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Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social
DROGAS E CONTROLE SOCIAL: características dos Conselhos
a) Formação Plural: é aquela na qual é permitida a participação de cidadãos de diferentes crenças religiosas, etnias, gêneros, filiações partidárias e convicções religiosas, entre outras características, para que os conselhos tenham em sua formação pessoas que representem todas as diversidades que constituem a sociedade brasileira;
( SENADb, 2011)
a) Formação Paritária: A formação dos Conselhos é paritária entre representantes da sociedade civil ( associações e entidades não governamentais) e representantes governamentais;
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DROGAS E CONTROLE SOCIAL: características dos Conselhos
Natureza Deliberativa : capacidade própria de decidir sobre a formulação, controle, fiscalização, supervisão e avaliação das políticas públicas, inclusive nos assuntos referentes à definição e destinação do orçamento;
Natureza Consultiva: O Estado para decidir sobre o direcionamento das Políticas Públicas, deve consultar os respectivos Conselhos. (SENADb, 2011)
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DROGAS E CONTROLE SOCIAL: características dos Conselhos
A ação do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas é descentralizada por meio de Conselhos Estaduais e Municipais de Drogas, e suas atribuições são:
I- Acompanhar e atualizar a Política Nacional sobre Drogas, consolidada pelo Senad;
II- Exercer orientação normativa sobre ações de redução da demanda e oferta de drogas;
III- Acompanhar e avaliar a gestão dos recursos do Fundo Nacional Antidrogas e o desempenho dos planos e programas da Política Nacional sobre Drogas;
IV- Promover a integração ao Sisnad dos órgãos congêneres dos estados, dos municípios e do Distrito Federal;
( SENADa, 2011)
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DROGAS E CONTROLE SOCIAL: características dos Conselhos
O que é um Conselho Municipal sobre Drogas?
O Conselho Municipal sobre Drogas é o órgão normativo e de deliberação coletiva do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas- SISNAD (Decreto nº 5.912/06), responsável pela articulação, implantação, acompanhamento e fiscalização da Política Municipal sobre Drogas, em consonância com as Políticas Estadual e Nacional sobre Drogas;
Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social
DROGAS E CONTROLE SOCIAL: O conselho nacional e municipal de
drogas
Principais atribuições dos Conselhos Municipais sobre Drogas:
I- Formular, acompanhar e manter atualizada a Política Municipal sobre drogas;
II- Promover a articulação da Política Municipal sobre Drogas junto à Câmara Municipal e demais órgãos representantes dos poderes executivo e judiciário (estaduais e federais), com vistas à ação integrada da redução da demanda de drogas;
III-Articular e coordenar a Política Municipal sobre Drogas de forma integrada e com apoio das organizações públicas, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada;
Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social
DROGAS E CONTROLE SOCIAL: O conselho nacional e municipal de
drogas
Principais atribuições dos Conselhos Municipais sobre Drogas:
IV- Promover a realização de estudos, debates e pesquisas sobre a realidade da situação municipal sobre drogas, visando contribuir para a elaboração de propostas de políticas públicas;
V- Emitir Parecer Técnico sobre o funcionamento e a metodologia adotada por instituições que realizam atividades de forma efetiva na redução da demanda de drogas, para fins de cadastro na Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas- SENAD e participação do Edital de do Edital de Subvenção Social (financiamento de projetos).
( SENADb, 2011)
Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social
DROGAS E CONTROLE SOCIAL: O conselho nacional e municipal de
drogas
Visão fragmentada das Políticas Sociais, o que dificulta a compreensão e necessidade do trabalho intersetorial;
Necessidade de CAPACITAÇÃO continuada dos conselheiros/as;
Espaço de conflitos de interesses, que envolve capacidade de diálogo , negociação e respeito as diferenças;
Necessidade de compreensão do Orçamento Público;
Potencializar ações de caráter preventivo na área de atuação;
Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social
DROGAS E CONTROLE SOCIAL: O conselho nacional e municipal de
drogas
Conhecer a realidade local, sobretudo a rede de programas e serviços;
Valorizar o contexto cultural na elaboração de ações;
Registro em ATA das reuniões;
Impulsionar o trabalho INTERSETORIAL.
