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THOBER REVELA QUE SETOR DE AUTOPEÇAS LIDERA DEMANDAS DO BRASIL ID Novo Balconista Novo Varejo Importados Negócios & Oportunidades INDICADORES ENCARTES ANO 17 N197 ABRIL DE 2011 R$7,30 LÍDER EM COMUNICAÇÃO PARA O VAREJO DE AUTOPEÇAS AUTOINFORME Inflação do carro Mar/11................3,76% Fev/11.................2,30% Álcool.................13,89% Filtro óleo ............-1,17% ARTIGOS FALTAM 3 EDIÇÕES IBGE Produção industrial Fev/jan 11...............1,9% Fev11/fev 10 ..........6,9% Acumulado 11........4,6% ANFAVEA Licenciamento de veículos Mar11................306,1mil Fev 11................274,2 mil Mar10...............353,7 mil Antônio Carlos Bento Antonio Fiola Francisco De La Torre Luiz Marins Renato Giannini Vânia Lúcia de Oliveira ABEIVA Emplacamento de veículos* Mar 11.................13.989 Jan11...................11.893 Mar 10 ...................8.618 *Importadores independentes ANFAVEA Produção de veículos Mar 11.............319,4 mil Fev 11.............320,8 mil Mar 10 .............339,8 mil JATO DYNAMICS Vendas América do Sul* Brasil .............258.827 Argentina....... 57.121 Chile............. 13.632 *carros e comerciais leves/Fev 2011 Sua loja no mapa Os gestores de autopeças e oficinas estão descobrin- do os geolocalizadores como ferramentas de marke- ting. No banco de dados do Telelistas, que alimenta os mapas do Google, estão cadastrados mais de 35 mil estabelecimentos que já podem ser encontrados nos celulares, smartphones, iPhones e PCs. 38 Autopeças com DNA O Sistema Brasil ID de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias por Radiofrequência (RFID) começa a ser implantado entre maio e junho. A tecnologia permite acompanhamento eletrônico da carga, detectando se o itinerário foi cumprido e os im- postos recolhidos. Quem explica os benefícios do sis- tema é Dario Sassi Thober, diretor do Centro de Pesquisas Von Braun, responsável pelo desenvolvimen- to e a implantação dessa ferra- menta no Brasil. O principal evento do mercado de reposição reuniu 300 empresários e executivos de todos os elos do setor para homenagear os vence- dores da pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de auto- peças 2011”. Mantendo a dinâmica inaugurada ano passado, os mais votados por 500 varejistas de todo o Brasil foram revelados na hora. Nesta edição, você acompanha a cobertura completa da cerimônia de premiação, realizada em 4 de abril, e conhece os resultados com- pletos da 15ª edição do estudo, a última baseada na soma simples dos votos. A partir de 2012, a nova metodologia da pesquisa irá pro- porcionar uma análise qualitativa a partir da inclusão de perguntas com respostas abertas. 58 Mercado se reúne para conhecer os maiores e melhores em distribuição de autopeças 2011 Abrem-se as cortinas A maior feira de autopeças da América Latina apresenta em São Paulo as novidades em produtos e serviços apresentadas por mais de 1.000 expositores. Conheça os lançamentos da Automec 2011, que tem como um de seus destaques a Festa Mais, uma realização da Novo Meio com apoio oficial da Reed Exibithions Alcantara Machado e do Sindirepa-SP. 26 08 NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES Setor de serviços lidera rentabilidade nas empresas. NOVO VAREJO IMPORTADOS NOVO BALCONISTA Déficit da balança de autopeças chega a US$ 715,4 milhões. A logística reversa é indispen- sável para o descarte adequa- do de resíduos, com o reapro- veitamento e a reciclagem dos produtos inservíveis, e para a reposição e devolução dos produtos em caso de defeitos, conforme constam das garantias forne- cidas ao consumi- dor. Cada vez mais, as duas hipóteses se aplicam no merca- do de reposição. O que vai, volta 20 Automec 2011 é programa obrigatório para os balconistas.

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Novo Varejo é uma publicação mensal da Editora Novo Meio Ltda, de circulação dirigida aos varejistas de autopeças. Tem como objetivo divulgar notícias, opiniões e informações que contribuam para o desenvolvimento do setor.

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Page 1: Novo Varejo - 197

THOBER REVELA QUE SETOR DE AUTOPEÇAS LIDERA

DEMANDAS DO BRASIL ID

Novo BalconistaNovo Varejo ImportadosNegócios & Oportunidades

INDICADORES

ENCARTES

ANO 17 N197 ABRIL DE 2011 R$7,30

L ÍDER EM COMUNICAÇÃO PARA O VAREJO DE AUTOPEÇAS

AUTOINFORMEInflação do carroMar/11................3,76%Fev/11.................2,30%Álcool.................13,89%Filtro óleo ............-1,17%

ARTIGOS

LÍDER EM COMUNICAÇÃO PARA O VAREJO DE AUTOPEÇAS

FALTAM3 EDIÇÕES

IBGEProdução industrialFev/jan 11...............1,9%Fev11/fev 10 ..........6,9%Acumulado 11........4,6%

ANFAVEALicenciamento de veículosMar 11................306,1 milFev 11................274,2 milMar 10 ............... 353,7 mil

Antônio Carlos BentoAntonio FiolaFrancisco De La TorreLuiz Marins Renato GianniniVânia Lúcia de Oliveira

ABEIVAEmplacamento de veículos*Mar 11.................13.989 Jan 11...................11.893Mar 10 ...................8.618*Importadores independentes

ANFAVEAProdução de veículosMar 11.............319,4 milFev 11.............320,8 milMar 10 .............339,8 mil

JATO DYNAMICSVendas América do Sul*Brasil.............258.827 Argentina.......57.121 Chile.............13.632 *carros e comerciais leves/Fev 2011

Sua loja no mapa

Os gestores de autopeças e oficinas estão descobrin-do os geolocalizadores como ferramentas de marke-ting. No banco de dados do Telelistas, que alimenta os mapas do Google, estão cadastrados mais de 35 mil estabelecimentos que já podem ser encontrados nos celulares, smartphones, iPhones e PCs. 38

Autopeças com DNA

O Sistema Brasil ID de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias por Radiofrequência (RFID) começa a ser implantado entre maio e junho. A tecnologia permite acompanhamento eletrônico da carga, detectando se o itinerário foi cumprido e os im-postos recolhidos. Quem explica os benefícios do sis-

tema é Dario Sassi Thober, diretor do Centro de Pesquisas Von Braun, responsável pelo desenvolvimen-to e a implantação dessa ferra-menta no Brasil.

O principal evento do mercado de reposição reuniu 300 empresários e executivos de todos os elos do setor para homenagear os vence-dores da pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de auto-peças 2011”. Mantendo a dinâmica

inaugurada ano passado, os mais votados por 500 varejistas de todo o Brasil foram revelados na hora. Nesta edição, você acompanha a cobertura completa da cerimônia de premiação, realizada em 4 de abril, e conhece os resultados com-

pletos da 15ª edição do estudo, a última baseada na soma simples dos votos. A partir de 2012, a nova metodologia da pesquisa irá pro-porcionar uma análise qualitativa a partir da inclusão de perguntas com respostas abertas.a partir da inclusão de perguntas

58

Mercado se reúne para conhecer os maiores e melhores em distribuição de autopeças 2011

Abrem-se as cortinas

A maior feira de autopeças da América Latina apresenta em São Paulo as novidades em produtos e serviços apresentadas por mais de 1.000 expositores. Conheça os lançamentos da Automec 2011, que tem como um de seus destaques a Festa Mais, uma realização da Novo Meio com apoio oficial da Reed Exibithions Alcantara Machado e do Sindirepa-SP. 26

08

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

Setor de serviços lidera rentabilidade nas empresas.

NOVO VAREJO IMPORTADOS

NOVO BALCONISTA

Déficit da balança de autopeças chega a US$ 715,4 milhões.

A logística reversa é indispen-sável para o descarte adequa-do de resíduos, com o reapro-veitamento e a reciclagem dos produtos inservíveis, e para a reposição e devolução dos produtos em caso de defeitos, conforme constam das garantias forne-cidas ao consumi-dor. Cada vez mais, as duas hipóteses se aplicam no merca-do de reposição.

O que vai, volta

20

Automec 2011 é programa obrigatório para os balconistas.

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este Novo Varejo você vai conhecer as planilhas comple-tas com os resulta-

dos da 15ª edição da pesquisa “Os maiores e melhores em dis-tribuição de autopeças”.Há uma década e meia, o estudo vem retratando com fidelidade a evolução dos distribuidores de componentes automotivos se-gundo a visão de seus principais clientes, os varejistas espalhados por todo o país. E, exatamente por isso, se tornou um valioso orienta-dor do principal canal comercial da reposição automotiva.Os resultados que você encontra-rá no caderno especial publicado neste Novo Varejo viram uma pá-gina importante de uma década e meia de história consolidada e consistentes serviços prestados ao mercado brasileiro de reposição de autopeças. Após 15 anos se pautando basicamente pela mes-ma metodologia – desenvolvida em 1996 com o apoio de espe-cialistas da Universidade de São Paulo –, a pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de au-topeças” vai mudar para melhor, muito melhor, em sua edição 2012. O objetivo das inovações – que você vai conhecer ao longo dos próximos meses – é acom-panhar a própria transformação do mercado, que teve movimen-tos impactantes nos últimos dois anos, em especial.Depois de traduzir mais de uma década de competição entre cin-co, seis, sete ou até dez grandes distribuidores, com disputas me-moráveis e alternâncias flagra-das fielmente pelos resultados dos estudos realizados ano após ano, o segmento passou a convi-ver nos últimos tempos com uma especial polarização. Pellegrino e Sama avançaram para domi-nar absolutamente o mercado e, consequentemente, a lembrança dos entrevistados, inibindo o va-

lor plural das avaliações quanti-tativas exibidas em uma década e meia de trabalho. A valia dos números, mesmo ainda bastante significativa, escondia-se grada-tivamente com o distanciamento da dupla na liderança absoluta do segmento. O viés se mani-festou de forma extrema pela primeira vez no ano passado, quando a Pellegrino dominou as lembranças dos entrevistados. Neste ano, o viés continuou, só que dessa vez pendeu para o lado oposto da dualística in-tenção de voto. Duas faces de uma mesma moeda, revelando a necessidade de aprimorar a metodologia para capacitá-la para avaliar a fundo desempenhos em um ambiente tão exageradamente dual. Era preci-so movimentar a pesquisa na dire-ção em que tinha sido conduzido o mercado.A partir da próxima edição, a pesquisa “Os maiores e me-lhores em distri-buição de autope-ças” não irá mais fazer apenas uma análise quantitativa dos distribui-dores – baseada exclusivamen-te na soma dos votos apurados. Análises qualitativas, individuais, por mérito, classificadas por nota, detalhadas até a raiz das opiniões dos varejistas de autopeças para veículos leves produzirão a nova era da pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de au-topeças”. Começaremos a escre-ver mais um capítulo na história do mercado e, particularmente, de um de seus mais importantes segmentos de sustentação. E para redigir estas novas páginas com a Editora Novo Meio contaremos

com a inteligência e o valioso aporte de conhecimento da pro-fessora Edith Wagner, profissional respeitadíssima no mercado brasi-leiro de reposição independente e autoridade incontestável na ciência das pesquisas, ciência esta que desafia permanentemente até os maiores e mais conceitua-dos institutos do Brasil – basta re-cordar e comparar as previsões anunciadas e os resultados con-solidados pelas urnas nas últimas eleições para presidente, gover-nadores e senadores. Com a nova pesquisa “Os maio-res e melhores em distribuição de autopeças”, o que se prome-

te é a mesma dedicação, acres-cida da enorme competência agregada, sustentada por aquela independência e transparência que ainda produz certo espan-to. Como na noite de premiação este ano, realizada em 4 de abril no Hilton São Paulo Morumbi, quando a verdade exibida com extraordinários desatinos aos in-teresses do provedor do trabalho à sua adequada relação política e comercial com o mercado tor-nou atônita boa parte da audiên-cia. É que pra nós a verdade não é uma companheira das horas boas. É um ser supremo.

N

Em sintonia com a evolução do mercado

Análises qualitativas, individuais, por mérito,

classificadas por nota, detalhadas até a raiz das

opiniões dos varejistas de autopeças para veículos

leves produzirão a nova era da pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição

de autopeças”

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Ano 17 - nº 197 - abril de 2011Distribuição nacionalTiragem de 25.000 exemplaresNovo Varejo é uma publicação mensal daEditora Novo Meio Ltda, de circulação dirigidaaos varejistas de autopeças. Tem como objetivodivulgar notícias, opiniões e informações quecontribuam para o desenvolvimento do setor.

diretor responsávelRicardo Carvalho Cruz

redação ([email protected])editor: Claudio Milanrepórteres: Larissa Andrade ePatrícia Malta de Alencar

editoração ([email protected])projeto gráfi co e direção de arte: Sérgio Parise Jr.designer gráfi co: Ivan Ordonhaassistentes de arte:Fernando Mekitarian e Priscila Wu

colaborador editorial:Antonio Larghi (fotos) e Perla Rossetti (textos)

comercial ([email protected])diretor: Paulo Roberto de Oliveiraexecutivo de negócios:Evandro Jorge - Joca representação comercial: Rafael Cury Bergamini

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jornalista responsávelClaudio Milan (MTb 22.834)

Auditado pelo

INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO

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editorial 3

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DE

2011

por Ricardo Carvalho Cruz e Claudio Milan _ [email protected]

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sumárioN

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DE

2011

4

ANUNCIANTES

46

2MC

APEX

AUTHOMIX

AUTONOR

BOSCH

CENTAURO

CENTERPARTS

CLUBE DA AUTOPEÇA

COBRA

COMDIP

DDB

DIBIANCHI

ECOPADS

FANIA

FORCECAR

FRAS-LE

G&B

ISAPA

JAHU

MOBENSANI

MONROE

NAKATA

NEVESCAR

OLIMPIC

PELLEGRINO

ROYCE

SACHS

SAMA

SCHAEFFLER

SK

SKF

SYL

TECFIL

VISCONDE

VTO

WHALER

25 Vânia Lúcia de Oliveira

73 Luiz Marins

07 86

27

04 0706 8685

Conheça os “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças 2011” segundo a opinião de 500 varejistas.

49

CAPA

Estabelecimentos do mercado de reposição descobrem os geolocalizadores como ferramenta de marketing e negócios.TECNOLOGIA

38

Logística reversa é ação indispensável para o atendimento às normas da Política Nacional de Resíduos Sólidos.TENDÊNCIA

20

As novidades e lançamentos da Automec 2011, a maior feira de autopeças e serviços automotivos do país.

26

FEIRA

O poder e a intenção de compra em 2011 serão maiores em todas as classes, mas principalmente na D e E.

ANUNCIANTES

2MC

APEX

AUTHOMIX

1408

Dario Sassi Thober, diretor do Centro de Pesquisas Von Braun, conta os benefícios da implantação do Sistema Brasil ID no mercado de autopeças. CONSUMOENTREVISTA

28 Antônio Carlos Bento

28 Antônio Fiola

28 Francisco De La Torre

50 Renato Giannini

42

70

76

18

01

46

744188720943717315308077575921336335616537198340052502394723118731172913

ARTIGOS

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om quase 14 anos de história, o Cen-tro de Pesquisas Avançadas Wernher

von Braun é uma organização genuinamente brasileira, sem fins lucrativos. Sua missão é re-alizar exploração científica es-truturando, ao mesmo tempo, oportunidades de inovação as-sociadas nas áreas de sistemas, microeletrônica, nanotecno-logia, física aplicada, RFID e automação. E é um dos pro-jetos do von Braun que vem ganhando destaque na mídia e chamando a atenção de indús-trias de diversos segmentos: o Brasil ID – um Sistema de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias, que se baseia no emprego da tecnologia de Identificação por Radiofrequência (RFID) para identificar, rastrear e au-tenticar as mercadorias em cir-culação no país.Na prática, isso significa que cada produto será dotado de um chip que funcionará como um DNA, permitindo verificar desde sua fabricação, o trans-porte, armazenamento, até sua chegada ao consumidor. O

por Larissa [email protected] fotos divulgação

c

O DNA dos produtosMercado de autopeças é um dos que devem se beneficiar do projeto de identificação e

rastreamento de produtos, que começa em maio em forma de piloto para diversos setores

A maioria esmagadora das demandas para esse projeto vem de autopeças. As principais empresas que hoje

geram riscos ou fornecem sistema de TI para montadoras já querem, na prática, o sistema. Não é nem piloto

projeto recebeu agora um in-vestimento de R$ 20 milhões do Ministério da Ciência e Tecnologia para ser aplicado em projetos-piloto em três segmentos de mercado.Em entrevista exclusiva ao Novo Varejo, o diretor do Cen-tro de Pesquisas von Braun, Dario Sassi Thober, explica como funcionarão esses pro-jetos-piloto, os benefícios do Brasil ID para todos os elos das cadeias de negócios e revela que o segmento automotivo lidera a demanda pelo siste-ma na tentativa de diminuir a fraude e o descaminho.

Novo Varejo - O que é o Bra-sil ID?Dario Sassi Thober - O concei-to do Brasil ID é uma extensão da Nota Fiscal Eletrônica. Hoje você emite uma nota fiscal que passa pela Fazenda e não exis-te um correspondente físico, a não ser um papel que acompa-nha a carga, mas efetivamente não tem nenhum comprovante de que ela está seguindo aquele caminho. O Brasil ID é um sis-tema eletrônico que acompa-nha a carga, não o caminhão,

e pode ser detectado em alguns pontos de passagem que vai comprovar que ele cumpriu o trajeto, pagou os impostos, teve o tratamento correto na cadeia logística, foi transportado por quem contratou e daí por dian-te. E a ideia surgiu do projeto de identificação de veículos do Brasil, SIAV, que são placas eletrônicas que serão instaladas nos veículos. E essa mesma pla-ca eletrônica que foi apresenta-da para o projeto nós pensamos em associar à própria carga, porque muitas vezes o veículo diz que está indo para determi-nado lugar, mas isso não quer dizer que a carga esteja indo também. Daí surgiu esse con-ceito há dois anos, que teve o envolvimento maior de outros setores do governo (Ministério da Tecnologia, todas as secre-tarias da Fazenda dos esta-dos, a Secretaria da Fazenda geral). E foi aprovado projeto destinando no mínimo R$ 20 milhões para que nós façamos alguns pilotos que regulamen-tem o uso dessa tecnologia, dando autenticidade eletrôni-ca para o transporte de mer-cadorias no Brasil.

NV - Há iniciativas como essa em outros países?DST - Há. Existe um interes-se de vários países e até do continente europeu, da região da América do Norte. Todos eles estão buscando fazer a padronização necessária, mas as tentativas ao longo dos anos não tiveram tão grande sucesso porque existe muita independência entre os esta-dos americanos para que haja uma padronização técnica para rastreamento. Nos paí-ses europeus, apesar de terem acordos comuns, eles acabam tendo muita independência. No Brasil é diferente, porque como é federativo, consegue catalisar os estados e foi assim que surgiu a Nota Fiscal Eletrônica, que é muito mais avan-çada que o sistema americano e o sis-tema europeu, e é referência. Até nosso sistema ban-cário é referência. O Encad e o Con-faz são muito unidos para tomar decisões. Mas existem iniciativas seme-

lhantes no mundo, na Ásia em geral, onde a comercialização de produtos já está usando tecnologia de identificação por radiofrequência em um padrão que aplica basicamen-te a mesma tecnologia que o Brasil escolheu. Então, até para exportação, importação, é um padrão internacional. O von Braun representa o Brasil na ISO internacional para re-gulamentação desses padrões.

NV - Isso significa que vai acontecer de maneira global?DST - Sem dúvida. O assunto já está sendo discutido com os Estados Unidos para uso

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em portos. E também entre os portos de Xangai e Tóquio para utilizar sempre o mesmo sistema com base nas normas ISO, não só para produto, mas também veículo. Quando você coloca um dispositivo eletrô-nico no produto ou veículo, traz muita segurança porque ele é como se fosse um DNA eletrônico do produto.

NV - Como o Brasil ID fun-cionará na prática?DST - Vou te dar um exem-plo: se você olhar o mercado de notebooks, é um merca-do em expansão, cresce a uma média de 30% ao ano. Mas existe uma porcentagem de fraude muito grande ain-da de produtos que ganham alívio em alguns impostos de produção por serem feitos no Brasil, mas que na prática, em muitos casos, são contra-bandeados e só colocam a marca aqui, como se fossem fabricados aqui. Isso prejudi-ca os fabricantes sérios, que realmente produzem aqui, porque eles competem com preço desproporcionalmente maior. Se você colocar um chip desse na placa de uma maneira indelével, quando ele é montado, uma antena consegue enxergar o proces-so e sabe que o produto está sendo de fato fabricado no Brasil. E quando o consumi-dor vai verificar a validade, ele pode ter certeza de que aquele não é um item de contrabando, roubo ou furto. Porque às vezes ele até foi fabricado no Brasil, mas foi roubado e voltou ao merca-do. Nesse segmento, em tor-no de 11 a 12% dos produtos que estão na loja são fruto de roubo. E o sobrecusto do risco do transporte no Brasil é muito alto, pode chegar a 35% em cima do valor do produto. Então, de onde vem o recurso para fazer o Brasil ID? Da própria fraude, do roubo. Porque diminuindo a fraude, você diminui esse re-curso e é com o recurso dessa

economia que pretendemos financiar o projeto.

NV - Em quais segmentos atuam os projetos-piloto?DST - A partir da aprovação do Finepe desse investimento muito importante, estamos se-lecionando alguns segmentos para fechar a cadeia toda, pois não dá para abraçar todos os setores. Funciona com muita semelhança com o que acon-teceu com a Nota Fiscal Ele-trônica: começa com cigarros, combustíveis e algum outro se-tor. Estamos tentando em três grandes corredores no Brasil, em 16 estados. Um vai do Rio Grande do Sul pela costa oes-te até o Amazonas; outro vai do sul pela costa leste; e outro que vai pelo meio, por Goiás, e segue pelo interior do país. A ideia é fazer uma cobertura nesses corredores, com postos fiscais, para medir de ponta a ponta o efeito da inclusão

tecnológica, que então se torna passível de regulamentação, como foi o caso da Nota Fis-cal Eletrônica. Assim, começa com empresas-piloto, depois do sucesso dos casos, passa a ser exigido gradualmente por outros setores e estados.

