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PROJETO EDUCATIVO 2014-2018 ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO 1 Projeto Educativo Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Santo António 2014/2018 LEMA: ORIENTAR SABERES, PREPARAR PARA A CIDADANIA

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Page 1: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

1

Projeto Educativo Escola

Básica dos 2º e 3º Ciclos de Santo

António

2014/2018

LEMA: ORIENTAR SABERES, PREPARAR PARA A CIDADANIA

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PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

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Índice 1. Introdução ............................................................................................................................................ 4

1.1. O Projeto Educativo ........................................................................................................................ 4

1.2. Metodologia.................................................................................................................................... 4

2. Contextualização e identidade cultural............................................................................................... 5

2.1. O meio envolvente.......................................................................................................................... 5

2.2. A Escola ........................................................................................................................................... 6

2.2.1. Estrutura organizacional .......................................................................................................... 8

2.2.2. Oferta formativa e atividades de complemento curricular ..................................................... 8

2.2.3. Serviços especializados de Apoio Educativo ............................................................................ 9

2.2.4. Parcerias/Protocolos .............................................................................................................. 10

2.2.5. Recursos humanos ................................................................................................................. 10

2.2.6. Recursos físicos ...................................................................................................................... 11

2.2.7. Recursos financeiros .............................................................................................................. 12

2.2.8. Cultura organizacional da escola............................................................................................ 12

3. Missão, visão e valores ...................................................................................................................... 13

3.1. Missão ........................................................................................................................................... 13

3.2. Visão.............................................................................................................................................. 13

3.3. Valores .......................................................................................................................................... 13

4. Objetivos organizacionais .................................................................................................................. 13

5. Identificação das áreas de intervenção ............................................................................................. 14

5.1. Resultados do inquérito................................................................................................................ 14

5.2. Análise SWOT ................................................................................................................................ 20

5.3. Áreas de intervenção .................................................................................................................... 21

5.4. Fundamentação ............................................................................................................................ 21

6. Plano de intervenção ......................................................................................................................... 27

6.1. Metas que nos propomos alcançar .............................................................................................. 27

7. Avaliação............................................................................................................................................. 30

8. Nota final ............................................................................................................................................ 30

Bibliografia.............................................................................................................................................. 31

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PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

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Índice de Figuras

Figura 1- Mapa do Concelho do Funchal .................................................................................................... 5 Figura 2- Edifício principal da quinta – casa-mãe ....................................................................................... 6 Figura 3- Edifício da Escola.......................................................................................................................... 7 Figura 4- Organograma da escola ............................................................................................................... 8 Figura 5- Alunos matriculados por ano de escolaridade no ano lectivo 2014/2015 ................................ 10 Figura 6- Grau de satisfação dos alunos, pessoal docente e não docente em relação à escola .............. 14

Figura 7- Perceção dos alunos sobre a imagem da escola ....................................................................... 15 Figura 8 - Perceção do pessoal docente sobre a imagem da escola ........................................................ 15

Figura 9 - Perceção do pessoal não docente sobre a imagem da escola ................................................. 15 Figura 10 - Opinião dos alunos sobre a turma a que pertencem ............................................................. 16

Figura 11- Perceção dos alunos sobre as aulas......................................................................................... 16 Figura 12- Opinião do pessoal não docente sobre os alunos ................................................................... 17

Figura 13- Relação dos alunos com outros intervenientes....................................................................... 17 Figura 14 - Relação dos professores com outros intervenientes ............................................................. 18

Figura 15- Relação do Pessoal Não Docente com outros intervenientes ................................................. 18 Figura 16- Relação de parentesco Encarregados de Educação/Alunos.................................................... 19

Figura 17- Áreas de intervenção ............................................................................................................... 21

Índice de Tabelas

Tabela 1- Dados da RAM, concelho e freguesia.............................................................................................. 5 Tabela 2- Problemáticas dos alunos da Educação Especial .............................................................................. 9 Tabela 3- Evolução do número de alunos .....................................................................................................10 Tabela 4- Alunos apoiados pela ASE .............................................................................................................11 Tabela 5- Habilitações dos pais/encarregados de educação...........................................................................19 Tabela 6 - Análise SWOT..............................................................................................................................20 Tabela 7- Número de conselhos de turma de natureza disciplinar..................................................................21 Tabela 8 - Comportamentos desviantes .......................................................................................................21 Tabela 9 - Evolução das transições de 2010/2011 a 2013/2014 .....................................................................22 Tabela 10 - Percentagem média de alunos que transitam com nível negativo – ano letivo 2012/2013 .............22 Tabela 11- Percentagem média de alunos que transitam com nível negativo – ano letivo 2013/2014 ..............23 Tabela 12- Número de transições em 2012/2013 e em 2013/2014 ................................................................23 Tabela 13 - Percentagem de alunos que transitaram sem níveis negativos em 2012/2013 e 2013/2014...........23 Tabela 14 - Número de alunos do 2º ciclo com planos de recuperação e acompanhamento............................24 Tabela 15 - Número de alunos do 3º ciclo com planos de recuperação e acompanhamento............................24 Tabela 16 - Número de alunos com planos de recuperação com transição .....................................................24 Tabela 17 - Áreas de intervenção prioritárias, fundamentação e estratégias ..................................................25 Tabela 18 - Áreas de Intervenção, objetivos, metas, indicadores de avaliação e meios de verificação ..............27

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ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

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1. Introdução

1.1. O Projeto Educativo

Em termos legais, o Projeto Educativo é o documento que consagra a orientação educativa da

escola, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de quatro

anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias, segundo os quais a escola

se propõe cumprir a sua função educativa (Decreto Legislativo Regional nº 4/2000/M, de 31 de janeiro,

artigo 3º, alterado pelo Decreto Legislativo Regional nº 21/2006/M, de 21 de junho).

Neste pressuposto, o Projeto Educativo é um dos documentos-charneira da gestão escolar e

consagra o devir da escola enquanto organização. Na opinião de Silva (1999): “O Projecto Educativo é a

expressão do poder e da liberdade dos actores escolares no que se refere à mudança da realidade

escolar e à manifestação de uma acção estratégica com vista à introdução de mudanças no cenário

escolar.” (p. 81). Com efeito, é no Projeto Educativo que se concretizam as estratégias definidas e

adotadas pela escola. Representa a possibilidade de se enveredar por outros rumos, de mudar os

conceitos e as práticas escolares e as mentalidades dos atores. Encarna a possibilidade da passagem da

intenção à prática, correspondendo também à bússola da gestão estratégica e meio de antecipação e

viabilização dos planos elaborados. Assim, será legítimo afirmar que o Projeto Educativo é o instrumento

que, por excelência, consubstancia o grau de autonomia; implementa as mudanças; define as condições

de liderança e é a força motriz que dinamiza os processos organizacionais.

Este Projeto visa promover, numa união de esforços, uma cultura de sucesso educativo e escolar

para todos os alunos, assim como atitudes e comportamentos adequados à aprendizagem, fomentando

os valores de cidadania.

1.2. Metodologia

Reportando-se um Projeto Educativo à singularidade de cada escola, afigura-se essencial para a

sua construção a análise do contexto interno, de modo a tornar bem explícita não só a imagem que a

comunidade educativa tem de si mesma, mas também as suas expetativas. Nesta decorrência, a

metodologia usada para a identificação das áreas de intervenção foi diversificada.

Procedeu-se à aplicação de inquéritos aos alunos, ao corpo docente e não docente e aos

representantes dos encarregados de educação do ano letivo de 2014-2015. A informação assim obtida

foi complementada pela consulta de outros documentos organizacionais (Balanço Social, plataforma

Place, Plano Anual de Turma, atas, relatórios de direção de turma, pautas e outros), cujo contributo foi

considerado pertinente para um estudo mais aprofundado da realidade escolar. Numa perspetiva

evolutiva, foram observados dados compreendidos entre o ano letivo 2010/2011 e 2013/2014.

