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CULTIVO DO MAMOEIRO

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PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

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Page 1: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

CULTIVO DO MAMOEIRO

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Origem

• Primeira referência (1535), por espanhóis.

• Noroeste da América do Sul - vertente oriental dos Andes, ou mais precisamente, a Bacia Amazônica Superior.

• No Brasil, conhecida em 1607, na Bahia (FREITAS, 1979).

Page 3: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Produção Brasil

• Estados da Bahia e Espírito Santo, que são responsáveis por mais de

• 80% da produção nacional.

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Propagação

• Sementes de frutas maduras (boas características).

• Produção de sementes de 800 a 1000 por fruto médio (peso médio – secas, 40 a 50 sementes g-1).

• A germinação, em condições normais, ocorre em torno de 20 a 30 dias (MARANCA, 1978).

Page 5: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Elementos climáticos

• Temperatura média anual: 25º C (21º C e 33º C). • Precipitação pluviométrica: 1500 a 1800 mm anuais,

mensalmente bem distribuída.• Umidade relativa: 60 a 80%.• Luminosidade: 2000 horas luz-1 ano-1.• Extremamente sensível às geadas, sendo que baixas

temperaturas reduzem o desenvolvimento da planta, afetando o volume e a quantidade da produção.

• Ventos moderados, brandos. • Altitude ideal de 200 m. (nunca acima de 800 m).

Page 6: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Solo

• Textura média, profundos, permeáveis e com bom teor de matéria orgânica.

Page 7: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Adubação

• Em g planta-1, nos dois primeiros anos de cultivo: 180 a 400 de N, 90 a 300 de P2O5, 72 a 449 de K2O.

• Variações nas doses recomendadas estão ligadas não só às diferenças edafoclimáticas, mas também às produtividades esperadas e condições de irrigação.

Page 8: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Deficiencia nitrogênio

Fonte: INCAPER - ES

Page 9: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Manchas amareladas entre as nervuras pela deficiência de Mg – INCAPER/ES

Page 10: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Fonte: INCAPER - ES Fonte: Embrapa - CNPMF

Folhas novas com limbo reduzido e fruto deformado pela deficiência de BORO

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Produtividade média brasileira

• Primeiro ano de colheita: 40 t ha-1 ano-1

com variedade Sunrise Solo e 60 t ha-1 ano-1 com Formosa.

• Cultivos irrigados: 60 t ha-1 ano-1 com variedade Sunrise Solo e 80 t ha-1 ano-1 com Formosa.

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Composição (100 g de polpa)

Calorias 32, Água 90g., Carboidratos totais 8,3g., Fibra 0,6g., Proteínas 0,5g. Gorduras 0,1g., Cálcio 20mg., Ferro 0,4mg., Fósforo 13mg., Caroteno 110mg., Vit. B1 0,03mg., Vit. B2 0,04,g., Vit C 46mg.

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Uso

• Látex (papayna - enzima proteolítico) propriedades digestivas; extraído, principalmente, do fruto verde (0,15 a 3,75% de papayna).

• Culinária (digestão, amaciamento de carnes). • Indústria (de cerveja, queijo, chicletes, couro). • Farmacéutica (produtos para dispepsias). • Semente, folha e fruto: alcalóide - a Carpaina

(medicina como ativador do músculo cardíaco).

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Mamão Golden, (irrigado, camalhão, solosTabuleiros, Camada Coesa - Porto Seguro-BA)

Fonte: INCAPER - ES

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Espaçamento

• Grupo Solo: fileira simples – 3 m x 2 m (1666 plantas ha-1); fileira dupla –3,60 m x 1,80 m x 1,80 m (2057 plantas ha-1).

• Grupo Formosa: fileira simples – 3 m x 3 m (1111 plantas ha-1); fileira dupla – 4 m x 2,5 m x 2,5 m (1250 plantas ha-1).

