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Informativo SIMECS | Março 2018 | 1 PRÁTICAS PARA O GERENCIAMENTO EFICAZ Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul Ausente PARA USO DOS CORREIOS Falecido Recusado Mudou-se Outros Não existe número indicado Desconhecido Não procurado Informação escrita pelo carteito ou síndico Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___ ___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX IV Nº 249 | Março de 2018 AINDA NESTA EDIÇÃO SISTEMA QUE CONTROLA TRANSPORTE DE RESÍDUOS DESPERTA A ATENÇÃO DAS EMPRESAS METALMECÂNICAS

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Informativo SIMECS | Março 2018 | 1

PRÁTICAS PARA OGERENCIAMENTO EFICAZ

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul

Ausente

PARA USO DOS CORREIOS

Falecido

Recusado

Mudou-se

Outros

Não existe número indicado

Desconhecido

Não procurado

Informação escrita pelo carteito ou síndico

Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___

___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro

Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX IV Nº 249 | Março de 2018

AINDA NESTA EDIÇÃOSISTEMA QUE CONTROLA TRANSPORTE DE RESÍDUOS DESPERTA A ATENÇÃO DAS EMPRESAS METALMECÂNICAS

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PALAVRA DO DIRETOR

Ferramentas de gestão: importante auxílio para as empresas

Sistema que controla transporte de resíduos foi tema de evento no SIMECS

Odacir Conte deixa diretoriaexecutiva do SIMECS

PRESIDENTE: Reomar Angelo SlavieroEDITOR RESPONSÁVEL: Moacir Luiz Brehn - MTB 6945FOTOGRAFIA: Assessoria de Comunicação do SIMECS,Júlio Soares, Magrão Scalco.

TIRAGEM: 2.600 exemplares PLANEJAMENTO GRÁFICO: BAG PublicaçõesIMPRESSÃO: Gráfica Editora Nordeste

O Informativo SIMECS é uma publicação mensal do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Fone/Fax: (54) 3228.1855 - Bairro Jardim América - 95050-520 - Caxias do Sul - RSwww.simecs.com.br - [email protected]

Nos últimos 10 anos, o mundo mudou exponencialmen-te. Novos modelos de negócio surgiram e sacudiram mercados, como é o caso do Uber, da conhecida Netflix e de plataformas compartilhadas com o Airbnb. A compe-tição mundial acirrou, principalmente por força da China. A indústria viu crescer o advento da Era 4.0. Inteligência Artificial, Internet das Coisas, criptomoedas, enfim, nos perguntamos o que mais virá pela frente. A incerteza se tornou um ingrediente normal no dia a dia dos negócios. Diante dessa realidade, fer-ramentas estratégicas e de gerenciamento se tornam ain-da mais importantes. Não se pode mais gerenciar com base em achismos, sem pesquisas a respaldar as decisões e núme-ros que amparem os objetivos traçados. Assim, esta edição do Informativo traz uma aná-lise de algumas ferramentas importantes para as empre-sas. Elas abordam questões cruciais como custos, deci-sões de crescimento e análise ambiental. São instrumen-tos simples, mas de grande valia no dia a dia empresarial. Sempre se diz que teoria e prática devem andar juntas. Nada mais verdadeiro. Teoria sem prática é inócua, ape-nas um conjunto de conceitos e métodos. Prática sem teoria é perigosa, pois, na maioria das vezes, se pau-ta naquilo que sempre foi feito, o que pode se mostrar tremendamente prejudicial. Empresas de vanguarda tem na teoria um importante aliado para as decisões estratégicas. Elas sabem que somente a prática dos ne-gócios, muitas vezes, não é suficiente. Como inovar, por exemplo, sem conhecer a fundo o processo de inovação

Em 30 de janeiro de 2018, foi publicado, atra-vés da Portaria nº 08/2018, o Sistema de Ma-nifesto de Transporte de Resíduos – MTR ON LINE, que dispõe sobre a obrigatoriedade de utilização do sistema no Estado do Rio Gran-de do Sul. Para esclarecer este assunto junto às empresas do seu segmento, o SIMECS re-alizou evento em 13 de março, lotando o seu auditório. Na oportunidade, Odilon Amado – diretor Regional Sul da ABETRE (Associa-ção Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes) informou que a Portaria estabelece que a declaração no sistema MTR ONLINE deva ser efetivada pelo gerador, o transportador e o destinador para a movimen-tação de resíduos tanto Classe I como Classe II. Além disso, a Portaria impõe a obrigatorieda-de durante o transporte de uma via impressa do documento MTR, e sendo de responsabi-lidade do transportador a apresentação do