Recorreu-se, ainda, a uma análise SWOT, ferramenta que permite identificar os pontos fortes e fracos

da organização, assim como as ameaças e as oportunidades presentes no exterior.

Finalmente, identificadas as áreas de intervenção e enunciadas as metas a atingir de acordo com

os valores educacionais a promover, fundamenta-se a ação educativa subjacente ao plano de ação

delineado, em consonância com as especificidades da escola.

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2. Contextualização e identidade cultural

2.1. O meio envolvente

A população escolar é oriunda da freguesia de Santo António. Implantada na zona Nordeste alta

do concelho do Funchal, a freguesia de Santo António (Figura 1) ocupa uma vasta área e confronta a

Norte com o concelho de Santana, a Sul com a freguesia de São Pedro, a Oeste com a freguesia de São

Martinho e concelho de Câmara de Lobos e a Leste com a freguesia de São Roque.

Nesta freguesia, notam-se estilos de vida diferentes, devido à sua extensão, registando-se estilos

de vida mais urbanos nas zonas mais baixas e características rurais nas zonas mais altas, próximas à

montanha. De uma forma geral, os aglomerados existentes nas

zonas altas apresentam um nível socioeconómico mais baixo.

É ainda de considerar, nesta freguesia, a existência de

oito bairros de habitação social, estando quatro destes no

pelouro do Instituto de Habitação da Madeira e sendo os

restantes da responsabilidade do pelouro do Departamento de

Habitação da Câmara Municipal do Funchal. Através da

observação do mapa, podemos verificar que é a freguesia mais

extensa e mais populosa do concelho do Funchal.

Segundo dados do Recenseamento Geral da população

de 2011 (Tabela 1) a freguesia de Santo António tinha 27 383

habitantes. A variação de população entre censos (2001 e

2011), em Santo António, foi de cerca de 25%, o que é muito

significativo. No Funchal, foi de 7,6%. Isto é, se a cidade do

Funchal aumentou 7931 habitantes, 5 452 registaram-se na freguesia de Santo António. A escola deu

resposta a este crescimento populacional da primeira década deste século, que agora mostra sinais de

estagnação, o que se reflete na redução do número de alunos, nomeadamente no 5º ano.

Tabela 1- Dados da RAM, concelho e freguesia

Fonte: INE. Censos 2011-RAM

A freguesia é constituída pelos seguintes sítios: Água de Mel, Álamos, Alecrins, Barreira,

Boliqueime, Casa Branca, Casas, Casas Próximas, Chamorra, Courelas, Curral Velho, Encruzilhadas,

Indicadores

Área geográfica

População Residente

% de Homens

% de Mulheres

Nº de Famílias

Nº de

Alojamentos

Nº de Edifícios

RAM 267 785 47,15% 52,84% 92 823 129 158 91 961

Funchal 111 892 46,52% 52,46% 39 855 51 922 29 244

Santo António 27 383 47,64% 52,35% 9 027 10 926 6 311

Figura 1- Mapa do Concelho do Funchal

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Engenho Velho, Fajã, Fontes, Jamboto, Ladeira, Laranjal, Levada do Cavalo, Lombinho, Lombo dos

Aguiares, Lugar do Meio, Madalena, Penteada, Pico dos Barcelos, Pico do Cardo, Pilar, Pinheiro das

Voltas, Pomar do Miradouro, Preces, Quinta das Freiras, Quinta do Leme, Ribeira Grande, Ribeirinho,

Romeiras, Salão, Santa Quitéria, Santo Amaro, Tanque, Terra Chã, Trapiche, Três Paus e Vasco Gil.

A freguesia de Santo António possui um variado número de instituições de caráter educativo,

cultural, recreativo e desportivo, nomeadamente:

- Arquivo Regional da Madeira;

- Escolas do 1º Ciclo: Escola da Ladeira, do Boliqueime;

- Biblioteca Municipal do Funchal;

- Centro Cívico de Santo António;

- Centro de Saúde de Santo António;

- Serviço local de Segurança Social de Santo António;

- Centro de Formação de Deficientes da Quinta do Leme

- Centro Social e Paroquial da Graça;

- Cine-Teatro de Santo António;

- Clube de Futebol Andorinha de Santo António;

- Clube Sport Marítimo;

- Corpo Nacional de Escutas;

- Direção Regional de Qualificação Profissional;

- Grupo Cultural de Santo António;

- Grupo de Campismo de Santo António;

- Juventude Católica Antoniana;

- Junta de Freguesia de Santo António

- Piscinas da Penteada.

2.2. A Escola

A Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Santo António, embora seja uma escola de construção

recente (1997), surgiu da necessidade de uma outra escola de 2º ciclo, e com muitos anos, se expandir

– a Escola da Achada - de onde herdou algum do seu corpo docente e não docente. Foi construída, de

raiz, para ser uma escola técnico-profissional, nos terrenos de uma antiga quinta – a Quinta Josefina -

Figura 2- Edifício principal da quinta – casa-mãe

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em cujos jardins se encontra a casa-mãe (Figura 2), que, depois de recuperada acolhe os Serviços

Administrativos, os gabinetes dos Diretores de Turma e o Conselho Executivo.

O edifício da Escola (Figura 3) é constituído por duas alas, tendo uma delas seis pisos e a outra

dois. Esta diferenciação e número de pisos devem-se ao facto do projeto ter sido implantado numa

encosta de declive acentuado. Acrescente-se que este género de estrutura se revela como uma séria

condicionante do eficaz funcionamento da escola, na medida em que obriga a uma circulação interna

na vertical.

Pelas suas dimensões e pelo facto de permitir aos alunos frequentar, na sua freguesia, o 2º e 3º

ciclos, é vista como um ponto de referência para a freguesia. A população, normalmente, designa-a por

“escola da Madalena” por ter sido esse o seu primeiro nome. Note-se que, nos seus curtos anos de

existência, a designação da escola passou por várias alterações.

As características do meio em que a escola está inserida (heterogeneidade do tecido social) e o

nível etário dos alunos exigem que, a par do rigor que a educação terá sempre que ter, haja também

alguma flexibilidade que facilite a integração, a interação e a aceitação da própria escola no meio que a

rodeia. A missão assumida pela escola obriga a que esteja atenta ao meio que a envolve, combatendo o

insucesso e o abandono escolar dos alunos, pelo que, além de alargar o seu leque de oferta em cursos

especiais de formação, faculta apoio psicológico e mantém um contacto estreito e recorrente com os

organismos oficiais: Segurança Social, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, Centro de Saúde,

entre outros.

Por ser uma escola com boas infraestruturas e um razoável desenvolvimento tecnológico,

oferece, para além dos currículos oficiais, várias áreas de complemento à formação dos alunos.

Figura 3- Edifício da Escola

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2.2.1. Estrutura organizacional

A estrutura organizacional da escola inclui as estruturas de gestão e direção e as estruturas de

gestão intermédia conforme Figura 4.

Figura 4- Organograma da escola

2.2.2. Oferta Formativa e atividades de complemento curricular

No ano letivo 2014-2015, a escola tem vinte e seis turmas de ensino regular (2º e 3º ciclos), três

turmas de Percursos Curriculares Alternativos (duas turmas do 6º ano e uma do 8º ano), assim como

três Cursos de Educação e Formação do tipo 2: de Práticas Comerciais (em conclusão); de Eletricidade

de Instalações e outro de Operador de Informática (primeiro ano).

É um objetivo da escola oferecer apoio pedagógico acrescido aos alunos com mais dificuldades

de aprendizagem nas disciplinas de Matemática, Português, Físico-Química, Francês e Inglês.

