pódio - 16 de novembro de 2014

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Racismo: atletas falam sobre o crime ‘comum’ no futebol Pódio E3 ‘Rei da Selva’ está chegando e Pódio apresenta os lutadores Pódio E4 e E5 MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014 [email protected] dos opostos C hoque-Rei São Paulo e Palmeiras se enfren tam neste domingo no Morumbi em si tuaç ões opos tas. O Tricolor se gue na caça ao líder Cruzeiro, j á o Alviverde quer se distanciar do Z-4 . Pódio E 7

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 16 de novembro de 2014

Racismo: atletas falam sobre o crime ‘comum’ no futebol

Pódio E3

‘Rei da Selva’ está chegando e Pódio apresenta os lutadores

Pódio E4 e E5

MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014 [email protected]

dos opostosChoque-Rei

dos opostosdos opostosdos opostosdos opostosdos opostosdos opostosdos opostosdos opostosdos opostosdos opostosdos opostosdos opostosdos opostosCChoque-Reihoque-Reihoque-Reihoque-Reihoque-Reihoque-Reihoque-Reihoque-Reihoque-Reihoque-Reihoque-Rei

dos opostosdos opostosdos opostosdos opostosdos opostosSão Paulo e Palmeiras se

enfrentam neste domingo no Morumbi em situações opostas.

O Tricolor segue na caça ao líder Cruzeiro, já o Alviverde quer se

distanciar do Z-4. Pódio E7

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Page 2: Pódio - 16 de novembro de 2014

E2 MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014

Recebi com muito carinho o convite e aceitei de imediato, pois há muito tempo ouvia falar bem do Nacional e desejava abrir espaço no Amazonas, por entender que será um centro do futebol com grandes pos-sibilidades de crescimento

Tricampeão paraense por Paysandu, Inde-pendente, Cametá e atual detentor do

título amazonense, Sinomar Dias Naves foi o escolhido para dar prosseguimento ao “Projeto Série A 2024” do Nacional. Unanimidade en-tre os torcedores do Leão da Vila Municipal, o comandante conta com o respaldo e toda confi ança da diretoria.

Após empatar em 1 a 1 com o Manaus FC, em partida válida pela primeira rodada do se-gundo turno do Estadual deste ano, a diretoria nacionaliana demitiu o contestado técnico Francisco Diá e escolheu Si-nomar como seu substituto. E não demorou muito para que o goiano de Corumbaíba conquistasse a torcida.

Com bons resultados desde o início, Sinomar recuperou um elenco quebrado emocio-nalmente por conta da fra-ca campanha da equipe no primeiro turno. Conquistou o segundo turno em cima do Princesa do Solimões. Na fi nal, contra o mesmo o adversário, o Leão da Vila Municipal fez história ao golear o time de Manacapuru por 5 a 1, na última partida do torneio.

Em entrevista ao PÓDIO, Sinomar abre o jogo e fala de como e quando começou a se envolver com o futebol, da experiência em trabalhar nos maiores times de Be-lém e os motivos que o le-vou a aceitar o convite para dirigir o Nacional e atuar em um Estado que aindanão tinha mercado.

PÓDIO - Como é que um

professor, que dava aula em uma simples escola na ilha de Mosqueiro, se en-volveu tanto com futebol a ponto de se tornar trei-nador?

SINOMAR NAVES - Antes de me tornar professor, fui atleta profissional de fute-

bol por 10 anos, e após a minha formatura em Edu-cação Física comecei a dar aulas e depois fiz Especiali-zação em Gestão Escolar, me tornando diretor de escola por um período de 15 anos. Paralelamente a isso, come-cei a minha carreira como profissional de futebol.

PÓDIO - Quais os times

que você treinou e como foi sua trajetória no futebol?

SN - Iniciei minha carreira primeiramente como prepa-rador físico da Tuna Luso Brasileira. Posteriormente assumi como treinador no ano de 1987, no Campeona-to Brasileiro, onde fi zemos uma grande campanha e tive a oportunidade de enfren-tar clubes daqui de Manaus, como o Nacional e o Rio Negro. Eu já tive passagens por vários clubes, como a Tuna-PA, em 1987 e 2003; Pedreira-PA, de 1995 à 2002; Ananindeua-PA, em 2004 e 2007; Paysandu-PA, em 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008; Abaeté-PA, em 2006; Goiâ-nia-GO, em 2008; Remo, de 2009 a 2012; Independente-PA, em 2011; Cametá-PA, em 2012; União Rondonópolis-MT, em 2013; Santa Cruz-PA, de 2013 a 2014 e o Nacional, também neste ano.

PÓDIO – O que você já con-

quistou de mais importante dentro do futebol?

SN - Conquistei duas vezes a Segunda Divisão do Parazão, em 1995 e 2000; fui campeão paraense com Paysandu, em 2005; campeão com o Inde-pendente de Tucuruí em 2011, de maneira inédita, pois pela primeira vez em cem anos, um time do interior venceu o Campeonato Paraense. Em 2012, conquistei meu terceiro título paraense, desta vez com o Cametá. E neste ano venci o Campeonato Amazonense com o Nacional.

PÓDIO - E a experiên-

cia de trabalhar nos dois

grandes de Belém, como foi treinar Paysandu e Remo?

Foi uma experiência espe-tacular e um grande aprendi-zado, uma grande escola para treinadores. Quem teve essa possibilidade fi cou preparado para trabalhar em qualquer clube do Brasil.

PÓDIO - Faltou reconhe-

cimento por parte da dupla RE x PA no seu trabalho?

SN - Não penso dessa for-ma. As reações de todos den-tro do futebol quase sempre são idênticas, e em se tratan-do de “santo de casa” todos os milagres parecem ser simples. Hoje, por onde ando no Pará, sou reconhecido e festejado pelas conquistas, já escrevi o meu nome na história do futebol paraense e sou muito agradecido por tudo. Recebi título de Cidadão de Belém, de Tucuruí e futuramente de Cametá.

PÓDIO – O que lhe fez

aceitar o convite do Na-cional neste ano?

SN - Recebi com muito ca-rinho o convite e aceitei de imediato, pois há muito tempo ouvia falar bem do Nacional e desejava abrir espaço no Amazonas, por entender que será um centro do futebol com grandes possibilidades de crescimento, e graças a Deus deu certo.

