prof. luiz henrique - cultivo do algodoeiro adubação

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Cultivo do Algodoeiro (adubação) AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO ADUBAÇÃO PRÁTICAS CORRETIVAS ANÁLISE FÍSICA QUÍMICA DO SOLO DIAGNOSE VISUAL DA PLANTA ANÁLISE QUÍMICA DA PLANTA

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PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do algodoeiro adubação

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Page 1: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do algodoeiro adubação

Cultivo do Algodoeiro (adubação)

AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO

MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO

ADUBAÇÃOPRÁTICAS CORRETIVAS

ANÁLISE FÍSICA QUÍMICA DO

SOLO

DIAGNOSE VISUAL DA

PLANTA

ANÁLISE QUÍMICA DA

PLANTA

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Page 3: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do algodoeiro adubação

Nitrogênio

• Folhas mais velhas (clorose): pontos avermelhados e/ou pardos (posterior queda);

• Folhas reduzidas: nº e tamanho;

• Encurtamento de internódios: redução do porte da planta;

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Nitrogênio

• Baixo nº de flores: maçãs esparsas, restritas aos primeiros ramos frutíferos inferiores;

• Queda acentuada: botões florais e frutos novos;

• Menor: altura e diâmetro do caule.

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Nitrogênio

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Nitrogênio

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Fósforo

• Redução: crescimento e frutificação;

• Folhas (menores): verde escura (áreas avermelhados nas nervuras);

• Folhas mais velhas: amarelecimento;

• Caule: avermelhamento;

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Fósforo

• Botões florais: necrose e menor nº;

• Brácteas: amarelecimento;

• Maçãs: pequenas;

• Atraso: colheita.

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Fósforo

• Amarelecimento das brácteas;

• Necrose do botão floral.

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Fósforo

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ConsumidoresProdutores

Fósforo em biomassa

RochaChuvaDrenagem e Percolação

SOLO

Gramas m-2 ano-1

FÓSFORO

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Interpretação de P no solo

Teor crítico

m. baixo baixo médio alto m. alto Fósforo (P) no solo = mg dm-3

Ren

dim

ento

Rel

ativ

o %

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Potássio

• Manifestação: a partir da frutificação;

• Nervuras das folhas velhas (clorose): evoluindo para bronzeamento e seca (posterior queda);

• Encurtamento: ciclo;

Page 20: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do algodoeiro adubação

Potássio

• Frutos: maturação antecipada;

• Maçãs: muitas não se abrem;

• Fibra: Redução do comprimento e resistência.

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Potássio

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Potássio

Células foliares tornam-se fracase suscetíveis: infecções fúngicas secundárias. (Mancha foliar)

Page 23: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do algodoeiro adubação

Potássio

• Plantas: < porte;

• Nós: < nº;

• Colmo: < diâmetro.

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Cálcio

• Paralisação: imediata do crescimento;

• Murcha das folhas: curvatura e colapso do pecíolo (elevada desfolha) e folhas restantes (avermelhadas);

• Raízes: podem apodrecer;

• Flores: < nº;

• Maçãs: intensa queda.

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Cálcio

• Folhas mais novas: bordos curvados para baixo, nervuras tortas e salientes em relação ao limbo foliar, formando ângulo bem menor com pecíolo que plantas normais.

• Algumas folhas: necrose internerval (terço superior da planta, com mosqueado amarelado, não muito nítido).

• Progresso da deficiência: clorose internerval com pontos necrosados.

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Cálcio

• Folhas mais velhas: amarelecem (como na falta de nitrogênio) e caem.

• Brácteas de botões e flores: bordos necrosados.

• Plantas: sintomas de murcha.

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Cálcio

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Neutralização da acidez

Nutrição das plantasComplexo

argila húmus

Base forte

Funcionamento da base forteChuvaCorretivo

OH- + H+ = H2O

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• Redução: crescimento da planta;

• Folhas mais velhas: vermelho púrpura entre nervuras (avançando para folhas novas (“Vermelhão do Algodoeiro“);

• Folhas e maçãs: soltam-se facilmente.

Magnésio

Page 32: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do algodoeiro adubação

• Plantas: folhas dos terços médio e superior com clorose internerval intensa.

• Áreas entre nervuras: de verde-claras, destacando-se da área próxima às nervuras, que permaneceram com cor normal.

Magnésio

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Magnésio

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Sulfato de Cálcio (gesso agrícola)

• a) > CTC em profundidade: capacidade de troca de cátions – forma dos nutrientes disponíveis às plantas;

• b) enriquecimento em bases: > CTC, > capacidade de sustentação de bases no solo;

• c) fonte: Ca e S para plantas;

Page 36: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do algodoeiro adubação

• d) aumento da quantidade de raízes: em profundidade;

• e) > absorção: água;

• f) > resistência: seca;

• g) redução: teor de Al;

Sulfato de Cálcio (gesso agrícola)

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• h) atrelado: não compactação no solo;

• i) irrigação: > aproveitamento da adubação (raízes em camadas mais profundas);

• h) > produtividade.

Sulfato de Cálcio (gesso agrícola)

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Enxofre

• Redução: crescimento;

• Poucos: ramos vegetativos;

• Inicialmente: clorose verde-limão ou dourada uniforme (folhas novas);

• Posteriormente: toda planta.

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Enxofre

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Forma inorgânica predominante absorvido via sistema radicular.

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Zinco

• Folhas menores: + espessas (clorose entre nervuras e bordos dobrados para cima);

• Lóbulos das folhas novas: podem se alongar (aspecto de "dedos“);

• Plantas afetadas precocemente: internódios curtos (enfezadas e atrofiadas);

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• Deficiência tardia: porte normal (folhas cloróticas e frutos subdesenvolvidos);

• Deficiência severa: botões florais podem não se formar.

Zinco

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Zinco

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B

• Folhas novas: cloróticas, disformes e limbos enrugados;

• Botões florais deformados: brácteas cloróticas (podendo envolver totalmente corola atrofiada);

• Pétalas menores: dobrando extremidades para dentro (manchas pardas na face interna);

• Frutos menores e disformes: mancha interna escurecida na sua base;

Boro

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• Queda excessiva: botões, flores e frutos novos;

• Internódios curtos: superbrotamento;

• Presença de anéis: verde-escuro no pecíolo;

• Redução do crescimento: radicular.

Boro

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Boro

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Cobre

• Segundas folhas a partir do ápice: clorose leve;

• Folhas mais novas: lobo central curvado para baixo e lobos laterais para cima;

• Entrenós: menores.

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Cobre

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Ferro

• Folhas mais novas da planta: forte clorose do limbo foliar;

• Nervuras principais e secundárias: verde-claras;

• Plantas: mais altas e grossas;

• Maçãs: < nº de grandes.

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Ferro

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Manganês

• Clorose marginal e internerval: folhas mais novas;

• Dobramento para baixo: limbo foliar;

• Aspecto enrugado: como se nervura tivesse crescido menos que limbo foliar;

• Pode afetar: formação dos botões florais, abertura de maçãs e atrasar colheita;

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Manganês

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Manganês

Pontas das brácteas necrosadas

Clorose folhas mais novas

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Autor: Prof. Luiz Henrique Batista SouzaDisponibilizados por Daniel Mota (www.danielmota.com.br) sob prévia autorização.