PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Guarapuava
2014
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SUMÁRIO
Sumário 1. TÍTULO _________________________________________________________ 7
2. APRESENTAÇÃO _________________________________________________ 7
3. JUSTIFICATIVA ___________________________________________________ 9
4. HISTÓRICO ______________________________________________________ 9
5. FILOSOFIA DO COLÉGIO _________________________________________ 10
6. PRINCÍPIOS PSICOPEDAGÓGICOS _________________________________ 12
7. RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS _________________________________ 12
Quantidade ............................................................................................................. 13
8. RECURSOS HUMANOS ___________________________________________ 14
8.1 Relação dos professores. ................................................................................. 15
.2 Relação Técnico - Pedagógica. ......................................................................... 17
9. ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO __________________ 19
9.1 Oferta de turmas .............................................................................................. 19
9.2 Período e horário de funcionamento ................................................................ 19
9.3. Ensino Fundamental ....................................................................................... 19
9.3.1. Matriz Curricular – Ensino Fundamental __________________________ 19
9.4.1. Matriz Curricular – Ensino Médio ________________________________ 20
9.4.2. Matriz Curricular Espanhol – CELEM _____________________________ 24
10. PROBLEMÁTICA ________________________________________________ 24
10.1 – Problemas levantados ................................................................................. 24
11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO ________________________________________ 25
11.1 Avaliação da Aprendizagem ........................................................................... 25
11.2 Recuperação de estudos ............................................................................... 27
11.3 Promoção ....................................................................................................... 27
12. QUE SOCIEDADE TEMOS / QUE SOCIEDADE QUEREMOS. ____________ 28
13. CONCEPÇÃO DE HOMEM ________________________________________ 29
14. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ____________________________________ 29
3
15. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ____________________________________ 30
16. CONCEPÇÃO DE ESCOLA: ALUNO / PROFESSOR ____________________ 32
17. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO _____________________ 34
18. CONCEPÇÃO DE TRABALHO _____________________________________ 34
19. PROGRAMAS SOCIOEDUCACIONAIS ______________________________ 35
20. CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA ___________________________________ 36
21. Concepção de Conhecimento ______________________________________ 36
22. Concepção de Ensino-Aprendizagem ________________________________ 36
23. Concepção de Cidadão/Cidadania __________________________________ 36
24. Concepção de Cultura ____________________________________________ 37
25. Concepção de Gestão Escolar _____________________________________ 38
26. Concepção de Currículo __________________________________________ 38
27. Concepção de Infância ___________________________________________ 38
28. Concepção de Adolescência _______________________________________ 38
29. HISTÓRIA E CULTURA AFRO _____________________________________ 39
30. HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA E DEMAIS DESAFIOS
SOCIOEDUCACIONAIS ____________________________________________________ 39
31. INCLUSÃO ____________________________________________________ 40
32. CONSELHO ESCOLAR ___________________________________________ 41
33. CONSELHO DE CLASSE _________________________________________ 41
34. ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS - APMF __________ 42
35. GRÊMIO ESTUDANTIL ___________________________________________ 45
36. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA – 2012 - 2014 _________________________ 45
37. PLANO DE AÇÃO – EQUIPE PEDAGÓGICA __________________________ 50
37.1. Acompanhamento dos alunos do estágio não obrigatório (CIEE/
UNICENTRO) em conformidade com a lei n° 11.788/08. ................................................... 53
38. PLANO DE AÇÃO: EQUIPE ADMINISTRATIVA ________________________ 54
OBJETIVO GERAL: _________________________________________________ 54
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ................................................................................. 55
39. ATIVIDADES DO COLÉGIO _______________________________________ 56
39.1. Sala de Apoio ................................................................................................ 56
39.2. Sala de Recursos Multimeios Didáticos ........................................................ 56
4
39.3. FICA .............................................................................................................. 57
39.4. Mais Educação .............................................................................................. 57
39.5. PDE Escola ................................................................................................... 58
39.6. Hora Atividade ............................................................................................... 58
39.7. Formação Continuada ................................................................................... 58
39.8. Calendário Escolar ........................................................................................ 58
39.9. Brigada Escolar ............................................................................................. 59
PLANO DE SUPORTE ESTRATÉGICO - PLANO DE AÇÃO _________________ 59
Desdobramento das Metas em Plano de Ação ____________________________ 59
40. ANEXOS ______________________________________________________ 65
Plano de Abandono – Brigada Escolar ________________________________ 65
1. INTRODUÇÃO ___________________________________________________ 68
2. PLANO DE ABANDONO ___________________________________________ 68
2.1 LEGISLAÇÃO................................................................................................... 68
3. TERMINOLOGIA _________________________________________________ 69
3.1 PONTO DE ENCONTRO ................................................................................. 69
3.2 ROTA DE FUGA .............................................................................................. 70
3.3 PLANTA DE EMERGÊNCIA ............................................................................ 71
4 FUNÇÕES ______________________________________________________ 73
4.1 MONITOR ........................................................................................................ 73
4.2 RESPONSÁVEL PELO PONTO DE ENCONTRO ........................................... 74
4.3 RESPONSÁVEIS POR BLOCOS DE SALAS DE AULA/ANDARES ................ 75
4.4 RESPONSÁVEL PELO SETOR ADMINISTRATIVO ....................................... 75
4.5 TELEFONISTA ................................................................................................. 75
4.6 PORTEIRO ...................................................................................................... 75
4.7 PROFESSORES .............................................................................................. 76
4.8 EQUIPE DE APOIO ......................................................................................... 76
4.9 ORGANOGRAMA ............................................................................................ 77
5 EXECUÇÃO _____________________________________________________ 77
5.1 COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DA ESCOLA E/OU RESPONSÁVEL PELO
PLANO DE ABANDONO .................................................................................................... 77
5
5.2 PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR ..................................................... 78
5.3 PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO ................................... 79
5.4 O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE .................. 80
5.5 SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE
ABANDONO ....................................................................................................................... 80
5.6 NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO ....................... 81
6 MAPA AÉREO COM A IDENTIFICAÇÃO DAS ENTRADAS E PONTO DE
ENCONTRO _____________________________________________________________ 82
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS _________________________________________ 83
8 REFERÊNCIAS __________________________________________________ 83
NR 23 Proteção Contra Incêndios. _____________________________________ 83
NR 26 Sinalização de Segurança. ______________________________________ 83
NBR 14276 Formação de Brigada de Incêndio. ___________________________ 83
NBR 15.219 Plano de Emergência Contra Incêndio Segurança nas Escolas. ____ 83
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros do Paraná /
2012 ___________________________________________________________________ 83
ANEXO 1 _________________________________________________________ 84
PROJETO FANFARRA MANOEL RIBAS .............................................................. 85
PROJETO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS _______________________ 88
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES _________________________ 97
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CELEM – ESPANHOL___________ 98
ENSINO FUNDAMENTAL ___________________________________________ 117
ARTE ___________________________________________________________ 118
CIÊNCIAS _______________________________________________________ 132
EDUCAÇÃO FÍSICA _______________________________________________ 143
ENSINO RELIGIOSO ______________________________________________ 150
GEOGRAFIA _____________________________________________________ 155
HISTÓRIA _______________________________________________________ 163
LÍNGUA INGLESA _________________________________________________ 176
LÍNGUA PORTUGUESA ____________________________________________ 188
MATEMÁTICA ____________________________________________________ 199
ENSINO MÉDIO __________________________________________________ 212
6
ARTE ___________________________________________________________ 213
BIOLOGIA _______________________________________________________ 220
EDUCAÇÃO FÍSICA _______________________________________________ 227
FILOSOFIA ______________________________________________________ 233
FÍSICA __________________________________________________________ 244
GEOGRAFIA _____________________________________________________ 254
HISTÓRIA _______________________________________________________ 262
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS _________________________ 271
LÍNGUA PORTUGUESA ____________________________________________ 292
MATEMÁTICA ____________________________________________________ 298
QUÍMICA ________________________________________________________ 311
SOCIOLOGIA ____________________________________________________ 327
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1. TÍTULO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2. APRESENTAÇÃO
Sabe-se que a educação é um fenômeno próprio dos seres
humanos. (...) o que diferencia o homem dos outros animais é o
trabalho que se instaura a partir do momento em que seu agente
antecipa mentalmente a finalidade da ação.(SAVIANI. , 1997, p. 15)
Sabemos que a educação é própria dos seres humanos, portanto se faz necessário
refletir sobre os meandros administrativos e jurídicos que envolvem a instituição escolar,
privilegiando o saber elaborado. É preciso a busca de clareza nos direcionamentos para se
traçar objetivos comuns, norteando o caminho para se chegar a aprendizagem de fato.
Seguindo as orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, o
Colégio reelabora seu Projeto Político Pedagógico anualmente, visando organizar as metas
e meios de se chegar a alcançá-las. Construir o projeto pedagógico pressupõe constantes
revisões e avaliações assegurando dinamicidade em relação aos desafios permanentemente
apresentados ao trabalho pedagógico por meio das relações institucionais e interpessoais
construídas na escola.
A escola, na elaboração de seu projeto pedagógico, levando em conta os eixos
apresentados pela LDB 9394/96 como: flexibilidade, autonomia, responsabilidade,
planejamento e participação, devem indicar as intenções políticas e pedagógicas que
fundamentam suas práticas. Isso equivale a trabalhar com todas as dificuldades postas no
cotidiano escolar, sejam elas de caráter burocrático, pedagógico, financeiro ou até de
natureza histórica, considerando que seu espaço é um local de produção de relações de
poder, marcadas por tensões e relações constantemente conflitivas, de tal forma que o
projeto pedagógico deve estar integrado ao seu cotidiano, bem como à prática real dos
sujeitos do processo educativo.
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O Projeto Político Pedagógico está organizado em três partes, onde se abrange os
seguintes processos de construção e avaliação:
Ato Situacional: como compreendemos sociedade atual? Como se caracteriza
o contexto social onde a escola deverá atuar? Qual o papel da escola? A quem
ela serve? Que experiências ela propicia ao aluno?
Ato Conceitual: em face da realidade descrita e analisada, que concepções de
educação, escola, gestão, currículo, ensino, aprendizagem e avaliação se
fazem necessárias para atingir o que pretendemos?
Ato Operacional: quais as decisões de operacionalização? Como
redimensionar a organização trabalho pedagógico? Que tipo de gestão?
Conforme aponta SOUSA & CORRÊA (2002, p. 73):
“o projeto escolar constitui-se em um instrumento valioso de mediação
entre as ansiedades, desejos e intenções dos sujeitos escolares e o
planejamento concreto de suas ações cotidianas. Nesse sentido, o
planejamento da escola, necessita ser compatibilizado com as
concepções e linhas mais amplas definidas no referido projeto, a fim de
que as práticas desenvolvidas pelos atores escolares não assumam um
caráter fragmentado e disperso, dificultando, assim, a reflexão coletiva
acerca dos problemas da escola e, consequentemente, a busca de
solução para os mesmos”.
Para a construção coletiva de tal projeto, muitos obstáculos devem ser superados,
como o imobilismo e a resistência à mudança, superando a “paralisia paradigmática” que
muitas vezes acomete os atores educativos enquanto certeza absoluta, imutável e
inquestionável de suas práticas pedagógicas (REZENDE, 1995). Outro obstáculo diz respeito
ao individualismo e ao isolamento característico, infelizmente, do comportamento profissional
de muitos atores educativos, fruto da regulação de sua forma de trabalhar instituída nos
moldes da educação escolar. Para superá-los é preciso a construção de novos e diferentes
processos e condições de trabalho, no redirecionamento das práticas na escola. (SILVA,
2000)
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3. JUSTIFICATIVA
A necessidade de se planejar antecede a qualquer exigência legal ou decisão
política, já que, enquanto educadores e enquanto membros da educação escolar, devemos
ter claro os horizontes que queremos chegar com nossos alunos, com a comunidade e com
a sociedade.
Tendo em vista as dificuldades que se apresentam na escola, de se estabelecer
relações, metas comuns, parceria entre os colegas, entendemos que a base de uma
Pedagogia que proponha romper paradigmas está nas metas bem definidas, com
perspectivas e clareza de que sociedade quer formar. Assim, vemos a sociedade como uma
ação proposital, onde o organismo deve funcionar com todas as partes ativas, sendo a
escola o berço dessa sociedade e das relações sociais sadias.
Como afirma SOUSA & CORRÊA (2002, p. 72)
“a elaboração do projeto político pedagógico da escola pressupõe a
construção de uma nova realidade que supere a presente, e considere
as possibilidades do vir a existir, sugerindo a dimensão de utopia, essa
última entendida como algo que ainda não existe, mas que, a partir do
engajamento dos indivíduos, poderá concretizar-se. É nesse sentido
que o projeto supõe rupturas com o presente e compromissos com o
futuro, bem como riscos para quem o produz”.
É fundamental ter em mente que a escola precisa levar em conta as múltiplas
conexões que a sua proposta pedagógica mantém com as demandas sociais, isso quer dizer
que é preciso escutar o que a prática dos atores educativos que a constroem tem a dizer.
Para tanto, torna-se necessário privilegiar o que é produzido pelos seus grupos, a fim de
levar à solidificação de sua identidade.
4. HISTÓRICO
O Colégio Estadual Manoel Ribas – Ensino Fundamental e Médio foi criado pelo
Decreto-Lei nº 309, de 17/02/45, pelo Interventor Federal do Estado do Paraná, Sr. Manoel
Ribas.
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Iniciou suas atividades sob denominação de Ginásio Estadual de Guarapuava, vindo
mais tarde a chamar-se Ginásio Estadual Manoel Ribas. Sua equiparação ao Ministério de
Educação e Cultura deu-se pela Portaria Ministerial n º 567, de 05/10/46.
Em 1963, pelo Decreto-Lei nº 10911, de 10/02/63, foi criado o Curso Científico, na
área de Cultura Geral.
Com a portaria nº 3179, de 13/03/67, foi autorizado a funcionar o Curso Científico,
nas áreas de Ciências Físicas e Biológicas.
O Decreto nº 1385, de 30/12/75, foi autorizado a funcionar o Complexo Escolar
Guarapuava – Ensino de 1 º e 2 º Graus.
Pelo Decreto n º 3434, de 26/05/77, foi criada e autorizada a funcionar a Escola
Estadual Manoel Ribas – Ensino de 1 º Grau. Com a Resolução n º 2927, de 08/12/81, foi
reconhecido o Curso de 1 º Grau Regular da Escola.
Através da Resolução nº 2272, de 27/04/93, ficou autorizado a funcionar o Curso de
2 º Grau – Educação Geral.
Pela Resolução n º 3671/95, de 22/09/95, foi autorizado o funcionamento do Curso
de 2 º Grau – Habilitação Técnico em Eletrotécnica, curso este desativado a partir do início
do ano letivo de 2000.
Implantamos no ano letivo de mil novecentos e noventa e nove, fazendo parte do
PROEM o curso Técnico em Eletromecânica Industrial e por ordem da Secretaria Estadual o
mesmo foi transferido para outro estabelecimento.
Atualmente, encontram-se em funcionamento os cursos de Ensino Fundamental (6 º
ao 9 º ano) e Ensino Médio no regime anual. Também funciona nas dependências do colégio
o Programa Mais Educação.
5. FILOSOFIA DO COLÉGIO
O Colégio Estadual Manoel Ribas tem por fim criar condições para que o educando
seja sujeito de seu próprio processo de construção do conhecimento, favorecendo o diálogo,
a participação, a criticidade, a criatividade, a identificação, a definição de compromissos,
orientando-se para uma constante busca de realização, que se estabelece:
a) No incentivo ao educando para descobrir suas potencialidades, procurando uma
integração maior na sociedade;
11
b) Na promoção da cooperação e da solidariedade;
c) No assumir do jovem como autor da própria história;
d) Na orientação aos pais na tarefa educativa;
e) Na atitude da parceria pelo educador e educando, facilitando o entrosamento
para a realização como cidadão;
f) Na opção por um discurso lúdico e não autoritário;
g) Na atribuição de responsabilidade.
Proporcionar aos alunos no âmbito escolar, condições de uma formação plena, para
que possam interagir na sociedade, dando-lhes subsídios técnicos, científicos, pedagógicos
e filosóficos para a sua emancipação humana.
Para atingir a finalidade da realização de uma escola democrática onde os valores
humanos sejam resgatados a todo o momento pela comunidade educativa (pais, alunos e
professores), cabe ao Colégio Manoel Ribas:
a) Prestar atendimento no Ensino Fundamental e Médio, respondendo às
necessidades da comunidade escolar, contribuindo para o desenvolvimento da
cidadania participativa e produtiva;
b) Facilitar o acesso à Escola, atendendo a demanda existente, procurando atingir
todas as crianças e adolescentes da comunidade local e circunvizinhas;
c) Garantir a permanência do aluno na Escola, através de um ensino voltado a
fornecer possibilidades e contextos mais significativos de aprendizagem;
d) Proporcionar uma educação de qualidade que produza conhecimentos formais e
políticos, formando alunos com capacidade suficiente para que possam galgar
outros níveis de escolarização e aperfeiçoamento profissional, estando
preparados a vencer os desafios do mundo moderno;
e) Incentivar a efetiva participação de pais e ou responsáveis e de toda a
comunidade em eventos educativos, culturais e instâncias colegiadas;
f) Estimular o aperfeiçoamento docente e do quadro de funcionários, a fim de que
tenham acesso ao conhecimento e prática que elevem a qualidade das relações
e dos serviços prestados no colégio;
g) Acreditar na educação, como um dos mecanismos de transformação social,
juntamente com outros setores da sociedade, como: sindicatos, associações e
demais;
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h) Comprometer-se com a formação do educando;
i) Incentivar a participação dos educandos nas atividades artísticas, esportivas e
extracurriculares;
j) Respeitar a individualidade, mas ter em vista a sociabilidade;
k) Estar atento aos avanços teórico-pedagógicos que se referem ao âmbito
educacional: filosofia, psicologia, história entre outros;
l) Entender disciplina como sinônimo de participação no trabalho, diálogo e respeito
mútuo;
m) Fazer da educação uma parceria constante entre a comunidade e o Colégio.
n) Mostrar ao aluno a realidade do mercado de trabalho, fazendo com que o mesmo
tenha oportunidade de escolher a profissão a que melhor se adapte.
6. PRINCÍPIOS PSICOPEDAGÓGICOS
O indivíduo é um ser social e se constrói nas relações sociais. Na sociedade
contemporânea com o sistema de relações muito complexo, cada indivíduo se define pelo
eixo de relações. A posição de cada um em relação aos outros é que define o indivíduo.
Os métodos e os princípios do materialismo dialético fundamentaram o pensamento
de muitos teóricos, entre eles Vygotsky, cujos princípios são levados em consideração na
execução do processo de ensino-aprendizagem. Este estudioso pesquisou as atividades
fundamentais da criança como resultado de sua vida em circunstâncias sociais
determinadas. A atividade mental humana desenvolve-se em condições ideais com o meio,
no qual a criança, no convívio com outros indivíduos, adquire a experiência de muitas
gerações.
7. RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS
O Colégio conta com um bom acervo de recursos materiais pedagógicos, utilizados
no processo de ensino aprendizagem, de acordo com a metodologia de cada professor.
Encontra-se em boas condições para uso:
12 TV’s pendrive;
13
03 aparelhos de DVD;
03 aparelhos de som (CD e MP3, leitor de pendrive);
01 antena parabólica analógica;
01 antena parabólica digital para TV;
03 retroprojetores;
40 micro computadores;
06 impressoras jato de tinta;
01 projetor multimídia (data show);
01 notebook;
02 máquinas foto copiadoras;
01 mimeógrafo à Álcool;
01 episcópio;
02 telas de projeção;
01 máquina fotográfica;
01 aparelho de “Spin Light”;
04 globos terrestres;
mapas diversos;
1 laboratório de ciências, biologia, física e química;
Acervo de videoteca com 400 fitas gravadas;
Acervo de biblioteca com 6.000 volumes cadastrados;
1 laboratório de informática.
1 ginásio de esportes.
O Colégio Estadual Manoel Ribas tem capacidade para receber 1.000 alunos,
distribuídos nos 03 turnos. Conta com quatro pavilhões em que se distribui:
Dependências Quantidade Condições de utilização
Obs. Adequada Inadequada
Diretoria 01 x
Secretaria 01 x
Sala de professores 01 x
14
Sala da equipe pedagógica 01 x
Arquivo Geral 01 x
Sala de recursos 01
Sala de leitura ou sala de
apoio 01 x
Biblioteca 01 x
Sala de TV e vídeo 01 x
Sala de informática 01 x
Sala de ciências /
laboratório 01 x
Sala de aula 11 x
Depósito material limpeza 01
Despensa 01
Recreio coberto 01 x
Quadra de esportes coberta 01 x
Cozinha 01 x
Sanitário dos funcionários 02 x
Sanitário dos alunos 16 x
Os 02 sanitários da
quadra de esportes não
estão em condições de
uso por problemas no
encanamento.
8. RECURSOS HUMANOS
Atuam no Colégio Estadual Manoel Ribas, nos três turnos, 59 professores e 23
funcionários. O quadro de professores da escola é composto na sua maioria por professores
efetivos e que possuem formação superior nas áreas que atuam.
15
Quanto aos alunos atendidos, são oriundos dos diversos bairros da cidade e também
de localidades do interior, possuindo uma heterogeneidade cultural, social e econômica.
Atendendo ao disposto da Lei 9394/96, o Colégio está sendo adaptado
estruturalmente para receber alunos com necessidades educacionais especiais. Ainda não
dispomos de profissionais especializados para prestar um adequado atendimento. Por se
tratar de um processo, a inclusão social e educacional, é um desafio ainda a ser vencido
pelo grupo, que se mostra muito preocupado, não apenas em cumprir a legislação vigente,
mas também em garantir a qualidade de ensino e condições a serem oferecidas aos alunos.
Cientes que a igualdade é um direito de todos e a seriedade da educação inclusiva,
nos vemos limitados, pois a formação específica está muito tímida para atender tal proposta.
É um novo desafio que nos intima a repensar valores. Sentimos a necessidade de
profissionais especializados que nos ajudem com mais proximidade nesta etapa de
transição.
Para adequação curricular ainda não realizamos estudos aprofundados, mas
estamos a caminho, buscando o conhecimento de como fazer isso.
8.1 Relação dos professores.
Nome CH Semanal Escola Capacitação Máx. (Licenciatura)
ADNAN DALMOLIN 10 LICENCIATURA PLENA
ADRIANA CRISTINA LOLI 5 LICENCIATURA PLENA
ALIANDRO MENDES DE OLIVEIRA 6 LICENCIATURA PLENA
ALINE DAIANE DIDUR VEIGA 9 LICENCIATURA PLENA
ANA CLAUDIA MARTINS RIBAS 2 LICENCIATURA PLENA
ANA MARCIA PEREIRA 6 LICENCIATURA PLENA
ANDRE KALEBI PINA BARBOZA 2 LICENCIATURA PLENA
ANTONIO EDUARDO BIGNARDI 4 LICENCIATURA PLENA
ARIANE RODRIGUES DA SILVA 2 LICENCIATURA PLENA
ARMANDO DE LIMA FILHO 14 LICENCIATURA PLENA
BERNADETE APARECIDA DA MAIA 4 LICENCIATURA PLENA
CAROLINA DESIREE MERISIO FERREIRA (A) 14 LICENCIATURA PLENA
CHARLAINE ZINKE 6 LICENCIATURA PLENA
CLAUDIA MARA DALZOTO 12 LICENCIATURA PLENA
CLEONICE APARECIDA FRANCO GRUS 26 LICENCIATURA PLENA
DAMARIS MORGENSTERN PACHECO (A) 18 LICENCIATURA PLENA
DANIELA MONZILLO GONCALVES 15 LICENCIATURA PLENA
DENISE APARECIDA SAMPIETRO 4 LICENCIATURA PLENA
16
DIENIFFER SOCOLOSKI (A) 2 LICENCIATURA PLENA
DOACIR DOMINGOS FILHO 4 LICENCIATURA PLENA
EDISON ANTONIO ABEDALA (A) 14 LICENCIATURA PLENA
ELEN MIRIAM GARCIA FRAGA 21 LICENCIATURA PLENA
ELITON EDILSON FURQUIM 2 LICENCIATURA PLENA
EVELISA DE MORAES DULZ 18 LICENCIATURA PLENA
FERNANDA HAFFERMANN 9 LICENCIATURA PLENA
FRANCIANE DE LIMA SILVEIRA 14 LICENCIATURA PLENA
GABRIEL RENATO DOS SANTOS 14 LICENCIATURA PLENA
GELSON ALVES 8 LICENCIATURA PLENA
GIEZE KARNOSKI 5 LICENCIATURA PLENA
GILCILEIA APARECIDA CHARNEI 6 LICENCIATURA PLENA
GISELLE DE FATIMA GALVAO SCHEIFFER BRASI 4 LICENCIATURA PLENA
INES VOZNIAK 5 LICENCIATURA PLENA
IVONE DA APARECIDA BARBOSA 12 LICENCIATURA PLENA
JANE APARECIDA VENTURA 4 LICENCIATURA PLENA
JAQUELINE ARRUDA SOARES (A) 6 NÃO LICENCIADO
JOAO SAULO PIASECKI (A) 4 LICENCIATURA PLENA
JOSE ROQUE SCHERER DOS SANTOS (A) 28 LICENCIATURA PLENA
JOSEANE TEREZINHA PADILHA DE LARA 15 LICENCIATURA PLENA
KARINA MIKUSKA 16 LICENCIATURA PLENA
LEANDRO ALBERTO XITIUK WESAN 2 LICENCIATURA PLENA
LEANDRO DE ALMEIDA LIMA 4 LICENCIATURA PLENA
LINDACIR APARECIDA VIEIRA DA ROCHA 4 LICENCIATURA PLENA
LUCELI ROLOFF 16 LICENCIATURA PLENA
LUCIANE MONTEIRO AZEVEDO 6 LICENCIATURA PLENA
LUCIANO ORTIZ 14 LICENCIATURA PLENA
LUCIMARA APARECIDA CARRARO DA SILVA (A) 14 LICENCIATURA PLENA
LUCIMARA FRITZ 4 LICENCIATURA PLENA
LUIZ CARLOS VIEIRA DOS SANTOS 14 LICENCIATURA PLENA
LURDES JESLAINE GAWON 8 LICENCIATURA PLENA
MARCIO AURELIO DA SILVEIRA CALDAS 15 LICENCIATURA PLENA
MARGARETE DE FATIMA DA SILVA MACHADO 15 LICENCIATURA PLENA
MARIA LEONIDIA BRITO 12 LICENCIATURA PLENA
MARIA LUCIA DE GOES 14 LICENCIATURA PLENA
MARIA ZELIA KONESKI JAEGER (A) 28 LICENCIATURA PLENA
MARIZA VEIGA SENK 11 LICENCIATURA PLENA
MARLI DE FATIMA MONTEIRO DE ALMEIDA (A) 5 LICENCIATURA PLENA
MARTHA KERNISKI (A) 15 LICENCIATURA PLENA
MICHELE CRISTINA GEHLEN 6 LICENCIATURA PLENA
MICHELE NUNES DE OLIVEIRA (A) 4 LICENCIATURA PLENA
17
MIGUEL SILVIO LASKOSKI 14 LICENCIATURA PLENA
NADIA SALIM SEMAAN 15 LICENCIATURA PLENA
NEIDE DE FATIMA ILATCHUK 16 LICENCIATURA PLENA
OSMAR MARINELLI 18 LICENCIATURA PLENA
OZIRES NEVES BARBOSA 6 LICENCIATURA PLENA
PAARAI HOMMERDING LOPES 15 LICENCIATURA PLENA
PAMELA PAULETTI FERREIRA 6 LICENCIATURA PLENA
RAFAELLA FRITZ 6 LICENCIATURA PLENA
RAMEZ KAMEL HOSNI 15 LICENCIATURA PLENA
ROBSON GEOVANE MIGUEL 8 LICENCIATURA PLENA
ROSILENE GONCALVES PIRES 10 LICENCIATURA PLENA
ROSIMERI CHAIA PEDROSO 14 LICENCIATURA PLENA
SANDRA APARECIDA RIBEIRO 14 LICENCIATURA PLENA
SANDRA REGINA PACZKOWSKI 4 LICENCIATURA PLENA
SILMARA BELISARIO 17 LICENCIATURA PLENA
SIMONE APARECIDA PROTCZ 18 LICENCIATURA PLENA
SOLANGE DO CARMO (A) 26 LICENCIATURA PLENA
SOLANGE STACIAKI DE SOUZA 8 LICENCIATURA PLENA
SONIA MARA FIRMAN WITKOVSKI 10 LICENCIATURA PLENA
VANESSA CHRISTINE KOGUT 4 LICENCIATURA PLENA
VANINA RONCAGLIO 8 LICENCIATURA PLENA
ZEMIR LOURENCO PRIGOL 6 LICENCIATURA PLENA
.2 Relação Técnico - Pedagógica.
Nome CH Semanal
Escola Função
ANADIR RODRIGUES DA SILVA 40 9314 - CAT FUNC-APOIO/TEC ADMINIST
CRISTINA GUERRA DANIEL 25 2023 - PROF APOIO ED ESP T GLOB DES
DAISY BRANCO FERNANDES 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS
GERAIS
DOLARICIA RIBAS DOS SANTOS
BANDEIRA 40
9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS
GERAIS
DOROTHI LENI GUIMARAES 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
EDER FERRARINI DE OLIVEIRA 40 9731 - SECRETARIO/ESCOLA
EDIANE GOMES DE LIMA 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
EDILSON LUCAS DE OLIVEIRA 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS
GERAIS
18
ELIANE JONSSON OLIVEIRA PARECY 40 9314 - CAT FUNC-APOIO/TEC ADMINIST
ELIS MARINA ZALUSKI (A) 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS
GERAIS
GIEZE KARNOSKI 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
GILMAR UBIRAJARA ARAUJO 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS
GERAIS
GISELI BECKER 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS
GERAIS
GLORINHA DA APARECIDA DOS SANTOS 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS
GERAIS
ISABEL CRISTINA DUARTE LEMOS 40 9314 - CAT FUNC-APOIO/TEC ADMINIST
ISAC DANIEL 40 9012 - AGENTE DE LEITURA
JOSUE GOMES 40 9314 - CAT FUNC-APOIO/TEC ADMINIST
LENIR DE FATIMA RODRIGUES 40 9012 - AGENTE DE LEITURA
LISIA ARAGAO DE AREDES 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS
GERAIS
LORENI MARIA OLIVEIRA (A) 20 7919 - PROFESSOR - PDE
LUCIANE MONTEIRO AZEVEDO 20 9132 - DIRETOR AUXILIAR
MARCELO CARNEIRO DIAS 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS
GERAIS
MARIANA FERREIRA 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
NILDA BARBOSA ARAUJO 40 9313 - CAT FUNC-AUX SERVICOS
GERAIS
ROSEMARI BOLINELLI GOEDE 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
SALVADOR ALVES DE SOUZA 40 9131 - DIRETOR
SOLIVALDA GALDINO DE AZEVEDO 40 9314 - CAT FUNC-APOIO/TEC ADMINIST
SONIA MARA FIRMAN WITKOVSKI 6 7919 - PROFESSOR - PDE
19
9. ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
9.1 Oferta de turmas
Para o ano letivo de 2014 serão ofertadas:
11 turmas de ensino médio regime anual – matutino
10 turmas de ensino fundamental (séries finais) – vespertino
01 turma de ensino médio regime anual - vespertino
01 turma de ensino fundamental (séries finais) - noturno
03 turmas de ensino médio regime anual – noturno
9.2 Período e horário de funcionamento
O Colégio Manoel Ribas – Ensino Fundamental e Médio funciona em três períodos:
Matutino: das 07 h 30 min às 11 h 55 min
Vespertino: das 13 h às 17 h 25 min
Noturno: das 18 h 40 min às 23 h.
9.3. Ensino Fundamental
9.3.1. Matriz Curricular – Ensino Fundamental
20
BASE NACIONAL COMUM
9.4.1. Matriz Curricular – Ensino Médio
21
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: GUARAPUAVA MUNICÍPIO: GUARAPUAVA
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS - EFM
ENDEREÇO: RUA PROF. ª LEONÍDIA, 995
FONE: (42) 36233742
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO
TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2014
FORMA: (Simultânea) SÉRIES
DISCIPLINAS
1ª 2ª 3ª
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
ARTE
2 2
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 4 2 3
MATEMÁTICA 3 3 2
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
PA
RTE
DIV
ER
SIF
ICA
DA SUBTOTAL 23 23 23
LEM – Espanhol 4 4 4
LEM – (Escolha da comunidade) Inglês 2 2 2
SUBTOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96 *Disciplina de matrícula facultativa ofertada no contrário no CELEM.
22
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: GUARAPUAVA MUNICÍPIO: GUARAPUAVA
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS - EFM
ENDEREÇO: RUA PROF. ª LEONÍDIA, 995
FONE: (42) 36233742
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO
TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2014
FORMA: (Simultânea) SÉRIES
DISCIPLINAS
1ª 2ª 3ª
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
ARTE
2 2
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 4 2 3
MATEMÁTICA 3 3 2
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
PA
RTE
DIV
ER
SIF
ICA
DA SUBTOTAL 23 23 23
LEM – Espanhol 4 4 4
LEM – (Escolha da comunidade) Inglês 2 2 2
SUBTOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96 *Disciplina de matrícula facultativa ofertada no contrário no CELEM.
23
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: GUARAPUAVA MUNICÍPIO: GUARAPUAVA
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS - EFM
ENDEREÇO: RUA PROF. ª LEONÍDIA, 995
FONE: (42) 36233742
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO
TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2014
FORMA: (Simultânea) SÉRIES
DISCIPLINAS
1ª 2ª 3ª
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
ARTE
2 2
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 4 2 3
MATEMÁTICA 3 3 2
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
PA
RTE
DIV
ER
SIF
ICA
DA SUBTOTAL 23 23 23
LEM – Espanhol 4 4 4
LEM – (Escolha da comunidade) Inglês 2 2 2
SUBTOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96 *Disciplina de matrícula facultativa ofertada no contrário no CELEM.
24
9.4.2. Matriz Curricular Espanhol – CELEM
Disciplina Carga Horária Semanal das Seriações
1 2
Língua Espanhola – CELEM 4 4
Total Carga Horária – Semanal 4 4
10. PROBLEMÁTICA
Dentre muitas dificuldades que permeiam o trabalho escolar, destacamos uma
sequência de itens levantados pelo corpo docente.
10.1 – Problemas levantados
Problemas Critério de Qualidade escolar
Dificuldade de aprendizagem de alguns alunos;
Não há um plano de metas claro para trabalhar com os alunos com dificuldade de aprendizagem;
Pouco tempo para os professores elaborarem metodologias diferenciadas junto à equipe pedagógica;
Necessidade de maior envolvimento por parte de alguns profissionais de nosso colégio;
Descaso pelos métodos avaliativos do colégio por parte de alguns alunos;
Alta taxa de reprovação e evasão(noturno);
Excesso de alunos com notas baixas em algumas disciplinas;
Recuperação concomitante não tem promovido a recuperação de fato.
ENSINO E APRENDIZAGEM
Descompromisso dos pais na cobrança de tarefas e hábitos de estudo;
Desinteresse dos pais pela vida escolar do filho, pouca participação nas reuniões e eventos promovidos pelo colégio;
Transferência de responsabilidade da família para a escola;
Problemas sociais refletidos na escola.
GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR: PAIS E COMUNIDADE
25
Escassez de ações direcionadas aos alunos com dificuldade de aprendizagem;
Falta de planejamento diário e constante falha na organização do tempo por alguns professores;
Escassez de tempo para discutir a proposta pedagógica curricular e do Plano de Trabalho Docente a partir da prática pedagógica de cada docente;
Necessidade de maior diversificação metodológica;
Dificuldades no uso de algumas tecnologias;
Falta de agentes educacionais para limpeza geral e inspetores de alunos;
Necessidade de professores substitutos permanentes no estabelecimento para casos emergenciais e previstos (atestados e cursos que não geram substituições).
GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Baixo índice nas médias nacional, estadual e regional;
Os alunos não se esforçam para tirar notas altas, para eles a média 6,0 de aprovação é suficiente;
Alunos já aprovados no 3 º bimestre demonstram, no 4 º bimestre, desinteresse nas aulas, ficando com notas insuficientes e conteúdos prejudicados, os quais também são pré-requisitos para série seguinte;
Grande evasão de alunos no período noturno;
Cumprimento parcial das ações propostas pela escola;
Indisciplina dos alunos gerada por falta de limites e valores dos mesmos.
RESULTADOS
Tendo levantado os problemas existentes, cabe agora à comunidade escolar
estabelecer estratégias e buscar formas de superação dos problemas existentes. Sendo
assim, é responsabilidade de todos a busca de soluções.
Considerando – se ainda, que a complexidade que alguns dos problemas apontados
demandam uma mudança postural na sociedade, é preciso ainda pensar em como conduzir
um processo de mudança e interferência social que envolve toda a família do aluno.
Dessa forma, neste ano, a comunidade escolar deverá discutir as estratégias de
ação e a quem compete cada ação a ser desenvolvida.
11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
11.1 Avaliação da Aprendizagem
A avaliação é um dos aspectos de ensino pelo qual o professor estuda e interpreta
os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem.
Na avaliação do Colégio Estadual Manoel Ribas são utilizados os seguintes critérios:
26
a) Observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas áreas
de conhecimento e a participação nas atividades desenvolvidas;
b) Respeito à individualidade do aluno;
c) Ênfase aos aspectos qualitativos da aprendizagem;
d) Ênfase na atividade crítica de síntese e elaboração pessoal de cada aluno;
e) Avaliação oral, testes, trabalhos individuais e/ou coletivos, pesquisas, entrevistas,
auto avaliação e outros instrumentos que se fizerem necessários.
Na elaboração dos instrumentos avaliativos não poderão ser considerados para sua
formação elementos subjetivos, tais como: comportamento e assiduidade.
Não será admitido o cálculo de médias aritméticas ou ponderadas, uma vez que
ferem o conceito de avaliação cumulativa.
É proibida a avaliação em que o aluno é submetido a uma só oportunidade de
aferição.
O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo, permanente e cumulativo,
indicando a correspondência da etapa em que o aluno se encontra.
Será oportunizada a recuperação concomitante de conteúdos aos alunos que não
obtiverem rendimento satisfatório nas avaliações. Os resultados das avaliações serão
computados bimestralmente por disciplina, expressos em nota de zero a dez, sendo que o
rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).
Para cálculo final da média anual, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, será
usada a seguinte fórmula:
MÉDIA ANUAL = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0
4
Os resultados bimestrais serão registrados no registro de classe e na ficha de
avaliação e informados do Boletim Escolar.
Na documentação oficial do aluno, Ficha Individual e Histórico Escolar, os resultados
serão expressos em notas de zero a dez (0,0 a 10,0).
27
11.2 Recuperação de estudos
A recuperação de estudos tem por objetivo proporcionar ao aluno que demonstrar
rendimento insuficiente, estudos complementares, oportunizando melhoria de
aproveitamento.
O Colégio Manoel Ribas ofertará Recuperação concomitante aos alunos, com o
objetivo de proporcionar melhoria de conteúdo e rendimento.
A recuperação de estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente, bem como
as diretrizes da proposta pedagógica definida pela Secretaria de Estado da Educação.
A recuperação de estudos será entendida como parte do processo de aprendizagem
no desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo no qual o aluno de aproveitamento
insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos e
essenciais. Esta será planejada pelo professor constituindo-se num conjunto integrado ao
processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos, sendo obrigatória para
todas as disciplinas. A recuperação deverá abranger 100 % do conteúdo trabalhado durante
o bimestre e 100 % do valor avaliado durante o bimestre de forma que seja oportunizado ao
aluno diversos momentos em que posso retomar o conteúdo e recuperá-lo, sanando dúvidas
e eventuais dificuldades. Cabe ao professor, além de conduzir este processo, registrá-lo no
Diário de Classe de forma que fique claro a comunidade escolar os momentos de retomada
de conteúdo e recuperação de tal.
11.3 Promoção
Após a apuração dos resultados de aproveitamento e frequência, serão definidas as
situações de aprovação e reprovação do aluno, conforme segue:
a) Será considerado aprovado, o aluno que apresentar frequência igual ou superior
a 75% (600 horas de aula) e rendimento igual ou superior a 6,0 (seis vírgula
zero);
b) Estará automaticamente reprovado, o aluno que apresentar frequência inferior a
75% (600 horas de aula), com qualquer rendimento anual;
c) Será considerado reprovado, o aluno que apresentar frequência igual ou superior
a 75% e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), em qualquer disciplina do
Ensino Médio e do Ensino Fundamental.
28
d) O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% e média anual inferior
a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudos de recuperação paralela, ao
longo da série ou período letivo, será submetido a análise do Conselho de Classe
que definirá sua aprovação ou não.
12. QUE SOCIEDADE TEMOS / QUE SOCIEDADE QUEREMOS.
SOCIEDADE X EDUCADOR
A sociedade que almejamos é aquela que propicia valores, os quais enobrecem o
ser humano na sua totalidade. Queremos uma sociedade fundamentada na dignidade da
pessoa humana, justa, crítica, para compreender a transformação social, enfatizando o
trabalho como fonte de crescimento, de realização, que respeite os direitos e deveres dos
cidadãos, independente da classe a que pertence, e seja concentrada na justiça,
honestidade, enfim, cada vez mais humana.
Devemos considerar também a liberdade de se organizarem, de dizerem com suas
palavras, de serem ouvidos e respeitados, com honestidade e coerência para uma vida
digna e democrática, tendo suas necessidades básicas de moradia, alimentação, saúde,
educação, trabalho, transporte e lazer devidamente atendidas, que todas as formas culturais
sejam respeitadas e valorizadas através da democratização da educação com apropriação
do saber elaborado.
Temos consciência de que educamos não só pelo que fazemos, mas sobre tudo pelo
que somos; convictos na vivência e na proposta de valores, com capacidade de contribuir
educativamente para a transformação da sociedade mediando o aluno e o conhecimento.
O educador precisa ser aquele sujeito que organiza, direciona e conduz a prática
pedagógica, de forma que veja o ensino/aprendizagem numa perspectiva de apropriação e
de reelaboração histórica do saber, que seja aberto ao novo, sempre em busca de
atualização, abrindo e indicando caminhos, valorizando a dignidade humana.
PRINCÍPIOS DE AÇÃO
29
Pretendemos privilegiar em nossa comunidade educativa, o homem que seja sujeito
de seu próprio processo de desenvolvimento social buscando:
A sensibilidade com o ser humano criando um ambiente familiar envolvente;
Compromisso de justiça, liberdade e democracia;
Uma educação como processo de transmissão e transformação social;
Um educador motivado e respeitado pela sociedade e pelos alunos;
13. CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a, segundo
suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve
múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em
decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada
pelo trabalho, produzindo bens materiais e não materiais que são apropriados de diferentes
formas pelo homem, conforme Saviani (1992).
14. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Nossa sociedade está hoje marcada por vários desafios: desemprego, desigualdade
social, doenças, desnutrição, fome, violência e outros.
Vivemos uma era capitalista com duas caras, moderna na tecnologia e atrasada nas
relações de trabalho. O contraste entre o potencial tecnológico, econômico e científico para o
bem e a perversidade política efetivamente desencadeada é chocante. A modernização
tecnológica oferece na verdade muitas possibilidades a um grupo reduzido de pessoas,
enquanto milhões vivem abaixo das condições requeridas pela dignidade humana.
Atentos a essa realidade inquietante, percebemos urgência em ações concretas para
se criar uma sociedade nova, esperançosa e justa.
Há uma necessidade emergente de se investir em projetos que ampliem
possibilidades de participação e crescimento do ser humano, de sua autorrealização e
30
socialização numa perspectiva digna diante da vida, sem pobreza, sem arrogância, sem
miséria. Uma sociedade simples mas radicalmente humana.
Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se encontra
com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização
política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da
sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo Santoro ”... é aquele que na sua
convivência coletiva compreende suas condições existenciais, transcende-as e reorganiza-
as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua emancipação
participante da história coletiva”.
Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se
necessário compreendê-lo em suas relações inerentes à natureza humana. O homem é
antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.
15. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os
dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação
na sociedade e nas suas relações de trabalho. “Educação é um fenômeno próprio dos seres
humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo
de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992. p. 19).
Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação do homem
para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do
homem.
É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história individual do
ser humano e da sociedade em sua evolução. É um fato existencial porque o homem se faz
ser homem – processo constitutivo do ser humano. É um fato social pelas relações de
interesses e valores que movem a sociedade, num movimento contraditório de reprodução
do presente e da expectativa de transformação futura. É intencional ao pretender formar um
homem com um conceito prévio de homem. É libertadora porque segundo BOFF (2000, p.
77) se faz necessário desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia
31
integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente
sustentado.
Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que formam o ser humano para
gestar uma democracia aberta. São eles:
a) A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados
para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão
globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida.
b) A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico,
político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para
garantir-lhe satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações:
c) A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de
avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe
novos conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humanas.
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem
suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para
constituir-se e transformar a realidade.
Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os
homens e a natureza. Dessa forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais
mediadas pelo trabalho.
Na sociedade, o homem não se apropria da produção material de seu trabalho e
nem dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o trabalhador não domina as
formas de produção e sistematização do conhecimento. “A classe que tem à disposição os
modos de produção material controla concomitante os meios de produção intelectual, de
sorte que, por essa razão geralmente as ideias daqueles que carecem desses meios ficam
subordinadas a ela” (Frigotto, 1993, p. 67).
Ainda nesse sentido, ANDERY (1988, p. l5) confirma que “Nesse processo do
desenvolvimento humano multi - determinado e que envolve inter-relações e interferências
recíprocas entre ideias e condições materiais, a base econômica será o determinante
fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas, sendo
comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções, muitas vezes
antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento.
32
O conhecimento pressupõe as concepções do homem, do mundo e das condições
sociais que geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades
do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade,
novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de
interferir na realidade. Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela
garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações.
Conforme Veiga (1995, p, 27). “O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera
simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses
dos alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos e
generalidades, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.
16. CONCEPÇÃO DE ESCOLA: ALUNO / PROFESSOR
A função da escola é democratizar o conhecimento universal acumulado e trabalhá-
lo sem ignorar a orientação ideológica necessária para a superação da estrutura de classes.
As expressões “auto atividades” e “busca independente e criativa das noções”
(LIBÂNEO, 1999, p. 70) remetem às atuações docentes e discentes coerentes com a
proposta histórico - crítica de educação, sendo assim cabe:
a) Ao professor apresentar com rigor e excelência os conteúdos científicos e
culturais acumulados pela humanidade, sempre com clareza e atualização,
lançando mão para tanto dos recursos didáticos - pedagógicos disponíveis e
buscando o objetivo de possibilitar a crítica bem fundamentada à cultura
consumista e a sua mais elaborada forma de expressão;
b) Ao aluno cultivar a intelectualidade a partir dos conhecimentos factuais,
conceituais e procedimentais trabalhados na escola, dedicando para este fim
o necessário tempo de (re) leituras, de revisões e de reflexões individuais ou
em grupos.
A orientação didática - pedagógica a que se refere nos itens a e b contribuem para a
emancipação de pensamento e de atitudes dos alunos tendo como base e ponto de partida
os conhecimentos curriculares. Não há, de acordo com as atuais tendências pedagógicas,
33
outra forma de educação que possa garantir a democratização do saber e o
desenvolvimento da consciência crítica.
Sabe-se que a memorização e a significação de conteúdos se beneficiam
mutuamente em privilégio do aprendiz. A memorização de conteúdos factuais, conceituais e
procedimentais parte da atenção às explicações feitas pelo professor em sala de aula, pela
experiência de (re) leituras, de revisões individuais e se consolida pela significação destes
mesmos conteúdos na interpretação de experiências individuais (subjetivas) e coletivas
(sociais). Segundo GASPARIN: “Ao colocar em prática os conhecimentos adquiridos, o
sujeito modifica a sua realidade imediata. Logo o conhecimento teórico perde seu caráter de
ser apenas “uma compreensão do que acontece” para se tornar “um guia para ação”
(CORAZZA, 1991 p.90). O conhecimento teórico adquirido pelo educando retorna à prática
social de onde partiu, visando agir sobre ela com entendimento mais crítico, elaborado e
consistente, intervindo em sua transformação”. (GASPARIN, 2002, p.8)
Portanto, aos alunos é necessário:
a) Atenção aos conteúdos trabalhados em sala de aula;
b) Rever os conteúdos estudados, em casa, como rotina de estudos;
c) Interpretar experiências subjetivas e fatos sociais com base nos conteúdos
estudados.
O professor, por sua vez, necessita:
a) Apresentar os conteúdos com clareza e excelência durante os encontros em
sala de aula;
b) Orientar estudos e tarefas sobre os conteúdos a serem realizados pelos
alunos fora dos horários de aula;
c) Ilustrar os conteúdos trabalhados superando a sua forma puramente abstrata,
usando para isso, vivências universais próprias da faixa etária (subjetividades)
e da classe social (objetividades) da turma/série, possibilitando debate entre
as noções dos alunos (senso comum) e o conteúdo científico/cultural
(curricular) referente aos objetivos abordados.
O aluno é o sujeito ATIVO da aprendizagem e significação de conteúdos, pois
segundo a pedagogia histórico - crítica, a aprendizagem não é uma ação possível ao sujeito
passivo. Em suma, a atividade de aprender envolve esforço e responsabilidade que são
considerados, neste caso, como princípios educativos que devem ser desenvolvidos pelos
34
alunos, com acompanhamento dos professores no que diz respeito a conteúdos e hábitos de
estudo e aos pais e/ou responsáveis com relação ao zelo pelos estudos.
17. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
Segundo Celso Vasconcelos, a avaliação deve ser contínua para que possa cumprir
sua função de auxílio ao processo de ensino-aprendizagem. Para ele a avaliação que
importa é aquela que é feita no processo, quando o professor pode estar acompanhando a
construção do conhecimento pelo educando: avaliar na hora que é preciso ser avaliado, para
ajudar o aluno a construir o seu conhecimento, verificando os vários estágios do
desenvolvimento dos alunos e não os julgando apenas num determinado momento. Avaliar o
processo e não apenas o produto, ou melhor, avaliar o produto no processo.
Dentro do processo de avaliação, devemos também levar em consideração a
possibilidade de o aluno não compreender o conteúdo inicialmente, nesse caso, o professor
deverá conduzir momentos em que o aluno possa recuperar esse conteúdo de forma
satisfatória. O professor realizará esse processo de forma concomitante com o trabalho
normal de sala de aula, preservando a evolução do aprendizado da turma e do aluno que
está com dificuldade, observando a legislação vigente.
18. CONCEPÇÃO DE TRABALHO
Ao refletirmos sobre nossos trabalhos na vida familiar, na vida profissional, no
trabalho organizativo, pensamos sobre as ações que executamos nesses trabalhos. Cada
um de nós assume diferentes papéis e é modificado por diferentes ações. O ser humano
produz os bens de que necessita para viver, aperfeiçoa a si mesmo, gera conhecimentos,
padrões culturais, relaciona-se com os demais e constitui a vida social. Assim, o trabalho,
como atividade fundamental da vida humana, existirá enquanto existirmos. O que muda é a
natureza do trabalho, as formas de trabalhar, os instrumentos de trabalho, as formas de
apropriação do produto do trabalho, as relações de trabalho e de produção que se
constituem de modo diverso ao longo da história da humanidade.
É inocência pensar que o trabalho é sempre bom. Existem concepções diferentes de
trabalho, porém as condições do mesmo devem ser analisadas. As condições advindas das
35
relações de exploração do trabalhador, de alienação ou de expropriação de seus meios de
vida, de seu salário, da terra onde vive e de suas possibilidades de conhecimento e de
controle do processo do próprio trabalho devem ser repudiadas e combatidas.
Estas breves reflexões iniciais são importantes para se pensar em que medida o
trabalho é princípio educativo. O trabalho, enquanto ação que praticamos, muda as nossas
vidas. Mas muda como? Partimos da ideia de que o trabalho pode ser ou não educativo
dependendo das condições em que se processa.
Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir
das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as quais se
explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos conceituais
ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades
de emancipação do sujeito a partir do trabalho.
19. PROGRAMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Para estar em consonância com as problemáticas vividas em nossa sociedade, é
necessário que a escola trate de questões que interferem na vida dos alunos e com os quais
se veem confrontados no seu dia-a-dia.
Os Programas Socioeducacionais correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos
temas, buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica,
dando-lhes a mesma importância das áreas convencionais e no que diz respeito à Educação
Ambiental, Cidadania e Educação Fiscal, Enfrentamento a violência na escola, Prevenção ao
Uso Indevido de Drogas, Sexualidade e Cidadania e direitos humanos; Estatuto do Idoso (Lei
10741/03): trabalhando em cada disciplina conteúdos voltados ao envelhecimento, ao
respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir
conhecimentos sobre a matéria; Educação para o Trânsito (Lei 9503/97 - Código de Trânsito
Brasileiro; Hasteamento de Bandeiras e execução de Hinos – Instrução nº 013/2012
SUED/SEED (previsto o hasteamento e arreamento uma vez por semana) e Lei nº 12.031 de
21/09/2009, Educação Alimentar e Nutricional e Educação em Direitos humanos – Lei nº
11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012 – CNE/CP.
36
20. CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
Utilizando o termo dentro do seu significado, estabelecido como termo de origem
grega tekne (arte, técnica ou ofício), sendo utilizado para definir os conhecimentos que
permitem fabricar objetos e modificar o ambiente a sua volta com vistas a satisfazer as
necessidades humanas. Dessa forma, concebemos a tecnologia como instrumentos que
permitem o acesso ao conhecimento cientifico e o aproveitamento do mesmo.
21. Concepção de Conhecimento
Não existe um conceito único de conhecimento, ou para aquilo que se sabe conhece,
sendo que este é um processo contínuo, inacabado, que perpassa a vida toda do indivíduo e
jamais está terminado, sendo necessária apenas vontade de conhecer e mente aberta para
que tal ocorra.
Dessa forma, cabe ao indivíduo relacionar-se com o meio e estar em busca de novas
fronteiras para si para que este conhecimento se apresente como significativo e importante.
22. Concepção de Ensino-Aprendizagem
O processo de ensino-aprendizagem deve ser algo baseado no conceito de
construção de tal conhecimento, sendo o papel do professor, o de facilitador deste momento,
conduzindo o aluno, através dos meios tecnológicos, aproveitando-se destes, para que tal
construção ocorra de forma proveitosa e diversificada, respeitando-se o ritmo de trabalho de
cada um.
