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Colégio Estadual Vicente Leporace Ensino Fundamental, Médio e Normal. Rua Curitiba, nº 498 – Fone/fax (0xx44)552-1284 CEP.: 87390-000 – Boa Esperança – Paraná. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2007 1. APRESENTAÇÃO A Lei Nº 9394/96, determina que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns do seu sistema de ensino, terão a incumbência, entre outras de elaborar e executar sua proposta pedagógica (...), "articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola (...)". Art. 12; I, VI, p. 34. Estabelece também que os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades, prevendo a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e da comunidade escolar e local em conselhos escolares e equivalentes. Baseado nestes pressupostos acreditamos que essa proposta pedagógica possa contribuir na busca de alternativas para superar o desafio colocado. Daí considerar que o Projeto Político Pedagógico da escola é tarefa dela mesma, processo em construção, que se faz e se orienta com intencionalidade explícita, porque é prática educativa. Concluir o Projeto Político Pedagógico significa ver e assumir a educação, como processo de ensino - aprendizagem, inserida no mundo e na vida, de formação de convicções, afetos, motivações, significações, valores e desejos. A proposta se fundamenta na Pedagogia Progressista, numa visão emancipadora, onde exerce suas incumbências definidas com desafio de garantir um padrão de qualidade técnica e política para todos e que não apenas respeite a diversidade local, mas entenda que o aluno é o sujeito concreto, real,

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Page 1: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2007 1. APRESENTAÇÃO · APRESENTAÇÃO A Lei Nº 9394/96, determina que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns do seu sistema

Colégio Estadual Vicente Leporace Ensino Fundamental, Médio e Normal.

Rua Curitiba, nº 498 – Fone/fax (0xx44)552-1284 CEP.: 87390-000 – Boa Esperança – Paraná.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2007

1. APRESENTAÇÃO

A Lei Nº 9394/96, determina que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as

normas comuns do seu sistema de ensino, terão a incumbência, entre outras de

elaborar e executar sua proposta pedagógica (...), "articular-se com as famílias e

a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola (...)".

Art. 12; I, VI, p. 34. Estabelece também que os sistemas de ensino definirão as

normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo

com as suas peculiaridades, prevendo a participação dos profissionais da

educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e da comunidade

escolar e local em conselhos escolares e equivalentes.

Baseado nestes pressupostos acreditamos que essa proposta pedagógica possa

contribuir na busca de alternativas para superar o desafio colocado. Daí

considerar que o Projeto Político Pedagógico da escola é tarefa dela mesma,

processo em construção, que se faz e se orienta com intencionalidade explícita,

porque é prática educativa.

Concluir o Projeto Político Pedagógico significa ver e assumir a educação, como

processo de ensino - aprendizagem, inserida no mundo e na vida, de formação

de convicções, afetos, motivações, significações, valores e desejos.

A proposta se fundamenta na Pedagogia Progressista, numa visão

emancipadora, onde exerce suas incumbências definidas com desafio de

garantir um padrão de qualidade técnica e política para todos e que não apenas

respeite a diversidade local, mas entenda que o aluno é o sujeito concreto, real,

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histórico, social e ético do processo educativo.

A escola, enquanto organização, tem sido considerada, nos últimos anos, em

todo o mundo, objeto especial de atenção não apenas pelos estudiosos da área

de organização e administração escolar, mas principalmente pelos formuladores

das políticas educacionais.

O princípio norteador de um projeto pedagógico é sempre desejado e necessário.

Todo projeto implica a explicitação de uma determinada intenção de ações, da

definição a respeito dos fins que se quer alcançar, que se sustentam em valores,

criados e estabelecidos pelos sujeitos participantes das ações, onde fica explícita

uma filosofia de ação.

Trabalhando com os vários segmentos da comunidade escolar, foi-se criando

significados na medida em que questionamos sobre o que temos e o que

queremos com a escola e os rumos a seguir, dentro dos limites e possibilidades

de nossa escola.

O Projeto Político Pedagógico precisa ser fruto de reflexão e investigação, tendo

como meta a preparação e a capacitação política dos cidadãos de uma nova

sociedade, que se deseja mais justa e humana. Por isso, o "Projeto Político

Pedagógico exige profunda reflexão sobre as finalidades da escola, assim como a

explicitação do seu papel social e a clara definição dos caminhos, formas

operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o

processo educativo. Seu processo de construção aglutinará crenças, convicções,

conhecimentos da comunidade escolar, do contexto social e científico,

constituindo-se um compromisso político e pedagógico coletivo" (VEIGA, 1998).

2. INTRODUÇÃO

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2. 1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

COLÉGIO ESTADUAL VICENTE LEPORACE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

RUA CURITIBA, 498 - BOA ESPERANÇA - PARANÁ

CEP. 87390-000 - FONE/FAX: 44 3552 - 1284

CÓDIGO DO COLÉGIO: 0196

CÓDIGO DO MUNICÍPIO: 0300

CÓDIGO DO NRE: 013

DISTÂNCIA DO NRE: 40 KM

DEPÊNDENCIA ADMINISTRATIVA: ESTADUAL

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

ATO DE RECONHECIMENTO DA ESCOLA:

Nº 8284/84 – DOE – 04/01/85

ATO DE RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO:

ENSINO MÉDIO Nº 2577/02 – DOE 19/08/2002

ENSINO FUNDAMENTAL Nº 2576/2002 – DOE 19/08/2002

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DAS SÉRIES

INÍCIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – RESOL: 130/06 DOE 26/01/2006

APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR:

ATO ADMINISTRATIVO 132/2000 – DOE 30/10/2000

2. 2 ASPECTOS HISTÓRICOS

Entendida a Escola como uma instância importante para a socialização do saber

acumulado, através dos tempos, e conscientes de que está como mediadora do

conhecimento, desempenha o papel fundamental de levar o aluno ao final de

sua escolarização, a compreensão das relações sociais e o desenvolvimento da

sua cidadania.

O Colégio Estadual Vicente Leporace - Ensino Fundamental e Médio, está

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localizado na sede do município de Boa Esperança, distante 40 quilômetros da

cidade de Goioerê, sede do Núcleo Regional de Ensino. Tendo como Entidade

Mantenedora o Governo do Estado do Paraná.

O primeiro Estabelecimento de Ensino Estadual de Boa Esperança, iniciou suas

atividades no ano de 1967, como Grupo Escolar Boa Esperança, através do

Decreto nº 4012/67 de 09/02/1967. No ano de 1969 através do Decreto nº

17.781/69 de 30/12/69 criou o Ginásio Estadual de Boa Esperança, autorizado

através da Portaria de Autorização do Funcionamento nº 665/70. No ano de

1971, passou a denominar-se Ginásio Estadual Gonçalves Dias pelo Decreto nº

837/71 de 05/10/71. Em 1978 o Grupo Escolar de Boa Esperança, passou a

denominar-se Grupo Escolar Antônio Ferreira Lopes Filho através da Resolução nº

1.924/78 de 10/08/1978. Neste mesmo ano, o Decreto nº 5.483/78 de 31/08/78

criou o Colégio Estadual Vicente Leporace Ensino de 1º e 2º Graus, com a

implantação dos cursos de 2º Grau, Magistério e Básico em Administração,

através do Parecer nº 160 de 09/03/78 que aprovou o Plano de Implantação. No

ano de 1982 o Parecer nº 186/82 homologado através das Resoluções nº 1795

de 09/07/82 e 2876 de 08/11/82, autorizou o funcionamento do curso de 2º

Grau, Habilitação Básico em Administração e Magistério respectivamente.

No ano de 1983 com a Resolução nº 1822/83 DOE 25/05/83, o Estabelecimento

passou a denominar-se Colégio Estadual Vicente Leporace Ensino de 1º e 2º

Graus.

No ano de 1984, fica reconhecido o curso de 1º Grau e Reconhecimento do

Colégio Estadual Vicente Leporace Ensino de 1º e 2º Graus, através da Resolução

8284/84 DOE 04/01/2005.

A Resolução nº 7992/85 DOE 26/02/85 autorizou o Funcionamento de Classes de

Educação Pré-Escolar.

No ano de 1985 a Resolução nº 3786/85 DOE 31/07/85 prorrogou o prazo da

autorização de funcionamento do Curso Magistério. A Resolução nº 4.093/85

DOE 22/08/85 reconhece o Curso de Básica em Administração. A Resolução nº

4918/85 de 25/10/85 reconhece o Curso do Magistério. No ano de 1990 a

Resolução 127/90 DOE 17/01/90 autorizou o Funcionamento do Curso de

Educação Geral, reconhecido em 1993 com a Resolução nº 219/93 DOE

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29/09/93.

O Colégio Estadual Vicente Leporace através da Resolução nº 1468/94 DOE

16/03/94 cessou gradativamente o atendimento das Série iniciais do Ensino

Fundamental.

Através da Resolução 565/95 ficou autorizado o Funcionamento do Curso de

Auxiliar em Contabilidade, curso este, reconhecido em caráter excepcional com

Habilitação em Técnico em Contabilidade, no ano de 1998, com o funcionamento

do 4º ano.

A denominação Colégio Estadual Vicente Leporace Ensino Fundamental e Médio

foi autorizada pela Deliberação 03/91 – CEE e a Resolução Secretarial nº

32.120/98, sendo alterada em 2006 através da Resolução 130/06, que autoriza o

funcionamento do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos

Anos Iniciais do Ensino Fundamental na Modalidade Normal Nível Médio

Integrado, autorizando na mesma, a denominação “COLÉGIO ESTADUAL

VICENTE LEPORACE – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL”.

Desde a sua criação, este Estabelecimento de Ensino sempre propiciou um

ambiente educativo de qualidade, resultado do trabalho coletivo realizado ao

longo do tempo por todos os educadores e demais profissionais que compõe o

seu quadro. Como nossa região é essencialmente agrícola, muitos educandos

residem na zona rural, dependem do transporte escolar coletivo, por isso são

atendidos no período vespertino e noturno.

2. 3 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

O Estabelecimento conta com 700 alunos matriculados, atendidos em três

períodos em 26 turmas, ocupando 13 salas de aula e dependências

administrativas: Sala da Direção, Sala dos Professores, Sala da Documentação

Escolar, Secretaria, Sala de Coordenação, Refeitório, Área coberta contendo um

palco para lazer e palestras, biblioteca contendo 5.534 volumes, laboratório de

Informática e de experiências, sala de vídeo, 2 quadras de esportes, sendo uma

coberta. O Estabelecimento cede 13 salas de aula para a Escola Municipal

Alessandra Bastida Mancim, onde é ofertado Educação Infantil e Séries Iniciais

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do Ensino fundamental.

INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS DO ESPAÇO FÍSICO DISPONÍVEL PARA O DESENVOLVIMENTO DOS CURSOS:

COMPUTADORES 14RETROPROJETOR 01MIMIÓGRAFO 01MÁQUINA XEROCOPIADORA 01MESAS 84CADEIRAS ESTOFADAS GIRATÓRIAS 30CADEIRAS ESTOFADAS FIXAS 21ARMÁRIOS DE AÇO 02MESAS PARA COMPUTADOR 11ESCRIVANINHA \ 04GLOBOS TERRESTRES 05RADIOS TOCA CDs 02FILMADORA 01MÁQUINA FOTOGRÁFICA 01MÁQUINAS DE ESCREVER 02TV DIGITAL E TV SIMPLES 03VIDEO – CASSETE 03MAPAS 25SALAS DE AULA 16SECRETARIA 01COORDENAÇÃO / ORIENTAÇÃO 01DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR 01SALA DOS PROFESSORES 01BIBLIOTECA 01LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS 01LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 01ALMOXARIFADO 01COZINHA 01DEPÓSITO DE MERENDAS 01BANHEIRO PARA PROFESSORES 01BANHEIRO COLETIVO FEMININO 02BANHEIRO COLETIVO MASCULINO 02REFEITÓRIO 01QUADRA DE ESPORTES (COBERTA) 01QUADRA DE ESPORTES (SEM COBERTURA) 01SALA DE VÍDEO 01SALA DO DIRETOR 01APARELHO DVD 02

2. 4 OFERTA DE CURSOS/MODALIDADES

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O Colégio Estadual Vicente Leporace oferta atualmente: Ensino Fundamental de

5ª a 8ª Séries, Ensino Médio e Ensino Médio integrado Profissionalizante; "Curso

de Formação de Docentes da Educação Infantil e Ensino Fundamental Séries

Iniciais", nos períodos matutino, vespertino e noturno. O Estágio Supervisionado

funciona no período matutino e vespertino (contra - turno). Ofertamos também

Sala de apoio para os alunos de 5ª Série, no período matutino e vespertino, uma

Sala de Recursos no período matutino para alunos de 5ª a 8ª séries.

Período Matutino:

Ensino Fundamental:

5º Série "A" - 33 alunos;

6ª Série "A" - 31 alunos;

7ª Série "A" - 36 alunos;

8ª Série "A" - 30 alunos.

Sala de Recursos - 19 alunos

Ensino Médio:

1ª Série "A" - 38 alunos;

2ª Série "A" - 24 alunos;

3ª Série "A" - 30 alunos.

