o mascate #197

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Ano XXIII - Nº197 - SETEMBRO/OUTUBRO DE 2013 A Revista do Comércio O MASCATE Ainda dá tempo de se cadastrar! A Semana do Desconto recebe cadastros até o dia 6 de setembro Gente da Gente 50 anos de tradição em iluminação Legislação Santos vai implantar Estatuto Municipal do Empreendedor Lazer Outubro é o mês do Tribuna Kids

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Revista O MASCATE - A Revista do Comércio, do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista. Edição nº 197, de setembro/outubro de 2013

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Page 1: O MASCATE #197

Ano XXIII - Nº197 - SETEMBRO/OUTUBRO DE 2013

A Revista do ComércioO MASCATE

Ainda dá tempo de se cadastrar! A Semana do

Desconto recebe cadastros até o dia 6 de setembro

Gente da Gente50 anos

de tradição em iluminação

LegislaçãoSantos vai

implantar Estatuto Municipal do

Empreendedor

LazerOutubro é o mês do

Tribuna Kids

Page 2: O MASCATE #197

Sumário

Legislação

Santos vai implantar Estatuto

Municipal do Empreendedor

6 Negócios e Turismo

Espaço empresarial completa 10 anos

8 Quadro de Avisos

Confira também as dicas culturais do bimestre

9 Jurídico: Cheque - prazos e providências

10 Crianças: Um Mercado em Crescimento

Na contramão do momento econômico, roupas

e outros produtos infantis continuam em alta

Lazer

Outubro é o mês do Tribuna Kids

• Sindicato visita prefeito

14 Capacita Comércio

Treinamentos agitam a região

16 Setor Empresarial continuará pagando a

conta do governo

• Coluna Empresarial

Simples Assim

17 Economia: A relação moeda, ouro e câmbio

18 Regional

MG Contécnica abre escritório em Santos

• Hora da Pausa

A alegria de voltar a ser criança

Gente da Gente

50 anos de tradição em iluminação

20 Na Prática: Legislação ainda não foi decifrada

• Automação Comercial

Sindicato conta com nova parceria

21 Saúde: Ginástica Laboral

23 Palavras Cruzadas

Semana doDescontoCadastro pode ser feito até o dia 6 de setembro5

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Novos Associados SCVBS e ACVSValdelice Vieira Boaventura

Dra. Camila Sanches Di Santi Soares

Box Parts Ltda ME

R.R. Martins Ltda-ME

S.M de Sá & Cia Ltda

Sabor em Dobro de Santos Ltda –EPP

Bassedon & Nascimento Ltda-ME

SEI-Serviços e Equipamentos de Informática Ltda-ME

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o mASCATE - A revista do Comércio - setembro/outubro de 2013 3

Fotos: Carina Seles

Publicação finalizada em 27/08/13

Permitida a transcrição de matéria desde que citada a fonte e após autorização prévia do Sindicato;

As declarações dos artigos assinados não são de responsabilidade do SCVBS.

Esta publicação também pode ser visualizada na internet em www.scvbs.com.br e http://issuu.com/scvbs.

Chegamos ao penúltimo bimestre do ano e percebemos grandes avan-ços realizados pelo Sindicato. Muito foi feito até agora, inclusive nas ações e benefícios oferecidos aos nossos associados e contribuintes.

Nossa grande oportunidade se aproxima, com a chegada das épocas festivas de final de ano, momento o qual devemos estar preparados para atender a demanda. E você comer-ciante? O que está fazendo para acer-tar em cheio com o que sua clientela deseja?

Por falar em final de ano, lembre-se de pensar nas ações e promoções do período e também nas contratações temporárias. Ano passado tivemos um aumento de 8,3% das contratações da região, com cerca de 13 mil vagas.

Especialistas dizem que até o final do ano, o momento inflacionário ten-derá a se normalizar. Nossa expec-tativa é positiva, visto o trabalho que estamos fazendo nas nove cidades, com projetos de capacitação para o empresário. Neste período, já é im-portante o lojista receber currículos e analisar o perfil do contratado que procura, pensando na a alta tempo-rada e a chegada dos turistas.

Outro motivo de o setor se preparar é o Projeto de Lei do Empreendedor Santista, que visa desburocratizar os

processos empresariais. Cerca de 100 mil pequenas empresas podem se beneficiar com a Lei que irá também diminuir a carga tributária na cidade, com inovação e tecnologia. Com este projeto aprovado e implantado, San-tos será a terceira cidade a aderir a Lei Geral da Pequena Empresa. Espe-ramos que as outras cidades também tomem essa iniciativa. Como disse o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, na apresentação deste Pro-jeto de Lei: “São os pequenos (em-presários) que fazem de Santos uma cidade maior”.

É necessário que esse desenvolvi-mento realmente aconteça, para que as futuras gerações da Baixada des-frutem de bons projetos e boas opor-tunidades. Falando em futuras gera-ções, este período se caracteriza pela comemoração do Dia das Crianças. Hoje, um fenômeno é percebido: além dos tradicionais brinquedos, as crian-ças (e os pais) também se interessam cada vez mais por moda. Este seg-mento vem crescendo em contramão ao período inflacionário.

Em conclusão, a dica para qual-quer data comemorativa é investir em ações criativas que atrairão clientes e pensar nos empregados que serão contratados para que as vendas da sua loja sejam aquecidas.

