projeto executivo de engenharia para restauração de

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REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Departamento Nacional de Infra-Estrutura dos Transportes DNIT Superintendência Regional no Estado do Tocantins Projeto Executivo de Engenharia para Restauração de Rodovia - CREMA 2ª Etapa Rodovia: BR-153/TO Trecho: Div. PA/TO (São Geraldo do Araguaia/PA) Div. TO/GO Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) Div. TO/GO Segmento: km 556,3 ao km 799,3 Extensão: 243,0 km Código SNV: 153BTO0260 a 153BTO0310 Lote: 04 Supervisão: Diretoria de Planejamento e Pesquisa Coordenação: Coordenação Geral de Desenvolvimento e Projetos / Coordenação de Projetos Fiscalização: Superintendência Regional do DNIT no Estado do Tocantins Unidade Local de Gurupi. VOLUME 3A RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL Maio/2014

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REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Departamento Nacional de Infra-Estrutura dos Transportes – DNIT

Superintendência Regional no Estado do Tocantins

Projeto Executivo de Engenharia para Restauração de Rodovia - CREMA 2ª Etapa

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Div. PA/TO (São Geraldo do Araguaia/PA) – Div. TO/GO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) – Div. TO/GO

Segmento: km 556,3 ao km 799,3

Extensão: 243,0 km

Código SNV: 153BTO0260 a 153BTO0310

Lote: 04

Supervisão: Diretoria de Planejamento e Pesquisa

Coordenação: Coordenação Geral de Desenvolvimento e Projetos /

Coordenação de Projetos

Fiscalização: Superintendência Regional do DNIT no Estado do Tocantins –

Unidade Local de Gurupi.

VOLUME 3A – RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL

Maio/2014

REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Departamento Nacional de Infra-Estrutura dos Transportes – DNIT

Superintendência Regional no Estado do Tocantins

Projeto Executivo de Engenharia para Restauração de Rodovia - CREMA 2ª Etapa

Supervisão: Diretoria de Planejamento e Pesquisa

Coordenação: Coordenação Geral de Desenvolvimento e Projetos /

Coordenação de Projetos

Fiscalização: Superintendência Regional do DNIT no Estado do Tocantins –

Unidade Local de Gurupi.

Elaboração: Dynatest Engenharia Ltda

Contrato: nº 034/2008

Processo: 50600002151200877

Edital: nº 505/2006-00

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Div. PA/TO (São Geraldo do Araguaia/PA) – Div. TO/GO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) – Div. TO/GO

Segmento: km 556,3 ao km 799,3

Extensão: 243,0 km

Código SNV: 153BTO0260 a 153BTO0310

Lote: 04

VOLUME 3A – RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL

Maio/2014

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 1

Índice

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Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 2

Índice

1. Apresentação ............................................................................................................. 3

2. Mapa de Situação ....................................................................................................... 5

3. Estudos Ambientais .................................................................................................... 6

4. Projeto Ambiental ..................................................................................................... 49

5. Termo de Encerramento ........................................................................................... 58

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1. Apresentação

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1. Apresentação

A Dynatest Engenharia Ltda. apresenta ao Departamento Nacional de Infra-estrutura dos Transportes (DNIT) o Volume 3A - Relatório Final de Avaliação Ambiental (RFAA) referente ao Projeto de Engenharia para Restauração de Rodovia (CREMA 2ª Etapa), em conformidade com o contrato a seguir discriminado:

SUPERVISÃO: Diretoria de Planejamento e Pesquisa COORDENAÇÃO: Coordenação Geral de Desenvolvimento e Projetos / Coordenação

de Projetos FISCALIZAÇÃO: Superintendência Regional do DNIT no Estado do Tocantins –

Unidade Local de Gurupi. ELABORAÇÃO: Dynatest Engenharia Ltda CONTRATO: nº 034/2008 PROCESSO: 50600002151200877 EDITAL: nº 505/2006-00

DATA DA LICITAÇÃO: 03/01/2007 DATA DA PUBLICAÇÃO DO RESULTADO DA LICITAÇÃO NO DOU: 05/11/2007 OBJETO: Elaboração de Projeto Executivo de Engenharia para Restauração de

Rodovia – CREMA 2ª Etapa RODOVIA: BR-153/TO

TRECHO: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) – Div. TO/GO SUBTRECHO: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) – Div. TO/GO SEGMENTO: km 556,3 – km 799,3 EXTENSÃO: 243,0 km LOTE: 4 CÓDIGO SNV: 153BTO0260 a 153BTO0310

DATA DA ORDEM de Serviço: 05/06/2008 DATA DE PUBLICAÇÃO no DOU: 05/06/2008

A pedido da Superintendência Regional do DNIT no Estado do Tocantins o lote 02 em questão ficara como lote 04, pois como a rodovia terá mais projetos de outros lotes e para não haver duplicidade no projeto, o mesmo foi alterado para um melhor entendimento.

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2. Mapa de Situação

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2. Mapa de Situação

Figura 01 – Mapa de Localização

Início do Segmento (km 556,7)

Fim do Segmento (km 803,6)

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3. Estudos Ambientais

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3. Estudos Ambientais Os Estudos Ambientais da BR-153/TO seguem as orientações da IS-246 do DNIT, incluindo-se o diagnóstico ambiental do trecho em estudo, o levantamento dos passivos ambientais com o cadastramento das áreas degradadas ocorrentes no interior da faixa de domínio e adjacências e a identificação e avaliação dos impactos ambientais. 3.1. Diagnóstico Ambiental O Diagnóstico Ambiental teve como objetivo a caracterização da situação ambiental da área de influência direta do empreendimento sob os aspectos físicos, bióticos, antrópicos, visando um conhecimento da região antes da implantação do empreendimento e servindo de referência para avaliação dos impactos ambientais advindos das obras e operação da rodovia. 3.1.1. Meio Físico Topografia

O trecho rodoviário em estudo é constituído de pista simples, com faixas de rolamento de 3,50 m e acostamentos de 2,5 m de largura, com exceção dos segmentos na travessia Urbana de Gurupi e da Travessia Urbana de Alvorada onde a rodovia se apresenta em pista dupla. A travessia Urbana de Alvorada foi duplicada através de outro contrato, após os levantamentos realizados por esta empresa. Segue a baixo o segmento citado desta travessia

Rodovia Subtrecho Segmento Referência Adotada

BR-153/TO

Travessia Urbana de

Alvorada

Est. 10.055 – Est. 10.177

Estaqueamento apresentado no

Projeto Geométrico

O segmento apresenta um traçado satisfatório, bem integrado à topografia levemente ondulada da região em que está localizada. As características planimétricas são bastante satisfatórias, destacando-se longas tangentes horizontais concordadas com raios amplos. Em perfil, o trecho em questão apresenta um bom desenvolvimento em relação ao relevo, com greides suaves acompanhando as ondulações do terreno. Por ser um trecho com essas características de relevo não há necessidade de inclusão de 3°Faixas, pois de acordo com a portaria n° 7, de 10 de janeiro de 2008, utilizada no Crema 2°Etapa, a mesma diz que “Os projetos executivos poderão contemplar soluções para segmentos críticos, envolvendo pequenas correções geométricas dentro da faixa de domínio ou a construção de terceira faixa de tráfego, se necessário, em rampas ascendentes iguais ou superiores a 6%, limitada as suas extensões em até 10% do segmento contratado, conforme estabelecidonas Instruções para Implantação de Terceiras Faixas do DNER, mantidas pelo DNIT”. Geologia

A geologia local constitui-se de escudos antigos ou maciços cristalinos, que são blocos imensos de rochas muito antigas, as primeiras que apareceram na crosta terrestre.