PÓDIO - A identifi cação

com o Leão da Vila Muni-cipal e a cidade de Manaus foi inesperada? Você acha-va que levaria um tempo maior para se adaptar por aqui?

SN - Desde o primeiro momento que cheguei ao Na-cional me senti totalmente à vontade, tanto pela sinceri-dade e honestidade de sua diretoria, como pela confi an-ça no nosso trabalho pela torcida, e o calor do povo manauense, isto facilitou em muito a nossa adaptação.

PÓDIO - Na sua carreira

como treinador, quais fo-ram os melhores clubes que já trabalhou e os principais jogadores que jogaram sob seu comando?

SN - Eu sempre carrego uma fi losofi a de trabalho: o melhor clube é aquele onde eu estou trabalhando. E também não gosto de destacar jogador em especial, pois entendo que o grupo é mais importante que a individualidade.

PÓDIO - Existe diferença

entre o futebol praticado no Pará e no Amazonas?

SN - Cada região tem suas características e peculiarida-des. A capacidade de inves-timento é a que faz mais diferença, pois a qualidade do jogo é mais ou menos igual: muita velocidade, muita força e pegada forte.

PÓDIO - Como está a ex-

pectativa para a próxima temporada à frente do Na-cional. O que lhe atraiu no projeto do clube?

SN - A nossa expectativa é a melhor possível para 2015. Pretendemos formar uma equipe forte e competente para enfrentar um ano muito difícil e de grandes desafi os que iremos enfrentar e ven-cer. O projeto do Nacional foi iniciado com a conquista do campeonato deste ano, pois nos deu a possibilidade de disputar a Série D, podendo, no fi nal do ano, subir para a terceirona. É um projeto com uma base sólida, bem estruturada e com margem boa, se houver necessidade de redirecionamento.

PÓDIO - O que a torcida

pode esperar do time em 2015?

SN - Eu sempre pauto o tra-balho da minha equipe em três grandes alicerces: competên-cia, responsabilidade e com-prometimento. A torcida pode esperar muita vontade e muito trabalho para vencermos jun-tos e atingir nossas metas no ano de 2015.

Sinomar NAVES

O melhor clubeÉ AQUELE onde eu estou TRABALHANDO

As reações de todos dentro do futebol quase sempre são idênticas, e em se tratando de “santo de casa” todos os mila-gres parecem ser simples. Hoje, por onde ando no Pará, sou reconhecido e festejado pelas con-quistas, já escrevi o meu nome na história do fute-bol paraense e sou muito agradecido por tudo

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

RAIMUNDO VALENTIM

Eu sempre carrego uma fi losofi a de trabalho: o melhor clube é aquele onde eu estou tra-balhando. E também não gosto de destacar jogador em especial, pois entendo que o gru-po é mais importante que a indivi-dualidade

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Page 3: Pódio - 16 de novembro de 2014

E3MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014 E3MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014

Presente no futebol desde o século passado, o racismo vem ganhando destaque negativo no mundo dentro do

esporte mais praticado no planeta

O racismo

Edson Arantes do Nasci-mento, o Pelé, é consi-derado o maior jogador de futebol de todos os

tempos. O Rei ganhou todos os títulos possíveis e imagináveis com as camisas do Santos e da seleção brasileira. Negro, o maior futebolista do século pas-sado marcou mais de mil gols na carreira e levantou três vezes o trofeu de campeão do mundo com o uniforme canarinho.

Mas, mesmo um atleta negro sendo o maior jogador de todos os tempos, o mundo das chu-teiras ainda registra casos de racismo. Com o amparo das leis e a quantidade de câmeras nas transmissões das partidas, os jogadores ofendidos passaram a denunciar e as queixas sobre este tipo de ato ganharam cada vez mais destaque.

Para alguns atletas, o xinga-mento faz parte do jogo, para outros a prática é uma forma de ofensa, visando diminuir o seu tamanho e capacidade por conta da cor da pele. Zagueiro do São Raimundo quando o clube disputou o Brasileirão da Série B em seus primeiros anos, Paulão sofreu bastante com xingamentos da arquibancada,

de colegas de profi ssão e até mesmo de árbitros.

Godoy foi racista“Já passei bastante por isso

em campo. Na hora do aque-cimento a gente sempre escu-tava, “macaco, negão”. Agora o mais triste é quando você re-cebe um ato racista dentro do campo, que foi o meu caso. Na época, um árbitro muito con-ceituado, o Godoy, me chamou de macaco. Fui falar com ele no meio da partida, e ele disse “cala a boca macaco, se não eu te boto para fora”. Foi em 1998 isso, o jogo era América/RN e Palmeiras, pelo Brasileiro da Série A, em Natal”, relembra Paulão, ao afi rmar que se fosse hoje seria mais fácil de levar o caso a justiça por conta da geração de imagens.

De acordo com o ex-zagueiro e agora técnico das catego-rias de base do Manaus FC, a quantidade de câmeras na transmissão de uma partida de futebol hoje acabou inibindo os racistas dentro de campo. Ele afi rma que os xingamentos nun-ca o incomodaram, e recorda de como fazia para “desarmar” o autor dos atos racistas.

“Em São Paulo, num jogo contra a Portuguesa, sofremos muito na chegada do estádio, e

dentro, no aquecimento atrás do gol. Minha atitude era a seguin-te, eu começava a rir e a brincar com eles, isso aí os descontraía e eles paravam de falar. Eu levava sempre pelo lado da esportiva, da brincadeira, nunca levei a sé-rio, fechei a cara ou revidei, nada disso. Levava sempre pelo lado divertido da coisa. Isso tirava a força deles. Se eu xingasse ou retrucasse fi caria pior”, conta o ex-jogador.

Para Paulão, o racismo no futebol nunca deixará de existir, e acredita que os xingamentos fazem parte da partida de futebol, desde que não seja acentuado. “Eu penso que isso não vai mu-dar. É uma atitu-de de quem quer aparecer. Parar a atividade, sair de cam-po por causa de uma ma-nifestação dessa aí eu acho muito fraqueza. A torcida xinga branco, preto, verde e ama-relo, e ninguém sai de campo por isso”, aponta.

e a bola

Ofensas ficavam no campo Registro de casos aumentouSe no início dos anos

2000 já era difícil compro-var atos racistas dentro de um estádio ou do campo de jogo, antes disso era quase impossível. Ídolo da torcida nacionalina, o ex-volante Marinho Macapá já ouviu muitos xingamentos das arquibancadas e dos colegas de profi ssão.