NV - Como vai funcionar essa fiscalização?DST - No mercado de note-books tem algumas empresas interessadas em fazer a regu-lamentação e diminuir a frau-de, que pode chegar a 40%. A gente coloca esse chip de identificação bem no meio da placa, não é possível re-tirar. No momento que ele está trafegando na linha de produção, uma pequena an-tena lê e atesta que o produto está sendo fabricado ali. Em alguns pontos na cadeia de distribuição, de três a cinco pontos, há antenas que ga-rantem que aquele item en-

trou no caminhão, entrou no armazém, foi transportado e distribuído corretamente. Quando você olha para a ca-deia, as seguradoras que co-brem transporte e armazena-gem sabem determinar quem foi o culpado se o produto sumiu, se foi desviado do ca-minhão, que é um risco que existe hoje. Com isso, muitos elementos da cadeia pagam menos seguro e isso desone-ra o preço do produto final. Com isso você coíbe a com-pra de um produto ilegal. O segmento de combustíveis é muito importante para o pilo-to, porque há muita fraude e a ideia é tentar inibir que haja distribuidores fantasma.

NV - Há prazos a implanta-ção do projeto-piloto?DST - Eles começam em maio/junho, tem uma logística de fa-zer back-office, em que vai ser naturalmente montado um sis-

tema que concentra informa-ções para secretarias na cidade de São Paulo, depois Secreta-rias da Fazenda de todo Brasil, e aí, então, ligados os corredo-res para esses segmentos.

NV - O Brasil ID pode trazer benefícios para o segmen-to de autopeças, em que em determinadas linhas ainda é alto o índice de falsificações?DST - A maioria esmagadora das demandas para esse pro-jeto vem de autopeças. Na verdade, nós temos procura de grandes montadoras. As principais empresas que hoje geram riscos ou fornecem sis-tema de TI para montadoras já querem, na prática, o sistema, não é nem o piloto. Já estamos partindo para uma implemen-tação real em alguns casos.

NV - O que cabe a cada elo da cadeia no rastreamento de peças?DST - Se você olhar a logísti-ca do transporte, só aí já tem uma ajuda imediata porque existe muito erro na manipu-lação, sem falar no descami-nho. Se você olhar o fluxo de carregamento, despacho, dis-tribuição, ele pode ser muito mais automatizado dessa ma-neira. A empresa só precisa ter uma estrutura básica de emissão, e o governo tem dis-positivos para fazer a leitura desse tráfego de informações. Para a empresa, eu coloco pouca infraestrutura interna e o resto o governo ou a opera-dora está assumindo. Do dis-tribuidor para a transportado-ra até a loja, o sistema todo conversa em uma linguagem padrão e a vantagem é que no momento da emissão da Nota Fiscal Eletrônica – que é au-tomática –, no momento que passa a existir o embarque, ele gera uma Nota Fiscal nele mesmo e no sistema. Então, não precisa de investimento em TI. Se você olhar na ca-deia, dá para tirar quase uma dezena de pessoas do pro-cesso, o que não significa

Estamos atacando as partes que davam mais problema: reposição

de estoque, compra e venda de peça – o que eu tenho no estoque é

exatamente o que aparece no sistema

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corte de vagas, mas sim dire-cionar essa mão de obra para que fique atenta aos casos de exceção, para dar velocida-de e correção de defeitos. A capacidade de monitorar au-menta muito.

NV - As montadoras têm in-teresse no projeto para ras-trear as peças que chegam até elas ou para rastrear seus produtos depois que saem da fábrica?DST - Tem demanda dos dois tipos. Quando o veículo está montado e as peças que vão para revendedores, porque o problema logístico do desca-minho afeta muito o mercado automotivo, especialmente nesse momento que está em alto fluxo. Na etapa anterior à montadora, é um problema logístico. Depois da monta-dora, é questão de fraude, roubo, furto.

NV - Quais os benefícios do sistema para o varejista?DST - Para todos os elos da ca-deia, inclusive os da ponta, tem que ser um benefício oferecido por quem está fornecendo a peça. No momento em que se compra uma peça de alguém, o benefício do rastreamen-to vem do início da cadeia a partir de quem está operando o sistema, seja a embarcadora ou gerenciador de risco ou TI. É uma vantagem para o em-barcador ter esse sistema, que é dividido com a ponta da ca-deia, que é o varejista ou dis-tribuidor. É algo que começa lá atrás, na fabricação, e tem benefícios para ela toda. Ele estende o benefício a todos. No Brasil-ID, todo modelo de implementação é baseado em retorno, não é o custo do chip e sim como consegue reduzir custo e fraude. Se ele se pagar, ele é implantado, caso contrá-rio não é. Ele não é obrigató-rio, a não ser que seja para um resultado líquido de lucro para as empresas que estão operan-do na cadeia. NV - Com o Brasil ID, o va-rejista passa a ter a garan-

Com o Brasil ID, o varejista passa a ter a garantia de que está

recebendo a peça certa no tempo certo. Você diminui muito a oscilação da cadeia e

o interesse é de quem fornece para o varejista

tia de que está recebendo a peça certa e não uma peça falsa, por exemplo?

DST - Sim, ele recebe a peça cer-ta, no tempo certo. Você diminui muito a oscilação da cadeia e o interesse é de quem fornece para o varejista. Ele tem interesse de competir com os outros da ca-deia na medida em que existe uma tecnologia que se paga e que beneficia o cliente dele.

NV - Quais as principais mu-danças promovidas pela tec-nologia no varejo em relação à logística e à segurança?DST - Existe hoje uma arquite-tura de sistema de informação muito bem montada, como meio de pagamento, rastrea-mento, como o código de bar-ra. A questão é que a ligação de sistema não tem uma conexão muito rápida ou clara com a realidade da operação. Estamos atacando as partes que davam mais problema: reposição de estoque, compra e venda de peça – o que eu tenho no es-toque é exatamente o que apa-rece no sistema. A ligação do mundo real com o virtual é feita por sistemas mais baratos e tem ajudado demais nessa burocra-cia, mas o que falta é a ligação entre o mundo real e o virtual, e isso tem que ser feito eletro-

nicamente. Por que não se fez isso se já existia a tecnologia? A primeira questão é que a im-plementação não estava sendo feita num sistema nacional, pa-dronizado. Hoje as aplicações de tecnologia são de nicho, são “na minha fábrica”. Mas se al-guém colocou alguma dessas antenas, a visibilidade é para toda a cadeia, padronizada, validada com segurança pela Secretaria de Fazenda e Recei-ta Federal. E qualquer um que coloque uma estrutura a mais gera dados para toda a cadeia, dentro de um padrão seguro e validado pela Sefaz. Outro ponto é que o Ministério de Ci-ência e Tecnologia, para tornar isso possível, está investindo em tecnologia nacional. Hoje você tem que importar o chip ou o leitor, mas o Brasil, através do Ministério de Ciência e Tecno-logia, deu um salto e conseguiu eliminar a empresa que vende o equipamento. O desenho está sendo disponibilizado pelo governo através desse projeto pelo von Braun e outros dois institutos nacionais. Então, as empresas podem adquirir os produtos diretamente da fábri-ca. O lacre para cargas pode sair por US$ 25/30 dólares, se comprar aqui pode ser US$ 3, a antena pode chegar US$ 5 mil e aqui custa US$ 100.

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pesquisa “O Obser-vador”, encomenda-da pela empresa Ce-telem BGN à Ipsos

Public Affairs, traz um panorama dos hábitos de consumo do bra-sileiro em 2010 e as perspectivas desse universo para este ano. Em sua 6ª edição, a pesquisa conti-nua antecipando dados que reve-lam momentos históricos do país, como o aumento generalizado da renda e a enorme mobilidade social que estamos vivenciando, e que influenciam os mais diversos setores da sociedade. Se em 2009 a pirâmide social já havia sofrido algumas mudanças, em 2010 tornou-se um losango que vem se aperfeiçoando a cada dia, igualando o número de pessoas nas extremidades das classes AB e DE. Na média geral, a renda do brasileiro cres-ceu 21,1% no último ano, o que proporcionou essa maior mobili-dade social. A pesquisa também mostra outros dados relevantes ao mercado, como a intenção de 48% dos entrevistados de gastar mais em 2011. O otimismo com a economia é o mais alto desde o início da pesquisa no país e isso deve nor-tear os varejistas na definição de estratégias junto ao consumidor. Para Fábio Beltrão, sócio-diretor de Inteligência de Mercado da GS&MD – Gouvêa de Souza, consultoria especializada em va-rejo, as pesquisas junto ao consu-midor são essenciais para o vare-jista entender como é construído o processo de compra na cabeça do seu cliente. “Muitas vezes o varejista tem uma ideia própria e acha que fazendo aquilo o con-sumidor vai aprovar porque ele gosta e acha interessante, mas sem nunca ter ouvido o seu con-sumidor”. Então, vamos conhe-cer melhor esse cliente.

por Patrícia Malta de [email protected] fotos divulgação

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Renda, crédito e con� ança em altaPesquisa sobre os hábitos de consumo do brasileiro aponta que o poder e intenção de

compra em 2011 serão maiores em todas as classes, mas principalmente na D e E

APURAÇÃO

A principal novidade da pesquisa foi a percepção da existência de novos consumidores com melho-res condições de compra em todo o país, mas principalmente entre as classes C e DE. No último ano, a classe AB ganhou 11,9 milhões de brasileiros e a classe C outros 8,8 milhões, números que saíram da classe DE, que reduziu seu contingente de 66,8 para 47,9 milhões. É uma massa de brasilei-ros que deixa as classes mais po-bres porque obteve mais renda e, com isso, mais acesso ao crédito e maior poder de compra. Com essas alterações, a classe C passa a representar 53% da população, enquanto a AB fica com 21% e a

DE, com 25% – o que transforma a tradicional pirâmide dos países subdesenvolvidos em losango.A renda familiar média da classe AB foi a que mais cresceu no úl-timo ano, de R$ 2.533,00 para R$ 2.983,00, um aumento de 17,7%. Mas a renda disponível – que representa a renda média menos os gastos essenciais com supermercado, energia, aluguel, educação e transporte – cresceu ainda mais na classe DE. De 2009 para 2010, teve 70,4% de aumen-to, chegando hoje ao valor de R$ 104,00. Em 2005, esse valor era negativo. Considerando o univer-so dessa população, o presidente da Cetelem, Marcos Etchegoyen, alerta que esse dado se traduz em R$ 1,4 bilhão de recursos a mais

disponível para o consumo de bens não essenciais, como entre-tenimento, alimentação fora do lar e até manutenção veicular. Para o varejista de autopeças conquistar esse consumidor que agora tem uma renda disponível, tendo que competir com segmen-tos tão mais atraentes como lazer e entretenimento, Beltrão insiste na importância de ouvir o que esse cliente em potencial tem a falar desse mercado: “Eu trabalho com pesquisa há mais de 15 anos e vi muito pouco fabricante de autopeças tentando entender seu consumidor. Mas é fundamental saber o que o seu cliente pensa porque esse é um produto que não tem glamour, não tem o ape-lo que os produtos de tecnologia

e entretenimento têm. Uma auto-peça se compra pela necessidade, você não ouve ninguém dizendo: ‘Ai que vontade de comprar uma peça para o meu carro!’. Com ex-ceção dos proprietários de carros tunados, quem se dirige a uma loja de autopeças procura suprir uma necessidade de reparo ime-diata. Então, é preciso entender como o consumidor enxerga esse segmento e o que pode ser feito para incentivá-lo a procurar esse mercado não só para trocar uma peça quebrada, mas para me-lhorar a qualidade do veículo ou para valorizá-lo numa revenda, por exemplo. Tem outros merca-dos que são mais fáceis de seduzir o consumidor, você não precisa fazer muita coisa, mas no mer-cado de autopeças hoje é como comprar um remédio, você só vai quando está precisando”.O aumento da renda já teve re-flexos na forma como o brasileiro gastou e poupou no ano passado, em todos os setores. Em média, em 2010, foram gastos R$ 165,00 a mais que em 2009 e a intenção de compra para 2011 aumentou genericamente também. No seg-mento automotivo, o aumento da pretensão de aquisição de carros e motos é significativo nas clas-ses DE: índice 80% maior que a pretensão em 2009. Por região, o aumento foi maior no nordeste, onde a pretensão de compra de motos cresceu 33,3%, atingindo 12% dessa população; menor, porém, que os 13% registrados no norte e centro-oeste. A preten-são de compra de carros é maior nessas duas regiões também: 25% dessa população. Ou seja, uma em cada quatro pessoas com mais de 16 anos, nos dez estados federativos que compõem essas macrorregiões, pretende comprar um carro em 2011. Quanto à poupança, essa

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se C (82%), mas reflete um senti-mento geral (79%).

REFLEXÃO

Segundo dados da FGV, as vendas em janeiro de 2011 continuaram crescendo. Então o varejo terá um bom ano, mas deve atentar-se às peculiaridades das novas classes emergentes, que poderão ad-quirir mais produtos e com mais qualidade. “A grande sacada para o varejo em geral neste ano é tra-balhar os novos hábitos de consu-mo de dois novos consumidores: o que vem subindo das classes mais baixas com um maior poder aquisitivo; e o que já era de classe mais elevada e está refinando seus hábitos de consumo. Em função da globalização da informação, o consumidor antenado pode com-parar preços, saber melhor o va-lor de qualquer tipo de produto, seja um item básico, alimentar, ou mais sofisticado e técnico, como é o produto de autopeça e os itens eletrônicos”, afirma Beltrão.A população brasileira está mais segura e confiante no futuro do país e esse otimismo muda sua atitude de compra. A maioria acredita que este será um ano melhor, com mais crescimento, mais consumo e mais oferta de crédito. Em uma escala de zero a dez, a nota média dada ao país pelos brasileiros vem crescendo desde 2005 e, em 2010, foi re-corde, de 6,84. Em geral, 57% acha que seu padrão de vida vai melhorar neste ano. Na classe AB esse percentual é de 63%. “Com a mobilidade social que es-tamos acompanhando, a tendên-cia é os consumidores buscarem produtos de melhor qualidade. Num primeiro momento, serão produtos básicos, como marcas aspiracionais: aquilo que eles não podiam comprar quando tinham uma renda menor, principalmen-te vestuário, alimentos e eletrôni-cos, como a troca da televisão de tubo por uma de LCD ou plasma. Depois, com a maturidade do consumidor, esse comportamento muda, ele vai experimentar outras coisas e adequar seu padrão de consumo”, analisa Beltrão.Dados do IBGE apontam que, em

foi maior no último ano para as classes AB e DE, sendo 29,7% a mais para as classes altas e im-pressionantes 70,6% a mais para as classes baixas. Para a classe C, entretanto, foi 7,7% menor, o que levou o índice geral a ser negativo, de - 1,3%. Para a forma de paga-mento, a grande opção será pelo pagamento à vista, mas houve queda na quitação dessa forma de itens de médio e alto custo, como carros e imóveis, por exem-plo, que são cada vez mais parce-lados em muitas prestações. Já o acesso à internet é cada vez maior, principalmente no sudeste, e isso reflete no mercado varejista também. Cerca de 20% da popu-lação já comprou pela internet, número que cresce conforme a renda social. Como vimos na edi-ção passada do Novo Varejo, a loja virtual da rede de autopeças Jocar cresceu 83% em 2010, con-tra 9,1% do setor varejista tradicio-nal. Entre os principais itens apon-tados por quem faz compras em lojas virtuais, estão o preço e a co-modidade de comprar sem sair de casa. Mas tanto a pesquisa quanto o especialista em análise de varejo apontam que a internet também vem sendo cada vez mais utilizada como fonte de informações antes de uma compra. “As redes sociais surgem escancarando comporta-mentos positivos e negativos do varejo. O consumidor hoje tem como se abastecer de informações sobre produtos e serviços, então ele é mais crítico e sua avaliação pode ser pública. Os novos meios de comunicação servem tanto para ele elogiar e divulgar quanto para denunciar. Os varejistas que quiserem galgar novos consumi-dores têm que ficar atentos a isso, para expor sua marca de forma positiva e aproveitar para analisar, mais uma vez, o que o seu consu-midor está pensando”.

DISPARIDADES

Quando a análise de mercado é distribuída por região brasileira, outros dados têm destaque. O gasto total da família no mês ante-rior à pesquisa foi de R$ 1.231,00, mais de 15% a mais que no mes-mo período em 2009, que foi de

R$ 1.066,00. O valor foi bastante inferior entre os brasileiros da re-gião nordeste, porém, que gasta-ram R$ 791,00 em média; e supe-rior entre os habitantes do norte e centro-oeste (R$ 1.460,00) e su-deste (R$ 1.405,00). No norte e centro-oeste o aumento chega a 23,6%. Os maiores gastos men-sais foram com pagamento de crédito bancário, seguros, vestuá-rio e educação.

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA POR CLASSE DE CONSUMO

Classe/Ano 2005 2010

AB 15% 26.421.172 21% 42.195.088

C 34% 62.702.248 53% 101.651.803

DE 51% 92.936.688 25% 47.948.964

Total 100% 182.060.108 100% 191.795.854

RENDA EM 2010, POR MêS

Classe/AnoRenda familiar Renda disponível

2009 2010 2009 2010

AB R$ 2.534,00 R$ 2.983,00 R$ 680,00 R$ 991,00

C R$ 1.277,00 R$ 1.338,00 R$ 205,00 R$ 243,00

DE R$ 733,00 R$ 809,00 R$ 61,00 R$ 104,00

Todos R$ 1.285,00 R$ 1.557,00 R$ 230,00 R$ 368,00

Essa variedade nos números mostra um crescimento regional relevante, que deve ser conside-rado pelos varejistas daquela e de outras regiões. Em relação à poupança de rendimentos, onde foi verificado que as classes DE tiveram o maior índice de eco-nomia, no último ano, as regiões norte e centro-oeste (+ 46,11%) e sudeste (+ 41,43%) pouparam de forma significativa, enquanto

as regiões sul (- 29,24) e nordeste (- 45,67%) economizaram muito menos em 2010 que em 2009. A intenção de continuar poupando ou não segue a média apurada, sendo os brasileiros das duas pri-meiras macrorregiões os que mais pretendem poupar, e a região sul a que mais pretende gastar: 62% do universo entrevistado. Esse dado, quando avaliado por classe de consumo, é expressivo na clas-

QUANTO FOI GASTO EM CADA ITEM POR MêS

Item Todos AB C DE

Combustível R$ 138,00 R$ 173,00 R$ 104,00 R$ 65,00

Crédito bancário R$ 330,00 R$ 385,00 R$ 313,00 R$ 219,00

Prestações em lojas R$ 185,00 R$ 288,00 R$ 141,00 R$ 81,00

Prestação da casa própria R$ 367,00 R$ 517,00 R$ 256,00 R$ 103,00

QUANTO CADA CLASSE DE CONSUMO POUPOU POR MêS

Ano Todos AB C DE

2009 R$ 535,00 R$ 407,00 R$ 633,00 R$ 150,00

2010 R$ 528,00 R$ 528,00 R$ 584,00 R$ 256,00

Diferença - 1,3% + 29,7% - 7,7% + 70,6%

PRETENSÃO DE COMPRA DE CARRO POR CLASSE DE CONSUMO

Ano Todos AB C DE

2009 17% 30% 21% 5%

2010 18% 28% 18% 9%

Diferença - 5,8% - 6,6% - 14,2% + 80%

PRETENSÃO DE COMPRA DE MOTO POR CLASSE DE CONSUMO

Ano Todos AB C DE

2009 8% 8% 9% 5%

2010 9% 9% 9% 9%

Diferença + 12,5 + 12,5 ---- + 80%

Fonte: Pesquisa Cetelem - Ipsos 2010

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2010, o consumo respondeu por mais de 60% do PIB. Informação relevante para o mercado varejista que, nesse período, teve o melhor desempenho dos últimos anos, crescendo 10,9% em relação a 2009. Esse será o mesmo cená-rio para 2011. “O crescimento econômico, que vem desde antes da crise, retomou o ritmo no ano passado e ainda será muito po-sitivo pelos próximos anos, para quase todos os setores do varejo”, afirma o especialista. Para ele, o aumento do crédito foi o grande propulsor desse crescimento: “O Brasil passou por poucas restri-ções durante a crise econômica mundial por causa da força do seu mercado interno, foi isso que ‘segurou a bronca’”. Agora, completa, o que o vare-jista precisa fazer é interpretar esses dados e procurar entender melhor seu cliente. “Ele deve se perguntar: ‘O que o consumidor quer? O que ele gosta? Como é o processo de compra que ele tem na cabeça para adquirir determi-nado produto, de determinado

PIRÂMIDE SOCIAL

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segmento? Quais as melhores condições que eu posso criar den-tro do meu ponto de venda para agradar esse consumidor? Como eu posso me diferenciar do que já existe no mercado? Como eu vou me comunicar com esse con-sumidor? Vou bater em preço? Mas isso todo mundo faz, esse é o caminho? Que experiência de compra eu posso oferecer para o meu cliente para que ele saia de um bairro mais afastado para vir até a minha loja ou para conven-cê-lo a pagar um pouco mais caro em um produto porque inclui um atendimento diferenciado de uma loja comum?’”.Para finalizar, Beltrão lembra que o que o consumidor busca hoje é uma experiência de compra po-sitiva: “Um ambiente agradável, onde se pode achar os produtos de maneira fácil ou ter um ven-dedor especializado e preparado para atendê-lo são valores que podem diferenciar a sua loja da mesmice que vemos no varejo de autopeças, que em geral é bastan-te espartano. Se todo mundo con-

tinuar oferecendo a mesma coisa, só resta ao consumidor optar en-tre conveniência e menor preço.

CENÁRIO

Para Beltrão, os varejistas podem ficar tranquilos porque “só uma catástrofe” mudaria os rumos da economia ainda neste ano. Na sua análise, as causas para esse bom momento que vivemos são, como vimos na pesquisa, a ascen-são das classes sociais mais baixas, o aumento do crédito e também a taxa de desemprego cada vez menor. São esses os fatores e eles vão continuar impulsionando o mercado por um bom tempo. “Temos pela frente dois grandes eventos mundiais, a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpía-das, que vão trazer visibilidade e inúmeros recursos para o país”.Para chegar aos resultados obtidos na pesquisa, a Ipsos realizou 1.500 entrevistas pessoais com brasi-leiros de mais de 16 anos, de 70 cidades, em nove regiões metro-politanas. Os dados foram distri-

buídos ou por região ou por classe de consumo, que é definida pelas características domiciliares, pelos bens possuídos e pela instrução do chefe de família. Ainda de acordo

com CCEB – Critério de Classifica-ção Econômica Brasil, o critério é domiciliar e não individual, apesar dos números serem traduzidos em valores por habitantes.

