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Planejamento Fiscal e Sucessório Por Letícia Ferrarini e Paulo Caliendo.

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Planejamento Fiscal e Sucessório

Por Letícia Ferrarini e Paulo Caliendo.

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PROFESSORES

Mestre em Direito pela PUCRS e doutoranda na mesma

universidade. Professora na graduação na faculdade de Direito

do IPA nas disciplinas de Direito das Coisas e Direito das

Famílias. Professora da Especialização em Direito de Família e

Sucessões da PUCRS e da FMP, da Especialização em Direito

de Família e Mediação Familiar da FADERGS e da

Especialização em Direito Civil da UNIRITTER. Leciona também,

em cursos preparatórios para o Exame de Ordem e demais

concursos públicos. Advogada com atuação nas áreas de

Família e Sucessões, Planejamento Sucessório e Patrimonial.

Letícia Ferrarini Paulo Caliendo

Professora convidada Professor PUCRS

Graduado e Mestre em Direito pela Universidade Federal do Rio

Grande do Sul (1992) e Doutor em Direito pela Pontifícia

Universidade Católica de São Paulo (2002) - Estágio de

Doutoramento na Ludwig-Maximilians Universität em Munique

(Alemanha) (2001). Participou do Program of Instruction for

Lawyers da Harvard Law School (2001). Professor Visitante na

Universidade de Münster, Alemanha (2013) e Salamanca (2015).

Árbitro da Lista brasileira do Sistema de Controvérsias do

Mercosul. Atualmente é professor permanente no Doutorado e

Mestrado do PPGD da Pontifícia Universidade Católica do Rio

Grande do Sul. Tem experiência na área de Direito, com ênfase

em Direito Tributário, atuando principalmente nos seguintes

temas: Análise Econômica do Direito Tributário, Direitos

Fundamentais do Contribuinte, direito tributário internacional e

comércio internacional.

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DOWNLOADSBaixe os materiais utilizados pelos professores Letícia Ferrarini e

Paulo Caliendo durante os 3 encontros da disciplina.

Livro online da disciplina em PDF

Autor(es): Letícia Ferrarini e Paulo Caliendo.

Apresentação de apoio para 1º Encontro

Apresentação de apoio para 2º e 3º Encontros

Material complementar para 2º e 3º Encontros

ACESSE: http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/fib/planejamento-fiscal-e-sucessorio/

Materiais de apoio Bibliografia

Os títulos coloridos são indicados para alunos

interessados em leituras com aprofundamentos

teóricos. Esses títulos podem ser acessados

gratuitamente, pela Editora ou Biblioteca da PUCRS,

basta acessar o livro online da disciplina e clicar nele.

ANAN JÚNIOR, Pedro. Planejamento fiscal. São Paulo: Quartier Latin, 2005.

CAMPOS, Cândido Henrique de. Planejamento tributário: PIS e COFINS importações e disposições legais.

São Paulo: Saraiva, 2006.

KIGNEL, Luiz. Planejamento sucessório. Noeses, 2014. São Paulo.

CHAVES, F. C. Planejamento tributário na prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

FISCOSOFT. Regulamento do imposto de renda 2010. São Paulo: Editora Fiscosoft, 2010, volume I e II.

ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Auditoria de impostos e contribuições. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

______. Tributação das pessoas jurídicas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

BORGES, Humberto Bonavides. Gerência de Impostos: IPI, ICMS e ISS. 3. ed. São Paulo, Atlas, 2001.

______. Auditoria de tributos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

______. Planejamento tributário. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

HIGUCHI, Hiromi; HIGUCHI, Fábio Hiroshi; HIGUCHI, Celso Hiroyuki. Imposto de Renda das Empresas.

36. ed. São Paulo: IR Publicações, 2011.

PEIXOTO, Marcelo Magalhães (Coordenador). Planejamento tributário. São Paulo: Quartier Latin, 2004.

BOECKEL, Fabrício Dani de; ROSA, Karin Regina Rick. Direito de Família: em perspectiva interdisicplinar.

Elsevier: 2014. São Paulo.

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EMENTA DA DISCIPLINA

A parte de planejamento fiscal concentra-se na gestão de tributos e planejamento

tributário para pessoa física e pessoa jurídica. A disciplina inclui noções tributárias

básicas, enfoque especial em imposto de renda para pessoa física e jurídica, abordando

também tributação de operações em mercados financeiros, sobre investimentos de

brasileiros no exterior e enquadramento penal para descumprimento de obrigações com a

Receita Federal. A parte de planejamento sucessório concentra-se na preparação de

sucessores e transmissão de bens, considerando aspectos jurídicos de direito de família,

tais como regimes de união. Tanto o planejamento fiscal quanto tributário pretendem

instrumentalizar o profissional financeiro para oferecer a clientes o máximo de eficiência e

segurança jurídica na gestão de tributos e patrimônio.

