prestaÇÃo de contas janeiro a setembro/03 · características do orÇamento-programa plano de...
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eDIREITO FINANCEIRO DIREITO FINANCEIRO
Fábio Forte de Andrade – Diretor do Depto. de Administração Financeira
Prefeitura Municipal de CampinasSecretaria Municipal de Finanças
e
História
Conceito
Atividade Financeira do Estado
Orçamento Público - origens e evolução
Ciclo da Gestão Financeira e Orçamentária
PPA e LDO
LOA – Orçamento Programa
Execução Financeira
Prestação de Contas – Transparência
ROTEIRO
e
HISTÓRIA
O Direito Financeiro surge simultaneamente com a criação
do Estado Moderno, principalmente junto com o Estado
Liberal.
Assim como o Direito Constitucional, as relações entre o
Estado e Sociedade precisavam ser organizadas e
disciplinadas de modo a garantir o interesse publico.
e
Estado Absolutista
Séc. XI a séc. XVI
Poder Real
Centralizador e Autoritário
Coleta de impostos
Benefícios de poucos
Ausência do Estado de Direito
Impostos
Benefícios
e
O Estado Liberal
Segunda metade séc.XV
Ascensão da Burguesia –sec.XVII
Desenv. Capitalismo Comercial
Revolução Francesa (1789)
Soberania do Estado
Cobrança de Impostos
Benefícios para muitos
Bem Comum
República -Democracia
Impostos Benefícios
Cidadãos
Estado Democrático de Direito -
e
Direito Financeiro
Receita Pública
Direito TributárioDireito Patrimonial PúblicoDireito de Crédito Público
Despesa PúblicaDireito da Dívida PúblicaDireito das Prestações
Financeiras
Direito Orçamentário
O Direito Financeiro é o ramo do direito que normatiza a atividade
financeira do Estado, e que regula o Orçamento Público.
É o controle das receitas, despesas públicas, orçamento e crédito
público visando a aplicaçã dos recursos financeiros públicos para a
realização do Bem Comum.
CONCEITO
e
Origens
Década de 20 EUA
Gestão Empresarial – técnicas de gestão e elaboração de
orçamentos. As empresas eram conjunto de funções (técnicas,
Financeiras, contábil e administrativas)
Função Administrativa Estatal
Técnicas orçamentárias: Orçamento Tradicional, Orçamento
Base Zero, Orçamento de Desempenho- Sistema de Planej.,
Programação e Orçamento e outros
Orçamento-Programa
ORÇAMENTO PÚBLICO
e
É um instrumento e planejamento e execução da Finanças
Públicas. Prevê as RECEITAS e Fixa as DESPESAS
No Brasil – possui natureza jurídica – LOA –Lei Orçamentária
Anual – Caráter autorizativo das despesas públicas previstas
no exercício – ano civil.
ORÇAMENTO PÚBLICO - CONCEITOS
“Nos estados democráticos, o orçamento é considerado o ato pelo qual o Poder Legislativo prevê e autoriza ao Poder Executivo, por certo período e em pormenor, as despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e de outros fins adotados pela política econômica ou geral do país, assim como a arrecadação das receitas já criadas em lei.”(BALEEIRO, Aliomar).
e
Direito Financeiro na CF/1988:Título VI – Tributação e OrçamentoCapítulo II – Das Finanças Públicas.Seção I – Normas GeraisSeção II – Orçamentos
Direito Financeiro. Competência ConcorrenteUnião: Normas GeraisEstados: Competência Suplementar (Normas Gerais, na ausência de Lei da União)Superveniência de Lei Federal: suspensão da eficácia(CF/1988, art. 24, §§1º a 4º).
Direito Financeiro. Lei ComplementarLei complementar disporá sobre: I - finanças públicas;... (CF/1988, art. 163, I).
Exemplos: LC 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e Lei 4320/1964 (Lei da Finanças Públicas)-(CF/1988, art. 34, §5º).
e
Dos Direitos Sociais Artigo 6º -CF/88 “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, aPrevidência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.
Das Políticas PúblicasPara o atingimento desses Direitos Sociais devem ser criadas ou desenvolvidas POLÍTICAS PÚBLICAS as quais devem ser Previstas nas peças orçamentárias das três esferas de governoDefinindo os recursos que serão destinados aos Programas e Ações de Governo que as compõem.
e
Organização do Estado BrasileiroOrganização do Estado Brasileiro COBRANÇA E TRANSFERÊNCIAS DE TRIBUTOSCOBRANÇA E TRANSFERÊNCIAS DE TRIBUTOS
ESTADOS e DF (art.155-CF/88) –
ICMS, IPVA, Transmissão causa mortis e doação.