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de instalação, a incompatibi-lidade do produto ou até uma interpretação equivocada de um defeito. Então, vê-se que é importante os fabricantes au-xiliarem o varejista com mate-rial de apoio sobre as peças, como manuais de instrução, e eventualmente até com o en-vio de profissionais técnicos à loja para esclarecer dúvidas. Assim o varejista estará apto a instruir os seus próprios clientes ao comercializar um produto. Caso contrário, há o risco de usar a cadeia da logística reversa para trocar uma peça e continuar com o mesmo problema. O fabri-cante precisa estar perto do

ogística reversa é um conceito que pode soar estranho aos mais desavisa-

dos, mas é tendência no mer-cado e o varejo é parte funda-mental dessa cadeia cheia de complexidade que visa me-lhor atender ao próprio setor e ao consumidor final, bem como à legislação vigente. É exatamente por isso que o jor-nal Novo Varejo tem dedicado atenção especial ao assunto.Mas o que é isso exatamente? A reversa, para os mais fami-liarizados, é o fluxo físico e informacional contrário de matérias-primas, produtos, embalagens e outros mate-

por Patrícia Malta de [email protected] fotos divulgação

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Logística

O vaivém no fluxo de produtos, resíduos e informações é alvo de legislação que protege o meio ambiente e o consumidor

riais desde o consumidor fi-nal até a origem. Ou seja, a devolução, na contramão, de um item do final da cadeia para o início. Mas por que isso acontece?Existem duas situações em que a prática é imprescin-dível: para fins de descarte adequado de resíduos, com o reaproveitamento e a recicla-gem dos produtos inservíveis; e para a reposição e a devolu-ção dos produtos em caso de defeitos, conforme constam das garantias fornecidas ao consumidor. Enquanto a pri-meira visa preservar o meio ambiente, atendendo ao dis-posto na Política Nacional

de Resíduos Sólidos (PNRS), a segunda é em parte uma responsabilidade exigida pelo Código de Defesa do Consu-midor (CDC), em parte uma preocupação do próprio mer-cado no pós-venda.

REPOSIÇÃO

Quando falamos de logística reversa no segmento automo-tivo, há espaço para ambas as situações. Mas para o varejis-ta tradicional, o que importa mais é a satisfação do clien-te e a redução de gastos que essa administração diferen-ciada viabiliza. A solicitação de assistência técnica, troca

e devolução são as princi-pais demandas do pós-venda. Quando um cliente compra um produto com defeito e exige sua troca ou reparação pela garantia, ele procura o varejista, com quem teve um contato direto e se sente à vontade para cobrar. Este, por sua vez, remeterá a peça de volta à indústria por meio do distribuidor. A reversa é, portanto, um canal de retor-no, que necessita de capilari-dade, logística e rastreamen-to, por exemplo. Mas a maior demanda desse segmento, que inicia a rever-sa, não são os defeitos reais nos produtos, mas os erros

reversa na sua loja

Ilustração Priscila Wu

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commerce crescendo, é pre-ciso investir mais em logística reversa”, afirma.

RESPONSABILIDADE

Vale destacar que a respon-sabilidade pela troca de um produto em garantia com de-feito, real ou não, nunca foi do varejista. Segundo o Códi-go de Defesa do Consumidor, essa responsabilidade é de

Nós, que conhecemos melhor esses produtos, temos que induzir o reparador a fazer certo, é muito melhor do que ele errar e a peça retornarPLÍNIO CASTRO, DA CASTRO AUTOPEÇAS

varejista e do reparador para supri-los com informações so-bre os seus produtos e assim reduzir, eventualmente, as so-licitações de uso da garantia. Plínio Castro, da paulistana Castro Auto Peças, faz isso: se antecipa à necessidade da logística reversa, prepa-rando bem o atendimento da sua equipe de 15 balconistas e nove profissionais de tele-marketing. “Cada peça tem as suas particularidades. Para as que já sabemos que são mais complicadas e que podem gerar problemas, pela apli-cação errada, por exemplo, preparamos os funcionários para que eles possam orien-tar melhor o consumidor no momento da compra, com dicas de instalação. Se trocar nessa situação, sem resolver o problema real, você não tro-ca a causa e o problema se repetirá”. A prática foi adota-da há cerca de 15 anos e o

empresário, que está a frente da loja, fundada há 53 anos, sentiu o efeito. “De lá para cá, isso diminuiu muito o uso da garantia”, afirma.Plínio percebe que a grande variedade de carros hoje li-mita a capacidade de domí-nio do conhecimento pelos mecânicos que fazem a ins-talação das peças. “Nós, que conhecemos melhor esses produtos, temos que indu-zir o reparador a fazer cer-to, é muito melhor do que ele errar e a peça retornar”. Na Castro, as peças que de-mandam maior garantia são a embreagem e as elétricas. Para auxiliar os compradores, Plínio corre atrás de informa-ções e dicas junto aos forne-cedores e até indica conteú-do na internet.O que Plínio Castro descobriu com o tempo e adotou na sua loja é o mesmo que a empre-sa Chame o Gênio faz por ob-

jetivo: solucionar problemas de instalação e utilização, evitando o start da logística reversa. Nesse caso, no seg-mento de eletrônicos. Com o intuito de oferecer um servi-ço que reduza os gastos com o trânsito do produto pela cadeia, o diretor da empre-sa, Alexandre Buzzo, explica por que o negócio deu certo: “No fundo, o consumidor não quer devolver o produto, ele

quer apenas conseguir usar”. E esse mercado existe. Se-gundo Décio Honorato Alves, sócio-diretor da Reversa, ou-tra empresa voltada especi-ficamente para o segmento, 70% dos produtos eletrônicos adquiridos online e que são devolvidos não possuem ne-nhum tipo de defeito. O con-sumidor simplesmente não conseguiu utilizar e acha que está quebrado. “Com o e-

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quem coloca o produto no mercado, ou seja, do fabri-cante ou do importador, no caso de um item fabricado no exterior. Apenas se estes não forem identificados é que o comerciante deve assumir a responsabilidade. Mas, pela posição do varejista nessa cadeia, é ele quem acaba assumindo o ônus da troca imediata. E ele o faz para fi-delizar o consumidor.Mas a reversa pode levar tem-po. Mesmo que todos os elos da cadeia atendam o prazo legal da garantia, de 30 dias, o consumidor ficará mais sa-tisfeito com o varejo que re-solver a questão de imedia-to. Alguns lojistas optam por acumular um lote de itens antes de providenciar o envio ao fornecedor, assim como alguns fabricantes atrasam a emissão dos laudos técnicos por não terem capilaridade suficiente para abranger toda a extensão territorial do país.É preciso, o quanto antes, o entendimento entre todos os elos para dar agilidade à ga-rantia e evitar a sobrecarga nas lojas de autopeças. Uma das medidas preventivas é criar mecanismos para evi-tar uma devolução indevida, como faz a Castro. Mas o fa-bricante também deve ofere-cer canais de contato aces-síveis, que tragam soluções ágeis e eficientes tanto para o consumidor final quanto para o reparador e para o varejo.

PRESERVAÇÃO

Do outro lado da cadeia da logística reversa está a pre-ocupação com o meio am-biente e o respeito à Política Nacional de Resíduos Sóli-dos. Em termos gerais, a nor-mativa institui que rejeito é só aquilo que não é passível de reciclagem ou reaprovei-tamento e só esse resíduo é que pode ser destinado aos aterros. O que significa di-zer que os demais produtos, como embalagens, peças quebradas, óleos e uma infi-nidade de “sobras” do setor de manutenção de veículos devem ser corretamente ma-

nejados e destinados.De acordo com a orientação da PNRS, a hierarquia do manejo do resíduo vai des-de a redução da geração de resíduos à reutilização, rea-proveitamento, reciclagem e, por fim, sua disposição final adequada. Em uma indústria complexa como a automoti-va, existe muito trabalho a ser feito. A reutilização ou rea-proveitamento sugeridos po-dem ser traduzidos, aqui, pela remanufatura das autopeças e sua recomercialização.Para o professor Paulo Rober-to Leite, presidente do Con-selho de Logística Reversa do Brasil (CLRB), cerca de 80%

da revenda de autopeças é feita pelos reparadores ou pelos próprios fabricantes, mas também por remanufaturadores independentes. “O mercado de logística reversa de autope-ças, no caso da remanufatura, é enorme, do tamanho de um setor inteiro de eletrodomésti-cos, em volume de peças que entram no mercado. Mas isso é pouco divulgado, pouco falado na mídia, talvez porque muitos achem que se trata de um mer-cado ilegal, de carros roubados, quando na verdade não é, é apenas um mercado de ‘segun-da mão’, no máximo informal”.Um automóvel moderno tem de 90 a 95% de componentes

recicláveis, sendo cerca de 70% à base de ferro. Apro-veitar esse produto antes do veículo inservível ir parar na recicladora de sucata ferro-sa, além de lucrativo, atende à hierarquia da logística re-versa da PNRS. As principais autopeças usadas ou em fim de vida que são reaproveita-das para retornar ao merca-do, segundo o professor, são os motores de combustão ou de partida, rolamentos e al-ternadores. Ao contrário do que pensam os consumidores finais, as peças são recomer-cializadas com nova garantia, além de menor preço. Então, é um mercado potencial que pode ser muito mais explora-do no Brasil.Já na etapa seguinte da hie-rarquia, quando apenas resta o sucateamento das peças, a PNRS orienta o modelo de gestão que deve ser adotado por todas as cadeias produti-vas. A política é compulsória para o descarte de pneu-máticos inservíveis; pilhas e baterias; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas com mercúrio; e eletroeletrônicos. É extensiva às cadeias do plástico, metal e vidro, mas sem obriga-

O QUE DIZ O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUIDOR SOBRE A GARANTIA

• “A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo expresso” (art. 24)

• “O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em trinta dias, tratando-se de produtos não duráveis; e noventa dias, tratando-se de produtos duráveis” (art. 26)

• “O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação

ou acondicionamento de seus produtos, bem como, por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos” (art. 12)

• “O comerciante é igualmente responsável quando o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados” (art. 13)

• “A garantia contratual é complementar à legal” (art. 50) – se o fabricante oferecer um ano de garantia, esse prazo será somado aos 90 dias legais

• “Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito” (art. 26)

• “Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: a substituição do produto; a restituição imediata da quantia paga; ou o abatimento proporcional do preço” (art. 18)

• “O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar do recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial” (art. 49) – essa norma vale para a compra de produtos por telefone e internet

Fonte: Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor)

O mercado de logística reversa de autopeças, no caso da remanufatura,

é enorme, do tamanho de um setor inteiro de eletrodomésticos, em volume de peças que entram no

mercado. Mas isso é pouco divulgadoPAULO ROBERTO LEITE, PRESIDENTE DO CONSELHO DE LOGÍSTICA REVERSA DO BRASIL

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toriedade. A PNRS precisa ainda de normativas e reso-luções que regulem a matéria de fato, mas alguns setores já vêm trabalhando nesse senti-do para atender às resoluções do Conama que antes disci-plinavam o assunto.É o caso dos pneus, que são retirados do mercado e re-ciclados por uma entidade financiada pelos próprios fa-bricantes do setor; das bate-rias automotivas, que acabam retornando naturalmente aos fabricantes no fim da vida; e dos óleos, que tiveram o primeiro sistema de logística reversa do país, implemen-tado desde a década de 60, apesar do baixo índice de re-ciclagem (35%). O presiden-te do CLRB explica por que

No fundo, o consumidor não quer devolver o produto, ele quer

apenas conseguir usarALEXANDRE BUZZO, DA CHAME O GÊNIO

algumas cadeias de reversa começam a funcionar mesmo antes da obrigatoriedade da lei: “Às vezes existe um in-teresse comercial, como é o caso das baterias. Por causa da presença de chumbo no produto, o próprio fabricante as readquire dos reparadores quando elas são substituídas por novas”. Estima-se que de 70 a 80% das baterias sejam recicladas, mas esse número poderia ser ainda maior.“É possível fazer logística re-versa para tudo”, afirma Silva-no Silvério da Costa, secretário de Recursos Hídricos e Am-biente Urbano do Ministério do Meio Ambiente. Não ha-vendo resolução, explica Cos-ta, o poder público pode ce-lebrar termos de compromisso

com o setor empresarial ou as empresas podem se organizar por conta própria, quando há esse interesse comercial por trás. Afinal, cedo ou tarde a legislação vai se aprofundar na questão e sempre quem colocar o produto no mercado será o responsável por retirá-lo no fim da vida.

BENEFÍCIOS

Um dos principais reflexos da adoção da logística rever-sa é a melhoria do processo, que vai acontecer inevitavel-mente, mas essa organização também resulta em redução de custos e fortalecimen-to da marca, uma vez que a empresa poderá oferecer um melhor atendimento ao seu

cliente. Segundo uma pes-quisa realizada pelo CLRB, as empresas que vêm adotando a prática o fazem, principal-mente e nesta ordem, para proporcionar a satisfação dos clientes, melhorar a competi-tividade da empresa, aumen-tar o lucro e melhorar tam-bém a sua imagem. O impacto econômico, se re-passado ao cliente, é o que importa no final, ainda mais se considerarmos um mer-

FLUXOGRAMA

Indústria Nacional

Indústria Estrangeira

Importador

Distribuidora Varejo ReparadorConsumidor

Final

Comercialização Logística Reversa

cado que gira principalmen-te por necessidade, não por capricho, salvo poucas exce-ções. E com o crescente nú-mero de mercadorias, usadas ou não, em circulação, com a diminuição do ciclo de vida dos produtos e com a adoção de leis cada vez mais rígidas no que tange à qualidade que devem atender, a logística reversa tende a evoluir cada vez mais no Brasil. Inclusive na sua loja.

Logística reversa é o fluxo físico e informacional contrário de matérias-primas, produtos, embalagens e outros materiais desde o consumidor final até a origem. Ou seja, a devolução, na contramão, de um item do final da cadeia para o início. Existem duas situações em que a prática é imprescindível: para fins de descarte adequado de resíduos, com o reaproveitamento e a reciclagem dos produtos inservíveis; e para a reposição e a devolução dos produtos em caso de defeitos, conforme constam das garantias fornecidas ao consumidor. Enquanto a primeira visa preservar o meio ambiente, atendendo ao disposto na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a segunda é em parte uma responsabilidade exigida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), em parte uma preocupação do próprio mercado no pós-venda.

RESUMO S.Y.L

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por Vânia [email protected] artigo

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rezados leitores, no decorrer de minha trajetória profissional tenho

obtido inúmeros aprendiza-dos junto a empresários que buscaram conciliar amizade e trabalho em um ambiente empresarial e tiveram resulta-dos não tão satisfatórios, nos âmbitos pessoal e profissional. Isto fez com que eu sentisse a necessidade de escrever algo que pudesse contribuir e au-xiliar na reflexão sobre contra-tação de pessoal. As empresas necessitam de processos de trabalho com foco em resul-tados altamente eficazes, o que só é possível com profis-sionais comprometidos ou, ainda, profissionais que este-jam abertos a receber orien-tações a cerca de sua prática profissional. Nem todos estão preparados para serem co-brados, seguir procedimentos e atender prazos. Em nossas empresas, os relacionamentos pessoais geram expectativas que nem sempre são atendi-das, pois as contratações são meramente por afinidades e não por competências. Julga-mos que o bom profissional é aquele que transmite confian-ça e nos decepcionamos ao constatar que estamos diante de um contrato de trabalho permeado de direitos e deve-res de ambos os lados. Ao ou-vir um empresário afirmar que não contratava parentes, nem tampouco amigos, pensei que o mesmo poderia estar sen-do radical. Porém, ao ouvi-lo atentamente percebi o quan-

to o mesmo estava repleto de argumentos, construídos por experiências que eu mesma já presenciei em muitas empre-sas. Aqueles a quem julgamos estarmos ajudando são os que mais nos custam caro no mo-mento de rescisão trabalhista. Ao se desligarem das empre-sas, cobram por sua dedicação como se não tivessem sido pa-gos para fazê-lo. Esperam por um tratamento diferenciado e, geralmente, já os têm perante os olhos dos outros colabo-radores. Sem dúvida, manter relacionamentos muito pesso-ais pode comprometer os re-sultados. Frequentar a casa de colaboradores, conhecer sua família ou, ainda, ser padrinho de seus filhos, nem sempre é bem administrado dentro de uma empresa.Desta forma, vale a pena manter os amigos preserva-dos, procurando estar com eles em momentos de lazer, caso não estejamos devida-mente preparados para ter-mos uma relação diária, com níveis de subordinação e hie-rarquia. Vale manter um rela-cionamento profissional que é concluído ao término do dia de trabalho, não misturando nossa vida pessoal com os re-lacionamentos empresariais. Este mesmo empresário que me inspirou a escrever esta matéria afirmou-me: “Quer perder um amigo, dê-lhe um emprego em sua empresa!”.Rimos juntos e concluímos que precisamos estar cada dia mais preparados para tomar-mos decisões menos emo-

tivas e mais racionais, a co-meçar pelas contratações. Se um colaborar lhe perguntar o que sua empresa tem para oferecer-lhe, pois o mesmo recebeu uma proposta de tra-balho, pense que este pode ser o momento de liberá-lo. Não vale a pena prometer algo, pois se o fizermos, es-taremos assumindo uma res-ponsabilidade de crescimento profissional que não é do em-pregador. É como se, a partir daquele momento, estivésse-mos assumindo os custos da permanência do colaborador, não podendo decepcioná-lo, afinal ele nos escolheu e per-deu uma oportunidade para permanecer conosco.A escolha deve ser dele entre ficar ou sair; e se ele tiver ma-turidade profissional, tomará a decisão buscando alinhar seus objetivos pessoais e pro-fissionais aos propósitos da empresa de forma conscien-te e solitária, sem pressionar a empresa para acelerar ou mudar seu planejamento, para atender à sua necessida-de pessoal. Pense nisto...O profissional que percebe que tem uma oportunidade melhor de trabalho não pede para que lhe mandem embo-ra. Ele assume as perdas em prol de novos ganhos. O ami-go certamente não verá isto com bons olhos, afirmou o empresário. Para o amigo, es-tarei sempre devendo. Já com um profissional sem este tipo de vínculo, encerra-se o con-trato de trabalho e a dívida acaba neste momento.

Não contrato amigos!

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VÂNIA LÚCIA DE OLIVEIRA É CONSULTORA ORGANIZACIONAL, MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS E EXECUTIVE COACH PELA

SOCIEDADE BRASILEIRA DE COACHING.

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Automec chega em 2011 à sua décima edição reunindo todas as carac-

terísticas que consagraram o evento como a maior e mais importante feira de autopeças, equipamentos e serviços au-tomotivos da América Latina: presença dos maiores sistemis-tas e fabricantes de autopeças do mundo, área de exposições totalmente ocupada, grande volume de visitação e foco na evolução do mercado brasileiro de manutenção de veículos.Mesmo com a ausência de par-te significativa das principais in-dústrias do país, a edição 2009 atraiu 62.314 visitantes há dois anos. Agora, com força total e o retorno dos gigantes do merca-do, a estimativa da organizado-ra e promotora Reed Exhibitions Alcantara Machado e receber no mínimo 70 mil pessoas no

por Claudio [email protected] fotos divulgação

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Força totalCom a presença dos maiores sistemistas e fabricantes de autopeças do mundo, décima

Automec é o ponto de encontro do mercado de reposição

EM 2009, FEIRA RECEBEU MAIS DE 62 MIL VISITANTES

Parque Anhembi, em São Pau-lo. Quem costuma frequentar o evento sabe que os corredores sempre lotados respaldam com folga tal expectativa.Para sua 10ª edição, a Auto-mec - Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços irá ocupa uma área

de 78 mil metros quadrados, espaço em que cerca de 900 expositores, de 14 países, apre-sentam suas novidades. São empresas, além das brasileiras, vindas do Afeganistão, Alema-nha, Bulgária, China, Espanha, Estados Unidos, França, Hong Kong, Itália, Coreia, México,

FESTA MAIS, A FESTA OFICIAL DA AUTOMEC

O maior evento de confraternização do mercado brasileiro de manutenção automotiva agora é a festa oficial de encerramento da Automec 2011. A Festa Mais será realizada na noite de 15 de abril, a partir das 19h30, no Palácio das Convenções do Anhembi.O evento é resultado de uma parceria entre a Editora Novo Meio, a Reed Exhibitions Alcantara Machado – empresa criadora e organizadora da Automec – e o Sindirepa-SP e irá reunir um público estimado em mais de 3.000 participantes.Realizada desde 1998, a cada edição a Festa Mais promove em clima de confraternização a integração do aftermarket brasileiro e proporciona aos seus convidados um

ambiente único de relacionamento, descontração e alegria. O público-alvo é formado por fabricantes e distribuidores de autopeças, reparadores, varejistas e entidades do setor.Para ter acesso à festa, basta estar vestindo a camiseta-convite oferecida pelos patrocinadores. A camiseta pode ser comprada também no estande da Editora Novo Meio na Automec.A cada edição, a festa destaca um tema. Em 2011, o mercado entra em ritmo de Carnaval, com a presença de atrações como a banda Katinguelê e uma das principais escolas de samba de São Paulo. Não perca, o Carnaval continua na Festa Mais 2011.

Tailândia, Taiwan, Turquia. A mais importante feira de componentes automotivos da América Latina tem como ob-jetivo facilitar a relação da ca-deia nacional de produção do setor com o seu público com-prador, bem como promover a integração entre todos os elos

da cadeia de reposição inde-pendente, desde a manufatura da peça até o serviço.O evento conta com o apoio oficial das mais importantes entidades de representação do mercado: Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Com-ponentes para Veículos Auto-motores) e o coapoio da An-dap (Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças), Sicap (Sindicato do Comércio Atacadista de Peças e Acessó-rios para Veículos de São Pau-lo), Sincopeças (Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo) e Sindi-repa-SP (Sindicato da Indús-tria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo). A Feira apresentará as mais recentes novidades para o mercado de autopeças, equi-pamentos e serviços.

