programa de iniciação científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a...

48
UniCEUB – Centro Universitário de Brasília Programa de Iniciação Científica Relatório Final Projeto: Arquitetura Sustentável - teoria e prática Avaliação de concursos públicos nacionais de projeto – 2000 a 2005 Aluna-pesquisadora: Renata Fernandes de Araujo Estudante – Pesquisadora PIC - Arquitetura e Urbanismo – UNICEUB Professor-pesquisador: Fabiano José Arcádio Sobreira Arquiteto e urbanista, PhD Professor e Pesquisador – Departamento de Arquitetura e Urbanismo - UNICEUB Brasília, Agosto de 2008

Upload: lexuyen

Post on 12-Dec-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

UniCEUB – Centro Universitário de Brasília

Programa de Iniciação Científica

Relatório Final

Projeto:

Arquitetura Sustentável - teoria e prática

Avaliação de concursos públicos nacionais de projeto – 2000 a 2005

Aluna-pesquisadora:

Renata Fernandes de Araujo

Estudante – Pesquisadora PIC - Arquitetura e Urbanismo – UNICEUB

Professor-pesquisador:

Fabiano José Arcádio Sobreira

Arquiteto e urbanista, PhD

Professor e Pesquisador – Departamento de Arquitetura e Urbanismo - UNICEUB

Brasília, Agosto de 2008

Page 2: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

2

Resumo

As idéias de sustentabilidade e da minimização do impacto ambiental têm

ocupado um espaço crescente no cenário e na agenda da arquitetura

contemporânea. Diante dessa “onda verde”, entende-se que a investigação científica

e a análise crítica sobre o exercício projetual são fundamentais para entender como

a arquitetura tem, de fato, incorporado tais conceitos em sua prática e podem ajudar

na construção de novos enfoques pedagógicos e técnicos para o ensino e a

produção arquitetônica. Ao mesmo tempo, em se tratando de prática projetual,

acredita-se que os concursos de projeto se apresentam como um potencial acervo

de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea

(materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção sobre o ambiente

construído. É nesse contexto que apresentamos a pesquisa “Arquitetura

Sustentável - teoria e prática - avaliação de concursos públicos nacionais de

projeto”, que estuda os concursos de projeto sob a ótica da sustentabilidade,

avaliando a aplicabilidade do tema na prática projetual. Mesmo diante da usual

subjetividade e da diversidade de enfoques relacionados ao tema, resultados

preliminares indicam que os editais dos concursos de projeto nacionais têm

incorporado ao longo dos últimos anos, em suas diretrizes projetuais, diversos

conceitos que estão relacionados à idéia de desenvolvimento sustentável no

ambiente construído e à minimização do impacto ambiental. A pesquisa está dividida

em dois subprojetos, com recortes temporais distintos1, porém agrupados em torno

de fundamentações teóricas e de procedimentos metodológicos comuns:

Subprojeto 01 – Aluna: Renata Fernandes de Araújo

Recorte Temporal: 2000 a 2005

Subprojeto 02 – Aluna: Graciella Martins Santos

Recorte Temporal: 2006 e 2007

Este relatório final se refere ao subprojeto 02, da aluna Graciella Martins.

1 Os recortes temporais foram ajustados em função dos dados catalogados e da necessidade de distribuição equilibrada dos objetos de análise entre os dois subprojetos.

Page 3: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

3

Sumário

1. Introdução 05

1.1 Tema 05

1.2 Objeto Geral 05

1.3 Objetivo Especifico 05

1.4 Justificativa 05

1.5 Revisão Bibliográfica/ Fundamentação Teórica 07

1.6 Metodologia 13

2. Desenvolvimento da pesquisa 15

3. Resultado da análise e interpretação dos dados 18

4. Conclusões 25

5. Plano de trabalho 26

6. Referências Bibliográficas 29

Page 4: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

4

Anexos:

Anexo I

Dados Gerais 36

Anexo II

Premiação 37

Anexo III

Bases 39

Anexo IV

Diretrizes Projetuais 40

Anexo V

Tabela Dados Gerais Concursos 2000 a 2005 41

Anexo VI

Tabela Diretrizes Projetuais Concursos 42

Anexo VII

Tabela Diretriz A Sócio - Cultural 43

Anexo VIII

Tabela Diretriz B Tecnologia e Racionalidade 44

Anexo IX

Tabela Diretriz C Redução de Impacto Ambiental 45

Anexo X

Tabela Diretriz e Intersecção 45

Anexo XI

Tabela Diretrizes Sustentáveis Premiados 47

Page 5: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

5

Anexo XII

Tabela Estudo de Caso Premiados 48

Page 6: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

6

1.1 Tema

Arquitetura Sustentável - teoria e prática

Avaliação de concursos públicos nacionais de projeto

1.2 Objetivo Geral

Estabelecer um quadro analítico-comparativo sobre a produção

contemporânea da arquitetura brasileira resultante de concursos e sua relação com

o tema sustentabilidade.

1.3 Objetivos Específicos

- Avaliar e revisar os princípios e conceitos da sustentabilidade aplicados à

arquitetura;

- Avaliar a existência (ou não) de princípios dedicados à sustentabilidade em

editais e termos de referência de concursos públicos de projeto;

- Avaliar a aplicação (ou não) desses princípios entre os projetos premiados;

1.4 Justificativa

A preocupação com a sustentabilidade está presente em todas as formas de

produção e consumo. No caso da produção do espaço não é diferente. A

sustentabilidade urbana depende de ações em várias escalas e no caso das

edificações, em particular, é preciso incorporar seus conceitos, princípios e diretrizes

ainda na fase de projetos. De acordo com o relatório do UNEP (United Nations

Environment Programme), publicado em março de 2007, uma boa arquitetura e a

economia de energia em prédios poderiam fazer mais pelo combate ao aquecimento

global do que todas as restrições de emissão de gases de efeito estufa definidas no

Protocolo de Kyoto. Ainda de acordo com o relatório, “o uso mais eficiente de

concreto, metais e madeira na construção e um menor consumo de energia em itens

como ar-condicionado e iluminação em casas e escritórios poderiam economizar

bilhões de dólares em um setor responsável por de 30% a 40% do consumo mundial

de energia”. Em resumo, decisões corretas na fase projetual podem resultar em

Page 7: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

7

edificações com menor impacto ambiental e conseqüentemente maior

sustentabilidade.

No que se refere ao exercício projetual, um dos principais e mais

democráticos meios de promoção da arquitetura, em especial no que se refere a

edificações de uso público e institucional, tem sido a promoção de concursos

públicos de projeto.

A legislação federal (Lei 8666/1993) define o concurso como uma das

modalidades de licitação publica (art. 22, IV), e a forma preferencial para a

contratação de projetos de arquitetura pela administração pública. Na mesma Lei é

definido que o “projeto básico”, elemento essencial para a contratação de serviços

de engenharia, deve assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do

impacto ambiental (Art. 6º, IX), o que demonstra a consciência pública sobre o papel

e a importância da arquitetura na construção de cidades mais sustentáveis.

Ao mesmo tempo, observa-se que o aparente modismo em torno do tema; a

diversidade de conceitos e interpretações correntes; assim como a carência e

dispersão de estudos científicos apropriados na arquitetura; são aspectos que têm

contribuído para a difusão de conceitos equivocados, assim como técnicas e

soluções questionáveis. Por um lado, a importação e a propagação de “selos

verdes” e de “materiais ecológicos” têm ignorado as especificidades geográficas e

sociais. Por outro, o extremismo de alguns “princípios filosóficos em prol de

comunidades auto-sustentáveis” impede apropriações mais realísticas e adequadas

do tema na arquitetura (e conseqüentemente na cidade) contemporânea. Entende-

se que a investigação científica sobre o exercício projetual é fundamental, em

especial para uma atividade que por vezes é equivocadamente classificada como

pertencente exclusivamente aos universos da criatividade e da inspiração, relegando

a parcela de investigação técnica e de procedimentos metodológicos em segundo

plano.

Enfim, como esse princípios e diretrizes têm se estabelecido nos editais e

termos de referências dos concursos? Como têm se materializado nos projetos? De

que forma os arquitetos dos novos edifícios institucionais estão aplicando (ou não)

esses conceitos na prática projetual? Os concursos públicos de projeto têm, de

alguma forma, contribuído para definir uma postura sustentável na arquitetura?

Essas são algumas questões básicas apresentadas por este projeto, que tem

como tema a arquitetura sustentável, como objeto de pesquisa os concursos

Page 8: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

8

nacionais de projeto de arquitetura e como recorte temporal preliminar o período

entre 2000 e 2003, avaliando a aplicabilidade do tema sustentabilidade na prática

projetual.

1.5 Revisão Bibliográfica/ Fundamentação Teórica

Sustentabilidade – Conceitos

Todas as definições utilizadas para conceituar sustentabilidade são passíveis

de controvérsias e equívocos. A presença constante e crescente do termo nos meios

de comunicação de massa e até mesmo nas publicações especializadas tem gerado

certa simplificação e redução, levando às vezes a interpretações errôneas. Nesta

pesquisa, o tema foi avaliado no âmbito geral e, posteriormente, de forma mais

específica, a fim de estabelecer uma compreensão mais clara e objetiva do objeto.

O termo sustentabilidade começou a ser cunhado nos anos 60 por estudiosos

e partidários que questionavam o modo de vida capitalista e extremamente

consumista da sociedade. Até então, a preocupação com o meio ambiente era uma

questão quase sempre associada a um movimento antagônico e de empecilho ao

progresso tão obviamente próspero para a época. As cidades européias, após a

Segunda Grande Guerra, foram, em parte, reconstruídas com base em modelos

urbanísticos modernistas poli-nucleados estabelecidos nos princípios da Carta de

Atenas2, e uma das conseqüências foi a dependência do homem ao meio de

transporte. Essa estrutura de urbanização se expandiu ao redor do mundo e passou

a ser questionada. Em meados dos anos 70, com maiores definições do panorama

urbanístico das cidades e dos modos de consumo da população, o meio ambiente

também sofreu mudanças para se adaptar, dando claros sinais de que algo estava

errado. A crise do petróleo, nesse mesmo período, foi um sinal de alerta

evidenciando a finitude dos recursos naturais (GAUZIN-MÜLLER, 2002).

2 A Carta de Atenas é o manifesto urbanístico resultante do IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM),

realizado em Atenas em 1933. A Carta, que trata da chamada Cidade Funcional, prega a separação das áreas residenciais, de lazer e de trabalho, propondo, no lugar do caráter e da densidade das cidades tradicionais, uma cidade-jardim, na qual os edifícios se localizam em áreas verdes pouco densas. Tais preceitos influenciaram o desenvolvimento das cidades européias após a Segunda Guerra Mundial.

Page 9: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

9

A abordagem sobre a natureza, a utilização racional dos recursos naturais e

o impacto negativo causado pelo homem ao meio ambiente passaram a ser pauta

de discussões em encontros internacionais, ganhando força à medida que a própria

natureza “pedia socorro” e dava claros sinais de que uma atitude deveria ser

tomada. Acordos e elaborações de programas específicos foram definidos em

eventos internacionais, tais como a Eco 92 3 (no Rio de Janeiro) - Agenda 214,

Protocolo de Kyoto em 1997, Conferência de Haia em 2000, entre outros, que

obtiveram alguns resultados positivos e também, de certa forma, ajudaram a

conscientizar a opinião pública (ADAM, 2001). Dessa forma, o “desenvolvimento

sustentável” passou a ser descrito pela Comissão Mundial sobre o meio ambiente e

desenvolvimento como “aquele que atende às necessidades do presente sem

comprometer a possibilidade de as futuras gerações atenderem às suas próprias

necessidades”. Dentro dessa visão, o termo sustentabilidade continua abrangente e

passível de diversas interpretações.

Os maiores geradores de impacto ambiental são as próprias cidades e suas

dicotomias. O homem, como ser modificador do espaço, procura refazê-lo para

atender a suas necessidades, sendo fundamental ressaltar que o ambiente

modificado também é parte integrante da natureza (OLIGAY, 2008). Como

conseqüência, nos deparamos com o primeiro grande equívoco: a cidade não seria

um organismo autônomo e independente capaz de se manter viva por meios

próprios, ela é a própria natureza modificada e, portanto, deveria ser tratada como

tal. A sustentabilidade, nestes termos, não tem uma relação exclusiva com a

preservação do meio ambiente e sim com a integração dos sistemas, com o

compromisso de tratá-los como elemento único, respeitando as limitações mútuas. A

idéia de segregação entre cidade e meio ambiente é tão inconcebível quanto a visão

de separação entre os elementos da própria cidade (IZARD, 1980)..Para que haja

um crescimento urbano consciente é necessário que toda a comunidade se

3 A ECO-92 é mais conhecida como a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada em 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal foi buscar meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra.

