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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Guarapuava 2014

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Guarapuava

2014

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SUMÁRIO

Sumário 1. TÍTULO _________________________________________________________ 7

2. APRESENTAÇÃO _________________________________________________ 7

3. JUSTIFICATIVA ___________________________________________________ 9

4. HISTÓRICO ______________________________________________________ 9

5. FILOSOFIA DO COLÉGIO _________________________________________ 10

6. PRINCÍPIOS PSICOPEDAGÓGICOS _________________________________ 12

7. RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS _________________________________ 12

Quantidade ............................................................................................................. 13

8. RECURSOS HUMANOS ___________________________________________ 14

8.1 Relação dos professores. ................................................................................. 15

.2 Relação Técnico - Pedagógica. ......................................................................... 17

9. ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO __________________ 19

9.1 Oferta de turmas .............................................................................................. 19

9.2 Período e horário de funcionamento ................................................................ 19

9.3. Ensino Fundamental ....................................................................................... 19

9.3.1. Matriz Curricular – Ensino Fundamental __________________________ 19

9.4.1. Matriz Curricular – Ensino Médio ________________________________ 20

9.4.2. Matriz Curricular Espanhol – CELEM _____________________________ 24

10. PROBLEMÁTICA ________________________________________________ 24

10.1 – Problemas levantados ................................................................................. 24

11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO ________________________________________ 25

11.1 Avaliação da Aprendizagem ........................................................................... 25

11.2 Recuperação de estudos ............................................................................... 27

11.3 Promoção ....................................................................................................... 27

12. QUE SOCIEDADE TEMOS / QUE SOCIEDADE QUEREMOS. ____________ 28

13. CONCEPÇÃO DE HOMEM ________________________________________ 29

14. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ____________________________________ 29

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15. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ____________________________________ 30

16. CONCEPÇÃO DE ESCOLA: ALUNO / PROFESSOR ____________________ 32

17. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO _____________________ 34

18. CONCEPÇÃO DE TRABALHO _____________________________________ 34

19. PROGRAMAS SOCIOEDUCACIONAIS ______________________________ 35

20. CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA ___________________________________ 36

21. Concepção de Conhecimento ______________________________________ 36

22. Concepção de Ensino-Aprendizagem ________________________________ 36

23. Concepção de Cidadão/Cidadania __________________________________ 36

24. Concepção de Cultura ____________________________________________ 37

25. Concepção de Gestão Escolar _____________________________________ 38

26. Concepção de Currículo __________________________________________ 38

27. Concepção de Infância ___________________________________________ 38

28. Concepção de Adolescência _______________________________________ 38

29. HISTÓRIA E CULTURA AFRO _____________________________________ 39

30. HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA E DEMAIS DESAFIOS

SOCIOEDUCACIONAIS ____________________________________________________ 39

31. INCLUSÃO ____________________________________________________ 40

32. CONSELHO ESCOLAR ___________________________________________ 41

33. CONSELHO DE CLASSE _________________________________________ 41

34. ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS - APMF __________ 42

35. GRÊMIO ESTUDANTIL ___________________________________________ 45

36. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA – 2012 - 2014 _________________________ 45

37. PLANO DE AÇÃO – EQUIPE PEDAGÓGICA __________________________ 50

37.1. Acompanhamento dos alunos do estágio não obrigatório (CIEE/

UNICENTRO) em conformidade com a lei n° 11.788/08. ................................................... 53

38. PLANO DE AÇÃO: EQUIPE ADMINISTRATIVA ________________________ 54

OBJETIVO GERAL: _________________________________________________ 54

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ................................................................................. 55

39. ATIVIDADES DO COLÉGIO _______________________________________ 56

39.1. Sala de Apoio ................................................................................................ 56

39.2. Sala de Recursos Multimeios Didáticos ........................................................ 56

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39.3. FICA .............................................................................................................. 57

39.4. Mais Educação .............................................................................................. 57

39.5. PDE Escola ................................................................................................... 58

39.6. Hora Atividade ............................................................................................... 58

39.7. Formação Continuada ................................................................................... 58

39.8. Calendário Escolar ........................................................................................ 58

39.9. Brigada Escolar ............................................................................................. 59

PLANO DE SUPORTE ESTRATÉGICO - PLANO DE AÇÃO _________________ 59

Desdobramento das Metas em Plano de Ação ____________________________ 59

40. ANEXOS ______________________________________________________ 65

Plano de Abandono – Brigada Escolar ________________________________ 65

1. INTRODUÇÃO ___________________________________________________ 68

2. PLANO DE ABANDONO ___________________________________________ 68

2.1 LEGISLAÇÃO................................................................................................... 68

3. TERMINOLOGIA _________________________________________________ 69

3.1 PONTO DE ENCONTRO ................................................................................. 69

3.2 ROTA DE FUGA .............................................................................................. 70

3.3 PLANTA DE EMERGÊNCIA ............................................................................ 71

4 FUNÇÕES ______________________________________________________ 73

4.1 MONITOR ........................................................................................................ 73

4.2 RESPONSÁVEL PELO PONTO DE ENCONTRO ........................................... 74

4.3 RESPONSÁVEIS POR BLOCOS DE SALAS DE AULA/ANDARES ................ 75

4.4 RESPONSÁVEL PELO SETOR ADMINISTRATIVO ....................................... 75

4.5 TELEFONISTA ................................................................................................. 75

4.6 PORTEIRO ...................................................................................................... 75

4.7 PROFESSORES .............................................................................................. 76

4.8 EQUIPE DE APOIO ......................................................................................... 76

4.9 ORGANOGRAMA ............................................................................................ 77

5 EXECUÇÃO _____________________________________________________ 77

5.1 COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DA ESCOLA E/OU RESPONSÁVEL PELO

PLANO DE ABANDONO .................................................................................................... 77

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5.2 PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR ..................................................... 78

5.3 PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO ................................... 79

5.4 O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE .................. 80

5.5 SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE

ABANDONO ....................................................................................................................... 80

5.6 NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO ....................... 81

6 MAPA AÉREO COM A IDENTIFICAÇÃO DAS ENTRADAS E PONTO DE

ENCONTRO _____________________________________________________________ 82

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS _________________________________________ 83

8 REFERÊNCIAS __________________________________________________ 83

NR 23 Proteção Contra Incêndios. _____________________________________ 83

NR 26 Sinalização de Segurança. ______________________________________ 83

NBR 14276 Formação de Brigada de Incêndio. ___________________________ 83

NBR 15.219 Plano de Emergência Contra Incêndio Segurança nas Escolas. ____ 83

Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros do Paraná /

2012 ___________________________________________________________________ 83

ANEXO 1 _________________________________________________________ 84

PROJETO FANFARRA MANOEL RIBAS .............................................................. 85

PROJETO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS _______________________ 88

PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES _________________________ 97

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CELEM – ESPANHOL___________ 98

ENSINO FUNDAMENTAL ___________________________________________ 117

ARTE ___________________________________________________________ 118

CIÊNCIAS _______________________________________________________ 132

EDUCAÇÃO FÍSICA _______________________________________________ 143

ENSINO RELIGIOSO ______________________________________________ 150

GEOGRAFIA _____________________________________________________ 155

HISTÓRIA _______________________________________________________ 163

LÍNGUA INGLESA _________________________________________________ 176

LÍNGUA PORTUGUESA ____________________________________________ 188

MATEMÁTICA ____________________________________________________ 199

ENSINO MÉDIO __________________________________________________ 212

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ARTE ___________________________________________________________ 213

BIOLOGIA _______________________________________________________ 220

EDUCAÇÃO FÍSICA _______________________________________________ 227

FILOSOFIA ______________________________________________________ 233

FÍSICA __________________________________________________________ 244

GEOGRAFIA _____________________________________________________ 254

HISTÓRIA _______________________________________________________ 262

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS _________________________ 271

LÍNGUA PORTUGUESA ____________________________________________ 292

MATEMÁTICA ____________________________________________________ 298

QUÍMICA ________________________________________________________ 311

SOCIOLOGIA ____________________________________________________ 327

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1. TÍTULO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2. APRESENTAÇÃO

Sabe-se que a educação é um fenômeno próprio dos seres

humanos. (...) o que diferencia o homem dos outros animais é o

trabalho que se instaura a partir do momento em que seu agente

antecipa mentalmente a finalidade da ação.(SAVIANI. , 1997, p. 15)

Sabemos que a educação é própria dos seres humanos, portanto se faz necessário

refletir sobre os meandros administrativos e jurídicos que envolvem a instituição escolar,

privilegiando o saber elaborado. É preciso a busca de clareza nos direcionamentos para se

traçar objetivos comuns, norteando o caminho para se chegar a aprendizagem de fato.

Seguindo as orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, o

Colégio reelabora seu Projeto Político Pedagógico anualmente, visando organizar as metas

e meios de se chegar a alcançá-las. Construir o projeto pedagógico pressupõe constantes

revisões e avaliações assegurando dinamicidade em relação aos desafios permanentemente

apresentados ao trabalho pedagógico por meio das relações institucionais e interpessoais

construídas na escola.

A escola, na elaboração de seu projeto pedagógico, levando em conta os eixos

apresentados pela LDB 9394/96 como: flexibilidade, autonomia, responsabilidade,

planejamento e participação, devem indicar as intenções políticas e pedagógicas que

fundamentam suas práticas. Isso equivale a trabalhar com todas as dificuldades postas no

cotidiano escolar, sejam elas de caráter burocrático, pedagógico, financeiro ou até de

natureza histórica, considerando que seu espaço é um local de produção de relações de

poder, marcadas por tensões e relações constantemente conflitivas, de tal forma que o

projeto pedagógico deve estar integrado ao seu cotidiano, bem como à prática real dos

sujeitos do processo educativo.

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O Projeto Político Pedagógico está organizado em três partes, onde se abrange os

seguintes processos de construção e avaliação:

Ato Situacional: como compreendemos sociedade atual? Como se caracteriza

o contexto social onde a escola deverá atuar? Qual o papel da escola? A quem

ela serve? Que experiências ela propicia ao aluno?

Ato Conceitual: em face da realidade descrita e analisada, que concepções de

educação, escola, gestão, currículo, ensino, aprendizagem e avaliação se

fazem necessárias para atingir o que pretendemos?

Ato Operacional: quais as decisões de operacionalização? Como

redimensionar a organização trabalho pedagógico? Que tipo de gestão?

Conforme aponta SOUSA & CORRÊA (2002, p. 73):

“o projeto escolar constitui-se em um instrumento valioso de mediação

entre as ansiedades, desejos e intenções dos sujeitos escolares e o

planejamento concreto de suas ações cotidianas. Nesse sentido, o

planejamento da escola, necessita ser compatibilizado com as

concepções e linhas mais amplas definidas no referido projeto, a fim de

que as práticas desenvolvidas pelos atores escolares não assumam um

caráter fragmentado e disperso, dificultando, assim, a reflexão coletiva

acerca dos problemas da escola e, consequentemente, a busca de

solução para os mesmos”.

Para a construção coletiva de tal projeto, muitos obstáculos devem ser superados,

como o imobilismo e a resistência à mudança, superando a “paralisia paradigmática” que

muitas vezes acomete os atores educativos enquanto certeza absoluta, imutável e

inquestionável de suas práticas pedagógicas (REZENDE, 1995). Outro obstáculo diz respeito

ao individualismo e ao isolamento característico, infelizmente, do comportamento profissional

de muitos atores educativos, fruto da regulação de sua forma de trabalhar instituída nos

moldes da educação escolar. Para superá-los é preciso a construção de novos e diferentes

processos e condições de trabalho, no redirecionamento das práticas na escola. (SILVA,

2000)

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3. JUSTIFICATIVA

A necessidade de se planejar antecede a qualquer exigência legal ou decisão

política, já que, enquanto educadores e enquanto membros da educação escolar, devemos

ter claro os horizontes que queremos chegar com nossos alunos, com a comunidade e com

a sociedade.

Tendo em vista as dificuldades que se apresentam na escola, de se estabelecer

relações, metas comuns, parceria entre os colegas, entendemos que a base de uma

Pedagogia que proponha romper paradigmas está nas metas bem definidas, com

perspectivas e clareza de que sociedade quer formar. Assim, vemos a sociedade como uma

ação proposital, onde o organismo deve funcionar com todas as partes ativas, sendo a

escola o berço dessa sociedade e das relações sociais sadias.

Como afirma SOUSA & CORRÊA (2002, p. 72)

“a elaboração do projeto político pedagógico da escola pressupõe a

construção de uma nova realidade que supere a presente, e considere

as possibilidades do vir a existir, sugerindo a dimensão de utopia, essa

última entendida como algo que ainda não existe, mas que, a partir do

engajamento dos indivíduos, poderá concretizar-se. É nesse sentido

que o projeto supõe rupturas com o presente e compromissos com o

futuro, bem como riscos para quem o produz”.

É fundamental ter em mente que a escola precisa levar em conta as múltiplas

conexões que a sua proposta pedagógica mantém com as demandas sociais, isso quer dizer

que é preciso escutar o que a prática dos atores educativos que a constroem tem a dizer.

Para tanto, torna-se necessário privilegiar o que é produzido pelos seus grupos, a fim de

levar à solidificação de sua identidade.

4. HISTÓRICO

O Colégio Estadual Manoel Ribas – Ensino Fundamental e Médio foi criado pelo

Decreto-Lei nº 309, de 17/02/45, pelo Interventor Federal do Estado do Paraná, Sr. Manoel

Ribas.

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Iniciou suas atividades sob denominação de Ginásio Estadual de Guarapuava, vindo

mais tarde a chamar-se Ginásio Estadual Manoel Ribas. Sua equiparação ao Ministério de

Educação e Cultura deu-se pela Portaria Ministerial n º 567, de 05/10/46.

Em 1963, pelo Decreto-Lei nº 10911, de 10/02/63, foi criado o Curso Científico, na

área de Cultura Geral.

Com a portaria nº 3179, de 13/03/67, foi autorizado a funcionar o Curso Científico,

nas áreas de Ciências Físicas e Biológicas.

O Decreto nº 1385, de 30/12/75, foi autorizado a funcionar o Complexo Escolar

Guarapuava – Ensino de 1 º e 2 º Graus.

Pelo Decreto n º 3434, de 26/05/77, foi criada e autorizada a funcionar a Escola

Estadual Manoel Ribas – Ensino de 1 º Grau. Com a Resolução n º 2927, de 08/12/81, foi

reconhecido o Curso de 1 º Grau Regular da Escola.

Através da Resolução nº 2272, de 27/04/93, ficou autorizado a funcionar o Curso de

2 º Grau – Educação Geral.

Pela Resolução n º 3671/95, de 22/09/95, foi autorizado o funcionamento do Curso

de 2 º Grau – Habilitação Técnico em Eletrotécnica, curso este desativado a partir do início

do ano letivo de 2000.

Implantamos no ano letivo de mil novecentos e noventa e nove, fazendo parte do

PROEM o curso Técnico em Eletromecânica Industrial e por ordem da Secretaria Estadual o

mesmo foi transferido para outro estabelecimento.

Atualmente, encontram-se em funcionamento os cursos de Ensino Fundamental (6 º

ao 9 º ano) e Ensino Médio no regime anual. Também funciona nas dependências do colégio

o Programa Mais Educação.

5. FILOSOFIA DO COLÉGIO

O Colégio Estadual Manoel Ribas tem por fim criar condições para que o educando

seja sujeito de seu próprio processo de construção do conhecimento, favorecendo o diálogo,

a participação, a criticidade, a criatividade, a identificação, a definição de compromissos,

orientando-se para uma constante busca de realização, que se estabelece:

a) No incentivo ao educando para descobrir suas potencialidades, procurando uma

integração maior na sociedade;

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b) Na promoção da cooperação e da solidariedade;

c) No assumir do jovem como autor da própria história;

d) Na orientação aos pais na tarefa educativa;

e) Na atitude da parceria pelo educador e educando, facilitando o entrosamento

para a realização como cidadão;

f) Na opção por um discurso lúdico e não autoritário;

g) Na atribuição de responsabilidade.

Proporcionar aos alunos no âmbito escolar, condições de uma formação plena, para

que possam interagir na sociedade, dando-lhes subsídios técnicos, científicos, pedagógicos

e filosóficos para a sua emancipação humana.

Para atingir a finalidade da realização de uma escola democrática onde os valores

humanos sejam resgatados a todo o momento pela comunidade educativa (pais, alunos e

professores), cabe ao Colégio Manoel Ribas:

a) Prestar atendimento no Ensino Fundamental e Médio, respondendo às

necessidades da comunidade escolar, contribuindo para o desenvolvimento da

cidadania participativa e produtiva;

b) Facilitar o acesso à Escola, atendendo a demanda existente, procurando atingir

todas as crianças e adolescentes da comunidade local e circunvizinhas;

c) Garantir a permanência do aluno na Escola, através de um ensino voltado a

fornecer possibilidades e contextos mais significativos de aprendizagem;

d) Proporcionar uma educação de qualidade que produza conhecimentos formais e

políticos, formando alunos com capacidade suficiente para que possam galgar

outros níveis de escolarização e aperfeiçoamento profissional, estando

preparados a vencer os desafios do mundo moderno;

e) Incentivar a efetiva participação de pais e ou responsáveis e de toda a

comunidade em eventos educativos, culturais e instâncias colegiadas;

f) Estimular o aperfeiçoamento docente e do quadro de funcionários, a fim de que

tenham acesso ao conhecimento e prática que elevem a qualidade das relações

e dos serviços prestados no colégio;

g) Acreditar na educação, como um dos mecanismos de transformação social,

juntamente com outros setores da sociedade, como: sindicatos, associações e

demais;

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h) Comprometer-se com a formação do educando;

i) Incentivar a participação dos educandos nas atividades artísticas, esportivas e

extracurriculares;

j) Respeitar a individualidade, mas ter em vista a sociabilidade;

k) Estar atento aos avanços teórico-pedagógicos que se referem ao âmbito

educacional: filosofia, psicologia, história entre outros;

l) Entender disciplina como sinônimo de participação no trabalho, diálogo e respeito

mútuo;

m) Fazer da educação uma parceria constante entre a comunidade e o Colégio.

n) Mostrar ao aluno a realidade do mercado de trabalho, fazendo com que o mesmo

tenha oportunidade de escolher a profissão a que melhor se adapte.

6. PRINCÍPIOS PSICOPEDAGÓGICOS

O indivíduo é um ser social e se constrói nas relações sociais. Na sociedade

contemporânea com o sistema de relações muito complexo, cada indivíduo se define pelo

eixo de relações. A posição de cada um em relação aos outros é que define o indivíduo.

Os métodos e os princípios do materialismo dialético fundamentaram o pensamento

de muitos teóricos, entre eles Vygotsky, cujos princípios são levados em consideração na

execução do processo de ensino-aprendizagem. Este estudioso pesquisou as atividades

fundamentais da criança como resultado de sua vida em circunstâncias sociais

determinadas. A atividade mental humana desenvolve-se em condições ideais com o meio,

no qual a criança, no convívio com outros indivíduos, adquire a experiência de muitas

gerações.

7. RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

O Colégio conta com um bom acervo de recursos materiais pedagógicos, utilizados

no processo de ensino aprendizagem, de acordo com a metodologia de cada professor.

Encontra-se em boas condições para uso:

12 TV’s pendrive;

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03 aparelhos de DVD;

03 aparelhos de som (CD e MP3, leitor de pendrive);

01 antena parabólica analógica;

01 antena parabólica digital para TV;

03 retroprojetores;

40 micro computadores;

06 impressoras jato de tinta;

01 projetor multimídia (data show);

01 notebook;

02 máquinas foto copiadoras;

01 mimeógrafo à Álcool;

01 episcópio;

02 telas de projeção;

01 máquina fotográfica;

01 aparelho de “Spin Light”;

04 globos terrestres;

mapas diversos;

1 laboratório de ciências, biologia, física e química;

Acervo de videoteca com 400 fitas gravadas;

Acervo de biblioteca com 6.000 volumes cadastrados;

1 laboratório de informática.

1 ginásio de esportes.

O Colégio Estadual Manoel Ribas tem capacidade para receber 1.000 alunos,

distribuídos nos 03 turnos. Conta com quatro pavilhões em que se distribui:

Dependências Quantidade Condições de utilização

Obs. Adequada Inadequada

Diretoria 01 x

Secretaria 01 x

Sala de professores 01 x

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Sala da equipe pedagógica 01 x

Arquivo Geral 01 x

Sala de recursos 01

Sala de leitura ou sala de

apoio 01 x

Biblioteca 01 x

Sala de TV e vídeo 01 x

Sala de informática 01 x

Sala de ciências /

laboratório 01 x

Sala de aula 11 x

Depósito material limpeza 01

Despensa 01

Recreio coberto 01 x

Quadra de esportes coberta 01 x

Cozinha 01 x

Sanitário dos funcionários 02 x

Sanitário dos alunos 16 x

Os 02 sanitários da

quadra de esportes não

estão em condições de

uso por problemas no

encanamento.

8. RECURSOS HUMANOS

Atuam no Colégio Estadual Manoel Ribas, nos três turnos, 59 professores e 23

funcionários. O quadro de professores da escola é composto na sua maioria por professores

efetivos e que possuem formação superior nas áreas que atuam.

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Quanto aos alunos atendidos, são oriundos dos diversos bairros da cidade e também

de localidades do interior, possuindo uma heterogeneidade cultural, social e econômica.

Atendendo ao disposto da Lei 9394/96, o Colégio está sendo adaptado

estruturalmente para receber alunos com necessidades educacionais especiais. Ainda não

dispomos de profissionais especializados para prestar um adequado atendimento. Por se

tratar de um processo, a inclusão social e educacional, é um desafio ainda a ser vencido

pelo grupo, que se mostra muito preocupado, não apenas em cumprir a legislação vigente,

mas também em garantir a qualidade de ensino e condições a serem oferecidas aos alunos.

Cientes que a igualdade é um direito de todos e a seriedade da educação inclusiva,

nos vemos limitados, pois a formação específica está muito tímida para atender tal proposta.

É um novo desafio que nos intima a repensar valores. Sentimos a necessidade de

profissionais especializados que nos ajudem com mais proximidade nesta etapa de

transição.

Para adequação curricular ainda não realizamos estudos aprofundados, mas

estamos a caminho, buscando o conhecimento de como fazer isso.

8.1 Relação dos professores.

Nome CH Semanal Escola Capacitação Máx. (Licenciatura)

ADNAN DALMOLIN 10 LICENCIATURA PLENA

ADRIANA CRISTINA LOLI 5 LICENCIATURA PLENA

ALIANDRO MENDES DE OLIVEIRA 6 LICENCIATURA PLENA

ALINE DAIANE DIDUR VEIGA 9 LICENCIATURA PLENA

ANA CLAUDIA MARTINS RIBAS 2 LICENCIATURA PLENA

ANA MARCIA PEREIRA 6 LICENCIATURA PLENA

ANDRE KALEBI PINA BARBOZA 2 LICENCIATURA PLENA

ANTONIO EDUARDO BIGNARDI 4 LICENCIATURA PLENA

ARIANE RODRIGUES DA SILVA 2 LICENCIATURA PLENA

ARMANDO DE LIMA FILHO 14 LICENCIATURA PLENA

BERNADETE APARECIDA DA MAIA 4 LICENCIATURA PLENA

CAROLINA DESIREE MERISIO FERREIRA (A) 14 LICENCIATURA PLENA

CHARLAINE ZINKE 6 LICENCIATURA PLENA

CLAUDIA MARA DALZOTO 12 LICENCIATURA PLENA

CLEONICE APARECIDA FRANCO GRUS 26 LICENCIATURA PLENA

DAMARIS MORGENSTERN PACHECO (A) 18 LICENCIATURA PLENA

DANIELA MONZILLO GONCALVES 15 LICENCIATURA PLENA

DENISE APARECIDA SAMPIETRO 4 LICENCIATURA PLENA

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DIENIFFER SOCOLOSKI (A) 2 LICENCIATURA PLENA

DOACIR DOMINGOS FILHO 4 LICENCIATURA PLENA

EDISON ANTONIO ABEDALA (A) 14 LICENCIATURA PLENA

ELEN MIRIAM GARCIA FRAGA 21 LICENCIATURA PLENA

ELITON EDILSON FURQUIM 2 LICENCIATURA PLENA

EVELISA DE MORAES DULZ 18 LICENCIATURA PLENA

FERNANDA HAFFERMANN 9 LICENCIATURA PLENA

FRANCIANE DE LIMA SILVEIRA 14 LICENCIATURA PLENA

GABRIEL RENATO DOS SANTOS 14 LICENCIATURA PLENA

GELSON ALVES 8 LICENCIATURA PLENA

GIEZE KARNOSKI 5 LICENCIATURA PLENA

GILCILEIA APARECIDA CHARNEI 6 LICENCIATURA PLENA

GISELLE DE FATIMA GALVAO SCHEIFFER BRASI 4 LICENCIATURA PLENA

INES VOZNIAK 5 LICENCIATURA PLENA

IVONE DA APARECIDA BARBOSA 12 LICENCIATURA PLENA

JANE APARECIDA VENTURA 4 LICENCIATURA PLENA

JAQUELINE ARRUDA SOARES (A) 6 NÃO LICENCIADO

JOAO SAULO PIASECKI (A) 4 LICENCIATURA PLENA

JOSE ROQUE SCHERER DOS SANTOS (A) 28 LICENCIATURA PLENA

JOSEANE TEREZINHA PADILHA DE LARA 15 LICENCIATURA PLENA

KARINA MIKUSKA 16 LICENCIATURA PLENA

LEANDRO ALBERTO XITIUK WESAN 2 LICENCIATURA PLENA

LEANDRO DE ALMEIDA LIMA 4 LICENCIATURA PLENA

LINDACIR APARECIDA VIEIRA DA ROCHA 4 LICENCIATURA PLENA

LUCELI ROLOFF 16 LICENCIATURA PLENA

LUCIANE MONTEIRO AZEVEDO 6 LICENCIATURA PLENA

LUCIANO ORTIZ 14 LICENCIATURA PLENA

LUCIMARA APARECIDA CARRARO DA SILVA (A) 14 LICENCIATURA PLENA

LUCIMARA FRITZ 4 LICENCIATURA PLENA

LUIZ CARLOS VIEIRA DOS SANTOS 14 LICENCIATURA PLENA

LURDES JESLAINE GAWON 8 LICENCIATURA PLENA

MARCIO AURELIO DA SILVEIRA CALDAS 15 LICENCIATURA PLENA

MARGARETE DE FATIMA DA SILVA MACHADO 15 LICENCIATURA PLENA

MARIA LEONIDIA BRITO 12 LICENCIATURA PLENA

MARIA LUCIA DE GOES 14 LICENCIATURA PLENA

MARIA ZELIA KONESKI JAEGER (A) 28 LICENCIATURA PLENA

MARIZA VEIGA SENK 11 LICENCIATURA PLENA

MARLI DE FATIMA MONTEIRO DE ALMEIDA (A) 5 LICENCIATURA PLENA

MARTHA KERNISKI (A) 15 LICENCIATURA PLENA

MICHELE CRISTINA GEHLEN 6 LICENCIATURA PLENA

MICHELE NUNES DE OLIVEIRA (A) 4 LICENCIATURA PLENA

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17

MIGUEL SILVIO LASKOSKI 14 LICENCIATURA PLENA

NADIA SALIM SEMAAN 15 LICENCIATURA PLENA

NEIDE DE FATIMA ILATCHUK 16 LICENCIATURA PLENA

OSMAR MARINELLI 18 LICENCIATURA PLENA

OZIRES NEVES BARBOSA 6 LICENCIATURA PLENA

PAARAI HOMMERDING LOPES 15 LICENCIATURA PLENA

PAMELA PAULETTI FERREIRA 6 LICENCIATURA PLENA

RAFAELLA FRITZ 6 LICENCIATURA PLENA

RAMEZ KAMEL HOSNI 15 LICENCIATURA PLENA

ROBSON GEOVANE MIGUEL 8 LICENCIATURA PLENA

ROSILENE GONCALVES PIRES 10 LICENCIATURA PLENA

ROSIMERI CHAIA PEDROSO 14 LICENCIATURA PLENA

SANDRA APARECIDA RIBEIRO 14 LICENCIATURA PLENA

SANDRA REGINA PACZKOWSKI 4 LICENCIATURA PLENA

SILMARA BELISARIO 17 LICENCIATURA PLENA

SIMONE APARECIDA PROTCZ 18 LICENCIATURA PLENA

SOLANGE DO CARMO (A) 26 LICENCIATURA PLENA

SOLANGE STACIAKI DE SOUZA 8 LICENCIATURA PLENA

SONIA MARA FIRMAN WITKOVSKI 10 LICENCIATURA PLENA

VANESSA CHRISTINE KOGUT 4 LICENCIATURA PLENA

VANINA RONCAGLIO 8 LICENCIATURA PLENA

ZEMIR LOURENCO PRIGOL 6 LICENCIATURA PLENA

.2 Relação Técnico - Pedagógica.

Nome CH Semanal

Escola Função

ANADIR RODRIGUES DA SILVA 40 9314 - CAT FUNC-APOIO/TEC ADMINIST

CRISTINA GUERRA DANIEL 25 2023 - PROF APOIO ED ESP T GLOB DES

DAISY BRANCO FERNANDES 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS

GERAIS

DOLARICIA RIBAS DOS SANTOS

BANDEIRA 40

9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS

GERAIS

DOROTHI LENI GUIMARAES 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA

EDER FERRARINI DE OLIVEIRA 40 9731 - SECRETARIO/ESCOLA

EDIANE GOMES DE LIMA 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA

EDILSON LUCAS DE OLIVEIRA 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS

GERAIS

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18

ELIANE JONSSON OLIVEIRA PARECY 40 9314 - CAT FUNC-APOIO/TEC ADMINIST

ELIS MARINA ZALUSKI (A) 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS

GERAIS

GIEZE KARNOSKI 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA

GILMAR UBIRAJARA ARAUJO 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS

GERAIS

GISELI BECKER 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS

GERAIS

GLORINHA DA APARECIDA DOS SANTOS 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS

GERAIS

ISABEL CRISTINA DUARTE LEMOS 40 9314 - CAT FUNC-APOIO/TEC ADMINIST

ISAC DANIEL 40 9012 - AGENTE DE LEITURA

JOSUE GOMES 40 9314 - CAT FUNC-APOIO/TEC ADMINIST

LENIR DE FATIMA RODRIGUES 40 9012 - AGENTE DE LEITURA

LISIA ARAGAO DE AREDES 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS

GERAIS

LORENI MARIA OLIVEIRA (A) 20 7919 - PROFESSOR - PDE

LUCIANE MONTEIRO AZEVEDO 20 9132 - DIRETOR AUXILIAR

MARCELO CARNEIRO DIAS 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS

GERAIS

MARIANA FERREIRA 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA

NILDA BARBOSA ARAUJO 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS

GERAIS

ROSEMARI BOLINELLI GOEDE 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA

SALVADOR ALVES DE SOUZA 40 9131 - DIRETOR

SOLIVALDA GALDINO DE AZEVEDO 40 9314 - CAT FUNC-APOIO/TEC ADMINIST

SONIA MARA FIRMAN WITKOVSKI 6 7919 - PROFESSOR - PDE

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19

9. ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

9.1 Oferta de turmas

Para o ano letivo de 2014 serão ofertadas:

11 turmas de ensino médio regime anual – matutino

10 turmas de ensino fundamental (séries finais) – vespertino

01 turma de ensino médio regime anual - vespertino

01 turma de ensino fundamental (séries finais) - noturno

03 turmas de ensino médio regime anual – noturno

9.2 Período e horário de funcionamento

O Colégio Manoel Ribas – Ensino Fundamental e Médio funciona em três períodos:

Matutino: das 07 h 30 min às 11 h 55 min

Vespertino: das 13 h às 17 h 25 min

Noturno: das 18 h 40 min às 23 h.

9.3. Ensino Fundamental

9.3.1. Matriz Curricular – Ensino Fundamental

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20

BASE NACIONAL COMUM

9.4.1. Matriz Curricular – Ensino Médio

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21

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: GUARAPUAVA MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS - EFM

ENDEREÇO: RUA PROF. ª LEONÍDIA, 995

FONE: (42) 36233742

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO

TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2014

FORMA: (Simultânea) SÉRIES

DISCIPLINAS

1ª 2ª 3ª

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

ARTE

2 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 4 2 3

MATEMÁTICA 3 3 2

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

PA

RTE

DIV

ER

SIF

ICA

DA SUBTOTAL 23 23 23

LEM – Espanhol 4 4 4

LEM – (Escolha da comunidade) Inglês 2 2 2

SUBTOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96 *Disciplina de matrícula facultativa ofertada no contrário no CELEM.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: GUARAPUAVA MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS - EFM

ENDEREÇO: RUA PROF. ª LEONÍDIA, 995

FONE: (42) 36233742

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO

TURNO: TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2014

FORMA: (Simultânea) SÉRIES

DISCIPLINAS

1ª 2ª 3ª

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

ARTE

2 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 4 2 3

MATEMÁTICA 3 3 2

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

PA

RTE

DIV

ER

SIF

ICA

DA SUBTOTAL 23 23 23

LEM – Espanhol 4 4 4

LEM – (Escolha da comunidade) Inglês 2 2 2

SUBTOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96 *Disciplina de matrícula facultativa ofertada no contrário no CELEM.

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23

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: GUARAPUAVA MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS - EFM

ENDEREÇO: RUA PROF. ª LEONÍDIA, 995

FONE: (42) 36233742

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO

TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2014

FORMA: (Simultânea) SÉRIES

DISCIPLINAS

1ª 2ª 3ª

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

ARTE

2 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 4 2 3

MATEMÁTICA 3 3 2

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

PA

RTE

DIV

ER

SIF

ICA

DA SUBTOTAL 23 23 23

LEM – Espanhol 4 4 4

LEM – (Escolha da comunidade) Inglês 2 2 2

SUBTOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96 *Disciplina de matrícula facultativa ofertada no contrário no CELEM.

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9.4.2. Matriz Curricular Espanhol – CELEM

Disciplina Carga Horária Semanal das Seriações

1 2

Língua Espanhola – CELEM 4 4

Total Carga Horária – Semanal 4 4

10. PROBLEMÁTICA

Dentre muitas dificuldades que permeiam o trabalho escolar, destacamos uma

sequência de itens levantados pelo corpo docente.

10.1 – Problemas levantados

Problemas Critério de Qualidade escolar

Dificuldade de aprendizagem de alguns alunos;

Não há um plano de metas claro para trabalhar com os alunos com dificuldade de aprendizagem;

Pouco tempo para os professores elaborarem metodologias diferenciadas junto à equipe pedagógica;

Necessidade de maior envolvimento por parte de alguns profissionais de nosso colégio;

Descaso pelos métodos avaliativos do colégio por parte de alguns alunos;

Alta taxa de reprovação e evasão(noturno);

Excesso de alunos com notas baixas em algumas disciplinas;

Recuperação concomitante não tem promovido a recuperação de fato.

ENSINO E APRENDIZAGEM

Descompromisso dos pais na cobrança de tarefas e hábitos de estudo;

Desinteresse dos pais pela vida escolar do filho, pouca participação nas reuniões e eventos promovidos pelo colégio;

Transferência de responsabilidade da família para a escola;

Problemas sociais refletidos na escola.

GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR: PAIS E COMUNIDADE

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Escassez de ações direcionadas aos alunos com dificuldade de aprendizagem;

Falta de planejamento diário e constante falha na organização do tempo por alguns professores;

Escassez de tempo para discutir a proposta pedagógica curricular e do Plano de Trabalho Docente a partir da prática pedagógica de cada docente;

Necessidade de maior diversificação metodológica;

Dificuldades no uso de algumas tecnologias;

Falta de agentes educacionais para limpeza geral e inspetores de alunos;

Necessidade de professores substitutos permanentes no estabelecimento para casos emergenciais e previstos (atestados e cursos que não geram substituições).

GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Baixo índice nas médias nacional, estadual e regional;

Os alunos não se esforçam para tirar notas altas, para eles a média 6,0 de aprovação é suficiente;

Alunos já aprovados no 3 º bimestre demonstram, no 4 º bimestre, desinteresse nas aulas, ficando com notas insuficientes e conteúdos prejudicados, os quais também são pré-requisitos para série seguinte;

Grande evasão de alunos no período noturno;

Cumprimento parcial das ações propostas pela escola;

Indisciplina dos alunos gerada por falta de limites e valores dos mesmos.

RESULTADOS

Tendo levantado os problemas existentes, cabe agora à comunidade escolar

estabelecer estratégias e buscar formas de superação dos problemas existentes. Sendo

assim, é responsabilidade de todos a busca de soluções.

Considerando – se ainda, que a complexidade que alguns dos problemas apontados

demandam uma mudança postural na sociedade, é preciso ainda pensar em como conduzir

um processo de mudança e interferência social que envolve toda a família do aluno.

Dessa forma, neste ano, a comunidade escolar deverá discutir as estratégias de

ação e a quem compete cada ação a ser desenvolvida.

11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

11.1 Avaliação da Aprendizagem

A avaliação é um dos aspectos de ensino pelo qual o professor estuda e interpreta

os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem.

Na avaliação do Colégio Estadual Manoel Ribas são utilizados os seguintes critérios:

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a) Observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas áreas

de conhecimento e a participação nas atividades desenvolvidas;

b) Respeito à individualidade do aluno;

c) Ênfase aos aspectos qualitativos da aprendizagem;

d) Ênfase na atividade crítica de síntese e elaboração pessoal de cada aluno;

e) Avaliação oral, testes, trabalhos individuais e/ou coletivos, pesquisas, entrevistas,

auto avaliação e outros instrumentos que se fizerem necessários.

Na elaboração dos instrumentos avaliativos não poderão ser considerados para sua

formação elementos subjetivos, tais como: comportamento e assiduidade.

Não será admitido o cálculo de médias aritméticas ou ponderadas, uma vez que

ferem o conceito de avaliação cumulativa.

É proibida a avaliação em que o aluno é submetido a uma só oportunidade de

aferição.

O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo, permanente e cumulativo,

indicando a correspondência da etapa em que o aluno se encontra.

Será oportunizada a recuperação concomitante de conteúdos aos alunos que não

obtiverem rendimento satisfatório nas avaliações. Os resultados das avaliações serão

computados bimestralmente por disciplina, expressos em nota de zero a dez, sendo que o

rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).

Para cálculo final da média anual, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, será

usada a seguinte fórmula:

MÉDIA ANUAL = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0

4

Os resultados bimestrais serão registrados no registro de classe e na ficha de

avaliação e informados do Boletim Escolar.

Na documentação oficial do aluno, Ficha Individual e Histórico Escolar, os resultados

serão expressos em notas de zero a dez (0,0 a 10,0).

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27

11.2 Recuperação de estudos

A recuperação de estudos tem por objetivo proporcionar ao aluno que demonstrar

rendimento insuficiente, estudos complementares, oportunizando melhoria de

aproveitamento.

O Colégio Manoel Ribas ofertará Recuperação concomitante aos alunos, com o

objetivo de proporcionar melhoria de conteúdo e rendimento.

A recuperação de estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente, bem como

as diretrizes da proposta pedagógica definida pela Secretaria de Estado da Educação.

A recuperação de estudos será entendida como parte do processo de aprendizagem

no desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo no qual o aluno de aproveitamento

insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos e

essenciais. Esta será planejada pelo professor constituindo-se num conjunto integrado ao

processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos, sendo obrigatória para

todas as disciplinas. A recuperação deverá abranger 100 % do conteúdo trabalhado durante

o bimestre e 100 % do valor avaliado durante o bimestre de forma que seja oportunizado ao

aluno diversos momentos em que posso retomar o conteúdo e recuperá-lo, sanando dúvidas

e eventuais dificuldades. Cabe ao professor, além de conduzir este processo, registrá-lo no

Diário de Classe de forma que fique claro a comunidade escolar os momentos de retomada

de conteúdo e recuperação de tal.

11.3 Promoção

Após a apuração dos resultados de aproveitamento e frequência, serão definidas as

situações de aprovação e reprovação do aluno, conforme segue:

a) Será considerado aprovado, o aluno que apresentar frequência igual ou superior

a 75% (600 horas de aula) e rendimento igual ou superior a 6,0 (seis vírgula

zero);

b) Estará automaticamente reprovado, o aluno que apresentar frequência inferior a

75% (600 horas de aula), com qualquer rendimento anual;

c) Será considerado reprovado, o aluno que apresentar frequência igual ou superior

a 75% e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), em qualquer disciplina do

Ensino Médio e do Ensino Fundamental.

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d) O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% e média anual inferior

a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudos de recuperação paralela, ao

longo da série ou período letivo, será submetido a análise do Conselho de Classe

que definirá sua aprovação ou não.

12. QUE SOCIEDADE TEMOS / QUE SOCIEDADE QUEREMOS.

SOCIEDADE X EDUCADOR

A sociedade que almejamos é aquela que propicia valores, os quais enobrecem o

ser humano na sua totalidade. Queremos uma sociedade fundamentada na dignidade da

pessoa humana, justa, crítica, para compreender a transformação social, enfatizando o

trabalho como fonte de crescimento, de realização, que respeite os direitos e deveres dos

cidadãos, independente da classe a que pertence, e seja concentrada na justiça,

honestidade, enfim, cada vez mais humana.

Devemos considerar também a liberdade de se organizarem, de dizerem com suas

palavras, de serem ouvidos e respeitados, com honestidade e coerência para uma vida

digna e democrática, tendo suas necessidades básicas de moradia, alimentação, saúde,

educação, trabalho, transporte e lazer devidamente atendidas, que todas as formas culturais

sejam respeitadas e valorizadas através da democratização da educação com apropriação

do saber elaborado.

Temos consciência de que educamos não só pelo que fazemos, mas sobre tudo pelo

que somos; convictos na vivência e na proposta de valores, com capacidade de contribuir

educativamente para a transformação da sociedade mediando o aluno e o conhecimento.

O educador precisa ser aquele sujeito que organiza, direciona e conduz a prática

pedagógica, de forma que veja o ensino/aprendizagem numa perspectiva de apropriação e

de reelaboração histórica do saber, que seja aberto ao novo, sempre em busca de

atualização, abrindo e indicando caminhos, valorizando a dignidade humana.

PRINCÍPIOS DE AÇÃO

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Pretendemos privilegiar em nossa comunidade educativa, o homem que seja sujeito

de seu próprio processo de desenvolvimento social buscando:

A sensibilidade com o ser humano criando um ambiente familiar envolvente;

Compromisso de justiça, liberdade e democracia;

Uma educação como processo de transmissão e transformação social;

Um educador motivado e respeitado pela sociedade e pelos alunos;

13. CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a, segundo

suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve

múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em

decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada

pelo trabalho, produzindo bens materiais e não materiais que são apropriados de diferentes

formas pelo homem, conforme Saviani (1992).

14. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Nossa sociedade está hoje marcada por vários desafios: desemprego, desigualdade

social, doenças, desnutrição, fome, violência e outros.

Vivemos uma era capitalista com duas caras, moderna na tecnologia e atrasada nas

relações de trabalho. O contraste entre o potencial tecnológico, econômico e científico para o

bem e a perversidade política efetivamente desencadeada é chocante. A modernização

tecnológica oferece na verdade muitas possibilidades a um grupo reduzido de pessoas,

enquanto milhões vivem abaixo das condições requeridas pela dignidade humana.

Atentos a essa realidade inquietante, percebemos urgência em ações concretas para

se criar uma sociedade nova, esperançosa e justa.

Há uma necessidade emergente de se investir em projetos que ampliem

possibilidades de participação e crescimento do ser humano, de sua autorrealização e

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socialização numa perspectiva digna diante da vida, sem pobreza, sem arrogância, sem

miséria. Uma sociedade simples mas radicalmente humana.

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se encontra

com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização

política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da

sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo Santoro ”... é aquele que na sua

convivência coletiva compreende suas condições existenciais, transcende-as e reorganiza-

as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua emancipação

participante da história coletiva”.

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se

necessário compreendê-lo em suas relações inerentes à natureza humana. O homem é

antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.

15. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os

dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação

na sociedade e nas suas relações de trabalho. “Educação é um fenômeno próprio dos seres

humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo

de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992. p. 19).

Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação do homem

para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do

homem.

É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história individual do

ser humano e da sociedade em sua evolução. É um fato existencial porque o homem se faz

ser homem – processo constitutivo do ser humano. É um fato social pelas relações de

interesses e valores que movem a sociedade, num movimento contraditório de reprodução

do presente e da expectativa de transformação futura. É intencional ao pretender formar um

homem com um conceito prévio de homem. É libertadora porque segundo BOFF (2000, p.

77) se faz necessário desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia

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integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente

sustentado.

Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que formam o ser humano para

gestar uma democracia aberta. São eles:

a) A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados

para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão

globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida.

b) A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico,

político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para

garantir-lhe satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações:

c) A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de

avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe

novos conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humanas.

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem

suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para

constituir-se e transformar a realidade.

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os

homens e a natureza. Dessa forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais

mediadas pelo trabalho.

Na sociedade, o homem não se apropria da produção material de seu trabalho e

nem dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o trabalhador não domina as

formas de produção e sistematização do conhecimento. “A classe que tem à disposição os

modos de produção material controla concomitante os meios de produção intelectual, de

sorte que, por essa razão geralmente as ideias daqueles que carecem desses meios ficam

subordinadas a ela” (Frigotto, 1993, p. 67).

Ainda nesse sentido, ANDERY (1988, p. l5) confirma que “Nesse processo do

desenvolvimento humano multi - determinado e que envolve inter-relações e interferências

recíprocas entre ideias e condições materiais, a base econômica será o determinante

fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas, sendo

comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções, muitas vezes

antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento.

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O conhecimento pressupõe as concepções do homem, do mundo e das condições

sociais que geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades

do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade,

novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de

interferir na realidade. Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela

garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações.

Conforme Veiga (1995, p, 27). “O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera

simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses

dos alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos e

generalidades, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.

16. CONCEPÇÃO DE ESCOLA: ALUNO / PROFESSOR

A função da escola é democratizar o conhecimento universal acumulado e trabalhá-

lo sem ignorar a orientação ideológica necessária para a superação da estrutura de classes.

As expressões “auto atividades” e “busca independente e criativa das noções”

(LIBÂNEO, 1999, p. 70) remetem às atuações docentes e discentes coerentes com a

proposta histórico - crítica de educação, sendo assim cabe:

a) Ao professor apresentar com rigor e excelência os conteúdos científicos e

culturais acumulados pela humanidade, sempre com clareza e atualização,

lançando mão para tanto dos recursos didáticos - pedagógicos disponíveis e

buscando o objetivo de possibilitar a crítica bem fundamentada à cultura

consumista e a sua mais elaborada forma de expressão;

b) Ao aluno cultivar a intelectualidade a partir dos conhecimentos factuais,

conceituais e procedimentais trabalhados na escola, dedicando para este fim

o necessário tempo de (re) leituras, de revisões e de reflexões individuais ou

em grupos.

A orientação didática - pedagógica a que se refere nos itens a e b contribuem para a

emancipação de pensamento e de atitudes dos alunos tendo como base e ponto de partida

os conhecimentos curriculares. Não há, de acordo com as atuais tendências pedagógicas,

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outra forma de educação que possa garantir a democratização do saber e o

desenvolvimento da consciência crítica.

Sabe-se que a memorização e a significação de conteúdos se beneficiam

mutuamente em privilégio do aprendiz. A memorização de conteúdos factuais, conceituais e

procedimentais parte da atenção às explicações feitas pelo professor em sala de aula, pela

experiência de (re) leituras, de revisões individuais e se consolida pela significação destes

mesmos conteúdos na interpretação de experiências individuais (subjetivas) e coletivas

(sociais). Segundo GASPARIN: “Ao colocar em prática os conhecimentos adquiridos, o

sujeito modifica a sua realidade imediata. Logo o conhecimento teórico perde seu caráter de

ser apenas “uma compreensão do que acontece” para se tornar “um guia para ação”

(CORAZZA, 1991 p.90). O conhecimento teórico adquirido pelo educando retorna à prática

social de onde partiu, visando agir sobre ela com entendimento mais crítico, elaborado e

consistente, intervindo em sua transformação”. (GASPARIN, 2002, p.8)

Portanto, aos alunos é necessário:

a) Atenção aos conteúdos trabalhados em sala de aula;

b) Rever os conteúdos estudados, em casa, como rotina de estudos;

c) Interpretar experiências subjetivas e fatos sociais com base nos conteúdos

estudados.

O professor, por sua vez, necessita:

a) Apresentar os conteúdos com clareza e excelência durante os encontros em

sala de aula;

b) Orientar estudos e tarefas sobre os conteúdos a serem realizados pelos

alunos fora dos horários de aula;

c) Ilustrar os conteúdos trabalhados superando a sua forma puramente abstrata,

usando para isso, vivências universais próprias da faixa etária (subjetividades)

e da classe social (objetividades) da turma/série, possibilitando debate entre

as noções dos alunos (senso comum) e o conteúdo científico/cultural

(curricular) referente aos objetivos abordados.

O aluno é o sujeito ATIVO da aprendizagem e significação de conteúdos, pois

segundo a pedagogia histórico - crítica, a aprendizagem não é uma ação possível ao sujeito

passivo. Em suma, a atividade de aprender envolve esforço e responsabilidade que são

considerados, neste caso, como princípios educativos que devem ser desenvolvidos pelos

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alunos, com acompanhamento dos professores no que diz respeito a conteúdos e hábitos de

estudo e aos pais e/ou responsáveis com relação ao zelo pelos estudos.

17. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO

Segundo Celso Vasconcelos, a avaliação deve ser contínua para que possa cumprir

sua função de auxílio ao processo de ensino-aprendizagem. Para ele a avaliação que

importa é aquela que é feita no processo, quando o professor pode estar acompanhando a

construção do conhecimento pelo educando: avaliar na hora que é preciso ser avaliado, para

ajudar o aluno a construir o seu conhecimento, verificando os vários estágios do

desenvolvimento dos alunos e não os julgando apenas num determinado momento. Avaliar o

processo e não apenas o produto, ou melhor, avaliar o produto no processo.

Dentro do processo de avaliação, devemos também levar em consideração a

possibilidade de o aluno não compreender o conteúdo inicialmente, nesse caso, o professor

deverá conduzir momentos em que o aluno possa recuperar esse conteúdo de forma

satisfatória. O professor realizará esse processo de forma concomitante com o trabalho

normal de sala de aula, preservando a evolução do aprendizado da turma e do aluno que

está com dificuldade, observando a legislação vigente.

18. CONCEPÇÃO DE TRABALHO

Ao refletirmos sobre nossos trabalhos na vida familiar, na vida profissional, no

trabalho organizativo, pensamos sobre as ações que executamos nesses trabalhos. Cada

um de nós assume diferentes papéis e é modificado por diferentes ações. O ser humano

produz os bens de que necessita para viver, aperfeiçoa a si mesmo, gera conhecimentos,

padrões culturais, relaciona-se com os demais e constitui a vida social. Assim, o trabalho,

como atividade fundamental da vida humana, existirá enquanto existirmos. O que muda é a

natureza do trabalho, as formas de trabalhar, os instrumentos de trabalho, as formas de

apropriação do produto do trabalho, as relações de trabalho e de produção que se

constituem de modo diverso ao longo da história da humanidade.

É inocência pensar que o trabalho é sempre bom. Existem concepções diferentes de

trabalho, porém as condições do mesmo devem ser analisadas. As condições advindas das

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relações de exploração do trabalhador, de alienação ou de expropriação de seus meios de

vida, de seu salário, da terra onde vive e de suas possibilidades de conhecimento e de

controle do processo do próprio trabalho devem ser repudiadas e combatidas.

Estas breves reflexões iniciais são importantes para se pensar em que medida o

trabalho é princípio educativo. O trabalho, enquanto ação que praticamos, muda as nossas

vidas. Mas muda como? Partimos da ideia de que o trabalho pode ser ou não educativo

dependendo das condições em que se processa.

Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir

das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as quais se

explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos conceituais

ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades

de emancipação do sujeito a partir do trabalho.

19. PROGRAMAS SOCIOEDUCACIONAIS

Para estar em consonância com as problemáticas vividas em nossa sociedade, é

necessário que a escola trate de questões que interferem na vida dos alunos e com os quais

se veem confrontados no seu dia-a-dia.

Os Programas Socioeducacionais correspondem a questões importantes, urgentes e

presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos

temas, buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica,

dando-lhes a mesma importância das áreas convencionais e no que diz respeito à Educação

Ambiental, Cidadania e Educação Fiscal, Enfrentamento a violência na escola, Prevenção ao

Uso Indevido de Drogas, Sexualidade e Cidadania e direitos humanos; Estatuto do Idoso (Lei

10741/03): trabalhando em cada disciplina conteúdos voltados ao envelhecimento, ao

respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir

conhecimentos sobre a matéria; Educação para o Trânsito (Lei 9503/97 - Código de Trânsito

Brasileiro; Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos – Instrução nº 013/2012

SUED/SEED (previsto o hasteamento e arreamento uma vez por semana) e Lei nº 12.031 de

21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em Direitos humanos – Lei nº

11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 – CNE/CP.

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20. CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

Utilizando o termo dentro do seu significado, estabelecido como termo de origem

grega tekne (arte, técnica ou ofício), sendo utilizado para definir os conhecimentos que

permitem fabricar objetos e modificar o ambiente a sua volta com vistas a satisfazer as

necessidades humanas. Dessa forma, concebemos a tecnologia como instrumentos que

permitem o acesso ao conhecimento cientifico e o aproveitamento do mesmo.

21. Concepção de Conhecimento

Não existe um conceito único de conhecimento, ou para aquilo que se sabe conhece,

sendo que este é um processo contínuo, inacabado, que perpassa a vida toda do indivíduo e

jamais está terminado, sendo necessária apenas vontade de conhecer e mente aberta para

que tal ocorra.

Dessa forma, cabe ao indivíduo relacionar-se com o meio e estar em busca de novas

fronteiras para si para que este conhecimento se apresente como significativo e importante.

