ragga drops #123

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MSN >> [email protected] raggadrops.com.br >> quinta-feira, 1 º de julho de 2010 KIMBERLEY FRENCH / DIVULGAÇÃO Uniformes não convencionais >> Fusile >> Alemanha >> Paraquedismo O terceiro filme da saga Crepúsculo já está nos cinemas Páginas 4 e 5 O dilema amoroso de Bella Swan continua

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O terceiro fime da saga Crepúsculo já está nos cinemas.

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Page 1: Ragga Drops #123

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raggadrops.com.br>> quinta-feira, 1º de julho de 2010

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Uniformes não convencionais >> Fusile >> Alemanha >> Paraquedismo

O terceiro filme da saga Crepúsculo já está nos cinemas Páginas 4 e 5

O dilema amoroso de Bella Swan continua

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ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 1º de julho de 2010

O que a minhoca disse ao minhoco? Você minhoquece!

Qual é a cor mais barulhenta?A corneta.

O que fazem 17 portugueses na porta do cinema? Esperam mais um português, porque o filme é para maiores de 18.

O que é mais difícil do que colocar um elefante no banco traseiro do carro? Colocar lá dois elefantes.

O que pensar sobre três elefantes descendo a rua vestindo camisetas cor-de-rosa? São todos da mesma equipe.

Não é muito motivador ter que

topar com trocentas pessoas vestidas

exatamente como você

TIKTOK Curto muito a cantora Ke$ha e gostaria de uma matéria com ela, com muitas informações e previsão de lançamento do próximo disco.

Pedro Matheus Guimarães (13), de Tiradentes, pelo MSN

Estamos por dentro de tudo o que a Ke$ha está preparando. Já viu o último clipe dela? migre.me/RNkg

LIGA ESTUDANTIL Olá! Sugiro uma matéria sobre a volta dos discos de vinil. Muitas bandas, como o Iron Maiden, estão lançando discos assim e aqui na minha cidade é difícil de encontrar.

Inadine Chaves (16), de São João Del-rei, pelo MSN

Como fãs das boas e velhas bolachonas, adoramos sua sugestão!

VOZ DO MORRO E aí, Ragga Drops! O MC Jefinho, do projeto Vozes do Morro, acabou de lançar o clipe Rebelde. Vale a pena conferir: migre.me/RA8kPedro Mello (26), de BH, pelo MSN

Bacana, Pedro! O projeto Vozes do Morro é bem legal (já foi capa do Drops) e esse funk tem tudo pra pegar!

CARL

OS

HAU

CK/ E

SP. E

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Todo mundo igual (mas diferente)

O que você está achando do Ragga Drops? Não quer sugerir alguma matéria pra gente? Escreva! Nosso e-mail é [email protected]

SE VOCÊ NÃO GOSTA DE USAR UNIFORME, VAI CURTIR ESSA IDEIA

Não é de hoje que o uso do uniforme para estudantes é tema bastante polêmi-co. Por um lado, o sistema adotado pela maioria das escolas é econômico e prático. Afinal, as peças têm um preço razoável e identificam os alunos de uma instituição. No entanto, não é muito motivador ter que usar uma blusa de cor insossa todos os dias e ainda por cima topar com trocentas pes-soas vestidas exatamente como você.

A questão fica ainda mais complicada quando a abolição do uso de uniforme é co-locada em pauta. Imagine que você pode ir com a roupa que escolher para a aula. Tal-vez, os corredores dos colégios se transfor-mariam em passarelas de desfiles de moda, e

os pais não gostariam nada da ideia, já que os filhos poderiam se sentir no direito de exi-gir roupas novas todo mês para frequentar as aulas.

Foi pensando em conciliar os benefícios do uso do uniforme sem esquecer o bem-estar dos alunos que o Colégio e Faculdade Cotemig investiu em uma ideia diferente: uniformes variados, com cortes e combinações modernas que nada lembram o tradicional (e sem graça) azul-claro ou cinza.

“A cada trimestre, lançamos cerca de 30 modelos diferentes para que os alunos saiam da mesmice”, conta a diretora do grupo Cotemig, Ilva Lúcia de Bessas, con-tente com a aprovação dos alunos. Entre as peças oferecidas estão camisas, calças, camisetas com capuz, baby look, batas, ca-sacos e calças em tactel e até bonés. “Acho muito bacana ter opções diferenciadas de uniforme”, diz a aluna Lorena Lopes, de 16

anos, que afirma ter uma camiseta diferen-te para cada dia da semana. “Já estudei em escolas que só tinham uma opção de uni-forme e todos os alunos criticavam muito. Estudar em um lugar que permita essa di-versidade é muito melhor”, completa Pedro Henrique Pacheco, de 16.

