protocolo de acesso e avaliação de risco em reumatologia

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PROTOCOLO DE ACESSO E AVALIAÇÃO DE RISCO EM REUMATOLOGIA Policlínica 2 / CRR / HMCP PUCC / HC Unicamp

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  • PROTOCOLO DE ACESSO E AVALIAO DE RISCO EM

    REUMATOLOGIA

    Policlnica 2 / CRR / HMCP PUCC / HC Unicamp

  • PROTOCOLO DE ACESSO E AVALIAO DE RISCO EM REUMATOLOGIA

    Encaminhamento em impresso de referncia e contra-referncia

    Preenchimento detalhado da histria clnica e agravos

    Especificar o motivo do encaminhamento

    As investigaes preliminares, apropriadas ao encaminhamento

    de cada caso devem ser realizadas nas UBS

    Orientar os ltimos exames e a medicao em uso

    Orientar para chegada 15 minutos antes do horrio da consulta

  • Abordagem de pacientes com suspeita de doenareumtica

    Quando voc elimina 90% da dor de seu paciente.....

    Os 10% que restaram passam a ser o seu 100%

  • Abordagem de pacientes com suspeita de doenareumtica

    O que voc precisa responder

    Dor articular - Origem da dor. ( articular ou peri-articular?)

    Artrite ou artralgia

    Dor difusa/ dor irradiada Dor difusa/ dor irradiada

    Padro de acometimento das articulaes

    Manifestaes extra-articulares

    Dados Epidemiolgicos importantes

  • Implica em dor articular sem sinaisinflamatrioArtralgia

    Processo inflamatrio que afeta o tecido mole em volta da articulao, mas no a articulao propriamente dita.

    Abordagem de pacientes com suspeita de doenareumtica

    articulao, mas no a articulao propriamente dita.

    Na periartrite a dor normamente localizada ao exame fsico.

    No existe teste laboratorial que diferencie uma periartrite de uma artrite

    O diagnstico clnico.

    Periartrite:

    Bursa um tecido conjuntivo que potencialmente amortece o movimento. Como outras formas de periartrites, o exame clnico permite o diagnstico.

    Bursite:

  • Monoartrite aguda deve ser assumida comoinfecciosa at prova contrria.

    uma situao com alta mortalidade e morbidade.

    Na prtica clnica, monoartrite aguda geralmente est associada a gota ou pseudo gota.

    Hemoartrose geralmente esta associada a trauma

    Monoartriteaguda

    Abordagem de pacientes com suspeita de doenareumtica

    Hemoartrose geralmente esta associada a trauma

    Nestes casos, o diagnstico de sptica ou cristais muito pouco provvel.

    O diagnstico de micobacteria, fngica ou espondiloartropatia mais frequente.

    Monoartrite crnica

    ( acima de seis

    semanas)

  • Este diagnstico etiolgico mais amplo.

    Artrite sptica raramente acomete mais de umaarticulao.

    Infecciosas (poliartrite aguda/crnica*): artritegonoccica, endocardite, febre reumtica, e,mais frequentemente, artrites virais comohepatite B e C HIV , Eptein-Barr e rubola.

    No infecciosas: AR, LES, Espondiloartropatias.

    Oligo e poliartrite

    aguda

    ( Duas a quatro/ mais de

    Abordagem de pacientes com suspeita de doenareumtica

    No infecciosas: AR, LES, Espondiloartropatias.( Duas a quatro/ mais de

    quatro )

    Infecciosas: podem se manifestar com poliartritecrnica, hepatite B e C, HIV.

    No infecciosas: AR, LES, Espondiloartropatias ....

    Oligo e poliartitecrnica

    ( acima de seis semanas)

  • Dor difusa pode ser manifestao de poliartrite porcomprometimento ou desconforto dos tecidosmoles periarticulares.

    Diagnstico diferencial com fibromialgia epolimialgia reumtica.

    Dor difusa

    Abordagem de pacientes com suspeita de doenareumtica

    polimialgia reumtica.

    Dor neuroptica com irradiao ?

    Aneurisma de aorta pode apresentar dor lombar;

    Dor no ombro pode ser da vescula;

    Dor no joelho pode provir da coxo femoral; o movimento da articulao pode ajudar a localizar.

    Dor irradiada

  • Abordagem de pacientes com suspeita de doena reumtica

  • Abordagem de pacientes com suspeita de doena reumtica

    Bursite olecraneana

  • Abordagem de pacientes com suspeita de doena reumtica

    Bursite trocanteriana

  • Abordagem de pacientes com suspeita de doena reumtica

    Tendinite do manguito rotador

  • Tendinite patelar

  • Tenossinovite De Quervain

    o espessamento da bainha que contm os tendes abdutor longo contm os tendes abdutor longo (AL) e extensor curto (EC) do polegar

  • Tenossinovite dos flexores dos dedos das

    Abordagem de pacientes com suspeita de doena reumtica

    Tenossinovite-Dedo em gatilho

    flexores dos dedos das mos

  • Abordagem de pacientes com suspeita de doena reumtica

    Epicondilite lateral

  • Entesopatias

    Tendinite anseriana( Pata de Ganso):

    insero dos msculos sartrio, grcil e semitendinoso.