MUNICÍPIOS (art.156-CF/88) –
IPTU, ISS, I Transmissão de Bens
inter vivos
UNIÃO (art.153-CF/88) -
I Import., I Export.,IR, IPI, Operações de
Crédito, IPTR, Grandes Fortunas
FPM –Fundo de Participaçãodos Municípios
FPE –Fundo de Participaçãodos Estados
FPM –Fundo de Participaçãodos Municípios
e
Organização do Estado BrasileiroOrganização do Estado Brasileiro COBRANÇA E TRANSFERÊNCIAS DE TRIBUTOSCOBRANÇA E TRANSFERÊNCIAS DE TRIBUTOS
ESTADOS e DF MUNICÍPIOS
UNIÃO Artigos 157 a 162 da CF/88. Essas transferências constituem ATOS VINCULADOS - OBRIGATÓRIOS
Há também, a possibilidade de transferências de recursos mediante Contratos de Repasse e Convênios, que constituem ATOS DISCRICIONÁROS (dependem do gestor). Ex. Emendas parlamentares.
e
Distribuição da Arrecadação no Brasil - 2010
Arrecadação Geral Arrecadação após transferência de recursos entre os entes
União 67,9%
Estados26,2%
Municípios18,3%
e
Cota Parte:-ICMS-IPVA-IPI -Exp
Cota Parte:-FPM-ITR-Lei Kandir
RECEITA DE IMPOSTOS E TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS LEGAIS
Total Arrecadado no 3ª trim. 2011 = R$ 1.519.625.827,88
APLICAR NO MÍNIMO 15% NA SAÚDE
PMC
Governo Federal
Governo Estadual
EC-029
e
Por quê o Estado precisa de um Orçamento?
Políticas Públicas demandam
ações do Estado
Demandas da sociedade – disputas políticas
Plataforma dos partidos políticos e agentes públicos
eletivos
ORÇAMENTO PÚBLICO
ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS
e
Como o Estado procede para atender
às políticas públicas e as demandas da população?
Resposta: Planejando
e
Sistema de Planejamento IntegradoSistema de Planejamento Integrado
Plano Plurianual Lei de Diretrizes Orçamentárias Lei Orçamentária Anual
e
PPA, LDO, Agenda e Planos Municipais
LOA compatível com Planejamento
Cumprimento das metas e ações dso Planos
Prestação de Contas – Audiências Públicas, TCE, TCU, CGU,etc
Relatórios Anual de Gestão e SIOPS
Câmara, Conselhos, Imprensa e Sociedade
Ciclo de Gestão Orçamentária
Financeira
e
Constituição Federal- Instrumentos de Planejamento e Orçamento PPA, LDO e LOA
Lei de Responsabilidade Fiscal- Reforça vínculos entre PPA, LDO e LOA- LOA compatível com o PPA e LDO
Portarias Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão- Portaria nº 42/1999 - Portaria nº 163/2001
Normas Legais
e
PPA2010 – 2013
LDO2010
LOA2010
LDO2011
LDO2012
LDO2013
LOA2011
LOA2012
LOA2013PPA
2014 – 2017
Execução orçamentária e financeira
Execução orçamentária e financeira
Execução orçamentária e financeira
Execução orçamentária e financeira
Interação entre os três instrumentos de planejamento
e
Uma obra, ou um novo serviço, só podem ser executados se estiverem:
planejado no PPA,apontado nas diretrizes da LDO e
aprovado na LOA.Esses projetos devem ser entregues
à Câmara dos Vereadores:
PPA LDO LOA até 30/08 até 15/04 até 30/09
(no 1o ano) (todo ano) (todo ano)
e
O programa é a espinha dorsal que garante a interação e a integração entre os três instrumentos de planejamento
Programa
PPA
LDO
LOA
ORÇAMENTO PROGRAMA
eSecretaria
Servidor público
PPA
LDO
LOA
Res
ulta
do
Orientação estratégica de governo
Diretrizes de governo
Problema ou demanda da sociedade
Programa
Gestor Público
Ação 1 > Produto 1 > Meta 1Ação 2 > Produto 2 > Meta 2Ação n > Produto n > Meta n
Gestão Pública por Programas
e
Conceito de ORÇAMENTO-PROGRAMA: O orçamento-programa é aquele que apresenta os propósitos, objetivos e metas para as quais a administração solicita os fundos necessários, identifica os custos dos programas propostos para alcançar tais objetivos e os dados quantitativos que medem as realizações e o trabalho realizado dentro de cada programa.