Odacir Conte não faz mais parte da equipe de trabalho do SIMECS. O seu desligamen-to ocorreu no dia 19 de março de 2018. A relação de Odacir com o SIMECS iniciou em 1993 e durou 25 anos. Ele ocupava o cargo de diretor executivo. Formado em Direito, Conte teve sua trajetória voltada para o se-tor de recursos humanos. Em 1962, traba-lhou na Metalúrgica Abramo Eberle, onde iniciou suas atividades profissionais como

e seus elementos-chave? Como decidir sobre as alterna-tivas de crescimento da empresa, sem ter o mínimo de conhecimento dos riscos de cada possibilidade genérica existente? Gerenciar é um misto de arte e ciência. Isso significa que os desafios diários em toda empresa pedem o equilíbrio entre o pensamento reflexivo, sistemático, e a tomada de decisão rápida e assertiva. Para tanto, ferramentas, métodos e técnicas de gestão são imprescindíveis. Se é

difícil gerenciar tendo em mãos os instrumentos de gestão corretos, imagine sem eles. A questão dos custos, por exem-plo, abordada na matéria, ilus-tra bem um dos Calcanhares de Aquiles de muitas empresas. Em tempos de crise como os que vivenciamos em época re-cente e que ainda fazem sentir seus efeitos, saber lidar com os custos de forma eficiente pode

se tornar uma fonte inestimável de vantagem competiti-va. Tenho a certeza de que a leitura da matéria especial poderá ser muito útil para a sua empresa. A aplicação prática desses conceitos há anos vem ajudando os ges-tores a tomarem decisões mais respaldadas e, assim, menos imunes ao erro. É claro que sempre haverá a incerteza, característica de todo o processo de gestão. Não obstante, minimizar seu impacto é uma das tarefas básicas para qualquer gestor. Em tempos turbulentos e de mudanças drásticas, essa premissa se torna ainda mais relevante. Afinal, como diz a máxima: nada mais prático do que uma boa teoria. Boa leitura e sucesso!

Gerenciar é um misto de arte e ciência. Isso significa

que os desafios diários em toda empresa pedem o equilíbrio

entre o pensamento reflexivo, sistemático e a tomada de decisão rápida e assertiva.

Reomar SlavieroPresidente do SIMECS

documento à fiscalização quando for solicita-do. “Ainda assim o gerador é responsável e o transportador é corresponsável pelo cumpri-mento das obrigações decorrentes da decla-ração dos resíduos no novo sistema. Sendo dever do destinador proceder a baixa do MTR recebido, bem como emitir o Certificado de Destinação Final, CDF, dos resíduos recebido e só será válido e reconhecido pela FEPAM se emitido via Sistema MTR Online e vedada a emissão do referido certificado por atividades não licenciadas pelo órgão ambiental para a atividade específica de destinação final de resíduos, tais como transportadores, arma-zenadores temporários e gerenciadores de resíduos”, acrescentou. O MTR emitido pelo sistema online e o relatório de recebimento gerado pelo sistema não substituem o docu-mento CDF no qual certifica a destinação final do resíduo. Conforme Artigo 6º da referida

Portaria ficam desobrigados de declaração via MTR Online os resíduos como: embala-gens plásticas usadas de óleo lubrificantes pós-consumo usadas, mantendo-se a obri-gatoriedade da emissão de comprovante de coleta para os estabelecimentos que arma-zenam o resíduo; óleos lubrificantes usados, recolhidos por coletadores autorizados pela ANP, mantendo-se a obrigatoriedade da emissão do Certificado de Coleta para os usu-ários que destinam o óleo e para os revende-dores que armazenam o resíduo; embalagens retornáveis ao fabricante do produto envasa-do, tipo refil, exceto nos casos em que estas sejam encaminhadas para processamento e utilização como matérias–primas e outros processos industriais; resíduos resultantes de situações de emergência, os quais deverão ter comprovação de destinação através do Certificado de Destinação Final.

Evento despertou a atenção dos representantes das empresas do SIMECS

Após 25 anos, Odacir Conte concluiu sua trajetória de trabalho junto ao SIMECS

escriturário e, posteriormente, membro do Departamento de Pessoal. Em seu currículo, constam passagens pelas empresas Madal, Triches e Agrale. Foi ainda juiz classista en-tre os anos de 1994 e 2000. Em nome da diretoria e equipe executiva, o presidente Reomar Slaviero agradeceu a contribuição de Odacir Conte nestes 25 anos de trabalho dedicados ao SIMECS.

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Comitiva SIMECS/UNIFTEC visita institutos em São Paulo

Expo Proveedores Del Transporte - Monterrey/México

SIMECS realizará missões técnico-comerciais em 2018

O SIMECS, em parceria com a UNIFTEC, está proporcionando aos empresários locais a participação em uma Missão Tecnológica/ Indústria 4.0. A missão inclui visitas à Universidade Ma-ckenzie onde será conhecido o processo de fabricação do grafeno.

De 22 a 26 de maio, o SIMECS realizará uma missão comercial para visitação à Feira Expo Proveedores Del Transporte, em Monterrey, no México. Ocupando um espaço de 18 mil metros quadrados, a feira conta com mais de 300 expositores de produtos e serviços para o setor de transporte, instalações de mon-

Com o foco em aprimorar o conhecimento técnico e tecno-lógico e estreitar relações comerciais com diversas empresas do seu segmento, o SIMECS programou três importantes mis-sões técnico-comerciais em 2018. Para a feira do México, no mês de maio, cujas vagas estão abertas, os interessados deverão manter contato através do telefone (54) 3228.1855.

