planejamento de carreira - … · visualização do futuro (projeção para daqui há 5 anos,...
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PLANEJAMENTO DE CARREIRA
“Para tornarmos o trabalho uma atividade alegre e criativa não basta
apenas alterarmos as formas de organização do trabalho, mas também
é fundamental que seja estimulada uma revisão das posturas das
pessoas frente a seu trabalho, a partir do autoconhecimento em termos de
preferências e projeto de vida.”
(Dutra, 1996)
2 aula 3 DPS Cargos e Salários
PLANEJAMENTO DE CARREIRA
Contribui para:
Adequação dos projetos de desenvolvimento das pessoas com o projeto de desenvolvimento da empresa.
Estimular e dar suporte para que as pessoas planejam sua vida profissional
Auxiliar as pessoas a identificarem e trabalharem seus pontos fortes e lidarem com seus pontos fracos.
3 aula 3 DPS Cargos e Salários
PLANEJAMENTO DE CARREIRA
Oferecer um instrumental às empresas que permita o uso de pontos fortes das pessoas
Possibilitar maior transparência na negociação de expectativas empregados x empresa
Oferecer um instrumental conceitual e técnico para a administração estratégica de RH
Direcionar e integrar as diversas práticas de gestão das pessoas.
4 aula 3 DPS Cargos e Salários
DEFININDO CARREIRA( London e Stumph, citados por Dutra, 1996)*
“... São as seqüências de posições ocupadas e de trabalhos realizados durante a vida de uma pessoa.”
Envolve uma série de estágios e a ocorrência de transições;
Reflete necessidades, motivos e aspirações individuais e imposições da organização e da sociedade;
Do ponto de vista do indivíduo, engloba o entendimento e avaliação de sua experiência e potencialidade em comparação com a perspectiva da organização;
Engloba políticas , procedimentos e decisões ligadas a espaços ocupacionais, níveis organizacionais, compensação e movimento de pessoas.
* 5 aula 3 DPS Cargos e Salários
UM MODELO PARA PLANEJAMENTO DE
CARREIRAS*
Estabelecimento de
objetivos de carreira
Auto-
avaliação
Plano de ação
Identificação de
oportunidades
de carreira
Implementação
6 aula 3 DPS Cargos e Salários
PASSOS PARA O PLANEJAMENTO DE CARREIRA
Primeira etapa: Avaliação pessoal
Clarificação da identidade individual (o que gosta, não
gosta; o que sabe fazer bem x não sabe; o que valoriza x
não valoriza);
Busca de uma avaliação de terceiros sobre as reflexões
efetuadas anteriormente;
7 aula 3 DPS Cargos e Salários
PASSOS PARA O PLANEJAMENTO DE CARREIRA
Visualização do futuro (projeção
para daqui há 5 anos,
considerando composição
familiar, saúde, lazer, situação
econômica, desenvolvimento
cultural pessoal e da família,
comunidade e vida espiritual);
8 aula 3 DPS Cargos e Salários
PASSOS PARA O PLANEJAMENTO DE CARREIRA
Realização de um balanço entre a
situação atual e a projetada;
9 aula 3 DPS Cargos e Salários
PASSOS PARA O PLANEJAMENTO DE
CARREIRA
Segunda etapa: avaliação da carreira
Avaliação dos pontos fortes e fracos da carreira (vantagens e desvantagens competitivas no mercado de trabalho);
Análise do ambiente (dentro da empresa e da ocupação, dentro da empresa e fora da ocupação, fora da empresa e da ocupação, fora da empresa e dentro da ocupação);
10 aula 3 DPS Cargos e Salários
PASSOS PARA O PLANEJAMENTO DE CARREIRA
Segunda etapa: avaliação da carreira
Identificação de estratégias de carreira e seu alcance (crescimento, desaceleração, diversificação, integração, revisão, combinação)
Seleção de objetivos de carreira (fazendo referência a: relacionamento interpessoal, desenvolvimento de habilidades, níveis de recompensa e alocação de tempo);
11 aula 3 DPS Cargos e Salários
PASSOS PARA O PLANEJAMENTO DE
CARREIRA
Segunda etapa: avaliação da carreira
Implementação da estratégia;
Avaliação.
