por joão bezerra de castro modo...

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Banco inglês explora menor aprendiz Pagamento da PLR no BNB é conversa fiada Na agência Prudente de Morais, o HSBC usa aprendiz para fazer função de bancário. PÁG 03 LUTA BANCÁRIA Av. Deodoro da Fonseca, 419, - Natal/RN - CEP: 59020-600 Telefone: 3213.0394 / Fax: 3213.5256 www.bancariosrn.com.br LB Independente e de luta Jornal do Sindicato dos Bancários do RN Ano XXV Nº 04 1º a 12 de março de 2012 II SEJA SÓCIO LEIA NESTA EDIÇÃO BB não veste a camisa de seus funcionários Funcionário é julgado na mídia e Banco não se manifesta publicamente em sua defesa. Leia o editorial. PÁG. 02 Banco do Nordeste alega prejuízo para não pagar segunda parcela da PLR aos bancários. PÁG. 03 LB 06 Geral Impresso Especial 9912170537 - DR/RN SINDICATO DOS BANCÁRIOS - RN DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS CORREIOS Siga o Sindicato no twitter pelo @bancariosrn Curta a página do Sindicato no Facebook Bancários RN www.bancariosrn.com.br or que os Caixas substitutos da Plataforma de Suporte Operacional – PPSO - não são efetivados, mesmo estando na função de caixa há dois anos, ininterruptamente? Por que somente na PSO existe o controle de tempo de 1'59” para atendimento por cliente? Por que o Banco não contrata mais funcionários para a PSO (o que prometia o BB 2.0) e ainda reduz o número de caixas das agências incorporadas? A Administração da PSO não se empenha em defender os seus funcionários. Apenas cobra e controla à mão-de-ferro, via Intranet e muitas ligações diárias. Não luta para melhorar o atendimento, contratar mais caixas e acabar o estresse. Faz o inverso: nas agências incorporadas acabou a massagem laboral, alegando falta de orçamento. Até quando os funcionários vão suportar essa situação de caos e estresse criada pelo Banco, gerando “brigas”, cobranças e fofocas entre os caixas, com assédio do tipo: “tartaruga ninja, lerdo, é rápido mais adoece muito, falta por qualquer motivo besta”? A última pérola da Gerente da PSO Natal é puro assédio moral, como se lê em trecho da mensagem enviada dia 23/2/12: “Por enquanto estamos deixando na responsabilidade de cada Gemod reverter a situação, mas estamos terminando as absorções e, se não resolvido esse problema, provavelmente teremos que realizar rodízios de funcionários. Conversem com eles. Para não mexermos no time, é preciso que ele esteja ganhando.” Fazendo paralelo com a dança das cadeiras no futebol brasileiro, é bom que a gerente saiba que time quando está perdendo, geralmente o técnico é quem é rodiziado! Ah! As respostas às perguntas acima, os caixas efetivos e substitutos, os GEMODs e escriturários darão na reunião do dia 14/3/12, às 19h, na sede do Sindicato dos Bancários, av. Deodoro, 419, Petrópolis, Natal. Mais informações, leia a matéria : PSO/BB envia ameaça eletrônica, pág. 4. PSO caos II : a fábrica de , no BB JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA, funcionário do Banco do Brasil, Agência UFRN, faz a seguinte pergunta: “Quando se pede para o cliente repetir a senha no teclado, deve-se dizer repita ou repete?O imperativo, como o próprio nome já diz, é o modo verbal que exprime ordem, exortação, proibição, conselho, súplica, pedido, convite, advertência, etc. Ex.: Olha à esquerda! Preste atenção! Não comas gordura. Sejam fortes! Não demores. As formas imperativas devem ser seguidas de ponto de exclamação quando indicarem ênfase, rigor. Sem tais ideias, a frase pode terminar com o ponto final. No imperativo afirmativo as segundas pessoas (do singular e do plural: tu e vós) provêm das mesmas pessoas do presente do indicativo, suprimindo-se o s final. As demais pessoas (você, nós, vocês), sem alteração alguma, provêm do presente do subjuntivo. O imperativo negativo é igual ao presente do subjuntivo precedido de negação (não). Exemplo: Pelo quadro acima, verifica-se que as duas formas verbais estão corretas (repete e repita). A questão reside na escolha da forma de tratamento: tu ou você. Os falantes do Rio Grande do Sul preferem o pronome tu. Nos demais Estados do Brasil, os usuários da língua preferem você. A escolha é livre. Quem trata seu interlocutor por tu, deve usar a forma repete. Quem trata por você, deve usar repita. Observações: 1. O uso do tu está sendo progressivamente abandonado pelos brasileiros. 2. O esquema de formação do imperativo não se aplica ao verbo ser nas segundas pessoas do imperativo afirmativo: sê tu, sede vós. 3. Quando se conjuga o imperativo, por motivos óbvios, não se usa a primeira pessoa do singular (eu), porque ninguém dá ordem a si mesmo. 4. Os verbos dizer, trazer, fazer e os verbos terminados em uzir costumam perder o e na segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo. Exemplos: dize ou diz tu; traze ou traz tu; faze ou faz tu; conduze ou conduz tu. Pegadinhas da Língua Portuguesa Por João Bezerra de Castro MODO IMPERATIVO Pres. do Indicativo Imper. afirmativo Pres. do subjuntivo Imper. negativo Eu repito - que eu repita - Tu repetes repete tu que tu repitas não repitas tu Ele repete repita você que ele repita não repita você Nós repetimos repitamos nós que nós repitamos não repitamos nós Vós repetis repeti vós que vós repitais não repitais vós Eles repetem repitam vocês que eles repitam não repitam vocês Reunião com as entidades representativas dos empregados: SEEB/RN, AEAP, AGECEF, APCEF. Representantes da Caixa: GIPES/Recife, GESAD/matriz, SR/RN. Data: 7/3/12 Hora: 13h Local: Sindicato dos Bancários/RN Seminário REG/REPLAN Local: Sindicato dos Bancários/RN Data: 16 e 17 de março Mais informações no próximo Luta Bancária e no site do Sindicato. Participe! Itaú Lucra à custa da escravidão e ameaça Banco bate recordes de lucratividade com intimidação e exploração dos seus empregados. PÁG. 04