22. Concepção de Ensino-Aprendizagem

O processo de ensino-aprendizagem deve ser algo baseado no conceito de

construção de tal conhecimento, sendo o papel do professor, o de facilitador deste momento,

conduzindo o aluno, através dos meios tecnológicos, aproveitando-se destes, para que tal

construção ocorra de forma proveitosa e diversificada, respeitando-se o ritmo de trabalho de

cada um.

23. Concepção de Cidadão/Cidadania

Cidadania (do latim, civitas, "cidade") é o conjunto de direitos e deveres ao qual um

indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive.

O conceito de cidadania sempre esteve fortemente "ligado" à noção de direitos,

especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos

negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do

governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a um cargo público

(indireto). No entanto, dentro de uma democracia, a própria definição de Direito, pressupõe a

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contrapartida de deveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são

garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade.

Sendo a escola, espaço que por sua natureza deve estar ligado ao desenvolvimento

da cidadania, conduzindo o aluno na compreensão de seus direitos e principalmente de seus

deveres perante a sociedade democrática, tornando-se também espaço de discussão

desses mesmos direitos e deveres.

24. Concepção de Cultura

Segundo Eduardo de Freitas

“A cultura ao ser definida se refere à literatura, cinema, arte, entre

outras, porém seu sentido é bem mais abrangente, pois cultura pode

ser considerada como tudo que o homem, através da sua

racionalidade, mais precisamente da inteligência, consegue executar.

Dessa forma, todos os povos e sociedades possuem sua cultura por

mais tradicional e arcaica que seja, pois todos os conhecimentos

adquiridos são passados das gerações passadas para as futuras. Os

elementos culturais são: artes, ciências, costumes, sistemas, leis,

religião, crenças, esportes, mitos, valores morais e éticos,

comportamento, preferências, invenções e todas as maneiras de ser

(sentir, pensar e agir). A cultura é uma das principais características

humanas, pois somente o homem tem a capacidade de desenvolver

culturas, distinguindo-se, dessa forma, de outros seres como os

vegetais e animais. Apesar das evoluções pelas quais passa o mundo,

a cultura tem a capacidade de permanecer quase intacta, e são

passadas aos descendentes como uma memória coletiva, lembrando

que a cultura é um elemento social, impossível de se desenvolver

individualmente.” Freitas, Eduardo de. Conceito de Cultura. Acessado

no endereço: http://www.mundoeducacao.com.br/sociologia/conceito-

cultura.htm/ em 31/07/12 às 22 h 48 min.

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25. Concepção de Gestão Escolar

Considerando-se a história democrática de nosso país, que mesmo nos momentos

em que foram instaurados regimes contrários a tal, nunca deixou de procurar meios para

desenvolver a sua democracia, a gestão da escola deve ser aberta a todos os segmentos e

opiniões, administrando-os para o bem comum, respeitando as leis que regem nosso estilo

de vida e, sobretudo, nosso sistema educacional.

26. Concepção de Currículo

O termo currículo é encontrado em registros do século XVII, sempre relacionado a

um projeto de controle do ensino e da aprendizagem, ou seja, da atividade prática da escola.

Desde os seus primórdios, currículo envolvia uma associação entre o conceito de ordem e

método, caracterizando-se como um instrumento facilitador da administração escolar.

(http://www.race.nuca.ie.ufrj.br/ceae/m2/texto4.htm). Dessa forma, a organização escolar

pressupõe que seus programas e atividades estejam previstos obedecendo o que preveem

os órgãos reguladores da educação em nosso país, dentro dos padrões exigidos e

obedecendo-se um criterioso programa para que o aprendizado do alunado esteja consoante

com as leis e as necessidades do país.

27. Concepção de Infância

O conceito de infância foi modificando-se ao longo da história humana, desde a

negação total até o assistencialismo total, porém, neste documento concebe-se como

momento em que a formação intelectual do individuo está em momento primordial, sendo

importantíssimo que o processo educacional auxilie a este desenvolvimento.

28. Concepção de Adolescência

A palavra “adolescência” vem da palavra latina “adolesco”, que significa

crescer. É uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se

caracteriza por uma intensa busca de “si mesmo” e da própria

identidade, os padrões estabelecidos são questionados, bem como

criticadas todas as escolhas de vida feita pelos pais, buscando assim a

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liberdade e autoafirmação. Os teóricos da adolescência há muito tem

concordado que a transição da segunda infância para a idade adulta é

acompanhada pelo desenvolvimento de uma nova qualidade de mente,

caracterizada pela forma de pensar sistemática, lógica e hipotética.

Fonte: Concepções de Adolescência em Jean Piaget - Desenvolvimento Humano -

Psicologia Geral - Psicologado Artigos http://artigos.psicologado.com/psicologia-

geral/desenvolvimento-humano/concepcoes-de-adolescencia-em-jean-

piaget#ixzz22ITBMSTL

29. HISTÓRIA E CULTURA AFRO

A educação das relações étnico-raciais tem por objetivo a divulgação e produção de

conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à

pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns

que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da

consolidação da democracia brasileira.

Vários professores de Arte e História do nosso colégio já participaram de cursos,

seminários e oficinas no que diz respeito a esta temática. Sendo assim, tais capacitações

contribuíram para organizarem suas práticas pedagógicas em ações que estruturem e

programem a Lei Federal nº 10.639. Com base na deliberação 04/06 no seu artigo 8. º

CEE/PR, e seguindo orientações da Secretaria de Estado da Educação nosso colégio

implantou sua Equipe Multidisciplinar, sob a coordenação da Prof. ª Luciane Monteiro de

Azevedo, sendo que neste momento, devido a troca de alguns professores, faz-se

necessário rever o Plano de Ação desta Equipe, porém, algumas ações já estão sendo

conduzidas como a exposição de fotos e artigos indígenas, no mês de abril e no mês de

outubro está prevista a realização da Feira das Etnias.

30. HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA E DEMAIS DESAFIOS

SOCIOEDUCACIONAIS

Procura-se cumprir a LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008. Em que o parágrafo.

1º do art. 26 - A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a

seguinte redação:

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Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e

privados, torna - se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

§ 1.º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos

da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses

dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos

negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o

índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas

social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

§ “2.º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos

indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial

nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira.”

Além disso, procuramos seguir as recomendações exaradas pela SEED no que

tange ao cumprimento da Lei Federal 11.525/07, do Decreto n. º 1143/99 – Portaria 413/02,

da Lei Federal 9795/99, do Decreto 4281/01, da Lei 13181/01 e da Lei 11769/08 que

dispõem sobre os Direitos da Criança e do adolescente, Educação Tributária, Educação

Ambiental, História do Paraná e Música, além do Estatuto do Idoso sendo previsto visitas ao

Serviço de Obras Sociais além de atividades dentro de sala de aula; serão desenvolvidas

atividades relacionadas a cultura e história indígena dentro do âmbito da lei e das relações

étnico raciais, respectivamente, sendo que dentro da organização do colégio, os professores

trabalharão dentro das duas disciplinas procurando encaixar dentro do andamento normal da

disciplina além de terem liberdade para desenvolverem projetos relativos a cada lei.

Considerando as necessidades que ora se apresentam o Colégio desenvolverá estudos

relativos à bacia hidrográfica a que pertence, até por ter parte do seu terreno atravessado

por um córrego, sendo necessária uma intervenção a respeito. Dessa forma os professores

terão autonomia para desenvolver projetos relacionados e atividades de sala de aula para

que os alunos possam estar situando-se frente a estes desafios.

31. INCLUSÃO

Nosso Colégio é um espaço democrático, em que as ações são comprometidas com

os interesses e necessidades de todos, em que:

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“o movimento pela inclusão de todos os alunos não se restringe ao

atendimento daqueles com deficiências, pois decorre dos múltiplos

fatores nela envolvidos que delimitam os grupos marginalizados e

excluídos em cada um dos momentos históricos de determinada

sociedade. Esses fatores incluem uma ampla rede de significações no

entrecruzamento de formas e olhares diversos de se efetivar esse

processo. Na inter-relação de concepções e práticas que envolvem o

eu, o outro e as instituições sociais, definem-se os grupos-alvo da

inclusão.” p.36 DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO

ESPECIAL PARA A CONSTRUÇÃO DE CURRÍCULOS INCLUSIVOS.

32. CONSELHO ESCOLAR

É concebido como um espaço de debates, permitindo que representantes de todos

os segmentos da comunidade escolar, exponham suas ideias, reivindicações para tomadas

de decisões.

A escolha dos integrantes é de dois anos, mediante o voto direto da comunidade.

As reuniões serão realizadas bimestralmente, conforme calendário escolar/2010.

33. CONSELHO DE CLASSE

O conselho é um momento onde se prioriza e discute o processo avaliativo,

buscando meios de rever as relações pedagógicas e apresentar alternativas e contribuições

para melhorar o processo de ensino-aprendizagem.

O Pré - Conselho de Classe do Colégio se configura como oportunidade de

levantamento de dados que permite a retomada e redirecionamento do processo de ensino,

com vista à superação dos problemas levantados para o próximo bimestre, é mediada pela

Equipe Pedagógica na hora atividade dos professores.

O Conselho de Classe, no grande grupo, serão discutidos os diagnósticos e

proposições levantadas no pré - conselho se estabelece a comparação entre resultados

anteriores e atuais, entre níveis de aprendizagem diferentes nas turmas.

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Procura-se tomar decisões que envolvam a compreensão de quais metodologias,

instrumentos de avaliação devem ser revistas e quais ações devem ser empreendidas para

diferenciar a forma de avaliar, levando em conta as necessidades dos alunos. Os Conselhos

de Classe são organizados preferencialmente, nos dias previstos em calendário escolar.

O Pós-conselho de classe no Colégio são os encaminhamentos e ações previstas no

Conselho de Classe que implica em retorno aos alunos aos pais/responsáveis sobre sua

situação, o aproveitamento escolar, através de conversação, boletins e as questões que a

fundamentam.

34. ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS - APMF

Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares, - pessoa jurídica de direito

privado, é um órgão de representação dos pais e profissionais do estabelecimento, não

tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.

Tem como finalidade colaborar no aprimoramento da educação e na integração

família x escola x comunidade. Deverá ser responsável pelo recebimento das verbas

públicas, sua aplicação e prestação de contas. Terá a participação de pais, professores,

alunos e funcionários, propiciando autonomia à escola, favorecendo todas as tomadas de

decisões. Também serão feitas reuniões periódicas pré-fixadas pela direção.

A escolha dos integrantes, como do conselho escolar é de dois anos,mediante o voto

direto da comunidade.

Apesar de ter poder decisório em algumas situações fica subordinado ao Conselho

Escolar pela função maior que a ele cabe.

Compete à APMF:

Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as

alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do estabelecimento de

ensino, para deferimento ou não;

Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive

Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que

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concerne à utilização das dependências da Unidade Escolar para realização

de eventos próprios do estabelecimento de ensino;

Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,

professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do

Conselho Escolar;

Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo pais,

professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades

apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de

acordo com os critérios da SEED;

Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as

necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da

comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência,

para a Assembleia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a

Assembleia Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria

da comunidade escolar, com pauta claramente definida na convocatória;

Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos

advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de

aplicação, bem como, reunir-se para prestação de contas desses recursos,

com registro em ata;

Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar,

através de editais e em Assembleia Geral;

Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as

reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a

participação do Conselho Escolar;

Registrar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro

ata próprio e as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos

os livros da APMF);

Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de

bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho

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Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à direção do

estabelecimento de ensino;

Aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,

comunicando irregularidade, quando constatadas, à Diretoria da Associação e

à Direção do Estabelecimento de Ensino;

Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo,

preenchido em 02 vias;

Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços

temporários na forma prescrita no Código Civil ou Consolidação das Leis do

Trabalho mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto

órgão representativo para que esta comunidade expresse suas expectativas e

necessidades;

Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do

Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e

Fiscal e, em seguida, torná-la pública;

Apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, atividades

com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros

da APMF, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;

Indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho

Deliberativo e Fiscal, o (os) representante (s) para compor o Conselho

Escolar;

Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de

atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e programas

nos Estabelecimentos de Ensino da rede Pública Estadual, apresentando

plano de aplicação dos recursos públicos eventualmente repassados e

prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos

utilizados;

Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei

Federal n. ° 8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado

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do Paraná, dos recursos utilizados com o acompanhamento do Conselho

Escolar;

Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas

físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil

pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda documentação

referente à APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de

Contas;

Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por

30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do

Estabelecimento de Ensino.

35. GRÊMIO ESTUDANTIL

A organização estudantil é a instância onde se cultiva gradativamente o interesse do

aluno, para além da sala de aula. O grêmio estudantil é caracterizado como órgão

independente da direção da escola ou de qualquer outra instância de controle e tutela que

possa ser reivindicada pela instituição. Trata-se de uma organização onde se cultiva o

interesse dos estudantes onde eles têm possibilidades de democratizar decisões e formar o

sentimento de responsabilidade. O Grêmio Estudantil foi implantado no ano de 2006 e as

diretorias eleitas desde então tem o mandato de dois anos.

36. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA – 2012 - 2014

DIRETOR: Salvador Alves de Souza

VICE-DIRETORA: Luciane Monteiro Azevedo

OBJETIVOS GERAIS:

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Dedicar-se a melhorias contínuas da qualidade do ensino aprendizagem, procurando

sempre a interação escola, comunidade e órgãos governamentais, na busca da construção

de uma política pedagógica com flexibilidade, participação, dinamismo, ética e competência.

Agir com imparcialidade, com respeito e muito amor acima de tudo para com todas

as pessoas que trabalham ou estudam no Colégio Manoel Ribas.

Procurar desenvolver o espírito de coleguismo, companheirismo e lealdade, visando

o bom andamento do estabelecimento de ensino, acabando com o egoísmo, fazendo da

escola uma família.

AÇÕES:

O nosso trabalho, a nossa tarefa de dirigir a escola durante nossa gestão

estará dividida em três momentos:

1º. Procurar estabelecer uma harmonia de trabalho entre o corpo docente

(professores (as) e o corpo discente (alunos e alunas) do Colégio, visando sempre ações

compartilhadas, pois tanto os mestres quanto os alunos e direção têm direitos e deveres a

serem cumpridos.

2º. É mister, dar oportunidades aos alunos no campo das ciências, dos

conteúdos das disciplinas curriculares e extracurriculares constantes nas matrizes

curriculares do colégio, aos educandos para que os mesmos manifestem suas aptidões,

vocação e desenvolvam o dom que cada um tem na completa aprendizagem dos conteúdos

ministrados pelos professores(as), garantindo ao aluno o direito de aprender a aprender.

3º. Procurar trazer sempre o Colégio arejado, limpo com aspectos físicos

condizentes à dignidade tanto por parte dos mestres quanto por parte dos alunos,

funcionários em geral.

Nestes três eixos do Plano de Ação, centra-se a vontade política de se realizar

um trabalho voltado à comunidade no engajamento: escola, professores(as), alunos, direção,

equipe pedagógica, família, APMF, Grêmio Estudantil, para que tudo que for feito, seja com

virtude, com respeito e união.

QUESTÕES PEDAGÓGICAS:

O compromisso em cumprir o Projeto Político Pedagógico, adaptando-o à atual

realidade escolar;

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Corpo Docente: Além das reuniões pedagógicas e Conselho de Classe prevista no

Calendário Escolar, fazer reuniões com os professores(as) quando houver um assunto de

caráter comum que interessa a todos docentes e à escola como um todo;

Viabilizar materiais didático-pedagógicos adaptados às necessidades específicas da

realidade histórico-social da comunidade escolar em questão;

Trabalhar com afinco, esmero e sempre ser imparcial, isto é, dar o mesmo

tratamento e atenção a todos os professores(as), funcionários e alunos sem discriminação;

Procurar inovar a biblioteca da escola através de aquisição de novos exemplares e

livros ou através de campanhas, assim como melhorar o aspecto físico;

Dar apoio aos professores(as) de Educação Física, inclusive adquirir mais material

esportivo, recreativo e de pesquisa;

Dirigir a escola como um todo; cada elemento, cada pessoa desde a zeladora,

merendeira, faxineira, funcionários de secretaria e em geral até os professores(as), alunos e

alunas, cada um é uma pessoa fundamental na escola, cada um tem sua função e

importância na sua tarefa de trabalho, não visando algo separado, mas sim tomando o

aspecto de um todo na construção de uma educação mais eficaz e duradoura como diz o

ditado: “Um por todos e todos por um”. Desta maneira, ter-se-á o desenvolvimento de um

trabalho compartilhado, pois um ajudando o outro, haverá mais desempenho, mais união e

melhor consciência de uma escola mais humana, mais fraterna e mais feliz;

Para os alunos, organizar maratonas, gincanas, jogos e recreações para todos

(diurno e noturno), com premiações;

Incentivar projeto para criatividade nas datas comemorativas como: dia do

estudante, dia dos namorados, dia das mães, dia dos pais, carnaval, páscoa, datas cívicas,

etc.;

Ouvir os alunos líderes de sala de aula em reuniões com os membros sobre o que

desejam para melhoria da qualidade de ensino e qual será o compromisso do aluno em

relação ao que foi decidido em reunião;

Promover interclasse de preferência um por bimestre entre alunos diurnos e

noturnos com premiação de troféus, medalhas, visando melhor entrosamento entre

professores (as), e alunos do colégio;

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Promover peças teatrais, paródias diversas, shows musicais sem prejudicar os

conteúdos previstos no planejamento anual escolar do estabelecimento de ensino para

descobrir dons em: desenho, artes, pintura, escultura, teatro, comédias, músicas, etc.;

Divulgar e incentivar os professores a participarem dos cursos de capacitação

como: GTR, OAC, Folhas, Grupo de Estudos, PDE, como requisito para o aperfeiçoamento

e atualização profissional;

Fazer a formação de turmas com sala não superlotadas, especialmente os 6ºs

anos;

Motivar o Grêmio Estudantil do Manoel Ribas a participar das atividades do colégio

em todos os períodos;

Criar atividades extraclasses encabeçadas pela equipe pedagógica;

Incentivar o esporte, ouvir os professores e fazer reuniões com eles e elas;

Manter a página da escola na Internet, permitir e incentivar o acesso a ela;

Buscar implantação de cursos técnicos e pós-médio;

Dar continuidade aos projetos já existentes, tais como Rádio Escolar, a fanfarra, dia

da etnia e criar condições para a implantação de outros como: momento cívico, projeto

valores MPC;

Buscar parcerias (estadual, municipal, particular) para a revitalização e saneamento

do rio que passa pelo terreno do Colégio;

Promover um Cursinho Pré-Vestibular em convênio com a UNICENTRO e as demais

Faculdades de Guarapuava;

Oferecer palestra, em convênio com a UNICENTRO, aos alunos do terceiro ano do

ensino médio sobre a redação do vestibular;

Promover palestras educativas com temas diversos, realizadas por profissionais com

especialização em cada área;

Implantar um aulão de véspera de vestibular com os professores do colégio e

professores voluntários;

Garantir a “segurança” dentro do ambiente educacional.

QUESTÕES DE ESPAÇO FÍSICO:

Reforma e melhorias na estrutura física do Colégio visando um espaço funcional e

acolhedor;

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Dar continuidade ao Projeto de Construção do muro, juntamente com APMF e

Comunidade Escolar;

Procurar obter melhores condições e recursos que viabilizem a manutenção e

conservação dos ambientes escolares e equipamentos já existentes;

Construir uma quadra de areia, pois a Educação Física desenvolve não só o físico

como a mente do aluno e ajuda na sua formação integral;

Reformar as salas de aula (mural,cortinas,quadros e pintura) assim como banheiros

da escola, colocando papel higiênico nos mesmos;

Colocar e reformar os ventiladores nas salas de aula;

Melhorar o estacionamento de carros para os professores ;

Fazer uma horta escolar, visando melhoria na merenda;

Melhorar o aspecto visual da escola, através da jardinagem, envolvendo a

comunidade escolar;

Renovar as carteiras da sala de aula;

Construir uma cobertura entre o pavilhão e o portão de entrada dos alunos;

Melhorar o sistema de comunicação;

Melhorar o ambiente com condições adequadas para o refeitório, construção de

mesas e bancos no pátio da escola;

Melhorar a iluminação externa da escola, principalmente no pavilhão da biblioteca,

sala de vídeo e no laboratório de química.

RESPONSÁVEL:

Direção, Vice-Direção, professores, funcionários, alunos, pais, APMF e conselho

escolar.

CRONOGRAMA:

Durante todo o período letivo buscaremos realizar as seguintes atividades:

Reformas e Melhorias

Obtenção de Recursos

Melhorias e automatização do Estacionamento

Segurança no ambiente educacional

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Ampliação dos acervos

Valorização da prática esportiva

Formação profissional

Dar continuidade aos projetos existentes

Implantação de novos projetos

Buscar a implantação de novos cursos

Reuniões pedagógicas

Bimestralmente as seguintes atividades:

Reuniões para o fortalecimento das relações escola e comunidade

Promover atividades artísticas e culturais

Promover palestras educativas

Semestralmente, a seguinte atividade:

Viabilizar materiais didático-pedagógicos

Obs: Sujeito a alterações conforme necessidades.

AVALIAÇÃO:

Ao priorizar uma política essencialmente democrática, faz-se necessário trabalhar

por melhores condições, enfrentando desafios e estabelecendo novos objetivos.

Este plano de ação pode ser flexibilizado, atendendo a todas as exigências que se

apresentarem e deverá ser avaliado semestralmente pela comunidade escolar.

37. PLANO DE AÇÃO – EQUIPE PEDAGÓGICA

TÍTULO: Planejamento de Atividades Pedagógicas para 2012.

JUSTIFICATIVA:

A Educação é um dos fatores mais significativos para a promoção do ser humano.

Ao educar de forma organizada e sistemática, articulando e intervindo, auxiliando e

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complementando, motivando e promovendo, estaremos mediando pedagogicamente o

trabalho educacional na busca da qualidade do ensino.

OBJETIVOS:

Apoiar a Direção no desenvolvimento do plano de ação da Escola;

Promover, colaborar e propiciar mecanismos para promoção e desenvolvimento

integral do educando;

Mediar junto aos professores, pais e alunos, a busca de soluções, visando superar

dificuldades e facilitando a participação de todos na vida escolar;

Realizar um trabalho preventivo de evasão e repetência junto à família e

comunidade escolar;

Desenvolver temas emergentes extracurriculares que venham informar, esclarecer,

prevenir e preparar os educandos para o exercício consciente da cidadania;

Participar dos programas de capacitação dos Pedagogos – Reuniões

Pedagógicas, Grupos de Estudos e Jornadas Pedagógicas, objetivando a melhoria

da qualidade do ensino;

Contribuir para a existência de um relacionamento humano e harmonioso na

comunidade escolar;

Integrar Escola, Família e Comunidade;

Sensibilizar a Comunidade Escolar na importância da “inclusão”, visando o

desenvolvimento sócio-cultural e afetivo dos educandos.

DESENVOLVIMENTO:

Os trabalhos serão realizados pela Equipe Pedagógica, como agentes mediadores,

oferecendo uma relação de ajuda aos pais e professores nas áreas intelectual, física,

emocional e social.

Casos especiais ou distúrbios de aprendizagem detectados nos alunos, será feita

uma prévia avaliação junto aos professores, e os mesmos serão encaminhados à

profissionais especializados como terapeutas, psicólogos ou psicopedagogos.

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As Reuniões Pedagógicas, os Grupos de Estudos e os Conselhos de Classe terão

como objetivos principais prevenir a evasão e repetência, melhorar o trabalho pedagógico e

capacitar de forma continuada os professores.

ATIVIDADES:

Normas de conduta dos alunos – direitos/ deveres e/ ou procedimentos

disciplinares do Colégio Estadual Manoel Ribas de acordo com o Regimento

Interno;

Projeto FICA – Ficha de Comunicação do Aluno Ausente;

Eleição e acompanhamento do trabalho dos Representantes de turma;

Organização e apoio do trabalho dos Conselheiros de Turma;

Controle, atendimento e orientações aos alunos, quanto às ausências e chegadas

atrasadas;

Atendimento individual e grupal, de alunos encaminhados pelos professores;

Atendimento, informação e orientações aos pais sobre aspectos disciplinares e

rendimento escolar;

Encaminhamento de alunos que necessitam de atendimento especial (sala de

recursos, psicóloga, terapeuta ocupacional ou psicopedagogo);

Encaminhamento de alunos que apresentam conduta insatisfatória ao Conselho

Tutelar;

Visto nos livros de Registro de Classe;

Acompanhamento e apoio aos professores visando à melhoria do processo de

ensino-aprendizagem;

Acompanhamento e assistência durante as avaliações e recuperação dos alunos;

Acompanhamento e auxílio aos professores na Hora-atividade;

Elaboração de gráficos do rendimento escolar;

Organização, elaboração e acompanhamento dos Exercícios Domiciliares;

Organização e desenvolvimento de Projetos Interdisciplinares;

Organização, preparação e coordenação das Reuniões Pedagógicas;

Organização e acompanhamento dos Conselhos de Classe;

Organização e acompanhamento das disciplinas em Dependência;

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Organização e acompanhamento das Adaptações Curriculares;

Organização e coordenação na elaboração do Projeto Político Pedagógico da

Escola;

Acompanhamento do PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil;

Apoio e orientação nos trabalhos desenvolvidos pelo Grêmio Estudantil.

37.1. Acompanhamento dos alunos do estágio não obrigatório (CIEE/

UNICENTRO) em conformidade com a lei n° 11.788/08.

Cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno,

exigindo relatório periódico e avaliando suas atividades, zelando pelo cumprimento do termo

de compromisso entre as instituições, pois, ainda que em via não presencial, para que este

possa mediar a natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de

trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se

compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política,

cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo, também, manter os professores das turmas,

cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades

desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação prática.

Dessa forma, o colégio costuma receber os acadêmicos sendo que, dado a

existência de várias instituições de ensino superior em nossa região, procuramos atender a,

no máximo, 02 acadêmicos por disciplina, sempre respeitando a individualidade do

professor, sendo exigido do acadêmico a apresentação de documentação da IES com o

encaminhamento do referido com nome completo, endereço, telefone e contato do orientador

de estágio para quaisquer eventtualidade.

ATIVIDADES DIVERSIFICADAS:

Sexualidade e DST’s (doenças sexualmente transmissíveis);

Drogas;

Hábitos de Estudos;

Meio Ambiente;

Dia do Patrono e Datas Comemorativas;

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Hora Cívica;

Projeto Escola no Cinema;

RECURSOS:

Humanos: Direção, Direção-auxiliar, Equipe Pedagógica, Professores, Pais,

Funcionários, Alunos e Profissionais da Comunidade;

Materiais: saguão, sala de aula, biblioteca, retroprojetor, tv e vídeo/dvd, cartolinas,

papéis sulfite, canetas coloridas...

Financeiro; Os materiais utilizados para o desenvolvimento das atividades serão

fornecidos pelo Colégio. Os profissionais da comunidade serão convidados como

voluntários.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será realizada através de observação permanente da melhoria do

desempenho dos alunos como um todo. No decorrer do processo, serão verificados os

aspectos positivos e negativos, buscando renovar, melhorar e atingir novas metas e

conquistas.

Equipe Pedagógica:

Prof.ª Ana Gelinski de Lima

Prof.ª Ediane Gomes de Lima

Prof. Gieze Karnoski

Prof.ª Rosemari Bolinelli Goede

38. PLANO DE AÇÃO: EQUIPE ADMINISTRATIVA

OBJETIVO GERAL:

Dedicar-se à melhoria contínua nos serviços prestados ao colégio, procurando

continuamente maior inserção junto aos diversos setores, contribuindo assim, para uma

educação de melhor qualidade.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Fazer com que a melhoria na qualidade das atribuições executadas pelos agentes

de apoio, ocorra pela racionalização e otimização das atividades individuais;

METAS DE AÇÃO:

Promover reuniões bimestrais entre os servidores, equipe pedagógica e direção;

Utilizar uniforme específico para os profissionais dos setores administrativo e apoio

do colégio;

Maior comprometimento dos responsáveis pela merenda escolar na questão do

zelo pelos utensílios de cozinha, pratos, copos, talheres, principalmente no período

noturno;

Atuar junto à direção repassando as necessidades inerentes de cada setor,

visando à melhoria do ambiente escolar, como: aquisição de maior número de

lâmpadas para iluminação dos corredores e no pátio, etc.;

Realizar confraternizações para melhor entrosamento entre as equipes de trabalho

do colégio;

Integração dos funcionários junto aos professores no sentido de solicitar maior

cooperação dos mesmos para conservação dos materiais emprestados;

Comprometimento dos servidores da biblioteca no auxílio à pesquisa escolar do

aluno, à manutenção do acervo, material didático e audiovisual;

Tratar com polidez e educação a todos os funcionários, professores, pais e alunos

além de qualquer componente da comunidade escolar;

Zelar pela documentação dos alunos;

Distribuir as tarefas inerentes de cada setor de forma igualitária entre todos os

agentes educacionais;

Elaborar o livro ponto dos professores, além de zelar pela guarda dos livros de

chamada e manutenção de sua atualidade.

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39. ATIVIDADES DO COLÉGIO

39.1. Sala de Apoio

A sala de apoio é um recurso da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, que

tem por finalidade o apoio aos alunos do 6 º e 9 º ano que possuam dificuldades nas áreas

de Língua Portuguesa e Matemática integrando-os ao percurso regular e garantindo-lhes

cuidadoso acompanhamento para que possam superar suas defasagens de aprendizado.

Nosso colégio conta com 3 turmas de 6 º ano no período da tarde, assim temos uma

sala de apoio composta por vinte alunos, com uma professora de Língua Portuguesa e uma

professora de Matemática, 03 turmas de 9 º ano a tarde e 01 de 9 º ano a noite, assim temos

uma sala de apoio composta por vinte alunos, com as disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática. Cada professora dispõe de quatro horas aula semanais organizadas da

seguinte forma:

Terça - feira – 07 h 30 min às 09 h 10 min – língua portuguesa e das 09 h 10 min

às 11 h 05 min – matemática;

Quinta - feira – 07 h 30 min às 09 h 10 min – língua portuguesa e das 09 h 10 min

às 11 h 05 min – matemática;

O professor de sala de apoio deverá utilizar metodologias diferenciadas com relação

à da sala de aula, procurando sempre planejar as suas práticas pedagógicas.

Os avanços do aluno são registrados em ficha específica e enviados ao NRE de

Guarapuava quando houver solicitações, há também um relatório semestral de português e

matemática com o desenvolvimento das turmas.

39.2. Sala de Recursos Multimeios Didáticos

Serviço de apoio especializado de 6 º ao 9 º ano que está sendo ofertado desde

2010, no período contrário daquele em que o aluno frequenta na Classe Regular, com o

professor especializado, em espaço físico adequado, onde o atendimento pedagógico

específico se dá individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de

atendimentos, com vistas ao progresso global dos alunos que apresentam dificuldades no

processo de aprendizagem, com utilização de programações específicas, métodos,

estratégias, atividades diversificadas e extracurriculares.

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O atendimento oferecido neste programa destina-se àqueles alunos que durante o

processo educacional demonstram dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações

no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades

curriculares.

Aos comportamentos desses alunos que vão desde uma inquietação até

comportamentos muito bizarros, considerados graves, dá-se o nome de condutas típicas.

O trabalho pedagógico terá como objetivo a melhoria nas áreas de socialização,

motora e linguagem. E é claro, incluí-los numa sociedade mais justa e humana:

Também contamos com uma sala de atendimento a altas habilidades, funcionamento

no período da tarde.

39.3. FICA

A Ficha de Comunicação de Aluno Ausento - FICA, é um dos instrumentos

colocados à disposição da escola e da sociedade, para a sistematização de ações de

combate à evasão escolar em todo o Estado do Paraná.

No sistema de operacionalização da FICA, a atuação da escola é essencial, pois

além da família, a escola também é responsável pelo desenvolvimento pessoal e social da

criança e adolescente. O principal agente desse processo é o professor, na medida em que,

constatada a ausência do aluno por 05 (cinco) dias consecutivos ou, então 07 (Sete) dias

alternadas no período de um mês, esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará o fato à

equipe pedagógica da escola, que entrará em contato com a família, orientando e adotando

procedimentos que possibilitem o retorno do aluno.

39.4. Mais Educação

Nosso colégio será contemplado por tal proposta no ano letivo de 2011, para

desenvolver as mesmas atividades do programa VIVA ESCOLA. O plano de aplicação, onde

constam as ações previstas detalhadas para despesas de custeio deverá ser elaborado e

aprovado pelo Conselho Escolar para o recebimento de recursos financeiros.

O montante a ser liberado, em parcela única anual, em favor de cada Escola/APMF

deverá ser executado de tal forma a garantir o desenvolvimento de atividades de Educação

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Integral pelo período de 11 (onze) meses, não consecutivos por ocorrência de férias

escolares, a contar da efetivação do repasse dos recursos.

39.5. PDE Escola

São beneficiárias do PDE Escola, as escolas públicas estaduais de ensino

fundamental, que segundo avaliação das instâncias competentes do Ministério da Educação,

não obtiveram satisfatório desempenho mensurado pelo Índice de Desenvolvimento da

Educação Básica (IDEB) extraídos do censo escolar do ano anterior. Como nosso colégio

não obteve rendimento satisfatório devido ao número excessivo de alunos evadidos

elaboramos o seguinte plano de ação, mesmo após a divulgação do IDEB atual de nosso

colégio (3,3) constatamos a necessidade de continuar a aplicar o plano de ação proposto

abaixo:

39.6. Hora Atividade

Considerando-se a necessidade de apresentar-se ao alunado uma aula diversificada,

que torne a aprendizagem significativa, é preciso um momento para o professor dedicar-se a

preparação de suas aulas e atividades, sendo responsabilidade do pedagógico o

acompanhamento da hora-atividade e orientação do professor nas dúvidas surgidas.

39.7. Formação Continuada

Tendo em vista a concepção de conhecimento adotada neste documento,

compreende-se que o professor também está em processo contínuo de formação e

reformulação de seus conceitos, sendo que o Governo do Estado do Paraná tem investido

em momentos que possibilitam ao professor discutir sua prática a aprimorá-la, como o PDE e

as semanas pedagógicas.

São momentos que o professor pode parar para rediscutir sua prática, verificar aquilo

que está dando certo e ir além, buscando também informações sobre cursos disponibilizados

e reconhecidos pela SEED.

39.8. Calendário Escolar

Dentro do princípio da gestão democrática, política de governo e política da equipe

gestora desta instituição de ensino e para regular o processo educacional no quesito tempo,

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de acordo com as instruções e orientações da SEED, sendo que, respeitando-se

principalmente o que diz a LDBEN 9394/97, a comunidade escolar é chamada a discutir e

auxiliar na elaboração do calendário escolar para o ano seguinte, sendo após encaminhado

para análise e aprovação.

39.9. Brigada Escolar

No ano de 2012, através da instrução 024/12 da SEED/SUED, foi instituído o

programa de Brigadas Escolares para desenvolver treinamentos preventivos a desastres

naturais ou não no ambiente escolar. Pela instrução cada colégio e escola da rede terá a sua

equipe de brigadistas que serão treinados pela Defesa Civil através de cursos a distância e

presencial. Durante o ano serão realizados, no mínimo dois treinamentos por semestre

orientados pela brigada escolar para que se estabeleça uma rotina e uma cultura de

prevenção.

Considerando o desastre ocorrido no inicio do ano no município de Santa Maria –

RS, onde a falta de coordenação e eventualmente, de pessoas treinadas para efetuar a

evacuação segura do local, dessa forma faz-se necessário o treino constante. Além disso,

devemos considerar a natureza regional que pressupõe ocorrência de nevascas, chuvas em

grande intensidade, ventos em alta velocidade, para desenvolver-se uma cultura de

prevenção e atitudes coerentes com a emergência em nosso alunado.

PLANO DE SUPORTE ESTRATÉGICO - PLANO DE AÇÃO

Desdobramento das Metas em Plano de Ação

Nome da Escola: Colégio Estadual Manoel Ribas

Objetivo: Melhorar o ensino aprendizagem

Meta: Melhorar as práticas pedagógicas da escola

Indicador da Meta: Adotar estratégias de ensino diferenciadas, inovadoras e

criativas, envolvendo a comunidade escolar na melhoria da qualidade de ensino.

Início: 03 de fevereiro de 2012 Revisão: Mensal Término: Dezembro de

2012

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Período Responsável Resultado

Esperado Indicador Custo

Quem

Financia Início Término Capital Custeio

Realizar reuniões

semestrais com

todos os

segmentos da

comunidade e

instâncias

colegiadas

APMF, Conselho

Escolar e Grêmio

Estudantil para

organização das

atividades

escolares;

Fevereiro Julho

Direção e

Equipe

Pedagógica

Proposta de

soluções Ata da reunião - - -

Realizar com os

alunos diversas

atividades

extraclasses, tais

como viagens e

visitas à

exposições

científicas,

artísticas,

culturais

relacionadas aos

conteúdos das

disciplinas de

história,

geografia, artes,

ciências e

educação física.

Março Novembro Direção e

professores

Socialização e

aquisição de

conhecimento

Relatório dos

alunos e

participação

nas aulas

relacionadas

às atividades

Organizar e

Trabalhar os

conteúdos de

matemática,

português,

ciências e

geografia

presentes nas

Olimpíadas de

Março Outubro

Professores de

português,

matemática,

ciências e

geografia.

Retomar os

conteúdos,

verificar o

conhecimento

adquirido e

melhorar a

aprendizagem.

Realização

das atividades

e participação

dos alunos

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matemática,

português,

ciências e

geografia (todas

as séries - 6 º ao

9 º anos e ensino

médio) e na

Prova Brasil (9 º

ano e 3º ano) em

forma de

atividades ,

retomando por

séries no ensino

fundamental e no

ensino médio.

Fazer simulados

trimestrais

(provas

preparatórias) de

português e

matemática para

as 9 º anos e de

todas as

disciplinas para o

3º ano do ensino

médio.

Abril Outubro

Professores de

matemática e

português do

ensino

fundamental e

de todas as

disciplinas do

ensino médio

Melhorar a

aprendizagem

Resultado do

simulado

através da

correção das

avaliações

Participar das

Olimpíadas de

matemática,

português e

astronomia e da

Prova Brasil.

Abril Outubro

Direção,

Professores e

Equipe

Pedagógica.

Integração e

conhecimentos

Desempenho

nas

Olimpíadas e

concursos

_ _

Ampliar a

quantidade,

qualidade e

diversificação de

material

pedagógico;

Maio Setembro Direção e

APMF

Melhorar a

qualidade de

ensino e da

aprendizagem

Professores

Utilizarem

mais materiais

pedagógicos

R$4500,

00

Procurar

recursos

Ampliar a

quantidade,

qualidade e

diversificação de

Maio Setembro Direção e

APMF

Melhorar a

qualidade de

ensino e da

aprendizagem

Professores

Utilizarem

mais materiais

de laboratório

R$2000,

00

Procurar

recursos

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material de

laboratório;

Ampliar a

quantidade,

qualidade e

diversificação de

material de

Educação Física.

Maio Setembro Direção e

APMF

Melhorar a

qualidade de

ensino e da

aprendizagem

Professores

Utilizarem

mais materiais

pedagógicos

R$3200,

00

Procurar

recursos

Melhorar a

biblioteca com a

aquisição de

livros diversos de

literatura infanto-

juvenil e

clássicos da

literatura

brasileira,

dicionários,

minidicionários,

gramática, livros

específicos por

disciplina para

capacitação dos

professores e um

computador para

informatizar e

agilizar os

registros da

biblioteca junto

ao SISCORT –

MEC, bem como

da organização

do trabalho

interno.

Maio Maio Direção e

APMF

Melhorar a

biblioteca

Utilização do

Acervo

bibliográfico e

informatização

da biblioteca

R$1300,0

0

R$2400,

00

Procurar

recursos

Adquirir

filmadora e

máquina digital

para registrar as

atividades

realizadas no

colégio por toda

a comunidade

semestre

semestre

Direção e

APMF

Registrar os

eventos do

colégio

Organizar

álbum de fotos

2009, 2010,

2011 e 2012 e

vídeos com os

eventos

R$600,00 Procurar

recursos

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63

escolar, tais

como eventos,

palestras,

apresentações e

também para

utilizar como

recurso

tecnológico nas

atividades

escolares,

melhorando a

prática

pedagógica.

Viabilizar, junto

ao CRTE/NRE

de Guarapuava,

cursos de

aperfeiçoamento

quanto ao uso

dos recursos

tecnológicos

existentes em

nosso colégio.

semestre

semestre Direção

Proporcionar o

aperfeiçoament

o tecnológico

dos professores

Maior

utilização dos

recursos

tecnológicos.

_ _

Adquirir projetor

e notebook para

melhorar a

metodologia dos

professores em

sala de aula e a

qualidade das

reuniões,

palestras,

eventos em geral

com os pais e

comunidade.

Junho Junho Direção

Melhoria da

metodologia dos

professores e

da comunicação

nas reuniões e

eventos

Questionário

para os pais

observação

das aulas

R$5400,0

0

Procurar

recursos

Acompanhar

continuamente e

revisar a

operacionalizaçã

o do Plano de

Suporte

Estratégico.

Março Dezembro

Direção e

Equipe

Pedagógica

Participação da

comunidade

escolar e

assegurar que a

teoria e a

prática sejam

efetivas

Ata

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Dentro do previsto e após a execução do mesmo, reúne-se a comunidade escolar,

através do Conselho escolar para analisar o desenvolvimento e resultados deste plano e

reelaborarão para o próximo ano.

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40. ANEXOS

Plano de Abandono – Brigada Escolar

PLANO DE ABANDONO DO

COLÉGIO ESTADUAL MANOEL

RIBAS – EFM.

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SUMÁRIO

Sumário 1. INTRODUÇÃO ________________________________________ 68

2. PLANO DE ABANDONO ________________________________ 68

2.1 LEGISLAÇÃO______________________________________ 68

3. TERMINOLOGIA ______________________________________ 69

3.1 PONTO DE ENCONTRO _____________________________ 69

3.2 ROTA DE FUGA ___________________________________ 70

3.3 PLANTA DE EMERGÊNCIA __________________________ 71

4 FUNÇÕES ___________________________________________ 73

4.1 MONITOR ________________________________________ 73

4.2 RESPONSÁVEL PELO PONTO DE ENCONTRO __________ 74

4.3 RESPONSÁVEIS POR BLOCOS DE SALAS DE AULA/ANDARES ................ 75

4.4 RESPONSÁVEL PELO SETOR ADMINISTRATIVO ________ 75

4.5 TELEFONISTA _____________________________________ 75

4.6 PORTEIRO _______________________________________ 75

4.7 PROFESSORES ___________________________________ 76

4.8 EQUIPE DE APOIO _________________________________ 76

4.9 ORGANOGRAMA __________________________________ 77

5 EXECUÇÃO __________________________________________ 77

5.1 COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DA ESCOLA E/OU RESPONSÁVEL PELO

PLANO DE ABANDONO ______________________________________ 77

5.2 PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR _______________ 78

5.3 PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO ______ 79

5.4 O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE80

5.5 SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE

ABANDONO ________________________________________________ 80

5.6 NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO 81

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6 MAPA AÉREO COM A IDENTIFICAÇÃO DAS ENTRADAS E PONTO DE

ENCONTRO __________________________________________________ 82

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ______________________________ 83

8 REFERÊNCIAS _______________________________________ 83

NR 23 Proteção Contra Incêndios. __________________________ 83

NR 26 Sinalização de Segurança. ___________________________ 83

NBR 14276 Formação de Brigada de Incêndio. ________________ 83

NBR 15.219 Plano de Emergência Contra Incêndio Segurança nas Escolas. 83

Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros do Paraná /

2012 ________________________________________________________ 83

ANEXO 1 ______________________________________________ 84

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1. INTRODUÇÃO

Junto apresentaremos o Plano de Abandono do Colégio Estadual Manoel Ribas –

EFM, situado a Rua Professora Leonídia, 995, Guarapuava – PR. Este colégio possui 11

salas de aula, divididas em dois blocos, setor administrativo com sala de direção, sala dos

professores, coordenação pedagógica, secretaria, arquivo e dois banheiros, além de 01

laboratório de informática, além de um bloco com sala de multimeios, biblioteca, sala de

vídeo e laboratório de Biologia, e ginásio poliesportivo. Além disso, possui depósito de

merenda escolar e depósito de materiais de uso geral e/ou materiais inutilizáveis.

2. PLANO DE ABANDONO

Neste plano adotamos procedimentos fundamentados em normas brasileiras e

internacionais de segurança no intuito de desenvolver uma cultura prevencionista em nossos

alunos.

Mas o que é um Plano de Abandono?

É um procedimento realizado pelas pessoas que ocupam uma edificação que

apresente algum risco a vida ou que esteja em eminência de sofrer um acidente. De uma

forma geral é uma ação de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e

prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam provocar danos pessoais.

É a eficiência de um abandono que delimita as perdas humanas, principalmente em

edifícios de vários pavimentos, tais como hospitais, creches, escolas e qualquer

estabelecimento em que haja um número considerável de pessoas fixas e/ou circulantes.

2.1 LEGISLAÇÃO

As normas previstas nesse estudo são:

Norma Regulamentadora (NR 23) Proteção Contra Incêndios: Esta NR

estabelece os procedimentos que todas as empresas devam possuir, no tocante à proteção

contra incêndio, saídas de emergência para os trabalhadores, equipamentos suficientes para

combater o fogo e pessoal treinado no uso correto.

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Norma Regulamentadora (NR 26) Sinalização de Segurança: Tem por objetivo

fixar as cores que devam ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes,

identificando, delimitando e advertindo contra riscos.

Norma Brasileira (NBR) 13.434-2: Esta Norma padroniza as formas, as dimensões

e as cores da sinalização de segurança contra incêndio e pânico utilizada em edificações.

NBR 14276 - Formação de Brigada de Incêndio: Estabelece os requisitos mínimos

para a composição, formação, implantação e reciclagem de brigadas de incêndio,

preparando-as para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de

área e primeiros-socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio,

reduzir as conseqüências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.

NBR 15.219 - Plano de Emergência Contra Incêndio: Esta Norma estabelece os

requisitos mínimos para a elaboração, implantação, manutenção e revisão de um plano de

emergência contra incêndio, visando proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as

consequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.

Código de Prevenção de Incêndios do Corpo de Bombeiros do Paraná de 2012:

Institui o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico no âmbito do Corpo de Bombeiros

da Polícia Militar do Estado do Paraná.

3. TERMINOLOGIA

3.1 PONTO DE ENCONTRO

Local previamente estabelecido, onde serão reunidos todos os alunos, professores,

funcionários e outras pessoas que estejam em visita à escola. Neste local as faltas de alunos

constatadas pelos professores ou a ausência de funcionários deverão ser comunicadas o

mais breve possível ao responsável pelo Ponto de Encontro. Ele por sua vez deve repassar

as informações ao chefe de equipe de emergência para que as devidas providências sejam

tomadas.

No Col. Manoel Ribas, Ponto de Encontro n. º 01 será a quadra Poliesportiva, o

Ponto de Encontro n. º 02 será a quadra de grama em frente ao ginásio e o Ponto de

Encontro n. º 03 será a Rua Professora Leonídia, rua que passa em frente ao colégio, sendo

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que, de acordo com a emergência e de comum acordo dos brigadistas será utilizado este ou

aquele Ponto de Encontro.

Ponto de Encontro n. º 1 do Colégio Estadual Manoel Ribas – EFM.

3.2 ROTA DE FUGA

No Colégio Estadual Manoel Ribas – EFM, ao ser acionado o alarme de emergência,

os alunos, alternando a saída de sala de aula, de acordo com o responsável pelo corredor,

sendo direcionados por fora do saguão, seguindo as calçadas em torno do mesmo até a

escadaria que dá acesso ao ginásio, nesse ponto serão formadas duas filas paralelas para

entrada ao ginásio, sendo isso possível devido à largura da escada, sendo este o ponto de

encontro n. º 01; os funcionários do setor administrativo e cozinha são evacuados pelo

responsável pelo setor administrativo conjuntamente com os alunos. Será exemplificada na

planta de emergência (página a seguir) as rotas possíveis para cada setor da escola, de

acordo com as necessidades

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Saída Bloco 01 Acesso Bloco 01

3.3 PLANTA DE EMERGÊNCIA

Na página seguinte apresentamos o Plano de Abandono representando graficamente

na Planta de emergência do Colégio.

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4 FUNÇÕES

4.1 MONITOR

O Colégio Estadual Manoel Ribas – EFM tem por regra designar dois alunos como

representantes de turma, sendo, líder e vice-líder, treinados para o líder ser o primeiro da

fila, demonstrando aos demais alunos como proceder e vice-líder encerrando a fila. Cabe ao

líder a contagem dos alunos antes da saída da sala e a contagem no ponto de encontro e

transmitir a falta de algum aluno para o professor da turma. O vice-líder, como último da fila

fica atento para que nenhum aluno saia da fila sem autorização de um brigadista. Os alunos

líderes são selecionados pelos professores padrinhos de turma de acordo com critérios de

responsabilidade e conduta em sala de aula.

Fluxograma 1 – Ações do monitor de turma

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4.2 RESPONSÁVEL PELO PONTO DE ENCONTRO

No Colégio Estadual Manoel Ribas – EFM o chefe do ponto de encontro será sempre

o diretor responsável pelo período respectivo: manhã: Prof. ª Luciane Monteiro Azevedo e

nos períodos tarde e noite: Prof. Salvador Alves de Souza, sendo auxiliares as Professoras

Silmara Belisário e Elen Miriam Garcia, no período da manhã e nos períodos manhã e tarde

respectivamente. No período noturno não há auxiliares previstos devido ao número reduzido

de turmas.

Fluxograma 2 – Ações do responsável no ponto de encontro

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4.3 RESPONSÁVEIS POR BLOCOS DE SALAS DE AULA/ANDARES

No Colégio Estadual Manoel Ribas ficará responsável pelos corredores o Prof. Gieze

Karnoski no período da manhã, auxiliado pelo Sr. Marcelo Carneiro Dias e Glorinha da

Aparecida dos Santos, sendo que, como os blocos de alunos estão separados pelo saguão

serão utilizados walkie-talkies para organizar a saída das salas de aula, evitando tumultos e

contratempos. No período da tarde ambos os funcionários citados serão os responsáveis

pelos corredores. No período noturno, a Sr.ª Daisy Branco Fernandes ficará encarregada da

evacuação do bloco 02, visto ser este o único bloco de aluno ocupado no período noturno.

4.4 RESPONSÁVEL PELO SETOR ADMINISTRATIVO

No período matutino será responsável pelo setor administrativo o Sr. Josué Gomes,

que verificará as salas deste setor para garantir que todos sejam organizados para

evacuação, além de verificar na cozinha o fechamento do gás e o desligamento, em caso de

necessidade do quadro de luz. No período da tarde será o funcionário Sr. Éder Ferrarini, e

no período noturno o Sr. Josué Gomes.

4.5 TELEFONISTA

Nos períodos da manhã e tarde a Sr. ª Solivalda Galdino de Azevedo ficará

responsável pelos contatos telefônicos com os serviços de emergência. Ficará responsável

também pela afixação, dentro da secretaria, em local de fácil visualização os números de

telefone dos serviços mencionados. No período noturno, ficará responsável a Sr. ª Isabel

Cristina Duarte Lemos.

4.6 PORTEIRO

Cabe ao porteiro controlar a entrada de pessoas no colégio, principalmente em

situações de emergências garantir o acesso prioritário das equipes de emergência ao interior

do colégio. Nos períodos da manhã e da tarde será responsável por este setor o Sr. Edilson

Lucas de Oliveira e no turno noturno o Sr. Gilmar Araújo. Ambos terão acesso exclusivo ao

claviculário e revisão constantes do estado das chaves e respectiva manutenção de

fechaduras e cadeados.

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4.7 PROFESSORES

Nos dias em que houver treinamento orientar os alunos em sala de aula no dia do

exercício, expondo como ocorrerá o deslocamento até o Ponto de Encontro e como devem

se comportar no local.

Em caso de situação real de emergência, agir com calma, principalmente após o

disparo do sinal de emergência. O professor só iniciará a retirada dos alunos ao sinal do

funcionário responsável pelo andar ou bloco ou quando este considerar oportuno, de modo a

evitar aglomerações. Caso verifique alguma emergência iniciando em sua sala, deve

proceder o abandono imediato do local e avisar o Diretor, sendo o último a sair, certificando-

se que ninguém permaneceu na sala de aula. Somente então fechará a porta e fará um risco

de giz em diagonal nela ou na parede ao lado do acesso à sala, isso significa que foi

conferido o ambiente e não há mais ninguém lá dentro. Tal sinal será identificado pelas

equipes de emergência direcionando as buscas a possíveis vítimas em locais que não

tenham esse sinal. O professor é responsável pela turma que acompanha desde a saída da

sala até o término do evento, o controle do professor da chegada ou não de todos os seus

alunos no Ponto de Encontro é crucial para ação de resgate.

Obs.: Ao chegar à sala de aula, deve fazer imediatamente a chamada, pois, se

necessário o deslocamento ao Ponto de Encontro, fará uso do livro de chamada para

conferência dos alunos. Terminada a

conferência, informará as alterações ao

Responsável pelo Ponto de Encontro,

mantendo o controle da turma.

4.8 EQUIPE DE APOIO

No laboratório de informática, no

período matutino o Prof. Edison Abedala, estará responsável pelo desligamento de todo

equipamento eletrônico e primeiro combate a incêndio com o uso do extintor respectivo. Nos

período vespertinos e noturno a Sra. Anadir Rodrigues da Silva fará este trabalho. Como já

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mencionado o Sr. Josué Gomes será responsável pela verificação e fechamento da válvula

de gás e chave-geral do quadro de luz. Ao Sr. Edilson e Sr. Gilmar, nos períodos

mencionados anteriormente caberá o fechamento da portaria e abertura do portal lateral, em

frente a rua Conego Braga.

4.9 ORGANOGRAMA

O organograma da Brigada Escolar serve como referencia para a execução do Plano

de Abandono e informação a todos os membros da comunidade escolar sobre os

responsáveis por cada setor e função. O organograma de nosso colégio está no anexo 01 a

este documento.

