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PROGRAMA DE MÓDULO/SUBMÓDULO CURSO: Medicina Humana MÓDULO: Procedimentos Básicos / SUBMÓDULO: Fundamentos Básicos CARGA HORÁRIA: 40 h EMENTA Relacionamento interpessoal médico/paciente. Biossegurança e norma regulamentadora (NR 32). Gerenciamento de resíduos no ambiente de saúde. Prevenção das infecções relacionadas à assistência a saúde. Controle de sinais vitais. Plano Nacional de Segurança do Paciente. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Apresentar a relevância do relacionamento interpessoal médico/paciente; Aplicar corretamente a técnica de higienização das mãos; Aplicar corretamente a técnica de calçar e retirar luvas de procedimento e estéreis; Aferir sinais vitais. Apresentar como prevenir infecções relacionadas à assistência a saúde, bem como ensinar os conceitos de desinfecção, assepsia, antissepsia, estéril e contaminação; Utilizar equipamentos de proteção individual (NR 32); Orientar o destino dos resíduos dos serviços de saúde; Avaliar áreas críticas, semicríticas e não críticas do ambiente hospitalar; Programa Nacional de Segurança do paciente. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Relação médico-paciente A importância da interação médico-paciente na formação acadêmica; Higienização de mãos e calçamento de luvas nos ambientes de saúde Higienização simples das mãos; Higienização antisséptica das mãos; Fricção antisséptica das mãos; Calçar e retirar luvas estéreis e de procedimento; Verificação de sinais vitais Temperatura corporal; Pulso; Frequência respiratória; Dor; Pressão arterial;

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PROGRAMA DE MÓDULO/SUBMÓDULO

CURSO: Medicina Humana MÓDULO: Procedimentos Básicos / SUBMÓDULO: Fundamentos Básicos CARGA HORÁRIA: 40 h

EMENTA

Relacionamento interpessoal médico/paciente. Biossegurança e norma regulamentadora (NR 32). Gerenciamento de resíduos no ambiente de saúde. Prevenção das infecções relacionadas à assistência a saúde. Controle de sinais vitais. Plano Nacional de Segurança do Paciente.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

• Apresentar a relevância do relacionamento interpessoal médico/paciente;

• Aplicar corretamente a técnica de higienização das mãos;

• Aplicar corretamente a técnica de calçar e retirar luvas de procedimento e estéreis;

• Aferir sinais vitais.

• Apresentar como prevenir infecções relacionadas à assistência a saúde, bem como ensinar os conceitos de desinfecção, assepsia, antissepsia, estéril e contaminação;

• Utilizar equipamentos de proteção individual (NR 32);

• Orientar o destino dos resíduos dos serviços de saúde;

• Avaliar áreas críticas, semicríticas e não críticas do ambiente hospitalar;

• Programa Nacional de Segurança do paciente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Relação médico-paciente

• A importância da interação médico-paciente na formação acadêmica;

Higienização de mãos e calçamento de luvas nos ambientes de saúde

• Higienização simples das mãos;

• Higienização antisséptica das mãos;

• Fricção antisséptica das mãos;

• Calçar e retirar luvas estéreis e de procedimento;

Verificação de sinais vitais

• Temperatura corporal;

• Pulso;

• Frequência respiratória;

• Dor;

• Pressão arterial;

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Biossegurança

• Origem e classificação das infecções.

• Avental e vestimenta profissional.

• Proteção de face.

• Manuseio de materiais perfurocortantes.

• Manuseio de artigos e roupas contaminadas.

• Descontaminação de superfícies.

• Precauções e isolamento.

• Serviço de lavanderia.

• Serviço de limpeza e classificação por áreas. Programa Nacional de Segurança do Paciente

• Identificação correta do paciente;

• Comunicação entre os profissionais de saúde;

• Cirurgia segura;

• Redução do risco de queda e lesão por pressão

• Precaução padrão, de contato e respiratória;

• Áreas de apoio.

METODOLOGIA

O módulo Procedimentos Básicos utiliza a metodologia ativa incentivando o aluno a aprender de forma autônoma e participativa. As aulas são divididas em fundamentação teórica, trabalho supervisionado ou dirigido com feedback, aulas práticas em manequim vivo e/ou simuladores e seminários. No trabalho supervisionado é mostrado uma situação problema para que o aluno pesquise, discuta e reflita sobre a teoria vista no momento anterior. Para finalizar o conteúdo há o feedback, onde juntamente com o docente é feita a correção do trabalho supervisionado, valorizando as potencialidades detectadas e tornando o erro uma oportunidade de construção do conhecimento.

AVALIAÇÃO

Composição da nota do 1º bimestre

A nota será composta por:

a) Uma avaliação teórica individualizada, com uma nota de 0 a 10 pontos. b) Uma nota de 0 a 1 ponto, resultante das atividades elaboradas em sala de aula

como estudo supervisionado ou como estudo dirigido a ser desenvolvido pelo discente extraclasse.

c) Uma avaliação prática individual com uma nota de 0 a 9 pontos.

Dessa Forma: A soma das letras (a+b+c) = X/2 = P1 resultará na nota do 1º bimestre. Composição da nota do 2º bimestre

A nota será composta por:

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a) Uma prova teórica individualizada P2 com uma nota de 0 a 10 pontos. b) Uma nota de 0 a 1 ponto, resultante das atividades elaboradas em sala de aula

como estudo supervisionado ou como estudo dirigido a ser desenvolvido pelo discente extraclasse.

c) Uma nota de seminário de 0 a 8 pontos. d) Uma nota de 0 a 1 ponto, resultante da elaboração de resumos referentes as

apresentações de seminários apresentados em sala de aula.

Dessa Forma: A soma das letras (d+e+f+g) = X/2 = P2 resultará na nota do 2º bimestre.

Portanto:

a) o aluno que obtiver neste submódulo uma média semestral igual ou superior a 6,0, e frequência não inferior a 75%, é considerado aprovado.

b) o aluno que obtiver neste submódulo uma média semestral entre 3,0 e 5,9 e, no mínimo, 75% de frequência, deverá submeter-se ao exame final.

c) o aluno que obtiver neste submódulo uma média semestral menor que 3,0, mesmo que tenha 75% de frequência, é considerado reprovado.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS: 1. POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2004. 2. SILVA, R. C. L.; FIGUEIREDO, N. M. A.; MEIRELES, I. B. Feridas: fundamentos e

atualizações em enfermagem. 2 ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2008. 3. GIOVANI, A.M.M. Enfermagem, cálculo e administração de medicamentos. 13a Ed. São Paulo: Scrinium, 2011. 4. PORTO, C. C. Semiologia Médica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. COMPLEMENTARES: 1. SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem

médico-cirúrgica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara – Koogan, 2005, 2v. 2. SKANDALAKIS, J. E. Anatomia e técnica cirúrgica: Manual prático. Rio de Janeiro: Revinter, 1999. 3. BRASIL. ANVISA. Higienização das mãos em serviços de saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: ANVISA, 2007. www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/manual_integra.htm. 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação – geral das Unidades Hospitalares Próprias do Rio de Janeiro. Orientações gerais para central de esterilização. Brasília: Ministério da Saúde, 2001, p. 1-55. 5. PORTO, C. C. Exame clínico. Bases para a prática médica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 6. ANVISA. Segurança no ambiente hospitalar. http://www.anvisa.gov.br.htm. 7. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Anvisa, 2016

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PROGRAMA DE MÓDULO/SUBMÓDULO

