ragga drops #87

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009 MSN [email protected] CARLOS HAUCK/ESP. EM Por dentro de uma das profissões mais desejadas dos últimos tempos. Páginas 4 e 5 Deejays Tony Jr. O estilista é dono de uma Barbie bem estranha Página 2 Tempo Plástico De Minas Gerais para Seattle Página 7 Luciano, Lucas, Bittencourt e Toni Fonseca, alguns dos tantos nomes que movimentam a noite de Belo Horizonte

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Por dentro de uma das profissões mais desejadas nos últimos tempos.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009 MSN [email protected]

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Por dentro de uma das profissões mais desejadas dos últimos tempos.

Páginas 4 e 5

Deejays

Tony Jr.O estilista é dono de uma Barbie bem estranha

Página 2

Tempo PlásticoDe Minas Gerais

para SeattlePágina 7

Luciano, Lucas, Bittencourt e Toni Fonseca, alguns dos tantos nomes que movimentam a noite de Belo Horizonte

Em meio às comemorações de 50 anos da Barbie, a Mattel, empresa de brinquedos que comercializa a loirinha, decidiu mobilizar os estudantes de todas as faculdades de moda da cidade de São Paulo com o concurso A moda da virada do século. Foram seleciona-dos 10 modelitos da boneca entre os alunos e a ideia percorreu vários shoppings da capi-tal. A decisão foi feita por júri popular. O look vencedor foi o do estilista Antônio Júnior, o Tony Jr. “Fiz uma Barbie sadomasoquista. Tinha muitos piercings, tatuagens e cabe-lo raspado. Era bem roqueira e muito louca mesmo. Minha boneca ganhou disparado e isso foi muito importante para minha carreira como estilista, me deu uma visibilidade enor-me”, lembra.

Formado em negócios da moda pela faculdade Anhembi-Morumbi, Tony tem várias histórias para contar. Conversamos no seu atelier, em um casarão das antigas muito style no Bairro Vila Mariana, na capital paulista. Sobre como tudo começou, ele dispara: “Desde pequeno gostava de ir com minha mãe à costureira tirar medidas, adorava ficar selecionando os retalhos e costuras. Naquela época já fazia

expedienteragga agência de comunicação integrada(31) 3225-4400

MANDA O SEU:[email protected]

www.raggadrops.com.br

PEGADA RAGGAO Ragga Drops é superbacana! A linguagem é espontânea, feito pra quem tem a cara da Ragga mesmo!

Priscila Mendes (25),de Belo Horizonte, pelo MSN

Pois é, Priscila. Quando a gente faz o que gosta não tem como ser diferente, né? Obrigado mesmo.

SANGUE NOVO E ESTILOOlá, pessoal! O Drops é 10! Adoro as matérias que falam de bandas novas e moda. Só queria que ele tivesse mais páginas...

Wanessa Ramo (17),de Belo Horizonte, pelo MSN

Que bom que você está curtindo as ma-térias, Wanessa. Mais coisas do gênero estão vindo por aí.

Foi mal!Na seção Vest da última edição do Drops, as datas de inscrição e prova dos vestibulares de algumas instituições estavam equivocadas. Aí estão as no-vas datas confirmadas:

UFmG: (inscrições encerradas)Data das provas: 1ª etapa: 29 de novembro2ª etapa: 4 a 11 de janeiro

FUmEC: inscrições até hoje, 22 de outubroData das provas: 25 de outubro, domingo, das 8h30 às 13h30

NEwtoN Paiva: inscrições até 7 de novembroData das provas: 8 de novembro, domingo, das 9h às 13h

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009ESTADO DE MINAS

DiREtoR GERal Lucas FondaDiREtoR DE maRKEtiNG E PRoJEtoS ESPECiaiS Bruno Dib

DiREtoR FiNaNCEiRo J. Antônio Toledo Pinto JoRNaliSmo Bernardo Biagioni, Sabrina Abreu,