12 aula 3 DPS Cargos e Salários
RESISTÊNCIAS AO PLANEJAMENTO DE CARREIRA
Nas pessoas Nas empresas
•É responsabilidade exclusiva da
empresa;
•Ascensão é uma questão de
sorte;
•“Santo de casa não faz milagre”
– pula – pula;
•Não dá para prever o futuro;
•Relutam em efetuar as
mudanças necessárias ao
planejamento.
•Baixa apetência por
mudança;
•Resistência dos gestores em
serem mediadores entre
necessidades da empresa e
expectativas dos funcionários;
•Falta de legitimidade do
sistema;
•Falta de persistência, pois não
há resultados imediatos.
13 aula 3 DPS Cargos e Salários
ESTRUTURAS DE CARREIRAS
Há duas características básicas para estruturação
de carreira:
SISTEMAS DE
VALORIZAÇÃO /
DIFERENCIAÇÃO
DESENHO DE
CARREIRA
14 aula 3 DPS Cargos e Salários
SISTEMAS DE VALORIZAÇÃO / DIFERENCIAÇÃO
Job-based: Centrados no trabalho executado pelas pessoas;
Levam em conta características do cargo ou posição.
Exigências sobre o
ocupante da
posição:
•experiência
•formação
•habilidades,
etc...
Complexidade do
conjunto de
atribuições da
função:
•supervisão
•níveis de
autonomia
•contatos, etc...
Condições nas
quais são
exercidas as
atribuições das
funções:
•insalubridade
•desgaste físico e
mental, etc...
15 aula 3 DPS Cargos e Salários
SISTEMAS DE VALORIZAÇÃO / DIFERENCIAÇÃO
Skill-based: Centrados na capacitação das pessoas;
Levam em conta a capacidade das pessoas, não
importando o trabalho que executam.
Conjunto de
capacidades
que a pessoa
possui.
Conjunto de
realizações
da pessoa.
Maturidade
pessoal
(flexibilidade,
comunicação,
etc..
16 aula 3 DPS Cargos e Salários
ESTRUTURAS DE CARREIRA
EM LINHA
Gerente de sistemas
Coordenador de grupo
Analista de sistema Sênior
Analista de Sistema Pleno
Analista de sistema Júnior
17 aula 3 DPS Cargos e Salários
ESTRUTURAS DE CARREIRA
AS trainee
A processos.
Industriais JRA suporte
vendas JRA desenvolvi.
JR
A processos.
Industriais SR
A suporte
vendas SRA desenvolvi.
SR
EM REDE18 aula 3 DPS Cargos e Salários
ESTRUTURAS DE CARREIRA
Analista de suporte de
P&D JR
Analista de suporte
de P&D PL
Analista de suporte
de P&D SR
Coord. Sup. P&D
Superv. Projetos
Gerente Depart.