CURSO: Medicina Humana MÓDULO: Integração Ensino-Comunidade / SUBMÓDULO: Integração Ensino-Comunidade I CARGA HORÁRIA: 40 h

EMENTA

Conceituação de cidadania e responsabilidade social. Formações Humanitárias. Ações junto à comunidade. Atuações em campanhas sociais. Médico com formação Biopsicossocial. Pensamento Globalizado. Medicina e necessidades da comunidade. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Teorias e técnicas de comunicação. Metodologia da pesquisa científica. Elaboração e desenvolvimento de projetos para intervenções na comunidade. Educação e Saúde.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

• Compreender o sentido da medicina humanitária;

• Envolver-se com a comunidade e valorizar a sensação de se sentir útil junto ao próximo;

• Aplicar boa comunicação no contato com a comunidade;

• Aplicar a escuta dirigida como forma de entender as necessidades mais prementes;

• Aplicar os princípios da metodologia cientifica na elaboração de um trabalho para intervenção na comunidade;

• Avaliar a estratégia de intervenção na comunidade associando educação e saúde;

• Conhecer e aplicar conteúdos às políticas de inclusão social;

• Aplicar conteúdos das políticas de inclusão social com a comunidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Determinantes Sociais.

• Problematização em equipamento do conteúdo teórico de Determinantes Sociais.

Noções gerais sobre a prática de ações médicas humanitárias (humanização) e noções sobre Ética e conceitos gerais.

• Problematização em equipamento da prática de humanização, exercício de comportamento éticos gerais e específicos.

Políticas de inclusão social: História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

• Problematização em equipamento do conteúdo teórico sobre inclusão social e a história e cultura Afro-Brasileira e indígena.

Saber cuidar e Inclusão dos Portadores de Deficiência.

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• Problematização em equipamento do cuidado com o paciente e a atenção especial aos portadores de deficiência.

Liberdade e a falta da mesma. A noção de discriminação. Enganos e erros possíveis e impossíveis associados à prática médica.

• Problematização em equipamento sobre o conteúdo das noções gerais sobre noções gerais e conceituação sobre Liberdade e a falta da mesma. A noção de discriminação. Entender as noções gerais sobre noções gerais e conceituação sobre Enganos e erros possíveis e impossíveis associados à prática médica.

Noções gerais e conceituação sobre Humano, Humanidade e Humanitário, Comum, Comunitário e Comunidade Global, Globalizado e pós-globalização.

• Problematização em equipamento sobre o conteúdo das noções gerais e conceituação sobre Humano, Humanidade e Humanitário, Comum, Comunitário e Comunidade Global, Globalizado e pós-globalização.

Noções gerais sobre CREAS e CRAS.

• Problematização em equipamento sobre o fundamento e importância do CREAS e CRAS no âmbito da saúde.

Medicina do trabalho.

• Problematização em equipamento sobre os conceitos gerais e importância da medicina do trabalho para a saúde.

Estatuto da Criança e do Adolescente.

• Problematização em equipamento do conteúdo teórico dos direitos e deveres da criança e do adolescente.

Estatuto do Idoso.

• Problematização em equipamento do conteúdo teórico das diretrizes legais acerca dos idosos.

Conhecimento Científico, Tipos de conhecimento científico, Pesquisa Científica e Método Científico.

• Entender os conceitos necessários de metodologia científica para elaboração de projeto de intervenção junto à comunidade.

Delineamento Científico.

• Entender os conceitos necessários de metodologia científica para elaboração de projeto de intervenção junto à comunidade.

METODOLOGIA

A metodologia ativa é instrumento do módulo de Integração incentivando o aluno a aprender de forma autônoma e participativa. As aulas são divididas em três partes significativas: fundamentação teórica, visitas em equipamentos para diagnóstico das fragilidades e a problematização das fragilidades com sugestão de soluções.

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AVALIAÇÃO

Composição da nota 1º BIMESTRE: A avaliação consistirá em um processo contínuo: Composição da nota: A) Uma nota de 0 a 2 resultante da média dos relatórios das visitas diagnósticas. Será feita uma média aritmética de todas as notas. B) Uma nota de 0 a 8 pela avaliação escrita individual. A somatória das avaliações A, B, C, D e E resultará em uma nota de zero a dez. Essa nota corresponde a 50% da nota semestral. Os relatórios das visitas diagnósticas deverão ser entregues, impreterivelmente, na semana seguinte a visita, em sala de aula, para o monitor responsável. Assim, NÃO haverá possibilidade de reposição de atividades acadêmicas em salas de aulas/saletas e nos campos de aulas práticas. A apresentação de atestado médico, isenta o aluno do desconto da nota, não havendo, ainda, possibilidade de apresentação posterior. 2º BIMESTRE: Composição da nota: A) Uma nota de 0 a 2 resultante da média dos relatórios das visitas diagnósticas. Será feita uma média aritmética de todas as notas. B) Uma nota de 0 a 1 resultante da média das atividades aplicadas nas aulas teóricas. Será feita uma média aritmética de todas as notas. C) Uma nota de 0 a 7 pela avaliação escrita individual. A somatória das avaliações A, B, C e D resultará em uma nota de zero a dez. Essa nota corresponde a 50% da nota semestral. Os relatórios das visitas diagnósticas deverão ser entregues, impreterivelmente, na semana seguinte a visita, em sala de aula, para o monitor responsável. Assim, NÃO haverá possibilidade de reposição de atividades acadêmicas em salas de aulas/saletas e nos campos de aulas práticas. A apresentação de atestado médico, isenta o aluno do desconto da nota, não havendo, ainda, possibilidade de apresentação posterior. MÉDIA FINAL DO SUBMÓDULO: A média final do submódulo será obtida a partir da média aritmética entre a nota do 1º bimestre e a nota do 2º bimestre, ou seja, cada bimestre corresponderá a 50% da nota semestral. Portanto:

a) O aluno que obtiver nesta disciplina uma média semestral igual ou superior a 6,0, e frequência não inferior a 75%, é considerado aprovado.

b) O aluno que obtiver nesta disciplina uma média semestral entre 3,0 e 5,9 e, no mínimo, 75% de frequência, deverá submeter-se ao exame final.

c) O aluno que obtiver nesta disciplina uma média semestral menor que 3,0, mesmo que tenha 75% de frequência, é considerado reprovado.

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REFERÊNCIAS

BÁSICAS: ARAÚJO, S.R.C. de; CIAMPA, A.L.; MELO, P. Humanização dos processos de trabalho: fundamentos, avanços sociais e tecnológicos e atenção a saúde. São Paulo: Érica, 2014. FRANÇA, G.V. Comentários ao Código de Ética Médica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010 HELMAN, C.G. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artmed, 2009. LUCIANA, G.S. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC, 2006. NUNES, E.; BARROS, N.F. Ciências Sociais E Saúde. São Paulo: Hucitec, 2010. OLIVEIRA, J.P.; FREIRE, C.A.R. A Presença Indígena na Formação do Brasil. Brasília: MEC, 2006. THORNTON, J.K. A África e os Africanos na Formação do Mundo Atlântico, 1400-1800. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. COMPLEMENTARES: CUNHA, G.T. A construção da clínica ampliada na atenção básica. São Paulo: Hucitec, 2005. DURAND, G. Introdução Geral à Bioética. São Paulo: Loyola, 2003. 10 Ex. Edição nova: 2007. ESCOBAR, A. M. U. et al. A promoção da saúde na infância. 2 ed. São Paulo: Manole, 2014. Coleção Pediatria do Instituto da Criança HC – FMUSP. KÖCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 33a ed. Petrópolis: Vozes, 2013. LOPES, M. Políticas de Saúde Pública: Interações dos Atores Sociais. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010. MARTINS, P.H. Contra a desumanização da medicina: crítica sociológica das práticas médicas modernas. Petrópolis: Vozes, 2003. ROUQUAYROL, M. Z.; GURGEL, M. (Orgs.) Epidemiologia e saúde. 7 ed. São Paulo: MedBook. 2013. SERRANO, C. Memória D’África: a Temática Africana em Sala de Aula. São Paulo: Cortez, 2007.

