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Cultivo de Soja

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PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo de soja

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Page 1: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo de soja

Cultivo de Soja

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História

• Plantas rasteiras: costa leste da Ásia (rio Yangtse, China).

• Evolução: cruzamentos naturais de duas espécies selvagens (domesticadas e melhoradas - China).

• 2883 e 2838 AC: grão sagrado (arroz, trigo, cevada e milheto).

• Guerra China e Japão (1894): produção restrita à China.

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História

• Europa (final do século XV): jardins botânicos da Inglaterra, França e Alemanha.

• Segunda década do século XX: teor de óleo e proteína do grão desperta interesse das indústrias mundiais.

• Introdução comercial: Rússia, Inglaterra e Alemanha, fracassaram (condições climáticas desfavoráveis).

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Safra 2010/2011 – Embrapa Soja

• Soja no mundo:Produção: 263,7 milhões de toneladasÁrea plantada: 103,5 milhões de hectares

• Soja na América do Sul:Produção: 135,7 milhões de toneladasÁrea plantada: 47,5 milhões de hectares

• Soja nos EUA (maior produtor mundial do grão)Produção: 90,6 milhões de toneladasÁrea plantada: 31,0 milhões de hectaresProdutividade: 2.922 Kg ha-1

• Fonte: USDA

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Brasil

• Safra (2011/12): deverá atingir 24,92 milhões de ha (aumento de 764 mil ha em relação a safra anterior (2010/11).

• Produção poderá atingir: 73,4 milhões de t.

• Abaixo: 75 milhões de t da última safra (clima próximo do ideal).

• Última safra: produtividade recorde superior a 3.100 kg ha-1 (CONAB).

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• Brasil (2º maior produtor mundial do grão)Produção: 75,0 milhões de toneladasÁrea plantada: 24,2 milhões de hectaresProdutividade: 3.106 Kg ha-1

Fonte: CONAB

• Exportação do Complexo Soja em 2010 (grão, farelo, óleo)Total das exportações: US$ 17,1 bilhõesExportação de grão: US$ 11,0 bilhões (29,1 milhões t)Exportação de farelo: US$ 4,7 bilhões (13,7 milhões t)Exportação de óleo: US$ 1,4 bilhões (1,6 milhões t)Fonte: MDIC (Sistema Aliceweb)

Safra 2010/2011 – Embrapa Soja

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• Mato Grosso (maior produtor brasileiro)Produção: 20,4 milhões de toneladasÁrea plantada: 6,4 milhões de hectaresProdutividade: 3.190 Kg ha-1

• Paraná (2º produtor brasileiro)Produção: 15,4 milhões de toneladasÁrea plantada: 4,6 milhões de haProdutividade: 3.360 kg ha-1

Fonte: CONAB

Safra 2010/2011 – Embrapa Soja

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Área plantada – ha (2008/09)

Fonte: CEPEA

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Nordeste

• 1999 a 2008: área plantada mais que duplicou - passou de 779 mil hectares para 1,58 milhão de hectares - e produção triplicou - de 1,6 para 4,8 milhões de toneladas.

• Bahia, Piauí e Maranhão: representa 75% da produção total do Nordeste.

• Dez maiores municípios produtores: 6 no oeste da Bahia, 3 no Maranhão e 1 no Piauí.

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Bahia

• 1990 a 2000: cresceu 584,26 % no Oeste da Bahia (região responsável por 100 % da produção).

• Essa evolução representou: 73,1 % da produção do Nordeste e 4,6 % do país no ano de 2000 (IBGE, 2002).

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Oeste da Bahia

• Franco crescimento: expansão do agronegócio é marcada pela chegada de indústrias e comercialização de matéria-prima para usinas de biodiesel de outras localidades.

• Safras 1992/93 e 2009/10: 380 mil ha para 1,05 milhão de ha (quase 3 vezes em menos de 2 décadas).

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• Baianópolis • Barreiras

• Canápolis

• Cocos

• Coribe

• Correntina

• Formosa do Rio Preto• Jaborandi • Luís Eduardo Magalhães

• Riachão das Neves

• Santa Maria da Vitória • São Desidério

Municípios produtores na Bahia

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Biodiesel

• 2008: consumidos 3,5 milhões de t de soja para produção de biodiesel (5,8% de toda safra da época).

• 2010: 8,3 milhões de t devem virar fonte de energia (12,3% do total produzido).