Total de alunos no Período Matutino: 241

Período vespertino:

Ensino Fundamental:

5ª Série "B" - 17 alunos;

6ª Série "B" - 23 alunos;

7ª Série "B" - 22 alunos;

8ª Série "B" - 15 alunos.

Médio Profissionalizante=>Formação de Docentes: 15 alunas.

Total de Alunos no Período Vespertino: 92

Período Noturno

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Ensino Fundamental:

5ª Série "C" - 17 alunos;

6ª Série "C" - 17 alunos;

7ª Série "C" - 15 alunos.

8ª Série “C” – 28 alunos

Ensino Médio:

1ª Série "B" - 31 alunos;

1ª Série "C" - 31 alunos;

2ª Série "B" - 25 alunos;

3ª Série "B" - 25 alunos;

3ª Série “C” – 40 alunos;

Médio Profissionalizante:

1ª Série "A" - 37 alunos;

1ª Série "B" - 22 alunos;

2ª Série "B" - 39 alunos;

3ª Série “C” - 40 alunos;

Total de alunos no Período Noturno: 367

Total Geral de Alunos do Colégio: 700

2. 5 QUADRO DE PESSOAL: PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS E DIREÇÃO

O Estabelecimento de Ensino tem em seu quadro de pessoal, 37 professores, 03

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pedagogas, 01 Diretor Geral, 01 Diretor auxiliar, 13 salas de aula e 06

funcionários Assistentes Administrativos QPPE, nos Serviços Gerais 01 QPPE, 02

Serviços Gerais Paranaeducação, 01 CLAD e 02 PSS..

A comunidade escolar do Colégio Estadual Vicente Leporace - Ensino

Fundamental, Médio e Normal é composta pelos seguintes segmentos:

DIREÇÃO

Diretor Geral com 40 horas e Diretor - Auxiliar com 20 horas escolhidos por

eleição livre em conformidade com a Lei Estadual nº. 14.231/03, Resoluções nº

1454/05 e 2730/2005 e Instrução Normativa nº 02/2005.

EQUIPE PEDAGÓGICA

A Equipe Pedagógica é composta por 03 professores pedagogos, 01(um) com 20

(vinte) horas e 02 (dois) com 40 (quarenta) horas, todos são QPM Concursados.

CORPO DOCENTE

O Corpo Docente é constituído por 37 professores: QPM e contratados pelo PSS,

todos com habilitação específica na sua área de atuação.

EQUIPE ADMINISTRATIVA

A Biblioteca é atendida por 02 funcionários QPPE, os mesmos receberam

treinamento específico para a função que exercem.

A Equipe Administrativa é composta por 01 (uma) Secretária Geral e 02 (duas)

Auxiliares de Secretaria com 40 horas e 01 Auxiliar de Secretaria com 20 horas.

Todas do Regime Estatutário QPPE.

Temos ainda uma funcionária QPM, que responde pela documentação escolar do

município.

SERVIÇOS GERAIS

Para atender a parte de Serviços Gerais contamos com 06 funcionários, sendo 01

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CLAD, 01 QPPE, 02 Paranaeducação e 01 PSS com 40 horas e 01 com 20 horas.

3 OBJETIVOS GERAIS

Organizar um movimento na escola para reconstrução e avaliação do Projeto-

Político- Pedagógico.

Desenvolver estudos integrados para conhecer e analisar os indicadores

educacionais, objetivando o trabalho coletivo e democrático de todos os

segmentos da escola.

Realizar grupos de estudo, para esclarecimentos e troca de experiências entre

docentes e funcionários, sobre o Conselho Escolar, APMF, Gestão Democrática,

Formação Continuada, Avaliação, Conselho de Classe, enfatisando a importância

de se fazer uma reflexão sobre a ação educativa numa visão dialética, visando

uma nova postura em relação ao processo ensino aprendizagem.

Oportunizar à comunidade escolar, condições de participar ativamente do

processo ensino aprendizagem, garantindo a permanência dos alunos na escola.

Conscientizar a comunidade escolar sobre a necessidade de encontrar formas

para solucionar os problemas que tem influenciado de maneira negativa no

rendimento escolar.

Estudar e analisar a situação atual da educação brasileira a partir da LDB, no

que se refere à construção do P. P. P. da escola e a valorização dos profissionais

da educação, resgatando na comunidade escolar o companheirismo, a

sociabilidade, o civismo, o amor à família e a Deus.

4. MARCO SITUACIONAL

4. 1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE E CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

ESCOLAR

Nossa comunidade escolar é composta por alunos provenientes de famílias que

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pertencem aos segmentos médio e baixo da população. A região é

essencialmente agrícola, onde a maioria dos alunos do período vespertino e

noturno são oriundos da zona rural, que dependem do transporte escolar para

sua locomoção até a escola. Além dessa dificuldade, existe o fator do

desemprego, em decorrência do avanço tecnológico, onde as máquinas estão

substituindo o trabalho humano, reduzindo a condição básica necessária para

uma boa qualidade de vida, refletindo diretamente no processo ensino

aprendizagem.

No período noturno, deparamos ainda com os alunos que precisam trabalhar

para ajudar na renda familiar, chegando na sala de aula exaustos, após uma

jornada de 8 horas de trabalho. A maioria estão cansadas e desmotivadas, sem

perspectivas de melhoria de vida. A participação da família seria fator

imprescindível para a motivação intrínseca, tão necessária para que nossos

alunos tivessem uma ampla visão de mundo e com capacidade de fazer uma

leitura correta da realidade, transformando-a.

Porém, alguns pais deixam muito a desejar, quando se trata da formação educacional de seus filhos. Muitos desses alunos afirmam que seus pais nunca foram a escola, e estão vivendo muito bem. Então, para que estudar? Diante dessa e outras interrogações, fica muito complexa a atuação dos professores em sala de aula, onde os alunos são portadores de interesses diversos: alguns são rebeldes, descompromissados, outros curiosos, participativos, alegres, dinâmicos, autênticos, produtivos e críticos. Desta forma, o aluno sendo visto como sujeito ativo do processo de aprendizagem, precisa de orientação, de alguém que possa conduzí-los a caminhos razoáveis de desenvolvimento pessoal, que respeite sua autonomia, suas experiências e histórias de vida como sinalizadores do potencial que possui. Além disso, nossa escola já atende no regular, alunos com necessidades especiais, sendo essas especificamente a defasagem no aprendizado causadas por dificuldades de comunicação devido a problemas auditivos e visuais, os quais não foram informados pela família e detectados recentemente. Alguns alunos apresentam deficiência mental leve, egressos de sala especial, avaliados por psicopedagogo e psicólogo. Outros ainda, apresentam distúrbios de aprendizagem percebidos pelos professores e equipe pedagógica durante o processo ensino-aprendizagem. Em todos os casos apresentam pouca auto-estima necessitando de um trabalho individualizado provido de muita afetividade. O trabalho de inclusão faz-se necessário respeitando-se essas diferenças.

Frente a essa realidade a escola apresenta uma diversidade de valores, alguns professores dessa instituição se encontram preocupados, insatisfeitos, sobrecarregados e até mesmo estressados, por não dar conta de desenvolver o

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trabalho que gostariam de realizar em sala de aula, conforme sua formação profissional.

No setor administrativo e serviços gerais, existe um número insuficiente de funcionários para atender a demanda. Assim, exercem várias funções, ficando sobrecarregados e conseqüentemente cansados. Apesar disso são atenciosos, dedicados, compromissados com a função que exercem na escola.

4. 2 MAPEAMENTO DA REALIDADE

Analisando o quadro estatístico da evasão e repetência de 2003, percebemos

que houve 1,24% de alunos evadidos e 10,5% de repetência nos três períodos,

de 5ª a 8ª séries. Pela análise dos dados apresentados, observou-se que o maior

problema está no período noturno, pois os alunos são trabalhadores e muitos

estão fora da idade série que está cursando. Observamos que os mesmos

começam o ano animados, mas logo desistem, alegando que não conseguem

acompanhar os estudos, pois cansam muito e preferem ficar com a família. Em

2004, a taxa diminuiu, ficando com o índice de 9,8% em evasão e repetência no

Ensino Fundamental. No Ensino Médio, em 2003, houve uma taxa de evasão de

14,2% e 10,4% de repetência.e em 2004, 18,4% de evasão e 8,9% de

repetência, sendo as mesmas causas citadas acima.

Em 2005, considerando que a Média Anual passou de 5,0 para 6,0, foi realizado

na escola o acompanhamento dos resultados com quadros comparativos de

aproveitamento dos alunos com notas abaixo da média. Verificou-se que no 1º

bimestre no Ensino Fundamental, houve 56,1% de alunos abaixo da média,

apresentando maior índice de dificuldade nas disciplinas de Ciências, Língua

Estrangeira Moderna, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática. No

2º bimestre 53,3% de alunos abaixo da média, tendo as maiores dificuldades em

Matemática, Geografia, História, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna,

Educação Artística. No 3º bimestre 27,6% de alunos abaixo da média,

apresentando as maiores dificuldades em Educação Artística, Língua Estrangeira

Moderna, História, Língua Portuguesa, Matemática e Ciências e Pesquisas.

Percebeu-se que houve melhora significativa, pois foram feitas intervenções

pedagógicas e acompanhamento junto aos alunos e suas famílias.

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O Ensino Médio apresentou no 1º bimestre 48,9% e as disciplinas com maior

índice de dificuldade foram: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna,

Biologia, Matemática, Física e Artes. No 2º bimestre 54,8% de notas abaixo da

média, tendo com maiores dificuldades em I.M.C, Biologia, Matemática, Língua

Portuguesa, Arte, História. No 3º Bimestre com 48,0%, apresentando maiores

dificuldades em Língua Estrangeira Moderna, Matemática, Língua Portuguesa,

Física, Química e Biologia.

Na Formação de Docentes, no 1º bimestre, houve 20,63% abaixo da média, onde

as maiores dificuldades apresentadas foram em História, Biologia, Matemática,

Geografia, Artes, Fundamentos Históricos da Educação. No 2º Bimestre houve

20,4%, onde as maiores dificuldades apresentadas foram em Matemática,

Geografia, Biologia, Fundamentos Psicológicos da Educação e OTP. Já no 3º

bimestre apresentaram 14,2%, com rendimento abaixo da média, onde as

maiores dificuldades foram em Matemática, Biologia, Fundamentos Psicológicos

da Educação, OTP, considerando um crescimento significativo no rendimento dos

alunos. Houve melhoria nos resultados a partir do segundo bimestre, com o

levantamento da realidade do aproveitamento escolar e reflexão dos

procedimentos adotados chamando a atenção para o resgate da aprendizagem

com conversas com alunos e pais motivando-os para a responsabilidade

No ano letivo de 2006, houve 20% de evasão escolar, sendo o período noturno o

mais agravante, no qual apresenta um índice muito elevado de alunos

desistentes, a Direção, professores e coordenação trabalham muito no sentido

de conscientizar os alunos tentando reduzir esta taxa de desistentes, 8% de

alunos reprovados, 62% foram aprovados e 7% dos alunos foram transferidos.

As causas da evasão levam-nos a entender que o aluno começa sua luta ainda

em idade escolar, causando com isso ao desinteresse e a desvalorização da

necessidade de ir à escola. Muitos vivem em desajuste familiar e escolar, não

têm perspectiva de chegar até a Universidade, pois o mercado de trabalho não é

condizente com sua realidade, motivo que leva a um número elevado de evasão.

Muitas vezes a evasão na escola também é causada pela distância e dificuldades

que o educando encontra em se locomover para frequentar a escola. Outro fator

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que contribui para o educando evadir-se da escola, são as salas numerosas que

não permitem ao professor atendê-los individualmente, com isso o

aproveitamento torna-se insuficiente.

Temos também o problema da migração onde muitas famílias são levadas a

mudar de município e até mesmo de Estado indo à procura de trabalho,

principalmente em época de plantio e colheita. Quando retornam, muitos não

voltam mais para a escola. Podemos acrescentar também, que muitos pais que

devido à situação sócio-econômica não acompanham a vida escolar dos filhos e

dedicam muito pouco do seu tempo na orientação dos mesmos, atribuindo à

escola toda a responsabilidade.

5. MARCO CONCEITUAL

5. 1 CONCEPÇÕES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Para que a escola possa reconstruir o seu Projeto Político Pedagógico, a

participação de todos e, em especial, de seus docentes, é condição essencial.

Hoje é necessário investirmos na formação continuada de professores para que

estes possam construir conhecimentos, realizar pesquisas e desenvolver suas

práticas pedagógicas a partir de um diálogo sempre aberto às novas

metodologias educacionais, à luz da concepção da Pedagogia Progressista.

Além dos aspectos já citados, também fazem parte a organização do trabalho

pedagógico na escola. A Gestão Democrática Pública, bem como outros temas

polêmicos: eleição de diretor escolar, autonomia da escola, participação da

comunidade na gestão escolar. Para a reelaboração do P. P. P. e para a Gestão

Democrática da Escola Pública, faz-se necessário definir alguns parâmetros, tais

como:

Capacitação de todos os segmentos escolares;

Consulta permanente à comunidade escolar;

Institucionalização de gestão democrática.

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Agilização das informações e a transparência nas negociações no âmbito da

escola e fora dela, conforme consta na LDB Nº 9394/96.