Bruno Mateus, Daniel Ottoni e Izabella Figueiredo DESiGNERS Marina Teixeira, Anne Pattrice e Maytê Lepesqueur

FotÓGRaFoS Bruno Senna e Carlos Hauck aRtiCUliSta Lucas Machado

ColaBoRaDoR Pílula Pop

A BARBIE AGORA É ROCK’N’ROLL POR Lucas Machado

meus próprios desenhos. Agora já é muito diferente, falamos de cartela de cores e maté-ria-prima e temos muita coisa prêt-à-porter (do francês para o português, uma roupa pronta para usar, que não é feita sob medida e é produzida em grande escala)”.

Tony, depois disso, trabalhou com sua pro-fessora Rose Andrade, editora de moda da revista Marie Claire, e com a estilista Glorinha Coelho, até entrar para o Mercado Mundo Mix, com marca própria. Depois do sucesso no mercado, fez vários figurinos para peças de teatro, provou o termômetro da moda nas telenovelas, seus looks foram parar em um desfile transmitido na novela da Globo Desejos de mulher, fez figurinos do especial Por toda minha vida, homenagem a Elis Regina, e da minissérie Queridos amigos. O cara não para.

Tony Jr., que agora encarou o line-up ofi-cial da Casa dos criadores, evento que promove estilistas jovens para o cenário nacional, terminou essa nossa conversa com uma frase que não quer calar: “Com-bate-se o preconceito é com muito talento e trabalho”.

Conversamos com o estilista Tony Jr. sobre moda, carreira e, claro, a loira mais famosa do mundo

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009ESTADO DE MINASmanda o seu!

Essa coluna é assinada pelas meninas do blog ameixajaponesa.blogspot.com. Passa lá!

Para os looks de primavera/verão, a

estudante Lícia Carvalho, de 20 anos,

gosta de cores fortes, como a desse vestido

da marca Folie. “Além de bonita, é uma

peça confortável, perfeita para os dias de

calor”, afirma. Para completar, acessórios

dourados, que ela adora, camiseta Hering

e sandália Divina Escarpa. Ela acertou na

aposta para a estação: muita cor e tons

néon em contraponto com tons claros.

LUIZ

A FE

RRAZ

/ESP

. EM

Para saber mais

quinta-feira, 22 de outubro de 2009ESTADO DE MINASwww.raggadrops.com.br

Já pensou em uma festa sem DJ? Cada vez mais, essa figura se torna imprescindível no cenário mu-sical e, em alguns casos, tem até mesmo o status de celebridade – nomes como Fatboy Slim e Tiësto que o digam. Mas, longe do glamour da noite e das raves, a situação é bem complexa. O ofício do DJ, que deveria ser tratado como uma profissão como todas as outras, ainda não é regulamentado como tal. Além disso, há várias outras questões, como a invasão das picapes pelas celebridades (vide nomes como Jesus Luz, Susana Vieira e Bru-no Gagliasso), a falta de espaço, a informalidade da profissão, entre outros.

Por outro lado, a internet democratizou o aces-so à música e proporciona um contato direto com o que rola em lugares e festas antes impensáveis. O Ragga Drops conversou com uma galera que faz a trilha sonora de muitas baladas por aí e foi a fundo em várias questões para saber como está o mercado.

No início dos anos 1990, quando começaram a se popularizar as festas de música eletrônica no Brasil, o DJ era uma figura do underground e, em menos de uma década, migrou para o extremo oposto – o mainstream. Sempre presente em vá-rios eventos e na ativa há 19 anos, o DJ Robinho mostra os dois lados dessa transformação. “Anti-gamente, não era uma profissão bem vista e ha-via muita dificuldade de conseguir equipamento. Hoje, é mais fácil ter acesso à informação, ainda mais com a internet”, afirma.

