direito do trabalho - resumão jurídico 05 - oab

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5/12/2018 DireitoDoTrabalho-ResumoJurdico05-Oab-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/direito-do-trabalho-resumao-juridico-05-oab 1/6 DA NI A Fl ORI N L ONG HI Resumio Juridico 00 DIREITO DO TRABALHO D ir ei to d o T ra ba lh o e u rn c on ju nt o d e p ri nc ip io s, n or ma s e i ns ti tu ic oe s a ti ne nt es it r el ac ao d e t ra ba lh o s ub or di na do e s it ua co es a na lo ga s, v is an do a a ss eg ur ar m el ho re s co nd ic oe s so ci ais e d e t ra ba lho a o t ra bal ha - dor, de acordo com as medidas de protecao que Ihe sao asseguradas. Principios . 1. Da prote~ao - E urna forma de compensar a supe- rioridade econornica do empregador em relacao ao e mp re ga do , d an do a e st e u rn a s up er io ri da de j ur id ic a. Desmernbra-se em tres outrosprincipios: a) in dubio pro operario: n a d uv id a, a pl ic a- se a r eg ra mais favoravel ao empregado; b) da norma favoravel ao trabalhador: havendo conflito de interesses, t e ra a p li ca c ao a norma que a te nd a m el ho r a os i nt er es se s d o e mp re ga do ; c) da ccndtcao mais benHica: uma vantagem ja conquistada na o pode ser reduzida; devem-se res- peitar os direitos adquiridos. 2. Da irrenunciabilidade dos direitos - Leis de ordem publica ou imperativas nao podem ser objeto de renuncia ou transacao. 3. Da primazia da realidade - Nao importam as clau- sui as de urn contrato de trabalho, mas sim 0 que 0 e mp re ga do f az. Os f ato s e que sao relevantes. 4. Da continuidade da relacao de emprego - P re su me -s e q ue 0 co nt rat o d e t ra ba lh o t er a v al id a- de por tempo indeterminado, exceto aqueles por prazo determinado. Fontes normativas a ) C on st it ui ca o F ed er al - e st ip ul a a s p ri nc ip ai s n or ma s; b) leis - a principal e a Consolidacao das Leis do Trabalho (CLT); c) convencoes e a cor do s c ol et iv os - fi rm ado s e ntr e s in- dicatos e empresas; d) sentencas normativas dos Tribunais Regionais do T ra ba lho ou do TST; e) a to s d o P od er E xe cu ti vo ; f) r eg ul ar ne nt os d a e mp re sa e d is po si co es c on tr at ua is ; g) usos e costumes. SUJEITOS DO CONTRATO T ra ba lh o e t od o e sf or co f is ic o o u i nt el ec tu al d es ti na - do it producao. Emprego e 0 trabalho subordinado, na o e ve nt ua l, s ob d ep en de nc ia e r em un er ad o. Empregado Todo empregado e urn trabalhador, mas nem todo trabalhador e empregado. De acordo com 0 a rt . 3 °, e t od a p es so a f is ic a q ue p re st ar servicos de natureza na o eventual a empregador, sob a dependencia deste e mediante salario. Exclusividade nao e r eq ui si to do con- trato de trabalho. Empregado em domicilio - E a pessoa que presta s erv ic os e m s ua p ro pr ia r es ide nc ia a o em pre ga dor , q ue o remunera estando presentes todos os elementos da c ond ic ao d e e mpr eg ado ( ar t. 6 °) . E~pregador E a e mp re sa , i nd iv id ua l o u c ol et iv a, q ue , a ss um in do os riscos da atividade econornica, admite, assalaria e d ir ige a prestacao p ess oa l de servicos ( ar t. 2 °) . E qui pa ram -s e a o e mp re ga do r o s p rof is si on ai s l ib e- rais, as instituicoes de beneficencia, as associacoes recrea- t iv as e o ut ras i ns ti tu ic oe s s em f in s l uc rat iv os ( § 1° ). S uc es sa o d e e mp re sa s - Al te ra co es na e st rut ur a j ur i- d ic a d a em pr es a n ao a fe ta ra o os d ir ei to s a dq ui rid os po r s eu s e mp re ga do s (a rt . 1 0) . Grupo economico - Quando urna ou mais empresas e st ive re m so b a di re cao , c on tro le o u a drn in ist ra cao de outra, serao solidariarnente responsaveis a empresa prin- cipal e cada urna das subordinadas (art. 2°, § 2°). Terceiriza~ao De acordo com 0 Enunciado 331 do TST, a contra- ta ca o i rre gu la r p or me io d e em pre sa i nt er po sta nao gera vinculo de emprego com os orgaos da adrninistracao pu bl ica d ir et a, i ndi re ta o u f un da ci ona l ( ar t. 3 7, II , C F) . TRABALHADORES C OM REGULAMENTAS;Ao P RO PR IA do trabalhador rural e a Lei 5.889/73. A CF ig d ir ei tos a os d o t ra ba lh ado r urbano no caput Empregado domestico P re st a s er vic os de na tu rez a c on ti nu a e d e f in al ida - de na o lucrativa it pe ss oa ou it f am il ia , n o a mb it o resi- d en ci al d es ta s. T er n s eu s d ir ei to s p re vi st os n o p ar ag ra - fo unico do art. 7° da CF e na Lei 5.859/72: salario m in im o, i rr ed ut ib il id ad e d e s al ar io , 1 3° s a la ri o, r ep ou - so semanal remunerado, ferias anuais mais urn terco ( fe ri as a nu ai s d e 2 0 d ia s u te is ), l ic en ca -g es ta nt e, l ic en - ca-paternidade e aposentadoria. E facultada a inclusao do empregado domestico no Fundo de Garantia do Tempo de Service (FGTS), m edi an te r eq ue ri me nt o d o em pr eg ad or ( Le i 10 .2 08 , d e 23/3/200 I). Trabalhador avulso Prestador de services na orla maritima, controlado pelo s in di ca to d a r es pe ct iv a c at eg or ia o u p or o rg ao g es to r d e mao-de-obra (OGMO). Tern os mesmos direitos que o s e mp re ga do s, c on fo rm e d et er mi na 0 inciso XXXIV do art. 7° da CF. Trabalhador temporario E mp re sa s d e t ra ba lh o t er np or ar io c ol oc ar n m ao -d e- obra it disposicao de outras empresas, por meio de urn contrato de prestacao de servicos, que n ao p od era e xc e- d er t re s m es es , sa lv o a ut or iz ac ao d o M in is te ri o doTra- b al ho. S om en te s e j us ti fi ca p el a n ec es si da de t ra ns i to - ria dos services. Tern suas regras previstas na Lei 6 .0 19 /7 4 e n o D ec re to 7 3.84 1/ 74 . Empregado rural E a p es soa fi si ca q ue , em pr op ri ed ad e r ur al o u pr ed io nistico, presta services com continuidade a empregador rural, mediante dependencia e salario, A n or ma q ue c ui da Responsabilidade a) S ubsidiaria - Pelo Enunciado 331 do TST, inciso Iv, 0 inadimplemento das obrigacoes trabalhistas por p ar te d o e mp re ga do r i mp li ca a r es po ns ab il id ad e s ub - s id ia ri a d o t om ad or d os s er vi ce s. b ) S ol lda ri a ( emp rei ta da ) - Re sp on de ra 0 subemprei- teiro pelas obrigacoes de ri vad as d o c ont ra to de tra- b al ho q ue c el ebr ar ( ar t. 4 55) . CONTRATO DE TRABALHO C on tra to i nd iv idu al d e t ra ba lho e 0 a co rd o t ac it e o u e xp re ss o c or re sp on de nt e it r el ac ao d e em pr eg o ( ar t. 4 42 ). R eq ui si to s - C on se ns ua l, s in al ag ma ti co ( de pe nd en - c ia r ec ip ro ca d e o br ig ac oe s) , c on ti nu id ad e, s ub or di na - cao, onerosidade, pessoalidade, alteridade (prestacao de servico p or c on ta a lh ei a, n ao ha q ua lq ue r r is co d o t ra - balhador). Anota~ao do contrato de trabalho - 0empregador tera 0 prazo de 48 horas para anotar na carteira de tra- ba lh o, es pe cif ic arn en te, a da ta d e ad mi ss ao , a r em un e- ra ca o e a s c on di co es e spe ci ais ( ar t. 2 9). Pelo art. 443, 0 contrato individual de trabalho po de ra s er a cor da do t aci ta o u e xp res sa me nt e, ve rb al - mente ou por escrito e por prazo determinado ou inde- terminado. P ra zo i nd et er mi na do E todo contrato que suceder, dentro de seis meses, a o ut ro co nt rat o p or pr az o d et er mi na do ( ar t. 4 52 ). P ra zo d et er mi na do E 0 contrato de trabalho cuja vigencia dependa de t er mo p re fi xa do , d a e xe cu ca o d e s er vi co s e sp ec if ic ad os ou da realizacao de certo acontecimento suscetivel de previsao aproximada (art. 443, § 1°). Nao podera ser e st ip ula do p or m ai s d e do is a nos . Contrato de experiencia o c on tr at o d e e xp er ie nc ia n ao p od er a e xc ed er 9 0 d ia s ( ar t. 4 55 , p ar ag ra fo u ni co ). Trabalhador autonomo Nao ha subordinacao. A CLT nao se aplica Ih ad or q ue e xer ce at iv ida de p or c on ta p rop r Trabalhador eventual P res ta s er vi cos de n at ur ez a ur ba na ou r ur al ter eventual, a uma ou mais empresas, sem emprego. Estagiario Exerce atividades de aprendizagem social, n al e c ul tur al , s ob a r es po nsa bi li da de e co or d instituicao de ensino (Lei 6.494/77 e Decreto 8 Nao ha v in cu lo e mp re ga ti ci o. E f ac ul ta ti va n a P re vid en ci a S oci al e na o e o br ig at or ia aa Carteira de Trabalho e Previdencia Social ( estagiario tern direito a segura contra acidente Trabalhador voluntario P es so a f is ic a q ue p re st a a ti vi da de na o r em e nti da de p ub li ca o u p ri vad a d e f in s na o lucra t en ha o bj et iv os c iv ic os , c ul tu ra is , e du ca ci on t if ico s, r ec re at iv os o u d e a ss is te nci a s oc ia l, mutualidade. Na o g er a v in cu lo e mp re ga ti ci o gacao trabalhista. Esta p re vi st o na Lei 9.608 Cooperativas de trabalhos C el eb ra m c on tr at o d e c oo pe ra ti va a s p es so a p ro ca rn en te s e o br ig ar n a c on tr ib ui r c om b en co s para 0 exercicio de urna atividade economic veito comurn, sem objetivo de lucro (art. 3°,Lei Altera~ao do contrato de trabalho Nos contratos individuais de trabalho, so a lt er ac ao d as r es pe ct iv as c on di co es p or m ut u timento e, ainda assim, desde que na o resulte o u i nd ir et am en te , e m p re ju iz os a o e mp re ga do , de n ul id ade (a rt . 4 68) . A lei admite excecoes: a ) r et or no a o c ar go e fe ti vo a nt er io rm en te o cu xando 0 e xe rc ic io d e f un ca o d e c on fi an ca ; b ) s ub st it ui ca o e ve nt ua l o u t er np or ar ia ; c ) r ea da pt ac ao d o t ra ba lh ad or e m n <; lV au nc a Transferencia do empregado - E vedado o em pr eg ad o, se m su a a nue nc ia, p ar a l oc al id sa da que resultar do contrato, acarretando a de s eu d om ic il io ( ar t. 4 69 ). Na o e st ao co mp re en di do s na p roi bi cao de o s e mp re ga do s q ue exercarn cargos de confianc l es c uj os c on tr at os t en ha rn a t ra ns fe re nc ia co ~ ao . E l ici ta a t ra ns fe re nc ia q uan do o co rr er e estabelecimento. 0 empregador ficara obrig p ag ar ne nt o s up le me nt ar , n un ca i nf er io r a 2 5% t o d ur ar e ss a s it ua ca o. Suspensao e interrup~ao do contrato de trabalho (art. 471) Suspensao Nao ha trabalho. Nao ha pagamento de salario. Nao ha contagem do tempo de service. Interrupcao Nao ha trabalho. Ha pagarnento de salario. Ha c ont ag em d o te mp o d e s er vi ce. REMUNERA~Ao E SALAR S al ar io - E 0 v al or e co no mi co p ag o d ir et am e mp re gad or a o e mpr eg ado em funcao da pres services. Integram 0 salario nao so a importa e st ip ul ad a, c om o t am be rn a s c om is so es , p or c g rat if ic ac oe s a ju st ada s, di ar ias p ar a v ia ge ns pagos pelo empregador (art. 457, § 1°).

