planejamento sucessorio

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O PLANEJAMENTO O PLANEJAMENTO O PLANEJAMENTO O PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO SUCESSÓRIO SUCESSÓRIO SUCESSÓRIO EA EA E A E A PROTEÇÃO PROTEÇÃO PATRIMONIAL PATRIMONIAL 1

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Page 1: Planejamento Sucessorio

O PLANEJAMENTOO PLANEJAMENTOO PLANEJAMENTO O PLANEJAMENTO SUCESSÓRIOSUCESSÓRIOSUCESSÓRIO SUCESSÓRIO

E AE AE AE APROTEÇÃO PROTEÇÃO ÇÇ

PATRIMONIALPATRIMONIAL1

Page 2: Planejamento Sucessorio

PALESTRANTESPALESTRANTESPALESTRANTESPALESTRANTES

Nilo MingroneNilo MingroneFormado pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie, pós Formado pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie, pós graduado em Direito Empresarial pela Faculdade de Direito da Universidade graduado em Direito Empresarial pela Faculdade de Direito da Universidade g p pg p pMackenzie, pós graduado em Direito Empresarial pela Escola Paulista de Mackenzie, pós graduado em Direito Empresarial pela Escola Paulista de Direito, LLM (LAW OF MASTERS) e professor de Direito Empresarial na Direito, LLM (LAW OF MASTERS) e professor de Direito Empresarial na Escola Paulista de DireitoEscola Paulista de DireitoEscola Paulista de Direito.Escola Paulista de Direito.

Fernando BrandarizFernando BrandarizFormado pela Universidade Paulista (UNIP),Formado pela Universidade Paulista (UNIP), pós graduadopós graduado em Direito em Direito Processual Civil pelaProcessual Civil pela Faculdade Metropolitanas Unidas (UNIFMU),Faculdade Metropolitanas Unidas (UNIFMU), Direito Direito Empresarial e Direito Internacional pela Escola Paulista de Direito (EPD)Empresarial e Direito Internacional pela Escola Paulista de Direito (EPD)Empresarial e Direito Internacional pela Escola Paulista de Direito (EPD), Empresarial e Direito Internacional pela Escola Paulista de Direito (EPD), LLM (LAW OF MASTERS) e professor de Direito Empresarial na Escola LLM (LAW OF MASTERS) e professor de Direito Empresarial na Escola Paulista de DireitoPaulista de Direito..

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SUCESSÃO SEM SUCESSÃO SEM PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO

Regime de bens no casamento e união estável;Regime de bens no casamento e união estável;Sucessão;Sucessão;Sucessão;Sucessão;Outras forma de planejamento sucessório:Outras forma de planejamento sucessório:a) testamento;a) testamento;a) testamento;a) testamento;b) doação;b) doação;I t di ãI t di ãInterdiçãoInterdiçãoExcluído da sucessão;Excluído da sucessão;Renuncia da herançaRenuncia da herançaCustos de um processo de inventário;Custos de um processo de inventário;

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REGIME DE BENS NO REGIME DE BENS NO CASAMENTOCASAMENTO

R i d C hã P i lR i d C hã P i l ( 1658 C C )( 1658 C C )-- Regime de Comunhão ParcialRegime de Comunhão Parcial (art. 1658 C.C.)(art. 1658 C.C.)ComunicamComunicam--se os bens que sobrevierem ao casal na constância se os bens que sobrevierem ao casal na constância do casamento. do casamento. ExceçõesExceções::çça) Bens que sobrevierem na constância do casamento, por a) Bens que sobrevierem na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os subdoação ou sucessão, e os sub--rogados em seu lugar;rogados em seu lugar;b) Bens adq iridos com alores e cl si os pertencentes a m dosb) Bens adq iridos com alores e cl si os pertencentes a m dosb) Bens adquiridos com valores exclusivos pertencentes a um dos b) Bens adquiridos com valores exclusivos pertencentes a um dos cônjuges em subcônjuges em sub--rogação dos bens particulares;rogação dos bens particulares;c) As obrigações anteriores ao casamento;c) As obrigações anteriores ao casamento;d)As obrigações provenientes de atos ilícitos, d)As obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em salvo reversão em proveito do casalproveito do casal. . e) Bens de uso pessoal os livros e instrumentos de profissão;e) Bens de uso pessoal os livros e instrumentos de profissão;e) Bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão;e) Bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão;f) Os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge;f) Os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge;g)Rendas.g)Rendas.g)g)

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REGIME DE BENS NO REGIME DE BENS NO CASAMENTOCASAMENTO

Regime de Comunhão UniversalRegime de Comunhão Universal (art. 1667 C.C.)(art. 1667 C.C.)ComunicamComunicam--se todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e se todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e

suas dividas passivas. Exceções:suas dividas passivas. Exceções:a) Os bens doados ou herdados com a a) Os bens doados ou herdados com a cláusula de cláusula de

incomunicabilidadeincomunicabilidade e os sube os sub--rogados em seu lugar;rogados em seu lugar;b) As dividas anteriores ao casamento, salvo se provierem de b) As dividas anteriores ao casamento, salvo se provierem de

d id idespesas com seus aprestos, ou reverterem em proveito comum;despesas com seus aprestos, ou reverterem em proveito comum;c) As doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro c) As doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro

m l l d in m ni bilid dm l l d in m ni bilid dcom clausula de incomunicabilidade;com clausula de incomunicabilidade;

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Page 6: Planejamento Sucessorio

REGIME DE BENS NO REGIME DE BENS NO CASAMENTOCASAMENTO

Regime de Separação de bensRegime de Separação de bens (art. 1687 e 1688 C.C.)(art. 1687 e 1688 C.C.)-Caracteriza-se pela incomunicabilidade patrimonial, conservando

d ô j b ó i d i i ãcada cônjuge o seu acervo e sob sua própria administração, podendo livremente aliená-lo ou gravá-lo de ônus reais.

Pode ser feito pelas partes;- Pode ser feito pelas partes;- Regime obrigatório para pessoa maior de 70 anos.

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REGIME DE BENS NO REGIME DE BENS NO CASAMENTOCASAMENTO

R i d P ti i ã Fi l A tR i d P ti i ã Fi l A t ( t 1672 C C)( t 1672 C C)Regime de Participação Final nos AquestosRegime de Participação Final nos Aquestos (art. 1672 C.C)(art. 1672 C.C)Cada cônjuge possui patrimônio próprio e lhe cabe, à época da dissolução da Cada cônjuge possui patrimônio próprio e lhe cabe, à época da dissolução da

sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a titulo sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a titulo oneroso na constância do casamentooneroso na constância do casamentooneroso, na constância do casamento.oneroso, na constância do casamento.

-- Neste Regime, os bens que os cônjuges possuíam antes do casamento e Neste Regime, os bens que os cônjuges possuíam antes do casamento e aqueles que adquiriram após permanecem próprios de cada um como seaqueles que adquiriram após permanecem próprios de cada um como seaqueles que adquiriram após, permanecem próprios de cada um, como se aqueles que adquiriram após, permanecem próprios de cada um, como se fosse uma Separação Total de Bens. fosse uma Separação Total de Bens. Porém, se houver a dissolução do casamento ( separação ou óbito), os bens Porém, se houver a dissolução do casamento ( separação ou óbito), os bens que foram adquiridos na constância do casamento será partilhado em comum.que foram adquiridos na constância do casamento será partilhado em comum.q q pq q p

-- Art. 1.676Art. 1.676-- Determina que incorporará o valor dos bensDetermina que incorporará o valor dos bens alienadosalienados em em detrimento da meação, se não houver preferência do cônjuge lesado, ou de detrimento da meação, se não houver preferência do cônjuge lesado, ou de seus herdeiros, de reivindicáseus herdeiros, de reivindicá--loslos

- Art. 1.682- O direito à meação não é renunciável, cessível ou penhorável na vigência do regime matrimonial

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Page 8: Planejamento Sucessorio

UNIÃO ESTAVELUNIÃO ESTAVELUNIÃO ESTAVEL UNIÃO ESTAVEL

União EstávelUnião Estável (art. 1.723 C.C.)(art. 1.723 C.C.)É reconhecida como entidade familiar a união estável entre homem É reconhecida como entidade familiar a união estável entre homem

lh fi d i ê i úbli ilh fi d i ê i úbli ie mulher, configurada na convivência pública, continua a e mulher, configurada na convivência pública, continua a duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição familiarfamiliarfamiliar. familiar.

Regime da União EstávelRegime da União Estável (art 1725 C C )(art 1725 C C )Regime da União EstávelRegime da União Estável (art. 1725 C.C.)(art. 1725 C.C.)Na União Estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, Na União Estável, salvo contrato escrito entre os companheiros,

aplicaaplica--se às relações patrimoniais, no que couber, ose às relações patrimoniais, no que couber, o regime daregime daaplicaaplica se às relações patrimoniais, no que couber, o se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da regime da comunhão parcial de bens. comunhão parcial de bens.

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Page 9: Planejamento Sucessorio

SUCESSÃOSUCESSÃOSUCESSÃOSUCESSÃO

UNIÃOUNIÃO ESTAVELESTAVELUNIÃOUNIÃO ESTAVEL ESTAVEL -- A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união

á lá l ( 1790 C C)( 1790 C C)estávelestável.. (art. 1790 C.C).. (art. 1790 C.C)II-- Se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota Se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída do filho;equivalente à que por lei for atribuída do filho;IIII-- Se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocarSe concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar--lhelhe--á á a metade do que couber a cada um daqueles;a metade do que couber a cada um daqueles;IIIIII-- Se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um Se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um Se co co e co out os pa e tes sucess ve s, te á d e to a uSe co co e co out os pa e tes sucess ve s, te á d e to a uterço da herança; terço da herança; IVIV-- Não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade de Não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade de herança.herança.herança. herança.

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SUCESSÃOSUCESSÃOSUCESSÃO SUCESSÃO -- SEM TESTAMENTOSEM TESTAMENTOM dM d i hi h h d ih d iMorrendo a pessoa Morrendo a pessoa sem testamentosem testamento, transmite a herança aos , transmite a herança aos herdeiros herdeiros

legítimoslegítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos ; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou se no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou se f r j l d l ( rt 1788 C C )f r j l d l ( rt 1788 C C )for julgado nulo. (art. 1788 C.C.)for julgado nulo. (art. 1788 C.C.)Herdeiros LegítimosHerdeiros Legítimos-- (art. 1.829)(art. 1.829)II-- Descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, Descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens, ou se, no regime da comunhão parcialseparação obrigatória de bens, ou se, no regime da comunhão parcial, o autor , o autor da herança não houver deixado bens particulares;da herança não houver deixado bens particulares;

IIII-- Aos acedentes, em concorrência com o cônjuge;Aos acedentes, em concorrência com o cônjuge;IIIIII-- Ao cônjuge sobrevivente;Ao cônjuge sobrevivente;IVIV-- Aos colateraisAos colateraisIVIV Aos colaterais. Aos colaterais.

CASAMENTOCASAMENTO-- O(a) cônjuge é meeiro (a) e O(a) cônjuge é meeiro (a) e herdeiro(a)herdeiro(a), independentemente do regime , independentemente do regime

de casamentode casamento10

Page 11: Planejamento Sucessorio

TestamentoTestamentoTestamentoTestamento

T t tT t tTestamento:Testamento:Havendo herdeiros necessários o testador só poderá dispor de metade da Havendo herdeiros necessários o testador só poderá dispor de metade da herança (art. 1.789 C.C.).herança (art. 1.789 C.C.).

Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima. (art. 1846 C.C.)

Salvo se houver justa causa, declarada no testamento, não pode o testador estabelecer cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade e de incomunicabilidade sobre os bens da legitimaincomunicabilidade sobre os bens da legitima.

Calcula-se a legítima sobre o valor dos bens existentes na abertura da sucessão abatidas as dívidas e as despesas do funeral adicionando-se emsucessão, abatidas as dívidas e as despesas do funeral, adicionando se, em seguida, o valor dos bens sujeitos a colação. (art. 1.847 C.C.)OBS: O herdeiro necessário, a quem o testador deixar a sua parte disponível, ou algum legado, não perderá a direito à legitima (art. 1.849 C.C.)g g , p g ( )

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DoaçãoDoação 4% Estado São Paulo4% Estado São PauloDoação Doação –– 4% Estado São Paulo4% Estado São PauloDoação:Doação:

A doação de ascendentes a descendentes ou de um cônjuge a outra, importa A doação de ascendentes a descendentes ou de um cônjuge a outra, importa adiantamento do que lhes cabe por herança (art 538 e s s C C )adiantamento do que lhes cabe por herança (art 538 e s s C C )adiantamento do que lhes cabe por herança. (art. 538 e s.s. C.C.)adiantamento do que lhes cabe por herança. (art. 538 e s.s. C.C.)

-- Cláusulas importantes na doação: Cláusulas importantes na doação: Impenhorabilidade, incomunicabilidade, Impenhorabilidade, incomunicabilidade, pp ppinalienabilidadeinalienabilidade

Revogação da doação:Revogação da doação:

I idã d d á i i ã dI idã d d á i i ã d-- Ingratidão do donatário ou por inexecução de encargo;Ingratidão do donatário ou por inexecução de encargo;-- Se o donatário atentou contra a vida do doador ou cometeu crime de homicídio Se o donatário atentou contra a vida do doador ou cometeu crime de homicídio

doloso contra ele;doloso contra ele;-- Se cometeu contra ele ofensa física;Se cometeu contra ele ofensa física;-- Se o injuriou gravemente ou o caluniou;Se o injuriou gravemente ou o caluniou;-- Se, podendo ministráSe, podendo ministrá--los, recusou ao doador os alimento de que este necessitava.los, recusou ao doador os alimento de que este necessitava.-- Se a doação for onerosa, revogaSe a doação for onerosa, revoga--se por inexecução do encargo.se por inexecução do encargo.