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PROGRAMA DE MÓDULO/SUBMÓDULO

CURSO: Medicina Humana MÓDULO: Morfofisiologia Humana / SUBMÓDULO: Morfofisiologia celular, tecidual e do desenvolvimento CARGA HORÁRIA: 240 h

EMENTA

Bases bioquímicas da vida, estruturas, organelas e mecanismos de controle das atividades celulares. Organização tecidual do corpo humano. Principios da embriogenese humana, o desenvolvimento do feto e de seus anexos.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

• Compreender fundamentos de biologia celular, molecular e bioquimica possibilitando uma visao integrada com os saberes basico;

• Compreender a estrutura microscopica, a composicao e a funcao dos tecidos humanos.

• Compreender os principios da embriogenese, o desenvolvimento do feto e de seus anexos, a origem dos sistemas do corpo, que serao utilizados no diagnostico, cuidados e prevencao de malformacoes congenitas.

• Relacionar conhecimentos em ciencias basicas com aplicacoes clinicas;

• Desenvolver habilidades de comunicacao, respeito e tolerancia entre os colegas de equipes, treinando habilidades para trabalhos multiprofissionais; e

• Desenvolver atitudes de respeito ao ambiente academico e, sobretudo, aos recursos biologicos, humanos e animais utilizados no aprendizado.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Aspectos Morfologicos e Funcionais da celula.

o Composicao quimica celular. o Membranas biologicas: composicao, estrutura, funcionamento e

especializacoes. Compartimentalizacao celular. Transporte pelas membranas biologicas.

o Citoesqueleto: composicao, organizacao, funcao e dinamica, papel do citoesqueleto na contracao muscular.

o Matriz extracelular: composicao, organizacao, funcao e dinamica. o Citosol: Organizacao e dinamica. o Ribossomos: estrutura e funcao. o Reticulo endoplasmatico: estrutura e funcao. o Aparelho de Golgi: morfologia, funcoes e dinamica. o Mitocondria: estrutura e funcoes. Respiracao anaerobica e aerobica (Ciclo dos

Acidos Tricarboxilicos, Cadeia de Transporte de Eletrons e Fosforilacao Oxidativa).

o Lisossomos: Formacao, composicao enzimatica e digestao intracelular. o Peroxissomos: Formacao, composicao enzimatica e funcao celular.

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o Nucleo Interfasico: aspectos morfologicos e funcionais. o Nucleo em Divisao: interfase; mitose, meiose e ciclo celular (fases e controle). o Apoptose. o Comunicacao celular. o Diferenciacao celular.

Aspectos Estruturais e Funcionais das Biomoleculas.

o Solubilidade em agua. o Dinamica das Soluções (solução, suspensao, misturas, propriedades das

solucoes interativas e difusivas, Difusao, Osmose, Pressao osmotica, Tensao superficial).

o Escala de pH, equilibrio acido-base, tamponamento biologico. o Propriedades dos aminoacidos, estrutura e funcao de proteinas; cinetica de

reacao enzimatica, propriedades de hemoglobina, o Estrutura e reatividade de carboidratos. o Estrutura, propriedades e transporte de lipideos. o Funcao das vitaminas. o Bioquimica da contracao muscular.

2. Principios da Formacao Humana.

o Fecundacao. o Primeira semana do desenvolvimento embrionario: clivagens e nidacao. o Segunda semana do desenvolvimento embrionario: formacao do disco

bilaminar e estruturas extraembrionarias. o Terceira semana do desenvolvimento embrionario: gastrulacao, neurulacao,

formacao e diferenciacao dos somitos, formacao do sistema cardiovascular e vasos sanguineos, alantoide.

o Da quarta a oitava semana do desenvolvimento embrionario: dobramento do embriao e eventos principais.

o Aspectos gerais do periodo fetal. o Formacao da placenta e membranas fetais. o Teratologia.

3. Aspectos Morfologicos e Funcionais dos Tecidos.

o Metodos de estudo em Histologia e uso do microscopio. o Epitelios de revestimento e glandular. o Tecido conjuntivo. o Tecido adiposo. o Celulas do sangue. o Hemocitopoese.

METODOLOGIA

O sub módulo de MORFOFISIOLOGIA CELULAR, TECIDUAL E DO DESENVOLVIMENTO utiliza-se de metodologias ativas de ensino, centradas no aluno e apoiada no docente como facilitador e mediador do processo, com o objetivo de intensificar o aprendizado. Busca-se a interdisciplinaridade, a integração do básico com a clínica por meio da contextualização e de trabalhos em pequenos grupos. Em todos os encontros, ocorrem uma fundamentação inicial, em seguida os alunos são divididos em grupos para resolver questões problemas e novamente reunidos com os docentes para um encerramento comum. Ocorrem também aulas práticas nos laboratórios especializados.

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Utiliza-se também como instrumentos de ensino seminários e a resolução de problemas.

AVALIAÇÃO

No submodulo de MORFOFISIOLOGIA CELULAR, TECIDUAL E DO DESENVOLVIMENTO serao realizadas avaliacoes formativas e somativas. As avaliacoes formativas fundamentam-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; fundamenta-se em aprendizagem significativas e funcionais que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue a aprender. Este enfoque tem um principio fundamental: deve ser avaliar o que se ensina, encadeando a avaliacao no mesmo processo ensino-aprendizagem. Assim, neste contexto, estamos falando em avaliacao inicial (avaliar para conhecer melhor o aluno e ensinar melhor), avaliacao continua (para julgar a aprendizagem durante o processo de ensino) e avaliacao final (avaliar ou finalizar um determinado processo didatico). O objetivo dessas avaliacoes e contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos alunos, assim ela se converte em uma ferramenta pedagogica, que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino. As avaliacoes formativas serao aferidas em todas as atividades pedagogicas do submodulo, durante todo o semestre, onde se avaliara, individualmente; atitude, comprometimento, relacionamento, cognicao e habilidades.