e
Características do ORÇAMENTO-PROGRAMA
Plano de trabalho do governo;Aplicação dos recursos com objetivos definidos.Mostra os objetivos e metas para os quais se solicita as dotações necessárias.Identifica os custos dos programas propostos. Os dados quantitativos medem as realizações e o esforço realizado em cada programa. Evolução da conceituação tradicional do orçamento.Instrumento de programação econômica.Instrumento de execução de planos e projetos de realização de obras e serviços.Instrumento de destinação dos recursos de trabalho e financeiros para execução dos programas e projetos.Mostra a fonte dos recursos de financiamento. Vincula o orçamento ao planejamento.
ePERÍODO DE 4 ANOS
Diagnóstico
Objetivos
Público-Alvo
Indicadores
Ações, Produtos e Metas
Unidades Executoras
Fonte de Recursos
Custo TOTAL
PERÍODO ANUAL
Prioridades para
alocação de recursos
no orçamento.
Ações, Produtos e
Metas
PERÍODO ANUAL
Ações, Produtos e Metas
(Atividades, Projetos e
Operações Especiais)
Valor das ações por
Grupo de Despesa
Valor Total do
PROGRAMA no exercício
PROGRAMAPROGRAMA
PPA LDO ORÇAMENTO
e
Plano Plurianual – PPA (Planejamento de Médio Prazo)Plano Plurianual – PPA (Planejamento de Médio Prazo) As linhas gerais e estratégicas dos As linhas gerais e estratégicas dos
planos de governos devem nortear planos de governos devem nortear a elaboração do PPA.a elaboração do PPA.
Instrumento que contém a Instrumento que contém a programação por quatro anos de programação por quatro anos de todas as áreas da atuação todas as áreas da atuação governamental e as diretrizes, os governamental e as diretrizes, os objetivos e as metas da objetivos e as metas da administração pública para as administração pública para as despesas de capital e outras delas despesas de capital e outras delas decorrentes, inclusive os decorrentes, inclusive os programas de duração continuada.programas de duração continuada.
O PPA deve expressar a síntese O PPA deve expressar a síntese dos esforços de planejamento dos esforços de planejamento estratégico de toda a administração estratégico de toda a administração (pontos fortes, pontos fracos, (pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidades).ameaças e oportunidades).
LDO
e
Plano Plurianual – PPA (Planejamento de Médio Prazo)Plano Plurianual – PPA (Planejamento de Médio Prazo) O processo de planejamento O processo de planejamento
governamental deve envolver todas as governamental deve envolver todas as áreas do governo, mas o ponto de áreas do governo, mas o ponto de partida é a análise geral, para depois partida é a análise geral, para depois realizar a setorial (ex. saúde, educação, realizar a setorial (ex. saúde, educação, assistência social)assistência social)
O Projeto de Lei do PPA deverá ser O Projeto de Lei do PPA deverá ser apresentado no primeiro ano de apresentado no primeiro ano de mandato ao Poder Legislativomandato ao Poder Legislativo
Todo o processo deve ter a Todo o processo deve ter a participação do controle social participação do controle social
O PPA indica os meios para se atingir os O PPA indica os meios para se atingir os objetivos de um programa, podendo objetivos de um programa, podendo assumir a forma de projetos, atividades assumir a forma de projetos, atividades ou operações especiais (Ações)ou operações especiais (Ações)
1ª FASEDiagnóstico da situação existente
2ª FASEExpectativas a serem atendidas (demandas)
3ª FASEAjuste das Expectativas (demandas) conforme a capacidade financeira e operacional
CONTROLE SOCIAL
ETAPAS DE ELABORAÇÃO
e
Plano Plurianual – PPA (Planejamento de Médio Prazo)Plano Plurianual – PPA (Planejamento de Médio Prazo)
ELABORAÇÃO = processo de construção da base estratégica e de definição dos programas e ações, por meio dos quais se materializará a ação de governo.
IMPLANTAÇÃO = estabelecimento de diretrizes e prioridades na LDO e o detalhamento da despesa na LOA.
