programa de iniciação científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a...
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UniCEUB – Centro Universitário de Brasília
Programa de Iniciação Científica
Relatório Final
Projeto:
Arquitetura Sustentável - teoria e prática
Avaliação de concursos públicos nacionais de projeto – 2000 a 2005
Aluna-pesquisadora:
Renata Fernandes de Araujo
Estudante – Pesquisadora PIC - Arquitetura e Urbanismo – UNICEUB
Professor-pesquisador:
Fabiano José Arcádio Sobreira
Arquiteto e urbanista, PhD
Professor e Pesquisador – Departamento de Arquitetura e Urbanismo - UNICEUB
Brasília, Agosto de 2008
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Resumo
As idéias de sustentabilidade e da minimização do impacto ambiental têm
ocupado um espaço crescente no cenário e na agenda da arquitetura
contemporânea. Diante dessa “onda verde”, entende-se que a investigação científica
e a análise crítica sobre o exercício projetual são fundamentais para entender como
a arquitetura tem, de fato, incorporado tais conceitos em sua prática e podem ajudar
na construção de novos enfoques pedagógicos e técnicos para o ensino e a
produção arquitetônica. Ao mesmo tempo, em se tratando de prática projetual,
acredita-se que os concursos de projeto se apresentam como um potencial acervo
de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea
(materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção sobre o ambiente
construído. É nesse contexto que apresentamos a pesquisa “Arquitetura
Sustentável - teoria e prática - avaliação de concursos públicos nacionais de
projeto”, que estuda os concursos de projeto sob a ótica da sustentabilidade,
avaliando a aplicabilidade do tema na prática projetual. Mesmo diante da usual
subjetividade e da diversidade de enfoques relacionados ao tema, resultados
preliminares indicam que os editais dos concursos de projeto nacionais têm
incorporado ao longo dos últimos anos, em suas diretrizes projetuais, diversos
conceitos que estão relacionados à idéia de desenvolvimento sustentável no
ambiente construído e à minimização do impacto ambiental. A pesquisa está dividida
em dois subprojetos, com recortes temporais distintos1, porém agrupados em torno
de fundamentações teóricas e de procedimentos metodológicos comuns:
Subprojeto 01 – Aluna: Renata Fernandes de Araújo
Recorte Temporal: 2000 a 2005
Subprojeto 02 – Aluna: Graciella Martins Santos
Recorte Temporal: 2006 e 2007
Este relatório final se refere ao subprojeto 02, da aluna Graciella Martins.
1 Os recortes temporais foram ajustados em função dos dados catalogados e da necessidade de distribuição equilibrada dos objetos de análise entre os dois subprojetos.
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Sumário
1. Introdução 05
1.1 Tema 05
1.2 Objeto Geral 05
1.3 Objetivo Especifico 05
1.4 Justificativa 05
1.5 Revisão Bibliográfica/ Fundamentação Teórica 07
1.6 Metodologia 13
2. Desenvolvimento da pesquisa 15
3. Resultado da análise e interpretação dos dados 18
4. Conclusões 25
5. Plano de trabalho 26
6. Referências Bibliográficas 29
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Anexos:
Anexo I
Dados Gerais 36
Anexo II
Premiação 37
Anexo III
Bases 39
Anexo IV
Diretrizes Projetuais 40
Anexo V
Tabela Dados Gerais Concursos 2000 a 2005 41
Anexo VI
Tabela Diretrizes Projetuais Concursos 42
Anexo VII
Tabela Diretriz A Sócio - Cultural 43
Anexo VIII
Tabela Diretriz B Tecnologia e Racionalidade 44
Anexo IX
Tabela Diretriz C Redução de Impacto Ambiental 45
Anexo X
Tabela Diretriz e Intersecção 45
Anexo XI
Tabela Diretrizes Sustentáveis Premiados 47
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Anexo XII
Tabela Estudo de Caso Premiados 48
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1.1 Tema
Arquitetura Sustentável - teoria e prática
Avaliação de concursos públicos nacionais de projeto
1.2 Objetivo Geral
Estabelecer um quadro analítico-comparativo sobre a produção
contemporânea da arquitetura brasileira resultante de concursos e sua relação com
o tema sustentabilidade.
1.3 Objetivos Específicos
- Avaliar e revisar os princípios e conceitos da sustentabilidade aplicados à
arquitetura;
- Avaliar a existência (ou não) de princípios dedicados à sustentabilidade em
editais e termos de referência de concursos públicos de projeto;
- Avaliar a aplicação (ou não) desses princípios entre os projetos premiados;
1.4 Justificativa
A preocupação com a sustentabilidade está presente em todas as formas de
produção e consumo. No caso da produção do espaço não é diferente. A
sustentabilidade urbana depende de ações em várias escalas e no caso das
edificações, em particular, é preciso incorporar seus conceitos, princípios e diretrizes
ainda na fase de projetos. De acordo com o relatório do UNEP (United Nations
Environment Programme), publicado em março de 2007, uma boa arquitetura e a
economia de energia em prédios poderiam fazer mais pelo combate ao aquecimento
global do que todas as restrições de emissão de gases de efeito estufa definidas no
Protocolo de Kyoto. Ainda de acordo com o relatório, “o uso mais eficiente de
concreto, metais e madeira na construção e um menor consumo de energia em itens
como ar-condicionado e iluminação em casas e escritórios poderiam economizar
bilhões de dólares em um setor responsável por de 30% a 40% do consumo mundial
de energia”. Em resumo, decisões corretas na fase projetual podem resultar em
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edificações com menor impacto ambiental e conseqüentemente maior
sustentabilidade.
No que se refere ao exercício projetual, um dos principais e mais
democráticos meios de promoção da arquitetura, em especial no que se refere a
edificações de uso público e institucional, tem sido a promoção de concursos
públicos de projeto.
A legislação federal (Lei 8666/1993) define o concurso como uma das
modalidades de licitação publica (art. 22, IV), e a forma preferencial para a
contratação de projetos de arquitetura pela administração pública. Na mesma Lei é
definido que o “projeto básico”, elemento essencial para a contratação de serviços
de engenharia, deve assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do
impacto ambiental (Art. 6º, IX), o que demonstra a consciência pública sobre o papel
e a importância da arquitetura na construção de cidades mais sustentáveis.
Ao mesmo tempo, observa-se que o aparente modismo em torno do tema; a
diversidade de conceitos e interpretações correntes; assim como a carência e
dispersão de estudos científicos apropriados na arquitetura; são aspectos que têm
contribuído para a difusão de conceitos equivocados, assim como técnicas e
soluções questionáveis. Por um lado, a importação e a propagação de “selos
verdes” e de “materiais ecológicos” têm ignorado as especificidades geográficas e
sociais. Por outro, o extremismo de alguns “princípios filosóficos em prol de
comunidades auto-sustentáveis” impede apropriações mais realísticas e adequadas
do tema na arquitetura (e conseqüentemente na cidade) contemporânea. Entende-
se que a investigação científica sobre o exercício projetual é fundamental, em
especial para uma atividade que por vezes é equivocadamente classificada como
pertencente exclusivamente aos universos da criatividade e da inspiração, relegando
a parcela de investigação técnica e de procedimentos metodológicos em segundo
plano.
Enfim, como esse princípios e diretrizes têm se estabelecido nos editais e
termos de referências dos concursos? Como têm se materializado nos projetos? De
que forma os arquitetos dos novos edifícios institucionais estão aplicando (ou não)
esses conceitos na prática projetual? Os concursos públicos de projeto têm, de
alguma forma, contribuído para definir uma postura sustentável na arquitetura?
Essas são algumas questões básicas apresentadas por este projeto, que tem
como tema a arquitetura sustentável, como objeto de pesquisa os concursos
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nacionais de projeto de arquitetura e como recorte temporal preliminar o período
entre 2000 e 2003, avaliando a aplicabilidade do tema sustentabilidade na prática
projetual.
1.5 Revisão Bibliográfica/ Fundamentação Teórica
Sustentabilidade – Conceitos
Todas as definições utilizadas para conceituar sustentabilidade são passíveis
de controvérsias e equívocos. A presença constante e crescente do termo nos meios
de comunicação de massa e até mesmo nas publicações especializadas tem gerado
certa simplificação e redução, levando às vezes a interpretações errôneas. Nesta
pesquisa, o tema foi avaliado no âmbito geral e, posteriormente, de forma mais
específica, a fim de estabelecer uma compreensão mais clara e objetiva do objeto.
O termo sustentabilidade começou a ser cunhado nos anos 60 por estudiosos
e partidários que questionavam o modo de vida capitalista e extremamente
consumista da sociedade. Até então, a preocupação com o meio ambiente era uma
questão quase sempre associada a um movimento antagônico e de empecilho ao
progresso tão obviamente próspero para a época. As cidades européias, após a
Segunda Grande Guerra, foram, em parte, reconstruídas com base em modelos
urbanísticos modernistas poli-nucleados estabelecidos nos princípios da Carta de
Atenas2, e uma das conseqüências foi a dependência do homem ao meio de
transporte. Essa estrutura de urbanização se expandiu ao redor do mundo e passou
a ser questionada. Em meados dos anos 70, com maiores definições do panorama
urbanístico das cidades e dos modos de consumo da população, o meio ambiente
também sofreu mudanças para se adaptar, dando claros sinais de que algo estava
errado. A crise do petróleo, nesse mesmo período, foi um sinal de alerta
evidenciando a finitude dos recursos naturais (GAUZIN-MÜLLER, 2002).
2 A Carta de Atenas é o manifesto urbanístico resultante do IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM),
realizado em Atenas em 1933. A Carta, que trata da chamada Cidade Funcional, prega a separação das áreas residenciais, de lazer e de trabalho, propondo, no lugar do caráter e da densidade das cidades tradicionais, uma cidade-jardim, na qual os edifícios se localizam em áreas verdes pouco densas. Tais preceitos influenciaram o desenvolvimento das cidades européias após a Segunda Guerra Mundial.
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A abordagem sobre a natureza, a utilização racional dos recursos naturais e
o impacto negativo causado pelo homem ao meio ambiente passaram a ser pauta
de discussões em encontros internacionais, ganhando força à medida que a própria
natureza “pedia socorro” e dava claros sinais de que uma atitude deveria ser
tomada. Acordos e elaborações de programas específicos foram definidos em
eventos internacionais, tais como a Eco 92 3 (no Rio de Janeiro) - Agenda 214,
Protocolo de Kyoto em 1997, Conferência de Haia em 2000, entre outros, que
obtiveram alguns resultados positivos e também, de certa forma, ajudaram a
conscientizar a opinião pública (ADAM, 2001). Dessa forma, o “desenvolvimento
sustentável” passou a ser descrito pela Comissão Mundial sobre o meio ambiente e
desenvolvimento como “aquele que atende às necessidades do presente sem
comprometer a possibilidade de as futuras gerações atenderem às suas próprias
necessidades”. Dentro dessa visão, o termo sustentabilidade continua abrangente e
passível de diversas interpretações.
