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Praticas -teoria Copiar casos praticos 29 de setembro de 2014 14:22 Caso pratico-fazer enquadramento com materia.aplicar materia teorica a situaçao concreta-aplicaçao do direito ao caso concreto. Rigor da linguagem !o codigo civil tem linguagem tecnica e simples. Deliberaçao- é feita por orgao colegial! Decisao- é feita por orgao singular A INVOCOU ou ARGUIU a nulidade do negocio. 286ºcc Negocio é nulo- negocio é invalido, mas mantem se nulo. O juiz não transforma um negocio valido num nulo, ele já e nulo.juiz DECLARA a nulidade- a nulidade já la estava. Tribunal DECLAROU a nulidade. A CELEBROU/CONCLUIU um contrato.- celebrar pressupoe uma certa formalidade.proibido dizer:fazer um contrato A e B, REVOGARAM o contrato que tinham. Se cessaçao foi por acordo é uma revogaçao.pressupoe acordo. A INTENTOU uma acçao contra B. A RESOLVEU o contrato por incomprimento de B. 432ªcc quando é por incumprimento é

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TGDC II

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Praticas -teoria

Copiar casos praticos

29 de setembro de 2014

14:22

Caso pratico-fazer enquadramento com materia.aplicar materia teorica a situaao concreta-aplicaao do direito ao caso concreto.

Rigor da linguagem !o codigo civil tem linguagem tecnica e simples.

Deliberaao- feita por orgao colegial!

Decisao- feita por orgao singular

A INVOCOU ou ARGUIU a nulidade do negocio. 286cc

Negocio nulo- negocio invalido, mas mantem se nulo. O juiz no transforma um negocio valido num nulo, ele j e nulo.juiz DECLARA a nulidade- a nulidade j la estava.

Tribunal DECLAROU a nulidade.

A CELEBROU/CONCLUIU um contrato.- celebrar pressupoe uma certa formalidade.proibido dizer:fazer um contrato

A e B, REVOGARAM o contrato que tinham. Se cessaao foi por acordo uma revogaao.pressupoe acordo.

A INTENTOU uma acao contra B.

A RESOLVEU o contrato por incomprimento de B. 432cc quando por incumprimento resolver.sentido diferente do senso comum!resolver por fim!

A declaraao de A encontrasse INQUINADO OU VICIADA por erro!251 e 252 CC. o erro vicia a vontade.

Lei Aplica-se a tal situaao

Outurgar uma escritura.

A RETIFICOU(corrigiu) o erro de calculo .249cc

A RATIFICOU o negocio que b havia celebrado em seu nome- ratificar- quando alguem atuou como representante

A REVOGOU a procuraao em favor de B- artigo 265 revogou a procuraao que atribui poderes

O procurado de A renunciou aos poderes. 265

A ILIDIU a presunao de culpa. ILIDIR afastar uma presunao.

A sede social foi DESIGNADA nos estaturos

Os efeitos das nulidade produzem-se ex tunc(retroativamente)

Num contrato, A E B CONVENCIONARAM/ACORDARAM um clausula x.

O locador DENUNCIOU o contrato. Quando um contrato renovado automaticamente ,para no se renovar denunciasse.

A e B constituiram uma sociedade. As sociedade constituem-se. Sociedade um contrato.

A INSTITUIU uma fundaao. Fundaao no tem por base um contrato. unilateral.185

A CONSTITUIU B seu procurador.

A assembleia DELIBEROU

A REQUEREU ao tribunal que

O juiz DECLAROU

A EXCEPCIONOU(forma de defesa por excepao)

A invocou ou arguiu a nulidade !

A REQUEREU a interdiao de B.

A sentena DECRETOU( constitutiva) a inabilitaao de B.

A adquiriu o direito de propriedade.

O direito de propriedade esta onerado por servidao de passagem.

A assumiu a divida de B.595

A exigiu o cumprimento da obrigaao .

Aula 2.

Codigo de seabra.

Primeiros artigos nada tem a ver com os do codigo civil atual. Falam da capacidade civil que so aparecem apartir do artigo 66(?).assim a sistematizaao completamente diferente.codigo que recebe fontes humanistas,o individualismo frances, a legislaao liberal pportuguese e portanto, centrando se no homem proprietario,

No codigo civil atual no artigo 122 diz nos que a maioridade se adequire com 18 anos(em 66 dizia que era aos 21 mas mudou com o dl 496-77- veio introduzir uma serie de alteraoes que se justificam pela entrada em vigor da constituiao.). Ate entao temos incapacidade de exercicio. No c seabra aparece no artigo 97- a maioridade atingia se aos 21.

Na versao inicial do cc de66 temos uma serie de artigos que j no existem-132 e ss- lei previa uma serie de causas de emancipaao(menos passa a ser tratado como maior)- 134 a 137- serie de regras de emancipaao-j no existem no codigo atual-revogados pelo dl 496-77. agora so se preve o casamento como causa de emancipaao e tudo porque a maioridade diminuiu.

Artigo 158 do cc inicial- comparando com o actual.ate 77 para que as associaoes se podessem constituir era preciso um ato administrativo individual-o reconhecimento o que limitava muito a constituiao de administraoes.em 77 a constituiao preve a liberdade associativa ora esta no se compadece com uma aquisiao de personalidade por reconhecimento. Agora desde que preencha os requisitos passa a ser pessoa juridica automaticamente sem que tenha que haver ato ad hoc a dizer se atribui ou no personalidade.significado imenso para a liberdade associativa. Diferentes tipos de reconhecimento.

As fundaoes mantiveram o reconhecimento da administraao.

1577- noao de casamento. Muito mudou neste artigo. Em 77 j tinha sido retirado o ''legitimamente''- ficou subjacente que a nica forma de constituir familia era atraves do casamento . Com a constituiao aparce a liberdade de constituir familia e o legitimamente foi retirado para no haver familias legitimas e ilegitimas.

1601-a idade inferior a 16 anos obsta o casamento-cc atual

No artigo original falava de 16 ou 14 conforme o sexo- isto ate 77-principio da igualdade fez com que as idades no podessem ser difirentes. No codigo de seabra fala de 14 e 12 consoante o sexo- Tambem os direitos dos conjuges mudaram com a revisao de 77. (1670 e ss)No codigo de seabra era ainda pior. O homem tinha muito poder sobre a atuaao da mulher.

Em 76 isto foi alterado. O casamento baseia se na igualdade dos conjuges.

Vemos aqui a constituiao a alterar conceoes importantes como a familia.

Quando esta revisao se fez o codigo civil saltou a frente na evoluao social- teve uma funao pedagogica-impos uma alteraao da sociedade

Alteraoes no dominio do divorcio- 1781(atual) lei preve mutuo consentimento ou unilateral. Ate h algum tempo havia o divorcio litigioso-era numa situaao de incumprimento dos deveres conjugais. O divorcio litigioso era um divorcio castigo.

1778-codigo antes da revisao.1789 e 90. com a concordata no havia divorcio com os casamentos catolicos.

No codigo de seabra esta materia-1204. preve se a separaao e no o divorcio.seria fundamento adulterio da mulher,o do homem no a no ser que fosse com escandalo publico ou com desamparo da mulher ou quando o terceiro elemento habitava no lar.

Em materia de filiaao -1801 na versao original.1824. Filhos legitimos-filhos de um casamento.todos os outros casos so ilegitimos.

No codigo de seabra-101- mais exigente-180 dias depois do casamento.dentro dos ilegitimos havia os adulterinos e os incestuosos.lei estabelecia categorias e distinoes prejurativas.

Hoje a lei utiliza linguagem completamente diferente e referesse a filhos fora ou dentro do casamento sem os apelidar de legitimos ou no. Tem diferenas na perfilhaao.1877 pe

Por ultimo -alteraoes no dominio das sucessoes.2133- na versao original o conjuge aparecia mais atras nosherdeiros do que atualmente.

Legitima a supletiva.

2156/57

Hoje temos o conjuge na primeira linha sucessoria.

No codigo de seabra era muito similar.

Sendo a constituiao a primeira fonte de direito civil o cc teve que se adaptar quando esta se alterou.o direito constitucional acaba por ser uma influencia decisiva no direito civil na medida em que obriga o direito civil a adaptar se as regras constitucionais mas as regras de direito constitucional acabam por ser aplicadas atraves do proprio codigo civil.so em casos de insuficiencia do direito civil que se recorre diretamente ao direito constitucional.

1.

A vendeu Cmara Municipal de X um edifcio de trs andares de que era proprietrio no centro da localidade a fim de esta ltima a instalar uma seco dos servios camarrios de gua e saneamento.

No entanto, apesar de a Cmara Municipal ter acordado no pagamento integral do preo uma semana aps a celebrao do contrato, no cumpriu com o combinado sem dar qualquer justificao para o efeito.

A, perante o sucedido, intentou uma aco no tribunal comum contra a Cmara Municipal, exigindo o pagamento da quantia em causa, acrescida de juros de mora.

A Cmara Municipal contestou a aco invocando a incompetncia absoluta do tribunal comum em razo da matria, alegando que a aco deveria ter sido intentada no tribunal administrativo.

Ter razo na sua argumentao?

O que est em causa as fronteiras do direito publico e do direito privado.

Direito civil ou administrativo?

A diz que o contrato de direito civil.

875 879, 804,806

H obrigaoes do contrato que no foram cumprimdas. Quais as consequencias do incumprimento?

A camara diz que o estado e que tribunal comum no competente em face da materia logo pede a absolviao da instancia.(e no do pedido)

Criterios de distinao: sujeitos,interesses e posiao de sujeitos.

Interesses: interesses publicos-mau era de no fossem interesses publicos.

Sujeitos: um particular e um publico mas a intervenao de um sujeito publico no e decisaiva. Aqui ele age como particular(sem ius imperium).isto que e decisivo. A relaao tem natureza privada logo aplicam se regras de direito privado. E portanto o tribunal comum competente.

