protugues jurídico para oab
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OAB X EXAME – 2º FASE Português Jurídico
Rodrigo Bezerra
1
Cuidado com a sua grafia
Fique atento às margens (paragrafação)
Evite afastamento excessivo na abertura do parágrafo.
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2
Escreva corretamente
Em caso de dúvida, substitua, troque o vocábulo
Cuidado com o emprego dos pronomes relativos
Fique atento ao fluxo do pensamento.
Cuidado com a flexão dos verbos.
Cuidado as estruturas sintáticas do texto.
Cuidado com o emprego dos conectivos.
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3
Evite o emprego do “gerundismo”.
Cuidado com o emprego inadequado do pronome “mesmo(a)”.
Cuidado com o emprego dos sinais de pontuação!!!!!!!
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4
Procure efetuar a concordância verbal e a nominal de acordo com a norma padrão.
Cuide da regência de seu texto (emprego correto das preposições, emprego correto dos pronomes relativos e emprego correto do acento grave.
Procure usar elementos de coesão para a articulação entre as ideias.
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5
Procure usar elementos de transição entre os parágrafos.
Frases de transição discursiva para a área jurídica:
� Cumpre observar preliminarmente que... � Como se depreende... � Convém notar, outrossim, que... � Verdade seja, esta é... � Em virtude dessas considerações... � Depois das noções preliminares em breve
trecho, podemos...
Frases de transição discursiva para a área jurídica:
� Consoante noção cediça... � Não quer isso dizer, entretanto, que... � Impende observar que... � É sobremodo importante assinalar
que...
� À guisa de exemplo podemos citar...
Frases de transição discursiva para a área jurídica:
� No dizer sempre expressivo de... � A nosso pensar... � Convém ponderar que... � É bem verdade que... � Mister se faz ressaltar...
Frases de transição discursiva para a área jurídica:
� Oportuno se torna dizer... � É de opinião unívoca... � Tenha-se presente que... � Posta assim a questão, é de se dizer
que... � Inadequado seria esquecer também
que... Tenho criticado vários atos e segmentos do Judiciário, cujo controle externo defendo. Recentemente escrevi que se os juízes tiverem vontade de trabalhar - expressão com a qual sintetizei aspectos das deficiências judiciais - resolverão muitos dos problemas sociais que enfrentamos na atualidade. Assim sendo, sinto-me à vontade para negar que cabe ao Judiciário a maior culpa pela crise. Em primeiro lugar, tenha-se presente que grande número dos processos civis, fiscais e trabalhistas tem origem em ilegalidades praticadas por administradores públicos,... Eles se esquecem da sabedoria de Vicente Matheus quando trata das facas de dois legumes, pois o Judiciário eficiente tanto permitirá as cobranças reclamadas, quanto forçará o poder público a parar com seus calotes e impedirá as ilegalidades cometidas. Em segundo lugar, acentuo as omissões no cumprimento do dever legal dos outros poderes. Exemplo mais gritante é do próprio Legislativo, que não aprovou as leis suplementares da Carta de 1988.
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6
O Executivo, por seu lado, baixa instruções, decretos, portarias e toda sorte de medidas administrativas, muitas das quais são flagrantemente ilegais. Forçam os contribuintes a se defenderem em juízo. Agravam o congestionamento judicial. Nenhuma lesão ou ameaça de lesão ao direito individual pode ser excluída de apreciação pelo Poder Judiciário na verdadeira democracia. Se o Executivo quiser que as pessoas diminuam a corrida aos tribunais deve parar com as ilegalidades. Assinalo, ainda, a distância numérica entre o aparato judiciário brasileiro e o universo ao qual ele deve atender. Seja objetivo (conciso) em suas respostas.
QUESTÃO 1
De acordo com o Código de Proteção e Defesa do Consumidor (Lei no 8.078/90), responda fundamentadamente qual a diferença entre publicidade enganosa e publicidade abusiva.