23. Concepção de Cidadão/Cidadania
Cidadania (do latim, civitas, "cidade") é o conjunto de direitos e deveres ao qual um
indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive.
O conceito de cidadania sempre esteve fortemente "ligado" à noção de direitos,
especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos
negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do
governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a um cargo público
(indireto). No entanto, dentro de uma democracia, a própria definição de Direito, pressupõe a
37
contrapartida de deveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são
garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade.
Sendo a escola, espaço que por sua natureza deve estar ligado ao desenvolvimento
da cidadania, conduzindo o aluno na compreensão de seus direitos e principalmente de seus
deveres perante a sociedade democrática, tornando-se também espaço de discussão
desses mesmos direitos e deveres.
24. Concepção de Cultura
Segundo Eduardo de Freitas
“A cultura ao ser definida se refere à literatura, cinema, arte, entre
outras, porém seu sentido é bem mais abrangente, pois cultura pode
ser considerada como tudo que o homem, através da sua
racionalidade, mais precisamente da inteligência, consegue executar.
Dessa forma, todos os povos e sociedades possuem sua cultura por
mais tradicional e arcaica que seja, pois todos os conhecimentos
adquiridos são passados das gerações passadas para as futuras. Os
elementos culturais são: artes, ciências, costumes, sistemas, leis,
religião, crenças, esportes, mitos, valores morais e éticos,
comportamento, preferências, invenções e todas as maneiras de ser
(sentir, pensar e agir). A cultura é uma das principais características
humanas, pois somente o homem tem a capacidade de desenvolver
culturas, distinguindo-se, dessa forma, de outros seres como os
vegetais e animais. Apesar das evoluções pelas quais passa o mundo,
a cultura tem a capacidade de permanecer quase intacta, e são
passadas aos descendentes como uma memória coletiva, lembrando
que a cultura é um elemento social, impossível de se desenvolver
individualmente.” Freitas, Eduardo de. Conceito de Cultura. Acessado
no endereço: http://www.mundoeducacao.com.br/sociologia/conceito-
cultura.htm/ em 31/07/12 às 22 h 48 min.
38
25. Concepção de Gestão Escolar
Considerando-se a história democrática de nosso país, que mesmo nos momentos
em que foram instaurados regimes contrários a tal, nunca deixou de procurar meios para
desenvolver a sua democracia, a gestão da escola deve ser aberta a todos os segmentos e
opiniões, administrando-os para o bem comum, respeitando as leis que regem nosso estilo
de vida e, sobretudo, nosso sistema educacional.
26. Concepção de Currículo
O termo currículo é encontrado em registros do século XVII, sempre relacionado a
um projeto de controle do ensino e da aprendizagem, ou seja, da atividade prática da escola.
Desde os seus primórdios, currículo envolvia uma associação entre o conceito de ordem e
método, caracterizando-se como um instrumento facilitador da administração escolar.
(http://www.race.nuca.ie.ufrj.br/ceae/m2/texto4.htm). Dessa forma, a organização escolar
pressupõe que seus programas e atividades estejam previstos obedecendo o que preveem
os órgãos reguladores da educação em nosso país, dentro dos padrões exigidos e
obedecendo-se um criterioso programa para que o aprendizado do alunado esteja consoante
com as leis e as necessidades do país.
27. Concepção de Infância
O conceito de infância foi modificando-se ao longo da história humana, desde a
negação total até o assistencialismo total, porém, neste documento concebe-se como
momento em que a formação intelectual do individuo está em momento primordial, sendo
importantíssimo que o processo educacional auxilie a este desenvolvimento.
28. Concepção de Adolescência
A palavra “adolescência” vem da palavra latina “adolesco”, que significa
crescer. É uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se
caracteriza por uma intensa busca de “si mesmo” e da própria
identidade, os padrões estabelecidos são questionados, bem como
criticadas todas as escolhas de vida feita pelos pais, buscando assim a
39
liberdade e autoafirmação. Os teóricos da adolescência há muito tem
concordado que a transição da segunda infância para a idade adulta é
acompanhada pelo desenvolvimento de uma nova qualidade de mente,
caracterizada pela forma de pensar sistemática, lógica e hipotética.
Fonte: Concepções de Adolescência em Jean Piaget - Desenvolvimento Humano -
Psicologia Geral - Psicologado Artigos http://artigos.psicologado.com/psicologia-
geral/desenvolvimento-humano/concepcoes-de-adolescencia-em-jean-
piaget#ixzz22ITBMSTL
29. HISTÓRIA E CULTURA AFRO
A educação das relações étnico-raciais tem por objetivo a divulgação e produção de
conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à
pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns
que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da
consolidação da democracia brasileira.
Vários professores de Arte e História do nosso colégio já participaram de cursos,
seminários e oficinas no que diz respeito a esta temática. Sendo assim, tais capacitações
contribuíram para organizarem suas práticas pedagógicas em ações que estruturem e
programem a Lei Federal nº 10.639. Com base na deliberação 04/06 no seu artigo 8. º
CEE/PR, e seguindo orientações da Secretaria de Estado da Educação nosso colégio
implantou sua Equipe Multidisciplinar, sob a coordenação da Prof. ª Luciane Monteiro de
Azevedo, sendo que neste momento, devido a troca de alguns professores, faz-se
necessário rever o Plano de Ação desta Equipe, porém, algumas ações já estão sendo
conduzidas como a exposição de fotos e artigos indígenas, no mês de abril e no mês de
outubro está prevista a realização da Feira das Etnias.
30. HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA E DEMAIS DESAFIOS
SOCIOEDUCACIONAIS
Procura-se cumprir a LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008. Em que o parágrafo.
1º do art. 26 - A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a
seguinte redação:
40
Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e
privados, torna - se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1.º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos
da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses
dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos
negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o
índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas
social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
§ “2.º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos
indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial
nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira.”
Além disso, procuramos seguir as recomendações exaradas pela SEED no que
tange ao cumprimento da Lei Federal 11.525/07, do Decreto n. º 1143/99 – Portaria 413/02,
da Lei Federal 9795/99, do Decreto 4281/01, da Lei 13181/01 e da Lei 11769/08 que
dispõem sobre os Direitos da Criança e do adolescente, Educação Tributária, Educação
Ambiental, História do Paraná e Música, além do Estatuto do Idoso sendo previsto visitas ao
Serviço de Obras Sociais além de atividades dentro de sala de aula; serão desenvolvidas
atividades relacionadas a cultura e história indígena dentro do âmbito da lei e das relações
étnico raciais, respectivamente, sendo que dentro da organização do colégio, os professores
trabalharão dentro das duas disciplinas procurando encaixar dentro do andamento normal da
disciplina além de terem liberdade para desenvolverem projetos relativos a cada lei.
Considerando as necessidades que ora se apresentam o Colégio desenvolverá estudos
relativos à bacia hidrográfica a que pertence, até por ter parte do seu terreno atravessado
por um córrego, sendo necessária uma intervenção a respeito. Dessa forma os professores
terão autonomia para desenvolver projetos relacionados e atividades de sala de aula para
que os alunos possam estar situando-se frente a estes desafios.
31. INCLUSÃO
Nosso Colégio é um espaço democrático, em que as ações são comprometidas com
os interesses e necessidades de todos, em que:
41
“o movimento pela inclusão de todos os alunos não se restringe ao
atendimento daqueles com deficiências, pois decorre dos múltiplos
fatores nela envolvidos que delimitam os grupos marginalizados e
excluídos em cada um dos momentos históricos de determinada
sociedade. Esses fatores incluem uma ampla rede de significações no
entrecruzamento de formas e olhares diversos de se efetivar esse
processo. Na inter-relação de concepções e práticas que envolvem o
eu, o outro e as instituições sociais, definem-se os grupos-alvo da
inclusão.” p.36 DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL PARA A CONSTRUÇÃO DE CURRÍCULOS INCLUSIVOS.
32. CONSELHO ESCOLAR
É concebido como um espaço de debates, permitindo que representantes de todos
os segmentos da comunidade escolar, exponham suas ideias, reivindicações para tomadas
de decisões.
A escolha dos integrantes é de dois anos, mediante o voto direto da comunidade.
As reuniões serão realizadas bimestralmente, conforme calendário escolar/2010.
33. CONSELHO DE CLASSE
O conselho é um momento onde se prioriza e discute o processo avaliativo,
buscando meios de rever as relações pedagógicas e apresentar alternativas e contribuições
para melhorar o processo de ensino-aprendizagem.
O Pré - Conselho de Classe do Colégio se configura como oportunidade de
levantamento de dados que permite a retomada e redirecionamento do processo de ensino,
com vista à superação dos problemas levantados para o próximo bimestre, é mediada pela
Equipe Pedagógica na hora atividade dos professores.
O Conselho de Classe, no grande grupo, serão discutidos os diagnósticos e
proposições levantadas no pré - conselho se estabelece a comparação entre resultados
anteriores e atuais, entre níveis de aprendizagem diferentes nas turmas.
42
Procura-se tomar decisões que envolvam a compreensão de quais metodologias,
instrumentos de avaliação devem ser revistas e quais ações devem ser empreendidas para
diferenciar a forma de avaliar, levando em conta as necessidades dos alunos. Os Conselhos
de Classe são organizados preferencialmente, nos dias previstos em calendário escolar.
O Pós-conselho de classe no Colégio são os encaminhamentos e ações previstas no
Conselho de Classe que implica em retorno aos alunos aos pais/responsáveis sobre sua
situação, o aproveitamento escolar, através de conversação, boletins e as questões que a
fundamentam.
34. ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS - APMF
Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares, - pessoa jurídica de direito
privado, é um órgão de representação dos pais e profissionais do estabelecimento, não
tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.
Tem como finalidade colaborar no aprimoramento da educação e na integração
família x escola x comunidade. Deverá ser responsável pelo recebimento das verbas
públicas, sua aplicação e prestação de contas. Terá a participação de pais, professores,
alunos e funcionários, propiciando autonomia à escola, favorecendo todas as tomadas de
decisões. Também serão feitas reuniões periódicas pré-fixadas pela direção.
A escolha dos integrantes, como do conselho escolar é de dois anos,mediante o voto
direto da comunidade.
Apesar de ter poder decisório em algumas situações fica subordinado ao Conselho
Escolar pela função maior que a ele cabe.
Compete à APMF:
Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as
alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do estabelecimento de
ensino, para deferimento ou não;
Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive
Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que
43
concerne à utilização das dependências da Unidade Escolar para realização
de eventos próprios do estabelecimento de ensino;
Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,
professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do
Conselho Escolar;
Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo pais,
professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades
apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de
acordo com os critérios da SEED;
Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as
necessidades dos alunos comprovadamente carentes;
Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da
comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência,
para a Assembleia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a
Assembleia Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria
da comunidade escolar, com pauta claramente definida na convocatória;
Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos
advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de
aplicação, bem como, reunir-se para prestação de contas desses recursos,
com registro em ata;
Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar,
através de editais e em Assembleia Geral;
Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as
reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a
participação do Conselho Escolar;
Registrar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro
ata próprio e as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos
os livros da APMF);
Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de
bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho
44
Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à direção do
estabelecimento de ensino;
Aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,
comunicando irregularidade, quando constatadas, à Diretoria da Associação e
à Direção do Estabelecimento de Ensino;
Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo,
preenchido em 02 vias;
Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços
temporários na forma prescrita no Código Civil ou Consolidação das Leis do
Trabalho mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;
Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto
órgão representativo para que esta comunidade expresse suas expectativas e
necessidades;
Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do
Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e
Fiscal e, em seguida, torná-la pública;
Apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, atividades
com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros
da APMF, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;
Indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho
Deliberativo e Fiscal, o (os) representante (s) para compor o Conselho
Escolar;
Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de
atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e programas
nos Estabelecimentos de Ensino da rede Pública Estadual, apresentando
plano de aplicação dos recursos públicos eventualmente repassados e
prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos
utilizados;
Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei
Federal n. ° 8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado
45
do Paraná, dos recursos utilizados com o acompanhamento do Conselho
Escolar;
Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas
físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil
pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;
Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda documentação
referente à APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de
Contas;
Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por
30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do
Estabelecimento de Ensino.
35. GRÊMIO ESTUDANTIL
A organização estudantil é a instância onde se cultiva gradativamente o interesse do
aluno, para além da sala de aula. O grêmio estudantil é caracterizado como órgão
independente da direção da escola ou de qualquer outra instância de controle e tutela que
possa ser reivindicada pela instituição. Trata-se de uma organização onde se cultiva o
interesse dos estudantes onde eles têm possibilidades de democratizar decisões e formar o
sentimento de responsabilidade. O Grêmio Estudantil foi implantado no ano de 2006 e as
diretorias eleitas desde então tem o mandato de dois anos.
36. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA – 2012 - 2014
DIRETOR: Salvador Alves de Souza
VICE-DIRETORA: Luciane Monteiro Azevedo
OBJETIVOS GERAIS:
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Dedicar-se a melhorias contínuas da qualidade do ensino aprendizagem, procurando
sempre a interação escola, comunidade e órgãos governamentais, na busca da construção
de uma política pedagógica com flexibilidade, participação, dinamismo, ética e competência.
Agir com imparcialidade, com respeito e muito amor acima de tudo para com todas
as pessoas que trabalham ou estudam no Colégio Manoel Ribas.
Procurar desenvolver o espírito de coleguismo, companheirismo e lealdade, visando
o bom andamento do estabelecimento de ensino, acabando com o egoísmo, fazendo da
escola uma família.
AÇÕES:
O nosso trabalho, a nossa tarefa de dirigir a escola durante nossa gestão
estará dividida em três momentos:
1º. Procurar estabelecer uma harmonia de trabalho entre o corpo docente
(professores (as) e o corpo discente (alunos e alunas) do Colégio, visando sempre ações
compartilhadas, pois tanto os mestres quanto os alunos e direção têm direitos e deveres a
serem cumpridos.
2º. É mister, dar oportunidades aos alunos no campo das ciências, dos
conteúdos das disciplinas curriculares e extracurriculares constantes nas matrizes
curriculares do colégio, aos educandos para que os mesmos manifestem suas aptidões,
vocação e desenvolvam o dom que cada um tem na completa aprendizagem dos conteúdos
ministrados pelos professores(as), garantindo ao aluno o direito de aprender a aprender.
3º. Procurar trazer sempre o Colégio arejado, limpo com aspectos físicos
condizentes à dignidade tanto por parte dos mestres quanto por parte dos alunos,
funcionários em geral.
Nestes três eixos do Plano de Ação, centra-se a vontade política de se realizar
um trabalho voltado à comunidade no engajamento: escola, professores(as), alunos, direção,
equipe pedagógica, família, APMF, Grêmio Estudantil, para que tudo que for feito, seja com
virtude, com respeito e união.
QUESTÕES PEDAGÓGICAS:
O compromisso em cumprir o Projeto Político Pedagógico, adaptando-o à atual
realidade escolar;
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Corpo Docente: Além das reuniões pedagógicas e Conselho de Classe prevista no
Calendário Escolar, fazer reuniões com os professores(as) quando houver um assunto de
caráter comum que interessa a todos docentes e à escola como um todo;
Viabilizar materiais didático-pedagógicos adaptados às necessidades específicas da
realidade histórico-social da comunidade escolar em questão;
Trabalhar com afinco, esmero e sempre ser imparcial, isto é, dar o mesmo
tratamento e atenção a todos os professores(as), funcionários e alunos sem discriminação;
Procurar inovar a biblioteca da escola através de aquisição de novos exemplares e
livros ou através de campanhas, assim como melhorar o aspecto físico;
Dar apoio aos professores(as) de Educação Física, inclusive adquirir mais material
esportivo, recreativo e de pesquisa;
Dirigir a escola como um todo; cada elemento, cada pessoa desde a zeladora,
merendeira, faxineira, funcionários de secretaria e em geral até os professores(as), alunos e
alunas, cada um é uma pessoa fundamental na escola, cada um tem sua função e
importância na sua tarefa de trabalho, não visando algo separado, mas sim tomando o
aspecto de um todo na construção de uma educação mais eficaz e duradoura como diz o
ditado: “Um por todos e todos por um”. Desta maneira, ter-se-á o desenvolvimento de um
trabalho compartilhado, pois um ajudando o outro, haverá mais desempenho, mais união e
melhor consciência de uma escola mais humana, mais fraterna e mais feliz;
Para os alunos, organizar maratonas, gincanas, jogos e recreações para todos
(diurno e noturno), com premiações;
Incentivar projeto para criatividade nas datas comemorativas como: dia do
estudante, dia dos namorados, dia das mães, dia dos pais, carnaval, páscoa, datas cívicas,
etc.;
Ouvir os alunos líderes de sala de aula em reuniões com os membros sobre o que
desejam para melhoria da qualidade de ensino e qual será o compromisso do aluno em
relação ao que foi decidido em reunião;
Promover interclasse de preferência um por bimestre entre alunos diurnos e
noturnos com premiação de troféus, medalhas, visando melhor entrosamento entre
professores (as), e alunos do colégio;
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Promover peças teatrais, paródias diversas, shows musicais sem prejudicar os
conteúdos previstos no planejamento anual escolar do estabelecimento de ensino para
descobrir dons em: desenho, artes, pintura, escultura, teatro, comédias, músicas, etc.;
Divulgar e incentivar os professores a participarem dos cursos de capacitação
como: GTR, OAC, Folhas, Grupo de Estudos, PDE, como requisito para o aperfeiçoamento
e atualização profissional;
Fazer a formação de turmas com sala não superlotadas, especialmente os 6ºs
anos;
Motivar o Grêmio Estudantil do Manoel Ribas a participar das atividades do colégio
em todos os períodos;
Criar atividades extraclasses encabeçadas pela equipe pedagógica;
Incentivar o esporte, ouvir os professores e fazer reuniões com eles e elas;
Manter a página da escola na Internet, permitir e incentivar o acesso a ela;
Buscar implantação de cursos técnicos e pós-médio;
Dar continuidade aos projetos já existentes, tais como Rádio Escolar, a fanfarra, dia
da etnia e criar condições para a implantação de outros como: momento cívico, projeto
valores MPC;
Buscar parcerias (estadual, municipal, particular) para a revitalização e saneamento
do rio que passa pelo terreno do Colégio;
Promover um Cursinho Pré-Vestibular em convênio com a UNICENTRO e as demais
Faculdades de Guarapuava;
Oferecer palestra, em convênio com a UNICENTRO, aos alunos do terceiro ano do
ensino médio sobre a redação do vestibular;
Promover palestras educativas com temas diversos, realizadas por profissionais com
especialização em cada área;
Implantar um aulão de véspera de vestibular com os professores do colégio e
professores voluntários;
Garantir a “segurança” dentro do ambiente educacional.
QUESTÕES DE ESPAÇO FÍSICO:
Reforma e melhorias na estrutura física do Colégio visando um espaço funcional e
acolhedor;
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Dar continuidade ao Projeto de Construção do muro, juntamente com APMF e
Comunidade Escolar;
Procurar obter melhores condições e recursos que viabilizem a manutenção e
conservação dos ambientes escolares e equipamentos já existentes;
Construir uma quadra de areia, pois a Educação Física desenvolve não só o físico
como a mente do aluno e ajuda na sua formação integral;
Reformar as salas de aula (mural,cortinas,quadros e pintura) assim como banheiros
da escola, colocando papel higiênico nos mesmos;
Colocar e reformar os ventiladores nas salas de aula;
Melhorar o estacionamento de carros para os professores ;
Fazer uma horta escolar, visando melhoria na merenda;
Melhorar o aspecto visual da escola, através da jardinagem, envolvendo a
comunidade escolar;
Renovar as carteiras da sala de aula;
Construir uma cobertura entre o pavilhão e o portão de entrada dos alunos;
Melhorar o sistema de comunicação;
Melhorar o ambiente com condições adequadas para o refeitório, construção de
mesas e bancos no pátio da escola;
Melhorar a iluminação externa da escola, principalmente no pavilhão da biblioteca,
sala de vídeo e no laboratório de química.
RESPONSÁVEL:
Direção, Vice-Direção, professores, funcionários, alunos, pais, APMF e conselho
escolar.
CRONOGRAMA:
Durante todo o período letivo buscaremos realizar as seguintes atividades:
Reformas e Melhorias
Obtenção de Recursos
Melhorias e automatização do Estacionamento
Segurança no ambiente educacional
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Ampliação dos acervos
Valorização da prática esportiva
Formação profissional
Dar continuidade aos projetos existentes
Implantação de novos projetos
Buscar a implantação de novos cursos
Reuniões pedagógicas
Bimestralmente as seguintes atividades:
Reuniões para o fortalecimento das relações escola e comunidade
Promover atividades artísticas e culturais
Promover palestras educativas
Semestralmente, a seguinte atividade:
Viabilizar materiais didático-pedagógicos
Obs: Sujeito a alterações conforme necessidades.
AVALIAÇÃO:
Ao priorizar uma política essencialmente democrática, faz-se necessário trabalhar
por melhores condições, enfrentando desafios e estabelecendo novos objetivos.
Este plano de ação pode ser flexibilizado, atendendo a todas as exigências que se
apresentarem e deverá ser avaliado semestralmente pela comunidade escolar.
37. PLANO DE AÇÃO – EQUIPE PEDAGÓGICA
TÍTULO: Planejamento de Atividades Pedagógicas para 2012.
JUSTIFICATIVA:
A Educação é um dos fatores mais significativos para a promoção do ser humano.
Ao educar de forma organizada e sistemática, articulando e intervindo, auxiliando e
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complementando, motivando e promovendo, estaremos mediando pedagogicamente o
trabalho educacional na busca da qualidade do ensino.
OBJETIVOS:
Apoiar a Direção no desenvolvimento do plano de ação da Escola;
Promover, colaborar e propiciar mecanismos para promoção e desenvolvimento
integral do educando;
Mediar junto aos professores, pais e alunos, a busca de soluções, visando superar
dificuldades e facilitando a participação de todos na vida escolar;
Realizar um trabalho preventivo de evasão e repetência junto à família e
comunidade escolar;
Desenvolver temas emergentes extracurriculares que venham informar, esclarecer,
prevenir e preparar os educandos para o exercício consciente da cidadania;
Participar dos programas de capacitação dos Pedagogos – Reuniões
Pedagógicas, Grupos de Estudos e Jornadas Pedagógicas, objetivando a melhoria
da qualidade do ensino;
Contribuir para a existência de um relacionamento humano e harmonioso na
comunidade escolar;
Integrar Escola, Família e Comunidade;
Sensibilizar a Comunidade Escolar na importância da “inclusão”, visando o
desenvolvimento sócio-cultural e afetivo dos educandos.
DESENVOLVIMENTO:
Os trabalhos serão realizados pela Equipe Pedagógica, como agentes mediadores,
oferecendo uma relação de ajuda aos pais e professores nas áreas intelectual, física,
emocional e social.
Casos especiais ou distúrbios de aprendizagem detectados nos alunos, será feita
uma prévia avaliação junto aos professores, e os mesmos serão encaminhados à
profissionais especializados como terapeutas, psicólogos ou psicopedagogos.
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As Reuniões Pedagógicas, os Grupos de Estudos e os Conselhos de Classe terão
como objetivos principais prevenir a evasão e repetência, melhorar o trabalho pedagógico e
capacitar de forma continuada os professores.
ATIVIDADES:
Normas de conduta dos alunos – direitos/ deveres e/ ou procedimentos
disciplinares do Colégio Estadual Manoel Ribas de acordo com o Regimento
Interno;
Projeto FICA – Ficha de Comunicação do Aluno Ausente;
Eleição e acompanhamento do trabalho dos Representantes de turma;
Organização e apoio do trabalho dos Conselheiros de Turma;
Controle, atendimento e orientações aos alunos, quanto às ausências e chegadas
atrasadas;
Atendimento individual e grupal, de alunos encaminhados pelos professores;
Atendimento, informação e orientações aos pais sobre aspectos disciplinares e
rendimento escolar;
Encaminhamento de alunos que necessitam de atendimento especial (sala de
recursos, psicóloga, terapeuta ocupacional ou psicopedagogo);
Encaminhamento de alunos que apresentam conduta insatisfatória ao Conselho
Tutelar;
Visto nos livros de Registro de Classe;
Acompanhamento e apoio aos professores visando à melhoria do processo de
ensino-aprendizagem;
Acompanhamento e assistência durante as avaliações e recuperação dos alunos;
Acompanhamento e auxílio aos professores na Hora-atividade;
Elaboração de gráficos do rendimento escolar;
Organização, elaboração e acompanhamento dos Exercícios Domiciliares;
Organização e desenvolvimento de Projetos Interdisciplinares;
Organização, preparação e coordenação das Reuniões Pedagógicas;
Organização e acompanhamento dos Conselhos de Classe;
Organização e acompanhamento das disciplinas em Dependência;
53
Organização e acompanhamento das Adaptações Curriculares;
Organização e coordenação na elaboração do Projeto Político Pedagógico da
Escola;
Acompanhamento do PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil;
Apoio e orientação nos trabalhos desenvolvidos pelo Grêmio Estudantil.
37.1. Acompanhamento dos alunos do estágio não obrigatório (CIEE/
UNICENTRO) em conformidade com a lei n° 11.788/08.
Cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno,
exigindo relatório periódico e avaliando suas atividades, zelando pelo cumprimento do termo
de compromisso entre as instituições, pois, ainda que em via não presencial, para que este
possa mediar a natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de
trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se
compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política,
cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo, também, manter os professores das turmas,
cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades
desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação prática.
Dessa forma, o colégio costuma receber os acadêmicos sendo que, dado a
existência de várias instituições de ensino superior em nossa região, procuramos atender a,
no máximo, 02 acadêmicos por disciplina, sempre respeitando a individualidade do
professor, sendo exigido do acadêmico a apresentação de documentação da IES com o
encaminhamento do referido com nome completo, endereço, telefone e contato do orientador
de estágio para quaisquer eventtualidade.
ATIVIDADES DIVERSIFICADAS:
Sexualidade e DST’s (doenças sexualmente transmissíveis);
Drogas;
Hábitos de Estudos;
Meio Ambiente;
Dia do Patrono e Datas Comemorativas;
54
Hora Cívica;
Projeto Escola no Cinema;
RECURSOS:
Humanos: Direção, Direção-auxiliar, Equipe Pedagógica, Professores, Pais,
Funcionários, Alunos e Profissionais da Comunidade;
Materiais: saguão, sala de aula, biblioteca, retroprojetor, tv e vídeo/dvd, cartolinas,
papéis sulfite, canetas coloridas...
Financeiro; Os materiais utilizados para o desenvolvimento das atividades serão
fornecidos pelo Colégio. Os profissionais da comunidade serão convidados como
voluntários.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através de observação permanente da melhoria do
desempenho dos alunos como um todo. No decorrer do processo, serão verificados os
aspectos positivos e negativos, buscando renovar, melhorar e atingir novas metas e
conquistas.
Equipe Pedagógica:
Prof.ª Ana Gelinski de Lima
Prof.ª Ediane Gomes de Lima
Prof. Gieze Karnoski
Prof.ª Rosemari Bolinelli Goede
38. PLANO DE AÇÃO: EQUIPE ADMINISTRATIVA
OBJETIVO GERAL:
Dedicar-se à melhoria contínua nos serviços prestados ao colégio, procurando
continuamente maior inserção junto aos diversos setores, contribuindo assim, para uma
educação de melhor qualidade.
55
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fazer com que a melhoria na qualidade das atribuições executadas pelos agentes
de apoio, ocorra pela racionalização e otimização das atividades individuais;
METAS DE AÇÃO:
Promover reuniões bimestrais entre os servidores, equipe pedagógica e direção;
Utilizar uniforme específico para os profissionais dos setores administrativo e apoio
do colégio;
Maior comprometimento dos responsáveis pela merenda escolar na questão do
zelo pelos utensílios de cozinha, pratos, copos, talheres, principalmente no período
noturno;
Atuar junto à direção repassando as necessidades inerentes de cada setor,
visando à melhoria do ambiente escolar, como: aquisição de maior número de
lâmpadas para iluminação dos corredores e no pátio, etc.;
Realizar confraternizações para melhor entrosamento entre as equipes de trabalho
do colégio;
Integração dos funcionários junto aos professores no sentido de solicitar maior
cooperação dos mesmos para conservação dos materiais emprestados;
Comprometimento dos servidores da biblioteca no auxílio à pesquisa escolar do
aluno, à manutenção do acervo, material didático e audiovisual;
Tratar com polidez e educação a todos os funcionários, professores, pais e alunos
além de qualquer componente da comunidade escolar;
Zelar pela documentação dos alunos;
Distribuir as tarefas inerentes de cada setor de forma igualitária entre todos os
agentes educacionais;
Elaborar o livro ponto dos professores, além de zelar pela guarda dos livros de
chamada e manutenção de sua atualidade.
56
39. ATIVIDADES DO COLÉGIO
39.1. Sala de Apoio
A sala de apoio é um recurso da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, que
tem por finalidade o apoio aos alunos do 6 º e 9 º ano que possuam dificuldades nas áreas
de Língua Portuguesa e Matemática integrando-os ao percurso regular e garantindo-lhes
cuidadoso acompanhamento para que possam superar suas defasagens de aprendizado.
Nosso colégio conta com 3 turmas de 6 º ano no período da tarde, assim temos uma
sala de apoio composta por vinte alunos, com uma professora de Língua Portuguesa e uma
professora de Matemática, 03 turmas de 9 º ano a tarde e 01 de 9 º ano a noite, assim temos
uma sala de apoio composta por vinte alunos, com as disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática. Cada professora dispõe de quatro horas aula semanais organizadas da
seguinte forma:
Terça - feira – 07 h 30 min às 09 h 10 min – língua portuguesa e das 09 h 10 min
às 11 h 05 min – matemática;
Quinta - feira – 07 h 30 min às 09 h 10 min – língua portuguesa e das 09 h 10 min
às 11 h 05 min – matemática;
O professor de sala de apoio deverá utilizar metodologias diferenciadas com relação
à da sala de aula, procurando sempre planejar as suas práticas pedagógicas.
Os avanços do aluno são registrados em ficha específica e enviados ao NRE de
Guarapuava quando houver solicitações, há também um relatório semestral de português e
matemática com o desenvolvimento das turmas.
39.2. Sala de Recursos Multimeios Didáticos
Serviço de apoio especializado de 6 º ao 9 º ano que está sendo ofertado desde
2010, no período contrário daquele em que o aluno frequenta na Classe Regular, com o
professor especializado, em espaço físico adequado, onde o atendimento pedagógico
específico se dá individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de
atendimentos, com vistas ao progresso global dos alunos que apresentam dificuldades no
processo de aprendizagem, com utilização de programações específicas, métodos,
estratégias, atividades diversificadas e extracurriculares.
57
O atendimento oferecido neste programa destina-se àqueles alunos que durante o
processo educacional demonstram dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações
no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades
curriculares.
Aos comportamentos desses alunos que vão desde uma inquietação até
comportamentos muito bizarros, considerados graves, dá-se o nome de condutas típicas.
O trabalho pedagógico terá como objetivo a melhoria nas áreas de socialização,
motora e linguagem. E é claro, incluí-los numa sociedade mais justa e humana:
Também contamos com uma sala de atendimento a altas habilidades, funcionamento
no período da tarde.
39.3. FICA
A Ficha de Comunicação de Aluno Ausento - FICA, é um dos instrumentos
colocados à disposição da escola e da sociedade, para a sistematização de ações de
combate à evasão escolar em todo o Estado do Paraná.
No sistema de operacionalização da FICA, a atuação da escola é essencial, pois
além da família, a escola também é responsável pelo desenvolvimento pessoal e social da
criança e adolescente. O principal agente desse processo é o professor, na medida em que,
constatada a ausência do aluno por 05 (cinco) dias consecutivos ou, então 07 (Sete) dias
alternadas no período de um mês, esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará o fato à
equipe pedagógica da escola, que entrará em contato com a família, orientando e adotando
procedimentos que possibilitem o retorno do aluno.
39.4. Mais Educação
Nosso colégio será contemplado por tal proposta no ano letivo de 2011, para
desenvolver as mesmas atividades do programa VIVA ESCOLA. O plano de aplicação, onde
constam as ações previstas detalhadas para despesas de custeio deverá ser elaborado e
aprovado pelo Conselho Escolar para o recebimento de recursos financeiros.
O montante a ser liberado, em parcela única anual, em favor de cada Escola/APMF
deverá ser executado de tal forma a garantir o desenvolvimento de atividades de Educação
58
Integral pelo período de 11 (onze) meses, não consecutivos por ocorrência de férias
escolares, a contar da efetivação do repasse dos recursos.
39.5. PDE Escola
São beneficiárias do PDE Escola, as escolas públicas estaduais de ensino
fundamental, que segundo avaliação das instâncias competentes do Ministério da Educação,
não obtiveram satisfatório desempenho mensurado pelo Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (IDEB) extraídos do censo escolar do ano anterior. Como nosso colégio
não obteve rendimento satisfatório devido ao número excessivo de alunos evadidos
elaboramos o seguinte plano de ação, mesmo após a divulgação do IDEB atual de nosso
colégio (3,3) constatamos a necessidade de continuar a aplicar o plano de ação proposto
abaixo:
39.6. Hora Atividade
Considerando-se a necessidade de apresentar-se ao alunado uma aula diversificada,
que torne a aprendizagem significativa, é preciso um momento para o professor dedicar-se a
preparação de suas aulas e atividades, sendo responsabilidade do pedagógico o
acompanhamento da hora-atividade e orientação do professor nas dúvidas surgidas.
39.7. Formação Continuada
Tendo em vista a concepção de conhecimento adotada neste documento,
compreende-se que o professor também está em processo contínuo de formação e
reformulação de seus conceitos, sendo que o Governo do Estado do Paraná tem investido
em momentos que possibilitam ao professor discutir sua prática a aprimorá-la, como o PDE e
as semanas pedagógicas.
São momentos que o professor pode parar para rediscutir sua prática, verificar aquilo
que está dando certo e ir além, buscando também informações sobre cursos disponibilizados
e reconhecidos pela SEED.
39.8. Calendário Escolar
Dentro do princípio da gestão democrática, política de governo e política da equipe
gestora desta instituição de ensino e para regular o processo educacional no quesito tempo,
59
de acordo com as instruções e orientações da SEED, sendo que, respeitando-se
principalmente o que diz a LDBEN 9394/97, a comunidade escolar é chamada a discutir e
auxiliar na elaboração do calendário escolar para o ano seguinte, sendo após encaminhado
para análise e aprovação.
39.9. Brigada Escolar
No ano de 2012, através da instrução 024/12 da SEED/SUED, foi instituído o
programa de Brigadas Escolares para desenvolver treinamentos preventivos a desastres
naturais ou não no ambiente escolar. Pela instrução cada colégio e escola da rede terá a sua
equipe de brigadistas que serão treinados pela Defesa Civil através de cursos a distância e
presencial. Durante o ano serão realizados, no mínimo dois treinamentos por semestre
orientados pela brigada escolar para que se estabeleça uma rotina e uma cultura de
prevenção.
Considerando o desastre ocorrido no inicio do ano no município de Santa Maria –
RS, onde a falta de coordenação e eventualmente, de pessoas treinadas para efetuar a
evacuação segura do local, dessa forma faz-se necessário o treino constante. Além disso,
devemos considerar a natureza regional que pressupõe ocorrência de nevascas, chuvas em
grande intensidade, ventos em alta velocidade, para desenvolver-se uma cultura de
prevenção e atitudes coerentes com a emergência em nosso alunado.
PLANO DE SUPORTE ESTRATÉGICO - PLANO DE AÇÃO
Desdobramento das Metas em Plano de Ação
Nome da Escola: Colégio Estadual Manoel Ribas
Objetivo: Melhorar o ensino aprendizagem
Meta: Melhorar as práticas pedagógicas da escola
Indicador da Meta: Adotar estratégias de ensino diferenciadas, inovadoras e
criativas, envolvendo a comunidade escolar na melhoria da qualidade de ensino.
Início: 03 de fevereiro de 2012 Revisão: Mensal Término: Dezembro de
2012
60
Período Responsável Resultado
Esperado Indicador Custo
Quem
Financia Início Término Capital Custeio
Realizar reuniões
semestrais com
todos os
segmentos da
comunidade e
instâncias
colegiadas
APMF, Conselho
Escolar e Grêmio
Estudantil para
organização das
atividades
escolares;
Fevereiro Julho
Direção e
Equipe
Pedagógica
Proposta de
soluções Ata da reunião - - -
Realizar com os
alunos diversas
atividades
extraclasses, tais
como viagens e
visitas à
exposições
científicas,
artísticas,
culturais
relacionadas aos
conteúdos das
disciplinas de
história,
geografia, artes,
ciências e
educação física.
Março Novembro Direção e
professores
Socialização e
aquisição de
conhecimento
Relatório dos
alunos e
participação
nas aulas
relacionadas
às atividades
Organizar e
Trabalhar os
conteúdos de
matemática,
português,
ciências e
geografia
presentes nas
Olimpíadas de
Março Outubro
Professores de
português,
matemática,
ciências e
geografia.
Retomar os
conteúdos,
verificar o
conhecimento
adquirido e
melhorar a
aprendizagem.
Realização
das atividades
e participação
dos alunos
61
matemática,
português,
ciências e
geografia (todas
as séries - 6 º ao
9 º anos e ensino
médio) e na
Prova Brasil (9 º
ano e 3º ano) em
forma de
atividades ,
retomando por
séries no ensino
fundamental e no
ensino médio.
Fazer simulados
trimestrais
(provas
preparatórias) de
português e
matemática para
as 9 º anos e de
todas as
disciplinas para o
3º ano do ensino
médio.
Abril Outubro
Professores de
matemática e
português do
ensino
fundamental e
de todas as
disciplinas do
ensino médio
Melhorar a
aprendizagem
Resultado do
simulado
através da
correção das
avaliações
Participar das
Olimpíadas de
matemática,
português e
astronomia e da
Prova Brasil.
Abril Outubro
Direção,
Professores e
Equipe
Pedagógica.
Integração e
conhecimentos
Desempenho
nas
Olimpíadas e
concursos
_ _
Ampliar a
quantidade,
qualidade e
diversificação de
material
pedagógico;
Maio Setembro Direção e
APMF
Melhorar a
qualidade de
ensino e da
aprendizagem
Professores
Utilizarem
mais materiais
pedagógicos
R$4500,
00
Procurar
recursos
Ampliar a
quantidade,
qualidade e
diversificação de
Maio Setembro Direção e
APMF
Melhorar a
qualidade de
ensino e da
aprendizagem
Professores
Utilizarem
mais materiais
de laboratório
R$2000,
00
Procurar
recursos
62
material de
laboratório;
Ampliar a
quantidade,
qualidade e
diversificação de
material de
Educação Física.
Maio Setembro Direção e
APMF
Melhorar a
qualidade de
ensino e da
aprendizagem
Professores
Utilizarem
mais materiais
pedagógicos
R$3200,
00
Procurar
recursos
Melhorar a
biblioteca com a
aquisição de
livros diversos de
literatura infanto-
juvenil e
clássicos da
literatura
brasileira,
dicionários,
minidicionários,
gramática, livros
específicos por
disciplina para
capacitação dos
professores e um
computador para
informatizar e
agilizar os
registros da
biblioteca junto
ao SISCORT –
MEC, bem como
da organização
do trabalho
interno.
Maio Maio Direção e
APMF
Melhorar a
biblioteca
Utilização do
Acervo
bibliográfico e
informatização
da biblioteca
R$1300,0
0
R$2400,
00
Procurar
recursos
Adquirir
filmadora e
máquina digital
para registrar as
atividades
realizadas no
colégio por toda
a comunidade
1º
semestre
2º
semestre
Direção e
APMF
Registrar os
eventos do
colégio
Organizar
álbum de fotos
2009, 2010,
2011 e 2012 e
vídeos com os
eventos
R$600,00 Procurar
recursos
63
escolar, tais
como eventos,
palestras,
apresentações e
também para
utilizar como
recurso
tecnológico nas
atividades
escolares,
melhorando a
prática
pedagógica.
Viabilizar, junto
ao CRTE/NRE
de Guarapuava,
cursos de
aperfeiçoamento
quanto ao uso
dos recursos
tecnológicos
existentes em
nosso colégio.
1º
semestre
2º
semestre Direção
Proporcionar o
aperfeiçoament
o tecnológico
dos professores
Maior
utilização dos
recursos
tecnológicos.
_ _
Adquirir projetor
e notebook para
melhorar a
metodologia dos
professores em
sala de aula e a
qualidade das
reuniões,
palestras,
eventos em geral
com os pais e
comunidade.
Junho Junho Direção
Melhoria da
metodologia dos
professores e
da comunicação
nas reuniões e
eventos
Questionário
para os pais
observação
das aulas
R$5400,0
0
Procurar
recursos
Acompanhar
continuamente e
revisar a
operacionalizaçã
o do Plano de
Suporte
Estratégico.
Março Dezembro
Direção e
Equipe
Pedagógica
Participação da
comunidade
escolar e
assegurar que a
teoria e a
prática sejam
efetivas
Ata
64
Dentro do previsto e após a execução do mesmo, reúne-se a comunidade escolar,
através do Conselho escolar para analisar o desenvolvimento e resultados deste plano e
reelaborarão para o próximo ano.
65
40. ANEXOS
Plano de Abandono – Brigada Escolar
PLANO DE ABANDONO DO
COLÉGIO ESTADUAL MANOEL
RIBAS – EFM.
66
SUMÁRIO
Sumário 1. INTRODUÇÃO ________________________________________ 68
2. PLANO DE ABANDONO ________________________________ 68
2.1 LEGISLAÇÃO______________________________________ 68
3. TERMINOLOGIA ______________________________________ 69
3.1 PONTO DE ENCONTRO _____________________________ 69
3.2 ROTA DE FUGA ___________________________________ 70
3.3 PLANTA DE EMERGÊNCIA __________________________ 71
4 FUNÇÕES ___________________________________________ 73
4.1 MONITOR ________________________________________ 73
4.2 RESPONSÁVEL PELO PONTO DE ENCONTRO __________ 74
4.3 RESPONSÁVEIS POR BLOCOS DE SALAS DE AULA/ANDARES ................ 75
4.4 RESPONSÁVEL PELO SETOR ADMINISTRATIVO ________ 75
4.5 TELEFONISTA _____________________________________ 75
4.6 PORTEIRO _______________________________________ 75
4.7 PROFESSORES ___________________________________ 76
4.8 EQUIPE DE APOIO _________________________________ 76
4.9 ORGANOGRAMA __________________________________ 77
5 EXECUÇÃO __________________________________________ 77
5.1 COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DA ESCOLA E/OU RESPONSÁVEL PELO
PLANO DE ABANDONO ______________________________________ 77
5.2 PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR _______________ 78
5.3 PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO ______ 79
5.4 O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE80
5.5 SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE
ABANDONO ________________________________________________ 80
5.6 NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO 81
67
6 MAPA AÉREO COM A IDENTIFICAÇÃO DAS ENTRADAS E PONTO DE
ENCONTRO __________________________________________________ 82
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ______________________________ 83
8 REFERÊNCIAS _______________________________________ 83
NR 23 Proteção Contra Incêndios. __________________________ 83
NR 26 Sinalização de Segurança. ___________________________ 83
NBR 14276 Formação de Brigada de Incêndio. ________________ 83
NBR 15.219 Plano de Emergência Contra Incêndio Segurança nas Escolas. 83
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros do Paraná /
2012 ________________________________________________________ 83
ANEXO 1 ______________________________________________ 84
68
1. INTRODUÇÃO
Junto apresentaremos o Plano de Abandono do Colégio Estadual Manoel Ribas –
EFM, situado a Rua Professora Leonídia, 995, Guarapuava – PR. Este colégio possui 11
salas de aula, divididas em dois blocos, setor administrativo com sala de direção, sala dos
professores, coordenação pedagógica, secretaria, arquivo e dois banheiros, além de 01
laboratório de informática, além de um bloco com sala de multimeios, biblioteca, sala de
vídeo e laboratório de Biologia, e ginásio poliesportivo. Além disso, possui depósito de
merenda escolar e depósito de materiais de uso geral e/ou materiais inutilizáveis.
2. PLANO DE ABANDONO
Neste plano adotamos procedimentos fundamentados em normas brasileiras e
internacionais de segurança no intuito de desenvolver uma cultura prevencionista em nossos
alunos.
Mas o que é um Plano de Abandono?
É um procedimento realizado pelas pessoas que ocupam uma edificação que
apresente algum risco a vida ou que esteja em eminência de sofrer um acidente. De uma
forma geral é uma ação de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e
prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam provocar danos pessoais.
É a eficiência de um abandono que delimita as perdas humanas, principalmente em
edifícios de vários pavimentos, tais como hospitais, creches, escolas e qualquer
estabelecimento em que haja um número considerável de pessoas fixas e/ou circulantes.
2.1 LEGISLAÇÃO
As normas previstas nesse estudo são:
Norma Regulamentadora (NR 23) Proteção Contra Incêndios: Esta NR
estabelece os procedimentos que todas as empresas devam possuir, no tocante à proteção
contra incêndio, saídas de emergência para os trabalhadores, equipamentos suficientes para
combater o fogo e pessoal treinado no uso correto.
69
Norma Regulamentadora (NR 26) Sinalização de Segurança: Tem por objetivo
fixar as cores que devam ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes,
identificando, delimitando e advertindo contra riscos.
Norma Brasileira (NBR) 13.434-2: Esta Norma padroniza as formas, as dimensões
e as cores da sinalização de segurança contra incêndio e pânico utilizada em edificações.
NBR 14276 - Formação de Brigada de Incêndio: Estabelece os requisitos mínimos
para a composição, formação, implantação e reciclagem de brigadas de incêndio,
preparando-as para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de
área e primeiros-socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio,
reduzir as conseqüências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.
NBR 15.219 - Plano de Emergência Contra Incêndio: Esta Norma estabelece os
requisitos mínimos para a elaboração, implantação, manutenção e revisão de um plano de
emergência contra incêndio, visando proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as
consequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.
Código de Prevenção de Incêndios do Corpo de Bombeiros do Paraná de 2012:
Institui o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico no âmbito do Corpo de Bombeiros
da Polícia Militar do Estado do Paraná.
3. TERMINOLOGIA
3.1 PONTO DE ENCONTRO
Local previamente estabelecido, onde serão reunidos todos os alunos, professores,
funcionários e outras pessoas que estejam em visita à escola. Neste local as faltas de alunos
constatadas pelos professores ou a ausência de funcionários deverão ser comunicadas o
mais breve possível ao responsável pelo Ponto de Encontro. Ele por sua vez deve repassar
as informações ao chefe de equipe de emergência para que as devidas providências sejam
tomadas.
No Col. Manoel Ribas, Ponto de Encontro n. º 01 será a quadra Poliesportiva, o
Ponto de Encontro n. º 02 será a quadra de grama em frente ao ginásio e o Ponto de
Encontro n. º 03 será a Rua Professora Leonídia, rua que passa em frente ao colégio, sendo
70
que, de acordo com a emergência e de comum acordo dos brigadistas será utilizado este ou
aquele Ponto de Encontro.
Ponto de Encontro n. º 1 do Colégio Estadual Manoel Ribas – EFM.
3.2 ROTA DE FUGA
No Colégio Estadual Manoel Ribas – EFM, ao ser acionado o alarme de emergência,
os alunos, alternando a saída de sala de aula, de acordo com o responsável pelo corredor,
sendo direcionados por fora do saguão, seguindo as calçadas em torno do mesmo até a
escadaria que dá acesso ao ginásio, nesse ponto serão formadas duas filas paralelas para
entrada ao ginásio, sendo isso possível devido à largura da escada, sendo este o ponto de
encontro n. º 01; os funcionários do setor administrativo e cozinha são evacuados pelo
responsável pelo setor administrativo conjuntamente com os alunos. Será exemplificada na
planta de emergência (página a seguir) as rotas possíveis para cada setor da escola, de
acordo com as necessidades
71
Saída Bloco 01 Acesso Bloco 01
3.3 PLANTA DE EMERGÊNCIA
Na página seguinte apresentamos o Plano de Abandono representando graficamente
na Planta de emergência do Colégio.
72
73
4 FUNÇÕES
4.1 MONITOR
O Colégio Estadual Manoel Ribas – EFM tem por regra designar dois alunos como
representantes de turma, sendo, líder e vice-líder, treinados para o líder ser o primeiro da
fila, demonstrando aos demais alunos como proceder e vice-líder encerrando a fila. Cabe ao
líder a contagem dos alunos antes da saída da sala e a contagem no ponto de encontro e
transmitir a falta de algum aluno para o professor da turma. O vice-líder, como último da fila
fica atento para que nenhum aluno saia da fila sem autorização de um brigadista. Os alunos
líderes são selecionados pelos professores padrinhos de turma de acordo com critérios de
responsabilidade e conduta em sala de aula.
Fluxograma 1 – Ações do monitor de turma
74
4.2 RESPONSÁVEL PELO PONTO DE ENCONTRO
No Colégio Estadual Manoel Ribas – EFM o chefe do ponto de encontro será sempre
o diretor responsável pelo período respectivo: manhã: Prof. ª Luciane Monteiro Azevedo e
nos períodos tarde e noite: Prof. Salvador Alves de Souza, sendo auxiliares as Professoras
Silmara Belisário e Elen Miriam Garcia, no período da manhã e nos períodos manhã e tarde
respectivamente. No período noturno não há auxiliares previstos devido ao número reduzido
de turmas.
Fluxograma 2 – Ações do responsável no ponto de encontro
75
4.3 RESPONSÁVEIS POR BLOCOS DE SALAS DE AULA/ANDARES
No Colégio Estadual Manoel Ribas ficará responsável pelos corredores o Prof. Gieze
Karnoski no período da manhã, auxiliado pelo Sr. Marcelo Carneiro Dias e Glorinha da
Aparecida dos Santos, sendo que, como os blocos de alunos estão separados pelo saguão
serão utilizados walkie-talkies para organizar a saída das salas de aula, evitando tumultos e
contratempos. No período da tarde ambos os funcionários citados serão os responsáveis
pelos corredores. No período noturno, a Sr.ª Daisy Branco Fernandes ficará encarregada da
evacuação do bloco 02, visto ser este o único bloco de aluno ocupado no período noturno.
4.4 RESPONSÁVEL PELO SETOR ADMINISTRATIVO
No período matutino será responsável pelo setor administrativo o Sr. Josué Gomes,
que verificará as salas deste setor para garantir que todos sejam organizados para
evacuação, além de verificar na cozinha o fechamento do gás e o desligamento, em caso de
necessidade do quadro de luz. No período da tarde será o funcionário Sr. Éder Ferrarini, e
no período noturno o Sr. Josué Gomes.
4.5 TELEFONISTA
Nos períodos da manhã e tarde a Sr. ª Solivalda Galdino de Azevedo ficará
responsável pelos contatos telefônicos com os serviços de emergência. Ficará responsável
também pela afixação, dentro da secretaria, em local de fácil visualização os números de
telefone dos serviços mencionados. No período noturno, ficará responsável a Sr. ª Isabel
Cristina Duarte Lemos.
4.6 PORTEIRO
Cabe ao porteiro controlar a entrada de pessoas no colégio, principalmente em
situações de emergências garantir o acesso prioritário das equipes de emergência ao interior
do colégio. Nos períodos da manhã e da tarde será responsável por este setor o Sr. Edilson
Lucas de Oliveira e no turno noturno o Sr. Gilmar Araújo. Ambos terão acesso exclusivo ao
claviculário e revisão constantes do estado das chaves e respectiva manutenção de
fechaduras e cadeados.
76
4.7 PROFESSORES
Nos dias em que houver treinamento orientar os alunos em sala de aula no dia do
exercício, expondo como ocorrerá o deslocamento até o Ponto de Encontro e como devem
se comportar no local.
Em caso de situação real de emergência, agir com calma, principalmente após o
disparo do sinal de emergência. O professor só iniciará a retirada dos alunos ao sinal do
funcionário responsável pelo andar ou bloco ou quando este considerar oportuno, de modo a
evitar aglomerações. Caso verifique alguma emergência iniciando em sua sala, deve
proceder o abandono imediato do local e avisar o Diretor, sendo o último a sair, certificando-
se que ninguém permaneceu na sala de aula. Somente então fechará a porta e fará um risco
de giz em diagonal nela ou na parede ao lado do acesso à sala, isso significa que foi
conferido o ambiente e não há mais ninguém lá dentro. Tal sinal será identificado pelas
equipes de emergência direcionando as buscas a possíveis vítimas em locais que não
tenham esse sinal. O professor é responsável pela turma que acompanha desde a saída da
sala até o término do evento, o controle do professor da chegada ou não de todos os seus
alunos no Ponto de Encontro é crucial para ação de resgate.
Obs.: Ao chegar à sala de aula, deve fazer imediatamente a chamada, pois, se
necessário o deslocamento ao Ponto de Encontro, fará uso do livro de chamada para
conferência dos alunos. Terminada a
conferência, informará as alterações ao
Responsável pelo Ponto de Encontro,
mantendo o controle da turma.
4.8 EQUIPE DE APOIO
No laboratório de informática, no
período matutino o Prof. Edison Abedala, estará responsável pelo desligamento de todo
equipamento eletrônico e primeiro combate a incêndio com o uso do extintor respectivo. Nos
período vespertinos e noturno a Sra. Anadir Rodrigues da Silva fará este trabalho. Como já
77
mencionado o Sr. Josué Gomes será responsável pela verificação e fechamento da válvula
de gás e chave-geral do quadro de luz. Ao Sr. Edilson e Sr. Gilmar, nos períodos
mencionados anteriormente caberá o fechamento da portaria e abertura do portal lateral, em
frente a rua Conego Braga.
4.9 ORGANOGRAMA
O organograma da Brigada Escolar serve como referencia para a execução do Plano
de Abandono e informação a todos os membros da comunidade escolar sobre os
responsáveis por cada setor e função. O organograma de nosso colégio está no anexo 01 a
este documento.
5 EXECUÇÃO
5.1 COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DA ESCOLA E/OU RESPONSÁVEL PELO
PLANO DE ABANDONO
Ao diretor de cada período de funcionamento caberá determinar a execução ou não
do plano de abandono, a divulgação a comunidade escolar do mesmo, além de nomear os
membros da Brigada Escolar. Garantir as condições mínimas de segurança antes, durante e
após a execução do plano. Também a chefia do ponto de encontro cabe ao diretor,
recebendo e conferindo todas as turmas, organizando o espaço para melhor aproveitamento
e garantindo a segurança de todos. Além destas atribuições:
Receber as equipes de socorro e fornecer informações sobre casos pontuais de maior risco.