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Constituídos de rochas cristalinas, do tipo magmático-plutônicas, formadas em eras pré-cambrianas, ou de rochas metamórficas, originadas de material sedimentar do Paleozóico, são extensões resistentes, estáveis, bastante desgastadas e geralmente associadas à ocorrência de minerais metálicos. Também se constitui de bacias sedimentares que são depressões relativas, ou seja, planos mais baixos encontrados nos escudos, preenchidos por detritos ou sedimentos das áreas próximas. Esse processo de deposição sedimentar deu-se nas eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica e ocorre ainda hoje. Elas estão associadas à presença de combustíveis fósseis, tais como o petróleo, o carvão, o xisto e o gás natural. O enquadramento geotectônico é definido por unidades da faixa de dobramento Araguaia, de idade Neoproterozóica, caracterizada por um conjunto litológico com evolução tectono-metamórfica progressiva, e posicionando-se na porção ocidental do orógeno, compreendendo as Formações Pequizeiro e Xambioá do Grupo Baixo Araguaia. A Formação Pequizeiro, com importante distribuição na área pesquisada é representada por uma seqüência predominantemente metassedimentar, de baixo grau metamórfico, constituída por sericita quartzo xisto, sericita clorita xisto, apresentando xistosidade bem desenvolvida, e consistindo a rocha encaixante regional dos veios mineralizados. A Formação Xambioá é composta por biotita quartzo xisto, em contato tectônico de baixo ângulo com a Formação Pequizeiro. Como resultante dessa evolução, são individualizados dois grandes quadros morfoestruturais:

Bacia de sedimentação caracterizada por planaltos escarpados, mesas e chapadões.

Depressões pediplanadas (do Araguaia e do Tocantins), caracterizadas por grandes extensões de relevos planos e áreas de dessecção incipiente.

O estado, num todo, é caracterizado por variadas gamas de rochas ígneas e metamórficas do complexo cristalino e unidades sedimentares de diversas idades. Geomorfologia

O relevo é caracterizado por superfícies aplainadas, rochas cristalinas e sedimentares com altitudes máximas de 500 m na maior parte do território, formado por quatro unidades geomorfológicas, sendo que o Planalto cristalino Araguaia-Tocantins ocupa a porção sul do estado com altitudes entre 300 e 600 m, constituindo-se a região mais elevada e a Planície aluvial do médio Araguaia, planície de inundação que recebe deposições aluvionares. A região do referido lote é formada predominantemente por superfícies de pediplanos as quais são constituídas a partir de processos predominantemente erosivos, onde houve um rebaixamento das saliências, tendendo ao nivelamento do relevo. Há também a presença de dissecado em colinas de ravina que são formas de relevo entalhadas pelos agentes erosivos, havendo uma dissecação diferencial do relevo, principalmente ao longo da rede hidrográfica. Os dados foram obtidos da Embrapa Abaixo o mapa geomorfológico do estado do Tocantins, ilustrando o comentário acima.

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Figura 02 – Mapa de Geomorfologia

O trecho em questão compreende áreas com declives suaves, ou seja, igual ou inferior a 5% nos quais, na maior parte dos solos, o escoamento superficial é lento ou médio. O declive, por si só, não impede ou dificulta o trabalho de qualquer tipo de máquina agrícola mais usual. A erosão hídrica não oferece maiores problemas. Em alguns tipos de solos, práticas mais simples de conservação são recomendáveis. Em menor escala verificam-se áreas com superfícies inclinadas maiores que 5% e menores que 10%, geralmente com relevo ondulado, nos quais o escoamento superficial, para a maior parte dos solos, é médio ou rápido. Neste caso também o declive, por si só, normalmente não prejudica o uso de máquinas agrícolas. Todavia, nesta situação, a erosão hídrica oferece pequenos problemas que podem ser controlados com práticas simples, mas na maior parte das vezes, práticas complexas de conservação do solo são necessárias, para que terras com esse declive possam ser cultivadas intensivamente. Na seqüência o mapa das declividades.

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Figura 03 – Mapa de Declividade

Clima

O clima predominante no sul do estado, de acordo com a classificação de Wladimir Köppen, é o tipo Aw (clima de savana, com inverno seco e chuvas de verão). Na região sul do estado, onde se localiza o lote em questão, a pluviometria é de 1.200 mm/ano. O clima predominante no estado é tropical caracterizado por uma estação chuvosa (de outubro a abril) e outra seca (de maio a setembro). É condicionado fundamentalmente pela sua ampla extensão latitudinal e pelo relevo de altitude gradual e crescente de norte a sul, que variam desde as grandes planícies fluviais até as plataformas e cabeceiras elevadas entre 200 a 600 metros, especialmente pelo relevo mais acidentado, acima de 600 metros de altitude, ao sul. Há certa homogeneidade climática no Tocantins. Porém, na região situada ao sul onde o lote 2 está localizado, o clima predominante é subúmido ou (estacionalmente) seco, os meses chuvosos e os secos se equilibram e as temperaturas médias anuais diminuem lentamente, à medida que se eleva a altitude. As máximas coincidem com o rigor das secas em setembro/outubro com ar seco e enfumaçado das queimadas de pastos e cerrados. Assim, a temperatura no sul do estado, varia de 27°C a 28°C, conforme mapa abaixo.

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Figura 04 – Mapa de Temperatura e Precipitação Média Anual

Uso e ocupação do solo A vegetação do sul do Tocantins caracteriza-se predominantemente pelo campo cerrado. As savanas da região onde o trecho está localizado destacam-se como unidades fito-fisionômicas pela sua grande expressividade quanto ao percentual de áreas ocupadas. A vegetação é o espelho do clima. As árvores do cerrado estão adaptadas à escassez de água durante uma estação do ano. Caracterizam-se por uma vegetação campestre, com árvores e arbustos esparsos, útil à criação extensiva do gado, por ser uma vegetação de campos naturais, em espécie vegetal dos diferentes tipos de cerrado, verificado no mapa abaixo. As árvores do cerrado são de pequeno porte, poucas folhagens, raízes longas adequadas à procura de água no subsolo, folhas pequenas duras e grossas.

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Figura 05 – Mapa de Vegetação Potencial

O solo predominante na região em estudo é o latossolo vermelho–amarelo, e em minoria o latossolo vermelho-escuro. O uso das terras é caracterizado pela agricultura e pastagens, conforme observado nos mapas a seguir.