“No dia a dia existia isso. Sempre existiu no futebol. Ali, no calor do jogo, chamar o cara de

macaco, mas deixava pas-sar em branco. Assim como os caras xingavam nós, a gente xingava os caras também. Não tinha essa comoção toda de quando se chama alguém de macaco hoje em dia. Quantas vezes eu já não fui chamado de macaco... Naquele tempo ninguém nunca ligou para isso”, revela Marinho.

Segundo o ex-volante, com a

criação de le-gislação para

tratar de atos racistas, o jogador que se sentir ofendido deve denunciar. “O mundo está tão evoluído que isso não cabe mais no futebol e nem no nosso dia a dia. A cor da pele não quer dizer nada, o que tem valor mesmo é o caráter da p e s s o a” , conclui.

No segundo jogo da fi nal da Taça Cidade de Manaus, o lateral-direito do Prince-sa do Solimões Deurick, foi acusado de xingar o zaguei-ro Índio, do Nacional, de macaco. O caso não ganhou novos episódios e nada fi -

cou comprovado contra o jogador

do Tubarão do Norte.Em partida válida pelas oi-

tavas de fi nal da Copa do Bra-sil, o goleiro Aranha protago-nizou o caso de racismo de maior repercussão nacional. Contra o Grêmio, na arena adversária, o arqueiro foi até as últimas consequências e c o n s e - guiu provar, através de ima-

gens, que a tor-cida t r i -

color

o xingou de macaco, além de imitar o som do animal para ofender o atleta. O pro-cesso segue em andamento na justiça gaúcha.

Daniel Alves não tomou vias judiciais, mas seu gesto o noticiário mundial. Numa visita ao Villarreal, no está-dio El Madrigal, um torcedor do time mandante arremes-sou uma banana no gra-mado, próximo do jogador brasileiro, que rapidamente juntou a fruta do campo, descascou e comeu.

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

Paulão sofreu ofensas racistas por parte do ex-árbitro Oscar Roberto Godoy, que hoje é comentarista esportivo

Marinho Macapá relembra que anti-gamente ofensas eram comuns, mas fi cam somente dentro de campo

CONSCIÊNCIA

NEGRA

de jogo, antes disso era quase impossível. Ídolo da de jogo, antes disso era quase impossível. Ídolo da de jogo, antes disso era

torcida nacionalina, o ex-volante Marinho Macapá já ouviu muitos xingamentos das arquibancadas e dos colegas de profi ssão.

“No dia a dia existia isso. Sempre existiu no futebol. Ali, no calor do jogo, chamar o cara de

também. Não tinha essa comoção toda de quando se chama alguém de macaco hoje em dia. Quantas vezes eu já não fui chamado de macaco... Naquele tempo ninguém nunca ligou para isso”, revela Marinho.

Segundo o ex-volante, com a

criação de le-gislação para

que isso não cabe mais no futebol e nem no nosso dia a dia. A cor da pele não quer dizer nada, o que tem valor mesmo é o caráter da p e s s o a” , conclui.

acusado de xingar o zaguei-ro Índio, do Nacional, de acusado de xingar o zaguei-ro Índio, do Nacional, de acusado de xingar o zaguei-

macaco. O caso não ganhou novos episódios e nada fi -

cou comprovado contra o jogador

nizou o caso de racismo de maior repercussão nacional. Contra o Grêmio, na arena adversária, o arqueiro foi até as últimas consequências e c o n s e - guiu provar, através de ima-

gens, que a tor-cida t r i -

color

na justiça gaúcha.Daniel Alves não tomou

vias judiciais, mas seu gesto o noticiário mundial. Numa visita ao Villarreal, no está-dio El Madrigal, um torcedor do time mandante arremes-sou uma banana no gra-mado, próximo do jogador brasileiro, que rapidamente juntou a fruta do campo, descascou e comeu.

FOTO

S AL

BER

TO C

ÉSAR

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E4 E5MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014

No próximo dia 29, Manaus vai tremer quando a 4ª edi-ção do evento de

MMA Rei da Selva Combat começar. Com 11 lutas pro-gramadas para o card, o espetáculo promete lotar a quadra da escola de samba da Aparecida, localizada no bairro da Aparecida, Zona Sul da cidade.

A prepara-ção dos lu-t a d o r e s está che-g a n d o ao fi nal e todos p r o m e -tem fa-zer um b e l o es-

petáculo para os fãs do MMA

Para entrar no clima do evento, co-nheça um pouco de oito atletas envolvidos, suas especia-lidades e ex-pectativas para as lutas.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Com cinco lutas em seu cartel, o experiente Wilson Cyrilo fará sua estreia no Rei da Selva. Precisando de uma vitória para melho-rar seu histórico no MMA (2-3-0), o lutador de Tefé acredita que fará um ótimo combate contra Marcelino dos Santos.

“Sei que meu oponente é forte e experiente. Informa-

ram-me que ele está treinan-do tanto quanto eu. Espero que ambos possamos pro-porcionar um bom combate ao público que for prestigiar o evento”, afi rmou o atleta que representará a equipe Mascarenhas Team.

Pretendendo manter a luta em pé, Wilson relembra o começo difícil no esporte. Apesar disso, o atleta não

se arrepende de nada que fez para chegar até o atual momento da carreira.

“Meu começo no esporte foi bastante difícil e admito que ainda continua sendo. A maior difi culdade de um lutador é arranjar patroci-nadores. Muitas vezes, tenho que tirar do meu próprio bol-so para cobrir as despesas”, fi nalizou o atleta.

Wilson Cyrilo (2-3-0) Praticante de luta livre

desde 2000, o manauense Marcelino dos Santos entra no Rei da Selva Combat 4 precisando vencer para se fi rmar no mundo do MMA. O atleta treina no CT Brunocilia e admite que seu objetivo será levar a luta para o solo.

“Não vou negar, pretendo fi nalizar rápido a luta. Não tem porque trocar muito,

porque não é meu forte. Vou encurta a distancia, pois ele é mais alto e botar para o chão para buscar a fi naliza-ção”, revelou o atleta.

