portucalense magazine 03

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0 Nº 03 – SETEMBRO 2013 aeportucalense.org/magazine

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Page 1: Portucalense Magazine 03

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Nº 03 – SETEMBRO 2013

aeportucalense.org/magazine

Page 2: Portucalense Magazine 03

L

É mais um ano letivo que nos chega a um ritmo doido. Estamos ansiosos para voltar ao nosso bar, aos nossos corredores, aos nossos projetos, ao nosso traje, à nossa praxe, aos nossos grupos académicos, as nossas aula e à nossa casa para voltar a receber umas centenas de caras curiosas a esta nossa “vida de universitário”. Para esta edição, a equipa da Portucalense Magazine dedicou uma parte das suas férias para trabalhar nesta edição. Posso dizer que o trabalho foi duro mas recompensou! Um dos objetivos que traçamos foi que esta revista fosse um meio para os estudantes estarem a par de tudo o que acontece nesta Universidade. As duas edições iniciais serviram de experiencia para melhorarmos o nosso trabalho e irmos de encontro as expectativas dos alunos. Foi ótimo receber o feedback e garanto que iremos aplicar o que aprendemos nos próximos meses. Mas as experiências não acabam por aqui! Estamos a preparar mais conteúdo inovador, sem esquecer a sobriedade! Falando em sobriedade chegou-me aos ouvidos que algo bastante especial está a ser preparado para as Festas da Garagem deste semestre! Deixo aqui um agradecimento especial ao nosso estimado Magnifico Reitor por nos conceder a entrevista, à Dr. Margeret Amorim e à Dr. Cristina Miranda do Gabinete de Ingresso que nos facilitaram as entrevistas com os novos alunos.

09.2013

Page 3: Portucalense Magazine 03

2

Page 4: Portucalense Magazine 03

Visita a AEPortucalense e ajuda-

nos a evoluir. Contamos contigo,

agora és um de nós.

Conta sempre com a

AEPortucalense!

Bruno Sousa Rocha Presidente AEPortucalense

Caro estudante, Com muita emoção a

AEPortucalense dá-te as boas-

vindas à Universidade

Portucalense Infante S. Henrique.

É nesta Universidade – que

daqui a muito tempo chamarás

casa – que irás encontrar

grande parte das relações que

irão perdurar na tua vida. Espero

que o nervosismo e a ansiedade

que por enquanto se

apoderaram de ti rapidamente

se convertam em orgulho e o

sentimento de que estás a dar a

um passo em frente na tua vida.

Aproveita cada

possibilidade que esta

Universidade te poderá

oferecer. Deves fazer o máximo

todos os dias para que no final

sintas que valeu a pena. Não

faças deste percurso apenas

mais um ciclo de estudo. Faz

deste tempo que passas na

“nossa casa” os melhores anos

da tua vida.

Aconselho-te a

experimentares e a envolveres-

te em todos os grupos

académicos.

Page 5: Portucalense Magazine 03

4

aeportucalense.org

Page 6: Portucalense Magazine 03

Joana Pereira Gestão

Liliana Gama Direito

Ana Nunes Direito

Nuno Pereira Direito Joana Carvalho

Turismo

Mariana Pinheira Solicitadoria

Jéssica Silva Economia

Page 7: Portucalense Magazine 03

Ana Nunes Direito

Nuno Pereira Direito

Joana Carvalho Turimo

Joana Carvalho Turismo Mariana Pinheiro

Socitadoria

Joana Pereira Gestão

Jéssica Silva Economia Mariana Pinheiro

Solicitadoria

Page 8: Portucalense Magazine 03

“Agora és um de nós!”

Bruno Sousa Rocha

Após as respetivas receções de

cursos, e a introdução às

tradições académicas, a Direção

da Cooperativa, a Reitoria e os

Órgãos Académicos dão as

boas-vindas aos novos alunos e

suas famílias.

Cerimónia de Receção aos Novos

Alunos

O ingresso no Ensino

Superior marca o início de uma

fase na vida do estudante. Ser

estudante universitário é muito

mais que nos dirigimos todos

os dias para a Universidade

para assistir às aulas e adquirir

conhecimentos. Ser

universitário é fazer parte da

comunidade académica. É viver

o companheirismo, a boémia,

desenvolver o respeito, a

compreensão das hierarquias,

abrirmos ao conhecimento e à

nossa constante atualização e

autossuperação. Aos novo

aluno estes conceitos carecem

de significado, mas descansem

pois rapidamente se tornam

instintivos.