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Banco inglês exploramenor aprendiz

Pagamento da PLR no BNB é conversa fiada

Na agência Prudente de Morais, o HSBC usa aprendiz para fazer função de bancário.

PÁG 03

LUTA BANCÁRIA

Av. Deodoro da Fonseca, 419, - Natal/RN - CEP: 59020-600

Telefone: 3213.0394 / Fax: 3213.5256

www.bancariosrn.com.br

LB

Independente e de luta

Jornal do Sindicato dos Bancários do RN

Ano XXV Nº 04

1º a 12 de março de 2012

II

SEJASÓCIO

LEIA NESTA EDIÇÃO

BB não veste a camisa de seus funcionários

Funcionário é julgado na mídia e Banco não se manifesta publicamente em sua defesa. Leia o editorial.

PÁG. 02

Banco do Nordeste alega prejuízo para não pagar segunda parcela da PLR aos bancários.

PÁG. 03

LB06Geral

ImpressoEspecial

9912170537 - DR/RNSINDICATO DOSBANCÁRIOS - RN

DEVOLUÇÃOGARANTIDA CORREIOS

CORREIOS

Siga o Sindicatono twitter pelo@bancariosrn

Curta a página do Sindicato no

FacebookBancários RN

www.bancariosrn.com.br

or que os Caixas substitutos da Plataforma de Suporte Operacional – PPSO - não são efetivados, mesmo

estando na função de caixa há dois anos, ininterruptamente?

Por que somente na PSO existe o controle de tempo de 1'59” para atendimento por cliente?

Por que o Banco não contrata mais funcionários para a PSO (o que prometia o BB 2.0) e ainda reduz o número de caixas das agências incorporadas?

A Administração da PSO não se empenha em defender os seus funcionários. Apenas cobra e controla à mão-de-ferro, via Intranet e muitas ligações diárias. Não luta para melhorar o atendimento, contratar mais caixas e acabar o estresse. Faz o inverso: nas agências incorporadas acabou a massagem laboral, alegando falta de orçamento.