5 EXECUÇÃO

5.1 COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DA ESCOLA E/OU RESPONSÁVEL PELO

PLANO DE ABANDONO

Ao diretor de cada período de funcionamento caberá determinar a execução ou não

do plano de abandono, a divulgação a comunidade escolar do mesmo, além de nomear os

membros da Brigada Escolar. Garantir as condições mínimas de segurança antes, durante e

após a execução do plano. Também a chefia do ponto de encontro cabe ao diretor,

recebendo e conferindo todas as turmas, organizando o espaço para melhor aproveitamento

e garantindo a segurança de todos. Além destas atribuições:

Receber as equipes de socorro e fornecer informações sobre casos pontuais de maior risco.

Determinar a desativação do Plano de Abandono, fazendo com que os alunos retornem às

salas de aula após a simulação. Em caso de uma situação real, depois de conferidas todas as

pessoas e autorizado pelo Corpo de Bombeiros, os alunos poderão ser liberados para os pais

ou responsáveis.

Convencionar o toque do alarme de emergência, que obrigatoriamente deverá ser diferente

do usado para início e término das aulas.

Nomear um responsável para acionar o toque de emergência.

Traçar as rotas de fuga nas plantas de emergência.

Estabelecer locais para o Ponto de Encontro.

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5.2 PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR

Observando o ambiente escolar, podemos perceber que a ligação entre as diversas

dependências a serem evacuadas e o ponto de encontro é a escadaria que liga o pavilhão

administrativo e este, sem ligação interna. A escadaria é coberta, porém, deve ser utilizada

com cuidado para se evitar imprevistos e acidentes, a mesma, durante a evacuação

comporta três filas de alunos, sendo duas em sentido ao ponto e uma em sentido contrário.

O único problema é a falta de rampa de acesso ao respectivo ponto, apesar de no momento,

não termos nenhum aluno cadeirante. Todos os demais setores possuem rampas de acesso.

Igualmente, os funcionários e alunos no setor 03, que engloba biblioteca, sala de

multimeios, laboratório de física e química e sala de vídeo serão conduzidos por fora do

bloco de salas numero dois em direção ao ponto de encontro e evitando o transito do

corredor.

Todo ambiente escolar deve ser sinalizado, indicando as saídas, rotas de fuga e

Ponto de Encontro.

Saída Bloco 01 Acesso Bloco 01

Escadaria de acesso ao Ponto de Encontro 01

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79

Acesso Bloco 02 Bloco 03

Portão de acesso Veículos de Emergência

5.3 PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO

Aciona-se o alarme, definido pela escola, por ordem do responsável (Diretor, Vice-

Diretor, Coordenador, entre outros), iniciando o processo de deslocamento da comunidade

escolar, que deve seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis pelos

blocos/andares, evitando pânico e descontrole.

Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com o

responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para iniciarem o

deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da porta. O professor se

certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e a sinaliza com um traço em diagonal,

mantendo-se como último da fila e evitando o pânico. Os alunos seguem em passos rápidos,

sem correr, com as mãos cruzadas no peito pelo lado direito do corredor ou conforme

indicado nas plantas afixadas nos corredores até ao Ponto de Encontro. Lá chegando, o

professor confere todos os alunos que estão sob a sua responsabilidade com o auxílio do

livro de chamada e apresenta as alterações ao responsável pelo Ponto de Encontro,

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informando as faltas se houver. Aos professores sugere-se a prática da chamada no início

das aulas, para que em uma situação de emergência, possa fazer a conferência dos alunos

no Ponto de Encontro.

Aos alunos a orientação é de que deixem todo o material na sala de aula e não

retornem até que seja autorizado pelo responsável. Para os exercícios simulados, objetos de

valor como celulares deverão ser guardados no bolso, para evitar posteriores problemas de

extravio, mesmo porque não são objetos pedagógicos.

Os alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do colega portador de

necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo o trajeto.

ATENÇÃO:Se por algum motivo alguém se encontrar isolado, deverá seguir as setas

de saída indicadas na planta de emergência onde se encontra e sair pela porta mais

próxima. Caso não o consiga, deverá fazer-se notar para que o socorro possa lhe encontrar.

5.4 O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE

Incêndio.

Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.

Desabamento.

Abalo sísmico de grande intensidade.

Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas.

Outras situações que o diretor entender necessárias.

5.5 SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE

ABANDONO

Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar;

Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar bem como em temporais com

granizo;

Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com central de gás independente e restritas,

deve ser considerado sinistro facilmente controlável;

Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade, o espaço escolar é o melhor

abrigo.

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5.6 NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO

A primeira providência é garantir a integridade física das pessoas. Se ocorrer

vazamento de gás, desligar a válvula do gás, não acionar qualquer dispositivo que provoque

faíscas inclusive o interruptor de luz, abrir portas e janelas arejando o local, retirar-se do local

e comunicar o incidente ao responsável pelo Plano de Abandono da escola.

Se ocorrer uma fuga de gás no laboratório, fechar a válvula de segurança, arejar a

sala, abrindo portas e janelas lentamente, não acender fósforos ou isqueiros nem acionar

interruptores, abandonar o laboratório e comunicar imediatamente o acidente ao responsável

pelo Plano de Abandono da escola.

Se ocorrer um derramamento de substâncias tóxicas, recolher ou neutralizar a

substância derramada de acordo com as recomendações presentes no rótulo do produto ou

conforme orientações técnicas do fabricante. Se for um ácido ou outro produto corrosivo não

se deve lavar com água. (procurar sempre orientações de um técnico bioquímico).

Se ocorrer um incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) e as demais equipes de

emergência. Os ocupantes das instalações deverão sair imediatamente, respeitando

integralmente o percurso da rota de fuga ou seguindo orientação do responsável pelo bloco.

Se houver obstrução das saídas pela presença de fogo ou acúmulo de fumaça, as pessoas

deverão abaixar-se próximas do chão, a fim de buscar melhor qualidade de ar, com maior

concentração de oxigênio. Nos pisos superiores dirigir-se-ão para o local mais afastado do

foco de incêndio, aguardando socorro. Nesta situação deverão abaixar-se para fugir da

concentração de fumaça, fechando sempre as portas a fim de retardar a propagação do

fogo.

Se ocorrer um incêndio na cozinha e/ou refeitório, avisar a pessoa mais próxima,

fazer uso do extintor se tiver capacidade técnica e cortar o fornecimento de gás e energia

elétrica (desligar o disjuntor fora do ambiente).

Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e comunicar

imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.

Na ocorrência de sismo (terremoto), os ocupantes das instalações deverão

imediatamente colocar-se debaixo das mesas e nos vãos das portas, com as mãos à volta

da cabeça, como medida de proteção. Nunca deverão abandonar a sala onde se encontram

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enquanto durar o sismo. Se soar o alarme, deverão se retirar do edifício cumprindo as

orientações do Plano de Abandono;

Em outros tipos de ocorrências (como explosões ou desabamentos), mantenha a

calma e saia do ambiente que estiver em risco, comunique imediatamente o acidente ao

responsável pelo Plano de Abandono.

Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício permanecerão

nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída do edifício.

6 MAPA AÉREO COM A IDENTIFICAÇÃO DAS ENTRADAS E PONTO

DE ENCONTRO

Ponto de encontro 1 (P-1) – Quadra poliesportiva.

Foto Aérea Google Eearth – Colégio Estadual Manoel Ribas – EFM – Guarapuava –

PR.

P -

01

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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Reunir bimestralmente a Brigada de Emergência para rever e reavaliar o Plano de

Abandono.

Designar suplentes para todas as funções.

Manter listagens das pessoas, planilha de dados, plantas de emergência e

organogramas atualizados em locais de fácil acesso.

O presente plano deverá ser discutido em conselho antes da sua aprovação, e

poderá ser alterado dado às suas particularidades após sua discussão.

Telefones de emergência: Corpo de Bombeiro: 193; Polícia Militar: 190; Defesa Civil:

199; SAMU: 192.

8 REFERÊNCIAS

NR 23 Proteção Contra Incêndios.

NR 26 Sinalização de Segurança.

NBR 13.434-2 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (Parte 2): símbolos e suas

formas, dimensões e cores.

NBR 14276 Formação de Brigada de Incêndio.

NBR 15.219 Plano de Emergência Contra Incêndio Segurança nas Escolas.

Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros do Paraná / 2012

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ANEXO 1

Chefe da equipe

Chefe da equipe de corredor

auxiliar suplente

Chefe de equipe do ponto de

encontro

auxiliar suplente

Chefe da portaria

auxiliar suplente

Relações públicas

Telefonista

Chefe da manutenção

ORGANOGRAMA DA EQUIPE DE ABANDONOTurno (Manhã, tarde ou noite)

Salvador/Luciane

Salvador/Lucian

e

Solivalda Gilmar

Solivalda/Isabel

Edilson Gieze

Glorinha Marcelo/Daisy Silmara Elen Gilmar

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PROJETO FANFARRA MANOEL RIBAS

JUSTIFICATIVA

“Como atividade lúdica, (a música) se recorta como um jogo, cuja

dinâmica é caracterizada por uma escuta que se enriquece da

aprendizagem, motivando, criando necessidades e despertando

interesses. (...) Como função criativa a música amplia nossa

compreensão do mundo e possibilita um inter-relacionamento entre o

que sentimos e pensamos. (...) Como interface de desenvolvimento

social, a música permite que se participe do sentimento de uma época,

presente ou pretérita, fornecendo as bases técnicas e estéticas para

que essa vivência se estabeleça (Zampronha 2002, p. 121-123).”

Justifica-se o presente projeto, tendo como convicção que a música quando utilizada

com finalidade pré-definida é requisito essencial para o entrosamento do educando ao

aprendizado.

A Fanfarra é um dos melhores meios de integrar de crianças e jovens adolescentes

através da música. É também uma opção excelente de convívio, educação e lazer, onde os

participantes executam um trabalho em equipe, com disciplina.

Mesmo que precariamente, quanto ao que poderia ser o Colégio Estadual Manoel

Ribas conta com uma fanfarra com 60 componentes, a qual sempre participa de

apresentações em nossa comunidade e regiões vizinhas com brilhantismo e entusiasmo.

Com base nessa iniciativa que vem dando certo, nos motivamos a elaborar um novo

projeto mais abrangente quanto a abrirmos oportunidade para outros alunos possam

participar e vir a ter contato também com a música.

CONTEÚDOS

O som é a matéria prima da música, porém a simples percepção e memorização dos

sons não caracterizam o conhecimento musical. A música no contexto escolar objetiva a

educação dos sentidos.

Ao trabalhar os conhecimentos musicais, o professor considerará os saberes

específicos dessa linguagem e priorizará a escuta consciente, ou seja, aquela capaz de

perceber a distribuição dos sons de maneira sucessiva e simultânea. Além disso, no

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processo pedagógico, o professor deve trabalhar para que os alunos identifiquem as

propriedades do som: timbre, intensidade, altura e duração bem como sua variações. A

escuta atenta desses elementos permitirá reconhecer a estrutura musical presente em

qualquer produção artística. O aluno poderá ampliar sua percepção sonora e musical,

memorização, organização sonora, registro, execução e interpretação dos sons

memorizados e registrados.

Uma Fanfarra pode e deve ser considerado o início de tudo para a formação de um

jovem músico. Ela é o berço para a educação musical e social do indivíduo. De formação

simplista e de fácil organização, emite um grande efeito sonoro, de características não

encontradas em outros grupos. Devido a sua linha melódica clara e bem definida, sempre

acerta na combinação timbrística e rítmica, desde peças eruditas até as contemporâneas.

Uma Fanfarra encanta a todos pela própria natureza de seu som puro e original.

OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar além da cultura e lazer, um incentivo para o aprendizado mais profundo

da música e ainda, a possível descoberta de novos talentos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver a aptidão para musicalização;

Desenvolver a sensibilidade estética e artística;

Desenvolver a atenção e memória do aluno para perceber as estruturas

musicais auditivamente, sua organização e os elementos que a compõem;

Desenvolver a imaginação e potencial criativo;

Desenvolver a capacidade cognitiva, afetiva e psico-motora;

Desenvolver a comunicação não-verbal;

Oportunizar ao aluno momento de troca, integração e socialização;

Resgatar o civismo-valor ético não tão presente no jovem de hoje;

Divulgar o nome da Escola;

Possibilitar ao educando uma maior participação no contexto socio-cultural,

tornando-se um sujeito social com maior interação no meio em que vive;

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METODOLOGIA

Serão ministradas aulas teóricas e práticas.

Nas aulas teóricas o professor deverá trabalhar as propriedades do som (timbre,

intensidade, altura e duração) bem como suas variações. Também irá trabalhar ritmo,

harmonia e melodia. Esse conjunto de conhecimentos deverá levar o aluno a ampliar sua

percepção sonora e musical.

Além de ensaios da parte musical, serão feitos ensaios também a parte de

apresentação que compreende a marcha, cadência, alinhamento, cobertura e garbo. O

garbo compreende a postura correta, o que significa tronco certo com peito saliente, abdome

retraído, ombros para trás, cabeça ereta e olhar na horizontal. A marcha nada mais é que

andar em cima de um ritmo. Geralmente, a fanfarra marcha até chegar ao local aonde vai se

apresentar ou em um desfile. O rompimento da marcha é feito com o pé esquerdo partindo

da posição de sentido. A cadência é o número de passos por minuto. O ideal é que sejam

120 passos por minuto. O alinhamento é verificado no sentido lateral, com os alunos

rigorosamente, um ao lado do outro, ombros na mesma linha e olhar voltado para o mesmo

ponto. A cobertura é verificada no sentido lateral, com alunos rigorosamente, de modo que o

de trás enxergue somente a nuca da pessoa a sua frente.

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COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS- ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

PROJETO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS

CONCLUSÃO DO PROJETO: DEZEMBRO DE 2011

INTRODUÇÃO

O uso de drogas é um fenômeno sociocultural complexo, o que significa dizer que

sua presença em nossa sociedade não é simples. Não só existem variados tipos de drogas,

mas também são diferentes os efeitos por elas produzidos e a adolescência - período

marcado por mudanças e curiosidades sobre um mundo que existe além da família -

representa um momento especial no qual a droga exerce forte atrativo.

Faz-se necessário uma educação preventiva e a conscientização de todos: alunos,

pais professores, enfim, toda a comunidade sobre os efeitos e consequências maléficas

causadas por essas substâncias à vida humana em todos os seus aspectos físico, psíquico e

social.

Este projeto surge da necessidade de se falar abertamente sobre as drogas e de

trocar e adquirir informações sobre o assunto, pois, a curiosidade dos jovens nesta fase da

vida, com suas limitações e frustrações pode fazer com que a droga funcione como uma

válvula de escape. Porém, falar sobre drogas não basta, uma vez que, dependendo da forma

como o assunto é tratado, pode até estimular a curiosidade pelo uso.

Sendo assim, a ação preventiva tem também como justificativa o diagnóstico da

situação de risco da comunidade em que os jovens de nosso colégio estão inseridos, já que

estes são oriundos dos mais diversos bairros da cidade, a qual mostra um percentual

elevado de pessoas envolvidas com o uso do álcool, tabaco, bem como diversas drogas

ilícitas como maconha, cocaína e outras mais. Desta forma, faz-se necessário envolver os

jovens, como também sua família, procurando-se fortalecer as redes sociais em que estão

inseridos.

Não se trata de uma transmissão vertical de conhecimentos, atitudes e valores, mas

de uma produção que em elaborações sucessivas se assume como projeto próprio do grupo.

Os objetivos da Prevenção desde esta visão se centraliza, em gerar protagonismo

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permanente por parte de todos os participantes sociais, identificando-se fatores de risco e

promovendo na comunidade escolar fatores de proteção, que formem adolescentes

multiplicadores.

Devido a alguns acontecimentos, sentimos a necessidade de retomada deste projeto

e sua continuidade no biênio 2012 – 2013.

OBJETIVOS:

Perceber o adolescente como sujeito transformador, capaz de exercer a

cidadania e o protagonismo juvenil na escola;

Relacionar o papel da escola e da família com a formação de valores e da

identidade do adolescente;

Identificar situações de risco relacionadas ao uso de drogas e o papel da

escola como corresponsável nas ações de prevenção e proteção integral aos

adolescentes;

Distinguir as principais drogas de abuso, seus mecanismos de ação no

organismo e suas consequências;

Diferenciar os tipos de envolvimento do indivíduo com as drogas;

Identificar formas de abordar o usuário e o dependente e suas consequências;

Descrever os modelos de prevenção na escola;

Identificar posturas preventivas ao consumo de drogas no cotidiano escolar;

Descrever o modelo sistêmico de prevenção e educação para a saúde;

Comparar os modelos embasados na ideologia do medo com os modelos de

educação para a saúde;

Especificar os fundamentos, as características e as estratégias da abordagem

comunitária e das redes sociais na prevenção do uso de drogas;

Reconhecer a prática de redes sociais como metodologia de prevenção do

envolvimento de adolescentes com as drogas e com a marginalidade;

Identificar situações de risco decorrentes do envolvimento com drogas entre

os adolescentes por meio da avaliação das redes sociais;

Identificar alternativas de ações preventivas mediante a construção de um

trabalho coletivo e institucional;

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Reconhecer a importância da abertura da escola para a comunidade e da

construção de parcerias;

Reconhecer a necessidade de uma ação integrada e integradora da escola

com as famílias no trabalho de prevenção;

Identificar a importância do resgate da autoridade da família e da escola;

Identificar a importância da valorização dos educadores em seu papel

educativo e preventivo;

Identificar a necessidade de uma reflexão sobre as escolhas profissionais do

educador;

Reconhecer a importância da formação contínua do educador para ampliar a

visão sobre o fenômeno das drogas considerando as especificidades do

atendimento ao aluno;

Identificar o potencial preventivo das ações do adolescente entre os pares;

Utilizar a metodologia da formação de multiplicadores para os adolescentes;

METODOLOGIA

PÚBLICO ALVO

O projeto visa trabalhar com os alunos das séries finais do ensino fundamental e

ensino médio.

RECURSOS HUMANOS

Todos os professores que fizeram o curso de Prevenção do Uso de drogas

serão coordenadores do projeto, procurando-se envolver os demais docentes,

funcionários, pais e alunos.

Psicólogos

Médicos

Membros da PM e do Conselho Tutelar

Ex - viciados.

RECURSOS FÍSICOS

Sala de vídeo;

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Quadra de esportes;

Pátio do colégio;

Saguão;

Laboratório de informática;

Laboratório de Física, química, biologia e ciências;

Sala da fanfarra;

Sala da rádio escola;

RECURSOS MATERIAIS

TV Pendrive, aparelho de som, computador, internet, impressora, folha sulfite,

cartolina, lápis, borracha, revistas diversas, jornais, pincel atômico, cola

líquida cola bastão, caneta, régua, balões, cd’s, materiais de educação física,

instrumentos musicais da fanfarra, materiais de laboratório de física, química,

biologia e ciências., máquina fotográfica, data show, livros diversos, tais como:

Bourer, J. (2004). Álcool, Cigarro e Drogas. (1ª Ed.). Panda Books.

Bourer, J. (2004). O corpo das garotas. (1ª Ed.). Panda Books.

ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

1ª ETAPA

Na formação continuada no início do ano com todas as instâncias colegiadas,

APMF, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar, professores, funcionários,

direção e equipe pedagógica, a problemática sobre drogas em nosso colégio

será apresentada, juntamente com o projeto, levantando-se possíveis ações

que possam ser complementadas;

Mapeamento das redes sociais em que os alunos de nosso colégio estão

inseridos (realizado com todos os alunos);

Avaliação do mapa e formação do grupo de jovens que irão participar das

oficinas de multiplicadores, tendo-se como critérios: jovens em situação de

risco e líderes.

A partir do prognóstico os alunos serão motivados também a participar das

diversas atividades realizadas em nosso colégio: fanfarra, rádio escolar, clube

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de ciências, grupo de debates sobre a questão ambiental, grupo de dança e

cultura afro e treinos de vôlei, futsal e basquete.

Reunião com o grêmio estudantil de planejamento com ações para o ano

letivo de 2010 nas mais diversas áreas: cultura, lazer, esportes, etc.

2ª ETAPA: FORMAÇÃO DE PAIS, PROFESSORES E ALUNOS

Incentivar aos demais professores que participem do CURSO DE

PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS PARA EDUCADORES DE ESCOLAS

PÚBLICAS promovidas pelo MEC e trabalhem de forma interdisciplinar sobre

a questão de drogas.

Organizar uma escola de pais, trabalhando-se as questões pertinentes à

juventude: sexualidade, drogas, autoestima com reuniões mensais;

Realizar junto às famílias encaminhamento para outros serviço como

psicólogo (através do conselho tutelar), lazer (cursos ofertados pela prefeitura

municipal de Guarapuava e Governo do Estado do Paraná) além das

atividades fornecidas em nosso colégio.

Utilizar nos encontros de pais e dos alunos:

Pesquisas;

Relatórios;

Confecção de murais com base nas pesquisas feitas, contendo informações

sobre os diversos tipos de drogas, seus efeitos e consequências maléficas à

vida;

Palestras com questionamentos com profissionais e ex-viciados.

Criação e apresentação de peças teatrais;

Cinema - Filmes que abordem o narcotráfico - O tráfico de drogas;

Vídeos;

Entrevistas;

Depoimentos;

Dinâmicas.

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Avaliar as experiências no trabalho de formação dos multiplicadores,

avaliando-se as experiências, reformulando, se necessário às ações e

supervisionando-as.

CUSTOS

Aproximadamente R$1000,00

CRONOGRAMA em reelaborarão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O uso de drogas, sejam lícitas ou ilícitas, se constitui num dos mais preocupantes

problemas do mundo contemporâneo, relacionados principalmente à juventude. A escola

como espaço destinado à formação de crianças e jovens vem sendo apontada como local de

primeiro contato com substâncias psicoativas. A prevenção é uma estratégia eficiente para

enfrentar esse problema, levando para dentro da escola a conscientização de que o uso

dessas substâncias causam grandes males, tanto para quem a utiliza quanto para a

sociedade. Com este projeto, pretendemos favorecer o desenvolvimento dos nossos jovens,

reduzir os riscos e os danos associados ao uso de drogas nesta faixa etária e reconhecer a

escola como um importante agente de prevenção e de promoção à saúde dos escolares.

A escola precisa sentir-se protegida para poder proteger os alunos do risco do

envolvimento com drogas. Por sua vez, esta proteção da escola depende de suas redes de

apoio junto às famílias e à comunidade. É importante, antes de aplicar este projeto, conhecer

e respeitar as características e as necessidades da comunidade onde se pretende atuar.

Num primeiro nível de análise, apresenta-se uma proposta metodológica para o

mapeamento das redes sociais da escola que consiste em um trabalho individual e coletivo,

envolvendo alunos, professores, funcionários e famílias num processo crítico e reflexivo

sobre a realidade das parcerias existentes no contexto escolar.

A proposta construída na avaliação das redes sociais da escola é uma estratégia

que viabiliza a sua ampliação junto às famílias, às instituições de saúde, assistência e

segurança e comunidade para uma efetiva prevenção do uso de drogas. Uma intervenção

em rede tem a proposta de levar a comunidade a assumir a responsabilidade pelo

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gerenciamento dos seus recursos e pela solução dos seus problemas, adotando-se uma

perspectiva de diagnóstico sistêmico relacional e contextualizado.

O objetivo deste trabalho é desenvolver nos alunos a cidadania a partir da

problematização das drogas, no resgate social e humano dentro da escola, com reflexos na

família e na comunidade. Serão enfatizados os conhecimentos relativos à saúde, tendo

como objetivos principais resgatar, repassar e discutir informações básicas na área de saúde

com a comunidade escolar, que possibilitem o entendimento dos processos fisiopatológicos

e psicológicos mais importantes para os adolescentes. Os alunos deverão ampliar seus

conhecimentos nas áreas abordadas, havendo melhoria no aproveitamento escolar e na

integração aluno-professor. Com estas atividades, produzimos mentes mais abertas e

capazes, formando atores sociais e agentes multiplicadores, contribuindo para a melhoria do

ensino público, além de ser uma rica fonte de contribuição ao aprimoramento do ensino,

construída em sintonia com as demandas sociais.

Pretendemos preparar os jovens para fazerem um atendimento especializado, ou

seja, adquirir a prática pedagógica específica para desenvolver o trabalho de

conscientização de forma eficaz. O projeto é realizado integrando a teoria e a prática, com

aulas expositivas e dinâmicas, trabalhando com teatros, músicas com coreografias, debates,

estudo de caso e a prática contínua do movimento, pois assim, a aula torna-se mais atrativa,

estimulando a participação do aluno. Com este trabalho esperamos que os jovens estejam

capacitados a adotarem condutas positivas, com estímulo crítico, para que possam assim vir

a construir mentalidades novas, capazes de promover transformações sociais.

O projeto possui um caráter interdisciplinar, almejando envolver os professores de

todas as áreas do conhecimento, junto aos alunos, com o apoio da equipe gestora da escola.

Contaremos também com a participação ativa da sociedade em todas as ações

desenvolvidas através do projeto.

Almejamos adolescentes bem informados idealizando projetos de vida longe das

drogas e grupos de alunos atuando na escola e na comunidade como protagonistas e

multiplicadores para prevenção e combate às drogas. Queremos contemplar a inclusão de

ações permanentes de prevenção, detecção precoce, intervenção breve e fortalecimento de

rede integrada de assistência aos usuários de drogas lícitas e ilícitas.

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PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CELEM – ESPANHOL

1 - APRESENTAÇÃO

A escolha da Língua Estrangeira Moderna (doravante LEM) a compor o currículo,

bem como os métodos de ensino sempre estiveram atrelados a fatores políticos, sociais e

econômicos.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 determinou a

oferta obrigatória de pelo menos uma LEM no Ensino Fundamental, a partir da quinta série,

ficando a escolha do idioma a critério da comunidade escolar. (Art.26, 5o). Já para o Ensino

Médio a lei determinou que uma LEM , escolhida pela comunidade escolar, seja disciplina

obrigatória e uma segunda seja ofertada em caráter optativo, dentro das disponibilidades de

cada estabelecimento de ensino (Art. 36, Inciso III).

Em função do Mercosul, foi assinada em 5 de agosto de 2005 a lei n.11.161, que

tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio, com

matrícula facultativa para o aluno; tendo os estabelecimentos de ensino 5 anos para

implementá-la.

Atualmente o ensino de LEM na rede pública de ensino do Paraná tem como

referencial teórico as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua

Estrangeira Moderna (doravante DCE), que foram construídas com a colaboração dos

professores da rede. As DCE, fundamentadas na pedagogia crítica e na teoria do Discurso

proposta pelo Círculo de Bakhtin, consideram que tanto o idioma quanto a opção teórico-

metodológica são marcados por questões político-econômicas e ideológicas, logo não são

neutros.

Nesta perspectiva, segundo as Diretrizes (2008, p.53),

Propõem-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um

espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade

linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e

perceba possibilidades de construção de significados em relação ao

mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os

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significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,

passíveis de transformação na prática social.

As Diretrizes adotam a língua como objeto de estudo da disciplina de Língua

Estrangeira Moderna. Esta concebida como espaço de construções discursivas e

indissociáveis dos contextos em que adquire sua materialidade. Ela é heterogênea,

ideológica e opaca. Ainda, apresentam como Conteúdo Estruturante o Discurso como prática

social. Isto pressupõe um trabalho com a língua viva, em uso, que vai além da simples

decodificação, porque

“[...] a língua não pode ser vista tão simplistamente como uma questão,

apenas, de certo e errado, ou como um conjunto de palavras que

pertencem a determinada classe e que se juntam para formar frases, à

volta de um sujeito e de um predicado. A língua é muito mais que isso

tudo. É parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural, histórica,

social. É por meio dela que nos socializamos, que interagimos, que

desenvolvemos nosso sentimento de pertencimento a um grupo, a uma

comunidade. É a língua que nos faz sentir pertencendo a um espaço. É

ela que confirma nossa declaração: Eu sou daqui. Falar, escutar, ler,

escrever reafirma, cada vez, nossa condição de gente, de pessoa

histórica, situada em um tempo e um espaço. Além disso, a língua

mexe com valores. Mobiliza crenças. Institui e reforça poderes.”

(ANTUNES, 2007, p.22)

De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o ensino da Língua

Estrangeira na Educação Básica é a compreensão de que ensinar e aprender língua é

ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentido, é formar

subjetividades, é permitir que se reconhecesse no uso da língua os diferentes propósitos

comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

Mais do que formar para o mundo do trabalho ou para o uso das tecnologias, o

ensino de LEM proposto deve contribuir para formar alunos críticos e transformadores, que

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saibam utilizar as operações de linguagem para agir no mundo em situações de

comunicação.

Espera-se que o aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita e

compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,

passíveis de transformação na prática social.

O principal objetivo de ofertar no Colégio Estadual Manoel Ribas – Ensino

Fundamental e Médio – o ensino de Língua Espanhola no CELEM, é oportunizar aos alunos

o acesso aos diversos discursos que circulam globalmente a fim de que percebam que há

várias formas de produção e circulação de textos em nossa cultura e em outras e sejam

capazes de lhes conferir sentidos. Ao possibilitar o trabalho com gêneros, aos quais os

alunos dificilmente teriam acesso em outro ambiente, nossa escola estará promovendo uma

educação inclusiva.

Ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma língua

estrangeira, permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e

participantes ativos do mundo. O aluno/sujeito irá aprender também como atribuir

significados para entender melhor a realidade. Confrontando-se com a cultura do outro,

tornar-se-á capaz de delinear um contorno para sua própria identidade, atuando sobre os

sentidos possíveis e reconstruindo sua identidade como agente social.

2 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de estudo da disciplina,

propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica, através das práticas da leitura,

oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam o discurso.

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua

Estrangeira Moderna (2008, p. 53): “[...] a língua concebida como discurso, não como

estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O

sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico”.

O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto, verbal ou não verbal,

para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos. Logo, as atividades

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desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão questões linguísticas,

sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que ensinar estruturas linguísticas, o que

se pretende é ensinar ao aluno como construir significados e subjetividade para agir por

meio da linguagem.

Para Antunes (2007), restringir o estudo da língua à gramática é limitar-se a um de

seus componentes, é perder de vista sua totalidade. A gramática regula muito, mas não

regula tudo. Para ser eficaz comunicativamente, não basta saber apenas as regras

específicas da gramática; isso é necessário, mas não suficiente.

Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do aluno de agir

em diferentes situações de comunicação e que a linguagem permeia todas as relações

sociais, faz-se necessário que ele compreenda que cada situação exige um agir específico e

para tal se propõe um estudo de textos de diferentes gêneros discursivos.

De acordo com as Diretrizes (2008, p. 66), “ao interagir com textos diversos, o

educando perceberá que as formas linguísticas não são idênticas, não assumem sempre o

mesmo significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a

prática social de uso da língua ocorre”.

O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas, analisando a função

do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação

presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de

tudo isso, a gramática em si. Uma vez que a leitura, numa concepção discursiva, deve ser

crítica, o aluno será sempre questionado sobre quem disse o quê, para quem, onde, quando

e por que, buscando desvendar as atitudes, valores e crenças subjacentes ao texto. Estes

questionamentos são importantes para que o aluno compreenda que a língua não é neutra.

Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em conta:

• Gênero – explorar o gênero escolhido;

• Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem, onde, quando e por

que (contexto de produção e circulação);

• Variedade Linguística – formal ou informal;

• Análise linguística – conforme se fizer necessária para a construção se sentidos;

• Atividades - de pesquisa, discussão e produção.

Segundo as orientações das DCE (2008) a prática discursiva oralidade tem como

objetivo expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos. As atividades

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deverão oportunizar ao aluno expressar suas idéias, ainda que com limitações. Mais

importante que o uso funcional da língua, será o engajamento discursivo. Os interações em

LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os alunos com os sons da língua que estão

aprendendo e lhes possibilite desenvolver a capacidade de adequar as diferentes variedades

lingüísticas conforme as situações de comunicação.

Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá explicitar para o

aluno seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e determinar para quem se está

escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno (escritor) estabelecer um diálogo

imaginário com o leitor e planejar o seu discurso, isto será definitivo para a legitimidade

desta interação. Neste processo, o professor deverá ser solícito para oferecer ao aluno

elementos discursivos, lingüísticos, sociopragmáticos e culturais para auxiliá-lo na produção.

Ainda, será feita a refacção dos textos sempre que necessário.

Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos diferenciados

conforme suas especificidades,é importante esclarecer que estas não serão trabalhadas de

forma fragmentada, posto que numa concepção discursiva leitura, oralidade e escrita não se

separam em situações concretas de comunicação.

Conforme orientam as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de

Línguas Estrangeiras Modernas (2008), as discussões poderão acontecer em Língua

Materna quando os alunos não possuírem léxico suficiente para engajar-se discursivamente

por meio da LEM. Quando possível, poderão mesclar as duas línguas. Esta abertura para

que a Língua Portuguesa contribua com o ensino de Língua Estrangeira não significa

barateá-lo, pelo contrário, oferece subsídios para que o aluno produza em LEM.

Serão critérios para a seleção dos textos: o seu conteúdo ao que se refere às

informações, de modo que instiguem à pesquisa e discussão. Dentro das temáticas que

serão desenvolvidas, estarão os Desafios Educacionais Contemporâneos e as leis: Lei

10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei 9.795/99 “Meio

Ambiente”; Lei n. º 11.525/07 “Direito da Criança e Adolescente” (bem como os Temas do

Programa Socioeducacional que tratam do Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção

ao uso indevido de Drogas, Educação Sexual, incluindo Gênero e Diversidade Sexual e a Lei

11645/08 “História e cultura dos povos indígenas”. As temáticas dos textos selecionados

muitas vezes exigirão o conhecimento de outras áreas, neste momento a disciplina de LEM

dialogará com as demais, numa perspectiva interdisciplinar.

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103

Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o discurso, e este não é algo pronto, à

disposição dos falantes, mas como diz Stam, apud DCE (2008) “a linguagem, em Bakhtin,

não é um sistema acabado, mas um contínuo processo de vir a ser”, os conteúdos poderão

ser retomados em todas as séries e trabalhados, por vezes, de forma não linear, posto que

seja decorrente das necessidades específicas dos alunos para que se expressem ou

construam sentidos aos textos.

Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os dicionários de Espanhol/

Português/Espanhol encaminhados pela SEED a este estabelecimento, a TV multimídia, o

laboratório de informática, revistas e jornais na língua-alvo para leitura e para recorte, CD e

CD-room.

3 - AVALIAÇÃO

A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da LDB n.º 9394/96,

das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua Estrangeira

Moderna e da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED. Logo, será formativa,

diagnóstica e processual.

Uma vez que nosso conteúdo é língua numa concepção discursiva e discurso não é

algo pronto, acabado, à disposição dos falantes, mas é construída passo a passo, interação

a interação, engajamento a engajamento, a avaliação processual é a concepção de

avaliação que melhor se ajusta a esta prática pedagógica.

A opção pela avaliação processual representa o respeito à diversidade, uma vez que

os alunos têm ritmos de aprendizagem diferentes e devem ser respeitados em sua

individualidade. Nesse sentido,

O processo avaliativo não deve estar centrado no entendimento

imediato pelo aluno das noções em estudo, ou no entendimento de

todos em tempos equivalentes. Essencialmente, por que não há

paradas ou retrocessos nos caminhos da aprendizagem. Todos os

aprendizes estão sempre evoluindo, mas em diferentes ritmos e por

caminhos singulares e únicos. O olhar do professor precisará abranger

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104

a diversidade de traçados, provocando-os a progredir sempre.

(HOFFMANN, 1991, p. 47)

De acordo com as DCE (2008) é importante que o professor observe diariamente a

participação dos alunos e o engajamento discursivo entre eles, deles para com ele e com o

material didático, tanto nas discussões em Língua Estrangeira Moderna quanto em Língua

Portuguesa.

Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise linguística-discursiva de

textos orais e escritos/ verbais e não verbais e de posicionamento diante do que está sendo

lido.

Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da Língua Estrangeira e

dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da variedade linguística para

diferentes situações.

Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da linguagem para resolver

situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno conseguiu explicitar seu

posicionamento de forma coerente e se houve planejamento, adequação ao gênero,

articulação das partes e escolha da variedade linguística adequada na atividade de

produção. É importante considerar o erro como efeito da própria prática.

Para tais verificações servirão de instrumentos atividades de leitura, debates,

pesquisas, produção de textos e relatórios, apresentações orais, seminários, trabalhos em

grupos, avaliações escritas e apresentações de peças teatrais, jograis e cantos.

O principal objetivo da avaliação será verificar os avanços e dificuldades dos alunos

para rever a prática pedagógica e intervir quando necessário. Neste sentido, é que se propõe

a avaliação diagnóstica:

“[...] a avaliação não é o ato pelo qual A avalia B. É o meio pelo qual A

e B avaliam juntos uma prática, seu desenvolvimento, os obstáculos

encontrados ou os erros e equívocos por ventura cometidos. Daí o seu

diálogo. (...) Neste sentido, em lugar de ser um instrumento de

fiscalização, a avaliação é a problematização da própria ação.”

(FREIRE, 1997, p.26)

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105

Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão ofertados estudos

de Recuperação Paralela, conforme determina o artigo 24, alínea e, da LDB n.º 9394/96 e

estes serão organizados “com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-

metodológicos diversificados anotados em Livro Registro de Classe (Instrução Normativa

019/2008 – SUED/SEED , Item 6, subitem 10).

4 - CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ BÁSICOS

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos:

CURSO BÁSICO DO CELEM (02 ANOS DE DURAÇÃO)

CONTEÚDOS BÁSICOS - P1

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação:

Bilhete

Carta pessoal

Cartão felicitações

Cartão postal

Convite

Letra de música

Esfera publicitária de

circulação:

Anúncio**

Comercial para radio*

Folder

Paródia

Placa

Publicidade Comercial

Esfera produção de

circulação:

Bula

Embalagem

Placa

Regra de jogo

Rótulo

Esfera jornalística de

circulação:

Anúncio classificados

Cartum

Charge

Entrevista**

Horóscopo

Reportagem**

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106

Receita culinária Slogan Sinopse de filme

Esfera artística de

circulação:

Autobiografia

Biografia

Esfera escolar de

circulação:

Cartaz

Diálogo**

Exposição oral*

Mapa

Resumo

Esfera literária de

circulação:

Conto

Crônica

Fábula

História em quadrinhos

Poema

Esfera midiática de

circulação:

Correio eletrônico (e-

mail)

Mensagem de texto

(SMS)

Telejornal*

Telenovela*

Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da

língua.

PRÁTICA DISCURSIVA:

Oralidade

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do

texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do

texto;

Intencionalidade do

texto;

Situacionalidade do

texto;

Papel do locutor e

interlocutor;

Conhecimento de

mundo;

Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

Organizar apresentações de textos

produzidos pelos alunos;

Orientar sobre o contexto social

de uso do gênero oral trabalhado;

Propor reflexões sobre os

argumentos utilizados nas

exposições orais dos alunos;

Preparar apresentações que

explorem as marcas linguísticas

típicas da oralidade em seu uso

formal e informal;

Estimular a expressão oral

(contação de histórias),

comentários, opiniões sobre os

diferentes gêneros trabalhados,

utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como:

entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas e

outros;

Selecionar os discursos de outros

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

Utilize o discurso de

acordo com a

situação de

produção (formal

e/ou informal);

Apresente suas

ideias com clareza,

coerência;

Utilize

adequadamente

entonação, pausas,

gestos;

Organize a

sequência de sua

fala;

Respeite os turnos

de fala;

Explore a oralidade,

em adequação ao

gênero proposto;

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107

gestos;

Adequação do

discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações

linguísticas.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

gírias, repetição,

recursos semânticos;

Adequação da fala ao

contexto (uso de

distintivos formais e

informais como

conectivos, gírias,

expressões,

repetições);

Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral ou

escrito.

para análise dos recursos da

oralidade, como: cenas de

desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem

entre outros.

Exponha seus

argumentos;

Compreenda os

argumentos no

discurso do outro;

Participe ativamente

dos diálogos,

relatos, discussões

(quando necessário

em língua materna);

Utilize expressões

faciais corporais e

gestuais, pausas e

entonação nas

exposições orais,

entre outros

elementos

extralinguísticos que

julgar necessário.

PRÁTICA DISCURSIVA:

Leitura

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático

do gênero;

Elementos

composicionais do

gênero;

Propriedades

estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do

texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

Práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros atrelados à

esfera social de circulação;

Considerar os conhecimentos

prévios dos alunos;

Desenvolver atividades de leitura

em três etapas:

o Pré-leitura (ativar

conhecimentos prévios,

discutir questões referentes

a temática, construir

hipóteses e antecipar

elementos do texto, antes

mesmo da leitura).

o Leitura (comprovar ou

desconsiderar as hipóteses

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

Realize leitura

compreensiva do

texto;

Identifique o

conteúdo temático;

Identifique a ideia

principal do texto;

Deduza os sentidos

das palavras e/ou

expressões a partir

do contexto;

Perceba o ambiente

(suporte) no qual

circula o gênero

textual;

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108

texto;

Intencionalidade do

texto;

Situacionalidade do

texto;

Papel do locutor e

interlocutor;

Conhecimento de

mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição,

conotação, denotação,

polissemia;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, figuras de

linguagem, recursos

gráficos (aspas,

travessão, negrito);

Partículas conectivas

básicas do texto.

anteriormente

construídas);

o Pós-leitura (explorar as

habilidades de

compreensão e expressão

oral e escrita objetivando a

atribuição e construção de

sentidos com o texto).

Formular questionamentos que

possibilitem inferências sobre o

texto;

Encaminhar as discussões sobre:

tema, intenções, intertextualidade;

Contextualizar a produção:

suporte/fonte, interlocutores,

finalidade, época;

Utilizar de textos verbais diversos

que dialoguem com textos não-

verbais, como: gráficos, fotos,

imagens, mapas;

Socializar as ideias dos alunos

sobre o texto;

Estimular leituras que suscitem no

reconhecimento das propriedades

próprias de diferentes gêneros:

o Temáticas (o que é dito

nesses gêneros);

o Estilísticas (o registro das

marcas enunciativas do

produtor e os recursos

linguísticos);

o Composicionais (a

organização, as

características e a

sequência tipológica).

Compreenda as

diferenças

decorridas do uso de

palavras e/ou

expressões no

sentido conotativo e

denotativo;

Analise as intenções

do autor;

Identifique e reflita

sobre as vozes

sociais presentes no

texto;

Faça o

reconhecimento de

palavras e/ou

expressões que

estabelecem a

referência textual;

Amplie seu léxico,

bem como as

estruturas da língua

(aspectos

gramaticais) e

elementos culturais.

PRÁTICA DISCURSIVA:

Escrita

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

Planejar a produção textual a

partir da delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero, da

finalidade;

Estimular a ampliação de leituras

sobre o tema e o gênero proposto;

Acompanhar a produção do texto;

Encaminhar e acompanhar a re-

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

Expresse as ideias

com clareza;

Elabore e re-elabore

textos de acordo

com o

encaminhamento do

professor,

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109

do texto;

Elementos

composicionais do

gênero;

Propriedades

estilísticas do

gênero;

Aceitabilidade do

texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do

texto;

Intencionalidade do

texto;

Situacionalidade do

texto;

Papel do locutor e

interlocutor;

Conhecimento de

mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas

básicas do texto;

Vozes do discurso:

direto e indireto;

Léxico: emprego de

repetições,

conotação,

denotação,

polissemia, formação

das palavras, figuras

de linguagem;

Emprego de palavras

e/ou expressões com

mensagens

implícitas e

explícitas;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

escrita textual: revisão dos

argumentos (ideias), dos

elementos que compõem o gênero;

Analisar a produção textual

quanto à coerência e coesão,

continuidade temática, à

finalidade, adequação da

linguagem ao contexto;

Conduzir à reflexão dos elementos

discursivos, textuais, estruturais e

normativos;

Oportunizar o uso adequado de

palavras e expressões para

estabelecer a referência textual;

Conduzir a utilização adequada

das partículas conectivas básicas;

Estimular as produções nos

diferentes gêneros trabalhados.

atendendo:

o às situações

de produção

propostas

(gênero,

interlocutor,

finalidade);

o à

continuidade

temática;

Diferencie o

contexto de uso da

linguagem formal e

informal;

Use recursos

textuais como:

coesão e coerência,

informatividade, etc;

Utilize

adequadamente

recursos linguísticos

como: pontuação,

uso e função do

artigo, pronome,

numeral,

substantivo,

adjetivo, advérbio,

etc;

Empregue palavras

e/ou expressões no

sentido conotativo e

denotativo, em

conformidade com o

gênero proposto;

Use

apropriadamente

elementos

discursivos,

textuais, estruturais

e normativos

atrelados aos

gêneros trabalhados;

Reconheça palavras

e/ou expressões que

estabelecem a

referência textual.

O aluno deve ter no

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110

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, figuras

de linguagem,

recursos gráficos

(como aspas,

travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal

e nominal.

mínimo média 6,0 e

75% de frequência

para ser aprovado.

CONTEÚDOS BÁSICOS - P2

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação:

Comunicado

Curriculum Vitae

Exposição oral*

Ficha de inscrição

Lista de compras

Piada**

Telefonema

Esfera publicitária de

circulação:

Anúncio**

Comercial para

televisão*

Folder

Inscrições em muro

Propaganda**

Publicidade

Institucional

Slogan

Esfera produção de

circulação:

Instrução de montagem

Instrução de uso

Manual técnico

Regulamento

Esfera jornalística de

circulação:

Artigo de opinião

Boletim do tempo**

Carta do leitor

Entrevista**

Notícia**

Obituário

Reportagem**

Esfera jurídica de

circulação:

Boletim de ocorrência

Esfera escolar de

circulação:

Aula em vídeo*

Esfera literária de

circulação:

Contação de história*

Esfera midiática de

circulação:

Aula virtual

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111

Contrato

Lei

Ofício

Procuração

Requerimento

Ata de reunião

Exposição oral

Palestra*

Resenha

Texto de opinião

Conto

Peça de teatro*

Romance

Sarau de poema*

Conversação chat

Correio eletrônico (e-

mail)

Mensagem de texto

(SMS)

Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da

língua.

PRÁTICA DISCURSIVA:

Oralidade

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do

texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do

texto;

Intencionalidade do

texto;

Situacionalidade do

texto;

Papel do locutor e

interlocutor;

Conhecimento de

mundo;

Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos;

Adequação do

discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações

linguísticas.

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

Organizar apresentações de textos

produzidos pelos alunos;

Orientar sobre o contexto social

de uso do gênero oral trabalhado;

Propor reflexões sobre os

argumentos utilizados nas

exposições orais dos alunos;

Preparar apresentações que

explorem as marcas linguísticas

típicas da oralidade em seu uso

formal e informal;

Estimular a expressão oral

(contação de histórias),

comentários, opiniões sobre os

diferentes gêneros trabalhados,

utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como:

entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas e

outros;

Selecionar os discursos de outros

para análise dos recursos da

oralidade, como: cenas de

desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem

entre outros.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

Utilize o discurso de

acordo com a

situação de

produção (formal

e/ou informal);

Apresente suas

ideias com clareza,

coerência;

Utilize

adequadamente

entonação, pausas,

gestos;

Organize a

sequência de sua

fala;

Respeite os turnos

de fala;

Explore a oralidade,

em adequação ao

gênero proposto;

Exponha seus

argumentos;

Compreenda os

argumentos no

discurso do outro;

Participe ativamente

dos diálogos,

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112

Fatores de textualidade

centradas no texto:

Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

gírias, repetição,

recursos semânticos;

Adequação da fala ao

contexto (uso de

distintivos formais e

informais como

conectivos, gírias,

expressões,

repetições);

Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral ou

escrito.

relatos, discussões

(quando necessário

em língua materna);

Utilize expressões

faciais corporais e

gestuais, pausas e

entonação nas

exposições orais,

entre outros

elementos

extralinguísticos que

julgar necessário.

PRÁTICA DISCURSIVA:

Leitura

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático

do gênero;

Elementos

composicionais do

gênero;

Propriedades

estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do

texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do

texto;

Intencionalidade do

texto;

Situacionalidade do

texto;

Papel do locutor e

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

Práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros atrelados à

esfera social de circulação;

Utilizar estratégias de leitura que

possibilitem a compreensão

textual significativa de acordo

com o objetivo proposto no

trabalho com o gênero textual

selecionado;

Desenvolver atividades de leitura

em três etapas:

o Pré-leitura (ativar

conhecimentos prévios,

discutir questões referentes

a temática, construir

hipóteses e antecipar

elementos do texto, antes

mesmo da leitura).

o Leitura (comprovar ou

desconsiderar as hipóteses

anteriormente

construídas);

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

Realize leitura

compreensiva do

texto com vista a

prever o conteúdo

temático, bem como

a ideia principal do

texto através da

observação das

propriedades

estilísticas do

gênero (recursos

como elementos

gráficos, mapas,

fotos, tabelas);

Localize

informações

explícitas e

implícitas no texto;

Deduza os sentidos

das palavras e/ou

expressões a partir

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113

interlocutor;

Conhecimento de

mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição,

conotação, denotação,

polissemia;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, figuras de

linguagem, recursos

gráficos (aspas,

travessão, negrito);

Partículas conectivas

básicas do texto;

Elementos textuais:

levantamento lexical

de palavras

italicizadas,

negritadas,

sublinhadas,

números,

substantivos próprios;

Interpretação da rede

de relações

semânticas existentes

entre itens lexicais

recorrentes no título,

subtítulo, legendas e

textos.

o Pós-leitura (explorar as

habilidades de

compreensão e expressão

oral e escrita objetivando a

atribuição e construção de

sentidos com o texto).

Formular questionamentos que

possibilitem inferências sobre o

texto;

Encaminhar as discussões sobre:

tema, intenções, intertextualidade;

Utilizar de textos verbais diversos

que dialoguem com textos não-

verbais, como: gráficos, fotos,

imagens, mapas;

Relacionar o tema com o contexto

cultural do aluno e o contexto

atual;

Demonstrar o aparecimento dos

modos e tempos verbais mais

comuns em determinados gêneros

textuais;

Estimular leituras que suscitem no

reconhecimento das propriedades

próprias de diferentes gêneros:

o Temáticas (o que é dito

nesses gêneros);

o Estilísticas (o registro das

marcas enunciativas do

produtor e os recursos

linguísticos);

o Composicionais (a

organização, as

características e a

sequência tipológica).

do contexto;

Perceba o ambiente

(suporte) no qual

circula o gênero

textual;

Reconheça diversos

participantes de um

texto (quem escreve,

a quem se destina,

outros

participantes);

Estabeleça o

correspondente em

língua materna de

palavras ou

expressões a partir

do texto;

Analise as intenções

do autor;

Infira relações

intertextuais;

Faça o

reconhecimento de

palavras e/ou

expressões que

estabelecem a

referência textual;

Amplie seu léxico,

bem como as

estruturas da língua

(aspectos

gramaticais) e

elementos culturais.

PRÁTICA DISCURSIVA:

Escrita

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

Planejar a produção textual a

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

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114

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático

do texto;

Elementos

composicionais do

gênero;

Propriedades

estilísticas do

gênero;

Aceitabilidade do

texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do

texto;

Intencionalidade do

texto;

Situacionalidade do

texto;

Papel do locutor e

interlocutor;

Conhecimento de

mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas

básicas do texto;

Vozes do discurso:

direto e indireto;

Léxico: emprego de

repetições,

conotação,

denotação,

polissemia, formação

das palavras, figuras

partir da delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero, da

finalidade;

Estimular a ampliação de leituras

sobre o tema e o gênero proposto;

Acompanhar a produção do texto;

Encaminhar e acompanhar a re-

escrita textual: revisão dos

argumentos (ideias), dos

elementos que compõem o gênero;

Analisar a produção textual

quanto à coerência e coesão,

continuidade temática, à

finalidade, adequação da

linguagem ao contexto;

Conduzir à reflexão dos elementos

discursivos, textuais, estruturais e

normativos;

Oportunizar o uso adequado de

palavras e expressões para

estabelecer a referência textual;

Conduzir a utilização adequada

das partículas conectivas básicas;

Estimular as produções nos

diferentes gêneros trabalhados.

Expresse as ideias

com clareza;

Elabore e re-elabore

textos de acordo

com o

encaminhamento do

professor,

atendendo:

o às situações

de produção

propostas

(gênero,

interlocutor,

finalidade);

o à

continuidade

temática;

Diferencie o

contexto de uso da

linguagem formal e

informal;

Use recursos

textuais como:

coesão e coerência,

informatividade, etc;

Utilize

adequadamente

recursos linguísticos

como: pontuação,

uso e função do

artigo, pronome,

numeral,

substantivo,

adjetivo, advérbio,

etc;

Empregue palavras

e/ou expressões no

sentido conotativo e

denotativo, em

conformidade com o

gênero proposto;

Use

apropriadamente

elementos

discursivos,

textuais, estruturais

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115

de linguagem;

Emprego de palavras

e/ou expressões com

mensagens

implícitas e

explícitas;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, figuras

de linguagem,

recursos gráficos

(como aspas,

travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal

e nominal.

e normativos

atrelados aos

gêneros trabalhados;

Reconheça palavras

e/ou expressões que

estabelecem a

referência textual;

O aluno deve ter no

mínimo média 6,0 e

75% de frequência

para ser aprovado.

5- REFERÊNCIA

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. 3 ed.

São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. 3 ed. Rio de

Janeiro: Paz e terra, 1997.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação, mito e desafio: uma perspectiva construtiva. Porto Alegre:

Educação e Realidade, 1991.

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116

LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

D.O. U. de 23 de dezembro de 1996.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua

Estrangeira Moderna, 2008.

PARANÁ, SUED/ SEED. Instrução Normativa No 019/2008.

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ENSINO FUNDAMENTAL

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ARTE

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da Arte na escola visa construir, contextualizar, analisar, experienciar os

conhecimentos artísticos, com base no repertório cultural do aluno, relacionando - se com o

meio social em que o sujeito está inserido, a partir de vivências, práticas e teorias da Arte em

suas diversas linguagens.