Publicação Bimestral do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista e Associação do Comércio Varejista de Santos Av. Ana Costa, 25 - CEP 11060-001 - Santos/SP Tel. (13) 2101.2800 site: www.scvbs.com.br e-mail: [email protected]

Redes Sociais:

www.facebook.com/scvbs ;

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Diretoria ExecutivaPresidente: Alberto Weberman1º vice-presidente: Omar Abdul Assaf2º vice-presidente: Fernando Martins da Fonseca1º secretário: Vagner Lino de Freitas2º secretário: José Tenório de Freitas1º tesoureiro: Reinaldo S. Rico Hipólito2º tesoureiro: Hugo BrandiDiretor Social: Joaquim Gonçalves MartinsDiretor de Patrimônio: Paulo Simões MirabelliGerente Administrativo: Marco Antonio Guimarães

Jornalista Responsável: Carina Seles - MTB 66.113-SP

RedaçãoCartas, sugestões de temas, opiniões ou dúvidas sobre o conteúdo:[email protected]

Departamento Comercial:Andrea Mano: (13) 2101.2881e-mail: [email protected]

Diagramação e Tratamento de Imagens:Focuz Full MarketingAv. Pedro Lessa, 1640 - cj.904 Aparecida - Santos/SPTel.: (13) 3238-1115

Textos e Edição:ACom Comunicação Integradawww.acomcomunicacao.com.br

Produção Gráfica:Demar Gráfica e EditoraRua Luiza Macuco, 57/59Vila Mathias - Santos/SPTel.: (13) 3222-2656

Tiragem: 8.000 exemplares

o empresário deve estar preparado

Palavra doPresidente

Alberto Weberman

Expediente:

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Legislação

O Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista recebeu no dia 6 de agosto, o prefeito de Santos, Paulo Ale-xandre Barbosa e autoridades. Na soleni-dade, o prefeito entregou para a Câmara Municipal, a lei complementar que cria o Estatuto Municipal do Empreendedor San-tista e regulamenta a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa na cidade.

O presidente da Câmara, o vereador Sadao Nakai, garantiu que o projeto entraria em votação em até 30 dias se-guintes. “Santos vive um ciclo de desen-volvimento econômico com perspec-tivas de futuro muito positivas, por conta do pré-sal e da expansão das atividades portuárias. As micro e pequenas em-presas (MPEs) terão papel fundamental neste processo”, disse o prefeito. Ele destacou que, há 10 anos, o IPTU era a principal fonte de arrecadação. Hoje, como reflexo da atividade econômica das empresas, é o ISS e ICMS que mais impactam positivamente os cofres públi-cos municipais. “As projeções para 2013 é de que a arrecadação com ISS será de R$ 360 milhões e com ICMS de R$ 280 milhões. O IPTU fica em terceiro com R$ 250 milhões”, afirmou.

Como objetivo do Sindicato, o mo-mento foi considerado de extrema im-portância aos grupos envolvidos no projeto. “Somos muito gratos a todos os envolvidos por este Projeto de Lei. Acreditamos que todas as frentes que buscam auxiliar ao comerciante seja um fator de grande importância, para que ações como esta ocorram cada vez mais nas nove cidades da Baixada Santista. E este é o nosso intuito: o de fortalecer o

comércio da Região e atender aos em-preendedores de cada cidade”, afirmou o segundo vice-presidente do Sindicato, Fernando Martins da Fonseca.

“O Sebrae-SP desejava, há muito, que a cidade regulamentasse a Lei Geral, pelo seu caráter de liderança na região. As MPEs são responsáveis por dois terços dos empregos e ocupações no País e a legislação é um instrumento para desenvolver ainda mais o em-preendedorismo na cidade”, destacou o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

Atualmente, 340 dos 645 mu-nicípios do Estado de São Paulo têm a Lei Geral regulamentada, mas so-mente 93 implantaram efetivamente a legislação. Das nove cidades da Região Metropolitana da Baixada San-tista, Bertioga e Peruíbe têm capítulos da Lei Geral implementados. Cubatão, Praia Grande, Bertioga e Peruíbe têm a legislação regulamentada.

Desburocratização Durante o encontro, o secretário de

Desenvolvimento Econômico e Inova-ção de Santos, Omar Silva Júnior, apre-sentou os principais objetivos do Esta-tuto Municipal do Empreendedor: “Será um instrumento para incentivar a aber-tura de novos negócios e impulsionar a formalização das empresas. Nossa meta é desburocratizar os processos e fomentar a participação das MPEs da cidade nos processos licitatórios da prefeitura”. O estatuto trata, ainda, de outras questões como a incubadora de empresas, o parque tecnológico, a sala

do empreendedor e da formação de um comitê gestor, que envolverá a socie-dade civil.

O Brasil conta hoje com seis milhões de empresas. Desse total, 97% são micro e pequenas empresas que fazem parte de 20% do PIB (Produto Interno Bruto). A legislação vai abranger desde o Micro Empreendedor Individual, até as EPPs (Empresas de Pequeno Porte), que po-dem faturar até R$ 3 milhões e 600 mil por ano, passando pelas MEs, micro-empresas que faturam até R$ 360 mil. Santos tem 30.200 empresas, sendo 29.300 micro e pequenas empresas. Após a aprovação da lei, a Prefeitura de-verá criar um Comitê Gestor, que abrirá espaço à sociedade civil para discutir itens e até criar projetos e medidas de estímulo ao empreendedorismo.

Benefícios A Lei Geral das Micro e Pequenas

Empresas (MPEs) foi implantada pelo Governo Federal em 2006 e, em 2008, pelo Governo do Estado. Cabe, agora, às prefeituras regulamentarem e implan-tarem nos municípios. A iniciativa prevê uma série de facilidades tributárias, como isenção e redução na carga de impostos, além de simplificar a abertura e manutenção de empreendimentos na cidade, incentivando a formalização das empresas, criando facilidades no acesso ao crédito, incentivando novas oportuni-dades.

Dentre os benefícios promovidos pela lei destacam-se: possibilidade de concessão de alvará provisório para fun-cionamento imediato de micro e peque-nas empresas; implementação da Sala do Empreendedor; efetivação de baixa das MPE’s independentemente de débi-tos municipais; obediência, por parte do Município, das normas nacionais refer-entes ao registro do EI, sem efetuar exi-gências paralelas; e institucionalização do Agente de Desenvolvimento.

A solenidade contou com a presen-ça do secretário de Finanças de Santos, Álvaro dos Santos Silveira Filho, do ge-rente do Escritório Regional do Sebrae-SP na Baixada Santista, Paulo Sergio Brito Franzosi e do coordenador de Planejamento Tributário e de Desburo-cratização da Prefeitura, César Peixoto.