Até quando os funcionários vão suportar essa situação de caos e estresse criada pelo Banco, gerando “brigas”, cobranças e fofocas entre os caixas, com assédio do tipo: “tartaruga ninja, lerdo, é rápido

mais adoece muito, falta por qualquer motivo besta”? A última pérola da Gerente da PSO Natal é puro assédio moral, como se lê em trecho da mensagem enviada dia 23/2/12:

“Por enquanto estamos deixando na responsabilidade de cada Gemod reverter a situação, mas estamos terminando as absorções e, se não resolvido esse problema, provavelmente teremos que realizar rodízios de funcionários.

Conversem com eles. Para não mexermos no time, é preciso que ele esteja ganhando.”

Fazendo paralelo com a dança das cadeiras no futebol brasileiro, é bom que a gerente saiba que time quando está perdendo, geralmente o técnico é quem é rodiziado!

Ah! As respostas às perguntas acima, os caixas efetivos e substitutos, os GEMODs e escriturários darão na reunião do dia 14/3/12, às 19h, na sede do Sindicato dos Bancários, av. Deodoro, 419, Petrópolis, Natal.Mais informações, leia a matéria : PSO/BB envia ameaça eletrônica, pág. 4.

PSO caos II: a fábrica de , no BB

JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA, funcionário do Banco do Brasil, Agência UFRN, faz a seguinte pergunta: “Quando se pede para o cliente repetir a senha no teclado, deve-se dizer repita ou repete?”O imperativo, como o próprio nome já diz, é o modo verbal que exprime ordem, exortação, proibição, conselho, súplica, pedido, convite, advertência, etc. Ex.:Olha à esquerda! Preste atenção! Não comas gordura. Sejam fortes! Não demores.As formas imperativas devem ser seguidas de ponto de exclamação quando indicarem ênfase, rigor. Sem tais ideias, a frase pode terminar com o ponto final.No imperativo afirmativo as segundas pessoas (do singular e do plural: tu e vós) provêm das mesmas pessoas do presente do indicativo, suprimindo-se o s final. As demais pessoas (você, nós, vocês), sem alteração alguma, provêm do presente do subjuntivo. O imperativo negativo é igual ao presente do subjuntivo precedido de negação (não). Exemplo:

Pelo quadro acima, verifica-se que as duas formas verbais estão corretas (repete e repita). A questão reside na escolha da forma de tratamento: tu ou você. Os falantes do Rio Grande do Sul preferem o pronome tu. Nos demais Estados do Brasil, os usuários da língua preferem você. A escolha é livre. Quem trata seu interlocutor por tu, deve usar a forma repete. Quem trata por você, deve usar repita.Observações: 1. O uso do tu está sendo progressivamente abandonado pelos brasileiros. 2. O esquema de formação do imperativo não se aplica ao verbo ser nas segundas pessoas do imperativo afirmativo: sê tu, sede vós. 3. Quando se conjuga o imperativo, por motivos óbvios, não se usa a primeira pessoa do singular (eu), porque ninguém dá ordem a si mesmo. 4. Os verbos dizer, trazer, fazer e os verbos terminados em uzir costumam perder o e na segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo. Exemplos: dize ou diz tu; traze ou traz tu; faze ou faz tu; conduze ou conduz tu.

Pegadinhas da Língua PortuguesaPor João Bezerra de Castro

MODO IMPERATIVO

Pres. do Indicativo Imper. afirmativo Pres. do subjuntivo Imper. negativo

Eu repito - que eu repita -

Tu repetes repete tu que tu repitas não repitas tu

Ele repete repita você que ele repita não repita você

Nós repetimos repitamos nós que nós repitamos não repitamos nós

Vós repetis repeti vós que vós repitais não repitais vós

Eles repetem repitam vocês que eles repitam não repitam vocês

Reunião com as entidades representativas dos empregados: SEEB/RN, AEAP, AGECEF, APCEF.

Representantes da Caixa:GIPES/Recife,GESAD/matriz,SR/RN.

Data: 7/3/12 Hora: 13hLocal: Sindicato dos Bancários/RN

Seminário REG/REPLANLocal: Sindicato dos Bancários/RNData: 16 e 17 de marçoMais informações no próximo Luta Bancáriae no site do Sindicato.

Participe!

Itaú Lucra à custa da escravidão e ameaça

Banco bate recordes de l u c r a t i v i d a d e c o m intimidação e exploração dos seus empregados.

PÁG. 04

segurança dos meios alternativos de pagamento, cálculo de liquidação antecipada e restrições à portabilidade de crédito.