CONSELHO DA COMUNIDADE

EDUCATIVA

CONSELHO ADMINISTRATIVO

Docentes

Rep. Pessoal Não Docente

Rep. Autarquia

Rep. Centro de Saúde

Rep. Segurança Social

Rep. Encarregados de

Educação

Rep. Educação Especial

Rep. Alunos

CONSELHO EXECUTIVO

Serviço Especializado de Apoio Educativo (SPO e Ed. Especial)

Pessoal Não Docente Pessoal Docente Alunos

CONSELHO PEDAGÓGICO

Coordenações de Ciclo

Diretores de Turma

Conselhos de Turma

Representantes Encarregados de

Educação

Delegados de Turma

Departamentos Curriculares

Grupos Disciplinares

Atividades Não Curriculares

Comissão de Formação

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Como complemento à formação dos alunos, a escola oferece os clubes: Europeu, de Música, de

Matemática (“Construmatic”) e o Ateliê de Pintura, assim como os projetos:

Educação para a Sexualidade e Afetos;

Educação para a Segurança e Prevenção de Riscos;

Rede de Bufetes Escolares Saudáveis;

Educação e Prevenção Rodoviária;

Baú de Leitura;

Parlamento Jovem; Eco Escolas;

Modalidades Artísticas – Cordofones e Artes Plásticas;

Desporto Escolar: núcleos de futebol; badminton; MDO (Modalidades Multidesportivas de Outdoor); ténis de mesa e dança.

2.2.3. Serviços especializados de Apoio Educativo

Educação Especial (apoio individualizado /personalizado)

A Educação Especial é uma modalidade de apoio específico para alunos com severas dificuldades

de aprendizagem ou com necessidades educativas especiais (NEE), que revelam um grande

distanciamento de competências relativamente às do ano que frequentam. Permite um apoio

personalizado a estes alunos, centralizado na sua especificidade individual ou no programa educativo

individual traçado para os alunos com NEE.

Estão sinalizados setenta e um alunos como pertencentes à Educação Especial, usufruindo de

apoios individualizados ou personalizados devido a graves dificuldades de aprendizagem e de aquisição

de competências, de acordo com a tabela seguinte:

Tabela 2- Problemáticas dos alunos da Educação Especial no ano letivo 2014/2015

Problemáticas Nº de alunos

Perturbação do Espectro do Autismo 2

Dificuldades no Funcionamento Intelectual 47

Desordem por défice de atenção e hiperatividade 3

Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção 2

Perturbações Emocionais e comportamento graves 2

Perturbação da Linguagem e da Fala 1

Perturbações das Aptidões Motoras 1

Perturbações Emocionais 3

Dislexia 5

Disgrafia 1

Prader-Willi 1

Esclerose Tuberosa 1

Paralisia Cerebral 1

Síndrome Fetal Alcoólico 1

Total: 71

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2.2.4. Parcerias/Protocolos

Para a concretização dos seus objetivos, a escola tem desenvolvido parcerias e estabelecido

protocolos com algumas entidades, salientando-se:

- Câmara Municipal do Funchal;

- Centro de Saúde de Santo António;

- Serviço Local de Segurança Social;

- Escola de Dança do Funchal – ensino artístico especializado;

- Estação de Biologia Marinha;

- Jardim Botânico do Funchal;

- Junta de Freguesia de Santo António;

- Parque Natural da Madeira;

- Polícia de Segurança Pública – Escola Segura;

- Universidade da Madeira.

2.2.5. Recursos Humanos

Alunos

Conforme se pode observar na Tabela 3, nos últimos quatro anos letivos, verifica-se um decréscimo progressivo no número de alunos inscritos, facto aliado a fatores como a evolução negativa da natalidade e a emigração, acentuado no presente ano letivo pela redução de alunos no 5º ano de escolaridade.

Tabela 3- Evolução do número de alunos

Anos letivos 2º Ciclo 3º Ciclo Total

2010/2011 304 377 681

2011/2012 314 421 735

2012/2013 307 416 723

2013/2014 269 439 708

2014/2015 220 410 630

Figura 5- Alunos matriculados por ano de escolaridade no ano lectivo 2014/2015

5º Ano, 91

6º Ano, 129

7º Ano, 142

8º Ano, 122

9º Ano, 108CEF, 38

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No ano letivo 2014/2015, matricularam-se 630 alunos, com maior incidência no 7º ano de

escolaridade. Tabela 4- Alunos apoiados pela ASE

Ano Letivo Escalão 1 Escalão 2 Sem escalão Total de alunos

2010-2011 241 175 265 681

2011-2012 238 206 287 731

2012-2013 224 212 293 729

2013-2014 244 189 261 694

2014-2015 216 191 223 630

A nível socioeconómico, há um considerável número de alunos que provêm de famílias com

fracos recursos, situação agravada pela atual conjuntura económica. Os apoios financeiros são

proporcionados aos alunos seguindo os dispositivos legais, plasmados por portaria regional, e

assegurados através dos serviços de Ação Social Escolar. O facto de a escola servir uma população

economicamente mais desfavorecida poderá constatar-se pelo número de alunos que usufrui de escalão

da Ação Social Escolar (Tabela 4) ao longo dos anos e que abrange cerca de 2/3 da população escolar

(65%).

Pessoal docente

No ano letivo 2014-2015, a escola conta com 96 docentes, sendo 54 do Quadro de Escola, 31 do

Quadro de Zona Pedagógica, 5 do quadro de vinculação à RAM e 6 contratados, o que confere, através

de um quadro de estabilidade, a garantia de continuidade pedagógica. O corpo docente é,

maioritariamente, feminino, com uma média de idade de 44 anos, natural e residente no concelho do

Funchal, com 11 a 20 anos de serviço, encontrando-se na escola há mais de nove anos.

Pessoal não docente

Do quadro de pessoal não docente fazem parte 44 trabalhadores, sendo 6 do género masculino

e 38 do género feminino, distribuídos pelas categorias de técnico superior (2), técnico de informática

(1), assistentes técnicos (12) e assistentes operacionais (29). No que diz respeito à s habilitações

literárias, há quatro licenciados. A média de idade situa-se nos 51 anos.

Há três trabalhadores subsidiados colocados pelo Centro de Emprego ao abrigo do Programa

Ocupacional dos Trabalhadores Subsidiados.

2.2.6. Recursos físicos

A escola possui quatro laboratórios de informática, sala de sessões, papelaria, cantina, duas salas

de convívio com bufete, dois polidesportivos, ginásio, para além das 25 salas de aula, algumas delas

equipadas com videoprojetor ou quadros interativos (smartboards). Constam ainda do património da

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escola alguns computadores portáteis e um laboratório móvel. Atenta à importância das novas

tecnologias, e numa perspetiva de inovação, está disponível o acesso à plataforma Moodle.

Para ocupação dos tempos livres, os alunos têm ao seu dispor jogos na sala de convívio e uma

biblioteca com um considerável acervo de livros. O jardim é, igualmente, um espaço onde os alunos

podem descontrair ou jogar ping-pong.

2.2.7. Recursos financeiros

O orçamento da escola abrange duas áreas: o Fundo Escolar, dotado de autonomia

administrativa e financeira, que abrange todas as despesas relacionadas com alunos, e o Funcionamento

Normal, que abarca as despesas com o funcionamento da organização.

A escola lida com falta de liquidez, o que cria constrangimentos e obriga a aguçar o engenho na

procura de recursos financeiros para colmatar as suas carências quotidianas. Desta decorrência, algumas

parcerias ou protocolos foram estabelecidos.

2.2.8. Cultura organizacional da escola

A cultura organizacional da escola é uma realidade complexa mas, simultaneamente, passível de

ser interpretada e compreendida. As escolas evidenciam a sua cultura através de artefactos verbais,

visuais, simbólicos e comportamentais que as singularizam, assim como crenças, valores e pressupostos

que fundamentam as perceções, atitudes e expetativas dos seus membros. A cultura de uma escola é

engendrada na e pela multiplicidade de relações estabelecidas pela dinâmica dos seus interlocutores,

possuidora da plasticidade suficiente, que tanto inibe como dinamiza os contextos.