Os maiores geradores de impacto ambiental são as próprias cidades e suas
dicotomias. O homem, como ser modificador do espaço, procura refazê-lo para
atender a suas necessidades, sendo fundamental ressaltar que o ambiente
modificado também é parte integrante da natureza (OLIGAY, 2008). Como
conseqüência, nos deparamos com o primeiro grande equívoco: a cidade não seria
um organismo autônomo e independente capaz de se manter viva por meios
próprios, ela é a própria natureza modificada e, portanto, deveria ser tratada como
tal. A sustentabilidade, nestes termos, não tem uma relação exclusiva com a
preservação do meio ambiente e sim com a integração dos sistemas, com o
compromisso de tratá-los como elemento único, respeitando as limitações mútuas. A
idéia de segregação entre cidade e meio ambiente é tão inconcebível quanto a visão
de separação entre os elementos da própria cidade (IZARD, 1980)..Para que haja
um crescimento urbano consciente é necessário que toda a comunidade se
3 A ECO-92 é mais conhecida como a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada em 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal foi buscar meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra.
4 É um documento que estabeleceu a importância de cada país se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais. Cada país desenvolve a sua Agenda 21 e no Brasil as discussões são coordenadas pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS).
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beneficie das ações e não apenas alguns grupos privilegiados. Um desenvolvimento
sustentável não está apenas em ações sociais locais e específicas; a abordagem
deve ser global e, novamente, caímos em um engano: não é possível uma cidade
crescer sem o estabelecimento de parâmetros para minimizar as diferenças sociais.
Nações do primeiro mundo que já resolveram os problemas básicos de infra–
estrutura urbana estão tomando medidas locais relevantes com o intuito de
minimizar o impacto ao meio ambiente e apontam os países subdesenvolvidos e os
em desenvolvimento de não contribuírem devidamente, além de os
responsabilizarem, em parte, pelos diversos efeitos danosos à natureza (ROMERO,
2001). Essa análise é relevante sob a visão de que para se ter uma boa qualidade
de vida sem rever os conceitos de consumo do mundo atual é necessário que
alguém “pague o preço”. O fato é que o terceiro mundo sofre com a exploração de
seus recursos naturais e também com os diversos impasses políticos gerados pelos
países do primeiro mundo (COSTA, 2001).
Cidades Sustentáveis – Realidade ou Utopia?
Apesar dos esforços realizados ao redor do mundo no sentido de minimizar os
impactos causados ao meio ambiente, podemos afirmar que cidades sustentáveis
não existem na prática. Algumas cidades e bairros, principalmente na Europa, já
estabeleceram Agendas 21 locais com metas a serem alcançadas a longo prazo. O
discurso não ficou só nos documentos e o que podemos avaliar é que os objetivos
firmados, em grande parte, estão sendo alcançados e com resultados bastante
positivos. Cidades como Amsterdam, na Holanda; Helsinki, na Finlândia e Stuttgart,
na Alemanha; já vêm estabelecendo critérios políticos ambientais desde a década
de 1970. Os principais pontos que aproximam estas cidades na tentativa de alcançar
um desenvolvimento sustentável são programas com a finalidade de favorecer o
adensamento do tecido urbano, com a intenção de diminuir as distâncias entre as
localidades, evitando a setorização, além de políticas sociais fortes e atuantes,
incentivo à reciclagem e ao consumo consciente dos recursos naturais, diminuição
da emissão de gases poluentes (CO2) na atmosfera, incentivo ao uso de fontes de
energias renováveis e promoção de campanhas para obter o apoio da sociedade e
de empresas privadas (GAUZIN-MÜLLER, 2002). É verdade que nenhum desses
pontos citados foi aplicado nas cidades em grande escala e que o sucesso verificado
nos exemplos tiveram seus esforços diminuídos por serem cidades com um bom
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histórico de resolução de problemas relacionados à infra-estrutura urbana e razoável
planilha orçamentária, o que explica a dificuldade de se encontrar modelos similares
em países subdesenvolvidos. Contrariando a lógica referida acima, podemos citar a
cidade de Curitiba e alguns bairros no Rio de Janeiro que vêm conseguindo
estabelecer parâmetros significativos e bem adaptados à realidade regional em
busca de melhores condições sócio-ambientais (ROMERO, 2001). Portanto,
observamos que cidades sustentáveis não existem de fato, porém são parte de um
processo evolutivo da concretização de critérios de sustentabilidade que exijam o
reconhecimento de uma série de valores, atitudes e princípios, tanto nas esferas
públicas como privadas e individuais, ou seja, é uma grande ação em conjunto e
escala global (MASCARÓ, 1996; MARCUSE, 1998).
Construção Ecológica x Arquitetura sustentável: existe alguma diferença?
A construção ecológica, ou eco-arquitetura e arquitetura sustentável são
sinônimos, uma vez que o objetivo seria o mesmo: garantir um futuro mais saudável,
racional e de integração entre o ser humano e a natureza (GURFINKEL, 2006). Os
equívocos são inúmeros e, para algumas correntes, boa parte dos problemas
relacionados ao meio ambiente pode ser resolvida com a negação total ou parcial
dos métodos e materiais construtivos usados atualmente. É fato que um dos setores
que mais contribuem para a degradação ambiental é o da construção civil.
Entretanto, abrir mão de tantos estudos e benefícios trazidos pelas novas técnicas e
materiais de construção talvez seja algo prematuro. A permacultura, por exemplo,
prega o retorno ao uso de técnicas construtivas vernaculares, assim como materiais
extraídos de forma consciente da natureza e mudança radical dos modos de vida e
consumo. Várias comunidades vivem essa realidade, mas literalmente esse sistema
pode ser considerado mais como um estilo de vida, uma escolha particular a seguir,
visto que estamos em um mundo extremamente capitalista com uma cultura
baseada no descartável (NAKAMURA, 2006). Menos radicais, os auto-intitulados
“verdes”, ou Green Arquitecture, vêm ganhando grande destaque no cenário
internacional por trazerem em seu conceito a alta tecnologia para redução do
consumo de energia e soluções para geração e reaproveitamento de tudo que
consomem (GEROLLA, 2006). Construções como estas são bastante funcionais em
países de clima frio, por exemplo. Além do alto custo promovido por estes
empreendimentos e a grande especulação imobiliária gerada pelo “slogan” que
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carregam, seus princípios podem servir como referências conceituais para
construções em todo o mundo. O que não deveria ocorrer é o seu reconhecimento
como modelo e sua produção em série sem a avaliação da realidade de cada região
(CORBELLA, 2003; CORBIOLI, 2006; GEROLLA, 2007; GONÇALVES, 2007). Para
a realização de um projeto de menor impacto ambiental deve-se, em primeiro lugar,
avaliar as condições naturais do local onde será construído. A avaliação da
topografia, da orientação solar, dos ventos e dos costumes de cada região são
métodos fundamentais para estabelecer as diretrizes de uma arquitetura menos
agressiva ao meio ambiente. Reaproveitar os materiais construtivos existentes,
releitura das técnicas de construção vernacular, e o uso racional da tecnologia
também fazem parte do processo. Dessa maneira, é possível obter construções com
excelentes níveis de conforto externo e interno e conseqüentemente com baixo
impacto ambiental, já que o segredo de uma arquitetura sustentável ou eco-
arquitetura não está nos elementos decorativos de altíssimo custo que são
freqüentemente agregados às fachadas de forma aleatória, e sim num projeto que
prioriza e respeita as regras naturais impostas pelo próprio terreno (FROTA, 2001;
SLESSOR, 2001; CORBELLA, 2003; HERTZ, 2003; BITTENCOURT, 2004;
ROMERO, 2006).
Como a sustentabilidade na arquitetura produzida no Brasil e no mundo tem sido
apresentada nas publicações especializadas?
Grande parte das publicações em revistas especializadas traz projetos já
construídos e suas soluções construtivas em destaque como grandes exemplos de
arquitetura sustentável. Alguns artigos transmitem informações relevantes e
métodos que podem ser adaptados, além de servirem como referências, mas é
necessário ter uma visão crítica sobre esses projetos, pois alguns apresentam fortes
tendências internacionais, modismos, e muitos não passam de promoção ou
propaganda para alguns arquitetos, já que não existe um critério formal e preciso de
avaliação de sustentabilidade em projetos. Esse tipo de publicação é importante
como veículo disseminador de idéias e métodos tecnológicos usados em todo o
mundo, além de trazerem entrevistas e estudos de profissionais atuantes. Em geral,
a abordagem do tema sustentabilidade pode ser dividida em duas vertentes: a
apresentação de projetos e um pequeno número de artigos ou entrevistas com
profissionais. No primeiro caso, o que se percebe é uma supervalorização da
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imagem plástica dos projetos e uma forte tendência em atribuir sucesso às
tecnologias de alto custo agregadas às fachadas para geração de energia renovável.
Esses modelos são internacionais, na grande maioria, e em alguns projetos
nacionais apresentados é possível ver a importação desses métodos. No segundo
caso, o que se nota é o oposto. As entrevistas e textos relacionados ao assunto
tratam a sustentabilidade como um objetivo a ser alcançado por todos, abordando
questões relevantes referentes à concepção projetual, respeito às condições sócio-
ambientais das regiões e grande enfoque a questão da resolução dos problemas
sociais.
Caminhos para a sustentabilidade na arquitetura: projetos ou acessórios?
Durante muitos anos a arquitetura modernista lançou modelos (tipos
projetuais) que, por influência do modismo, foram desastrosas para o meio ambiente
e hoje podemos constatar que a natureza não é capaz de suportar moldes
urbanísticos que valorizam e incentivam a setorização dos serviços gerados por uma
cidade e nem uma arquitetura reproduzida em série (ANTUNES, 2004; SAYEGH,
2004; MOURA, 2006; MÜLFARTH, 2007). Hoje, apesar dos alertas em relação aos
graves problemas ambientais abordados freqüentemente pela mídia, podemos
verificar que os profissionais da área e o mercado consumidor ainda insistem em
importar modelos arquitetônicos e métodos construtivos de países com realidade
sócio–econômica mais privilegiada.
O que se observa, entre os estudiosos sobre o tema, é que para se pensar
em um desenvolvimento sustentável na arquitetura é fundamental que os projetos se
adaptem à realidade climática e social do local. Métodos construtivos importados
também podem ser absorvidos desde que não se tornem “acessórios” e sim parte
integrante da edificação com funções reais nas necessidades do edifício.
Conclusões
Ao se pensar sobre sustentabilidade é necessário analisar o que realmente
é relevante ao assunto. Equívocos e ampliações do seu conceito são uma constante
e podem ocasionar danos tão graves quanto o desconhecimento ou tratamento
indiferente ao tema. Na arquitetura a maior preocupação é no sentido de
conscientizar a população, especialmente as que residem em ambientes tropicais, a
adotarem como modelo de uma boa arquitetura aquela que prioriza a análise dos
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condicionantes naturais da região e sua realidade sócio-econômica. O caminho de
uma arquitetura sustentável, coerente com os moldes atuais de desenvolvimento, só
será possível quando as cidades resolverem seus problemas básicos de infra-
estrutura e inserirem a arquitetura local à sua realidade tanto nas diretrizes
projetuais quanto na adequação dos elementos construtivos.