PRAZO: 1 ANO A CONTAR DO ATO OU QUANDO CHEGOU AOPRAZO: 1 ANO A CONTAR DO ATO OU QUANDO CHEGOU AO-- PRAZO: 1 ANO A CONTAR DO ATO OU QUANDO CHEGOU AO PRAZO: 1 ANO A CONTAR DO ATO OU QUANDO CHEGOU AO CONHECIMENTOCONHECIMENTO

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Page 13: Planejamento Sucessorio

DoaçãoDoaçãoDoaçãoDoação

-- Obrigatória a Colação:Obrigatória a Colação:

Os descendentes que concorrem à sucessão do ascendente comum são Os descendentes que concorrem à sucessão do ascendente comum são b i db i d i l l i ii l l i i f i l d d d lf i l d d d lobrigados, obrigados, para igualar as legitimaspara igualar as legitimas, a conferir o valor das doações que dele , a conferir o valor das doações que dele

em vida receberam, em vida receberam, sob pena de sonegação sob pena de sonegação

PENA: Perderá o direito que sobre eles lhe caiba. PENA: Perderá o direito que sobre eles lhe caiba.

Page 14: Planejamento Sucessorio

Isenção da tributação 4%Isenção da tributação 4%-- Estado de Estado de São PauloSão Paulo

- Para as doações inferiores a 2.500 UFESPs (R$43.625,00)((Unidade fiscal do estado de São Paulo) e ( , )(sucessivas, determinou-se que há de ser considerado o valor acumulado ao longo do anoconsiderado o valor acumulado ao longo do ano civil. (Alguns estados, ultimos 12 meses)

Page 15: Planejamento Sucessorio

Doação Regras EspecíficasDoação- Regras Específicas

- Bem imóvel: A base de cálculo será o valor de mercado do bem à época do ato, não podendo p , pser inferior ao fixado para fins de lançamento do IPTU – ITRIPTU ITR.- Bem móvel: A base de cálculo será o valor de mercado, podendo o interessado oferecer declaração, ressalvando o direito da autoridade administrativa discordar do valor.

Page 16: Planejamento Sucessorio

Doação Regras EspecíficasDoação- Regras Específicas

- Bem móvel (ação, cota) –O valor é determinado segundo a sua cotação média na gBolsa de Valores, na data de transmissão ou na imediatamente anterior, quando não houver pregão ou q p gquando a mesma não tiver sido negociado naquele dia, regride-se até 180 dias.Ações que não sejam objeto de cotação ou que não tenham sido negociadas nos últimos 180 dias, a g ,avaliação será feita de acordo com o valor patrimonial.

Page 17: Planejamento Sucessorio

CLAÚSULA DE INALIENABILIDADE

dPode ser:- Absoluta: Vedando a alienação a quem quer que seja;

- Relativa: Permitindo a alienação a determinadas pessoas ou sobre determinados bens da herança;

- Vitalícia: Até a morte do donatário ou herdeiro;

- Temporária: Vinculada a termo ou condição;

Page 18: Planejamento Sucessorio

CLAÚSULA DE IMPENHORABILIDADElNão aplicação:

- Lei 6830/80 art. 30 (Execução Fiscal)- Dividas do próprio imóvel: CondomínioDividas do próprio imóvel: Condomínio.

OBS: A CLÁSULA DE INALIANABILIDADE E IMPENHORABILIADE, DISPOSTA NO TESTAMENTO EM FAVOR DE HERDEIRA NECESSÁRIA, DESAPARECE COM O SEU FALECIMENTO. A CLAUSULA PODE APENAS ATINGIR OS BENS INTEGRANTES DA LEGITIMA ENQUANTO ESTIVER VIVO O HERDEIRO, PASSANDO LIVRES E DESEMBARAÇADOS AOS HERDEIROS DESTES (STJ- 2005)HERDEIROS DESTES (STJ 2005)

Page 19: Planejamento Sucessorio

Impenhorabilidade do imóvel residencial do devedor

- Lei 8009/1990 - Art. 1º - O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dí ida ci il comercial fiscal pre idenciária o de o tra nat reza contraídadívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele

residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei. (dividas no próprio imóvel-, p p ( p pIPTU, Condominio)

Page 20: Planejamento Sucessorio

InterdiçãoInterdição

d- InterdiçãoSujeitos:

a) Por enfermidade ou deficiência mental não tiverem o necessárioa) Por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da vida civil;

b) Aqueles que, por outra causa duradora, não puderem exprimir a sua dvontade;

c) Os deficiente mentais, os ébrios habituais e o viciados em tóxicos;d) Os excepcionais sem completo desenvolvimento mental;d) Os excepcionais sem completo desenvolvimento mental;e) Os pródigos.

Legitimados: pais, cônjuge, qualquer parente ou M.P.Nomeia-se curador

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Page 21: Planejamento Sucessorio

EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO:EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO:INDIGNIDADE E DESERÇÃOINDIGNIDADE E DESERÇÃO

INDIGNIDADEINDIGNIDADE ( rt 1814( rt 1814 R l t ti )R l t ti )INDIGNIDADE INDIGNIDADE –– (art. 1814 (art. 1814 –– Rol taxativo)Rol taxativo)

É a morte civil que se aplica ao herdeiro que tiver praticado o ato ofensivo a pessoa É a morte civil que se aplica ao herdeiro que tiver praticado o ato ofensivo a pessoa ou a honra do autor da herança ou seus familiares ou impedido a livre realização doou a honra do autor da herança ou seus familiares ou impedido a livre realização doou a honra do autor da herança ou seus familiares ou impedido a livre realização do ou a honra do autor da herança ou seus familiares ou impedido a livre realização do testamento;testamento;

ProcedimentoProcedimento: A exclusão do indigno depende de sentença proferida em ação : A exclusão do indigno depende de sentença proferida em ação própria, ainda que haja condenação criminal.própria, ainda que haja condenação criminal.

L iti dL iti d l i t d l ã d i dil i t d l ã d i diLegitimados:Legitimados: qualquer interessado na exclusão do indigno.qualquer interessado na exclusão do indigno.

PrazoPrazo: 4 anos a contar da abertura da sucessão.: 4 anos a contar da abertura da sucessão.

EfeitosEfeitos: o indigno é considerado como se estivesse morto (morte civil) seus : o indigno é considerado como se estivesse morto (morte civil) seus descendentes herdarão por representação.descendentes herdarão por representação.

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Page 22: Planejamento Sucessorio

EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO:EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO:INDIGNIDADE E DESERÇÃOINDIGNIDADE E DESERÇÃO

DESERÇÃODESERÇÃODESERÇÃO: DESERÇÃO:

É o ato pelo qual o autor da herança afasta o herdeiro necessário mediante testamento, nas É o ato pelo qual o autor da herança afasta o herdeiro necessário mediante testamento, nas i t hi óti t hi ótseguintes hipóteses:seguintes hipóteses:

-- Os mesmos da indignidade e;Os mesmos da indignidade e;-- Ofensas físicas;Ofensas físicas;-- Injuria grave;Injuria grave;-- Relações ilícitas com cônjuge ou companheiro do autor da herança;Relações ilícitas com cônjuge ou companheiro do autor da herança;-- Abandono material do necessitado.Abandono material do necessitado.

Efeitos: o mesmo da indignidade Efeitos: o mesmo da indignidade legitimados: Qualquer interessado na deserção poderá ajuizar ação própria com o legitimados: Qualquer interessado na deserção poderá ajuizar ação própria com o g Q q ç p j ç p pg Q q ç p j ç p pobjetivo de provar a causa prevista no testamento.objetivo de provar a causa prevista no testamento.

Prazo: 4 anos a contar da abertura da sucessão.Prazo: 4 anos a contar da abertura da sucessão.

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Page 23: Planejamento Sucessorio

RENUNCIA DA HERANÇARENUNCIA DA HERANÇARENUNCIA DA HERANÇARENUNCIA DA HERANÇA

bl d lbl d l-- Por instrumento público ou termo judicial; Por instrumento público ou termo judicial; -- Não se poder aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a Não se poder aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a

termo;termo;;;-- O herdeiro, a quem se testarem legados, pode aceitáO herdeiro, a quem se testarem legados, pode aceitá--los, renunciando a los, renunciando a

herança; ou aceitandoherança; ou aceitando--a, repudiáa, repudiá--los.los.A d i à d h d i d lA d i à d h d i d l-- A parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma classe e, A parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma classe e, sendo ele o único desta, devolvesendo ele o único desta, devolve--se aos da subseqüente;se aos da subseqüente;

-- Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se porém, ele Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se porém, ele g p , p p ,g p , p p ,for o for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herançarenunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e , poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça;por cabeça;por cabeça;por cabeça;

-- -- Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão eles, com autorização do juiz, aceitápoderão eles, com autorização do juiz, aceitá--las em nome do renunciante.las em nome do renunciante.

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Page 24: Planejamento Sucessorio

PLANOS DE PREVIDENCIAPLANOS DE PREVIDENCIA Planos de Previdência:- VGBL: Vida Gerador de Beneficio Livre;- PGBL: Plano Gerador de Beneficio Livre;

VGBL: Produto misto de previdência privada com seguro de vida segue a- VGBL: Produto misto de previdência privada com seguro de vida, segue a regulamentação dos seguros.

A tributação incide sobre o rendimento.

- PGBL: A tributação incide sobre a totalidade do valor

OBS: 1. AMBOS SÃO RECOLHIDOS NO MOMENTO DO RESGATE 2. VGBL –os valores não entram no inventário, são bens dotados de

natureza de seguro de vida e constituem uma hipóteses nas quais os frutosnatureza de seguro de vida e constituem uma hipóteses nas quais os frutos estão excluídos do processo de inventário. Tem a flexibilidade para alterar os beneficiários.

Page 25: Planejamento Sucessorio

CUSTOS DO PROCESSO DE CUSTOS DO PROCESSO DE INVENTÁRIOINVENTÁRIO

d d d l d ld d d l d lCustos diretos de um processo de inventário ou arrolamento (judicial ou Custos diretos de um processo de inventário ou arrolamento (judicial ou extrajudicial):extrajudicial):custas de distribuição tabela abaixo São Paulo;*custas de distribuição tabela abaixo São Paulo;*ç ;ç ;

* Período * Período -- mais de 2 anosmais de 2 anosCustas Iniciais:Custas Iniciais:MonteMonte--mor até R$ 50 000 00mor até R$ 50 000 00-- 10 UFESPs ou R$ 158 5010 UFESPs ou R$ 158 50MonteMonte--mor até R$ 50.000,00mor até R$ 50.000,00-- 10 UFESPs ou R$ 158,50 10 UFESPs ou R$ 158,50 De R$ 50.001,00 até R$ 500.000,00: 100 UFESPs ou R$ 1.585,00De R$ 50.001,00 até R$ 500.000,00: 100 UFESPs ou R$ 1.585,00De R$ 500.001,00 até R$ 2.000.000,00: 300 UFESPs ou R$ 4.755,00De R$ 500.001,00 até R$ 2.000.000,00: 300 UFESPs ou R$ 4.755,00De R$ 2.000.001,00 até R$ 5.000.000,00: 1.000 UFESPs ou R$ 15.850,00De R$ 2.000.001,00 até R$ 5.000.000,00: 1.000 UFESPs ou R$ 15.850,00$ , $ , $ ,$ , $ , $ ,

Acima de R$ 5.000.000,00: 3.000 UFESPs ou R$ 47.550,00Acima de R$ 5.000.000,00: 3.000 UFESPs ou R$ 47.550,004% ITCMD (Estado de São Paulo)4% ITCMD (Estado de São Paulo)6% Honorários Advocatícios (Tabela OAB/SP);6% Honorários Advocatícios (Tabela OAB/SP);6% Honorários Advocatícios (Tabela OAB/SP);6% Honorários Advocatícios (Tabela OAB/SP);1 a 1,5% registros dos imóveis partilhados.1 a 1,5% registros dos imóveis partilhados.Na prática estimaNa prática estima--se, razoavelmente, um custo em torno de 20% do monte se, razoavelmente, um custo em torno de 20% do monte pp , ,, ,mormor

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Page 26: Planejamento Sucessorio

CONVENIÊNCIAS DA CONVENIÊNCIAS DA HOLDING PATRIMONIALHOLDING PATRIMONIAL

Como Instrumento de Planejamento Sucessório;Como Instrumento de Planejamento Sucessório;-- Evitar os custos e problemas do processo sucessório junto aos herdeiros;Evitar os custos e problemas do processo sucessório junto aos herdeiros;-- Planejamento da administração da herança;Planejamento da administração da herança;-- Proteção da herança relativamente a problemas dos herdeiros Proteção da herança relativamente a problemas dos herdeiros

Como Mecanismo de Proteção Patrimonial.Como Mecanismo de Proteção Patrimonial.-- Riscos inerentes ao cotidiano, notadamente os relativos à atividade Riscos inerentes ao cotidiano, notadamente os relativos à atividade

i l i d ló i d ii l i d ló i d iempresarial: crises, mudanças tecnológicas e agravamento de passivos empresarial: crises, mudanças tecnológicas e agravamento de passivos trabalhistas, fiscais, etc; trabalhistas, fiscais, etc;

Como Gestão TributáriaComo Gestão TributáriaComo Gestão Tributária.Como Gestão Tributária.-- Incidência de alíquotas menores e/ou inexistentesIncidência de alíquotas menores e/ou inexistentes

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Page 27: Planejamento Sucessorio

5 LIÇÕES5 LIÇÕES5 LIÇÕES5 LIÇÕES-Toda divida fiscal pode - e deve- ser contestada na justiça;

- Nenhuma empresa pode ter imóvel no seu nome;

- O empresário deve procurar brechas legais para não aparecer como proprietário de uma empresa;

- Companhias endividadas devem transferir o patrimônio para outras empresas antes que os bens sejam requisitados pelosoutras empresas antes que os bens sejam requisitados pelos credores;

- Empresários quebrados devem abrir firma em paraísos fiscais para usufruir, sem risco, o patrimônio da empresa.

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DEFINIÇÃODEFINIÇÃODEFINIÇÃODEFINIÇÃO

Holding Holding –– etimologicamente significa: segurar, etimologicamente significa: segurar, manter, controlar, guardar.manter, controlar, guardar., , g, , gAA holdingholding nãonão éé umum tipotipo societáriosocietário.. ÉÉ definidadefinidaemem faceface dodo objetoobjeto socialsocial queque exploraexplora –– aaemem faceface dodo objetoobjeto socialsocial queque exploraexplora aaparticipaçãoparticipação nono capitalcapital dede outrasoutras empresasempresas..