Marcelino acredita que seu adversário, o também expe-riente Wilson Cyrilo, está trei-nando muita trocação, pelo fato de já ter sido atleta de seu atual treinador. Ele con-fi rma que será um duelo de

estilos e que vai atrás da sonhada vitória em um evento grande.

“Para mim, essa luta vai ser para engrenar. Está faltando uma vitória em um evento grande, como o Rei da Selva, para ganhar confiança”, afi rmou.

Marcelino Santos (2-3-0)

Indo para a sua décima luta profi ssional, o lutador da academia Alfa, Deigrison Ja-carezinho, terá um adversário difícil pela frente, Marcelo da Silva. Oriundo do jiu-jítsu, o lutador afi rma que prefere manter a luta em pé, porém, se estiver sentindo difi culdades na trocação, irá voltar para as origens, a luta no chão.

“Pretendo fazer a me-lhor luta da noite. Tenho

me preparado muito. Ninguém treina mais que eu na minha

academia. Quero chegar lá e dar um show para a galera. Espero chegar no combate e fi car na tro-cação. Se não tiver bem, vou voltar para as minhas origens que é o jiu-jítsu”, admitiu Jacaré.

Com seis vitórias no car-tel, Jacarezinho é conhe-cido pela sua velocidade. Capaz de acabar a luta em segundos, o lutador é um dos mais respeitados do Amazonas na categoria dos Galos (até 61 quilos).

Jacarezinho (6-3-0)

Expe r i en -te e favo-rito para o c o m b a t e contra Ra-mon Flecha, o fi nalizador

Helderson Fi-lhão buscará

mais uma vitória na quarta edição do Rei da Selva para provar que voltou com tudo para o MMA. O lutador fez a luta da noite na terceira edição do evento e pretende novamente le-vantar o público. Para isso, Filhão está treinando todos os dias junto com o seu mestre, Chiquinho Assis.

“Sinto vontade de treinar todos os dias. Sou profi ssio-

nal e busco sempre melhorar. Busco a cada dia ganhar mais experiência. Lutei forte na úl-tima luta e pretendo fazer isso novamente nessa. Estou treinando em três horários, todos os dias. Não falto treino. Sei o quanto isso é importan-te. Tenho pessoas que me ajudam e melhoro todos os dias”, afi rmou o lutador.

O lutador afi rma não es-tar nervoso para o combate, diferente da última edição. Segundo Helderson, o seu objetivo é vencer para se manter no Rei da Selva.

“A minha vontade é que chegue logo o dia da luta, porque sei que Deus é fi el e estou pronto para o combate”, concluiu Filhão.

Filhão (8-3-0)

Aos 31 anos, o atleta Lu-cio Fernandes, representan-te de Brasília no Rei da Selva, lutará pela primeira vez em Manaus no evento do próximo dia 29. Prati-cante de boxe, caratê e jiu-jítsu, o lutador afi rma

que as expectativas para o duelo contra Rafael Dias são as melhores possíveis e revela estar mui-to bem treinado para

surpreender o atleta amazonense.

“Estou confi ante e treinan-do muito para essa luta. Fiquei feliz pelo convite de lutar em Manaus. O Rei da Selva é um evento muito grande e quero ganhar bem. Sei que vou en-frentar um atleta local, mas a vitória volta para Brasília. Vou sair vencedor nesse combate”, afi rma o confi ante atleta.

Faixa preta de jiu-jítsu, Lucio começou a treinar a arte suave aos 15 anos. Em 2009, migrou para o MMA, em vencer sua primeira luta logo na estreia.

Lucio Fernandes (2-3-0)

Estreante no evento, Mar-celo da Silva vai encarar um adversário duro pela frente, o explosivo Jacarezinho. Sa-bendo que mais uma vitória em seu cartel será importan-te para ganhar notoriedade no mundo do MMA, o luta-dor admite que está focando muito em sua preparação para o combate.

“Tenho que agradecer aos organizadores pela oportuni-dade de lutar em um evento grande como o Rei da Selva. Estou treinando muito. Minha

equipe me ajuda bastante e parece uma família. Estou confi ante. Minha preparação física está sendo feita pela manhã. À tarde treino jiu-jítsu e à noite MMA. A cada dia me preparo mais”, citou o atleta.

Tendo como base o jiu-jítsu, Marcelo revela que se inspira no amazonense José Aldo e admite que gosta de lutar em pé.

“Sempre gostei de me es-pelhar no José Aldo. Ele é do jiu-jítsu, mas gosta de trocar em cima. Sou do mesmo tipo.

Se o meu ad-versário topar trocar, vou fi -car em cima. Se não me sentir à vontade, vou buscar a luta de chão”, disse Marcelo que ainda comple-tou afi rmando que pretende nocautear seu combate no próximo dia 29.

Marcelo da Silva (5-2-0)

Indo para sua quarta luta no MMA, o lutador Ramon Flecha da academia OCS Monteiro sabe que pegará uma pedreira pela frente. Para passar por esse de-safi o, o atleta revelou que está treinando duas vezes por dia para o combate e afi ando seu jiu-jítsu.

“Estou treinando duas ve-zes por dia para a luta. Sei que o meu oponente é for-te no chão. Por isso, estou treinando muita a defesa de queda e jiu-jitsu. Tenho alguns títulos de chão. Vai ser uma boa luta. Espero que ele esteja bem treinado no dia. Estou treinando e vou entrar para fazer uma boa luta. Vou com a intenção

de nocautear, mas se tiver que levar para o chão, va-mos para o chão”, afi rmou Flecha.

Essa luta será um recomeço para Ramon, que está há 2 anos longe dos octógonos. Sabendo que voltará a lutar logo em um evento grande, o atleta sabe que não pode fazer feio e agradece a chance de enfrentar um oponente tão qualifi cado.

“Agradeço a oportunida-de de estar lutando, porque passei dois anos parados e voltarei no Rei da Sel-va Combat 4. Nada melhor que reestreia contra um cara como o Filhão”, fi nalizou o lutador que tem dois vitórias em três lutas.