Lembre-se que esse Livro organiza de forma resumida todo o

conteúdo da disciplina, possibilitando que você possa acessar com

agilidade e eficiência todos os materiais, fundamentos, identificar os

pontos principais dos vídeos (nos Destaques e Mapas da Aula), e

encontrar os principais tópicos que compõem a avaliação. Para

maiores aprofundamentos teóricos sobre os conteúdos que são base

desse Livro, há uma série de leituras na área BIBLIOGRAFIA, em

DOWNLOADS, inclusive diversos marcados em dourado, que têm

acesso gratuito pela Editora ou Biblioteca da PUCRS.

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AULA 1Nas próximas páginas, você terá os conteúdos da 1ª aula dessa disciplina.

Os fundamentos são opcionais. Se não sentir

necessidade de vê-los, avance para os outros

conteúdos.

O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente

EAD para garantir que o conteúdo seja

exclusivo a você.

Os exercícios simulam a

prova online da disciplina.

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Herança x meaçãoAULA 1, FUNDAMENTO 1

Ou seja, herança sempre diz respeito à parte que cabia ao falecido de

determinado patrimônio, enquanto a meação diz respeito à definição desta

metade.

Conceito que vem com a morte. Sucessão

de bens que ocorre com o falecimento de

alguém que possui bens. A herança

necessária é um direito dos ascendentes,

dos descendentes e do cônjuge, se houver.

Em função do regime de comunhão que é

estabelecido em determinada relação conjugal, tem

direito à metade do patrimônio entendido como

conjunto. Vem dos regimes de bens, casamento ou

união estável, analisar quando for fazer divórcio

(casadas) ou dissolução de união estável.

Herança (Sucessão) Meação

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“Nós temos essa questão de uma limitação do grau de liberdade que eu tenho de como dispor do meu patrimônio se eu tiver herdeiros, se eu for casada.”

“No dia em que a pessoa vem a falecer, como é que fica esse patrimônio?”

“No Brasil, parece um pouco ousado, para não dizer o pior, falar em blindagem patrimonial.”

“Nós vamos entrar dentro do contexto da questão da elisão fiscal, são caminhos possíveis dentro da legalidade reconhecida e legitimada pelo sistema jurídico.”

“As pessoas, às vezes, tentam simplificar demais a questão sucessória.”

“Não é tão simples assim, por que se eu tiver um impasse entre 2 herdeiros de 10, eu tenho que ir a juízo.”

“Nós do direito temos nos dado conta da incapacidade do judiciário de dar conta de todas essas demandas”

“Nó próprio CPC há previsão de formas alternativas de composição de conflitos.”

“Autonomia privada faz referência ao meu limite de liberdade para decidir questões patrimoniais.”

“Patrimônio é direito disponível.”

“Como regra, eu tendo capacidade, sendo dona do meu patrimônio, eu tenho que ter liberdade para fazer o que eu bem entender com ele. Em regra é isso que

pensamos, só que quem é do direito sabe que não é tão simples assim.”

“Hoje se defende muito a questão de que o estado tem que intervir minimamente na nossa liberdade.”

“O dinheiro é direito disponível, é algo que eu construí ou recebi de herança, não importa se teve a força do trabalho ou a força do capital.”

“Nós precisamos entender sobre regime de bens e precisamos oferecer e mostrar para as pessoas que há muitas formas de se planejar nesse sentido.”

“Havendo informalidade, aplica-se o regime da comunhão parcial.”

“Deve-se ter muito cuidado sempre quando se pensa em herança e meação. Herança é um conceito que vem com a morte, é do direito das sucessões. Meação

vem dos regimes de bens, está relacionada com o casamento ou com a união estável.”

“Eu não divorcio pessoas que vivem em união estável. Divórcio é um termo que se usa apenas para pessoas casadas, na união estável nós falamos apenas em

dissolução da união estável.”

“Em sua maioria, as pessoas têm uma união estável sem contrato. Isso vem mudando.”

“Quando nós pensamos em herança, existe a sucessão, onde a lei determina para nós os herdeiros. Isso a gente chama de sucessão legítima. Existe, também, a

sucessão testamentária. Ela só vai existir se a pessoa fez um testamento.”

“A flexibilidade da união estável é muito maior do que no casamento.”

“O STF reconheceu que o direito sucessório do companheiro é igual ao do conjugue.”

“O regime de bens é estabelecido para fins de divórcio, não para fins de herança.”

“Uma coisa é tu terminares um casamento por uma vontade tua, outra coisa é por uma imposição da vida, que é a morte. É essa diferença que nós temos

dificuldade em fazer.”