PodePode assumirassumir aa formaforma dede sociedadesociedade anônima,anônima,sociedadesociedade simplessimples ouou empresáriaempresária

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CONSTITUIÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DA HOLDINGHOLDING

Por sócios pessoas físicas ou por sócios pessoas Por sócios pessoas físicas ou por sócios pessoas jurídicas.jurídicas.Tipos Societários:Tipos Societários:Sociedade por Quotas de Responsabilidade Ltda.;Sociedade por Quotas de Responsabilidade Ltda.;S c d d p Q s d sp s b d d d ;S c d d p Q s d sp s b d d d ;Sociedade por Ações Sociedade por Ações –– S/AS/AS i d d E t iS i d d E t iSociedades EstrangeirasSociedades EstrangeirasOutros Tipos Societários (Sociedade Simples, Outros Tipos Societários (Sociedade Simples, Comandita Simples e por Ações, Sociedade em Conta Comandita Simples e por Ações, Sociedade em Conta de Participação)de Participação)

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Page 30: Planejamento Sucessorio

A personalidade jurídica em face do Direito:A personalidade jurídica em face do Direito:Muito embora as sociedades não gozam de vida natural, já que Muito embora as sociedades não gozam de vida natural, já que

i i d id d i di i d id d i dapenas exteriorizam sua vontade ou necessidade por maio das apenas exteriorizam sua vontade ou necessidade por maio das pessoas físicas que as compõem, entretanto:pessoas físicas que as compõem, entretanto:

tem capacidade para agir em defesa e na consecução de seustem capacidade para agir em defesa e na consecução de seus-- tem capacidade para agir em defesa e na consecução de seus tem capacidade para agir em defesa e na consecução de seus fins, através dos representantes de seus órgãos;fins, através dos representantes de seus órgãos;-- TEM PATRIMÔNIO AUTÔNOMO não pertencente aTEM PATRIMÔNIO AUTÔNOMO não pertencente a-- TEM PATRIMÔNIO AUTÔNOMO, não pertencente a TEM PATRIMÔNIO AUTÔNOMO, não pertencente a nenhum dos sócios que a compõem;nenhum dos sócios que a compõem;Obrigações ativas e passivas exclusivas a seu cargo;Obrigações ativas e passivas exclusivas a seu cargo;Obrigações ativas e passivas exclusivas a seu cargo;Obrigações ativas e passivas exclusivas a seu cargo;Representação processual autônoma em juízo e fora dele.Representação processual autônoma em juízo e fora dele.

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Page 31: Planejamento Sucessorio

REQUISITOS PARA AREQUISITOS PARA AREQUISITOS PARA A REQUISITOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE UMA CONSTITUIÇÃO DE UMA ÇÇ

HOLDINGHOLDINGComo conseqüência da personalidade jurídica:Como conseqüência da personalidade jurídica:NNNome;Nome;Nacionalidade;Nacionalidade;;;Domicilio; eDomicilio; ePATRIMÔNIOPATRIMÔNIOPATRIMÔNIOPATRIMÔNIO

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Page 32: Planejamento Sucessorio

TIPOS DE CONSTITUIÇÃO TIPOS DE CONSTITUIÇÃO DE HOLDINGDE HOLDING

Independentemente do tipo societário, a holding Independentemente do tipo societário, a holding constituída por sócios pessoas físicas:constituída por sócios pessoas físicas:p pp p

Sócio A Sócio B

Holding AB

i d d lt Participações em propriedades royalty p çoutras cias.

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Page 33: Planejamento Sucessorio

TIPOS DE CONSTITUIÇÃO TIPOS DE CONSTITUIÇÃO DE HOLDINGDE HOLDING

Independentemente do tipo societário, a holding Independentemente do tipo societário, a holding constituída por sócios pessoas jurídicas:constituída por sócios pessoas jurídicas:

Empresa Sócia A

Empresa Sócia B

Holding AB

Pode, ainda, haver sócios pessoas físicas e jurídicas Pode, ainda, haver sócios pessoas físicas e jurídicas propriedades royalty Participações em

outras cias.

, , p j, , p jsimultaneamentesimultaneamente

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TIPOS DE CONSTITUIÇÃO TIPOS DE CONSTITUIÇÃO DE HOLDINGDE HOLDING

A holding constituída por empresa estrangeira:A holding constituída por empresa estrangeira:

Sociedade Estrangeira

propriedades

royaltyParticipações

em outras cias.

Pode ainda haver sócios pessoas físicas e jurídicasPode ainda haver sócios pessoas físicas e jurídicas

y y

Pode, ainda, haver sócios pessoas físicas e jurídicas Pode, ainda, haver sócios pessoas físicas e jurídicas simultaneamentesimultaneamente

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Page 35: Planejamento Sucessorio

Doação com Reserva de Usufruto de Ações e Cotas Sociais

l d l d d l l d A- O contrato social da limitada deve explicitar a aplicação da S.A..- Doação de ações ou cotas sociais com reserva de usufruto total e vitalício;- O doadora na qualidade de usufrutuário tem a prerrogativa de auto-elegerO doadora na qualidade de usufrutuário tem a prerrogativa de auto eleger administrador da sociedade gerindo, portanto, a sociedade.- O usufrutuário estará agindo na qualidade de administrador e não na

lid d d f á iqualidade de usufrutuário.- art. 114 S.A – O direito de voto da ação gravada com usufruto, se não for regulado no ato de constituição do gravame, somente poderá ser exercido g ç g , pmediante prévio acordo entre o proprietário e o usufrutuário.Diferente com o Código Civil.- A lei das S.A determina que o usufruto recaia sobre direitos patrimoniais ( rec Lucro) podendo os dir políticos (voto) sersobre direitos patrimoniais ( rec. Lucro) podendo os dir. políticos (voto) ser atribuído tanto ao nu-proprietário quanto ao usufrutuário, a depender do que foi acordado.

Page 36: Planejamento Sucessorio

Doação com Reserva de Usufruto de Ações e Cotas Sociais

h dE se não houver acordo:- A instituição do usufruto sobre quotas não retira do sócio (nu-proprietário- doador) seu direito de votar nas deliberações sociais, salvo p p ) ç ,acordo entre o nu-proprietário e o usufrutuário, que constará do instrumento de alteração contratual a ser arquivado na Junta Comercial.O doador é considerado sócioO doador é considerado sócio.

Page 37: Planejamento Sucessorio

EXCLUSÃO DE SÓCIOEXCLUSÃO DE SÓCIO

A d l d d l d dArt. 1030 – .... Pode o sócio ser excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave no cumprimento de suas obrigações, ou ainda, por incapacidade superveniente.

Exclusão do sócio MAJORITÁRION á i lá l i i d l- Necessária cláusula permissiva de exclusão;

- Mediante processo judicial.

Exclusão do sócio MINORITÁRIO- Necessária cláusula permissiva de exclusão;

- Convocação de assembléia especifica;- Sem processo judicial.

Page 38: Planejamento Sucessorio

Fundamentação legal da atividade de Fundamentação legal da atividade de participação societária, objeto da Holdingparticipação societária, objeto da Holding

L iL i ºº 66 404404//7676 22ºº §§33ºº b lb l hihi ddLeiLei nºnº 66..404404//7676,, artart.. 22ºº §§33ºº estabeleceestabelece queque aa companhiacompanhia podepode terterporpor objetoobjeto “participar“participar dede outrasoutras sociedades”,sociedades”, dispondo,dispondo,ainda,ainda, queque “não“não previstaprevista nono estatutoestatuto social,social, aa participaçãoparticipação ééf l df l d ii dd lili bjbj i li lfacultadafacultada comocomo meiomeio dede realizarrealizar oo objetoobjeto social,social, ouou paraparabeneficiarbeneficiar--sese dede incentivosincentivos fiscaisfiscais””..

OO mesmomesmo diplomadiploma legallegal dispõedispõe sobresobre oo sistemasistema dede concentraçãoconcentraçãosocietáriasocietária atravésatravés dede empresasempresas coligadascoligadas ee controladascontroladas (art(art.. 243243))ondeonde sese podepode inferirinferir aa existênciaexistência dada holdingholdingondeonde sese podepode inferirinferir aa existênciaexistência dada holdingholding..

NoNo âmbitoâmbito dasdas sociedadessociedades dede pessoaspessoas (por(por exex.. Limitadas)Limitadas) osospp (p(p ))artigosartigos 11..097097 aa 11..099099 dodo CódigoCódigo CivilCivil tambémtambém tratamtratam dodo sistemasistemalegallegal dede controlecontrole dede umauma sociedadesociedade emem relaçãorelação aa outras,outras,defluindodefluindo aa existênciaexistência dada holdingholding..gg

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Page 39: Planejamento Sucessorio

Principais CláusulasPrincipais Cláusulas

Ad i i tr ã- Administração –Administrador não sócio: a) aprovação unânime (capital não integralizado)b) 2/3 (capital integralizado)b) 2/3 (capital integralizado)- Destituição do administrador: mais da metade do capital social.

Administrador sócio:Administrador sócio: - Destituição: 2/3 do capital social, salvo estipulação contratual.

- Falecimento/ Interdição;/ ç ;- Ingresso de terceiros;- Ingresso de sucessores;- Exclusão de sócio- Alienação das quotas sociais; (art. 1057 C.C)- Distribuição das quotas sociais no falecimento;- Forma de pagamento dos haveres: Lei – 90 dias salvo acordo ou determinação

lcontratual.

Page 40: Planejamento Sucessorio

Algumas espécies de Holding:Algumas espécies de Holding:Algumas espécies de Holding:Algumas espécies de Holding:HoldingHolding purapura:: quandoquando oo seuseu objetoobjeto socialsocial restringerestringe--seseHoldingHolding purapura:: quandoquando oo seuseu objetoobjeto socialsocial restringerestringe--se,se,apenas,apenas, aa participaçãoparticipação nono capitalcapital dede outrasoutras empresasempresas..

HoldingHolding mistamista:: quando,quando, alémalém dada participaçãoparticipação nonocapitalcapital dede outrasoutras empresas,empresas, elaela exerceexerce aa exploraçãoexploração dedealgumaalguma outraoutra atividadeatividade empresarialempresarial (por(por questõesquestões dedebenefíciosbenefícios tributáriostributários estaesta éé aa maismais usadausada nono Brasil)Brasil)..

HoldingHolding familiarfamiliar:: objetivaobjetiva aa concentraçãoconcentração ee proteçãoproteçãododo patrimôniopatrimônio familiarfamiliar atravésatravés dede pessoapessoa jurídicajurídica paraparadodo patrimôniopatrimônio familiarfamiliar atravésatravés dede pessoapessoa jurídicajurídica paraparafacilitarfacilitar aa gestãogestão dosdos ativosativos comcom maioresmaiores benefíciosbenefíciosfiscaisfiscais (diminuição(diminuição dede impostosimpostos federais,federais, impostoimposto dede

ii ““ i ”)i ”) i i li i ltransmissãotransmissão “causa“causa mortis”)mortis”) ee aa proteçãoproteção patrimonialpatrimonial..40

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Institutos InternacionaisInstitutos InternacionaisInstitutos InternacionaisInstitutos InternacionaisPrincipais Institutos Internacionais Principais Institutos Internacionais Utilizados para Planejamento eUtilizados para Planejamento eUtilizados para Planejamento e Utilizados para Planejamento e Proteção Patrimonial:Proteção Patrimonial:ççTrust;Trust;F d ã (f d i )F d ã (f d i )Fundação (foundation);Fundação (foundation);I. B. C. (International Business Companies) I. B. C. (International Business Companies) ( p )( p )

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TRUSTTRUSTTRUSTTRUST

Tem origem na InglaterraTem origem na InglaterraDentro do sistema jurídico daDentro do sistema jurídico da common lawcommon law ooDentro do sistema jurídico da Dentro do sistema jurídico da common lawcommon law, o , o Trust é um acordo celebrado onde a Trust é um acordo celebrado onde a propriedade dinheiro ou patrimônio de umapropriedade dinheiro ou patrimônio de umapropriedade, dinheiro ou patrimônio de uma propriedade, dinheiro ou patrimônio de uma pessoa, passa a ser gerido e gerenciado por uma pessoa, passa a ser gerido e gerenciado por uma outra pessoa cujos benefícos, dividendos , frutos outra pessoa cujos benefícos, dividendos , frutos ou usufrutos, têm como beneficário outras ou usufrutos, têm como beneficário outras pessoas.pessoas.

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O Trust é criado pelo proprietário dos bens, O Trust é criado pelo proprietário dos bens, h idh id ll f lf lconhecido como conhecido como settlorsettlor, quem transfere algum , quem transfere algum

ou todo seu patrimônio para uma outra pessoa ou todo seu patrimônio para uma outra pessoa de sua escolha, para a constituição de um Trust. de sua escolha, para a constituição de um Trust. O settlor (proprietário) que cria um trustO settlor (proprietário) que cria um trustO settlor (proprietário) que cria um trust, O settlor (proprietário) que cria um trust, mediante um documento entitulado Declaração mediante um documento entitulado Declaração d T ( d l i )d T ( d l i )de Trust (trust declaration).de Trust (trust declaration).Também conhecido como "Trustor“ , "Donor.”, Também conhecido como "Trustor“ , "Donor.”, , ,, ,“Grantor” ou “Creator”.“Grantor” ou “Creator”.

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Já a pessoa escolhida para receber os bens e Já a pessoa escolhida para receber os bens e administráadministrá--los gerílos gerí--los ou gerenciálos ou gerenciá--los delos deadministráadministrá los, gerílos, gerí los ou gerenciálos ou gerenciá los, de los, de acordo com a vontade do criador do Trust é acordo com a vontade do criador do Trust é conhecido como “Trustee” O Trustee passa aconhecido como “Trustee” O Trustee passa aconhecido como Trustee . O Trustee passa a conhecido como Trustee . O Trustee passa a ser detentorser detentor legal das propriedades em Trust e é legal das propriedades em Trust e é

b d d b fb d d b fobrigado a destinar os bens, seus frutos e obrigado a destinar os bens, seus frutos e usufrutos, de acordo com os termos legais usufrutos, de acordo com os termos legais ggimpostos pelo constituinte a favor da(s) impostos pelo constituinte a favor da(s) pessoa(s) física ou juridica denominadapessoa(s) física ou juridica denominadapessoa(s) física ou juridica denominada pessoa(s) física ou juridica denominada Beneficário.Beneficário.

