pódio - 03 de novembro de 2014

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Voando MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO DE 2014 [email protected] baixo ALEXANDRE LOUREIRO/GAZETAPRESS Flamengo volta a jogar bem no Maracanã e vence a Chapecoense por 3 a 0. O atacante Nixon fez dois gols e se mostra boa opção para o ataque Rubro-Negro. Pódio D7

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Voando

MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO DE 2014 [email protected]

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Flamengo volta a jogar bem no Maracanã e vence a Chapecoense por 3 a 0. O atacante Nixon fez dois gols e se mostra boa opção para o ataque Rubro-Negro. Pódio D7

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Page 2: Pódio - 03 de novembro de 2014

D2 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO DE 2014

Qual é a relação que uma empresa do Polo Industrial de Manaus (PIM) poderia ter com o futsal? À primeira vista, ne-nhuma, mas o time feminino da Salcomp é a prova de que a indústria e o esporte podem ter uma relação. A Salcomp é uma empresa atuante na fabricação de fontes de energias para celu-lares e eletrônicos que resolveu investir em uma modalidade do futsal que carece de incentivo no Brasil, sobretudo no Amazonas.

A relação da empresa com a

modalidade esportiva come-çou em 2007 quando participa-ram pela primeira vez dos Jogos Estaduais do SESI na modalida-de futsal feminino com apenas seis atletas na equipe. Após os Jogos Industriários, notou-se que as atletas apresentavam menor índice de doenças ocu-pacionais em relação às demais funcionárias, eram mais assí-duas e comprometidas, e logo surgiu o interesse da empresa em ser referência no incentivo à prática do esporte.

As atletas e funcionárias da empresa dividem-se entre a roti-na de trabalho e treino. Acordam

entre 4h e 4h30 para pegarem a rota, iniciam o trabalho às 6h, saem às 15h e ainda têm tempo para treinarem durante a semana no horário noturno no Ginásio do SESI.

Rosane Patrícia Batista, 25 anos, e Erica Menezes, 21 anos, dividem-se nas funções de mon-tadoras e ala esquerda e direita do time, respectivamente. Eas relatam as difi culdades enfren-tadas por conciliar trabalho e a prática do futsal. “As nossas maiores difi culdades são por não ter tempo para a vida social, além de trabalho e futebol, é complicado acordar 4h30 para ir

trabalhar, mas fazemos isso por-que gostamos”, afi rmou Rosane. Apesar da rotina desgastante, as atleta relatam as suas motiva-ções em praticar o futsal, pois encontram nessa modalidade o lazer e a diversão.

Projeto socialA Salcomp investe na equi-

pe em competições estaduais, regionais e nacionais e desen-volve paralelamente projetos sociais como a escolinha de futsal para meninas de 7 a 16 anos, em busca de novos talen-tos. A coordenadora do projeto é Yasmina Andrade.

Tabelas do Brasileirão 2014

SÉRIE A

Time PG J V E D GP GC SG1°Cruzeiro 64 32 19 7 6 56 33 232° São Paulo 59 32 17 8 7 52 36 163° Internacional 56 32 17 5 10 43 33 104° Fluminense 54 32 15 9 8 51 31 205° Atlético-MG 54 32 15 9 8 42 33 96° Grêmio 54 32 15 9 8 27 18 97° Corinthians 54 32 14 12 6 40 24 168° Santos 46 32 13 7 12 38 31 79° Atlético-PR 43 32 12 7 13 36 38 -210° Flamengo 43 32 12 7 13 35 37 -211° Goiás 41 32 11 8 13 30 33 -312° Sport 40 32 11 7 14 26 40 -1413° Palmeiras 39 32 11 6 15 32 47 -1514° Figueirense 36 32 10 6 16 30 43 -1315° Chapecoense 36 32 9 9 14 30 36 -616° Vitória 34 32 9 7 16 34 44 -1017° Coritiba 34 32 8 10 14 31 38 -718° Botafogo 33 32 9 6 17 31 40 -919° Bahia 31 32 7 10 15 25 33 -820° Criciúma 30 32 7 9 16 23 44 -21

Zona de classifi cação para a LibertadoresZona de rebaixamento

SÉRIE B

Time PG J V E D GP GC SG1 Ponte Preta 64 33 18 10 5 55 31 242° Joinville 63 33 19 6 8 48 28 203° Vasco 56 33 14 14 5 45 31 144° Atlético-GO 52 33 15 7 11 49 43 65° Avaí 52 33 15 7 11 43 37 66° Santa Cruz-PE 51 33 13 12 8 47 31 167° Boa Esporte Clube 50 33 15 5 13 44 41 38° Ceará 50 33 14 8 11 54 50 49° América-MG 1 48 33 16 6 11 48 37 1110° Sampaio Correa-MA 47 33 11 14 8 47 38 911° Luverdense 46 33 14 4 15 37 41 -412° Náutico 45 33 13 6 14 38 43 -513° ABC 41 33 12 5 16 28 34 -614° Paraná Clube 41 33 10 11 12 36 38 -215° Bragantino 39 33 11 6 16 40 50 -1016° Icasa 2 38 33 10 8 15 28 35 -717° Oeste 38 33 9 11 13 35 47 -1218° América-RN 36 33 10 6 17 37 44 -719° Vila Nova-GO 26 33 8 2 23 26 59 -3320° Portuguesa 21 33 3 12 18 25 52 -27

SÉRIE C

CHARGE CLICK ESPORTIVO

Correspondendo às expectativas, Novak Djokovic conquistou o tricampeonato do Masters 1000 de Paris, na França, ao vencer em dois sets, com parciais de 6/2 e 6/3, ontem (2), Milos Raonic, que havia vencido Roger Federer nas quartas de final

FRASE

Temos bons ingredientes. Es-perançosamente, este ano po-deremos voltar a ganhar títulos para marcar uma época

Iker Casillas, goleiro do Real Madrid sobre as expectativas para atual temporada

ARTILHARIA

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AÇÃO

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AÇÃO

QUARTAS DE FINAL

15Gols

marcados Henrique

Do chão da fábrica para a quadra FUTSAL

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AÇÃO

Time Jogo 1 Jogo 2Paysandu 4

Mogi Mirim 1

Macaé 4

CRB 0

SEMI FINALTime Jogo 1 Jogo 2Brasil de Pelotas 3 2

Londrina 1 2

Confi ança 0 1

Tombense 1 1

SÉRIE D

Meninas do futsal posam para foto antes de partida ofi cial

THAISSA CORDEIROEspecial EM TEMPO

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D3MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO DE 2014

Jogo movimentado, mas o zero não saiu do placarClássico da Zona Norte entre Revolução Geração Vitória e São Paulo/Amigos do Jéferson empolgou rodada da Taça Lima

A bola rolou ontem (2) pela segunda rodada da fase classifi catória 1ª Copa Samel Interbairros Taça

Lima, campeonato organizado pelo Federação das Ligas Des-portivas do Amazonas (FLDAM) com o apoio do Grupo Raman Neves de Comunicação.