1o. BIMESTRE As avaliacoes somativas serao aferidas por meio de varios tipos de atividades, como: - provas escritas com assuntos teoricos acumulativos; - atividades praticas; As provas teorico-praticas serao realizadas conjuntamente buscando-se a inter-relacao dos temas desenvolvidos, a coerencia de profundidade e a correlacao basico-clinica imprescindivel para o amadurecimento e interesse do aluno. O aproveitamento no submodulo no segundo bimestre, sera aferido pela seguinte formula: B1 = Av.1 teorica e pratica (4,0) + Av.2 teorica (6,0) 2o. BIMESTRE As avaliacoes somativas serao aferidas por meio de varios tipos de atividades, como: - provas escritas com assuntos teoricos acumulativos; - atividades praticas; As provas teorico-praticas serao realizadas conjuntamente buscando-se a inter-relacao dos temas desenvolvidos, a coerencia de profundidade e a correlacao basico-clinica imprescindivel para o amadurecimento e interesse do aluno. O aproveitamento no submodulo no segundo bimestre, sera aferido pela seguinte formula: B2 = Av.3 teorica/pratica (10,0) MEDIA FINAL DO SUBMODULO: Média Semestral = MS = (B1 + B2) / 2 Sera considerado APROVADO no submodulo o aluno que obtiver:

1. Frequencia as aulas de no minimo 75% 2. Media semestral igual ou superior a 6,0

O aluno que obtiver na disciplina Media semestral inferior a 6,0 e maior ou igual a 3,0 devera submeter-se ao EXAME FINAL. O aluno que prestar exame final sera considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 6,0, resultante da media ponderada das notas de aproveitamento semestral (media semestral)

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com peso 1 e do exame final com peso 2. Sera permitida avaliacao repositiva para o aluno que se ausentar em apenas uma das avaliacoes previstas no plano de ensino, por motivos previstos na Lei, plenamente justificados, comprovados e corroborados pela coordenacao do curso. Caso alguma questao constante das avaliacoes do modulo necessite ser anulada, o seu valor sera redistribuido entre as outras questoes a criterio dos professores.

REFERÊNCIAS BÁSICAS: 1. ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. Fundamentos da Biologia Celular. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 2. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 3. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: texto e atlas. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013. 4. ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia - texto e atlas - em correlação com biologia celular e molecular. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 5. KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e Biologia Celular. Uma introdução à Patologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 6. BAYNES, J.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica. 2 ed. São Paulo: Manole 2011. 7. LEHNINGER, A. L., NELSON, D. L., COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 5 ed. São Paulo: Sarvier, 2011. 8. MOORE, K. L.; PERSUAD, T. V. N. Embriologia Clínica. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 9. SCHOENWOLF, G.C.; BLEYL, S.B.; BRAUER, P.R.; FRANCIS-WEST, P.H. Larsen Embriologia Humana, 4ª ed., Elsevier, Rio de Janeiro, 2010. COMPLEMENTARES: 1. HIB, JOSÉ; HIB, JOSÉ; ROBERTIS JR, E.M.F.; ROBERTIS JR, E.M.F. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 2. KARP, G. Biologia Celular e Molecular: conceitos e experimentos. São Paulo: Manole, 2005. 3. PIEZZI R. S.; FORNÉS M.W. Novo Atlas de Histologia Normal de Di Fiore. Guanabara Koogan, 2008. 4. KESSEL, R. G. Histologia Médica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 5. SOBOTTA, J. Atlas de Histologia: Citologia, Histologia e Anatomia microscópica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 6. GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de Histologia em cores. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 8. MARZZOCO, A., TORRES, B. B. Bioquímica Básica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 9. CHAMPE, C. P.; HARVEY, R. A. Bioquímica Ilustrada. 4 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2009. 10. VOET, D., VOET, J. G.; PRATT, C. W. Fundamentos de Bioquímica. 4ª ed. Porto Alegre: ARTMED, 2010. 11. MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; SHITA, K. Atlas Colorido de Embriologia Clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 12. SADLER, T. W. Langman. Embriologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

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13. MOORE, KEITH L.; MOORE, KEITH L.; PERSAUD, T. V. N.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, MARK G.; TORCHIA, MARK G. Embriologia Básica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2013.

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PROGRAMA DE MÓDULO/SUBMÓDULO

CURSO: Medicina Humana MÓDULO: Morfofisiologia Humana / SUBMÓDULO: Morfofisiologia do Aparelho Locomotor e Tegumentar CARGA HORÁRIA: 240 h

EMENTA

Aspectos macroscópicos, microscópicos, funcionais e embriológicos relacionados ao sistema locomotor e tegumentar.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

▪ Compreensão integrada da morfologia macro e microscópica dos vários sistemas que compõem o corpo humano, em condições de normalidade orgânica, correlacionando com os aspectos funcionais, bem como sua origem e desenvolvimento;

▪ Relacionar conhecimentos em ciências básicas com aplicações clínicas; ▪ Desenvolver habilidades de comunicacao, respeito e tolerancia entre os colegas de

equipes, treinando habilidades para trabalhos multiprofissionais; e ▪ Desenvolver atitudes de respeito ao ambiente acadêmico e, sobretudo, aos recursos

biológicos e humanos utilizados no aprendizado.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Anatomia do Aparelho Locomotor: Osteologia: Partes do osso e camadas osseas. Estruturas do osso. Substancia compacta. Substancia esponjosa. Funcao do esqueleto. Forma e proporcao dos ossos. Classificacao e acidentes osseos. Divisao do esqueleto: Esqueleto apendicular - Ossos dos membros superior e inferior. Esqueleto axial - cranio, coluna vertebral, costelas e esterno. Artrologia: Classificacao anatomofuncional das articulacoes fibrosas, cartilagineas e sinoviais. Articulacoes do esqueleto axial, apendiculares e elementos estabilizadores. Miologia: Generalidades. Anexos musculares. Anatomia funcional e estrutural dos musculos dos membros superior e inferior. Anatomia funcional e estrutural dos músculos mimicos. 2. Fisiologia da Locomocao: Forca e pressao (Inercia, forca, tipos de forca, pressao, tensao e complacencia); Radiacoes (definicao, ionizacao, radiacoes ionizantes e nao ionizantes, classificacao dos diferentes tipos de radiacoes, ionizacao direta e indireta, penetrancia, radioprotecao, radiosensibilidade, radiacao alfa, beta e X, utilizacao das radiacoes nao ionizantes, usos diagnosticos e terapeuticos das radiacoes). Biofisica da contracao muscular. Processos adaptativos (adaptacao, estresse, retroalimentacao positiva e negativa, conceito de doenca, alostase e homeostase, carga e sobrecarga alostatica e neuroplasticidade). 3. Histologia do Aparelho Locomotor e Tegumentar: Tecido cartilaginoso: constituicao, localizacao e classificacao (hialina, elastica e fibrosa). Tecido

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osseo: estrutura dos osteons, celulas e classificacao histologica (primario e secundario). Processos de ossificacao: surgimento e crescimento dos ossos. Tecido muscular: constituicao, localizacao e classificacao (estriado e liso). 4. Embriologia do Aparelho Locomotor (Musculoesqueletico) e Embriologia do Sistema Tegumentar.

METODOLOGIA O submodulo de MORFOFISIOLOGIA LOCOMOTOR E TEGUMENTAR utiliza-se de metodologias ativas de ensino, centradas no aluno e apoiada no docente como facilitador e mediador do processo, com o objetivo de intensificar o aprendizado. Busca-se a interdisciplinaridade, a integracao do basico com a clinica por meio da contextualizacao e de trabalhos em pequenos grupos. Nos encontros teoricos, ocorre uma fundamentacao inicial teorica expositiva-dialogada e em seguida os alunos sao divididos em grupos para resolver questoes problemas e novamente reunidos com os docentes para um encerramento comum. Ocorrem tambem aulas praticas contextualizadas nos laboratorios especializados (de Anatomia humana e Multidisciplinar (microscopia).

