pódio - 09 de novembro de 2014

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MANAUS, DOMINGO, 9 DE NOVEMBRO DE 2014 [email protected] Grande Prêmio do Brasil promete ser emocionante. Os companheiros de Mercedes, Lewis Hamilton e Nico Rosberg, são os favoritos, mas o fator casa pode pesar a favor de Felipe Massa. Pódio E6 MONTAGEM DE KLINGER SANTIAGO SOBRE FOTOS DIVULGAÇÃO

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 09 de novembro de 2014

MANAUS, DOMINGO, 9 DE NOVEMBRO DE 2014 [email protected]

Grande Prêmio do Brasil promete ser

emocionante. Os companheiros de

Mercedes, Lewis Hamilton e Nico Rosberg,

são os favoritos, mas o fator casa pode

pesar a favor de Felipe Massa. Pódio E6

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Grande Prêmio do Brasil promete ser

emocionante. Os companheiros de

Mercedes, Lewis Hamilton e Nico Rosberg,

são os favoritos, mas o fator casa po

Pódio E

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Page 2: Pódio - 09 de novembro de 2014

E2 MANAUS, DOMINGO, 9 DE NOVEMBRO DE 2014

A gente tem utilizado um sistema bem diferen-te. Tínhamos uma fede-ração muito pessoal. Ela era muito característi-ca do diri-gente maior da entidade. Ele que re-solvia tudo. E a gente tem mudan-do isso, com um pensa-mento bem democrático

Algumas situações que eu vivi como atleta, eu penso que não são as situações ideais. Quan-do entramos aqui, criamos uma comis-são de clubes e uma de atletas. Isso quer dizer que reunimos os atletas para eles serem es-cutados em algumas situ-ações, porque são eles que colocam a canela para dividir

Eleito presidente da Fe-deração Amazonense de Futsal (Fafs) em fevereiro de 2014,

Tharcisio Anchieta representa renovação à frente da moda-lidade no Estado. Formado em educação física com especia-lização em futsal e adminis-tração e marketing esportivo, além de mestrado em gestão desportiva, ele aceitou o de-safi o de comandar a entidade pelos próximos quatro anos.

Em um bate-papo descon-traído com a equipe do PÓDIO, Tharcisio relembra quando começou seu envolvimento com o futsal, a experiência que teve em Portugal, quando viajou até o país europeu para fazer seu mestrado, além dos planos e objetivos que espera alcançar comandando o fut-sal no Amazonas.

PÓDIO - Por quais motivos você resolveu se tornar pre-sidente da Federação Ama-zonense de Futsal?

Tharcisio Anchieta - Sou ex-atleta de futsal, fui treina-dor, dirigente, fundei clubes, batalho pelo futsal há bastante tempo. Vivi e sofri como atleta algumas situações que eu achei que pudessem fi car melhores, por isso quis estar na fede-ração. Fiz especialização em futsal, em São Paulo, fi z espe-cialização em administração e marketing esportivo, também em São Paulo, e fi z mestra-do em gestão desportiva, em Portugal. Atuei em Portugal como atleta de futsal também. Sou professor de cursos de pós-graduação em marketing esportivo, tinha certeza que poderia aliar isso, esse conhe-cimento, essa experiência com o marketing esportivo, dentro da gestão na federação. Isso me levou a aceitar o desafi o de ser presidente da federação. Isso foi um movimento dos próprios clubes. Vários colegas, vários clubes que pensaram em concorrer à eleição.

PÓDIO – E o processo elei-toral, transcorreu dentro da normalidade?

Tharcisio Anchieta - A fe-deração tem 34 anos, minha idade, e ela nunca tinha tido eleição. O presidente sempre havia sido eleito por aclama-ção. Nunca houve duas chapas concorrendo. A gente pensou que seria o momento de inscre-

ver uma chapa e se organizar para participar da eleição. Fe-lizmente, o ex-presidente con-duziu o processo com lisura e acabou permitindo com que a gente inscrevesse uma chapa e vencêssemos a eleição, que foi limpa, bonita, mas que a gente acabou saindo com a vitória, depois de um pleito superequilibrado, como são os jogos do futsal. A primeira elei-ção foi empate, fomos para o segundo turno, e aí ganhamos por diferença de um voto, por 11 a 10.

PÓDIO – Até que ponto sua experiência em todas as esferas do futsal in-fluenciou seu desejo em assumir a Fafs?

Tharcisio Anchieta - In-fl uenciou em tudo. Algumas si-tuações que eu vivi como atleta, eu penso que não são as situa-ções ideais. Quando entramos aqui, criamos uma comissão de clubes e uma de atletas. Isso quer dizer que reunimos os atle-tas para eles serem escutados em algumas situações, porque são eles que colocam a canela para dividir. Então, escutamos o atleta, queremos saber dele se aquela quadra tem condições de ter jogo, se aquele formato de competição está legal, se aqueles árbitros estão atuando bem. Nós consultamos os atle-tas. Temos uma comissão de clubes porque a gente percebia que a federação, por vezes, funcionava de uma maneira até autoritária. Hoje eu até entendo porque os clubes têm difi culdade em falar a mes-ma língua. É lógico que eles querem sempre ganhar, então acabam olhando só para o seu lado, e aí a federação por vezes tem que tomar atitu-des que parecem autoritárias. Mas, pensando nisso, criamos uma comissão de clubes. En-tão, eles brigam entre eles, aí depois quando chegam à gente, eles já vêm com um denominador comum.

PÓDIO – Em relação à ges-tão, o que mudou na Fafs com você na direção?