“O importante é partir e não

chegar” diz-nos o escritor

Miguel Torga. Refletimos o

quanto importante é partirmos

a aventura e que o verdadeiro

sabor está no prazer que

tiramos do arriscar em fazer

coisas novas e que nos tirem

da nossa zona de conforto

Nesta viagem que não

escondemos que, por vezes, se

torna turbulenta, encontramos

sempre conforto na família da

Universidade Portucalense. Aos

velhos alunos dá-mos um

toquezinho para os lembrar de

acolher e ajudar os mais novos

e a esses, novos alunos,

desejamos as maiores

felicidades, pois a maior

aventura das vossas vidas vai

começar.

Page 9: Portucalense Magazine 03

Visit a às caves do Vinho do Porto

Visitamos as Caves do Vinho do

Porto e provamos umas das

bebidas mais associadas aos

estudantes: o nosso Vinho do

Porto! Quem sabe se os caloiros

se portarem bem possam deixar

Baco orgulhoso e provar deste

vinho….

Defendemos a experimentação e a vivência de todas as tradições! Correndo o risco de

comprometer a magia das tradições académicas, não iremos revelar todas as atividades

académicas planeadas. Contudo, conseguimos a bênção para expor algumas tradições da

nossa casa!

Serenata de Receção ao Caloiro

“Era noite de lua cheia e ele de

capa traçada entoava uma trova

de amor.” As melodias da

Serenata gravam os momentos

do percurso do estudante. O

inicio e o fim de cada ciclo. Esta

é a primeira Serenata que os

novos alunos na nossa

Universidade presenciam.

Passeio de Barco no Rio Douro

Dá-mos a conhecer a

emblemática paisagem das

margens do Rio Douro num

passeio de barco único. Cuidado

com os enjoos! A tradição é

realizar o passeio de barco no dia

da Visita às Caves.

Page 10: Portucalense Magazine 03

23 de Setembro de manha

pelas 10h30 convocada

para a eleição dos novos

órgãos sociais. Seguir-se-á

o período de eleições das

12h00 as 18h30 do mesmo

dia. Todos os interessados

A ELSA (European Law

Students Association) da

Universidade Portucalense,

convoca todos os alunos

interessados e sócios a

participarem na Assembleia

Geral, que se realizará no dia

em candidatarem-se

deverão remeter as

respetivas candidaturas

para: [email protected]

ate dia 18. Qualquer

informação necessária

contactar via e-mail. Mais

se informa que é

obrigatória a inscrição

como sócio para que a

candidatura seja válida.

O que mais custou foi o facto

de ter de conciliar o sistema

nervoso com a pressão dos

exames orais, na medida em que

existe um contacto direto com

o professor e o tempo de

reflexão para um exame oral é

diferente de um exame escrito .

Claro em primeiro lugar

devemos investir no nosso pais

e não alimentar a descrença do

mesmo.

Todos de uma forma ou outro

vão marcando o nosso percurso..

Mas penso que o Doutor Nuno

Bizarro foi o que marcou mais pela

razão de ter feito a minha primeira

prova oral com ele.

Claro! Já iniciei o mestrado e

frequento o 2º ano do mesmo.

Que todos consigam tirar o curso

e que não devemos desistir logo

nas primeiras barreiras que

surgirem pois acima de tudo é um

curso aliciante de se estudar e

descobrir.

Page 11: Portucalense Magazine 03

10

As comemorações oficiais do Dia

Mundial do Turismo, que se

assinala a 27 de Setembro, vão

este ano ser nas Maldivas, sob o

tema “Turismo e Água: proteger o

nosso futuro comum”, para

sublinhar o papel do turismo no

acesso à água, e na conservação

de os recursos hídricos no

Mundo..

As comemorações vão ter lugar

nas Maldivas e incluem a

realização de um painel que vai

juntar públicos

e privados do turismo e

peritos em água para “delinear

políticas e estratégias que

garantam que o setor do

turismo contribui para a

proteção dos recursos

hídricos”.