CONCEPÇÃO DE MUNDO, SOCIEDADE E HOMEM

As diferentes tendências educacionais e pedagógicas que tivemos ao longo da

história não cumpriram seus parâmetros primordiais. Estavam desvinculadas e

desarticuladas de projeções e metas futuras. Busca-se agora, atingir as

ansiedades emergentes da sociedade e por isso não podemos caminhar a passos

contraditórios, pois os conjuntos de determinações sociais esperam

transformações no âmbito escolar, enquanto espaço e produção do saber. Em

consequência disso, o ensino de qualidade deve estar vinculado e flexionado de

acordo com as variantes e tendências sociais. Portanto, a escola deve

estabelecer possibilidades sólidas de alicerces para as relações sociais. A vida e

o mundo exige articulação, e é esta a função revitalizadora da escola.

Diante de uma sociedade desigual, autoritária, consumista, impessoal,

almejamos uma sociedade justa, democrática e consciente que respeite as

individualidades, enfatizando os aspectos da vontade, dos objetivos comuns, da

unidade e da pluralidade, valorizando o cidadão enquanto ser humano, onde o

ser seja mais importante que o ter, onde todos tenham acesso à educação,

trabalho e saúde. Que seja voltada para o bem comum, onde se respeita as

diferenças e que os direitos sejam iguais. Desta forma, procura-se desenvolver

consciências críticas, capazes de gerar respostas adequadas a problemas atuais

e às situações novas decorrentes do avanço da ciência e também no

desenvolvimento do respeito à consciência cívica.

Vivemos num mundo marcado por grandes transformações e com uma

velocidade cada vez maior de mudanças que provocam impactos sobre o

homem, o qual vê-se diluído nas grandes concepções e nos paradigmas deste

milênio.

A Revolução Tecnológica, provoca novas concepções culturais e científicas, onde

desenvolvem-se novas formas de convivência humana, reordenando o espaço e

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o tempo em escala mundial. Estes conflitos contemporâneos interferem na

sociedade como um todo, provocando impactos sobre a individualidade dos

seres, com desemprego, fome, marginalidade, analfabetismo e tantos outros

males que podem interferir no processo de relacionamento humano, o qual

desencadeia-se na educação, na economia, na política e na estrutura social.

As transformações que hoje o mundo sofre, com peculiaridades e consequências

diferentes, permeiam não só nos países centrais, mas também em nações

periféricas. A essas grandes alterações que os meios de comunicação chamam

de revolução tecnológica, encontram-se dois outros grandes conjuntos de

mudanças: a emergência de uma economia que se desenvolve em escala

planetária e que está apagando fronteiras geográficas tradicionais

(globalização), e o processo de mudança cultural, principalmente com a

transformação e o surgimento de uma forte consciência ambientalista, de

produção em escala mundial, constituindo transformações que afetam o

processo educacional.

Portanto, diante de um mundo globalizado, competitivo, desigual, desumano,

não democrático e preconceituoso, concebe-se um mundo globalizado, porém

respeitando as culturas dos povos democráticos, com igualdade, fraternidade,

sem preconceitos e discriminações. Um mundo moderno, porém humano, e

complexo onde os problemas a serem superados são múltiplos. Hoje exige-se

mais criatividade, diversidade, iniciativa, responsabilidade individual e coletiva.

A educação deve corresponder a esta nova forma de sobrevivência social e o

processo de ensino aprendizagem deve passar do monoculturalismo para o

multiculturalismo para preparar os profissionais do futuro e desta forma fazer

frente aos desafios que lhes são propostos e cuja complexidade é a união entre a

unidade e a multiplicidade, assim a escola deve cumprir esta função na

sociedade.

Com relação à concepção de homem, considera-se que o aluno que temos

demonstra não ter perspectivas de um futuro melhor, é alienado, passivo e

confuso, pois é influenciado pela mídia. Um outro aspecto diz respeito ao fato de

que este homem, de algum modo está inserido no mercado de trabalho, o que

acarreta um tipo de situação que contamina a relação homem (aluno) com a

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escola, ou seja, uma escolarização que já não garante uma colocação no

mercado do trabalho, e torna a escola alvo de críticas e resistências.

A realidade social vive em permanente processo de transformação, colocando-

nos a necessidade de mudar para não perecer. E quando falamos em formação,

não estamos nos referindo apenas ao espaço escolar. O aluno que freqüenta a

escola dispõe de inúmeras outras formas de acesso ao conhecimento

sistematizado, devendo para isso considerar que o homem necessário para este

processo deve ser ativo, crítico, competente nas ações que realiza, habilidoso,

inovador, empreendedor, consciente, criativo, atualizado e politizado. O ser

humano é essencialmente social, como afirmava Aristóteles, filósofo grego ao

conceber o indivíduo na sociedade. O ser humano, é social e articulador de sua

sociabilidade, essencialmente significador das relações entre si e com as coisas

do mundo e da vida.

O homem deve ser consciente, sábio e inovador, pois desta forma conseguirá

acompanhar o salto de qualidade vistos em todas as áreas do conhecimento

humano. Urge então, formar trabalhadores para diversos campos de trabalho,

buscando formar o aluno um verdadeiro ser humano e cidadão, bem como um

ser democrático, social e produtor de cultura; capaz de lutar por seus direitos e

em condições de contribuir para a realização de um projeto de sociedade,

tornando-a mais justa; fazendo com que o indivíduo integre enquanto membro

do grupo através da construção de sua identidade cultural e construa sua

personalidade.

Busca-se educar um homem humano e fraterno, sabendo não apenas querer

tudo para si, mas transmitindo conhecimento e proporcionando condições para o

crescimento de todos. Buscando um ser pleno que tenha valor em si mesmo e

consiga conviver harmoniosamente com outros seres humanos e com a

natureza. Portanto, se faz necessário resgatar os valores éticos e morais, no

sentido de uma atitude de vida, onde a dignidade do ser humano seja suficiente

para manter um nível de respeito por todos revertendo o quadro atual.

CIÊNCIA, CONHECIMENTO E TECNOLOGIA NO MUNDO ATUAL

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A ciência é uma das formas do conhecimento produzido pelo homem

historicamente, portanto, ela é determinada pelas necessidades materiais da

humanidade em cada época. São os conteúdos culturais universais que foram

construídos e historicamente acumulados, incorporados pela humanidade e

permanentemente reavaliados face as realidades sociais que devem ser

assimilados e contextualizados, que se ligam de forma indissociável a sua

significação humana e social. O aluno passa progressivamente do senso comum

ao conhecimento sistematizado com a intervenção do professor. Portanto temos

que pensar a ciência em construção, ela não é pronta e acabada, está em

constante transformação, pois o desenvolvimento tecnológico atual permite

novas descobertas e rápidas mudanças no mundo científico.

O conhecimento científico deve ser sistematizado ou passar pela transposição

didática, isto é, o professor vai transmiti-lo aos alunos em linguagem adequada

para cada nível ou série, partindo daquilo que eles já conhecem num processo

gradual participativo. O professor deve estimular nos alunos a curiosidade e

manter o conteúdo atualizado, criando estratégias para facilitar a compreensão

da natureza da disciplina que ensina, tornando-o um ser crítico que questiona a

sociedade e o mundo e como agentes modificadores, agirão com raciocínio

lógico construindo o pensamento científico.

A partir das novas tecnologias a escola terá condições de se atualizar e estar em

consonância com o mundo globalizado, buscando as melhorias educacionais

necessárias ao processo ensino aprendizagem. Do professor também se exige

atualização para o desenvolvimento tecnológico a fim de auxiliar os alunos na

utilização adequada visando a aprendizagem dos mesmos. Neste sentido, é

preciso que esteja disponível na escola os instrumentos e equipamentos

necessários para tal.

Para compreender o ensino atual é preciso desenvolver a capacidade de situar

cada objeto do conhecimento em seu contexto e no complexo global. Não basta

conhecer os dados e as informações isoladamente, é necessário situá-los no

contexto mais amplo. Conforme Morin (2004, p. 27) " O global é mais que o

contexto, é o conjunto dos diversos pontos ligados a ele de modo inter-retroativo

ou organizacional". Os educandos devem ser orientados e desafiados a fazer

com que o conhecimento científico seja contextualizado próximo e remotamente

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para ser significativo com aptidão de integrar e contextualizar os saberes.

O conhecimento na escola será como um processo em construção permanente,

interdisciplinar e contextualizado, fruto da ação individual e coletiva dos sujeitos

envolvidos, desenvolvendo a aptidão para colocar e tratar os problemas com

princípios organizadores que permitam ligar os saberes e lhes dar sentidos.

Para isso é preciso desenvolver a inteligência geral e incentivar a curiosidade, a

interrogação, a dúvida, a atividade crítica, a problematização, a resolução de

problemas escolares e sociais envolvendo à indução, dedução, a argumentação,

a discussão ligada a vivência do educando, envolvendo as dimensões ambiental,

cultural, social, econômica, política, científica e religiosa.

Não há conhecimento estático, pois tudo está em constante transformação. Para

isso é necessário "aprender a aprender" para acompanhar as mudanças do

conhecimento para não envelhecer com ele. Aprender a aprender, é habilidade

de uma constante perspectiva de lançar-se ao novo através de cursos, leituras

de livros, revistas, jornais, Internet, pesquisas, análises de outros profissionais e

o que contribui neste processo é a dimensão interdisciplinar e a transdisciplinar,

onde as disciplinas se conversam e se comunicam. Trata-se de relacionar por

meio de críticas, de sínteses, de diálogos de área com área, do contato com

contato. Relacionar, entender, conseguir falar e escrever a respeito, a

possibilidade de absorver esse conhecimento permanece a vida toda.

FILOSOFIA DA ESCOLA

Com base nas idéias de SEVERINO (1992) e SAVIANI (1994), a educação, em seu

sentido mais amplo, supõe o processo de desenvolvimento integral do homem.

Esse processo visa a formação do ser como um todo cumprindo um triplo papel:

o econômico, o científico e o cultural.

É função da educação dar ao aluno a opção de escolha para sua plena realização

social, através dos conhecimentos recebidos. Preparar um homem crítico,

atuante, determinado e devidamente instrumentalizado cientificamente para

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pensar, questionar e interagir com a sociedade, adaptando e transformando a

realidade de acordo com as suas necessidades individuais e de seu grupo social.

Nesse sentido optamos por uma concepção de Educação Progressista

emancipatória que vê o homem como ser social, com bagagem cultural

historicamente acumulado e que prepara o aluno para ser um verdadeiro

cidadão numa escola aberta e inclusiva, que parte do pressuposto da unicidade

entre teoria e prática, onde a ação consciente e organizada leva a uma

verdadeira aprendizagem.

Considera o trabalho coletivo e a efetiva participação da comunidade escolar,

levando à articulação da escola, da família e da comunidade num compromisso

coletivo para a melhoria do ensino e para a formação da cidadania consciente e

participativa. Valoriza as características individuais onde as diferenças são

respeitadas e o conhecimento apreendido a partir da realidade e vivências do

aluno, pois o saber acumulado e a história de cada indivíduo reflete no seu

comportamento cotidiano. Temos que formar o aluno da classe trabalhadora que

é o sujeito do processo educacional, o grande interessado. Ter uma escola viva e

crítica que forme para o trabalho, para a cultura e para a cidadania respeitando

a diversidade cultural dos educandos.

O PAPEL DA ESCOLA NO MUNDO MODERNO

Estamos vivendo um período de mudanças substanciais em relação à estrutura

social e à tecnologia. A Escola, estando inserida neste meio, participa

efetivamente do processo, contribuindo de forma significativa para a formação

do cidadão, além de seu caráter informativo.

A necessidade de enfrentar novos padrões de produtividade e competitividade,

impostas pelo avanço tecnológico, vem exigir da Educação a criação de novas

qualificações para o trabalho, cidadania, consumo e democracia. O compromisso

maior da Escola é formar um cidadão capaz de desenvolver e consolidar

conhecimentos das diversas áreas, contextualizando-as com as práticas sociais e

produtivas, preparando-o para o exercício da cidadania e da atitude reflexiva em

torno da cultura que o rodeia, formando-se assim um homem que se interage no

meio sócio- cultural e que valorize o ser e não o ter. Com isso pretende-se formar

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o aluno nos valores humanos evidenciando sua vida emocional e afetiva.

A Escola é uma instituição destinada a contribuir para a formação do cidadão

crítico, autônomo, solidário, talentoso, envolvido e atuante na vida sócio -

política e cultural da comunidade, preparando para o mundo do trabalho,

associando teoria e prática, dominando o saber científico e tecnológico,

permitindo a adaptação às constantes transformações da sociedade.

Enfim, a Escola deve garantir o acesso ao saber elaborado socialmente, sendo

este um instrumento para o desenvolvimento, a socialização, o exercício da

cidadania e a compreensão da realidade. Ela deve ainda, despertar no jovem o

valor do trabalho, da cultura, das relações sociais e políticas, possibilitando

adaptações às complexas condições e alternativas de trabalho que temos hoje,

adequando-se rapidez da produção e da circulação de novos conhecimentos.

PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

No ensino atual, há uma certa complexidade, pois estamos num momento de

transição. Diante de tantas dificuldades de uma sociedade globalizada queremos

buscar meios e processos de ensino cujos pressupostos orientadores da prática

pedagógica sejam:

A unicidade entre teoria e prática;

Uma ação consciente e organizada;

A participação efetiva da comunidade escolar e o trabalho coletivo;

Articulação da escola, da família e da comunidade;

Resgate da formação dos alunos nos valores humanos.