Ramon Flecha (2-1-0)

Conheça mais quatro lutas que prometem levar o público ao evento que acontecerá no próximo dia 29 de dezembro na quadra da escola de samba da Aparecida

A quarta luta do card princi-pal promete levantar o público presente no Rei da Selva. O confronto entre o manauense Rafael Dias e o brasiliense Lu-cio Fernandes tem tudo para ser a principal luta da noite. Ambos os atletas vem de der-rotas e precisam se recuperar para seguir a carreira.

Visto por muitos como uma grande revelação do MMA amazonense, o strike Rafael Dias desapontou em seu últi-mo combate. Sabendo disso, o lutador revelou que vai lutar

para nocautear seu adversá-rio no próximo dia 29.

“Quero vencer essa luta no-cauteando. Infelizmente, estou vindo de derrota. Porém, ven-cendo essa luta, vou retomar meu caminho de vitórias. Sei que meu adversário é bom de chão. Por isso, estou afi nado meu submission e a defesa de queda. Vou lutar para frente o tem-po todo e dar um show para o público. Sempre com fé em Deus”, afi r-mou Dias.

Rafael Dias (5-3-0)

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E4 E5MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014

No próximo dia 29, Manaus vai tremer quando a 4ª edi-ção do evento de

MMA Rei da Selva Combat começar. Com 11 lutas pro-gramadas para o card, o espetáculo promete lotar a quadra da escola de samba da Aparecida, localizada no bairro da Aparecida, Zona Sul da cidade.

A prepara-ção dos lu-t a d o r e s está che-g a n d o ao fi nal e todos p r o m e -tem fa-zer um b e l o es-

petáculo para os fãs do MMA

Para entrar no clima do evento, co-nheça um pouco de oito atletas envolvidos, suas especia-lidades e ex-pectativas para as lutas.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Com cinco lutas em seu cartel, o experiente Wilson Cyrilo fará sua estreia no Rei da Selva. Precisando de uma vitória para melho-rar seu histórico no MMA (2-3-0), o lutador de Tefé acredita que fará um ótimo combate contra Marcelino dos Santos.

“Sei que meu oponente é forte e experiente. Informa-

ram-me que ele está treinan-do tanto quanto eu. Espero que ambos possamos pro-porcionar um bom combate ao público que for prestigiar o evento”, afi rmou o atleta que representará a equipe Mascarenhas Team.

Pretendendo manter a luta em pé, Wilson relembra o começo difícil no esporte. Apesar disso, o atleta não

se arrepende de nada que fez para chegar até o atual momento da carreira.

“Meu começo no esporte foi bastante difícil e admito que ainda continua sendo. A maior difi culdade de um lutador é arranjar patroci-nadores. Muitas vezes, tenho que tirar do meu próprio bol-so para cobrir as despesas”, fi nalizou o atleta.

Wilson Cyrilo (2-3-0) Praticante de luta livre

desde 2000, o manauense Marcelino dos Santos entra no Rei da Selva Combat 4 precisando vencer para se fi rmar no mundo do MMA. O atleta treina no CT Brunocilia e admite que seu objetivo será levar a luta para o solo.

“Não vou negar, pretendo fi nalizar rápido a luta. Não tem porque trocar muito,

porque não é meu forte. Vou encurta a distancia, pois ele é mais alto e botar para o chão para buscar a fi naliza-ção”, revelou o atleta.

Marcelino acredita que seu adversário, o também expe-riente Wilson Cyrilo, está trei-nando muita trocação, pelo fato de já ter sido atleta de seu atual treinador. Ele con-fi rma que será um duelo de

estilos e que vai atrás da sonhada vitória em um evento grande.

“Para mim, essa luta vai ser para engrenar. Está faltando uma vitória em um evento grande, como o Rei da Selva, para ganhar confiança”, afi rmou.

Marcelino Santos (2-3-0)

Indo para a sua décima luta profi ssional, o lutador da academia Alfa, Deigrison Ja-carezinho, terá um adversário difícil pela frente, Marcelo da Silva. Oriundo do jiu-jítsu, o lutador afi rma que prefere manter a luta em pé, porém, se estiver sentindo difi culdades na trocação, irá voltar para as origens, a luta no chão.

“Pretendo fazer a me-lhor luta da noite. Tenho

me preparado muito. Ninguém treina mais que eu na minha

academia. Quero chegar lá e dar um show para a galera. Espero chegar no combate e fi car na tro-cação. Se não tiver bem, vou voltar para as minhas origens que é o jiu-jítsu”, admitiu Jacaré.

Com seis vitórias no car-tel, Jacarezinho é conhe-cido pela sua velocidade. Capaz de acabar a luta em segundos, o lutador é um dos mais respeitados do Amazonas na categoria dos Galos (até 61 quilos).

Jacarezinho (6-3-0)

Expe r i e n -te e favo-rito para o c o m b a t e contra Ra-mon Flecha, o fi nalizador

Helderson Fi-lhão buscará

mais uma vitória na quarta edição do Rei da Selva para provar que voltou com tudo para o MMA. O lutador fez a luta da noite na terceira edição do evento e pretende novamente le-vantar o público. Para isso, Filhão está treinando todos os dias junto com o seu mestre, Chiquinho Assis.

“Sinto vontade de treinar todos os dias. Sou profi ssio-

nal e busco sempre melhorar. Busco a cada dia ganhar mais experiência. Lutei forte na úl-tima luta e pretendo fazer isso novamente nessa. Estou treinando em três horários, todos os dias. Não falto treino. Sei o quanto isso é importan-te. Tenho pessoas que me ajudam e melhoro todos os dias”, afi rmou o lutador.

O lutador afi rma não es-tar nervoso para o combate, diferente da última edição. Segundo Helderson, o seu objetivo é vencer para se manter no Rei da Selva.

“A minha vontade é que chegue logo o dia da luta, porque sei que Deus é fi el e estou pronto para o combate”, concluiu Filhão.

Filhão (8-3-0)

Aos 31 anos, o atleta Lu-cio Fernandes, representan-te de Brasília no Rei da Selva, lutará pela primeira vez em Manaus no evento do próximo dia 29. Prati-cante de boxe, caratê e jiu-jítsu, o lutador afi rma

que as expectativas para o duelo contra Rafael Dias são as melhores possíveis e revela estar mui-to bem treinado para

surpreender o atleta amazonense.