Page 16: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

ESPAÇAMENTO (Mamão Solo)

1500 plantas ha-1 2000 plantas ha-1

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Botânica

• Carica papaya L.,

Dicotiledônea, ordem Vidales (MARIN e GOMES, 1986), família Caricaceae, quatro gêneros e trinta espécies: Carica (21 espécies), Jacaratia (6 espécies), Cylicomorpha (2 espécies) e Jarilla (1 espécie) (OLIVEIRA et al., 1994).

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Jacaratiá, mamão-do-mato (RS)

Fotos: www6.ufrgs.br

Page 19: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Descrição da planta

• Medina et al. (1989), Carica papaya (verdadeiro).

• Crescimento rápido e curta duração (3 a 8 m de altura).

• Tronco (30 cm diâmetro), geralmente indiviso, herbáceo–lenhoso, fistuloso, suculento, com látex ralo e leitoso, ereto e marcado por grandes cicatrizes foliares, largas e quase horizontais.

• Raiz esbranquiçada, externamente comprida, mas

pouco abundante (sofre facilmente da falta de umidade no solo, de maneira especial no transplante).

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Folhas

• Alternadas e geralmente em grupo, no alto do tronco, formando a chamada “coroa” terminal - acontece no final das raras ramificações - (MARANCA, 1978).

• Longo-pecioladas, as superiores eretas e expandidas; pecíolos fistulosos, cilíndricos, geralmente de 50 a 70 cm de comprimento, às vezes com até 1 metro, verde - pálidos, às vezes vermelho - vinosos; lâminas foliares ovais ou orbiculares com até 70 cm de diâmetro, 7 a 13 nervuras, profundamente palmatilobadas, geralmente em 7, 9 ou 11 lobos, inteiros ou sinuado - lobados (MEDINA et al., 1989).

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Foto: pt.photaki.com

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Fruto

• Baga, ovóide, esférico-piriforme, liso ou obscuramente 5-angulado, de polpa amarela, alaranjada ou avermelhada, suculenta, macia, aromática, doce ou ligeiramente insípida, com suco leitoso e de 2,5 a 5 cm de espessura, rodeando uma cavidade central grande, contendo numerosas sementes nigrescentes, quase globosas, de 5 a 7 mm de comprimento; sarcotesta mucilaginosa, lisa; esclerotesta com numerosas protuberâncias irregularmente dentadas, semelhantes a cristas lameliformes, dispostas longitudinalmente ou às vezes não desenvolvidas (MEDINA et al., 1989),

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Biologia floral

Fonte: syllefaye.multiply.com

Page 24: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Biologia floral

Fonte: INAPER - ES

Page 25: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Biologia floral

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Flor feminina

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Flor hermafrodita

Page 29: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Fruto pentândrico

Page 30: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Flor hermafrodita pentândrica

• Assemelha-se muito à flor feminina, porém dela difere por apresentar o órgão masculino com cinco estames curtos, cujos filamentos se inserem em sulcos profundos na parede do ovário.

• Frutos formados são arredondados, com cinco sulcos longitudinais bem profundos, caracterizando-os de modo inconfundível.

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Fruto carpelóide (cara de gato)

Page 32: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Flor hermafrodita carpelóide

• Grupo composto de numerosas formas anormais, causadas pela tendência de os estames se tornarem carpelóides em vários graus.

• Os estames são em número de dois a dez com variados graus de fusão às pétalas, ao ovário ou a ambos.

• Originam frutos malformados, que recebem a denominação de cara-de-gato, frutos carpelóides ou carpeloidia.

Page 33: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Flor hermafrodita éstéril

Page 34: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Flor hermafrodita estéril

• Sob determinadas condições climáticas não desenvolve seu ovário, tornando-se quase essencialmente uma flor masculina.

• Predomina em algumas plantas hermafroditas durante os meses quentes do ano, e é indesejável por não produzir frutos.