Determinar a desativação do Plano de Abandono, fazendo com que os alunos retornem às
salas de aula após a simulação. Em caso de uma situação real, depois de conferidas todas as
pessoas e autorizado pelo Corpo de Bombeiros, os alunos poderão ser liberados para os pais
ou responsáveis.
Convencionar o toque do alarme de emergência, que obrigatoriamente deverá ser diferente
do usado para início e término das aulas.
Nomear um responsável para acionar o toque de emergência.
Traçar as rotas de fuga nas plantas de emergência.
Estabelecer locais para o Ponto de Encontro.
78
5.2 PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR
Observando o ambiente escolar, podemos perceber que a ligação entre as diversas
dependências a serem evacuadas e o ponto de encontro é a escadaria que liga o pavilhão
administrativo e este, sem ligação interna. A escadaria é coberta, porém, deve ser utilizada
com cuidado para se evitar imprevistos e acidentes, a mesma, durante a evacuação
comporta três filas de alunos, sendo duas em sentido ao ponto e uma em sentido contrário.
O único problema é a falta de rampa de acesso ao respectivo ponto, apesar de no momento,
não termos nenhum aluno cadeirante. Todos os demais setores possuem rampas de acesso.
Igualmente, os funcionários e alunos no setor 03, que engloba biblioteca, sala de
multimeios, laboratório de física e química e sala de vídeo serão conduzidos por fora do
bloco de salas numero dois em direção ao ponto de encontro e evitando o transito do
corredor.
Todo ambiente escolar deve ser sinalizado, indicando as saídas, rotas de fuga e
Ponto de Encontro.
Saída Bloco 01 Acesso Bloco 01
Escadaria de acesso ao Ponto de Encontro 01
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Acesso Bloco 02 Bloco 03
Portão de acesso Veículos de Emergência
5.3 PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO
Aciona-se o alarme, definido pela escola, por ordem do responsável (Diretor, Vice-
Diretor, Coordenador, entre outros), iniciando o processo de deslocamento da comunidade
escolar, que deve seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis pelos
blocos/andares, evitando pânico e descontrole.
Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com o
responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para iniciarem o
deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da porta. O professor se
certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e a sinaliza com um traço em diagonal,
mantendo-se como último da fila e evitando o pânico. Os alunos seguem em passos rápidos,
sem correr, com as mãos cruzadas no peito pelo lado direito do corredor ou conforme
indicado nas plantas afixadas nos corredores até ao Ponto de Encontro. Lá chegando, o
professor confere todos os alunos que estão sob a sua responsabilidade com o auxílio do
livro de chamada e apresenta as alterações ao responsável pelo Ponto de Encontro,
80
informando as faltas se houver. Aos professores sugere-se a prática da chamada no início
das aulas, para que em uma situação de emergência, possa fazer a conferência dos alunos
no Ponto de Encontro.
Aos alunos a orientação é de que deixem todo o material na sala de aula e não
retornem até que seja autorizado pelo responsável. Para os exercícios simulados, objetos de
valor como celulares deverão ser guardados no bolso, para evitar posteriores problemas de
extravio, mesmo porque não são objetos pedagógicos.
Os alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do colega portador de
necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo o trajeto.
ATENÇÃO:Se por algum motivo alguém se encontrar isolado, deverá seguir as setas
de saída indicadas na planta de emergência onde se encontra e sair pela porta mais
próxima. Caso não o consiga, deverá fazer-se notar para que o socorro possa lhe encontrar.
5.4 O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE
Incêndio.
Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.
Desabamento.
Abalo sísmico de grande intensidade.
Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas.
Outras situações que o diretor entender necessárias.
5.5 SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE
ABANDONO
Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar;
Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar bem como em temporais com
granizo;
Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com central de gás independente e restritas,
deve ser considerado sinistro facilmente controlável;
Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade, o espaço escolar é o melhor
abrigo.
81
5.6 NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO
A primeira providência é garantir a integridade física das pessoas. Se ocorrer
vazamento de gás, desligar a válvula do gás, não acionar qualquer dispositivo que provoque
faíscas inclusive o interruptor de luz, abrir portas e janelas arejando o local, retirar-se do local
e comunicar o incidente ao responsável pelo Plano de Abandono da escola.
Se ocorrer uma fuga de gás no laboratório, fechar a válvula de segurança, arejar a
sala, abrindo portas e janelas lentamente, não acender fósforos ou isqueiros nem acionar
interruptores, abandonar o laboratório e comunicar imediatamente o acidente ao responsável
pelo Plano de Abandono da escola.
Se ocorrer um derramamento de substâncias tóxicas, recolher ou neutralizar a
substância derramada de acordo com as recomendações presentes no rótulo do produto ou
conforme orientações técnicas do fabricante. Se for um ácido ou outro produto corrosivo não
se deve lavar com água. (procurar sempre orientações de um técnico bioquímico).
Se ocorrer um incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) e as demais equipes de
emergência. Os ocupantes das instalações deverão sair imediatamente, respeitando
integralmente o percurso da rota de fuga ou seguindo orientação do responsável pelo bloco.
Se houver obstrução das saídas pela presença de fogo ou acúmulo de fumaça, as pessoas
deverão abaixar-se próximas do chão, a fim de buscar melhor qualidade de ar, com maior
concentração de oxigênio. Nos pisos superiores dirigir-se-ão para o local mais afastado do
foco de incêndio, aguardando socorro. Nesta situação deverão abaixar-se para fugir da
concentração de fumaça, fechando sempre as portas a fim de retardar a propagação do
fogo.
Se ocorrer um incêndio na cozinha e/ou refeitório, avisar a pessoa mais próxima,
fazer uso do extintor se tiver capacidade técnica e cortar o fornecimento de gás e energia
elétrica (desligar o disjuntor fora do ambiente).
Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e comunicar
imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.
Na ocorrência de sismo (terremoto), os ocupantes das instalações deverão
imediatamente colocar-se debaixo das mesas e nos vãos das portas, com as mãos à volta
da cabeça, como medida de proteção. Nunca deverão abandonar a sala onde se encontram
82
enquanto durar o sismo. Se soar o alarme, deverão se retirar do edifício cumprindo as
orientações do Plano de Abandono;
Em outros tipos de ocorrências (como explosões ou desabamentos), mantenha a
calma e saia do ambiente que estiver em risco, comunique imediatamente o acidente ao
responsável pelo Plano de Abandono.
Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício permanecerão
nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída do edifício.
6 MAPA AÉREO COM A IDENTIFICAÇÃO DAS ENTRADAS E PONTO
DE ENCONTRO
Ponto de encontro 1 (P-1) – Quadra poliesportiva.
Foto Aérea Google Eearth – Colégio Estadual Manoel Ribas – EFM – Guarapuava –
PR.
P -
01
83
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Reunir bimestralmente a Brigada de Emergência para rever e reavaliar o Plano de
Abandono.
Designar suplentes para todas as funções.
Manter listagens das pessoas, planilha de dados, plantas de emergência e
organogramas atualizados em locais de fácil acesso.
O presente plano deverá ser discutido em conselho antes da sua aprovação, e
poderá ser alterado dado às suas particularidades após sua discussão.
Telefones de emergência: Corpo de Bombeiro: 193; Polícia Militar: 190; Defesa Civil:
199; SAMU: 192.
8 REFERÊNCIAS
NR 23 Proteção Contra Incêndios.
NR 26 Sinalização de Segurança.
NBR 13.434-2 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (Parte 2): símbolos e suas
formas, dimensões e cores.
NBR 14276 Formação de Brigada de Incêndio.
NBR 15.219 Plano de Emergência Contra Incêndio Segurança nas Escolas.
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros do Paraná / 2012
84
ANEXO 1
Chefe da equipe
Chefe da equipe de corredor
auxiliar suplente
Chefe de equipe do ponto de
encontro
auxiliar suplente
Chefe da portaria
auxiliar suplente
Relações públicas
Telefonista
Chefe da manutenção
ORGANOGRAMA DA EQUIPE DE ABANDONOTurno (Manhã, tarde ou noite)
Salvador/Luciane
Salvador/Lucian
e
Solivalda Gilmar
Solivalda/Isabel
Edilson Gieze
Glorinha Marcelo/Daisy Silmara Elen Gilmar
85
PROJETO FANFARRA MANOEL RIBAS
JUSTIFICATIVA
“Como atividade lúdica, (a música) se recorta como um jogo, cuja
dinâmica é caracterizada por uma escuta que se enriquece da
aprendizagem, motivando, criando necessidades e despertando
interesses. (...) Como função criativa a música amplia nossa
compreensão do mundo e possibilita um inter-relacionamento entre o
que sentimos e pensamos. (...) Como interface de desenvolvimento
social, a música permite que se participe do sentimento de uma época,
presente ou pretérita, fornecendo as bases técnicas e estéticas para
que essa vivência se estabeleça (Zampronha 2002, p. 121-123).”
Justifica-se o presente projeto, tendo como convicção que a música quando utilizada
com finalidade pré-definida é requisito essencial para o entrosamento do educando ao
aprendizado.
A Fanfarra é um dos melhores meios de integrar de crianças e jovens adolescentes
através da música. É também uma opção excelente de convívio, educação e lazer, onde os
participantes executam um trabalho em equipe, com disciplina.
Mesmo que precariamente, quanto ao que poderia ser o Colégio Estadual Manoel
Ribas conta com uma fanfarra com 60 componentes, a qual sempre participa de
apresentações em nossa comunidade e regiões vizinhas com brilhantismo e entusiasmo.
Com base nessa iniciativa que vem dando certo, nos motivamos a elaborar um novo
projeto mais abrangente quanto a abrirmos oportunidade para outros alunos possam
participar e vir a ter contato também com a música.
CONTEÚDOS
O som é a matéria prima da música, porém a simples percepção e memorização dos
sons não caracterizam o conhecimento musical. A música no contexto escolar objetiva a
educação dos sentidos.
Ao trabalhar os conhecimentos musicais, o professor considerará os saberes
específicos dessa linguagem e priorizará a escuta consciente, ou seja, aquela capaz de
perceber a distribuição dos sons de maneira sucessiva e simultânea. Além disso, no
86
processo pedagógico, o professor deve trabalhar para que os alunos identifiquem as
propriedades do som: timbre, intensidade, altura e duração bem como sua variações. A
escuta atenta desses elementos permitirá reconhecer a estrutura musical presente em
qualquer produção artística. O aluno poderá ampliar sua percepção sonora e musical,
memorização, organização sonora, registro, execução e interpretação dos sons
memorizados e registrados.
Uma Fanfarra pode e deve ser considerado o início de tudo para a formação de um
jovem músico. Ela é o berço para a educação musical e social do indivíduo. De formação
simplista e de fácil organização, emite um grande efeito sonoro, de características não
encontradas em outros grupos. Devido a sua linha melódica clara e bem definida, sempre
acerta na combinação timbrística e rítmica, desde peças eruditas até as contemporâneas.
Uma Fanfarra encanta a todos pela própria natureza de seu som puro e original.
OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar além da cultura e lazer, um incentivo para o aprendizado mais profundo
da música e ainda, a possível descoberta de novos talentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver a aptidão para musicalização;
Desenvolver a sensibilidade estética e artística;
Desenvolver a atenção e memória do aluno para perceber as estruturas
musicais auditivamente, sua organização e os elementos que a compõem;
Desenvolver a imaginação e potencial criativo;
Desenvolver a capacidade cognitiva, afetiva e psico-motora;
Desenvolver a comunicação não-verbal;
Oportunizar ao aluno momento de troca, integração e socialização;
Resgatar o civismo-valor ético não tão presente no jovem de hoje;
Divulgar o nome da Escola;
Possibilitar ao educando uma maior participação no contexto socio-cultural,
tornando-se um sujeito social com maior interação no meio em que vive;
87
METODOLOGIA
Serão ministradas aulas teóricas e práticas.
Nas aulas teóricas o professor deverá trabalhar as propriedades do som (timbre,
intensidade, altura e duração) bem como suas variações. Também irá trabalhar ritmo,
harmonia e melodia. Esse conjunto de conhecimentos deverá levar o aluno a ampliar sua
percepção sonora e musical.
Além de ensaios da parte musical, serão feitos ensaios também a parte de
apresentação que compreende a marcha, cadência, alinhamento, cobertura e garbo. O
garbo compreende a postura correta, o que significa tronco certo com peito saliente, abdome
retraído, ombros para trás, cabeça ereta e olhar na horizontal. A marcha nada mais é que
andar em cima de um ritmo. Geralmente, a fanfarra marcha até chegar ao local aonde vai se
apresentar ou em um desfile. O rompimento da marcha é feito com o pé esquerdo partindo
da posição de sentido. A cadência é o número de passos por minuto. O ideal é que sejam
120 passos por minuto. O alinhamento é verificado no sentido lateral, com os alunos
rigorosamente, um ao lado do outro, ombros na mesma linha e olhar voltado para o mesmo
ponto. A cobertura é verificada no sentido lateral, com alunos rigorosamente, de modo que o
de trás enxergue somente a nuca da pessoa a sua frente.
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COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS- ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
PROJETO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS
CONCLUSÃO DO PROJETO: DEZEMBRO DE 2011
INTRODUÇÃO
O uso de drogas é um fenômeno sociocultural complexo, o que significa dizer que
sua presença em nossa sociedade não é simples. Não só existem variados tipos de drogas,
mas também são diferentes os efeitos por elas produzidos e a adolescência - período
marcado por mudanças e curiosidades sobre um mundo que existe além da família -
representa um momento especial no qual a droga exerce forte atrativo.
Faz-se necessário uma educação preventiva e a conscientização de todos: alunos,
pais professores, enfim, toda a comunidade sobre os efeitos e consequências maléficas
causadas por essas substâncias à vida humana em todos os seus aspectos físico, psíquico e
social.
Este projeto surge da necessidade de se falar abertamente sobre as drogas e de
trocar e adquirir informações sobre o assunto, pois, a curiosidade dos jovens nesta fase da
vida, com suas limitações e frustrações pode fazer com que a droga funcione como uma
válvula de escape. Porém, falar sobre drogas não basta, uma vez que, dependendo da forma
como o assunto é tratado, pode até estimular a curiosidade pelo uso.
Sendo assim, a ação preventiva tem também como justificativa o diagnóstico da
situação de risco da comunidade em que os jovens de nosso colégio estão inseridos, já que
estes são oriundos dos mais diversos bairros da cidade, a qual mostra um percentual
elevado de pessoas envolvidas com o uso do álcool, tabaco, bem como diversas drogas
ilícitas como maconha, cocaína e outras mais. Desta forma, faz-se necessário envolver os
jovens, como também sua família, procurando-se fortalecer as redes sociais em que estão
inseridos.
Não se trata de uma transmissão vertical de conhecimentos, atitudes e valores, mas
de uma produção que em elaborações sucessivas se assume como projeto próprio do grupo.
Os objetivos da Prevenção desde esta visão se centraliza, em gerar protagonismo
89
permanente por parte de todos os participantes sociais, identificando-se fatores de risco e
promovendo na comunidade escolar fatores de proteção, que formem adolescentes
multiplicadores.
Devido a alguns acontecimentos, sentimos a necessidade de retomada deste projeto
e sua continuidade no biênio 2012 – 2013.
OBJETIVOS:
Perceber o adolescente como sujeito transformador, capaz de exercer a
cidadania e o protagonismo juvenil na escola;
Relacionar o papel da escola e da família com a formação de valores e da
identidade do adolescente;
Identificar situações de risco relacionadas ao uso de drogas e o papel da
escola como corresponsável nas ações de prevenção e proteção integral aos
adolescentes;
Distinguir as principais drogas de abuso, seus mecanismos de ação no
organismo e suas consequências;
Diferenciar os tipos de envolvimento do indivíduo com as drogas;
Identificar formas de abordar o usuário e o dependente e suas consequências;
Descrever os modelos de prevenção na escola;
Identificar posturas preventivas ao consumo de drogas no cotidiano escolar;
Descrever o modelo sistêmico de prevenção e educação para a saúde;
Comparar os modelos embasados na ideologia do medo com os modelos de
educação para a saúde;
Especificar os fundamentos, as características e as estratégias da abordagem
comunitária e das redes sociais na prevenção do uso de drogas;
Reconhecer a prática de redes sociais como metodologia de prevenção do
envolvimento de adolescentes com as drogas e com a marginalidade;
Identificar situações de risco decorrentes do envolvimento com drogas entre
os adolescentes por meio da avaliação das redes sociais;
Identificar alternativas de ações preventivas mediante a construção de um
trabalho coletivo e institucional;
90
Reconhecer a importância da abertura da escola para a comunidade e da
construção de parcerias;
Reconhecer a necessidade de uma ação integrada e integradora da escola
com as famílias no trabalho de prevenção;
Identificar a importância do resgate da autoridade da família e da escola;
Identificar a importância da valorização dos educadores em seu papel
educativo e preventivo;
Identificar a necessidade de uma reflexão sobre as escolhas profissionais do
educador;
Reconhecer a importância da formação contínua do educador para ampliar a
visão sobre o fenômeno das drogas considerando as especificidades do
atendimento ao aluno;
Identificar o potencial preventivo das ações do adolescente entre os pares;
Utilizar a metodologia da formação de multiplicadores para os adolescentes;
METODOLOGIA
PÚBLICO ALVO
O projeto visa trabalhar com os alunos das séries finais do ensino fundamental e
ensino médio.
RECURSOS HUMANOS
Todos os professores que fizeram o curso de Prevenção do Uso de drogas
serão coordenadores do projeto, procurando-se envolver os demais docentes,
funcionários, pais e alunos.
Psicólogos
Médicos
Membros da PM e do Conselho Tutelar
Ex - viciados.
RECURSOS FÍSICOS
Sala de vídeo;
91
Quadra de esportes;
Pátio do colégio;
Saguão;
Laboratório de informática;
Laboratório de Física, química, biologia e ciências;
Sala da fanfarra;
Sala da rádio escola;
RECURSOS MATERIAIS
TV Pendrive, aparelho de som, computador, internet, impressora, folha sulfite,
cartolina, lápis, borracha, revistas diversas, jornais, pincel atômico, cola
líquida cola bastão, caneta, régua, balões, cd’s, materiais de educação física,
instrumentos musicais da fanfarra, materiais de laboratório de física, química,
biologia e ciências., máquina fotográfica, data show, livros diversos, tais como:
Bourer, J. (2004). Álcool, Cigarro e Drogas. (1ª Ed.). Panda Books.
Bourer, J. (2004). O corpo das garotas. (1ª Ed.). Panda Books.
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS
1ª ETAPA
Na formação continuada no início do ano com todas as instâncias colegiadas,
APMF, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar, professores, funcionários,
direção e equipe pedagógica, a problemática sobre drogas em nosso colégio
será apresentada, juntamente com o projeto, levantando-se possíveis ações
que possam ser complementadas;
Mapeamento das redes sociais em que os alunos de nosso colégio estão
inseridos (realizado com todos os alunos);
Avaliação do mapa e formação do grupo de jovens que irão participar das
oficinas de multiplicadores, tendo-se como critérios: jovens em situação de
risco e líderes.
A partir do prognóstico os alunos serão motivados também a participar das
diversas atividades realizadas em nosso colégio: fanfarra, rádio escolar, clube
92
de ciências, grupo de debates sobre a questão ambiental, grupo de dança e
cultura afro e treinos de vôlei, futsal e basquete.
Reunião com o grêmio estudantil de planejamento com ações para o ano
letivo de 2010 nas mais diversas áreas: cultura, lazer, esportes, etc.
2ª ETAPA: FORMAÇÃO DE PAIS, PROFESSORES E ALUNOS
Incentivar aos demais professores que participem do CURSO DE
PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS PARA EDUCADORES DE ESCOLAS
PÚBLICAS promovidas pelo MEC e trabalhem de forma interdisciplinar sobre
a questão de drogas.
Organizar uma escola de pais, trabalhando-se as questões pertinentes à
juventude: sexualidade, drogas, autoestima com reuniões mensais;
Realizar junto às famílias encaminhamento para outros serviço como
psicólogo (através do conselho tutelar), lazer (cursos ofertados pela prefeitura
municipal de Guarapuava e Governo do Estado do Paraná) além das
atividades fornecidas em nosso colégio.
Utilizar nos encontros de pais e dos alunos:
Pesquisas;
Relatórios;
Confecção de murais com base nas pesquisas feitas, contendo informações
sobre os diversos tipos de drogas, seus efeitos e consequências maléficas à
vida;
Palestras com questionamentos com profissionais e ex-viciados.
Criação e apresentação de peças teatrais;
Cinema - Filmes que abordem o narcotráfico - O tráfico de drogas;
Vídeos;
Entrevistas;
Depoimentos;
Dinâmicas.
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Avaliar as experiências no trabalho de formação dos multiplicadores,
avaliando-se as experiências, reformulando, se necessário às ações e
supervisionando-as.
CUSTOS
Aproximadamente R$1000,00
CRONOGRAMA em reelaborarão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O uso de drogas, sejam lícitas ou ilícitas, se constitui num dos mais preocupantes
problemas do mundo contemporâneo, relacionados principalmente à juventude. A escola
como espaço destinado à formação de crianças e jovens vem sendo apontada como local de
primeiro contato com substâncias psicoativas. A prevenção é uma estratégia eficiente para
enfrentar esse problema, levando para dentro da escola a conscientização de que o uso
dessas substâncias causam grandes males, tanto para quem a utiliza quanto para a
sociedade. Com este projeto, pretendemos favorecer o desenvolvimento dos nossos jovens,
reduzir os riscos e os danos associados ao uso de drogas nesta faixa etária e reconhecer a
escola como um importante agente de prevenção e de promoção à saúde dos escolares.
A escola precisa sentir-se protegida para poder proteger os alunos do risco do
envolvimento com drogas. Por sua vez, esta proteção da escola depende de suas redes de
apoio junto às famílias e à comunidade. É importante, antes de aplicar este projeto, conhecer
e respeitar as características e as necessidades da comunidade onde se pretende atuar.
Num primeiro nível de análise, apresenta-se uma proposta metodológica para o
mapeamento das redes sociais da escola que consiste em um trabalho individual e coletivo,
envolvendo alunos, professores, funcionários e famílias num processo crítico e reflexivo
sobre a realidade das parcerias existentes no contexto escolar.
A proposta construída na avaliação das redes sociais da escola é uma estratégia
que viabiliza a sua ampliação junto às famílias, às instituições de saúde, assistência e
segurança e comunidade para uma efetiva prevenção do uso de drogas. Uma intervenção
em rede tem a proposta de levar a comunidade a assumir a responsabilidade pelo
94
gerenciamento dos seus recursos e pela solução dos seus problemas, adotando-se uma
perspectiva de diagnóstico sistêmico relacional e contextualizado.
O objetivo deste trabalho é desenvolver nos alunos a cidadania a partir da
problematização das drogas, no resgate social e humano dentro da escola, com reflexos na
família e na comunidade. Serão enfatizados os conhecimentos relativos à saúde, tendo
como objetivos principais resgatar, repassar e discutir informações básicas na área de saúde
com a comunidade escolar, que possibilitem o entendimento dos processos fisiopatológicos
e psicológicos mais importantes para os adolescentes. Os alunos deverão ampliar seus
conhecimentos nas áreas abordadas, havendo melhoria no aproveitamento escolar e na
integração aluno-professor. Com estas atividades, produzimos mentes mais abertas e
capazes, formando atores sociais e agentes multiplicadores, contribuindo para a melhoria do
ensino público, além de ser uma rica fonte de contribuição ao aprimoramento do ensino,
construída em sintonia com as demandas sociais.
Pretendemos preparar os jovens para fazerem um atendimento especializado, ou
seja, adquirir a prática pedagógica específica para desenvolver o trabalho de
conscientização de forma eficaz. O projeto é realizado integrando a teoria e a prática, com
aulas expositivas e dinâmicas, trabalhando com teatros, músicas com coreografias, debates,
estudo de caso e a prática contínua do movimento, pois assim, a aula torna-se mais atrativa,
estimulando a participação do aluno. Com este trabalho esperamos que os jovens estejam
capacitados a adotarem condutas positivas, com estímulo crítico, para que possam assim vir
a construir mentalidades novas, capazes de promover transformações sociais.
O projeto possui um caráter interdisciplinar, almejando envolver os professores de
todas as áreas do conhecimento, junto aos alunos, com o apoio da equipe gestora da escola.
Contaremos também com a participação ativa da sociedade em todas as ações
desenvolvidas através do projeto.
Almejamos adolescentes bem informados idealizando projetos de vida longe das
drogas e grupos de alunos atuando na escola e na comunidade como protagonistas e
multiplicadores para prevenção e combate às drogas. Queremos contemplar a inclusão de
ações permanentes de prevenção, detecção precoce, intervenção breve e fortalecimento de
rede integrada de assistência aos usuários de drogas lícitas e ilícitas.
95
96
97
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES
98
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CELEM – ESPANHOL
1 - APRESENTAÇÃO
A escolha da Língua Estrangeira Moderna (doravante LEM) a compor o currículo,
bem como os métodos de ensino sempre estiveram atrelados a fatores políticos, sociais e
econômicos.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 determinou a
oferta obrigatória de pelo menos uma LEM no Ensino Fundamental, a partir da quinta série,
ficando a escolha do idioma a critério da comunidade escolar. (Art.26, 5o). Já para o Ensino
Médio a lei determinou que uma LEM , escolhida pela comunidade escolar, seja disciplina
obrigatória e uma segunda seja ofertada em caráter optativo, dentro das disponibilidades de
cada estabelecimento de ensino (Art. 36, Inciso III).
Em função do Mercosul, foi assinada em 5 de agosto de 2005 a lei n.11.161, que
tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio, com
matrícula facultativa para o aluno; tendo os estabelecimentos de ensino 5 anos para
implementá-la.
Atualmente o ensino de LEM na rede pública de ensino do Paraná tem como
referencial teórico as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua
Estrangeira Moderna (doravante DCE), que foram construídas com a colaboração dos
professores da rede. As DCE, fundamentadas na pedagogia crítica e na teoria do Discurso
proposta pelo Círculo de Bakhtin, consideram que tanto o idioma quanto a opção teórico-
metodológica são marcados por questões político-econômicas e ideológicas, logo não são
neutros.
Nesta perspectiva, segundo as Diretrizes (2008, p.53),
Propõem-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um
espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade
linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e
perceba possibilidades de construção de significados em relação ao
mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os
99
significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social.
As Diretrizes adotam a língua como objeto de estudo da disciplina de Língua
Estrangeira Moderna. Esta concebida como espaço de construções discursivas e
indissociáveis dos contextos em que adquire sua materialidade. Ela é heterogênea,
ideológica e opaca. Ainda, apresentam como Conteúdo Estruturante o Discurso como prática
social. Isto pressupõe um trabalho com a língua viva, em uso, que vai além da simples
decodificação, porque
“[...] a língua não pode ser vista tão simplistamente como uma questão,
apenas, de certo e errado, ou como um conjunto de palavras que
pertencem a determinada classe e que se juntam para formar frases, à
volta de um sujeito e de um predicado. A língua é muito mais que isso
tudo. É parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural, histórica,
social. É por meio dela que nos socializamos, que interagimos, que
desenvolvemos nosso sentimento de pertencimento a um grupo, a uma
comunidade. É a língua que nos faz sentir pertencendo a um espaço. É
ela que confirma nossa declaração: Eu sou daqui. Falar, escutar, ler,
escrever reafirma, cada vez, nossa condição de gente, de pessoa
histórica, situada em um tempo e um espaço. Além disso, a língua
mexe com valores. Mobiliza crenças. Institui e reforça poderes.”
(ANTUNES, 2007, p.22)
De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o ensino da Língua
Estrangeira na Educação Básica é a compreensão de que ensinar e aprender língua é
ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentido, é formar
subjetividades, é permitir que se reconhecesse no uso da língua os diferentes propósitos
comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.
Mais do que formar para o mundo do trabalho ou para o uso das tecnologias, o
ensino de LEM proposto deve contribuir para formar alunos críticos e transformadores, que
100
saibam utilizar as operações de linguagem para agir no mundo em situações de
comunicação.
Espera-se que o aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita e
compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social.
O principal objetivo de ofertar no Colégio Estadual Manoel Ribas – Ensino
Fundamental e Médio – o ensino de Língua Espanhola no CELEM, é oportunizar aos alunos
o acesso aos diversos discursos que circulam globalmente a fim de que percebam que há
várias formas de produção e circulação de textos em nossa cultura e em outras e sejam
capazes de lhes conferir sentidos. Ao possibilitar o trabalho com gêneros, aos quais os
alunos dificilmente teriam acesso em outro ambiente, nossa escola estará promovendo uma
educação inclusiva.
Ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma língua
estrangeira, permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e
participantes ativos do mundo. O aluno/sujeito irá aprender também como atribuir
significados para entender melhor a realidade. Confrontando-se com a cultura do outro,
tornar-se-á capaz de delinear um contorno para sua própria identidade, atuando sobre os
sentidos possíveis e reconstruindo sua identidade como agente social.
2 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de estudo da disciplina,
propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica, através das práticas da leitura,
oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam o discurso.
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua
Estrangeira Moderna (2008, p. 53): “[...] a língua concebida como discurso, não como
estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O
sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico”.
O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto, verbal ou não verbal,
para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos. Logo, as atividades
101
desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão questões linguísticas,
sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que ensinar estruturas linguísticas, o que
se pretende é ensinar ao aluno como construir significados e subjetividade para agir por
meio da linguagem.
Para Antunes (2007), restringir o estudo da língua à gramática é limitar-se a um de
seus componentes, é perder de vista sua totalidade. A gramática regula muito, mas não
regula tudo. Para ser eficaz comunicativamente, não basta saber apenas as regras
específicas da gramática; isso é necessário, mas não suficiente.
Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do aluno de agir
em diferentes situações de comunicação e que a linguagem permeia todas as relações
sociais, faz-se necessário que ele compreenda que cada situação exige um agir específico e
para tal se propõe um estudo de textos de diferentes gêneros discursivos.
De acordo com as Diretrizes (2008, p. 66), “ao interagir com textos diversos, o
educando perceberá que as formas linguísticas não são idênticas, não assumem sempre o
mesmo significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a
prática social de uso da língua ocorre”.
O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas, analisando a função
do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação
presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de
tudo isso, a gramática em si. Uma vez que a leitura, numa concepção discursiva, deve ser
crítica, o aluno será sempre questionado sobre quem disse o quê, para quem, onde, quando
e por que, buscando desvendar as atitudes, valores e crenças subjacentes ao texto. Estes
questionamentos são importantes para que o aluno compreenda que a língua não é neutra.
Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em conta:
• Gênero – explorar o gênero escolhido;
• Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem, onde, quando e por
que (contexto de produção e circulação);
• Variedade Linguística – formal ou informal;
• Análise linguística – conforme se fizer necessária para a construção se sentidos;
• Atividades - de pesquisa, discussão e produção.
Segundo as orientações das DCE (2008) a prática discursiva oralidade tem como
objetivo expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos. As atividades
102
deverão oportunizar ao aluno expressar suas idéias, ainda que com limitações. Mais
importante que o uso funcional da língua, será o engajamento discursivo. Os interações em
LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os alunos com os sons da língua que estão
aprendendo e lhes possibilite desenvolver a capacidade de adequar as diferentes variedades
lingüísticas conforme as situações de comunicação.
Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá explicitar para o
aluno seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e determinar para quem se está
escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno (escritor) estabelecer um diálogo
imaginário com o leitor e planejar o seu discurso, isto será definitivo para a legitimidade
desta interação. Neste processo, o professor deverá ser solícito para oferecer ao aluno
elementos discursivos, lingüísticos, sociopragmáticos e culturais para auxiliá-lo na produção.
Ainda, será feita a refacção dos textos sempre que necessário.
Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos diferenciados
conforme suas especificidades,é importante esclarecer que estas não serão trabalhadas de
forma fragmentada, posto que numa concepção discursiva leitura, oralidade e escrita não se
separam em situações concretas de comunicação.
Conforme orientam as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de
Línguas Estrangeiras Modernas (2008), as discussões poderão acontecer em Língua
Materna quando os alunos não possuírem léxico suficiente para engajar-se discursivamente
por meio da LEM. Quando possível, poderão mesclar as duas línguas. Esta abertura para
que a Língua Portuguesa contribua com o ensino de Língua Estrangeira não significa
barateá-lo, pelo contrário, oferece subsídios para que o aluno produza em LEM.
Serão critérios para a seleção dos textos: o seu conteúdo ao que se refere às
informações, de modo que instiguem à pesquisa e discussão. Dentro das temáticas que
serão desenvolvidas, estarão os Desafios Educacionais Contemporâneos e as leis: Lei
10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei 9.795/99 “Meio
Ambiente”; Lei n. º 11.525/07 “Direito da Criança e Adolescente” (bem como os Temas do
Programa Socioeducacional que tratam do Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção
ao uso indevido de Drogas, Educação Sexual, incluindo Gênero e Diversidade Sexual e a Lei
11645/08 “História e cultura dos povos indígenas”. As temáticas dos textos selecionados
muitas vezes exigirão o conhecimento de outras áreas, neste momento a disciplina de LEM
dialogará com as demais, numa perspectiva interdisciplinar.
103
Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o discurso, e este não é algo pronto, à
disposição dos falantes, mas como diz Stam, apud DCE (2008) “a linguagem, em Bakhtin,
não é um sistema acabado, mas um contínuo processo de vir a ser”, os conteúdos poderão
ser retomados em todas as séries e trabalhados, por vezes, de forma não linear, posto que
seja decorrente das necessidades específicas dos alunos para que se expressem ou
construam sentidos aos textos.
Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os dicionários de Espanhol/
Português/Espanhol encaminhados pela SEED a este estabelecimento, a TV multimídia, o
laboratório de informática, revistas e jornais na língua-alvo para leitura e para recorte, CD e
CD-room.
3 - AVALIAÇÃO
A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da LDB n.º 9394/96,
das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua Estrangeira
Moderna e da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED. Logo, será formativa,
diagnóstica e processual.
Uma vez que nosso conteúdo é língua numa concepção discursiva e discurso não é
algo pronto, acabado, à disposição dos falantes, mas é construída passo a passo, interação
a interação, engajamento a engajamento, a avaliação processual é a concepção de
avaliação que melhor se ajusta a esta prática pedagógica.
A opção pela avaliação processual representa o respeito à diversidade, uma vez que
os alunos têm ritmos de aprendizagem diferentes e devem ser respeitados em sua
individualidade. Nesse sentido,
O processo avaliativo não deve estar centrado no entendimento
imediato pelo aluno das noções em estudo, ou no entendimento de
todos em tempos equivalentes. Essencialmente, por que não há
paradas ou retrocessos nos caminhos da aprendizagem. Todos os
aprendizes estão sempre evoluindo, mas em diferentes ritmos e por
caminhos singulares e únicos. O olhar do professor precisará abranger
104
a diversidade de traçados, provocando-os a progredir sempre.
(HOFFMANN, 1991, p. 47)
De acordo com as DCE (2008) é importante que o professor observe diariamente a
participação dos alunos e o engajamento discursivo entre eles, deles para com ele e com o
material didático, tanto nas discussões em Língua Estrangeira Moderna quanto em Língua
Portuguesa.
Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise linguística-discursiva de
textos orais e escritos/ verbais e não verbais e de posicionamento diante do que está sendo
lido.
Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da Língua Estrangeira e
dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da variedade linguística para
diferentes situações.
Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da linguagem para resolver
situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno conseguiu explicitar seu
posicionamento de forma coerente e se houve planejamento, adequação ao gênero,
articulação das partes e escolha da variedade linguística adequada na atividade de
produção. É importante considerar o erro como efeito da própria prática.
Para tais verificações servirão de instrumentos atividades de leitura, debates,
pesquisas, produção de textos e relatórios, apresentações orais, seminários, trabalhos em
grupos, avaliações escritas e apresentações de peças teatrais, jograis e cantos.
O principal objetivo da avaliação será verificar os avanços e dificuldades dos alunos
para rever a prática pedagógica e intervir quando necessário. Neste sentido, é que se propõe
a avaliação diagnóstica:
“[...] a avaliação não é o ato pelo qual A avalia B. É o meio pelo qual A
e B avaliam juntos uma prática, seu desenvolvimento, os obstáculos
encontrados ou os erros e equívocos por ventura cometidos. Daí o seu
diálogo. (...) Neste sentido, em lugar de ser um instrumento de
fiscalização, a avaliação é a problematização da própria ação.”
(FREIRE, 1997, p.26)
105
Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão ofertados estudos
de Recuperação Paralela, conforme determina o artigo 24, alínea e, da LDB n.º 9394/96 e
estes serão organizados “com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-
metodológicos diversificados anotados em Livro Registro de Classe (Instrução Normativa
019/2008 – SUED/SEED , Item 6, subitem 10).
4 - CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ BÁSICOS
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
Conteúdos Básicos:
CURSO BÁSICO DO CELEM (02 ANOS DE DURAÇÃO)
CONTEÚDOS BÁSICOS - P1
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de
circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Cartão felicitações
Cartão postal
Convite
Letra de música
Esfera publicitária de
circulação:
Anúncio**
Comercial para radio*
Folder
Paródia
Placa
Publicidade Comercial
Esfera produção de
circulação:
Bula
Embalagem
Placa
Regra de jogo
Rótulo
Esfera jornalística de
circulação:
Anúncio classificados
Cartum
Charge
Entrevista**
Horóscopo
Reportagem**
106
Receita culinária Slogan Sinopse de filme
Esfera artística de
circulação:
Autobiografia
Biografia
Esfera escolar de
circulação:
Cartaz
Diálogo**
Exposição oral*
Mapa
Resumo
Esfera literária de
circulação:
Conto
Crônica
Fábula
História em quadrinhos
Poema
Esfera midiática de
circulação:
Correio eletrônico (e-
mail)
Mensagem de texto
(SMS)
Telejornal*
Telenovela*
Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da
língua.
PRÁTICA DISCURSIVA:
Oralidade
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
Tema do texto;
Aceitabilidade do
texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do
texto;
Intencionalidade do
texto;
Situacionalidade do
texto;
Papel do locutor e
interlocutor;
Conhecimento de
mundo;
Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
Organizar apresentações de textos
produzidos pelos alunos;
Orientar sobre o contexto social
de uso do gênero oral trabalhado;
Propor reflexões sobre os
argumentos utilizados nas
exposições orais dos alunos;
Preparar apresentações que
explorem as marcas linguísticas
típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
Estimular a expressão oral
(contação de histórias),
comentários, opiniões sobre os
diferentes gêneros trabalhados,
utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas e
outros;
Selecionar os discursos de outros
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de
acordo com a
situação de
produção (formal
e/ou informal);
Apresente suas
ideias com clareza,
coerência;
Utilize
adequadamente
entonação, pausas,
gestos;
Organize a
sequência de sua
fala;
Respeite os turnos
de fala;
Explore a oralidade,
em adequação ao
gênero proposto;
107
gestos;
Adequação do
discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações
linguísticas.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
gírias, repetição,
recursos semânticos;
Adequação da fala ao
contexto (uso de
distintivos formais e
informais como
conectivos, gírias,
expressões,
repetições);
Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral ou
escrito.
para análise dos recursos da
oralidade, como: cenas de
desenhos, programas infanto-
juvenis, entrevistas, reportagem
entre outros.
Exponha seus
argumentos;
Compreenda os
argumentos no
discurso do outro;
Participe ativamente
dos diálogos,
relatos, discussões
(quando necessário
em língua materna);
Utilize expressões
faciais corporais e
gestuais, pausas e
entonação nas
exposições orais,
entre outros
elementos
extralinguísticos que
julgar necessário.
PRÁTICA DISCURSIVA:
Leitura
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático
do gênero;
Elementos
composicionais do
gênero;
Propriedades
estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do
texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
Práticas de leitura de textos de
diferentes gêneros atrelados à
esfera social de circulação;
Considerar os conhecimentos
prévios dos alunos;
Desenvolver atividades de leitura
em três etapas:
o Pré-leitura (ativar
conhecimentos prévios,
discutir questões referentes
a temática, construir
hipóteses e antecipar
elementos do texto, antes
mesmo da leitura).
o Leitura (comprovar ou
desconsiderar as hipóteses
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
Realize leitura
compreensiva do
texto;
Identifique o
conteúdo temático;
Identifique a ideia
principal do texto;
Deduza os sentidos
das palavras e/ou
expressões a partir
do contexto;
Perceba o ambiente
(suporte) no qual
circula o gênero
textual;
108
texto;
Intencionalidade do
texto;
Situacionalidade do
texto;
Papel do locutor e
interlocutor;
Conhecimento de
mundo;
Temporalidade;
Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
Intertextualidade;
Léxico: repetição,
conotação, denotação,
polissemia;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, figuras de
linguagem, recursos
gráficos (aspas,
travessão, negrito);
Partículas conectivas
básicas do texto.
anteriormente
construídas);
o Pós-leitura (explorar as
habilidades de
compreensão e expressão
oral e escrita objetivando a
atribuição e construção de
sentidos com o texto).
Formular questionamentos que
possibilitem inferências sobre o
texto;
Encaminhar as discussões sobre:
tema, intenções, intertextualidade;
Contextualizar a produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
Utilizar de textos verbais diversos
que dialoguem com textos não-
verbais, como: gráficos, fotos,
imagens, mapas;
Socializar as ideias dos alunos
sobre o texto;
Estimular leituras que suscitem no
reconhecimento das propriedades
próprias de diferentes gêneros:
o Temáticas (o que é dito
nesses gêneros);
o Estilísticas (o registro das
marcas enunciativas do
produtor e os recursos
linguísticos);
o Composicionais (a
organização, as
características e a
sequência tipológica).
Compreenda as
diferenças
decorridas do uso de
palavras e/ou
expressões no
sentido conotativo e
denotativo;
Analise as intenções
do autor;
Identifique e reflita
sobre as vozes
sociais presentes no
texto;
Faça o
reconhecimento de
palavras e/ou
expressões que
estabelecem a
referência textual;
Amplie seu léxico,
bem como as
estruturas da língua
(aspectos
gramaticais) e
elementos culturais.
PRÁTICA DISCURSIVA:
Escrita
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
Planejar a produção textual a
partir da delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero, da
finalidade;
Estimular a ampliação de leituras
sobre o tema e o gênero proposto;
Acompanhar a produção do texto;
Encaminhar e acompanhar a re-
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
Expresse as ideias
com clareza;
Elabore e re-elabore
textos de acordo
com o
encaminhamento do
professor,
109
do texto;
Elementos
composicionais do
gênero;
Propriedades
estilísticas do
gênero;
Aceitabilidade do
texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do
texto;
Intencionalidade do
texto;
Situacionalidade do
texto;
Papel do locutor e
interlocutor;
Conhecimento de
mundo;
Temporalidade;
Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
Intertextualidade;
Partículas conectivas
básicas do texto;
Vozes do discurso:
direto e indireto;
Léxico: emprego de
repetições,
conotação,
denotação,
polissemia, formação
das palavras, figuras
de linguagem;
Emprego de palavras
e/ou expressões com
mensagens
implícitas e
explícitas;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
escrita textual: revisão dos
argumentos (ideias), dos
elementos que compõem o gênero;
Analisar a produção textual
quanto à coerência e coesão,
continuidade temática, à
finalidade, adequação da
linguagem ao contexto;
Conduzir à reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e
normativos;
Oportunizar o uso adequado de
palavras e expressões para
estabelecer a referência textual;
Conduzir a utilização adequada
das partículas conectivas básicas;
Estimular as produções nos
diferentes gêneros trabalhados.
atendendo:
o às situações
de produção
propostas
(gênero,
interlocutor,
finalidade);
o à
continuidade
temática;
Diferencie o
contexto de uso da
linguagem formal e
informal;
Use recursos
textuais como:
coesão e coerência,
informatividade, etc;
Utilize
adequadamente
recursos linguísticos
como: pontuação,
uso e função do
artigo, pronome,
numeral,
substantivo,
adjetivo, advérbio,
etc;
Empregue palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo e
denotativo, em
conformidade com o
gênero proposto;
Use
apropriadamente
elementos
discursivos,
textuais, estruturais
e normativos
atrelados aos
gêneros trabalhados;
Reconheça palavras
e/ou expressões que
estabelecem a
referência textual.
O aluno deve ter no
110
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, figuras
de linguagem,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão, negrito);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal
e nominal.
mínimo média 6,0 e
75% de frequência
para ser aprovado.
CONTEÚDOS BÁSICOS - P2
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de
circulação:
Comunicado
Curriculum Vitae
Exposição oral*
Ficha de inscrição
Lista de compras
Piada**
Telefonema
Esfera publicitária de
circulação:
Anúncio**
Comercial para
televisão*
Folder
Inscrições em muro
Propaganda**
Publicidade
Institucional
Slogan
Esfera produção de
circulação:
Instrução de montagem
Instrução de uso
Manual técnico
Regulamento
Esfera jornalística de
circulação:
Artigo de opinião
Boletim do tempo**
Carta do leitor
Entrevista**
Notícia**
Obituário
Reportagem**
Esfera jurídica de
circulação:
Boletim de ocorrência
Esfera escolar de
circulação:
Aula em vídeo*
Esfera literária de
circulação:
Contação de história*
Esfera midiática de
circulação:
Aula virtual
111
Contrato
Lei
Ofício
Procuração
Requerimento
Ata de reunião
Exposição oral
Palestra*
Resenha
Texto de opinião
Conto
Peça de teatro*
Romance
Sarau de poema*
Conversação chat
Correio eletrônico (e-
mail)
Mensagem de texto
(SMS)
Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da
língua.
PRÁTICA DISCURSIVA:
Oralidade
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
Tema do texto;
Aceitabilidade do
texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do
texto;
Intencionalidade do
texto;
Situacionalidade do
texto;
Papel do locutor e
interlocutor;
Conhecimento de
mundo;
Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos;
Adequação do
discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações
linguísticas.
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
Organizar apresentações de textos
produzidos pelos alunos;
Orientar sobre o contexto social
de uso do gênero oral trabalhado;
Propor reflexões sobre os
argumentos utilizados nas
exposições orais dos alunos;
Preparar apresentações que
explorem as marcas linguísticas
típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
Estimular a expressão oral
(contação de histórias),
comentários, opiniões sobre os
diferentes gêneros trabalhados,
utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas e
outros;
Selecionar os discursos de outros
para análise dos recursos da
oralidade, como: cenas de
desenhos, programas infanto-
juvenis, entrevistas, reportagem
entre outros.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de
acordo com a
situação de
produção (formal
e/ou informal);
Apresente suas
ideias com clareza,
coerência;
Utilize
adequadamente
entonação, pausas,
gestos;
Organize a
sequência de sua
fala;
Respeite os turnos
de fala;
Explore a oralidade,
em adequação ao
gênero proposto;
Exponha seus
argumentos;
Compreenda os
argumentos no
discurso do outro;
Participe ativamente
dos diálogos,
112
Fatores de textualidade
centradas no texto:
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
gírias, repetição,
recursos semânticos;
Adequação da fala ao
contexto (uso de
distintivos formais e
informais como
conectivos, gírias,
expressões,
repetições);
Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral ou
escrito.
relatos, discussões
(quando necessário
em língua materna);
Utilize expressões
faciais corporais e
gestuais, pausas e
entonação nas
exposições orais,
entre outros
elementos
extralinguísticos que
julgar necessário.
PRÁTICA DISCURSIVA:
Leitura
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático
do gênero;
Elementos
composicionais do
gênero;
Propriedades
estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do
texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do
texto;
Intencionalidade do
texto;
Situacionalidade do
texto;
Papel do locutor e
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
Práticas de leitura de textos de
diferentes gêneros atrelados à
esfera social de circulação;
Utilizar estratégias de leitura que
possibilitem a compreensão
textual significativa de acordo
com o objetivo proposto no
trabalho com o gênero textual
selecionado;
Desenvolver atividades de leitura
em três etapas:
o Pré-leitura (ativar
conhecimentos prévios,
discutir questões referentes
a temática, construir
hipóteses e antecipar
elementos do texto, antes
mesmo da leitura).
o Leitura (comprovar ou
desconsiderar as hipóteses
anteriormente
construídas);
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
Realize leitura
compreensiva do
texto com vista a
prever o conteúdo
temático, bem como
a ideia principal do
texto através da
observação das
propriedades
estilísticas do
gênero (recursos
como elementos
gráficos, mapas,
fotos, tabelas);
Localize
informações
explícitas e
implícitas no texto;
Deduza os sentidos
das palavras e/ou
expressões a partir
113
interlocutor;
Conhecimento de
mundo;
Temporalidade;
Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
Intertextualidade;
Léxico: repetição,
conotação, denotação,
polissemia;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, figuras de
linguagem, recursos
gráficos (aspas,
travessão, negrito);
Partículas conectivas
básicas do texto;
Elementos textuais:
levantamento lexical
de palavras
italicizadas,
negritadas,
sublinhadas,
números,
substantivos próprios;
Interpretação da rede
de relações
semânticas existentes
entre itens lexicais
recorrentes no título,
subtítulo, legendas e
textos.
o Pós-leitura (explorar as
habilidades de
compreensão e expressão
oral e escrita objetivando a
atribuição e construção de
sentidos com o texto).
Formular questionamentos que
possibilitem inferências sobre o
texto;
Encaminhar as discussões sobre:
tema, intenções, intertextualidade;
Utilizar de textos verbais diversos
que dialoguem com textos não-
verbais, como: gráficos, fotos,
imagens, mapas;
Relacionar o tema com o contexto
cultural do aluno e o contexto
atual;
Demonstrar o aparecimento dos
modos e tempos verbais mais
comuns em determinados gêneros
textuais;
Estimular leituras que suscitem no
reconhecimento das propriedades
próprias de diferentes gêneros:
o Temáticas (o que é dito
nesses gêneros);
o Estilísticas (o registro das
marcas enunciativas do
produtor e os recursos
linguísticos);
o Composicionais (a
organização, as
características e a
sequência tipológica).
do contexto;
Perceba o ambiente
(suporte) no qual
circula o gênero
textual;
Reconheça diversos
participantes de um
texto (quem escreve,
a quem se destina,
outros
participantes);
Estabeleça o
correspondente em
língua materna de
palavras ou
expressões a partir
do texto;
Analise as intenções
do autor;
Infira relações
intertextuais;
Faça o
reconhecimento de
palavras e/ou
expressões que
estabelecem a
referência textual;
Amplie seu léxico,
bem como as
estruturas da língua
(aspectos
gramaticais) e
elementos culturais.
PRÁTICA DISCURSIVA:
Escrita
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
Planejar a produção textual a
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
114
Fatores de textualidade
centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático
do texto;
Elementos
composicionais do
gênero;
Propriedades
estilísticas do
gênero;
Aceitabilidade do
texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do
texto;
Intencionalidade do
texto;
Situacionalidade do
texto;
Papel do locutor e
interlocutor;
Conhecimento de
mundo;
Temporalidade;
Referência textual.
Fatores de textualidade
centradas no texto:
Intertextualidade;
Partículas conectivas
básicas do texto;
Vozes do discurso:
direto e indireto;
Léxico: emprego de
repetições,
conotação,
denotação,
polissemia, formação
das palavras, figuras
partir da delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero, da
finalidade;
Estimular a ampliação de leituras
sobre o tema e o gênero proposto;
Acompanhar a produção do texto;
Encaminhar e acompanhar a re-
escrita textual: revisão dos
argumentos (ideias), dos
elementos que compõem o gênero;
Analisar a produção textual
quanto à coerência e coesão,
continuidade temática, à
finalidade, adequação da
linguagem ao contexto;
Conduzir à reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e
normativos;
Oportunizar o uso adequado de
palavras e expressões para
estabelecer a referência textual;
Conduzir a utilização adequada
das partículas conectivas básicas;
Estimular as produções nos
diferentes gêneros trabalhados.
Expresse as ideias
com clareza;
Elabore e re-elabore
textos de acordo
com o
encaminhamento do
professor,
atendendo:
o às situações
de produção
propostas
(gênero,
interlocutor,
finalidade);
o à
continuidade
temática;
Diferencie o
contexto de uso da
linguagem formal e
informal;
Use recursos
textuais como:
coesão e coerência,
informatividade, etc;
Utilize
adequadamente
recursos linguísticos
como: pontuação,
uso e função do
artigo, pronome,
numeral,
substantivo,
adjetivo, advérbio,
etc;
Empregue palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo e
denotativo, em
conformidade com o
gênero proposto;
Use
apropriadamente
elementos
discursivos,
textuais, estruturais
115
de linguagem;
Emprego de palavras
e/ou expressões com
mensagens
implícitas e
explícitas;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, figuras
de linguagem,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão, negrito);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal
e nominal.
e normativos
atrelados aos
gêneros trabalhados;
Reconheça palavras
e/ou expressões que
estabelecem a
referência textual;
O aluno deve ter no
mínimo média 6,0 e
75% de frequência
para ser aprovado.
5- REFERÊNCIA
ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. 3 ed.
São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. 3 ed. Rio de
Janeiro: Paz e terra, 1997.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação, mito e desafio: uma perspectiva construtiva. Porto Alegre:
Educação e Realidade, 1991.
116
LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
D.O. U. de 23 de dezembro de 1996.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua
Estrangeira Moderna, 2008.
PARANÁ, SUED/ SEED. Instrução Normativa No 019/2008.
117
ENSINO FUNDAMENTAL
118
ARTE
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino da Arte na escola visa construir, contextualizar, analisar, experienciar os
conhecimentos artísticos, com base no repertório cultural do aluno, relacionando - se com o
meio social em que o sujeito está inserido, a partir de vivências, práticas e teorias da Arte em
suas diversas linguagens.
A história da Arte aconteceu com a generalização do ensino nas escolas públicas
visando às habilidades e técnicas e valorizando a cultura do povo. O ensino da arte teve
como marco central a expressividade, espontaneidade e criatividade.
Em 1980 surgem movimentos para valorização da educação partindo das
influências da Pedagogia Histórico-Crítica.(Saviani 1980). Foi elaborado em 1990, o
Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Os PCN’s em Arte tiveram como
fundamentação a Metodologia Triangular. A nova LDB 9394/96 mantém a obrigatoriedade do
ensino de arte nas escolas de Educação Básica. Passam a considerar a música, as artes
visuais, o teatro e a dança como linguagem artística autônomas no Ensino Fundamental.