    Poro medial da regio proximal datbia

    Quadro clnico: dor palpao, edema e hiperemia, piora deambulao e aodescer escadas

  • Sndrome do tnel do carpo:territrio de inervao do n.mediano

    Abordagem de pacientes com suspeita de doena reumtica

  • 4% fratura por compresso 3% espondilolistese 0,7% tumor ou metstase 0,3% espondilite 0,01% infeco

    10% ESPECFICA

    Abordagem de pacientes com suspeitade doena reumtica -lombalgia

    Funcional90% INESPECFICA

    American Family Physician www.aafp.org/afp Volume 75, Number 8 April 15, 2007

  • LombalgiaLombalgia -- DiagnsticoDiagnstico diferencialdiferencialDor Lombar (93% do total dos pacientes)

    SimplesIdade< 50;Sem manifestaes sistmicas; sem histria de neoplasia; sem deficit neurolgico; (99% associado a dor de origem musculoesqueltica)

    ComplicadaIdade> 50; histria de neoplasia; hematria; adenomegalia; febre; emagrecimento ou uso de mais de quatro medicaes (1 a 10% de doena sistmica)

    musculoesqueltica)

    Tratamento conservador por 6 semanas.

    Melhorou NO MELHOROU

    ESR

    Se > 2 fatores de risco ou ESR >20. Solicitar Rx

    Se Rx ou ESR anormal, considere a possibilidade de solicitar MRI

  • Movimentos do membro inferior e sua relaocom as razes nervosas

    Quadril L2-L3 flexo L4-L5-extenso

    Joelho

    Sinal das pontas:

    Calcanhares compresso de L5

    Ponta dos p Joelho L3-L4- extenso L5-S1-flexo Tornozelo

    L4-L5 flexo dorsal S1-S2-flexo plantar

    Ponta dos p compresso de S1

    Reflexos

    Patelar L3-L4.Aquileu S1

  • Nvel de atividade Dor moderada

    Dorsevera Citica

    Trabalho leve ( levantar, sentar, carregar at 9 quilos)

    Zero dias 0 a 3 dias 2 a 5 dias

    Lombalgia aguda

    Expectativa de retorno

    Trabalho mdio (levantar, sentar, dobrar a coluna, rodar a coluna, carregar at 22.5 Kg)

    _ 14 a 17 dias 21 dias

    Trabalho pesado (levantar, sentar, dobrar a coluna, rodar a coluna com muita frequcia, carregar mais de 45 Kg)

    Acima de 7 a 10 dias

    35 dias 35 dias

    American Family Physician www.aafp.org/afp Volume 75, Number 8 April 15, 2007

  • Exame clnico

    Avaliar ergonomia

    Avaliar quadro emocional associados(depresso, ansiedade)

    Evitar cronificao dos processos agudos

    Exames para iniciar a

    investigao no Centro de Sade:

    Conjunto com a equipe local

    Encaminhar ao especialista somente os

    Abordagem de pacientes com suspeita de doena reumtica

    Encaminhar ao especialista somente os casos que no respondem ao tratamento convencional

    Acompanhamento

    antiinflamatrio em dose adequada

    Analgsico

    Repouso articular

    Orientao postural; corrigir ergonomia

    Tratamento:

    Tunel do carpo

  • FIBROMIALGIAFIBROMIALGIA

    Reumatismo extra-articular de etiologia desconhecida

    Sndrome caracterizada por dor msculo-esqueltica difusa acompanhada por fadiga e distrbios do sono atribuda amplificao

    da percepo da dor por sensibilizao central.

    Hiperalgesia - resposta AUMENTADAAUMENTADA a um estmulo que normalmente doloroso

    Alodnia - dor em resposta a um estmulo que NO doloroso, emcondies normaiscondies normais

    PrevalnciaPrevalncia nosnos E.U.A.E.U.A.

    2 a 5% da populao adulta

    35 e 60 anos

    8-9:1

    PrevalnciaPrevalncia no no BrasilBrasil

    2,5% da populao acima de 16 anos

    75% com idade entre 35 e 54 anos

    7,5: 1

  • SEN

    SA

    O

    DE

    DO

    R

    Aumento da

    hiperalgesia

    Dor, Dor, HiperalgesiaHiperalgesia e e AlodneaAlodnea

    Dornormal

    Dornormal

    SEN

    SA

    O

    DE

    DO

    R

    INTENSIDADE DO ESTMULOINCUO NOCIVO

    Cervero F, Laird JM .Mechanisms of allodynia: interactions between sensitive mechanoreceptors and nociceptors. Neuroreport. 1996 Jan 31;7(2):526-8.

    Aumento da percepo de dor

    alodnea

  • FIBROMIALGIAFIBROMIALGIA

    Quadro clnicoQuadro clnico

    incio dos sintomas insidioso

    dores difusas pelo corpo

    rigidez e fadiga matinal

    sndrome do clon irritvel sndrome do clon irritvel

    cefalia tensional

    dismenorria

    parestesia e sensao de edema nas mos

    sono no reparador

    depresso, ansiedade e irritabilidade

  • Fibromialgia e Fibromialgia e comorbidadescomorbidades

    EnxaquecaCefaleia Tensional

    Transtornos AfetivosDepresso, ansiedade, sndrome do pnico

    Disfuno da ATM

    Transtornos de Memriae cognitivos

    Tontura , vertigem, e zumbido

    Sndrome Raynaud likeSndrome Sjgren like

    sndrome do pnico

    Lombalgia Crnica

    Refluxo gastro- esofgicoSndrome Intestino Irritvel

    ParestesiasSensao de edema

    Quadros miofasciais

    Sncopes Neurocardiognicas

    Sndrome uretral crnicaCistiteVulvodnia

    Apneia do sonoSndrome das pernas inquietasSndrome dos movimentos involuntrios dos MMII

  • FibromialgiaFibromialgia-- Conceito de dor difusaConceito de dor difusa

  • Caractersticas Clnicas da FibromialgiaCaractersticas Clnicas da Fibromialgia

    ALTERAES DO SONOALTERAES DO SONO

    DESPERTARES e sono NO reparador

    Alteraes da ARQUITETURA do sono

    das ondas lentas

    Intruso de ondas ALFA no sono delta

    DOR DIFUSADOR DIFUSA

    Caracterstica DEFINIDORA da FM

    Descritores: persistente, extenuante e incmoda

    Wolfe et al. Arthritis Rheum. 1995;38:19-28. Leavitt et al. Arthritis Rheum. 1986;29:775-781. Wolfe et al. Arthritis Rheum. 1990;33:160-172; Roizenblatt et al. Arthritis Rheum. 2001;44:222-230. Harding. Am J Med Sci. 1998;315:367-376.