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Page 45: Planejamento Sucessorio

Por fim existe a figura do beneficiário que é ou Por fim existe a figura do beneficiário que é ou são as pessoas físicas ou jurídicas para quem o são as pessoas físicas ou jurídicas para quem o p j p qp j p qTrustee deve prestar seu fideicomisso e verter os Trustee deve prestar seu fideicomisso e verter os benefícios usos frutos e destinção dos bensbenefícios usos frutos e destinção dos bensbenefícios, usos, frutos e destinção dos bens, benefícios, usos, frutos e destinção dos bens, conforme a vontade do criador do Trust ou conforme a vontade do criador do Trust ou

ttl rttl rsettlor.settlor.

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O trust tem que ser administrado de acordo com O trust tem que ser administrado de acordo com o documento de constituição nos exatos termos o documento de constituição nos exatos termos ççem que foi constituido. Também deve em que foi constituido. Também deve ser ser administrado em observância a lei local onde oadministrado em observância a lei local onde oadministrado em observância a lei local onde o administrado em observância a lei local onde o trust foi constituido.trust foi constituido.O trust pode ser desfeito ou revogado por seu O trust pode ser desfeito ou revogado por seu criador a qualquer época ou por imposição de criador a qualquer época ou por imposição de q q p p pq q p p puma condição préuma condição pré--estabelecida de tempo ou estabelecida de tempo ou fato.fato.fato.fato.

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FUNDAÇÃO (foundation)FUNDAÇÃO (foundation)FUNDAÇÃO (foundation)FUNDAÇÃO (foundation)

A fundation pode ser formada com uma A fundation pode ser formada com uma fundação familiar com o objetivo de transferir fundação familiar com o objetivo de transferir ç jç jpara ela o seu patrimônio. Pode ter como para ela o seu patrimônio. Pode ter como objetivo em alguns paises custear despesasobjetivo em alguns paises custear despesasobjetivo, em alguns paises, custear despesas objetivo, em alguns paises, custear despesas familiares, tais como educação, equipamentos familiares, tais como educação, equipamentos pr fi i i úd p rt l z r t P dpr fi i i úd p rt l z r t P dprofissionais, saúde, esporte, lazer, etc. Pode se profissionais, saúde, esporte, lazer, etc. Pode se objetivar também ações de caridade e objetivar também ações de caridade e benemerência, artes, cultura, ciência, etc.benemerência, artes, cultura, ciência, etc.

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Page 48: Planejamento Sucessorio

A fundação não pode ter como propósito A fundação não pode ter como propósito objetivos comerciais como desenvolvimento de objetivos comerciais como desenvolvimento de jjatividades assim correlatas. É admitida apenasatividades assim correlatas. É admitida apenas o o desempenho desse tipo de atividade quandodesempenho desse tipo de atividade quandodesempenho desse tipo de atividade, quando desempenho desse tipo de atividade, quando para se atingir o tipo ou o objeto de um para se atingir o tipo ou o objeto de um i ti t ári p r pr r ã di ti t ári p r pr r ã dinvestimento, necessário para a preservação da investimento, necessário para a preservação da fundação, tem que ser realizado para evitar sua fundação, tem que ser realizado para evitar sua quebra, como, por exemplo, a fundação que quebra, como, por exemplo, a fundação que recebe uma indústria.recebe uma indústria.

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Nome: em Nome: em LiechtensteinLiechtenstein, por exemplo, o nome , por exemplo, o nome pode ser livremente escolhido, inclusive nomes pode ser livremente escolhido, inclusive nomes p ,p ,latinos admintindolatinos admintindo--se o uso de nome fantasia.se o uso de nome fantasia.Proposito/objetivo: a fundação é criada paraProposito/objetivo: a fundação é criada paraProposito/objetivo: a fundação é criada para Proposito/objetivo: a fundação é criada para que se dê efetividade à vontade, não comercial, que se dê efetividade à vontade, não comercial, do fundador através de seus artigos de do fundador através de seus artigos de constituição para que o patrimônio passe a ser constituição para que o patrimônio passe a ser p q p pp q p pgerido pela nova entidade, de acordo com as gerido pela nova entidade, de acordo com as regras alí estabelecidas.regras alí estabelecidas.regras alí estabelecidas.regras alí estabelecidas.

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Sempre tomando por base Sempre tomando por base Liechtenstein Liechtenstein ::O capital nominal> pode ser fixado em francoO capital nominal> pode ser fixado em francoO capital nominal> pode ser fixado em franco O capital nominal> pode ser fixado em franco suíço, euro ou dólar norte americano. Capital suíço, euro ou dólar norte americano. Capital mínimo exigido CHF 30 000 00 ou equivalentemínimo exigido CHF 30 000 00 ou equivalentemínimo exigido CHF 30.000,00 ou equivalentemínimo exigido CHF 30.000,00 ou equivalente. . Formação:Formação:O fundador transfere o patrimônio para O fundador transfere o patrimônio para fundação com um propósito definidofundação com um propósito definidofundação com um propósito definido.fundação com um propósito definido.

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A fundação tem beneficiários que podem ser A fundação tem beneficiários que podem ser definidos de várias maneiras de acordo com definidos de várias maneiras de acordo com regulamentos e especificações fixados nos regulamentos e especificações fixados nos artigos de seu estatuto pelo fundador que podeartigos de seu estatuto pelo fundador que podeartigos de seu estatuto pelo fundador que pode artigos de seu estatuto pelo fundador que pode reservar direitos para sí próprio, inclusive como reservar direitos para sí próprio, inclusive como

br d lh dir t r r d rbr d lh dir t r r d rmembro do conselho diretor, como curador, ou membro do conselho diretor, como curador, ou protetor. protetor.

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Administração:Administração:Pelo menos um administrador do conselho devePelo menos um administrador do conselho devePelo menos um administrador do conselho deve Pelo menos um administrador do conselho deve ser um advogado com escritório constituido em ser um advogado com escritório constituido em Liechtenstein e estar com sua qualificaçãoLiechtenstein e estar com sua qualificaçãoLiechtenstein e estar com sua qualificação Liechtenstein e estar com sua qualificação profissional local ativa. Deve compor ainda o profissional local ativa. Deve compor ainda o conselho uma outra pessoa física ou juridica, conselho uma outra pessoa física ou juridica, com endereço em Liechtensteincom endereço em Liechtenstein

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Auditor:Auditor:Pode ser indicado um auditor designado ouPode ser indicado um auditor designado ouPode ser indicado um auditor designado ou Pode ser indicado um auditor designado ou previsto a necessidade de que a fundação seja previsto a necessidade de que a fundação seja

h d dih d disempre acompanhada por um auditorsempre acompanhada por um auditorRepresentante Legal:Representante Legal:p gp gO representante legal deve estar no mesmo O representante legal deve estar no mesmo

d d d d f d ã t ád d d d f d ã t áendereço da sede da fundação e representará a endereço da sede da fundação e representará a fundação perante todos os órgãos da fundação perante todos os órgãos da administração e da justiça. administração e da justiça.

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No Brasil as fundações achamNo Brasil as fundações acham--se previstas no se previstas no C.C. artigo 62 e seguintes. Contudo de acordo C.C. artigo 62 e seguintes. Contudo de acordo g gg gcom o Parágrafo Único no Brasil elas somente com o Parágrafo Único no Brasil elas somente podem ser constituídas para fins religiosospodem ser constituídas para fins religiosospodem ser constituídas para fins religiosos, podem ser constituídas para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.morais, culturais ou de assistência.Art. 66 o Ministério Público velará pelas Art. 66 o Ministério Público velará pelas Fundações.Fundações.

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International Businesss International Businesss CompaniesCompanies

S.A. S.A. -- Sociedade AnônimasSociedade AnônimasL.L.C. L.L.C. -- Limited Liability Limited Liability C iC iCompaniesCompanies

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L L CL L CL.L.C.L.L.C.

São Sociedades constituídas sob a forma de São Sociedades constituídas sob a forma de responsabilidade limitada, com emissão de responsabilidade limitada, com emissão de p ,p ,ações.ações.Nos Estados de Delaware e Nevada EUA asNos Estados de Delaware e Nevada EUA asNos Estados de Delaware e Nevada, EUA, as Nos Estados de Delaware e Nevada, EUA, as LLC podem ter ações ao portador.LLC podem ter ações ao portador.Florida Florida -- LLC com sócio S/A tendo ações ao LLC com sócio S/A tendo ações ao portadorportadorpo tadopo tadocontrato social (arthicles of incorporation)contrato social (arthicles of incorporation)

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Sociedade AnônimasSociedade AnônimasSociedade AnônimasSociedade Anônimas

São pessoas jurídicas constituídas sob o regime São pessoas jurídicas constituídas sob o regime de emissão de ações que formam o capital social. de emissão de ações que formam o capital social. ç q pç q pDivergem do regime da formação pelas cotas de Divergem do regime da formação pelas cotas de capital por responsabilidade limitada mascapital por responsabilidade limitada mascapital por responsabilidade limitada, mas, capital por responsabilidade limitada, mas, igualmente, preveêm a emissão de ações ao igualmente, preveêm a emissão de ações ao p rt d rp rt d rportador portador Estatuto SocialEstatuto Social

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RepresentatividadeRepresentatividadeRepresentatividadeRepresentatividade

Tanto na LLC como na SA a empresa é Tanto na LLC como na SA a empresa é representada por uma diretoria, normalmente representada por uma diretoria, normalmente p p ,p p ,presidente e secretário;presidente e secretário;Via de regra os países que permitem aVia de regra os países que permitem aVia de regra os países que permitem a Via de regra os países que permitem a constituição dessas companhias, exigem que o constituição dessas companhias, exigem que o diretório seja formado por pessoas com diretório seja formado por pessoas com endereço dentro do território.endereço dentro do território.A diretoria age a mando dos acionistas, na forma A diretoria age a mando dos acionistas, na forma de seu estatuto ou contratode seu estatuto ou contratode seu estatuto ou contrato.de seu estatuto ou contrato.

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Paraisos Fiscais (Tax Haven)Paraisos Fiscais (Tax Haven)Paraisos Fiscais (Tax Haven)Paraisos Fiscais (Tax Haven)

São locais ou países onde os encargos e São locais ou países onde os encargos e obrigações tributárias incidentes são muito obrigações tributárias incidentes são muito g çg çreduzidas ou até mesmo inexistente.reduzidas ou até mesmo inexistente.Paraíso fiscal puro é aquele em a carga tributáriaParaíso fiscal puro é aquele em a carga tributáriaParaíso fiscal puro é aquele em a carga tributária Paraíso fiscal puro é aquele em a carga tributária é inexistente a não ser o registro e taxas anuais é inexistente a não ser o registro e taxas anuais de manutenção da companhia.de manutenção da companhia.Ex.: Ilhas Cayman, Ilhas Virgens Britânicas, Ex.: Ilhas Cayman, Ilhas Virgens Britânicas, .: as Cay a , as V ge s tâ cas,.: as Cay a , as V ge s tâ cas,Panama, Liechtenstein, Ilhas do Canal da Panama, Liechtenstein, Ilhas do Canal da Mancha Nauru etcMancha Nauru etcMancha, Nauru, etc.Mancha, Nauru, etc.

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Paraísos fiscais relativo é aquele onde a carga tributária Paraísos fiscais relativo é aquele onde a carga tributária seja extremamente reduzida, há a incidência de seja extremamente reduzida, há a incidência de impostos.impostos.Ex.: Uruguai, Antilhas Holandesas, Ilha da Madeira, etc.Ex.: Uruguai, Antilhas Holandesas, Ilha da Madeira, etc.ggA RFB, através de Instrução Normativa regulamenta, A RFB, através de Instrução Normativa regulamenta, para fins de tributação como Paraíso Fiscal as para fins de tributação como Paraíso Fiscal as p çp çlocalidades que esse Órgão entenda como aquelas que localidades que esse Órgão entenda como aquelas que não tributam renda ou que tributam à alíquota inferior a não tributam renda ou que tributam à alíquota inferior a q qq q20% .20% .

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Page 61: Planejamento Sucessorio

PARAÍSO FISCALPARAÍSO FISCALPARAÍSO FISCALPARAÍSO FISCALAlém da redução ou inexistência da carga tributária háAlém da redução ou inexistência da carga tributária háAlém da redução ou inexistência da carga tributária, há, Além da redução ou inexistência da carga tributária, há, ainda os seguintes requisitos:ainda os seguintes requisitos:

) E t bilid d p líti /l i l ti) E t bilid d p líti /l i l tiaa--) Estabilidade política/legislativa;) Estabilidade política/legislativa;bb--) sigilo bancário e comercial;) sigilo bancário e comercial;cc--) infra estrutura altamente desenvolvida;) infra estrutura altamente desenvolvida;dd--) Serviços financeiros e profissionais de nível ) Serviços financeiros e profissionais de nível ) ç p) ç pinternacional;internacional;ee--) Possuir padrões internacionais de regulamentação e) Possuir padrões internacionais de regulamentação eee ) Possuir padrões internacionais de regulamentação e ) Possuir padrões internacionais de regulamentação e supervisão bancária e financeira; esupervisão bancária e financeira; eff ) A sência de controles de cambiais) A sência de controles de cambiaisff--) Ausência de controles de cambiais.) Ausência de controles de cambiais.

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SOCIEDADES URUGUAIASSOCIEDADES URUGUAIASSOCIEDADES URUGUAIASSOCIEDADES URUGUAIAS

S . A. F. I.S . A. F. I.SOCIEDADE ANONIMA FINANCEIRA ESOCIEDADE ANONIMA FINANCEIRA ESOCIEDADE ANONIMA FINANCEIRA E SOCIEDADE ANONIMA FINANCEIRA E DE INVESTIMENTOSDE INVESTIMENTOSS i d d l i ff hS i d d l i ff hSociedade por ações, exclusivamente off shore;Sociedade por ações, exclusivamente off shore;Deixou de existir em 2.010.Deixou de existir em 2.010.Objeto social: amplo, podendo, inclusive Objeto social: amplo, podendo, inclusive

tit i i tit i õ fi itit i i tit i õ fi iconstituir instituições financeiras;constituir instituições financeiras;Tributação 3% a cada US$ 1.000,00 de lucro;Tributação 3% a cada US$ 1.000,00 de lucro;çç

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Formação: Estatutos Sociais.Formação: Estatutos Sociais.Sede: Uruguai.Sede: Uruguai.Sede: Uruguai.Sede: Uruguai.Diretoria: no mínimo Presidente e secretário Diretoria: no mínimo Presidente e secretário

d U id U icom endereço no Uruguai;com endereço no Uruguai;Representantes Legais; Diretores;Representantes Legais; Diretores;p g ; ;p g ; ;Ações: ao portador ou nominativas;Ações: ao portador ou nominativas;Capital social em ações, representado por Capital social em ações, representado por cautelas emitidas pelos diretores.cautelas emitidas pelos diretores.pp

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S A US A US. A. U.S. A. U.