1.6 Metodologia
A pesquisa se desenvolveu nas seguintes etapas, cada uma relacionada a um
conjunto de procedimentos metodológicos específicos, conforme indicado na tabela
a seguir:
Etapa Procedimentos Metodológicos
1. Revisão conceitual A, B
2. Catalogação de editais e termos de referência A, B
3. Catalogação de projetos A, B, C
Procedimentos Metodológicos:
A. Leitura e fichamento;
B. Análise textual;
C. Análise técnica (elementos textuais, gráficos e quantitativos)
Na etapa 1 foi realizada a avaliação e a revisão da bibliografia preliminar
de referência, relativa aos conceitos e princípios da sustentabilidade aplicada à
arquitetura. Considerando que a revisão bibliográfica é parte dos objetivos
específicos da pesquisa, e tendo em vista a consolidação da fundamentação teórica
relacionada ao tema, novas referências foram acrescentadas consolidando a lista
final. Além da catalogação de referências acadêmicas, foram avaliados relatórios
técnicos, legislação, normas e publicações especiais, sempre que relevantes ao
objetivo geral da pesquisa. A leitura, o fichamento e a análise textual foram os
principais procedimentos metodológicos aplicados.
A etapa 2 correspondeu ao levantamento e à catalogação de editais e
termos de referência de concursos nacionais de projeto realizados no recorte
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temporal indicado. Nesta parte da pesquisa, identificou-se a existência (ou não) de
diretrizes projetuais e/ou elementos norteadores de projeto que influenciaram na
condução dos projetos avaliados. Aplicaram-se os mesmos procedimentos
metodológicos da etapa anterior.
A catalogação de projetos foi o objetivo da etapa 3 da pesquisa. Foram
selecionados para análise projetos premiados e/ou destacados em concursos
selecionados na etapa anterior. O principal critério de seleção foi a existência de
princípios sustentáveis nos editais e a disponibilidade de informações e documentos
para o desenvolvimento das análises. Foram coletadas informações relativas aos
memoriais descritivos, elementos gráficos (plantas, cortes, elevações, detalhes
construtivos, imagens tridimensionais) suficientes à avaliação dos tópicos de
pesquisa selecionados.
Como fontes básicas de pesquisa, destacam-se:
• Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB (escritório nacional e respectivas
regionais), principal entidade responsável pela organização dos concursos
públicos de projeto;
• Instituições contratantes (instituições públicas que contratam os projetos e
que elaboram, em conjunto com o IAB, os editais e termos de referência);
• Escritórios de arquitetura – sempre que possível, buscamos com os próprios
autores dos projetos informações de interesse para a pesquisa;
• Portais virtuais de projetos – alguns portais na Internet disponibilizam
informações gráficas e textuais relacionadas a diversos concursos
institucionais;
• Publicações impressas (periódicos, livros, edições especiais);
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2. Desenvolvimento da pesquisa
Com a finalidade de se obter um quadro geral sobre a produção arquitetônica
brasileira resultante de concurso público de projetos e sua relação com o tema
sustentabilidade foi necessário, primeiramente, entender o tema sustentabilidade e
todas as suas derivações. A maior dificuldade foi estabelecer parâmetros que nos
levassem ao entendimento mais adequado, uma vez que esse termo é usado de
diversas formas, para diversos fins e muitas vezes de maneira equivocada ou
restritiva. Não há conclusão exata sobre uma definição objetiva e consensual sobre
o tema, mas a revisão bibliográfica (capítulo 1.5) nos permitiu esclarecer dúvidas
recorrentes e compreender melhor o assunto, nos dando as ferramentas
necessárias para a posterior seleção e análise dos projetos. Com essas ferramentas
foi possível avaliar o tema sustentabilidade sob três enfoques fundamentais: sócio-
cultural, tecnológico e ambiental. O que permitiu concretizar o contexto em que os
projetos estavam inseridos e também a melhor avaliá-los na fase final da pesquisa.
Após o período de revisão bibliográfica e fundamentação teórica foi preciso
promover uma catalogação prévia dos concursos de projetos já realizados no Brasil.
Nesta etapa, o objetivo foi identificar e catalogar concursos de projetos de
edificações realizados no período incluído no recorte temporal da pesquisa. Essa
tarefa não foi alcançada na sua totalidade pela dificuldade de recolher todos os
dados relativos aos concursos e aos projetos premiados. Vale salientar, a esse
respeito, que não existe uma catalogação formal dos concursos de projeto
realizados no Brasil, e até mesmo as entidades promotoras (IABs) enfrentam
dificuldades na localização e disponibilização de tais informações. Essa ausência de
informações justifica ainda mais o objetivo da pesquisa, uma vez que independente
da abordagem temática (sustentabilidade, neste caso) a catalogação geral dos
concursos será um produto de grande utilidade para profissionais, acadêmicos e
instituições envolvidas com a promoção da arquitetura no Brasil.
O produto dessa pesquisa foi a catalogação desse material, os resultados das
análises gerais relativas aos concursos e projetos premiados, a conclusão de um
caderno contendo o resumo de todos os concursos e projetos estudados ao longo
desse processo e a análise mais detalhada de um grupo reduzido de projetos
selecionados a partir de critérios pré-estabelecidos, tais como disponibilidade de
materiais e abordagem do tema sustentabilidade.
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No processo de catalogação dos concursos de projeto já realizados no Brasil,
tivemos como resultado uma matriz com dados gerais e de grande relevância para
análises relativas a nossa pesquisa e para outras futuras avaliações dentro desse
tema. A matriz funciona como um grande catálogo de dados recolhidos para
posteriormente facilitar a seleção de projetos para o estudo de caso (etapa 4 e 5 da
metodologia) e foi dividida da seguinte forma:
a) Dados gerais;
b) Premiação;
c) Análises;
d) Bases;
e) Diretrizes;
f) Documentos;
g) Tabela analítica;
a) Dados gerais:
Início da catalogação dos dados, essa tabela traz a descrição resumida dos
concursos realizados no Brasil no período de 2000 a 2007 com a localidade, ano de
realização e o uso proposto. Os usos identificados foram agrupados,
preliminarmente, nas seguintes categorias: Instituição de Ensino; Edifício
Institucional; Complexo Esportivo e de Lazer; Edifício Comercial; Aeroporto; Teatro;
Mercado; Museus e Centros Culturais (Tabela Dados Gerais – Anexo I)
b) Premiação:
A tabela destinada à catalogação dos premiados traz a identificação dos três
primeiros colocados dos concursos com as três primeiras menções honrosas. Nesta
tabela é possível verificar a diversidade de procedência dos premiados nos diversos
concursos, assim como os casos de recorrência (Tabela Premiação – Anexo II).
c) Análises:
As análises compõem a reunião e comparações dos dados obtidos nas tabelas
mencionadas e seu resumo pode ser verificado no capítulo 3 (Resultado da análise
e interpretação dos dados).
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d) Bases:
Em uma pesquisa como essa, vários dados devem ser levantados para obtenção
dos resultados desejados e também deve proporcionar a possibilidade de averiguar
outros dados para novas pesquisas ou consultas relativas ao tema. Nessa tabela é
possível verificar de forma rápida informações importantes relativas aos
procedimentos iniciais de um concurso público, tais como entidade promotora do
concurso, entidade organizadora, área destinada ao projeto objeto do concurso,
valor da premiação dos primeiros colocados, o custo estimado da obra, valor do
contrato e a abrangência (Tabela Bases – Anexo III).
e) Diretrizes:
Essa tabela foi criada para a análise específica do tema da pesquisa. O intuito é
listar as diretrizes projetuais identificadas nas bases de cada concurso e identificar
aquelas relacionadas ao tema “sustentabilidade”. Os resultados obtidos nos darão
bases para verificar o nível de preocupação que a arquitetura nacional está tendo
com o tema e suas contribuições (Tabela Diretrizes – Anexo IV).
f) Documentos:
Nessa tabela foi reunido todo o resumo da documentação necessária para a
realização de cada concurso, tais como atas, editais, minuta e termo de referência
além de trazer as informações necessárias para as análises parciais dos projetos
premiados - plantas, cortes, croquis e 3Ds (Tabela Documentos – Anexo V).
g) Tabela analítica:
A tabela analítica foi desenvolvida para darmos continuidade à próxima etapa
(etapa 4, estudo de casos) que tem como objetivo a seleção de alguns projetos para
a realização do estudo de casos. A seleção teve como principais critérios a
disponibilidade de dados, de materiais gráficos - tais como plantas, croquis,
memoriais, etc - e a abordagem do tema sustentabilidade nos projetos e editais
(Tabela Analítica – Anexo VI).
0 1
A
B
C
D
E
F
G
Uso
3. Resultado da análise e interpretação dos dados
3. 1 Dados gerais
Diversas conclusões parciais foram alcançadas ao longo dessa pesquisa e
deram base para fundamentar as conclusões finais. Os primeiros dados analisados
se referem a informações gerais dos concursos pertencentes
entre 2000 a 2005, que formaram as
seleção dos projetos destinados ao estudo de caso específico. Os dados referentes
ao período acima foram relacionados com o comportamento das diretrizes
projetuais, o seu cumprimento pelos projetos premiados e s
normas exigidas pelos seus respectivos editais, além da catalogação em formato de
tabelas e gráficos dessas características.
O primeiro dado observado refere
concursos de projetos realiza
Concursos 2000 e 2005
A maior freqüência de tipologia de uso ocorrida neste recorte é a de edifícios
institucionais seguida das instituições de ensino.
Legenda - Uso: A: Instituição de Ensino; B: Edificio Institucional; Empresa Pública; G: Teatro; H: Mercado.
2 3 4 5
Ocorrência
3. Resultado da análise e interpretação dos dados
onclusões parciais foram alcançadas ao longo dessa pesquisa e
deram base para fundamentar as conclusões finais. Os primeiros dados analisados
se referem a informações gerais dos concursos pertencentes
, que formaram as bases de dados fundamentais para a posterior
seleção dos projetos destinados ao estudo de caso específico. Os dados referentes
ao período acima foram relacionados com o comportamento das diretrizes
projetuais, o seu cumprimento pelos projetos premiados e suas relações com as
normas exigidas pelos seus respectivos editais, além da catalogação em formato de
tabelas e gráficos dessas características.
O primeiro dado observado refere-se a tipologia do uso das edificações dos
concursos de projetos realizados no Brasil deste período (Tabela
– Anexo VII).
A maior freqüência de tipologia de uso ocorrida neste recorte é a de edifícios
institucionais seguida das instituições de ensino.
Concurso por Localidade
Edificio Institucional; C: Requalificação Urbana; D: Shopping; Mercado.
19
6 7
onclusões parciais foram alcançadas ao longo dessa pesquisa e
deram base para fundamentar as conclusões finais. Os primeiros dados analisados
ao recorte temporal
bases de dados fundamentais para a posterior
seleção dos projetos destinados ao estudo de caso específico. Os dados referentes
ao período acima foram relacionados com o comportamento das diretrizes
uas relações com as
normas exigidas pelos seus respectivos editais, além da catalogação em formato de
se a tipologia do uso das edificações dos
dos no Brasil deste período (Tabela - Dados Gerais –
A maior freqüência de tipologia de uso ocorrida neste recorte é a de edifícios
Shopping; E: Aeroporto; F:
0 1
ES
SP
RN
PR
RS
SC
MG
Lo
cali
dad
e
Em relação a quantidade de concursos realizados nesse período, houve uma
tendência crescente no número de concursos
2005.
Dos concursos realizados no Brasil por l
estado do Rio Grande do Sul
concursos, seguidos pelo o
São Paulo e Espírito Santo
2005.