A OMT anunciou ainda uma

série de outras iniciativas, tal

como um concurso de

fotografia. Deixamos aqui a

sugestão aos nossos

estudantes para participarem!

Aos novos alunos: não deixem

de visitar os mais

emblemáticos lugares da

nossa bela cidade!

facebook.com/

Page 12: Portucalense Magazine 03

Presidente:

Marisa Pires (Gestão)

Tesoureira:

Maria Tavares (G. Hoteleira)

Secretária de Direção:

Anabela Almeida (Economia)

Vogais:

Ana Marques (Economia)

Clara Coelho (Economia)

Joana Lima (G. Hoteleira)

Pedro Reis Silva (Gestão)

Ricardo Marques (G. Hoteleira)

Sónia Machado (Gestão)

Como Presidente do NECEE, quero agradecer a todos pela colaboração e

pelo contributo que deram para

conseguirmos construir este núcleo e dar vida, e forma, a algo que virá a tornar-se muito importante para a

todos os alunos deste departamento. Este já é o meu terceiro ano e tal

como os restantes estudantes, sentia

falta de um apoio no que toca à divulgação de informação e nos

ajudasse em questões comuns.

Apesar da maior parte das informações serem espalhadas pelos

televisores e sites da universidade, a

divulgação não se tornava muito eficaz, levando à falta de participação

por parte dos alunos. Depois da

proposta colocada pela Dr. Carla Lobo Azevedo para a criação de um

núcleo que representasse os cursos

do departamento, e com o esforço dos alunos, aqui estamos. Queremos

também que colaborem connosco

para conseguirmos ser cada vez melhor e satisfazer melhor as

necessidades de cada um. Não se

esqueçam que o núcleo não são só as pessoas que fazem parte dele mas

sim todos vocês! E agora que as

ferias acabaram, vamos aproveitar para começar em grande. Sempre que tiverem necessidade, estão a

vontade de expor tudo o que pretenderem. Estejam atentos às

nossas informações, vão ser variadas

e vão aparecer-vos onde menos esperam. A todos, bom ano letivo!

O Núcleo de Estudantes de Ciências

Económicas e Empresariais – NECEE, quer

dar a conhecer aos alunos de Economia,

Gestão e Gestão Hoteleira o mundo de

possibilidades que têm à disposição

desde que pertencem à nossa

Universidade Portucalense.

Este núcleo foi criado no dia três de Abril

deste ano e, apesar de ser recente,

apresenta diversas oportunidades e

vantagens que queremos partilhar com

vocês.

A criação do mesmo surgiu das

necessidades e das dúvidas apresentadas

pelos alunos deste departamento, assim,

com o apoio de alunos e professores, foi

possível avançar com o projeto e

fomentar a ligação entre os três cursos.

O NECEE é agora constituído por nove

elementos, sendo três de cada curso para

facilitar o acesso a questões específicas

de cada curso e para facilitar a

proximidade entre os três.

Existem vantagens para todos aqueles

que quiserem fazer parte do NECEE, seja

como colaborador ou apenas participante

das nossas atividades e iniciativas.

Outra questão que nos motivou à criação

do núcleo foi a de podermos divulgar de

uma forma mais direta os seminários que

sejam planeados, assim como

workshops, encontros nacionais de

alunos/ cursos, entre outros, que

passam despercebidos na maior parte

das vezes. A participação nestas

atividades, para além do enriquecimento

que fornece ao currículo

pessoal, fornece uma visão mais ampla

das possibilidades futuras, permitindo

que sejam alargadas as fronteiras do

conhecimento.

Queremos facilitar a tua integração e

ligação não só com a universidade,

nomeadamente entre alunos e

professores, mas também com o teu

futuro e o que ele te pode trazer. Assim,

temos o gosto de referir que estaremos

sempre disponíveis para fornecer a

ajuda que necessites.

Em breve será divulgado o espaço da

universidade destinado ao núcleo onde

nos poderão visitar. Até lá podem

abordar-nos pelos corredores, salas, ou

na AEPortucalense..

E já sabem, sempre que surjam ideias

construtivas e que achem divertidas,

não hesitem, venham ter connosco!