Aproveitando a Copa do Mundo, o Cote-mig lançou uma coleção de uniformes te-máticos da Seleção Brasileira. “Esta é uma época de muita alegria, torcida pela Seleção, e os brasileiros sentem orgulho de ‘vestir’ a bandeira nacional”, comenta a diretora. Mais uma vez, os alunos aderiram à ideia e torcem pelo Brasil até em horário de aula.

Augusto Philippelli, Lorena Lopes e

Pedro Henrique Pacheco aderiram

ao uniforme verde e amarelo

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raggadrops.com.brMANDA O SEU

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KATYLENE NA VELVET No último domingo, 27, a Velvet Club sediou mais uma edição da Carame-lo Sundae, festa que anima o público com o melhor da música pop. Des-sa vez, as pick ups contaram com a participação de Katylene, adorada blogueira, famosa pelas críticas fe-rinas destinadas às celebridades em geral. Confira a galera que encerrou o fim de semana em alto estilo.

............................................................................................................................... Galera ............................ Priscila Milagres (22) e Alisson Prazeres (22)

......................................................................... Hérica Araújo (23)

................................................................. Marina Abadjieff (22)

...................................................... Laura Damasceno (23) .................................. Lorena Martins (21) e Isabel Guimarães (23) ......................................... Bárbara Azevedo (18) e Sarah de Barros (19)

.................................................................................................................................. Galera

Pâmela Arantes (20), Fábio Mafra (20) e Ana Cristina Lima (20) ........... Cleo Coelho (18), Ana Maria (19) e Fernando Ponite (19)

....................................................... Luiz Nogueira (23)

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ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 1º de julho de 2010

O triângulo amoroso mais famoso dos últimos tempos: Bella e Edward (acima) ou Bella e Jacob (na página ao lado)?

Aficionados já podem garantir lugar nas filas do cinema. O terceiro filme da série Crepúsculo estreou ontem para alegria – e histeria – dos fãsECLIPSE

DAS LIVRARIAS PARA OS CINEMAS

Eclipse é a terceira adaptação da sé-rie derivada de Crepúsculo, saga de best- sellers da autora Stephenie Meyer, que vendeu para a Paramount os direitos para que um filme fosse produzido baseado no primeiro livro.

O que muitos não sabem é que o pro-jeto de filmar Crepúsculo ficou anos enga-vetado, até que a Paramount decidiu re-vendê-lo para a produtora independente Summit Entertainment. Com o projeto co-locado em prática, não precisa nem dizer

que Crepúsculo foi um verdadeiro sucesso e hoje é uma das franquias mais rentáveis do mercado cinematográfico atual.

Conduzido pelo tumultuado romance entre Edward (Robert Pattinson) e Bella (Kristen Stewart), engana-se aquele que pensa que o filme foi feito com verba milionária. Eclipse, assim como os filmes anteriores, teve um orçamento limitado e não conta com estrelas renomadas (o que implica cachês relativamente bai-xos). Mesmo assim, o filme não passa despercebido pela alta cúpula do cinema mundial. Todos se interessaram por Cre-

Sabe aquela agonia que bate quando você está perto de se graduar no ensino médio e tem que dar um rumo na vida? Aquele velho dilema de escolher entre uma profissão e ou-tra? Prestes a se formar, Bella Swan, protago-nista da saga Crepúsculo, passa pela mesma dificuldade, mas, em vez de optar entre direi-to e medicina, a garota tem de escolher entre permanecer humana e arcar com as conse-quências de ser a única a saber da existência dos seres de caninos afiados e se tornar um deles e ficar ao lado do seu amado, Edward. Esse é o enredo principal de Eclipse, que che-gou ontem aos cinemas.

púsculo e Lua Nova. Com Eclipse não vai ser diferente.

Para o deleite dos milhares de fãs, após o sucesso do lançamento de Crepús-culo, a saga cinematográfica só evoluiu. Eclipse vem com a direção do britânico David Slade (de 30 dias de noite), conhe-cido por sua faceta sombria. Segundo os próprios atores, a linha de trabalho de Slade é ideal para contar a terceira parte da história da tímida garota que agora se vê aterrorizada por uma misteriosa onda de assassinatos em Seattle e é perseguida por uma maligna vampira.