Engenheiro P&D JR
Engenheiro P&D PL
Engenheiro P&D SR
Pesquisador
Pesquisador JR
PARALELA 19 aula 3 DPS Cargos e Salários
ESTRUTURAS DE CARREIRA
TÉCNICO GERENCIAL
BASE
•Cientista de projeto
•Cientista
•Cientista JR
•Cientista TR
•Cientista de pesquisa•Líder de grupo
ESTRUTURA EM Y20 aula 3 DPS Cargos e Salários
Administração
de carreirasEnriquecimento
do trabalho
Informações e
planejamento
da empresa
Recompensa e
desenvolvimento
Informações e
planejamento
individual
Avaliação de performance
Estrutura de carreira
Descrição dos
cargos
Divulgação de
vagas
Políticas de
recrutamento e
promoçõesTreinamento,
desenvolvimento,educação,
remuneração e benefícios
Planejamento
estratégico
Planejamento
sucessório
Inventário de
tarefas
RELAÇÃO ENTRE OS PROCESSOS DE ADM DE
CARREIRA E GESTÃO DE RH
Fonte: Leibowitz, In Dutra, 1996
21 aula 3 DPS Cargos e Salários
“Ou você tem uma estratégia própria, ou
então é parte da estratégia de alguém”
ALVIN TOFFLER
23 aula 3 DPS Cargos e Salários
Planos de Benefícios Sociais
• São facilidades , conveniências, vantagens e serviços que
as organizações oferecem aos seus empregados no
sentido de poupar-lhes esforços e preocupações.
24 aula 3 DPS Cargos e Salários
Classificação dos Benefícios Sociais
QUANTO A SUA EXIGÊNCIA
Benefícios legais
Benefícios espontâneos
QUANTO A SUA NATUREZA
Benefícios monetários
Benefícios não monetários
QUANTO A SEUS OBJETIVOS
Benefícios assistenciais
Benefícios recreativos
Benefícios supletivos25 aula 3 DPS Cargos e Salários
Necessidades HumanasUm plano de benefícios deve atender as seguintes necessidades
humanas:
• de Segurança
• Fisiológicas
• de Proteção
• de Participação
• de Reconhecimento
• de Aceitação Social
• de Prestígio
26 aula 3 DPS Cargos e Salários
Critérios para o Planejamento de Serviços e
Benefícios Sociais
• Custo do programa
• Capacidade de pagamento
• Necessidade real
• Poder do sindicato
• Considerações sobre impostos
• Responsabilidade social
• Reações da força de trabalho
27 aula 3 DPS Cargos e Salários
Princípio do Retorno do Investimento
• Benefícios x Produtividade
• Benefícios x Elevação do moral
Princípio da Mútua Responsabilidade
• Compartilhamento dos custos entre organização e
empregados
28 aula 3 DPS Cargos e Salários
Objetivos de um Plano de Benefícios Sociais
• Melhoria da qualidade de vida dos
empregados
• Melhoria do clima organizacional
• Redução da rotação de pessoal e do
absenteísmo
• Facilidade na atraçào e na manutençào de
recursos humanos
• Aumento da produtividade em geral
29 aula 3 DPS Cargos e Salários
Origem dos Benefícios Sociais
• Exigências dos empregados quanto aos benefícios sociais;
• Exigências dos sindicatos e das negociações coletivas;
• Legislação trabalhista e previdenciária;
• Como forma de competição entre as organizações para atrair ou manter os recursos humanos disponíveis no mercado;
• Controle salariais exercidos pelo governo, principalmente no caso de salários elevados;
• Como forma de deduzir de suas obrigações tributárias.
Estão relacionadas com a conscientização da
responsabilidade social da organização e devem-se aos
seguintes fatores..
30 aula 3 DPS Cargos e Salários
Principais benefícios oferecidos pelas empresas
aos funcionários
1. Benefícios de assistência médica:
• Recebem mais atenção da empresa: altos
custos e da preocupação do funcionário.
(remédios, planos odontológicos)
Custos: em média 9,6% da
folha de pagamento
31 aula 3 DPS Cargos e Salários
Principais benefícios oferecidos pelas empresas
aos funcionários
2. Pagamento pelo tempo não trabalhado
Férias, feriados, licenças por doença remuneradas, etc.
Custos: 10,2% da folha de pagamento.
Feriados 2009: 11 dias + recessos
EUA: 6 feriados: Ano Novo, Dia de Finados, Dia da
Independência, Dia do Trabalho, Dia de Ação de Graças
e Natal.