Apesar de esta ser uma escola recente, apresenta, já, um conjunto, quiçá apreciável, de símbolos,

rituais, cerimónias, eventos e confraternizações que, além de dar identidade à própria instituição,

promovem ainda o proliferar de relações informais que caracterizam a sua própria dinâmica. Em suma,

esta escola, como todas as outras, tem uma cultura organizacional própria que também aqui surge como

resultado de um processo permanente de inovação, adaptação e evolução. A exemplo do que refere a

literatura (Torres, 2004), a escola investe nas suas dimensões simbólicas, dinamizando cerimónias e

outras iniciativas com o intuito de reforçar a sua identidade cultural. Estes momentos de partilha e as

interações produzidas constituem o berço e a forma (aqui entendida como molde) para a cultura

organizacional da escola.

Na perceção dos docentes, prevalece uma Cultura de Objetivos e uma Cultura de Apoio,

correspondendo às exigências impostas à escola atual: é o local de partilha, de colaboração, de

ensinamentos democráticos, mas também o locus de produtividade, do mostrar resultados numa

vertente empresarial de eficiência e eficácia de acordo com uma cultura de mérito própria de uma

sociedade moderna e competitiva. Esta dupla vertente é compreensível na perspetiva de que estes tipos

de cultura se completam e complementam, numa lógica de escola bricolage de que fala Gomes (1993).

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3. Missão, visão e valores

Os elementos estruturantes em que assenta a estratégia de qualquer organização são: a Missão

(Porque existimos?), a Visão (O que queremos ser?), os Valores (O que é importante para nós) e os

Objetivos, com os indicadores, as metas e as fontes de verificação. Cabe à visão e à missão suportarem

a ação estratégica da organização, sobretudo quando está em causa uma estratégia de mudança.

3.1. Missão

A Escola Básica dos 2º e 3 º ciclos de Santo António tem como missão assegurar aos alunos os

conhecimentos, competências e saberes necessários para o prosseguimento de estudos, além de educar

para os valores e para o exercício de uma cidadania plena, desenvolvendo o espírito crítico, estético,

cultural e científico.

O lema é: ORIENTAR SABERES, PREPARAR PARA A CIDADANIA.

3.2. Visão

Numa ideia de futuro, a escola quer ser reconhecida pela qualidade do ensino que oferece, na

perspetiva da formação integral dos alunos, assim como pela inovação nas práticas educativas.

3.3. Valores

A qualidade organizacional pressupõe um conjunto de valores que influenciam e orientam a ação

dos membros da comunidade escolar. Assim, a escola privilegia os seguintes valores:

Responsabilidade

Disciplina

Empenho/Dedicação

Solidariedade

Tolerância

4. Objetivos organizacionais

A escola, como organização, tem por principais objetivos:

Melhorar o sucesso escolar e educativo;

Promover atitudes e comportamentos adequados às aprendizagens;

Fomentar os valores de cidadania.

Page 14: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

14

5. Identificação das áreas de intervenção

5.1. Resultados do inquérito

Nesta secção, são apresentados alguns resultados considerados pertinentes do inquérito

efetuado aos alunos, aos representantes dos Encarregados de Educação e a todo o corpo docente e não

docente no ano letivo de 2014-2015.

Num universo de 539 alunos, responderam ao inquérito 485 alunos, o que corresponde a 90%

de respostas. Atendendo ao ainda breve contacto com a realidade escolar, os alunos de 5º ano não

foram considerados.

De um total de 96 professores, responderam ao inquérito 62 (65%).

No conjunto de 47 funcionários, responderam 35 (74%).

Num universo de 64 representantes de Encarregados de Educação, responderam 47 (73%).

PERCEÇÃO DOS ALUNOS, PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE

Grau de satisfação relativamente à escola

ALUNOS PESSOAL DOCENTE PESSOAL NÃO DOCENTE

Figura 6- Grau de satisfação dos alunos, pessoal docente e não docente em relação à escola

Como se pode constatar na Figura 6, a grande maioria dos inquiridos manifesta um grau de satisfação com a escola.

11%

63%

26%

Pouco

Satisfatória

Satisfatória

Muito

Satisfatória

55%

45%

Satisfatória

Muito

Satisfatória

11%

63%

26%

Pouco

Satisfatória

Satisfatória

Muito

Satisfatória

Page 15: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

15

Imagem da escola

Figura 7- Perceção dos alunos sobre a imagem da escola

Pela análise da Figura 7, verificou-se que os alunos têm uma boa imagem da escola, vendo-a como

uma escola organizada (82%); como não violenta (78%); como um bom local de trabalho (85%) e como

um bom espaço de convívio (86%). No item rigor na disciplina, 62% pronunciaram-se favoravelmente e

38% não concordaram. Esta última percentagem poderá causar alguma preocupação na medida em que,

se, por um lado, podemos inferir da não necessidade desse rigor, por outro, poderão esses 38% querer

manifestar a ausência da sua aplicação.

Figura 8 - Perceção do pessoal docente sobre a imagem da escola

De destacar a concordância de todos os professores em que a escola é organizada; não é uma

escola violenta (95%) e quase todos os professores inquiridos a consideram um bom local de trabalho

(95%) e um bom espaço de convívio (90%). Em relação ao rigor na disciplina, só 56% manifestam

concordância.

Figura 9 - Perceção do pessoal não docente sobre a imagem da escola

0100200300400500

SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO

Uma escolaorganizada

Uma escolaviolenta

Um bomlocal detrabalho

Uma escolarigorosa nadisciplina

Um bomespaço deconvívio

397

88 109

376 414

71

301184

418

67

020406080

SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO

Uma escolaorganizada

Uma escolaviolenta

Um bom localde trabalho

Uma escolarigorosa nadisciplina

Um bomespaço deconvívio

62

0 3

59 59

3

35 27

56

6

0

20

40

SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO

Uma escolaorganizada

Uma escolaviolenta

Um bom localde trabalho

Uma escolarigorosa nadisciplina

Um bomespaço deconvívio

31

4 6

29 31

4

1619

25

10

Page 16: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

16

Em relação ao pessoal não docente, a grande maioria dos inquiridos considera a escola como

organizada (89%); não violenta (83%) e um bom local de trabalho (89%). Para 71% dos participantes no

inquérito, a escola é um bom espaço de convívio. É ainda de realçar que 54% consideram que a escola

não é rigorosa na disciplina.

Opinião dos alunos sobre a turma a que pertencem

Figura 10 - Opinião dos alunos sobre a turma a que pertencem

Relativamente à opinião que os alunos têm sobre a sua turma, podemos considerar como muito

positivo o facto de 93% afirmarem ser “uma turma de que gostam”, aliado aos valores obtidos nos itens

ser “um grupo unido” (71%) e “onde se trabalha bem” (78%). Por outro lado, deverá ter-se em

consideração o facto de cerca de 1/3 dos alunos achar que a sua turma tem mau comportamento.

Opinião dos alunos sobre as aulas

Figura 11- Perceção dos alunos sobre as aulas

No que diz respeito à opinião sobre as aulas, 90% consideram-nas importantes e um bom espaço

de aprendizagem. Para 84% dos inquiridos, as aulas são interessantes; contudo, ficam divididos em

relação ao item aulas com muito barulho, verificando-se que 45% consideram que as aulas são

barulhentas e 55% que não o são.

050

100150200250300350400450

SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO

Uma turma de quegostas

Uma turma commau

comportamento

Um grupo unido Um grupo onde setrabalha bem

449

36

166

319 342

143

378

107

0

100

200

300

400

500

SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO

Um espaço ondeaprendo bem

Com interesse Com muitobarulho

Importantes

435

50

404

81

217268

436

49

Page 17: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

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17

Opinião do pessoal não docente sobre os alunos

Figura 12- Opinião do pessoal não docente sobre os alunos

Analisando a Figura 12, notamos que o pessoal não docente não caracteriza os alunos pela

agressividade, não deixando de reconhecer que o grau de obediência e respeito, colaboração e simpatia

encontrado é francamente inferior ao desejável. Esta perceção é reveladora do tipo de contacto e

relacionamento mais específicos que o pessoal não docente mantém com os alunos num ambiente

exterior às aulas.