O QUE ESPERAR DE ECLIPSE QUEM CHEGA

1. Menos romance e mais escuridão. Ashley Greene, que interpreta a vampira Alice, revela que não poderia ser outro diretor: “Slade é quase histérico. Com seu hu-mor seco, ele fez um filme ousado e mais dramático”.

2. Em Eclipse, os membros da família Cullen esta-rão mais em evidência, já que eles ajudarão a combater o exército de vampiros que surge para perseguir Bella e Edward.

3. Meninas, preparem-se para um time de lobiso-mens sem camisa. “Apesar de a família de vampiros ser bem sexy, os lobisomens têm um sex appeal diferente”, declara Nikki Reed, a vampira Rosalie.

4. O final de Eclipse dá um gancho perfeito para o quarto filme, Amanhecer. E, quem sabe, um quinto. Ori-ginalmente são quatro livros, mas há sérios rumores de que um quinto filme possa ser produzido, já que Ama-nhecer tem uma história longa e ficaria melhor se dividi-do em duas partes, “como em Harry Potter”, disse Ashley Greene em entrevista ao site Rotten Tomatoes.

Além de uma história inusitada, Eclipse chega com novos personagens que dão ainda mais sabor à trama.

MARIA // Catalina Sandino Moreno

Responsável por transformar Jasper (Jackson Rathbone) em vampiro no passado, em Eclipse ela tentará formar um exército de pequenos vampiros, que lutarão contra Bella e Edward.

RILEY // Xavier Samuel

Vampiro de primeira viagem que planeja matar Bella para vingar a morte do seu parceiro James (Cam Gigandet), decapitado pela família Cullen.

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Aficionados já podem garantir lugar nas filas do cinema. O terceiro filme da série Crepúsculo estreou ontem para alegria – e histeria – dos fãsECLIPSE

DAS LIVRARIAS PARA OS CINEMAS

Eclipse é a terceira adaptação da sé-rie derivada de Crepúsculo, saga de best- sellers da autora Stephenie Meyer, que vendeu para a Paramount os direitos para que um filme fosse produzido baseado no primeiro livro.

O que muitos não sabem é que o pro-jeto de filmar Crepúsculo ficou anos enga-vetado, até que a Paramount decidiu re-vendê-lo para a produtora independente Summit Entertainment. Com o projeto co-locado em prática, não precisa nem dizer

que Crepúsculo foi um verdadeiro sucesso e hoje é uma das franquias mais rentáveis do mercado cinematográfico atual.

Conduzido pelo tumultuado romance entre Edward (Robert Pattinson) e Bella (Kristen Stewart), engana-se aquele que pensa que o filme foi feito com verba milionária. Eclipse, assim como os filmes anteriores, teve um orçamento limitado e não conta com estrelas renomadas (o que implica cachês relativamente bai-xos). Mesmo assim, o filme não passa despercebido pela alta cúpula do cinema mundial. Todos se interessaram por Cre-

Sabe aquela agonia que bate quando você está perto de se graduar no ensino médio e tem que dar um rumo na vida? Aquele velho dilema de escolher entre uma profissão e ou-tra? Prestes a se formar, Bella Swan, protago-nista da saga Crepúsculo, passa pela mesma dificuldade, mas, em vez de optar entre direi-to e medicina, a garota tem de escolher entre permanecer humana e arcar com as conse-quências de ser a única a saber da existência dos seres de caninos afiados e se tornar um deles e ficar ao lado do seu amado, Edward. Esse é o enredo principal de Eclipse, que che-gou ontem aos cinemas.

púsculo e Lua Nova. Com Eclipse não vai ser diferente.

Para o deleite dos milhares de fãs, após o sucesso do lançamento de Crepús-culo, a saga cinematográfica só evoluiu. Eclipse vem com a direção do britânico David Slade (de 30 dias de noite), conhe-cido por sua faceta sombria. Segundo os próprios atores, a linha de trabalho de Slade é ideal para contar a terceira parte da história da tímida garota que agora se vê aterrorizada por uma misteriosa onda de assassinatos em Seattle e é perseguida por uma maligna vampira.