MONITORAMENTO = processo de acompanhamento da execução orçamentária, visando identificar problemas e propor soluções
CONTROLE SOCIAL
ETAPAS DO PPA E CARACTERIZAÇÃO
AVALIAÇÃO= comparação dos resultados pretendidos em relação aos esperados e dos processos utilizados para alcançá-los; aferir se as políticas públicas implantadas atenderam as demandas da sociedade; avaliar e revisar o PPA
e
Prof.Dr.Áquilas MendesProf.Dr.Áquilas Mendes
ANEXO – II - PPAMunicípio: XXX
Descrição dos indicadores / metas / custos dos programas governamentais
DIRETRIZ: - GARANTIA DE ACESSO DA POPULAÇÃOFUNÇÃO: 10 - SaúdeSUBFUNÇÃO: - 301 – Atenção BásicaPROGRAMA: 0001 - Saúde Integral ao seu AlcanceAÇÃO: 2116 - Implementação do Programa de Saúde da Família OBJETIVO:Possibilitar o acesso direto da população às ações e serviços públicos de saúde, por meio da gestão descentralizada com o desenvolvimento de equipes do programa saúde da família.
JUSTIFICATIVA: Grande parte dos cidadãos do município não dispõe de acesso facilitado às ações e serviços públicos de saúde, de modo a serem fortalecidos num modelo que garanta prevenção, proteção e recuperação da saúde.
ÓRGÃO RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Saúde do Município de : XXX
O PPA E O PROCESSO ORÇAMENTÁRIOContinuação
e
O PPA E O PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
Previsão da evolução dos indicadores e metas por exercícioMetas Físicas Unidade de
Medida2006 2007 2008 2009 Total
Ampliar a cobertura da população do
município atendida pelo PSF
% 40 60 70 80 80
Indicadores Unidade de Medida
Resultado Atual Resultado Futuro
% da população do município coberta
pelo PSF
% 30 80
Metas Financeiras Unidade de Medida
2006 2007 2008 2009 Total
Valor Total R$ 660.000 924.000 968.000 1.188.000 3.740.000
ANEXO – II - PPAConclusão
e
Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO (Planejamento de Curto Prazo)(Planejamento de Curto Prazo)
A palavra “diretriz”, enquanto A palavra “diretriz”, enquanto substantivo feminino, significa: substantivo feminino, significa: “Linha que determina o traçado de “Linha que determina o traçado de uma estrada; esboço de um plano, uma estrada; esboço de um plano, projeto, etc.; orientação, diretiva; projeto, etc.; orientação, diretiva; norma de procedimento; conduta” norma de procedimento; conduta” (Dicionário Houaiss, 2004, p.251)(Dicionário Houaiss, 2004, p.251)
A LDO é um instrumento do A LDO é um instrumento do planejamento do setor público planejamento do setor público brasileiro que surgiu com CF-1988 brasileiro que surgiu com CF-1988 e foi complementada, em termos e foi complementada, em termos de atributos, pela LRF. de atributos, pela LRF.
LDO
e
Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO (Planejamento de Curto Prazo)(Planejamento de Curto Prazo)
A LDO é o elo de ligação entre o A LDO é o elo de ligação entre o PPA e a LOA.PPA e a LOA.
Dentre os programas incluídos no Dentre os programas incluídos no PPA, seleciona aqueles que terão PPA, seleciona aqueles que terão prioridade na execução do prioridade na execução do orçamento subseqüente.orçamento subseqüente.
Estabelece o montante de Estabelece o montante de recursos que serão destinados às recursos que serão destinados às despesas de capital para o despesas de capital para o exercício financeiro do ano exercício financeiro do ano subseqüente.subseqüente.
Orienta e disciplina toda a Orienta e disciplina toda a elaboração da LOA.elaboração da LOA.
