produção textual individual - escola inclusiva

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Santa Luzia 2015 THAÍS PEREIRA DONADONI ROMUALDO SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA PRODUÇÃO DE TEXTO INDIVIDUAL: a questão da escola inclusiva no Brasil

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ABNT - UNOPAR - Completo

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SUMRIO31INTRODUO

42DESENVOLVIMENTO

2.1 A EDUCAO INCLUSIVA NOS LTIMOS CINQUENTA ANOS.........................4

2.2 A ESCOLA INCLUSIVA: UM AMBIENTE DE APRENDIZAGEM AINDA MAIOR..5

2.3 A FUNO SOCIAL DA ESCOLA E A INCLUSO ..............................................6

2.4 A SEGREGAO NO ENSINO DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ..................................................................................................................72.5 AS CONQUISTAS DA INCLUSO SOCIAL NAS ESCOLAS ...............................73 CONSIDERAES FINAIS .....................................................................................9REFERNCIAS .........................................................................................................10

1 INTRODUO

A educao inclusiva, como qualquer outra mudana que exigiu o contato com o diferente, foi motivo de bastante discusso e, talvez, resistncia. O ideal que a acomodao dos novos conceitos a respeito da educao inclusiva se d ao passo que as medidas so aplicadas na prtica.Com a finalidade de correlacionar o tema aos assuntos tratados em sala de aula, esta produo textual abordar de forma breve a evoluo histrica dos debates a respeito da educao inclusiva e a atual passagem do processo segregado para o processo inclusivo de educao. Tambm abordar como a escola exerce sua funo social ao promover a integrao de crianas portadoras de necessidades especiais com aquelas que no possuem restries.

Finalmente, est produo textual analisar quais tm sido os avanos conquistados no projeto de integrao desse pblico s escolas regulares e os reflexos futuros que essa atitude surtir na sociedade.

2 DESENVOLVIMENTOAntes da dcada de 90, os alunos portadores de necessidades especiais eram discriminados em seu cotidiano escolar: no estudavam ou, na melhor das situaes, tinham acesso a escolas destinada exclusivamente aos portadores de necessidades especiais. Partir da dcada de 90, diversos leis favoreceram a incluso dos alunos portadores de necessidades especiais nas escolas regulares, como meio de combater a descriminao. 2.1 A EDUCAO INCLUSIVA NOS LTIMOS CINQUENTA ANOSEm 1999 os mdicos que tratavam de crianas com necessidades especiais atentaram para a necessidade de escolarizao dessas pessoas. At ento, a deficincia era entendida como uma doena crnica. Nas instituies de ensino especializadas, o foco era a fisioterapia, psicologia, entre outros. Por esta razo, as atividades acadmicas no eram consideradas como uma necessidade.

Na dcada de 70, as discusses sobre o acesso de crianas portadoras de necessidades especiais s escolas comeou a ser amplamente debatido. Os alunos, que at ento s frequentavam os consultrios mdicos, passaram a ter acesso a outras formas de relacionamento social. A partir de estudos do comportamento dos deficientes surgiram as escolas para deficientes visual, auditivo, entre outros.

Na dcada de 80, especialistas comearam a perceber que as crianas com necessidades especiais precisavam interagir com outras crianas e levar uma vida mais normal e comum possvel. O modelo segregado de educao especial passou a ser questionado, todos os alunos com necessidades especiais teriam direito a frequentar um escola regular.

Neste momento sentiu-se a necessidade de preparar as pessoas com necessidade especial para a sua plena integrao na sociedade. Nesse sentido h dois campos que comearam a se desenvolver: o primeiro era voltado para a psicologia. De acordo com Jean Piaget, Emilia Ferrero e Vigotsky, esta pesquisa mostrou que possvel pessoas com deficincia terem conhecimentos, apropriarem-se de leituras, entre outras atividades culturais. O segundo campo voltou-se para o aspecto psicossocial, que buscava entender o significado de pessoas com necessidade especial para a sociedade.

Nas dcadas de 70 e 80 a insero de alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino era anunciada, mas s nos anos 90 os alunos foram, de fato, para as escolas regulares com o amparo pela legislao.

O conceito de escola inclusiva ter uma metodologia, na avaliao e nas estratgias de ensino, que favoream a incluso social. Entretanto, para que seja uma educao de qualidade, preciso capacitar o professor para trabalhar com crianas portadoras de necessidades especiais.

Como no existem mais as escolas paralelas, passou a ser dever da escola regular o atendimento diversidade de seus alunos. No entanto a grande maioria das redes de ensino carece de condies e especializao oferecer melhores servios aos alunos com necessidades especiais.

A essa altura do trabalho torna-se oportuno destacar a importncia do conhecimento da evoluo histrica sobre a educao inclusiva no Brasil. O processo de conhecimento do desenvolvimento histrico de um movimento social proporciona ao docente a possibilidade de se localizar no tempo e entender como normal a evoluo contnua das cincias e como elas podem influenciar na compreenso da sociedade.

Uma vez consideradas em seu respectivos contextos histricos, possvel compreender o pensamento da sociedade poca e os motivos que levaram essa mesma sociedade a legislar da forma que legislaram, neste caso, sobre a forma de tratar o portador de necessidades especiais na escola.

