portucalense magazine 03
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Nº 03 – SETEMBRO 2013
aeportucalense.org/magazine
L
É mais um ano letivo que nos chega a um ritmo doido. Estamos ansiosos para voltar ao nosso bar, aos nossos corredores, aos nossos projetos, ao nosso traje, à nossa praxe, aos nossos grupos académicos, as nossas aula e à nossa casa para voltar a receber umas centenas de caras curiosas a esta nossa “vida de universitário”. Para esta edição, a equipa da Portucalense Magazine dedicou uma parte das suas férias para trabalhar nesta edição. Posso dizer que o trabalho foi duro mas recompensou! Um dos objetivos que traçamos foi que esta revista fosse um meio para os estudantes estarem a par de tudo o que acontece nesta Universidade. As duas edições iniciais serviram de experiencia para melhorarmos o nosso trabalho e irmos de encontro as expectativas dos alunos. Foi ótimo receber o feedback e garanto que iremos aplicar o que aprendemos nos próximos meses. Mas as experiências não acabam por aqui! Estamos a preparar mais conteúdo inovador, sem esquecer a sobriedade! Falando em sobriedade chegou-me aos ouvidos que algo bastante especial está a ser preparado para as Festas da Garagem deste semestre! Deixo aqui um agradecimento especial ao nosso estimado Magnifico Reitor por nos conceder a entrevista, à Dr. Margeret Amorim e à Dr. Cristina Miranda do Gabinete de Ingresso que nos facilitaram as entrevistas com os novos alunos.
09.2013
2
Visita a AEPortucalense e ajuda-
nos a evoluir. Contamos contigo,
agora és um de nós.
Conta sempre com a
AEPortucalense!
Bruno Sousa Rocha Presidente AEPortucalense
Caro estudante, Com muita emoção a
AEPortucalense dá-te as boas-
vindas à Universidade
Portucalense Infante S. Henrique.
É nesta Universidade – que
daqui a muito tempo chamarás
casa – que irás encontrar
grande parte das relações que
irão perdurar na tua vida. Espero
que o nervosismo e a ansiedade
que por enquanto se
apoderaram de ti rapidamente
se convertam em orgulho e o
sentimento de que estás a dar a
um passo em frente na tua vida.
Aproveita cada
possibilidade que esta
Universidade te poderá
oferecer. Deves fazer o máximo
todos os dias para que no final
sintas que valeu a pena. Não
faças deste percurso apenas
mais um ciclo de estudo. Faz
deste tempo que passas na
“nossa casa” os melhores anos
da tua vida.
Aconselho-te a
experimentares e a envolveres-
te em todos os grupos
académicos.
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aeportucalense.org
Joana Pereira Gestão
Liliana Gama Direito
Ana Nunes Direito
Nuno Pereira Direito Joana Carvalho
Turismo
Mariana Pinheira Solicitadoria
Jéssica Silva Economia
Ana Nunes Direito
Nuno Pereira Direito
Joana Carvalho Turimo
Joana Carvalho Turismo Mariana Pinheiro
Socitadoria
Joana Pereira Gestão
Jéssica Silva Economia Mariana Pinheiro
Solicitadoria
“Agora és um de nós!”
Bruno Sousa Rocha
Após as respetivas receções de
cursos, e a introdução às
tradições académicas, a Direção
da Cooperativa, a Reitoria e os
Órgãos Académicos dão as
boas-vindas aos novos alunos e
suas famílias.
Cerimónia de Receção aos Novos
Alunos
O ingresso no Ensino
Superior marca o início de uma
fase na vida do estudante. Ser
estudante universitário é muito
mais que nos dirigimos todos
os dias para a Universidade
para assistir às aulas e adquirir
conhecimentos. Ser
universitário é fazer parte da
comunidade académica. É viver
o companheirismo, a boémia,
desenvolver o respeito, a
compreensão das hierarquias,
abrirmos ao conhecimento e à
nossa constante atualização e
autossuperação. Aos novo
aluno estes conceitos carecem
de significado, mas descansem
pois rapidamente se tornam
instintivos.