AVALIACAO

No submodulo de Morfofisiologia do sistema locomotor e tegumentar serao realizadas avaliacoes formativas e somativas. As avaliacoes formativas fundamentam-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; fundamenta-se em aprendizagem significativas e funcionais que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue a aprender. Este enfoque tem um principio fundamental: deve ser avaliar o que se ensina, encadeando a avaliacao no mesmo processo ensino-aprendizagem. Assim, neste contexto, estamos falando em avaliacao inicial (avaliar para conhecer melhor o aluno e ensinar melhor), avaliacao continua (para julgar a aprendizagem durante o processo de ensino) e avaliacao final (avaliar ou finalizar um determinado processo didatico). O objetivo dessas avaliacoes e contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos alunos, assim ela se converte em uma ferramenta pedagogica, que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino. As avaliacoes formativas serao aferidas em todas as atividades pedagogicas do submodulo, durante todo o semestre, onde se avaliara, individualmente; atitude, comprometimento, relacionamento, cognicao e habilidades.

1o BIMESTRE As avaliacoes somativas serao aferidas por meio de varios tipos de atividades, como: - provas escritas com assuntos acumulativos teoricos; - provas praticas com assuntos acumulativos; As provas teorico-praticas serao realizadas buscando-se a inter-relacao dos temas desenvolvidos, a coerencia de profundidade e a correlacao basico- clinica imprescindivel para o amadurecimento e interesse do aluno. O aproveitamento do submodulo no primeiro bimestre sera aferido pela seguinte formula: B1 = Av.1 teorica + Av.1 pratica (T + P/2=10,0) 2o BIMESTRE As avaliacoes somativas serao aferidas por meio de varios tipos de atividades, como:

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- provas escritas com assuntos acumulativos teoricos; - provas praticas com assuntos acumulativos; As provas teorico-praticas serao realizadas buscando-se a inter-relacao dos temas desenvolvidos, a coerencia de profundidade e a correlacao basico- clinica imprescindivel para o amadurecimento e interesse do aluno. O aproveitamento do submodulo no segundo bimestre sera aferido pela formula:

B2 = Av. 2 teorica + Av. 2 pratica (T + P/2=10,0) MEDIA FINAL DO SUBMODULO: Média Semestral = MS = ( B1 + B2) / 2 Sera considerado APROVADO no submodulo o aluno que obtiver:

1. Frequencia as aulas de no minimo 75% 2. Media semestral igual ou superior a 6,0

O aluno que obtiver na disciplina Media semestral inferior a 6,0 e maior ou igual a 3,0 devera submeter-se ao EXAME FINAL. O aluno que prestar exame final sera considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 6,0, resultante da media ponderada das notas de aproveitamento semestral (media semestral) com peso 1 e do exame final com peso 2. Sera permitida avaliacao repositiva para o aluno que se ausentar em apenas uma das avaliacoes previstas no plano de ensino, por motivos previstos na Lei, plenamente justificados, comprovados e corroborados pela coordenacao do curso. Caso alguma questao constante das avaliacoes do modulo necessite ser anulada, o seu valor sera redistribuido entre as outras questoes a criterio dos professores.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: texto e atlas. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013.

2. KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e Biologia Celular. Uma introdução à Patologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

3. MOORE, K. L. Anatomia Humana orientada para clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Gen, 2014.

4. ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia - texto e atlas - em correlação com biologia celular e molecular. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

5. SCHOENWOLF, G.C.; BLEYL, S.B.; BRAUER, P.R.; FRANCIS-WEST, P.H. Larsen Embriologia Humana, 4ª ed., Elsevier, Rio de Janeiro, 2010.

6. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 24 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 3v.

COMPLEMENTARES:

1. AIRES, M. M. Fisiologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 2. GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de Histologia em cores. 3 ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2007. 3. KESSEL, R. G. Histologia Médica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 4. MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; SHITA, K. Atlas Colorido de Embriologia

Clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 5. MOORE, KEITH L.; MOORE, KEITH L.; PERSAUD, T. V. N.; PERSAUD, T. V.

N.; TORCHIA, MARK G.; TORCHIA, MARK G. Embriologia Básica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2013.

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6. NETTER. Atlas de Anatomia Humana. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 7. PIEZZI R. S.; FORNÉS M.W. Novo Atlas de Histologia Normal de Di Fiore.

Guanabara Koogan, 2008. 8. SADLER, T. W. Langman. Embriologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2010. 9. SCHULTE, E.M.D.; SCHUMACHER, U.; SCHUNKE, M. PROMETHEUS. Atlas de

Anatomia. 3 ed. Rio de Janeiro: Medicapan, 2015, 3v.

10. SOBOTTA, J. Atlas de Histologia: Citologia, Histologia e Anatomia microscópica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

11. YOKOCHI, C.; ROHEN, J.W.; WEINREB, E. L. Atlas Fotográfico do Corpo Humano. 8 ed. São Paulo: Manole, 2016.

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PROGRAMA DE MÓDULO/SUBMÓDULO

CURSO: Medicina Humana MÓDULO: Saúde Coletiva / SUBMÓDULO: Processo saúde-doença e fundamentos do Sistema Único de Saúde CARGA HORÁRIA: 40 h

EMENTAS

MÓDULO: História da medicina, evolução histórica das políticas de saúde e o sistema de saúde vigente, organização dos serviços de saúde local, vigilância à saúde, sistemas de informação em saúde, saúde e doença em uma perspectiva cultural, religiosidade e saúde, humanização da assistência à saúde, subjetividade na atenção à saúde, práticas integrativas e complementares, a família como unidade de cuidado, programas nacionais de saúde, protocolos de atenção básica e secundária, educação e promoção da saúde. SUBMÓDULO: A saúde como direito humano. Sistema Único de Saúde. Organização dos serviços de saúde do município de Fernandópolis. Processo Saúde-Doença. Visitas nos cenários de atenção à Saúde do SUS. História da medicina. Paradigma do Modelo Biomédico/Flexneriano e o Paradigma holístico. Considerações sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e Educação Ambiental no contexto da medicina brasileira.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

• Atuar nos determinantes sociais e coletivos do processo saúde-doença;

• Analisar políticas e sistema de saúde no Brasil.

• Analisar de forma integrada todos os determinantes do processo saúde-doença;

• Compreender a prática da medicina ao longo da história da humanidade;

• Compreender o processo saúde-doença e seus determinantes e analisar os problemas de saúde sob uma óptica coletiva;

• Compreender o caráter social do processo saúde-doença;

• Compreender a lógica da organização do sistema de saúde e da prática médica;

• Sintetizar a evolução histórica da medicina e das políticas e sistema de saúde no Brasil;

• Analisar o Sistema Único de Saúde e a aplicabilidade de suas diretrizes/princípios na prática médica;

• Interagir com indicadores de saúde;

• Utilizar a epidemiologia descritiva;

• Reconhecer as atribuições da vigilância em saúde;

• Reconhecer aspectos da espiritualidade em saúde com base em evidência científica;

• Interagir com famílias e outros cenários de atenção à saúde;

• Analisar as estratégias, ações e protocolos de atenção básica estabelecidos pelo Ministério da Saúde;

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• Reconhecer a saúde coletiva como cenário privilegiado da prática médica.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Considerações iniciais sobre o Brasil e o Sistema Único de Saúde (SUS) – A Complexidade do Setor Saúde no Brasil;

• Transição Demográfica e Epidemiológica e o Envelhecimento da População;

• Contexto atual das políticas públicas sociais e de saúde no país. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

• Art. 196 a 200 Princípios e diretrizes do SUS e Legislação do SUS;

