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Mundial) e que está a envolver Portugal e os países da União Europeia. No desenvolvimento do trabalho e no primeiro ponto, procurei teorizar em termos globais o meu tema (exclusão social e a pobreza), abordar o conceito e os principais factores deste flagelo, recorrendo sobretudo a livros da Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. De seguida, observar a situação portuguesa no caso da pobreza e da exclusão, dando principal relevo a pobreza urbana. No último ponto, do desenvolvimento, abordei o fenómeno do desemprego em Portugal nos nossos dias e como consequência da pobreza.

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mercado de trabalho, mas por rupturas familiares, afectivas e de amizade.” (Costa, 1998: 10) Há que salientar as diversas vertentes que (Costa, 1998) destaca para explicar o fenómeno da exclusão social, que são as seguintes: • “De tipo económico: Caracteriza-se pela carência e pela privação de recursos, resultante da escassez económica que atinge esta população tipo. Esta exclusão manifesta-se, pelas más condições de vida, baixos níveis de instrução e qualificação profissional, emprego precário, actividade da economia no domínio da economia informal etc. • De tipo social: Este tipo de exclusão situa-se no domínio dos laços sociais. Este apresenta-se intimamente ligado à privação. Esta privação resulta na maior parte das vezes em isolamento, consequência da falta de auto – suficiência e autonomia pessoal. • De tipo cultural: são fenómenos como o racismo e a xenofobia que originam exclusões deste tipo e que propagam a exclusão de certas minorias étnico culturais. • De origem patológica: Este tipo de exclusão manifesta-se a nível psicológico ou mental. Grande parte dos excluídos apresenta características bastantes peculiares. • Por comportamentos auto – destrutivos: Podemos considerar por comportamentos auto – destrutivos todos os comportamentos relacionados com toxicodependência, alcoolismo, prostituição, entre outros. Este tipo de exclusão pode ser resultado de uma outra exclusão ocorrida, posteriormente.” (1998: 21-23) Passando a falar agora no caso da pobreza, particularmente, e como já tinha referenciado anteriormente, em séculos anteriores, gerações transactas, bem como actualmente o fenómeno da pobreza e da exclusão eram perfeitamente visíveis no quotidiano. A forma como a pobreza era vista em séculos anteriores é bastante diferente da nossa contemporaneidade. Na antiguidade este

6

fenómeno (pobreza) era vista como um bem essencial uma forma de controlo de massas. Segundo a perspectiva de Labbens (1978: 74) “A pobreza foi anteriormente entendida como um bem. Inicialmente por razões morais e religiosas” (tradução minha). Na nossa contemporaneidade, como refere Almeida, “o significado social de pobreza e as respectivas características variam de sociedade para sociedade, não raramente de forma bastante acentuada” (1992: 3). Actualmente, o papel da Igreja tornou-se diferente no combate à pobreza e à exclusão social. Assistimos nos nossos tempos a uma maior intervenção no combate à precariedade na sociedade. Os grandes factores e causas da pobreza podem ser enumerados segundo A luta contra a pobreza e exclusão social em Portugal, em três diferentes categorias, que levem ao aparecimento destas desigualdades sociais e económicas, “factores macro (globais), factores meso (locais ou sectoriais) e factores micro ( pessoais e familiares)”(OIT, 2003: 21-22). Passo a referenciar alguns exemplos de factores macro, meso e micro para melhor entender este fenómeno. Factor macro (globais), são caracterizados pela;

• Globalização económica e financeira, com aumento da competitividade e da agressividade comercial e com custos sociais e ambientais não controlados e não partilhados;

• Politicas públicas de âmbito de orientação discriminatória; Factor meso (locais e sectoriais), são definidos da seguinte forma;

• Atitudes culturais, preconceitos e comportamentos sociais de discriminação de base local. Estas atitudes culturais discriminatórias podem surgir em pequenas sociedades rurais

ou em grandes sociedades em que a herança cultural tem por origem um grande conservadorismo, que podem ter sido influenciadas pela religião, política, etc.