Santos vai implantar Estatuto Municipal do Empreendedor

Com informações do Sebrae/SP

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Espaço empresarial, de lazer e de cultura para as empresas completa 10 anos

Considerada a primeira cidade do Bra-sil, São Vicente encanta por suas praias e pontos históricos. Da praia da Ilha Pochat até o Itararé, a cidade atrai milhares de turistas todos os anos. Para quem gosta de um lugar tranquilo e de cultura, há um espaço ideal para toda a família.

Localizado no Morro dos Barbosas, o Hotel Chácara do Mosteiro encanta seus visitantes por possuir inúmeras atrações para turistas, historiadores, amantes da cultura mundial e até para quem deseja um ambiente para descanso ou agito. De início, ao subir uma parte do Morro, na entrada no hotel, encontram-se está-tuas de nomes que fizeram história na região como Américo Vespúcio, Cosme Fernandes, João Ramalho e Índia Bar-tira, Martim Afonso e Ana Pimentel, José de Anchieta, Benedicto Calixto, Eugênio Pacelli e João do Morro.

O proprietário Nery Ambrózio ajudou a construir o primeiro prédio com suas próprias mãos, composto por três andares e mais de 70 quartos, todos com uma de-coração temática. O empresário começou sua carreira há mais de 40 anos, vindo de uma cidade do interior de São Paulo na época da adolescência. Na região, ele já foi proprietário de lojas em Cubatão e na Praça da Independência, em Santos.

Psicólogo de formação, Ambrózio sempre teve a ambição de construir uma Clínica de Repouso. Em 1995, iniciou a construção do prédio no morro com esta

ideia, inicialmente. Em meados dos anos 2000, o ‘esqueleto’ do prédio estava pronto. Foi aí que o prefeito da época visualizou o terreno e sugeriu que fosse feito um hotel para hospedar famílias. O empresário gostou da sugestão e fi-nalizou o hotel, que fora inaugurado em 2003 e abriga também diversos ambien-tes voltados ao treinamento corporativo e eventos.

O hotel oferece diversas opções para eventos, festas, treinamentos, palestras, reuniões e até cerimônias matrimoniais. Além disso, a vista do local é belíssima, podendo visualizar em um dia ensolarado e sem nuvens, segundo ele, a Praia das Astúrias, no Guarujá. Em sua infraestrutura, o hotel é equipado com sustentabilidade, utilizando da energia solar para aquecer seu sistema hidráulico. Em seu segundo prédio fora terminado recentemente um espaço com mais nove quartos.

Dentre os espaços estão também o Cantinho do Mosteiro, salão que com-porta cerca de 300 pessoas, e também o Espaço Dino para as crianças, que comporta dez estátuas de dinossauro, o parque ao lado da piscina e o aqúario com centenas de peixes de variadas es-pécies. Para quem gosta da natureza, a dica é vislumbrar os pés de jabuticaba, cajamanga, coco, ameixa e outros situa-dos ao redor da propriedade. Não é so-mente um ambiente tranquilo com uma bela vista. O local possui história.

Na casa mais antiga do conjunto há um museu, que deu nome ao local, por possuir indícios históricos importantes. Segundo ele, esta propriedade era a chácara do Mosteiro São Bento. O local abrigava os padres e é considerado, se-gundo ele, a primeira fazenda do Brasil (1506), primeira vinícola do país (1508), primeiro engenho artesanal de cachaça (1532), local onde ocorreu a primeira encenação teatral, com a peça “O Bem contra O Mal”, dirigido pelo padre José de Anchieta (1553). Além de todos estes títulos, o local é considerado Solo Sagra-do, por ter recebido o Papa Pio XII (Eu-genio Pacelli), em 1934. Este, segundo a história, conhecia e mantinha conversas com Adolf Hitler.

Famílias também moraram no local, como a família Barbosa e uma tradicional família que vendia café. O ambiente pos-sui cerca de 500 anos e fora organizado com diversos itens da história mundial. Um verdadeiro espaço de colecionador. Lá é possível encontrar itens que revelam a relação desta possível amizade entre o Papa e Hitler, além da cama onde o Papa dormiu, uma biblioteca e itens de antigamente como dinheiro de épocas anteriores, fotografias, baús, ferros de passar, máquinas de escrever, moedas, medalhas, selos, entre outros. “Desejo que estes milhares de itens continuem contando a sua própria história neste museu”, finaliza Ambrózio, que conse-guiu realizar o seu primeiro sonho, além do hotel: ele também é proprietário de uma Clínica de Repouso na Avenida Conselheiro Nébias, em Santos.

Negócios e Turismo

Anota aíHotel Chácara do mosteiro

Entrada do Museu para não-hóspedes: R$ 5,00.Café da manhã (mais de 40 itens) ou Almoço executivo para não hóspedes: R$ 25,00 (cada)Rua Luiz Vaz de Camões, 109Morro dos Barbosas - São Vicente/SPInformações e Reserva dos espaços: (13) 3468-6667 / 3839

Nery Ambrózio e uma parte do hotel (atrás) que completa 10 anos em 2013

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Dicas de Livro

Dicas de Filme

Programação de cinema sujeita a alterações.

Jobs: A história da ascensão de Steve Jobs, de rejeitado no colégio até tor-nar-se um dos mais reverenciados em-presários do universo da tecnologia no século 20. A trama passa pela jornada de autodescobrimento da juventude, pelos demônios pessoais que obscu-receram sua visão e, finalmente, pelos triunfos que transformaram sua vida adulta. No elenco, Ashton Kutcher. Estreia prevista para 06 de setembro.

mato sem Cachorro: Deco vive jogado no sofá de sua casa, ape-sar de ter bastante talento com a música. Um dia, ele encontra dois grandes amores de uma só vez: a radialista Zoé e o cachorro Guto, que desmaia toda vez que fica muito animado. Não demora muito para que o trio viva como se fosse uma família. Estreia prevista para 04 de outubro.