No entanto, o fato de o DJ ter chegado ao gran-de público, com direito a inserção em novelas e programas de auditório, também trouxe dificulda-des. “Hoje, todo mundo quer ser DJ. A galera quer tirar fotos com o fone, acha o máximo”, continua Robinho. De fato, houve um boom na cena com o surgimento de vários nomes, nem sempre preocu-pados com quesitos importantes como mixagem, passagem de som, pesquisa e por aí vai.

Para Bittencourt, DJ de BH há nove anos, esse quadro é complicado para quem leva a sério o ofí-cio. “Essa é uma das poucas profissões em que dá para fingir. Já vi DJ subir, colocar um CD com set pronto, fazer pose e muita gente nem perceber. A credibilidade do profissional às vezes acaba fi-cando em segundo plano”, aponta. Muitas vezes,

isso parte das próprias casas noturnas e não ape-nas dos novatos, que em muitos casos desejam apenas experimentar o frio na barriga de estar no comando dos toca-discos. O DJ paulista Spavieri, residente da noite Freak Chic, que rola às sextas no D-Edge (São Paulo), salienta que esse frisson compromete o trabalho dos profissionais. “Todo mundo tem direito de tocar, mas, de certo modo, isso acaba banalizando a cena. Tem modelos que discotecam e acabam ganhando mais do que os profissionais”, questiona.

Autora do livro Todo DJ já sambou (Editora Conrad), must-have para quem deseja entender da profissão no Brasil desde o princípio nos anos 1950, a escritora e DJ paulista Cláudia Assef afirma que há um contraponto nessa ascensão do DJ na mídia. “Tem o lado positivo, que é a divulgação. No entanto, você vê DJ na novela, qualquer fulano que entra no Big Brother quer ser também.” Dessa for-ma, esses novos nomes acabam competindo com os profissionais, mais preocupados com a técnica e com a seleção musical do que em sair bem na foto. “Essas celebridades que atacam de DJ não ficam na profissão. Elas vão tocar uma ou duas vezes até se virem bastante em fotos portando um fone. Se você der uma olhada na trajetória de nomes como Mau Mau, Renato Lopes e Patife, vai ver que é dife-rente. Só ficam os caras perseverantes”, explica.

Uma das formas de separar o joio do trigo é a tentativa de regulamentar a profissão. Em 2007, foi criado o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 740/2007, cujo objetivo era fazer do DJ um traba-lhador legal e formalizado, como qualquer outro. Ainda não aprovado, o PLS prevê que o interessa-do tenha algum curso técnico como formação ou declaração do sindicato para exercício do cargo. Além disso, é uma forma de oferecer ao DJ direitos básicos, como carteira assinada, férias, décimo terceiro e aposentadoria. “Quando você regula-menta, torna o lance mais oficial e profissional. Essa profissão já existe há muito tempo. Mesmo que o cara vá ao clube uma vez por semana, ele não deixa de ser um prestador de serviço”, defende Spavieri. Mas como seria o controle e a fiscalização desse ofício? “Acho legal regulamentar a profissão, entretanto, o texto da lei tem que ser analisado para não ficar longe da prática. Sou a favor de fazer

curso, é muito válido para o iniciante. Mas tem muita gente que aprende na raça”, ressalta o au-todidata Bittencourt, que começou tocando rock e migrou para o eletrônico em 2001.

Profissional há 25 anos, o DJ Toni Fonseca tam-bém se atentou para a questão do aprendizado, fazendo com que ele fundasse a escola DJs In Town. Segundo o professor e empresário, o ob-jetivo do curso ministrado por ele e sua equipe, com duração de 20 horas, é amadurecer os novos talentos. “Muitos veem como uma brincadeira, acham que é uma pelada. Preparo essa galera para encarar como uma profissão, uma forma de ga-nhar dinheiro”, garante. Toni também aponta que nem tudo pode ser ensinado. “Passamos técnicas e algumas malícias. Mas criatividade e feeling es-tão em cada um”, complementa.