A história da Arte aconteceu com a generalização do ensino nas escolas públicas

visando às habilidades e técnicas e valorizando a cultura do povo. O ensino da arte teve

como marco central a expressividade, espontaneidade e criatividade.

Em 1980 surgem movimentos para valorização da educação partindo das

influências da Pedagogia Histórico-Crítica.(Saviani 1980). Foi elaborado em 1990, o

Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Os PCN’s em Arte tiveram como

fundamentação a Metodologia Triangular. A nova LDB 9394/96 mantém a obrigatoriedade do

ensino de arte nas escolas de Educação Básica. Passam a considerar a música, as artes

visuais, o teatro e a dança como linguagem artística autônomas no Ensino Fundamental.

Durante 2003 a 2007 destaca-se uma carga horária mínima de duas aulas semanais.

Nesse contexto, o ensino de Arte é trabalhado a partir de três eixos: o fazer artístico,

a apreciação e a reflexão sobre a Arte como produto sociocultural e histórico. A

aprendizagem se dá pela resolução de problemas a partir de situações definidas por critérios

estabelecidos pelo professor (a), nas quais o aluno (a) precisa tomar decisões baseado em

todos os conteúdos envolvidos. Fazendo com que a aprendizagem ocorra pela construção,

pelo relativismo e pela interação. Para tanto, tem como princípio norteador: aprender a

aprender.

O ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos

estéticos, artístico e contextualizado, aproximando do universo cultural da humanidade. O

pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-se numa organização que expressa

sentimentos, envolvendo o contexto histórico. A arte é criação e manifestação do poder

criador do homem. O sujeito por meio de suas criações amplia e enriquece a realidade já

humanizada pelo trabalho.

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119

Para o ensino Fundamental as formas de relações da arte com a sociedade serão

tratadas numa dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da arte

com a linguagem.

Objetivos da disciplina: O ensino de arte deve basear-se num processo de reflexão

sobre a finalidade da educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre

tais objetivos, os conteúdos programados os aspectos teóricos e a metodologia proposta.

Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e

de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento

crítico.

O ensino da arte passa por várias mudanças e transformações com as políticas

educacionais e movimentos artísticos, com o reconhecimento histórico e cultural, da sua

importância dentro do sistema educacional. O ensino da arte deixa de ser coadjuvante no

sistema educacional e passa a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma

sociedade construída historicamente e em constante transformação. E com isso,

compreender que os estudos da arte estão intrinsecamente ligados à história da

humanidade, em um contexto sociocultural e político, abrangendo diferentes períodos,

movimentos, tempos e espaços, a partir de técnicas e estilos.

2 - METODOLOGIA

A Arte é uma disciplina presente no currículo da Educação Básica. Portanto, se

seguirá nessa proposta as Diretrizes Curriculares Estaduais de Arte, onde estão explicitados

os fundamentos teórico-metodológicos da disciplina.

Na abordagem metodológica dessa disciplina ter-se-á estudo dos elementos formais

e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e período das artes

visuais, teatro, dança e música, tal qual a teoria e produção de todas essas linguagens.

A disciplina contempla a legislação vigente em relação a: História Cultura Afro-

brasileira (Lei n° 10.639/03), Cultura Indígena (Lei n° 11.645/08), Meio Ambiente ( Lei nº

9.795/99), História do Paraná (Lei n° 13.181/01) Direito da Criança e do Adolescente ( Lei n°

11.525/07), Ensino obrigatório da Música (Lei nº 11.769/08). Contempla também os temas

dos programas Socioeducacionais, que seguem: o enfrentamento à violência na escola; a

prevenção ao uso indevido de drogas; sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual; o

programa nacional da educação fiscal (Lei nº 413/02);

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120

Aulas expositivas, dinâmicas de grupo, leitura de imagens e processos criativos

organizados em três momentos: Teorizar (fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e

aproprie a obra artística e seus conceitos); Sentir e perceber (são as formas de apreciação,

fruição, leitura e acesso à obra de arte) e trabalho artístico (é a prática criativa, o exercício

com os elementos que compõe uma obra de arte). Considerando as peculiaridades culturais

de cada aluno e escola como ponto de partida para a ampliação dos saberes em Arte.

Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: imagens, vídeos, materiais e técnicas

expressivas.

3 - OBJETIVOS DA DISCIPLINA:

A partir dos saberes culturais do indivíduo, desenvolver o senso estético e crítico dos

educandos, onde o aluno deve ter as oportunidades de realizar o fazer o artístico e refletir

sobre a arte, desenvolvendo assim um sujeito criador, propositor, reflexivo, inovador,

crítico e ciente do mundo que o cerca.

O ensino de arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da

educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os

conteúdos programados os aspectos teóricos e a metodologia proposta. Pretende-se que os

alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística

para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.

Compreender que os estudos da arte estão intrinsecamente ligados à história da

umanidade, em um contexto sociocultural e político, abrangendo diferentes períodos,

movimentos, tempos e espaços, a partir de variadas técnicas e estilos.

4 - CONTEÚDOS :

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos formais.

Composição.

Movimentos e períodos.

CONTEÚDOS BÁSICOS POR ANO

6º ANO - MÚSICA

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121

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade Densidade

Ritmo

Melodia

Gêneros: Folclórico

Indígena

Popular e Étnico

Técnicas: vocal e

instrumental

Pré - história

Africana

Indígena

6º ANO - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Textura

Forma Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: pintura,

escultura

Gêneros: Cenas do

cotidiano, histórica,

religiosa, da mitologia

Arte Africana

Arte na Pré-História

Indígena

6º ANO - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

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122

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Enredo, Roteiro.

Espaço Cênico, adereço

Técnicas: Jogos teatrais

direto e indireto,

Improvisação,

Manipulação, Máscara

Gênero: Rituais

Pré-história

Africano

Indígena

6º ANO - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos Articulares

Fluxo Livre e Interrompido

Rápido e Lento

Formação

Níveis: Alto, Médio e

Baixo

Deslocamentos: Direto e

Indireto

Dimensões: Pequeno e

Grande

Técnica de Improvisação

Gênero Curricular

Pré-história

Africano

Indígena

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123

7º ANO - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escrita Musical

Gênero: Popular Étnico,

Folclórico

Técnicas: Vocal e

Instrumental.

Improvisação

Música Popular

Étnica

Greco Romana

Brasileira

Paranaense

7º ANO - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Proporção

Tridimensional

Figura a fundo

Abstrata

Técnicas: Pintura,

Arte popular

Brasileira e Paranaense

Barroco

Greco Romana

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124

Volume

Cor

Luz

Escultura, Arquitetura,

Modelagem e Gravura...

Gêneros: Paisagem,

Retrato, Natureza morta,

cenas do cotidiano,

histórica, religiosa, da

mitologia...

7º ANO - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagens:

Expressões Corporais,

Vocais, Gestuais e

Faciais.

Ação

Espaço

Representação

Leitura dramática

Cenografia

Técnicas: Jogos teatrais,

mímicas, improvisação,

formas animadas...

Gêneros: Rua, Arena,

Caracterização: Comédia

e Tragédia

Teatro popular

Brasileiro Paranaense

Teatro Africano

7º ANO - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Ponto de apoio Popular

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125

Tempo

Espaço

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (leve e pesado)

Fluxo (livre, interrompido e

conduzido)

Lento, rápido e moderado.

Níveis: Alto, médio e

baixo.

Formação: direção

Gênero: folclórico, popular

e étnico

Étnica

Brasileira

Paranaense

Greco-romana

Barroco

8º ANO - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento corporal

tempo e espaço

Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração e

desaceleração

Direções (frente, atrás,

direita e esquerda)

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: indústria cultural

espetáculo

Hip Hop

Musicais

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126

8º ANO - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade Densidade

Ritmo

Melodia

Tonal, modal e a fusão de

ambos

Técnicas: vocal,

instrumental e mista

Rap

Rock

Tecno (Ocidental e Oriental)

8º ANO - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha

Textura

Forma Superfície

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho,

audiovisual e mista

Indústria cultural

Arte contemporânea

8º ANO - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

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127

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais,

adaptação cênica

Realismo

Expressionismo

9º ANO - MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Técnicas: vocal,

instrumental e mista

Gêneros: popular,

folclórico e étnico.

Música popular:

brasileira, paranaense e

popular

Música Contemporânea

Música Latino-

americana

9º ANO - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha

Textura

Forma Superfície

Bidimensional

Tridimensional

Figura fundo

Arte do século XX

Vanguardas

Muralismo

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128

Volume

Cor

Luz

Ritmo visual

Técnica: pintura, grafite,

performance, fotografia

Gêneros: paisagem

urbana, cenas do cotidiano

Propaganda

Arte latino americana

Hip Hop

9º ANO - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e

faciais.

Ação

Espaço

Técnicas: monólogo, jogos

teatrais, direção, ensaio.

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro engajado

Teatro do absurdo

Vanguardas

Cinema Novo

9º ANO - DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Ponto de apoio

Peso

Vanguardas

Indústria Cultural

Dança Moderna

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129

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero: performance e

moderna

Dança Contemporânea

5 - AVALIAÇÃO:

A Avaliação está de acordo com a LDBEN 9394/96 Deliberação 07/99 do CEE,

estando assim coerentes com as DCES's, PPP e Regimento escolar.

Diagnóstica processual e continua;

Envolvimento e dedicação nas propostas (teóricas e práticas);

Produção e participação de trabalhos, individual e/ou em grupos;

Assimilação de conteúdos transmitidos em sala de aula, e a identificação nas

produções;

Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes nas diversas

linguagens;

Prova escritos, seminários, debates, trabalhos, discussões, portfólios e outros.

A capacidade de dar forma visual e sonora às ideias.

A descrição, análise e interpretação das obras de arte e seus significados.

A curiosidade, a inventividade, a inovação, a reflexão e a abertura a novas ideias.

A clareza no momento de expressar ideias, de maneira oral e escrita sobre arte.

A diferenciação das qualidades visuais, sonoras, etc. na natureza ou no meio

humano.

As atitudes para as manifestações artísticas e seu papel na vida das pessoas.

6 - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:

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A recuperação é realizada na retomada de conteúdos possibilitando assim ao aluno

entendimento desse através de novas propostas. A recuperação será paralela.

7 - REFERÊNCIAS:

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Historia da Educação. São Paulo: Moderna, 1987.

AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5a edição, revista e ampliada. São Paulo:

melhoramentos, editora da USP, 1971.

BERTELLO, Maria Augusta. Palavra em ação – mini manual de pesquisa –Arte. Ed.

Claranto,1 ed., 2003

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2005.

BOAL,A. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização

brasileira, 2005

BOSI, Alfredo, Reflexões sobre a Arte, São Paulo: África, 1981.

CALÁBRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, história e produção.

São Paulo: FDT, 1997.

CALÁBRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, história e produção.

São Paulo: FDT, 2009.

CALÁBRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle; Arte, história e produção.

CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 2003.

CANTELE, Bruna Renata, LEONARDI, Angela Cantele. Arte, linguagem visual, Ens.

Fundamental de 5 a 8 séries. Vols. 1 e 2 . Ed. IBEP – SP, 2001.

COLL, César e TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: editora Ática, 2004.

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. 9 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

JAPISSU, R.O. Vaz. Metodologia do Ensino de Teatro. Campinas SP: Tapirus, 2001.

KOHL.M. Descobrindo a ciência pela arte: proposta de experiências. Porto Alegre:

Artmed, 2003. LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Sumus, 1978.

MAGALHÃES, Roberto Carvalho. O grande livro da arte: Pintura ocidental da pré-

história ao pósimpressionismo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.

OLIVERIA, Jô. Explicando a arte: uma iniciação para entender e apreciar, 2001.

OSTORWER, F. Sensibilidade do intelecto. Rio de janeiro: Campus, 1998.

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131

PROENÇA, Graça Pr; História da arte MINI MANUAL DE PESQUISA. Arte.

Uberlandia/MG: Ed. Claranto, 2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica.

Diretrizes.

Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba: SEED - PR, 2008. Projeto Político

Pedagógico

2008-2010.

READ, Herbert. O sentido da arte. 3 ed. São Paulo: Ibrasa, 1976.

RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das

artes visuais. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.

SCHLICHTA, Consuelo Alcioni Borba Duarte. Metodologia do Ensino da Arte: para

além dos modelos de visão herdados. Curitiba: UFPR, 1993.

SCHAFER, R Murray. A afinação do mundo. São Paulo: FEU, 1997.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.

VASQUEZ, A. S. As ideias estéticas de Marx. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1978.

VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da Arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.

WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. 2ª Ed. São Paulo: Cia das Letras, 2004.

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CIÊNCIAS

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico

produzido de acordo com as necessidades de sobrevivência da humanidade ao longo dos

tempos.

Sendo que esse conhecimento foi construído coletivamente, e influenciado por

questões sociais, políticas, econômicas, culturais e éticas passando por revisões,

retificações, novas propostas de estudos. Entretanto, o conhecimento científico não é algo

pronto e acabado, mas é provisório e está em constante mudança.

Ao trabalhar a disciplina de Ciências é importante valorizar o conhecimento prévio do

aluno, propor situações de conflitos cognitivos, acompanhar os avanços conceituais, intervir

quando necessário para que o senso comum seja gradativamente superado pelo

conhecimento científico.

E deixar claro que o erro, ou resultados insatisfatórios fazem parte da construção do

conhecimento, e que devem ser valorizados e analisados, para saber qual caminho a

percorrer para que os objetivos sejam atingidos.

2 - OBJETIVO

Estudar o conhecimento historicamente produzido de acordo com as necessidades

humanas a partir de investigações da natureza. Trabalhando os conteúdos sob uma

abordagem integrada do conhecimento físico, químico e biológico. Estabelecendo relações

interdisciplinares e contextualizadas aos aspectos tecnológico, social, econômico, cultural,

ético e político que envolvam os mesmos. Com vistas no Projeto Político Pedagógico do

colégio, dos interesses regionais, da análise crítica dos livros didáticos, informações

atualizadas sobre os avanços da produção científica e os Desafios Contemporâneos

(Educação Ambiental, Prevenção ao uso indevido de drogas e Educação Sexual Gênero e

Diversidade, Historia e Cultura Afro-brasileira, conforme Lei n.º 10,639/03, Cultura Indígena,

Lei nº 11,645/08). Levando em conta capacidade cognitiva do aluno, o conhecimento prévio

e seus avanços conceituais.

3 – CONTEÚDOS

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Conteúdos estruturantes da disciplina de Ciências para o Ensino Fundamental

(6.º ao 9. º ano).

- Astronomia

- Matéria

- Sistemas Biológicos

- Energia

- Biodiversidade

Conteúdos Básicos

Universo

Sistema solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

Constituição da matéria

Níveis de organização

Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Organização dos seres vivos

Ecossistema

Evolução dos seres vivos

Objetivos específicos para os conteúdos de 6. º Ano

Compreender as diferentes etapas que envolveram e envolvem os estudos

astronômicos, ligados a produção de equipamentos de estudo;

Relacionar a descoberta de fenômenos celestes aos avanços tecnológicos

dos equipamentos de estudo;

Compreender a importância do sol para a manutenção da vida;

Entender os movimentos de rotação e translação;

Diferenciar astros;

Relacionar os principais corpos celestes e suas características;

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Compreender como as moléculas se organizam nas três fases;

Definir conceitos de solução, soluto e solvente;

Reconhecer a importância da água como solvente;

Compreender as propriedades da água;

Entender o ciclo das águas;

Assimilar a importância da água para os seres vivos;

Reconhecer as doenças transmitidas pela água;

Compreender o processo de formação do solo;

Classificar e selecionar os diferentes tipos de solo;

Relacionar a existência dos seres vivos com o gás oxigênio, o gás carbônico e

o nitrogênio;

Identificar as alterações constantes que ocorrem na crosta terrestre;

Identificar e exemplificar os diferentes tipos de rocha;

Compreender os processos de transmissão de doenças pelo solo;

Compreender a composição, camadas e propriedades do ar;

Entender como o ar se distribui pela atmosfera;

Entender a importância da previsão do tempo.

Reconhecer a importância do ar puro para a saúde e sobrevivência dos seres

vivos;

Conteúdos específicos para o 6.º ano

Astronomia

Astronáutica

Matéria e energia

Crosta terrestre

Solo

Água

Ar

Desequilíbrios ecológicos

Objetivos específicos para os conteúdos de 7.º ano

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Reconhecer as teorias que explicam a origem da vida e de sua evolução;

Estudar as condições de vida na terra;

Definir vírus;

Adotar medidas que previnam doenças causadas por vírus;

Identificar os principais grupos de moneras;

Reconhecer a importância das bactérias para a existência de vida na terra;

Perceber que existem bactérias que podem causar doenças;

Identificar os principais grupos de protozoários, bem como as doenças que

causam;

Identificar como vivem os fungos, explicando sua relação com outros seres

vivos;

Descrever a importância dos vegetais;

Identificar os animais sem coluna vertebral;

Justificar a existência de formas fixas e de formas móveis de invertebrados;

Avaliar a importância dos seres invertebrados nos ecossistemas;

Identificar os animais vertebrados em seus grupos com suas respectivas

características;

Identificar a classificação das plantas;

Estudar as características das plantas e a sua adaptação ao meio ambiente;

Conteúdos Básicos

– Astros

– Movimentos terrestres

– Movimentos celestes

– Constituição da matéria

– Célula

– Morfologia e fisiologia dos seres vivos

– Formas de energia

– Transmissão de energia

– Origem da vida

– Organização dos seres vivos

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– Sistemática

Conteúdos específicos para o 7.º ano

Características dos seres vivos

Origem da vida

Teoria da evolução

Vírus

Reino Monera

Reino Protista

Reino dos Fungos

Reino Vegetal

Reino animal (Invertebrados e Vertebrados).

Objetivos específicos para os conteúdos de 8.º Ano

Ter noção da longa história da evolução humana;

Reconhecer as estruturas que formam os níveis de organização do corpo

humano e suas funções;

Descrever a célula como menor unidade viva que executa todas as funções

do organismo;

Reconhecer as partes da célula, suas funções, os tipos, formação de tecidos

com respectivas funções;

Entender a sexualidade humana;

Reconhecer os elementos necessários às funções vitais do corpo humano;

Reconhecer os órgãos que fazem parte do sistema digestório e suas

respectivas funções;

Reconhecer os órgãos que fazem parte do sistema respiratório e a função de

cada um;

Identificar a constituição do sistema circulatório, bem como seu

funcionamento;

Reconhecer os órgãos que formam o sistema urinário e a função de cada um;

Reconhecer o sistema nervoso humano e suas características;

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Conhecer os órgãos responsáveis pelos sentidos da visão, da audição, do

paladar, do olfato e do tato;

Reconhecer a locomoção como uma função desempenhada ao mesmo tempo

por ossos e músculos;

Saber que as glândulas produzem hormônios que regulam as funções do

organismo.

Conteúdos Básicos

– Origem e evolução do Universo

– Constituição da matéria

– Célula

– Morfologia e fisiologia dos seres vivos

– Formas de energia

– Evolução de seres vivos.

Conteúdos específicos para 8º ano

Origem e evolução do homem

Níveis de organização do corpo humano

Funções vitais ( anatomia, fisiologia e doenças)

Reprodução – sistemas reprodutores, DST, gravidez

Sistema digestório

Sistema respiratório

Sistema circulatório

Sistema excretório

Sistema imunológico

Funções de relação com o ambiente: sistema locomotor, os sentidos.

Coordenação das funções orgânicas – sistema nervoso e endócrino

Segurança no trânsito.

Objetivos específicos para os conteúdos de 9º ano

Saber o que é matéria e substância;

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Identificar diferentes matérias e substâncias, em função de suas propriedades;

Identificar em fenômenos e objetos do cotidiano diferentes formas de energia

e sua evolução no tempo;

Identificar formas e transformações de energia em seu uso pelo ser humano;

Identificar fontes convencionais e alternativas de energia;

Conhecer a história do átomo;

Entender a teoria atômica de Dalton;

Saber como é formada uma molécula;

Compreender a tabela periódica;

Classificar os elementos químicos;

Entender como ocorrem às reações químicas (iônica, covalente e metálica)

Identificar as funções químicas, suas características, nomenclaturas, fórmulas

e ph;

Interpretar fórmulas de reações químicas;

Compreender o que é radioatividade e suas implicações para os seres vivos;

Reconhecer o conceito básico de movimento;

Identificar grandezas e variações que caracterizam os movimentos;

Relacionar conceitualmente força, massa e aceleração (primeira e segunda lei

de Newton);

Conceituar trabalho, em física, como medida da quantidade de energia

transformada ou transferida em um sistema físico;

Identificar o conceito de calor na teoria do calórico;

Ter uma noção básica do que significa reflexão, refração e absorção da luz,

Identificando exemplos;

Identificar os fenômenos magnéticos;

Conteúdos Básicos

– Astros

– Gravitação universal

– Propriedades da matéria

– Morfologia e fisiologia dos seres vivos

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– Mecanismos de herança genética

– Formas de energia

– Conservação de energia

– Interações ecológicas

Conteúdos específicos para o 9.º Ano

Matéria

Energia

Átomos

Tabela

Classificação dos elementos

Ligações químicas

Funções químicas

Relações químicas (análise, síntese, deslocamento, reação de dupla troca)

Radioatividade

Cinemática

Estática

Trabalho

Termologia

Óptica

Eletromagnetismo

4 - METODOLOGIA

O professor de Ciências responsável pela mediação entre o conhecimento científico

escolar representado por conceitos e modelos e as concepções alternativas dos estudantes

deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos diversos,

planejados com antecedência, para assegurar a interatividade no processo ensino-

aprendizagem e a construção de conceitos de forma significativa para os estudantes.

Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de Ciências

reflita a respeito das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos

pedagógicos disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das

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expectativas de aprendizagem para um bom resultado final. Para isso é necessário que os

conteúdos específicos de Ciências sejam entendidos em sua complexidade de relações

conceituais, não dissociados em áreas de conhecimento físico, químico e biológico;

estabeleçam relações interdisciplinares e; sejam abordados a partir dos contextos

tecnológico, social, cultural, ético e político, que o envolvem. Diretrizes Curriculares de

Ciências para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2006.

Ao selecionar os conteúdos que serão ensinados na disciplina de Ciências, o

professor abordará os desafios contemporâneos (Educação Ambiental, Prevenção ao uso

indevido de drogas e Sexualidade) em momentos propícios dentro do conteúdo e

estabelecendo as demais relações propostas por esse plano de trabalho docente.

Assim sendo, propõem-se algumas metodologias de trabalho:

Formular perguntas e suposições sobre os temas em estudos;

Usar observações e leituras como meios de coleta de dados;

Organizar e interpretar dados experimentais;

Desenvolver comunicação oral / escrita e registros de informações, hipóteses

e conclusões através de desenhos, quadros, listas, esquemas, tabelas,

gráficos e textos;

Classificar de acordo com critérios do conhecimento científicos;

Compreender a relação causa e efeito;

Utilizar vocabulário e conceitos científicos básicos;

Desenvolver experimentações;

Propor pesquisas;

Fazer trabalhos em grupos;

Propor debates;

Fazer dinâmicas de grupos; Aulas experimentais no laboratório de Ciências;

Propor atividades de desafio e extracurriculares.

5 - AVALIAÇÃO

A avaliação será de forma contínua, diagnóstica e cumulativa, relacionando o

conhecimento prévio do aluno ao conhecimento histórico, produzido pela humanidade,

através dos processos de interativos em sala de aula.

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O professor verificará por meio de critérios estabelecidos se os objetivos propostos

foram atingidos, através dos conhecimentos construídos pelos alunos, seus avanços,

dificuldades e possibilidades. A partir do que é básico e essencial, para a compreensão da

realidade social e o exercício da cidadania.

Os instrumentos avaliativos se constituirão em construção de textos, debates,

relatórios de pesquisa, apresentação de conclusões a partir de discussões em grupos,

trabalhos por escrito, trabalhos apresentados de forma oral para a classe, provas, tarefas,

dentre outros.

Conforme as Diretrizes Curriculares, a avaliação é um processo gradativo, que busca

formas diversificadas de expressão, valorizando o aluno como ser ativo capaz de intervir em

seu contexto social.

“... a avaliação ocorre ao longo do ano letivo, não está centrada em

uma única atividade ou método avaliativo e considera os alunos

sujeitos históricos do processo pedagógico” (Diretrizes Curriculares da

Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, 2006, p. 53).

É importante que o professor esteja continuamente refletindo sobre sua metodologia

de trabalho, de acordo com as necessidades da demanda de alunos, para que os conteúdos

sejam potencialmente significativos na vida cotidiana do aluno. A avaliação verificará se os

alunos atingiram os objetivos propostos, a partir do que é básico e essencial, sendo que as

referências atribuídas às atividades realizadas serão somatórias.

6 - RECUPERAÇÃO

Acontecerá imediatamente após as avaliações o que constitui a recuperação de

conteúdo e posterior reavaliação, que é a recuperação de nota, a qual será uma nova

avaliação que envolverá temas já cobrados anteriormente só que de forma diferenciada.

7 - REFERÊNCIAS

BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Ciências: manual do professor. São

Paulo: Ática, 2006.

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BRASIL. Ministério da Educação. Guia de livros didáticos PNLD 2008: / Ministério da

Educação – Brasília: MEC, 2007. DELIZOICOV, Demétrio. et. al. Metodologia de ensino de

ciências. São Paulo: Cortez, 2000.

LIMA, Maria Emília Caixeta de Castro; JÚNIOR, Orlando Gomes de Aguiar; BRAGA,

Selma Ambrosina de Moura. Aprender Ciências: um mundo de materiais. Belo Horizonte: Ed.

UFMG, 1999.

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino : as abordagens do processo. São

Paulo : EPU, 1986.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.

TURRA, Clódia Maria Godoy; ENRICONE, Délcia; SANT’ANNA, Flávia Maria;

CANCELLA, André, Lenir. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Sagra

Luzzatto, 1998.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização, e como tal, deve estar

articulada ao Projeto Político Pedagógico, favorecendo a formação humana.

Pode se considerar que a Educação Física abrange todas as áreas propiciando uma

educação voltada para a consciência crítica, oportunizando ao aluno dar novo significado

aos seus valores como cidadão. Vivemos um momento em que a competição e a

qualificação do ser estão interligadas aos avanços tecnológicos e as constantes

modificações pelas quais passa a humanidade neste momento histórico.

Então, se faz necessário que a disciplina de Educação Física seja compreendida no

contexto, não como uma área de conhecimento que se traduz de forma isolada, solta no

meio escolar, mas sim como parte integrante de uma totalidade, fazendo parte de um

conjunto de disciplinas que interagem estabelecendo relações com o social e com a cultura

dos povos.

Pensar a Educação Física na atualidade implica no entendimento desta, de forma a

contemplar as diferentes formas de manifestações corporais, estimulando o educando a

inovar, criar movimentos que demonstrem sua postura, seu posicionamento frente a este

novo mundo, que exige contextualização e criatividade em todos os seus momentos vividos.

Nessa perspectiva, há necessidade de redimensionar, dar novos significados aos

conteúdos de forma a envolver o educando e apontar para as novas formas de construção

do conhecimento a partir da reelaboração de ideias e práticas que intensificam a

compreensão do aluno, suas relações de trabalho e as implicações desta relação para a vida

e influência na comunidade.

A Educação Física deve abordar conteúdos determinantes e culturais, destacando:

A ampliação para além das abordagens centrada na motricidade;

Conteúdos que sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade do

aluno;

As práticas pedagógicas culturais devem primar o desenvolvimento do sujeito

unilateral;

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Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo;

Integrar no processo pedagógico a formação humana do aluno.

Como objetivos gerais devem: compreender a Educação Física como participação

social e exercício de cidadania, no entendimento de direitos e deveres e nas relações de

grupo e de trabalho, adotando atitudes de respeito, solidariedade e cooperação.

Oportunizar através de conhecimentos práticos e teóricos o conhecimento de seu

corpo, suas limitações e potencializações, o respeito as várias formas de manifestações

culturais, bem como o saber que instiga a busca da melhoria da qualidade de vida do

educando no contexto social e na comunidade que está inserido. Estimular para uma

convivência coletiva e digna na produção de movimentos corporais que são criados a partir

de sua necessidade e criatividade no contexto histórico e social.

2 - CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

1 – Esporte

Básico: esportes coletivos, individuais e radicais.

2 – Ginástica

Básico: GR, GA, circense, geral e de academia.

3 – Jogos e Brincadeiras

Básico: brincadeiras e cantigas de roda, jogos populares, cooperativos, dramáticos e

de tabuleiros.

4 – Dança

Básico: Danças folclóricas, criativas, circulares, de rua e dança de salão.

5- Lutas

Básico: capoeira, lutas com aproximação, que mantêm a distância e com instrumento

mediador.

3 - CONTEÚDOS POR ANO

Ensino Médio: 1.º e 2.º anos (Bloco 1)

1.º Bimestre

1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;

2 - ginástica na escola e ginástica e saúde;

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3 - jogos: tipos e influências;

4 - dança na escola e dança e saúde e

5 - luta na escola.

2.º Bimestre

1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes e mídia;

2 - ginástica, atividade física e sedentarismo (noções de anatomia e fisiologia);

3 - jogos: vivência social e cultural;

4 - dança: estilo e ritmos e

5 - luta: formas e tipos.

Ensino Médio: 3º anos ( Bloco 1)

1.º Bimestre

1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;

2 - ginástica: qualidade de vida;

3 - jogos: tipos e influências;

4 - dança: estilos e ritmos e

5 - luta na escola.

2.º Bimestre

1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e condicionamento físico;

2 - ginástica de academia;

3 - jogos: vivência social e cultural;

4 - dança: coreografação e

5 - luta: formas e tipos.

4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

No decorrer dos períodos históricos, a Educação Física passou por influências de

várias correntes de pensamento e por muitas transformações que desencadearam

mudanças de comportamento e atitudes no fazer pedagógico e na aprendizagem do

educando.

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Na Educação Física o processo de ensino e aprendizagem se enraíza no

esclarecimento sobre as diferenças e na compreensão e respeito desta pela comunidade

escolar. As estratégias escolhidas devem não apenas favorecer a inclusão, como também

discuti-la e torná-la clara para os educandos, professores e comunidade em geral. Inclusão e

trabalho coletivo implicam em responsabilidade e comprometimento profissional para com os

educandos, na busca da compreensão e respeito às diferentes manifestações da cultura

corporal. Nesse contexto, podemos ressaltar o papel do professor no encaminhamento de

uma aprendizagem dinâmica, consciente, enaltecendo valores que são essenciais para a

formação do cidadão.

O debate, o diálogo e a pesquisa são formas de auxiliar o educando na construção

de um saber amplo e articulado, que determinam práticas corporais coletivas e individuais,

encaminhando o processo para a formação integral no meio escolar e social, bem como na

análise, interpretação e resolução de problemas perante as adversidades do dia a dia.

Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: Trabalhos em grupo e individual;

aulas expositivas, teóricas e práticas; vídeos educativos; apresentação de trabalhos escritos

e práticos; pesquisas; campeonatos; gincanas; revistas, livros, artigos; material esportivo e

alternativo; sala de aula e de vídeo; TV pendrive e TV Paulo Freire; quadra Esportiva;

aparelho de som, Cd´s; Livro Didático Público Educação Física para o Ensino Médio.

5 - AVALIAÇÃO

A avaliação deve mostrar-se útil para professores, alunos e escola, contribuindo para

o autoconhecimento e para a verificação das etapas vencidas, considerando os conteúdos

selecionados para o período, oportunizando um novo olhar e um novo planejamento dos

objetivos traçados previamente.

A avaliação pode e deve oferecer ao professor e aos alunos elementos para uma

reflexão contínua do ensino e da aprendizagem, auxiliando na compreensão dos aspectos

que devem ser requisitados, na tomada de consciência das conquistas, dificuldades e

possibilidades desenvolvidas pelos alunos.

A participação dos alunos na avaliação implica cumplicidade com as decisões a

serem tomadas pelo professor-aluno, cada um assumindo sua responsabilidade no processo

de ensino e aprendizagem.

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Cabe ao professor informar aos alunos seus avanços e suas dificuldades, pois a

avaliação é um processo contínuo permanente e cumulativo, onde ambos poderão organizar

e reorganizar as mudanças e necessidades para atingirem a aprendizagem.

A avaliação seguirá os seguintes critérios:

Ensino Fundamental

Observar por meio de produções de texto, apresentação de trabalhos e

desenvolvimento das atividades individuais e em grupo, se o aluno reconhece e demonstra

movimentos corporais básicos e técnicos que compõem os esportes individuais e coletivos.

Buscar a inserção da coletividade levando em conta as diferenças individuais na

elaboração de jogos e modificação de regras refletindo sobre as mesmas.

Saber conhecer e discernir diferentes ritmos e tempos musicais através dos tempos.

Saber discernir diferentes tipos de Ginástica, reconhecer os benefícios que a

atividade física pode trazer e aprendendo mais sobre seu corpo.

Saber conhecer e discernir diferentes formas e tipos de lutas.

Ensino Médio

Analisar e Avaliar a apropriação do esporte no Brasil e no mundo;

Apropriação acerca das diferenças entre esporte na Escola, esporte rendimento e

esporte como lazer;

Compreender a função social do esporte;

Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de

superação;

Conhecer, saber e criar os diferentes passos, posturas, conduções, formas de

deslocamento nas danças;

Analisar Coreografias dentro das diferentes danças;

Aprofundar e compreender as questões biológicas, fisiológicas, físicas e psicológicas

que envolvem a ginástica;

Discutir e refletir acerca da relação do corpo x mídias nos dias atuais e

Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de

deslocamento das lutas mais básicas.

A avaliação poderá ocorrer por meio da observação das situações de vivência e

utilizando os seguintes instrumentos avaliativos: pesquisas, relatórios, seminários, debates,

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trabalhos, apresentações, avaliações escritas e práticas e auto avaliação, levando em

consideração a diversidade das mesmas, oportunizando atender a todos os alunos.

6 - REFERÊNCIAS

Sites sobre saúde, qualidade de vida e atividade física na internet;

Regras Oficiais;

Revistas na área da saúde e da educação;

BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São

Paulo, Summus, 1984.

BREGOLLATO, Roseli. Cultura Corporal da Dança, Vol. 1, Ginástica, Vol. 2,

Esporte, Vol.3. Ed. Ícone: São Paulo, 2003.

CASTELLANI FILHO, Lino. A Educação Física no Brasil: a história que não se

conta. 2 ed. Campinas: Papirus, 1991;

COLETIVO DE AUTORES: Metodologia do Ensino da Educação Física. São

Paulo: Cortez, 1992;

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 5 ed. São

Paulo: Cortez, 2003;

FREIRE, João Batista. Educação de Corpo inteiro: teoria e prática da

Educação Física, São Paulo: Scipione, 1992;

LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus Editorial, 1978.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez,

1995.

MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3 ed.

Campinas, SP: Autores Associados, 2002.

NANNI, Dionízia. Dança Educação: Pré-escola à Universidade. Rio de

Janeiro: Sprint. 1988.

SAVIANI, Dermeval, Pedagogia histórico-crítica. 9 ed., Campinas, Autores

Associados, 2005;

TANI, GO et alli. Educação Física Escolar: fundamentos para uma abordagem

desenvolvimentista. São Paulo: EPU/EDUSP. 1988;

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Educação Física para a Educação Básica. Curitiba: SEED/DEM, 2007.

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ENSINO RELIGIOSO

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois,

constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e

políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso na escola fundamental deve

orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas

das diversas culturas na sua relação com outros campos do conhecimento.

No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem consolidando o

reconhecimento da diversidade religiosa e demandando a escola o trabalho pedagógico com

o conhecimento sobre essa diversidade, frutos das raízes culturais brasileiras.

Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para superar

desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença

e expressão e, por consequência, o direito à liberdade individual e política. Desta forma

atenderá um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB 9394/96, é o

desenvolvimento da cidadania.

O desafio mais eminente da nova abordagem do Ensino Religioso é, portanto,

superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de

preceitos e sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe

um modo adequado de agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela impede o

exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo de construção de novos

valores.

Diante disso o Ensino Religioso, em termos metodológicos propõe-se, dentro das

diretrizes, um processo de ensino e de aprendizagem que estimule a construção do

conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente, da dúvida, do

confronto de ideias, de informações discordantes e, ainda, da exposição competente de

conteúdos formalizados. Opõe-se, portanto, a um modelo educacional que centra o ensino

tão-somente na transmissão dos conteúdos pelo professor, o que reduz as possibilidades de

participação do aluno e não atende a diversidade cultural e religiosa.

Portanto, qualquer religião deve ser tratada como conteúdo escolar, uma vez que o

Sagrado compõe o universo cultural humano e faz parte do modelo de organização de

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diferentes sociedades. A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a compreensão,

comparação e análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à compreensão

de conceitos básicos no campo religioso e na forma como as sociedades são influenciadas

pelas tradições religiosas, tanto na afirmação quanto na negação do Sagrado.

2 - OBJETIVOS GERAIS

Identificar o Sagrado como objeto de estudo da disciplina de Ensino religioso

Superar preconceitos com relação à diversidade religiosa;

Abordar conteúdos que tratem das diversas manifestações culturais e religiosas, dos

seus ritos, das suas paisagens e símbolos, e as relações culturais, sociais, políticas e

econômicas de que são impregnadas as formas diversas de religiosidade.

3 - METODOLOGIA

A metodologia proposta pelas diretrizes para o Ensino Religioso ancora-se na

perspectiva da superação das práticas tradicionais que têm marcado o ensino escolar.

Portanto propõe-se um encaminhamento baseado na aula dialogada, isto é, partir da

experiência religiosa dos alunos e alunas e de seus conhecimentos prévios para, em

seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado. Frequentemente os conhecimentos

prévios dos alunos são compostos por uma visão de senso comum, empírica, sincrética, na

qual quase tudo, aparece como natural, portanto cabe ao professor posicionar-se de forma

clara, objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sociocultural.

Assim o professor exercerá o papel de mediador entre os saberes que o aluno já possui e os

conteúdos a serem trabalhados em sala de aula. Importante ainda é fazer a

contextualização, ou seja, estabelecer relações entre o que ocorre na sociedade, o objeto de

estudo da disciplina, neste caso, o Sagrado, e os conteúdos estruturantes. Fazer a

interdisciplinaridade é fundamental para a efetivação curricular, e ao mesmo tempo,

assegurar a especificidade dos campos de estudo do Ensino Religioso. Para atingir os

objetivos da disciplina é importante dinamizar trabalhos com textos, ilustrando com filmes,

símbolos e músicas. Proporcionar debates, produções individuais e coletivas, elaborações

de painéis para socialização dos conhecimentos dos alunos. As aulas serão conduzidas de

maneira desmistificada para proporcionar análise imparcial e científica das manifestações do

sagrado em diferentes contextos históricos e culturais.

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152

História e Cultura Afro-Brasileira (Lei n.º 10.639/03), Cultura Indígena (Lei n.º

11.645/08).

Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela

democratização dos saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a

aproximação dos educandos, no sentido de pertencimento e de participação em ações

visando o enriquecimento de valores e de qualidade nas relações humanas.

Com esse propósito, respeitar a Diversidade existente dentro do ambiente escolar

faz-se necessário, assegurando o direito à igualdade e o respeito as singularidades. Portanto

as atividades relacionadas à Educação das Relações Etnicorraciais, e ao ensino da temática

da História da Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, são compromissos que os

educadores e educadoras assumem na perspectiva de uma escola pública de qualidade,

necessária para o desenvolvimento de uma sociedade democrática, pluriétnica e

multicultural.

Temas Socioeducacionais

Os chamados “temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como

condições de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade

do recorte do conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da

realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os

fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental (Lei nº

9.795/99), Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência e Prevenção ao uso Indevido de

Drogas.

Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das

contradições da sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos

sociais e por isto, prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de

grande relevância para comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas,

representações e identidades dos educandos e educadores.

Os Temas Socioeducacionais correspondem a questões importantes, urgentes e

presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos

temas, buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica,

dando-lhes a mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate

de questões que interferem na vida dos educandos e com os quais se veem confrontados no

seu dia a dia.

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4 – AVALIAÇÃO

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação ou

aprovação, não tem registros de notas ou conceitos na documentação escolar. Isto se

justifica pelo caráter facultativo da participação do aluno nesta disciplina. Mesmo não

havendo aferição de notas ou conceitos que implique na aprovação ou reprovação do aluno,

será necessário registrar os resultados positivos e os negativos obtidos por meio de

instrumentos que permitam à escola, aos pais ou responsáveis a identificar os progressos

obtidos na disciplina. Permita ainda, diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo

trabalhado, como resolveu as questões propostas, como reconstruiu seu processo de

concepção da realidade social e como ampliou seu conhecimento em torno do objeto de

estudo da disciplina que é O SAGRADO.

Para que a avaliação se efetive de fato serão definidos alguns critérios que são

considerados importantes nesta disciplina como:

O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que tem opções

religiosas diferentes da sua?

O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?

O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade

de cada grupo social

O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações

do Sagrado?

Sendo a avaliação um instrumento integrante do processo educativo, serão utilizados

diversos instrumentos de avaliação que identifiquem os progressos obtidos pelo/as aluno/as

como, por exemplo: produção de pequenos textos escritos, acrósticos, desenhos,

dramatizações, encenações, atividades de grupos em sala de aula entre outros.

Com a sistematização dos resultados obtidos através dos instrumentos avaliativos

será necessário averiguar os avanços obtidos pelos/as alunos/as e consequentemente

planejar ações de retomada dos conteúdos para suprir lacunas identificadas na

aprendizagem dos/as mesmos/as.

CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS

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ESTRUTURANTES

Paisagem Religiosa;

Universo Simbólico

Religioso;

Textos Sagrados.

6º Ano

Organizações Religiosas;

Lugares Sagrados;

Textos Sagrados orais ou escritos;

Símbolos Religiosos.

7º Ano

Temporalidade Sagrada;

Festas Religiosas;

Ritos;

Vida e morte.

5 - REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Ensino Religioso. Curitiba- SEED/2008.

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GEOGRAFIA

1 - FUNDAMENTOS DA DISCIPLINA:

A importância do ensino da Geografia é levar o educando a perceber que as

relações sociais e as relações do homem com a natureza estão projetadas no espaço

geográfico, construído, ao longo da história a partir dos valores predominantes em cada

grupo, da forma de produção de bens necessários à sobrevivência, da interdependência

entre pessoas e lugares, das diferenças sociais e dos avanços tecnológicos, diferenças que

caracterizam um grupo social, uma nação.

A Fundamentação Teórico-metodológica se baseia na ideia de que a formação do

indivíduo estará sempre ligada ao seu currículo escolar e posteriormente profissional.

Parafraseando Sacristán, citado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, “as

imagens trazem à mente o conceito de currículo”, lembrando que as imagens também são

objeto de estudo da Geografia, ou seja, assim como a paisagem é construído, o currículo

também é construído, para que este tenha efeito sobre as pessoas. O currículo também é

entendido como os resultados pretendidos da aprendizagem.

Sendo assim a Geografia tem uma importância fundamental na formação do

currículo do educando, já que é base para que o cidadão compreenda o mundo que o cerca,

enxergando-o sob diversos ângulos, com a capacidade crítica de entendimento, para que

este possa também contribuir para a construção e intervenção do espaço em seu tempo.

O currículo deverá, no caso da Geografia e de outras áreas, também, ser estruturado

com base nas experiências vividas pelo educando, observando e respeitando comunidades

locais, culturas diversas, entre outras particularidades, já que é direito do educando que isto

seja respeitado, já que a visão deste sobre o espaço geográfico certamente é diferenciada.

2 - OBJETIVOS GERAIS

Despertar no educando a compreensão do mundo, percebendo que nós, enquanto

cidadãos, também fazemos parte deste contexto, das relações entre os homens e os

espaços. Fazer com que o aluno passe a perceber o espaço geográfico e desperte para a

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conscientização quanto ao uso equilibrado dos recursos naturais e a superação do senso

comum, confrontando a realidade com o conhecimento cientificamente.

3 - METODOLOGIA:

De acordo com as Diretrizes a metodologia de ensino deve permitir que o aluno se

apropriasse dos conceitos fundamentais da Geografia e compreenda o processo de

produção e transformação do espaço geográfico. A prática pedagógica deve considerar as

características dos alunos, trabalhar de forma crítica e dinâmica, interligando com a

realidade próxima e distante do aluno.

O professor deve conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada,

possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos

conteúdos e aprendizagem crítica aconteça. Todo esse procedimento tem por finalidade que

o ensino de geografia contribua para a formação de um cidadão capaz de interferir na

realidade de maneira consciente e critica.

A organização do processo de ensino deve ampliar a capacidade de analise do

espaço geográfico e a formação de conceitos da disciplina.

Os conteúdos serão abordados com ênfase nas dimensões geográficas da realidade

econômica, politica, socioambiental e cultural - demográfica. Em algumas situações, um dos

conteúdos estruturantes poderá ser mais enfatizado. Deve ocorrer uma articulação dos

conteúdos estruturantes, básicos e específicos, envolvendo os desafios contemporâneos

como História Cultural Afro-brasileira (Lei nº 10.639/); Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08);

História do Paraná (Lei nº 13.381/01); Meio Ambiente (Lei 9.795/99), Educação Tributária e

Fiscal (Portaria 413/2002), Direito da Criança e do Adolescente (Lei n.º 11525/07) e

Socioeducacionais (Violência na Escola, drogas, Sexualidade e diversidade).

A Geografia no ensino médio é abordada de modo a ampliar e aprofundar os

conhecimentos apropriados no ensino fundamental. Estudos sobre o espaço geográfico

global serão realizados a partir de recortes temáticos mais complexos.

As práticas pedagógicas para o ensino de Geografia estarão relacionadas aos

fundamentos teóricos das Diretrizes, utilizando recursos áudio visuais (filmes, trechos de

filmes, programas de reportagem e imagens em geral), obras de arte e literatura, aula de

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campo e outras maneiras de abordar o conteúdo. A cartografia será abordada como um

recurso didático ao longo do processo ensino-aprendizagem.

CONTEÚDOS

ENSINO FUNDAMENTAL

6 º ANOS

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de

exploração dos recursos naturais.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas a (re) organização do espeço

geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista

Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural.

Diversas regionalizações do espaço geográfico.

7 º ANOS

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

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Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica do espaço urbano e a

urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas a (re) organização do espeço

geográfico.

Circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.

8 º ANOS

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e os papéis do Estado.

O Comercio em suas implicações socioespaciais.

Circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas a (re) organização do espaço

geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e modernização da agricultura.

Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9 º ANOS

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e os papéis do Estado.

A revolução técnica – cientifico – informacional e os novos arranjos no espaço

da produção.

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159

O Comercio em suas implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Movimentos migratórios e suas motivações.

Circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)

organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza a sua alteração pelo emprego de tecnologia de

exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

ENSINO MÉDIO

1 º ANO

A formação e transformação das paisagens;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção (Educação Ambiental);

A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da

paisagem, a (re) organização do espaço geográfico;

A formação, localização e exploração dos recursos naturais;

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

O espaço rural e a modernização da agricultura; (Cultural Afro-brasileira e

indígena).

2 º ANO

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O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial;

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;

Educação Fiscal;

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente;

Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;

3 º ANO

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos;

Conflitos decorrentes do processo de urbanização (Drogas, Violência,

Sexualidade);

Os movimentos migratórios e suas motivações;

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural;

O comércio e as implicações socioespaciais (Educação Fiscal);

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

As implicações socioespaciais do processo de mundialização;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

4 - AVALIAÇÃO

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a avaliação do processo

de ensino-aprendizagem deve ser realizada de maneira continua formativa, diagnostica e

processual. A avaliação é parte do processo pedagógico devendo acompanhar a

aprendizagem do aluno e nortear o trabalho do professor.

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As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a

apropriação dos conteúdos e posicionamento critico frente aos diferentes contextos sociais.

Os principais critérios de avaliação são a formação dos conceitos geográficos

básicos e o entendimento das relações socioespaciais para a compreensão e intervenção da

realidade.

Na avaliação serão utilizados os seguintes critérios:

Observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas áreas de

conhecimento e a participação nas atividades desenvolvidas;

Respeito à individualidade do aluno;

Ênfase aos aspectos qualitativos da aprendizagem;

Ênfase na atividade crítica de síntese e elaboração pessoal de cada aluno;

Avaliação oral, testes, trabalhos individuais e/ou coletivos, pesquisas, entrevistas,

autoavaliação e outros instrumentos que se fizerem necessários.

O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo, permanente e cumulativo,

indicando a correspondência da etapa em que o aluno se encontra.

Será oportunizada a recuperação concomitante de conteúdos aos alunos que não

obtiverem rendimento satisfatório nas avaliações. Os resultados das avaliações serão

computados bimestralmente por disciplina, expressos em nota de zero a dez, sendo que o

rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).

A recuperação de estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente, bem como

as diretrizes da proposta pedagógica definida pela Secretaria de Estado da Educação.

A recuperação de estudos será entendida como parte do processo de aprendizagem

no desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo no qual o aluno de aproveitamento

insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos e

essenciais.

5 - REFERÊNCIAS

GOMES, Marquiana de Freitas Vilas Boas e Rosely Sampaio Archela. Manual de

aulas Práticas. Paraná: UEL, 2005.

IBGE. Atlas Geográfico Escolar. Rio de Janeiro, 2010.

PROJETO ARARIBÁ: Geografia - obra coletiva. São Paulo: Moderna, 2007.

Atlas Escolar e Didático, Editora DSL – 2010.

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ARAÚJO, Regina. GUIMARÃES, Raul Borges. RIBEIRO, Wagner Costa.

Construindo A Geografia Moderna. São Paulo 2006.

CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1986.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação: Departamento de Ensino

Fundamental. Diretrizes Curriculares para Ensino Médio de Geografia. Curitiba:

SEED/DEM, 2009.

MORAES, A. C. R. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.

SITES

www.geografia.seed.pr.gov.br/

www.educacao.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=20

www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=18

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163

HISTÓRIA

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de História hoje implica numa nova relação professor/aluno, ambos os

sujeitos e produtores de seu próprio conhecimento, o qual através do cotidiano é reelaborado

e construído constantemente, questionando, problematizando a relação dos homens no

passado, sua inserção no presente, abrindo perspectivas de futuro.

A História deverá possibilitar um conhecimento que possibilite expressar as leis que

explicita a relação dinâmica do homem com a natureza e com os outros homens nessa nova

relação presente, passado e futuro. Os alunos deverão compreender a sociedade em que

vivem para traçar suas metas para o futuro.

A História atual não aceita uma posição positiva frente ao passado, ela faz

perguntas, indaga, investiga, coloca questões e não pode desviar-se da profunda e

indissolúvel relação com o presente, propondo-se a ensinar os homens de hoje a partir de

um passado exterior a seus problemas e interesses.

2 - OBJETIVO GERAL

Levar o educando a conhecer conceitos fundamentais para compreender a história,

sua evolução e as bases sociais, políticas e econômicas dos diversos períodos,

desenvolvendo assim uma visão ampla e global, capaz de analisar os acontecimentos

passados, percebendo suas mudanças e permanências através dos tempos, tornando-se um

cidadão sujeito da história e agente transformador social.

3 – CONTEÚDOS

6.º ano

Conteúdos Estruturantes e Básicos

Relações de Trabalho: A experiência humana no tempo.

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Relações de poder: Os sujeitos e suas relações no tempo.

Relações culturais: As culturas locais e a cultura comum.

DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAJETÓRIAS,

DIFERENTES CULTURAS.

Produção do Conhecimento Histórico.

O Historiador e a produção do conhecimento histórico,

Tempo, temporalidade,

Fontes, documentos,

Patrimônio material e imaterial,

Pesquisa.

Articulação da História com outras áreas do conhecimento

Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia e outras.

A Humanidade e a História

De onde viemos, quem somos, como sabemos?

Arqueologia no Brasil

Lagoa Santa: Luzia (MG)

Serra da Capivara (PI)

Sambaquis (PR)

Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações

Teorias do surgimento do homem na América

Mitos e lendas da origem do homem

Desconstrução do conceito de Pré-história

Povos ágrafos, memória e história oral

Povos indígenas no Brasil e no Paraná

Ameríndios do território brasileiro

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Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng

As Primeiras Civilizações na América

Olmegas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Astecas e Incas.

Ameríndios da América do Norte

As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia

Egito, Núbia, Gana e Mali

Hebreus, gregos e romanos.

A chegada dos europeus na América

(Des) encontros entre culturas

Resistência e dominação

Escravização

Catequização

Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política

Reconquista do território

Religiões: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo

Comércio (África, Ásia, América e Europa).

Formação da sociedade brasileira e americana

América portuguesa

América espanhola

América franco-inglesa

Organização política-administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias)

Manifestações culturais (sagrada e profana)

Organização Social (família patriarcal e escravismo)

Escravização de indígenas e africanos

Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios)

Os Reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa

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Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbabwe) e outros

Comércio

Organização política-administrativa

Manifestações culturais

Organização Social

Uso de tecnologias: Engenho de açúcar, a bateia, construção civil....

Diáspora Africana

7.º ano

Conteúdos Estruturantes e Básicos

Relações de Trabalho: As relações de propriedade.

Relações de poder: A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da

cidade.

Relações culturais: Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX.

Expansão e consolidação do território

Missões

Bandeiras

Invasões estrangeiras

Consolidação dos Estados nacionais europeus e Reforma Pombalina

Reforma e contra Reforma

Colonização do território “paranaense”

Economia

Organização Social

Manifestações Culturais

Organização política-administrativa

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Movimentos de contestação

Quilombos (BR e PR)

Irmandades: manifestações religiosas-sincretismo

Revoltas Nativistas e Nacionalistas

Inconfidência Mineira

Conjuração Baiana

Revolta da Cachaça

Revolta do maneta

Guerra dos mascates.

Independência das Treze Colônias Inglesas da América do Norte.

Diáspora Africana

Revolução Francesa

Comuna de Paris.

Chegada da Família Real ao Brasil

De colônia à Reino Unido

Missões artístico-científicas

Biblioteca Nacional

Banco do Brasil

Urbanização na Capital

Imprensa Régia

Invasão napoleônica na Península Ibérica.

