projeto polÍtico pedagÓgico · marco situacional organização da entidade escolar ......
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SUMÁRIO
Apresentação .............................................................................................................................................04Caracterização da Entidade Escolar......................................................................................................05Justificativa...............................................................................................................................................06
Marco SituacionalOrganização da Entidade Escolar..............................................................................................................08Estrutura Administrativa, Pedagógica e Física da Escola..........................................................................09 Ambientes Pedagógicos.............................................................................................................................10Caracterização do Município......................................................................................................................11Caracterização da Comunidade.................................................................................................................13Plano de Formação Continuada para Professores e Funcionários............................................................14Inclusão Escolar e a Realidade Educacional..............................................................................................16Histórico da Instituição................................................................................................................................18
Marco ConceitualFilosofia do Estabelecimento Escolar.........................................................................................................19Concepção Educacional.............................................................................................................................21
Marco OperacionalObjetivo da Escola.....................................................................................................................................36O atendimento à diferença e a diversidade ............................................................................................. 36Diretrizes Curriculares ..............................................................................................................................38Processo de Avaliação, classificação, promoção e reclassificação...........................................................40Conselho de classe....................................................................................................................................43Condições físicas e materiais.....................................................................................................................45
Plano Curricular Língua Portuguesa.....................................................................................................................................47Matemática.................................................................................................................................................61História........................................................................................................................................................67Geografia....................................................................................................................................................76Ciências......................................................................................................................................................91Educação Física.......................................................................................................................................100Artes.........................................................................................................................................................110Ensino Religioso.......................................................................................................................................116Inglês........................................................................................................................................................120
Matriz Curricular.....................................................................................................................................127
Regime Escolar.......................................................................................................................................129
Referências Bibliográficas.....................................................................................................................145
Anexos......................................................................................................................................................150
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Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus
companheiros.
Estão taciturnos, mas nutrem grandes
esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade
O presente é tão grande, não nos
afastemos.
Não nos afastemos, vamos de mãos
dadas.
(...)
Carlos Drummond de Andrade
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APRESENTAÇÃO
A Escola Estadual Professor Pedro José Puchalski - Ensino Fundamental, voltada a
organização da proposta educativa da escola, apresenta o presente documento, construído no sentido
de implementar o programa político pedagógico de fortalecimento da ação administrativa e pedagógica
da unidade escolar.
Sendo o Projeto Político Pedagógico, documento de articulação, onde decisões sobre as
formas necessárias de participação coletiva devem ocorrer a partir das discussões, nascendo no próprio
chão da Escola, onde os autores e atores são os sujeitos mais autênticos do processo, luta se pela
construção continua de um projeto de sociedade e de educação que mantêm a coerência entre vínculos
internos de resistência a não – aprendizagem e a todas as formas de exclusão social.
Podemos considera- lo como um conjunto de diretrizes políticas, administrativas e
técnicas, que norteiam a prática pedagógica da comunidade escolar como um todo. Um instrumento que
ajude as pessoas envolvidas a criarem as condições e colocarem em prática aquilo que é especifico da
Escola, isto é, o processo ensino – aprendizagem.
Sua dimensão política – pedagógica pressupõe uma construção participativa, de vontade
coletiva que envolve ativamente os diversos segmentos escolares, devendo mostrar as intenções
educativas da Escola.
O Projeto Político Pedagógico não deve ser visto só como um documento que reflete
desejos e grandes palavras. Deve se tornar um lugar da memória de uma realidade que é constituída dia
a dia. Um lugar no qual se pensa no caminho que esta sendo feito, a partir da reflexão indagadora do
conhecimento que é gerado na prática.
O Projeto Político Pedagógico não se transforma, assim, um documento, é uma parte da
vida da Escola e uma proposta real para continuar aprendendo e melhorando.
Nenhuma mudança fundamental acontece gratuitamente, sem esforços, sem luta e sem
conflito. Nisso esta também a dimensão política do ato educativo.
Assim, da necessidade de saber ouvir para poder dizer, surgiu este projeto que ora
apresentamos, sejam uma contribuição para a continuada reflexão que deve acompanhar o fazer da
Educação na busca de uma Escola de Qualidade.
Muitos serão os desafios a enfrentar, mas a certeza de que importantes passos foram
dados para garantir a efetiva participação da comunidade escolar e local da gestão da escola,
contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade social do tipo de educação que desejamos ofertar aos
educandos, fazendo de cada indivíduo, alicerce para a construção do sonho descrito.
Equipe Administrativa e Técnico Pedagógica
Escola Estadual Professor Pedro José Puchalski - Ensino Fundamental e Médio
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I. CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
1.1 -Estabelecimento de Ensino: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR PEDRO JOSÉ
PUCHALSKI - ENSINO FUNDAMENTAL
Código:________
Endereço: Rua José Mosson, S/N
1.2 - Município/ UF/CEP:Contenda - PR - 83730- 000
Código : 0620
1.3 - Dependência Administrativa: Estadual
1.4 - NRE: ÀREA METROPOLITANA SUL
CÓDIGO: 03
1.5 - Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
1.6 -ATO DE AUTORIZAÇÃO DA ESCOLA:
RESOLUÇÃO Nº 6105/2006 DOE de 09/02/2007
1.7 - ATO DO RECONHECIMENTO DA ESCOLA -
RESOLUÇÃO Nº_
1.8 - PARECER DO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR:
Nº_3232/2006_ CEF DE ______________
I.9 - DISTÂNCIA DA ESCOLA DO NRE: 45 KM
1.10 – Local - Rural
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JUSTIFICATIVA
Acreditamos que o trabalho pedagógico deve ser pautado numa interação constante
entre todos os segmentos da Escola, pois assim temos esperança que ocorrerá um significativo avanço
no processo ensino – aprendizagem.
Ultrapassar os limites do conceito de que a Escola moderna e viva pressupõe uma nova
relação entre professores, alunos, funcionários e comunidade e busca sua concretização com ações
praticas e envolventes é o desafio. Compartilhar decisões e conquistar autonomia são os objetivos que
vem marcando os horizontes de uma gestão escolar participativa, capaz de identificar o potencial de
colaboração de todos os segmentos e colocá- los a serviço de uma educação de qualidade, que não
perde a perspectiva da cidadania. Propicia também a construção de novas relações sociais para a
formação da Escola como espaço público de decisão capaz de alterar práticas pedagógicas e
impulsionar a tão sonhada Escola de qualidade.
A questão essencial da Escola hoje, refere- se à sua qualidade. E a qualidade está
diretamente relacionada com o Projeto Político Pedagógico das próprias Escolas que deve ser bastante
eficaz na conquista dessa qualidade. O que pretende é vincular o Projeto Político Pedagógico à melhoria
da Escola, entendido como a capacidade da instituição para ampliar de maneira simultânea a
aprendizagem dos alunos e da comunidade escolar.
A educação, é um processo a longo prazo, por isso o Projeto Político Pedagógico das
escolas deve estar sempre em construção. Isto requer um novo modo de ver e de fazer a Escola.
A integração com as outras instancias da sociedade parece ser uma necessidade que a
Escola busca satisfazer. As Escolas querem falar umas com as outras . A educação participativa e
democrática, contribui para que os indivíduos construam suas vidas e achem seu lugar na sociedade. E
a Escola pública, exercendo uma função articuladora no meio social, pode ser um instrumento nas mãos
da comunidade para o enfrentamento de vários problemas.
Não se trata de responsabilizar a Escola por esses problemas. Trata- se, de outro lado,
de não considerá- la como uma ilha de pureza no mar dos problemas sociais.
O que queremos, é a construção de um projeto de sociedade e de educação que
pressupõe a participação coletiva de professores, pais, funcionários, diretor, pedagoga e alunos na
discussão, na argumentação e na escrita da identidade da Escola. É assumir o controle coletivo do
processo educacional na produção de saberes e das relações de poder que pretende elevar a classe
trabalhadora à função dirigente.
É assim que se pode construir uma Escola democrática. No Paraná , essa Escola já esta
sendo construída no envolvimento concreto de educadores, pais, alunos e funcionários, são Escolas
onde o aluno sente prazer em ir, estar lá e estudar. Essa Escola não será abandonada e desvalorizada,
porque ninguém larga, ninguém abandona o que é seu e o que gosta.
7Ideias compartilhadas e ações conjuntas levam às realizações que proporcionam
satisfação por constatar que a luta compensa e fortalece, sozinhos somos frágeis.
O Estado do Paraná, através da Secretaria de Educação, assume o desafio de elaborar
sua prática educacional embasada na escuta às Escolas e na valorização das experiências
desenvolvidas pelos educadores, bem como suas preocupações, desejos e propostas.
Nesse sentido busca com que o Governo e o Magistério some esforços na busca da
qualidade necessária ao ensino público.
O projeto deve ser executado por aqueles que, de alguma forma envolveram se em sua
produção por excelência, tem uma função especial nesse contexto. Cabe a eles no dia a dia, implantar o
Projeto Político Pedagógico, como também a participação efetiva na necessidade, e não só uma
obrigação. Se torna um dever, muitas vezes podemos correr o risco de estar esquecido em uma gaveta
da Escola.
Ao final, vale a pena lembrar que precisamos reafirmar a utopia da gestão democrática
como o lugar que ainda não existe mas pode vir a existir, se desejado e construído coletivamente,
precisamos reafirmar o sonho por uma sociedade radicalmente humana, porque sem essa crença, a
educação perderá seu sentido e sua razão de ser, pois ela só existe efetivamente como busca da
superação que só é possível se for “coletiva”.
Falar sobre a educação é falar sobre a única alternativa política e social para que este
País encontre a dimensão de sua grandeza e para que o povo que aqui vive encontre dignidade.
A construção de um projeto educativo coletivo constitui a identidade de cada Escola e é,
sem dúvida, o instrumento primordial que permite uma gestão democrática.
MARCO SITUACIONAL
2.ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
2.1 - A Escola Estadual Professor Pedro José Puchalski - Ensino Fundamental e Médio Ensino
Fundamental de 5ª a 8ª séries organizadas em séries anuais (de forma simultânea iniciado no ano de
2007)). E uma turma de 1ª ano do Ensino Médio ofertado a partir do inicio do ano de 2010, também no
período Vespertino. Este, também organiza por série.
O horário das aulas da Escola procura atender aos interesses de aprendizagem e a
disponibilidade do transporte escolar:
Vespertino 13:05 às 17:30 horas
2.2 -No período da tarde funciona 01 turma de 5ª série, 01 turma de 6ª, 01 turma de 7ª e 01
turma 8ª e a 1ª série do Ensino Médio, todas distribuídas em 05 sala de aula.
8O número de aluno de alunos matriculados nesta Escola no ano de 2.010 é um total de 156
alunos do Ensino Fundamental e Médio.
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
( 2010)SÉRIES VESPERTINO
5ª A 406ª A 377ª A 338ª A 311ª. A 15
A carga horária anual desta Escola é de 800 horas, distribuídas em 200 dias letivos e o ano
letivo corresponde ao ano civil.
A Base Nacional Comum do Ensino Fundamental é composta pelas disciplinas de Português,
Matemática, História, Geografia, Ciências, Educação Física, Educação Artística e Ensino Religioso e a
Parte Diversificada compreende a disciplina de L.E.M. - Inglês, o Ensino Religioso é ofertado para a 5ª e
6ª série. O Ensino Médio tem como Base Nacional Comum: as seguintes disciplinas;
Português,Matemática, História, Geografia, Biologia, Física, Sociologia, Filosofia, Educação Física,
Educação Artística e a parte diversificada tem se;L.E.M. (Língua Estrangeira Inglesa) .
A normatização do Regimento Interno de nossa Escola é elaborado e baseado pelo Estatuto da
Criança e do Adolescente com a participação e aprovação do Conselho Escolar, membros da APMF,
Grêmio Estudantil, Professores, Equipe Administrativa e Equipe Pedagógica.
Para vivermos nossa cidadania precisamos conhecer nossos direitos e deveres e interagir em
nossa realidade, transformando a se necessário. Para que isso se efetive procuramos manter um
ambiente democrático, com a participação do corpo docente, discente,funcionários em geral e
comunidade, buscamos sempre o envolvimento dos pais para a complexa tarefa de educar.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA, PEDAGÓGICA E FÍSICA
DA ESCOLA
CORPO TÉCNICO PEDAGÓGICO E ADMINISTRATIVO
NOME HABILITAÇÃO/
ESPECIALIZAÇÃO
CARGO
9Carolina Mateus Ramos
(A)
20- 9316 Equipe Pedagógica
Celia Oliveira de Moraes 20- 9313 Cat. Func. -Aux. Serviços
Gerais.Dirce Bach Chimborski 20- 9131 DiretoraEdna Cristina Teleginski 20- 9731 Secretaria/EscolaFabio Pedroso Gonçalves 20- 9313 Cat. Func. - Aux. Serviços
Gerais.Francisca Germiniano
Pereira
20- 9316 Equipe Pedagógica
Leozira Florêncio 20- 9314 Cat.Func.Apoio/Tec.Administr
ativo.Paulina Wojck Figura
20- 9313Cat. Func. Aux. Serviços Gerais.
CORPO DOCENTE
NOMECH
Semanal Escola
LICENCIATURA
ARIANE LIMA DO VALE 4 LICENCIATURA PLENA
CARMEN PATRICIA BASILIO ARAUJO
10 LICENCIATURA PLENA
CLAUDIO JOSE FIGURA 12 LICENCIATURA PLENA
ELISIANE MIRANDA DOS SANTOS
7 LICENCIATURA PLENA
EUNICE MELLO DA SILVA 15 LICENCIATURA PLENA
JOAO GILMAR FIATKOSKI 6 LICENCIATURA PLENA
JULIANE FIATKOSKI 6 LICENCIATURA PLENA
JULIO CESAR BORKOVSKI 18 LICENCIATURA PLENA
LAIS TEREZINHA SZCZYPIOR CORDEIRO (A)
18 LICENCIATURA PLENA
LILIAN CRISTINA FILA 16 LICENCIATURA PLENA
RUANITO MEIRA 4 LICENCIATURA PLENA
SILMARA HORNING 8 LICENCIATURA PLENA
SIRLEY MARIA KOHLER GANZERT (A)
15 LICENCIATURA PLENA
2.4 - AMBIENTES PEDAGÓGICOS
10“ A Escola precisa se reinventar”
As mudanças necessárias para que as nossas tecnologias de informação e comunicação
favoreça a aprendizagem.
Não dá para ficar fora. A internet esta aí. E vem aumentando a comunicação entre estudantes e
professor, mesmo fora da sala de aula, por meio de sites com conteúdos elaborado pelo próprio corpo
docente.
Ficará comprometida a pedagogia que não assuma incorporação tecnológica. Embora a
tecnologia seja, um recurso, seu uso correto pode transformar –se num principio pedagógico que vai
dinamizar a “ação”, a “interatividade”, a produtividade e o prazer do aluno em usa--la e, se possível
domina- la.
A inclusão digital nos da o amplo acesso à tecnologia, sua apropriação facilita o desenvolvimento
na modernidade de modo geral. A mesma possibilita ao aluno a comunicação rápida em grandes
instâncias, ter ideias, expressa- las como autores e publicar seus escritos no mundo virtual.
As novas tecnologias estão modernizando e dinamizando o ambiente escolar pedagógico.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Vivemos neste País uma situação paradoxal quanto ao ensino . Enquanto nos discursos
pedagógicos e políticos ninguém seja capaz de negar a importância social de abordar, em todos os
níveis pedagógicos, o conhecimento científico e biotecnológico, na prática cotidiana escolar, . É um fato
público e notório que o conhecimento científico e tecnológico, em nossas escolas, ocupa um lugar
secundário, por uma série de razões,, tendo em vista que, a maioria dos alunos não tem acesso a
internet ficando condicionado ao usa- lo na escola a qual nem sempre funciona.
Um consenso entre a comunidade científica e educacional é que o docente carrega a maior parte
da responsabilidade em garantir a aprendizagem dos alunos, porém a formação científica de nossos
professores necessitam se aperfeiçoarem constantemente. Pois, seus conhecimentos e conteúdos
tecnológicos ainda caminham lentamente.
Sendo assim, a abordagem prática poderia ser considerada não só como ferramenta do ensino
na problematização dos conteúdos como também ser utilizada não como um fim em si só, enfatizando a
necessidade de mudança de atitude para com a natureza e seus recursos, pois, além de sua relevância
disciplinar, possui profunda significância no âmbito social.
Neste contexto, buscou se caracterizar um estilo de trabalho através dos quais os alunos possam
se apropriar de conteúdos, procedimentos e atitudes científicas. Este processo, é a ação científica em
si, como possibilidade de aprendizagem e estimuladora de busca individual ao saber científico e
tecnológico.
RECURSOS TECNOLÓGICOS
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O impacto das novas tecnologias da informação e da comunicação produziu uma mudança
revolucionária na vida das sociedades contemporâneas e consequentemente uma nova organização de
trabalho onde é necessário um profissional informado, capacitado e especializado. Diante desses
avanços os projetos educativos devem responder às demandas do sistema produtivo procurando
garantir uma formação básica de qualidade para todos os cidadãos.
Como a escola é responsável pelo preparo das novas gerações e sua incorporação ao mundo do
trabalho, uma das formas que ela pode se valer para dar respostas às exigências do mundo produtivo é
utilizar como recurso pedagógico alguns aspectos que se refiram ao conhecimento e ao uso das novas
tecnologias da informação.
A escola já se dispõe de vários recursos tecnológicos; tais como: laboratório de informática
para professores, televisão e DVD. Porem, ainda necessitamos de um espaço suficientemente adequado
para instalarmos com privacidade, uma vez que biblioteca e laboratório funciona no mesmo espaço.
BIBLIOTECA
Não dispomos de espaço exclusivo para esse fim. A mesma funciona juntamente no mesmo
espaço do laboratório de informática.
O Acervo Bibliográfico foi adquirido através da APMF ( Associação de Pais, Mestres e
Funcionários), e Órgãos Públicos Federais e Estaduais.
Os mesmos são compostos de vários exemplares literários, livros didáticos pedagógicos.
2.4- CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
Contenda está situada no 1º planalto de Curitiba, fazendo parte integrante da Área
Metropolitana, localizado se a 45 Km ao sul da Capital do Estado do Paraná, sendo atravessado pela BR
476 e tendo como limites os Municípios de Balsa Nova e Araucária ao Norte, Quitandinha e Lapa ao Sul,
Mandirituba e Araucária ao Leste e Lapa a Oeste.
A área territorial do Município de Contenda é de 344, 758 Km.
Altitude de 878,17m acima do nível do mar, latitude 25º 43 e longitude 40º 30.
Segundo a classificação de Koeppen, nosso clima frio com verões amenos e inverno rigoroso,
incidência de geadas severas e ocasionalmente neve. A umidade relativa do ar é elevado (clima
subtropical).
Sua temperatura média é de 15º a 20ºC. O solo apresenta declive variável, classificado como
forte - ondulado. A presença de rochas sedimentares formou solos com desiguais texturas. Existem
solos arenosos, porém o predomínio é do solo argiloso.
Rios principais: Iguaçu, Contenda e Isabel Alves.
As condições climáticas e do solo contribuem para o desenvolvimento de florestas ficando o
campo em segundo lugar. Predomina a floresta subtropical Perenifólia e sub perenifólia, que apresenta
em geral em três níveis, sendo o superior constituído por Araucárias, Imbuía, Cedro, Canela.
12Grande parte do Município já foi desmatado, e resta quase que exclusivamente as áreas de
preservação, os locais de difícil acesso ou os de grande declividade guardando a vegetação nativa e
pequenos capões.
As espécies que aqui habitam são quase que as mesmas distribuídas por toda a Região Sul.
Registramos várias espécies de aves, mamíferos, alguns répteis e roedores e uma variedade de
peixes em nossos rios.
Não se sabe com certeza quem foram os primeiros moradores do nosso solo, porém há indícios
de que aqui viviam índios tinguis e guaranis, depois portugueses e espanhóis, depois caboclos, cafuzos
e mamelucos.
Diz se também que essas terras faziam parte de uma das quatro sesmarias concedidas por El -
Rei de Portugal aos portugueses Ignácio da Costa e Leandro da Costa (1740); Manoel da Luz (1751) e
Antônio Gonçalves dos Reis (1767).
Registra se a chegada de colonos poloneses e alemães, nesse território, em meados de 1890.
Os comerciantes João Soares Franco e Constantino Soares da Silva, são considerados os
fundadores da cidade e aqui se estabeleceram com uma casa de comercio de gêneros diversos e
compra de cereais e erva mate, e, sua chegada deu início à colonização propriamente dita, no ano de
1894 com a chegada também dos poloneses na colônia Serrinha, abeira da estrada geral que ligava
Curitiba a Lapa.
Nossa economia gira principalmente em torno da produção agrícola, porém, Contenda está
expandindo o progresso na Área econômica contando com grande representação nas atividades
pecuárias, industriais, comércio de ferramentas e implementos agrícolas, calçados e vestuários,
fertilizantes e adubos.
Sendo Contenda uma região de colonização Europeia, caracteriza se pela predominância de
pequenas propriedades e pela atividade agrícola.
Na cultura agrícola predomina o plantio de milho, feijão e batata.
A concentração demográfica na área territorial de Contenda é de aproximadamente 16
habitantes por quilômetros quadrados.
A estimativa populacional atual é em torno de 16.000 habitantes e segundo dados do Ipardes a
maior parte da população concentra se na área urbana.
Em relação à Educação o município de Contenda tem como estrutura educacional atendimento e
administração de duas redes de ensino: a rede Pública Municipal e a Estadual. Na região central do
município funciona o Colégio Estadual Miguel Franco Filho – E.F.M., no Distrito de Catanduvas do Sul,
região retirada, zona rural, funciona á Colégio Estadual Dr. Adhelmar Sicuro – Ensino Fundamental e
Médio no bairro Jardim São João, a Escola Estadual Vereador Doutor Francisco Cordeiro – Ensino
Fundamental (5ª à 8ª série).
Na região central do município está também localizado o Departamento de Educação e Esportes
(D.E.C.E), e em uma das salas do Colégio Estadual Miguel Franco Filho contamos com o atendimento
da Documentação Escolar (NRE/AM Sul).
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2.5 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
A comunidade onde a escola está inserida, por ser essencialmente agrícola, enfrenta hoje
problemas de subsistência devido à crise nacional na agricultura. Os moradores da região apresentam
um quadro econômico de nível médio baixo, buscando alternativas de subsistência em outros locais.
Há uma carência em relação à creche para acolher as crianças menores enquanto as mães vão
para o trabalho, sendo necessário locomover crianças de idades menores até à creche localizada no
centro da cidade, isto é, quando encontram vagas. Quando não os irmãos maiores precisam ficar em
casa tomando conta de seus irmãos, sendo obrigando a faltar na Escola,ou...ou impedindo algumas
mães de trabalharem para ajudar no orçamento doméstico consideramos este, um dos grandes
problemas, encontrado pela escola. Nestes casos, quando acontecem, imediatamente são chamados os
pais ou se necessário acionado o Conselho Tutelar, com o intuito de solucionar imediatamente este
problema. Muitas vezes à própria escola assume o papel de Assistência Social, acompanhando o aluno
a tratamentos de saúde, por falta de outros interessados.
As pessoas da comunidade são atendidas no Posto da Saúde Pública, que é equipado para este
fim, com um médico (P.S.F), enfermeira, uma dentista e auxiliar, para atender tratamentos agendados
antecipadamente ou de emergências. Vários de nossos alunos são usuários deste Programa Saúde da
Família, tanto para emergências, como tratamento completo, na medida do possível.
Na maioria dos casos quando esta população precisa de Assistência Médica, odontológica ou
outras, é necessário dirigir se até o Departamento de Saúde ou Hospital Público no centro da cidade.
Ainda nessa região encontramos áreas ocupadas por plantações diversas, um dos pontos que
diferencia se da área urbana, pois muitos de nossos alunos vivenciam uma ligação direta com a terra e
seus frutos, maneiras de plantio, seres vivos diversos, trazendo uma grande fonte de conhecimento.
Estamos inseridos também em meio a outros cenários um tanto diferentes e que se colocam
aqueles que revelam a diversidade de culturas, tanto no aspecto ético, moral, religioso, como também
sócio – econômico. A nossa clientela serve se dos veículos do transporte escolar municipal que ajuda a
minimizar o problema de acesso à escola.
Nos depararemos com vários problemas, e situações desafiadoras. Porém, educadores e a
Escola em geral, devemos estarmos sempre preparados para trabalhar com estas diversidades.
A formação sócio cultural dessas famílias é de nível de 1O grau incompleto e uma percentagem
muito pequena com 3° grau, sendo a média de renda de 01 salário mínimo mensal. A maioria apresenta
carências tais como: alimentação, moradia e lazer, influenciando sobremaneira no aprendizado e no
comportamento.
Ressalta se como ponto positivo a participação da APMF( Associação de Pais, Mestres e
Funcionários), Comunidade, Conselho Escolar e Conselho Tutelar que apoiam e colaboram com as
importantes ações beneficiantes, promovidas pela Escola .
14Nos surge mais um trabalho para ser realizado, refletido, como combinar as expectativas dessas
famílias e desses alunos, em relação ao trabalho da Escola com as reconhecidas limitações que muitas
vezes encontramos? Como fazer tudo isso sem cair na armadilha de deixar a responsabilidade para
aqueles que sofrem as suas consequências, os chamados “perdedores”, que não recebem seu devido
salário, durante o período de escolarização e carregam para o resto da vida os efeitos da falta do
diploma? São muitas hipóteses que podemos levantar como possíveis causas: desemprego, violência,
preconceito, desorientação e outros. O aluno como ser concreto sofre o reflexo de todo esse contexto
que deve ser levado em consideração. Portanto, quanto mais o conhecemos, maiores são as chances
para trabalhar com este educando. Apesar de, hoje encontram se muito apoio externo, que são os
programas beneficiados pelos governos Federal e Estadual,os quais cadastram se famílias com filhos
na escola, ou deficientes, enfim os necessitados, cito: bolsa família, leite das crianças, vale gás e outros)
Devemos fazer a diferença, lutar e acreditar em uma Escola cada vez melhor, mesmo que
decepções nos apareçam, pois Educar é ter esperança em um futuro melhor.
2.6 – PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES E
FUNCIONÁRIOS
A capacitação para professores e funcionários são permanente, pois sempre que
convidados ou convocados pelo Núcleo da Área Metropolitana Sul, como também outro órgão sempre
procuram participar, mostrando assim um grande comprometimento com o ensino, como também
compartilhar com os colegas os novos conhecimentos adquiridos.
A Escola tem missão, crença, valores e visão definidos. Por este motivo, é necessário
que todos sigam na mesma trilha, sempre que possível.
Encontramos em nossas atividades diárias, crianças e adolescentes que convivem com
os mais diversos recursos. Diante desse fato, também torna necessária a capacitação de professores, a
fim de que esse público seja plenamente atendido e orientado. A aprendizagem deve estar voltada para
um trabalho em equipe e requer uma postura flexível e criativa.
Os educadores devem procurar o autoconhecimento para uma evolução pessoal e
também, a comunicação em todos os níveis sociais, para desenvolverem uma visão abrangente da
realidade. Assim estarão aptos a interagir em grupos, aberto às novas e mais inusitadas soluções para
atender às necessidades da educação.
Em nosso calendário escolar estão previstos encontros para planejamentos, juntamente
com outras Escolas Estaduais, como outros encontros descentralizados, jornada pedagógica, realizada
no CETEPAR, onde são repassados os conteúdos para os professores e funcionários sobre os assuntos
abordados.
Todo final de bimestre os pais são convocados, para entrega de boletins com a presença
dos professores que expõem como seus trabalhos são realizados e equipe administrativa para tirarem
as duvidas que os pais tiverem.
15Com referencia ao P.P.P.(Projeto Político Pedagógico) estamos sempre realizando
encontros pedagógicos com; professores, administrativos e outros componentes da escola, para
discutirmos e registrarmos as prioridades para comunidade escolar, avaliações, objetivos e
procedimentos a serem tomados como também palestras e informações sobre o processo de inclusão.
Portanto nossos educadores estão sempre participando de formação continuada, cursos
de atualização, além da troca de experiências, discussões de temas atuais e dos processos de
transformações.
Nossa comunicação se faz também através de conversas informais, reuniões
extraordinárias quando se fazem necessárias, palestras por pessoas convidadas de nosso município ou
vindas de outras localidades, apresentações feitas pelos alunos em datas comemorativas orientadas
pelos professores e equipe administrativa, que ocorrem no decorrer do ano, deixando como registro e
estímulo a todos.
Com os cursos da TV ESCOLA, o que se espera é um aperfeiçoamento profissional,
capacitando a explorar os recursos disponíveis (TV escola e outros) e qualificando sua atuação em sala
de aula. Identificar aspectos teóricos e práticos dos meios de comunicação no contexto das novas
tecnologias de comunicação, informação e multimídia, destacando os mais úteis ao processo de ensino
aprendizagem.
A Educação a distância, e consequentemente, à tecnologia como estratégia para multiplicar
oportunidades e democratizar o acesso à educação de segmentos até então excluídos têm um
destacado papel nesses esforços.
Quanto ao PORTAL DIA-A-DIA DA EDUCAÇÃO, este passará a contemplar todos os
conteúdos da Educação Básica, tornando o ambiente pedagógico colaborativo uma fonte ainda mais
completa, subsidiando, gratuitamente, educadores de todo o país.
Lembramos que o serviço de e-mail, disponível a todos os professores da Rede Estadual de
Educação, é o meio de comunicação oficial utilizado pela SEED e também um recurso de interação que
possibilita a troca de informações entre os educadores do Estado do Paraná.
O Governo do Estado do Paraná por meio da Secretaria de Estado da Educação esta buscando
como o Programa “Paraná Digital” e com o “ Portal Dia-a-Dia educação” difundir o uso pedagógico da
Tecnologias da Informação e comunicação? TICs com a ampliação das Coordenações Regionais de
Tecnologia na Educação e com o repasse de computadores, com conectividade e a criação de um
ambiente virtual para a Criação/Interação/Publicação de dados provenientes das Escolas Públicas do
estado do Paraná.
Sendo assim, a Assessoria de tecnologia da Informação/ATI, da Secretaria de Estado da
Educação Básica do Paraná.
Para tanto, uma ação que se faz necessária é a atualização e expansão dos laboratórios de
informática educativa com a adequação do seu espaço físico para a instalação de uma infra-estrutura de
alarme, lógica e elétrica para rede local de informática.
DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
16
Deliberação nº 02/03 que normatiza a Educação Especial no Estado do Paraná,
assegurando a oferta de apoios e serviços pedagógicos especializados aos alunos com necessidades
educacionais especiais, atendendo às especificidades socioeconômicas e culturais dos diferentes
municípios do Estado.
É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e as estratégias
que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem e participação de
todos os alunos . (Carvalho, 2000, p.17)
“ Qualquer prática de inclusão precisa estar firmemente embasada na suposição inicial de que
todas as crianças devem ser educadas em Escolas regulares. Deve se reconhecer que os
obstáculos à inclusão estão na Escola e na sociedade, e não na criança
(Peter Mittler)
2.7 - INCLUSÃO ESCOLAR E A REALIDADE EDUCACIONAL
“A compartimentação do nosso olhar sobre o problema da aprendizagem, dividido entre
saúde e educação, inúmeras vezes apresentam um desserviço do entendimento e
tratamento do indivíduo em questão.”
(Pires)
Inclusão pressupõe integração e solidariedade: direitos iguais e atitudes politicamente corretas não são
suficientes para sua implantação nas Escolas.
Devemos ainda analisar diversos recursos metodológicos , pensando que o mais importante é
que os alunos tenham acesso a uma aprendizagem significativa.
A colaboração, o comprometimento e a iniciativa de todos os segmentos são escenciais. Na
Escola inclusiva, a identidade se constrói com a valorização das qualidades de cada um dos estudantes.
Para que a inclusão de fato aconteça de maneira mais adequada é preciso uma restruturação
das Escolas. Tanto os governantes municipais e estaduais têm que estar voltados para este processo,
como já vem acontecendo em vários segmentos, preparar professores e escola para recebê- los.
O movimento pela inclusão educacional cresceu com o aumento de crianças com inadequações
frequentando escolas regulares. Pais e educadores, percebendo a problemática da questão, preocupam
´se em encontrar condições apropriadas para o desenvolvimento de suas crianças.
A Escola muitas vezes para a desempenhar um papel ambíguo frente à diversidade, pois ao
mesmo tempo em que acolhe os alunos com dificuldades, não consegue oferecer as condições
necessárias para sua inclusão e educação. Aquela escola que sonhamos, que queremos construir deve
ser um espaço acolhedor que garanta o acesso, a permanência e os avanços efetivos na aprendizagem
17do aluno. Nesta escola as diferencias individuais estão sempre presentes e a atenção à diversidade é o
eixo norteador da inclusão educacional.
A colaboração, o comprometimento e a iniciativa de todos os segmentos são escenciais.
Pessoas que “vestem à camisa” trabalham em harmonia produzindo mais e melhor. A identidade se
constrói com a valorização das qualidades de cada um dos estudantes.
Para que a inclusão de fato seja efetuada, é importante haver maturidade de profissional na
busca de um trabalho efetivo, de uma vivência para a construção do conhecimento, com capacidade de
desenvolver recursos próprios para lidar com a frustração das possibilidades de insucessos. Todos os
envolvidos da Escola devem conhecer a maneira como o aluno aprende para ensina- lo em todos os
aspectos necessários.
Embora sabendo- se que muito já está sendo feito pela inclusão; como contratação de
professores especialistas concursados para área de Educação Especial; ofertas de cursos de
capacitação e expansão de apoios especializados, ainda em nossa Escola é um sonho, mas que com
força de vontade e muita garra, conseguiremos chegar a este ideal.
A Lei nº 9394/LDB – respalda, enseja e oferece elementos para transformação requerida pela
Escola de modo que atenda aos princípios que a orientam. Devemos ter o cuidado, para que a inclusão
de alunos com necessidades educacionais especiais ocorra dentro de nossa Escola, em classes
comuns, há uma grande necessidade de organização da forma a oferecer possibilidades objetivas de
aprendizagem, a todos os alunos, especialmente àqueles portadores de deficiências.
Matéria tão complexa como a de direito à educação das pessoas que apresentam algum tipo de
deficiência requer fundamentação nos seguintes princípios:
a preservação da dignidade humana;
a busca da identidade;
o exercício da cidadania.
Temos consciência que não podemos esperar que todas as condições existam para começar a
inclusão, pois é um processo gradativo, complexo, que tem que ser construído aos poucos, mas
devemos procurar cada vez mais trazer recursos para ofertar atendimento especializado.
A questão da inclusão deve ser trabalhada com muito esforço, responsabilidade e afinco. É um
processo de perspectiva transformadora e ajustes flexíveis. Está claro que o aluno terá diversas
oportunidades de aprendizado, porém temos que levar em consideração os obstáculos que ainda
encontramos.
Devemos manter um trabalho de conscientização e acolhimento permanente, procurando
sempre no dia a dia, em reuniões e encontros com pais, responsáveis, alunos, profissionais, funcionários
e membros da comunidade mostrar que o desafio é que faz a diferença.
De um lado estão os que defendem o direito de criança e do adolescente especial em estudar
em escolas comuns, acreditando que isso levará a uma abertura da escola à diversidade e contribuirá
para o desenvolvimento social desses alunos. Do outro lado, o argumento é que certos graus de
deficiência não permitem a inclusão ´que não há preparo de professores e estrutura, especialmente na
18rede pública de ensino, para receber estes alunos. De outro lado temos consciência que não podemos
deixar que o aluno saia de uma Escola onde há um atendimento que necessita, para não correr o risco
de ao invés de incluir, excluir ainda mais não somos contrários a inclusão, mas como já dissemos de
uma forma muito bem refletida e responsável.
Segundo o que consta, há casos mostrando em que o desafio da inclusão já foi vencido,
capacitando em várias áreas professores. Isto mostra o verdadeiro conceito da educação inclusiva, que
é proporcionar ao portador de necessidades especiais o ensino necessário e a oportunidade de conviver
e a oportunidade de conviver em sociedade e desempenhar funções que lhe são possiveis.
2.9 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO:
No espaço físico onde funciona a Escola Estadual Professor Pedro José Puchalski-Ensino
Fundamental e Médio, funciona também, a Escola Municipal Profª Paulina Urbanik Stabach -
Educação Infantil e Ensino Fundamental que foi inaugurada a nova sede em 19 de julho de 1988.
O terreno onde foi construído o referido Estabelecimento de ensino foi doado pelo Sr.
Carlos Eugênio Stabach e sua esposa Srª Jane Beatriz Stabach, recebendo esta denominação em
homenagem á mãe do doador do terreno e uma das professoras da comunidade, mulher de larga
visão e que anteviu o progresso da vila em sua época.
No ano de 2006, observou- se a necessidade de termos o Ensino Fundamental de 5ª`a
8ª série.
Em memória ao primeiro professor da comunidade escolhemos o nome de Pedro José
Puchalski para denominar a nossa Escola.
Pedro José Puchalski nasceu em 06/01/1906, em São Mateus do Sul, Estado do Paraná.
Filho do casal João e Leocádia Puchalski, e descendentes de imigrantes poloneses. Sempre teve
uma vida humilde e religiosa. Desde pequeno teve consciência da importância do trabalho e dos
estudos, cuja formação cultural teve no Seminário Arquidiocesano de Curitiba onde estudou.
Aos 24 anos de idade, casou se com Leonora Popija e com esta teve 14 filhos.
Iniciou a carreira do magistério em 1928 trabalhando em Ouro Verde (hoje Canoinhas) -
Estado de Santa Catarina.
No ano de 1930, juntamente com sua família, fixou residência na localidade de Serrinha,
município de Contenda- Paraná lecionando para crianças de curso primário. Inclusive, parte desse
período,, lecionou aulas da língua polonesa em contra turno escolar, conforme proposta de
educação nacional da época a qual visava o fortalecimento das tradições dos descendentes de
povos imigrantes. Perdendo parte de sua visão, veio a aposentar se proporcionalmente.
Além das atividades de magistério, Pedro José Puchalski se dedicou também à lavoura, à
catequese e trabalhou como zelador da igreja da comunidade por aproximadamente 40 anos. Foi
fundador do coral polonês da igreja, sendo organista do mesmo.
19Fiel à fé que herdara de seus pais e aos ensinamentos cristãos aprendidos no Seminário
Arquidiocesano, o professor sempre se dedicou ao próximo e esteve ao lado dos carentes e dos
enfermos da comunidade.
Dedicação, amor e principalmente a fé, são as palavras que resumem a biografia do
professor e líder comunitário Pedro José Puchalski, que faleceu em 21/01/1991 em Contenda
Paraná.
MARCO CONCEITUAL
FILOSOFIA DO ESTABELECIMENTO ESCOLAR
Jamais as mudanças aconteceram tão rapidamente, a competição esteve tão acirrada e
a tecnologia avançou de forma assustadora. Tudo tem se renovado , as escolas e as famílias precisam
acompanhar esse ritmo, sob pena de perder o controle. É evidente a reflexão sobre o papel da educação
na transformação da realidade brasileira.
Por ser a vida uma grande escola, os alunos, professores, funcionários, pais e
comunidade devem ser parceiros na fantástica empreitada da educação.
Vivemos numa era de aceleração, em que a tecnologia desenvolvida para que possamos
ampliar e facilitar nossa capacitação de ação, de locomoção, de comunicação, apresenta
frequentemente seu lado negativo. Por um lado, enfrenta se a rotina com muito mais facilidade, mas por
outro lado não sabemos mais viver sem o computador, a geladeira, a TV, o carro, o celular... De modo
que cada vez mais intensa nossa vida será dependente do aparato tecnológico e não podemos nos dar
o luxo de prescindir dele, pelo contrário, é preciso estar atualizado, ou ficaremos alienados da sociedade.
O grau de exigência das pessoas também aumenta progressivamente. Nossa
disponibilidade não aumenta na proporção em que são criados recursos tecnológicos obrigando nos à
reflexão sobre as escolhas e sobre as renúncias. O que é mais importante? O que é essencial?
No dia-a-dia de uma Escola, enfrentamos problemas, mas devemos ter o cuidado para
não nos direcionarmos para os chamados corriqueiros e deixar de lado o essencial.
Em toda a história da humanidade, nunca se planejou tanto o futuro como agora. É
preciso planejar ações educativas da mesma maneira como se planejam outras dimensões da vida e da
sociedade em geral. O cuidado e respeito para com a natureza é questão de sobrevivência, que o ser
humano seja visto como parte integrante do ambiente e não uma espécie diferente que tem o direito de
20utilizar e explorá- la de forma irresponsável. Vivemos também grandes mudanças recentes na
organização do trabalho, causadas pelos avanços não só da tecnologia, mas da ciência e suas
descobertas.
Há necessidade de uma nova reflexão urgente voltada para os desafios sociais da
humanidade neste inicio de milênio.
Cada um de nós, professores/educadores, devemos estar abertos para mudanças, um
envolvimento maior em relação às Diretrizes Curriculares do Paraná, responsáveis para educar para a
vida, como a educação para a paz, para o trânsito, para a saúde. Caso contrário, serão utopia, estarão
em lei, mas não no coração. Um grande enfoque deve ser dado também para vivencias democráticas
autênticas aos excluídos de seu exercício em vários setores sociais.
É fundamental humanizar o conhecimento, é primordial humanizar cada vez mais os
mestres. É uma questão de sobrevivência, pois caso contrário muitos alunos e professores não terão
também qualidade de vida. E isso já está acontecendo.
Os computadores podem informar os alunos, mas apenas os professores são capazes
de formá los. Somente eles podem estimular a criatividade, a superação de conflitos, o encanto pela
existência, para o exercício dos Direitos Humanos.
Para que seja eficiente e ganhe sentido, a educação deve servir a um projeto de
sociedade como um todo; aí nos mostra a necessidade de formar jovens capazes de criar, em
cooperação com os demais, uma ordem social na qual todos possam viver com dignidade e que a
prioridade seja, o convívio na democracia, cuja base é à tolerância.
Quando este jovem chegar a idade adulta, seu campo de atuação será o mundo. Ai ele
não só terá que saber conteúdos, mas também resolver os problemas da vida.
Portanto, devemos ter consciência de que a Escola e todos seus envolvidos cabem
significativa parcela de responsabilidade numa proposta de educação de qualidade, democrática, que
forme cidadãos autônomos, críticos, participativos, que busque a qualidade de vida, seja capaz de
inovar, desafiar, propor alternativas e que saiba lidar e respeitar as diferenças, reforçando assim ou
despertando ainda o sentimento de cidadania, muitas vezes ameaçado. Dessa forma sua principal
contribuição é construir uma ponte entre o mundo real, isto é, o das sociedades modernas em
constantes transformações, e o mundo da escola, que tem diante de si a tarefa de formar cidadãos
tenham a possibilidade de escolha, decisão. Decidir é poder. Cabe à sociedade proporcionar, à Escola
conduzir, educar para a vida, conquistando e encontrando os meios para que cada um se aproprie da
parcela de poder que lhe dizer respeito.
Ensinar o educando a perceber que por trás de cada ser humano existe um mundo a ser
descoberto, que vivemos em meio a uma diversidade, que se somos uma espécie fascinante e que
devemos ser amada.
O espaço escolar deve ser visto como espaço de todos e para todos, garantido a
permanência de todas as crianças e adolescentes. Assim, procura se garantir uma “Escola Inclusiva”,
compromissada com as minorias, cujo grupo inclui também os portadores de necessidades educativas
especiais, respeitá los em suas diferenças, com suas limitações, bem como suas potencialidades. A
equipe da Escola tem claro que o aluno melhor aprenderá com o processo de inclusão, porém temos que
21levar em consideração os obstáculos que são inúmeros, como: falta de professores especializados, no
caso de deficiência, espaço físico adaptado, bem como trabalho de conscientização e acolhimento
permanente por parte de todos os envolvidos no processo. É necessário haver maturidade dos
profissionais na busca de um trabalho efetivo, conhecer como o aluno aprende para ensiná lo.
É preciso saber ensinar a todos partindo de pontos diversos. Isso é o significado mais
nobre do termo respeito à diversidade. A responsabilidade deve ser de todos os profissionais ligados
direta ou indiretamente à educação preocupar com a inclusão escolar. Nem sempre isso acontece e as
ações de enfrentamento a esta forma de exclusão acabam ficando restritas à Escola.
Enfim, neste barco, estamos todos nós, direção, professores, alunos, pais, funcionários,
comunidade. Sabemos do valor da educação e de tudo faremos para que nossos alunos tenham o
melhor aprendizado.
Todos somos seres eternamente aprendizes. A capacidade de aprender é inerente ao
ser humano. Todos participamos dessa dinâmica que leva à construção de sentidos, direções e
significados para a nossa vida.
Educar, é formar para a abertura, para a capacidade de aprender sempre, para a
simplicidade de quem sabe que o absurdo da fome e miséria não é uma condição natural humana mas,
um desafio a ser superado. É um ato de quem sabe e assume, com alegria que o papel principal da
história está no outro, no educando. É facilitar o processo de humanização do ser humano, da busca da
vocação histórica da felicidade. É instrumentalizar a caminhada do educando. Ele deve ser sujeito de
sua aprendizagem, autor de seu caminho. É cuidar com carinho do pensamento alheio e proporciona
-lhe uma situação que facilite o crescimento.
Se cada um executar bem a sua tarefa, chegaremos ao ideal almejado. E que jamais
seja esquecido que o foco principal da Escola precisa ser o de mediador da construção do
conhecimento.
