prof. luiz henrique - cultivo do morango parte 1

62
CULTIVO DO MORANGO PARTE 1 Foto: portal.rpc.com.br Foto: ritasousa.net

Upload: daniel-mota

Post on 04-Jul-2015

703 views

Category:

Education


9 download

DESCRIPTION

PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

TRANSCRIPT

Page 1: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

CULTIVO DO MORANGO PARTE 1

Foto: portal.rpc.com.br Foto: ritasousa.net

Page 2: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Classificação botânica

• FAMÍLIA: Rosaceae

• GÊNERO: Fragaria

• ESPÉCIES:

Foto: www.google.images.com.br

Page 3: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Espécies

• Européias: Fragaria vesca L. (diplóide), Fragaria moschata Duch (hexaplóide) e Fragaria viridis Duch (diplóide).

• Americanas: Fragaria virginiana Duch (octoplóide) e Fragaria chiloensis L. (octoplóides).

• Híbridas: Fragaria virginiana x Fragaria chiloensis =

Fragaria ananassa (octoplóide).

• Remontantes: Fragaria ananassa x Fragaria vesca.

Page 4: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Descrição da planta

• Raízes: originam-se das coroas na forma de um sistema fasciculado. Crescem: principalmente nas épocas de dias curtos, menor do que 12 horas de luz. Outono e início do inverno: utilizar cobertura plástica para elevar temperatura do solo (crescimento radicular).

• Herbácea: estolonífera, perene. • Caule semi-subterrâneo (coroa/caule

modificado: quando envelhece pode originar de 8 a 10 novas coroas.

• Medula: proeminente e muito suscetível às geadas.

Page 5: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Folhas

• Origem: da coroa, forma helicoidal com forma e cor variando conforme cultivar.

• Em geral: trifoliadas com um par de estípulas triangulares na base.

• Às vezes: apresentam um par de pequenos folíolos abaixo dos normais.

• Folíolos: dentados, verde escuro na face superior e acinzentada e pilosa na inferior.

• Folhas: 300 a 400 estômatos mm-² (número bem maior que de outras culturas).

• Muito sensível: falta de água, baixa umidade relativa, alta temperatura e intensidade e duração da luz.

Page 6: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Descrição da planta

• Estolões ou caules: desenvolvem a partir das gemas basais das folhas, crescem sobre superfície do solo e tema capacidade de emitir raízes e dar origem novas plantas.

• Pedúnculo floral: ereto (curvando-se após polinização). • Flores: hermafroditas e hemicíclicas (inserção das

pétalas no receptáculo floral se dá no mesmo nível). • Cálice: formado por brácteas unidas na base. • Pétalas: livres, lobuladas, brancas ou avermelhadas,

dispostas ao redor do receptáculo proeminente (após fecundação dos pistilos, se transforma no “fruto“).

Page 7: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Planta

Fonte: turma308-cilonrosa.blogspot.com

Page 8: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Descrição da planta

• Estames: nº > 20, (numerosos e localizados ao redor do receptáculo). Possuem filamentos longos ou curtos, que podem apresentar anteras férteis ou estéreis.

• Pistilos: numerosos (entre 200 e 400), ovário com um

só óvulo e dispostos em forma de espiral.

• Formação: estolões e desenvolvimento folhas são favorecidos sob condições de dias longos e temperatura elevada.

• Indução floral: temperatura baixa e dias curtos e frutificação: dias longos e temperaturas amenas.

Page 9: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Foto: www.google.images.com.br

Page 10: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Origem

• Espécies selvagens: 50 milhões de anos.

• Região Meridional da Europa: terras altas dos Alpes Franceses.

• Século XIV: morangos selvagens para jardins dos palácios.

• Século XVII: cultivados na França e Inglaterra.

Page 11: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Origem

• Provável: Europa (estado selvagem).

• América (região do Peru): espécie Fragaria chiloensis, planta que provavelmente originou morangueiro, atualmente cultivado.

Page 12: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Classificação das espécies

• + de 20 espécies do gênero Fragaria: designação comum de morangueiro (ampla distribuição nas zonas temperadas e subtropicais).