“O importante é partir e não
chegar” diz-nos o escritor
Miguel Torga. Refletimos o
quanto importante é partirmos
a aventura e que o verdadeiro
sabor está no prazer que
tiramos do arriscar em fazer
coisas novas e que nos tirem
da nossa zona de conforto
Nesta viagem que não
escondemos que, por vezes, se
torna turbulenta, encontramos
sempre conforto na família da
Universidade Portucalense. Aos
velhos alunos dá-mos um
toquezinho para os lembrar de
acolher e ajudar os mais novos
e a esses, novos alunos,
desejamos as maiores
felicidades, pois a maior
aventura das vossas vidas vai
começar.
Visit a às caves do Vinho do Porto
Visitamos as Caves do Vinho do
Porto e provamos umas das
bebidas mais associadas aos
estudantes: o nosso Vinho do
Porto! Quem sabe se os caloiros
se portarem bem possam deixar
Baco orgulhoso e provar deste
vinho….
Defendemos a experimentação e a vivência de todas as tradições! Correndo o risco de
comprometer a magia das tradições académicas, não iremos revelar todas as atividades
académicas planeadas. Contudo, conseguimos a bênção para expor algumas tradições da
nossa casa!
Serenata de Receção ao Caloiro
“Era noite de lua cheia e ele de
capa traçada entoava uma trova
de amor.” As melodias da
Serenata gravam os momentos
do percurso do estudante. O
inicio e o fim de cada ciclo. Esta
é a primeira Serenata que os
novos alunos na nossa
Universidade presenciam.
Passeio de Barco no Rio Douro
Dá-mos a conhecer a
emblemática paisagem das
margens do Rio Douro num
passeio de barco único. Cuidado
com os enjoos! A tradição é
realizar o passeio de barco no dia
da Visita às Caves.
23 de Setembro de manha
pelas 10h30 convocada
para a eleição dos novos
órgãos sociais. Seguir-se-á
o período de eleições das
12h00 as 18h30 do mesmo
dia. Todos os interessados
A ELSA (European Law
Students Association) da
Universidade Portucalense,
convoca todos os alunos
interessados e sócios a
participarem na Assembleia
Geral, que se realizará no dia
em candidatarem-se
deverão remeter as
respetivas candidaturas
para: [email protected]
ate dia 18. Qualquer
informação necessária
contactar via e-mail. Mais
se informa que é
obrigatória a inscrição
como sócio para que a
candidatura seja válida.
O que mais custou foi o facto
de ter de conciliar o sistema
nervoso com a pressão dos
exames orais, na medida em que
existe um contacto direto com
o professor e o tempo de
reflexão para um exame oral é
diferente de um exame escrito .
Claro em primeiro lugar
devemos investir no nosso pais
e não alimentar a descrença do
mesmo.
Todos de uma forma ou outro
vão marcando o nosso percurso..
Mas penso que o Doutor Nuno
Bizarro foi o que marcou mais pela
razão de ter feito a minha primeira
prova oral com ele.
Claro! Já iniciei o mestrado e
frequento o 2º ano do mesmo.
Que todos consigam tirar o curso
e que não devemos desistir logo
nas primeiras barreiras que
surgirem pois acima de tudo é um
curso aliciante de se estudar e
descobrir.
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As comemorações oficiais do Dia
Mundial do Turismo, que se
assinala a 27 de Setembro, vão
este ano ser nas Maldivas, sob o
tema “Turismo e Água: proteger o
nosso futuro comum”, para
sublinhar o papel do turismo no
acesso à água, e na conservação
de os recursos hídricos no
Mundo..
As comemorações vão ter lugar
nas Maldivas e incluem a
realização de um painel que vai
juntar públicos
e privados do turismo e
peritos em água para “delinear
políticas e estratégias que
garantam que o setor do
turismo contribui para a
proteção dos recursos
hídricos”.
A OMT anunciou ainda uma
série de outras iniciativas, tal
como um concurso de
fotografia. Deixamos aqui a
sugestão aos nossos
estudantes para participarem!
