pódio - 30 de novembro de 2014

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Pódio E3 Amazonas tem a maior pista de arrancada do Brasil Proje to soci al d esenv olvido na cidade de Iranduba tem permitido que 375 garotos de 8 a 16 anos pratiquem esportes . Desses, 16 viajarão para disputar torneio no Centro de Treinamento do Palmeiras, em São Paulo. Pódio E 4 e E 5 Botafogo busca sobrevida na Série A contra o Santos Pódio E7 [email protected] MANAUS, DOMINGO, 30 DE NOVEMBRO DE 2014 POR UM LUGAR AO SOL

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 30 de novembro de 2014

Pódio E3

Amazonas tem a maior pista de arrancada do Brasil

Projeto social desenvolvido na cidade de Iranduba tem permitido que 375 garotos de 8 a 16 anos pratiquem esportes. Desses, 16 viajarão para disputar torneio no Centro de Treinamento do Palmeiras, em São Paulo. Pódio E4 e E5

Pódio E2 e E3DIEGO JANATÃ

banzeiro

Botafogo busca sobrevida na Série A contra o Santos

Pódio E7

[email protected], DOMINGO, 30 DE NOVEMBRO DE 2014

POR UM LUGAR AO

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E2 MANAUS, DOMINGO, 30 DE NOVEMBRO DE 2014

Quando o guindaste levantou e tirou do lugar, aquilo me emocionou muito, porque vi o estádio indo embora. Até então, só tinha os boatos que iam derrubar, mas aquilo me mostrou que estava acabando. Não queria ver o Vivaldo Lima sendo derrubado”

Com mais de 25 anos à frente da direção técnica da Fundação Vila Olímpica (FVO),

Ariovaldo Malizia já faz parte história do esporte amazo-nense. Malizia presenciou os momentos bons e ruins do futebol local. Viu de perto o estádio Vivaldo Lima lotado e sua demolição.

Em entrevista concedida à equipe do PÓDIO, Malizia conversou sobre a realidade do esporte no Amazonas, re-lembrou momentos vividos no Vivaldão e ainda revelou que espera ver a nova arena lotada em partidas de clubes locais.

Pódio - Como foi o seu

começo no esporte ama-zonense?

Ariovaldo Malizia - Sou formado em educação física e quando cheguei a Manaus, era um atleta amador. Disputei campeonatos de futebol de sa-lão por algumas equipes, como Rio Negro e Bancrévea. Fo-ram equipes que disputaram o Campeonato Amazonense por vários anos. Então, o desporto fez parte da minha vida desde que me entendo por gente. Quando vim de São Paulo para cá, na década de 60, já era atleta. Entrei na faculdade e recebi um convite para ser o preparador físico da seleção amazonense de vôlei. Esse convite foi feito pelo Arnaldo Santos. Ele era o treinador da equipe. O Amazonas nunca tinha passado do zonal. Fiz um trabalho com seis meses de antecedência, tudo organiza-do. Conseguimos vencer a fi nal contra o Pará. Como sempre fui ligado ao futebol, em de-corrência desse bom trabalho, fui chamado para trabalhar na Ferroviária, que estava voltan-do ao futebol. No ano seguinte, fui para o Nacional. Cheguei ao topo do futebol amazonense. Fiquei vários anos no Nacional. Fui campeão. Depois, acertei com o Rio Negro. Fui fi cando e recusando vários convites de outros estados. Chegou um momento de saturação, por-que no futebol é assim, tem um momento que cansa. Não conseguimos ir para frente, nem para trás. Mudam os diri-gentes, os atletas, as cabeças das pessoas e você acaba não conseguindo manter o nível elevado. Foi quando surgiu o convite em 1989 de assumir a diretória técnica da FVO. Aceitei e estou até agora, sem-pre trabalhando para atender da melhor maneira possível a comunidade.

Pódio – Como você en-xerga o atual momento do esporte no Amazonas?

Ariovaldo Malizia - Na re-alidade, houve uma involução. Infelizmente, essa é a realida-de. Em épocas passadas, con-seguíamos realizar trabalhos melhores e com conquistas melhores. Tivemos um auge no handebol. No vôlei, fomos terceiro lugar no Brasil. O atletismo várias vezes subiu no pódio. Porém, os atletas levavam o coração na frente. Você planejava, mas colocava o coração na frente. Era um tra-balho de no mínimo seis meses. Você perdia sábado, domingo e feriados, vivia a preparação in-tensamente. Quando viajava, você tinha certeza que ia tra-zer uma medalha no pescoço. Naquela época, não tínhamos a estrutura que temos hoje. A única quadra era o Renné Monteiro que cabe duas mil pessoas. Pistas? Só tínhamos da Ufam. As condições eram mínimas, mas as conquistas eram máximas. Hoje, temos toda essa estrutura da Vila e todos os aparelhamentos, mas não conseguimos galgar espaço a nível nacional. Na minha época, colocávamos o coração na frente. Hoje, alguns profi ssionais colocam o dinhei-ro. Difi cilmente uma pessoa inicia um trabalho sem saber o quanto vai receber no fi nal. Antigamente não era assim. Os atletas queriam ver o Amazo-nas na frente. Infelizmente e provavelmente por uma falta de infl uência política, isso está acontecendo. Temos bons pro-fi ssionais de educação física, mas não conseguimos conci-liar as duas coisas.