• Em 2 anos: proporção de soja para biodiesel mais do que dobrou.

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Estádios fenológicos

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Estádios fenológicos

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Ciclo

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Ciclo (fases)

• Vegetativa:

• VE (Emergência)

• VC – Cotilédone

• V1 – 1º nó a Vn – Enézimo nó

• Reprodutiva:

• R1 – Início do florescimento

• R8 – Maturação plena

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Ciclo (fase vegetativa)

• VE: Emergência Cotilédones acima da superfície do solo.

• VC: Cotilédone Cotilédones completamente abertos.

• V1: 1º nó Folhas unifoliadas completamente desenvolvidas.

• V2: 2º nó 1ª folha trifoliada completamente desenvolvida.

• V3: 3º nó2ª folha trifoliada completamente desenvolvida.

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• V4: 4º nó 3ª folha trifoliada completamente desenvolvida.

• V5: 5º nó 4ª folha trifoliada completamente desenvolvida.

• V6: 6º nó 5ª folha trifoliada completamente desenvolvida.

• Vn: Enésimo nó Ante-enésima folha trifoliada completamente desenvolvida.

Ciclo (fase vegetativa)

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Ciclo (fase vegetativa)

• VE: 5 a 14 dias após a semeadura Cotilédones acima da superfície do solo.

• VC: Par de folhas unifolioladas completamente desenvolvidas. Folhas são opostas.

• V1: 1º trifólio aberto (folíolos não se tocam).

• V2: 2º trifólio aberto (folíolos não se tocam). Estabelecimento dos nódulos. Momento para checar nodulação.

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• V3: 3º trifólio aberto (folíolos não se tocam). Cotilédones desaparecem. Intenso crescimento radicular. Uso de N da adubação e N produzido pelas bactérias. Consumo de água (em torno de 3 mm dia).

• V5: Capacidade de recuperação de danos. Inicio da formação dos ramos laterais. < adensamento na entre linhas.

Ciclo (fase vegetativa)

Page 26: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo de soja

• V6: Ramificações visíveis. > consumo de água (5 mm dia). Novo estádio a cada 3 dias. 50% de perda de área foliar (perda de 3% na produtividade).

• Vn: Enésimo nó. Ante-enésima folha trifoliada completamente desenvolvida.

Ciclo (fase vegetativa)

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Ciclo (fase reprodutiva)

• R1: 50% das plantas com pelo menos 1 flor em qualquer nó.

• R2: Consumo de água (7 mm dia). Controle de pragas mais intenso. Maioria dos racemos com flor aberta.

• R3: Final do florescimento. Vagens (2,5 cm). Abortamento natural de flores (60-75%).

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• R4: Hábito de crescimento indeterminado em flores e vagens. Vagens com 2 cm de comprimento num dos 4 últimos nós do caule com folha completamente desenvolvida. Vagens do terço superior com 2 a 4 cm. Início do período crítico para definição da produtividade.

Ciclo (fase reprodutiva)

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• R5: Máxima demanda por água e nutrientes. R5.1: grãos perceptíveis ao tato a 10% de gradação. R5.2: 11 a 25%. R5.3: 26 a 50%. R5.4: 51 a 75%. R5.5: 75 a 99%.

• R7: Início da maturação. 1 vagem em qualquer parte da planta com a cor típica da maturidade fisiológica. R7.1: 50% de amarelecimento de folhas e vagens. R7.2: 51 a 75% de amarelecimento de folhas e vagens. R7.3: < 76% de amarelecimento de folhas e vagens

Ciclo (fase reprodutiva)

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• R7: Início da maturação. 1 vagem em qualquer parte da planta com a cor típica da maturidade fisiológica. R7.1: 50% de amarelecimento de folhas e vagens. R7.2: 51 a 75% de amarelecimento de folhas e vagens. R7.3: < 76% de amarelecimento de folhas e vagens

Ciclo (fase reprodutiva)

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Cor da vagem

R6 (verde)

R7 (amarela)

R8 (marrom)

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Ciclo (fase reprodutiva)

• R8: Ponto de maturação fisiológica. Início da desfolha. R8.1: Início a 50% de desfolha. R8.2: Mais de 51% de desfolha a pré-colheita. 95% das vagens apresentam a cor típica da maturidade fisiológica.

• Possibilidade de colheita: 7 a 10 dias.

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Nitrogênio

• Requerido em maior quantidade.