    FADIGA / RIGIDEZFADIGA / RIGIDEZ

    Rigidez matutina e fadiga crnica

    HipersensibilidadeHipersensibilidade DolorosaDolorosa

    Pontos sensveis

    Sensibilidade : presso, calor, frio

    Resposta exacerbada a estmulosambientais

  • FIBROMIALGIA FIBROMIALGIA -- DiagnsticoDiagnstico

    diagnstico essencialmente clnico!

    a a fibromialgiafibromialgia diagnstico de diagnstico de exclusoexcluso

    exames laboratoriais so irrelevantes - exceto para excluso irrelevantes - exceto para excluso de outras patologias

    necessrio para diagnstico: dor generalizada pelo menos

    por 3 meses associada

    Dor em 11 dos 18 tender points especficos palpao digital (testar bilateralmente)

  • CRITRIOS CLNICOS E LABORATORIAIS DEFINIDOS

    LESAR

    EA

    ES

    DM

    DMTC

    OP

    OA

    CRITRIOS CLNICOS E LABORATORIAIS MAL DEFINIDOS

    FIBRO S.D.MS.F.C

    VASC.

  • FIBROMIALGIAFIBROMIALGIA

    Diagnstico diferencialDiagnstico diferencial Boa anamnese e bom exame fsico Exames complementares quando necessrio

    Todas as patologias que causem dores musculares e periarticulares difusamente

    Diabetes Diabetes Doenas infecciosas em geral Dislipidemias importantes Hipotireoidismo Colagenoses Apnia do sono

  • Trata-se de uma doena de excluso: investigar diabetes, dislipidemia, hepatite B e C, hipotireoidismo, uso de medicao

    Exames para iniciar a

    investigao no Centro de Sade:

    Conjunto com a equipe local.

    Encaminhar ao especialista casos que no Acompanhamento

    FIBROMIALGIA

    Encaminhar ao especialista casos que no responde ao tratamento inicial na UBS

    Acompanhamento

    MultiprofissionalTratamento:

  • OSTEOARTRITE

    Doena crnica, degenerativa e multifatorial, que leva incapacidade funcional progressiva.

    Epidemiologia: ocorre mais em indivduos na faixa etria entre 60 e 75 anos Em homens: mais frequente o acometimento de quadril Em mulheres: predomnio de osteoartrite de joelhos e no Em mulheres: predomnio de osteoartrite de joelhos e no

    acometimento interfalangeano distal e proximal.

    Fatores de risco: em mulheres acima de 59 anos, fator gentico associado osteoartrite distal, patologias como gota, condrocalcinose, hemocromatose e ocronose

  • OSTEOARTRITES Sintomas:

    poliartralgia generalizada e assimtrica em mos, joelhos e coxofemorais de ritmo mecnico

    rigidez matinal fugaz (menos de 30 minutos), podendo, s vezes, ter comprometimento de apenas urna articulao.

    Sinais: Sinais: aumento de volume articular; Pode haver aumento discreto de temperatura. Creptao "seca" articular na flexoextenso do joelho. Presena de ndulos em interfalangeanas distais das mos

    de consistncia ssea (nduios de Heberden e Bouchard); em alguns casos pode ocorrer derrame articular.

    Coluna vertebral cervical acometida: cefalia, dor cervical aos movimentos ou dor com irradiao para ombro, precrdio ou membro superior

    Coluna lombar acometida: lombalgia ou lombociatalgia.

  • Osteoartrite

  • Osteoartrite

  • osteoartrite:

    OSTEOARTRITES

  • OSTEOARTRITES

  • O diagnstico clnico, no existe marcadorsorolgico especfico para diagnstico.

    Rx

    Exames laboratoriais: hemograma, VHS, PCR e fator reumatide.. (Diagnstico diferencial)

    Exames para iniciar a investigao no Centro de Sade ou descartar

    outras doenas

    Conjunto com a equipe local.

    Encaminhar ao especialista: Osteoartrite

    OSTEOARTRITES - Diagnstico

    Encaminhar ao especialista: Osteoartriteem pacientes abaixo de 40 anos, com fatores agravantes biomecnicos (geno varo, geno valgo, p plano, obesidade, etc);

    pacientes com quadro moderado ou grave.

    Acompanhamento

    Analgsicos: Paracetamol em doses efetivas, at 4g/dia.

    Drogas sintomticas de ao duradoura: sulfato de glicosamina (1,5g/dia)

    Tratamento osteoartriteleve a moderada

  • A artrite reumatide ou Artrose?

  • ARTRITE REUMATIDE

    Doena auto-imune, crnica,

    inflamatria, sistmica e de

    etiologia ainda desconhecida. etiologia ainda desconhecida.

    uma doena freqente,

    acometendo cerca de 1% da

    populao mundial

    Faixa etria de 30-50 anos

  • A inflamao sistmica - o que significa que pode

    ocorrer por todo o corpo.

    ARTRITE REUMATIDE

    ocorrer por todo o corpo.