• Lei Federal nº 8.080/1990

• Lei Federal 8.142/1990

• Normas Operacionais Básicas (NOBs) 1991, 1993 e 1996

• Normas Operacionais de Assistência à Saúde 2001 e 2002

• Decreto Federal 141/12

• Emenda Constitucional 95 Atividade prática na Unidade Básica de Saúde com vivências pedagógicas no ponto de atenção à saúde. Contextualização das bases e diretrizes que fundamentam o SUS no cenário da Atenção Básica:

• Portaria Ministerial 2436/2017 (Política Nacional de Atenção Básica);

• Estrutura física da Unidade Básica da Saúde;

• Processo de trabalho;

• Equipe profissional mínima e suas atribuições;

• Responsabilidade da esfera municipal;

• Processo de Territorialização. Atividade prática no CADIP, no AME, Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS II) e no Lucy Montoro com vivências pedagógicas no ponto de atenção à saúde. Contextualização das bases e diretrizes que fundamentam o SUS nestes cenários de atenção à saúde;

• Portaria Ministerial nº 204 de 17 de fevereiro de 2016 e a lista das semanas epidemiológicas de 2019;

• Portaria de Consolidação nº 3/GM/MS, Anexo V, Título II, Capítulo I, que define e caracteriza as modalidades de Serviços dos Centros de Atenção Psicossocial na rede SUS.

Atividade prática na Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) e Hospital de Ensino Santa Casa de Fernandópolis com vivências pedagógicas no ponto de atenção à saúde. Contextualização das bases e diretrizes que fundamentam o SUS nestes cenários de atenção à saúde;

• Estrutura física, equipe e as modalidades de UPA na rede de atenção as urgências e emergências;

• Estrutura física e serviços oferecidos pelo Hospital de Ensino Santa Casa de Fernandópolis e a importância deste serviço na rede de atenção à saúde, contextualizando o papel da atenção primária à saúde.

Atividade prática na Secretaria Municipal de Saúde e no Consórcio Intermunicipal de Saúde de Fernandópolis (CISARF);

• Responsabilidades dos gestores do SUS nas três esferas de governo de acordo com a Lei 8080/1990, com ênfase no município - e sobre a participação da comunidade de acordo com a Lei 8142/1990.

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Paradigma do Modelo Biomédico/Flexneriano e o Paradigma holístico. Processo Saúde-Doença.

História da Medicina na humanidade.

METODOLOGIA

Fundamentação teórica por meio de aula expositiva. Trabalho supervisionado em grupos para solução de situações-problema. Aulas práticas contextualizadas e fundamentadas, de acordo com o cenário de atenção à saúde. Seminários e dramatizações em sala. Avaliações teóricas.

AVALIAÇÃO

A avaliação consistirá em um processo contínuo: 1º BIMESTRE: Composição da nota: A) Nota de zero a nove pontos sobre os conteúdos teóricos ministrados em sala de aula e nas aulas práticas cuja principal referência é a aula da apostila sobre o SUS e suas Legislações elaborada pelo Prof. Dr. José Martins e atualizada em janeiro de 2018: Constituição Federal – Título da Ordem Social, Capítulo Seguridade Social, Seção II da Saúde, Artigos nº 196 200, Leis Federais: 8080 e 8142/1990, Decreto 7508/2011 que regulamenta a Lei 8080/1990, Lei Complementar 141/2012 sobre o financiamento do SUS e a atual Portaria da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) nº 2436/2017 e as Portarias de Consolidação indicadas nessa aula. Também serão solicitados os conteúdos dos sites indicados e dos três primeiros capítulos do Livro História da Medicina B) Nota de zero a um 0,75 pontos referentes dos três primeiros capítulos do Livro sobre a História da Medicina (ROONEY, A. A história da medicina: das primeiras curas aos milagres da medicina moderna. São Paulo: M. Books do Brasil, 2013) que deverá ser entregue na data agendada no cronograma no LIVRO ATA (0,25 para cada capítulo do Livro); C) nota de zero a 0,25 pontos sobre as percepções das quatro primeiras aulas práticas no Livro Ata escrita à caneta azul ou preta em único relatório de, no mínimo, de quinze linhas e, no máximo, de 25. A somatória das avaliações A, B e C resultará em uma nota de zero a dez, com único número após a vírgula (sem arrendamento). Essa nota corresponde a 50% da nota semestral. 2º BIMESTRE: Composição da nota: A) Nota de zero a oito pontos sobre os conteúdos teóricos ministrados em sala de aula e nas aulas práticas cuja principal referência é a aula da apostila sobre o SUS e suas Legislações elaborada pelo Prof. Dr. José Martins e atualizada em janeiro de 2018: Constituição Federal – Título da Ordem Social, Capítulo Seguridade Social, Seção II da Saúde, Artigos nº 196 200, Leis Federais: 8080 e 8142/1990, Decreto 7508/2011 que regulamenta a Lei 8080/1990, Lei Complementar 141/2012 sobre o financiamento do SUS

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e a atual Portaria da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) nº 2436/2017 e as Portarias de Consolidação indicadas nessa aula. Também serão solicitados os conteúdos dos sites indicados e dos três últimos capítulos do Livro História da Medicina B) Nota de zero a 0,75 pontos referentes dos três últimos capítulos do Livro sobre a História da Medicina (ROONEY, A. A história da medicina: das primeiras curas aos milagres da medicina moderna. São Paulo: M. Books do Brasil, 2013) que deverá ser entregue na data agendada nesse cronograma no LIVRO ATA (0,25 para cada capítulo do Livro); C) nota de zero a 0,25 pontos sobre as percepções das quatro primeiras aulas práticas no Livro Ata escrita à caneta azul ou preta em único relatório de, no mínimo, de quinze linhas e, no máximo, de 25. D) nota de zero a um ponto sobre a apresentação dos trabalhos sobre a História da Medicina em sala de aula. O estudante que faltar na apresentação perderá um ponto na composição da nota e além disso responderá questões a mais sobre a história da medicina na AV-2. A somatória das avaliações A, B, C e D resultará em uma nota de zero a dez. Essa nota corresponde a 50% da nota semestral. MÉDIA FINAL DO SUBMÓDULO: A média final do submódulo será obtida a partir da média aritmética entre a nota do 1º bimestre e a nota do 2º bimestre, ou seja, cada bimestre corresponderá a 50% da nota semestral.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS: 1. CAMPOS, G. W. S.; MINAYO, M. C. S.; AKERMAN, M.; DRUMOND JUNIOR, M.

CARVALHO, Y.M. (Orgs.). Tratado de saúde coletiva. 2 ed. São Paulo: Hucitec, Rio de Janeiro: Fiocruz, 2014.

2. REITAS, C.M; PORTO, M.F. Saúde, ambiente e sustentabilidade. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010.

3. GALVÃO, L.A.C.; FINKELMAN J.; HENAO, S. Determinantes ambientais e sociais da saúde. Rio Janeiro: Fiocruz, 2011.

4. HELMAN, C. G. Cultura, saúde e doença. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 5. MACHADO, C.B.; BAPTISTA, T.W.F.; LIMA, L.D. Políticas de saúde no Brasil:

continuidades e mudanças. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. 6. MEDRONHO, R.A. (Org.). Epidemiologia. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 7. PAIM, J.; ALMIDA FILHO, N. Saúde coletiva: teoria e prática. São Paulo:

Medbook, 2013.