A arte do varejo: o pulo do gato está na compra, por Gilson Grazziotin: Esse livro aborda o gerenciamento das empresas a partir da compra - e não da venda, como costuma ser fre-quente em obras do gênero. O au-tor mostra, de maneira clara e muito bem documentada, que o pulo do gato está na atuação do comprador, sem deixar de fora as demais etapas da comercialização e outros cuida-dos que merecem atenção.Editora Senac SP. Preço Sugerido: r$ 82,80.

Vendas: Técnicas de trabalho e mercado, por Luiz Ratto: Esse livro trata basicamente do varejo, apresentan-do os conceitos mais direcionados aos processos de trabalho do vendedor em lojas. A carreira, o mercado, a importân-cia do relacionamento com o cliente e as técnicas de venda são alguns dos assun-tos analisados com clareza e atualidade, fazendo do livro um instrumento valioso para aqueles que escolheram a atividade comercial como opção de carreira

Editora Senac SP. Preço médio: r$ 39,00.

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Quadro de AvisosCurso Manipulação

de AlimentosDias: 09 - 10 e 30/09 - 01/10 ; 14 - 15 e 28 - 29/10/2013 Horário: 18h00/22h30

investimento: • Associado R$ 30,00 • Não Associado R$ 100,00

Carga Horária: 9 horas

Professor: Erivelto Mello da Silva

objetivo: Capacitar os participantes nas boas práticas de manipulação,

ou seja, nos requisitos de organização e higiene, necessário para ga-

rantir a qualidade e segurança dos alimentos.

Local: Sindicato Comércio Varejista Baixada Santista

Av. Ana Costa, 25 - Vila Mathias - Santos/SP

Vagas limitadas.

Inscrições ( 13 ) 2101-2855 com Ariane

Já ouviu nosso Minuto do Comerciante? Lá, você fica ligado em dicas e outras notícias so-bre o Sindicato e sobre o Comércio Varejista. Sintonize a Rádio Tri FM (105,5 Mhz) durante toda a semana, sempre às 9h.

O Sindicato possui agora uma página no Flickr, um

aplicativo online de gerenciamento e compartilha-

mento mundial de fotos e vídeos. Lá, você encontra

todas as fotos dos eventos do Sindicato.

Acesse: http://www.flickr.com/photos/scvbs

Algumas Datas Comemorativas do Bimestre que merecem a sua atenção

07 • independência do Brasil09 • Dia do Administrador 15 . Dia do Cliente22. Dia do Contador23. início da Primavera23 . Dia do sorvete25 • Dia Nacional do Trânsito30 • Dia da Secretária

1º • Dia do Vendedor 12 • Dia da Criança12. Dia do Corretor de Seguros19 . Dia do Profissional da informática25 • Dia do Sapateiro29 • Dia Nacional do Livro30 • Dia do Balconista30 • Dia do Comerciário31 • Dia das Bruxas - Halloween

Setembro Outubro

No mês de agosto, o Prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, visitou a Sala do Empresário e conheceu os serviços que oferecemos aos associados contribuintes. E você, já veio nos visitar e saber mais sobre nossas consultorias gratuitas? Participe!

A MG Contécnica realiza palestra no Sindi-

cato, no dia 17 de setembro, às 10 horas, com

o tema “Estratégia é o que o seu negócio

precisa?”. Participe! Inscrições (13) 2101-2868.

Page 9: O MASCATE #197

o mASCATE - A revista do Comércio - setembro/outubro de 2013 9

Desde 2002, quando foi implantado o Sistema de Pagamentos Brasileiro, o volume de cheques emitidos tem caído de forma con-sistente e considerável em razão da adoção da TED (transferência eletrônica de dinheiro). Além disso, há uma migração para os cartões de débito e crédito. Outro fator que contribuiu com a queda de mais de 70% da emissão de cheques na última década é o cada vez mais acentuado uso do internet banking.

Contudo, embora em queda, o uso do cheque como meio de pagamento está longe – muito longe aliás – de se extinguir.

Dentro desta realidade e como forma de contribuir com os leitores proponho-me a, em breves considerações, esclarecer algumas dúvi-das que ainda se fazem presentes no dia a dia.

Uma correta abordagem do tema passa, primeiramente, pelo prazo de apresentação do cheque na câmara de compensação bancária, nos termos da Lei nº 7.357/85 (Lei do Cheque):

Art. 33. O cheque deve ser apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, no prazo de 30 (trinta) dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e de 60 (sessenta) dias, quando emitido em outro lugar do País ou no exterior.

A primeira análise a ser feita ao cor-reto “manuseio” do cheque é identificar se o cheque foi emitido na praça (cidade) onde houver de ser pago ou fora dela. Basta, por-tanto, comparar o local de emissão do título à praça de pagamento nele designada (domicílio da agência bancária onde o emitente tem sua conta-corrente). Se idênticos os municípios, o cheque será considerado como emitido na praça de pagamento e deve ser apresentado ao banco para compensação no prazo de até 30 dias, a contar da data de emissão; sendo di-versos os locais, o prazo de apresentação será de até 60 dias.

Abro aqui um parênteses para esclarecer que, se omitido pelo emitente o local (praça) de emissão, nesses casos, o cheque deverá ser considerado como emitido na praça de paga-

mento. (art. 5º do Anexo ao Dec. nº 1.240/94).O cheque pré-datado, muito utilizado no

comércio, é modalidade não prevista na lei mas reconhecida largamente pela jurisprudência que, com base no artigo 32 e parágrafo único da Lei nº 7.357/85 e nos princípios da lealdade, respeito e confiança se consolidou no sen-tido de considerar o inicio da fruição do prazo prescricional como o da data acordada para o pagamento posto no cheque e não a data real de sua emissão. Contudo, tanto o credor como o devedor devem se certificar de fazer constar esta data de forma clara pois, do contrário, como ordem de pagamento à vista, o cheque poderá ser apresentado validamente no prazo de sua emissão. O “bom para”, tem valor jurídico e, se expressamente escrito, deve ser respeitado.