Durante 2003 a 2007 destaca-se uma carga horária mínima de duas aulas semanais.
Nesse contexto, o ensino de Arte é trabalhado a partir de três eixos: o fazer artístico,
a apreciação e a reflexão sobre a Arte como produto sociocultural e histórico. A
aprendizagem se dá pela resolução de problemas a partir de situações definidas por critérios
estabelecidos pelo professor (a), nas quais o aluno (a) precisa tomar decisões baseado em
todos os conteúdos envolvidos. Fazendo com que a aprendizagem ocorra pela construção,
pelo relativismo e pela interação. Para tanto, tem como princípio norteador: aprender a
aprender.
O ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos
estéticos, artístico e contextualizado, aproximando do universo cultural da humanidade. O
pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-se numa organização que expressa
sentimentos, envolvendo o contexto histórico. A arte é criação e manifestação do poder
criador do homem. O sujeito por meio de suas criações amplia e enriquece a realidade já
humanizada pelo trabalho.
119
Para o ensino Fundamental as formas de relações da arte com a sociedade serão
tratadas numa dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da arte
com a linguagem.
Objetivos da disciplina: O ensino de arte deve basear-se num processo de reflexão
sobre a finalidade da educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre
tais objetivos, os conteúdos programados os aspectos teóricos e a metodologia proposta.
Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e
de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento
crítico.
O ensino da arte passa por várias mudanças e transformações com as políticas
educacionais e movimentos artísticos, com o reconhecimento histórico e cultural, da sua
importância dentro do sistema educacional. O ensino da arte deixa de ser coadjuvante no
sistema educacional e passa a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma
sociedade construída historicamente e em constante transformação. E com isso,
compreender que os estudos da arte estão intrinsecamente ligados à história da
humanidade, em um contexto sociocultural e político, abrangendo diferentes períodos,
movimentos, tempos e espaços, a partir de técnicas e estilos.
2 - METODOLOGIA
A Arte é uma disciplina presente no currículo da Educação Básica. Portanto, se
seguirá nessa proposta as Diretrizes Curriculares Estaduais de Arte, onde estão explicitados
os fundamentos teórico-metodológicos da disciplina.
Na abordagem metodológica dessa disciplina ter-se-á estudo dos elementos formais
e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e período das artes
visuais, teatro, dança e música, tal qual a teoria e produção de todas essas linguagens.
A disciplina contempla a legislação vigente em relação a: História Cultura Afro-
brasileira (Lei n° 10.639/03), Cultura Indígena (Lei n° 11.645/08), Meio Ambiente ( Lei nº
9.795/99), História do Paraná (Lei n° 13.181/01) Direito da Criança e do Adolescente ( Lei n°
11.525/07), Ensino obrigatório da Música (Lei nº 11.769/08). Contempla também os temas
dos programas Socioeducacionais, que seguem: o enfrentamento à violência na escola; a
prevenção ao uso indevido de drogas; sexualidade, incluindo gênero e diversidade sexual; o
programa nacional da educação fiscal (Lei nº 413/02);
120
Aulas expositivas, dinâmicas de grupo, leitura de imagens e processos criativos
organizados em três momentos: Teorizar (fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e
aproprie a obra artística e seus conceitos); Sentir e perceber (são as formas de apreciação,
fruição, leitura e acesso à obra de arte) e trabalho artístico (é a prática criativa, o exercício
com os elementos que compõe uma obra de arte). Considerando as peculiaridades culturais
de cada aluno e escola como ponto de partida para a ampliação dos saberes em Arte.
Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: imagens, vídeos, materiais e técnicas
expressivas.
3 - OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
A partir dos saberes culturais do indivíduo, desenvolver o senso estético e crítico dos
educandos, onde o aluno deve ter as oportunidades de realizar o fazer o artístico e refletir
sobre a arte, desenvolvendo assim um sujeito criador, propositor, reflexivo, inovador,
crítico e ciente do mundo que o cerca.
O ensino de arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da
educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os
conteúdos programados os aspectos teóricos e a metodologia proposta. Pretende-se que os
alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística
para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.
Compreender que os estudos da arte estão intrinsecamente ligados à história da
umanidade, em um contexto sociocultural e político, abrangendo diferentes períodos,
movimentos, tempos e espaços, a partir de variadas técnicas e estilos.
4 - CONTEÚDOS :
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos formais.
Composição.
Movimentos e períodos.
CONTEÚDOS BÁSICOS POR ANO
6º ANO - MÚSICA
121
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade Densidade
Ritmo
Melodia
Gêneros: Folclórico
Indígena
Popular e Étnico
Técnicas: vocal e
instrumental
Pré - história
Africana
Indígena
6º ANO - ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Textura
Forma Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional Figurativa
Geométrica, simetria
Técnicas: pintura,
escultura
Gêneros: Cenas do
cotidiano, histórica,
religiosa, da mitologia
Arte Africana
Arte na Pré-História
Indígena
6º ANO - TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
122
Personagem:
expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Enredo, Roteiro.
Espaço Cênico, adereço
Técnicas: Jogos teatrais
direto e indireto,
Improvisação,
Manipulação, Máscara
Gênero: Rituais
Pré-história
Africano
Indígena
6º ANO - DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Eixo
Ponto de Apoio
Movimentos Articulares
Fluxo Livre e Interrompido
Rápido e Lento
Formação
Níveis: Alto, Médio e
Baixo
Deslocamentos: Direto e
Indireto
Dimensões: Pequeno e
Grande
Técnica de Improvisação
Gênero Curricular
Pré-história
Africano
Indígena
123
7º ANO - MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escrita Musical
Gênero: Popular Étnico,
Folclórico
Técnicas: Vocal e
Instrumental.
Improvisação
Música Popular
Étnica
Greco Romana
Brasileira
Paranaense
7º ANO - ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Proporção
Tridimensional
Figura a fundo
Abstrata
Técnicas: Pintura,
Arte popular
Brasileira e Paranaense
Barroco
Greco Romana
124
Volume
Cor
Luz
Escultura, Arquitetura,
Modelagem e Gravura...
Gêneros: Paisagem,
Retrato, Natureza morta,
cenas do cotidiano,
histórica, religiosa, da
mitologia...
7º ANO - TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagens:
Expressões Corporais,
Vocais, Gestuais e
Faciais.
Ação
Espaço
Representação
Leitura dramática
Cenografia
Técnicas: Jogos teatrais,
mímicas, improvisação,
formas animadas...
Gêneros: Rua, Arena,
Caracterização: Comédia
e Tragédia
Teatro popular
Brasileiro Paranaense
Teatro Africano
7º ANO - DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal Ponto de apoio Popular
125
Tempo
Espaço
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Peso (leve e pesado)
Fluxo (livre, interrompido e
conduzido)
Lento, rápido e moderado.
Níveis: Alto, médio e
baixo.
Formação: direção
Gênero: folclórico, popular
e étnico
Étnica
Brasileira
Paranaense
Greco-romana
Barroco
8º ANO - DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento corporal
tempo e espaço
Giro
Rolamento
Saltos
Aceleração e
desaceleração
Direções (frente, atrás,
direita e esquerda)
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero: indústria cultural
espetáculo
Hip Hop
Musicais
126
8º ANO - MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade Densidade
Ritmo
Melodia
Tonal, modal e a fusão de
ambos
Técnicas: vocal,
instrumental e mista
Rap
Rock
Tecno (Ocidental e Oriental)
8º ANO - ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Textura
Forma Superfície
Volume
Cor
Luz
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Estilização
Deformação
Técnicas: desenho,
audiovisual e mista
Indústria cultural
Arte contemporânea
8º ANO - TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
127
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos teatrais,
adaptação cênica
Realismo
Expressionismo
9º ANO - MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Técnicas: vocal,
instrumental e mista
Gêneros: popular,
folclórico e étnico.
Música popular:
brasileira, paranaense e
popular
Música Contemporânea
Música Latino-
americana
9º ANO - ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Textura
Forma Superfície
Bidimensional
Tridimensional
Figura fundo
Arte do século XX
Vanguardas
Muralismo
128
Volume
Cor
Luz
Ritmo visual
Técnica: pintura, grafite,
performance, fotografia
Gêneros: paisagem
urbana, cenas do cotidiano
Propaganda
Arte latino americana
Hip Hop
9º ANO - TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais.
Ação
Espaço
Técnicas: monólogo, jogos
teatrais, direção, ensaio.
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro engajado
Teatro do absurdo
Vanguardas
Cinema Novo
9º ANO - DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Ponto de apoio
Peso
Vanguardas
Indústria Cultural
Dança Moderna
129
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto e longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero: performance e
moderna
Dança Contemporânea
5 - AVALIAÇÃO:
A Avaliação está de acordo com a LDBEN 9394/96 Deliberação 07/99 do CEE,
estando assim coerentes com as DCES's, PPP e Regimento escolar.
Diagnóstica processual e continua;
Envolvimento e dedicação nas propostas (teóricas e práticas);
Produção e participação de trabalhos, individual e/ou em grupos;
Assimilação de conteúdos transmitidos em sala de aula, e a identificação nas
produções;
Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes nas diversas
linguagens;
Prova escritos, seminários, debates, trabalhos, discussões, portfólios e outros.
A capacidade de dar forma visual e sonora às ideias.
A descrição, análise e interpretação das obras de arte e seus significados.
A curiosidade, a inventividade, a inovação, a reflexão e a abertura a novas ideias.
A clareza no momento de expressar ideias, de maneira oral e escrita sobre arte.
A diferenciação das qualidades visuais, sonoras, etc. na natureza ou no meio
humano.
As atitudes para as manifestações artísticas e seu papel na vida das pessoas.
6 - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:
130
A recuperação é realizada na retomada de conteúdos possibilitando assim ao aluno
entendimento desse através de novas propostas. A recuperação será paralela.
7 - REFERÊNCIAS:
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Historia da Educação. São Paulo: Moderna, 1987.
AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5a edição, revista e ampliada. São Paulo:
melhoramentos, editora da USP, 1971.
BERTELLO, Maria Augusta. Palavra em ação – mini manual de pesquisa –Arte. Ed.
Claranto,1 ed., 2003
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2005.
BOAL,A. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização
brasileira, 2005
BOSI, Alfredo, Reflexões sobre a Arte, São Paulo: África, 1981.
CALÁBRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, história e produção.
São Paulo: FDT, 1997.
CALÁBRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, história e produção.
São Paulo: FDT, 2009.
CALÁBRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle; Arte, história e produção.
CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
CANTELE, Bruna Renata, LEONARDI, Angela Cantele. Arte, linguagem visual, Ens.
Fundamental de 5 a 8 séries. Vols. 1 e 2 . Ed. IBEP – SP, 2001.
COLL, César e TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: editora Ática, 2004.
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. 9 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
JAPISSU, R.O. Vaz. Metodologia do Ensino de Teatro. Campinas SP: Tapirus, 2001.
KOHL.M. Descobrindo a ciência pela arte: proposta de experiências. Porto Alegre:
Artmed, 2003. LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Sumus, 1978.
MAGALHÃES, Roberto Carvalho. O grande livro da arte: Pintura ocidental da pré-
história ao pósimpressionismo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.
OLIVERIA, Jô. Explicando a arte: uma iniciação para entender e apreciar, 2001.
OSTORWER, F. Sensibilidade do intelecto. Rio de janeiro: Campus, 1998.
131
PROENÇA, Graça Pr; História da arte MINI MANUAL DE PESQUISA. Arte.
Uberlandia/MG: Ed. Claranto, 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes.
Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba: SEED - PR, 2008. Projeto Político
Pedagógico
2008-2010.
READ, Herbert. O sentido da arte. 3 ed. São Paulo: Ibrasa, 1976.
RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das
artes visuais. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.
SCHLICHTA, Consuelo Alcioni Borba Duarte. Metodologia do Ensino da Arte: para
além dos modelos de visão herdados. Curitiba: UFPR, 1993.
SCHAFER, R Murray. A afinação do mundo. São Paulo: FEU, 1997.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.
VASQUEZ, A. S. As ideias estéticas de Marx. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1978.
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da Arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. 2ª Ed. São Paulo: Cia das Letras, 2004.
132
CIÊNCIAS
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico
produzido de acordo com as necessidades de sobrevivência da humanidade ao longo dos
tempos.
Sendo que esse conhecimento foi construído coletivamente, e influenciado por
questões sociais, políticas, econômicas, culturais e éticas passando por revisões,
retificações, novas propostas de estudos. Entretanto, o conhecimento científico não é algo
pronto e acabado, mas é provisório e está em constante mudança.
Ao trabalhar a disciplina de Ciências é importante valorizar o conhecimento prévio do
aluno, propor situações de conflitos cognitivos, acompanhar os avanços conceituais, intervir
quando necessário para que o senso comum seja gradativamente superado pelo
conhecimento científico.
E deixar claro que o erro, ou resultados insatisfatórios fazem parte da construção do
conhecimento, e que devem ser valorizados e analisados, para saber qual caminho a
percorrer para que os objetivos sejam atingidos.
2 - OBJETIVO
Estudar o conhecimento historicamente produzido de acordo com as necessidades
humanas a partir de investigações da natureza. Trabalhando os conteúdos sob uma
abordagem integrada do conhecimento físico, químico e biológico. Estabelecendo relações
interdisciplinares e contextualizadas aos aspectos tecnológico, social, econômico, cultural,
ético e político que envolvam os mesmos. Com vistas no Projeto Político Pedagógico do
colégio, dos interesses regionais, da análise crítica dos livros didáticos, informações
atualizadas sobre os avanços da produção científica e os Desafios Contemporâneos
(Educação Ambiental, Prevenção ao uso indevido de drogas e Educação Sexual Gênero e
Diversidade, Historia e Cultura Afro-brasileira, conforme Lei n.º 10,639/03, Cultura Indígena,
Lei nº 11,645/08). Levando em conta capacidade cognitiva do aluno, o conhecimento prévio
e seus avanços conceituais.
3 – CONTEÚDOS
133
Conteúdos estruturantes da disciplina de Ciências para o Ensino Fundamental
(6.º ao 9. º ano).
- Astronomia
- Matéria
- Sistemas Biológicos
- Energia
- Biodiversidade
Conteúdos Básicos
Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
Constituição da matéria
Níveis de organização
Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos
Objetivos específicos para os conteúdos de 6. º Ano
Compreender as diferentes etapas que envolveram e envolvem os estudos
astronômicos, ligados a produção de equipamentos de estudo;
Relacionar a descoberta de fenômenos celestes aos avanços tecnológicos
dos equipamentos de estudo;
Compreender a importância do sol para a manutenção da vida;
Entender os movimentos de rotação e translação;
Diferenciar astros;
Relacionar os principais corpos celestes e suas características;
134
Compreender como as moléculas se organizam nas três fases;
Definir conceitos de solução, soluto e solvente;
Reconhecer a importância da água como solvente;
Compreender as propriedades da água;
Entender o ciclo das águas;
Assimilar a importância da água para os seres vivos;
Reconhecer as doenças transmitidas pela água;
Compreender o processo de formação do solo;
Classificar e selecionar os diferentes tipos de solo;
Relacionar a existência dos seres vivos com o gás oxigênio, o gás carbônico e
o nitrogênio;
Identificar as alterações constantes que ocorrem na crosta terrestre;
Identificar e exemplificar os diferentes tipos de rocha;
Compreender os processos de transmissão de doenças pelo solo;
Compreender a composição, camadas e propriedades do ar;
Entender como o ar se distribui pela atmosfera;
Entender a importância da previsão do tempo.
Reconhecer a importância do ar puro para a saúde e sobrevivência dos seres
vivos;
Conteúdos específicos para o 6.º ano
Astronomia
Astronáutica
Matéria e energia
Crosta terrestre
Solo
Água
Ar
Desequilíbrios ecológicos
Objetivos específicos para os conteúdos de 7.º ano
135
Reconhecer as teorias que explicam a origem da vida e de sua evolução;
Estudar as condições de vida na terra;
Definir vírus;
Adotar medidas que previnam doenças causadas por vírus;
Identificar os principais grupos de moneras;
Reconhecer a importância das bactérias para a existência de vida na terra;
Perceber que existem bactérias que podem causar doenças;
Identificar os principais grupos de protozoários, bem como as doenças que
causam;
Identificar como vivem os fungos, explicando sua relação com outros seres
vivos;
Descrever a importância dos vegetais;
Identificar os animais sem coluna vertebral;
Justificar a existência de formas fixas e de formas móveis de invertebrados;
Avaliar a importância dos seres invertebrados nos ecossistemas;
Identificar os animais vertebrados em seus grupos com suas respectivas
características;
Identificar a classificação das plantas;
Estudar as características das plantas e a sua adaptação ao meio ambiente;
Conteúdos Básicos
– Astros
– Movimentos terrestres
– Movimentos celestes
– Constituição da matéria
– Célula
– Morfologia e fisiologia dos seres vivos
– Formas de energia
– Transmissão de energia
– Origem da vida
– Organização dos seres vivos
136
– Sistemática
Conteúdos específicos para o 7.º ano
Características dos seres vivos
Origem da vida
Teoria da evolução
Vírus
Reino Monera
Reino Protista
Reino dos Fungos
Reino Vegetal
Reino animal (Invertebrados e Vertebrados).
Objetivos específicos para os conteúdos de 8.º Ano
Ter noção da longa história da evolução humana;
Reconhecer as estruturas que formam os níveis de organização do corpo
humano e suas funções;
Descrever a célula como menor unidade viva que executa todas as funções
do organismo;
Reconhecer as partes da célula, suas funções, os tipos, formação de tecidos
com respectivas funções;
Entender a sexualidade humana;
Reconhecer os elementos necessários às funções vitais do corpo humano;
Reconhecer os órgãos que fazem parte do sistema digestório e suas
respectivas funções;
Reconhecer os órgãos que fazem parte do sistema respiratório e a função de
cada um;
Identificar a constituição do sistema circulatório, bem como seu
funcionamento;
Reconhecer os órgãos que formam o sistema urinário e a função de cada um;
Reconhecer o sistema nervoso humano e suas características;
137
Conhecer os órgãos responsáveis pelos sentidos da visão, da audição, do
paladar, do olfato e do tato;
Reconhecer a locomoção como uma função desempenhada ao mesmo tempo
por ossos e músculos;
Saber que as glândulas produzem hormônios que regulam as funções do
organismo.
Conteúdos Básicos
– Origem e evolução do Universo
– Constituição da matéria
– Célula
– Morfologia e fisiologia dos seres vivos
– Formas de energia
– Evolução de seres vivos.
Conteúdos específicos para 8º ano
Origem e evolução do homem
Níveis de organização do corpo humano
Funções vitais ( anatomia, fisiologia e doenças)
Reprodução – sistemas reprodutores, DST, gravidez
Sistema digestório
Sistema respiratório
Sistema circulatório
Sistema excretório
Sistema imunológico
Funções de relação com o ambiente: sistema locomotor, os sentidos.
Coordenação das funções orgânicas – sistema nervoso e endócrino
Segurança no trânsito.
Objetivos específicos para os conteúdos de 9º ano
Saber o que é matéria e substância;
138
Identificar diferentes matérias e substâncias, em função de suas propriedades;
Identificar em fenômenos e objetos do cotidiano diferentes formas de energia
e sua evolução no tempo;
Identificar formas e transformações de energia em seu uso pelo ser humano;
Identificar fontes convencionais e alternativas de energia;
Conhecer a história do átomo;
Entender a teoria atômica de Dalton;
Saber como é formada uma molécula;
Compreender a tabela periódica;
Classificar os elementos químicos;
Entender como ocorrem às reações químicas (iônica, covalente e metálica)
Identificar as funções químicas, suas características, nomenclaturas, fórmulas
e ph;
Interpretar fórmulas de reações químicas;
Compreender o que é radioatividade e suas implicações para os seres vivos;
Reconhecer o conceito básico de movimento;
Identificar grandezas e variações que caracterizam os movimentos;
Relacionar conceitualmente força, massa e aceleração (primeira e segunda lei
de Newton);
Conceituar trabalho, em física, como medida da quantidade de energia
transformada ou transferida em um sistema físico;
Identificar o conceito de calor na teoria do calórico;
Ter uma noção básica do que significa reflexão, refração e absorção da luz,
Identificando exemplos;
Identificar os fenômenos magnéticos;
Conteúdos Básicos
– Astros
– Gravitação universal
– Propriedades da matéria
– Morfologia e fisiologia dos seres vivos
139
– Mecanismos de herança genética
– Formas de energia
– Conservação de energia
– Interações ecológicas
Conteúdos específicos para o 9.º Ano
Matéria
Energia
Átomos
Tabela
Classificação dos elementos
Ligações químicas
Funções químicas
Relações químicas (análise, síntese, deslocamento, reação de dupla troca)
Radioatividade
Cinemática
Estática
Trabalho
Termologia
Óptica
Eletromagnetismo
4 - METODOLOGIA
O professor de Ciências responsável pela mediação entre o conhecimento científico
escolar representado por conceitos e modelos e as concepções alternativas dos estudantes
deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos diversos,
planejados com antecedência, para assegurar a interatividade no processo ensino-
aprendizagem e a construção de conceitos de forma significativa para os estudantes.
Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de Ciências
reflita a respeito das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos
pedagógicos disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das
140
expectativas de aprendizagem para um bom resultado final. Para isso é necessário que os
conteúdos específicos de Ciências sejam entendidos em sua complexidade de relações
conceituais, não dissociados em áreas de conhecimento físico, químico e biológico;
estabeleçam relações interdisciplinares e; sejam abordados a partir dos contextos
tecnológico, social, cultural, ético e político, que o envolvem. Diretrizes Curriculares de
Ciências para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2006.
Ao selecionar os conteúdos que serão ensinados na disciplina de Ciências, o
professor abordará os desafios contemporâneos (Educação Ambiental, Prevenção ao uso
indevido de drogas e Sexualidade) em momentos propícios dentro do conteúdo e
estabelecendo as demais relações propostas por esse plano de trabalho docente.
Assim sendo, propõem-se algumas metodologias de trabalho:
Formular perguntas e suposições sobre os temas em estudos;
Usar observações e leituras como meios de coleta de dados;
Organizar e interpretar dados experimentais;
Desenvolver comunicação oral / escrita e registros de informações, hipóteses
e conclusões através de desenhos, quadros, listas, esquemas, tabelas,
gráficos e textos;
Classificar de acordo com critérios do conhecimento científicos;
Compreender a relação causa e efeito;
Utilizar vocabulário e conceitos científicos básicos;
Desenvolver experimentações;
Propor pesquisas;
Fazer trabalhos em grupos;
Propor debates;
Fazer dinâmicas de grupos; Aulas experimentais no laboratório de Ciências;
Propor atividades de desafio e extracurriculares.
5 - AVALIAÇÃO
A avaliação será de forma contínua, diagnóstica e cumulativa, relacionando o
conhecimento prévio do aluno ao conhecimento histórico, produzido pela humanidade,
através dos processos de interativos em sala de aula.
141
O professor verificará por meio de critérios estabelecidos se os objetivos propostos
foram atingidos, através dos conhecimentos construídos pelos alunos, seus avanços,
dificuldades e possibilidades. A partir do que é básico e essencial, para a compreensão da
realidade social e o exercício da cidadania.
Os instrumentos avaliativos se constituirão em construção de textos, debates,
relatórios de pesquisa, apresentação de conclusões a partir de discussões em grupos,
trabalhos por escrito, trabalhos apresentados de forma oral para a classe, provas, tarefas,
dentre outros.
Conforme as Diretrizes Curriculares, a avaliação é um processo gradativo, que busca
formas diversificadas de expressão, valorizando o aluno como ser ativo capaz de intervir em
seu contexto social.
“... a avaliação ocorre ao longo do ano letivo, não está centrada em
uma única atividade ou método avaliativo e considera os alunos
sujeitos históricos do processo pedagógico” (Diretrizes Curriculares da
Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, 2006, p. 53).
É importante que o professor esteja continuamente refletindo sobre sua metodologia
de trabalho, de acordo com as necessidades da demanda de alunos, para que os conteúdos
sejam potencialmente significativos na vida cotidiana do aluno. A avaliação verificará se os
alunos atingiram os objetivos propostos, a partir do que é básico e essencial, sendo que as
referências atribuídas às atividades realizadas serão somatórias.
6 - RECUPERAÇÃO
Acontecerá imediatamente após as avaliações o que constitui a recuperação de
conteúdo e posterior reavaliação, que é a recuperação de nota, a qual será uma nova
avaliação que envolverá temas já cobrados anteriormente só que de forma diferenciada.
7 - REFERÊNCIAS
BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Ciências: manual do professor. São
Paulo: Ática, 2006.
142
BRASIL. Ministério da Educação. Guia de livros didáticos PNLD 2008: / Ministério da
Educação – Brasília: MEC, 2007. DELIZOICOV, Demétrio. et. al. Metodologia de ensino de
ciências. São Paulo: Cortez, 2000.
LIMA, Maria Emília Caixeta de Castro; JÚNIOR, Orlando Gomes de Aguiar; BRAGA,
Selma Ambrosina de Moura. Aprender Ciências: um mundo de materiais. Belo Horizonte: Ed.
UFMG, 1999.
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino : as abordagens do processo. São
Paulo : EPU, 1986.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.
TURRA, Clódia Maria Godoy; ENRICONE, Délcia; SANT’ANNA, Flávia Maria;
CANCELLA, André, Lenir. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Sagra
Luzzatto, 1998.
143
EDUCAÇÃO FÍSICA
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização, e como tal, deve estar
articulada ao Projeto Político Pedagógico, favorecendo a formação humana.
Pode se considerar que a Educação Física abrange todas as áreas propiciando uma
educação voltada para a consciência crítica, oportunizando ao aluno dar novo significado
aos seus valores como cidadão. Vivemos um momento em que a competição e a
qualificação do ser estão interligadas aos avanços tecnológicos e as constantes
modificações pelas quais passa a humanidade neste momento histórico.
Então, se faz necessário que a disciplina de Educação Física seja compreendida no
contexto, não como uma área de conhecimento que se traduz de forma isolada, solta no
meio escolar, mas sim como parte integrante de uma totalidade, fazendo parte de um
conjunto de disciplinas que interagem estabelecendo relações com o social e com a cultura
dos povos.
Pensar a Educação Física na atualidade implica no entendimento desta, de forma a
contemplar as diferentes formas de manifestações corporais, estimulando o educando a
inovar, criar movimentos que demonstrem sua postura, seu posicionamento frente a este
novo mundo, que exige contextualização e criatividade em todos os seus momentos vividos.
Nessa perspectiva, há necessidade de redimensionar, dar novos significados aos
conteúdos de forma a envolver o educando e apontar para as novas formas de construção
do conhecimento a partir da reelaboração de ideias e práticas que intensificam a
compreensão do aluno, suas relações de trabalho e as implicações desta relação para a vida
e influência na comunidade.
A Educação Física deve abordar conteúdos determinantes e culturais, destacando:
A ampliação para além das abordagens centrada na motricidade;
Conteúdos que sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade do
aluno;
As práticas pedagógicas culturais devem primar o desenvolvimento do sujeito
unilateral;
144
Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo;
Integrar no processo pedagógico a formação humana do aluno.
Como objetivos gerais devem: compreender a Educação Física como participação
social e exercício de cidadania, no entendimento de direitos e deveres e nas relações de
grupo e de trabalho, adotando atitudes de respeito, solidariedade e cooperação.
Oportunizar através de conhecimentos práticos e teóricos o conhecimento de seu
corpo, suas limitações e potencializações, o respeito as várias formas de manifestações
culturais, bem como o saber que instiga a busca da melhoria da qualidade de vida do
educando no contexto social e na comunidade que está inserido. Estimular para uma
convivência coletiva e digna na produção de movimentos corporais que são criados a partir
de sua necessidade e criatividade no contexto histórico e social.
2 - CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
1 – Esporte
Básico: esportes coletivos, individuais e radicais.
2 – Ginástica
Básico: GR, GA, circense, geral e de academia.
3 – Jogos e Brincadeiras
Básico: brincadeiras e cantigas de roda, jogos populares, cooperativos, dramáticos e
de tabuleiros.
4 – Dança
Básico: Danças folclóricas, criativas, circulares, de rua e dança de salão.
5- Lutas
Básico: capoeira, lutas com aproximação, que mantêm a distância e com instrumento
mediador.
3 - CONTEÚDOS POR ANO
Ensino Médio: 1.º e 2.º anos (Bloco 1)
1.º Bimestre
1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;
2 - ginástica na escola e ginástica e saúde;
145
3 - jogos: tipos e influências;
4 - dança na escola e dança e saúde e
5 - luta na escola.
2.º Bimestre
1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes e mídia;
2 - ginástica, atividade física e sedentarismo (noções de anatomia e fisiologia);
3 - jogos: vivência social e cultural;
4 - dança: estilo e ritmos e
5 - luta: formas e tipos.
Ensino Médio: 3º anos ( Bloco 1)
1.º Bimestre
1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;
2 - ginástica: qualidade de vida;
3 - jogos: tipos e influências;
4 - dança: estilos e ritmos e
5 - luta na escola.
2.º Bimestre
1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e condicionamento físico;
2 - ginástica de academia;
3 - jogos: vivência social e cultural;
4 - dança: coreografação e
5 - luta: formas e tipos.
4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA
No decorrer dos períodos históricos, a Educação Física passou por influências de
várias correntes de pensamento e por muitas transformações que desencadearam
mudanças de comportamento e atitudes no fazer pedagógico e na aprendizagem do
educando.
146
Na Educação Física o processo de ensino e aprendizagem se enraíza no
esclarecimento sobre as diferenças e na compreensão e respeito desta pela comunidade
escolar. As estratégias escolhidas devem não apenas favorecer a inclusão, como também
discuti-la e torná-la clara para os educandos, professores e comunidade em geral. Inclusão e
trabalho coletivo implicam em responsabilidade e comprometimento profissional para com os
educandos, na busca da compreensão e respeito às diferentes manifestações da cultura
corporal. Nesse contexto, podemos ressaltar o papel do professor no encaminhamento de
uma aprendizagem dinâmica, consciente, enaltecendo valores que são essenciais para a
formação do cidadão.
O debate, o diálogo e a pesquisa são formas de auxiliar o educando na construção
de um saber amplo e articulado, que determinam práticas corporais coletivas e individuais,
encaminhando o processo para a formação integral no meio escolar e social, bem como na
análise, interpretação e resolução de problemas perante as adversidades do dia a dia.
Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: Trabalhos em grupo e individual;
aulas expositivas, teóricas e práticas; vídeos educativos; apresentação de trabalhos escritos
e práticos; pesquisas; campeonatos; gincanas; revistas, livros, artigos; material esportivo e
alternativo; sala de aula e de vídeo; TV pendrive e TV Paulo Freire; quadra Esportiva;
aparelho de som, Cd´s; Livro Didático Público Educação Física para o Ensino Médio.
5 - AVALIAÇÃO
A avaliação deve mostrar-se útil para professores, alunos e escola, contribuindo para
o autoconhecimento e para a verificação das etapas vencidas, considerando os conteúdos
selecionados para o período, oportunizando um novo olhar e um novo planejamento dos
objetivos traçados previamente.
A avaliação pode e deve oferecer ao professor e aos alunos elementos para uma
reflexão contínua do ensino e da aprendizagem, auxiliando na compreensão dos aspectos
que devem ser requisitados, na tomada de consciência das conquistas, dificuldades e
possibilidades desenvolvidas pelos alunos.
A participação dos alunos na avaliação implica cumplicidade com as decisões a
serem tomadas pelo professor-aluno, cada um assumindo sua responsabilidade no processo
de ensino e aprendizagem.
147
Cabe ao professor informar aos alunos seus avanços e suas dificuldades, pois a
avaliação é um processo contínuo permanente e cumulativo, onde ambos poderão organizar
e reorganizar as mudanças e necessidades para atingirem a aprendizagem.
A avaliação seguirá os seguintes critérios:
Ensino Fundamental
Observar por meio de produções de texto, apresentação de trabalhos e
desenvolvimento das atividades individuais e em grupo, se o aluno reconhece e demonstra
movimentos corporais básicos e técnicos que compõem os esportes individuais e coletivos.
Buscar a inserção da coletividade levando em conta as diferenças individuais na
elaboração de jogos e modificação de regras refletindo sobre as mesmas.
Saber conhecer e discernir diferentes ritmos e tempos musicais através dos tempos.
Saber discernir diferentes tipos de Ginástica, reconhecer os benefícios que a
atividade física pode trazer e aprendendo mais sobre seu corpo.
Saber conhecer e discernir diferentes formas e tipos de lutas.
Ensino Médio
Analisar e Avaliar a apropriação do esporte no Brasil e no mundo;
Apropriação acerca das diferenças entre esporte na Escola, esporte rendimento e
esporte como lazer;
Compreender a função social do esporte;
Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de
superação;
Conhecer, saber e criar os diferentes passos, posturas, conduções, formas de
deslocamento nas danças;
Analisar Coreografias dentro das diferentes danças;
Aprofundar e compreender as questões biológicas, fisiológicas, físicas e psicológicas
que envolvem a ginástica;
Discutir e refletir acerca da relação do corpo x mídias nos dias atuais e
Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de
deslocamento das lutas mais básicas.
A avaliação poderá ocorrer por meio da observação das situações de vivência e
utilizando os seguintes instrumentos avaliativos: pesquisas, relatórios, seminários, debates,
148
trabalhos, apresentações, avaliações escritas e práticas e auto avaliação, levando em
consideração a diversidade das mesmas, oportunizando atender a todos os alunos.
6 - REFERÊNCIAS
Sites sobre saúde, qualidade de vida e atividade física na internet;
Regras Oficiais;
Revistas na área da saúde e da educação;
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São
Paulo, Summus, 1984.
BREGOLLATO, Roseli. Cultura Corporal da Dança, Vol. 1, Ginástica, Vol. 2,
Esporte, Vol.3. Ed. Ícone: São Paulo, 2003.
CASTELLANI FILHO, Lino. A Educação Física no Brasil: a história que não se
conta. 2 ed. Campinas: Papirus, 1991;
COLETIVO DE AUTORES: Metodologia do Ensino da Educação Física. São
Paulo: Cortez, 1992;
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 5 ed. São
Paulo: Cortez, 2003;
FREIRE, João Batista. Educação de Corpo inteiro: teoria e prática da
Educação Física, São Paulo: Scipione, 1992;
LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus Editorial, 1978.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez,
1995.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3 ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2002.
NANNI, Dionízia. Dança Educação: Pré-escola à Universidade. Rio de
Janeiro: Sprint. 1988.
SAVIANI, Dermeval, Pedagogia histórico-crítica. 9 ed., Campinas, Autores
Associados, 2005;
TANI, GO et alli. Educação Física Escolar: fundamentos para uma abordagem
desenvolvimentista. São Paulo: EPU/EDUSP. 1988;
149
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
Educação Física para a Educação Básica. Curitiba: SEED/DEM, 2007.
150
ENSINO RELIGIOSO
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois,
constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e
políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso na escola fundamental deve
orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas
das diversas culturas na sua relação com outros campos do conhecimento.
No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem consolidando o
reconhecimento da diversidade religiosa e demandando a escola o trabalho pedagógico com
o conhecimento sobre essa diversidade, frutos das raízes culturais brasileiras.
Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para superar
desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença
e expressão e, por consequência, o direito à liberdade individual e política. Desta forma
atenderá um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB 9394/96, é o
desenvolvimento da cidadania.
O desafio mais eminente da nova abordagem do Ensino Religioso é, portanto,
superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de
preceitos e sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe
um modo adequado de agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela impede o
exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo de construção de novos
valores.
Diante disso o Ensino Religioso, em termos metodológicos propõe-se, dentro das
diretrizes, um processo de ensino e de aprendizagem que estimule a construção do
conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente, da dúvida, do
confronto de ideias, de informações discordantes e, ainda, da exposição competente de
conteúdos formalizados. Opõe-se, portanto, a um modelo educacional que centra o ensino
tão-somente na transmissão dos conteúdos pelo professor, o que reduz as possibilidades de
participação do aluno e não atende a diversidade cultural e religiosa.
Portanto, qualquer religião deve ser tratada como conteúdo escolar, uma vez que o
Sagrado compõe o universo cultural humano e faz parte do modelo de organização de
151
diferentes sociedades. A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a compreensão,
comparação e análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à compreensão
de conceitos básicos no campo religioso e na forma como as sociedades são influenciadas
pelas tradições religiosas, tanto na afirmação quanto na negação do Sagrado.
2 - OBJETIVOS GERAIS
Identificar o Sagrado como objeto de estudo da disciplina de Ensino religioso
Superar preconceitos com relação à diversidade religiosa;
Abordar conteúdos que tratem das diversas manifestações culturais e religiosas, dos
seus ritos, das suas paisagens e símbolos, e as relações culturais, sociais, políticas e
econômicas de que são impregnadas as formas diversas de religiosidade.
3 - METODOLOGIA
A metodologia proposta pelas diretrizes para o Ensino Religioso ancora-se na
perspectiva da superação das práticas tradicionais que têm marcado o ensino escolar.
Portanto propõe-se um encaminhamento baseado na aula dialogada, isto é, partir da
experiência religiosa dos alunos e alunas e de seus conhecimentos prévios para, em
seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado. Frequentemente os conhecimentos
prévios dos alunos são compostos por uma visão de senso comum, empírica, sincrética, na
qual quase tudo, aparece como natural, portanto cabe ao professor posicionar-se de forma
clara, objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sociocultural.
Assim o professor exercerá o papel de mediador entre os saberes que o aluno já possui e os
conteúdos a serem trabalhados em sala de aula. Importante ainda é fazer a
contextualização, ou seja, estabelecer relações entre o que ocorre na sociedade, o objeto de
estudo da disciplina, neste caso, o Sagrado, e os conteúdos estruturantes. Fazer a
interdisciplinaridade é fundamental para a efetivação curricular, e ao mesmo tempo,
assegurar a especificidade dos campos de estudo do Ensino Religioso. Para atingir os
objetivos da disciplina é importante dinamizar trabalhos com textos, ilustrando com filmes,
símbolos e músicas. Proporcionar debates, produções individuais e coletivas, elaborações
de painéis para socialização dos conhecimentos dos alunos. As aulas serão conduzidas de
maneira desmistificada para proporcionar análise imparcial e científica das manifestações do
sagrado em diferentes contextos históricos e culturais.
152
História e Cultura Afro-Brasileira (Lei n.º 10.639/03), Cultura Indígena (Lei n.º
11.645/08).
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela
democratização dos saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a
aproximação dos educandos, no sentido de pertencimento e de participação em ações
visando o enriquecimento de valores e de qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitar a Diversidade existente dentro do ambiente escolar
faz-se necessário, assegurando o direito à igualdade e o respeito as singularidades. Portanto
as atividades relacionadas à Educação das Relações Etnicorraciais, e ao ensino da temática
da História da Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, são compromissos que os
educadores e educadoras assumem na perspectiva de uma escola pública de qualidade,
necessária para o desenvolvimento de uma sociedade democrática, pluriétnica e
multicultural.
Temas Socioeducacionais
Os chamados “temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como
condições de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade
do recorte do conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da
realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os
fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental (Lei nº
9.795/99), Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência e Prevenção ao uso Indevido de
Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das
contradições da sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos
sociais e por isto, prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de
grande relevância para comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas,
representações e identidades dos educandos e educadores.
Os Temas Socioeducacionais correspondem a questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos
temas, buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica,
dando-lhes a mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate
de questões que interferem na vida dos educandos e com os quais se veem confrontados no
seu dia a dia.
153
4 – AVALIAÇÃO
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação ou
aprovação, não tem registros de notas ou conceitos na documentação escolar. Isto se
justifica pelo caráter facultativo da participação do aluno nesta disciplina. Mesmo não
havendo aferição de notas ou conceitos que implique na aprovação ou reprovação do aluno,
será necessário registrar os resultados positivos e os negativos obtidos por meio de
instrumentos que permitam à escola, aos pais ou responsáveis a identificar os progressos
obtidos na disciplina. Permita ainda, diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo
trabalhado, como resolveu as questões propostas, como reconstruiu seu processo de
concepção da realidade social e como ampliou seu conhecimento em torno do objeto de
estudo da disciplina que é O SAGRADO.
Para que a avaliação se efetive de fato serão definidos alguns critérios que são
considerados importantes nesta disciplina como:
O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que tem opções
religiosas diferentes da sua?
O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade
de cada grupo social
O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações
do Sagrado?
Sendo a avaliação um instrumento integrante do processo educativo, serão utilizados
diversos instrumentos de avaliação que identifiquem os progressos obtidos pelo/as aluno/as
como, por exemplo: produção de pequenos textos escritos, acrósticos, desenhos,
dramatizações, encenações, atividades de grupos em sala de aula entre outros.
Com a sistematização dos resultados obtidos através dos instrumentos avaliativos
será necessário averiguar os avanços obtidos pelos/as alunos/as e consequentemente
planejar ações de retomada dos conteúdos para suprir lacunas identificadas na
aprendizagem dos/as mesmos/as.
CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS
154
ESTRUTURANTES
Paisagem Religiosa;
Universo Simbólico
Religioso;
Textos Sagrados.
6º Ano
Organizações Religiosas;
Lugares Sagrados;
Textos Sagrados orais ou escritos;
Símbolos Religiosos.
7º Ano
Temporalidade Sagrada;
Festas Religiosas;
Ritos;
Vida e morte.
5 - REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Ensino Religioso. Curitiba- SEED/2008.
155
GEOGRAFIA
1 - FUNDAMENTOS DA DISCIPLINA:
A importância do ensino da Geografia é levar o educando a perceber que as
relações sociais e as relações do homem com a natureza estão projetadas no espaço
geográfico, construído, ao longo da história a partir dos valores predominantes em cada
grupo, da forma de produção de bens necessários à sobrevivência, da interdependência
entre pessoas e lugares, das diferenças sociais e dos avanços tecnológicos, diferenças que
caracterizam um grupo social, uma nação.
A Fundamentação Teórico-metodológica se baseia na ideia de que a formação do
indivíduo estará sempre ligada ao seu currículo escolar e posteriormente profissional.
Parafraseando Sacristán, citado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, “as
imagens trazem à mente o conceito de currículo”, lembrando que as imagens também são
objeto de estudo da Geografia, ou seja, assim como a paisagem é construído, o currículo
também é construído, para que este tenha efeito sobre as pessoas. O currículo também é
entendido como os resultados pretendidos da aprendizagem.
Sendo assim a Geografia tem uma importância fundamental na formação do
currículo do educando, já que é base para que o cidadão compreenda o mundo que o cerca,
enxergando-o sob diversos ângulos, com a capacidade crítica de entendimento, para que
este possa também contribuir para a construção e intervenção do espaço em seu tempo.
O currículo deverá, no caso da Geografia e de outras áreas, também, ser estruturado
com base nas experiências vividas pelo educando, observando e respeitando comunidades
locais, culturas diversas, entre outras particularidades, já que é direito do educando que isto
seja respeitado, já que a visão deste sobre o espaço geográfico certamente é diferenciada.
2 - OBJETIVOS GERAIS
Despertar no educando a compreensão do mundo, percebendo que nós, enquanto
cidadãos, também fazemos parte deste contexto, das relações entre os homens e os
espaços. Fazer com que o aluno passe a perceber o espaço geográfico e desperte para a
156
conscientização quanto ao uso equilibrado dos recursos naturais e a superação do senso
comum, confrontando a realidade com o conhecimento cientificamente.
3 - METODOLOGIA:
De acordo com as Diretrizes a metodologia de ensino deve permitir que o aluno se
apropriasse dos conceitos fundamentais da Geografia e compreenda o processo de
produção e transformação do espaço geográfico. A prática pedagógica deve considerar as
características dos alunos, trabalhar de forma crítica e dinâmica, interligando com a
realidade próxima e distante do aluno.
O professor deve conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada,
possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos
conteúdos e aprendizagem crítica aconteça. Todo esse procedimento tem por finalidade que
o ensino de geografia contribua para a formação de um cidadão capaz de interferir na
realidade de maneira consciente e critica.
A organização do processo de ensino deve ampliar a capacidade de analise do
espaço geográfico e a formação de conceitos da disciplina.
Os conteúdos serão abordados com ênfase nas dimensões geográficas da realidade
econômica, politica, socioambiental e cultural - demográfica. Em algumas situações, um dos
conteúdos estruturantes poderá ser mais enfatizado. Deve ocorrer uma articulação dos
conteúdos estruturantes, básicos e específicos, envolvendo os desafios contemporâneos
como História Cultural Afro-brasileira (Lei nº 10.639/); Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08);
História do Paraná (Lei nº 13.381/01); Meio Ambiente (Lei 9.795/99), Educação Tributária e
Fiscal (Portaria 413/2002), Direito da Criança e do Adolescente (Lei n.º 11525/07) e
Socioeducacionais (Violência na Escola, drogas, Sexualidade e diversidade).
A Geografia no ensino médio é abordada de modo a ampliar e aprofundar os
conhecimentos apropriados no ensino fundamental. Estudos sobre o espaço geográfico
global serão realizados a partir de recortes temáticos mais complexos.
As práticas pedagógicas para o ensino de Geografia estarão relacionadas aos
fundamentos teóricos das Diretrizes, utilizando recursos áudio visuais (filmes, trechos de
filmes, programas de reportagem e imagens em geral), obras de arte e literatura, aula de
157
campo e outras maneiras de abordar o conteúdo. A cartografia será abordada como um
recurso didático ao longo do processo ensino-aprendizagem.
CONTEÚDOS
ENSINO FUNDAMENTAL
6 º ANOS
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de
exploração dos recursos naturais.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas a (re) organização do espeço
geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista
Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
Diversas regionalizações do espaço geográfico.
7 º ANOS
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
158
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica do espaço urbano e a
urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas a (re) organização do espeço
geográfico.
Circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.
8 º ANOS
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e os papéis do Estado.
O Comercio em suas implicações socioespaciais.
Circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas a (re) organização do espaço
geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e modernização da agricultura.
Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
Movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9 º ANOS
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e os papéis do Estado.
A revolução técnica – cientifico – informacional e os novos arranjos no espaço
da produção.
159
O Comercio em suas implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Movimentos migratórios e suas motivações.
Circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)
organização do espaço geográfico.
A dinâmica da natureza a sua alteração pelo emprego de tecnologia de
exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
ENSINO MÉDIO
1 º ANO
A formação e transformação das paisagens;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção (Educação Ambiental);
A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da
paisagem, a (re) organização do espaço geográfico;
A formação, localização e exploração dos recursos naturais;
A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
O espaço rural e a modernização da agricultura; (Cultural Afro-brasileira e
indígena).
2 º ANO
160
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial;
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;
Educação Fiscal;
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente;
Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;
3 º ANO
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os
indicadores estatísticos;
Conflitos decorrentes do processo de urbanização (Drogas, Violência,
Sexualidade);
Os movimentos migratórios e suas motivações;
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural;
O comércio e as implicações socioespaciais (Educação Fiscal);
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
As implicações socioespaciais do processo de mundialização;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
4 - AVALIAÇÃO
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a avaliação do processo
de ensino-aprendizagem deve ser realizada de maneira continua formativa, diagnostica e
processual. A avaliação é parte do processo pedagógico devendo acompanhar a
aprendizagem do aluno e nortear o trabalho do professor.
161
As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a
apropriação dos conteúdos e posicionamento critico frente aos diferentes contextos sociais.
Os principais critérios de avaliação são a formação dos conceitos geográficos
básicos e o entendimento das relações socioespaciais para a compreensão e intervenção da
realidade.
Na avaliação serão utilizados os seguintes critérios:
Observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas áreas de
conhecimento e a participação nas atividades desenvolvidas;
Respeito à individualidade do aluno;
Ênfase aos aspectos qualitativos da aprendizagem;
Ênfase na atividade crítica de síntese e elaboração pessoal de cada aluno;
Avaliação oral, testes, trabalhos individuais e/ou coletivos, pesquisas, entrevistas,
autoavaliação e outros instrumentos que se fizerem necessários.
O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo, permanente e cumulativo,
indicando a correspondência da etapa em que o aluno se encontra.
Será oportunizada a recuperação concomitante de conteúdos aos alunos que não
obtiverem rendimento satisfatório nas avaliações. Os resultados das avaliações serão
computados bimestralmente por disciplina, expressos em nota de zero a dez, sendo que o
rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).
A recuperação de estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente, bem como
as diretrizes da proposta pedagógica definida pela Secretaria de Estado da Educação.
A recuperação de estudos será entendida como parte do processo de aprendizagem
no desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo no qual o aluno de aproveitamento
insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos e
essenciais.
5 - REFERÊNCIAS
GOMES, Marquiana de Freitas Vilas Boas e Rosely Sampaio Archela. Manual de
aulas Práticas. Paraná: UEL, 2005.
IBGE. Atlas Geográfico Escolar. Rio de Janeiro, 2010.
PROJETO ARARIBÁ: Geografia - obra coletiva. São Paulo: Moderna, 2007.
Atlas Escolar e Didático, Editora DSL – 2010.
162
ARAÚJO, Regina. GUIMARÃES, Raul Borges. RIBEIRO, Wagner Costa.
Construindo A Geografia Moderna. São Paulo 2006.
CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1986.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação: Departamento de Ensino
Fundamental. Diretrizes Curriculares para Ensino Médio de Geografia. Curitiba:
SEED/DEM, 2009.
MORAES, A. C. R. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.
SITES
www.geografia.seed.pr.gov.br/
www.educacao.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=20
www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=18
163
HISTÓRIA
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de História hoje implica numa nova relação professor/aluno, ambos os
sujeitos e produtores de seu próprio conhecimento, o qual através do cotidiano é reelaborado
e construído constantemente, questionando, problematizando a relação dos homens no
passado, sua inserção no presente, abrindo perspectivas de futuro.
A História deverá possibilitar um conhecimento que possibilite expressar as leis que
explicita a relação dinâmica do homem com a natureza e com os outros homens nessa nova
relação presente, passado e futuro. Os alunos deverão compreender a sociedade em que
vivem para traçar suas metas para o futuro.
A História atual não aceita uma posição positiva frente ao passado, ela faz
perguntas, indaga, investiga, coloca questões e não pode desviar-se da profunda e
indissolúvel relação com o presente, propondo-se a ensinar os homens de hoje a partir de
um passado exterior a seus problemas e interesses.
2 - OBJETIVO GERAL
Levar o educando a conhecer conceitos fundamentais para compreender a história,
sua evolução e as bases sociais, políticas e econômicas dos diversos períodos,
desenvolvendo assim uma visão ampla e global, capaz de analisar os acontecimentos
passados, percebendo suas mudanças e permanências através dos tempos, tornando-se um
cidadão sujeito da história e agente transformador social.
3 – CONTEÚDOS
6.º ano
Conteúdos Estruturantes e Básicos
Relações de Trabalho: A experiência humana no tempo.
164
Relações de poder: Os sujeitos e suas relações no tempo.
Relações culturais: As culturas locais e a cultura comum.
DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAJETÓRIAS,
DIFERENTES CULTURAS.
Produção do Conhecimento Histórico.
O Historiador e a produção do conhecimento histórico,
Tempo, temporalidade,
Fontes, documentos,
Patrimônio material e imaterial,
Pesquisa.
Articulação da História com outras áreas do conhecimento
Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia e outras.
A Humanidade e a História
De onde viemos, quem somos, como sabemos?
Arqueologia no Brasil
Lagoa Santa: Luzia (MG)
Serra da Capivara (PI)
Sambaquis (PR)
Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações
Teorias do surgimento do homem na América
Mitos e lendas da origem do homem
Desconstrução do conceito de Pré-história
Povos ágrafos, memória e história oral
Povos indígenas no Brasil e no Paraná
Ameríndios do território brasileiro
165
Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng
As Primeiras Civilizações na América
Olmegas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Astecas e Incas.
Ameríndios da América do Norte
As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia
Egito, Núbia, Gana e Mali
Hebreus, gregos e romanos.
A chegada dos europeus na América
(Des) encontros entre culturas
Resistência e dominação
Escravização
Catequização
Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política
Reconquista do território
Religiões: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo
Comércio (África, Ásia, América e Europa).
Formação da sociedade brasileira e americana
América portuguesa
América espanhola
América franco-inglesa
Organização política-administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias)
Manifestações culturais (sagrada e profana)
Organização Social (família patriarcal e escravismo)
Escravização de indígenas e africanos
Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios)
Os Reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa
166
Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbabwe) e outros
Comércio
Organização política-administrativa
Manifestações culturais
Organização Social
Uso de tecnologias: Engenho de açúcar, a bateia, construção civil....
Diáspora Africana
7.º ano
Conteúdos Estruturantes e Básicos
Relações de Trabalho: As relações de propriedade.
Relações de poder: A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da
cidade.
Relações culturais: Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX.
Expansão e consolidação do território
Missões
Bandeiras
Invasões estrangeiras
Consolidação dos Estados nacionais europeus e Reforma Pombalina
Reforma e contra Reforma
Colonização do território “paranaense”
Economia
Organização Social
Manifestações Culturais
Organização política-administrativa
167
Movimentos de contestação
Quilombos (BR e PR)
Irmandades: manifestações religiosas-sincretismo
Revoltas Nativistas e Nacionalistas
Inconfidência Mineira
Conjuração Baiana
Revolta da Cachaça
Revolta do maneta
Guerra dos mascates.
Independência das Treze Colônias Inglesas da América do Norte.
Diáspora Africana
Revolução Francesa
Comuna de Paris.
Chegada da Família Real ao Brasil
De colônia à Reino Unido
Missões artístico-científicas
Biblioteca Nacional
Banco do Brasil
Urbanização na Capital
Imprensa Régia
Invasão napoleônica na Península Ibérica.
O Processo de Independência do Brasil
Governo de D. Pedro I
Constituição outorgada de 1824
Unidade territorial
Manutenção da estrutura social
Confederação do Equador
Província Cisplatina
168
Haitianismo
Revoltas regenciais: Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem e Farroupilha.
O Processo de Independência das Américas
Haiti
Colônias Espanholas.
8.º ano
Conteúdos Estruturantes e Básicos
Relações de Trabalho: História das relações da humanidade com o trabalho.
Relações de poder O trabalho e a vida em sociedade.
Relações culturais: O trabalho e as contradições da modernidade.
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX – A CONSTITUIÇÃO DO
IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL
A Construção da Nação
Governo de D. Pedro II
Criação IHGB
Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiróz – 1850
Início da imigração européia
Definição do território
Movimento abolicionista e emancipacionista
Revolução Industrial e ralação de trabalho (XIX e XX)
Ludismo
Socialismos
Anarquismo
Emancipação política do Paraná (1853)
169
Economia
Organização social
Manifestações culturais
Organização política-administrativa
Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas
(europeus)
Os povos indígenas e a política de terras.