    Paciente pode se sentir cansado e pode tornar-se

    anmico, perder o apetite ou apresentar febre baixa

  • ARTRITE REUMATIDE

    Quadro clnico poliartrite de grandes e pequenas articulaes, simtrica, deformante Geralmente, associado com manifestaes sistmicas como rigidez

    matinal, fadiga e perda de peso.

    Pode haver acometimento em outros rgos como o pulmonar, cardaco, ocular e cutneo como a vasculite e o ndulo reumatide. cardaco, ocular e cutneo como a vasculite e o ndulo reumatide.

    FATORES DE MAU PROGNSTICO: presena de eroses sseas nos primeiros anos de doena comprometimento extra-articular, incio de doena mais precoce, tabagismo, mediadores de inflamao aumentados (ex. VHS e PCR), altos ttulos de fator reumatide e de anti-CCP (este ltimo exame

    com solicitao restrita ao especialista).

  • Dois requisitos essenciais

    CONDUTAS CLNICA

    Critrios classificatrios para AR 2010 ACR/EULAR

    O paciente deve ter pelo menos uma articulao com sinovite (inchao) definida

    A sinovite no explicada por outra doena

  • Critrios classificatrios 6 = AR definida

    1 grande articulao 0

    2 -10 grandes articulaes 1

    1- 3 pequenas articulaes ( grandes no contadas) 2

    4 -10 pequenas articulaes ( grandes no contadas) 3

    > 10 articulaes (pelo menos 1 pequena) 5

    Acometimento articular

    ARTRITE REUMATIDE

    FR negativo E ACPA negativo 0

    FR negativo ou ACPA positivo em baixo ttulo 2

    FR negativo ou ACPA positivo em altos ttulos 3

    Sorologia

    Prospectivamente

    < 6 semanas 0

    6 semanas 1

    PCR normal e VHS normal 0

    PCR normal ou VHS anormal 1

    Durao dos sintomas retrospectivamente

    Provas de atividade inflamatria

  • ARTRITE REUMATIDE

    DIAGNSTICO:

    - Iminentemente clnico e radiolgico;

    - No h exames laboratorial patognomnico da doena;- No h exames laboratorial patognomnico da doena;

    - FR positivo em torno de 80% dos casos;

    - Anti-CCP positivo em torno de 60% dos casos porm mais especfico e

    auxiliar na diferenciao de outras doenas.

  • Hemograma completo, VHS, PCR, funo renal, enzimashepticas, exame de urina 1 e fator reumatide (FR).

    O FR tem sensibilidade de 60 a 80% mas com baixa especificidade, pois tambm pode estar presente em outras doenas reumticas, infeces e em indivduos idosos.

    Sorologias: para hepatites virais B e C, sfilis, HIV

    Exames para iniciar a

    investigao no Centro de Sade

    ou descartar outras doenas

    ARTRITE REUMATIDE

    Exames de imagem: RX de mos/punhos AP e RX de ante-ps mesmo sem acometimento. RX de outras articulaes quando acometidas.

    outras doenas

    Conjunto com a equipe local.

    Encaminhar ao especialista:Acompanhamento

    AINH, cortisona geralmente em dose baixa

    Drogas modificadoras do curso da doena (DMCD)/ imuno moduladoras.

    Tratamento pelo especialista

  • ARTRITE IDIOPTICA JUVENIL (AIJ)

    Doena inflamatria crnica, acometendo uma ou mais articulaes, com ou sem envolvimento de outros rgos.

    Incidncia: pacientes com menos de 17 anos de idade, que apresente artrite persistente por mais que seis semanas de etiologia no determinada.

  • Hemograma completo

    Hemossedimentao

    Eletroforese de proteinas

    Urina I

    Fator anti-nucleo

    Fator reumatide

    Rx das articulaes envolvidas

    Diagnstico diferencial: Doenas mieloproliferativas; se monoarticular afastar artrite sptica

    Exames para iniciar a investigao no Centro de

    Sade ou descartar outras doenas

    ARTRITE IDIOPTICA JUVENIL (AIJ)

    artrite sptica

    Conjunto com a equipe local

    Encaminhar ao especialistaAcompanhamento

    inicialmente com antiinflamatrios no-hormonais(aspirina, naproxeno, ibuprofeno, diclofenaco) de acordo com o peso.

    Tratamento inicial

  • ESPONDILOARTRITES

    Agrupa doenas com caractersticas comuns de inflao em local de insero tendnea (ntese), coluna vertebral e articulaes perifricas.

    A Espondilite Anquilosante a principal representante desse grupo de doena.

    Os adultos jovens so mais acometidos, idade menor de 40 anos, e h predileo pelo sexo masculino.

  • ESPONDILOARTRITES - Quadro clnico

    Dor de carter inflamatrio, envolvendo a coluna vertebral

    Acomete a articulao sacroilaca Histocompatibilidade HLA-B27 positivo Histocompatibilidade HLA-B27 positivo A dor rapidamente aliviada por uso de AINES Manifestao extra articular: uvete anterior

    aguda, psorase, Doena de Crohn e RetocoliteUlcerativa.

  • Raio-X de ossos da bacia PA e coluna lombossacra PA eperfil

    Padro ouro para diagnstico de envolvimento inicial de sacroilite a ressonncia magntica solicitada pelo especialista

    O exame de cintilografia no o mtodo diagnstico de escolha para sacroilite.

    Exames para iniciar a

    investigao no Centro de Sade:

    Conjunto com a equipe local.

    ESPONDILOARTRITES - Diagnstico

    Encaminhar ao especialistaAcompanhamento

    Iniciar com antiinflamatrio no hormonal em dose plena.Tratamento:

  • ESPONDILOARTRITES - IMAGENS

  • LPUS ERITEMATOSO SISTMICO

    Doena autoimune multissistmica de etiologia desconhecida, est ligada predisposio gentica e aos fatores ambientais.

    causada por alteraes imunolgicas que acarretam hiperreatividade de clulas B, produo de autoanticorpos e deposio de imunocomplexos autoanticorpos e deposio de imunocomplexos (antgeno-anticorpo) em rgos vitais.