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5/12/2018 Direito Do Trabalho - Resum o Jur dico 05 - Oab - slidepdf.com

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DANIA FlORIN LONGHIR e s u m i o J u r i d i c o 0 0

DIREITO DO TRABALHODireito do Trabalho e urn conjunto de principios,

normas e instituicoes atinentes it relacao de trabalho

subordinado e situacoes analogas, visando a assegurarmelhores condicoes sociais e de trabalho ao trabalha-

dor, de acordo com as medidas de protecao que Ihesao asseguradas.

Principios .1. Da prote~ao - E urna forma de compensar a supe-

rioridade econornica do empregador em relacao aoempregado, dando a este urna superioridade juridica.Desmernbra-se em tres outros principios:

a) in d ub io p ro o pe ra ri o: na duvida, aplica-se a regramais favoravel ao empregado;

b) da norma favoravel ao trabalhador: havendo

conflito de interesses, t e ra ap li ca c ao a norma queatenda melhor aos interesses do empregado;

c) da ccndtcao mais benHica: uma vantagem jaconquistada na o pode ser reduzida; devem-se res-peitar os direitos adquiridos.

2. Da irrenunciabilidade dos direitos - Leis de ordem

publica ou imperativas nao podem ser objeto de

renuncia ou transacao.3. Da primazia da realidade - Nao importam as clau-

sui as de urn contrato de trabalho, mas sim 0 que 0

empregado faz. Os fatos e que sao relevantes.

4. Da continuidade da relacao de emprego -

Presume-se que 0 contrato de trabalho tera valida-de por tempo indeterminado, exceto aqueles porprazo determinado.

Fontes normativas

a) Constituicao Federal- estipula as principais normas;b) leis - a principal e a Consolidacao das Leis do

Trabalho (CLT);c ) co nv enco es e acordos colet ivos - firmados entre sin-

dicatos e empresas;d)sentencas normativas dos Tribunais Regionais do

Trabalho ou do TST;

e) atos do Poder Executivo;f) regularnentos da empresa e disposicoes contratuais;g) usos e costumes.

SUJE IT OS DO CON TRATO

Trabalho e todo esforco fisico ou intelectual destina-

do it producao. Emprego e 0 trabalho subordinado, na o

eventual, sob dependencia e remunerado.

Empregado

Todo empregado e urn trabalhador, mas nem todotrabalhador e empregado. De acordo com 0 art . 3°, etoda pessoa fisica que prestar servicos de natureza na o

eventual a empregador, sob a dependencia deste emediante salario. Exclusividade nao e requisito do con-trato de trabalho.

Empregado em domicilio - E a pessoa que prestaservicos em sua propria residencia ao empregador, que

o remunera estando presentes todos os elementos dacondicao de empregado (art. 6°) .

E~pregador

E a empresa, individual ou coletiva, que, assumindoos riscos da atividade econornica, admite, assalaria e

dir ige a prestacao pessoal de servicos (art. 2°).Equiparam-se ao empregador os profissionais l ibe-

r ai s, a s i ns ti tu ic o es de beneficencia, as associacoes recrea-t ivas e outras insti tuicoes sem fins lucrativos (§ 1°).

Sucessao de empresas - Alteracoes na estrutura juri-dica da empresa nao afetarao os direi tos adquiridos porseus empregados (art . 10).

Grupo economico - Quando urna ou mais empresasest iverem sob a direcao, controle ou adrninistracao de

outra, serao solidariarnente responsaveis a empresa prin-cipal e cada urna das subordinadas (art. 2°, § 2°).

Terceiriza~aoDe acordo com 0 Enunciado 331 do TST, a contra-tacao irregular por meio de empresa interposta nao geravinculo de emprego com os orgaos da adrninistracao

publica direta, indireta ou fundacional (art. 37, II , CF).

TRA BALH AD ORE S C OM R EG ULA MEN TA S;A o P RO PR IA

do trabalhador rural e a Lei 5.889/73. A CF ig

direi tos aos do trabalhador urbano no caput• Empregado domestico

Presta servicos de natureza continua e de finalida-

de na o lucrativa it pessoa ou it familia, no ambito resi-dencial destas. Tern seus direitos previstos no paragra-fo unico do art. 7° da CF e na Lei 5.859/72: salariominimo, irredutibilidade de salario, 13°salario, repou-so semanal remunerado, ferias anuais mais urn terco

(ferias anuais de 20 dias uteis), licenca-gestante, licen-ca-paternidade e aposentadoria.

E facultada a inclusao do empregado domestico no

Fundo de Garantia do Tempo de Service (FGTS),mediante requerimento do empregador (Lei 10.208, de

23/3/200 I).

• Trabalhador avulsoPrestador de services na orla maritima, controlado pelo

sindicato da respectiva categoria ou por orgao gestor demao-de-obra (OGMO). Tern os mesmos direitos queos empregados, conforme determina 0 inciso XXXIV

do art. 7° da CF.

• Trabalhador temporarioEmpresas de trabalho ternporario colocarn mao-de-

obra it disposicao de outras empresas, por meio de urncontrato de prestacao de servicos, que n ao p od era e xc e-

der tres meses, salvo autorizacao do Ministerio do Tra-balho. Somente sejustifica pela necessidade trans ito-ria dos services. Tern suas regras previstas na Lei

6.019/74 e no Decreto 73.841/74.

• Empregado ruralE a pessoa fisica que, em propriedade rural ou predio

nistico, presta services com continuidade a empregadorrural, mediante dependencia e salario, A norma que cuida

Responsabilidadea) Subsidiaria - Pelo Enunciado 331 do TST, inciso

Iv,0 inadimplemento das obrigacoes trabalhistas porparte do empregador implica a responsabilidade sub-

sidiaria do tomador dos services.b) Solldaria (empreitada) - Respondera 0 subemprei-

teiro pelas obrigacoes derivadas do contrato de tra-

balho que celebrar (art. 455).

CON TRATO DE TRABA LHO

Contrato individual de trabalho e 0 acordo tacite

ou expresso correspondente it relacao de emprego(art. 442).

Requisitos - Consensual, sinalagmatico (dependen-

cia reciproca de obrigacoes), continuidade, subordina-cao, onerosidade, pessoalidade, alteridade (prestacao

de servico por conta alheia, nao ha qualquer risco do tra-balhador).