VISÃO DE QUEM EMPREENDENo geral, as casas noturnas escolhem o line-

up com um foco principal: público. Os produtores pensam se as atrações selecionadas vão agradar aos frequentadores, afinal, para um cliente voltar outras vezes e fazer uma divulgação boca a boca, tem que curtir o som. Segundo Ricardo Godoy, di-retor artístico da Boate Roxy, não basta ter apenas técnica. “Tem cara que é bom, mas só manda um som. O DJ tem que ser animado e conhecer o pú-blico para o qual está discotecando”, afirma.

Desde 2008 no cenário alternativo da capital mineira, o Velvet Club é conhecido por intercalar festas compostas por DJs mais experientes com noites em que o line-up é formado por amigos. De acordo com Luciano Augusto, o DJ Trista, um dos sócios da casa, os critérios variam de uma noite para outra. “Nas sextas, que são as nossas noites eletrônicas, realmente, o aspecto técnico tem um peso maior. Já no sábado, a gente pensa em ven-der mais a festa. O lance é rock para dançar, sem tanta técnica”, diferencia.

Outra casa que trabalha com o público moder-no, a Mary In Hell acredita no feeling como ingre-diente para boas festas. “Para nós, em primeiro lugar, conta a animação que a pessoa traz à pista. Depois, vem a seleção musical. Por fim, a técnica, que não é pré-requisito, mas é importante”, sa-lienta Lucas Feliz, sócio e DJ residente do clube.

DJ de carteira assinadaPor Sebah Rinaldi Para ler ouvindo:

Last night a DJ saved my life, de Indeep

Para saber mais

À esquerda, Cláudia Assef, autora do livro Todo DJ já sambou, e o DJ paulista Spavieri. Abaixo, Tristão, Feliz, Bittencourt e Toni Fonseca, na Boate Roxy, em BH.

manda o seu!

:: LIVROS•Todo DJ já sambou, de Cláudia Assef•Babado forte, de Erika Palomino•Last night a DJ saved my life – the history of the disc jockey, de Bill Brewster :: SITES E BLOGS•rraurl.com•tododjjasambou.virgula.uol.com.br•erikapalomino.com.br

:: CURIOSIDADES•O primeiro DJ brasileiro surgiu na década de 1950 e se chama Osvaldo Pereira, ou seu Osvaldo. Ele tocava de terno e gravata, atrás de uma cortina e de costas para o público. Por causa disso, passou a se apresentar como Orquestra Invisível Let’s Dance.•Nos anos 1980, houve uma tentativa de regulamentar a profissão do disc-jockey em Belo Horizonte. No balaio dos DJs que tiveram essa iniciativa, estava o DJ Robinho. •Geralmente, o DJ é bastante associado à música eletrônica. No entanto, o termo se aplica a outros gêneros musicais, como rock, samba, funk, hip hop, forró, entre outros.

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Padilha, Meirelles e o amor pelo Rio

QUAL ESTILO DE VIDA VOCê QUER?

POR Andiara Gonçalves,cientista social, analista internacional e

MBA em negócios internacionais

É certo e indiscutível que a pior parte do vestibular é “ralar para passar”. Mas nem todos os jovens estão realmente sintoniza-dos na importância dessa escolha e no que ela representa realmente. Hum! Mas o que isso tem a ver?

A parte difícil do vestibular é, geralmen-te, a principal: escolher o curso apropriado para a sua vida. Mas não estou falando na relação custo/benefício. A questão está na escolha não só do seu salário.

Vamos aos estereótipos:

Se você quiser ser médico para ajudar as pessoas, ganhar dinheiro e ser reconhecido, pode precisar ficar de plantão enquanto a turma está indo para as baladas. Você está psicologicamente preparado para isso?