    Epidemiologia: Pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais prevalente

    dos 15 aos 35 anos mais frequente em mulheres, na proporo de nove a dez

    mulheres para um homem

  • LPUS ERITEMATOSO SISTMICO

    Manifestaes:1- Osteomuscular

    2- Pele/mucosas

    3- Aparelho respiratrio

    4- Cardiovascular4- Cardiovascular

    5- Gastrointestinais

    6- Sistema reticulo-endotelial

    7- Neuropsiquitricas

    8- Oculares

    9- Doena renal

  • LPUS ERITEMATOSO SISTMICODiagnstico: no mnimo quatro dentre onze critrios de

    classificao

    1- Eritema malar2- Leso discide3- Fotossensibilidade4- lceras orais /nasais5- Artrite5- Artrite6- Serosite7- Comprometimento renal8- Alteraes neurolgicas9- Alteraes hematolgicas10- Alteraes imunolgicas11- FAN

  • Hemograma completo

    Hemossedimentao

    Eletroforese de protenas

    Urina I

    Fator anti-nuclear

    Diagnstico diferencial

    Exames para iniciar a investigao no

    Centro de Sade ou descartar outras

    doenas

    LPUS ERITEMATOSO SISTMICO

    Conjunto com a equipe local

    Encaminhar ao especialistaAcompanhamento

    Analgsicos, AINH, Hidroxicloroquina

    Pode ser necessrio cortiscoteroide em grandes dose e drogas imuno moduladoras.

    Tratamento pelo Especialista

  • Critrios classificatrios Pacientes que possuam pelo menos um critrio clnico e um

    laboratorial so considerados portadores da SAF

    Diagnosticada e confirmado por ultrassom ou dopler(arterial venoso ou de pequenos vasos) .

    Obs: trombose venosa superficial no critrio. Trombose

    SNDROME DO ANTICORPO ANTIFOSFOLIPDEO

    Uma ou mais perda acima da 10 semana ou

    Trs ou mais abortos consecutivos com menos de 10 semanas.

    Morbidade gestacional:

    ACL Anticoagulante lpico

    Anticorpo anticardiolipina IgG ou IgM repetido no intervalo de 12 semanas (em ttulos mdio ou alto, acima de 10/40U);

    ou Anti Beta 2 glicoproteina

    Laboratrio

  • Manifestaes:

    Sistema Msculo Esqueltico

    necrose avascular

    Sistema Mucocutneo livedo reticular, gangrena digital e Raynaud

    Sistema Hematolgico trombocitopenia

    Sistema Neurolgico convulso, AVE, enxaqueca, coria, perda de memria e demncia, sndrome da esclerose mltipla like, mielopatia transversa

    Sistema Respiratrio embolismo pulmonar

    Sistema Gastrointestinal trombose venosa heptica

    Sistema Renal trombose arterial ou venosa

    SNDROME DO ANTICORPO ANTIFOSFOLIPDEO

    Diagnstico diferencial Produo do anticorpo por causas infecciosas ou neoplasias, assim como

    devido ao uso de medicamentos como clorpromazina, fenitona, hidralazina e procainamida, quinidina

    Deficincia congnita de fatores de coagulao: fator V, protena S e C, deficincia de antitrombina III, desfibrinogenemia, hiperhomocisteinemia

    Sndrome nefrtica Uso de contraceptivo oral

    Sistema Renal trombose arterial ou venosa

  • ACL Anticoagulante lpico

    Anticorpo anticardiolipina IgG ou IgM repetido no intervalo de 12 semanas (em ttulos mdio ou alto, acima de 10/40U);

    Sinal de alerta: lembrar que a produo do anticorpo antifosfolpide pode estar associada a doenas infecciosas, como HIV, hansenase, tuberculose,

    Exames para iniciar a investigao no Centro de Sade ou descartar

    outras doenas

    SNDROME DO ANTICORPO ANTIFOSFOLIPDEO

    infecciosas, como HIV, hansenase, tuberculose, neoplasias e uso de determinados medicamentos. (clorpromazina, fenitona, hidralazina e procainamida, quinidina

    Conjunto com a equipe local

    Encaminhar ao especialistaAcompanhamento

    AAS / heparinizaoTratamento pelo

    Especialista

  • ESCLEROSE SISTMICAESCLEROSE SISTMICA

    Desordem multisistmica caracterizada por

    anormalidade estrutural e funcional de pequenos

    vasos sanguneos, fibrose da pele e rgos internos

    e ativao do sistema imunee ativao do sistema imune

    Ocorre 3-15 mulheres:1 homem

    Pico de incidncia entre 30 e 50 anos

    Atinge 0,01% da populao

  • ESCLEROSE SISTMICAESCLEROSE SISTMICA

    Quadro clnicoQuadro clnicoSintomas gerais - fraqueza, fadiga, dores

    articulares, fenmeno de Raynaud (em 95%

    dos casos), fibrose da pele que o mais

    especfico.

    ClassificaoClassificao:: formas sistmica (limitada e difusa) e localizada, de acordo

    com a extenso do acometimento cutneo.

    Microstomia e esclerodactilia em ambas

    as formas da doena.

    Esclerose sistmica limitada: Esclerose sistmica limitada: espessamento cutneo distal at cotovelos e joelhos

    Esclerose sistmica difusa: Esclerose sistmica difusa: espessamento acometendo, inclusive tronco

  • ESCLEROSE SISTMICAESCLEROSE SISTMICA

    PrognsticoPrognstico

    A forma difusa, pacientes com incio da doena em idademais avanada, sexo masculino e raa negra, geralmente,tm pior prognstico.

