cultivo do morango 3ª parte_pricipais doenças

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1 CULTIVO DO MORANGO 3ª Parte PRINCIPAIS DOENÇAS Um dos principais problemas no cultivo do morango é a incidência de doenças Aparecem em diversas fases do ciclo da cultura (da muda ao fruto colhido). Principais doenças DOENÇAS EM FOLHAS, PECÍOLOS, ESTOLÕES E FLORES: Mancha de Micosferela Mycosphaerella fragaria Mancha de Pestalotia Pestalotiopsis longisetula Flor preta Colletotrichum acutatum. (inflorescências) Antracnose Colletotrichum fragarie, C. acutatum, C. gloeosporioides, C. dematium. (estolhos e raiz) Oídio Sphaerotheca macularis. Mancha de Diplocarpon Diplocarpon earlianum Mancha de dendrofoma Phomopsis obscurans, Dendrophoma obscurans. Mancha angular (Bacteriose) – Xanthomonas fragarie. MICOSFARELA Mycosphaerella fragaria Diplocarpon earliana MANCHA DE DENDROFOMA Phomopsis obscurans Dendrophoma obscurans.

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Page 1: CULTIVO DO MORANGO 3ª parte_pricipais doenças

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CULTIVO DO MORANGO

3ª Parte

PRINCIPAIS DOENÇAS

Um dos principais problemas no cultivo do morango é a incidência de doenças

Aparecem em diversas fases do ciclo da cultura (da muda ao fruto colhido).

Principais doenças• DOENÇAS EM FOLHAS, PECÍOLOS, ESTOLÕES E FLORES:

– Mancha de Micosferela – Mycosphaerella fragaria

– Mancha de Pestalotia – Pestalotiopsis longisetula

– Flor preta – Colletotrichum acutatum. (inflorescências)

– Antracnose – Colletotrichum fragarie, C. acutatum, C. gloeosporioides, C. dematium. (estolhos e raiz)

– Oídio – Sphaerotheca macularis.

– Mancha de Diplocarpon – Diplocarpon earlianum

– Mancha de dendrofoma – Phomopsis obscurans, Dendrophomaobscurans.

– Mancha angular (Bacteriose) – Xanthomonas fragarie.

MICOSFARELAMycosphaerella fragaria

Diplocarpon earliana

MANCHA DE DENDROFOMAPhomopsis obscurans

Dendrophoma obscurans.

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MANCHA DE

PESTALOTIAPestalotiopsis longisetula

MANCHA ANGULARXanthomonas fragarie.

Fot

o R

osa

Mar

ia V

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beni

to

OÍDIOSphaerotheca macularis.

ANTRACNOSE/ANTRACNOSE DO RIZOMA

SINTOMASEstolões/pecíolos

� lesões marrons, alongadas,deprimidas

� linha de definição tecido doente/sadio

� desenvolvimento longitudinal

� extensão/profundidade conforme grau resistência

� estrangulamento murcha/seca região acima

� mudas contaminadas �murcha repentina

ANTRACNOSE/ANTRACNOSE DO RIZOMA

SINTOMASFolhas/frutos

� manchas necróticas escuras(0,5-2 mm);

� qualquer estágio� lesões redondas

deprimidas;� consistência firme,

castanhas a marrom� podem tomar todo

fruto

Principais doenças• Doenças em frutos:

– Mofo cinzento – Botrytis cinerea

– Podridão de frutos • Rhyzopus stolonifer – podridão mole• Phytophthora idaei

• Phytophthora nicotinae

– Mancha de Pestalotia – Pestalotiopsis longisetula

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MOFO CINZENTOBotrytis cinerea

MOFO CINZENTO

MOFO CINZENTO MOFO CINZENTO

PODRIDÃO

DO

FRUTO

OÍDIOSphaerotheca macularis.

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Principais doenças• Doenças em rizomas e ou raízes:

– Verticilose – Verticillium dahliae

– Esclerotinea – Sclerotinia sclerotiorum

– Murcha da planta –

• Phytophthora cactorum

• Colletotrichum fragarie e ou C. acutatum

– Podridão de raízes ou raiz preta – Rhizoctonia,

Verticillium, Phytophthora, Coletotrichum, Fusarium e pytium

– Podridão do colo – Sclerotium rolfsii

– Nematóides –

• Meloidogyne spp.

• Aphelenchoides besseyi e A. fragarie

VERTICILOSE - Verticillium spp.