“Os grandes equívocos que nós cometemos é confundir meação com herança.”

DestaquesVeja nessa página as principais ideias expressas pela professora.

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Mapa da aulaVeja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são

abordados.

Parte 1

18:34Uma proposta de privatização das relações conjugais e

convivenciais e a necessidade de uma revisão crítica dos deveres

conjugais? (cass sustein, privatizing marriage)Espaços de liberdade, intimidade e privacidade que devem ser preservados •

Escolhas íntimas•

Liberdade vivida •

Lógica existencial x lógica patrimonial •

Projeto existencial •

Concretização da laicidade•

Parte 2

Parte 3

55:21

Pacto antenupcial – solene, formal,

Tabelionato de NotasCampo da autonomia privada onde há maior liberdade no Direito de

Família;

Contratos: vontade revisitada, pois vinculado à função social e à boa-fé

objetiva;

Nubentes têm a liberdade de escolher entre os 4 regimes previstos em lei;

Regimes mistos ou híbridos são autorizados (utilizar características

pontuais de cada regime).

5:40E os DEVERES DO ART. 1666, CC? Podem ser

objeto de pacto? FIDELIDADE seria negociável?-Segundo o entendimento atual, estes deveres são

inegociáveis.

-Se a fidelidade não for dever, como presumir a

paternidade? Acabar com a presunção de paternidade?

CUIDADO!

- José Fernando Simão sugere que não se exclua

genericamente a fidelidade, mas que por pacto seja

possibilitado aos nubentes deliberarem a respeito.

- E os filhos deste casamento? Terão de fazer DNA?

42:00AUTONOMIA NEGOCIAL DOS CÔNJUGES COMO EXIGÊNCIA DE SUA IGUALDADE E

AUTONOMIA PESSOAL - o reconhecimento da igualdade entre os cônjuges conduziu à

defesa da autonomia para regularem as suas relações patrimoniais.

X

ESTATUTO PATRIMONIAL MÍNIMO. MÍNIMO DE TUTELA DAS OBRIGAÇÕES

CONJUGAIS PATRIMONIAIS – “mínimo inderrogável” do regime patrimonial dos cônjuges

para salvaguardar a “unidade da família” que poderia ser comprometida se os poderes da

autonomia privada fossem totalmente funcionalizadas ao prosseguimento dos interesses e

necessidades próprias de cada um dos membros da comunidade conjugal.

DIREITO PESSOAL DE

FAMÍLIA NÃO PODE SER

OBJETO DE PACTO. Por

exemplo, quantun dos

alimentos, renúncia a

alimentos, guarda dos filhos,

etc: são questões de ordem

pública, não podem ser

estabelecidas EX ANTE.

0:30Alimentos compensatóriosCategoria compensatória financeira pela

queda do padrão de vida pelo fim do

casamento (originada do Direito Espanhol).

Tecnicamente não são alimentos, pois não

se tratam de quantia “existencial”. Hoje fala-

se em PENSÃO COMPENSATÓRIA. Pode

ser objeto de pacto antenupcial.

45:35

Mitos- “blindagem patrimonial”

- “planejamento sucessório é

planejamento tributário”

- “planejamento é destinado apenas

para empresa familiar”

15:50Regime de bens e autonomia

privada• Autonomia privada e autodeterminação

familiar

• Intervenção mínima do estado na família

• Afronta à autonomia privada:

(im)possibilidade de se escolher o modelo

familiar e patrimonial

18:00

Cláusula de dureza – “quanto mais me

aguenta, mais ganha”-Pode-se entender como autorizado no Brasil. Não muda o regime de

bens, apenas amplia comunicabilidade conforme passa o tempo.

- Obs.: não é possível estabelecer no pacto que de acordo com o

tempo de casamento muda o regime, pois o art. 1639, CC exige que a

alteração do regime de bens seja judicial. Este “escalonamento” seria

possível somente se houvesse alteração legislativa para viabilizar a

mudança extrajudicialmente.

1:20

Principais ferramentas

aplicáveis ao planejamento

sucessórioHolding1. : pura ou mista

Off 2. shore

Trust3. internacional

Fundação internacional 4.

Testamento5.

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Aula 1Acesse o ambiente EAD e selecione a aula correspondente.

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ExercíciosAULA 1

1. A respeito das afirmações feitas pela Prof. Letícia, assinale a alternativa incorreta:

Resposta: C, D, B.

2. São as principais ferramentas aplicáveis ao planejamento sucessório, exceto:

A

Holding pura, holding mista e off shore.B

Off shore, trust internacional

fundação internacional.

C

Testamento, trust internacional e holding

pura.

D

Holding mista, fundação familiar e trust

nacional.