7

Factor micro ( pessoais e familiares), referem-se;

• Dimensão e estatuto da família • Saúde – o estado de saúde influencia directamente o nível do rendimento • A idade e a educação. São outros dos factores que explicam os rendimentos baixos e consequentemente uma desvantagem nas condições de vida e dos bens de primeira necessidade. Como constatamos existem vários grupos considerados inadequados aos padrões sociais que continuam marginalizados e excluídos socialmente e consequentemente sofrem o flagelo da pobreza. Com o regime Capitalista liberal (que marca a nossa Era) e como foi referenciado nos factores macro, assistimos a um elevado número de desigualdades e, consequência disto, aumento da pobreza. Segundo Lebert (1968: 99) “ Pela sua lógica interna, o capitalismo dá a quem mais tem, e não a quem mais necessita.” (tradução minha).

2.2– Br Nueconómindividperdenduma no “Édesde oem gemudançforma dcom opromovpassado A forte fluo litoraurbanaspopulaclata. Paurbana seguint− “Aquais c

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Estes dados, fornecido, pelo Instituto Nacional de Estatística, ajuda nos a retirar algumas sugestões e pistas de reflexão sobre o desemprego em Portugal. “Também os desempregados são, em regra, confrontados quotidianamente com dificuldades financeiras, com consequências ao nível da diminuição do nível de vida. Muitas das vezes, sem direito a subsidização ou qualquer outro tipo de apoio institucional, os sentimentos de mal-estar tendem a agravar-se face à incapacidade financeira e à consequente dependência económica de terceiros(...)” (Hespanha et al., 2007: 280). Contudo, não são apenas os desempregados que sentem esse mal-estar, e viverem de dificuldade económicas. As mulheres são vitimas em regra geral de injustiças salariais e desemprego, “...apresentam rendimentos salariais que os colocam objectivamente no campo da pobreza relativa, enquanto outros se encontram numa situação de fronteira, muito próxima desse campo. De tal modo que qualquer oscilação desfavorável nas suas vidas, mínima que seja, conduz à degradação das suas condições de vida”. (Hespanha et al., 2007: 279)

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É o (Des)Emprego Fonte de Pobreza. O Impacto do Desemprego e do Mau Emprego na Pobreza e Exclusão Social do Distrito de Coimbra (2007) do Pedro Hespanha et al. De seguida, usei a Internet como fonte de informação para tentar retirar alguma informação sobre o meu tema. Comecei, por utilizar o motor de busca do “Google”, fiz uma pesquisa simples sobre <pobreza e exclusão social em Portugal> onde obtive exactamente 367.000 resultados. Depois, voltei a utilizar o motor de busca da “Google” em pesquisa simples <pobreza> onde foram registados 15.800.000 resultados, e em pesquisa simples <exclusão social> onde obtive 1.640.000 resultados. Utilizei outro motor de busca “Sapo”, numa pesquisa simples,<pobreza e exclusão social em Portugal>, onde encontrei 28.700 resultados. E em <pobreza>, obtive 170.000 resultados exactamente. Pesquisei também sobre <pobreza urbana em Portugal>, onde obtive 13.900 resultados. A principal pesquisa que utilizei na Internet foi através do motor de busca do “Google” e numa pesquisa simples <INE – desemprego em Portugal> onde encontrei 794.000 resultados. Não satisfeito com a pesquisa anteriormente, pesquisei com o mesmo motor <INE> onde obtive exactamente 20.300.000 resultados. Apesar do motor de busca da “Sapo” ter menos resultados do que o motor de busca do “Google”, a informação pareceu mais especifica. No desenvolvimento do meu trabalho a Internet não foi a fonte que mais me foquei na obtenção de informação credível, apesar de ser uma excelente ferramenta de trabalho e de ter uma enorme

14

diversidade de informação, preferi usar as fontes de livros.