Pódio – Qual a solução para esse problema?

Ariovaldo Malizia - Deve-mos criar uma política direcio-nada para isso buscando que o Amazonas consiga reeditar os seus bons momentos de antes. Isso é possível? Sim. Porém, tem que ter uma política vol-tada para isso. Promoções de eventos para movimentar o esporte, buscar nesses eventos os melhores atletas que tem potencial e talento. Acredito que dá para mudar para me-lhor, não é difícil. Hoje, temos uma grande demanda de so-licitações para quadras e po-demos atender. Infelizmente, está faltando qualidade nos trabalhos.

Pódio – Falta amor e von-tade dos novos atletas?

Ariovaldo Malizia - Diria que é algo mais ou menos assim. Nossa juventude não está sendo estimulada o su-fi ciente para praticar esporte de alto rendimento. Hoje, ela está muito mais voltada para o notebook e celular. Estão es-quecendo de ir ao encontro da atividade física. Temos que ir à essência, achar alguma coisa que motive a garotada. Acho que a Secretaria de Esporte

pode fazer muita coisa. Fazer campeonatos escolares para que apareçam novos atletas para ter motivação. Temos ta-lentos em todas as áreas. O atleta amazonense tem corpo para isso. Só falta estimular à garotada a sair do computador e ir para o esporte.

Pódio – O grande talento surge na escola?

Ariovaldo Malizia - Sabe-mos disso há anos. É da escola que sai a grande promessa. Porém, existe uma coisa que vem paralela a isso. Algumas escolas não vêm acompanhan-do esse pensamento. Tem vá-rias escolas em Manaus que não tem quadra coberta. Mas assim mesmo, temos que acre-ditar que é através da massa, que é a escola, que tiramos os novos talentos. Você pinça ali quem tem um talento especial. Essa máxima existe há muito tempo, mas não colocamos em prática. Se o aluno não praticar, como vamos descobrir que tem talento? As escolas devem esti-mular isso também. Incentivar o esporte. Essa ação deve sair da própria Sejel e do governo. Fazem um acordo com a Seduc para criar competições escola-res de todas as modalidades. Tudo isso é possível, mas volto ou pouco e repito, tem que ter uma política para isso.

Pódio – O que sentia pelo antigo Vivaldão?

Ariovaldo Malizia - Posso resumir bem como a extensão da minha casa, porque vivi ali todos os momentos bons e ruins do futebol amazonense. Esqueci minha casa várias vezes por conta do Vivaldo Lima. Apesar das difi culda-des de administrar, procurava fazer o melhor sempre, de maneira honesta e limpa para manter a integridade moral do estádio. Sempre busquei isso e conquistei. Era a minha segunda casa e fez parte da minha vida como se fosse um fi lho. Tentei manter, não como emprego, mas como um local que atendesse as pes-soas que frequentavam. Me dediquei bastante. O Vivaldo Lima fez parte da minha vida. Era uma coisa muito gostosa, porque sou do futebol e me considerava a pessoa certa no local certo. Gostava de organizar os eventos. Foram bons momentos que vivi na minha vida e lamentei muito quando ele caiu, mas a reali-dade é que ele tinha que ser demolido. Estava com uma série de problemas. Eram questões estruturais. Não ti-nha perigo de cair, mas tinha muitas infi ltrações. Sempre verifi quei e tive essa preocu-pação com o estádio. Como o futebol entrou em declí-nio, fi quei mais tranqüilo com a segurança.

Pódio – Então foi a favor da demolição?

Ariovaldo Malizia - Quero dizer o seguinte, o estádio Vivaldo Lima tinha que ser demolido. Fui a favor, sim. O estádio chegou a ser o terceiro do Brasil após a re-forma que passou em 95, atrás apenas do Maracanã e Mineirão. Fomos o primeiro estádio a fi car com todos os lugares com assento. Mas o tempo fez com que o estádio precisasse ser demolido.

Pódio – Qual foi o mo-

mento que mais te marcou no estádio?

