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Componentes fundamentais de todos os seres vivos, incluindo os vírus.

Macromoléculas de elevado peso molecular.

Formadas pela união de dezenas a centenas de aminoácidos.

Proteína = polipeptídeo formado por uma cadeia de vários aminoácidos (mais de 50).

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Unidade estrutural das proteínas. Composição química: C, H, O, N e S (alguns casos). Existem 20 tipos diferentes, todos com a mesma estrutura química básica, se diferenciando apenas pelo radical (R). Podem ser classificados como:

Aminoácidos essenciais: não são sintetizados

Aminoácidos não essenciais ou naturais: são sintetizados

Curiosidades: Nosso organismo sintetiza 11 dos 20 aminoácidos de que necessitamos; A bactéria Escherichia coli sintetiza todos os aminoácidos de que necessita.

AMINOÁCIDOS

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ESTRUTURA DOS AMINOÁCIDOS

Grupo Amina: NH2

Carbono Central: Carbono αGrupo Carboxila: COOHRadical: R (Variável para cada um dos 20 tipos de aminoácidos

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ESTRUTURA DOS AMINOÁCIDOS

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LIGAÇÃO PEPTÍDICA Ligação entre dois aminoácidos vizinhos ao longo de toda cadeia proteica.

Reação de síntese por desidratação.

Ocorre entre o grupamento amina de um aminoácido e o grupamento carboxila do aminoácido vizinho.

Através dela, formam-se:

Dipeptídeo: 2 aminoácidosTripeptídeo: 3 aminoácidos...Polipeptídeo: mais de 20 aminoácidosProteína: mais de 50 aminoácidos

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CLASSIFICAÇÃO DAS PROTEÍNAS

Proteínas Simples

• Apenas cadeias de aminoácidos em sua composição.

• Ex.: albumina

Proteínas Compostas

• Cadeias de aminoácidos, ligadas a um grupo prostético* (carboidrato, lipídio, fósforo, ferro...)

• Ex.: hemoglobina* Componente de natureza não-proteica, presente em proteínas conjugadas, que é essencial para a atividade biológica das proteínas. Os grupos prostéticos podem ser orgânicos (vitamina, carboidrato, lipídio) ou inorgânicos (íons metálicos) e encontram-se ligados de forma firme à cadeia polipeptídica, muitas vezes através de ligações covalentes.

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EXEMPLOS DE PROTEÍNAS

Albumina Cadeia polipeptídica formada por 609 aminoácidos.

Elevado valor nutricional.

Presente principalmente na clara do ovo, no leite e no sangue.

Também é sintetizada no fígado pelos hepatócitos.

Usada como suplemento alimentar para aumento da massa muscular.

Usada em tratamentos relacionados com queimaduras e hemorragias graves.

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Hemoglobina

Formada por 4 cadeias polipeptídicas interligadas, contendo 574 aminoácidos.

Presente nas hemácias (glóbulos vermelhos).

Contém em sua estrutura química o elemento ferro (grupamento prostético heme)

Ligação ao oxigênio e transporte do mesmo pelas células sanguíneas.

Uma mutação em um único aminoácido da cadeia da hemoglobina causa uma doença genética chamada de anemia falciforme.

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Hemoglobina e a Anemia Falciforme

Indivíduo afetado possui hemácias em forma de foice.

Deficiência na circulação dessas células e no transporte de oxigênio.

Viscosidade sanguínea, aglomeração celular, coágulos, dores agudas, necessidade constante de transfusões sanguíneas.

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A ARQUITETURA DAS PROTEÍNAS

As proteínas podem diferir quanto:

À quantidade de aminoácidos na cadeia polipeptídica;

Aos tipos de aminoácidos que compõem a cadeia polipeptídica;

À sequência de aminoácidos da cadeia polipeptídica;

Ao formato da molécula (estrutura tridimensional).

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A ARQUITETURA DAS PROTEÍNAS

1) ESTRUTURA PRIMÁRIA

Sequência linear de aminoácidos na cadeia polipeptídica. Determinada geneticamente. Definida pelo código genético presente no DNA de cada espécie) É o “número de identidade” da proteína.

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A ARQUITETURA DAS PROTEÍNAS

1) ESTRUTURA PRIMÁRIA

A simples substituição de um único aminoácido na estrutura primária de certas proteínas pode prejudicar seu funcionamento e inclusive mudar a identidade desta proteína. A anemia falciforme, por exemplo, deve-se ao fato de existir, na pessoa afetada, moléculas de hemoglobina com morfologia alterada (forma de foice), prejudicando assim as funções biológicas dos glóbulos vermelhos no sangue.