Com informações do Banco Central e SEEB/BA.

Satãder Lucros e reclamações exorbitantes

Apesar da sua lucratividade e seu crescimento, o Santander é um banco que parece não respeitar os clientes e muito menos os seus funcionários. Os clientes pagam altíssimas taxas de juros, tarifas e mais tarifas e são punidos pelo péssimo atendimento que a falta de funcionários ocasiona. Funcionários estes que se dedicam intensamente ao banco e são tratados como mão-de-obra escrava. Práticas como o desvio de função, compensação de horas são comuns no banco.

O Santander América Latina corresponde a 28% do lucro do banco no mundo. E esse lucro só é alcançado à custa do sangue dos seus funcionários. No banco a exploração é corriqueira e o desvio de função é comum. É normal vermos supervisor abrindo caixa e estagiários recolhendo os envelopes de depósito dos cash, além de abastecer os caixas eletrônicos com numerário, funções que deveriam ser exclusivamente de um bancário contratado.

LB LB0205

OpiniãoBancos

Bancos campeões em reclamações no BC em 2011

CONTENCIOSO FUNCEF:Entidades fazem teatro responsabilizando a

e culpam participantes que recorrem à justiçaCaixa

Fórum de dirigentes de entidades (Fenae, Fenacef, Fenag, Contraf/Cut) reuniu-se no dia O14/2/12 com representantes da Funcef. Segundo

a Fenae, o Fórum encaminhou ofício ao Presidente do Conselho Deliberativo da Funcef “cobrando providências da Caixa, em caráter de urgência, para solucionar problema relacionado ao contencioso jurídico da Fundação”.

O ofício se refere à cobrança administrativa nos últimos anos e discorre genericamente sobre crescente número de ações trabalhistas que impactam os planos de benefícios... que isso é preocupante, que é grave.... blábláblá... Todos nós sabemos disso há séculos!

Segundo o informe Fenae net, a Caixa se recusa a repassar anualmente os aportes devidos. A cobrança, no entanto, é administrativa, cordial e comedida! "Será que as "entidades dos empregados da Caixa" resolveram mesmo cobrar a dívida da Patrocinadora(Caixa) para com a Funcef? Será que a Funcef "será pressionada" a receber essa dívida rapidamente e para isso dar aquele "descontinho básico" que deu no último pagamento de dívida da Caixa para com a Fundação? Por que essas entidades resolveram "armar esse circo"? Será que querem mostrar serviço ou estão com receio da poupança "novo plano" diminuir? E a Contraf/ Cut, qual será seu papel?" Eis a questão!

Na opinião de um colega não-saldado, "o básico de todo esse problema é o perdão da dívida". A Caixa prometeu aos empregados uma série de benefícios (PCS89) e, para cumpri-los, teria que aportar recursos na FUNCEF. Tentando se eximir disso, questionou o aporte na justiça, substituiu aumentos salariais por abonos e

concessão de referências salariais nos Acordos Coletivos, que não alcançavam os aposentados que tinham direito à equiparação com os empregados da ativa; mudou o PCS 98; cortou ingressos no plano de Benefício Definido (criando o REB) e alterou o Plano de Cargos Comissionados (mudando o nome das funções e criando o CTVA). A FUNCEF cobrou o aporte na justiça, mas acabou perdoando a dívida.

O rombo nas contas começa, então, a ser resolvido assim: 1) os empregados abrindo mão de seus direitos (através do Saldamento, da ESU 2008 e do PFG-2010) e 2) tendo excelência na aplicação dos recursos pela FUNCEF. Porém, investimentos e aplicação dos recursos, além de comprometidos pelo uso político do Plano de Previdência, foram ainda mais prejudicados pelas crises financeiras a partir de 2008. Os empregados aderiram em massa, mas recorreram à justiça para garantir seus direitos subtraídos e, em grande maioria, lograram êxito nas suas demandas.

As entidades representativas ( FENAE, FENACEF, FENAG, CONTRAFCUT, a maioria dos Sindicatos) deveriam ter questionado o perdão da dívida, o PCS98, o PCC, o REB, o Saldamento, o Novo Plano, a ESU 2008 e o PFG, mas, estranhamente, não fizeram nada disso. Ao contrário, quando não fizeram "vista grossa" deram amplo apoio àquelas medidas que até 2002 combatiam. Agora, a bomba está para estourar. Os fundos previdenciários já são insuficientes para cobrir o déficit dos planos. Será necessário reduzir o benefício dos que ainda não se aposentaram e criar contribuição para os assistidos. Os culpados por essa situação precisam de um bode expiatório. Estão começando a fazer um ‘‘teatrinho’’ para culpar apenas a Caixa Econômica Federal e punir aqueles que procuram na Justiça a reparação dos seus direitos.