Tharcisio Anchieta - A gen-te tem utilizado um sistema bem diferente. Tínhamos uma federação muito pessoal. Ela era muito característica do di-rigente maior da entidade. Ele que resolvia tudo. E a gente tem mudando isso, com um pensa-mento bem democrático. Tem diretoria de instalação espor-tiva, diretoria técnica, diretoria

de desenvolvimento do futsal feminino, que é uma novidade, e por isso conseguimos fazer to-dos os campeonatos estaduais da categoria, pela primeira vez. Temos a diretoria de arbitra-gem, com pessoas novas, isso também era uma reclamação que existia de clubes e atletas e dos próprios dirigentes. A di-retoria de arbitragem era sem-pre composta pelas mesmas pessoas, então conseguimos mudar isso. Enfi m, descentra-lizamos, saímos daquela lógica pessoal e passou a uma lógica de um grupo de trabalho desen-volvendo as atividades à frente da federação. Eu falo de um dos princípios da administra-ção que é a impessoalidade. O presidente não é Deus, porque é aquela mania de tudo ser com o presidente, e isso não funciona com a gente. Temos uma distri-buição de tarefas e a coisa fl ui bem melhor. A grande sacada nossa nesse novo mandato, nessa nova gestão, é traba-lhar colado com a comunicação. Trabalhar em parceira fi rme com a imprensa. Contratamos uma assessoria. Aumentamos em 100% o contato do futsal com a imprensa local. Aumen-tamos também com a imprensa nacional e com os dirigentes nacionais. A Confederação Bra-sileira de Futsal já transmitiu jogos nossos ao vivo no site dela, coisa que ela não faz com as federações estaduais e já conseguimos isso. Foram mudanças que já conseguimos implementar nesse caminho.

PÓDIO – Além do mestrado em Portugal, você também jogou futsal por lá. Como foi essa experiência?

Tharcisio Anchieta - Isso foi uma coisa boa demais. Fui fazer mestrado, então aproveitei que estava lá e joguei também, pelo time da universidade, que parti-cipa do campeonato nacional e universitário. Lá eu era goleiro. Fazia muito o goleiro linha. O futsal em Portugal não é tão desenvolvido quanto no Brasil. Nós temos lá quatro ou cinco equipes que são muito fortes, mas só. As outras estão num nível bem abaixo. Por isso que deu para jogar. Mas foi mui-to bom, porque pude voltar a vivenciar as situações de atleta, já que eu tinha para-do de jogar há muito tempo. Eu tenho 34 anos, mas eu sou bem precoce em algumas coisas, porque com 20 anos eu já não queria muito jogar. Não estava mais a fi m. Tinha

entrado na faculdade, então eu estava trabalhando como auxi-liar do professor Iranildo, que é meu vice-presidente aqui na federação. Ele sempre foi meu treinador, meu professor. Eu já o acompanhava, era auxiliar dele e tudo e já tinha entrado nessa parte de ser treinador, mas sempre cuidei da parte de gestão. Eu era auxiliar dele, mas às vezes fazia a parte de supervisor das equipes. Isso já me despertou o interesse pela gestão. E lá em Portugal eu pude experimentar isso tudo. Porque como eu disse, era algo um pouco mais amador, e deu para ter experimentações na parte de gestão e como atleta. Foi bom, deu para aproveitar muito coisa que eu vi lá para colocar em prática aqui na fe-deração. Uma das coisas que a gente trouxe para cá, e isso é do meu tempo de atleta, é que lá se valoriza bastante o atleta, a vitória do atleta, a gente tem como símbolo da nossa vitória a medalha. A gente sempre teve uma medalhinha tão simples, e no fi nal das contas o campeão é o time, que leva o troféu, a vaga para a taça Brasil, e o que o atleta guarda, além da lembrança que ninguém apa-ga, é aquela medalha. Então a gente se preocupou em ter algo bonito, para ele guardar ali, botar na parede, uma medalha bacana. E aí mandamos fazer essas medalhas fora, bonitas. Foi uma alegria.

PÓDIO – Quais são seus planos para o futsal ma-nauense nos próximos anos?

Tharcisio Anchieta - A gen-te precisa melhorar a situação de arrecadação da federação para os próximos anos, que em todos os aspectos esta-mos passando difi culdades. A gente melhorou a estrutura, mas quando você a aumenta, o custo também cresce. Para o ano que vem, tem um sis-tema de registro de atletas saindo, as coisas vão começar a funcionar on-line. Consegui-mos desenvolver um mascote para as categorias de base, ano que vem esse mascote vai virar um produto. Vamos fazer, de novo, as 12 categorias estaduais, com a novidade da Série Ouro e da Série Prata, no adulto masculino. Queremos trabalhar de braços dados com os clubes. Vamos fazer o futsal melhorar, se desenvolver como merece, dando apoio e suporte que os atletas precisam.

THARCISIO ANCHIETA

‘Vamos fazer O FUTSAL melhorar’

A federação tem 34 anos, minha idade, e ela nunca tinha tido eleição. O presidente sempre havia sido eleito por aclamação. Nunca houve duas chapas concorrendo. A gente pensou que seria o momento de inscrever uma chapa e se organizar para participar da eleição

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

FOTOS: ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

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E3MANAUS, DOMINGO, 9 DE NOVEMBRO DE 2014

‘Barezão’ virtual

Roger Morello, 29, joga bola desde criança, seja nas ruas pelos campi-nhos do bairro ou em

casa no videogame. “Jogo desde a época do Super Nintendo e do Ronaldinho Soccer 96”, fala. E foi com os games que ele conseguiu aquilo que muitos dirigentes e a própria Federação Amazonense de Futebol (FAF) tenta há anos: atrair torcedores para o futebol local.

Como ele fez isso? Criando uma versão do campeonato amazonense no game Pro Evo-lution Soccer (PES) 2014, que pode ser jogado no PlaySta-tion 3. Ofi cialmente, o game só possui os times da série A do Brasileirão.

Roger é designer gráfi co e usou de suas habilidades para recriar escudos e uniformes per-sonalizados do Nacional, Rio Ne-gro, Princesa do Solmiões, São Raimundo e demais times que participaram do estadual desse ano e colocou tudo dentro do game. “O jogo permite que você edite uma liga e personalize os clubes, aí eu fi z os uniformes no computador e passei para o videogame”, conta.

São 18 times que podem ser controlados no “barezão virtual” criado por Roger e ele ainda adicionou mais dois times ama-dores, o da Vila Marinho (onde mora) e o Compensão.