COMPLEMENTARES: 1. AGUIAR, Z. N. (Orgs.) SUS: Sistema único de saúde: antecedentes, percurso,

perspectivas e desafios. São Paulo: Martinari, 2011. 2. LOPES, M. Políticas de saúde pública: interações dos atores sociais. Rio de

Janeiro: Atheneu, 2010. 3. LUCIANA, G.S. O Índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos

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indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC, 2006. 4. MAZZUOLI, V.O. Curso de direitos humanos. São Paulo: Método, 2014. 5. McWHINNEY, I. R.; FREEMAN, T. Manual de medicina de família e comunidade.

Tradução: Anelise Teixeira Burmeister. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 6. OLIVEIRA, J.P.; FREIRE, C.A.R. A presença indígena na formação do Brasil.

Brasília: MEC, 2006. 7. OHARA, E.C.C.; SAITO, R.X.S. (Organizadoras). Saúde da família:

considerações teóricas e aplicabilidades. 3 ed. São Paulo: Martinari, 2014. 8. PIOVESAN, F. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 14 ed.

São Paulo: Saraiva, 2013. 9. ROONEY, A. A história da medicina: das primeiras curas aos milagres da

medicina moderna. São Paulo: M. Books do Brasil, 2013. 10. ROY, P. História da medicina - Cambridge. São Paulo: Revinter, 2008. 11. SERRANO, C. Memória D’África: a temática africana em sala de aula. São

Paulo: Cortez, 2007. 12. SOLHA, R. K.T. Sistema único de saúde: componentes, diretrizes e políticas

públicas. São Paulo: Erica - Série Eixos - 2014. 13. THORNTON, J.K. A África e os africanos na formação do mundo atlântico,

1400-1800. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

SITES PARA PESQUISAS: www.ensp.fiocruz.br/radis - assinatura gratuita da Revista RADIS www.saude.gov.br www.ibge.gov.br www.cfm.org.br www.cremesp.org.br www.conasems.org.br www.conass.org.br http://www.determinantes.fiocruz.br/comissao.asp

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PROGRAMA DE MÓDULO/SUBMÓDULO

CURSO: Medicina Humana MÓDULO: Qualidade de Vida / SUBMÓDULO: Promoção da Saúde CARGA HORÁRIA: 40 h

EMENTA

Promoção da saúde. Qualidade de vida e nutrição. Nutrição e os macronutrientes. Nutrição no estresse e depressão. Qualidade de vida e atividade física. Qualidade de vida e saúde mental. Qualidade de vida e qualidade do sono. Qualidade de vida e trabalho – ergonomia, síndrome de Burnoaut. Qualidade de vida e saúde bucal. Sexo seguro – Doenças sexualmente transmissíveis. Sexo seguro – métodos contraceptivos. Direção perigosa e Leis de trânsito. Educação ambiental e desenvolvimento sustentável. Malefícios da exposição solar. Poluição sonora e ambiental e seu impacto na qualidade de vida. Qualidade de vida – Ciclos da vida, Criança e Adolescente; Adulto; Idoso; Cuidados paliativos, Morte. Riscos associados ao consumo de drogas ilícitas. Etilismo e tabagismo: riscos à saúde. Envelhecimento e nutrição. Nutrição e doenças crônicas – diabetes, hipertensão arterial, osteoporose, obesidade, dislipidemias, doenças obstrutivas crônicas. Alimentos funcionais. Qualidade de vida e ambiente. Terapia do Riso. Etilismo. Tabagismo. Quedas em idosos. Obesidade e os efeitos na saúde dos adolescentes. Cuidado paliativo. Atividade física e o esporte como fenômeno cultural.

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

Inserir o aluno de forma progressiva em prática de atenção à saúde possibilitando a vivência, a discussão e a reflexão sobre os fatores que influenciam a qualidade de vida e que dependem diretamente de sua atitude em relação à própria saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Noções de doenças sexualmente transmissíveis, sexo seguro como forma de prevenção das mesmas e a conscientização de sua responsabilidade. Conscientizar o aluno sobre suas responsabilidades sobre direção perigosa, uso e abuso do álcool, tabaco e drogas ilícitas, bem como sobre os malefícios da exposição solar e poluição ambiental, educação ambiental e desenvolvimento sustentável e poluição sonora.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

• Qualidade de Vida – conceitos; instrumentos de avaliação; estratégias; aplicação do instrumento de Qualidade de Vida SF 36;

• Promoção da Saúde – conceitos e Cartas da Promoção da Saúde;

• Qualidade de vida e Nutrição – panorama mundial;

• Nutrição e os macronutrientes;

• Nutrição no estresse, ansiedade e depressão;

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• Qualidade de vida e Atividade física – conceitos; noções de exercícios físicos; equipamentos e materiais utilizados; relaxamento neuromuscular progressivo; outros métodos antiestresse; programar caminhada e uso da academia ao ar livre

• Qualidade de vida e saúde mental;

• Qualidade de vida e qualidade do sono;

• Qualidade de vida e trabalho – ergonomia; síndrome de Burnoaut;

• Qualidade de vida e saúde bucal;

• Sexo seguro – Doenças sexualmente transmissíveis;

• Sexo seguro – métodos contraceptivos;

• Direção perigosa e Leis de trânsito;

• Educação ambiental e desenvolvimento sustentável;

• Malefícios da exposição solar;

• Poluição sonora e ambiental e seu impacto na qualidade de vida.

METODOLOGIA

Metodologia de Ensino: Aula teórico - expositiva com avaliação continuada. Recursos de Apoio: Quadro negro, projetor multimídia.

AVALIAÇÃO

No submódulo de Promoção da Saúde serão realizadas avaliações formativas (AF) e somativas (AS).

As avaliações formativas fundamentam-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; fundamenta-se em aprendizagem significativas e funcionais que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue a aprender. Este enfoque tem um princípio fundamental: deve ser avaliar o que se ensina, encadeando a avaliação no mesmo processo ensino-aprendizagem. Assim, neste contexto, estamos falando em avaliação inicial (avaliar para conhecer melhor o aluno e ensinar melhor), avaliação contínua (para julgar a aprendizagem durante o processo de ensino) e avaliação final (avaliar ou finalizar um determinado processo didático). O objetivo dessas avaliações é contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos alunos, assim ela se converte em uma ferramenta pedagógica, em um elemento que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino. As avaliações formativas serão aferidas em todas as atividades pedagógicas do módulo, durante todo o semestre, onde se avaliará individualmente atitude, comprometimento, relacionamento, cognição e habilidades.

Além disso após cada aula o aluno deverá fazer registro em relatório (REL) do seu conhecimento prévio sobre o assunto, das novidades aprendidas e também das dúvidas que restaram. Deve ainda relatar como sanou, individualmente, as dúvidas sobre cada assunto tratado em seu portifólio que deverá ser entregue na semana seguinte à aula.

As avaliações somativas serão aferidas por meio de vários tipos de atividades,

como: - provas escritas com assuntos acumulativos teóricos; - avaliação dos trabalhos, seminários e dos relatórios desenvolvidos.

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O aproveitamento no submódulo será aferido pela seguinte formular:

B1 = (AF1 x 0,2) + (AS1 x 0,6) + (REL1 x 0,2) B2 = (AF2 x 0,2) + (AS2 x 0,6) + (REL2 x 0,2)

Média semestral: MS: B1 + B2 Será considerado APROVADO no submódulo o aluno que obtiver: 1. Frequência as aulas de no mínimo 75% 2. Média semestral igual ou superior a 6,0 O aluno que obtiver na disciplina na Média semestral inferior a 6,0 e maior ou igual

a 3,0 deverá submeter-se ao EXAME FINAL. O aluno que prestar exame final será considerado aprovado se obtiver nota igual

ou superior a 6,0, resultante da média ponderada das notas de aproveitamento semestral (média semestral) com peso 1 e do exame final com peso 2,0.