Outro exemplo: vamos para as engenha-rias. Você está preparado para lidar com vá-rios projetos e, obrigatoriamente, cumprir os prazos e não ter horários convencionais? Seu ambiente de trabalho pode ser uma usina ou mesmo uma fábrica com intenso barulho e estresse.

Mudando o estilo de vida novamente, va-mos falar do profissional mais acadêmico, ligado às pesquisas. Tudo bem que a vida é menos rotineira, mas, por outro lado, é intensa. A cobrança pela originalidade ou pela criatividade é maior. A leitura é sua principal ferramenta de trabalho e, para cada página escrita, é necessário ler cerca de 100. Você dá conta?

Então, vamos lá! Se liga na hora de marcar o xis no quadrado do edital do vestibular. Você está escolhendo mais do que uma faculdade ou um curso, e sim um estilo de vida!

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raNão são só as Olimpíadas que amam o Rio de Janeiro. O projeto Cities of love, do produtor francês Emmanuel Benbihy, que já resultou nas coletâneas Paris, eu te amo e Nova York, eu te amo, aportará na Cidade Maravilhosa no ano que vem. Nove diretores terão um dia para filmar, e oito para editar, curtas passados na capital fluminense, que serão compilados em Rio, eu te amo, ainda sem previsão de estreia. Fernando meirelles (Cidade de Deus) e José Padilha (Tropa de elite) já estão confirmados. Paris esteve nos cinemas brasileiros em 2007. Nova York foi exibido recentemente no Festival do Rio e teve sua pré-estreia em Belo Horizonte durante a Mostra CineBH, na semana passada.

Se você vai prestar vestibular no fim do ano, já deve estar cansado de saber que a Uni e a Una vão oferecer uma prova de seleção de candidatos unificada. E outra, só faz esse exame quem quiser. Se você teve um bom desempenho no Enem dos últimos três anos pode usar um dos resultados no lugar do vestibu-lar tradicional.

Bom, mas o que pouca gente sabe é que, dessa iniciativa de unificar os vestibulares, surgiu uma outra ideia, a Banda unificada. As cinco maiores rádios de Belo Horizon-te foram convidadas para montar, cada uma delas, uma banda com integrantes de grupos diferentes.

Essa mistura de sons vai passar pelos in-tervalos das escolas da capital mineira en-quanto as provas não chegam. Uma boa pedida para dar uma relaxada em meio à loucura estudantil do vestibular. Olha só como ficou:

98 Fm – Podé Nastácia, do Tianastácia, e Bauxita, do Código B.

oi Fm – Gustavo Negreiros, Cubanito e Elton Resende, do Black Sonora, com André Porto e Danilo Guimarães, do Falcatrua.

mix Fm – Michel Cardoso e Carlos Edu-ardo, do Jack Tequila, com Lúcio Flávio e Rômulo Rogério, do L6.

Jovem Pan – Thales Kalil e Lucas Faria, do Guruçá, com Rafael Araújo, do Isoldina.

Depois do vestibular unificado, agora tem a Banda unificada. E pode confiar!

Extra – Tarso, do Delirô, com Gleison, da dupla Gleison e Bruno Mark, mais o Roge-rinho, do Vira e Mexe.

E para saber mais sobre o vestibular unifi-cado e a agenda das bandas unificadas, é só clicar: meadiciona.com/vestibularunificado. Nesse endereço você encontra os links do Orkut, Twitter, Flickr, YouTube e Facebook do projeto. Corre lá!

////////Todo mundo junto//////////////////////

conta aí!

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AGENDAQuer saber das melhores baladas de BH

e interior de Minas? Acesse: raggadrops.com.br

quinta-feira, 22 de outubro de 2009ESTADO DE MINASwww.raggadrops.com.br

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PIPOCA

A banda Foo Fighters fez uma apresentação na Casa Branca para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, 1,2 mil militares e outros convidados para celebrar o feriado de 4 de julho. Durante o show particular, Dave Grohl aproveitou para tocar uma música iné-dita. Confira o vídeo e curta o novo som dos caras, que promete vir junto com um trabalho previsto para novembro.