    As principais morbidades destes pacientes so apneumopatia intersticial e hipertenso arterial pulmonar.pneumopatia intersticial e hipertenso arterial pulmonar.

    Fatores de riscoFatores de risco

    Exposio a slica, formaldedo, solventes orgnicos, L-Tryptofano, bleomicina, cloreto de vynil

  • ESCLEROSE SISTMICAESCLEROSE SISTMICA

    Diagnstico: Diagnstico: 1 critrio maior e dois ou mais menores para o diagnstico Critrio maior: fibrose cutnea Critrios menores: esclerodactilia, lcera de polpa digital,

    fibrose pulmonar

    Exames laboratoriais necessrios para iniciar a investigao no Exames laboratoriais necessrios para iniciar a investigao no Centro de Sade:Centro de Sade: Hemograma Hemograma AST/ALT URINA 1 Ureia/creatinina FAN

    Diagnstico diferencialDiagnstico diferencial fascite eosinoflica, escleroderma relacionada droga,

    escleredema, morfeia generalizada

  • ESCLEROSE SISTMICAESCLEROSE SISTMICA

    Concluso diagnstica e tratamento Concluso diagnstica e tratamento

    - Encaminhar ao especialista

    Acompanhamento conjunto com a equipe local

  • GOTA Doena inflamatria articular causada pelo depsito de cristal

    de monourato de sdio intra-articular.

    Cerca de 90 % dos casos devem-se hiperuricemia Os homens so acometidos na proporo de 20 casos para 1

    mulher.

    A populao feminina apresenta gota 15 a 20 anos aps a A populao feminina apresenta gota 15 a 20 anos aps a menopausa.

  • GOTA - Condies que geram a hiperuricemia

    Hipoexcreo

    Endcrinas: obesidade, hipotireoidismo, cetoacidose diabtica, diabetes

    insipidus, hiperparatireoidismo

    Drogas: diurticos, ciclosporina, etanol, salicilatos em alta dose,

    pirazinamida, etambutol, laxativos

    Renais: insuficincia renal crnica, sndrome de Bartter, desidratao,

    HAS, restrio salina, doena renal policstica

    Miscelnea: toxemia gravdica, sndrome de Down, sarcoidose, acidose

    ltica

    Hereditrios: deficincia de G6PD e HGPRT (sndrome de Lesch-Nyhan) e

    HAS = hipertenso arterial sistmica; G6PD = glicose-6-fosfato-desidrogenase; HGPRT = hipoguaninafosforibosil-transferase; PRPP = fosforibosilpirofosfato.

    Aumento da Sntese

    Hereditrios: deficincia de G6PD e HGPRT (sndrome de Lesch-Nyhan) e

    hiperproduo de PRPP

    Doenas: psorase, hemlise, policitemia vera, mieloproliferativas,

    obesidade, glicogenose III, V e VII, Sndrome da lise tumoral

    Drogas: etanol, warfarina, vitamina B12, frutose, cido nicotnico,

    citotxicos

  • GOTA - Quadro clnico

    Caracteriza-se por ataque monoarticular na maioria das vezes e, preferencialmente, pela manh, com edema, calor e rubor articular durando de 7 a 10 dias sem tratamento e com perodos longos de acalmia.

    Os primeiros surtos no costumam deixar sequelas e o indivduo volta vida normal.

    A articulao da primeira metatarsofalangeana a articulao mais comumente afetada, o que denominado de podagra.

    Gota tofcea o depsito de monourato de sdio em tecidos moles de superfcie extensora de cotovelos e interfalangeanas dos dedos de mos e ps. Aparece aps anos do primeiro ataque.

  • Dosagem de cido rico srico

    Dosagem de cido rico em urina de 24 horas

    funo renal e perfil lipdico

    VHS

    Raio X

    Diagnstico diferencial

    Exames para iniciar a investigao no

    Centro de Sade ou descartar outras

    doenas

    GOTA - Diagnstico

    Conjunto com a equipe local. Encaminhar ao especialista: gota no responsiva ao tratamento; gota tofcea; gota associada insuficincia renal.

    Acompanhamento

  • Tratar a doena de base no caso de gota secundria.

    Drogas inibidoras de sntese de cido rico:

    Alopurinol na dose de 100 a 600 mg (em mdia 300 mg) ao dia em tomada nica.

    Iniciar tratamento com alopurinol e interrromp-lo abruptamente pode precipitar uma crise.

    Tratamento da crise articular:

    Antiinflamatrio no hormonal, por exemplo: diclofenaco de sdio 50 mg 3 x/dia ou ibuprofeno cp 600 mg at 2 x/dia.Tratamento

    GOTA - Tratamento

    sdio 50 mg 3 x/dia ou ibuprofeno cp 600 mg at 2 x/dia.

    Colchicina na dose de 0,5 mg 3 a 4 vezes ao dia. Efeito colateral mais comum a diarria.

    Corticosterides via oral para os indivduos com insuficincia renal

    No iniciar alopurinol na crise.

    Dieta- Beber 2 a 3 litros de gua por dia;

    - Reduzir consumo de lcool, carnes e aves domsticas, sardinhas, anchovas e frutos do mar, midos, feijo, soja e ervilhas.

    Tratamento Gota

  • OSTEOPOROSE

    Doena do metabolismo sseo caracterizada por massa ssea reduzida e deteriorao da microarquitetura ssea normal, ocasionando aumento da fragilidade e aumento do risco de fraturas.fraturas.