No campo, Nova Floresta Revolução Geração Vitória e o São Paulo/Amigos do Jéferson duelaram. A partida começou com jogadas ríspidas de ambos os lados. O único lance de peri-go aconteceu aos 22 minutos, quando o meia Rafael do São Paulo bateu falta com perigo ao gol adversário.

O segundo tempo começou mais animado. Logo aos dois mi-nutos, o São Paulo quase abriu o placar com Jehymes. O camisa 4 fez boa jogada e fi nalizou forte no canto esquerdo, porém, o goleiro espalmou para escanteio.

O Revolução só criava algum perigo quando a bola chegava aos pés do atacante Silas. Com muita habilidade, o jogador fez boa jogada pela direita e cru-zou para o volante Antônio, que dominou, mas fi nalizou mal à direita do gol.

Pressionando o adversário, o Revolução chegou com perigo aos 15 minutos da segunda etapa com Jair, que cobrou falta muito

bem e acertou o ângulo direito, mas a bola foi desviada para escanteio pelo arqueiro Jorge.

Aos 22 minutos, novamente, Silas fez boa jogada pela late-ral-direita. Ele passou por dois zagueiros e rolou para o camisa 15, Willison, que, livre dentro da área, furou na hora de fi nalizar, perdendo assim a chance de tirar o zero do placar.

Deixou a desejarO jogo envolvendo as equipes

Amigos da Floresta e Mocida-de/Amigos do Gilberto deixou a desejar. As únicas jogadas de perigo saíram dos pés do meia Thalyson. Aos 22 minutos, quan-do o camisa 14 arriscou de fora da área e quase acertou o ân-gulo. No minuto seguinte, Thaly-son recebeu dentro da área e fi nalizou ao lado do gol.

Na segunda etapa, ambas as equipes mostraram cansaço. Com isso, o nível técnico do jogo caiu ainda mais. A única jogada de perigo aconteceu aos cinco minutos, quando Deivison Pinto dominou a bola dentro da área e fi nalizou fraco em cima do arqueiro adversário. Com os resultado, os dois times se com-plicaram na competição e vão depender de uma combinação de resultados para seguirem vivos na Taça Lima.

DIEGO JANATÃ

Atacante tenta fazer um golaço de bicicleta no Campo do Florestão

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E4 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO DE 2014D4

Juve vence e lidera, após Roma perder do Napoli

Depois de perder a inven-cibilidade na última partida, a Juventus voltou a vencer no Campeonato Italiano no sábado (1), ao bater o Empoli por 2 a 0 fora de casa, em duelo válido pela 10ª rodada. Pirlo, cobrando falta, e Álvaro Morata fi zeram os gols do líder da competição.

Aproveitando o tropeço do vice-líder Roma, que perdeu para o Napoli, a Juventus abriu três pontos de vanta-gem na liderança do Italiano, chegando a 25 pontos em dez jogos. Já o Empoli segue brigando para não ser rebai-xado, mantendo-se com sete pontos ganhos.

Mesmo diante de um adversário muito inferior, a Juventus não empolgou. Controlando o meio de campo, a Velha Senhora pouco produziu no ataque e só teve uma boa chance no primeiro tempo, desper-diçada com um chute para fora de Vidal.

Na segunda etapa, a equi-

pe dependeu de um lance de bola parada para abrir o placar. Pirlo, com sua cos-tumeira habilidade, cobrou falta e fez a bola cair no canto esquerdo do goleiro, não dando chance de defesa ao arqueiro adversário.

O gol fez o time visitante se soltar ainda mais na partida. Com isso, a Juve passou a ceder mais contra-ataques, e por pouco não viu o adver-sário empatar o jogo. Seis minutos depois do tento de Pirlo, Pucciarelli saiu cara a cara com Buff on, mas o veterano levou a melhor e fez a defesa.

Aos 31 minutos da etapa fi nal, a Juve respondeu com uma bola na trave em rebote dentro da área de Mar-chisio. No minuto seguinte, Morata recebeu passe em profundidade e, de frente para a meta, não perdoou. No fi m do jogo, ainda hou-ve tempo para expulsão de Tonelli após falta violenta em um adversário.

CALCIO

Mari afi rma que pode jogar pela seleção da Alemanha

Campeã olímpica com a seleção brasileira em 2008, Mari Steinbrecher fi cou de fora dos Jogos de Londres, mas ainda pensa em disputar a próxima edição da compe-tição, no Rio de Janeiro, em 2016. No entanto, sem opor-tunidades na equipe de José Roberto Guimarães, a atleta pode optar por defender a Alemanha no torneio.

Quem confi rmou a possi-bilidade foi a própria atleta, que tem cidadania alemã e revelou que a mudança real-mente é possível caso a sele-ção do país se classifi que.

“Não quero participar de todo um ciclo, mas um acor-do apenas para o ano da Olimpíada está em aberto. Se a Alemanha se classifi -car para o Rio e se me der ‘a louca’, vou defender a Alemanha”, afi rmou.

O interesse da Alemanha em contar com a brasileira não é novo. A federação ale-mã já conversa com a atleta

há dois anos, mas defender o país europeu não estava nos planos de Mari até, pelos me-nos, julho deste ano, quando ela voltou a comentar sobre o interesse, mas descartou a possibilidade por considerar que o vôlei alemão tem pro-blemas estruturais.

Sem ser convocada para a seleção brasileira desde o Grand Prix de 2012, Mari acredita que não voltará a ser chamada, porém garante não sentir ressentimentos e que, inclusive, nem deseja mais fazer parte da equipe.