3. A respeito dos alimentos compensatórios, assinale a alternativa incorreta:

A

O regime de bens é estabelecido para

fins de divórcio, não para fins de

herança.

B

A flexibilidade da união estável é

muito maior do que no casamento.

C

Atualmente, a maior parte das pessoas

tem uma união estável com contrato.

D

O STF reconheceu que o direito

sucessório do companheiro é igual ao

do conjugue.

A

Categoria compensatória financeira pela

queda do padrão de vida pelo fim do

casamento.

B

Tecnicamente são alimentos, pois se

tratam de quantia “existencial”.

C

Tem origem no direito espanhol.

D

Hoje fala-se em pensão compensatória.

Pode ser objeto de pacto antenupcial.

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ExercíciosAULA 1

4. Em relação à herança, assinale a alternativa incorreta:

A

É um conceito que vem com a morte.

B

É a sucessão de bens que ocorre com

o falecimento de alguém que possui

bens.

C

Em função do regime de comunhão que

é estabelecido em determinada relação

conjugal, o herdeiro tem direito à metade

do patrimônio entendido como conjunto.

D

A herança necessária é um direito dos

ascendentes, dos descendentes e do

cônjuge, se houver.

Resposta: C, A.

5. Em relação à meação, assinale a alternativa incorreta:

A

É um conceito que vem com a morte.

B

Em função do regime de comunhão que

é estabelecido em determinada relação

conjugal, tem direito à metade do

patrimônio entendido como conjunto.

C

Vem dos regimes de bens, casamento ou

união estável.

D

Analisada quando for fazer divórcio ou

dissolução de união estável.

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AULA 2Nas próximas páginas, você terá os conteúdos da 2ª aula dessa disciplina.

Os fundamentos são opcionais. Se não sentir

necessidade de vê-los, avance para os outros

conteúdos.

O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente

EAD para garantir que o conteúdo seja

exclusivo a você.

Os exercícios simulam a

prova online da disciplina.

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Planejamento Tributário e FiscalAULA 2, FUNDAMENTO 1

Exemplos: Segregação de atividades, "casa e

separa", incorporação às avessas, ágio, stock

options e por meio de participação nos

resultados e lucros (PRL), etc.

Não tem na lei, não tem critérios claros, mas na

parte de reorganização empresarial aparecem

muito.

Grandes

blocos de

arrecadação

federal:

IR, ICMS,

Contribuições

Previdenciárias

e PIS/COFINS.

Planejamento Tributário:

estudo com vistas a redução da

incidência do tributo do ponto de

vista lícito. Bem feito é elisão

fiscal, negativo é evasão fiscal,

considerada crime.

Planejamento Fiscal: usa das

opções fiscais, para ter um

ganho financeiro, não tem um

planejamento que altere a

estrutura do negócio.

Exemplos: Evitar aplicações com tributos (IOF e

IR, por exemplo), usufruir isenções, cuidar

prazos e obrigações acessórias.

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“Eu considero o planejamento tributário diferente de planejamento fiscal.”

“Planejamento tributário significa um estudo com vistas à redução desse tributo, de um ponto de vista lícito.”

“Um planejamento tributário bem feito se chama elisão fiscal. O planejamento tributário negativo é evasão fiscal.”

“A simulação é quando eu não cometo um descumprimento direto, eu cometo um descumprimento indireto, então eu contorno a lei para

não pagar.”

“O que não pode é haver o propósito de enganar o fisco, se houver esse propósito, é crime.”

“Eu creio que a elisão tributária é como você olha as oportunidades, dentro das possibilidades legais, complexas, e faz uma boa

escolha.”

“A discussão de propósito negocial e propósito econômico surge nos Estados Unidos. A ideia é a de que eu, como utilizo uma

legal com objetivo distinto daquele previsto na lei e, assim, crio uma realidade artificial, estou cometendo algo que fere a substância

econômica do negócio.”

“Propósito negocial é a minha intenção enquanto empresário.”

“Criar Holdings é legal, o ilegal é a forma de criação.”

“A Holding é ilegal quando ela não cumpre as normas tributárias.”

“Muitas vezes, as holdings no exterior são o melhor caminho para chamar a atenção do fisco, mas é difícil atuar no exterior sem ter

holding, porque é uma forma de proteção do investimento.”

“O fisco, toda vez que enxerga operações sofisticadas, se pergunta se não há uma engenharia fiscal por trás.”

“Eu creio que a elisão tributária é como você olha as oportunidades, dentro das possibilidades legais, complexas, e faz uma boa

escolha.”

“A maioria dos casos que se utilizam de planejamento tributário, são de reorganização empresarial.”

“Planejamento tributário envolve todo um estudo com arranjos para evitar o surgimento do fato gerador.”