Anota~ao do contrato de trabalho - 0empregadortera 0 prazo de 48 horas para anotar na carteira de tra-balho, especif icarnente, a data de admissao, a remune-

racao e as condicoes especiais (art. 29).Pelo art. 443, 0 contrato individual de trabalho

podera ser acordado tacita ou expressamente, verbal-mente ou por escrito e por prazo determinado ou inde-terminado.

Prazo indeterminado

E todo contrato que suceder, dentro de seis meses, aoutro contrato por prazo determinado (art. 452).

Prazo determinado

E 0 contrato de trabalho cuja vigencia dependa determo prefixado, da execucao de servicos especificados

ou da realizacao de certo acontecimento suscetivel deprevisao aproximada (art. 443, § 1°). Nao podera ser

est ipulado por mais de dois anos.

Contrato de experiencia

o contrato de experiencia nao podera exceder 90 dias(art. 455, paragrafo unico).

• Trabalhador autonomoNao ha subordinacao. A CLT nao se aplica

Ihador que exerce atividade por conta propr

• Trabalhador eventualPresta servicos de natureza urbana ou rural

ter eventual, a uma ou mais empresas, sem

emprego.

• EstagiarioExerce atividades de aprendizagem social,

nal e cultural , sob a responsabilidade e coordinstituicao de ensino (Lei 6.494/77 e Decreto 8

Nao ha vinculo empregaticio. E facultativa

na Previdencia Social e nao e obrigatoria a aCarteira de Trabalho e Previdencia Social (

estagiario tern direito a segura contra acidente

• Trabalhador voluntarioPessoa fisica que presta atividade na o rem

entidade publica ou privada de fins na o lucratenha objetivos civicos, culturais, educaciontif icos, recreativos ou de assistencia social,mutualidade. Na o gera vinculo empregaticio

gacao trabalhista. Esta previsto na Lei 9.608

• Cooperativas de trabalhosCelebram contrato de cooperativa as pessoa

procarnente se obrigarn a contribuir com benco s para 0exercicio de urna atividade economic

veito comurn, sem objetivo de lucro (art. 3°,Lei

Altera~ao do contrato de trabalhoNos contratos individuais de trabalho, so

alteracao das respectivas condicoes por mututimento e, ainda assim, desde que na o resulteou indiretamente, em prejuizos ao empregado,

de nulidade (art . 468).A lei admite excecoes:

a) retorno ao cargo efetivo anteriormente ocu

xando 0 exercicio de funcao de confianca;b) substituicao eventual ou ternporaria;

c) readaptacao do trabalhador em n<;lVauncaTransferencia do empregado - E vedado

o empregado, sem sua anuencia, para localid

sa da que resultar do contrato, acarretando ade seu domicil io (art. 469).

Nao estao compreendidos na proibicao de

os empregados que exercarn cargos de confianc

les cujos contratos tenharn a transferencia co

~ao. E lici ta a transferencia quando ocorrer eestabelecimento. 0empregador ficara obrig

pagarnento suplementar, nunca inferior a 25%to durar essa situacao.

Suspensao e interrup~aodo contrato de trabalho (art. 471)

Suspensao

• Nao ha trabalho.• Nao ha pagamento de salario.• Nao ha contagem do tempo de service.

Interrupcao• Nao ha trabalho.• Ha pagarnento de salario.• H a contagem do tempo de service.

REMUNERA~Ao E SALAR

Salario - E 0 valor economico pago diretam

empregador ao empregado em funcao da presservices. Integram 0 salario nao so a importaestipulada, como tambern as comissoes, porc

gratif icacoes ajustadas, diarias para viagenspagos pelo empregador (art. 457, § 1°).

5/12/2018 Direito Do Trabalho - Resum o Jur dico 05 - Oab - slidepdf.com

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Remuneracao - Compreende, alem do salario, asgorjetas que receber (art. 457). Considera-se gorjeta aque e dada pelo cliente e tambem a cobrada pela empre-sa ao cliente.

Formasa) Por tempo: mes, semana, quinzena, hora.b) Por producao: calculada com base no numero de

unidades produzidas pelo empregado.c) Por tarefa: com base na producao; a economia de

tempo traz vantagem ao empregado.d) Por comissao: geralmente estipulada pelos emprega-

dos no comercio, podendo ser urn valor determinadopor unidade vendida (ex.: R $ 5 ,0 0 por unidade) ou ur npercentual sobre as vendas (ex.: 3% sobre as vendas).

Salario in natura

"Alem do pagamento em dinheiro, compreende-seno salario, para todos os efeitos legais, a alimentacao,habitacao, vestuario ou outras prestacoes in natura quea empresa, por forca do contrato ou do costume, for-

necer habitualmente ao empregado. Em caso algum serapermitido 0pagamento com bebidas alcoolicas ou dro-gas nocivas" (art . 458).

Nao serao consideradas como salario as seguintesutilidades concedidas pelo empregador:a) vestuarios, equipamentos e outros acessorios para a

prestacao do servico;b) educacao;c) t ransporte destinado ao deslocamento para 0 traba-

Iho e retorno;d) assistencia medica;e) seguros de vida e de acidentes pessoais;f) previdencia privada.

A habitacao e a alirnentacao fornecidas como sala-

rio-utilidade nao poderao exceder, respectivamente,25% e 20% do salario contratual .

CARACTERisTICAS

Sahirio e impenhoravelSalvo para pagamento de prestacao alimenticia.

Salario e irredutivelE direito dos trabalhadores urbanos e rurais . So sera

possivel a reducao salarial em caso de:a) acordo coletivo deliberado em assembleia por maio-

ria de votos;b)empresa que se encontre comprovadamente em difi-

culdades;c) reducao da jornada ou dias de trabalho pelo prazo

na o superior a tres meses.

A reducao do salario mensal nao podera ser supe-rior a 25% do salario contratual, respeitando 0 salario

minimo.

Salario e intangivelAo empregador e vedado efetuar qualquer descon-

to nos salarios do empregado, salvo quando este resul-tar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de con-trato colet ivo. Em caso de dano causado pelo emprega-

do, 0desconto sera licito, desde que essa possibilidadetenha sido acordada ou na ocorrencia de dolo do empre-gado (art. 462).

E vedado 0 salarlo complessivo - Enunciado 91

do TST.

Equipara~ao salarialSendo identica a funcao, a todo trabalho de igual

valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma loca-

lidade, correspondera igual salario, sem distincao desexo, nacionalidade ou idade.

Trabalho de igual valor sera 0que for fei to com igualprodutividade e com a mesma perfeicao tecnica, entrepessoas cuja diferenca de tempo de servico nao forsuperior a dois anos.

o t rabalhador readaptado em nova funcao por moti-vo de deficiencia fisica ou mental atestada por orgaocompetente da Previdencia Social nao servira de para-digma para fins de equiparacao salarial (art. 461).

13°salarioOu gratificacao natal ina. E direito dos trabalhado-

res urbanos e rurais, alem de outros que visem IImelho-ria de sua condicao social, 13° salario com base na remu-

neracao integral ou no valor da aposentadoria (art. 7°,Vlll , CF).

A fracao igual ou superior a 15 dias sera havida comorernuneracao integral . 0 pagamento sera fei to em duasparcel as, a primeira ate 30/ II e a segunda ate 20112.

Fundo de GarantiaOs trabalhadores urbanos e rurais tern direito ao

Fundo de Garantia do Tempo de Service (FGTS) -

art. 7°, III, CF -, que e 0 deposito bancario efetuadopelo empregador, a favor do empregado, no montan-te de 8% sobre todas as parcelas que integram a remu-

neracao.

Comprova~aode pagamentoo pagamento do salario devera ser efetuado con-

tra recibo, assinado pelo empregado; tera forca derecibo 0 comprovante de deposito em conta bancaria(art. 464).

Verbasrescis6rias incontroversasEm caso de rescisao do contrato de trabalho, haven-

do controversia sobre 0 montante das verbas resciso-

rias, 0 empregador e obrigado a pagar ao trabalhador,IIdata de seu comparecimento IIJustica do Trabalho,

as verbas incontroversas, sob pena de paga-las acres-cidas de 50% (art. 467).

DURA(:AO DO TRABALHO

o art. 7°, inciso XIII, da CF assegura "a duracao dotrabalho normal nao superior a oito horas diarias e 44semanais, facultada a compensacao de horarios e a redu-ca o da jornada, mediante acordo ou convencao coleti-

va de trabalho".

Jornada in itinere

o tempo despendido pelo empregado ate 0 local de

trabalho e para seu retorno na o sera computado najor-nada de trabalho, salvo se for local de dificil acesso ou

na o servido por transporte publico e 0 empregador for-necer a conducao (art. 58, § 2°).

HorasextraordinariasA duracao normal do trabalho nao podera exceder

duas horas, mediante acordo escri to entre empregadore empregado ou mediante contrato colet ivo de trabalho

(art. 59).

Acordode compensa~ao de horasPodera ser dispensado 0 acrescimo de salario se, por

forca de acordo ou convencao coletiva de trabalho, 0

excesso de horas na o exceder, no periodo maximo de ur nano, a soma das jornadas semanais de trabalho previs-tas, nem for ultrapassado 0 l imite maximo de dez horasdiarias,

Excecoes quanto it limitacao da jornada de trabalho

sao, pelo art. 62:a) os empregados que exercem atividade externa;

b) os gerentes.