O cheque “pós-datado”, de outro lado, pode ser validamente apresentado na câmara de compensação como ordem de pagamento a vista que é. Mas, advirto, tanto na modalidade “pré” ou “pós” datado, não caia na tentação do desrespeito à data ajustada comercialmente porque as consequências podem ser graves já que a apresentação do cheque antes do prazo ajustado pode gerar o dever de indenizar quan-do resultar em sua devolução por ausência de provisão de fundos ou na negativação do emi-tente nos órgãos de proteção ao crédito.

É importante a observância dos prazos de apresentação do cheque porque é a partir de tal fato que se terá conservada a natureza do cheque como título executivo ou não, como adi-ante abordarei.

As duvidas nascem a partir da devolução do cheque pela câmara de compensação bancária e, não pretendendo esgotar o tema não adentrarei acerca de cheques sustados ou sacados contra contas encerradas etc. Devo aqui limitar-me a aspectos básicos e inicio des-tacando que o protesto do cheque devolvido, não é obrigatório além de, por vezes, dificultar ainda mais a cobrança em razão dos custos dele decorrentes.

O que o credor deve ter em mãos para exigir na justiça seus direitos é a negativa de pagamento pelo banco, bastando, portanto, a segunda apresentação emergindo daí, a de-pender da observância ou não pelo credor dos prazos legais, quatro ações possíveis.

A primeira, a ação de execução do cheque, mais célere e eficaz considerando que ela já permite ao credor adentrar ao patrimônio do emitente e seu avalista (Lei do Cheque, artigo 47 I c.c. Artigo 585, I do CPC) ou os endossantes e seus avalistas (47, II Lei do Cheque) com a pen-hora de bens. Tal ação deve ser proposta

no prazo de 6 (seis) meses contados do fim do prazo para a apresentação do cheque. Daí a importância da observância dos prazos de apresentação.

Perdido o prazo da execução, o credor tem a seu favor a segunda ação, denominada ação cambial de enriquecimento ilícito que deve ser proposta no prazo de até 2 (dois) anos contados do término do prazo da ação de execução (arti-go 61, da Lei nº 7.357/85). Tal ação, embora mais lenta que a ação de execução, dá ao credor o benefício de não ter que fazer nenhuma outra prova além da exibição do cheque, não se po-dendo discutir, por exemplo o histórico do título e a origem do crédito.

Superados os prazos acima, além de uma conveniente reavaliação do departamento financeiro, o credor deve valer-se da terceira ação posta a sua disposição, denominada Ação Monitória. Tal ação, de nome “feio” é uma “quase” execução que depende, ainda, de uma sentença a garantir o ingresso do credor ao patrimônio do devedor. A diferença desta (ação monitória) para a segunda ação (cambial), é que neste caso o credor poderá ser obrigado a dis-cutir o histórico do cheque e a origem do crédito o que pode torná-la mais demorada e penosa.

Tal ação deve ser manuseada no prazo de até 3 anos, a contar da data de emissão do cheque, nos termos do Inciso VIII, do §3º, do ar-tigo 206, do Código Civil.

Por fim, caso o emitente após tanto tempo ainda assim não tenha implementado sua obrigação e você credor tenha deixado transcorrer todos os prazos acima, mantenha a calma pois nem tudo está perdido.

Resta ainda a última e derradeira alternativa que é o ingresso de uma ação de cobrança, simples, no prazo de até 5 (cinco) anos, conta-dos da emissão do cheque, hipótese em que ele valerá apenas como meio de prova de uma obrigação não satisfeita e deve ser aliado a ou-tras provas para a formação de uma sentença favorável que viabilizará a execução.

Esclareço por fim, dúvida comum que diz respeito a contagem de todos os prazos a que acima me referi. A contagem dos prazos segue a regra do direito comum, devendo-se iniciá-la com a exclusão do dia do começo e inclusão do dia final. Vencendo-se o prazo em finais de semana ou feriados, este fica prorrogado até o primeiro dia útil seguinte.

Embora tivesse me alongado mais que o devido espero ter, de forma simplificada auxilia-do o leitor, dirimindo alguma de suas dúvidas es-perando que em futuro próximo, tenha a opor-tunidade de me aprofundar um pouco mais ao tema tão presente no dia a dia do Comércio.

Jurídico

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Dr. Rogério Luiz CunhaR. Amador Bueno, 269, cjs. 306/307

Centro Santos - SPTel.: (13) 3234-4359 / 3222-6723

[email protected]

Cheque: Prazos e providências

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O MASCATE - A Revista do Comércio - setembro/outubro de 201310

Crianças: Um mercado em crescimentoNa contramão do momento econômico, roupas e outros produtos infantis continuam em alta

Contrariando todas as expectativas de estabilidade em vendas no cenário nacional, poucos setores da economia vêm crescendo tanto quanto o merca-do infantil. De acordo com o Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), no panorama do Mercado, o Brasil conta com 7 mil unidades produtivas com porte industrial. A produção de roupas infantis no Brasil alcançou 1,5 bilhão de peças em 2012. Este montante pres-supõe uma produção per capita de 7,9 peças por ano. Pelo lado do consumo interno, o mercado chegou a 1,6 bilhão de peças em 2012, sendo o principal canal de distribuição o de lojas espe-cializadas em moda.O número é alto se comparado ao consumo de 2008, que foi de R$ 13.097 milhões, comprovando que, na contramão do momento infla-cionário, o consumidor deste segmen-to – normalmente pais e membros da família que tenham crianças - consome diversos produtos, indo do vestuário, passando por calçados e lazer. A ex-pectativa tende a se tornar maior quan-do o mercado voltar ao reaquecimento, promovendo uma competitividade natu-ral entre os empresários do setor.

Esse nicho de mercado deve ser visto com bons olhos para quem quer investir e oferecer serviços e produ-tos diferenciados. O mercado infantil é abrangente, pois os produtos variam conforme a idade, desde a fase da gesta-ção, a qual os pais compram os produtos antes do nascimento do bebê para mon-tagem do enxoval, e vai se estendendo durante toda a infância. “Os pequenos crescem rapidamente e as roupas são trocadas com bastante frequência”, afir-ma a empresária e coordenadora dos cursos de graduação e pós-graduação de Moda da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), Camila Gonçalves.