INDÚSTRIA 4.0

FEIRA DA MECÂNICA 2018

FEIMEC 2018

A Feira da Mecânica, que será realizada de 24 a 27 de abril no Expo Center Norte, em São Paulo, é o principal polo gerador de negócios da indústria e chega à sua 32ª edição com uma proposta focada em soluções práticas e eficien-tes para as empresas que buscam novas oportunidades de se destacar no mercado. Referência em inovação, a Me-cânica evoluiu para atender aos novos desafios da indús-tria, com novos setores, novo local, nova data, novas fer-ramentas digitais exclusivas para os interessados estarem em contato com compradores qualificados e interessados em um ambiente de negócios e networking. Os setores envolvidos no evento são: automação industrial, compo-nentes industriais, energia, indústria de base, transporte e logística. A feira deste ano também terá um perfil de visitante-comprador, sendo que 75% dos compradores es-tão em busca de lançamentos ou novas tecnologias; 66% querem encontrar conteúdo técnico e assistir a demons-trações dos expositores; 38% estarão na Mecânica para fazer networking, encontrar novos contatos e criar novas oportunidades de negócios e 35% visitarão o evento para comprar produtos, serviços e soluções.

O SIMECS já definiu o grupo que irá visitar a FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos e a Feira da Mecânica 2018. Ambas serão realizadas no mesmo período, no mês de abril em São Paulo. A FEIMEC será realizada de 24 a 28 de abril, no São Paulo Expo, o maior e mais moderno pavi-lhão da América Latina. O evento é uma ini-ciativa da ABIMAQ — Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Informa Exhibitions e mais de 30 entidades setoriais. Trata-se de uma feira para atender às demandas do setor e, através de sua pri-

meira edição, realizada de 3 a 7 de maio de 2016, se mostrou um evento de sucesso aci-ma do esperado e confirmou sua força e re-levância no cenário macroeconômico. Para a segunda edição, serão mais de 700 marcas

expositoras apresentando lançamentos e novas tendências do mercado, além de uma programação com conteúdo relevante e ex-clusivo que agrega conhecimento e qualifi-cação profissional.

Também, está programada visita ao Insti-tuto Tecnológico da Aeronáutica, Instituto Mauá, e o Centro Tecnológico de São José dos Campos, em São Paulo. Estes institu-tos são referência nacional na aplicação da indústria 4.0. O grupo sairá de Caxias no dia 11 de abril e retornará no dia 13. Conforme

tagem, fabricantes de reboques, fabricantes, distribui-dores e fornecedores de peças, equipamentos e presta-dores de serviços para o setor de transporte de carga e de passageiros. Mais de 10 mil pessoas estão sendo aguardadas nos três dias da feira.

o presidente do SIMECS, Reomar Slaviero, a viagem será uma excelente oportunida-de para as empresas dos segmentos auto-motivo, eletroeletrônico e metalmecânico, representadas pela entidade conhecerem a tecnologia produzida em nosso país no que tange a indústria 4.0.

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PONTOS FORTES

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VANTAGEM RESTRIÇÃO

PROTEÇÃO VULNERABILIDADE

PONTOS FRACOS

Mer

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tual

Oferta Atual Oferta Nova

M

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do

Nov

o

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Penetrar mercados, vendendo mais dos

serviços atuais para os clientes atuais.

Desenvolver novos serviços e vender aos

clientes atuais.

Invadir segmentos, vendendo os produtos

atuais para novos tipos de clientes.

Desenvolver novos serviços e vender a novos

tipos de clientes.

Ferramentas de gestão: práticas para o gerenciamento eficaz

O dilema dos custos

Ampliando a matriz SWOT

Avaliando as perspectivas de crescimento

A prática da gestão, ao contrário do que algumas vezes se afirma, não se baseia apenas na lógica ou no bom senso. Ferramentas, métodos e téc-nicas, são instrumentos valiosos no auxílio à complexa tarefa de gerenciar um negócio. Hoje, em meio ao adven-to de um novo momento industrial, da dinâmica da inovação e de novos modelos de negócio, ter a administra-ção de uma empresa embasada em conceitos e práticas consagradas, se torna ainda mais importante. Assim,

Diz um ditado em gestão que “custo é tal e qual unha: tem que ser corta-do sempre”. Para além da natureza anedótica da máxima, há nela uma verdade inequívoca. O gerenciamento eficaz dos custos é uma das mais importantes tarefas de qualquer gestor. Não poucas vezes, no entan-to, encontramos empresas com severas falhas não só na mensuração, mas também nas decisões de custo tomadas. Os custos, muitas vezes, são negligenciados no processo de construção estratégica. Isso leva, por exemplo, a cortes no orçamento sem ter em vista quais custos são es-tratégicos, e quais não o são. A distinção é simples: custos estratégicos são os que repercutem em lucros para a empresa. Esses nunca devem ser cortados. Incluem-se aqui, por exemplo, os investimentos na força de vendas, inovação e P&D, qualidade e relacionamento com o cliente. Já os custos-não estratégicos constituem aquela “gordurinha” que pode ser queimada, que está sobrando e corroendo o lucro da empresa. Exemplos: custos do administrativo, custos acessórios com eventos, viagens (que não aquelas relacionadas a vendas), custos de serviços de apoio, como assessoria jurídica e de gestão. Não que esses custos sejam desnecessá-rios, mas há que se ter consciência que em uma decisão de escolha, são os primeiros que devem ser eliminados. Ou no mínimo reduzidos.Como saber se estamos diante de um custo estratégico, ou não? Na dúvi-da, parta do princípio de que ele é não-estratégico, ou seja, que em nada contribui para o resultado final da empresa. Se a suspeita se confirmar, elimine o custo sem delongas. Mas, se houver dúvida a respeito, dê um passo atrás e reconsidere: você poderá estar diante de um custo estra-tégico. A matriz da Figura 1 nos ajuda a entender melhor essa lógica. Repare: quando lida com custos, a empresa tem 50% de chance de errar. Ela erra quando corta custos estratégicos ou deixa de cortar custos não-estraté-