    Acomete mais as mulheres na ps menopausa e indivduos idosos.

  • OSTEOPOROSE - Quadro clnico

    Doena silenciosa

    inicialmente

    Manifestao clnica -

    fratura de baixo impacto. fratura de baixo impacto.

    Locais preferencialmente

    dessas fraturas so: coluna

    vertebral, quadril e radio

    distal.

  • OSTEOPOROSE - RX

  • Fatores de risco para fraturas por osteoporose

    No modificveis Potencialmente modificveis

    Histria de fratura na idade adulta* Histria de fratura em familiar de primeiro-grau* Raa branca (no-hispnica)* Idade avanada (acima de 65 anos)* Sexo feminino* Demncia

    Tratamento com corticosterides* Insuficincia estrognica: amenorria superior a 1 ano ou menopausa precoce (antes dos 45 anos de idade)* Baixo peso (< 56,7kg) ou IMC < 19 Baixa ingesta de clcio (ao longo da vida)

    * fatores de risco maiores; ** sade comprometida/fragilidade pode ou no ser modificvel.

    Demncia Sade comprometida/fragilidade**

    vida) Tabagismo* Alcoolismo Reduo visual (apesar de usar culos) Quedas freqentes Baixa capacidade fsica Sade comprometida/fragilidade**

  • Indicaes de realizao de densitometria ssea

    Mulheres com mais de 65 anos Mulheres com deficincia estrognica com menos de 45 anos Mulheres na peri e ps-menopausa com fatores de risco (um maior ou dois

    menores, conforme Quadro I)

    Mulheres com amenorria secundria prolongada (por mais de 1 ano) Todos os indivduos que tenham apresentado fratura por trauma mnimo ou

    atraumtica

    Indivduos com evidncia radiolgica de osteopenia ou fraturas vertebrais Indivduos com evidncia radiolgica de osteopenia ou fraturas vertebrais Homens com mais de 70 anos Indivduos que apresentem perda de estatura (acima de 2,5 cm) ou hipercifose

    torcica

    Indivduos em uso de corticosterides por trs meses ou mais (doses superiores ao equivalente a 5 mg de prednisona)

    Mulheres com ndice de massa corporal abaixo de 19 kg/m2 Portadores de doenas ou em uso de medicaes associadas perda de massa

    ssea

    Monitoramento de tratamento da osteoporose

  • OSTEOPOROSE - Diagnstico

    Densitometria sseaCritrios Densitomtricos da Organizao Mundial da Sade*:

    Categoria Escore T

    Normal at -1

    Osteopenia entre -1 e -2,5

    Critrios estabelecidos para: coluna lombar, colo do fmur e 1/3 mdio do rdio.

    Osteopenia entre -1 e -2,5

    Osteoporose -2,5

    Osteoporose estabelecida -2,5 associada fratura de fragilidade

  • Slide 79

  • Monitorizao da Densitometria ssea

    Densitometria ao final do primeiro ano

    igual ou melhor que a basal manter tratamento e repetir o exame a cada 2 anos

    pior que a basal (com reduo significante do

    manter tratamento e repetir o exame em 1 ano

    ano reduo significante do escore)

    exame em 1 ano

    Densitometria ao final do segundo ano

    igual ou melhor que uma das anteriores

    manter tratamento e repetir o exame a cada 2 anos;

    pior que as duas anteriores (com reduo significante do escore):

    Considerar falha teraputica e suspender o tratamento.

  • OSTEOPOROSE - Preveno

    Prevenir fatores de risco quando possvel Mudanas de hbito de vida Dieta rica em clcio Exerccios com resistncia ou caminhada Exerccios com resistncia ou caminhada Preveno de quedas

  • Exames laboratoriais relevantes em incio de investigao

    Hemograma, VHS, eletroforese de protena, calcemia/albumina*, calciria de 24h, fosfatase alcalina, creatinina, fsforo srico e fosfatria de 24 h, PTH.

    Aprofundar investigao se suspeita de causa secundria.

    Exames laboratoriais para seguimento

    Calcemia/albumina*, creatinina e calciria de 24 h.

    No incio do tratamento e a cada alterao da dosagem, deve-se faz-lo a cada 3 meses. Aps, controle a cada 6 meses.

    Exames para iniciar a investigao no Centro de Sade ou descartar

    outras doenas

    Osteoporose- Diagnstico

    a cada 3 meses. Aps, controle a cada 6 meses.

    * Frmula do Clcio Corrigido - Ca(corr) = Ca(medido) + [0,8x(4-alb)]

    Raio X perfil de coluna toracolombar indicado para avaliao de fraturas vertebrais

    Conjunto com a equipe local.

    Encaminhar ao especialista:

    osteoporose com DMO menor ou igual a -3,5

    histria de fratura prvia

    osteoporose secundria.

    Acompanhamento

  • Todos os indivduos com osteoporose densitomtricadevero ser tratados, bem como os indivduos na faixa de osteopenia com pelo menos 2 fatores de risco associados.

    Clcio

    Vitamina D

    Medicamentos disponveis na Ateno Primria:Tratamento

    Osteoporose Medicamentos disponveis na Ateno Primria:

    Alendronato de sdio 10 mg/dia

    Alendronato de sdio 70 mg /semana

    Medicamentos disponveis na Farmcia de Alto Custo:

    Risedronato de sdio 35 mg/semana

    Raloxifeno 60 mg/dia

    Osteoporose

  • FEBRE REUMTICA

    A febre reumtica (FR) uma complicao no supurativa da faringoamigdalite, no adequadamente tratada, causada pelo estreptococo beta-hemoltico do grupo A, devida a uma resposta imune cruzada tardia a esta infeco, em populaes imune cruzada tardia a esta infeco, em populaes geneticamente predispostas.