EditorialBB não veste a camisa dos funcionários

O funcionário tem que vestir a camisa do Banco”. Este é o bordão “do Banco do Brasil para cada um de

seus empregados. E muitos vestem essa camisa. Mas o contrário – o BB vestir a camisa do bancário - nem pensar. Longe disso!

A popu lação nor te - r io -grandense ainda acompanha na mídia o escândalo dos precatór ios, possivelmente a maior fraude financeira no âmbito do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, objeto de investigação da Polícia Civil – Operação Judas - em resposta à denúncia do Ministério Público Estadual. Os promotores denunciaram vá r i as pessoas po r supos ta participação no esquema fraudulento, entre elas o funcionário do Banco do Brasil, Pedro Neto, lotado na agência Setor Público, imbuído de rotina operacional e que seguia o rigor das normas de segurança estabelecidas pelo Banco.

Esse bancário, pessoa de reconhecida idoneidade, teve o seu nome exposto em todos os meios de comunicação do Estado. A denúncia equivocada dos promotores, baseada

e m h i p ó t e s e i n c o n s i s t e n t e , transformou uma pessoa honesta e respeitada num “gângster integrante de uma quadrilha”, atingindo de forma impiedosa a sua moral. Além disso, serviu para alimentar a imprensa comercial e sensacionalista local, estampando a fotografia e o nome do empregado do BB, sem a menor preocupação de verif icar com profundidade a veracidade dos fatos, mas apenas a de vender jornal e somar pontos nos índices de audiência. Depois de estraçalharem a vida de um cidadão honesto e de seus familiares, os promotores retiraram o nome do bancário da lista de denunciados, reconhecendo a sua inocência. No entanto, essa tardia decisão não mereceu da míd ia nem dos promotores o mesmo destaque de outrora. Claro, não dá audiência e evidenciaria uma falha gritante no processo.

Para coroar a sucessão de injustiça sofrida pelo bancário, o Banco do Brasil, que também teve sua marca exposta negativamente na mídia, em nenhum momento se manifestou – seja através de sua assessoria de i m p r e n s a o u d o p r ó p r i o

Superintendente Estadual - para esclarecer os fatos e apoiar moral e publicamente o seu empregado, já que tinha convicção e prova inquestionável de sua inocência. A falta de valorização pessoal é tamanha que nem mesmo uma nota interna, proposta pelo diretor do Sindicato Gilberto Monteiro, foi veiculada na sua mídia corporativa regional.

Mas nem tudo é desgraça. Para compensar o descaso da Super/RN e o distanciamento da Gepes Natal, o diretor Gilberto Monteiro, que acompanhou o caso do início ao fim, ressalta o apoio dos gerentes Haroldo Fernandes e Nildo Dantas, da agência Setor Público, e espec ia lmente a de fesa dos advogados da Ajure/RN, Drs. Luiz Fernando e Artêmio Azevedo, que se empenharam e dedicaram uma atenção toda especial ao caso no intuito de revogar a injusta decisão aplicada ao bancário. A esses profissionais o reconhecimento do Sindicato. Aos demais setores citados, a nossa decepção e uma pergunta: quem vai vestir a camisa do bancário Pedro Neto?

O banco espanhol, mais conhecido entre os bancários como Satãder, foi, mais uma vez, o líder em reclamações no Banco Central(BC) em 2011. Durante o ano passado a instituição foi a mais denunciada durante seis meses e o segundo em outros quatro.

Na lista do BC o Itaú ficou pouco atrás. O maior banco privado do país esteve no topo do ranking também por seis meses, entretanto, foi vice em dois meses. O Banco do Brasil ficou em terceiro lugar no número de queixas, sendo vice por seis vezes e na terceira colocação por cinco.Os números divulgados pelo BC há pouco mais de uma semana, incluindo o mês de dezembro, mostram ainda que as reclamações aumentaram 43,9% de 2010 para 2011. No ano passado foram registradas 13.963 queixas, contra 9.702 em 2010.