Nestes pressupostos os conteúdos de uma certa forma devem servir de base

onde o aluno se reconhece e pode ampliar sua própria experiência. O

conhecimento novo se apoia em conhecimentos anteriores e o professor ajuda o

aluno a criar novas estruturas cognitivas sobre as já existentes, e o grau de

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desenvolvimento na aprendizagem, depende da motivação e interesse do aluno,

do professor e também do contexto da sala de aula.

A tarefa central do ensino é oportunizar situações didático-pedagógicas para que

a aprendizagem aconteça. A aprendizagem como tarefa do aluno exige

disposição de querer aprender, pois ela, é um processo único e cada um tem seu

jeito de aprender e deve ser respeitado seus limites, dando possibilidade e

condições de aprendizagem. Portanto, o princípio da aprendizagem significativa

tem como passo inicial, verificar o que o aluno já sabe, onde o professor deve

compreender o que dizem e fazem e o aluno entender a linguagem do professor.

A aprendizagem acontece quando o aluno supera a visão parcial e confusa e

adquire uma visão mais clara e unificadora. Então o aluno precisa ser avaliado

para comprovar o progresso em direção a noções mais sistematizadas que visam

a emancipação voltada para a construção do saber escolar e a inclusão como

princípio e compromisso social.

Todo trabalho pedagógico deve estar pautado na relação entre os fundamentos

científicos que compreendem a produção teórica e as suas bases factuais que

corresponde a organização prática. Considerando estes aspectos, percebe-se

que a organização pedagógica se processa a partir de uma visão dialética.

Segundo Libâneo, os métodos são determinados pela relação objetivo conteúdo

e referem-se aos meios para alcançar os objetivos gerais e específicos do ensino,

ou seja, o como do processo de ensino, englobando as ações a serem realizados

pelo professor e pelos alunos para atingir os objetivos e conteúdos previstos. As

características dos métodos de ensino são definidos e orientados para os

objetivos e implicam uma sucessão planejada e sistematizada de ações, tanto do

professor quanto dos alunos e requerem a utilização de meios para serem

aplicados.

A partir desse entendimento, o professor identificará os meios e estratégias

adequadas para o encaminhamento de sua ação pedagógica tornando a

apropriação do conhecimento mais significativo para o aluno. Para tanto, o

professor deverá pautar sua postura numa ação interdisciplinar, transdisciplinar

e multidisciplinar, garantindo a formação de uma personalidade democrática,

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desenvolvendo a criatividade e criticidade, permitindo o exercício da cidadania.

Partindo do princípio do ensino público e gratuito, a educação é parte integrante

da sociedade, visando a preparação do indivíduo para a vida. Deve-se ter claro a

fixação de propósitos ou objetivos, estabelecendo prioridades, previsão de meios

e ação, seleção e organização de conteúdos, estratégias para o desenvolvimento

real dos participantes e sistemática de avaliação coerente com a concepção

filosófica adotada. É preciso incentivar a redescoberta, romper com o modelo da

didática tradicional, aproveitar a riqueza de experiências que o aluno carrega

para a sala de aula, adotando metodologias de ensino e de avaliação que

estimulem a iniciativa dos alunos para uma formação humanista e cidadã.

Nossa escola tem o compromisso com os alunos para formá-los e prepará-los

para a vida e para serem eles mesmos. Trabalhar para torná-los autônomos,

atuante e consciente dos seus direitos e deveres. Educar para a valorização e

formação nos valores humanos, proporcionando conhecimentos necessários para

motivá-los, fazendo-os participativos, interessados, criativos, críticos,

comprometidos, responsáveis, com boa estrutura psicológica, com visão de

futuro, interesse de conquistar uma profissão, pensante e que busque

continuamente o saber podendo ser transformador de sua realidade.

O professor deve ser compromissado com a escola e com a aprendizagem dos

alunos. Sendo criativo e participativo, seguro e dinâmico, que encare o

processo educacional como um sistema formador de cidadãos e transformador

de opiniões. Um educador que desenvolve sua ação pedagógica com

afetividade e se ocupe realmente com a aprendizagem e zele pelo

desenvolvimento das habilidades dos seus alunos. Portanto, professor que tenha

paciência para entender o que leva o aluno a errar para perceber onde está o

engano e ajudá-lo. Conhecer e auxiliar o aluno demonstra sensibilidade do

professor para com o ser humano e isto implica em afeto e comprometimento,

transforma a sua matéria em algo participativo e empolgante, pois, quando o

assunto é desinteressante, gera indisciplina. Para isso, terá a hora atividade

onde poderá realizar estudos, atender alguns alunos e os pais, replanejar,

elaborar atividades e realizar troca de experiências para o enriquecimento da

ação pedagógica.

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5. 2 PRINCÍPIOS

5. 2. 1. GESTÃO DEMOCRÁTICA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA

A administração da educação, no contexto destas transformações que se

operam no mundo do trabalho e das relações sociais, no mundo globalizado e na

chamada "sociedade do conhecimento", atravessa também uma fase de

profunda transformação que se constitui num conjunto de diferentes medidas e

construções que objetivam ampliar o conceito de escola, reconhecendo e

reforçando sua autonomia e promovendo a associação entre escola e a sua

integração em territórios educacionais mais vastos e adotar modalidades de

gestão específicas e adaptadas à diversidade das situações existentes.

A Lei 9394/96, em seu artigo 14, estabelece que os sistemas de ensino definirão

as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de

acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

1. participação dos professores, funcionários, equipe pedagógica e direção em

reuniões, grupos de estudos, questionários, debates, entrevistas na

elaboração do Projeto Pedagógico da Escola;

2. participação da comunidade escolar e local no conselho escolar, APMF,

Grêmio Estudantil através de reuniões, palestras, questionários, entrevistas,

e outros.

Gestão democrática da educação é um termo que, historicamente, vem se

afirmando no âmbito da administração da educação e no estudo das instituições

e organizações, incluindo as educacionais, como sinônimo de administração e

que se instala no mundo pensante com um sentido mais dinâmico, traduzindo

movimento, ação, mobilização e articulação.

A gestão da educação acontece e se desenvolve em todos os âmbitos da escola,

inclusive e fundamentalmente, na sala de aula, onde se objetiva o Projeto

Político Pedagógico, não só como desenvolvimento do planejado, mas como

fonte privilegiada de novos subsídios para novas tomadas de decisões para o

estabelecimento de novas políticas.

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Construir uma pedagogia de esperança e uma gestão democrática de tolerância

e solidariedade que nos guie ao crítico caminho da verdade, uma administração

que nos mostrará um mundo mais harmonioso, menos discriminatório, mais

justo, menos desumano.

A gestão democrática, a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico e a

autonomia da escola são os pressupostos fundamentais para o desenvolvimento

da cidadania. Que será construída numa "colaboração voluntária,

cidadão/cidadão, fundamento de uma verdadeira federação de esforços

participativos (GOMES. 1996, p. 102).

5. 2. 2 CURRÍCULO

A escola pública, democrática e gratuita é fundamentada nos princípios de que a

educação escolar é parte integrante da sociedade visando preparar o indivíduo

para a vida sócio - política e cultural e seu ideal político pedagógico está voltado

para a emancipação desse homem.

Na visão Progressista, o currículo é concebido como um instrumento de

compreensão do mundo, da transformação social, de cunho político pedagógico,

culturalmente determinado, historicamente situado, vinculado à totalidade

social e é trabalhado de forma integrada e interdisciplinar.

O currículo também é concebido como o conjunto de atividades da escola que

afetam direta ou indiretamente o processo de transmissão-assimilação e

produção do conhecimento, considerando-o como um instrumento de confronto

de saberes do educando e o sistematizado é o ponto de partida para o trabalho

educativo.

O currículo encontra-se no centro do projeto educativo, pois é em torno da

transmissão dos conhecimentos que acontecem a maior parte das práticas

pedagógicas. Seus pressupostos estão embasados no princípio filosófico e

antropológico, onde a educação é compromisso político visando a dignidade e a

qualidade de vida; o princípio epistemológico onde o conhecimento e a realidade

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são construídos coletivamente pautadas na socialização do saber; e o princípio

didático - metodológico que é a sistematização do processo ensino

aprendizagem é desenvolvido pela pesquisa de campo, trabalho em grupo,

oficinas pedagógicas; debates e discussão, estudo de texto e outros. Esta

metodologia pressupõe desenvolver um aluno ativo que desenvolva a criticidade

e implica em nova postura do educador.

A avaliação deve ser pensada em função da totalidade do processo ensino

aprendizagem, com julgamento qualitativo da ação, buscar uma postura crítica e

ter função diagnóstica para ver se os alunos estão ultrapassando o senso comum

para a consciência crítica. Deve estar vinculada à qualidade de processo ensino -

aprendizagem tendo unicidade da teoria e prática.

Na escola os professores são agentes ativos na concretização do currículo, nas

diversas formas de planejamento, elaborando de forma significativa e

especificando o que e como ensinar, seguindo as orientações da SEED, Diretrizes

Curriculares e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Participam

ativamente da elaboração e execução do Projeto Político Pedagógico da escola,

colocando o currículo em ação e promovendo a integração no âmbito

educacional.

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Colégio Estadual Vicente Leporace Ensino Fundamental, Médio e Normal.

Rua Curitiba, nº 498 – Fone/fax (0xx44)552-1094 CEP.: 87390-000 – Boa Esperança – Paraná.

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE

NRE: GOIOERÊ MUNICÍPIO: BOA ESPERANÇA

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL VICENTE LEPORACE - EFMNENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SÉRIE - TURNO: 1 - MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA – MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM

DISCIPLINAS 5ª SÉRIE 6ª SÉRIE

7ª SÉRIE

8ª SÉRIE

ARTES 2 2 2 2CIÊNCIAS 3 3 3 3

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EDUCAÇÂO FÍSICA 3 3 3 3ENSINO RELIGIOSO* 1* 1*GEOGRAFIA 3 3 4 3HISTÓRIA 3 3 3 4LÌNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4

23 23 23 23 PARTEDIVERSIFICADA

LINGUA ESTRANGEIRAINGLÊS

2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

* OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA, NÃO COMPUTADA NAS 800 HORAS * O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Colégio Estadual Vicente Leporace Ensino Fundamental, Médio e Normal.

Rua Curitiba, nº 498 – Fone/fax (0xx44) 552-1094 CEP.: 87390-000 – Boa Esperança – Paraná.

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE

NRE: GOIOERÊ MUNICÍPIO: BOA ESPERANÇA

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL VICENTE LEPORACE - EFMNENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SÉRIE - TURNO: 3 - TARDEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA – MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM

DISCIPLINAS 5ª SÉRIE 6ª SÉRIE

7ª SÉRIE

8ª SÉRIE

ARTES 2 2 2 2CIÊNCIAS 3 3 3 3

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EDUCAÇÂO FÍSICA 3 3 3 3ENSINO RELIGIOSO* 1* 1*GEOGRAFIA 3 3 4 3HISTÓRIA 3 3 3 4LÌNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4

23 23 23 23 PARTEDIVERSIFICADA

LINGUA ESTRANGEIRAINGLÊS

2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25 * OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA, NÃO COMPUTADA NAS 800 HORAS * O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Colégio Estadual Vicente Leporace Ensino Fundamental, Médio e Normal.

Rua Curitiba, nº 498 – Fone/fax (0xx44) 552-1094 CEP.: 87390-000 – Boa Esperança – Paraná.

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE

NRE: GOIOERÊ MUNICÍPIO: BOA ESPERANÇA

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL VICENTE LEPORACE - EFMNENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SÉRIE - TURNO: 5 - NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA – MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM

DISCIPLINAS 5ª SÉRIE 6ª SÉRIE

7ª SÉRIE

8ª SÉRIE

ARTES 2 2 2 2CIÊNCIAS 4 4 3 3EDUCAÇÂO FÍSICA 3 3 3 3

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ENSINO RELIGIOSO* 1* 1*GEOGRAFIA 3 3 4 3HISTÓRIA 3 3 3 4LÌNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4

23 23 23 23 PARTEDIVERSIFICADA

LINGUA ESTRANGEIRAINGLÊS

2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25 * OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA, NÃO COMPUTADA NAS 800 HORAS * O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Colégio Estadual Vicente Leporace Ensino Fundamental, Médio e Normal.

Rua Curitiba, nº 498 – Fone/fax (0xx44) 3552-1284 CEP.: 87390-000 – Boa Esperança – Paraná.

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MEDIO

NRE:GOIOERE MUNICÍPIO: BOA ESPERANÇA

ESTABALECIMENTO : COLÉGIO ESTADUAL VICENTE LEPORACE – EFMNENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

MATRIZ CURRICULAR - CURSO: 0009 ENSINO MÉDIO ANO DE IMPLANTAÇÃO SIMULTÂNEA: 2007 MÓDULO: 40 SEMANASTURNO: 1 MANHÃB DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIEA ARTE 2 2 -S BIOLOGIA 2 2 2E C EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 O FILOSOFIA - 2 2

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N M FÍSICA 2 3 2A U GEOGRAFIA 2 2 2C M HISTÓRIA 2 2 2I LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 4O MATEMÁTICA 3 3 3N QUIMICA 3 2 2A SOCIOLOGIA 2 - 2L

SUB TOTAL 23 23 23 PARTEDIVERSIFICADA L. E. M. INGLÊS 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

Colégio Estadual Vicente Leporace Ensino Fundamental, Médio e Normal.