Sociedades Anônimas Uruguaias.Sociedades Anônimas Uruguaias.Guarda as mesmas características das SAFIGuarda as mesmas características das SAFI´́s.s.Guarda as mesmas características das SAFIGuarda as mesmas características das SAFI s.s.A carga tributária no entanto é de 100% sobre a A carga tributária no entanto é de 100% sobre a

li d lli d lrealização de lucrosrealização de lucrosPrincipio da territorialidade para cobrança do Principio da territorialidade para cobrança do p p çp p çimposto ao invés da universalidade.imposto ao invés da universalidade.T fi d US$ 240 00 /T fi d US$ 240 00 /Taxa fixa de US$ 240,00 / anoTaxa fixa de US$ 240,00 / ano

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S A Z FS A Z FS. A. Z. F.S. A. Z. F.

Sociedade anônimas em zona franca.Sociedade anônimas em zona franca.Zona Franca: territórios ou regiões préZona Franca: territórios ou regiões préZona Franca: territórios ou regiões pré Zona Franca: territórios ou regiões pré estabelecidos, onde não há incidência de estabelecidos, onde não há incidência de impostos e taxas ou as mesmas têm alíquotasimpostos e taxas ou as mesmas têm alíquotasimpostos e taxas ou as mesmas têm alíquotas impostos e taxas ou as mesmas têm alíquotas reduzidas;reduzidas;As operações comerciais e de trading podem As operações comerciais e de trading podem passar por lá apenas documentalmente, sem que, passar por lá apenas documentalmente, sem que, passa po á ape as docu e ta e te, se que,passa po á ape as docu e ta e te, se que,a mercadoria produzida ou comercializada a mercadoria produzida ou comercializada trafegue por elatrafegue por elatrafegue por ela.trafegue por ela.

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Hoje as SAZF uruguaias são regulamentadas Hoje as SAZF uruguaias são regulamentadas pela Lei 15.921/87.pela Lei 15.921/87.ppRequisitos mínimos:Requisitos mínimos:11 ) d d i l j b i) d d i l j b i11--) metade do capital seja subscrito;) metade do capital seja subscrito;22--) pelo menos três sócios (pessoas físicas ou ) pelo menos três sócios (pessoas físicas ou ) p (p) p (pjurídicas); ejurídicas); e33 ) j i t li d l 25%) j i t li d l 25%33--) que seja integralizado pelo menos 25% em ) que seja integralizado pelo menos 25% em caso de capital autorizadocaso de capital autorizado

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Pelo menos 75% dos funcionários dessas Pelo menos 75% dos funcionários dessas sociedade devem ser uruguaios;sociedade devem ser uruguaios;ggAs empresas instaladas na ZF poderão adquirir As empresas instaladas na ZF poderão adquirir bens e serviços em território não franco parabens e serviços em território não franco parabens e serviços em território não franco, para bens e serviços em território não franco, para serem introduzidos nas ZF, sem que haja serem introduzidos nas ZF, sem que haja incidência do IVA e do IMESI (imposto incidência do IVA e do IMESI (imposto Específico Interno)Específico Interno)pp

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Holding Como Proteção PatrimonialHolding Como Proteção PatrimonialggTEMAS:TEMAS:Personalidade Jurídica;Personalidade Jurídica;Pessoas Jurídicas;Pessoas Jurídicas;Constituição do Capital Social;Constituição do Capital Social;R bilid d lidá i li i dR bilid d lidá i li i dResponsabilidades: solidária e limitada;Responsabilidades: solidária e limitada;Administração e Confusão patrimonial;Administração e Confusão patrimonial;Ato Ilícito abuso de poder ou desvio de finalidade;Ato Ilícito abuso de poder ou desvio de finalidade;Ato Ilícito, abuso de poder ou desvio de finalidade;Ato Ilícito, abuso de poder ou desvio de finalidade;Desconsideração da personalidade jurídica;Desconsideração da personalidade jurídica;Débitos Trabalhistas;Débitos Trabalhistas;Débitos Tributários;Débitos Tributários;Sociedades de pessoas e de capital;Sociedades de pessoas e de capital;S i d d P ifi d i i l idS i d d P ifi d i i l idSociedades Personificadas, empresaria, unipessoal, entre marido e Sociedades Personificadas, empresaria, unipessoal, entre marido e mulher;mulher;Sociedades de pessoas, híbrida e de capital;Sociedades de pessoas, híbrida e de capital;p , p ;p , p ;Liquidação da Holding (amigável ou judicial); Liquidação da Holding (amigável ou judicial);

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Personalidade JurídicaPersonalidade JurídicaPersonalidade JurídicaPersonalidade JurídicaHolding: É pessoa jurídica de direito privado, constituída com a finalidade de Holding: É pessoa jurídica de direito privado, constituída com a finalidade de controlar controlar

bensbens da família, não se confundindo com os bens particulares dos sócios.da família, não se confundindo com os bens particulares dos sócios., p, pArtArt 981 NCC: Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam 981 NCC: Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam

a contribuir, com BENS ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a contribuir, com BENS ou serviços, para o exercício de atividade econômica e partilha, entre partilha, entre sísí, dos resultados, dos resultados

A tA t 997 NCC O t C tit ti d S i d d d t i t997 NCC O t C tit ti d S i d d d t i tArtArt 997 NCC: O ato Constitutivo da Sociedade deve conter, necessariamente:997 NCC: O ato Constitutivo da Sociedade deve conter, necessariamente:II-- nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais,

e a firma ou a denominação, e a firma ou a denominação, nacionalidade nacionalidade e sede dos sócios, se jurídica;e sede dos sócios, se jurídica;IIII-- Denominação objeto e prazo da sociedade;Denominação objeto e prazo da sociedade;IIII Denominação, objeto e prazo da sociedade;Denominação, objeto e prazo da sociedade;IIIIII-- Capital da sociedade, expresso em moeda corrente,Capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender bens, podendo compreender bens,

suscetíveis de avaliação pecuniária;suscetíveis de avaliação pecuniária;IVIV--A quota de cada sócio no capital social, A quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizáe o modo de realizá--las;las;VV-- As prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;As prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;VIVI-- As pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade e seus poderes e As pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade e seus poderes e

atribuições;atribuições;VIIVII A i i ã d d ó i l dA i i ã d d ó i l dVIIVII-- A participação de cada sócio nos lucros e perdas;;A participação de cada sócio nos lucros e perdas;;VIIIVIII-- Se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente , pelas obrigações sociais;Se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente , pelas obrigações sociais;O tempo de duração dessa empresa é determinado no contrato social, sendo, via de regra, O tempo de duração dessa empresa é determinado no contrato social, sendo, via de regra,

por prazo indeterminadopor prazo indeterminadopor prazo indeterminado.por prazo indeterminado.Tipo Societário mais usuais da Holding: Sociedade Anônima ou LimitadaTipo Societário mais usuais da Holding: Sociedade Anônima ou LimitadaInscrição do Ato Constitutivo no Registro de Empresas (Junta Comercial) Inscrição do Ato Constitutivo no Registro de Empresas (Junta Comercial) artart 45 NCC45 NCC 70

Page 71: Planejamento Sucessorio

Fonte: Amador Paes de AlmeidaFonte: Amador Paes de AlmeidaManual das Sociedades ComerciaisManual das Sociedades Comerciais17ª Ed. Ed. Saraiva17ª Ed. Ed. Saraiva União

Beneficentes;Científicas;17 Ed. Ed. Saraiva17 Ed. Ed. Saraiva

DireitoPúblico

UniãoEstados

MunicípiosAutarquias

Religiosas;Desportivas;

Literáriasq

Associações

Em Comandita Simples;Em Nome Coletivo;

Em Conta de Participação;

PessoasJurídicas

Direito

Associações E Co ta de Pa t c pação;De Responsabilidade Limitada;

Em Comandita Por Ações;Sociedades Anônimas;

DireitoPrivado Empresárias

Profissionais

Simples

Cooperativas

Profissionais

Beneficentes;Cooperativas

Fundações

Científicas;Religiosas;

Desportivas;Literárias

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Comandita SimplesComandita SimplesComandita SimplesComandita Simples

Sócios: Sócios: Comanditados e Comanditários;Comanditados e Comanditários;

Responsabilidades: Responsabilidades: Comanditados: Solidária e ilimitada;Comanditados: Solidária e ilimitada;;;Comanditários: limitadaComanditários: limitadaAd i i t ãAd i i t ã Só i C di dSó i C di dAdministração: Administração: Sócio ComanditadoSócio Comanditado

Vedada a gestão aos sócios comanditários sob Vedada a gestão aos sócios comanditários sob ggpena de responder ilimitadamentepena de responder ilimitadamente

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Em Nome ColetivoEm Nome ColetivoEm Nome ColetivoEm Nome Coletivo

Sócios: Sócios: Só há uma categoria de sócios;Só há uma categoria de sócios;

Responsabilidades:Responsabilidades: Solidária e ilimitada;Solidária e ilimitada;Responsabilidades: Responsabilidades: Solidária e ilimitada;Solidária e ilimitada;

Administração: Todos os Administração: Todos os SóciosSócios

Art. 1024 do NCC: Os bens particulares dos Art. 1024 do NCC: Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sócios não podem ser executados por dívidas da p pp psociedade, senão depois de executar os bens sociedade, senão depois de executar os bens sociaissociaissociais.sociais.

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Em Conta de ParticipaçãoEm Conta de ParticipaçãoEm Conta de ParticipaçãoEm Conta de Participação

Sócios: Ostensivo e ParticipanteSócios: Ostensivo e Participante;;

Responsabilidades:Responsabilidades:Responsabilidades: Responsabilidades: Ostensivo: Solidária e ilimitada;Ostensivo: Solidária e ilimitada;P i i li i dP i i li i dParticipante: limitada;Participante: limitada;Administração: Sócio Ostensivo;Administração: Sócio Ostensivo;ççVedada a gestão aos sócios ostensivos sob pena Vedada a gestão aos sócios ostensivos sob pena do Participante também responderdo Participante também responderdo Participante também responder do Participante também responder ilimitadamenteilimitadamente

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Em Cotas de Responsabilidade Em Cotas de Responsabilidade LimitadaLimitada

Sócios: Só há uma categoria, cotistaSócios: Só há uma categoria, cotista;;

Responsabilidades:Responsabilidades: limitada à quota parte do capitallimitada à quota parte do capitalResponsabilidades: Responsabilidades: limitada à quota parte do capital limitada à quota parte do capital social e subsidiária pelo total do capital social;social e subsidiária pelo total do capital social;Ad i i t ã Q l d ó i ãAd i i t ã Q l d ó i ãAdministração: Qualquer dos sócios u não Administração: Qualquer dos sócios u não sócios;sócios;

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Sociedade em Comandita Por Sociedade em Comandita Por AçõesAções

Sócios: Diretores e Acionistas que não exerçam Sócios: Diretores e Acionistas que não exerçam cargos diretivoscargos diretivos;;ggResponsabilidades: Responsabilidades: Di lidá i ili i dDi lidá i ili i dDiretores: solidária e ilimitada;Diretores: solidária e ilimitada;Acionistas sem cargos diretivos: limitada;Acionistas sem cargos diretivos: limitada;Administração: somente dos diretores;Administração: somente dos diretores;A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, p ç p ç ,p ç p ç ,regendoregendo--se pelas normas relativas à sociedade anônima.se pelas normas relativas à sociedade anônima.Somente o acionista pode ser diretor;Somente o acionista pode ser diretor;E i i l di idid õ i l i li dE i i l di idid õ i l i li dEm suas origens o capital era dividido em ações para o capital integralizado Em suas origens o capital era dividido em ações para o capital integralizado pelo sócio comanditário e quotas para o sócio comanditadopelo sócio comanditário e quotas para o sócio comanditado

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Sociedade AnônimaSociedade AnônimaSociedade AnônimaSociedade Anônima

Sócios: Acionistas;Sócios: Acionistas;Responsabilidades: Responsabilidades: Diretores: solidária e ilimitada;Diretores: solidária e ilimitada;Acionistas sem cargos diretivos: limitada;Acionistas sem cargos diretivos: limitada;Administração: somente dos diretores;Administração: somente dos diretores;A sociedade Anônima tem o capital dividido em ações, A sociedade Anônima tem o capital dividido em ações, p çp çregendoregendo--se pela Lei 6.404/76.se pela Lei 6.404/76.A administração pode ser exercida por diretores acionistas e A administração pode ser exercida por diretores acionistas e não acionistas.não acionistas.

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CAPITAL SOCIALCAPITAL SOCIALCAPITAL SOCIALCAPITAL SOCIAL

No caso da holding, essencialmente formado No caso da holding, essencialmente formado por patrimônio:por patrimônio:p pp pNa lição de Carvalho de Mendonça:Na lição de Carvalho de Mendonça:O Capital Social é o fundo originário e essencial da sociedade fixado pelaO Capital Social é o fundo originário e essencial da sociedade fixado pelaO Capital Social é o fundo originário e essencial da sociedade, fixado pela O Capital Social é o fundo originário e essencial da sociedade, fixado pela vontade dos sócios; é o monte constituído para a base das operações. O vontade dos sócios; é o monte constituído para a base das operações. O fundo social é o patrimônio da sociedade no sentido econômico, a dizer, fundo social é o patrimônio da sociedade no sentido econômico, a dizer, a a

d d b d bj d íd ld d b d bj d íd lsoma de todos os bens que podem ser objetos de troca, possuídos pela soma de todos os bens que podem ser objetos de troca, possuídos pela sociedade; compreende não somente o capital social, como tudo o que sociedade; compreende não somente o capital social, como tudo o que a sociedade adquirir e possuir durante sua existência.a sociedade adquirir e possuir durante sua existência.O patrimônio da sociedade é inteiramente autônomo do patrimônio de O patrimônio da sociedade é inteiramente autônomo do patrimônio de seus respectivos sócios, e a estes, portanto, não pertence. Os sócios seus respectivos sócios, e a estes, portanto, não pertence. Os sócios nenhum direito possuem sobre tal patrimônio.nenhum direito possuem sobre tal patrimônio.e u d e o possue sob e p ô o.e u d e o possue sob e p ô o.