Aos novos alunos: não deixem
de visitar os mais
emblemáticos lugares da
nossa bela cidade!
facebook.com/
Presidente:
Marisa Pires (Gestão)
Tesoureira:
Maria Tavares (G. Hoteleira)
Secretária de Direção:
Anabela Almeida (Economia)
Vogais:
Ana Marques (Economia)
Clara Coelho (Economia)
Joana Lima (G. Hoteleira)
Pedro Reis Silva (Gestão)
Ricardo Marques (G. Hoteleira)
Sónia Machado (Gestão)
Como Presidente do NECEE, quero agradecer a todos pela colaboração e
pelo contributo que deram para
conseguirmos construir este núcleo e dar vida, e forma, a algo que virá a tornar-se muito importante para a
todos os alunos deste departamento. Este já é o meu terceiro ano e tal
como os restantes estudantes, sentia
falta de um apoio no que toca à divulgação de informação e nos
ajudasse em questões comuns.
Apesar da maior parte das informações serem espalhadas pelos
televisores e sites da universidade, a
divulgação não se tornava muito eficaz, levando à falta de participação
por parte dos alunos. Depois da
proposta colocada pela Dr. Carla Lobo Azevedo para a criação de um
núcleo que representasse os cursos
do departamento, e com o esforço dos alunos, aqui estamos. Queremos
também que colaborem connosco
para conseguirmos ser cada vez melhor e satisfazer melhor as
necessidades de cada um. Não se
esqueçam que o núcleo não são só as pessoas que fazem parte dele mas
sim todos vocês! E agora que as
ferias acabaram, vamos aproveitar para começar em grande. Sempre que tiverem necessidade, estão a
vontade de expor tudo o que pretenderem. Estejam atentos às
nossas informações, vão ser variadas
e vão aparecer-vos onde menos esperam. A todos, bom ano letivo!
O Núcleo de Estudantes de Ciências
Económicas e Empresariais – NECEE, quer
dar a conhecer aos alunos de Economia,
Gestão e Gestão Hoteleira o mundo de
possibilidades que têm à disposição
desde que pertencem à nossa
Universidade Portucalense.
Este núcleo foi criado no dia três de Abril
deste ano e, apesar de ser recente,
apresenta diversas oportunidades e
vantagens que queremos partilhar com
vocês.
A criação do mesmo surgiu das
necessidades e das dúvidas apresentadas
pelos alunos deste departamento, assim,
com o apoio de alunos e professores, foi
possível avançar com o projeto e
fomentar a ligação entre os três cursos.
O NECEE é agora constituído por nove
elementos, sendo três de cada curso para
facilitar o acesso a questões específicas
de cada curso e para facilitar a
proximidade entre os três.
Existem vantagens para todos aqueles
que quiserem fazer parte do NECEE, seja
como colaborador ou apenas participante
das nossas atividades e iniciativas.
Outra questão que nos motivou à criação
do núcleo foi a de podermos divulgar de
uma forma mais direta os seminários que
sejam planeados, assim como
workshops, encontros nacionais de
alunos/ cursos, entre outros, que
passam despercebidos na maior parte
das vezes. A participação nestas
atividades, para além do enriquecimento
que fornece ao currículo
pessoal, fornece uma visão mais ampla
das possibilidades futuras, permitindo
que sejam alargadas as fronteiras do
conhecimento.
Queremos facilitar a tua integração e
ligação não só com a universidade,
nomeadamente entre alunos e
professores, mas também com o teu
futuro e o que ele te pode trazer. Assim,
temos o gosto de referir que estaremos
sempre disponíveis para fornecer a
ajuda que necessites.
Em breve será divulgado o espaço da
universidade destinado ao núcleo onde
nos poderão visitar. Até lá podem
abordar-nos pelos corredores, salas, ou
na AEPortucalense..
E já sabem, sempre que surjam ideias
construtivas e que achem divertidas,
não hesitem, venham ter connosco!