Ariovaldo Malizia - Por in-crível que pareça, o momento que mais me emocionou foi quando o guindaste começou a levantar o placar. Aquele placar marcou uma época. Era de ponta e fabricado nos EUA. Quando o guindaste le-vantou e tirou do lugar, aquilo me emocionou muito, porque vi o estádio indo embora. Até então, só tinha os boatos que iam derrubar, mas aquilo me mostrou que estava acaban-do. Não queria ver o estádio sendo derrubado, mesmo sa-bendo que era necessário.

Pódio – Acredita que po-

demos ver a Arena lotada com um jogo envolvendo duas equipes locais?

Ariovaldo Malizia - Acre-dito, sim. O primeiro passo é fortalecer o Rio Negro. Com ele fortalecido, a rivalidade com o Nacional volta. Tem que ser equipes do mesmo nível. Com Rio Negro e Nacional valorizados, as outras equi-pes vão subir também. Vai ser renda para todos como era antigamente. Esse é o meu pensamento. A rivalidade tem que voltar para tirar o futebol do marasmo.

Pódio – Qual o segredo do sucesso no esporte?

Ariovaldo Malizia - Para mim, a organização é o passo mais curto para chegar ao sucesso. Dentro dessa orga-nização, se fazer um pla-nejamento, o sucesso fi ca mais próximo. Temos que cumprir o planejamento sem pular etapas. Assim, chegará ao sucesso. Organização e planejamento levam ao su-cesso. Isso, infelizmente, não acontece. As pessoas falam, falam, falam e não cumprem. Agora, tem que ser o plane-jamento certo. Aqui acontece de você chegar para treinar e ter duas ou três bolas, faltam meias, camisas e calção. Isso é organização. Você tem que está com tudo pronto. Ter 20 bolas, departamento pronto e organizado. O segredo é a organização e o planeja-mento. Isso serve para tudo na sua vida.

Ariovaldo MALIZIA

‘O SEGREDO éA organização Eo PLANEJAMENTO’

Hoje, temos toda essa estrutura da Vila e todos os aparelha-mentos, não conse-guimos galgar espaço em nível nacional. Na minha época, colocá-vamos o coração na frente. Hoje, alguns profissionais colocam o dinheiro”

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

FOTOS: DIEGO JANATÃ

Lamentei muito quan-do ele caiu, mas a reali-dade é que ele tinha que ser demolido. Estava com uma série de problemas sérios. Eram questões estruturais. Não tinha perigo de cair, mas tinha muitas infi ltrações”

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E3MANAUS, DOMINGO, 30 DE NOVEMBRO DE 2014

Pista de arrancada Amazonas DragWay, em Iranduba, movimenta fanáticos por velocidade do Estado

Surgindo de um sonho dos irmãos Luciano e Juliano Bento, a pista de

Arrancada Amazonas Dra-gWay, localizada no km 6 da estrada Manuel Ur-bano, vem conquistando espaço no automobilismo amazonense a cada ano. Fundada em 2010, a pista recebe as cinco etapas do Campeonato Estadual de Arrancadas.

Com capacidade para três mil pessoas nas arquiban-cadas, o circuito promove encontros semanalmente para estimular a atividade no Estado.

“Fizemos uma parceria com o Clube dos Carros Antigos. Eles estão utilizan-do a pista nas noites de quarta-feira. Aproveitando o grande número de presen-tes na primeira reunião, eles fi zeram um encontro para arrecadar alimentos e aca-bou sendo um sucesso. Está programado outro para o começo do próximo ano”, revelou o vice-presidente da Manaus Moto Clube, Carlos

Osga, que ajuda na organi-zação dos eventos.

Contando com capacida-de para receber 800 carros no seu estacionamento, a pista recebe etapas a partir do mês de abril, quando acontece o verão amazôni-co. As competições continu-am até o fi nal de novembro, justamente quando começa a época das chuvas no Ama-zonas. Por segurança, nos dias de prova, a organização traz para o evento o vistoria-dor ofi cial da Confederação Brasileira de Automobilis-mo. Ele que é o responsável pela liberação dos carros para as provas.

“Não podemos brincar com a segurança dos com-petidores. Trazemos o vis-toriador da confederação para ter o aval. Fora isso, os carros são obrigados a terem os itens de segu-rança necessários, como o Santo Antonio e cintos”, informou Osga.

A pista de Arrancada Amazonas DragWay é a maior do Brasil em ati-vidade. Por isso, Luciano Bento montou o Manaus Motor Clube. A institui-ção organiza o campeo-

nato amazonense e cuida das partes burocráticas. Toda a temporada neces-sária para que as compe-tições aconteçam.

Desde sua inauguração, a pista é responsável pela difusão da modalidade no Amazonas. Segundo Carlos Osga, esse crescimento é visível e pode ser medido pelo número de competido-res inscritos para a última etapa da competição.