0
1
2
3
4
5
6
2001
Oco
rrên
cia
1 2 3 4
Ocorrência
Em relação a quantidade de concursos realizados nesse período, houve uma
tendência crescente no número de concursos realizados entre os anos de 2000 a
Freqüência de Concurso por Ano
Dos concursos realizados no Brasil por localidade podemos
do Rio Grande do Sul como a localidade em que houve maior número de
concursos, seguidos pelo o Estado de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte,
Espírito Santo, tendência observada no recorte temporal entre 200
Concurso por Localidade
2002 2003 2004
Ano
20
5
Em relação a quantidade de concursos realizados nesse período, houve uma
realizados entre os anos de 2000 a
ocalidade podemos classificar o
em que houve maior número de
Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte,
, tendência observada no recorte temporal entre 2000 e
2005
21
3.2 Sustentabilidade em concursos
A abordagem do tema sustentabilidade em concursos públicos de projeto no
Brasil se apresenta de várias maneiras. Com relação a incorporação do tema nos
editais podemos perceber que ao longo dos anos houve uma tendência em exigir
dos participantes que adotem, na composição dos projetos, cada vez mais aspectos
relativos a sustentabilidade. Tais aspectos estão diretamente associados a
características sócio-culturais, tecnologia e racionalidade, e ambientais. Cada uma
destas características abre uma gama de diretrizes teoricamente capazes de
promover a criação de um projeto arquitetônico mais sustentável. De acordo com a
necessidade de cada projeto, os editais reúnem as diretrizes que cada participante
deve seguir. Segundo esse estudo, recorte temporal avaliado, foi observado que os
projetos vencedores dos concursos nem sempre apresentavam todas as diretrizes
exigidas em seus respectivos editais, permitindo a conclusão de que os primeiros
colocados dos concursos devem também se preocupar com as reais necessidades
de cada concurso.
3.2.1 Classificação das diretrizes
Com a finalidade de obter um panorama sobre os aspectos da
sustentabilidade nos projetos derivados de concursos públicos de projeto, foi
necessário estabelecer parâmetros para caracterizar o tema sustentabilidade.
Segundo o relatório de Brundtland,1987, para ser considerado sustentável uma ação
deve ter em vista quatro requisitos básicos: ser ecologicamente correto,
economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. Dentro desta
visão, para fins de análise dos produtos, foram criados três grandes grupos: A -
Sócio cultural, B – Tecnologia e Racionalidade, C – Redução de Impacto Ambiental;
que podem destinguir de forma mais objetiva as principais diretrizes projetuais
abordadas nos editais e nos projetos vencedores dos concursos, e o grupo E,
representando a Intersecção do três grupos. (Tabela Diretrizes Projetuais Editais –
Anexo VIII).
Legenda - Diretrizes Projetuais: 1: Criatividade; 2: Funcionalidade; manutenção; 5: Contribuição tecnológica; racionalização no uso de recursos naturais; construtiva – exeqüibilidade; 12: Valorização arquitetônica e construtiva; sua relação com o entorno e/ou conjunto arquitetônico exist16: Preocupação com o mobiliário urbano; proteção permanente); 18: Flexibilidade materiais construtivos; 20: Rapidez construtiva; às características climáticas do local; Clareza na proposta; 25: Objetividade; contemporaneidade arquitetônica e 29:
3.2.2 Análise dos editais
Com relação ao grupo A
pela tabela 1 gerada que
abordou aspectos relativos a esse grupo, os demais
estabilidade em relação a essas diretrizes (Tabela Diretriz A Sócio
IX).
Com relação ao grupo B
equilíbrio em relação a sua abordagem nos editais. Em d
do concurso da sede do
apresentando maior quantidade de diretrizes (Tabela Diretriz B Tecnologia e
Racionalidade – Anexo X).
.
Funcionalidade; 3: Solução plástica - linguagem estética; 4: Economia na construção e baixo custo de Contribuição tecnológica; 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 8: Uso de sistemas eco
racionalização no uso de recursos naturais; 9: Acessibilidade universal; 10: Operacionalidade; Valorização arquitetônica e construtiva; 13: Viabilidade técnico-
sua relação com o entorno e/ou conjunto arquitetônico existente; 15: Durabilidade e facilidade na manutenção da edificação; Preocupação com o mobiliário urbano; 17: Considerações e soluções adequadas relativas à terrenos de APPs (Área de
Flexibilidade - adaptabilidade dos edifícios (interna e externamente); Rapidez construtiva; 21: Compatibilidade com o programa de necessidades do projeto;
às características climáticas do local; 23: Soluções que contemplem construções industrializadas e/ou préObjetividade; 26: Emprego adequado dos materiais; 27: Permeabilidade de fluxos;
29: Preocupação com a Legislação (normas urbanísticas e gabaritos).
3.2.2 Análise dos editais
Com relação ao grupo A – Sócio cultural e suas diretrizes, é possível notar
gerada que o edital do concurso da sede do CREA
abordou aspectos relativos a esse grupo, os demais editais mostram uma certa
estabilidade em relação a essas diretrizes (Tabela Diretriz A Sócio
Com relação ao grupo B – Tecnologia e Racionalidade e suas diretrizes, houve
equilíbrio em relação a sua abordagem nos editais. Em destaque, segue o memorial
sede do CREA-ES, Petrobrás-ES e Shopping
apresentando maior quantidade de diretrizes (Tabela Diretriz B Tecnologia e
Anexo X).
22
Economia na construção e baixo custo de Uso de sistemas eco-eficientes e
Operacionalidade; 11: Viabilidade técnico--construtiva; 14: Implantação e
Durabilidade e facilidade na manutenção da edificação; Considerações e soluções adequadas relativas à terrenos de APPs (Área de
interna e externamente); 19: Racionalização no uso de Compatibilidade com o programa de necessidades do projeto; 22: Respeito
es industrializadas e/ou pré-fabricadas; 24: Permeabilidade de fluxos; 28: Inovação e
abaritos).
Sócio cultural e suas diretrizes, é possível notar
CREA-ES é o que mais
editais mostram uma certa
estabilidade em relação a essas diretrizes (Tabela Diretriz A Sócio-Cultural – Anexo
Tecnologia e Racionalidade e suas diretrizes, houve
estaque, segue o memorial
e Shopping Unisinos - RS
apresentando maior quantidade de diretrizes (Tabela Diretriz B Tecnologia e
23
Com relação ao grupo C – Redução de Impacto Ambiental e suas diretrizes,
também é possível perceber equilíbrio, e os concursos referentes a Shopping
Unisinos-RG, PRR4-RS e sede do CREA-ES, apresentam maior abordagem dessas
diretrizes em seus editais (Tabela Diretriz C Redução de Impacto Ambiental – Anexo
XI).
Para concluir este ciclo sobre a abordagem das diretrizes nos editais dos
concursos foi analisada a intersecção dessas diretrizes formando um outro grupo, o
grupo E. Ao estudar os editais que abordam os três grupos ao mesmo tempo
percebemos que o edital do concurso da sede do CREA-ES e Shopping Unisinos-
RG englobam o maior número de diretrizes coincidentes se apresentando, neste
estudo, como o edital mais completo em relação ao tema sustentabilidade (Tabela
Diretriz E Intersecção – Anexo XII).
O estudo de caso, inserido neste período, é formado pelos três primeiros
colocados dos três concursos públicos de projeto pré - selecionados, após a análise
de seus respectivos editais. Esta pré-seleção foi baseada primeiramente na
disponibilidade de dados, que são fontes concretas para pesquisas e abordagem do
tema sustentabilidade nos editais. Os três primeiros colocados de cada concurso
são:
- Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede da Procuradoria
Regional da República da 4ª Região - PRR4.
1º colocado: Emerson José Vidigal – Curitiba / PR
2º colocado: Nonato Veloso - Brasília / DF
3º colocado: Héctor Viglieca Gani - São Paulo / SP
- Concurso Público Nacional de Arquitetura e Urbanismo Anteprojeto de
Reforma e Ampliação do Centro Administrativo da Universidade do Vale do Rio
dos Sinos
1º colocado: Enrique Hugo Brena – Florianópolis / SC
2º colocado: Mádia Santos Borges - Porto Alegre / RS
24
3º colocado: Heraldo Ferreira Borges – Vitória / ES
- Concurso Público Nacional de Arquitetura Teatro de Natal
1º colocado: Mario Biselli e Guilherme L. Motta – São Paulo / SP
2º colocado: Arquitetos Juliana Corradini e José Alves - São Paulo / SP
3º colocado: Renato Dal Pian e Lilian Dal Pian- São Paulo / SP
A avaliação da incidência das diretrizes estudadas foi feita nos editais dos três
concursos selecionados e nos memoriais de cada um dos três projetos vencedores.
Foram enumeradas todas as diretrizes presentes nos memoriais dos três primeiros
colocados destes concursos e posteriormente analisadas as maiores freqüências
(Tabela Diretrizes Sustentáveis Projetos Premiados - Anexo XIII e Tabela Diretrizes
Estudo de Casos - Anexo XIV).
PRR4 – Porto Alegre (RS), maio de 2004
O edital do concurso nacional de projeto promovido pela Procuradoria
Regional da República da 4ª Região e organizado pelo IAB Departamento do Rio
Grande do Sul, traz as condições de participação, objeto, objetivos do concurso e
ressaltando algumas características projetuais, como por exemplo, o edifício sede
deverá revelar um caráter aberto, visível e acessível a todos os segmentos sociais,
especialmente os mais vulneráveis. Deverá estimular a empatia entre o Ministério
Público e o cidadão, difundir pedagogicamente um padrão público de austeridade
sem perda de dignidade, sobriedade sem necessidade de excessos, de
funcionamento e eficiência sem desperdícios, de requinte estético e arquitetônico a
dispensar o luxo, de economicidade e durabilidade a não onerar os cofres públicos
com manutenção dispendiosa e de conforto e capricho sem ostentação.
A idéia de espaço segundo a qual foi estruturado o projeto vencedor baseou-
se em duas intenções.
A primeira buscou organizar os espaços do pavimento tipo, de maneira a
posicionar o núcleo de serviços na porção oeste do terreno. Essa medida possibilita
0
1
2
3
Diretriz A
Qu
an
tid
ad
e d
e d
iretr
izes
1 colocado
que o núcleo funcione como um “grande brise”, protegendo o corpo do edifício
da tarde.
A segunda intenção
linearmente no sentido longitudinal, possibilitando que o edifício t
de pedestres. Com isso se cria um espaço de entrada e transição, entre o núcleo e o
pavimento tipo; entre o setor de eventos e os estacionamentos.
longitudinalmente essa galeria interliga a rua de acesso
que o edifício seja permeável aos espaços públicos circundantes.
A Comissão julgadora entendeu
inequivocamente reúne as melhores condições para a
de desenvolvimento do problema arquitetônico e urbanístico proposto no edital,
destacando-se pelo acerto de sua estratégia de atendimento às Bases do Concurso,
pelas qualidades funcionais e ambientais de seus pavimentos tipo, p
flexibilidade de uso dos mesmos, pela escolha criteriosa de materiais, por sua
economicidade e pelas qualidades técnicas de sua resolução arquitetônica.
Neste concurso, em relação aos memoriais dos primeiros colocados, é
possível perceber que o proj
correlação em comparação as exigências projetuais do edital.