“Queremos facilitar a tua
integração e ligação não
só com a universidade,
nomeadamente entre
alunos e professores,
mas também com o teu
futuro”
Direção
Marisa Pires (Presidente)
1) Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre
capaz
2) Dedicação intensificada - com predominância da
necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora
do dia (imediatismo);
3) Desleixo com as necessidades pessoais - comer,
dormir, sair com os amigos começam a perder o
sentido;
4) Recalque de conflitos - o portador percebe que
algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É
quando ocorrem as manifestações físicas;
5) Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga
dos conflitos. O que antes tinha valor sofre
desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida
da autoestima é o trabalho;
6) Negação de problemas - nessa fase os outros são
completamente desvalorizados, tidos como
incapazes ou com desempenho abaixo do seu. Os
contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão
são os sinais mais evidentes;
7) Recolhimento e aversão a reuniões (anti
socialização);
8) Mudanças evidentes de comportamento
(dificuldade de aceitar certas brincadeiras com bom
senso e bom humor);
9) Despersonalização (evitar o diálogo e priorizar e-
mails, mensagens, recados etc.);
10) Vazio interior e sensação de que tudo é
complicado, difícil e desgastante;
11) Depressão - marcas de indiferença, desesperança,
exaustão. A vida perde o sentido;
12) E, finalmente, a síndrome do esgotamento
profissional propriamente dita, que corresponde
ao colapso físico e mental. Esse estágio é
considerado de emergência e a ajuda médica e
psicológica uma urgência
Os estágios do Burnout:
O que é?
O Síndrome de Burnout é um distúrbio associado a
depressão e ao esgotamento profissional. Tem
maior incidência na área da Educação e na área da
Saúde.
Como se manifesta?
Fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita
falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono,
dificuldade de concentração, problemas digestivos
O que o causa?
É geralmente causado por uma dedicação exagerada
à sua função profissional (no caso de estudantes, às
suas rotinas), assim como hábitos ou rotinas
exageradas que exijam da pessoa um contínuo ou
um progressivo esforço mental ou físico.
Como curar?
A cura provem de acompanhamento médico.
Tratamentos incluem o uso de antidepressivos e
psicoterapia, atividades físicas, relaxamento e
estabelecimento de rotinas saudáveis. Inibição de
trabalhar ou mudanças de rotinas podem ser
prescritas em casos mais severos.
Pedro Fernandes (com a bola),
jogador do U.D. Valonguense
Foi uma final renhida, todos os
atletas concordaram. No final, foi
o “Borrusia Doutromundo” que
conquistou o Torneio de Futsal e
levou para casa as suas medalhas.
A equipa composta por Daniel
Pereira (capitão, Gestão), Mário
Coelho (Gestão), Mário Gonçalves
(Gestão), João Soares (Gestão)
Ricardo Ribeiro (Economia), João
(Economia), Pedro Fernandes
(Economia), Bruno Silva (Gestão),
João Fernandes (Economia) foi a
grande vencedora deste torneio.
A final foi um jogo bastante
equilibrado, tendo terminado em
igualdade a duas bolas. Apenas
foi decidida nas grandes
penalidades, onde o “Borrusia
Doutromundo” mostrou-se
superior aos seus homónimos
,“Borrusia UPT”.
“Team Vicious” ficou em 3º lugar
após não foram disputados por
desistência da equipa
“Barsemlona”, por falta de
membros para o jogo, dado a
equipa ser composta por alguns
estudantes de Erasmus, os quais
estavam de partida.
Fica para trás um torneio bem
disputado sem incidentes.
Caracterizado pelo convívio e
um fairplay exemplar. A equipa
que disputou a final, Borrusia
UPT ainda garantiu que “mesmo
“Acho que foi um torneio bastante positivo, onde reinou o fair-play e o bom senso.