Esperamos que esse caminhar, seja feito lado a lado – Escola – Família – Comunidade,
pois temos objetivo comum: “EDUCAÇÃO COM QUALIDADE PARA UM MUNDO MELHOR”.
CONCEPÇÃO EDUCACIONAL
EDUCAÇÃO
Numa época em que o conhecimento é difundido em muitos espaços de formação, a educação
precisa, muito mais, dar sentido ao conhecimento socialmente valorizado, e, numa perspectiva
emancipadora, ela se constitui num processo que precisa ser estendido a todos. Portanto, se quiser
contribuir na construção de um outro mundo possível, ela precisa ser essencialmente inclusiva.
Desafio essencial da educação é construir o homem público, consciente dos seus direitos, mas
também dos seus limites, empenhado na promoção do bem comum
22Educação, é um processo que visa a efetivação da aprendizagem nos campos cognitivos,
psicomotor e afetivo, não só pela conotação do seu conteúdo, mas também de caráter sócio moral e
espiritual, buscando o crescimento do indivíduo como criatura consciente, eficiente, criativa e
responsável.
Consiste em um incessante trabalho de estimular, orientar e facilitar o desenvolvimento das
aptidões do indivíduo. Por está razão à educação pressupõe uma visão de mundo para cuja construção
queremos contribuir. Mundo aqui entendido não só como planeta mas a Terra e seus recursos naturais,
a sociedade, as relações entre indivíduos e entre as nações.
Mas, devemos ter consciência que uma educação de qualidade depende de um envolvimento
comunitário. O ato de educar só se dá com afeto, só se completa com amor.
“Educar é impregnar de sentido a vida”.
(Moacir Gadotti)
“ Falar sobre educação é falar sobre a única alternativa política e social para que este País encontre a
dimensão de sua grandeza e para que o povo que aqui vive encontre dignidade.”
(Gabriel Chalita)
Educar é...
“... dar um valioso presente, não um duro dever.”
(Albert Einstein)
CONHECIMENTO
Saber adquirido, produzido pelo homem, ao longo de sua história, variável, inacabado em
constante transformação e mudanças.
SOCIEDADE/HOMEM
Toda sociedade precisa de educação, não é preciso insistir muito nessa exigência de cunho
histórico, antropológico. A nossa espécie que precisa de aprendizagem. Vale acrescentar, ainda que a
organização do trabalho pedagógico da escola tem a ver com a organização da sociedade. A escola
nessa perspectiva é vista como instituição social, inserida na sociedade capitalista, que reflete no seu
interior as determinações e contradições dessa sociedade.
23Se de um lado, a sociedade precisa da ação dos educadores para a concretização de seus fins,
de outro, os educadores precisam do dimensionamento político do projeto social para que a situação
tenha real significação como mediação do processo humanizador dos educandos.
HOMEM – Com efeito, o homem visto de uma perspectiva histórico- antropológica é um ser de
relações: ele se relaciona com a natureza, com os outros homens e com sigo mesmo. Sua existência se
da efetivamente através de atividades, através da ação, da pratica, através das mediações nas quais
essas relações se concretizam e tomam forma real.
Assim a verdadeira essência do homem não mais se constitui sob a forma de uma entidade
metafísica nem sob forma de uma pura realidade físico- biológico. O homem tem um jeito
especificamente humano de realizar sua humanidade. Ele é, de fato, um ser em sua prática, de sua ação
histórica. É assim um ser que vai se criando no espaço social e no espaço histórico. Não é apenas uma
realidade dada, pronta e acabada, mas um sujeito que vai construindo aos poucos sua própria realidade.
Tornar viável a existência dos homens, uma dada realidade histórica e social, significa hoje
construir a efetiva cidadania. É garantir a todos os indivíduos humanos sem qualquer forma de
discriminação, as condições para o exercício pleno de todas essas práticas, de modo a que possa ser
um produtor e fruidor dos bens naturais, dos bens sociais e dos bens culturais de sua sociedade. Com
efeito, a condição da cidadania exige o efetivo compartilhar das mediações existenciais, por sua vez
realizável.
Uma das qualidades mais importantes do homem novo e da mulher nova é a certeza que têm de
que não podem parar de caminhar e a certeza de que cedo o novo fica velho se não se renovar. A
educação das crianças, dos jovens e dos adultos tem uma importância muito grande na formação do
homem novo e da mulher nova. Ela tem de ser uma educação nova também, que estamos procurando
pôr em prática de acordo com as nossas possibilidades. Uma educação pelo trabalho, que estimule a
colaboração e não a competição. Uma educação que dê valor à ajuda mutua e não ao individualismo,
que desenvolva o espírito critico e não a criatividade, e não a passividade. Uma educação que se
fundamente na unidade entre a prática e a teoria, entre o trabalho manual e intelectual e que, por isso,
incentive os educandos a pensar certo.
Uma educação que não favoreça a mentira, as ideias práticas, a indisciplinas. Uma educação
política, tão política quanto qualquer outra educação, mas que não tenta passar por neutra. Ao proclamar
que não é neutra que a neutralidade é impossível, afirma que a sua política é do interesse do nosso
povo.
O homem novo e a mulher nova vão nascendo na prática da reconstrução revolucionária da
sociedade. O compromisso com a causa do Povo, com a defesa dos interesses do Povo é uma destas
qualidades. A responsabilidade no cumprimento do dever, não importa a tarefa que nos caiba, é um sinal
do homem novo e da mulher nova. O sentido da solidariedade, não somente com o nosso povo, mas
também com todos os povos que lutam pela sua libertação. Participar, conscientemente, nos esforços da
reconstrução nacional é um dever que o homem exige de si mesmo. Estudar, como um dever
revolucionário, pensar certo, desenvolver a curiosidade diante da realidade a ser melhor conhecida, criar
e recriar, criticar com justeza e aceitar as criticas construtivas, combater as atividades antipopulares.
24Participando mais e mais na luta pela reconstrução nacional, vamos fazer nascer em nós mesmos o
homem novo e a nova mulher.
A nação brasileira através de suas instituições, e no âmbito de seus entes federativos vem
assumindo, vigorosamente, responsabilidades crescentes para que a Educação Básica, demanda
primeira das sociedades democráticas, seja prioridade nacional como garantia inalienável do exercício
da cidadania plena.
A conquista da cidadania plena, fruto de direitos e deveres reconhecidos na Constituição
Federal, portanto, da Educação Básica, constituída pela Educação Infantil, Fundamental e Média, como
exposto no seu artigo 6º.
ESCOLA:
Sendo a Escola a Segunda instituição na qual o aluno esta inserido, deve além de complementar
a educação dada pela família e propiciar a socialização de normas e valores, assumir efetivamente o
papel de formação de um cidadão empreendedor, onde talento, competência e criatividade se tornem
requisitos básicos para a formação integral do indivíduo.;
Nesse sentido, a escola deve oferecer os instrumentos para a compreensão do meio no qual o
sujeito esta inserido, promovendo condições para sua ação diante da realidade que o cerca. Deve ser
qualitativa e universal, assegurando condições de desenvolvimentos iguais para todos possibilitando o
acesso ao saber científico e universal acumulado.
A escola precisa desenvolver no aluno a versatilidade, criatividade e a capacidade de aprender
preparando o para viver de forma plena, consciente, crítica e solidária exercendo sua cidadania e
buscando a construção de uma sociedade mais justa.
Podemos considerar que a Escola é uma instituição na medida em que a concebemos como a
organização das relações sociais entre os indivíduos dos diferentes segmentos, ou seja, um conjunto de
normas e orientações que regem essa organização. É apreender o sentido global de suas estruturas e
de seu conjunto de normas, valores e relações, numa dinâmica singular e viva.
Tornou se também o espaço de construção, descoberta,pesquisa e inovação, onde o aluno
aprende a aprender e a empreender, e é estimulado a pensar, a buscar e processar informações e
observações, a criar, analisar, avaliar, experimentar e a produzir conhecimentos coletivamente, utilizando
os recursos da própria mente e da moderna tecnologia.
É preciso estar atento, que a finalidade da Escola, que seria a de educar, esta sendo estendida.
Não basta só passar conteúdo é necessário relaciona lo à realidade, ao cotidiano, à pratica do dia-a-dia.
Por isso, a Escola deve ser um laboratório no qual se aprenda a analisar o mundo, e é essa capacidade
que os alunos deveriam alcançar no maior grau possível ao final de seus estudos. Deve ser um canteiro
que permita o germinar de uma pluralidade de ideias e de projetos pedagógicos, onde se consiga uma
25unidade entre a teoria e prática. É o espaço fundamental para o desenvolvimento e formação sócio –
cultural e educacional da criança e do adolescente.
Segundo “Luckesi”, a Escola tem que acolher e nutrir nos seus processos, ficando autônoma,
trabalhando no sentido de libertar.
Segundo “DUBET”, é importante ressaltar a função precípua da Escola como “agência
formadora”, não apenas de mentes recheadas de informações e conhecimentos, mas de sujeitos
completos, dotados de valores, atitudes, comportamentos, enfim de qualificações que constituem os
recursos básicos para a vida em comum dos cidadãos de uma determinada sociedade, não importando
sua origem e também não importando seu desempenho em tarefas escolares específicas que podem ou
não estar vinculadas essencialmente a sues recursos básicos, mas que não podem ser decisivas para o
julgamento e a classificação dos alunos envolvidos como “ganhadores e perdedores”. È ao lado destes
que se alinha “DUBET”, chamando a tenção para o modo como estamos preparados para enfrentar
esse desafio, se queremos que a Escola seja a mesma FORMADORA DE TODOS, especialmente
daqueles cujas famílias não têm os recursos sociais e culturais necessários para a formação do sujeito
cidadão.
A Escola não deve selecionar apenas os mais capazes e deixar de lado os que tem dificuldades
para aprender, mas precisa incorporar todos os alunos, criando várias possibilidades de estudo.
A Escola, para nós, deverá sempre representar um espaço democrático e emancipatório por
excelência, constitui se, juntamente com a família, em extraordinária agência de socialização do ser
humano, destinada aos propósitos de formação, valorização e respeito ao semelhante. É sobretudo na
Escola que a criança e o adolescente encontra condições de enriquecimento no campo das relações
interpessoais, de desenvolvimento do senso critico, de consciência da responsabilidade social, do
sentimento de solidariedade e de participação, de exercício da criatividade, de manifestação franca e
livre do pensamento, de desenvolvimento, enfim das suas potencialidades e talentos, em necessário
preparo ao pleno exercício da cidadania.
É necessário iniciativas através da Escola para garantir a permanência do aluno no sistema
educacional, conscientizando o da importância da educação em sua vida e para seu futuro, mantendo
contato frequente e direto com os pais ou responsáveis, enfatizando a sua responsabilidade na
educação e formação dos filhos.
Segundo Fernando Hernandez “ A Escola precisa três coisas fundamentais. Uma é, que todo
mundo – rico, pobre, preto, branco, homem, mulher, encontre ali seu lugar para aprender . Outra, é que a
Escola tem que ajudar a criança a perceber o mundo em que está vivendo e ela mesma. O terceiro ponto
é que a Escola não é uma instituição que trata com alunos, mas trata com sujeitos, que têm biografia,
identidade e que estão se preparando para viver o mundo hoje e não o mundo amanhã. É preciso dar a
esses meninos critérios para que saibam onde estão vivendo. O modo de fazer, o professor descobre,
explora, decide. Esses pontos definiram quais são as finalidades da educação, hoje.”
Uma Escola de qualidade, além de ser direito de todos, é um dos elementos básicos da vida
social e da cultura.
26ESCOLA CIDADÃ
Caminho para uma escola cidadã mais bela, prazerosa e aprendente.
(Paulo Roberto Padilha)
Conhecimento da realidade para nela intervirmos de forma democrática e participativa.
Processo de mudança e de antecipação do futuro – princípios, diretrizes, propostas de ação para
melhor organizar, sistematizar e significar as atividades desenvolvidas pela escola como um todo.
Sentido praxes – ação humana transformadora, resultado de um planejamento dialógico,
resistente e alternativo ao projeto de escola e de sociedade.
Movimento de ação/reflexão/ação.
Ética e estética, sustentabilidade e virtualidade – essencial.
PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM
Entendendo se, que a aprendizagem é, um processo de construção do conhecimento, onde o
professor tem uma grande importância na intervenção do mesmo, é necessário que nas relações de
aprendizagem se promovam o espírito criativo e inovador, a capacidade de síntese e análise lógica.
Assim, o aluno deve ser visto, tal como ele é, com sua realidade - suas necessidades, suas
possibilidades e expectativas e o professor juntamente com o aluno deverá construir o tipo de ensino -
aprendizagem ideal. E, com base nos dados captados, utilizar de forma flexível os mais variados
recursos didáticos, atendendo as características de cada situação.
O conhecimento historicamente construído é um direito de todos, e se não passa pelo conteúdo
nunca chegaremos ao conhecimento.
È a forma que o ser humano encontrou para traduzir os seus potenciais, para se tornar capaz de
definir seu projeto de vida e transforma la em realidade.
Segundo VYGTSKI, aprender é desenvolver, assim como o desenvolvimento só é concebível
como aprendizagem, isto é, o desenvolvimento humano é uma identidade intrínseca fundamental.
A afetividade é um dos grandes motores da ação que leva ao conhecimento. O princípio é este:
“Se gosto, aprendo”.
Quanto maior e mais diversificado for o contato do aluno com a realidade, mais se abrem os
horizontes e os interesses pelo conhecimento. É evidente que, através do conhecimento, o mundo
adquire outra dimensão, garantindo se desta forma a dinâmica dialética entre ciência e realidade, entre
sociedade e cidadania.
CURRICULO
27
Pensar no currículo é pensar a Escola e a ousadia de lutar. É pensar a vida, a vida é a ousadia
de lutar; a luta é, um instrumento coletivo e a Escola é, o local da organização desta ,para a vida.
Construir um currículo exige uma compreensão de totalidade e profundidade sobre a
função social da Escola. Um novo PENSAR, novo AGIR.
Conhecimento escolar e experiência de aprendizagem representam os dois sentidos
mais usuais da palavra currículo, no primeiro sentido, que é também o dominante, o currículo é visto em
termos do conhecimento tratado pedagógica e didaticamente pela escola e que, se pretende que seja
aprendido e aplicado pelo aluno.
A segunda concepção tem raízes de educação e de pedagogia que começam a se
delinear a partir do século XVIII. A ênfase nas diferenças individuais e a preocupação com a atividade do
aluno levam à maior valorização da forma em detrimento do conteúdo. Currículo passa então a significar o
conjunto de experiências a serem vividas pelo aluno.
Pode se dizer que todo currículo envolve apresentação de conhecimentos e inclui um
conjunto de experiências de aprendizagem que visam favorecer as assimilações e a reconstrução desses
conhecimentos.
AVALIAÇÃO
É parte integrante e fundamental do processo educacional. Deve ser um processo, ou seja,
acontecer durante todo o ano, em vários momentos e de diversas formas. É importante também que o
aluno ajude a escolher a forma como será avaliado, o que leva a um maior comprometimento de todos
os envolvidos no processo. Não deve se deter apenas na aprendizagem do aluno, mas a Escola como
um todo. Todos os segmentos da comunidade escolar, participando da construção de critérios,
conhecendo os instrumentos e o que está sendo avaliado.
Deve haver na Escola uma organização que permita ao aluno caminhar em seu estágio e sem
retrocessos, construindo o conhecimento de acordo com suas características pessoais. A avaliação, no
caso, encarrega se da função fundamental de informar e dar consciência ao professor de como os
alunos estão caminhando nesse processo, para poder reorienta los e tomar decisões cabíveis.
O processo de avaliação diagnóstica, contínua e mediadora, desenvolvida em processo e não
por ação isolada. Há necessidade de uma mudança, na medida do possível, de forma gradativa e
sistemática.
Se o professor avalia o aluno e o aluno avalia o professor continuamente, passando tarefas
menores, gradativas e sequenciais, pode verificar com clareza a aprendizagem do aluno em vários
momentos e de forma complementar.
28
SALA DE AULA
Poderá ser entendida, como lugar onde alunos e professores se reúnem para iniciar atividades
pedagógicas, lúdicas e processos de aprendizagem. Lugar da reflexão, da transmissão e produção de
conhecimento, onde os alunos iniciam uma viagem pelas trilhas do conhecimento, que é infinito.
Deve ser um espaço, que provoque no aluno, o desejo do fazer, do pensar, do criar e de
transformar. Um espaço sagrado em que o aluno merece ser valorizado e incensado pelo afeto e pelo
saber.
Mas, para que isso se concretize a escola deverá levar em consideração o desejo de seus
alunos, de sua comunidade, o que ensinar, adequando os conteúdos com suas necessidades, trazendo
aí o sentido, a razão que irá justificar todo o esforço, toda dificuldade de se fazer aluno, aquilo que antes
era dor passa a prazer.
Deverá também ser o lugar onde um ato interessado e amigo deve orientar as relações entre
mestres e alunos, onde à amizade se traduz pelo respeito à diferença do outro, pela admiração tanto do
saber do mestre quanto do desejo do saber do aluno.
Assim sendo, a sala de aula educa, quando, pelo trabalho da razão nela exercitado, alimenta se
a esperança na transformação de cada um e da sociedade em direção aos sonhos dos homens, rumo a
um horizonte melhor.
O desafio está em saber que a cada nova turma surgem outras experiências de vida, outros
anseios, outras expectativas. Em suma, é preciso saber que tudo muda e, se assim é, a forma de dar
aula também tem de mudar.
A sala de aula deve ser prazerosa e bastante ativa.
Segundo “MORIN”, a sala de aula é um fenômeno complexo, que abriga uma diversidade de
ânimos, culturas, classes sociais e econômicas e também sentimentos.
BIBLIOTECA
È um espaço fundamental dentro de uma escola, uma ferramenta importante. Sua função não é
a de depósito de livro nem de conhecimento. Pode ser considerado um centro de disseminação de
saber, de cultura. Deve ser um espaço de cultura, e o aluno precisa ter acesso ao livro, ao jornal e
outros.
No momento ainda nos encontramos em prédio municipal, o qual não nos permite por falta de
espaço físico uma sala destinada só para este fim, mas dentro de nossas possibilidades atendemos o
aluno quando necessário.
O espaço serve como mais um degrau na longa escada que é o processo educacional, afinal, é
ali que o aluno tem uma das oportunidades para criar o hábito da leitura prazerosa.
29
PROFESSOR
Aos velhos e jovens professores, aos mestres de todos os tempos que foram
agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz. Ser professor, é um privilégio. Ser
professor, é semear em terreno sempre fértil e se encantar com a colheita. Ser professor, é
ser condutores de almas e de sonhos, é lapidar.
(Gabri
el Chalita)
É, por excelência, o articulador do sentido: através do trabalho com o conhecimento ajuda as
novas gerações a atribuírem sentido ao mundo que vivem. Tem uma riqueza em suas mãos, que é o
conhecimento, mas que deve estar sempre atualizado, ligado diretamente à visão social do mundo, pois
é a chave para motivar o aluno a abrir portas para o ainda ignorado.
É aquele que conduz pelos caminhos da vida, cooperando, seja em nível pessoal, na aquisição
de conhecimento, exercitando valores cívicos e morais, seja na vida social, nos direitos e deveres que
constroem a vida política e social, habilitando o aluno para, no amanhã, participar da construção da
sociedade.
É fundamental que, o professor seja um apaixonado pelo que faz, que ele seduza o aluno para a
beleza do mundo.
Professor é para servir de espelho, para inspirar segurança, para fazer perguntas que
desconsertam, instigam, fazem refletir. É aquele que ajuda no ato de educar, ensina a pensar, cobra
resultados, acompanha o crescimento.
A grande responsabilidade, para a construção de uma Escola cidadã, está nas mãos do
professor. Hoje cada vez é maior a necessidade de uma formação que prepare o professor para dar
respostas diferentes, dependendo da realidade da criança e de suas necessidades. É preciso saber
fazer a transposição didática dos conhecimentos universais que serão ensinados em sala de aula,
transformando os em conhecimentos significativos para os alunos, quaisquer que sejam suas origens e
condições sócio econômicas.
Sua formação contínua é a condição necessária para uma educação de qualidade. É necessário
desempenhar o papel de “aprendente” para ser um bom “ensinante”.
Segundo, SÃO TOMÉ, todo professorado deve participar na criação de materiais curriculares
capazes de contribuir para o questionamento crítico das injustiças existentes e das relações sociais de
desigualdade e opressão, bem como na importância de se levar em conta, nesse esforço, a dimensão
ética dos conhecimentos e das relações sociais.
“Ser professor, hoje, é viver intensamente o seu tempo, com consciência e sensibilidade. Não se
pode imaginar um futuro para a humanidade sem professores. Eles fazem fluir o saber”.(Moacir Gadotti)
Ser amigo
30Do aluno, é um imperativo, pois assim conseguirá atingir seus objetivos mais facilmente. Se for
verdadeiro amigo terá todo o respeito porque um amigo respeita o outro.
Respeito não se impõe pela ameaça, se conquista. Sem afeto não há educação. A educação, é
um processo que, se dá através do relacionamento e do afeto para que possa frutificar. Professor que
não gosta de aluno deve mudar de profissão.
O PROFESSOR
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu, exagera ou exclui
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
( Ricardo Reis)
ALUNO
Deve ser o centro de todas as atenções de uma escola. Tudo deve se realizar em função do
aluno, caso contrário não haveria o porque da existência de uma escola.
Queremos formar um aluno que se aproprie do conhecimento científico e tecnológico,
possibilitando lhe assim a compreensão do mundo e suas transformações, das relações existentes entre
ciência, tecnologia e sociedade e, ainda, o reconhecimento de si mesmo como parte do universo e como
indivíduo, tornando se um cidadão competente, informado e crítico.
Cada aluno traz de seu universo, uma experiência, que pode ser um laboratório espetacular para
o professor, mas para isso a autonomia deve ser respeitada. As histórias de vida servem como
sinalizadores do potencial que o aluno possui, marca da riqueza humana que deve ser explorada
Respeito ao aluno é o elemento fundamental a ser obedecido se quer formar uma geração com
capacidade simultânea de sonhar e de executar. Não se pode esquecer que a heterogeneidade e não a
homogeneidade é um principio valorizado na LDB.
O aluno, como todo ser humano, precisa de afeto para se sentir valorizado.
A figura do aluno, elemento ativo no processo de ensino, não pode deixar de estar presente
como ser reflexivo em processo de formação, como os demais profissionais.
Sendo cada aluno “singular” há o perigo que qualquer tentativa de homogeneização do ensino se
traduza em fracasso. Em verdade, o aluno, mesmo que seja um sujeito ativo do processo de
aprendizagem, precisa de orientação, precisa de lideres que possam conduzi lo a caminhos razoáveis
de desenvolvimento pessoal.
31Por mais que seja o ponto de vista de um aluno, ele merece respeito, até para que possa
aprender a apurar suas opiniões. Gosta de aprender coisa nova, curiosa, Há necessidade de um
professor interessante que o seduza, que o conduza pelos fascinantes caminhos do saber.
DIRETOR:
“ No principio era o jardineiro. E o jardineiro criou as rosas. E tendo criado as rosas, criou a
chácara e o jardim, com todas as coisas que neles vivem para a glória e contemplação das
rosas.
(Machado de Assis)
O Diretor deve ser um agente de motivação . Tem a responsabilidade de ser um guia, um cargo
de liderança: sob sua responsabilidade atuam professores, alunos, pedagogo, funcionários, família e
membros de outros segmentos da comunidade. É necessário como gestor que atue como um líder
democrático que consiga fazer com que cada pessoa envolvida no processo possa dar o melhor de si.
Deve ser um articulador de todas essas variáveis e sua imagem como interprete de um papel
institucional que, lhe garante o direito de cobrar e de tomar medidas para o bem estar de todos.
Ressalta se a importância de saber lidar com as relações de poder no interior da Escola, onde se
torna cada vez mais a participação do aluno, numa perspectiva em que emergem os conflitos situados
entre as concepções de autoridade e autoritarismo.
Essa tarefa leva o a caracterizar se por um perfil de mediador, que exige equilíbrio profissional,
para líder com as decisões entre alunos, corpo docente, comunidade e Estado. Além disso deve intervir
para que o professor se sinta motivado, para que o aluno se sinta feliz, para que o espaço de
convivência seja agradável.
O gestor precisa focar todos os lados de uma Escola, sensibilidade para lidar com os conflitos e
resolver os problemas com competência. Deve atender a instituição como uma organização que prepara
o aluno e que busca a melhoria da educação.
PROFESSOR PEDAGOGO
És importante...
As flores possuem seus perfumes e sua beleza...
Encantam os olhos do ser humano
As árvores são majestosas...
Doadoras de energia benéfica e sombra amiga.
As aves dotam se do pleno poder de voar...
32Maravilham as lamas sensíveis.
As estrelas despertam o romantismo...
Muitos gostariam de possuir o seu encanto.
Conscientiza te de que:
- Tua beleza é tão verdadeira quanto à das flores...
- Tua capacidade é imensa, apta a doar paz e
Conforto aos que choram entre os espinheiros
Semeados por atos impensados...
- Teu poder ultrapassa as mais altas montanhas da
- Terra, assim como o voo das aves...
- Teu brilho existe, basta deixa lo aparecer, e terás o
Mesmo encanto das estrelas.
Pensando nestas verdades, mostra tua beleza, tua capacidade, teu poder
E teu brilho!
Dignifica sempre tua força de vontade no esforço diário e assume tua
Vida com grande responsabilidade.
“ Empenhem se no domínio das formas que possam garantir às camadas populares o ingresso
na cultura letrada, vale dizer, a apropriação dos conhecimentos sistematizados. E, no interior das
Escolas, lembrem se sempre de que o papel próprio de vocês será provê las de uma organização tal que
cada criança, cada educando, em especial aquele das camadas trabalhadoras, não veja frustrada a sua
aspiração de assimilar os conhecimentos metódicos, incorporando los como instrumento irreversível a
partir do qual será possível conferir uma nova qualidade às suas lutas no seio da sociedade.”
(Dermeval Saviani)
Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto político- pedagógico e do
plano curricular da escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares
nacionais do CNE; promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para elaboração de propostas de
intervenção na realidade da escola; participar e intervir, junto à direção da organização do trabalho
pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os profissionais da escola, tendo
como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; analisar os projetos de
natureza pedagógica a serem implantadas na Escola; coordenar a organização do espaço-tempo escolar
a partir do projeto político -pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do
calendário letivo, na formação de turmas na definição e distribuição do horário semanal das aulas e
disciplinas, no “recreio”, da hora -atividade e de outras atividades que interfiram diretamente na
realização do trabalho pedagógico; coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e
33disciplinas a partir de critérios legais, pedagógico- didático e da proposta pedagógica da Escola;
responsabilizar se pelo trabalho pedagógico -didático desenvolvido na escola pelo coletivo dos
profissionais que nela atuam; implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho
pedagógico escolar pela comunidade interna e externa; apresentar propostas, alternativas, sugestões
e/ou críticas que promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar,
conforme o projeto político- pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da escola e as políticas
educacionais da SEED; coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático- pedagógico, a partir da proposta curricular e do
projeto político pedagógico da biblioteca da escola, assim como do processo de aquisição de livros e
periódicos; orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo de
professores da escola, subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da
escola, promovendo estudos sistemáticos, troca de experiências, debates e oficinas pedagógicas;
elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores e promover ações para sua
efetivação; organizar a hora atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a garantir que
esse espaço-tempo seja de reflexão- ação sobre o processo pedagógico desenvolvido em sala de aula;
atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de recuperação de estudos a partir das
necessidades de aprendizagem identificadas em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas
para que o processo de socialização do conhecimento científico e de construção do saber realmente se
efetive; organizar a realização do Conselho de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de
reflexão- ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de
coordenar a elaboração de propostas de intervenções decorrente desse processo; informar ao coletivo
da comunidade escolar os dados do aproveitamento escolar, de forma a promover o processo de
reflexão -ação sobre os mesmos para garantir a aprendizagem de todos os alunos; garantindo a
participação democrática de toda a comunidade escolar; orientar a comunidade escolar a interferir na
construção de um processo pedagógico numa perspectiva transformadora; desenvolver projetos que
promovam a interação escola -comunidade de forma a ampliar os espaços de participação, de
democratização das relações, de acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da população;
participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões
acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar; propiciar o desenvolvimento da
representatividade dos alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;
promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação,
preconceito e exclusão social e de ampliação do compromisso ético-político com todas as categorias e
classes sociais; observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o Estatuto da
Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.
O redirecionamento das tarefas do orientador educacional na perspectiva do fazer pedagógico
valoriza, pois, a atuação do pedagogo na escola. Esta proposta não se efetuará sem dificuldades – que
precisam ser enfrentadas e que apenas apontaremos nos limites deste artigo.
A primeira delas refere se à própria formação do pedagogo que precisa ser, efetivamente,
repensada. A segunda implica na revisão do processo de trabalho no interior da escola, vinculada à
função social desta, conforme foi aqui explicitado. Estas questões remetem à necessidade de discutir as
34relações de poder e competência para o desempenho das tarefas pedagógicas. E, sobretudo, assumir o
compromisso de transformar internamente a escola para coloca la a serviço da democratização do
ensino.
Evidentemente a transformação dos aspectos internos da escola só terá significado se vinculada
à analise histórico-social desta, de sua função política na sociedade capitalista e das possibilidades de
redirecioná la no interesse das camadas populares. Por isso, a articulação da sala de aula com o
contexto político-social deve ser uma tarefa cotidiana.
PRINCIPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
. EDUCAÇÃO COMO DIREITO DE TODO O CIDADÃO
A escola de qualidade, além de ser direito de todos é um dos elementos básicos da vida social e
da cultural. Criar cada vez mais uma escola cidadã, participativa, prazerosa e aprendente,
consequentemente mais humanizada.
Organizar ou reorganizar seu currículo (flexível), participativo.
A escola só será democrática quando tivermos uma sociedade democrática.
. VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR E DE TODOS OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
A qualidade do ensino ministrado no Colégio e seu sucesso na tarefa de formar cidadãos
capazes de participar da vida socioeconômica, política e cultural do país relacionam se estreitamente a
formação (inicial e continuada), condições de trabalho (recursos didáticos, recursos físicos e materiais,
dedicação integral à escola, redução do número de alunos por turmas em sala de aula etc.),e a
remuneração, aperfeiçoamento constante dos envolvidos com os mesmos elementos esses
indispensáveis a profissionalização do magistério.
O reforço à valorização dos profissionais da educação, garantindo lhes o direito ao
aperfeiçoamento profissional permanente, significa “valorizar a experiência e o conhecimento que os
professores têm a partir de sua prática pedagógica.”
A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham na escola, uma vez
que não só ela possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na qualidade e na competência
dos profissionais, mas também propicia, fundamentalmente, o desenvolvimento profissional dos
professores articulado com as escolas e seus projetos.
Este segmento é o articulador e organizador do trabalho pedagógico na escola. Seu espaço de
atuação é amplo, visto que atua de forma integrada junto à direção, à equipe técnico-administrativa, aos
professores, aos alunos e à família, com intencionalidade ou objetivos de trabalho sempre voltados para
35o sucesso do processo ensino-aprendizagem. Junto com a Direção, a Equipe Pedagógica deve
assegurar a construção coletiva e a execução do Projeto Político Pedagógico da escola.
. O TRABALHO COLETIVO
Trabalhar coletivamente não significa estarem todos reunidos no mesmo lugar e, hora fazendo a
mesma coisa. O trabalho coletivo se configura quando todos atuam de forma articulada, tendo como
norteadores de seus práticos princípios, metas e objetivos comuns, definidos e estabelecidos
conjuntamente. É essa interação que leva ao comprometimento está a participação de todos nos
momentos de êxito como também nos de fracassos.
. GESTÃO DEMOCRÁTICA
Significa praticar uma gestão que envolve todos os segmentos em torno dos mesmos objetivos.
Para isso é preciso que todos falem a mesma linguagem, que existam direitos iguais e efetiva união
entre todos. O processo educativo necessita ser gestado coletivamente. A escola e seu entorno
precisam estar em sintonia. Nesse sentido, faz se necessário maior entrosamento entre a família dos
alunos e a escola, pois é nessa troca de experiências e anseios que se efetiva a gestão participativa,
onde, juntos, todos decidem o que é melhor para a escola. A participação efetiva da família na vida da
escola dependerá de um convite “motivador”. É através dessa participação que a família terá clareza da
importância social da escola, não como espaço assistencialista, e sim, como espaço de produção de
conhecimento e apropriação do saber científico e de referência de valores, onde podem ser discutidos
temas como drogas, violência, sexualidade, ética, família, política e outros.
Gestão democrática é um principio consagrado pela Constituição vigente e abrange a dimensão
pedagógica, administrativa e financeira.
MARCO OPERACIONAL
OBJETIVO DA ESCOLA
Formar cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na sociedade, elegendo como
objeto de ensino, conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que marcam cada
36momento histórico, cuja aprendizagem contextualize o ensino com as necessidades e interesses dos
alunos e assimilações são consideradas essenciais para que exercer seus direitos e deveres. Busca se
um ensino de qualidade capaz de formar cidadãos que interfiram criticamente na realidade para
transforma la e não apenas para que se integrem ao mercado de trabalho.
“Formação integral de aluno, uma educação para a vida”. ( M. Montessori)
Escola cidadã que não pode ser silenciosa, jamais autoritária – defesa da Liberdade e
Democracia.
“Ensinar a criança a viver o mundo.” ( John Dewey)
. O ATENDIMENTO À DIFERENÇA E À DIVERSIDADE
“ Na Escola que estamos construindo, as diferenças individuais estão sempre presentes e
a atenção à diversidade é o eixo norteador da inclusão educacional.”
De acordo com a Res. Cne/CEB nº 02 de 11/09/2001, que institui as Diretrizes Nacionais
para a educação de alunos que apresentem necessidades especiais, na educação básica, em todas as
suas etapas e modalidades.
A Escola Padre Bronislau Bauer matriculará todos os alunos, onde a Escola organizar se
á para o atendimento aos educandos com necessidades especiais, assegurando as condições
necessárias para uma educação de qualidade para todos.
Por educação especial, modalidade da Educação Escolar, entende se um processo
educacional definido na proposta pedagógica, assegurando um conjunto de recursos educacionais
especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos
substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a garantir a educação escolar e
promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades
educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.
Como modalidade das etapas da Educação Básica, a Educação Especial considera as
situações singulares, os perfis dos estudantes, as características bio psicossociais dos alunos e suas
faixas etárias e se pautará por princípios éticos, políticos e estéticos.
A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, em classes comuns
exige que a escola regular se organize de forma a oferecer possibilidades objetivas de aprendizagem, a
todos os alunos, especialmente aqueles portadores de deficiências.
Os principais dispositivos legais e político filosófico, da Constituição Federal, art. 208,
Cap.V da LDB da Educação Nacional nº9394/96 regulamentado pelas Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação Básica.
Entende se por educação especial, para efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com necessidades
especiais.
37O sistema de ensino assegurará aos educandos com necessidades especiais:
I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização especificas, para atender às
suas necessidades;
II – terminalidade especifica para aqueles que não puderam atingir o nível exigido para a
conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor
tempo o programa escolar par os superdotados;
III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento
especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses
educandos nas classes comuns;
IV – educação especial para o trabalho visando à sua integração na vida em sociedade, inclusive
condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo,
mediante articulações com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma
habilidade superior nas áreas artísticas, intelectuais ou psicomotoras;
V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares do ensino regular.
Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização
das instituições privadas, sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação
especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo poder público.
Garantir uma escola democrática, de um ensino que contemple a diversidade e evite a exclusão.
Ensino público gratuito e de qualidade em número suficiente para atender a população.
Tanto para as orientações como para os princípios aqui indicados, a tônica nos processos de
inserção social desta Gestão evidencia a possibilidade de se reverter o forte quadro de desigualdade de
nosso país, com ações pontuais no atendimento às populações. Nesse aspecto, vários Programas têm
buscado a inclusão de todos os alunos nas escolas, atendendo às diferenças individuais e as
diversidades culturais, espaciais e temporais, com um atendimento prioritário àqueles excluídos
historicamente. Ações efetivas de combate à evasão e à exclusão, bem como políticas claras de
inserção do cidadão na escola têm deixado a marca da diferença.
O exercício do direito à Educação Fundamental supõe, também todo o exposto no artigo 3º da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no qual os princípios da igualdade, da liberdade, do
reconhecimento, do pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, da convivência entre
instituições públicas e privadas estão consagrados.
Ainda neste artigo 3º as bases para que estes princípios realizem estão estabelecidas na
proposição da valorização dos professores e da gestão democrática do ensino público com garantia de
padrão de qualidade.
A abordagem do projeto político pedagógico, como organização do trabalho da escola como um
todo, portanto está fundada nos princípios que deveram nortear a escola democrática, pública e gratuita:
a) igualdade de condições para acesso e permanência na escola. Saviane alerta nos
para o fato de que há uma desigualdade no ponto de partida, mas a igualdade no
ponto de chegada deve ser garantida pela mediação da Escola;
b) qualidade que não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais. O desafio
que se coloca ao PPP da escola é o de propiciar uma qualidade para todos;
38c) gestão democrática é um principio consagrado pela constituição vigente e abrange
as dimensões pedagógicas administrativa e financeira. A busca da gestão
democrática inclui, necessariamente a ampla participação dos diferentes segmentos
da escola nas decisões/ações administrativas pedagógicas desenvolvidas;
d) liberdade, é um princípio constitucional. O princípio da liberdade está sempre
associado à ideia de autonomia.
e) Valorização do magistério é um principio central na discussão do PPP. Assim, a
formação continuada dos profissionais, da escola compromissada com a construção
do PPP, não deve limitar se aos conteúdos curriculares, mas se estender à
discussão da escola como um todo e suas relações com a sociedade.
DIRETRIZES CURRICULARES
As diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental são o conjunto de definições
doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, expressas pela
Câmera de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que orientam as escolas brasileiras
dos sistemas de ensino, na organização, na articulação, no desenvolvimento e na avaliação das
suas propostas pedagógicas.
Para orientar as práticas educacionais em nosso país, respeitando as variedades curriculares já
existentes em Estados e Municípios, ou em processo de elaboração, a Câmara de Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação estabelece as seguintes Diretrizes Curriculares para o Ensino
Fundamental:
1 – As escolas deverão estabelecer, como norteadores de suas ações pedagógicas:
a) os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do
Respeito ao bem comum
b) os Princípios -Político a dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da
Criticidade e do respeito à Ordem Democrática;
c) os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da Diversidade de
Manifestações Artísticas e Culturais,
Estes princípios deverão fundamentar as práticas pedagógicas das escolas, pois será através da
Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum, que a Ética fará
parte da vida cidadã do aluno.
2 – Ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão explicitar o reconhecimento da
identidade pessoal de alunos, professores e outros profissionais e a identidade de cada unidade escolar
e de seus respectivos sistemas de ensino.
393 – As escolas deverão reconhecer que as aprendizagens são constituídas na interação entre os
processos de conhecimento, linguagem e efetivos, como consequências das relações entre as distintas
identidades dos vários participantes do contexto escolarizado, através de ações inter e intrassubjetivas;
as diversas experiências de vida dos alunos, professores e demais participantes do ambiente escolar,
expressas através de múltiplas formas de diálogo, devem contribuir para a constituição de identidades
afirmativas, persistentes e capazes de protagoniza e ações solidárias a autônomas de constituição de
conhecimentos e valores indispensáveis à vida cidadã.
4 – Em todo as escolas, deverá ser garantida a igualdade de acesso dos alunos a uma Base
Nacional Comum, de maneira a legitimar a unidade e a qualidade
da ação pedagógica na diversidade nacional; a Base Nacional Comum e sua Parte Diversificada deverão
integrar se em torno do paradigma curricular que vida estabelecer a relação entre a Educação
Fundamental
a) a Vida Cidadã, através da articulação entre vários dos seus aspectos.
b) Áreas de conhecimento.
Considerando que as finalidades e objetivos dos níveis e modalidades de educação e de ensino
da Educação Básica são, segundo o Art. 22 da LDB:
- desenvolver o educando;
- assegurar lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
E, considerando, ainda, que o Ensino Fundamental, visa à formação básica do cidadão
mediante:
- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio básico o pleno domínio da
leitura, da escrita e do cálculo;
- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e
dos valores em que se fundamenta a sociedade, desenvolvimento da capacidade humana e
da tolerância, situados no horizonte da igualdade, mais se justifica o paradigma curricular
apresentado para as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental.
5 – As escolas deverão explicitar, em suas propostas curriculares, processos de ensino voltados
para as relações com sua comunidade local, regional e planetária, visando à interação entre a Educação
Fundamental e a vida cidadã; os alunos, ao aprender os conhecimentos e valores da Base Nacional
Comum e da Parte Diversificada, estarão também constituindo suas identidades como cidadãos em
processo, capazes de protagonistas de ações responsáveis, solidária e autônomas em relação a si
próprio, à suas famílias e às comunidades.
6 – As escolas utilizarão a Parte Diversificada de suas propostas curriculares, para enriquecer o
complementar a Base Nacional Comum, propiciando, de maneira específica, a introdução de projetos e
atividades do interesse de suas comunidades.
40
7 – As escolas devem, através de sua proposta pedagógica e de seus regimentos, em clima de
cooperação, proporcionar condições de funcionamento das estratégias educacionais do espaço físico, do
horário e do calendário escolar, que possibilitem a adoção, a execução, a avaliação e o aperfeiçoamento
da demais Diretrizes.
PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO.
A avaliação deve ser compreendida como conjunto de ações organizadas com a finalidade de
obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que maneira e em que condições. Deve caracterizar
se também como um instrumento que forneça subsídios para o professor analisar criticamente sua
prática educativa e que possibilite ao aluno informar se sobre seus avanços, dificuldades e
possibilidades.
A avaliação deve contemplar um acompanhamento contínuo e sistemático pelo professor
considerando o desenvolvimento das capacidades dos estudantes com relação à aprendizagem não só
de conceitos, mas também de procedimentos e atitudes. Dessa forma é fundamental que se utilizem
diversos instrumentos e situações para poder avaliar diferentes aprendizagens.
Neste sentido à avaliação deverá realizar se num espaço em que sejam considerados tanto o
professor como o aluno, numa relação dialógica e intrínseca que se estabelece entre todos os
participantes do processo aprendizagem.
Em sentido mais amplo, a avaliação também fornece subsídios para mudanças em todo o
sistema atuando como elemento balizador das intervenções pedagógicas, sendo dialeticamente
constitutiva dos sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem.
Dessa forma a avaliação evidência se durante todos os momentos da situação escolar, de forma
contínua e diagnóstica, como parte integral da evolução do currículo e do ensino e como elemento
mediador do processo educativo.
A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno em
diferentes situações de aprendizagem utilizando se procedimentos que assegurem a comparação com
os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando se a comparação dos alunos entre si.
O aluno será avaliado diariamente através de sua participação, senso crítico, interesse,
cooperação, capacidade de reflexão e síntese, elaboração pessoal que deverá preponderar sobre a
memorização e serão utilizados técnicas e instrumentos diversificados tais como: provas escritas, orais,
trabalhos individuais e em grupo, pesquisas, produção de textos, palestras, organização de debates,
teatros, filmes, participação em concursos, criatividade em trabalhos, auto- avaliação, observação de seu
comportamento e atitudes, sua progressão e dificuldades, envolvimento em projetos piloto ou
permanente, pesquisa de campo e outros, visando alcançar os objetivos propostos, tanto quanto se
fizerem necessários.
Na avaliação do aproveitamento escolar preponderará os aspectos qualitativos da
aprendizagem, considerada a interdisciplinaridade e multi disciplinaridade dos conteúdos.
41A avaliação do ensino da Educação Física e de Arte, adotará procedimentos próprios, visando
ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno.
a) A avaliação do Ensino de Educação Física dar se á através de atividades lúdicas e
recreativas, jogos sensoriais, auditivos, motores, intelectuais e criativos, através da
educação psico motriz diferenciada: condutos motoras, coordenação, controle e
movimentação do corpo com ritmo.
b) A avaliação do ensino da Arte deve reconhecer e utilizar os diferentes sistemas de
representação, construindo a partir da sensibilidade estética, da imaginação e do
conhecimento técnico o trabalho artístico, desenvolvendo o aluno como um todo, envolvendo
a expressão corporal, musical, plástica, através de atividades recreativas e lúdicas.
A avaliação traduzir se á num trabalho cooperativo entre Direção, Professor Pedagogo e Corpo
Docente, alunos e pais integrados na diagnose dos problemas que interferem no processo ensino-
aprendizagem para dar lhe a solução adequada.
A Avaliação contempla o conteúdo básico essencial, cuja relevância seja fundamental para
compreensão da prática social considerando o processo de apropriação de cada aluno e as suas
tentativas de solucionar os problemas que lhes são propostos, buscando ampliar a sua visão e o seu
saber sobre o conteúdo em estudo.
A gradação crescente dos conteúdos que serão objeto de transmissão, construção a partir da 5ª
série do Ensino Fundamental é o ponto de referência para a continuidade do trabalho cuja culminância
se dá nas conclusões dos cursos ofertados neste Estabelecimento de Ensino. A prática social do ponto
de partida se altera qualitativamente com a mediação da ação pedagógica que será avaliada em termos
qualitativos, do nível de apreensão/construção do conhecimento pelos alunos.