Diretriz B Diretriz C Diretriz Intersecção
colocado 2 colocado 3º colocado
que o núcleo funcione como um “grande brise”, protegendo o corpo do edifício
A segunda intenção foi dispor os espaços do térreo e 1º pavimento
o sentido longitudinal, possibilitando que o edifício t
Com isso se cria um espaço de entrada e transição, entre o núcleo e o
pavimento tipo; entre o setor de eventos e os estacionamentos.
e essa galeria interliga a rua de acesso a praça cívica, fazendo com
que o edifício seja permeável aos espaços públicos circundantes.
julgadora entendeu que o trabalho vencedor é o que
inequivocamente reúne as melhores condições para a resolução, em nível superior
de desenvolvimento do problema arquitetônico e urbanístico proposto no edital,
se pelo acerto de sua estratégia de atendimento às Bases do Concurso,
pelas qualidades funcionais e ambientais de seus pavimentos tipo, p
flexibilidade de uso dos mesmos, pela escolha criteriosa de materiais, por sua
economicidade e pelas qualidades técnicas de sua resolução arquitetônica.
Neste concurso, em relação aos memoriais dos primeiros colocados, é
possível perceber que o projeto classificado em 1º lugar é o que mais apresenta
correlação em comparação as exigências projetuais do edital.
PRR4 - RS
25
Diretriz Intersecção
3º colocado
que o núcleo funcione como um “grande brise”, protegendo o corpo do edifício do sol
dispor os espaços do térreo e 1º pavimento
o sentido longitudinal, possibilitando que o edifício tenha dois acessos
Com isso se cria um espaço de entrada e transição, entre o núcleo e o
pavimento tipo; entre o setor de eventos e os estacionamentos. Ao cortar o terreno
praça cívica, fazendo com
que o edifício seja permeável aos espaços públicos circundantes.
que o trabalho vencedor é o que
resolução, em nível superior
de desenvolvimento do problema arquitetônico e urbanístico proposto no edital,
se pelo acerto de sua estratégia de atendimento às Bases do Concurso,
pelas qualidades funcionais e ambientais de seus pavimentos tipo, por sua
flexibilidade de uso dos mesmos, pela escolha criteriosa de materiais, por sua
economicidade e pelas qualidades técnicas de sua resolução arquitetônica.
Neste concurso, em relação aos memoriais dos primeiros colocados, é
eto classificado em 1º lugar é o que mais apresenta
26
Shopping Center Unisinos – Porto Alegre (RS), abril de 2005
Promovido pela SAV - Universidade do Vale do Rio dos Sinos, o concurso
público nacional de projeto traz em seu edital as bases para a seleção da equipe
que desenvolver a melhor solução arquitetônica para a reforma e ampliação do
Centro Administrativo, existente no Campus da UNISINOS no Município de São
Leopoldo/RS.
A proposta vencedora do concurso, estabelece uma nova identidade do
Complexo Administrativo da Unisinos, sugerindo dois setores com características
específicas e diferenciadas: Administração e Shopping Center, articuladas por uma
praça e organizados por dois eixos principais que estruturam a proposta.
Fundamentada em critérios de desenho, tecnologias adequadas a nossa realidade
cultural, a proposta está sustentada nos princípios de síntese formal, expressividade
e exeqüibilidade.
O emprego de materiais tradicionais como alvenaria estrutural e painéis de
vidro, compõe a estrutura de vedação em consonância com os princípios de conforto
ambiental e viabilidade econômica. A organização espacial do Shopping sugere
alternativas de racionalização energética com uso de sistemas alternativos como
elementos difusores para maximização da iluminação e ventilação natural, assim
como reaproveitamento das águas da chuva, dentro dos princípios de auto-
sustentabilidade da proposta.
A proposta classificada em primeiro lugar, segundo a comissão julgadora,
adota um partido com uma boa qualificação do eixo norte-sul e distribui o programa
em dois volumes: o setor administrativo e o setor comercial e recreativo. Estas
decisões permitem gerar um novo espaço exterior na escala do conjunto, mantendo
um setor do círculo original que recebe tratamento em termos de proteção solar e
imagem. A parte comercial fica bem relacionada com o estacionamento e com o
setor comercial já existente na Biblioteca. Esta atitude, que privilegia tais conexões,
foi considerada pelo júri solução muito adequada. O centro comercial apresenta um
espaço central público internalizado, sui generis, que se distancia das atuais
tipologias consumistas e mercantilizadas encontradas em edificações para
shoppings. Esta decisão projetual e a linguagem adotada permitem a geração de um
lugar que, como assinala Marc Augé, tem capacidade de identificação, de gerar
0
1
2
3
Diretriz A
Qu
an
tid
ad
e d
e d
iretr
izes
1 colocado
relações e fazer uma história. A noção de es
qualidade arquitetônica e sem fazer concessões a modismos, é caracte
importante do trabalho.
Neste concurso, também é possível notar que o
mais atende as diretrizes mencionadas no edital.
Teatro de Natal – Natal (RN),
Promovido pelo governo do Estado do Rio Grande do Norte
Fundação José Augusto
do Rio Grande do Norte do
Concurso Público Nacional de Arquitetura
O edital do concurso não faz muitas exigências referentes as características
projetuais, ressaltando apenas que as propostas tratem da via
construtiva e funcionalidade
O projeto vencedor
extrai desta ação a condição de implantação do grande equipamento público.
Como estratégia geral estabelece uma faixa infra
reservando as três frentes as áreas públicas.
alinhamento das salas de espetáculo em paralelo à fronteira nordeste do terreno
Diretriz B Diretriz C Diretriz Intersecção
colocado 2 colocado 3º colocado
relações e fazer uma história. A noção de estar em um lugar determinado, com
qualidade arquitetônica e sem fazer concessões a modismos, é caracte
Neste concurso, também é possível notar que o 1
retrizes mencionadas no edital.
Shopping Unisinos
Natal (RN), de outubro de 2005
overno do Estado do Rio Grande do Norte
, com o apoio e o assessoramento técnico do Departamento
do Rio Grande do Norte do Instituto de Arquitetos do Brasil -
Concurso Público Nacional de Arquitetura - Teatro de Natal.
O edital do concurso não faz muitas exigências referentes as características
projetuais, ressaltando apenas que as propostas tratem da via
construtiva e funcionalidade.
vencedor desenha primeiramente um grande espaço urbano, e
extrai desta ação a condição de implantação do grande equipamento público.
Como estratégia geral estabelece uma faixa infra-estrut
as três frentes as áreas públicas. O partido arquitetônico se define no
alinhamento das salas de espetáculo em paralelo à fronteira nordeste do terreno
27
Diretriz Intersecção
3º colocado
tar em um lugar determinado, com
qualidade arquitetônica e sem fazer concessões a modismos, é característica
1º colocado é o que
overno do Estado do Rio Grande do Norte e organizado pela
com o apoio e o assessoramento técnico do Departamento
IAB/RN, instituem o
O edital do concurso não faz muitas exigências referentes as características
projetuais, ressaltando apenas que as propostas tratem da viabilidade técnica e
desenha primeiramente um grande espaço urbano, e
extrai desta ação a condição de implantação do grande equipamento público.
estrutural junto à divisa
O partido arquitetônico se define no
alinhamento das salas de espetáculo em paralelo à fronteira nordeste do terreno.
0
1
2
3
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Diretriz A
Qu
an
tid
ad
e d
e d
iretr
izes
1
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2
3
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7
PRR4
Qu
an
tid
ad
e d
e d
iretr
izes
Diretriz A
O gesto maior do projeto consiste no desenho de uma grande praça que
antecede todo o conjunto arquitetônico. A praça nasce de uma linha diagonal
derivada da geometria própria das salas de espetáculo, que se organiza segundo a
ordem crescente das suas dimensões, tendo como base o alinhamento horizontal e
vertical das bocas de cena. A praça é o espaço público que o projeto oferece 'a
cidade, podendo abrigar todos os tipos de evento destacados pelo edital.
Em relação aos memoriais dos primeiros colocados, é possível perceber que
o projeto classificado em 2º lugar, neste concurso
em comparação as exigências projetuais do edital.
O aspecto relacionado a tecnologia e racionalidade
enfoques pré-estabelecidos
bom ressaltar que os aspectos sócio
nos projetos, apesar da menor ênfase.
Diretriz B Diretriz C Diretriz Intersecção
colocado 2 colocado 3º colocado
PRR4 SHOPPING UNISSINOS TEATRO DE NATAL
Diretriz B Diretriz C Diretriz Intersecção
O gesto maior do projeto consiste no desenho de uma grande praça que
tecede todo o conjunto arquitetônico. A praça nasce de uma linha diagonal
derivada da geometria própria das salas de espetáculo, que se organiza segundo a
ordem crescente das suas dimensões, tendo como base o alinhamento horizontal e
cena. A praça é o espaço público que o projeto oferece 'a
cidade, podendo abrigar todos os tipos de evento destacados pelo edital.
Em relação aos memoriais dos primeiros colocados, é possível perceber que
o projeto classificado em 2º lugar, neste concurso é o que mais apresenta correlação
em comparação as exigências projetuais do edital.
Teatro de Natal
aspecto relacionado a tecnologia e racionalidade (grupo B), dos
estabelecidos, foi o mais presente dentre os projetos estudados. É
bom ressaltar que os aspectos sócio-culturais e ambientais também estão presentes
nos projetos, apesar da menor ênfase.
28
Diretriz Intersecção
3º colocado
TEATRO DE NATAL
Diretriz Intersecção
O gesto maior do projeto consiste no desenho de uma grande praça que
tecede todo o conjunto arquitetônico. A praça nasce de uma linha diagonal
derivada da geometria própria das salas de espetáculo, que se organiza segundo a
ordem crescente das suas dimensões, tendo como base o alinhamento horizontal e
cena. A praça é o espaço público que o projeto oferece 'a
cidade, podendo abrigar todos os tipos de evento destacados pelo edital.
Em relação aos memoriais dos primeiros colocados, é possível perceber que
é o que mais apresenta correlação
(grupo B), dos três
foi o mais presente dentre os projetos estudados. É
culturais e ambientais também estão presentes
29
Na revisão bibliográfica foi possível identificar que essa também é uma
tendência da arquitetura internacional e que muitos desses métodos são importados
para o Brasil e várias vezes usados de forma errônea, fora do contexto regional da
inserção do projeto e da realidade sócio-econômica. Dentre os concursos
analisados, o aspecto tecnologia e racionalidade foi abordado de forma coerente e
dentro da realidade brasileira, mostrando a capacidade dos participantes dos
concursos em inovar e adaptar técnicas importadas. Portanto, é possível afirmar que
os concursos públicos de projeto têm contribuído para definir uma postura
sustentável dentro da arquitetura atual, repetindo-se no recorte temporal de 2000 a
2005, que de forma gradativa apresenta maiores exigências em relação às diretrizes
de sustentabilidade. Alguns editais se mostram enfáticos em relação ao tema,
demonstrando que ao longo dos anos a preocupação com a sustentabilidade na
arquitetura tem aumentado e se tornado requisito básico para os projetos.
30
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Revista Projeto Design, nº304 pg 88-91 Editora Abril junho de 2005.
MELEDEZ, Adilson – Complexo forense revela força plástica do high tech caboclo.
Revista Projeto Design, nº307 pg 68-75 Editora Abril setembro de 2005.
SERAPIÃO, Fernando – Criatividade e baixo orçamento em obras para terceiro setor
– Um peixe de bambu, para ensinar jovens carentes (Adilson Meledez – pg 82-85) –
Sutis curvas de madeira cobrem extensos pátios. Revista Projeto Design nº308 pg
80-81 Editora Abril outubro de 2005.
GRUNOW, Evelise – Referências locais e pele vegetal geram identidade. Revista
Projeto Design, nº309 pg 76-80 Editora Abril novembro de 2005.