TUDO TEM LIMITE

PATTINSON NA TELA, FIUK NO SOM

QUEM CHEGAA Crepúsculo-mania atingiu seu máximo. Já ouviu fa-

lar dos jovens lobisomens? Em uma escola do Texas, nos Estados Unidos, virou mania entre os alunos encontros em dias de lua cheia. Falsas caudas de lobo e grunhidos são as características desse mais novo grupo. Medo.

Olha isso >> migre.me/Psia

Desde o dia 8, a trilha sonora de Eclipse vem, literalmente, fazendo ba-rulho. Seguindo a linha dos últimos vo-lumes, o álbum traz artistas renomados como a banda britânica Muse e o grupo nova-iorquino Vampire Weekend.

A versão brasileira ainda conta com uma faixa-bônus que vai agradar às garotas em cheio. Eterno pra você é a canção composta pelo galã Fiuk e é in-terpretada por sua banda, Hori.

Além de uma história inusitada, Eclipse chega com novos personagens que dão ainda mais sabor à trama.M

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BREE // Jodelle Ferland

Jovem vampira integrante do grupo de Riley. A personagem, recentemente, ganhou um livro exclusivo que conta sua trajetória.

ROYCE KING II // Jack Huston

O noivo humano de Rosalie, que vai violentá-la com mais quatro e deixá-la no frio à beira da morte. Rosalie só não morre porque Carlisle (Peter Facinelli) a transforma em vampira.

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SEM FRONTEIRAS

O Fusile, uma das bandas mais pro-missoras de BH, lançou no começo do mês passado o EP virtual The coconut revolution, produto de inúmeras ideias e referências de Shairon Lacerda (voz e guitarra), Sérgio Scliar (baixo), Henri-que Staino (sax), Ygor Rajão (trompete e programações) e Rafael Cocão (bateria).

Não dá para rotular o som do grupo. Fusile é uma deliciosa mistura de ska, rock, punk, latinidades, cantado em vá-rios idiomas. Alguns chamam de “punk cigano”. Segundo os próprios integran-tes: “Nossas preferências musicais indi-viduais são muito diferentes! O que faz dar certo é que cada integrante acha que está tocando um estilo de música, con-

cordando com a cabeça e sorrindo um para o outro. É incrível, mas nem a gente sabe o que faz! Só sabemos o que é que cada um tem que fazer. É instintivo!”.

Melhor do que tentar classificar é escutá-los. Le foe é um ska em francês com energia punk. Combat samba é irre-sistível, envolvente e indescritível. Blue blood começa no ska e, já de praxe, agre-ga uma infinidade de sonoridades (vocal punk, distorções). No puedo pagar co-meça dançante, mas logo atordoa você com barulhos da melhor qualidade. Tell me fecha o EP com um clima mais cal-mo, sem tirar a energia e brilhantismo.

Quer experimentar? Faça o download gratuito das músicas em fusile.com.br.

POR Tomaz de Alvarenga

myspace.com/ fusile

Fãs dos bons sons vindos da Oceania, animem-se! Depois do The Beautiful Girls, em maio, quem chega ao Brasil são os australianos do John Butler Trio. Os caras aterrissam pela primeira vez em terras tupiniquins para apenas duas apresentações: uma em São Paulo e outra em Belo Horizonte, no festival BH Música.

A banda, formada pelo guitarrista e vocalista John Butler, o baixista Byron Luiters e o baterista Nicky Bom-ba, tem muita história para contar e prêmios para es-nobar. Desde o seu primeiro disco, em 1998, a banda já foi nomeada como “Melhor banda indie”, “Melhor banda blues e roots” e “Melhor performance”, além de ter faturado discos de platina e encabeçado o top 10 das rádios australianas.

Tido como um dos grupos mais bem-sucedidos da música australiana recente, a mistura perfeita de folk, blues, soul, hip hop e reggae feita pela banda ganha um tempero especial com as dedilhadas de John Butler e suas longas unhas. Segundo ele, as unhas são falsas e propor-cionam uma maior versatilidade na hora de tocar.

Para sábado, muitos clássicos como Peaches and cream e Daniella são prometidos, assim como canções do novo e já consagrado álbum April uprising. Depois da passagem meteórica pelo Brasil, John Butler e seus com-panheiros seguem em turnê pelo Canadá e Europa.