O Processo de Independência do Brasil

Governo de D. Pedro I

Constituição outorgada de 1824

Unidade territorial

Manutenção da estrutura social

Confederação do Equador

Província Cisplatina

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168

Haitianismo

Revoltas regenciais: Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem e Farroupilha.

O Processo de Independência das Américas

Haiti

Colônias Espanholas.

8.º ano

Conteúdos Estruturantes e Básicos

Relações de Trabalho: História das relações da humanidade com o trabalho.

Relações de poder O trabalho e a vida em sociedade.

Relações culturais: O trabalho e as contradições da modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX – A CONSTITUIÇÃO DO

IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL

A Construção da Nação

Governo de D. Pedro II

Criação IHGB

Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiróz – 1850

Início da imigração européia

Definição do território

Movimento abolicionista e emancipacionista

Revolução Industrial e ralação de trabalho (XIX e XX)

Ludismo

Socialismos

Anarquismo

Emancipação política do Paraná (1853)

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169

Economia

Organização social

Manifestações culturais

Organização política-administrativa

Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas

(europeus)

Os povos indígenas e a política de terras.

Guerra do Paraguai e ou a Guerra da Tríplice Aliança

O Processo de abolição da escravidão

Legislação

Resistência e negociação

Discursos:

Abolição

Imigração – Senador Vergueiro.

Branqueamento e miscigenação.

Colonização da África e da Ásia

Guerra Civil e Imperialismo estadunidense

Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé

Os Primeiros Anos da República

Idéias positivistas

Imigração asiática

Oligarquia, coronelismo e clientelismo

Movimentos de contestação: campo e cidade

Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro

Movimentos operários: anarquismo e comunismo

Paraná:

Guerra do Contestado.

Greve de 1917 em Curitiba

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Paranismo: Movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de

Morretes, João Turim.

Questão Agrária na América Latina

Revolução Mexicana

Primeira Guerra Mundial

Revolução Russa

9.º ano

Conteúdos Estruturantes e Básicos

Relações de Trabalho A constituição das instituições sociais.

Relações de poder: A formação do Estado.

Relações culturais: Sujeitos, guerras e revoluções.

REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI –

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE

A Semana de 22 e o repensar da nacionalidade

Economia

Organização Social

Organização político-administrativa

Manifestações culturais

Coluna Prestes

Crise de 29

A “Revolução” de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945)

Leis trabalhistas

Voto feminino

Ordem e disciplina no trabalho

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Mídia e divulgação do regime

Criação do SPHAN, IBGE

Futebol e Carnaval

Contestação à ordem

Integralismo

Participação do Brasil na II Guerra Mundial

Ascensão dos Regimes totalitários na Europa

Movimentos populares na América Latina

Segunda Guerra Mundial

Populismo no Brasil e na América Latina

Cárdenas – México

Perón – Argentina

Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart – Brasil

Independência das colônias Afro-asiáticos

Guerra Fria

Construção do Paraná Moderno

Governos de: Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney

Braga

Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa. - Copel,

Banestado, Sanepar, Codepar.

Movimentos Culturais

Movimentos sociais no campo e na cidade: Revolta dos Colonos década de 50

sudoeste

Os Xetá

O Regime Militar no Paraná e no Brasil

Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação

O uso ideológico do futebol na década de 70.

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172

O tricampeonato mundial.

A criação da liga nacional (campeonato brasileiro)

Cinema Novo

Teatro

Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra

Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina

Política de boa vizinhança

Revolução Cubana

11 de Setembro no Chile e a deposição de Salvador Allende

Censura aos meios de comunicação

O uso ideológico do futebol na década de 70

A copa da Argentina – 1978

Movimentos de contestação no Brasil

Resistência armada

Tropicalismo

Jovem Guarda

Novo Sindicalismo

Movimento Estudantil

Movimentos de contestação no mundo

Maio de 68 – França

Movimento Negro

Movimento Hippie

Movimento Homossexual

Movimento Feminista

Movimento Punk

Movimento Ambiental

Paraná no contexto atual

Redemocratização

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Constituição de 1988

Movimento populares rurais e urbanos: MST (Movimento dos sem Terra) MNLM

(Movimento Nacional de Luta pela Moradia), CUT (Central Única dos Trabalhadores),

Marcha Zumbi do Palmares, etc.

Mercosul

ALCA

Fim da bipolarização mundial

Desintegração do bloco socialista

Neoliberalismo

Globalização

11 de Setembro nos EUA

África e América Latina no contesto atual

O Brasil no contexto atual

A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão.

Os conteúdos de História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei

11.645/08); História do Paraná (Lei 13.381/01); Música (Lei 11.769/08);

Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana;

Educação Ambiental (Lei 9795/99) Dec. 4.201/02; Educação Fiscal;

Enfrentamento à violência contra a Criança e ao Adolescente (Lei Federal no

11.525/07; Educação Tributária Dec. 1.143/99, portaria no 413/02, Educação para o Trânsito

(lei 9.503/97), Condição e Direito dos Idosos (lei 10.741/03) serão abordados de forma

contextualizada e relacionados aos conteúdos das disciplinas, sempre que for possível a

articulação entre os mesmos.

4 – METODOLOGIA

Do modo pelo qual, os conhecimentos históricos tornam-se significativos para os

estudantes, sobre suas vivências e suas inserções históricas. Por essa razão, é fundamental

que aprendam a reconhecer costumes, valores e crenças em suas atitudes e hábitos

cotidianos e nas organizações da sociedade identificando os comportamentos, as visões de

mundo, as formas de trabalho, as formas de comunicação, as técnicas e as tecnológicas em

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épocas datadas e a reconhecer que os sentidos e os significados para os acontecimentos

históricos e cotidianos estão relacionados com a formação social e intelectual dos indivíduos

e com as possibilidades e os limites construídos na consciência de grupos e de classes.

Assim o trabalho com diferenças e semelhanças, bem como continuidade e descontinuidade,

tem o objetivo de instigá-los a reflexão, a compreensão e a participação no mundo social.

Portanto, o professor deve privilegiar as seguintes situações didáticas:

Questionar os alunos sobre o que sabem, quais suas ideias, opiniões, dúvidas,

hipóteses sobre o tema em debate e valorizar seus conhecimentos;

Propor novos questionamentos, fornecer novas informações, estimular a troca de

informações, promover trabalhos interdisciplinares;

Desenvolver atividades através de livros, jornais, revistas, filmes, fotografias, objetos,

etc;

Trabalhar com documentos variados;

Ensinar procedimentos de pesquisa;

Promover estudos de reflexões sobre a diversidade de modo de vida de uma mesma

localidade;

Incentivar reflexões sobre as relações entre presente e passado, espaços, locais

regionais, nacionais e mundiais;

Debater questões do cotidiano;

Identificar diferentes propostas e posições definidas por grupos e instituições para a

solução de problemas sociais e econômicos;

Propor dos alunos que organizem suas próprias soluções e estratégias de

intervenção na realidade;

Trabalhar com ideias de duração e ritmos temporais;

Solicitar resumos orais ou em forma de textos, imagens, gráficos, linhas do tempo,

propor criações de brochuras, murais, exposições e estimular a criatividade expressiva;

Explicitar a proposta de trabalho para os alunos a fim de que eles possam decidir

sobre novos procedimentos no decorrer das atividades, organizar textos para demonstrar a

especificidade no modo de pensar da época e exemplificar conflitos entre grupos sociais.

5 – AVALIAÇÃO

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A avaliação terá função diagnóstica e não classificatória. Será avaliado o

desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem.

Utilizará técnicas e instrumentos diversificados. Deverá ser concomitante e

possibilitar uma constante elaboração/reelaboração, não só do conhecimento produzido,

mas da ação pedagógica como um todo, não devendo simplesmente mensurar fatos ou

conceitos assimilados, possibilitando assim ao educador avaliar seu próprio desempenho

como docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como

atuar no processo de aprendizagem dos alunos.

Será feita constantemente, observando o desenvolvimento e a participação do aluno

e também através de trabalho individual e em grupo, debates, análise de textos, pesquisa e

avaliação escrita.

Quanto à recuperação de estudos: o aluno que for insuficiente poderá obter a

aprovação de estudos através de recuperação, dispondo de condições que lhe possibilitem a

apreensão de conteúdos básicos, destinando-se a corrigir as deficiências que ainda

persistam. Poderá constar de trabalhos individuais, apresentações orais, tira-dúvidas ou

novas avaliações, dependendo do aluno e de sua dificuldade.

6 – REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares de História. Versão Preliminar – Julho de 2006.

COTRIM, Bilberto. História para o Ensino Médio Brasil e Geral. Volume Único / 2ª.

Ed. – São Paulo: Saraiva, 2003.

PETTA, Nicolina Luiza de. História: Uma Abordagem Integrada: Volume Único/ 2ª.

Ed. – São Paulo: Moderna, 2003.

ORDOÑEZ, Marlene & QUEVEDO, Júlio. Coleção Horizontes - História. Ensino

Médio. São Paulo: Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas., s/d;

SCHIMIDT, Mario Furley. Nova História Crítica. Ensino Fundamental. São Paulo:

Nova Geração, 1999.

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LÍNGUA INGLESA

1 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE’s) o papel da escola e dos

profissionais inseridos nesta, educar é tornar o aluno capaz de interagir com o mundo,

produzir conhecimentos, torná-lo letrado não apenas em códigos, mas em letramento crítico,

formador de juízo de valor fundamentados e sustentados em posturas críticas de leitura e

interpretação de mundo.

Ainda dentro das DCE’s delineiam-se como pontos fundamentais de como as

disciplinas devem estar organizadas. Dentro deste contexto destacamos tais pontos que

norteiam esta disciplina LEM – inglês. Um dos objetivos de LEM é que os estudantes usem a

língua em situações significativas de aprendizagem e que fazem parte de seu cotidiano.

Segundo Lopes (2004), vivemos num mundo multissemiótico, “um mundo de cores, sons,

imagens e de design, que constroem significados em textos orais/ escritos e hipertextos”.

Sob a pretensão de tornar o aluno mais competente em sua comunicação, a abordagem

adotada é a abordagem discursiva.

Muitos acadêmicos corroboram com este pensamento e acrescentam que “O

aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência sobre o que seja

a potencialidade desse conhecimento na interação humana”. Ao ser exposto às diversas

manifestações de uma língua estrangeira a as suas implicações político-ideológicas, o aluno

constrói recursos para compará-la à língua materna, de maneira a alargar horizontes e

expandir sua capacidade interativa e cognitiva. Destacamos que além disto o aluno traz para

a escola determinadas leituras de mundo que constituem sua cultura e, como tal, devem ser

respeitadas.

2 - OBJETIVOS GERAIS

Valorizar a aprendizagem da língua estrangeira, apresentando possibilidades de agir

no mundo através do discurso. Da mesma forma que o ensino da língua materna, o ensino

da língua estrangeira incorpora o comportamento das pessoas na sociedade por meio da

palavra, construindo seu mundo social.

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No ensino de língua estrangeira, é importante mostrar ao aluno que a linguagem

como uma prática social e envolve escolhas da parte de quem escreve ou fala para construir

significados em relação a outras pessoas em contextos culturais, históricos e institucionais

específicos.

Metodologicamente, o aluno é submetido a todo texto oral e escrito, analisando

quem o escreveu, falou, sobre o quê, para quem, para quê, quando, de que forma e onde?

Nesse contexto, se faz necessário desenvolver:

Conhecer o mundo multicultural em que vive, compreendendo a maneira

global da fala e escrita;

Identificar as línguas estrangeiras que cooperam com os sistemas de

comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngue;

Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o

acesso a bens da humanidade;

Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como

instrumento de inserção do mundo do trabalho e dos estudos avançados;

Desenvolver uma consciência linguística e crítica dos usos que se faz da

língua estrangeira que está prendendo;

Utilizar outras habilidades comunicativas, de modo a poder atuar em situações

diversas.

Levar ao conhecimento do aluno a diferença das pronuncias;

Levar o Educando a integrar-se no mundo atual independente caracterizado

pelo avanço tecnológico e pelo grande intercâmbio entre povos;

Compreender que os significados são social e historicamente construídos,

portanto possíveis de transformação na prática social;

Levar o aluno a aquisição de estruturas básicas da língua inglesa, bem como

ouvir e falar, ler e escrever, mediante estruturas e vocabulários.

Ser capaz de usar a língua inglesa, em situações reais de comunicação oral e

escrita.

3 - CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Discurso como Prática Social.

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CONTEÚDOS BÁSICOS: Leitura, Oralidade, Escrita e Gênero do Discurso.

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centrados no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situcionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero

Turnos de fala

Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centrados no texto:

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centrados no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do gênero;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

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Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionnalidade do texto;

Vozes sociais presentes no texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

Marcas linguísticas, coesão e coerência; funções das classes gramaticais no

texto; pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Particularidades conectivas básicas do texto.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Condições de produção;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

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Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Particularidades conectivas básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação

das palavras, figuras de linguagem;

Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;

Marcas linguísticas: coesão e coerência; funções das classes gramaticais no

texto, pontuação; figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Neste planejamento as diretrizes curriculares (DCES) orientam a metodologia para o

ensino de LEM – inglês que privilegiará uma abordagem linguístico-discursiva, isto é,

possibilitará o conhecimento a expressão e transformação dos modos de entender o mundo

e de construir significados. Essa ênfase ressalta-se pelo ponto de vista do aluno, ou seja,

observar a vida em família dos alunos, na escola, no seu dia-a-dia e de seu grupo

sociocultural, nos problemas que o aluno vivencia em sua comunidade e naqueles com os

quais entra em contato por meio do fenômeno da globalização. Os alunos serão encorajados

a terem uma posição crítica diante dos textos. O texto apresenta-se como um espaço para a

discussão de temáticas fundamentais para o desenvolvimento intercultural, manifestados por

um pensar e agir críticos, por uma prática cidadã imbuída de respeito às diferentes culturas,

crenças e valores.

O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna fundamenta-se na diversidade de

gêneros textuais e busca alargar a compreensão dos diversos usos da linguagem, bem

como a ativação de procedimentos interpretativos alternativos no processo de construção de

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significados possíveis pelo leitor. O texto, entendido como uma unidade de sentido, pode ser

verbal ou não verbal.

É importante trabalhar a partir de temas referentes as questões sociais emergentes,

tarefa que se encaixa perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, disciplina favorece

à utilização de textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e

internacional ou no mundo editorial.

As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação primeira com o

texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento às demais no trabalho

em sala de aula, visto que na interação com o texto, pode haver uma complexa mistura da

linguagem escrita visual e oral. Assim, na aula de língua estrangeira será possível fazer

discussões orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos escritos e/ou visuais a

partir do texto lido, integrando todas as práticas discursivas neste processo. Enumera-se a

seguir as práticas metodológicas da disciplina:

Engajar os alunos sujeitos em atividades críticas e problematizadoras, que se

concretizam por meio da língua como prática social.

Trabalhar através de diversos gêneros discursivos textos que explicitem

sobre os assuntos “História e cultura Afro-Brasileira” (Lei n.º 10.639/03) ,

“Cultura indígena” (Lei nº 11.645/08) e “Meio ambiente” (Lei n.º 9.795/99),

“Direito da criança e do adolescente” (Lei n.º 11.525/07), bem como, os

Temas do Programa Socioeducacional que tratam do Enfrentamento à

Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação Sexual,

incluindo Gênero e Diversidade Sexual.

Abordar textos de diferentes gêneros discursivos que tratam de assuntos

relevantes para o desenvolvimento cultural, manifestados por um pensar e

agir críticos. (ex: presentes na mídia nacional e internacional, no mundo

editorial, etc.).

Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau de

conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por

finalidade o uso efetivo da linguagem e não a memorização de conceitos.

Serão selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e da

dificuldade dos alunos.

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Ao trabalhar com as diferentes culturas, é importante que o aluno, ao

contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como sujeito histórico e

socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria identidade.

Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como

uma atividade sócio interacional, ou seja, significativa.

Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que provoquem

reflexão e façam com que os percebam como uma prática social de um

determinado contexto sociocultural particular.

O ensino de língua estrangeira estará articulado com as demais disciplinas do

currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa

obrigatoriamente, desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas

fazer com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas distintas podem

muitas vezes estar relacionados entre si.

O melhor método é aquele que educa, estabelece um diálogo aberto entre professor

e aluno, que permite o enriquecimento de ambas as partes no processo de aprendizagem,

sendo assim, instrumento de crescimento tanto para o aluno quanto para o próprio professor.

Considerando que os adolescentes não são iguais e não apresentam um mesmo

ritmo de aprendizagem, cabe ao professor o compromisso de atender as diferenças

individuais de seu grupo de alunos, adaptando o método segundo a sua capacidade.

Encaminhamento metodológico das aulas:

Aulas expositivas

Atividades escritas para registro e fixação do conteúdo

Atividades orais (teatro, diálogos, jograis, declamações de poesia etc.)

Jogos

Dinâmicas

Textos de diversos gêneros

Trabalhos em grupos

Trabalhos em duplas

Trabalhos individuais

Apresentação de trabalhos

Interpretação de textos

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Representações de textos e diálogos

Colagens

Leitura coletiva e individual

Painéis

Recortes

Confecções de cartazes

Escrita e ilustração de história em quadrinhos

Músicas

Pesquisa e atividades no laboratório de informática e biblioteca.

Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos disponíveis no estabelecimento para

o trabalho com a LEM:

TV pen-drive;

Material didático com CD;

Livro didático;

Aparelho de som com pendrive;

DVD;

Textos;

Impressos;

Sala de multimídia com computador conectado a internet e Datashow;

Laboratório de informática;

Biblioteca;

Ambiente externo do colégio com mesas e cadeiras;

Dentre outros materiais que o professor possa solicitar.

5 - AVALIAÇÃO

Segundo Ramos (2001), é um desafio construir uma avaliação com critérios de

entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e autonomizador no processo

ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos conscientes, críticos, criativos,

solidários e autônomos.

Com o propósito de encarar este desafio, busca-se em Língua Estrangeira Moderna,

superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de

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conteúdos. Espera-se que subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços dos

alunos, a partir de suas produções.

Percebe-se, também, como bem sucedido o ensino/aprendizagem, quando todo o

trabalho desenvolvido com os alunos é retomado em discussões e analisado tanto pelo

educador quanto pelo educando. É necessário auxiliar o crescimento do aluno através do

conteúdo vivenciado ao longo do processo, observando os avanços e dificuldades a partir da

sua produção. Incentivar sempre a participação nas atividades propostas, tarefas de casa,

pontualidade nas atividades, entrega de trabalhos, presença em sala de aula e organização

com os materiais escolares;

A recuperação paralela será feita sempre que houver necessidade, usando o

instrumento de avaliação mais adequado ao conteúdo avaliado e diferenciando-a sempre.

Avaliar não resume constatar o nível do aluno nem distribuir conceitos. É um

instrumento para orientar a ação pedagógica e detectar como melhorar o ensino. Ao elaborar

a forma de avaliação devemos ter em mente os seguintes objetivos pedagógicos:

Oralidade

Espera-se que o aluno:

Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal / informal);

Apresente suas ideias com clareza, coerência;

Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

Organize a sequência de sua fala;

Respeite os turnos de fala;

Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

Exponha seus argumentos;

Compreenda os argumentos no discurso do outro;

Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em

língua materna);

Utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extra linguísticos que julgar

necessário.

Leitura

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Espera-se que o aluno:

Realize leitura compreensiva do texto;

Identifique o conteúdo temático;

Identifique a ideia principal do texto;

Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

Analise as intenções do autor;

Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a

referência textual;

Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e

elementos culturais.

Escrita

Espera-se que o aluno:

Expresse suas ideias com clareza;

Elabore e reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atendendo:

o As situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);

o À continuidade temática.

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc.;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função

do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio etc.;

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em

conformidade com o gênero proposto;

Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos atrelados aos gêneros trabalhados;

Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referencia textual.

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6 - INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

O aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que também é

construtor do conhecimento, o mesmo será avaliado de várias formas e de forma continuada,

toda sua participação e desempenho em sala da aula serão levados em conta. Também

serão oferecidas ao educando várias avaliações durante o bimestre.

A avaliação oral e escrita será continua, somativa e diagnostica, possibilitando ao

professor apontar as dificuldades e intervir durante o processo de aprendizagem, mostrando

caminhos para que os alunos aprendam e participem das aulas.

As formas de avaliação serão diversificadas de maneira a contemplar a

individualidade discente e favorecendo a recuperação paralela dos conteúdos e das notas.

Serão critérios de avaliação dentro da produção escrita a atenção, empenho, acerto

e compreensão das atividades; na produção oral a pronuncia a criatividade, interpretação e

produção dos elementos pesquisados; na realização de projetos, trabalhos individuais e

coletivos e tarefas de casa serão avaliados de acordo com a coerência com o tema,

criatividade, número de elementos pesquisados, entrega no prazo combinado entre

professor e aluno e a forma de apresentação.

Sempre que necessário poderão haver alterações na forma e critérios de avaliação,

que serão combinados previamente entre professor e alunos.

7 - RECUPERAÇÃO:

A recuperação constitui parte integrante do processo de ensino-aprendizagem,

sendo um direito adquirido do aluno constando na LDBN n° 9394/96, art. 24, inciso V,

portanto garantindo a superação de dificuldades específicas encontradas pelo educando,

tendo como princípio básico o respeito à diversidade de características, de necessidades e

de ritmos de aprendizagem de cada aluno.

A recuperação contínua e concomitante deve ser realizada ao longo do ano, a cada

conteúdo trabalhado, no momento em que são constatadas as dificuldades, fazendo assim

as intervenções necessárias, de forma diversificada, visando à apreensão do conteúdo não

assimilado no primeiro momento.

8 - BIBLIOGRAFIA

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BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.

BRASIL, Lei n.° 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases

da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

PARANÁ, Secretaria da Educação. Livro Didático Público: língua estrangeira

moderna – inglês. Curitiba: SEED-PR, 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua

Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba: SEED-PR, 2008.

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LÍNGUA PORTUGUESA

1. APRESENTAÇÃO

A aprendizagem da Língua Portuguesa, tendo em vista a concepção de linguagem

como discurso que se efetiva na prática social, é imprescindível para a comunicação no

contexto em estamos inseridos, uma vez que, aprender a falar e escrever não é o suficiente.

É necessária a formação de cidadãos com senso crítico aguçado, o que se obtêm a partir de

práticas de leitura, produção oral e escrita, onde o educando formule questionamentos e

encaminhe discussões sobre temas diversos, oportunize a socialização de ideias dos alunos,

bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações.

Em síntese, é o uso dinâmico e diversificado da linguagem que deve consolidar o

aprendizado da Língua Portuguesa, priorizando o ensino da norma culta sem desconsiderar

os fatores que geram as variações linguísticas: localização geográfica, faixa etária, situação

socioeconômica, escolaridade, entre outros.

O Conteúdo Estruturante da disciplina é o Discurso como prática social. Para o

trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados

como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de

circulação. A seleção de gêneros será feita pelo professor de acordo com o nível de

complexidade adequado a cada um dos anos, do 6.º ao 9.º ano.

O ensino da Língua Portuguesa tem como principal objetivo desenvolver a

competência comunicativa dos usuários da língua, objeto de estudo da disciplina, ou seja, a

capacidade dos educandos em empregar adequadamente a linguagem nas diversas

situações de comunicação, levando-os a aprofundar seus conhecimentos linguísticos e,

consequentemente, permitir a expansão da oralidade, da leitura e da escrita.

2. CONTEÚDOS

6.º ANO

Leitura

Leitura e análise de textos (verbais e não verbais) e obras literárias;

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Tema do texto;

Interpretação textual;

Inferências;

Argumentação do texto;

Diferenciação do discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Coesão e coerência;

Função das classes gramaticais no texto.

Oralidade

Variedades linguísticas;

Adequação ao tipo de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc.;

Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a

informal.

Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais;

Marcas linguísticas: gírias, repetição, coesão e coerência;

Intencionalidade e finalidade do texto oral;

Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;

Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

Escrita

Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de

uso em diferentes esferas.

Adequação ao gênero:

Conteúdo temático;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais nos textos

recursos gráficos, como aspas, travessão, negrito...;

Argumentação;

Paragrafação;

Clareza e organização de ideias;

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Refacção textual;

Linguagem formal e informal

Organização e estruturação do texto proposto;

Finalidade do texto.

Análise Linguística e Ensino da Gramática

Fonética;

Classes de Palavras – Substantivos, Adjetivos, Artigos, Pronomes, Numerais,

Verbos;

Acentuação Gráfica;

Pontuação;

Sinônimos, antônimos e significados;

Ortografia;

Processos de formação de palavras.

7º ANO

Leitura

Identificação do tema;

Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores, fonte,

intertextualidade, informatividade, intencionalidade, marcas linguísticas;

Inferências;

Ambiguidade;

Informações explícitas e implícitas;

As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e

informal;

Texto verbal e não verbal;

Argumentos do texto (principal e secundário);

Repetição proposital de palavras;

As vozes sociais presentes no texto;

Estética do texto literário;

Relações dialógicas entre textos;

Textos verbais, não verbais, midiáticos, etc.;

Contexto de produção da obra literária;

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191

Oralidade

Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais, marcas

linguísticas: gírias, repetição;

Variedades linguísticas, lexicais, semânticas e prosódicas;

Intencionalidade e finalidade do texto oral;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Argumentos;

Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;

Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, expressão facial, corporal...

Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

Adequação da fala ao contexto;

Escrita

Adequação ao gênero;

Contexto de produção;

Conteúdo temático;

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos;

Argumentação;

Paragrafação;

Clareza de ideias;

Refacção textual;

Linguagem formal e informal;

Coerência e coesão textual;

Concordância verbal e nominal;

Organização das ideias/parágrafos;

Finalidade e intencionalidade do texto;

Análise Linguística e Ensino da Gramática

Classes de Palavras (Revisão) – Substantivos, Adjetivos, Artigos, Pronomes,

Numerais, Verbos;

Classes de Palavras – Advérbios, Conjunções, Preposições, Interjeições;

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Homônimos e Parônimos;

Aposto e Vocativo;

Frase, oração e período;

Sintaxe – Sujeito e Predicado; Complemento verbal e nominal; Transitividade verbal;

Acentuação Gráfica;

Pontuação;

Sinônimos, antônimos e significados;

Ortografia.

8º ANO

Leitura

Identificação do tema;

Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores, fonte,

intertextualidade, informatividade, intencionalidade, marcas linguísticas;

Inferências;

As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e

informal;

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

As vozes sociais presentes no texto;

Relações dialógicas entre textos;

Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.;

Contexto de produção da obra literária;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Expressões que denotam ironia e humor no texto;

Sentido figurado;

Ambiguidade;

Oralidade

Adequação do discurso ao gênero;

Conteúdo temático;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressão corporal, gestual, facial...;

Elementos composicionais;

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193

Marcas linguísticas: coesão, coerência, repetição, gírias;

Argumentação;

Paragrafação;

Organização de ideias;

Refacção textual;

Linguagem formal e informal;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas e prosódicas);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Finalidade do texto.

Escrita

Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas

linguísticas;

Variedades linguísticas;

Intencionalidade do texto;

Papel do locutor e do interlocutor;

Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

Concordância Verbal e Nominal;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,

Finalidade do texto oral;

Intertextualidade, informatividade e intencionalidade;

As vozes sociais presentes no texto;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

Análise Linguística e Ensino da Gramática

Frase, Oração e Período;

Termos Essenciais da Oração: sujeito e predicado;

Tipos de Predicado: verbal, nominal e verbo-nominal;

Termos Integrantes da Oração : objeto direto e indireto;

Complemento nominal;

Termos Acessórios da Oração;

Vozes verbais;

Uso da crase;

Ortografia;

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Sinônimos, antônimos e significados;

Pontuação;

Regência Verbal e Nominal;

Concordância Verbal e Nominal;

Formação do imperativo.

9º ANO

Leitura

Identificação do tema;

Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores, fonte,

intertextualidade, informatividade, intencionalidade, marcas linguísticas;

Inferências;

As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e

informal;

Texto verbal e não verbal;

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

As vozes sociais presentes no texto;

Relações dialógicas entre textos;

Textos verbais, não verbais, midiáticos, etc.;

Contexto de produção da obra literária;

Expressões que denotam ironia e humor no texto;

Oralidade

Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas

linguísticas;

Variedades linguísticas;

Intencionalidade e finalidade do texto oral;

Papel do locutor e do interlocutor;

Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições);

Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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Escrita

Adequação ao gênero: interlocutor;

Conteúdo temático;

Elementos composicionais do texto;

Marcas linguísticas: coerência e coesão textual, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos;

Argumentação;

Vozes sociais presentes no texto;

Paragrafação;

Polissemia;

Clareza de ideias;

Refacção textual;

Linguagem formal e informal;

Progressão referencial no texto;

Sintaxe da concordância e da regência;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Finalidade e intecionalidade do texto.

Análise Linguística e Ensino da Gramática

Orações Coordenadas (revisão);

Período Composto por Subordinação;

Concordância Verbal e Nominal;

Regência Verbal e Nominal;

Colocação Pronominal;

Figuras de Linguagem;

Processos de Formação de Palavras;

Ortografia;

Sinônimos, antônimos e significados;

Pontuação;

Homônimos e Parônimos.

Gêneros Literários para o Ensino Fundamental:

Contos;

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Crônicas;

Fábulas;

Lendas;

Quadrinhas;

Romances;

Narrativas;

Cartas;

Biografias/Autobiografias;

Memórias;

E-mail;

Reportagens;

Pesquisas;

Entrevistas;

Filmes;

Gráficos;

Anedotas;

Estatutos, leis, declarações;

Entrevistas.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Em todas as práticas de ensino da Língua Portuguesa, deve-se oferecer aos alunos

condições de: falar com fluência em situações formais; aproveitar os recursos expressivos da

língua; praticar e aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir; ampliar

seus horizontes de expectativas; expressar suas ideias com clareza (por rescrito ou

oralmente); usar recursos textuais, como coesão e coerência, informatividade, etc; participar

ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc; localizar informações explícitas e implícitas

nos textos lidos.

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade, ensino da gramática e

análise linguística, serão utilizados recursos, equipamentos e tecnologias disponíveis (TV

pen drive, CD player, rádio, DVD player, computadores da sala de informática, revistas,

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jornais, data show, quadro de giz, biblioteca, livros didáticos, dicionários, gramáticas, textos

xerocados/impressos, entre outros).

Os textos e gêneros literários selecionados para leitura, análise e reflexão,

contemplarão também a História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura

Indígena (Lei nº 11.645/08), o Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99) e o Direito da Criança e do

Adolescente (Lei nº 11.525/07).

Os Temas dos Programas Socioeducacionais (Enfrentamento à Violência na Escola,

Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Sexual, incluindo Gênero e Diversidade

Sexual) serão abordados no decorrer do ano letivo

Para melhor abordar esses temas, pretende-se realizar palestras, com profissionais

nas áreas de saúde, meio ambiente, segurança, entre outros, bem como, à medida que

esses temas surgirem em sala de aula, poderá haver a intervenção direta do professor(a), a

fim de esclarecer dúvidas ou resolver pequenas questões entre alunos.

O livro didático será utilizado como recurso auxiliar, estando o mesmo de posse do

aluno para consulta.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação é um subsídio ao trabalho com a disciplina e dever ser contínua e

diversificada, realizada através da observação e acompanhamento do aproveitamento

individual das atividades propostas, observando se o aluno: realiza leitura compreensiva de

textos de diversos gêneros, localiza informações explícitas e implícitas no texto, emite

opiniões a respeito dos temas discutidos e amplia seu horizonte de expectativa, compreende

os argumentos no discurso do outro, expressa suas ideias com clareza e produz textos,

atendendo às circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor, finalidade,

intencionalidade), utiliza seu discurso de acordo com a situação de produção (formal ou

informal) e apresenta, utiliza adequadamente os recursos linguísticos, participa ativamente

dos diálogos, relatos, discussões.

Os instrumentos de avaliação serão variados: apresentação de trabalhos em grupo e

individual, produção e interpretação de textos, testes e exercícios gramaticais, leitura e

análise de livros, exposições, representações, seminários, dentre outros.

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Na recuperação concomitante, serão retomadas todas as dificuldades observadas

quando a maioria da turma apresentar dúvida, sistematizar novamente, de maneira

diferenciada, observando o conhecimento básico, a compreensão, a aplicação e o

reconhecimento no contexto do conteúdo trabalhado, para só assim finalizar o ato avaliativo,

promovendo de fato a aprendizagem.

5. REFERÊNCIAS

AMARAL, Emília et alii. Português – Novas Palavras.

CAMPEDELLI, Samira Yosseff e SOUZA, Jésus Barbosa. Português – Literatura,

Produção de Textos & Gramática.

CASTRO, Maria da Conceição e DELMANTO, Dileta e. Português: ideias &

linguagens. 12. ed., São Paulo, Saraiva, 2008.

CEREJA, Willian Roberto & Magalhães, Thereza Cochar. Português/Linguagens.

Vol.1, 6ª. Ed. Revista e ampliada, São Paulo, Editora Atual, 2008.

DCE (Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado do

Paraná).

FERREIRA, Mauro. Entre Palavras. Edição renovada. São Paulo, FTD, 2002.

PARANÁ,Secretaria do Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua

Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba: SEED-PR, 2008.

SACCONI, Luiz Antonio. Gramática Essencial Ilustrada.

SACCONI. Luiz Antonio. Nossa Gramática. São Paulo, Atual, 1992.

SOUZA, Cássia Garcia de e CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Linguagem – Criação e

Interação. 2. ed., São Paulo, Saraiva, 1999.

TUFANO, Douglas. Gramática – Português Fundamental. São Paulo, Editora

Moderna. 2001.

TERRA, Ernani. Minigramática.

VIEIRA, Maria das Graças e FIGUEIREDO, Regina. Ler, entender e criar. São Paulo,

Ática. 2005.

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MATEMÁTICA

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A forma de trabalhar a disciplina os conteúdos de Matemática deve sempre agregar

um valor formativo no que diz respeito ao desenvolvimento do pensamento matemático. Isso

significa colocar os alunos em um processo de aprendizagem que valorize o raciocínio

matemático nos aspectos de formular questões, perguntar sobre a existência da solução,

estabelecer hipóteses e tirar conclusões, apresentar exemplos e contraexemplos, generalizar

situações, criar modelos, argumentar. Também significa um processo de ensino que valorize

tanto a apresentação de prioridades matemáticas acompanhadas de explicação, quanto a de

fórmulas acompanhadas de dedução e que valorize o uso da matemática para a resolução

de problemas interessantes, quer sejam de aplicação ou de natureza simplesmente teórica.

Considerando a matemática como uma criação humana, concebida a partir das

necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos até

sua constituição como campo científico e como disciplina no currículo escolar brasileiro é

que poderemos ensiná-la constituída de significado para nossos alunos.

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que

vieram compor a Matemática, há menções na história da Matemática de que os babilônios,

por volta de 2 000 a. C. já registravam cálculos de álgebra elementar, esse período marcou o

nascimento da Matemática. Com os gregos nos séculos VI e V a. C. surgiram às regras, os

princípios lógicos e a exatidão de resultados e neste período a Matemática se inseriu no

contexto educacional. As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas

surgiram com os sofistas responsáveis pela popularização do ensino da Matemática.

Entre os séculos IV a II a. C o ensino da Matemática estava reduzido à contagem

fundamentado na memorização e na repetição. Nesta época, Euclides, no Egito, influenciou

(e influencia até hoje) o ensino e a aprendizagem da Matemática devido à sistematização do

conhecimento em sua obra Elementos, que apresenta a base do conhecimento matemático,

fundada no rigor das demonstrações.

Já no início da Idade Média o ensino teve caráter estritamente religioso, entretanto

no oriente ocorreram produções matemáticas que se configuraram em importantes avanços

relativos ao conhecimento algébrico.

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O século XVI demarcou um novo período que hoje chamamos Matemática Aplicada,

valorizando a técnica e a concepção mecanicista de mundo. Neste período, no Brasil os

jesuítas introduziram a Matemática nos currículos das escolas.

A Revolução Francesa e Industrial marcou o início da intervenção estatal na

educação, evidenciaram-se as diferenças entre as classes sociais e a necessidade de

educação para essas classes.

Durante as décadas de 30 e 40 surge o movimento da Escola Nova cuja proposta

básica era o desenvolvimento da criatividade, das potencialidades e interesses individuais.

Após a década de 50 observou-se a valorização da lógica estrutural das ideias

matemáticas por meio do Movimento da Matemática Moderna, enfatizando o uso preciso da

linguagem matemática.

A partir do golpe militar de 1964, houve um redirecionamento da política educacional,

voltada agora para o preparo do indivíduo para o mercado do trabalho, servindo ao sistema

produtivo instaurado. Já o construtivismo surgiu no Brasil nas décadas de 60 e 70, nesta

tendência o conhecimento matemático resultava de ações interativas e reflexivas dos

estudantes no ambiente.

A tendência socioetnocultural valorizava aspectos socioculturais da Educação

Matemática, já a tendência histórico-crítica busca a construção do conhecimento a partir da

prática social atribuindo sentido e construindo significados às ideias matemáticas, a ação do

professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo , suas opções diante da vida,

da história e do cotidiano.

2 - JUSTIFICATIVA:

As discussões entre educadores matemáticos do início do século XX já apontavam

para a necessidade de se compreender como acontecia O ENSINO DA MATEMÁTICA, de

forma que se demarcasse, nos currículos escolares, uma postura que possibilita aos

estudantes realizar análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação

de ideias. Com base nas Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica da

rede Pública Estadual serão contemplados os seguintes conteúdos estruturantes: Números e

Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação,

selecionados a partir de uma análise histórica, que identificam os campos de estudo da

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disciplina, considerados balizadores e fundamentais para a compreensão do processo de

ensino e aprendizagem em Matemática.

O ensino da matemática tem como objetivos desenvolver a matemática enquanto

campo de investigação e de produção de conhecimento – natureza científica. Melhorar a

qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática – natureza pragmática. Fazer com

que o estudante compreenda e se aproprie da própria Matemática concebida como um

conjunto de resultados, métodos, procedimentos e algoritmos. Instigar o estudante a

construir, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza

diversa, visando à formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão. Formar

um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é

necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o matemático. Proporcionar a

observação e a investigação de dados do cotidiano do estudante, potencializando-o com as

formas de resolução de problemas, e assim preparando-o para inserção social de acordo

com a realidade.

3 - OBJETIVOS GERAIS:

A Matemática é uma das disciplinas muito importantes no ensino das Ciências

Exatas. É útil no estudo e expressão de objetos em problemas de algoritmos de computador

e linguagens de programação. Assim um dos objetivos do ensino da Matemática é a

introdução às técnicas básicas para o projeto e análise de algoritmos, isto é, o aluno irá

conhecer as técnicas de resolução de problemas. Ainda se buscará aprimorar o raciocínio

lógico matemático (abstrato), e para isso é necessário saber contar e estimar de forma

apropriada.

4 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Oferecer aos estudantes os instrumentos para que desenvolvam um vocabulário

preciso, recursos para notação matemática, abstrações e raciocínio para que possam fazer

descrições de algoritmos de forma clara exata. De forma gradual a escrita matemática formal

e a linguagem matemática tornar-se-á familiar. O aluno será iniciado num processo de auto

formação, ou seja, deverá buscar autonomia e o principio investigativo, para isso deve ser

incentivado.

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202

5 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Nas diretrizes curriculares, propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os

conteúdos específicos em relações de interdependência que enriqueçam o processo

pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de

ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal, “[...] o significado curricular

de cada uma disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas

sim de modo como se articulam.”( MACHADO, 1993, P. 28)

No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos funções afim e progressão aritmética,

ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode buscar na

matemática financeira, mais precisamente nos conteúdos de juros simples, elementos para

abordá-los. Os conteúdos função exponencial e progressão geométrica podem ser

trabalhados articulados aos juros compostos.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da educação Matemática que fundamentam a prática docente das quais

destacamos:

Resolução de problemas

Modelagem Matemática

Mídias tecnológicas

Etnomatemática

História da Matemática

Investigações matemáticas.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Os conteúdos estruturantes quando trabalhados de forma contextualizada levam o

aluno a resolução de problemas, isto não ocorre de forma imediata pois, muitas vezes é

preciso levantar hipóteses e testá-las. Desta forma, uma mesma situação pode ser um

exercício para alguns e um problema para outros, dependendo dos seus conhecimentos

prévios.

MODELAGEM MATEMÁTICA

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É uma abordagem interdisciplinar que proporciona aos alunos uma visão para

indagou investigar, por meio da Matemática, situações oriundas de outras áreas da

realidade. Essas se constituem como integrantes de outras disciplinas ou do dia a dia.

MÍDIAS TECNOLÓGICAS

Paralelamente ao uso de lápis e caderno, quadro e giz, o professor (e a escola) deve

usar (dispor) as tecnologias para ampliar as possibilidades de observação e investigação,

potencializando formas de resolução de problemas preparando o cidadão para uma inserção

social de acordo com a realidade.

ETNOMATEMÁTICA

O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social

que produzem o conhecimento matemático. Leva em conta que não existe um único, mas

vários e distintos conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas

são percebidas por meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que

emergem dos ambientes culturais.

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

A história da matemática não se trata simplesmente da tendência histórica de,

apenas, retratar curiosidades ou um conjunto de biografias de matemáticos famosos, mas

sim, de vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias

históricas e às correntes filosóficas que determinavam o pensamento e influenciavam no

avanço científico de cada época.

INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS

Um problema é uma questão para o qual o aluno precisa estabelecer sua estratégia,

não dispondo de um método que permita sua resolução imediata. O aluno é chamado a agir

como um matemático, não apenas porque é solicitado a propor questões, mas,

principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está investigando.

OUTRAS METODOLOGIAS

Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: Os recursos tecnológicos, como os

softwares (Geogebra), a televisão, as calculadoras, a Internet, entre outros, favorecem as

experimentações matemáticas e potencializado formas de resolução de problemas.

Legislação vigente: História Cultura Afro-Brasileira (Lei n.º 10.639/03) e Cultura

Indígena (Lei nº 11.645/08) - Estudo de jogos africanos, geometria das construções

artesanais, dados estatísticos, vídeos, entre outros.

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Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99) e Direito da Criança e do Adolescente (Lei n.º

11.525/07).

Os assuntos serão trabalhados no decorrer do ano, vinculados aos conteúdos

estruturantes, em problemas, no tratamento da informação, entre outros.

Educação Tributária e Fiscal (Decreto n.º 1143/99 – Portaria n.º 413/02).

A educação fiscal é muito importante na formação de um cidadão crítico e atuante.

A Matemática é essencial para compreender a educação fiscal, o cálculo de juros,

porcentagem, regra de três, etc. É necessário articular esses cálculos com a informação

sobre os tributos, federais, estaduais e municipais, e a cobrança na qualidade dos serviços

públicos.

As leis História do Paraná (Lei nº 13.181/01) e Música (Lei nº 11.769/08) - serão

trabalhados articulados com os conteúdos estruturantes. Por exemplo, as notas musicais e o

estudo de frações.

Programas Socioeducacionais: enfrentamento à violência na escola, prevenção ao

uso indevido de drogas, sexualidade, gênero e diversidade sexual - conteúdos trabalhados

durante o ano letivo de forma inclusa nos conteúdos estruturante.

6 - AVALIAÇÃO:

As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e reflexão sobre

a pratica docente e o processo de avaliação. Historicamente, as práticas avaliativas têm sido

marcadas pela pedagogia do exame em detrimento da pedagogia do ensino e da

aprendizagem (LUCKESI, 2002).

Em virtude do desenvolvimento e das pesquisas realizadas em Educação

Matemática, as práticas pedagógicas têm se expandido em relação aos conteúdos e a

proposta das tendências metodológicas (modelagem, resolução de problemas, uso das

tecnologias e história da matemática). Percebe-se um crescimento das possibilidades do

ensino e da aprendizagem em matemática. Por conta disso a avaliação merece uma atenção

especial por parte dos professores da disciplina.

Historicamente o exercício pedagógico escolar e mais especificamente as práticas

avaliativas, encontram-se atravessados, mais por uma pedagogia do exame que por uma

pedagogia do ensino e da aprendizagem (Luckesi, 2002). Sendo assim, a atenção se volta

para a realização de provas e dados que vão compor os quadros estatísticos de avaliação.

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Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é comum os professores

avaliarem seus alunos, levando-se em consideração apenas o resultado final de operações e

algoritmos, desconsiderando todo processo de construção.

Com vistas a superação desta concepção de ensino, é importante o professor de

matemática ao propor atividades em suas aulas, sempre insistir com os alunos para que

explicitem os procedimentos adotados e que tenham a oportunidade de explicar oralmente

ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem tratando algoritmos, resolvendo

problemas, entre outras. Além disso, é necessário que o professor reconheça que o

conhecimento matemático não é fragmentado e seus conceitos não são concebidos

isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos.

Avaliar, segundo a concepção de educação matemática, tem o papel de mediação

no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, o ensino, aprendizagem e avaliação devem

ser vistos como integrantes de um mesmo sistema. Cabe ao professor considerar no

contexto das práticas de avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a

intervenção, a revisão de noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos

avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais

manipuláveis, computador e/ou quando o conteúdo solicitar a calculadora. Desta forma,

rompe-se com a linearidade e a limitação que tem marcado as práticas avaliativas. Como

práticas avaliativas pressupõem discussões dos processos de ensino e da aprendizagem

caracterizadas pela reflexão sobre a formação do aluno enquanto cidadão atuante numa

sociedade que agrega problemas complexos.

Na proposta de Educação Matemática, o professor é o responsável pelo processo de

ensino e da aprendizagem e precisa considerar nos registros escritos e nas manifestações

orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo de

aprendizagem. Nesse sentido, passa a subsidiar o planejamento de novos

encaminhamentos metodológicos.

Até que ponto, o professor pode aceitar o raciocínio lógico do aluno em avaliações

ou em tarefas, sendo que você não conhece o aluno principalmente no 1º bimestre, e

quando o aluno tem a necessidade de apresentar o registro.

De acordo com Ponte:

...novas tarefas e formas de trabalho têm sido propostas para a sala de

aula, com o propósito de gerar uma atividade dos alunos que não se

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206

reduza à produção de respostas curtas e objetivas, mas que inclua, por

exemplo, a elaboração de explicação pormenorizada (tanto escritas

como orais) sobre problemas resolvidos ou a redação de relatórios de

projetos ou trabalhos de grupo (1997, p. 102).

Uma avaliação que se restringe em apenas quantificar o nível de informação que o

aluno domina não é coerente com a proposta da Educação Matemática. Para ser completo,

esse momento precisa abarcar toda a complexa relação do aluno e o conhecimento. Isso

significa em que medida o aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue

materializá-la em situações que exigem raciocínio matemático.

Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de

encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço à

interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a compreensão por

parte do aluno. E para que isso aconteça, é fundamental o diálogo entre professores e

alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos critérios utilizados para avaliar,

na função da avaliação e nas constantes retomadas avaliativas, se necessários.

Para finalizar, concorda-se com D’Ambrosio, que a

“avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de

sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter

alunos na construção de seus esquemas de conhecimento teórico e

prático. Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos para

isto ou aquilo não são missão de educador” (2001, p. 78).

Segundo a LDBEN 9394/96 deliberação 07/99 a avaliação deve ser entendida como

um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da

aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-

lhes valor, sendo de forma continua, concomitante, diagnóstica.

Critérios e instrumentos avaliativos: Os critérios d avaliação devem ser definidos

pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia.

Assim, os critérios são um elemento de grande importância avaliativa,pois articulam todas as

etapas da ação pedagógica. Os instrumentos de avaliação devem ser penados e definidos

de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferece para avaliar os critérios

estabelecidos. Podendo ser seminários, debates, trabalhos, discussões, provas e outros.

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207

Recuperação de estudos: os conteúdos selecionados para o ensino são

importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e

recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é o esforço de retomar, de voltar ao

conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade

de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da

recuperação de conteúdo.

7 - CONTEÚDOS:

Ensino fundamental

6.º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra Sistemas de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números fracionários;

Números decimais.

Grandezas e Medidas Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de ângulos;

Sistema monetário.

Geometrias Geometria Plana;

Geometria Espacial.

Tratamento da Informação Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

7.º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

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Números e Álgebra Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1o grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

Grandezas e Medidas Medidas de temperatura;

Medidas de ângulos.

Geometrias Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da Informação Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juros simples.

8.º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1o grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

Grandezas e Medidas Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos.

Geometrias Geometria Plana;

Geometria Espacial;

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Geometria Analítica;

Geometrias não- euclidianas.

Tratamento da Informação Gráfico e Informação;

População e amostra.

9.º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2o grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

Grandezas e Medidas Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Funções Noção intuitiva de Função Afim.

Noção intuitiva de Função Quadrática.

Geometrias Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não- euclidianas.

Tratamento da Informação Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.

Ensino Médio

1.º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

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Números e Álgebra Números Reais;

Equações e Inequações Exponenciais,

Logarítmicas e Modulares.

Grandezas e Medidas Medidas de Grandezas Vetoriais;

Medidas de Informática;

Medidas de Energia;

Funções Função Afim;

Função Quadrática;

Função Polinomial;

Função Exponencial;

Função Logarítmica;

Função Modular;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica;

Tratamento da Informação Matemática Financeira.

2.º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra Sistemas lineares;

Matrizes e Determinantes;

Grandezas e Medidas Trigonometria.

Funções Função Trigonométrica

Tratamento da Informação Análise Combinatória;

Binômio de Newton;

Estudo das Probabilidades;

3.º ANO

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra Números Complexos;

Polinômios.

Grandezas e Medidas Medidas de Área;

Medidas de Volume;

Geometrias Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da Informação Estatística.

8 - REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares da

Educação Básica.

D´AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n 2

ano ll, p. 15– 9, mar/1989.

D´AMBRÓSIO, U. BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São

Paulo: Scipione, 1988.

IMENES & LELI. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2005.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez,

2002.

MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. Historia na educação matemática: propostas e

desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e

conseqüências. Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1,1993.

PONTE, J. P. et al. Didática da matemática. Lisboa: Ministério da

Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997.

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212

ENSINO MÉDIO

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213

ARTE

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da Arte na escola visa construir, contextualizar, analisar, experiênciar os

conhecimentos artísticos, com base no repertório cultural do aluno, relacionando-se com o

meio social em que o sujeito está inserido, a partir de vivências, práticas e teorias da Arte em

suas diversas linguagens.

B – OBJETIVO GERAL

A partir dos saberes culturais do indivíduo, desenvolver o senso estético e crítico dos

educandos, onde o aluno deve ter as oportunidades de realizar o fazer o artístico e refletir

sobre a arte, desenvolvendo assim um sujeito criador, propositor, reflexivo, inovador, crítico e

ciente do mundo que o cerca.

C – CONTEÚDOS

1 º ANO ENSINO MÉDIO

ÁREA MÚSICA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Intensidade

Altura

Duração

Timbre

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica, pentatônica,

cromática...

Gêneros: popular, folclórico,

clássico...

Técnicas: vocal, instrumental, mista

Música Ocidental

Música Oriental

Música Popular

Música popular Brasileira

VISUAIS

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

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214

Linha

forma

superfície

volume

Luz

Cor

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Perspectiva...

Técnica: pintura, desenho, gravura,

escultura, história em quadrinho

Gênero: paisagem, cenas do

cotidiano, cenas históricas...

Arte Pré-Histórica

Arte Pré - Colombiana

Arte Pré - Cabralina

Arte Latino Americana

Renascimento

Muralismo

Hip Hop

TEATRO

DANÇA

Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos

Movimento corporal

Tempo

Espaço

kinesfera

movimentos articulares

ponto de apoio

rolamento

lento, médio e rápido

níveis

deslocamento

Pré – história

Greco – Romana

Medieval

Dança popular

Dança brasileira

Dança Africana

Dança Indígena

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Personagem: expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro

direto e indireto, mímica e

pantomima...

Gêneros: tragédia, comédia...

Sonoplastia

Teatro Greco-Romano

Teatro Essencial

Teatro Popular

Commédia Dell'arte

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215

direções

planos

coreografia

gêneros: étnica e popular

2º ANO ENSINO MÉDIO

MÚSICA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Intensidade

Altura

Duração

Timbre

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escrita Musical

Gêneros: clássico, popular, étnico

Técnicas: vocal, instrumental, mista

Música Ocidental e Oriental

Música Popular e Étnica

Indústria Cultural

Música Contemporânea

Hip Hop

ARTES VISUAIS

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

Linha

forma

superfície

volume

Luz

Cor

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Perspectiva...

Técnica: pintura, grafitti desenho,

gravura, escultura, modelagem,

colagem...

Gênero: paisagem, retrato cenas do

cotidiano, cenas históricas...

Arte Popular

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Indígena

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Indústria Cultural

TEATRO

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216

DANÇA

Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Peso

Salto e Queda

Lento, médio e rápido Aceleração e

desaceleração

Deslocamento

Improvisação

Coreografia

Gênero : espetáculo , folclórico e

salão

Dança Brasileira

Dança Paranaense

Indústria Cultural

Hip Hop

3º ANO ENSINO MÉDIO

MÚSICA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro

direto e indireto, ensaio...

Gêneros: drama e épico,

popular...

Sonoplastia

Cenografia e iluminação

Figurino

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro Renascentista

Teatro Latino-Americano

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217

Intensidade

Altura

Duração

Timbre

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Modos: tonal, modal, atonsl

Técnicas: vocal, instrumental, mista,

improvisação

Música Engajada

Música Minimalista

Rap, Funk, Tecno

Música Experimental

ARTES VISUAIS

Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos

Linha

forma

superfície

volume

Luz

Cor

Bidimensional

Tridimensional

Figura – fundo

Figurativo

Abstrato

Semelhanças

Contraste

Deformação

Estilização...

Técnica: escultura, pintura,

fotografia, arquitetura, vídeo,

performance, instalação, móbiles...

Gêneros: Paisagem, paisagem

urbana, cenas do cotidiano, religiosa,

histórica...