“O planejamento fiscal tem uma característica diferente, ele usa das opções, das oportunidades e dos incentivos fiscais para ter um

ganho financeiro, mas ele não tem um planejamento que altere a estrutura do negócio.”

“Planejamento fiscal seria levar os tributos a sério, do ponto de vista financeiro, no tempo.”

“Os tributos impactam o resultado financeiro e aumentam ou diminuem a rentabilidade.”

“A tributação impacta os investimentos. Essa é a ideia do planejamento fiscal.”

DestaquesVeja nessa página as principais ideias expressas pelo professor.

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Mapa da aulaVeja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são

abordados.

Parte 1

3:35Tópicos1. Princípios Básicos da Tributação

no Mercado Financeiro

2. Planejamento tributário (de forma

mais profunda, abordar: conceito,

distinção entre elisão fiscal, evasão

fiscal, simulação e dissimulação,

análises de substância sobre a

forma e propósito negocial)

3. Tributação das Operações no

Mercado Financeiro e de Capitais.

3.1. Imposto sobre a

Renda

3.2. IOF

22:18 Efeito PikettyConcentração da renda e riqueza:

• 5% mais ricos detêm 28% da renda total e da

riqueza, 1% dos declarantes mais ricos acumulam

14% da renda e 15% da riqueza

0,1 • % mais ricos detêm 6% da riqueza declarada e

da renda total.

2015• , o universo de declarantes foi de 26,7 milhões

0,1• % - 26,7 mil pessoas, acumulam 6% de toda a

renda e riqueza declarada no IRPF no Brasil.

Parte 2

26:22 Propostas• IGF;

• Fim da isenção dos

dividendos;

• Fim da JCP;

• Progressividade ITCD;

• Novas alíquotas de IRPF

(35% ?);

• Ganhos de capital (?);

• Progressividade Impostos

sobre Propriedade (ITBI, IPTU

e IPVA).

• Reforma tributária (?)

38:24

Planejamento

tributário• Conceito.

• Distinção entre elisão fiscal.

• Evasão fiscal, simulação e

dissimulação.

• Análises de substância sobre a

forma.

• Propósito negocial.

Parte 3

11:44Planejamento tributário e Planejamento Fiscal• “não configura planejamento tributário a fruição de menor carga tributária em razão

de (i) regras informadas pelo objetivo da extrafiscalidade ou do (ii) engajamento em

programas de incentivo governamentais”.

• Igualmente fora do campo do planejamento estão as opções fiscais, entendidas

como escolhas que o contribuinte pode fazer entre modos distintos de apuração do

imposto ou do cumprimento da obrigação tributária (p.ex., opção pelo lucro

presumido no âmbito do imposto sobre a renda) que estão expressa e positivamente

previstas no ordenamento”

• Planejamento Tributário: segregação de atividades, “ casa e separa”,

incorporação às avessas, ágio, stock options e por meio de participação nos

resultados e lucros (PRL), etc.

5:35Princípios Básicos da Tributação no

Mercado Financeiro• Tributos: Impostos (IR e IOF), Taxas e Contribuições Sociais

(PIS/COFINS). ISS serviços bancários e financeiros (ADI Consif)

• Exceções ao princípio da legalidade (IOF), anterioridade (IOF) e

anterioridade nonagesimal (IR e IOF).

• Não se aplica o princípio da não-cumulatividade (IPI, ICMS e

PIS/COFINS). RE 1043313 – legalidade, não-cumulatividade,

despesas financeiras.

• Se aplica o princípio da vedação de confisco, isonomia e

capacidade contributiva (sem limites objetivos – caso a caso).

4. Tributação dos

Investimentos Realizados por

Brasileiros no Exterior

5. IOF Imposto sobre

Operações de Crédito,

Câmbio, Seguro ou Relativas

a Títulos e Valores Mobiliários

6. Penalidades pelo

descumprimento de

obrigações perante a Receita

Federal e o Banco Central

7. Cases/estudos de caso de

planejamento fiscal.

47:40

Economic Substance Doctrine (ESD)• “... a intenção de Mrs. Gregory consistia em se utilizar permissivo legal com objetivo distinto daquele

previsto originariamente... No choque entre realidade e artifício formal, a corte decidiu por aquele

primeiro.” (Hand, 1935).

Componentes:•

Propósito Negocial (elemento subjetivo) •

Substância Econômica (elemento objetivo) •

Benef• ícios pretendidos pelo legislador (regra de exceção)

Obamacare• – 2010 - Internal Revenue Code Section 7701(b) - não tenha substância econômica ou

propósito negocial.

Tax• Evasion – evasão – descumprimento direto .

Tax• avoidance – elusão – descumprimento indireto .