“Queremos facilitar a tua

integração e ligação não

só com a universidade,

nomeadamente entre

alunos e professores,

mas também com o teu

futuro”

Direção

Marisa Pires (Presidente)

Page 13: Portucalense Magazine 03

1) Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre

capaz

2) Dedicação intensificada - com predominância da

necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora

do dia (imediatismo);

3) Desleixo com as necessidades pessoais - comer,

dormir, sair com os amigos começam a perder o

sentido;

4) Recalque de conflitos - o portador percebe que

algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É

quando ocorrem as manifestações físicas;

5) Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga

dos conflitos. O que antes tinha valor sofre

desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida

da autoestima é o trabalho;

6) Negação de problemas - nessa fase os outros são

completamente desvalorizados, tidos como

incapazes ou com desempenho abaixo do seu. Os

contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão

são os sinais mais evidentes;

7) Recolhimento e aversão a reuniões (anti

socialização);

8) Mudanças evidentes de comportamento

(dificuldade de aceitar certas brincadeiras com bom

senso e bom humor);

9) Despersonalização (evitar o diálogo e priorizar e-

mails, mensagens, recados etc.);

10) Vazio interior e sensação de que tudo é

complicado, difícil e desgastante;

11) Depressão - marcas de indiferença, desesperança,

exaustão. A vida perde o sentido;

12) E, finalmente, a síndrome do esgotamento

profissional propriamente dita, que corresponde

ao colapso físico e mental. Esse estágio é

considerado de emergência e a ajuda médica e

psicológica uma urgência

Os estágios do Burnout:

O que é?

O Síndrome de Burnout é um distúrbio associado a

depressão e ao esgotamento profissional. Tem

maior incidência na área da Educação e na área da

Saúde.

Como se manifesta?

Fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita

falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono,

dificuldade de concentração, problemas digestivos

O que o causa?

É geralmente causado por uma dedicação exagerada

à sua função profissional (no caso de estudantes, às

suas rotinas), assim como hábitos ou rotinas

exageradas que exijam da pessoa um contínuo ou

um progressivo esforço mental ou físico.

Como curar?

A cura provem de acompanhamento médico.

Tratamentos incluem o uso de antidepressivos e

psicoterapia, atividades físicas, relaxamento e

estabelecimento de rotinas saudáveis. Inibição de

trabalhar ou mudanças de rotinas podem ser

prescritas em casos mais severos.

Page 14: Portucalense Magazine 03

Pedro Fernandes (com a bola),

jogador do U.D. Valonguense

Page 15: Portucalense Magazine 03

Foi uma final renhida, todos os

atletas concordaram. No final, foi

o “Borrusia Doutromundo” que

conquistou o Torneio de Futsal e

levou para casa as suas medalhas.

A equipa composta por Daniel

Pereira (capitão, Gestão), Mário

Coelho (Gestão), Mário Gonçalves

(Gestão), João Soares (Gestão)

Ricardo Ribeiro (Economia), João

(Economia), Pedro Fernandes

(Economia), Bruno Silva (Gestão),

João Fernandes (Economia) foi a

grande vencedora deste torneio.

A final foi um jogo bastante

equilibrado, tendo terminado em

igualdade a duas bolas. Apenas

foi decidida nas grandes

penalidades, onde o “Borrusia

Doutromundo” mostrou-se

superior aos seus homónimos

,“Borrusia UPT”.

“Team Vicious” ficou em 3º lugar

após não foram disputados por

desistência da equipa

“Barsemlona”, por falta de

membros para o jogo, dado a

equipa ser composta por alguns

estudantes de Erasmus, os quais

estavam de partida.

Fica para trás um torneio bem

disputado sem incidentes.

Caracterizado pelo convívio e

um fairplay exemplar. A equipa

que disputou a final, Borrusia

UPT ainda garantiu que “mesmo

“Acho que foi um torneio bastante positivo, onde reinou o fair-play e o bom senso.