A conhecida Matriz SWOT , de Forças e Fraque-zas, Oportunidades e Ameaças, é uma das fer-ramentas mais utilizadas no mundo da gestão. Sua correta aplicação ajuda a empresa a fazer uma autoanálise de sua condição interna, bem como do ambiente de negócios em que está in-serida. Muitas vezes, porém, a SWOT não é uti-lizada em toda a sua potencialidade, diminuin-do sua eficácia gerencial. Tirar proveito dessa ferramenta requer o conhecimento de algumas questões básicas.

Quanto e quando crescer com o meu negó-cio? Uma pergunta com certeza difícil de ser respondida. A matriz de crescimento (Matriz Produto x Mercado de Ansoff) (Figura 3), no entanto, ajuda a lidar com essa questão. Veja que o crescimento de uma empresa pode ser resumido em quatro caminhos principais: (1) crescer com as ofertas existentes para o merca-do atendido; (2) levar a oferta da empresa para novos mercados; (3) lançar novos produtos e serviços para o mercado em que a empresa atua; e (4) levar essas inovações para novos mercados. Note-se que o termo “Oferta”, aqui, engloba produtos e/ou serviços. A escolha por uma (ou várias) dessas rotas de crescimento pressupõe uma análise acurada dos recursos da empresa, suas competências e riscos inerentes. Por exemplo, o empreendedor deve se pergun-tar se é possível vender mais para os mesmos clientes, ou seja, crescer no mercado onde atua, antes de decidir pela abertura de uma nova uni-dade ou expandir por meio de lojas próprias. Todo mercado tem seu teto de consumo; des-considerar esse pressuposto pode pôr a perder os esforços de crescimento da empresa. Se o foco for invadir novos mercados geográficos ou segmentos de consumo não explorados, o dono da empresa deve avaliar os riscos ineren-tes à essa estratégia, a posição competitiva dos concorrentes e o comportamento de consumo de segmentos que nunca atendeu, como as-

Figura 1 – Custos Estratégicos e Não-Estratégicos

Figura 2 – A Matriz SWOT e Cruzamentos

Fonte: elaborado pelo autor

Fonte: elaborado pelo autor

Fonte: elaborado pelo autor com base na Matriz Ansoff

gicos. Já o acerto se dá quando a empresa elimina os custos não-estra-tégicos e mantém aqueles estratégicos, que contribuem para a última linha do Demonstrativo de Resultados. Em uma empresa que conheci, por exemplo, o corte na qualidade da matéria-prima repercutiu, em lon-go prazo, na perda de parcelas significativas de mercado. Um exemplo de custo estratégico cortado erroneamente (ERRO DE CORTE). Em outra, custos desnecessários em viagens excessivas do administrativo, eventos e publicidade, eram encarados como necessários e ajudavam a corromper o lucro (ERRO DE MANUTENÇÃO). Como vemos, as decisões de custo trazem consigo seu grau de risco; diminuir a probabilidade de erro, assim, pede uma visão clara e objetiva sobre a natureza dos custos em questão.

Quando um Ponto Forte ajuda a empresa a aproveitar uma Opor-tunidade do mercado, temos aí uma vantagem competitiva. Por outro lado, quando é uma Fra-queza que está atrapalhando os planos da empresa em relação a um fato externo, estamos diante de uma restrição. Na mesma linha de raciocínio, se a empresa conse-gue fazer uso de um Ponto forte para se defender de uma Amea-ça externa, esse ponto forte vira

As Forças e Fraquezas representam o ambien-te interno da empresa. Um PONTO FORTE é uma condição interna (algo que a empresa faz) ou um ativo (algo que a empresa possui) que confere vantagem sobre os concorrentes. Um PONTO FRACO é uma condição interna ou de-ficiência em um ativo, que coloca a empresa em posição de desvantagem em relação aos con-correntes. Pontos Fortes e Fracos servem para fazer um “raio x” da situação da organização em suas áreas principais: Financeiro, Marke-ting, Operação e Pessoas, incluídas aí todas as atividades realizadas nesses setores. As Oportunidades e Ameaças, por sua vez, re-presentam o ambiente externo. Uma OPOR-TUNIDADE é um evento externo que, se apro-

veitado, pode possibilitar à empresa o alcance dos objetivos, e a melhora da posição compe-titiva e da lucratividade. Uma AMEAÇA é um evento externo que, se não controlado, pode dificultar o alcance dos objetivos, ou a piora da posição competitiva e consequente perda de lucratividade. Uma questão muito importante em relação ao uso da matriz SWOT, diz respeito à própria essência de sua estrutura. Uma matriz deve sempre levar em conta os cruzamentos de seus elementos. Assim, deve ser avaliado qual o im-pacto da condição interna da empresa, tendo como pano de fundo o cenário externo. Nesse sentido, surgem quatro posições a serem exa-minadas, conforme mostra a Figura 2:

nesta edição do Informativo, o Asses-sor de Planejamento Econômico do SIMECS, Prof. Rogério Gava, focaliza três ferramentas básicas de apoio gerencial. Inicialmente é apresentada a questão dos custos, um aspecto vi-tal para a trajetória bem-sucedida de qualquer empresa. Em seguida, ex-plora-se a questão da matriz SWOT, em uma nova e ampliada perspectiva. Finalmente, fecha-se o artigo com a questão das decisões de crescimento e suas implicações para o negócio.

um instrumento de proteção. Já quando um Ponto fraco coloca a empresa em risco perante uma Ameaça, a empresa está em vulnerabilidade. Seguindo es-sas considerações simples, você estará tirando todo o proveito da matriz SWOT. E, lembre--se: quanto mais acurado for o diagnóstico da sua empresa no presente, mais chances ela terá de estar bem preparada para o futuro.

pectos de sazonalidades, exigências e até mes-mo questões de legislação. Entrar em um novo mercado embute riscos que não podem nunca ser negligenciados. Uma questão crucial na de-cisão de crescimento diz respeito ao timing, ou seja, ao momento certo (ou errado) de expan-dir. Essa análise deve envolver uma apreciação da situação interna da empesa, bem como dos aspectos econômicos do mercado-alvo de crescimento. No âmbito interno, deve-se exa-minar a situação financeira do negócio, e se a empresa tem lastro para eventuais desencaixes

não programados. Também é vital ser avaliado se a organização possui os talentos humanos sustentar o crescimento. Já no âmbito externo, deve-se levar em conta as estatísticas de cres-cimento do setor e perspectivas futuras de ex-pansão do mercado. Mercados em estagnação histórica ou com concorrência muito acirrada, geralmente devem ser evitados. Nesse contex-to, a análise das tendências e sinais também é muito importante. Deve-se rastrear mudanças latentes que, se atendidas, podem turbinar as vendas e o crescimento futuro da empresa.

ACERTO DEMANUTENÇÃO

CUSTOESTRATÉGICO

CUSTO NÃO-ESTRATÉGICO

ERRO DEMANUTENÇÃO

ERRO DECORTE

ACERTO DECORTE

NÃO ELIMINA ELIMINA

8 | Informativo SIMECS | Março 2018 Informativo SIMECS | Março 2018 | 9

Arlindo Marçal dos SantosCoordenador da Comissão de Segurança e Saúde Ocupacional – SIMECS

Convenção ColetivaNo Informativo SIMECS de fevereiro, citamos alguns tópi-cos importantes acordados na Convenção Coletiva de Tra-balho vigente. Nesta edição, daremos sequência aos de-mais tópicos deste assunto. Já no Informativo do mês de abril iremos divulgar outros itens importantes a respeito.

• CURSOS PROFISSIONALIZANTESAos empregados indicados pelas empresas para realiza-ção de cursos de aperfeiçoamento, treinamento, desen-volvimento ou formação profissional e desde que tenham uma efetividade mínima de 75% de frequência compro-vada, o pagamento de no mínimo 50% das mensalidades dos referidos cursos será custeado pelas respectivas em-presas. Não será considerado como tempo extra à dispo-sição da empresa, o tempo despendido pelos emprega-dos que participarem de cursos.

• APOSENTADORIA As empresas pagarão a seus empregados por aposenta-doria por tempo de serviço ou por idade, e desde que nela trabalhem há pelo menos 05 anos, um abono especial em valor correspondente a 01 salário base mensal vigente à época da aposentadoria pra tal, devem comunicar a mes-ma, por escrito, o fato de terem se aposentado em até 30 dias após o recebimento da carta do INSS. O empregado que estiver a 12 meses de sua possível aposentadoria, excluída a aposentadoria por invalidez, terá durante este período, garantia de emprego, condicionada a: tenha uma efetividade na empresa de no mínimo 07 anos; co-munique o início do período de 12 meses e comprovando o tempo de serviço em forma de ofício assinado por si, as-sistido pelo sindicato profissional, em duas vias de igual teor, numa das quais deverá, para validade, constar o obri-gatório ciente datado da empresa, podendo ser solicitado apenas uma única vez. • CONTRATO DE EXPERIÊNCIA NA READMISSÃONão será permitida a celebração de contrato de experiên-cia de empregado readmitido na mesma função por uma mesma empresa, salvo se transcorridos mais de 06 meses entre um e outro contrato de trabalho.

• RESCISÕESOs empregados que contarem com 12 ou mais meses de efetividade funcional obriga-se o sindicato profissional a dar assistência ao ato.

• GESTANTE A empregada que, quando demitida, julgar estar em es-tado gravídico, deverá apresentar-se à empregadora para ser readmitida, se for o caso, até o prazo máximo de 90 dias, contados da data da concessão do aviso prévio, sob pena de nada mais poder postular. As empresas liberarão suas empregadas gestantes, determinado por médico, a partir do 6º mês de gravidez, 10 minutos antes do término de cada turno de trabalho, sem perda de remuneração. Será facultado às empregadas acumularem em um só tur-no de trabalho os dois períodos de amamentação.

• FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHOAs empresas poderão, em situação de dificuldades, fle-xibilizar a jornada de trabalho de seus empregados, nas seguintes condições: comunicar o sindicato profissional e econômico com uma antecedência mínima de 10 dias; votação secreta acompanhada por 01 membro do sindica-to profissional, mediante aprovação de 62% dos empre-gados em efetivo exercício de suas funções; as empresas poderão optar pela supressão dos dias não trabalhados ou pela compensação em outra oportunidade, sem que as horas destinadas a esta compensação sejam consideradas como extras, sempre limitado ao máximo de 05 dias por mês; o prazo de duração do referido regime será de até 90 dias, podendo ser renovado, mediante novas votações, por mais dois períodos de cada um, num total de 270 dias; durante o primeiro período de 90 dias de flexibilização da jornada de trabalho, as empresas garantirão o emprego durante esses noventa dias, ou os salários corresponden-tes ao período de flexibilização ou ao período faltante até completar os 90 dias, a todos os empregados afetados pelo acordo respectivo; o cancelamento desta jornada flexível poderá ser feito a qualquer momento mediante comunicação ao sindicato profissional e aos empregados.

Mais informações com a Assessoria Trabalhista SIMECS – (54) 3228.1855

COLUNA TRABALHISTA

O que mantém a estrutura do Estado como um todo, os poderes legislativo e judiciário, são as indústrias que pro-duzem bens de consumo e de capital, as empresas que comercializam esses bens, os prestadores de serviço, enfim, a iniciativa privada, através do paga-mento de taxas, impostos e demais tri-butos, além da geração de empregos,

ações sociais e apoio à comunidade. Evidentemente, para que isso ocorra, há a necessidade de produzir e comercializar, obtendo lucro que permita modernizar e dar continuidade às empresas e atividades de produção. A produtividade, a qualidade e a segurança formam o tripé de sustentação desse sistema; devemos considerar que é fun-damental assegurar a saúde e bem-estar de quem labora e produz e, dessa forma, auxilia no desenvolvimento; isso é viabilizado pela im-plementação de programas de segurança e saúde ocupacional ade-quados e coerentes, tecnicamente e legalmente fundamentados, de sistemas de proteção que possam efetivamente prevenir acidentes, incidentes ou desenvolvimento de patologias de ordem ocupacional, além do desenvolvimento de hábitos e práticas seguras de trabalho. Entretanto, para atingir esse nível, precisamos da conscientização de toda comunidade; precisamos valorizar os profissionais compe-

OPINIÃO

Desenvolvimentoe responsabilidade

tentes e responsáveis. Há necessidade de preservação de institui-ções comprometidas com o atendimento aos princípios básicos de segurança com coerência e responsabilidade, além de escolas que proporcionem o desenvolvimento de profissionais éticos e responsá-veis. Precisamos de gestores que considerem a real necessidade de atendimento aos princípios de produtividade com qualidade e res-peito à segurança e saúde dos quadros funcionais das empresas; pre-cisamos de trabalhadores conscientes e participativos que ajudem no desenvolvimento das empresas e na preservação dos recursos, principalmente de sua própria saúde e segurança. Entendemos que é responsabilidade de todos: empresas, trabalhadores, entidades re-presentativas, órgãos oficiais e poder público, proporcionar e manter um sistema econômico e social que permita o desenvolvimento de uma sociedade equilibrada e justa, com produção necessária para alimentar e manter a comunidade com qualidade de vida e justiça social, sem que haja sacrifícios isolados de uma ou outra parte. Tam-bém, entendemos que cada segmento deve cumprir suas obrigações com coerência e equilíbrio, sempre procurando auxiliar os demais segmentos para seu aperfeiçoamento e, consequentemente, con-tribuindo para o desenvolvimento global, de maneira a beneficiar a todos, proporcionando desta forma, um tratamento igualitário na sociedade.

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul

Atualize as suas informações no site do SIMECS e facilite a busca das empresas que usam o site para

encontrar fornecedores e parceiros.

10 | Informativo SIMECS | Março 2018 Informativo SIMECS | Março 2018 | 11

Foi inaugurada em Callao, região metropo-litana de Lima, a Randon Perú. Esta nova planta, resultado da joint venture formali-zada em 20 de junho de 2017 entre a Ran-don S.A Implementos e Participações e o Grupo Epysa, do Chile, se dedicará à mon-tagem e venda de semirreboques. Trata-se da primeira associação direta da Divisão Implementos que, desde os anos 1970, tem operado no mercado internacional por meio da exportação, produzindo localmente ou com parcerias para disponibilizar os pro-dutos Randon em outros países. Foi o caso de acordos internacionais bem-sucedidos

EVENTOS

EMPRESAS DO SIMECS

EMPRESAS DO SIMECS

Encontro abordou a Inovação e Gestão para a Era Digital

Hyva do Brasil inicia 2018 com novas contratações

Randon Perú foi inaugurada em Lima

James Bellini assumepresidência do Conselho de Administração da Marcopolo

Leonardo Comparsi de Oliveira disse que a era digital está exigindo mudanças de inovação e gestão nas empresas