O aluno com aproveitamento insuficiente poderá dispor de condições que lhe possibilitem a
apreensão de conteúdos básicos, através da recuperação de estudos que será permanente e contínua a
cada conteúdo trabalhado.
Os instrumentos para recuperação ficam a critério de cada professor, podendo ser provas
escritas, orais, apresentação de trabalhos, pesquisas, produção de textos, observação do professor, etc..
A recuperação de estudos deve constituir um conjunto integrado ao processo ensino
aprendizagem, além de se adequar às necessidades dos alunos.
Os resultados da recuperação de estudos são incorporados aos das avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo em mais um componente do aproveitamento escolar e deverá
constar do registro de classe do professor, incluindo data e conteúdo.
Além disso, pretendemos implantar o processo de reclassificação, pois temos um grande número
de alunos em defasagem idade série.
O processo de reclassificação, avalia o grau de experiência do aluno matriculado, levando em
conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminha lo ao período de estudos compatíveis com a
experiência e desempenho, independentemente do que registre o seu histórico escolar.
42O rendimento escolar mínimo exigido pelo Colégio para aprovação será 6,0 por disciplina
calculado pela média aritmética. Os resultados da avaliação serão expressos através de notas de 0
(zero) a (10) dez e serão computados bimestralmente.
Será promovido o aluno que obtiver como média anual o mínimo de 6,0 ( seis vírgula zero) e
frequência igual ou superior a 75%.
Será reprovado o aluno que não atingir o mínimo de 75% do total de 800 horas letivas anuais
(Lei 9394/96).Também será reprovado o aluno que, tendo frequência igual ou superior a 75%, não
obtiver, após todas as Recuperações de Estudos ofertadas no decorrer do ano letivo, média igual ou
superior a 6,0 (seis vírgula zero). A verificação de Rendimento Escolar deve obedecer ao disposto na
legislação vigente, bem como às diretrizes da Proposta Pedagógica definidas pela Secretaria de Estado
da Educação e do Amparo legal : LDB 9394/96 e Deliberação 07/99 CEE.
Caberá ao Conselho de Classe decidir quanto à aprovação de alunos que apresentem situações
especiais limítrofes, desde que apresentarem frequência igual ou superior a 75% do total de 800 horas
letivas anuais.
Os resultados do rendimento escolar serão comunicados aos alunos e aos seus responsáveis
através de notas repassadas pelos professores à Secretaria com anotações no boletim.
A expedição de certificado ou diploma de conclusão de curso só se dará após o atendimento
integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos por lei.
É preciso ficar claro para os educadores, os pais e os alunos que essas relações são reflexos da
divisão social do trabalho, que devem ser superadas . São nestas questões que residem dificuldades na
condução do processo de ensino e avaliação.
Apesar das dificuldades vistas, estamos trabalhando no sentido de encontrar novas formas de
organização do trabalho pedagógico, criando condições para que as mudanças possam ocorrer,
assentada nos princípios socializantes e democráticos.
Ainda não nos foi possível colocar em prática neste início de ano letivo o tipo de avaliação que
seria a mais coerente, com a participação de outros envolvidos, deve ser muito bem refletida, tendo em
vista a necessidade de uma gestão democrática, ocorrendo de forma colegiada, alicerçada na decisão
coletiva, discutida, decidida e sustentada pelos envolvidos no processo. Cabe nós educadores, buscar
uma avaliação que contribua efetivamente para a formação integral do educando e possibilite sua
participação na sociedade com direito à cidadania.
CONSELHO DE CLASSE
Ainda não houve implantação e a consolidação do Conselho de Classe em nossa Escola, que
conforme entendemos, seja o mais democrático, pois inclui a presença do aluno com direito a vez e voz.
Esse tipo de Conselho permite a presença dos pais ou responsáveis quando o fizer necessário.
43Há necessidade ainda de discussões, estabelecimentos de critérios comuns, com vista a uma
unidade de procedimentos, o que, entretanto exigirá uma longa caminhada para que realmente se
coloque em prática. Os critérios deverão emergir do próprio processo avaliativo.
Considerando o Conselho de Classe parte do processo de avaliação desenvolvido pela Escola,
podemos dizer que como é Conselho é a avaliação e vice versa, através da avaliação, se pode saber
como é o Conselho de Classe de uma Escola.
Suscitando uma Reflexão sobre essa Ação já conhecida de todos, queremos ajudar a que a
ação educativa seja mais consciente.
É na emersão, no surgimento da consciência que nos tornamos sujeitos. E o sujeito, tomando
consciência de si e de sua circunstância ( a realidade que está a sua volta), se situa historicamente, e a
partir daí, pode comprometer se com a transformação desta realidade.
Essa consciência histórica quando gera compromisso, nos faz agentes de nossa história.
Busca se um processo de avaliação para a promoção que auxilie o aluno no processo de
aprendizagem significativa e não uma avaliação para a promoção. Deseja se que o aluno aprenda e a
avaliação é um dos aspectos desse processo de aprendizagem. A promoção é uma decorrência do
processo de aprendizagem.
Entendemos que o Conselho de Classe pode ser um instrumento de transformação da cultura
escolar sobre avaliação em sala de aula.
É o momento e espaço de uma avaliação diagnóstica de ação pedagógica educativa da Escola,
feita pelos professores e pelos alunos. Deve refletir a ação pedagógico – educativa e não apenas ater as
notas ou problemas de determinados alunos.
O Conselho deve verificar se os objetivos, processos, conteúdos e relações estão coerentes com
o Referencial de Trabalho Pedagógico da Escola. Sob esse ponto de vista, o Conselho é uma forma de
avaliação de controle de realização da proposta pedagógica.
Deve se constituir se numa ação pedagógica histórica, isto é, inserida dentro do processo de
vida que a Escola vive. Um espaço de Reflexão Pedagógica em que o professor e o aluno se situem
conscientemente no processo que juntos desenvolvem.
Está inserido no processo educativo e é, ele mesmo, etapa dinamizadora deste processo. É um
espaço de avaliação do professor e dos serviços pedagógicos sobre seu próprio trabalho e busca
alternativas de ação que levem à consecução dos objetivos propostos.
O Conselho de Classe deve ser, além de tudo o que dissemos, um momento alegre, prazeroso
e, ao mesmo tempo, sério, enquanto momento de emersão e crescimento da consciência pessoal e de
grupo que nos faz sujeitos do processo educativo.
Deverá haver efeitos positivos no processo de avaliação como um todo. É um processo lento,
mas importante é que haja clareza e segurança de cada etapa e, sobretudo, firmeza, na direção em que
se processam as mudanças.
Todos os Conselhos devem começar com á auto avaliação do Professor sobre seu trabalho
pedagógico durante o bimestre, termos a humildade de reconhecer quando falhamos, devemos mudar
de direção, rever o tipo de trabalho.
44Contudo é importante deixar claro, que todo esse processo deve servir como elemento para
ajudar o professor a superar as dificuldades apresentadas e confrontar o problema com o que os outros
também apresentarem para juntos buscarem a superação. É preciso paciência e clareza do que se
deseja com essa etapa.
O Conselho de classe é para ser um instrumento eficaz, dentro do processo global de avaliação
que a Escola desenvolve, de produção de pequenas transformações educativas que sejam sinal e
presença das transformações sociais desejados por todos.
Mas nada disso acontecerá se o Professor e a Escola, por opção pessoal e institucional, como
educadores e cidadãos, não se dispuserem a praticar as pequenas transformações possíveis na Escola
para viabilizar uma sociedade participativa e democrática, justa e igualitária.
É um órgão colegiado de natureza construtiva e deliberativa em assuntos didáticos– pedagógico
formalmente instituído articulando todos os segmentos da Escola.
O Conselho de Classe é previsto por bimestre, em datas no Calendário Escolar, e
extraordinariamente sempre que se fizer necessário.
ATIVIDADES ESCOLARES E AS AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS A
SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO ESCOLAR
A Escola tem a obrigação de ter uma visão ampla sobre a sociedade que queremos e o indivíduo
que pretendemos formar. Sabemos que a formação integral é imperativa, precisamos resgatar através
da educação os valores pessoais, o respeito a si e ao próximo, para que tenhamos cidadãos conscientes
de seus direitos e deveres. A sociedade exige indivíduos empreendedores, seguros de si, para tal
precisamos ampliar nossa visão educacional e reparar muitas arestas deixadas às vezes pela família,
que em nossa realidade luta as duras penas pela sobrevivência. As reparações cremos, poderá ser feita
através de projetos trabalhados paralelamente aos conteúdos programáticos.
Cremos como educadores que desta maneira estaremos exercendo a nossa
cidadania,construindo uma sociedade mais justa onde todos tenham voz e vez.
Oportunizar o aluno a se comprometer com projetos sociais, deve ser uma grande meta da
educação. Sem esse compromisso social, o individualismo, o egoísmo e o controle de uns sobre os
outros crescerão. Muitos só se importam consigo mesmos.
A educação neste sentido não precisa de reforma, mas de uma revolução. A educação do futuro
precisa formar pensadores, empreendedores, sonhadores, lideres não apenas do mundo que estamos,
mas do mundo que somos.
PROJETOS EM ANEXO.
CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS.
05 - SALAS DE AULA
01 - CANTINA
01 - DEPÓSITO DE MERENDA
01 - SECRETARIA
4501 - SALA DE PROFESSORES
01 - BANHEIRO FEMININO
01 - BANHEIRO MASCULINO
01 - BANHEIRO PARA PROFESSORES
01 - ÁREA COBERTA
01 – TELEFONE 3 625-2521
01 – QUADRA ESPORTIVA
ENSINO CURRICULAR DO
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª a 8ª série
Ensino Fundamental
Língua Portuguesa
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
46A proposta do ensino de Língua Portuguesa tem como embasamento teórico a concepção sócio
interacionista da linguagem. Essa teoria concebe conhecimento como um processo construído pelo
indivíduo, em interação com o meio, ao longo de sua vida. Nessa perspectiva, a linguagem é vista como
uma atividade social, histórica e constitutiva do homem, isto é, homem e linguagem são realidades
inseparáveis. A interação verbal (as diferentes situações em que as pessoas conversam ou escrevem
na sociedade), é portanto o espaço da realidade da língua, pois é nele que se dão as enunciações como
trabalho das pessoas envolvidas nos processos de comunicação.
O ensino de língua tem como centro o estudo do texto, em coerência com a concepção adotada,
pois se preocupa com o uso da língua nas diversas situações sociais. Trata se de pensar a relação de
ensino como lugar de práticas de linguagem, as quais devem ser compreendidas para que se possa usar
a língua com eficiência. Por isso, deve se explorar ao máximo os eixos norteadores do trabalho com a
língua: oralidade, leitura e escrita.
É notório que toda reflexão referente à língua só tem sentido se considerarmos, como ponto de
partida, a dimensão dialógica da linguagem, presente em atividades que possibilitem aos estudantes e
professores experiências reais do uso da língua materna. Portanto, a reflexão será complexa se
valorizarmos o ensino / aprendizagem da língua além dos limites formais da mesma.
OBJETIVO GERAL
É papel fundamental da Língua Portuguesa oportunizar atividades relacionadas com outras
áreas do conhecimento, com temas que envolvam questões sociais da atualidade efetivando assim a
participação plena do cidadão.
Logo, é necessário possibilitar aos alunos a ampliação do domínio de uso das linguagens
verbais e não verbais através do contato direto com textos dos mais variados gêneros, orais ou escritos,
engendrados pelas necessidades humanas enquanto falante do idioma.
Para isso, a escola deverá organizar um conjunto de atividades que, progressivamente,
possibilite ao aluno:
• Utilizar a linguagem na escrita e produção de textos orais e na leitura e produção de
textos escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes
propósitos comunicativos e expressivos, e considerar as diferentes condições de
produção do discurso;
• Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e condutas
sociais e como representação simbólica de experiências humanas, manifestas nas
formas de sentir, pensar e agir na vida social.
• Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a
capacidade de avaliação dos textos:
• Conhecer e valorizar as diferentes variedades do Português, procurando combater o
preconceito linguístico;
47• Reconhecer e valorizar seu grupo social como instrumento adequado e eficiente na
comunicação cotidiana, outros grupos sociais que se expressem por meio de outras
variedades;
• Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise linguística para
expandir sua capacidade de monitoração como das possibilidades de uso da linguagem,
ampliando a capacidade da análise crítica.
CONTEÚDOS
Os conteúdos serão relacionados, priorizando os três eixos básicos: oralidade, leitura e escrita.
Sem esquecer que eles se repetem basicamente de uma série para outra, o que acontece é uma
graduação de dificuldade, uma análise mais aprofundada, que exige um maior grau de conhecimentos.
5ª Série
Domínio da língua oral: desenvolver a expressão oral no sentido da adequação da
linguagem ao assunto, ao objetivo e aos interlocutores.
* Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, eventos, brincadeiras, acontecimentos,
textos lidos (literários ou informativos), programas de TV, entrevistas, filmes, etc.);
* Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes,
programas, etc.);
* Criação (histórias, quadrinhas, piadas, adivinhações, charadas, etc.);
No que se refere às atividades da fala:
* Clareza na exposição de ideias;
* Sequência na exposição de ideias;
* Objetividade na exposição de ideias;
* Consistência, argumentativa na exposição de ideias;
* Adequação vocabular, ao interlocutor e às situações de uso.
No que se refere à fala do outro:
* Reconhecer as intenções e objetivos;
* Julgar a fala do outro na perspectiva da educação às circunstâncias da clareza e consistência
argumentativa.
* Entender e ouvir o outro com respeito e solidariedade, tanto nas situações formais como nas
informais.
No que se refere ao domínio da norma padrão:
48 * Concordância verbal e nominal;
* Regência verbal e nominal;
* Tempo e modo verbal;
* Emprego de pronomes, advérbios, conjunções.
Domínio da Leitura: reconhecer em qualquer atividade da leitura a presença do outro bem
como a sua intenção.
Prática de leitura de textos informativos, narrativos, curtos e longos, poéticos, publicitários,
humorísticos, não verbais, epistolares, instrucionais e descritivos.
No que se refere à interpretação:
* Identificar as ideias básicas apresentadas no texto;
* Reconhecer nos textos as suas especificidades (texto narrativo ou informativo);
* Identificar o processo e o contexto de produção;
* Confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;
* Atribuir significados que extrapolem o texto lido;
* Proceder a leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens
diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes).
No que se refere à análise de textos lidos:
* Avaliar o nível argumentativo;
* Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;
* Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos).
No que se refere à mecânica da leitura:
* Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com
os sinais de pontuação.
Domínio da escrita: desenvolver a noção de adequação na produção de textos,
reconhecendo a presença do interlocutor e as circunstâncias da produção.
No que se refere à produção de textos:
* Produção de textos narrativos;
* Produção de textos informativos.
* Produção de textos humorísticos
* Produção de texto epistolares
* Produção de textos instrucionais
* Produção de textos descritivos
49 No que se refere ao conteúdo:
* Clareza;
* Coerência;
* Argumentação.
No que se refere à estrutura:
* Processo de coordenação e subordinação na construção das orações;
* Uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);
* A organização de parágrafos;
* Pontuação.
No que se refere à expressão:
* Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, tempo
e modo verbal);
No que se refere à organização gráfica dos textos:
* Ortografia;
* Acentuação;
* Recurso gráfico-visuais (margem, título, etc.).
6ª Série
Domínio da Língua oral: Desenvolver a expressão oral no sentido da adequação da
linguagem ao assunto, ao objetivo e aos interlocutores.
Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos
lidos (literários ou informativos), programas de TV, filmes, entrevistas, etc.);
Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes,
programas, etc.).
No que se refere às atividades da fala:
* Clareza na exposição das ideias;
* Sequência na exposição das ideias;
* Objetividade na exposição das ideias;
* Consistência argumentativa na exposição das ideias;
* Adequação vocabular, ao interlocutor e às situações de uso.
No que se refere à fala do outro:
* Reconhecer as intenções e objetivos;
* Julgar a fala do outro na perspectiva da educação às circunstâncias, da clareza e consistência
argumentativa.
* Entender e ouvir o outro com respeito e solidariedade, tanto nas situações formais como
50informais.
No que se refere ao domínio da norma padrão:
* Concordância verbal e nominal;
* Regência verbal e nominal;
* Tempo e modo verbal.
* Emprego de pronomes, advérbios, conjunções.
Domínio da Leitura: Reconhecer em qualquer atividade da leitura a presença do outro bem
como a sua intenção.
Prática de leitura de textos informativos, narrativos, curtos e longos, poéticos, descritivos,
publicitários, humorísticos, não verbais, epistolares e instrucionais.
No que se refere à interpretação:
* Identificar as ideias básicas apresentadas no texto;
* Reconhecer nos textos as suas especificidades;
* Identificar o processo e o contexto de produção;
* Confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;
* Atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido;
* Proceder a leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens
diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes).
No que se refere a analise de textos lidos:
* Avaliar a nível argumentativo;
* Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;
* Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos).
No que se refere à mecânica da leitura:
* Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com
os sinais de pontuação.
Domínio da Escrita: Desenvolver a noção de adequação na produção de textos,
reconhecendo a presença do interlocutor e as circunstâncias da produção.
No que se refere à produção de textos:
* Produção de textos ficcionais (narrativos);
* Produção de textos informativos;
* Produção de textos dissertativos/argumentativos
* Produção de textos poéticos;
51 * Produção de textos publicitários;
* Produção de textos humorísticos;
* Produção de textos não verbais;
* Produção de textos epistolares
* Produção de textos instrucionais;
* Produção de textos descritivos;
No que se refere ao conteúdo:
* Clareza;
* Coerência;
* Argumentação.
No que se refere à estrutura:
* Processo de coordenação e subordinação na construção das orações;
* Uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);
* A organização de parágrafos;
* Pontuação.
No que se refere à expressão:
* Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, tempo e
modo verbal).
No que se refere à organização gráfica dos textos:
* Ortografia;
* Acentuação;
* Recurso gráfico-visuais (margem, título, etc.).
7ª Série
Domínio da Língua Oral: Desenvolver a expressão oral no sentido da adequação da
linguagem ao assunto, ao objetivo e aos interlocutores.
Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos
lidos (literários ou informativos), programas de TV, filmes, entrevistas, etc.);
Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes,
programas, etc.).
No que se refere à atividade da fala:
* Clareza na exposição das ideias;
* Sequência da exposição das ideias;
* Objetividade na exposição das ideias;
* Consistência argumentativa na exposição das ideias;
* Adequação vocabular, ao interlocutor e às situações de uso.
52
No que se refere à fala do outro:
* Reconhecer as intenções e objetivos;
* Julgar a fala do outro na perspectiva da educação às circunstâncias, da clareza e consistência
argumentativa.
* Entender e ouvir a posição do outro com respeito, aceitando de que podem existir diferentes
pontos de vista.
No que se refere ao domínio da norma padrão:
* Concordância verbal e nominal;
* Regência verbal e nominal;
* Tempo e modo verbal;
* Emprego de pronomes, advérbios, conjunções.
Domínio da Leitura: Reconhecer em qualquer atividade da leitura a presença do outro bem
como a sua intenção.
Prática de leitura de textos informativos, narrativos, curtos e longos, poéticos, publicitários,
humorísticos, não verbais, epistolares, instrucionais e descritivos.
No que se refere à interpretação:
* Identificar as ideias apresentadas no texto;
* Reconhecer nos textos as suas especificidades;
* Identificar o processo e o contexto de produção;
* Confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;
* Atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido;
* Proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens
diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes).
No que se refere à análise de textos lidos:
* Avaliar o nível argumentativo;
* Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;
* Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos).
No que se refere à mecânica da leitura:
* Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com
os sinais de pontuação.
Domínio da Escrita: Desenvolver a noção de adequação na produção de textos,
reconhecendo a presença do interlocutor e as circunstâncias da produção.
53 No que se refere à produção de textos:
* Produção de textos narrativos;
* Produção de textos informativos;
* Produção de textos dissertativos/argumentativos
* Produção de textos poéticos;
* Produção de textos publicitários;
* Produção de textos humorísticos;
* Produção de textos não verbais;
* Produção de textos epistolares;
* Produção de textos instrucionais;
* Produção de textos descritivos;
No que se refere ao conteúdo:
* Clareza;
* Coerência;
* Argumentação.
No que se refere à estrutura:
* Processo de coordenação e subordinação na construção das orações;
* Uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);
* A organização de parágrafos;
* Pontuação.
No que se refere à expressão:
* Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, tempo e
modo verbal).
No que se refere à organização gráfica dos textos:
* Ortografia;
* Acentuação;
* Recurso gráfico-visuais (margem, título, etc.).
No que se refere á aspectos da gramática tradicional:
* Reconhecer e refletir sobre a estrutura do texto: os recursos coesivos, a conectividade
sequencial e a estruturação temática;
* Refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objeto indireto e
predicativo;
* Reconhecer as categorias sintáticas - os constituintes: sujeito e predicado, núcleo e
especificadores;
54 * A posição na sentença do sujeito verbo e objeto e as possibilidades de inversão;
* A estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;
* A sintagma verbal e nominal e sua flexão;
* A complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos;
* As sentenças simples e complexas;
* A adjunção;
* A coordenação e a subordinação.
8ª Série
Domínio da Língua Oral: Desenvolver a expressão oral no sentido da adequação da
linguagem ao assunto, ao objetivo e aos interlocutores.
Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos eventos, textos
lidos (literários ou informativos), programas de TV, filmes, entrevistas, etc.);
Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes,
programas, etc.).
No que se refere às atividades da fala:
* Clareza na exposição de ideias;
* Sequência na exposição de ideias;
* Objetividade na exposição de ideias;
* Consistência argumentativa na exposição de ideias;
• Adequação vocabular ao interlocutor e às situações de uso.
No que se refere à fala do outro:
* Reconhecer as intenções e objetivos;
* Julgar a fala do outro na perspectiva da educação às circunstâncias, da clareza e consistência
argumentativa.
* Entender e ouvir a posição do outro com respeito, aceitando que podem existir diferentes pontos
de vista.
No que se refere ao domínio da norma padrão:
* Concordância verbal e nominal;
* Regência verbal e nominal;
* Tempo e modo verbal;
* Emprego de pronomes, advérbios, conjunções.
Domínio da Leitura: Reconhecer em qualquer atividade da leitura a presença do outro bem
como a sua intenção.
Prática de leitura de textos informativos, narrativos, curtos e longos, poéticos, publicitários,
humorísticos, não verbais, epistolares, instrucionais e descritivos.
55
No que se refere à interpretação:
* Identificar as ideias básicas apresentadas no texto;
* Reconhecer nos textos as suas especificidades (texto narrativo ou informativo);
* Identificar o processo e o contexto de produção;
* Confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;
* Atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido;
* Proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens
diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes).
No que se refere à análise de textos lidos:
* Avaliar o nível argumentativo;
* Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;
* Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos).
No que se refere à mecânica da leitura:
* Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com
os sinais de pontuação.
Domínio da Escrita: Desenvolver a noção de adequação na produção de textos,
reconhecendo a presença do interlocutor e as circunstâncias da produção.
No que se refere à produção de textos:
* Produção de textos narrativos;
* Produção de textos informativos;
* Produção de textos dissertativos/argumentativos
* Produção de textos poéticos;
* Produção de textos publicitários;
* Produção de textos humorísticos;
* Produção de textos não verbais;
* Produção de textos epistolares;
* Produção de textos instrucionais;
* Produção de textos descritivos.
No que se refere ao conteúdo:
* Clareza;
* Coerência;
* Argumentação.
No que se refere à estrutura:
* Processo de coordenação e subordinação na construção das orações;
56 * Uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);
* A organização de parágrafos;
* Pontuação.
No que se refere à expressão:
* Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, tempo e
modo verbal).
No que se refere à organização gráfica dos textos:
* Ortografia;
* Acentuação;
* Recurso gráfico-visuais (margem, título, etc.).
No que se refere á aspectos da gramática tradicional:
* Reconhecer e refletir sobre a estrutura do texto: os recursos coesivos, a conectividade seqüencial
e a estruturação temática;
* Refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objeto indireto e
predicativo;
* Reconhecer as categorias sintáticas - os constituintes: sujeito e predicado, núcleo e
especificadores;
* A posição na sentença do sujeito verbo e objeto e as possibilidades de inversão;
* A estrutura da oração com verbos: ser, ter e haver;
* A sintagma verbal nominal e sua flexão;
* A complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos;
* As sentenças simples e complexas;
* A adjunção;
* A coordenação e a subordinação.
METODOLOGIA
A metodologia do ensino de Língua Portuguesa não tem como ser “estática”. Se o conteúdo e os
fundamentos pedem diversidade textual, oralidade, escrita, enfim, construção e reconstrução
permanente, o trabalho pede atividades dinâmicas.
Língua Portuguesa permite extensa gama de temas a serem discutidos e atividades a serem
elaboradas, basta saber aproveitar essa oportunidade.
57O ensino de Língua Portuguesa envolve práticas de expressão oral, leitura, produção de textos
orais e escritos, momentos específicos de reflexão sobre a língua e deverá oportunizar ao máximo o
trabalho com o texto, que será o eixo norteador de toda ação do professor.
A língua oral, como conteúdo escolar, deve ser trabalhada dentro de um ambiente favorável que
garanta o respeito mútuo e acolha a diversidade dos alunos em relação a sua cultura e ao seu meio.
É na oralidade também que se torna possível uma maior compreensão dos conteúdos que são
ensinados. Ao estabelecer uma verdadeira interlocução em sala de aula torna-se possível detectar
dificuldades, não apenas de expressão, mas de entendimento das atividades propostas, das produções
escritas e de conteúdos mais complexos.
No que diz respeito à leitura serão escolhidos textos que contribuam para a formação de leitores
capazes de reconhecer as sutilezas, as particularidades, os sentidos, a extensão e a profundidade de
cada tipologia textual, favorecendo o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir, como as
relacionadas a seguir:
*apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um filme, um livro, entre
outros.
* depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de seu
convívio:
* uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e dar
informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor programações, dar avisos e fazer
convites.
* confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e
diferenças entre as modalidades oral e escrita;
* relato de acontecimentos, mantendo se a unidade temática;
* debates, seminários, júris simulados e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da
argumentação;
*análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para serem ouvidas,
transcritas e analisadas, observando se as pausas, hesitações, truncamentos, mudanças de
construção textual, descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparação com outros
textos.
*O domínio da leitura implica conhecer e saber utilizar diferentes organizações textuais, recursos
expressivos e sinais gráficos convencionais para que o texto produzido cumpra sua função.
O processo de apropriação desse conhecimento é longo e ocorre pela mediação do professor e
pela interação com o objeto do conhecimento, nesse caso o texto escrito. Considerando isso, os
professores desafiarão os alunos a utilizarem diferentes formas de organização textual ( textos
informativos, narrativos, descritivos, dissertativos, poéticos) para que se tornem capazes de produzir
textos coerentes e coesos, escolhendo o tipo mais adequado aos seus objetivos e utilizando também
uma estrutura adequada.
Através da prática da análise linguística buscar se á a melhoria da capacidade de expressão e
compreensão dos alunos tanto na linguagem oral quanto escrita, possibilitando a reflexão sobre a língua.
58São atividades que desafiam os alunos a produzir linguagem o que, lhe permite compreende, como ela
funciona.
Desenvolver esta prática significa refletir sobre a língua voltando se para seu uso (atividade
epilinguística) e também voltar se para a descrição do fato linguístico, categorizando e sistematizando
seus elementos ( atividades metalinguísticas ).
Na escola é preciso criar situações que oportunizam a utilização da linguagem em diferentes
situações em que ler e escrever tenham finalidade específica e não configurem um exercício mecânico e
sem sentido.
Ao procurar desenvolver no aluno a capacidade de ler e compreender textos, de produzir textos
orais e escritos, de proceder a análise linguística estará buscando também o desenvolvimento da
capacidade construtiva e transformadora.
AVALIAÇÃO
A avaliação como prática integrante do processo educativo deve contemplar uma série de ações
que permitem tanto ao aluno como ao professor analisar a caminhada de cada um em relação à
aprendizagem.
Assim sendo a avaliação acontecerá ao longo do processo ensino aprendizagem de forma
contínua e em caráter diagnóstico.
A avaliação da linguagem oral contemplará atividades que desafiam o aluno a expressar-se
oralmente através de conversas, entrevistas, debates, comentários e narrativas orais. Para avaliar como
cada aluno está em relação á leitura deverão ser observados aspectos como: identificação das
diferentes tipologias textuais, leitura convencional atribuindo sentido ao texto, compreensão das ideias e
reconhecimento das intenções do autor, posicionamento em relação ao texto.
Avaliar o aluno quanto à aprendizagem da escrita não se restringe a verificar se lê ou escreve
convencionalmente ou não. Ao proceder a avaliação da produção escrita, o professor observará se o
aluno escreve com clareza e coerência, utilizando recursos básicos de coesão e estruturas próprias do
discurso escrito.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOUZA, Cássia Leslie Garcia de e CAVÉQUIA, Marcia Paganini. Linguagem: criação e interação. 3ª ed..São Paulo: Saraiva, 2002.CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES Cochar Thereza. Português: Linguagens. 2.ed. São Paulo:
Atual, 2002.
FERREIRA, Mauro. Entre Palavras. São Paulo: FTD, 1998.
59DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL –
SEED
DIRETRIZES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA ESTADUAL.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
Ensino Fundamental
Matemática
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A matemática como ciência exata, faz parte da ciência humana. Permeia todas as áreas do
conhecimento, disponibilizando ao indivíduo o exercício de sua capacidade cognitiva. Desenvolve,
portanto, a capacidade de compreender o mundo físico, social e cultural.
Em busca do equilíbrio para suprir suas necessidades cotidianas, é dever habilitar o aluno para
aprofundar conhecimentos anteriores, acrescentando conceitos novos e desenvolver mecanismos para
ele analisar, explicar, prever e interferir, buscando competências para continuar aprendendo valores que
permitam o exercício pleno da cidadania.
A História da matemática nos revela que os povos das antigas civilizações conseguiram
desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a compor a matemática que se
conhece hoje.
Estudo da Educação Matemática, ainda encontra se em processo de construção, pode se dizer
que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver se com as relações
entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático. Assim a finalidade da Educação
Matemática é fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria Matemática concebida
como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, valores, atitudes de natureza diversa,
visando a formação integral do ser humano.
A Educação Matemática dá condições ao professor de Matemática para desenvolver se
intelectual e profissionalmente, refletir sobre sua prática, além de tornar se um educador matemático e
pesquisador, que vivencia sua própria formação continuada.
Um dos objetivos da disciplina Matemática é transpor, para a prática docente, o objeto
matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.
60
OBJETIVOS GERAIS
• Capacitar o indivíduo a analisar, interpretar e aplicar os princípios matemáticos,
fornecendo subsídios para ele compreender quantitativamente os fenômenos pertinentes
à diversas áreas do conhecimento;
• Conhecer e utilizar corretamente a linguagem matemática;
• Adquirir conhecimentos básicos e oferecer um leque de oportunidades, a fim de
possibilitar a integração do aluno na sociedade em que vive;
• Identificar os conhecimentos de matemática e geometria como meios para compreender
e transformar o mundo à sua volta estimulando o interesse, a curiosidade, a investigação
e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.
CONTEÚDOS
5ª Série
• HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
• Números, operações e álgebra
• Medidas
• Geometria
• Tratamento de informações
• A história dos números (hindu arábios, romanos, etc.);
• Números naturais (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação, radiciação);
• Resolução de problemas;
• Ponto: conceito e representação;
• Linha: classificação quanto ao formato, ao uso e figuras geométricas resultantes;
• Plano: definição e uso de letras gregas;
• Múltiplos de divisores;
• Divisibilidade;
• Números primos;
• Mínimo Múltiplo Comum;
• Resolução de problemas convencionais e não convencionais, dentro do conteúdo acima;
• Posições relativas entre as retas;
• Reta, semi reta, segmento de reta e ponto médio;
• Números racionais;
• Frações equivalentes;
61• Adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação de números
racionais;
• Transformação de frações em decimais;
• Ângulos: falando um pouco sobre ângulo, Ângulos – elementos e representação,
Medidas de ângulos, Utilizando o transferidor, Retas perpendiculares e retas paralelas,
Os esquadros;
• Medidas (comprimento, área, volume e massa);
• Medidas: O que é medir? Comprimentos no sistema métrico decimal, Medindo
superfícies, A área do retângulo, Medindo volumes, Quando usamos cada unidade?;
• Percentual de Afrodescendentes no Brasil.
6ª Série
• Números, operações e álgebra
• Medidas
• Tratamento da informação
• Geometria
• Conjunto dos números inteiros;
• Representação Geométrica, reta numérica;
• Operações com números inteiros, adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação,
raiz;
• Expressões com números inteiros;
• Conjunto dos números racionais (positivos e negativos);
• Representação geométrica, reta numérica;
• Operações com números racionais, adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação, raiz;
• Equações do 1º grau;
• Sistemas de equações do 1º grau, utilizando problemas;
• Razões e proporções;
• Triângulos (classificação, soma dos ângulos internos e sua construção com uso do
transferidor);
• Regra de três simples;
• Regra de três compostas;
• Porcentagens e juros;
• Quadriláteros (classificação, soma dos ângulos internos e sua construção com
transferidor e compasso).
7ª Série
• Números, operações e álgebra
62• Medidas
• Geometria
• Tratamento de informações
• Revisão conjuntos;
• Raiz quadrada;
• Números reais e representação geométrica;
• Operações com monômios (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e
raiz);
• Produtos notáveis;
• Fatoração;
• Sistemas de equações;
• Ângulos;
• Operações com ângulos (graus, minutos e segundos);
• Ângulos complementares suplementares;
• Ângulos internos e externos nos triângulos, quadriláteros e outros polígonos;
• Frações algébricas;
• Operações com as frações;
• Equações fracionárias;
• Operações com ângulos.
8ª Série
• Tratamento de informações
• Números, operações e álgebra
• Medidas
• Geometria
• Potenciação;
• Radiciação;
• Equações do 2º grau completa e incompleta;
• Equações do 2º grau (fracionárias, biquadradas, irracionais);
• Semelhança de triângulos;
• Teorema de Tales;
• Relações métricas no triângulo retângulo;
• Teorema de Pitágoras;
• Gráfico da função de 1º e 2º grau;
• Trigonometria (seno, coseno e tangente);
• Comprimento da circunferência;
• Área de polígonos;
63• Noções de Estatística.
METODOLOGIA
Na busca de um aprendizado ativo e interativo utilizam se várias estratégias, onde o diálogo
deve ser constante e efetivo: o aluno é instigado a participar e questionar, valorizando se as atividades
coletivas que propiciem a discussão e a elaboração conjunta de ideias.
Tendo como ponto de partida o universo vivencial comum entre professor e alunos, o
aprendizado torna se significativo, fazendo uso de conhecimentos práticos, de caráter interdisciplinar.
As aulas expositivas são utilizadas como um momento de diálogo, de exercício da criatividade e
de trabalho coletivo para a elaboração do conhecimento.
Procurando fazer com que os alunos ampliem sua autonomia e capacidade de comunicação e
argumentação, a resolução de problemas é uma estratégia onde o aluno aprende a consultar,
experimentar, organizar dados e sistematizar resultados.
Aspectos da história da matemática são abordados procurando não somente ilustrar o
desenvolvimento e a evolução dos conceitos estudados, mas também atingindo questões de origem
social.
Estamos convictos de que o papel do professor de matemática deve ser o de líder mediador
entre o aluno (que traz conhecimentos não sistematizados, vinculados à realidade) e o conhecimento da
matemática como ciência (conteúdo e processos sistematizados).
A seleção de conteúdos a serem trabalhados pode se dar perspectiva mais ampla, ao procurar
identificá- os como formas culturais, cuja assimilação é essencial para que produza novos
conhecimentos, assim devendo retorná los sempre que necessário. Dessa forma, pode se considerar
que os conteúdos envolvem explicações, formas de raciocínio, linguagens, valores, sentimentos,
interesse e condutas.
A postura metodológica permite a apropriação de um conhecimento em Matemática mediante a
configuração curricular, que promove a organização de um trabalho escolar, que se inspire e se
expresse em articulações entre os conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes
diferentes, de forma que as significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas, partindo do
enriquecimento e das construções de novas relações.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve levar em conta o caminho percorrido pelo aluno para chegar aos resultados,
mesmo que estes não estejam corretos.
O processo avaliativo deve oportunizar ao aluno o desenvolvimento de seu raciocínio lógico e
uma ampliação de suas ideias e conceitos.
A avaliação deve observar o processo de construção do conhecimento utilizado pelo aluno, os
erros devem ser observados para analisar o caminho trilhado pelo aluno.
64A avaliação deve ocorrer ao longo do processo de aprendizagem. Deve ser feita de diversas
formas, utilizando métodos variados (provas, trabalhos, exercícios, etc.). Entretanto, deve se garantir que
realmente haja uma apropriação de conteúdos, por parte do aluno, privilegiando as relações entre os
vários eixos: números, operações, medidas e geometria.
A avaliação assume um caráter formativo, favorecedor do progresso pessoal e da autonomia do
aluno, integrada ao processo de ensino-aprendizagem, para permitir ao aluno consciência de seu próprio
caminhar em relação ao conhecimento e ao professor controlar e melhorar suas práticas.
O progresso do aluno será avaliado, abrangendo os domínios dos conceitos, das capacidades e
das atitudes.
O processo avaliativo terá características que permitam ao professor obter informações sobre:
• conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos;
• a capacidade para aplicar os conhecimentos na resolução de problemas do cotidiano, de
matemática e de outras disciplinas;
• a capacidade para utilizar a linguagem matemática para comunicar ideias;
• as habilidades de pensamento como analisar, generalizar, inferir e fracionar;
• a atitude em relação à matemática, em particular a sua confiança em fazer matemática,
a perseverança e o cuidado na realização das tarefas e a cooperação nos trabalhos em
grupo.
Avaliação, segundo a concepção de Educação Matemática adotada, tem o papel de
mediação no processo de ensino, aprendizagem, ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação
devem ser vistos integrados na prática docente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRINI, Álvaro. Praticando a matemática. 1. ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2002.
BIANCHINI, Edwaldo. Matemática. 1. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2002.
GIOVANNI, José Ruy. A conquista da matemática: a + nova. São Paulo: FDT, 2002.
LONGEN, Adilson. Matemática. Curitiba: Positivo, 2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo
Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
65GOVERNO DO PARANÁ- SEED. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental
e Médio. Versão Preliminar. Julho/2006.
Ensino Fundamental
História
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Segundo Nereide Saviani percorrer a história de uma determinada disciplina, é entender melhor
a História da própria educação. Pois os conteúdos, métodos, avaliação, ou seja, a estrutura curricular em
si, revela a concepção teórica metodológica da disciplina e da educação como um todo, como também
suas implicações, sócio econômicas e ideológicas.
A contribuição mais significativa do ensino de História ao educando é a edificação da capacidade
de pensar historicamente. Em linhas gerais, essa competência diz respeito à percepção da historicidade
de todas as coisas desde a concepção da História como obra humana até a capacidade de avaliar
corretamente as determinações, condicionamentos e possibilidades do momento histórico em que se
vive.
O ensino de História tem a função de contribuir com o indivíduo na tomada de decisões em
situações práticas: toda ação deriva de uma reflexão sobre o tempo, avaliação de eventos passados e
projeção de intenções para momentos posteriores. O indivíduo, ao agir, atribui sentidos ao tempo e à sua
ação dentro dele.
Por fim, “... Ensinar e aprender História requer de nós professores, a retomada de uma velha
questão: o papel formativo do ensino de História. Devemos pensar sobre a possibilidade educativa da
história, ou seja, a história como saber disciplinar que tem um papel fundamental na formação da
consciência histórica do homem, sujeito de uma sociedade marcada por diferenças e desigualdades
múltiplas. Requer assumir o ofício do professor de história como uma forma de luta política e cultural. A
relação ensino-aprendizagem deve ser um convite e um desafio para alunos e professores cruzarem ou
mesmo subverterem as fronteiras impostas entre as diferentes culturas e grupos sociais entre a teoria e
a prática, a política e o cotidiano, a história, a arte e a vida.” (FONSECA, 2003, p. 37-38).
A retomada diária pelo professor quanto ao valor educativo da disciplina de História para as
novas gerações são imprescindíveis num mundo que valoriza, cada vez mais “as ciências ditas
tecnológicas e não o homem e sua humanidade” (ARRUDA, 1995 p. 61).
No mundo, cada vez mais globalizado, que tende a uniformizar comportamentos e padrões
culturais, impõe se de um lado, a necessidade de firmar a identidade dos sujeitos e, de outro, a luta pela
inclusão e acesso de todos ao conhecimento. Criar condições para que o aluno entenda esse mundo e
nele se insira de forma crítica é a preocupação do ensino de História e da própria instituição escolar.
66O ensino de História, nessa perspectiva, não nega o saber que constitui o acúmulo da ciência,
mas procura também construir e reconstruir com o aluno o saber que tenha sentido no contexto das suas
experiências e de seu grupo social.
Não se pode esquecer que ao entrar na escola o aluno já traz um saber decorrente de sua
observação e de sua vivência cultural, que deve ser valorizado, pois o estudo da História proporciona
não apenas um conhecimento da evolução do homem, mas, sobretudo o conhecimento de si próprio.
Precisamos construir um sujeito sabedor de seus deveres e de seus direitos na sociedade. Para
isto é necessário saber, quem é , e a qual sociedade pertence, que somente será conseguida através da
construção de uma mentalidade, sendo esta uma responsabilidade da disciplina. Conhecer a História
como processo significa estuda la em seu movimento contínuo, dinâmico, total e plural significa também
concebe la em constante transformação. Pretende se recuperar a dinâmica própria de cada sociedade,
numa visão crítica problematizando o passado a partir da realidade imediata dos sujeitos concretos que
vivem e fazem a História do presente.
OBJETIVOS GERAIS
• Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas
manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças
entre eles, continuidades e descontinuidades, conflitos e contradições sociais.
• Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como condição de efetivo
fortalecimento da democracia, mantendo se o respeito às diferenças e a luta contra as
desigualdades.
• Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na região e no país, e
outras manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços.
• Estabelecer relações e comparações entre problemas atuais e de outros tempos.
• Refletir sobre as grandes transformações tecnológicas e os impactos produzidos na vida das
sociedades.
• Situar conhecimentos históricos e localizá los em uma multiplicidade de tempo.
• Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento interdisciplinar.
• Valorizar aspectos sócios culturais de outros povos e nações, posicionando se contra qualquer
discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou
outras características individuais e sociais.
• Compreender que as histórias individuais fazem parte de histórias coletivas.
• Estabelecer as relações de permanências e transformações no processo histórico.
• Explicar relações sociais, econômicas e políticas de realidades históricas singulares, com destaque
para a questão da cidadania.
67
CONTEÚDOS
5ª série
* Produção do conhecimento histórico
- O que é História
- Tempo e temporalidade
- Fontes e documentos
- Ciências auxiliares da História: arqueologia, antropologia, geografia, sociologia, etnologia e outras.
* A humanidade e a História
- Teorias do surgimento da humanidade: de onde viemos; quem somos?