Brasil: 12 feriados
nacionais
32 aula 3 DPS Cargos e Salários
Principais benefícios oferecidos pelas empresas
aos funcionários
3. Benefícios Suplementares ao Desempregado
• Auxílio-desemprego
• Estendem planos de saúde e cestas básicas, vale-
transporte (para procurar emprego), etc.
4. Seguro de vida
• Em médias os valores são duas vezes os salários
anuais do funcionário pago pela empresa.
33 aula 3 DPS Cargos e Salários
Principais benefícios oferecidos pelas empresas aos
funcionários
5. Programa de Assistência ao Funcionário
• Para ajudar aos trabalhadores para lidarem com ampla
variedade de problemas. (Pessoais)
• Serviços de aconselhamento (psicólogos, conselheiros
e especialistas).
• Assistência a criança e a idosos: assistência
financeira, horário de trabalhos alternativos.
• EUA: 12% da força de trabalho assiste pais idosos.
(maioria são mulheres)34 aula 3 DPS Cargos e Salários
Principais benefícios oferecidos pelas empresas
aos funcionários
6. Outros serviços
• Serviços de alimentação
• Serviços de saúde internos (dependência química, etc)
• Serviços jurídicos
• Planejamento financeiro
• Moradia e despesas de mudança
• Assistência a compras
• Serviços de lazer e atividades sociais
• Serviços curiosos: seguro para animais de estimação,
ingressos para funcionários assistirem jogos, câmaras
de bronzeamento (Volvo)35 aula 3 DPS Cargos e Salários
Os incentivos destinam-se a estimular os funcionários se
sentirem “donos” de seus empregos, aprimorando seus
esforços e o desempenho geral no trabalho.
Programas de incentivo
Individual:
Trabalho por produção
Bonificações
Pagamento por mérito
Incentivos de vendas
Grupo
Remuneração da equipe
Empreendimento
Participação nos lucros
Opções de ações
(Comprar de ações da empresa)
36 aula 3 DPS Cargos e Salários
Programas de incentivo
Que envolvem custo:
• Prêmios em dinheiro
• Vales de Compras
• Objetos de Valor (televisão,
relógios e outros
eletrodomésticos
• Viagens
• Jantares especiais
• Entradas para shows e teatros
Simbólicas:
• Elogios Verbais
• Certificados
• Jornal da Empresa
• Quadros de Avisos
• Troféus e Medalhas
• Agradecimentos
públicos e
CerimôniasFormas mistas de recompensa:
• Concessão de bolsas de estudos
• Participação de congressos
• Pagamentos de cursos de
especializações ou Pós-graduação37 aula 3 DPS Cargos e Salários
Os planos de incentivo funcionam?
• Podem gerar aumentos de 5% a 49% na produtividade
da empresa.
• Os planos de incentivos ás vezes não satisfazem a
necessidade do funcionário.
Requisitos para um plano de incentivos de sucesso
• Funcionários devem desejar que eles sejam
implantados
• A gerência jamais deve permitir que os pagamentos de
incentivos sejam vistos como um direito. (Vistos como
recompensas). Os benefícios em dinheiro devem ser
distribuídos em cheques separados.38 aula 3 DPS Cargos e Salários
Planos de Incentivo Individual
1. Trabalho por produção ou por peça
• Um dos planos de incentivos mais antigos
• Taxa diferencial por peça: Remuneração segundo a
qual os funcionários, cuja produção, excede a quantia-
padrão de produção.
Desvantagens:
• Contrariar a cultura da empresa que esteja
promovendo a colaboração, criatividade e solução de
problemas (isso pode influir no tempo e na
produtividade do funcionário).
• Quantidade mais importante que qualidade39 aula 3 DPS Cargos e Salários
Planos de Incentivo Individual
2. Plano de Tempo-Padrão
• Estabelece as taxas com base na conclusão de
trabalho em um tempo predeterminado.
• São extremamente adequados a operações de ciclo
longo ou aos cargos e tarefas não repetitivos e que
exigem diversas habilidades.