4 É um documento que estabeleceu a importância de cada país se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais. Cada país desenvolve a sua Agenda 21 e no Brasil as discussões são coordenadas pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS).

Page 10: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

10

beneficie das ações e não apenas alguns grupos privilegiados. Um desenvolvimento

sustentável não está apenas em ações sociais locais e específicas; a abordagem

deve ser global e, novamente, caímos em um engano: não é possível uma cidade

crescer sem o estabelecimento de parâmetros para minimizar as diferenças sociais.

Nações do primeiro mundo que já resolveram os problemas básicos de infra–

estrutura urbana estão tomando medidas locais relevantes com o intuito de

minimizar o impacto ao meio ambiente e apontam os países subdesenvolvidos e os

em desenvolvimento de não contribuírem devidamente, além de os

responsabilizarem, em parte, pelos diversos efeitos danosos à natureza (ROMERO,

2001). Essa análise é relevante sob a visão de que para se ter uma boa qualidade

de vida sem rever os conceitos de consumo do mundo atual é necessário que

alguém “pague o preço”. O fato é que o terceiro mundo sofre com a exploração de

seus recursos naturais e também com os diversos impasses políticos gerados pelos

países do primeiro mundo (COSTA, 2001).

Cidades Sustentáveis – Realidade ou Utopia?

Apesar dos esforços realizados ao redor do mundo no sentido de minimizar os

impactos causados ao meio ambiente, podemos afirmar que cidades sustentáveis

não existem na prática. Algumas cidades e bairros, principalmente na Europa, já

estabeleceram Agendas 21 locais com metas a serem alcançadas a longo prazo. O

discurso não ficou só nos documentos e o que podemos avaliar é que os objetivos

firmados, em grande parte, estão sendo alcançados e com resultados bastante

positivos. Cidades como Amsterdam, na Holanda; Helsinki, na Finlândia e Stuttgart,

na Alemanha; já vêm estabelecendo critérios políticos ambientais desde a década

de 1970. Os principais pontos que aproximam estas cidades na tentativa de alcançar

um desenvolvimento sustentável são programas com a finalidade de favorecer o

adensamento do tecido urbano, com a intenção de diminuir as distâncias entre as

localidades, evitando a setorização, além de políticas sociais fortes e atuantes,

incentivo à reciclagem e ao consumo consciente dos recursos naturais, diminuição

da emissão de gases poluentes (CO2) na atmosfera, incentivo ao uso de fontes de

energias renováveis e promoção de campanhas para obter o apoio da sociedade e

de empresas privadas (GAUZIN-MÜLLER, 2002). É verdade que nenhum desses

pontos citados foi aplicado nas cidades em grande escala e que o sucesso verificado

nos exemplos tiveram seus esforços diminuídos por serem cidades com um bom

Page 11: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

11

histórico de resolução de problemas relacionados à infra-estrutura urbana e razoável

planilha orçamentária, o que explica a dificuldade de se encontrar modelos similares

em países subdesenvolvidos. Contrariando a lógica referida acima, podemos citar a

cidade de Curitiba e alguns bairros no Rio de Janeiro que vêm conseguindo

estabelecer parâmetros significativos e bem adaptados à realidade regional em

busca de melhores condições sócio-ambientais (ROMERO, 2001). Portanto,

observamos que cidades sustentáveis não existem de fato, porém são parte de um

processo evolutivo da concretização de critérios de sustentabilidade que exijam o

reconhecimento de uma série de valores, atitudes e princípios, tanto nas esferas

públicas como privadas e individuais, ou seja, é uma grande ação em conjunto e

escala global (MASCARÓ, 1996; MARCUSE, 1998).

Construção Ecológica x Arquitetura sustentável: existe alguma diferença?

A construção ecológica, ou eco-arquitetura e arquitetura sustentável são

sinônimos, uma vez que o objetivo seria o mesmo: garantir um futuro mais saudável,

racional e de integração entre o ser humano e a natureza (GURFINKEL, 2006). Os

equívocos são inúmeros e, para algumas correntes, boa parte dos problemas

relacionados ao meio ambiente pode ser resolvida com a negação total ou parcial

dos métodos e materiais construtivos usados atualmente. É fato que um dos setores

que mais contribuem para a degradação ambiental é o da construção civil.

Entretanto, abrir mão de tantos estudos e benefícios trazidos pelas novas técnicas e

materiais de construção talvez seja algo prematuro. A permacultura, por exemplo,

prega o retorno ao uso de técnicas construtivas vernaculares, assim como materiais

extraídos de forma consciente da natureza e mudança radical dos modos de vida e

consumo. Várias comunidades vivem essa realidade, mas literalmente esse sistema

pode ser considerado mais como um estilo de vida, uma escolha particular a seguir,

visto que estamos em um mundo extremamente capitalista com uma cultura

baseada no descartável (NAKAMURA, 2006). Menos radicais, os auto-intitulados

“verdes”, ou Green Arquitecture, vêm ganhando grande destaque no cenário

internacional por trazerem em seu conceito a alta tecnologia para redução do

consumo de energia e soluções para geração e reaproveitamento de tudo que

consomem (GEROLLA, 2006). Construções como estas são bastante funcionais em

países de clima frio, por exemplo. Além do alto custo promovido por estes

empreendimentos e a grande especulação imobiliária gerada pelo “slogan” que

Page 12: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

12

carregam, seus princípios podem servir como referências conceituais para

construções em todo o mundo. O que não deveria ocorrer é o seu reconhecimento

como modelo e sua produção em série sem a avaliação da realidade de cada região

(CORBELLA, 2003; CORBIOLI, 2006; GEROLLA, 2007; GONÇALVES, 2007). Para

a realização de um projeto de menor impacto ambiental deve-se, em primeiro lugar,

avaliar as condições naturais do local onde será construído. A avaliação da

topografia, da orientação solar, dos ventos e dos costumes de cada região são

métodos fundamentais para estabelecer as diretrizes de uma arquitetura menos

agressiva ao meio ambiente. Reaproveitar os materiais construtivos existentes,

releitura das técnicas de construção vernacular, e o uso racional da tecnologia

também fazem parte do processo. Dessa maneira, é possível obter construções com

excelentes níveis de conforto externo e interno e conseqüentemente com baixo

impacto ambiental, já que o segredo de uma arquitetura sustentável ou eco-

arquitetura não está nos elementos decorativos de altíssimo custo que são

freqüentemente agregados às fachadas de forma aleatória, e sim num projeto que

prioriza e respeita as regras naturais impostas pelo próprio terreno (FROTA, 2001;

SLESSOR, 2001; CORBELLA, 2003; HERTZ, 2003; BITTENCOURT, 2004;

ROMERO, 2006).

Como a sustentabilidade na arquitetura produzida no Brasil e no mundo tem sido

apresentada nas publicações especializadas?

Grande parte das publicações em revistas especializadas traz projetos já

construídos e suas soluções construtivas em destaque como grandes exemplos de

arquitetura sustentável. Alguns artigos transmitem informações relevantes e

métodos que podem ser adaptados, além de servirem como referências, mas é

necessário ter uma visão crítica sobre esses projetos, pois alguns apresentam fortes

tendências internacionais, modismos, e muitos não passam de promoção ou

propaganda para alguns arquitetos, já que não existe um critério formal e preciso de

avaliação de sustentabilidade em projetos. Esse tipo de publicação é importante

como veículo disseminador de idéias e métodos tecnológicos usados em todo o

mundo, além de trazerem entrevistas e estudos de profissionais atuantes. Em geral,

a abordagem do tema sustentabilidade pode ser dividida em duas vertentes: a

apresentação de projetos e um pequeno número de artigos ou entrevistas com

profissionais. No primeiro caso, o que se percebe é uma supervalorização da

Page 13: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

13

imagem plástica dos projetos e uma forte tendência em atribuir sucesso às

tecnologias de alto custo agregadas às fachadas para geração de energia renovável.

Esses modelos são internacionais, na grande maioria, e em alguns projetos

nacionais apresentados é possível ver a importação desses métodos. No segundo

caso, o que se nota é o oposto. As entrevistas e textos relacionados ao assunto

tratam a sustentabilidade como um objetivo a ser alcançado por todos, abordando

questões relevantes referentes à concepção projetual, respeito às condições sócio-

ambientais das regiões e grande enfoque a questão da resolução dos problemas

sociais.

Caminhos para a sustentabilidade na arquitetura: projetos ou acessórios?

Durante muitos anos a arquitetura modernista lançou modelos (tipos

projetuais) que, por influência do modismo, foram desastrosas para o meio ambiente

e hoje podemos constatar que a natureza não é capaz de suportar moldes

urbanísticos que valorizam e incentivam a setorização dos serviços gerados por uma

cidade e nem uma arquitetura reproduzida em série (ANTUNES, 2004; SAYEGH,

2004; MOURA, 2006; MÜLFARTH, 2007). Hoje, apesar dos alertas em relação aos

graves problemas ambientais abordados freqüentemente pela mídia, podemos

verificar que os profissionais da área e o mercado consumidor ainda insistem em

importar modelos arquitetônicos e métodos construtivos de países com realidade

sócio–econômica mais privilegiada.

O que se observa, entre os estudiosos sobre o tema, é que para se pensar

em um desenvolvimento sustentável na arquitetura é fundamental que os projetos se

adaptem à realidade climática e social do local. Métodos construtivos importados

também podem ser absorvidos desde que não se tornem “acessórios” e sim parte

integrante da edificação com funções reais nas necessidades do edifício.

Conclusões

Ao se pensar sobre sustentabilidade é necessário analisar o que realmente

é relevante ao assunto. Equívocos e ampliações do seu conceito são uma constante

e podem ocasionar danos tão graves quanto o desconhecimento ou tratamento

indiferente ao tema. Na arquitetura a maior preocupação é no sentido de

conscientizar a população, especialmente as que residem em ambientes tropicais, a

adotarem como modelo de uma boa arquitetura aquela que prioriza a análise dos

Page 14: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

14

condicionantes naturais da região e sua realidade sócio-econômica. O caminho de

uma arquitetura sustentável, coerente com os moldes atuais de desenvolvimento, só

será possível quando as cidades resolverem seus problemas básicos de infra-

estrutura e inserirem a arquitetura local à sua realidade tanto nas diretrizes

projetuais quanto na adequação dos elementos construtivos.

1.6 Metodologia

A pesquisa se desenvolveu nas seguintes etapas, cada uma relacionada a um

conjunto de procedimentos metodológicos específicos, conforme indicado na tabela

a seguir:

Etapa Procedimentos Metodológicos

1. Revisão conceitual A, B

2. Catalogação de editais e termos de referência A, B

3. Catalogação de projetos A, B, C

Procedimentos Metodológicos:

A. Leitura e fichamento;

B. Análise textual;

C. Análise técnica (elementos textuais, gráficos e quantitativos)

Na etapa 1 foi realizada a avaliação e a revisão da bibliografia preliminar

de referência, relativa aos conceitos e princípios da sustentabilidade aplicada à

arquitetura. Considerando que a revisão bibliográfica é parte dos objetivos

específicos da pesquisa, e tendo em vista a consolidação da fundamentação teórica

relacionada ao tema, novas referências foram acrescentadas consolidando a lista

final. Além da catalogação de referências acadêmicas, foram avaliados relatórios

técnicos, legislação, normas e publicações especiais, sempre que relevantes ao

objetivo geral da pesquisa. A leitura, o fichamento e a análise textual foram os

principais procedimentos metodológicos aplicados.

A etapa 2 correspondeu ao levantamento e à catalogação de editais e

termos de referência de concursos nacionais de projeto realizados no recorte

Page 15: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

15

temporal indicado. Nesta parte da pesquisa, identificou-se a existência (ou não) de

diretrizes projetuais e/ou elementos norteadores de projeto que influenciaram na

condução dos projetos avaliados. Aplicaram-se os mesmos procedimentos

metodológicos da etapa anterior.