- Teorias, mitos e lendas da origem do homem na América
- Pré-história e seus períodos
- Arqueologia no Brasil
- Povos indígenas no Brasil e no Paraná
* A formação das primeiras civilizações
- Mesopotâmia: formação e organização
* Sociedade teocrática: Egito Antigo
- Aspectos geográficos
- Sociedade, religião e arte em uma monarquia teocrática
* Hebreus, Fenícios e Persas
- Formação e organização
* Grécia: contradição em uma civilização escravista e democrática
- Formação e organização política e social
- Diferenças entre Atenas e Esparta
- O legado para a sociedade Ocidental
* Roma
- Origem e formação
- Períodos históricos
- Crise e desintegração do Império Romano
6ª série
* Decadência do Império Romano e formação do feudalismo
- Crise e desintegração do Império Romano
68- Fragmentação do poder
- Organização social política e econômica no feudalismo
* A crise do sistema feudal
- Renascimento comercial e urbano
- Crise política, econômica e religiosa
* Formação dos Estados Nacionais
- Centralização do poder
- Mercantilismo
* As grandes navegações
- Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política
- A visão eurocêntrica do mundo
- Evolução tecnológica
* A chegada dos europeus na América
- Encontros e desencontros entre culturas
- Resistência e dominação
* Renascimento
* Reforma e Contra Reforma
- Teorias da salvação
- Desenvolvimento de novas doutrinas
* Formação da sociedade brasileira e americana
- Sistema colonial
- Colonização inglesa e espanhola na América
- Colonização portuguesa na América
- Administração colonial: Capitanias Hereditárias e Governo Geral
- Escravização de indígenas e africanos
* Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa
- Organização política administrativa e sócio econômica
- Manifestações culturais
- Diáspora africana
* Escravização africana
- Tráfico negreiro
- A luta contra a opressão
* A economia e a sociedade açucareira
* Expansão e consolidação do território
- Missões
- Bandeiras
- Invasões estrangeiras
* Colonização do território paranaense
69- Organização social, política e econômica
* A economia mineradora
- Aspectos da sociedade mineradora
- Organização e administração
- Declínio da produção aurífera
* Movimentos de contestação
- Quilombos
- Guerra dos Emboabas
- Revolta de Vila Rica
7ª série
* Antigo Regime
- Organização política, econômica, social e cultural
* Iluminismo
- Ideais combatidos e defendidos pelos filósofos iluministas
* Revolução Industrial e relações de trabalho
- Etapas do processo produtivo
- Pioneirismo inglês
- Transformações na sociedade industrial
* Independência das Treze Colônias inglesas da América do Norte
- Causas e consequências do processo de independência
* Revolução Francesa
- Crise do Antigo Regime
- Processo revolucionário
- Ascensão de Napoleão
* Era Napoleônica
- Conquistas europeias
- Invasão da Península Ibérica
- Congresso de Viena
* Processo de independência da Colônias da América espanhola
* Independência do Brasil
- Movimentos de contestação: Conjuração Mineira e Baiana
- Chegada da família real ao Brasil
- Características do processo de independência
* Revoluções liberais, nacionalismo e unificações
* Expansão imperialista
* América no século XIX
- Guerra de Secessão
70* Brasil: Primeiro Reinado
- Governo de Dom Pedro I
- Primeira constituição brasileira
- Confederação do Equador
* Brasil: Período Regencial
- Situação política
- Revoltas provinciais: Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha
* Brasil: Segundo Reinado
- Governo de Dom Pedro II
- Lei de Terras, Lei Eusébio de Queiroz
- Início da imigração europeia
- Transformações sócio econômicas
* Emancipação política do Paraná
- Organização econômica, social e política
- Migrações
* Crise do Império
- Política externa: Guerra do Paraguai
- Abolicionismo: lutas pelo fim da escravidão
- Crises que levaram a queda da Monarquia
- Abolição da escravidão
8ª série
* Brasil: consolidação da República
- Organização político administrativa
* Primeira Guerra Mundial
- Situação conflituosa
- O pós-guerra
* Revolução Russa
- Situação russa antes do processo revolucionário
- Transformações sócio econômicas
* Brasil: Primeira República
- Organização política do período
- O poder do café
- Revoltas na Primeira República
- Movimentos regionalistas no Paraná
- A semana de Arte Moderna e a Revolução de 1930
* Crise capitalista e regimes totalitários
71- Crise de 1929
- Ascensão do nazismo e do fascismo
* Segunda Guerra Mundial
- Acontecimentos que levaram à eclosão do conflito
- A guerra e seus participantes
* Brasil: Período Getulista
- Organização político administrativa
- Populismo: leis trabalhistas, Constituição de 1934
- A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial
* Guerra Fria
- Nova ordem internacional
- Independência das Colônias Afro-asiáticas
* O populismo no Brasil e na América Latina
- Política mexicana e Argentina
- Os governos de JK, Quadros e João Goulart
* Construção do Paraná moderno
- Os governos paranaenses e sua estrutura política, econômica, social e cultural
- Movimentos sociais
* Conflitos durante a Guerra Fria
- Revoluções socialistas
- Guerra do Vietnã, Guerra da Coreia
- Regimes totalitários no Brasil e na América Latina
* O regime militar no Paraná e no Brasil
- Repressão e censura
- Transformações sócio econômicas
* Movimentos de contestação no Brasil e no mundo
- Jovem Guarda
- Movimento negro
- Movimento Hippie
* Redemocratização
- Constituição de 1988
- Movimentos populares e urbanos
* Fim da bipolarização mundial
- Desintegração do bloco socialista
- Globalização
- 11 de setembro nos Estados Unidos
* África e América Latina no contexto atual
* O Brasil no contexto atual
72- Análise e reflexão sobre atual do Brasil
* Paraná no contexto atual
METODOLOGIA
A função do ensino de História é contribuir para a formação do senso crítico do educando,
rompendo com a valorização do saber enciclopédico, passando de simples reprodução do conhecimento
à compreensão das formas como este se produz, formando um homem capaz de compreender o mundo
onde está inserido e interferir ativamente no mesmo como sujeito histórico e produtor do próprio
conhecimento.
Para que a proposta se efetive deve se valorizar o aluno enquanto sujeito, considerando suas
experiências, suas diferenças étnicas e culturais e sua autonomia como cidadão. Nessa perspectiva
deve existir uma relação de interação professor-aluno que possibilite a investigação histórica
considerando que o conhecimento não deve ser dado como pronto e acabado, mas re laborado e
construído a partir da realidade vivida.
A escola deve abrir espaço para questões que intervém na vida do aluno e com as quais se
defronta no dia-a-dia, já que a história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às
ações e relações humanas praticadas ao longo do tempo.
Todas as propostas precisam ser trabalhadas através da problematização dos conteúdos,
utilizando para isso a produção historiográfica e as várias linguagens da História como cinema,
quadrinhos, caricaturas, imprensa, documentos variados, Além disso, as tecnologias da comunicação
também devem ser utilizadas como recurso didático privilegiando os procedimentos de pesquisa,
questionamento, estudo e reflexão, debates, resumos orais e escritos, criação de imagens, gráficos,
linhas do tempo, murais ou exposições.
O papel do professor como mediador será imprescindível para viabilizar todos esses
procedimentos, pois permitirá o diálogo interpessoal proporcionando reflexões sobre o processo
construído coletivamente.
AVALIAÇÃO
A avaliação como parte integrante do processo, ensino-aprendizagem tem como finalidade
diagnosticar e conduzir a uma tomada de decisão.
No processo de avaliação devem ser considerados o envolvimento nas atividades, a
sistematização dos conteúdos e o resultado final (o que aprendemos sobre...?). Para tanto devemos
considerar o conhecimento prévio do aluno, suas vivências temporais, biológicas e sociais levando à
73construção da temporalidade e à compreensão de que a própria temporalidade é uma construção
histórica.
Para avaliar é necessário verificar a aprendizagem a partir daquilo que é significativo para o
educando dentro da sua realidade sócio cultural, considerando as produções dos alunos e as mudanças
de comportamento. Quanto a avaliação tem um caráter processual e diagnóstico possibilitando ao
professor uma análise constante do trabalho e ao mesmo tempo permitindo ao aluno acompanhar o seu
desempenho.
“Há sempre uma forma de fazer melhor. O segredo é descobri la.”(Thomas Edison)
Dentro desse contexto cabe ao professor diversificar sua maneira de avaliar, buscando captar o
melhor momento da aprendizagem e, por conseguinte identificar dificuldades para que sejam
programadas atividades de recuperação. “... para que a avaliação sirva à democratização do ensino, é
(preciso) modificar a sua utilização de classificatória para diagnóstica. Ou seja, a avaliação deverá ser
assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o
aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo
de aprendizagem”.(Luckesi, 2002, p.81).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história. Campinas: Papirus, 2003. P.37-38.FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. Editora global, 2003.HISTÓRIA VIVA: TEMAS BRASILEIROS. Presença negra. São Paulo: Duetto, n.3, 2006.HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções(1789-1848). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982._______________. A era do capital. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979._______________. A era dos extremos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre. História: novos problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.MORAIS, José Geraldo Vinci de. História geral e Brasil. São Paulo: Atual, 2003.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Paraná 150 anos O Sesquicentenário do Paraná no contexto escolar. Curitiba: Cetepar, 2004.
Ensino Fundamental
Geografia
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
74 A Geografia possibilita compreender o espaço construído pelos homens, situado num tempo e
espaço localizados concretamente. Oferece ainda, subsídios para a observação, descrição e análise da
dimensão espacial da vida humana, visível pela paisagem, e encaminha a “ver por detrás” da mesma,
considerando a dimensão histórica da materialização dos processos sociais que a formaram.
Um dos desafios da Geografia é que o aluno compreenda a realidade que o cerca em sua
dimensão espacial, tanto física quanto humana, e no contexto de suas transformações, velocidade e
complexidade,posto ser esta a contribuição específica da Geografia em qualquer instância, seja
relacionada à pesquisa, ao ensino e a própria vida.
A Geografia é essencial para a compreensão de nosso lugar no mundo e de como as pessoas
interagem com as demais em seus em tornos; a investigação e educação geográfica promovem e
ampliam a compreensão cultural, a interação, a igualdade e a justiça em escola local, regional e global.
É preciso dar condições aos alunos de pensar e agir , buscando elementos que permitam
compreender e explicar o mundo em permanente reinvenção, e também preparar o aluno para a leitura
da produção social do espaço, repleto de contradições ou o desvendamento da realidade, negando a
“naturalidade” dos fenômenos que imprimem uma certa passividade aos indivíduos.
É de extrema importância a formação intelectual e étnica dos jovens, na construção da sua
cidadania e a consciência de sua dignidade humana. Despertar para a percepção condizente com a
condição humana reconhecendo se como agente produtor e reprodutor do espaço geográfico.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender o espaço onde se vive, as transformações ocorridas a milhares de anos e
transformações que ocorrem diretamente;
Estudar os efeitos da ação do homem em relação à degradação da natureza; a intensa exploração
dos recursos naturais e suas consequências para o equilíbrio ambiental do planeta;
Reconhecer as desigualdades e injustiças da produção e organização do espaço geográfico no
modo capitalista de produção em relação à experiência de organização sócio espacial do socialismo
como uma das realidades geográficas do muno bipolar;
Analisar os conflitos étnicos, religiosos e culturais; a fragmentação territorial de alguns países;
Perceber os avanços nos sistemas técnicos de comunicação, a globalização e a ampliação do
mercado mundial;
Geografia do Paraná: reconhecer no espaço paranaense, suas características próprias e influencias
do Brasil e do mundo sobre a Geografia local;
Cultura Afro – Brasileira : resgatar a contribuição do povo africano nas áreas sociais, econômica e
política pertinentes a colonização do Brasil;
Adquirir conhecimento da linguagem cartográfica, como mapas, gráficos, imagens de satélites, que
constituem a maneira de representar os fatos e os fenômenos no espaço geográfico;
Dominar as noções de escola no conhecimento geográfico e reconhecer os fenômenos geográficos;
75 Identificar as particularidades de uma paisagem, lugar ou território no espaço geográfico,
reconhecendo os fenômenos ali encontrados;
Entender o meio ambiente como um patrimônio que deve ser usufruído por toda a humanidade;
Identificar as diversidades culturais e econômicas e os conflitos delas decorrentes;
Identificar os principais problemas da sociedade brasileira, com relação ao espaço e ao ambiente;
Aplicar os conceitos básicos da geografia na caracterização do espaço geográfico local, territorial e
global;
Comparar e estabelecer as diferenças e semelhanças existentes entre o Brasil e os vários grupos de
países do mundo;
Saber usar escolas de tempos diferentes para descrever as transformações da terra e o ritmo das
atividades humanas.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS: 5ª SERIES
_ A descoberta do tempo e do espaço.
Tempo e espaço: dois elementos abstratos.
Medindo tempo e espaço.
O tempo da natureza e o tempo do ser humano.
_ A sociedade moderna e o espaço.
Espaço de vivência do ser humano.
Diferenças sociais e os diferentes espaços de vivência.
_ Terra, um astro do Universo.
O que é Universo.
A origem do Universo.
Sistema solar.
_Orientando- e na Terra.
Os polos e os hemisférios.
A rosa-dos-ventos.
As coordenadas geográficas.
Os fusos horários.
76
_ As várias maneiras de representar o espaço.
As convenções cartográficas e as legendas.
Escalas.
Interpretação de mapas.
_ Cartografia.
Os anteriores e os mapas atuais.
As projeções cartográficas.
Os gráficos.
_ A superfície terrestre.
Planeta Terra ou Planeta Água?
O ser humano na Superfície Terrestre.
A sociedade moderna e a natureza.
_ Rochas e Placas Tectônicas.
O tempo geológico.
O ciclo das rochas
_ Atmosfera.
As camadas da Atmosfera.
Os fenômenos atmosféricos
Os climas do Brasil.
Os climas do Mundo
_ Hidrosfera
A água é essencial para a vida.
Ciclo da água.
Relevo submarino.
Oceanos e mares.
Rios, lagos.
Águas subterrâneas.
A hidrografia do Brasil.
77
_ Biosfera
Por que esfera da Vida?
A biosfera e as relações de interdependência.
O que são ecossistemas.
Floresta Amazônica: um exemplo de bioma ou floresta tropical.
A Terra, planeta vivo.
A biosfera é, um gigantesco organismo.
O acúmulo de gás carbônico na atmosfera.
O buraco na camada de ozônio.
O armamentismo.
As relações; ser humano – natureza.
_ Geografia do Paraná
Localização sobre a terra.
Espaço
Paranaense.
Eras Geológicas.
Relevo.
_ Cultura afro-brasileira
População brasileira: miscigenação de povos.
Distribuição espacial da população afrodescendente no Brasil.
Contribuição do negro na construção da nação brasileira.
_ Indígenas no Brasil.
Qual a sua origem.
Línguas faladas.
Tipo de habitação dos índios
CONTEÚDOS: 6ª SÉRIE
_ O espaço geográfico
78
A atividade humana constrói o espaço geográfico.
O tempo e as diferenças sociais.
A tecnologia e as alterações na natureza.
_ Sociedade Moderna, Estado e Economia.
Sociedade, povo, nação e país: quatro conceitos distintos.
A sociedade moderna ou industrial.
O Estado e suas funções.
O Estado e o espaço geográfico.
Atividades econômicas pré-industriais.
Economia de mercado e economia planificada.
Desenvolvimento e subdesenvolvimento.
A economia brasileira
_A atividade industrial.
Do artesanato à industria moderna.
As fontes de energia.
Etapas da industrialização.
Atividade industrial nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
A atividade industrial no Brasil.
_ O espaço urbano.
A divisão do trabalho entre campo e cidade.
Urbanização e industrialização.
Funções das cidades.
As megalópoles.
A urbanização no mundo e no Brasil.
_ O espaço rural.
Atividade rural e fome no Sul.
A agropecuária nos países subdesenvolvidos e nos países desenvolvidos.
A atividade rural no Brasil.
_ Comércio, transportes e comunicações.
79A indústria moderna e o desenvolvimento do setor terciário.
O transporte ferroviário.
As hidrovias.
O transporte rodoviário.
As comunicações.
Comercio interno e externo.
Transportes no Brasil.
_ Populações.
Definição.
O crescimento da população mundial.
Explosão ou transição demográfica?
A população brasileira e os movimentos populacionais.
_ O Brasil e suas regiões.
Brasil: um país de contrastes.
A formação histórico econômica do Brasil.
A divisão do Brasil em, três regiões geoeconômicas.
Características gerais de cada região.
As diversidades na ocupação humana.
Os principais problemas da Amazônia atual.
_ Cartografia.
Tipos de mapas.
Importância das escolas nos mapas.
A arte ou ciência de fazer mapas.
_Geografia do Paraná.
Rios.
Climas.
Vegetação.
Animais.
População.
_Cultura afro-brasileira.
80Movimento do povo africano no tempo e no espaço.
Questões relativas ao trabalho e renda.
Colonização da África pelos europeus.
_ Indígenas no Brasil.
Manifestações artísticas.
Sistema de governo.
Conflitos entre brancos e índios.
Crenças.
CONTEÚDOS: 7ª SÉRIE
_ O mundo atual: unidade e diversidade.
Como estudar o mundo em que vivemos?
Qual será o futuro dos países?
As diferenças internacionais.
_Os continentes e as paisagens naturais.
Qual a origem dos continentes?
As paisagens naturais.
_ As diferenças econômicas e culturais.
Países ricos e países pobres.
As diferentes culturas ou civilizações.
_ Nosso ponto de partida: os países do Sul.
Critérios de classificação.
Origem do subdesenvolvimento.
“Terceiro mundismo”.
Perspectivas para o futuro.
_ A América Latina em conjunto.
81Formação histórica.
Autoritarismo político.
As grandes diferenças entre os países latino-americanos.
_ O México.
Características.
A população e as cidades.
A economia e a divida externa.
Nafta.
Chiapas.
_ A América Central.
Características.
A América Central continental e insular.
_ América Andina e as Guianas.
Aspectos Gerais.
As Guianas.
_ A América Platina.
Aspectos gerais.
Uruguai.
Argentina.
Paraguai.
_ O Brasil.
Características gerais.
A crise do “modelo brasileiro”.
Brasil e a América do Sul.
Brasil e o Mercosul.
_ A África.
Aspectos gerais.
Colonização e descolonização.
82Consequências da colonização.
Aspectos físicos.
População.
Aspectos geopolíticos.
África Branca ou setentrional.
África Negra ou subsaariana.
_ Ásia: Oriente Médio.
Aspectos Gerais do continente asiático.
Oriente Médio: características gerais.
Autoridade Palestina.
Os países árabes.
_ Sul, Sudeste e Leste da Ásia.
Aspectos gerais.
População.
Economia.
Conflitos, étnico territoriais.
Problemas geopolíticos.
_ Geografia do Paraná.
Formação étnica paranaense.
O Paraná como estado.
Cidades.
Economia atual.
_Cultura afro-brasileira.
A origem dos grupos étnicos que foram trazidos para o Brasil (a rota da escravidão).
Política de imigração e a teoria do embranquecimento no mundo.
Localização no mapa e pesquisa sobre a atualidade de alguns países.
_ Cartografia.
Tipos de projeções cartográficas.
Leitura de mapas.
Medição de distancias e cálculos de escalas.
83Símbolos ou convenções cartográficas.
_ Indígenas no Brasil.
Participação do índio na historia do Brasil.
Índio como cidadão.
Tribos.
CONTEÚDOS: 8ª SÉRIE
_ O que são e quais são os países do Norte?
O Norte e o Sul.
Os países do Norte.
_Europa: uma visão de conjunto
O continente europeu.
Aspectos físicos.
Como dividir a Europa.
_ Europa Ocidental.
O Imperialismo.
Europa Ocidental diante da hegemonia dos Estados Unidos.
Urbanização e população.
Países altamente industrializados e fraca industrialização.
_Europa Oriental.
As diferenças regionais.
As três nações bálticas.
Desintegração da Iugoslávia.
_ Comunidade de Estados Independentes (Aspectos Gerais).
Aspectos físicos.
A construção do Império Russo.
84Do Império Russo à União Soviética.
Da União Soviética a CEI.
_ Comunidade de Estados Independentes (Aspectos Regionais).
A Federação Russa.
A CEI na Europa oriental, na Transcaucásia e na Ásia Central.
_ Estados Unidos e Canadá.
Dois países e uma só economia.
Estados Unidos: das treze colônias inglesas à federação.
Formação do Canadá.
Estados Unidos: economia de grande potência mundial.
O espaço industrial urbano dos Estados Unidos e do Canadá.
O Acordo de Livre Comércio da América do Norte.
_ Japão.
A civilização da rizicultura.
O extraordinário desenvolvimento industrial do Japão.
O espaço industrial – urbano do Japão.
O esgotamento do “modelo japonês”.
_ Oceania: Austrália e Nova Zelândia
Aspectos Gerais.
Austrália, o gigante da Oceania.
Nova Zelândia, um Estado onde a democracia surgiu precocemente.
_ Perspectivas para o Séc. XXI.
A nova ordem mundial.
Quem terá hegemonia no séc XXI?
As áreas periféricas.
_Globalização.
Resistências à Globalização.
A Economia Global.
85A hegemonia dos Estados Unidos.
_ Cartografia.
Leitura de mapas.
Medição de distâncias e cálculos de escalas.
Elaboração de um mapa.
_ Geografia do Paraná.
Agricultura.
Pecuária.
Indústrias.
Turismo.
Comércio, Transportes e Comunicações.
Dinâmica sócio ambiental.
_ Cultura afro – brasileira
Estudo da organização espacial das aldeias africanas.
Estudo de como o continente africano se configurou espacialmente.
Analise de dados sobre a composição da população brasileira por cor, renda e escolaridade.
_ Indígenas do Brasil.
Heróis nacionais.
O Impacto da população.
As guerras de conquista nos territórios indígenas.
METODOLOGIA
Ao encaminhar o conteúdo geográfico, o professor parte dos conhecimentos que os alunos
trazem de seu cotidiano, visto que o “espaço” de vivência deles é um conhecimento empírico.
Na sistematização dos conteúdos de Geografia, trabalha se com a ideia de que o espaço e
o tempo, são noções indissociáveis para a apreensão dos conhecimentos geográficos. Sendo assim, os
86conteúdos possibilitam a leitura interpretativa do espaço geográfico, desvelando sua organização, muitas
vezes, contraditória, pois não é realizada em função dos interesses e necessidades sociais; portanto, a
estruturação deve ser subsidiada por questões, tais como: a concepção de ensino, de homem e
sociedade, relações estabelecidas no interior da escola, a contribuição da Geografia na formação de
uma consciência social e a sua relação com as outras disciplinas do conhecimento, bem como questões
levantadas nas discussões específicas de currículo.
Os conteúdos aqui expressos originara -se dos conhecimentos que a ciência geográfica nos
legou ao longo do tempo, sendo as marcas da civilização humana no espaço e suas respectivas
culturas, o que nos constitui como donos desse “espaço”. Conhecimentos esses que através da
ocupação e materialização dos espaços são analisados pelos seres, humanos como o retrato que a
humanidade deixou.
Na relação do homem com a natureza , mediado pelo trabalho, o espaço geográfico é
construído e territorialidades são constituídas. O espaço geográfico caracteriza se pela crescente
socialização da natureza em função do maior ou menor avanço cultural.
Ao destacar a importância do trabalho com a Geografia, faz se necessário entender que o
homem, é o sujeito e também o objeto da depredação e da desvalorização do meio em que vive. Assim a
educação geográfica contribui para compreender a realidade transformada e possibilita melhor a
qualidade de vida.
Ao ensinar Geografia, o professor utiliza as abordagens dos conceitos de paisagem, que
pode ser entendida como o visível, o sensorial do espaço, percebidos pelos órgãos dos sentidos (visão,
audição, tato, olfato); de território, que estabelece as relações de poder, de conflitos e disputas, mas
refere se especialmente ao território nacional, soberania e fronteiras internacionais; região, que
estabelece a dimensão de uma realidade territorial concreta, física, representando uma referência para a
população que a habita, e o conceito de lugar que é especialmente relacionado ao caráter de
afetividade, de algo que nos identifica com o espaço do bairro, município e país.
Para transformar os conhecimentos científicos em conteúdos escolares é necessário utilizar
a didática com os mais variados recursos e linguagens. Na Geografia são instrumentos necessários ao
trabalho de professor a utilização de mapas, globos e maquetes, com seus ícones de configurações
(legenda) bem como textos e imagens relacionadas a disciplina.
AVALIAÇÃO
A avaliação como parte integrante do processo ensino – aprendizagem tem como finalidade
diagnosticar e conduzir a uma tomada de decisões.
É muito importante uma avaliação consistente, que considera a capacidade de observar e
interpretar situações, realizar comparações e estabelecer relações. Por isso, em lugar de avaliar apenas
87por meio de provas, o professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de
expressão dos alunos como: leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas,
pesquisas bibliográficas, relatório de aulas de campo, apresentação de seminários, entre outros.
No processo de avaliação devem ser considerados o envolvimento nas atividades, a
sistematização dos conteúdos e o resultado final (o que aprendemos sobre...?). Para tanto, devemos
considerar o conhecimento prévio do aluno e suas vivências.
Para avaliar é necessário verificar a aprendizagem a partir daquilo que é significativo para o
educando dentro da sua realidade, considerando as produções dos alunos e as mudanças de
comportamento. Nesse sentido à avaliação tem um caráter processual e diagnóstico, possibilitando ao
professor uma análise constante do trabalho e ao mesmo tempo permitindo acompanhar o seu
desempenho.
Cabe ao professor diversificar sua maneira de avaliar, buscando capitar o melhor momento
da aprendizagem, e, por conseguinte, identificar dificuldades para que sejam programadas atividades de
recuperação. Para que a avaliação sirva à democratização do ensino, é preciso modificar a sua
utilização de classificatória para diagnóstica. Ou seja, a avaliação deverá ser assumida como um
instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra, para uma retomada das
ações do professor e em consequência disso uma retomada de conteúdos da própria escola.
A avaliação deve ser contínua e permanente, pois sua função principal é diagnosticar os
avanços obtidos no processo de ensino – aprendizagem. Ao mesmo tempo em que se possibilita
acompanhar o processo de apropriação do conhecimento pelo aluno, possibilita também ao professor
retomar os conteúdos não apropriados, reavaliando sua prática pedagógica com vistas à analise e
reflexão do desenvolvimento do processo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
l CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos. São Paulo: Papirus, 1998
l MOREIRA, Ruy – O que é Geografia. São Paulo: Brasiliense, 1994
l SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1987
l OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Para onde Vai o Ensino de Geografia. A Geografia que se ensina. São Paulo: Contexto, 1994
l VESENTINI, J. William e Vlach Vânia. Geografia crítica. São Paulo: Ática, 2004
l MARIANO, Lúcia e Tércio. Geografia.
l Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental (Geografia)
88
Ensino Fundamental
Ciências
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades aumenta
com o despertar do novo milênio e aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para a
formação de “futuros cidadãos”; eles, enquanto integrantes do corpo social atual, podem ser hoje
também responsáveis pelo cuidado do meio ambiente, podem agir de forma consciente e solidária em
relação aos temas vinculados ao bem estar da sociedade da qual faz parte.
Vivemos numa era marcada pela competição e qualidade de vida, em que progressos científicos
e avanços tecnológicos definem exigências novas para os jovens que ingressarão no mundo do trabalho.
Nos dias de hoje, quando se sofisticam os meios de informação, a educação escolar torna se
cada dia mais imprescindível para o cidadão. É inegável a melhoria da qualidade de vida em muitos
aspectos, os avanços nos processos industriais, na agricultura e na medicina. É também inegável que,
ao lado dessas melhorias, convivemos com índices alarmantes de fome, alastramento de doenças e
impactos ambientais seríssimos.
Torna se cada vez mais difícil compreender e dialogar com o mundo sem Ter alguma
familiaridade com o saber das ciências, sem compreender a ciência e a tecnologia como fazeres
humanos, históricos que guardam relação de mão dupla entre si e com a sociedade.
A grande maioria das pessoas, embora conviva cotidianamente com produtos científicos e
tecnológicos, pouco refletem sobre os processos envolvidos em sua criação, produção e distribuição;
seja por falta de formação e informação não exercem opções com autonomia o que impede o exercício
da cidadania crítica e consciente.
Desta forma, justifica se que o ensino de Ciências deve possibilitar a apropriação do
conhecimento científico, de seus conceitos e procedimentos, de modo a contribuir para a compreensão
do mundo e suas transformações, para nos reconhecermos como parte da Biosfera e como indivíduos
que podem nele interferir. Não tem como função formar cientistas, mas, garantir a todos que se tornem
cidadãos competentes, informados e críticos. O conhecimento sobre a forma como a natureza se
comporta e a vida se processa contribui para que o aluno possa se posicionar acerca de questões
contemporâneas e orientar suas ações de forma mais consciente.
A disciplina de Ciências é privilegiada onde diferentes explicações sobre o mundo, fenômenos
da natureza e transformações produzidas pelo ser humano podem ser exploradas e comparadas. É
89espaço das explicações oferecidas pelos vários sistemas teóricos, tanto quanto das manifestações
espontâneas dos alunos.
O ensino de Ciências deve partir do conhecimento que os alunos possuem, transformando o em
conhecimento científico e reconstruindo sua realidade dentro do contexto dos novos conhecimentos.
A disciplina de Ciências favorecerá a compreensão das inter-relações e transformações
manifestadas no meio (local, regional, global), bem como, instigará reflexões e a busca de soluções a
respeito das tensões contemporâneas, como por exemplo, a preservação do meio ambiente X
necessidades oriundas da produção industrial, a ética X produção científica.
OBJETIVOS GERAIS
Construir a noção da importância da natureza, do desenvolvimento tecnológico e social para a vida.
Valorizar os conhecimentos prévios dos alunos, partindo da realidade sócio cultural, levando o
estudo cientifico as condições e realidade de nossos alunos, observando as necessidades especiais
de cada um.
Identificar as relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no
mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a tecnologia como meio para suprir
necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico
tecnológicas.
Compreender a saúde pessoal e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser
promovidos pela ação de diferentes agentes.
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço,
tempo, sistema, equilíbrio e vida.
Saber cominar leituras, observações, experimentações e registros para coleta, comparação entre
explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e informações.
Reconhecer que a humanidade sempre se envolveu com o conhecimento da natureza e que a
Ciência, uma forma de desenvolver este conhecimento, relaciona se com outras atividades
humanas.
Valorizar a vida em sua diversidade e a conservação dos ambientes.
Interpretar situações de equilíbrio e desequilíbrio ambiental relacionando informações sobre a
interferência do ser humano e a dinâmica das cadeias alimentares.
Compreender a alimentação humana, a obtenção e a conservação dos alimentos, sua digestão no
organismo e o papel dos nutrientes na sua constituição e saúde.
Interpretar e divulgar as informações sobre transformações no a ambiente provocada pela ação
humana e medidas de proteção e recuperação, particularmente na região em que vivem, valorizando
as medidas de proteção ao meio ambiente.
90 Investigar a diversidade dos seres vivos compreendendo cadeias alimentares e características
adaptativas dos seres vivos, valorizando os e respeitando os.
Reconhecer diferentes fontes de energia utilizadas em máquinas e em outros equipamentos e as
sequências das transformações que tais aparelhos realizam, discutindo sua importância social e
histórica.
Participar de debates coletivos para a solução de problemas, colocando suas ideias por escrito e
oralmente e reconsiderando sua opinião em face de evidências obtidas por diversas fontes de
informação.
Elaborar dieta balanceada para seu próprio consumo, descrevendo o aspecto cultural presente em
sua alimentação, explicando a digestão dos alimentos e a nutrição do corpo.
Descrever as etapas do ciclo menstrual e o caminho dos espermatozoides na ejaculação para
explicar a possibilidade de gravidez e a disseminação de AIDS na ausência de preservativos.
Compreender o corpo humano e sua saúde como um todo integrado por dimensões biológicas,
afetivas e sociais, relacionando a prevenção de doenças e promoção de saúde das comunidades a
políticas públicas adequadas.
Compreender as diferentes dimensões da reprodução humana e os métodos anticoncepcionais,
valorizando o sexo seguro e a gravidez planejada.
Instigar a formação da consciência crítica dos alunos a partir da reflexão sobre a natureza e a
sociedade aproximando os das questões do seu cotidiano.
Construir o conhecimento por meio da pesquisa, da observação, da experimentação e da
descoberta.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender que o nosso Planeta teve uma origem, tem um presente e terá um futuro, que
depende de como a humanidade conhece e se relaciona com o Planeta hoje.
Estudar as características dos seres vivos, ciclos vitais e da interdependência que existe entre
os seres vivos e entre estes e o ambiente.
Discutir as relações entre a humanidade e o ambiente e as consequências dessas relações.
Salientar que a exploração de recursos naturais energéticos, como o petróleo, o carvão mineral, o
gás natural, a energia elétrica, podem causar poluição ambiental, desequilíbrio ecológico, etc.
Abordar os conflitos entre epidemias/ endemias e o atendimento à saúde, entre as doenças e as
condições de higiene proporcionadas à população, bem como o índice de desenvolvimento humano
(D H).
Entender o significado de saber medir;
Identificar que nem tudo é pesado (ex, os valores emocionais pios sentimentos não têm massa).
91 Aplicar os conhecimentos prévios sobre medidas, conduzindo a construção do conceito de
grandezas físicas, explorando os instrumentos de medidas mais conhecidos e usados.
Abordar de forma clara e acessível aos alunos, como conhecer o próprio corpo e como
solucionar dúvidas frequentes sobre sexualidade.
Compreender o Planeta como resultado de uma rede de relações entre sua parte viva e não
viva, num delicado equilíbrio, tecido ao longo de milhões de anos e que pode ser rompido, num
pequeno espaço de tempo, através das ações humanas.
Relacionar os grupos de seres vivos com humanos e com outros seres, tratando tanto das
relações patogênicas quanto das relações harmoniosas.
Mostrar a face interativa da natureza, deixando bem claro que dividir seres vivos em grupos
não significa compartimentar nossos conhecimentos e que todos os seres vivos estão adaptados
ao ambiente, desempenhando o seu papel no equilíbrio biológico.
Estudar as diferentes categorias de classificação dos seres vivos, e as principais regras de
nomenclatura científica.
Compreender se um corpo está parado ou em movimento, utilizando se o conceito de
referencial.
Identificar o que faz o corpo entrar em movimento ou cessar o movimento.
Descobrir que forças atuam sobre um corpo em movimento.
Entender como utilizar nossos conhecimentos sobre o mundo para desenvolver os recursos
tecnológicos.
Refletir sobre conceitos de calor, temperatura e energia térmica para restrutura los e aproximá
los dos conceitos científicos.
Ampliar os conhecimentos com introdução de outros conceitos, como os de substâncias e
misturas; pontos de fusão e Ebulição; massa e volume de uma substância; a relação entre a
massa e volume (densidade); solubilidade e mecanismos de separação de misturas.
Destacar que, devido à sua grande capacidade de dissolver substâncias, a água também pode
se contaminar com substâncias tóxicas, tornando se nociva a qualquer forma de vida.
Perceber que órgãos e sistemas funcionam de forma integrada, pois o ser humano não pode ser
compreendido apenas como um ser biológico, somos também dotados de emoções e da capacidade
de construir sociedades e culturas e de sermos influenciados por elas
Retomar o estudo da matéria e da energia e suas transformações com ênfase na obtenção de matéria
e energia pelo ser humano, através da transformação dos alimentos, e a importância das mesmas
para o desempenho das várias funções de um organismo vivo, no processo de manutenção da vida.
Perceber que a pele, o muco do sistema respiratório e de alguns sucos de defesa que agem
prevenindo a entrada e a ação de agentes externos patogênicos.
Compreender as funções de nutrição e de excreção do organismo; como atuam na promoção e na
conservação da saúde.
Compreender as funções de nutrição e de excreção do organismo; como atuam na promoção e na
conservação da saúde.
92Perceber como funciona o corpo humano e de que maneira é possível mante -lo com saúde.
Esclarecer que cada estrutura tem uma função e que, em conjunto, desempenha um importante
papel na regulação da maioria das substâncias do líquido extracelular.
Perceber o grande número de movimentos periódicos e vibratórios que podemos observar na natureza
e no nosso ambiente.
Ampliar os conhecimentos a respeito da matéria: suas características e suas transformações.
Discutir os fenômenos elétricos básicos, os circuitos elétricos, o magnetismo e o eletro magnetismo.
Compreender o Universo e os elementos que os compõem.
Entender a origem do Universo e consequentemente do sistema Solar e da Terra.
CONTEÚDOS Estruturantes
Astronomia Matéria Sistema Biológicos Energia Biodiversidade
Conteúdos Básicos
5ª SÉRIE
1- A Terra: um planeta do sistema solar.- A Terra no Espaço- As estações do ano;- A Lua;- A Origem do Sistema Solar; Os Planetas do Sistema Solar
2- A estrutura da Terra.
− Formação da Terra− O interior da Terra − A Composição da crosta terrestre− Tipos de rochas
Os fósseis− As placas da litosfera e sua movimentação− A Teoria da Deriva dos Continentes − −
3- O SOLO O solo sustenta a vida; Propriedades do solo; Os solos Brasileiros;
Desgaste dos solos; Manejo adequado do solo; O solo e a saúde.
4- A Água na Terra.
93• A água nos seres vivos e na Terra• Estados físicos da água;• O ciclo da água;• Propriedades da água;• Tratamento da água;• A água e a saúde.•
5- O AR NA TERRA
A atmosfera Os gases da atmosfera Os fenômenos meteorológicos Propriedades do ar O ar em movimento Modificações na atmosfera
6. OS MATERIAIS SE TRANSFORMAM Transformações químicas Transformações físicas Características dos materiais Os estados físicos dos materiais
7. AVIDA E O AMBIENTE.Componentes e organização do ecossistema
• Relações alimentares nos ecossistemas • Estratégias de vida nos ecossistemas• Tipos de ecossistemas• As florestas e matas brasileiras• O cerrado, a caatinga e as pampas• Os ecossistemas aquáticos• O Pantanal Matogrossense e os manguezais.
6ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Astronomia – Matéria – Sistemas Biológicos- Energia – Biodiversidade
Conteúdos Básicos.
1- A Interação entre os seres vivos; As populações As relações ecológicas Ação Humana os ecossistemas Formação e renovação dos ecossistemas
2. A ENERGIA LUMINOSA NOS SERES VIVOS O sol e a energia O calor e os seres vivos As estratégias dos seres vivos no ambiente A luz e os seres vivos
3. A organização dos seres vivos .
94• A organização dos seres vivos• A celula• As principais estruturas celulares• As celulas procariontes e eucariontes• A terra antes do surgimento da vida• A origem e a evolução dos primeiros seres vivos• Outras teorias sobre a origem da vida••
4. REGISTRO DA DIVERSIDADE DA VIDA:• A classificação dos seres vivos;• Os cinco reinos dos seres vivos• Os vírus• O reino monera• O ambiente a saúde e os seres vivos• Reino protista • O reino fungos• O ambiente,saúde e os sere vivos• Os vírus• .
5. O REINO PLANTA:
• Características das plantas• As celulas e os tecidos vegetais• A nutrição das plantas• Classificação• Plantas sem sementes• Plantas com sementes.• Raiz,Caule,Folhas, Flor,Frutos e Sementes.
6. O REINO ANIMAL:INVERTEBRADOS• Poríferos• Cnidários• Platelmintes• Nematódeos• Artrópodes• Equinodermos• Parasitoses.
7.O REINO ANIMAL: VERTEBRADOS• A origem e Evolução dos invertebrados • Peixes• Anfíbios• Repteis • Aves• Mamíferos
7ª SÉRIECONTEUDOS ESTRUTURANTES Astronomia- Matéria- Sistemas Biológicos Energia – Biodiversidade
95CONTEÚDOS BASICOS
O CORPO HUMANO
• O ser humano:evolução e Estrutura.• O ser humano no Reino Animal.• O desenvolvimento do cérebro.• A comunicação humana.• O comportamento humano.• A celula.• O núcleo e a informação hereditária.• O núcleo e a divisão celular• Os tecidos animais• Organização, controle e regulação do corpo.• Revestimento e proteção nos seres vivos: Proteção e trocas.• Reprodução nos diferentes seres vivos.
2- A NUTRIÇÃO : alimentos,nutrientes, e digestão:
• A nutrição e os alimentos • As vitaminas e os sais minerais• Os carboidratos.• Os lipídios e as proteínas• A energia nos alimentos• A dieta adequada• O sistema digestivo• As etapas da digestão• Algumas doenças do Sistema Digestório.
. A NUTRIÇÃO TRANSPORTE E CIRCULAÇÃO DO SANGUE
. Sistema cardiovascular Sangue e seus componentes O coração e suas cavidades A circulação O sistema linfático O sistema Imunitário A saúde do sistema cardiovascular A saúde do sistema linfático
A NUTRIÇÃO: RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO O sistema respiratório Os movimentos respiratórios A respiração celular A saúde e a sociedade A excreção : O sistema urinário A formação da urina As doenças do sistema urinário
A COORDENAÇÃO NERVOSA E HORMONAL O sistema nervoso O sistema nervoso central
96 O sistema endócrino Distúrbios neurológicos e desiquilíbrios hormonais As drogas
O S ENTIDOS E A LOCOMOÇÃO Os sentidos Visão Audição O sistema esquelético O sistema muscular As articulações Lesões nos ossos e músculos
A REPRODUÇÃO HUMANA
Crescimento e mudanças no corpo humano O sistema genital masculina O sistema genital feminino O ciclo menstrual A fecundação A gravidez, a gestação e o parto.
O GENE: HERANÇA E EVOLUÇÃO Os genes Genoma e genômica Os cromossomos e os cariótipo Mendel e a origem da Ciência genética Hereditariedade humana Darwin e Wallace Evolução biológica Evidências da evolução Seleção e adaptação
OITAVA SÉRIE - CIÊNCIAS
CONTEÚDOS ESTRUTUTURANTES
ASTRONOMOA _ MATÉRIA _ SISTEMAS BIOLÓGICOS ENERGIA _ BIODIVERSIDADE
CONTEÚDOS BÁSICOS
As propriedades dos materiais. A matéria e suas propriedades Os estados físicos da matéria
97 Mudanças do estado físico da matéria Substâncias puras e misturadas Soluções A separação de misturas
As transformações dos materiais Átomos e elementos As ligações químicas Energia nas reações químicas A Velocidade das reações químicas Diversidade das substâncias : Ácidos – Bases- Sais -Oxidos.
CICLO DOS MATERIAIS
O ciclo do carbono O ciclo do oxigênio O ciclo do nitrogênio Os compostos orgânicos
Energia, Calor e temperatura
A energia Transformação da Energia Temperatura e calor A medida da temperatura Transmissão do calor Dilatação e contração térmica
ONDAS SOM E LUZ
As Ondas: tipos e características O som A propagação do som A reflexão do som Reflexão e refração da luz
6 – Eletricidade e magnetismo
As cargas elétricas A corrente elétrica O circuito elétrico O magnetismo O eletromagnetismo
7 _ Movimentos e forças
Os movimentos Velocidade
98 Movimento uniforme Aceleração Forças Trabalhos e máquinas Princípios da dinâmica
8_ Tecnologia de informação e Comunicação A inclusão digital O Computador A Internet
8ª SÉRIE
1-ÁTOMO:• Evolução histórica da ideia de átomo.• Os elementos químicos.• Ligações químicas e constituição de substâncias.• Transformações químicas.
2-UM MUNDO DE TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS:• Química no cotidiano.• Funções químicas.
3-ELETRICIDADE E MAGNETISMO• Fenômenos elétricos.• Introdução aos circuitos elétricos.• Circuito elétrico residencial.• Magnetismo e eletromagnetísmo.
4-O FENÔMENO DA VIDA:• Constituição dos seres vivos.• Fecundação e hereditariedade.• O futuro no centro da célula.• Comportamento humano.• Interação entre o natural e o social.
5-O SISTEMA SOLAR E O UNIVERSO• Sistema Solar• Gravitação Universal.• Origem e Evolução do Universo.
6-HISTÓRIA E CULTURA AFRA – BRASILEIRA• Estudo das características biológicas (biótipo) dos deferentes povos.
METODOLOGIA
99Educar não é uma tarefa fácil, principalmente, quando necessitamos de um “currículo centrado
no desenvolvimento, na construção, na experiência da igualdade democrática” como afirma LUCKESI
(2000).
È oportuno, inicialmente, destacar que o processo de ensino e aprendizagem se desenvolve ao
longo da vida de um indivíduo, e que nos dias de hoje , precisamos estar em constante aprofundamento
e atualização, considerando que estamos inseridos em uma sociedade em constante evolução
tecnológico. Assim sendo, o avanço tecnológico exerce o papel dominante na sociedade, atingindo,
também o papel da escola.
Nos deparamos constantemente com inúmeras inovações, que se processam a uma velocidade
difícil de acompanhar. Os desafios estão postos pelos avanços tecnológicos, que aceleram as pesquisas
em diversos campos do conhecimento. Determinados segmentos da sociedade, por sua vez, tentam
acompanhar essa trajetória veloz da Ciência, investindo em equipamentos, meios de comunicação s e
demais multimeios, adequando se ao mundo contemporâneo. È imprescindível, também, que a escola,
por meio do ensino de ciências, privilegie o conhecimento das novas tecnologias, que diariamente
participam ou intervêm na vida dos alunos.
A disciplina pretende investigar e pesquisar, através de ações desafiadoras, os conhecimentos
científicos, abordando assuntos atuais, no contexto local, estadual, nacional, mundial e universal. A
referida disciplina deve priorizar metodologias de pesquisa científica, de caráter investigatório e
exploratório, oportunizando aos alunos situações concretas de aprendizagem, bem como, discussões e
questionamentos que suscitem uma reflexão mais apurada sobre as inovações no campo da Ciência e
da realidade social, incluindo aspectos políticos, éticos, educacionais, ambientais e econômicos.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá estar diretamente relacionada às temáticas discutidas e à metodologia
adotada. Com isso, a avaliação permitirá diagnosticar e identificar as dificuldades dos alunos,
possibilitando a partir daí uma intervenção pedagógica capaz de promover a aprendizagem
significativa. A avaliação deve, portanto, se processar de forma contínua, dinâmica e progressiva.
Ao se pensar sobre o processo de avaliação, faz se necessário considerar os seguintes
aspectos:
A clareza sobre a concepção de ciências que orienta a fundamentação teórica, bem como, de
ensino, de escola e do seu projeto pedagógico.
O entendimento da construção do conhecimento científico como histórica, evolutiva, e
contextualizada.
A concepção do processo de ensino e aprendizagem que parte do conhecimento prévio do
educando e da intermediação do professor.
Num processo de avaliação, deve se considerar ainda:
100 A inserção gradual de conceitos construídos pela Ciência e sua utilização em situações do
cotidiano do aluno;
As inter-relações estabelecidas pelos alunos dentro do ambiente escolar e do seu contexto
social;
A manifestação da curiosidade e do interesse do aluno
o A coleta, sistematização e interpretação de dados a partir das observações
realizadas;
o O processo avaliativo da disciplina Ciências e Pesquisa, poderão ser realizadas
ao longo do desenvolvimento das atividades pedagógicas, devendo se privilegiar
o diálogo nas relações estabelecidas, entre os diversos sujeitos envolvidos.
o O professor poderá fazer uso de diversos instrumentos avaliativos com intenção
de diagnosticar os avanços apresentados pelo aluno. Dentre os instrumentos
podemos sugerir entrevistas, pesquisas, construção de modelos, interpretação
de dados coletados, trabalhos de campo, registros de observação ou outras
produções escritas, que podem ser realizadas individual e/ou coletivamente.