Manifeste seu mundo. Publique um blog, notícia, vídeo, foto ou podcast no Dzaí. A gente está de olho, e quem sabe seu conteúdo não vem parar no jornal?

Vai lá: migre.me/8cCA

FOO FIGHTERS

3 VÍDEOS QUE VOCê NÃO PODE DEIXAR DE ASSISTIR

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E você? Também tem uma indicação? Um livro, um filme, um site, uma banda no Myspace, uma comunidade no Orkut, enfim... o que você achar que o resto do mundo precisa conhecer. Indique!

Pra isso, basta mandar uma foto, seu nome, cidade e idade pra [email protected], obviamente, com a sua indicação. Tá esperando o quê? Manda o seu!

Nove rainhas

“Essa produção argentina conta a história de dois golpistas que se envolvem em uma associação que falsifica selos raros, conhecidos como as Nove rainhas. O filme é bastante intrigante e tem um final surpreendente. Muito bom!”

POR Rodrigo Abras, de Belo Horizonte

Formada em 2005 nas es-cadarias do prédio 13, na PUC Coração Eucarístico, pelos então estudantes de jornalismo Eduar-do (bateria), Felipe (baixo), Fábio (teclado e voz) e Cláudio (gui-tarra), o Tempo Plástico toca um rock que tenta traduzir os sons, barulhos e ruídos da cidade.

“A gente costuma falar que a influência são os barulhos, os ruídos. Isso está, de forma implí-cita, na nossa música, nos sons da guitarra, por exemplo”, afirma o baterista Eduardo. O rock dos anos 1960 e Arnaldo Baptista, ex-Mutantes, são outras referên-cias para o grupo.

Depois de várias demos, o Tem-po Plástico lançou, em julho, o single Buraco do queijo com qua-tro faixas. A banda está na expec-tativa de tocar em Seattle, em de-zembro. Eles já têm quatro shows marcados por lá. “A expectativa é a melhor possível. Tocar onde Nir-vana e Soundgarden já tocaram tem um sabor especial. Estamos contando os dias”, diz Eduardo. Enquanto não vão para a terra do grunge, a banda toca, amanhã, no Largo do Machado, no Rio de Ja-neiro. Vai lá em:

myspace.com/tempoplastico.

ESTADO DE MINAS quinta-feira, 4 de junho de 2009ESTADO DE MINAS quinta-feira, 22 de outubro de 2009

manda o seu!

Embora uns e outros digam que se trata de uma mulher ao volante, nada foi comprovado. Mesmo assim, vale a pena conferir as dificuldades da “suposta motorista” ao estacionar.

Já vá se preparando para os Jogos Olímpicos de 2016 assistindo a este vídeo. Ele mostra diversas imagens da Cidade Maravilhosa, embalada pelo hit Rio 40º, de Fernanda Abreu

Mais uma daquelas pegadinhas irresistíveis. Veja o que acontece quando um cara encarna Volwerine e resolve fazer as unhas.

migre.me/8bZD

migre.me/90aw

Foi questão de azar

Volwerine vai à manicure

As Olimpíadas são aqui!

migre.me/8czV

Tempo Plástico

MICARETA SERTANEJARola, neste sábado, mais uma micareta em Belo Ho-rizonte, unindo dois representantes de diferentes es-tilos musicais. Desta vez, a parceria é entre a dupla Jorge & Mateus (intérpretes do sucesso Pode chorar) e Tomate (cantor de Coração e Te espero no farol). O evento rola no Mega Space, a partir das 16h. Outras informações é só ligar: (31) 3284-7447.