“Eu não quero ir mais (para a seleção brasileira) e o Zé Roberto não me quer mais. Está tudo certo, 0 a 0. Estou bem resolvida com isso. Não tenho mais objetivos com a seleção... Olímpiada no Rio? Posso ir com a Alemanha”, disse a ponteira.

Além de ter cidadania ale-mã, Mari é amiga pessoal do italiano Giovvani Guidett, técnico da Alemanha.

VIRA CASACA?

Jogadora foi campeã olímpica pela seleção brasileira

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AÇÃO

Jogadores comemoram o importante triunfo da equipe

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AÇÃO

Clássico de Manchester tem show de Touré e Aguero

Não deu para o Manches-ter United. O xará City mos-trou força jogando em casa e, ontem (2), bateu o rival por 1 a 0 no City of Manchester. O resultado foi construído com belas atuações de Yaya Touré e Sergio Aguero – autor do único gol. Agora, a equipe anfi triã aparece em terceiro lugar na tabela do Campe-onato Inglês. Os visitantes estão em nono.

O primeiro tempo reser-vou fortes emoções para o torcedor presente no City of Manchester. Com Aguero endiabrado, os donos da casa dominaram toda a etapa ini-cial e por muito pouco não abriram o placar. Aos 31 minutos de jogo, extenuado, Smalling levou o primeiro cartão amarelo. Sete minu-tos depois, deixou o United na mão ao ser expulso depois de dar um carrinho em Milner. Daí em diante, os visitantes tiveram que tirar gás de onde não tinham para segurar os

anfi triões.Aguero precisou de 17

minutos para deixar sua marca no segundo tempo de jogo. Em partida inspi-radíssima de Yaya Touré, ele abriu para Clichy na esquerda com belo passe e viu o companheiro servir o argentino na grande área. Aguero não pestanejou e fuzilou o gol do United: 1 a 0 para os donos da casa.

Com um a menos, o Man-chester United teve muitas difi culdades para sair jogan-do e não conseguiu criar boas chances de romper a meta do City. Aos 32 minutos, Jesus Navas ainda comple-tou umas das muitas blitze do time da casa com uma bomba no travessão.

No fim, Touré ainda teve duas chances claras de am-pliar o placar. Na primeira, driblou o zagueiro de letra e chutou rente à trave direita. Depois, de cabeça, mandou a bola por cima do gol.

INGLATERRA

Momento em que Aguero chuta para fazer o gol da partida

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AÇÃO

Briga entre jogadores ofusca jogo da Série D

No estádio do Café, em Londrina, jogadores e comissão técnica de Brasil de Pelotas e Londrina protagonizaram cenas de selvageria generalizada

A partida entre Brasil de Pelotas e Londrina virou uma verdadeira guerra no sábado (1).

O jogo, no estádio do Café, na cidade de Londrina, aca-bou empatado por 2 a 2 e classifi cou os gaúchos para a fi nal da Série D do Brasileirão. Três pessoas foram detidas pela polícia e pelo menos uma foi hospitalizada.

Por volta dos 30 minu-tos, uma briga generalizada começou no gramado, logo após os paranaenses em-patarem o duelo por 2 a 2. Rogério Zimmerman, treina-dor do Brasil de Pelotas, não quis sair de campo após ser expulso.

Daí para frente, jogadores e comissão técnica dos dois times começaram a se en-frentar. A briga durou mais de 15 minutos e acabou com a expulsão de Alan Vieira, do Londrina, e Eduardo Martini, do Brasil de Pelotas. O go-leiro foi retirado de campo detido pelos policiais, acusa-do de ter chutado a cabeça de um adversário, segundo

a TV Xavante.Segundo a rádio Brasil Sul,

o massagista do Brasil, Paulo César Tatu, entrou em campo com um espeto de churras-co trazido do vestiário para ameaçar membros da equipe rival.

Depois do jogo, a polícia negou que o objeto usado foi um espeto de churrasco.”O pessoal foi dizendo que foi um espeto, mas isto não é um espeto”, disse um porta-voz da polícia militar à Brasil Sul. “É uma haste de fi xação da rede que foi usada para agredir os jogadores”.

Durante a confusão, Chimbica, massagista do Londrina, foi levado a um hospital da cidade. De acordo com a assessoria de imprensa do clube, seu estado de saúde é estável. Segundo pessoas presen-tes no momento, ele che-gou a desmaiar.

Depois de mais de 20 minutos parado, o jogo foi reiniciado e mais confusão aconteceu. Os dois times es-tavam sem técnicos quando um pênalti foi marcado para o Brasil de Pelotas. Na co-brança, Vitor salvou o Londri-na de sofrer mais um gol.

“O que eu acho que é la-mentável é que era um jogo de futebol com dois times classifi cados”, disse Claudio Montanelli, vice-presidente do Brasil de Pelotas, à “Brasil Sul”. “Agora paciência, é ad-ministrar o que aconteceu”.

Na decisão da Série D, o Brasil de Pelotas enfrentará o classifi cado que sair do jogo Tombense e Confi ança. Os quatro times conseguiram o acesso para a Série C.

FINALMesmo diante da confusão, o Brasil de Pelotas segurou o empate e se classicou para a fi nal da Série D, onde enfrenta o Tombense (MG), que eliminou a equipe do Confi ança (SE)

O massagista da equipe do Lon-

drina levou um chute no rosto e

foi levado para o hospital desa-

cordado

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AÇÃO

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D5MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO DE 2014

Galo começa com pé direitoRio Negro venceu o Operário de Manacapuru por 2 a 1, na estréia da Série B do Campeonato Amazonense. Duelo marcou o reencontro da torcida rionegrina com o time, que desde o ano passado não disputava uma partida ofi cial

FOTOS: DIEGO JANATÃ

Atacante Tiago Verçosa (camisa 9) come-mora seu gol no duelo contra o Operário de Manacapuru

O Campeonato Ama-zonense de Futebol da Série B começou no último sábado (1)

com a partida envolvendo o centenário Rio Negro e o Ope-rário, representante de Mana-capuru na competição. O duelo foi realizado no estádio Ismael Benigno (Colina) e atraiu quase mil torcedores que, em sua maioria, eram torcedores alvi-negros, que saíram felizes com o resultado fi nal do confronto, já que o Galo da Praça da Saudade venceu por 2 a 1 seu adversário com gols de Tiago Verçosa e Renatinho.