2.2 A ESCOLA INCLUSIVA: UM AMBIENTE DE APRENDIZAGEM AINDA MAIORO texto mostra que antes da dcada de 70 essas pessoas com necessidades especiais no interagiam com a sociedade. Os pais, temerosos de que seus filhos fossem maltratados por outros alunos, professores e funcionrios, preferiam matricular seus filhos em escolas especializadas.Atualmente, a garantia do direito ao acesso a escolas regulares impulsionou a escola para adaptar-se e oferecer maior acessibilidade a esse novo pblico. A exigncia de qualificao para os professores e funcionrios certamente ser um novo desafio para o corpo docente. E, de certa forma, tais exigncias podem transformar o ato de educar em um trabalho ainda mais gratificante.

A escola um dos espaos de construo e preparao do indivduo para o exerccio da cidadania. E ao discutir a ampliao do espao que a escola inclusiva ocupa como ambiente propcio aprendizagem, Machado (2014) refora o carter individual da evoluo de cada aluno:Cada um de ns nico e no existe uma frmula geral que funcione para todos. O ritmo de aprendizado individual, seja de uma criana com deficincia ou no [...]. Quanto mais recursos a escola oferecer, menos limites as crianas tero. (MACHADO, 2014)Mas a realidade do nosso pas outra, nem todas as escolas so adequadas para receber essas pessoas. E compreensvel que muitos pais sintam-se inseguros em deixar seus filhos portadores de necessidades especiais em escola regulares.

2.3 A FUNO SOCIAL DA ESCOLA E A INCLUSOMesmo com poucos recursos, a escola pode vencer boa parte dos problemas, caso possua uma gesto competente e que saiba o que priorizar, a fim de tornar a escola em um lugar agradvel a todos. A escola ou o gestor deve possibilitar que os menos favorecidos estejam em igualdade de condies com os mais abastados. Devem evitar que as desigualdades se perpetuem no tempo.

Sempre houve, na sociedade, uma intensa luta de interesses em que os grupos dominantes buscaram manter os grupos mais frgeis afastados dos meios de aculturao. Da surge a necessidade do gestor e do Estado implantarem polticas pblicas capazes de combater a descriminao de raa, gnero ou de portadores de necessidade especial.E como citado anteriormente, a escola um ambiente social por excelncia. E a sua responsabilidade na formao e preparao do indivduo para a vida em sociedade torna-se muito mais sria, visto que a concentrao de todo esforo ser melhor aproveitado na mais tenra infncia.

2.4 A SEGREGAO NO ENSINO DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAISAntes da dcada de 80 as pessoas portadoras de necessidades especiais no tinham muitas expectativas nos assuntos ligados cultura e aprendizagem formal. Estavam como que abandonados e eram frequentemente vistos como aberraes e, por isso, eram totalmente excludos do convvio social.

Dado este cenrio existente at ento, no se pode deixar de considerar que a criao de escolas especializadas para esse pblico constituiu-se em avano. Elas atenderam aos anseios daquele grupo, sempre tendo mdicos especializados para cada necessidade em seus quadros.

Entretanto, o desenvolvimento da sociedade e das cincias mostra que os portadores de necessidades especiais podem conquistar progressos ainda superiores aos j conquistados. quando surge a iniciativa de integr-las s crianas de escolas regulares, dando-lhes o direito de estudar com pessoas portadoras de outros tipos de necessidades especiais e, at mesmo, com aquelas que no dependem de nenhuma adequao para o cotidiano escolar.

2.5 AS CONQUISTAS DA INCLUSO SOCIAL NAS ESCOLASNa infncia pode-se perceber a fantstica capacidade do indivduo em se relacionar com o outro, desprezando as diferenas que certamente os distanciariam, caso j fossem adultos. Aproveitando essa fase, a escola deve agir na formao do indivduo, sempre focando o respeito s limitaes do outro e na tolerncia com as necessidades e diferenas de todos.

Hoje j possvel ver o progresso de algumas escolas que conseguem proporcionar a interao entre os alunos com necessidades especiais e outras crianas, mostrando a cada um a igualdade entre ambos, embora existam limitaes. A comunidade escolar, aos poucos, tambm conseguido fazer com que essas crianas com necessidades especiais participem efetivamente de todas as atividades proporcionadas pela escola.

4. CONSIDERAES FINAISDesta forma, verifica-se que a escola tem grande capacidade de ser um agente transformador da realidade social, a despeito de todas as dificuldades de que se v cercada. A questo da igualdade social perpassa pelo direito de igual acesso aos meios de aquisio de conhecimentos. O desenvolvimento do respeito mtuo e da tolerncia depende da compreenso das diferenas e dificuldades que existem entre todos os indivduos de uma sociedade.

A escola, como ambiente social, por excelncia, dever se dedicar para que esse longo caminho a ser percorrido seja palmilhado com o mximo esforo e perseverana, de forma a contribuir para a formao e a transformao de uma sociedade mais justa, consciente e igualitria. REFERNCIAS

BARTINI, Okana; ALBIAZZETTI, Giane; SILVA, Fbio Luz da. Sociedade, educao e cultura. So Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.

MACHADO, Rosngela. Incluso para todos. Florianpolis: Escola pblica. n. 37. 2014. Entrevista concedida a Svendia Chaves. Disponvel em . Acesso em 09 Maio 2015.Sistema de Ensino Presencial Conectado

educao fsica - licenciatura

thas pereira donadoni romualdo

PRODUO DE TEXTO INDIVIDUAL:

a questo da escola inclusiva no Brasil

Santa Luzia

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thas pereira donadoni romualdo

PRODUO DE TEXTO INDIVIDUAL:

a questo da escola inclusiva no Brasil

Produo Textual Individual apresentada Universidade Norte do Paran - UNOPAR, como requisito parcial para a obteno de mdia bimestral na disciplina de Sociedade, Educao e Cultura e outras relacionadas ao primeiro semestre do curso em 2015.

Santa Luzia

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