MELEDEZ, Adilson – Automação regula luz artificial à luz natural. Revista Projeto
Design, nº309 pg 92-94 Editora Abril novembro de 2005.
MELEDEZ, Adilson – Sem verde, primavera reabre portão e trás novas luzes ao
memorial. Revista Projeto Design, nº309 pg 114 Editora Abril novembro de 2005.
- Um olhar pro futuro (prêmio Masisa de Arquitetura) – OSB nos Alpes da mata
atlântica. Revista Projeto Design, nº310 pg 28 Editora Abril dezembro de 2005.
SERAPIÃO, Fernando – Quatro temas para a arquitetura brasileira – Adaptação ao
lote e coberturas especiais para sustentabilidade (Fernando Sarapião), desempenho
térmico e estrutura da cobertura ( Evelise Grunow), Sustentabilidade norteia projetos
de instituição ecológica (A.M). Revista Projeto Design, nº312 pg 54-67 pg 54-67
Editora Abril fevereiro de 2006.
GRUNOW, Evelise – Topografia construída preserva declividade e vegetação
natural. Revista Projeto Design, nº316 pg 102-108 Editora Abril junho de 2006.
35
CORBIOLI, Nanci – Solução contemporânea combina brasilidade e requinte
despretensioso (elementos contribuem para conforto ambiental). Revista Projeto
Design, nº320 pg 80-83 Editora Abril outubro de 2006.
MELEDEZ, Adilson – Transparência e luz natural marcam sede de órgão
internacional. Revista Projeto Design nº321 pg 94-97 Editora Abril novembro de
2006.
Prêmio AsBEA 2006 – Conforto ambiental orienta reforma de estúdio de arquitetura.
Revista Projeto Design nº322 pg A69 Editora Abril dezembro de 2006.
SEGRE, Roberto – três propostas para uma estética ecológica. Revista Projeto
Design nº323 pg 62-71 Editora Abril janeiro de 2007.
ARRUDA, A - O arquiteto e o planejamento ambiental e os riscos da falta de
discussão
Fonte: Arquitextos – Portal Vitruvius
HICKEL, D.A - (in) sustentabilidade na arquitetura
Fonte: Arquitextos – Portal Vitruvius
Publicações especiais
Contemporary ecologies: energies for Italian Architecture
Ministero per gli Affari Esteri / Ministero per I Beni e le Attività Culturali
AGENDA 21 . Brasília
Senado Federal, Subsecretária de Edições Técnicas, 1996.
36
Anexo I – Dados Gerais
Cód. Descrição Resumida Descrição do Concurso Local Ano Uso
01.01 SEDE CREA-ES Concurso Público Nacional para Estudo Preliminar de Arquitetura da nova sede do CREA-ES
ES 2001 B
01.02 TEATRO-UNICAMP-SP Concurso do Teatro Laboratório de Artes Cênicas e Corporais da Unicamp
SP 2002 A
02.02 ESA-RN Concurso de Anteprojeto Arquitetônico da ESA – Escola Superior de Advocacia do Rio Grande do Norte
RN 2002 A
01.03 CREA-MARINGÁ-PR Concurso de Anteprojeto de Arquitetura para Sede do CREA Maringá PR 2003 B
02.03 CREA-APUCARANA-PR Anteprojeto de Arquitetura para CREA de Apucarana PR 2003 B
03.03 PMDB-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede do Diretório Estadual do Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB
RS 2003 B
01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura e Urbanismo do Complexo de Desporto e Lazer da Unisinos
RS 2004 C
02.04 FAPERGS-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede da FAPERGS RS 2004 A
03.04 PRR4-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede da Procuradoria Regional da República da 4ª Região - PRR4.
RS 2004 B
04.04 AEROPORTO-SC Concurso Público de Arquitetura para o Aeroporto Internacional de Florianópolis
SC 2004 E
05.04 CRM-MG Concurso da Nova Sede do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais
MG 2004 B
01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS Shopping Center na Unisinos RS 2005 D
02.05 OSMG Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais / Circuito Cultural Praça da Liberdade
MG 2005 B
03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES Concurso Público Nacional de Anteprojetos de Arquitetura para a Sede da Petrobras
ES 2005 F
04.05 TEATRO-NATAL-RN Teatro de Natal - Concurso Público Nacional de Arquitetura RN 2005 G
05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-
SP Museu da Tolerância na USP SP 2005 A
01.06 UFABC-SP Concurso Público Nacional de Projeto de Arquitetura para o Campus da Universidade Federal do ABC
SP 2006 A
02.06 PREV-CANOAS-RS Concurso Público Nacional para a Sede do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Canoas
RS 2006 B
03.06 CUCA-CE Concurso Nacional de Idéias para a construção do Primeiro Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte de Fortaleza – CUCA
CE 2006 A
04.06 UNIFESP-SP Concurso Público Nacional de Projeto Arquitetônico – UNIFESP SP 2006 A
05.06 JUDICIÁRIO - CURITIBA-
PR Concurso Nacional Centro Judiciário de Curitiba SC 2006 B
06.06 BIBLIOTECA-PUC-RJ Concurso para a Nova Biblioteca Central da PUC-Rio RJ 2006 A
07.06 CARRIS-RS Concurso de Arquitetura para o Centro Integrado da Carris RS 2006 A
08.06 PAÇO HORTOLANDIA-SP Concurso para o Paço Municipal de Hortolândia SP 2006 B
09.06 IPHAN-DF Concurso Público de Projetos para a Sede do IPHAN DF 2006 B
10.06 UF-MS Concurso Público de Idéias para o Centro de Convivências da UFMS MS 2006 B
01.07 CAPES-DF Concurso Público Nacional para a Sede da CAPES DF 2007 B
02.07 PÓLO INFO - CAXIAS-RS Concurso de Arquitetura para o Parque Tecnológico do Pólo de Informática de Caxias do Sul
RS 2007 A
03.07 TEATRO DE LONDRINA-
PR Concurso Público Nacional de Arquitetura para o Ante Projeto do Teatro Municipal de Londrina
PR 2007 G
04.07 TRT 18° REGIÃO - GO Concurso Nacional de Arquitetura para o Complexo Trabalhista do TRT da 18ª Região
GO 2007 B
05.07 MERCADO PÚBLICO DE
BLUMENAU - SC Concurso Público de Anteprojeto de Arquitetura para o Mercado Público de Blumenau
SC 2007 F
Legenda - Uso: A: Instituição de Ensino; B: Edificio Institucional; C: Requalificação Urbana; D: Shopping; E: Aeroporto; F: Empresa Pública; G: Teatro; H: Mercado.
37
Anexo II – Premiação
Cód. Descrição Resumida
Premiação Menções / Destaques 1° Proc. 2° Proc. 3° Proc. 4° Proc. 5° Proc. 1° Proc. 2° Proc. 3° Proc. 4° Proc. 5° Proc.
01.01 SEDE CREA-ES 9 MG 10 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
01.02 TEATRO-
UNICAMP-SP 1 SP 2 SP 2 SP -- -- -- -- 4 -- 5 -- 25 -- 26 -- 27 --
02.02 ESA-RN 6 -- 7 -- 11 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
01.03 CREA-MARINGÁ-
PR 12 -- 13 -- 14 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
02.03 CREA-
APUCARANA-PR 15 -- 16 -- 17 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
03.03 PMDB-RS 18 RS 19 RS 20 RS -- -- -- -- 28 DF 29 -- -- -- -- -- -- --
01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS
18 RG 21 SC 22 SP -- -- -- -- 30 SP 31 RG -- -- -- -- -- --
02.04 FAPERGS-RS 30 RS 32 SC 33 SP -- -- -- -- 30 SP 31 RG -- -- -- -- -- --
03.04 PRR4-RS 36 PR 37 DF 38 SP 28 DF 39 SP 40 RS 29 RS 41 SP 42 RS 43 RS
04.04 AEROPORTO-SC 30 SP 44 SP 45 DF -- -- -- -- 46 CE -- -- -- -- -- -- -- --
05.04 CRM-MG 47 __ 48 MG 49 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
01.05 SHOPPING-
UNISINOS-RS 50 SC 51 RS 52 ES -- -- -- -- 22 SP 8 MG -- -- -- -- -- --
02.05 OSMG 54 MG 55 SP 56 DF -- -- -- -- 48 MG 57 SP -- -- -- -- -- --
03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES
58 SP 59 SP 44 SP -- -- -- -- 38 SP -- -- -- -- -- -- -- --
04.05 TEATRO-NATAL-
RN 30 SP 60 SP 3 SP -- -- -- -- 31 RS 61 RJ 62 SP 63 ES 28 DF
05.05 MUSEU DA
TOLERÂNCIA-SP 60 SP 64 -- 68 -- -- -- -- -- 65 -- 66 -- 33 DF 67 -- 68 --
01.06 UFABC-SP 69 SP 28 DF 70 SP -- -- -- -- 71 PR 2 SP -- -- -- -- -- --
02.06 PREV-CANOAS-RS 72 RS 73 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
03.06 CUCA-CE 76 PR 77 CE 78 SC -- -- -- -- 79 -- 80 -- 81 -- 82 -- -- --
04.06 UNIFESP-SP 83 -- 70 SP 84 -- -- -- -- -- 2 SP 85 86 -- -- -- --
05.06 JUDICIÁRIO - CURITIBA-PR
87 -- 88 SP 89 -- -- -- -- -- 90 12 91 -- -- -- --
06.06 BIBLIOTECA-PUC-
RJ 92 -- 93 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
07.06 CARRIS-RS 95 RS 96 RS 97 SC -- -- -- -- 98 RS 62 SP -- -- -- -- -- --
08.06 PAÇO
HORTOLANDIA-SP 100 -- 101 -- 102 -- -- -- -- -- 103 -- 104 -- 105 -- 106 -- 107 --
09.06 IPHAN-DF 108 DF 9 MG 68 -- -- -- -- -- 88 SP 109 RS -- -- -- -- -- --
10.06 UF-MS 110 -- 111 -- 112 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
01.07 CAPES-DF 70 SP 28 DF 30 SP 55 SP 2 SP 108 DF 113 SP 114 DF 97 SC 115 SP
02.07 PÓLO INFO - CAXIAS-RS
72 RS 116 RS 117 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
03.07 TEATRO DE
LONDRINA-PR 118 SP 22 SP 119 DF 27 DF 120 MG 121 SP 122 RS 123 PR -- -- -- --
04.07 TRT 18° REGIÃO -
GO 124 SP 2 SP 128 SP -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
05.07 MERCADO
PÚBLICO - SC 125 SC 126 SP 127 PR -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
38
Anexo II – Premiação – Legenda
Cód. Arquiteto / Escritório Cód. Arquiteto / Escritório Cód. Arquiteto / Escritório
1 UNA Arquitetos 45 Sérgio Roberto Parada 88 Guilherme Lemke Motta
2 Lilian de Almeida Dal Pian e Renato Dal Pian 46 Francisco Luiz Muniz Deusdara 89 Braulio Mattana Carollo
3 Ana Carolina Penna 47 Jô Vasconcellos 90 Décio Tozzi
4 Adriana Monzillo de Oliveira 48 Alexandre Brasil Garcia 91 Hector Ernesto Vigliecca Gani
5 Pablo Emilio Hereñú 49 Gustavo Penna 92 SPBR Arquitetos
6 Nilberto Gomes 50 Enrique Hugo Brena 93 DDG Arquitetura
7 Gaudencio Torquato 51 Mádia Santos Borges 94 João Walter Toscano
8 Bruno Santa Cecília 52 Heraldo Ferreira Borges 95 Matias Revello Vazquez
9 André Luiz Prado 54 Carlos Maia 96 Sílvio Lagranha Machado
10 Raimundo Nonato Veloso Filho 55 Valério Pietraróia 97 Marcos Alexandre Jobim