Mas não são somente nos uniformes que os times são fi eis. Até mesmo versões virtu-ais dos jogadores foram recria-dos. “Dos 20 times acho que uns 12 têm jogadores reais”, fala Roger, que afi rma que os princi-pais clubes, como Nacional, São Raimundo e Princesa, estão com as escalações completas e ofi ciais do estadual.

Os jogadores, no entanto, foram feitos pelos próprios recursos de criação que o PES 2014 possui.

O resultado dessa “brincadei-ra” é que os amigos de Roger, que sempre escolhiam os ti-mes europeus no game, foram

aos poucos se encantando com as versões virtuais do Tufão, o Rolo-Compressor e Leão da Vila Municipal. “Meus amigos que vêm aqui em casa pra jogar Fifa ou PES sempre jogaram com os times de fora, principalmente o Barcelona”, conta. “Aí eu falava: ‘Não cara, olha aqui, eu criei o campeonato amazonense’ e eles se empolgavam para ver”.

Isso fez com que desper-tasse nos amigos de Roger a vontade de torcer para os ti-mes locais. “Nos últimos jogos do campeonato amazonense o pessoal já ia até para o está-dio para assistir as partidas”, comenta orgulhoso.

“Ah, nós somos loucos...” Roger Morello é um naciona-

lino fanático e diz que só torce para o clube amazonense. Com ele, não tem essa de ter clubes do coração em diferentes partes do Brasil. “O torcedor do Nacional é muito fi el, sou Nacional até no jogo de botão”, conta.

Por isso, não é de espantar que a própria ideia de criar uma versão em videogame do cam-peonato amazonense nasceu do Naça. “A ideia surgiu toda em torno de fazer um time do Na-cional dentro do PES”, revela.

Roger começou a criar os times em fevereiro deste ano e só para montar o Leão da vila Municipal foram cerca de três semanas, desde a recriação dos uniformes no computador, a pesquisa para procurar esta-tísticas, até criar a fi sionomia dos jogadores no game. “Foi aí que pensei: ‘Já que fi z um time, eu posso fazer a liga toda. Eu

posso fazer o campeonato ama-zonense”, conta.

Apesar do resultado, Roger - que não sabe programação e só usou seus conhecimentos de design - minimiza o esforço que teve. “Qualquer pessoa poderia fazer isso também, desde que saiba usar alguns programas de computador”, fala.

No entanto, criar o campeo-nato amazonense no PES tomou muito do tempo livre. Roger trabalha em dois empregos e quando chegava em casa, à noite, em vez de descansar ou mesmo se divertir jogando, fi -cava no computador pesquisan-do jogadores ou recriando os escudos do time. “Eu passava mais tempo fazendo isso do que jogando mesmo e quando terminava já era tarde e ia dormir”, diz.

Fora isso, o nacionalino teve difi culdades na hora de achar escudos, uniformes e dados de jogadores dos times do interior, já que as informações deles eram escassas. “O Edinho Ca-nutama (jogador do Princesa), por exemplo, eu sei que é veloz e baixinho, então dá pra fazer, mas jogadores mais distantes você não sabe as informações direito e o máximo que pode fazer é o físico pareci-do”, lamenta.

Isso tudo ele me contava en-quanto jogáva-mos uma partida no PS3. Eu, com o Princesa. Ele, cla-ro, com o Nacional e então que era possível ouvir uma música diferente no jogo. Era um dos gritos da torcida do Naça Jovem:

“Ah, nós somos loucos... Loucos é pouco”, repetia a torcida virtual do Nacional no game. Esse era mais um detalhe que Roger implementou na versão para deixar todo mais autêntico no jogo.

HOMENAGEMO designer gráfi co Roger diz que o trabalho de desenvolver uma atuali-zação regional do game é uma homengem ao fu-tebol amazonense e uma estratégia de chamar atenção dos jovens para os clubes da região

Se no futebol real exis-tem as clássicas rivalidades como Nacional e Rio Negro (o Rional) ou São Raimundo e Sul América (o Galo Pre-to), nos campos virtuais a sua equivalência é entre os games Fifa e PES.

Roger prefere PES, tanto que criou o seu campeona-

to amazonense virtual nele. Já os seus amigos preferem Fifa, mas ele diz que a sua criação fez tanto sucesso que agora o PES é mais jogado. “Meus amigos jo-gam o Fifa porque acham a mecânica dele melhor e tanto é que sempre me cobram quando vou fazer

a versão do campeonato amazonense no Fifa”, diz.

Roger fala que nunca tentou colocar os clubes em outras versões de PES fora a de 2014 ou mes-mo no Fifa, mas afi rma que, se tiver uma opção de edição como no PES, épossível adaptar.

PES ou Fifa? A velha discussão

Que o futebol é esporte dominante entre os brasi-leiros tudo mundo já sabe, mas a paixão pela bola também se reflete nos jo-gos eletrônicos.

De acordo com pesquisa do instituto GFK, que analisa

as vendas de games no país, dos cinco jogos mais ven-didos no Brasil no primeiro semestre desse ano, três são de futebol.

Apesar de não divulgar números, a GFK coloca Fifa 14 como o jogo mais vendi-

do no Brasil nos primeiros seis meses do ano, com PES 2014 na segunda po-sição. Completando a lista, o jogo da copa do mundo, 2014 Fifa World Cup Bra-zil, aparece como o quinto mais vendido.

Futebol é a preferência nacional

Torcedor cria campeonato amazonense no game PES 2014 e chama a atenção dos torcedores para o futebol localFO

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BRUNO IZIDROEquipe EM TEMPO ONLINE

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E4 E5MANAUS, DOMINGO, 16 DE SETEMBRO DE 2012MANAUS, DOMINGO, 16 DE SETEMBRO DE 2012

ESTÁ CHEGANDO A HORARei da Selva Combat chega a sua quarta edição e promete fazer a selva tremer no próximo dia 29. Conheça os atletas que farão as três primeiras luta do evento

Manaus vai tremer no próximo dia 29, quando a 4ª edição do evento de MMA,

Rei da Selva Combat começar.