“Estou confi ante e treinan-do muito para essa luta. Fiquei feliz pelo convite de lutar em Manaus. O Rei da Selva é um evento muito grande e quero ganhar bem. Sei que vou en-frentar um atleta local, mas a vitória volta para Brasília. Vou sair vencedor nesse combate”, afi rma o confi ante atleta.

Faixa preta de jiu-jítsu, Lucio começou a treinar a arte suave aos 15 anos. Em 2009, migrou para o MMA, em vencer sua primeira luta logo na estreia.

Lucio Fernandes (2-3-0)

Estreante no evento, Mar-celo da Silva vai encarar um adversário duro pela frente, o explosivo Jacarezinho. Sa-bendo que mais uma vitória em seu cartel será importan-te para ganhar notoriedade no mundo do MMA, o luta-dor admite que está focando muito em sua preparação para o combate.

“Tenho que agradecer aos organizadores pela oportuni-dade de lutar em um evento grande como o Rei da Selva. Estou treinando muito. Minha

equipe me ajuda bastante e parece uma família. Estou confi ante. Minha preparação física está sendo feita pela manhã. À tarde treino jiu-jítsu e à noite MMA. A cada dia me preparo mais”, citou o atleta.

Tendo como base o jiu-jítsu, Marcelo revela que se inspira no amazonense José Aldo e admite que gosta de lutar em pé.

“Sempre gostei de me es-pelhar no José Aldo. Ele é do jiu-jítsu, mas gosta de trocar em cima. Sou do mesmo tipo.

Se o meu ad-versário topar trocar, vou fi -car em cima. Se não me sentir à vontade, vou buscar a luta de chão”, disse Marcelo que ainda comple-tou afi rmando que pretende nocautear seu combate no próximo dia 29.

Marcelo da Silva (5-2-0)

Indo para sua quarta luta no MMA, o lutador Ramon Flecha da academia OCS Monteiro sabe que pegará uma pedreira pela frente. Para passar por esse de-safi o, o atleta revelou que está treinando duas vezes por dia para o combate e afi ando seu jiu-jítsu.

“Estou treinando duas ve-zes por dia para a luta. Sei que o meu oponente é for-te no chão. Por isso, estou treinando muita a defesa de queda e jiu-jitsu. Tenho alguns títulos de chão. Vai ser uma boa luta. Espero que ele esteja bem treinado no dia. Estou treinando e vou entrar para fazer uma boa luta. Vou com a intenção

de nocautear, mas se tiver que levar para o chão, va-mos para o chão”, afi rmou Flecha.

Essa luta será um recomeço para Ramon, que está há 2 anos longe dos octógonos. Sabendo que voltará a lutar logo em um evento grande, o atleta sabe que não pode fazer feio e agradece a chance de enfrentar um oponente tão qualifi cado.

“Agradeço a oportunida-de de estar lutando, porque passei dois anos parados e voltarei no Rei da Sel-va Combat 4. Nada melhor que reestreia contra um cara como o Filhão”, fi nalizou o lutador que tem dois vitórias em três lutas.

Ramon Flecha (2-1-0)

Conheça mais quatro lutas que prometem levar o público ao evento que acontecerá no próximo dia 29 de dezembro na quadra da escola de samba da Aparecida

A quarta luta do card princi-pal promete levantar o público presente no Rei da Selva. O confronto entre o manauense Rafael Dias e o brasiliense Lu-cio Fernandes tem tudo para ser a principal luta da noite. Ambos os atletas vem de der-rotas e precisam se recuperar para seguir a carreira.

Visto por muitos como uma grande revelação do MMA amazonense, o strike Rafael Dias desapontou em seu últi-mo combate. Sabendo disso, o lutador revelou que vai lutar

para nocautear seu adversá-rio no próximo dia 29.

“Quero vencer essa luta no-cauteando. Infelizmente, estou vindo de derrota. Porém, ven-cendo essa luta, vou retomar meu caminho de vitórias. Sei que meu adversário é bom de chão. Por isso, estou afi nado meu submission e a defesa de queda. Vou lutar para frente o tem-po todo e dar um show para o público. Sempre com fé em Deus”, afi r-mou Dias.

Rafael Dias (5-3-0)

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E6 MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014

Inter volta ao Beira-Rio precisando triunfar

Depois de jogar três ve-zes seguidas fora de casa,

o Internacional enfi m se reencontrará com

sua torcida. Neste domingo (16), a equipe do téc-nico Abel Braga receberá o Goiás,

no Beira-Rio, às 15h (de Manaus).

A necessidade é uma só: vencer os esmeraldinos, que nada mais disputam no campeonato, para retoma-rem aproveitamento de G-4 – o time de Abelão é o 3º colocado, com 57 pontos,

mas tem uma partida a mais que seus concorrentes, e pode cair até três posições ao fi nal da rodada.

O retorno ao lar pode ser o retorno da paz ao Beira-Rio. O Inter chega para o confronto deste domingo pressionado: depois de que-brar um tabu histórico e fi nalmente vencer o Santos na Vila Belmiro, a equipe rubra foi goleada pelo rival Grêmio por 4 a 1 no último fi nal de semana, iniciando uma crise que aumentou após empate com o São Paulo no Morumbi.

CONTRA O GOIÁS

Sem pensar em Copa BR, Galo enfrenta Figueirense

O Atlético-MG está muito perto de conquistar o inédi-to título da Copa do Brasil, mas também tem chances de brigar até pela lideran-ça do Brasileiro, por isso, o Galo não tem priorizado competições. Neste domin-go (16), recebe o Figuei-rense, no Independência, às 17h30 (de Manaus).

Com 57 pontos, os atle-ticanos possuem a mesma pontuação do Grêmio, clube que fecha o G-4. Diante da possibilidade real de terminar o Brasileiro entre os quatro

primeiros colocados e até de sonhar com o título, os alvine-gros não aceitam abrir mão do campeonato.

O atacante Diego Tardelli, punido por quatro jogos por sido expulso e agredido ver-balmente a arbitragem, não condições de jogo e vai cum-prir a terceira partida. Existia a possibilidade de a diretoria atleticana tentar um efeito suspensivo, mas o jogador tem reclamado de dores musculares e deverá fi car de fora para se recuperar e cumprir a punição.