Teriamos que ver todos os criterios para o contrato ser valido e etc.

Em suma, no tem razao. O tribunal competente.logo a pretenao de A sera acolhida pela tribunal.

O contrario tambem podia acontecer

Relaoes juridicas podem :

Entre particulares-sempre direito privado

Entre entidades publicas- direito publico ou direito privado se agirem como particulares.

Relaoes entre particulares e estado-aqui que se tem que saber se dt privado ou publico. Em principio e direito privado.so no sera se estado tiver ius imperium e prerrogativas de autoridade.

VER CRITERIOS !

2.

Hiptese A: A, desempregado, vende o carro da sua me a X a fim de conseguir dinheiro para emigrar para a Austrlia.

A no pode vender uma coisa que no sua: esta errado porque se A for procurador de proprietario pode. E se A vender a coisa como coisa futura tambem valido.ele no poderia vender o carro se o vendesse como se fosse dele. Ele no pode vender uma coisa presente e alheia que o negocio nulo-892-bens alheios : quando coisa presente(pode ser futura) e alheia.

Se ele diz que o carro dele e ele vende e se verifica que o carro no era dele o negocio nulo ou seja : nulidade uma forma de invalidade .

A nulidade a forma de invalidade mais grave.

Quando um negocio invalido pode ser nulo ou anulavel. Os vicios mais graves conduzem a nulidade. No produz efeitos.o negocio anulavel produz efeitos provisorios.

Hiptese B: B, proprietrio de um stand de automveis, vende uma carrinha em segunda mo a C, caixeiro-viajante. A carrinha, no entanto, no era de B mas sim de D, que a tinha colocado no stand com o objectivo de B a vender, facto que este ltimo ocultou ao comprador.

Pronuncie-se quanto validade destes contratos.

Hipostese B:

So h representaao se representaao disser que esta a representar. O vendedor no disse. A grande diferena e que aqui so comerciantes logo teremos que ver o que diz o codigo comercial sobre isto!467 do codigo comercial- regime especial na compra e venda de bens alheios! O vendedor esta obrigado a adquirir a propriedade.exigencia de celeridade! Soluoes distintas entre direito civil e comercial!(892/467).

3.

I A, engenheiro qumico, obriga-se contratualmente perante a indstria farmacutica sua empregadora a no divulgar os segredos decorrentes da sua actividade profissional.

Alguem obrigasse a no revelar segredos da sua atividade profissional.mais tarde esta pessoa veio publicar um segredo. E quando e processado invoca a liberdade de expressao. Estara aqui em causa a liberdade de expressao?nao. A liberdade de expressao no estes casos. uma liberdade na relaao com o estado,possibilidade de poder expressao convicoes de varias naturezas.e portanto quando aqui se limita a possibilidade de divulgar um segredo no se est aprejudicar a principio da liberdade de expressao.

II B celebra com C um contrato pelo qual se obriga a professar durante cinco anos a religio evanglica, mediante o pagamento de uma determinada quantia em dinheiro.- o facto de voluntariamente concordar e celebrar um contrato no e chancela para um contrato ser valido. Aqui de facto temos a questao da liberdade religiosa.-280 ordem publica- principios juridicos fundamentais nomeadamente os constitucionais. Esta norma constitucional de liberdade religiosa entra atraves do artigo 280 e leva a que o contrato se anule porque os principios juridicos pilares no de compadecem com um negocio sobre a religiao. No e admissivel submeter esta materia a um contrato.O conceito de ordem publica um conceito juridico-principios fundamentais de uma sociedade. O conceito de bons customes apelasse a principios de ordem moral.

Em suma o negocio era nulo porque viola o 280 porque vai contra a ordem publica -liberdade religiosa.

III D doa a E, seu sobrinho, todo o seu patrimnio imobilirio na condio de este casar com F. A liberdade de casar no pode ser alvo de pressao. A liberdade de contrair casamento recebida no codigo civil. Artigo 967 nas doaoes- o que a lei faz equiparar as doaoes com os testamentos e portanto o artigo 967 remete para o 2229 e ss concretamente o artigo 2233. Principio de liberdade de casamento estruturante. Mesmo sem esta lei diriamos que este caso invalido porque seguiriamos a disposiao constitucional ou o artigo 280. Aqui temos uma nulidade parcial. Tirasse so a parte nula.

IV G impedido de entrar numa discoteca pelo facto de ser indiano.principio da igualdade- discriminaao em funao da raa. A liberdade contratual travada aqui. A liberdade de contratar acaba quando h uma decisao descriminatoria e que atenta contra o principio da igualdade.aqui havia a liberdade de no contratar e neste caso foi descriminatoria- violaao do artigo 70 com consequencias indeminizatorias. A decisao de no contratar era ilicita. Tinhamos o principio da igualdade que aqui recebido atraves do artigo 70.

V H, pai de I e de J, faz um testamento no sentido de deixar toda a quota

disponvel do seu patrimnio ao primeiro. E se o faz por J ser negro?

Testamento valido porque se fala de quota disponivel . Aqui estamos na autonomia privada. Na quota indisponivel eles vao receber o mesmo. Se o faz porque J negro ai o testamento nulo.porque aqui j no chega a autonomia privada uma vez que esta travada pelo principio da igualdade.2186

VI L, proprietrio de um imvel, tendo recebido de M uma oferta para a sua compra no valor de 100.000 euros, decidiu vend-lo a N que por ele ofereceu 50.000 euros. Est no seu espao de liberdade contratual. Aliberdade contratual um principio constitucional- liberdade de iniciativa economica.

4.

I Um mdico, numa situao de urgncia, nega-se a tratar um seu inimigo pessoal.

Situaao de urgencia. Existem limites a liberdade contratual(existe liberdade de no contratar) mas nestas circunstancias uma pessoa no se pode obrigar se a no contratar.poderia noutras circunstancias,no nesta. Isto estar no regulamento da ordem dos medicos.aqui havia um dever de contratar.

II A, av de B e de C, vende a este ltimo uma jia de famlia sem consentimento de B.

No pode vender sem o consentimento de B.isto esta nas obrigaoes. No 877.negocio era anulavel.doar podia.vendas so em geral so simuladas.2104. uma proibiao muito particular

III D, casado com E no regime de comunho de bens, aliena um prdio urbano sem consentimento do cnjuge.

Anulavel por 1682.

IV F celebra com G um contrato-promessa de compra e venda. Mais tarde recusa-se a celebrar o contrato.

H uma limitaao h liberdade de no contratar. A liberdade contratual j foi exercida numa primeira fase.o proprio agente j se tinha vinculado.406.se houver uma mutuo dissenso j pode haver.

V Uma empresa celebra com H e I um contrato individual de trabalho para as mesmas funes, prevendo, no entanto, remuneraes diferentes para cada um deles.

A propria lei do trabalho tem o principio da igualdade: para trabalho igual,salario igual. Se fosse um contrato sobre outro assunto j poderia ser. Neste sector laboral isto no pode acontecer.

todos estes exemplos so limitaoes ao artigo 405- liberdade contratual!

5.

C titular de um carto de crdito emitido pelo Banco B, de que cliente. Recm-chegado do Brasil, surpreendido pelo extracto que o banco lhe envia relativo a aquisies efectuadas com o carto no qual constam taxas elevadssimas e comisses relativas realizao de operaes no estrangeiro. C diz desconhecer tais tarifrios mas o Banco contrape-lhe as Condies gerais de utilizao do carto, onde se l:

As anuidades, preos de operaes no estrangeiro e de descobertos, taxas de juros, comisses e demais encargos relativos utilizao do carto encontram-se disponveis ao balco de qualquer agncia do Banco mediante prvia solicitao do titular.

Aprecie a validade da clusula transcrita.

No respeitam o dever de comunicaao.valores tem que estar escritos nos contratos.artigon5 da leis dos contratos de adesao.artigo 8 a) dl 485

Contrato mantem se sem a parte que foi excluida para alem da questao do onus da comunicaao,quem utiliza clausulas contratuais gerais tem que as comunicar. Aqui tambem h o onus da prova da comunicaao que cabe ao contratante.quem redige as normas no so as tem que comunicar como tem que provar que comunicou.quem utiliza ccg tem que provar que as comunicou. Neste caso no se preenche os requisitos- no preenche o n2 do artigo 5 com a mera remissao para as lojas no uma comunicaao adequada etcetcetc.esta se a exigir demasiado do contratante para que ele tome conhecimento.referencia ao artigo 8 e 9 . Para justificar a utilizaao do diploma temos que dizer que este contrato e de adesao porque tem clausulas contratuaias gerais- referido no artigo 1 do dl. necessario justificar porque este decreto lei.porque estamos perante.se as clausulas no fossem excluidas teriamos que ver se seguiam o principio da boa fe ou no!

6.

B, comerciante de automveis em segunda mo, vendeu a C um veculo da marca Toyota com matrcula de 2010. Das condies gerais do contrato entre ambos celebrado constava uma clusula pela qual C se comprometia a renunciar ao recurso s vias judiciais para qualquer questo emergente do contrato bem como a no reivindicar quaisquer pretenses indemnizatrias em caso de defeitos de funcionamento apresentados pelo automvel.