Apesar de eu estar lesionado e de termos tido outras contrariedades a nossa equipa bateu-se muito bem. Tenho a certeza que seríamos nós a vencer o torneio caso tudo estivesse a 100%, mas foi bom. Por fim, gostaria também de deixar uma palavra de agradecimento a toda a organização.” Tiago Nogueira, Psicologia 2º ano

“O Torneio significou bastante para mim. Foi uma das principais

promessas que fiz enquanto Diretor do

Departamento Desportivo da AE, e com bastante dedicação acho que cumprimos e pudemos proporcionar bons momentos de companheirismo e competição saudável aos alunos. Enquanto atleta participante no Torneio devo referir apenas que gostei de fazer parte deste evento mas., se não fossem as lesões e ausências temporárias de elementos que assombraram a minha equipa, tínhamos ganho o Torneio "nas calmas"! Mas deu para entreter e dar umas boas gargalhadas, no final de contas o importante é participar! Para o ano há mais!” Pedro Peleias Magalhães, Direito, 4º ano

que se perdessem faziam a

festa”.

“Pudemos proporcionar bons

momentos de companheirismo e

competição saudável aos alunos”

diz Pedro Peleias Magalhães,

Diretor do Departamento

Desportivo da AEPortucalense e

organizador do Torneio,

destacando ainda que ““houve

uma grande adesão de atletas,

bastante interesse, e

conseguimos ter equipas a

disputar jogos bem renhidos e

interessantes de assistir.”

Contudo, o Futsal não acaba por

aqui. Os melhores jogadores do

torneio terão ainda a

possibilidade de formarem a

equipa da Portucalense para

participação nos Campeonatos

Académicos do Porto,

organizado pela FAP.

Na minha opinião o torneio foi positivo,

onde realço que o desporto nas Universidades é essencial. Enquanto jogador da equipa vencedora (Borussia Doutromundo), a minha equipa bateu-se bem em todos os jogos, apenas sentindo algumas dificuldades no jogo da Final perante uma equipa organizada e forte, mas mesmo assim conseguimos vencer. Destaco ainda que a minha equipa é candidata há renovação do título no próximo ano, por isso, preparem-se! Para finalizar, em nome da minha equipa, queria agradecer a toda a organização do torneio pelo empenho e dedicação neste evento. Bruno Silva, Gestão, 3º ano

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Page 17: Portucalense Magazine 03
Page 18: Portucalense Magazine 03

O estudante hoje está naturalmente mais

preocupado do que dantes com a

empregabilidade eu acho. Claro que todos

os estudantes universitários ficam perto da

vida ativa e claro que pensam sempre na

empregabilidade, mas agora com tanto

desemprego e tantas dificuldades. É

compreensível. É uma coisa que tem

consequências para o ensino.

Consequências neste sentido. O ensino

superior é capaz de sentir-se pressionado

por este espirito, ,por essa ansiedade e

querer orientar o ensino muito para a

empregabilidade. Isto já aconteceu ao

longo dos últimos anos e admito que haja

uma pressão maior nesse sentido. O que a

mim deixa-me preocupado porque o

ensino superior não é totalmente virado

para preparar pessoas para o emprego

Enquanto o politécnico admito que seja

voltado para a empregabilidade. A

Universidade não seria tanto assim

necessariamente.

E é capaz de estar empurrado para isso. No

fundo as reformas europeias de Bolonha, o

que querem, é formarem uma pessoa numa

área, mas não necessariamente para

desempenhar um papel imediatamente. É para

dar as competências genéricas . A formações

especificas para emprego era para mestrados

e pós graduações. Eu tenho o sentimento

que hoje os estudantes querem ser

preparados para o emprego no segundo ano

da Licenciatura e isto não é da natureza da

Universidade, por isso há aqui um conflito

para resolver.

Eu li isso como você leu. Não sei se o estudo

foi feito e se chegou a essas conclusões.

Imagino eu que haja de tudo. É claro que é

costume dizer que os alunos do privado e os

seus pais estão a gastar dinheiro, e por isso

exigem mais e dedicam-se mais e fazem

bem. Os alunos

“Eu tenho o

sentimento que

hoje os

estudantes

querem ser

preparados para

o emprego no

segundo ano da

Licenciatura!”

Page 19: Portucalense Magazine 03

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do público, talvez sintam o público como

uma coisa oferecida, que se pode estragar

digamos assim, não custa tanto a ganhar.