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RENATO GIANNINI, PRESIDENTE DA ANDAP/SICAP

MERCADO INTEGRADO

ANTÔNIO CARLOS BENTO, COORDENADOR DO GMA E CONSELHEIRO DO SINDIPEÇAS

ANTONIO FIOLA, PRESIDENTE DO SINDIREPA-SP

“Momento favorável para o setor de reposição automotiva. A indústria de autopeças deve fechar o ano de 2010 com crescimento ao redor de 15% com relação a 2009. E, as perspectivas para 2011 são de manutenção desse ritmo. Há uma série de fatores que contribuem para que o desempenho siga em expansão. O primeiro deles é, sem dúvida nenhuma, o crescimento da frota circulante, que deve chegar perto dos 33 milhões de veículos, um crescimento de 10% em relação aos 29,9 milhões da frota de 2009. A Inspeção Ambiental Veicular na cidade de São Paulo, que concentra 22% da frota circulante, e a maior conscientização do motorista sobre a importância da manutenção preventiva de veículos completam

o set de fatores impulsionadores

do aftermarket. Esse momento promissor será levado para

uma Automec repleta de novidades, com a participação de 70 mil visitantes, seguramente, os principais players da indústria brasileira de autopeças. Além dos lançamentos de produtos, o setor também aproveitará a oportuna ocasião para destacar ao mercado as ações que o GMA vem desenvolvendo com o Programa Carro 100%. Temas como a importância da certificação compulsória de autopeças, o combate à pirataria e falsificação e os fundamentos da Inspeção Técnica Veicular estarão sendo tratados para dar uma boa informação ao consumidor final e, a um só tempo, mostrar aos participantes dessa cadeia de negócios, o que vem pela frente e que, com certeza, mudará seus negócios para melhor. É um evento do porte de uma Automec que torna possível a apresentação de temas dessa relevância e que envolvem todo o setor”.

“A diversidade de empresas e produtos surpreende a cada edição da Automec. E esta não será diferente. O varejo de autopeças poderá conferir todas as novidades do mercado. Trata-se do maior e mais importante evento do setor de autopeças que, inclusive, atrai

visitantes de outros países que podem

conhecer a força desse setor no

Brasil. Com o

aquecimento das vendas de veículos zero km, há um aumento da demanda de serviços de reparação, trazendo bons resultados para o varejo de autopeças. É esse clima positivo que torna a Automec ainda mais em evidência para o aftermarket brasileiro. Também promove o encontro entres varejistas de todo o país, que se reúnem para discutir questões relacionadas ao mercado, além, é claro, do contato com os outros players do setor”.

“Com um cenário positivo devido ao aumento da frota circulante nos últimos anos, a 10ª edição da Automec deve ser a maior de toda a história. Pelo impressionante número de expositores, o maior evento do setor de autopeças, equipamentos e acessórios automotivos, com certeza, reserva muitas novidades e lançamentos para os mais de 70 mil visitantes esperados para os cinco dias de feira. Mais do que apresentar as novas tecnologias do setor automotivo e apontar as tendências de mercado, a feira permite a integração de todos os elos da cadeia do setor da reposição automotiva do fabricante, distribuição, varejo e

reparação.Para o setor de

reparação de

veículos é um momento especial e que permite reunir profissionais da área de todo o país, promovendo a troca de experiências, que é muito enriquecedora, tornando um fórum de debates sobre temas relevantes que interessam toda a cadeia produtiva de autopeças. Sendo que a grande maioria dos visitantes é formada por profissionais da reparação, para o Sindirepa-SP o evento também proporciona a oportunidade de levar conhecimento técnico, promover a confraternização do setor e o encontro com as entidades de outros estados, possibilitando ter um panorama geral da atividade no Brasil. A feira será um sucesso e promoverá o desenvolvimento do setor de reposição automotivo”.

“Fazendo uma retrospectiva de todas as edições da Automec, percebemos a evolução do evento, o mais importante do setor de autopeças no Brasil e que mostra a pujança da atividade econômica, com recordes históricos de veículos em 2011, em janeiro e fevereiro, 144 mil e 274 mil unidades vendidas respectivamente. 400 mil consumidores brasileiros compraram seu primeiro carro zero no ano passado, número equivalente ao total de veículos vendidos no Chile, Colômbia e Venezuela juntos, impulsionando toda a cadeia de autopeças. Os ‘entrantes’ no cobiçado mercado automobilístico, na avaliação de analistas, pertencem, principalmente, à nova classe C,

constituída de pessoas que melhoraram a renda salarial. Com público focado

no negócio, a Automec traz as tendências e lançamentos da indústria e que estarão no mercado em breve. Possibilita que o profissional do setor se aperfeiçoe e amplie conhecimento. Visitar a feira é um dever de todos que trabalham na reposição automotiva.Especificamente para a distribuição, é uma forma de estreitar relacionamento com fornecedores e estar a par das novidades do mercado que é dinâmico e exige constante atualização. Com a diversificação cada vez maior da frota circulante, surgem, a todo instante, novos produtos. A distribuição de autopeças vem se aprimorando para atender às necessidades do mercado, com investimentos em logística para poder abastecer todo o varejo de autopeças e estar presente em todos os municípios do país”.

Presidentes das principais entidades de representação da reposição automotiva independente falam sobre suas expectativas para a Automec 2011.

países que podem conhecer a força

desse setor no Brasil. Com o

FRANCISCO DE LA TORRE, PRESIDENTE DO SINCOPEÇAS-SP

principalmente, à nova classe C, constituída de pessoas

que melhoraram a renda salarial. Com público focado

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diário da automec traz cobertura completada feira

A Editora Novo Meio, em parceria com a Reed Exhibitions Alcantara Machado, irá distribuir nos cinco dias da feira, o jornal Diário da Automec, publicação impressa gratuita com a cobertura diária dos principais fatos e lançamentos do evento. A publicação será distribuída na entrada do Pavilhão de Exposições do Anhembi e poderá ser retirada também no estande da Novo Meio.

incentivo à qualidade

Mais uma vez o estande do Carro 100%, iniciativa do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, terá destaque na feira e papel importante na conscientização do mercado a respeito de atitudes que resultem em aprimoramento e evolução.Na Automec 2011, o foco do grupo, que reúne as entidades de representação de todos os elos da cadeia de reposição independente (Sidnipeças, Andap/Sicap, Sincopeças-SP e Sindirepa-SP), será a qualidade das autopeças comercializadas no aftermarket.Há mais de dois anos, o GMA criou um comitê para iniciar o processo de certificação de autopeças para garantir ao consumidor a qualidade dos produtos destinados à manutenção do veículo. Os primeiros resultados do esforço conjunto do mercado em favor da qualidade já são concretos. A partir de abril, só poderão ser vendidos no mercado da reposição catalisadores com selo do Inmetro. Os vidros automotivos também já receberam certificação.E as portarias do Inmetro nº 445 (19/11/2010) e nº 448 (22/11/2010) publicadas em novembro de 2010 determinam a certificação compulsória, a partir de 12 meses contados da data de publicação, para os seguintes componentes automotivos:

- Amortecedores da suspensão.- Bomba elétrica de combustível para motores do ciclo Otto.- Terminais de direção, barras de direção, barras de ligação e conjuntos de barras axiais.- Buzina ou equipamentos similar utilizado em veículos rodoviários automotores.- Pistões de liga leve de alumínio, pinos e anéis de trava (retenção).- Anéis de pistão.- Bronzinas.- Lâmpadas para veículos automotivos.- Cintos de segurança. - Rodas de aço e alumínio. Em seu estande, o Carro 100% abordará a importância da certificação de autopeças, com amostras de catalisadores com o selo do Inmetro, uma forma de conscientizar varejo e oficinas sobre as novas regras que chegam ao mercado de reposição. Outro destaque fica para a disseminação do conceito de manutenção preventiva, a partir da segurança. Serão expostos equipamentos que fazem parte da inspeção técnica veicular para checagem de itens relacionados à estabilidade do veículo.

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NOVIDADES E LANÇAMENTOS

AFFINIA

Com a marca Nakata, a empresa anuncia vários lançamentos, entre eles as bombas de óleo, bombas de água, carburadores e as pastilhas de freio Ultra. A nova linha de bombas promove a introdução do segmento de motor no portfólio da Nakata. Já as pastilhas Ultra utilizam moderna tecnologia com formulação semimetálica ou cerâmica, aumentando o desempenho e a durabilidade do produto que pode chegar a 80 mil quilômetros. Já a Power Engine, marca internacional da Affinia que atua com componentes de motor, coma linha de bronzinas, apresenta durante a Automec a nova linha de anéis produzida nos Estados Unidos. A WIX também tem novidades, como o filtro de cabine e a extensão de sua linha que passou a produzir filtros desumidificadores para a linha pesada.

AZEVEDO TUBOS

Fabricante de tubos de freio, tubos injetores, tubos de cobre e conexões usinadas, apresenta três novos produtos: os tubos injetores e de retorno das picapes Toyota, tubos de retorno das vans da Kia e Hyundai e os tubos injetores do caminhão Ford, modelo pitbull.

BOSCH

Um dos destaques é a pocket palestra sobre o programa de inspeção veicular, na qual os participantes esclarecem dúvidas, recebem orientações e dicas para realizar a inspeção corretamente. Para participar, o interessado deve passar pelo estande da Bosch e retirar uma senha 30 minutos antes do início da palestra. Além disso, presença de toda a linha de equipamentos de testes que a empresa dispõe para este fim, como o analisador de gases BEA 734, para testes de emissões dos gases de exaustão dos veículos a álcool, gasolina, GNV e diesel e a linha de scanners KTS. Entre as novidades está a linha de inspeção, que possibilita testes do sistema de suspensão e freios, e o equipamento de análise de emissões BEA 080 – uma tendência mundial e que estará disponível no mercado nacional nos próximos anos.

BORGWARNER

O foco é o downsizing. No Brasil, a empresa está trabalhando com as montadoras em novos programas e plataformas de motores flex. As previsões mostram que motores de 1.6 turbo substituirão motores aspirados de 1.8 a 2.0 litros. Motores 1.2 a 1.4 turbo substituirão motores aspirados 1.6 a 1.8. No estande, a linha de turbocompressores originais como o KP39, que equipa o motor Ford Sigma 1.6 Euro 5, usado em modelos como Mondeo, Fiesta, Focus S-max e C-max; e o R2S (KP35+K04), da picape Volkswagen Amarok. E também um Mini Cooper com o turbocompressor K03, fornecido pela BorgWarner.

BOUGICORD

Empresa francesa representada com exclusividade no Brasil pelo Grupo Forcecar, traz ao mercado dez novos sensores de rotação. Os lançamentos abrangem produtos de grande giro e alta restrição. A aplicação é diversa, atendendo montadoras como Peugeot, Renault e Citröen.

CENTAURO

Especialista em reposição de latarias automotivas, apresenta na Automec seu principal lançamento: o para-lama para o Celta 01/06. O gerente técnico de estamparia da empresa demonstra no estande todos os passos do processo de estampagem de uma peça para sanar as dúvidas dos visitantes.

COBREQ

A empresa aproveita a Automec para comemorar os 50 anos da marca no país. Fundada em outubro de 1961 por Joaquim Manoel D’Almeida, a Cia. Brasileira de Equipamentos S.A./Cobreq foi adquirida em 2001 pela TMD Friction.

CORTECO

Com um investimento recorde, a marca realiza o maior programa de lançamentos de vedações desde que chegou ao país, agregando mais de 1.200 novos itens às suas linhas de retentores, selos, juntas, coxins e kits de reparo para transmissões, rodas e direções. Em média, serão quatro novidades por dia, todos os dias, até dezembro. A meta da Corteco é passar a atender, com uma linha completa, tanto a frota tradicional quanto os novos veículos que passaram a ser vendidos no Brasil nos últimos anos, nacionais e importados. As novidades estarão disponíveis para todos os segmentos: automóveis, utilitários, caminhões, ônibus, máquinas agrícolas, equipamentos de construção e motos.

C4

Fornecedora de kits para transmissão automática, a empresa apresenta a nova geração desse produto. Também oferece peças para o saudoso motor Ford 302, usados nos Galaxie, LTD, Landau e Maverick.

CRA

Lança na Automec os kits coifas para direções hidráulicas. Além dos novos produtos, traz os já conhecidos reparos de vedação para direção hidráulica.

DAYCO

A atração do estande é uma Ferrari F-430, veículo que utiliza as correias Dayco Power Transmission. Além de mostrar seu completo portfólio, a empresa aproveita a feira para promover, ainda mais, a campanha de vendas “Fidelidade Mecânico Dayco”, promoção que já tem 30.000 mecânicos cadastrados e participantes, e para mostrar ao mercado, em primeira mão, suas novas embalagens de produtos.

DIALP

Lança o fecho do cinto de segurança para os Volkswagen Fox e Gol geração IV e expõe produtos de segurança automotivo, juntamente com acessórios.

DDB

A Deutsch Diagnose Brasil oferece na feira o mega Max 50 a pronta entrega e com pagamento parcelado em 10 vezes sem juros. É uma oportunidade única de equipar a oficina com um dos melhores scanners do mundo, fabricado na Alemanha pela Gutmann Messtrechnik.

DELPHI

A empresa lança sete novos kits de bombas flex e mais uma aplicação universal com terminal elétrico fino. Entre os equipamentos, soluções para manutenção na linha térmica, como o reciclador de gás Refmatic, com duas novas versões. Outra atração é o opacímetro, que mede os gases emitidos por motores diesel, e o Diesel Analyser, que fornece diagnósticos precisos sobre a

MOTOR DO MINI COOPER É EXEMPLO DE DOWNSIZING

A FERRARI F-430 UTILIZA AS CORREIAS DAYCO POWER TRANSMISSION

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qualidade do combustível. A Delphi mostra ainda novos radiadores, com qualidade original.

DHB

Aproveitando seu know how de mais de 40 anos no mercado, a empresa leva à feira um programa de palestras focado em sistemas de direção e suspensão ministradas pelo seu grupo técnico. No estande, o portfólio completo em sistemas de direção: mecanismos de direção manual e hidráulica, bombas de direção hidráulicas, kits reparação, axiais, terminais, pivôs e juntas homocinéticas.

DNI

Disponibiliza aos visitantes da Automec o novo Catálogo DNI 2011/2012, com informações técnicas e imagem dos produtos. A publicação também está disponível para download no site da empresa. Outro destaque é a nova lâmpada DNI 8840 com 54 leds de alto brilho na cor branca. Substituindo com vantagens as lâmpadas fluorescentes tubulares comuns de 20w, o produto pode ser usado também em ônibus, caminhões, utilitários, vans, máquinas agrícolas, máquinas off road.

DSW

Apresenta novidades na linha de acessórios, com destaque para espelho retrovisor interno DS7RT, equipado com monitor de sete polegadas. O produto é ideal para quem possui câmera de estacionamento, pois as imagens captadas podem ser vistas automaticamente no espelho durante as manobras de marcha à ré. A empresa lança também mais de 40 modelos de centrais multimídias.

ELRINGKLINGER

Fornecedora de juntas de cabeçote, apresenta no evento o novo catálogo de linha leve com itens para praticamente todos os veículos em circulação na América Latina. Entre os

lançamentos, juntas para o novo motor Ford Sigma e ainda jogos e juntas para vários outros motores, como: T-JET 1.4T dos Fiat Línea e Punto; GM 1.8 8V (Corsa/Meriva/Montana/Palio/Weekend/ Siena/Strada/Stilo/Doblò/Punto); VW Touareg V6 e V8; VW Passat CC V6; VW Golf GTI 150 e 180cv;Honda Fit 1.4; e Peugeot 206/207 1.4 8V Flex.

EMASTER

Fabricante de elevadores, lança na feira o novo software criado e patenteado pela marca que tornará possível que os visitantes criem o layout da sua oficina por meio desse programa. O projeto poderá ser impresso na hora ou enviado por e-mail ao visitante.

EQMAX

Fabricante de racks, boxes, bagageiros, porta-bikes, porta-caiaques e tapetes para automóveis, marca presença na feira com os últimos lançamentos da linha SNK, engate B3X, New Wave e o novo Box Roady.

GARMA

Apresenta na feira uma série de lançamentos de juntas homocinéticas, como o modelo inédito para Nova Ducato e Mitsubishi L200, entre outros, alcançando o número de 179 modelos de homocinética para o mercado nacional.

GATES

Entra em 2011 no seleto grupo de empresas centenárias, fato que será destaque na Automec. Para comemorar a marca histórica, ao longo de todo o ano a Gates fará investimento recorde em ações de relacionamento e suporte técnico aos clientes brasileiros. Correias, tensionadores e mangueiras passarão a contar com dezenas de novas aplicações e os catálogos e informes técnicos (impressos e eletrônicos) serão atualizados e ajustados às constantes exigências do mercado.

HENKEL

Apresenta a nova geração de anaeróbicos Loctite, focada no segmento industrial. E também mostra o programa Pró-ativa, criado no Brasil com o objetivo de reduzir significativamente o custo e o tempo de manutenção com a utilização correta dos produtos em suas respectivas aplicações. Como parte do programa, um estudo é feito dentro do cliente para a análise de todas as aplicações e as suas necessidades. Depois, a Henkel indica o cenário ideal de consumo e utilização dos produtos.

KOSTAL

Lança uma série de produtos para a reposição, como chaves de seta e interruptores. Um dos destaques é o Kapt, um produto com funções inéditas e grande gama de aplicações em veículos que já venham com sistema de travamento e/ou fechamento dos vidros através de um controle remoto ou chave original de fábrica. Na Automec chega o Kapt 500, cujo diferencial é a função que monitora a aproximação. O controle emite um sinal ao veículo que detecta a presença do usuário. Ao destravar a porta com a chave original, o sistema passa a monitorar a presença do motorista e em caso de afastamento ativa a função antiassalto automaticamente.

KRATER

Consolidada em componentes de carburação e injeção eletrônica, a empresa entrou em 2005 no segmento de juntas de motores, kits de retificação e juntas de cabeçotes. Na automec, mostra os lançamentos em juntas automotivas e juntas motomotivas.

MAGNETI MARELLI COFAP

A empresa apresenta novas linhas de kit de motor e transmissão de moto, molas pneumáticas para linha pesada, amortecedores de várias aplicações e linha térmica, juntamente com a nova versão de atualização do software de diagnose dos scanners Magneti Marelli by Texa, novo software IDC 4 de visualização e utilização dos scanners para automóveis, caminhões, ônibus, além de motos.

OPACÍMETRO DA DELPHI, PRÓPRIO PARA PRÉ-AVALIAÇÃO DA INSPEÇÃO AMBIENTAL VEICULAR

MOTOR FORD SIGMA GANHA JUNTAS ELRING KLINGER

KAPT 500 MONITORA APROXIMAÇÃO

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0800-702-2575Central de Atendimento

A Isapa convida você a visitar a Automec 2011, no Anhembi, entre os dias 12 e 16 de abril.O stand encontra-se na rua H30

www.ISAPA.com.br

UM MUNDO DE AUTOPEÇAS

Faça revisões em seu veículo regularmente

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feira36N

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MAHLE METAL LEVE

A empresa apresenta novidades em pistões, camisas, kits bronzinas, anéis, sintetizados, tuchos, filtros, válvulas e tubos. Desde 1950 no Brasil, a companhia é certificada pelas normas ISO/TS 16949, ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 e fornece para as principais montadoras do mundo.

MASTRA

Em seu estande, a Mastra destaca seus catalisadores certificados pelo Inmetro, escapamentos, equipamentos para inspeção de ruídos e análise de gases. Uma equipe de engenheiros da fábrica esclarecerá as dúvidas dos visitantes sobre as análises dos sistemas de escapamento na inspeção veicular ambiental, especialmente quanto à emissão de ruídos, fator de reprovação da inspeção ambiental paulistana em 2011.

MOBENSANI

O catálogo Mobensani chega à 12ª edição. Todas as peças foram fotografadas e cuidadosamente checadas por uma equipe especializada. A partir de uma extensa pesquisa sobre códigos originais x aplicações, a empresa obteve um inédito conteúdo de informações e detalhamento de peças no segmento de metal borracha. Foram também incluídas novas linhas, como a Nissan.

MONROE

A Monroe promove três lançamentos para o mercado de leves e utilitários. A linha de amortecedores Quick-Struct, os amortecedores eletrônicos (CES) de aplicação para veículos Volvo e o mais moderno Kit de Controle Rancho com wireless.Com a experiência de oito participações na Automec e as presenças confirmadas dos principais executivos da empresa, a Monroe pretende destacar os diferenciais tecnológicos que consolidam sua liderança de mercado.

OETIKER

São duas novidades: abraçadeiras sem escala PG 123 & 193 e alicate sem fios para abraçadeiras (CP 01 e 02). Na primeira, o bloqueio fechado elimina extensão da janela, aumentando assim o desempenho da carga radial, bem como proporciona a utilização de materiais alternativos. Já os alicates sem fios estão disponíveis como alternativas para os alicates pneumáticos Oetiker ME.

SABÓ

Mostra as novas juntas para transmissões em alumínio com borracha vulcanizada, que conferem à aplicação uma solução de funcionalidade perfeita, de maior durabilidade e confiabilidade. Outro destaque é o protótipo de motor “Fuel Cell”, que pode ser utilizado em carros elétricos ou até mesmo em aplicações não automotivas.

SAINT-GOBAIN

Os para-brisas que contribuíram para modernizar os automóveis brasileiros nos últimos meses são as novidades da Saint-Gobain Sekurit em seu estande: o antiembaçante do Novo Uno e o acústico do Citroën C3 Aircross e Peugeot 408. Também são destaques os vidros laterais laminados e os vidros escurecidos. Para as operações de desmontagem e instalação de vidros automotivos, a empresa traz um kit de ferramentas com 81 itens, desenvolvido com base em estudos de mercado.

SCHAEFFLER

O Grupo Schaeffler destaca neste ano dois produtos: Dupla Embreagem e VCP – Variador de Fase do Eixo Comando de Válvulas. Fabricado com exclusividade pela empresa no Brasil, o VCP aumenta a eficiência dos motores de combustão interna, melhora o rendimento do veículo e, consequentemente, reduz o consumo de combustível e a emissão de gases poluentes. Já a Dupla Embreagem – Dual Clutch Transmission

(DCT) é um produto composto por sistema de automatização e embreagem da marca LuK e por rolamentos da marca INA, cujos componentes têm como objetivo aliar a redução do consumo de combustível alcançada nas transmissões manuais da atualidade e o conforto das transmissões automáticas.

TRW

O estande foi idealizado para levar ao visitante informações sobre a TRW e seus produtos. Especialmente para a feira, a empresa lançou em seu site a Promoção TRW na Automec, que entregará brindes exclusivos aos participantes durante o evento. Nas semanas que antecederam a feira, os visitantes do site encontraram palavras da sorte que, devidamente anotadas, podem ser trocadas por brindes pelos primeiros a chegar no estande.