A Série B tem cinco equipes disputando duas vagas na elite do futebol local em 2015.

O JogoA partida que marcou o pon-

tapé inicial da Série B do ama-zonense prometia ser um jogão e não desapontou. Envolvendo duas equipes que brigaram pelo título da competição, o duelo apresentou em campo duas fi losofi as bem diferentes. O Rio Negro entrou em campo com um grupo que mesclava jogadores experientes como o volante Roberto Dinamite e jovens revelações como o ata-cante Weverton. Já o Operário apostou em jogadores de re-nome no cenário amazonense. O time escalado pelo treinador Fabio Gomes contava com me-dalhões como Clayton He-Man, Clemilton e Charles.

Justamente por contar com um time mais expe-riente, o time da terra das cirandas começou o jogo ad-

ministrando a posse de bola. Aos seis minutos, o meia Cacau encontrou o atacan-te Neto Cabeção dentro da área. O jogador dominou mal e perdeu uma boa chance de abriu o marcador.

Aos 11 minutos, o Rio Negro chegou ao ataque pela pri-meira vez. O atacante Tiago Verçosa fez boa jogada pela esquerda e fi nalizou forte ao gol defendido por Jonathan. A bola saiu a esquerda assustan-do o goleiro do Operário.

A jogada deu animo à equipe do Galo que chegou com peri-

go aos 14 minutos em rápido contra-ataque puxado por Gró. O lateral achou Rafael Oliveira livre na direita. O meia recebeu e fi nalizou forte para boa de-fesa de Jonathan. O goleiro do Operário foi um dos destaques da partida por suas defesas milagrosas. A primeira acon-teceu aos 23 minutos. Tiago Amazonense recebeu na entra-da da grande área e fi nalizou com capricho. A bola desviou no meio do caminho e obrigou o arqueiro a mostrar refl exo para defender o chute.

De tanto pressionar, o Rio Negro abriu o placar aos 25

minutos com o atacante Tiago Verçosa, que aproveitou rápido contra-ataque puxado por We-verton para marcar o primeiro gol da competição.

Animado com a vantagem no placar, o Galo continuou ofensivo. Aos 28, parou no-vamente em Jonathan, que mostrou reflexo ao espalmar para escanteio forte fina-lização à queima roupa do volante Roberto Dinamite.

Perdendo a partida, o Ope-rário subiu ao ataque aos 38 minutos. O atacante Charles sofreu falta na entrada da área. Na cobrança, o lateral Clemilton acertou uma bela fi nalização e empatou o jogo.

O gol foi como um balde de água fria na equipe do Rio Negro que voltou para a segunda etapa sem a mesma pegada. Já o Operário come-çou a mostrar cansaço devido o pouco tempo de preparação para a competição.

Diante disso, o jogo caiu tecnicamente. Ambas as equipes começaram a errar muitos passes. Por isso, o técnico Sergio Duarte tirou de campo o meia Rafael Oli-veira e colocou o destaque da categoria de base do Rio Ne-gro, o habilidoso Renatinho. O jogador mostrou estrela. Logo em sua primeira parti-cipação, marcou o segundo gol da equipe na partida. A jogada começou novamente como Weverton que demons-trou calma na frente do gol e tocou para o companheiro que estava livre. Renatinho apenas completou para o gol e comemorou o triunfo do Gala na estréia da Série B do Campeonato Amazonense.

OUTRO JOGONo estádio Castanhei-rão, em Nova Olinda do Norte, o CDC Nova Olindense empatou em 0 a 0 com o Clí-per pelo Campeonato Amazonense da Série B. O Tarumã folgou na rodada

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Sem ver o time profi ssio-nal do Rio Negro em campo desde a fatídica última ro-dada do campeonato ama-zonense de 2013 que sa-cramentou o rebaixamento da equipe para a segunda divisão, a torcida rionegrina se fez presente no estádio da Colina. O público pagan-te da partida (961) acabou sendo superior à maioria dos jogos do estadual da Série A 2014.

A “força da arquibancada” rendeu elogios por parte dos jogadores. O volante Rober-to Dinamite agradeceu o

apoio dos torcedores, que em muitos momentos da partida empurraram o time ao ataque, e acredita que eles serão fundamentais no decorrer da competição.

“A torcida foi fantástica. Eles foram o décimo segun-do jogador. Eles demons-traram sua paixão pelo Rio Negro. Os jogadores devem ter respeito pela história desse clube histórico e bus-car com vontade a vaga na Série A do próximo ano”, disse o jogador que carrega a responsabilidade de ser a principal arma do time para

a competição.

CuriosidadeDeixando a rivalidade de

lado, a torcida do Nacional também se fez presente na Colina. Em clima de paz, os torcedores do Leão da Vila Municipal foram prestigiar os jogadores da equipe nacio-nalina que acabaram sendo emprestados ao rival para a disputa da Série B. São eles: o zagueiro Luan, o lateral-esquerdo Andre Luiz, o meio-campo Tiago Amazonense e o atacante Tiago Verçosa, que inclusive fez gol na partida.

Torcida faz festa e apoia time

Cartaz do torcedor clama para que os rionegrinos voltem a lotar os estádio e apoiem o time

FICHA TÉCNICARIO NEGROOPERÁRIO

Local:

Árbitro:

Estádio Ismael Benigno (Colina)Carlos Augusto de Souza

Rio Negro: Pablo, Gró, Luan, Fábio Gomes e André Luiz; Serginho, Roberto Dinamite, Tiago Amazonense (Renatinho), Rafael Oliveira (Pelezinho); Tia-go Verçosa (Luan) e Weverton. Téc: Sergio Duarte.

Operário: Jonathan, Clemilton, Piru, Thiago Brandão e Clayton He-Man; Baé (Ranilson), Nilsão (Thiaguinho), Cacau e Eduardo; Neto (Iranilson) e Charles. Téc: Fabio Luiz.