3. Bônus
• Pagamento creditado usualmente no final do ano
• Bônus “no ato”: bonificação não planejada dada ao
funcionário por resultado especial não previsto na
meta de desempenho.40 aula 3 DPS Cargos e Salários
Privilégios dos Executivos
Privilégios mais comuns:
• Carro e avião da empresa
• Consultoria financeira
• Planejamento de imóveis
• Políticas de seguro
• Preparação de imposto de renda
Privilégios menos comuns:
• Motorista particular
• Viagem para acompanhantes
41 aula 3 DPS Cargos e Salários
Também conhecido com REMUNERAÇÃO
FUNCIONAL
Nasce após a Segunda Guerra Mundial
Tayloristas-Fordistas
O valor dos cargos era avaliado com base nas
características das tarefas a serem executadas, no
nível de responsabilidade exigido, nos
conhecimentos e habilidades.
Sistema baseado em cargos
42 aula 3 DPS Cargos e Salários
Funcionou bem até onde a ação do
profissional estava restrita a um conjunto de
atividades predefinidas.
Ao focalizar os cargos e não as pessoas -
deixam de reconhecer os talentos, aqueles que
realmente se destacam.
Sistema baseado em cargos
43 aula 3 DPS Cargos e Salários
Remuneração Funcional : o salário baseado no cargo
A remuneração funcional , ou remuneração por
cargo, é a forma mais tradicional utilizada pelas
empresas para recompensar seus empregados
por seu trabalho, representando ainda hoje a
âncora ; ou seja, a maior parcela do mix total de
remuneração.
44 aula 3 DPS Cargos e Salários
Componentes de um sistema de remuneração funcional
1. Descrição de cargos
2. Avaliação de cargos4. Política salarial
3. Faixas salariais
5. Pesquisa
salarial
Princípios da remuneração funcional:
Foco no cargo, não na pessoa
Base do sistema é a avaliação de cargos
Busca da eqüidade interna através da avaliação de cargos
Busca da eqüidade externa através da política salarial45 aula 3 DPS Cargos e Salários
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
Remuneração Variável ou Estratégica
• Modelo de compensação relacionado ao
desenvolvimento de médio e longo prazo, de forma a
oferecer um plus aos trabalhadores, por sua
contribuição para o sucesso do negócio.
• Parceria que funciona nas duas vertentes, isto é, no
lucro ou no prejuízo. A organização ao aumentar sua
lucratividade, consequentemente o funcionário
aumenta seus ganhos.
Pagamento pode ser trimestral, semestral ou anual, a
condição para a implantação da remuneração variável é a
estruturação de cargos e salários.46 aula 3 DPS Cargos e Salários
Alguns modelos de remuneração:
• Por habilidade (skill based pay SBP) Ligado a um programa
de treinamento e desenvolvimento profissional, recompensa a
busca por conhecimentos e o desenvolvimento das respectivas
habilidades (savoir-faire).
• Acionária (stock ownership) – mais aplicável aos ocupantes
de cargos em nível estratégico, consiste na concessão de
ações da empresa.
• Remuneração por resultados (pay for performance) – visa à
otimizar os processos, através de gratificações periódicas
vinculadas a metas quantitativas e qualitativas estabelecidas.
• Distribuição de lucros (profit sharing) – remunera em espécie
todos os funcionários, com base na lucratividade de certo
período.
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
47 aula 3 DPS Cargos e Salários
Gratificação
No Direito do Trabalho, a gratificação paga ao
empregado é um ato de liberalidade do
empregador, visando ao reconhecimento de algum
ato praticado pelo empregado. Depende de um
fator externo, que á vontade do empregador de
assim proceder.
- parágrafo 1º, do artigo 457, da CLT : natureza
salarial.
- gratificação eventual : natureza indenizatória.