A avaliação não se destina somente ao educando, mas também, ao processo de ensino e
aprendizagem, ao educador, ao estabelecimento de ensino, ao sistema, enfim, a todas as esferas
envolvidas no processo. Dessa forma, “A avaliação (...) também é um instrumento do controle do
processo educacional: o êxito ou o fracasso nos resultados de aprendizagem dos alunos é um indicador
do êxito e do fracasso do próprio processo educacional para conseguir os seus fins”.(COLL, 2001, PG.
149).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- ALVARENGA,J ;GOMES, W; PEDERSOLI,J Ciências Naturais do dia-a-dia, Curitiba, Positivo,2004.
-DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL DA REDE DE EDUCAÇÃO BÁSICA
DO ESTADO DO PARANÁ, Ensino fundamental de Ciências, versão preliminar.
-DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E
PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-
BRASILEIRA E e AFRICANA, 2004.
-DIAS, Genebaldo Freire. Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental. São Paulo:
Global/Gaia,1994.
-DIAS, Genebaldo Freire. Iniciação à temática Ambiental. São Paulo: Gaia,2002.
-LUCKESI, Cipriano C, Avaliar não é julgar o aluno. Jornal do Brasil. RJ, 30 de jul.2000.
-WEISSMANN, Hilda Didática das ciências naturais, Porto Alegre, Artmed,1999
101
Ensino Fundamental
Educação Física
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A partir da reforma do Ensino Primário no ano de 1882, a Educação Física ganha espaço e torna
se componente obrigatória dos currículos escolares. Desde então as práticas pedagógicas da disciplina
tiveram grande influência do regime militar. “Modelos de saúde” e sistemas ginásticos foram importados
da Europa, que tornam se fundamental para o surgimento e incorporação da Educação Física Brasileira.
No entanto até então a Educação Física não apresentava se com um plano nacional de trabalho,
consolidando se no contexto escolar, a partir da Constituição de 1937 com princípios higienistas para
obtenção de um copo forte e saudável.
Na década de 30, o esporte começou a se popularizar, confundindo se com a educação física.
Com a promulgação da Lei Orgânica do ensino secundário, em 1942 ampliou se a obrigatoriedade da
Educação Física até os 21 anos de idade.
Em 1964, inicia se uma nova era esportiva e a educação física, sendo o objetivo principal formar
atletas para representar o país em competições nacionais e internacionais, baseado na apresentação do
“talento natural”.
A continuidade como caráter obrigatório da Educação Física na escola efetivou se pela
promulgação da Lei 5692/71 através do seu artigo 7º e pelo Decreto 69450/71, instituiu se assim a
integração da disciplina escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos
sistemas de ensino.
Pela luta e a busca da legitimação da disciplina na escola, surgiu o conceito da Psicomotricidade
com a finalidade de valoriza a formação integral da criança. Já nos anos 80, a educação física tornava se
mais crítica surgindo um novo contexto “progressista” visando a construção de um movimento renovador
na disciplina.
Após isto surgiam outras tendências destacando várias abordagens, como a
“Desenvolvimentista” que defendia a ideia de que o movimento seria o principal meio e fim da Educação
Física, a “Construtivista” no qual a psicomotricidade influenciou a perspectiva construtivista –
interacionista objetivando as dimensões afetivas e cognitivas no movimento humano.
A abordagem “Crítico Superadora”, o objetivo da área é a Cultua Corporal diferenciando seus
conteúdos como, esporte, ginástica, jogos, as lutas e a dança. Na abordagem “Crítico – Emancipatório” a
concepção do movimento denominada dialógica. O movimento humano é entendido como forma de
comunicação.
Na década de 90, um movimento significativo para o Estado do Paraná foi a elaboração do
Currículo Básico. Seu processo de elaboração, deu se num contexto, o Paraná foi a elaboração do
102Currículo básico. Seu processo de elaboração, deu se num contexto nacional de redemocratização do
país.
O Currículo da Educação Física está embasado na pedagogia histórico critica da Educação.
Tendência esta, denominada, por alguns teóricos, como a Educação Física progressista, revolucionária e
crítico. O Currículo Básico se caracterizou pó uma proposta avançada onde a instrumentalização do
corpo deveria dar lugar a formação humana do aluno em todas as suas dimensões.=
Esta proposta representou um marco para a disciplina, destacando a importância da dimensão
social da Educação Física, possibilitando a consolidação de um novo entendimento em relação ao
movimento humano como expressão da identidade corporal, como prática social e como uma forma do
homem se relacionar com o mundo, apontando a produção histórico e cultural dos povos, relativos a
ginástica, a dança do desporto, os jogos bem como, às atividades que correspondam ás características
regionais.
Todos esses avanços teóricos da Educação Física sofreram um retrocesso na década de 90
quando após a discussão aprovação da lei de diretrizes dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’S)
para a disciplina da Educação Física.
Com uma política educacional fortemente marcada pela concepção neoliberal, o documento
elaborado para o Ensino Fundamental e pelo ministério da Educação e Desporto apresentar como um
referencial curricular, tornou se um currículo “mínimo”, ultrapassado a ideia de parâmetros para propor
objetivos, conteúdos, métodos, avaliação e Temas Transversais.
Os parâmetros curriculares nacionais de Educação Física do Ensino Fundamental buscaram
romper com as perspectivas da aptidão física, fundamentado em aspectos técnicos e fisiológicos,
destacando outras questões consideradas relevantes relacionadas as dimensões culturais, sociais,
políticas afetivas no tratamento dos conteúdos, baseada em concepção teórica que discutem corpo e
movimento.
Ou seja, há elementos da pedagogia construtivista, abordagem tecnicista com a ideia de
eficiência e eficácia e também a perspectiva da saúde e qualidade de vida do aluno pautada na aptidão
física.
Por fim pode se dizer que os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física dos ensinos
Fundamental e Médio, trazem uma proposta confusa e acrítica com uma redação aparentemente
progressista.
Considerando o contexto histórico citado até o momento, onde a Educação Física transitou em
diversas perspectivas teóricas.
Considerando a Especificidade da Educação Física no Ensino Fundamental, o trabalho nesta
área traz uma proposta que visa a democratização, humanizando e diversificando a prática pedagógica
ampliando a visão biológica e incorporando dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos alunos. A
importância da Educação Física é fundamental, possibilitando aos alunos ampliar a visão sobre a cultura
corporal do movimento, porque de acordo com MELLO (1989) “ A arte e a ciência do movimento humano
que, através de atividades específicas auxiliam o desenvolvimento integral dos seres humanos,
renovando os e transformando os no sentido de sua, auto realização e em conformidade com a própria
realização de uma sociedade mais justa e livre.”, possibilitando a autonomia para o desenvolvimento
103humano e que possa interferir no processo comportamental na comunidade em âmbito cultual, visto que
o se humano sempre produziu cultua com finalidades múltiplas utilizando o corpo e constituindo uma
cultura corporal de movimento no processo da comunicação.
Os princípios metodológicos da Educação Física deve procurar atingir as metas do desempenho
corporal de forma que, independentemente de suas características e limitações todos os alunos
consigam interagir como “sujeitos sociais” e transformadores da linguagem corporal no processo da
comunicação tendo como “vivência” dentro da escola através do conhecimento e participação ativa nas
atividades como jogos, brincadeiras, esportes, danças, ginásticas e lutas.
Para o Ensino Médio o objetivo da Educação Física na escola é proporcionar o desenvolvimento
da “totalidade” dos alunos aproximando os da disciplina de forma lúdica, educativa contribuindo para o
processo de aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental.
A nova LDB destaca a Educação Física como componente curricular obrigatório da Educação
Básica, formada pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. A disciplina é definida como
“Educação” e não como mera atividade. Nesse sentido, a LDB oferece tratamento curricular com olhar
sob os mesmos critérios respeitados para as demais áreas do conhecimento.
Nas Diretrizes Curriculares Nacionais, as Áreas do Conhecimento deverão ser articuladas com
aspectos da Vida Cidadã: saúde, sexualidade, vida familiar e social, meio ambiente, trabalho, ciência e
tecnologia, cultura e linguagens.
Procurando atuar no processo de construção da cidadania e de igualdade de direitos ente os
cidadãos, a Educação Física dentro da sua especificidade deverá, através dos seus eixos norteadores,
repensar e restruturar rituais, regras, valores, tempos e espaços que compõem o trabalho pedagógico
que abrange a educação do corpo na escola.
Na formulação das Diretrizes Estaduais, o trabalho docente proposto para o Ensino Fundamental
será articulado em torno dos eixos ou diretrizes: - o corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas; -
potencial expressivo do corpo; desenvolvimento corporal e construção da saúde; - relação do corpo com
o mundo do trabalho, emergindo destes, os elementos da cultura que constituirão os conteúdos de
ensino, conforme as finalidades, os objetivos e os pressupostos dos docentes.
A diretriz caracterizada como o copo que brinca: manifestações lúdicas, ganha relevância
quando entendemos que por intermédio do brincar o indivíduo é capaz de estabelece conexões entre o
imaginário e o real, refletindo sobre os papéis e posicionamentos assumidos nas relações estabelecidas
em grupo.
A diretriz caracterizada como potencial expressivo do copo, deve permitir que o professor escolar
aborde manifestações corporais através de deferentes possibilidades de expressão.
Permitir entender a saúde como uma construção que requer uma dimensão histórico-social, trata
o eixo de desenvolvimento corporal e construção da saúde.
Finalizando a relação do corpo com o mundo do trabalho, pretende dar conta da exposição do
copo ao sacrifício do mundo do trabalho. O trabalho infantil, a prostituição, o trabalho escravo e outros,
independentemente de faixa etária, sofrem as consequências advindas de uma sociedade estruturada
fundamentalmente em torno das relações de trabalho.
104O papel da Educação Física deverá desmistificar formas já arraigadas de compreender as
práticas de manifestações corporais, no entendimento de que a cultura, inclusive a corporal, é lugar de
produção, de sentidos e experiências, tendo no horizonte as problemáticas culturais que evidenciam em
torno da corporalidade atual.
Neste sentido, é tarefa do professor mediar situações conflitantes que envolvam a corporalidade,
por meio do diálogo e da reflexão. Entende, refletir pensar a cultura que compõe a nossa corporalidade
é, não somente reproduzi la mas articular o conhecimento ao longo do processo formativo do aluno,
atribuindo a estes sentidos éticos e estéticos, tomando como referencia aquilo que se apresenta como o
que há de mais relevante em termos de conhecimento e produção cultural.
Isto poderá viabilizar se na medida em que os alunos possam vivenciar e explorar sua
corporalidade por meio de atividade e experiências orientadas pelo professor, que, por sua vez,
considere como premissa as diversas manifestações corporais presentes no meio escolar, indo além dos
conteúdos ditos tradicionais, permitindo ao aluno, viver, sentir, se expressar, possibilitando maiôs
inserção e reflexão crítica no mundo, assim, a formação humana constitui se como principio fundamental
do ato educativo.
Os conceitos articuladores, para os conteúdos estruturantes ficaram assim definidos: Cultura
Corporal, Consciência Corporal e Práticas Corporais.
OBJETIVOS GERAIS
Construir uma identidade corporal dentro do sentido mais amplo e complexo, através das
diversas experiências formativas, indo além da vida escolar e se refletindo em toda a vida social.
Conhecer o significado do corpo sob o ponto de vista estético,tecnológico, científico, profilático
compreendendo os diferentes saberes, valores, sentimentos e crenças que interferem sobre a
constituição destes;
Superar a visão reducionista do aluno que compreende o corpo de forma dicotômica e que elege
o movimento corporal como um fim, subjugando a cultura escolar que restringe o entendimento da
educação do corpo à realização de movimentos mecânicos e repetitivos;
Oportunizar uma maior valorização da cultura como lugar de produção de sentido e de
potencialização da riqueza da experiência humana, eminentemente corporal;
Tratar o movimento do corpo humano como superação da mera atividade física e entender a
Educação Física como lugar de formação cultura ampla e significativa.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
105
Ensino Fundamental.
- Entender o corpo nas suas dimensões biológicas, histórica, cultural e social e em todas as
possibilidades de sua manifestação;
- Reconhecer os limites e as possibilidades do corpo, utilizando o movimento como subsídio para
este reconhecimento.
- Entender as origens dos diferentes esportes, as suas mudanças na história e como acontecem
os fenômenos de massa;
- Compreender o sentido da competição esportiva, utilizando esta manifestação corporal para
refletir sobre os valores: companheirismo, respeito, etc:
- Utilizar o esporte como uma possibilidade de atividade corporal, aprendendo nos seus
fundamentos, técnicas, táticas e regras, as formas de convivência humana;
- Conhecer as diversas formas de ginástica, e os seus princípios básicos, como também as
culturas da rua, do circo e outras;
- Aprender através de jogos brincadeiras e brinquedos construindo coletivamente estas diversas
manifestações, relacionando com as brincadeiras tradicionais;
- Demonstrar as suas emoções através das manifestações expressivas como: teatro, dança, etc.
METODOLOGIA
Todas as novas metodologias surgidas nos últimos anos, não apenas na Educação Física, têm
orientado os professores para objetivar não apenas a “instrução técnica” do aluno, mas a sua formação
geral. Até mesmo as metodologias mais conservadoras tem se preocupado com isso. Portanto, atender
a sua formação geral e ampla constitui o princípio norteador do ensino escolar hoje (KUNZ, 1999).
A formação educacional deve ser compreendida como um valor social que, num processo
educacional crítico emancipatório, contribui para a compreensão de mundo entre os seres humanos.
Para tanto, as novas metodologias, apesar da necessidade, cada vez maior de apresentação de
formas concretas de intervenção devem refletir sobre determinadas concepções, inicialmente é preciso
ter clara uma concepção de Educação que no sentido mais amplo significa toda e qualquer reação social
sobre o desenvolvimento do ser humano em formação. Uma concepção de desenvolvimento devendo a
escola contribuir para que o aluno tome, em suas próprias mãos, o processo de seu desenvolvimento,
oferecendo oportunidade de aprender a se entender, de um lado com seu desenvolvimento biopsíquico
interno e, por outro lado, com a sua realidade social histórica e ecológica. Uma concepção de movimento
humano e cultura de movimento – diz se que corpo e movimento formam o objeto central sobre o qual,
tanto as ciências da Educação Física e Esportes como a Pedagogia, o Treinamento etc. atuam e se
desenvolvem. Uma concepção de escola e de sociedade – Uma relação entre escola e sociedade pode
se estabelecer em três níveis: a) da prática pedagógica individual do professor; b) da organização
106escolar institucionalizada e c) das práticas coletivas, como movimentos de produção crítica de
conhecimentos em educação (KUNZ, 1999).
Além da metodologia crítico emancipatória, a construtivista defende o método de integração com
o mundo externo e com o mundo interno do aluno, procurando o resultado de provocar o gosto de
apreender e auto suficiência na busca de respostas. O aluno é tomado como um ser pensante, com
desenvolvimento próprio, o professor procura ser um orientador que facilita a aprendizagem criando
situações estimulantes e motivadoras de respostas e a escola é o espaço do saber e integração do
individuo à sociedade e à cultura.
Pode se utilizar ainda a metodologia crítico -superadora, a de situação problema, a da pesquisa
e outras que poderão contribuir no processo ensino-aprendizagem.
Para tanto serão utilizados recursos: áudio visual, seleção de textos, apostilas, material para
manifestações esportivas (bolas, cones, e outros equipamentos) material para manifestações ginásticas
e danças (colchões, som arcos, bolas, cordas. . . ) material para jogos e brincadeiras ( bexigas, bolas,
barbantes. . . ) nos locais que a escola dispõe para esta prática.
A disciplina de Educação Física será desenvolvida em duas aulas semanais, com
aproximadamente 80 aulas no ano letivo, e os conteúdos ficarão assim distribuídos:
CONTEÚDOS
Ensino Fundamental
5ª Série
1 O corpo como construção histórico-social:
- Dimensão biológica, histórica, cultural e social do corpo: possibilitando de manifestação corporal;
- possibilidades expressivas/comunicativas do corpo;
- saúde/doença: elementos básicos;
-relações do individuo com a natureza: consumo, preservação ambiental e formação
2. Conhecimento do corpo:
- Auto conhecimento corporal; somatização das emoções: dor, ódio, prazer, medo, etc.:
3. Manifestações esportivas:
- origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;
- elementos básicos constitutivos dos esportes: fundamentos, deslocamentos;
- práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos.
5. Jogos, brincadeiras e brinquedos
107- construção coletiva de jogos e brincadeiras;
- oficina e construção de brinquedos;
- jogar xadrez brincando.
6. Manifestações estéticas corporais na dança e no teatro:
- a dança e o teatro como possibilidade de manifestação corporal;
- desenvolvimento de formas corporais rítmico expressivas.
6ª Série
1. O corpo como construção histórico-social:
- Dimensões biológicas, histórica, cultural e social do corpo: possibilitando de manifestação corporal;
- possibilidades expressivas/comunicativas do corpo;
- saúde/doença: elementos básicos;
-relações do individuo com a natureza: consumo, preservação ambiental e formação
2. Conhecimento do corpo:
- movimentar se: o corpo que se desloca;
- exploração corporal do mundo circundante da escola;
- educação dos sentidos: cheios, gostos, sons, imagens, senso tátil:
3. Manifestações esportivas:
- o esporte como fenômeno de massa;
- elementos básicos constitutivos dos esportes: fundamentos, técnicas e regras básicas.
4. Manifestações ginásticas:
- cultura da rua, cultura do circo: malabares, acrobacia, etc.
- diferentes tipos de ginástica;
práticas ginásticas.
5. Jogos, brincadeiras e brinquedos.
- oficina e construção de brinquedos;
- jogos e brincadeiras com e sem materiais;
- diferenças entre jogos e esporte.
6. Manifestações estéticas corporais na dança e no teatro:
- a dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;
108- mímica, imitação e representação
-
7ª Série
1. O corpo como construção histórico-social:
- Dimensão biológica, histórica, cultural e social do corpo: possibilitando de manifestação corporal;
- o corpo como sujeito e vítima de violência: consumo de drogas, preconceitos e tabus corporais, o corpo
com necessidades especiais:
- o corpo diferente: gênero , etnia, classe social, pobreza, religião etc.:
- corpo e sua manifestação sexual: a sexualidade como possibilidades de prazer e sofrimento.
2. Conhecimento do corpo:
- relaxamento e descontração:
- o corpo que não se vê: o que nosso corpo produz:
3. Manifestações esportivas
- o sentido da competição esportiva;
- elementos básicos constitutivos dos esportes: fundamentos, técnicas e regras básicas.
4. Manifestações ginásticas:
- origem da ginástica e sua mudança no tempo;
5. Manifestações estéticas corporais na dança e no teatro:
- a dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;
- diferente tipo de danças.
8ª Série
1. O corpo como construção histórico-social:
- dimensões biológicas, histórica, cultural e social do corpo: possibilitando de manifestação corporal;
- corpo e sua manifestação sexual: a sexualidade como possibilidades de prazer e sofrimento.
- o corpo dos trabalhadores: sacrifício e violência;
- limpo/sujo, feio/bonito, forte/fraco, magro/gordo, saudável/doente, livre/aprisionado: o corpo excluído;
- corpos femininos, infantis, masculinos, de idosos: suas manifestações;
2. Conhecimento do corpo:
- massagem e auto massagem;
109- o corpo que não se vê: o que nosso corpo produz.
3. Manifestações esportivas
- o sentido e a prática da competição esportiva;
- elementos básicos constitutivos dos esportes: fundamentos, técnicas táticas e regras básicas.
4. Manifestações ginásticas:
- origem da ginástica e sua mudança no tempo.
5. Manifestações estéticas corporais na dança e no teatro:
- a dança e o teatro como possibilidade de manifestação corporal;
- diferentes tipos de danças.
AVALIAÇÃO
Em uma visão crítica, alunos e professores participam efetivamente do processo ensino-
aprendizagem e da avaliação. É possível então trazer para a sala de aula, novas formas de organização
do trabalho pedagógico que possibilitem novas relações entre alunos e professores.
A avaliação do ponto de vista crítico, não pode ser instrumento de exclusão dos
alunos provenientes das classes trabalhadoras. Portanto deve ser democrática, deve favorecer o
desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar se de conhecimentos científicos, sociais e
tecnológicos produzidos historicamente e deve ser resultante de um processo de avaliação
diagnostica. (Veiga 1995. p.32)
A avaliação, é o ponto de referência. É um processo constante de repensar a prática
educacional, em todos os segmentos. Na tarefa de reconstrução da prática avaliativa, coloca se como
premissa básica a postura de constante reflexão dos educadores sobre
sua prática pedagógica e o acompanhamento do educando na sua caminhada de construção do
conhecimento.
Considerando a avaliação dessa forma, é possível enfatizar dois pontos fundamentais. Primeiro,
a avaliação é, um processo dinâmico que qualifica e oferece subsídios ao projeto político pedagógico.
Segundo ela imprime uma direção às ações dos professores e dos alunos.
Na disciplina de Educação Física os professores poderão utilizar se de vários recursos de
avaliação, teoricamente ou durante a prática das atividades nas mais diversas formas e participações:
trabalhos individuais e em grupos, provas orais, objetivas e subjetivas, seminários, etc.
110
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Lei 9394/96 (diretrizes e Bases da Educação Nacional)
_________., Ministério da Educação, Diretrizes Curriculares para a Educação Básica:
Educação Física.
_________. Ministério da Educação, Parâmetros Curriculares Nacionais.
_________. Ministério da Educação, Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
CORREIA, V. . Texto Planejamento Participação e o Ensino de Educação Física no 2º Grau, da Revista
Paulista de Educação Física, São Paulo, supl, 2, p. 43-48, 1996.
DAOLIO. J. Texto Educação Física Escolar: Em busca da Pluralidade, Revista Paulista Educação Física,
supl. 2. p 40-42, São Paulo, 1996.
Deiretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básico do Estado do Paraná,
2004.
KUNZ. E. Texto A imprescindível necessidade pedagógica do professor: o método de Ensino, Revista
Motrivivência, ano XI, nº 13, , Editora da UFSC, pág. 64-81, nov. 1999
Plano Estadual de Educação uma Construção Coletiva. Documento 2 para discussão. Versão Preliminar.
Curitiba: SEED. 2004.
Revista Superinteressante, ano 10, nº 8 ago 1996.
TABODA DE OLIVEIRA. M. A. Texto sobre a Concepção de Educação Física, na versão Preliminar das
DCES, Ensino Fundamental, Educação Física, SEED, 2004
Texto Valor Educativo da Educação Física, SEED, 2004.
VEIGA. I. P. A. Texto apresentado no I Encontro de Pesquisa e Pós Graduação em Educação do Centro
Oeste, campo Grande, MS, jun 1996.
Ensino Fundamental
111
Artes
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Na educação, o ensino de arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos
conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizando, aproximando o do universo cultural da
humanidade nas suas diversas representações.
Arte é criação e tem como função resgatar o processo de criação, permitindo que os alunos
reconheçam a importância do criar, dentro das várias linguagens artísticas.
Essa disciplina exige reflexões que completem a arte como área de conhecimento e não
meramente como meio para o destaque de dons inatos, sendo até mesmo utilizada
equivocadamente em alguns momentos como prática de divertimento e terapia. O ensino de arte
passa a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída
historicamente e em constante transformação.
OBJETIVOS GERAIS:
- Adquirir sensibilidade e cognição em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro,
exercitando sua cidadania cultural com qualidade.
- Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística.
- Compreender e utilizar a arte como linguagem.
- Contextualizar a arte como fato histórico.
- Relações entre arte e realidade
- Funções da arte, do trabalho e da produção dos artistas.
CONTEÚDOS
5ª série:
1. Expressão Plástica
• Expressão sonora
• Expressão Corporal
• Expressão Escrita
2. Cor
• Introdução
112• Características
• Cores Primárias
• Cores Secundárias
3. Elementos Gráficos
3.1 O Ponto
• Ponto Geométrico
• Ponto Físico
• Ponto Gráfico
3.2 A Linha
• Classificação quanto à direção e a posição
4. Sons
Descobrindo os sons
4.1 Descobrindo sons
4.2 Classificação
• Sons Naturais
• Sons Culturais
4.3 Qualidade do Som
• Intensidade
• Duração
• Densidade
• Altura
• Timbre
5. Iniciação ao Teatro
5.1 Fantoche de vara
6. Folclore
6.1 Definição
6.2 Lendas e Mitos
6.3 Brincadeiras infantis
6.4 Crendices e Superstições
6.5 Provérbios
6.6 Comidas típicas
1136.7 Músicas Folclóricas
7. Escultura
Escultura com sabão
Escultura com sucatas, argila.
8. Composição Bidimensional e Tridimensional
• Definição
• Médio Relevo
9. Mosaico
• Definição
10. Linguagem Corporal
• Expressão Facial
• Expressão Gestual e Oral Mímica
11. História da Arte
• A semana da Arte Moderna de 1922
• Movimentos Modernistas
• Arte Pré - Histórica
6ª Série
1. O elemento forma
• Textura
• Estrutura
• Bidimensionais
• Tridimensionais
• Regulares
• Irregulares
• Naturais
• Abstratos
2. Instrumentos Musicais
• Percussão
3. Elementos Sonoros
114• Ritmo
• Melodia
• Duração
• Timbre
• Intensidade
• Densidade
4. Organização da ação dramática
• Teatro
• Dramatização
• Temas folclóricos
• Poesias
• Músicas
• Imitações
5. Ampliação e redução de gravuras
6. Letras e números
7. Cor (escalas cromáticas)
• Cores quentes e frias
• Cores terciárias
• Desenho e carvão
8. História da Arte
• Arte Egípcia
• Arte Grega
• Arte Romana
7ª Série
1. Análise das formas visuais
2. Formas Estilizadas
3. Estudo das Letras
4. Logotipo
5. Cartaz
6. Harmonia Cromática
7. História em quadrinhos
115
• Histórico
• Elementos
• Elaboração
8. Origem da música brasileira
9. Estudo da forma
10. Estudo da estrutura
11. Pesquisa sobre folclore
12. Vitral
13. Iniciação ao teatro
• Ação dramática
14. História da Arte
• Arte Bizantina
• Arte Românica
• Arte Gótica
8ª Série
1. História da Arte na Idade Moderna
• Renascimento
• Barroco
2. Estilo Rococó
•Estilo Neoclássico
3. Gêneros Musicais
4. Atividade Plástica – poliedro
5. História da Arte Contemporânea
•Impressionismo
•Expressionismo
•Cubismo
•Abstracionismo
•Surrealismo
116
6. Expressão Cênica
7. História da Arte
•Pop – art
•Op – art
•História da Arte Brasileira
7. Elementos Sonoros
•Apreciação musical
•Música Popular Brasileiro
•Instrumentos musicais
METODOLOGIA
Através da arte trabalha se o desenho, a pintura, a música, a expressão corporal, o teatro e a
dança. Os alunos aprendem que possuem limitações, mas que também tem diversas capacidades.
O ensino da arte amplia suas aptidões para ler o mundo e resolver problemas. Muitas Vezes,
as aulas de Educação Artística são a única oportunidade dos alunos vivenciarem uma experiência
estética, principalmente os que já estão excluídos dos bens materiais e culturais da nossa
sociedade.
AVALIAÇÃO
A avaliação não existe para classificar os alunos em “mais fortes” e “mais fracos”, “aptos ou
inaptos”. Ela existe enquanto processo para contribuir no acompanhamento dinâmico das situações de
aprendizagem e assegurar oportunidades aos alunos para permanecerem na escola, jamais para excluí
lo.
Para se tratar da avaliação em Arte, é necessário referir se ao conhecimento específico das
linguagens artísticas, tanto em seus aspectos experienciais (práticos) quanto conceituais (teóricos), pois
a avaliação consistente e fundamentada, permite ao aluno posicionar se em relação aos trabalhos
artísticos estudados e produzidos.
Avaliar exige acima de tudo, que se defina onde se quer chegar, que se estabeleçam os
critérios, para em seguida, escolherem se os procedimentos, inclusive aqueles referentes à seleção dos
instrumentos que serão utilizados no processo de ensino e de aprendizagem.
117REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Barbosa, Ana Mãe. A imagem no ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, 1991.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997. V. 6: Arte
Ensino Fundamental
Ensino Religioso
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O homem está em constante procura do sagrado, nele deposita muita confiança. Explica seus
sonhos, inspira seu ideal, questiona sua existência, vive o amor e dialogo.
Quem sou eu, conhece te a ti mesmo.
O que busca:
- Compreende a vida como educadores e educandos.
- Relacionamento entre o ser humano e o divino.
- Ser agente crítico da própria existência, através do desenvolvimento intuitivo, consciente, crítico, social,
participativo.
Religião de uma pessoa é tão universal e tão pessoal como a sua forma de falar. O ser usa
desde a linguagem do recém-nascido até a linguagem dos computadores, despertando valores entre
todas as disciplinas dos educadores e educandos.
OBJETIVOS GERAIS
- Ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança, identificando cada vez mais suas
limitações e possibilidades, e agindo de acordo com elas; buscando a melhoria.
- Valorizar as ações de solidariedade e cooperação, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração e
compartilhando sua vivência.
- Fazer se de preconceitos, buscando a amizade que ajude os outros e a si mesmo a crescer como
pessoa.
118CONTEÚDOS
5 série
1- Respeito á diversidade Religiosa.
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito á liberdade religiosa.
- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.
- Direito á liberdade de reunião as associações pacíficas.
- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
2- Lugares Sagrados.
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de cultos, de
identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.
- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
- Lugares construídos: Templos Cidades sagradas, etc.
3- Textos orais e escritos Sagrados.
Ensinamentos sagrada transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas.
- Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações, etc).
Exemplo: Vedas - Hinduísmo, Escrituras Baha' ís – Fé Bahá’l, Tradições Orais Africanas, Afro-brasileiras
e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, etc.
4- Organizações Religiosas.
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos institucionalmente. Serão tratadas como
conteúdos, destacando se as principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos
sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de reações com o sagrado.
- Fundadores e/ ou Líderes Religiosos.
- Estruturas Hierárquicas.
Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo (Sidarta Gautama),
Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao Tse), etc.
6 série
1-Universo Simbólico Religioso.
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores, textos:
- Nos Ritos.
- Nos Mitos.
- No cotidiano.
Exemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki (kaingang – ritual fúnebre), Via sagra, Festejo indígena de
colheita, etc.
1193- Festas Religiosas.
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos: confraternização,
rememoração dos símbolos, períodos ou datas comemorativas.
Exemplos: Festas do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islâmica), Kuarup (indígena), festa de Iemanjá
(Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), etc.
4- Vida e Morte.
As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas tradições/ manifestações religiosas e sua
relação com o sagrado.
- O sentimento da vida nas tradições/ manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.
- Re encarnação.
- Ressurreição – ação de voltar á vida.
-Além a morte.
Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam presentes.
- Outras interpretações.
METODOLOGIA
Para sua assimilação, o conteúdo precisa ser traduzido e decodificado em termos pedagógicos
bem acessível à linguagem do aluno; tendo integração entre a fé e vida.
Através da vivência dos estudos, dos contados sociais, da participação no meio em que vive,
que o ser humano se percebe como parte integrante de uma história que se desenvolvem e na qual
agem.
Analisar, comparar e confortar suas experiências de vida, buscar novo sentimento assumindo um
posicionamento consciente, enfatizando a criatividade em religiosidade.
Vale se de saber popular, dos acontecimentos do dia analisando os partir de valores tidos como
fundamentais pelos seres humanos dentro de uma perspectiva religiosa.
Será trabalhado: O diálogo, entrevistas, experiências, celebrações, pesquisas (livros, revistas,
jornais...) admiração (da natureza) questionamentos, comparações, momentos de orações, reflexão,
meditação, uso de símbolos, análise de textos, letras de musica, debates, cartazes, visitas, fitas de
vídeo.
AVALIAÇÃO
O Ensino Religioso segue parâmetros e avaliação visando a qualidade e capacidade de discernir
e vivenciar atitude e valores de forma individual e também no social e comunitário.
As atitudes e vivências estão vinculadas ao: senso do sagrado, a busca de plenitude, de
verdade, de liberdade, de justiça, de responsabilidade, respeito, sabedoria, criatividade. Tudo em vista
da busca da qualidade, pois Deus, é Qualidade por Essência.
120
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental (Versão Preliminar) 2006.
PARTE
DIVERSIFICADA
Ensino FundamentalE Médio
Língua Estrangeira Moderna - Inglês
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A função da escola pública no ensino de Língua Inglesa é de grande importância para grande
parte da sociedade que tem nela a sua única via de acesso ao conhecimento da língua, como
instrumento de comunicação que, lhe possibilitará desenvolver- se cultural e profissionalmente.
A inclusão da Língua Inglesa no currículo do Ensino Fundamental e médio,
121 possibilita ao aluno um grau maior de auto percepção como pessoa e como cidadão. Além
disso, a aprendizagem de uma língua estrangeira juntamente como língua materna, ”é um direito de todo
cidadão conforme expresso na LDB e na Declaração dos Direitos Linguísticos” (PCN).
Ao ensinar uma Língua Estrangeira deve se levar em conta a função social que se esse
conhecimento tem na sociedade. Com a atual globalização, o inglês tornou se comum para a
comunicação entre as pessoas de diversos países. É a linguagem da tecnologia, da mídia, da música.
Seu domínio é praticamente universal em todas as universidades. É o idioma mais usado no mundo.
O ensino da Língua Inglesa deve garantir ao aluno uma experiência significativa possibilitando a
capacidade de engajamento discursivo, fazendo se envolver outro no discurso.
Isso poderá ser garantido através de atividades em sala de aula que permitam ao aluno construir
significado, podendo assim participar e compreender das relações comunicativas estabelecidas entre a
sociedade e culturas do mundo moderno.
Todo significado é construído pelos participantes do discurso, numa relação dialógica e supõe
uma interação. Ao usar a linguagem tanto na forma escrita como verbal, as pessoas o fazem para agir
na sociedade interagindo.
A Língua Inglesa tem um papel importante para o desenvolvimento integral do aluno, pois supõe
não apenas a aprendizagem de formas linguísticas, mas uma experiência de vida que amplia as
possibilidades de agir no mundo.
METODOLOGIA
Permitir ao aluno pensar criticamente sobre o papel da Língua Inglesa na sociedade. Para que
isso seja possível devemos explorar e aproximá los do Inglês que está presente no seu cotidiano
através de textos extraídos de veículos de comunicação nacional, propagandas, rádio, gravador,
músicas, histórias em quadrinhos, instruções de jogos, anúncios, outdoors, televisão, vídeo, visitas em
lanchonetes (quando pedem um Hot Dog, Cheese Salad, etc), rótulos e embalagens de produtos
(quando vão ao supermercado), marca de roupas e tênis (shopping), nomes de estabelecimentos
comerciais, manuais de instrução de aparelhos eletrônicos, nomes de filmes, entrevistas com pessoas
que a sua língua materna é o inglês. Portanto não é suficiente ensinar regras linguísticas e itens lexicais
isoladamente, mas sim contextualizar o conteúdo cabendo ao aluno interpretar, inferir e expressar
opiniões.
Assim sendo, os conteúdos estão organizados em torno de quatro eixos: conhecimento de
mundo, tipos de texto, conhecimento sistêmico e atitudes.
Como já foi citado, no que diz respeito ao conhecimento de mundo, deverá ser utilizada a
vivência dos alunos com recursos necessários e primordiais, tanto na modalidade escrita como na oral e
também para reflexão a respeito dos hábitos e costumes de outras culturas.
122Com relação ao trabalho com o texto, deverão ser priorizadas atividades com diferentes
tipologias textuais, com as quais os alunos estejam mais familiarizados como usuário da materna,
colocando as em confronto para que o aluno saiba enfrentar situações de leitura com algum sucesso.
Já, com relação à expressão oral serão desenvolvidas atividades de diálogos com os alunos e
dinâmicas em grupo, variando as situações e comunicação e fazendo com que os alunos reproduzam e
cheguem a criar seus próprios diálogos.
A oralidade e a escrita não podem ser vistas como atividades separadas. Não se pode privilegiar
um ou outro aspecto da língua, mas sim trabalhá la no seu todo: a fala, a audição, a leitura e a escrita.
Buscamos ensinar e garantir a aprendizagem de habilidades e conteúdos básicos para a vida em
sociedade, que hoje, exige do cidadão uma série de competências que pressupõem uma educação
escolar formal, completa e eficaz, imprescindível ao exercício da cidadania.
OBJETIVOS GERAIS
• Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma Língua Estrangeira no que se
refere a novas maneiras de agir e interagir e as visões de seu próprio mundo.
• Possibilitar ao aluno maior entendimento de um mundo plural e de seu próprio papel como cidadão
de seu país e de seu mundo.
• Construir conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar a
linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos da Língua materna.
• Construir consciência linguística e consciência critica dos usos que se fazem da Língua estrangeira
que esta se aprendendo.
CONTEÜDOS
5ª SÉRIE
1° Bimestre
- Greetings / The Alphabet- Personal Pronouns- Indifinite Articles- Adjectives- Demonstrative pronouns – This / That- Vocabulary – Objects of class- Cardinal numbers – from 1 to 20- Interrogative pronouns – Who and What- Reading for information
2° Bimestre
123- Interrogative pronoun – Where, What, Who- Countries and nationalites- Definitive article- Cardinal numbers – From 20 to 60- Colors- Family tree- Occupations- Commemorative dates- Pronome Demonstratives – Those / These- Reading for information
3° Bimestre
- Prepositions ( Time ) – in, on, at- Times of the day- Food - Dally meals- Kinds of food and brink- Prepositions ( Place ) – in, on, at - Verb there to be – affimative, negative and interrogative forms- Interrogative pronoun – How many- Calendar – days, month and seasons- Reding for information
4° Bimestre
- Adjectives related to people- Adress- Describing people- Imperative – affirmative and negative form- Genetive case- The modal verb – Can- Cardinal numbers – From 60 to 100- Reading for information
6ª SÉRIE
1º Bimestre
- The present progressive tense – affirmative, negative and interrogative form- Past tense of to be – affirmative, negative and interrogative forms- Prepositions – in, on,under- Past progressive tense- Much, many, a lot of- Reading for information
2º Bimestre
- Simple present tense – affirmative, negative and interrogative forms- Adverbs- Possessive pronouns and adjectives- Genitive case- Interrogative pronouns – Whose / Who- Reading for information
3º Bimestre
124- Simple past tense – affirmative, negative and interrogative forms- Past time expressions- Modal verbs – can and May- Imperative- Directions- Countable and uncountable nouns- Concrete nouns- Abstract nouns- Reading for information
4º Bimestre
- Progressive future tense and going to- Interrogative pronoun how and its compounds- Simple future – Will- Reading for information-7ª SÉRIE
1º Bimestre
- Imperative – affirmative and negative forms- Simple present- Phrasal structure- Adverbs- Present progressive tense- Simple present X Present progressive tense - History of the English Language- British English- American English- Reading for information
2º Bimestre
- Simple past tense- Regular and irregular verbs ( list )- Past progressive tense- Genitive case- Future tense – Will, To be going to- Reading for information
3º Bimestre
- Present perfect tense- Uses of the present perfect tense and its adverbs- Questions tags- Reflexive pronouns- Prepositions – ( means of transportation )by on- Modal verbs- Indefinite pronouns – some, any, no and none too and enough- Reading for information
4º Bimestre
- Comparative forms – equality, inferiority and superiority- Superlative forms – inferiority and superiority
125- Idiomatic expressions- Many, much, few, little- Countable and uncountable nouns- Reading for information
8ª SÉRIE
1º Bimestre
- Simple present X Present progressive tense- Some, any, no and none- Compound pronouns- There to be- Verbs 3rd person of singular- Plural of nouns- Simple past X Past progressive tenses- Gerund – “ing”- Present perfect tense and its adverbs- Simple past and Present perfect tenses- Simple past and Present perfect tenses- Phrasal structure- Reading for information
2º Bimestre
- Present perfect progressive tense- Phrasal structure- Simple present and Present perfect progressive tenses- Prepositions- Past perfect tense- Also, too, either- Relative pronouns- Interrogative words- Reading for information
3º Bimestre
- Future- Going to X Will, Shall- Modal verbs- Adverbs and adjectives: Formation- Word order- Reading for information
4º Bimestre
- Passive voice- Conjuctions- Questions tags- Reading for information
AVALIAÇÃO
126A avaliação será diagnosticada e permanente, tanto individual quando coletiva. A avaliação é
parte integrante e intrínseca ao processo educacional, indo muito além da visão tradicional que focaliza o
controle externo do aluno por meio de notas e conceitos.
A função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não apenas
constatar um certo nível do aluno. Não avaliamos somente os conteúdos conceituais, mas também os
procedimentos e atitudinais, indo além do que manifesta, até a identificação da causa.
A avaliação assim é entendida, oferece descrição e aplicação, é um meio de se compreender
o que se alcança e porquê. Dá retorno ao professor sobre como melhor o ensino possibilitando
correções no percurso e retorno ao aluno sobre seu próprio desenvolvimento.
Para tanto serão utilizados os seguintes recursos avaliativos como testes escritos, contendo
questões de múltipla escolha, questões discursivas, questões como textos para o aluno identificar
determinadas informações. A avaliação oral através de apresentação de diálogos, observando a
pronúncia das palavras, performa do aluno. Quantos aos trabalhos realizados individualmente e em
grupo observa se a a atuação de cada aluno. Também serão computados como créditos ao aluno a sua
participação em sala de aula, interesse, responsabilidade, assiduidade.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
PRESCHER. Elizabeth, PASQUALIN. Ernesto, AMOS. Eduardo. Inglês. São Paulo: Moderna, 2003.
FERRARI. Mariza, Rubin, Sarah Giersztel. Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2002.
AMORIM, José Olavo, LONGMAN Gramática Escolar da Língua Inglesa.
MATRIZ
CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR
1. ENSINO FUNDAMENTAL
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR PEDRO JOSÉ PUCHALSKI – ENSINO FUNDAMENTAL
127
ENTIDADE MANTENEDORA : GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
NÚCLEO REGIONAL DE ENSINO: ÁREA METROPOLITANA - SUL
CURRICULO DO CURSO ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO: 4 ANOS TURNO:TARDE MÓDULO: 40
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 - SIMULTÂNEA CARGA HORÁRIA :4.000 H/A
ÁREAS DISCIPLINAS /SÉRIE 5ª 6ª 7ª 8ªB
A
S
E
LINGUAGENS
CODIGOS
E SUAS
TECNOLOGIA
LÍNGUA PORTUGUESA
ARTES
EDUCAÇÃO FÍSICA
4
2
2
4
2
2
4
2
2
4
2
2
N
A
C
I
O
N
A
L
CIENCIAS DA
NATUREZA
MATEMÁTICA E
SUAS
TECNOLOGIAS
MATEMÁTICA
CIÊNCIAS
4
3
4
3
4
4
4
4
C
O
M
U
M
CIÊNCIAS
HUMANAS
E SUAS
TECNOLOGIAS
HISTÓRIA
GEOGRAFIA
ENSINO RELIGIOSO *
3
4
1
3
4
1
4
3
4
3
SUB-TOTAL 22 22 23 23P
D
L.E.M.-INGLÊS 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.9394/96.
• NÃO COMPUTADA NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO.
MATRIZ CURRICULAR 1º ANO ENSINO MÉDIO
0704 ARTE BNC 2 2
1001 BIOLOGIA BNC 2 2 3
128 0601 EDUCAÇÃO FÍSICA BNC 2 2 2
2201 FILOSOFIA BNC 2 2 2
0901 FÍSICA BNC 2 2 2
0401 GEOGRAFIA BNC 2 2 2
0501 HISTÓRIA BNC 2 2 2
0106 LÍNGUA PORTUGUESA BNC 3 3 3
0201 MATEMÁTICA BNC 2 2 3
0801 QUIMICA BNC 2 2 2
2301 SOCIOLOGIA BNC 2 2 2
1107 L.E.M. - INGLÊS PD 2 2
25 25 23
Matriz curricular de acordo com a LDB nº9394/96
BCN= BASE NACIONAL COMUM
PD = PARTE DIVERSIFICADA
1108- L.E.M. - ESPANHOL PD 02
OB: Nossa escola, ainda não oferece a língua espanhola.
GEOGRAFIA 1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
= Dimensão econômica do espaço geográfico
=Dimensão politica do espaço espaço geográfico
= Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
= Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Localização no espaço geográfico:
129ESPAÇO GEOGRÁFICO ,LUGAR,PAISAGEM
Representação Cartográfica
Deriva dos Continentes, Placas tectônicos Dinâmica interna e externa da terra
= Vulcanismo, Terremotos
= Erosão( fluvial, glacial)
= Deslizamentos
Território Brasileiro:
. posição geográfica
. localização
. fusos horários
Espaço natural brasileiro- Clima, Tropicalidade
-Água escassez e poluição -
− * problema mundial
− *águas continentais e subterrâneas
− * Aquífero Guarani
− Estado – Nação, território e territorialidade e fronteira política
− Nacionalismo, separatismo e minorias politicas -principais conflitos mundiais
− Terrorismo, religião e soberania
− Oriente Médio – Conflitos – étnicos, religiosos e territoriais
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
− Matemática
− 1ª Série
− Introdução dos Conjuntos Numéricos;
130− Números Naturais;
− Números Inteiros;
− Números Racionais;
− Números Irracionais e Números Reais;
− Introdução à Teoria dos Conjuntos ideias iniciais;
− Subconjuntos;
− Operações entre conjuntos;
− Introdução ao Sistema de Coordenadas Cartesianas;
− Eixo real;
− O plano cartesiano;
− Introdução a Funções;
− Definição de função;
− A representação gráfica no plano cartesiano;
− Função Afim;
− Sinal de uma função afim;
− Função linear e proporcionalidade;
− Função Quadrática;
− O gráfico de uma função quadrática;
− A parábola e os eixos coordenados;
− O sinal de uma função quadrática;
− O vértice de uma parábola;
− Problemas de máximo e mínimo;
− Potenciação;
− Propriedades da potenciação;
131− Radiciação;
− Potência de expoente racional;
− Função Exponencial;
− Equações exponenciais;
− Função Logarítmica;
− Logaritmos;
− Propriedades operatórias dos logaritmos;
− Composição e inversão de Funções;
− Função composta;
− Função inversa;
− Função Modular;
− Módulo;
− Função modular.