Descanso interjornadaEntre duas jornadas de trabalho havera urn periodo

minimo de II horas consecutivas para descanso (art.66). Tambem e assegurado urn descanso semanal de 24

horas consecutivas (art. 67).

Descanso intrajornadaEm qualquer trabalho continuo cuja duracao exce-

da seis horas, e obrigatoria a concessao de urn inter-valo para repouso ou alimentacao, 0qual sera, no mini-mo, de uma hora, na o podendo exceder duas horas,

salvo acordo escrito ou contrato colet ivo em contrario(art. 71).

Se 0 t rabalho nao exceder seis horas, sera obrigato-rio urn intervalo de 15 minutos quando a duracao ultra-passar quatro horas. Os intervalos de descanso nao se raocomputados na duracao do trabalho.

o limite minimo de uma hora para repouso ou refei-

c;;ao p odera ser reduzido por ato do ministro doTrabalho.

Jornada noturnao trabalho realizado entre as 22 horas de urn dia e as

5 horas do dia seguinte tera remuneracao acrescida deno minimo 20% sobre a hora diurna. A hora do traba-

Iho noturno sera computada como de 52 minutos e 30segundos.

Turnosde revezamentoOs trabalhadores urban os e rurais tern garantido 0

direito a jornada de seis horas para 0 trabalho realiza-do em turnos ininterruptos de revezamento, salvo nego-

ciacao coletiva (art. 7°, XlV, CF).

SobreavisoConsidera-se de sobreaviso 0 empregado efetivo que

permanecer em sua propria casa, aguardando a qual-quer momento 0 chamado para 0 service, As horas desobreaviso serao contadas IIrazao de urn terco da hora

normal (art. 244, § 2°).

Jornadas especiaisa) advogado: quatro horas continuas e 20 sem

20, Lei 8.906 - Estatuto da Advocacia e d

b) bancario: seis horas continuas nos diasexcecao dos sabados, num total de 30 horas

(arts . 224 e 225);

c) telefonista: seis horas dimas ou 36 semanaisd) professores: em ur n mesmo estabeleciment

no, nao podera 0professor dar, por dia, m

tro aulas consecutivas nem mais de seis in(arts . 318 a 320);

e) jornalistas profissionais: cinco horas d

303);f) medicos: quatro horas diarias (art. 8° , Lei

FERIAS ANUAISPeriodo aquisitivo

Apos cada periodo de 12 meses de vigenci

trato de trabalho, 0empregado tera direito a f

dias corridos, quando nao houver faltado

mais de cinco vezes (art. 130).

Periodo concessivoAs f er ia s s e rao concedidas por ato do empre

ur n so periodo, nos 12meses subsequentes IIdo empregado tiver adquirido 0 direito.

Aviso da concessao - 0empregado ser

com antecedencia minima de 30 dias (art. 1Epoca da concessao - A epoca sera a q

consulte os interesses do empregador (art . 1

Remunera~ao das ferias

o empregado percebera, durante as ferias,racao que Ihe for devida na data de sua conce

terco a mais (art. 142).

Abc;mopecuniario"E facultado ao empregado converter ur

periodo de ferias a que tiver direi to em abonorio, no valor da rernuneracao que Ihe seria d

dias correspondentes" (art. 143).

Ferias coletivasPoderao ser concedidas ferias coletivas

empregados de uma empresa ou de determina

belecimentos ou setores da empresa, em doianuais, desde que nenhum deles seja inferior

corridos. Os empregados contratados ha memeses g oz ara o, n a oportunidade, ferias proporc

ciando-se novo periodo aquisit ivo (arts . 139

Perda do direito a ferias (art. 133)Nao tera direi to a ferias 0 empregado que

a) deixar 0 emprego e nao for admitido den

dias;b) permanecer de gozo de licenca remunerada

de 30 dias;c) deixar de trabalhar por mais de 30 dias em

paralisacao parcial ou total dos services;d) estiver em auxilio-doenca ou acidente d

por mais de seis meses, mesmo que desco

Sera iniciado novo periodo aquisitivo apos

do empregado aos servicos.

MEDICINA E SEGURAN(

DO TRABALHO

Atividades insalubres (arts. 192 a 198

Sao aquelas que, por sua natureza, condmetodos de trabalho, exponham os empregado

tes nocivos it saude.o fornecimento de aparelhos protetores,

dos pelo orgao competente do Poder Executia percepcao do adicional respectivo. 0simp

cimento do aparelho de protecao pelo emnao 0 exime do pagamento do adicional dedade, cabendo-Ihe tomar as medidas que codirninuicao ou eliminacao da nocividade,

quais as relativas ao uso efetivo do equipam

empregado.o exercicio de trabalho em condicoes insal

gura a percepcao de adicional de determinada

tagem do salario minimo:a) 40% para 0 grau maximo;b) 20°(0 para 0 grau rnedio;c) 10% para 0 grau minimo.

o adicional de insalubridade devido a eque, por forca de lei, convencao coletiva ounormativa, percebe salario profissional sera

calculado (Enunciado 17, TST).

5/12/2018 Direito Do Trabalho - Resum o Jur dico 05 - Oab - slidepdf.com

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Atividades perigosas (art. 193)Sao aquelas que, por sua natureza ou metodos de tra-

balho, impliquem 0 contato permanente com:a) inflamaveis ou explosivos;b) eletricidade.

o t rabalho em condicoes de periculosidade assegu-ra ao empregado urn adicional de 30% sobre 0 salario,sem os acrescimos resultantes de grat if icacoes, premiosou participacoes nos lucros da empresa.

o direito cessara com a elirninacao do risco a suasaude ou integridade fisica (art . 194).

A caracterizacao e classificacao de insalubridade epericulosidade serao feitas por meio de pericia a cargode medico ou engenheiro do trabalho (art. 195).

PROTEt;Ao DA MULHERo art . 7° da CF estipula os seguintes direitos:"XX - protecao do mercado de trabalho da mulher,

mediante incentivos especif icos, nos termos da lei ; [ .. .]

XXX - proibicao de diferenca de salaries, de exerciciode funcoes e de criter io de admissao por motivo de sexo,idade, cor ou estado civil" .

Licen~a-maternidade

Sera concedida licenca a gestante, sem prejuizo doemprego e do salario, com duracao de 120 dias (art. 7°,XVIII, CF).

PROTEt;Ao DO MENOR

Determina 0 art. 7" da CF: "XXX - proibicao dediferenca de salaries, de exercicio de funcoes e de cri-

terio de admissao por motivo de sexo, idade, cor ouestado civil ; [ .. .] XXXIII - proibicao de trabalho notur-no, perigoso ou insalubre a menores de 18e de qualquertrabalho a menores de 16 anos, salvo na condicao de

aprendiz, a partir de 14 anos".

ESTABILIDADE E GARANTIA

DE EMPREGO

Sao direitos dos trabalhadores: "I - relacao deemprego protegida contra despedida arbitraria ou sem

justa causa, nos termos de lei complementar, que pre-vera indenizacao compensatoria, dentre outros direi-

tos; II - seguro-desemprego, em caso de desempregoinvoluntario; III - Fundo de Garantia do Tempo de

Service" (art. 7°, CF).

Diz 0 art . 10 do Ato das Disposicoes Consti tucio-

nais Transitorias: "Ate que seja promulgada a lei com-plementar a que se refere 0 art. 7°, I, da Constituicao:

I- fica Iimitada a protecao nele referida ao aumen-to, para quatro vezes, da porcentagem prevista noart. 6°, caput e § 1°, d a Lei 5.107, de 13 de setembrode 1966".

Di-:igente sindicalE vedada a dispensa do empregado sindicalizado a

partir do registro da candidatura a cargo de direcao ourepresentacao sindical e, se eleito, ainda que suplente,

ate urn ano apes 0 f inal do mandato, salvo se cometerfalta grave nos termos da lei (art. 543, § 3°).

M~mbro da CipaE vedada a dispensa arbitraria ou sem justa causa de

empregado eleito para cargo de direcao de ComissaoInterna de Prevencao de Acidentes, desde 0 registro de

sua candidatura ate urn ano apos 0mandato (art. 10, b, I,ADCT).

Gestante

"Fica vedada a dispensa arbitraria ou sem justa causada empregada gestante, desde a confirrnacao da gravi-dez ate cinco meses apos 0parto" (art. 10, b, II, ADCT).

Acidentado

Tern a garantia, pelo prazo minimo de 12 meses, damanutencao de seu contrato de trabalho na empresa,

a po s a c es sa o do auxilio-doenca acidentario, indepen-dentemente de percepcao de auxilio-acidente (art . 118,Lei 8.213/91).

Membros da Comissao deCo, ..cilia~ao Previa

E vedada a dispensa dos representantes dos ernpre-gados membros da Comissao de Conciliacao Previa,

titulares e suplentes, ate urn ano apos 0 final do man-dato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei(art. 625-8, § 1°).

Extin~ao da estabilidadeOcorre por: morte do empregado, aposentadoria

espontanea, ocorrencia de forca maior, fal ta grave pra-ticada pelo empregado ou pedido de demissao,

AVISO PREVIO

o art . 7°, inciso XXI, da CF garante aos trabalhado-res "aviso previo proporcional ao tempo de servico,sendo no minimo de 30 dias, nos termos da lei".