IMPORTANTE

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A ARQUITETURA DAS PROTEÍNAS

2) ESTRUTURA SECUNDÁRIA

Ocorre quando as cadeias polipeptídicas enrolam-se em forma de hélice.

Pontes de hidrogênio ligam os átomos de H, e de O dos aminoácidos em intervalos regulares.

É o “fio do telefone enrolado”.

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A ARQUITETURA DAS PROTEÍNAS

3) ESTRUTURA TERCIÁRIA

Os filamentos em forma de hélice da estrutura secundária dobram-se sobre si mesmos e se mantêm unidos por pontes de enxofre. Define a forma tridimensional, espacial da proteína. Está diretamente relacionada com as funções biológicas exercidas pela proteína. Típica de proteínas globulares. É o “fio do telefone enrolado sobre si mesmo várias vezes”.

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A ARQUITETURA DAS PROTEÍNAS

3) ESTRUTURA TERCIÁRIA

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A ESTRUTURA TERCIÁRIA E A DESNATURAÇÃO PROTEICA

A desnaturação é uma alteração da estrutura terciária da proteína, modificando assim a sua estrutura espacial, tridimensional. Pode ser reversível ou não. Em alguns casos, a desnaturação provoca perda de função da proteína.

Obs: Não há alteração da sequência de aminoácidos (estrutura primária) da proteína.

Ex.: clara do ovo aquecida

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AGENTES DESNATURANTES

Aumento de temperatura (cada proteína suporta certa temperatura máxima, se esse limite é ultrapassado, ela desnatura);

Extremos de pH;

Solventes orgânicos miscíveis com a água (etanol e acetona);

Solutos (uréia);

Exposição a detergentes;

Agitação vigorosa da solução proteica até formação abundante de espuma.

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A ESTRUTURA TERCIÁRIA E A DESNATURAÇÃO PROTEICA

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A ESTRUTURA TERCIÁRIA E A DESNATURAÇÃO PROTEICA

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A ARQUITETURA DAS PROTEÍNAS

4) ESTRUTURA QUATERNÁRIA

Ocorre em algumas proteínas. Duas ou mais cadeias polipeptídicas se unem , através de ligações de pontes de hidrogênio.

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A IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA DAS PROTEÍNAS

As proteínas podem ser agrupadas em várias categorias de acordo com a sua função. De maneira geral, as proteínas desempenham nos seres vivos as seguintes funções:

Proteínas Estruturais: participam da estrutura das células e tecidos.• Colágeno: proteína de alta resistência, encontrada na pele, nas cartilagens, nos ossos e tendões. • Actina e Miosina: proteínas contráteis, abundantes nos músculos, onde participam do mecanismo da contração muscular.• Queratina: proteína impermeabilizante encontrada na pele, no cabelo e nas unhas. Evita a dessecação, o que contribui para a adaptação do animal à vida terrestre. • Albumina: proteína mais abundante do sangue, relacionada com a regulação osmótica e com a viscosidade do plasma (porção líquida do sangue).

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Proteínas Hormonais: muitos hormônios de nosso organismo são de natureza proteica. Podemos caracterizar os hormônios como substâncias produzidas pelas glândulas endócrinas e que, uma vez lançadas no sangue, vão estimular ou inibir a atividade de certos órgãos. É o caso do insulina e do glucagon, hormônios produzidos no pâncreas e que se relacionam com e manutenção da glicemia. Outros exemplos: hormônios da tireóide, da hipófise etc.

Proteínas de Defesa: Existem células no organismo capazes de "reconhecer" proteínas "estranhas" que são chamadas de antígenos. Na presença dos antígenos o organismo produz proteínas de defesa, denominados anticorpos. O anticorpo combina-se, quimicamente, com o antígeno, de maneira a neutralizar seu efeito. A reação antígeno-anticorpo é altamente específica, o que significa que um determinado anticorpo neutraliza apenas o antígeno responsável pela sua formação. Os anticorpos são produzidos por certas células de corpo (como os linfócitos, um dos tipos de glóbulos brancos do sangue). São proteínas denominadas gamaglobulinas.

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Proteínas de Nutrição: Servem como fontes de aminoácidos, incluindo os essenciais requeridos pelo homem e outros animais. Esses aminoácidos podem, ainda, ser oxidados como fonte de energia no mecanismo respiratório. Nos ovos de muitos animais (como os das aves) o vitelo, material que se presta à nutrição do embrião, é particularmente rico em proteínas.

Proteínas de Coagulação: vários são os fatores da coagulação que possuem natureza proteica, como por exemplo: fibrinogênio, globulina anti-hemofílica, protrombina, presentes no plasma.