Com 11 lutas programadas, o evento promete lotar a quadra da escola de samba da Apareci-da, localizada no bairro da Apa-recida, Zona Sul da cidade.

As três primeiras lutas do cartel serão os duelos entres Leandro Moreira (SD Sys-

tem) x Victor Castro (Kratos Top Team), Jackson Olivei-ra (Império MMA) x Wagner Noronha (Monteiro) e Marcio Ribeiro (Amazon Fit) x Fla-viano Carvalho (Champions Factory/Manaus Dojô). A pre-paração dos lutadores está

chegando ao fi nal e todos pro-metem fazer um belo espetá-culo para os torcedores.

Para entrar no clima do evento, conheça um pouco de cada atleta envolvidos, suas especialidades e expec-tativas para o duelo

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

A primeira luta que aconte-cerá no Rei da Selva Combat 4 reunirá dois estreantes do mundo do MMA. Flaviano Car-valho, especialista em muay thai contra o e Marcio Ribeiro, graduado no jiu-jítsu.

O combate promete le-vantar o público presente na quadra da Aparecida e essa é a vontade de Flaviano que está treinando três vezes por dia para chegar “voando baixo” em sua estréia.

“A minha preparação está muito boa. Quero chegar pron-to para a luta. Sei que meu adversário tem qualidade e vem do jiu-jítsu. É aluno do professor Neves, que é uma referencia no mundo da arte

suave. Se cair vou subir logo em seguida”, afi rmou Flaviano.

O lutador sabe que toda estreia gera expectativa. Isso não vai ser diferente em sua.

“Pratico artes marciais des-de os 12 anos. Meu pai é faixa preta de karatê e me incenti-vou a entrar na luta. Comecei no karatê e depois fui para o muay thai. Gosto da trocação. Planejo fazer uma luta bem técnica, pontuar e tentar minar o gás do meu adversário. Vou chutar as coxas e socar na linha de cintura. Acho que o nervo-sismo pode atrapalhar ambos os lutadores, mas estou pronto para fazer um bom combate. A parte técnica vai defi nir o vencedor”, fi nalizou o lutador.

Pretendendo fazer historia no mundo do MMA, o lutador Marcio Ribeiro espera come-çar a sua trajetória com uma vitória. Praticante de jiu-jítsu desde 2006.

“Comecei a treinar jiu-jítsu em 2006. Parei em 2012, mas voltei no ano seguinte. Recebi um convite para participar do evento amador. Isso me deu motivação. Sei que a pressão existe porque farei minha es-tréia no principal evento de Manaus. Estou treinando bem todos os dias. Quero me focar cada dia mais para fazer uma boa luta. Minhas expectativas são as melhores possíveis”, afi rmou o lutador.

Questionado sobre seu ad-

versário, Leandro revelou que não conhece muito o estilo de Flaviano, apenas sabe que é especialista de muay thai.

“Não conheço meu ad-versário tão bem. Apenas o vi quando fomos assinar o contrato da luta. Só sei que ele é do muay thai. Porém, estou bem treinado e prepa-rado. Onde tiver que lutar, vamos lutar. Pode ser em cima ou no chão”, revelou o atleta, que ainda convidou a torcida para lotar a quadra no dia da luta.

“Espero que a torcida compareça para dar aquela força as lutadores. Sempre ajuda na hora do combate”, finalizou Marcio.

Marcio Ribeiro (AMAZON FIT) Flaviano Carvalho (CHAMPIONS FACTORY/MANAUS DOJÔ)

Com mais de 20 anos dentro do mundo da luta, o atleta Jackson Oliveira, 36, fará sua quinta luta profi ssional de MMA no Rei da Selva 4. Com duas vitórias e duas derrotas no cartel, o combate contra Wagner Noronha será decisivo para a sua carreira. Segundo o próprio lutador, esse vai ser seu recomeço no esporte.

“Passei um tempo afastado. O Rei da Selva é um evento bom que valoriza os lutado-res do Amazonas. Vou tentar recomeçar a minha carreira”, revelou Jackson.

Especialista em muay thai e boxe, o lutador está treinando para aperfeiçoar o seu jiu-jítsu, já que seu adversário é faixa-

preta da modalidade. Porém, afi rma que pretende manter o combate em pé.

“Sei que ele é preta de jiu-jítsu e tem um bom boxe, porém, ele é mais um lutador com quem lutarei. Estou me preparando bem. Na hora da luta, sei me adaptar ao adver-sário. Gosto de deixar a luta rolar para só depois ver qual vai ser o plano de luta, mas quero acabar a luta na parte de trocação”, disse o experiente lutador que afi rma está tran-quilo para o combate.

“Não fi co nervoso quando luto. Toda luta é diferente da anterior. Toda tem um gos-to diferente. Vou tratar essa como a primeira”, fi nalizou.

Invicto no MMA, o espe-cialista de jiu-jítsu, Wagner Noronha vai representar a Academia Monteiro no Rei da Selva 4. Sabendo que o combate contra Jackson vai ser um duelo de entre o jiu-jítsu e o muay thai, o lutador afi rma que chegará 100% no octógono.

“Não conheço o meu adver-sário. Apenas sei que ele é do muay thai. Estou me pre-parando bem para essa luta. Vou chegar voando no dia da luta”, afi rma Noronha.

Praticante da arte suave há 15 anos, Wagner lembra que nesse período nunca abandonou o esporte que ama e que ajudou a formar

seu caráter, porém, teve que fazer a transição para a luta em pé para se dar bem no mundo do MMA.

“Desde criança, via meus familiares treinando. Quan-do entrei, tive difi culdade por causa do preço dos kimonos e da academia. Hoje, sou formado em educação físi-ca e tudo que sou, devo ao jiu-jítsu. A formação de meu caráter. Porém, sei que tenho que treinar outras modali-dades para me dar bem no MMA. Quero mostrar meu potencial”, admitiu o lutador que está parado há um ano e admite que necessita de uma nova vitória para mostrar sua capacidade.