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
48 aula 3 DPS Cargos e Salários
Prêmios e Bônus
Não há previsão legal, que regulamente a
concessão desta parcela. Regra geral, são pagos
em razão de fatores de ordem pessoal do
empregado ou de muitos empregados, como
assiduidade, produção, qualidade, eficiência, etc.
Depende de fator interno, isto é, do próprio
empregado.
Para o pagamento do prêmio, o empregado deve
preencher as condições implantadas pelo
empregador.
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
49 aula 3 DPS Cargos e Salários
Natureza Jurídica
Indenizatória, participativa, e condicionada à
ocorrência de lucro.
Não implementada esta condição, não se paga.
Entretanto, se houver prejuízo, o empregado dele
não participa, porque não é o dono do negócio, não
assumindo perdas. Se ele assume prejuízo, não é
empregado, e sim sócio.
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
50 aula 3 DPS Cargos e Salários
Aportes em cartões de crédito
Este tipo de remuneração não é pago diretamente peloempregador, mas sim por terceiros, que se encarregamde implantar o sistema de remuneração variável epagar o empregado, que alcança os objetivos/metasestipulados.
Aspecto negativo: sonegação de direitos trabalhistas ede tributos.
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
51 aula 3 DPS Cargos e Salários
Utilidades Veículo
Se o veículo é concedido para a execução dos
serviços não constitui salário-utilidade. Se é
concedido como forma de substituir uma
necessidade do empregado, que é se locomover no
percurso casa-trabalho-casa, pode ser salário-
utilidade.
Orientação Jurisprudencial nº 246 do TST : “A
utilização, pelo empregado, em atividades
particulares, de veículo que lhe é fornecido para
o trabalho da empresa não caracteriza salário-
utilidade”. (inserida em 20.06.01)
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
52 aula 3 DPS Cargos e Salários
Habitação
Para que a habitação constitua salário-utilidade deve
ser concedida em razão do contrato de trabalho.
Aluguel de residências para executivos, como forma
indireta de remuneração.
Isenção de INSS apenas para trabalho em localidade
distante de sua residência, em canteiro de obras ou
local que, por força da atividade, exija deslocamento
e estada - art. 214, §9o., XII.
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
53 aula 3 DPS Cargos e Salários
Celular e Laptop
A regra é a mesma: se estes bens forem
concedidos para execução da atividade não se
configuram utilidade salarial.
Art. 458, parágrafo 2o., inciso I, da CLT. (vestuários,
equipamentos e outros acessórios)
INSS - exclui inciso XVII, do parágrafo 9º, do artigo
214 do Decreto 3048/99.
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
54 aula 3 DPS Cargos e Salários
Previdência Complementar
As contribuições pagas pela empresa a programas
de previdência complementar privada aberta ou
fechada não integrarão a remuneração, se
concedidas a todos os empregados ou dirigentes.
Lei 10.243 - 19.06.2001 - alterou §2º, art. 458 da CLT,
excluindo, no inciso VI, plano de previdência
privada oferecida pelo empregador.
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
55 aula 3 DPS Cargos e Salários
Artigo 214, §9º, XV, Decreto 3048/1999 : não integra
salário de contribuição (INSS).
O inciso XI, do art. 39, do RIR 2000, também declara
a isenção “das contribuições pagas pelos
empregadores relativas a programas de previdência
privada em favor de seus empregados e dirigentes”.
Aportes extraordinários em contas de previdência privada,
que mascarem o pagamento de bonificações, constituirão
salário para todos os fins legais. (arts. 9º da CLT).
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
56 aula 3 DPS Cargos e Salários
Cursos de Capacitação e qualificação
profissionais
- Cursos de capacitação e qualificação profissionais
vinculados às atividades desenvolvidas pela
empresa, não constituem salário.
- Não podem ser utilizados em substituição de
parcela salarial e devem ser oferecidos a todos os
empregados e dirigentes.
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
57 aula 3 DPS Cargos e Salários