Apesar de eu estar lesionado e de termos tido outras contrariedades a nossa equipa bateu-se muito bem. Tenho a certeza que seríamos nós a vencer o torneio caso tudo estivesse a 100%, mas foi bom. Por fim, gostaria também de deixar uma palavra de agradecimento a toda a organização.” Tiago Nogueira, Psicologia 2º ano
“O Torneio significou bastante para mim. Foi uma das principais
promessas que fiz enquanto Diretor do
Departamento Desportivo da AE, e com bastante dedicação acho que cumprimos e pudemos proporcionar bons momentos de companheirismo e competição saudável aos alunos. Enquanto atleta participante no Torneio devo referir apenas que gostei de fazer parte deste evento mas., se não fossem as lesões e ausências temporárias de elementos que assombraram a minha equipa, tínhamos ganho o Torneio "nas calmas"! Mas deu para entreter e dar umas boas gargalhadas, no final de contas o importante é participar! Para o ano há mais!” Pedro Peleias Magalhães, Direito, 4º ano
que se perdessem faziam a
festa”.
“Pudemos proporcionar bons
momentos de companheirismo e
competição saudável aos alunos”
diz Pedro Peleias Magalhães,
Diretor do Departamento
Desportivo da AEPortucalense e
organizador do Torneio,
destacando ainda que ““houve
uma grande adesão de atletas,
bastante interesse, e
conseguimos ter equipas a
disputar jogos bem renhidos e
interessantes de assistir.”
Contudo, o Futsal não acaba por
aqui. Os melhores jogadores do
torneio terão ainda a
possibilidade de formarem a
equipa da Portucalense para
participação nos Campeonatos
Académicos do Porto,
organizado pela FAP.
Na minha opinião o torneio foi positivo,
onde realço que o desporto nas Universidades é essencial. Enquanto jogador da equipa vencedora (Borussia Doutromundo), a minha equipa bateu-se bem em todos os jogos, apenas sentindo algumas dificuldades no jogo da Final perante uma equipa organizada e forte, mas mesmo assim conseguimos vencer. Destaco ainda que a minha equipa é candidata há renovação do título no próximo ano, por isso, preparem-se! Para finalizar, em nome da minha equipa, queria agradecer a toda a organização do torneio pelo empenho e dedicação neste evento. Bruno Silva, Gestão, 3º ano
O estudante hoje está naturalmente mais
preocupado do que dantes com a
empregabilidade eu acho. Claro que todos
os estudantes universitários ficam perto da
vida ativa e claro que pensam sempre na
empregabilidade, mas agora com tanto
desemprego e tantas dificuldades. É
compreensível. É uma coisa que tem
consequências para o ensino.
Consequências neste sentido. O ensino
superior é capaz de sentir-se pressionado
por este espirito, ,por essa ansiedade e
querer orientar o ensino muito para a
empregabilidade. Isto já aconteceu ao
longo dos últimos anos e admito que haja
uma pressão maior nesse sentido. O que a
mim deixa-me preocupado porque o
ensino superior não é totalmente virado
para preparar pessoas para o emprego
Enquanto o politécnico admito que seja
voltado para a empregabilidade. A
Universidade não seria tanto assim
necessariamente.
E é capaz de estar empurrado para isso. No
fundo as reformas europeias de Bolonha, o
que querem, é formarem uma pessoa numa
área, mas não necessariamente para
desempenhar um papel imediatamente. É para
dar as competências genéricas . A formações
especificas para emprego era para mestrados
e pós graduações. Eu tenho o sentimento
que hoje os estudantes querem ser
preparados para o emprego no segundo ano
da Licenciatura e isto não é da natureza da
Universidade, por isso há aqui um conflito
para resolver.
Eu li isso como você leu. Não sei se o estudo
foi feito e se chegou a essas conclusões.
Imagino eu que haja de tudo. É claro que é
costume dizer que os alunos do privado e os
seus pais estão a gastar dinheiro, e por isso
exigem mais e dedicam-se mais e fazem
bem. Os alunos
“Eu tenho o
sentimento que
hoje os
estudantes
querem ser
preparados para
o emprego no
segundo ano da
Licenciatura!”
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do público, talvez sintam o público como
uma coisa oferecida, que se pode estragar
digamos assim, não custa tanto a ganhar.
Não é tanto assim desde que as propinas
do publico subiram um bocadinho, é claro
como pode ficar caro a alimentação e os
transportes. Não estou muito habituado a
pensar nessa distinção entre público e
privado. A verdade é que fiz a minha vida
no público e trabalhei 17 anos na UPT e
agora estou nessas funções. É claro que
existem distinções óbvias, mas o que nos
importa é o ensino que é bom e o que
ensino que não é bom. Essa é a distinção
que nos interessa.