LDO
e
Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO (Planejamento de Curto Prazo)(Planejamento de Curto Prazo)
De acordo com o artigo 165 da CF-1988, a LDO compreenderá:De acordo com o artigo 165 da CF-1988, a LDO compreenderá:
As metas e as prioridades da administração pública incluindo as As metas e as prioridades da administração pública incluindo as despesas de capitas para o exercício financeiro subsequente em despesas de capitas para o exercício financeiro subsequente em consonância com o PPA;consonância com o PPA;
A orientação para a elaboração da LOA;A orientação para a elaboração da LOA;
Dispositivos sobre as alterações na legislação tributária;Dispositivos sobre as alterações na legislação tributária;
As regras para a política de aplicação das agências oficiais de As regras para a política de aplicação das agências oficiais de fomento;fomento;
As prioridades de governo de forma explícita, evidenciando quais As prioridades de governo de forma explícita, evidenciando quais serão os setores que receberão mais recursos;serão os setores que receberão mais recursos;
e
Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO (Planejamento de Curto Prazo)(Planejamento de Curto Prazo)
Segundo a LC 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal),a LDO Segundo a LC 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal),a LDO deverá nortear:deverá nortear:
A remuneração de pessoal;A remuneração de pessoal;
A definição de metas e dos riscos fiscais;A definição de metas e dos riscos fiscais;
A apresentação de emendas parlamentares na LOA;A apresentação de emendas parlamentares na LOA;
Os critérios para celebrar convênios;Os critérios para celebrar convênios;
Os critérios para assumir despesas de outros entes da Federação Os critérios para assumir despesas de outros entes da Federação (ex: prefeitura abastecer de combustível veículos da Polícia Militar (ex: prefeitura abastecer de combustível veículos da Polícia Militar estadual);estadual);
A programação e os critérios da execução orçamentária (inclusive a A programação e os critérios da execução orçamentária (inclusive a limitação de empenhos);limitação de empenhos);
A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesas;que acarrete aumento de despesas;
e
Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO Segundo a LC 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal),a LDO Segundo a LC 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal),a LDO
deverá nortear:deverá nortear:
A avaliação das despesas obrigatórias de caráter continuado;A avaliação das despesas obrigatórias de caráter continuado;
A definição de critérios para a execução orçamentária;A definição de critérios para a execução orçamentária;
O estabelecimento de parâmetros para a fiscalização dos O estabelecimento de parâmetros para a fiscalização dos respectivos Tribunais de Contas e Poder Legislativo, bem como para respectivos Tribunais de Contas e Poder Legislativo, bem como para a realização das audiências públicas quadrimestrais de prestação de a realização das audiências públicas quadrimestrais de prestação de contas;contas;
O princípio do equilíbrio orçamentária, isto é, o equilíbrio entre O princípio do equilíbrio orçamentária, isto é, o equilíbrio entre receitas e despesas (art.4º] da LRF) deverá ser uma diretriz receitas e despesas (art.4º] da LRF) deverá ser uma diretriz gera de governo expressa na LDO, inclusive com:gera de governo expressa na LDO, inclusive com:
A definição de rec;ursos que comporão a reserva de contingência A definição de rec;ursos que comporão a reserva de contingência para cobrir eventuais imprevistos durante a execução e farão parte para cobrir eventuais imprevistos durante a execução e farão parte da LOA (art.5º da LRF);da LOA (art.5º da LRF);
Os critérios para o contingenciamento orçamentário e da limitação Os critérios para o contingenciamento orçamentário e da limitação de empenhos e movimentação financeira (art.4º LRF);de empenhos e movimentação financeira (art.4º LRF);
e
Lei Orçamentária Anual – LOA (Planejamento de Lei Orçamentária Anual – LOA (Planejamento de Curto Prazo)Curto Prazo)
Por muito tempo, o orçamento Por muito tempo, o orçamento público foi tratado como uma peça público foi tratado como uma peça de “ficção” (por causa da inflação) de “ficção” (por causa da inflação) ou apenas uma exigência legal de ou apenas uma exigência legal de natureza contábil.natureza contábil.
É um instrumento do processo de É um instrumento do processo de planejamento das ações planejamento das ações governamentais (integrado com o governamentais (integrado com o PPA e a LDO) PPA e a LDO)
Estima a RECEITA e detalha a Estima a RECEITA e detalha a DESPESA programada no PPA e DESPESA programada no PPA e priorizada na LDO, a partir da priorizada na LDO, a partir da receita que será arrecadada.receita que será arrecadada.
O prazo de entrega do projeto de O prazo de entrega do projeto de lei ocorre geralmente de 31/ago a lei ocorre geralmente de 31/ago a 30/set, conforme o ente federativo.30/set, conforme o ente federativo.
Estima asRECEITAS
Fixa asDESPESAS
Equilíbrio das CONTAS PÚBLICAS
e
Lei Orçamentária Anual – LOA (Planejamento de Lei Orçamentária Anual – LOA (Planejamento de Curto Prazo)Curto Prazo)
A LOA define as fontes de A LOA define as fontes de arrecadação de cada tributo ou arrecadação de cada tributo ou transferência constitucional legal.transferência constitucional legal.