Wagner Noronha (MONTEIRO ADAM) (2-0-0)

Jackson Oliveira (IMPÉRIO MMA) (2-2-0)

Destaque da última edição do evento, o lutador Leandro Moreira, representante da SD System, volta com tudo para o 4º Rei da Selva Combat. Aos 27 anos, o atleta enfrentará Victor Castro. O duelo tem tudo para ganhar o prêmio de luta da noite. Esse é o objetivo de Leandro, que garante estar confi ante para o combate.

“Espero fazer uma boa luta. Vou para cima do meu adver-sário. Essa é a minha carac-terística e se Deus quiser vou sair vencedor. Venci a minha estreia e isso gerou mais con-fi ança”, revela o atleta.

Treinando cerca de três ho-ras por dia, Leandro é especia-lista em muay thai e foi cam-

peão estadual da modalidade. Porém, se for necessário levar o combate para o chão, não terá difi culdades pois treina jiu-jítsu há muito tempo.

“Comecei no muay thai e passei para o jiu-jítsu. Essa prática que gerou a vontade de ir para o MMA. Fui criando gosto pelo esporte e não saí mais. Estou treinando troca-ção e luta de chão. Faço de dois a três treinos por dia. Minha estratégia vai ser uma boa luta em pé e se der, levar para o chão. Sei que meu adversário foi campeão da seletiva que aconteceu no começo do ano e é muito esforçado. Vou entrar respeitando, porém, quero no-cautear”, fi nalizou Leandro.

Buscando sua terceira vitó-ria como profi ssional, o lutador Victor Castro, que representa a academia Kratos Top Team, tem em seu cartel duas vitórias e uma derrota. Aos 24 anos, o atleta vai apostar no seu boxe e jiu-jítsu no combate contra o Leandro Moreira.

“Conheço meu adversário e estudei o seu jogo. Sei que ele é do muay thai. Estou com um boxe afi ado e o jiu-jítsu tam-bém, qualquer coisa, vou trocar um pouco e levar para o comba-te para o chão.”, afi rmou.

Victor estreou no MMA neste ano. O lutador foi campeão da seletiva de MMA amador na categoria dos Leves (70 quilos). O campeonato foi or-

ganizado pelo ex-lutador do UFC, Carlão Barreto.

Uma curiosidade do lutador é que ele divide o amor pelo esporte com a profi ssão. Victor é policial militar e faz parte da força tática da corporação.

O lutador afi rma ser com-plicando conciliar as suas duas paixões.

“É preciso foco porque o trabalho suga. Às vezes, sinto vontade de chegar em casa e descansar, mas tenho meu sonho e a vontade é maior que tudo”, fi nalizou o lutador que espera um ótimo combate .

“Vai ser uma ótima luta, porque não gosto de deixar a decisão para os juizes. Um vai cair, ele ou eu”, completou.

Victor Castro (KRATOS TOP TEAM) (2-1-0)

Leandro Moreira (SD SYSTEM/CHECKMAT) (1-0-0)

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E4 E5MANAUS, DOMINGO, 16 DE SETEMBRO DE 2012MANAUS, DOMINGO, 16 DE SETEMBRO DE 2012

ESTÁ CHEGANDO A HORARei da Selva Combat chega a sua quarta edição e promete fazer a selva tremer no próximo dia 29. Conheça os atletas que farão as três primeiras luta do evento

Manaus vai tremer no próximo dia 29, quando a 4ª edição do evento de MMA,

Rei da Selva Combat começar.

Com 11 lutas programadas, o evento promete lotar a quadra da escola de samba da Apareci-da, localizada no bairro da Apa-recida, Zona Sul da cidade.

As três primeiras lutas do cartel serão os duelos entres Leandro Moreira (SD Sys-

tem) x Victor Castro (Kratos Top Team), Jackson Olivei-ra (Império MMA) x Wagner Noronha (Monteiro) e Marcio Ribeiro (Amazon Fit) x Fla-viano Carvalho (Champions Factory/Manaus Dojô). A pre-paração dos lutadores está

chegando ao fi nal e todos pro-metem fazer um belo espetá-culo para os torcedores.

Para entrar no clima do evento, conheça um pouco de cada atleta envolvidos, suas especialidades e expec-tativas para o duelo

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

A primeira luta que aconte-cerá no Rei da Selva Combat 4 reunirá dois estreantes do mundo do MMA. Flaviano Car-valho, especialista em muay thai contra o e Marcio Ribeiro, graduado no jiu-jítsu.

O combate promete le-vantar o público presente na quadra da Aparecida e essa é a vontade de Flaviano que está treinando três vezes por dia para chegar “voando baixo” em sua estréia.

“A minha preparação está muito boa. Quero chegar pron-to para a luta. Sei que meu adversário tem qualidade e vem do jiu-jítsu. É aluno do professor Neves, que é uma referencia no mundo da arte

suave. Se cair vou subir logo em seguida”, afi rmou Flaviano.

O lutador sabe que toda estreia gera expectativa. Isso não vai ser diferente em sua.

“Pratico artes marciais des-de os 12 anos. Meu pai é faixa preta de karatê e me incenti-vou a entrar na luta. Comecei no karatê e depois fui para o muay thai. Gosto da trocação. Planejo fazer uma luta bem técnica, pontuar e tentar minar o gás do meu adversário. Vou chutar as coxas e socar na linha de cintura. Acho que o nervo-sismo pode atrapalhar ambos os lutadores, mas estou pronto para fazer um bom combate. A parte técnica vai defi nir o vencedor”, fi nalizou o lutador.

Pretendendo fazer historia no mundo do MMA, o lutador Marcio Ribeiro espera come-çar a sua trajetória com uma vitória. Praticante de jiu-jítsu desde 2006.

“Comecei a treinar jiu-jítsu em 2006. Parei em 2012, mas voltei no ano seguinte. Recebi um convite para participar do evento amador. Isso me deu motivação. Sei que a pressão existe porque farei minha es-tréia no principal evento de Manaus. Estou treinando bem todos os dias. Quero me focar cada dia mais para fazer uma boa luta. Minhas expectativas são as melhores possíveis”, afi rmou o lutador.