Além disso, Camila explica que a região é propícia para este mercado. “A região conta com um grande número de idosos e crianças. Há muitas opor-

tunidades para oferecer produtos e serviços a estes públicos”, afirma. Ela afirma também que um negócio de sucesso deve ser pensado para ofere-cer bons produtos a eles. “É importante verificar a tecnologia das peças de ves-tuário para as crianças, por exemplo”, explica. “Para os tecidos infantis, esta é diferenciada: tem que ter um toque macio, evitando-se peças ásperas, que irritam a pele da criança”, conta.

Camila afirma que um dos fatores mais relevantes que levam à compra neste ramo é o design, ou seja, pensar nas peças que tenham uma estética apropriada, cores e formatos ideais para o corpo das crianças. “É impor-tante pensar nas referências, como produtos de desenhos animados ou as novelas infantis que são um sucesso. Hoje em dia, a criança é quem decide o que quer comprar, ela é mais ouvida pelos pais e conquistou seu espaço nas escolhas de compras”, diz.

Outra dica, segundo ela, é pensar no ambiente da loja. “A criança se sen-te atraída para escolher se o ambiente for propício. O ambiente de compras da loja deve ser lúdico para deixá-la à vontade”, ressalta. “Nesses aspectos, a região está seguindo por um bom caminho, pois há lojas de rua com bons espaços que investem nesses aspec-tos”, finaliza.

Dia das CriançasEm data definida pela Organização

das Nações Unidas (ONU), o Dia Uni-versal das Crianças é comemorado no dia 20 de novembro, dia em que se ce-lebra a aprovação da Declaração dos Direitos da Criança.

No Brasil, o responsável pela cria-ção do dia das crianças em outubro, segundo estudos, foi o deputado fe-deral Galdino do Vale Filho, na década de 1920. Após ter sido aprovada pelos deputados, a data de 12 de Outubro foi oficializada pelo presidente Arthur Ber-

nardes, através do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.

A data só passou a ser celebrada somente na década de 1960, momento que a fábrica de Brinquedos Estrela de-cidiu fazer uma promoção em conjunto com a Johnson &Johnson, com o lan-çamento da Semana do Bebê Robusto que tinha por objetivo aumentar as ven-das. Logo depois outras empresas de-cidiram criar a Semana da Criança com o mesmo intuito. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedo decidiram es-colher um único dia para a promoção. A partir daí, o dia 12 de Outubro passou a ser uma das datas mais importantes do ano para o ramo de brinquedos.

O dia das crianças é a terceira data mais importante para o comércio, perden-do somente para o Natal e Dia das Mães.

A data em outros países:No Japão, o dia é comemorado

em 5 de Maio, para os meninos, com exposição de bonecos que lembram samurais, para as meninas a comem-oração é no dia 3 de Março, com ex-posição de bonecas. Na China, há relatos de comemoração no dia 5 de maio e também em 1 de junho. Na Nova Zelândia, a comemoração é no primeiro domingo de Março, diferencia-se de algumas comemorações por não ser um dia para presentes e sim um dia onde se passa tempo com a família, para rir e brincar. Em Moçambique, a celebração é no dia 1 de Junho, este foi instituído para assinalar o dia em que muitas crianças de pouca idade foram cruelmente assassinadas a sangue frio pelas forças nazistas em Junho de 1943. Em Portugal, o dia das crianças é festejado no dia 1 de junho, pois o mês de maio homenageia Maria, mãe de Je-sus. Nos Estados Unidos, o dia das cri-anças é festejado no primeiro domingo de junho, a data pode variar de estado para estado em nível nacional. A data no México é em 30 de abril.

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Nada melhor do que ter uma dia de descanso e lazer com a família. Que tal levar a criançada para brincar e se divertir no Tribuna Kids? O evento ocorre no dia 5 de outubro em Regis-tro e no dia 12 em Santos. Criado para comemorar o Dia das Crianças, o Tri-buna Kids completa 20 anos com sta-tus de maior evento do segmento na Baixada Santista e Vale do Ribeira e tem o objetivo de proporcionar gratu-itamente lazer, cultura, esporte, entre-tenimento e educação social para as crianças da região.A 20ª edição do Tribuna Kids é uma realização da TV Tribuna, afiliada Rede Globo na Baixada Santista e Vale do Ribeira, em parceria com o SESI (Serviço Social da Indústria) e a Polícia Militar. O evento tem o pa-trocínio do Sindicato do Comércio Va-rejista da Baixada Santista.Participe!

LazerOutubro é o mês do Tribuna Kids

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O Sindicato do Comércio Va-rejista da Baixada Santista, re-presentado por seu presidente, Sr. Alberto Weberman, o primeiro vice-presidente, Omar Abdul Assaf, o segundo vice-presidente, Fer-nando Martins da Fonseca e por Marco Antonio Guimarães, gerente administrativo, realizou visita cor-dial ao prefeito Paulo Alexandre Barbosa. Na reunião, o Sindicato realizou cobranças e sugestões ao alcaide, em diversas áreas, inclusive as que afetam diretamente o varejo, como segurança e o trânsito. “Esse é o papel do Sindicato: lutar e pro-por melhorias para o setor patronal, para que o comércio tenha melhor estrutura para trabalhar, com me-nos preocupações”, ressaltou o presidente, Alberto Weberman. As reivindicações, segundo os repre-sentantes, foram encaminhadas e, serão possivelmente avaliadas.

Sindicato visita prefeito

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Semana do DescontoCadastro pode ser feito até o dia 6 de setembro

A Baixada Santista se prepara para a Semana do Desconto, que ocorre entre os dias 14 e 20 de setembro. Devido a grande demanda de inscritos, o Sindicato do Comércio Varejista da Baixada San-tista prorrogou o período de inscrição do produto que terá desconto, até o dia 6 de setembro.