É na LOA que o Programa de É na LOA que o Programa de Trabalho do governo se apresenta Trabalho do governo se apresenta de forma mais detalhada e de forma mais detalhada e objetiva.objetiva.
O manejo da LOA deve obedecer O manejo da LOA deve obedecer aos princípios definido na Lei aos princípios definido na Lei 4.320/64, que são: UNIDADE, 4.320/64, que são: UNIDADE, UNIVERSALIDADE, ANUALIDAE, UNIVERSALIDADE, ANUALIDAE, EQUILÍBRIO, PUBLICIDADE, ESPE- EQUILÍBRIO, PUBLICIDADE, ESPE- CIALIZAÇÃO, EXCLUSIVIDADE e CIALIZAÇÃO, EXCLUSIVIDADE e ORÇAMENTO BRUTO.ORÇAMENTO BRUTO.
Estima asRECEITAS
Fixa asDESPESAS
Equilíbrio das CONTAS PÚBLICAS
e
LOA – ESTIMATIVA DA RECEITALOA – ESTIMATIVA DA RECEITA
PROJEÇÃO REALISTA DA RECEITA
COMPROMISSO COM A GESTÃO FISCAL
PRIMEIRA ETAPA DO PLANEJAMENTO
Conforme estabelece a LRF, o Poder Executivo deverá disponibilizar para o Poder Legislativo, Poder Judiciário e Ministério Público a estimativa da receita que subsidiará a elaboração da programação orçamentária, com estudos realizadosE a respectiva memória de cálculo.
e
LOA – CLASIFICAÇÃO DA RECEITA PÚBLICALOA – CLASIFICAÇÃO DA RECEITA PÚBLICARECEITA PÚBLICA
ORÇAMENTÁRIA
Classificação por categoria econômica
EXTRA-ORÇAMENTÁRIA (valores retidos, descontos. Ex.INSS)
Receitas Correntes
Subcategoria1100-Receitas Tributárias1200-Receitas de Contribuição1300-Receita Patrimonial1400-Receita Agropecuária1500-Receita Industrial1600-Receita de Serviços1700-Transferências Correntes1900-Outras Receitas Correntes
Receitas de Capital
Subcategoria2100-Operação de Crédito (interna ou externa)2200-Alienação de Bens(móveis ou imóveis)2300-Amortização de Empréstimos2400-Transferências de Capital2500-Outras Receitas de Capital
e
ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS– Lei 4.320/64ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS– Lei 4.320/64
CRÉDITOS ADICIONAISArt.40 lei 4.320
ESPECIAIS –autorizados por lei, abertos por Decreto Executivo
EXTRAORDINÁRIOSSUPLEMENTARES
RECURSOS PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAISArt.43 lei 4.320/64 - § 1º
II – SUPERAVIT FINANCEIRO
IIII – ANULAÇÃO DE DOTAÇÕES
III – EXCESSO DE ARRECADAÇÃO
IIV – OPERAÇÕES DE CRÉDITO
e
LOA – CLASIFICAÇÃO DA DESPESA PÚBLICALOA – CLASIFICAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA
Classificação Institucional Unidades Orçamentárias
Classificação Funcional Programática
Classificação Econômica
Função de Governo
Sub-função de Governo
Programa de Governo
Atividade/Projeto ou Operação Especial
Elemento de Despesa
Modalidade de Aplicação
Grupo de Natureza da Despesa
Categoria Econômica
e
LOA – CLASIFICAÇÃO POR CATEGORIAS ECONÔMICASLOA – CLASIFICAÇÃO POR CATEGORIAS ECONÔMICAS
DESPESAS CORRENTES
DESPESAS DE CAPITAL
Custeio
Transferências Correntes
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital
• Pessoal/encargos patronais• Material de consumo• Serviços terceiros/encargos• Diversas –Sentenças Judiciais, despesas de exercícios anteriores
• Operacionais• A instituições privadas• Ao exterior• A pessoas• Encargos dívida interna e externa• PASEP e outros
• Obras e instalações• Equipamentos e material permanente• Constituição ou aumento de capital de empresas• Diversos: sentenças jud., desp. ex anterior
• Aquisição de imóveis• Aquisição de outros bens materiais já em utilização• Aquisição de títulos de crédito ou bens para revenda• Concessão de empréstimos