Não é tanto assim desde que as propinas

do publico subiram um bocadinho, é claro

como pode ficar caro a alimentação e os

transportes. Não estou muito habituado a

pensar nessa distinção entre público e

privado. A verdade é que fiz a minha vida

no público e trabalhei 17 anos na UPT e

agora estou nessas funções. É claro que

existem distinções óbvias, mas o que nos

importa é o ensino que é bom e o que

ensino que não é bom. Essa é a distinção

que nos interessa.

É verdade, interessamo-nos bastante por

essas áreas e penso que tínhamos razões

para isso. Em termos de Gestão e Sistemas

de Informação, penso que é de certo modo

a recuperação da antiga Informática de

Gestão, que desapareceu. A verdade é que

dizem-nos os colegas entendidos dessas

áreas que a Informática expandiu e muitas

vezes os Gestores não são capazes de

entender as possibilidades que esta lhes

pode dar. Ou seja, os colegas

convenceram-me de que há um espaço

para preencher em que as pessoas

preparadas em Informática se aproximam

da Gestão e os gestores beneficiam

largamente das potencialidades da

informática. Não há duvida que não há

produção sem informatização. Há um

espaço grande para preencher, há uma

carência de técnicos. E por isso nos

quisemos fazer parte dessa

formação. Quanto há cultura e economia

criativa. Segundo um estudo publicado a

aproximadamente 2 anos. Um estudo de

Augusto Mateus em Portugal e outros no

estrangeiros há uma grande margem

enorme de crescimento da economia

baseada na cultura. Ao que parece nós

temos metade da média europeia. Por isso

só podemos crescer, não podemos voltar

para trás. Então era necessário preparar

pessoas que tivessem essa sensibilidade de

procurar motivos de desenvolvimento

económico que não sejam batatas ou

cebolas, embora tudo isso seja

importante. Olhar para os bens culturais,

saber avaliar, conhecer e dar um valor

económico e entregar a exploração aos

economistas e gestores. Receio que tanto

num caso como noutro as licenciaturas

não tenhamos tantas inscrições.

Nós estamos a querer fazer isso, montar

cursos em e-learning; todo o mundo está

a caminhar para aí e nós em Portugal

também, universidades boas estão a fazer

isso e nós também temos que fazer isso.

Procuramos chegar a públicos novos;

pessoas que não podem deslocar-se para

a Universidade, ou que não podem

sempre, porque também existem uma

modalidade de e-learning em que existem

aulas presenciais (o b-learning ou Blended

Learning).

Estamos a querer chegar a pessoas que

estão longe e poupariam dinheiro no

conforto das suas casas e famílias ao ter

acesso a formação universitária. Há muita

gente que ainda pensa que estes métodos

são desvalorizados e que “não é a mesma

coisa”. Ouço quer estudantes quer

colegas a dizerem isso. Eu tentei montar

um curso em e-learnng a uns anos atrás

na Faculdade de Direito de Coimbra

quando ainda estava lá ao serviço. Tentei

fazer um curso sobre Direito Médico. Eu vi

a enorme dificuldade que é fazer um

curso, muito mais do que dar uma aula

presencial, porque tem que ficar tudo

escrito, tudo rigoroso, não dá para

emendar. É uma exigência enorme para o

docente e depois se o aluno quiser, dá

muito trabalho ao aluno, há que ler mil e

uma coisas e responder a outros tantos

questionários. Está-se a desenvolver-se

brutalmente- e nós também temos que

entrar nisso.

“O que nos

importa é o ensino

que é bom e o que

ensino que não é

bom.”

Biografia

Page 20: Portucalense Magazine 03

O foi

nomeado Vice-Reitor. Entre 1988 e

1996 exerceu funções na Comunidade

Europeia. Foi consultor numa revista

de Economia, colaborou na realização

de reuniões cientificas, dinamizou um

centro de estudos da Faculdade e

orientou teses de mestrado, entre

outras. Participou ainda em diversas

conferências e encontros de natureza

cientifica.

Publicou diversos

estudos de divulgação

e investigação. Foi

professor Catedrático

na Faculdade de

Economia da Universidade

de Coimbra e foi docente na nossa

Universidade.

