revista daqui março 2014 - nº 197

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Contraa dislexia PedagoEa e moradora do bairro cferece atendimento em donnícílio para crianças e adultos poüadores de disiexia. Karen KauÍmann Sacchetto TeleÍone (m04-9777 [email protected] 0stranstornos de aprendizagem são clas- sificados em três categorias: o transtorno específico de leitura (dislexia), o de escrita (disgrafia) e o de matemática (discalculia De acordo com pesquisas relativas ao tema, de 5 a 1 0% da população apresenta algum transtorno de aprendizagem e nesse sub- grupo cerca de 20o/o dos casos apresentam uma combinação (comorbidade, na nomen- clatura médica) desses transtornos. Mas como definir exatamente ooue édisle- xia? Karen Kauffmann Sacchetto, pedagoga mestre em disúrbios do desenvolviment e especialista em disúrbios de aprendizagem explica que adislexia não éuma doença, mas sim um disúrbio genético e neurobiológic .= z 6 .E P O

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Contra a Dislexia. p. 64 e 65

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Page 1: Revista Daqui março 2014 - nº 197

ContraadislexiaPedagoEa e moradora dobairro cferece atendimentoem donnícílio para crianças eadultos poüadores de disiexia.

Karen KauÍmann SacchettoTeleÍone ([email protected]

0s transtornos de aprendizagem são clas-sificados em três categorias: o transtornoespecífico de leitura (dislexia), o de escrita(disgrafia) e o de matemática (discalculia).De acordo com pesquisas relativas ao tema,de 5 a 1 0% da população apresenta algumtranstorno de aprendizagem e nesse sub-grupo cerca de 20o/o dos casos apresentamuma combinação (comorbidade, na nomen-clatura médica) desses transtornos.

Mas como definir exatamente o oue é disle-xia? Karen Kauffmann Sacchetto, pedagoga,mestre em disúrbios do desenvolvimento eespecialista em disúrbios de aprendizagem,explica que a dislexia não é uma doença, massim um disúrbio genético e neurobiológico

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de funcionamento do cérebro para todo pro-cessamento linguÍstico relacionado à leitura."0s disléxicos têm diÍiculdade na leitura.Eles não compreendem ou não decodificamo que está escrito e, em alguns casos, nemcompreendem nem decodificam. "

Não rara, mas ainda desconhecida pormuita gente, a dislexia não tem um trata-mento, entretanto, a capacidade de enten-der um texto pode ser desenvolvida comajuda profissional. "É importante ressaltarque o diagnóstico deve ser Íeito por umaequipe multidisciplinar. Já as intervençõescorretas em pessoas diagnosticadas, crian-ças ou adultos, ajuda-as a sair de rótulos

educação

como preguiçosa, buma, incapaz... mesmoporque, os disléxicos têm, em geral, capa-cidade intelectualacima da média. Einstein,Agatha Chri$ie, entre outros gênios, eramdisléxicos", declara a pedagoga.

Karen, moradora de Perdizes, oferece seutrabalho de tutoria educacional em domicí-lio, Íacilitando bastante a vida. "Não há umaÍorma única de se tnbalhar com um dislé-xico, porque cada indivíiuo tem um perÍil deaprendizagem diÍerente. Algumas pessoassão mais visuais e precisam de estímulosvisuais, outras são mais auditivas, ou táteis,enÍim... não há um método, cada caso é tra-tado de Íorma especial", revela. {ND)

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Page 3: Revista Daqui março 2014 - nº 197

anol7 | março 2014 | rP197exemplar de cortesia

PÁSCOADicas de pressntese roteirCI completo

]{OUIDADEUm bar para quemaprecia cerveja

BELEZABanho de pratapara cabelos loiros