A catalogação de projetos foi o objetivo da etapa 3 da pesquisa. Foram

selecionados para análise projetos premiados e/ou destacados em concursos

selecionados na etapa anterior. O principal critério de seleção foi a existência de

princípios sustentáveis nos editais e a disponibilidade de informações e documentos

para o desenvolvimento das análises. Foram coletadas informações relativas aos

memoriais descritivos, elementos gráficos (plantas, cortes, elevações, detalhes

construtivos, imagens tridimensionais) suficientes à avaliação dos tópicos de

pesquisa selecionados.

Como fontes básicas de pesquisa, destacam-se:

• Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB (escritório nacional e respectivas

regionais), principal entidade responsável pela organização dos concursos

públicos de projeto;

• Instituições contratantes (instituições públicas que contratam os projetos e

que elaboram, em conjunto com o IAB, os editais e termos de referência);

• Escritórios de arquitetura – sempre que possível, buscamos com os próprios

autores dos projetos informações de interesse para a pesquisa;

• Portais virtuais de projetos – alguns portais na Internet disponibilizam

informações gráficas e textuais relacionadas a diversos concursos

institucionais;

• Publicações impressas (periódicos, livros, edições especiais);

Page 16: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

16

2. Desenvolvimento da pesquisa

Com a finalidade de se obter um quadro geral sobre a produção arquitetônica

brasileira resultante de concurso público de projetos e sua relação com o tema

sustentabilidade foi necessário, primeiramente, entender o tema sustentabilidade e

todas as suas derivações. A maior dificuldade foi estabelecer parâmetros que nos

levassem ao entendimento mais adequado, uma vez que esse termo é usado de

diversas formas, para diversos fins e muitas vezes de maneira equivocada ou

restritiva. Não há conclusão exata sobre uma definição objetiva e consensual sobre

o tema, mas a revisão bibliográfica (capítulo 1.5) nos permitiu esclarecer dúvidas

recorrentes e compreender melhor o assunto, nos dando as ferramentas

necessárias para a posterior seleção e análise dos projetos. Com essas ferramentas

foi possível avaliar o tema sustentabilidade sob três enfoques fundamentais: sócio-

cultural, tecnológico e ambiental. O que permitiu concretizar o contexto em que os

projetos estavam inseridos e também a melhor avaliá-los na fase final da pesquisa.

Após o período de revisão bibliográfica e fundamentação teórica foi preciso

promover uma catalogação prévia dos concursos de projetos já realizados no Brasil.

Nesta etapa, o objetivo foi identificar e catalogar concursos de projetos de

edificações realizados no período incluído no recorte temporal da pesquisa. Essa

tarefa não foi alcançada na sua totalidade pela dificuldade de recolher todos os

dados relativos aos concursos e aos projetos premiados. Vale salientar, a esse

respeito, que não existe uma catalogação formal dos concursos de projeto

realizados no Brasil, e até mesmo as entidades promotoras (IABs) enfrentam

dificuldades na localização e disponibilização de tais informações. Essa ausência de

informações justifica ainda mais o objetivo da pesquisa, uma vez que independente

da abordagem temática (sustentabilidade, neste caso) a catalogação geral dos

concursos será um produto de grande utilidade para profissionais, acadêmicos e

instituições envolvidas com a promoção da arquitetura no Brasil.

O produto dessa pesquisa foi a catalogação desse material, os resultados das

análises gerais relativas aos concursos e projetos premiados, a conclusão de um

caderno contendo o resumo de todos os concursos e projetos estudados ao longo

desse processo e a análise mais detalhada de um grupo reduzido de projetos

selecionados a partir de critérios pré-estabelecidos, tais como disponibilidade de

materiais e abordagem do tema sustentabilidade.

Page 17: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

17

No processo de catalogação dos concursos de projeto já realizados no Brasil,

tivemos como resultado uma matriz com dados gerais e de grande relevância para

análises relativas a nossa pesquisa e para outras futuras avaliações dentro desse

tema. A matriz funciona como um grande catálogo de dados recolhidos para

posteriormente facilitar a seleção de projetos para o estudo de caso (etapa 4 e 5 da

metodologia) e foi dividida da seguinte forma:

a) Dados gerais;

b) Premiação;

c) Análises;

d) Bases;

e) Diretrizes;

f) Documentos;

g) Tabela analítica;

a) Dados gerais:

Início da catalogação dos dados, essa tabela traz a descrição resumida dos

concursos realizados no Brasil no período de 2000 a 2007 com a localidade, ano de

realização e o uso proposto. Os usos identificados foram agrupados,

preliminarmente, nas seguintes categorias: Instituição de Ensino; Edifício

Institucional; Complexo Esportivo e de Lazer; Edifício Comercial; Aeroporto; Teatro;

Mercado; Museus e Centros Culturais (Tabela Dados Gerais – Anexo I)

b) Premiação:

A tabela destinada à catalogação dos premiados traz a identificação dos três

primeiros colocados dos concursos com as três primeiras menções honrosas. Nesta

tabela é possível verificar a diversidade de procedência dos premiados nos diversos

concursos, assim como os casos de recorrência (Tabela Premiação – Anexo II).

c) Análises:

As análises compõem a reunião e comparações dos dados obtidos nas tabelas

mencionadas e seu resumo pode ser verificado no capítulo 3 (Resultado da análise

e interpretação dos dados).

Page 18: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

18

d) Bases:

Em uma pesquisa como essa, vários dados devem ser levantados para obtenção

dos resultados desejados e também deve proporcionar a possibilidade de averiguar

outros dados para novas pesquisas ou consultas relativas ao tema. Nessa tabela é

possível verificar de forma rápida informações importantes relativas aos

procedimentos iniciais de um concurso público, tais como entidade promotora do

concurso, entidade organizadora, área destinada ao projeto objeto do concurso,

valor da premiação dos primeiros colocados, o custo estimado da obra, valor do

contrato e a abrangência (Tabela Bases – Anexo III).

e) Diretrizes:

Essa tabela foi criada para a análise específica do tema da pesquisa. O intuito é

listar as diretrizes projetuais identificadas nas bases de cada concurso e identificar

aquelas relacionadas ao tema “sustentabilidade”. Os resultados obtidos nos darão

bases para verificar o nível de preocupação que a arquitetura nacional está tendo

com o tema e suas contribuições (Tabela Diretrizes – Anexo IV).

f) Documentos:

Nessa tabela foi reunido todo o resumo da documentação necessária para a

realização de cada concurso, tais como atas, editais, minuta e termo de referência

além de trazer as informações necessárias para as análises parciais dos projetos

premiados - plantas, cortes, croquis e 3Ds (Tabela Documentos – Anexo V).

g) Tabela analítica:

A tabela analítica foi desenvolvida para darmos continuidade à próxima etapa

(etapa 4, estudo de casos) que tem como objetivo a seleção de alguns projetos para

a realização do estudo de casos. A seleção teve como principais critérios a

disponibilidade de dados, de materiais gráficos - tais como plantas, croquis,

memoriais, etc - e a abordagem do tema sustentabilidade nos projetos e editais

(Tabela Analítica – Anexo VI).

Page 19: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

0 1

A

B

C

D

E

F

G

Uso

3. Resultado da análise e interpretação dos dados

3. 1 Dados gerais

Diversas conclusões parciais foram alcançadas ao longo dessa pesquisa e

deram base para fundamentar as conclusões finais. Os primeiros dados analisados

se referem a informações gerais dos concursos pertencentes

entre 2000 a 2005, que formaram as

seleção dos projetos destinados ao estudo de caso específico. Os dados referentes

ao período acima foram relacionados com o comportamento das diretrizes

projetuais, o seu cumprimento pelos projetos premiados e s

normas exigidas pelos seus respectivos editais, além da catalogação em formato de

tabelas e gráficos dessas características.

O primeiro dado observado refere

concursos de projetos realiza

Concursos 2000 e 2005

A maior freqüência de tipologia de uso ocorrida neste recorte é a de edifícios

institucionais seguida das instituições de ensino.

Legenda - Uso: A: Instituição de Ensino; B: Edificio Institucional; Empresa Pública; G: Teatro; H: Mercado.

2 3 4 5

Ocorrência

3. Resultado da análise e interpretação dos dados

onclusões parciais foram alcançadas ao longo dessa pesquisa e

deram base para fundamentar as conclusões finais. Os primeiros dados analisados

se referem a informações gerais dos concursos pertencentes

, que formaram as bases de dados fundamentais para a posterior

seleção dos projetos destinados ao estudo de caso específico. Os dados referentes

ao período acima foram relacionados com o comportamento das diretrizes

projetuais, o seu cumprimento pelos projetos premiados e suas relações com as

normas exigidas pelos seus respectivos editais, além da catalogação em formato de

tabelas e gráficos dessas características.

O primeiro dado observado refere-se a tipologia do uso das edificações dos

concursos de projetos realizados no Brasil deste período (Tabela

– Anexo VII).

A maior freqüência de tipologia de uso ocorrida neste recorte é a de edifícios

institucionais seguida das instituições de ensino.

Concurso por Localidade

Edificio Institucional; C: Requalificação Urbana; D: Shopping; Mercado.

19

6 7

onclusões parciais foram alcançadas ao longo dessa pesquisa e

deram base para fundamentar as conclusões finais. Os primeiros dados analisados

ao recorte temporal

bases de dados fundamentais para a posterior

seleção dos projetos destinados ao estudo de caso específico. Os dados referentes

ao período acima foram relacionados com o comportamento das diretrizes

uas relações com as

normas exigidas pelos seus respectivos editais, além da catalogação em formato de

se a tipologia do uso das edificações dos

dos no Brasil deste período (Tabela - Dados Gerais –

A maior freqüência de tipologia de uso ocorrida neste recorte é a de edifícios

Shopping; E: Aeroporto; F:

Page 20: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

0 1

ES

SP

RN

PR

RS

SC

MG

Lo

cali

dad

e

Em relação a quantidade de concursos realizados nesse período, houve uma

tendência crescente no número de concursos

2005.

Dos concursos realizados no Brasil por l

estado do Rio Grande do Sul

concursos, seguidos pelo o

São Paulo e Espírito Santo

2005.

0

1

2

3

4

5

6

2001

Oco

rrên

cia

1 2 3 4

Ocorrência

Em relação a quantidade de concursos realizados nesse período, houve uma

tendência crescente no número de concursos realizados entre os anos de 2000 a

Freqüência de Concurso por Ano

Dos concursos realizados no Brasil por localidade podemos

do Rio Grande do Sul como a localidade em que houve maior número de

concursos, seguidos pelo o Estado de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte,

Espírito Santo, tendência observada no recorte temporal entre 200

Concurso por Localidade

2002 2003 2004

Ano

20

5

Em relação a quantidade de concursos realizados nesse período, houve uma

realizados entre os anos de 2000 a

ocalidade podemos classificar o

em que houve maior número de

Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte,

, tendência observada no recorte temporal entre 2000 e

2005

Page 21: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

21

3.2 Sustentabilidade em concursos

A abordagem do tema sustentabilidade em concursos públicos de projeto no

Brasil se apresenta de várias maneiras. Com relação a incorporação do tema nos

editais podemos perceber que ao longo dos anos houve uma tendência em exigir

dos participantes que adotem, na composição dos projetos, cada vez mais aspectos

relativos a sustentabilidade. Tais aspectos estão diretamente associados a

características sócio-culturais, tecnologia e racionalidade, e ambientais. Cada uma

destas características abre uma gama de diretrizes teoricamente capazes de

promover a criação de um projeto arquitetônico mais sustentável. De acordo com a

necessidade de cada projeto, os editais reúnem as diretrizes que cada participante

deve seguir. Segundo esse estudo, recorte temporal avaliado, foi observado que os

projetos vencedores dos concursos nem sempre apresentavam todas as diretrizes

exigidas em seus respectivos editais, permitindo a conclusão de que os primeiros

colocados dos concursos devem também se preocupar com as reais necessidades

de cada concurso.

3.2.1 Classificação das diretrizes

Com a finalidade de obter um panorama sobre os aspectos da

sustentabilidade nos projetos derivados de concursos públicos de projeto, foi

necessário estabelecer parâmetros para caracterizar o tema sustentabilidade.

Segundo o relatório de Brundtland,1987, para ser considerado sustentável uma ação

deve ter em vista quatro requisitos básicos: ser ecologicamente correto,

economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. Dentro desta

visão, para fins de análise dos produtos, foram criados três grandes grupos: A -

Sócio cultural, B – Tecnologia e Racionalidade, C – Redução de Impacto Ambiental;

que podem destinguir de forma mais objetiva as principais diretrizes projetuais

abordadas nos editais e nos projetos vencedores dos concursos, e o grupo E,

representando a Intersecção do três grupos. (Tabela Diretrizes Projetuais Editais –

Anexo VIII).