“Durante esses quatro anos, houve um aumento na procura. Na última etapa, tivemos 120 carros inscri-tos para as provas. Nosso box tem espaço para 90 carros, então, fi cou lotado e tivemos que colocar carro na parte reservada para os patrocinadores. O público também aumentou depois da construção da ponte. Isso facilitou o acesso dos fãs”, afi rmou Carlos, que ainda informou que nesse domin-go acontece o Desafi o 201 metros. Os competidores irão ser divididos em quatro categorias (8, 9, 10 e 11 se-gundos). Quem chegar mais próximo do tempo em que foi inscrito, vai ser o grande campeão da categoria.

Velocidade além da ponteVelocidade além da ponteVelocidade além da ponteO automobilismo segue

atraindo fãs pelo Brasil. O esporte já teve seu momento áureo nos anos 80 e 90, mas continua sendo febre nacio-nal. A paixão pelas corridas muitas vezes é passada de geração para geração. Esse é o caso do piloto Bruno Macedo, que participa da categoria Turbo Original e está lutando para terminar o ano com o recorde da pista. Até o momento, seu melhor tempo é 12s412.

“Esse amor pelo automobi-lismo e arrancada já vem de

berço. Começou com o meu pai há vários anos. Está no sangue. A cada dia aumenta e vou passar para os meus fi lhos”, relatou Bruno.

O piloto afi rma que come-morou o fato de Manaus ter ganho uma pista de arran-cadas. Assim, segundo ele, muitos pilotos saíram da ile-galidade e passaram a correr em competições com regras e sistema de segurança.

“Graças a Deus, os me-ninos decidiram fazer essa pista, porque tudo era na rua. Os pegas e as arranca-

das eram nas ruas. Depois, passou para o Sambódromo, mas o piso é muito liso e difi cultava os carros”, re-lembrou o piloto que ainda fez um convite para quem quiser entrar no circuito de arrancadas do Amazonas.

“Toda quarta-feira a pis-ta está aberta ao público. Quem quiser vir participar, deve procurar uma ofi cina que regulamente seu veículo para as competições. Temos que lembrar que a segurança é importante no esporte. Ve-nham se divertir”, fi nalizou.

Paixão passada de pai para fi lho

Piloto amazonense fala da importância de ter uma pista de excelência próximo a Manaus

RAIM

UN

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VAL

ENTI

M

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

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Mesmo com a escassez de recursos, secretário de Esportes ressalta o trabalho feito em cima das dificuldades

Sem estrutura adequada, Iranduba investe na base

Revelar novos talentos. Esse é o principal ob-jetivo da atual gestão esportiva do municí-

pio de Iranduba, distante a 27 quilômetros de Manaus. Com estádio, campo gramado em boas condições, quadras poliesportivas sendo reforma-das e outras construídas na pacata cidade, os jovens se divertem numa estrutura que nem de longe lembram as pra-ças disponíveis para a prática do desporto na capital.

O responsável por “cuidar” do esporte em Iranduba é Valdir-cley Cunha, que há dois anos comanda a Secretaria Execu-tiva de Esporte e Lazer (Seel). Sem maiores recursos para a área, Nego, como é conhecido o gestor nos quatro cantos da cidade, fala com orgulho das obras realizadas em quadras pela cidade. A primeira delas é a construção de uma quadra de futsal, que com recursos mu-nicipais está em fase de aca-bamento, localizada na praça do município. Além dela, um ginásio segue em construção e outro em reforma.

Mas, antes mesmo de Nego assumir a Seel, a cidade de Iranduba contava com dois campos para a prática do fu-tebol. O principal deles é o estádio Tenente Álvaro Ma-ranhão, com capacidade para cinco mil pessoas. Nos últimos meses, o espaço foi bastante

utilizado em partidas do Cam-peonato Amazonense Infantil e Juvenil. “A escolinha do San-tos, com quem temos parceria, mandou todos os seus jogos aqui. Nacional Borbense, ASA e Penarol também jogaram aqui”, disse.

Contudo, o projeto Atletas do Futuro parece ser o prin-

cipal feito do responsável pelo esporte no município à frente da Seel. Atualmente, o estádio serve de palco para 375 crian-ças, entre 8 e 16 anos, que, se estiverem em dia com as obrigações escolares, podem participar das atividades.

“Para participar do projeto, a molecada deve estar frequen-tando a escola e tirando boas notas. Alguns pais até vêm nos agradecer. Eles dizem que isso acabou motivando os meninos com as atividades da escola. Além disso, temos parceria com a Secretaria de Saúde e o Con-selho Tutelar. Nosso principal objetivo não é formar jogadores de futebol, e sim cidadãos”, ressalta o titular da Seel.