Relações com outros intervenientes

Figura 13- Relação dos alunos com outros intervenientes

Manifesta-se um considerável grau de satisfação relativamente às relações dos alunos com os

intervenientes da comunidade escolar (Figura 13), destacando-se a relação “muito satisfatória” com o

conselho executivo (49%) e com os professores (49%) e, de modo ainda mais evidente, com os respetivos

diretores de turma (57%) e com os seus colegas (57%).

0

5

10

15

20

25

30

Ne

nh

um

Pouc

a

Mu

ita

Ne

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um

Pouc

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Mu

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Ne

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um

Pouc

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Mu

ita

Ne

nh

um

Pouc

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Mu

ita

Agressividade Obediência eRespeito

Simpatia Colaboração

2

26

73

22

10

1

1915

0

23

12

050

100150200250300

Pouc

o Sa

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a

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o

Pouc

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atór

ia

Sati

sfat

ória

Mu

ito

Sat

isfa

tóri

a

Sem

Opi

nião

Alunos –Ass istentes

Operacionais

Alunos -Pessoal

ASE

Alunos –ConselhoExecutivo

Alunos -Professores

Alunos -Pessoal

Serviços Administrativos

Alunos -Diretores de Turma

Alunos - Alunos

36

232196

21 32

231204

18 30

196239

20 30

202237

16 24

214217

30 20

172

276

17 26

162

277

20

Page 18: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

18

Figura 14 - Relação dos professores com outros intervenientes

Na relação dos professores com os outros intervenientes da comunidade escolar (Figura 14),

destaca-se a que é estabelecida com o conselho executivo e com os seus alunos (0% de opiniões

desfavoráveis relativamente a ambas). Dos dados recolhidos neste âmbito, resulta ainda bem claro que

a relação humana dos professores com os seus colegas, com os assistentes operacionais e com o pessoal

administrativo se situa a um nível manifestamente satisfatório.

Figura 15- Relação do Pessoal Não Docente com outros intervenientes

No que diz respeito às relações com outros intervenientes na comunidade escolar (Figura 15), o

pessoal não docente revela um elevado grau de satisfação, de modo mais evidente com o pessoal

administrativo e com o conselho executivo, mas também com os professores e mesmo com os seus

colegas, em geral. Quanto à relação com os alunos, não deixa de surpreender que, apesar das

observações já registadas, esta seja considerada satisfatória por 80% dos inquiridos.

05

1015202530354045

Pouc

o Sa

tisf

atór

ia

Sat

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a

Mu

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Mu

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Sem

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iniã

o

Professores –Conselho Executivo

Professores -Professores

Professores -Alunos

Professores –Ass istentes

Operacionais

Professores -Pessoal

Administrativo

Professores -Encarregadosde Educação

0

17

45

03

34

25

0 0

39

22

1 2

36

23

1 1

26

34

17

35

128

05

10152025

Po

uco

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isfa

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Mu

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Sem

Op

iniã

o

Pessoal NãoDocente-

Pessoal NãoDocente

Pessoal Não Docente –Conselho Executivo

Pessoal NãoDocente -

Alunos

Pessoal NãoDocente -

Professores

Pessoal NãoDocente -

PessoalAdministrativo

4

21

8

2 2

21

12

0

6

18

10

15

18

11

1 2

1815

0

Page 19: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

19

PERCEÇÃO DOS REPRESENTANTES DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO SOBRE OS SEUS EDUCANDOS

Neste ponto, foram efetuadas duas análises: uma tendo por base dados das fichas biográficas

dos alunos e outra resultante dos inquéritos aos representantes dos encarregados de educação.

Tabela 5- Habilitações dos pais/encarregados de educação

1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO SECUNDÁRIO BACHARELATO LICENCIATURA MESTRADO

Pai 145 142 141 67 2 11 - Mãe 88 140 153 120 4 23 1

Total 233 (23%) 282 (27%) 294 (28,4%) 187 (18%) 6 (0,6%) 34 (3,3%) 1 (0,1%)

Regista-se que, no que diz respeito às habilitações literárias, dos 1037 pais/encarregados de

educação dos quais existe informação, há uma prevalência significativa do ensino básico (78,4%).

Figura 16- Relação de parentesco Encarregados de Educação/Alunos

Verifica-se que, maioritariamente, as mães (88%) são os encarregados de educação dos seus educandos.

Dos 47 (73%) representantes dos Encarregados de Educação que responderam ao inquérito,

destacam-se algumas das suas opiniões. Todos acham que os contributos da escola para a formação dos

seus educandos são bastantes satisfatórios. Consideram que os seus educandos reconhecem facilmente

os seus erros e que nenhum deles recorre a linguagem imprópria na relação familiar, nem adotam

atitudes violentas. Noventa e oito por cento dos inquiridos julgam que os seus educandos mostram

satisfação relativamente ao trabalho realizado e à noção do dever cumprido.

No plano da autonomia, 36% consideram-nos pouco capazes, adotando, por vezes, uma atitude

de inferioridade, geradora de desmotivação. No plano do estudo, 49% dos inquiridos acham que

interrompem frequentemente os seus trabalhos, se distraem com estímulos exteriores e manifestam

enfado perante as atividades escolares (trabalhos de casa, leitura …).

0100200300400500600

60

555

9 5 1

Page 20: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

20

5.2. Análise SWOT

O recurso à análise SWOT permite identificar as forças (strengths) e fraquezas (weaknesses) –

fatores internos – e as oportunidades (opportunities) e ameaças (threats) – fatores externos - da

organização.

As forças ou pontos fortes são os aspetos positivos, aquilo que se está a fazer bem, enquanto as

fraquezas ou pontos fracos correspondem ao oposto. O ideal será os pontos fortes compensarem os

pontos fracos da organização. As oportunidades contribuem para a melhoria do desempenho da

organização, enquanto as ameaças, pelo contrário, desestabilizam, não permitindo atingir esse patamar.

A Tabela 6 evidencia os fatores que foram identificados.

Tabela 6 - Análise SWOT

Competência e empenho da

generalidade dos docentes

Dinâmica de alguns grupos

disciplinares

Oferta de Apoio Pedagógico

Acrescido

Organização da escola

Clima organizacional

Estabilidade do corpo docente

Diversidade de atividades/projetos de

complemento curricular

Empenho do pessoal não docente

Pontos Fortes

Cumprimento de regras por parte dos

alunos

Baixas expetativas dos alunos

Articulação entre ciclos

Participação/Acompanhamento dos

Encarregados de Educação

Condições acústicas e físicas do edifício

Resistência à mudança

Ausência de espaços de lazer para os

alunos

Reduzido número de assistentes

operacionais

Comunicação

Falta de equipamentos/recursos

Diferença entre os resultados da

avaliação interna e externa

Pontos Fracos

Incremento de parcerias/protocolos

Reconhecimento por parte da

comunidade local

Oportunidades

Programas longos

Condição socioeconómica

desfavorecida das famílias

Conjuntura económica

Critérios na atribuição de passes

sociais

Ameaças

Page 21: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

21

5.3.Áreas de intervenção

Feito um diagnóstico da situação da escola tendo por base os resultados dos inquéritos, a análise

SWOT e a consulta de documentação (Balanço Social, plataforma Place, Plano Anual de Turma, atas,

relatórios de direção de turma e pautas), foram identificadas três áreas de intervenção prioritárias:

Figura 17- Áreas de intervenção

5.4.Fundamentação

INDISCIPLINA

Tabela 7- Número de conselhos de natureza disciplinar

Ano letivo

2010-2011

Ano letivo

2011/2012

Ano letivo

2012/2013

Ano letivo

2013/2014

29 38 22 *

* No ano letivo 2013-2014, com a publicação de um novo Estatuto do Aluno, a aplicação de medidas corretivas e

sancionatórias não carece da decisão do Conselho de Turma de natureza disciplinar.