POR Rodrigo Ortega >> pilulapop.com.br

POP MIRIM DE RAIZde inéditas, Shout it out. São bons instru-mentistas e compositores, como sempre foram. Mas é estranho como a tag “pop mirim” não consegue ser apagada de qualquer coisa que fazem. Faixas como a animada Waiting for this ou a triste Use me up são boas e radiofônicas, mas o pop com uma pitada de soul é exatamente o mesmo de quando eles eram crianças.

A notícia de que, na semana passada, eles fizeram um show em Nova York, que teve tumulto e mais de 20 mil presentes, indica que, mesmo sem mudar, eles ain-da podem ser relevantes no cenário pop. Para crescer, nem sempre é preciso rom-per fronteiras.

Mais música boa da terra dos cangurus

Todos já passaram dos 20 anos, têm esposa e filhos. Até a carreira já é maior de idade: há 18 anos, os irmãos Zac, Taylor e Isaac se juntaram numa ban-da que tem o sobrenome deles: Hanson. O fenômeno foi bem pa-recido com a febre Justin Bieber que rola agora. Os meninos loi-rinhos tomaram o mundo com Mmmbop, em 1997. Mas, de uma maneira surpreendente, eles... envelheceram.

Diferentemente do que alguns imaginam, o Hanson não termi-nou. Eles acabam seu oitavo disco

DEPOIS DE THE BEAUTIFUL GIRLS, QUEM ATERRISSA EM BH SÃO OS AUSTRALIANOS DO JOHN BUTLER TRIO

John Butler Trio: a trinca

australiana toca em BH pela

primeira vez

>>> BH MÚSICAAtrações: John Butler Trio, DJ OnTheBarrel (surf music), DJ Maurinho Lobo (samba rock) e DJ Fred Fortes (hip hop)Quando: sábado, às 22h // Onde: Hard Rock Café (Rua Senador Milton Campos, 115 – Nova Lima) // Info: (31) 3011-9503

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MANDA O SEUraggadrops.com.br

Quem diz que a infância é a melhor parte da vida, é porque nunca fez inter-câmbio. As experiências e amigos que conquistei fizeram toda a diferença na minha vida. Desde que voltei dos EUA, no ano passado, com o diploma de ensino médio, continuei mantendo contato com as pessoas que conheci por lá.

Em um impulso, resolvi visitar um dos meus melhores amigos na Alemanha. Afi-nal, também queria conhecer a Europa, sempre tive curiosidade sobre como as coisas são do outro lado do oceano.

Os europeus são muito fáceis de lidar, pois são práticos como os americanos e diretos como... só eles. Para a minha sur-presa e alívio, descobri isso com o passar dos dias, principalmente quando fiz parte da rotina da família do meu amigo Kevin Lichtenfeld, frequentando a escola com ele, durante a semana que estive na fan-

tástica cidade de Colônia. Todos são desco-lados, politicamente corretos e amigáveis, estudam oito horas por dia e são bem in-formados. Porém, não sabem muito sobre o Brasil além, é claro, dos clichês que exporta-mos: Gisele Bündchen, jogadores de futebol e carnaval no Rio.

A dedicação e educação que se nota na população de países como Alemanha é um dos fatores que fazem o lugar tão seguro, agradável e funcional. O sistema de trans-porte público é impecável, assim como a limpeza das ruas e a organização de cada detalhe do dia a dia deles. Os pais alemães são presentes na vida dos filhos e sabem o valor de experiências internacionais na ba-gagem pessoal das pessoas. O meu amigo, por exemplo, tem a minha idade e já este-ve nos quatro cantos do mundo. Mas vale ressaltar que, para europeus, amanhecer na Alemanha, almoçar na Holanda e jantar na

França é coisa simples, devido a proximida-de dos minúsculos países.

O movimento que alimenta fashionistas mundo afora tem força máxima na Europa, onde as roupas são lindas. Porém, a qualida-de chega a ser tão baixa quanto o seu preço. Nos Estados Unidos, ainda é possível pagar menos ainda por roupas, eletroeletrônicos e, principalmente, comida.

Os europeus são os mais bem vestidos dos povos, pois não são tão desleixados quanto os americanos, não tão experimentalistas quan-to os asiáticos e nem vulgares como alguns brasileiros. Minimalismo sóbrio na cabeça e uma boa noção de estética combinados com o frio constante que ocasiona roupas (e to-das as outras coisas) mais elegantes.