A Universidade tem dois braços. Um

braço académico que é da minha

responsabilidade e nesse aspeto

estimulamos e apoiamos o que

pudermos. Depois há o braço

económico que não é da minha

conta e não me meto porque não

devo. Por isso espero que a Direção

da Cooperativa possa dar os meios

que necessitam porque tudo exige

algum gasto, mas isso é com a

Direção que se puder, não deixará de

apoiar essas iniciativas.

É uma pergunta difícil porque os

anos têm sido difíceis. Cheguei com

expectativas muito grandes e

encontrei um grupo de colegas

muito entusiasmado e competente e

quisemos desenvolver muitos

projetos.

Deparamos com três anos muito

complicados. As exigências da agência

reguladora são muito grandes, não foi

possível abrir cursos que quisermos

abrir e os cursos novos que abriram

foram difíceis de obter. Depois também

vimos não creditados alguns ciclos de

estudo, ciclos que não esperávamos

que caíssem. Isso obrigou-nos a fazer o

trabalho que está agora a ser feito e

que consiste em repor e reconquistar

esses ciclos de estudo e como em

todas as crises vamos sair melhor do

que estamos, custa muito mas vamos

sair melhor. Depois os estudantes em

Portugal ficaram com menos dinheiro

para fazer Licenciaturas, Mestrados e

Pós-Graduações e isto reflete-se na

Universidade. Do ponto de vista

financeiro a Cooperativa sentirá isso. Já

no braço académico vejo que há

cursos que me parecem bons mas que

não tem a procura que eu esperava. Isso

torna as coisas um bocado difíceis mas

o caminho é melhorar. Estamos a

montar projetos de doutoramento

novos, alguns em parceria com escolas

privadas e publicas. Vai sair daqui

alguma coisa boa. Vai demorar porque

tudo demora. De resto, estamos a

melhorar o corpo docente.

Estamos a conseguir contratar docente

com formação boa e currículo bom.

Bons docentes são alicerce de tudo o

que se pode fazer na Universidade. Está

bem que é preciso ter uma boa casa

(que temos!), é preciso ter a visibilidade

e termos que a conquistar, é preciso

comunicar e internacionalizar mas os

docentes bons são a nossas armas. E se

não tivermos docentes cada vez melhor

ninguém quer nada connosco. Nem

estudantes nem escolas portuguesas ou

estrangeiras e estamos a conseguir

melhorar o corpo docente e que esta

melhoria continua não acabe nunca.

Apresar de imensas dificuldades, as

expectativas são positivas.

!

“Bons docentes

são alicerce de

tudo o que se

pode fazer na

Universidade”

Page 21: Portucalense Magazine 03

“Um acesso irrestrito à

biblioteca durante 24h por dia, por qualquer estudante, no período de exames”

Moção Estratégica: Biblioteca 24H

lê a nossa proposta em aeportucalense.org/biblioteca24

Page 22: Portucalense Magazine 03

A UNIVERSIDADE

NÃO É SÓ ESTUDAR.

Faz aquilo que gostas, cria novas

amizades, enriquece o teu

espírito académico e constrói um

percurso fantástico!

Page 23: Portucalense Magazine 03

Junta-te às Tunas!

Junta-te ao Teatro!

A Tuna Feminina da Universidade Portucalense teve a sua origem na cisão, da Tuna Mista da mesma universidade, em Março de 1992. Daqui o pequeno grupo feminino começou a reunir alunas, instrumentos e temas para assim, formar, a Tuna Feminina. A primeira atuação aconteceu em Dezembro de 1993 com 13 elementos, desde então, a tuna evoluiu tanto em qualidade como em quantidade. A Tuna Feminina da Universidade Portucalense visa projetar-se pela sua presença no meio universitário, transmitindo todo o espírito académico que nos une e a alegria que sentimos em palco, a todos aqueles que nos acompanham.

Decorria o ano da Graça de 1990, na segunda quinta-

feira de Dezembro, um conjunto de alunos da

Universidade Portucalense descobriu que, para além

do gosto pela boémia e pelo espírito académico,

tinham algo mais em comum: - "o gosto pela música“.

Durante a sua vida, a TAUP encantou ainda as donzelas

em terras estrangeiras com várias presenças

internacionais. Um dos nossos maiores motivos de

orgulho, sem dúvida alguma, é o Festival Internacional

de Tunas da Universidade Portucalense - Infante D.