VALEO

O objetivo é apresentar, de forma interativa, quem é a Valeo, suas linhas de produtos e seus diferenciais, além da gama de serviços prestados pela divisão de aftermarket, a Valeo Service. No estande, vídeos 3D, peças e protótipos com os quais o público pode interagir. Destaque também para as tendências e as novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas em seus laboratórios.

CATALISADORES AGORA TÊM QUE TER SELO INMETRO

AMORTECEDORES ELETRÔNICOS CES

AUTOMEC 2011 – 10ª FEIRA INTERNACIONAL DE AUTOPEÇAS, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS

Data: de 12 a 16 de abril de 2011

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi, Parque Anhembi

Endereço: Av. Olavo Fontoura, 1.209, Santana - São Paulo - SP

Visitação: exclusivamente para industriais, comerciantes, compradores e técnicos do setor automotivo e afins.

Proibida a entrada de menores de 16 anos, mesmo que acompanhados.

É obrigatória a apresentação de cartão comercial.

Site: www.automecfeira.com.br

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izando clientesGratuitos e fáceis de usar, os geolocalizadores na internet divulgam

para a comunidade local pequenas empresas como as autopeças

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izando clientesGratuitos e fáceis de usar, os geolocalizadores na internet divulgam

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ais Auto Peças (DF), Auto Pe-ças Fordeville (SC), Bom Pre-ço Auto Peças

(GO) e a Machado Oliveira Autopeças (BA) estão geogra-ficamente distantes no mapa brasileiro, mas todas fazem parte do cadastro com 633 empresas no site Guia Mais e podem ser encontradas pelos clientes até mesmo via apare-lhos celulares.No banco de dados do Telelis-tas, por exemplo, que alimenta os mapas do Google, existem 35.305 empresas de peças e serviços, sendo que elas se re-petem em classificações como escapamentos (1323), freios (568), injeção eletrônica (335)

por Perla Rossetti_ [email protected] fotos divulgação

Me para-choques (81). Isto significa que há meios de divulgar a empresa de forma gra-tuita ou a baixo custo na internet, para que os clientes da região o localizem no momento de ne-cessidade, através de sites como Foursquare, Google Places, Guia Mais, Apontador e iLocal, que na verdade são aplicativos mó-veis de geolocalização.Esses espaços também permi-tem links patrocinados por em-presas de pequeno porte, uma prática tão comum no mercado que rendeu 60% da receita da rede social Facebook em 2010 – estimada pela consultoria eMa-rketer em US$ 1,87 bilhão. Como a projeção mundial é de que o número de usuários de redes sociais como Facebook

e Orkut deve crescer mais que o dobro entre 2010 e 2015, a adoção dos serviços baseados em localização crescerá junto, o que torna os aplicativos um componente de marketing. Diretor da consultoria de varejo Predicta, Páris Piedade Neto, afirma que o potencial é enor-me. “À medida em que aumen-ta a base de smartphones no país e que o dono do negócio entenda as redes sociais e como figurar dentro delas. É um tra-balho B2B de páginas amarelas no mundo digital”.

PARCERIAS

Espaço para anunciar, inclusi-ve gratuitamente, não faltam. O site brasileiro Apontador

promoveu recentemente a in-tegração de seu check-in list com o Twitter, Facebook Pla-ces e Foursquare. Já o Google Places está den-tro do Google Maps, mas sua base de dados é do Telelistas, e qualquer pessoa pode visu-alizar e cadastrar informações de sua empresa, uma vez que o acesso é gratuito. A expan-são dos smartphones com GPS incrementará os negócios, de acordo com a gerente de ven-das online do Google Brasil, Lidiane Tahan.A fusão entre Apontador e MapLink tem parceria com o Twitter Places para compar-tilhamento total da base de dados de locais. “Chega ao nível de identificar se há oferta em algum dos 200 sites de compra coletiva no país, in-formando ao usu-ário que ele pode

comentar o uso do serviço contratado”, comenta o chefe de tecnologia dos portais, Ra-fael Siqueira.O GuiaMais.com acaba de lançar uma moderna versão dos seus mapas de localização que permi-te traçar rotas entre vários pontos, sugere locais de interesse,

É um trabalho B2B de páginas amarelas no

mundo digitalPÁRIS PIEDADE NETO, PREDICTA

tecnologia38

o acesso é gratuito. A expan-são dos smartphones com GPS incrementará os negócios, de acordo com a gerente de ven-das online do Google Brasil,

A fusão entre Apontador e MapLink tem parceria com o Twitter Places para compar-tilhamento total da base de dados de locais. “Chega ao nível de identificar se há oferta em algum dos 200 sites de compra coletiva no país, in-formando ao usu-ário que ele pode

É um trabalho B2B de

USUÁRIOS PODEM RECOMENDAR EMPRESAS NO FOURSQUARE

LOCALIZAÇÃO DE SERVIÇO PELO CELULAR

INDICAÇÃO DO CLIENTE

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compartilha buscas nas redes sociais, além da visualização em Street View – aquele site em que você percorre virtualmente as ruas e avenidas, visualizando no plano horizontal todos os imóveis.Enquanto isso, com uma base de 19 mil clientes ativos, a Oesp Mídia reforçou o approach em geolocalização e conseguiu levar 13 mil deles em São Paulo e Rio de Janeiro para a nova platafor-ma, a iLocal, que já tem versão para smartphones. O investi-mento anual é de R$ 1 milhão, voltado ao desenvolvimento e atualização, segundo seu diretor geral, Carlos Alberto Pires.

Potencial

Páris, da Predicta, afirma que na era da informação o cliente é o protagonista da experiên-cia de consumo, e os geolo-calizadores são uma extensão do poder dos blogs. Ao permi-tirem aos usuários opinar – ta-guear – sobre estabelecimen-

tos comerciais de qualquer natureza, a localização ganha voz em tempo real, ou seja, o usuário recomenda ou critica o lugar enquanto está efetu-ando o serviço ou compra, já que a conexão e os dados são enviados por smartphones. E está cada vez mais fácil usá-los. Dados da consultoria Gar-tner mostram que já existem 58 milhões desses aparelhos no Brasil – 10 milhões vendidos em 2010 – e que o sistema Google foi instalado em 67,2 milhões de aparelhos vendidos em 2010, al-cançando 22,7% de participação mundial – um salto de 888,8% na comparação com 2009, quando contava com 3,9%.Pelo contingente expressivo de aparelhos, o efeito das fer-ramentas e da comunicação móvel é amplamente estudado. Levantamento da Nielsen Glo-bal aponta que aplicativos se-melhantes aos geolocalizadores e de publicidade desenvolvidos para o iPhone, da Apple, são

mais efetivos do que campanhas de publicidade em TV. A proba-bilidade de o consumidor lem-brar uma marca é cinco vezes maior quando vista no gadget. E a possibilidade de compra é quatro vezes maior, comparado ao meio tradicional.

Porte

O consultor Páris Piedade Neto observa que essa “viralização”

empresas de comércio e serviços automotivos cadastradas no telelistas

• Acessórios – 9123• Amortecedores – 480• Direção hidráulica – 293• Escapamentos – 1323• Freios – 568• Injeção eletrônica – 335• Para-choques – 81• Peças e serviços – 35305• Peças usadas e recondicionadas – 868• Revendedores e concessionárias – 20665• Rodas e aros – 60

• Surdinas – 112• Automóveis importados -Revendedores e peças – 446• Autopeças - Distribuidores – 246• Baterias - Lojas e serviços – 3599• Carburadores – 186• Molas – 1864• Oficinas mecânicas – 34536• Peças e acessórios para veículos - Representantes – 5466• Pistões e anéis de pistão – 51

ainda não é entendida por gran-des anunciantes. “Não é uma decisão de planejamento e custo, é de criatividade. E para os pe-quenos é difícil ‘viralizar’ um bom conteúdo. Mas, as pessoas vivem no conceito de vilas na metrópole e gostam de sentir-se na mesma tribo, com serviços customizados. Assim, você pode não aumentar sua rentabilidade imediata com geolocalização, mas agregará va-lor e fidelizará o cliente local”.

Por outro lado, o porte de quem anuncia está relacionado à matu-ridade do empresário em enten-der a comunicação e tecnologia. “Está vinculado às necessidades estratégicas do anunciante que, às vezes, não está preparado para a velocidade de respostas, já que a geolocalização e as re-des, inclusive de compras, aca-bam fortalecendo os negócios locais, para aumento de volume, catalisando as relações”.

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Como é sempre difícil medir re-torno de investimento, o consul-tor diz que os pequenos anun-ciantes têm opções gratuitas de fácil aferição. “Ainda assim, são muitas as variáveis, mas o prin-cipal é saber se o objetivo da campanha é vender ou divulgar um produto em novos canais”.No iLocal, da Oesp Mídia, a pro-cura pela web representa 35% do faturamento dos guias, a fatia proveniente de geolocalização está em torno de 25%, sendo que 40% das visitas no portal são incentivadas pelas buscas no Google. Os anunciantes con-seguem checar a efetividade do serviço através das ferramentas de Google Analitics e acessam a origem de suas consultas. “Esta-mos desenvolvendo ferramentas para mostrar o número de vezes que o anúncio é clicado”, diz o diretor geral da Oesp Mídia, Carlos Alberto Pires. MODELOS

A negociação de pontos e links patrocinados varia bastante. Na Google Brasil, em que 90% da receita vem de publicidade, a gerente de vendas online Lidiane Tahan comenta que a inserção nos geolocalizadores é gratuita, mas os links têm custos diferentes, com sistema de leilão em cliques patrocinados. “São anúncios em que você determina palavras e te-mas relacionados para que sejam exibidos na pesquisa do Google Search e do Maps”.Já a Oesp Mídia compra os links patrocinados e revende para os

pequenos e médios empresários. “Vendemos exposições do maior para o menor anúncio. No mobile, entendemos que é preciso ser bre-ve e entregar os anunciantes que estejam localizados próximos, mas o usuário tem a opção de checar outros serviços correlatos, numa relação de fornecedores”. O banco de dados da Oesp é for-mado por mapas de terceiros e tem aplicativos na web com GPS, inclusive para iPhone, disponibili-zando todos os estabelecimentos num raio de três quilômetros de onde está o usuário. “Os clientes têm à disposição um combo com serviços de mídia impressa, web-master e links patrocinados”.O portal Apontador lançou em março um serviço especializado para pequenas empresas, batiza-do de Apontador+. A ferramen-ta conta com uma equipe de consultores que ajudam os anun-ciantes a descobrirem e formata-rem suas próprias páginas dentro do portal de geolocalização, que atualmente tem audiência de 12

milhões de acessos mensais e uma base de dados formada por 4,5 milhões de empresas.A diferença do serviço tradicional de anúncios em jornais da região ou rádios são os custos módicos, já que o pacote básico é de R$ 149 e dá direito ao anunciante à página própria, com destaque no sistema de buscas, painel de controle para ver a quantida-de de acessos, visualização de contatos de internautas e ou-tras funcionalidades específicas. “O Apontador+ evidencia seu anunciante em relação aos que não são pagantes e automatica-mente o destaca também nas plataformas para smartphones”, garante Frederico Hohagen, di-retor comercial do Apontador.Este é o mundo virtual, que se ainda não faz parte da estratégia da maioria dos varejos de autope-ças, está cada vez mais presente no dia a dia dos consumidores. E quem quiser continuar falando com o dono do carro terá que superar as barreiras culturais e tecnológicas e inserir a loja nesta nova e desafiadora realidade.

Acompanhando o crescimento das ferramentas de geolocalização, presentes nos computadores, celulares, smartphones, iPhones e tantos outros aparelhos que fazem parte do dia a dia dos consumidores, muitos estabelecimentos ligados à manutenção veicular já podem ser encontrados nestes mapas virtuais. Muitos são gratuitos e se tornam um recurso valioso para a divulgação também dos varejos de autopeças.

RESUMO S.Y.L

BUSCA DE ESTABELECIMENTO NO GOOGLE MAPS TAMBÉM INCLUI OFICINAS

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PARA GUARDARPARA GUARDAR

DOCUMENTO ESPECIAL MAIORES E MELHORES

Os resultados completos da décima quinta edição da pesquisa que avalia o desempenho dos distribuidores de autopeças a partir da

opinião de 500 varejistas de todo o Brasil

DOCUMENTO ESPECIAL MAIORES E MELHORES

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Os maiores e melhores distribuidores de autopeças do Brasil

A pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças” completa 15 anos de história no mercado brasileiro de manuten-ção de veículos. O estudo pionei-

ro foi criado em 1996 pela Editora Novo Meio com o obje-tivo de apresentar aos gestores de varejos uma referência inédita e consistente sobre os produtos e serviços ofereci-dos por seus principais fornecedores, proporcionando sub-sídios para selecionar os parceiros comerciais mais adequa-dos às suas necessidades de compra. Ao mesmo tempo, a pesquisa se consolidou também como uma ferramenta importante de apoio para que os gestores das empresas de distribuição aprimorem suas estratégias gerenciais a partir da percepção dos clientes sobre a atuação de cada um dos protagonistas do segmento.Os vencedores da 15ª edição do estudo foram conhecidos na noite de 4 de abril, anunciados durante a premiação que reuniu em São Paulo 400 dos mais representativos execu-tivos e empresários do mercado brasileiro de manutenção automotiva, em todos os seus segmentos. Nas páginas a seguir, o Novo Varejo apresenta os resultados completos

da 15ª edição do estudo, que, a partir de agora, passa a ser nomeada com o ano de encerramento dos trabalhos de apuração de votos e realização do prêmio, e não mais tendo como referência o ano de início de sua realização – portanto, “Os maiores e melhores em distribuição de au-topeças 2011”. No entanto, para facilitar e compreensão dos dados comparativos, nas tabelas o campo atual foi descrito com 2010/2011.Para a realização do estudo, 500 varejistas de autopeças para veículos leves foram entrevistados entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011. A cada um foi aplicado um questionário com 27 quesitos para a avaliação do desem-penho de seus fornecedores. Em contato telefônico, os entrevistados responderam as seguintes perguntas: entre os distribuidores de autopeças: Qual você mais admira? Qual é o melhor em componentes para motor? Qual é o melhor em componentes para câmbio e diferencial? Qual é o melhor em componentes para freios? Qual é o melhor em suspensão? Qual é o melhor em embreagens? Qual é o melhor em rolamentos? Qual é o melhor em injeção eletrônica? Qual é o melhor em componentes de fixação? Qual é o melhor em componentes de borracha para sus-

pensão? Qual é o melhor em componentes de borracha de guarnição? Qual é o melhor em ferragens? Qual é o melhor em componentes elétricos? Qual é o melhor em acessórios? Qual é o melhor em peças importadas? Qual é o melhor em componentes para veículos utilitários? Qual apresenta mais inovações tecnológicas? Qual é o que mais evoluiu? Qual tem o atendimento mais rápido? Qual tem o melhor índice de entrega? Qual tem os melhores vendedo-res? Qual tem o melhor telemarketing? Qual oferece mais apoio? Qual tem a política comercial mais confiável? Qual agiliza mais a garantia? Qual é o principal para a sua loja? Na categoria especial, os entrevistados elegeram ainda a melhor transportadora.Acompanhando as transformações do mercado de manu-tenção de veículos, a partir de 2012 a pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças” receberá impor-tantes aprimoramentos em sua metodologia, garantindo ao estudo um equilíbrio entre as análises quantitativas e qualitativas dos varejos em relação a seus fornecedores. Nas próximas edições, o Novo Varejo começa a detalhar a metodologia e apresenta o novo cronograma para a reali-zação do trabalho e divulgação de seus resultados.

Conheça os resultados completos da décima quinta edição da pesquisa que abre espaço para que o varejo de componentes automotivos avalie

os produtos e serviços oferecidos por seus principais fornecedoresClaudio Milan [email protected]

OS MAIORES E MELHORES EM DISTRIBUIÇÃO DE AUTOPEÇAS 2011

2011/2010 2009 2008

Colocação Empresa Votos % Colocação % Colocação %

1º SAMA 1080 8,31 2º 5,47 1º 6,73

2º PELLEGRINO 865 6,65 1º 7,03 2º 6,08

3º DPK 609 4,68 3º 4,16 3º 4,67

4º REAL 492 3,78 4º 4,07 5º 4,15

5º SK 476 3,66 5º 3,46 4º 4,54

6º ROLES 467 3,59 6º 3,26 6º 3,55

7º COBRA 446 3,43 8º 2,58 7º 2,81

8º JAHU 357 2,75 7º 2,62 10º 1,75

9º EMBREPAR 265 2,04 10º 1,90 9º 2,18

10º COMDIP 221 1,70 9º 2,05 8º 2,54

10º UNIVERSAL 221 1,70 17º 1,05 21º 1,00

12º FURACÃO 213 1,64 11º 1,75 11º 1,60

CLASSIFICAÇÃO GERAL - BRASIL

A classificação geral é a soma total dos votos válidos obtidos pelos distribuidores nos 26 quesitos pesquisados.

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2010 2009 2008

Colocação Empresa Votos % Colocação % Colocação %

1º SAMA 585 11,70 2º 7,32 1º 8,69

2º PELLEGRINO 479 9,58 1º 9,84 2º 8,08

3º DPK 310 6,20 3º 5,50 3º 5,97

4º REAL 256 5,12 4º 5,28 5º 5,19

5º SK 253 5,06 5º 4,72 4º 5,71

6º ROLES 232 4,64 6º 4,18 6º 4,15

7º COBRA 152 3,04 9º 2,18 9º 2,21

8º EMBREPAR 139 2,78 7º 2,42 8º 2,86

9º COMDIP 102 2,04 8º 2,32 7º 2,95

10º KOGA KOGA 83 1,66 19º 0,96 15º 1,38

11º FURACÃO 82 1,64 16º 1,34 12º 1,60

12º ROLEMAR 74 1,48 10º 1,88 35º 0,47

12º AUTO NORTE 74 1,48 13º 1,56 22º 0,86

CLASSIFICAÇÃO POR DESEMPENHO EMPRESARIAL - BRASIL

CLASSIFICAÇÃO POR QUESITOS

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 80 16,00 1º 10,80 1º 13,50

PELLEGRINO 2º 48 9,60 2º 8,80 2º 8,61

DPK 3º 35 7,00 5º 6,20 5º 4,89

REAL 4º 32 6,40 4º 6,40 3º 7,24

COMDIP 5º 29 5,80 3º 6,60 4º 6,46

A MELHOR EM COMPONENTES PARA MOTOR

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 49 9,80 2º 8,00 2º 8,61

PELLEGRINO 2º 47 9,40 1º 10,80 3º 8,22

SK 3º 39 7,80 3º 7,80 1º 9,78

REAL 4º 29 5,80 4º 6,00 5º 6,65

DPK 5º 24 4,80 4º 6,00 4º 6,85

A MELHOR EM COMPONENTES PARA FREIOS

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

COBRA 1º 62 12,40 2º 8,80 2º 9,20

ROLES 2º 52 10,40 3º 8,40 1º 11,15

SAMA 3º 49 9,80 4º 8,00 4º 6,65

PELLEGRINO 4º 42 8,40 1º 9,00 6º 6,07

DPK 5º 35 7,00 5º 7,20 3º 8,61

A MELHOR EM EMBREAGENS

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

PELLEGRINO 1º 84 16,80 1º 16,40 1º 13,31

SAMA 2º 50 10,00 2º 6,40 2º 8,61

DPK 3º 16 3,20 4º 1,80 3º 4,31

SK 4º 13 2,60 11º 0,80 26º 0,39

REAL 5º 12 2,40 4º 1,80 4º 2,35

A MELHOR EM COMPONENTES PARA CâMBIO E DIFERENCIAL

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 47 9,40 2º 5,80 5º 4,31

JAHU 2º 38 7,60 3º 5,60 3º 5,48

PELLEGRINO 3º 35 7,00 1º 7,40 1º 6,65

SK 4º 27 5,40 3º 5,60 4º 5,28

DPK 5º 23 4,60 7º 3,80 3º 5,48

A MELHOR EM COMPONENTES PARA SUSPENSÃO

Nesta avaliação, não importam as linhas de produtos com as quais os distribuidores trabalham, e sim a satisfação dos lojistas com a qualidade dos serviços prestados por seus fornecedores, Dez das 26 perguntas feitas aos lojistas sobre os distribuidores avaliam a satisfação dos lojistas com a qualidade dos serviços prestados por esses fornecedores.