A parte que, sem justo motivo, quiser rescindir 0

contrato devera avisar a outra de sua resolucao com a

antecedencia minima de 30 dias.Se a parte notificante reconsiderar 0 ate antes de seu

termo, a outra parte e facultado aceitar ou na o a recon-

sideracao,

Horario de trabalho durante 0aviso previo (art. 487)Sera reduzido de duas horas diarias, sem prejuizo do

salario integral . E facultado ao empregado trabalharsem a reducao das duas horas diarias,

RESClsAo DO CONTRATO

Dispensa do empregado sem justa causaArt. 7°, CF - "Sao direitos dos trabalhadores urbanos

e rurais , alern de outros que visem a melhoria de sua con-

dicao social: 1- relacao de emprego protegida contra des-pedida arbitraria ou semjusta causa [ . .. ]".

Verbas rescisortas

a) saldo de salario;b) aviso previo;c) 13° salario proporcional;

d) ferias proporcionais adicionadas de u rn t er co do abonoconstitucional;

e) guias para liberacao do FGTS;f) guias para 0 seguro-desernprego.

Dispensa do empregado por justa causaCarcateriza-se por:

a) Ato tipico: 0 fato nao podera extrapolar os Iimites

fixados pelo art. 482.b) Reacao imediata: nao afasta 0 decurso de tempo

razoavel para reflexao e apuracao, variavel com acomplexidade da empresa; na falta , havera 0perdao

tacite ou expresso.c) Ato grave: gravidade tal que impossibil ite a normal

continuacao do vinculo.d) Relacao de causa e efeito: 0 fato e efetivamente 0

determinante da r es ci sa o, n ao podendo ser substituido.Verbas rescisorias

a) saldo de salario;b) ferias vencidas adicionadas de urn terco do abono

constitucional.Motivos para justa causa (art. 482)

Constituem justa causa para rescisao do contrato detrabalho pelo empregador:

• Ato de improbidade - Atentado contra 0 patrimo-nio do empregador, de terceiros ou de companhei-ros de trabalho.

• Incontinencia de conduta ou mau procedimento -Ligada ao desagregamento do empregado no tocan-te a vida sexual, obscenidades e pomografia.

• Negcciacso habitual, por conta propria ou alheia,sem permissao do empregador, e quando constituirate de concorrencia a empresa para a qual trabalha

o empregado ou for prejudicial ao service.

• Condenacao criminal do empregado passada emjulgado, caso nao tenha havido suspensao da execu-

r;:aoda pena. .• Desidia no desempenho das respectivas funcoes, E

a negligencia, caracterizada pela pratica ou ornissaode varios atos, comparecimento impontual , ausen-

cias, producao imperfeita.

• Embriaguez habitual do empregado ou em service.• Viola~ao de segredo da empresa.• Ato de indisciplina ou de insubordlnaeao.

• Abandono de emprego.• Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no

service contra qualquer pessoa ou ofens as fisicas,nas mesmas condicoes, salvo em caso de legitima

defesa, propria ou de outrem.

• Ato lesivo da honra ou da boa fama ou of ens asfisicas praticadas contra 0 empregador e superio-res hlerarquicos, salvo em caso de legitima defesa,

propria ou de outrem.

• Pratica constante de jogos de azar.

Pedido de demissao

o empregado devera trabalhar durante 0aviso previo,salvo se for liberado pelo empregador.

Verb as rescisoriasa) 13° salario proporcional;b) ferias proporcionais adicionadas de u rn t er ce

constitucional (Enunciado 171, TST).

Rescisao indiretao empregado podera considerar rescindido

to e pleitear a devida indenizacao (art. 483) q

a) forem exigidos servicos superiores a suadefesos por lei, contraries aos bons cost

alheios ao contrato;b)for tratado pelo empregador ou por seus s

hierarquicos com rigor excessivo;c) correr perigo manifesto de mal considerav

d) nao cumprir 0 empregador as obrigacoes

trato;e) praticar 0 empregador ou seus prepostos,

ou pessoas de sua familia, ate lesivo da ho

fama;f) 0 empregador ou seus prepostos ofenderem

camente, salvo em caso de legitima defes

ou de outrem;g)0 empregador reduzir seu trabalho, sendo

peca ou tarefa, de forma a afetar sensivelme

portancia do salario.Verb as resclsorias

a) saldo de salario;b) aviso previo indenizado;c) 13° salario proporcional;

d) ferias proporcionais adicionadas de u rn t er co

constitucional;

e) multa de 40% sobre 0 FGTS;f) guias para liberacao do FGTS;g) guias para 0 seguro-desemprego.

Culpa reciprocaReconhecida a culpa reciproca na rescisao

to de trabalho (art. 484), 0empregado tern dire

do valor do aviso previo, do 13°e das ferias pnais (Enunciado 14,TST).

Prescri~ao e decadenciaArt. 7°, inciso XXIX, CF: "acao, quanto

tos resultantes das relacoes de trabalho, com pcricional de cinco anos para os trabalhadorese rurais, ate 0 limite de dois anos apos a ex

contrato de trabalho".Nao corre prescrir; :ao contra os menores d

I?rescri~ao do FGTSE trintenaria a prescricao do direito de recla

tra 0 nao-recolhimento, observado 0 prazo de

apes 0 terrnino do contrato de trabalho.

ComissOes de Concilia~o Previa (art.As empresas e os sindicatos podem inst

missoes de Conciliacao Previa, de composica

ria, com representante dos empregados e dosdores, com a atribuicao de tentar conciliar os

individuais do trabalho. Poderao ser consti tugrupos de empresas ou ter carater intersindica

A Comissao de Conciliacao Previa sera

de, no minimo, dois e, no maximo, dez mevedada a dispensa dos representantes dos emate urn ano apes 0 f inal do mandato, salvo s

rem falta, nos termos da lei.Nao prosperando a conciliacao, sera forn

empregado e ao empregador declaracao da

conciliatoria frustrada.o termo de conciliacao e titulo executivo

cial e tera eficacia liberatoria geral, excetoparcelas expressamente ressalvadas. As ComConciliacao Previa tern prazo de dez dias pazacao da sessao de tentativa de conciliacao.

PROCESSO DO TRABALH

Sao orgaos da Justica do Trabalho (art. J II

45/2004):a) 0Tribunal Superior do Trabalho (27 minis

b) os Tribunais Regionais do Trabalho (minimoc) os juizes do Trabalho (Varas do Trabalho).

Competencia (art. 114, CF-EC 45/2004)Compete a Justica do Trabalho processar

a) as a.~iies oriundas das rela~iies de trabalhogidos os entes de direito publico externo enistracao publica direta e indireta da UEstados, do Distrito Federal e dos Munici

envolvam exercicio do direito de greve; sosentacao sindical; os mandados de seguranc

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corpus e habeas data; os conflitos de cornpeten- GARANT IAS CONST ITUCIONA IScia entre orgaos com jurisdicao trabalhista; asacoes de indenizacao por dana moral ou patri- Segundo 0 art. l" d a C F, s ao d ir eito s d os tr ab alh ad or e.5 u rb an os e rurais,monial; as acoes relativas its penalidades adminis- alem de outros que visem a melh oria d e s ua c on di~ ao so cia l:trativas impostas aos empregadores pelos orgaos

I. relacao de emprego protegida contra despedida arbi- XIX. licenca-paternidade, nos termos fixadosde fiscalizacao das relacoes de trabalho.

b) A execucao, de oficio, das contribuicoes sociais traria ou sem justa causa, nos termos de lei comple-XX. protecao do mercado de trabalho da

previstas no art. 195, I, a, e " e seus acrescirnos mentar, que prevera indenizacao compensat6ria,mediante incentivos especificos, nos term

legais, decorrentes das sentencas que proferir. dentre outros direitos;

II. seguro-desemprego, em caso de desemprego invo-XXI. aviso previo proporcional ao tempo d

Competencia em razao do local (art. 651) luntario;sendo no minimo de 30 dias, nos termos

A competencia das Varas do Trabalho e deter-XXII. reducao dos riscos inerentes ao trab

minada pela localidade onde 0 empregado prestar Ill. Fundo de Garantia do Tempo de Service;

services ao empregador, ainda que tenha sido con-meio de normas de saude, higiene e segu

tratado em outro local ou no exterior.Iv.salario minimo, fixado em lei, nacionalmente uni-

XXIII. adicional de rernuneracao para as a

ficado, capaz de atender a suas necessidades vitaisDisposi~oespreliminares (art. 765)

basicas e as de sua familia com moradia, alimen- penosas, insalubres ou perigosas, na form

Os Juizos e Tribunais do Trabalho terao amplatacao, educacao, saude, lazer, vestuario, higiene, XXIV. aposentadoria;

liberdade na direcao do processo e velarao pelotrans porte e previdencia social, com reajustes peri6-

XXV. assistencia gratuita aos filhos e depandamento rapido das causas, podendo determi-

dicos que Ihe preservem 0 poder aquisitivo, sendovedada sua vinculacao para qualquer fim; desde 0 nascimento ate 6 anos de idade em

nar qualquer diligencia necessaria ao esclareci- e pre-escolas;mento delas. V.piso salarial proporcional a extensao e itcomplexi-

dade do trabalho; XXVI. reconhecimento das convencoes e

Atos, termos e prazosprocessuaisVI. irredutibilidade do salario, salvo 0 disposto em

coletivos de trabalho;

(arts . 771 a 775)convencao ou acordo coletivo; XXVII. protecao em face da automacao, na

• Os atos processuais serao publicos salvo quando VII. garantia de salario, nunca inferior ao minimo,lei;

o contrario determinar 0 interesse social, e reali- para os que percebem rernuneracao variavel; XXVIII. segura contra acidentes de trazar-se-ao nos dias uteis das 6 its 20 horas. cargo do empregador, sem excluir a i

• A penhora podera realizar-se em domingo ou dia VIII. 13° salario com base na rernuneracao integral cao a que este esta obrigado, quandoferiado, mediante autorizacao expressa do juiz ou no valor da aposentadoria; em dolo ou culpa;ou presidente.