Questionado sobre seu ad-

versário, Leandro revelou que não conhece muito o estilo de Flaviano, apenas sabe que é especialista de muay thai.

“Não conheço meu ad-versário tão bem. Apenas o vi quando fomos assinar o contrato da luta. Só sei que ele é do muay thai. Porém, estou bem treinado e prepa-rado. Onde tiver que lutar, vamos lutar. Pode ser em cima ou no chão”, revelou o atleta, que ainda convidou a torcida para lotar a quadra no dia da luta.

“Espero que a torcida compareça para dar aquela força as lutadores. Sempre ajuda na hora do combate”, finalizou Marcio.

Marcio Ribeiro (AMAZON FIT) Flaviano Carvalho (CHAMPIONS FACTORY/MANAUS DOJÔ)

Com mais de 20 anos dentro do mundo da luta, o atleta Jackson Oliveira, 36, fará sua quinta luta profi ssional de MMA no Rei da Selva 4. Com duas vitórias e duas derrotas no cartel, o combate contra Wagner Noronha será decisivo para a sua carreira. Segundo o próprio lutador, esse vai ser seu recomeço no esporte.

“Passei um tempo afastado. O Rei da Selva é um evento bom que valoriza os lutado-res do Amazonas. Vou tentar recomeçar a minha carreira”, revelou Jackson.

Especialista em muay thai e boxe, o lutador está treinando para aperfeiçoar o seu jiu-jítsu, já que seu adversário é faixa-

preta da modalidade. Porém, afi rma que pretende manter o combate em pé.

“Sei que ele é preta de jiu-jítsu e tem um bom boxe, porém, ele é mais um lutador com quem lutarei. Estou me preparando bem. Na hora da luta, sei me adaptar ao adver-sário. Gosto de deixar a luta rolar para só depois ver qual vai ser o plano de luta, mas quero acabar a luta na parte de trocação”, disse o experiente lutador que afi rma está tran-quilo para o combate.

“Não fi co nervoso quando luto. Toda luta é diferente da anterior. Toda tem um gos-to diferente. Vou tratar essa como a primeira”, fi nalizou.

Invicto no MMA, o espe-cialista de jiu-jítsu, Wagner Noronha vai representar a Academia Monteiro no Rei da Selva 4. Sabendo que o combate contra Jackson vai ser um duelo de entre o jiu-jítsu e o muay thai, o lutador afi rma que chegará 100% no octógono.

“Não conheço o meu adver-sário. Apenas sei que ele é do muay thai. Estou me pre-parando bem para essa luta. Vou chegar voando no dia da luta”, afi rma Noronha.

Praticante da arte suave há 15 anos, Wagner lembra que nesse período nunca abandonou o esporte que ama e que ajudou a formar

seu caráter, porém, teve que fazer a transição para a luta em pé para se dar bem no mundo do MMA.

“Desde criança, via meus familiares treinando. Quan-do entrei, tive difi culdade por causa do preço dos kimonos e da academia. Hoje, sou formado em educação físi-ca e tudo que sou, devo ao jiu-jítsu. A formação de meu caráter. Porém, sei que tenho que treinar outras modali-dades para me dar bem no MMA. Quero mostrar meu potencial”, admitiu o lutador que está parado há um ano e admite que necessita de uma nova vitória para mostrar sua capacidade.

Wagner Noronha (MONTEIRO ADAM) (2-0-0)

Jackson Oliveira (IMPÉRIO MMA) (2-2-0)

Destaque da última edição do evento, o lutador Leandro Moreira, representante da SD System, volta com tudo para o 4º Rei da Selva Combat. Aos 27 anos, o atleta enfrentará Victor Castro. O duelo tem tudo para ganhar o prêmio de luta da noite. Esse é o objetivo de Leandro, que garante estar confi ante para o combate.

“Espero fazer uma boa luta. Vou para cima do meu adver-sário. Essa é a minha carac-terística e se Deus quiser vou sair vencedor. Venci a minha estreia e isso gerou mais con-fi ança”, revela o atleta.

Treinando cerca de três ho-ras por dia, Leandro é especia-lista em muay thai e foi cam-

peão estadual da modalidade. Porém, se for necessário levar o combate para o chão, não terá difi culdades pois treina jiu-jítsu há muito tempo.

“Comecei no muay thai e passei para o jiu-jítsu. Essa prática que gerou a vontade de ir para o MMA. Fui criando gosto pelo esporte e não saí mais. Estou treinando troca-ção e luta de chão. Faço de dois a três treinos por dia. Minha estratégia vai ser uma boa luta em pé e se der, levar para o chão. Sei que meu adversário foi campeão da seletiva que aconteceu no começo do ano e é muito esforçado. Vou entrar respeitando, porém, quero no-cautear”, fi nalizou Leandro.

Buscando sua terceira vitó-ria como profi ssional, o lutador Victor Castro, que representa a academia Kratos Top Team, tem em seu cartel duas vitórias e uma derrota. Aos 24 anos, o atleta vai apostar no seu boxe e jiu-jítsu no combate contra o Leandro Moreira.

“Conheço meu adversário e estudei o seu jogo. Sei que ele é do muay thai. Estou com um boxe afi ado e o jiu-jítsu tam-bém, qualquer coisa, vou trocar um pouco e levar para o comba-te para o chão.”, afi rmou.

Victor estreou no MMA neste ano. O lutador foi campeão da seletiva de MMA amador na categoria dos Leves (70 quilos). O campeonato foi or-

ganizado pelo ex-lutador do UFC, Carlão Barreto.

Uma curiosidade do lutador é que ele divide o amor pelo esporte com a profi ssão. Victor é policial militar e faz parte da força tática da corporação.

O lutador afi rma ser com-plicando conciliar as suas duas paixões.

“É preciso foco porque o trabalho suga. Às vezes, sinto vontade de chegar em casa e descansar, mas tenho meu sonho e a vontade é maior que tudo”, fi nalizou o lutador que espera um ótimo combate .