O HSBC e o Bradesco também apareceram nas listas mensais. O Bradesco ficou em terceiro lugar por dois meses e o banco inglês ocupou a terceira colocação uma vez.

O problema mais apontado são os débitos não autorizados, com 2.921 registros em 2011. Também foram comuns as queixas contra cobranças irregulares de tarifas e serviços não contratados, descumprimento de prazo, esclarecimentos incompletos ou incorretos, cobrança irregular de tarifa de cartão de crédito,

Empregado é julgado na mídia e Banco se cala

Central de negócios do BBpreocupa bancários

Imprima em duas vias o comprovante e solicite a assinatura do cliente, atestando que tomou conhecimento da proposta, do “CET e todos os seus componentes”, é o que o Banco do Brasil

determina através de sua Instrução Normativa (IN) 1.1.4.3.4, quando da contratação de um empréstimo na agência. Mas alguns gerentes estão forçando os funcionários a “venderem” créditos por telefone e registrarem no Aplicativo CDC sem a assinatura do cliente.

Não são poucos os bancários que têm manifestado ao Sindicato preocupação com essa postura dos gestores, que põe em risco as operações e o próprio funcionário que efetiva a operação. O Sindicato vem recebendo denúncias dessa natureza por telefonemas, e-mails e mesmo pessoalmente, quando aos diretores visitam as unidades.

Para cumprir as metas de financiamento impostas pela Superintendência Estadual, vários gestores, de forma sutil ou mesmo agressiva, estão induzindo a contratação de empréstimos – na modalidade CDC PF – fora dos padrões normativos para, a qualquer custo, entregar a “encomenda” da Super/RN. Alguns ainda tentam dissimular ou motivar os colegas com palavras de ordem do tipo: “temos que fazer

algo a mais”; “temos que ousar”; “seja criativo e ousado”; “temos que inovar”, entre outras.

O Sindicato orienta a desobediência a qualquer ordem que contrarie as instruções do Banco, porque se acontecer algum problema futuro o Banco vai interpelá-lo pela mesma IN negligenciada, mesmo que tenha sido para cumprir metas. Se algum gestor quiser arriscar, ousar ou inovar fora da norma é só baixar uma ordem de serviço autorizando os funcionários a contratarem empréstimos sem assinatura do cliente. Qual gerente assumirá o risco? O desafio está lançado.

BB

LB LB03 04

Bancos

PLR no é conversa fiada

Banco inglês atacar trabalhadores não para de inglês encontrou para burlar a lei das filas, já que hoje na agência não existem caixas suficientes para evitar a extrapolação do tempo mínimo exigido pela lei. O contraditório é que recentemente demitiram, sem nenhuma justificativa, o funcionário Fernando Luiz de França, que exercia a função de caixa.

O caso foi flagrado por diretores do Sindicato em visitas de rotina, na agência da Prudente de Morais, onde foram constadas outras irregularidades. Nas visitas também foi possível constatar que vários clientes aguardavam na fila havia mais de uma hora.

Na oportunidade o diretor do Sindicato Eduardo Xavier orientou os clientes a fazerem denúncia no PROCON MUNICIPAL. Na ocasião, o gerente-geral da agência falava com os clientes e com os caixas: “Calma, pessoal, quem quiser pode se dirigir ao caixa rápido”, referindo-se à “banquinha” da mão-de-obra fraudulenta.

Para o diretor do Sindicato Eduardo Xavier é uma vergonha que um Banco que lucra tanto à custa da exploração de seus funcionários e da população, a qual paga os juros mais altos do mundo e tarifas elevadas, não cumpra pelo menos a legislação do país em que atua.

A Gerente Administrativa da agência, Marlene, anteriormente ao ocorrido, foi questionada sobre o caso e nos disse que entrou em contato com o jurídico e lhe foi dito que não tinha nada de ilegal na atividade da menor estagiária, pois há um acordo assinado entre a Fenaban e o então Ministro do Trabalho Carlos Lupi, em que respalda os 'Menores Aprendizes' a fazerem as atividades de caixa.