− Sequencia numérica: termo geral;
− Progressão Aritmética: Classificação e representação, termo geral, interpolação,
propriedades, soma dos n termos;
− Progressão Geométrica: Classificação e representação, termo geral,
interpolação, propriedades, soma dos n termos; Porcentagem; Juros simples e
juros compostos.
−
−
METODOLOGIA DA DISCIPLINA−
− Procuramos nortear todo nosso trabalho numa transição do ensino tradicional,
tão arraigado ainda por nós professores e pelos alunos, para uma concepção de
Educação Matemática, voltada a construção do conhecimento.
132− Propõe- se que o trabalho em sala de aula seja de modo articulado, o que
ganhará significado na medida em que o desenvolvimento dos conteúdos parta
das relações estabelecidas com os contextos históricos, sociais e culturais, os
quais se incluam nos contextos (internos) da própria matemática.
− Os conteúdos estruturantes e seus desdobramentos, não devem ser
apresentados de forma linear, definitiva, limitada, e nunca acabada.
− É preciso analisar e pensar nas formas que vamos trabalhar a matemática, pois
memorizar e decorar são atos distintos, decorar implica saber reproduzir algo
que nem sempre é significativo, pois dificulta a interpretação e resolução de
problemas, já a memorização pode ser defendida, pois mostra que alunos que
sabem a tabuada de memória conseguem fazer rapidamente cálculos mentais.
− O conhecimento dos conteúdos específicos do Ensino Fundamental, por parte
do aluno deve partir do seu conhecimento e a partir daí, abordar por meio das
noções preliminares permitindo assim ao aluno estabelecer as relações,
percebendo e compreendendo o conteúdo explorado.
− Na busca de um aprendizado ativo e interativo utilizam -se várias estratégias,
onde o diálogo deve ser constante e efetivo: o aluno é instigado a participar e
questionar, valorizando -se as atividades coletivas que propiciem a discussão e
a elaboração conjunta de ideias.
− Tendo como ponto de partida, o universo vivenciar comum entre professor e
alunos, o aprendizado torna -se significativo, fazendo uso de conhecimentos
práticos, de caráter interdisciplinar.
− As aulas expositivas são utilizadas como um momento de diálogo, de exercício
da criatividade e de trabalho coletivo para a elaboração do conhecimento. Mas
também com o auxílio das novas tecnologias da educação disponíveis
(laboratórios do Paraná Digital e TV Multimídia) é que devemos melhorar o
formato de nossas aulas, pois sabemos que ao educando de hoje, estes
recursos já são bem familiares, portando devemos introduzi- los de forma a
chamar- lhes a atenção com estes recursos. Sendo assim, de um modo geral,
além do livro didático disponível, o professor utilizará outros recursos,tais como:
jornais, revistas, internet, Folhas, OAC, Livro didático público, questões do
Grupo de Estudos, jogos, etc.
133− Procurando fazer com que os alunos ampliem sua autonomia e capacidade de
comunicação e argumentação, a resolução de problemas é uma estratégia onde
o aluno aprende a consultar, experimentar, organizar dados e sistematizar
resultados.
− Aspectos da história da matemática são abordados procurando não somente
ilustrar o desenvolvimento e a evolução dos conceitos estudados, mas também
atingindo questões de origem social.
− Estamos convictos de que o papel do professor de matemática deve ser o de,
líder- mediador entre o aluno (que traz conhecimentos não sistematizados,
vinculados à realidade) e o conhecimento da matemática como ciência
(conteúdo e processos sistematizados).
− A seleção de conteúdos a serem trabalhados pode- se dar perspectiva mais
ampla, ao procurar identificá- los como formas culturais, cuja assimilação é
essencial para que produza novos conhecimentos, assim devendo retorná -los
sempre que necessário. Dessa forma, pode -se considerar que os conteúdos
envolvem explicações, formas de raciocínio, linguagens, valores, sentimentos,
interesse e condutas.
− A postura metodológica permite a apropriação de um conhecimento em
Matemática mediante a configuração curricular, que promove a organização de
um trabalho escolar, que se inspire e se expresse em articulações entre os
conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de
forma que as significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas,
partindo do enriquecimento e das construções de novas relações.
− Assim vamos abordar as atuais tendências do ensino, preocupando-se em
fornecer ao aluno uma base sólida e segura, por onde ele possa transitar com
confiança inovando passo -a- passo, sem perder a consistência e cair no risco
de ter atividades sem objetivos claramente definidos.
AVALIAÇÃO
−
134− Entendemos que a avaliação deve ser parte integrante do processo ensino-
aprendizagem, em que o objetivo não é verificar a quantidade de informações
“retidas” pelo aluno ao longo de um determinado período, já que não se concebe
o ensino com a simples “transmissão do conhecimento”.
− Ela deve servir como um diagnóstico, oferecendo elementos para uma revisão
de postura de todos os componentes desse processo ( aluno-professor-
conteúdo-metodologia-avaliação).
− O aluno não pode ser encarado como um receptáculo de informações, ele é um
agente de cultura, capaz de superar as convenções e promover transformações.
− A avaliação é a parte do processo de ensino e aprendizagem. Ela incide sobre
uma grande variedade de aspectos relativos ao desempenho dos alunos, como
Aquisição de conceitos, domínio de procedimentos e desenvolvimento de
atitudes. Mas também devem ser avaliados aspectos como seleção e
dimensionamento dos conteúdos, práticas pedagógicas, condições em que se
processa o trabalho escolar e as próprias formas de avaliação.
− É necessário, portanto considerar a avaliação como um recurso a serviço do
desenvolvimento do aluno, que o leve a assumir um compromisso com a
aprendizagem. Assim podemos concluir que a avaliação acontece em 3
momentos:
− Diagnóstica : levantamento do conhecimento do aluno;
− Formativa : através de pesquisar, provas, atividades, participação e interesse;
− Somativa : avaliação processual a partir do somatório do produto do aluno.
− A avaliação é o processo pelo qual podemos descobrir se nossas ações e
esforços estão contribuindo para o alcance dos objetivos. É o procedimento
indispensável para melhorar nossa atuação e participação, no sentido da busca
constante do aperfeiçoamento. Nessa perspectiva, o que devemos levar em
conta não é somente o aspecto quantitativo, mas também o qualitativo, por meio
do qual podemos acompanhar os resultados em função daquilo que se pretende
com o aluno, a escola e com a realidade exterior. Assim, o processo educativo
realiza se com a assistência contínua do professor, que introduz os alunos na
matéria de sua responsabilidade com a clara intenção de esclarecer equívocos e
preencher lacunas do conhecimento trabalhado, bem como de aprofundar a
135compreensão, ampliação e problematização desse conhecimento, promovendo
o acesso às informações necessárias e apoiando o processo dialógico pelo qual
se realiza a avaliação.
− A avaliação é a sistemática de dados por meio da qual se determinaram as
mudanças de comportamento do aluno e em que medida estas mudanças
ocorrem. E deve se levar em conta o caminho percorrido pelo aluno para chegar
aos resultados, mesmo que estes não estejam corretos.
− O processo avaliativo deve oportunizar ao aluno o desenvolvimento de seu
raciocínio lógico e uma ampliação de suas ideias e conceitos.
− No processo avaliativo, o professor deve fazer encaminhamentos, tais como:
observação, intervenção, revisão de noções e subjetividades; isto é, buscar
diversos métodos (formas escritas, orais, e de demonstração), inclusive por meio
de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador
e calculadora.
− Dessa forma, abandonam se a linearidade e a limitação que tem marcado as
práticas avaliativas, as quais devem pressupor reflexões sobre a formação do
aluno como cidadão atuante numa sociedade que agrega problemas complexos.
− Na avaliação, o professor deverá considerar nos registros escritos e nas
manifestações orais de seus alunos os erros de raciocínio e de calculo, do ponto
de vista do processo de aprendizagem.
− Uma avaliação que se restringe a quantificar o nível de informação que o aluno
domina não é coerente com a proposta da Educação Matemática. Para ampliar
sua eficácia, a avaliação deve incluir a complexa relação do aluno com o
conhecimento. Isso significa interrogar em que medida, o aluno atribuiu
significado ao que aprendeu e consegue materializar situações que exigem
raciocínio matemático.
− A avaliação deve ocorrer ao longo do processo de aprendizagem. Deve ser feita
de diversas formas, utilizando métodos variados (provas, trabalhos, exercícios,
discussões, debates, etc.). Entretanto, deve -se garantir que realmente haja uma
apropriação de conteúdos, por parte do aluno, privilegiando as relações entre os
vários eixos: números e álgebra, grandezas e medidas, geometrias, tratamento
da informação e funções
136− A avaliação assume um caráter formativo, favorecedor do progresso pessoal e
da autonomia do aluno, integrada ao processo de ensino-aprendizagem, para
permitir ao aluno consciência de seu próprio caminhar em relação ao
conhecimento e ao professor controlar e melhorar suas práticas.
− O progresso do aluno será avaliado, abrangendo os domínios dos conceitos,
das capacidades e das atitudes.
− O processo avaliativo terá características que permitam ao professor obter
informações sobre:
− conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos;
− a capacidade para aplicar os conhecimentos na resolução de problemas do
cotidiano, de matemática e de outras disciplinas;
− a capacidade para utilizar a linguagem matemática para comunicar ideias;
− as habilidades de pensamento como analisar, generalizar, inferir e fracionar;
− a atitude em relação à matemática, em particular a sua confiança em fazer
matemática, a perseverança e o cuidado na realização das tarefas e a
cooperação nos trabalhos em grupo.
− De acordo com a Educação Matemática, a avaliação tem o papel de mediação
no processo pedagógico de ensino aprendizagem, ou seja, ensino
aprendizagem e avaliação, precisam integrar num mesmo sistema.
− Portanto cabe ao professor produzir bons e adequados instrumentos
avaliativos, para que a coleta de dados da aprendizagem dos nossos
educandos, seja sem subterfúgios, sem enganos, sem complicações
desnecessárias, sem armadilhas, tendo em mente preparar uma avaliação
intencional e bem planejada, que contemplem os seguintes itens:
− 1. ofereçam desafios, situações problemas a serem resolvidas;
− 2. sejam contextualizadas, coerentes com as expectativas de ensino e as
estratégias por ele empregadas;
− 3 possibilitem a identificação de conhecimentos do aluno e as estratégias por ele
empregadas;
− 4. possibilitem que o aluno reflita, elabore hipóteses, expresse seu pensamento;
− 5. permita que o aluno aprenda com o erro;
− 6 exponham, com clareza, o que se pretende;
137− 7 revelem claramente, o que e como se pretende avaliar.
− REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
− Projeto Araribá: matemática/obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida
pela Editora Moderna; editora responsável Juliane Matsubara Barroso. 1.ed. São
Paulo: Moderna, 2006.
− ANDRINI, Álvaro. Praticando a matemática. 1. ed. São Paulo: Editora do Brasil,
2002.
− BIANCHINI, Edwaldo. Matemática. 1. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2002.
− GIOVANNI, José Ruy. A conquista da matemática: a + nova. São Paulo: FDT,
2002.
− LONGEN, Adilson. Matemática. Curitiba: Positivo, 2004.
− PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
−− GOVERNO DO PARANÁ- SEED. Diretrizes Curriculares de Matemática para o
Ensino Fundamental e Médio. 2008−− GIOVANNI, José Ruy. PAENTE, Eduardo. Aprendendo MATEMÁTICA Novo. 1
ed. São Paulo: FTD,1999.−− Textos do Grupo de Estudos de Matemática 2008.−− LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO. Matemática Ensino Médio/Vários Autores. Curitiba:
SEED-PR, 2006.−− PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – PCN’s de Matemática 5ª a 8ª
série e do Ensino Médio – Brasília – 1998.−− GIOVANNI, José Ruy, BONJORNO, José Roberto e GIOVANNI JR., José Ruy.
Matemática Fundamental 2º grau. Vol. Único. São Paulo: FTD, 1994.−− GIOVANNI, José Ruy e BONJORNO, José Roberto . Matemática Completa. 2.
ed. renov. São Paulo: FTD, 2005. (Coleção matemática completa)
− PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE:
138 Objetivos Gerais:
− Adquirir sensibilidade e cognição em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, exercitando sua cidadania cultural com qualidade.
− Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística.− Compreender e utilizar a arte como linguagem.− Contextualizar a arte como fato histórico.− Relações entre arte e realidade− Funções da arte, do trabalho e da produção dos artistas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE ARTE 1° ANO DO ENSINO MÉDIO
− Cor As características
− Elementos Gráficos− Ponto e linha
− Textura
− História da Arte
− Arte Bizantina− Arte Românica− Arte Gótica
− Instrumentos Musicais
− Sopro− Cordas− Percussão− Eletrônicos−− Metodologia:− − Através da arte trabalha -se o desenho, a pintura, a música, a expressão
corporal, o teatro e a dança. Os alunos aprendem que possuem limitações, mas que também tem diversas capacidades.
− O ensino da arte amplia suas aptidões para ler o mundo e resolver problemas. Muitas Vezes, as aulas de Educação Artística são a única oportunidade dos alunos vivenciarem uma experiência estética, principalmente os que já estão excluídos dos bens materiais e culturais da nossa sociedade.
−Avaliação
139−− A avaliação não existe para classificar os alunos em “mais fortes” e
“mais fracos”, “aptos ou inaptos”. Ela existe enquanto processo para contribuir no acompanhamento dinâmico das situações de aprendizagem e assegurar oportunidades aos alunos para permanecerem na escola, jamais para excluí -lo.
− Para se tratar da avaliação em Arte, é necessário referir- se ao conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos experienciais (práticos) quanto conceituais (teóricos), pois a avaliação consistente e fundamentada, permite ao aluno posicionar -se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.
− Avaliar exige acima de tudo, que se defina onde se quer chegar, que se estabeleçam os critérios, para em seguida, escolherem -se os procedimentos, inclusive aqueles referentes à seleção dos instrumentos que serão utilizados no processo de ensino e de aprendizagem.
− BIBLIOGRAFIA Barbosa, Ana Mãe. A imagem no ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, 1991. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997. V. 6: Arte
− PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
1 - Apresentação Geral da Disciplina:A sociedade brasileira está tomando consciência de que, sem educação séria, o
seu futuro interno e internacional está comprometido. A atual conjuntura histórica e social demanda, progressivamente, uma educação de qualidade.
Para responder a este desafio, torna- se necessário explicitar novos pressupostos conceituais de educação; a função histórica e social da escola, os fundamentos epistemológicos e os princípios aplicados; os novos papéis da interação professor – aluno – realidade; uma nova concepção da avaliação vinculados ao desenvolvimento e à produtividade da escola.
− O ato de educar é um ato essencialmente social. A ciência não é um saber neutro. É um conjunto de fatos científicos socialmente produzidos numa sociedade historicamente determinada.
− Buscando uma visão totalizante dos fenômenos que envolvem o campo da Biologia e na busca de uma competência profissional, considerada satisfatória, o ensino da Biologia não se resume a instrumentalizar o aluno apenas para a compreensão do mundo que o rodeia, mas para educá -lo para o pensamento crítico, reflexivo e capaz de tomar decisões racionais sobre questões de sua vida e dos seres que com ele interagem. Compreender que o ser humano é parte integrante do ambiente e não uma espécie diferente que tem o direito de utilizar e explorar a natureza de forma irresponsável, desenvolver uma consciência ambiental visando a ação transformadora humana, analisar o desenvolvimento tecnológico – indispensável para suprir necessidades humanas – em seus aspectos
140− positivos e negativos; consequentemente, o aluno desenvolverá o espírito
crítico e capacidade de propor soluções viáveis. Segundo Saviani(1986) não basta dominar os elementos básicos e gerais do conhecimento, é preciso também explicitar como o conhecimento converte -se em potência material no processo de produção.
− Deste modo deve -se mediar o ensino da Biologia propiciando aos alunos o domínio dos fundamentos das técnicas diversificadas, utilizadas no processo produtivo. O desenvolvimento da tecnologia que tem mudado o habitat humano, resulta dessa característica da ciência. O aluno cria e constrói a realidade a partir do domínio dos instrumentos que produzem a sociedade moderna através do acesso aos bens culturais. Dessa forma a relação homem-natureza, a produção material para suas necessidades, deve -se tornar ponto central dos conteúdos de Biologia, a fim de carregar essa ciência de um sentido, intencionalidade, situando- a no interior de um momento histórico.(Cunha,Da competência satisfatória à nova competência).
− A Biologia, sendo uma ciência da vida, uma realidade em construção, é dinâmica e pode ser concebida como um processo de recriação de uma nova realidade: a luta do homem para controlar e dominar as forças da natureza, superando a fome, o frio, a doença.(Neidson Rodrigues).
− A ciência Biologia representa um incessante vir-a-ser, como afirma Demo:− “ Morreria a ciência, se colhesse resultados definitivos... Continuamos
sempre a pesquisar, a desvendar novas facetas do real, a questionar o que já fizemos, porque acreditamos que não existe a última palavra, ou seja, não há na prática a verdade, a evidência, a certeza.”
− 2 - Objetivos Gerais:− Compreender as ciências como uma atividade humana, histórica, associada a
aspectos de ordem social, econômica, política e cultural.− Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica e compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, mas sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas tecnológicas.
− Compreender a natureza como uma intrincada rede de relações, um todo dinâmico, do qual o ser humano é parte integrante. Com ela interage, dela depende e nela interfere, reduzindo seu grau de dependência, mas jamais sendo independente . Identificar a condição do ser humano de agente e paciente de transformações intencionais por ele produzidas.
− Relacionar degradação ambiental e agravos à saúde humana, compreende como bem-estar físico, social e psicológico e não como ausência de doença.
− Compreender a vida do ponto de vista biológico, como fenômeno que se manifesta de formas diversas, mas sempre como sistema organizado e integrado, que interage com o meio físico-químico através de um ciclo de matéria e de um fluxo de energia.
− Compreender a diversificação das espécies como resultado de um processo evolutivo, que compreende dimensões temporais e espaciais.
− Compreender que o universo é composto por elementos que agem interativamente e que é essa interação que configura o universo como universo,
141a natureza como algo dinâmico, o corpo como um todo integrado e que confere à célula a condição de sistema vivo.
− Dar significado a conceitos científicos básicos em Biologia, tais como: energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio dinâmico, degradação, hereditariedade e vida.
− Articular conceitos das diferentes ciências particulares na interpretação e análise de fenômenos naturais e no embasamento da compreensão e julgamento de conquistas tecnológicas.
− Obter informações e dados através de observação, experimentação e leituras de textos conceituais, combinando tais procedimentos a outros que permitam articulá los a uma rede de ideias, sendo capaz de elaborar conceitos e realizar generalizações.
− Apresentar hipóteses acerca dos fenômenos em estudo, utilizando se de dados e articulações entre dados para validá las ou refutá- as.
− Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos da Biologia, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar.
− Organizar registro de dados, fatos, ideias, discussões e comunicá los através da produção de textos, esquemas, gráficos, tabelas, etc.
− Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento.
− Entender o dinamismo da teia da vida, bem como, a importância de cada ser vivo para o equilíbrio ambiental.
3 - Objetivos Específicos:
− Compreender como surgiu a vida em nosso planeta, suas modificações e evoluções no decorrer dos tempos
− Compreender os níveis de organização dos seres vivos, tanto à nível celular como ecológico.
− Ter noções das relações ecológicas, diferenciando e conceituando os componentes abióticos dos bióticos.
− Compreender a cadeia alimentar e suas relações com a teia alimentar.− Compreender as relações existentes na biosfera.− Reconhecer a importância, a relatividade e flexibilidade das divisões celulares.− Compreender a fisiologia e o metabolismo celular dos seres vivos.− Entender as diferenças e associações celulares que formarão os tecidos,
órgãos, sistemas, e organismo.− Compreender o processo reprodutivo, diferenciando suas fases e sua
importância na reprodução humana.− Definir embriologia, compreendendo as etapas embrionárias relacionando as
com outros anexos embrionários.− Entender nossa herança genética, suas vantagens e possíveis desvantagens.− Instigar a importância dos avanços tecnológicos para a ciência.− Compreender as diferentes categorias taxonômicas no atual sistema de
classificação.− Classificar os seres vivos em Reinos, diferenciando os de acordo com a
complexidade de suas estruturas.
142− Entender o grupo dos vírus e destacar a sua importância medica para a vida
humana.− Identificar os Reinos Monera, Protista e dos Fungos, quanto à importância
ambiental e medica.− Relacionar a importância das plantas para a humanidade e manutenção da vida
no planeta.− Reconhecer as plantas tóxicas e medicinais, enfatizando a sua importância na
vida humana.− Conhecer os diversos Biomas Brasileiros e sua importância para as espécies
endêmicas − Reconhecer o Reino Animal, com suas subdivisões, caracterizando a anatomia e
fisiologia− Compreender a importância de todos os seres vivos para o equilíbrio ambiental
e do ser humano.− Compreender as noções gerais na Genética Mendeliana.− Aplicar as probabilidades em exercícios propostos.− Entender a genética pós mendeliana (interações gênicas).− Reconhecer as principais aberrações cromossômicas.− Ter noções sobre aconselhamento genético.− Compreender a evolução dos seres vivos, bem como as teorias evolucionistas.− Identificar as formas de adaptação dos seres vivos ao meio ambiente.− Reconhecer o processo de evolução humana.− Entender os ciclos biogeoquímicos existentes na natureza e sua relação de
interferência na vida do homem− Listar os principais desequilíbrios ecológicos, destacando seus agentes
causadores.− Relacionar a ação do homem na natureza com os desequilíbrios ambientais.
− 4 – Conteúdos estruturantes− Organização dos seres vivos;− Mecanismos biológicos;− Biodiversidade;− Implicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA.−− 4.1 – Conteúdos específicos− Relações dos seres vivos e seu meio ambiente;− Origem da vida;− Organização dos seres vivos;− Citologia;− Histologia;− Embriologia;− Reprodução;− Classificação dos seres vivos;− Importância médica e ecológica dos vírus, moneras, protistas e fungos;− Caracterização, anatomia e fisiologia dos grandes grupos animais e vegetais;− Biomas ;
143− Hereditariedade e meio ambiente;− Genética;− Biotecnologia e engenharia genética;− Evolução;− Ecologia;− Desenvolvimento científico e tecnológico no campo da biologia;−− 6.5 – Metodologia:− A decisão de como ensinar Biologia reflete- se no fato de que a ciência
não é concebida como neutra, pronta e acabada. Deve- se concebê -la como ideia de indivíduos que produzem o conhecimento e em que momento histórico, a produção ocorre. Desse modo, com essa visão de ciência e de mundo, podem ser apresentadas as teorias e modelos como passíveis de serem mudadas quando não mais respondem aos problemas colocados.
− Dessa maneira os conteúdos devem ser distribuídos de modo a garantir a compreensão do fenômeno vida, partindo da análise da sua complexidade até chegar ao particular, procurando sempre o desenvolvimento de posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano e o conhecimento, para a formação de cidadãos capazes de pensar seu mundo e com ele interagir.
− Então, propõe- se uma aprendizagem onde os alunos são solicitados a criar explicações para os fenômenos em estudo, a confrontar suas explicações com o observado e com outras explicações existentes e decidindo -se sobre esta ou aquela explicação ou modelo.
− O professor é que orientará esse caminhar dos alunos, criando situações e oferecendo informações que permitam a elaboração de hipóteses pelos alunos, a verificação das mesmas e a possível organização de um modelo a ser conceituado.
− Caberá ao professor a seleção desses conteúdos, respeitando o momento do desenvolvimento desse avanço.
− Os conteúdos também serão trabalhados dentro de técnicas como textos, experimentos, debates, excursões, exploração do ambiente, aulas expositivas, audiovisual, jogos que assegurem uma dinâmica de aula capaz de estimular o interesse dos alunos, de instigá- los a resolver os problemas que devem emergir da própria atividade, organizada e orientada pelo professor para a compreensão de um conceito.
6.6 – Avaliação:− A avaliação é uma diagnose do processo de trabalho, com o objetivo de
explicitar o grau de compreensão da realidade, e da apreensão de conhecimento.
− Sugerimos que o aluno seja constantemente avaliado, acompanhado pelo professor no processo ensino-aprendizagem, pois entendemos a avaliação como um processo contínuo, e isto, se dará através de confronto de textos, de ideias, de conceitos, de amostras de animais, vegetais e minerais, trabalhos em grupos e individuais, produção de atividades, experimentação, análise, síntese, relato de conclusões, avaliações descritivas e/ou subjetivas etc., incentivando para que o aluno compreenda criticamente a realidade de forma contínua
144relacionando a seu conhecimento com o conhecimento historicamente produzido pela humanidade.
− O professor interage, participando do processo como orientador da aprendizagem possibilitando ao aluno dirigir- se para a apropriação do conhecimento buscando a superação das dificuldades. Desse modo avalia -se também aspectos importantes e atitudes, como espírito participativo, organização, criticidade, honestidade, pontualidade, solidariedade, responsabilidade entre outros.
− A auto, avaliação auxilia os alunos no conhecimento de aspectos subjetivos individuais, nas descobertas e suas realizações; criando caminhos a partir de experiências vivenciadas, propondo desafios para novas descobertas com apreciação crítica do seu próprio trabalho.
− 6.7 – Bibliografia:− - Brasil, Ministério da Educação, Secretária de Educação Média e Tecnológica− PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: ENSINO MÉDIO. / Ministério da
Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. – Brasília: Ministério da Educação, 1999. 364p.
− Ciências Humanas e suas tecnologias. / Secretaria de Educação Média e Tecnológica – Brasília: MEC ; SEMTEC, 2002
−− - PCN+ENSINO MÉDIO: ORIENTAÇÕES EDUCACIONAIS
COMPLEMENTARES AOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS.- CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS.
− - DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS para a Educação das Relações Étnicos-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, 2004
− - LOPES, Sonia Godoy Bueno Carvalho. Bio volume único completo e atualizado – 11ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2001
− - PAULINO Wilson Roberto. Biologia – Volume Único – Edição Compacta – 1ª Ed. São Paulo: Ática
− - LUCKESI, Cipriano C. Avaliar não é julgar o aluno. Jornal do Brasil. RJ, 30 de jul. 2000
− 3.5.3 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA:− Por fim pode- se dizer que os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação
Física dos ensinos Fundamental e Médio, trazem uma proposta confusa e a critica com uma redação aparentemente progressista.
− Considerando o contexto histórico citado até o momento, onde a Educação Física transitou em diversas perspectivas teóricas.
− Considerando a Especificidade da Educação Física no Ensino Fundamental, o trabalho nesta área traz uma proposta que visa a democratização, humanizando e diversificando a pratica pedagógica ampliando a visão biológica e incorporando dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos alunos. A importância da Educação Física é fundamental, possibilitando aos alunos
145ampliar a visão sobre a cultural corporal do movimento, porque de acordo com Mello (1989) “A arte e a ciência do movimento humano que, através de atividades especificas auxiliam o desenvolvimento integral dos seres humanos, renovando- os e transformando -os no sentido de sua realização e em conformidade com a própria realização de uma sociedade mais justa e livre”; possibilitando a autonomia para o desenvolvimento humano e que possa interferis no processo comportamental na comunidade em âmbito cultual, visto o ser humano sempre produziu cultua com finalidades múltiplas utilizando corpo e constituindo uma cultura corporal de movimento no processo da comunicação.
− Os princípios metodológicos da Educação Física devem procurar atingir as metas do desempenho cultural de forma que independentemente de suas características e limitações todos os alunos consigam interagir com “sujeitos sociais” e transformadores da linguagem cultural no processo da comunicação tendo como “vivência” dentro da escola através do conhecimento e participação ativa nas atividades como jogos, brincadeiras, esportes, danças, ginásticas e lutas.
− Para o Ensino Médio o objetivo da Educação Física na escola é proporcionar o desenvolvimento da “totalidade” dos alunos aproximando -os da disciplina de forma lúdica, educativa contribuindo para o processo de aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental.
− A nova LDB destaca a Educação Física como componente curricular obrigatório da Educação Básica, formada pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. A disciplina é definida como “educação” e não como mera atividade. Nesse sentido, a LDB oferece tratamento curricular com olhar sob os mesmos critérios respeitados para as demais áreas do conhecimento.
− Nas Diretrizes Curriculares Nacionais, as Áreas do Conhecimento deveram ser articuladas com aspectos da Vida Cidadã: saúde, sexualidade, vida familiar e social, meio ambiente, trabalho, ciência e tecnologia, cultura e linguagens.
− Procurando atuar no processo de construção da cidadania e de igualdade de direito entre os cidadãos, a Educação Física dentro da sua especificidade devera, através de seus eixos norteadores, repensar e restruturar, rituais, regras, valores, tempos e espaços que compõe o trabalho pedagógico que abrange a educação do corpo na escola.
− Na formulação das Diretrizes Estaduais, o trabalho docente proposto para o Ensino Fundamento, será articulado em torno dos eixos as diretrizes: - o corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas; potencial expressivo do corpo; desenvolvimento corporal e construção de saúde; - relação do corpo com o mundo de trabalho, emergindo destes, os elementos da cultura que constituíram os conteúdos de ensino, conforme as finalidades, os objetivos e os pressupostos dos docentes.
− A diretriz caracterizada como o corpo que brinca: manifestações lúdicas, ganham relevância quando entendemos como por intermédio do brincar o individuo é capaz de estabelecer conexões entre o imaginário e o real, refletindo sobre os papeis e posicionamentos assumidos nas relações estabelecidas em grupo.
− A diretriz caracterizada como potencial expressivo do corpo deve permitir que o professor escolar aborde manifestações corporais através de diferentes possibilidades de expressão.
146− Permitir entender a saúde como uma construção que requer uma dimensão
histórico – social, trata o eixo de desenvolvimento corporal e construção da saúde.
− Finalizando a relação do corpo com o mundo do trabalho, pretende dar conta da exposição corpo ao sacrifício do mundo do trabalho. O trabalho infantil, a prostituição, o trabalho escravo e outros, independentemente de faixa etária, sofrem as consequências advindas de uma sociedade estruturada fundamentalmente em torno das relações de trabalho.
− O papel da Educação Física devera desmistificar formas já arraigada de compreender as práticas de manifestações corporais, no entendimento de que a cultura, inclusive a corporal, é lugar de produção, de sentidos e experiências, tendo no horizonte as problemáticas culturais que evidenciam em torno de corporalidade atual.
− Neste sentido, é tarefa do professor mediar situações conflitantes que envolvam a corporalidade, por meio do dialogo e da reflexão. Entende, refletir pensar a cura que compõe a nossa corporalidade é, não somente reproduzi- la mas articular ao longo do processo formativo do aluno, atribuindo a estes sentidos éticos e estéticos, tomando como referencia aquilo que se apresenta como o que há de mais relevante em termos de conhecimento e produção cultural.
− Isto poderá viabilizar -se na medida em que os alunos possam vivenciar e explorar sua corporalidade por meio de atividades experiências orientadas pelo professor, que, por sua vez, considere como premissa as diversas manifestações corporais presentes no meio escolar, indo alem dos conteúdos ditos tradicionais, permitindo ao aluno, viver, sentir, se expressar, possibilitando maiôs inserção e reflexão crítica no mundo, assim, a formação humana constitui -se como principio fundamental do ato educativo.
− Os conceitos articuladores, para os conteúdos estruturantes ficaram assim definidos: Cultura Corporal, Consciência Corporal e Praticas corporais.
− OBJETIVOS GERAIS
− Constituir uma identidade corporal dentro do sentido mais amplo e complexo, através das diversas experiências formativas, indo alem da vida escolar e se refletindo em toda a vida social.
− Conhecer o significado do corpo sob o ponto de vista estético, tecnológico, cientifico, profilático compreendendo os diferentes saberes, valores, sentimentos e crenças que interferem sobre a constituição destes;
− Superar a visão reducionista do aluno que compreende o corpo de forma dicotômica q que elege o movimento corporal como um fim, subjugando a cultura escolar que restringe o entendimento da educação do corpo a realização de movimentos mecânicos repetitivos;
− Oportunizar um maior valorização da cultura como lugar de produção de sentido e de potencialização da riqueza da experiência humana, eminente corporal;
− Tratar o movimento do corpo humano como superação da mera atividade física e entender a Educação Física como lugar de formação cultural ampla e significativa.
− Aprimoras as capacidades intelectuais que concorrem para a formação da personalidade do aluno, através da pratica desportiva em geral.
147− Consolidar as etapas do desenvolvimento físico e mental por meio dos
benefícios bio – psico - fisiológicos e sociais que advêm da prática da Educação Física Desportiva e Especializada.
− Cultivar hábitos de formação moral, cívica e comunitária, reconhecendo os valores do passado e do presente, gosto artístico, respeito pelo folclore, tradições e espírito de união e integração nacional.
− OBJETIVOS ESPECIFICOS
− Ensino Médio.− - Entender o corpo nas suas dimensões biológicas, histórica, cultural e social e
em todas as possibilidades de sua manifestação;− - Reconhecer os limites e as possibilidades do corpo, utilizando o movimento
como subsidio para este reconhecimento.− - Entender as origens dos diferentes esportes, as suas mudanças na história e
como acontecem os fenômenos de massa;− - Compreender o sentido da competição esportiva, utilizando essa manifestação
corporal para refletir sobre os valores: companheirismo, respeito, etc.;− - Utilizar o esporte como uma possibilidade de atividade corporal, aprendendo
nos seus fundamentos, técnicas, táticas e regras, as formas de convivência humana;
− - Conhecer as diversas formas de ginástica, e os seus princípios básicos, como também as culturas da rua, do circo, e outras;
− - Aprender através de jogos brincadeiras e brinquedos construindo coletivamente estas diversas manifestações, relacionando com as brincadeiras tradicionais;
− - Demonstrar as suas emoções através das manifestações expressivas como: teatro, dança, etc.
− CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
1º Ano
− 1. Expressividade corporal:− - Contextualização da Educação Física;− - Histórico objetivo e definição da Educação Física escolar;− - Noções básicas do condicionamento físico;− - Medidas de avaliação: antro pós métricas, metabólicas e neuro -musculares;− Atividade física na promoção de qualidade de vida;− - Reflexões sobre bulimia anorexia; nutrição e valores calóricos;− - Conhecimento do seu corpo;− - Campanha anti- drogas;− - A influencia da mídia no corpo do adolescente
148− 2. Manifestações esportivas: (fase de aprendizagem)− - O futebol para alem das quatro linhas;− - Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;− - O esporte como fenômeno de massa;− - Princípios básicos dos esportes, fundamentos, táticas e regras;− - O sentido da competição esportiva;− - Desenvolvimento de habilidades;−− 3. Manifestações ginásticas:− - Origem da ginástica e sua mudança no tempo;− - Prática ginásticas;− - O circo como componente de ginástica;− - Os segredos do corpo;− - O corpo como objeto de consumo;
− 4. Manifestações estético -corporais na dança e no teatro:− - Quem dança seus males...− - Desenvolvimento rítmico coordenação;− - Danças tradicionais e folclóricas;− - Autonomia;− - Jogos dramáticos e recreativos;− - Jogos de expressão corporal;− - Iniciação ao teatro;−− 5. Brincadeiras, brinquedos e jogos:− - Competir ou cooperar eis a questão:− O jogo é jogado e a cidadania é negada;− - Brinquedos e brincadeiras tradicionais;− - Diferentes manifestações e tipos de jogos;− - Conceito e características de lazer, tempo livre, ócio, recreação e tema
correlacionados ao entendimento;
− 6. Lutas:− - Capoeira: jogo, luta ou dança?− - Judô: a prática do caminho suave;− Diversidade cultural;
− REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
− BRASIL, Lei 9394/96 (diretrizes e bases de educação nacional)− _________., Ministério da Educação, Diretrizes Curriculares para a Educação
Básica: − Educação Física.− ________. Ministério da Educação, Parâmetros Curriculares nacionais.− ________. Ministério da Educação, Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental.
149− CORREIA, V . . Texto planejamento Participação e o Ensino de Educação Física
no 2º Grau, da Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, supl, 2, p. 43-48, 1996
− DAOLIO. J. Texto Educação Física Escolar: Em busca da Pluralidade, Revista Paulista Educação Física, supl. 2. p 40- 42, São Paulo, 1996.
− Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básico do Estado do Paraná, 2004
− Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica- Secretaria do estado da Educação- SEED – Curitiba 2006
− Educação Física/ vários autores – Curitiba SEEP-PR. 2006
− Kunz. E. Texto A imprescindível necessidade pedagógica do professor: o método de Ensino, Revista Motrivivência, ano XI, nº. 13, Editora da UFSC, pág. 64-81, nov. 1999
− Plano Estadual de Educação uma Construção Coletiva. Documento 2 para discussão. Versão Preliminar.
− Curitiba: SEED. 2004.− Revista Superinteressante, ano 10, nº. 8 ago. 1996− TABODA DE OLIVEIRA. M. Texto sobre a Concepção de Educação Física, na
versão Preliminar da DCES, Ensino Fundamental, Educação Física, SEED, 2004− Texto Valor Educativo da Educação Física, SEED, 2004.− Veiga. I.P.A. Texto apresentado no I Encontro de Pesquisa e Pós Graduação em
Educação do Centro Oeste, Campo Grande, MS, jun. 1996.
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:− O conhecimento científico compõe ao lado das demais formas de
conhecimento e criação, uma das mais notáveis realizações da humanidade, talvez a característica mais distintiva da sociedade moderna, por permitir a um só tempo uma visão de mundo abrangente e uma nova interação com o planeta, com uma dinâmica de manipulação e transformação sem precedentes. O conhecimento físico é uma das muitas faces da cultura científica, construída por incontáveis mãos e mentes, erros e acertos, necessidades e fantasias, buscas propositadas e encontros fortuitos.
− A Física está incorporada em nossa cultura e no aparato social e tecnológico de nossos dias, tornando - se ao mesmo tempo, um instrumento necessário para compreensão desse mundo em que vivemos e para a atuação naquele que antevemos, sendo seu conhecimento indispensável à constituição da cidadania contemporânea.
− Espera- se que o ensino da Física contribua para a formação de uma cultura cientifica efetiva que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. Ao mesmo tempo, essa cultura deve incluir também a compreensão do conjunto de
150equipamentos e procedimentos, técnicos ou tecnológicos, que cercam o cotidiano doméstico, social e profissional de todos nós.
− Ao propiciar esses conhecimentos, o ensino de Física deve permitir aos indivíduos a articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do universo, capaz de trans ceder nossos limites temporais e espaciais. Ao lado do caráter prático, a física revela também uma dimensão filosófica, com uma beleza e importância que não devem ser subestimadas.
− É importante reconhecer, portanto que o conhecimento da Física em si mesmo não é o objetivo final, mas deve ser entendido como um meio, um instrumento para a compreensão do mundo, podendo ser prático, mas permitindo ultrapassar o interesse imediato, dando também condição ao indivíduo para trans ceder sua individualidade.
− Entende se, então, que a Física deve educar para a cidadania e contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção científica ao longo da história. Também deve considerar a dimensão do conhecimento sobre o universo de fenômenos e fazer perceber a não -neutralidade de sua produção, mas aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais, seu comprometimento e envolvimento com as estruturas que representam tais aspectos.
− OBJETIVOS GERAIS :− aprender Física partindo de ideias e fenômenos que fazem parte de contexto do
aluno, possibilitando analisar o senso comum, fortalecer os conceitos científicos na sua experiência de vida, de forma a desenvolver um cidadão capaz de compreender e interagir com a realidade;
− desenvolver o conhecimento científico, filosófico e artístico, bem como a dimensão histórica da Física de maneira contextualizada, ou seja, numa linguagem que aproxime esses saberes da sua realidade;
− desenvolver habilidades para medir e quantificar, identificando os parâmetros relevantes, reunindo e analisando dados, propondo conclusões;
− compreender conceitos, leis, teorias e modelos mais importantes e gerais da Física, que permitam uma visão global dos processos que ocorrem na natureza e proporcionem uma formação científica básica;
− aplicar conceitos,leis, teorias e modelos trabalhados em sala de aula a situações cotidianas próximas da realidade social, tecnológica e ambiental;
− identificar movimentos presentes no dia a dia;− classificar diferentes formas de energia presentes no uso cotidiano, observando
suas transformações e suas regularidades;− reconhecer diferentes aparelhos elétricos e classifica -los segundo sua função;− desenvolver valores e atitudes próprios do trabalho científico, tais como a busca
de informações, o “olhar” crítico, a necessidade de verificação das hipóteses e a procura de novas ideias;
− desenvolver atitudes positivas e o gosto pela Física e sua aprendizagem, bem como o potencial, o interesse e a autoconfiança em realizar atividades vinculadas à ciência;
− identificar problemas a serem resolvidos, estimular a observação, a classificação e a organização dos fatos e fenômenos à nossa volta, segundo os aspectos físicos e funcionais relevantes.
151
− CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:− Movimento;− Termodinâmica;− Eletro magnetismo.
− 1.- Introdução ao estudo da Física− -conceito, finalidade e divisão da Física− - grandezas físicas− - Sistema Internacional de Unidades
− 2.-Cinemática Escalar− Velocidade escalar média− - Movimento Uniforme− - Gráficos do Movimento Uniforme− - Aceleração escalar média− - Movimento Uniformemente Variado− - Gráficos do Movimento Uniformemente Variado− Queda dos Corpos
− 3.-Cinemática Vetorial− -definição e operações com vetores− - composição de movimentos− - lançamento oblíquo− - lançamento horizontal−− 4.-Dinâmica − - Força− - Leis de Newton− - Plano Inclinado− - Força de Atrito− - Trabalho− - Energia− - Conservação da Quantidade de Movimento – impulso e quantidade de
movimento− - Gravitação Universal−− 5.-Estática− - Equilíbrio de um ponto material − - Equilíbrio de um corpo extenso - momento−− 6.-Hidrostática− -Pressão − Empuxo
− 7.-Termologia
152− Termometria:− - Temperatura e calor− - Escalas Termométricas e suas relações− Dilatação Térmica:− - Dilatação linear− - Dilatação superficial − - Dilatação volumétrica− - Dilatação dos líquidos− Calorimetria:− - Unidades de quantidade de calor− - Calor sensível, calor latente e calor específico− - Capacidade Térmica de um corpo− - Princípio da igualdade das trocas de calor− - Transmissão de calor e suas aplicações− Estudo dos Gases:− - Leis das transformações dos gases− - Equação Geral dos Gases Perfeitos− Termodinâmica:− - Primeiro e Segundo princípio da Termodinâmica− - Ciclo de Carnot
8.-Óptica Geométrica− - Princípios fundamentais− - Reflexão da Luz – espelhos planos e espelhos esféricos− - Refração da Luz
− 9.-Ondas− - Classificação das Ondas− - Velocidade de propagação− Ondas periódicas e Ondas Estacionárias
− 10.-Acústica− - Ondas Sonoras− - Fenômenos Sonoros− - Efeito Doppler
− 11.-Eletricidade− Eletrostática− - Carga Elétrica− - Princípios da Eletrostática− - Processos de Eletrização− - Lei de Coulomb− - Campo Elétrico− - Trabalho e Potencial Elétrico− - Capacidade de um condutor− - Capacitores− Eletrodinâmica
153− - Corrente Elétrica− - Estudo dos Resistores− - Associação de resistores− - Geradores e receptores− - Circuitos Elétricos− Eletro magnetismo− - Fenômenos magnéticos− - Substâncias magnéticas− - Campo magnético− - Indução magnética
− METODOLOGIA:− A aprendizagem científica realiza- se por meio das transformações
conceituais que se produzem no indivíduo. Isto acontece por meio da qualidade do saber com função prática na vida a que ele tenha acesso.Para despertar o interesse do educando, precisamos ficar atentos às mudanças
ao nosso redor, fazendo constante análise dos objetivos que a sociedade espera do ensino nas escolas, para manter a educação lado a lado com a realidade, abordando pontos importantes para o momento.
Ninguém pode ensinar verdadeiramente se não ensina alguma coisa que seja verdadeira ou válida aos próprios olhos. Como educador, o professor deve empregar maneiras agradáveis e eficientes de formar pessoas críticas, que saibam aproveitar cada assunto estudado, não se comportando como meros repetidores do que foi ensinado em aula.
O professor dentro do construtivismo deve estimular o aluno a perguntar, a construir, devendo relacionar os conteúdos com situações concretas da vida, tendo a preocupação de que o ensino de Física não se reduza a uma matemática aplicada; onde o aluno se perde e esquece o conteúdo que está sendo trabalhado.
Professor e estudantes devem compartilhar na busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações interagem com o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, integram, modificam e enriquecem o saber já existente, inclusive com a possibilidade de substituí- lo.O ensino de Física deve promover o livre diálogo entre ide ias científicas e as ideias dos alunos, dando assim novas dimensões ao trabalho realizado em sala de aula.
O resultado é que o aluno é levado a seguir uma lógica viva de descoberta em vez da estática de organização do já conhecido.