Page 22: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

Legenda - Diretrizes Projetuais: 1: Criatividade; 2: Funcionalidade; manutenção; 5: Contribuição tecnológica; racionalização no uso de recursos naturais; construtiva – exeqüibilidade; 12: Valorização arquitetônica e construtiva; sua relação com o entorno e/ou conjunto arquitetônico exist16: Preocupação com o mobiliário urbano; proteção permanente); 18: Flexibilidade materiais construtivos; 20: Rapidez construtiva; às características climáticas do local; Clareza na proposta; 25: Objetividade; contemporaneidade arquitetônica e 29:

3.2.2 Análise dos editais

Com relação ao grupo A

pela tabela 1 gerada que

abordou aspectos relativos a esse grupo, os demais

estabilidade em relação a essas diretrizes (Tabela Diretriz A Sócio

IX).

Com relação ao grupo B

equilíbrio em relação a sua abordagem nos editais. Em d

do concurso da sede do

apresentando maior quantidade de diretrizes (Tabela Diretriz B Tecnologia e

Racionalidade – Anexo X).

.

Funcionalidade; 3: Solução plástica - linguagem estética; 4: Economia na construção e baixo custo de Contribuição tecnológica; 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 8: Uso de sistemas eco

racionalização no uso de recursos naturais; 9: Acessibilidade universal; 10: Operacionalidade; Valorização arquitetônica e construtiva; 13: Viabilidade técnico-

sua relação com o entorno e/ou conjunto arquitetônico existente; 15: Durabilidade e facilidade na manutenção da edificação; Preocupação com o mobiliário urbano; 17: Considerações e soluções adequadas relativas à terrenos de APPs (Área de

Flexibilidade - adaptabilidade dos edifícios (interna e externamente); Rapidez construtiva; 21: Compatibilidade com o programa de necessidades do projeto;

às características climáticas do local; 23: Soluções que contemplem construções industrializadas e/ou préObjetividade; 26: Emprego adequado dos materiais; 27: Permeabilidade de fluxos;

29: Preocupação com a Legislação (normas urbanísticas e gabaritos).

3.2.2 Análise dos editais

Com relação ao grupo A – Sócio cultural e suas diretrizes, é possível notar

gerada que o edital do concurso da sede do CREA

abordou aspectos relativos a esse grupo, os demais editais mostram uma certa

estabilidade em relação a essas diretrizes (Tabela Diretriz A Sócio

Com relação ao grupo B – Tecnologia e Racionalidade e suas diretrizes, houve

equilíbrio em relação a sua abordagem nos editais. Em destaque, segue o memorial

sede do CREA-ES, Petrobrás-ES e Shopping

apresentando maior quantidade de diretrizes (Tabela Diretriz B Tecnologia e

Anexo X).

22

Economia na construção e baixo custo de Uso de sistemas eco-eficientes e

Operacionalidade; 11: Viabilidade técnico--construtiva; 14: Implantação e

Durabilidade e facilidade na manutenção da edificação; Considerações e soluções adequadas relativas à terrenos de APPs (Área de

interna e externamente); 19: Racionalização no uso de Compatibilidade com o programa de necessidades do projeto; 22: Respeito

es industrializadas e/ou pré-fabricadas; 24: Permeabilidade de fluxos; 28: Inovação e

abaritos).

Sócio cultural e suas diretrizes, é possível notar

CREA-ES é o que mais

editais mostram uma certa

estabilidade em relação a essas diretrizes (Tabela Diretriz A Sócio-Cultural – Anexo

Tecnologia e Racionalidade e suas diretrizes, houve

estaque, segue o memorial

e Shopping Unisinos - RS

apresentando maior quantidade de diretrizes (Tabela Diretriz B Tecnologia e

Page 23: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

23

Com relação ao grupo C – Redução de Impacto Ambiental e suas diretrizes,

também é possível perceber equilíbrio, e os concursos referentes a Shopping

Unisinos-RG, PRR4-RS e sede do CREA-ES, apresentam maior abordagem dessas

diretrizes em seus editais (Tabela Diretriz C Redução de Impacto Ambiental – Anexo

XI).

Para concluir este ciclo sobre a abordagem das diretrizes nos editais dos

concursos foi analisada a intersecção dessas diretrizes formando um outro grupo, o

grupo E. Ao estudar os editais que abordam os três grupos ao mesmo tempo

percebemos que o edital do concurso da sede do CREA-ES e Shopping Unisinos-

RG englobam o maior número de diretrizes coincidentes se apresentando, neste

estudo, como o edital mais completo em relação ao tema sustentabilidade (Tabela

Diretriz E Intersecção – Anexo XII).

O estudo de caso, inserido neste período, é formado pelos três primeiros

colocados dos três concursos públicos de projeto pré - selecionados, após a análise

de seus respectivos editais. Esta pré-seleção foi baseada primeiramente na

disponibilidade de dados, que são fontes concretas para pesquisas e abordagem do

tema sustentabilidade nos editais. Os três primeiros colocados de cada concurso

são:

- Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede da Procuradoria

Regional da República da 4ª Região - PRR4.

1º colocado: Emerson José Vidigal – Curitiba / PR

2º colocado: Nonato Veloso - Brasília / DF

3º colocado: Héctor Viglieca Gani - São Paulo / SP

- Concurso Público Nacional de Arquitetura e Urbanismo Anteprojeto de

Reforma e Ampliação do Centro Administrativo da Universidade do Vale do Rio

dos Sinos

1º colocado: Enrique Hugo Brena – Florianópolis / SC

2º colocado: Mádia Santos Borges - Porto Alegre / RS

Page 24: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

24

3º colocado: Heraldo Ferreira Borges – Vitória / ES

- Concurso Público Nacional de Arquitetura Teatro de Natal

1º colocado: Mario Biselli e Guilherme L. Motta – São Paulo / SP

2º colocado: Arquitetos Juliana Corradini e José Alves - São Paulo / SP

3º colocado: Renato Dal Pian e Lilian Dal Pian- São Paulo / SP

A avaliação da incidência das diretrizes estudadas foi feita nos editais dos três

concursos selecionados e nos memoriais de cada um dos três projetos vencedores.

Foram enumeradas todas as diretrizes presentes nos memoriais dos três primeiros

colocados destes concursos e posteriormente analisadas as maiores freqüências

(Tabela Diretrizes Sustentáveis Projetos Premiados - Anexo XIII e Tabela Diretrizes

Estudo de Casos - Anexo XIV).

PRR4 – Porto Alegre (RS), maio de 2004

O edital do concurso nacional de projeto promovido pela Procuradoria

Regional da República da 4ª Região e organizado pelo IAB Departamento do Rio

Grande do Sul, traz as condições de participação, objeto, objetivos do concurso e

ressaltando algumas características projetuais, como por exemplo, o edifício sede

deverá revelar um caráter aberto, visível e acessível a todos os segmentos sociais,

especialmente os mais vulneráveis. Deverá estimular a empatia entre o Ministério

Público e o cidadão, difundir pedagogicamente um padrão público de austeridade

sem perda de dignidade, sobriedade sem necessidade de excessos, de

funcionamento e eficiência sem desperdícios, de requinte estético e arquitetônico a

dispensar o luxo, de economicidade e durabilidade a não onerar os cofres públicos

com manutenção dispendiosa e de conforto e capricho sem ostentação.

A idéia de espaço segundo a qual foi estruturado o projeto vencedor baseou-

se em duas intenções.

A primeira buscou organizar os espaços do pavimento tipo, de maneira a

posicionar o núcleo de serviços na porção oeste do terreno. Essa medida possibilita

Page 25: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

0

1

2

3

Diretriz A

Qu

an

tid

ad

e d

e d

iretr

izes

1 colocado

que o núcleo funcione como um “grande brise”, protegendo o corpo do edifício

da tarde.

A segunda intenção

linearmente no sentido longitudinal, possibilitando que o edifício t

de pedestres. Com isso se cria um espaço de entrada e transição, entre o núcleo e o

pavimento tipo; entre o setor de eventos e os estacionamentos.

longitudinalmente essa galeria interliga a rua de acesso

que o edifício seja permeável aos espaços públicos circundantes.

A Comissão julgadora entendeu

inequivocamente reúne as melhores condições para a

de desenvolvimento do problema arquitetônico e urbanístico proposto no edital,

destacando-se pelo acerto de sua estratégia de atendimento às Bases do Concurso,

pelas qualidades funcionais e ambientais de seus pavimentos tipo, p

flexibilidade de uso dos mesmos, pela escolha criteriosa de materiais, por sua

economicidade e pelas qualidades técnicas de sua resolução arquitetônica.

Neste concurso, em relação aos memoriais dos primeiros colocados, é

possível perceber que o proj

correlação em comparação as exigências projetuais do edital.

Diretriz B Diretriz C Diretriz Intersecção

colocado 2 colocado 3º colocado

que o núcleo funcione como um “grande brise”, protegendo o corpo do edifício

A segunda intenção foi dispor os espaços do térreo e 1º pavimento

o sentido longitudinal, possibilitando que o edifício t

Com isso se cria um espaço de entrada e transição, entre o núcleo e o

pavimento tipo; entre o setor de eventos e os estacionamentos.

e essa galeria interliga a rua de acesso a praça cívica, fazendo com

que o edifício seja permeável aos espaços públicos circundantes.

julgadora entendeu que o trabalho vencedor é o que

inequivocamente reúne as melhores condições para a resolução, em nível superior

de desenvolvimento do problema arquitetônico e urbanístico proposto no edital,

se pelo acerto de sua estratégia de atendimento às Bases do Concurso,

pelas qualidades funcionais e ambientais de seus pavimentos tipo, p

flexibilidade de uso dos mesmos, pela escolha criteriosa de materiais, por sua

economicidade e pelas qualidades técnicas de sua resolução arquitetônica.

Neste concurso, em relação aos memoriais dos primeiros colocados, é

possível perceber que o projeto classificado em 1º lugar é o que mais apresenta

correlação em comparação as exigências projetuais do edital.

PRR4 - RS

25

Diretriz Intersecção

3º colocado

que o núcleo funcione como um “grande brise”, protegendo o corpo do edifício do sol

dispor os espaços do térreo e 1º pavimento

o sentido longitudinal, possibilitando que o edifício tenha dois acessos

Com isso se cria um espaço de entrada e transição, entre o núcleo e o

pavimento tipo; entre o setor de eventos e os estacionamentos. Ao cortar o terreno

praça cívica, fazendo com

que o edifício seja permeável aos espaços públicos circundantes.

que o trabalho vencedor é o que

resolução, em nível superior

de desenvolvimento do problema arquitetônico e urbanístico proposto no edital,

se pelo acerto de sua estratégia de atendimento às Bases do Concurso,

pelas qualidades funcionais e ambientais de seus pavimentos tipo, por sua

flexibilidade de uso dos mesmos, pela escolha criteriosa de materiais, por sua

economicidade e pelas qualidades técnicas de sua resolução arquitetônica.

Neste concurso, em relação aos memoriais dos primeiros colocados, é

eto classificado em 1º lugar é o que mais apresenta

Page 26: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

26

Shopping Center Unisinos – Porto Alegre (RS), abril de 2005

Promovido pela SAV - Universidade do Vale do Rio dos Sinos, o concurso

público nacional de projeto traz em seu edital as bases para a seleção da equipe

que desenvolver a melhor solução arquitetônica para a reforma e ampliação do

Centro Administrativo, existente no Campus da UNISINOS no Município de São

Leopoldo/RS.

A proposta vencedora do concurso, estabelece uma nova identidade do

Complexo Administrativo da Unisinos, sugerindo dois setores com características

específicas e diferenciadas: Administração e Shopping Center, articuladas por uma

praça e organizados por dois eixos principais que estruturam a proposta.

Fundamentada em critérios de desenho, tecnologias adequadas a nossa realidade

cultural, a proposta está sustentada nos princípios de síntese formal, expressividade

e exeqüibilidade.

O emprego de materiais tradicionais como alvenaria estrutural e painéis de

vidro, compõe a estrutura de vedação em consonância com os princípios de conforto

ambiental e viabilidade econômica. A organização espacial do Shopping sugere

alternativas de racionalização energética com uso de sistemas alternativos como

elementos difusores para maximização da iluminação e ventilação natural, assim

como reaproveitamento das águas da chuva, dentro dos princípios de auto-

sustentabilidade da proposta.