Gols Rio Negro: Tiago Verço-sa e Renatinho

Gols Operário: Clemilton

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Público: 931 pessoasRenda: R$ 8.605.00

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Page 6: Pódio - 03 de novembro de 2014

D6 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO DE 2014

Palmeiras vence Bahia e abre cinco pontos do Z-4

O Palmeiras visitou o Bahia, na tarde de on-tem (2), e conseguiu um resultado que lhe deu dis-tância segura da zona de rebaixamento à Série B do Campeonato Brasilei-ro. Com um gol marcado por Mazinho, a equipe al-viverde levou a melhor por 1 a 0 na Fonte Nova.

O resultado deixou a formação dirigida por Dorival Júnior na 13ª co-locação do Nacional, com 39 pontos, cinco à frente do grupo dos últimos. O time tricolor seguiu nessa faixa, estacionado nos 31,

com vantagem apenas so-bre o Criciúma na tabela de classificação.

Para ganhar fôlego e vencer pela primeira vez desde 11 de outu-bro, o Palmeiras teve de suportar o bom iní-cio do Bahia, que foi acampo ofensivo.

Ainda no primeiro tempo, aos 35 minutos, Mazinho tabelou com Val-divia e balançou a rede. Os visitantes foram neu-tralizados na maior par-te da etapa final e re-clamaram muito de umpênalti de Nathan.

FORA DE CASA

Internacional bate Santos na Vila pela primeira vez

O Inter jamais tinha vencido o Santos na Vila Belmiro. Até ontem (2). Em um jogo em que os donos da casa foram superiores na maior parte do tempo, o time gaúcho contou com uma falha em um lance de recuo para o goleiro e venceu por 2 a 1, pela 32ª rodada do Brasileirão. Aránguiz marcou os dois gols da vitória, enquan-to Gabriel fez o santista.

Foi a primeira vez na história que o Inter venceu a equipe paulista na Vila. Com 56 pon-tos, o Inter retoma posto no G-4. O Santos, com 46, fi ca no meio da tabela.

O jogo Santos e Inter viveram 15

minutos de chance após chance de gol. Foram duas para cada lado. Depois da profusão de oportunidades desperdiçadas, o Santos assumiu o controle da partida. Com Lucas Lima centralizando as ações do time, os donos da casa se postaram preferencialmente no campo do rival. Porém, deram espaço para jogadas longas e com a

qualidade de D’Alessandro, o Inter abriu o placar. O argen-tino inverteu uma bola para Aránguiz que driblou o marca-dor já dentro da área e bateu cruzado fazendo 1 a 0, aos 24 da etapa inicial.

O segundo tempo foi ainda mais de pressão do Santos. Aos 17 minutos do segundo tempo, Cicinho arrancou pela direita e cruzou, Gabriel se antecipou a Alan Costa e co-locou na rede.

A cada minuto, o time san-tista parecia mais perto da virada. Aos 25, Rildo, de dentro da área, bateu de primeira, para fora, muito perto do gol. E quando o Inter era inferior, conseguiu mais um gol graças a uma falha do Santos. Uma bola foi atrasada pelo lateral Mena para o goleiro Aranha, que pegou com as mãos. Tiro indireto marcado e, de dentro da área, Aránguiz transformou em gol aos 36 minutos do segundo tempo. Os minutos que seguiram foram do Inter ganhando tempo até o encer-ramento do jogo.

INÉDITO

Aránguiz marcou os dois gols da vitória do Internacional

Corinthians marca no fi m e evita vexame contra Coxa

Na noite de sábado (1), o Corinthians marcou nos acrés-cimos e buscou empate por 2 a 2 para evitar vexame dentro de casa contra o Coritiba, em noite inspirada do veterano meio-campista Alex.

Com o tropeço dentro de casa, o Corinthians volta a viver a sina de desperdiçar pontos contra as equipes que lutam contra o rebaixamento. Com 54 pontos, o time de Mano Menezes fi ca ainda mais distante do G-4. Já o Coritiba, que esperava deixar o Z-4, segue entre os quatro últimos com 34 pontos.

O jogoOs primeiros minutos de

jogo indicaram que o Corin-thians poderia ter vida fácil. Aos 13 minutos, a arbitragem marcou pênalti em Luciano. Enquanto o atacante discutia com Renato Augusto quem cobraria, o auxiliar atrás do gol chamou Jean Pierre Gonçalves Lima para sugerir a mudança de marcação. E assim o árbitro cancelou a penalidade.

Depois, o Corinthians nova-

mente reclamaria da arbitra-gem, por anular gol marcado por Anderson Martins em bola cruzada por Renato Augusto. Com 24 minutos, Alex serviu Robinho no espaço vazio e ele venceu Cássio para abrir o marcador. Enquanto o Co-rinthians assimilava o golpe, o camisa 10 do adversário dobrou a vantagem: sem mar-cação, Alex chutou rasteiro de fora da área e marcou o segundo do Coritiba.

O Corinthians voltou ao se-gundo tempo com Ángel Ro-mero e disposto a mudar o panorama. No primeiro minu-to, o paraguaio recolheu bola afastada por Bruno Henrique e bateu para Elias, livre, empur-rar para dentro do gol.

Apesar de diminuir o placar e conseguir criar algumas opor-tunidades, o Corinthians não impôs pressão capaz de de-sestabilizar o adversário nos minutos seguintes. No último lance do jogo, Bruno Henrique fez de cabeça após escanteio da esquerda e deu ao menos o empate para o time da casa.

JOGO POLÊMICO

Bruno Henrique comemora o gol de empate do Timão no jogo

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Richarlyson faz contra e Grêmio vence o Vitória

O Grêmio mostrou uma difi culdade ofensiva gigan-tesca. Sem criar chances, o time gaúcho parecia espe-rar um lance de sorte para tentar a vitória. Até ser ajudado por Richarlyson. No sábado (1), o, o Trico-lor bateu o Vitória por 1 a 0, com um gol contra do lateral Rubro-Negro, pela 32ª rodada do Brasileirão.

Com 54 pontos, o time gaúcho ‘colou’ no G-4. Está fora da zona de classifi ca-ção para próxima Liberta-dores apenas por conta dos critérios de desempate. Já o Vitória segue ‘namorando’ com a zona de rebaixamen-to. A equipe de Ney Franco

segue com 34 pontos. O jogo O Vitória foi quem come-

çou no ataque. Marcando a saída de bola do Grêmio, o time comandado por Ney Franco criou problemas para criação rival.

Aos 44, Richarlyson fez contra e ajudou o Grêmio.