Tax• planning – planejamento – cumprimento.

21:40 Planejamento Tributário no Mercado Financeiro• “IOF. ABUSO DE FORMA. Se a entidade financeira concede empréstimo, representado por

Cédula de Crédito Comercial, a concessionárias de veículos, mas de fato o que houve foi

financiamento para compra de veículo por pessoa física, resta caracterizado o abuso de

forma com o fito de pagar menos tributo. Provado o abuso, deve o Fisco desqualificar o

negócio jurídico original, exclusivamente para efeitos fiscais, requalificando-o segundo a

descrição normativo-tributária pertinente à situação que foi encoberta pelo desnaturamento

da função objetiva do ato.” (Ac. 20215.765).

• “IOF. OPERAÇÃO DE CRÉDITO. Mesmo diante de negócio jurídico indireto, que utiliza um

tipo contratual para alcançar os efeitos práticos de um tipo diverso, o conjunto probatório dos

autos permite o convencimento do julgador no sentido de que o mutuário da operação de

crédito, a que se refere a norma, é a pessoa física. Aplicação do Ato Declaratório nº 03/98.

Cabível a exigência do imposto que deixou de ser recolhido pela instituição financeira, em

razão da interpretação equivocada da norma.” (Ac. 202-13.072).

30:46

Planejamento FiscalDicas•

1. Levar os tributos a sério – eles

impactam o investimento a longo prazo;

2. Evite aplicações com tributos:

a. Evite IOF;

b. Evite IR.

3. Usufrua de isenções;

4. Cuide prazos;

5. Cuide das obrigações acessórias.

35:20

Fundamentos do Imposto de RendaCTN

Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:

I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;

II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.

§ 1

• A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de

percepção. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)

§ 2

• Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência

do imposto referido neste artigo. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)

Princípios Universalidade, Generalidade e Progressividade, art. 153, § 2º inc. I, CF/88.

1:00Rendimentos

Juros • - empréstimo ou de mútuo – CC art. 586.

Dividendos • - atividade empresarial – CC art. 966.

Ágio • – sobrepreço – integra o custo de aquisição.

Ganhos de capital • – liquidação de ativos – ganhos

líquidos;

Renda Ilícita • - Informativo nº 637 do STF (HC-94240/SP).

Dificuldades: •

- Complexidade dos contratos (contratos híbridos);

- Dificuldade das operações (muitas etapas);

- Operações internacionais (localização);

- Determinação do momento do contrato.

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Aula 2Acesse o ambiente EAD e selecione a aula correspondente.

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ExercíciosAULA 2

Resposta: D, B, B.

2. A respeito do planejamento tributário, assinale a alternativa incorreta:

A

Evasão fiscal é considerado crime.B

Usa incentivos fiscais para ter

ganhos financeiros.

C

Não tem na lei, não tem critérios

claros mas na parte de reorganização

empresarial aparecem muito.

D.

Estudo com vistas a redução da

incidência do tributo do ponto de vista

lícito.

3. A respeito do planejamento fiscal, assinale a alternativa correta:

A

Utiliza a segregação de atividades.

B

Evita aplicações com tributos (IOF e

IR, por exemplo), usufrui de isenções,

cuida de prazos e obrigações

acessórias.

C

Bem feito é elisão fiscal, negativo é

evasão fiscal, considerada crime.

D

Tem um planejamento que altera a

estrutura do negócio.

1. A respeito das afirmações feitas pelo Prof. Paulo Caliendo em sala de aula, assinale a alternativa correta:

A

Planejamento fiscal

altera a estrutura do negócio.

B

Usar incentivos fiscais é um planejamento tributário.C

Trânsito de valores na conta gera

imposto de renda.

D

Elisão fiscal é um

planejamento tributário bem

feito.

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ExercíciosAULA 2

4. A respeito das afirmações feitas pelo Prof. Paulo Caliendo em sala de aula, assinale a

alternativa incorreta:

A

Planejamento tributário significa um

estudo com vistas à redução desse

tributo, de um ponto de vista lícito.

B

Um planejamento tributário bem feito se

chama elisão fiscal. O planejamento

tributário negativo é evasão fiscal.

C

A simulação é quando comete-se um

descumprimento direto.

D

A Holding é ilegal quando ela não

cumpre as normas tributárias.

Resposta: C, C.

5. São dicas que o Prof. Paulo Caliendo informou a respeito do planejamento fiscal, exceto:

A

Levar os tributos a sério – eles impactam

o investimento a longo prazo.

B

Evite aplicações com tributos: evite IOF

e IR.

C

Levando os tributos a sério, os prazos

tornam-se irrelevantes.

D

Cuide das obrigações acessórias.