Foi nos dado uma cópia de tal acordo. Diante disso, entramos em contato com o nosso Departamento Jurídico e com o Procuradoria do Trabalho, quando fomos informados, categoricamente, de que nenhum tipo de acordo assinado, inclusive por Ministro de Estado, pode passar por cima da Legislação Trabalhista.

O Sindicato já está tomando as medidas cabíveis por meio de sua Assessoria Jurídica e estará fazendo uma representação contra o banco no Ministério Público do Trabalho.

esde que chegou às terras tupinambás, após “comprar” o Bamerindus a preço de banana, o DHSBC não para de bater recordes de lucratividade,

ao mesmo tempo em que não deixa de atacar os trabalhadores, com demissões, salários achatados, PLR com desconto dos programas próprios, não cumprimento da lei das filas, etc. A bola da vez em descumprir a legislação é a agência Prudente de Morais, que vem usando mão-de-obra fraudulenta, a exemplo de uma menor estagiária, para fazer o serviço de caixa, uma vez que os caixas existentes não são suficientes para atender à demanda e fazer com que o banco cumpra a lei das filas.

A Menor aprendiz fica numa “banquinha”, na entrada da agência, autenticando documentos, recebendo depósitos, manuseando numerários, entre outras funções, trabalho que deveria ser de um bancário contratado, com a comissão de caixa.

Essa é mais uma forma que o criminoso banco

HSBC explora menor aprendiz na função de caixa rápido

lucra à custa da escravidão dos funcionários

Itaú, a cada ano, aumenta os seus lucros à custa da exploração dos seus funcionários, das taxas Oabusivas cobradas dos clientes e da diminuição

gradativa de sua folha de pagamento. O Banco, em 2011, fechou mais de quatro mil postos de trabalho e com isso gerou uma diminuição significativa na qualidade dos serviços prestados, sendo o banco campeão de reclamação no Procon e segundo na lista de reclamações do Banco Central em 2011, atrás apenas do Satãder.Após divulgar os lucros recordes, R$ 14,6 bilhões no ano que passou, a instituição, através do seu presidente, Roberto Setúbal, enviou um e-mail aos funcionários em que cobra mais empenho dos trabalhadores para que o banco possa atingir a meta do “índice de eficiência em 41%”.

O índice de eficiência é o cálculo da diferença entre as receitas e despesas da instituição. Quanto menor a porcentagem, maior é o lucro obtido, como explica a economista do Dieese em entrevista para o SEEB/BA, Cátia Uehar.

“São despesas com folha de pagamento, despesas administrativas, entre outras. Isso sobre a margem financeira gerencial, receita de prestação de serviço e outras. Ou seja, quanto menor a diferença melhor é para o banco. Dentre as despesas o que mais pesa é a folha de

pagamento. O banco terá que balancear essa relação. Vai ter que reduzir muito a despesa com o pessoal e ao mesmo tempo aumentar bastante a sua receita.” ressaltou a economista.

O Sindicato vem recebendo inúmeras denúncias de assédio moral e prática antissindical por parte dos gestores do Itaú, inclusive do Superintendente da área comercial, Sr. Marlon, que usam o assédio moral para alcançar as metas abusivas impostas pelo banco. São usadas frases como: “A cada dois meses reveremos os contratos de trabalho”; “Se virmos algum funcionário conversando com o Sindicato, será demitido sumariamente”, aterrorizando os bancários. As denúncias não param por aí, vão da extrapolação de jornada de trabalho, sem remuneração, trabalhar com ponto já 'batido', desvio de função, até a falta de funcionários em algumas agências.

O Sindicato ressalta: o bancário que se sentir prejudicado pelos abusos dos gestores, que não fique calado, denuncie. Só assim poderemos tomar as medidas cabíveis para sanar eventuais abusos por parte dos gestores. Nosso jurídico funciona para que os nossos associados possam trabalhar mais tranquilos e com dignidade.