Aos 16 minutos minu-tos, Barcos entrou pelo lado oposto e bateusobre o gol.

Mas até o fi m do jogo, ninguém mais conseguiu mexer no placar. O Grê-mio venceu, graças ao gol contra de Richarlyson, e ‘colou’ no G-4.

AGRADECIDO

Tricolor na caça ao líderSão Paulo usa a cabeça e vence o lanterna Criciúma por 2 a 1, fora de casa, e continua com esperanças no título

O São Paulo precisou usar a cabeça para vencer o Criciúma fora de casa na tar-

de de ontem (2) por 2 a 1. Os dois gols foram feitos com a altura e o bom posicionamento de Edson Silva e Alan Kardec, que apareceram na área para marcar. O gol do Criciúma foi marcado pelo atacante Souza, em um lance polêmico em que os são-paulinos reclamaram de impedimento. A vitória paulista fora de casa representa a ma-nutenção da perseguição ao líder Cruzeiro, que está cinco pontos acima do São Paulo na tabela. Os mineiros também venceram na rodada. Já o Crici-úma, com mais uma derrota, se manteve na lanterna do Cam-peonato Brasileiro.

Agora, o São Paulo viajará para Guaiaquil, no Equador, onde enfrenta o Emelec pelo jogo de volta das quartas de fi nal da Sul-Americana. No domingo, o time de Muricy Ramalho enfrenta o Vitória,

em Salvador, pelo Brasileirão. Já o Criciúma, ainda na lan-terna, vai medir forças com o líder o Cruzeiro, na próxima rodada.

Análise do jogoDepois dos primeiros 20

minutos, nos quais nenhuma das equipes conseguiu criar jogadas importantes, o Criciú-ma acelerou o ritmo e chegou algumas vezes com perigo à frente da meta defendida por Rogério Ceni, mas o goleiro

estava atento e pôde evitar o gol. O São Paulo apostava principalmente na habilidade de Michel Bastos, que jogou na direita do setor ofensivo. Foi dele o cruzamento, em um escanteio, bem aproveitado por Edson Silva, que abriu o placar de cabeça nos minutos fi nais do primeiro tempo.

No segundo tempo, o Crici-úma se animou mais e conse-guiu o empate em um levan-tamento na área em que três jogadores fi caram sozinhos na frente de Rogério. Souza completou para as redes. Os são-paulinos reclamaram de impedimento, mas o juiz vali-dou. O São Paulo conseguiu o segundo gol não muito tempo depois, quando o jogo estava aberto e cheio de possibilida-des. Alan Kardec apareceu na área e completou de cabeça levantamento de Ademilson. No fi nal, o time paulista ainda teve chance de matar o jogo, mas falhou na fi nalização.

FIM DE JEJUMApós 11 jogos sem ir às redes, o atacan-te Allan Kardec fez as pazes com o gol diante do Criciúma, ao fazer belo gol de cabeça, aos 37 minu-tos da etapa comple-mentar da partida

Paulo Henrique Ganso foi, mais uma vez, o maestro do meio de campo do São Paulo

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Tricolor na caça ao líderSão Paulo usa a cabeça e vence o lanterna Criciúma por 2 a 1, fora de casa, e continua com esperanças no título

estava atento e pôde evitar o gol. O São Paulo apostava principalmente na habilidade de Michel Bastos, que jogou na direita do setor ofensivo. Foi dele o cruzamento, em um escanteio, bem aproveitado por Edson Silva, que abriu o placar de cabeça nos minutos fi nais do primeiro tempo.

No segundo tempo, o Crici-úma se animou mais e conse-guiu o empate em um levan-tamento na área em que três jogadores fi caram sozinhos na frente de Rogério. Souza completou para as redes. Os são-paulinos reclamaram de impedimento, mas o juiz vali-dou. O São Paulo conseguiu o segundo gol não muito tempo depois, quando o jogo estava aberto e cheio de possibilida-des. Alan Kardec apareceu na área e completou de cabeça levantamento de Ademilson. No fi nal, o time paulista ainda teve chance de matar o jogo, mas falhou na fi nalização.

Paulo Henrique Ganso foi, mais uma vez, o maestro do meio de campo do São Paulo

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Page 7: Pódio - 03 de novembro de 2014

D7MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO DE 2014

Rubro-Negro fez 3 a 0 nos catarinenses, com dois gols de Nixon e um golaço de Anderson Pico, e praticamente eliminou o fantasma do rebaixamento

Flamengo vence Chape, e risco de queda é pequeno

Atacante Nixon se antecipa ao goleiro da Chapecoense e marca seu segundo gol no jogo e o terceiro do Flamengo na partida

O Flamengo está próximo de sair da “confusão” no Cam-peonato Brasileiro.

Na tarde de ontem (2), o Rubro-Negro carioca venceu a Chapecoense por 3 a 0 - gols de Anderson Pico e Nixon (2) -, no Maracanã e chegou aos 43 pontos, passou a ocupar a 10ª colocação na tabela de classifi cação. De acordo com as contas da comissão técnica, os cariocas precisam de apenas mais um triunfo em seis jogos para elimi-nar qualquer possibilidadede queda.

Apesar do resultado po-sitivo, o técnico Vanderlei Luxemburgo ganhou dois problemas para a semifinal da Copa do Brasil contra o Atlético-MG, quarta-feira, no Mineirão. Léo Moura e Gabriel saíram de campo lesionados e passarão por exames hoje (3) para sa-ber se terão condições de atuar na decisão da Copa

do Brasil diante do Galo Mineiro.

A equipe pode até perder por um gol para garantir a vaga na decisão da com-petição, mas as lesões já preocupam. Além dos dois, o meia Everton é dúvida para o compromisso. Pelo Brasileirão, o time volta a campo no próximo do-mingo, contra o Sport, em Recife. Já a Chapecoense segue com 36 pontos, tem a 15ª colocação e enfrenta o Figueirense, no mesmo dia, no Orlando Scarpelli.

O jogoA partida começou com

o Flamengo detentor das ações diante de uma Cha-pecoense valente e pronta para explorar os contra-ataques. Antes dos 15 mi-nutos, as equipes tiveram chances seguidas para abrir o placar. O traves-são salvou a Chapecoen-se, enquanto Paulo Victor

neutralizou o arremate de Leandro. Aos 18 minutos, o lateral-esquerdo Anderson Pico cruzou e a bola bateu no braço de Rafael Lima. O juiz marcou pênalti que Léo Moura despediçou aos 22

minutos. O capitão rubro-negro acusou dores na coxa direita e foi substituídopor Léo.