Rua Curitiba, nº 498 – Fone/fax (0xx44) 3552-1094 Boa Esperança - Pr

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MEDIO

NRE:GOIOERÊ MUNICÍPIO: BOA ESPERANÇA

ESTABALECIMENTO : COLÉGIO ESTADUAL VICENTE LEPORACE – EFMNENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

MATRIZ CURRICULAR - CURSO: 0009 ENSINO MÉDIO ANO DE IMPLANTAÇÃO SIMULTÂNEA: 2007 MÓDULO: 40 SEMANASTURNO: 5 – NOITEB DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIEA ARTE 2 2 -S BIOLOGIA 2 2 2E C EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 O FILOSOFIA - 2 2N M FÍSICA 2 3 2

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A U GEOGRAFIA 2 2 2C M HISTÓRIA 2 2 2I LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 4O MATEMÁTICA 3 3 3N QUIMICA 3 2 2A SOCIOLOGIA 2 - 2L

SUB TOTAL 23 23 23 PARTEDIVERSIFICADA L. E. M. INGLÊS 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 255. 2. 3 MATRIZ TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS

Colégio Estadual Vicente Leporace Ensino Fundamental, Médio e Normal.

Rua Curitiba, nº 498 – Fone/fax (0xx44) 3552-1094 CEP.: 87390-000 – Boa Esperança – Paraná.

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS. FUND. – NORMAL

Ano de Implantação: 2007 Turnos: Diurno e Noturno Módulo: 40 - Carga Horária Total = 4.800 horas

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª H. Aula

H.Relógio

BA Língua Portuguesa e Literatura 4 3 2 3 480 400 S Arte 2 - - - 080 067 E Educação Física 2 2 2 2 320 267NA Matemática 3 2 4 2 440 366 CIO Física - - 3 2 200 167 NAL Química - - 2 2 160 133C Biologia 2 2 - - 160 133 O História 2 2 - - 160 133 M Geografia 2 2 - - 160 133 U Sociologia - 2 - - 080 067 M Filosofia 2 - - - 080 067 SUB – TOTAL 19 15 13 11 2320 1934PARTE DIVERS. Língua Estrangeira Moderna - Inglês - - 2 2 160 133F Fundamentos Históricos da Educação 2 - - - 080 067 O Fundamentos Filosóficos da

Educação- - 2 - 080 067

R Fundamentos Sociológicos da Educação

- 2 - - 080 067

M. Fundamentos Psicológicos da Educação

2 - - - 080 067

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Fundamentos Históricos e Pol. Da Edc. Infantil

- 2 - - 080 067

E Concepções Norteadoras da Edc. Especial

- 2 - - 080 067

S Trabalho Pedagógico na Educação Infantil

- 2 2 - 160 133

E Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 - - 160 133 C Literatura Infantil - - 2 - 080 067 I Metodologia do Ens. De Português/

Alfabetização- - 2 2 160 133

F Metodologia do Ensino de Matemática

- - 2 - 080 067

I Metodologia do Ensino de História - - - 2 080 067 C Metodologia do Ensino de Geografia - - - 2 080 067 A Metodologia do Ensino de Ciências - - - 2 080 067

Metodologia do Ensino de Arte - - - 2 080 067Metodologia do Ensino de Educação Física

- - - 2 080 067

SUB – TOTAL 6 10 10 12 1520 1266TOTAL 25 25 25 25 4000 3333PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 05 05 05 05FORMAÇÃO TOTAL 30 30 30 30 800 667

TOTAL GERAL 4800 4000

No Ensino Fundamental a organização da grade curricular segue as orientações e

prescrições da Instrução 04/2005. As disciplinas da Base Nacional Comum São:

Ciências, Ed. Artística Ed. Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua

Portuguesa e Matemática. Da Parte diversificada somente será ofertada a Língua

Estrangeira (Inglês).

A disciplina de Ensino Religioso, sendo facultativa para o aluno não se constituirá

objeto de reprovação, porém, não terá registro de notas na Documentação

Escolar.

Os conteúdos sobre Consciência Negra, Cultura Afro-brasileira, Cultura Africana e

Cultura Indígena serão trabalhados de forma interdisciplinar nas seguintes

disciplinas: Geografia, História, Língua Portuguesa, Educação Artística, Educação

Física e Matemática.

A Geografia do Paraná será trabalhada na disciplina de Geografia. A História do

Paraná será trabalhada na disciplina de História.

Os Conteúdos referentes a Educação Fiscal serão trabalhados na disciplina de

Matemática e Física no Ensino Médio.

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A Educação do Campo será trabalhada em todas as disciplinas de forma

interdisciplinar, porque assim estaremos valorizando o conhecimento do aluno e

sua cultura para que o mesmo permaneça no campo, onde irá tirar sua

subsistência para uma melhor qualidade de vida.

A Bio-Ética e Bio-diversidade será trabalhada em Biologia, Química e Educação

Física no Ensino Médio e em Ciências no Ensino Fundamental.

A Diversidade Cultural será trabalhada em Geografia, História, Sociologia, Arte,

Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Filosofia e Educação Física do

Ensino Médio.

No Ensino Médio, a base Nacional Comum será composta pelos seguintes

componentes curriculares: Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física,

Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática. A parte diversificada, será

composta pelas disciplinas de Língua Estrangeira Moderna, Filosofia e Sociologia

que serão trabalhadas como disciplinas específicas.

No Curso Normal Integrado a Formação Específica será composta pelas

seguintes disciplinas: Fundamentos Históricos da Educação, Fundamentos

Filosóficos da Educação, Fundamentos Sociológicos da Educação, Fundamentos

Psicológicos da Educação, Fundamentos Históricos e Políticos da Educação

Infantil, Concepções Norteadoras da Educação Especial, Trabalho Pedagógico na

Educação Infantil, Organização do Trabalho Pedagógico, Literatura Infantil,

Metodologia do Ens. de Português/Alfabetização, Metodologia do Ens. de

Matemática, Met. do Ens. de História, Met. do Ens. de Geografia, Met. do Ens. de

Ciências, Met. do Ens. de Arte, Met. do Ens. de Ed. Física e Estágio

Supervisionado que é a prática de formação que será trabalhado no contra-

turno.

O Núcleo Comum da Formação Docente será composto pelas seguintes

disciplinas: Língua Portuguesa e Literatura, Língua Estrangeira Moderna, Arte,

Educação Física, Matemática, Física, Química, Biologia, História e Geografia.

5. 2. 4 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DE TURMAS

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O critério para organizar as turmas na escola será de forma heterogêneas

respeitando as diferenças culturais e a necessidade dos alunos. As turmas de 5ª

a 8ª séries até 35 alunos, no Ensino Médio até 40 alunos e Formação Docente

41 alunos.

5. 2. 5 A HORA ATIVIDADE

A hora-atividade, veio atender aos anseios dos educadores que tem nestes

momentos, oportunidades de trocar idéias, fazer pesquisa para preparar aulas e

atividades significativas, estar em harmonia com outros professores, dar

atendimento aos pais e inteirar-se dos acontecimentos com a equipe

pedagógica.

Organizou-se a hora atividade dos professores por turno e por disciplina de

acordo com as possibilidades do horário de aula, embora estes momentos

coletivos nem sempre são possíveis. Quando há esta possibilidade o tempo é

dedicado para as atividades gerais, a leitura e troca de experiências entre os

professores e equipe pedagógica.

5. 3 METODOLOGIA DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

Todo trabalho pedagógico deve estar pautado na relação entre os fundamentos

científicos que compreendem a produção teórica e as suas bases factuais que

corresponde a organização prática. Considerando estes aspectos, percebe-se

que a organização pedagógica se processa a partir de uma visão dialética.

Segundo Libâneo, os métodos são determinados pela relação objetivo/conteúdo

e referem-se aos meios para alcançar os objetivos gerais e específicos do ensino,

ou seja, o como do processo de ensino, englobando as ações a serem realizados

pelo professor e pelos alunos para atingir os objetivos e conteúdos. As

características dos métodos de ensino são assim definidos: orientados para os

objetivos; implicam uma sucessão planejada e sistematizada de ações, tanto do

professor quanto dos alunos, requerem a utilização de meios.

A partir desse entendimento, o professor identificará os meios e estratégias

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adequadas para o encaminhamento de sua ação pedagógica tornando a

apropriação do conhecimento mais significativa para o aluno. Para tanto, o

professor deverá pautar sua postura numa ação pedagógica garantindo a

formação democrática, desenvolvendo a criatividade e criticidade, permitindo o

exercício da cidadania.

Deve-se ter claro a fixação de propósitos ou objetivos, estabelecendo

prioridades, previsão de meios e ações, seleção e organização de conteúdos,

estratégias para o desenvolvimento real dos participantes e sistemática de

avaliação coerente com a concepção filosófica adotada. É preciso incentivar a

redescoberta, romper com o modelo da didática tradicional, aproveitar a riqueza

de experiência que o aluno carrega para a sala de aula, adotando metodologias

de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos alunos para uma

formação humanista e cidadã. Assim a metodologia a ser utilizada para a

sistematização do processo ensino aprendizagem e a produção do conhecimento

deve partir do confronto dos saberes do educando para o saber sistematizado

onde o professor poderá desenvolver sua ação pedagógica através de:

Aplicação de dinâmicas que propiciem reflexão;

Exposição oral; questionamentos; diálogos;

Teatro, danças, dramatização;

Trabalho em grupo; pesquisas bibliográficas, pesquisa de campo e

experimentação;

Atividades diversas, desafios matemáticos, resolução de problemas, exercícios

desafiadores, interpretação de tabelas e gráficos;

Seminários; oficinas pedagógicas com debates, discussão, apresentação e

sistematização das atividades desenvolvidas; jogos;

Vídeos e filmes para análise e reflexão;

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Produção de textos; análises e sínteses, fichamento.

Visitas excursões; troca de experiências, intercâmbio, palestras;

Utilização do livro didático, feira cultural e científica, projetos.

Quadros murais, atividades práticas, palestras, jardinagem;

Numa linha Progressista partindo da prática social, fazendo a problematização,

provocando a catarse, e retornando à prática social, mediatizando e

possibilitando a síntese onde o aluno demonstre o que realmente aprendeu.

O conteúdo é reapropriado e reelaborado pelo aluno através do processo pedagógico e retorna de maneira nova e compromissada para o cotidiano social a fim de ser nele um instrumento a mais na transformação da realidade. Na catarse o aluno mostrará que a realidade que ele conhecia antes como natural, não é exatamente dessa forma, mas é histórica, porque produzida pelos homens, em determinado tempo e lugar, com intenções políticas, atendendo as necessidades sócio econômicas e históricas desses mesmos homens.

O docente assume o papel de mediador entre o saber elaborado e o

conhecimento a ser produzido. Utilizando-se de sua experiência, numa relação

horizontal, propicia o diálogo a cerca dos temas a serem abordados, criando

assim as condições necessárias à apropriação do conhecimento. Ao professor

cabe direcionar o processo pedagógico fazendo as interferências necessárias.

5. 4 AVALIAÇÃO

Segundo Jussara Hoffmann a avaliação é, dinamizar oportunidades de reflexão,

num acompanhamento permanente do professor e este deve propiciar ao aluno,

em seu processo de aprendizagem, reflexões a cerca do mundo, formando seres

críticos, libertos e participativos na construção do conhecimento. Visa a

emancipação voltada para a construção do sucesso escola e a inclusão como

princípio e compromisso social. É também um processo pelo qual se observa, se

verifica, se analisa, se interpreta a construção do conhecimento nos dados

relevantes, objetivando uma tomada de decisão em busca da produção humana.

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Para Cipriano Carlos Luckesi, avaliar é conhecer o nível de desempenho do

aluno em forma de constatação da realidade; comparar essa informação com o

que é considerado importante no processo educativo (qualificação); tomar

decisões que possibilitem atingir os resultados esperados, mas para isto é

necessário definir os critérios, os itens mais importantes, pois a avaliação só tem

sentido quando é contínua provocando o desenvolvimento do educando e acima

de tudo que o diálogo, é o fundamental eixo norteador e significativo na ação

pedagógica.

Para ser qualitativa a avaliação deve-se avaliar o aluno como um todo durante o

ano letivo observando a capacidade e o ritmo individual de cada um. Á auto

avaliação deve estar presente para avaliar como ato de julgar o desempenho do

aluno e do professor. O educador deve se auto-avaliar, revendo as metodologias

utilizadas. Para o aluno deve servir de subsídio para sua própria avaliação e

para refletir sobre a relação e interação entre educando/educador.

A avaliação é uma atividade ampla e complexa, necessário se faz que ao

exercê-la o professor tenha sempre em vista mais do que um instrumento para

atribuir notas. Deve ser realizada \de forma diferente, obedecendo às variações

de cada disciplina, questão fundamental sobre avaliação do rendimento escolar.