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 71 14,20 2º 9,80 1º 10,76

PELLEGRINO 2º 42 8,40 1º 11,80 2º 9,39

REAL 3º 35 7,00 4º 5,80 3º 5,87

DPK 4º 34 6,80 6º 5,40 4º 5,09

ROLES 5º 24 4,80 3º 6,00 6º 4,31

A MAIS ADMIRADA*

* Quesito inserido em 2008

Page 51: Novo Varejo - 197

52

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

CHG 1º 31 6,20 1º 10,00 1º 10,37

DPK 2º 30 6,00 2º 6,20 2º 4,89

MONTE CARLO 3º 23 4,60 6º 3,00 3º 3,13

NEW KAR 4º 20 4,00 3º 4,40 11º 1,57

CENTERPARTS 5º 15 3,00 5º 3,60 4º 2,74

A MELHOR EM ACESSóRIOS

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

UNIVERSAL 1º 175 35,00 1º 25,20 1º 22,31

G&B 2º 10 2,00 4º 1,20 4º 1,37

JAHU 2º 10 2,00 2º 1,80 4º 1,37

DPS 4º 6 1,20 6º 0,80 2º 1,96

DEW PARTS 5º 5 1,00 8º 0,60 4º 1,37

A MELHOR EM FERRAGENS

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

FURACÃO 1º 96 19,20 1º 21,20 1º 16,24

SAMA 2º 20 4,00 2º 3,60 2º 4,89

ELETROPAR 3º 16 3,20 3º 3,40 7º 1,96

PECISTA 4º 13 2,60 53º 0,20 8º 1,76

JAVALI 5º 12 2,40 4º 3,20 18º 1,17

A MELHOR EM COMPONENTES ELéTRICOS

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

G&B 1º 36 7,20 1º 5,80 1º 8,41

DINPAR 2º 29 5,80 2º 4,40 3º 5,28

DEW PARTS 3º 18 3,60 3º 3,60 2º 6,26

JAHU 4º 14 2,80 3º 3,60 4º 2,35

A MELHOR EM COMPONENTES PARA FIxAÇÃO

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

COBRA 1º 173 34,60 1º 30,60 1º 29,75

ROLES 2º 55 11,00 3º 7,20 2º 9,78

SK 3º 28 5,60 2º 7,80 4º 6,07

DPK 4º 23 4,60 5º 6,00 3º 6,85

REAL 5º 22 4,40 4º 6,20 6º 4,31

A MELHOR EM ROLAMENTOS

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

JAHU 1º 138 27,60 1º 22,40 - -

UNIÃO 2º 32 6,40 2º 6,00 - -

SAMA 3º 14 2,80 7º 2,00 - -

ALMEIDA ARAÚJO 4º 13 2,60 - - - -

METALSYSTEM 4º 13 2,60 3º 5,80 - -

A MELHOR EM COMPONENTES DE BORRACHA PARA SUSPENSÃO*

* Quesito inserido em 2009, Até 2008, a pergunta era “A melhor em componentes de borracha”

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

ISAPA 1º 43 8,60 1º 5,20 - -

SAMA 2º 10 2,00 14º 0,60 -

LUPORINI 3º 8 1,60 2º 1,80 - -

PELLEGRINO 4º 7 1,40 39º 0,20 - -

ROLEMAR 5º 6 1,20 6º 1,20 - -

ROLES 5º 6 1,20 - - - -

A MELHOR EM PEÇAS IMPORTADAS*

* Quesito inserido em 2009, Até 2008, a pergunta era “A melhor em componentes para veículos importados”

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 45 9,00 1º 3,80 1º 6,26

PELLEGRINO 2º 19 3,80 2º 3,40 3º 2,35

ISAPA 3º 15 3,00 3º 2,00 7º 0,98

SK 3º 15 3,00 3º 2,00 2º 2,74

A MELHOR EM COMPONENTES PARA VEíCULOS UTILITáRIOS*

* Quesito inserido em 2008

A MELHOR EM INjEÇÃO ELETRôNICA*

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

DPK 1º 29 5,80 3º 4,00 4º 3,91

SAMA 1º 29 5,80 3º 4,00 2º 5,68

REAL 3º 26 5,20 1º 4,40 4º 3,91

SK 4º 21 4,20 6º 3,80 10º 2,54

FURACÃO 5º 19 3,80 1º 4,40 8º 2,94* Quesito inserido em 2008

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

JAHU 1º 143 28,60 1º 26,80 - -

UNIÃO 2º 32 6,40 2º 5,60 - -

METALSYSTEM 3º 10 2,00 3º 3,40 - -

DISK BOR 4º 9 1,80 5º 1,60 - -

DPK 4º 9 1,80 32º 0,20 - -

UNIVERSAL 4º 9 1,80 11º 0,60 - -

A MELHOR EM COMPONENTES DE BORRACHA PARA GUARNIÇÃO*

* Quesito inserido em 2009, Até 2008, a pergunta era “A melhor em componentes de borracha”

Page 52: Novo Varejo - 197

53

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 60 12,00 2º 8,00 1º 8,81

PELLEGRINO 2º 51 10,20 1º 8,40 3º 6,85

DPK 3º 31 6,20 3º 6,20 2º 7,24

SK 4º 29 5,80 3º 6,20 5º 4,89

REAL 5º 25 5,00 5º 5,40 4º 5,09

A QUE MAIS EVOLUIU

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 67 13,40 2º 8,40 1º 9,78

PELLEGRINO 2º 53 10,60 1º 11,00 2º 9,59

DPK 3º 31 6,20 3º 4,80 3º 5,09

REAL 4º 26 5,20 5º 4,00 6º 4,11

ROLES 5º 23 4,60 6º 3,80 4º 4,89

A QUE TEM A POLíTICA COMERCIAL MAIS CONFIáVEL

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

PELLEGRINO 1º 49 9,80 1º 9,20 1º 7,63

SAMA 2º 43 8,60 6º 4,80 4º 5,87

SK 3º 35 7,00 3º 5,40 2º 7,44

REAL 4º 33 6,60 5º 5,00 4º 6,65

DPK 5º 29 5,80 2º 7,00 3º 7,05

A QUE TEM O MELHOR TELEMARkETING

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 51 10,20 2º 6,00 2º 8,02

PELLEGRINO 2º 42 8,40 1º 9,00 1º 8,22

SK 3º 23 4,60 4º 3,20 4º 3,33

DPK 4º 21 4,20 7º 2,20 3º 3,91

ROLES 4º 21 4,20 5º 2,80 5º 2,54

A QUE OFERECE MAIS APOIO

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 60 12,00 2º 7,60 3º 7,24

PELLEGRINO 2º 50 10,00 1º 11,60 2º 8,22

DPK 3º 32 6,40 6º 3,80 4º 5,28

ROLES 4º 30 6,00 5º 4,40 6º 5,09

SK 4º 30 6,00 4º 5,00 1º 8,41

A QUE TEM OS MELHORES VENDEDORES

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 61 12,20 2º 8,41 1º 9,98

PELLEGRINO 2º 47 9,40 1º 11,55 2º 7,44

DPK 3º 32 6,40 5º 5,28 3º 6,46

REAL 4º 30 6,00 3º 6,07 3º 6,46

SK 5º 27 5,40 3º 6,07 3º 6,46

A QUE TEM O ATENDIMENTO MAIS RáPIDO2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 61 12,20 2º 8,20 1º 9,59

PELLEGRINO 2º 51 10,20 1º 11,20 2º 7,63

SK 3º 30 6,00 4º 5,60 4º 6,07

ROLES 4º 29 5,80 6º 2,20 5º 4,11

DPK 5º 28 5,60 5º 5,00 5º 5,87

A QUE TEM O MELHOR íNDICE DE ENTREGA

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 49 9,80 2º 6,40 2º 7,83

PELLEGRINO 2º 36 7,20 1º 8,00 1º 8,81

ROLES 3º 27 5,40 3º 5,80 7º 3,72

DPK 4º 26 5,20 4º 4,40 3º 4,70

REAL 5º 22 4,40 5º 4,20 4º 4,50

A QUE MAIS AGILIzA A GARANTIA

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 58 11,60 2º 7,60 2º 8,02

PELLEGRINO 2º 42 8,40 1º 8,60 3º 7,63

DPK 3º 33 6,60 4º 5,40 6º 3,91

REAL 4º 30 6,00 3º 6,60 4º 6,07

SK 5º 23 4,60 6º 4,40 7º 3,72

A PRINCIPAL PARA A LOjA

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 75 15,00 3º 7,60 1º 11,94

PELLEGRINO 2º 58 11,60 2º 9,60 3º 8,81

DPK 3º 47 9,40 1º 10,80 2º 10,18

REAL 4º 23 4,60 4º 5,00 4º 4,31

ROLES 5º 19 3,80 5º 3,20 5º 3,52

A QUE APRESENTA MAIS INOVAÇõES TECNOLóGICAS*

* Quesito inserido em 2008

Page 53: Novo Varejo - 197

54

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 242 8,02 5º 3,92 3º 5,44

COMDIP 2º 201 6,66 1º 7,81 1º 9,44

REAL 3º 172 5,70 4º 4,17 6º 3,90

PELLEGRINO 4º 171 5,67 2º 6,57 4º 4,33

DPK 5º 131 4,34 3º 5,54 2º 6,33

SUDESTE (ExCETO SÃO PAULO)

CLASSIFICAÇÃO GERAL POR REGIÃO

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

PELLEGRINO 1º 86 13,78 3º 8,44 4º 4,72

MELO 2º 79 12,66 1º 14,22 1º 28,95

SAMA 3º 76 12,18 2º 10,52 2º 11,50

POLIPEÇAS 4º 37 5,93 8º 2,07 5º 4,52

JAVALI 5º 23 3,69 4º 2,81 7º 1,85

NORTE

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 193 11,42 4º 7,68 1º 9,08

AUTO NORTE 2º 141 8,34 3º 7,79 4º 6,08

PELLEGRINO 3º 132 7,81 2º 9,31 2º 7,92

BEZERRA OLIVEIRA 4º 116 6,86 5º 5,34 5º 6,00

DPK 5º 89 5,27 7º 2,51 7º 4,92

REAL 5º 89 5,27 1º 9,48 3º 7,69

NORDESTE

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 326 7,60 1º 5,75 1º 8,57

ROLES 2º 262 6,11 4º 4,15 3º 5,84

PELLEGRINO 3º 257 5,99 2º 5,15 2º 6,51

DPK 4º 230 5,36 3º 4,43 5º 4,29

SK 5º 217 5,06 6º 3,63 4º 5,16

ESTADO DE SÃO PAULO

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

COMANDO 1º 113 9,25 3º 5,76 1º 11,72

SAMA 2º 92 7,53 4º 5,35 9º 2,42

SK 3º 77 6,30 2º 9,16 2º 7,44

KOGA KOGA 4º 74 6,06 8º 2,26 5º 3,44

PELLEGRINO 5º 66 5,40 1º 9,26 7º 3,26

CENTRO-OESTE

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

EMBREPAR 1º 226 10,47 1º 9,56 1º 13,21

PELLEGRINO 2º 153 7,09 2º 6,53 2º 6,61

SAMA 3º 151 7,00 7º 2,99 9º 2,60

ROLEMAR 4º 119 5,51 4º 5,30 10º 2,29

DPK 5º 79 3,66 9º 2,43 5º 3,62

SUL

Page 54: Novo Varejo - 197

55

CLASSIFICAÇÃO POR DESEMPENHO EMPRESARIAL POR REGIÃO

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

PELLEGRINO 1º 51 21,25 2º 14,80 2º 13,81

MELO 2º 44 18,33 1º 19,20 1º 36,67

SAMA 3º 39 16,25 3º 11,60 3º 12,38

POLIPEÇAS 4º 17 7,08 10º 2,40 4º 5,71

JAVALI 5º 12 5,00 12º 1,60 6º 2,38

NORTE

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 106 16,31 4º 10,29 2º 10,80

AUTO NORTE 2º 69 10,62 3º 11,62 4º 8,80

PELLEGRINO 3º 65 10,00 2º 12,50 1º 11,80

BEZERRA E OLIVEIRA 4º 59 9,08 5º 6,62 6º 6,40

REAL 5º 40 6,15 1º 13,68 3º 10,20

NORDESTE

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 142 12,24 4º 5,71 3º 8,82

REAL 2º 98 8,45 4º 5,71 5º 6,47

PELLEGRINO 3º 94 8,10 1º 9,66 4º 6,85

COMDIP 4º 93 8,02 2º 9,50 1º 12,85

DPK 5º 68 5,86 3º 8,15 2º 8,91

SUDESTE (ExCETO SÃO PAULO)

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

SAMA 1º 168 10,18 1º 8,62 1º 11,04

PELLEGRINO 2º 135 8,18 2º 8,05 2º 8,49

DPK 3º 134 8,12 3º 6,16 5º 6,04

ROLES 4º 130 7,88 4º 5,41 3º 6,46

SK 5º 119 7,21 5º 5,35 4º 6,27

ESTADO DE SÃO PAULO

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

COMANDO 1º 58 12,34 3º 7,50 1º 15,81

SAMA 2º 47 10,00 4º 6,67 7º 3,95

KOGA KOGA 3º 42 8,94 8º 3,61 6º 4,42

PELLEGRINO 4º 40 8,51 2º 11,67 8º 3,49

SK 5º 36 7,66 1º 12,78 2º 10,23

CENTRO-OESTE

2011/2010 2009 2008

Empresa Col. Votos % Col. % Col. %

EMBREPAR 1º 119 14,34 1º 12,69 1º 19,68

PELLEGRINO 2º 94 11,33 2º 9,14 2º 9,37

SAMA 3º 83 10,00 7º 4,09 7º 3,17

ROLEMAR 4º 65 7,83 3º 8,39 6º 3,33

DPK 5º 44 5,30 8º 3,98 4º 4,29

SUL

Page 55: Novo Varejo - 197

56

VENCEDORES DOS QUESITOS POR REGIÃO

Quesito Nordeste Norte Centro-Oeste Sudeste (exceto SP) São Paulo Sul

A mais admirada Sama Pellegrino / Sama DPK / Sama Comdip Sama Embrepar

A melhor em componentes para motor Sama Sama Sama Comdip Sama Embrepar

A melhor em componentes para câmbio e diferencial PellegrinoMelo /

PellegrinoPellegrino Pellegrino Pellegrino /

Sama Pellegrino

A melhor em componentes para freios Auto Norte Pellegrino Comando Comdip / Real SK Embrepar

A melhor em suspensão Sama Jahu / Melo / Pellegrino / Sama Baratão Araújo & Cunha Jahu Embrepar

A melhor em embreagens Auto Norte Pellegrino /Sama Sama / SK Cobra Cobra Embrepar

A melhor em rolamentos Cobra Melo Cobra Cobra Cobra Cobra

A melhor em injeção eletrônica Sama Polipeças DPK / Koga Koga Real Sama

SK Embrepar

A melhor em componentes de fixação Platinum Barros / Dinpar / G&B Peça Mais G&B Dinpar G&B

A melhor em componentes de borracha para suspensão Jahu Jahu Baratão Jahu Jahu Jahu

A melhor em componentes de borracha de guarnição Jahu Jahu / União Jahu Jahu Jahu Jahu

A melhor em ferragens Universal Universal Universal Universal Universal Universal

A melhor em componentes elétricos Furacão Javali Pecista Furacão Furacão Furacão

A melhor em acessórios DPK Melo Taurus CHG Monte Carlo Universal

A melhor em peças importadas Padre Cícero Pellegrino Isapa Isapa Isapa Isapa

A melhor em componentes para veículos utilitários Bezerra Oliveira Melo Comando / SK Sama Sama Sama

A que apresenta mais inovações tecnológicasPellegrino /

SamaMelo / Pellegrino / Sama Comando /

Sama Sama Sama Sama

A que mais evoluiu Sama Melo Comando Sama SK Sama

A que tem o atendimento mais rápido Sama Pellegrino Sama Sama Sama Embrepar

A que tem o melhor índice de entrega Sama PellegrinoComando / Koga Koga / Sama / SK

Comdip /Real Sama Pellegrino

A que tem os melhores vendedores Sama Melo Koga Koga / Sama Sama Sama Pellegrino

A que tem o melhor telemarketing Pellegrino / Real Sama Pellegrino / SK Sama SK Pellegrino

A que oferece mais apoio Sama Melo Comando Sama Sama Embrepar

A que tem a política comercial mais confiável Sama Melo Pellegrino Sama Sama Embrepar

A que agiliza mais a garantia Sama Melo / Pellegrino Comando Sama Roles Embrepar

A principal para a loja Sama Pellegrino / Sama Comando Sama Sama Embrepar

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2011

Por Claudio [email protected]

Propondo uma re� exão sobre espiritualidade, a cerimônia de premiação aos vencedores da 15ª pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças” reuniu 300 convidados

em 4 de abril, no Hilton São Paulo Morumbi

s maiores e melhores em-presas do segmento bra-sileiro de distribuição de autopeças foram homena-geadas pela décima quinta

vez no evento de gala do aftermarket independente nacional. Na noite de 4 de abril, 300 representantes da elite de todos os elos da cadeia do setor estiveram juntos no hotel Hilton São Paulo Morumbi para acompanhar o anúncio dos vencedores da pesquisa “Os maiores e melhores em distribui-ção de autopeças 2011”.

A cada ano, a cerimônia, além de premiar as empresas que mais se des-tacaram no mercado, propõe uma reflexão sobre temas de relevância não apenas para a atividade profissio-nal de cada um de nós, mas também para nossas vidas pessoais. Desta vez, o evento teve como fio condutor a espiritualidade, um conceito que ga-nha importância cada vez maior por conta da rotina sufocante e agressiva do mundo corporativo, caracterizada por um sistema corrompido de ad-ministração e utilização do tempo.

A consequência desta distração é a perda da verdadeira conexão do ser humano com ele próprio. Os compromissos para a adequação das pessoas às imposições da sociedade resultam num congestionamento diário que as afasta do equilíbrio necessário para o desempenho das diferentes ati-vidades atribuídas ao homem.“Nesta noite, vamos refletir sobre a neces-sidade de reconquistar o comando legítimo de nossos pensamentos, conhecimentos e ações. Uma busca que começa dentro de nós e que nunca termina. E que, mesmo

assim, não pode e não deve ter seu início adiado”, anunciou na abertura do evento o mestre de cerimônias Celso Zucatelli, jorna-lista e apresentador da Rede Record de te-levisão, que conduziu o evento ao lado da também jornalista da Record Adriana Reid. “Temos hoje as mesmas 24 horas de antes para cumprir todos os nossos mandamen-tos sociais. O resultado é um ser humano ansioso, seguidor de uma lógica que inibe o direto a escolhas e o faz refém de um siste-ma que sonega harmonia. Em um cotidiano exigente como esse, onde estaria a espiri-tualidade em cada um de nós?”.

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Noite de re� exão e homenagem

Fotos Eduardo Portella Amorim

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IMAGEM DE MARCA É FUNDAMENTAL

Edith Wagner

Nos últimos 15 anos, ou seja, nas últimas 15 edições da pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças”, foi adotada sempre a mesma metodologia. Nada de errado com isto.Mas o que não permaneceu o mesmo foi o comportamento do varejo e das pessoas. Assim, o hábito de responder à pesquisa se tornou um default e as pessoas simplesmente ligaram o “automático” para dar suas respostas.Para a próxima edição do estudo estão sendo preparadas áreas de abordagem adicionais (tecnicamente chamadas de approach areas), não apenas ampliando o conteúdo do projeto, mas, principalmente, qualificando as respostas de maneira distinta.Simplificando: o próximo estudo incluirá perguntas com respostas abertas, relacionadas a opiniões e preferências, avaliando a imagem e a satisfação dos clientes dos distribuidores com os seus fornecedores.Os resultados da 16ª edição da pesquisa, a serem divulgados em 2012, permitirão descobrir como os distribuidores, intermediários ou mesmo agentes logísticos na área de autopeças, são percebidos e não apenas lembrados, como foi o critério até aqui adotado.Através da percepção do varejo em relação aos seus fornecedores, cada distribuidor poderá descobrir quais são os seus pontos fortes e fracos, identificados e associados à sua marca, na ótica dos seus clientes – os varejistas.Sobre estes resultados, cada empresa poderá desenvolver ações personalizadas de melhoria, tornando todo o mercado de prestação de serviços de distribuição muito mais competitivo, profissional e qualificado.Nos próximos estudos, além do grau de lembrança (top of mind), também serão dadas notas de conceito a cada um dos distribuidores que o entrevistado declarar conhecer. Como complemento a esta nota de conceito, o mesmo entrevistado declarará os pontos que identifica como fortes, ou que necessitam de melhorias, do ponto de vista do cliente/mercado. Certamente isto contribuirá para a análise de SWOT de cada concorrente. Portanto, a nova pesquisa será cada vez mais um instrumento fundamental para o planejamento e o desenvolvimento de planos de ação por parte dos maiores e melhores distribuidores de autopeças do Brasil.

Edith Wagner é diretora da Pró-Marketing – Inteligência de Mercado e Consultoria em Marketing e responsável pela nova metodologia da pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças”.

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DESAFIOS

Para responder a pergunta lançada pe-los mestres de cerimônia, foi convidado a subir ao palco o palestrante norte-americano Tommy Nelson, professor, conferencista, escritor e coach de executivos, que trabalha no Brasil os conceitos do best-seller “O Monge e o executivo” em parceria com o autor do livro, James Hunter.Tommy Nelson iniciou sua palestra contextualizando o cenário atual da economia brasileira e seu potencial ex-pressivo. “Estamos num momento espe-tacular para entrar no palco do mundo. Convido vocês para abraçar esse desafio histórico. Temos o sentimento arraigado de que os Estados Unidos estão sempre bem e quando vemos que o Brasil é a bola da vez surge uma certa resistência, nós não estamos acostumados com toda essa atenção, nem com esse desafio.

Assim, convido-os a refletir e descobrir como podemos mudar a história sendo nós mesmos”.Em seguida, o palestrante explicou de que forma a espiritualidade pode con-tribuir para superação de tais barreiras. “Eu acho que o Brasil é um dos países mais espiritualizados do mundo. Digo isso porque acreditamos quase que de uma forma espontânea, até exagerada às vezes, que as coisas vão dar certo. Nós temos uma fé que o mundo não tem. Mas precisamos viajar um pouco mais para entender quem somos. Fui à Índia para estudar o povo indiano, descobrir por que eles estão crescendo tanto. E por que têm tanta autoestima. Aprendi que eles vivem em um país que tem vi-são e espiritualidade ao mesmo tempo. Eles têm um senso de estima, vão para frente. E quando eu falo de espiritua-lidade, acho que o x da questão é ter senso de estima. Todo mundo sabe qual

é o sonho americano, que hoje enfrenta um momento ruim. Mas qual é o sonho brasileiro? Como o país vai aproveitar o grande momento que atravessa para realizar seu sonho coletivo? Desenhar um sonho coletivo não é fácil. Reflitam: qual é o sonho brasileiro, aquele para o qual poderíamos convidar o mundo a sonhar com a gente nesses próximos 10 anos? E o mundo vai vir. E seria muito bom ter um sonho na ponta da língua para contar. Está na hora de refletir so-bre nosso potencial e saber o que pode-mos oferecer”, propôs.Para finalizar sua exposição, Tommy Nelson mostrou a relação entre lideran-ça e espiritualidade, algo que precisa ser trabalhado não só nas empresas, mas também em nossas casas. “Nossa vida é corrida. Tentamos agradar a todos e acabamos agradando a poucos. E quem fica em último lugar muitas vezes é o próprio líder, pois ele vai esticando até o

limite para agradar, para bater as metas e tentar se fazer presente em casa. Ter espiritualidade aflorada não significa ser uma pessoa santa, mas sim alguém que respeita o próximo. Quando falamos de liderança servidora, o líder que serve é aquele que enxerga que a pessoa que ele está liderando, por mais simples que seja, pode ser uma pessoa muito impor-tante para ele, para a empresa, e que ela tem uma família. No fundo formar um líder é formar comunidades de pesso-as que talvez não acreditem nem nelas mesmas. Eu gostaria de convidar todos vocês a serem líderes servidores e que sejam, em seu ambiente de trabalho e junto a suas famílias, aquele líder que você já sabe que seu seguidor merece ter. Seja o líder que seu liderado mere-ce, seja o cônjuge que seu cônjuge me-rece, seja o pai que seus filhos merecem. Liderança servidora é saber que servir é o ato de maior alegria que existe.

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Então, espiritualidade não é um conceito complicado. É simplesmente amar o próxi-mo e tratar o próximo como você gosta de ser tratado”, finalizou o palestrante. Após a exposição, 10 convidados na plateia foram presenteados com o livro ‘O processo da pérola”, de autoria de Tommy Nelson.