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DROGAS E CONTROLE SOCIAL: Conhecendo a Rede de Atenção Psicossocial - RAPS
A Rede de Atenção Psicossocial em Saúde Mental é formada pelos serviços da Atenção Primária de Saúde (ESF/NASF), Atenção Psicossocial Especializada (CAPS, Ambulatórios), serviços de Atenção de Urgência e Emergência, Atenção hospitalar, Atenção Residencial de Caráter Transitório, Estratégias de Desinstitucionalização e Reabilitação Psicossocial.
OBS: A Portaria do Ministério da Saúde que institui a Rede de Atenção Psicossocial em Saúde Mental é a de número 3.088 de 23/12/2011, republicada em 30/12/2011
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DROGAS E CONTROLE SOCIAL: Conhecendo a Rede de Atenção Psicossocial - RAPS
Diretrizes da RAPS:
Respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia, a liberdade e o exercício da cidadania;
Garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;
Ênfase em serviços de base territorial e comunitária, diversificando as estratégias de cuidado com participação e controle social dos usuários e de seus familiares;
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DROGAS E CONTROLE SOCIAL: Conhecendo a Rede de Atenção Psicossocial - RAPS
Diretrizes da RAPS:
Organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado;
Desenvolvimento da lógica do cuidado centrado nas necessidades das pessoas com transtornos mentais, incluídos os decorrentes do uso de substâncias psicoativas.
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DROGAS E CONTROLE SOCIAL: Conhecendo a Rede de Atenção Psicossocial - RAPS
Componentes da Rede:
I- Atenção Básica em Saúde: unidade básica de saúde, Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF, Consultório na Rua, Apoio aos Serviços componentes do Serviço Residencial de Caráter Transitório, Centros de Convivência e Cultura;
II- Atenção Psicossocial Estratégica: Centros de Atenção Psicossocial – CAPS nas suas diversas modalidades;
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DROGAS E CONTROLE SOCIAL: Conhecendo a Rede de Atenção Psicossocial - RAPS
Atenção de Urgência e Emergência: Samu 192, sala de estabilização, UPA 24H de portas hospitalares de atenção à urgência/ pronto socorro, Unidades Básicas de Saúde;
Atenção Residencial de Caráter Transitório: Serviço de Atenção em Caráter Residencial, Unidade de Acolhimento;
Atenção Hospitalar:Enfermaria especializada em Hospital Geral, Serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas;
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DROGAS E CONTROLE SOCIAL: Conhecendo a Rede de Atenção Psicossocial - RAPS
Estratégias de Desinstitucionalização: Serviços Residenciais Terapêuticos, Programa de Volta para Casa;
Estratégias de Reabilitação Psicossocial: iniciativas de geração de trabalho e renda, empreendimentos solidários e cooperativas sociais.
Obs: A Política de Drogas pressupõe a necessidade de um trabalho intersetorial com diversas políticas sociais, quer seja com a Assistência Social, Justiça, Direitos Humanos, Cultura , Lazer, Educação, dentre outros.
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REFERÊNCIAS
O uso de substâncias psicoativas no Brasil: Epidemiologia, Legislação, Políticas Públicas e Fatores Culturais: módulo 1/ coordenação do módulo Tarcísio Matos de Andrade- 4 ed. Brasília: Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas - SENADa 2011
Prevenção ao uso indevido de drogas : Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias.- 4 Brasília: Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas- SENADb. 2011;
Portaria 3088 de 23/12/2011. Ministério da Saúde. Disponível em: www.saúde.gov.br/saúdemental. Acesso em : 24/11/2013.
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