De acordo com o secretá-rio, 16 crianças da categoria sub-12, escolhidas por meio do projeto Atletas do Futuro, embarcam dia 6 de dezembro para São Paulo. Lá, eles par-ticiparão da Copa Adalberto Mendes de futebol de base, que será realizada no Centro de Treinamento do Palmeiras. “Temos uma parceria direta-mente com o Palmeiras. É um torneio só de times convida-dos, melhor até do que parti-cipar do estadual”, resume.

Para participar do projeto, a molecada deve estar frequen-tando a escola e

tirando boas notas. Alguns pais até vêm

nos agradecer

Valdircley Cunha, secretário de Esportes de Iranduba

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

Criado para repre-sentar a cidade, o Es-porte Clube Iranduba da Amazônia é motivo de discórdia entre os dirigentes do clube e o titular da Seel. Neste Estadual, nas catego-rias infantil e juvenil, o clube entrou em campo com garotos da escoli-nha do Santos, por meio de parceria fi rmada com o município.

“Só o nome é do muni-cípio. Hoje o clube está representando Mana-cupuru, com o Princesa do Solimões. Seria bom termos um clube daqui, mas infelizmente não temos essa parceria. Não teve parceria com nas categorias de base e não sei como vai fi car no profi ssional. Só neste ano, investimos R$ 25 mil na alimentação do clube. O município só tem a perder com essa briga”, afi rma Nego.

No feminino, o time do Iranduba também é criticado pelo secretá-rio do município. “O fe-minino nunca disputou um jogo aqui. Nenhuma atleta do time é da-qui”, reclama. A equipe do PÓDIO procurou o presidente do Irandu-ba, Amarildo Dutra, mas não obteve sucesso.

Time de futebol não é do município

Se para o futebol a estru-tura já não é das melhores, o município tem pouco a oferecer aos atletas que desejam disputar outras modalidades. No jiu-jítsu, o município fi rmou parceira com o mestre Leandro, para que os jovens interessados em aprender a “arte suave” tivessem um espaço propí-cio para a atividade.

Na principal praça da ci-dade, ao lado da quadra de futsal, que está pres-tes a ser entregue, uma academia ao ar livre já é aproveitada pelos cidadãos de Iranduba. Com diversos aparelhos de musculação, o espaço recebe pessoas de todos os sexos e idade, que

desejam exercitar o corpo e manter a saúde em dia.

No handebol, o orgulho da cidade é a atleta Ana Beatriz, 15. Ao disputar o Campeonato Amazonen-se da modalidade, a jo-vem jogadora despertou o interesse de olheiros e foi convidada a fazer teste em São Paulo, pelo São Caetano.

O titular da Seel reconhe-ce que falta investimento em outros esportes, como o vôlei, por exemplo, que ainda assim conseguiu pro-mover o talento do jovem Júnior, 15. Assim como Ana Beatriz, ele viajará para São Paulo e fará teste na equipe do Sesi.

Cidade tem outras modalidades

FOTOS: RAIMUNDO VALENTIM

Meninos participam do projeto Atletas do Futu-ro, criado pela prefeitura do município de Iranduba

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Mesmo com a escassez de recursos, secretário de Esportes ressalta o trabalho feito em cima das dificuldades

Sem estrutura adequada, Iranduba investe na base

Revelar novos talentos. Esse é o principal ob-jetivo da atual gestão esportiva do municí-

pio de Iranduba, distante a 27 quilômetros de Manaus. Com estádio, campo gramado em boas condições, quadras poliesportivas sendo reforma-das e outras construídas na pacata cidade, os jovens se divertem numa estrutura que nem de longe lembram as pra-ças disponíveis para a prática do desporto na capital.

O responsável por “cuidar” do esporte em Iranduba é Valdir-cley Cunha, que há dois anos comanda a Secretaria Execu-tiva de Esporte e Lazer (Seel). Sem maiores recursos para a área, Nego, como é conhecido o gestor nos quatro cantos da cidade, fala com orgulho das obras realizadas em quadras pela cidade. A primeira delas é a construção de uma quadra de futsal, que com recursos mu-nicipais está em fase de aca-bamento, localizada na praça do município. Além dela, um ginásio segue em construção e outro em reforma.

Mas, antes mesmo de Nego assumir a Seel, a cidade de Iranduba contava com dois campos para a prática do fu-tebol. O principal deles é o estádio Tenente Álvaro Ma-ranhão, com capacidade para cinco mil pessoas. Nos últimos meses, o espaço foi bastante

utilizado em partidas do Cam-peonato Amazonense Infantil e Juvenil. “A escolinha do San-tos, com quem temos parceria, mandou todos os seus jogos aqui. Nacional Borbense, ASA e Penarol também jogaram aqui”, disse.