C, no entanto, pretende agora recorrer aos tribunais para exigir de B a reduo do preo pago uma vez que o veculo no se encontrava nas condies asseguradas por este ltimo aquando da celebrao do contrato. Poder faz-lo? Pressupos mos que um contrato de adesao.estamos a discutir o conteudo das clausulas.estamos a pressupor que as clausulas foram devidamente comunicadas(tem que ser provado que foi conunicado-artigo 5- se no provar as clausulas so excluidas.). Temos que olhar ao principio da boa f-15 . Temos que ver a lista de clausulas contrarias a boa fe.nas relaoes com consumidores aplicam se o artigo 21 e 22 como o 18 e 19 com remissao do numero 20. Temos qui duas questao:no recurso aos tribunais e exclusao de responsabilidade.a questao dos tribunais e previa, sem esta ele no pedir a invalidade da outra.Artigo 21 h)- ele pode recorrer aos tribunais.a primeira clausula absolutamente proibida.a) e f) . O tribunal consideraria as clausulas nulas e o contrato ficaria reduzido.Um sentensa que considerasse nulas estas clausulas valeria apenas para este contrato-foi uma aao intentanda por este aderente em particular. Por outro lado, C tem sido constantemente interpelado por X para lhe entregar o carro com o argumento de que B lho ter vendido em 2012. Quid iuris?

7.

A contratou com B, operadora de comunicaes mveis, um servio de telemvel pelo qual paga, h j vrios anos, a quantia fixa de vinte e cinco euros mensais. Depois de uma recente viagem ao estrangeiro, durante a qual utilizou o seu telemvel, recebeu uma conta de comunicaes extra no valor de quinhentos e cinquenta euros, facturadas, de acordo com B, nos termos previstos na clusula 28 do contrato subscrito por A.

A, no entanto, recusa-se a pagar alegando que desconhece o clausulado que B invoca, e que este , em consequncia, nulo. B contrape que a invocao da nulidade por A configura um comportamento abusivo, uma vez que este sempre cumpriu com o previsto no contrato.

a) Aprecie os argumentos apresentados por A e B no conflito que os separa.

Onus de comunicaao das clausulas

Onus da prova da comunicaao-artigo 5

Exclusao das clausulas que no foram comunicadas-artigo8

No temos pormenores, temos que rsponder em abstratos referindo estes aspectos e dizendo que era o operador que tem que provar tudo.

B diz que A tem comportamento abusivo.

Artigo 234 abuso de poder-fazia sentido invocar no caso?a invocaao do abuso de direito so fara sentido se as clausulas no lhe foram comunicadas. Se b prova que as clausulas foram comunicadas, A no tem o dirieto de anular as clausulas.

Assim: um contrato de adesao em que o adrente diz que as clausulas no lhe foram comunicadas.as clausulas so integram contrato se foram comunicadas.quem tem que provar a comunicaao o produtor do contrato. O aderente diz que clausulas no foram comunicadas. O outro das duas uma: ou prova que comunicou e entao A no tem direito de invocar a nulidade das clausulas; ou no prova que comunicou as clausulas. O argumento que este usou,so faz sentido na hipotese de ele no tem comunicado as clausulas porque da outra forma as clausulas j foram provadas como tendo sido comunicadas e sendo assim no h o direito de pedir a anulaao das clausulas. Para haver abuso de direito preciso que haja direito.e este direito esta a ser usado de forma abusva.assim ele so pode arguir abusivamente as clausulas no comunicadas se as clausulas no lhe foram comunicadas.

Assim o abuso de direito so surge se existe efetivamente um direito. Se no houver direito no abuso de direito, so no existe um direito.

Podemos ver tb os fins a alcanar pelos artigos que dao o direito ao aderente.os interesses tutelados o conhecimento do contrato por parte do aderente. Se ele no as conhece, elas no podem valer.

Esta questao tem sido debatida no tribunais superiores.

b) Aprecie, tambm, a validade de uma clusula inserida no contrato que prev a prescrio do direito ao recebimento das mensalidades contratadas no prazo de doze meses.

No valida, h uma lei 23/96 diz que os creditos tem que ser pagos em 6 meses- esbarrava assim com o conteudo da clausula. uma lei especial de servios publicos-pensada para contratos de adesao de sectores especiais.

Existem dois patamares de proteao- questiona se primeiro se a clausula comunicada ou no e se bem comunicada e depois o conteudo dela!

8.

A e B, scios de clubes de futebol rivais, assistem juntos a um jogo do campeonato em que as duas equipas se defrontam. Em consequncia de uma jogada duvidosa A reclama a marcao de um penalty, insultando os jogadores da equipa adversria. B, discordando da opinio de A e descontente com a actuao da sua equipa, agride-o violentamente causando-lhe ferimentos tais que, durante uma semana, este fica impossibilitado de trabalhar. A pede a B uma indemnizao pelos danos materiais e morais causados pela agresso.

A sua pretenso ter xito?

Estamos perante a responsabilidade civil

Houve varios danos.

Haveria uma indemnizaao por danos materais

Haveria uma compensaao por danos morais

Responsabilidade por factos ilicitos.

Responsabilidade quer saber quem arca com os danos.

483-responsabilidade civil aquiliana

Pressupostos :

-dano houve, compensaveis nos termos do artigo 496

-temos um facto voluntario-facto positivo(alguem faz algo)

-ilicito pois uma contrariedade a ordem juridica-contraio a lei ao a um interesse tutelado-neste caso um contrariedade um direito de personalidade:artigo70 e ss-integridade fisica.,

-h culpa-juizo de censura relativamente a um comportamento-culpa grave porque h dolo do agente.

-danos emergentes- danos que teve, despesas tratamentos

-danos cessantes- danos em face ao que ele ganharia se trabalhasse.

-nexo de causalidade entre o facto e o dano-563

Verificados estes requisitos,temos direito a um indemnizao. O lesado tem que provar estes requisitos todos.

9.

C, proprietrio de um snack-bar, comprou um plasma no hipermercado D a fim de substituir o seu velho aparelho de televiso. Ficou acordado que D entregaria o plasma no estabelecimento de C at quarta-feira seguinte, dia em que a televiso transmitia um importante desafio de futebol, pretendendo C o aparelho para que os seus clientes pudessem assistir ao jogo.

No entanto, o funcionrio de D encarregado de distribuir as vrias entregas esqueceu-se de incluir o plasma de C na distribuio dessa semana, procedendo sua entrega uma semana mais tarde. Assim, C vem exigir o pagamento de uma indemnizao em virtude da quebra de movimento que teve nessa quarta-feira, uma vez que os seus clientes foram todos ver o jogo de futebol para um caf concorrente.

Quid iuris?

Tinha que mostrar o nexo de causalidade.

Aqui um facto negativo- o sujeito no fez algo que tinha que fazer.

O simples atraso j um imcumprimento

H danos.

H ilicitude-406,879

Culpa-h culpa mas no h dolo. negligencia.

Aquele que no cumpriu uma obrigaao a lei presume que a culpa foi sua ate prova em contrario.presunao-799

165 e 163 800

10.

E motorista e proprietrio de um txi. Ao transportar um cliente, andando um pouco distrado, no repara que um peo atravessa uma passadeira sua frente. Apesar de uma travagem violenta, j no consegue evitar que o peo seja colhido pelo seu txi, causando-lhe ferimentos. Ao mesmo tempo, o cliente transportado sofre contuses quando lanado contra as costas do assento da frente. O prprio txi danificado, apresentando amolgadelas no pra-choques dianteiro.

Quid iuris?

H lesados, h danos.

So tres os lesados.danos patrimoniais, danos patrimoniais.

De quem a responsabilidade?

Facto positivo

Ilicito- viola a integridade fisica, imcumpre contrato de levar passageiro.2 ilicitos

Culpa-negligencia .prova no 799n1 e 487 uma vez que uma responsabilidade contratual e civil ao mesmo tempo. O mesmo facto facto gera resposabilidade a dois titulos diferentes.sao as resposabilidades comuladas ou no?

H quem diga que no- neste caso teriamos responsabilidade com prescriao em 20 anos,culpa presumida e com danos no patrimoniais tambem.pedir se ia indemnizaao por falha contratual.

H quem entendea diferentemente que a responsabildiade comulavel.ha quem entenda que h uma nica aao e o lesado nesta aao vai socorrer das normas mais favoraveis a escolha E h quem entenda que existem duas aoes: aao contratual e acao civil.

Eventualmente lucros cessantes.

E a responsabilidade pelo risco?

Aqui o lesado que tem que provar a culpa! Mas aqui tem sempre a hipotese 503

O taaxista paga os proprios danos

Face ao peao existe responsabilidade civil por factos ilicitos e o lesado teria que fazer prova de todos os requisitos inclusive da culpa do taxista ,mas se no conseguisse a culpa haveria a responsabilidade por risco-503

Face ao passageiro,ele sai lesado com dois direitos, direito a integridade fisica e o direito subjetivo de uma prestaao de servio.a ilicitude traduzia se na violaao de direitos absolutos e relativos

11.

A proprietrio de uma vivenda que se encontra arrendada a B que nela habita h j muitos anos. Quando B, h cinco anos atrs, solicitou verbalmente a A a instalao de uma loja de artigos desportivos no rs-do-cho da moradia, A acedeu imediatamente na medida em que vislumbrou nesse facto uma oportunidade para despejar o arrendatrio.

Assim, instalado B no seu negcio, A vem agora intentar uma aco de resoluo do contrato de arrendamento contra B com fundamento na utilizao do arrendado para fim distinto do previsto no contrato (fim habitacional).

Quid iuris?

Questao e saber se ele pode exercer o direito a resoluao nesta hipotese ou se esta a abusar doo direito.

Quando a lei diz que arrendatario no pode alterar o fim o que a lei quer e que o senhoria no seja surpreendido com outros fins que desconheceria. Neste caso o senhoria no esta a cautelar estes interesses. A questao esta em saber se este comportamento no e abusivo porque esta a prosseguir interesses que no so os originais.1083 ou1183.

O abuso de direito nunca se levanta se ninguem ficar prejudicado. Mas neste caso h quem fica.

Aqui os interesses em ambos os casos vao no mesmo sentido

12.