• Nº de cromossomos: 7 tipos básicos de cromossomos que todas espécies e seus híbridos possuem em comum.

• Distinção: função do grau de poliploidia das espécies.

Page 13: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Classificação das espécies

• Diplóides: 2 conjuntos dos 7 cromossomos básicos (14 cromossomos);

• Tetraplóides: 4 conjuntos (28 cromossomos);

• Hexaplóides: 6 conjuntos (42 cromossomos);

• Octoplóides: 8 conjuntos (56 cromossomos);

• Decaplóides: 10 conjuntos (70 cromossomos).

Page 14: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Classificação das espécies

• Espécies com mais cromossomos geralmente são mais robustas, maiores e produzem, em geral, maiores frutos (exceções são observadas).

Page 15: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Espécies diplóides

• Fragaria daltoniana;• Fragaria iinumae;• Fragaria nilgerrensis;• Fragaria nipponica;• Fragaria nubicola;• Fragaria vesca (morango silvestre europeu);• Fragaria viridis;• Fragaria yezoensis.

Page 16: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Classificação das espécies

• Espécies tetraploides:

Fragaria moupinensis Fragaria orientalis

• Espécies hexaploides:

Fragaria moschata

Page 17: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Espécies e híbridos octoploides

• Fragaria x ananassa (morangueiro agrícola mais comum);

• Fragaria chiloensis;

• Fragaria iturupensis;

• Fragaria virginiana.

Page 18: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Espécies e híbridos decaploides

Fragaria × Potentilla

Fragaria × vescana

Page 19: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Composição nutricional

Calorias 39

Glicídios 7,4g

Proteínas 1g

Lipídios 0,6g

Cálcio 22mg

Fósforo 22mg

Ferro 0,9mg

Sódio 31,5mg

Potássio 155,2mg

Foto: mariatorta.com.br

Page 20: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Composição nutricional

• Rico: frutose e sacarose e pobre carbohidratos. • Reação química: triplica índices de absorção

de ferro presentes nos vegetais, ovos e carnes. • Levemente: laxativo e diurético. • Supre: carência de minerais e vitaminas do

Complexo B e possui quercitina (capaz de neutralizar ação dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células).

Page 21: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

• Benefícios: Excelente fonte de vitamina C. Boa fonte de folato e potássio. Poucas calorias e muitas fibras. Possui bioflavonóides anticancerígenos.

• Inconvenientes: Pode provocar alergias. Contém ácido oxálico, que reduz absorção de minerais e pode agravar problemas de pedras nos rins e na bexiga.

Composição nutricional

Page 22: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Brasil (pólos produtores)

• Minas Gerais: Região de Pouso Alegre;

• São Paulo: Suzano e Itaquera, Jundiaí, Piedade, Atibaia (60% da produção paulista);

• Rio Grande do Sul:

• Região do Vale do Caí: Feliz e Bom Princípio;

• Região da Serra: Farroupilha e Caxias do Sul;

• Região Sul: Pelotas (indústria);

Page 23: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Brasil (pólos produtores)

• Paraná:• Região Norte Pioneiro: Pinhalão, Ibaití,

Japira, Jaboti.• Região Metropolitana de Curitiba: São José

dos Pinhais, Araucária, Almirante Tamandaré.

• Espírito Santo: Região de Vila Nova.• Santa Catarina: Região de Caçador e

Urussanga;• Outros: Goiás e Distrito Federal.

Page 24: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Botânica

• Planta rasteira: porte pequeno, folhas com 3 folíolos, flores brancas ou rosáceas e infrutescência (receptáculo floral);

• Receptáculo floral: após fecundação apresentam-se carnudos e suculentos, formato oval, coloração vermelho vivo (pseudofruto: comestível);

Page 25: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Fruto (agregado - muitos ovários de uma única flor)

• Pequenas estruturas escuras, aderidas ao receptáculo floral (aquênios) que contém as sementes (interesse dos melhoristas).