Contudo, o projeto Atletas do Futuro parece ser o prin-

cipal feito do responsável pelo esporte no município à frente da Seel. Atualmente, o estádio serve de palco para 375 crian-ças, entre 8 e 16 anos, que, se estiverem em dia com as obrigações escolares, podem participar das atividades.

“Para participar do projeto, a molecada deve estar frequen-tando a escola e tirando boas notas. Alguns pais até vêm nos agradecer. Eles dizem que isso acabou motivando os meninos com as atividades da escola. Além disso, temos parceria com a Secretaria de Saúde e o Con-selho Tutelar. Nosso principal objetivo não é formar jogadores de futebol, e sim cidadãos”, ressalta o titular da Seel.

De acordo com o secretá-rio, 16 crianças da categoria sub-12, escolhidas por meio do projeto Atletas do Futuro, embarcam dia 6 de dezembro para São Paulo. Lá, eles par-ticiparão da Copa Adalberto Mendes de futebol de base, que será realizada no Centro de Treinamento do Palmeiras. “Temos uma parceria direta-mente com o Palmeiras. É um torneio só de times convida-dos, melhor até do que parti-cipar do estadual”, resume.

Para participar do projeto, a molecada deve estar frequen-tando a escola e

tirando boas notas. Alguns pais até vêm

nos agradecer

Valdircley Cunha, secretário de Esportes de Iranduba

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

Criado para repre-sentar a cidade, o Es-porte Clube Iranduba da Amazônia é motivo de discórdia entre os dirigentes do clube e o titular da Seel. Neste Estadual, nas catego-rias infantil e juvenil, o clube entrou em campo com garotos da escoli-nha do Santos, por meio de parceria fi rmada com o município.

“Só o nome é do muni-cípio. Hoje o clube está representando Mana-cupuru, com o Princesa do Solimões. Seria bom termos um clube daqui, mas infelizmente não temos essa parceria. Não teve parceria com nas categorias de base e não sei como vai fi car no profi ssional. Só neste ano, investimos R$ 25 mil na alimentação do clube. O município só tem a perder com essa briga”, afi rma Nego.

No feminino, o time do Iranduba também é criticado pelo secretá-rio do município. “O fe-minino nunca disputou um jogo aqui. Nenhuma atleta do time é da-qui”, reclama. A equipe do PÓDIO procurou o presidente do Irandu-ba, Amarildo Dutra, mas não obteve sucesso.

Time de futebol não é do município

Se para o futebol a estru-tura já não é das melhores, o município tem pouco a oferecer aos atletas que desejam disputar outras modalidades. No jiu-jítsu, o município fi rmou parceira com o mestre Leandro, para que os jovens interessados em aprender a “arte suave” tivessem um espaço propí-cio para a atividade.

Na principal praça da ci-dade, ao lado da quadra de futsal, que está pres-tes a ser entregue, uma academia ao ar livre já é aproveitada pelos cidadãos de Iranduba. Com diversos aparelhos de musculação, o espaço recebe pessoas de todos os sexos e idade, que

desejam exercitar o corpo e manter a saúde em dia.

No handebol, o orgulho da cidade é a atleta Ana Beatriz, 15. Ao disputar o Campeonato Amazonen-se da modalidade, a jo-vem jogadora despertou o interesse de olheiros e foi convidada a fazer teste em São Paulo, pelo São Caetano.

O titular da Seel reconhe-ce que falta investimento em outros esportes, como o vôlei, por exemplo, que ainda assim conseguiu pro-mover o talento do jovem Júnior, 15. Assim como Ana Beatriz, ele viajará para São Paulo e fará teste na equipe do Sesi.

Cidade tem outras modalidades

FOTOS: RAIMUNDO VALENTIM

Meninos participam do projeto Atletas do Futu-ro, criado pela prefeitura do município de Iranduba

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E6 MANAUS, DOMINGO, 30 DE NOVEMBRO DE 2014

RANCHO SERTANEJO

Guilheiro volta ao judô e sonha com OlimpíadasAtleta abandonou o esporte por conta de sucessivas lesões. Hoje, ele almeja participar dos Jogos Olímpicos de 2016

Dono de duas me-dalhas olímpicas, o brasileiro Lean-dro Guilheiro está

de volta ao judô depois de dois anos afastado por lesão. Guilheiro rom-peu o ligamento cruzado anterior do joelho direi-to, quando voltava aos treinos após uma cirurgia no ombro esquerdo, feita logo depois das Olimpía-das de Londres. Ele passou por operação, mas pro-blemas na recuperação o obrigaram a fazer outras duas cirurgias.

Sem poder lutar, o bra-sileiro se dedicou aos es-tudos. Concluiu o curso de dois anos em gestão em-presarial e financeira na Fundação Getúlio Vargas, uma das instituições de en-

sino mais prestigiadas do Brasil, e retomou as aulas de francês, que estavam suspensas desde 2010 por falta de tempo.