NOVIDADE

Após a exposição do palestrante, os mestres de cerimônia deram início à entrega das placas às empresas que se destacaram na soma total de votos no ranking geral e no ranking por desempenho empresarial. Para proceder à premiação, foram convidados em duas etapas os presidentes do Sindire-pa-SP, Antonio Fiola, e do Sincopeças-SP, Francisco De La Torre, que dividiram o pal-co com as assistentes Paloma de Carvalho, modelo, e Lilian Lopes, Miss Brasil Beleza Internacional 2010. Receberam as placas as empresas Auto Norte, Cobra, Comdip, DPK, Embrepar, Furacão, Jahu, Koga Koga, Pellegrino, Real, Rolemar, Roles, Sama, SK e Universal. Finalizando esta etapa da

premiação, foi anunciada a vencedora da categoria especial da pesquisa, a melhor transportadora. A placa foi entregue à Ro-donaves. Na sequência, os jornalistas Celso Zucatelli e Adriana Reid apresentaram ao mercado a principal novidade da noite: a evolução da metodologia da pesquisa a partir da pró-xima edição. “Uma das razões do sucesso deste estudo é sua metodologia. Desenvol-vida em 1996, com o apoio de especialistas da Universidade de São Paulo, desde o iní-cio manteve o foco na análise quantitativa do desempenho dos distribuidores de auto-peças. Nestes 15 anos, o mercado brasilei-ro de manutenção de veículos passou por significativas transformações, com impacto direto na atividade dos distribuidores de autopeças. Durante sua trajetória, a pes-quisa detectou tais movimentações e sofreu aprimoramentos para acompanhar as evo-luções do mercado. Neste momento, o que caracteriza estas mudanças é uma especial polarização no segmento. Duas empresas se destacam entre os competidores. Ava-liando esta nova realidade do mercado

e a necessária adequação da pesquisa a um cenário que vem se consolidando, a Editora Novo Meio entendeu que che-gou o momento de implementar uma evolução ampla à metodologia da pes-quisa, adequando-a às novas necessida-des do aftermarket automotivo”.E para fazer uma apresentação breve das inovações que serão implementadas na metodologia, foi convidada a subir ao palco a professora da Fundação Getúlio Vargas e diretora da Pró-Marketing – Inteligência de Mercado e Consultoria em Marketing, Edith Wagner, profissional respeitada no mercado de reposição automotiva e que será a responsável pelo aprimoramento do estudo. “A 16ª edição da pesquisa, que começará a ser realizada em outubro de 2011, com resultados divulgados em 2012, vai manter a metodologia básica para que não se perca o histórico de evolução desta avaliação. Mas vamos acrescentar uma ava-liação qualitativa, porque as pesquisas até aqui realizadas foram quantitativas, repre-sentadas pela contagem de votos. A partir da próxima edição, vamos conhecer mais e

melhor os motivos que levaram às escolhas dos varejistas, tanto os pontos fortes quanto os pontos fracos de cada uma das empresas citadas. Isso vai ser muito útil para a reação dos distribuidores em termos de planeja-mento estratégico”.

REVELAÇÕES

A polarização de mercado mencionada pelos mestres de cerimônia – e que ratifi-cou a necessidade de qualificar os votos, conforme determinará a nova metodologia – acabou se confirmando com a abertura dos envelopes que guardavam os vencedo-res da 15ª edição da pesquisa “Os maiores e melhores em distribuição de autopeças”. A exemplo do que havia ocorrido no ano passado, mais uma vez prevaleceu uma das duas empresas que vêm polarizando o mer-cado, dominando especialmente os quesi-tos que avaliam o desempenho empresa-rial, exatamente aqueles mais subjetivos e, portanto, sujeitos ao condicionamento por conta da lembrança de marca e, não por acaso, também os que mais se-

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Meio procura oferecer elementos físicos que contribuam para a assimilação e para a lembrança das mensagens tematizadas. Em 2011, o desafio foi especial, já que espiritualidade remete diretamente a re-ligiosidade, o que nada tem a ver com a mensagem considerada ideal para uma real descoberta de si mesmo. Por isso, neste ano os convidados foram presenteados com um cristal lapidado artesanalmente. “Esses cristais não devem remeter aos misticismos energéticos das antigas culturas, mas serem apenas um objeto de lembrança do dia-mante que somos, que deve ser lapidado pelo contato sincero em nosso interior. Além disso, quem sabe, possam estar na mesa de trabalho de cada um de vocês, lembran-do o valor extraordinário que têm para si mesmos, da oportunidade de promoverem o interior como seu legítimo ambiente de reconhecimento. Exercícios silenciosos, ca-pazes de fazer perceber sua respiração pau-sada podem contribuir para este caminho de descoberta da paz genuína”.Como sempre, a jornada proposta pela ce-rimônia de premiação aos vencedores da pesquisa “Os maiores e melhores em dis-tribuição de autopeças” foi encerrada com um jantar aos convidados, que receberam ainda, na saída, a nova edição do anuário com os resultados do estudo.

rão impactados pela nova sistemática de coleta e tabulação qualitativa de votos a partir de agora.A entrega dos troféus – mais uma vez con-feccionados pela artista plástica Signe Mo-bus, reconhecida internacionalmente – foi realizada pelo presidente da Andap/Sicap, Renato Giannini. Revelados os nomes das vencedoras dos 26 quesitos, foram pre-miadas as empresas CHF, Cobra, DPK, Fu-racão , G&B, Isapa, Jahu, Pellegrino, Sama e Universal. A premiação foi coroada com a entrega do principal troféu da noite à empresa primeira colocada na classificação geral e no ranking por desempenho empre-sarial, que em 2011 foi a Sama.Para encerrar a cerimônia, os apresentado-res retomaram a mensagem de espirituali-dade proposta como tema do evento este ano. “A nossa jornada pessoal depende de inspirações, compreensão, reflexão e trans-formação. Este processo é árduo e contínuo. Dura toda a nossa vida. A boa notícia é que à medida que caminhamos pela estrada do autoconhecimento, nos descobrimos mais serenos, menos apegados, mais solidários, menos ególatras. A autoajuda verdadeira é a sua para você mesmo. Depende de criar-se consciência sobre sua responsabilidade em compreender-se, aceitar-se, aprimorar-se, doar-se. Não se trata de uma intenção, de um meio, mas de um processo, de um fim que te faz em paz consigo mesmo”. A cada evento de premiação, a Novo

METODOLOGIA DA PESQUISAAS MAIORES E MELHORES MARCAS DO MERCADO

Affinia, Bosch, CHG, Comdip, Delphi, Dayco, Dibiachi, 2MC, Fabrini, Federal Mogul, Fras-Le, Gates, Goodyear, Grupo Schaeffler, Eaton, Isapa, Jahu, Magneti Marelli Cofap, Mahle Metal Leve, Mobensani, Montecarlo, Pellegrino, Real, Sabó, Schadek, SKF, Spal, SYL, TRW Varga e ZF Sachs.

SAMA

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FURACÃO

A mais admiradaSAMAA melhor em componentes para motorSAMAA melhor em componentes para câmbio e diferencialPELLEGRINOA melhor em componentes para freiosSAMAA melhor em suspensãoSAMAA melhor em embreagensCOBRAA melhor em rolamentosCOBRAA melhor em injeção eletrônicaDPK e SAMAA melhor em componentes de fixaçãoG&BA melhor em componentes de borracha para suspensãoJAHUA melhor em componentes de borracha de guarniçãoJAHUA melhor em ferragensUNIVERSALA melhor em componentes elétricosFURACÃOA melhor em acessóriosCHGA melhor em peças importadasISAPAA melhor em componentes para veículos utilitáriosSAMAA que apresenta mais inovações tecnológicasSAMAA que mais evoluiuSAMAA que tem o atendimento mais rápidoSAMAA que tem o melhor índice de entregaSAMAA que tem os melhores vendedoresSAMAA que tem o melhor telemarketingPELLEGRINOA que oferece mais apoioSAMA A que tem a política comercial mais confiávelSAMAA que agiliza mais a garantiaSAMAA principal para a lojaSAMA

CLASSIFICAÇÃO GERAL

VENCEDORES DOS QUESITOS PESQUISADOS

SAMA

PELLEGRINO

DPK

REAL MOTO PEÇAS

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ROLES

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COMDIP

KOGA KOGA

FURACÃO

ROLEMAR

AUTO NORTE

CLASSIFICAÇÃO POR DESEMPENHO EMPRESARIAL

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Os maiores e melhores emdistribuição de autopeças 2011

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por Luiz Marins_www.marins.com.br artigo

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foto Divulgação 73

m dos melhores recrutadores de pessoas que conheci me dizia que o que ele mais observava era o brilho nos

olhos dos candidatos no momento das entrevistas. O currículo era um mero desempatador, dizia.Ele me contava que enquanto conversava com o candidato sobre vários assuntos, ficava observando o brilho dos olhos. Há pessoas que os olhos só brilham quando se fala em salário, enquanto outras não brilham para tema algum – estão ali apenas em busca de um emprego. Há outras, porém, que os

olhos brilham quando se lhes apresenta um desafio, uma dificuldade a ser transposta, uma nova oportunidade de aprendizagem. Esses eram os meus escolhidos, dizia ele. E nunca errei, completava com orgulho.Hoje, as empresas precisam de pessoas que queiram aprender, fazer, criar, inovar, se desafiar. Enfim, pessoas motivadas para a ação.Muitos me dirão que isso é “papo de patrão” e que o empregado é explorado pela empresa e que não tem que se comprometer nada além do que seu mísero salário. Para esses minha resposta é: vivam

assim; ajam assim; pensem assim e verão o sucesso pessoal e profissional que terão e o quão felizes serão como pessoas. O ser humano tem que sentir orgulho de seu trabalho, de sua participação, daquilo que faz. Esse é um componente fundamental de sua felicidade pessoal e profissional. E o sucesso profissional o fará uma pessoa mais equilibrada e capaz de lutar pelo seu bem estar familiar, pessoal, espiritual, psicológico. Para isso, é claro que as empresas devem propiciar um ambiente favorável de trabalho em todos os sentidos, mas cabe a cada um de nós construir esse

ambiente, fazê-lo acontecer com harmonia e dedicação em benefício dos clientes, das pessoas que compram nossos produtos e utilizam nossos serviços.Pessoas que lutam nessa direção têm seus olhos brilhando o tempo todo. Passam do plano do choro ao plano da ação. Agem em direção ao equilíbrio pessoal e profissional, fazem mais do que os outros esperam; andam o quilômetro extra e por isso vencem e são mais felizes.E você? Pelo que brilham os seus olhos? Pense nisso. Sucesso!

LUIZ MARINS É ANTROPÓLOGO E CONSULTOR. AUTOR DE 23 LIVROS SOBRE GESTÃO EMPRESARIAL. TEM PROGRAMAS

DE TV NA REDE VIDA E REDE BANDEIRANTES.

Pelo que brilham os seus olhos?

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faturamento acumulado do setor de autopeças no primeiro bimestre, em reais deflacionados, segundo levantamento ainda preliminar, cresceu 12,4% sobre igual período de 2010. O número de empregados em fevereiro, com-

parado ao mesmo mês do ano anterior, aumentou 9,7%. Esses dados são resultado de pesquisa feita com 91 empresas associadas ao Sindipeças e à Abipeças que representam cerca de 36,3% do faturamento total da indústria de autopeças instalada no Brasil.o

Venda em altaIndústrias brasileiras de autopeças faturaram 12,4 % a mais no primeiro

bimestre de 2011 em comparação com o mesmo período do ano anterior

*Faturamento em reais deflacionado pelo índice da FGV (peças e acessórios para veículos automotores) e pelo dólar médio (exportação)

CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA ACUMULADO EM 2011 (COMPARAÇÃO COM O MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR)

EMPREGO EM 2011 - VARIAÇÃO MENSAL (COM-PARAÇÃO COM O MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR)

FATURAMENTO ACUMULADO* EM 2011 (COMPARAÇÃO COM O MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR)

PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DO FATURAMENTO* POR DES-TINO DA AUTOPEÇA (FATURAMENTO DO SEGMENTO ACUMU-

LADO NO PERÍODO SOBRE TOTAL)

*Faturamento em reais deflacionado pelo índice da FGV (peças e acessórios para veículos automotores) e pelo dólar médio (exportação)

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balança comercial de au-topeças no primeiro bi-mestre registrou déficit de US$ 715,4 bilhões, au-

mento de 2% sobre o mesmo perío-do de 2010. As exportações somaram US$ 1,5 bilhão, 34,1% superiores. As importações também cresceram, mas

em percentual menor, 21,6%, e che-garam a US$ 2,18 bilhões. Os dados foram divulgados no último dia 31 de março pelo Sindipeças (Sindicato Na-cional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) e a Abi-peças (Associação Brasileira da Indús-tria de Autopeças).

informações e peças para veículos importados

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n 68 ano 7 abril de 2011

Dé� cit continua na

Números divulgados pelo Sindipeças/Abipeças revelam dé� cit maior no primeiro bimestre

por Redação Novo Meio_ [email protected]

EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO DE AUTOPEÇAS – JANEIRO A FEVEREIRO DE 2011

CONTINENTE EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES

AMÉRICA DO NORTE 24,76% 16,29%

EUROPA 19,31% 40,13%

AMÉRICA CENTRAL E CARIBE 0,77% 0,09%

ÁSIA E OCEANIA 4,03% 33,48%

AMÉRICA DO SUL 48,52% 9,28%

ÁFRICA 2,60% 0,73%

Os percentuais indicam a participação de cada região no total das exportações e importações de autopeçasFonte: Secex/MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

TOTAL (VALORES EM US$ FOB)

EXPORTAÇÕES US$ 1,464 bilhão

IMPORTAÇÕES US$ 2,180 bilhões

Fonte: Secex/MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

balança comercial de

autopeças brasileira

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Exportação dE autopEças (Jan-FEv/2011 sobrE Jan-FEv/2010)

ordEm país Jan-FEv2011

Jan-FEv2010

variação (%) Jan-FEv 2011/Jan-FEv

2010

participação (%) Jan-FEv/2011

1 argentina 533.940.403 357.426.655 49,38 36,46

2Estados unidos

210.805.172 158.590.976 32,92 14,40

3 méxico 143.681.411 86.798.403 65,53 9,81

4 alemanha 126.764.632 79.192.316 60,07 8,66

5 venezuela 46.842.088 50.360.060 -6,99 3,20

6 chile 35.335.730 28.525.380 23,87 2,41

7países baixos

31.698.956 42.792.116 -25,92 2,16

8 África do sul 31.319.259 37.275.311 -15,98 2,14

9 colômbia 29.796.340 19.283.090 54,52 2,03

10 reino unido 26.806.863 18.187.931 47,39 1,83

11 itália 24.561.194 20.852.596 17,78 1,68

12 França 23.956.685 24.110.826 -0,64 1,64

13 china 20.225.227 19.016.314 6,36 1,38

14 uruguai 19.313.939 12.891.891 49,81 1,32

15 paraguai 15.540.198 13.459.886 15,46 1,06

16 peru 14.078.119 8.709.401 61,64 0,96

17 polônia 9.940.595 9.816.663 1,26 0,68

18 Japão 9.138.150 5.221.858 75,00 0,62

19 índia 8.890.374 10.821.940 -17,85 0,61

20 Equador 8.170.905 7.249.469 12,71 0,56

20 principais países (Jan-Fev/2011)

1.370.806.240 1.010.583.082 35,65 93,61

outros 122 países

93.575.569 80.764.313 15,86 6,39

total de 142 países (Jan-Fev/2011)

1.464.381.809 1.091.347.395 34,18 100,00

Fonte:MDIC/Secex/Depla. Exportações em US$ FOB. Fonte:MDIC/Secex/Depla. Importações em US$ FOB.

balança comErcial dE autopEças (Jan/ 2011 sobrE Jan/ 2010)

mêsExportação variação

mês/mês (%)

2011/2010

importação variação mês/mês (%)

2011/2010

rEsultado balança comErcial

2011 2010 2011 2010 2011 2010

Janeiro 702.517.858 506.707.922 38,64 1.081.362.511 910.777.747 18,73 -378.844.653 -404.069.825

Fevereiro 761.863.951 584.639.473 30,31 1.098.393.762 881.607.909 24,59 -336.529.811 -296.968.436

acumulado (Jan-Fev)variação no período (%)

2011/20101.464.381.809 1.091.347.395 34,18 2.179.756.273 1.792.385.656 21,61 -715.374.464 -701.038.261

Fonte: MDIC/Secex/Depla/SRF. Exportações e Importações em US$ FOB.

importação dE autopEças (Jan/2011 sobrE Jan/2010)

ordEm país Jan-FEv2011

Jan-FEv2010

variação (%) Jan-FEv 2011/Jan-FEv

2010

participação (%) Jan-FEv/2011

1Estados unidos

292.721.696 214.118.761 36,71 13,43

2 Japão 274.498.908 306.268.391 -10,37 12,59

3 alemanha 251.754.484 242.583.713 3,78 11,55

4 argentina 183.715.566 167.015.884 10,00 8,43

5 china 168.039.310 102.493.862 63,95 7,71

6 França 151.261.100 134.885.236 12,14 6,94

7 itália 132.939.693 101.477.096 31,00 6,10

8 tailândia 116.763.732 83.220.046 40,31 5,36

9 suécia 99.641.536 64.255.264 55,07 4,57

10coreia do

sul77.946.372 40.718.052 91,43 3,58

11 méxico 51.147.831 34.034.333 50,28 2,35

12 Espanha 49.085.503 45.441.349 8,02 2,25

13república

tcheca34.302.019 33.298.860 3,01 1,57

14 índia 33.278.885 18.437.354 80,50 1,53

15 reino unido 30.522.140 23.765.020 28,43 1,40

16 turquia 20.509.541 14.539.306 41,06 0,94

17 indonésia 16.805.314 14.530.360 15,66 0,77

18 suíça 16.734.509 10.061.663 66,32 0,77

19 bélgica 15.628.421 10.877.456 43,68 0,72

20 polônia 15.096.079 12.460.343 21,15 0,69

20 principais países (Jan-Fev/2011)

2.032.392.639 1.674.482.349 21,37 93,24

outros 83 países

147.363.634 117.903.307 24,99 6,76

total de 103 países (Jan-Fev/2011)

2.179.756.273 1.792.385.656 21,61 100,00

Page 78: Novo Varejo - 197

importados 79

no

vo

va

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o _

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ril

de

2011

importação dE autopEças (Jan-FEv/2011 sobrE Jan-FEv/2010)

ordEm ncm mErcadoria Jan-FEv/2011 Jan-FEv/2010variação (%) Jan-FEv 2011/Jan-FEv 2010

participação (%) Jan-FEv/2011

1 8708.40.90 outras caixas de marchas (velocidades) 205.390.462 183.635.044 11,85 9,42

2 8708.29.99outras partes e acessórios de carroçarias dos veículos automóveis

das posições 8701 a 8705163.948.624 132.648.018 23,60 7,52

3 8708.99.90outras partes e acessórios para veículos automóveis das posições

8701 a 8705162.166.319 146.209.335 10,91 7,44

4 8483.40.10caixas de transmissão, redutores, multiplicadores e variadores de

velocidade, incluídos os conversores de torques (binários)55.166.249 40.105.352 37,55 2,53

5 8708.50.99 outros eixos e partes, para veículos automóveis 47.998.155 25.424.399 88,79 2,20

6 8409.91.90outras partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas

aos motores de pistão, de ignição por centelha (faísca)47.481.261 39.538.034 20,09 2,18

7 8408.90.90outros motores de pistão, de ignição por compressão (motores

diesel ou semidiesel)39.582.845 26.190.975 51,13 1,82

8 8536.50.90 outros interruptores, seccionadores e comutadores 39.229.273 32.678.726 20,05 1,80

9 9032.89.29 outros controladores eletrônicos para os sistemas de veículos automóveis 38.077.347 37.591.094 1,29 1,75

10 8708.30.90 outros freios e partes, para tratores/ veículos automóveis 38.044.417 35.651.626 6,71 1,75

Fonte: MDIC/Secex/Depla. Importações em US$ FOB

Exportação dE autopEças (Jan-FEv/2011 sobrE Jan-FEv/2010)

ordEm ncm mErcadoria Jan-FEv/2011 Jan-FEv/2010variação (%) Jan-FEv 2011/Jan-FEv 2010

participação (%) Jan-FEv/2011

1 8708.99.90outras partes e acessórios para veículos automóveis das

posições 8701 a 8705106.497.120 88.565.862 20,25 7,27

2 8409.99.12blocos de cilindro e cárteres, para motores das posições

8407 ou 840893.302.550 54.544.624 71,06 6,37

3 8708.29.99outras partes e acessórios de carroçarias dos veículos

automóveis das posições 8701 a 870583.543.614 56.657.352 47,45 5,71

4 8708.40.90 outras caixas de marchas (velocidades) 77.625.934 45.871.079 69,23 5,30

5 8407.34.90outros motores de pistão alternativo dos tipos utilizados para propulsão de veículos do capítulo 87 de cilindrada

superior a 1.000 cm3

71.229.366 33.744.090 111,09 4,86

6 8707.90.90outras carroçarias para os veículos automóveis das posi-

ções 8701 a 8705, incluídas as cabinas52.244.420 34.919.875 49,61 3,57

7 8708.30.90 outros freios e partes, para tratores/ veículos automotores 46.967.082 37.163.156 26,38 3,21

8 8483.10.19 outros virabrequins (cambotas) 43.935.622 30.664.343 43,28 3,00

9 8708.80.00amortecedores de suspensão para veículos automóveis

das posições 8701 a 870536.958.879 27.503.420 34,38 2,52

10 8708.50.80 Eixos de transmissão com diferencial para veículos automotores 35.477.725 28.092.235 26,29 2,42

Fonte: MDIC/Secex/Depla. Exportações em US$ FOB

Page 79: Novo Varejo - 197

• Leitor de códigos comtextos explicativos• Indicação de parâmetros emforma gráfi ca + textos de ajuda• Atuadores• Codifi cações• Multímetro de 2 canais• Reset dos serviços de inspeção• Display de alta resolução

“Após muita procura foi o aparelho que

mais me atendeu na linha de veículos im-

portados. A diferença desse aparelho para

os demais, apos vários aparelhos testados,

está no manuseio, por ser pequeno leve e

prático, e ter o maior número de softwares

de veículos importados. O suporte que es-

tamos tendo está sendo ótimo, não temos

demora nas atualizações, que são ime-

diatas, após o lançamento das versões,

com um preço justo de mercado. Reco-

mendo a todos que estiverem à procura

de um aparelho perfeito para as nossas

necessidades do dia a dia, que comprem

o equipamento Gutmann. Afi nal, se o

equipamento já é perfeito, com mais força

no mercado será insubstituível”.