Fonte: portalsaofrancisco.com.br

Page 26: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1
Page 27: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Estádios fenológicos

Folhas desenvolvidas Aparecimento do órgão floral

Page 28: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Estádios fenológicos

Floração Frutos verdes

Page 29: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Estádios fenológicos

Frutos maduros

Page 30: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1
Page 31: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Polinização

• Depende: transporte do pólen pelo vento e insetos (crítica para produção econômica). Condições naturais, geralmente polinização é deficiente.

• Pistilos com problemas de polinização: frutos deformados.

• Pólen liberado: durante 2 ou 3 dias, entre 9 e 17 horas.

• Temperatura mínima: 12°C e umidade relativa < 94%.

• Mínimo: 4 caixas de abelhas próximo área de plantio.

Page 32: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Insetos polinizadores

Page 33: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Polinização

• Depende: transporte do pólen pelo vento e insetos (crítica na produção econômica).

• Condições naturais: geralmente deficiente.

• Pistilos com problemas de polinização: originam frutos deformados.

Page 34: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1
Page 35: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Polinização deficiente

Page 36: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

(A) Gaiola (copo plástico 250 ml), tecido TNT e orifício lateral; (B) flor cultivar ‘Aromas’: sinais de alimentação após infestação adultos de Frankliniella occidentalis, por 5 dias (sinais de alimentação); (C) flor testemunha; (D) estame: área amarronzada no filete da antera indicada pela seta; (E) receptáculo floral com pontos pretos na superfície indicados pela seta; (F) fruto verde: danos após infestação com adultos de Frankliniella occidentalis, durante 5 dias; (G) fruto verde: testemunha; (H) detalhe dos danos da região do cálice e sépalas; (I) detalhe da área bronzeada na superfície do fruto.

Fonte: Ciência Rural, Santa Maria, v.40, n.4, p.820-826, abr, 2010 - NONDILLO A. et al.,

Page 37: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Frutos maduros da cultivar ‘Aromas’. (A) danos após infestação com adultos de Frankliniella occidentalis por 5 dias; (B) testemunha; (C) área bronzeada na superfície do fruto (bronzeamento ao redor do aquênio); (D) danos após infestação com adultos de Frankliniella occidentalis durante todo período de desenvolvimento; (E) testemunha; (F) fruto (área bronzeada).

Fonte: Ciência Rural, Santa Maria, v.40, n.4, p.820-826, abr, 2010 - NONDILLO A. et al.,

Page 38: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Características

• Planta: típica de climas frios. • Não adaptação: temperaturas altas;• Centro Sul: regiões serranas, maiores

produtoras (altitude de 1.000 m).

• Cultivo e produção sofrem influência:• temperatura;• fotoperíodo (menos cultivares de dias

neutros).

Page 39: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Temperatura

• Afeta: desenvolvimento vegetativo, produção e qualidade do fruto (principal fator limitante).

• Produção e qualidade dos frutos: diretamente relacionadas ao nº de horas de frio que mudas recebem no viveiro.

• Termoperiodicidade diária;

• – Temperaturas diurnas amenas;

• – Temperaturas noturnas baixas.

Page 40: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Temperatura

• ELEVADA:

Morango excessivamente ácido;

Pobre em sabor;

Com menor consistência.• BAIXA:

Frio de madrugada: morangos com sabor e aroma pronunciados;

Geadas (prejudica): destrói flores e frutos (não a planta).

Page 41: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Fotoperíodo

• Dias curtos para florescer e frutificar:

Emissão de flores a partir de mai/jun;

Frutifica até nov/dez

• Dias longo para vegetar:

Início do plantio: crescimento;

Após produção: emissão dos estolhos (pode ocorrer durante a fase produtiva).

Page 42: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Tipos de cultivo

Fonte:www.google.images

Page 43: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Semi hidropônico

Fonte: Embrapa CNPUV - Sistemas de Produção, 15 - ISSN 1678-8761 Versão Eletrônica - Ago./2006 Foto: Adriane R. Bortolozzo

Page 44: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Semi hidropônico

Fonte: Embrapa CNPUV - Sistemas de Produção, 15 - ISSN 1678-8761 Versão Eletrônica - Ago./2006 Foto: Adriane R. Bortolozzo

Embalagem com 8 litros de substrato (4 plantas)

Page 46: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Pineberry

• Cultivadas em estufas: verdes no início do crescimento, tornando-se gradualmente mais pálidas quando amadurecem.