Os números indicados na Tabela 7 revelam a necessidade de se incidir atenção nesta área de intervenção.

Tabela 8 - Comportamentos Desviantes

Ano letivo 2010-2011 Ano letivo 2011/2012 Ano letivo 2012/2013 Ano letivo 2013/2014

2616 1928 1331 404

Verificou-se um decréscimo acentuado do número dos comportamentos desviantes ao longo dos

anos letivos. Nos três primeiros anos letivos, foram contabilizadas todas as participações e

comunicações.

No ano letivo 2013-14, foram contabilizadas apenas as participações disciplinares – 202 em cada

ciclo, referentes a 134 alunos (19% do valor total dos alunos da escola).

INDISCIPLINA

MOTIVAÇÃO PARA O ESTUDO

NÍVEL DE SUCESSO EDUCATIVO

Page 22: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

22

MOTIVAÇÃO PARA O ESTUDO / NÍVEL DE SUCESSO EDUCATIVO

No ano letivo 2013/2014, 23 das 34 turmas identificaram a motivação para o estudo como uma área de intervenção prioritária.

Tabela 9 - Evolução das transições de 2010/2011 a 2013/2014

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

5º ano 131(87%) 118 (83%) 131 (91%) 92 (88%)

6º ano 122 (85%) 114 (78%) 142 (88%) 118 (77%)

7º ano 96 (71%) 108 (73%) 118 (89%) 95 (73%)

8º ano 70 (60%) 97 (82%) 108 (89%) 100 (79%)

9º ano 64 (72%) 59 (69%) 74 (76%) 96 (91%)

Da análise da evolução das transições de nível de escolaridade nos últimos 4 anos letivos (tabela

9) destacam-se os seguintes aspetos:

- No 5º ano, a percentagem das transições de nível situou-se acima dos 80%, sendo o limite

mínimo 83%, em 2011/2012 e o máximo 92%, em 2013/2014.

- No 6º ano, a percentagem mais baixa (78%) ocorreu em 2011/2012 e a mais alta (88%) em

2012/2013.

- No 7º ano, verifica-se uma quebra assinalável no número de alunos aprovados. A percentagem

das transições situa-se abaixo dos 74%, com exceção dos 89% conseguidos no ano letivo 2012/2013.

- No 8º ano, as percentagens de aprovações situaram-se acima dos 78%, sendo o ano letivo de

2010/2011 um ano excecional com uma percentagem de somente 60%.

- O 9º ano é o nível em que se verificam alterações mais significativas entre o início e o final do

período em análise: de 69% em 2011/2012 a 91% de aprovações em 2013/2014.

DISCIPLINAS COM MAIORES PERCENTAGENS DE ALUNOS QUE TRANSITAM COM NÍVEL NEGATIVO (2012/2013 e 2013/2014)

Tabela 10 - Percentagem de alunos que transitam com nível negativo – Ano letivo 2012/2013

5º ANO 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

1ª MAT 18% MAT 26% MAT 17% MAT 44% MAT 42%

2ª ET 10% ING 8% PORT 14% FQ 23% FQ 19%

3ª HGP 9% PORT 6% FQ 11% FR 13% HIST 18%

No ano letivo 2012/2013, nos 2º e 3º ciclos, o nível negativo da disciplina de Matemática é o que

mais ocorre, se considerados os alunos que transitam com níveis negativos. É de realçar que essa

percentagem é superior a 40%, tanto no 8º como no 9º ano.

Page 23: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

23

No 2º ciclo, também se regista algum insucesso nas disciplinas de História e Geografia de

Portugal, Educação Tecnológica, Inglês e Português com valores inferiores a 10%. No 3º ciclo, os valores em

análise são mais elevados nas disciplinas de Físico Química, Português, Francês e História.

Tabela 11- Percentagem de alunos que transitam com nível negativo – Ano letivo 2013/2014

5º ANO 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

1ª MAT 14% MAT 26% MAT 24% MAT 34% MAT 44%

2ª ET 5% ET 11% FQ 12% FR 13% FR 14%

3ª PORT/CN 4% ING 7% ET 10% FQ/HIST 9% FQ/ING 8%

No ano letivo 2013/2014, a disciplina de Matemática continua a ser a que apresenta maiores

valores de alunos que transitam com nível negativo. Relativamente ao ano letivo anterior, ocorreu uma

redução nos 5º e 8º anos e um aumento nos 7º e 9º anos.

No que diz respeito a outras disciplinas, observa-se que os valores no 2º ciclo não ultrapassam

os 11% em ET no 6º ano, enquanto, no 3º ciclo, as percentagens mais elevadas se verificam na disciplina de

Francês no 8º e no 9º ano (13% e 14%, respetivamente).

TRANSIÇÕES SEM NÍVEIS NEGATIVOS

(2012/2013 e 2013/2014

Tabela 12- Número de transições em 2012/2013 e em 2013/2014

Tabela 13 - Percentagem de alunos que transitaram sem níveis negativos em 2012/2013 e 2013/2014

Pela análise da Tabela 13, constatamos que há um número relativamente reduzido de alunos que

transitam sem níveis negativos, sobretudo nos 8º e 9º anos de escolaridade.

2012/2013 2013/2014 Nº ALUNOS QUE TRANSITARAM

Nº ALUNOS QUE TRANSITARAM SEM NÍVEIS NEGATIVOS

Nº ALUNOS QUE TRANSITARAM

Nº ALUNOS QUE TRANSITARAM SEM NÍVEIS NEGATIVOS

5º ANO 130 85 92 69

6º ANO 123 75 117 73

7º ANO 118 62 92 59

8º ANO 108 48 100 45

9º ANO 74 26 96 39

2012/2013 2013/2014

% DO Nº DE ALUNOS QUE TRANSITARAM SEM NÍVEIS NEGATIVOS

% DO Nº DE ALUNOS QUE TRANSITARAM SEM NÍVEIS

NEGATIVOS

5º ANO 65% 75%

6º ANO 61% 62%

7º ANO 53% 64%

8º ANO 44% 45%

9º ANO 35% 41%

Page 24: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

24

Tabela 14 - Número de alunos do 2º ciclo com planos de recuperação e acompanhamento

2º CICLO

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Universo de alunos 304 307 306 257

Alunos com planos de recuperação

108 36% 121 39% 92 30% * *

Alunos com planos de acompanhamento

38 (13%) 49 16% 46 15% 101 40%

Tabela 15 - Número de alunos do 3º ciclo com planos de recuperação e acompanhamento

3º CICLO

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Universo de alunos 357 380 350 361

Alunos com planos de recuperação

248 (69%) 250 66% 213 61% * *

Alunos com planos de acompanhamento

57 (16%) 101 27% 48 14% 204 57%

*No ano letivo 2013/2014, os planos de recuperação passaram a ser designados por planos de acompanhamento . Estes passaram a poder ser aplicados em qualquer altura do ano letivo.

Tabela 16 - Número de alunos com planos de recuperação com transição

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Nº Alunos com plano de recuperação

Nº Alunos com plano

que transitaram

Nº Alunos com plano de recuperação

Nº Alunos com plano

que transitaram

Nº Alunos com plano de recuperação

Nº Alunos com plano

que transitaram

Nº Alunos com plano de acompanha-

mento

Nº Alunos com plano de

acompanha- mento que

transitaram

2º Ciclo 108 55 (68%) 121 72 (60%) 92 62 (67%) 101 60 (59%)

3º Ciclo 248 136 (55%) 250 177 (71%) 213 172 (81%) 204 130 (64%)

Pela análise das tabelas anteriores, podemos constatar que há um número significativo de alunos

com planos de recuperação, sendo no 3º ciclo (superior a 60%) esse valor aproximadamente o dobro do

verificado no 2º ciclo, o que é bastante revelador do agravar das dificuldades dos alunos na transição de

ciclo. Refira-se que os planos de acompanhamento são aplicados aos alunos com três ou mais níveis

negativos ou com níveis negativos em Português e Matemática, cumulativamente.