ANTRACNOSE/ANTRACNOSE DO RIZOMA

• IMPORTÂNCIA� Descrita Brasil 1964;� uma das principais doenças �ambiente� afeta todas partes plantas;� coração vermelho/chocolate;� prejuízos:

�perdas de frutos� morte folhas/plantas(reduz stand).

ANTRACNOSE/ANTRACNOSE DO RIZOMA

SINTOMASRizomas

� podridão consistência firme, marrom-avermelhado;

� destruição tecidos vasculares:� murcha � seca progressiva � morte

ANTRACNOSE

EPIDEMIOLOGIA� Sobrevivência solo pouco importante;

� inóculo em plantas velhas;� hospedeiros intermediários (Cassia, Duschena)??� esporulação abundante;� infecção rizomas:

�fungo no solo(micélio) ou lesões estolões/pecíolos

� Importância fases: formação estolões/mudas/pós-transplante

ANTRACNOSE

EPIDEMIOLOGIA• Condições ambientais:

�temperaturas elevadas de outono;� umidade relativa alta germinação de

esporos.• Disseminação na lavoura:

� água irrigação, gotas chuva, ventos

• Disseminação fora:� mudas contaminadas

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Phytophthora cactorumColletotrichum fragarie e ou C. acutatum

CONTROLE• Métodos culturais� mudas sadias;� cultivares menor suscetibilidade genética;� adubação racional;� manejo irrigação;� eliminação hospedeiros/plantas velhas.

• Método químicos� tratamento imersão mudas;� fungicidas.

CULTIVO SEM PROTEÇÃO DE CHUVAS

PRAGAS• Causam danos à produção.• A ocorrência das pragas dependerá da região de cultivo, do clima,

da cultivar, dos tratos culturais e do manejo da lavoura.

Principais pragas:Pulgões:

- Pulgão verde – Aphis gossypii Glover, e Chaetosiphon fragaefolii(Cockerell, 1901)

- Pulgão escuro – Cerosipha forbes: (Weed, 1889) Lagarta rosca – Agrotis sppLagarta das folhasÁcaro rajado – Tetranychus urticae

Ácaro branco – Steneotarsonemus pallidusBicho tromba – Maupactus divens

Broca dos frutos – Lobiopa insularis

Tripes - Frankliniella occidentalis, Thrips tabaci, Aeolothrips sp., e Microcephalothrips abdominalis.

PULGÃO

Lagarta das folhas

ÁCARO RAJADO

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ÁCARO RAJADOÁCARO RAJADO

ÁCARO RAJADO

ATAQUE DE ÁCAROS E TRIPES: BRONZEAMENTO DO FRUTO

ÁCARO BRANCO

BICHO TROMBA

BROCA DOS FRUTOS

Lobiopa insularis C

INSETOS PRAGAS DE POUCA

EXPRESSÃO

AdultoLarva

COLHEITA• A colheita começa aproximadamente aos 60 a 80 dias

após o plantio das mudas.

• Dependerá das condições climáticas, do tipo de solo, dos fatores culturais, do método de produção das mudas e da cultivar.

• Prolonga-se por 4 a 6 meses em função do fotoperíodo e da disponibilidade de água.

• Inicia em julho e termina em dezembro, no caso das cultivares de dias curtos. Para cultivares de dias neutros depende da época de plantio.

• É a operação mais delicada e importante de todo o ciclo da cultura.

• Realiza-se de forma manual.

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PONTO DE COLHEITA:

• “Maduros” – Indústria

• ½ a ¾ maduros – para comercialização “in natura”

• A cor é o parâmetro mais importante para definir o ponto de colheita. Deve ter no mínimo 50 a 75% da superfície com cor vermelho brilhante.

• O ponto de colheita pode variar também em função da distância, do tempo de transporte, da temperatura ambiente, da cultivar e da finalidade do produto.

• É realizada diariamente ou a cada 3 dias. Depende das condições climáticas para obter um ponto de maturação uniforme, pois o morango é um fruto tipo “não climatérico”(não amadurece após a colheita.

• O produto pode ser refrigerado logo após a colheita (tirar o calor do campo) a temperatura abaixo de 10 ºC, sendo a melhor conservação com a temperatura próxima a 0 ºC.

PONTO

DE

COLHEITA

COLHEITA

CLASSIFICAÇÃO E EMBALAGENS SELEÇÃO

E

ACONDICIONAMENTO

APARÊNCIA

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CAIXA PARA MORANGO

COMPORTA

4 CUMBUCAS

IDENTIFICAÇÃO

EXCEDENTE

CONGELAMENTO

SUCO