O evento, que tem parceria com a TV Tribuna, oferece oportunidade de divul-gação e vendas em Setembro, gratuita-mente. Em julho, o Sindicato promoveu o lançamento do Projeto Semana do Desconto Baixada Santista, para associa-dos e contribuintes. O evento contou com a presença da diretoria do Sindicato e mais de 200 empresários da região.o que é

A ideia da Semana do Desconto sur-giu na Baixada Santista semelhante ao tradicional Black Friday e visa oferecer o maior número de empresas que queiram divulgar seus produtos com descontos significativos aos consumidores da região. “Nosso foco é ajudar o comerciante a vender mais, com baixo custo, e que o consumidor tenha a oportunidade de encontrar bons produtos com grandes descontos, tendo também como mote o dia do cliente, comemo-rado no dia 15 de setembro”, contou o gerente administrativo do Sindicato, Marco Antonio Guimarães.

O diferencial é que a adesão é gra-tuita e permite que pequenas, médias e grandes empresas participem da Semana de forma democrática, diferentemente de eventos nacionais que captam apenas grandes empresas.

importânciaDurante o evento de lançamento, lojis-

tas da região tiveram acesso ao conteúdo do site e às instruções de realização do pré-cadastro. O primeiro vice-presidente do Sindicato, Omar Abdul Assaf, destacou na abertura do evento os benefícios do projeto. “Todos sairão ganhando: o con-sumidor e o empresário, com descontos atrativos que movimentarão o comércio da região”, afirmou. “No momento, o País vem passando por uma situação caótica, com isso, o Sindicato criou este projeto, juntamente com a TV Tribuna, para que mudemos este cenário, estimulando as compras”, disse.

O Diretor comercial da TV Tribuna, Fer-nando Salgado, enfatizou que o projeto visa agregar democraticamente peque-nos, médios e grande comerciantes. “Este é o pontapé inicial em um processo con-sistente que será um sucesso, pois o meio digital nos surpreende a cada dia”, contou. “O mundo está, atualmente, na ponta do dedo. Este universo digital possui grandes possibilidades, por isso a importância dos produtos serem visualizados em um site, o que atrai o cliente para fazer a compra fisicamente na loja”, afirmou.

Salgado enfatiza que o lojista é o grande alicerce do projeto. “Com a adesão é possível que a empresa aumente sua margem de rentabilidade. O comerciante deve conhecer bem seu estabelecimento para saber o melhor desconto a ser em-pregado no seu leque de produtos e trazer bons resultados”, contou.

O único produto destacado no site será o chamariz para as compras na loja, por isso

o lojista deve estar atento para oferecer um produto de qualidade. “É possível deixar a loja inteira com descontos, a gosto do em-presário, o que atrairá o cliente a comprar diversos produtos”, afirmou o gerente do Sindicato, Marco Antonio Guimarães.Lojistas

O público teve uma boa receptividade ao projeto. “A qualidade do projeto é fan-tástica e atende 100% dos nossos dese-jos como associados ao Sindicato. É ne-cessário mudar a cultura do comércio da região e que ele entenda que essas ações são importantes para nós, comerciantes. Ainda mais com adesão e divulgação gra-tuita no meio digital. É um excelente retor-no às contribuições que pagamos”, afirmou a proprietária da Santa Veste Modas e Con-fecção, Márcia Iglesias Ferrigno.

“A ação do Sindicato é extremamente importante pela situação econômica que estamos passando. É importante que o empresário tenha ferramentas para que ele tenha a capacidade de reter o cliente após este entrar na loja para comprar o produto com desconto”, ressaltou Andrea Rossler, da Lupo, em Santos.

“O projeto é uma excelente iniciati-va, porém o setor deve estar unido para que seja atingida a finalidade de melho-ria das vendas”, finalizou Ernani Itamar, da Itiz Beach.

Diversos segmentos do Comércio Va-rejista estão participando. Uma das em-presas é a loja de vestuário TNG, de Praia Grande. Segundo a gerente Thatiane Maz-zaferro, eles conheceram o projeto por meio de circular do shopping da cidade. “Fi-camos interessamos em participar. É uma oportunidade que temos para alavancar as vendas nesse período - que geralmente cai muito devido à troca de coleção - e tam-bém uma ferramenta para divulgar nos-sos produtos”, conta. Segundo a gerente, a ideia do sindicato foi assertiva. “Nossa marca é muito conhecida na capital. Com a ajuda em divulgação da participação desta Semana acredito que o projeto irá trazer cli-entes até a loja, proporcionando não só as vendas, mas conseguindo através desse marketing um possível público fidelizado”, ressalta. “Estamos com boas expectativas, vamos trabalhar de forma bastante atrativa na parte interna para atrair nosso público”, finaliza Thatiane.

Tiago Vale, da Casa Simões – outra

Nossa equipe também foi às ruas realizar o cadastro das empresas no projeto

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empresa participante do projeto – conta que a participação vai além das vendas, pois ocorre uma divulgação da loja aliada a duas empresas da região: o Sindicato e a TV Tribuna. “Vamos oferecer bons descon-tos, mas a ideia principal é realizar a divulga-ção e difundir produtos”, conta. “Nossa estra-tégia para fidelização do cliente que procurará nosso produto é o cuidado no atendimento e demonstração dos mesmos e a atenção que o cliente necessita”, finaliza. Como participar

A empresa participante deve indicar um produto que ofereça acima de 10% de desconto. Após o cadastro correto na pá-gina www.semanadodesconto.com.br/ca-dastro, o lojista ganhará um selo para ser exposto em sua vitrine para indicar que é participante da Campanha. Antes de con-firmar o produto é importante ler todo o regulamento do Projeto.

Falando em vitrine, é importante que esta esteja atraente para os clientes. O professor de Marketing da ESAMC Santos, Fernando Alcalde, explica que o trabalho de vitrinismo é essencial para completar a identificação com o consumidor. “Através da montagem da vitrine a loja consegue apresentar claramente diversos aspectos, como por exemplo, o seu estilo e person-alidade, qual segmento de público pre-tende atingir”, explica.