A proposta classificada em primeiro lugar, segundo a comissão julgadora,

adota um partido com uma boa qualificação do eixo norte-sul e distribui o programa

em dois volumes: o setor administrativo e o setor comercial e recreativo. Estas

decisões permitem gerar um novo espaço exterior na escala do conjunto, mantendo

um setor do círculo original que recebe tratamento em termos de proteção solar e

imagem. A parte comercial fica bem relacionada com o estacionamento e com o

setor comercial já existente na Biblioteca. Esta atitude, que privilegia tais conexões,

foi considerada pelo júri solução muito adequada. O centro comercial apresenta um

espaço central público internalizado, sui generis, que se distancia das atuais

tipologias consumistas e mercantilizadas encontradas em edificações para

shoppings. Esta decisão projetual e a linguagem adotada permitem a geração de um

lugar que, como assinala Marc Augé, tem capacidade de identificação, de gerar

Page 27: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

0

1

2

3

Diretriz A

Qu

an

tid

ad

e d

e d

iretr

izes

1 colocado

relações e fazer uma história. A noção de es

qualidade arquitetônica e sem fazer concessões a modismos, é caracte

importante do trabalho.

Neste concurso, também é possível notar que o

mais atende as diretrizes mencionadas no edital.

Teatro de Natal – Natal (RN),

Promovido pelo governo do Estado do Rio Grande do Norte

Fundação José Augusto

do Rio Grande do Norte do

Concurso Público Nacional de Arquitetura

O edital do concurso não faz muitas exigências referentes as características

projetuais, ressaltando apenas que as propostas tratem da via

construtiva e funcionalidade

O projeto vencedor

extrai desta ação a condição de implantação do grande equipamento público.

Como estratégia geral estabelece uma faixa infra

reservando as três frentes as áreas públicas.

alinhamento das salas de espetáculo em paralelo à fronteira nordeste do terreno

Diretriz B Diretriz C Diretriz Intersecção

colocado 2 colocado 3º colocado

relações e fazer uma história. A noção de estar em um lugar determinado, com

qualidade arquitetônica e sem fazer concessões a modismos, é caracte

Neste concurso, também é possível notar que o 1

retrizes mencionadas no edital.

Shopping Unisinos

Natal (RN), de outubro de 2005

overno do Estado do Rio Grande do Norte

, com o apoio e o assessoramento técnico do Departamento

do Rio Grande do Norte do Instituto de Arquitetos do Brasil -

Concurso Público Nacional de Arquitetura - Teatro de Natal.

O edital do concurso não faz muitas exigências referentes as características

projetuais, ressaltando apenas que as propostas tratem da via

construtiva e funcionalidade.

vencedor desenha primeiramente um grande espaço urbano, e

extrai desta ação a condição de implantação do grande equipamento público.

Como estratégia geral estabelece uma faixa infra-estrut

as três frentes as áreas públicas. O partido arquitetônico se define no

alinhamento das salas de espetáculo em paralelo à fronteira nordeste do terreno

27

Diretriz Intersecção

3º colocado

tar em um lugar determinado, com

qualidade arquitetônica e sem fazer concessões a modismos, é característica

1º colocado é o que

overno do Estado do Rio Grande do Norte e organizado pela

com o apoio e o assessoramento técnico do Departamento

IAB/RN, instituem o

O edital do concurso não faz muitas exigências referentes as características

projetuais, ressaltando apenas que as propostas tratem da viabilidade técnica e

desenha primeiramente um grande espaço urbano, e

extrai desta ação a condição de implantação do grande equipamento público.

estrutural junto à divisa

O partido arquitetônico se define no

alinhamento das salas de espetáculo em paralelo à fronteira nordeste do terreno.

Page 28: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

0

1

2

3

4

Diretriz A

Qu

an

tid

ad

e d

e d

iretr

izes

1

0

1

2

3

4

5

6

7

PRR4

Qu

an

tid

ad

e d

e d

iretr

izes

Diretriz A

O gesto maior do projeto consiste no desenho de uma grande praça que

antecede todo o conjunto arquitetônico. A praça nasce de uma linha diagonal

derivada da geometria própria das salas de espetáculo, que se organiza segundo a

ordem crescente das suas dimensões, tendo como base o alinhamento horizontal e

vertical das bocas de cena. A praça é o espaço público que o projeto oferece 'a

cidade, podendo abrigar todos os tipos de evento destacados pelo edital.

Em relação aos memoriais dos primeiros colocados, é possível perceber que

o projeto classificado em 2º lugar, neste concurso

em comparação as exigências projetuais do edital.

O aspecto relacionado a tecnologia e racionalidade

enfoques pré-estabelecidos

bom ressaltar que os aspectos sócio

nos projetos, apesar da menor ênfase.

Diretriz B Diretriz C Diretriz Intersecção

colocado 2 colocado 3º colocado

PRR4 SHOPPING UNISSINOS TEATRO DE NATAL

Diretriz B Diretriz C Diretriz Intersecção

O gesto maior do projeto consiste no desenho de uma grande praça que

tecede todo o conjunto arquitetônico. A praça nasce de uma linha diagonal

derivada da geometria própria das salas de espetáculo, que se organiza segundo a

ordem crescente das suas dimensões, tendo como base o alinhamento horizontal e

cena. A praça é o espaço público que o projeto oferece 'a

cidade, podendo abrigar todos os tipos de evento destacados pelo edital.

Em relação aos memoriais dos primeiros colocados, é possível perceber que

o projeto classificado em 2º lugar, neste concurso é o que mais apresenta correlação

em comparação as exigências projetuais do edital.

Teatro de Natal

aspecto relacionado a tecnologia e racionalidade (grupo B), dos

estabelecidos, foi o mais presente dentre os projetos estudados. É

bom ressaltar que os aspectos sócio-culturais e ambientais também estão presentes

nos projetos, apesar da menor ênfase.

28

Diretriz Intersecção

3º colocado

TEATRO DE NATAL

Diretriz Intersecção

O gesto maior do projeto consiste no desenho de uma grande praça que

tecede todo o conjunto arquitetônico. A praça nasce de uma linha diagonal

derivada da geometria própria das salas de espetáculo, que se organiza segundo a

ordem crescente das suas dimensões, tendo como base o alinhamento horizontal e

cena. A praça é o espaço público que o projeto oferece 'a

cidade, podendo abrigar todos os tipos de evento destacados pelo edital.

Em relação aos memoriais dos primeiros colocados, é possível perceber que

é o que mais apresenta correlação

(grupo B), dos três

foi o mais presente dentre os projetos estudados. É

culturais e ambientais também estão presentes

Page 29: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

29

Na revisão bibliográfica foi possível identificar que essa também é uma

tendência da arquitetura internacional e que muitos desses métodos são importados

para o Brasil e várias vezes usados de forma errônea, fora do contexto regional da

inserção do projeto e da realidade sócio-econômica. Dentre os concursos

analisados, o aspecto tecnologia e racionalidade foi abordado de forma coerente e

dentro da realidade brasileira, mostrando a capacidade dos participantes dos

concursos em inovar e adaptar técnicas importadas. Portanto, é possível afirmar que

os concursos públicos de projeto têm contribuído para definir uma postura

sustentável dentro da arquitetura atual, repetindo-se no recorte temporal de 2000 a

2005, que de forma gradativa apresenta maiores exigências em relação às diretrizes

de sustentabilidade. Alguns editais se mostram enfáticos em relação ao tema,

demonstrando que ao longo dos anos a preocupação com a sustentabilidade na

arquitetura tem aumentado e se tornado requisito básico para os projetos.

Page 30: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

30

6. Referências Bibliográficas

Livros

ADAM, Roberto Sabatella. Princípio do Ecoedifício – Interação entre ecologia,

ciência e edifício. São Paulo: Aquariana,2001.

BITTENCOURT, Leonardo. Uso das Cartas Solares – diretrizes para arquitetos. 4.

ed. Maceió: Edufal, 2004.

CORBELLA, Oscar, YANNAS, Simons. Em Busca de uma Arquitetura Sustentável

para os Trópicos. Rio de Janeiro: Revan,2003.

FROTA, Anésia Barros, SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de Conforto Térmico. 5.

ed. São Paulo: Studio Nobel, 2001.

GAUZIN-MÜLLER, Dominique. Arquitectura Ecológica. Barcelona: Gustavo

Gili,2002.

HERTZ, John B. Ecotécnicas em Arquitetura – Como projetar nos trópicos úmidos do

Brasil. São Paulo: Pioneira, 2003.

IZARD, J.L., GUYOT, A. La arquitectura bioclimática. Barcelona: Gustavo Gilli, 1980.

MASCARÓ, L. Ambiência Urbana. Porto Alegre: Sagra Luzzatto,1996.

OLGYAY, V. Arquitectura y Clima. Manual de Diseño Bioclimático para Arquitectos y

Urbanistas. Barcelona: Gustavo Gili, 1998.

ROMERO, M. Princípios Bioclimáticos para o Desenho Urbano. Projeto Editores

Associados. São Paulo: VIGGIANO, 2001.

Page 31: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

31

ROMERO, M. Arquitetura Bioclimática do Espaço Público. Brasília: Editora

Universidade de Brasília, 2001.

SLESSOR, C.Eco-Tech: sustainable architecture and high technology.London:

Thames and Hudson, 2001.

Artigos e revistas

COSTA, Helena Soares de Moura - Desenvolvimento Urbano Sustentável: Uma

contradição de termos – Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Ambientais. maio

de 2001.

MARCUSE, Peter - Sustainability is Not Enough – Revista Feature, maio de 1998.

ANTUNES, Bianca – Por uma nova atitude. Revista AU, nº123 pg 50-59 Editora Pini

janeiro de 2004.

SAYEGH, Simone – Futuro do presente. Revista AU, nº127 pg 24-31 Editora Pini

outubro de 2004.

NAKAMURA, Juliana – A respeito do meio ambiente, Revista AU nº142 pg 40-49

Editora Pini janeiro de 2006.

GURFINKEL, Claudia – Nova consciência, novas prioridades, Revista AU nº142 pg

50-59 Editora Pini janeiro de 2006.

ROMERO, Marta – O desafio da construção das cidades, Revista AU nº142 pg

Editora Pini janeiro de 2006.

GEROLLA, Giovanny – Alta tecnologia, baixo consumo, Revista AU, nº142 pg

Editora Pini janeiro de 2006.

Page 32: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

32

MOURA, Éride – Capacidade de renovação, Revista AU nº143 pg 62-49 Editora Pini

fevereiro de 2006.

MÜLFARTH, Kronka – A sustentabilidade e a arquitetura, Revista AU nº 147 pg 70-

73 Editora Pini julho de 2007.

SAYEGH, Simone – Um breve futuro da natureza. Revista AU, nº150 pg 52-54

Editora Pini setembro de 2006.

TAPERMAN, Sérgio – Sustentabilidade ou seria sustância? Revista AU, nº151 pg 78

e 79 Editora Pini outubro de 2006.

GONÇALVES, Joana Carla – Política ambiental. Revista AU, nº155 pg 34-43 Editora

Pini fevereiro de 2007.

GONÇALVES, Joana Carla – Eficiência energética e a sustentabilidade. Revista AU,

nº155 pg 44-49 Editora Pini fevereiro de 2007.

GEROLLA, Giovanny – Adaptação ao meio. Revista AU, nº158 pg 52-63 Editora Pini

maio de 2007.

GRUNOW, Evelise – Conforto ambiental e bom aproveitamento do terreno. Revista

Projeto Design, nº290 pg 34 e 35 Editora Abril Abril de 2004.

CORBIOLI, Nanci – Projeto garante ventilação e iluminação naturais em construção

metálica. Revista Projeto Design, nº290 pg 46-49 Editora Abril abril de 2004.

MEIRIÑO, Marcelo – Projeto arquitetônico deve incorporar elementos de eficiência

energética. Revista Projeto Design, nº291 pg 26-27 Editora Abril maio de 2004.

COLUNA: EM DIA – Sustentabilidade em discussão. Revista Projeto Design, nº292

pg 16 Editora Abril junho de 2004.

Page 33: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

33

CORBIOLI, Nanci – Recicladas, instalações industriais cedem espaço para o ensino.

Revista Projeto Design, nº292 pg 42-52 Editora Abril junho de 2004.

SABBAG, Haifa – Brises metálicos e vazio central amenizam temperaturas externas.