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(dos baixos salários dos agricultores, da fraca industrialização, entre outros aspectos). Num segundo ponto, (limites do estado providência), o principal aspecto salientado pelo autor é a consequência para a pobreza, exclusão e marginalização social, que é a má distribuição do Estado e os maus recursos obtidos no mercado. Num terceiro ponto (Importância dos processos migratórios), o autor fala em duas principais componentes explicativas dos processos migratórios, a emigração e a migração interna (consequência do aparecimento da pobreza urbana). O autor ainda salienta alguns pontos importantes como a “ambivalência da economia informal e segmentação do sistema de emprego” que consiste nas actividades ilícitas e em trabalhos irregulares. Estas actividades e trabalhos irregulares estão ligados as classes baixas, surgem como forma de sobrevivência. O autor ainda destaca as actividades empresariais que não são declaradas pelo fisco e pela segurança social. “Continuidades e rupturas no tecido sócio-cultural”, “Diferenças e desequilíbrios regionais” e os “processos de recomposição demográfica e social”, são outros pontos referenciados pelo autor. Nestes pontos o autor destaca os baixos rendimentos, a precarização do emprego como segmento da pobreza. Os desequilíbrios geográficos em Portugal também são particularmente evidentes. O “interior rural, envelhecido e economicamente deprimido” enquanto que “ o litoral urbano e industrial, mais dinâmico demográfica, económica e socialmente, mais equipado em infra-estruturas e serviços”. Na minha opinião, este texto encontra-se bem estruturado, partindo de uma abordagem sociológica e histórica, o autor salienta múltiplos problemas da sociedade portuguesa para a questão da pobreza e da exclusão social. Um aspecto do texto é o facto de ter sido escrito em 1992, sendo que alguns fenómenos abordados por ele já não se enquadra dentro da sociedade portuguesa actual. Apesar disto, este texto ajuda-nos

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a compreender melhor a sociedade contemporânea sobre os problemas e processos da pobreza e exclusão.

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existe várias delegações espalhadas pelo país e vários departamentos de recolha de informação, e é composto por cidadãos dos dois sexos. Este sitio tem um público alvo especifico, mas pode ser consultada por toda a sociedade de forma gratuita, a informação disponível deste sitio é estatística e tem como grande objectivo a divulgação da actividade estatística nacional. As operações estatísticas do Instituto são construídas segundo os padrões internacionalmente estabelecidos, contém ainda hiperligações a sites, (CSE, SICAE, Censos 2011, etc) Em termos estruturais e de navegação, o sitio é de navegação fácil de interiorizar, tem instrumentos de pesquisa e de navegação eficazes, tendo um motor de pesquisa simples e avançado, pode ser consultado por assunto, data e palavra, tendo também um mapa interno do sitio. O sitio não tem qualquer publicidade empresarial, apenas de divulgação de outros sítios (CSE, Censos 2011), não dificultando o leitor na sua pesquisa. O sitio está muito bem organizado, de fácil navegação tendo informação de quantidade e de boa qualidade. Acessível para todos os cidadãos, instituições públicas, privadas, organizações e que pretendem explorar aprofundadamente determinado fenómeno da sociedade. A informação do sitio é exacta e objectiva, apresentada metodicamente, os textos são facilmente legíveis. A informação pode ser retirada em documento pdf. ,excel, CSV. Em termos gráficos o sitio é simples, tornando-se atractivo pela facilidade de navegação e qualidade da informação fornecida e pelo formato de leitura ser adequado.

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trabalho me foram surgindo. Se a pobreza é um problema de a muitos anos. Será que realmente queremos acabar com a pobreza? Será a pobreza, um verdadeiro problema?

7 - Refe Costa, A Costa, APortugaLisboa, de Pesqu HespanhImpactodo Distr LabbensQuart- M Lebert, LInconsci Marinof OIT – Opobrezado Traba Ribeiro,cidadan Xiberrasdo Imag

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1978), SoParis: Ga

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(1989), Pbitat degrde Reflex

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2) Fonte electrónica Instituto Nacional de Estatística (s.d.), “Estatística do emprego 1º.trimestre de 2010”, Pagina consultada a 20 de Maio de 2010. Disponível em <http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=83107891&DESTAQUESmodo=2>. CÁRITAS Portuguesa – (1997) Página consultada em 22 de Maio de 2010, Disponível em <Http://www.caritas.pt/ >

Anexos Anexo 1Almeidade pobre

1: a, João Feza em P

Ferreira dPortugal.

de et al. (Oeiras:

1992), ECelta, (F

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26

e tipos

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Anexo 2Pagina A

2: Avaliada: Institutoo nacional de Esttatística

277

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