A, agente imobilirio, acordou com B a concluso de um contrato de compra e venda de um terreno que tinha herdado de sua me e que confinava com um campo que o segundo cultivava. A convenceu B que o contrato podia ser celebrado numa folha de papel azul, selada e assinada por ambos, e que assim se evitavam as despesas notariais. Cinco anos mais tarde, A intenta uma aco judicial com vista declarao da invalidade formal do negcio celebrado com B, pretendendo assim obter o terreno de volta, uma vez que a zona onde este se situava tinha passado a ser "zona urbanizvel", com a aprovao do novo Plano Director Municipal da regio, o que levou a uma subida "em flecha" dos preos. Dever o tribunal atender sua pretenso?

(Cfr. Acrdo do STJ de 17.01.2002 (Miranda Gusmo), CJ Acrdos do STJ, I, 2002, pp. 48-50 e Acrdo da Relao de Coimbra de 14.12.1993 (Moreira Camilo), CJ, V, 1993, pp. 48-50).

artigos :875, 819(??),220,

Compra e venda de imoveis- escritura publica.

Quando a lei diz forma e esse forma no esta preenchida acarreta nulidade

Nulidade pode ser pedida a qualquer altura.

Os interesses por de tras deste pedido de nulidade so economicos.

Os interesses por detras da norma 875 e 220 so os de segurana e de publicidade-estando em causa imoveis,h um interesse especial que se conhea a situaao dos bens e que haja alguem que fiscalize para se avaliar negocios.a norma em causa e motivada por interesses de ordem publica essencialmente.

A nulidade ate foi causada por ele.de facto quando as regras relativas as formas de negocios estabelecem formas e sanoes- o interesse no para que quem contrata possa desfazer o contrato e ganhe com essas alteraoes- o objetivo clarificar a situaao dos bens.o exercicio do direito e levado a cabe com vista a seguir interesses que no so os da lei. H uma desconformidade entre os interesses que dao origem a tipificaao das normas e aos que se estao a seguir. Esta diferena podia ser considerada um comportamente abusivo ou abuso de direito. O problema no fica aqui.configurada a hipotese de abuso de direito levanta se a questao: sera que a invocaao de abuso de direito podera travar uma norma essencialmente motivada por interesses publicos sendo esta imperativa ?o abuso de direit pode travar a invocaao da nulidade do negocio ?os interesses publicos deverao sobrepor se ao abuso de direito ou no?

13.

A proprietrio de um automvel que lhe foi furtado por B. Um dia A v C a entrar no automvel furtado. A d um murro a C e tira-lhe a chave impedindo este de arrancar com o carro. Aprecie a conduta de A.

Autotutela-aao directa.336-teria que se verificar se haveria os requisitos necessarios.ideia de defeses do direito-autodefesa dos direitos por no ser possivel recorrer aos meios normais.

Porque no afastamos da responsabilidade civil?falha a ilicitude.

Se c no soubesse que o carro era errado temos o artigo 338.se a aao no era indispensavel- o individuo e obrigado a indemnizar salvo se o erro for desculpavel. A ao ilicita mas pode ser desculpavel-o titular estava erroneamente a pressupor que era indispensavel a acao directa,podia assim ser desculpavel.assim, se e desculpavel,falta a culpa logo no a responsabildade.

Tambem aqui h uma ideia de proporcionalidade.

14.

F abordado noite por um indivduo empunhando uma faca exigindo a sua carteira.

1 hiptese: F d-lhe um pontap e o indivduo cai na rua.

2 hiptese: F, que andava sempre armado, d um tiro ao indivduo.

Agressao iminente. No caso anterior o caso j tinha sido roubado. diferente.

O artigo 337 para a acao humana.

Temos que verificar requisitos.

Questao da proporcionalidade que a lei existe: o prejuizo no pode ser manifestamente superior ao prejuizo em causa.

A lei protege mais a legitima defesa do que na aao direita ''prejuizo causado no pode ser superior'' mais amplo que ''o indispensavel''.

Teriamos sempre que ver onde era o tiro, qual era a faca.o tiro na cabea pode no ser excessivo se estiver em causa a vida.

Face ao pontape no h duvidas- a lei tolera desporpocionalidade para a legitima defesa-pode haver desde que no seja manifestamente superior.

Mesmo face ao excesso temos o n dois do 337-caso o escesso seja devido a perturbaao ou medo

15.

A celebrou com B um contrato de compra e venda de um terreno de que era proprietrio, com data de 20/10/2004. O contrato foi celebrado mediante escrito particular.

Seis meses mais tarde, B vende o terreno a C (mediante escritura pblica), que regista a sua aquisio.

Entretanto A morre e o seu filho D, seu nico e universal herdeiro, vem intentar uma aco com vista declarao da nulidade do contrato celebrado entre A e B. C desconhecia a invalidade do contrato anterior. Ser a sua aquisio protegida por lei?

1 hiptese: A aco foi proposta em Fevereiro de 2006.

2 hiptese: A aco foi proposta em Janeiro de 2008.

uma questao de aquisioes derivadas translativas

Temos um problema de forma-nulidade- artigo 875-nulidade pode ser invocada a todo o tempo.assim no produz efeitos e A continua a ser proprietario.logo B no tem legitimidade para transmitir bens- venda de bens alheios. C no pode adquirir. Esta seria a regra.

Temosno entanto uma excepao: 291- tutela da boa fe.nao e o 243 porque no h simulaoes. Temos que verificar os requisitos do 291.(situaao de cadeia de transmissoes em uqe um sujjeito no devera receber algo porque h nulidades)

Assim: temos que ter terceiro afetado pela invalidade anterior.(tem que estar na mesma cadeira de transmissoes.

Estara de boa fe segundo o n3?tem que estar.prossupondo que desconhece sem culpa.

Tem que haver registo,

Tinha que ser um bem movel ou imovel sujeito a registo

Negocio oneroso

Registo de terceiro tem que ser anterior a aao

Momento da aao- isto que difere as hipoteses.o negocio sendo de 2004, em 2006 a a aao tinha consequencias sobre C. em 2008 j no havia quaisquer danos.os tres anos em relaao a conduta invalida j tinham passado.

Estes tres anos so tres anos desde o negocio invalido!! A proteao do terceiro em boa fe tambem te justifica porque a apssagem do tempo importante- so situaoes j consolidadas (3 anos) protegesse a boa fe e a estabilidade.

16.

E, comerciante, receosa de uma aco judicial com vista declarao da sua insolvncia em virtude das avultadas dvidas acumuladas nos ltimos anos, e pretendendo salvaguardar os seus bens, forjou com F, sua empregada, um contrato de compra e venda de um valioso colar de prolas, recebendo um preo simblico a ttulo de pagamento.

Mais tarde, F doa o mesmo colar a G, sua filha, que, embora estranhando que a sua me tivesse uma jia to valiosa, desconhecia o acordo entre E e F.

Que direitos assistem a G?

240: simulaao- negocio nulo.

Mais uma excpao ao principio nemo plus iures.

243-esta de boa fe quem realizou contrato sem conhecer a simulaao. No exige um desconhecimento desculpavel- mesmo que toda a gente saiba menos ele, elenao sabe logo age de boa fe.

Se houver registo de aao para nulidade do negocio, a sabendo ou no, o terceiro proprietario e visto de ma fe.

286 e 289- o 243 obsta os efeitos da nulidade- a nulidade no invocavel perante g.

O negocio de g no deixa de ser nulo na mesma uma vez que uma doaao de bens alheios.

17.

M, vivo, decidiu doar a sua casa sita na Av. da Boavista, ao seu nico filho N, residente em Frana, instalando-se num "Lar de Terceira Idade". N no regista a sua aquisio. Entretanto, tendo-se M apercebido que o filho pretendia arrendar a casa a uma empresa, o que implicava o "despejo" de uma empregada antiga (O) que ainda l habitava, decidiu constituir a favor de esta um usufruto at sua morte, por via contratual. Ambos os contratos foram celebrados mediante escritura pblica.

N, quando preparava os documentos para arrendar a casa confrontado com o registo do direito de usufruto a favor de O, incompatvel com a possibilidade de arrendamento.

Quid iuris?

Aquisiao de n derivada translativa-dependjuridicamente do direito de m-conteudo e amplitude dependentes

Aquisiao de O seria aquisiao derivada mas constitutiva- direito novo mas aquisiao derivada porque aqueles poderes j existiam noutra esfera juridica,a de M.

Se fosse aquisiao originaria no havveria problema, sendo derivada, O so pode adquirir direito na medida de que M titular do direito.

947-forma de doaao.forma foi preenchida-negocio e valido

408-para haver transferencia basta haver um contrato valido.da se a transferencia do direito real.aquisiao translativa.

M fica sem direito quando o transfere.N e que tem direito de construir o direito de usufruto.

Mas M constitui um direito de usufruto por escritura publica-valido- se ele no e proprietario no poderia fazer isto.

Este negocio formalmente valido nulo porque M no tem o direito que transfere. Seria uma aquisiao derivada constitutiva e o direito de O fundar se ia no direito de M mas M no tem o direito.

A excepao vem agora do registo. N ate aqui tem propriedade mesmo sem registo (408)o registo no interfere com a aquisiao da propriedade- codigo predial diz que a aquisiao de propriedade de imoveis esta sujeita a registo. No artigo 4n1 diz que acordos tem plena eficacia|artigo5- so existe efeitos para terceiros com o registo. N sendo titular so pode invocar direitos sobre terceiros depois do registo.O um um terceiro para efeito de registo-artigo5 n4- O um terceiro que o artigo 5n4 define e o numero diz que a estes terceiros no pode opor a aquisiao de direitos.terceiros so pessoas que vem a adquirir direitos conflituantes do mesmo contratante.

n mantem se proprietario ate o moment em que O regista-aqui h uma perturbaao- aqui o artigo 5 alia-se ao direito 6e da conjugaao retira se o efeito central do registo.O adquire o direito de usufruto mas o negocio nulo porque m no lhe pode transmitir algo que j no tem. O legislador quis incentivar o registo. O registo no estava enraizado entre nos. Legislador coloca numa situaao perigosa quem no regista e consolida a posiao de quem regista.