11 Ícaro Cardoso 56 Danilo Matoso Macedo 98 Bruno Giugliani
12 Emerson José Vidigal 57 Adriana Cocchiarali 99 Maurílio Lima Lobato
13 Ricardo Dias da Silva 58 Sidonio Marcio Alves Porto 100 Baldomero Navarro
14 Marcos Kenji Fujisawa 59 Alvaro Puntoni 101 Vinicius Andrade
15 Fábio Domingos Batista 60 Juliana Corradini 102 Eron Danilo Costin
16 Igor Costa Spanger 61 Gustavo de Oliveira Martins 103 Carlos Dias
17 Juliano Geraldi 62 Gustavo Peviani Jacob 104 Ciro Felice Pirondi
18 Cesar Dorfman 63 Aline Mello 105 Leda Brandão de Oliveira
19 Edson da Cunha Mahfuz 64 José Maria de Macedo Filho 106 Marcelo Carvalho Ferraz
20 Zara Maria Pereira Baggio 65 Sergio Ricardo Nunes Camargo 107 Marcus Ricco La Motta
21 Michel de Andrado Mittmann 66 Wagner Finger Hörbe 108 Leonardo Pinto de Oliveira
22 Jaime Marcondes Cupertino 67 Ana Carolina Stecca 109 Rodrigo Adonis Barbieri
25 Leonardo Shieh 68 Thiago Teixeira de Andrade 110 Gilfranco Medeiros Alves
26 Fellipe Pastore de Santana 69 Claudio Libeskind 111 Thiago Matos Iorio
27 Oficina de Arquitetos 70 Vinicius Hernandes de Andrade 112 Caio Nogueira
28 Paulo Henrique Paranhos 71 Boris Madsen Cunha 113 Marina Milan Acayaba
29 Equipe Espaço Sideral 72 Cristina Martins 114 Cláudio de Sá Ferreira
30 Mário Biselli 73 Andreoni da Silva Prudencio 115 Álvaro Puntoni
31 Eduardo Lucio Rebeschini Maurmann 74 Luciano Rocha de Andrades 116 Fernando dos Santos Rocha Machado
32 Marcelo Moretin 75 Rodrigo Silva da Silva 117 Clívia Moura Espinosa
33 Cláudio de Sá Ferreira 76 Suzuki Arquitetura 118 Thiago Nieves
34 Cristiano Lemes Carvalho 77 Luiz Fiúza Arquitetura 119 Cláudio de Sá Ferreira
35 Eduardo Lúcio R. Maurmann 78 Grupo Fazso Arq & Urb 120 Carlos Alberto Batista Maciel
36 Tectônica Escritório de Arquitetura Ltda 79 Esdras Santos 121 José Wagner Garcia
37 Nonato Veloso 80 Luciana Neves Silva 122 Andreoni da Silva Prundêncio
38 Héctor Viglieca Gani 81 João Paulo Daolio 123 Leonardo Tossiaki Oba
39 Cândi Hirano 82 Sérgio Sampaio 124 Daniel Corsi
40 Alex Carvalho Brino 83 Eduardo Paranhos Coelho 125 Christian Krambeck/Terra arquitetura
41 Humberto Kzure-Cerquera 84 Adilson Costa Macedo 126 Antônio Carlos Vissoto Jr
42 Miguel Farina 85 Anderson Freitas 127 Daniel de Mello Artigas
43 Bertussi Design Industrial 86 Luciano Margotto Soares 128 Julio Vieira
44 Marcelo Consíglio Barbosa 87 Gianfranco Vannucchi
39
Anexo III – Bases
Cód. Concurso Promotor Organizador Área Premiação Custo
Estimado Vlr.
Contrato Abrangência
1º 2° 3°
01.01 SEDE CREA-ES CREA ES IAB 3369 12.000 6.000 3.000 600,00/m2 150.000 Nacional
01.02 TEATRO-UNICAMP-SP UNICAMP IAB 6200 20.000 15.000 10.000 Nacional
02.02 ESA-RN
01.03 CREA-MARINGÁ-PR
02.03 CREA-APUCARANA-PR
03.03 PMDB-RS
01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS SAV UNISINOS 120000 30.000 Nacional
02.04 FAPERGS-RS FAPERGS IAB
03.04 PRR4-RS PPR 4 IAB 12600 40.000 15.000 10.000 Nacional
04.04 AEROPORTO-SC Infraero IAB 27400 25.000 15.000 10.000 68.500.000 Nacional
05.04 CRM-MG GMG IAB 1082 30.000 10.000 5.000 250.000 Nacional
01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS SAV UNISINOS 81500 30.000 20.000 10.000 320.000 Nacional
02.05 OSMG GMG IAB 3834 30.000 10.000 5.000 Nacional
03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES Petrobras IAB 30000 75.000 40.000 20.000 90.000.000 Nacional
04.05 TEATRO-NATAL-RN GRN Fund. José Augusto 12000 60.000 30.000 15.000 12.000.000
05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP IAB 5200 30.000 20.000 10.000 Nacional
01.06 UFABC-SP Ministério da Educação IAB 40000 30.000 20.000 10.000 50.000.000 Nacional
02.06 PREV-CANOAS-RS
03.06 CUCA-CE Pref. Municipal de Fortaleza IAB 20.000 8.000 4.000 Nacional
04.06 UNIFESP-SP UNIFESP IAB 10900 30.000 20.000 10.000 1.580.000 Nacional
05.06 JUDICIÁRIO - CURITIBA-PR GPR Ct. Jud. de Curitiba 170000 125.000 75.000 50.000 200.000.000 2.168.900 Nacional
06.06 BIBLIOTECA-PUC-RJ PUC-Rio PUC-Rio 5.000 5.000 5.000 4.000.000 Fechado
07.06 CARRIS-RS CARRIS IAB 20.000 12.000 8.000 Nacional
08.06 PAÇO HORTOLANDIA-SP Pref. Mun. de Hortolândia IAB 65000 25.000 10.000 5.000 Nacional
09.06 IPHAN-DF IPHAN IAB 13000 20.000 6.000 4.000 Nacional
10.06 UF-MS USP IAB 5 200 30.000 20.000 10.000 7.000.000 Nacional
01.07 CAPES-DF CAPES IAB 30000 25.000 12.000 8.000 Nacional
02.07 PÓLO INFO - CAXIAS-RS Uni. de Caxias do Sul POLO INFO 21183 15.000 3.000 2.000 15.000.000 R$80.000 Nacional
03.07 TEATRO DE LONDRINA-PR 15000 R$600.000 Nacional
04.07 TRT 18° REGIÃO - GO TRT 18 IAB 24500 75.000 10.000 7.000 1.000.000 Nacional
05.07 MERCADO PÚBLICO - SC Pref. Municipal de Blumenau IAB 6500 25.000 10.000 5.000 3.445.000 R$70.000 Nacional
40
Anexo IV – Diretrizes Projetuais
Cód. Concurso Diretrizes Projetuais
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
01.01 SEDE CREA-ES x x x x x x x x x x
01.02 TEATRO-UNICAMP-SP x x x x x
02.02 ESA-RN
01.03 CREA-MARINGÁ-PR
02.03 CREA-APUCARANA-PR
03.03 PMDB-RS
01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS x x x x
02.04 FAPERGS-RS x
03.04 PRR4-RS x x x x x x
04.04 AEROPORTO-SC x x x x x x x x x
05.04 CRM-MG
01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS x x x x x x x x x x x
02.05 OSMG x x x x x
03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES x x x x x x x x x x x x
04.05 TEATRO-NATAL-RN x x x x x x x x x
05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP x x x x x x x
01.06 UFABC-SP x x x x x x x x x x x x x
02.06 PREV-CANOAS-RS
03.06 CUCA-CE
04.06 UNIFESP-SP x x x x x x x x x
05.06 JUDICIÁRIO - CURITIBA-PR
06.06 BIBLIOTECA-PUC-RJ x x x x x x x x
07.06 CARRIS-RS x x x x
08.06 PAÇO HORTOLANDIA-SP x x x x x x
09.06 IPHAN-DF x x x x x x x
10.06 UF-MS x x x x x x x
01.07 CAPES-DF x x x x x x x x x
02.07 PÓLO INFO - CAXIAS-RS
03.07 TEATRO DE LONDRINA-PR x x x x x x x x x x x x
04.07 TRT 18° REGIÃO - GO x x x x x x x x x x
05.07 MERCADO PÚBLICO - SC x x Legenda - Diretrizes Projetuais: 1: Criatividade; 2: Funcionalidade; 3: Solução plástica - linguagem estética; 4: Economia na construção e baixo custo de manutenção; 5: Contribuição tecnológica; 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 8: Uso de sistemas eco-eficientes e racionalização no uso de recursos naturais; 9: Acessibilidade universal; 10: Operacionalidade; 11: Viabilidade técnico-construtiva – exeqüibilidade; 12: Valorização arquitetônica e construtiva; 13: Viabilidade técnico-construtiva; 14: Implantação e sua relação com o entorno e/ou conjunto arquitetônico existente; 15: Durabilidade e facilidade na manutenção da edificação; 16: Preocupação com o mobiliário urbano; 17: Considerações e soluções adequadas relativas à terrenos de APPs (Área de proteção permanente); 18: Flexibilidade - adaptabilidade dos edifícios (interna e externamente); 19: Racionalização no uso de materiais construtivos; 20: Rapidez construtiva; 21: Compatibilidade com o programa de necessidades do projeto; 22: Respeito às características climáticas do local; 23: Soluções que contemplem construções industrializadas e/ou pré-fabricadas; 24: Clareza na proposta; 25: Objetividade; 26: Emprego adequado dos materiais; 27: Permeabilidade de fluxos; 28: Inovação e contemporaneidade arquitetônica e 29: Preocupação com a Legislação (normas urbanísticas e gabaritos).
41
Anexo V - Concursos Dados Gerais 2000 a 2005
Código Descrição Resumida Descrição do Concurso Local Ano Uso
01.01 SEDE CREA-ES Concurso Público Nacional para Estudo Preliminar de Arquitetura da nova sede do CREA-ES ES 2001 B
01.02 TEATRO-UNICAMP-SP Concurso do Teatro Laboratório de Artes Cênicas e Corporais da Unicamp SP 2002 A
02.02 ESA-RN Concurso de Anteprojeto Arquitetônico da ESA – Escola Superior de Advocacia do Rio Grande do Norte RN 2002 A
01.03 CREA-MARINGÁ-PR Concurso de Anteprojeto de Arquitetura para Sede do CREA Maringá PR 2003 B
02.03 CREA-APUCARANA-PR Anteprojeto de Arquitetura para CREA de Apucarana PR 2003 B
03.03 PMDB-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede do Diretório Estadual do Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB
RS 2003 B
01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura e Urbanismo do Complexo de Desporto e Lazer da Unisinos RS 2004 C
02.04 FAPERGS-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede da FAPERGS RS 2004 A
03.04 PRR4-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede da Procuradoria Regional da República da 4ª Região - PRR4. RS 2004 B
04.04 AEROPORTO-SC Concurso Público de Arquitetura para o Aeroporto Internacional de Florianópolis SC 2004 E
05.04 CRM-MG Concurso da Nova Sede do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais MG 2004 B
01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS Shopping Center na Unisinos RS 2005 D
02.05 OSMG Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais / Circuito Cultural Praça da Liberdade
MG 2005 B
03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES Concurso Público Nacional de Anteprojetos de Arquitetura para a Sede da Petrobras ES 2005 F
04.05 TEATRO-NATAL-RN Teatro de Natal - Concurso Público Nacional de Arquitetura RN 2005 G
05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP Museu da Tolerância na USP SP 2005 A
Legenda - Uso: A: Instituição de Ensino; B: Edificio Institucional; C: Requalificação Urbana; D: Shopping; E: Aeroporto; F: Empresa Pública; G: Teatro; H: Mercado.