“Foi um período de muita reflexão, de altos e baixos. Isso tudo me tornou mais forte em todos os aspec-tos. A experiência acadê-mica me trouxe uma nova visão de diversas coisas, sendo que tenho tenta-do aplicar algumas delas no meu dia a dia como atleta”, explicou o atle-ta de Suzano, no interior de São Paulo.

Guilheiro conquistou me-dalhas de bronze nas Olim-píadas de Atenas-2004 e Pequim-2008 na categoria 73 kg. Depois da competi-ção na China, subiu de peso para 81 kg e também obte-

ve resultados importantes como a prata no Mundial de 2010 e o bronze no de 2011, além do ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

A decepção veio nas Olimpíadas de Londres, em que perdeu nas quar-tas de final e depois no-vamente na repescagem, quando buscava classifi-cação na luta pelo bron-ze. Depois dos jogos, sub-meteu-se à uma cirurgia no ombro esquerdo. Re-tomava os treinamentos com a seleção em 2013 e rompeu os ligamentos do joelho direito.

Os problemas não para-ram aí. O novo ligamento não cicatrizou como espe-rado e ele precisou passar por outra cirurgia. Em ja-

neiro deste ano, quando estava no terceiro mês de recuperação, descobriu-se que este novo ligamento não fixou no fêmur. Gui-

lheiro precisou ser operado uma vez mais.

“Ali fiquei preocupa-do por um instante, mas sempre confiei nas pesso-

as que trabalham comigo e sabia que uma hora o problema seria solucio-nado. Além do apoio das pessoas próximas, minha vontade de voltar a lutar um judô melhor do que aquele que eu fazia antes foi a minha força motriz. Fora que eu não ia permi-tir ser derrotado por uma lesão”, analisou.

Guilheiro voltou a lutar neste mês de novembro, mas está consciente de que ainda estará longe do desempenho de anos anteriores. A missão de disputar o Grand Prix de Astana foi de retomar o prazer de competir nova-mente para embalar na briga por uma vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Para ser o representante do Brasil na Cidade Mara-vilhosa daqui a dois anos, Leandro Guilheiro terá que superar a concorrência de Victor Penalber, terceiro colocado do ranking mun-dial na categoria 81 kg. Nas Olimpíadas, cada país pode levar apenas um atle-ta por peso.

“Estou pronto para bus-car o meu melhor judô e construir um caminho que pode me levar aos Jogos Olímpicos. Tenho tentado corrigir os erros cometidos nos ciclos olímpicos ante-riores e atingir um novo patamar de desempenho. Hoje me sinto bastante satisfeito com o trabalho que vem sendo realizado e a minha motivação foi renovada”, garantiu.

Após os Jogos Olímpicos de Lon-dres, Guilheiro conviveu com lesões e por isso decidiu parar a carreira

MEDALHASEntre as principais medalhas conquista-das ao longo da car-reira, Guilheiro tem dois bronzes olím-picos na categoria 73 kg, conquistados em Atenas (2004) e Pequim (2008)

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E7 MANAUS, DOMINGO, 30 DE NOVEMBRO DE 2014

ALUMINORTE

O Botafogo realizou alguns ajustes para enfrentar o Santos, neste domingo (30),

na Vila Belmiro, pela penúltima rodada do Campeonato Brasi-leiro. E o Alvinegro terá alguns problemas para tentar o mila-gre de evitar o rebaixamento. Jobson e Bollati foram poupa-dos da atividade de sexta-feira e são dúvidas. O volante foi substituído por Andreazzi, mas o departamento médico crê na recuperação do atleta.

O atacante, por sua vez, difi cil-mente terá condições físicas de entrar em campo. Ele luta contra uma lesão na coxa esquerda na qual convive nas últimas sema-nas. Jobson jogou no sacrifício por alguns jogos, mas a comis-são técnica não deverá contar com ele neste domingo.

No meio de uma atividade tática, Vagner Mancini testou o atacante Maikon na vaga de Bruno Correa por alguns minu-tos. Nesse tempo, ele fez boa jogada com Gabriel e deixou Yuri Mamute na cara do gol, mas este perdeu a jogada após tentar driblar Andrey.

De volta ao time reserva, Mai-kon mostrou serviço novamente. Ele foi lançado, ganhou na velo-cidade de Jeff erson e marcou um gol. Bruno Correa não teve bom desempenho, mas também dei-xou sua marca após cruzamento de Régis. Apesar de participativo,

Ronny cometeu muitos erros.A provável escalação do Bota-

fogo enfrentar o Santos é: Jeff er-son; Régis, Dankler, André Bahia e Jr. César; Airton, Gabriel, Andrea-zzi (Bollati) e Ronny; Yuri Mamute e Bruno Corrêa (Maykon).