O registo no constitutivo de direitos. Este apenas publicita . Esta situaao e uma excepao a regra mas no transforma o nosso registo num registo constitutivo.

18.

A vende a B a sua casa de praia em Janeiro de 2002. B, no entanto, no registou a sua aquisio. Posteriormente, verificando A que a casa ainda se encontrava registada em seu nome, decide do-la a um seu sobrinho C, que muito o havia ajudado na sua velhice. C, tendo conhecimento, antes da aceitao da doao, do anterior negcio realizado pelo tio, sossegou-o dizendo que "o proprietrio aquele que aparece mencionado como tal no registo", e como tal o tio estava no seu pleno direito ao fazer a doao.

Quid iuris?

No parece que se veja a situaao de C como de ma fe. O lei diz que prevalece primeiro registo, nada diz do estado psicologico.

Quem no regista arrisca-se assim na mesma a perder o direito por um registo posterior.a lei quer icentivar o registo. Se introduzir o factor psicologico perde muito impacto porque cria uma condicionante no estado psicologico .

Assim qualquer que seja o caso a resposta e sempre esta.e os artigos so sempre os referidos no caso anterior!

19.

Suponha que numa determinada Conservatria de Registo Predial se encontram registados relativamente a um imvel, composto de um edifcio destinado a habitao e respectivo logradouro, os seguintes factos:

(...)

- aquisio por C, mediante contrato de compra e venda celebrado por escritura pblica, em 1950; - aquisiao derivada translativa(dirreito o mesmo em termos de amplitude e depende do direito anterior)- aquisio por D, em 1985, por usucapio;aquisiao originaria- direito de D no depende de direito de C. o direito de C tem uma extinao por decadencia-- aquisio por E, em 2005, em virtude de contrato de doao celebrado entre D e E por escrito particular;-aquisiao derivada translativa- usufruto constitudo onerosamente por E a favor de F, em 2008, formalmente vlido;derivada constitutiva-direito novo mas que vem de um direito anterior-comprime direito anterior.- uma aco judicial com vista declarao da nulidade da doao realizada a favor de E, intentada por D em 2009 (e registada no mesmo ano).

Tendo em conta os dados referidos, qualifique todos os fenmenos de aquisio de direitos aqui em causa e diga que direitos incidem actualmente sobre o prdio em questo e quais os respectivos titulares.

Falta de forma-era necessaria escritura publica -947-negocio nulo.

Entao E no tem legitimidade para transmitir.

Mas como h terceiro que atua de boa fe(pressupondo)

Se F atuasse de boa fe o seu direito de usufruto manter se ia (tendo comeado em 2008 quando regista)

Proprietario era D.

A questao era saber de o direito estava onerado com o usufruto ou no.

20.

Num dia de mar revolto, A foi pescar num pequeno barco para a barra de Viana do Castelo. Perante o olhar impotente de alguns transeuntes, a embarcao voltou-se, foi arrastada para o alto mar pela corrente, e nunca mais se viu A.

Diga se um credor de Braga, interessado na conservao dos bens de A para garantia de vultuosos crditos, pode ser nomeado seu curador provisrio nos termos dos artigos 89 e segs., e, sobretudo, 92 do Cdigo Civil.

Requesitos 89: situaao de ausencia, sem representantes e tem que haver necessidade de adminsitrar os bens.

esta a situaao?68cc? Circunstancias so tais que no ermite duvidar da morte.

Neste caso uma hipotese de desaparecimento e no de ausencia.

Dadas as circunstancias a morte certa e por isso teriamos uma processo 207 r 208 do codigo de registo civil e era aberta a sucessao.

Lei no preve regime para o regresso do desaprecido mas aplicasse o regime do regresso do ausente na morte presumida.

O credor tinha que reenvindicar os seus creditos a herana.

21.

A e B, dois irmos de 20 e 25 anos de idade, respectivamente, emigraram para o Brasil em 1972. Na sua aldeia natal permaneceu um outro irmo C, o parente mais prximo e o procurador de A e B.

Em Janeiro de 2004 morreu C, deixando em testamento os seus bens ao seu filho D e ao irmo A.

Acontece que a partir de 2000 A no deu notcias, ignorando-se o seu paradeiro. Quanto a B, desde 1993 nada se sabe.

a) Como, quando e por quem podem ser requeridas medidas para prover administrao dos bens de A e B?

Curadoria provisoria so existe se eles no tiverem procurador. Eles tinham procurador.quando o procurador morre j se abre a hipotese da curadoria provisoria.o C morreu em 2004.e j no se sabe de A desde 2000 e de B desde 1993. sera que em 2004 a medida mais adequada seria a curadoria provisoria?quando b desaparece tem procurador.a curadoria provisoria no de abre. Poderia haver uma curadoria definitiva em 98- para o efeito teria legitimidade nos termos do artigo 100 o conjuge(desconhecesse) e descendentes(desconhecesse) teria os irmaos.os curadores definitivos administrariam os bens como curadores e no proprietarios. A deixa de dar noticias em 2000 mas tem procurador.logo no poderia curadoria provisoria.esta so seria relevante com a morte do procurador.curadoria definitiva poderia ser requerida em 2005 se c no morresse em 2004.aqui a lei j permite a curadoria definitiva porque como ele a no tem procurador j no seriam 5 anos de espera mas sim 2 anos. No havendo mas parentes seria o sobrinho o herdeiro.morte presumida-2003 para B. relativamente a A seria em 2010.

b) Supondo que A regressou em 2008, provando que B falecera em 2005 que direito(s) lhe assiste(m)?se A regressa em 2008 j no haveria morte presumida. Estaria em pratica um curadoria definitiva . Em relaao a B haveria na altura uma morte presumida declarada em 2003.se houvesse uma curadoria provisoria terminava nos termos do 98. Se fosse curadoria definitiva.esta terminava-112 e 113-bens eram devolvidos e curador tinha direito a 2/3 dos rendimentos liquidos dos bens-111 porque no mencionado no n1 do artigo. Se fosse mencionado no numero 1 teria direito a todos os frutos.

B afinal morreu em 2005-artigo 118-em 2003 estava vivo o irmao e portanto tinha herdado. Em 2005 o irmao j no estava vivo e portanto haveria que haver estes acertos.com a morte de C j haveria herdeiros de c e estess teriam que devolver a A a sua parte.

As consequencias vao sendo diferentes consoante o legislador comea a acreditar que o ausente j no vai regressar: na curadoria provisoria: presumesse que e provavel que ele regresse o direito no intervem se houver representante.se no houver representante h medida alternativa.

Na curadoria definitiva a probabilidade de voltar ou no j so parecidas e por isso j h distribuiao de bens como se fosseuma herana. Na morte presumida j no se acredita que ele regresse e por isso equivale a situaao a uma morte.

22.

F, grvida de 4 meses, atropelada por G ao atravessar a rua com toda a ateno, numa passadeira para pees. Conduzida de imediato ao hospital, submetida a uma interveno cirrgica de urgncia.

Supondo que o filho de F veio a nascer com uma grave deformao fsica em resultado de traumatismos sofridos devido ao acidente, diga se existe responsabilidade civil de G e, em caso afirmativo, quem tem direito a indemnizao e quais os danos indemnizveis.

No momento do nascimento o facto do dano relevam.

Estao em causa danos no patrimoniais

O facto o atropelamento, culposo

Temos a questao dos lesados: a mae-violaao da integridade fisica-70 e poderiamos distinguir danos sofridos em si mesma e o dano de ter dado a luz um filho com deformaoes(ainda com dano da mae);estes danos so compensados

Relativamente ao filho-danos so compensados mas o facto anterior ao nascimento da personalidade-artigo66 diznos quando surge a personalidade.se o filho morresse era uma questao diferente.a no haveria direitos dos nascituros porque este no existia ainda

Podemos considerar que o direito j existe e quando surge o sujeito este adquire o direito.

Interessa nos saber que h varias posioes mas que pelo menos dizendo na lei que a pessoa surge no nascimento, que no haja duvidas de que h tutela para este caso. A melhor soluao sera considerar que a pessoa no momento que nasce,resultado do processo biologico, sofre naquele momento o dano(quando nasce).dano consubstancia-se no momento do nascimento

A personalidade e protegida de tal maneira que cumpreende o direito de aparecimento sadio- o tal processo biologico.

Artigo 66, artigo 70, 496

Poder F accionar judicialmente o hospital, pedindo uma indemnizao pelo facto de ter sido operada sem o seu consentimento?

A lei nestes casos presume o consentimento se ele no poder ser dado.340n3. se a pessoa tiver em condioes de dar consentimento e este no for pedido a questao e diferente.aqui a intervenao seria ilicita.esta em causa a liberdade.

23.

B, mdica investigadora no domnio da gentica, acabou de dar luz num hospital pblico portugus uma criana do sexo feminino. A administrao do hospital em questo, perante as suspeitas h muito levantadas acerca do envolvimento da parturiente em experincias de clonagem de seres humanos, pretende realizar uma recolha de sangue da me e da filha para efeitos de comparao dos respectivos cdigos de DNA. Depara-se, porm, com a oposio de B, que nega a existncia de qualquer relao entre o nascimento da sua filha e a sua actividade profissional.

Quid iuris?

24.

Ao chegar a casa do seu amigo A, B depara com a porta da entrada aberta e com um bilhete colado numa parede dizendo No me salves!, compreendendo ento que A decidira cometer suicdio. Com efeito, A encontrava-se dentro da banheira esvado em sangue mas ainda com vida.

Dever B tentar salvar A?

Esta em causa o direito a vida relativamente ao A. O ato de suicido ilicito.

O direito a vida indisponivel.nao se pode dispor deste direito.dispoe se do direito a vida morrendo.em termos civis a ilicitude da lugar a responsabilidade. So que em termos civis o lesado e o lesante so a mesma pessoa- uma pessoa que se mata esta se a lesar a ela propria.a lei preve o auxilio ao suicido como crime.mas no preve o suicido como crime.