Inovação e Gestão para a Era Digital – este foi o tema do evento que o SIMECS realizou em seu auditório para as empresas do seu segmento. Na oportunidade Leonardo Comparsi de Oliveira, pro-fissional com 23 anos de atuação na indústria respondendo pelas áreas de Inovação, Gestão e Engenharia, abriu o encontro afirman-do que jamais na história da humanidade uma única geração pre-senciou tantas transformações como nos últimos 50 anos. Novas tecnologias alimentam o surgimento de outras, sendo combinadas e recombinadas entre si e com novos modelos de negócio para ge-rar mudanças em velocidade exponencial. Conforme Leonardo, os modelos gerenciais vigentes, desenvolvidos a partir da revolução industrial, existem para dar sustentação a um paradigma de escala e eficiência. Entretanto, um novo paradigma está se desenvolvendo. Um paradigma caracterizado pela mudança constante, pela com-plexidade dos sistemas, pela necessidade de adaptação e agilidade. Esta mudança de paradigma requer uma revisão do modo como vemos o mundo, de como gerenciamos as organizações, de nossos skills e competências organizacionais. A palestra serviu para explo-rar a natureza desta mudança e como a inovação, vista como uma competência organizacional, permeando toda a organização, pode garantir a sobrevivência e prosperidade dos negócios. O especialista destacou alguns tópicos importantes no processo de mudança den-

Em abril acontecerá a primeira edição do Open House Grupo Aumaq RS. O projeto consiste em levar empresários e parceiros para dentro da empresa, a fim de mostrar a tecnologia e capacidade fabril. Situada em Caxias do Sul, a Aumaq possui uma estrutura física ampla e muito organizada e, além dis-so, está com diversos projetos especiais de diferentes linhas (automotiva, elétrica, mo-veleira) que servirão como showroom para os visitantes. Todos estarão em operação no dia da visita e terão informações acerca de investimento, payback, tempo ciclo e outros. A empresa viu nesse projeto um potencial muito gran-de, porque sabe dos altos investimentos que são feitos por parte das empresas para visi-tação ou participação nas feiras, e nesse mo-mento de retomada de economia, resolveu trabalhar com as ferramentas que dispõe envolvendo parceiros locais e valorizando nossa região. A empresa espera que esse projeto tenha continuidade e aconteça pelo menos duas vezes ao ano.

tro das organizações: Identificar e acessar oportunidades fora da sua empresa; Estar continuamente se renovando, se transformando; Es-trutura organizacional simples, plana (pouca hierarquia); Liberdade e responsabilidade para as pessoas tomarem decisões; Líderes acei-tam o risco e lidam com falhas construtivamente; Sintonizar oferta às necessidades dos clientes; Ser mais preocupado em resolver o problema do cliente do que com seus próprios produtos e serviços; Não se preocupar se a solução virá de seu portfólio ou de uma rede de parceiros; Criar e operar como um ecossistema; Comunicar o que está sendo feito.

James Eduardo Bellini foi eleito presidente do Conselho de Adminis-tração da Marcopolo, em reunião realizada após Assembleia Geral de Acionistas. Paulo Cezar da Silva Nunes, presidente desde 2016, assume o cargo de vice-presidente pelos próximos dois anos. Os demais membros eleitos para o conselho são Dan Ioschpe, Osvaldo Burgos Schirmer, Oscar de Paula Bernardes Neto, Henrique Bred-da e Nélio Henriques Lima. James Eduardo Bellini é filho de Paulo e Mary Bellini e tem formação acadêmica em Administração de Em-presas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atuou na Marcopolo no início da década de 90 até o ano de 2005. Inicialmente, como representante comercial na Argentina; depois, exerceu o cargo de gerente comercial e diretor de mercado interna-cional, onde teve participação ativa na abertura de vários mercados, como Cuba e América Central, entre outros. Desde 2006, James pas-

Open House Grupo Aumaq acontecerá em abril

Tradicional fabricante de cilindros, kits hidráulicos, pisos móveis e guindastes articulados, a Hyva do Brasil iniciou o ano em grande estilo, ratificando sua estratégia de crescimento para 2018. Ten-do como objetivo aumentar a produção, tanto de cilindros como de guindastes para atender o aumento da demanda causada pela melhora do mercado, a Hyva abriu cerca de 50 novos empregos em suas duas unidades fabris de Caxias do Sul, RS. As vagas são prin-cipalmente para a produção de hidráulicos, de guindastes e para áreas de apoio como logística e administrativo. Para o diretor-geral da empresa, Rogério De Antoni, “a perspectiva é que a demanda de

sou a se dedicar ao segmento náutico, com a construção de veleiros. Atualmente é sócio-proprietário da Wind Náutica S.A., empresa de-dicada à importação, exportação e comércio de kits para veleiros, peças e equipamentos náuticos. Mais recentemente, James Bellini participou de diversos cursos de aperfeiçoamento, dentre os quais: Gerenciamento de Restrições, Planejamento Estratégico, Potencializando a capacidade de rea-lizar, Negociação e Desenvolvimento Interpessoal, e também do Congresso Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC; do Pro-grama de Desenvolvimento de Executivos Globais – CENEX. O novo vice-presidente do Conselho de Administração da Marcopolo, Paulo Cezar da Silva Nunes, que desde março de 2012 vem atuando no ór-gão como membro independente, também passa a integrar o Comi-tê de RH e Ética, como Coordenador.