Proteínas de Transporte: Participam do transporte de gases respiratórios. A principal é a hemoglobina, proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue.

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Proteínas Enzimáticas: As enzimas são fundamentais como moléculas reguladoras das reações biológicas. Dentre as proteínas com função enzimática podemos citar, as lipases, as proteases, as carboidrases etc.

TODA ENZIMA É UMA PROTEÍNA, MAS NEM TODA PROTEÍNA É UMA ENZIMA.

IMPORTANTE

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PROTEÍNAS DE DEFESA

ANTICORPOS ANTÍGENOSxVACINAS SOROS

Imunização Ativa; Ação Preventiva; Constituídas por antígenos que são o próprio agente causador da doença, normalmente atenuados ou mortos; Estimulam nosso sistema imunológico a produzir anticorpos contra aqueles antígenos específicos.

Imunização Passiva; Ação Curativa; Constituídos por anticorpos que ajudarão o sistema imunológico do organismo a combater um antígeno específico. Ação mais rápida.

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ENZIMAS

Tipos especiais de proteínas que atuam como catalisadores biológicos, acelerando as reações químicas e diminuindo a energia de ativação das reações que ocorrem no interior das células.

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ENZIMAS

NOMENCLATURA

1) Radical do nome do substrato + sufixo ASE

Ex.: lactase, lipase, sacarase, amilase.

2) Radical do nome da reação catalisada pela enzima + sufixo ASE

Ex.: hidrolase, polimerase, oxirredutase.

3) Denominações consagradas pelo uso

Ex.: ptialina, pepsina, tripsina.

Obs: Catalase

Importância na degradação do peróxido de hidrogênio (H2O2), produzido após o metabolismo de gorduras. É um enzima produzida no fígado.

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ENZIMAS

PROPRIEDADES

1) São catalisadores específicos

Para cada tipo de substrato existe um tipo de enzima.

MODELO CHAVE-FECHADURA

A enzima possui uma conformação tridimensional que se encaixa perfeitamente ao seu substrato, na maioria dos casos. Essa região de encaixe é chamada de centro ativo (sítio ativo). Algumas vezes o centro ativo da enzima não possui a forma idêntica de seu substrato. Isso só ocorre a enzima se liga ao substrato. É o que chamamos de encaixe induzido.

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MODELO CHAVE-FECHADURA

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MODELO ENCAIXE INDUZIDO

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ENZIMAS

PROPRIEDADES

2) Não sofrem modificações durante as reações que, em geral, são reversíveis.

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FATORES QUE INFLUENCIAM NAS REAÇÕES ENZIMÁTICAS

INIBIDORES E ATIVADORES ENZIMÁTICOS

Ambos são capazes de se ligar ao centro ativo da enzima. Podem complementar a forma de encaixe da enzima ao seu substrato (ativadores).

Ex.: COFATORES (íons, como Mg+2, Ca+2)

COENZIMAS (moléculas orgânicas, como vitaminas (Coenzima A, formada pela vitamina B5)

Podem impedir a ligação da enzima ao seu substrato (inibidores)

Ex.: Cianeto (inibe enzimas da cadeia respiratória, antibióticos inibem enzimas bacterianas...)

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ATIVAÇÃO ENZIMÁTICA

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INIBIÇÃO ENZIMÁTICA

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FATORES QUE INFLUENCIAM NAS REAÇÕES ENZIMÁTICAS

CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO

Quanto maior a concentração do substrato, maior será a velocidade da reação enzimática, até um certo ponto. A partir deste ponto, as enzimas estarão todas ligadas a um substrato e a velocidade da reação permanecerá a mesma.

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FATORES QUE INFLUENCIAM NAS REAÇÕES ENZIMÁTICAS

TEMPERATURA

Cada enzima possui uma temperatura ótima, na qual a velocidade da reação é máxima. A elevação da temperatura acelera as reações químicas porque aumenta o movimento vibratório das moléculas. Para cada tipo de organismo, existe uma temperatura ótima.

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A queda na velocidade da reação após a temperatura ótima ocorre em função da desnaturação da enzima. Quando aquecida em excesso, a enzima (proteína) perde sua configuração tridimensional e se desnatura.

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FATORES QUE INFLUENCIAM NAS REAÇÕES ENZIMÁTICASpH

Cada enzima possui um pH ótimo, no qual a velocidade da reação é máxima. O grau de acidez ou de basicidade do meio interfere na atividade enzimática. Em nosso corpo, temos tecidos e órgãos com diferentes valores de pH. As enzimas que atuam em cada um desses locais devem ter como pH ideal o pH da região onde atuam.

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