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Direito de CréditoDireito de CréditoDireito de CréditoDireito de Crédito

O direito de crédito consiste em:O direito de crédito consiste em:Os sócios perceberem:Os sócios perceberem:Os sócios perceberem:Os sócios perceberem:AA--) o quinhão de lucros, se houve, durante a ) o quinhão de lucros, se houve, durante a

i ê i d i d di ê i d i d dexistência da sociedade; eexistência da sociedade; eBB--) participar da partilha quando da liquidação ) participar da partilha quando da liquidação ) p p p q q ç) p p p q q çsocial (se houver)social (se houver)

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Responsabilidade SolidáriaResponsabilidade SolidáriaResponsabilidade SolidáriaResponsabilidade Solidária

A responsabilidade solidária é sempre ilimitada.A responsabilidade solidária é sempre ilimitada.Há contudo que se observar o disposto no art.Há contudo que se observar o disposto no art.Há contudo que se observar o disposto no art. Há contudo que se observar o disposto no art. 1.024 do NCC de que apesar de responderem 1.024 do NCC de que apesar de responderem solidária e ilimitadamente pelos débitossolidária e ilimitadamente pelos débitossolidária e ilimitadamente pelos débitos solidária e ilimitadamente pelos débitos originários das empresas em que são sócios, essa originários das empresas em que são sócios, essa responsabilidade não é absolta, mas sim responsabilidade não é absolta, mas sim subsidiária, devendo, primeiro haver a execução subsidiária, devendo, primeiro haver a execução ppdos bens da empresa para, somente depois, dos bens da empresa para, somente depois, responderem os bens pessoais dos sócios ai sim,responderem os bens pessoais dos sócios ai sim,responderem os bens pessoais dos sócios ai sim, responderem os bens pessoais dos sócios ai sim, solidária e ilimitadamente.solidária e ilimitadamente.

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Responsabilidade LimitadaResponsabilidade LimitadaResponsabilidade LimitadaResponsabilidade Limitada

Diversa, contudo, a situação dos sócios com Diversa, contudo, a situação dos sócios com responsabilidade limitada, sejam eles o sócio responsabilidade limitada, sejam eles o sócio p , jp , jcomanditário (comandita simples), o sócio comanditário (comandita simples), o sócio cotista (sociedade limitada) o acionistacotista (sociedade limitada) o acionistacotista (sociedade limitada), o acionista cotista (sociedade limitada), o acionista (sociedade anônima e em comandita por ações)(sociedade anônima e em comandita por ações)Para tanto há que se considerar a regularidade da Para tanto há que se considerar a regularidade da situação da empresa, notadamente do registro de situação da empresa, notadamente do registro de p gp gseus atos, sejam os constitutivos, sejam os seus atos, sejam os constitutivos, sejam os necessários a demonstrar sua regular existência.necessários a demonstrar sua regular existência.necessários a demonstrar sua regular existência.necessários a demonstrar sua regular existência.

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AdministraçãoAdministraçãoAdministraçãoAdministração

A empresa holding deve, acima de tudo, ter uma A empresa holding deve, acima de tudo, ter uma administração impecável;administração impecável;ç pç pLisura gerencial no tocante à utilização e Lisura gerencial no tocante à utilização e exploração do patrimônio da empresa;exploração do patrimônio da empresa;exploração do patrimônio da empresa;exploração do patrimônio da empresa;Confusão patrimonial;Confusão patrimonial;Abuso de poder ou atos de gestão temerária;Abuso de poder ou atos de gestão temerária;E t i l dE t i l dEncerramento irregular da empresa;Encerramento irregular da empresa;Falta de registro de atos obrigatórios;Falta de registro de atos obrigatórios;g gg gPagamento de alugueres, royalties e etcPagamento de alugueres, royalties e etc

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ATO ILÍCITOATO ILÍCITOATO ILÍCITOATO ILÍCITO

Art. 186 C.C.Art. 186 C.C.Aquele que, por ação ou omissão voluntária, Aquele que, por ação ou omissão voluntária, q q pq q pnegligência ou imprudência, violar direito e causar dano negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato qqilícito.ilícito.Art. 187 C.C.Art. 187 C.C.Também comte ato ilícito o titular de um direito que, Também comte ato ilícito o titular de um direito que, ao exercêao exercê--lo excede manifestamente os limiteslo excede manifestamente os limitesao exercêao exercê--lo, excede manifestamente os limites lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boaimpostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa--fé fé ou pelos bons costumesou pelos bons costumesou pelos bons costumes.ou pelos bons costumes.

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ParaPara AmadorAmador PaesPaes dede AlmeidaAlmeida::AA pessoapessoa jurídicajurídica nãonão éé senãosenão umum instrumentoinstrumento parapara aasatisfaçãosatisfação dasdas necessidadesnecessidades humanashumanas CriaçãoCriação dada leilei nãonãosatisfaçãosatisfação dasdas necessidadesnecessidades humanashumanas.. CriaçãoCriação dada lei,lei, nãonãopossuindopossuindo vidavida natural,natural, é,é, obviamente,obviamente, dirigidadirigida pelaspelas

ff dd ddpessoaspessoas físicasfísicas dede seusseus respectivosrespectivos sócios,sócios, osos quaisquais devemdevemimprimir,imprimir, emem suasua direção,direção, asas cautelascautelas necessáriasnecessárias.. Se,Se,todavia,todavia, deladela sese utilizamutilizam comcom desviodesvio dede suasua legítimalegítimafinalidadefinalidade (abuso(abuso dede direito),direito), ouou prejudicamprejudicam terceirosterceirosfinalidadefinalidade (abuso(abuso dede direito),direito), ouou prejudicamprejudicam terceirosterceiros(fraude),(fraude), ouou aindaainda violamviolam aa lei,lei, devemdevem responderresponderpessoalmentepessoalmente pelospelos prejuízosprejuízos aa queque deremderem causa”causa”pessoalmentepessoalmente pelospelos prejuízosprejuízos aa queque deremderem causacausa

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Sociedade EmpresáriaSociedade Empresária

Sociedade empresária é a sociedade regular e de direito que seSociedade empresária é a sociedade regular e de direito que seSociedade empresária é a sociedade regular e de direito que se Sociedade empresária é a sociedade regular e de direito que se constitui em uma pessoa jurídica (sujeito de direito) é uma constitui em uma pessoa jurídica (sujeito de direito) é uma entidade personificada que não se confunde com a existência de entidade personificada que não se confunde com a existência de p qp qsóciossócios

Capital SÓCIOSsocial

Contrato social

REGISTRO

social

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Desconsideração da Desconsideração da Personalidade JurídicaPersonalidade Jurídica

Fraude:Fraude:Utilização da empresa para prática de fraude ou atos fraudulentos a fim de obtenção Utilização da empresa para prática de fraude ou atos fraudulentos a fim de obtenção d t i d t i t d j í lh id t i d t i t d j í lh ide vantagens pessoais em detrimento de prejuízo alheio;de vantagens pessoais em detrimento de prejuízo alheio;

O Abuso do Direito:O Abuso do Direito:Sendo a empresa desprovida de vida natural, ela é dirigida por pessoas físicas os quais Sendo a empresa desprovida de vida natural, ela é dirigida por pessoas físicas os quais devem imprimir em sua direção as cautelas necessárias para bem gerídevem imprimir em sua direção as cautelas necessárias para bem gerí--las. Havendo o las. Havendo o uso imprudente dos sócios, de forma a causar prejuízos a terceiros, devem, certamente, uso imprudente dos sócios, de forma a causar prejuízos a terceiros, devem, certamente,

d l i dd l i dresponder, pessoalmente por tais danos.responder, pessoalmente por tais danos.Art 50 NCC:Art 50 NCC:“Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, “Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.”administradores ou sócios da pessoa jurídica.”

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Page 87: Planejamento Sucessorio

Débitos TrabalhistasDébitos TrabalhistasDébitos TrabalhistasDébitos Trabalhistas

Dr. Francisco Antonio de OliveiraDr. Francisco Antonio de OliveiraObra: Comentários à Consolidação do TrabalhoObra: Comentários à Consolidação do TrabalhoObra: Comentários à Consolidação do TrabalhoObra: Comentários à Consolidação do TrabalhoEd. Revista dos Tribunais:Ed. Revista dos Tribunais:“O Direito do Trabalho, informado por filosofia de proteção ao “O Direito do Trabalho, informado por filosofia de proteção ao hipossuficiente, já se desprendeu de há muito do formalismo exacerbado. hipossuficiente, já se desprendeu de há muito do formalismo exacerbado. Razões de ordem prática e jurídica inexistem para que o sócio que corre oRazões de ordem prática e jurídica inexistem para que o sócio que corre oRazões de ordem prática e jurídica inexistem para que o sócio, que corre o Razões de ordem prática e jurídica inexistem para que o sócio, que corre o risco do empreendimento, risco do empreendimento, que participa dos lucros, enriquece o seu patrimônio que participa dos lucros, enriquece o seu patrimônio particular, seja colocado à margem de qualquer responsabilidade, quando a particular, seja colocado à margem de qualquer responsabilidade, quando a p , j g q q p , qp , j g q q p , qpessoa jurídica se mostre inidônea a responder por suas obrigações pessoa jurídica se mostre inidônea a responder por suas obrigações trabalhistas”trabalhistas”

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Débitos TrabalhistasDébitos TrabalhistasDébitos TrabalhistasDébitos Trabalhistas

Acordão do TRT/SP 242/94Acordão do TRT/SP 242/94“Constitui princípio informador do direito do trabalho“Constitui princípio informador do direito do trabalhoConstitui princípio informador do direito do trabalho Constitui princípio informador do direito do trabalho que o empregado não sofre os riscos da atividade que o empregado não sofre os riscos da atividade econômica eeconômica e em não havendo bens que suportem aem não havendo bens que suportem aeconômica e, econômica e, em não havendo bens que suportem a em não havendo bens que suportem a execução forçada, os sócios responderão pelos débitos execução forçada, os sócios responderão pelos débitos trabalhistas da empresa com seus bens particularestrabalhistas da empresa com seus bens particulares”.”.

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Page 89: Planejamento Sucessorio

Débitos TributáriosDébitos TributáriosDébitos TributáriosDébitos Tributários

Art. VII do Código Tributário NacionalArt. VII do Código Tributário Nacional““Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da

b i ã i i l l ib i d lid ib i ã i i l l ib i d lid iobrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:forem responsáveis:forem responsáveis:forem responsáveis:VII VII -- os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.Art 135 São pessoalmente responsáveis pelos créditosArt 135 São pessoalmente responsáveis pelos créditosArt. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato p pp psocial ou estatutos: social ou estatutos: III III -- os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. de direito privado.

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Sociedade de Pessoas e de Sociedade de Pessoas e de CapitaisCapitais

Distinção:Distinção:M i r m r r d r p bilid d d ó iM i r m r r d r p bilid d d ó iMaior ou menor grau de responsabilidade dos sócios, Maior ou menor grau de responsabilidade dos sócios, Mais acentuada na de pessoas e diluída na de Capitais, Mais acentuada na de pessoas e diluída na de Capitais, m is imp rt nt nt d é q stã fáti ntr mb sm is imp rt nt nt d é q stã fáti ntr mb smais importante, contudo, é questão fática entre ambas, mais importante, contudo, é questão fática entre ambas, notadamente em sua constituição, conquanto, uma, a notadamente em sua constituição, conquanto, uma, a de pessoas re estede pessoas re este se de menor formalismo já q e ase de menor formalismo já q e ade pessoas revestede pessoas reveste--se de menor formalismo, já que a se de menor formalismo, já que a base é o relacionamento pessoal, por outro lado, a base é o relacionamento pessoal, por outro lado, a outra de capitais estão mais sujeitas aos rigores da leioutra de capitais estão mais sujeitas aos rigores da leioutra, de capitais, estão mais sujeitas aos rigores da lei.outra, de capitais, estão mais sujeitas aos rigores da lei.

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SOCIEDADE DE PESSOASSOCIEDADE DE PESSOASSOCIEDADE DE PESSOASSOCIEDADE DE PESSOAS

Rubens Requião:Rubens Requião:“As“As sociedadessociedades dede pessoaspessoas sãosão asas queque seseAsAs sociedadessociedades dede pessoaspessoas sãosão asas queque seseconstituemconstituem tendotendo emem vistavista asas pessoaspessoas dosdos sóciossócios..OsOs sóciossócios entreentre sisi cadacada umum delesdeles escolhemescolhem seusseusOsOs sóciossócios entreentre si,si, cadacada umum deles,deles, escolhemescolhem seusseuscompanheiroscompanheiros.. AA sociedadesociedade assim,assim, sese formaforma emematençãoatenção àsàs qualidadesqualidades pessoaispessoais dosdos sóciossócios..NinguémNinguém nelanela sese fazfaz substituir,substituir, semsem aaggconcordânciaconcordância dosdos demaisdemais sóciossócios,, importandoimportandooo ingressoingresso ouou retiradaretirada emem modificaçãomodificação dodooo ingressoingresso ouou retiradaretirada emem modificaçãomodificação dodocontratocontrato socialsocial..”” (grifamos)(grifamos)

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Page 92: Planejamento Sucessorio

SOCIEDADE DE CAPITAISSOCIEDADE DE CAPITAISSOCIEDADE DE CAPITAISSOCIEDADE DE CAPITAIS

Nessa formação, pouco importa a figura do sócio o que Nessa formação, pouco importa a figura do sócio o que prevalece é o impessoalismo do capital, o acionista e prevalece é o impessoalismo do capital, o acionista e ingressa e retiraingressa e retira--se da sociedade sem dar atenção aos se da sociedade sem dar atenção aos demais. Mera Compra e Venda de Ações sem mudança demais. Mera Compra e Venda de Ações sem mudança dos estatutos sociais.dos estatutos sociais.Para Fran Martins:Para Fran Martins:“As pessoas que se reúnem para constituir a sociedade, “As pessoas que se reúnem para constituir a sociedade, uma vez criada a pessoa jurídica, não representam para uma vez criada a pessoa jurídica, não representam para p j , p pp j , p pela mais que meros contribuintes para o capital social.”ela mais que meros contribuintes para o capital social.”