Com a inusitada oportunidade de re-pentinamente viver uma semana como se fosse um alemão, ter sido acolhido tão calo-rosamente pelos pais e irmãzinha do Kevin foi uma experiência que, certamente, vou repetir em breve. O mundo é imenso e sur-preendente, mas, na verdade, tudo é muito mais acessível do que o comodismo deixa ver. Afinal, não há distância para uma ami-zade, nem nada que segure você ao chão.

BralemanhaLEITOR DO RAGGA DROPS FOI ATÉ A ALEMANHA PARA REVER UM AMIGO QUE CONHECEU NO INTERCÂMBIO. AQUI ELE CONTA A EXPERIÊNCIA

POR Íccaro Torres

Todos são descolados, politicamente corretos e amigáveis, estudam oito horas

por dia e são bem informados

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Castelo em Bavária, o viajante e a família alemã que o acolheu: na visita ao amigo, Íccaro pôde matar a curiosidade de conhecer a Europa

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MANDA O SEU

DEPOIMENTO DO PARAQUEDISTA BRASILEIRO QUE QUEBROU O RECORDE DE QUEDA LIVRE

Homem que voaNo sexto dia de evento já havíamos feito quatro

tentativas de salto com 84 paraquedistas, ambas frus-tradas. Estávamos voando em formação a 20 mil pés acima da área de Eloy. Precisamos do auxílio de oxi-gênio e a temperatura externa chegava a -27°C. As vi-seiras de muitos paraquedistas congelavam, fazendo com que eles perdessem a visão temporariamente e se desorientassem em queda livre, o que gerou perigo e estresse adicional para todos nós.

No quinto e último salto todos já tinham a consci-ência de que seria a última chance. Depois de quatro tentativas e a 20 mil pés de altura, já não sentíamos mais as mãos nem os pés por conta do frio, nossos co-rações pulsavam forte, mas só uma coisa passava pelas nossas cabeças: TEM QUE SER AGORA!

Eram quase 18h da sexta-feira, dia 23, quando re-alizamos o último salto, o grande desafio de nossas vidas. Durante o voo tudo se passou muito rápido, e fe-lizmente conseguimos concluir a formação, que voou fechadinha, linda, durante cinco segundos. Quando pousamos, ainda tínhamos certa dúvida, mas quando ouvimos a gritaria lá embaixo, vinda do pessoal que es-tava assistindo, tínhamos certeza: havíamos quebrado o recorde brasileiro e sul-americano de grandes for-mações. O recorde foi homologado pela United States Parachute Association (Uspa).

Em março do ano passado, recebi um convite que me deixou muito satisfeito: integrar o Brazilian dream team, um time de paraquedistas que iria tentar que-brar o recorde brasileiro e sul-americano de formações em queda livre. O objetivo era superar o feito de 2005, quando 80 paraquedistas se organizaram em Florianó-polis e fizeram a maior formação da América Latina.

Data marcada, de 16 a 24 de abril de 2010, e local de-finido, em Eloy, Arizona (EUA). Para quem não sabe, Eloy é conhecida por ter uma das maiores áreas de paraque-dismo do mundo. A cidade fica no meio do deserto do Arizona, uma planície árida, cheia de cactos gigantes pa-recidos com os dos desenhos animados do Papa-Léguas. Com ventos que variam do zero a rajadas de quase 50 km/h, o local representa grandes riscos até aos paraque-distas mais experientes. Assim, em 16 de abril embarquei para uma das maiores aventuras da minha vida.

Logo que cheguei à cidade começamos os treina-mentos. Foram cinco dias de muitos treinos, realiza-mos cerca de 20 saltos, com auxílio de quatro aviões, e enfrentamos grandes dificuldades. Tivemos problemas com as regras de pouso locais, dois acidentes graves com colegas, temperaturas abaixo do normal e até o mais inesperado dos acasos, um dia de chuva no deser-to. Tudo isso resultou em muito estresse, frustração e ansiedade para todos.

POR Eduardo Ramalho

CONHEÇA O AUTOR

Eduardo Ramalho é diretor da Chilli Beans nos estados de Minas e Espírito Santo. Paraquedista desde 1993, tem cerca de mil saltos. Já participou de algumas competições, foi recordista brasileiro e sul-americano em 1998 (60-way), 2000 (diamante 49-way), 2001 (diamante 64-way), 2002 (88-way – maior formação já feita em solo brasileiro, não homologada como recorde), 2004 (80-way) e 2010 (82-way).