IX. rernuneracao do trabalho notumo superior a doXXIX. acao, quanta aos creditos resultantes da• Os atos e termos processuais, que devam ser assi-

nados pelas partes interessadas, quando estas, pordiumo; de trabalho, com prazo prescricional de c

motivo justificado, niio possam faze-lo, serao fir- X. protecao do salario na forma da lei, constituindopara os trabalhadores urbanos e rurais, ate 0

mados a rogo, na presenca de duas testemunhas, crime sua retencao dolosa;dois anos ap6s a extincao do contrato de t

sempre que niio houver procurador legalmenteXl. participacao nos lucros, ou resultados, desvin-

XXX. proibicao de diferenca de salarios, dconstituido. cio de funcoes e de criterio de admissiio

• Tratando-se de notificacao postal, no caso de culada da rernuneracao, e, excepcionalmente, par-vo de sexo, idade, cor ou estado civil;

nao ser encontrado 0 destinatario ou no de recu- ticipacao na gestae da empresa, con forme defini-

sa de recebimento, 0 Correio ficara obrigado, do em lei; XXXI. proibicao de qualquer discriminacao

sob pena de responsabilidade do servidor, a XJI. salario-familia para seus dependentes;te a salario e criterios de admissiio do tra

devolve-to, no prazo de 48 horas, ao tribunal portador de deficiencia;

de origem. XIII. duracao do trabalho normal nao superior a oitoXXXII. proibicao de distincao entre trabalho

• Os prazos estabelecidos neste titulo contam-se horas diarias e 44 semanais, facultada a compensa-

com exclusiio do dia do comeco e inclusao do c;;aode horarios e a reducao da jomada, mediantetecnico e intelectual ou entre os profission

dia do vencimento, e sao continuos e irreleva- acordo ou convencao coletiva de trabalho;pectivos;

veis, podendo, entretanto, ser prorrogados peloXIV. jomada de seis horas para 0 trabalho realizado

XXXIII. proibicao de trabalho notumo, pertempo estritamente necessario pelo juiz ou tri-

em turnos ininterruptos de revezamento, salvo nego-insalubre aos menores de 18e de qualquer

bunal, ou em virtude de forca maior, devidamen- ciacao coletiva; a menores de 16 anos, salvo na condicaote comprovada. diz, a partir de 14 anos;

• Os prazos que se vencerem em sabado, domin- XV. repouso semanal remunerado, preferencialmen-go ou feriado terrninarao no primeiro dia uti I te aos domingos;

XXXIV. igualdade de direitos entre 0 trab

seguinte. com vinculo empregaticio permanente e

• o vencimento dos prazos sera certificado nos pro- XVI. remuneracao do servico extraordinario superior, Ihador avulso.

cessos pelos escrivaes ou chefes de secretaria. no minimo, em 50% it do normal;

Juntada de documentos - A juntada de docu- XVII. gozo de ferias anuais remuneradas com, peloSiio assegurados a categoria dos trabaentos na fase recursal so se justifica quando pro- menos, urn terce a mais do que 0 salario normal;

vado 0 justo impedimento para sua oportuna apre- domesticos as direitos previstos nos inciso

sentacao ou se referir a fato posterior it sentenca XVIII. licenca it gestante, sem prejuizo do emprego VIII, x v . XVII , XVIll, XIX, XXI e XXIV, bern

(Enunciado 8, TST). e do salario, com a duracao de 120 dias; integracdo a Previdencia Social.

Partes (arts. 778 a 781)

• As partes, ou seus procuradores, poderao consul- § 2° - No caso de nao-pagamenro das custas, far- sa do processo, com urgencia, a autoridatar, com ampla Iiberdade, os processos nos carto- se-a execucao da respectiva importancia, segundo 0 petente, fundamentando sua decisao.

rios ou secretarias. procedimento estabelecido no capitulo V deste titu- • A nulidade nao sera pronunciada:

•Os documentos juntos aos autos poderao ser 10 (acrescentado pela Lei 10.537/02). a) quando for possivel suprir-se a falta

desentranhados somente depois de findo 0 proces- Art. 790-A - Sao isentos do pagamento de custas, tir-se 0 ato;so, ficando traslado. alem dos beneficiaries de justica gratuita (acrescen- b) quando arguida por quem Ihe tiver da

• As partes poderao requerer certidiies dos proces- tado pela Lei 10.28810 I):sos em curso ou arquivados, as quais serao lavra- I. a Uniiio, os Estados, 0 Distrito Federal, os Exce~oes(arts. 800 a 802)das pelos escriviies ou chefes de secretaria. Municipios e respectivas autarquias e fundacoes • Apresentada a excecao de incompetenci

• As certidoes dos processos que correrem em publicas federais, estaduais ou municipais que nao se-a vista dos autos ao exceto, por

segredo de justica dependeriio de despacho do explorem atividade econ6mica; II. 0 Ministerio improrrogaveis, devendo a decisao ser

juiz ou presidente. Publico do Trabalho. na primeira audiencia ou sessao que se

Art. 790-8 - A responsabilidade pelo pagamen- • o juiz, presidente ou juiz c1assista, e o

Distribui~ao (arts. 783 a 787) to dos honorarios periciais e da parte sucumbente dar-se por suspeito, e pode ser recusa

• A reclarnacao escrita devera ser formulada em na pretensao objeto da pericia, salvo se beneficiaria algum dos seguintes motivos, em relac

duas vias e desde logo acompanhada dos docu- de justica gratuita (acrescentado pela Lei 10.28810 I). soa dos Iitigantes:mentos em que se fundar. a) inimizade pessoal;

Nulidades (arts. 794 a 796) b) amizade intima;

Custase emolumentos (art. 790) • Nos processos sujeitos a apreciacao da Justica do c) parentesco por consangiiinidade ou

Nas Varas doTrabalho, nos Juizos de Direito, nos Trabalho so havera nulidade quando resultar dos atos ate 0 terceiro grau civil;Tribunais e no Tribunal Superior do Trabalho, a inquinados manifesto prejuizo its partes litigantes. d) interesse particular na causa.

forma de pagamento das custas e emolumentos obe- • As nulidades niio seriio declaradas seniio median- • Apresentada a execucao de suspeicao,decera its instrucoes que seriio expedidas pelo te provocacao das partes, as quais deveriio argui- tribunal designara audiencia dentro deTribunal Superior do Trabalho (redacao dada pela Lei las it primeira vez em que tiverem de falar em para instrucao e julgamento da exceca10.537/02). audiencia ou nos autos.

5/12/2018 Direito Do Trabalho - Resum o Jur dico 05 - Oab - slidepdf.com

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• As testemunhas nao poderao sofrer qualquer des-conto pelas faltas ao service, ocasionadas por seu

comparecimento para depor, quando devidamen-te arroladas ou convocadas.

• As testemunhas cornparecerao a audiencia inde-pendentemente de notificacao ou intirnacao.

• As que nao comparecerem serao intimadas, exofficio ou a requerimento da parte, ficando sujei-

tas a condu9ao coercit iva, alem das penalidades.

Testemunha. A~iio contra a mesma reclamada.

Suspeicso - Nao toma suspeita a tes temunha 0 sim-

ples fato de estar litigando ou de ter litigado contrao mesmo empregador (Enunciado 357, TST).

Decisao e sua eficacia (arts. 831 e 832)• A decisao sen! proferida depois de rejeitada pelas

partes a proposta de conciliacao.

• No caso de conciliacao, 0 termo que for lavradovalera como decisao irrecorrivel, salvo para aPrevidencia Social quanta its contribuicoes que lhe

forem devidas (alterado pela Lei 10.035/00).

A~AO TRABALHISTA

D ls s iD IOS IND IV IDUAlS

A acao vern a ser urn direito de provocar urnexercicio da tutela jurisdicional pelo Estado, para

solucionar dado conflito existente entre certas

pessoas.

Elementos da a~iioSujeitos: empregado e empregador - leva-se

em consideracao sempre a primazia da realidade.

Pedido: obtencao de urn pronunciamento jurisdi-cional.

Causa de pedir: pressupoe a existencia de urn

direito material assegurado.

Forma de reclama~ao e notifica~ao(arts. 840 a 843)

• A reclarnacao podera ser escrita ou verbal.• Recebida e protocolada a reclamacao, 0 escrivao

ou chefe de secretaria, dentro de 48 horas, reme-

tera a segunda via da peticao, ou do termo, aoreclamado, notificando-o, ao mesmo tempo, para

comparecer a audiencia de julgamento, que sen!a primeira desimpedida, depois de cinco dias .

• Na audiencia de julgamento deverao estar pre-sentes 0 reclamante e 0 reclamado, independen-

temente do comparecimento de seus representan-

tes, salvo nos casos de reclamatorias plurimas ouacoes de cumprimento, quando os empregados

poderao fazer-se representar pelo sindicato desua categoria.

• E facultado ao empregador fazer-se substituirpelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha

conhecimento do fato, e cujas declaracoes obri-

garao 0 proponente.

• Se por doenca ou qualquer outro motivo podero-so, devidamente comprovado, nao for possivelao empregado comparecer pessoalmente, podera

fazer-se representar por outro empregado que per-

tenca a mesma profissao ou por seu sindicato.