Revista Projeto Design, nº292 pg 60-67 Editora Abril junho de 2004.

COLUNA: EM DIA – Prêmio Ecodesign dá destaque à reciclagem. Revista Projeto

Design, nº293 pg 22 Editora Abril julho de 2004.

SERAPIÃO, Fernando – Conforto termoacústico é obtido de forma alternativa.

Revista Projeto Design, nº293 pg 66-69 Editora Abril julho de 2004.

COLUNA: EM DIA – Prêmio para construção sustentável brasileira. Revista Projeto

Design, nº295 pg 22 Editora Abril setembro de 2004.

COLUNA: Tecnologia e serviço – Ar condicionado: consultoria na fase inicial garante

custo/benefício. Revista Projeto Design, nº297 pg 100-102 Editora Abril novembro de

2004.

SERAPIÃO, Fernando – Prêmio IAB/SP Júri elimina categorias tradicionais e premia

projeto polêmico – hotel Ecoturístico Baía dos Golfinhos, Governador Celso Ramos,

SC (página 27). Revista Projeto Design, nº299 pg 05-34 Editora Abril janeiro de

2005.

COLUNA: ARQUITETURA ESPECIAL 30 ANOS – 30 obras que são referência para

a arqutetura brasileira – centro de proteção ambiental (1983/88) Severiano Porto.

Revista Projeto Design, nº300 pg 61-91 Editora Abril fevereiro de 2005.

FELIX, Cibele – Arcos definem partido e favorecem a iluminação. Revista Projeto

Design, nº302 pg 22 e 23 Editora Abril abril de 2005.

GRUNOW, Evelise – Critérios de conforto ambiental orientam concepção do partido.

Revista Projeto Design, nº303 pg 52-56 Editora Abril maio de 2005.

Page 34: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

34

GRUNOW, Evelise – Luminosidade natural setoriza programa em terreno retangular.

Revista Projeto Design, nº304 pg 88-91 Editora Abril junho de 2005.

MELEDEZ, Adilson – Complexo forense revela força plástica do high tech caboclo.

Revista Projeto Design, nº307 pg 68-75 Editora Abril setembro de 2005.

SERAPIÃO, Fernando – Criatividade e baixo orçamento em obras para terceiro setor

– Um peixe de bambu, para ensinar jovens carentes (Adilson Meledez – pg 82-85) –

Sutis curvas de madeira cobrem extensos pátios. Revista Projeto Design nº308 pg

80-81 Editora Abril outubro de 2005.

GRUNOW, Evelise – Referências locais e pele vegetal geram identidade. Revista

Projeto Design, nº309 pg 76-80 Editora Abril novembro de 2005.

MELEDEZ, Adilson – Automação regula luz artificial à luz natural. Revista Projeto

Design, nº309 pg 92-94 Editora Abril novembro de 2005.

MELEDEZ, Adilson – Sem verde, primavera reabre portão e trás novas luzes ao

memorial. Revista Projeto Design, nº309 pg 114 Editora Abril novembro de 2005.

- Um olhar pro futuro (prêmio Masisa de Arquitetura) – OSB nos Alpes da mata

atlântica. Revista Projeto Design, nº310 pg 28 Editora Abril dezembro de 2005.

SERAPIÃO, Fernando – Quatro temas para a arquitetura brasileira – Adaptação ao

lote e coberturas especiais para sustentabilidade (Fernando Sarapião), desempenho

térmico e estrutura da cobertura ( Evelise Grunow), Sustentabilidade norteia projetos

de instituição ecológica (A.M). Revista Projeto Design, nº312 pg 54-67 pg 54-67

Editora Abril fevereiro de 2006.

GRUNOW, Evelise – Topografia construída preserva declividade e vegetação

natural. Revista Projeto Design, nº316 pg 102-108 Editora Abril junho de 2006.

Page 35: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

35

CORBIOLI, Nanci – Solução contemporânea combina brasilidade e requinte

despretensioso (elementos contribuem para conforto ambiental). Revista Projeto

Design, nº320 pg 80-83 Editora Abril outubro de 2006.

MELEDEZ, Adilson – Transparência e luz natural marcam sede de órgão

internacional. Revista Projeto Design nº321 pg 94-97 Editora Abril novembro de

2006.

Prêmio AsBEA 2006 – Conforto ambiental orienta reforma de estúdio de arquitetura.

Revista Projeto Design nº322 pg A69 Editora Abril dezembro de 2006.

SEGRE, Roberto – três propostas para uma estética ecológica. Revista Projeto

Design nº323 pg 62-71 Editora Abril janeiro de 2007.

ARRUDA, A - O arquiteto e o planejamento ambiental e os riscos da falta de

discussão

Fonte: Arquitextos – Portal Vitruvius

HICKEL, D.A - (in) sustentabilidade na arquitetura

Fonte: Arquitextos – Portal Vitruvius

Publicações especiais

Contemporary ecologies: energies for Italian Architecture

Ministero per gli Affari Esteri / Ministero per I Beni e le Attività Culturali

AGENDA 21 . Brasília

Senado Federal, Subsecretária de Edições Técnicas, 1996.

Page 36: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

36

Anexo I – Dados Gerais

Cód. Descrição Resumida Descrição do Concurso Local Ano Uso

01.01 SEDE CREA-ES Concurso Público Nacional para Estudo Preliminar de Arquitetura da nova sede do CREA-ES

ES 2001 B

01.02 TEATRO-UNICAMP-SP Concurso do Teatro Laboratório de Artes Cênicas e Corporais da Unicamp

SP 2002 A

02.02 ESA-RN Concurso de Anteprojeto Arquitetônico da ESA – Escola Superior de Advocacia do Rio Grande do Norte

RN 2002 A

01.03 CREA-MARINGÁ-PR Concurso de Anteprojeto de Arquitetura para Sede do CREA Maringá PR 2003 B

02.03 CREA-APUCARANA-PR Anteprojeto de Arquitetura para CREA de Apucarana PR 2003 B

03.03 PMDB-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede do Diretório Estadual do Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB

RS 2003 B

01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura e Urbanismo do Complexo de Desporto e Lazer da Unisinos

RS 2004 C

02.04 FAPERGS-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede da FAPERGS RS 2004 A

03.04 PRR4-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede da Procuradoria Regional da República da 4ª Região - PRR4.

RS 2004 B

04.04 AEROPORTO-SC Concurso Público de Arquitetura para o Aeroporto Internacional de Florianópolis

SC 2004 E

05.04 CRM-MG Concurso da Nova Sede do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais

MG 2004 B

01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS Shopping Center na Unisinos RS 2005 D

02.05 OSMG Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais / Circuito Cultural Praça da Liberdade

MG 2005 B

03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES Concurso Público Nacional de Anteprojetos de Arquitetura para a Sede da Petrobras

ES 2005 F

04.05 TEATRO-NATAL-RN Teatro de Natal - Concurso Público Nacional de Arquitetura RN 2005 G

05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-

SP Museu da Tolerância na USP SP 2005 A

01.06 UFABC-SP Concurso Público Nacional de Projeto de Arquitetura para o Campus da Universidade Federal do ABC

SP 2006 A

02.06 PREV-CANOAS-RS Concurso Público Nacional para a Sede do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Canoas

RS 2006 B

03.06 CUCA-CE Concurso Nacional de Idéias para a construção do Primeiro Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte de Fortaleza – CUCA

CE 2006 A

04.06 UNIFESP-SP Concurso Público Nacional de Projeto Arquitetônico – UNIFESP SP 2006 A

05.06 JUDICIÁRIO - CURITIBA-

PR Concurso Nacional Centro Judiciário de Curitiba SC 2006 B

06.06 BIBLIOTECA-PUC-RJ Concurso para a Nova Biblioteca Central da PUC-Rio RJ 2006 A

07.06 CARRIS-RS Concurso de Arquitetura para o Centro Integrado da Carris RS 2006 A

08.06 PAÇO HORTOLANDIA-SP Concurso para o Paço Municipal de Hortolândia SP 2006 B

09.06 IPHAN-DF Concurso Público de Projetos para a Sede do IPHAN DF 2006 B

10.06 UF-MS Concurso Público de Idéias para o Centro de Convivências da UFMS MS 2006 B

01.07 CAPES-DF Concurso Público Nacional para a Sede da CAPES DF 2007 B

02.07 PÓLO INFO - CAXIAS-RS Concurso de Arquitetura para o Parque Tecnológico do Pólo de Informática de Caxias do Sul

RS 2007 A

03.07 TEATRO DE LONDRINA-

PR Concurso Público Nacional de Arquitetura para o Ante Projeto do Teatro Municipal de Londrina

PR 2007 G

04.07 TRT 18° REGIÃO - GO Concurso Nacional de Arquitetura para o Complexo Trabalhista do TRT da 18ª Região

GO 2007 B

05.07 MERCADO PÚBLICO DE

BLUMENAU - SC Concurso Público de Anteprojeto de Arquitetura para o Mercado Público de Blumenau

SC 2007 F

Legenda - Uso: A: Instituição de Ensino; B: Edificio Institucional; C: Requalificação Urbana; D: Shopping; E: Aeroporto; F: Empresa Pública; G: Teatro; H: Mercado.

Page 37: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

37

Anexo II – Premiação

Cód. Descrição Resumida

Premiação Menções / Destaques 1° Proc. 2° Proc. 3° Proc. 4° Proc. 5° Proc. 1° Proc. 2° Proc. 3° Proc. 4° Proc. 5° Proc.

01.01 SEDE CREA-ES 9 MG 10 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

01.02 TEATRO-

UNICAMP-SP 1 SP 2 SP 2 SP -- -- -- -- 4 -- 5 -- 25 -- 26 -- 27 --

02.02 ESA-RN 6 -- 7 -- 11 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

01.03 CREA-MARINGÁ-

PR 12 -- 13 -- 14 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

02.03 CREA-

APUCARANA-PR 15 -- 16 -- 17 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

03.03 PMDB-RS 18 RS 19 RS 20 RS -- -- -- -- 28 DF 29 -- -- -- -- -- -- --

01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS

18 RG 21 SC 22 SP -- -- -- -- 30 SP 31 RG -- -- -- -- -- --

02.04 FAPERGS-RS 30 RS 32 SC 33 SP -- -- -- -- 30 SP 31 RG -- -- -- -- -- --

03.04 PRR4-RS 36 PR 37 DF 38 SP 28 DF 39 SP 40 RS 29 RS 41 SP 42 RS 43 RS

04.04 AEROPORTO-SC 30 SP 44 SP 45 DF -- -- -- -- 46 CE -- -- -- -- -- -- -- --

05.04 CRM-MG 47 __ 48 MG 49 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

01.05 SHOPPING-

UNISINOS-RS 50 SC 51 RS 52 ES -- -- -- -- 22 SP 8 MG -- -- -- -- -- --

02.05 OSMG 54 MG 55 SP 56 DF -- -- -- -- 48 MG 57 SP -- -- -- -- -- --

03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES

58 SP 59 SP 44 SP -- -- -- -- 38 SP -- -- -- -- -- -- -- --

04.05 TEATRO-NATAL-

RN 30 SP 60 SP 3 SP -- -- -- -- 31 RS 61 RJ 62 SP 63 ES 28 DF

05.05 MUSEU DA

TOLERÂNCIA-SP 60 SP 64 -- 68 -- -- -- -- -- 65 -- 66 -- 33 DF 67 -- 68 --

01.06 UFABC-SP 69 SP 28 DF 70 SP -- -- -- -- 71 PR 2 SP -- -- -- -- -- --

02.06 PREV-CANOAS-RS 72 RS 73 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

03.06 CUCA-CE 76 PR 77 CE 78 SC -- -- -- -- 79 -- 80 -- 81 -- 82 -- -- --

04.06 UNIFESP-SP 83 -- 70 SP 84 -- -- -- -- -- 2 SP 85 86 -- -- -- --

05.06 JUDICIÁRIO - CURITIBA-PR

87 -- 88 SP 89 -- -- -- -- -- 90 12 91 -- -- -- --

06.06 BIBLIOTECA-PUC-

RJ 92 -- 93 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

07.06 CARRIS-RS 95 RS 96 RS 97 SC -- -- -- -- 98 RS 62 SP -- -- -- -- -- --

08.06 PAÇO

HORTOLANDIA-SP 100 -- 101 -- 102 -- -- -- -- -- 103 -- 104 -- 105 -- 106 -- 107 --

09.06 IPHAN-DF 108 DF 9 MG 68 -- -- -- -- -- 88 SP 109 RS -- -- -- -- -- --

10.06 UF-MS 110 -- 111 -- 112 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

01.07 CAPES-DF 70 SP 28 DF 30 SP 55 SP 2 SP 108 DF 113 SP 114 DF 97 SC 115 SP

02.07 PÓLO INFO - CAXIAS-RS

72 RS 116 RS 117 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

03.07 TEATRO DE

LONDRINA-PR 118 SP 22 SP 119 DF 27 DF 120 MG 121 SP 122 RS 123 PR -- -- -- --

04.07 TRT 18° REGIÃO -

GO 124 SP 2 SP 128 SP -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

05.07 MERCADO

PÚBLICO - SC 125 SC 126 SP 127 PR -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Page 38: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