Figura 06 – Mapa de Pedologia

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Figura 07 – Mapa de Uso das Terras

Hidrografia

A rede hidrográfica do estado de Tocantins é formada principalmente pelos rios que correm para o rio Tocantins ou seu afluente, o Araguaia. Esses rios, de regime tropical, têm cheias e vazantes de acentuado contraste, mas não experimentam seca, pois o subsolo poroso garante a infiltração e o armazenamento de água. A hidrografia do estado do Tocantins é delimitada a oeste pelo Rio Araguaia, a leste pelo Rio Tocantins, conforme mapa da hidrografia abaixo. Ambos correm de sul para norte e se unem no setentrião do estado banhando boa parte do torrão tocantinense. O rio Araguaia nasce nas vertentes da Serra do Caiapó e corre de sul para norte, formando a maior ilha fluvial do mundo, a ilha do Bananal e lança suas águas no Tocantins depois de percorrer 1.135 km engrossados por seus afluentes. O regime hídrico das bacias Araguaia/Tocantins é bem definido, apresentando um período de estiagem que culmina em setembro/outubro e um período de cheias culminando em fevereiro/abril. Há anos em que as enchentes ocorrem mais cedo, no mês de dezembro, dependendo da antecipação das chuvas nas cabeceiras. O lote rodoviário em estudo atravessa os rios Santo Antônio, Duerê, Crixás e Santa Teresa além dos córregos Feliciano, Faisqueiro e Pouso do Meio.

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3.1.2. Meio Biótico A região do lote compreende o bioma Cerrado, que é considerado a mais diversificada savana tropical do mundo. O número de espécies vegetais supera 6.000. A riqueza de espécies de peixes, aves, mamíferos, répteis, anfíbios e invertebrados é igualmente grande, ocorrendo à metade das espécies de aves, 45% dos peixes, 40% dos mamíferos e 38% dos répteis com relação ao Brasil. Estima-se que nada menos do que 320 mil espécies ocorram no Cerrado. Esse valor representa cerca de 30% de tudo o que existe no Brasil, pelo menos, segundo as estimativas realizadas. Portanto, a biodiversidade do Cerrado é elevada, mas geralmente menosprezada. A exploração desordenada do território brasileiro é uma das principais causas de extinção de espécies. O avanço da fronteira agrícola, a caça de subsistência e a caça predatória, a venda de produtos e animais procedentes da caça, apanham ou captura ilegais na natureza são fatores que participam de forma efetiva do processo de extinção. Uma forma de perceber se há efeito da exploração desordenada das áreas nativas no tocante à fauna residente é o acréscimo significativo do número de espécies na lista oficial de fauna silvestre ameaçada de extinção. Nos processos de contração e expansão do bioma, houve grande enriquecimento de espécies no Cerrado a partir de contribuições dos biomas vizinhos, que tornou rica a biodiversidade biológica do Cerrado. Por exemplo, cerca de 80% do número estimado de espécies de aves desse bioma são dependentes, em maior ou menor grau, das áreas florestais da Mata Atlântica e da Amazônia. A flora é caracterizada por árvores de pequeno porte, com poucas folhagens, raízes longas adequadas à procura de água no subsolo, folhas pequenas duras e grossas, ciando grande parte na Estação seca. As espécies nativas mais comuns são: pau-terra, pau-santo, barbatimão, pequi, araticum e muricí. No que se refere a frutíferas, a região apresenta-se como uma das mais ricas, oferecendo uma grande quantidade de frutos comestíveis, alguns de excelente qualidade, cujo aproveitamento por populações humanas, se dá desde os primórdios da ocupação e, em épocas atuais são aproveitados de forma artesanal. Associados aos frutos, outros recursos vegetais de caráter medicinal, madeireiro, etc., podem ser listados em grande quantidade. Alguns desses recursos, frutíferos ou não, constituem potenciais fontes de exploração econômica de certa grandeza. 3.1.3. Meio Sócio Econômico No lote em questão a rodovia atravessa os municípios de Talismã, Alvorada, Figueirópolis, Cariri do Tocantins, Gurupi, Aliança do Tocantins, Crixás do Tocantins, Santa Rita do Tocantins e Fátima. No setor terciário (comércio e serviços) suas principais atividades estão concentradas na capital do estado Palmas e também nas cidades às beiras da rodovia Belém-Brasília (BR-153). Cumpre ressaltar a relevância dessa rodovia para o Tocantins, que corta o estado de norte a sul, possibilitando um melhor desempenho no crescimento econômico das cidades localizadas nas suas margens, modelo de entreposto de transportes rodoviários e de pequenos serviços a viajantes, além de facilitar muito o escoamento de sua produção para outros estados e para portos no litoral.

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Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 16

A indústria ainda é incipiente, com predomínio das atividades alimentares. A autonomia energética e a pavimentação asfáltica das estradas estaduais estão facilitando a entrada de novos investidores na área agro-industrial. Portanto observa-se uma economia altamente dependente do setor primário e de verbas exógenas, que com sucesso consegue reter capitais com sua pequena indústria (reduzindo a necessidade de importações), uma população com renda per capita relativamente baixa. O setor terciário é o principal para economia do estado equivalendo a 60% de seu PIB. A pecuária bovina de corte é uma das atividades mais importantes. Entre os produtos agrícolas destacam-se o arroz, a soja, o milho e o feijão. A produtividade agrícola é uma das mais altas do país. A fruticultura também se desenvolve no Tocantins, com o abacaxi surgindo como investimento promissor. Cultivado numa área de 2,5 mil ha, com produção de 50 milhões de frutos, só perde em área plantada para a banana e a cana-de-açúcar. O estado também possui grande quantidade de minerais, tais como ouro, cobre, calcário, cristais de rocha, talco, fosfato, diamante, enxofre, manganês, titânio, rutilo e fontes de águas minerais e termais em várias áreas do território. Em 2006 a produção de soja atingiu 905,3 mil toneladas. Abaixo são apresentadas as principais características dos municípios mais importantes atravessados pela rodovia no lote em questão.

Município Descrição

Gurupi

(km 621,3)

Principal cidade da região;

Área urbana de média densidade;

Progresso nos ramos da agricultura, pecuária, e a

abundante colheita de cereais transformaram o

povoado em um pólo exportador;

Entroncamento de duas importantes rodovias: a BR-

153 que liga o Sul e o norte do país e a BR-242 que

liga Gurupi ao nordeste do país.

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Município Descrição

Aliança do Tocantins (km 670,1)

Área urbana de baixa densidade;

Distante 189 km da capital Palmas;

Influência da ocupação ao longo da BR-153.

Alvorada

(km 763,5)

Área urbana de baixa densidade;

Comércio em crescimento devido à proximidade com BR-153.

Figueirópolis

(km 722,0)

Área urbana de baixa densidade;

Faz parte da microrregião de Gurupi.

Tabela 08 – Quadro de Características dos Munícipios

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3.2. Levantamento dos Passivos Ambientais Conceitualmente, de acordo com a IS-246/DNIT, define-se Passivo Ambiental de redes viárias como “toda a ocorrência decorrente de falha de construção, restauração ou manutenção da rodovia, causadas por terceiros, ou por condições climáticas adversas, capaz de atuar como fator de dano ou degradação ambiental à área de influência direta, ao corpo estradal ou ao usuário, ou aquela decorrente de condições climáticas adversas, ou causadas por terceiros, capazes de atuar como fator de dano ou degradação ambiental à faixa de domínio da rodovia, corpo estradal ou ao usuário”. Neste item são apresentados os levantamentos de campo, avaliações e registro fotográfico de modo a auxiliar a indicação de soluções para recuperação do Passivo Ambiental existente ao longo do lote. Para tanto foram empregados os quadros de cadastramento do Passivo Ambiental, em conformidade com a metodologia preconizada no “Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais”, cuja codificação padronizada é resumida a seguir.