OUTRO FOCO

Em casa, Raposa espera vencer e continuar caminhando a passos largos para o bicampeonato nacional

Cruzeiro e Santos duelam no Mineirão FL

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Depois de jogar três ve-zes seguidas fora de casa,

o Internacional enfi m se reencontrará com

15h (de Manaus). A necessidade é uma

só: vencer os esmeraldinos, que nada mais disputam no campeonato, para retoma-rem aproveitamento de G-4 – o time de Abelão é o 3º colocado, com 57 pontos,

Sem pensar em Copa BR, Galo enfrenta Figueirense

O Atlético-MG está muito perto de conquistar o inédi-to título da Copa do Brasil, mas também tem chances

OUTRO FOCO

Em casa, Raposa espera vencer e continuar caminhando a passos largos para o bicampeonato nacional

Com ambições d i fe rentes , Santos e Cru-zeiro reeditam

a semifi nal da Copa do Brasil, agora pela 34ª rodada do Campeonato

Brasileiro, às 15h (de Manaus) deste do-

mingo (16), na Vila Belmiro, palco da partida que marcou a classifi cação mineira à fi nal do torneio de mata-mata. Em oitavo lugar na tabela de

classifi cação, a 11 pon-tos do G-4, o Peixe joga apenas para

honrar a camisa e seus torcedo-

res, já que não briga por

nenhum tipo de conquista no ano, nem mes-mo por uma vaga na próxima Libertadores da América. Já a Raposa, além de fi nalista da Copa do Brasil, é líder do Brasileirão e sonha com uma vitória neste domingo para encaminhar o Bi.

Faltando cinco jogos para terminar o Brasileirão, o Cruzeiro entende que três vitórias garantem a taça, por isso, o duelo contra o

Santos é considerado como fundamental

No Santos, David Braz, com uma hérnia na cervical, Edu Drace-na, suspenso, Mena, com a seleção chilena, e Geuvânio, ainda em recuperação de uma lesão na coxa, desfal-cam a equipe. Arouca tam-bém é dúvida por causa de uma amigdalite. Com isso, Bruno Uvini, Neto e Caju foramarão a linha de defesa ao lado de Cicinho, e Renato pode iniciar jogando no lu-gar do camisa 5. Na frente, Thiago Ribeiro está de volta, mas começa no banco. Rildo, Robinho e Gabriel seguem no time principal.

Já no Cruzeiro, o treinador já poderá contar com os retornos de Marquinhos, que não pode jogar a Copa do Brasil e o volante Lucas Sil-va, que cumpriu suspensão diante do Criciúma na ro-dada passada do Brasileiro. Em compensação, o lateral Mayke e zagueiro Léo estão inabilitados para jogar por excesso de cartões amare-los. Já o zagueiro Dedé segue no departamento médico.

No primeiro turno, o Cruzeiro fez 3 a 0 noPeixe, no Mineirão.

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Page 7: Pódio - 16 de novembro de 2014

E7 MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014

Palmeiras não vence o São Paulo no estádio do Morumbi há 12 anos e tentará mudar a história hoje

Tabu em jogo noderby Choque-Rei

O longo tabu do Pal-meiras sem vencer o São Paulo no Morumbi tem novo

desafi o às 17h30 (de Manaus) deste domingo (16), quando os dois rivais se enfrentam com motivações bastante dis-tintas no Campeonato Bra-sileiro. O time da casa tenta praticamente selar vaga na Copa Libertadores, enquanto o adversário mira pontos com intuito de se distanciar ainda mais dos últimos.

Apesar de válida pela pri-meira fase do Torneio Rio-São Paulo, a última vitória alviverde foi marcante. Não apenas por ter sido no longín-quo 20 março de 2002, mas principalmente devido ao gol de placa de Alex (com dois chapéus, um deles em Rogério Ceni). O goleiro, a propósito, é um dos poucos remanes-centes daquele dia, ao lado do meia Kaká, que também mexeu no placar de 4 a 2 e está de volta ao clube mais de uma década depois.

Outra coincidência en-tre os dois são-paulinos é que este poderá ser o últi-mo Choque-Rei de ambos. Kaká está emprestado pelo Orlando City até dezembro,

mês em que Ceni encerrará a carreira. O técnico Muricy Ramalho ainda não sabe se poderá contar com o meia Ganso, que se recu-pera de uma pancada no joelho direito, no empate de quarta-feira com o In-ternacional.

O palmeirense Dorival Jú-nior também vive incerteza em relação à presença de seu camisa 10. O treinador espera pela liberação de Valdivia da seleção chilena a tempo de atuar no clássico. Caso ele não jogue, Mazinho e Felipe Mene-zes disputam a posição. Estão confi rmadas as entradas do lateral Juninho, do volante Wesley e do atacante Diogo, formando um time com a missão de avançar a marca-ção e difi cultar o trabalho dos volantes adversários.

A não ser por Ganso, a escalação são-paulina não deve ter grandes surpre-sas. Se ele não jogar, Mi-chel Bastos entra deixan-do a lateral esquerda com Reinaldo. Álvaro Pereira está a serviço da seleção uruguaia. Ainda na defesa, Paulo Miranda substitui o zagueiro Lucão, que sofreu fratura no pé esquerdo e só

volta a atuar na próxima temporada. Já no ataque, depois de fazer dois gols nos últimos dois jogos. Luis Fabiano foi garantido an-tecipadamente na equipe apontada publicamente como favorita pelo rival.

FICHA TÉCNICASÃO PAULOPALMEIRAS

Local:

Data:

Árbitro:

Morumbi, em São Paulo 16 de novembro domingo

Marcelo Apareci-do de Souza (SP)

São Paulo: Rogério Ceni; Hudson, Paulo Miranda, Edson Silva e Reinaldo; De-nilson, Souza, Ganso (Michel Bastos) e Kaká; Alan Kardec e Luis Fabiano Técnico: Muricy Ramalho

Palmeiras: Fernando Prass; João Pedro, Nathan, Tobio e Juninho; Victor Luis, Marcelo Oliveira, Wesley e Valdivia; Diogo e Henrique Técnico: Dorival Júnior

Palmeiras não vence o São Paulo no estádio do Morumbi há 12 anos e tentará mudar a história hoje

O longo tabu do Pal-meiras sem vencer o São Paulo no Morumbi tem novo

desafi o às 17h30 (de Manaus) deste domingo (16), quando os dois rivais se enfrentam com motivações bastante dis-tintas no Campeonato Bra-sileiro. O time da casa tenta praticamente selar vaga na Copa Libertadores, enquanto o adversário mira pontos com intuito de se distanciar ainda mais dos últimos.