O ato de avaliar, não é um empreendimento meramente mecânico, pois envolve

um julgamento de valores. Não basta só classificá-lo em termos de rendimento,

é preciso que o professor auxilie e valorize o seu conhecimento adquirido, para

que o mesmo progrida, vindo atingir um âmbito maior, competência necessária,

tornando o ato de avaliar não um momento isolado, mas uma oportunidade de

retornar à aprendizagem de modo objetivo.

A avaliação é vista como um processo abrangente da existência humana que

implica numa reflexão crítica no sentido de captar seus avanços, suas

resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão tendo em

vista a ação transformadora na sociedade. Assim, será um instrumento a

dimensionar o trabalho do professor, um meio e jamais um fim, pois acusará as

falhas e os pontos que devem ser retomados. Ela perderá de vez o seu caráter

de punição e seleção, uma vez que todos são capazes de aprender. A avaliação

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existe para corrigir um sistema e não para reprová-lo ou destruí-lo.

O sistema de avaliação será mais efetivo se o ensino provocar e instigar mais a

inteligência e a criação do que ser meramente um processo de memorização.

Deve incluir práticas diversas, ou seja, trata-se de uma atividade profissional

integrante do processo de planejamento e desenvolvimento curricular que

implica a realização de várias operações interligadas.

Para que a avaliação seja bem feita, faz-se necessário que o professor parta da

realidade cognitiva do aluno, para os pontos fundamentais de sua disciplina,

adotando metodologias de ensino que estimulem e dêem condições para que ele

possa crescer e prosseguir na aprendizagem tendo em vista o objetivo maior da

educação que é a formação para a cidadania, base fundamental da sociedade

democrática, a inserção no mundo do trabalho levando-o a uma maior

participação na sociedade em que vive. Essa avaliação não pode deixar de

incluir três dimensões importantíssimas que são: a cognitiva, a social e afetiva.

5. 4. 1 AVALIAÇÃO: INSTRUMENTOS, REGISTROS, RECUPERAÇÃO

PARALELA, RENDIMENTO MÍNIMO, PROGRESSÃO PARCIAL,

COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS E CONSELHO DE CLASSE

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, de acordo com o

artigo 24, *inciso V sobre a avaliação escolar deve ser contínua , cumulativa do

desempenho do aluno com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período e sobre os de eventuais

provas finais. Quanto a obrigatoriedade de estudos de recuperação estabelece

que seja de preferência paralelos ao período letivo, para o caso de alunos com

baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em

seus regimentos.

O educador deve utilizar instrumentos avaliativos vinculados à necessidade de

dinamizar, problematizar e refletir sobre a ação educativa da escola. A auto-

avaliação propicia condições para o aluno refletir sobre si mesmo e sobre o que

tem construído ao longo da vida. Na avaliação é importante saber como o aluno

chegou às respostas e aos desafios propostos. Neste processo de avaliação

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requer-se observação, registro e análises sistemáticas do processo de elaboração

do conhecimento pelo aluno. Registrar seu crescimento e desenvolvimento no

que se refere a autonomia intelectual, a criatividade, a capacidade de

organização, participação, condições de elaboração, generalização, o

relacionamento coletivo, a comunicação e outros.

Conforme o art. 3º da Deliberação 007/99 a avaliação do aproveitamento

escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de

aprendizagem, utilizando técnicas e instrumentos diversificados e procedimentos

que assegurem a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de

ensino, evitando-se a comparação de alunos entre si.

A avaliação poderá utilizar-se dos seguintes instrumentos: prova escrita objetiva

e subjetiva, trabalho em grupo, pesquisa, relatórios, sínteses, participação,

experiências práticas, produção de textos, auto avaliação, produções artísticas,

gincanas, análise comparativa do aluno com ele mesmo em diferentes

momentos. Estes instrumentos deverão ser trabalhados de acordo com a

individualidade do aluno e a criatividade de cada professor. Toda atividade

avaliativa deverá ser acompanhada pelo professor para que o processo

educativo atinja integralmente o desenvolvimento do aluno.

No caso da educação Física e da Arte, serão adotados procedimentos próprios

visando o desenvolvimento formativo e cultural do aluno, levando em

consideração a Capacidade individual, o desempenho e a sua participação nas

atividades realizadas.

A avaliação será bimestral, com no mínimo duas modalidades diferenciadas na

forma aritmética ou somativa, avaliadas em escala numérica considerando o

valor máximo 10,0 (dez), com recuperação paralela , onde o professor vai

retomando o conteúdo não aprendido, trabalhando com outras metodologias e

fazendo avaliações dos tópicos trabalhados, para os alunos que atingiram nota

inferior a 6,0 (seis virgula zero). Após esse processo, o professor dará

continuidade aos conteúdos seguintes.

Caso o aluno não possa comparecer para a avaliação no dia combinado, deverá

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justificar com o atestado médico ou mesmo com a receita assinada e datada

num prazo de cinco dias. Se o professor aceitar a versão do aluno, a avaliação

deverá ser marcada e se efetivará normalmente. Caso o aluno seja reincidente,

relapso ou a justificativa não seja plausível, o professor deverá dar seu parecer

na justificativa e encaminhar à Equipe Pedagógica para as devidas providências.

Todo o processo de acompanhamento da avaliação deverá ocorrer sem prejuízo

para o aluno devendo este procedimento configurar mais uma forma de

conscientização para a formação do mesmo.

A RECUPERAÇÃO PARALELA

Sendo a recuperação paralela aspecto da aprendizagem no seu desenvolvimento

contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente dispõem de

condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos e de acordo

com o Art. 12 da Del. 007/99, estabelece que ela seja preferencialmente

concomitante ao período letivo, isto é nos 200 dias de efetivo trabalho,

assegurando as condições pedagógicas definidas do artigo 1º desta mesma

resolução, onde o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de

sua ação pedagógica com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos alunos bem como, diagnosticar seu resultado e

atribuir-lhes valor.

Na proposta de recuperação paralela, deverá ser indicado e registrado no livro de Registro de Classe, os conteúdos das disciplinas em que o aproveitamento do aluno foi insuficiente. Sendo obrigatório para os alunos que não atingirem a média 6,0 (seis) devendo prevalecer sempre o resultado maior, sem diminuir o já alcançado, pois deve prevalecer a questão qualitativa. A avaliação de recuperação paralela não substitui as avaliações realizadas durante o bimestre.

Na recuperação paralela, além de retomar os conteúdos o professor fará a

avaliação utilizando-se de instrumentos variados como: prova escrita objetiva e

subjetiva, produção textual, trabalhos de pesquisa, sínteses, pesquisa de campo,

seminários dramatização e outros, obedecendo uma escala de 0 a 10 (zero a

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dez). Caso a nota da recuperação paralela seja menor que a da avaliação a ser

recuperada, considera-se a maior nota.

O registro da avaliação será por meio de notas com valor de 0 (zero) a 10,0 (dez)

e periodicidade bimestral. As intervenções pedagógicas após a recuperação

paralela, serão sob forma de atendimento individualizado, monitorias entre os

alunos da Sala de Apoio, e Sala de Recursos, onde os alunos com dificuldade de

aprendizagem terão acompanhamento para desenvolver e recuperar os

conteúdos não aprendidos. Este resultado deverá ser registrado no livro de

registro de classe do professor.

A COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS

A comunicação dos resultados e entrega de boletins para os pais ou

responsáveis será bimestral para que os mesmos possam juntos com a escola,

tomar providências para melhorar o desempenho do aluno. Além disso, serão

divulgados os avanços, reprovação e a evasão.

RENDIMENTO MÍNIMO EXIGIDO

O rendimento mínimo exigido neste estabelecimento de Ensino é a média 6,0.

No final do ano letivo, será calculada a média anual do aluno, somando-se os

resultados bimestrais e dividindo-os por quatro utilizando a seguinte fórmula:

MB+MB+MB+MB/4= MA, devendo-se levar em consideração a assiduidade do

aluno conforme Regimento Escolar.

PROGRESSÃO PARCIAL

Quanto a progressão parcial, o coletivo da escola optou por ofertar apenas até

final de 2005. Em 2006 os alunos remanescentes terão oportunidade de

concluir seus estudos nas disciplinas em que ficaram retidos. A partir de 2006,

não será ofertada a progressão parcial, pois este sistema de progressão,

contribuiu para o desinteresse dos alunos na participação efetiva das aulas

deixando de levar a sério os estudos e aqueles que ficaram retidos a grande

maioria não concluíram seus estudos. Os alunos recebidos em transferência e

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que necessitarem de progressão parcial serão atendidos sob forma de adaptação

de estudo.

PROPOSTA DE TRABALHO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E

COMUNIDADE

A relação escola-comunidade facilita muito o processo de ensino –

aprendizagem, porque não se limita somente aos pais, ajuda na resolução dos

pequenos problemas do dia-a-dia, permitindo trabalhar com os alunos questões

de solidariedade, respeito e ética de uma maneira mais ampla, saindo dos

limites da escola, favorecendo a construção da democracia.

A articulação de trabalho com a família e comunidade será através de reuniões

bimestrais para informações sobre o rendimento dos alunos, grupo de estudos

para os pais, palestras informativas sobre: problemas relacionados às drogas,

doenças sexualmente transmissíveis, vídeos, realização de festas e eventos que

possam proporcionar a aproximação dos pais e comunidade com a escola,

estabelecendo vínculos afetivos podendo garantir assim, um maior envolvimento

com o cotidiano da sala de aula.

CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de classe para ser eficiente, "guarda a possibilidade de articular os

diversos segmentos da escola e tem por objeto o estudo do processo de ensino

que é o eixo central, em torno do qual desenvolve-se o processo do trabalho

escolar", (DABBEM, 1995, P.16). Desta forma, pode levar a redução do

individualismo e a fragmentação oportunizando situações didáticas para que a

aprendizagem ocorra.

O objeto do Conselho de Classe é o ensino nas suas relações com a avaliação da

aprendizagem, é um recurso metodológico para a reflexão sobre o processo

avaliativo. Sua finalidade é de diagnosticar, de aconselhamento, de

levantamento de soluções, alternativas, de prognósticos, de coleta de evidências

e de mudanças de comportamento. Como instrumento de avaliação, deve levar

em conta todo o processo escolar. Tem a responsabilidade de formular propostas

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referentes à ação educativa, facilitar e ampliar as relações mútuas entre

professores, pais e alunos. Serve também de propostas para a coordenação

pedagógica, como atividades de integração, de iniciativas de apoio, e de

verificação periódica do andamento geral das atividades, favorecendo na busca

de soluções alternativas para as dificuldades que surgem no processo de ensino.

Para que se tenha êxito no Conselho de Classe é necessário, uma concepção de

avaliação clara nos seus propósitos, cujos objetivos devem estar em consonância

com os critérios avaliativos. Esses devem abranger os diferentes domínios do

comportamento humano em função do conhecimento. Ter consciência de uma

avaliação ampla, voltada para o desenvolvimento do que só para o

conhecimento, oferecendo maiores condições de motivação de aprendizagem

eficiente, eficaz e duradoura. "É preciso analisar o aluno em função de uma

globalidade a mais ampla possível." (WERNECK, p. 55, 2002), perceber o seu

desenvolvimento onde todos os professores da turma possam opinar e contribuir

para que sejam desenvolvidas ações que possibilitem a aprendizagem de

maneira clara e precisa. Um Conselho de Classe deve avaliar em função da

realidade concreta, de objetivos atingidos, de adequação da avaliação a estes

objetivos, de critérios de desempenho realmente verificados.

Portanto, a reconstrução da prática avaliativa, cabe ao Conselho de Classe dar

conta de importantes questões didático-pedagógicas, aproveitando seu potencial

gerador de idéias como um espaço educativo, onde os educadores devem

explorar estas possibilidades educativas, mesmo enfrentando adversas

condições de trabalhos.

O Conselho de Classe deste estabelecimento, será realizado no final de cada

bimestre, limitando-se apenas em discutir a situação dos alunos que ainda

apresentarem dificuldades e também os problemas das turmas e da escola em

geral, após as intervenções realizadas no pré – conselho.

O Conselho de Classe será presidido pela direção e organizado de forma a

favorecer aos poucos a integração entre o professor, alunos e família, tornar a

avaliação mais dinâmica e compreensiva, possibilitar um desenvolvimento

progressivo de tarefa educacional, conscientizar o aluno de sua atuação e acima

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de tudo considerar as áreas afetivas, cognitivas e psicomotoras.

Para que o Conselho de Classe seja mais eficiente é preciso:

Não rotular alunos, eliminando padrões pré-estabelecidos, promovendo

condições para seu desenvolvimento;

Fazer observações concretas e confronta-las com a dos colegas;

Debater o aproveitamento de cada aluno e da classe como um todo, analisando

as causas dos baixos ou altos rendimentos da turma;

Estabelecer o tipo de assistência especial para o aluno que não apresenta

rendimento favorável;

Aperfeiçoar o trabalho diário do professor com o aluno e apresentar subsídios

emitidos pela coordenação pedagógica, Direção e por trabalhos realizados pelos

colegas;

Orientar o aluno de como e para que estudar e auto – avaliar-se;

Analisar o currículo da escola em função de sua Filosofia, o desempenho do

professor, o rendimento da capacidade dos alunos, variedade dos conteúdos

trabalhados, os equipamentos e materiais disponíveis, os aspectos positivos e

negativos na concretização dos objetivos;

Verificar se os instrumentos utilizados pelos professores devem ser melhorados

em que aspectos (material, estratégias de ensino, integração com a turma e

integração entre alunos e outros.