Guerra do Paraguai e ou a Guerra da Tríplice Aliança
O Processo de abolição da escravidão
Legislação
Resistência e negociação
Discursos:
Abolição
Imigração – Senador Vergueiro.
Branqueamento e miscigenação.
Colonização da África e da Ásia
Guerra Civil e Imperialismo estadunidense
Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé
Os Primeiros Anos da República
Idéias positivistas
Imigração asiática
Oligarquia, coronelismo e clientelismo
Movimentos de contestação: campo e cidade
Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro
Movimentos operários: anarquismo e comunismo
Paraná:
Guerra do Contestado.
Greve de 1917 em Curitiba
170
Paranismo: Movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de
Morretes, João Turim.
Questão Agrária na América Latina
Revolução Mexicana
Primeira Guerra Mundial
Revolução Russa
9.º ano
Conteúdos Estruturantes e Básicos
Relações de Trabalho A constituição das instituições sociais.
Relações de poder: A formação do Estado.
Relações culturais: Sujeitos, guerras e revoluções.
REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI –
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE
A Semana de 22 e o repensar da nacionalidade
Economia
Organização Social
Organização político-administrativa
Manifestações culturais
Coluna Prestes
Crise de 29
A “Revolução” de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945)
Leis trabalhistas
Voto feminino
Ordem e disciplina no trabalho
171
Mídia e divulgação do regime
Criação do SPHAN, IBGE
Futebol e Carnaval
Contestação à ordem
Integralismo
Participação do Brasil na II Guerra Mundial
Ascensão dos Regimes totalitários na Europa
Movimentos populares na América Latina
Segunda Guerra Mundial
Populismo no Brasil e na América Latina
Cárdenas – México
Perón – Argentina
Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart – Brasil
Independência das colônias Afro-asiáticos
Guerra Fria
Construção do Paraná Moderno
Governos de: Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney
Braga
Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa. - Copel,
Banestado, Sanepar, Codepar.
Movimentos Culturais
Movimentos sociais no campo e na cidade: Revolta dos Colonos década de 50
sudoeste
Os Xetá
O Regime Militar no Paraná e no Brasil
Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação
O uso ideológico do futebol na década de 70.
172
O tricampeonato mundial.
A criação da liga nacional (campeonato brasileiro)
Cinema Novo
Teatro
Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra
Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina
Política de boa vizinhança
Revolução Cubana
11 de Setembro no Chile e a deposição de Salvador Allende
Censura aos meios de comunicação
O uso ideológico do futebol na década de 70
A copa da Argentina – 1978
Movimentos de contestação no Brasil
Resistência armada
Tropicalismo
Jovem Guarda
Novo Sindicalismo
Movimento Estudantil
Movimentos de contestação no mundo
Maio de 68 – França
Movimento Negro
Movimento Hippie
Movimento Homossexual
Movimento Feminista
Movimento Punk
Movimento Ambiental
Paraná no contexto atual
Redemocratização
173
Constituição de 1988
Movimento populares rurais e urbanos: MST (Movimento dos sem Terra) MNLM
(Movimento Nacional de Luta pela Moradia), CUT (Central Única dos Trabalhadores),
Marcha Zumbi do Palmares, etc.
Mercosul
ALCA
Fim da bipolarização mundial
Desintegração do bloco socialista
Neoliberalismo
Globalização
11 de Setembro nos EUA
África e América Latina no contesto atual
O Brasil no contexto atual
A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão.
Os conteúdos de História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei
11.645/08); História do Paraná (Lei 13.381/01); Música (Lei 11.769/08);
Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana;
Educação Ambiental (Lei 9795/99) Dec. 4.201/02; Educação Fiscal;
Enfrentamento à violência contra a Criança e ao Adolescente (Lei Federal no
11.525/07; Educação Tributária Dec. 1.143/99, portaria no 413/02, Educação para o Trânsito
(lei 9.503/97), Condição e Direito dos Idosos (lei 10.741/03) serão abordados de forma
contextualizada e relacionados aos conteúdos das disciplinas, sempre que for possível a
articulação entre os mesmos.
4 – METODOLOGIA
Do modo pelo qual, os conhecimentos históricos tornam-se significativos para os
estudantes, sobre suas vivências e suas inserções históricas. Por essa razão, é fundamental
que aprendam a reconhecer costumes, valores e crenças em suas atitudes e hábitos
cotidianos e nas organizações da sociedade identificando os comportamentos, as visões de
mundo, as formas de trabalho, as formas de comunicação, as técnicas e as tecnológicas em
174
épocas datadas e a reconhecer que os sentidos e os significados para os acontecimentos
históricos e cotidianos estão relacionados com a formação social e intelectual dos indivíduos
e com as possibilidades e os limites construídos na consciência de grupos e de classes.
Assim o trabalho com diferenças e semelhanças, bem como continuidade e descontinuidade,
tem o objetivo de instigá-los a reflexão, a compreensão e a participação no mundo social.
Portanto, o professor deve privilegiar as seguintes situações didáticas:
Questionar os alunos sobre o que sabem, quais suas ideias, opiniões, dúvidas,
hipóteses sobre o tema em debate e valorizar seus conhecimentos;
Propor novos questionamentos, fornecer novas informações, estimular a troca de
informações, promover trabalhos interdisciplinares;
Desenvolver atividades através de livros, jornais, revistas, filmes, fotografias, objetos,
etc;
Trabalhar com documentos variados;
Ensinar procedimentos de pesquisa;
Promover estudos de reflexões sobre a diversidade de modo de vida de uma mesma
localidade;
Incentivar reflexões sobre as relações entre presente e passado, espaços, locais
regionais, nacionais e mundiais;
Debater questões do cotidiano;
Identificar diferentes propostas e posições definidas por grupos e instituições para a
solução de problemas sociais e econômicos;
Propor dos alunos que organizem suas próprias soluções e estratégias de
intervenção na realidade;
Trabalhar com ideias de duração e ritmos temporais;
Solicitar resumos orais ou em forma de textos, imagens, gráficos, linhas do tempo,
propor criações de brochuras, murais, exposições e estimular a criatividade expressiva;
Explicitar a proposta de trabalho para os alunos a fim de que eles possam decidir
sobre novos procedimentos no decorrer das atividades, organizar textos para demonstrar a
especificidade no modo de pensar da época e exemplificar conflitos entre grupos sociais.
5 – AVALIAÇÃO
175
A avaliação terá função diagnóstica e não classificatória. Será avaliado o
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem.
Utilizará técnicas e instrumentos diversificados. Deverá ser concomitante e
possibilitar uma constante elaboração/reelaboração, não só do conhecimento produzido,
mas da ação pedagógica como um todo, não devendo simplesmente mensurar fatos ou
conceitos assimilados, possibilitando assim ao educador avaliar seu próprio desempenho
como docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como
atuar no processo de aprendizagem dos alunos.
Será feita constantemente, observando o desenvolvimento e a participação do aluno
e também através de trabalho individual e em grupo, debates, análise de textos, pesquisa e
avaliação escrita.
Quanto à recuperação de estudos: o aluno que for insuficiente poderá obter a
aprovação de estudos através de recuperação, dispondo de condições que lhe possibilitem a
apreensão de conteúdos básicos, destinando-se a corrigir as deficiências que ainda
persistam. Poderá constar de trabalhos individuais, apresentações orais, tira-dúvidas ou
novas avaliações, dependendo do aluno e de sua dificuldade.
6 – REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de História. Versão Preliminar – Julho de 2006.
COTRIM, Bilberto. História para o Ensino Médio Brasil e Geral. Volume Único / 2ª.
Ed. – São Paulo: Saraiva, 2003.
PETTA, Nicolina Luiza de. História: Uma Abordagem Integrada: Volume Único/ 2ª.
Ed. – São Paulo: Moderna, 2003.
ORDOÑEZ, Marlene & QUEVEDO, Júlio. Coleção Horizontes - História. Ensino
Médio. São Paulo: Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas., s/d;
SCHIMIDT, Mario Furley. Nova História Crítica. Ensino Fundamental. São Paulo:
Nova Geração, 1999.
176
LÍNGUA INGLESA
1 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE’s) o papel da escola e dos
profissionais inseridos nesta, educar é tornar o aluno capaz de interagir com o mundo,
produzir conhecimentos, torná-lo letrado não apenas em códigos, mas em letramento crítico,
formador de juízo de valor fundamentados e sustentados em posturas críticas de leitura e
interpretação de mundo.
Ainda dentro das DCE’s delineiam-se como pontos fundamentais de como as
disciplinas devem estar organizadas. Dentro deste contexto destacamos tais pontos que
norteiam esta disciplina LEM – inglês. Um dos objetivos de LEM é que os estudantes usem a
língua em situações significativas de aprendizagem e que fazem parte de seu cotidiano.
Segundo Lopes (2004), vivemos num mundo multissemiótico, “um mundo de cores, sons,
imagens e de design, que constroem significados em textos orais/ escritos e hipertextos”.
Sob a pretensão de tornar o aluno mais competente em sua comunicação, a abordagem
adotada é a abordagem discursiva.
Muitos acadêmicos corroboram com este pensamento e acrescentam que “O
aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência sobre o que seja
a potencialidade desse conhecimento na interação humana”. Ao ser exposto às diversas
manifestações de uma língua estrangeira a as suas implicações político-ideológicas, o aluno
constrói recursos para compará-la à língua materna, de maneira a alargar horizontes e
expandir sua capacidade interativa e cognitiva. Destacamos que além disto o aluno traz para
a escola determinadas leituras de mundo que constituem sua cultura e, como tal, devem ser
respeitadas.
2 - OBJETIVOS GERAIS
Valorizar a aprendizagem da língua estrangeira, apresentando possibilidades de agir
no mundo através do discurso. Da mesma forma que o ensino da língua materna, o ensino
da língua estrangeira incorpora o comportamento das pessoas na sociedade por meio da
palavra, construindo seu mundo social.
177
No ensino de língua estrangeira, é importante mostrar ao aluno que a linguagem
como uma prática social e envolve escolhas da parte de quem escreve ou fala para construir
significados em relação a outras pessoas em contextos culturais, históricos e institucionais
específicos.
Metodologicamente, o aluno é submetido a todo texto oral e escrito, analisando
quem o escreveu, falou, sobre o quê, para quem, para quê, quando, de que forma e onde?
Nesse contexto, se faz necessário desenvolver:
Conhecer o mundo multicultural em que vive, compreendendo a maneira
global da fala e escrita;
Identificar as línguas estrangeiras que cooperam com os sistemas de
comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngue;
Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o
acesso a bens da humanidade;
Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como
instrumento de inserção do mundo do trabalho e dos estudos avançados;
Desenvolver uma consciência linguística e crítica dos usos que se faz da
língua estrangeira que está prendendo;
Utilizar outras habilidades comunicativas, de modo a poder atuar em situações
diversas.
Levar ao conhecimento do aluno a diferença das pronuncias;
Levar o Educando a integrar-se no mundo atual independente caracterizado
pelo avanço tecnológico e pelo grande intercâmbio entre povos;
Compreender que os significados são social e historicamente construídos,
portanto possíveis de transformação na prática social;
Levar o aluno a aquisição de estruturas básicas da língua inglesa, bem como
ouvir e falar, ler e escrever, mediante estruturas e vocabulários.
Ser capaz de usar a língua inglesa, em situações reais de comunicação oral e
escrita.
3 - CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Discurso como Prática Social.
178
CONTEÚDOS BÁSICOS: Leitura, Oralidade, Escrita e Gênero do Discurso.
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centrados no leitor:
Tema do texto;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situcionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso ao gênero
Turnos de fala
Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centrados no texto:
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias, expressões, repetições);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centrados no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do gênero;
Elementos composicionais do gênero;
Propriedades estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
179
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionnalidade do texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Temporalidade;
Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
Intertextualidade;
Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
Marcas linguísticas, coesão e coerência; funções das classes gramaticais no
texto; pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Particularidades conectivas básicas do texto.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto;
Elementos composicionais do gênero;
Propriedades estilísticas do gênero;
Condições de produção;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Temporalidade;
180
Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
Intertextualidade;
Particularidades conectivas básicas do texto;
Vozes do discurso: direto e indireto;
Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação
das palavras, figuras de linguagem;
Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;
Marcas linguísticas: coesão e coerência; funções das classes gramaticais no
texto, pontuação; figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal e nominal.
4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Neste planejamento as diretrizes curriculares (DCES) orientam a metodologia para o
ensino de LEM – inglês que privilegiará uma abordagem linguístico-discursiva, isto é,
possibilitará o conhecimento a expressão e transformação dos modos de entender o mundo
e de construir significados. Essa ênfase ressalta-se pelo ponto de vista do aluno, ou seja,
observar a vida em família dos alunos, na escola, no seu dia-a-dia e de seu grupo
sociocultural, nos problemas que o aluno vivencia em sua comunidade e naqueles com os
quais entra em contato por meio do fenômeno da globalização. Os alunos serão encorajados
a terem uma posição crítica diante dos textos. O texto apresenta-se como um espaço para a
discussão de temáticas fundamentais para o desenvolvimento intercultural, manifestados por
um pensar e agir críticos, por uma prática cidadã imbuída de respeito às diferentes culturas,
crenças e valores.
O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna fundamenta-se na diversidade de
gêneros textuais e busca alargar a compreensão dos diversos usos da linguagem, bem
como a ativação de procedimentos interpretativos alternativos no processo de construção de
181
significados possíveis pelo leitor. O texto, entendido como uma unidade de sentido, pode ser
verbal ou não verbal.
É importante trabalhar a partir de temas referentes as questões sociais emergentes,
tarefa que se encaixa perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, disciplina favorece
à utilização de textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e
internacional ou no mundo editorial.
As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação primeira com o
texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento às demais no trabalho
em sala de aula, visto que na interação com o texto, pode haver uma complexa mistura da
linguagem escrita visual e oral. Assim, na aula de língua estrangeira será possível fazer
discussões orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos escritos e/ou visuais a
partir do texto lido, integrando todas as práticas discursivas neste processo. Enumera-se a
seguir as práticas metodológicas da disciplina:
Engajar os alunos sujeitos em atividades críticas e problematizadoras, que se
concretizam por meio da língua como prática social.
Trabalhar através de diversos gêneros discursivos textos que explicitem
sobre os assuntos “História e cultura Afro-Brasileira” (Lei n.º 10.639/03) ,
“Cultura indígena” (Lei nº 11.645/08) e “Meio ambiente” (Lei n.º 9.795/99),
“Direito da criança e do adolescente” (Lei n.º 11.525/07), bem como, os
Temas do Programa Socioeducacional que tratam do Enfrentamento à
Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação Sexual,
incluindo Gênero e Diversidade Sexual.
Abordar textos de diferentes gêneros discursivos que tratam de assuntos
relevantes para o desenvolvimento cultural, manifestados por um pensar e
agir críticos. (ex: presentes na mídia nacional e internacional, no mundo
editorial, etc.).
Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau de
conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por
finalidade o uso efetivo da linguagem e não a memorização de conceitos.
Serão selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e da
dificuldade dos alunos.
182
Ao trabalhar com as diferentes culturas, é importante que o aluno, ao
contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como sujeito histórico e
socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria identidade.
Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como
uma atividade sócio interacional, ou seja, significativa.
Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que provoquem
reflexão e façam com que os percebam como uma prática social de um
determinado contexto sociocultural particular.
O ensino de língua estrangeira estará articulado com as demais disciplinas do
currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa
obrigatoriamente, desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas
fazer com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas distintas podem
muitas vezes estar relacionados entre si.
O melhor método é aquele que educa, estabelece um diálogo aberto entre professor
e aluno, que permite o enriquecimento de ambas as partes no processo de aprendizagem,
sendo assim, instrumento de crescimento tanto para o aluno quanto para o próprio professor.
Considerando que os adolescentes não são iguais e não apresentam um mesmo
ritmo de aprendizagem, cabe ao professor o compromisso de atender as diferenças
individuais de seu grupo de alunos, adaptando o método segundo a sua capacidade.
Encaminhamento metodológico das aulas:
Aulas expositivas
Atividades escritas para registro e fixação do conteúdo
Atividades orais (teatro, diálogos, jograis, declamações de poesia etc.)
Jogos
Dinâmicas
Textos de diversos gêneros
Trabalhos em grupos
Trabalhos em duplas
Trabalhos individuais
Apresentação de trabalhos
Interpretação de textos
183
Representações de textos e diálogos
Colagens
Leitura coletiva e individual
Painéis
Recortes
Confecções de cartazes
Escrita e ilustração de história em quadrinhos
Músicas
Pesquisa e atividades no laboratório de informática e biblioteca.
Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos disponíveis no estabelecimento para
o trabalho com a LEM:
TV pen-drive;
Material didático com CD;
Livro didático;
Aparelho de som com pendrive;
DVD;
Textos;
Impressos;
Sala de multimídia com computador conectado a internet e Datashow;
Laboratório de informática;
Biblioteca;
Ambiente externo do colégio com mesas e cadeiras;
Dentre outros materiais que o professor possa solicitar.
5 - AVALIAÇÃO
Segundo Ramos (2001), é um desafio construir uma avaliação com critérios de
entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e autonomizador no processo
ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos conscientes, críticos, criativos,
solidários e autônomos.
Com o propósito de encarar este desafio, busca-se em Língua Estrangeira Moderna,
superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de
184
conteúdos. Espera-se que subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços dos
alunos, a partir de suas produções.
Percebe-se, também, como bem sucedido o ensino/aprendizagem, quando todo o
trabalho desenvolvido com os alunos é retomado em discussões e analisado tanto pelo
educador quanto pelo educando. É necessário auxiliar o crescimento do aluno através do
conteúdo vivenciado ao longo do processo, observando os avanços e dificuldades a partir da
sua produção. Incentivar sempre a participação nas atividades propostas, tarefas de casa,
pontualidade nas atividades, entrega de trabalhos, presença em sala de aula e organização
com os materiais escolares;
A recuperação paralela será feita sempre que houver necessidade, usando o
instrumento de avaliação mais adequado ao conteúdo avaliado e diferenciando-a sempre.
Avaliar não resume constatar o nível do aluno nem distribuir conceitos. É um
instrumento para orientar a ação pedagógica e detectar como melhorar o ensino. Ao elaborar
a forma de avaliação devemos ter em mente os seguintes objetivos pedagógicos:
Oralidade
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal / informal);
Apresente suas ideias com clareza, coerência;
Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
Organize a sequência de sua fala;
Respeite os turnos de fala;
Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
Exponha seus argumentos;
Compreenda os argumentos no discurso do outro;
Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em
língua materna);
Utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas
exposições orais, entre outros elementos extra linguísticos que julgar
necessário.
Leitura
185
Espera-se que o aluno:
Realize leitura compreensiva do texto;
Identifique o conteúdo temático;
Identifique a ideia principal do texto;
Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e denotativo;
Analise as intenções do autor;
Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a
referência textual;
Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e
elementos culturais.
Escrita
Espera-se que o aluno:
Expresse suas ideias com clareza;
Elabore e reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo:
o As situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);
o À continuidade temática.
Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc.;
Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função
do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio etc.;
Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em
conformidade com o gênero proposto;
Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos atrelados aos gêneros trabalhados;
Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referencia textual.
186
6 - INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
O aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que também é
construtor do conhecimento, o mesmo será avaliado de várias formas e de forma continuada,
toda sua participação e desempenho em sala da aula serão levados em conta. Também
serão oferecidas ao educando várias avaliações durante o bimestre.
A avaliação oral e escrita será continua, somativa e diagnostica, possibilitando ao
professor apontar as dificuldades e intervir durante o processo de aprendizagem, mostrando
caminhos para que os alunos aprendam e participem das aulas.
As formas de avaliação serão diversificadas de maneira a contemplar a
individualidade discente e favorecendo a recuperação paralela dos conteúdos e das notas.
Serão critérios de avaliação dentro da produção escrita a atenção, empenho, acerto
e compreensão das atividades; na produção oral a pronuncia a criatividade, interpretação e
produção dos elementos pesquisados; na realização de projetos, trabalhos individuais e
coletivos e tarefas de casa serão avaliados de acordo com a coerência com o tema,
criatividade, número de elementos pesquisados, entrega no prazo combinado entre
professor e aluno e a forma de apresentação.
Sempre que necessário poderão haver alterações na forma e critérios de avaliação,
que serão combinados previamente entre professor e alunos.
7 - RECUPERAÇÃO:
A recuperação constitui parte integrante do processo de ensino-aprendizagem,
sendo um direito adquirido do aluno constando na LDBN n° 9394/96, art. 24, inciso V,
portanto garantindo a superação de dificuldades específicas encontradas pelo educando,
tendo como princípio básico o respeito à diversidade de características, de necessidades e
de ritmos de aprendizagem de cada aluno.
A recuperação contínua e concomitante deve ser realizada ao longo do ano, a cada
conteúdo trabalhado, no momento em que são constatadas as dificuldades, fazendo assim
as intervenções necessárias, de forma diversificada, visando à apreensão do conteúdo não
assimilado no primeiro momento.
8 - BIBLIOGRAFIA
187
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.
BRASIL, Lei n.° 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
PARANÁ, Secretaria da Educação. Livro Didático Público: língua estrangeira
moderna – inglês. Curitiba: SEED-PR, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba: SEED-PR, 2008.
188
LÍNGUA PORTUGUESA
1. APRESENTAÇÃO
A aprendizagem da Língua Portuguesa, tendo em vista a concepção de linguagem
como discurso que se efetiva na prática social, é imprescindível para a comunicação no
contexto em estamos inseridos, uma vez que, aprender a falar e escrever não é o suficiente.
É necessária a formação de cidadãos com senso crítico aguçado, o que se obtêm a partir de
práticas de leitura, produção oral e escrita, onde o educando formule questionamentos e
encaminhe discussões sobre temas diversos, oportunize a socialização de ideias dos alunos,
bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações.
Em síntese, é o uso dinâmico e diversificado da linguagem que deve consolidar o
aprendizado da Língua Portuguesa, priorizando o ensino da norma culta sem desconsiderar
os fatores que geram as variações linguísticas: localização geográfica, faixa etária, situação
socioeconômica, escolaridade, entre outros.
O Conteúdo Estruturante da disciplina é o Discurso como prática social. Para o
trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados
como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação. A seleção de gêneros será feita pelo professor de acordo com o nível de
complexidade adequado a cada um dos anos, do 6.º ao 9.º ano.
O ensino da Língua Portuguesa tem como principal objetivo desenvolver a
competência comunicativa dos usuários da língua, objeto de estudo da disciplina, ou seja, a
capacidade dos educandos em empregar adequadamente a linguagem nas diversas
situações de comunicação, levando-os a aprofundar seus conhecimentos linguísticos e,
consequentemente, permitir a expansão da oralidade, da leitura e da escrita.
2. CONTEÚDOS
6.º ANO
Leitura
Leitura e análise de textos (verbais e não verbais) e obras literárias;
189
Tema do texto;
Interpretação textual;
Inferências;
Argumentação do texto;
Diferenciação do discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Coesão e coerência;
Função das classes gramaticais no texto.
Oralidade
Variedades linguísticas;
Adequação ao tipo de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc.;
Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a
informal.
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais;
Marcas linguísticas: gírias, repetição, coesão e coerência;
Intencionalidade e finalidade do texto oral;
Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;
Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
Escrita
Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de
uso em diferentes esferas.
Adequação ao gênero:
Conteúdo temático;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais nos textos
recursos gráficos, como aspas, travessão, negrito...;
Argumentação;
Paragrafação;
Clareza e organização de ideias;
190
Refacção textual;
Linguagem formal e informal
Organização e estruturação do texto proposto;
Finalidade do texto.
Análise Linguística e Ensino da Gramática
Fonética;
Classes de Palavras – Substantivos, Adjetivos, Artigos, Pronomes, Numerais,
Verbos;
Acentuação Gráfica;
Pontuação;
Sinônimos, antônimos e significados;
Ortografia;
Processos de formação de palavras.
7º ANO
Leitura
Identificação do tema;
Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores, fonte,
intertextualidade, informatividade, intencionalidade, marcas linguísticas;
Inferências;
Ambiguidade;
Informações explícitas e implícitas;
As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e
informal;
Texto verbal e não verbal;
Argumentos do texto (principal e secundário);
Repetição proposital de palavras;
As vozes sociais presentes no texto;
Estética do texto literário;
Relações dialógicas entre textos;
Textos verbais, não verbais, midiáticos, etc.;
Contexto de produção da obra literária;
191
Oralidade
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais, marcas
linguísticas: gírias, repetição;
Variedades linguísticas, lexicais, semânticas e prosódicas;
Intencionalidade e finalidade do texto oral;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Argumentos;
Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;
Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, expressão facial, corporal...
Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
Adequação da fala ao contexto;
Escrita
Adequação ao gênero;
Contexto de produção;
Conteúdo temático;
Elementos composicionais;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos;
Argumentação;
Paragrafação;
Clareza de ideias;
Refacção textual;
Linguagem formal e informal;
Coerência e coesão textual;
Concordância verbal e nominal;
Organização das ideias/parágrafos;
Finalidade e intencionalidade do texto;
Análise Linguística e Ensino da Gramática
Classes de Palavras (Revisão) – Substantivos, Adjetivos, Artigos, Pronomes,
Numerais, Verbos;
Classes de Palavras – Advérbios, Conjunções, Preposições, Interjeições;
192
Homônimos e Parônimos;
Aposto e Vocativo;
Frase, oração e período;
Sintaxe – Sujeito e Predicado; Complemento verbal e nominal; Transitividade verbal;
Acentuação Gráfica;
Pontuação;
Sinônimos, antônimos e significados;
Ortografia.
8º ANO
Leitura
Identificação do tema;
Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores, fonte,
intertextualidade, informatividade, intencionalidade, marcas linguísticas;
Inferências;
As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e
informal;
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
As vozes sociais presentes no texto;
Relações dialógicas entre textos;
Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.;
Contexto de produção da obra literária;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Expressões que denotam ironia e humor no texto;
Sentido figurado;
Ambiguidade;
Oralidade
Adequação do discurso ao gênero;
Conteúdo temático;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressão corporal, gestual, facial...;
Elementos composicionais;
193
Marcas linguísticas: coesão, coerência, repetição, gírias;
Argumentação;
Paragrafação;
Organização de ideias;
Refacção textual;
Linguagem formal e informal;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas e prosódicas);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Finalidade do texto.
Escrita
Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas
linguísticas;
Variedades linguísticas;
Intencionalidade do texto;
Papel do locutor e do interlocutor;
Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
Concordância Verbal e Nominal;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,
Finalidade do texto oral;
Intertextualidade, informatividade e intencionalidade;
As vozes sociais presentes no texto;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
Análise Linguística e Ensino da Gramática
Frase, Oração e Período;
Termos Essenciais da Oração: sujeito e predicado;
Tipos de Predicado: verbal, nominal e verbo-nominal;
Termos Integrantes da Oração : objeto direto e indireto;
Complemento nominal;
Termos Acessórios da Oração;
Vozes verbais;
Uso da crase;
Ortografia;
194
Sinônimos, antônimos e significados;
Pontuação;
Regência Verbal e Nominal;
Concordância Verbal e Nominal;
Formação do imperativo.
9º ANO
Leitura
Identificação do tema;
Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores, fonte,
intertextualidade, informatividade, intencionalidade, marcas linguísticas;
Inferências;
As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e
informal;
Texto verbal e não verbal;
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
As vozes sociais presentes no texto;
Relações dialógicas entre textos;
Textos verbais, não verbais, midiáticos, etc.;
Contexto de produção da obra literária;
Expressões que denotam ironia e humor no texto;
Oralidade
Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas
linguísticas;
Variedades linguísticas;
Intencionalidade e finalidade do texto oral;
Papel do locutor e do interlocutor;
Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições);
Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
195
Escrita
Adequação ao gênero: interlocutor;
Conteúdo temático;
Elementos composicionais do texto;
Marcas linguísticas: coerência e coesão textual, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos;
Argumentação;
Vozes sociais presentes no texto;
Paragrafação;
Polissemia;
Clareza de ideias;
Refacção textual;
Linguagem formal e informal;
Progressão referencial no texto;
Sintaxe da concordância e da regência;
Processo de formação de palavras;
Vícios de linguagem;
Finalidade e intecionalidade do texto.
Análise Linguística e Ensino da Gramática
Orações Coordenadas (revisão);
Período Composto por Subordinação;
Concordância Verbal e Nominal;
Regência Verbal e Nominal;
Colocação Pronominal;
Figuras de Linguagem;
Processos de Formação de Palavras;
Ortografia;
Sinônimos, antônimos e significados;
Pontuação;
Homônimos e Parônimos.
Gêneros Literários para o Ensino Fundamental:
Contos;
196
Crônicas;
Fábulas;
Lendas;
Quadrinhas;
Romances;
Narrativas;
Cartas;
Biografias/Autobiografias;
Memórias;
E-mail;
Reportagens;
Pesquisas;
Entrevistas;
Filmes;
Gráficos;
Anedotas;
Estatutos, leis, declarações;
Entrevistas.
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Em todas as práticas de ensino da Língua Portuguesa, deve-se oferecer aos alunos
condições de: falar com fluência em situações formais; aproveitar os recursos expressivos da
língua; praticar e aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir; ampliar
seus horizontes de expectativas; expressar suas ideias com clareza (por rescrito ou
oralmente); usar recursos textuais, como coesão e coerência, informatividade, etc; participar
ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc; localizar informações explícitas e implícitas
nos textos lidos.
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade, ensino da gramática e
análise linguística, serão utilizados recursos, equipamentos e tecnologias disponíveis (TV
pen drive, CD player, rádio, DVD player, computadores da sala de informática, revistas,
197
jornais, data show, quadro de giz, biblioteca, livros didáticos, dicionários, gramáticas, textos
xerocados/impressos, entre outros).
Os textos e gêneros literários selecionados para leitura, análise e reflexão,
contemplarão também a História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura
Indígena (Lei nº 11.645/08), o Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99) e o Direito da Criança e do
Adolescente (Lei nº 11.525/07).
Os Temas dos Programas Socioeducacionais (Enfrentamento à Violência na Escola,
Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Sexual, incluindo Gênero e Diversidade
Sexual) serão abordados no decorrer do ano letivo
Para melhor abordar esses temas, pretende-se realizar palestras, com profissionais
nas áreas de saúde, meio ambiente, segurança, entre outros, bem como, à medida que
esses temas surgirem em sala de aula, poderá haver a intervenção direta do professor(a), a
fim de esclarecer dúvidas ou resolver pequenas questões entre alunos.
O livro didático será utilizado como recurso auxiliar, estando o mesmo de posse do
aluno para consulta.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação é um subsídio ao trabalho com a disciplina e dever ser contínua e
diversificada, realizada através da observação e acompanhamento do aproveitamento
individual das atividades propostas, observando se o aluno: realiza leitura compreensiva de
textos de diversos gêneros, localiza informações explícitas e implícitas no texto, emite
opiniões a respeito dos temas discutidos e amplia seu horizonte de expectativa, compreende
os argumentos no discurso do outro, expressa suas ideias com clareza e produz textos,
atendendo às circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor, finalidade,
intencionalidade), utiliza seu discurso de acordo com a situação de produção (formal ou
informal) e apresenta, utiliza adequadamente os recursos linguísticos, participa ativamente
dos diálogos, relatos, discussões.
Os instrumentos de avaliação serão variados: apresentação de trabalhos em grupo e
individual, produção e interpretação de textos, testes e exercícios gramaticais, leitura e
análise de livros, exposições, representações, seminários, dentre outros.
198
Na recuperação concomitante, serão retomadas todas as dificuldades observadas
quando a maioria da turma apresentar dúvida, sistematizar novamente, de maneira
diferenciada, observando o conhecimento básico, a compreensão, a aplicação e o
reconhecimento no contexto do conteúdo trabalhado, para só assim finalizar o ato avaliativo,
promovendo de fato a aprendizagem.
5. REFERÊNCIAS
AMARAL, Emília et alii. Português – Novas Palavras.
CAMPEDELLI, Samira Yosseff e SOUZA, Jésus Barbosa. Português – Literatura,
Produção de Textos & Gramática.
CASTRO, Maria da Conceição e DELMANTO, Dileta e. Português: ideias &
linguagens. 12. ed., São Paulo, Saraiva, 2008.
CEREJA, Willian Roberto & Magalhães, Thereza Cochar. Português/Linguagens.
Vol.1, 6ª. Ed. Revista e ampliada, São Paulo, Editora Atual, 2008.
DCE (Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado do
Paraná).
FERREIRA, Mauro. Entre Palavras. Edição renovada. São Paulo, FTD, 2002.
PARANÁ,Secretaria do Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba: SEED-PR, 2008.
SACCONI, Luiz Antonio. Gramática Essencial Ilustrada.
SACCONI. Luiz Antonio. Nossa Gramática. São Paulo, Atual, 1992.
SOUZA, Cássia Garcia de e CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Linguagem – Criação e
Interação. 2. ed., São Paulo, Saraiva, 1999.
TUFANO, Douglas. Gramática – Português Fundamental. São Paulo, Editora
Moderna. 2001.
TERRA, Ernani. Minigramática.
VIEIRA, Maria das Graças e FIGUEIREDO, Regina. Ler, entender e criar. São Paulo,
Ática. 2005.
199
MATEMÁTICA
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A forma de trabalhar a disciplina os conteúdos de Matemática deve sempre agregar
um valor formativo no que diz respeito ao desenvolvimento do pensamento matemático. Isso
significa colocar os alunos em um processo de aprendizagem que valorize o raciocínio
matemático nos aspectos de formular questões, perguntar sobre a existência da solução,
estabelecer hipóteses e tirar conclusões, apresentar exemplos e contraexemplos, generalizar
situações, criar modelos, argumentar. Também significa um processo de ensino que valorize
tanto a apresentação de prioridades matemáticas acompanhadas de explicação, quanto a de
fórmulas acompanhadas de dedução e que valorize o uso da matemática para a resolução
de problemas interessantes, quer sejam de aplicação ou de natureza simplesmente teórica.
Considerando a matemática como uma criação humana, concebida a partir das
necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos até
sua constituição como campo científico e como disciplina no currículo escolar brasileiro é
que poderemos ensiná-la constituída de significado para nossos alunos.
Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que
vieram compor a Matemática, há menções na história da Matemática de que os babilônios,
por volta de 2 000 a. C. já registravam cálculos de álgebra elementar, esse período marcou o
nascimento da Matemática. Com os gregos nos séculos VI e V a. C. surgiram às regras, os
princípios lógicos e a exatidão de resultados e neste período a Matemática se inseriu no
contexto educacional. As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas
surgiram com os sofistas responsáveis pela popularização do ensino da Matemática.
Entre os séculos IV a II a. C o ensino da Matemática estava reduzido à contagem
fundamentado na memorização e na repetição. Nesta época, Euclides, no Egito, influenciou
(e influencia até hoje) o ensino e a aprendizagem da Matemática devido à sistematização do
conhecimento em sua obra Elementos, que apresenta a base do conhecimento matemático,
fundada no rigor das demonstrações.
Já no início da Idade Média o ensino teve caráter estritamente religioso, entretanto
no oriente ocorreram produções matemáticas que se configuraram em importantes avanços
relativos ao conhecimento algébrico.
200
O século XVI demarcou um novo período que hoje chamamos Matemática Aplicada,
valorizando a técnica e a concepção mecanicista de mundo. Neste período, no Brasil os
jesuítas introduziram a Matemática nos currículos das escolas.
A Revolução Francesa e Industrial marcou o início da intervenção estatal na
educação, evidenciaram-se as diferenças entre as classes sociais e a necessidade de
educação para essas classes.
Durante as décadas de 30 e 40 surge o movimento da Escola Nova cuja proposta
básica era o desenvolvimento da criatividade, das potencialidades e interesses individuais.
Após a década de 50 observou-se a valorização da lógica estrutural das ideias
matemáticas por meio do Movimento da Matemática Moderna, enfatizando o uso preciso da
linguagem matemática.
A partir do golpe militar de 1964, houve um redirecionamento da política educacional,
voltada agora para o preparo do indivíduo para o mercado do trabalho, servindo ao sistema
produtivo instaurado. Já o construtivismo surgiu no Brasil nas décadas de 60 e 70, nesta
tendência o conhecimento matemático resultava de ações interativas e reflexivas dos
estudantes no ambiente.
A tendência socioetnocultural valorizava aspectos socioculturais da Educação
Matemática, já a tendência histórico-crítica busca a construção do conhecimento a partir da
prática social atribuindo sentido e construindo significados às ideias matemáticas, a ação do
professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo , suas opções diante da vida,
da história e do cotidiano.
2 - JUSTIFICATIVA:
As discussões entre educadores matemáticos do início do século XX já apontavam
para a necessidade de se compreender como acontecia O ENSINO DA MATEMÁTICA, de
forma que se demarcasse, nos currículos escolares, uma postura que possibilita aos
estudantes realizar análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação
de ideias. Com base nas Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica da
rede Pública Estadual serão contemplados os seguintes conteúdos estruturantes: Números e
Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação,
selecionados a partir de uma análise histórica, que identificam os campos de estudo da
201
disciplina, considerados balizadores e fundamentais para a compreensão do processo de
ensino e aprendizagem em Matemática.
O ensino da matemática tem como objetivos desenvolver a matemática enquanto
campo de investigação e de produção de conhecimento – natureza científica. Melhorar a
qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática – natureza pragmática. Fazer com
que o estudante compreenda e se aproprie da própria Matemática concebida como um
conjunto de resultados, métodos, procedimentos e algoritmos. Instigar o estudante a
construir, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza
diversa, visando à formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão. Formar
um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é
necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o matemático. Proporcionar a
observação e a investigação de dados do cotidiano do estudante, potencializando-o com as
formas de resolução de problemas, e assim preparando-o para inserção social de acordo
com a realidade.
3 - OBJETIVOS GERAIS:
A Matemática é uma das disciplinas muito importantes no ensino das Ciências
Exatas. É útil no estudo e expressão de objetos em problemas de algoritmos de computador
e linguagens de programação. Assim um dos objetivos do ensino da Matemática é a
introdução às técnicas básicas para o projeto e análise de algoritmos, isto é, o aluno irá
conhecer as técnicas de resolução de problemas. Ainda se buscará aprimorar o raciocínio
lógico matemático (abstrato), e para isso é necessário saber contar e estimar de forma
apropriada.
4 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Oferecer aos estudantes os instrumentos para que desenvolvam um vocabulário
preciso, recursos para notação matemática, abstrações e raciocínio para que possam fazer
descrições de algoritmos de forma clara exata. De forma gradual a escrita matemática formal
e a linguagem matemática tornar-se-á familiar. O aluno será iniciado num processo de auto
formação, ou seja, deverá buscar autonomia e o principio investigativo, para isso deve ser
incentivado.
202
5 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Nas diretrizes curriculares, propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os
conteúdos específicos em relações de interdependência que enriqueçam o processo
pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de
ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal, “[...] o significado curricular
de cada uma disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas
sim de modo como se articulam.”( MACHADO, 1993, P. 28)
No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos funções afim e progressão aritmética,
ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode buscar na
matemática financeira, mais precisamente nos conteúdos de juros simples, elementos para
abordá-los. Os conteúdos função exponencial e progressão geométrica podem ser
trabalhados articulados aos juros compostos.
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências
metodológicas da educação Matemática que fundamentam a prática docente das quais
destacamos:
Resolução de problemas
Modelagem Matemática
Mídias tecnológicas
Etnomatemática
História da Matemática
Investigações matemáticas.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Os conteúdos estruturantes quando trabalhados de forma contextualizada levam o
aluno a resolução de problemas, isto não ocorre de forma imediata pois, muitas vezes é
preciso levantar hipóteses e testá-las. Desta forma, uma mesma situação pode ser um
exercício para alguns e um problema para outros, dependendo dos seus conhecimentos
prévios.
MODELAGEM MATEMÁTICA
203
É uma abordagem interdisciplinar que proporciona aos alunos uma visão para
indagou investigar, por meio da Matemática, situações oriundas de outras áreas da
realidade. Essas se constituem como integrantes de outras disciplinas ou do dia a dia.
MÍDIAS TECNOLÓGICAS
Paralelamente ao uso de lápis e caderno, quadro e giz, o professor (e a escola) deve
usar (dispor) as tecnologias para ampliar as possibilidades de observação e investigação,
potencializando formas de resolução de problemas preparando o cidadão para uma inserção
social de acordo com a realidade.
ETNOMATEMÁTICA
O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social
que produzem o conhecimento matemático. Leva em conta que não existe um único, mas
vários e distintos conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas
são percebidas por meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que
emergem dos ambientes culturais.
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
A história da matemática não se trata simplesmente da tendência histórica de,
apenas, retratar curiosidades ou um conjunto de biografias de matemáticos famosos, mas
sim, de vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias
históricas e às correntes filosóficas que determinavam o pensamento e influenciavam no
avanço científico de cada época.
INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS
Um problema é uma questão para o qual o aluno precisa estabelecer sua estratégia,
não dispondo de um método que permita sua resolução imediata. O aluno é chamado a agir
como um matemático, não apenas porque é solicitado a propor questões, mas,
principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está investigando.
OUTRAS METODOLOGIAS
Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: Os recursos tecnológicos, como os
softwares (Geogebra), a televisão, as calculadoras, a Internet, entre outros, favorecem as
experimentações matemáticas e potencializado formas de resolução de problemas.
Legislação vigente: História Cultura Afro-Brasileira (Lei n.º 10.639/03) e Cultura
Indígena (Lei nº 11.645/08) - Estudo de jogos africanos, geometria das construções
artesanais, dados estatísticos, vídeos, entre outros.
204
Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99) e Direito da Criança e do Adolescente (Lei n.º
11.525/07).
Os assuntos serão trabalhados no decorrer do ano, vinculados aos conteúdos
estruturantes, em problemas, no tratamento da informação, entre outros.
Educação Tributária e Fiscal (Decreto n.º 1143/99 – Portaria n.º 413/02).
A educação fiscal é muito importante na formação de um cidadão crítico e atuante.
A Matemática é essencial para compreender a educação fiscal, o cálculo de juros,
porcentagem, regra de três, etc. É necessário articular esses cálculos com a informação
sobre os tributos, federais, estaduais e municipais, e a cobrança na qualidade dos serviços
públicos.
As leis História do Paraná (Lei nº 13.181/01) e Música (Lei nº 11.769/08) - serão
trabalhados articulados com os conteúdos estruturantes. Por exemplo, as notas musicais e o
estudo de frações.
Programas Socioeducacionais: enfrentamento à violência na escola, prevenção ao
uso indevido de drogas, sexualidade, gênero e diversidade sexual - conteúdos trabalhados
durante o ano letivo de forma inclusa nos conteúdos estruturante.
6 - AVALIAÇÃO:
As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e reflexão sobre
a pratica docente e o processo de avaliação. Historicamente, as práticas avaliativas têm sido
marcadas pela pedagogia do exame em detrimento da pedagogia do ensino e da
aprendizagem (LUCKESI, 2002).
Em virtude do desenvolvimento e das pesquisas realizadas em Educação
Matemática, as práticas pedagógicas têm se expandido em relação aos conteúdos e a
proposta das tendências metodológicas (modelagem, resolução de problemas, uso das
tecnologias e história da matemática). Percebe-se um crescimento das possibilidades do
ensino e da aprendizagem em matemática. Por conta disso a avaliação merece uma atenção
especial por parte dos professores da disciplina.
Historicamente o exercício pedagógico escolar e mais especificamente as práticas
avaliativas, encontram-se atravessados, mais por uma pedagogia do exame que por uma
pedagogia do ensino e da aprendizagem (Luckesi, 2002). Sendo assim, a atenção se volta
para a realização de provas e dados que vão compor os quadros estatísticos de avaliação.
205
Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é comum os professores
avaliarem seus alunos, levando-se em consideração apenas o resultado final de operações e
algoritmos, desconsiderando todo processo de construção.
Com vistas a superação desta concepção de ensino, é importante o professor de
matemática ao propor atividades em suas aulas, sempre insistir com os alunos para que
explicitem os procedimentos adotados e que tenham a oportunidade de explicar oralmente
ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem tratando algoritmos, resolvendo
problemas, entre outras. Além disso, é necessário que o professor reconheça que o
conhecimento matemático não é fragmentado e seus conceitos não são concebidos
isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos.
Avaliar, segundo a concepção de educação matemática, tem o papel de mediação
no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, o ensino, aprendizagem e avaliação devem
ser vistos como integrantes de um mesmo sistema. Cabe ao professor considerar no
contexto das práticas de avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a
intervenção, a revisão de noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos
avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais
manipuláveis, computador e/ou quando o conteúdo solicitar a calculadora. Desta forma,
rompe-se com a linearidade e a limitação que tem marcado as práticas avaliativas. Como
práticas avaliativas pressupõem discussões dos processos de ensino e da aprendizagem
caracterizadas pela reflexão sobre a formação do aluno enquanto cidadão atuante numa
sociedade que agrega problemas complexos.
Na proposta de Educação Matemática, o professor é o responsável pelo processo de
ensino e da aprendizagem e precisa considerar nos registros escritos e nas manifestações
orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo de
aprendizagem. Nesse sentido, passa a subsidiar o planejamento de novos
encaminhamentos metodológicos.
Até que ponto, o professor pode aceitar o raciocínio lógico do aluno em avaliações
ou em tarefas, sendo que você não conhece o aluno principalmente no 1º bimestre, e
quando o aluno tem a necessidade de apresentar o registro.
De acordo com Ponte:
...novas tarefas e formas de trabalho têm sido propostas para a sala de
aula, com o propósito de gerar uma atividade dos alunos que não se
206
reduza à produção de respostas curtas e objetivas, mas que inclua, por
exemplo, a elaboração de explicação pormenorizada (tanto escritas
como orais) sobre problemas resolvidos ou a redação de relatórios de
projetos ou trabalhos de grupo (1997, p. 102).
Uma avaliação que se restringe em apenas quantificar o nível de informação que o
aluno domina não é coerente com a proposta da Educação Matemática. Para ser completo,
esse momento precisa abarcar toda a complexa relação do aluno e o conhecimento. Isso
significa em que medida o aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue
materializá-la em situações que exigem raciocínio matemático.
Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de
encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço à
interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a compreensão por
parte do aluno. E para que isso aconteça, é fundamental o diálogo entre professores e
alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos critérios utilizados para avaliar,
na função da avaliação e nas constantes retomadas avaliativas, se necessários.
Para finalizar, concorda-se com D’Ambrosio, que a
“avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de
sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter
alunos na construção de seus esquemas de conhecimento teórico e
prático. Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos para
isto ou aquilo não são missão de educador” (2001, p. 78).
Segundo a LDBEN 9394/96 deliberação 07/99 a avaliação deve ser entendida como
um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-
lhes valor, sendo de forma continua, concomitante, diagnóstica.
Critérios e instrumentos avaliativos: Os critérios d avaliação devem ser definidos
pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia.
Assim, os critérios são um elemento de grande importância avaliativa,pois articulam todas as
etapas da ação pedagógica. Os instrumentos de avaliação devem ser penados e definidos
de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferece para avaliar os critérios
estabelecidos. Podendo ser seminários, debates, trabalhos, discussões, provas e outros.
207
Recuperação de estudos: os conteúdos selecionados para o ensino são
importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e
recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade
de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da
recuperação de conteúdo.
7 - CONTEÚDOS:
Ensino fundamental
6.º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra Sistemas de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
Grandezas e Medidas Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário.
Geometrias Geometria Plana;
Geometria Espacial.
Tratamento da Informação Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
7.º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
208
Números e Álgebra Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1o grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples.
Grandezas e Medidas Medidas de temperatura;
Medidas de ângulos.
Geometrias Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometrias não-euclidianas.
Tratamento da Informação Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e mediana;
Juros simples.
8.º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra Números Racionais e Irracionais;
Sistemas de Equações do 1o grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis.
Grandezas e Medidas Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos.
Geometrias Geometria Plana;
Geometria Espacial;
209
Geometria Analítica;
Geometrias não- euclidianas.
Tratamento da Informação Gráfico e Informação;
População e amostra.
9.º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2o grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta.
Grandezas e Medidas Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
Funções Noção intuitiva de Função Afim.
Noção intuitiva de Função Quadrática.
Geometrias Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não- euclidianas.
Tratamento da Informação Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
Ensino Médio
1.º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
210
Números e Álgebra Números Reais;
Equações e Inequações Exponenciais,
Logarítmicas e Modulares.
Grandezas e Medidas Medidas de Grandezas Vetoriais;
Medidas de Informática;
Medidas de Energia;
Funções Função Afim;
Função Quadrática;
Função Polinomial;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Modular;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica;
Tratamento da Informação Matemática Financeira.
2.º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra Sistemas lineares;
Matrizes e Determinantes;
Grandezas e Medidas Trigonometria.
Funções Função Trigonométrica
Tratamento da Informação Análise Combinatória;
Binômio de Newton;
Estudo das Probabilidades;
3.º ANO
211
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra Números Complexos;
Polinômios.
Grandezas e Medidas Medidas de Área;
Medidas de Volume;
Geometrias Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não-euclidianas.
Tratamento da Informação Estatística.
8 - REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares da
Educação Básica.
D´AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n 2
ano ll, p. 15– 9, mar/1989.
D´AMBRÓSIO, U. BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São
Paulo: Scipione, 1988.
IMENES & LELI. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2005.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez,
2002.
MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. Historia na educação matemática: propostas e
desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e
conseqüências. Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1,1993.
PONTE, J. P. et al. Didática da matemática. Lisboa: Ministério da
Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997.
212
ENSINO MÉDIO
213
ARTE
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino da Arte na escola visa construir, contextualizar, analisar, experiênciar os
conhecimentos artísticos, com base no repertório cultural do aluno, relacionando-se com o
meio social em que o sujeito está inserido, a partir de vivências, práticas e teorias da Arte em
suas diversas linguagens.
B – OBJETIVO GERAL
A partir dos saberes culturais do indivíduo, desenvolver o senso estético e crítico dos
educandos, onde o aluno deve ter as oportunidades de realizar o fazer o artístico e refletir
sobre a arte, desenvolvendo assim um sujeito criador, propositor, reflexivo, inovador, crítico e
ciente do mundo que o cerca.
C – CONTEÚDOS
1 º ANO ENSINO MÉDIO
ÁREA MÚSICA
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
Intensidade
Altura
Duração
Timbre
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas: diatônica, pentatônica,
cromática...
Gêneros: popular, folclórico,
clássico...
Técnicas: vocal, instrumental, mista
Música Ocidental
Música Oriental
Música Popular
Música popular Brasileira
VISUAIS
Elementos formais Composição Movimentos e Períodos
214
Linha
forma
superfície
volume
Luz
Cor
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Abstrato
Perspectiva...
Técnica: pintura, desenho, gravura,
escultura, história em quadrinho
Gênero: paisagem, cenas do
cotidiano, cenas históricas...
Arte Pré-Histórica
Arte Pré - Colombiana
Arte Pré - Cabralina
Arte Latino Americana
Renascimento
Muralismo
Hip Hop
TEATRO
DANÇA
Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos
Movimento corporal
Tempo
Espaço
kinesfera
movimentos articulares
ponto de apoio
rolamento
lento, médio e rápido
níveis
deslocamento
Pré – história
Greco – Romana
Medieval
Dança popular
Dança brasileira
Dança Africana
Dança Indígena
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
Personagem: expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro
direto e indireto, mímica e
pantomima...
Gêneros: tragédia, comédia...
Sonoplastia
Teatro Greco-Romano
Teatro Essencial
Teatro Popular
Commédia Dell'arte
215
direções
planos
coreografia
gêneros: étnica e popular
2º ANO ENSINO MÉDIO
MÚSICA
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
Intensidade
Altura
Duração
Timbre
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Escrita Musical
Gêneros: clássico, popular, étnico
Técnicas: vocal, instrumental, mista
Música Ocidental e Oriental
Música Popular e Étnica
Indústria Cultural
Música Contemporânea
Hip Hop
ARTES VISUAIS
Elementos formais Composição Movimentos e Períodos
Linha
forma
superfície
volume
Luz
Cor
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Abstrato
Perspectiva...
Técnica: pintura, grafitti desenho,
gravura, escultura, modelagem,
colagem...
Gênero: paisagem, retrato cenas do
cotidiano, cenas históricas...
Arte Popular
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Arte Indígena
Arte Ocidental
Arte Oriental
Arte Africana
Indústria Cultural
TEATRO
216
DANÇA
Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Peso
Salto e Queda
Lento, médio e rápido Aceleração e
desaceleração
Deslocamento
Improvisação
Coreografia
Gênero : espetáculo , folclórico e
salão
Dança Brasileira
Dança Paranaense
Indústria Cultural
Hip Hop
3º ANO ENSINO MÉDIO
MÚSICA
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
Personagem:
expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro
direto e indireto, ensaio...
Gêneros: drama e épico,
popular...
Sonoplastia
Cenografia e iluminação
Figurino
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
Teatro Renascentista
Teatro Latino-Americano
217
Intensidade
Altura
Duração
Timbre
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Modos: tonal, modal, atonsl
Técnicas: vocal, instrumental, mista,
improvisação
Música Engajada
Música Minimalista
Rap, Funk, Tecno
Música Experimental
ARTES VISUAIS
Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos
Linha
forma
superfície
volume
Luz
Cor
Bidimensional
Tridimensional
Figura – fundo
Figurativo
Abstrato
Semelhanças
Contraste
Deformação
Estilização...
Técnica: escultura, pintura,
fotografia, arquitetura, vídeo,
performance, instalação, móbiles...
Gêneros: Paisagem, paisagem
urbana, cenas do cotidiano, religiosa,
histórica...
Arte Ocidental
Arte Oriental
Vanguardas Artísticas
Arte no Séc. XX
Arte Contemporânea
Industria Cultural
TEATRO
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
personagem:
expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto
e indireto, ensaio, Teatro-Fórum...
Gêneros: tragédia e comédia, drama,
circo...
Roteiro
Enredo
Teatro Engajado
Teatro Dialético
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro de Vanguarda
Indústria Cultural
218
Espaço
Trilha sonora e sonoplastia
DANÇA
Elementos corporais Composição Movimentos e Períodos
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Fluxo
Eixo
Giro
Lento, médio e rápido
Aceleração e desaceleração
Deslocamento
Improvisação
Coreografia
Gênero: indústria cultural e salão
Dança Clássica
Indústria Cultural
Dança Moderna
Vanguardas
Dança Contemporânea
D - METODOLOGIA:
Aulas expositivas, teóricas, práticas, apreciação de obras artísticas presenciais e/ou
através de multimeios, pesquisas exploratórias e criação.