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Fruto produzido por flor hermafrodita elongata

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Flor hermafrodita elongata

• Perfeita ou bissexual. Órgão masculino com 10 estames funcionais e o feminino, 1 ovário alongado, geralmente composto de 5 estigmas.

• Origina frutos alongados com variações de piriforme a cilíndrico em todos os tipos de flores hermafroditas, porém (cavidade interna dos frutos é bem menor do que a dos produzidos por plantas femininas, portanto, com maior valor comercial com polpa mais espessa).

Page 37: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Fruto de flor hermafrodita

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Flor masculina x flor feminina

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Flor hermafrodita x flor feminina

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Flor masculina x flor hermafrodita

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Flor hermafrodita x flor hermafrodita

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População dióica

• Cruzamentos de plantas do sexo masculino com plantas do sexo feminino. Sementes deverão produzir plantas dos dois sexos em igual proporção, caso o pólen da flor masculina fecunde a feminina.

• Comuns: de-derrubada, mamão-de-quintal, mamão-de-passarinho

Page 43: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

População ginóico-andromonóica

• Plantas (flores femininas) e plantas (flores hermafroditas), na proporção de duas hermafroditas para uma feminina, originárias dos cruzamentos entre plantas hermafroditas, que são capazes de se autofecundar porque apresentam os órgãos masculinos e femininos na mesma flor, ou seja, não necessitam do pólen de outras plantas ou flores para produzir frutos e sementes.

• Não muito raramente em condições de campo, um

mamoeiro hermafrodita pode não se autofecundar, podendo receber pólen de outro hermafrodita ou mesmo masculino (dióico), que estiver nas proximidades.

Page 44: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

População ginóico-andromonóica

• Sementes obtidas do cruzamento de mamoeiros hermafroditas deverão originar plantas hermafroditas e femininas em proporções já citadas. Não será necessário manter plantas do sexo masculino no mamoal, (hermafroditas também polinizam as flores das femininas).

• Cultivares: grupo Solo (Havaí), grupo Formosa (Tainung), Tailândia etc., de importância relevante para o mercado interno e externo.

Page 45: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

População andromonóica-trióica

• População de plantas com flores femininas, flores hermafroditas e flores masculinas (OLIVEIRA et al., 1994).

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BIOLOGIA FLORAL DO MAMOEIRO (FLOR FEMININA)

Flores femininas em geral apresentam-se em forma isolada

Fonte: Prof. Angelo P. Jacomino

Page 47: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

BIOLOGIA FLORAL DO MAMOEIRO (FLOR FEMININA)

A - botão fusiforme da flor feminina.

A

B - flor aberta.

B

1) cálice; 2) ovário; 3) estilo; 4) estigma

4

3

1

2

Fonte: Prof. Angelo P. Jacomino

Page 48: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Flores hermafroditas formam pequenos rácimos axilares.

BIOLOGIA FLORAL DO MAMOEIRO

Fonte: Prof. Angelo P. Jacomino

Page 49: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

BIOLOGIA FLORAL DO MAMOEIRO (FLOR HERMAFRODITA)

A - flor fechada.

A

B – flor hermafrodita aberta.

B

Fonte: Prof. Angelo P. Jacomino

Page 50: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

BIOLOGIA FLORAL DO MAMOEIRO (FLOR HERMAFRODITA)

CÁLICE

ESTIGMA

ANTERA

OVÁRIO

Fonte: Prof. Angelo P. Jacomino

Page 51: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Flores masculinas se apresentam em forma de rácimos axilares de longospedúnculos.

BIOLOGIA FLORAL DO MAMOEIRO

Fonte: Prof. Angelo P. Jacomino

Page 52: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

BIOLOGIA FLORAL DO MAMOEIRO (FLOR MASCULINA)

A - flor fechada.

A

B - flor aberta, gamopétala.