Audiencia de julgamento (arts. 844 a 852)

• 0nao-comparecimenro do reclamante a audien-cia importa 0 arquivamento da reclamacao, e 0nao-comparecimento do reclamado importa reve-

Iia, alern de confissao quanta a materia de fato.

• 0 reclamante e 0 reclamado comparecerao aaudiencia acompanhados de suas testemunhas,

apresentando, nessa ocasiao, as demais provas.

• Lida a reclamacao, ou dispensada a leitura porambas as partes, 0 reclamado tera 20 minutos

para aduzir sua defesa.

• Terminada a defesa, 0 juiz ou presidente propo-ra a conciliacao.

• Nao havendo acordo, seguir-se-a a instrucao doprocesso.

• Serao, a seguir, ouvidas as testemunhas, os peri-tos e os tecnicos, se houver.

• Terminada a instrucao, poderao as partes aduzir

razoes finais, em prazo nao excedente de dezminutos para cada uma.

• Os tramites de instrucao ejulgamento da reclama-9aO serao resumidos em ata, de que constara, na

PrC?cedimento sumarissimo (art. 852 A-I)

E procedimento nos processos trabalhistas cujo

valor nao ultrapasse 40 salarios minimos. Nessescasos, os dissidios individuais devem ser resolvidos

no prazo maximo de 15 dias, em audiencia (mica.

Se houver interrupcao da audiencia, a solucao deve

ser dada no prazo maximo de 30 dias. Se houver

recurso, este tern tramitacao tambem especial e rapi-

da no tribunal. As testemunhas serao no maximo

duas para cada parte.

Inquerito para apura~ao de falta grave

(art. 853)

Para a instauracao do inquerito para apuracao de

falta grave contra empregado garantido com estabi-

Iidade, 0 empregador apresentara reclamacao porescrito ajunta ou juizo de direito, dentro de 30 dias,

contados da data da suspensao do empregado.

EXECU(:Ao

Disposi~oes preliminares (arts. 876 a 879)

As decisoes passadas em julgado ou das quais

nao tenha havido recurso com efeito suspensivo; os

acordos, quando nao cumpridos; os termos de ajus-

te de conduta firmados perante 0 Ministerio Publico

do Trabalho; e os termos de conciliacao firmadosperante as Comissoes de Conciliacao Previa serao

executados.A execucao podera ser promovida por qualquer

interessado, ou ex officio pelo proprio juiz ou presi-dente do tribunal competente.

Sendo iliquida a sentenca exeqiienda, ordenar-se-a, previamente, sua liquidacao, que podera serfeita por calculo, por arbitramento ou por artigos .

Impugnacao - Elaborada a conta e tomada liqui-

da, 0 juiz podera abrir as partes prazo sucessivo de

dez dias para impugnacao fundamentada com a

indicacao dos itens e valores objeto da discordan-

cia, sob pena de preclusao.

Mandado e penhora (arts. 880 e 881)

o juiz , requerida a execucao, mandara expedir

mandado de citacao ao executado, a fim de que

cumpra a decisao ou 0 acordo no prazo, pelo modoe sob as cominacoes estabelecidas, ou, em se tra-

tando de pagamento em dinheiro, incluidas as con-tribuicoes sociais devidas ao INSS, para que pague

em 48 horas, ou garanta a execucao, sob pena depenhora. A citacao sera feita pelos oficiais de

Justica.

Embargos til execu~o e sua impugna~o

Garantida a execucao ou penhora dos bens, tera

o executado cinco dias para apresentar embargos,

cabendo igual prazo ao exeqiiente para irnpugnacao,A materia de defesa sera restrita as alegacoes de

cumprimento da decisao ou do acordo, quitacao ou

prescricao da divida (art. 884).

Concluida a avaliacao, dentro de dez dias, conta-

dos da data da nomeacao do avaliador, seguir-se-a aarrernatacao, que sera anunciada por edital afixa-

do na sede do juizo ou tribunal e publicado no jor-

nal local, se houver, com a antecedencia de 20 dias(art. 888).

RECURSOS

Art. 893 - Oas decisoes sao adrnissiveis os

seguintes recursos:

I. embargos;II. recurso ordinaria;

III . recurso de revista;IV. agravo.

Decisiio interlocutoria. Irrecorribilidade - Na

Justica do Trabalho, as decisoes interlocutorias

somente ensejam recurso imediato quando susceti-veis de irnpugnacao mediante recurso para 0mesmo

tribunal ou na hipotese de acolhimento de excecaode incompetencia, com a remessa dos autos para

Tribunal Regional distinto daquele a que se vincu-

la 0 juizo excepcionado, consoante 0 disposto no

art. 799, § 20 (Enunciado 214, TST).

1. Embargos (Lei 7.701/88)

Cabem embargos infringentes, de nulidade e

b) das decisoes definitivas dos Tribunais Rem processos de sua cornpetencia origi

prazo de oito dias, quer nos dissidios ind

quer nos dissidios coletivos.

c) nas reclarnacoes sujeitas ao procedimentrissimo, 0 recurso ordinario sera imedia

distribuido, urna vez recebido no Tribuna

do 0 relator libera-lo no prazo maximodias e a Secretaria do Tribunal ou Turma

10imediatamente em pauta para julgamerevisor,

3. Recurso de revista (arts. 896 e 89

Cabe recurso de revista para Turma do

Superior do Trabalho:

a) das decisoes proferidas em grau de recu

nario, em dissidio individual, pelos TRegionais do Trabalho;

a) 0 recurso de revista, dotado de efeito ape

lutivo, sera apresentado ao presidente do

recorrido, que podera recebe-lo ou deneg

damentando, em qualquer caso, a decisa

o Tribunal Superior do Trabalho, no rerevista, exarninara previamente se a causa

transcendencia com relacao aos reflexosnatureza econornica, politica, social ou juri

4. Agravo (arts. 897 a 900)Cabe agravo, no prazo de oito dias:

a) de peti~iio, das decisoes do juiz ou pr

nas execucoes;

b) de instrumento, dos despachos que de

a interposicao de recursos.

Art. 897-A - Caberao embargos de dec

da sentenca ou acordao, no prazo de cin

devendo seu julgamento ocorrer na prime ircia ou sessao subseqiiente a sua apresentaca

trado na certidao, admitido efeito modific

decisao nos casos de omissao e contradicaogada e manifesto equivoco no exame dos

postos extrinsecos do recurso.Art. 898 - Oas decisoes proferidas em

coletivo poderao recorrer, alem dos interes

presidente do tribunal e a Procuradoria da J

Trabalho.Art. 899 - Os recursos serao interpostos

ples peticao e terao efeito meramente de

salvo as excecoes previstas neste titulo, pe

execucao provisoria ate a penhora.

Art. 900 - 1nterposto 0 recurso, sera no recorrido para oferecer suas razoes, em pr

ao que tiver 0 recorrente.

A (:AO RESC ISORIA

Conceito

A a9ao rescisoria tern por finalidade rou seja, desconstituir ou anular uma senten

sitada em julgado.

A acao rescisoria nao suspendera a exe

Decadencia - 0prazo de decadencia, na

cisoria, conta-se do dia imediatamente sub

ao transite emjulgado da ultima decisao pro

causa, seja de merito ou nao (Enunciado 1

Defesa e provas - Oistribuida a acao aeste rnandara citar a parte contraria para r

nurn prazo entre 15 e 30 dias.Sentenca - Na acao rescisoria, nao esta

didos juizes que participaram do julgamen

cindendo (Sumula 252, STF).Recurso - Da decisao de Tribunal Reg

Trabalho, em acao rescisoria, e cabivel recu

nario para 0 Tribunal Superior do Trabalho,

da organizacao judiciaria trabalhista (En

158, TST).

D IS siD IO COLErlVO (arts. 856

Art. 114, CF-EC 45/2004 - Recusando-s

quer das partes a negociacao coletiva ou a

gem, e facultado a elas, de comum acordo

zar dissidio coletivo de natureza economica

do a Justica do Trabalho decidir 0

respeitadas as disposicoes minimas legaistecao ao trabalho, bern como as convenci

anteriormente ( § 2°).

5/12/2018 Direito Do Trabalho - Resum o Jur dico 05 - Oab - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/direito-do-trabalho-resumao-juridico-05-oab 6/6

Norma coletiva. Categoria diferenciada. Abran-

gencia - Empregado integrante de categoria profissio-nal na o tern 0 direito de haver de seu empregador van-tagens previstas em instrurnento coletivo no quaI a empre-

sa na o foi representada por orgao de classe de sua cate-goria (TST - SOl-I, Orienta<;:iioJurisprudencial 55).

ASA o D E C UM PR IM EN TO (art. 872)

ConceitoE a acao individual proposta visando ao curnprimen-

to das decisoes em dissidio colet ivo.Quando os empregadores deixarem de satisfazer 0paga-

mento de salaries, na confonnidade da decisao proferida,poderao os empregados ou seus sindicatos, indepen-dentemente de outorga de poderes de seus associados,jun-

tando certidao de tal decisao, apresentar reclamacao a varado trabalho ou juizo competente, sendo vedado, porern,questionar sobre materia de fato e de direito ja apreciada.

As acoes de curnprimento estendem-se a quaisquer

outras condicoes de trabalho que foram previstas nassentencas normativas e nao curnpridas pelo empregador.

Cabem tambem no curnprimento de convencoes e acor-dos colet ivos (Enunciado 286, TST).

