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6
fenómeno (pobreza) era vista como um bem essencial uma forma de controlo de massas. Segundo a perspectiva de Labbens (1978: 74) “A pobreza foi anteriormente entendida como um bem. Inicialmente por razões morais e religiosas” (tradução minha). Na nossa contemporaneidade, como refere Almeida, “o significado social de pobreza e as respectivas características variam de sociedade para sociedade, não raramente de forma bastante acentuada” (1992: 3). Actualmente, o papel da Igreja tornou-se diferente no combate à pobreza e à exclusão social. Assistimos nos nossos tempos a uma maior intervenção no combate à precariedade na sociedade. Os grandes factores e causas da pobreza podem ser enumerados segundo A luta contra a pobreza e exclusão social em Portugal, em três diferentes categorias, que levem ao aparecimento destas desigualdades sociais e económicas, “factores macro (globais), factores meso (locais ou sectoriais) e factores micro ( pessoais e familiares)”(OIT, 2003: 21-22). Passo a referenciar alguns exemplos de factores macro, meso e micro para melhor entender este fenómeno. Factor macro (globais), são caracterizados pela;
• Globalização económica e financeira, com aumento da competitividade e da agressividade comercial e com custos sociais e ambientais não controlados e não partilhados;
• Politicas públicas de âmbito de orientação discriminatória; Factor meso (locais e sectoriais), são definidos da seguinte forma;
• Atitudes culturais, preconceitos e comportamentos sociais de discriminação de base local. Estas atitudes culturais discriminatórias podem surgir em pequenas sociedades rurais
ou em grandes sociedades em que a herança cultural tem por origem um grande conservadorismo, que podem ter sido influenciadas pela religião, política, etc.
7
Factor micro ( pessoais e familiares), referem-se;
• Dimensão e estatuto da família • Saúde – o estado de saúde influencia directamente o nível do rendimento • A idade e a educação. São outros dos factores que explicam os rendimentos baixos e consequentemente uma desvantagem nas condições de vida e dos bens de primeira necessidade. Como constatamos existem vários grupos considerados inadequados aos padrões sociais que continuam marginalizados e excluídos socialmente e consequentemente sofrem o flagelo da pobreza. Com o regime Capitalista liberal (que marca a nossa Era) e como foi referenciado nos factores macro, assistimos a um elevado número de desigualdades e, consequência disto, aumento da pobreza. Segundo Lebert (1968: 99) “ Pela sua lógica interna, o capitalismo dá a quem mais tem, e não a quem mais necessita.” (tradução minha).
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Estes dados, fornecido, pelo Instituto Nacional de Estatística, ajuda nos a retirar algumas sugestões e pistas de reflexão sobre o desemprego em Portugal. “Também os desempregados são, em regra, confrontados quotidianamente com dificuldades financeiras, com consequências ao nível da diminuição do nível de vida. Muitas das vezes, sem direito a subsidização ou qualquer outro tipo de apoio institucional, os sentimentos de mal-estar tendem a agravar-se face à incapacidade financeira e à consequente dependência económica de terceiros(...)” (Hespanha et al., 2007: 280). Contudo, não são apenas os desempregados que sentem esse mal-estar, e viverem de dificuldade económicas. As mulheres são vitimas em regra geral de injustiças salariais e desemprego, “...apresentam rendimentos salariais que os colocam objectivamente no campo da pobreza relativa, enquanto outros se encontram numa situação de fronteira, muito próxima desse campo. De tal modo que qualquer oscilação desfavorável nas suas vidas, mínima que seja, conduz à degradação das suas condições de vida”. (Hespanha et al., 2007: 279)
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a compreender melhor a sociedade contemporânea sobre os problemas e processos da pobreza e exclusão.
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existe várias delegações espalhadas pelo país e vários departamentos de recolha de informação, e é composto por cidadãos dos dois sexos. Este sitio tem um público alvo especifico, mas pode ser consultada por toda a sociedade de forma gratuita, a informação disponível deste sitio é estatística e tem como grande objectivo a divulgação da actividade estatística nacional. As operações estatísticas do Instituto são construídas segundo os padrões internacionalmente estabelecidos, contém ainda hiperligações a sites, (CSE, SICAE, Censos 2011, etc) Em termos estruturais e de navegação, o sitio é de navegação fácil de interiorizar, tem instrumentos de pesquisa e de navegação eficazes, tendo um motor de pesquisa simples e avançado, pode ser consultado por assunto, data e palavra, tendo também um mapa interno do sitio. O sitio não tem qualquer publicidade empresarial, apenas de divulgação de outros sítios (CSE, Censos 2011), não dificultando o leitor na sua pesquisa. O sitio está muito bem organizado, de fácil navegação tendo informação de quantidade e de boa qualidade. Acessível para todos os cidadãos, instituições públicas, privadas, organizações e que pretendem explorar aprofundadamente determinado fenómeno da sociedade. A informação do sitio é exacta e objectiva, apresentada metodicamente, os textos são facilmente legíveis. A informação pode ser retirada em documento pdf. ,excel, CSV. Em termos gráficos o sitio é simples, tornando-se atractivo pela facilidade de navegação e qualidade da informação fornecida e pelo formato de leitura ser adequado.
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2) Fonte electrónica Instituto Nacional de Estatística (s.d.), “Estatística do emprego 1º.trimestre de 2010”, Pagina consultada a 20 de Maio de 2010. Disponível em <http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=83107891&DESTAQUESmodo=2>. CÁRITAS Portuguesa – (1997) Página consultada em 22 de Maio de 2010, Disponível em <Http://www.caritas.pt/ >
Anexos Anexo 1Almeidade pobre
1: a, João Feza em P
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1992), ECelta, (F
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social: faado)
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