Um salvamento no interfere com o direito a vida. Mas ele diz que no quer ser salvo. Quando ele diz que no quer ser salvo no esta em causa o direito a vida. Esta em causa o direito a integridade fisica quando ele no autoriza a que mexam no corpo dele-intervenoes sobre a integridade fisica. E esta em causa o direito a liberdade(de autorizar ou no). sem a autorizaao, podesse intervir no corpo?

Esta proibiao da vitima no devia ser seguida porque no se sabe as condioes em que aquilo foi escrito.diferente seria o testamento vital.

25.

E pretende accionar a Phonemarketing Norte, S.A., empresa que se dedica realizao de campanhas publicitrias atravs de telefone, exigindo-lhe o pagamento da quantia de vinte mil euros por danos sofridos, com o argumento de que o seu descanso tem vindo a ser perturbado h j mais de nove meses com vrias chamadas telefnicas dirias para o telefone de sua casa, no perodo compreendido entre as 20.30h e as 22.30h, com vista publicitao de servios de comunicaes e bancrios. E tem uma actividade profissional muito intensa e sente-se perturbado por nunca conseguir relaxar ao fim de um dia de trabalho. Apesar de ter alterado o seu nmero de telefone fixo e, durante algum tempo, as chamadas pararem, logo foram reatadas para o seu novo nmero, no obstante os constantes protestos de E. Por outro lado, E no quer abdicar do seu telefone de rede fixa uma vez que com ele vivem os seus pais, j de idade avanada, para quem este o nico meio de telecomunicao que sabem utilizar.

Perante os factos apresentados, diga se E ser bem sucedido na sua pretenso e, em caso afirmativo, em que termos ser a r chamada a responder pelos danos causados.

26.

Na sua edio de 3/5/99, uma revista espanhola publicou um escrito onde se podia ler:

Os irmos A e B passam droga atravs da fronteira portuguesa. Uma vez foram surpreendidos a assaltar uma joalharia. Um deles fugiu para o Brasil e, no seu regresso, a polcia deteve-o num hotel de Vigo, mas o outro, B, nunca o apanharam e vive agora em Portugal, onde continua o seu trfico ilegal, em estreito contacto com o fadista portugus C, que ele mesmo um capo da droga em Portugal.

Em 16/5/99, D, agncia noticiosa, enviou s redaces dos principais orgos de comunicao social portugueses um telegrama de cujo teor constava:

A revista espanhola cita ainda outros portugueses implicados na rede de trfico de droga, entre eles, o fadista C, o qual classificado pela fonte citada pela revista como um dos cabecilhas da droga em Portugal.

Assim, alguns orgos de comunicao social portugueses deram grande relevo matria constante do telegrama, com ttulos de primeira pgina e caixa alta ou com transcries repetidas.

C, de cujo certificado de registo criminal nada consta, viu cancelados vrios espectculos, aps a divulgao do telegrama, e deixou de auferir uma quantia no inferior a esc. 10.400.000$00.

C sente-se lesado e pretende reagir. Quid iuris?

(Cfr. Acrdo da Relao de Lisboa (seco cvel) de 22.01.1998, CJ, I, 1998, pp. 83-87).

Que esta aqui em causa?honra - o caracter da pessoa que e posto em causa-a retidao da sua conduta enquanto cidadao. No momento da aao no estava em casa a verdade da noticia. A questao independente da verdade.no momento da questao no havia resultado da investigaao.tinha assim em segundo plano o problema da verdade. Mas no momento a maior questao era do honra.a sua honra era posta em causa.nao h daqui a nenhum direito a infromaao.79n3-importancia da honra apesar de aqui ser o direito a imagem mostra a importancia da honra e da sua indisponibilidade. Artigo 70 -dimensa moral esta coberta neste artigo

Consequencias:danos no patrimoniais (danos direitos-violaao da honra ) danos patrimoniais-lucros cessantes-

70n2- responsabilidade civil.compensar danos

-danos outro tipo de consequencias,responsabilidade civil e providencias adequadas-neste caso poderia ser a publicaao de um pedido de desculpa com o mesmo impacto.seria um desmentido se a noticia fosse falsa mas neste caso o problema era a honra e no a verdade.

Sera sempre violado odireito a honra quando no for direito a informaao..

27.

A, doente renal crnico, contratou com o seu irmo B que se encontrava em m situao econmica a cedncia de um rim deste para lhe ser transplantado, entregando-lhe, como contrapartida, a quantia de um milho de escudos. Na vspera do dia marcado para a operao, B, aps ter recebido o dinheiro e gasto parte dele, arrependeu-se e comunicou a A que no consentiria na extraco.

Em face da atitude do seu irmo, A pretende agir judicialmente contra este, requerendo, nomeadamente, a condenao de B numa sano pecuniria compulsria com vista a obrig-lo a cumprir o contrato.

Quid juris?

Direito de liberdade.liberdade negativa.questao do consentimento.

Este bem no pode ser objeto de contrato.

Contrato era nulo-280cc e lei 12/93-proibe a comercializaao de orgaos.lei permitiria a doaao de orgaos.

Estaria em causa um consentimento autorizante e o recetor tolerante. Recetor consente uma intervenao em beneficio proprio,no h agressao.ja ao dador este consentimento j significaria uma agressao- atribuido um poder de agressao.

Mesmo que o consentimento fosse valido,ele muda de opiniao. Ele pode?consentimento e sempre revogavel.mas tem consequensias-81cc- seriam idmenizadas as legitimas expectativas violadas.

28.

No obstante a declarada oposio de seus pais, A, de 17 anos, doente seropositivo, aceitou submeter-se experimentao de um novo tratamento para a SIDA. Antes de prestar o seu consentimento, A foi informado de que a possibilidade de cura era remota, embora se esperassem significativos progressos dos testes a realizar.

Sucede que, em consequncia directa e imediata do tratamento, o estado de sade de A se deteriorou bastante e este veio a falecer muito antes do que seria de esperar, atendendo sua enfermidade.

Devido morte de A, os seus pais pretendem ser indemnizados pelos mdicos responsveis, a quem imputam a prtica de um facto ilcito culposo, pois, alm do mais, no autorizaram o tratamento. Quid iuris?

29.

H alguns anos foi introduzido na televiso portuguesa um concurso com grandes audincias no qual os vrios concorrentes se obrigam a viver numa mesma casa, sem qualquer contacto com o mundo exterior e durante um determinado perodo de tempo, sendo todas as suas actividades filmadas e transmitidas, quer atravs da televiso, quer atravs da Internet, durante as 24 horas do dia.

Dos contratos assinados pelos referidos concorrentes e pela cadeia televisiva promotora constam, nomeadamente, as seguintes clusulas:

- O concorrente d a sua expressa, incondicional e irrevogvel autorizao para a transmisso e quaisquer outras publicaes ou reprodues [...] de todos os seus registos [da estadia na casa];

- O concorrente tem conhecimento e autoriza que detalhes pessoais e outras informaes adicionais, incluindo imagens em directo da casa, estejam disponibilidade do pblico 24 horas por dia na Internet.

Comente as clusulas transcritas luz do Direito Civil vigente.

Direito a imagem, direito a honra na modadilade do decoro,direito a liberdade,direito a reserva da vida privada ou ate mesmo o abdicar da vida privada.

Seria um consentimento vinculante-era um contrato celebrado .

81n1 cc-toda a limitaao e nula se for contraria a ordem publica.

Direito a imagem e disponivel mas tem como limite ultimo a honra.ate na modaliadde de decoro, se a limitaao foi em causa a honra o consentimento j no e valido.

Se o consentimento e ilicito no temos consentimento

Se no se admite consentimento nestas circunstancias entao temos violaao da lei.

A captaao de imagens continentes com a honra seria ilicita.

A propria integridade psicologia podia estar em causa.

De todo o modo, este consentimento era revogavel. Mesmo que no fossem contra a ordem publica.se estivessemos dentro da ordem publica o consentimento podia ser revogavel.mas o consentimento no e valido para muitos destes direitos.o lesado teve influencia no dano .

30.

O jornal Pblico noticiava na sua edio de 13 de Novembro de 2009 que A, residente em So Joo da Madeira, recebia desde Agosto ltimo na sua caixa de correio envelopes no identificados contendo filmes pornogrficos. A desconhece o remetente dos filmes e, morando sozinha, passou a viver sobressaltada, desconfiando de tudo e de todos, e passou tambm vrias noites em branco tentando detectar algum rudo estranho e surpreender o momento da colocao dos filmes na caixa de correio. Em algumas ocasies chegou a receber trs filmes no mesmo dia, todos diferentes, e, no total foram realizadas trinta e sete entregas.

Averiguou-se que outros casos idnticos ocorreram na mesma localidade, maioritariamente em prdios de duas determinadas ruas. Os destinatrios sentem-se incomodados com a situao, dado o teor pornogrfico explcito das capas dos DVDs, tanto mais que alguns dos contemplados tm filhos menores que facilmente acedem ao correio.

Analise as implicaes jurdico-civilsticas da situao exposta e diga como podero os visados reagir.

Direito a reserva da vida privada.-enquanto direito a solidao. Itnegridade fisicopsciquica. Direito a liberdade negativa- liberdade de no contactar com realidade que no quer contactar.31.

O jardim de infncia O cantinho da pequenada tem montado nas sua instalaes um sistema de cmaras de vdeo que permite aos pais das crianas acompanhar todas as suas actividades ao longo do dia, em tempo real, atravs da internet. Embora as imagens recolhidas diariamente no sejam posteriormente armazenadas, alguns dos pais opem-se existncia deste sistema argumentando no quererem que outros pais visualizem o dia-a-dia dos seus filhos.