38

Anexo II – Premiação – Legenda

Cód. Arquiteto / Escritório Cód. Arquiteto / Escritório Cód. Arquiteto / Escritório

1 UNA Arquitetos 45 Sérgio Roberto Parada 88 Guilherme Lemke Motta

2 Lilian de Almeida Dal Pian e Renato Dal Pian 46 Francisco Luiz Muniz Deusdara 89 Braulio Mattana Carollo

3 Ana Carolina Penna 47 Jô Vasconcellos 90 Décio Tozzi

4 Adriana Monzillo de Oliveira 48 Alexandre Brasil Garcia 91 Hector Ernesto Vigliecca Gani

5 Pablo Emilio Hereñú 49 Gustavo Penna 92 SPBR Arquitetos

6 Nilberto Gomes 50 Enrique Hugo Brena 93 DDG Arquitetura

7 Gaudencio Torquato 51 Mádia Santos Borges 94 João Walter Toscano

8 Bruno Santa Cecília 52 Heraldo Ferreira Borges 95 Matias Revello Vazquez

9 André Luiz Prado 54 Carlos Maia 96 Sílvio Lagranha Machado

10 Raimundo Nonato Veloso Filho 55 Valério Pietraróia 97 Marcos Alexandre Jobim

11 Ícaro Cardoso 56 Danilo Matoso Macedo 98 Bruno Giugliani

12 Emerson José Vidigal 57 Adriana Cocchiarali 99 Maurílio Lima Lobato

13 Ricardo Dias da Silva 58 Sidonio Marcio Alves Porto 100 Baldomero Navarro

14 Marcos Kenji Fujisawa 59 Alvaro Puntoni 101 Vinicius Andrade

15 Fábio Domingos Batista 60 Juliana Corradini 102 Eron Danilo Costin

16 Igor Costa Spanger 61 Gustavo de Oliveira Martins 103 Carlos Dias

17 Juliano Geraldi 62 Gustavo Peviani Jacob 104 Ciro Felice Pirondi

18 Cesar Dorfman 63 Aline Mello 105 Leda Brandão de Oliveira

19 Edson da Cunha Mahfuz 64 José Maria de Macedo Filho 106 Marcelo Carvalho Ferraz

20 Zara Maria Pereira Baggio 65 Sergio Ricardo Nunes Camargo 107 Marcus Ricco La Motta

21 Michel de Andrado Mittmann 66 Wagner Finger Hörbe 108 Leonardo Pinto de Oliveira

22 Jaime Marcondes Cupertino 67 Ana Carolina Stecca 109 Rodrigo Adonis Barbieri

25 Leonardo Shieh 68 Thiago Teixeira de Andrade 110 Gilfranco Medeiros Alves

26 Fellipe Pastore de Santana 69 Claudio Libeskind 111 Thiago Matos Iorio

27 Oficina de Arquitetos 70 Vinicius Hernandes de Andrade 112 Caio Nogueira

28 Paulo Henrique Paranhos 71 Boris Madsen Cunha 113 Marina Milan Acayaba

29 Equipe Espaço Sideral 72 Cristina Martins 114 Cláudio de Sá Ferreira

30 Mário Biselli 73 Andreoni da Silva Prudencio 115 Álvaro Puntoni

31 Eduardo Lucio Rebeschini Maurmann 74 Luciano Rocha de Andrades 116 Fernando dos Santos Rocha Machado

32 Marcelo Moretin 75 Rodrigo Silva da Silva 117 Clívia Moura Espinosa

33 Cláudio de Sá Ferreira 76 Suzuki Arquitetura 118 Thiago Nieves

34 Cristiano Lemes Carvalho 77 Luiz Fiúza Arquitetura 119 Cláudio de Sá Ferreira

35 Eduardo Lúcio R. Maurmann 78 Grupo Fazso Arq & Urb 120 Carlos Alberto Batista Maciel

36 Tectônica Escritório de Arquitetura Ltda 79 Esdras Santos 121 José Wagner Garcia

37 Nonato Veloso 80 Luciana Neves Silva 122 Andreoni da Silva Prundêncio

38 Héctor Viglieca Gani 81 João Paulo Daolio 123 Leonardo Tossiaki Oba

39 Cândi Hirano 82 Sérgio Sampaio 124 Daniel Corsi

40 Alex Carvalho Brino 83 Eduardo Paranhos Coelho 125 Christian Krambeck/Terra arquitetura

41 Humberto Kzure-Cerquera 84 Adilson Costa Macedo 126 Antônio Carlos Vissoto Jr

42 Miguel Farina 85 Anderson Freitas 127 Daniel de Mello Artigas

43 Bertussi Design Industrial 86 Luciano Margotto Soares 128 Julio Vieira

44 Marcelo Consíglio Barbosa 87 Gianfranco Vannucchi

Page 39: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

39

Anexo III – Bases

Cód. Concurso Promotor Organizador Área Premiação Custo

Estimado Vlr.

Contrato Abrangência

1º 2° 3°

01.01 SEDE CREA-ES CREA ES IAB 3369 12.000 6.000 3.000 600,00/m2 150.000 Nacional

01.02 TEATRO-UNICAMP-SP UNICAMP IAB 6200 20.000 15.000 10.000 Nacional

02.02 ESA-RN

01.03 CREA-MARINGÁ-PR

02.03 CREA-APUCARANA-PR

03.03 PMDB-RS

01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS SAV UNISINOS 120000 30.000 Nacional

02.04 FAPERGS-RS FAPERGS IAB

03.04 PRR4-RS PPR 4 IAB 12600 40.000 15.000 10.000 Nacional

04.04 AEROPORTO-SC Infraero IAB 27400 25.000 15.000 10.000 68.500.000 Nacional

05.04 CRM-MG GMG IAB 1082 30.000 10.000 5.000 250.000 Nacional

01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS SAV UNISINOS 81500 30.000 20.000 10.000 320.000 Nacional

02.05 OSMG GMG IAB 3834 30.000 10.000 5.000 Nacional

03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES Petrobras IAB 30000 75.000 40.000 20.000 90.000.000 Nacional

04.05 TEATRO-NATAL-RN GRN Fund. José Augusto 12000 60.000 30.000 15.000 12.000.000

05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP IAB 5200 30.000 20.000 10.000 Nacional

01.06 UFABC-SP Ministério da Educação IAB 40000 30.000 20.000 10.000 50.000.000 Nacional

02.06 PREV-CANOAS-RS

03.06 CUCA-CE Pref. Municipal de Fortaleza IAB 20.000 8.000 4.000 Nacional

04.06 UNIFESP-SP UNIFESP IAB 10900 30.000 20.000 10.000 1.580.000 Nacional

05.06 JUDICIÁRIO - CURITIBA-PR GPR Ct. Jud. de Curitiba 170000 125.000 75.000 50.000 200.000.000 2.168.900 Nacional

06.06 BIBLIOTECA-PUC-RJ PUC-Rio PUC-Rio 5.000 5.000 5.000 4.000.000 Fechado

07.06 CARRIS-RS CARRIS IAB 20.000 12.000 8.000 Nacional

08.06 PAÇO HORTOLANDIA-SP Pref. Mun. de Hortolândia IAB 65000 25.000 10.000 5.000 Nacional

09.06 IPHAN-DF IPHAN IAB 13000 20.000 6.000 4.000 Nacional

10.06 UF-MS USP IAB 5 200 30.000 20.000 10.000 7.000.000 Nacional

01.07 CAPES-DF CAPES IAB 30000 25.000 12.000 8.000 Nacional

02.07 PÓLO INFO - CAXIAS-RS Uni. de Caxias do Sul POLO INFO 21183 15.000 3.000 2.000 15.000.000 R$80.000 Nacional

03.07 TEATRO DE LONDRINA-PR 15000 R$600.000 Nacional

04.07 TRT 18° REGIÃO - GO TRT 18 IAB 24500 75.000 10.000 7.000 1.000.000 Nacional

05.07 MERCADO PÚBLICO - SC Pref. Municipal de Blumenau IAB 6500 25.000 10.000 5.000 3.445.000 R$70.000 Nacional

Page 40: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

40

Anexo IV – Diretrizes Projetuais

Cód. Concurso Diretrizes Projetuais

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

01.01 SEDE CREA-ES x x x x x x x x x x

01.02 TEATRO-UNICAMP-SP x x x x x

02.02 ESA-RN

01.03 CREA-MARINGÁ-PR

02.03 CREA-APUCARANA-PR

03.03 PMDB-RS

01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS x x x x

02.04 FAPERGS-RS x

03.04 PRR4-RS x x x x x x

04.04 AEROPORTO-SC x x x x x x x x x

05.04 CRM-MG

01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS x x x x x x x x x x x

02.05 OSMG x x x x x

03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES x x x x x x x x x x x x

04.05 TEATRO-NATAL-RN x x x x x x x x x

05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP x x x x x x x

01.06 UFABC-SP x x x x x x x x x x x x x

02.06 PREV-CANOAS-RS

03.06 CUCA-CE

04.06 UNIFESP-SP x x x x x x x x x

05.06 JUDICIÁRIO - CURITIBA-PR

06.06 BIBLIOTECA-PUC-RJ x x x x x x x x

07.06 CARRIS-RS x x x x

08.06 PAÇO HORTOLANDIA-SP x x x x x x

09.06 IPHAN-DF x x x x x x x

10.06 UF-MS x x x x x x x

01.07 CAPES-DF x x x x x x x x x

02.07 PÓLO INFO - CAXIAS-RS

03.07 TEATRO DE LONDRINA-PR x x x x x x x x x x x x

04.07 TRT 18° REGIÃO - GO x x x x x x x x x x

05.07 MERCADO PÚBLICO - SC x x Legenda - Diretrizes Projetuais: 1: Criatividade; 2: Funcionalidade; 3: Solução plástica - linguagem estética; 4: Economia na construção e baixo custo de manutenção; 5: Contribuição tecnológica; 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 8: Uso de sistemas eco-eficientes e racionalização no uso de recursos naturais; 9: Acessibilidade universal; 10: Operacionalidade; 11: Viabilidade técnico-construtiva – exeqüibilidade; 12: Valorização arquitetônica e construtiva; 13: Viabilidade técnico-construtiva; 14: Implantação e sua relação com o entorno e/ou conjunto arquitetônico existente; 15: Durabilidade e facilidade na manutenção da edificação; 16: Preocupação com o mobiliário urbano; 17: Considerações e soluções adequadas relativas à terrenos de APPs (Área de proteção permanente); 18: Flexibilidade - adaptabilidade dos edifícios (interna e externamente); 19: Racionalização no uso de materiais construtivos; 20: Rapidez construtiva; 21: Compatibilidade com o programa de necessidades do projeto; 22: Respeito às características climáticas do local; 23: Soluções que contemplem construções industrializadas e/ou pré-fabricadas; 24: Clareza na proposta; 25: Objetividade; 26: Emprego adequado dos materiais; 27: Permeabilidade de fluxos; 28: Inovação e contemporaneidade arquitetônica e 29: Preocupação com a Legislação (normas urbanísticas e gabaritos).