• Quando doce e suculenta: polpa é quase totalmente branca, repleta de sementes vermelhas (inverso do morango).

Page 47: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

• Descoberta em sua forma selvagem: América do Sul (cultivada pela primeira vez por agricultores holandeses).

• Menores morangos cultivados comercialmente: 15 e 23 milímetros de diâmetro (pouco menos de uma polegada).

• Caixa de 125g no Reino Unido: £ 2,99 até £ 3,99.

Pineberry

Page 48: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Alpino Silvestre Amarelo

Foto: todaoferta.uol.com.br

Page 49: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Silvestre

Foto: Cortesia de © David Karp

Page 50: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Principais cultivares

• Dias neutros: Plantio de março a novembro, em altitude próxima a 1.000 m (Selva, Fern, Seascape, Diamante, Aromas, Albion).

• Dias curtos: Plantio de final de março a maio (Chandrler, Pájaro, Tudla Milsey, Dover, Campinas, AGF 80, Toyonoka, Guarani, Pelican, Sweet Charlie, Vila Nova, Santa Clara, Bürkley, Tangi, Oso Grande, Camino Real, Camarosa, Ventana).

Page 51: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Cultivares (Brasil)

• Indústria: Santa Clara, Burlkey, Dover.

• Consumo “in natura”: Tangi, Campinas, Osogrande, Tudla, Selva e Seascape.

• Dupla finalidade: Vila Nova.

Page 52: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Cultivares (Brasil)

• Campinas: dias curtos e rústica; fruto grande e bom sabor; tolerância mancha angular (Xanthomonas fragariae); susceptível rizoctoniose (Rhizoctonia), antracnose (Colletotrichum sp) e murcha de verticilium (Verticillium albo-atrum).

• Santa Clara: dias curtos; alto vigor, boa densidade de folhas que recobrem frutos.

• Frutos: tamanho médio, formato irregular, epiderme vermelha escura; polpa de textura média e cor vermelha uniforme; ciclo médio e produtividade alta; sabor ácido e próprio para industrialização.

• Resistente: mancha de micosfarela (Mycosphaerella fragariae), mancha de diplocarpon (Diplocarpon earliana) e mancha de dendrofoma (Dendrophoma obscurans), tolerante antracnose (Colletotrichum fragariae) e mofo cinzento (Botrytis cinerea).

Page 53: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Vila Nova (cultivar dias curtos)

• Porte médio: folhas de densidade e tamanho médios e de coloração verde escura; ciclo precoce e alta produtividade.

• Frutos: cônicos, longos e graúdos quando das flores primárias e secundárias e pequenos quando das flores terciárias e quaternárias.

• Dupla finalidade: sabor subácido, aroma intenso, polpa de textura média e de coloração vermelha, epiderme vermelha.

• Resistente: mancha de micosfarela (Mycosphaerella fragariae) e mancha de dendrofoma (Dendrophoma obscurans), tolerante antracnose (Colletotrichum fragariae) e susceptível mofo cinzento (Botrytis cinerea) e podridão do colo e rizoma (Phytophtora cactorum).

Page 54: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1
Page 55: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Burkley

• Cultivar de dias curtos: planta de alto vigor; folhas grandes e coloração verde escura; muito alta capacidade de produção e ciclo precoce:

• Frutos grandes: polpa de textura média e coloração vermelha clara; epiderme vermelha; sabor ácido próprio para industrialização.

• Resistente: mancha de micosfarela (Mycosphaerella fragariae), murcha de verticilium (Verticillium albo-atrum) e mancha de dendrofoma (Dendrophoma obscurans).

• Tolerante: mancha de diplocarpon (Diplocarpon earliana) e antracnose (Colletotrichum fragariae).