O PRÉ - CONSELHO

O pré - conselho adotado pela escola, terá como objetivo planejar

antecipadamente ações para procedimentos didáticos - pedagógicos, para

alunos que apresentarem dificuldades de aprendizagem e para fazer as

intervenções necessárias para o progresso do aluno. Deverá acontecer antes do

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término do bimestre onde o professor de cada disciplina apresentará ao

pedagogo com antecedência a ficha de acompanhamento devidamente

preenchida com a finalidade de apresentar as dificuldades dos alunos para

analisar e propor intervenções, fazer a verificação dos objetivos e critérios que

poderão ser adotados e normas a serem observadas quanto à avaliação

diagnóstica da realidade e planejamento do trabalho.

Portanto, o pré-conselho adotado pela escola será realizado antes do fechamento

das notas bimestrais quando se tiver trabalhado 3/4 dos conteúdos

programados onde serão levantados os problemas e as possíveis soluções. O

professor da disciplina em que o aluno apresenta dificuldade de aprendizagem,

fará um mapeamento até onde o aluno chegou e porque não conseguiu assimilar

todos os conteúdos. O pedagogo fará um levantamento para ver quais

problemas estão afetando sua aprendizagem e porque apresentam dificuldades

em determinadas disciplinas. Isto favorecerá ao coletivo da escola traçar metas

de como trabalhar para que o aluno consiga atingir os objetivos desejados.

Assim, este pré-conselho tem por objetivo:

Analisar as dificuldades dos alunos e adotar procedimentos didático-pedagógicos

para resolver os problemas de aprendizagem em tempo hábil;

Organizar a ação do professor para que a ficha de acompanhamento solicitada

pela coordenação seja entregue com antecedência;

Organizar as ações dos professores quanto aos rendimentos dos alunos para

apresentar no conselho de classe;

Levar em conta a aprendizagem e não só fazer a aprovação dos alunos.

Conseguir a participação dos pais para que após o pré conselho, auxiliem e

ajudem seus filhos a realizem os estudos e as tarefas solicitadas;

Criar consenso entre os professores, quanto aos problemas dos alunos e chegar

a solução conjunta para resolver realmente os problemas de aprendizagem dos

alunos com dificuldades;

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Fazer com que todos falem a mesma língua quando for tomada uma decisão no

coletivo;

Auto avaliação continua do professor com vistas ao planejamento, promove a

aprendizagem mais eficiente do aluno;

Parecer descritivo, para permitir à família e ao aluno uma visão clara do seu

desempenho.

Através desta prática no Conselho de Classe, poderemos chegar a uma avaliação

mais digna, humana e realmente inerente ao processo educativo.

6. MARCO OPERACIONAL

6. 1 VALORIZAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA

Para que em nossa escola, o Projeto Político Pedagógico seja realmente uma

proposta e pela ação coletiva possa ser efetivado necessário se faz, a formação

continuada e em serviço do pessoal docente e demais funcionários, abrangendo

todos os sujeitos da comunidade escolar em projetos de ação conjunta das

atividades administrativas e pedagógicas. Também a valorização enquanto

profissionais motivados por uma política educacional consistente e organizada e

com condição de bem estar, sendo vistos como seres humanos com limites e

equívocos, para que possam ter qualidade de vida e sintam prazer na profissão

que exercem.

Para Philipe Perrenoud a formação continuada possibilita a prática reflexiva do

professor sobre o trabalho em desenvolvimento prevenindo para a superação

das dificuldades encontradas. É baseado na articulação entre prática e reflexão

sobre a prática e a formação pedagógica de um projeto organizado para resolver

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situações problemas da escola, para avaliar a situação, pensar numa

intervenção eficaz, colocá-la em prática, avaliar a sua eficácia.

A capacitação continuada deverá envolver todos os funcionários e docentes, em

grupos de estudos semestrais onde pela leitura e reflexão terão oportunidades

de enriquecer seus conhecimentos. Os estudos na escola poderão ser

realizados através do Portal da Educação, TV Paulo Freire, TV Escola etc..Também

os estudos organizados pelo NRE e SEED, com temas que favoreçam a aquisição

de conhecimentos atualizados dentro das novas tecnologias com visão

inovadora, para a melhoria da profissão que exercem, com formação da

consciência crítica para o exercício da cidadania e melhoria no atendimento aos

educandos visando a qualidade de ensino.

6. 2 PROJETOS

Os projetos serão trabalhados de forma interdisciplinar, onde o coletivo da

escola optou pelos seguintes:

Estudos poderão ser realizados através do Portal da Educação, TV Paulo Freire,

etc...

Agenda 21 "Preservação do Ambiente escolar" (arborização, lixos, água,

carteiras, paredes e outros), será desenvolvido nas três modalidades de Ensino

envolvendo alunos e comunidade. Cada professor ficará responsável por uma

sala para desenvolver o projeto que deverá culminar na feira de Ciências da

Escola.

O Mundo da Leitura. "Compreensão de mundo através da leitura". Trabalhado no

Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio, priorizando a análise e

interpretação dos textos, despertando o gosto pela leitura.

6. 3 LINHAS DE AÇÃO

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DIREÇÃO

Proporcionar à comunidade escolar um espaço de trabalho adequado, onde

alunos, professores, funcionários e pais sintam-se bem para desempenhar as

devidas funções num ambiente saudável e acolhedor, buscando cada vez mais

aprimorar as metas a atingir, objetivando uma escola de qualidade;

Propiciar na escola, ambiente seguro e acolhedor para que todos possam estudar

e trabalhar satisfeitos;

Adquirir e atualizar o acervo bibliográfico e capacitar os bibliotecários para

atualização e melhoria no atendimento aos alunos;

Integrar a escola à comunidade através de projetos educativos na preservação

do meio ambiente em parceria com a EMATER e Secretaria do Meio Ambiente;

Realizar encontros de formação continuada em grupos de estudos para

professores, funcionários e pais de alunos com dificuldades de aprendizagem,

realizado pela Equipe Pedagógica, para aprofundar os conteúdos da nova

proposta curricular, troca de experiências, formação nos valores humanos e

melhoria no atendimento;

Fortalecer a comunicação entre escola, órgãos assistenciais e outras instituições

da comunidade;

Incentivar os pais quanto à participação de seus filhos na vida escolar através de

Palestras e Encontros;

Acompanhamento efetivo do trabalho docente;

Apoiar às atividades culturais como: jogos, exposições, gincanas e outros;

Ampliação do quadro de funcionários dos serviços gerais;

Adequar um espaço adequado e coberto para o tanque de lavar;

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Elaborar o organograma de trabalho e atividades de cada setor;

Ampliação de equipamentos para o uso do professor e equipe pedagógica;

Decidir sobre cobrança do uniforme na escola;

Observar horário para que não haja dispensa antes do término das aulas para

melhor controle e ordem;

Agilizar para que a documentação chegue à mão da Equipe Técnica Pedagógica

em tempo hábil;

Ampliação da sala da coordenação objetivando ter espaço reservado para

atender pais, professores e alunos e reformar a secretaria;

Reivindicar ampliação do quadro de funcionários dos serviços gerais;

EQUIPE PEDAGÓGICA

Promover encontros com a comunidade escolar para informação e

conscientização do FICA (Programa Inclusão Escolar e Valorização da Vida).

Também o levantamento dos alunos evadidos pôr meio de preenchimento das

fichas padrão. Visitas às famílias para detectar as causas que levaram à evasão,

e incentivar as famílias quanto a importância do filho retornar à escola;

Realizar reuniões periódicas com os pais e Conselho Tutelar, para discutir em

conjunto as possíveis alternativas para a solução dos problemas detectados

tanto no plano individual quanto no coletivo.

Realizar bimestralmente reuniões de acompanhamento para a articulação com

as famílias e com a comunidade, sempre que for necessário, promovendo a

participação da APMF, do Conselho Escolar e Grêmio Estudantil nas Reuniões de

acompanhamento e articulação visando a integração da escola com a

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comunidade;

Promover reuniões pedagógicas e grupos de estudo, visando o aperfeiçoamento

profissional;

Acompanhar o desenvolvimento das novas metodologias, da avaliação escolar,

das reuniões pedagógicas e do conselho de classe.

Incentivar a participação dos pais na vida da escola por meio de atividades

culturais com a colaboração das famílias;

Grupos de estudos para aprofundamento e revisão de aspectos específicos, pôr

segmento escolar: professores, pais e funcionários;

Organizar um programa de aperfeiçoamento profissional do corpo docente a

partir das necessidades e solicitações dos professores;

Reunião mensalmente para diagnosticar e avaliar a prática pedagógica;

Seleção de referencial teórico para reflexão, estudo e sensibilização, relatos e

troca de experiências para intercâmbio de atividades pedagógicas para os

professores realizarem em oficinas e com os alunos em sala de aula;

Proporcionar momentos coletivos para avaliação do Projeto Político Pedagógico;

Preparação da comunidade escolar para o desenvolvimento dos projetos,

priorizados pela escola;

Oportunizar atividades diversificadas, de maneira que garanta a permanência

dos alunos na escola.

Propiciar aprofundamento teórico de Língua Portuguesa e Matemática aos alunos

do Curso Normal, por meio de mini cursos.

Reflexão coletiva para acompanhamento da avaliação na reformulação do

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Processo Ensino-Aprendizagem, visando o seu aprimoramento;

Proporcionar momentos de reflexão na escola para o resgate dos valores

culturais;

Conscientização da família na formação de valores e atitudes e participação na

vida escolar dos filhos.

Acompanhamento dos alunos com necessidades especiais em Sala de Recurso;

Melhorar a comunicação dos avisos nos três turnos;

Atualizar constantemente o quadro de editais, atestados e comunicados;

Promover palestras sobre direitos e deveres da criança e adolescentes com

especialistas;

Considerar a disciplina, como determinante na participação do aluno das

atividades extra-escolares, como: Jogos Escolares, Fera e Com Ciência;

Reunir professores de 4ª e 5ª para traçar metas e fazer troca de experiências;

Conscientizar quanto à responsabilidade de cada professor no tocante de sua

função para o bom andamento, evitando faltas;

Esclarecer o papel do pedagogo para que não tenha desvio de função;

Conscientizar os professores quanto a disponibilidade dos livros registros para

livre acesso dos pedagogos;

Orientar os professores sobre o preenchimento do livro registro para que não

haja rasuras e entregar na coordenação , logo que entregar notas na secretaria;

Resolver o mais breve possível os problemas que surgirem em sala de aula e

ambiente escolar;

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Reunir equipe pedagógica e direção quinzenalmente, visando traçar metas e

rever trabalho apresentado;

Reunir equipe pedagógica e direção das escolas Estaduais e Municipais do

Município, mensalmente;

PROFESSORES

Levantamento das principais dificuldades apresentadas pelos alunos e suas

causas prováveis, para que sejam feitas as possíveis intervenções para

solucionar os problemas, de acordo com os limites e possibilidades;

Acompanhar diariamente a presença e ausência dos alunos, principalmente

daqueles que já apresentaram problemas de evasão, tomando providências

concretas sempre que um aluno deixar de comparecer à escola, preencher a

ficha do “FICA” se o aluno faltar cinco dias consecutivos ou sete alternados e

entregar para a Equipe Técnica Pedagógica.

Favorecer ao educando possibilidades de crescimento dentro do estabelecimento

de ensino, resgatando a importância do saber para a vida profissional e para

uma melhor qualidade de vida, através da promoção da melhoria qualitativa do

processo ensino - aprendizagem, reuniões com alunos, pais e professores;

Incentivar o gosto pelas Ciências Físicas, Químicas e Biológicas, em Feira de

Ciências;

Oportunizar e desenvolver a utilização das modernas tecnologias da Informática,

e outras para atualização dos conteúdos e da informação e outros.

Incentivar o gosto pela leitura com projetos de leitura, envolvendo também a

comunidade;

Proporcionar aulas interessantes e motivadoras, despertando o aluno para o

gosto e a necessidade de estudar;

Propiciar a formação teatral e musical dos alunos;

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Atender alunos com necessidades especiais em Sala de Recurso;

Maior responsabilidade com o livro ponto;

Organizar o material com antecedência prevendo quantidade a ser xerocopiado;

Orientar os alunos na organização e limpeza das salas e ambiente escolar;

Ter iniciativa na organização de sua turma no início das aulas e agilizar as trocas

de sala;

Fazer uso de sua autoridade quando necessário, utilizando a linguagem coletiva

e resolvendo os problemas que compete ao professor em sala de aula;

Tomar ciência dos avisos e editais para evitar transtornos;

Prever atividades dentro de sua disciplina, para exposição na semana cultural;

Quando faltar colocar substituto e estando em curso o professor deverá deixar

atividades para suas turmas;

Olhar bons olhos a turma da 5ª série, pois o professor é formado para trabalhar

com todas as turmas;

BIBLIOTECA

Melhorar o acervo das disciplinas da grade dos cursos da escola para favorecer a

pesquisa e o estudo dos alunos principalmente das disciplinas de Geografia,

Sociologia, Filosofia, revistas científicas e Periódicos.