Acrescente-se que, no que respeita aos alunos com planos de acompanhamento, se verifica um

aumento na taxa de transição.

Page 25: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

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Tabela 17 - Áreas de intervenção prioritárias, fundamentação e estratégias

Áreas de

Intervenção Prioritárias

Fundamentação Estratégias IN

DIS

CIP

LIN

A

- Fa l ta de civismo na l inguagem, nas regras de convivência e desrespeito pelos

espaços exteriores ; - Fa l ta de recursos humanos para a substituição do pessoal não docente (vigi lância no recreio e acompanhamento

na cantina);

- Elevado número de participações discipl inares ;

- Condição socioeconómica desfavorecida

das famíl ias ;

- Alguma indiferença e/ou desconhecimento relativamente à organização da escola e às suas regras de

funcionamento (RI).

1. Promoção de atitudes e hábitos positivos de relação sócio – a fetiva através do respeito pelos outros, nomeadamente

pelo respeito à(s ) di ferença(s ); 2. Combate aos hábitos culturais nocivos ao desenvolvimento fís ico e intelectual ; 3. Divulgação/análise das principais secções do Regulamento Interno, nomeadamente direito, deveres e medidas disciplinares, a ser entregue no início do ano letivo a discentes , docentes e encarregados de educação;

4. Criação de momentos de reflexão, com vis ta a uma uni formização das práticas e das regras comportamentais ; 5.Acompanhamento especializado de casos considerados

problemáticos ; 6. Sensibilização para um uso adequado da linguagem verbal, dentro e fora do espaço escolar; 7. Realização de ações de sensibilização sobre métodos e hábitos de trabalho e regras de civismo;

8.Realização de ações de sensibilização para a importância da preservação do espaço escolar; 9. Cumprimento do RI da Escola, sujeitando-se o infrator às

sanções previs tas no mesmo; 10. Divers ificação da oferta formativa através de Percursos

Curriculares Alternativos e Cursos de Educação e Formação; 11.Atuação da equipa da disciplina na va lorização das boas práticas de comportamento e conduta.

MO

TIV

ÃO

PA

RA

O E

STU

DO

A nível da escola: - Conteúdos programáticos afastados da

rea l idade vivenciada pelos a lunos ; - Um número considerável de alunos com

fa l ta de hábitos de trabalho e métodos de estudo, empenho, concentração e responsabi l idade;

- Elevado número de alunos com planos de acompanhamento;

- Muitos a lunos com di ficuldades de aprendizagem pers is tentes .

A nível pessoal e familiar:

- Nível de escolaridade médio/baixo;

- Insuficiente envolvimento dos Encarregados de Educação nas atividades

escolares ;

- Apatia dos alunos na construção do seu

próprio sucesso escolar e profiss ional ;

- Ba ixas expetativas em relação à escola e à necessidade de va lorização científica e

cul tura l .

1. Desenvolvimento da autoestima, pelo reforço positivo da participação nas atividades escolares ;

2. Divulgação de trabalhos dos alunos por toda a Comunidade Escolar;

3. Diversificação de metodologias na apresentação dos conteúdos programáticos nomeadamente pela rentabilização dos recursos exis tentes na Escola ;

4. Realização de visitas de estudo como complemento prático dos conteúdos programáticos ;

5. Organização de atividades lúdico- formativas ; 6. Envolvimento dos pais e encarregados de educação nas atividades promovidas pela escola e no acompanhamento

diário no estudo dos seus educandos ; 7. Estabelecimento de protocolos/parcerias com entidades/ instituições com vista à viabilização de projetos coletivos e/ou

individuais ; 8. Realização de ações de sensibilização para reconhecimento da importância de uma formação humanista, científica e tecnológica como condição fundamental ao exercício da cidadania ; 9. Garantia de apoio educativo a a lunos com necessidades específicas ;

10. Promoção de encontros com alunos com vista ao debate de problemas e ao seu envolvimento na procura de soluções para os mesmos ; 11. Reconhecimento do mérito pela atribuição de certificados

e/ou divulgação das boas práticas .

Page 26: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

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Áreas de Intervenção

Prioritárias

Fundamentação Estratégias

NÍV

EL D

O S

UC

ESSO

ED

UC

ATI

VO

A nível escolar:

Percentagem elevada de notas negativas em Matemática;

Trans ições com elevado número de a lunos com negativas em a lgumas

discipl inas ; Elevado número de planos de

acompanhamento pedagógico;

Grande número de a lunos com NEE e/ou com di ficuldades de aprendizagem;

Elevado número de a lunos com fragi lidades no acompanhamento

fami liar e apoiados por entidades externas à escola ;

- Conteúdos programáticos muito extensos e complexos .

1. Articulação das metas, dos programas das disciplinas e das áreas não curriculares ; 2. Conjugação de opções e prioridades metodológicas na articulação curricular; 3. Uni formização de cri térios de avaliação para as diversas disciplinas bem como dos elementos a contemplar na ava l iação das áreas não discipl inares ; 4. Anál ise /reflexão dos resultados da avaliação e estratégias promotoras de sucesso ao nível dos di ferentes intervenientes ; 5. Va lorização da correção da Língua Portuguesa, enquanto

instrumento imprescindível à eficácia da comunicação nas di ferentes disciplinas, tanto ao nível da oralidade como ao da escri ta ;

6. Garantia de apoio educativo a a lunos com necessidades específicas ; 7. Apelo à importância dos apoios educativos junto dos

a lunos com di ficuldades de aprendizagem; 8. Incremento, junto dos encarregados de educação, da

importância da frequência dos apoios educativos disponibi l i zados pela escola ; 9. Maior aproximação entre a Escola e os encarregados de

educação.

Page 27: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

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6. Plano de Intervenção

6.1. Metas que nos propomos alcançar

Feito o retrato da escola e conhecidas as expetativas daqueles que a ela estão ligados, resta-nos

traçar as Metas e os Objetivos que nos propomos alcançar e que permitam a exequibilidade do nosso

Projeto Educativo:

Tabela 18 - Áreas de intervenção, objetivos, metas, indicadores de avaliação e meios de verificação

Áreas de intervenção

Objetivos Metas Indicadores de

Avaliação Meios de

Verificação

IN

DIS

CIP

LIN

A

Promover um bom

relacionamento

humano dentro e

fora da sala de aula

Em cada ano letivo,

assegurar o cumprimento do

código de conduta em, pelo

menos, 80% dos alunos.

Número de alunos

que têm um

comportamento e

atitude cívica

exemplares.

Registos das

atitudes e

comportamentos

Promover a

disciplina

Diminuir em 5% o número

de participações no final de

cada ano letivo.

Grelhas com o

número de alunos

com

comportamentos

desviantes

Relatório da

Equipa de

Promoção da

Disciplina

Promover a

cidadania

Realizar anualmente uma

atividade/ação de

formação/projeto.

Número de

turmas/alunos

envolvidos

Balanço do Plano

Anual de Escola

Realizar anualmente uma

iniciativa que promova

práticas de colaboração e

solidariedade.

Número de

turmas/alunos

envolvidos

Balanço do Plano

Anual de Escola

MO

TIV

ÃO

PA

RA

O E

STU

DO

Incentivar e apoiar as formas de

participação dos alunos nas atividades da escola

No quadriénio 2014-2018,

estarem, anualmente,

inscritos nos

projetos/clubes, 20% dos

alunos da escola.

Número de alunos

participantes por

projeto/clube.

Registo total do

número de

alunos

participantes

Motivar para o

Estudo

Participar/Dinamizar uma

atividade lúdico-formativa

como complemento prático

de conteúdos

programáticos.