Comente a situao exposta luz da disciplina jurdico-civilstica que estudou.

32.

A, advogada, frequentadora das chamadas redes sociais, viu recentemente publicadas on-line vrias fotografias de uma sua festa de aniversrio, em sua casa, onde aparecia juntamente com vrios convidados em diferentes espaos interiores e exteriores. As fotografias foram divulgadas por um seu convidado que acrescentava vrios comentrios jocosos relativos animao da aniversariante, s sua amizades masculinas e s quantidades de lcool ingeridas pelos participantes nessa noite. Em consequncia desta divulgao, A recebeu inmeros comentrios na sua pgina pessoal, bem como vrias mensagens electrnicas que aludiam ao seu comportamento menos prprio, inclusive de clientes, e foi advertida pela sociedade de advogados para quem trabalhava de que, futuramente, estas atitudes seriam inadmissveis.

Que direitos assistem a A?

33.

E foi alertado por um seu amigo de que um conjunto de fotografias captadas durante as frias da Pscoa deste ano, passadas por E em Ibiza, se encontrava na internet no site de uma loja de fotografia digital. De facto, E verificou que se tratava de uma loja virtual onde havia encomendado a impresso do lbum das suas frias e que o seu lbum aparecia como modelo dos servios prestados pela referida loja.

Perturbado com a descoberta, E contactou a loja em causa, mas foi-lhe dito que a publicao do lbum on-line tinha sido por si autorizada nas condies gerais do contrato que E disse aceitar ao efectuar a encomenda.

a) Em face dos conhecimentos jurdico-civilsticos apreendidos, diga se E poder reagir contra esta publicao, tanto mais que algumas fotografias so qualificadas por E como pessoais.

b) E alega ainda que desconhece as condies gerais do servio prestado uma vez que estas nunca lhe foram apresentadas. Quid iuris?

Direito a imagem ,direito a vida privada, direito a honra/decoro ,direito de autor(imagens podiam ser deles),liberdade- estariam em causa dirreitos de personalidade de outras pessoas presentes nas fotografias -caracterizar cada um dos direitos e relacionar com a situaao. e clausulas contratuais gerais

Questao do consentimento.

No e questao quanto a captao, quanto a diculgaao- que e pior.

No havendo consentimento- responsabilidade civil- danos no patrimoniais.possibildiade de danos patrimoniais.

Artigo 70n2. providencias para a loja retirar o album.

Os direitos so limitaveis pelo consentimento.questao e saber se consentiui ou no.

Aqui seria um consentimento vinculante- estamos perante um contrato.consentimento tem que ser livre, atual, esclaredido sob pena de no ser licito.

Aqui entra a questao das clausulas.requisitos quanto a comunicaao das clausulas artigo 5 do decreto lei.temos que caracterizar o ocntrato para introduzir o regime das clausulas gerais.

Se se provar comunicaao entao o consentimento seria valido..mas mesmo provando que a clausula foi comunicada podemos discutir se no se deve ter especial cuidado com a limitaao dos direitos de personalidade por clausulas gerais.

Mesmo tendo prestado consentimento podia revogar mas isto daria lugar a uma responsabilidade contratual se houvesse danos.

Referir sempre distinao da tutela gera e da tutela especial!!!e referir os varios direitos!!

Falar das providencias adequadas!!falar sempre dos varios tipos de consentimento e falar de como tem que ser feito!!

Noao sempre de clausulas contratuais gerias e contexto das mesmas!!

Questao de danos no patrimoniais-

A atropelado e morre. Mas sobrevive a mulher gravida e um filho .pode haver indminizaao?495. personalidade cessa com a morte masaquela pessoa tem um ultimo direito que e o dirieto a vida e os seus herdeiros exercem esse direito.tb tem direito a indminizaao o conjuge e os filhos .para alem do dano proprio do decus tb havia o direito dos que conviviam com o mesmo.

Tutela do nascituro: o inicio, a forma de tutela,

34.

1. A, alpinista amador moderadamente conhecido dos meios de comunicao social, foi visto pela ltima vez em Maro de 2000 em Chamonix, Frana, quando partiu para uma escalada solitria do Mont Blanc. Em Dezembro de 2010 foi declarada a sua morte presumida e B, sua mulher, casou em segundas npcias em 2011. Pouco tempo depois, B publicou uma biografia do seu primeiro marido, de grande impacto comercial, intitulada Das alturas das montanhas s profundezas do inferno das drogas, onde dava a conhecer uma faceta mais negra da vida do alpinista e o associava a negcios pouco limpos.

a) Pronuncie-se quanto aos efeitos da declarao de morte presumida.

b) Acontece que A reapareceu j este ano e pretende agora reagir contra a publicao referida, para alm de acusar B de bigamia. Quid iuris?

2. Suponha agora que C, credor de A, a quem este ltimo tinha pedido emprestada uma avultada quantia j nos anos 80, sabendo das notcias do seu regresso, veio exigir o seu crdito a A. A invoca, porm, a prescrio da dvida em causa mas o advogado de C alega que o comportamento daquele integra um abuso de direito, uma vez que C prorrogou repetidamente o prazo para pagamento a pedido de A e mediante o seu juramento de pagar nem que fosse a ltima coisa que fizesse.

Aprecie os argumentos aduzidos por A e por C.

35.

Tendo C, em documento prprio, manifestado antecipadamente a sua vontade de no ser submetido a meios de suporte artificial da vida, bem como a tratamentos mdicos em fase experimental e a programas de investigao, pronuncie-se sobre a possibilidade de este vir a revogar o documento mais tarde, perante a possibilidade de participar nos testes clnicos de um novo medicamento para uma doena da qual padece.

36.

Num reputado jornal dirio de mbito nacional foi publicado na seco de anncios o seguinte comunicado:

Faria e Fernandes, Lda., empreiteiros com sede em V.N. de Gaia, comunica recusar fornecer a crdito ou fazer empreitadas para a PRODUTEX, S.A., porque esta no paga.Igualmente nada fornecer a crdito a empreiteiros ou fornecedores desta sociedade porque, devido s dificuldades em receberem, estes depois no podem solver os seus compromissos connosco.A GernciaTendo em conta o contedo do comunicado transcrito, a sociedade visada (a Produtex, S.A.), temendo um decrscimo do seu volume de negcios, poder de alguma forma reagir contra a Faria e Fernandes, Lda. ?

37.

A e B, pais de C nascido a 16 de Julho de 1996 , considerando o seu filho bastante imaturo e irresponsvel para a idade, decidiram intentar uma aco judicial com vista a restringir a sua capacidade de exerccio para alm da menoridade. A aco foi efectivamente intentada a 5 de Julho deste ano, tendo sido requerida a inabilitao de C. A e B, embora no desconhecendo a falta de fundamento da sua pretenso, pretendiam, assim, que na pendncia da aco C permanecesse sob a sua proteco, prolongando no tempo a sua menoridade.

C, porm, almejando obter finalmente a sua independncia, decidiu abandonar a casa de seus pais, passando a residir desde o passado ms de Setembro num apartamento arrendado a D. Por outro lado, pretende tambm reagir contra a pretenso de seus pais.

Quid iuris?

regime da menoridade- ele era menor, no tem capacidade de exercicio e no pode atuar por si . No adquire plena capacidade de quando atingir a maioridade tiver pendente uma aao.artigo 131cc,138n2.

No havia fundamento-152.

''imaturo'' no e fundamento

Tem legitimidade para intentar aao-141n2.mas pode ser abuso de direito.eles tem legitimidade porque os pais tem em geral como itneresse salvaguardar o menor mas a lei no lhes da legitimidade no sentido e os castigar ou como meio didatico.

Assim, o interesse protegido pelo artigo e o interesse dos pais no o mesmo.filho poderia argumentar que haveria abuso de direito. No no haveria o direito ou, se passar o primeiro patamar, teriamos que entender que o exercicio deste direito no plano dos interesses extravassa os interesses que a norma visa proteger.

Terceira questao: haveria entao aqui uma restriao a liberdade havendo por isso uma responsabilidade civil.

Abuso de direito tem tb responsabilidade civil e a paralizaao do exercicio do direito

38.

C, nascido em 1 de Fevereiro de 1991, celebrou com D um contrato-promessa pelo qual se obrigou a vender uma quinta que havia herdado dos seus avs. O contrato foi concludo em Novembro de 2007, com completo desconhecimento de seu pai, E, e nele ficou previsto que a escritura de compra e venda teria lugar em simultneo com o pagamento do preo, uma semana aps C atingir a maioridade. E, pai de C, s tomou conhecimento do contrato-promessa aquando do casamento do seu filho com F, em Abril de 2008.

Entretanto C morreu, vtima de um acidente de viao em Junho de 2009, um ms depois de D o ter demandado judicialmente exigindo o pagamento de uma indemnizao pelo incumprimento do contrato. Podero E e F, herdeiros de C, defender-se no processo invocando a invalidade do contrato celebrado por C?

Regime da menoridade- no tem 18 anos.

No tem cpaacidade de exercicio de direitos logo tem que ser representado.122 123 124. atos so anulaveis.nao so as hipoteses do 127

O pai podia arguir ate a maioridade do filho. Mas quando ele conhece j o filho casou.(emancipaao por casamento- efeitos)

O menor teria um ano a contar da emancipaao.

Herdeiros no tem prazo.

MAS O NEGOCIO AINDA NO ESTAVA CUMPRIDO PORQUE O CONTRATO PROMESSA NO ESTAVA CUMPRIDO.n2 do 287.

39.

A, nascida a 2/12/1992, espera o nascimento do seu primeiro filho. Assim, em adiantado estado de gravidez, celebrou verbalmente com B, em 16/05/2010, um contrato de mtuo no montante de 3.000; em 18/05/2010, adquiriu uma moblia de quarto de criana, no valor de 500, bem como dois pacotes de fraldas, no valor de 30.