E - AVALIAÇÃO:
Diagnóstica processual e continua;
Envolvimento e dedicação nas propostas (teóricas e práticas);
Produção e participação de trabalhos, individual e/ou em grupos;
Assimilação de conteúdos transmitidos em sala de aula, e a identificação nas
produções;
Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes nas diversas
linguagens;
Prova escrita.
219
F - BIBLIOGRAFIA:
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2005.
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. 9 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Sumus,1978.
MAGALHÃES, Roberto Carvalho. O grande livro da arte: Pintura ocidental da pré-
história ao pósimpressionismo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.
READ, Herbert. O sentido da arte. 3 ed. São Paulo: Ibrasa, 1976.
RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino
das artes visuais. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.
SCHLICHTA, Consuelo Alcioni Borba Duarte. Metodologia do Ensino da Arte: para
além dos modelos de visão herdados. Curitiba: UFPR, 1993.
SCHAFER, R Murray. A afinação do mundo. São Paulo: FEU, 1997.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.
FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo; SIQUEIRA, Idméa Semeghini Próspero.
Arte educação: vivência, experienciação ou livro didático. São Paulo: Loyola, 1987.
PORCHER, Louis. Educação artística: luxo ou necessidade. 5 ed.São Paulo:
Summus, 1982.
PARANÁ, Secretária de Estado e Educação. Departamento de Ensino Médio LDP:
Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica – Arte. Paraná, 2008
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. 2ª Ed. São Paulo: Cia das Letras, 2004.
220
BIOLOGIA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA:
A Biologia estuda os fenômenos da vida em toda a sua diversidade de
manifestações.
Observando-se o contexto histórico da humanidade concluímos que as necessidades
de conhecimento vinham de modo a garantir a sobrevivência da espécie, onde a curiosidade
e o intelecto desenvolvido do ser humano levaram a observação dos diferentes tipos de
seres vivos, que eram encarados unicamente como alimento.
Foi o avanço dessas praticas que possibilitou ao homem a descrição dos seres
vivos, dos fenômenos naturais e da interação entre ambos. Com isso, surgem diferentes
concepções de vida.
É importante salientar que as diferentes concepções sobre o fenômeno da vida
sofreram a influencia do contexto histórico, dos quais as pressões religiosas, econômicas,
políticas e sociais impulsionaram essas mudanças conceituais, resultando no surgimento da
ciência biológica e de todos os seus ramos.
Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio
não implicam no resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas em modelos
elaborados pelo homem, seus paradigmas teóricos que evidenciam o esforço de entender,
explicar, usar e manipular os recursos naturais.
Com isso a Biologia pode ser definida como o estudo da vida em toda a sua
diversidade de manifestações. Sendo assim, a Biologia deve subsidiar a analise e a reflexão
de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento de recursos naturais e a
utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção humana no ambiente,
levando- se em conta a dinâmica dos ecossistemas e dos organismos.
A Biologia torna possível aos alunos a compreensão de que há uma ampla rede de
relações entre produção cientifica e o contexto social, econômico e político. Devendo
subsidiar o julgamento de questões polemicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao
aproveitamento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam intensa
intervenção humana no ambiente, cuja avaliação deve levar em conta a dinâmica dos
221
ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se
processa.
OBJETIVOS GERAIS:
Relacionar a informação à aplicação, trazendo situações do cotidiano, alertando para
problemas existentes e incitando a responsabilidade;
Estimular o posicionamento consciente dos alunos diante de situações de seu
cotidiano;
Levar os alunos a adquirirem uma visão critica e sensível do que é proposto e
apresente o conhecimento como resultado do fazer humano, não fragmentado e atemporal;
Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em
outros contextos relevantes para sua vida;
Compreender conceitos, procedimentos e estratégias e aplica-las a situações
diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.
Reconhecer e analisar as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das
espécies;
Reconhecer a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade
dos seres vivos;
Compreender o processo de transmissão das características hereditárias entre os
seres vivos;
Identificar os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as
relações existentes entre estes;
Compreender a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos
aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e a solução de problemas
socioambientais;
Relacionar os conhecimentos biotecnológicos as alterações produzidas pelo homem
na diversidade biológica;
Analisar e discutir os interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da
pesquisa cientifica que envolvem a manipulação genética;
Reconhecer as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o
meio em que vivem;
Identificar algumas técnicas da manipulação do material genético e os resultados
decorrentes de sua aplicação /utilização.
222
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Organização dos seres vivos;
Mecanismos biológicos;
Biodiversidade;
Manipulação genética.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1ª SÉRIE:
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
2ª SÉRIE:
Mecanismos de desenvolvimento embriológico;
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;
Teorias evolutivas.
3ª SÉRIE:
Transmissão das características hereditárias;
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência
com o ambiente;
Organismos geneticamente modificados.
METODOLOGIA:
Como construção, o conhecimento é sempre um processo inacabado. Essa ideia,
entretanto, se mantida de maneira a impedir novas questões formativas, pode construir um
obstáculo ao desenvolvimento do conhecimento cientifico bem como a aprendizagem
cientifica.
Diante do fato de que a Biologia assim como todos os movimentos sociais e os
conhecimentos humanos sofreram interferências e transformações do momento histórico
social, dos valores e ideologias, das necessidades materiais do ser humano em casa
momento histórico. Ao mesmo tempo em que sofreu a sua interferência, neles interferiu. A
223
metodologia de ensino de Biologia não poderá ser como se estivesse ensinando um
conhecimento pronto, acabado, concluído e imutável.
Como recursos didáticos- pedagógicos e tecnológicos serão utilizados textos,
debates, filmes, reportagens de jornais e revistas, aulas práticas/experimentais, rádio com
CD E DVD (músicas), TV pen- drive (documentários, filmes, aulas, entre outros)
O ensino de Biologia deve enfrentar alguns desafios: um deles é possibilitar ao aluno
a participação nos debates contemporâneos que exigem conhecimento biológico. O fato do
Brasil, por exemplo, ser considerado um país mega diverso, ostentando uma das maiores
biodiversidades do planeta nem sempre resulta em discussões na escola de forma a
possibilitar ao aluno perceber a importância desse fato para a população de nosso país e o
mundo, ou de forma a reconhecer como essa biodiversidade influencia a qualidade de vida
humana, compreensão necessária para que se faça o melhor uso de seus produtos.
Outro desafio é a formação do indivíduo com um sólido conhecimento em Biologia e
com o raciocínio critico. Cotidianamente, a população, embora sujeita a toda a sorte de
propagandas e campanhas e ao mesmo tempo diante da variedade de informações e
posicionamentos, sente-se pouco confiante para opinar sobre temas polêmicos (como o uso
de transgênicos, a clonagem, a reprodução assistida, entre outros assuntos) e que podem
interferir diretamente em suas condições de vida.
O ensino de Biologia deve nortear o posicionamento do aluno frente a essas
questões, além de outras, como as suas ações do dia – a – dia: os cuidados com o corpo,
com a alimentação, com a sexualidade, diferenças de gênero, a diversidade sexual, o
Enfrentamento a violência na Escola, a prevenção ao uso indevido de drogas, direitos da
criança e do adolescente, questões ambientais, conhecimentos sobre cultura Afro-Brasileira
e indígena.
É o ensino de um conhecimento que se constrói a cada momento, a cada fato, a
cada novo registro, um fenômeno descoberto ou explicado partindo ou não de outro já
conhecido. Assim o método experimental não pode ser abandonado, seja apenas para
demonstrar o conhecimento adquirido ou para construir um novo.
O conhecimento bibliográfico é fundamental, nele buscam-se os conceitos
produzidos, os históricos construídos, os caminhos percorridos, as técnicas utilizadas e os
resultados obtidos.
224
Para que a formação do sujeito crítico, reflexivo, venha romper com concepções
anteriores e estejam fundamentadas e com bases sólidas, deve-se propiciar um
entendimento sobre os problemas que afetam diretamente a vida dos seres vivos e do
ambiente, provocando uma reflexão sobre o atual momento histórico, social, cientifico e
tecnológico.
Os conteúdos serão abordados com ênfase na realidade econômica, politica,
socioambiental e cultural. . Em algumas situações, um dos conteúdos estruturantes poderá
ser mais enfatizado. Deve ocorrer uma articulação dos conteúdos estruturantes com os
desafios contemporâneos como História Cultural Afro-brasileira (Lei nº 10.639/); Cultura
Indígena (Lei nº 11.645/08); Direito da Criança e do Adolescente (Lei nº 11525/07); Meio
Ambiente (Lei 9.795/99), História do Paraná (Lei nº 13.181/01), Educação Tributária e Fiscal
(Decreto nº 1143/99 – Portaria nº 413/02).
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação do processo tem por finalidade, obter informações necessárias sobre o
desenvolvimento da prática pedagógica para nele intervir e reformular os processos de
aprendizagem.
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de
diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da
prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse
processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também que haja uma reflexão sobre
a ação da prática pedagógica.
Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa
dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se
estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente,
orientar a possibilidades de desempenho no futuro e mudar as praticas insuficientes,
apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas praticas
educativas (LIMA, 2002/2003).
A avaliação na Disciplina de Biologia, será contínua e constante, seja ela de forma
escrita, oral, ou qualquer tipo de manifestação apresentada pelo educando, que caracterize
uma apreensão do conhecimento. Pois a interação diária entre professor e aluno permite ao
educador notar e perceber o desenvolvimento do conhecimento cognitivo apresentado pelo
educando, que caracterize uma apreensão. Será considerada a capacidade cognitiva
225
gradativa por serie, conforme a faixa etária, que o educando apresenta na compreensão das
relações dos conhecimentos, envolvido em cada fenômeno, cada fato ou cada ato.
Para que todos os critérios sejam contemplados, se faz necessário utilizar os mais
diversos meios de avaliações, os quais proporcionem ao educando expressar os avanços na
aprendizagem. Em tais instrumentos de avaliações, o aluno poderá defender produzir textos,
debater, relacionar, refletir, analisar, justificar, argumentar, defender seus pontos de vista e
se posicionar diante de cada evento apresentado. Portanto, a avaliação levará em
consideração as múltiplas inteligências, bem como a capacidade de sistematizar e formalizar
o seu conhecimento.
Os instrumentos avaliativos, além dos já descritos acima, serão através de
seminários, debates, trabalhos individuais e em grupo, avaliações, relatórios de aulas
práticas, ficha de Leitura, entre outros.
Todos os instrumentos de avaliação terão uma recuperação de estudos
concomitantes, tentando recuperar o educando não só nas notas, mas primeiramente no
conhecimento, de acordo com As DCE, PPP e Regimento Escolar.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
226
a) SOARES, José Luis. Biologia. Volume Único, 5 Ed. - São Paulo:Scipione,2000.
b) MATOS,M. G. E VALADARES, J. O efeito da atividade experimental na
aprendizagem da Ciência pelas crianças do primeiro ciclo do ensino básico.
Porto Alegre: Instituto de Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Vol.06,N.2,agosto de 2001.
c) Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica (2008) – DCE
Governo do Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação
d) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA.
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio ( Parecer CEB no 15/98
). Brasília: MEC/CNE/CEB, 1998.
e) KRASILCKI, MYRIAM. Prática de Ensino de Biologia – 4 ed. Rev. E ampl. , 1
reimpr. - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.
f) PAULINO, Wilson Roberto. Biologia -Série Novo Ensino Médio – 1 Ed. 2 impr. -
São Paulo: Editora Ática, 2003.
g) AMABIS, José Mariano, MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia dos Organismos
:Classificação , estrutura e função nos seres vivos. - São Paulo: Moderna,2004
h) CÉZAR E SEZAR. Biologia. Volume Único.
i) LAURENCE. Coleção Nova Geração Biologia em Módulos – ed. Nova Geração,
2002.
227
EDUCAÇÃO FÍSICA
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização, e como tal, deve estar
articulada ao Projeto Político Pedagógico, favorecendo a formação humana.
Pode se considerar que a Educação Física abrange todas as áreas propiciando uma
educação voltada para a consciência crítica, oportunizando ao aluno dar novo significado
aos seus valores como cidadão. Vivemos um momento em que a competição e a
qualificação do ser estão interligadas aos avanços tecnológicos e as constantes
modificações pelas quais passa a humanidade neste momento histórico.
Então, se faz necessário que a disciplina de Educação Física seja compreendida no
contexto, não como uma área de conhecimento que se traduz de forma isolada, solta no
meio escolar, mas sim como parte integrante de uma totalidade, fazendo parte de um
conjunto de disciplinas que interagem estabelecendo relações com o social e com a cultura
dos povos.
Pensar a Educação Física na atualidade implica no entendimento desta, de forma a
contemplar as diferentes formas de manifestações corporais, estimulando o educando a
inovar, criar movimentos que demonstrem sua postura, seu posicionamento frente a este
novo mundo, que exige contextualização e criatividade em todos os seus momentos vividos.
Nessa perspectiva, há necessidade de redimensionar, dar novos significados aos
conteúdos de forma a envolver o educando e apontar para as novas formas de construção
do conhecimento a partir da reelaboração de ideias e práticas que intensificam a
compreensão do aluno, suas relações de trabalho e as implicações desta relação para a vida
e influência na comunidade.
A Educação Física deve abordar conteúdos determinantes e culturais, destacando:
A ampliação para além das abordagens centrada na motricidade;
Conteúdos que sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade do
aluno;
As práticas pedagógicas culturais devem primar o desenvolvimento do sujeito
unilateral;
Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo;
Integrar no processo pedagógico a formação humana do aluno.
228
Como objetivos gerais devem: compreender a Educação Física como participação
social e exercício de cidadania, no entendimento de direitos e deveres e nas relações de
grupo e de trabalho, adotando atitudes de respeito, solidariedade e cooperação.
Oportunizar através de conhecimentos práticos e teóricos o conhecimento de seu
corpo, suas limitações e potencializações, o respeito as várias formas de manifestações
culturais, bem como o saber que instiga a busca da melhoria da qualidade de vida do
educando no contexto social e na comunidade que está inserido. Estimular para uma
convivência coletiva e digna na produção de movimentos corporais que são criados a partir
de sua necessidade e criatividade no contexto histórico e social.
2 - CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
1 – Esporte
Básico: esportes coletivos, individuais e radicais.
2 – Ginástica
Básico: GR, GA, circense, geral e de academia.
3 – Jogos e Brincadeiras
Básico: brincadeiras e cantigas de roda, jogos populares, cooperativos, dramáticos e
de tabuleiros.
4 – Dança
Básico: Danças folclóricas, criativas, circulares, de rua e dança de salão.
5- Lutas
Básico: capoeira, lutas com aproximação, que mantêm a distância e com instrumento
mediador.
3 - CONTEÚDOS POR ANO
Ensino Médio: 1.º e 2.º anos (Bloco 1)
1.º Bimestre
1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;
2 - ginástica na escola e ginástica e saúde;
3 - jogos: tipos e influências;
4 - dança na escola e dança e saúde e
229
5 - luta na escola.
2.º Bimestre
1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes e mídia;
2 - ginástica, atividade física e sedentarismo (noções de anatomia e fisiologia);
3 - jogos: vivência social e cultural;
4 - dança: estilo e ritmos e
5 - luta: formas e tipos.
Ensino Médio: 3º anos ( Bloco 1)
1.º Bimestre
1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e esportes radicais;
2 - ginástica: qualidade de vida;
3 - jogos: tipos e influências;
4 - dança: estilos e ritmos e
5 - luta na escola.
2.º Bimestre
1 - esportes coletivos e individuais (prática em jogo) e condicionamento físico;
2 - ginástica de academia;
3 - jogos: vivência social e cultural;
4 - dança: coreografação e
5 - luta: formas e tipos.
4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA
No decorrer dos períodos históricos, a Educação Física passou por influências de
várias correntes de pensamento e por muitas transformações que desencadearam
mudanças de comportamento e atitudes no fazer pedagógico e na aprendizagem do
educando.
Na Educação Física o processo de ensino e aprendizagem se enraíza no
esclarecimento sobre as diferenças e na compreensão e respeito desta pela comunidade
escolar. As estratégias escolhidas devem não apenas favorecer a inclusão, como também
230
discuti-la e torná-la clara para os educandos, professores e comunidade em geral. Inclusão e
trabalho coletivo implicam em responsabilidade e comprometimento profissional para com os
educandos, na busca da compreensão e respeito às diferentes manifestações da cultura
corporal. Nesse contexto, podemos ressaltar o papel do professor no encaminhamento de
uma aprendizagem dinâmica, consciente, enaltecendo valores que são essenciais para a
formação do cidadão.
O debate, o diálogo e a pesquisa são formas de auxiliar o educando na construção
de um saber amplo e articulado, que determinam práticas corporais coletivas e individuais,
encaminhando o processo para a formação integral no meio escolar e social, bem como na
análise, interpretação e resolução de problemas perante as adversidades do dia a dia.
Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: Trabalhos em grupo e individual;
aulas expositivas, teóricas e práticas; vídeos educativos; apresentação de trabalhos escritos
e práticos; pesquisas; campeonatos; gincanas; revistas, livros, artigos; material esportivo e
alternativo; sala de aula e de vídeo; TV pendrive e TV Paulo Freire; quadra Esportiva;
aparelho de som, Cd´s; Livro Didático Público Educação Física para o Ensino Médio.
5 - AVALIAÇÃO
A avaliação deve mostrar-se útil para professores, alunos e escola, contribuindo para
o autoconhecimento e para a verificação das etapas vencidas, considerando os conteúdos
selecionados para o período, oportunizando um novo olhar e um novo planejamento dos
objetivos traçados previamente.
A avaliação pode e deve oferecer ao professor e aos alunos elementos para uma
reflexão contínua do ensino e da aprendizagem, auxiliando na compreensão dos aspectos
que devem ser requisitados, na tomada de consciência das conquistas, dificuldades e
possibilidades desenvolvidas pelos alunos.
A participação dos alunos na avaliação implica cumplicidade com as decisões a
serem tomadas pelo professor-aluno, cada um assumindo sua responsabilidade no processo
de ensino e aprendizagem.
Cabe ao professor informar aos alunos seus avanços e suas dificuldades, pois a
avaliação é um processo contínuo permanente e cumulativo, onde ambos poderão organizar
e reorganizar as mudanças e necessidades para atingirem a aprendizagem.
A avaliação seguirá os seguintes critérios:
231
Ensino Fundamental
Observar por meio de produções de texto, apresentação de trabalhos e
desenvolvimento das atividades individuais e em grupo, se o aluno reconhece e demonstra
movimentos corporais básicos e técnicos que compõem os esportes individuais e coletivos.
Buscar a inserção da coletividade levando em conta as diferenças individuais na
elaboração de jogos e modificação de regras refletindo sobre as mesmas.
Saber conhecer e discernir diferentes ritmos e tempos musicais através dos tempos.
Saber discernir diferentes tipos de Ginástica, reconhecer os benefícios que a
atividade física pode trazer e aprendendo mais sobre seu corpo.
Saber conhecer e discernir diferentes formas e tipos de lutas.
Ensino Médio
Analisar e Avaliar a apropriação do esporte no Brasil e no mundo;
Apropriação acerca das diferenças entre esporte na Escola, esporte rendimento e
esporte como lazer;
Compreender a função social do esporte;
Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de
superação;
Conhecer, saber e criar os diferentes passos, posturas, conduções, formas de
deslocamento nas danças;
Analisar Coreografias dentro das diferentes danças;
Aprofundar e compreender as questões biológicas, fisiológicas, físicas e psicológicas
que envolvem a ginástica;
Discutir e refletir acerca da relação do corpo x mídias nos dias atuais e
Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de
deslocamento das lutas mais básicas.
A avaliação poderá ocorrer por meio da observação das situações de vivência e
utilizando os seguintes instrumentos avaliativos: pesquisas, relatórios, seminários, debates,
trabalhos, apresentações, avaliações escritas e práticas e auto avaliação, levando em
consideração a diversidade das mesmas, oportunizando atender a todos os alunos.
6 - REFERÊNCIAS
Sites sobre saúde, qualidade de vida e atividade física na internet;
232
Regras Oficiais;
Revistas na área da saúde e da educação;
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São
Paulo, Summus, 1984.
BREGOLLATO, Roseli. Cultura Corporal da Dança, Vol. 1, Ginástica, Vol. 2,
Esporte, Vol.3. Ed. Ícone: São Paulo, 2003.
CASTELLANI FILHO, Lino. A Educação Física no Brasil: a história que não se
conta. 2 ed. Campinas: Papirus, 1991;
COLETIVO DE AUTORES: Metodologia do Ensino da Educação Física. São
Paulo: Cortez, 1992;
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 5 ed. São
Paulo: Cortez, 2003;
FREIRE, João Batista. Educação de Corpo inteiro: teoria e prática da
Educação Física, São Paulo: Scipione, 1992;
LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus Editorial, 1978.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez,
1995.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3 ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2002.
NANNI, Dionízia. Dança Educação: Pré-escola à Universidade. Rio de
Janeiro: Sprint. 1988.
SAVIANI, Dermeval, Pedagogia histórico-crítica. 9 ed., Campinas, Autores
Associados, 2005;
TANI, GO et alli. Educação Física Escolar: fundamentos para uma abordagem
desenvolvimentista. São Paulo: EPU/EDUSP. 1988;
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação
Física para a Educação Básica. Curitiba: SEED/DEM, 2007..
233
FILOSOFIA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
Na atual polêmica mundial, acerca dos valores éticos, políticos e epistemológicos, a
Filosofia tem um espaço a ocupar e permite compreender ideias fundamentais. A Filosofia
gira basicamente em torno de problemas e conceitos criados no decorrer de sua história, os
quais por sua vez devidamente utilizados geram discussões promissoras e criativas que
desencadeiam ações e transformações. É por essa razão que eles permanecem atuais. A
Filosofia pode terminar por desencadear, o que não pode ser interpretado como significando
que deve voltar-se de modo exclusivo para o engendramento de ações e transformações.
Essa linha de argumentação está na Declaração de Paris para a Filosofia, aprovada nas
jornadas internacionais, quando sublinha: (...) ação filosófica formando espíritos livres e
reflexivos capazes de resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e
intolerância, contribui para a paz e prepara cada um para assumir suas responsabilidades
face às grandes interrogações contemporâneas (...).
Consideramos que a atividade filosófica – que não deixa de discutir livremente
nenhuma ideia, que se esforça em precisar as definições exatas das noções utilizadas, em
verificar a validade dos raciocínios, em examinar com atenção os argumentos dos outros –
permite a cada um aprender e pensar por si mesmo (...).
Neste sentido entendemos que, pelo menos, três atitudes caracterizam o
pensamento filosófico:
a) Pensar sem restrições – isto significa que o limite não vem de textos sagrados,
mitos, tradições ou poder, mas do próprio discurso argumentativo.
b) Pensar a totalidade – a modernidade cartesianamente fragmentou o saber criando
uma fratura entre o mundo do sujeito res cogitans e o mundo da extensão res extensa. A
epistemologia contemporânea procura religar os saberes, dando uma noção de totalidade.
c) O modelo argumentativo – por excelência é a dialética no sentido socrático. A
racionalidade filosófica se expressa e se desenvolve na capacidade argumentativa.
Portanto, a disciplina de Filosofia pode oferecer um suporte fundamental para o
desenvolvimento de pessoas capazes de se autodeterminar, de interpretar a realidade de
234
maneira adequada, de refletir, de julgar criticamente, de interpretar os sistemas simbólicos e
de reelaborar o saber de maneira pessoal e construtiva, possibilitando a formação de
sujeitos autônomos, éticos e plenos em sua cidadania. Baseado nestes apontamentos
entende-se a importância do ensino de Filosofia na Escola é proporcionar aos alunos a
possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo. Os sujeitos da
educação básica devem ter acesso ao conhecimento produzido pela humanidade que, na
escola, é vinculado pelos conteúdos das disciplinas escolares. A escola é o lugar de
socialização do conhecimento, dando oportunidade no desenvolvimento do conhecimento
científico, filosófico e artístico.
Os conteúdos disciplinares devem ser tratados de forma contextualizada,
interdisciplinar que contempla de forma clara e objetiva perspectivas dentro da sociedade
contemporânea, propiciando a compreensão da produção científica, a reflexão filosófica e a
criação artísticas dentro do contexto histórico. Essa concepção de escola orienta para uma
aprendizagem específica, colocando em perspectiva o seu aspecto formal e instituído, o qual
diz respeito aos conhecimentos historicamente sistematizados e selecionados para compor o
currículo escolar. Neste sentido a escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada
em diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem e de
avaliação que permitam conscientização e transformação libertadora.
Um projeto educativo deve atender os sujeitos dentro de sua condição social,
econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades especiais para
a aprendizagem. Essas características devem ser tomadas como potencialidades para
promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe à escola ensinar, para todos.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Proporcionar espaço para debates e diálogos sobre a Origem do pensamento
racional, bem como a leitura de textos clássicos da Literatura e da Filosofia, com o objetivo
de despertar a reflexão crítica e a participação cidadã.
Propiciar aos alunos um contato com a Filosofia naquilo que ela tem de específico, a
partir de seus principais problemas e autores.
Desenvolver um aparato conceitual que os habilitem a trafegar pelos temas
especificamente filosófico, levando-os a terem uma ação filosófica, formando espíritos livres
235
e reflexivos capazes de resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e
intolerância, contribuindo para a paz e preparando-os para assumir suas responsabilidades
face às grandes interrogações contemporâneas.
Reelaborar conceito e elaborar novos conceitos falado e escrito; de problematizar
situações discursivas; de argumentar filosoficamente; formular raciocínio lógico, coerente e
crítico; de desmistificar a realidade; de Perceber o que está por trás das ideologia e
posicionar-se; Fazer um elo entre a teoria e a pratica, o abstrato e o empírico.
Proporciona ao educando a capacidade de desenvolver sua estrutura cognitiva
exercitando a criatividade para empregá-la coletivamente de forma consciente de sua
cidadania; de reconhecer-se sujeito ético, autônomo, reconhecendo momentos de realização
pessoal, superando as dificuldades para encontrar o equilíbrio da sua existência enquanto
ser humano e compreender as diversas culturas e sua linguagem, valorizando-as, sem
apontar uma hierarquia de valores sem apontar uma referência, mas sim dentro do seu
próprio contexto.
Conhecer a origem e os conceitos filosóficos, explicando o significado de Filosofia e
como filosofar no contexto atual; Adquirir senso crítico filosófico perante os desafios
históricos e atuais; Conhecer o conceito filosófico dos primeiros filósofos gregos e as
características de suas escolas, procurando explicar suas ideias principais; Mostrar as
principais características, os métodos, o pensamento e a influência dos principais filósofos
em todas as etapas da história da Filosofia; entender o papel da Filosofia no processo do
conhecimento, identificando seus elementos básicos e fundamentais;
Apresentar os textos clássicos da mitologia grega de forma a denotar a importância
do mito para o surgimento da Filosofia no contexto do helenismo. Quais as condições que
proporcionaram a passagem do mito ao logos (pensamento racional), bem como suas
complicações no mundo contemporâneo.
Compreender e entender os conteúdos programáticos: Mito e Filosofia, Teoria do
Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Filosofia da Ciência e Estética. Enfim, Pensar
filosoficamente é estabelecer uma amizade com o pensamento do outro, através do diálogo,
procurando os fundamentos da verdade, da liberdade do ser humano. “Não se ensina
Filosofia, ensina-se a filosofar”. (Kant).
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
236
A abordagem teórica metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o
estudo da Filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá
dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte,
história, cultura – a fim de problematizar e investigar os conteúdos estruturantes e seus
conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os
textos filosóficos clássicos e seus comentadores.
Quanto à metodologia a ser utilizada na disciplina, segue-se aqui a sugestão de
Deleuze e Guattari; o método consistirá:
1. Numa SENSIBILIZAÇÃO do aluno para o tema proposto; para tanto serão
utilizados filmes, jornais, revistas, livros ou quaisquer outros meios que possam vir a ser
utilizados; Só pensamos quando somos instigados a isso por problemas. Pensar é uma
necessidade vital motivada pelos problemas; portanto, não basta que o professor apresente
aos estudantes problemas artificiais, mas sim que sejam vividos pelos alunos. Através da
sensibilização acima proposta o aluno possa fazer o movimento do pensamento e assim
possa despertar o interesse por um determinado tema. Em outras palavras iluminação com
recursos gerais.
2. PROBLEMATIZAÇÃO: tornar aquilo que foi sensibilizado num problema,
evidenciar o que há de problema naquela situação levantada pelo filme, quadro, livro, etc.
Também na problematização se verifica o conceito importante envolvidos no problema;
Quanto mais intensa e múltipla for essa problematização, mais elementos a classe e cada
educando terão para produzir sua própria experiência de pensamento.
3. Recorrendo-se aos clássicos da Filosofia (autores e obras), será levada a cabo
uma INVESTIGAÇÃO de como a tradição postulou e tentou resolver esses problemas. Aqui
o professor faz uso da história da Filosofia, recorrendo a filósofos que em sua época e em
seu contexto pensaram sobre o tema que está sendo abordado. A história da Filosofia e os
filósofos, tomados como ferramentas para compreender melhor aquele tema ou problema
que está sendo investigado, ganham um sentido e um significado especial, não sendo
apenas mais um conteúdo a ser abordado simplesmente.
4. Como um corolário dos três passos anteriores, o aluno passará para a formulação
e/ou re-significação de conceitos, sob a forma de um texto lógico e metodologicamente
estruturado. Esta etapa também chamada de CONCEITUAÇÃO consiste no exercício da
experiência filosófica propriamente dita. O Educando recria os conceitos estudando,
237
refazendo ele mesmo o pensamento que levou à sua criação, desde o problema inicial, ou
ainda ele é estimulado a criar um novo conceito, que ofereça uma outra forma de equacionar
o problema enfrentado. Concluindo: É esse tipo de autonomia e liberdade de pensamento
que as aulas de Filosofia no ensino médio de modo especial nestes primeiros anos podem
oportunizar os estudantes ao entendimento e o gosto em filosofar, formando assim jovens
conscientes.
Ao articular vários elementos, o ensino de Filosofia pressupõe um planejamento que
inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a
investigação seja fundamento do processo de criação de conceitos. A presente proposta
também contempla a Lei nº 11.645/08 “História e Cultura Afro, Afro Brasileira e Indígena” e
Lei nº 9,795/99 “Meio Ambiente”, Educação Tributária e Fiscal (Decreto nº 1143/99 – Portaria
nº 413/02), Direito da Criança e do Adolescente ( Lei 11525/07), Enfrentamento a Violência
na Escola, Prevenção ao uso indevido de Drogas, sexualidade, incluindo gênero e
diversidade sexual, tais conteúdos serão abordados durante o período letivo, através de
leituras de materiais referentes à cultura Afro , Afro Brasileira e Indígena almejando a
quebra de preconceitos culturais. A abordagem de tais conteúdos será desenvolvida com
pesquisa de material referente à temática, aula expositiva discussão e debate. Será feito
uma articulação entre os temas: Uso indevido de drogas; Sexualidade Humana; Educação
Fiscal e Ambiental, temas importantíssimos para serem trabalhados com adolescentes, tais
conteúdos serão abordados mediante debates e discussões em sala de aula. Conteúdos a
partir de problemas significativos para estudantes do Ensino Médio são consideráveis e
devem ser evitadas a superficialidade e o reducionismo, o professor deve possibilitar as
mediações necessárias para realizar o processo de ensino proposto pelas Diretrizes.
Além destas quatro dimensões será utilizado de forma metodológica, Estratégia e
Recursos Materiais que contemple todo o processo filosófico de uma forma coerente: Será
utilizado o livro didático público da Secretaria do Estado da Educação; Antologia de Textos
Filosóficos. A metodologia utilizada será constituída também de aulas expositivas, leitura,
análise e interpretação de textos clássicos, Laboratório informática, Pesquisas, trabalho
individuais em grupo, apresentações; será utilizada também música, CD, DVD, TV- Rádio,
poesia, e Xerox.
AVALIAÇÃO
238
Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o
curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância
individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber o quanto o
estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, ou nos problemas
filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. Para Kohan
e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve ser levada em
conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática, como discussão com o outro e
como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de pensamento
filosófico. Entendemos por experiência esse acontecimento inusitado que o educador pode
propiciar e preparar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou medir. O ensino de
Filosofia é, acima de tudo, um grande desafio, pois:
[...] a atividade filosófica do mestre consiste em gerar ou dar poder ao
outro: isto quer dizer também fazê-lo responsável. Nisto reside à
fecundidade, a atividade de “produzir” a capacidade de pensar, dizer e
agir de outro, que implica a realização de pensamentos, palavras,
ações diferentes das do mestre, que lhe escapam ao querer e ao
“controle” [...] Querer que o outro pense, diga e faça o que queira, isto
não é um querer fácil. (LANGON, 2003, p. 94)
Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante,
mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de
argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em conta é a
atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os
princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos. Assim, torna-se relevante avaliar
a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes
pressupostos:
Qual discurso tinha antes;
Qual conceito trabalhou;
Qual discurso tem após.
A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio
da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo.
239
Também serão utilizados instrumentos avaliativos como, por exemplo: seminários, debates,
trabalhos, discussões e provas. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um
processo. A recuperação dos conteúdos será feita de forma paralela a cada final de
bimestre. Ficando aberta a possibilidade de sugestões da turma para a melhor forma de
proceder nas recuperações. A adaptação curricular também é uma realidade presente na
proposta, alunos com necessidades especiais serão atendidos com um diferencial na
avaliação de conteúdos, com auxílio da pedagoga e sala de recursos.
CONTEÚDOS
MITO E FILOSOFIA
1ª Série
O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria
explicações. Ao criar explicações, cria pensamentos, processo em que estão presentes tanto
o mito como a racionalidade. Ou seja, a base mitológica, como pensamento por figuras, e a
base racional, como pensamento por conceitos, são constituintes do conhecimento filosófico.
Esse fato não pode deixar de ser considerado porque, a partir dele, o homem desenvolve
ideias, inventa sistemas, cria conceitos, elabora leis, códigos e práticas. A compreensão
histórica de como surgiu o pensamento racional/conceitual entre os gregos foi decisiva no
desenvolvimento da cultura da civilização ocidental.
Entender a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito marca o advento
de uma etapa fundamental do pensamento e do desenvolvimento de todas as concepções
científicas produzidas ao longo da História. O conhecimento de como isso se deu e quais
foram às condições que permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento
racional, elucida uma das questões fundamentais para a compreensão das grandes linhas
de força que dominam as nossas tradições culturais. Dessa forma, é importante que o
estudante do Ensino Médio conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia
e o que ele significou para a cultura helênica. Compreender a relação do pensamento mítico
com o pensamento racional, no contexto grego, torna-se pertinente para que o educando
perceba que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas
presentes ainda hoje em nossa sociedade. Por exemplo, ao deparar-se com o elemento da
crença mitológica, a ciência, para muitos, se apresenta como neutra e esconde
sistematicamente seus interesses políticos e econômicos.
240
TEORIA DO CONHECIMENTO
1ª Série
Constituída como campo do conhecimento filosófico de forma autônoma apenas na
Idade Moderna, a teoria do conhecimento se ocupa de modo sistemático com a origem, a
essência e a certeza do conhecimento humano. Basicamente, aborda questões como:
• Critérios de verdade – O que permite reconhecer o verdadeiro?
• Possibilidade do conhecimento – Pode o sujeito apreender o objeto?
• Âmbito do conhecimento – O abrange a amplitude do real ou se restringe ao
sujeito que conhece?
• Origem do conhecimento – Qual é a fonte do conhecimento?
Em contato com as questões acima e ao deparar-se com a realidade que o cerca, o
estudante do Ensino Médio pode exercer a atividade filosófica ao tentar encontrar caminhos
e respostas diferentes para elas. Além de evidenciar para o educando os limites do
conhecimento, este conteúdo lhe possibilita perceber fatores históricos e temporais que
influíram na sua elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de
novas soluções relativas a seu tempo.
ÉTICA
2ª Série
Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes problemas do
campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação é eminentemente
tensa e conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma implica cerceamento da
liberdade. Assim, “compete à tessitura das forças sociais convencionarem entre ambos
alguma forma de equilíbrio; ou então, por vezes, reconhecer que o equilíbrio se faz difícil e
mesmo impossível” (BORNHEIM, 1997, p. 247).
A ética possibilita análise crítica para atribuição de valores. Pode ser ao mesmo
tempo especulativa e normativa, crítica da heteronomia e da anomia e propositiva na busca
da autonomia. Por isso, a ética possibilita o desenvolvimento de valores, mas pode ser
também o espaço da transgressão, quando valores impostos pela sociedade se configuram
como instrumentos de repressão, violência e injustiça. A ética enquanto conteúdo escolar
tem por foco a reflexão da ação individual ou coletiva na perspectiva da Filosofia. Mais que
ensinar valores específicos trata- se de mostrar que o agir fundamentado propicia
241
consequências melhores e mais racionais que o agir sem razão ou justificativas. No Ensino
Médio, importa chamar a atenção para os novos desafios da ética na vida contemporânea,
quando enfrentamos, por exemplo, a contradição entre projeto de construção de sociedades
livres e democráticas e o crescimento dos fundamentalismos religiosos e do pragmatismo
político que busca reordenar os espaços privados e públicos.
FILOSOFIA POLÍTICA
2ª Série
A Filosofia Política busca compreender os mecanismos que estruturam e legitimam
os diversos sistemas políticos, discute relações de poder e concebe novas potencialidades
para a vida em sociedade. As questões fundamentais da política perpassam a História da
Filosofia, nas obras de grandes pensadores, da antiguidade à contemporaneidade. As
sociedades que transformaram o poder político em coisa pública, transparente, participável e
voltado à construção do bem comum, são exceções no espaço e no tempo. Se, por um lado,
a modernidade está distante do ideal da polis ateniense ou da res publica romana, por outro
é preciso reconhecer que ela trouxe conquistas fundamentais, como a valorização da
subjetividade e da liberdade individual. Mas, a valorização exacerbada da esfera dos
interesses privados nos afastou da esfera pública e dos interesses comuns e, por isso, o
modelo da representação política tem sido a forma hegemônica do retorno da democracia
nas sociedades modernas. No entanto, é preciso considerar que atravessamos uma crise da
representação política que coloca em questão o atual modelo dos chamados Estados
democráticos liberais. Vive-se um tempo em que os direitos humanos e políticos
conquistados a partir do século XVIII não garantem os direitos sociais mais elementares para
a maioria das pessoas. Assim, pensar o processo da ideologização da democracia e,
consequentemente, o formalismo jurídico que tem se sobreposto à substancialização dos
direitos, às formas de dominação, bem como alternativas políticas ao que está instituído, são
tarefas importantes da Filosofia política.
No plano das relações internacionais, recentes acontecimentos como as guerras de
invasão, as ações terroristas estatais ou não e o desrespeito aos direitos humanos, nos
impõem uma série de questões sobre o sentido do poder, da soberania, da democracia, da
liberdade e da tolerância. No Ensino Médio, a Filosofia Política, por meio dos textos
filosóficos, tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania, democracia,
242
soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de maneira a preparar o estudante
para uma ação política consciente e efetiva.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
3ª Série
É o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas
ciências. Sua importância consiste em refletir criticamente sobre o conhecimento científico,
para conhecer e analisar o processo de construção da ciência do ponto de vista lógico,
linguístico, sociológico, político, filosófico e histórico. Ciência e tecnologia são frutos da
cultura do nosso tempo e envolvem o universo empirista e pragmatista da pesquisa aplicada.
A Filosofia da Ciência nos mostra que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado
ou definitivo, sempre tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos,
históricos e metodológicos. Vivemos um momento de ufanismo da ciência. Temas como
genoma, transgênicos e clonagem estão em nosso cotidiano e são apresentados de forma
cristalizada, definitiva, e indicam que fazemos parte de uma civilização que elabora sob
medida as condições ideais de nossa existência numa perspectiva técnico-científica. A
Filosofia da Ciência se oferece como um conteúdo capaz de questionar tal concepção.
No Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência na perspectiva da
produção e do produto do conhecimento científico, problematizar o método e possibilitar o
contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam.
ESTÉTICA
3ª Série
A atitude problematizadora e investigativa, característica da Filosofia, volta-se
também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a
apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do
homem com o mundo e consigo mesmo, é objeto do conteúdo estruturante Estética. Voltada
principalmente para a beleza e à arte, a Estética está intimamente ligada à realidade e às
pretensões humanas de dominar, moldar, representar, reproduzir, completar, alterar,
apropriar-se do mundo como realidade humanizada. Na contemporaneidade, a Estética nos
conduz para além do império da técnica, das máquinas e da arte como produto comercial, ou
do belo como conceito acessível para poucos, na busca de espaço de reflexão, pensamento,
243
representação e contemplação do mundo. Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética
possibilita compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o
conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação,
da intuição e da fruição, que contribuem para constituir sujeitos críticos.
REFERÊNCIAS
BRASIL, “LEI n.º 9394, de 20.12.96, Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional”,in Diário da União, ano CXXXIV, n. 248, 23.12.96.
DCE- Diretrizes Curriculares Estaduais Filosofia.Curitiba; SEED- 2009.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é Filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.288 p.
KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In:
FÁVERO, A; KOHAN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de Filosofia.
Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002.
LANGON, M. Filosofia do ensino de Filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.;
DANELON, (Org.) Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público)
244
FÍSICA
A disciplina de Física está vinculada a uma ciência de referência – a Física – ciência
cujo corpo teórico se apresenta na forma de princípios, leis, conceitos, definições e ideias, os
quais não só sustentam a teoria, mas são fundamentais para compreendê-las.
Este quadro teórico, embora ainda em construção, possível respeitável consistência
teórica e representa um empreendimento humano que teve início quando o homem, pela
contemplação, buscou compreender e descrever os fenômenos naturais e, hoje, permite
compreender desde um simples caminhar até o comportamento de galáxias próximas ou
distantes, e abrange desde a estrutura mais elementar da matéria até a busca de uma
origem para o universo.
Desta forma, esta Proposta Pedagógica Curricular parte dos conteúdos estruturantes
apontados pelas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica de Física (DCE-Física),
visto que eles foram considerados a partir da história da evolução das ideias e conceitos em
Física e, representam grandes sistematizações que compõem aquele quadro teórico.
O pressuposto teórico norteador desta proposta é “que o conhecimento científico é
uma construção humana com significado histórico e social” (DCE-Física, 2008, p. 50).
Portanto, potencializa-se um enfoque conceitual, pois se entende que essa cultura científica
é necessária para as práticas sociais contemporâneas, e contribui para a compreensão dos
sujeitos quanto aos mecanismos sociais nos quais a escola está inserida, o reconhecimento
do que é científico de fato e, utilizar-se desse conhecimento em suas vidas naquilo que lhes
for favorável.
Mas também, compreender e questionar a ciência quanto aos seus métodos, os
limites dos seus modelos e de suas possibilidades, enfim, contribuir, em conjunto com as
outras disciplinas, para a formação do sujeito crítico ao considerar a não neutralidade da
produção científica, suas relações sociais, políticas, econômicas e culturais (DCE-Física, p.
50).
Assim, buscou-se uma seleção de conteúdos que oportunize aos estudantes a
formação de uma ideia de ciência que o capacite a atuar no seu meio e na sociedade, mas
também que seja capaz de questionar e se autoquestionar, diante dos fatos científicos.
245
Esses conteúdos (Tabela 1) são básicos, isto é, fundamentais para a compreensão de cada
estruturante, portanto, do quadro teórico da Física.
OBJETIVOS:
Espera-se que a disciplina contribua para a reconstrução do conhecimento
historicamente produzido, condição para que esse conhecimento se
transforme em ferramenta e subsidie os sujeitos em formação, como ser
humano e futuro profissional de uma sociedade em processo de globalização,
tornando-o um ser crítico, criativo e inteirado com a sociedade, com as
tecnologias a sua volta e que o mesmo interagi, a partir de uma leitura de
mundo com as ferramentas científicas.
Deseja-se que esses sujeitos compreendam a ciência como uma visão
abstrata da realidade, que no caso da Física se apresenta sob a forma de
definições, conceitos, princípios, leis e teorias, os quais são submetidos a
rigorosos processos de validação.
CONTEÚDOS:
Tab. 1: Conteúdos estruturantes e básicos por série do Ensino Médio
Série Estruturante Básico
1. a
Movimento
Gravitação
Momentum e inércia, 1a Lei de Newton
Conservação da quantidade de movimento e a 3a Lei de Newton
Variação da quantidade de movimento – Impulso
2a Lei de Newton
Condições de equilíbrio
2. a
Termodinâmica
Movimento
Energia e o Princípio da Conservação da energia
1a Lei da Termodinâmica
1a Lei da Termodinâmica
2a Lei da Termodinâmica
Termodinâmica Lei Zero da Termodinâmica
Carga elétrica
246
3. a
Eletromagnetismo
Força eletromagnética
Campo elétrico
Equações de Maxwell
Energia e o Princípio da Conservação da energia
A natureza da luz e suas propriedades
Movimento
Termodinâmica
Eletromagnetismo
Interações
Abordagem dos conteúdos:
A tabela 2 (ANEXO A) apresenta os conteúdos estruturantes com os básicos, para
as três séries no Bloco 2.
1 a série - BLOCO 2.
Os conteúdos estruturantes são, geralmente, interdependentes e inter-relacionados.
Como campo de pesquisa teórico o estudo dos movimentos – gravitação e leis do
movimento – constitui-se na primeira grande sistematização da Física, no século XVII, e teve
o mérito de juntar céu e terra sob as mesmas leis, constituindo-se na concretização de um
modelo de ciência que passaria a ser “o modelo” de formulação das teorias Físicas até, pelo
menos, o final do século XIX. É neste contexto, por exemplo, que surge o conceito de
espaço em substituição ao conceito aristotélico de lugar e, o universo passaria a ser infinito,
com profundas reflexões socioculturais, especialmente nas artes.
Nesta proposta, propõe-se começar o estudo dos conteúdos físicos com a
gravitação. Para isso, pretende-se localizar o estudante no contexto social, econômico e
cultural no qual evoluem as ideias a respeito do universo e se formalizou na Lei da
Gravitação Universal de Newton. Pretende-se destacar, através da História da Física, as
fases fundamentais para a construção de uma cosmovisão científica, através de exemplos
da história da Física, como por exemplo, o surgimento do que se convencionou chamar de
método científico a partir da síntese de Galileu, o qual combinou o empírico com a
matemática e permitiu a Newton formular as leis do movimento; o conceito de força que toma
materialidade a partir da 2. ª Lei de Newton.
Nesta abordagem, impossível separar as discussões à respeito de inércia que
culminou com a formulação da 1. ª Lei de Newton. A separação apresentada na tabela 1 é
247
um referencial para administração do tempo em cada bloco (semestre), do ponto de vista
didático-metodológico os conteúdos estão relacionados uns aos outros. Assim, no contexto
de uma sala de aula, as discussões aparecerão em conjunto, conforme tabela 2 (ANEXO A).
Na sequência, trabalha-se a quantidade de movimento e a sua conservação e,
depois de desenvolvido a ideia de movimento aos pares, a 3. ª Lei de Newton. A partir daí,
desenvolve-se a ideia de força resultante (2. ª Lei de Newton), como algo externo ao corpo.
De posse do quadro teórico do estudo dos movimentos é possível partir para aplicações
deste conhecimento, inicialmente em situações cotidianas e, em seguida passando para
questões mais abstratas como, por exemplo, as decomposições de força em situações que
apliquem as leis de Newton (sistema com polias, sistema massa-mola, etc.).
Estas relações propostas para o bloco de conteúdos pretende que o estudante
formule uma visão da Física e de seus métodos de produção de conhecimento, e as
influências desse modelo para a termodinâmica e o eletromagnetismo. Aqui, volta-se para a
história da evolução do pensamento físico como caminho metodológico para se alcançar tal
objetivo.
2. ª série – BLOCO 2
No início do século XVIII, a invenção das máquinas térmicas permitiu retirar água
das profundezas das minas de carvão, um problema enfrentado pelas mineradoras,
contribuiu para a supremacia tecnológica da Inglaterra, desta época. Até o final do século
XVIII, melhorias efetuadas por engenheiros permitiu dobrar o rendimento das máquinas. No
entanto, “outros avanços só seriam possíveis com uma melhor compreensão dos processos
térmicos envolvidos” (QUADROS, 1996).
Esses fatos são suficientes para mostrar que a produção científica não é
independente do contexto socioeconômico do qual ela faz parte, e justificam iniciar o estudo
de energia situando o estudante no ambiente econômico, cultural e científico do final do
século XVII e início do século XVIII, época em que a termodinâmica evolui.
Toma-se, assim, a história das máquinas térmicas para discutir a termodinâmica,
formalizada em suas leis. Neste processo, pretende-se chegar ao princípio da conservação
de energia e a ideia de calor como energia. A partir desse ponto, é possível estabelecer as
estritas relações da termodinâmica com o estudo dos movimentos – História da Física:
248
evolução do conceito de calor –, através do conceito de trabalho, e a conservação da
energia mecânica.
A termodinâmica, que lida com os fenômenos em que comparecem o calor e a
temperatura, preocupa-se apenas com as poucas variáveis visíveis do mundo macroscópico:
pressão, volume, energia interna, número de moles (QUADROS, 1996). Por isso,
inicialmente, caso os estudantes não possuem esse conhecimento, propõe-se o trabalho
com essas variáveis para subsidiar o estudante para o entendimento das discussões. Da
mesma forma, a expansão e contração gasosa e o modelo de gases ideais. Retomam-se
esses conteúdos no 2. º bloco, na formalização da 2. ª Lei da Termodinâmica e, a teoria
cinética dos gases.
A aparente não conservação da energia nos processos irreversíveis suscita novas
discussões levando a 2. ª Lei da Termodinâmica, e permite discutir o conceito de potência e
rendimento nas máquinas térmicas e outros sistemas físicos. Ainda, conduz ao conceito de
entropia.
Na sequência, apresenta-se o modelo da Teoria Cinética dos Gases, a qual faz a
relação entre o comportamento microscópico da matéria e as propriedades macroscópicas
que ela apresenta o que resultou numa releitura. Este modelo surge de uma retomada ao
trabalho de Bernoulli devido às dificuldades com as teorias existentes do calor, por exemplo,
o calórico, e cujo problema foi resolvido por Maxwell. O trabalho de Bootzmann e Gibbs
permite associar a entropia e desordem, através da mecânica estatística, a qual entende o
comportamento macroscópico da matéria a partir de seu comportamento microscópico.
Encerra-se as discussões deste 2. º BLOCO com Lei Zero da Termodinâmica, as
escalas termodinâmicas e, a partir da noção de entropia a necessidade do Zero Absoluto.
3 a série – BLOCO 2
Antigas perguntas (por exemplo, Do que é feita a matéria e o que a mantém
estável?) são ressuscitadas no final do século XIX e início do século XX com o conhecimento
da estrutura da matéria, em especial o átomo. Estas discussões fazem parte do contexto do
eletromagnetismo, através do conceito de carga elétrica, e, por isso, propõe-se o início do
eletromagnetismo através deste conceito, visto que ele é fundamental para as discussões
neste campo teórico da Física.
249
Conforme já dissemos, os conteúdos estruturantes podem aparecer
interdependentes e inter-relacionados. No final do século XIX a mecânica newtoniana ainda
gozava de grande prestígio frente à comunidade científica, buscava-se então adaptar o
eletromagnetismo a este modelo. No entanto, ainda havia algumas dúvidas (por exemplo, o
provável colapso do átomo), cujas discussões teóricas resultaram na síntese de Maxwell, o
qual instituiu o conceito de campo, um ente inseparável da carga.
O conceito de campo é fundamental para entender a teoria eletromagnética de
Maxwell e, embora separados na Tabela 1, propõe-se discuti-lo no conjunto com as Leis de
Maxwell, analisando a teoria através da História da Física. O princípio da Conservação da
Energia é retomado com as Leis de Maxwell, assim como, as ideias de trabalho e potência, e
a força eletromagnética.
Propõe-se estudar a luz no contexto do eletromagnetismo, porque, a partir dos
trabalhos de Maxwell, ela foi entendida como uma onda eletromagnética.
Faz-se então, uma retomada de todos os campos de força descrevendo os
fenômenos físicos através das interações fundamentais. Além de uma releitura do quadro
teórico já trabalhado, este procedimento possibilita trabalhar a constituição da matéria a
partir de seus constituintes mais fundamentais.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A partir do entendimento de que a ciência se constitui de um real construído por
homens, os quais estão inseridos em uma realidade histórica, e que não é alheia às outras
atividades humanas, pretende-se discutir o conhecimento científico como produto da cultura
científica, sujeito ao contexto socioeconômico, político e cultural de uma época.
Para tanto, utilizar-se-á de aulas teórico-expositivas: leitura e análise de textos
históricos, de divulgação científica ou literária; apresentação e análise de filmes de curta
duração e documentários na TV-pendrive; atividades práticas experimentais ou de pesquisa.
Entende-se que o “professor deve ensinar ciências, na perspectiva da ciência,
destacando o modelo de formulação do saber” (Carvalho Filho, 2006, p. 8). Assim, propõe-se
partir do cotidiano do estudante, porém através de metodologias que propiciem condições
para que os estudantes distanciem-se dos seus conhecimentos empíricos e se apropriem do
conhecimento científico, sem, no entanto, estipular uma escala de valor entre ambos.
Considera-se, como dito acima, que o estudante possui um conhecimento empírico
fruto de suas relações sociais e das suas interações com a natureza, mas, da mesma forma
250
que o conhecimento científico o conhecimento do estudante não é pronto e acabado. Assim,
o trabalho com os conteúdos buscará mostrar a necessidade de superação do senso comum
para adentrar o mundo da ciência.