Apesar de válida pela pri-meira fase do Torneio Rio-São Paulo, a última vitória alviverde foi marcante. Não apenas por ter sido no longín-quo 20 março de 2002, mas principalmente devido ao gol de placa de Alex (com dois chapéus, um deles em Rogério Ceni). O goleiro, a propósito, é um dos poucos remanes-centes daquele dia, ao lado do meia Kaká, que também mexeu no placar de 4 a 2 e está de volta ao clube mais de uma década depois.

Outra coincidência en-tre os dois são-paulinos é que este poderá ser o últi-mo Choque-Rei de ambos. Kaká está emprestado pelo Orlando City até dezembro,

mês em que Ceni encerrará a carreira. O técnico Muricy Ramalho ainda não sabe se poderá contar com o meia Ganso, que se recu-pera de uma pancada no joelho direito, no empate de quarta-feira com o In-ternacional.

O palmeirense Dorival Jú-nior também vive incerteza em relação à presença de seu camisa 10. O treinador espera pela liberação de Valdivia da seleção chilena a tempo de atuar no clássico. Caso ele não jogue, Mazinho e Felipe Mene-zes disputam a posição. Estão confi rmadas as entradas do lateral Juninho, do volante Wesley e do atacante Diogo, formando um time com a missão de avançar a marca-ção e difi cultar o trabalho dos volantes adversários.

A não ser por Ganso, a escalação são-paulina não deve ter grandes surpre-sas. Se ele não jogar, Mi-chel Bastos entra deixan-do a lateral esquerda com Reinaldo. Álvaro Pereira do a lateral esquerda com Reinaldo. Álvaro Pereira do a lateral esquerda com

está a serviço da seleção uruguaia. Ainda na defesa, Paulo Miranda substitui o zagueiro Lucão, que sofreu fratura no pé esquerdo e só

Ambas equipes terão novidades na escalação

SERG

IOBAR

ZAGHI/GAZETAPRE

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DJALMAVASSÃO/GAZETAPRESS

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Page 8: Pódio - 16 de novembro de 2014

E8 MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014

Ainda com chances de rebaixamento, o Flamengo volta a campo neste domin-

go (16), contra o ameaçado Coritiba, no Maracanã. En-quanto os rubro-negros pre-cisam dos três pontos para fi car tranquilos no restante da temporada, os paranaen-ses estão próximos do Z-4.

Pelo lado do Flamengo, o técnico Vanderlei Luxem-burgo ganhou os reforços do lateral direito Léo Mou-ra, do meia Gabriel e do atacante Nixon. Os dois primeiros voltam de lesão. Já o último, saiu de campo na rodada passada com um problema físico, mas conseguiu se recuperar a tempo de atuar.

No entanto, os rubro-ne-gros vão ter os desfalques de Eduardo da Silva e Cáceres. O atacante está em tratamen-to de uma lesão, enquanto que o volante está com a seleção paraguaia.

Assim, a tendência é de que Luxemburgo escale uma for-mação mais ofensiva, com Gabriel ao lado de Everton no meio, com Nixon forman-do o ataque com Elton. Na marcação, Márcio Araújo e

Canteros são os responsá-veis por parar os avanços dos paranaenses.

“O pensamento é que vol-temos a vencer. Convocamos o torcedor para conseguir-mos as vitórias e acabar o ano melhor. A torcida sempre apoiou a gente, nos momen-tos bons e ruins, e contamos com ela de novo”, disse o goleiro Paulo Victor.

Dependendo de suas pró-prias forças para continuar fora do Z-4, o Coxa quer arrancar pelo menos um ponto fora de casa.

Na ocasião, um dos pilares do empate cedido apenas nos acréscimos foi esquema com três zagueiros. Desta vez, entretanto, um problema pode impedir que a forma-ção se repita. Welinton, que foi emprestado até o fi nal do ano pelo Flamengo, está fora da partida por questões contratuais. Com isso, Luc-cas Claro e Leandro Almeida podem formar uma dupla ou ter como companheiro Bon-fi m. Se a primeira opção for a escolhida, Sérgio Manoel aparecerá pelo meio.

Já o meia Alex voltou a trei-nar normalmente durante a semana e jogará a partida.

Corinthians visita o desesperado Bahia

Os jogadores do Corin-thians vêm se referindo às rodadas derradeiras do Campeonato Brasileiro como cinco fi nais. Na luta por uma vaga na próxima Copa Libertadores, eles não podem desperdiçar pontos em visita ao de-sesperado Bahia, às 15(de Manaus), na Fonte Nova.

“Falam em dez pontos, mas não dá para saber exatamente de quanto a gente precisa. Temos que pensar em ganhar, mesmo em Salvador. Cada partida vai ser importante, e a gente precisa fazer a nossa parte. E dar uma secadinha nos adversários também”, co-mentou o goleiro Cássio.

O time alvinegro come-çou a rodada em sétimo lugar, mas com os mesmos 57 pontos do terceiro co-

locado Internacional, que tem um jogo a mais. O Bahia, com 31, está muito perto do rebaixamento à Série B e será dirigido nova-mente por Charles Fabian, responsável pela equipe nas partidas fi nais após a saída de Gilson Kleina.

O treinador promoveu mudanças, como a entrada de Galhardo. Uelliton, Léo Gago e Branquinho pas-saram a treinar em turno oposto ao dos companhei-ros. A semana turbulenta teve ainda rojões atirados no gramado enquanto os atletas trabalhavam.

No encontro, o Corin-thians não poderá contar com o suspenso Elias e di-fi cilmente terá Paolo Guer-rero, a serviço da seleção peruana. Bruno Henrique e Luciano serão acionados.

PELO G-4

Petros está confi rmado no meio de campo do Timão

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Flamengo recebe o Coritiba, no Maracanã, e, em caso de vitória, zera a possibilidade de rebaixamento

Para acabar de vezcom a ‘confusão’

Luxemburgo promo-verá a volta de

Nixon ao ataque

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