Page 41: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

41

Anexo V - Concursos Dados Gerais 2000 a 2005

Código Descrição Resumida Descrição do Concurso Local Ano Uso

01.01 SEDE CREA-ES Concurso Público Nacional para Estudo Preliminar de Arquitetura da nova sede do CREA-ES ES 2001 B

01.02 TEATRO-UNICAMP-SP Concurso do Teatro Laboratório de Artes Cênicas e Corporais da Unicamp SP 2002 A

02.02 ESA-RN Concurso de Anteprojeto Arquitetônico da ESA – Escola Superior de Advocacia do Rio Grande do Norte RN 2002 A

01.03 CREA-MARINGÁ-PR Concurso de Anteprojeto de Arquitetura para Sede do CREA Maringá PR 2003 B

02.03 CREA-APUCARANA-PR Anteprojeto de Arquitetura para CREA de Apucarana PR 2003 B

03.03 PMDB-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede do Diretório Estadual do Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB

RS 2003 B

01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura e Urbanismo do Complexo de Desporto e Lazer da Unisinos RS 2004 C

02.04 FAPERGS-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede da FAPERGS RS 2004 A

03.04 PRR4-RS Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede da Procuradoria Regional da República da 4ª Região - PRR4. RS 2004 B

04.04 AEROPORTO-SC Concurso Público de Arquitetura para o Aeroporto Internacional de Florianópolis SC 2004 E

05.04 CRM-MG Concurso da Nova Sede do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais MG 2004 B

01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS Shopping Center na Unisinos RS 2005 D

02.05 OSMG Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais / Circuito Cultural Praça da Liberdade

MG 2005 B

03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES Concurso Público Nacional de Anteprojetos de Arquitetura para a Sede da Petrobras ES 2005 F

04.05 TEATRO-NATAL-RN Teatro de Natal - Concurso Público Nacional de Arquitetura RN 2005 G

05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP Museu da Tolerância na USP SP 2005 A

Legenda - Uso: A: Instituição de Ensino; B: Edificio Institucional; C: Requalificação Urbana; D: Shopping; E: Aeroporto; F: Empresa Pública; G: Teatro; H: Mercado.

Page 42: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

42

Anexo VI - Diretrizes Projetuais Concursos

Código Concurso Diretrizes Projetuais

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

01.01 SEDE CREA-ES X X X X X X X X X X

01.02 TEATRO-UNICAMP-SP X X X X X

02.02 ESA-RN Faltam Bases

01.03 CREA-MARINGÁ-PR Faltam Bases

02.03 CREA-APUCARANA-PR Faltam Bases

03.03 PMDB-RS Faltam Bases

01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS X X X X

02.04 FAPERGS-RS Faltam Bases

03.04 PRR4-RS X X X X X X

04.04 AEROPORTO-SC X X X X X X X X X

05.04 CRM-MG Faltam Bases

01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS X X X X X X X X X X X

02.05 OSMG X X X X X

03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES X X X X X X X X X X X X

04.05 TEATRO-NATAL-RN X X X X X X X X X

05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP X X X X X X X

Legenda - Diretrizes Projetuais: 1: Criatividade; 2: Funcionalidade; 3: Solução plástica - linguagem estética; 4: Economia na construção e baixo custo de manutenção; 5: Contribuição tecnológica; 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 8: Uso de sistemas eco-eficientes e racionalização no uso de recursos naturais; 9: Acessibilidade universal; 10: Operacionalidade; 11: Viabilidade técnico-construtiva – exeqüibilidade; 12: Valorização arquitetônica e construtiva; 13: Viabilidade técnico-construtiva; 14: Implantação e sua relação com o entorno e/ou conjunto arquitetônico existente; 15: Durabilidade e facilidade na manutenção da edificação; 16: Preocupação com o mobiliário urbano; 17: Considerações e soluções adequadas relativas à terrenos de APPs (Área de proteção permanente); 18: Flexibilidade - adaptabilidade dos edifícios (interna e externamente); 19: Racionalização no uso de materiais construtivos; 20: Rapidez construtiva; 21: Compatibilidade com o programa de necessidades do projeto; 22: Respeito às características climáticas do local; 23: Soluções que contemplem construções industrializadas e/ou pré-fabricadas; 24: Clareza na proposta; 25: Objetividade; 26: Emprego adequado dos materiais; 27: Permeabilidade de fluxos; 28: Inovação e contemporaneidade arquitetônica e 29: Preocupação com a Legislação (normas urbanísticas e gabaritos).

Page 43: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

43

Anexo VII - Diretrizes Projetuais Diretriz A - Sócio-cultural

Código Concurso Diretrizes Projetuais

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

01.01 SEDE CREA-ES X X X X X

01.02 TEATRO-UNICAMP-SP

02.02 ESA-RN Faltam Bases

01.03 CREA-MARINGÁ-PR Faltam Bases

02.03 CREA-APUCARANA-PR Faltam Bases

03.03 PMDB-RS Faltam Bases

01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS

02.04 FAPERGS-RS Faltam Bases

03.04 PRR4-RS X X X

04.04 AEROPORTO-SC X X X X

05.04 CRM-MG Faltam Bases

01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS X X X X

02.05 OSMG X X

03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES X X

04.05 TEATRO-NATAL-RN X

05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP X X

Legenda - Diretrizes Projetuais: 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 9: Acessibilidade universal; 12: Valorização arquitetônica e construtiva; 14: Implantação e sua relação com o entorno e/ou conjunto arquitetônico existente; 22: Respeito às características climáticas do local; 26: Emprego adequado dos materiais e 29: Preocupação com a Legislação (normas urbanísticas e gabaritos).

Page 44: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

44

Anexo VIII - Diretrizes Projetuais

Diretriz B - Tecnologia e racionalidade

Código Concurso Diretrizes Projetuais

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

01.01 SEDE CREA-ES X X X X X X X

01.02 TEATRO-UNICAMP-SP X

02.02 ESA-RN Faltam Bases

01.03 CREA-MARINGÁ-PR Faltam Bases

02.03 CREA-APUCARANA-PR Faltam Bases

03.03 PMDB-RS Faltam Bases

01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS X X

02.04 FAPERGS-RS Faltam Bases

03.04 PRR4-RS X X X X

04.04 AEROPORTO-SC X X X X X

05.04 CRM-MG Faltam Bases

01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS X X X X X X X

02.05 OSMG X X

03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES X X X X X X X X X

04.05 TEATRO-NATAL-RN X X X

05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP X X X X

Legenda - Diretrizes Projetuais: 3: Solução plástica - linguagem estética; 4: Economia na construção e baixo custo de manutenção; 5: Contribuição tecnológica; 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 8: Uso de sistemas eco-eficientes e racionalização no uso de recursos naturais; 11: Viabilidade técnico-construtiva – exeqüibilidade; 12: Valorização arquitetônica e construtiva; 13: Viabilidade técnico-construtiva; 15: Durabilidade e facilidade na manutenção da edificação; 18: Flexibilidade - adaptabilidade dos edifícios (interna e externamente); 19: Racionalização no uso de materiais construtivos; 20: Rapidez construtiva; 23: Soluções que contemplem construções industrializadas e/ou pré-fabricadas; 26: Emprego adequado dos materiais.

Page 45: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

45

Anexo IX - Diretrizes Projetuais Diretriz C - Redução de impacto ambiental

Código Concurso Diretrizes Projetuais

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

01.01 SEDE CREA-ES X X X X

01.02 TEATRO-UNICAMP-SP

02.02 ESA-RN Faltam Bases

01.03 CREA-MARINGÁ-PR Faltam Bases

02.03 CREA-APUCARANA-PR Faltam Bases

03.03 PMDB-RS Faltam Bases

01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS

02.04 FAPERGS-RS Faltam Bases

03.04 PRR4-RS X X X

04.04 AEROPORTO-SC X X X

05.04 CRM-MG Faltam Bases

01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS X X X

02.05 OSMG X

03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES X X

04.05 TEATRO-NATAL-RN

05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP X

Legenda - Diretrizes Projetuais: 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 8: Uso de sistemas eco-eficientes e racionalização no uso de recursos naturais; 14: Implantação e sua relação com o entorno e/ou conjunto arquitetônico existente; 17: Considerações e soluções adequadas relativas à terrenos de APPs (Área de proteção permanente); 21: Compatibilidade com o programa de necessidades do projeto; 22: Respeito às características climáticas do local; 26: Emprego adequado dos materiais.

Page 46: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

46

Anexo X - Diretrizes Projetuais Diretriz Intersecção

Código Concurso Diretrizes Projetuais

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

01.01 SEDE CREA-ES X X

01.02 TEATRO-UNICAMP-SP

02.02 ESA-RN Faltam Bases

01.03 CREA-MARINGÁ-PR Faltam Bases

02.03 CREA-APUCARANA-PR Faltam Bases

03.03 PMDB-RS Faltam Bases

01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS

02.04 FAPERGS-RS Faltam Bases

03.04 PRR4-RS X

04.04 AEROPORTO-SC X X

05.04 CRM-MG Faltam Bases

01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS X X

02.05 OSMG X

03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES X

04.05 TEATRO-NATAL-RN

05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP

Legenda - Diretrizes Projetuais: 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 26: Emprego adequado dos materiais.

Page 47: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

47

Anexo XI - Diretrizes Sustentáveis Premiados

Código Concurso Diretrizes Sustentáveis

1º Colocado 2º Colocado 3º Colocado

01.01 SEDE CREA-ES

01.02 TEATRO-UNICAMP-SP

02.02 ESA-RN Faltam Bases

01.03 CREA-MARINGÁ-PR Faltam Bases

02.03 CREA-APUCARANA-PR Faltam Bases

03.03 PMDB-RS Faltam Bases

01.04 COMPLEXO-UNISINOS-RS

02.04 FAPERGS-RS Faltam Bases

03.04 PRR4-RS 6, 14, 18, 8 6, 14 6, 14, 18

04.04 AEROPORTO-SC

05.04 CRM-MG Faltam Bases

01.05 SHOPPING-UNISINOS-RS 6, 8, 14 6, 8, 14 8, 11, 12

02.05 OSMG

03.05 PETROBRÁS-VITÓRIA-ES

04.05 TEATRO-NATAL-RN 6, 15 6,12, 14, 22 6, 14, 15

05.05 MUSEU DA TOLERÂNCIA-SP

Legenda - Diretrizes Projetuais: 1: Criatividade; 2: Funcionalidade; 3: Solução plástica - linguagem estética; 4: Economia na construção e baixo custo de manutenção; 5: Contribuição tecnológica; 6: Conforto ambiental; 7: Sustentabilidade; 8: Uso de sistemas eco-eficientes e racionalização no uso de recursos naturais; 9: Acessibilidade universal; 10: Operacionalidade; 11: Viabilidade técnico-construtiva – exeqüibilidade; 12: Valorização arquitetônica e construtiva; 13: Viabilidade técnico-construtiva; 14: Implantação e sua relação com o entorno e/ou conjunto arquitetônico existente; 15: Durabilidade e facilidade na manutenção da edificação; 16: Preocupação com o mobiliário urbano; 17: Considerações e soluções adequadas relativas à terrenos de APPs (Área de proteção permanente); 18: Flexibilidade - adaptabilidade dos edifícios (interna e externamente); 19: Racionalização no uso de materiais construtivos; 20: Rapidez construtiva; 21: Compatibilidade com o programa de necessidades do projeto; 22: Respeito às características climáticas do local; 23: Soluções que contemplem construções industrializadas e/ou pré-fabricadas; 24: Clareza na proposta; 25: Objetividade; 26: Emprego adequado dos materiais; 27: Permeabilidade de fluxos; 28: Inovação e contemporaneidade arquitetônica e 29: Preocupação com a Legislação (normas urbanísticas e gabaritos).

Page 48: Programa de Iniciação Científica · de idéias, debates, conceitos e propostas sobre a arquitetura contemporânea (materializada ou não) e suas possibilidades de intervenção

48

Anexo XII Estudos de Caso Concursos e Premiados

Código Concurso Diretrizes Sustentáveis (Quantidade)

Diretriz A - Sócio-cultural Diretriz B - Tecnologia e

racionalidade Diretriz C - Redução de

impacto ambiental Diretriz Intersecção

03.04

PRR4-RS 3 4 3 1

Pro

jeto

s

Pre

mia

do

s 1º colocado 3 2 3 1

2º colocado 2 1 2 1

3º colocado 2 2 2 1

01.05

SHOPPING UNISSINOS - RS 4 7 3 2

Pro

jeto

s

Pre

mia

do

s 1º colocado 3 1 3 1

2º colocado 2 1 2 1

3º colocado 2 2 1 0

04.05

TEATRO DE NATAL - RN 1 3 0 0

Pro

jeto

s

Pre

mia

do

s 1º colocado 1 2 1 1

2º colocado 4 2 3 1

3º colocado 2 2 2 1

Legenda: Quantidade de diretrizes relacionadas a sustentabilidade encontrada nos editais Quantidade de diretrizes relacionadas a sustentabilidade encontrada nos memoriais