• Produzir 1000 kg de grãos: necessários 80 kg de N.

• Fontes disponíveis: fertilizantes nitrogenados e fixação biológica do nitrogênio (FBN), (HUNGRIA et al., 2001).

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• Inoculantes turfosos (líquidos ou outras formulações): eficiência agronômica, com normas Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

• Quantidade mínima de inoculante: 600.000 células sementes-1.

Qualidade e quantidade dos inoculantes

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• Pesquisa: benefícios crescentes à nodulação e à fixação biológica do N até 1.200.000 células sementes-1.

• Cálculo número de bactérias semente-1: concentração registrada no MAPA e da embalagem.

Qualidade e quantidade dos inoculantes

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Cuidados ao adquirir inoculantes

• a) recomendados pela pesquisa e devidamente registrados no MAPA. Nº de registro impresso na embalagem;

• b) não adquirir e não usar inoculante com prazo de validade vencido e que não tenha população mínima de 1 x 108 células viáveis g-1 ou por ml do produto e que forneça 600.000 células semente-1;

• c) Certificar o armazenamento em condições satisfatórias de temperatura e arejamento;

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• d) transportar e conservar em lugar fresco e bem arejado;

• e) inoculantes devem conter pelo menos duas das quatro estirpes recomendadas para Brasil (SEMIA 587, SEMIA 5019, SEMIA 5079 e SEMIA 5080);

• f) dúvidas sobre qualidade, contatar um fiscal do MAPA.

Cuidados ao adquirir inoculantes

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Cuidados na inoculação

• a) à sombra (semeadura no mesmo dia, especialmente as sementes tratadas com fungicidas e micro-nutrientes) e proteção ao sol e calor excessivo;

• b) aderência dos inoculantes turfosos: umedecer sementes com 300 ml 50 kg-1 de semente, de água açucarada a 10% (100 g de açúcar e completar para um litro de água);

• c) distribuição do inoculante turfoso ou líquido uniforme em todas as sementes (fixação biológica do nitrogênio em todas as plantas).

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Inoculação no sulco de semeadura

• Aspersão no sulco: por ocasião da semeadura (solos com ou sem população estabelecida).

• Dose de inoculante: no mínimo, 6 vezes superior à dose indicada para as sementes.

• Volume de líquido (inoculante + água): experimentos não inferior 50 l ha-1.

• Vantagem: reduzir efeitos tóxicos do tratamento de sementes com fungicidas e micronutrientes nas sementes sobre a bactéria.

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Aplicação de fungicidas às sementes junto com inoculante

• Maioria das combinações de fungicidas indicados no tratamento de sementes: reduz nodulação e FBN - fixação biológica de N (CAMPO e HUNGRIA, 2000).

• Maior frequência de efeitos negativos do tratamento de sementes com fungicidas na FBN: ocorre em solos de 1º ano de cultivo e baixa população de Bradyrhizobium spp.

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• Melhores resultados da inoculação e estabelecimento da população do Bradyrhizobium spp. ao solo: evitar tratamento de sementes com fungicidas, desde que:

• 1) sementes de alta qualidade fisiológica e sanitária, livres de fitopatógenos e pragas quarentenárias A2 ou pragas não quarentenárias regulamentadas (MAPA);

• 2) solo com boa disponibilidade hídrica e temperatura adequada para rápida germinação e emergência.

Aplicação de fungicidas às sementes junto com inoculante

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• Caso essas condições não sejam atingidas, tratar sementes com fungicidas (preferência às misturas):

• Carboxin + Thiram, Difenoconazole + Thiram, Carbendazin + Captan, Thiabendazole + Tolylfluanid ou Carbendazin + Thiram (menos tóxicos para Bradyrhizobium).

Aplicação de fungicidas às sementes junto com inoculante

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• Micronutrientes + fungicidas antes da inoculação: reduz nº de nódulos e eficiência da FBN.

• Fungicidas no tratamento de sementes: Co e o Mo (2 a 3g ha-1 e 12 a 30g ha-1) pulverização foliar entre os estádios V3 - V5 (CAMPO et al., 2000 e 2001).

Aplicação de fungicidas e micronutrientes nas sementes, junto com o inoculante

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• Ganhos com inoculação em áreas já cultivadas: < expressivos do que obtidos em solos de primeiro ano (reinocular a cada ano = ganhos de 5%).

• Bradirizóbio: não existe naturalmente nos solos brasileiros (inoculação garantia de alta produtividade).