• Susceptível: mofo cinzento (Botrytis cinerea).

Page 56: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Tangi

• Cultivar de dias curtos: planta vigorosa, folhas grandes e coloração verde escura, apresentando muita pilosidade nos folíolos, característica que evidencia tolerância ao ácaro rajado; ciclo tardio e capacidade de produção mediana.

• Frutos de tamanho médio: polpa de textura média e coloração rósea intensa; epiderme de coloração vermelha clara; sabor semi-ácido, próprio para consumo "in natura".

• Resistente: mancha de micosfarela (Mycosphaerella fragariae).

• Tolerante: antracnose (Colletotrichum fragariae).• Susceptível: mofo cinzento (Botrytis cinerea).

Page 57: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Oso Grande

• Dias curtos: grande adaptabilidade; planta vigorosa, folhas grandes e coloração verde escura; ciclo mediano e elevada capacidade produtiva.

• Frutos de tamanho grande: polpa de textura firme no início da produção e mediana no final da colheita, coloração vermelha clara e aromática; epiderme vermelha clara; sabor subácido, próprio para consumo "in natura".

• Tolerante: mofo cinzento (Botrytis cinerea).• Susceptível: mancha de micosfarela

(Mycosphaerella fragariae) e antracnose (Colletotrichum fragariae e Colletotrichum acutatum).

Page 58: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Tudla Milsey

• Cultivar de dias curtos: planta vigorosa com folhas grandes de coloração verde escura; ciclo tardio e com grande capacidade produtiva.

• Frutos de formato cônico ou de cunha alongado: tamanho grande, polpa de textura firme e de coloração vermelha; epiderme vermelha; sabor subácido, próprio para consumo "in natura" ou congelamento em fatias ou cubos.

• Tolerante: mofo cinzento (Botrytis cinerea).• Susceptível: mancha de micosfarela

(Mycosphaerella fragariae) e antracnose (Colletotrichum fragariae e Colletotrichum acutatum).

Page 59: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Camarosa

• Cultivar de dias curtos: planta vigorosa com folhas grandes e coloração verde escura; ciclo precoce e com alta capacidade de produção.

• Frutos de tamanho grande: epiderme vermelha escura; polpa de textura firme e coloração interna vermelha brilhante, escura e uniforme; sabor subácido, próprio para consumo "in natura" e industrialização.

• Susceptível: mancha de micosfarela (Mycosphaerella fragariae), antracnose (Colletotrichum fragariae e Colletotrichum acutatum) e mofo cinzento (Botrytis cinerea).

Page 60: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Cultivares

• Selva: cultivar de dias neutros; média produtividade; frutos de tamanho irregular, de coloração vermelha clara; polpa de textura muito firme; sabor subácido; susceptível às principais doenças que ocorrem no Brasil.

• Seascape: cultivar de dias neutros; comportamento parecido com cultivar Selva, diferenciando-se principalmente por apresentar frutos grandes e maior uniformidade, coloração interna dos frutos mais intensa, melhor sabor e polpa de textura firme.

Page 61: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Definição da cultivar

• Levar em conta os seguintes aspectos:

mercado de destina da produção;

• Sistema de produção a ser adotado:

Altamente tecnificado (alto custo);

Média tecnologia;

Baixo nível tecnológico.

• Produção em sistema ecológico ou produção integrada.

Page 62: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do morango parte 1

Estes slides são concedidos sob uma Licença Creative Commons sob as condições de Atribuição, Uso Não-Comercial e Compartilhamento pela mesma Licença, com restrições adicionais:

• Se você é estudante, você não está autorizado a utilizar estes slides (total ou parcialmente) em uma apresentação na qual você esteja sendo avaliado, a não ser que o professor que está lhe avaliando:

a) lhe peça explicitamente para utilizar estes slides;b) ou seja informado explicitamente da origem destes

slides e concorde com o seu uso.

Mais detalhes sobre a referida licença veja no link:http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/br/

Autor: Prof. Luiz Henrique Batista SouzaDisponibilizados por Daniel Mota (www.danielmota.com.br) sob prévia autorização.