(ER)EROSÃO (QB)QUEDA DE BLOCOS

(01) em sulcos (12) por estruturas residuais

(02) diferenciada (13) por descalçamento

(03) longitudinal em plataforma

(04) associada a obras de

drenagem (ravina e voçoroca)(RB)ROLAMENTO DE BLOCOS

(14)rolamento de blocos

(05) desagregação superficial

(ER)EROSÃO (RE)RECALQUE

(15) em sulcos (23) deficiência de fundação

(16) longitudinal em plataforma (24) deficiência de drenagem

(17) associada a obras de

drenagem (ravina e voçorocas)

(25) rompimento de bueiro

(18) erosão interna (piping) (26) má compactação

(ER)EROSÃO (QB)QUEDA DE BLOCOS

(27) em sulcos (35) queda de blocos

(28) diferenciada

(29) ravinamento

(DS)DESAGREGAÇÃO

SUPERFICIAL

(22) nos sistemas de drenagem e proteção

superficial

QUADRO XII:CLASSIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS

(45) decorrente de escorregamento em aterro

(46) decorrente de áreas exploradas

(47) decorrente de bota-foras

(42) decorrente de erosão em corte (48) na faixa de domínio

(43) decorrente de escorregamento em corte (49) no corpo do bota-fora

(44) decorrente de erosão em aterro

(39) ravinamento

(AS)OCORRÊNCIA DE ASSOREAMENTO (AL)ALAGAMENTO

(36) em sulcos (40) na fundação

(37) longitudinal em plataforma (41) no corpo do bota-fora

(38) erosão interna (piping)

(32) no contato solo/rocha

(33) por saturação

(34) por evolução

PROBLEMAS EM ÁREAS DE BOTA-FORAS

(ER)EROSÃO (ES)ESCORREGAMENTO, por problemas:

PROBLEMAS EM ÁREAS EXPLORADAS

(ES)ESCORREGAMENTO

(30) devido à inclinação acentuada

(31) ao longo de estruturas residuais

PROBLEMAS EM ATERRO

(ES)ESCORREGAMENTO, por problemas:

(19) na fundação

(20) no corpo do aterro

(21) em travessias de linhas de drenagem

(09) por saturação

(10) por evolução de erosão

(sulcos profundos ou diferenciada)

(11) em corpo de talus

PROBLEMAS EM CORTE

(ES)ESCORREGAMENTO

(06) devido à inclinação acentuada

(07) ao longo de estruturas residuais

(08) no contato solo/rocha

Tabela 09 – Quadro de Classificações dos Problemas

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Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 19

NÍVEL

0

1

2

ROCHA RO SEM COBERTURA SC

SOLOS SO GRAMA GR

MISTURA

HETEROGÊNEA

MH MATA/FLORESTA

NATIVA

MA

PASTO PS

OUTRAS DEFINIR

GRAVIDADE DA SITUAÇÃO

MATERIAL PREDOMINANTE

EM EVOLUÇÃO, PODE OFERECER PERIGO EM EVOLUÇÃO, PODE INTERFERIR

EM ÁREAS ADJACENTES

NÃO INTERFERE

(22) deficiência de fundação

(RE) RECALQUE

(QB) QUEDA DE BLOCOS

COBERTURA VEGETAL

INTERFERE

(25) má compactação

(24) rompimento de bueiro

(23) deficiência de drenagem

(17) erosão interna (piping)

(14) em sulcos

(15) longitudinal em plataforma

(16) associada a obras de

drenagem (ravina e voçorocas)

(ER) EROSÃO

QUADRO XII: CLASSIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS

(46) decorrente de bota-foras

(47) na faixa de domínio

(48) no corpo do bota-fora(42) decorrente de escorregamento em corte

(43) decorrente de erosão em aterro

(44) decorrente de escorregamento em aterro

(45) decorrente de áreas exploradas

(AS) OCORRÊNCIA DE ASSOREAMENTO (AL) ALAGAMENTO

(41) decorrente de erosão em corte

(37) erosão interna (piping)

(38) ravinamento

(ES) ESCORREGAMENTO, por problemas:

(39) na fundação

(40) no corpo do bota-fora

(ER) EROSÃO

(35) em sulcos

(36) longitudinal em plataforma

AO TRÁFEGO

NÃO OFERECE PERIGO

OFERECE PERIGO

(31) no contato solo/rocha

(32) por saturação

(33) por evolução

PROBLEMAS EM ÁREAS DE BOTA-FORAS

(28) ravinamento

PROBLEMAS EM ÁREAS EXPLORADAS

(ES) ESCORREGAMENTO

(29) devido à inclinação acentuada

(30) ao longo de estruturas residuais

(ER) EROSÃO

(26) em sulcos

(27) diferenciada

(QB) QUEDA DE BLOCOS

(34) queda de blocos

(18) na fundação

(20) em travessias de linhas de drenagem

(21) nos sistemas de drenagem

e proteção superficial

PROBLEMAS EM ATERRO

(19) no corpo do aterro

(ES) ESCORREGAMENTO, por problemas:

(12) por estruturas residuais

(13) por descalçamento

(RB) ROLAMENTO DE BLOCOS

(14)rolamento de blocos

(01) em sulcos

(11) em corpo de taludes

(02) diferenciada

(03) longitudinal em plataforma

(04) associada a obras de

drenagem (ravina e voçorocas)

(DS)DESAGREGAÇÃO

SUPERFICIAL

(05) desagregação superficial

(07) ao longo de estruturas residuais

(08) no contato solo/rocha

(09) por saturação

(sulcos profundos ou diferenciada)

(10) por evolução de erosão

PROBLEMAS EM CORTE

(ES) ESCORREGAMENTO

(06) devido à inclinação acentuada

(ER) EROSÃO

Tabela 10 – Quadro de Gravidade da Situação

O resultado do cadastro em questão é resumido nos quadros a seguir, sendo ilustrada cada uma das situações em questão, com croquis e fotos apresentados em fichas específicas na seqüência.