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AULA 3Nas próximas páginas, você terá os conteúdos da 3ª aula dessa disciplina.

Os fundamentos são opcionais. Se não sentir

necessidade de vê-los, avance para os outros

conteúdos.

O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente

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exclusivo a você.

Os exercícios simulam a

prova online da disciplina.

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Planejamento FiscalAULA 3, FUNDAMENTO 1

Regime Fiscal Privilegiado:

Tributam a uma alíquota menor de 20%; não

permitem acesso a informações; não tem exigência

de atividade substantiva no país.

Sociedade em Conta

de Participação:

utilização de sócios

ostensivos e ocultos,

permitindo a

contratação de

prestadores de

serviços. Possui

despesas de

administração.

Tributação CPP,

ISSQJ, PIS/COFINS,

CSLL, IRPJ, IRPF;

Riscos de

requalificação, multa,

testes de propósito e

substância.

Exemplo: médicos e

comércio.

Holding: para questões

patrimoniais ou operacionais

(posso usá-la como instrumento

de organização familiar). Tributa o

rendimento de bens particulares

de pessoa física. Concentra o

patrimônio e torna mais fácil de

fazer a gestão. Facilita sucessão

hereditária, redução do ITCD.

Lucros e dividendos isentos do IR.

Dificulta a venda de capital que

pode gerar uma tributação

complexa.

Pura✓ : participa do capital de

outras empresas (só espero

rendimento).

Mista✓ : participa do capital, mas

participa de operações

também (tenho lucro da

operação).

Regime de Tributação Favorecida (paraíso

fiscal): País que não tribute a renda ou que tribute

a alíquota máxima inferior a 20%; não permitam o

acesso à informações relativas à composição

societária das pessoas jurídicas, à sua titularidade;

identificação do beneficiário efetivo de rendimentos

atribuídos a não residentes.

Se vende para outros países, se escolhe um que

tenha um regime cambial favorecido, fazendo a

faturação por esse país. Vantagem comercial, lícito

se declarado. Para grandes negócios.

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“A ideia do fisco é a de que atividades personalíssimas não podem ser colocadas dentro de uma pessoa jurídica.”

“A holding tenta lidar com duas coisas muito difíceis: a família e a sucessão de bens da mesma.”

“A holding, em si, não economiza o ITCD.”

“A holding é uma forma de não se incomodar, você está pagando para isso. É um seguro quanto à incomodação futura.”

“Tem dois tipos de holding: a holding pura e a holding mista.”

“Na holding pura, eu só espero ter dividendos, na mista eu tenho os dividendos, mas também o lucro da operação.”

“O ideal seria ter holdings puras.”

“Hoje não é um bom negócio ter imóveis na pessoa física, para comprar ou para vender.”

“Renda á a disponibilidade jurídica ou econômica.”

“Paraíso fiscal é um País que tributa a renda a menos de 20%.”

“No caso da pergunta entre a holding e a offshore, a holding é mais favorável tributariamente.”

DestaquesVeja nessa página as principais ideias expressas pelo professor.

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Mapa da aulaVeja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são

abordados.

Parte 1

17:50SCP: vantagem fiscalExemplo ilustrativo:

Situação inicial: Empresa explora negócio mediante a contratação de prestadores de serviço sem •

vínculo empregatício para execução da atividade-fim.

Situação proposta: Empresa constitui • SCP com prestadores de serviço anteriormente remunerados

com honorários.

Informações adicionais: •

Remuneração anual dos prestadores: R$ a) 10 milhões.

Despesa adicional de administração da b) SCP: 5%.

Tributos envolvidos no plano: CPP, c) ISSQN, PIS/COFINS, CSLL, IRPJ, IRPF.

Tributação marginal na Pessoa Física: d) 27,5% .

Riscos: requalificação, multa, testes de propósito e substância.•

Casos: Médicos, comércio.•

0:30

Regime de Tributação

Favorecida Lei 9.430/96 art.

24a. país que não tribute a renda ou que a tribute a

alíquota máxima inferior a vinte por cento

b. não permita o acesso a informações relativas à

composição societária de pessoas jurídicas, à sua

titularidade

c. identificação do beneficiário efetivo de rendimentos

atribuídos a não residentes. (Incluído pela Lei nº

11.727, de 2008)

Parte 3

30:30 HoldingVantagens:

- Tributação dos rendimentos dos bens particulares como pessoa

jurídica.

- Concentrar o patrimônio familiar para facilitar a gestão coletiva.

- Facilitar a sucessão hereditária.

- Quando os pais conferem todo o patrimônio à empresa, pode

ocorrer a doação das quotas ou ações em favor dos sucessores,

com reserva de usufruto, que elimina a necessidade de inventário

ou partilha.