Metas, metas e metas. Sempre! Metas para vender, para adimplência, para cursos secundários, para respostas por telefone, para BB Atende, para emprestar, para o diabo a quatro.Ao terminar a leitura acima certamente os mais apressadinhos questionarão: o S ind i ca to é con t ra as me tas? Objetivamente, NÃO, desde que sejam metas racionais, não absurdas, pois a palavra meta faz parte da vida das pessoas. Traçar um ob je t ivo é fundamental para se tentar concretizá-lo, afinal não se corre atrás do nada. A crítica do Sindicato é especificamente em relação ao dimensionamento das metas e às condições dadas pelo Banco, através do seu braço de execução chamado de Plataforma de Suporte Operacional (PSO), no caso desta matéria.Os gestores sabem que cada produto, serviço, banco, pessoa, cidade, estado, país tem suas especificidades. Por isto não há homogeneidade também nas agências e, por consequência, no tempo de atendimento a seus clientes. O tempo dispensado no Suporte Operacional - SOP Potiguar pode ser diferente do tempo

gasto na Câmara Cascudo, assim como o da Ribeira em relação ao tempo da Av. Rio Branco, por exemplo.O Banco ou PSO passou uma régua e determinou o tempo máximo de atendimento de 1'59” – menos de dois minutos – por cliente, o que caracteriza que no entendimento dos gestores todas as agências têm um mesmo perfil de demandas para os guichês de caixas. Com esse entendimento, a gerente da PSO Natal Raquel Chueiri, enviou uma mensagem às suas equipes informando que a PSO Natal continua “MUITO BEM”, cumprindo a meta para fila rápida com o tempo acumulado de 1'34”. Em seguida, ela indaga aos SOPs Av. Rio Branco e Câmara Cascudo o motivo de não cumprirem as metas, propõe a troca de informações com os SOPs de sucesso e finaliza, ipsis litteris: “se necessário, vamos fazer um rodízio temporário dos caixas que atuam nessa fila com outros SOP que tem um bom tempo, para que eles possam analisar os procedimentos de sucesso”. Para o diretor do Sindicato Gilberto Monteiro, bancário do BB, que já atuou

como caixa, “a função de caixa é meramente executiv. A rotina que se cumpre num guichê em Natal é a mesma executada em São Gabriel da Cachoeira (AM). Logo é incompreensível a gerente Raquel falar em rodízio já que o rodiziado não aprenderá nada diferente em outro SOP”. Por isso a nota de Raquel soou como uma ameaça aos bancários que ligaram para o Sindicato.

É política do Banco do Brasil desprezar o

atendimento pessoal à cl ientela

consumidora de mão-de-obra. Dela, ao

BB só interessa o lucro. Quem não se

lembra do bla-blá-blá “liberar mão-de-

obra para fazer negócio”? É isso aí. Para o

Sindicato, o Banco precisa contratar mais

funcionários para atender à crescente

demanda com a tranquilidade que a

função exige, evitando diferenças de

caixa e prejuízo aos bancários. E a PSO,

por que não se empenha para efetivar na

função de caixa aqueles que há anos

atuam em carácter de substituição? Os

substitutos aguardam uma resposta.

PSO/BB envia ameaça eletrônicaPara gerente da PSO as demandas das agências são iguais

Em 2011 o Itaú foi sinônimo de lucro exorbitante, demissões e reclamações dos clientes.

Bancos

odos os anos já estamos acostumados a ouvir que o BNB não vai pagar a 2ª parcela da PLR, sob a enfadonha alegação de que houve prejuízo. Traduzindo em miúdos: quando é para pagar os direitos dos empregados o lucro Tsempre vai para o brejo.

As explicações são os conhecidos esqueletos que vêm desde a era Byron Queiroz, ou seja: o Banco auferiu um lucro pífio no segundo semestre em virtude das supostas provisões de operações de valores expressivos com cédulas extraviadas, falta de ressarcimento de 20 milhões devidos pelo INSS e aí começa a manipulação provisional para justificar a enrolação.

O que estamos dizendo não é o que diz o Sindicato dos Bancários do CE, velho parceiro das horas certas e incertas do BNB. Aquele sindicato diz que o Banco pagará uma PLR mínima, antecipando-se aos informes do Banco como fiel mensageiro, demonstrando de forma clara e transparente a sua parceria e conivência com o patrão.

É assim, por mera coincidência, que no 1º semestre o BNB infla os seus números, cria ilusões rumo ao calvário das metas e depois do esforço descomunal dos trabalhadores vem a desalentadora fatura. Para o Diretor do SEEB-RN e funcionário do BNB, Francisco Ribeiro (Chicão), "o controle da nossa vida e das nossas dívidas está e sempre esteve nas mãos do BNB. Se pagarem o que nos prometeram na negociação da categoria, aliviaremos o arrocho salarial".