− AVALIAÇÃO:A avaliação deve ser essencialmente formativa, contínua e processual, vista como um instrumento dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno e do trabalho do professor. Diante disso, não podemos avaliar o aluno por uma simples prova escrita, limitando seus meios e estratégias de demonstrar o conhecimento. O aluno deve ser frequentemente solicitado a participar e a criar; uma prova não é suficiente para sintetizar tudo que ele viveu, pensou e aprendeu. Logo, é necessário repensar os instrumentos de avaliação que devem envolver, o mais amplamente possível, todo o trabalho realizado. Nesse sentido, tanto o desempenho cognitivo como as atitudes dos alunos serão avaliados.
154O processo de avaliação do aluno pode ser descrito a partir da observação contínua de sala de aula, da produção de trabalhos individuais ou em grupos, da elaboração de relatórios de atividades e experiências vivenciadas em classe, ou mesmo de provas e testes que sintetizem um determinado assunto. A observação permite ao professor obter informações tanto sobre as habilidades cognitivas como também sobre os procedimentos utilizados pelos alunos para resolver diferentes situações problema e suas atitudes em relação ao conhecimento físico.A partir dos resultados das provas ou testes escritos, o professor poderá identificar os progressos e as dificuldades dos alunos, utilizando essas informações para recuperar ou avançar o processo de ensino-aprendizagem. Em nenhum momento esses instrumentos devem ser utilizados como promoção ou punição dos alunos diante do grupo.Em resumo, a avaliação deve ser concebida como:um conjunto de ações que permite ao professor rever sua prática pedagógicaum conjunto de ações que possibilita ao aluno identificar seus avanços e suas dificuldades, levando- o a buscar caminhos para solucioná- lasum elemento integrador entre ensino e aprendizagem.um instrumento que vise o aperfeiçoamento do processo de ensino- aprendizagem em um ambiente de confiança e naturalidade.
BIBLIOGRAFIA:BONJORNO, R. A. Física Completa. 2ªed. São Paulo: Editora FTD, 2001.MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de Química; Professor/ Pesquisador 2ª ed. Ijuí: Editora Unijui, 2003 p.120.CARRON W. e GUIMARÃES O. Física – Vol. Único- 2ª ed. São Paulo: Editora Moderna.Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio – Versão Preliminar – julho, 2006.Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – SEED – Curitiba, 2006. Livro Didático Público – Física / vários autores. Curitiba: SEED – PR, 2006.
PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA
1. Apresentação da disciplina:
É visível a mudança no ensino da História, devido a alguns fatores como a expansão escolar, que trouxe um público culturalmente diversificado às escolas, pelo aumento do acesso dos estudantes às informações e por uma nova visão pedagógica, que considera os alunos como participantes ativos de um conhecimento que está em construção.
155 O que, se busca agora é desenvolver a consciência humana, algo que será alcançado estabelecendo relações entre identidades individuais, sociais, coletivas e relacionando -se o particular e o geral, construindo noções de diferenças e de continuidade e permanência. Os conteúdos e as atividades propostas visam desenvolver potencialidades dos educandos, como a criatividade, a observação, a análise, a interpretação e a vontade de participação social, para que o conhecimento se reflita em uma cidadania participativa. Ao entrar para a escola, o aluno já traz um saber decorrente de sua observação e de sua vivência cultural, que devem ser valorizados. É necessário que se forme cidadãos que não encarem a realidade em que vivem como se fosse óbvia e pronta, mas como fruto de opções dos homens em sociedade, tanto no passado como no presente. Sendo a História a grande memória viva que define o nosso presente, ela é uma que, precisa ser conquistado pelo conhecimento e pela compreensão. Essa conquista fornecerá instrumentos culturais que permitirão alterar o mundo em que vivemos. O estudo da História proporcionará não apenas um conhecimento da evolução do homem, mas sobretudo um conhecimento de si próprio, suas potencialidades para uma atuação social imprescindível e decisiva para a formação do cidadão brasileiro, não só consciente de suas obrigações, mas também de seus direitos e de seu poder de visualizar grandes mudanças, criticando velhos privilégios e preconceitos. Criar condições para que o estudante note o dinamismo histórico e a possibilidade de interferir para acelerar mudanças imprescindíveis para um mundo melhor e justo, deve ser a pretensão maior de todo o nosso trabalho. Justamente por isso, é necessário conhecer o passado, buscando as raízes da atualidade, para ter o alicerce que ajudará a compreender o presente. Assim, além dos conteúdos estruturantes ( trabalho, poder e cultura ) e dos conteúdos específicos, faz -se indispensável a abordagem de assuntos ignorados ou esquecidos tais como a História e a Cultura Afro -Brasileira e a História do Paraná. Quanto à História e Cultura Afro -Brasileira , o objetivo dos conteúdos a serem trabalhados é derrubar preconceitos e a ideia de que os povos africanos não seriam capazes de grandes feitos. Isto é, estudar a História a partir de um novo olhar, um jeito de ver o mundo sem que seja a visão europeia, tão presente em nossa vida, mas que deve ser objeto de uma análise amplamente crítica. E, finalmente, a História do Paraná, que deve ser privilegiada com a finalidade de valorizar a questão do trabalho, do poder e da cultura em nosso estado e, consequentemente em nosso país, aproximando o aluno da realidade , tornando -o capaz de reconhecer -se como membro integrante do processo histórico e apto para elaborar críticas e apontar possíveis encaminhamentos para os problemas enfrentados no cotidiano.
2. Objetivos Gerais:
- Localizar momentos históricos em seu processo de sucessão e em sua simultaneidade e, com duração.- Identificar os diferentes ritmos de durações temporais, e ou várias temporalidades ( acontecimentos breves, conjunturais e estruturais).- Estabelecer as relações entre permanências e transformações no processo histórico.- Extrair informações das diversas fontes documentais e interpretá- las.
156- Comparar problemáticas atuais e de outros tempos.- Redimensionar o presente em processos contínuos, e nas relações que mantém com o passado.- Identificar momentos de ruptura ou de irreversibilidade no processo histórico.- Perceber que as relações sociais de produção, de trabalho, de poder e as relações com o mundo são responsáveis por impulsionar uma determinada época em busca de alternativas.- Compreender como as relações do trabalho, do poder e da cultura contribuíram para o desenvolvimento da história da humanidade.
− 3. Objetivos específicos:
− - Construir a identidade individual e social.− - Encontrar sua identidade ao conhecer o passado.− - Apreender o tempo histórico como construção cultural.− - Apreender o tempo histórico como duração.− - Discernir limites e possibilidades de atuação na permanência ou
transformação.− - Compreender o papel do indivíduo como sujeito e produto histórico.− - Reconhecer fontes documentais de natureza diversa.− - Entender a divisão social de trabalho e discernir possibilidades de atuação.− - Assimilar o conceito de globalização , a competição pela qualidade e preço e a
nova ordem econômica mundial .− - Identificar os fatores que levam ao domínio da mídia sobre a massa.− - Reconhecer as ideologias que mascaram a realidade.− - Desenvolver o senso crítico perante acontecimentos históricos.
− Conteúdos Estruturantes:
− 1º Ano
− 1. Introdução − - Reflexão sobre a História
− 2. Pré- História − - Pré- História geral e brasileira
- O trabalho, o poder e a cultura na pré-história..
− 3. Idade Antiga:− * Trabalho, poder e cultura nas civilizações antigas:− - Mesopotâmia− - Reinos africanos
157− - Hebreus, Fenícios e Persas− - Grécia− - Roma
− 4. Idade Média:− * Trabalho, poder e cultura no mundo medieval:− - Império Bizantino− - Povos Árabes− - Invasões Bárbaras e Império Carolíngio− - Feudalismo− - Igreja Medieval
− 5. Idade Moderna:− * Mudanças na concepção de trabalho, de poder e de produção cultural no
mundo moderno:− - Estado moderno− - Expansão Europeia− - Conquista da América− - Renascimento− - Reforma e Contra- Reforma− - Sistema Colonial− - Brasil Colonial− - Povoamento do sul do Brasil ( Paraná)
− Idade Contemporânea:
− *Transformações no modo de produção, organização do poder e manifestação cultural:
− - Revolução Francesa− - Brasil – crise do sistema colonial− - Independência do Brasil e Países da América Latina− - Revoluções europeias – Nacionalismo e unificação− - Desenvolvimento dos Estados Unidos− - Expansão imperialista− - Brasil Imperial− - Resistência dos afrodescendentes− - História do Paraná− - Primeira Guerra Mundial
− METODOLOGIA:
158− Entende- se que estudar História não se restringe a decorar fatos, nomes
e datas, aprender explicações genéricas e já prontas para o consumo. Há necessidade de renovação das concepções sobre a natureza do processo histórico e sobre o ensino de História, cabendo ao professor providenciar esta tarefa, pois a noção que se passa aos alunos, é de que a história é composta de “peças” recortadas segundo critérios geográficos e cronológicos, totalmente arbitrários que vivem sua própria história num espaço protegido e isolado.
− Esta proposta baseia- se na concepção de que a história, é um processo construído socialmente, por homens concretos, vivendo em sociedade, levando o aluno a articular os conteúdos em torno de um eixo central, que é um processo de desenvolvimento da vida dos homens em sociedade.
− Para isso , utilizar -se- á filmes, pesquisas, trabalhos individuais, trabalhos em equipes, aulas expositivas, visitas a museus, produção de textos, aulas passeios, etc.
− Essa abordagem permitirá que se encaminhe a percepção do aluno para o entendimento de que o mundo contemporâneo é resultado de um processo de transformação e que, portanto, também é passível de novas transformações.
− AVALIAÇÃO:
È importante considerar o conhecimento prévio, hipóteses e domínio do aluno e relacioná- los com as mudanças que ocorrem no processo ensino-aprendizagem.
− Deve- se valorizar a originalidade da produção e sua compreensão própria sobre os temas abordados.
− O ideal é que a avaliação seja a mais diversificada possível, envolvendo métodos que avaliem a participação cotidiana, a apreensão de conteúdos, noções, procedimentos e atitudes como conquistas do educando.
− Avaliar buscando compreender o processo cognitivo do aluno e sua produção em processo contínuo, que não apenas avalia individualmente, mas também o coletivo.
− As atividades avaliativas devem servir como diagnóstico auxiliar no planejamento do professor, possibilitando avaliar seu próprio desempenho, percebendo em que momentos e sob que circunstâncias o aluno se adapta melhor e onde tem mais dificuldades no processo da aprendizagem.
− Para verificar o processo de aprendizagem do aluno e perceber se a metodologia utilizada obteve êxito devem ser tomados como instrumentos avaliativos a participação dos alunos nas aulas, trabalhos individuais e coletivos, apresentação de seminários, produções de textos, interpretações de textos e documentos, pesquisas e testes.
− 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
159− - COTRIM, Gilberto. História para Ensino Médio – Brasil e geral. Volume único,
1ª Edição, São Paulo: Saraiva, 2002.
− - DIVALTE, Garcia Figueira. História – Série Novo Ensino Médio. Volume único, 1ª Edição, São Paulo: Ática, 2000.
− BARBEIRO, Heródoto. História: volume único para o ensino médio. 1ª Edição, São Paulo: Scipione, 2004.
− - Livro Didático Público – História. −− - Diretrizes Curriculares Estaduais.
− PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLIBA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
− APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
− A inclusão da Língua Inglesa no currículo do Ensino Médio possibilita ao aluno um grau maior de auto percepção como pessoa e como cidadão. Além disso, a aprendizagem de uma língua estrangeira juntamente como língua materna, ”é um direito de todo cidadão conforme expresso na LDB e na Declaração dos Direitos Linguísticos” (PCN).
− O conhecimento de Língua Estrangeira Moderna como parte da área de Linguagem e Códigos, assume hoje a sua real finalidade: a ser um meio de comunicação entre os homens. As línguas estrangeiras modernas, inseridas na área de Linguagem e Códigos, não são mais tratadas como disciplinas isoladas. A necessidade de conhecer outras culturas, a constatação de diversos fatos acontecendo em diferentes contextos e a necessidade de se estar mais próximo possível da realidade dos alunos faz com que seja necessária a integração das línguas estrangeiras modernas e as disciplinas dessa área.
− Numa nova perceptiva, o processo ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras, além de capacitar o aluno a falar, ler e escrever um idioma, adquire uma nova e importante função: a contribuir para a formação geral do aluno como cidadão. Capacitar o aluno a entender e produzir enunciados corretos no idioma e a comunicar de forma adequada, considerando os diferentes contextos e situações do cotidiano, somente resultarão numa aprendizagem efetiva se levarmos em conta a formação desse aluno e o seu contexto sociocultural.
160− Garantir através de atividades em sala de aula que permitam ao aluno construir
significado, podendo assim participar e compreender das relações comunicativas estabelecidas entre a sociedade e culturas do mundo moderno.
− Todo significado é construído pelos participantes do discurso, numa relação dialógica e supõe uma interação. Ao usar a linguagem tanto na forma escrita como verbal, as pessoas o fazem para agir na sociedade interagindo.
− A Língua Inglesa tem um papel importante para o desenvolvimento integral do aluno, pois supõe não apenas a aprendizagem de formas linguísticas, mas uma experiência de vida que, amplia as possibilidades de agir; no mundo globalizado.
− II – METODOLOGIA
− Permitir ao aluno pensar criticamente sobre o papel da Língua Inglesa na sociedade. Para que isso seja possível devemos explorar e aproximá -los do Inglês que está presente no seu cotidiano através de textos extraídos de veículos de comunicação nacional, propagandas, rádio, gravador, músicas, histórias em quadrinhos, instruções de jogos, anúncios, outdoors, televisão, vídeo, visitas em lanchonetes (quando pedem um Hot Dog, Cheese Salad, etc), rótulos e embalagens de produtos (quando vão ao supermercado), marca de roupas e tênis (shopping), nomes de estabelecimentos comerciais, manuais de instrução de aparelhos eletrônicos, nomes de filmes, entrevistas com pessoas que a sua língua materna é o inglês. Portanto não é suficiente ensinar regras linguísticas e itens lexicais isoladamente, mas sim contextualizar o conteúdo cabendo ao aluno interpretar, inferir e expressar opiniões.
− Assim sendo, os conteúdos estão organizados em torno de quatro eixos: conhecimento de mundo, tipos de texto, conhecimento sistêmico e atitudes.
− Como já foi citado, no que diz respeito ao conhecimento de mundo, deverá ser utilizada a vivência dos alunos com recursos necessários e primordiais, tanto na modalidade escrita como na oral e também para reflexão a respeito dos hábitos e costumes de outras culturas.
− Com relação ao trabalho com o texto, deverão ser priorizadas atividades com diferentes tipologias textuais, com as quais os alunos estejam mais familiarizados como usuário da materna, colocando -as em confronto para que o aluno saiba enfrentar situações de leitura com algum sucesso.
− Já, com relação à expressão oral serão desenvolvidas atividades de diálogos com os alunos e dinâmicas em grupo, variando as situações e comunicação e fazendo com que os alunos reproduzam e cheguem a criar seus próprios diálogos.
− A oralidade e a escrita não podem ser vistas como atividades separadas. Não se pode privilegiar um ou outro aspecto da língua, mas sim trabalhá- la no seu todo: a fala, a audição, a leitura e a escrita.
− Buscamos ensinar e garantir a aprendizagem de habilidades e conteúdos básicos para a vida em sociedade, que hoje, exige do cidadão uma série de competências que pressupõem uma educação escolar formal, completa e eficaz, imprescindível ao exercício da cidadania.
161− III – OBJETIVOS GERAIS− Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma Língua
Estrangeira no que se refere a novas maneiras de agir e interagir e as visões de seu próprio mundo.
− Possibilitar ao aluno maior entendimento de um mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e de seu mundo.
− Construir conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos da Língua materna.
− Construir consciência linguística e consciência critica dos usos que se fazem da Língua estrangeira que esta se aprendendo.
− IV – CONTEÜDOS
− 1ª SÉRIE
− 1° Bimestre
− Present Continuous;− There –to be – have;− Interrogative words;− Simple present tense;− Countable and uncountable;− Indefinite article: a/an;
− 2° Bimestre−− - present progressive;− - subject and object pronouns;− - possessive adjectives;− - possessive pronouns;−− 3° Bimestre−− - simple past tense;− - past progressive tense;− - imperative;
− PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA E.M.
− APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
162− Por ser de natureza basicamente transdisciplinar de linguagem entre as
linguagens que estrutura, e por ser estruturada no social que regula o
pensamento para certo sentido, a disciplina de Língua Portuguesa e Literatura
está integrada à área de Linguagens e Códigos. Assim, seu estudo deve, pela
interação verbal, permitir o desenvolvimento das capacidades cognitivas dos
alunos. Considerara como linguagem, ação em interação, podemos atender à
comunicabilidade esperada dos alunos.
− Para que haja sucesso nessa comunicabilidade é preciso pressupor que o
processo de ensino-aprendizagem de Língua e Literatura, no Ensino Médio,
deverá ter antes uma visão sobre o que é linguagem verbal porque ela se
caracteriza como construção humana e histórica de um sistema linguístico e
comunicativo em determinados contextos. Assim, na gênese da linguagem
verbal estão presentes o homem, seus sistemas simbólicos e comunicativos em
um mundo sociocultural.
− A linguagem verbal será o material de reflexão, já que, para o professor de
língua materna, ela é, prioritária como instrumento de trabalho. Mas, para efeito
didático, as expressões humanas incorporam todas as linguagens.
− Como ponto de partida para a decisão daquilo que será desenvolvido, tendo
como referência o valor da linguagem nas diferentes esferas sociais, o caráter
interacionista da linguagem verbal aponta para uma opção metodológica de
verificação do saber linguístico dos alunos.
− Para que isso se concretize efetivamente devemos partir da unidade básica da
linguagem verbal que é o texto, compreendido como a fala e o discurso que se
produz, e a função comunicativa, o principal eixo de sua atualização e a razão
do ato linguístico.
− Assim, o aluno deve ser considerado como produtor de textos, aquele que pode
ser entendido pelos textos que produz e que o constitui como ser humano. O
texto só existe na sociedade e é produto de uma história social e cultural, único
em cada contexto, porque marca o diálogo entre o interlocutor que, produz, e
entre os outros textos que o compõem.
−
− É notório que toda reflexão referente à língua só tem sentido se considerarmos,
como ponto de partida, a dimensão dialógica da linguagem, presente em
163atividades que possibilitem aos estudantes e professores experiências reais do
uso da língua materna. Portanto, a reflexão será complexa se valorizarmos o
ensino/aprendizagem da língua além dos limites formais da mesma.
− OBJETIVO GERAL
− É papel fundamental da Língua e Literatura oportunizar atividades relacionadas
com outras áreas do conhecimento, com temas que envolvam questões sociais
da atualidade efetivando assim a participação plena do cidadão.
− Logo, é necessário possibilitar aos alunos a ampliação do domínio de uso das
linguagens verbais e não verbais através do contato direto com textos dos mais
variados gêneros, orais ou escritos, engendrados pelas necessidades humanas
enquanto falante do idioma.
− Para isso, a escola deverá organizar um conjunto de atividades que,
progressivamente, possibilite ao aluno:
− Utilizar a linguagem na escrita e produção de textos orais e na leitura e
produção de textos escritos de modo a atender a múltiplas demandas
sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos, e
considerar as diferentes condições de produção do discurso;
− Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade,
operando sobre as representações construídas em várias áreas do
conhecimento:
− Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio,
desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos:
− Conhecer e valorizar as diferentes variedades do Português, procurando
combater o preconceito linguístico;
− Reconhecer e valorizar seu grupo social como instrumento adequado e
eficiente na comunicação cotidiana, outros grupos sociais que se expressem
por meio de outras variedades;
− Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise
164 linguística para expandir sua capacidade de monitoração como das possibilidades de
uso da linguagem, ampliando a capacidade da análise crítica.
− CONTEÚDOS
− 1º ANO
1º Bimestre−− A língua e suas variedades;− Elementos da Comunicação;− Linguagem, língua, fala e discurso.− Funções da Linguagem. − O sentido das palavras− Figuras de linguagem− Fonética− As diferenças entre os tipos de textos: descritivo, narrativo, informativo,
argumentativo, poético.−− 2º Bimestre−− *Gêneros literários− *Estilos e periodização literária− *Ortografia ( j / g ,s/z,x/ch,s/ss/ç/c, uso dos porquês,onde/aonde,mal/mau− *Crase− *Acentuação gráfica−− 3º Bimestre−− Trovadorismo− Humanismo− Classicismo− Pontuação − Emprego do hífen−−− 4º Bimestre−− Estrutura das palavras: radicais gregos e latinos; prefixos gregos e latinos.− Formação das palavras− Barroco − Arcadismo− Coesão e coerência textual
−−
165− METODOLOGIA
− A metodologia do ensino de Língua Portuguesa não tem como ser “estática”. Se
o conteúdo e os fundamentos pedem diversidade textual, oralidade, escrita,
enfim, construção e reconstrução permanente, o trabalho pede atividades
dinâmicas.
− A Língua Portuguesa permite extensa gama de temas a serem discutidos e
atividades a serem elaboradas, basta saber aproveitar essa oportunidade.
− O ensino de Língua Portuguesa envolve práticas de expressão oral, leitura,
produção de textos orais e escritos, momentos específicos de reflexão sobre a
língua e deverá oportunizar ao máximo o trabalho com o texto, que será o eixo
norteador de toda ação do professor.
− A língua oral, como conteúdo escolar, deve ser trabalhada dentro de um
ambiente favorável que garanta o respeito mútuo e acolha a diversidade dos
alunos em relação a sua cultura e ao seu meio.
− É na oralidade também que se torna possível uma maior compreensão dos
conteúdos que são ensinados. Ao estabelecer uma verdadeira interlocução em
sala de aula torna- se possível detectar dificuldades, não apenas de expressão,
mas de entendimento das atividades propostas, das produções escritas e de
conteúdos mais complexos.
− No que diz respeito à leitura serão escolhidos textos que contribuam para a
formação de leitores capazes de reconhecer as sutilezas, as particularidades,
os sentidos, a extensão e a profundidade de cada tipologia textual, favorecendo
o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir, como as relacionadas a
seguir:
− * apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um
filme, um livro etc;
− depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou
pessoas de seu convívio:
* uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas,
colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor
programações, dar avisos, fazer convites etc;
166− * confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as
similaridades e diferenças entre as modalidades oral e escrita;
− * relato de acontecimentos, mantendo- se a unidade temática;
− * debates, seminários, júris -simulados e outras atividades que possibilitem o
desenvolvimento da argumentação;
− * análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para
serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando- se as pausas, hesitações,
truncamentos, mudanças de construção textual, descontinuidade do discurso,
grau de formalidade, comparação com outros textos, etc.
− O domínio da leitura implica conhecer e saber utilizar diferentes organizações
textuais, recursos expressivos e sinais gráficos convencionais para que o texto
produzido cumpra sua função.
− O processo de apropriação desse conhecimento é longo e ocorre pela mediação
do professor e pela interação com o objeto do conhecimento, nesse caso o texto
escrito. Os alunos devem ser desafiados a utilizar diferentes formas de
organização textual ( textos informativos, narrativos, descritivos, dissertativos,
poéticos) para que se tornem capazes de produzir textos coerentes e coesos,
escolhendo o tipo mais adequado a esses objetivos e utilizando uma estrutura
adequada.
− Através da prática da análise linguística busca- se a melhoria da capacidade de
expressão e compreensão dos alunos tanto na linguagem oral quanto escrita,
possibilitando a reflexão sobre a língua. São atividades que desafiam os alunos
a produzir linguagem, o que lhes permite, compreender como ela funciona.
− Desenvolver esta prática significa refletir sobre a língua voltando -se para seu
uso ( atividade epilinguística ) e também voltar- se para a descrição do fato
linguístico, categorizando e sistematizando seus elementos ( atividades
metalinguísticas ).
− Na escola é preciso criar situações que oportunizam a utilização da linguagem
em diferentes situações em que ler e escrever tenham finalidade específica e
não configurem um exercício mecânico e sem sentido.
167− Ao procurar desenvolver no aluno a capacidade de ler e compreender textos, de
produzir textos orais e escritos, de proceder a análise linguística busca- se
também o desenvolvimento da capacidade construtiva e transformadora.
− AVALIAÇÃO
− A avaliação como prática integrante do processo educativo deve contemplar
uma série de ações que permitem tanto ao aluno como ao professor analisar a
caminhada de cada um em relação à aprendizagem.
− Assim sendo a avaliação deverá acontecer ao longo do processo ensino
aprendizagem de forma contínua e em caráter diagnóstico.
− A avaliação da linguagem oral deverá contemplar atividades que desafiam o
aluno a expressar-se oralmente através de conversas, entrevistas, debates,
comentários, narrativas orais. Para avaliar como cada aluno está em relação a
leitura deverão ser observados aspectos como: identificação das diferentes
tipologias textuais, leitura convencional atribuindo sentido ao texto,
compreensão das ideias e reconhecimento das intenções do autor.
− Avaliar o aluno quanto à aprendizagem da escrita não se restringe a verificar se
lê ou escreve convencionalmente ou não, mas ao proceder a avaliação da
produção escrita, o professor deverá observar se o aluno escreve com clareza e
coerência, utilizando recursos básicos de coesão e estruturas próprias do
discurso escrito.
− BIBLIOGRAFIA
− MAIA, João Domingues. Português. 10.ed. São Paulo: Ática,2003.
− FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura. 1.ed. Curitiba: Base
Editora, 2005.
− CAMPEDELLI, Samira Yousseff e SOUZA, Jésus Barbosa. Português:
Literatura, Produção de Textos & Gramática. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
− DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO
MÉDIO – SEED.
168− IDENTIDADE DO ENSINO MÉDIO.
− PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
−
− PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QÚIMICA
−
− APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
− A Química é uma disciplina essencial nos currículos da escola básica, pois
é a ciência que estuda a matéria, suas propriedades, transformações e a
energia envolvida nesses processos. Ela nos dá uma visão geral de todo
processo produtivo (matéria-prima, transformação e energia) que gere a
sociedade capitalista.
− Segundo CHASSOT a química está presente em todo processo de
desenvolvimento das civilizações. Desde os primórdios da história, o homem
vem acumulando conceitos de química, quando ao dominarem o fogo realizaram
a primeira reação química de combustão ou, quando utilizando conhecimentos
básicos produziram metais.
− Na antiguidade, povos já usavam o conhecimento de destilação e
fermentação e outros trabalharam o ferro e construíram armas e instrumentos
agrícolas.
− Na Idade Média destacou- se a chamada alquimia, através da busca do
prolongamento da vida e da transformação de metais em ouro. Neste período,
decorrente dos diversos problemas de saúde, houve um avanço nos estudos
para cura de doenças, utilizando- se de substâncias minerais.
− Na Idade Moderna, os estudos realizados por por Celso contribuíram para
o nascimento da astroquímica, sendo esta relacionada com as crenças
religiosas e, os estudos realizados por Lavoisier são referência para a química
moderna da época. Com o processo da Revolução Industrial, ocorreu o
169desenvolvimento da indústria química, principalmente na solução de problemas
referentes à indústria têxtil.
− Estudos posteriores sobre a teoria atômica criaram a base para o
desenvolvimento da Química como ciência no século XIX, estando atrelada ao
modo de produção capitalista e aos interesses econômicos vigentes no período.
Definiram- se as teorias atômicas, a sistematização dos elementos químicos, a
criação do plástico e da fibra artificial. “ As ciências esforçavam- se na resolução
de problemas ligados à produção, e dessa forma, os avanços mais expressivos
se deram na Química, que era a ciência intimamente ligada à prática de oficina e
interesses da indústria.” (HOBSBAWM,1982,p.34).
− No século XX a Química, bem como outras ciências naturais,
apresentaram um grande desenvolvimento nas indústrias de: medicamentos,
bélica, estudos nucleares, mecânica quântica, dentre outros; devido à
necessidade de alguns países de garantir seus poderes por causa das tensões
vividas naquele século.
− O conhecimento químico gere a sociedade atual e ele pode ou não ser
aplicado a favor da vida. De um lado temos descobertas importantes como a
quimioterapia e a radioterapia na cura do câncer, por outro lado, temos as
bombas atômicas e armas nucleares que tiram a vida em questão de segundos.
A química enquanto ciência, estrutura através de teorias, os conhecimentos e
interpretações que o homem adquire da natureza, reagrupa a multiplicidade das
observações e experiências em relação às transformações da matéria, da procura de
novas fontes de energia, do entendimento dos mecanismos de vida e leva a
compreender seu meio e as grandes forças que o dominam.
1- A história da Química deve permear todo o ensino, possibilitando a
compreensão do processo de elaboração desses conhecimentos com seus avanços,
erros e conflitos e assim poder julgar mais fundamentadamente as informações
advindas da tradição cultural, da mídia e da escola e tomar suas próprias decisões. O
objetivo da disciplina é formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e
também seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.
Pensar a química não é algo muito fácil, mas é de fundamental importância
para a manutenção e melhoria da qualidade de vida na sociedade e no meio onde
vivemos. Visto que a escola está inserida na zona rural do município, cuja economia
170gira em torno da produção agrícola, com pequenas propriedades familiares, tendo
poucas incidências de indústrias e com atividades comerciais e que, as condições
básicas de moradia e saneamento da maioria das famílias da comunidade escolar são
precárias, o ensino de química deve priorizar a produção agrícola, esclarecendo sobre
melhores formas de produção e transformação da matéria para fornecimento ao
mercado, tentando melhorar a qualidade de vida através, por exemplo, do tratamento
da água de consumo, buscando uma comunidade auto- sustentável.
2 -OBJETIVOS GERAIS
− Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e também seja
capaz de refletir sobre o período histórico atual;
− Motivar os alunos de maneira adequada a fim de que os conceitos e os
princípios fundamentais da química sejam assimilados satisfatoriamente,
preparando -os para continuar os estudos em nível superior e/ou resolver
questões do cotidiano;
− Apreender as transformações químicas a nível macro e microscópico;
− Expressar e fundamentar opiniões próprias sobre conhecimento químico e
respeitar a opinião dos outros;
− Ter autonomia e iniciativa na busca de informações e na resolução de
problemas no cotidiano escolar e familiar;
− Assumir responsabilidade pelas iniciativas tomadas;
− Refletir e ponderar sobre situações problemáticas em química e tecnologia no
dia-a-dia.
− 3 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
− Analisar os materiais que fazem parte do cotidiano;
− Compreender como a natureza conseguiu formar a diversidade de materiais;
Entender a transformação dos materiais em geral com liberação de energia;
171− Compreender o átomo e a revolução da medicina que causou quando estudado
microscopicamente;
− Decidir sobre a melhor forma de utilização da matéria;
− Relacionar a classificação dos elementos com as propriedades e funções dos
mesmos;
− Entender a distribuição eletrônica e a sua atuação na formação das substâncias;
− Saber que as ligações químicas são fundamentais para a existência das
diferentes substâncias e formas de vida;
− Conceituar os elementos químicos e compreender suas particularidades e usos
na formulação de perfumes, produtos de limpeza, fibra ótica, fertilizantes,
agrotóxicos, etc;
− Compreender as características de cada grupo de função química e relaciona
los como os produtos presentes no cotidiano;
− Fazer correção de solo;
− Perceber a importância do cálculo e do grau na formulação de medicamentos;
− Nomear, escrever as fórmulas e apresentar as aplicações essenciais dos
principais ácidos, bases, sais e óxidos;
− Avaliar o papel dos óxidos na poluição e no aquecimento global;
− Estudar as relações que as reações como a fotossíntese, respiração e
combustão, têm com o nosso dia-a-dia;
− Fazer o balanceamento de equações, ou seja, utilizar quantidades exatas de
reagentes na obtenção de determinados produtos;
− Estabelecer relações quantitativas entre as grandezas: massa, massa molar,
massa atômica, molecular,etc.;
− Interpretar dados sobre as concentrações de soluções e perceber a importância
e algumas características das soluções usadas no dia-a-dia;
− Relacionar as propriedades dos coloides a fenômenos da natureza;
− Diferenciar os fenômenos da evaporação e ebulição e caracterizar o conceito de
pressão de vapor;
− Descrever, utilizando a linguagem discursiva, esquemas ou gráficos, procurando
estabelecer relações com os fenômenos da natureza e do cotidiano;
172− Calcular a variação de entalpia de reações por intermédio de gráficos de
energia, tabelas ou equações termoquímicas e classificar essas reações quanto
a energia absorvida ou liberada;
− Explicar, pela teoria das colisões moleculares, os fatores que influem na rapidez
de uma reação temperatura, concentração,etc.;
− Avaliar a influencia da temperatura, do catalisador, da superfície de contato e da
concentração de reagentes nos processos químicos do cotidiano;
− Prever a possibilidade de ocorrência de uma reação espontânea;
− Descrever a eletrólise e galvanoplastia;
− Identificar o estado de equilíbrio por meio da análise de gráficos de
concentração de reagentes e produtos em função do tempo;
− Identificar os principais fatores que podem alterar um sistema químico em
equilíbrio;
− Analisar o grau de acidez na chuva ácida, no derramamento de substâncias na
água e no solo (principalmente a questão dos agrotóxicos), na ação de
biomoléculas e medicamentos;
− Reconhecer que a radioatividade é, um fenômeno nuclear;
− Reconhecer no cotidiano, aplicações importantes de energia nuclear na
medicina, agricultura, etc.
− Reconhecer a importância da química orgânica nos dias atuais;
− Caracterizar as principais diferenças entre os compostos orgânicos e
inorgânicos;
− Formular e nomear os principais hidrocarbonetos e outros compostos orgânicos,
usando a nomenclatura usual e a reconhecida pela IUPAC;
− Reconhecer os principais usos e aplicações industriais das substâncias:
metanol, etanol, propanona, etc.;
− Apontar a importância do petróleo como fonte de energia e matéria-prima para a
fabricação de vários materiais;
− Reconhecer que os óleos e gorduras pertencem ao grupo dos glicerídeos e são
substâncias formadas por glicerol (glicerina) e ácidos graxos;
− Entender as fórmulas representativas de aminoácidos e que as proteínas são
formadas por grupamentos de aminoácidos;
173− Diferenciar os polímeros dos artificiais;
− Dispor as equações de algumas reações importantes dos hidrocarbonetos,
acoeis e ácidos carboxílicos: combustão, oxidação, substituição, adição,
desidratação e esterificação;
− Reconhecer a importância dessas reações no processo de transformação das
matérias-primas;
− CONTEÚDOS DE QUÍMICA
− 1º ANO
− MATÉRIA E SUA NATUREZA E BIOQUÍMICA
− Matéria e Energia
*Introdução ao estudo da Química
* Propriedades das matérias
* Substâncias e Misturas
* Métodos de separação
− * Fenômeno e Reação Química
− * A matéria
− Estudo do Átomo
* Estrutura atômica
* Modelos Atômicos
* Configuração eletrônica
− Tabela Periódica
− * Classificação dos elementos químicos
− * Propriedade dos elementos químicos
− Ligações Químicas
174−
− * Ligações químicas: Iônicas, Covalente e Molecular
−
− Funções Químicas Inorgânicas
− * Ácidos, bases, sais e óxidos
− Reações Químicas, Cálculos e Massa Atômica e Molecular
* Reações químicas
*Cálculos estequiométricos: lei volumétrica e grau de pureza
• Massa atômica, molar e molecular
CONTEÚDOS ESTRURURANTES E BASICOS DE FILOSOFIA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS Pensar uma concepção de currículo para a Educação Básica traz, aos professores do Estado do Paraná, uma primeira questão a ser enfrentada. Afinal, o que é currículo? Sacristán fala de impressões que, “tal como imagens, trazem à mente o conceito de currículo”. Em algumas dessas impressões, a ideia de que o currículo é construído para ter efeitos sobre as pessoas fica reduzida ao seu caráter estrutural prescritivo. Nelas, parece não haver destaque para a discussão sobre como se dá, historicamente, a seleção do conhecimento, sobre a maneira como esse conhecimento se organiza e se relaciona na estrutura curricular e, consequência disso, o modo como as pessoas poderão compreender o mundo e atuar nele. [...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente sequenciadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou no guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos
175por meio da qual podem desenvolve -se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominadas como é o caso da formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma (SACRISTAN, 2000, p. 14).
MITO e FILOSOFIA
Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação Mito e filosofia;
Atualidade do Mito;
O que é filosofia ?
TEORIA DO CONHECIMENTO
possibilidade do conhecimento;
as formas do conhecimento;
o problema da verdade;
a questão do método;
conhecimentos e lógica.
ÉTICA
Ética e moral;
pluralidade ética;
ética e violência;
razão desejo e vontade;
liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
FILOSOFIA POLITICA
relações entre comunidade e poder;
liberdade e igualdade politica;
politica e ideologia;
esfera pública e privada;
176cidadania formal e/ou participativa.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
concepções de ciência;
a questão do método científico;
contribuições e limites da ciência;
ciência e ideologia;
ciência e ética;
ESTÉTICA
natureza da arte;
filosofia e arte;
categorias estéticas – feio, belo, sublime,trágico, cômico, grotesco, gostoso,etc;
Estética e sociedades.
SOCIOLOGIA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES As grandes polarizações temáticas das Ciências Sociais e, em especial, da Sociologia, têm liames com a cultura hegemônica de diferentes momentos históricos. Desse modo, as temáticas sociológicas se transformam conforme as relações que se estabelecem na sociedade, além de se pautarem pelo avanço da epistemologia. Ciência e sociedade são realidades históricas e se influenciam mutuamente. Tendo em conta as relações entre a Sociologia e a sociedade, as condições de produção do conhecimento sociológico são muitas vezes controversas. No atual estágio da Sociologia, no Brasil, depara- se o professor de Ensino Médio com pelo menos três ordens de problemas, que se mesclam: • Problemas teórico- clássicos: partir do conhecimento produzido pela Sociologia dos clássicos, fonte de onde emana parte considerável da produção e, inclusive, dos limites de algumas explicações sobre aspectos da realidade social contemporânea; • Problemas metodológicos: compreender as diferenças e similitudes entre os métodos compreensivos (Weber), funcionalista (Durkheim) e dialético (Marx), dimensionando dificuldades na produção de uma teoria sociológica única e alargando a capacidade de análise para abordagens mais recentes de autores estrangeiros ou brasileiros; • Problemas pedagógicos: precisar os problemas sociológicos e sociais na perspectiva epistemológica e empírica, respectivamente, adequando o uso de teorias e vertentes explicativas à necessidade de trabalhar exemplos sempre contextualizados da realidade de hoje, sobretudo a brasileira.
177 Estas Diretrizes Curriculares, ao delinearem o estatuto científico da disciplina, propõem fundamentar o ensino da Sociologia em Conteúdos Estruturantes, capazes de estender cobertura explicativa a uma gama de fenômenos sociais inter-relacionados. Conteúdos estruturantes são, portanto, instâncias conceituais que remetem à reconstrução da realidade e às suas implicações lógicas. São estruturantes os conteúdos que identificam grandes campos de estudos, onde as categorias conceituais básicas da Sociologia – ação social, relação social, estrutura social e outras eleitas como unidades de análise pelos teóricos – fundamentam Sociologia a explicação científica. Na afirmação de Marx (1977), as categorias simples são síntese de múltiplas determinações. Como a realidade social não é suscetível de apreensão imediata, as mediações para apreendê -la constituem atividades intelectuais que a traduzem em linguagem conceitual, através de aproximações proporcionadas pela observação. Aqui se colocam questões como a da natureza da observação nas Ciências Sociais que, não sendo direta, faz da experiência, a investigação de um fenômeno modificado pelo investigador. Experimento, portanto, é pensar a realidade com método e isso implica uma forma de modificá- la, admitindo também ser real o pensamento sobre determinada realidade. Os Conteúdos Estruturantes não se confundem com listas de temas e conceitos encadeados de forma rígida, mas constituem apoios conceituais, históricos e contextualizados, que norteiam professores e alunos – sujeitos da educação escolar e da prática social – na seleção, organização e problematização dos conteúdos específicos relacionados a necessidades locais e coletivas. São estruturantes os conteúdos que estabelecem essa ponte entre o local e o global, o individual e o coletivo, a teoria e a realidade empírica, mantendo a ideia de totalidade e das inter-relações que constituem a sociedade. Embora a construção histórica da Sociologia e suas teorias fundadoras não sejam apresentadas como um Conteúdo Estruturante, sugere -se, nestas Diretrizes, que a disciplina seja iniciada com esses temas e que eles fundamentem os conteúdos específicos, aqueles que expressam o foco de estudo na realidade empírica. Tal abordagem visa estabelecer uma relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, a construção de suas teorias e o conteúdo específico do estudo, numa perspectiva crítica que embasará as possibilidades de explicação sociológica. Nesse sentido, o desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes não descarta a necessidade da constante retomada do histórico do surgimento da Sociologia, bem como dos pressupostos básicos das teorias clássicas. Os conteúdos estruturantes da disciplina de Sociologia propostos são: • O processo de socialização e as instituições sociais; • Cultura e indústria cultural; • Trabalho, produção e classes sociais; • Poder, política e ideologia; • Direitos, cidadania e movimentos sociais.
3 As grandes polarizações temáticas das Ciências Sociais e, em especial, da Sociologia, têm liames com a cultura hegemônica de diferentes momentos históricos. Desse modo, as temáticas sociológicas se transformam conforme as relações que se estabelecem na sociedade, além de se pautarem pelo avanço da epistemologia. Ciência e sociedade são realidades históricas e se influenciam mutuamente. Tendo
178em CONTEÚDOS ESTRUTURANTES conta as relações entre a Sociologia e a sociedade, as condições de produção do conhecimento sociológico são muitas vezes controversas. No atual estágio da Sociologia, no Brasil, depara- se o professor de Ensino Médio com pelo menos três ordens de problemas, que se mesclam: • Problemas teórico -clássicos: partir do conhecimento produzido pela Sociologia dos clássicos, fonte de onde emana parte considerável da produção e, inclusive, dos limites de algumas explicações sobre aspectos da realidade social contemporânea; • Problemas metodológicos: compreender as diferenças e similitudes entre os métodos compreensivo (Weber), funcionalista (Durkheim) e dialético (Marx), dimensionando dificuldades na produção de uma teoria sociológica única e alargando a capacidade de análise para abordagens mais recentes de autores estrangeiros ou brasileiros; • Problemas pedagógicos: precisar os problemas sociológicos e sociais na perspectiva epistemológica e empírica, respectivamente, adequando o uso de teorias e vertentes explicativas à necessidade de trabalhar exemplos sempre contextualizados da realidade de hoje, sobretudo a brasileira. Estas Diretrizes Curriculares, ao delinearem o estatuto científico da disciplina, propõem fundamentar o ensino da Sociologia em Conteúdos Estruturantes, capazes de estender cobertura explicativa a uma gama de fenômenos sociais inter-relacionados. Conteúdos estruturantes são, portanto, instâncias conceituais que, remetem à reconstrução da realidade e às suas implicações lógicas. São estruturantes os conteúdos que identificam grandes campos de estudos, onde as categorias conceituais básicas da Sociologia – ação social, relação social, estrutura social e outras eleitas como unidades de análise pelos teóricos – fundamentam a explicação científica. Na afirmação de Marx (1977), as categorias simples são síntese de múltiplas determinações. Como a realidade social não é suscetível de apreensão imediata, as mediações para apreender a constituem atividades intelectuais que a traduzem em linguagem conceitual, através de aproximações proporcionadas pela observação. Aqui se colocam questões como a da natureza da observação nas Ciências Sociais que, não sendo direta, faz da experiência, a investigação de um fenômeno modificado pelo investigador. Experimento, portanto, é pensar a realidade com método e isso implica uma forma de modificá -la, admitindo também ser real o pensamento sobre determinada realidade. Os Conteúdos Estruturantes não se confundem com listas de temas e conceitos encadeados de forma rígida, mas constituem apoios conceituais, históricos e contextualizados, que norteiam professores e alunos – sujeitos da educação escolar e da prática social – na seleção, organização e problematização dos conteúdos específicos relacionados a necessidades locais e coletivas. São estruturantes os conteúdos que estabelecem essa ponte entre o local e o global, o individual e o coletivo, a teoria e a realidade empírica, mantendo a ideia de totalidade e das inter-relações que constituem a sociedade. Embora a construção histórica da Sociologia e suas teorias fundadoras não sejam apresentadas como um Conteúdo Estruturante, sugere- se, nestas Diretrizes, que a disciplina seja iniciada com esses temas e que eles fundamentem os conteúdos específicos, aqueles que expressam o foco de estudo na realidade empírica. Tal
179abordagem visa estabelecer uma relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, a construção de suas teorias e o conteúdo específico do estudo, numa perspectiva crítica que embasará as possibilidades de explicação sociológica. Nesse sentido, o desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes não descarta a necessidade da constante retomada do histórico do surgimento da Sociologia, bem como dos pressupostos básicos das teorias clássicas. Os conteúdos estruturantes da disciplina de Sociologia propostos são: • O processo de socialização e as instituições sociais; • Cultura e indústria cultural; • Trabalho, produção e classes sociais; • Poder, política e ideologia; • Direitos, cidadania e movimentos sociais.
REGIMENTO
ESCOLAR
REGIME ESCOLAR
PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS DA ESCOLA
PRINCIPIOS PEDAGÓGICOS DA ESCOLA
A proposta pedagógica da Escola Estadual Pedro José Puchalski – E.F. E M.
está inserida no contexto crítico social, visando à formação integral do indivíduo
(educando) como ser político e participante conhecedor de sua história pessoal, capaz
de lutar por seus direitos e cumprir seus deveres.