    A FR afeta especialmente crianas e adultos jovens.

  • Critrios classificatrios O diagnstico da febre reumtica clnico, no existindo sinal patognomnico ou exame especfico.

    Artrite

    Cardite

    Coria

    Eritema marginado

    Ndulos subcutneos

    Critrios Maiores

    FEBRE REUMTICA

    Febre

    Artralgia

    Prolongamento do espao PR no ECG

    Aumento do VHS e PCR

    Critrios Menores

    A probabilidade de FR alta quando h evidncia de infeco estreptoccica anterior, determinada pela bacterioscopia/cultura de orofaringe ou pela elevao dos ttulos da antiestreptolisina O (ASLO), ASSOCIADA presena de pelo menos dois critrios maiores ou um critrio maior e dois menores.

    VALOR DO ASLO

  • FEBRE REUMTICAManifestaes clnicas

    Artrite: A artrite a manifestao mais comum da FR, presente em 75% dos casos

    Cardite: A cardite a manifestao mais grave da FR, pode deixar sequelas e acarretar bito. A manifestao ocorre entre 40% e 70% dos primeiros surtos

    Coreia: A Coreia de Sydenham (CS) ocorre predominantemente em crianas e adolescentes do sexo feminino, sendo rara aps os 20 anos de idade; geralmente ocorre como manifestao tardia at 7 meses aps a infeco estreptoccica.

    Eritema marginado: manifestao rara, sendo descrita em menos de 3% dos pacientes.

    Ndulos subcutneos: so raros, presentes apenas em 2%-5% dos pacientes

    Intervalo PR: pode estar aumentado mesmo na ausncia de cardite evidente.

  • Exames laboratoriais - hemograma, VHS, ASLO, PCR

    ECG

    RX Trax

    Exames para iniciar a

    investigao no Centro de Sade:

    Conjunto com a equipe local

    FEBRE REUMTICA - Diagnstico

    Encaminhar ao especialistaAcompanhamento

    profilaxiaTratamento:

  • FEBRE REUMTICA FEBRE REUMTICA TratamentoTratamentoProfilaxia primria:Profilaxia primria: tratamento da faringoamigdalite e a erradicao do

    estreptococo da orofaringe devem ser feitos na vigncia da suspeita clnica de FR

    Opes teraputicas para erradicao do Estreptococo hemoltico:

    Medicao Esquema Durao

    Penicilina G Benzatina =20kg 1.200.00 UI IM

    Dose nica

    Penicilina V Criana: 10 dias Penicilina V Criana:

    25-50000 UI/kg/dia VO 8/8h

    ou 12/12h

    Adulto: 500000 UI 8/8h

    10 dias

    Amoxacilina Criana: 30-50mg/kg/dia

    8/8h

    Adultos: 500mg VO 8/8 h

    10 dias

    Azitromicina Criana:20 mg/kg/dia VO

    Adulto: 500mg/dia

    5 dias

  • FEBRE REUMTICAFEBRE REUMTICA

    Profilaxia secundria e duraoProfilaxia secundria e duraoMedicamento / Opo Dose e Via de administrao Intervalo

    Penicilina G Benzatina Peso < 20 kg - 600.000 UI IM

    21/21 dias Peso = 20 kg 1.200.000 UI IM

    Penicilina V 250 mg VO 12/12 horas

    Em caso de alergia penicilina

    Sulfadiazina Peso < 30 kg 500 mg VO

    1x/dia Peso = 30 kg 1g VO

    Em caso de alergia penicilina e sulfa

    Eritromicina 250 mg VO 12/12 horas

    Categoria Durao

    FR sem cardite prvia At 21 anos ou 5 anos aps o ltimo surto, valendo o que cobrir maior perodo

    FR com cardite prvia; insuficincia mitral leve residual ou resoluo da leso valvar

    At 25 anos ou 10 anos aps o ltimo surto, valendo o que cobrir maior perodo

    Leso valvar residual moderada a severa

    At 40 anos ou por toda a vida

    Aps cirurgia valvar Por toda a vida

  • MIOPATIAS INFLAMATRIAS

    Heliotropo

    Ppulas eritmato-ceratsicas no dorso das articulaesmetacarpo-falangeanas (ppulas de Gottron)

    Calcinose em regio dorsal

  • VASCULITES SISTMICAS

    Prpura de Henoch-Scholein

    Arterite de clulas gigantes

    lcera de Behet

    Vasculite da crioglobulinemia

  • AVALIAO DE RISCO EM REUMATOLOGIAAVALIAO DE RISCO EM REUMATOLOGIA

    VERMELHO:VERMELHO: encaminhamento Unidade de U/E

    Lpus Eritematoso Sistmico com atividade sistmica: alteraes neuro-psiquitricas e quadros

    infecciososinfecciosos

    Esclerose sistmica com quadro cardiopulmonar e alteraes vasculares como isquemia de membros

    inferiores e superiores

  • AVALIAO DE RISCO EM REUMATOLOGIAAVALIAO DE RISCO EM REUMATOLOGIA

    AMARELO: prioridade no agendamento eletivoAMARELO: prioridade no agendamento eletivoLpus Eritematoso SistmicoEsclerose SistmicaMiopatias inflamatriasVasculitesFebre Reumtica em crianas

  • AVALIAO DE RISCO EM REUMATOLOGIAAVALIAO DE RISCO EM REUMATOLOGIA

    VERDE: agendamento na rotinaVERDE: agendamento na rotina

    Osteoartrite

    Outras artrites

    Osteoporose

    Fibromialgia Fibromialgia

    Tendinite e bursite

    Adultos >30 anos que apresentem somente ASLO (+)