Arte Ocidental

Arte Oriental

Vanguardas Artísticas

Arte no Séc. XX

Arte Contemporânea

Industria Cultural

TEATRO

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e

faciais

Ação

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto

e indireto, ensaio, Teatro-Fórum...

Gêneros: tragédia e comédia, drama,

circo...

Roteiro

Enredo

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguarda

Indústria Cultural

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Espaço

Trilha sonora e sonoplastia

DANÇA

Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Fluxo

Eixo

Giro

Lento, médio e rápido

Aceleração e desaceleração

Deslocamento

Improvisação

Coreografia

Gênero: indústria cultural e salão

Dança Clássica

Indústria Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

Dança Contemporânea

D - METODOLOGIA:

Aulas expositivas, teóricas, práticas, apreciação de obras artísticas presenciais e/ou

através de multimeios, pesquisas exploratórias e criação.

E - AVALIAÇÃO:

Diagnóstica processual e continua;

Envolvimento e dedicação nas propostas (teóricas e práticas);

Produção e participação de trabalhos, individual e/ou em grupos;

Assimilação de conteúdos transmitidos em sala de aula, e a identificação nas

produções;

Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes nas diversas

linguagens;

Prova escrita.

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219

F - BIBLIOGRAFIA:

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2005.

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. 9 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Sumus,1978.

MAGALHÃES, Roberto Carvalho. O grande livro da arte: Pintura ocidental da pré-

história ao pósimpressionismo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.

READ, Herbert. O sentido da arte. 3 ed. São Paulo: Ibrasa, 1976.

RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino

das artes visuais. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.

SCHLICHTA, Consuelo Alcioni Borba Duarte. Metodologia do Ensino da Arte: para

além dos modelos de visão herdados. Curitiba: UFPR, 1993.

SCHAFER, R Murray. A afinação do mundo. São Paulo: FEU, 1997.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.

FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo; SIQUEIRA, Idméa Semeghini Próspero.

Arte educação: vivência, experienciação ou livro didático. São Paulo: Loyola, 1987.

PORCHER, Louis. Educação artística: luxo ou necessidade. 5 ed.São Paulo:

Summus, 1982.

PARANÁ, Secretária de Estado e Educação. Departamento de Ensino Médio LDP:

Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica – Arte. Paraná, 2008

WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. 2ª Ed. São Paulo: Cia das Letras, 2004.

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BIOLOGIA

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA:

A Biologia estuda os fenômenos da vida em toda a sua diversidade de

manifestações.

Observando-se o contexto histórico da humanidade concluímos que as necessidades

de conhecimento vinham de modo a garantir a sobrevivência da espécie, onde a curiosidade

e o intelecto desenvolvido do ser humano levaram a observação dos diferentes tipos de

seres vivos, que eram encarados unicamente como alimento.

Foi o avanço dessas praticas que possibilitou ao homem a descrição dos seres

vivos, dos fenômenos naturais e da interação entre ambos. Com isso, surgem diferentes

concepções de vida.

É importante salientar que as diferentes concepções sobre o fenômeno da vida

sofreram a influencia do contexto histórico, dos quais as pressões religiosas, econômicas,

políticas e sociais impulsionaram essas mudanças conceituais, resultando no surgimento da

ciência biológica e de todos os seus ramos.

Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio

não implicam no resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas em modelos

elaborados pelo homem, seus paradigmas teóricos que evidenciam o esforço de entender,

explicar, usar e manipular os recursos naturais.

Com isso a Biologia pode ser definida como o estudo da vida em toda a sua

diversidade de manifestações. Sendo assim, a Biologia deve subsidiar a analise e a reflexão

de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento de recursos naturais e a

utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção humana no ambiente,

levando- se em conta a dinâmica dos ecossistemas e dos organismos.

A Biologia torna possível aos alunos a compreensão de que há uma ampla rede de

relações entre produção cientifica e o contexto social, econômico e político. Devendo

subsidiar o julgamento de questões polemicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao

aproveitamento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam intensa

intervenção humana no ambiente, cuja avaliação deve levar em conta a dinâmica dos

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ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se

processa.

OBJETIVOS GERAIS:

Relacionar a informação à aplicação, trazendo situações do cotidiano, alertando para

problemas existentes e incitando a responsabilidade;

Estimular o posicionamento consciente dos alunos diante de situações de seu

cotidiano;

Levar os alunos a adquirirem uma visão critica e sensível do que é proposto e

apresente o conhecimento como resultado do fazer humano, não fragmentado e atemporal;

Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em

outros contextos relevantes para sua vida;

Compreender conceitos, procedimentos e estratégias e aplica-las a situações

diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.

Reconhecer e analisar as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das

espécies;

Reconhecer a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade

dos seres vivos;

Compreender o processo de transmissão das características hereditárias entre os

seres vivos;

Identificar os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as

relações existentes entre estes;

Compreender a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos

aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e a solução de problemas

socioambientais;

Relacionar os conhecimentos biotecnológicos as alterações produzidas pelo homem

na diversidade biológica;

Analisar e discutir os interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da

pesquisa cientifica que envolvem a manipulação genética;

Reconhecer as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o

meio em que vivem;

Identificar algumas técnicas da manipulação do material genético e os resultados

decorrentes de sua aplicação /utilização.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Organização dos seres vivos;

Mecanismos biológicos;

Biodiversidade;

Manipulação genética.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1ª SÉRIE:

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

2ª SÉRIE:

Mecanismos de desenvolvimento embriológico;

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;

Teorias evolutivas.

3ª SÉRIE:

Transmissão das características hereditárias;

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência

com o ambiente;

Organismos geneticamente modificados.

METODOLOGIA:

Como construção, o conhecimento é sempre um processo inacabado. Essa ideia,

entretanto, se mantida de maneira a impedir novas questões formativas, pode construir um

obstáculo ao desenvolvimento do conhecimento cientifico bem como a aprendizagem

cientifica.

Diante do fato de que a Biologia assim como todos os movimentos sociais e os

conhecimentos humanos sofreram interferências e transformações do momento histórico

social, dos valores e ideologias, das necessidades materiais do ser humano em casa

momento histórico. Ao mesmo tempo em que sofreu a sua interferência, neles interferiu. A

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223

metodologia de ensino de Biologia não poderá ser como se estivesse ensinando um

conhecimento pronto, acabado, concluído e imutável.

Como recursos didáticos- pedagógicos e tecnológicos serão utilizados textos,

debates, filmes, reportagens de jornais e revistas, aulas práticas/experimentais, rádio com

CD E DVD (músicas), TV pen- drive (documentários, filmes, aulas, entre outros)

O ensino de Biologia deve enfrentar alguns desafios: um deles é possibilitar ao aluno

a participação nos debates contemporâneos que exigem conhecimento biológico. O fato do

Brasil, por exemplo, ser considerado um país mega diverso, ostentando uma das maiores

biodiversidades do planeta nem sempre resulta em discussões na escola de forma a

possibilitar ao aluno perceber a importância desse fato para a população de nosso país e o

mundo, ou de forma a reconhecer como essa biodiversidade influencia a qualidade de vida

humana, compreensão necessária para que se faça o melhor uso de seus produtos.

Outro desafio é a formação do indivíduo com um sólido conhecimento em Biologia e

com o raciocínio critico. Cotidianamente, a população, embora sujeita a toda a sorte de

propagandas e campanhas e ao mesmo tempo diante da variedade de informações e

posicionamentos, sente-se pouco confiante para opinar sobre temas polêmicos (como o uso

de transgênicos, a clonagem, a reprodução assistida, entre outros assuntos) e que podem

interferir diretamente em suas condições de vida.

O ensino de Biologia deve nortear o posicionamento do aluno frente a essas

questões, além de outras, como as suas ações do dia – a – dia: os cuidados com o corpo,

com a alimentação, com a sexualidade, diferenças de gênero, a diversidade sexual, o

Enfrentamento a violência na Escola, a prevenção ao uso indevido de drogas, direitos da

criança e do adolescente, questões ambientais, conhecimentos sobre cultura Afro-Brasileira

e indígena.

É o ensino de um conhecimento que se constrói a cada momento, a cada fato, a

cada novo registro, um fenômeno descoberto ou explicado partindo ou não de outro já

conhecido. Assim o método experimental não pode ser abandonado, seja apenas para

demonstrar o conhecimento adquirido ou para construir um novo.

O conhecimento bibliográfico é fundamental, nele buscam-se os conceitos

produzidos, os históricos construídos, os caminhos percorridos, as técnicas utilizadas e os

resultados obtidos.

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Para que a formação do sujeito crítico, reflexivo, venha romper com concepções

anteriores e estejam fundamentadas e com bases sólidas, deve-se propiciar um

entendimento sobre os problemas que afetam diretamente a vida dos seres vivos e do

ambiente, provocando uma reflexão sobre o atual momento histórico, social, cientifico e

tecnológico.

Os conteúdos serão abordados com ênfase na realidade econômica, politica,

socioambiental e cultural. . Em algumas situações, um dos conteúdos estruturantes poderá

ser mais enfatizado. Deve ocorrer uma articulação dos conteúdos estruturantes com os

desafios contemporâneos como História Cultural Afro-brasileira (Lei nº 10.639/); Cultura

Indígena (Lei nº 11.645/08); Direito da Criança e do Adolescente (Lei nº 11525/07); Meio

Ambiente (Lei 9.795/99), História do Paraná (Lei nº 13.181/01), Educação Tributária e Fiscal

(Decreto nº 1143/99 – Portaria nº 413/02).

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação do processo tem por finalidade, obter informações necessárias sobre o

desenvolvimento da prática pedagógica para nele intervir e reformular os processos de

aprendizagem.

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de

diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da

prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse

processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também que haja uma reflexão sobre

a ação da prática pedagógica.

Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa

dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se

estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente,

orientar a possibilidades de desempenho no futuro e mudar as praticas insuficientes,

apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas praticas

educativas (LIMA, 2002/2003).

A avaliação na Disciplina de Biologia, será contínua e constante, seja ela de forma

escrita, oral, ou qualquer tipo de manifestação apresentada pelo educando, que caracterize

uma apreensão do conhecimento. Pois a interação diária entre professor e aluno permite ao

educador notar e perceber o desenvolvimento do conhecimento cognitivo apresentado pelo

educando, que caracterize uma apreensão. Será considerada a capacidade cognitiva

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gradativa por serie, conforme a faixa etária, que o educando apresenta na compreensão das

relações dos conhecimentos, envolvido em cada fenômeno, cada fato ou cada ato.

Para que todos os critérios sejam contemplados, se faz necessário utilizar os mais

diversos meios de avaliações, os quais proporcionem ao educando expressar os avanços na

aprendizagem. Em tais instrumentos de avaliações, o aluno poderá defender produzir textos,

debater, relacionar, refletir, analisar, justificar, argumentar, defender seus pontos de vista e

se posicionar diante de cada evento apresentado. Portanto, a avaliação levará em

consideração as múltiplas inteligências, bem como a capacidade de sistematizar e formalizar

o seu conhecimento.

Os instrumentos avaliativos, além dos já descritos acima, serão através de

seminários, debates, trabalhos individuais e em grupo, avaliações, relatórios de aulas

práticas, ficha de Leitura, entre outros.

Todos os instrumentos de avaliação terão uma recuperação de estudos

concomitantes, tentando recuperar o educando não só nas notas, mas primeiramente no

conhecimento, de acordo com As DCE, PPP e Regimento Escolar.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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226

a) SOARES, José Luis. Biologia. Volume Único, 5 Ed. - São Paulo:Scipione,2000.

b) MATOS,M. G. E VALADARES, J. O efeito da atividade experimental na

aprendizagem da Ciência pelas crianças do primeiro ciclo do ensino básico.

Porto Alegre: Instituto de Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

Vol.06,N.2,agosto de 2001.

c) Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica (2008) – DCE

Governo do Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação

d) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio ( Parecer CEB no 15/98

). Brasília: MEC/CNE/CEB, 1998.

e) KRASILCKI, MYRIAM. Prática de Ensino de Biologia – 4 ed. Rev. E ampl. , 1

reimpr. - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.

f) PAULINO, Wilson Roberto. Biologia -Série Novo Ensino Médio – 1 Ed. 2 impr. -

São Paulo: Editora Ática, 2003.

g) AMABIS, José Mariano, MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia dos Organismos

:Classificação , estrutura e função nos seres vivos. - São Paulo: Moderna,2004

h) CÉZAR E SEZAR. Biologia. Volume Único.

i) LAURENCE. Coleção Nova Geração Biologia em Módulos – ed. Nova Geração,

2002.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização, e como tal, deve estar

articulada ao Projeto Político Pedagógico, favorecendo a formação humana.

Pode se considerar que a Educação Física abrange todas as áreas propiciando uma

educação voltada para a consciência crítica, oportunizando ao aluno dar novo significado

aos seus valores como cidadão. Vivemos um momento em que a competição e a

qualificação do ser estão interligadas aos avanços tecnológicos e as constantes

modificações pelas quais passa a humanidade neste momento histórico.

Então, se faz necessário que a disciplina de Educação Física seja compreendida no

contexto, não como uma área de conhecimento que se traduz de forma isolada, solta no

meio escolar, mas sim como parte integrante de uma totalidade, fazendo parte de um

conjunto de disciplinas que interagem estabelecendo relações com o social e com a cultura

dos povos.

Pensar a Educação Física na atualidade implica no entendimento desta, de forma a

contemplar as diferentes formas de manifestações corporais, estimulando o educando a

inovar, criar movimentos que demonstrem sua postura, seu posicionamento frente a este

novo mundo, que exige contextualização e criatividade em todos os seus momentos vividos.

Nessa perspectiva, há necessidade de redimensionar, dar novos significados aos

conteúdos de forma a envolver o educando e apontar para as novas formas de construção

do conhecimento a partir da reelaboração de ideias e práticas que intensificam a

compreensão do aluno, suas relações de trabalho e as implicações desta relação para a vida

e influência na comunidade.

A Educação Física deve abordar conteúdos determinantes e culturais, destacando:

A ampliação para além das abordagens centrada na motricidade;

Conteúdos que sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade do

aluno;

As práticas pedagógicas culturais devem primar o desenvolvimento do sujeito

unilateral;

Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo;

Integrar no processo pedagógico a formação humana do aluno.

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Como objetivos gerais devem: compreender a Educação Física como participação

social e exercício de cidadania, no entendimento de direitos e deveres e nas relações de

grupo e de trabalho, adotando atitudes de respeito, solidariedade e cooperação.

Oportunizar através de conhecimentos práticos e teóricos o conhecimento de seu

corpo, suas limitações e potencializações, o respeito as várias formas de manifestações

culturais, bem como o saber que instiga a busca da melhoria da qualidade de vida do

educando no contexto social e na comunidade que está inserido. Estimular para uma

convivência coletiva e digna na produção de movimentos corporais que são criados a partir

de sua necessidade e criatividade no contexto histórico e social.

2 - CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

1 – Esporte

Básico: esportes coletivos, individuais e radicais.

2 – Ginástica

Básico: GR, GA, circense, geral e de academia.

3 – Jogos e Brincadeiras

Básico: brincadeiras e cantigas de roda, jogos populares, cooperativos, dramáticos e

de tabuleiros.

4 – Dança

Básico: Danças folclóricas, criativas, circulares, de rua e dança de salão.

5- Lutas

Básico: capoeira, lutas com aproximação, que mantêm a distância e com instrumento

mediador.

3 - CONTEÚDOS POR ANO

Ensino Médio: 1.º e 2.º anos (Bloco 1)

1.º Bimestre

1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;

2 - ginástica na escola e ginástica e saúde;

3 - jogos: tipos e influências;

4 - dança na escola e dança e saúde e

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5 - luta na escola.

2.º Bimestre

1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes e mídia;

2 - ginástica, atividade física e sedentarismo (noções de anatomia e fisiologia);

3 - jogos: vivência social e cultural;

4 - dança: estilo e ritmos e

5 - luta: formas e tipos.

Ensino Médio: 3º anos ( Bloco 1)

1.º Bimestre

1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;

2 - ginástica: qualidade de vida;

3 - jogos: tipos e influências;

4 - dança: estilos e ritmos e

5 - luta na escola.

2.º Bimestre

1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e condicionamento físico;

2 - ginástica de academia;

3 - jogos: vivência social e cultural;

4 - dança: coreografação e

5 - luta: formas e tipos.

4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

No decorrer dos períodos históricos, a Educação Física passou por influências de

várias correntes de pensamento e por muitas transformações que desencadearam

mudanças de comportamento e atitudes no fazer pedagógico e na aprendizagem do

educando.

Na Educação Física o processo de ensino e aprendizagem se enraíza no

esclarecimento sobre as diferenças e na compreensão e respeito desta pela comunidade

escolar. As estratégias escolhidas devem não apenas favorecer a inclusão, como também

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discuti-la e torná-la clara para os educandos, professores e comunidade em geral. Inclusão e

trabalho coletivo implicam em responsabilidade e comprometimento profissional para com os

educandos, na busca da compreensão e respeito às diferentes manifestações da cultura

corporal. Nesse contexto, podemos ressaltar o papel do professor no encaminhamento de

uma aprendizagem dinâmica, consciente, enaltecendo valores que são essenciais para a

formação do cidadão.

O debate, o diálogo e a pesquisa são formas de auxiliar o educando na construção

de um saber amplo e articulado, que determinam práticas corporais coletivas e individuais,

encaminhando o processo para a formação integral no meio escolar e social, bem como na

análise, interpretação e resolução de problemas perante as adversidades do dia a dia.

Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: Trabalhos em grupo e individual;

aulas expositivas, teóricas e práticas; vídeos educativos; apresentação de trabalhos escritos

e práticos; pesquisas; campeonatos; gincanas; revistas, livros, artigos; material esportivo e

alternativo; sala de aula e de vídeo; TV pendrive e TV Paulo Freire; quadra Esportiva;

aparelho de som, Cd´s; Livro Didático Público Educação Física para o Ensino Médio.

5 - AVALIAÇÃO

A avaliação deve mostrar-se útil para professores, alunos e escola, contribuindo para

o autoconhecimento e para a verificação das etapas vencidas, considerando os conteúdos

selecionados para o período, oportunizando um novo olhar e um novo planejamento dos

objetivos traçados previamente.

A avaliação pode e deve oferecer ao professor e aos alunos elementos para uma

reflexão contínua do ensino e da aprendizagem, auxiliando na compreensão dos aspectos

que devem ser requisitados, na tomada de consciência das conquistas, dificuldades e

possibilidades desenvolvidas pelos alunos.

A participação dos alunos na avaliação implica cumplicidade com as decisões a

serem tomadas pelo professor-aluno, cada um assumindo sua responsabilidade no processo

de ensino e aprendizagem.

Cabe ao professor informar aos alunos seus avanços e suas dificuldades, pois a

avaliação é um processo contínuo permanente e cumulativo, onde ambos poderão organizar

e reorganizar as mudanças e necessidades para atingirem a aprendizagem.

A avaliação seguirá os seguintes critérios:

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Ensino Fundamental

Observar por meio de produções de texto, apresentação de trabalhos e

desenvolvimento das atividades individuais e em grupo, se o aluno reconhece e demonstra

movimentos corporais básicos e técnicos que compõem os esportes individuais e coletivos.

Buscar a inserção da coletividade levando em conta as diferenças individuais na

elaboração de jogos e modificação de regras refletindo sobre as mesmas.

Saber conhecer e discernir diferentes ritmos e tempos musicais através dos tempos.

Saber discernir diferentes tipos de Ginástica, reconhecer os benefícios que a

atividade física pode trazer e aprendendo mais sobre seu corpo.

Saber conhecer e discernir diferentes formas e tipos de lutas.

Ensino Médio

Analisar e Avaliar a apropriação do esporte no Brasil e no mundo;

Apropriação acerca das diferenças entre esporte na Escola, esporte rendimento e

esporte como lazer;

Compreender a função social do esporte;

Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de

superação;

Conhecer, saber e criar os diferentes passos, posturas, conduções, formas de

deslocamento nas danças;

Analisar Coreografias dentro das diferentes danças;

Aprofundar e compreender as questões biológicas, fisiológicas, físicas e psicológicas

que envolvem a ginástica;

Discutir e refletir acerca da relação do corpo x mídias nos dias atuais e

Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de

deslocamento das lutas mais básicas.

A avaliação poderá ocorrer por meio da observação das situações de vivência e

utilizando os seguintes instrumentos avaliativos: pesquisas, relatórios, seminários, debates,

trabalhos, apresentações, avaliações escritas e práticas e auto avaliação, levando em

consideração a diversidade das mesmas, oportunizando atender a todos os alunos.

6 - REFERÊNCIAS

Sites sobre saúde, qualidade de vida e atividade física na internet;

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Regras Oficiais;

Revistas na área da saúde e da educação;

BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São

Paulo, Summus, 1984.

BREGOLLATO, Roseli. Cultura Corporal da Dança, Vol. 1, Ginástica, Vol. 2,

Esporte, Vol.3. Ed. Ícone: São Paulo, 2003.

CASTELLANI FILHO, Lino. A Educação Física no Brasil: a história que não se

conta. 2 ed. Campinas: Papirus, 1991;

COLETIVO DE AUTORES: Metodologia do Ensino da Educação Física. São

Paulo: Cortez, 1992;

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 5 ed. São

Paulo: Cortez, 2003;

FREIRE, João Batista. Educação de Corpo inteiro: teoria e prática da

Educação Física, São Paulo: Scipione, 1992;

LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus Editorial, 1978.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez,

1995.

MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3 ed.

Campinas, SP: Autores Associados, 2002.

NANNI, Dionízia. Dança Educação: Pré-escola à Universidade. Rio de

Janeiro: Sprint. 1988.

SAVIANI, Dermeval, Pedagogia histórico-crítica. 9 ed., Campinas, Autores

Associados, 2005;

TANI, GO et alli. Educação Física Escolar: fundamentos para uma abordagem

desenvolvimentista. São Paulo: EPU/EDUSP. 1988;

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação

Física para a Educação Básica. Curitiba: SEED/DEM, 2007..

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FILOSOFIA

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

Na atual polêmica mundial, acerca dos valores éticos, políticos e epistemológicos, a

Filosofia tem um espaço a ocupar e permite compreender ideias fundamentais. A Filosofia

gira basicamente em torno de problemas e conceitos criados no decorrer de sua história, os

quais por sua vez devidamente utilizados geram discussões promissoras e criativas que

desencadeiam ações e transformações. É por essa razão que eles permanecem atuais. A

Filosofia pode terminar por desencadear, o que não pode ser interpretado como significando

que deve voltar-se de modo exclusivo para o engendramento de ações e transformações.

Essa linha de argumentação está na Declaração de Paris para a Filosofia, aprovada nas

jornadas internacionais, quando sublinha: (...) ação filosófica formando espíritos livres e

reflexivos capazes de resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e

intolerância, contribui para a paz e prepara cada um para assumir suas responsabilidades

face às grandes interrogações contemporâneas (...).

Consideramos que a atividade filosófica – que não deixa de discutir livremente

nenhuma ideia, que se esforça em precisar as definições exatas das noções utilizadas, em

verificar a validade dos raciocínios, em examinar com atenção os argumentos dos outros –

permite a cada um aprender e pensar por si mesmo (...).

Neste sentido entendemos que, pelo menos, três atitudes caracterizam o

pensamento filosófico:

a) Pensar sem restrições – isto significa que o limite não vem de textos sagrados,

mitos, tradições ou poder, mas do próprio discurso argumentativo.

b) Pensar a totalidade – a modernidade cartesianamente fragmentou o saber criando

uma fratura entre o mundo do sujeito res cogitans e o mundo da extensão res extensa. A

epistemologia contemporânea procura religar os saberes, dando uma noção de totalidade.

c) O modelo argumentativo – por excelência é a dialética no sentido socrático. A

racionalidade filosófica se expressa e se desenvolve na capacidade argumentativa.

Portanto, a disciplina de Filosofia pode oferecer um suporte fundamental para o

desenvolvimento de pessoas capazes de se autodeterminar, de interpretar a realidade de

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maneira adequada, de refletir, de julgar criticamente, de interpretar os sistemas simbólicos e

de reelaborar o saber de maneira pessoal e construtiva, possibilitando a formação de

sujeitos autônomos, éticos e plenos em sua cidadania. Baseado nestes apontamentos

entende-se a importância do ensino de Filosofia na Escola é proporcionar aos alunos a

possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo. Os sujeitos da

educação básica devem ter acesso ao conhecimento produzido pela humanidade que, na

escola, é vinculado pelos conteúdos das disciplinas escolares. A escola é o lugar de

socialização do conhecimento, dando oportunidade no desenvolvimento do conhecimento

científico, filosófico e artístico.

Os conteúdos disciplinares devem ser tratados de forma contextualizada,

interdisciplinar que contempla de forma clara e objetiva perspectivas dentro da sociedade

contemporânea, propiciando a compreensão da produção científica, a reflexão filosófica e a

criação artísticas dentro do contexto histórico. Essa concepção de escola orienta para uma

aprendizagem específica, colocando em perspectiva o seu aspecto formal e instituído, o qual

diz respeito aos conhecimentos historicamente sistematizados e selecionados para compor o

currículo escolar. Neste sentido a escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada

em diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem e de

avaliação que permitam conscientização e transformação libertadora.

Um projeto educativo deve atender os sujeitos dentro de sua condição social,

econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades especiais para

a aprendizagem. Essas características devem ser tomadas como potencialidades para

promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe à escola ensinar, para todos.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Proporcionar espaço para debates e diálogos sobre a Origem do pensamento

racional, bem como a leitura de textos clássicos da Literatura e da Filosofia, com o objetivo

de despertar a reflexão crítica e a participação cidadã.

Propiciar aos alunos um contato com a Filosofia naquilo que ela tem de específico, a

partir de seus principais problemas e autores.

Desenvolver um aparato conceitual que os habilitem a trafegar pelos temas

especificamente filosófico, levando-os a terem uma ação filosófica, formando espíritos livres

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e reflexivos capazes de resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e

intolerância, contribuindo para a paz e preparando-os para assumir suas responsabilidades

face às grandes interrogações contemporâneas.

Reelaborar conceito e elaborar novos conceitos falado e escrito; de problematizar

situações discursivas; de argumentar filosoficamente; formular raciocínio lógico, coerente e

crítico; de desmistificar a realidade; de Perceber o que está por trás das ideologia e

posicionar-se; Fazer um elo entre a teoria e a pratica, o abstrato e o empírico.

Proporciona ao educando a capacidade de desenvolver sua estrutura cognitiva

exercitando a criatividade para empregá-la coletivamente de forma consciente de sua

cidadania; de reconhecer-se sujeito ético, autônomo, reconhecendo momentos de realização

pessoal, superando as dificuldades para encontrar o equilíbrio da sua existência enquanto

ser humano e compreender as diversas culturas e sua linguagem, valorizando-as, sem

apontar uma hierarquia de valores sem apontar uma referência, mas sim dentro do seu

próprio contexto.

Conhecer a origem e os conceitos filosóficos, explicando o significado de Filosofia e

como filosofar no contexto atual; Adquirir senso crítico filosófico perante os desafios

históricos e atuais; Conhecer o conceito filosófico dos primeiros filósofos gregos e as

características de suas escolas, procurando explicar suas ideias principais; Mostrar as

principais características, os métodos, o pensamento e a influência dos principais filósofos

em todas as etapas da história da Filosofia; entender o papel da Filosofia no processo do

conhecimento, identificando seus elementos básicos e fundamentais;

Apresentar os textos clássicos da mitologia grega de forma a denotar a importância

do mito para o surgimento da Filosofia no contexto do helenismo. Quais as condições que

proporcionaram a passagem do mito ao logos (pensamento racional), bem como suas

complicações no mundo contemporâneo.

Compreender e entender os conteúdos programáticos: Mito e Filosofia, Teoria do

Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Filosofia da Ciência e Estética. Enfim, Pensar

filosoficamente é estabelecer uma amizade com o pensamento do outro, através do diálogo,

procurando os fundamentos da verdade, da liberdade do ser humano. “Não se ensina

Filosofia, ensina-se a filosofar”. (Kant).

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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A abordagem teórica metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o

estudo da Filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá

dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte,

história, cultura – a fim de problematizar e investigar os conteúdos estruturantes e seus

conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os

textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Quanto à metodologia a ser utilizada na disciplina, segue-se aqui a sugestão de

Deleuze e Guattari; o método consistirá:

1. Numa SENSIBILIZAÇÃO do aluno para o tema proposto; para tanto serão

utilizados filmes, jornais, revistas, livros ou quaisquer outros meios que possam vir a ser

utilizados; Só pensamos quando somos instigados a isso por problemas. Pensar é uma

necessidade vital motivada pelos problemas; portanto, não basta que o professor apresente

aos estudantes problemas artificiais, mas sim que sejam vividos pelos alunos. Através da

sensibilização acima proposta o aluno possa fazer o movimento do pensamento e assim

possa despertar o interesse por um determinado tema. Em outras palavras iluminação com

recursos gerais.

2. PROBLEMATIZAÇÃO: tornar aquilo que foi sensibilizado num problema,

evidenciar o que há de problema naquela situação levantada pelo filme, quadro, livro, etc.

Também na problematização se verifica o conceito importante envolvidos no problema;

Quanto mais intensa e múltipla for essa problematização, mais elementos a classe e cada

educando terão para produzir sua própria experiência de pensamento.

3. Recorrendo-se aos clássicos da Filosofia (autores e obras), será levada a cabo

uma INVESTIGAÇÃO de como a tradição postulou e tentou resolver esses problemas. Aqui

o professor faz uso da história da Filosofia, recorrendo a filósofos que em sua época e em

seu contexto pensaram sobre o tema que está sendo abordado. A história da Filosofia e os

filósofos, tomados como ferramentas para compreender melhor aquele tema ou problema

que está sendo investigado, ganham um sentido e um significado especial, não sendo

apenas mais um conteúdo a ser abordado simplesmente.

4. Como um corolário dos três passos anteriores, o aluno passará para a formulação

e/ou re-significação de conceitos, sob a forma de um texto lógico e metodologicamente

estruturado. Esta etapa também chamada de CONCEITUAÇÃO consiste no exercício da

experiência filosófica propriamente dita. O Educando recria os conceitos estudando,

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refazendo ele mesmo o pensamento que levou à sua criação, desde o problema inicial, ou

ainda ele é estimulado a criar um novo conceito, que ofereça uma outra forma de equacionar

o problema enfrentado. Concluindo: É esse tipo de autonomia e liberdade de pensamento

que as aulas de Filosofia no ensino médio de modo especial nestes primeiros anos podem

oportunizar os estudantes ao entendimento e o gosto em filosofar, formando assim jovens

conscientes.

Ao articular vários elementos, o ensino de Filosofia pressupõe um planejamento que

inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a

investigação seja fundamento do processo de criação de conceitos. A presente proposta

também contempla a Lei nº 11.645/08 “História e Cultura Afro, Afro Brasileira e Indígena” e

Lei nº 9,795/99 “Meio Ambiente”, Educação Tributária e Fiscal (Decreto nº 1143/99 – Portaria

nº 413/02), Direito da Criança e do Adolescente ( Lei 11525/07), Enfrentamento a Violência

na Escola, Prevenção ao uso indevido de Drogas, sexualidade, incluindo gênero e

diversidade sexual, tais conteúdos serão abordados durante o período letivo, através de

leituras de materiais referentes à cultura Afro , Afro Brasileira e Indígena almejando a

quebra de preconceitos culturais. A abordagem de tais conteúdos será desenvolvida com

pesquisa de material referente à temática, aula expositiva discussão e debate. Será feito

uma articulação entre os temas: Uso indevido de drogas; Sexualidade Humana; Educação

Fiscal e Ambiental, temas importantíssimos para serem trabalhados com adolescentes, tais

conteúdos serão abordados mediante debates e discussões em sala de aula. Conteúdos a

partir de problemas significativos para estudantes do Ensino Médio são consideráveis e

devem ser evitadas a superficialidade e o reducionismo, o professor deve possibilitar as

mediações necessárias para realizar o processo de ensino proposto pelas Diretrizes.

Além destas quatro dimensões será utilizado de forma metodológica, Estratégia e

Recursos Materiais que contemple todo o processo filosófico de uma forma coerente: Será

utilizado o livro didático público da Secretaria do Estado da Educação; Antologia de Textos

Filosóficos. A metodologia utilizada será constituída também de aulas expositivas, leitura,

análise e interpretação de textos clássicos, Laboratório informática, Pesquisas, trabalho

individuais em grupo, apresentações; será utilizada também música, CD, DVD, TV- Rádio,

poesia, e Xerox.

AVALIAÇÃO

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Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua

função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o

curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância

individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber o quanto o

estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, ou nos problemas

filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. Para Kohan

e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve ser levada em

conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática, como discussão com o outro e

como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de pensamento

filosófico. Entendemos por experiência esse acontecimento inusitado que o educador pode

propiciar e preparar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou medir. O ensino de

Filosofia é, acima de tudo, um grande desafio, pois:

[...] a atividade filosófica do mestre consiste em gerar ou dar poder ao

outro: isto quer dizer também fazê-lo responsável. Nisto reside à

fecundidade, a atividade de “produzir” a capacidade de pensar, dizer e

agir de outro, que implica a realização de pensamentos, palavras,

ações diferentes das do mestre, que lhe escapam ao querer e ao

“controle” [...] Querer que o outro pense, diga e faça o que queira, isto

não é um querer fácil. (LANGON, 2003, p. 94)

Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante,

mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de

argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em conta é a

atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os

princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos. Assim, torna-se relevante avaliar

a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes

pressupostos:

Qual discurso tinha antes;

Qual conceito trabalhou;

Qual discurso tem após.

A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio

da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo.

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Também serão utilizados instrumentos avaliativos como, por exemplo: seminários, debates,

trabalhos, discussões e provas. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um

processo. A recuperação dos conteúdos será feita de forma paralela a cada final de

bimestre. Ficando aberta a possibilidade de sugestões da turma para a melhor forma de

proceder nas recuperações. A adaptação curricular também é uma realidade presente na

proposta, alunos com necessidades especiais serão atendidos com um diferencial na

avaliação de conteúdos, com auxílio da pedagoga e sala de recursos.

CONTEÚDOS

MITO E FILOSOFIA

1ª Série

O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria

explicações. Ao criar explicações, cria pensamentos, processo em que estão presentes tanto

o mito como a racionalidade. Ou seja, a base mitológica, como pensamento por figuras, e a

base racional, como pensamento por conceitos, são constituintes do conhecimento filosófico.

Esse fato não pode deixar de ser considerado porque, a partir dele, o homem desenvolve

ideias, inventa sistemas, cria conceitos, elabora leis, códigos e práticas. A compreensão

histórica de como surgiu o pensamento racional/conceitual entre os gregos foi decisiva no

desenvolvimento da cultura da civilização ocidental.

Entender a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito marca o advento

de uma etapa fundamental do pensamento e do desenvolvimento de todas as concepções

científicas produzidas ao longo da História. O conhecimento de como isso se deu e quais

foram às condições que permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento

racional, elucida uma das questões fundamentais para a compreensão das grandes linhas

de força que dominam as nossas tradições culturais. Dessa forma, é importante que o

estudante do Ensino Médio conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia

e o que ele significou para a cultura helênica. Compreender a relação do pensamento mítico

com o pensamento racional, no contexto grego, torna-se pertinente para que o educando

perceba que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas

presentes ainda hoje em nossa sociedade. Por exemplo, ao deparar-se com o elemento da

crença mitológica, a ciência, para muitos, se apresenta como neutra e esconde

sistematicamente seus interesses políticos e econômicos.

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TEORIA DO CONHECIMENTO

1ª Série

Constituída como campo do conhecimento filosófico de forma autônoma apenas na

Idade Moderna, a teoria do conhecimento se ocupa de modo sistemático com a origem, a

essência e a certeza do conhecimento humano. Basicamente, aborda questões como:

• Critérios de verdade – O que permite reconhecer o verdadeiro?

• Possibilidade do conhecimento – Pode o sujeito apreender o objeto?

• Âmbito do conhecimento – O abrange a amplitude do real ou se restringe ao

sujeito que conhece?

• Origem do conhecimento – Qual é a fonte do conhecimento?

Em contato com as questões acima e ao deparar-se com a realidade que o cerca, o

estudante do Ensino Médio pode exercer a atividade filosófica ao tentar encontrar caminhos

e respostas diferentes para elas. Além de evidenciar para o educando os limites do

conhecimento, este conteúdo lhe possibilita perceber fatores históricos e temporais que

influíram na sua elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de

novas soluções relativas a seu tempo.

ÉTICA

2ª Série

Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes problemas do

campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação é eminentemente

tensa e conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma implica cerceamento da

liberdade. Assim, “compete à tessitura das forças sociais convencionarem entre ambos

alguma forma de equilíbrio; ou então, por vezes, reconhecer que o equilíbrio se faz difícil e

mesmo impossível” (BORNHEIM, 1997, p. 247).

A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores. Pode ser ao mesmo

tempo especulativa e normativa, crítica da heteronomia e da anomia e propositiva na busca

da autonomia. Por isso, a ética possibilita o desenvolvimento de valores, mas pode ser

também o espaço da transgressão, quando valores impostos pela sociedade se configuram

como instrumentos de repressão, violência e injustiça. A ética enquanto conteúdo escolar

tem por foco a reflexão da ação individual ou coletiva na perspectiva da Filosofia. Mais que

ensinar valores específicos trata- se de mostrar que o agir fundamentado propicia

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consequências melhores e mais racionais que o agir sem razão ou justificativas. No Ensino

Médio, importa chamar a atenção para os novos desafios da ética na vida contemporânea,

quando enfrentamos, por exemplo, a contradição entre projeto de construção de sociedades

livres e democráticas e o crescimento dos fundamentalismos religiosos e do pragmatismo

político que busca reordenar os espaços privados e públicos.

FILOSOFIA POLÍTICA

2ª Série

A Filosofia Política busca compreender os mecanismos que estruturam e legitimam

os diversos sistemas políticos, discute relações de poder e concebe novas potencialidades

para a vida em sociedade. As questões fundamentais da política perpassam a História da

Filosofia, nas obras de grandes pensadores, da antiguidade à contemporaneidade. As

sociedades que transformaram o poder político em coisa pública, transparente, participável e

voltado à construção do bem comum, são exceções no espaço e no tempo. Se, por um lado,

a modernidade está distante do ideal da polis ateniense ou da res publica romana, por outro

é preciso reconhecer que ela trouxe conquistas fundamentais, como a valorização da

subjetividade e da liberdade individual. Mas, a valorização exacerbada da esfera dos

interesses privados nos afastou da esfera pública e dos interesses comuns e, por isso, o

modelo da representação política tem sido a forma hegemônica do retorno da democracia

nas sociedades modernas. No entanto, é preciso considerar que atravessamos uma crise da

representação política que coloca em questão o atual modelo dos chamados Estados

democráticos liberais. Vive-se um tempo em que os direitos humanos e políticos

conquistados a partir do século XVIII não garantem os direitos sociais mais elementares para

a maioria das pessoas. Assim, pensar o processo da ideologização da democracia e,

consequentemente, o formalismo jurídico que tem se sobreposto à substancialização dos

direitos, às formas de dominação, bem como alternativas políticas ao que está instituído, são

tarefas importantes da Filosofia política.

No plano das relações internacionais, recentes acontecimentos como as guerras de

invasão, as ações terroristas estatais ou não e o desrespeito aos direitos humanos, nos

impõem uma série de questões sobre o sentido do poder, da soberania, da democracia, da

liberdade e da tolerância. No Ensino Médio, a Filosofia Política, por meio dos textos

filosóficos, tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania, democracia,

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soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de maneira a preparar o estudante

para uma ação política consciente e efetiva.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

3ª Série

É o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas

ciências. Sua importância consiste em refletir criticamente sobre o conhecimento científico,

para conhecer e analisar o processo de construção da ciência do ponto de vista lógico,

linguístico, sociológico, político, filosófico e histórico. Ciência e tecnologia são frutos da

cultura do nosso tempo e envolvem o universo empirista e pragmatista da pesquisa aplicada.

A Filosofia da Ciência nos mostra que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado

ou definitivo, sempre tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos,

históricos e metodológicos. Vivemos um momento de ufanismo da ciência. Temas como

genoma, transgênicos e clonagem estão em nosso cotidiano e são apresentados de forma

cristalizada, definitiva, e indicam que fazemos parte de uma civilização que elabora sob

medida as condições ideais de nossa existência numa perspectiva técnico-científica. A

Filosofia da Ciência se oferece como um conteúdo capaz de questionar tal concepção.

No Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência na perspectiva da

produção e do produto do conhecimento científico, problematizar o método e possibilitar o

contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam.

ESTÉTICA

3ª Série

A atitude problematizadora e investigativa, característica da Filosofia, volta-se

também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a

apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do

homem com o mundo e consigo mesmo, é objeto do conteúdo estruturante Estética. Voltada

principalmente para a beleza e à arte, a Estética está intimamente ligada à realidade e às

pretensões humanas de dominar, moldar, representar, reproduzir, completar, alterar,

apropriar-se do mundo como realidade humanizada. Na contemporaneidade, a Estética nos

conduz para além do império da técnica, das máquinas e da arte como produto comercial, ou

do belo como conceito acessível para poucos, na busca de espaço de reflexão, pensamento,

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representação e contemplação do mundo. Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética

possibilita compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o

conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação,

da intuição e da fruição, que contribuem para constituir sujeitos críticos.

REFERÊNCIAS

BRASIL, “LEI n.º 9394, de 20.12.96, Estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional”,in Diário da União, ano CXXXIV, n. 248, 23.12.96.

DCE- Diretrizes Curriculares Estaduais Filosofia.Curitiba; SEED- 2009.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é Filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.288 p.

KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In:

FÁVERO, A; KOHAN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de Filosofia.

Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002.

LANGON, M. Filosofia do ensino de Filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.;

DANELON, (Org.) Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.

Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público)

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FÍSICA

A disciplina de Física está vinculada a uma ciência de referência – a Física – ciência

cujo corpo teórico se apresenta na forma de princípios, leis, conceitos, definições e ideias, os

quais não só sustentam a teoria, mas são fundamentais para compreendê-las.

Este quadro teórico, embora ainda em construção, possível respeitável consistência

teórica e representa um empreendimento humano que teve início quando o homem, pela

contemplação, buscou compreender e descrever os fenômenos naturais e, hoje, permite

compreender desde um simples caminhar até o comportamento de galáxias próximas ou

distantes, e abrange desde a estrutura mais elementar da matéria até a busca de uma

origem para o universo.

Desta forma, esta Proposta Pedagógica Curricular parte dos conteúdos estruturantes

apontados pelas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica de Física (DCE-Física),

visto que eles foram considerados a partir da história da evolução das ideias e conceitos em

Física e, representam grandes sistematizações que compõem aquele quadro teórico.

O pressuposto teórico norteador desta proposta é “que o conhecimento científico é

uma construção humana com significado histórico e social” (DCE-Física, 2008, p. 50).

Portanto, potencializa-se um enfoque conceitual, pois se entende que essa cultura científica

é necessária para as práticas sociais contemporâneas, e contribui para a compreensão dos

sujeitos quanto aos mecanismos sociais nos quais a escola está inserida, o reconhecimento

do que é científico de fato e, utilizar-se desse conhecimento em suas vidas naquilo que lhes

for favorável.

Mas também, compreender e questionar a ciência quanto aos seus métodos, os

limites dos seus modelos e de suas possibilidades, enfim, contribuir, em conjunto com as

outras disciplinas, para a formação do sujeito crítico ao considerar a não neutralidade da

produção científica, suas relações sociais, políticas, econômicas e culturais (DCE-Física, p.

50).

Assim, buscou-se uma seleção de conteúdos que oportunize aos estudantes a

formação de uma ideia de ciência que o capacite a atuar no seu meio e na sociedade, mas

também que seja capaz de questionar e se autoquestionar, diante dos fatos científicos.

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Esses conteúdos (Tabela 1) são básicos, isto é, fundamentais para a compreensão de cada

estruturante, portanto, do quadro teórico da Física.

OBJETIVOS:

Espera-se que a disciplina contribua para a reconstrução do conhecimento

historicamente produzido, condição para que esse conhecimento se

transforme em ferramenta e subsidie os sujeitos em formação, como ser

humano e futuro profissional de uma sociedade em processo de globalização,

tornando-o um ser crítico, criativo e inteirado com a sociedade, com as

tecnologias a sua volta e que o mesmo interagi, a partir de uma leitura de

mundo com as ferramentas científicas.

Deseja-se que esses sujeitos compreendam a ciência como uma visão

abstrata da realidade, que no caso da Física se apresenta sob a forma de

definições, conceitos, princípios, leis e teorias, os quais são submetidos a

rigorosos processos de validação.

CONTEÚDOS:

Tab. 1: Conteúdos estruturantes e básicos por série do Ensino Médio

Série Estruturante Básico

1. a

Movimento

Gravitação

Momentum e inércia, 1a Lei de Newton

Conservação da quantidade de movimento e a 3a Lei de Newton

Variação da quantidade de movimento – Impulso

2a Lei de Newton

Condições de equilíbrio

2. a

Termodinâmica

Movimento

Energia e o Princípio da Conservação da energia

1a Lei da Termodinâmica

1a Lei da Termodinâmica

2a Lei da Termodinâmica

Termodinâmica Lei Zero da Termodinâmica

Carga elétrica

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3. a

Eletromagnetismo

Força eletromagnética

Campo elétrico

Equações de Maxwell

Energia e o Princípio da Conservação da energia

A natureza da luz e suas propriedades

Movimento

Termodinâmica

Eletromagnetismo

Interações

Abordagem dos conteúdos:

A tabela 2 (ANEXO A) apresenta os conteúdos estruturantes com os básicos, para

as três séries no Bloco 2.

1 a série - BLOCO 2.

Os conteúdos estruturantes são, geralmente, interdependentes e inter-relacionados.

Como campo de pesquisa teórico o estudo dos movimentos – gravitação e leis do

movimento – constitui-se na primeira grande sistematização da Física, no século XVII, e teve

o mérito de juntar céu e terra sob as mesmas leis, constituindo-se na concretização de um

modelo de ciência que passaria a ser “o modelo” de formulação das teorias Físicas até, pelo

menos, o final do século XIX. É neste contexto, por exemplo, que surge o conceito de

espaço em substituição ao conceito aristotélico de lugar e, o universo passaria a ser infinito,

com profundas reflexões socioculturais, especialmente nas artes.

Nesta proposta, propõe-se começar o estudo dos conteúdos físicos com a

gravitação. Para isso, pretende-se localizar o estudante no contexto social, econômico e

cultural no qual evoluem as ideias a respeito do universo e se formalizou na Lei da

Gravitação Universal de Newton. Pretende-se destacar, através da História da Física, as

fases fundamentais para a construção de uma cosmovisão científica, através de exemplos

da história da Física, como por exemplo, o surgimento do que se convencionou chamar de

método científico a partir da síntese de Galileu, o qual combinou o empírico com a

matemática e permitiu a Newton formular as leis do movimento; o conceito de força que toma

materialidade a partir da 2. ª Lei de Newton.

Nesta abordagem, impossível separar as discussões à respeito de inércia que

culminou com a formulação da 1. ª Lei de Newton. A separação apresentada na tabela 1 é

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um referencial para administração do tempo em cada bloco (semestre), do ponto de vista

didático-metodológico os conteúdos estão relacionados uns aos outros. Assim, no contexto

de uma sala de aula, as discussões aparecerão em conjunto, conforme tabela 2 (ANEXO A).

Na sequência, trabalha-se a quantidade de movimento e a sua conservação e,

depois de desenvolvido a ideia de movimento aos pares, a 3. ª Lei de Newton. A partir daí,

desenvolve-se a ideia de força resultante (2. ª Lei de Newton), como algo externo ao corpo.

De posse do quadro teórico do estudo dos movimentos é possível partir para aplicações

deste conhecimento, inicialmente em situações cotidianas e, em seguida passando para

questões mais abstratas como, por exemplo, as decomposições de força em situações que

apliquem as leis de Newton (sistema com polias, sistema massa-mola, etc.).

Estas relações propostas para o bloco de conteúdos pretende que o estudante

formule uma visão da Física e de seus métodos de produção de conhecimento, e as

influências desse modelo para a termodinâmica e o eletromagnetismo. Aqui, volta-se para a

história da evolução do pensamento físico como caminho metodológico para se alcançar tal

objetivo.

2. ª série – BLOCO 2

No início do século XVIII, a invenção das máquinas térmicas permitiu retirar água

das profundezas das minas de carvão, um problema enfrentado pelas mineradoras,

contribuiu para a supremacia tecnológica da Inglaterra, desta época. Até o final do século

XVIII, melhorias efetuadas por engenheiros permitiu dobrar o rendimento das máquinas. No

entanto, “outros avanços só seriam possíveis com uma melhor compreensão dos processos

térmicos envolvidos” (QUADROS, 1996).

Esses fatos são suficientes para mostrar que a produção científica não é

independente do contexto socioeconômico do qual ela faz parte, e justificam iniciar o estudo

de energia situando o estudante no ambiente econômico, cultural e científico do final do

século XVII e início do século XVIII, época em que a termodinâmica evolui.

Toma-se, assim, a história das máquinas térmicas para discutir a termodinâmica,

formalizada em suas leis. Neste processo, pretende-se chegar ao princípio da conservação

de energia e a ideia de calor como energia. A partir desse ponto, é possível estabelecer as

estritas relações da termodinâmica com o estudo dos movimentos – História da Física:

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evolução do conceito de calor –, através do conceito de trabalho, e a conservação da

energia mecânica.

A termodinâmica, que lida com os fenômenos em que comparecem o calor e a

temperatura, preocupa-se apenas com as poucas variáveis visíveis do mundo macroscópico:

pressão, volume, energia interna, número de moles (QUADROS, 1996). Por isso,

inicialmente, caso os estudantes não possuem esse conhecimento, propõe-se o trabalho

com essas variáveis para subsidiar o estudante para o entendimento das discussões. Da

mesma forma, a expansão e contração gasosa e o modelo de gases ideais. Retomam-se

esses conteúdos no 2. º bloco, na formalização da 2. ª Lei da Termodinâmica e, a teoria

cinética dos gases.

A aparente não conservação da energia nos processos irreversíveis suscita novas

discussões levando a 2. ª Lei da Termodinâmica, e permite discutir o conceito de potência e

rendimento nas máquinas térmicas e outros sistemas físicos. Ainda, conduz ao conceito de

entropia.

Na sequência, apresenta-se o modelo da Teoria Cinética dos Gases, a qual faz a

relação entre o comportamento microscópico da matéria e as propriedades macroscópicas

que ela apresenta o que resultou numa releitura. Este modelo surge de uma retomada ao

trabalho de Bernoulli devido às dificuldades com as teorias existentes do calor, por exemplo,

o calórico, e cujo problema foi resolvido por Maxwell. O trabalho de Bootzmann e Gibbs

permite associar a entropia e desordem, através da mecânica estatística, a qual entende o

comportamento macroscópico da matéria a partir de seu comportamento microscópico.

Encerra-se as discussões deste 2. º BLOCO com Lei Zero da Termodinâmica, as

escalas termodinâmicas e, a partir da noção de entropia a necessidade do Zero Absoluto.

3 a série – BLOCO 2

Antigas perguntas (por exemplo, Do que é feita a matéria e o que a mantém

estável?) são ressuscitadas no final do século XIX e início do século XX com o conhecimento

da estrutura da matéria, em especial o átomo. Estas discussões fazem parte do contexto do

eletromagnetismo, através do conceito de carga elétrica, e, por isso, propõe-se o início do

eletromagnetismo através deste conceito, visto que ele é fundamental para as discussões

neste campo teórico da Física.

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Conforme já dissemos, os conteúdos estruturantes podem aparecer

interdependentes e inter-relacionados. No final do século XIX a mecânica newtoniana ainda

gozava de grande prestígio frente à comunidade científica, buscava-se então adaptar o

eletromagnetismo a este modelo. No entanto, ainda havia algumas dúvidas (por exemplo, o

provável colapso do átomo), cujas discussões teóricas resultaram na síntese de Maxwell, o

qual instituiu o conceito de campo, um ente inseparável da carga.

O conceito de campo é fundamental para entender a teoria eletromagnética de

Maxwell e, embora separados na Tabela 1, propõe-se discuti-lo no conjunto com as Leis de

Maxwell, analisando a teoria através da História da Física. O princípio da Conservação da

Energia é retomado com as Leis de Maxwell, assim como, as ideias de trabalho e potência, e

a força eletromagnética.

Propõe-se estudar a luz no contexto do eletromagnetismo, porque, a partir dos

trabalhos de Maxwell, ela foi entendida como uma onda eletromagnética.

Faz-se então, uma retomada de todos os campos de força descrevendo os

fenômenos físicos através das interações fundamentais. Além de uma releitura do quadro

teórico já trabalhado, este procedimento possibilita trabalhar a constituição da matéria a

partir de seus constituintes mais fundamentais.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A partir do entendimento de que a ciência se constitui de um real construído por

homens, os quais estão inseridos em uma realidade histórica, e que não é alheia às outras

atividades humanas, pretende-se discutir o conhecimento científico como produto da cultura

científica, sujeito ao contexto socioeconômico, político e cultural de uma época.

Para tanto, utilizar-se-á de aulas teórico-expositivas: leitura e análise de textos

históricos, de divulgação científica ou literária; apresentação e análise de filmes de curta

duração e documentários na TV-pendrive; atividades práticas experimentais ou de pesquisa.

Entende-se que o “professor deve ensinar ciências, na perspectiva da ciência,

destacando o modelo de formulação do saber” (Carvalho Filho, 2006, p. 8). Assim, propõe-se

partir do cotidiano do estudante, porém através de metodologias que propiciem condições

para que os estudantes distanciem-se dos seus conhecimentos empíricos e se apropriem do

conhecimento científico, sem, no entanto, estipular uma escala de valor entre ambos.

Considera-se, como dito acima, que o estudante possui um conhecimento empírico

fruto de suas relações sociais e das suas interações com a natureza, mas, da mesma forma

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que o conhecimento científico o conhecimento do estudante não é pronto e acabado. Assim,

o trabalho com os conteúdos buscará mostrar a necessidade de superação do senso comum

para adentrar o mundo da ciência.