42
Anexo VI - Diretrizes Projetuais Concursos
Código Concurso Diretrizes Projetuais
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
01.01 SEDE CREA-ES X X X X X X X X X X
01.02 TEATRO-UNICAMP-SP X X X X X
02.02 ESA-RN Faltam Bases
01.03 CREA-MARINGÁ-PR Faltam Bases
02.03 CREA-APUCARANA-PR Faltam Bases
03.03 PMDB-RS Faltam Bases
01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS X X X X
02.04 FAPERGS-RS Faltam Bases
03.04 PRR4-RS X X X X X X
04.04 AEROPORTO-SC X X X X X X X X X
05.04 CRM-MG Faltam Bases
01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS X X X X X X X X X X X
02.05 OSMG X X X X X
03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES X X X X X X X X X X X X
04.05 TEATRO-NATAL-RN X X X X X X X X X
05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP X X X X X X X
Legenda - Diretrizes Projetuais: 1: Criatividade; 2: Funcionalidade; 3: Solução plástica - linguagem estética; 4: Economia na construção e baixo custo de manutenção; 5: Contribuição tecnológica; 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 8: Uso de sistemas eco-eficientes e racionalização no uso de recursos naturais; 9: Acessibilidade universal; 10: Operacionalidade; 11: Viabilidade técnico-construtiva – exeqüibilidade; 12: Valorização arquitetônica e construtiva; 13: Viabilidade técnico-construtiva; 14: Implantação e sua relação com o entorno e/ou conjunto arquitetônico existente; 15: Durabilidade e facilidade na manutenção da edificação; 16: Preocupação com o mobiliário urbano; 17: Considerações e soluções adequadas relativas à terrenos de APPs (Área de proteção permanente); 18: Flexibilidade - adaptabilidade dos edifícios (interna e externamente); 19: Racionalização no uso de materiais construtivos; 20: Rapidez construtiva; 21: Compatibilidade com o programa de necessidades do projeto; 22: Respeito às características climáticas do local; 23: Soluções que contemplem construções industrializadas e/ou pré-fabricadas; 24: Clareza na proposta; 25: Objetividade; 26: Emprego adequado dos materiais; 27: Permeabilidade de fluxos; 28: Inovação e contemporaneidade arquitetônica e 29: Preocupação com a Legislação (normas urbanísticas e gabaritos).
43
Anexo VII - Diretrizes Projetuais Diretriz A - Sócio-cultural
Código Concurso Diretrizes Projetuais
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
01.01 SEDE CREA-ES X X X X X
01.02 TEATRO-UNICAMP-SP
02.02 ESA-RN Faltam Bases
01.03 CREA-MARINGÁ-PR Faltam Bases
02.03 CREA-APUCARANA-PR Faltam Bases
03.03 PMDB-RS Faltam Bases
01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS
02.04 FAPERGS-RS Faltam Bases
03.04 PRR4-RS X X X
04.04 AEROPORTO-SC X X X X
05.04 CRM-MG Faltam Bases
01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS X X X X
02.05 OSMG X X
03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES X X
04.05 TEATRO-NATAL-RN X
05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP X X
Legenda - Diretrizes Projetuais: 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 9: Acessibilidade universal; 12: Valorização arquitetônica e construtiva; 14: Implantação e sua relação com o entorno e/ou conjunto arquitetônico existente; 22: Respeito às características climáticas do local; 26: Emprego adequado dos materiais e 29: Preocupação com a Legislação (normas urbanísticas e gabaritos).
44
Anexo VIII - Diretrizes Projetuais
Diretriz B - Tecnologia e racionalidade
Código Concurso Diretrizes Projetuais
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
01.01 SEDE CREA-ES X X X X X X X
01.02 TEATRO-UNICAMP-SP X
02.02 ESA-RN Faltam Bases
01.03 CREA-MARINGÁ-PR Faltam Bases
02.03 CREA-APUCARANA-PR Faltam Bases
03.03 PMDB-RS Faltam Bases
01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS X X
02.04 FAPERGS-RS Faltam Bases
03.04 PRR4-RS X X X X
04.04 AEROPORTO-SC X X X X X
05.04 CRM-MG Faltam Bases
01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS X X X X X X X
02.05 OSMG X X
03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES X X X X X X X X X
04.05 TEATRO-NATAL-RN X X X
05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP X X X X
Legenda - Diretrizes Projetuais: 3: Solução plástica - linguagem estética; 4: Economia na construção e baixo custo de manutenção; 5: Contribuição tecnológica; 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 8: Uso de sistemas eco-eficientes e racionalização no uso de recursos naturais; 11: Viabilidade técnico-construtiva – exeqüibilidade; 12: Valorização arquitetônica e construtiva; 13: Viabilidade técnico-construtiva; 15: Durabilidade e facilidade na manutenção da edificação; 18: Flexibilidade - adaptabilidade dos edifícios (interna e externamente); 19: Racionalização no uso de materiais construtivos; 20: Rapidez construtiva; 23: Soluções que contemplem construções industrializadas e/ou pré-fabricadas; 26: Emprego adequado dos materiais.
45
Anexo IX - Diretrizes Projetuais Diretriz C - Redução de impacto ambiental
Código Concurso Diretrizes Projetuais
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
01.01 SEDE CREA-ES X X X X
01.02 TEATRO-UNICAMP-SP
02.02 ESA-RN Faltam Bases
01.03 CREA-MARINGÁ-PR Faltam Bases
02.03 CREA-APUCARANA-PR Faltam Bases
03.03 PMDB-RS Faltam Bases
01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS
02.04 FAPERGS-RS Faltam Bases
03.04 PRR4-RS X X X
04.04 AEROPORTO-SC X X X
05.04 CRM-MG Faltam Bases
01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS X X X
02.05 OSMG X
03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES X X
04.05 TEATRO-NATAL-RN
05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP X
Legenda - Diretrizes Projetuais: 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 8: Uso de sistemas eco-eficientes e racionalização no uso de recursos naturais; 14: Implantação e sua relação com o entorno e/ou conjunto arquitetônico existente; 17: Considerações e soluções adequadas relativas à terrenos de APPs (Área de proteção permanente); 21: Compatibilidade com o programa de necessidades do projeto; 22: Respeito às características climáticas do local; 26: Emprego adequado dos materiais.
46
Anexo X - Diretrizes Projetuais Diretriz Intersecção
Código Concurso Diretrizes Projetuais
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
01.01 SEDE CREA-ES X X
01.02 TEATRO-UNICAMP-SP
02.02 ESA-RN Faltam Bases
01.03 CREA-MARINGÁ-PR Faltam Bases
02.03 CREA-APUCARANA-PR Faltam Bases
03.03 PMDB-RS Faltam Bases
01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS
02.04 FAPERGS-RS Faltam Bases
03.04 PRR4-RS X
04.04 AEROPORTO-SC X X
05.04 CRM-MG Faltam Bases
01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS X X
02.05 OSMG X
03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES X
04.05 TEATRO-NATAL-RN
05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP
Legenda - Diretrizes Projetuais: 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 26: Emprego adequado dos materiais.
47
Anexo XI - Diretrizes Sustentáveis Premiados
Código Concurso Diretrizes Sustentáveis
1º Colocado 2º Colocado 3º Colocado
01.01 SEDE CREA-ES
01.02 TEATRO-UNICAMP-SP
02.02 ESA-RN Faltam Bases
01.03 CREA-MARINGÁ-PR Faltam Bases
02.03 CREA-APUCARANA-PR Faltam Bases
03.03 PMDB-RS Faltam Bases
01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS
02.04 FAPERGS-RS Faltam Bases
03.04 PRR4-RS 6, 14, 18, 8 6, 14 6, 14, 18
04.04 AEROPORTO-SC
05.04 CRM-MG Faltam Bases
01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS 6, 8, 14 6, 8, 14 8, 11, 12
02.05 OSMG
03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES
04.05 TEATRO-NATAL-RN 6, 15 6,12, 14, 22 6, 14, 15
05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP
Legenda - Diretrizes Projetuais: 1: Criatividade; 2: Funcionalidade; 3: Solução plástica - linguagem estética; 4: Economia na construção e baixo custo de manutenção; 5: Contribuição tecnológica; 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 8: Uso de sistemas eco-eficientes e racionalização no uso de recursos naturais; 9: Acessibilidade universal; 10: Operacionalidade; 11: Viabilidade técnico-construtiva – exeqüibilidade; 12: Valorização arquitetônica e construtiva; 13: Viabilidade técnico-construtiva; 14: Implantação e sua relação com o entorno e/ou conjunto arquitetônico existente; 15: Durabilidade e facilidade na manutenção da edificação; 16: Preocupação com o mobiliário urbano; 17: Considerações e soluções adequadas relativas à terrenos de APPs (Área de proteção permanente); 18: Flexibilidade - adaptabilidade dos edifícios (interna e externamente); 19: Racionalização no uso de materiais construtivos; 20: Rapidez construtiva; 21: Compatibilidade com o programa de necessidades do projeto; 22: Respeito às características climáticas do local; 23: Soluções que contemplem construções industrializadas e/ou pré-fabricadas; 24: Clareza na proposta; 25: Objetividade; 26: Emprego adequado dos materiais; 27: Permeabilidade de fluxos; 28: Inovação e contemporaneidade arquitetônica e 29: Preocupação com a Legislação (normas urbanísticas e gabaritos).
48
Anexo XII Estudos de Caso Concursos e Premiados
Código Concurso Diretrizes Sustentáveis (Quantidade)
Diretriz A - Sócio-cultural Diretriz B - Tecnologia e
racionalidade Diretriz C - Redução de
impacto ambiental Diretriz Intersecção
03.04
PRR4-RS 3 4 3 1
Pro
jeto
s
Pre
mia
do
s 1º colocado 3 2 3 1
2º colocado 2 1 2 1
3º colocado 2 2 2 1
01.05
SHOPPING UNISSINOS - RS 4 7 3 2
Pro
jeto
s
Pre
mia
do
s 1º colocado 3 1 3 1
2º colocado 2 1 2 1
3º colocado 2 2 1 0
04.05
TEATRO DE NATAL - RN 1 3 0 0
Pro
jeto
s
Pre
mia
do
s 1º colocado 1 2 1 1
2º colocado 4 2 3 1
3º colocado 2 2 2 1
Legenda: Quantidade de diretrizes relacionadas a sustentabilidade encontrada nos editais Quantidade de diretrizes relacionadas a sustentabilidade encontrada nos memoriais