Rodovia: BR-153/TO Trecho: Entr. TO-164(Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. TO/GO

Sub-trecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Plana Ondulada Montanhosa Escarpada

Rodovia Pavimentada? sim não N.º de faixas de Rolamento

Pista: simples dupla

CLASSIFICAÇÃO LOCALIZAÇÃO MONTANTE MATERIAL COBERTURA PRESENÇA

DO PROBLEMA (Estaca) JUSANTE PREDOMINANTE VEGETAL DE ÁGUA ? FAIXA EXTERNA

Erosão 17 191 - 198 D Montante SO SC Não 2 0

Erosão 17 5.373 - 5.376 D Montante SO SC Não 2 0

Erosão 17 7185 - 7201 E Jusante SO Outras Não 2 0

Erosão 17 9.955 - 9.965 D Montante SO SC Não 2 0

QUADRO XIIIa: CADASTRAMENTO DE ÁREAS DEGRADADAS

SEGMENTOS HOMOGÊNEOS

GRAVIDADE

GRUPO 1 - FAIXAS DE DOMÍNIO E ÁREAS ADJACENTES

LADODISCRIMINAÇÃO

X

X

X

2

Tabela 11 – Quadro de Cadastramento de Áreas Gramadas e Segmentos Homogêneos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 20

CLASSIFICAÇÃO LOCALIZAÇÃO DISTANCIA MATERIAL COBERTURA PRESENÇA

DO PROBLEMA (ESTACA) DO EIXO (m) EXPLORADO VEGETAL DE ÁGUA ? FAIXA EXTERNA

Caixa Empr. sem vegetação 820 - 838 E 18 Solo SC Não 0 0

Dep. Materiais sem vegetação 839 - 842 E 22 - SC Não 0 0

Caixa Empr. sem vegetação 920 - 968 D 20,5 Solo SC Não 0 0

Dep. Materiais sem vegetação 930 - 933 E 16,0 - SC Não 0 0

Dep. Materiais sem vegetação 1086 - 1087 E 20,0 - SC Não 0 0

Dep. Materiais sem vegetação 1353 - 1355 D 11,0 - SC Não 0 0

Dep. Materiais sem vegetação 1374 - 1382 D 14,0 - SC Não 0 0

Caixa Empr. sem vegetação 2628 - 2642 D 18 Solo SC Não 0 0

Caixa Empr. sem vegetação 2646 - 2651 D 18 Solo SC Não 0 0

Caixa Empr. sem vegetação 2657 - 2664 D 18 Solo SC Não 0 0

Dep. Materiais sem vegetação 2818 - 2820 E 6 - SC Não 0 0

Caixa Empr. sem vegetação 3342 - 3355 D 19 Solo SC Não 0 0

Dep. Materiais sem vegetação 4620 - 4625 E 18 - SC Não 0 0

Dep. Materiais sem vegetação 5312 - 5315 D 14 - SC Não 0 0

Dep. Materiais sem vegetação 5372 - 5375 D 17 - SC Não 0 0

Jazida 28 6861 - 6867 E 300 Solo SC Não 0 2

Dep. Materiais sem vegetação 7138 - 7141 D 12 - SC Não 0 0

Caixa Empr. sem vegetação 7490 - 7500 D 23,5 Solo SC Não 0 0

Jazida 28 9114 - 9117 D 80 Solo SC Não 0 2

Nota: As jazidas acima citadas estão fora da faixa de domínio da rodovia.

QUADRO XIIIb

GRUPO 2 - ÁREAS EXPLORADAS (PEDREIRAS, AREAIS, JAZIDAS EMPRÉSTIMOS ) E BOTA-FORAS

DISCRIMINAÇÃO LADOGRAVIDADE

Tabela 12 – Quadro de Cadastramento de Áreas Exploradas

LOCALIZAÇÃO RUAS RUAS GRAVIDADE DISPOSITIVO SEGMENTO DISPOSITIVO

(Estaca) LATERAIS TRANSVERSAIS DA P/ TRAVESSIA CRITICO? P/ REDUÇÃO

SITUAÇÃO DE PEDESTRE DE VELOCIDADE

122 - 225 E/D 2.060 Sim Não 2 Não Não

Posto Fiscal 323 - 346 E/D 460 Sim Não 0 Não Não Não

730 - 784 D 1.080 Sim Não 0 Não Não Não

2058 - 2114 E 1.120 Sim Não 0 Não Não Não

3.162 - 3.252 E/D 1.800 Sim Não 0 Não Não

Gurupi 5.580 - 5.775 E/D 3.900 Sim Não 2 Não 2 Quebra-mola

6.650 - 6.705 E 1.100 Sim Não 0 Não 0 Não

Figueirópolis 8.092 - 8.200 E/D 2.160 Sim Não 2 Não 0

Alvorada 10.000 - 10.175 E/D 3.500 Sim Não 0 Não 0 Não

Talismã 11.890 - 12.002 E 2.240 Sim Não 0 Não 0 Não

Quebra-mola

Sonorizador

Quebra-mola

Sonorizador

Cariri do

Tocantins

Quebra-mola

Sonorizador

Fátima do

Tocantins

Santa Rita

do Tocantins

Crixás do

Tocantins

Aliança do

Tocantins

QUADRO XIIIc

GRUPO 4 - INTERFERÊNCIA COM AGLOMERAÇÕES URBANAS E/OU EQUIPAMENTOS URBANOS

DISCRIMINAÇÃO LADOEXT.

(m)

Tabela 13 – Quadro de Interferências (Aglomerações Urbanas)

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 21

Descrição: Erosão por falta de drenagem superficial.

Estaca: 191+0,00 - 198+0,00

Lado: Direito

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data: 31/07/08

1,50 m

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

140,0

0 m

Div. TO/GO

12,00 m

198+00,00 LD

191+00,00 LD

Tabela 14 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 22

Descrição: Caixa de empréstimo sem cobertura vegetal

Estaca: 820+0,00 - 838+0,00

Lado: Esquerdo

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data: 31/07/08

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

Caixa de

Empréstimo

17,00 m

Div. TO/GO

18,00 m

838+00,00 LE

820+00,00 LE

360,0

0 m

Tabela 15 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 23

Descrição: Área utilizada para depósito de materiais em obras anteriores.

Estaca: 839+0,00 - 842+0,00

Lado: Esquerdo

12,70 m

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data: 31/07/08

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

Div. TO/GO

22,00 m

842+00,00 LE

839+00,00 LE

Áre

a u

tili

za

da

pa

ra

de

sit

o d

e m

ate

ria

is

em

ob

ras a

nte

rio

res

60,0

0 m

Tabela 16 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 24

Descrição: Caixa de empréstimo sem cobertura vegetal

Estaca: 920+0,00 - 968+0,00

Lado: Direito

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data:

960,0

0 m

Div. TO/GO

Caixa de

Empréstimo

Levantamento dos Passivos Ambientais

31/07/08

Croqui de localização

20,50 m

968+00,00 LD

920+00,00 LD

18,00 m

Tabela 17 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 25

Descrição: Área utilizada para depósito de materiais em obras anteriores.

Estaca: 930+0,00 - 933+0,00

Lado: Esquerdo

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data: 31/07/08

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

Div. TO/GO

60,0

0 m

16,00 m

933+00,00 LE

930+00,00 LE

16,00 m

Área utilizada para

depósito de

materiais em obras

anteriores

Tabela 18 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 26

Descrição: Área utilizada para depósito de materiais em obras anteriores.

Estaca: 1086+0,00 - 1087+0,00

Lado: Esquerdo

11,00 m

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data: 31/07/08

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

Div. TO/GO

20,00 m

1.087+10,00 LE

1.086+00,00 LE

Áre

a u

tili

za

da

pa

ra

de

sit

o d

e m

ate

ria

is

em

ob

ras a

nte

rio

res

30,0

0 m

Tabela 19 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 27

Descrição: Área utilizada para depósito de materiais em obras anteriores.