É verdade, interessamo-nos bastante por
essas áreas e penso que tínhamos razões
para isso. Em termos de Gestão e Sistemas
de Informação, penso que é de certo modo
a recuperação da antiga Informática de
Gestão, que desapareceu. A verdade é que
dizem-nos os colegas entendidos dessas
áreas que a Informática expandiu e muitas
vezes os Gestores não são capazes de
entender as possibilidades que esta lhes
pode dar. Ou seja, os colegas
convenceram-me de que há um espaço
para preencher em que as pessoas
preparadas em Informática se aproximam
da Gestão e os gestores beneficiam
largamente das potencialidades da
informática. Não há duvida que não há
produção sem informatização. Há um
espaço grande para preencher, há uma
carência de técnicos. E por isso nos
quisemos fazer parte dessa
formação. Quanto há cultura e economia
criativa. Segundo um estudo publicado a
aproximadamente 2 anos. Um estudo de
Augusto Mateus em Portugal e outros no
estrangeiros há uma grande margem
enorme de crescimento da economia
baseada na cultura. Ao que parece nós
temos metade da média europeia. Por isso
só podemos crescer, não podemos voltar
para trás. Então era necessário preparar
pessoas que tivessem essa sensibilidade de
procurar motivos de desenvolvimento
económico que não sejam batatas ou
cebolas, embora tudo isso seja
importante. Olhar para os bens culturais,
saber avaliar, conhecer e dar um valor
económico e entregar a exploração aos
economistas e gestores. Receio que tanto
num caso como noutro as licenciaturas
não tenhamos tantas inscrições.
Nós estamos a querer fazer isso, montar
cursos em e-learning; todo o mundo está
a caminhar para aí e nós em Portugal
também, universidades boas estão a fazer
isso e nós também temos que fazer isso.
Procuramos chegar a públicos novos;
pessoas que não podem deslocar-se para
a Universidade, ou que não podem
sempre, porque também existem uma
modalidade de e-learning em que existem
aulas presenciais (o b-learning ou Blended
Learning).
Estamos a querer chegar a pessoas que
estão longe e poupariam dinheiro no
conforto das suas casas e famílias ao ter
acesso a formação universitária. Há muita
gente que ainda pensa que estes métodos
são desvalorizados e que “não é a mesma
coisa”. Ouço quer estudantes quer
colegas a dizerem isso. Eu tentei montar
um curso em e-learnng a uns anos atrás
na Faculdade de Direito de Coimbra
quando ainda estava lá ao serviço. Tentei
fazer um curso sobre Direito Médico. Eu vi
a enorme dificuldade que é fazer um
curso, muito mais do que dar uma aula
presencial, porque tem que ficar tudo
escrito, tudo rigoroso, não dá para
emendar. É uma exigência enorme para o
docente e depois se o aluno quiser, dá
muito trabalho ao aluno, há que ler mil e
uma coisas e responder a outros tantos
questionários. Está-se a desenvolver-se
brutalmente- e nós também temos que
entrar nisso.
“O que nos
importa é o ensino
que é bom e o que
ensino que não é
bom.”
Biografia
O foi
nomeado Vice-Reitor. Entre 1988 e
1996 exerceu funções na Comunidade
Europeia. Foi consultor numa revista
de Economia, colaborou na realização
de reuniões cientificas, dinamizou um
centro de estudos da Faculdade e
orientou teses de mestrado, entre
outras. Participou ainda em diversas
conferências e encontros de natureza
cientifica.
Publicou diversos
estudos de divulgação
e investigação. Foi
professor Catedrático
na Faculdade de
Economia da Universidade
de Coimbra e foi docente na nossa
Universidade.
A Universidade tem dois braços. Um
braço académico que é da minha
responsabilidade e nesse aspeto
estimulamos e apoiamos o que
pudermos. Depois há o braço
económico que não é da minha
conta e não me meto porque não
devo. Por isso espero que a Direção
da Cooperativa possa dar os meios
que necessitam porque tudo exige
algum gasto, mas isso é com a
Direção que se puder, não deixará de
apoiar essas iniciativas.