“Vai ser uma ótima luta, porque não gosto de deixar a decisão para os juizes. Um vai cair, ele ou eu”, completou.

Victor Castro (KRATOS TOP TEAM) (2-1-0)

Leandro Moreira (SD SYSTEM/CHECKMAT) (1-0-0)

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Lewis Hamilton lidera o campeonato com 24 pontos a mais que o companheiro de Mercedes Nico Rosberg

Briga na ponta promete agitar GP de Interlagos

Lewis Hamilton come-çou a temporada pati-nando e viu o compa-nheiro de Mercedes, o

alemão Nico Rosberg dispa-rar na liderança da tempora-da 2014 da Fórmula 1. Mas como uma fênix, o britânico ressurgiu das cinzas e voltou a voar baixo nos circuitos mundo a fora, e não só ultra-passou Rosberg, como abriu uma vantagem de 24 pontos na liderança do mundial de pilotos. Nas últimas cinco corridas (Itália, Cingapura, Japão, Rússia e Estados Uni-dos) venceu com folga. Hoje, o inglês tem 316 pontos contra 292 de Rosberg.

Pontos dobradosComo o último grande pre-

mio do ano, em Abu Dhabi, a pontuação será dobrada, o alemão ainda tem chances de título e depende de uma boa atuação neste domingo, às 12h (de Manaus) no circuito de Interlagos, em São Paulo, para sonhar em levantar o caneco. No entanto, o histórico não “joga” a favor para nenhum dos dois lados. Nem Hamilton, nem Rosberg sentiram o gosto de ultrapassar a linha de chegada em primeiro lugar no Brasil.

O melhor resultado de Ha-milton foi o terceiro lugar em 2009, quando ainda corria pela McLaren. Já Rosberg tem como melhor desempe-nho o quarto posto em 2007, quando estava na Williams. Na última temporada, o in-glês fi cou longe do pódio. Foi só o nono colocado. Já o alemão terminou em quinto. A vitória fi cou com Sebastian

Rosberg dis-se que será

agressivo no GP do Brasil

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Vettel, da Red Bull.Hamilton, porém, tem algo

mais agradável para se lem-brar. Em 2008, chegou em quinto lugar, o sufi ciente para levar o título da temporada em solo verde e amarelo.”Foi incrível”, resumiu o piloto, que garantiu o campeonato com uma ultrapassagem na última curva. Finalizou a temporada com um ponto de vantagem sobre o segundo colocado, o brasileiro Felipe Massa.

O inglês disse estar mais preparado do que nunca para vencer no Brasil e fi car ainda mais próximo de levar o seu segundo título da categoria. “Defi nitivamente, estou pas-sando pelo melhor ano da minha carreira. Quando eu tinha oito anos de idade, eu

já era rápido. Cresci, amadu-reci e melhorei, tanto dentro como fora da pista. Eu me sinto muito mais maduro. E o resultado que temos este ano em termos de performance é o fruto do meu amadure-cimento”, afi rmou.

Já Rosberg sabe que vencer tanto no Brasil como em Abu Dhabi, a última etapa do Mundial, pode não ser o bastante para ganhar o títu-lo. Apesar disso, se mantém com esperanças.

“Está claro de que eu de-pendo que algumas coisas aconteçam. Não é suficien-te vencer, infelizmente. No entanto, no esporte muita coisa pode acontecer, então estou ainda muito otimista”, disse Rosberg.

POSSIBILIDADEA diferença de Lewis Hamilton sobre Nico Rosberg é de 24 pontos. Caso o britânico não pontue e o companheiro de Mercedes vença em Interlagos, o alemão sai-rá do GP do Brasil como líder da temporada

Alemão Nico Rosberg contornando o tradicional S do Senna no circuito de Interlagos, em São Paulo, durante treinos de sexta-feira

Com o momento a favor e a perspectiva de conquistar o bicampeonato mundial, Hamilton não demonstra acomodação nem pretende mudar sua estratégia para as duas etapas restantes na temporada.

“Eu não vou para as úl-timas duas corridas com uma estratégia particu-lar. Eu vim para o Brasil com a mesma atitude das últimas corridas, ou mes-mo da temporada intei-ra. Eu quero conquistar o Campeonato vencendo corridas, e não necessa-riamente terminando em quinto ou qualquer outro

resultado”, afi rmou.“Esta é provavelmente

a parte mais intensa da temporada. Eu me sinto muito diferente do que no mesmo momento em 2007 ou 2008. Agora eu me sin-to ansioso e relaxado. Nós temos uma grande equipe e um grande carro”, com-pletou Hamilton.

Ao contrário de Hamilton, Rosberg não vence uma cor-rida desde julho, no Grande Prêmio da Alemanha. So-bre sua performance em relação ao companheiro, ele foi sincero e admitiu que Hamilton tem feito um melhor trabalho.

“Lewis tem feito um trabalho um pouco me-lhor. É isso, muito simples, mas, como eu digo, ainda restam duas corridas. Foi uma disputa acirrada an-tes e ainda será agora”, afirmou Rosberg.

O piloto alemão também admitiu que se não aconte-cer algo de extraordinário, o título será de Hamilton. Com 24 pontos de vanta-gem, se Rosberg inverter as posições liderar a dobradi-nha da Mercedes nas duas últimas provas, Hamilton ainda será o campeão.

“Está claro que eu de-pendo de alguma coisa

acontecendo. Com certeza vencer não é sufi ciente para mim, infelizmente. Mas é assim que as coisas são, e no esporte muita coisa pode acontecer, e eu ainda estou muito otimista”, reve-lou Rosberg na coletiva dos pilotos em Interlagos.

A chance que Rosberg precisa pode ser a im-previsibilidade do tempo no circuito paulista. A previsão da meteorologia aponta alta probabilidade de chuvas para o domin-go, o que pode, como em diversas vezes na história do circuito, tornar a prova impossível de se prever.