Estaca: 1353+0,00 - 1355+0,00

Lado: Direito

1.355+00,00 LD

1.353+00,00 LD

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data:

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

31/07/08

11,00 m 14,00 m

40,0

0 m

Div. TO/GO

Área utilizada para

depósito de

materiais em obras

anteriores

Tabela 20 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 28

Descrição: Área utilizada para depósito de materiais em obras anteriores.

Estaca: 1374+0,00 - 1382+0,00

Lado: Direito

1.382+00,00 LD

1.374+00,00 LD

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data:

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

31/07/08

Área utilizada para

depósito de

materiais em obras

anteriores

20,00 m

160,0

0 m

Div. TO/GO

14,00 m

Tabela 21 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 29

Descrição: Caixa de empréstimo sem cobertura vegetal

Estaca: 2628+0,00 - 2642+0,00

Lado: Direito

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data:

2.642+00,00 LD

2.628+00,00 LD

19,00 m

31/07/08

280,0

0 m

Div. TO/GO

Caixa de

Empréstimo

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

18,00 m

Tabela 22 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 30

Descrição: Caixa de empréstimo sem cobertura vegetal

Estaca: 2646+0,00 - 251+0,00

Lado: Direito

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data:

2.651+00,00 LD

2.646+00,00 LD

Caixa de

Empréstimo

19,00 m

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

31/07/08

100,0

0 m

Div. TO/GO

18,00 m

Tabela 23 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 31

Descrição: Caixa de empréstimo sem cobertura vegetal

Estaca: 2657+0,00 - 2664+0,00

Lado: Direito

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data:

2.664+00,00 LD

2.657+00,00 LD

19,00 m

31/07/08

140,0

0 m

Div. TO/GO

Caixa de

Empréstimo

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

18,00 m

Tabela 24 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 32

Descrição: Área utilizada para depósito de materiais em obras anteriores.

Estaca: 2818+0,00 - 2820+0,00

Lado: Esquerdo

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data:

2.820+10,00 LE

2.818+00,00 LE

50,0

0 m

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

31/07/08

Área utilizada para

depósito de

materiais em obras

anteriores

13,00 m

Div. TO/GO

6,00 m

Tabela 25 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 33

Descrição: Caixa de empréstimo sem cobertura vegetal

Estaca: 3342+10,00 - 3355+0,00

Lado: Direito

3.355+00,00 LD

3,342+10,00 LD

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data:

Caixa de

Empréstimo

18,00 m

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

31/07/08

250,0

0 m

Div. TO/GO

19,00 m

Tabela 26 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 34

Descrição: Área utilizada para depósito de materiais em obras anteriores.

Estaca: 4620+0,00 - 4625+0,00

Lado: Direito

4.625+00,00 LD

4.620+00,00 LD

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data:

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

31/07/08

Área utilizada para

depósito de

materiais em obras

anteriores

18,00 m100,0

0 m

Div. TO/GO

18,00 m

Tabela 27 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 35

Descrição: Área utilizada para depósito de materiais em obras anteriores.

Estaca: 5312+0,00 - 5315+0,00

Lado: Direito

5.315+00,00 LD

5.312+00,00 LD

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data:

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

31/07/08

Área utilizada para

depósito de

materiais em obras

anteriores

12,00 m60,0

0 m

Div. TO/GO

14,00 m

Tabela 28 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 36

Descrição: Área utilizada para depósito de materiais em obras anteriores.

Estaca: 5372+0,00 - 5375+0,00

Lado: Direito

5.375+00,00 LD

5.372+00,00 LD

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data:

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

31/07/08

Área utilizada para

depósito de

materiais em obras

anteriores

20,00 m60,0

0 m

Div. TO/GO

17,00 m

Tabela 29 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 37

Descrição: Erosão por falta de drenagem superficial.

Estaca: 5373+0,00 - 5376+0,00

Lado: Direito

1,50 m

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data: 31/07/08

5.373+00,00 LD

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

60,0

0 m

Div. TO/GO

10,00 m

5.376+00,00 LD

Tabela 30 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 38

Descrição: Jazida sem reconformação

Estaca: 6861+0,00 - 6867+0,00

Lado: Esquerdo

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data: 31/07/08

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

Jazida

250,00

Div. TO/GO

50,00

6.867+00,00 LE

6.861+00,00 LE

120,0

0 m

Tabela 31 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 39

Descrição: Área utilizada para depósito de materiais em obras anteriores.

Estaca: 7138+0,00 - 7141+0,00

Lado: Direito

7.141+00,00 LD

7.138+10,00 LD

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data:

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

31/07/08

Área utilizada para

depósito de

materiais em obras

anteriores

17,00 m50,0

0 m

Div. TO/GO

12,00 m

Tabela 32 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 40

Descrição: Erosão por falta de drenagem superficial.

Estaca: 7185+0,00 - 7201+0,00

Lado: Esquerdo

2,00 m

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data: 31/07/08

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

Div. TO/GO

10,00 m

7.201+00,00 LE

7.185+00,00 LE

320,0

m

Tabela 33 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 41

Descrição: Caixa de empréstimo sem cobertura vegetal

Estaca: 7490+0,00 - 7500+0,00

Lado: Direito

15,00 m

Obs: Fibra óptica a 3,00 m do pé do corte (LD)

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data:

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

Ca

ixa

de

Em

pré

sti

mo

200,0

0 m

Div. TO/GO

31/07/08

23,50 m

7.500+00,00 LD

7,490+00,00 LD

Tabela 34 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

DNIT – Superintendência Regional do Tocantins

Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 42

Descrição: Jazida sem reconformação

Estaca: 9114+0,00 - 9117+0,00

Lado: Direito

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data:

9.117+00,00 LD

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

60,0

0 m

31/07/08

Jazida

9.114+00,00 LD

40,00 m 40,00 m

Div. TO/GO

Tabela 35 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

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Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 43

Descrição: Erosão por falta de drenagem superficial.

Estaca: 9955+0,00 - 9965+0,00

Lado: Direito

1,50 m

Rodovia: BR-153/TO

Trecho: Entr. TO-164 (Div. PA/TO) (Xambioá) - Div. GO/TO

Subtrecho: Entr. TO-255(B) (p/ Porto Nacional) - Div. TO/GO

Segmento: km 556,70 - 803,60

Data: 31/07/08

9.955+00,00 LD

Levantamento dos Passivos Ambientais

Croqui de localização

200,0

0 m

Div. TO/GO

6,00 m

9.965+00,00 LD

Tabela 36 – Quadro dos Levantamentos dos Passivos

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Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 44

3.3. Identificação dos Impactos Ambientais Para a avaliação e identificação dos impactos ambientais foram estabelecidas correlações entre os diversos fatores ambientais diagnosticados e as diversas atividades previstas para o empreendimento, nas suas diferentes fases. A seguir estão relacionados os principais fatores e serviços que poderão gerar impactos ambientais durante cada fase da implantação do empreendimento. Fase: Planejamento/Projeto

Divulgação das obras;

Topografia e cadastros;

Mobilização de mão-de-obra;

Mobilização de equipamentos. Fase: Obra

Abertura de Acessos e da Faixa de Domínio;

Exploração de Materiais de Construção;

Implantação de Canteiros e Alojamentos;

Desvios de Tráfego;

Terraplenagem e Pavimentação;

Drenagem e obras de arte correntes;

Alargamento de obras de arte especiais. Fase: Operação

Operação;

Manutenção. As obras de restauração da rodovia poderão gerar impactos ambientais negativos e positivos, os quais são descritos a seguir. Impactos Ambientais Positivos:

Alteração no nível atual e na tendência de evolução da taxa de acidentes (na fase de operação o nível atual tende a melhorar);

Aumento da oferta de postos de trabalho;

Aumento da demanda por bens e serviços;

Aumento da renda local e das arrecadações públicas;

Redução do consumo de combustíveis;

Melhoria dos acessos. Impactos Ambientais Negativos:

Aumento da emissão de ruídos, poeiras e gases;

Início e/ou aceleração de processos erosivos;

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Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 45

Carregamento de sólidos e assoreamento da rede de drenagem;

Deposição de material de descarte (bota fora);

Deposição de resíduos da construção civil;

Alteração no cotidiano da população;

Alteração no nível atual e na tendência de evolução da taxa de acidentes (na fase de obras o nível atual tende a piorar);

Aumento do tráfego de veículos e máquinas.