• > número de células viáveis nas sementes: > nodulação e rendimento de grãos.

Aplicação de fungicidas e micronutrientes nas sementes, junto com o inoculante

Page 45: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo de soja

• Co e Mo: indispensáveis para eficiência da FBN (maioria dos solos cultivados);

• 2 a 3 g de Co e 12 a 30 g de Mo ha-1: via semente ou pulverização foliar, (estádios de desenvolvimento V3 - V5);

Aplicação de micronutrientes nas sementes

Page 46: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo de soja

• Sementes enriquecidas Mo: > eficiência de fixação biológica de N = > rendimentos (não dispensa aplicação de Co e Mo nas sementes ou via pulverização foliar antes da floração).

Aplicação de micronutrientes nas sementes

Page 47: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo de soja

• 2 aplicações de 400 g de Mo: fonte solúvel em água (estádios R3 e R5-4 com intervalo mínimo de 10 dias).

• Executada: exclusivamente pelos produtores de semente.

• Sementes enriquecidas com Mo: não devem ser utilizadas na alimentação animal.

Aplicação de micronutrientes nas sementes

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Nitrogênio mineral

• Aplicação na semeadura ou em cobertura em qualquer estádio de desenvolvimento da planta, em sistemas de semeadura direta ou convencional: reduz nodulação e eficiência da FBN, não incrementa produtividade.

• Fórmulas de adubo com N mais econômicas do que fórmulas sem nitrogênio: poderão ser utilizadas, desde que não sejam aplicados mais do que 20 kg de N ha-1.

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Uso

• Padaria, massas, produtos de carne, cereais, misturas preparadas, bebidas, alimentação para bebês e alimentos dietéticos. Indústria de adesivos e nutrientes, alimentação animal, adubos, formulador de espumas, fabricação de fibra, revestimento, papel emulsão de água para tintas;

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Uso

• Óleo refinado (obtido do óleo bruto). Também produzida a lecitina, agente emulsificante (substância que faz ligação entre fase aquosa e oleosa dos produtos, muito usada na fabricação de salsichas, maioneses, achocolatados, entre outros produtos);

• Biodiesel: pesquisa (Embrapa).

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• Ideal: 30º C (20 a 30º C);

• Semeadura: < 20º C = < germinação e emergência;

• Crescimento vegetativo: < ou nulo, quando < ou = a 10º C;

• > 40º C: efeito adverso na taxa de crescimento (distúrbios na floração e < capacidade de retenção de vagens. Situação piora com déficit hídrico.

Temperatura

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• Floração: induzida > 13º C.

• Diferenças de data de floração, entre anos, apresentadas por uma cultivar semeada numa mesma época: variações de temperatura.

• Floração precoce: temperaturas mais altas, podendo acarretar diminuição na altura de planta (agravado se, paralelamente, houver insuficiência hídrica e/ou fotoperiódica durante fase de crescimento).

• Diferenças de data de floração entre cultivares, numa mesma época de semeadura: resposta diferencial das cultivares ao comprimento do dia (fotoperíodo).

Temperatura

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Temperatura

• Maturação pode ser acelerada: altas temperaturas.

• Períodos de alta umidade e altas temperaturas: < qualidade da semente (quando associadas a condições de baixa umidade, predispõem a semente a danos mecânicos durante a colheita).

• Temperaturas baixas na fase da colheita, associadas a período chuvoso ou de alta umidade: atraso na data de colheita, haste verde e retenção foliar.

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Fotoperíodo

• Adaptação de diferentes cultivares a determinadas regiões: exigências hídricas, térmicas e fotoperiódica.

• Sensibilidade: característica variável entre cultivares, (cada cultivar possui seu período crítico, acima da qual o florescimento é atrasado).

• Planta de dia curto: faixa de adaptabilidade de cada cultivar varia à medida que se desloca em direção ao norte ou sul.

• Cultivares que apresentam característica “período juvenil longo”: adaptabilidade mais ampla, com utilização em faixas mais abrangentes de latitudes (locais) e épocas de semeadura.

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Exigências hídricas

• Necessidade total de água: obtenção do máximo rendimento, 450 a 800 mm ciclo-1 (condições climáticas, manejo da cultura e duração do ciclo).

• Minimizar efeitos do déficit hídrico: semear apenas cultivares adaptadas à região e à condição de solo; em época recomendada e de menor risco climático; adequada umidade em todo o perfil do solo e práticas que favoreçam armazenamento de água pelo solo.