• Contribuições e auxílios p/ desp. capital• Contribuições a fundos• A instituições privadas• Amortização da dívida interna e externa
e
ClassificaçãoINSTITUCIONAL
08 08.110
ÓrgãoSECRETARIA DA SAÚDE
Unidade OrçamentáriaSMS/FMS
ClassificaçãoFUNCIONAL
Portaria MOG 42/99
10 301
FunçãoSAÚDE
SubfunçãoATENÇÃO BÁSICA
ClassificaçãoPROGRAMÁTICA
PROGRAMA AçãoATIVIDADE/PROJETO
0322 33
ProgramaINTEGRALIDADE DA ATENÇÃO
Natureza da DespesaOUTRAS DESPESAS CORRENTES
PT – Programa de Trabalho
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA – CODIFICAÇÃO DA DESPESA
e
PLOA PMC 2012 PLOA PMC 2012
Pessoal e Encargos
36,2%
Desp. Financeiras
0,3%
Aposentadorias e Pensões
11,0%Investimentos
8,2%
Juros e Encargos da Dívida
1,8%
Amortização Dívida2,2%
Custeio Geral36,9%
Reserva Contingência
3,4%ORÇAMENTO MUNICIPAL
e
ORÇAMENTO FEDERAL
e
e
Fluxograma Simplificado do Orçamento - ElaboraçãoSecretaria FinançasProjeção da Receita
Planejamento-SérieHistórica-Contratose ConvêniosContinuados-Novas Demandas-PPAJUL/AGO
Planejamento-EstimativaFechamentodo exercício em curso JUL/AGO
ValorReferencial-Inflação-Reajustes-AtrasosAGO/SET
Propostados ÓrgãosSaúde,Educação,Cultura,Ass.Social,Infraestrut.AGO/SET
Planejamento/FinançasAnálisee Definiçãodo OrçamentoAJUSTESAGO/SET
Formalizaçãoe Aprovaçãoda PropostaOrçamentária SET
Até 30/09EnvioPropostaOrçamentáriaao Legislativo
Emendas
PublicaçãoLeiOrçamentoAté 30/12
• Avaliação da Execução Atual• Remanejamentos e Suplementações• Novas Demandas
Programas do PPA e Diretrizes
Da LDOAprovada
Execução Orçamentária -PMC
e
Publicação do Decreto de Execução Orçamentária
Fixação das Cotas (Secretaria de
Finanças)
Liberação dos Recursos(Secretaria de Finanças)
Empenho da Despesa
(Secretarias)
Liquidação da Despesa
(Secretarias)
OrçamentoAprovado(Câmara)
Execução Orçamentária -PMC
Reserva de Recursos(Secretarias)
Pagamentoda Despesa (S.Finanças)
É uma garantia que se dá ao fornecedor ou prestador de serviços, com base na autorização e dedução da dotação respectiva, de que o fornecimento ou o serviço contratado será pago, desde que observadas as cláusulas contratuais.É materializado através da Nota de Empenho, que deduz dos recursos orçamentários a parcela correspondente da natureza da despesa
A liquidação é a verificação do implemento de condição.Foi o material entregue dentro das especificações estabelecidas no edital de licitação?O material ou o serviço entregue corresponde ao pedido?
O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado, após sua regular liquidação. A ordem de pagamento é exatamente a última fase do estágio da despesa de que trata a lei.
Envio para S.Finanças
e
ORDENADOR DA DESPESA:Autoridade de cujos atos resultem na emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos do Município ou pelos quais responda.
COTA ORÇAMENTÁRIA :Corresponde ao valor que cada Órgão terá disponível para Reserva de Dotação, Empenho, Liquidação e Programação de Desembolso – Pagamento da despesa, conforme decreto de execução publicado em 2012.
Reserva de RecursosOrçamento
Empenho da Despesa
Liquidação da Despesa
e
APROVADO EMPENHADO LIQUIDADO PAGO
RP Não Process.
RP Processados
RESTOS A PAGAR
Artigo 36 da Lei 4.320 – “Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas”.
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA –Restos a Pagar
e
LOA PMC APROVADO (INICIAL)
RP Não Process.