Valter Santos

WT AUTO SERVICE

São Paulo-SP

“Optamos pelo equipamento Gutmann

por estar adequado e compatível com a

gama de veículos que trabalhamos, ou

seja, exclusivamente importados. Cada

equipamento tem sua particularidade e o

Gutmann está bem voltado para a linha

européia. Eles têm um ótimo nível e, por

estarem no mercado europeu a um bom

tempo, são sérios e competentes, agindo

conforme as necessidades solicitadas e

as tendências técnicas que surgem no

mercado. Alcançamos um nível técnico na

reparação independente muito próximo das

autorizadas e precisamos demonstrar isso

para os nossos clientes, valorizando assim

nossas empresas para alcançarmos um val-

or agregado maior dos nossos serviços”.

Gilberto “Giba” de Azevedo Magalhães

GIBA´s AUTO SERVICE

Cascavel-PR

“Há cinco anos estava fazendo uma

pesquisa de aparelhos para diagnose de

veículos importados e o equipamento

da Gutmann me chamou a atenção. Vi

o aparelho em uma feira de autopeças

e logo de cara fui muito bem atendido

pelos representantes da empresa. Optei

em comprá-lo porque atende 99% dos

veículos importados. Acho que o grande

diferencial da Gutmann é o suporte téc-

nico. Para mim isso é muito importante.

Mantenho contato diretamente com o

representante em Portugal e recebo

todas as atualizações de softwares com

rapidez. Nunca fi quei esperando, sem-

pre sou muito bem atendido e é isso

que importa no meu dia a dia”.

Juvenal Jesus Garcia

VENACAR PEÇAS E SERVIÇOS

Bauru-SP

“Atuo no mercado multimarcas e o

equipamento Gutmann é o melhor para

diagnóstico de veículos europeus como

BMW, Mercedes-Benz, Audi, Porsche,

VW, Land Rover. Tenho o aparelho há

mais de seis anos e a gente faz o que

quer com um Gutmann na mão. Outros

aparelhos deixam muito a desejar e têm

uma série de defi ciência. Mas com o Gut-

mann consigo atualizações via Internet em

pouco mais de uma hora. O equipamento

é robusto, a empresa e os profi ssionais

são sérios e nunca me deixaram na mão.

Faço atualizações frequentemente com

muita agilidade. A Gutmann proporciona

segurança para o meu trabalho. Nunca

tive um bug (pane) no equipamento”.

Ricardo de Souza Mandalá

MANDALÁ CENTRO AUTOMOTIVO

São Paulo-SP

SCANNER GUTMANN APROVADO PELOS MELHORES CENTROS AUTOMOTIVOS DO BRASIL

• Novas atualizações• Motor• Airbag• ABS• Climatização• Conforto• Caixa de veloc.• Áudio/Vídeo• Pressão dos pneus

`̀“Após muita procura foi o aparelho que `“Após muita procura foi o aparelho que

mais me atendeu na linha de veículos im-

`mais me atendeu na linha de veículos im-

`“Optamos pelo equipamento Gutmann `“Optamos pelo equipamento Gutmann

por estar adequado e compatível com a

`por estar adequado e compatível com a

`̀“Atuo no mercado multimarcas e o ̀“Atuo no mercado multimarcas e o

equipamento Gutmann é o melhor para

`equipamento Gutmann é o melhor para

`“Há cinco anos estava fazendo uma `“Há cinco anos estava fazendo uma

pesquisa de aparelhos para diagnose de

`pesquisa de aparelhos para diagnose de

Page 80: Novo Varejo - 197

ão Paulo – Em 2010, a rentabilidade total das empresas brasilei-ras dos três setores da

economia – indústria, comércio e serviços – foi a maior desde 2007 e atingiu 10,3%. De 2007 a 2009, este índice ficou respecti-vamente em 9,7%, 5,9% e 6,2%. São dados do estudo da Serasa Experian com base nos primei-ros balanços encerrados em 31 de dezembro de 2010, registra-dos em sua base de dados entre janeiro e março de 2011.O estudo avaliou o desempe-nho de 1.155 empresas tanto de capital aberto como de capi-tal fechado, de grande, médio e pequenos portes, dos três seto-res da economia: indústria, co-mércio e serviços. A análise re-vela que as empresas brasileiras apresentaram resultados positi-vos, medidos pelos indicadores de receitas, lucros e de ativos.A evolução do faturamento geral também foi recorde, com 11,3% de crescimento em 2010, supe-rando o ano de 2007 que tinha atingido 8,4% de crescimento. O ano de 2010 foi marcado pela excelente dinâmica da econo-

Da Serasa Experian

n 68 ano 7 abril de 2011

Agência Sebrae de Notícias

Rentabilidade das empresas em 2010 é a maior desde 2007

S

Setor de serviços é o destaque com maior rentabilidade e maior nível de investimento no ano, com taxa de 14,1%

mia brasileira. As empresas fo-ram beneficiadas pelo cenário favorável de emprego e renda da população, pela expansão creditícia, favorecendo a eleva-ção do consumo interno.

SETORES

Na análise por setor, as em-presas atuantes em serviços apresentaram rentabilidade de 14,1% em 2010, e superaram o resultado apresentado pela indústria e pelo comércio. A apreciação do real frente ao dólar causou um efeito positi-vo no custo financeiro das em-presas com dívidas em moeda estrangeira. O faturamento dos serviços também evidenciou crescimento de 5,2% em 2010, beneficiado por fatores como aumento do nível de emprego, melhoria da renda, reativação industrial, crescimento do va-rejo e aumento da procura por serviços bancários.O comércio apresentou cresci-mento de 9,0% no faturamento em 2010, impulsionado pela demanda interna que se man-teve aquecida. O cenário favo-

rável de emprego e renda da população, das reduções tribu-tárias pontuais e da retomada industrial, garantiu o excelente desempenho de vendas.O comportamento da receita também é sustentado pela ex-pansão do crédito concedido aos clientes, que apresentou cres-cimento de 63,7% no período de 2007 a 2010, bem superior à evolução das obrigações com fornecedores, que cresceram 39,9% no mesmo período. Redes varejistas têm prolongado prazos de pagamento das compras de eletrodomésticos, eletrônicos e equipamentos de informática.A indústria apresentou a melhor recuperação de faturamento em relação aos demais setores, com crescimento de 16,8%, em parte por causa da redução causada pela queda de 4,7% em 2009, quando foi impactada pela crise econômica mundial. A retração das exportações e os elevados estoques restringiram a reto-mada do nível de atividade do setor, o que manteve o índice de produção industrial inferior frente ao de 2008.Já em 2010, a atividade da in-

dústria foi impulsionada pelo aumento da renda real, do em-prego e do crédito e pelas isen-ções tributárias pontuais para a produção de veículos leves, bens de capital, material de construção, móveis e eletrodo-mésticos da linha branca.O setor industrial também apresentou significativa melho-ra da rentabilidade, que atin-giu 12,7% em 2010, melhor índice no período do estudo. As margens foram favorecidas pelo aumento das receitas, o que contribui para a absorção dos gastos fixos e pelo reflexo positivo da taxa de câmbio para

segmentos no qual parte dos custos é importada, bem como para as empresas com dívidas em dólar, cuja cotação em que-da reduziu as dívidas, em reais, que se refletem na melhora do resultado financeiro.Com uma forte geração de lucro em 2010 foi possível ampliar os investimentos em ativos, que passaram a representar 10,4% do faturamento. Os investimen-tos são direcionados para elevar a capacidade instalada, além da modernização do parque fabril e aquisições de empresas, estra-tégia utilizada, inclusive, para ampliar os mercados.

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11fotos divulgação

COMUNICAÇÃO COM O MERCADO

“Nós levamos a saúde de seu negó-cio a sério” é o tema da campanha focada nos varejistas e aplicadores. A marca própria Autho Mix, pertencen-te ao Grupo Roles / RPR, atuando em todo o país através de suas 29 filiais, está lançando em abril sua comunica-ção com o mercado varejista e aplica-dor. A comunicação é composta por anúncios nos principais veículos de comunicação do setor de autopeças, e busca reforçar o compromisso com quem vende e aplica os produtos Au-tho Mix. A comunicação Autho Mix conta também com o lançamento do catálogo de produtos 2011 (solicite o

seu através do e-mail ou pelo telefo-ne 11 2168-6110), disponível a partir de maio, via impresso e através de downloads no site da marca.

Portfólio1 – Kits de Suspensão; 2 – Kits de Jun-ta Homocinética; 3 – Bieletas (lança-mento); 4 – Articuladores Axiais; 5 – Braços de Suspensão; 6 – Trizetas; 7 – Pontas / Pinos / Tulipa; 8 – Cubos de Roda; 9 – Sapatas de Freio; 10 – Bombas d’água (lançamento); 11 – Bombas de Óleo (lançamento); 12 – Polias, Guias e Tensionadores da Correia; 13 – Coroa e Pinhão.

ITENS VARIAÇÃO %Álcool 13,89

Franquia 13,56

Estacionamento mensal 4,40

ITENS QUE MAIS SUBIRAM - MARÇO/ 2011

ITENS VARIAÇÃO %Lavagem simples -1,94

Óleo motor -1,18

Filtro de óleo -1,17

ITENS QUE MAIS CAÍRAM - MARÇO/ 2011

ITENS ACUMULADO %Pastilhas de freio -1,44

Franquia -1,33

Lavagem simples -0,65

ITENS QUE MAIS CAÍRAM DE PREÇO - TRIMESTRE/ 2011

Fonte: Agência AutoInforme

SEMANA DE ENGENHARIA

O Grupo Schaeffler – por meio de suas três principais marcas, INA, FAG e LuK – apoia e participa da 3ª Semana da Enge-nharia de Produção de Sorocaba – Seps, promovida pelas universidades Uniso e Ufscar entre 11 e 14 de abril, na Uniso, campus Cidade Universitária, em Soroca-ba (SP). A Schaeffler marca presença no evento com a realização da palestra “Tec-nologia e Inovação na Indústria Automoti-va”, ministrada pelo gerente de Desenvol-vimento de Produto – LuK, além da mesa redonda “Diferentes Visões das Empresas e Universidades sobre Inovação Tecnoló-

gica”, com presença do gerente de Trei-namento e Desenvolvimento do Grupo Schaeffler América do Sul, Antonio Carlos Peixoto. Além disso, o Grupo Schaeffler recebeu os alunos em suas instalações em Sorocaba para que os futuros engenheiros pudessem vivenciar o dia-a-dia de uma empresa. “Esse encontro entre os alunos e os profissionais formados e atuantes na empresa é muito importante, pois pro-porciona um intercâmbio de informações enriquecedor para ambas as partes”, afir-ma Ricardo Reimer, presidente do Grupo Schaeffler América do Sul.

INFLAÇÃO DO CARRO

O preço do etanol disparou em março, atingindo alta de 13,9%, o que impulsionou o custo do motorista para andar e manter o carro. A Inflação do Carro da Agência AutoInforme registrou no mês um aumento de 3,76%. Foi o maior índice desde janeiro de 2003, quando a inflação chegou a 8,6%. O combustível tem um peso importante na formação da Inflação do Carro, representa 30% de todos os gastos que o motorista tem para rodar e fazer a manutenção preventiva. Por isso, a disparada do preço do álcool atinge diretamente a inflação. Março marca o fim da entressafra e normalmente o preço do combustível já estaria estabilizado nesta época do ano. Neste ano, porém, o combustível continua em alta. Nos três primeiros meses do ano o combustível já ficou 19,1% mais caro. Conforme a Inflação do Carro, o custo para o motorista rodar e fazer a manutenção do seu veículo em março foi de R$ 975,89.

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5

4

3

2

1

0Jan

0,85

0,85

2,3

6,15

3,76

1,44

Evolução Acumulado

Fev Mar

INFLAÇÃO DO CARRO - 2011

A Metalúrgica Schadek realizou em 1º de Abril de 2011 sua Convenção de Representantes, nas dependências da fábrica, na cidade de Porto Feliz (SP). O encontro reuniu representantes de todo o país e tratou de temas como momento econômico atual e perspectivas do mercado interno, abordado por Rosimeire Cenci (supervisora comercial),

perspectivas do mercado externo, por Andréia Omena (exportação/importação), investimentos, inovações e lançamentos de novos produtos, por Daniel Moreno (supervisor de manufatura) e marketing, por Ana Carolina Dalsoglio. A Schadek é uma empresa 100% brasileira, reconhecida mundialmente pela qualidade na fabricação de

bombas de óleo, bombas d’água, reparos, tubos de sucção (pescadores), válvulas de alívio, kits esticadores e acessórios.

CONVENÇÃO DE REPRESENTANTES

SCHADEK REUNIU REPRESENTANTES DE TODO O PAÍS EM 1º DE ABRIL

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2011

MUDANÇA DE NOME

A ArvinMeritor anunciou a mudança de seu nome para Meritor, Inc. Concluída a venda dos negócios na área de veículos le-ves, a companhia passa a se dedicar exclu-sivamente ao mercado de veículos comer-ciais e industriais nas principais regiões do mundo. A empresa, que surgiu em 1997

a partir do desmembramento da Rockwell International, passou por uma fusão com a Arvin Industries, Inc. em 2000 e, ao longo da década seguinte, continuou a fornecer produtos sob a marca Meritor. A logomar-ca preserva como símbolo o touro, que traduz atributos de força e agilidade.

DESEMPENHO GLOBAL

A JATO Dynamics do Brasil, empresa que fornece informações automotivas, revela que em fevereiro de 2011 a China foi superada em vendas pelos EUA, apesar do crescimento de 3,2% em comparação ao mesmo período de 2010, ante 27,3% de aumento das vendas no mercado norte-americano. Isso mostra que a economia norte-americana tem se recuperado cada vez mais. Em terceiro aparece o Japão, apesar da queda de 12,6%. Os dados chineses incluem apenas veículos de passeio. Para o restante dos países os números englobam carros e comerciais leves. A Índia continua em ascendência no mercado mundial e aparece consolidada no mês em 4º lugar, com aumento de 20,5% nas vendas de veículos. O mercado indiano está na frente de Brasil e Alemanha, que obtiveram aumento

de 22,5% e 16,1% em relação a igual período no ano anterior, respectivamente. A França apresentou aumento de 13,3%, ficando em sétimo lugar. A Itália continua a mostrar trajetória de queda com vendas 20,2% menores. A Rússia aparece em 9º lugar com crescimento de 79,8% e a Coreia surge entre os dez maiores e fecha o ranking em 10º lugar, com aumento de 0,9% no período. Entre as marcas, a Toyota retomou a liderança em vendas no mês de fevereiro de 2011 com aumento de 2,9% se comparado a fevereiro de 2010. A Volkswagen está em 2º lugar no ranking com um aumento de 22,1% e a Ford, em terceiro, com aumento de 11,9%. A KIA caiu para o 10º lugar, apesar do crescimento em vendas de 20,5% em relação a igual período do ano anterior.

TOP 10 MARCAS

FEV2010

FEV2011 VARIAÇÃO

1° TOYOTA 406,891 418,565 2.9 %

2° VOLKSWAGEN 279,861 341,579 22.1 %

3° FORD 295,353 330,616 11.9 %

4° CHEVROLET 239,184 297,785 24.5 %

5° NISSAN 228,975 274,456 19.9 %

6° HYUNDAI 200,721 231,934 15.6 %

7° HONDA 222,327 230,233 3.6 %

8° RENAULT 120,048 141,854 18.2 %

9° FIAT 140,198 141,112 0.7 %

10° KIA 107,964 130,067 20.5 %*carros e comerciais leves

PORTFÓLIO AMPLIADO

A cada ano, novos modelos equipados com transmissões automáticas passam a ser vendidos no mercado nacional. Atualmente, essa frota é estimada em mais de 2,5 milhões de veículos. Para as oficinas, surge uma nova oportunidade de reparo especializado, mas encontrar peças de reposição com qualidade é sempre um problema. Para atender a essa crescente demanda, a Corteco – divisão de reposição da Freudenberg-NOK, o maior fabricante de retentores e vedações do mundo – passa a disponibilizar aos reparadores brasileiros mais de 400 produtos de vedação para transmissões automáticas da linha TransTec, entre kits completos de reparo e também componentes avulsos. Com os últimos lançamentos, a linha comercializada no Brasil dobrou de tamanho e passou a atender aos principais modelos de automóveis e utilitários (nacionais e importados) da Audi, BMW, Chevrolet, Chrysler, Dodge, Fiat, Ford, Honda, Jaguar, Jeep, Land Rover, Mazda, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Nissan, Renault, Toyota, Volkswagen e Volvo. Os kits estão disponíveis em cerca de 200 combinações. Produzidos com a mesma qualidade das peças originais, trazem todos os componentes

necessários (retentores, o-rings, juntas, entre outros itens) para a manutenção da transmissão. Além dos jogos completos, podem ser adquiridas centenas de vedações avulsas da linha TransTec. A escolha das peças leva em conta as necessidades encontradas em oficinas especializadas em transmissões automáticas, visitadas pelas equipes de promoção e assistência técnica da Corteco em todos os estados brasileiros.

EXPANSÃO ACOMPANHA CRESCIMENTO DA FROTA COM TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA

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A cidade norte-americana de Los Angeles foi palco, em 9 de abril, da largada para o projeto “Zero Emissão”. A equipe é composta por quatro profissionais brasileiros das áreas de fotografia, jornalismo e cinematografia. O objetivo do grupo é percorrer 25 mil quilômetros com um carro brasileiro de passeio 100% elétrico, através das três Américas. O veículo escolhido é um Fiat Palio Weekend elétrico, produzido pela Fiat em parceria com a Itaipu binacional e adaptado para receber motorização elétrica. O

time brasileiro também produzirá um documentário do projeto, que incluirá um apanhado cultural e geográfico dos povos encontrados pelo percurso, aferindo também as condições da rota Panamericana – a rodovia que interliga as Américas do Norte, Central e a do Sul. Mais detalhes do projeto podem ser encontrados em www.zero-emission.com.br.

CARRO ELÉTRICO

VEM AÍ A PRIMEIRA EXPEDIÇÃO BRASILEIRA COM CARRO 100% ELÉTRICO

VENDAS E EXPORTAÇÃO

Atenta ao bom momento econômico e à possibilidade de ampliar sua atuação em vendas para o exterior, a Fras-le realizou de 4 a 7 de abril a 3ª Convenção de Vendas de Exportação, em Caxias do Sul e em Gramado. O evento, além de contar com a participação dos profissionais da matriz, teve também a participação dos profissionais que atuam no México, Alemanha, Chile, Ásia, América do Norte, Central e do Sul, África e Oriente Médio.A programação consistiu na apresentação do planejamento estratégico, plano de negócio, relacionamento comercial e parcerias, linha de produtos, posicionamento, política de marcas e treinamento.

COMUNICAÇÃO COM O MERCADO

Os dados de emplacamentos das em-presas filiadas à Abeiva – Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores, em março último, mostraram alta de 17,6% em relação ao desempenho de fevereiro. Foram emplacadas, em março, 13.989 unidades contra 11.893 veículos de fe-vereiro. Com esse resultado, a partici-pação dos importados no mercado total subiu de 4,59% para 4,84%. Na com-paração com igual período de 2010, março mostrou aumento de 62,3%. Foram 13.989 unidades emplacadas

contra 8.618 veículos de março do ano passado. E o market share das marcas sem fábricas no Brasil era de 2,55%. No primeiro trimestre do ano, as empresas associadas à Abeiva acumularam vendas de 35.430 unidades emplacadas, 87,3% mais em relação a igual período do ano passado, quando foram comercializadas 18.912 unidades. O acumulado do tri-mestre, de 35.430 automóveis, significa 19,5% do total de veículos importados (181.800 unidades) no período e 3,6% do mercado interno, de janeiro a mar-ço, de 777 mil carros emplacados.

COMÉRCIO EM ALTA

O comércio faturou R$ 8,1 bilhões em fevereiro, 7,1% a mais do que no mesmo mês do ano anterior. Os números são os mais positivos já regis-trados para o mês de fevereiro pela Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (e-PCCV), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) desde a década de 1970 e que, em 2008, passou a contar com a parceria da e-Bit, monito-rando também o comércio eletrônico. Com o resultado, o primeiro bimestre de 2011 apresentou movimentação 6,9% superior ao do mesmo período de 2010, resultado que evidencia a continuidade

do ciclo positivo que prevale-ceu ao longo do ano anterior. A exemplo do que aconteceu em janeiro, a assessoria téc-nica da Fecomercio destaca a disseminação dos resultados positivos por todos os ramos da atividade, exceção feita às lojas de departamento que, em comparação com feve-reiro de 2010, apresentaram faturamento 0,4% inferior. O resultado demonstra que o consumo de início de ano não está restrito ao chamado efeito carry over, mas anco-rado no otimismo dos con-sumidores que, conforme mostra o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), tam-bém apurado pela Fecomer-cio, permanece em patamar

bastante elevado. O efeito calendário também foi uma variável positiva este ano, já que fevereiro contou com maior número de dias úteis em razão do Carnaval ter sido realizado em março. O comércio automotivo merece destaque. Em relação a feve-reiro de 2010, o setor apre-sentou faturamento 10,3% maior, contudo, a assessoria técnica destaca que a base de comparação era bastante ele-vada, uma vez que, naquele período, o setor estava com diversas promoções devido à isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), concedido pelo gover-no para estimular a economia frente à crise internacional.

A conquista de novos negócios, o lançamento de produtos e o bom momento vivido pela indústria automobilística em 2010, com crescimento no emplacamento de veículos em 7,6%, levaram a DHB Componentes Automotivos a registrar, no período, faturamento de R$ 348,399 milhões, 18,2% superior ao exercício de 2009. A empresa obteve aumento em todas as suas linhas de produção. Foram fabricadas 873 mil unidades de caixas de direção, 17% acima do ano anterior, e 1,46 milhão de unidades de bombas hidráulicas, 33% superior a 2009. Além do incremento nos negócios com montadoras como Renault, Fiat e Volkswagen, a empresa participou de novos projetos com montadoras, como o Viva da GM, para o qual forneceu caixas de direção hidráulica para a picape do Ágile. “O ano teve um balanço positivo e resultados semelhantes a 2009, porém preparamos a empresa para enfrentar desafios do aumento da concorrência e a necessidade de ser mais competitivo”, afirma o diretor superintendente, José Roberto Silveira.

FATURANDO MAIS

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