O time sentiu o pênalti perdido e o primeiro tempo ainda terminou com mais uma substituição por lesão.

O xodó da torcida, o meia-atacant, para a entrada do experiente croata naturai-zado brasleiro Eduardoda Silva.

Os donos da casa contaram com o apoio da torcida para fi nalmente abrir o placar em lance de rara felicidade de Anderson Pico. Aos 10 mi-nutos da segunda etapa, o lateral roubou a bola no rebo-te do cruzamento e soltou a bomba de perna direita para marcar um golaço.

Cinco minutos mais tarde, foi a vez de Pico cruzar e Nixon testar para fazer o segundo gol rubro-negro e explodir o Maracanã. Aos 24min, Léo cruzou e Nixon fez mais um de voleio. Placar de 3 a 0 e festa garantida. O detalhe curioso foi a subs-tituição de Luiz Antônio por Mattheus. O volante lamen-tou uma chance desperdiça-da socando o ar e saiu ao sentir novamente o conhe-cido ombro lesionado.

ATUAÇÃOA boa atuação de An-derson Pico foi decisiva para a vitória do Fla-mengo. O lado esquer-do do time funcionou no segundo tempo e praticamente tirou o time da “confusão” no Campeonato Brasileiro

Cruzeiro vence Botafogo e mantém vantagem

O Cruzeiro voltou a mos-trar força. Ontem (2), o líder isolado do Brasileirão fez as pazes com a vitória, após dois tropeços consecutivos, e manteve vantagem sobre os concorrentes. Com gols de Marquinhos e Egídio, o time mineiro venceu o Botafogo por 2 a 1, no Mineirão, e chegou aos 64 pontos – o São Paulo, segundo coloca-do, também venceu e chegou aos 59. Leó, em gol contra, diminuiu para os visitantes.

O resultado complicou a vida do Botafogo. Estaciona-do nos 33 pontos, o alvinegro carioca não conseguiu sair da zona do rebaixamento. O time está em 18º lugar, a dois pon-tos do lanterna Criciúma.

O JogoAproveitando o apoio da

torcida, o líder Cruzeiro não tomou conhecimento do Bo-tafogo e impôs seu ritmo intenso. E bastaram 15 mi-nutos para que a vantagem tomasse forma no placar.

Aos quatro, Marquinhos aproveitou falha de Rodrigo Souto e tocou na saída de Jeff erson para fazer 1 a 0.

A pressão não diminuía, e os donos da casa chegaram aos 2 a 0 em boa cobrança de falta de Egídio, 11 mi-nutos depois.

O técnico Vagner Mancini foi expulso após discussão com o quarteto de arbitragem e deixou o time ainda na me-tade do primeiro tempo.

Na volta para o segundo tempo, o Botafogo chegou a assustar logo no primeiro minuto, em chance desperdi-çada por Carlos Alberto. Mas não passou disso. O Cruzeiro voltou a mandar no jogo logo na sequência. E só não marcou mais gols, consolidando uma goleada, por conta da boa atuação de Jeff erson.

Os visitantes ainda ten-taram esboçar uma rea-ção, mas esbarravam nos inúmeros erros no ataque. Os mineiros apenas admi-nistravam o bom resultado. Aos 46 minutos, m gol con-tra do zagueiro Léo dimi-nuiu o prejuízo do Botafogo, mas não impediu que os mineiros celebrassem mais uma rodada com boa van-tagem na liderança: 2 a 1 no fi nal do jogo.

NA PONTA

Lateral-esquerdo Egídio fez um belo gol de falta na partida

GAZETAPRESS

DENIS DIAS/GAZETA PRESS

Fluminense vence o Goiás por 2 a 0O Fluminense mostrou sua for-

ça ao vencer o Goiás por 2 a 0, no sábado (1), no Serra Dourada. Mas quem tem ainda mais mo-tivos para comemorar é Fred. O atacante marcou o primeiro gol da vitória, o que representou o 100º em campeonatos brasilei-ros. O recordista é Paulo Baier, do Criciúma, com 106.

JogoO Fluminense iniciou a partida

com desenvoltura. Aos 26 minu-tos, Conca fez lindo passe para Jean. O volante rolou para o meio e Fred, livre, escorou para abrir o placar. Esse foi o centésimo gol do atacante na história do Campeonato Brasileiro.

Após o gol, o Fluminense mu-

dou a forma de jogar. Passou a se defender e esperar o Goiás para contra-atacar. Mas a par-tida fi cou perigosa. Isso porque Erick estava motivado e tentava de tudo para deixar sua marca, mas encontrava difi culdade em ultrapassar Diego Cavalieri. O atacante teve pelo menos três boas oportunidades, mas parou no goleiro tricolor.

As equipes voltaram para o segundo tempo com as mes-mas formações. O Goiás não queria efetivar a derrota e par-tiu para cima do Fluminense, que não fazia nada além de se defender. Muito mal no jogo, Walter deu lugar a Rafael Sóbis para dar mais velocidade e encaixar um contra-ataque.

O Goiás foi para o tudo ou nada. Fez as três alterações e deixou o time mais ofensivo. O Fluminense, no entanto, não conseguia chegar mais ao gol de Renan, com todas as bolas sendo roubadas no meio de campo. O Tricolor só conseguiu levar perigo aos 33 minutos, em cobrança de falta. Conca bateu e Wagner quase ampliou.

O tal contra-ataque que o Fluminense tanto esperava só ocorreu aos 44 minutos. E foi mortal. Kennedy fi lançado, to-cou para Wagner que acionou Chiquinho. O volante, que jogou na lateral esquerda, rolou para Conca, sem goleiro, defi nir o duelo. Vitória importantíssima para o Tricolor.

100 VEZES FRED

Fred marcou seu centésimo gol em Campeonatos Brasileiros e está a seis de assumir a ponta

GAZETAPRESS

Sport bate o Figueira na Ilha

Acabou o jejum de oito jogos sem vitória do Sport no Campeo-nato Brasileiro. A equipe pernambucana contou com a força de seu tor-cedor, que compareceu em bom número na Ilha do Retiro, para vencer o Figueirense por 1 a 0 na tarde de ontem (2), pela 32ª rodada do Bra-sileirão, e respirou na competição nacional.