- Cláusulas de incomunicabilidade, impenhorabilidade e

inalienabilidade

2:30Holding pura• participação no capital de

outras sociedades.

• dividendos das empresas

controladas.

Holding mista• além do objeto de

participação no capital de

outras sociedades, atividades

empresariais.

7:50Principais diferenças

- Evitar que sucessores não desejados pelos sócios ingressem na sociedade, através de

cláusula contratual prevendo a indenização do respectivo quinhão em condições mais

favorecidas.

- Os lucros e dividendos recebidos isentos de IR e CSLL.

- Recebimento de alugueres que serão tributados com carga máxima de 11,33% como lucro

presumido, enquanto por outro lado pagaria 27,5% de imposto de renda pessoa física.

- Recebimento referente a serviços prestados de administração, contabilidade, financeiro,

RH, outros. Pelo regime de tributação lucro presumido com carga máxima de 11,33% mais o

adicional de 10% caso incida (no caso prático esboçado incidiu sobre uma base de cálculo

de R$ 12.000,00), enquanto pessoa física 27,5% de imposto de renda pessoa física.

- Melhor administração de imóveis.

- Maior controle.

HoldingDesvantagens:

Tributação de ganho de

capital na venda de

participações;

ITCD no planejamento

sucessório;

Centralização excessiva de

poderes na holding, que

pode incomodar os

acionistas minoritários

(sendo S/A);

Parte 2

Regime Fiscal Privilegiado Lei 9.430/96 art.

24 - AI –não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento);

II –conceda vantagem de natureza fiscal a pessoa física ou jurídica não residente:

a) sem exigência de realização de atividade econômica substantiva no país ou

dependência;

b) condicionada ao não exercício de atividade econômica substantiva no país ou

dependência;

III –não tribute, ou o faça em alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento), os

rendimentos auferidos fora de seu território;

IV –não permita o acesso a informações relativas à composição societária, titularidade

de bens ou direitos ou às operações econômicas realizadas.

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ExercíciosAULA 3

1. A respeito das afirmações feitas pelo Prof. Paulo Caliendo em sala de aula, assinale a alternativa correta:

Resposta: C, B, A.

2. A respeito das Holdings, assinale a alternativa incorreta:

A

A Holding Pura apenas participa do

capital de outras empresas, sem

participar de operações.

B

A Holding Mista apenas tem lucros por

participação nas operações, não por

rendimento.

C

Concentra o patrimônio e torna mais

fácil de fazer a gestão.

D

Facilitam a sucessão hereditária.

3. A respeito dos Paraísos Fiscais e do Regime Fiscal Privilegiado, assinale a alternativa correta:

A

Regime Fiscal Privilegiado tributa à

uma alíquota menor de 20%.

B

Países com Regime de Tributação

Favorecida são indicados para pequenos

negócios.

C

Paraísos fiscais sempre são ilícitos.

D

Regime Fiscal Privilegiado exige

atividade substantiva no país.

A

A sociedade em conta de participação

tributa o rendimento de bens particulares

de pessoa física.

B

A Holding Pura participa de operações.

C

A Holding dificulta a venda de capital

que pode gerar uma tributação

complexa.

D

Regime Fiscal Privilegiado é conhecido

como Paraíso Fiscal.

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ExercíciosAULA 3

Resposta: C, A.

4. A respeito das afirmações feitas pelo Prof. Paulo Caliendo em sala de aula, assinale a alternativa incorreta:

A

A ideia do fisco é a de que atividades

personalíssimas não podem ser

colocadas dentro de uma pessoa

jurídica.

C

Na holding mista, espera--se ter

dividendos, na pura tem-se os

dividendos, mas também o lucro da

operação.

D

Tem dois tipos de holding: a holding

pura e a holding mista.

5. São vantagens de uma holding, exceto:

ATributação de ganho de capital na venda de

participações.

B

Concentrar o patrimônio familiar para

facilitar a gestão coletiva.

C

Tributação dos rendimentos dos bens

particulares como pessoa jurídica.

DCláusulas de incomunicabilidade,

impenhorabilidade e inalienabilidade.

B

A holding tenta lidar com duas coisas muito

difíceis: a família e a sucessão de bens da

mesma.

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CONCLUSÃOVisualize rapidamente o conteúdo visto nas 3 aulas.

Aula 1Planejamento Sucessório.

Aula 2Planejamento Fiscal – Parte

I.

Aula 3Planejamento Fiscal – Parte

II e Complementações.

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AVALIAÇÃOVeja as instruções para avaliação da disciplina.

Prova da DisciplinaJá está disponível o teste online da disciplina. O teste é

composto por questões de múltipla escolha. Você terá

até 27 de fevereiro para realizá-lo.

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