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SOCIEDADE HÍBRIDASOCIEDADE HÍBRIDASOCIEDADE HÍBRIDASOCIEDADE HÍBRIDA

A sociedade limitada é considerada uma A sociedade limitada é considerada uma sociedade híbrida, ou seja, pode ser considerada sociedade híbrida, ou seja, pode ser considerada , j , p, j , pde pessoas ou de capital.de pessoas ou de capital.O que a caracterizará como sendo uma ou outraO que a caracterizará como sendo uma ou outraO que a caracterizará como sendo uma ou outra O que a caracterizará como sendo uma ou outra é o que dispuser seu contrato social, é o que dispuser seu contrato social, notadamente no caso da venda ou alienação de notadamente no caso da venda ou alienação de cotas e do ingresso e retirada de sócios.cotas e do ingresso e retirada de sócios.gg

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Sociedade Irregulares ou de FatoSociedade Irregulares ou de FatoSociedade Irregulares ou de FatoSociedade Irregulares ou de Fato

Falta de Registro;Falta de Registro;Falta das solenidades legais durante seuFalta das solenidades legais durante seuFalta das solenidades legais, durante seu Falta das solenidades legais, durante seu funcionamento, de registros e publicidades funcionamento, de registros e publicidades obrigatórias;obrigatórias;obrigatórias;obrigatórias;Muito embora sejam denominadas sociedades, já Muito embora sejam denominadas sociedades, já que chegam a ter atuação no mundo jurídico não que chegam a ter atuação no mundo jurídico não possuem nenhum dos traços fundamentais à sua possuem nenhum dos traços fundamentais à sua possue e u dos t aços u da e ta s à suapossue e u dos t aços u da e ta s à suaexistência legal como a verdade sociedade da existência legal como a verdade sociedade da pessoa jurídicapessoa jurídicapessoa jurídica.pessoa jurídica.

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Estas sociedades não gozam de nenhuma Estas sociedades não gozam de nenhuma proteção legal e, em caso de credores sociais, proteção legal e, em caso de credores sociais, p ç g , ,p ç g , ,estes podem pleitear o seu pagamento estes podem pleitear o seu pagamento diretamente contra os sócios já que não hádiretamente contra os sócios já que não hádiretamente contra os sócios, já que não há diretamente contra os sócios, já que não há capital social passível de penhora no caso das capital social passível de penhora no caso das

i d d d f t irr l r ã ti d d d f t irr l r ã tsociedades de fato ou irregular que não teve o sociedades de fato ou irregular que não teve o registro de seus atos constitutivosregistro de seus atos constitutivos

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PENHORABILIDADE DAS COTAS PENHORABILIDADE DAS COTAS SOCIAISSOCIAISSOCIAISSOCIAIS

Correntes DoutrináriasCorrentes Doutrinárias

Para Rubens Requião:Para Rubens Requião:Entre o sócio e sociedade ergueEntre o sócio e sociedade ergue--se a personalidade jurídica desta, com se a personalidade jurídica desta, com

i i i l P i di i i l P i da sua consequente autonomia patrimonial. Por isso, pertencendo o a sua consequente autonomia patrimonial. Por isso, pertencendo o patrimônio à sociedade, não pode o credor particular do sócio penhorápatrimônio à sociedade, não pode o credor particular do sócio penhorá--lo para a garantia de seu crédito.lo para a garantia de seu crédito.

AdmitindoAdmitindo--se, para argumentar, que o credor particular do sócio possa se, para argumentar, que o credor particular do sócio possa obter a penhora dos fundos sociais em processo de execução de dívida obter a penhora dos fundos sociais em processo de execução de dívida particular do sócio, com o fundamento de que lhe pertencem,particular do sócio, com o fundamento de que lhe pertencem,particular do sócio, com o fundamento de que lhe pertencem, particular do sócio, com o fundamento de que lhe pertencem, desconsiderandodesconsiderando--se os problemas jurídicos expostos anteriormente, e se os problemas jurídicos expostos anteriormente, e ao mesmo tempo que o contrato vede a transferência dos mesmos a ao mesmo tempo que o contrato vede a transferência dos mesmos a estranhos em que situação ficaria o arrematante que os adquirisse?estranhos em que situação ficaria o arrematante que os adquirisse? EEestranhos, em que situação ficaria o arrematante que os adquirisse? estranhos, em que situação ficaria o arrematante que os adquirisse? E E Finaliza:Finaliza:A doutrina que admite a penhora, pua e simples, de cotas do sócio em A doutrina que admite a penhora, pua e simples, de cotas do sócio em execução por dívidas particulares, é, pois, retrógrada, além de ilegalexecução por dívidas particulares, é, pois, retrógrada, além de ilegal

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Já para João Eunápio Borges:Já para João Eunápio Borges:J p J p gJ p J p g“Pelas“Pelas mesmasmesmas razõesrazões ee comcom asas mesmasmesmas

t i õt i õ tt dd h dh drestrições,restrições, aa quotaquota podepode serser penhoradapenhorada ememexecuçãoexecução contracontra oo sóciosócio.. OO queque éé alienável,alienável,cessível,cessível, podepode ser,ser, emem tese,tese, objetoobjeto dede penhora”penhora”..EE finalizafinaliza::“Entre“Entre nós,nós, porém,porém, sese oo contratocontrato proibirproibir aacessãocessão dasdas quotasquotas seguemseguem sese queque elaselas sãosãocessãocessão dasdas quotas,quotas, seguemseguem--sese queque elaselas sãosãoinalienáveis,inalienáveis, nãonão podendopodendo poispois serser nemnem

dd ddapenhadasapenhadas nemnem penhoradas,penhoradas, aa nãonão serser comcom ooconsentimentoconsentimento dosdos sócios”sócios”..

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Para Egberto Lacerda Teixeira:Para Egberto Lacerda Teixeira:“Parece“Parece--nosnos queque aa penhorapenhora dede quotas,quotas, emem facefacedede nossonosso direitodireito positivo,positivo, deviadevia correspondercorresponderpp pptantotanto quantoquanto possívelpossível àà penhorapenhora nono rostorosto dosdosautosautos.. EquivaleriaEquivaleria aa umauma restriçãorestrição àà eventualeventualautosautos.. EquivaleriaEquivaleria aa umauma restriçãorestrição àà eventualeventualdisponibilidade,disponibilidade, pelopelo devedordevedor executado,executado, dede suasuaquotaquota bembem comocomo dosdos fundosfundos ouou lucroslucros líquidoslíquidosquotaquota bembem comocomo dosdos fundosfundos ouou lucroslucros líquidoslíquidosqueque lhelhe viessemviessem aa cabercaber nana divisãodivisão dosdos lucroslucros dedeb lb l ilhilh fi lfi l dd li id ”li id ”balançobalanço ouou nana partilhapartilha finalfinal dede liquidação”liquidação”..

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Para Waldirio Bulgarelli:Para Waldirio Bulgarelli:W gW g“A“A quotaquota nãonão constituiconstitui umum direitodireito dede crédito,crédito, ouou umum créditocréditocontracontra aa sociedadesociedade;; tratatrata--sese dede umauma parteparte idealideal dodo capitalcapital social,social,;; pp pp ,,queque gera,gera, quandoquando muito,muito, umauma expectativaexpectativa dede direitodireito dodo seuseurecebimento,recebimento, quandoquando dada liquidaçãoliquidação dada sociedadesociedade ee sese houverhouvernumerárionumerário.. PorPor outrooutro lado,lado, aa quotaquota confereconfere aoao seuseu titulartitular oodireitodireito dede sócio,sócio, ouou comocomo maismais modernamentemodernamente sese diz,diz, oo statusstatus dedesóciosócio consideradoconsiderado comocomo umum conjuntoconjunto dede direitosdireitos ee obrigaçõesobrigaçõessócio,sócio, consideradoconsiderado comocomo umum conjuntoconjunto dede direitosdireitos ee obrigaçõesobrigações..SendoSendo assim,assim, sese dede umum ladolado nãonão sese podepode obrigarobrigar queque aa sociedadesociedadeaceiteaceite umum sóciosócio queque lhelhe impostoimposto porpor constriçãoconstrição judicial,judicial, ememqq pp pp çç j ,j ,substituiçãosubstituição aoao queque efetivamenteefetivamente existe,existe, emem segundosegundo lugar,lugar, nãonão sesevêvê dasdas vantagensvantagens dodo credorcredor emem aceitaraceitar pagamentopagamento dede seuseu crédito,crédito,

dd dd lhlhumum direitodireito dede participaçãoparticipação societária,societária, queque nãonão sósó lhelhe acarretaráacarretarádireitos,direitos, masmas tambémtambém obrigações”obrigações”..

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E, finalmente, para Luiz de Freitas Lima:E, finalmente, para Luiz de Freitas Lima:“Sou“Sou dede opiniãoopinião dede que,que, atéaté porpor umauma questãoquestão dedebombom senso,senso, somentesomente seráserá penhorávelpenhorável aa cotacota sese,, pphouverhouver livrelivre cessibilidadecessibilidade dodo capital,capital, comocomodecidiradecidira anteriormenteanteriormente oo STFSTF poispois sese tratatrata semsemdecidiradecidira anteriormenteanteriormente oo STF,STF, poispois sese trata,trata, semsemdúvida,dúvida, dede umauma sociedadesociedade dede pessoas,pessoas, emem queque háhálib d dlib d d dd lhlh dd i ”i ”liberdadeliberdade dede escolhaescolha dede seusseus integrantes”integrantes”..

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Penhorabilidade dos lucros Penhorabilidade dos lucros líquidoslíquidos

Art 1.026 do NCC:Art 1.026 do NCC:“O credor particular de sócio pode na“O credor particular de sócio pode naO credor particular de sócio pode, na O credor particular de sócio pode, na insuficiência de outros bens do devedor, fazer insuficiência de outros bens do devedor, fazer recair a execução sobre o que a este couber nosrecair a execução sobre o que a este couber nosrecair a execução sobre o que a este couber nos recair a execução sobre o que a este couber nos lucros da sociedade, ou na parte que lhe tocar lucros da sociedade, ou na parte que lhe tocar em liquidação.em liquidação.Essa questão é pacíficaEssa questão é pacíficassa questão é pac cassa questão é pac ca

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Sociedades Personificadas: empresaria, Sociedades Personificadas: empresaria, ppunipessoal, entre marido e mulher;unipessoal, entre marido e mulher;

São as sociedade regulares e de direito (pessoa São as sociedade regulares e de direito (pessoa jurídica) também conhecidas como sociedadejurídica) também conhecidas como sociedadejurídica), também conhecidas como sociedade jurídica), também conhecidas como sociedade empresária.empresária.

A d d A dA d d A dPara Amador Paes de Almeida:Para Amador Paes de Almeida:“Empresária é a sociedade personalizada, pessoa “Empresária é a sociedade personalizada, pessoa p d d p d , pp d d p d , pjurídica, que não se confunde com as pessoas jurídica, que não se confunde com as pessoas físicas dos respectivos sóciosfísicas dos respectivos sócios á titular daá titular dafísicas dos respectivos sócios físicas dos respectivos sócios –– á titular da á titular da empresa coletiva”.empresa coletiva”.

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Sociedade UnipessoalSociedade Unipessoalpp

Art 981 NCC:Art 981 NCC:Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com BENS ou serviços, para exercício se obrigam a contribuir, com BENS ou serviços, para exercício g ç pg ç pde atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados”.de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados”.Portanto uma sociedade decorre da união de, no mínimo, duas Portanto uma sociedade decorre da união de, no mínimo, duas pessoas. Aprovado no Senado, faltando sanção presidencial, Lei pessoas. Aprovado no Senado, faltando sanção presidencial, Lei que aprova de empresa individual limitada (que aprova de empresa individual limitada (Projeto de Lei da Câ 18/11 Ei li E I di id l d R bilid dCâmara 18/11- Eireli – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada.)Como a autonomia patrimonial entre os bens da sociedade e dosComo a autonomia patrimonial entre os bens da sociedade e dosComo a autonomia patrimonial entre os bens da sociedade e dos Como a autonomia patrimonial entre os bens da sociedade e dos sócios, a sociedade unipessoal ou empresa individual de sócios, a sociedade unipessoal ou empresa individual de responsabilidade limitada, gera questões que deem ser debatidas responsabilidade limitada, gera questões que deem ser debatidas p , g q qp , g q qno mundo jurídico.no mundo jurídico. 103

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ATÉ AGORA AS ÚNICAS EXCEÇÕES DEATÉ AGORA AS ÚNICAS EXCEÇÕES DEATÉ AGORA AS ÚNICAS EXCEÇÕES DE ATÉ AGORA AS ÚNICAS EXCEÇÕES DE SOCIEDADES UNIPESSOALSOCIEDADES UNIPESSOAL´́::

ArtArt 251 da Lei 6.404/76 que é a Sociedade Anônima 251 da Lei 6.404/76 que é a Sociedade Anônima (obrigatoriamente revestida dessa forma) Subsidiária Integral;(obrigatoriamente revestida dessa forma) Subsidiária Integral;(obrigatoriamente revestida dessa forma) Subsidiária Integral;(obrigatoriamente revestida dessa forma) Subsidiária Integral;Contudo a sociedade controladora pode revestirContudo a sociedade controladora pode revestir--se de qualquer se de qualquer das espécies societárias deveria necessariamente ser Brasileiradas espécies societárias deveria necessariamente ser Brasileiradas espécies societárias, deveria, necessariamente, ser Brasileira das espécies societárias, deveria, necessariamente, ser Brasileira ((artart 171 da CF) depois expressamente revogado pela Emenda 171 da CF) depois expressamente revogado pela Emenda Constitucional nº 6 de 15/08/95. A revogação pura e simples do Constitucional nº 6 de 15/08/95. A revogação pura e simples do dispositivo constitucional deixou para legislação ordinária o dispositivo constitucional deixou para legislação ordinária o critério da fixação da nacionalidade da empresa.critério da fixação da nacionalidade da empresa.O prazo de 180 dias para recomposição do quadro societário nas O prazo de 180 dias para recomposição do quadro societário nas Limitadas.Limitadas.