B

Fonte: Prof. Angelo P. Jacomino

Page 53: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

CÁLICE

PISTILO RUDIMENTAR

ANTERAS

BIOLOGIA FLORAL DO MAMOEIRO (FLOR MASCULINA)

Fonte: Prof. Angelo P. Jacomino

Page 54: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

VARIEDADES CULTIVADAS NO BRASIL (GRUPO SOLO)

• Mamão papaya ou Havai• Frutos 300 a 400 g, mais de 40 t ha-1

• Precoce (8-9 meses)• Boa coloração e sabor• Mercado interno e externo

- Sunrise solo - Improved sunrise solo - Improved sunrise solo 72-12 - Baixinho de Santa Amália - Golden

Page 55: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

• Híbridos de Sunrise com outras variedades• Sementes de alto custo• Frutos com 900 g a 1 kg,

mais de 60 t ha-1

• Mercado interno

Tainung

VARIEDADES CULTIVADAS NO BRASIL (GRUPO FORMOSA)

Page 56: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Colheita

• Entre 4º e 6º meses após abertura da flor.

• Mercado externo: ponto verde-duro (coloração verde escuro para verde-claro).

• Mercado interno: com uma ou duas pintas amarelas. Mercados próximos admite-se colher os frutos com até três pintas amarelas.

Page 57: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Broca-do-mamoeiro, Pseudopiazurus papayanus(Coleoptera: Curculionidae)

Foto: Marcos Moreira

Page 58: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Larvas e pupas são de difícil controle, encontram-se no interior do caule e não são afetadas pelas medidas tradicionais de controle químico.

Ocorre durante todo o ano, principalmente em pomares mal manejados e de baixo nível tecnológico, onde a praga encontra condições ideais para sua proliferação.

Broca-do-mamoeiro, Pseudopiazurus papayanus(Coleoptera: Curculionidae)

Page 59: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

• Exsudação de seiva provocado pelas lesões do ovipositor das fêmeas, que em contato com o ar, solidifica-se, formando uma saliência resinosa na superfície do tronco. As larvas, penetram no interior do caule onde fazem galerias causando a destruição dos tecidos e podem provocar, sob altas densidades populacionais, o tombamento da planta e morte.

Broca-do-mamoeiro, Pseudopiazurus papayanus(Coleoptera: Curculionidae)

Page 60: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Broca-do-mamoeiro, Pseudopiazurus papayanus(Coleoptera: Curculionidae)

Adultos (fêmea à esquerda e macho à direita)Sintoma

Foto: Marcos Moreira

Page 61: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

• Inimigos naturais: Digonogastra sp. (Hymenoptera: Braconidae), larvas e adultos de Estafilinideos (Coleoptera: Stafylinidae); larvas de Sirfideos (Diptera: Syrfidae), larvas de Taquinideos (Diptera: Taquinidae), formigas e aranhas.

• Pincelamento da área afetada com calda

bordaleza ou sulfocálcica;

Broca-do-mamoeiro, Pseudopiazurus papayanus(Coleoptera: Curculionidae)

Page 62: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Frutos de mamão altamente infestado com a cochonilha Aonidiella comperei McKenzie, 1937.

Fonte: www.fundagres.org.br

Page 63: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Ocorrência e danos no tronco de Aonidielle comperei McKenzie, 1937.

Fonte: www.fundagres.org.br

Page 64: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Inimigos naturais (Aonidielle comperei McKenzie, 1937).

Larva (A) e adulto (B) de joaninha Pentilia egena alimentando-se de Aonidiella comperei.

A B

Fonte: INCAPER - ES

Page 65: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Joaninha Coccidophilus citricola Brèthes,

1905, predador de Aonidielle comperei

Larva (A) e adulto (B) de C. citricola

Fonte: INCAPER - ES

Page 66: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Frutos altamente infestados com a cochonilha Coccus hesperidum Linnaeus, 1758.