Conscientizar os alunos do uso adequado da biblioteca fazendo-os conhecer e

fazer cumprir o regulamento respeitando os critérios para devolução.

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Conscientizar os professores sobre a utilização dos livros, do material de

pesquisa e dos critérios de devolução.

Regulamentar a aplicação e o investimento das multas da biblioteca.

Melhorar a comunicação entre a secretaria, biblioteca e coordenação em relação

aos alunos que transferem da escola.

Conscientizar sobre a função do bibliotecário para professores e alunos.

Providenciar espaço próprio para digitação e impressão do material pedagógico

e prever o material antecipadamente.

Conscientizar os alunos para que não levem bolsas para a biblioteca.

Trabalhar para despertar nos alunos o gosto e o prazer pela leitura.

SECRETARIA

Organizar e manter em dia a coletânea de Leis, Regulamentos, Diretrizes,

Ordens de Serviços, Circulares, Resoluções, Instruções e demais documentos;

Manter em dia e organizado o Protocolo, Arquivo Escolar e o Registro de

Matrícula dos alunos de forma a permitir em qualquer época, a verificação:

Da identidade e da regularidade da Vida Escolar do aluno;

Da autenticidade dos documentos escolares;

Supervisionar as atividades da Vida Escolar do aluno;

Atender com eficiência e compromisso, as necessidades dos Professores, Pais e

Alunos;

Rever em tempo hábil e apresentar ao Diretor, todos os documentos a serem

assinados e submetidos a despacho;

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Comunicar à Direção toda irregularidade que venha ocorrer na Secretaria e

outros.

Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;

Distribuir e acompanhar as tarefas atribuídas decorrentes dos encargos da

secretaria;

Redigir e responder correspondências que lhes forem confiadas;

Cumprir as sanções previstas no surgimento com relação as faltas de professores

e funcionários;

Regulamentar o controle de materiais para os alunos necessitados;

Elaborar kit de material para professor auxiliar o aluno;

Organizar o sinal, para não atrasar o início e término das aulas;

Ter autonomia para elaboração do horário e compreensão do professor para

facilitar esta construção.

SERVIÇOS GERAIS

Desenvolver o espírito de cooperação entre os funcionários;

Formação através de grupos de estudos abordando as relações interpessoais, a

auto-estima e o espírito de responsabilidade no desempenho das funções;

Desenvolver a valorização do trabalho dos funcionários dos serviços gerais;

Ter a distribuição das funções conforme a vocação de cada um;

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Diminuir a sobrecarga de trabalho pela ampliação do quadro de funcionários;

Ter um espaço adequado e coberto para o tanque de lavar;

Respeitar organograma de trabalho e atividades;

Manter o espaço limpo e organizado esvaziando as lixeiras em cada período.

6. 4 ACOMPANHAMETO E AVALIAÇÃO CURRICULAR DO PROJETO

POLÍTICO PEDAGÓGICO

Para que nosso Projeto Político Pedagógico realmente aconteça, ficará sempre a

disposição para a verificação e análise para que os seus propósitos sejam

atingidos. Anualmente, será avaliado com a participação de todos os segmentos

da comunidade escolar, através da análise e descrição da realidade, de sua

compreensão crítica e a proposição de ações para elaborar e executar o plano de

ação. Esta avaliação será predominantemente qualitativa com instrumentos

como: entrevistas, questionários, observação participante, análise documental,

discussões de grupo e outros. Para análise, reflexão e tomada de decisão,

visando sempre a melhoria do ensino e a busca de soluções para os problemas

detectados. Será feita uma comissão composta por vários segmentos e

representantes das instâncias colegiadas da comunidade escolar, também será

realizada a avaliação institucional analisando a escola como um todo.

6. 5 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA E FUNÇÕES.

FORMAÇÃO DOCENTE:

N O M E DISCIPLINA HABILITAÇÃO

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EQUIPE ADMINISTRATIVAAdolfo Edvaldo Valeze Diretor LetrasWilson Martins de Oliveira Vice-Diretor LetrasRoseli Ribas de Souza Antunes

Secretária Normal Superior

Lucia Fátima Egevarth Leme Coordenação de Curso e da Prática de Formação

Pedagogia

PROFESSORESMaria Viana Língua Portug. e

LiteraturaLetras

Ana Silvia Albertini Grose Língua Estrang. Moderna

Inglês

Dioneia Franco Artes Ed. ArtísticaLucimar Gomes Pereira Carlesso

Educação Física Ed. Física

Magdalena Agnelli Pinho Matemática MatemáticaIvanilde Pietrowski Ferreira Física FísicaAna Cristina Martins Gasparello

Química Química

Josina Bizerra Cavalcante Biologia BiologiaMarta Lino Dumineli História HistóriaRita Lindner Geografia GeografiaVera Lucia de Almeida Brustulin

Fund. Hist. da Educação

Pedagogia

Maria Celestina Leatte Fund. Filosóf. Da Educação

Pedagogia

Maria Celestina Leatte Fund. Sociol. da Educação

Pedagogia

Maria José da S. Zeschau Fund. Psic. da Educação

Pedagogia

Dila do Lago Costa Fund. Hist. Pol. Ed. Infantil

Pedagogia

Vera Lúcia de Almeida Brustolim

Conc. Nort da Ed. Especial

Pedagogia

Lucia de Fatima Egevarth Leme

Trab. Ped.Na Educ. Infantil

Pedagogia

Lucia de Fátima Egevarth Leme

Org. Trab. Pedagógico Pedagogia

Dila do Lago Costa Leteratura Infantil PedagogiaMaria Aparecida Abreu Met.Ens.Port.Alfabetiz

açãoPedagogia

Maria Aparecida Abreu Met.do Ens.De Matemática

Pedagogia

Maria Celestina Leatte Met.do Ensino de História

Pedagogia

Maria Celestina Leatte Met.doEnsino de Geografia

Pedagogia

Maria Aparecida Abreu Met.do Ensino de Ciências

Pedagogia

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Vera Lucia de Almeida Brustulin

Met.do Ensino de Artes

Pedagogia

Lucia Fátima Egevarth Leme Met.Ensino de Educ. Física

Pedagogia

Lucia Fátima Egevarth Leme Estágio Supervisionado

Pedagogia

ENSINO FUNDAMENTAL:

N O M E DISCIPLINA HABILITAÇÃO

EQUIPE ADMINISTRATIVAAdolfo Edvaldo Valeze Diretor LetrasWilson Martins de Oliveira Vice-Diretor LetrasRoseli Ribas de Souza Antunes

Secretária Normal Superior

Maria José da Silva Zeschau Coordenadora PedagogiaPROFESSORESAna Silvia Albertini Grose Inglês LetrasCarlos Roberto Galdioli Matemática MatemáticaCíntia de Fátima Martins Buscariol

Ciências Ciências Biológica

Dioneia Garcia Franco Educação Artística Educação ArtísticaEvanilde Maria de Oliveira Gotardo

Língua Português Letras

Rita Lindner Geografia GeografiaIreni Souza Nascimento Camilo

Língua Portuguesa Letras

Leonice Barbosa Matemática MatemáticaJosé Everaldo Oliveira da Silva

Educação Física Educação Física

Lucimar Gomes Pereira Carlesso

Educação Física Educação Física

Magdalena Agneli Pinho Matemática MatemáticaMárcia Valese Coelho Matemática, Ciências Matemática,

CiênciasMaria Viana Zanin Língua Portuguesa LetrasMarta Lino Duminelli História HistóriaJurnes Therezinha T. Estevan Ensino Religioso Letras/ Educ.

Religiosa

ENSINO MÉDIO:

N O M E DISCIPLINA HABILITAÇÃO

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EQUIPE ADMINISTRATIVAAdolfo Edvaldo Valeze Diretor LetrasWilson Martins de Oliveira Vice-Diretor LetrasRoseli Ribas de Souza Antunes

Secretária Curso Normal Superior

Maria José da Silva Zeschau Coordenadora pedagógica

Pedagogia

PROFESSORESAna Cristina Martins Gasparelli

Química Química

Ana Silvia Albertini Grose Inglês LetrasDioneia Garcia Franco Artes Educação ArtístiocaRita Lindner Geografia GeografiaIreni Souza Nascimento Camilo

Língua Portuguesa e Lit

Letras

Ivanilde Pietrowski Ferreira Matemática, Física Matemática e FísicaJosina Bizerra Cavalcanti Biologia Ciências BiológicasLucimar Gomes Pereira Carlesso

Educação Física Educação Física

Magdalena Agneli Pinho Matemática MatemáticaMaria Viana Língua Portuguesa e

LitLetras

Marta Lino Duminelli HistóriaSociologia

História

Jurnes Terezinha Estevam Filosofia Letras/ Ensino Religioso

Obs.: As atribuições e funções de cada um estão contempladas no Regimento

Interno da Escola.

6. 6 RELAÇÕES ENTRE OS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E

PEDAGÓGICOS

No que se refere aos aspectos administrativos, cabe a direção proporcionar à

comunidade escolar um espaço de trabalho, onde todos possam desempenhar

adequadamente suas funções, ambiente saudável e acolhedor para que os

objetivos traçados pelo coletivo da escola sejam atingidos. Além disso, dará

ênfase aos aspectos pedagógicos visando o pleno desenvolvimento dos

educandos, no que se refere à aprendizagem, trabalhando em consonância com

a equipe pedagógica e professores, priorizando a aprendizagem de todos os

alunos e a realização dos projetos, ações e metas estabelecidas.

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6. 7 PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

CONSELHO ESCOLAR

É um Órgão Colegiado, representativo da comunidade escolar. Tem natureza

deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora da organização e realização do

trabalho pedagógico e administrativo escolar.

Função Deliberativa: tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas gerais

das ações pedagógicas, administrativas e financeiras.

Função Consultiva: emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar decisões.

Função Avaliativa: acompanhamento sistemático das ações educativas

desenvolvidas pela unidade escolar. Identificar os problemas e buscar

alternativas para melhoria de seu desempenho.

Função fiscalizadora: Acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica,

administrativa e financeira da unidade escolar.

O Conselho Escolar não tem finalidade político - partidário, religiosa, racial,

étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito

diretamente à atividade educativa da escola. Seus membros não são

remunerados. Tem como principal atribuição aprovar e acompanhar a efetivação

do Projeto Político Pedagógico da escola. É concebido como instrumento de

gestão colegiada e de participação da comunidade escolar numa perspectiva de

democratização da escola pública e assegurar o cumprimento da função da

escola que é ensinar.

GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil tem por objetivos:

Representar condignamente o corpo discente;

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Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do colégio;

Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

Promover a cooperação entre administradoras, funcionários, professores e

alunos no trabalho escolar, buscando seu aprimoramento;

Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras

instituições de educacionais e entidades gerais como UMES, UPES, UBES;

Lutar pela democracia permanente na escola, através do direito de participação

nos fóruns internos de deliberação da escola.

Ele é formado apenas pôr alunos, desenvolvendo atividades culturais e

esportivas, produzindo jornal, organizando debates sobre assuntos de interesse

dos estudantes, que não fazem parte do Currículo Escolar, e também

organizando reivindicações, tais como: compra de livros para biblioteca,

transporte gratuito para estudantes, etc.

Cabe ao Grêmio cumprir sempre um papel importante na formação e no

desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juventude. Suas

atividades devem representar para os jovens os primeiros passos na vida social,

cultural e política, contribuindo decisivamente para a formação e o

enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude. Assim, as

reuniões e encontros do Grêmio Estudantil, devem ser realizados no contra

turno, de forma a não prejudicar o desenvolvimento das aulas.

APMF - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

A APMF, é um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários, pessoa

jurídica, não tem caráter político - partidário, religioso, racial e nem fins

lucrativos e seus dirigentes e conselheiros não são remunerados.

Seus objetivos são:

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Discutir sobre ações de assistências ao educando e integração família / escola /

comunidade;

Assistir aos educandos, professores e funcionários para assegurar melhor

eficiência escolar;

Integrar a sociedade organizada no contexto escolar;

Assegurar a participação do educando em todo processo escolar com

organização em Grêmio Estudantil com apoio, também do Conselho Escolar;

Auxiliar para que a escola seja gratuita e universal;

Promover atividades para o entrosamento entre pais, alunos, professores,

funcionários e toda a comunidade escolar;

Administrar seus recursos financeiros para o bem da melhoria do ensino;

Colaborar com a manutenção do prédio e suas instalações;

De um modo geral a APMF tem a função de acompanhar o desenvolvimento da

Proposta Pedagógica e sugerir alterações, colaborando para o sucesso do ensino

- aprendizagem. Visando atingir esses objetivos ela pode promover palestras,

conferências, grupos de estudos, envolvendo toda a comunidade escolar.

Enfim, a APMF deve estar envolvida ativamente em todo o processo escolar, cuja

atuação, visando dar pleno apoio para que todo o processo educativo atinja suas

expectativas e supra suas necessidades no que diz respeito a melhor formação

do educando para exercer sua cidadania com eficiência.

BIBLIOGRAFIA

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Instrumentos. Ed. 10º, Ed. Vozes, Petrópolis, RJ: 1995.

VEIGA, Z. DE P. A. As Instâncias Colegiadas da Escola. In: VEIGA, I. P. A. e

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