C, me de A, tomou conhecimento, no dia 01/06/2010, dos contratos celebrados por A e pretende invalid-los. Quid juris?

Hipotese de menoridade.nao tinha capacidade de exercicio.

Ver 127.

Contrato de mutuo.

Falta de forma do contrato nulo.

Pais tinham legitimdiade ate dois de dezembro. Apartir daqui so a propria poderia arguir a anulabilidade.

40.

Em Janeiro de 2009, A celebrou com B um contrato pelo qual este ltimo lhe vendeu 500 aces ao portador do Banco X. B, no entanto, era alcolico, estando pendente uma aco com vista declarao da sua inabilitao.

Mais tarde, A tem conhecimento da sentena que decreta a inabilitao de B e pretende requerer a anulao do contrato celebrado. De facto, em virtude da recente crise que afectou a Bolsa, o preo das aces desceu vertiginosamente logo aps a transaco efectuada, causando graves prejuzos a A. Ser A bem sucedido na sua pretenso?

A o comprador. A nunca tem a possibilidade de arguir a anulabilidade do negocio.a contraparte nunca pode arguir. As incapacidades protegem o incapaz e no a contraparte.

149 apartir do 156.- existe uma aao pendente.

Abuso de bebidas alcoolicas fundamento de inabilitaao.152 e ss.

Durante a aao ele e capaz.mas o desfecho da aao pode ser a conclusao que ele no e assim tao capaz.estamos no momento que apesar de ele ser capaz a luz do direito materialmente j pode ser incapaz. A lei da uma soluao de compromisso e de expectativa.

Assim para o negocio ser anulavel: o desfecho da acao tem que ser a inabilitaao e preciso que o negocio cause prejuizo ao inabilitado.

Artigo 125 com as necessarias adaptaoes

41.

A, contra quem foi proposta e anunciada, em Janeiro de 2004, uma aco destinada a restringir a sua capacidade em virtude de sistematicamente recorrer ao consumo de herona, realizou os seguintes actos:

a) Em Abril de 2004:

- fez um testamento a favor de B;

- doou um prdio urbano a C, que o vendeu imediatamente a D;

- adquiriu por 10 euros uma coleco de selos comemorativa dos Descobrimentos portugueses.

b) Em Maio de 2005, encontrando-se em manifesto estado de embriaguez, vendeu a E, por baixo preo:

- a colheita do seu pomar;

- contrata com F a reparao do telhado de sua casa;

- vende o seu automvel a G.

Tendo em conta os seguintes factos:

- que o registo da sentena que atendeu ao pedido se efectuou em Junho de 2004;

- que a restrio da sua capacidade foi levantada em Outubro de 2009;

- e que A morreu em Janeiro de 2010, deixando vivos os seus pais;

diga por quem e em que condies podero ser impugnados os actos referidos.

Temos que dizer que medida estaria em causa-inabilitaao-enunciado fala do consumo de heroina.na pendencia da acao:

Testamento a favor de B-2189- ele podia testar .mesmo que fosse j inabilitado podia testar.153- inabilitado precisa de autorizaao do curador para a disposiao de bens entre vivos. Mas pode praticar atos de disposiao mortis causa

Doaao- ato gratuito e sempre prejudicial.156 para 149 o ato causa prejuizo e a aao vai ser aprovada. 291 D terceiro de boa fe??

Selos-no e anulavel, negocio no e ruinoso.127d)-ato da vida comum

Depois de decretada a inabilitaao:

So se entra na incapacidade acidental se ele tiver capacidade.

153-no pode dispor dos seus bens.

Inabilitado so pode ter atos de mera adminsitraao

Os dois primeiros atos so de mera administraao.ele vende a colheita mas no o pomar

Para estes dois casos aplicamos a incapacidade acidental.

125

Face a D.291? preciso que D desconhecesse sem culpa na anulabilidade do negocio anterior e e preciso que haja registo do negocio.se houver aao com vista a nulaao da negocio D . Acao tem que ser posta depois do registo e no espao de tres anos posteriores. Sabendo D que havia aao pendente- aao j tinha sido publicitada.aqui a boa fe desconhecimento no culposo do vicio- mas o vicio no existe ainda .so se sabera em junho.

42.

A, nascido em Dezembro de 1990, consumidor habitual de drogas pesadas, razo pela qual os seus pais intentaram j em Janeiro de 2008 uma aco com vista sua inabilitao, aco essa que foi julgada procedente. Em Agosto de 2008, A vendeu a B um relgio de bolso que havia herdado do seu av. Em Maio de 2009, encontrando-se sob o efeito de estupefacientes, A vendeu a C, por apenas 15 euros, um fio de ouro com um medalha que lhe tinha sido oferecido pelos seus pais.

Tendo sabido destas ocorrncias, o jornal X resolveu dar-lhe uma ampla publicidade, porque os pais de A so pessoas muito conhecidas.

Caracterize as situaes jurdicas de A e dos seus pais, tendo em conta a factualidade apresentada. Aprecie, ainda, a validade dos actos praticados por A.

43.

A, cnjuge de B, props, em Dezembro de 2010, uma aco com vista restrio da sua capacidade com fundamento na prtica de actos patrimoniais injustificados e ruinosos. B era um industrial reputado no sector do calado e planeava expandir o seu negcio para a China. A, temendo pelo sucesso do plano de desenvolvimento industrial do seu marido, pretendia com esta aco travar a sua execuo.

Ao mesmo tempo, A deu uma entrevista a uma conhecida revista mundana referindo-se ao seu marido como um homem muito perturbado e visivelmente diminudo nas suas capacidades profissionais e sociais.

O tribunal competente julgou a aco improcedente j em Setembro deste ano.

a) Identifique e caracterize a medida de restrio da capacidade de B pretendida por A.

b) Aprecie a validade de um contrato de doao de um automvel de alta cilindrada realizado por B a favor de X, seu afilhado, em Maio de 2011.

c) B contestou a aco em causa invocando, entre outros argumentos, a existncia de um abuso do direito por parte de A. Quid iuris?

d) B pretende agora ser indemnizado por todos os incmodos provocados pelo comportamento de A. Ter xito na sua pretenso?

44.

A, inabilitado por frequentemente recorrer ao abuso de bebidas alcolicas, realizou durante o ano de 2009 os seguintes negcios:

a) Um testamento a favor de B, seu curador.

b) Uma doao do seu automvel todo-o-terreno a favor de C, que imediatamente o vendeu a D, sociedade comercial. Esta ltima entregou o mesmo automvel a E, seu funcionrio, como prmio de fim de ano.

c) Um contrato de arrendamento com F de um apartamento de que era proprietrio e, posteriormente, um outro contrato de arrendamento com G, do mesmo apartamento.

Pronuncie-se sobre a validade dos negcios celebrados por A e, na hiptese de se verificarem invalidades, indique quem tem legitimidade (e em que prazos) para as arguir. Diga que direitos incidem actualmente sobre o automvel e o apartamento e caracterize as principais situaes jurdicas aqui em causa.

45.

A sociedade comercial Txteis do Ave, Lda. ofereceu a D uma viagem ao Brasil em sinal do seu reconhecimento pelo importante papel de intermediao desempenhado por este num negcio celebrado com uma cadeia de lojas americana, do qual resultou para a primeira uma encomenda de vrias dezenas de milhares de contos. X, scio da Txteis do Ave, Lda., discordando desde sempre com a intermediao de D no negcio, pretende impugnar a deliberao da sociedade, alegando que esta no compreende no seu objecto social as actividades prprias de uma agncia de viagens.

Dever a pretenso do scio X ser atendida?

46.

1. A, divorciado e pai de trs filhos, incompatibilizou-se com os dois filhos mais novos por ocasio do seu divrcio, tendo estes ficado a viver com a me. Algum tempo mais tarde, pretendendo favorecer a filha mais velha, celebrou com o seu genro B, marido desta, um contrato de compra e venda, mediante escritura pblica, de um solar de famlia no Arco de Balhe. Apesar de no contrato A dar quitao do preo acordado, B nada pagou pelo prdio.

Tero os filhos mais novos de A alguma possibilidade de reagir contra este negcio?

2. Diga se A, em alternativa ao negcio primeiramente celebrado com B, poderia antes:

a) Fazer uma doao com efeitos aps a sua morte a favor da filha.

b) Fazer uma doao ao filho que a filha viesse a ter.

3. Os filhos mais novos de A, em face do comportamento de seu pai, pretendem, por ltimo, intentar uma aco com vista sua inabilitao. Dever o juiz decretar esta medida?

Responsabilidade civilResponsabilidade contratual

483798 ss

Culpa-487Culpa 799

Prescriao 498-3 anosPrescriaoArtigo 309-vinte anos

Responsabilidade por facto de 3-artigo 500Responsabilidade por facto de 3- artigo 800

Em sentido objetivo boa fe um principio geral.como regra de conduta

Difrente deste sentido o sentido subjetivo. Aqui j no sera enquanto regra de conduta mas prendesse com o estado psicologico de alguem- quando estudamos a tutela de terceiros esta boa fe era a boa fe em sentido subjetivo.para que se de a excepao prevista nos artigos 243 e 291(??)-a noao de boa fe prendesse com o desconhecimento da invalidade do negocio anterior.aqui no tem a ver com regra de conduta. Tem a ver com estado psicologico de alguem.

291 no exige apenas o desconhecimento(como no 243), porque (291n3) introduz requesito de ser sem culpa-no era exigivel que conhecesse.

Arranjar o codigo de registo predial

Toda a relaao juridica pode ser analisada de forma segmentada em diversas situaoes.a joana cheira a pu.

Podemos numa relaao juridica ver varias situaoes juridicas- a situaao juridica do sujeito ativo, do sujeito passivo etc.

Partimos do pressuposto que tudo relaao.

Mas h quem diga que h situaoes que no so relaoes.situaoes solitarias.