É uma pergunta difícil porque os
anos têm sido difíceis. Cheguei com
expectativas muito grandes e
encontrei um grupo de colegas
muito entusiasmado e competente e
quisemos desenvolver muitos
projetos.
Deparamos com três anos muito
complicados. As exigências da agência
reguladora são muito grandes, não foi
possível abrir cursos que quisermos
abrir e os cursos novos que abriram
foram difíceis de obter. Depois também
vimos não creditados alguns ciclos de
estudo, ciclos que não esperávamos
que caíssem. Isso obrigou-nos a fazer o
trabalho que está agora a ser feito e
que consiste em repor e reconquistar
esses ciclos de estudo e como em
todas as crises vamos sair melhor do
que estamos, custa muito mas vamos
sair melhor. Depois os estudantes em
Portugal ficaram com menos dinheiro
para fazer Licenciaturas, Mestrados e
Pós-Graduações e isto reflete-se na
Universidade. Do ponto de vista
financeiro a Cooperativa sentirá isso. Já
no braço académico vejo que há
cursos que me parecem bons mas que
não tem a procura que eu esperava. Isso
torna as coisas um bocado difíceis mas
o caminho é melhorar. Estamos a
montar projetos de doutoramento
novos, alguns em parceria com escolas
privadas e publicas. Vai sair daqui
alguma coisa boa. Vai demorar porque
tudo demora. De resto, estamos a
melhorar o corpo docente.
Estamos a conseguir contratar docente
com formação boa e currículo bom.
Bons docentes são alicerce de tudo o
que se pode fazer na Universidade. Está
bem que é preciso ter uma boa casa
(que temos!), é preciso ter a visibilidade
e termos que a conquistar, é preciso
comunicar e internacionalizar mas os
docentes bons são a nossas armas. E se
não tivermos docentes cada vez melhor
ninguém quer nada connosco. Nem
estudantes nem escolas portuguesas ou
estrangeiras e estamos a conseguir
melhorar o corpo docente e que esta
melhoria continua não acabe nunca.
Apresar de imensas dificuldades, as
expectativas são positivas.
!
“Bons docentes
são alicerce de
tudo o que se
pode fazer na
Universidade”
“Um acesso irrestrito à
biblioteca durante 24h por dia, por qualquer estudante, no período de exames”
Moção Estratégica: Biblioteca 24H
lê a nossa proposta em aeportucalense.org/biblioteca24
A UNIVERSIDADE
NÃO É SÓ ESTUDAR.
Faz aquilo que gostas, cria novas
amizades, enriquece o teu
espírito académico e constrói um
percurso fantástico!
Junta-te às Tunas!
Junta-te ao Teatro!
A Tuna Feminina da Universidade Portucalense teve a sua origem na cisão, da Tuna Mista da mesma universidade, em Março de 1992. Daqui o pequeno grupo feminino começou a reunir alunas, instrumentos e temas para assim, formar, a Tuna Feminina. A primeira atuação aconteceu em Dezembro de 1993 com 13 elementos, desde então, a tuna evoluiu tanto em qualidade como em quantidade. A Tuna Feminina da Universidade Portucalense visa projetar-se pela sua presença no meio universitário, transmitindo todo o espírito académico que nos une e a alegria que sentimos em palco, a todos aqueles que nos acompanham.
Decorria o ano da Graça de 1990, na segunda quinta-
feira de Dezembro, um conjunto de alunos da
Universidade Portucalense descobriu que, para além
do gosto pela boémia e pelo espírito académico,
tinham algo mais em comum: - "o gosto pela música“.
Durante a sua vida, a TAUP encantou ainda as donzelas
em terras estrangeiras com várias presenças
internacionais. Um dos nossos maiores motivos de
orgulho, sem dúvida alguma, é o Festival Internacional
de Tunas da Universidade Portucalense - Infante D.