Henrique, que realizamos anualmente

O ATUP é o Grupo de Arte e Teatro da Universidade Portucalense formado a

22 de Outubro de 2008. Conta com peças como: "A Loucura" (2008), "Viagem

mala na mão cheia de zapping, tags e outras bugigangas" (2009),"Amor e um

sofá" (2010) e “Confissões de uma Adolescente” (2011). As atividades realizadas

são dirigidas maioritariamente ao teatro do improviso onde as personagens

ganham vida, envolvidas por uma plateia, repletas de diversidade humana que

não revela divisões sociais, raciais ou religiosas. Convidamos-te a conhecer este

grupo, os nossos ensaios e toda a diversão da vida académica Junta-te ao

grupo mais alternativo, destinado a pessoas que procuram no teatro amador

consciência corporal e um conhecimento pessoal...desafia-te sobre e fora dos

palcos. Dirige-te a sala de Teatro na zona da AE e cantina da UPT.

Os interessados devem enviar o seu currículo vitae para :

[email protected]

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Devemos descansar os caloiros

que com mais temor vêm a

praxe.

A praxe é um conjunto de usos

e costumes existentes entre os

estudantes universitários, esta

não pretende de modo algum

ser uma forma de

espezinhamento do caloiro,

pretende sim ser um modo de

introdução do estudante num

novo ambiente, a praxe

representa por isso uma fase de

adaptação à Universidade.

Segue um dito académico que

o “caloiro tem o direito: de

escolher padrinho/madrinha e o

“direito a não ter direitos”.

TRADIÇÕES

ACADÉMICAS

KEEP CALM E

VIVE A PRAXE. para atingir, de forma

generalizada, a praxe.

Tal é o caso de Coimbra quando

um doutor alcoolizado enviou

duas caloiras para o hospital.

Defenderam naquele momento os

anti praxe que a praxe ser proibida

e abolida, mas nada disseram

contra proibir o álcool que mata

anualmente milhões de pessoas

em todo o mundo. Prevalece em

praxe um bom senso, na mesma

medida que prevalece fora dela..

Quem procurar perversões ou

uma bola ani-stress não têm lugar

na praxe. Talvez seja o ambiente

praxistico um ambiente ainda

mais seguro, pois há uma

hierarquia destinada à disciplina,

mas com ela, proteção.

Não queremos pintar um retrato

utópico sobre a praxe, porque os

praxistas reconhecem que de

longe a praxe é perfeita. Mas invés

de lembrarmos as suas falhas

,preferimos lembrar o seu

encanto, um palco de romance

para fantasias, experiências e

ações com propósito. O seu

espirito dicotómico no qual

estudantes ao longo do tempo

cresceram.

No final, deixamos um conselho: o

de viver a praxe da forma que o

estudante quiser, mas nunca

subvalorizando este mundo

académico, que verdadeiras lições

têm para ensinar.

Agora é com imaginação,

dignidade que vamos conduzir

uma saudável receção ao caloiro!

Há um pressuposto que

prevalece antes destes

direitos:

Que o estudante nunca veja a

sua integridade física e moral

posta em causa.; pelo contrário,

pretende-se que ambas sejam

salvaguardadas.

Apelamos aos "doutores e

veteranos que saibam estar em

praxe de uma forma que

dignifique o seu traje,

esforçando para que a tradição

continue o que é.

Vivemos numa época de

mediatismo volátil. Incidentes

pontuais podem ser

transformados e deturpados

A edição de 2011 e 2012 da “Praxe Solidária”, uma

organização exemplar do movimento praxistico.

2011 2012

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As 5 diferenças

Soduku

Solu

ções

1. Equipa que venceu o Torneio de Futsal da AEPortucalense

2. Apelido do Sr. Reitor 3. A sua figura está na Universidade 4. Usado por finalistas 5. Patologia descoberta por Freudenberger 6. Gabinete onde se fazem candidaturas 7. Nasce na serra do Urbião 8. Realiza-se na Semana de Receção 9. Melhores Festas da Portucalense

Sopa de Letras

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aeportucalense.org/alojamento

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a e p o r t u c a l e n s e . o r g / m a g a z i n e

l ê já todas ed ições da

magaz ine

t ua