Publicidade enganosa “é a que contém falsa informação ou comunicação hábil a induzir em erro o consumidor, independentemente de seu grau de instrução”, conforme lição do professor Jorge Alberto de Quadros Carvalho Silva, em sua obra “Código de Defesa do Consumidor Anotado”. A publicidade pode ser enganosa por omissão, quando omite informação sobre elemento essencial do produto ou do serviço que poderia afetar a liberdade de escolha do consumidor, como a “falta de esclarecimentos das características relevantes do produto”.
Já a publicidade abusiva é aquela “cujo conteúdo lesa os valores socialmente aceitos”. É a que está em desconformidade com os padrões mercadológicos de boa conduta em relação ao consumidor, que ofende a ordem pública, que não é ética, que é opressiva e inescrupulosa, que causa dano substancial aos consumidores. A violação da proibição da publicidade enganosa ou abusiva acarreta sanções administrativas, civis e penais.
QUESTÃO 2
Augusto, no recinto de uma festa junina, pisou involuntariamente no pé de Plauto, pessoa extremamente forte e musculosa. Houve breve discussão. Na saída, Plauto aproximou-se de Augusto e o agrediu a socos e pontapés, causando-lhe ferimentos leves. Apesar de ferido, Augusto fugiu do local. No caminho, encontrou-se com Tércio que, tomando conhecimento do ocorrido e da intenção de Augusto de vingar-se de Plauto, forneceu-lhe um revólver calibre 38 de sua propriedade. Augusto retornou ao local, aproximou-se de Plauto pelas costas e o alvejou com quatro tiros a queima-roupa, causando-lhe ferimentos que foram a causa de sua morte.
Justifique a adequada capitulação do delito pelo qual Augusto responderá.
RESPOSTA
Augusto responderá por homicídio qualificado (CP, art. 121, §2o, IV). Em sede de homicídio, a agressão pelas costas caracteriza a qualificadora do emprego de recurso que impossibilitou a defesa do ofendido.
Tércio responderá pelo crime cometido por Augusto? Justifique.
RESPOSTA
Tércio forneceu um revólver a Augusto, sabendo da intenção deste de vingar-se de Plauto. Assim, houve nexo objetivo e subjetivo ligando a sua conduta à ação delituosa. Tércio responderá pelo delito cometido por Augusto (homicídio qualificado), na forma do art. 29 do CP, na condição de partícipe.
QUESTÃO
De acordo com a Lei no 9.605/98, que dispõe sobre os crimes contra o meio ambiente, em quais situações o abate de animal silvestre NÃO é considerado crime contra a fauna?
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7
De acordo com a Lei no 9.605/98, art. 37, o abate de animal não é considerado crime contra a fauna quando realizado:
I. em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família;
II. para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais,
desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente;
III. por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente.
“A problemática da tutela antecipatória requer
seja posto em evidência o seu eixo central: o
tempo. Se o tempo é a dimensão fundamental
na vida humana, no processo ele desempenha
idêntico papel, pois o processo também é vida.
O tempo do processo angustia os litigantes;
todos conhecem os males que a pendência da
lide pode produzir. (...) Mas o tempo não pode
servir de empecilho à realização do direito. (...)
O cidadão comum, assim, tem o direito, e não
somente um direito abstrato de ação. O
princípio da inafastabilidade não garante
apenas uma resposta jurisdicional, mas a tutela
que seja capaz de realizar, efetivamente, o
direito afirmado pelo autor, pois o processo, por
constituir a contrapartida do Estado oferece ao
cidadão diante da proibição da autotutela, deve
chegar a resultados equivalentes aos que
seriam obtidos se espontaneamente
observados os preceitos legais”.
Algumas regras para a argumentação:
1. Procure distinguir as premissas das conclusões. É preciso saber, antes de começar, aonde você quer chegar.
2. Apresente suas idéias em uma ordem natural. Se o caso for simples, deixe suas conclusões para o final.
Algumas regras para a argumentação:
3. Seja concreto e conciso.
4. Evite linguagem agressiva. Não tente melhorar a sua argumentação distorcendo, menosprezando ou ridicularizando o argumento da parte contrária.
5. Use termos consistentes.