Entendemos a Escola como um segmento da sociedade; e reflexo direto da política
vigente. Para tanto precisamos formar cidadão consciente, membros ativos da
comunidade, agente do saber, que considerem importantes as descobertas, o respeito,
a honestidade, a liberdade e o trabalho. Propomos então construir uma Escola aonde
venham com entusiasmo aproveitar todos os momentos de aprendizado, ensaiando um
modelo na qual, o propósito é ser feliz.
180 A equipe de ensino visa alcançar os objetivos propostos, trabalhando com muita
dedicação. Porém para que se concretizem na vida dos alunos a ação de verdadeiros
valores é necessária a participação dos pais na educação.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA ESCOLA
EQUIPE DE TRABALHO
Diretora – Dirce Bach Chimborski
Professora Pedagoga – Francisca Germiniano Pereira
Secretaria – Edna Cristina Teleginski
Cat.
Func. Apoio / Técnico Administrativo- Leozira Florêncio
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DO COLÉGIO
A equipe administrativa da Escola Estadual Professor Pedro José Puchalski – Ensino Fundamental
e Médio estará a disposição dos Pais e alunos.
Direção: É o órgão responsável pela organização geral do estabelecimento e pelo
planejamento, execução e avaliação de todos os serviços escolares.
Compete a Secretaria:
- Atendimento ao público.
- Todo o serviço de escrituração, documentação escolar e correspondência da Escola.
REGULAMENTO INTERNO DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS.
EQUIPE DE DIREÇÃO
A Equipe de Direção é o órgão que preside o funcionamento dos serviços escolares no sentido
de garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino definidos na Proposta
Pedagógica e é composta por Diretor eleito pela comunidade escolar, designados, em ato próprio, pelo
Secretário de Estado da Educação.
A Direção é exercida pelo Diretor escolhido dentre os ocupantes de cargos do Magistério, na
forma da Lei vigente.
Compete ao Diretor:
181I - convocar elementos da comunidade escolar para elaboração do plano Anual e do
Regulamento Interno do Estabelecimento de Ensino, submetendo os à apreciação e aprovação do
Conselho Escolar.
II - convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente nos casos
de empate nas decisões ocorrida em assembleia;
III - elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e submeter à
apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
IV - elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específicas da
administração do Estabelecimento, em consonância com as normas e orientações gerais emanada da
Secretaria de Estado da Educação;
V - elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o Conselho Escolar,
proposta de modificações no presente Regimento Escolar;
VI - instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor alternativas de
solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações emergenciais
VII - propor a Secretaria de Estado da Educação, ouvido o Conselho Escolar, alterações na
oferta de serviço de ensino prestados pela Escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou
reduzindo o número de turnos e turmas e a composição de classes;
VIII - propor à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o Conselho Escolar, a implantação de
experiências pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa;
IX - coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado
da Educação;
X - aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela Secretaria de Estado
da Educação;
XI - manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento e os órgãos da Administração
Estadual de Ensino;
XII - cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar e aos
órgãos da Administração Estadual de Ensino as irregularidades verificadas no âmbito da Escola e aplicar
medidas saneadoras;
XIII - administrar o patrimônio escolar em conformidade com a Lei vigente.
EQUIPE PEDAGÓGICA
A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e implementação,
no Estabelecimento de Ensino, das Diretrizes Pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da
Educação.
A Equipe Pedagógica é composta por Diretor, Corpo docente.
CORPO DOCENTE
182
O Corpo Docente é constituído de professores devidamente habilitados, em obediência às
disposições legais atinentes as normas aplicáveis dos órgãos competentes.
Os professores serão admitidos pela Entidade Mantenedora mediante nomeação por concurso
e/ou mediante contrato de trabalho, com habilitação específica.
No ato de assinatura do Termo de Exercício, o professor tomará conhecimento das disposições
do presente Regulamento, assumindo o compromisso de cumpri las e fazê lo cumprir.
Compete ao Corpo Docente
I - elaborar com o Diretor o Currículo Pleno do Estabelecimento de Ensino, em consonância com
as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação;
II - escolher junto livros e materiais didáticos comprometidos com a política educacional da
Secretaria de Estado da Educação;
III - desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento
pelo aluno;
IV - proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do
conhecimento filosófico científico pelo aluno;
V - promover e participar de reuniões de Estudo, encontros, cursos, seminários e outros eventos,
tendo em vista seu constante aperfeiçoamento profissional;
VI - assegurar que no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça, sexo,
religião e classe social;
VII - estabelecer processos de ensino aprendizagem resguardando sempre o respeito humano
ao aluno;
VIII - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas, com alunos,
pais e com diversos segmentos da comunidade;
IX - participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos,
que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados, e executá los em sala de aula;
X - proceder aos processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da Escola em vistas ao
melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem.
EQUIPE ADMINISTRATIVA
A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do
Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram com as funções é
composta por Secretário e Agentes Educacionais.
SECRETARIA
183A Secretaria, é o setor que tem seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e
correspondência do Estabelecimento.
Os serviços de Secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção ficando a ela
subordinados.
O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado para o exercício
dessa função, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação.
O Secretário terá tantos auxiliares, quantos permitidos pela Secretaria de Estado da Educação.
Compete ao Secretário:
I - cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;
II - distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares
III - redigir se a correspondência que, lhe for confiada;
IV - organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos e diretrizes, ordens de serviço,
circulares, resoluções e demais documentos;
V - rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
VI - elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades superiores;
VII - apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados;
VIII - organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamentos dos
alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação:
a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
b) da autenticidade dos documentos escolares.
IX - coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes
à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso;
X - zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à Secretaria;
XI - comunicar a Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na Secretaria.
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da Secretaria
conte sempre com a presença de um responsável, independentemente da duração do ano letivo, em
todos os turnos de funcionamento do Estabelecimento.
SERVIÇOS GERAIS
Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação, segurança e
merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção,
ficando a ela subordinado.
Compõem os Serviços Gerais: servente merendeira, inspetor de alunos.
Compete ao Servente:
184I - efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o material e
produtos necessários;
II - efetuar tarefas correlatas à sua função.
III - fazer a limpeza nos horários estipulados de acordo com o solicitado.
Compete a Merendeira:
I - preparar e servir a merenda escolar, controlando a quantitativa e qualitativamente;
II - informar o Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de reposição do estoque
III - conservar o local de preparação da merenda escolar em boas condições de trabalho,
procedendo a limpeza e arrumação;
IV - efetuar tarefas correlatas à sua função.
Compete ao Inspetor de Alunos:
I - zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas
disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, no Estabelecimento de Ensino;
II - percorrer as diversas dependências do Estabelecimento, observando os alunos para detectar
irregularidade, necessidades de orientação e auxílio;
III - encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino, os alunos que apresentam
problemas, para receberem a devida orientação ou atendimento;
IV - auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino no controle de horários, acionando o sinal,
para determinar o início e o término das aulas;
V - observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos portões, para
prevenir acidentes e irregularidades;
VI - efetuar tarefas correlatas à sua função.
DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E SANÇÕES DA COMUNIDADE ESCOLAR
A comunidade escolar é constituída pela Equipe de Direção, Equipe Pedagógica, Equipe
Administrativa, Pais ou responsáveis e alunos regularmente matriculados no Estabelecimento de Ensino.
DIREÇÃO E EQUIPE ADMINISTRATIVA
DIREITOS
Além dos direitos que lhes são assegurados pelo Estatuto do Magistério, combinado com a
legislação aplicável, o disposto no Regimento, terão ainda, os seguintes direitos:
I – utilizar se das dependências e instalações dos recursos materiais do Estabelecimento,
necessários ao exercício de suas funções;
II - participar das discussões para implementação da Proposta Pedagógica definida pela Política
Educacional da Secretaria de Estado da Educação;
185III - requisitar todo o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do
Estabelecimento de Ensino;
IV - sugerir aos diversos setores de serviços do Estabelecimento de Ensino, medidas que
viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades;
V - comunicar ao serviço de Orientação Educacional as faltas dos alunos para a tomada das
medidas necessárias para a correção das mesmas;
VI - promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros
eventos, tendo em vista seu constante aperfeiçoamento profissional;
VII - participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos
que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados e executá los em sala de aula
VIII – utilizar se dos livros da Biblioteca e das dependências e instalações do Estabelecimento,
necessárias ao exercício de suas funções que respeite as normas da Biblioteca; IX - opinar sobre
programas e sua execução, planos de curso, técnicas, métodos utilizados e adoção de livros didáticos,
em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação;
X - propor à Direção, medidas que objetivem o aprimoramento do método de ensino , de
avaliação, de administração e de disciplina, com vistas ao melhor rendimento de ensino-aprendizagem;
XI - criticar, em termos adequados, através de representação, a Direção e os serviços mantidos
pelo Estabelecimento;
DEVERES
Além de outras atribuições legais compete:
I - cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares;
II - manter assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos e
faltas eventuais;
III - manter e fazer com que seja mantida a disciplina em sala de aula e fora dela
IV - comparecer as reuniões dos órgãos colegiados de que por força deste regulamento, for
membro inerente: Conselho de Classe e Conselho Escolar;
V - apresentar bimestralmente o seu planejamento, para alunos e Direção;
VI - registrar a frequência dos alunos, assuntos de aula e outras tarefas docentes e resultados da
aferição do aproveitamento dos alunos, em livros, picotes ou fichas;
VII - propor ao Diretor a aquisição de livros para a Biblioteca da Escola, assim como de material
didático julgado indispensável;
VIII - zelar pela economia de material e pela conservação do que lhe for confiado à sua guarda e
uso;
IX - acatar as decisões da Direção e dos órgãos colegiados do Estabelecimento;
X - revisar as notas dos alunos no prazo de 48 horas, quando solicitado;
186XI - registrar com fidedignidade no livro de chamada todos os dados referentes aos alunos, para
assegurar lhes informações necessárias para a regularização de sua vida no futuro; XII -
manter a escrituração do livro de chamada em dia e mantê lo guardado em lugar próprio do
Estabelecimento, para eventuais consultas por funcionário técnico administrativo ou para obter
solicitação de representação de órgãos superiores quando houver verificação ou inspeção;
XIII - indicar bibliografias para os assuntos solicitados para trabalhos;
XIV - guardar sigilo sobre assuntos da Escola que não devam ser divulgados;
XV - levar ao conhecimento do aluno, provas, avaliações, trabalhos previamente corrigidos,
após 15 dias da realização dos mesmos;
XVI - marcar com antecedência as avaliações a serem realizados nos bimestres, levando ao
conhecimento dos alunos os conteúdos que serão cobrados;
XVII - reavaliar os critérios de avaliação quando a turma em geral apresentar notas muito altas;
XVIII - reavaliar sua metodologia, no caso de turmas que apresentarem no geral, baixo
rendimento;
XIX - cumprir e fazer cumprir as disposições do presente Regimento no seu âmbito de ação.
EQUIPE DE SERVIÇOS GERAIS
DIREITOS
Além dos direitos outorgados por toda a legislação aplicável, terá ainda os seguintes direitos:
I - ser respeitada a condição de profissionais atuantes na área de educação;
II –participar das discussões da implementação da proposta pedagógica;
III – sugerir, aos diversos setores de serviço da Escola, medidas que viabilizem um melhor
funcionamento das atividades;
IV- requisitar o atendimento específico pelo setor competente e todo material necessário à sua
atividade, dentro das possibilidades da Escola;
V – utilizar se das dependências, das instalações e dos recursos materiais, garantindo o
processo educacional;
VI – solicitar junto a comunidade escolar, reuniões sempre que sejam necessárias revisões na
sua atuação ;
VII – participar das associações ou agremiações afins.
DEVERES
187
Além das outras atribuições legais compete:
I – garantir, no âmbito da sua competência, que a Escola cumpra a sua função, ou seja, que se
efetive o processo ensino – aprendizagem;
II – assegurar o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e permanência
do aluno no Colégio;
III – manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;
IV – cumprir e fazer cumprir os horários estabelecidos pela Escola;
V – manter assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos e
faltas eventuais;
VI – comparecer às reuniões escolares, do qual, por força deste Regimento, sejam convocados;
VII – zelar pela manutenção da higiene e conservação das instalações escolares,
responsabilizando se por danos ao patrimônio do Colégio que vier a causar;
VIII – cumprir as disposições deste Regimento, no que lhe couber.
SANÇÕES
É vedado à Equipe de Serviços Gerais:
I – tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;
II – interferir e perturbar o trabalho dos docentes, só entrando nas salas de aula quando
estritamente necessário;
III – retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento ou
material pertencente a Escola;
IV – aplicar penalidades físicas aos alunos;
V – expor alunos e colegas a situações vexatórias;
VI – receber, durante o período de trabalho, sem autorização prévia do órgão competente,
pessoas estranhas ao funcionamento da Escola;
VII – ausentar se da escola, sem a prévia autorização do órgão competente;
VIII – ocupar se, durante o período de trabalho, com atividades estranhas à sua função;
IX – transferir a outra pessoa, o desempenho do cargo que, lhe foi concedido.
Os elementos da Equipe Auxiliar de Serviços Gerais que deixarem de cumprir as disposições
acima e transgredirem as proibições presentes neste Regulamento ficarão sujeitos às seguintes
sanções:
a)advertência verbal , com registro, com assinatura;
b)repreensão por escrito, com assinatura;
c)comunicação das faltas ao Conselho Escolar, para as providências cabíveis.
188
PAIS
DIREITOS
Além daqueles que lhes são outorgados por toda legislação aplicável constituirão direitos dos
pais ou responsáveis:
I - tomar conhecimento do processo pedagógico do Estabelecimento;
II - participar da definição das propostas educacionais do Estabelecimento;
III - tomar conhecimento através de boletim escolar ou outra forma de comunicação, do
rendimento escolar e a frequência de seu filho;
IV - solicitar esclarecimento e providências quando o filho vê se envolvido em situações
problemas dentro do Estabelecimento;
V - solicitar o direito de revisão de notas dentro de 72 horas, a partir da divulgação das mesmas;
VI - requerer transferência de seu filho para qualquer Estabelecimento;
VII - fazer parte da Associação de Pais e Mestres e Conselho Escolar;
VIII - tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e Regulamento Interno do
Estabelecimento.
DEVERES
Constituirão deveres dos pais ou responsáveis, além daqueles previstos na legislação vigente:
I - colaborar com a Associação de Pais e Mestres e prestar auxílio nos eventos promovidos pelo
Estabelecimento;
II - participar e opinar nas reuniões para decisão de problemas no Estabelecimento;
III - comparecer no Estabelecimento quando solicitada sua presença;
IV - efetuar matrícula de seu filho em tempo hábil;
V - procurar saber a verdade sobre os fatos ocorridos no Estabelecimento antes de fazer
comentários sobre os mesmos;
VI - tomar ciências de correspondências que lhe forem encaminhadas;
VII - estar em contato com os professores de seu filho e o Estabelecimento onde ele estuda;
VIII - incentivar o filho no cumprimento dos estudos e tarefas que forem
solicitadas pelo professor;
IX - permitir que o filho realize tarefas e pesquisas escolares fora do Estabelecimento de Ensino
(Biblioteca, por exemplo).
189 DAS PROIBIÇÕES E SANÇÕES
É vedado:
I – tomar decisões individuais, que venham a prejudicar o processo pedagógico;
II – interferir ou perturbar o trabalho dos docentes;
III – retirar, sem a devida autorização do órgão competente, qualquer documento ou material
pertencente à Escola;
IV –aplicar penalidades físicas ao filho, dentro da Escola
V- expor filhos e funcionários da escola a situações vexatórias.
VI- O pai ou responsável que deixar de cumprir as disposições e transgredir as proibições
presentes neste Regimento ficará sujeito às seguintes sanções:
a)advertência verbal com registro e assinatura;
b)comunicação das faltas ao Conselho Escolar para as providências cabíveis.
EMPRÉSTIMO DA CANCHA E DE DEPENDÊNCIAS DO PRÉDIO ESCOLAR
a)A cancha só poderá ser emprestada nos finais de semana, férias e feriados, desde que não haja
programação na Escola, havendo uma pessoa que se responsabilize pelo uso da mesma. Também
poderá ser cobrada uma taxa de uso pelo Grêmio Estudantil do Colégio.
b)As dependências da Escola serão emprestadas a terceiros para reuniões e palestras com fins
culturais, sob a responsabilidade da Direção da Escola, respeitando as normas da Secretaria de Estado
da Educação.
c)Sempre que houver programações nos finais de semana deve haver um funcionário responsável pelo
atendimento.
d)Caso haja invasão do prédio por pessoas estranhas à Comunidade Escolar, o fato será comunicado à
Polícia.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES - APMF
a)Os procedimentos relacionados ao funcionamento da A.P.M.F. estarão no seu estatuto, devidamente
registrado e arquivado na Secretaria do Colégio.
b)Todos os pais dos alunos regularmente matriculados podem participar da A.P.M.F.
c)Quanto à Contribuição Voluntária deverão obedecer ao disposto na seguinte legislação: Lei Estadual
7962/84, Resolução 3435/87, alterada pela Resolução 533/89, ofício circular 13/99, do Núcleo Regional
de Educação.
d)Em Assembleia Geral no início de 2007, com os pais de alunos do período diurno, ficou decidido
sobre o uso do uniforme escolar (Lei 7962/84, artigo 3º).
190e)O uniforme socializa e identifica o aluno dentro e fora do Colégio, razão pela qual seu uso se faz
necessário.
f)O aluno deve vir uniformizado em dia normal de aula, em recuperação e em atividades cívicas.
g)Em dia de muito frio, o aluno poderá usar um agasalho adicional.
h)Não será permitido o uso de SHORTS e roupas não compatíveis com o ambiente escolar.
i)O aluno não poderá descaracterizar o uniforme escolar, arrancando gola, manga etc..
j)O uniforme feminino é composto de calça comprida ou bermuda com arremates verde escuro, camiseta
de manga curta ou longa com o emblema da Escola na frente e jaqueta preta, com emblema da Escola
do lado esquerdo.
k)O uniforme masculino será composto de calça comprida cor preta com um arremate verde,ou
bermuda do mesmo estilo, camiseta de manga curta ou comprida de cor verde escura com emblema da
Escola na frente e jaqueta preta do lado esquerdo.
l)O aluno não deverá marcar a jaqueta com “ coisas,”...
m)O aluno que vier sem uniforme por qualquer motivo deverá apresentar sua justificativa para a Direção.
o)Em dias de frio poderão ser usados blusões de qualquer cor, porém se o aluno ficar com calor deverá
tirar o blusão e não a jaqueta ou moletom do conjunto do uniforme.
p)Não é permitido o uso de camisões por cima do uniforme.
q)O uso da calça do uniforme na cor preta com arremate verde, é indispensável.
r)O uso de saias é permitido, desde que atendendo os padrões da Escola.
USO DO TELEFONE
O uso do telefone do Colégio é restrito aos casos de absoluta urgência.
Não poderá ser usado para solicitar que sejam trazidos de casa livros, trabalhos ou materiais.
Esta é uma questão de organização e, se o aluno falhar, deverá assumir as consequências por ser
desorganizado.
O aluno não poderá sair da sala para atender a telefonema. O recado será transmitido ou
entregue.
GRÊMIO ESTUDANTIL
a)Os alunos serão orientados em conformidade com a legislação em vigor pela Lei Federal n.º 7398/85.
b)Todos os alunos regularmente matriculados podem participar do Grêmio Estudantil desde que
frequentando normalmente as aulas.
c)O Grêmio consta com estatuto próprio arquivado na secretaria da Escola.
d)O Grêmio Estudantil deverá fazer a prestação de contas de todas as suas atividades no final de cada
semestre.
191 SÃO DIREITOS DOS ALUNOS
Além daqueles que lhe são outorgados por toda legislação aplicável, constituirão direitos dos
alunos:
a)Tomar conhecimento das disposições deste Regulamento
Interno e do Regimento Escolar.
b)Solicitar orientação dos diversos setores do Estabelecimento de Ensino.
c)Tomar conhecimento da carga horária e do Calendário Escolar que regerá o ano letivo.
d) Utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas estabelecidas no
Regulamento Interno.
e)Tomar conhecimento através de boletins ou de outras formas de comunicação, do seu rendimento
escolar e da sua frequência.
f)Requerer revisão de notas, dentro do prazo de 72(setenta e duas horas), a partir da divulgação das
mesmas.
g)Justificar faltas, mediante atestado médico.
h)Fazer avaliações atrasadas mediante atestado médico, luto ou requerimento preenchido pelos pais
( quando menor) na Secretaria da Escola, no prazo de 72 (setenta e duas horas) após a realização da
avaliação em questão.
i)Requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior de idade, ou através dos
pais ou responsáveis quando menor.
j)Ter pleno atendimento didático pedagógico.
k)Estar ciente dos principais objetivos a serem trabalhados em cada período escolar.
l)Participar de agremiações estudantis.
m)Escolher dois representantes de turma (um masculino e um feminino).
n)Escolher um professor conselheiro.
o)Participar das atividades sociais, cívicas e recreativas promovidas pelo estabelecimento.
p)Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e comunidade.
SÃO DEVERES DOS ALUNOS
Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na legislação em vigor e normas de ensino
aplicável
a)Sempre ter junto ao material escolar o REGULAMENTO INTERNO.
b)Zelar pelas dependências da Escola, assim como o mobiliário e o material escolar.
c)Indenizar qualquer prejuízo de sua responsabilidade, seja no patrimônio escolar ou particular.
d)Comparecer e participar das aulas com assiduidade e pontualidade, portando o material didático
necessário e estando adequadamente uniformizado.
192e)Executar todas as tarefas pertinentes a um educando, entregando os trabalhos solicitados pelos
professores na data determinada.
f)Obedecer prontamente aos sinais de entrada e saída das aulas.
g)Respeitar o corpo docente, a equipe administrativa, funcionários e todos os seus colegas; não levando
-os a vexame ou a constrangimento (código civil-332).
ATRASO ÀS AULAS
a)O portão fechará após bater o sinal.
b)O aluno atrasado deverá ir na Secretaria da Escola justificando seu atraso .
d)Durante o horário das aulas é vedada aos alunos a permanência no pátio interno ou externo da Escola.
É VEDADO AO ALUNO
a)Trazer qualquer material estranho às atividades escolares, sem a autorização de um professor.
b)Promover jogos, cursos, coleta de dinheiro, lista ou campanha de qualquer natureza, sem autorização
da Direção, A.P.M.F. ou Conselho Escolar.
c)Permanecer fora do muro da Escola, pois será acionada a Polícia Militar para verificar o motivo.
REGIME DISCIPLINAR ESCOLAR
O aluno é, antes de tudo, titular de direitos, garantidos pelo ECA (Estatuto da Criança e do
Adolescente) respeito à inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral. Entretanto, quando
praticar ato de indisciplina, no âmbito da escola, poderá sofrer a aplicação de medida disciplinar pela
Escola.
Não cumprir deveres ou infringir normas expressas no regulamento interno da escola, conforme
artigo 18, inciso VI, do Regimento Escolar único para os Estabelecimentos da Rede Pública Estadual de
Ensino, instituído pela Resolução nº 2000/01, de 11 de junho de 1991, da Secretaria de Estado da
Educação, caracteriza, para aplicação das medidas previstas nesta proposta, ato de indisciplina.
DAS MEDIDAS DISCIPLINARES
a) Pelos professores.
1931. advertência verbal com observância no artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente. (art.
232-Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a
constrangimento);
2. advertência verbal reservada;
3. advertência escrita, no caso de reincidência, com comunicação aos pais ou responsável e ao
Diretor.
b) Pelo Diretor:
1. advertência escrita e reservada, com comunicação escrita aos pais ou responsável;
2. advertência escrita, na presença dos pais ou responsável, que deverão firmar termo de
compromisso de colaboração à melhoria da conduta do educando, bem como de acompanhar a
frequência e o aproveitamento escolar.
c) Pelo Conselho Escolar:
1. advertência, com comunicação aos pais ou responsável;
2. advertência ao educando e aos pais ou responsável, com firmação de termo nos moldes
propostos acima;
3. suspensão da frequência às atividades de classe, de 01 (um) a 03 (três) dias letivos, sem
prejuízo do aprendizado escolar e excepcionado o período de provas, com determinação do
cumprimento do horário em local apropriado, onde o educando deverá desenvolver atividades
semelhantes às que estiverem sendo objeto de análise subsequente pelo professor, para efeito
de avaliação do rendimento escolar;
4. reparação do dano causado involuntariamente ao patrimônio público ou particular;
5. retratação verbal ou escrita, nos casos de ofensa à honra;
6. mudança de turma;
7. mudança de turno, desde que não haja incompatibilidade com o horário de trabalho do
adolescente;
8. mudança de escola, desde que a família solicite a transferência mudança através de
requerimento ao Diretor.
Quanto às penalidades aplicadas pelos professores e Diretor, haverá possibilidade de solicitação
de recurso para o Conselho Escolar, a pedido do interessado.
Na aplicação das medidas disciplinares, nos casos mais graves ou de multi-reincidência,
deverão ser os casos encaminhados à Direção.
Para as medidas disciplinares aplicadas pelo Conselho Escolar, excepcionada a advertência, a
Direção convocará o Conselho Escolar para reunião em dia e hora certos, notificando se
194formalmente o educando, seus pais ou responsáveis para, querendo, comparecerem à reunião se
desejarem. Instalada a sessão, da qual será lavrada ata circunstanciada, com ou sem a presença do
aluno, seus pais ou responsável, desde que notificados, o Diretor fará a exposição do caso,
propondo a medida a ser aplicada. Facultar se á, em seguida, por prazo de dez (10) minutos, a
palavra ao aluno ou a quem o esteja representando. Na sequência, o Conselho deliberará, por
maioria de votos, a proposta. Rejeitada, a representação será arquivada.
DA COMISSÃO DISCIPLINAR
Em cada unidade poderá ser instituída uma comissão disciplinar por cinco membros que
compõem o Conselho Escolar (artigo 11 do Regimento Escolar), além, do Diretor:
2 representantes do corpo docente;
1 representante do corpo discente;
1 representante dos pais;
1 representante indicado pelos seguimentos organizados da sociedade.
Esta comissão disciplinar terá atribuições para um (1) ano letivo e será competente para a
aplicação de quaisquer medidas disciplinares elencadas de atribuições do Conselho Escolar.
DO APROVEITAMENTO ESCOLAR
a) Da avaliação
Para a avaliação do rendimento escolar do aluno serão atribuídas notas de 0(zero) a
10,0(dez), que serão computadas ao final de cada bimestre.
b) Da Promoção
Será promovido o aluno que:
a) Obtiver como Média Anual no mínimo 6,0(seis) e frequência igual ou superior a 75%.
b) Será exigida a frequência mínima de 75% do total de 800 horas letivas para aprovação.
VIII. CALENDÁRIO ESCOLAR
O Estabelecimento de Ensino atenderá as determinações da Mantenedora- SEED.
195
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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REVISTA PROFISSÃO MESTRE. Curitiba: Humana editorial. Nº 58, jul.. 2004.
REVISTA PROFISSÃO MESTRE. Curitiba: Humana editorial. Nº 62, nov. 2004.
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REVISTA APRENDE BRASIL. Curitiba: Posigraf, nº 04, abr. 2004.
REVISTA APRENDE BRASIL. Curitiba: Posigraf, nº 03, fev. 2005.
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REVISTA PÁTIO. Porto Alegre: ARTMED editora S.A . nº 25, fev. 2003.
REVISTA PÁTIO. Porto Alegre : ARTMED editora S.A nº 31, ago/out. 2004.
196
REVISTA PÁTIO. Porto Alegre: ARTMED editora S.A nº 32, nov/jan. 2005.
REVISTA AGITAÇÃO. São Paulo: CIEE/Nacional. Nº 36, nov/dez. 2000
REVISTA NOVA ESCOLA. São Paulo: Ed. Abril. V. 177, nov. 2004.
REVISTA PROFESSOR. Brasília: MEC. Nº 2, nov. 2003.
REVISTA NOVA ESCOLA. São Paulo: Ed. Abril. V. 158, dez. 2002.
REVISTA GESTÃO EM REDE. Brasília: CONSED. Nº 55, ago. 2004.
REVISTA DE EDUCAÇÃO - AEC: ano 1995 nº 94, janeiro/março . Avaliação Novos Paradigmas
SANTOMÉ, J O conceito de disciplina. Parâmetros Curriculares Nacionais: A falácia de seus temas
transversais.
LAGO, Samuel Ramos. PCN’S/ da teoria à prática: Campina Grande do Sul. Ed. Lago, 1998. 208 p.
VEIGA, O .C.A . Participação e qualidade de ensino. In: Revista paixão de aprender da Secretaria
Municipal de Educação. nº 6. Porto Alegre: mar, 1994.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Ensino e avaliação: uma relação intrínsica à organização do trabalho
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CURY, Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003, 11.
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CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. São Paulo: Ed. Gente. 6 ed, 2001.
DALBEN, A .I.L. de F. As expectativas favoráveis às transformações da escola pela via do
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VEIGA, Ilma Passos Alencastro Veiga. Perspectivas para a reflexão em torno do Projeto Político
Pedagógico. Escola: espaço do projeto político pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998, p 9 – 32.
Para alunos com necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Paraná. Curitiba:
CEE, 2003.
197SACRISTÁN, J. Gimeno. Educação obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto Alegre:
ARTMED editora Ltda, p. 11 – 33. 2001.
MEDIANO, Zélia D. O professor e o supervisor ante a avaliação da aprendizagem. Rio de Janeiro:
PUC/Deptº de Educação. p. 81 - 93, 1998.
LUCKESI, Cipriano C. Verificação ou avaliação: o que pratica a escola? Avaliação da aprendizagem
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MOREIRA, Antonio Flavio; SANTOS, Lucíola Licinio de Castro Paixão. Currículo: Questões de Seleção
e de Organização do Conhecimento. P. 47 – 65.
CALAES, Rosamaria.Sobre avaliação escolar. Set/2003.
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL DA SEED. Curitiba. A Educação Especial no Paraná.
PARANÁ. Conselho estadual de Educação. Deliberação CEE nº 02/2003: Normas para a educação
especial, modalidade da educação básica
CURSO DE DIRETORES. Curitiba: A construção coletiva do Projeto Político Pedagógico da Escola
Pública: Um Roteiro de Elaboração. 2004.
CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: Acesso e Qualidade.
Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. 2 ed. Brasília:
CORDE, 1997.
“ A Equipe que se afina, apoia , sem inveja o talento de cada participante, celebrando momentos
de brilho individual!”
A ESCOLA PARA TODOS
“ Creio haver provado que só há uma solução
para os problemas brasileiros da educação.
198
Uma única. Exclusivamente uma: Levar a educação
a sério.
É enfrentar a tarefa de criar, aqui e agora, para
todas as crianças, a escola universal e gratuito que
o mundo criou.
ANEXOS
PROJETO 1
CONHECIMENTO E RESPEITO, AS REGRAS DA BOA CONVIVÊNCIA.
1 - OBJETIVO
Propiciar às crianças e adolescentes situações de auto estima, para que vivam com consciência
e cidadania.
2 - JUSTIFICATIVA.
O projeto será desenvolvido no decorrer do ano, ao longo deste período os temas selecionados,
serão trabalhados com as séries relacionadas de acordo com a curiosidade e maturidade pertinente a
cada faixa etária.
No andamento do projeto, além dos temas previamente propostos, pretende se a mudança de
postura dos educandos levando os a refletir em situações práticas. Com a mudança de comportamento
dos educandos, a escola mudará como um todo.
3 - TEMAS A SEREM TRABALHADOS
3.1 - 5ª E 6ª SÉRIES
A) A boa comunicação, como posso comunicar me:
# Comunicação verbal e comunicação não verbal;
# O valor da comunicação;
199# O que é ouvir?
# O que é ponto de vista? Como ser firme e defender o que pensa;
# A escolha cuidadosa das palavras;
B) Quem sou eu? O que posso fazer?
# O que é auto estima?
# Eu, como pessoa, com meus defeitos e qualidades;
# O jogo de auto estima;
# Imagem do corpo;
C) Valores
# O que são valores;
# De onde vem os valores;
# A importância dos valores familiares;
# O que são valores pessoais;
# Como ser firme para Vivenciar e viver meus valores.
3.2 - 7ª E 8ª SÉRIES
A - O valor da comunicação.
B - Quem sou eu, o que posso fazer.
C - O que é auto estima.
D - Valores pessoais e familiares.
E - Estereótipos - O que são?
F - Masculino e Feminino, valorização e respeito.
G - Sexualidade.
H - Doenças sexualmente transmissíveis.
I - Gravidez - métodos contraceptivos.
J - AIDS, como prevenir.
L - DROGAS.
PROJETO 2
1 - TÍTULO:
LABORATÓRIO: BIOLOGIA/ CIÊNCIAS.
2 - JUSTIFICATIVA:
Para melhorar o ensino de Ciências, há necessidade de propiciar aos alunos oportunidades de
comprovarem seus conhecimentos teóricos.
200Por meio da manipulação dos materiais, da observação dos diferentes organismos, haverá
contato direto com os fenômenos. As experiências e as atividades desenvolvidas levam à compreensão
da realidade, sendo interessantes e despertando a criatividade dos educandos.
3 - OBJETIVOS:
# Despertar e manter o interesse dos alunos.
# Envolver os estudantes em investigações científicas, habituando os a observarem,
compararem, refletirem e concluírem sobre fatos científicos.
# Levar a compreensão dos conceitos básicos de ciências.
# Ampliar a capacidade de resolver problemas.
# Formar e desenvolver habilidades, hábitos e atitudes favoráveis a educação.
4 - DESENVOLVIMENTO:
- Preparar o material com antecedência.
- Realizar o experimento antecipadamente para verificar se o funcionamento é previsto.
- Dar instruções de forma clara e precisa, combinando uma explicação oral com a distribuição de
um guia impresso para a experiência.
- Fazer uma discussão geral, para análise dos resultados obtidos pelos alunos.
5 - RECURSOS:
# Quadro de Giz.
# Giz
# Corantes
# Reagentes utilizados no cotidiano
# Sucata.
# Fauna e flora dos arredores da Escola.
# Solo e água.
# Torso humano.
# Lupas.
# copos
# Talheres
6 - CRONOGRAMA:
O atendimento será feito durante as aulas de ciências , no decorrer do ano letivo.
7 - AVALIAÇÃO:
Verificação do aproveitamento dos alunos observando se:
* Atitudes.
* Habilidades.
* Hábitos.
* Participação
201* Desempenho.
* Demonstrações práticas.
PROJETO 3
TÍTULO DO PROJETO
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
2. JUSTIFICATIVA.
Serão propostos várias iniciativas referentes ao meio ambiente, pois consideramos a questão
muito urgente para a sociedade e para o futuro da humanidade.
Na perspectiva de contribuir para um trabalho mais efetivo de participação , co
-responsabilidade, de solidariedade para melhorar o comportamento agressivo e descompensado contra
a natureza ; que as sociedades industriais visando mecanismo do lucro estão levando ao desastre
ecológico.
Tem previsões denúncia pelos meios de comunicação que em 30 anos, não haverá mais cobre,
ouro e prata na Terra, o ar estará irrespirável , a água contaminada o solo poluído e os recursos para a
vida humana escassos.
Louvações alienantes ao planeta Terra não resolvem, agir com passividade é filosófico;
chegamos progressivamente a uma situação: “ Corremos o risco de não sobreviver se formos poluindo o
nosso planeta”.
Objetivando despertar o compromisso para melhor qualidade de vida , considerando seus
aspectos físicos , químicos e biológicos, incorporando também toda uma rede de relação sócio
-econômicas, políticas, ecológicas, éticas e estéticas é, que propomos o presente projeto.
3. OBJETIVOS
• Despertar no indivíduo o interesse pelas questões ambientais.
• Promover a participação dos alunos dando lhes a oportunidade de tomar decisões para
prevenir os problemas ambientais.
• Ajudar os alunos a descobrir os efeitos e as causas reais dos problemas ambientais.
• Ressaltar a complexidade dos problemas ambientais e, em consequência a necessidade de
se desenvolver o sentido crítico e as atividades necessárias para resolvê los.
• Aumentar o número de pessoas capazes de uma análise multiplicadora da natureza através
da capacitação e da busca de informações.
• Formar um espírito crítico motivado para a participação e ação.
• Transmitir conhecimento sobre a interdependência dos elementos da natureza.
202
4. CONTEÚDOS.
I. CICLOS DA NATUREZA.
• Os ciclos da água , seus múltiplos usos , sua história , sua importância para a vida.
• Os ciclos da matéria orgânica e sua importância para a natureza.
• As teias e cadeias alimentares ( agravantes – substâncias tóxicas presentes na água, solo e ar.)
• O estabelecimento de relações e correlações entre elementos de um mesmo sistema.
SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE.
• Diversidade cultural e ambiental.
• Os limites da ação humana em termos quantitativos e qualitativos.
• Principais características do ambiente e sua comparação do ambiente com culturas passadas e
das gerações futuras.
• Interdependência ambiental entre as áreas urbana e rural.
• Análise crítica entre ambientes preservados e degradados.
II. MANEJO E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL.
• Campanha e divulgação da reciclagem do papel e reaproveitamento de materiais .
• A necessidade de formas e tratamento dos detritos humanos ( esgoto, lixo, fossa, etc.).
• Formas de poluição ( do ar, água , solo, sonora), atividades que provocam poluição ( industriais,
postos de gasolina, matadouro, uso intensivo de adubo químico e agrotóxicos).
• Conservação do solo, erosão, cuidados com a saúde , conservação e recuperação ambiental.
• Práticas que evitam desperdício (água, energia, alimentos, etc.)
5. DESENVOLVIMENTO
Um programa de Educação Ambiental deve promover simultaneamente o desenvolvimento e o
conhecimento ambiental.
Despertar a participação comunitária de forma articulada através da divulgação de
conhecimentos necessários à compreensão do seu ambiente, através de atividades como:
• Promoção de eventos em datas comemorativas como: Dia Mundial do Meio Ambiente ( 05 de
Junho), Dia da Árvore (21 de Setembro),.
203• Realização de percursos em áreas para observação sobre a fauna , a flora , as relações
ecológicas, poluição, etc..
• Cursos de Educação Ambiental destinados a pais , alunos, professores, funcionários em geral.
• Campanha da separação e da redução do lixo.
• Reaproveitamento de material.
• Campanha e montagem de horta caseira.
• Campanha visando economia de luz, água, combustível, etc.
• Campanha sobre o conhecimento do seu corpo e o relacionamento com o ambiente sobre sua
responsabilidade.
6. TÉCNICAS E RECURSOS DIDÁTICOS.
• Pesquisa .
• Coleta de informações com pessoas( entrevistas, questionários) em livros, revistas, jornais, fitas
de vídeo.
• Trabalho em grupo.
• Seminário.
• Palestras.
• Mesa redonda.
• Debates.
• Relatório oral e escrito.
• Comunicação oral e visual.
• reportagem.
• Conversação dirigida.
• Leitura e Interpretação de textos.
• Desenho, pintura, colagem, cartaz, gravuras, painéis, murais, quadros, álbum seriado.
• História em quadrinhos.
• Teatro, dramatização, música, mímica.
• Excursão (visita, passeio orientado).
• Observação dirigida.
• Estudo do meio.
• Estudo do caso.
• Audiovisuais: Filmes, Slides, Transparências.
• Análise de questões que levam o homem a agir contra o meio ambiente e contra seu próprio
organismo.
7. METODOLOGIA.
204As atividades extra curriculares serão coordenadas pela equipe de todos os professores da
classe.
Os estudantes se organizam e realizam as atividades para examinar e propor alternativas
viáveis para determinados problemas ambientais.
Cada grupo de estudantes desenvolverá suas atividades fora do horário escolar; podendo ser
conjuntas, em dupla ou uma atividade por classe conforme o interesse e necessidade local.
Os trabalhos terão por base: o exame, entendimento, compreensão dos problemas e
apresentação de soluções alternativas para as dificuldades específicas.
Professores e alunos organizam as atividades como: coletas de campo, elaboração de
bibliografia, fotografia, realização de vídeos,, entrevistas , debates e grupos de sistematização, etc.
Além do projeto a Educação Ambiental será articulada às várias disciplinas e a vários
experimentos ( Ciências Naturais, Ciências Sociais, Artes e Letras, etc.) produzindo uma percepção
integrada do meio e conduzindo a uma ação ambiental, apropriada às necessidades sociais mais
racional.
O modelo de escolarização dogmática a que os nossos alunos estão habituados, solicita muito
esforço dos participantes para uma nova estratégia de ensino. O aluno aprende os conhecimentos com
base nos esquemas ou estruturas cognitivas que possui, agindo como investigador e obtendo suas
conclusões de forma científica. O corpo docente precisa estar preparado para um trabalho cooperativo
que estude um dado fenômeno através de abordagens diferentes porém complementares.
A Educação Ambiental será baseada em dados científicos a respeito das questões básicas - A
AMBIENTAL E A HUMANA – ( aspectos econômicos, políticos , social e cultural), como processo
interativo numa abordagem interdisciplinar dos problemas, face à emergência fundamentada em teorias
sobre a VIDA em geral.
ALGUNS TEMAS PARA ANÁLISE E ESTUDO.
Os temas seguem alguns princípios para a elaboração curricular:
• Avaliação das necessidades.
• Análise da situação.
• Estabelecimento de prioridades.
• Objetivos do processo.
• Seleção dos conteúdos.
• Organização das estratégias de ensino.
• Crescimento populacional.
• Alimentação e agricultura.
• Diversidade biológica.
• Recursos hídricos.
• Ar, atmosfera, clima.
• Substâncias nocivas.
205• Gerenciamento do lixo sólido.
• Segurança global.
• Desenvolvimento sustentável.
8. CRONOGRAMA.
Será desenvolvida no decorrer do ano letivo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO.
Espera se que o aluno:
• Conheça a existência dos processos de transformação e perpetuação da vida, dos processos de
renovação dos recursos naturais e de reciclagem dos detritos.
• Conheça os elementos de interferência do homem na natureza e contribua para a conservação e
a manutenção do ambiente.
• Participe de atividades cotidianas de cuidado e respeito dos ambientes coletivos( jogar lixo no
cesto, usar corretamente o banheiro, valorizar aspectos estéticos nas dependências da escola,
das cidades, etc.)
• Reconheça a necessidade de dependência que a humanidade tem dos recursos naturais e sua
preservação.
• Perceba que a qualidade de vida está ligada às condições de higiene e saneamento básico, à
qualidade do ar, da água e do espaço assumindo uma postura crítica diante da própria realidade.
• Não desperdice recursos naturais que usa em sua vida diária( água, luz, combustível) alimentos,
objetos de uso pessoal, materiais escolares, etc. e discutir hábitos de consumismo na sociedade.
PROJETO 4
1. TÍTULO DO PROJETO:
“FESTAS JUNINAS”
2. OBJETIVO:
O objetivo do trabalho de “Festas juninas” em nossa Escola é trazer um pouco da cultura do
município, trazendo uma carga cultural e costumes das pessoas residentes na cidade, tendo em vista
que este é nosso padroeiro.
3. JUSTIFICATIVA.
206
A comemoração é um dos muitos aspectos da cultura regional pelo qual os alunos demonstram
muito interesse. Daí o fato de estarmos explorando esses interesses para a divulgação da nossa
cultura.
O evento também se apresenta como uma forma de trabalhar a interdisciplinariedade, uma vez
que a ele se integram a Educação Religiosa, História, Português, Educação Artística, Matemática e
Desenho Geométrico, além de serem contemplados também os temas transversais como ética,
cidadania, pluralidade cultural.
4. ATIVIDADES.
• Danças
• Concursos caipiras.
• Discussão do tema
• Leitura e interpretação de textos informativos.
• Decoração das salas de aula e pátio.
• Confecção de bandeirinhas.
PROJETO 5
“AMIGOS DA ESCOLA”.
A escola juntamente com seu corpo docente e administrativo, irá desenvolver o " Projeto
Amigos da Escola". Isso deverá acontecer através de:
Envolvimento dos alunos, com divulgação de panfletos sobre o conhecimento do
projeto,
Avisos nas igrejas de todas as comunidades convidando os pais,
Convidar pais para assistir à apresentação de peças teatrais, para a divulgação do
projeto,
Constituição de uma equipe para orientar as pessoas interessadas em participar do
Projeto,
Trabalho de integração do Colégio com a Prefeitura Municipal através de seu
Departamento de Educação Cultura e esportes,
Utilização de espaços públicos e privados para desenvolvimento de atividades culturais,
recreativas e esportivas,
Envolvimento de pessoas da comunidade para um trabalho junto com os alunos em
atividades na biblioteca.
Informatização da Biblioteca do Colégio e campanhas junto à comunidade para a
ampliação do acervo bibliográfico,
Solicitação junto aos colégios particulares e editoras para a doação de apostilas e livros,
Desenvolvimento de atividades esportivas, cívicas e recreativas com envolvimento do
Grêmio Estudantil,
207 Realização de filmagens para resgate histórico do Município,
Filmes, Palestras,....
Visitas a Museus, Parques, Empresas com objetivos definidos,
Exposição de trabalhos de Informática realizados pelos alunos com apresentação no
laboratório de informática,
Exposição de trabalhos de alunos nas diferentes áreas, em diferentes locais (bancos,
comércio..)
Oficinas no Colégio, com participação da comunidade,
Feira interdisciplinar: com revelação de talentos e exposição dos trabalhos realizados.