Grande contratação da temporada, o meio-campista Diego Souza, de pênalti, marcou o único gol da partida e a equipe da casa abriu seis pontos de vanta-gem para o Coritiba, pri-meiro clube dentro da zona de rebaixamento.

Por outro lado, o time de Santa Catarina che-ga ao terceiro jogo sem vencer na competição nacional e volta a se preocupar com a pos-sibilidade de disputar a Série B em 2015. A equipe permanece com 36 pontos e já liga o sinal de alerta para não ser incomodada pelo fan-tasma do Z-4.

RESPIROUFuracão derruba Atlético-MG e tira o xará mineiro do G-4

Com um gol marcado em menos de um minuto, o Atlético-PR bateu o Atlético-MG, por 1 a 0, ontem (2), na arena da Baixada. O resulta-do tirou o alvinegro do G-4, ao término da 32ª rodada, fi cando em quinto lugar, com 54 pontos, mesmo número do Fluminense.

O Galo poupou alguns ti-tulares pensando no jogo de quarta-feira contra o Flamen-go, pela Copa do Brasil.

O gol do Atlético-PR, aos 43 segundos do primeiro tempo, marcado por Paulinho Dias, em chute de fora da área, que desviou no zagueiro Edcarlos deu o tom da etapa inicial.

Em desvantagem tão precocemente, o Atlético-MG partiu para o ataque, enquanto os donos da casa recuaram, apertaram a mar-cação e esperavam a chance de contra-atacar.

Os atacantes do alvi-negro mineiro, no entanto, estavam pouco inspirados e não conseguiam encontrar a melhor condição de fi na-lização. Quando chegavam a concluir, faziam sem pon-taria ou fraco, facilitando a vida do goleiro Weverton, como aos 36 min, em avan-çada do lateral direito Alex Silva. “Houve desatenção no comecinho do jogo, a gente tomou um gol, temos de

correr atrás, mas é preciso diminuir os erros”, obser-vou Maicosuel. O Atlético-PR também quando atacava não levava tanto perigo ao gol do time mineiro.

Os dois times voltaram com mudanças. Marcelo, com do-res no ombro esquerdo, foi substituído por Delatorre, en-quanto no Atlético-MG Jô, que não atuava há quase um mês e que tem mais de seis meses

sem fazer gol, entrou na vaga de Maicosuel. O cenário da partida não se alterou muito. O time visitante jogava melhor, tentava buscar o empate, mas criava poucas oportunidades efetivas. Na base da vontade, pressionou até o fi nal, mas o time anfi trião resistiu e se-gurou o resultado, em um se-gundo tempo que foi ataque do time mineiro contra defesa da equipe paranaense.

NA ARENA

RESULTADOCaso tivesse empatado com o seu xará parana-ense, o Atlético-MG, que entrou em campo com as atenções divididas com a Copa do Brasil, teria permanecido no grupo de classifi cação para a Libertadores

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Page 8: Pódio - 03 de novembro de 2014

D8 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO DE 2014

A dois passos do paraísoO piloto britânico Lewis Hamilton venceu o Grande Prêmio dos Estados Unidos e está a duas corridas do título da Fórmula 1. Com o triunfo, abriu 24 pontos de diferença sobre o companheiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg

O britânico Lewis Hamilton venceu o Grande Prêmio dos Estados Unidos, dis-

putado na tarde de ontem (2). Com o resultado em Austin, o piloto amplia a vantagem sobre o alemão Nico Rosberg, seu companheiro na Merce-des, na liderança do Mundial de Fórmula 1.

A duas etapas do fi nal do campeonato, Hamilton conta-biliza 316 pontos ganhos, 24 a mais que Rosberg. O Grande Prêmio do Brasil, em Interlagos, está marcado para o próximo domingo. O Mundial será en-cerrado em Abu Dhabi, no dia 23 de novembro.

O brasileiro Felipe Massa largou bem e tomou o tercei-ro lugar do fi nlandês Valtteri Bottas, seu companheiro na Williams. No entanto, em um trabalho consistente da Red Bull nos boxes, o australiano Daniel Ricciardo passou os dois pilotos da equipe britânica e garantiu um lugar no pódio.

A corridaO alemão Nico Rosberg lar-

gou na pole position e conse-guiu manter a ponta, seguido pelo britânico Lewis Hamilton. Em um começo arrojado, Felipe Massa tomou a terceira posição do fi nlandês Valtteri Bottas.

Desastrado, ainda na primei-ra volta, o mexicano Sergio Pe-rez tocou na Ferrari de Kimi

Raikkonen e na Sauber de Adrian Sutil. Diante do acidente, a or-ganização promoveu a entrada do carro de segurança.

Os líderes da prova fi zeram a primeira rodada de paradas para troca de pneus a partir da 15ª volta. Em uma estratégia bem-sucedida elaborada pela Red Bull, o australiano Daniel Ricciardo retornou à pista na frente de Valtteri Bottas e as-sumiu a quarta colocação.

Posicionado no terceiro lugar, Felipe Massa não conseguiu in-comodar os pilotos da Merce-des. Impetuoso, Hamilton partiu para cima e diminuiu a diferença em relação a Rosberg. Na 24ª volta, em uma bela manobra, o competidor da Inglaterra conse-guiu a ultrapassagem.

Daniel Ricciardo visitou os boxes no 32º giro. Uma volta de-pois, Felipe Massa fez o mesmo. Como a equipe Williams não foi rápida o sufi ciente, o brasileiro voltou à pista atrás do piloto australiano, perdendo a terceira colocação e, consequentemen-te, um lugar no pódio.

Punido por utilizar o sex-to motor da temporada, o alemão Sebastian Vettel foi obrigado a largar dos boxes. O piloto, de saída da Red Bull após ganhar os últimos quatro campeonatos de maneira con-secutiva, terminou o Grande Prêmio dos Estados Unidos em sétimo. Sem correr riscos, Hamilton venceu a prova. Lewis Hamilton venceu a quinta corrida seguida nesta temporada e agora está próximo do título da Fórmula 1 de 2014

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