Desta forma, conforme o conteúdo priorizar-se-á encaminhamentos metodológicos
que considerem:
1. Os modelos científicos como explicações humanas a respeito de fenômenos
científicos: apresentar e discutir esses modelos, suas possibilidades e limitações, isto é, seu
campo de validade. Trabalha-se na perspectiva de que os modelos matemáticos não são
simples quantificações das grandezas Físicas, se prioriza o trabalho com dados literais em
relação aos numéricos;
2. A história da ciência interna à Física: o objetivo é mostrar a evolução das teorias
Físicas, considerando a produção científica como um objeto humano e, portanto, cabível de
erros e acertos, avanços e retrocessos (DCE-Física, 2008, p. 69);
3. A história externa à Física: o objetivo é inserir a produção científica num contexto
mais amplo da História da Humanidade, a fim de evidenciar a não neutralidade da produção
científica e a Física como uma produção cultural humana;
4. As práticas experimentais: propõem-se atividades que gerem discussões e
permitam que os estudantes participem expondo suas opiniões. Estas práticas possuem uma
base conceitual na qual o conteúdo está inserido e, o estudante deve conhecê-la, saber em
que o experimento está baseado. Busca-se superar a visão indutivista “de que os
experimentos são confrontos de olhos e mentes abertas com a Natureza, como um meio
para adquirir conhecimento objetivo, isento e certo sobre o mundo” (Hodson, 1988);
5. Atividade práticas de pesquisa: atividades que estimulem a pesquisa e reflexão
em torno dos conteúdos científicos, através de questões problematizadoras, pesquisa
bibliográfica, Internet e outros;
6. Leitura de textos: prioriza-se textos científicos (divulgação científico ou fato
histórico), ou literários de caráter científico, entendendo-os como uma possibilidade para ir
além de algoritmos matemáticos e atividades experimentais, para discutir os conceitos
científicos contribuindo para a apropriação da cultura científica pelos estudantes.
7. Ao longo do período letivo serão trabalhados conteúdos de forma diversificada,
como a História da Cultura Afro-Brasileira (Lei n° 10.693/03), Cultura Indígena (Lei n º
11.64/08), Meio Ambiente (Lei n º 9.795/99), Direito da Criança e do Adolescente ( Lei n º
251
11525/07), Educação Tributária e Fiscal (Decreto n. º 1143/99 – Portaria n. º 413/02. E
Contemplando também as orientações dos Programas Socioeducacionais, Enfrentamento à
Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de Drogas, Sexualidade, incluindo Gênero e
Diversidade Sexual.
Buscou-se na História e na Epistemologia da Física o caminho para elaboração
desta proposta curricular. Esta busca também contribui para a escolha da metodologia mais
adequada ao conteúdo físico, pois conforme já dissemos, o encaminhamento metodológico
depende do conteúdo, embora não seja um fator determinante uma vez que é preciso
considerar o contexto social no qual a escola está inserida e o que os estudantes já sabem,
dentre outras coisas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Cada conteúdo trabalhado possui diversos objetivos a serem atingidos, conforme
Anexo B, a partir dos quais serão definidos os instrumentos de avaliação que serão
aplicados. Este é o ponto de partida (no momento da elaboração do Plano de Trabalho
Docente) para a definição dos critérios de avaliação de cada momento avaliativo, ou seja, de
cada instrumento aplicado.
Estes critérios, cujos objetivos estão especificados no Anexo B, identifica o que se
espera que cada estudante, individualmente, apresente por meio daquele instrumento de
avaliação e, por isso, eles devem ter a clareza de cada um desses critérios da mesma forma
que o professor os tem. Por exemplo, o trabalho pedagógico com os conteúdos inércia e
momentum pressupõe uma concepção de universo onde existem referenciais inerciais
identificados pela 1. ª Lei de Newton, logo, é fundamental que o estudante construa esta
realidade Física, na qual a inércia é possível.
Esta tarefa não é fácil e, por isso, propõe-se trabalhar as Leis de Newton no seu
conjunto, pois
“a compreensão global se completará quando forem estudadas as três
leis e o embricamento que há entre elas tornar-se evidente. O conceito
de força que é caracterizado na 3 lei traz ingredientes essenciais par
reelaborar a concepção de “força impressa”” (PACCA, 1991, 105).
Para verificar/diagnosticar se o estudante construiu esta realidade Física, na qual a
inércia é possível, pode-se utilizar diversos instrumentos, como por exemplo, uma prova
252
escrita ou oral, um seminário cujo tema seja a evolução da ideia de inércia e força na Física,
uma representação por meio de um desenho ou um experimento. Neste instrumento, no qual
estará definido o critério em conformidade com o Anexo B, o estudante, conforme já
dizemos, será informado sobre o que se espera que ele desenvolva naquela atividade
avaliativa através do instrumento escolhido.
Entende-se o processo avaliativo como um projeto de investigação que aponta para
a possibilidade de compreender a evolução e as dificuldades apresentadas pelos estudantes
e, dessa forma, intervir no processo de ensino e aprendizagem, “com vistas às mudanças
necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da
comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os
alunos estão inseridos” (DCE-Física, 2008, p. 31).
No exemplo citado (conteúdos inércia e momentum), propõem-se encaminhamentos
metodológicos que tratem da evolução do conceito e a formulação da síntese newtoniana,
expressa nas três leis do movimento, acompanhado de discussões que estimulem os
estudantes a expressarem as suas opiniões de forma a obter informações “que são ao
mesmo tempo finais de uma etapa e ponto de partida de outra num processo que tem
continuidade em direção ao conhecimento desejado”.
Assim, pretende-se ouvir para problematizar o conhecimento dos estudantes e, ao
mesmo tempo, criar as condições necessárias para que os estudantes conheçam a realidade
Física na qual a inércia é possível. Espera-se que isto aconteça, pois, este é um dos
objetivos para aqueles conteúdos, isto é, a compreensão da 1. ª Lei de Newton como
necessária para definir os referenciais inerciais e a distinção dos sistemas internos dos
externos e sua ligação com as leis do movimento, em especial a lei da inércia (Anexo B).
Assume-se a responsabilidade pela aprendizagem dos estudantes, o que implica
estabelecer meios para a recuperação dos que apresentarem menor rendimento (LDB
9.394/96, Art 13, § III, IV; e Art 24, § V-e) e, em conformidade com o regimento escolar desta
escola.
Para que ocorra essa aprendizagem se dará preferência ao processo, isto é, a
avaliação será contínua e cumulativa e com possibilidades de recuperação paralelas ao
período letivo para os alunos que apresentarem a necessidade (LDB 9.394/96, Art 24, § V-
a,e).
REFERÊNCIAS:
253
BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394/96.
CARVALHO FILHO, J. E. C. Educação Científica na perspectiva Bachelardiana:
Ensaio Enquanto Formação. In: Revista Ensaio, Belo Horizonte, v. 8, n. 1, 2006.
HODSON, D. EXPERIMENTOS NA CIÊNCIA E NO ENSINO DE CIÊNCIAS.
Educational Philosophy and Theory, 20, 53-66, 1988. Tradução, para estudo de Paulo A.
Porto.
PACCA, J. L. A. O ENSINO DA LEI DA INÉRCIA: DIFICULDADES DO
PLANEJAMENTO. In: Cad. Cat. Ens. Fís., Florianópolis, v. 8, n. 2: 99-105, ago. 1991.
PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba:
SEED/Jam3 Comunicação, 2008.
PORTO, C. M.; PORTO, M. B. D. S. M. A evolução do pensamento cosmológico e o
nascimento da ciência moderna. In: Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 30, n. 4, 4601,
2008.
QUADROS, S. A termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São Paulo:
Scipione, 1996.
254
GEOGRAFIA
FUNDAMENTOS DA DISCIPLINA:
A importância do ensino da Geografia é levar o educando a perceber que as
relações sociais e as relações do homem com a natureza estão projetadas no espaço
geográfico, construído, ao longo da história a partir dos valores predominantes em cada
grupo, da forma de produção de bens necessários à sobrevivência, da interdependência
entre pessoas e lugares, das diferenças sociais e dos avanços tecnológicos, diferenças que
caracterizam um grupo social, uma nação.
A Fundamentação Teórico-metodológica se baseia na ideia de que a formação do
indivíduo estará sempre ligada ao seu currículo escolar e posteriormente profissional.
Parafraseando Sacristán, citado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, “as
imagens trazem à mente o conceito de currículo”, lembrando que as imagens também são
objeto de estudo da Geografia, ou seja, assim como a paisagem é construído, o currículo
também é construído, para que este tenha efeito sobre as pessoas. O currículo também é
entendido como os resultados pretendidos da aprendizagem.
Sendo assim a Geografia tem uma importância fundamental na formação do
currículo do educando, já que é base para que o cidadão compreenda o mundo que o cerca,
enxergando-o sob diversos ângulos, com a capacidade crítica de entendimento, para que
este possa também contribuir para a construção e intervenção do espaço em seu tempo.
O currículo deverá, no caso da Geografia e de outras áreas, também, ser estruturado
com base nas experiências vividas pelo educando, observando e respeitando comunidades
locais, culturas diversas, entre outras particularidades, já que é direito do educando que isto
seja respeitado, já que a visão deste sobre o espaço geográfico certamente é diferenciada.
OBJETIVOS GERAIS
Despertar no educando a compreensão do mundo, percebendo que nós, enquanto
cidadãos, também fazemos parte deste contexto, das relações entre os homens e os
espaços. Fazer com que o aluno passe a perceber o espaço geográfico e desperte para a
conscientização quanto ao uso equilibrado dos recursos naturais e a superação do senso
comum, confrontando a realidade com o conhecimento cientificamente.
255
METODOLOGIA:
De acordo com as Diretrizes a metodologia de ensino deve permitir que o aluno se
apropriasse dos conceitos fundamentais da Geografia e compreenda o processo de
produção e transformação do espaço geográfico. A prática pedagógica deve considerar as
características dos alunos, trabalhar de forma crítica e dinâmica, interligando com a
realidade próxima e distante do aluno.
O professor deve conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada,
possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos
conteúdos e aprendizagem crítica aconteça. Todo esse procedimento tem por finalidade que
o ensino de geografia contribua para a formação de um cidadão capaz de interferir na
realidade de maneira consciente e critica.
A organização do processo de ensino deve ampliar a capacidade de analise do
espaço geográfico e a formação de conceitos da disciplina.
Os conteúdos serão abordados com ênfase nas dimensões geográficas da realidade
econômica, politica, socioambiental e cultural - demográfica. Em algumas situações, um dos
conteúdos estruturantes poderá ser mais enfatizado. Deve ocorrer uma articulação dos
conteúdos estruturantes, básicos e específicos, envolvendo os desafios contemporâneos
como História Cultural Afro-brasileira (Lei nº 10.639/); Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08);
História do Paraná (Lei nº 13.381/01); Meio Ambiente (Lei 9.795/99), Educação Tributária e
Fiscal (Portaria 413/2002), Direito da Criança e do Adolescente (Lei n.º 11525/07) e
Socioeducacionais (Violência na Escola, drogas, Sexualidade e diversidade).
A Geografia no ensino médio é abordada de modo a ampliar e aprofundar os
conhecimentos apropriados no ensino fundamental. Estudos sobre o espaço geográfico
global serão realizados a partir de recortes temáticos mais complexos.
As práticas pedagógicas para o ensino de Geografia estarão relacionadas aos
fundamentos teóricos das Diretrizes, utilizando recursos áudio visuais (filmes, trechos de
filmes, programas de reportagem e imagens em geral), obras de arte e literatura, aula de
campo e outras maneiras de abordar o conteúdo. A cartografia será abordada como um
recurso didático ao longo do processo ensino-aprendizagem.
256
CONTEÚDOS
ENSINO FUNDAMENTAL
6 º ANOS
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração
dos recursos naturais.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas a (re) organização do espeço
geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista
Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população.
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
Diversas regionalizações do espaço geográfico.
7 º ANOS
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e modernização da agricultura.
257
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica do espaço urbano e a
urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas a (re) organização do espeço
geográfico.
Circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.
8 º ANOS
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e os papéis do Estado.
O Comercio em suas implicações socioespaciais.
Circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas a (re) organização do espaço
geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e modernização da agricultura.
Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
Movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9 º ANOS
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e os papéis do Estado.
A revolução técnica – cientifico – informacional e os novos arranjos no espaço
da produção.
O Comercio em suas implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
258
Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Movimentos migratórios e suas motivações.
Circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)
organização do espaço geográfico.
A dinâmica da natureza a sua alteração pelo emprego de tecnologia de
exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
ENSINO MÉDIO
1 º ANO
A formação e transformação das paisagens;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção (Educação Ambiental);
A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da
paisagem, a (re) organização do espaço geográfico;
A formação, localização e exploração dos recursos naturais;
A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
O espaço rural e a modernização da agricultura; (Cultural Afro-brasileira e
indígena).
2 º ANO
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial;
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;
259
Educação Fiscal;
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente;
Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;
3 º ANO
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os
indicadores estatísticos;
Conflitos decorrentes do processo de urbanização (Drogas, Violência,
Sexualidade);
Os movimentos migratórios e suas motivações;
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural;
O comércio e as implicações socioespaciais (Educação Fiscal);
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
As implicações socioespaciais do processo de mundialização;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
AVALIAÇÃO
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a avaliação do processo
de ensino-aprendizagem deve ser realizada de maneira continua formativa, diagnostica e
processual. A avaliação é parte do processo pedagógico devendo acompanhar a
aprendizagem do aluno e nortear o trabalho do professor.
As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a
apropriação dos conteúdos e posicionamento critico frente aos diferentes contextos sociais.
260
Os principais critérios de avaliação são a formação dos conceitos geográficos
básicos e o entendimento das relações socioespaciais para a compreensão e intervenção da
realidade.
Na avaliação serão utilizados os seguintes critérios:
Observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas áreas de
conhecimento e a participação nas atividades desenvolvidas;
Respeito à individualidade do aluno;
Ênfase aos aspectos qualitativos da aprendizagem;
Ênfase na atividade crítica de síntese e elaboração pessoal de cada aluno;
Avaliação oral, testes, trabalhos individuais e/ou coletivos, pesquisas, entrevistas,
auto avaliação e outros instrumentos que se fizerem necessários.
O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo, permanente e cumulativo,
indicando a correspondência da etapa em que o aluno se encontra.
Será oportunizada a recuperação concomitante de conteúdos aos alunos que não
obtiverem rendimento satisfatório nas avaliações. Os resultados das avaliações serão
computados bimestralmente por disciplina, expressos em nota de zero a dez, sendo que o
rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).
A recuperação de estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente, bem como
as diretrizes da proposta pedagógica definida pela Secretaria de Estado da Educação.
A recuperação de estudos será entendida como parte do processo de aprendizagem
no desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo no qual o aluno de aproveitamento
insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos e
essenciais.
REFERÊNCIAS
GOMES, Marquiana de Freitas Vilas Boas e Rosely Sampaio Archela. Manual de
aulas Práticas. Paraná: UEL, 2005.
IBGE. Atlas Geográfico Escolar. Rio de Janeiro, 2010.
PROJETO ARARIBÁ: Geografia - obra coletiva. São Paulo: Moderna, 2007.
Atlas Escolar e Didático, Editora DSL – 2010.
ARAÚJO, Regina. GUIMARÃES, Raul Borges. RIBEIRO, Wagner Costa.
Construindo A Geografia Moderna. São Paulo 2006.
261
CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1986.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação: Departamento de Ensino
Fundamental. Diretrizes Curriculares para Ensino Médio de Geografia. Curitiba:
SEED/DEM, 2009.
MORAES, A. C. R. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.
SITES
www.geografia.seed.pr.gov.br/
www.educacao.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=20
www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=18
262
HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Um breve histórico da disciplina: na década de 70, o ensino de história era
predominantemente tradicional, seja pela valorização de alguns personagens como sujeitos
da história e de sua atuação em fatos políticos, abordando conteúdos históricos de forma
factual e linear. A história como disciplina passou a ser obrigatória, a partir da criação do
Colégio D. Pedro II, em 1837 e criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB).
Esse modelo de ensino foi mantido no início da República, em 1889 e o Colégio D. Pedro II
continuava como referência para a organização educacional brasileira.
Em 1901 o currículo foi mudado, propondo que passasse a compor a cadeia de
História Universal. O retorno da disciplina de História do Brasil nos currículos deu-se através
do Governo de Getúlio Vargas. Vinculando ao projeto Político nacionalista do Estado Novo,
por meio da Lei Orgânica do ensino secundário de 1942.
Desde o início dos anos 30, as experiências norte americanas na organização da
disciplina de Estudos Sociais passaram a fazer parte dos debates educacionais por meio do
movimento de inovação educacional. Para viabilizar, Anísio Teixeira publicou uma proposta
educacional nos currículos escolares.
E formação dos professores da Escola Normal Primária na produção de materiais
didáticos. Após o regime militar manteve seu caráter político. A partir a nº 5692/71, o Estado
criou o primeiro grau de oito anos e o segundo grau profissional. No primeiro grau, as
disciplinas de história e geografia foram condensadas como área de estudos sociais
dividindo ainda a carga horária com Educação Moral e Cívica (EMC). No segundo grau, a
carga horária de história foi reduzida e a disciplina de OSPB passou a compor o currículo.
O ensino de Estudos Sociais, questionado e contestado no início dos anos 80, pela
academia tanto pela sociedade organizada. A partir também dos anos 80 e 90, cresceram os
debates das reformas democráticas na área educacional, repercutindo nas novas propostas
do ensino de história. A produção de livros didáticos e paradidáticos procurou incorporar a
nova historiografia e historiografia.
No Paraná houve também uma tentativa de aproximação da produção acadêmica de
história com o ensino desta disciplina no primeiro grau, fundamentada na pedagogia
histórico-crítica, por meio do Currículo Básico Para a Escola Política do Paraná (1990).
263
Também nessa década houve uma reestruturação do Ensino, embasado na pedagogia
crítica dos conteúdos a partir do estudo da formação do capitalismo no mundo ocidental e
inserção no Brasil. Para o Primeiro Grau, o conteúdo foi dividido em dois blocos distintos:
História do Brasil e História Geral. A História do Paraná e da América Latina apareciam como
estudos de caso, objetivo foi romper com a história eurocêntrica da história, iniciando o
estudo das comunidades primitivas. Para designar os grupos indígenas, desconsiderando a
abordagem antropológica da diversidade cultural e do processo histórico dessas
comunidades. No contexto das reformas educacionais da década de 90, o Ministério da
Educação divulgou entre os anos de 1997 e 1990, os Parâmetros Curriculares Nacionais
para o Ensino Fundamental e Médio.
O Estado do Paraná incorporou, no final dos anos 90, os Parâmetros Curriculares
Nacionais como referência para a Organização Curricular de toda a rede pública estadual.
As escolas estaduais que ofertavam o Ensino de 2º grau foram orientadas a partir de 1998
pela SEED, a elaborar suas propostas curriculares de acordo com esses referenciais. Na
Educação de Jovens e Adultos (EJA), os PCNs foram implementados no Ensino
Fundamental e Médio a partir de sua apropriação na proposta curricular para essa
modalidade. Também a carga horária foi reduzida da disciplina da história, a partir da
aprovação da Deliberação 14/99 pelo Conselho Estadual da Educação, que dividiu a carga
horária da matriz curricular em base nacional comum 75% e a parte diversificada 25%.
Em 2003, com o processo de elaboração das diretrizes curriculares para o ensino de
História. A aprovação da Lei 13381/01, que torna obrigatório, no ensino fundamental e médio
da rede publica estadual de ensino, os conteúdos de historia do Paraná, além da Lei
10693/03 que altera a Lei 9394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da Rede ensino a obrigatoriedade da temática
”Historia e cultura afro-brasileira”. Analise histórica da disciplina apresentam como indicativos
para a elaboração de Diretrizes curriculares. Através da Portaria 413/2002 se estabeleceu
como tema transversal o curso de Educação Fiscal
Os conteúdos estruturantes são identificados no processo histórico da Constituição
da disciplina e no referencial teórico atual que sustenta os campos de investigação da
história política, econômico-social e cultural, à luz da nova esquerda inglesa e da nova
história cultural, inserido conceitos relativos à consciência histórica.
264
A Lei nº 10639/2003, definiu dentro do programa curricular de História a
obrigatoriedade do ensino da História da Cultura Afro e Afrodescendente na grade do ensino
médio. Com a Lei nº 11525/2007, nas escolas públicas se estabeleceu a inclusão da
educação ambiental como parte da agenda 21 orientada pela ONU (Organização das
Nações Unidas). A lei 13181/2001 nas escolas publica do Estado do Paraná, incluiu o
conteúdo de História do Paraná dentro do Estado. Decreto nº 1143/99 – portaria nº 413/02,
que define a exigência de conteúdos de Educação Tributária e Fiscal
A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e
às relações humanas praticadas no tempo. A produção do conhecimento histórico, realizada
pelo historiador possui um método específico, que tem como desafio contemplar a
diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações.
OBJETIVO:
A História tem como finalidade expressar no processo de produção o conhecimento
humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. A história enquanto conhecimento
passa na virada dos séculos XX e XXI, por um conflito entre as diferentes correntes
historiográficas. A nova história cultural, incluindo alguns historiadores da nova história e a
nova esquerda inglesa, a partir de sua matriz materialista histórica dialética.
A disciplina de História possui como conteúdos estruturantes para o ensino médio
dentro da Proposta Curricular da Educação Básica do Estado do Paraná reconhece a
importância do conhecimento sistematizado, fundamentado na ideia de conteúdos
estruturantes são as relações de trabalho, relações de poder e as relações culturais, os
quais são sequências aos conteúdos estruturantes do Fundamental. Assim como as ações e
relações humanas transformam-se no tempo, a abordagem teórica metodológica é
reelaborada de acordo com a exigência do contexto histórico em que os sujeitos estão
inseridos.
O trabalho expressa a relação que os seres humanos estabelecem entre si e a
natureza. Partindo da concepção o estudo das relações de trabalho deve considerar as
esferas: domésticas; prática comunitária: as manifestações artísticas e intelectuais e
representações políticas: trabalhista e comunitária.
Relações de Poder: o estudo das relações de poder geralmente remete a ideia de
poder político, porém as relações de poder não se limitam somente à dimensão política,
265
essas relações encontram-se também na dimensão econômico-social e na dimensão
cultural, ou seja, em todo corpo social.
Relações culturais: é a correspondência dialética entre as estruturas materiais e
simbólicas de um determinado contexto histórico. As relações culturais deve considerar a
especificidade de cada sociedade e relações entre elas. O processo histórico constituído na
relação entre as diversas sociedades é o que pode ser chamado de cultura comum.
METODOLOGIA:
O encaminhamento metodológico tem como base a utilização dos conteúdos
estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e os temas
selecionados os quais estão assegurados no Projeto Político Pedagógico da Escola.
A problematização de situações relacionadas às dimensões econômicas, sociais,
políticas e cultural leve a seleção de objetos históricos. Esses objetos são as ações e
relações humanas no tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes. Através de
argumentação, explicação e problematização, utilizando-se de várias fontes historiográficas
e livro didático, revistas, entrevistas, jornais e trabalho de campo (oralidade). Sempre
relacionar o tempo e o espaço o passado e o presente as semelhanças e as diferenças.
Demonstrando ao aluno que ele é o agente transformador e formador da história. O
professor poderá explorar a leitura, interpretação, a linguagem, cronologia, testemunhos,
trabalhos que desenvolvam ao aluno o hábito da leitura e da pesquisa histórica, permitindo
ao educando o despertar da paixão pela história o qual permeia a vida de todos os seres
humanos.
Aspectos legais estabelecidos pela LDBEN nº 9394/96, que define as leis de
organização da educação nacional. Lei nº 10639/2003, que estabelece a obrigatoriedade do
ensino de cultura afro-brasileira, Lei 9795/99 que estabelece a legislação de educação
ambiental, a Lei nº 11527/2007, sobre a proteção da criança e do adolescente e o Decreto nº
1143/99 e portaria nº 413/2002 que define a lei de educação tributária e fiscal.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação do ensino da História considera três aspectos importantes:
A apropriação de conceitos históricos
O aprendizado dos conteúdos estruturantes
266
O aprendizado dos conteúdos específico
Esses três aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis, para
tanto utilizará atividades avaliativas como:
Leitura e interpretação
Análise de textos historiográficos
Produção da narrativa histórica
Pesquisas bibliográficas
Participação em seminários
Participação em míni aula
Análise escrita de filmes
Apresentação de teatros (dramatizações)
Construção de maquetes e murais
Avaliação escrita
Avaliação oral
Avaliação concomitante:
Os métodos serão feitos como uma forma de detectar os pontos e as deficiências
que o aluno irá tendo dentro do seu processo de aprendizagem. Terá como ênfase contribuir
para que o aluno supere suas dificuldades e lacunas dentro dos saberes e conhecimentos a
serem absorvidos. Construção das atividades que permitam ao aluno suprir suas
dificuldades de aprendizado. A construção de ações que permitam um desenvolvimento
continua e constante do aluno, onde suas dificuldades de aprendizado devem merecer
ênfase e destaque no trabalho docente.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: RELAÇÕES DE CULTURA, TRABALHO E
PODER.
I - Eixos temáticos: As relações de trabalho e seus conceitos dentro das diferentes
culturas e civilizações humanas.
II- As diferentes produções e culturas humanas.
III - As relações sociais, politicas e econômicas dentro dos tempos e espaços
humanos aplicados a História.
267
1ª série
Conteúdos básicos
As origens da humanidade
A pré-história Palestina
Creta e Fenícia
A China e a Índia
A Grécia
Roma
Os Reinos Bárbaros
Império Carolíngio
Império Bizantino
Os árabes
Sociedade Medieval
Feudalismo
A Igreja Medieval e as Cruzadas
Crise do Feudalismo
Monarquias Medievais Nacionais
Cultura Medieval
A revolução comercial
Os processos de renascimento.
O surgimento do sistema capitalista.
O mercantilismo e a expansão marítima e comercial europeia.
O sistema mercantilista e a colonização da América.
Impérios e culturas africanas, sua formação, origens e desenvolvimento.
2ª série
Conteúdos básicos
O Estado Absolutista
As monarquias medievais nacionais.
As doutrinas mercantilistas
Mercantilismo.
268
A Inglaterra e as Revoluções do Século XVII.
As crises econômicas e os processos inflacionários na Europa dos séculos XVI e
XVII.
O processo colonial do Brasil e a sociedade colonial
A Revolução Norte Americana
O Iluminismo
A Revolução Francesa
O Império Napoleônico.
As crises e as rebeliões coloniais da América
A Formação dos Estados Latinos Americanos
Os Estados Unidos do século XIX.
A Industrialização
A Europa do Século XIX.
O Imperialismo
O Neocolonialismo.
A cultura, a economia e a sociedade no século XIX na Europa.
As doutrinas socialistas e movimento operário europeu.
Educação fiscal. A questão do estado brasileiro
As questões sociais, e o trabalho dentro do império brasileiro o escravismo.
Os problemas econômicos, políticos e sociais da Europa do século XIX.
As questões de educação sexual e a gravidez na adolescência.
Os problemas ambientais decorrentes da poluição gerada pela revolução industrial e
industrialização.
3ª série
Conteúdos básicos
O iluminismo e a revolução francesa e industrial.
A primeira guerra mundial – Os confrontos pela hegemonia europeia.
A constituição dos problemas políticos no mundo no século XX.
A revolução russa. O socialismo real.
Os regimes totalitários no período entre guerras.
As crises do sistema capitalista.
A segunda guerra mundial. Os problemas, causas e consequências.
269
As questões ideológicas da guerra e as politicas de alianças
A guerra fria. Os confrontos na bipolarização.
O Brasil da Era Vargas ao golpe de 1964.
A queda do socialismo e as crises do mundo atual.
A formação do mundo em blocos.
O neoliberalismo e os problemas econômicos da atualidade.
O mundo e os problemas do radicalismo.
Os movimentos sociais do Brasil atual.
A história das minorias: Povos indígenas, afros e afrodescendentes.
Os problemas e os desafios do mundo contemporâneo.
A educação tributaria e fiscal e a suas relações com as questões de consumo.
Os desafios e as relações humanas.
ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA
A construção e a socialização do saber produzido dentro do saber histórico
associado dentro de diferentes especificidades como:
A criticidade do conhecimento histórico e sua aplicabilidade no cotidiano escolar.
As diferenças semelhanças com suas permanências, mudanças e recorrências
dentro dos processos e recortes espaço temporais.
A sistemática de trabalho e seus sistemas de apropriação.
A produção e o consumo ideologias e comparações dentro do mundo do trabalho, da
cultura e das relações entre os poderes, às delegações e as transferências.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- AQUINO, Rubim Santos Leão e et alli. Sociedade Brasileira, uma história através
dos movimentos sociais, Rio de Janeiro, Ed Record, s.d.
2- BARROS, José D'Assunção O Campo da História especialidades e abordagens c
2ª Edição Petrópolis, RJ. 2006
3- CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo Domínio da História, Campinas,
Campus, 1997.
270
4- ELIAS, Norbert, O processo civilizador formação do estado e civilização, São
Paulo, Zahar, 1993, Volume 2.
5- GRAMSCI, Antônio. Concepção dialética da História, Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 1981.
6- SCMIDT, Mario Furley. A história critica São Paulo, Editora Nova Geração, 2007,
Volume único.
7- VICENTINI, José, Uma abordagem da História, Editora Ática, São Paulo, 2004,
volume único.
8- TOMPSON, Edward P, A formação da classe operaria inglesa, Rio de Janeiro,
Paz e Terra, 2004.
9- NOGUEIRA, Fausto Henrique e CAPELARI, Marcos Alexandre. História ser
protagonista, 3 vols, Editora SM, São Paulo, 2010.
271
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O ensino/aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna desempenha um importante
papel no currículo do Ensino Médio, apresentando-se como um dos saberes essenciais,
pois, permite a inclusão social do indivíduo numa sociedade reconhecidamente diversa e
complexa e os insere como participantes ativos, não limitados as suas comunidades e outros
conhecimentos.
Os conhecimentos de uma Língua Estrangeira Moderna propiciam a capacidade de
estabelecer interações cada vez mais eficazes com um universo de pessoas cada vez maior,
utilizando o idioma adquirido. O propósito também é de colocar o aluno em contato com
temas comuns, escolares ou não, buscando ampliar sua compreensão de mundo e de si
mesmo por meio de outra língua além da materna.
O papel da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é o de construir uma
consciência plurilíngue e pluricultural; apreciar os costumes, tradições de outras culturas
para melhor compreender a própria; aceitar as diferenças nas maneiras de expressão;
conhecer e ampliar o vocabulário para desenvolver a compreensão e ser capaz de construir
significação, e também desenvolver a capacidade de se comunicar na língua.
Fundamentos teórico-metodológicos;
Para o ensino/aprendizagem da língua inglesa, a proposta adotada nas Diretrizes de
Língua Estrangeira Moderna, documento que orienta a disciplina, baseia-se na corrente
sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin. A concepção bakhtiniana concebe a língua
como discurso enquanto prática social que se constrói no processo de interação e em função
de um outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro, que os sujeitos
se constituem socialmente.
Considerando a concepção discursiva contemplada nas Diretrizes Curriculares de
Língua Estrangeira Moderna, buscou-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva.
Para tal, a língua será tratada de forma dinâmica, e o conteúdo estruturante da disciplina, o
discurso, se efetivará nas práticas da leitura, da escrita e da oralidade.
Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na gramática
tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos). O
discurso só existe na forma de enunciados. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação
272
envolve a presença de pelo menos duas vozes, a voz do eu e do outro. É no engajamento
discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a língua
estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar o contato com outras formas de
conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade.
Objeto de estudo da disciplina;
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade.
Objetivos Gerais da disciplina;
- Vivenciar experiências de comunicação em Língua Inglesa;
- Fazer com que o aluno adquira estruturas básicas para o desempenho da
comunicação por meio da leitura;
-Conhecer e emitir opiniões a respeito dos desafios educacionais e contemporâneos.
- Analisar consciente mente o sentido dos textos, compreendendo as interrelações
de ideias e sentimentos neles expressos.
-Expressar-se a respeito do texto de maneira espontânea e criativa.
- Aplicar as estruturas estudadas em diferentes contextos e ampliá-las de forma
criativa.
- Praticar a escrita de modo a levar gradativamente a um nível vocabular avançado.
Conhecer e utilizar os componentes linguísticos apresentados.
Coerência com PPP e DCE;
Para as teorias críticas, nas quais estas diretrizes se fundamentam, o conceito de
contextualização propicia a formação de sujeitos históricos – alunos e professores – que, ao
se apropriarem do conhecimento, compreendem que as estruturas sociais são históricas,
contraditórias e abertas. É na abordagem dos conteúdos e na escolha dos métodos de
ensino advindo das disciplinas curriculares que as inconsistências e as contradições
presentes nas estruturas sociais são compreendidas. Essa compreensão se dá num
processo de luta política em que estes sujeitos constroem sentidos múltiplos em relação a
um objeto, a um acontecimento, a um significado ou a um fenômeno. Assim, podem fazer
escolhas e agir em favor de mudanças nas estruturas sociais.
273
É nesse processo de luta política que os sujeitos em contexto de escolarização
definem os seus conceitos, valores e convicções advindos das classes sociais e das
estruturas político-culturais em confronto. As propostas curriculares e conteúdos escolares
estão intimamente organizados a partir desse processo, ao serem fundamentados por
conceitos que dialogam disciplinarmente com as experiências e saberes sociais de uma
comunidade historicamente situada.
A contextualização na linguagem é um elemento constitutivo da contextualização
sócio-histórica e, nestas diretrizes, vem marcada por uma concepção teórica fundamentada
em Mikhail Bakhtin. Para ele, o contexto sócio histórico estrutura o interior do diálogo da
corrente da comunicação verbal entre os sujeitos históricos e os objetos do conhecimento.
Trata-se de um dialogismo que se articula à construção dos acontecimentos e das estruturas
sociais, construindo a linguagem de uma comunidade historicamente situada. Nesse sentido,
as ações dos sujeitos históricos produzem linguagens que podem levar à compreensão dos
confrontos entre conceitos e valores de uma sociedade.
Essas ideias relativas à contextualização sócio histórica vão ao encontro da
afirmação de Ivor Goodson de que o currículo é um artefato construído socialmente e que
nele o conhecimento pode ser prático, pedagógico e “relacionado com um processo ativo”
desde que contextualizado de maneira dialética a uma “construção teórica mais geral”
(GOODSON, 1995, p. 95).
Assim, para o currículo da Educação Básica, contexto não é apenas o entorno
contemporâneo e espacial de um objeto ou fato, mas é um elemento fundamental das
estruturas sócio históricas, marcadas por métodos que fazem uso, necessariamente, de
conceitos teóricos precisos e claros, voltados à abordagem das experiências sociais dos
sujeitos históricos produtores do conhecimento.
Importância do conhecimento desta disciplina como saber escolar e sua contribuição
para a formação do educando.
O conhecimento da Língua Estrangeira Moderna, irá contribuir para que o aluno, ao
estudar outro idioma aprenda como atribuir significados à realidade de modo que
compreenda a complexidade do mundo em que vive. Espera-se que o conhecimento do
idioma seja desenvolvido de uma maneira participativa, onde alunos e professores possam
discutir e construir sentido, levando a uma prática reflexiva que evidencia que a aquisição da
língua alvo é um processo contínuo.
274
O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna fundamenta-se na diversidade de
gêneros textuais e busca alargar a compreensão dos diversos usos da linguagem, bem
como a sua significação. O texto entendido como uma unidade de sentido pode ser verbal ou
não verbal. Para Bakhtin (1992), o texto é a materialização de um enunciado e é entendido
como unidade contextualizada da comunicação sócio verbal.
Ao ser exposto às diversas manifestações da língua estrangeira moderna e às suas
implicações político-ideológicas, percebe-se que o aluno alarga seus horizontes e expande
sua capacidade interpretativa e cognitiva. No Ensino Médio no regime anual a diferença está
no modo como o professor vai organizar o trabalho pedagógico numa carga horária dividida
em 04 bimestres. Desse modo, explicita-se que as disciplinas escolares não são herméticas,
fechadas em si, mas, a partir de suas especialidades, chamam umas às outras e, em
conjunto, ampliam a abordagem dos conteúdos de modo que se busque, cada vez mais, a
totalidade, numa prática pedagógica que leve em conta as dimensões científica, filosófica e
artística do conhecimento.
B)CONTEÚDOS:
Conteúdo Estruturante de acordo com as DCEs;
Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o Discurso
como prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos: os gêneros
discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas, assim como os conteúdos básicos
que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.
Conteúdos Básicos de acordo com as DCEs;
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
275
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Léxico.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;
• Polissemia.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
276
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
Conteúdos que atendam aos objetivos ou justificativas propostas;
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com
o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
Conteúdos por série.
1º ano – 80 horas aula
*Gêneros
discursivos
H/a Elementos Composicionais Abordagem teórico-metodológica
Cartaz
Piada
Video-clip
Letra de
música
Poema
Tira
11
17
14
10
09
10
09
-Conteúdo temático;
-Informatividade;
-Linguagem não-verbal;
-Intencionalidade;
-Léxico;
-Ortografia;
-Pronúncia
LEITURA
-Propicie práticas de leitura de textos de
diferentes gêneros
-Considere os conhecimentos prévios dos
alunos;
-Formule questionamentos que
possibilitem inferências sobre o texto;
277
Classificado
Total:
80
-Funções das classes
gramaticais no texto;
-Marcas linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito);
-Turnos de fala;
- Discurso direto e indireto;
-Elementos semânticos;
-Aspectos culturais;
-Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos,
etc.;
-Adequação do discurso ao
gênero;
-Vozes sociais presentes no
texto;
-Variação linguística;
-Contexto de produção;
-Recursos estilísticos;
-Contextualize a produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalidade, época;
-Utilize textos não-verbais diversos:
gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;
-Relacione o tema com o contexto atual;
-Oportunize a socialização das idéias dos
alunos sobre o texto;
-Encaminhe discussões e reflexões sobre:
tema, intenções, intertextualidade,
temporalidade, vozes sociais e ideologia;
-Proporcione análises para estabelecer a
referência textual e conduza leituras para a
compreensão das partículas conectivas;
-Instigue o entendimento/reflexão das
diferenças decorridas do uso de palavras
e/ou expressões no sentido conotativo e
denotativo, bem como de expressões que
denotam ironia e humor;
-Relacione o tema com o contexto atual e
oportunize a socialização das idéias dos
alunos sobre o texto;
-Estimule leituras que suscitem no
reconhecimento do estilo, próprio de
diferentes gêneros;
Obs.: Leituras de temas relacionados à
História e Cultura Afro-brasileira e Africana
( lei 10.369/05), Cultura Indígena( lei
11.645/08) , História do Paraná ( lei
13.381/01), Meio Ambiente( 9.795/99) e
Programa Nacional de Educação Fiscal
(Portaria 413/2002).
278
ESCRITA
-Acompanhe e encaminhe a reescrita
textual: revisão dos argumentos /das
idéias, dos elementos que compõe o
gênero; Instigue o uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e
denotativo, bem como de expressões que
denotam ironia e humor.
-Estimule a ampliação de leituras sobre o
tema e o gênero propostos;
-Conduza a uma reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
-Instigue o uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e
denotativo e estimule produções em
diferentes gêneros;
-Planeje a produção textual a partir: da
delimitação tema, do interlocutor,
intenções, intertextualidade,
informatividade, temporalidade e ideologia;
-Proporcione o uso adequado de palavras
e expressões para estabelecer a
referência textual;
ORALIDADE
-Oriente sobre o contexto social de uso do
gênero oral selecionado;
-Prepare apresentações que explorem as
marcas lingüísticas típicas da oralidade em
seu uso formal e informal;
-Explore os recursos extralingüísticos,
279
como: entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas e outros.
2º ano – 80 horas aulas
* além dos gêneros discursivos citados no 1º ano, somam-se:
*Gêneros
discursivos
H/a Elementos Composicionais Abordagem teórico-metodológica
Folder e/ou
Panfleto
Propagand
a
Charge
Biografia
Entrevista
oral e
escrita
Escultura
Filme
Sinopse de
filme
Total:
13
13
11
11
10
04
08
10
80
-Conteúdo temático;
-Informatividade;
-Linguagem não-verbal;
-Intencionalidade;
-Léxico;
-Ortografia;
-Pronúncia
-Funções das classes
gramaticais no texto;
-Marcas linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito);
-Turnos de fala;
- Discurso direto e indireto;
-Elementos semânticos;
-Aspectos culturais;
-Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos,
etc.;
-Adequação do discurso ao
gênero;
LEITURA
-Propicie práticas de leitura de textos de
diferentes gêneros
-Considere os conhecimentos prévios
dos alunos;
-Formule questionamentos que
possibilitem inferências sobre o texto;
-Contextualize a produção:
suporte/fonte, interlocutores, finalidade,
época;
-Utilize textos não-verbais diversos:
gráficos, fotos, imagens, mapas, e
outros;
-Relacione o tema com o contexto atual;
-Oportunize a socialização das idéias
dos alunos sobre o texto;
-Encaminhe discussões e reflexões
sobre: tema, intenções,
intertextualidade, temporalidade, vozes
sociais e ideologia;
-Proporcione análises para estabelecer
a referência textual e conduza leituras
para a compreensão das partículas
280
-Vozes sociais presentes no
texto;
-Variação linguística;
-Contexto de produção;
-Recursos estilísticos;
conectivas;
-Instigue o entendimento/reflexão das
diferenças decorridas do uso de
palavras e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo, bem como de
expressões que denotam ironia e
humor;
- Relacione o tema com o contexto atual
e oportunize a socialização das idéias
dos alunos sobre o texto;
-Estimule leituras que suscitem no
reconhecimento do estilo, próprio de
diferentes gêneros;
Obs.: Leituras de temas relacionados à
História e Cultura Afro-brasileira e
Africana (lei 10.369/05), Cultura
Indígena (lei 11.645/08), História do
Paraná (lei 13.381/01), Meio Ambiente
(9.795/99) e Programa Nacional de
Educação Fiscal (Portaria 413/2002).
ESCRITA
-Acompanhe e encaminhe a reescrita
textual: revisão dos argumentos /das
idéias, dos elementos que compõe o
gênero; Instigue o uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e
denotativo, bem como de expressões
que denotam ironia e humor.
-Estimule a ampliação de leituras sobre
o tema e os gêneros propostos;
-Conduza a uma reflexão dos elementos
281
discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
-Instigue o uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e
denotativo e estimule produções em
diferentes gêneros;
-Planeje a produção textual a partir: da
delimitação tema, do interlocutor,
intenções, intertextualidade,
informatividade, temporalidade e
ideologia;
-Proporcione o uso adequado de
palavras e expressões para estabelecer
a referência textual;
ORALIDADE
-Oriente sobre o contexto social de uso
do gênero oral selecionado;
-Prepare apresentações que explorem
as marcas linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
-Explore os recursos extralinguísticos,
como: entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas e outros;
3º ano – 80 horas aula
* além dos gêneros discursivos citados no 1º e 2º anos, somam-se:
*Gêneros
discursivos
H/a. Elementos Composicionais Abordagem teórico-metodológica
Manchete
Notícias
09
10
-Conteúdo temático;
-Informatividade;
LEITURA
-Propicie práticas de leitura de textos de
282
Carta ao
leitor
Carta de
reclamação
Anúncio de
emprego
Instruções
Texto
argumentati
vo
Total:
12
15
12
09
13
80
-Linguagem não verbal;
-Intencionalidade;
-Léxico;
-Ortografia;
-Pronúncia
-Funções das classes
gramaticais no texto;
-Marcas linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito);
-Turnos de fala;
- Discurso direto e indireto;
-Elementos semânticos;
-Aspectos culturais;
-Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos,
etc.;
-Adequação do discurso ao
gênero;
-Vozes sociais presentes no
texto;
-Variação linguística;
-Contexto de produção;
-Recursos estilísticos;
diferentes gêneros
-Considere os conhecimentos prévios
dos alunos;
-Formule questionamentos que
possibilitem inferências sobre o texto;
-Contextualize a produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalidade, época;
-Utilize textos não verbais diversos:
gráficos, fotos, imagens, mapas, e
outros;
-Relacione o tema com o contexto atual;
-Oportunize a socialização das ideias dos
alunos sobre o texto;
-Encaminhe discussões e reflexões
sobre: tema, intenções, intertextualidade,
temporalidade, vozes sociais e ideologia;
-Proporcione análises para estabelecer a
referência textual e conduza leituras para
a compreensão das partículas
conectivas;
-Instigue o entendimento/reflexão das
diferenças decorridas do uso de palavras
e/ou expressões no sentido conotativo e
denotativo, bem como de expressões
que denotam ironia e humor;
-Relacione o tema com o contexto atual e
oportunize a socialização das ideias dos
alunos sobre o texto;
-Estimule leituras que suscitem no
reconhecimento do estilo, próprio de
diferentes gêneros;
283
Obs.: Leituras de temas relacionados à
História e Cultura Afro-brasileira e
Africana (lei 10.369/05), Cultura Indígena
(lei 11.645/08), História do Paraná (lei
13.381/01), Meio Ambiente (9.795/99) e
Programa Nacional de Educação Fiscal
(Portaria 413/2002).
ESCRITA
-Acompanhe e encaminhe a reescrita
textual: revisão dos argumentos /das
ideias, dos elementos que compõe o
gênero; Instigue o uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e
denotativo, bem como de expressões
que denotam ironia e humor.
-Estimule a ampliação de leituras sobre o
tema e os gêneros propostos;
-Conduza a uma reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
-Instigue o uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e
denotativo e estimule produções em
diferentes gêneros;
-Planeje a produção textual a partir: da
delimitação tema, do interlocutor,
intenções, intertextualidade,
informatividade, temporalidade e
ideologia;
-Proporcione o uso adequado de
palavras e expressões para estabelecer
284
a referência textual;
ORALIDADE
-Oriente sobre o contexto social de uso
do gênero oral selecionado;
-Prepare apresentações que explorem as
marcas linguísticas típicas da oralidade
em seu uso formal e informal;
-Explore os recursos extralinguísticos,
como: entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas e outros;
D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Metodologia e práticas a serem desenvolvidas no ensino da disciplina;
O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel
das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação:
as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de
entender o mundo e a construir significados. (DCE’s 2008) A prática pedagógica em sala de
aula deve partir de um texto significativo verbal e/ou não verbal. Estes textos devem
possibilitar o desenvolvimento de uma prática analítica e crítica, ampliar os conhecimentos
linguístico-culturais e suas implicações sociais históricas e ideológicas presentes no
discurso, respeitando as diferenças culturais. Os gêneros textuais devem ser abordados em
atividades diversificadas que permitam o reconhecimento de seus elementos
composicionais, bem como sua esfera de circulação. Neste estudo textual também serão
explorados a intertextualidade, a inferência, a intencionalidade, a análise linguística, assim
como todos os outros conteúdos citados na Tabela de Conteúdos Básicos.
Coerência com a concepção metodológica proposta nas DCEs e PPP;
O professor deverá possibilitar o conhecimento dos valores culturais e estratégias
que permitam o desenvolvimento das práticas discursivas. Cabe ainda ao professor, criar
condições para que o aluno seja um leitor crítico, reaja aos textos com os quais se depara e
assuma uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados. É
importante que o docente direcione as atividades de produção textual definindo em seu
285
encaminhamento qual objetivo da produção e para quem se escreve em situações reais de
uso. As atividades devem ser significativas, instigantes e devem remeter à pesquisa,
discussão e reflexão e/ou às práticas discursivas.
O tempo destinado ao estudo de cada conteúdo pertencente às práticas discursivas
precisa estar bem definido em relação ao tempo previsto para tal, no plano de trabalho
docente. Os trabalhos e pesquisas devem acontecer em sala de aula, aproveitando o tempo
que este modelo de ensino propicia.
Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos;
As aulas serão ministradas e planejadas, incluindo TV multimídia, laboratório de
informática, leitura de revistas, jornais, livros literários, livros didáticos, dicionários, livros
paradidáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, Internet trabalhos em equipes, trabalhos individuais,
produção e reestruturação de textos, etc.
Contemplação dos Desafios Educacionais Contemporâneos;
Utilizar-se gêneros textuais abordando as seguintes leis: História e Cultura Afro-
brasileira e Africana (lei 10.369/05), Cultura Indígena (lei 11.645/08), História do Paraná (lei
13.381/01), Meio Ambiente (9.795/99) e Programa Nacional de Educação Fiscal (Portaria
413/2002).
E) AVALIAÇÃO:
Concepção de avaliação de acordo com a legislação educacional LDBEN 9394/96
Deliberação 07/99 do CEE;
A Lei n. 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), destaca a
chamada avaliação formativa (capítulo II, artigo 24, inciso V, item a: “avaliação contínua e
cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”).
Concepção de avaliação coerente com as DCEs, PPP e Regimento Escolar;
O processo avaliativo deve favorecer a aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do
professor e subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. A avaliação não visa
apenas a simples verificação de conhecimentos linguístico-discursivos, mas a construção de
significados na interação com os textos e nas produções textuais. Ela subsidia discussões
acerca das dificuldades e avanços dos alunos, que permitam a iniciativa de novos
encaminhamentos e diferentes formas de avaliar.
286
Acompanhar e verificar o desempenho e a aprendizagem dos conhecimentos,
verificar se o aluno transfere conhecimento na resolução de situações novas. avaliar se o
aluno está se apropriando dos conhecimentos e se estes estão sendo significativos e
contínuos, detectar, analisar e retomar a defasagem no aprendizado e repensar novas
estratégias de trabalho em classe são objetivos que devem ser levados em consideração no
processo avaliativo.
Critérios de avaliação organizados por série;
1ª série
LEITURA
• Realização de leitura compreensiva do texto;
• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicionamento argumentativo;
• Ampliação do horizonte de expectativas;
• Ampliação do léxico;
• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;
• Identificação da ideia principal do texto;
• Análise das intenções do autor;
• Identificação do tema;
• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e denotativo;
• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência
textual;
ESCRITA
• Expressão de ideias com clareza;
• Elaboração de textos atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,
intertextualidade, etc;
287
• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do
artigo, pronome, substantivo, etc;
• Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem
como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
• Reconhecimento de palavras e/ ou expressões que estabelecem a referência
textual.
ORALIDADE
• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
• Apresentação de ideias com clareza;
• Compreensão de argumentos no discurso do outro;
• Exposição objetiva de argumentos;
• Organização da sequência da fala;
• Respeito aos turnos de fala;
• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua
materna, etc;
• Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e
entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
2ª série
LEITURA
• Realização de leitura compreensiva do texto;
• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicionamento argumentativo;
• Ampliação do horizonte de expectativas;
• Ampliação do léxico;
• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;
• Identificação da ideia principal do texto;
• Análise das intenções do autor;
• Identificação do tema;
• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e denotativo;
288
• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência
textual;
ESCRITA
• Expressão de ideias com clareza;
• Elaboração de textos atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,
intertextualidade, etc;
• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do
artigo, pronome, substantivo, etc;
• Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem
como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
• Reconhecimento de palavras e/ ou expressões que estabelecem a referência
textual.
ORALIDADE
• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
• Apresentação de ideias com clareza;
• Compreensão de argumentos no discurso do outro;
• Exposição objetiva de argumentos;
• Organização da sequência da fala;
• Respeito aos turnos de fala;
• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua
materna, etc;
• Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e
entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
3ª série
LEITURA
• Realização de leitura compreensiva do texto;
• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;
289
• Posicionamento argumentativo;
• Ampliação do horizonte de expectativas;
• Ampliação do léxico;
• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;
• Identificação da ideia principal do texto;
• Análise das intenções do autor;
• Identificação do tema;
• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e denotativo;
• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência
textual;
ESCRITA
• Expressão de ideias com clareza;
• Elaboração de textos atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,
intertextualidade, etc;
• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do
artigo, pronome, substantivo, etc;
• Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem
como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
• Reconhecimento de palavras e/ ou expressões que estabelecem a referência
textual.
ORALIDADE
• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
• Apresentação de ideias com clareza;
• Compreensão de argumentos no discurso do outro;
• Exposição objetiva de argumentos;
290
• Organização da sequência da fala;
• Respeito aos turnos de fala;
• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua
materna, etc;
• Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e
entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
Critérios avaliativos articulados com os conteúdos, objetivos e concepção teórico-
metodológica da disciplina;
Há critérios de avaliação para cada conteúdo, instrumento avaliativo e
encaminhamentos metodológicos. Por meio de atividades diversas, realizadas em sala de
aula, o professor poderá observar, nas práticas da oralidade, leitura e escrita se os alunos:
Usam os elementos do texto escrito, riqueza de vocabulário que o texto provoca e a ideia
subliminar da semântica das palavras; usam corretamente os elementos linguísticos que
configuram, por exemplo, uma entrevista e que esteja de acordo com o assunto proposto;
usam informações importantes que devem estar contidas na produção; leem com entonação,
expressividade, trabalho com a oralidade; usam do léxico adquirido, marcadores linguísticos
e recursos linguísticos. Realizada geralmente ao final de um programa ou de um
determinado período, a avaliação somativa é usada para definir uma nota ou estabelecer um
conceito. A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades,
possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.
Instrumentos avaliativos;
Todo trabalho realizado com o aluno é em potencial um instrumento de avaliação.
Provas, trabalhos de pesquisa, listas de exercícios (individuais ou em grupo), seminários,
discussões, debates entre outros, devem avaliar os conteúdos e habilidades de forma clara e
inteligível. Os instrumentos devem avaliar o aluno passo a passo, de forma contínua. São
igualmente importantes a autoavaliação e a avaliação formativa. Toda proposta deve levar o
aluno a estar em contato com a construção do conhecimento. Os instrumentos devem avaliar
o raciocínio e a criatividade do aluno.
Recuperação de estudos;
291
A recuperação de estudos tem por objetivo proporcionar ao aluno que demonstrar
rendimento insuficiente, estudos complementares, oportunizando melhoria de
aproveitamento. A recuperação de estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente,
bem como as diretrizes da proposta pedagógica definida pela Secretaria de Estado da
Educação. Esta será entendida como parte do processo de aprendizagem no
desenvolvimento contínuo, permanente, cumulativo no qual o aluno de aproveitamento
insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos e
essenciais.
F) COMPLEMENTAÇÕES CURRICULARES:
a) Sala de Apoio;
b) Sala de Recursos;
c) CELEM;
d) Viva a Escola e outros.
G) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ESTEBAN, M. T. (org) Escola, Currículo e Avaliação. São Paulo: Cortez, 2008.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna
para Educação Básica. Curitiba, 2008.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Manoel Ribas
SILVA, J.F.; HOFFMANN, J.; ESTEBAN, M. T. Práticas Avaliativas e Aprendizagens
Significativas. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.
VAL, M.G.C. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
292
LÍNGUA PORTUGUESA
A- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A aprendizagem da Língua Portuguesa é imprescindível para a participação efetiva
no meio social em que vivemos; portanto aprender a falar e escrever não são suficientes.
Necessita-se a formação de cidadãos com senso crítico e aguçado através de práticas
sociais que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e escrita, bem como a reflexão e
o uso da linguagem em diferentes situações.