Número de

turmas/alunos

envolvidos

Balanço do Plano

Anual de Escola

Page 28: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

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Áreas de intervenção

Objetivos Metas Indicadores de

Avaliação Meios de

Verificação SU

CES

SO E

DU

CA

TIV

O

Aumentar os níveis positivos na

disciplina de Português nos 2º e 3º ciclos

Em cada ano letivo do

quadriénio dois mil e

catorze, dois mil e dezoito,

nos diferentes anos de

escolaridade dos segundo e

terceiro ciclos, deverá

observar-se sempre

evolução no sucesso, tendo

como referência a avaliação

do primeiro período.

Número de alunos

de cada um dos anos

dos 2º e 3º ciclos do

ensino básico que

apresentaram uma

evolução na

avaliação na

disciplina de

Português.

Pautas de

avaliação

interna.

Assegurar a taxa de

sucesso na disciplina de Português.

Em cada ano letivo, no final

dos 6º e do 9º anos, os

alunos deverão atingir um

sucesso, na Avaliação Final

(a qual inclui a avaliação

interna e a avaliação

externa) acima dos 55%.

Número de alunos

dos 6º e 9º anos.

Pautas de

avaliação final.

Em cada ano letivo, no final

dos 5º, 7º e 8º anos, a taxa

de sucesso deverá situar-se

acima dos 65%.

Número de alunos

dos 5º, 7º e 8º anos.

Reduzir a

quantidade de níveis negativos na disciplina de Matemática nos 2º

e 3º ciclos

Em cada ano letivo, nos

diferentes anos de

escolaridade dos 2º e 3º

ciclos, deverá observar-se

uma evolução no sucesso,

tendo como referência a

avaliação do 1º período

situada no intervalo entre

0% e 5%.

Número de alunos

de cada um dos anos

de escolaridade que

apresentaram uma

evolução na

avaliação na

disciplina de

Matemática.

Pautas de

avaliação

interna.

Melhorar a taxa de

sucesso em Matemática de 2º e 3ºciclos nas Provas

Finais de Ciclo

Em cada ano letivo, no final

de ciclo, 6º e 9º anos, a

percentagem de níveis

positivos na avaliação

externa deverá ser de, pelo

menos, 55% da percentagem

de níveis positivos da

Número de alunos

que obtiveram

positiva na avaliação

interna e externa.

Pautas de

avaliação interna

e externa dos 6º

e 9º anos.

Page 29: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

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Áreas de intervenção

Objetivos Metas Indicadores de

Avaliação Meios de

Verificação

avaliação interna no 6ºano e

de 50% no 9º ano.

SUC

ESSO

ED

UC

ATI

VO

Manter / melhorar

as percentagens de níveis positivos nas restantes disciplinas

Em cada ano letivo, deverão

manter-se / melhorar as

percentagens de positivas.

Número de alunos

de cada um dos anos

de escolaridade que

mantiveram ou

apresentaram uma

evolução na

avaliação.

Registo das

classificações

disponíveis na

escola (pauta /

tabela de registo

de níveis

atribuídos)

Aperfeiçoar a qualidade de sucesso na

transição do ano escolar

Em cada ano letivo,

aumentar em 2% o nº de

alunos que transitam sem

níveis negativos. Número de alunos

que estão nesta

situação.

Pautas Aumentar o nº de alunos

que obtêm Diploma de

Mérito no final de cada ano

letivo.

Promover a

aquisição de

objetivos

específicos de

acordo com as

necessidades

educativas de cada

aluno

Atingir 75% dos objetivos

específicos previstos no

Plano de Intervenção, em

cada ano letivo.

Número de

objetivos atingidos

Registos nos

Planos de

Intervenção dos

professores de

Educação

Especial

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PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

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7. Avaliação

Requerendo o Projeto Educativo uma permanente avaliação de caráter formativo, de modo a,

numa lógica de autoavaliação, possibilitar uma eventual reorientação ou ajustamento, no decorrer do

seu desenvolvimento, prevê-se que a avaliação do projeto contemple a coerência do mesmo com os

problemas identificados, a eficiência na gestão dos recursos e dos meios envolvidos e a eficácia das

ações programadas, face aos resultados obtidos.

Assim, propõe-se que esta integre:

Avaliação intermédia – (Para autorregulação do desenvolvimento do projeto) – Incidindo

na avaliação do Plano Anual de Escola e complementada através da recolha de informações,

de modo a cobrir todas as áreas de ação consideradas prioritárias neste Projeto Educativo.

Avaliação final – (Para certificação dos resultados obtidos) – Mediante a recolha de

informação, junto da comunidade educativa, a qual terá como suporte técnico um inquérito

similar ao utilizado na fase de diagnóstico deste projeto e complementado por outros

elementos considerados relevantes.

No que respeita ao acompanhamento do processo de avaliação , prevê-se a formação de um

grupo de trabalho (a nomear pelo Conselho Executivo), responsável pela recolha de informação,

nomeadamente, quanto ao andamento, faseamento e pertinência das atividades desenvolvidas.

Deverá, ainda, este grupo proceder à elaboração de um relatório anual que, depois de

devidamente apresentado e apreciado em Conselho Pedagógico, será submetido à aprovação do

Conselho da Comunidade Educativa.

Divulgação dos resultados da avaliação – Será efetuada anualmente.

8. Nota final

A preocupação fundamental é, agora, tornar exequíveis as estratégias que permitam atingir os

objetivos traçados, em conformidade com as expetativas da Comunidade Educativa. Para tal, é

absolutamente necessário que nos envolvamos todos numa prática pedagógica (desde os Planos de Aula

passando pelos Planos Anuais de Turma e, naturalmente, pelo Plano Anual de Escola) construída numa

linha de coerência, de modo a sustentar o edifício, cuja primeira pedra aqui se lança.

Page 31: Projeto educativo de escola

PROJETO EDUCATIVO 2014-2018

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE SANTO ANTÓNIO

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Bibliografia

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Edições Asa.

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Coleção Educação Hoje, Texto Editora.

Carvalho, Adalberto Dias; Almeida, Leandro; Araújo, Manuela. (1993). A Construção do Projeto de

Escola. Porto: Porto Editora.

Costa, Jorge Adelino. (1999). Gestão Escolar, Participação, Autonomia, Projeto Educativo de Escola. (5ª

edição). Lisboa: Texto Editora.

Dias, Alfredo Gomes et al. (1998). Autonomia das Escolas, um desafio. (1ª edição). Lisboa: Texto

Editora.

Freitas, C. Varela et al. (2001). Gestão Flexível do Currículo, contributos para uma reflexão crítica. (1ª

edição). Lisboa: Texto Editora.

Gomes, R. (1993). Culturas de escola e identidades dos professores. Lisboa: Educa.

Leite, Elvira et al. (2001). Trabalhos de Projeto. Vol.1. 4ª edição. Lisboa: coleção Ser Professor. Edições

Afrontamento.

Lemos, Jorge. (2001). Autonomia e Gestão das Escolas. Legislação anotada, texto de apoio à

elaboração / revisão do regulamento interno. (3ª edição). Porto: Porto Editora.

Lopes, Amélia. (2001). Mal estar na docência, visões, razões e soluções. Cadernos do CRIAP, nº 22.

Lisboa: Asa Editores II, S.A.

Silva, Eugénio. (1999). Gestão estratégica e Projecto Educativo. In J. Machado e G. Campinho (Orgs),

Actas do Seminário Escola e Projecto. (p. 63-103). Braga: Centro de Formação de Associação de

Escolas Braga/Sul. Consultado a 9 de Maio de 2010. Disponível em:

http://www.cfae-braga-sul.rcts.pt/publica/Escola%20e%20Projecto.pdf

Torres, L. (2004). Cultura organizacional em contexto educativo – Sedimentos culturais e processos de

construção do simbólico numa escola do secundário. Braga: Universidade do Minho.

Nota: Além da bibliografia supracitada, foram consultados diversos Projetos Educativos de Escola, de outros Estabelecimentos de Ensino da RAM e de Portugal Continental. Legislação Decreto Legislativo Regional nº 4/2000/M, de 31 de janeiro, alterado pelo Decreto Legislativo Regional nº

21/2006/M, de 21 de junho.