E dispensavel 0 t ransite em julgado da sentenca nor-mativa para propositura de acao de cumprimento(Enunciado 246, TST).

Dispoe 0Enunciado 350 do TST: "0 prazo de pres-cricao com relacao a acao de curnprimento de decisao

normativa flui apenas a partir da data de seu transiteem julgado".

Prazos• Devolucao de notificacao postal: 48 horas (art. 774).

• Contestacao em audiencia: 20 minutos (art. 847).• Razoes finais: dez minutos (art. 850).• Ajuizamento de inquerito contra estavel: 30 dias

(art. 853).

• Irnpugnacao de calculos de liquidacao: dez dias(art. 872).

• Garantia de juizo: 48 horas (art. 880).• Embargos a execucao ou irnpugnacao na liquidacao:

cinco dias (art. 884).

• Intirnacao de praca: 20 dias de antecedencia (art.888).

• Cornplementacao da arrematacao: 24 horas (art. 885,§ 4°).

• Recursos: oito dias (art. 893).• Prazo para propor inquerito judicial para apuracao

de falta grave: decadencial de 30 dias (art. 853).

Prazosno procedimento sumarissimo• Apreciacao da reclamacao: 15 dias do ajuizamento

(art. 852-8, III) .• Manifestacao sobre laudo pericial: comurn de cinco

dias (art. 852-H, § 6°).

• Audiencia em prosseguimento: 30 dias (art. 852-H,§ 7°).

• Embargos declaratorios: cinco dias.

D IRE ITO COLETIVO

Defini~aoEstuda as normas e principios das relacoes laborais

de trabalho, de empregados e empregadores, enquantogrupos.

ORGAN IZ As:A o S IN D IC A L

AS!i0cia~aoem sindicato (art. 511)

E licita a associacao para fins de estudo, defesa ecoordenacao de seus interesses econornicos ou profis-

sionais de todos os que, como empregadores, empre-gados, agentes ou trabalhadores autonomos, ou profis-sionais Iiberais, exercam, respectivamente, a mesma

atividade ou profissao ou atividades ou profissoes simi-lares ou conexas.

Categoria economica - A solidariedade de interesses

economicos dos que empreendem atividades identicas,similares ou conexas constitui 0 vinculo social basicoque se denomina categoria economica (art . 511, § 1°).

Categoria profissional- A similitude de condicoes

de vida oriunda da profissao ou trabalho em comurn, emsituacao de emprego na mesma atividade econornica

ou em atividades econornicas similares ou conexas,compoe a expressao social elementar compreendidacomo categoria profissional (art. 511, § 2°).

Categoria profissional diferenciada- Categoria pro-

fissional diferenciada e a que se forma dos empregadosque exercam profissoes ou funcoes diferenciadas porforca de estatuto profissional especial ou em consequen-

cia de condicoes de vida singulares (art. 511, § 3°).

E livre a associacao profissional ou sindical (art . 8°,CF), observado 0 seguinte:a) Nao h3 exigencia de autorizacao - A lei nao pode-

ra exigir autorizacao do Estado para a fundacao de sin-dicato, ressalvado 0 registro no orgao competente,vedadas ao Poder Publico a interferencia e a interven-

ca o na organizacao sindical.b) Unicidade sindical- E vedada a criacao de mais de

uma organizacao sindical , em qualquer grau, repre-sentativa de categoria profissional ou economica, namesma base territorial, que sera definida pelos tra-

balhadores 0 1 . 1 empregadores interessados, nao poden-do ser inferior a area de urn municipio.

c) Defesa dos interesses da categoria - Ao sindicatocabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ouindividuais da categoria, inclusive em questoes judi-

ciais ou administrativas.Contributeoes

1. Cnntrlbuicao confederativa - A assembleia geral

fixara a contribuicao que, em se tratando de catego-ria profissional, sera descontada em folha, para cus-teio do sistema confederativo da representacao sin-

dical respectiva, independentemente da contribuicaoprevista em lei .

2. Contribuicjlo sindical - As contribuicoes devidas

aos sindicatos pelos que participem das categoriaseconomicas ou profissionais ou das profissoes libe-rais representadas pelas referidas entidades serao

recolhidas sob a denorninacao de "contribuicao sindi-cal" (art. 578).

A contribuicao sindical sera recolhida, de urna so

vez, anualmente, e consistira na importancia corres-pondente a remuneracao de urn dia de trabalho, para

os empregados, qualquer que seja a forma da referi-

da remuneracao (art. 580).3. Contrfbuieao assistencial - Sao prerrogativas dossindicatos impor contribuicoes a todos aqueles que

participam das categorias economicas ou profissio-nais ou das profissoes liberais representadas (art.513, e). Fixada em assernbleia.

4. Mensalidade sindical ou cODtribui~ao associat iva- E paga apenas pelos associados, os quais benefi-

ciam-se dos services prestados, como atendimentomedico, dentario, assistencia judiciaria , colonia deferias, etc. Estabelecidas em estatutos ou pelasAssembleias Gerais (art . 548, b).

Filia~aoNinguern sera obrigado a filiar-se ou a manter-se

filiado a sindicato. 0 aposentado filiado tern direito a

votar e ser votado nas organizacoes sindicais .

~egocia~oes coletivasE obrigatoria a participacao dos sindicatos nas nego-

ciacoes coletivas de trabalho.

Co.nven~aocoletiva de trabalhoE 0 acordo de carater normativo, pelo qual dois ou

mais sindicatos representativos de categorias economi-cas e profissionais estipulam condicoes de trabalho apli-caveis, no ambito das respectivas representacoes, as

relacoes individuais de trabalho (art. 611).As federacoes e, na falta destas, as confederacoes

representativas de categorias economicas ou profissio-

nais poderao celebrar convencoes coletivas de trabalhopara reger as relacoes das categorias a elas vinculadas,inorganizadas em sindicatos, no ambito de suas repre-sentacoes (art . 611, § 2°).

Acordo coletivo de trabalhoE facultado aos sindicatos representativos de cate-

gorias profissionais celebrar acordos coletivos, comuma ou mais empresas da correspondente categoria

econornica, que estipulem condicoes de trabalho,aplicaveis no ambito da empresa ou das empresasacordantes as respectivas relacoes de trabalho (art.611, § 1°).

Dirigente sindicalE vedada a dispensa do empregado sindicalizado a

partir do registro da candidatura a cargo de direcao ourepresentacao sindical e, se elei to, ainda que suplente,

ate urn ano apos 0 f inal do mandato, salvo se cometerfalta grave nos termos da lei (art. 8°, VIII, CF).

A administracao do sindicato sera exercida por urna

diretoria constituida, no maximo, de sete e, no mini-mo, de tres membros e de urn conselho fiscal compos-

to de tres membros, eleitos esses orgaos pela assem-bleia geral (art. 522).

Associa~oessindicais de grau superior

(arts. 533 a 535)• Constituem associacoes sindicais de grau superioras federacoes e confederacoes organizadas nos ter-

mos da CLT.

• E facultado aos sindicatos, quando em ninferior a cinco, desde que representem

absoluta de urn grupo de atividades ouidenticas, similares ou conexas, organizarfederacao.

• Se ja existir federacao no grupo de atividadfissoes em que deva ser constituida a nov

a criacao desta nao podera reduzir a menoo numero de sindicatos que aquela devam

filiados.

• ~s federacoes serao constituidas por Esta• E permitido a qualquer federacao, para 0

coordenar os interesses, agrupar os sindicato

minado municipio ou regiao a ela filiaduniao niio tera direi to de representacao d

des ou profissoes agrupadas.

• As confederacoes organizar-se-ao comde tres federacoes e terao sede na

Republica.

GREVE

Art. 9°, CF - E assegurado 0 direito de gpetindo aos trabalhadores decidir sobre a op

de exerce-lo e sobre os interesses que devamdele defender.

§ 1° - A lei definira os services ou atividaciais e dispora sobre 0 atendimento das ne

inadiaveis da comunidade.§ 2° - Os abusos cometidos sujeitam os re

as pen as da lei.

Lei de Greve (Lei 7.783, de 28 de junho

Defini~ao - Para os fins desta Lei, considetimo exercicio do direito de greve a suspensaotemporaria e pacifica, total ou parcial , de pre

soal de servicos a empregador (art. 2°).

Lockout - Fica vedada a paralisacao das

por iniciat iva do empregador, com 0 objetivtrar negociacao ou dificultar 0 atendimento

dicacoes dos respectivos empregados.Paragrafo unico - A pratica referida no cap

ra aos trabalhadores 0 direi to a percepcao d

durante 0 periodo de paralisacao (art. 17).

Art. 42, § 5°, CF - Ao militar sao proibid

calizacao e a greve.

R e s u m i o J u r i d i c oA colecao Resumao Juridico e um projeto edito

Bar ros, Fi scher & Associados Ltda. em parce ri a comInst ituto de Or ientacao para Recicl agem em D

D IR EITO DO TRABALH

Autora: Dania Fior in Longhi . advogada. g raduada em

PUC/SP; p6s-g raduada em Direi to Empresari al pel

Getuho Vargas ; professora univers itar ia: professora

Trabalho e Processo do Trabalho em cursos de exten

sitarta e aperteicoamento profissional.

Arte: Mauricio Cioff i

Rev isao : Marc ia Menin

Resumiio Jur ld lco - Dlrel to doTrabalho e uma publica<Fischer & Associados Ltda. . sob l icenca edi torial do In

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