com árabes, africanos, americanos e euro-peus tanto para o negócio de implementos quanto autopeças. O início de operação da Randon Perú está previsto para o segundo trimestre em uma planta que terá capacida-de de montar até 1.000 unidades/ano, num investimento proporcional às participações acionárias dos dois sócios (51% da Randon). A decisão foi baseada no fato do mercado peruano ser o terceiro maior consumidor

de reboques e semirreboques na América do Sul, ficando atrás apenas do Brasil e da Argentina. O mercado peruano absorve em torno de 6.000 unidades anuais de reboques e semirreboques e o país hoje, além de pos-suir uma estabilidade econômica para inves-tir, desponta como a nação que mais cresce na América Latina, em função dos amplos recursos naturais e também pelos investi-mentos necessários em infraestrutura.

mercado aumente substancialmente em relação a 2017, devendo manter este novo nível de produção ou superar mais ainda e, sen-do preciso, novos ajustes positivos de quadro”. Para o executivo, o crescimento da Hyva atende ao aumento das demandas de merca-do e de seus principais clientes nacionais e de exportação. Tradicio-nal fabricante de cilindros, kits hidráulicos, pisos móveis e guindas-tes articulados, a Hyva do Brasil atua em duas plantas fabris no polo metalmecânico de Caxias do Sul (RS). Fundada em 1995 a empresa é a única subsidiária sul-americana do Grupo Hyva, o maior fabricante mundial de cilindros hidráulicos telescópicos.

12 | Informativo SIMECS | Março 2018

GALERIA DE HONRA

Para a históriada indústriametalúrgica da região

Sabresul Indústria Metalúrgica

A Sabresul Indústria Metalúrgica Ltda. foi funda-da em 22 de novembro de 2005. A Mundial S.A., detentora do comando acionário da Eberle S.A., em função de um redirecionamento estratégico, decidiu encerrar suas atividades na fabricação de espadas. Nessa oportunidade, os colaboradores que desempenhavam suas atividades nessa área, vislumbraram uma oportunidade e a vontade de dar continuidade nesse segmento, sucedendo a Eberle/Mundial S.A que produzia espadas desde 1923. A história revela que a espada já foi a prin-cipal arma para o combate corpo a corpo, mesmo com o evento das armas de fogo. Porém, o seu significado permanece vivo na história contempo-rânea e moderna. Atualmente é, principalmente, um elemento simbólico em celebrações militares. Representa a justiça e a hierarquia do oficialato nas forças armadas e auxiliares. Adquiriram know how, máquinas, equipamentos, ferramental, pro-jetos e o ativo circulante. A Sabresul manteve todos colaboradores produzindo espadas e afins com o mesmo esmero, qualidade e atendimento, seguindo a cultura e a tradição com a nova marca Sabresul e tornou-se a maior fornecedora de espa-das e espadins para a academias militares no Bra-sil: Exército, Marinha, Aeronáutica e das forças au-xiliares: Policia Militar, Bombeiros e a Maçonaria. Mantem uma linha de espadas decorativas, mi-niaturas de espadas, sabre para abrir champanha e facas churrasqueiras. Se faz presente em todos estados brasileiros e em todas as cidades brasi-

leiras que sediam corporações e academias mili-tares ou que mantenham forças auxiliares. Possui um departamento especializado na restauração de espadas e espadins de sua própria fabricação e também da sua antecessora (Eberle S.A.). Mes-mo com a crescente incorporação de novas tec-nologias nestas linhas, um princípio básico segue inalterado: o da utilização primordial do trabalho artístico de seus artífices o que garante o padrão exigido pelas normas militares e demais clientes. Espadas são consideradas armas e por essa razão é um PCE – Produto Controlado pelo Exército. O Mi-nistério da Defesa, através de sua DFPC – Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados concede título de registro; que é a autorização para fabri-cação de produtos controlados e passa a controlar trimestralmente a produção. Este controle se dá na conformidade das normas, no emprego das matérias primas, nas quantidades de cada modelo e no destino final do produto.

MISSÃOFornecer produtos e serviços com a qualidade que surpreendam os nossos clientes, que nossos cola-boradores, parceiros de negócios e acionistas se beneficiem de nosso êxito, respeitando com isso o indivíduo, a sociedade e o meio ambiente é a missão da Sabresul, que projeta seu futuro com a construção de sua sede própria e a incorporação de novos equipamentos, processos e tecnologias. Com isso, reforça seus valores de ética tratando seus clientes com transparência; fornecendo pro-dutos com qualidade em conformidade com as exigências dos clientes; através da manutenção da memória preservando o patrimônio cultural dos produtos e da empresa; e, com a prestação de serviços, resgatar a emoção da espada restaurada como se nova fosse, mantendo viva a história com a honra que ela representa e que indiscutivelmente continuará fazendo.Espada, mais que aço forjado é o símbolo dos justos, íntegros e fortes.