• Irrigação: eficaz e custo elevado.

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• Períodos de desenvolvimento da soja: germinação-emergência e floração-enchimento de grãos.

• Primeiro período: excesso e déficit de água são prejudiciais à obtenção de uma boa uniformidade na população de plantas.

• Semente absorver: mínimo 50% de seu peso em água para assegurar boa germinação.

• Água no solo não deve exceder: 85% do total máximo de água disponível e nem inferior a 50%.

Exigências hídricas

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• Necessidade de água na cultura: > com desenvolvimento da planta, atingindo o máximo durante a floração-enchimento de grãos (7 a 8 mm dia-1), decrescendo após esse período.

• Déficits hídricos expressivos, durante floração e enchimento de grãos provocam alterações fisiológicas na planta: fechamento estomático e enrolamento de folhas (queda prematura de folhas e de flores e abortamento de vagens, com redução do rendimento de grãos.

Exigências hídricas

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Diagnose foliar

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Ciclo precoce

• EMBRAPA: BRS Corisco, BRS 217 Flora; EMBRAPA/AGÊNCIA RURAL: BRSGO Caiapônia e BRSGO 204 Goiânia; IAC: ICASC 1; MONSOY: MSOY 8585 RR, MSOY 8787 RR, MSOY 109, MSOY 8411, MSOY 8199 RR (Região Oeste) e MSOY 8287 RR (Região Oeste); PIONEER: DM 118, P98C21 e P98N31; SYNGENTA: NK 1586.

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Ciclo médio

• EMBRAPA: BRS Carla, BRS Sambaiba, BRS 263, BRSMT Crixás e Embrapa 63 Mirador; EMBRAPA /AGÊNCIA RURAL: BRSGO Luziânia, BRSGO Santa Cruz, Engopa 314 e BRSGO Chapadões; EMBRAPA/EMPAER MS: BRSMS Piracanjuba; EMBRAPA/EPAMIG: BRSMG 68 Vencedora, BRSMG Liderança, MG/BR 46 Conquista, BRSMG 250 Nobresa, BRSMG 251 Robusta; EMBRAPA/FUNDAÇÃO MT: MT/BR 50 Parecis e MT/BR 51 Xingu; MONSOY: MSOY 8550, MSOY 8757, MSOY 8866, MSOY 8914, LD 8711, MSOY 8222 e MSOY 8360 RR (Região Oeste); NIDERA: A 7002; PIONEER: DM 247 e P98N41.

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Ciclo tardio

• COOPADAP: Elite e Monarca; EMBRAPA: BRS Barreiras, BRS Celeste, BRS Raimunda, Embrapa 20 Doko RC e BRS Balizam RR; EMBRAPA/AGÊNCIA RURAL: BRSGO Paraíso, BRSGO Ipameri, Emgopa 314, BRSGO Goiatuba e BRSGO Amaralina; EMBRAPA/EPAMIG: BRSMG Garantia e BRSMG Segurança, EMBRAPA/FUNDAÇÃO MT: BRSMT Uirapuru, MT/BR 52 Curió e MT/BR 53 Tucano; FT PESQUISA: FTS 4188 (Região Oeste); MONSOY: Farroupilha 880, MSOY 8870, MSOY 9001, MSOY 9010, MSOY 9350, MSOY 8925 RR (Região Oeste), MSOY 9056 RR (Região Oeste) e MSOY 9144 RR (Região Oeste); PIONEER: P98N82, P98C81, P98N71, DM 309, DM 339, DM Nobre e DM Vitória.

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Tratamento de sementes

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Vantagens no uso de máquinas em relação ao tratamento convencional (tambor)

• a) menor risco de intoxicação do operador (fungicidas são utilizados via líquida);

• b) melhores cobertura e aderência dos fungicidas, micronutrientes e do inoculante às sementes;

• c) rendimento em torno de 60 a 70 sacos hora-1;

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• d) maior facilidade operacional: equipamento pode ser levado ao campo (possui engate para tomada de força do trator).

• Fungicidas e micronutrientes: formulações líquidas ou pó (volume final da mistura, fungicidas + micronutrientes, não ultrapasse 300 ml de calda 50 kg de semente-1.

Vantagens no uso de máquinas em relação ao tratamento convencional (tambor)

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Tratamento de sementes

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• 300 ml de água 50 kg de semente-1: dar algumas voltas no tambor ou na betoneira para umedecer uniformemente as sementes.