Estratégia continua a mesma: velocidade AND

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E7 MANAUS, DOMINGO, 9 DE NOVEMBRO DE 2014

São Paulo visita o Vitória

Depois da desgas-tante viagem para conseguir a classifi ca-ção dramática contra o Emelec, pela Copa Sul-Americana, o São Paulo volta ao Campe-onato Brasileiro neste domingo, às 15h (de Manaus), para enfren-tar o Vitória, no Barra-dão. Apesar de estar perto do sonho do título internacional, o time de Muricy Ramalho tam-bém quer manter sua força no Nacional.

Vice-líder da com-petição, com 59 pon-tos, o Tricolor pode tentar mais uma vez se aproximar do líder Cruzeiro, que também divide atenções neste momento, pois che-gou à decisão da Copa do Brasil. A equipe celeste tem 64 pon-tos, restando seis ro-dadas para o término do Brasileirão.

Já o Vitória está na luta para esca-par da parte de baixo da tabela. Com 34 pontos, o Rubro-Ne-gro segue ameaçado pelo rebaixamento e precisa do triunfo em casa para ter mais chances de fugir do perigo.

DESGASTADO

Após a eliminação traumática na Copa do Brasil, o Flamengo volta

sua atenção para o Cam-peonato Brasileiro. Ainda em busca da permanência matemática na Série A, os cariocas terão pela fren-te o Sport, neste domingo (9), na arena Pernambuco. Os donos da casa também pensam em afastar o peri-go de degola e contam com a presença da torcida.

A comissão técnica Ru-bro-Negra fará alguns testes antes do fim da temporada para planejar o futuro do elenco. Com 43 pontos, os cariocas pre-cisam de mais três para ficarem tranquilos quanto ao rebaixamento.

Para o volante Márcio Araújo, o elenco ainda tem motivação sufi ciente para buscar os pontos necessá-rios para seguir na elite do

futebol brasileiro. O jogador mostrou alívio por não estar brigando diretamente con-tra degola após a elimina-ção na Copa do Brasil.

“Menos mal que temos poucos pontos para con-quistar e concretizar a permanência na Série A. Se ainda estivéssemos em perigo, seria difícil nos re-erguermos. Tenho certe-za que temos tudo para fechar o ano com tran-quilidade diante do nosso torcedor”, comentou.

Para isso, o técnico Van-derlei Luxemburgo deve manter a escalação que iniciou a partida contra o Atlético-MG. Somente o meia Everton deverá ser desfalque, pois revelou que atuou no sacrifício no meio de semana. Luiz Antônio é o favorito para ocupar a posição, pois Gabriel deve seguir em recuperação de um problema muscular.

Fora da “zona da confusão” e eliminado da Copa do Brasil, Flamengo enfrenta Sport na Ilha

Para cumpir

tabela

Nixon treina fi nalização com o auxiliar Deivid

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E8 MANAUS, DOMINGO, 9 DE NOVEMBRO DE 2014

Com 100% de apro-veitamento nos clás-sicos disputados em casa – venceu o Pal-

meiras por 3 a 2 e o São Paulo por 2 a 0 –, o Corinthians apresentará o estádio de Ita-quera ao Santos às 17h30 (de Manaus) deste domingo (9). O time de Mano Mene-zes luta para se classifi car à Copa Libertadores da Amé-rica através do Campeonato Brasileiro, objetivo que fi cou bem distante do rival.

De acordo com o mate-mático Tristão Garcia, os 54 pontos ganhos até então dei-xaram o Corinthians com 31% de chance de avançar ao tor-neio continental. Logo atrás na tabela, com 46 pontos, o Santos não teria mais pos-sibilidades de classifi cação, seguindo os mesmos cálcu-los. Restaria ao clube da Vila Belmiro em 2014, portanto, o consolo de ser o primeiro rival corintiano a sair de Itaquera com três pontos.

Após eliminação para o Cruzeiro na Copa do Brasil deixou Enderson Moreira na corda bamba. Robinho com edema na coxa esquerda é

dúvida para o clássico. Para piorar, Thiago Ribeiro perdeu peso em função de problemas estomacais, Geuvânio ainda se recupera de lesão muscular e David Braz continua sem previsão de retorno por causa de uma hérnia cervical.

No Corinthians, a principal

novidade será o retorno de Paolo Guerrero, que estava afastado para cumprir uma inesperada suspensão im-posta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Embora Mano Menezes não confi rme, o peruano deverá ter o novato Malcom ao seu lado, ambos municiados pelo meia Renato Augusto.

FOTOS GAZETA PRESS

Gre-Nal 403 defi nirá futuro dos gaúchos na temporada

Dois pontos. São eles que separam Grêmio e Inter-nacional na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro. Neste domingo, às 15h (de Manaus), na arena, em Porto Alegre, as duas equipes fazem o 403º Gre-Nal da história. Este, no entanto, será decisivo para o futuro de ambas na competição – uma derrota poderá tirar o time da briga por uma vaga na Liberta-dores de 2015. Se a casa é gremista, o retrospecto é colorado: nos últimos dez confrontos, apenas uma vi-

tória do time de Felipão.Os titulares que irão em

busca da vitória gremista – que não acontece desde 26 de agosto de 2012 – serão: Marcelo Grohe; Pará, Gero-mel, Rhodolfo e Zé Roberto; Fellipe Bastos, Ramiro, Rive-ros, Luan e Dudu; Barcos.

Do outro lado vermelho, a tendência, no entanto, é que Abel Braga mande a campo os seguintes 11 jogado-res: Alisson; Cláudio Winck, Alan Costa, Ernando e Alan Ruschel; Willians, Aránguiz, Alan Patrick, D’Alessandro e Alex; Nilmar.

CLÁSSICO

Zé Roberto e Alex são os destaques do Gre-Nal número 403

No Itaquerão, o Timão venceu Palmeiras e São Paulo e quer fechar o ano batendo o Santos, no último derby paulista da temporada

Corinthians quer manter 100% nos clássicos

GUERREROO clássico diante do Santos marcará a vol-ta do atacante perua-no Paolo Guerrero ao time do Corinthians. O atleta ficou fora nos últimos três jogos por ter sido suspenso pelo STJD

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