Fonte: www.fundagres.org.br

Page 67: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Formas jovens como as adultas sugam a seiva das folhas, normalmente na página inferior do limbo, que apresenta manchas amareladas, semelhante ao sintoma de virose.

As folhas intensamente atacadas tornam-se encarquilhadas, as margens amarelecidas com posterior secamento e caem prematuramente, afetando o desenvolvimento da planta (MARIN et al., 1995).

Cigarrinha verde Empoasca sp.

Fonte:Toda Fruta

Page 68: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Controle da cigarrinha verde

Fonte:Toda Fruta

Page 69: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Mandarová (Erinnyis ello L., 1758)

Fonte: Correio Agrícola, n. 3, 1979, p. 220.

Page 70: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

• Bacillus thuringiensis, aplicando-o principalmente, quando as lagartas estiverem pequenas, pois nessa fase o produto é mais eficiente.

• O controle químico só deve ser feito em casos de ataque generalizado e em ataques isolados (focos), recomenda-se a catação manual e destruição das lagartas (FARIAS et al., 1994).

Mandarová (Erinnyis ello L., 1758)

Page 71: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Ácaro branco polyphagotarsonemus latus (Banks, 1904)

Brotação lateralOvo, ninfa e adulto

Limbo reduzido folhas novas (ácaro do chapéu)

Fonte: Toda Fruta

Page 72: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Ácaro rajado (Tetranychus urticae)

Adulto Sintoma inicial

Rasgadura em folha

Fonte: Toda Fruta

Page 73: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Joaninha Stethorus sp. predador de ácaros

Ovos (A) próximos à eclosão, larva (B) e adulto (C) de Stethorus sp.

Fonte: INCAPER - ES

Page 74: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro
Page 75: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro
Page 76: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro
Page 77: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Fonte: Embrapa

Page 78: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Joaninha Scymnus (Pullus) sp. Predador de pulgões

Larva (A) predando um pulgão e adulto (B) de Scymnus (Pullus) sp.

Fonte: INCAPER - ES

Page 79: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Cadeia alimentar: couve – insetosfitófagos-praga (vaquinhas, lagartas e pulgões) – inimigos naturais (parasitóides e predadores)

Fonte: Embrapa

Page 80: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Adulto de Syrphidae alimentando-se de recursos florais (pólen e/ou néctar)

Larva de Syrphidae alimentando-se de pulgões.

Fonte: Embrapa

Page 81: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Joaninha Psyllobora confluens (Fabricius, 1801), predador de fungos.

Ovos (A), larva (B), pupa (C) e adulto (D) de Psyllobora confluens

Fonte: INCAPER - ES

Page 82: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Efeito de benzothiadiazole (BTH) sobre a podridão de Phytophthora palmivora em plântulas

Foto: Cortesia Zhu et al. (2003).

Page 83: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Atividade de b-glucanase 24h após a imersão das raízes ‘SunUp’ em suspensão de zoosporos de Phytophthora palmivora e 100 μM de

Benzothiadiazole - BTH.

Fonte: Zhu et al.(2003).

Page 84: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Atividade de quitinase 24h após a imersão das raízes ‘SunUp’ em suspensão de zoosporos de P. palmivora e 100 μM de BTH

Fonte: Zhu et al. (2003).

Page 85: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Efeito da aplicação de BTH, em várias concentrações, sobre a severidade de pinta preta em ‘Rainbow’. As barras verticais

representam ± o desvio padrão da média.

Page 86: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo do mamoeiro

Sintomas de antracnose em frutos provenientes de plantas tratadas em pré-colheita de forma convencional (tratamento 1), e com a mistura de ASM (100 mg i.a. l-1) + azoxistrobina (160 mg i. a. l-1), (tratamento

5), após 7 dias de armazenamento a 25ºC/ 80% UR.

Fonte: Cia (2003).

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Autor: Prof. Luiz Henrique Batista SouzaDisponibilizados por Daniel Mota (www.danielmota.com.br) sob prévia autorização.