• Aplicar fungicidas isoladamente: em seguida, micronutrientes, rotacionando até perfeita distribuição dos produtos nas sementes.

Tratamento via seca

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Tratamento via líquida

• Fungicidas e micronutrientes (ambos ou não na forma líquida): cuidado em utilizar produtos que contenham pouco líquido (máximo 300 ml de solução 50 kg de sementes-1), excesso de líquido pode causar danos às sementes (solta tegumento e prejudica germinação).

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• Volume de líquido inferior a 300 ml de calda 50 kg semente-1: acrescentar água para completar esse volume (micronutrientes e fungicidas, separadamente, em formulações que permitam rigoroso controle do volume final a ser adicionado às sementes).

• Não aconselhável: tratamento da semente diretamente na caixa semeadora (baixa eficiência, pouca aderência e cobertura desuni-forme das sementes).

Tratamentos

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• Preparo inadequado do solo: prejuízos na colheita devido a desníveis no terreno que provocam oscilações na barra de corte da colhedora, fazendo com que ocorra corte em altura desuniforme e muitas vagens sejam cortadas ao meio e outras deixem de ser colhidas.

• Inadequação da época de semeadura: baixa estatura das plantas e baixa inserção das primeiras vagens.

Fatores que afetam a eficiência da colheita

Page 74: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo de soja

• Espaçamento e da densidade: podem reduzir porte ou aumentar acamamento, com maior perda na colheita.

• Cultivares não adaptadas: prejudica operação de colheita, decorrente de características como baixa inserção de vagens e acamamento.

Fatores que afetam a eficiência da colheita

Page 75: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo de soja

• Ocorrência de plantas daninhas: umidade permanece alta por muito tempo, prejudicando bom funcionamento da colhedora e exigindo maior velocidade no cilindro de trilha (maior dano mecânico às sementes).

• Lavouras infestadas: velocidade de deslocamento deve ser reduzida (menor eficiência operacional pela menor capacidade efetiva de trabalho).

Fatores que afetam a eficiência da colheita

Page 76: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo de soja

• Umidade inadequada: teor de umidade entre 13% e 15%, tem minimizados problemas de danos mecânicos e perdas na colheita.

• Sementes colhidas: com teor de umidade > 15% sujeitas > incidência de danos mecânicos latentes e, quando colhidas com teor < 12%, estão suscetíveis ao dano mecânico imediato (quebra).

Fatores que afetam a eficiência da colheita

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Tipos ou fontes de perdas

a) antes da colheita: deiscência ou pelas vagens caídas ao solo antes da colheita;

b) causadas pela plataforma de corte: debulha, altura de inserção e acamamento das plantas que ocorrem na frente da plataforma de corte;

c) trilha, separação e limpeza: grãos que tenham passado através da colhedora durante a operação;

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• Origens diversas e ocorram antes e durante colheita: 80% a 85% delas ocorrem pela ação dos mecanismos da plataforma de corte das colhedoras (molinete, barra de corte e caracol), 12% são ocasionadas pelos mecanismos internos (trilha, separação e limpeza) e 3% são causadas por deiscência natural.

Tipos ou fontes de perdas

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Reduzida gradativamente (últimos anos: 400 mil para 320 mil plantas ha-1 (melhor crescimento e maior rendimento planta-1);

• Nº de plantas pode variar: cultivar e/ou do regime de chuvas da região (volume e distribuição) no período de implantação e de crescimento das plantas e data de semeadura;

População e densidade de semeadura

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• Áreas mais úmidas e/ou solos mais férteis (fertilidade natural ou construída) com acamamento das plantas:

população reduzida de 20% para 25% (240-260 mil plantas ha-1) em semeadura de novembro (evitar acamamento e possibilitar maior rendimento).

População e densidade de semeadura

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• Semeaduras de outubro e dezembro: especialmente em regiões/áreas onde a planta não apresenta porte alto, ou para cultivares que se comportam assim, mesmo na melhor época de semeadura, não reduzir a população para menos de 300 mil plantas ha-1 (evitar lavouras com plantas de porte muito baixo).

• Condições extremas: aumentar para 350 a 400 mil plantas ha-1.

População e densidade de semeadura

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• Cultivares de porte alto e de ciclo longo: requerem populações menores (inverso é verdadeiro).