Será permitida avaliação substitutiva ao aluno que deixar de se submeter a uma das avaliações previstas no plano de ensino, por motivos de saúde ou luto de parentes de 1º grau devidamente comprovados e referendados pelo supervisor do módulo.

Provas SUBSTITUTIVAS poderão ser aplicadas no período de acordo com o calendário acadêmico. A prova substitutiva será dissertativa (questões abertas) ou oral, ficando a cargo do professor da disciplina a opção por um dos formatos.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS: CUPPARI, L. Guia de nutrição. 3 ed. São Paulo: Manole, 2014. FREITAS, C. M.; PORTO, M. F. Saúde, ambiente e sustentabilidade. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2009. MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 13 ed. São Paulo: Roca, 2012. McARDLE, D. W. et al. Fisiologia do exercício, nutrição, energia e desempenho humano. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MEZZADRI, F. M.; CAVOCHIOLLI, D. L. Esporte e lazer. Fontoura: São Paulo, 2006. COMPLEMENTARES: DINIZ, D. P. (coord) Guia de qualidade de vida: saúde e trabalho. 2 ed. Barueri-SP: Manole, 2013. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2009. NOBRE, M. et al. Multiplicadores do estilo de vida saudável: prevenção de doença cardiovascular na adolescência. Porto Alegre: Artmed, 2011. SAMPAIO, H. A. C.; SABRY, M. O. D. Nutrição em doenças crônicas: prevenção e controle. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2013. TRIGUEIRO, A. Meio ambiente no século 21: 21 especialistas falam da questão ambiental na sua área de conhecimento. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. VITOLO, M. R. Nutrição da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2008.

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PROGRAMA DE MÓDULO/SUBMÓDULO

CURSO: Medicina Humana MÓDULO: Saúde Mental SUBMÓDULO: Psicologia Médica CARGA HORÁRIA: 40 h

EMENTA Psicologia Médica. Comportamento Humano. Transtornos Comportamentais. Neuroanatomia. Neurofisiologia. Psicofarmacologia. Psicopatologia. Estruturação dos Serviços de Saúde Mental no SUS. Semiologia psiquiátrica. Relação Médico-Paciente em Psiquiatria. Doenças Mentais. Psiquiatria. Intervenção Ambulatorial.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Contribuir, dentro do curso médico, para formação de um profissional ético, crítico e reflexivo, capacitado a identificar e saber lidar com a dimensão da saúde mental presente no ser humano, inerente ao processo saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, nas ações de promoção, prevenção, recuperação, e reabilitação à saúde, numa perspectiva interdisciplinar e biopsicossocial, com senso de responsabilidade social e compromissos com a cidadania, como promotor da saúde mental integral do ser humano.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

• Introdução ao Histórico, conceito e aplicação da Psicologia Médica;

• Comunicação na Relação médico/paciente: habilidades de comunicação e

entrevista;

• Enfoque Psicodinâmico da Personalidade na prática médica;

• Humanização em Saúde: ciclo de vida humana;

• Conceitos de Psicossomática;

• Introdução a Subjetividade Humana: mecanismos de defesa;

• Saúde Mental na formação e prática médica;

• Ética e seus dilemas na prática médica;

• O Processo de adoecer;

• A Morte e Morrer: comunicação dolorosa.

METODOLOGIA

Aulas teóricas em sala de aula. Aula prática em saletas e na sala de aula. Entrega de trabalhos e apresentação de seminários. Avaliações teóricas.

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AVALIAÇÃO Composição da nota

1º BIMESTRE

- PROVA ESCRITA. Conteúdos ministrados em sala de aula que serão avaliados de forma individual. Valor nota: 0 a 9 pontos. - TRABALHO DESENVOLVIDO NO PRIMEIRO BIMESTRE. - Cada grupo deverá participar de debate em sala de aula sobre comunicação e escuta humanizada, aprimorando conhecimentos sobre a relação méidco-paciente e apresentar resenha sobre entrevista/anamnese utilizado no processo de exame clinico na prática médica. (Nota 0 a 1,0 ponto). COMPOSIÇÃO: A nota do bimestre será a soma da nota da prova individual (0 a 09 pontos) e a soma das notas obtidas em cada trabalho (0 a 01 ponto). Obtendo assim a Av1 (média do primeiro bimestre). 2º BIMESTRE:

- PROVA ESCRITA. Conteúdos ministrados em sala de aula que serão avaliados de forma individual. Valor nota: 0 a 09 pontos. - TRABALHO DESENVOLVIDO NO SEGUNDO BIMESTRE. - Cada grupo deverá participar de debate e apresentar resenha sobre “O processo de adoecer” (Nota 0 a 1,0 ponto). COMPOSIÇÃO: A nota do segundo bimestre será a soma da nota da prova individual (0 a 09 pontos) e a soma das notas obtidas no trabalho (0 a 01 ponto). Obtendo assim a Av2 (média do segundo bimestre). A nota do semestre será a soma da Av1 e Av2 (as duas médias bimestrais)/2 = MF (média final)

Portanto:

a) O aluno que obtiver neste módulo uma média semestral igual ou superior a 6,0, e frequência não inferior a 75%, é considerado aprovado.

b) O aluno que obtiver neste módulo uma média semestral entre 3,0 e 5,9 e, no mínimo, 75% de frequência, deverá submeter-se ao exame final.

c) O aluno que obtiver neste módulo uma média semestral menor que 3,0, mesmo que tenha 75% de frequência, é considerado reprovado.

A ausência na avaliação deverá ser comunicada ao professor no dia da prova pelo faltante ou por um interlocutor. Necessariamente uma comprovação escrita do motivo da ausência deverá ser entregue na secretaria ou ao próprio professor em 03 (três) dias úteis do ocorrido. O aluno fará uma prova substitutiva no final do semestre conforme consta no calendário acadêmico. O conteúdo da prova substitutiva será referente ao conteúdo semestral ministrado.

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REFERÊNCIAS BÁSICAS: 1. DE MARCO, M.A; ABUD, C.C.; LUCCHESE; A.C.; ZIMMERMANN, V.B. Psicologia Médica – Abordagem Integral do Processo Saúde-Doença. 1 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 2. CABALLO, V.E. Manual de Técnicas de Terapia e Modificação de Comportamento. São Paulo: Santos, 2014. 3. HALLES, R.E.; YUDOFSKY, S.C. Tratado de Psiquiatria Clínica. 5 ed. São Paulo:

Artes Médicas, 2012.

COMPLEMENTARES: 1. CAIXETA M. (2005). Psicologia Médica. Ed. Guanabara. Rio de Janeiro. 2. CAMPOS, E.P.; BRASIL, M.A.A. DO AMARAL, G.F.; DE MEDEIROS, J.G.M. Psicologia Médica – A Dimensão Psicossocial da Prática Médica. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 3. DATTILIO, F.M.; FREMAN, A. Estratégias Cognitivo-Comportamentais de Intervenção em Situações em Crise. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 4. KNAPP, P. Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2008. 5. SADOCK, B.; SADOCK, V.A.; SUSSMAN, N. Manual de Farmacologia Psiquiátrica. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.