3.4. Diagrama unifilar

Na seqüência apresenta-se o diagrama unifilar com identificação do perímetro urbano, rios e córregos, passivos ambientais tais como áreas utilizadas como caixa de empréstimo, depósitos, jazidas de obras anteriores e locais com erosão.

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Figura 37 – Diagrama Unifilar

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Figura 38 – Diagrama Unifilar

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Figura 39 – Diagrama Unifilar

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4. Projeto Ambiental

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4. Projeto Ambiental O Projeto Ambiental, em síntese, consiste na apresentação de soluções para evitar ou minimizar os impactos detectados nos levantamentos ambientais e aqueles que resultarão da execução das obras, objetivando garantir a execução dos projetos dentro dos preceitos ambientais e normas do DNIT. 4.1. Medidas de Proteção Ambiental Durante a restauração da rodovia serão executados serviços de prevenção, recuperação e proteção ambiental, para diminuir e/ou eliminar os impactos gerados. Abaixo são relacionados os serviços indicados.

Alocação de mão-de-obra

o Recrutamento preferencial de mão-de-obra local;

o Implantação de um programa de prevenção e controle de saúde pública.

Infra-estrutura e obras de apoio (canteiro de obras e usina de asfalto)

o Escolha correta do local da instalação de canteiro de obras e usina de asfalto, dando-se preferência a áreas já utilizadas para este fim, ou descaracterizadas em relação à cobertura vegetal, evitando-se também a instalação da usina de asfalto próxima de aglomerados urbanos;

o Dimensionamento correto para evitar superpopulação e falta de água/alimentos.

o Controle de emissão de efluentes e adequada disposição do lixo, graxas e óleos;

o Evitar o derramamento de óleos e graxas no terreno, dotando as oficinas, canteiros e acampamentos de caixas de coleta de resíduos, combustíveis, graxas, óleos, etc.;

o Construção de caixas separadoras de graxa e óleo.

o Implantar fossas sépticas e sumidouros de acordo com a NBR 7229;

o Manter úmidas as superfícies sujeitas à poeira;

o Regular a usina de asfalto e usar filtros.

o Executar um controle de drenagem de águas pluviais;

o Prever a utilização de dispositivos e equipamentos de controle de gases, ruídos e materiais particulados nas usinas de asfalto;

o Manter sempre os motores e máquinas em boas condições de regulagem e operacionalidade;

o Em casos em que existir curso d’água na área, manter um afastamento de no mínimo 50 metros da margem da drenagem;

o Manter um controle médico da saúde dos operários, comissões para reduzir acidentes de trabalho e proteção aos trabalhadores, especialmente contra excessos de ruídos, poeira, gases, etc;

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o Evitar a geração de focos de vetores de transmissão de doenças como charcos, alagados, depósito de lixo, etc.;

o Conservação constante das áreas ocupadas;

o Reabilitação da área após o término das atividades, através da reconformação dos terrenos e recuperação das áreas na desmobilização, efetuando limpeza cuidadosa, enterramento de todo o remanescente de lixo orgânico e aterramento de fossas e valas de esgotamento sanitário.

Caminhos de serviço

Nos locais onde se fizer necessária a abertura de caminhos de serviço para acessos às caixas de empréstimo deve-se tomar as seguintes medidas:

o Medidas de segurança ao tráfego;

o Manter úmidos os caminhos, evitando a formação de poeira;

o Demolição das obras provisórias, desimpedindo o fluxo dos talvegues e evitando a formação de caminhos preferenciais para a água;

o Recuperação de vegetação nas áreas desmatadas e limpas para a implantação dos caminhos de serviço;

o Proteção vegetal dos taludes através de hidrosemeadura ou semeadura manual e espécies arbustivas.

o Escolha correta dos locais de empréstimo;

o As áreas de empréstimo deverão ter o material de limpeza (camada orgânica) estocado para posterior retorno após a recomposição do terreno. Os empréstimos laterais receberão vegetação por hidrosemeadura;

o Execução de dispositivos de drenagem e dissipadores de energia;

o Conformação dos taludes e do fundo das áreas exploradas, incluindo a execução de valetas de drenagem direcionadas para os cursos d’água mais próximos, e de eventuais barragens de contenção, para evitar o surgimento de erosão;

o Eliminação das áreas sujeitas à estagnação de águas, através de drenagem feita com sistema de valetas.

Terraplenagem

o Controle de estabilidade geotécnica de taludes;

o Controle de erosão e reabilitação das áreas degradadas.

Exploração de Pedreiras, Jazidas de Solo e Areais

o Dar preferência ao emprego de pedreiras e areais já licenciadas junto aos órgãos ambientais, caso contrário, licenciar as atividades;

o Estocagem do solo orgânico;

o Limitar os desmatamentos e a limpeza do terreno aos locais estritamente necessários;

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Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 52

o Controle de erosão e reabilitação de áreas degradadas.

4.2. Recuperação do Passivo Ambiental A recuperação do passivo ambiental preexistente compreenderá os serviços de regularização mecanizada, cobertura vegetal e implantação de valeta de proteção de aterro para a correção das erosões identificadas ao longo do trecho e regularização mecanizada e cobertura vegetal para a correção das caixas de empréstimo e depósito de materiais utilizados em obras anteriores. A solução tipo e o quantitativo para a recuperação dos referidos problemas ambientais são apresentados a seguir.