O Botafogo não depende mais somente de suas forças para permanecer na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro terá que torcer para uma derrota do Palmeiras diante do Inter, em Porto Alegre. Se o resultado acontecer, neste domingo, o time precisa obri-gatoriamente vencer o Santos para seguir com chances.

SantosApós quase dois meses, Lean-

dro Damião volta a iniciar uma partida na Vila Belmiro. O ata-cante deverá ser titular ao lado de Gabriel e Thiago Ribeiro

Em relação ao time que co-meçou a partida no clássico contra o São Paulo no domingo passado, algumas mudanças. A principal delas ocorreu na lateral direita com o jovem Daniel Guedes entrando no lugar de Cicinho, enquanto que Neto foi sacado entrando Da-vid Braz em seu lugar.

Com o esquema no 4-3-3, o Santos treinou com: Aranha; Daniel Guedes, Edu Dracena, David Braz e Caju; Alison, Renato e Lucas Lima; Thiago Ribeiro, Leandro Damião e Gabriel.

Alvinegro vai à Vila Belmiro e precisa obrigatoriamente vencer o Santos hoje

Botafogo tenta última cartada contra degola

Clube de General Severiano viveu

uma semana conturbada nos

bastidores

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Page 8: Pódio - 30 de novembro de 2014

E8 MANAUS, DOMINGO, 30 DE NOVEMBRO DE 2014

Com dores musculares, o volante Jean deve desfalcar o Fluminen-se no duelo contra o

Corinthians, neste domingo (30), às 15h (de Manaus), no Maracanã, pela 37ª e penúl-tima rodada do Campeonato Brasileiro. O jogador, que é meia de origem, tem atuado na lateral direita. O meia Wagner também foi poupado dos trei-namentos de sexta-feira, mas

não preocupa para a partida.Jean deixou o treino da últi-

ma quinta-feira com incômo-do muscular e tem grandes chances de desfalcar a equipe. Se o volante não tiver con-dições de jogo, existem dois concorrentes a vaga: Edson e Renato, único jogador de origem da posição disponível no elenco. No último treina-mento antes da partida, o primeiro treinou improvisado

na vaga, enquanto Diguinho foi escalado no meio.

Os concorrentes de Renato e Edson pela posição, Bruno e Rafi nha, ainda se recuperam de lesões e não terão condições de atuar contra o Corinthians. O meia Cícero é outro que também deve desfalcar o Flu-minense na partida.

Com isso, o Tricolor das Laranjeiras deve entrar em campo neste domingo com:

Diego Cavalieri, Renato (Ed-son), Guilherme Mattis, Marlon e Carlinhos; Valencia, Edson (Diguinho), Wagner e Conca; Rafael Sóbis e Fred.

O Fluminense é o sétimo colocado no Campeonato Bra-sileiro com 58 pontos e precisa de uma combinação de resulta-dos para chegar à Libertadores de 2015. O Tricolor está cinco pontos atrás do quarto coloca-do, o Internacional.

Cruzeiro enfrenta a Chape com reservas

DE FÉRIAS

DIVULGAÇÃO

O técnico Marcelo Oli-veira confi rmou que pou-pará os titulares contra a Chapecoense, em Chape-có, neste domingo (30), pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador celeste con-fi rmou que terá Marcelo Moreno, mas não defi niu o restante do time.

“O Moreno vai. Estamos naturalmente tirando jo-gadores, a gente já previa dar uma descansada para aqueles que estão jogan-do direto, pelo desgaste grande e dando oportuni-dade a outros jogadores que vinham participando menos. É um campo de observação também para o treinador”, disse.

A ideia é usar o jogo con-

tra a Chape para observar jogadores que não vinham atuando e também atletas da base. Ele convocou três novo garotos do sub-20: o lateral direito Diones, o volante Bruno Ramires e o atacante Hugo Ragelli.

“Eu acho que sim. Acho que é uma oportunidade também de botá-los para jogar, ou levá-los para o banco. O Cruzeiro tem for-mado bons jogadores. Tem sido assim com Mayke, Alisson, Wallace e outros. Eles não estão tendo tan-ta oportunidade. A gente requisitou mais dois do juniores para de repente usar. Temos certeza que eles vão bem e temos total confi ança nesses jogado-res”, concluiu.

Para o jogo no Maracanã, Tricolor não deve contar com o meio-campista Jean, que não treinou durante a semana por conta de um incômodo muscular

Fluminense faz duelo decisivo com Corinthians DIVULGAÇÃO

Técnico da Raposa usará a partida para fazer testes

Meia tem problemas musculares e deve

desfalcar o Flu hoje

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