Desta forma, conforme o conteúdo priorizar-se-á encaminhamentos metodológicos

que considerem:

1. Os modelos científicos como explicações humanas a respeito de fenômenos

científicos: apresentar e discutir esses modelos, suas possibilidades e limitações, isto é, seu

campo de validade. Trabalha-se na perspectiva de que os modelos matemáticos não são

simples quantificações das grandezas Físicas, se prioriza o trabalho com dados literais em

relação aos numéricos;

2. A história da ciência interna à Física: o objetivo é mostrar a evolução das teorias

Físicas, considerando a produção científica como um objeto humano e, portanto, cabível de

erros e acertos, avanços e retrocessos (DCE-Física, 2008, p. 69);

3. A história externa à Física: o objetivo é inserir a produção científica num contexto

mais amplo da História da Humanidade, a fim de evidenciar a não neutralidade da produção

científica e a Física como uma produção cultural humana;

4. As práticas experimentais: propõem-se atividades que gerem discussões e

permitam que os estudantes participem expondo suas opiniões. Estas práticas possuem uma

base conceitual na qual o conteúdo está inserido e, o estudante deve conhecê-la, saber em

que o experimento está baseado. Busca-se superar a visão indutivista “de que os

experimentos são confrontos de olhos e mentes abertas com a Natureza, como um meio

para adquirir conhecimento objetivo, isento e certo sobre o mundo” (Hodson, 1988);

5. Atividade práticas de pesquisa: atividades que estimulem a pesquisa e reflexão

em torno dos conteúdos científicos, através de questões problematizadoras, pesquisa

bibliográfica, Internet e outros;

6. Leitura de textos: prioriza-se textos científicos (divulgação científico ou fato

histórico), ou literários de caráter científico, entendendo-os como uma possibilidade para ir

além de algoritmos matemáticos e atividades experimentais, para discutir os conceitos

científicos contribuindo para a apropriação da cultura científica pelos estudantes.

7. Ao longo do período letivo serão trabalhados conteúdos de forma diversificada,

como a História da Cultura Afro-Brasileira (Lei n° 10.693/03), Cultura Indígena (Lei n º

11.64/08), Meio Ambiente (Lei n º 9.795/99), Direito da Criança e do Adolescente ( Lei n º

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11525/07), Educação Tributária e Fiscal (Decreto n. º 1143/99 – Portaria n. º 413/02. E

Contemplando também as orientações dos Programas Socioeducacionais, Enfrentamento à

Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de Drogas, Sexualidade, incluindo Gênero e

Diversidade Sexual.

Buscou-se na História e na Epistemologia da Física o caminho para elaboração

desta proposta curricular. Esta busca também contribui para a escolha da metodologia mais

adequada ao conteúdo físico, pois conforme já dissemos, o encaminhamento metodológico

depende do conteúdo, embora não seja um fator determinante uma vez que é preciso

considerar o contexto social no qual a escola está inserida e o que os estudantes já sabem,

dentre outras coisas.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Cada conteúdo trabalhado possui diversos objetivos a serem atingidos, conforme

Anexo B, a partir dos quais serão definidos os instrumentos de avaliação que serão

aplicados. Este é o ponto de partida (no momento da elaboração do Plano de Trabalho

Docente) para a definição dos critérios de avaliação de cada momento avaliativo, ou seja, de

cada instrumento aplicado.

Estes critérios, cujos objetivos estão especificados no Anexo B, identifica o que se

espera que cada estudante, individualmente, apresente por meio daquele instrumento de

avaliação e, por isso, eles devem ter a clareza de cada um desses critérios da mesma forma

que o professor os tem. Por exemplo, o trabalho pedagógico com os conteúdos inércia e

momentum pressupõe uma concepção de universo onde existem referenciais inerciais

identificados pela 1. ª Lei de Newton, logo, é fundamental que o estudante construa esta

realidade Física, na qual a inércia é possível.

Esta tarefa não é fácil e, por isso, propõe-se trabalhar as Leis de Newton no seu

conjunto, pois

“a compreensão global se completará quando forem estudadas as três

leis e o embricamento que há entre elas tornar-se evidente. O conceito

de força que é caracterizado na 3 lei traz ingredientes essenciais par

reelaborar a concepção de “força impressa”” (PACCA, 1991, 105).

Para verificar/diagnosticar se o estudante construiu esta realidade Física, na qual a

inércia é possível, pode-se utilizar diversos instrumentos, como por exemplo, uma prova

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escrita ou oral, um seminário cujo tema seja a evolução da ideia de inércia e força na Física,

uma representação por meio de um desenho ou um experimento. Neste instrumento, no qual

estará definido o critério em conformidade com o Anexo B, o estudante, conforme já

dizemos, será informado sobre o que se espera que ele desenvolva naquela atividade

avaliativa através do instrumento escolhido.

Entende-se o processo avaliativo como um projeto de investigação que aponta para

a possibilidade de compreender a evolução e as dificuldades apresentadas pelos estudantes

e, dessa forma, intervir no processo de ensino e aprendizagem, “com vistas às mudanças

necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da

comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os

alunos estão inseridos” (DCE-Física, 2008, p. 31).

No exemplo citado (conteúdos inércia e momentum), propõem-se encaminhamentos

metodológicos que tratem da evolução do conceito e a formulação da síntese newtoniana,

expressa nas três leis do movimento, acompanhado de discussões que estimulem os

estudantes a expressarem as suas opiniões de forma a obter informações “que são ao

mesmo tempo finais de uma etapa e ponto de partida de outra num processo que tem

continuidade em direção ao conhecimento desejado”.

Assim, pretende-se ouvir para problematizar o conhecimento dos estudantes e, ao

mesmo tempo, criar as condições necessárias para que os estudantes conheçam a realidade

Física na qual a inércia é possível. Espera-se que isto aconteça, pois, este é um dos

objetivos para aqueles conteúdos, isto é, a compreensão da 1. ª Lei de Newton como

necessária para definir os referenciais inerciais e a distinção dos sistemas internos dos

externos e sua ligação com as leis do movimento, em especial a lei da inércia (Anexo B).

Assume-se a responsabilidade pela aprendizagem dos estudantes, o que implica

estabelecer meios para a recuperação dos que apresentarem menor rendimento (LDB

9.394/96, Art 13, § III, IV; e Art 24, § V-e) e, em conformidade com o regimento escolar desta

escola.

Para que ocorra essa aprendizagem se dará preferência ao processo, isto é, a

avaliação será contínua e cumulativa e com possibilidades de recuperação paralelas ao

período letivo para os alunos que apresentarem a necessidade (LDB 9.394/96, Art 24, § V-

a,e).

REFERÊNCIAS:

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253

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CARVALHO FILHO, J. E. C. Educação Científica na perspectiva Bachelardiana:

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HODSON, D. EXPERIMENTOS NA CIÊNCIA E NO ENSINO DE CIÊNCIAS.

Educational Philosophy and Theory, 20, 53-66, 1988. Tradução, para estudo de Paulo A.

Porto.

PACCA, J. L. A. O ENSINO DA LEI DA INÉRCIA: DIFICULDADES DO

PLANEJAMENTO. In: Cad. Cat. Ens. Fís., Florianópolis, v. 8, n. 2: 99-105, ago. 1991.

PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba:

SEED/Jam3 Comunicação, 2008.

PORTO, C. M.; PORTO, M. B. D. S. M. A evolução do pensamento cosmológico e o

nascimento da ciência moderna. In: Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 30, n. 4, 4601,

2008.

QUADROS, S. A termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São Paulo:

Scipione, 1996.

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GEOGRAFIA

FUNDAMENTOS DA DISCIPLINA:

A importância do ensino da Geografia é levar o educando a perceber que as

relações sociais e as relações do homem com a natureza estão projetadas no espaço

geográfico, construído, ao longo da história a partir dos valores predominantes em cada

grupo, da forma de produção de bens necessários à sobrevivência, da interdependência

entre pessoas e lugares, das diferenças sociais e dos avanços tecnológicos, diferenças que

caracterizam um grupo social, uma nação.

A Fundamentação Teórico-metodológica se baseia na ideia de que a formação do

indivíduo estará sempre ligada ao seu currículo escolar e posteriormente profissional.

Parafraseando Sacristán, citado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, “as

imagens trazem à mente o conceito de currículo”, lembrando que as imagens também são

objeto de estudo da Geografia, ou seja, assim como a paisagem é construído, o currículo

também é construído, para que este tenha efeito sobre as pessoas. O currículo também é

entendido como os resultados pretendidos da aprendizagem.

Sendo assim a Geografia tem uma importância fundamental na formação do

currículo do educando, já que é base para que o cidadão compreenda o mundo que o cerca,

enxergando-o sob diversos ângulos, com a capacidade crítica de entendimento, para que

este possa também contribuir para a construção e intervenção do espaço em seu tempo.

O currículo deverá, no caso da Geografia e de outras áreas, também, ser estruturado

com base nas experiências vividas pelo educando, observando e respeitando comunidades

locais, culturas diversas, entre outras particularidades, já que é direito do educando que isto

seja respeitado, já que a visão deste sobre o espaço geográfico certamente é diferenciada.

OBJETIVOS GERAIS

Despertar no educando a compreensão do mundo, percebendo que nós, enquanto

cidadãos, também fazemos parte deste contexto, das relações entre os homens e os

espaços. Fazer com que o aluno passe a perceber o espaço geográfico e desperte para a

conscientização quanto ao uso equilibrado dos recursos naturais e a superação do senso

comum, confrontando a realidade com o conhecimento cientificamente.

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METODOLOGIA:

De acordo com as Diretrizes a metodologia de ensino deve permitir que o aluno se

apropriasse dos conceitos fundamentais da Geografia e compreenda o processo de

produção e transformação do espaço geográfico. A prática pedagógica deve considerar as

características dos alunos, trabalhar de forma crítica e dinâmica, interligando com a

realidade próxima e distante do aluno.

O professor deve conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada,

possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos

conteúdos e aprendizagem crítica aconteça. Todo esse procedimento tem por finalidade que

o ensino de geografia contribua para a formação de um cidadão capaz de interferir na

realidade de maneira consciente e critica.

A organização do processo de ensino deve ampliar a capacidade de analise do

espaço geográfico e a formação de conceitos da disciplina.

Os conteúdos serão abordados com ênfase nas dimensões geográficas da realidade

econômica, politica, socioambiental e cultural - demográfica. Em algumas situações, um dos

conteúdos estruturantes poderá ser mais enfatizado. Deve ocorrer uma articulação dos

conteúdos estruturantes, básicos e específicos, envolvendo os desafios contemporâneos

como História Cultural Afro-brasileira (Lei nº 10.639/); Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08);

História do Paraná (Lei nº 13.381/01); Meio Ambiente (Lei 9.795/99), Educação Tributária e

Fiscal (Portaria 413/2002), Direito da Criança e do Adolescente (Lei n.º 11525/07) e

Socioeducacionais (Violência na Escola, drogas, Sexualidade e diversidade).

A Geografia no ensino médio é abordada de modo a ampliar e aprofundar os

conhecimentos apropriados no ensino fundamental. Estudos sobre o espaço geográfico

global serão realizados a partir de recortes temáticos mais complexos.

As práticas pedagógicas para o ensino de Geografia estarão relacionadas aos

fundamentos teóricos das Diretrizes, utilizando recursos áudio visuais (filmes, trechos de

filmes, programas de reportagem e imagens em geral), obras de arte e literatura, aula de

campo e outras maneiras de abordar o conteúdo. A cartografia será abordada como um

recurso didático ao longo do processo ensino-aprendizagem.

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CONTEÚDOS

ENSINO FUNDAMENTAL

6 º ANOS

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração

dos recursos naturais.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas a (re) organização do espeço

geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista

Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural.

Diversas regionalizações do espaço geográfico.

7 º ANOS

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e modernização da agricultura.

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257

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica do espaço urbano e a

urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas a (re) organização do espeço

geográfico.

Circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.

8 º ANOS

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e os papéis do Estado.

O Comercio em suas implicações socioespaciais.

Circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas a (re) organização do espaço

geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e modernização da agricultura.

Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9 º ANOS

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e os papéis do Estado.

A revolução técnica – cientifico – informacional e os novos arranjos no espaço

da produção.

O Comercio em suas implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

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Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Movimentos migratórios e suas motivações.

Circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)

organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza a sua alteração pelo emprego de tecnologia de

exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

ENSINO MÉDIO

1 º ANO

A formação e transformação das paisagens;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção (Educação Ambiental);

A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da

paisagem, a (re) organização do espaço geográfico;

A formação, localização e exploração dos recursos naturais;

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

O espaço rural e a modernização da agricultura; (Cultural Afro-brasileira e

indígena).

2 º ANO

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial;

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;

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Educação Fiscal;

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente;

Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;

3 º ANO

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos;

Conflitos decorrentes do processo de urbanização (Drogas, Violência,

Sexualidade);

Os movimentos migratórios e suas motivações;

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural;

O comércio e as implicações socioespaciais (Educação Fiscal);

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

As implicações socioespaciais do processo de mundialização;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

AVALIAÇÃO

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a avaliação do processo

de ensino-aprendizagem deve ser realizada de maneira continua formativa, diagnostica e

processual. A avaliação é parte do processo pedagógico devendo acompanhar a

aprendizagem do aluno e nortear o trabalho do professor.

As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a

apropriação dos conteúdos e posicionamento critico frente aos diferentes contextos sociais.

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Os principais critérios de avaliação são a formação dos conceitos geográficos

básicos e o entendimento das relações socioespaciais para a compreensão e intervenção da

realidade.

Na avaliação serão utilizados os seguintes critérios:

Observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas áreas de

conhecimento e a participação nas atividades desenvolvidas;

Respeito à individualidade do aluno;

Ênfase aos aspectos qualitativos da aprendizagem;

Ênfase na atividade crítica de síntese e elaboração pessoal de cada aluno;

Avaliação oral, testes, trabalhos individuais e/ou coletivos, pesquisas, entrevistas,

auto avaliação e outros instrumentos que se fizerem necessários.

O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo, permanente e cumulativo,

indicando a correspondência da etapa em que o aluno se encontra.

Será oportunizada a recuperação concomitante de conteúdos aos alunos que não

obtiverem rendimento satisfatório nas avaliações. Os resultados das avaliações serão

computados bimestralmente por disciplina, expressos em nota de zero a dez, sendo que o

rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).

A recuperação de estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente, bem como

as diretrizes da proposta pedagógica definida pela Secretaria de Estado da Educação.

A recuperação de estudos será entendida como parte do processo de aprendizagem

no desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo no qual o aluno de aproveitamento

insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos e

essenciais.

REFERÊNCIAS

GOMES, Marquiana de Freitas Vilas Boas e Rosely Sampaio Archela. Manual de

aulas Práticas. Paraná: UEL, 2005.

IBGE. Atlas Geográfico Escolar. Rio de Janeiro, 2010.

PROJETO ARARIBÁ: Geografia - obra coletiva. São Paulo: Moderna, 2007.

Atlas Escolar e Didático, Editora DSL – 2010.

ARAÚJO, Regina. GUIMARÃES, Raul Borges. RIBEIRO, Wagner Costa.

Construindo A Geografia Moderna. São Paulo 2006.

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261

CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1986.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação: Departamento de Ensino

Fundamental. Diretrizes Curriculares para Ensino Médio de Geografia. Curitiba:

SEED/DEM, 2009.

MORAES, A. C. R. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.

SITES

www.geografia.seed.pr.gov.br/

www.educacao.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=20

www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=18

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262

HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

Um breve histórico da disciplina: na década de 70, o ensino de história era

predominantemente tradicional, seja pela valorização de alguns personagens como sujeitos

da história e de sua atuação em fatos políticos, abordando conteúdos históricos de forma

factual e linear. A história como disciplina passou a ser obrigatória, a partir da criação do

Colégio D. Pedro II, em 1837 e criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB).

Esse modelo de ensino foi mantido no início da República, em 1889 e o Colégio D. Pedro II

continuava como referência para a organização educacional brasileira.

Em 1901 o currículo foi mudado, propondo que passasse a compor a cadeia de

História Universal. O retorno da disciplina de História do Brasil nos currículos deu-se através

do Governo de Getúlio Vargas. Vinculando ao projeto Político nacionalista do Estado Novo,

por meio da Lei Orgânica do ensino secundário de 1942.

Desde o início dos anos 30, as experiências norte americanas na organização da

disciplina de Estudos Sociais passaram a fazer parte dos debates educacionais por meio do

movimento de inovação educacional. Para viabilizar, Anísio Teixeira publicou uma proposta

educacional nos currículos escolares.

E formação dos professores da Escola Normal Primária na produção de materiais

didáticos. Após o regime militar manteve seu caráter político. A partir a nº 5692/71, o Estado

criou o primeiro grau de oito anos e o segundo grau profissional. No primeiro grau, as

disciplinas de história e geografia foram condensadas como área de estudos sociais

dividindo ainda a carga horária com Educação Moral e Cívica (EMC). No segundo grau, a

carga horária de história foi reduzida e a disciplina de OSPB passou a compor o currículo.

O ensino de Estudos Sociais, questionado e contestado no início dos anos 80, pela

academia tanto pela sociedade organizada. A partir também dos anos 80 e 90, cresceram os

debates das reformas democráticas na área educacional, repercutindo nas novas propostas

do ensino de história. A produção de livros didáticos e paradidáticos procurou incorporar a

nova historiografia e historiografia.

No Paraná houve também uma tentativa de aproximação da produção acadêmica de

história com o ensino desta disciplina no primeiro grau, fundamentada na pedagogia

histórico-crítica, por meio do Currículo Básico Para a Escola Política do Paraná (1990).

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263

Também nessa década houve uma reestruturação do Ensino, embasado na pedagogia

crítica dos conteúdos a partir do estudo da formação do capitalismo no mundo ocidental e

inserção no Brasil. Para o Primeiro Grau, o conteúdo foi dividido em dois blocos distintos:

História do Brasil e História Geral. A História do Paraná e da América Latina apareciam como

estudos de caso, objetivo foi romper com a história eurocêntrica da história, iniciando o

estudo das comunidades primitivas. Para designar os grupos indígenas, desconsiderando a

abordagem antropológica da diversidade cultural e do processo histórico dessas

comunidades. No contexto das reformas educacionais da década de 90, o Ministério da

Educação divulgou entre os anos de 1997 e 1990, os Parâmetros Curriculares Nacionais

para o Ensino Fundamental e Médio.

O Estado do Paraná incorporou, no final dos anos 90, os Parâmetros Curriculares

Nacionais como referência para a Organização Curricular de toda a rede pública estadual.

As escolas estaduais que ofertavam o Ensino de 2º grau foram orientadas a partir de 1998

pela SEED, a elaborar suas propostas curriculares de acordo com esses referenciais. Na

Educação de Jovens e Adultos (EJA), os PCNs foram implementados no Ensino

Fundamental e Médio a partir de sua apropriação na proposta curricular para essa

modalidade. Também a carga horária foi reduzida da disciplina da história, a partir da

aprovação da Deliberação 14/99 pelo Conselho Estadual da Educação, que dividiu a carga

horária da matriz curricular em base nacional comum 75% e a parte diversificada 25%.

Em 2003, com o processo de elaboração das diretrizes curriculares para o ensino de

História. A aprovação da Lei 13381/01, que torna obrigatório, no ensino fundamental e médio

da rede publica estadual de ensino, os conteúdos de historia do Paraná, além da Lei

10693/03 que altera a Lei 9394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional, para incluir no currículo oficial da Rede ensino a obrigatoriedade da temática

”Historia e cultura afro-brasileira”. Analise histórica da disciplina apresentam como indicativos

para a elaboração de Diretrizes curriculares. Através da Portaria 413/2002 se estabeleceu

como tema transversal o curso de Educação Fiscal

Os conteúdos estruturantes são identificados no processo histórico da Constituição

da disciplina e no referencial teórico atual que sustenta os campos de investigação da

história política, econômico-social e cultural, à luz da nova esquerda inglesa e da nova

história cultural, inserido conceitos relativos à consciência histórica.

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A Lei nº 10639/2003, definiu dentro do programa curricular de História a

obrigatoriedade do ensino da História da Cultura Afro e Afrodescendente na grade do ensino

médio. Com a Lei nº 11525/2007, nas escolas públicas se estabeleceu a inclusão da

educação ambiental como parte da agenda 21 orientada pela ONU (Organização das

Nações Unidas). A lei 13181/2001 nas escolas publica do Estado do Paraná, incluiu o

conteúdo de História do Paraná dentro do Estado. Decreto nº 1143/99 – portaria nº 413/02,

que define a exigência de conteúdos de Educação Tributária e Fiscal

A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e

às relações humanas praticadas no tempo. A produção do conhecimento histórico, realizada

pelo historiador possui um método específico, que tem como desafio contemplar a

diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações.

OBJETIVO:

A História tem como finalidade expressar no processo de produção o conhecimento

humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. A história enquanto conhecimento

passa na virada dos séculos XX e XXI, por um conflito entre as diferentes correntes

historiográficas. A nova história cultural, incluindo alguns historiadores da nova história e a

nova esquerda inglesa, a partir de sua matriz materialista histórica dialética.

A disciplina de História possui como conteúdos estruturantes para o ensino médio

dentro da Proposta Curricular da Educação Básica do Estado do Paraná reconhece a

importância do conhecimento sistematizado, fundamentado na ideia de conteúdos

estruturantes são as relações de trabalho, relações de poder e as relações culturais, os

quais são sequências aos conteúdos estruturantes do Fundamental. Assim como as ações e

relações humanas transformam-se no tempo, a abordagem teórica metodológica é

reelaborada de acordo com a exigência do contexto histórico em que os sujeitos estão

inseridos.

O trabalho expressa a relação que os seres humanos estabelecem entre si e a

natureza. Partindo da concepção o estudo das relações de trabalho deve considerar as

esferas: domésticas; prática comunitária: as manifestações artísticas e intelectuais e

representações políticas: trabalhista e comunitária.

Relações de Poder: o estudo das relações de poder geralmente remete a ideia de

poder político, porém as relações de poder não se limitam somente à dimensão política,

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essas relações encontram-se também na dimensão econômico-social e na dimensão

cultural, ou seja, em todo corpo social.

Relações culturais: é a correspondência dialética entre as estruturas materiais e

simbólicas de um determinado contexto histórico. As relações culturais deve considerar a

especificidade de cada sociedade e relações entre elas. O processo histórico constituído na

relação entre as diversas sociedades é o que pode ser chamado de cultura comum.

METODOLOGIA:

O encaminhamento metodológico tem como base a utilização dos conteúdos

estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e os temas

selecionados os quais estão assegurados no Projeto Político Pedagógico da Escola.

A problematização de situações relacionadas às dimensões econômicas, sociais,

políticas e cultural leve a seleção de objetos históricos. Esses objetos são as ações e

relações humanas no tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes. Através de

argumentação, explicação e problematização, utilizando-se de várias fontes historiográficas

e livro didático, revistas, entrevistas, jornais e trabalho de campo (oralidade). Sempre

relacionar o tempo e o espaço o passado e o presente as semelhanças e as diferenças.

Demonstrando ao aluno que ele é o agente transformador e formador da história. O

professor poderá explorar a leitura, interpretação, a linguagem, cronologia, testemunhos,

trabalhos que desenvolvam ao aluno o hábito da leitura e da pesquisa histórica, permitindo

ao educando o despertar da paixão pela história o qual permeia a vida de todos os seres

humanos.

Aspectos legais estabelecidos pela LDBEN nº 9394/96, que define as leis de

organização da educação nacional. Lei nº 10639/2003, que estabelece a obrigatoriedade do

ensino de cultura afro-brasileira, Lei 9795/99 que estabelece a legislação de educação

ambiental, a Lei nº 11527/2007, sobre a proteção da criança e do adolescente e o Decreto nº

1143/99 e portaria nº 413/2002 que define a lei de educação tributária e fiscal.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:

A avaliação do ensino da História considera três aspectos importantes:

A apropriação de conceitos históricos

O aprendizado dos conteúdos estruturantes

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O aprendizado dos conteúdos específico

Esses três aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis, para

tanto utilizará atividades avaliativas como:

Leitura e interpretação

Análise de textos historiográficos

Produção da narrativa histórica

Pesquisas bibliográficas

Participação em seminários

Participação em míni aula

Análise escrita de filmes

Apresentação de teatros (dramatizações)

Construção de maquetes e murais

Avaliação escrita

Avaliação oral

Avaliação concomitante:

Os métodos serão feitos como uma forma de detectar os pontos e as deficiências

que o aluno irá tendo dentro do seu processo de aprendizagem. Terá como ênfase contribuir

para que o aluno supere suas dificuldades e lacunas dentro dos saberes e conhecimentos a

serem absorvidos. Construção das atividades que permitam ao aluno suprir suas

dificuldades de aprendizado. A construção de ações que permitam um desenvolvimento

continua e constante do aluno, onde suas dificuldades de aprendizado devem merecer

ênfase e destaque no trabalho docente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE CULTURA, TRABALHO E

PODER.

I - Eixos temáticos: As relações de trabalho e seus conceitos dentro das diferentes

culturas e civilizações humanas.

II- As diferentes produções e culturas humanas.

III - As relações sociais, politicas e econômicas dentro dos tempos e espaços

humanos aplicados a História.

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267

1ª série

Conteúdos básicos

As origens da humanidade

A pré-história Palestina

Creta e Fenícia

A China e a Índia

A Grécia

Roma

Os Reinos Bárbaros

Império Carolíngio

Império Bizantino

Os árabes

Sociedade Medieval

Feudalismo

A Igreja Medieval e as Cruzadas

Crise do Feudalismo

Monarquias Medievais Nacionais

Cultura Medieval

A revolução comercial

Os processos de renascimento.

O surgimento do sistema capitalista.

O mercantilismo e a expansão marítima e comercial europeia.

O sistema mercantilista e a colonização da América.

Impérios e culturas africanas, sua formação, origens e desenvolvimento.

2ª série

Conteúdos básicos

O Estado Absolutista

As monarquias medievais nacionais.

As doutrinas mercantilistas

Mercantilismo.

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268

A Inglaterra e as Revoluções do Século XVII.

As crises econômicas e os processos inflacionários na Europa dos séculos XVI e

XVII.

O processo colonial do Brasil e a sociedade colonial

A Revolução Norte Americana

O Iluminismo

A Revolução Francesa

O Império Napoleônico.

As crises e as rebeliões coloniais da América

A Formação dos Estados Latinos Americanos

Os Estados Unidos do século XIX.

A Industrialização

A Europa do Século XIX.

O Imperialismo

O Neocolonialismo.

A cultura, a economia e a sociedade no século XIX na Europa.

As doutrinas socialistas e movimento operário europeu.

Educação fiscal. A questão do estado brasileiro

As questões sociais, e o trabalho dentro do império brasileiro o escravismo.

Os problemas econômicos, políticos e sociais da Europa do século XIX.

As questões de educação sexual e a gravidez na adolescência.

Os problemas ambientais decorrentes da poluição gerada pela revolução industrial e

industrialização.

3ª série

Conteúdos básicos

O iluminismo e a revolução francesa e industrial.

A primeira guerra mundial – Os confrontos pela hegemonia europeia.

A constituição dos problemas políticos no mundo no século XX.

A revolução russa. O socialismo real.

Os regimes totalitários no período entre guerras.

As crises do sistema capitalista.

A segunda guerra mundial. Os problemas, causas e consequências.

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269

As questões ideológicas da guerra e as politicas de alianças

A guerra fria. Os confrontos na bipolarização.

O Brasil da Era Vargas ao golpe de 1964.

A queda do socialismo e as crises do mundo atual.

A formação do mundo em blocos.

O neoliberalismo e os problemas econômicos da atualidade.

O mundo e os problemas do radicalismo.

Os movimentos sociais do Brasil atual.

A história das minorias: Povos indígenas, afros e afrodescendentes.

Os problemas e os desafios do mundo contemporâneo.

A educação tributaria e fiscal e a suas relações com as questões de consumo.

Os desafios e as relações humanas.

ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA

A construção e a socialização do saber produzido dentro do saber histórico

associado dentro de diferentes especificidades como:

A criticidade do conhecimento histórico e sua aplicabilidade no cotidiano escolar.

As diferenças semelhanças com suas permanências, mudanças e recorrências

dentro dos processos e recortes espaço temporais.

A sistemática de trabalho e seus sistemas de apropriação.

A produção e o consumo ideologias e comparações dentro do mundo do trabalho, da

cultura e das relações entre os poderes, às delegações e as transferências.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1- AQUINO, Rubim Santos Leão e et alli. Sociedade Brasileira, uma história através

dos movimentos sociais, Rio de Janeiro, Ed Record, s.d.

2- BARROS, José D'Assunção O Campo da História especialidades e abordagens c

2ª Edição Petrópolis, RJ. 2006

3- CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo Domínio da História, Campinas,

Campus, 1997.

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270

4- ELIAS, Norbert, O processo civilizador formação do estado e civilização, São

Paulo, Zahar, 1993, Volume 2.

5- GRAMSCI, Antônio. Concepção dialética da História, Rio de Janeiro, Civilização

Brasileira, 1981.

6- SCMIDT, Mario Furley. A história critica São Paulo, Editora Nova Geração, 2007,

Volume único.

7- VICENTINI, José, Uma abordagem da História, Editora Ática, São Paulo, 2004,

volume único.

8- TOMPSON, Edward P, A formação da classe operaria inglesa, Rio de Janeiro,

Paz e Terra, 2004.

9- NOGUEIRA, Fausto Henrique e CAPELARI, Marcos Alexandre. História ser

protagonista, 3 vols, Editora SM, São Paulo, 2010.

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271

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

O ensino/aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna desempenha um importante

papel no currículo do Ensino Médio, apresentando-se como um dos saberes essenciais,

pois, permite a inclusão social do indivíduo numa sociedade reconhecidamente diversa e

complexa e os insere como participantes ativos, não limitados as suas comunidades e outros

conhecimentos.

Os conhecimentos de uma Língua Estrangeira Moderna propiciam a capacidade de

estabelecer interações cada vez mais eficazes com um universo de pessoas cada vez maior,

utilizando o idioma adquirido. O propósito também é de colocar o aluno em contato com

temas comuns, escolares ou não, buscando ampliar sua compreensão de mundo e de si

mesmo por meio de outra língua além da materna.

O papel da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é o de construir uma

consciência plurilíngue e pluricultural; apreciar os costumes, tradições de outras culturas

para melhor compreender a própria; aceitar as diferenças nas maneiras de expressão;

conhecer e ampliar o vocabulário para desenvolver a compreensão e ser capaz de construir

significação, e também desenvolver a capacidade de se comunicar na língua.

Fundamentos teórico-metodológicos;

Para o ensino/aprendizagem da língua inglesa, a proposta adotada nas Diretrizes de

Língua Estrangeira Moderna, documento que orienta a disciplina, baseia-se na corrente

sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin. A concepção bakhtiniana concebe a língua

como discurso enquanto prática social que se constrói no processo de interação e em função

de um outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro, que os sujeitos

se constituem socialmente.

Considerando a concepção discursiva contemplada nas Diretrizes Curriculares de

Língua Estrangeira Moderna, buscou-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva.

Para tal, a língua será tratada de forma dinâmica, e o conteúdo estruturante da disciplina, o

discurso, se efetivará nas práticas da leitura, da escrita e da oralidade.

Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na gramática

tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos). O

discurso só existe na forma de enunciados. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação

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272

envolve a presença de pelo menos duas vozes, a voz do eu e do outro. É no engajamento

discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a língua

estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar o contato com outras formas de

conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade.

Objeto de estudo da disciplina;

No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,

contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade.

Objetivos Gerais da disciplina;

- Vivenciar experiências de comunicação em Língua Inglesa;

- Fazer com que o aluno adquira estruturas básicas para o desempenho da

comunicação por meio da leitura;

-Conhecer e emitir opiniões a respeito dos desafios educacionais e contemporâneos.

- Analisar consciente mente o sentido dos textos, compreendendo as interrelações

de ideias e sentimentos neles expressos.

-Expressar-se a respeito do texto de maneira espontânea e criativa.

- Aplicar as estruturas estudadas em diferentes contextos e ampliá-las de forma

criativa.

- Praticar a escrita de modo a levar gradativamente a um nível vocabular avançado.

Conhecer e utilizar os componentes linguísticos apresentados.

Coerência com PPP e DCE;

Para as teorias críticas, nas quais estas diretrizes se fundamentam, o conceito de

contextualização propicia a formação de sujeitos históricos – alunos e professores – que, ao

se apropriarem do conhecimento, compreendem que as estruturas sociais são históricas,

contraditórias e abertas. É na abordagem dos conteúdos e na escolha dos métodos de

ensino advindo das disciplinas curriculares que as inconsistências e as contradições

presentes nas estruturas sociais são compreendidas. Essa compreensão se dá num

processo de luta política em que estes sujeitos constroem sentidos múltiplos em relação a

um objeto, a um acontecimento, a um significado ou a um fenômeno. Assim, podem fazer

escolhas e agir em favor de mudanças nas estruturas sociais.

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273

É nesse processo de luta política que os sujeitos em contexto de escolarização

definem os seus conceitos, valores e convicções advindos das classes sociais e das

estruturas político-culturais em confronto. As propostas curriculares e conteúdos escolares

estão intimamente organizados a partir desse processo, ao serem fundamentados por

conceitos que dialogam disciplinarmente com as experiências e saberes sociais de uma

comunidade historicamente situada.

A contextualização na linguagem é um elemento constitutivo da contextualização

sócio-histórica e, nestas diretrizes, vem marcada por uma concepção teórica fundamentada

em Mikhail Bakhtin. Para ele, o contexto sócio histórico estrutura o interior do diálogo da

corrente da comunicação verbal entre os sujeitos históricos e os objetos do conhecimento.

Trata-se de um dialogismo que se articula à construção dos acontecimentos e das estruturas

sociais, construindo a linguagem de uma comunidade historicamente situada. Nesse sentido,

as ações dos sujeitos históricos produzem linguagens que podem levar à compreensão dos

confrontos entre conceitos e valores de uma sociedade.

Essas ideias relativas à contextualização sócio histórica vão ao encontro da

afirmação de Ivor Goodson de que o currículo é um artefato construído socialmente e que

nele o conhecimento pode ser prático, pedagógico e “relacionado com um processo ativo”

desde que contextualizado de maneira dialética a uma “construção teórica mais geral”

(GOODSON, 1995, p. 95).

Assim, para o currículo da Educação Básica, contexto não é apenas o entorno

contemporâneo e espacial de um objeto ou fato, mas é um elemento fundamental das

estruturas sócio históricas, marcadas por métodos que fazem uso, necessariamente, de

conceitos teóricos precisos e claros, voltados à abordagem das experiências sociais dos

sujeitos históricos produtores do conhecimento.

Importância do conhecimento desta disciplina como saber escolar e sua contribuição

para a formação do educando.

O conhecimento da Língua Estrangeira Moderna, irá contribuir para que o aluno, ao

estudar outro idioma aprenda como atribuir significados à realidade de modo que

compreenda a complexidade do mundo em que vive. Espera-se que o conhecimento do

idioma seja desenvolvido de uma maneira participativa, onde alunos e professores possam

discutir e construir sentido, levando a uma prática reflexiva que evidencia que a aquisição da

língua alvo é um processo contínuo.

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274

O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna fundamenta-se na diversidade de

gêneros textuais e busca alargar a compreensão dos diversos usos da linguagem, bem

como a sua significação. O texto entendido como uma unidade de sentido pode ser verbal ou

não verbal. Para Bakhtin (1992), o texto é a materialização de um enunciado e é entendido

como unidade contextualizada da comunicação sócio verbal.

Ao ser exposto às diversas manifestações da língua estrangeira moderna e às suas

implicações político-ideológicas, percebe-se que o aluno alarga seus horizontes e expande

sua capacidade interpretativa e cognitiva. No Ensino Médio no regime anual a diferença está

no modo como o professor vai organizar o trabalho pedagógico numa carga horária dividida

em 04 bimestres. Desse modo, explicita-se que as disciplinas escolares não são herméticas,

fechadas em si, mas, a partir de suas especialidades, chamam umas às outras e, em

conjunto, ampliam a abordagem dos conteúdos de modo que se busque, cada vez mais, a

totalidade, numa prática pedagógica que leve em conta as dimensões científica, filosófica e

artística do conhecimento.

B)CONTEÚDOS:

Conteúdo Estruturante de acordo com as DCEs;

Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o Discurso

como prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos: os gêneros

discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas, assim como os conteúdos básicos

que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.

Conteúdos Básicos de acordo com as DCEs;

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Partículas conectivas do texto;

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275

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Léxico.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Partículas conectivas do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;

• Polissemia.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

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276

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

Conteúdos que atendam aos objetivos ou justificativas propostas;

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de

circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o

Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com

o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

Conteúdos por série.

1º ano – 80 horas aula

*Gêneros

discursivos

H/a Elementos Composicionais Abordagem teórico-metodológica

Cartaz

Piada

Video-clip

Letra de

música

Poema

Tira

11

17

14

10

09

10

09

-Conteúdo temático;

-Informatividade;

-Linguagem não-verbal;

-Intencionalidade;

-Léxico;

-Ortografia;

-Pronúncia

LEITURA

-Propicie práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros

-Considere os conhecimentos prévios dos

alunos;

-Formule questionamentos que

possibilitem inferências sobre o texto;

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277

Classificado

Total:

80

-Funções das classes

gramaticais no texto;

-Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão,

negrito);

-Turnos de fala;

- Discurso direto e indireto;

-Elementos semânticos;

-Aspectos culturais;

-Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos,

etc.;

-Adequação do discurso ao

gênero;

-Vozes sociais presentes no

texto;

-Variação linguística;

-Contexto de produção;

-Recursos estilísticos;

-Contextualize a produção: suporte/fonte,

interlocutores, finalidade, época;

-Utilize textos não-verbais diversos:

gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;

-Relacione o tema com o contexto atual;

-Oportunize a socialização das idéias dos

alunos sobre o texto;

-Encaminhe discussões e reflexões sobre:

tema, intenções, intertextualidade,

temporalidade, vozes sociais e ideologia;

-Proporcione análises para estabelecer a

referência textual e conduza leituras para a

compreensão das partículas conectivas;

-Instigue o entendimento/reflexão das

diferenças decorridas do uso de palavras

e/ou expressões no sentido conotativo e

denotativo, bem como de expressões que

denotam ironia e humor;

-Relacione o tema com o contexto atual e

oportunize a socialização das idéias dos

alunos sobre o texto;

-Estimule leituras que suscitem no

reconhecimento do estilo, próprio de

diferentes gêneros;

Obs.: Leituras de temas relacionados à

História e Cultura Afro-brasileira e Africana

( lei 10.369/05), Cultura Indígena( lei

11.645/08) , História do Paraná ( lei

13.381/01), Meio Ambiente( 9.795/99) e

Programa Nacional de Educação Fiscal

(Portaria 413/2002).

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278

ESCRITA

-Acompanhe e encaminhe a reescrita

textual: revisão dos argumentos /das

idéias, dos elementos que compõe o

gênero; Instigue o uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e

denotativo, bem como de expressões que

denotam ironia e humor.

-Estimule a ampliação de leituras sobre o

tema e o gênero propostos;

-Conduza a uma reflexão dos elementos

discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

-Instigue o uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e

denotativo e estimule produções em

diferentes gêneros;

-Planeje a produção textual a partir: da

delimitação tema, do interlocutor,

intenções, intertextualidade,

informatividade, temporalidade e ideologia;

-Proporcione o uso adequado de palavras

e expressões para estabelecer a

referência textual;

ORALIDADE

-Oriente sobre o contexto social de uso do

gênero oral selecionado;

-Prepare apresentações que explorem as

marcas lingüísticas típicas da oralidade em

seu uso formal e informal;

-Explore os recursos extralingüísticos,

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279

como: entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas e outros.

2º ano – 80 horas aulas

* além dos gêneros discursivos citados no 1º ano, somam-se:

*Gêneros

discursivos

H/a Elementos Composicionais Abordagem teórico-metodológica

Folder e/ou

Panfleto

Propagand

a

Charge

Biografia

Entrevista

oral e

escrita

Escultura

Filme

Sinopse de

filme

Total:

13

13

11

11

10

04

08

10

80

-Conteúdo temático;

-Informatividade;

-Linguagem não-verbal;

-Intencionalidade;

-Léxico;

-Ortografia;

-Pronúncia

-Funções das classes

gramaticais no texto;

-Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão,

negrito);

-Turnos de fala;

- Discurso direto e indireto;

-Elementos semânticos;

-Aspectos culturais;

-Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos,

etc.;

-Adequação do discurso ao

gênero;

LEITURA

-Propicie práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros

-Considere os conhecimentos prévios

dos alunos;

-Formule questionamentos que

possibilitem inferências sobre o texto;

-Contextualize a produção:

suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época;

-Utilize textos não-verbais diversos:

gráficos, fotos, imagens, mapas, e

outros;

-Relacione o tema com o contexto atual;

-Oportunize a socialização das idéias

dos alunos sobre o texto;

-Encaminhe discussões e reflexões

sobre: tema, intenções,

intertextualidade, temporalidade, vozes

sociais e ideologia;

-Proporcione análises para estabelecer

a referência textual e conduza leituras

para a compreensão das partículas

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-Vozes sociais presentes no

texto;

-Variação linguística;

-Contexto de produção;

-Recursos estilísticos;

conectivas;

-Instigue o entendimento/reflexão das

diferenças decorridas do uso de

palavras e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo, bem como de

expressões que denotam ironia e

humor;

- Relacione o tema com o contexto atual

e oportunize a socialização das idéias

dos alunos sobre o texto;

-Estimule leituras que suscitem no

reconhecimento do estilo, próprio de

diferentes gêneros;

Obs.: Leituras de temas relacionados à

História e Cultura Afro-brasileira e

Africana (lei 10.369/05), Cultura

Indígena (lei 11.645/08), História do

Paraná (lei 13.381/01), Meio Ambiente

(9.795/99) e Programa Nacional de

Educação Fiscal (Portaria 413/2002).

ESCRITA

-Acompanhe e encaminhe a reescrita

textual: revisão dos argumentos /das

idéias, dos elementos que compõe o

gênero; Instigue o uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e

denotativo, bem como de expressões

que denotam ironia e humor.

-Estimule a ampliação de leituras sobre

o tema e os gêneros propostos;

-Conduza a uma reflexão dos elementos

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281

discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

-Instigue o uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e

denotativo e estimule produções em

diferentes gêneros;

-Planeje a produção textual a partir: da

delimitação tema, do interlocutor,

intenções, intertextualidade,

informatividade, temporalidade e

ideologia;

-Proporcione o uso adequado de

palavras e expressões para estabelecer

a referência textual;

ORALIDADE

-Oriente sobre o contexto social de uso

do gênero oral selecionado;

-Prepare apresentações que explorem

as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

-Explore os recursos extralinguísticos,

como: entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas e outros;

3º ano – 80 horas aula

* além dos gêneros discursivos citados no 1º e 2º anos, somam-se:

*Gêneros

discursivos

H/a. Elementos Composicionais Abordagem teórico-metodológica

Manchete

Notícias

09

10

-Conteúdo temático;

-Informatividade;

LEITURA

-Propicie práticas de leitura de textos de

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282

Carta ao

leitor

Carta de

reclamação

Anúncio de

emprego

Instruções

Texto

argumentati

vo

Total:

12

15

12

09

13

80

-Linguagem não verbal;

-Intencionalidade;

-Léxico;

-Ortografia;

-Pronúncia

-Funções das classes

gramaticais no texto;

-Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão,

negrito);

-Turnos de fala;

- Discurso direto e indireto;

-Elementos semânticos;

-Aspectos culturais;

-Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos,

etc.;

-Adequação do discurso ao

gênero;

-Vozes sociais presentes no

texto;

-Variação linguística;

-Contexto de produção;

-Recursos estilísticos;

diferentes gêneros

-Considere os conhecimentos prévios

dos alunos;

-Formule questionamentos que

possibilitem inferências sobre o texto;

-Contextualize a produção: suporte/fonte,

interlocutores, finalidade, época;

-Utilize textos não verbais diversos:

gráficos, fotos, imagens, mapas, e

outros;

-Relacione o tema com o contexto atual;

-Oportunize a socialização das ideias dos

alunos sobre o texto;

-Encaminhe discussões e reflexões

sobre: tema, intenções, intertextualidade,

temporalidade, vozes sociais e ideologia;

-Proporcione análises para estabelecer a

referência textual e conduza leituras para

a compreensão das partículas

conectivas;

-Instigue o entendimento/reflexão das

diferenças decorridas do uso de palavras

e/ou expressões no sentido conotativo e

denotativo, bem como de expressões

que denotam ironia e humor;

-Relacione o tema com o contexto atual e

oportunize a socialização das ideias dos

alunos sobre o texto;

-Estimule leituras que suscitem no

reconhecimento do estilo, próprio de

diferentes gêneros;

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283

Obs.: Leituras de temas relacionados à

História e Cultura Afro-brasileira e

Africana (lei 10.369/05), Cultura Indígena

(lei 11.645/08), História do Paraná (lei

13.381/01), Meio Ambiente (9.795/99) e

Programa Nacional de Educação Fiscal

(Portaria 413/2002).

ESCRITA

-Acompanhe e encaminhe a reescrita

textual: revisão dos argumentos /das

ideias, dos elementos que compõe o

gênero; Instigue o uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e

denotativo, bem como de expressões

que denotam ironia e humor.

-Estimule a ampliação de leituras sobre o

tema e os gêneros propostos;

-Conduza a uma reflexão dos elementos

discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

-Instigue o uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e

denotativo e estimule produções em

diferentes gêneros;

-Planeje a produção textual a partir: da

delimitação tema, do interlocutor,

intenções, intertextualidade,

informatividade, temporalidade e

ideologia;

-Proporcione o uso adequado de

palavras e expressões para estabelecer

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284

a referência textual;

ORALIDADE

-Oriente sobre o contexto social de uso

do gênero oral selecionado;

-Prepare apresentações que explorem as

marcas linguísticas típicas da oralidade

em seu uso formal e informal;

-Explore os recursos extralinguísticos,

como: entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas e outros;

D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Metodologia e práticas a serem desenvolvidas no ensino da disciplina;

O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel

das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação:

as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de

entender o mundo e a construir significados. (DCE’s 2008) A prática pedagógica em sala de

aula deve partir de um texto significativo verbal e/ou não verbal. Estes textos devem

possibilitar o desenvolvimento de uma prática analítica e crítica, ampliar os conhecimentos

linguístico-culturais e suas implicações sociais históricas e ideológicas presentes no

discurso, respeitando as diferenças culturais. Os gêneros textuais devem ser abordados em

atividades diversificadas que permitam o reconhecimento de seus elementos

composicionais, bem como sua esfera de circulação. Neste estudo textual também serão

explorados a intertextualidade, a inferência, a intencionalidade, a análise linguística, assim

como todos os outros conteúdos citados na Tabela de Conteúdos Básicos.

Coerência com a concepção metodológica proposta nas DCEs e PPP;

O professor deverá possibilitar o conhecimento dos valores culturais e estratégias

que permitam o desenvolvimento das práticas discursivas. Cabe ainda ao professor, criar

condições para que o aluno seja um leitor crítico, reaja aos textos com os quais se depara e

assuma uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados. É

importante que o docente direcione as atividades de produção textual definindo em seu

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encaminhamento qual objetivo da produção e para quem se escreve em situações reais de

uso. As atividades devem ser significativas, instigantes e devem remeter à pesquisa,

discussão e reflexão e/ou às práticas discursivas.

O tempo destinado ao estudo de cada conteúdo pertencente às práticas discursivas

precisa estar bem definido em relação ao tempo previsto para tal, no plano de trabalho

docente. Os trabalhos e pesquisas devem acontecer em sala de aula, aproveitando o tempo

que este modelo de ensino propicia.

Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos;

As aulas serão ministradas e planejadas, incluindo TV multimídia, laboratório de

informática, leitura de revistas, jornais, livros literários, livros didáticos, dicionários, livros

paradidáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, Internet trabalhos em equipes, trabalhos individuais,

produção e reestruturação de textos, etc.

Contemplação dos Desafios Educacionais Contemporâneos;

Utilizar-se gêneros textuais abordando as seguintes leis: História e Cultura Afro-

brasileira e Africana (lei 10.369/05), Cultura Indígena (lei 11.645/08), História do Paraná (lei

13.381/01), Meio Ambiente (9.795/99) e Programa Nacional de Educação Fiscal (Portaria

413/2002).

E) AVALIAÇÃO:

Concepção de avaliação de acordo com a legislação educacional LDBEN 9394/96

Deliberação 07/99 do CEE;

A Lei n. 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), destaca a

chamada avaliação formativa (capítulo II, artigo 24, inciso V, item a: “avaliação contínua e

cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”).

Concepção de avaliação coerente com as DCEs, PPP e Regimento Escolar;

O processo avaliativo deve favorecer a aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do

professor e subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. A avaliação não visa

apenas a simples verificação de conhecimentos linguístico-discursivos, mas a construção de

significados na interação com os textos e nas produções textuais. Ela subsidia discussões

acerca das dificuldades e avanços dos alunos, que permitam a iniciativa de novos

encaminhamentos e diferentes formas de avaliar.

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Acompanhar e verificar o desempenho e a aprendizagem dos conhecimentos,

verificar se o aluno transfere conhecimento na resolução de situações novas. avaliar se o

aluno está se apropriando dos conhecimentos e se estes estão sendo significativos e

contínuos, detectar, analisar e retomar a defasagem no aprendizado e repensar novas

estratégias de trabalho em classe são objetivos que devem ser levados em consideração no

processo avaliativo.

Critérios de avaliação organizados por série;

1ª série

LEITURA

• Realização de leitura compreensiva do texto;

• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

• Posicionamento argumentativo;

• Ampliação do horizonte de expectativas;

• Ampliação do léxico;

• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

• Identificação da ideia principal do texto;

• Análise das intenções do autor;

• Identificação do tema;

• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual;

ESCRITA

• Expressão de ideias com clareza;

• Elaboração de textos atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,

intertextualidade, etc;

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287

• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do

artigo, pronome, substantivo, etc;

• Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem

como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

• Reconhecimento de palavras e/ ou expressões que estabelecem a referência

textual.

ORALIDADE

• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

• Apresentação de ideias com clareza;

• Compreensão de argumentos no discurso do outro;

• Exposição objetiva de argumentos;

• Organização da sequência da fala;

• Respeito aos turnos de fala;

• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua

materna, etc;

• Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e

entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

2ª série

LEITURA

• Realização de leitura compreensiva do texto;

• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

• Posicionamento argumentativo;

• Ampliação do horizonte de expectativas;

• Ampliação do léxico;

• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

• Identificação da ideia principal do texto;

• Análise das intenções do autor;

• Identificação do tema;

• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

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288

• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual;

ESCRITA

• Expressão de ideias com clareza;

• Elaboração de textos atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,

intertextualidade, etc;

• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do

artigo, pronome, substantivo, etc;

• Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem

como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

• Reconhecimento de palavras e/ ou expressões que estabelecem a referência

textual.

ORALIDADE

• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

• Apresentação de ideias com clareza;

• Compreensão de argumentos no discurso do outro;

• Exposição objetiva de argumentos;

• Organização da sequência da fala;

• Respeito aos turnos de fala;

• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua

materna, etc;

• Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e

entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

3ª série

LEITURA

• Realização de leitura compreensiva do texto;

• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

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• Posicionamento argumentativo;

• Ampliação do horizonte de expectativas;

• Ampliação do léxico;

• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

• Identificação da ideia principal do texto;

• Análise das intenções do autor;

• Identificação do tema;

• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual;

ESCRITA

• Expressão de ideias com clareza;

• Elaboração de textos atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,

intertextualidade, etc;

• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do

artigo, pronome, substantivo, etc;

• Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem

como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

• Reconhecimento de palavras e/ ou expressões que estabelecem a referência

textual.

ORALIDADE

• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

• Apresentação de ideias com clareza;

• Compreensão de argumentos no discurso do outro;

• Exposição objetiva de argumentos;

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• Organização da sequência da fala;

• Respeito aos turnos de fala;

• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua

materna, etc;

• Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e

entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

Critérios avaliativos articulados com os conteúdos, objetivos e concepção teórico-

metodológica da disciplina;

Há critérios de avaliação para cada conteúdo, instrumento avaliativo e

encaminhamentos metodológicos. Por meio de atividades diversas, realizadas em sala de

aula, o professor poderá observar, nas práticas da oralidade, leitura e escrita se os alunos:

Usam os elementos do texto escrito, riqueza de vocabulário que o texto provoca e a ideia

subliminar da semântica das palavras; usam corretamente os elementos linguísticos que

configuram, por exemplo, uma entrevista e que esteja de acordo com o assunto proposto;

usam informações importantes que devem estar contidas na produção; leem com entonação,

expressividade, trabalho com a oralidade; usam do léxico adquirido, marcadores linguísticos

e recursos linguísticos. Realizada geralmente ao final de um programa ou de um

determinado período, a avaliação somativa é usada para definir uma nota ou estabelecer um

conceito. A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de

aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades,

possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.

Instrumentos avaliativos;

Todo trabalho realizado com o aluno é em potencial um instrumento de avaliação.

Provas, trabalhos de pesquisa, listas de exercícios (individuais ou em grupo), seminários,

discussões, debates entre outros, devem avaliar os conteúdos e habilidades de forma clara e

inteligível. Os instrumentos devem avaliar o aluno passo a passo, de forma contínua. São

igualmente importantes a autoavaliação e a avaliação formativa. Toda proposta deve levar o

aluno a estar em contato com a construção do conhecimento. Os instrumentos devem avaliar

o raciocínio e a criatividade do aluno.

Recuperação de estudos;

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A recuperação de estudos tem por objetivo proporcionar ao aluno que demonstrar

rendimento insuficiente, estudos complementares, oportunizando melhoria de

aproveitamento. A recuperação de estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente,

bem como as diretrizes da proposta pedagógica definida pela Secretaria de Estado da

Educação. Esta será entendida como parte do processo de aprendizagem no

desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo no qual o aluno de aproveitamento

insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos e

essenciais.