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QUADRO 11 – QUADRO COM OS PROCESSOS A SEREM UTILIZADOS VISANDO A RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DO PASSIVO AMBIENTAL

Comp. (m) Larg. (m)

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Drenagem

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

1

Área utilizada para depósito

de materiais sem cobertura

vegetal

Caixa de

Empréstimo 920 + 0,0 968 + 0,0 D 20,5 960,0 18,0 17.280,0 1

Caixa de empréstimo sem

cobertura vegetal

11,0 330,0 1

Área utilizada para depósito

de materiais sem cobertura

vegetal

Depósito de

Materiais930 + 0,0 933 + 0,0 E 16,0 60,0 16,0 960,0

+ 10,0 E 20,0 30,0Depósito de

Materiais1.086 + 0,0 1.087

Volume

(m³)

42,0

1.224,0

152,4

3.456,0

192,0

66,0

112,0

640,0

1.064,0

380,0

532,0 10,0 D 18,0Caixa de

Empréstimo 2.657 + 0,0 2.664 +

Caixa de

Empréstimo 2.646 + 0,0 2.651

Caixa de empréstimo sem

cobertura vegetal1100,0 19,0

Caixa de empréstimo sem

cobertura vegetal

19,0 5.320,0 1Caixa de empréstimo sem

cobertura vegetal

140,0 19,0 2.660,0

1.900,0

+ 0,0 D 18,0 280,0

+ 0,0 D 18,0

Caixa de

Empréstimo 2.628 + 0,0 2.642

1

160,0 20,0 3.200,0 1Depósito de

Materiais1.374 + 0,0 1.382 +

Área utilizada para depósito

de materiais sem cobertura

vegetal

0,0 D 11,0 40,0 14,0

Área utilizada para depósito

de materiais sem cobertura

vegetal

0,0 D 14,0

Depósito de

Materiais1.353 + 0,0 1.355

Caracterização do

Problema

60,0 12,7 762,0 1842

Processos/serviços de

proteção ambiental

Dimensões

Erosão por falta de

drenagem superficial

360,0 17,0 6.120,0 1Caixa de empréstimo sem

cobertura vegetal

Solução-

Tipo

+

Área utilizada para depósito

de materiais sem cobertura

vegetal

560,0

Discriminação

Inicial Final

Estaca

Lado

0,0

0,0

Área

(m²)

+ E 18,0

+

0,0 198

+ 0,0

+

+

Posição em

relação ao

eixo (m)

+ 0,0

0,0 838Caixa de

Empréstimo 820

Depósito de

Materiais839 E 22,0

2Erosão 191 D 12,0 140,0 1,5 210,0

Tabela 40 – Quadro de Recuperação Ambiental

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Comp. (m) Larg. (m)

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Drenagem

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Drenagem

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Drenagem

53.052,0 10.610,4

Erosão 5.373 + 0,0 5.376 +

0,0 E

0,0 D 10,0 60,0

Erosão 7.185 + 0,0 7.201 + 2,0 640,0 2Erosão por falta de

drenagem superficial

2Erosão por falta de

drenagem superficial1,5 90,0

Volume

(m³)

130,0

900,0

360,0

144,0

240,0

18,0

170,0

128,0

600,0

60,0

TOTAL

1+ 0,0 D 23,5Caixa de empréstimo sem

cobertura vegetal

17,0 850,0 1

Área utilizada para depósito

de materiais sem cobertura

vegetal

Caixa de

Empréstimo 7.490 + 0,0 7.500 200,0 15,0 3.000,0

+ 0,0 D 12,0 50,0

10,0 320,0

Depósito de

Materiais7.138 + 10,0 7.141

1+ 0,0 D 17,0

Área utilizada para depósito

de materiais sem cobertura

vegetal

12,0 720,0 1

Área utilizada para depósito

de materiais sem cobertura

vegetal

Depósito de

Materiais5.372 + 0,0 5.375

1.800,0 1

60,0 20,0 1.200,0

+ 0,0 D 14,0 60,0

0,0 E 18,0

Depósito de

Materiais5.312 + 0,0 5.315

Depósito de

Materiais4.620 + 0,0 4.625 +

Caixa de

Empréstimo 3.342 + 10,0 3.355

Caixa de empréstimo sem

cobertura vegetal119,0 250,0 18,0

Área utilizada para depósito

de materiais sem cobertura

vegetal

13,0 650,0 1

Área utilizada para depósito

de materiais sem cobertura

vegetal

100,0 18,0

4.500,0

+ 10,0 E 6,0 50,0

+ 0,0 D

Depósito de

Materiais2.818 + 0,0 2.820

Caracterização do

Problema

Processos/serviços de

proteção ambiental

Dimensões Solução-

TipoDiscriminação

Inicial Final

Estaca

LadoÁrea

(m²)

9.965 + 0,0 1,5

Posição em

relação ao

eixo (m)

+ 0,0Erosão 9.955 D 6,0Erosão por falta de

drenagem superficial2200,0 300,0

Tabela 41 – Quadro de Recuperação Ambiental

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Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 55

Solução-Tipo 1

Figura 42 – Solução Tipo 1

Solução-Tipo 2

Figura 43 – Solução Tipo 2

4.3. Recuperação da Área de Empréstimo A exploração de materiais de construção (areia, solo, seixo, rocha, cascalho) tem causado consideráveis perdas ao meio ambiente em conseqüência da condução predatória das escavações e da falta de recuperação das áreas utilizadas. Assim, este projeto prevê a recuperação de áreas exploradas através da redução de taludes íngremes, sujeitos a escorregamentos e formações de depressões no terreno, esgotamento de água empoçada (se houver), escarificação da superfície da área, espalhamento de solo orgânico, gradeamento para homogeneização do terreno e plantio de mudas de espécies vegetais nativas da região. Abaixo são apresentados os quantitativos para recuperação das áreas de empréstimo e o esquema de exploração e recuperação das mesmas ao longo da rodovia.

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Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 56

- Reconformação

- Revestimento vegetal

- Mudas de àrvore

403.225,3 241.935,2 8.064,5

Plantio de Mudas de

Árvores (unid.)

8.064,5

QUADRO 12 – QUADRO COM OS PROCESSOS A SEREM UTILIZADOS VISANDO A RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS A SEREM

UTILIZADAS NAS OBRAS DE RESTAURAÇÃO

Discriminação Área (m²) Volume (m³) SoluçãoProcessos/serviços de

proteção ambiental

Jazidas / Caixas de

Empréstimo3

TOTAL

403.225,3 241.935,2

Tabela 44 – Quadro de Recuperação das Áreas Utilizadas

O espaçamento mínimo para as espécies arbóreas deverá ser de 5 m x 5 m ou 25 m² por cova (400 covas por hectare), mas, se possível, com uma distribuição mais ou menos aleatória no tocante às espécies, entretanto, obedecendo-se ao planejamento paisagístico quanto a formação de bosques. Solução-Tipo 3

Figura 45 – Solução Tipo 3

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4.4. Quantitativos dos Serviços Ambientais

Quantitativo dos Serviços Ambientais

Código Descrição Unidade Quantidade

5 S 02 110 00 Regularização do subleito m² 456.277,33

5 S 05 102 00 Hidrossemeadura m² 456.277,33

2 S 04 401 54 Valeta proteção de aterro - VPA 04 m 720,00

- Plantio de Mudas de Àrvore unid 8.064,51

Tabela 46 – Quadro de Quantitativo dos Serviços Ambientais

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5. Termo de Encerramento

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Projeto Executivo - CREMA 2ª Etapa Pág. 59

5. Termo de encerramento

O Volume 3A - Relatório Final de Avaliação Ambiental (RFAA), de acordo com a Instrução para apresentação de Relatórios – Publicação IPR nº 727 – 2006 apresenta-se constituído de 59 (cinqüenta e nove) páginas ordenadamente numeradas.

São Paulo, 05 de Maio de 2014.

____________________________________ Ernesto Simões Preussler

Dynatest Engenharia Ltda