Em síntese, é o uso dinâmico e diversificado da linguagem que deve consolidar o
aprendizado da Língua Portuguesa, priorizando o ensino da norma culta sem desconsiderar
os fatores que geram as variações linguísticas: localização geográfica, faixa etária, situação
socioeconômica, escolaridade, entre outros.
O Conteúdo Estruturante da disciplina é o Discurso como prática social. Para o
trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados
como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação. A seleção de gêneros será feita pelo professor de acordo com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries.
B- OBJETIVO GERAL
Desenvolver a competência comunicativa dos usuários da língua, isto é, a
capacidade dos educandos em empregar adequadamente a linguagem nas diversas
situações de comunicação, levando-os a aprofundar seus conhecimentos linguísticos e,
consequentemente, permitir a expansão da oralidade, da leitura, da escrita.
C- CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
As práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotadas em
todas as séries, a diferença acontecerá na forma de abordagem metodológica e grau de
aprofundamento selecionado pelo professor.
1- Leitura e análise de textos e obras literárias observando-se: Tema do texto,
Interlocutor, Finalidade, Argumentos do texto, Discurso direto e indireto, Elementos
composicionais do gênero, Léxico, Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem.
293
2- Produção e refacção de textos escritos observando-se: Contexto de produção,
Interlocutor, Finalidade do texto, Informatividade, Argumentatividade, Discurso direto e
indireto, Elementos composicionais do gênero, Divisão do texto em parágrafos, Marcas
linguísticas (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem, Processo de formação de
palavras, Acentuação gráfica, Ortografia e Concordância Verbal/Nominal.
3- Prática da Oralidade observando-se: Tema do texto, Finalidade, Argumentos,
Papel do locutor e interlocutor, Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos...
Adequação do discurso ao gênero, Turnos de fala, Variações linguísticas, Marcas
linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição e recursos semânticos.
4- Análise Linguística: Os elementos linguísticos analisados nos diferentes gêneros
serão trabalhados sob uma prática reflexiva e contextualizada, abaixo selecionados:
- 1ª SÉRIE
Letras-fonemas;
Processos de formação de palavras (derivação, composição, hibridismo,
onomatopeia, abreviaturas e siglas, redução);
Gírias, neologismos, estrangeirismos;
Estrutura das palavras;
Conotação e denotação;
Figuras de linguagem, de pensamento e de estilo (metáfora, metonímia, eufemismo,
personificação, hipérbole, antítese);
Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no
texto;
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
Acentuação gráfica;
Particularidades de grafia de algumas palavras – Ortografia;
Funções da linguagem;
O literário e não literário;
Gêneros literários;
A produção literária medieval ao Classicismo;
O Quinhentismo Brasileiro;
Literatura Barroca e do Arcadismo Português e Brasileiro.
294
- 2ª SÉRIE
Flexão, semântica e interação do Substantivo, do Adjetivo, do Artigo e Numeral, do
Pronome, do Verbo, do Advérbio, da interjeição;
Termos ligados ao verbo: objeto direto, objeto indireto, adjunto adverbial;
Sujeito e Predicado (classificação);
Aposto, Vocativo;
Termos ligados ao nome: adjunto adnominal e complemento nominal;
Concordância Verbal e Nominal;
Vozes sociais;
Escolas literárias: Romantismo, Naturalismo, Realismo, Simbolismo e
Parnasianismo.
- 3ª SÉRIE
Períodos compostos por Coordenação;
Períodos compostos por Subordinação (classificação das orações subordinadas:
substantivas reduzidas, adjetivas, restritivas);
Pronomes relativos;
Acentuação;
Pontuação;
Concordância Verbal e Nominal;
Vozes sociais;
Regência verbal e nominal;
Escolas literárias: Pré-modernismo, Modernismo Brasileiro (todas as fases até a
contemporaneidade).
D- METODOLOGIA
A Língua Portuguesa deve ser estudada de acordo com o cotidiano dos alunos, para
isso o trabalho desta disciplina deve ser iniciado pela oralidade, considerando-se seus
conhecimentos prévios. As condições e formas de comunicação refletem um caráter
dialógico dos diversos gêneros discursivos que impõem uma visão muito além do ato
comunicativo superficial, marcando o mundo contemporâneo pelo informativo imediato com
sistemas que se mostram articulado, dando garantia de participação ativa na vida social e da
cidadania desejada.
295
Passada esta fase de conversação sobre os assuntos trazidos, os alunos são
levados a ler e questionar produções elencadas na sala de aula, onde são analisadas e
compreendidas. O vocabulário e a gramática são tomados como ponto de ligação das
palavras e trabalhados de acordo com as regras. Propõem-se os conteúdos conforme a
necessidade da turma e professor, pois este já seleciona textos que venham a complementar
os estudos conforme a sequência que se deseja para valorizar e qualificar o trabalho.
Compete ao aluno analisar os recursos expressivos da linguagem, estabelecendo as
diferenças de ideias, manifestar opiniões e interagir na organização e entendimento dos
textos, contando com a intervenção do professor sempre que necessário.
Este aluno será levado a elaborar seus pensamentos de forma escrita,
acompanhando a estrutura textual designada, utilizando-se dos conhecimentos linguísticos,
adequando a pontuação, os recursos visuais, gráficos e o sentido ortográfico, morfológico,
sintático e de concordâncias, praticando assim as teorias trabalhadas. Então deve ser coeso
e coerente nas informações, produzindo de forma clara e objetiva seus textos, utilizando um
vocabulário adequado e significativo. Durante esse processo, será oportunizada revisão de
seus textos, seguida de reestruturação e reescrita.
Quanto aos aspectos literários, pretende-se a ampliação do repertório de leitura do
aluno, com sugestões de leitura extraclasse de obras literárias que atendam e ampliem seu
horizonte de expectativas. Também serão trabalhados os Desafios Contemporâneos como a
História Cultura Afro-brasileiros, Cultura Indígena, História do Paraná, Meio ambiente e
Programa Nacional de Educação Fiscal.
Todas as vezes que se fizer necessário ou adequado, o professor atribuirá atividades
de incentivação e práticas diversas para aprimorar as aulas e, principalmente persuadir os
educandos para o aprendizado significativo e sem constrangimentos, pois a descontração é
meio ideal para se aprender.
E- AVALIAÇÃO
“Ao começar qualquer trabalho com uma turma, disparamos o desenrolar de um
movimento que, se planejado, nos orienta quanto aos possíveis resultados, problemas,
horizontes, ligações com outros trabalhos, relação com o restante da realidade. Mas, por ser
uma relação humana, ela não é exata e nem está completamente sob controle. A nossa
função passa a ser a de mediadores desse trabalho, acompanhando as reações, medindo os
ingredientes que os alunos vão trazendo, as informações que vão surgindo, confrontando as
296
opiniões que se expõem, provocando o conflito e o aproveitamento como uma ferramenta
para desencadear a aprendizagem e o crescimento humano”.
A avaliação será somatória, contínua e diversificada, através da observação e
acompanhamento do aproveitamento individual das atividades propostas, observando se o
aluno: realiza leitura compreensiva do texto, localiza informações explícitas, emite opiniões a
respeito do que leu e amplia seu horizonte de expectativa, expressa suas ideias com clareza
e produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor,
finalidade...), utiliza seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal) e
apresente clareza de ideias , utiliza adequadamente os recursos linguísticos.
Os instrumentos de avaliação serão variados: apresentação de trabalhos em grupo e
individual, avaliações formais, produção e interpretação de textos, testes e exercícios
gramaticais, leitura de livros, jogos, exposições, representações, seminários, dentre outros.
Na recuperação concomitante serão retomadas todas as dificuldades observadas
quando a maioria da turma apresentar dúvida, sistematizar novamente, de maneira
diferenciada, observando o conhecimento básico, a compreensão, a aplicação e o
reconhecimento no contexto do conteúdo trabalhado, para só assim finalizar o ato avaliativo,
promovendo de fato a aprendizagem.
F- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, Emília et alii. Português – Novas Palavras.
CAMPEDELLI, Samira Yosseff e SOUZA, Jésus Barbosa. Português – Literatura,
Produção de Textos & Gramática.
CASTRO, Maria da Conceição e DELMANTO, Dileta e. Portugueês: ideias &
linguagens. 12. ed., São Paulo, Saraiva, 2005.
CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Portugês –
linguagens.Vol 1, 5. ed., São Paulo, 2008.
FERREIRA, Mauro. Entre Palavras. Edição renovada. São Paulo, FTD, 2002.
PARANÁ,Secretaria do Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba: SEED-PR, 2008.
SACCONI, Luiz Antonio. Gramática Essencial Ilustrada.
SACCONI. Luiz Antonio. Nossa Gramática. São Paulo, Atual, 1992.
297
SOUZA, Cássia Garcia de e CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Linguagem – Criação e
Interação. 2. ed., São Paulo, Saraiva, 1999.
TUFANO, Douglas. Gramática – Português Fundamental. São Paulo, Editora
Moderna. 2001.
TERRA, Ernani. Minigramática.
VIEIRA, Maria das Graças e FIGUEIREDO, Regina. Ler, entender e criar. São Paulo,
Ática. 2005.
298
MATEMÁTICA
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A forma de trabalhar a disciplina os conteúdos de Matemática deve sempre agregar
um valor formativo no que diz respeito ao desenvolvimento do pensamento matemático. Isso
significa colocar os alunos em um processo de aprendizagem que valorize o raciocínio
matemático nos aspectos de formular questões, perguntar sobre a existência da solução,
estabelecer hipóteses e tirar conclusões, apresentar exemplos e contraexemplos, generalizar
situações, criar modelos, argumentar. Também significa um processo de ensino que valorize
tanto a apresentação de prioridades matemáticas acompanhadas de explicação, quanto a de
fórmulas acompanhadas de dedução e que valorize o uso da matemática para a resolução
de problemas interessantes, quer sejam de aplicação ou de natureza simplesmente teórica.
Considerando a matemática como uma criação humana, concebida a partir das
necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos até
sua constituição como campo científico e como disciplina no currículo escolar brasileiro é
que poderemos ensiná-la constituída de significado para nossos alunos.
Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que
vieram compor a Matemática, há menções na história da Matemática de que os babilônios,
por volta de 2 000 a. C. já registravam cálculos de álgebra elementar, esse período marcou o
nascimento da Matemática. Com os gregos nos séculos VI e V a. C. surgiram às regras, os
princípios lógicos e a exatidão de resultados e neste período a Matemática se inseriu no
contexto educacional. As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas
surgiram com os sofistas responsáveis pela popularização do ensino da Matemática.
Entre os séculos IV a II a. C o ensino da Matemática estava reduzido à contagem
fundamentado na memorização e na repetição. Nesta época, Euclides, no Egito, influenciou
(e influencia até hoje) o ensino e a aprendizagem da Matemática devido à sistematização do
conhecimento em sua obra Elementos, que apresenta a base do conhecimento matemático,
fundada no rigor das demonstrações.
Já no início da Idade Média o ensino teve caráter estritamente religioso, entretanto
no oriente ocorreram produções matemáticas que se configuraram em importantes avanços
relativos ao conhecimento algébrico.
299
O século XVI demarcou um novo período que hoje chamamos Matemática Aplicada,
valorizando a técnica e a concepção mecanicista de mundo. Neste período, no Brasil os
jesuítas introduziram a Matemática nos currículos das escolas.
A Revolução Francesa e Industrial marcou o início da intervenção estatal na
educação, evidenciaram-se as diferenças entre as classes sociais e a necessidade de
educação para essas classes.
Durante as décadas de 30 e 40 surge o movimento da Escola Nova cuja proposta
básica era o desenvolvimento da criatividade, das potencialidades e interesses individuais.
Após a década de 50 observou-se a valorização da lógica estrutural das ideias
matemáticas por meio do Movimento da Matemática Moderna, enfatizando o uso preciso da
linguagem matemática.
A partir do golpe militar de 1964, houve um redirecionamento da política educacional,
voltada agora para o preparo do indivíduo para o mercado do trabalho, servindo ao sistema
produtivo instaurado. Já o construtivismo surgiu no Brasil nas décadas de 60 e 70, nesta
tendência o conhecimento matemático resultava de ações interativas e reflexivas dos
estudantes no ambiente.
A tendência socioetnocultural valorizava aspectos socioculturais da Educação
Matemática, já a tendência histórico-crítica busca a construção do conhecimento a partir da
prática social atribuindo sentido e construindo significados às ideias matemáticas, a ação do
professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo , suas opções diante da vida,
da história e do cotidiano.
2 - JUSTIFICATIVA:
As discussões entre educadores matemáticos do início do século XX já apontavam
para a necessidade de se compreender como acontecia O ENSINO DA MATEMÁTICA, de
forma que se demarcasse, nos currículos escolares, uma postura que possibilita aos
estudantes realizar análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação
de ideias. Com base nas Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica da
rede Pública Estadual serão contemplados os seguintes conteúdos estruturantes: Números e
Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação,
selecionados a partir de uma análise histórica, que identificam os campos de estudo da
300
disciplina, considerados balizadores e fundamentais para a compreensão do processo de
ensino e aprendizagem em Matemática.
O ensino da matemática tem como objetivos desenvolver a matemática enquanto
campo de investigação e de produção de conhecimento – natureza científica. Melhorar a
qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática – natureza pragmática. Fazer com
que o estudante compreenda e se aproprie da própria Matemática concebida como um
conjunto de resultados, métodos, procedimentos e algoritmos. Instigar o estudante a
construir, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza
diversa, visando à formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão. Formar
um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é
necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o matemático. Proporcionar a
observação e a investigação de dados do cotidiano do estudante, potencializando-o com as
formas de resolução de problemas, e assim preparando-o para inserção social de acordo
com a realidade.
3 - OBJETIVOS GERAIS:
A Matemática é uma das disciplinas muito importantes no ensino das Ciências
Exatas. É útil no estudo e expressão de objetos em problemas de algoritmos de computador
e linguagens de programação. Assim um dos objetivos do ensino da Matemática é a
introdução às técnicas básicas para o projeto e análise de algoritmos, isto é, o aluno irá
conhecer as técnicas de resolução de problemas. Ainda se buscará aprimorar o raciocínio
lógico matemático (abstrato), e para isso é necessário saber contar e estimar de forma
apropriada.
4 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Oferecer aos estudantes os instrumentos para que desenvolvam um vocabulário
preciso, recursos para notação matemática, abstrações e raciocínio para que possam fazer
descrições de algoritmos de forma clara exata. De forma gradual a escrita matemática formal
e a linguagem matemática tornar-se-á familiar. O aluno será iniciado num processo de auto
formação, ou seja, deverá buscar autonomia e o principio investigativo, para isso deve ser
incentivado.
301
5 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Nas diretrizes curriculares, propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os
conteúdos específicos em relações de interdependência que enriqueçam o processo
pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de
ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal, “[...] o significado curricular
de cada uma disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas
sim de modo como se articulam.”( MACHADO, 1993, P. 28)
No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos funções afim e progressão aritmética,
ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode buscar na
matemática financeira, mais precisamente nos conteúdos de juros simples, elementos para
abordá-los. Os conteúdos função exponencial e progressão geométrica podem ser
trabalhados articulados aos juros compostos.
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências
metodológicas da educação Matemática que fundamentam a prática docente das quais
destacamos:
Resolução de problemas
Modelagem Matemática
Mídias tecnológicas
Etnomatemática
História da Matemática
Investigações matemáticas.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Os conteúdos estruturantes quando trabalhados de forma contextualizada levam o
aluno a resolução de problemas, isto não ocorre de forma imediata pois, muitas vezes é
preciso levantar hipóteses e testá-las. Desta forma, uma mesma situação pode ser um
exercício para alguns e um problema para outros, dependendo dos seus conhecimentos
prévios.
MODELAGEM MATEMÁTICA
302
É uma abordagem interdisciplinar que proporciona aos alunos uma visão para
indagou investigar, por meio da Matemática, situações oriundas de outras áreas da
realidade. Essas se constituem como integrantes de outras disciplinas ou do dia a dia.
MÍDIAS TECNOLÓGICAS
Paralelamente ao uso de lápis e caderno, quadro e giz, o professor (e a escola) deve
usar (dispor) as tecnologias para ampliar as possibilidades de observação e investigação,
potencializando formas de resolução de problemas preparando o cidadão para uma inserção
social de acordo com a realidade.
ETNOMATEMÁTICA
O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social
que produzem o conhecimento matemático. Leva em conta que não existe um único, mas
vários e distintos conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas
são percebidas por meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que
emergem dos ambientes culturais.
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
A história da matemática não se trata simplesmente da tendência histórica de,
apenas, retratar curiosidades ou um conjunto de biografias de matemáticos famosos, mas
sim, de vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias
históricas e às correntes filosóficas que determinavam o pensamento e influenciavam no
avanço científico de cada época.
INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS
Um problema é uma questão para o qual o aluno precisa estabelecer sua estratégia,
não dispondo de um método que permita sua resolução imediata. O aluno é chamado a agir
como um matemático, não apenas porque é solicitado a propor questões, mas,
principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está investigando.
OUTRAS METODOLOGIAS
Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: Os recursos tecnológicos, como os
softwares (Geogebra), a televisão, as calculadoras, a Internet, entre outros, favorecem as
experimentações matemáticas e potencializado formas de resolução de problemas.
Legislação vigente: História Cultura Afro-Brasileira (Lei n.º 10.639/03) e Cultura
Indígena (Lei nº 11.645/08) - Estudo de jogos africanos, geometria das construções
artesanais, dados estatísticos, vídeos, entre outros.
303
Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99) e Direito da Criança e do Adolescente (Lei n.º
11.525/07).
Os assuntos serão trabalhados no decorrer do ano, vinculados aos conteúdos
estruturantes, em problemas, no tratamento da informação, entre outros.
Educação Tributária e Fiscal (Decreto n.º 1143/99 – Portaria n.º 413/02).
A educação fiscal é muito importante na formação de um cidadão crítico e atuante.
A Matemática é essencial para compreender a educação fiscal, o cálculo de juros,
porcentagem, regra de três, etc. É necessário articular esses cálculos com a informação
sobre os tributos, federais, estaduais e municipais, e a cobrança na qualidade dos serviços
públicos.
As leis História do Paraná (Lei nº 13.181/01) e Música (Lei nº 11.769/08) - serão
trabalhados articulados com os conteúdos estruturantes. Por exemplo, as notas musicais e o
estudo de frações.
Programas Socioeducacionais: enfrentamento à violência na escola, prevenção ao
uso indevido de drogas, sexualidade, gênero e diversidade sexual - conteúdos trabalhados
durante o ano letivo de forma inclusa nos conteúdos estruturante.
6 - AVALIAÇÃO:
As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e reflexão sobre
a pratica docente e o processo de avaliação. Historicamente, as práticas avaliativas têm sido
marcadas pela pedagogia do exame em detrimento da pedagogia do ensino e da
aprendizagem (LUCKESI, 2002).
Em virtude do desenvolvimento e das pesquisas realizadas em Educação
Matemática, as práticas pedagógicas têm se expandido em relação aos conteúdos e a
proposta das tendências metodológicas (modelagem, resolução de problemas, uso das
tecnologias e história da matemática). Percebe-se um crescimento das possibilidades do
ensino e da aprendizagem em matemática. Por conta disso a avaliação merece uma atenção
especial por parte dos professores da disciplina.
Historicamente o exercício pedagógico escolar e mais especificamente as práticas
avaliativas, encontram-se atravessados, mais por uma pedagogia do exame que por uma
pedagogia do ensino e da aprendizagem (Luckesi, 2002). Sendo assim, a atenção se volta
para a realização de provas e dados que vão compor os quadros estatísticos de avaliação.
304
Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é comum os professores
avaliarem seus alunos, levando-se em consideração apenas o resultado final de operações e
algoritmos, desconsiderando todo processo de construção.
Com vistas a superação desta concepção de ensino, é importante o professor de
matemática ao propor atividades em suas aulas, sempre insistir com os alunos para que
explicitem os procedimentos adotados e que tenham a oportunidade de explicar oralmente
ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem tratando algoritmos, resolvendo
problemas, entre outras. Além disso, é necessário que o professor reconheça que o
conhecimento matemático não é fragmentado e seus conceitos não são concebidos
isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos.
Avaliar, segundo a concepção de educação matemática, tem o papel de mediação
no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, o ensino, aprendizagem e avaliação devem
ser vistos como integrantes de um mesmo sistema. Cabe ao professor considerar no
contexto das práticas de avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a
intervenção, a revisão de noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos
avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais
manipuláveis, computador e/ou quando o conteúdo solicitar a calculadora. Desta forma,
rompe-se com a linearidade e a limitação que tem marcado as práticas avaliativas. Como
práticas avaliativas pressupõem discussões dos processos de ensino e da aprendizagem
caracterizadas pela reflexão sobre a formação do aluno enquanto cidadão atuante numa
sociedade que agrega problemas complexos.
Na proposta de Educação Matemática, o professor é o responsável pelo processo de
ensino e da aprendizagem e precisa considerar nos registros escritos e nas manifestações
orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo de
aprendizagem. Nesse sentido, passa a subsidiar o planejamento de novos
encaminhamentos metodológicos.
Até que ponto, o professor pode aceitar o raciocínio lógico do aluno em avaliações
ou em tarefas, sendo que você não conhece o aluno principalmente no 1º bimestre, e
quando o aluno tem a necessidade de apresentar o registro.
De acordo com Ponte:
...novas tarefas e formas de trabalho têm sido propostas para a sala de
aula, com o propósito de gerar uma atividade dos alunos que não se
305
reduza à produção de respostas curtas e objetivas, mas que inclua, por
exemplo, a elaboração de explicação pormenorizada (tanto escritas
como orais) sobre problemas resolvidos ou a redação de relatórios de
projetos ou trabalhos de grupo (1997, p. 102).
Uma avaliação que se restringe em apenas quantificar o nível de informação que o
aluno domina não é coerente com a proposta da Educação Matemática. Para ser completo,
esse momento precisa abarcar toda a complexa relação do aluno e o conhecimento. Isso
significa em que medida o aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue
materializá-la em situações que exigem raciocínio matemático.
Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de
encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço à
interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a compreensão por
parte do aluno. E para que isso aconteça, é fundamental o diálogo entre professores e
alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos critérios utilizados para avaliar,
na função da avaliação e nas constantes retomadas avaliativas, se necessários.
Para finalizar, concorda-se com D’Ambrosio, que a
“avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de
sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter
alunos na construção de seus esquemas de conhecimento teórico e
prático. Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos para
isto ou aquilo não são missão de educador” (2001, p. 78).
Segundo a LDBEN 9394/96 deliberação 07/99 a avaliação deve ser entendida como
um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-
lhes valor, sendo de forma continua, concomitante, diagnóstica.
Critérios e instrumentos avaliativos: Os critérios d avaliação devem ser definidos
pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia.
Assim, os critérios são um elemento de grande importância avaliativa,pois articulam todas as
etapas da ação pedagógica. Os instrumentos de avaliação devem ser penados e definidos
de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferece para avaliar os critérios
estabelecidos. Podendo ser seminários, debates, trabalhos, discussões, provas e outros.
306
Recuperação de estudos: os conteúdos selecionados para o ensino são
importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e
recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade
de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da
recuperação de conteúdo.
7 - CONTEÚDOS:
Ensino fundamental
6.º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra Sistemas de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
Grandezas e Medidas Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário.
Geometrias Geometria Plana;
Geometria Espacial.
Tratamento da Informação Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
7.º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
307
Números e Álgebra Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1o grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples.
Grandezas e Medidas Medidas de temperatura;
Medidas de ângulos.
Geometrias Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometrias não-euclidianas.
Tratamento da Informação Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e mediana;
Juros simples.
8.º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra Números Racionais e Irracionais;
Sistemas de Equações do 1o grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis.
Grandezas e Medidas Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos.
Geometrias Geometria Plana;
Geometria Espacial;
308
Geometria Analítica;
Geometrias não- euclidianas.
Tratamento da Informação Gráfico e Informação;
População e amostra.
9.º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2o grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta.
Grandezas e Medidas Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
Funções Noção intuitiva de Função Afim.
Noção intuitiva de Função Quadrática.
Geometrias Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não- euclidianas.
Tratamento da Informação Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
Ensino Médio
1.º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
309
Números e Álgebra Números Reais;
Equações e Inequações Exponenciais,
Logarítmicas e Modulares.
Grandezas e Medidas Medidas de Grandezas Vetoriais;
Medidas de Informática;
Medidas de Energia;
Funções Função Afim;
Função Quadrática;
Função Polinomial;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Modular;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica;
Tratamento da Informação Matemática Financeira.
2.º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra Sistemas lineares;
Matrizes e Determinantes;
Grandezas e Medidas Trigonometria.
Funções Função Trigonométrica
Tratamento da Informação Análise Combinatória;
Binômio de Newton;
Estudo das Probabilidades;
3.º ANO
310
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra Números Complexos;
Polinômios.
Grandezas e Medidas Medidas de Área;
Medidas de Volume;
Geometrias Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não-euclidianas.
Tratamento da Informação Estatística.
8 - REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares da
Educação Básica.
D´AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n 2
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D´AMBRÓSIO, U. BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São
Paulo: Scipione, 1988.
IMENES & LELI. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2005.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez,
2002.
MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. Historia na educação matemática: propostas e
desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e
conseqüências. Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1,1993.
PONTE, J. P. et al. Didática da matemática. Lisboa: Ministério da
Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997.
311
QUÍMICA
Apresentação da Disciplina
Sobre a ciência, cabe destacar que o conhecimento químico não é algo pronto,
acabado e inquestionável, mas em constante transformação. A ciência não é mais
considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que
por serem construções humanas com propósitos explicativos e previstos, são provisórios.
A Química é a ciência natural que visa o estudo das substâncias, da sua
composição, estrutura e propriedades.
Os conhecimentos de Química foram incorporados à prática dos professores e
abordados durante os séculos conforme as necessidades dos alunos e da população.
Atualmente o ensino da Química é norteado pela construção/reconstrução de significados
dos conceitos científicos, vinculada aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e
culturais.
A apropriação desta ciência e de conhecimentos químicos deve acontecer por meio
do contato do aluno com a matéria e suas transformações. Os conceitos científicos devem
contribuir para a formação de indivíduos que compreendam e questionem a ciência atual.
A experimentação, por exemplo, favorece a apropriação efetiva dos conceitos
químicos, pois tem caráter investigativo e auxilia o aluno na explicitação, problematização e
discussão da significação destes conceitos.
O professor deve criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense
criticamente, reflita sobre as razões das problemáticas atuais e relacione conhecimentos
cotidianos aos científicos.
Portanto, baseado nas DCEs, as tendências desta disciplina visam uma formação
mais abrangente do estudante, com a inclusão, nos currículos institucionais, de temas que
propiciem a reflexão sobre caráter, ética, solidariedade, responsabilidade e cidadania,
pregando-se conceitos de “matéria” e “interdisciplinaridade.”.
Fundamentação Teórico-Metodológica
O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não é algo pronto,
acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de elaboração e
312
transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades humanas, uma vez que
a ciência é construída por homens e mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos
sociais, políticos e econômicos. “A ciência já não é mais considerada objetiva nem neutra,
mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que, por serem construções humanas
com propósitos explicativos e previstos, são provisórios” (CHASSOT, 1995, p. 68).
Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e
reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula
(MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a cada
passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros conceitos
envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos. Isso ocorre por meio da inserção
do aluno na cultura científica, seja no desenvolvimento de práticas experimentais, na análise
de situações cotidianas, e ainda na busca de relações da Química com a sociedade e a
tecnologia. Isso implica compreender o conhecimento científico e tecnológico para além do
domínio estrito dos conceitos de Química.
Na abordagem conceitual do conteúdo químico, a experimentação favorece a
apropriação efetiva do conceito e “o importante é a reflexão advinda das situações nas quais
o professor integra o trabalho prático na sua argumentação” (AXT, 1991, p. 81). Na proposta
de Axt, a experimentação deve ser uma forma de problematizar a construção dos conceitos
químicos, sendo ponto de partida para que os alunos construam sua própria explicação das
situações observadas por meio da prática experimental.
Desse modo, os aprendizes são levados a desenvolver uma explicação provável que
se aproximada dos conceitos e teorias científicas pelos docentes, permite uma melhor
compreensão da cultura e prática científica na reflexão de como são construídos e validados
os conceitos cientificamente aceitos. Isso possibilita aos alunos uma participação mais
efetiva no processo de sua aprendizagem, rompendo com a ideia tradicional dos
procedimentos experimentais como receitas que devem ser seguidas e que não admitem o
improviso, a modificação e as explicações prováveis do fenômeno estudado. Para tanto é
necessário que a atividade experimental seja problematizadora do processo ensino-
aprendizagem, sendo apresentada antes da construção da teoria nas aulas de ciências, e
não como ilustrativo dos conceitos já expostos (forma tradicional da abordagem
experimental).
313
A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo e na sua
função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação, problematização, discussão, enfim, na
significação dos conceitos químicos. Diferentemente do que muitos possam pensar, não é
preciso haver laboratórios sofisticados, nem ênfase exagerada no manuseio de instrumentos
para a compreensão dos conceitos. O experimento deve ser parte do contexto de sala de
aula e seu encaminhamento não pode separar a teoria da prática, num processo pedagógico
em que os alunos se relacionem com os fenômenos vinculados aos conceitos químicos a
serem formados e significados na aula (NANNI, 2004).
Objetivo Geral
Compreensão e apropriação do conhecimento químico que aconteça por meio do
contato do aluno com o objeto de estudo da Química: as substâncias e os materiais. Esse
processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor numa relação dialógica,
em que a aprendizagem dos conceitos químicos constitua apropriação de parte do
conhecimento científico, o qual, segundo Oliveira (2001), deve contribuir para a formação de
sujeitos que compreendam e questionem a ciência do seu tempo.
Conteúdos Estruturantes
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que
identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados
fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Como constructos
atrelados a uma concepção crítica de educação, os conteúdos estruturantes da Química
devem considerar, em sua abordagem teórica - metodológica, as relações que estabelecem
entre si e entre os conteúdos básicos tratados no dia-a-dia da sala de aula nas diferentes
realidades regionais onde se localizam as escolas da rede estadual de ensino. A seleção dos
conteúdos estruturantes foi fundamentada no estudo da história da Química e da disciplina
escolar e para que seja devidamente compreendido exige que os professores retomem
esses estudos, pois, essa arquitetura curricular pode contribuir para a superação de
abordagens e metodologias do ensino tradicional da Química.
Para a disciplina de química, são propostos os seguintes conteúdos estruturantes:
Matéria e sua natureza;
Biogeoquímica
314
Química sintética
Matéria e sua energia
É o conteúdo estruturante que identifica a disciplina de química, por se tratar da
essência da matéria. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais
conteúdos estruturantes.
Biogeoquímica
Esse conteúdo estruturante é caracterizado pelas interações existentes entre a
hidrosfera, litosfera e atmosfera.
Adota-se o termo biogeoquímico como forma de entender as complexas relações
existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao
longo dos tempos para aproximar ou interligar saberes biológicos, geológicos e químicos.
Química sintética
Este conteúdo estruturante foi consolidado a partir da apropriação da Química na
síntese de novos produtos e novos materiais, e permite o estudo que envolve os produtos
farmacêuticos e indústria alimentícia.
Conteúdos Básicos
Matéria
Solução
Velocidade das Reações
Equilíbrio Químico
Ligação Química
Reações Químicas
Radioatividade
Gases
Funções Químicas.
Conteúdos Específicos
315
MATÉRIA
• Constituição da matéria;
• Estados de agregação;
• Natureza elétrica da matéria;
• Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...).
• Estudo dos metais.
• Tabela Periódica.
SOLUÇÃO
• Substância: simples e composta;
• Misturas;
• Métodos de separação;
• Solubilidade;
• Concentração;
• Forças intermoleculares;
• Temperatura e pressão;
• Densidade;
• Dispersão e suspensão;
• Tabela Periódica.
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
• Reações químicas;
• Lei das reações químicas;
• Representação das reações químicas;
• Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas.
(natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão).
• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,
temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);
• Lei da velocidade das reações
Químicas;
• Tabela Periódica.
EQUILÍBRIO QUÍMICO
• Reações químicas reversíveis;
• Concentração;
316
• Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);
• Deslocamento de equilíbrio (principio de Le Chatelier): concentração, pressão,
temperatura e efeito dos catalisadores;
• Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks ).
• Tabela Periódica
LIGAÇÃO QUÍMICA
• Tabela periódica;
• Propriedade dos materiais;
• Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais;
• Solubilidade e as ligações químicas;
• Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;
• Ligações de Hidrogênio;
• Ligação metálica (elétrons semi-livres)
• Ligações sigma e pi;
• Ligações polares e apolares;
• Alotropia.
REAÇÕES QUÍMICAS
• Reações de Oxirredução
• Reações exotérmicas e endotérmicas;
• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;
• Variação de entalpia;
• Calorias;
• Equações termoquímicas;
• Princípios da termodinâmica;
• Lei de Hess;
• Entropia e energia livre;
• Calorimetria;
• Tabela Periódica.
RADIOATIVIDADE
• Modelos Atômicos (Rutherford);
• Elementos químicos (radioativos);
• Tabela Periódica;
317
• Reações químicas;
• Velocidades das reações;
• Emissões radioativas;
• Leis da radioatividade;
• Cinética das reações químicas;
• Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);
GASES
• Estados físicos da matéria;
• Tabela periódica;
• Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x temperatura,
pressão x volume e temperatura x volume);
• Modelo de partículas para os materiais gasosos;
• Misturas gasosas;
• Diferença entre gás e vapor;
• Leis dos gases
FUNÇÕES QUÍMICAS
• Funções Orgânicas
• Funções Inorgânicas
• Tabela Periódica
Objetivos Específicos
Ter noções sobre a história da Química e sobre o método científico.
Compreender os conceitos de substâncias, misturas, fenômenos.
Diferenciar as técnicas de separação de misturas.
Conhecer historicamente a origem da palavra átomo e os modelos atômicos.
Entender o aperfeiçoamento e/ou a substituição dos modelos atômicos.
Compreender a constituição química da matéria, a partir dos conhecimentos sobre
modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria.
Aprender a consultar a tabela periódica.
Perceber a importância dos elementos químicos na agricultura;
318
Reconhecer que os macros e micronutrientes são compostos por elementos
químicos;
Compreender algumas propriedades periódicas dos elementos.
Entender o modo pelo qual os átomos se unem.
Compreender os conceitos de geometria molecular e de polaridade das ligações
Conhecer os tipos de forças intermoleculares e como elas influenciam as
propriedades físicas das substâncias.
Associar o tipo de interação entre os átomos com suas propriedades.
Diferenciar as funções inorgânicas e identificar a presença dos compostos em nossa
vida.
Aprender a nomenclatura das diferentes funções.
Tomar posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela
produção do conhecimento químico.
Entender as reações químicas como transformações da matéria a nível
microscópico.
Reconhecer os tipos de reações por meio da análise de sua equação química.
Estabelecer relações estequiométricas envolvendo quantidade de mols, massa e
volume.
Formular o conceito de soluções a partir dos desdobramentos desse conteúdo,
associando substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração, forças
intermoleculares, etc.
Expressar matematicamente a concentração das soluções.
Compreender as propriedades das soluções.
Entender a importância da energia para a sociedade.
Prever o calor liberado ou absorvido numa reação.
Conhecer o conteúdo energético dos alimentos.
Compreender o conceito de rapidez de uma reação, as condições para que ela
ocorra e os fatores que a influenciam.
Tomar posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela
produção do conhecimento químico.
Utilizar ideias e selecionar procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para a
resolução de problemas qualitativos e quantitativos.
319
Entender a importância da reversibilidade e do equilíbrio das reações.
Aprender a medir o pH do solo e corrigir o pH do solo;
Reconhecer as aplicações da eletroquímica e da radioatividade na indústria,
medicina e outras áreas.
Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no
desenvolvimento da química e da tecnologia.
Identificar a presença dos compostos orgânicos em nossa vida.
Compreender as características dos átomos de carbono e a classificação das suas
cadeias.
Aprender a nomenclatura dos compostos de acordo com as regras da Iupac.
Diferenciar as funções orgânicas.
Conhecer os diferentes tipos de ligações intermoleculares e a sua influência nas
propriedades dos compostos
Reconhecer os tipos de isomeria e suas diferenças.
Ter noções de acidez e de basicidade em compostos orgânicos.
Entender a importância das reações orgânicas e relacionar tais processos ao
cotidiano.
Compreender a importância dos polímeros naturais e sintéticos em nossa vida.
Compreender os diferentes tipos de polimerização.
Conhecer a composição química e a estrutura dos açúcares, lipídios, aminoácidos e
proteínas.
Conhecer os agrotóxicos, entender o risco a saúde e o impacto ambiental.
Aprender os métodos de conservação dos alimentos.
Entender a diferença entre conservantes, corantes, acidulantes, aromatizantes, etc.
Metodologia
É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos
estudantes, no qual se incluem as ideias pré-concebidas sobre o conhecimento da Química,
ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico.
320
A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante adquire no seu dia-a-
dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-se presente no
início do processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um
saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser
disseminado no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o
conhecimento científico historicamente produzido.
Entretanto, quando os estudantes chegam à escola, não estão desprovidos de
conhecimento. Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições e ideias
que dependem também de suas origens, isso dificulta a adoção de um único
encaminhamento metodológico para todos os alunos, além disso, o professor deve abordar a
cultura e história afro-brasileira (Lei n. 10.639/03, sendo obrigatória a abordagem de
conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-brasileira e africana), história e
cultura dos povos indígenas respaldados pela Lei n. 11.645/08 e educação ambiental com
base na Lei 9795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, relacionando-
os aos conteúdos estruturantes de modo contextualizado.
A utilização de modelos no ensino de química, para descrever comportamentos
microscópicos, não palpáveis, é um dos fundamentos dessa ciência. Deve-se lembrar,
contudo, que eles são apenas aproximações necessárias. Considera-se, ainda, que esses
modelos são válidos para alguns contextos e não para todos, ou seja, são localizados e seus
limites são determinados quando a teoria não consegue explicar fatos novos que
eventualmente surjam.
Deve-se utilizar dos modelos para explicar determinadas ocorrências e fenômenos
químicos. Ou seja, saber qual modelo utilizar e o porquê na explicação dos fenômenos
abordados na escola. Igualmente importante é o docente ajudar os alunos a elegerem o
modelo mais adequado no estudo da Química desenvolvido na escola, possibilitando-os
pensar na provisoriedade e na limitação dessas representações. Esse encaminhamento
permite aos alunos compreender o significado dos modelos na ciência e que as elaborações
científicas não devem ser tomadas como verdades imutáveis e definitivas.
As atividades experimentais, utilizando ou não o ambiente de laboratório escolar
convencional, podem ser o ponto de partida para a apreensão de conceitos e sua relação
com as ideias a serem discutidas em aula. Os estudantes, assim, estabelecem relações
entre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo, expressam ao professor suas dúvidas. Uma
321
aula experimental, seja ela com manipulação do material pelo aluno ou demonstrativa, não
deve ser associada a um aparato experimental sofisticado, mas sim, à sua organização,
discussão e análise, possibilitando interpretar os fenômenos químicos e a troca de
informações entre o grupo que participa da aula.
Considera-se importante propor aos alunos leituras que contribuam para a sua
formação e identificação cultural, que possam constituir elemento motivador para a
aprendizagem da Química e contribuir, eventualmente, para a criação do hábito da leitura.
Textos de Literatura e Arte podem se tornar ótimos instrumentos de abordagens
interdisciplinares no ensino de Química.
São várias as mídias tecnológicas disponíveis, entre elas, o computador, a
calculadora, a tv pendrive, o uso de softwares, aplicativos da internet e a tv Paulo Freire. Os
ambientes motivados pelas mídias tecnológicas dinamizam os conteúdos curriculares e
potencializam o processo pedagógico. Possibilitam a experimentação, a observação e
investigação, potencializando formas de resolução de problemas.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos: História e Cultura Afro-Brasileira,
Cultura Indígena, História do Paraná, Direito da Criança e do Adolescente, Música,
Educação Ambiental, Educação Tributária e Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola,
Prevenção ao uso indevido de Drogas e Sexualidade incluindo Gênero e Diversidade Sexual
será contemplada, no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de textos de diferentes
gêneros e sempre que houver necessidade dentro do conteúdo programático, procurando-se
sempre a formação integral do aluno enquanto cidadão.
Avaliação
Com base, a avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob
condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre e interações
recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual;
portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa
e processual, deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca
de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola.
322
Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.
Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos
científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica includente
dos conhecimentos anteriores dos alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais
por meio de conceitos químicos.
Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar
instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como:
leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela
Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de
seminários, entre outras. Estes instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada
conteúdo e objetivo de ensino.
Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros
também para os alunos, como direito de apropriação efetiva de conhecimentos que
contribuam para transformar a própria realidade, o mundo em que vivem.
Critérios de Avaliação
Perceber que a Química está presente em seu cotidiano;
Entender que a Química é uma ciência que estuda os materiais e os processos pelos
quais eles são retirados da natureza e/ou é obtido pelos seres humanos;
Compreender que a energia não pode ser criada e sim transformada;
Diferenciar os estados físicos da matéria;
Perceber e classificar os fenômenos físicos e químicos presentes no dia a dia;
Entender o histórico da evolução dos Modelos Atômicos e saber dar valor a cada um
deles na constituição atômica;
Identificar e caracterizar um átomo por meio de um número atômico, número de
massa e número de nêutrons;
Entender a importância da reunião e da análise dos dados científicos que levaram à
determinação das propriedades químicas dos elementos, o que possibilitou a organização
desses elementos em uma sequência lógica, a Tabela Periódica;
Notar e relacionar a variação da configuração eletrônica dos elementos ao longo da
Tabela Periódica;
Entender, diferenciar e caracterizar as ligações iônica, covalente e metálica;
323
Interpretar a polaridade da molécula como uma associação entre a geometria
molecular e a polaridade da ligação;
Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores de alguns
indicadores químicos e de escalas de pH;
Formulação, nomenclatura e aplicação dos compostos inorgânicos no cotidiano.
Notar a importância no cálculo das substâncias químicas que são utilizadas ou
produzidas nas reações e definir esse cálculo como cálculo estequiométrico;
Aplicar o cálculo estequiométrico na resolução de problemas envolvendo quantidade
de reagentes e/ou produtos participantes de uma reação química.
Relacionar dos estados de agregação com os estados físicos;
Estabelecer relações entre temperatura, pressão e volume com as leis dos gases;
Compreender a importância da aplicação de gases em termos industriais;
Perceber a existência dos diferentes tipos de soluções e a diversidade de utilização
delas na prática;
Conceituar e entender o processo de saturação, construindo e interpretando curvas
de solubilidade de uma substância em função da temperatura;
Compreender o significado de diluir, concentrar e misturar e a aplicar esses
conhecimentos na resolução de exercícios e no dia a dia.
Perceber que o estudo das quantidades de calor, liberado ou absorvido durante as
reações químicas, auxilia na compreensão de fatos observados no cotidiano;
Compreender por que as reações ocorrem com liberação ou absorção de calor
mediante os conceitos de energia interna e entalpia, entendendo quais fatores influenciam
nas entalpias das reações;
Entender o conceito e calcular a velocidade de uma reação química;
Compreender as condições necessárias para a ocorrência de uma reação química
por meio dos conceitos de contanto e afinidade química entre os reagentes;
Compreender os fatores que afetam a velocidade de uma reação química.
Conceituar e entender o que é uma reação reversível;
Entender o que é equilíbrio químico, por meio dos conceitos de velocidade direta e
inversa de uma reação química;
Diferenciar equilíbrio homogêneo e heterogêneo;
324
Calcular grau de equilíbrio e determinar a fórmula da constante de equilíbrio em
função das concentrações e pressões.
Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha (energia química transformada
em elétrica) dos que ocorrem na eletrólise (energia elétrica transformada em energia
química);
Entender a montagem, o funcionamento e a aplicação de algumas pilhas comuns
(bateria de automóvel, pilha seca, pilhas alcalinas, pilhas de mercúrio, entre outras);
Perceber que a descoberta das emissões radioativas se deu com a evolução de
pesquisas envolvendo explicações sobre a estrutura atômica;
Conhecer, por meio de exemplos, os principais efeitos provocados pelas emissões
radioativas nos seres vivos; Identificar os três tipos de emissões (alfa, beta e gama);
Compreender que o átomo de Carbono tem características que o destacam dos
demais elementos (valência, números de possíveis ligações, possibilidades de formas
cadeias, etc.);
Definir, formular, nomear e classificar as funções orgânicas;
Perceber a importância de diversos compostos orgânicos na vida diária por meio da
observação de seu uso e aplicações;
Diferenciar as isomerias;
Entender como e quando as reações químicas orgânicas ocorrem;
Perceber a importância das reações químicas na vida diária.
Definir e identificar e classificar um polímero; Reconhecer a importância dos
polímeros na vida diária.
Recuperação
A recuperação dos conteúdos será concomitante, preventiva e imediata, ou seja, ela
ocorrerá no decorrer do bimestre. Após cada avaliação ou trabalho realizado, de acordo
com a necessidade, será feito recuperação de conteúdos, por meio de atividades
diferenciadas que levem o aluno a refletir e, em consequência, construir, o conceito ou
conteúdo científico em questão.
Como serão realizadas em cada bimestre, duas provas no valor 3,0 pontos cada
uma, caso o aluno não consiga o desempenho desejável, ele terá oportunidade de fazer uma
325
nova prova e essa nova avaliação será ofertada a todos os alunos e ficará a critério de cada
aluno fazê-la ou não, na qual será considerada a nota que ele obtiver o melhor resultado.
Como os 4,0 pontos restantes serão avaliados em forma de trabalhos, participação,
resolução de problemas e em toda situação que mereça um reconhecimento do sistema
produtivo do educando, a sua recuperação será de forma contínua e imediata.
Referências Bibliográficas
ALLINGER, Norman L. Química Orgânica: volume único; 2ª edição; Editora LTD; Rio
de Janeiro; 1976.
COVRE, Geraldo José. Química Total Volume único; Editora FTD; São Paulo; 2001.
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PERUZZO, Tito Miragaia. Química; 2ª Edição; Volume único; Editora Moderna; São
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SARDELLA, A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil; Editora Ática; 2004.
UTIMURA, Teruko Y; LINGUANOTO, Maria. Química Fundamental; Volume único;
Editora FTD; São Paulo; 1998.
USBERCO, João e SALVADOR, Edgard. Química Volume Único São Paulo Saraiva
1999.
Orientações Curriculares: Departamento de Ensino Médio Semana Pedagógica –
Química Fevereiro 2006.
Diretrizes Curriculares Nacionais: Ensino Médio Ministério da Educação, Secretaria
de Educação Média e Tecnológica. Brasília MEC 2002.
FELTRE, R. Fundamentos de Química Volume Único Editora Moderna 1996.
MALDANER, O.A. A formação inicial e continuada de professores de química
professor pesquisador 2 Ed. Ijuí Editora Unijuí 2003 p.120.
CARVALHO, G. C. e SOUZA, C.L. Química (Coleção de olho no mundo do trabalho)
Volume Único Editora Scipione São Paulo 2003.
SILVA, E.R. NOBREGA, O.S. e SILVA, R.H. Química Volume 1, 2 e 3 Editora Ática
São Paulo 2001.
Livro Didático Público de Química.
326
Diretrizes Curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná
2008.
CARVALHO, G. C. e SOUZA, C.L. Química (Coleção de olho no mundo do trabalho),
Volume Único Editora Scipione São Paulo 2003.
SILVA, E.R. NOBREGA, O.S. e SILVA, R.H. Química Volume 1, 2 e 3 Editora Ática
São Paulo 2001.
AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M. A;
AXT, R. Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.
CHASSOT, A. Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. da Ulbra, 1995.
NANNI, R. A natureza do conhecimento científico e a experimentação no ensino de
ciência. Revista Eletrônica de Ciências: v.26, Maio 2004.
327
SOCIOLOGIA
A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Tanto, as correntes conformistas quanto as correntes transformadoras vão exercer
forte influência na formação do pensamento sociológico brasileiro.
Retomar a trajetória histórica do ensino da sociologia no Brasil significa percorrer um
caminho marcado por intermitência. As idas e vindas da disciplina, as grades curriculares
das escolas do ensino médio, demonstram, em alguns momentos, a dificuldade em firmar-se
como área do conhecimento fundamental para a formação humana e, em outros momentos,
seu atrelamento a interesses e vontades políticas.
Caracterizada então por frequentes interrupções, trouxe marcas à disciplina, as quais
não podem ser ignoradas quando se reflete a respeito da sua inserção no cenário
educacional. Diante da realidade contemporânea não há muito espaço para discussões
pretensamente neutras de sociologia do século XX.
A sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e
explicações teóricas da Sociedade. É tarefa inadiável da escola e da sociologia a formação
de novos valores, de uma nova Ética e de novas praticas sociais que apontem para a
possibilidade de construção de novas relações sociais.
O conteúdo sociológico deve ressaltar o indivíduo como elemento ativo, participante
das dinâmicas sociais, resultantes das ações sociais complementares e antagônicas,
fornecendo elementos necessários para a formação de um cidadão consciente de sua
realidade socioeconômica e política, de suas potencialidades e capaz de agir e reagir à essa
mesma realidade.
B – OBJETIVOS GERAIS
Levar o aluno ao desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante através do
conhecimento sociológico e ir muito além da definição, classificação, descrição e
estabelecimento de correlação dos fenômenos da realidade social.
Explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,
desobstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento
da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas a transformação social, levando o
educando a formar uma consciência crítica de valores, ética e cidadania.
C – CONTEÚDOS
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O conteúdo sociológico deve ressaltar o indivíduo como elemento ativo participante
das dinâmicas sociais resultantes das ações sociais complementares e antagônicas,
fornecendo elementos necessários para a formação de um cidadão consciente de sua
realidade social, econômica, política de suas potencialidades capaz de agir e reagir a essa
mesma realidade. Fundamentado nessa reflexão contempla os seguintes conteúdos:
1.ª SÉRIE
O surgimento da Sociologia
O processo de socialização e as Instituições sociais
Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Max Weber e Karl Marx;
O desenvolvimento da Sociologia no Brasil;
Formação e Consolidação da Sociedade Capitalista e o desenvolvimento social;
Processo de Socialização;
Instituições sociais: familiares, escolares, religiosas, e reinserção;
Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições
Globalização e Neoliberalismo;
Relações de Trabalho;
Trabalho no Brasil.
2.ª SÉRIE
O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas;
Poder, Politica e Ideologia
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais
Formação e Consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
Formação e desenvolvimentos do Estado moderno;
Conceitos de poder, conceitos de ideologia, conceitos de dominação e legitimidade;
Estado no Brasil;
Democracia, Autoritarismo,Totalitarismo;
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas; direitos civis, políticos
e sociais, direitos humanos,conceitos de cidadania;
329
Movimentos sociais, movimentos no Brasil, a questão ambiental e os movimentos
ambientalistas, a questão das ONGs.
3.ª SÉRIE
O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas;
Cultura e Indústria Cultural.
Formação e Consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na analise
das diferentes sociedades, diversidade cultural, afro-brasileira;
Identidade, relações de gênero, cultura afro-brasileira, indústria cultural, meios de
comunicação de massa, sociedade do consumo, indústria cultural no Brasil;
D - METODOLOGIA:
A sociologia antes de qualquer coisa é um método do conhecimento e aplicação de
determinados aspectos da vida humana, é o procedimento que ensina a “ver” corretamente.
A metodologia a ser aplicada será através de problematizações e analogias sobre as
questões sociais de época e contemporânea.
Partindo de situações problemas construir as aulas, os materiais, os recursos com os
cinco passos: prática social inicial; problematização; instrumentalização; prática social final.
Eleger textos para uso próprio e do aluno; recursos audio-visuais; como filmes, fotografias,
slides, transparências, cartazes, músicas, dinâmicas de grupos: trabalhos como resultado
final de aprendizagem, pesquisas no bairro da escola ou instituições sociais, sobre a mídia
(TV e rádio); dissertações que reflitam os textos trabalhados, etc.
Estas metodologias devem colocar o aluno como sujeito de seu aprendizado. É
importante que ele seja constantemente provocado a relacionar a teoria com a prática, a
rever conhecimentos e a construir coletivamente novos saberes.
Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos não devem ser pensados e
trabalhados de maneira autônoma, da mesma forma como também não exigem uma
obediência sequencial. O estudo e a apreensão dos conteúdos não necessitam de uma
“amarração” com os demais. É fundamental a adoção de múltiplos instrumentos
metodológicos, como a exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e
da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, a discussão, a pesquisa de
campo e bibliográfica. O conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação,
330
descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É
necessário explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, de modo
a desconstruir pré - noções e preconceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento
da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social,
comtemplando a História Afro-Brasileira (lei nª 10.639/03), Cultura Indígena (Lei nº
11.645/08), Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99) e o Programa Nacional de Educação Fiscal
(Portaria 413/2002). O aluno será constantemente provocado a relacionar o conteúdo com a
vivência, preparando o educando para que o mesmo aja como elemento crítico e
participativo, exercendo sua cidadania.
E – AVALIAÇÃO
As atividades de avaliação podem ser processuais, ou seja, a cada conteúdo
trabalhado, estabelecer quais práticas sociais se quer desenvolver nos alunos. Assim:
oralidade, escrita, capacidade de argumentação, capacidade de relacionar fenômenos,
conceitos e teorias, capacidade de pesquisar entre outros, podem ser trabalhadas e
avaliadas.
No caso de sociologia podemos diversificar as atividades utilizando-se de textos,
filmes, teatro, pesquisas, seminários, provas dissertativas e objetivas, entre outras.
A cada situação podemos atribuir conceitos qualitativos (suficiente, excelente,
insuficiente, bom, regular, ótimo, claro, obscuro, etc.) e conceitos quantitativos (de 0 a 10).
As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias praticas
de ensino e de aprendizagem da disciplina, ou seja, a reflexão critica nos debates que
acompanham os textos ou filmes, a participação nas pesquisas de campo, a produção de
textos que demonstrem capacidade de articulação. Discutir com os alunos os resultados e
medidas a serem tomados para o aperfeiçoamento do processo.
F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
-Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. SEED, Curitiba-PR.
-Sociologia – Vários Autores, Curitiba – SEED - PR: 2006.
-Oliveira, Pérsio Santos de. Introdução á Sociologia .25ª Ed. Ensino Médio, São
Paulo: Ática, 2006.