F) COMPLEMENTAÇÕES CURRICULARES:

a) Sala de Apoio;

b) Sala de Recursos;

c) CELEM;

d) Viva a Escola e outros.

G) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ESTEBAN, M. T. (org) Escola, Currículo e Avaliação. São Paulo: Cortez, 2008.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna

para Educação Básica. Curitiba, 2008.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Manoel Ribas

SILVA, J.F.; HOFFMANN, J.; ESTEBAN, M. T. Práticas Avaliativas e Aprendizagens

Significativas. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.

VAL, M.G.C. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

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LÍNGUA PORTUGUESA

A- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A aprendizagem da Língua Portuguesa é imprescindível para a participação efetiva

no meio social em que vivemos; portanto aprender a falar e escrever não são suficientes.

Necessita-se a formação de cidadãos com senso crítico e aguçado através de práticas

sociais que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e escrita, bem como a reflexão e

o uso da linguagem em diferentes situações.

Em síntese, é o uso dinâmico e diversificado da linguagem que deve consolidar o

aprendizado da Língua Portuguesa, priorizando o ensino da norma culta sem desconsiderar

os fatores que geram as variações linguísticas: localização geográfica, faixa etária, situação

socioeconômica, escolaridade, entre outros.

O Conteúdo Estruturante da disciplina é o Discurso como prática social. Para o

trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados

como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de

circulação. A seleção de gêneros será feita pelo professor de acordo com o nível de

complexidade adequado a cada uma das séries.

B- OBJETIVO GERAL

Desenvolver a competência comunicativa dos usuários da língua, isto é, a

capacidade dos educandos em empregar adequadamente a linguagem nas diversas

situações de comunicação, levando-os a aprofundar seus conhecimentos linguísticos e,

consequentemente, permitir a expansão da oralidade, da leitura, da escrita.

C- CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

As práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotadas em

todas as séries, a diferença acontecerá na forma de abordagem metodológica e grau de

aprofundamento selecionado pelo professor.

1- Leitura e análise de textos e obras literárias observando-se: Tema do texto,

Interlocutor, Finalidade, Argumentos do texto, Discurso direto e indireto, Elementos

composicionais do gênero, Léxico, Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

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2- Produção e refacção de textos escritos observando-se: Contexto de produção,

Interlocutor, Finalidade do texto, Informatividade, Argumentatividade, Discurso direto e

indireto, Elementos composicionais do gênero, Divisão do texto em parágrafos, Marcas

linguísticas (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem, Processo de formação de

palavras, Acentuação gráfica, Ortografia e Concordância Verbal/Nominal.

3- Prática da Oralidade observando-se: Tema do texto, Finalidade, Argumentos,

Papel do locutor e interlocutor, Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos...

Adequação do discurso ao gênero, Turnos de fala, Variações linguísticas, Marcas

linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição e recursos semânticos.

4- Análise Linguística: Os elementos linguísticos analisados nos diferentes gêneros

serão trabalhados sob uma prática reflexiva e contextualizada, abaixo selecionados:

- 1ª SÉRIE

Letras-fonemas;

Processos de formação de palavras (derivação, composição, hibridismo,

onomatopeia, abreviaturas e siglas, redução);

Gírias, neologismos, estrangeirismos;

Estrutura das palavras;

Conotação e denotação;

Figuras de linguagem, de pensamento e de estilo (metáfora, metonímia, eufemismo,

personificação, hipérbole, antítese);

Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no

texto;

A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

Acentuação gráfica;

Particularidades de grafia de algumas palavras – Ortografia;

Funções da linguagem;

O literário e não literário;

Gêneros literários;

A produção literária medieval ao Classicismo;

O Quinhentismo Brasileiro;

Literatura Barroca e do Arcadismo Português e Brasileiro.

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- 2ª SÉRIE

Flexão, semântica e interação do Substantivo, do Adjetivo, do Artigo e Numeral, do

Pronome, do Verbo, do Advérbio, da interjeição;

Termos ligados ao verbo: objeto direto, objeto indireto, adjunto adverbial;

Sujeito e Predicado (classificação);

Aposto, Vocativo;

Termos ligados ao nome: adjunto adnominal e complemento nominal;

Concordância Verbal e Nominal;

Vozes sociais;

Escolas literárias: Romantismo, Naturalismo, Realismo, Simbolismo e

Parnasianismo.

- 3ª SÉRIE

Períodos compostos por Coordenação;

Períodos compostos por Subordinação (classificação das orações subordinadas:

substantivas reduzidas, adjetivas, restritivas);

Pronomes relativos;

Acentuação;

Pontuação;

Concordância Verbal e Nominal;

Vozes sociais;

Regência verbal e nominal;

Escolas literárias: Pré-modernismo, Modernismo Brasileiro (todas as fases até a

contemporaneidade).

D- METODOLOGIA

A Língua Portuguesa deve ser estudada de acordo com o cotidiano dos alunos, para

isso o trabalho desta disciplina deve ser iniciado pela oralidade, considerando-se seus

conhecimentos prévios. As condições e formas de comunicação refletem um caráter

dialógico dos diversos gêneros discursivos que impõem uma visão muito além do ato

comunicativo superficial, marcando o mundo contemporâneo pelo informativo imediato com

sistemas que se mostram articulado, dando garantia de participação ativa na vida social e da

cidadania desejada.

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Passada esta fase de conversação sobre os assuntos trazidos, os alunos são

levados a ler e questionar produções elencadas na sala de aula, onde são analisadas e

compreendidas. O vocabulário e a gramática são tomados como ponto de ligação das

palavras e trabalhados de acordo com as regras. Propõem-se os conteúdos conforme a

necessidade da turma e professor, pois este já seleciona textos que venham a complementar

os estudos conforme a sequência que se deseja para valorizar e qualificar o trabalho.

Compete ao aluno analisar os recursos expressivos da linguagem, estabelecendo as

diferenças de ideias, manifestar opiniões e interagir na organização e entendimento dos

textos, contando com a intervenção do professor sempre que necessário.

Este aluno será levado a elaborar seus pensamentos de forma escrita,

acompanhando a estrutura textual designada, utilizando-se dos conhecimentos linguísticos,

adequando a pontuação, os recursos visuais, gráficos e o sentido ortográfico, morfológico,

sintático e de concordâncias, praticando assim as teorias trabalhadas. Então deve ser coeso

e coerente nas informações, produzindo de forma clara e objetiva seus textos, utilizando um

vocabulário adequado e significativo. Durante esse processo, será oportunizada revisão de

seus textos, seguida de reestruturação e reescrita.

Quanto aos aspectos literários, pretende-se a ampliação do repertório de leitura do

aluno, com sugestões de leitura extraclasse de obras literárias que atendam e ampliem seu

horizonte de expectativas. Também serão trabalhados os Desafios Contemporâneos como a

História Cultura Afro-brasileiros, Cultura Indígena, História do Paraná, Meio ambiente e

Programa Nacional de Educação Fiscal.

Todas as vezes que se fizer necessário ou adequado, o professor atribuirá atividades

de incentivação e práticas diversas para aprimorar as aulas e, principalmente persuadir os

educandos para o aprendizado significativo e sem constrangimentos, pois a descontração é

meio ideal para se aprender.

E- AVALIAÇÃO

“Ao começar qualquer trabalho com uma turma, disparamos o desenrolar de um

movimento que, se planejado, nos orienta quanto aos possíveis resultados, problemas,

horizontes, ligações com outros trabalhos, relação com o restante da realidade. Mas, por ser

uma relação humana, ela não é exata e nem está completamente sob controle. A nossa

função passa a ser a de mediadores desse trabalho, acompanhando as reações, medindo os

ingredientes que os alunos vão trazendo, as informações que vão surgindo, confrontando as

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opiniões que se expõem, provocando o conflito e o aproveitamento como uma ferramenta

para desencadear a aprendizagem e o crescimento humano”.

A avaliação será somatória, contínua e diversificada, através da observação e

acompanhamento do aproveitamento individual das atividades propostas, observando se o

aluno: realiza leitura compreensiva do texto, localiza informações explícitas, emite opiniões a

respeito do que leu e amplia seu horizonte de expectativa, expressa suas ideias com clareza

e produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor,

finalidade...), utiliza seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal) e

apresente clareza de ideias , utiliza adequadamente os recursos linguísticos.

Os instrumentos de avaliação serão variados: apresentação de trabalhos em grupo e

individual, avaliações formais, produção e interpretação de textos, testes e exercícios

gramaticais, leitura de livros, jogos, exposições, representações, seminários, dentre outros.

Na recuperação concomitante serão retomadas todas as dificuldades observadas

quando a maioria da turma apresentar dúvida, sistematizar novamente, de maneira

diferenciada, observando o conhecimento básico, a compreensão, a aplicação e o

reconhecimento no contexto do conteúdo trabalhado, para só assim finalizar o ato avaliativo,

promovendo de fato a aprendizagem.

F- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMARAL, Emília et alii. Português – Novas Palavras.

CAMPEDELLI, Samira Yosseff e SOUZA, Jésus Barbosa. Português – Literatura,

Produção de Textos & Gramática.

CASTRO, Maria da Conceição e DELMANTO, Dileta e. Portugueês: ideias &

linguagens. 12. ed., São Paulo, Saraiva, 2005.

CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Portugês –

linguagens.Vol 1, 5. ed., São Paulo, 2008.

FERREIRA, Mauro. Entre Palavras. Edição renovada. São Paulo, FTD, 2002.

PARANÁ,Secretaria do Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua

Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba: SEED-PR, 2008.

SACCONI, Luiz Antonio. Gramática Essencial Ilustrada.

SACCONI. Luiz Antonio. Nossa Gramática. São Paulo, Atual, 1992.

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297

SOUZA, Cássia Garcia de e CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Linguagem – Criação e

Interação. 2. ed., São Paulo, Saraiva, 1999.

TUFANO, Douglas. Gramática – Português Fundamental. São Paulo, Editora

Moderna. 2001.

TERRA, Ernani. Minigramática.

VIEIRA, Maria das Graças e FIGUEIREDO, Regina. Ler, entender e criar. São Paulo,

Ática. 2005.

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MATEMÁTICA

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A forma de trabalhar a disciplina os conteúdos de Matemática deve sempre agregar

um valor formativo no que diz respeito ao desenvolvimento do pensamento matemático. Isso

significa colocar os alunos em um processo de aprendizagem que valorize o raciocínio

matemático nos aspectos de formular questões, perguntar sobre a existência da solução,

estabelecer hipóteses e tirar conclusões, apresentar exemplos e contraexemplos, generalizar

situações, criar modelos, argumentar. Também significa um processo de ensino que valorize

tanto a apresentação de prioridades matemáticas acompanhadas de explicação, quanto a de

fórmulas acompanhadas de dedução e que valorize o uso da matemática para a resolução

de problemas interessantes, quer sejam de aplicação ou de natureza simplesmente teórica.

Considerando a matemática como uma criação humana, concebida a partir das

necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos até

sua constituição como campo científico e como disciplina no currículo escolar brasileiro é

que poderemos ensiná-la constituída de significado para nossos alunos.

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que

vieram compor a Matemática, há menções na história da Matemática de que os babilônios,

por volta de 2 000 a. C. já registravam cálculos de álgebra elementar, esse período marcou o

nascimento da Matemática. Com os gregos nos séculos VI e V a. C. surgiram às regras, os

princípios lógicos e a exatidão de resultados e neste período a Matemática se inseriu no

contexto educacional. As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas

surgiram com os sofistas responsáveis pela popularização do ensino da Matemática.

Entre os séculos IV a II a. C o ensino da Matemática estava reduzido à contagem

fundamentado na memorização e na repetição. Nesta época, Euclides, no Egito, influenciou

(e influencia até hoje) o ensino e a aprendizagem da Matemática devido à sistematização do

conhecimento em sua obra Elementos, que apresenta a base do conhecimento matemático,

fundada no rigor das demonstrações.

Já no início da Idade Média o ensino teve caráter estritamente religioso, entretanto

no oriente ocorreram produções matemáticas que se configuraram em importantes avanços

relativos ao conhecimento algébrico.

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O século XVI demarcou um novo período que hoje chamamos Matemática Aplicada,

valorizando a técnica e a concepção mecanicista de mundo. Neste período, no Brasil os

jesuítas introduziram a Matemática nos currículos das escolas.

A Revolução Francesa e Industrial marcou o início da intervenção estatal na

educação, evidenciaram-se as diferenças entre as classes sociais e a necessidade de

educação para essas classes.

Durante as décadas de 30 e 40 surge o movimento da Escola Nova cuja proposta

básica era o desenvolvimento da criatividade, das potencialidades e interesses individuais.

Após a década de 50 observou-se a valorização da lógica estrutural das ideias

matemáticas por meio do Movimento da Matemática Moderna, enfatizando o uso preciso da

linguagem matemática.

A partir do golpe militar de 1964, houve um redirecionamento da política educacional,

voltada agora para o preparo do indivíduo para o mercado do trabalho, servindo ao sistema

produtivo instaurado. Já o construtivismo surgiu no Brasil nas décadas de 60 e 70, nesta

tendência o conhecimento matemático resultava de ações interativas e reflexivas dos

estudantes no ambiente.

A tendência socioetnocultural valorizava aspectos socioculturais da Educação

Matemática, já a tendência histórico-crítica busca a construção do conhecimento a partir da

prática social atribuindo sentido e construindo significados às ideias matemáticas, a ação do

professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo , suas opções diante da vida,

da história e do cotidiano.

2 - JUSTIFICATIVA:

As discussões entre educadores matemáticos do início do século XX já apontavam

para a necessidade de se compreender como acontecia O ENSINO DA MATEMÁTICA, de

forma que se demarcasse, nos currículos escolares, uma postura que possibilita aos

estudantes realizar análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação

de ideias. Com base nas Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica da

rede Pública Estadual serão contemplados os seguintes conteúdos estruturantes: Números e

Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação,

selecionados a partir de uma análise histórica, que identificam os campos de estudo da

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disciplina, considerados balizadores e fundamentais para a compreensão do processo de

ensino e aprendizagem em Matemática.

O ensino da matemática tem como objetivos desenvolver a matemática enquanto

campo de investigação e de produção de conhecimento – natureza científica. Melhorar a

qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática – natureza pragmática. Fazer com

que o estudante compreenda e se aproprie da própria Matemática concebida como um

conjunto de resultados, métodos, procedimentos e algoritmos. Instigar o estudante a

construir, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza

diversa, visando à formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão. Formar

um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é

necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o matemático. Proporcionar a

observação e a investigação de dados do cotidiano do estudante, potencializando-o com as

formas de resolução de problemas, e assim preparando-o para inserção social de acordo

com a realidade.

3 - OBJETIVOS GERAIS:

A Matemática é uma das disciplinas muito importantes no ensino das Ciências

Exatas. É útil no estudo e expressão de objetos em problemas de algoritmos de computador

e linguagens de programação. Assim um dos objetivos do ensino da Matemática é a

introdução às técnicas básicas para o projeto e análise de algoritmos, isto é, o aluno irá

conhecer as técnicas de resolução de problemas. Ainda se buscará aprimorar o raciocínio

lógico matemático (abstrato), e para isso é necessário saber contar e estimar de forma

apropriada.

4 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Oferecer aos estudantes os instrumentos para que desenvolvam um vocabulário

preciso, recursos para notação matemática, abstrações e raciocínio para que possam fazer

descrições de algoritmos de forma clara exata. De forma gradual a escrita matemática formal

e a linguagem matemática tornar-se-á familiar. O aluno será iniciado num processo de auto

formação, ou seja, deverá buscar autonomia e o principio investigativo, para isso deve ser

incentivado.

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5 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Nas diretrizes curriculares, propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os

conteúdos específicos em relações de interdependência que enriqueçam o processo

pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de

ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal, “[...] o significado curricular

de cada uma disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas

sim de modo como se articulam.”( MACHADO, 1993, P. 28)

No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos funções afim e progressão aritmética,

ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode buscar na

matemática financeira, mais precisamente nos conteúdos de juros simples, elementos para

abordá-los. Os conteúdos função exponencial e progressão geométrica podem ser

trabalhados articulados aos juros compostos.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da educação Matemática que fundamentam a prática docente das quais

destacamos:

Resolução de problemas

Modelagem Matemática

Mídias tecnológicas

Etnomatemática

História da Matemática

Investigações matemáticas.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Os conteúdos estruturantes quando trabalhados de forma contextualizada levam o

aluno a resolução de problemas, isto não ocorre de forma imediata pois, muitas vezes é

preciso levantar hipóteses e testá-las. Desta forma, uma mesma situação pode ser um

exercício para alguns e um problema para outros, dependendo dos seus conhecimentos

prévios.

MODELAGEM MATEMÁTICA

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É uma abordagem interdisciplinar que proporciona aos alunos uma visão para

indagou investigar, por meio da Matemática, situações oriundas de outras áreas da

realidade. Essas se constituem como integrantes de outras disciplinas ou do dia a dia.

MÍDIAS TECNOLÓGICAS

Paralelamente ao uso de lápis e caderno, quadro e giz, o professor (e a escola) deve

usar (dispor) as tecnologias para ampliar as possibilidades de observação e investigação,

potencializando formas de resolução de problemas preparando o cidadão para uma inserção

social de acordo com a realidade.

ETNOMATEMÁTICA

O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social

que produzem o conhecimento matemático. Leva em conta que não existe um único, mas

vários e distintos conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas

são percebidas por meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que

emergem dos ambientes culturais.

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

A história da matemática não se trata simplesmente da tendência histórica de,

apenas, retratar curiosidades ou um conjunto de biografias de matemáticos famosos, mas

sim, de vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias

históricas e às correntes filosóficas que determinavam o pensamento e influenciavam no

avanço científico de cada época.

INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS

Um problema é uma questão para o qual o aluno precisa estabelecer sua estratégia,

não dispondo de um método que permita sua resolução imediata. O aluno é chamado a agir

como um matemático, não apenas porque é solicitado a propor questões, mas,

principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está investigando.

OUTRAS METODOLOGIAS

Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: Os recursos tecnológicos, como os

softwares (Geogebra), a televisão, as calculadoras, a Internet, entre outros, favorecem as

experimentações matemáticas e potencializado formas de resolução de problemas.

Legislação vigente: História Cultura Afro-Brasileira (Lei n.º 10.639/03) e Cultura

Indígena (Lei nº 11.645/08) - Estudo de jogos africanos, geometria das construções

artesanais, dados estatísticos, vídeos, entre outros.

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Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99) e Direito da Criança e do Adolescente (Lei n.º

11.525/07).

Os assuntos serão trabalhados no decorrer do ano, vinculados aos conteúdos

estruturantes, em problemas, no tratamento da informação, entre outros.

Educação Tributária e Fiscal (Decreto n.º 1143/99 – Portaria n.º 413/02).

A educação fiscal é muito importante na formação de um cidadão crítico e atuante.

A Matemática é essencial para compreender a educação fiscal, o cálculo de juros,

porcentagem, regra de três, etc. É necessário articular esses cálculos com a informação

sobre os tributos, federais, estaduais e municipais, e a cobrança na qualidade dos serviços

públicos.

As leis História do Paraná (Lei nº 13.181/01) e Música (Lei nº 11.769/08) - serão

trabalhados articulados com os conteúdos estruturantes. Por exemplo, as notas musicais e o

estudo de frações.

Programas Socioeducacionais: enfrentamento à violência na escola, prevenção ao

uso indevido de drogas, sexualidade, gênero e diversidade sexual - conteúdos trabalhados

durante o ano letivo de forma inclusa nos conteúdos estruturante.

6 - AVALIAÇÃO:

As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e reflexão sobre

a pratica docente e o processo de avaliação. Historicamente, as práticas avaliativas têm sido

marcadas pela pedagogia do exame em detrimento da pedagogia do ensino e da

aprendizagem (LUCKESI, 2002).

Em virtude do desenvolvimento e das pesquisas realizadas em Educação

Matemática, as práticas pedagógicas têm se expandido em relação aos conteúdos e a

proposta das tendências metodológicas (modelagem, resolução de problemas, uso das

tecnologias e história da matemática). Percebe-se um crescimento das possibilidades do

ensino e da aprendizagem em matemática. Por conta disso a avaliação merece uma atenção

especial por parte dos professores da disciplina.

Historicamente o exercício pedagógico escolar e mais especificamente as práticas

avaliativas, encontram-se atravessados, mais por uma pedagogia do exame que por uma

pedagogia do ensino e da aprendizagem (Luckesi, 2002). Sendo assim, a atenção se volta

para a realização de provas e dados que vão compor os quadros estatísticos de avaliação.

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Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é comum os professores

avaliarem seus alunos, levando-se em consideração apenas o resultado final de operações e

algoritmos, desconsiderando todo processo de construção.

Com vistas a superação desta concepção de ensino, é importante o professor de

matemática ao propor atividades em suas aulas, sempre insistir com os alunos para que

explicitem os procedimentos adotados e que tenham a oportunidade de explicar oralmente

ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem tratando algoritmos, resolvendo

problemas, entre outras. Além disso, é necessário que o professor reconheça que o

conhecimento matemático não é fragmentado e seus conceitos não são concebidos

isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos.

Avaliar, segundo a concepção de educação matemática, tem o papel de mediação

no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, o ensino, aprendizagem e avaliação devem

ser vistos como integrantes de um mesmo sistema. Cabe ao professor considerar no

contexto das práticas de avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a

intervenção, a revisão de noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos

avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais

manipuláveis, computador e/ou quando o conteúdo solicitar a calculadora. Desta forma,

rompe-se com a linearidade e a limitação que tem marcado as práticas avaliativas. Como

práticas avaliativas pressupõem discussões dos processos de ensino e da aprendizagem

caracterizadas pela reflexão sobre a formação do aluno enquanto cidadão atuante numa

sociedade que agrega problemas complexos.

Na proposta de Educação Matemática, o professor é o responsável pelo processo de

ensino e da aprendizagem e precisa considerar nos registros escritos e nas manifestações

orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo de

aprendizagem. Nesse sentido, passa a subsidiar o planejamento de novos

encaminhamentos metodológicos.

Até que ponto, o professor pode aceitar o raciocínio lógico do aluno em avaliações

ou em tarefas, sendo que você não conhece o aluno principalmente no 1º bimestre, e

quando o aluno tem a necessidade de apresentar o registro.

De acordo com Ponte:

...novas tarefas e formas de trabalho têm sido propostas para a sala de

aula, com o propósito de gerar uma atividade dos alunos que não se

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reduza à produção de respostas curtas e objetivas, mas que inclua, por

exemplo, a elaboração de explicação pormenorizada (tanto escritas

como orais) sobre problemas resolvidos ou a redação de relatórios de

projetos ou trabalhos de grupo (1997, p. 102).

Uma avaliação que se restringe em apenas quantificar o nível de informação que o

aluno domina não é coerente com a proposta da Educação Matemática. Para ser completo,

esse momento precisa abarcar toda a complexa relação do aluno e o conhecimento. Isso

significa em que medida o aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue

materializá-la em situações que exigem raciocínio matemático.

Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de

encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço à

interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a compreensão por

parte do aluno. E para que isso aconteça, é fundamental o diálogo entre professores e

alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos critérios utilizados para avaliar,

na função da avaliação e nas constantes retomadas avaliativas, se necessários.

Para finalizar, concorda-se com D’Ambrosio, que a

“avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de

sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter

alunos na construção de seus esquemas de conhecimento teórico e

prático. Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos para

isto ou aquilo não são missão de educador” (2001, p. 78).

Segundo a LDBEN 9394/96 deliberação 07/99 a avaliação deve ser entendida como

um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da

aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-

lhes valor, sendo de forma continua, concomitante, diagnóstica.

Critérios e instrumentos avaliativos: Os critérios d avaliação devem ser definidos

pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia.

Assim, os critérios são um elemento de grande importância avaliativa,pois articulam todas as

etapas da ação pedagógica. Os instrumentos de avaliação devem ser penados e definidos

de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferece para avaliar os critérios

estabelecidos. Podendo ser seminários, debates, trabalhos, discussões, provas e outros.

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Recuperação de estudos: os conteúdos selecionados para o ensino são

importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e

recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é o esforço de retomar, de voltar ao

conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade

de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da

recuperação de conteúdo.

7 - CONTEÚDOS:

Ensino fundamental

6.º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra Sistemas de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números fracionários;

Números decimais.

Grandezas e Medidas Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de ângulos;

Sistema monetário.

Geometrias Geometria Plana;

Geometria Espacial.

Tratamento da Informação Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

7.º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

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Números e Álgebra Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1o grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

Grandezas e Medidas Medidas de temperatura;

Medidas de ângulos.

Geometrias Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da Informação Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juros simples.

8.º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1o grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

Grandezas e Medidas Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos.

Geometrias Geometria Plana;

Geometria Espacial;

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Geometria Analítica;

Geometrias não- euclidianas.

Tratamento da Informação Gráfico e Informação;

População e amostra.

9.º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2o grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

Grandezas e Medidas Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Funções Noção intuitiva de Função Afim.

Noção intuitiva de Função Quadrática.

Geometrias Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não- euclidianas.

Tratamento da Informação Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.

Ensino Médio

1.º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

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Números e Álgebra Números Reais;

Equações e Inequações Exponenciais,

Logarítmicas e Modulares.

Grandezas e Medidas Medidas de Grandezas Vetoriais;

Medidas de Informática;

Medidas de Energia;

Funções Função Afim;

Função Quadrática;

Função Polinomial;

Função Exponencial;

Função Logarítmica;

Função Modular;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica;

Tratamento da Informação Matemática Financeira.

2.º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra Sistemas lineares;

Matrizes e Determinantes;

Grandezas e Medidas Trigonometria.

Funções Função Trigonométrica

Tratamento da Informação Análise Combinatória;

Binômio de Newton;

Estudo das Probabilidades;

3.º ANO

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra Números Complexos;

Polinômios.

Grandezas e Medidas Medidas de Área;

Medidas de Volume;

Geometrias Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da Informação Estatística.

8 - REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares da

Educação Básica.

D´AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n 2

ano ll, p. 15– 9, mar/1989.

D´AMBRÓSIO, U. BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São

Paulo: Scipione, 1988.

IMENES & LELI. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2005.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez,

2002.

MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. Historia na educação matemática: propostas e

desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e

conseqüências. Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1,1993.

PONTE, J. P. et al. Didática da matemática. Lisboa: Ministério da

Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997.

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QUÍMICA

Apresentação da Disciplina

Sobre a ciência, cabe destacar que o conhecimento químico não é algo pronto,

acabado e inquestionável, mas em constante transformação. A ciência não é mais

considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que

por serem construções humanas com propósitos explicativos e previstos, são provisórios.

A Química é a ciência natural que visa o estudo das substâncias, da sua

composição, estrutura e propriedades.

Os conhecimentos de Química foram incorporados à prática dos professores e

abordados durante os séculos conforme as necessidades dos alunos e da população.

Atualmente o ensino da Química é norteado pela construção/reconstrução de significados

dos conceitos científicos, vinculada aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e

culturais.

A apropriação desta ciência e de conhecimentos químicos deve acontecer por meio

do contato do aluno com a matéria e suas transformações. Os conceitos científicos devem

contribuir para a formação de indivíduos que compreendam e questionem a ciência atual.

A experimentação, por exemplo, favorece a apropriação efetiva dos conceitos

químicos, pois tem caráter investigativo e auxilia o aluno na explicitação, problematização e

discussão da significação destes conceitos.

O professor deve criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense

criticamente, reflita sobre as razões das problemáticas atuais e relacione conhecimentos

cotidianos aos científicos.

Portanto, baseado nas DCEs, as tendências desta disciplina visam uma formação

mais abrangente do estudante, com a inclusão, nos currículos institucionais, de temas que

propiciem a reflexão sobre caráter, ética, solidariedade, responsabilidade e cidadania,

pregando-se conceitos de “matéria” e “interdisciplinaridade.”.

Fundamentação Teórico-Metodológica

O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não é algo pronto,

acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de elaboração e

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transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades humanas, uma vez que

a ciência é construída por homens e mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos

sociais, políticos e econômicos. “A ciência já não é mais considerada objetiva nem neutra,

mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que, por serem construções humanas

com propósitos explicativos e previstos, são provisórios” (CHASSOT, 1995, p. 68).

Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e

reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula

(MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a cada

passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros conceitos

envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos. Isso ocorre por meio da inserção

do aluno na cultura científica, seja no desenvolvimento de práticas experimentais, na análise

de situações cotidianas, e ainda na busca de relações da Química com a sociedade e a

tecnologia. Isso implica compreender o conhecimento científico e tecnológico para além do

domínio estrito dos conceitos de Química.

Na abordagem conceitual do conteúdo químico, a experimentação favorece a

apropriação efetiva do conceito e “o importante é a reflexão advinda das situações nas quais

o professor integra o trabalho prático na sua argumentação” (AXT, 1991, p. 81). Na proposta

de Axt, a experimentação deve ser uma forma de problematizar a construção dos conceitos

químicos, sendo ponto de partida para que os alunos construam sua própria explicação das

situações observadas por meio da prática experimental.

Desse modo, os aprendizes são levados a desenvolver uma explicação provável que

se aproximada dos conceitos e teorias científicas pelos docentes, permite uma melhor

compreensão da cultura e prática científica na reflexão de como são construídos e validados

os conceitos cientificamente aceitos. Isso possibilita aos alunos uma participação mais

efetiva no processo de sua aprendizagem, rompendo com a ideia tradicional dos

procedimentos experimentais como receitas que devem ser seguidas e que não admitem o

improviso, a modificação e as explicações prováveis do fenômeno estudado. Para tanto é

necessário que a atividade experimental seja problematizadora do processo ensino-

aprendizagem, sendo apresentada antes da construção da teoria nas aulas de ciências, e

não como ilustrativo dos conceitos já expostos (forma tradicional da abordagem

experimental).

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A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo e na sua

função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação, problematização, discussão, enfim, na

significação dos conceitos químicos. Diferentemente do que muitos possam pensar, não é

preciso haver laboratórios sofisticados, nem ênfase exagerada no manuseio de instrumentos

para a compreensão dos conceitos. O experimento deve ser parte do contexto de sala de

aula e seu encaminhamento não pode separar a teoria da prática, num processo pedagógico

em que os alunos se relacionem com os fenômenos vinculados aos conceitos químicos a

serem formados e significados na aula (NANNI, 2004).

Objetivo Geral

Compreensão e apropriação do conhecimento químico que aconteça por meio do

contato do aluno com o objeto de estudo da Química: as substâncias e os materiais. Esse

processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor numa relação dialógica,

em que a aprendizagem dos conceitos químicos constitua apropriação de parte do

conhecimento científico, o qual, segundo Oliveira (2001), deve contribuir para a formação de

sujeitos que compreendam e questionem a ciência do seu tempo.

Conteúdos Estruturantes

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que

identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados

fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Como constructos

atrelados a uma concepção crítica de educação, os conteúdos estruturantes da Química

devem considerar, em sua abordagem teórica - metodológica, as relações que estabelecem

entre si e entre os conteúdos básicos tratados no dia-a-dia da sala de aula nas diferentes

realidades regionais onde se localizam as escolas da rede estadual de ensino. A seleção dos

conteúdos estruturantes foi fundamentada no estudo da história da Química e da disciplina

escolar e para que seja devidamente compreendido exige que os professores retomem

esses estudos, pois, essa arquitetura curricular pode contribuir para a superação de

abordagens e metodologias do ensino tradicional da Química.

Para a disciplina de química, são propostos os seguintes conteúdos estruturantes:

Matéria e sua natureza;

Biogeoquímica

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Química sintética

Matéria e sua energia

É o conteúdo estruturante que identifica a disciplina de química, por se tratar da

essência da matéria. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais

conteúdos estruturantes.

Biogeoquímica

Esse conteúdo estruturante é caracterizado pelas interações existentes entre a

hidrosfera, litosfera e atmosfera.

Adota-se o termo biogeoquímico como forma de entender as complexas relações

existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao

longo dos tempos para aproximar ou interligar saberes biológicos, geológicos e químicos.

Química sintética

Este conteúdo estruturante foi consolidado a partir da apropriação da Química na

síntese de novos produtos e novos materiais, e permite o estudo que envolve os produtos

farmacêuticos e indústria alimentícia.

Conteúdos Básicos

Matéria

Solução

Velocidade das Reações

Equilíbrio Químico

Ligação Química

Reações Químicas

Radioatividade

Gases

Funções Químicas.

Conteúdos Específicos

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MATÉRIA

• Constituição da matéria;

• Estados de agregação;

• Natureza elétrica da matéria;

• Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...).

• Estudo dos metais.

• Tabela Periódica.

SOLUÇÃO

• Substância: simples e composta;

• Misturas;

• Métodos de separação;

• Solubilidade;

• Concentração;

• Forças intermoleculares;

• Temperatura e pressão;

• Densidade;

• Dispersão e suspensão;

• Tabela Periódica.

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

• Reações químicas;

• Lei das reações químicas;

• Representação das reações químicas;

• Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas.

(natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão).

• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,

temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);

• Lei da velocidade das reações

Químicas;

• Tabela Periódica.

EQUILÍBRIO QUÍMICO

• Reações químicas reversíveis;

• Concentração;

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• Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);

• Deslocamento de equilíbrio (principio de Le Chatelier): concentração, pressão,

temperatura e efeito dos catalisadores;

• Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks ).

• Tabela Periódica

LIGAÇÃO QUÍMICA

• Tabela periódica;

• Propriedade dos materiais;

• Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais;

• Solubilidade e as ligações químicas;

• Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;

• Ligações de Hidrogênio;

• Ligação metálica (elétrons semi-livres)

• Ligações sigma e pi;

• Ligações polares e apolares;

• Alotropia.

REAÇÕES QUÍMICAS

• Reações de Oxirredução

• Reações exotérmicas e endotérmicas;

• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;

• Variação de entalpia;

• Calorias;

• Equações termoquímicas;

• Princípios da termodinâmica;

• Lei de Hess;

• Entropia e energia livre;

• Calorimetria;

• Tabela Periódica.

RADIOATIVIDADE

• Modelos Atômicos (Rutherford);

• Elementos químicos (radioativos);

• Tabela Periódica;

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• Reações químicas;

• Velocidades das reações;

• Emissões radioativas;

• Leis da radioatividade;

• Cinética das reações químicas;

• Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);

GASES

• Estados físicos da matéria;

• Tabela periódica;

• Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x temperatura,

pressão x volume e temperatura x volume);

• Modelo de partículas para os materiais gasosos;

• Misturas gasosas;

• Diferença entre gás e vapor;

• Leis dos gases

FUNÇÕES QUÍMICAS

• Funções Orgânicas

• Funções Inorgânicas

• Tabela Periódica

Objetivos Específicos

Ter noções sobre a história da Química e sobre o método científico.

Compreender os conceitos de substâncias, misturas, fenômenos.

Diferenciar as técnicas de separação de misturas.

Conhecer historicamente a origem da palavra átomo e os modelos atômicos.

Entender o aperfeiçoamento e/ou a substituição dos modelos atômicos.

Compreender a constituição química da matéria, a partir dos conhecimentos sobre

modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria.

Aprender a consultar a tabela periódica.

Perceber a importância dos elementos químicos na agricultura;

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Reconhecer que os macros e micronutrientes são compostos por elementos

químicos;

Compreender algumas propriedades periódicas dos elementos.

Entender o modo pelo qual os átomos se unem.

Compreender os conceitos de geometria molecular e de polaridade das ligações

Conhecer os tipos de forças intermoleculares e como elas influenciam as

propriedades físicas das substâncias.

Associar o tipo de interação entre os átomos com suas propriedades.

Diferenciar as funções inorgânicas e identificar a presença dos compostos em nossa

vida.

Aprender a nomenclatura das diferentes funções.

Tomar posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela

produção do conhecimento químico.

Entender as reações químicas como transformações da matéria a nível

microscópico.

Reconhecer os tipos de reações por meio da análise de sua equação química.

Estabelecer relações estequiométricas envolvendo quantidade de mols, massa e

volume.

Formular o conceito de soluções a partir dos desdobramentos desse conteúdo,

associando substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração, forças

intermoleculares, etc.

Expressar matematicamente a concentração das soluções.

Compreender as propriedades das soluções.

Entender a importância da energia para a sociedade.

Prever o calor liberado ou absorvido numa reação.

Conhecer o conteúdo energético dos alimentos.

Compreender o conceito de rapidez de uma reação, as condições para que ela

ocorra e os fatores que a influenciam.

Tomar posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela

produção do conhecimento químico.

Utilizar ideias e selecionar procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para a

resolução de problemas qualitativos e quantitativos.

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Entender a importância da reversibilidade e do equilíbrio das reações.

Aprender a medir o pH do solo e corrigir o pH do solo;

Reconhecer as aplicações da eletroquímica e da radioatividade na indústria,

medicina e outras áreas.

Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no

desenvolvimento da química e da tecnologia.

Identificar a presença dos compostos orgânicos em nossa vida.

Compreender as características dos átomos de carbono e a classificação das suas

cadeias.

Aprender a nomenclatura dos compostos de acordo com as regras da Iupac.

Diferenciar as funções orgânicas.

Conhecer os diferentes tipos de ligações intermoleculares e a sua influência nas

propriedades dos compostos

Reconhecer os tipos de isomeria e suas diferenças.

Ter noções de acidez e de basicidade em compostos orgânicos.

Entender a importância das reações orgânicas e relacionar tais processos ao

cotidiano.

Compreender a importância dos polímeros naturais e sintéticos em nossa vida.

Compreender os diferentes tipos de polimerização.

Conhecer a composição química e a estrutura dos açúcares, lipídios, aminoácidos e

proteínas.

Conhecer os agrotóxicos, entender o risco a saúde e o impacto ambiental.

Aprender os métodos de conservação dos alimentos.

Entender a diferença entre conservantes, corantes, acidulantes, aromatizantes, etc.

Metodologia

É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos

estudantes, no qual se incluem as ideias pré-concebidas sobre o conhecimento da Química,

ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico.

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A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante adquire no seu dia-a-

dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-se presente no

início do processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um

saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser

disseminado no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o

conhecimento científico historicamente produzido.

Entretanto, quando os estudantes chegam à escola, não estão desprovidos de

conhecimento. Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições e ideias

que dependem também de suas origens, isso dificulta a adoção de um único

encaminhamento metodológico para todos os alunos, além disso, o professor deve abordar a

cultura e história afro-brasileira (Lei n. 10.639/03, sendo obrigatória a abordagem de

conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-brasileira e africana), história e

cultura dos povos indígenas respaldados pela Lei n. 11.645/08 e educação ambiental com

base na Lei 9795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, relacionando-

os aos conteúdos estruturantes de modo contextualizado.

A utilização de modelos no ensino de química, para descrever comportamentos

microscópicos, não palpáveis, é um dos fundamentos dessa ciência. Deve-se lembrar,

contudo, que eles são apenas aproximações necessárias. Considera-se, ainda, que esses

modelos são válidos para alguns contextos e não para todos, ou seja, são localizados e seus

limites são determinados quando a teoria não consegue explicar fatos novos que

eventualmente surjam.

Deve-se utilizar dos modelos para explicar determinadas ocorrências e fenômenos

químicos. Ou seja, saber qual modelo utilizar e o porquê na explicação dos fenômenos

abordados na escola. Igualmente importante é o docente ajudar os alunos a elegerem o

modelo mais adequado no estudo da Química desenvolvido na escola, possibilitando-os

pensar na provisoriedade e na limitação dessas representações. Esse encaminhamento

permite aos alunos compreender o significado dos modelos na ciência e que as elaborações

científicas não devem ser tomadas como verdades imutáveis e definitivas.

As atividades experimentais, utilizando ou não o ambiente de laboratório escolar

convencional, podem ser o ponto de partida para a apreensão de conceitos e sua relação

com as ideias a serem discutidas em aula. Os estudantes, assim, estabelecem relações

entre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo, expressam ao professor suas dúvidas. Uma

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aula experimental, seja ela com manipulação do material pelo aluno ou demonstrativa, não

deve ser associada a um aparato experimental sofisticado, mas sim, à sua organização,

discussão e análise, possibilitando interpretar os fenômenos químicos e a troca de

informações entre o grupo que participa da aula.

Considera-se importante propor aos alunos leituras que contribuam para a sua

formação e identificação cultural, que possam constituir elemento motivador para a

aprendizagem da Química e contribuir, eventualmente, para a criação do hábito da leitura.

Textos de Literatura e Arte podem se tornar ótimos instrumentos de abordagens

interdisciplinares no ensino de Química.

São várias as mídias tecnológicas disponíveis, entre elas, o computador, a

calculadora, a tv pendrive, o uso de softwares, aplicativos da internet e a tv Paulo Freire. Os

ambientes motivados pelas mídias tecnológicas dinamizam os conteúdos curriculares e

potencializam o processo pedagógico. Possibilitam a experimentação, a observação e

investigação, potencializando formas de resolução de problemas.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos: História e Cultura Afro-Brasileira,

Cultura Indígena, História do Paraná, Direito da Criança e do Adolescente, Música,

Educação Ambiental, Educação Tributária e Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola,

Prevenção ao uso indevido de Drogas e Sexualidade incluindo Gênero e Diversidade Sexual

será contemplada, no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de textos de diferentes

gêneros e sempre que houver necessidade dentro do conteúdo programático, procurando-se

sempre a formação integral do aluno enquanto cidadão.

Avaliação

Com base, a avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob

condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre e interações

recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual;

portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa

e processual, deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca

de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola.

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Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.

Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos

científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica includente

dos conhecimentos anteriores dos alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais

por meio de conceitos químicos.

Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar

instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como:

leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela

Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de

seminários, entre outras. Estes instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada

conteúdo e objetivo de ensino.

Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros

também para os alunos, como direito de apropriação efetiva de conhecimentos que

contribuam para transformar a própria realidade, o mundo em que vivem.

Critérios de Avaliação

Perceber que a Química está presente em seu cotidiano;

Entender que a Química é uma ciência que estuda os materiais e os processos pelos

quais eles são retirados da natureza e/ou é obtido pelos seres humanos;

Compreender que a energia não pode ser criada e sim transformada;

Diferenciar os estados físicos da matéria;

Perceber e classificar os fenômenos físicos e químicos presentes no dia a dia;

Entender o histórico da evolução dos Modelos Atômicos e saber dar valor a cada um

deles na constituição atômica;

Identificar e caracterizar um átomo por meio de um número atômico, número de

massa e número de nêutrons;

Entender a importância da reunião e da análise dos dados científicos que levaram à

determinação das propriedades químicas dos elementos, o que possibilitou a organização

desses elementos em uma sequência lógica, a Tabela Periódica;

Notar e relacionar a variação da configuração eletrônica dos elementos ao longo da

Tabela Periódica;

Entender, diferenciar e caracterizar as ligações iônica, covalente e metálica;

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Interpretar a polaridade da molécula como uma associação entre a geometria

molecular e a polaridade da ligação;

Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores de alguns

indicadores químicos e de escalas de pH;

Formulação, nomenclatura e aplicação dos compostos inorgânicos no cotidiano.

Notar a importância no cálculo das substâncias químicas que são utilizadas ou

produzidas nas reações e definir esse cálculo como cálculo estequiométrico;

Aplicar o cálculo estequiométrico na resolução de problemas envolvendo quantidade

de reagentes e/ou produtos participantes de uma reação química.

Relacionar dos estados de agregação com os estados físicos;

Estabelecer relações entre temperatura, pressão e volume com as leis dos gases;

Compreender a importância da aplicação de gases em termos industriais;

Perceber a existência dos diferentes tipos de soluções e a diversidade de utilização

delas na prática;

Conceituar e entender o processo de saturação, construindo e interpretando curvas

de solubilidade de uma substância em função da temperatura;

Compreender o significado de diluir, concentrar e misturar e a aplicar esses

conhecimentos na resolução de exercícios e no dia a dia.

Perceber que o estudo das quantidades de calor, liberado ou absorvido durante as

reações químicas, auxilia na compreensão de fatos observados no cotidiano;

Compreender por que as reações ocorrem com liberação ou absorção de calor

mediante os conceitos de energia interna e entalpia, entendendo quais fatores influenciam

nas entalpias das reações;

Entender o conceito e calcular a velocidade de uma reação química;

Compreender as condições necessárias para a ocorrência de uma reação química

por meio dos conceitos de contanto e afinidade química entre os reagentes;

Compreender os fatores que afetam a velocidade de uma reação química.

Conceituar e entender o que é uma reação reversível;

Entender o que é equilíbrio químico, por meio dos conceitos de velocidade direta e

inversa de uma reação química;

Diferenciar equilíbrio homogêneo e heterogêneo;

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Calcular grau de equilíbrio e determinar a fórmula da constante de equilíbrio em

função das concentrações e pressões.

Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha (energia química transformada

em elétrica) dos que ocorrem na eletrólise (energia elétrica transformada em energia

química);

Entender a montagem, o funcionamento e a aplicação de algumas pilhas comuns

(bateria de automóvel, pilha seca, pilhas alcalinas, pilhas de mercúrio, entre outras);

Perceber que a descoberta das emissões radioativas se deu com a evolução de

pesquisas envolvendo explicações sobre a estrutura atômica;

Conhecer, por meio de exemplos, os principais efeitos provocados pelas emissões

radioativas nos seres vivos; Identificar os três tipos de emissões (alfa, beta e gama);

Compreender que o átomo de Carbono tem características que o destacam dos

demais elementos (valência, números de possíveis ligações, possibilidades de formas

cadeias, etc.);

Definir, formular, nomear e classificar as funções orgânicas;

Perceber a importância de diversos compostos orgânicos na vida diária por meio da

observação de seu uso e aplicações;

Diferenciar as isomerias;

Entender como e quando as reações químicas orgânicas ocorrem;

Perceber a importância das reações químicas na vida diária.

Definir e identificar e classificar um polímero; Reconhecer a importância dos

polímeros na vida diária.

Recuperação

A recuperação dos conteúdos será concomitante, preventiva e imediata, ou seja, ela

ocorrerá no decorrer do bimestre. Após cada avaliação ou trabalho realizado, de acordo

com a necessidade, será feito recuperação de conteúdos, por meio de atividades

diferenciadas que levem o aluno a refletir e, em consequência, construir, o conceito ou

conteúdo científico em questão.

Como serão realizadas em cada bimestre, duas provas no valor 3,0 pontos cada

uma, caso o aluno não consiga o desempenho desejável, ele terá oportunidade de fazer uma

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nova prova e essa nova avaliação será ofertada a todos os alunos e ficará a critério de cada

aluno fazê-la ou não, na qual será considerada a nota que ele obtiver o melhor resultado.

Como os 4,0 pontos restantes serão avaliados em forma de trabalhos, participação,

resolução de problemas e em toda situação que mereça um reconhecimento do sistema

produtivo do educando, a sua recuperação será de forma contínua e imediata.

Referências Bibliográficas

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de Janeiro; 1976.

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Paulo; 1994.

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Paulo, 2003.

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Editora FTD; São Paulo; 1998.

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CARVALHO, G. C. e SOUZA, C.L. Química (Coleção de olho no mundo do trabalho)

Volume Único Editora Scipione São Paulo 2003.

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São Paulo 2001.

Livro Didático Público de Química.

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326

Diretrizes Curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná

2008.

CARVALHO, G. C. e SOUZA, C.L. Química (Coleção de olho no mundo do trabalho),

Volume Único Editora Scipione São Paulo 2003.

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AXT, R. Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.

CHASSOT, A. Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. da Ulbra, 1995.

NANNI, R. A natureza do conhecimento científico e a experimentação no ensino de

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SOCIOLOGIA

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Tanto, as correntes conformistas quanto as correntes transformadoras vão exercer

forte influência na formação do pensamento sociológico brasileiro.

Retomar a trajetória histórica do ensino da sociologia no Brasil significa percorrer um

caminho marcado por intermitência. As idas e vindas da disciplina, as grades curriculares

das escolas do ensino médio, demonstram, em alguns momentos, a dificuldade em firmar-se

como área do conhecimento fundamental para a formação humana e, em outros momentos,

seu atrelamento a interesses e vontades políticas.

Caracterizada então por frequentes interrupções, trouxe marcas à disciplina, as quais

não podem ser ignoradas quando se reflete a respeito da sua inserção no cenário

educacional. Diante da realidade contemporânea não há muito espaço para discussões

pretensamente neutras de sociologia do século XX.

A sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e

explicações teóricas da Sociedade. É tarefa inadiável da escola e da sociologia a formação

de novos valores, de uma nova Ética e de novas praticas sociais que apontem para a

possibilidade de construção de novas relações sociais.

O conteúdo sociológico deve ressaltar o indivíduo como elemento ativo, participante

das dinâmicas sociais, resultantes das ações sociais complementares e antagônicas,

fornecendo elementos necessários para a formação de um cidadão consciente de sua

realidade socioeconômica e política, de suas potencialidades e capaz de agir e reagir à essa

mesma realidade.

B – OBJETIVOS GERAIS

Levar o aluno ao desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante através do

conhecimento sociológico e ir muito além da definição, classificação, descrição e

estabelecimento de correlação dos fenômenos da realidade social.

Explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,

desobstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento

da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas a transformação social, levando o

educando a formar uma consciência crítica de valores, ética e cidadania.

C – CONTEÚDOS

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O conteúdo sociológico deve ressaltar o indivíduo como elemento ativo participante

das dinâmicas sociais resultantes das ações sociais complementares e antagônicas,

fornecendo elementos necessários para a formação de um cidadão consciente de sua

realidade social, econômica, política de suas potencialidades capaz de agir e reagir a essa

mesma realidade. Fundamentado nessa reflexão contempla os seguintes conteúdos:

1.ª SÉRIE

O surgimento da Sociologia

O processo de socialização e as Instituições sociais

Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Max Weber e Karl Marx;

O desenvolvimento da Sociologia no Brasil;

Formação e Consolidação da Sociedade Capitalista e o desenvolvimento social;

Processo de Socialização;

Instituições sociais: familiares, escolares, religiosas, e reinserção;

Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições

Globalização e Neoliberalismo;

Relações de Trabalho;

Trabalho no Brasil.

2.ª SÉRIE

O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas;

Poder, Politica e Ideologia

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

Formação e Consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social;

Formação e desenvolvimentos do Estado moderno;

Conceitos de poder, conceitos de ideologia, conceitos de dominação e legitimidade;

Estado no Brasil;

Democracia, Autoritarismo,Totalitarismo;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas; direitos civis, políticos

e sociais, direitos humanos,conceitos de cidadania;

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Movimentos sociais, movimentos no Brasil, a questão ambiental e os movimentos

ambientalistas, a questão das ONGs.

3.ª SÉRIE

O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas;

Cultura e Indústria Cultural.

Formação e Consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social;

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na analise

das diferentes sociedades, diversidade cultural, afro-brasileira;

Identidade, relações de gênero, cultura afro-brasileira, indústria cultural, meios de

comunicação de massa, sociedade do consumo, indústria cultural no Brasil;

D - METODOLOGIA:

A sociologia antes de qualquer coisa é um método do conhecimento e aplicação de

determinados aspectos da vida humana, é o procedimento que ensina a “ver” corretamente.

A metodologia a ser aplicada será através de problematizações e analogias sobre as

questões sociais de época e contemporânea.

Partindo de situações problemas construir as aulas, os materiais, os recursos com os

cinco passos: prática social inicial; problematização; instrumentalização; prática social final.

Eleger textos para uso próprio e do aluno; recursos audio-visuais; como filmes, fotografias,

slides, transparências, cartazes, músicas, dinâmicas de grupos: trabalhos como resultado

final de aprendizagem, pesquisas no bairro da escola ou instituições sociais, sobre a mídia

(TV e rádio); dissertações que reflitam os textos trabalhados, etc.

Estas metodologias devem colocar o aluno como sujeito de seu aprendizado. É

importante que ele seja constantemente provocado a relacionar a teoria com a prática, a

rever conhecimentos e a construir coletivamente novos saberes.

Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos não devem ser pensados e

trabalhados de maneira autônoma, da mesma forma como também não exigem uma

obediência sequencial. O estudo e a apreensão dos conteúdos não necessitam de uma

“amarração” com os demais. É fundamental a adoção de múltiplos instrumentos

metodológicos, como a exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e

da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, a discussão, a pesquisa de

campo e bibliográfica. O conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação,

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descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É

necessário explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, de modo

a desconstruir pré - noções e preconceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento

da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social,

comtemplando a História Afro-Brasileira (lei nª 10.639/03), Cultura Indígena (Lei nº

11.645/08), Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99) e o Programa Nacional de Educação Fiscal

(Portaria 413/2002). O aluno será constantemente provocado a relacionar o conteúdo com a

vivência, preparando o educando para que o mesmo aja como elemento crítico e

participativo, exercendo sua cidadania.

E – AVALIAÇÃO

As atividades de avaliação podem ser processuais, ou seja, a cada conteúdo

trabalhado, estabelecer quais práticas sociais se quer desenvolver nos alunos. Assim:

oralidade, escrita, capacidade de argumentação, capacidade de relacionar fenômenos,

conceitos e teorias, capacidade de pesquisar entre outros, podem ser trabalhadas e

avaliadas.

No caso de sociologia podemos diversificar as atividades utilizando-se de textos,

filmes, teatro, pesquisas, seminários, provas dissertativas e objetivas, entre outras.

A cada situação podemos atribuir conceitos qualitativos (suficiente, excelente,

insuficiente, bom, regular, ótimo, claro, obscuro, etc.) e conceitos quantitativos (de 0 a 10).

As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias praticas

de ensino e de aprendizagem da disciplina, ou seja, a reflexão critica nos debates que

acompanham os textos ou filmes, a participação nas pesquisas de campo, a produção de

textos que demonstrem capacidade de articulação. Discutir com os alunos os resultados e

medidas a serem tomados para o aperfeiçoamento do processo.

F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

-Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. SEED, Curitiba-PR.

-Sociologia – Vários Autores, Curitiba – SEED - PR: 2006.

-Oliveira, Pérsio Santos de. Introdução á Sociologia .25ª Ed. Ensino Médio, São

Paulo: Ática, 2006.