NOTINHA

“Claro, não se pode evitar o nascimento nem a morte. Mas não dá pra melhorar um pouco o intervalo?”“Se Deus fosse mesmo onipotente, teria feito o polo metade gelo, metade uísque”“Brasil: um filme pornô com trilha de bossa nova.”

twitter.com/millorfernandes

>> Millôr Fernandes

POR Bruno Mateus

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009ESTADO DE MINASwww.raggadrops.com.br

O menino chega em casa chorando e fala para a mãe:— Não param de me chamar de dentuço na escola!— Tá bom, filho, mas agora fecha a boca que você está riscando o piso.

Depois de receber um telefonema da mulher, o convencido chefinho da empresa grita:— A minha mulher está grávida! Lá no fundo da sala, um gaiato pergunta:— E o senhor suspeita de alguém?

Ronan Horta agita as noites do Rio e quer agitar a sua também

Talvez você tenha visto este rosto por aí: Ronan Horta é ator e já participou de pro-duções globais como as novelas Kubanacan e Sete pecados. Em Belo Horizonte, foi apre-sentador do programa Radar metrópole, da extinta TV Metrópole.

Mas ele não ficou satisfeito em apenas atuar, “porque, na televisão, depende-se muito dos outros – diretores, roteiristas etc.”, explica. E completa: “Eu queria fazer as coisas acontecer rápido”.

Inquieto, há oito anos Ronan decidiu se mudar para o Rio. De lá, partiu para dois anos em Istambul, na Turquia, onde trabalhou como modelo, aproveitando para viajar pela Europa e pelo Oriente Médio, sempre que dava.

De uma cidade para outra, a vontade de fazer as coisas acontecer foi transformando o ator em empresário. Foi assim que ele come-çou, há um ano e meio, a organizar a Terça em movimento, evento semanal que reúne atores, comediantes, músicos, artistas plás-ticos, dançarinos, videomakers, entre outros, em um bar em Ipanema, no Rio.

“É uma mistura, um escambo cultural, com espaço para todas as manifestações artísticas”, define Ronan. Lá, rola de tudo, mesmo. Não só no palco, mas também en-tre o público, formado por artistas da cena alternativa do Rio e gente já consagrada do teatro e da televisão, turistas de toda parte do mundo e de diferentes estados brasileiros. Sem contar o pessoal que trabalha no even-to, como dona Vilma, vendedora de balas no Baixo Gávea, que acabou virando personagem querida das terças à noite, ao recepcionar o pessoal que chega para conferir a programa-ção do Terça em movimento.

A noite começa com dança: há instruto-res na pista, que ajudam quem quer arriscar os primeiros passos. Depois, a exibição de um curta, leitura de poesias... Enfim, a noite vai longe. No começo, Ronan costumava se apresentar em esquetes de humor, mas o su-cesso da programação cultural foi tão grande que atraiu mais e mais comediantes desejan-do se apresentar. O resultado foi que ele ce-deu o palco aos outros humoristas e passou a ser apenas o mestre de cerimônias do even-to. De vez em quando, também se apresenta com sua banda (sim, ele acha tempo para ter uma banda), chamada Os Bonobos.

A proposta agrada geral. Gabriel O Pen-sador, Tico Santa Cruz e Daniel del Sarto já cantaram por lá. Entre os frequentadores também estão nomes conhecidos, como Malvino Salvador, Luana Piovani e Cléo Pi-res. A melhor parte é que você também pode

participar: não apenas na sua próxima ida ao Rio, mas também aqui em BH mesmo.

Ronan quer que o Terça em movimento se torne um evento itinerante, levando o escambo cultural para diferentes capitais do Brasil. E BH está no topo da lista. A previsão é de que, até o fim do ano, a primeira edição da festa fora do Rio seja realizada por aqui. “Queremos misturar artistas que se apresen-tam no projeto original, no Rio, a outros, da cena local de cada cidade.” A contagem re-gressiva começou.

Por Sabrina Abreu

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Escambo cultural: Terça em movimento tem de esquetes de humor até curtas-metragens