Henrique, que realizamos anualmente
O ATUP é o Grupo de Arte e Teatro da Universidade Portucalense formado a
22 de Outubro de 2008. Conta com peças como: "A Loucura" (2008), "Viagem
mala na mão cheia de zapping, tags e outras bugigangas" (2009),"Amor e um
sofá" (2010) e “Confissões de uma Adolescente” (2011). As atividades realizadas
são dirigidas maioritariamente ao teatro do improviso onde as personagens
ganham vida, envolvidas por uma plateia, repletas de diversidade humana que
não revela divisões sociais, raciais ou religiosas. Convidamos-te a conhecer este
grupo, os nossos ensaios e toda a diversão da vida académica Junta-te ao
grupo mais alternativo, destinado a pessoas que procuram no teatro amador
consciência corporal e um conhecimento pessoal...desafia-te sobre e fora dos
palcos. Dirige-te a sala de Teatro na zona da AE e cantina da UPT.
Os interessados devem enviar o seu currículo vitae para :
Devemos descansar os caloiros
que com mais temor vêm a
praxe.
A praxe é um conjunto de usos
e costumes existentes entre os
estudantes universitários, esta
não pretende de modo algum
ser uma forma de
espezinhamento do caloiro,
pretende sim ser um modo de
introdução do estudante num
novo ambiente, a praxe
representa por isso uma fase de
adaptação à Universidade.
Segue um dito académico que
o “caloiro tem o direito: de
escolher padrinho/madrinha e o
“direito a não ter direitos”.
TRADIÇÕES
ACADÉMICAS
KEEP CALM E
VIVE A PRAXE. para atingir, de forma
generalizada, a praxe.
Tal é o caso de Coimbra quando
um doutor alcoolizado enviou
duas caloiras para o hospital.
Defenderam naquele momento os
anti praxe que a praxe ser proibida
e abolida, mas nada disseram
contra proibir o álcool que mata
anualmente milhões de pessoas
em todo o mundo. Prevalece em
praxe um bom senso, na mesma
medida que prevalece fora dela..
Quem procurar perversões ou
uma bola ani-stress não têm lugar
na praxe. Talvez seja o ambiente
praxistico um ambiente ainda
mais seguro, pois há uma
hierarquia destinada à disciplina,
mas com ela, proteção.
Não queremos pintar um retrato
utópico sobre a praxe, porque os
praxistas reconhecem que de
longe a praxe é perfeita. Mas invés
de lembrarmos as suas falhas
,preferimos lembrar o seu
encanto, um palco de romance
para fantasias, experiências e
ações com propósito. O seu
espirito dicotómico no qual
estudantes ao longo do tempo
cresceram.
No final, deixamos um conselho: o
de viver a praxe da forma que o
estudante quiser, mas nunca
subvalorizando este mundo
académico, que verdadeiras lições
têm para ensinar.
Agora é com imaginação,
dignidade que vamos conduzir
uma saudável receção ao caloiro!
Há um pressuposto que
prevalece antes destes
direitos:
Que o estudante nunca veja a
sua integridade física e moral
posta em causa.; pelo contrário,
pretende-se que ambas sejam
salvaguardadas.
Apelamos aos "doutores e
veteranos que saibam estar em
praxe de uma forma que
dignifique o seu traje,
esforçando para que a tradição
continue o que é.
Vivemos numa época de
mediatismo volátil. Incidentes
pontuais podem ser
transformados e deturpados
A edição de 2011 e 2012 da “Praxe Solidária”, uma
organização exemplar do movimento praxistico.
2011 2012
As 5 diferenças
Soduku
Solu
ções
1. Equipa que venceu o Torneio de Futsal da AEPortucalense
2. Apelido do Sr. Reitor 3. A sua figura está na Universidade 4. Usado por finalistas 5. Patologia descoberta por Freudenberger 6. Gabinete onde se fazem candidaturas 7. Nasce na serra do Urbião 8. Realiza-se na Semana de Receção 9. Melhores Festas da Portucalense
Sopa de Letras
26
aeportucalense.org/alojamento
a e p o r t u c a l e n s e . o r g / m a g a z i n e
l ê já todas ed ições da
magaz ine
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