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Sociedade entre Marido e MulherSociedade entre Marido e MulherSociedade entre Marido e MulherSociedade entre Marido e Mulher

Casados pelo Regime da Comunhão Universal:Casados pelo Regime da Comunhão Universal:O patrimônio e os lucros aferidos já são dosO patrimônio e os lucros aferidos já são dosO patrimônio e os lucros aferidos já são dos O patrimônio e os lucros aferidos já são dos dois e sob a mesma ótica uma eventual garantia dois e sob a mesma ótica uma eventual garantia a credores já que o patrimônio que o garantiriaa credores já que o patrimônio que o garantiriaa credores já que o patrimônio que o garantiria a credores já que o patrimônio que o garantiria também já dos dois.também já dos dois.

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Sociedade entre Marido e MulherSociedade entre Marido e MulherSociedade entre Marido e MulherSociedade entre Marido e Mulher

Casados pelo Regime da Separação Universal:Casados pelo Regime da Separação Universal:A constituição de sociedade fraudaria o regimeA constituição de sociedade fraudaria o regimeA constituição de sociedade fraudaria o regime A constituição de sociedade fraudaria o regime do pacto antenucpicial, tornando comuns, em do pacto antenucpicial, tornando comuns, em virtude do controle da sociedade bensvirtude do controle da sociedade bensvirtude do controle da sociedade, bens virtude do controle da sociedade, bens separados pelo regime nupcial.separados pelo regime nupcial.

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Sociedade entre Marido e MulherSociedade entre Marido e MulherSociedade entre Marido e MulherSociedade entre Marido e Mulher

Casados pelo Regime da Comunhão Parcial de Casados pelo Regime da Comunhão Parcial de Bens:Bens:Art . 977 do NCC:Art . 977 do NCC:‘F l‘F l ô j i d dô j i d d‘Faculta‘Faculta--se aos cônjuges contratar sociedade, se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória”.bens, ou no da separação obrigatória”.be s, ou o da sepa ação ob gató a .be s, ou o da sepa ação ob gató a .

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SOCIEDADE COM FILHOS SOCIEDADE COM FILHOS MENORESMENORES

ÉÉÉ possível a constituição de empresa onde os É possível a constituição de empresa onde os sócios sejam os filhos, ainda que menores de sócios sejam os filhos, ainda que menores de j , qj , qidade:idade:Devem ser preenchidas cumulativamente asDevem ser preenchidas, cumulativamente, as condições abaixo elencadas para que o menor não emancipado seja sócio, tendo elas finalidade protetiva:pa. O menor deve ser representado ou assistido (dependendo do tipo de incapacidade);(dependendo do tipo de incapacidade);b. O capital social deve estar integralizado (por 108

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Para alguns, como Bulgarelli, a participação do sócio menor não emancipado violaria os princípios gerais societários, já que, na sociedade limitada, mesmo integralizado o capital social, caso em que os sócios ficam, a princípio, isentos de responsabilidade pelas dívidas sociais. Nesse sentido, num primeiro momento, o ingresso de um menor incapaz na sociedade não ensejaria qualquer problema. Contudo, no decorrer da sociedade e no caso de se necessitar um aumento de seu capital social, os sócios teriam obrigação de contribuir para o mesmo. De acordo com o art. 1004, CC, esta contribuição pode se dar à vista ou a prazo, o que faz com que, neste último caso (a prazo), o menor passe a sofrer riscos, ainda que integralize a sua parte, face à solidariedade entre os sócios.Com relação ao menor emancipado, já que vez emancipado e face a legislação, pode-se concluir que o menor de dezoito anos, pode realizar todos os atos de comércio, sujeitando-se ao decreto falimentar, praticando, em tese, condutas amoldadas aos crimes falimentares. Entretanto, não poderá ser responsabilizado criminalmente por seus atos que no entendimento da maioria dos autores e jurisprudência, é de que esse menor que, eventualmente, pratique condutas que se amoldam aos tipos penais previstos na lei 11 101/2005 f á d E d C i d Ad l d11.101/2005 sofrerá as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo caracterizado como ato infracional falimentar.

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Liquidação da HoldingLiquidação da Holding

Di l ãDi l ãDissolução;Dissolução;Liquidação;Liquidação;q çq çPartilha;Partilha;

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Dissolução:Dissolução:Dissolução:Dissolução:De Pleno Direito:De Pleno Direito:Enumeradas no art. 1.033 do NCCEnumeradas no art. 1.033 do NCCII expiração do prazo de duraçãoexpiração do prazo de duraçãoII-- expiração do prazo de duração..expiração do prazo de duração..IIII-- Consenso unânime dos sócios;Consenso unânime dos sócios;IIIIII-- Deliberação dos sócios, por maioria ...Deliberação dos sócios, por maioria ...IVIV Falta de pluralidade de sóciosFalta de pluralidade de sóciosIVIV-- Falta de pluralidade de sócios...Falta de pluralidade de sócios...VV-- Extinção, na forma da lei, de autorização Extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar..para funcionar..

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Dissolução:Dissolução:Judicial:Judicial:En meradas no art 1 034 do NCCEn meradas no art 1 034 do NCCEnumeradas no art. 1.034 do NCC:Enumeradas no art. 1.034 do NCC:II-- Anulada sua constituição;Anulada sua constituição;IIII-- Exaurido o fim social ou verificada sua Exaurido o fim social ou verificada sua inexequibilidade;inexequibilidade;inexequibilidade;inexequibilidade;

E, ainda:E, ainda:Art 1.035 do NCC:Art 1.035 do NCC:“O contrato social prever outras causas de“O contrato social prever outras causas deO contrato social prever outras causas de O contrato social prever outras causas de

dissolução, a serem verificadas judicialmente dissolução, a serem verificadas judicialmente d dd dquando contestadas”.quando contestadas”.

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Page 113: Planejamento Sucessorio

LiquidaçãoLiquidaçãoLiquidaçãoLiquidação

Conceito:Conceito:É a operação que cumpre a determinação deÉ a operação que cumpre a determinação deÉ a operação que cumpre a determinação de É a operação que cumpre a determinação de dissolução da sociedade onde apurardissolução da sociedade onde apurar--sese--ão os ão os haveres o pagamento do passivo e partilha dehaveres o pagamento do passivo e partilha dehaveres, o pagamento do passivo e partilha de haveres, o pagamento do passivo e partilha de eventual sobra, entre os sócios, se houver ou a eventual sobra, entre os sócios, se houver ou a complementação do que faltar para o pagamento complementação do que faltar para o pagamento dos débitos.dos débitos.

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Liquidação Amigável ou Judicial:Liquidação Amigável ou Judicial:q ç g Jq ç g JAmigável: Aquela determinada em consenso Amigável: Aquela determinada em consenso perante os sócios;perante os sócios;perante os sócios;perante os sócios;Judicial: A que for processada perante o Juiz, Judicial: A que for processada perante o Juiz, nos moldes do que preceitua o art. 1.218 do nos moldes do que preceitua o art. 1.218 do CPC (CPC (artsarts. 655 a 674 do CPC 1939).. 655 a 674 do CPC 1939).C C (C C ( ss. 655 6 do C C 939).. 655 6 do C C 939).SURGE A FIGURA DO LIQUIDANTESURGE A FIGURA DO LIQUIDANTE

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Como Gestão Tributária.Como Gestão Tributária.Como Gestão Tributária.Como Gestão Tributária.-- Incidência de alíquotas menores Incidência de alíquotas menores qq

e/ou inexistentese/ou inexistentes

Elisão e Evasão:Elisão e Evasão:D d D l Y hiD d D l Y hiDe acordo com Douglas Yamashita, em sua De acordo com Douglas Yamashita, em sua obra Elisão e Evasão de Tributos Planejamento obra Elisão e Evasão de Tributos Planejamento Tributário: Limites à Luz do Abuso do Direito e Tributário: Limites à Luz do Abuso do Direito e da Fraude à Lei da Fraude à Lei –– Lex Editora S/A Lex Editora S/A –– 2005 2005 –– pgpg// pgpg2727

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ELISÃO E EVASÃOELISÃO E EVASÃOELISÃO E EVASÃOELISÃO E EVASÃO

DuranteDurante oo XIIIXIII SimpósioSimpósio NacionalNacional dede DireitoDireitoTributárioTributário dodo CEEUCEEU oo conceitoconceito abaixoabaixo foifoiaprovadoaprovado porpor maioriamaioria dosdos participantesparticipantes::ELIDIRELIDIR éé evitarevitar reduzirreduzir oo montantemontante ouou retardarretardar ooELIDIRELIDIR éé evitar,evitar, reduzirreduzir oo montantemontante ouou retardarretardar oopagamentopagamento dede tributo,tributo, porpor atosatos ouou omissõesomissões lícitoslícitos dodosujeitosujeito passivopassivo anterioresanteriores aa ocorrênciaocorrência dodo fatofato geradorgeradorsujeitosujeito passivo,passivo, anterioresanteriores aa ocorrênciaocorrência dodo fatofato geradorgerador..EVADIREVADIR éé evitarevitar oo pagamentopagamento dede tributotributo devido,devido,

d id i lhlh t tt t tt ttreduzirreduzir--lhelhe oo montantemontante ouou postergarpostergar oo momentomomento ememqueque sese tornetorne exigível,exigível, porpor atosatos ouou omissõesomissões dodo sujeitosujeito

ii t it i ê iê i dd f tf t ddpassivo,passivo, posterioresposteriores aa ocorrênciaocorrência dodo fatofato geradorgerador..116

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HOLDINGHOLDINGHOLDINGHOLDING

ExemploExemploHOLDING

Empresa Nacional ou Estrangeira

C A Soc EmpresáriaCasa Apt. Soc. Empresária

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Proteção PatrimonialProteção PatrimonialProteção PatrimonialProteção PatrimonialQuandoQuando osos sóciossócios dada HoldingHolding possuempossuem riscosriscos dedeQQ gg ppresponsabilidaderesponsabilidade civilcivil oo patrimôniopatrimônio pessoalpessoal ficafica expostoexposto.. QuandoQuandonãonão háhá aa figurafigura dada Holding,Holding, osos própriospróprios bensbens (móveis(móveis ee imóveis)imóveis)fifi j ij i bilid dbilid d ( h( h lilificamficam sujeitossujeitos aa essaessa responsabilidaderesponsabilidade (penhora,(penhora, alienaçõesalienaçõesjudiciais,judiciais, etc)etc).. Porém,Porém, quandoquando existeexiste aa figurafigura dada Holding,Holding, osos bensbensnãonão sãosão atingidosatingidos diretamentediretamente aa nãonão serser emem casoscasos muitomuitonãonão sãosão atingidosatingidos diretamentediretamente aa nãonão serser emem casoscasos muitomuitoextremosextremos (fraudes,(fraudes, desviodesvio patrimonialpatrimonial emem situaçãosituação dedeinsolvência,insolvência, etc),etc), quandoquando ocorrerocorrer oo afastamentoafastamento dada personalidadepersonalidade)) qq ppjurídicajurídica dada HoldingHolding;;NaNa presençapresença dada Holding,Holding, oo queque sese tornatorna passívelpassível dede penhorapenhora sãosãoosos frutosfrutos ee rendimentosrendimentos queque asas quotasquotas ouou açõesações irãoirão produzir,produzir, ououasas própriaspróprias quotasquotas ouou ações,ações, conformeconforme preceituampreceituam osos artart.. 11..026026 ee11 031031 dd CódiCódi Ci ilCi il11..031031 dodo CódigoCódigo CivilCivil;;

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Patrimonial ProteçãoPatrimonial ProteçãoPatrimonial Proteção Patrimonial Proteção

NesteNeste caso,caso, oo parágrafoparágrafo 22ºº dodo artart.. 11..031031 estipulaestipula queque oopagamentopagamento dasdas quotasquotas pertencentespertencentes aoao sóciosócio devedordevedor seráserá feitafeitanono prazoprazo dede 9090 diasdias ouou naquelenaquele previstoprevisto nono contratocontrato (quanto(quanto esteestenono prazoprazo dede 9090 diasdias ouou naquelenaquele previstoprevisto nono contratocontrato (quanto(quanto esteesteinstrumentoinstrumento tratartratar dada retiradaretirada dodo sócio),sócio), oo queque representarepresentainegávelinegável proteção,proteção, umauma vezvez queque aa preferênciapreferência seráserá sempresempre dosdosgg p ç ,p ç , qq pp ppoutrosoutros sóciossócios nana aquisiçãoaquisição dasdas quotasquotas dodo devedordevedor nasnas condiçõescondiçõesqueque oo contratocontrato estipularestipular;;SeSe aa HoldingHolding adotaradotar aa formaforma dede sociedadesociedade simples,simples, nãonão estaráestarásujeitasujeita àà falênciafalência;;Portanto,Portanto, aa figurafigura dada HoldingHolding representarepresenta umum escudoescudo legallegal contracontraoo ataqueataque aosaos própriospróprios bensbens queque foramforam conferidosconferidos..

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Formas de HoldingFormas de HoldingFormas de HoldingFormas de Holding

Holding Patrimonial

Holding Mista

H ldiHolding Administrativa ou Operacional

Holding Pura

ou Operacional

Empresa A Empresa B Empresa C

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Sugestão de holding para Sugestão de holding para Proteção PatrimonialProteção Patrimonial

H ldi P t i i lHolding

AdministrativaHolding

Pura Holding PatrimonialAdministrativa Pura

Empresa BEmpresa A Empresa CImóveis

d Aplicações

Veículos

Holding Familiar

Veículos

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QQQuestões Questões para para pp

DebatesDebatesDebatesDebates

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OBRIGADO A TODOS !OBRIGADO A TODOS !OBRIGADO A TODOS !OBRIGADO A TODOS !

njm@assessoriajuridicacomnjm@[email protected] [email protected]

TEL 11TEL 11 38683868 30363036TEL: 11TEL: 11--38683868--30363036www assessoriajuridica comwww assessoriajuridica comwww.assessoriajuridica.comwww.assessoriajuridica.com

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