RP Processados
RESTOS A PAGAR 2010 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA PMC 2011
R$ 117.557.386,32
R$ 266.864.172,42
R$ 3.237.369.382,00
CONTA A SER PAGAEM 2011 – RECEITA NECESSÁRIAR$ 3.711.790.940,74
+
+=
RECEITA REALIZADA 2010 R$ 2.584.848.856,09
OU AMENTAR A RECEITA EM 43,60% OUCORTAR DESPESAS -NÃO EMPENHAR LOA APROVADA 2011
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Gestão de Resultados - Princípios
EFICIÊNCIA: Demonstra a maior ou menor capacidade de consumir recursos escassos disponível para a realização de uma tarefa determinada, com o mínimo de custo possível (produtos e seus custos). Utilização dos meios mais adequados (simples, rápidos, de menor custo) para cumprimento dos objetivos.
EFICÁCIA: Demonstra que a Administração atingiu os resultados adequados à sua missão (produtos e suas metas). Alcance ou cumprimento dos objetivos em conformidade com o planejado.
EFETIVIDADE: Demonstra a relação entre a implementação de um determinado programa e o impacto/resultado obtido na sua realização (objetivos e resultados). Real atendimento das necessidades do público a quem é dirigida a ação.
Apud Mendes (2008)
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ACCOUNTABILITYACCOUNTABILITYAccountability VERTICAL(Órgãos de Controle Interno do Executivo)
Accountability HORIZONTAL(Legislativo e Tribunais de Contas), Ministério Público, Procuradorias, Judiciário.
Accountability SOCIETAL(Conselhos, Órgãos da Sociedade Civil, Mídia, Etc)
EXTERNO
INTERNO
SOCIEDADE
LAI – Lei de Acesso à Informação – Nº 12.527 de 18 de novembro de 2011
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OBRIGATORIEDADE DE O GESTOR REGER-SE PELOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA (LIMPE).
CF, 37 ... a administração pública obedecerá os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência..
PRESTAÇÃO DE CONTAS - TRANSPARÊNCIA
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OBRIGATORIEDADE DE O GESTOR PRESTAR CONTAS AOS CIDADÃOS PELOS RELATÓRIOS RESUMIDOS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA (RREO) E GESTÃO FISCAL. INCLUSIVE PELA INTERNET E EM AUDIÊNCIA PÚBLICA
LRF, 9 §... audiência pública em maio setembro e fevereiro48 ... são instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos
quais será dada ampla divulgação, inclusive nos meios eletrônicos de acesso público: planos, LDO, prestações de contas e respectivo parecer prévio, relatório resumido de execução orçamentária e de gestão fiscal e as versões simplificadas desses documentos ... Com incentivo à participação popular e realização de audiências públicas na elaboração dos planos, Ldo e LOA ; 67 ...Conselho de gestão fiscal
PRESTAÇÃO DE CONTAS - TRANSPARÊNCIA
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OBRIGATORIEDADE DE O GESTOR PUBLICAR BIMESTRALMENTE AS CONTAS E DEIXAR ABERTAS AS CONTAS ANUAIS POR SESSENTA DIAS PARA TODO CONTRIBUINTE PODER VERIFICAR
CF, 31,§3 ... as contas municipais ficarão, durante sessenta dias, anualmente á disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação o qual poderá questionar-lhes a legitimidade nos termos da lei.
CF 165, §3 publicar execução orçamentária bimestralLRF- 52 ... Elaboração deste relatório bimestral
PRESTAÇÃO DE CONTAS - TRANSPARÊNCIA
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OBRIGATORIEDADE DE O GESTOR PRESTAR CONTAS, EM AUDIÊNCIA PÚBLICA, NAS CÂMARAS DE VEREADORES E NAS ASSEMBLÉIAS LEGISLATIVAS RESPECTIVAS, A CADA TRÊS MESES
LEI 8689, art.12 ... o gestor do SUS apresentará trimestralmente ao conselho E EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NAS CÂMARAS E ASSEMBLÉIAS relatório detalhado contendo dado sobre montante e a fonte dos recursos aplicados, auditorias concluídas ou iniciadas no período, bem como sobre a oferta e produção de serviços
PRESTAÇÃO DE CONTAS - TRANSPARÊNCIA
LC 141/2012- Prestação de contas quadrimestral
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OBRIGATORIEDADE DE O GESTOR PRESTAR CONTAS AO CONSELHO A CADA TRÊS MESES
LEI 8689, art.12 ... o gestor do SUS apresentará trimestralmente ao conselho de saúde relatório detalhado contendo dado sobre montante e a fonte dos recursos aplicados, auditorias concluídas ou iniciadas no período, bem como sobre a oferta e produção de serviços
LC 141/2012- Prestação de contas quadrimestral
PRESTAÇÃO DE CONTAS - TRANSPARÊNCIA
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