• Espaçamento entre fileiras: 40 a 50 cm.

• Espaçamentos mais estreitos que 40 cm: fechamento mais rápido da lavoura, contribuindo para controle das plantas daninhas (mas não permitem realização de operações de cultivo entre fileiras).

População e densidade de semeadura

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Número de plantas m-1 e sementes m-1

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Quantidade de sementes ha-1

• Q = Quantidade de sementes (kg ha-1);P = Peso de 100 sementes (gramas);D = Nº de plantas (m-1);E = Espaçamento (cm); G = % de emergência em campo.Constante 1,1: acréscimo de 10% no

número de sementes (fator de segurança).

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Dissecação em pré-colheita

• Somente em área de produção de grãos: controlar as plantas daninhas ou uniformizar plantas com problemas de haste verde/retenção foliar.

• Antes de atingir estádio reprodutivo "R7“ (início da maturação - uma vagem amarronzada ou bronzeada na haste principal – FEHR e CAVINESS, 1981): perdas no rendimento.

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• Paraquat (Gramoxone, na dose de 1,5 - 2,0 L ha-1 do produto comercial, classe toxicológica II) ou Diquat (Reglone, na dose de 1,5 - 2,0 L ha-1 do produto comercial, classe toxicológica II).

• Doses mais elevadas: áreas com maior massa foliar. Predominância de gramíneas (Gramoxone). Folhas largas corda-de-viola (Ipomoea grandifolia), Reglone.

• Evitar resíduos no grão colhido: intervalo mínimo de 7 dias entre aplicação do produto e colheita.

Dissecação em pré-colheita

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Doenças foliares (fungos)

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Ferrugem Asiática no Brasil

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Doenças haste, vagem e semente (fungos)

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Doenças radiculares (fungos)

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Doenças bacterianas

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Doenças virais

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Doenças (nematóides)

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Nematóide de cisto da soja (NCS)

• Penetra nas raízes da planta e dificulta absorção de água e nutrientes: porte e nº de vagens reduzidos, clorose e baixa produtividade.

• Sintomas: reboleiras (pode causar morte). • Sistema radicular: reduzido e infestado por minúsculas

fêmeas em formato de limão ligeiramente alongado. Inicialmente de coloração branca e depois amarela.

• Produz (100 a 250 ovos): maior parte deles em seu corpo.

• Corpo se transforma em estrutura dura (cisto): coloração marrom escura, cheia de ovos, altamente resistente à deterioração e dessecação e muito leve, que se desprende da raiz e fica no solo.

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Retenção foliar e/ou haste verde

• Distúrbios fisiológicos que interferem na formação ou no enchimento dos grão: danos por percevejos, estresse hídrico (falta ou excesso) e desequilíbrio nutricional das plantas.

• Sob estresse hídrico: pode haver aborto de flores e vagens.

• Seca acentuada durante a fase final de floração e na formação das vagens: pode causar abortamento de quase todas flores restantes e vagens recém formadas.

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• Falta de carga nas plantas pode provocar uma segunda florada, normalmente infértil: resultando em retenção foliar pela ausência de demanda pelos produtos da fotossíntese (agravado se houver excesso de chuvas durante maturação).

• Excesso de umidade (nesse período): manutenção do verde das hastes e vagens e favorece aparecimento de retenção foliar, mesmo em plantas com carga satisfatória e sem danos de percevejos (Há cultivares mais sensíveis a esse fenômeno).

Retenção foliar e/ou haste verde

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• Danos: percevejos e desequilíbrio nutricional relacionado ao K.

• Não uso do Manejo de Pragas: controle não eficiente dos percevejos (mais comum em lavouras semeadas após época recomendada e/ou quando se usam cultivares tardias).

• Nesses casos: pode haver migração das populações de percevejos de lavouras em estádio final de maturação, ou recém colhidas, para as lavouras com vagens ainda verdes.

Retenção foliar e/ou haste verde

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• Lavouras e experimentos: baixos níveis de K no solo e/ou altos valores (acima de 50) da relação (Ca + Mg) / K).

• Nessas condições: pode ocorrer baixo “pegamento” de vagens, vagens vazias e formação de frutos partenocárpicos (MASCARENHAS et al., 1988).

Retenção foliar e/ou haste verde

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Autor: Prof. Luiz Henrique Batista SouzaDisponibilizados por Daniel Mota (www.danielmota.com.br) sob prévia autorização.