Segundo ele, por esses e diversos ou-tros motivos é necessário que o respon-sável fique atento a diversos fatores:

1) Tentar identificar-se com diversos grupos de consumidores pode resultar em falha de comunicação, ou seja, nenhum grupo se identificará com a vitrine exposta;

2) A combinação entre as peças ex-postas permitirá que os consumidores identifiquem o estilo da loja e o público que ela pretende atingir. Por exemplo, se uma calça jeans é colocada ao lado de uma camisa de algodão e um mocassim, ela atingirá um público mais sofisticado. Se esta mesma calça estiver ao lado de uma camiseta de malha e um tênis, o público atingido será mais jovem e descontraído;

3) Para evitar problemas com a visibi-lidade, com antecedência, o vitrinista deve

considerar a profundidade e o compri-mento do local a ser trabalhado, o lado do trânsito, o fluxo de pedestres, a distância entre os produtos e os consumidores, os efeitos de iluminação, cores, temas e etc;

4) A escolha do tema deverá ser uma das primeiras decisões a ser tomada, ele norteará todo andamento do pro-jeto da vitrine. Uma vitrine sazonal (datas comemorativas e/ou épocas especiais) precisa ser mais ousada do que as vitrines das lojas concorrentes, e sempre trazer em seu tema algum diferencial capaz de atrair os consumidores, fazendo com que os mesmos parem, pensem e entrem na loja. Em caso de lojas que desenvolvem alguma campanha na mídia, o tema da vitrine precisa ser fiel a mensagem da campanha para que o público crie uma relação entre ambas;

5) Mesmo que a loja possua grandes vitrines o profissional não deve dividi-la entre seus fornecedores, ideias e ma-teriais conflitantes. A melhor opção é a escolha dos produtos de destaque da loja e a existência de um plano único de imagem, para que todos possam compor uma mesma ambientação para quem vê de fora. Mesmo em caso de liquidação esse cuidado deverá ser tomado;

6) A escolha dos materiais utilizados é muito importante, eles darão estilo a vitrine e diferencial aos produtos divulga-dos. Entre diversos materiais temos pasti-lhas, vidros, acrílico, tecido, placas de mdf, entre outros. O que o profissional deverá ter em mente é que os materiais serão somente os coadjuvantes, nunca deverão se destacar mais que os produtos da loja. Inove sempre, busque referencias, pes-quise novas tendências;

7) Os preços das mercadorias tam-bém deverão estar nas vitrines, tome cui-dado para que os mesmos não poluam o ambiente, seria indicado que eles sejam colocados de forma discreta próximo a peça, se tornando mais um elemento do cenário e não o foco das atenções;

8) Igualmente dentro das lojas, as vi-trines devem ser limpas constantemente. Os consumidores também observam as

poeiras nos banners e nos vidros, o que gera uma sensação desagradá-vel nos mesmos prejudicando assim a imagem da loja;

9) As cores criam diferenciais, dão vida e atraem os olhos dos consumidores. É interessante conhecer o significado de cada cor e o que elas “transmitem” para as pessoas, por exemplo: o azul transmite calma, excelente para lojas de produtos de bebes, as cores quentes/vibrantes devem ser usadas em vitrines de verão, cores frias em vitrines de inverno. Para o público masculino as cores devem ser mais sóbrias, criando um ambiente mais clean, com tons de bege, branco e marinho. Um cuidado a ser tomado é com a combinação das cores, é sempre impor-tante lembrar que o foco são os produtos, nada deverá sobrepor os mesmos. A ilu-minação da vitrine altera as cores, por este motivo é interessante fazer testes em um ambiente que tenha uma iluminação se-melhante a da vitrine;

10) Independente de ser uma vitrine simétrica (linguagem visual com objetos semelhantes em forma e tamanho) ou assimétrica (várias formas e tamanhos são utilizados) os objetos de decoração devem ser colocados em lugares apro-priados, a desordem gera sensação desagradável aos olhos dos consumi-dores. Utilize displays e manequins para auxiliar na organização, na simetria ou assimetria da vitrine, lembrando que, os produtos de maior destaque devem ficar na altura dos olhos. As vitrines com elementos minimalistas valorizam os produtos e na maioria das vezes são uti-lizados em lojas sofisticadas.

Contudo, Alcalde explica que existem milhares de dicas e técnicas para se apli-car em um projeto de vitrinismo. “O im-portante é que ele seja executado por um profissional qualificado e capacitado, pois deve existir uma linguagem única entre o interior e exterior da loja, a identificação do público deve existir nos dois momentos para que não haja frustração”, finaliza.

maiores informações sobre o projeto Semana do Desconto (13) 2101-2868.

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Capacita ComércioTreinamentos agitam a região

O Sindicato do Comércio Va-rejista da Baixada Santista, em parceria com SENAC, Associa-ções Comerciais da região, CDL Bertioga e a empresa Única Soluções.Inteligentes, experiente nas áreas de Gestão de Pessoas e tecnologia, lançaram em julho, o projeto Capacita Comércio.

O projeto tem como objetivo principal ajudar o comerciante a capacitar seus funcionários, além do aperfeiçoamento do próprio co-merciante com as novas formas de comercialização.

“Os treinamentos são men-sais e visam abranger o maior número de empresas da Região”, conta a consultora da Única, La-rissa Forjanes. O projeto segue até novembro, com treinamen-tos que focam diversas áreas de um negócio. As nove cidades da Baixada Santista já receberam mais de 450 comerciantes em apenas dois meses.

TreinamentosO primeiro treinamento ocor-

reu na cidade de Bertioga, em junho. Outro dos primeiros trei-namentos ocorreu em julho na Associação Comercial de Ita-nhaém, com o tema “Técnicas de

exposição e Vendas de Produ-tos”, ministrado pelo consultor do Senac, Prof. Ms. Dorival Trindade, da Nova Trindade. “O consumidor compra pelos olhos, pois estudos indicam que cerca de 70% das compras são feitas por impulso”, indicou. “Essas compras movi-mentam a economia e são fruto de diversos fatores, entre eles, o nível socioeconômico que au-mentou e o acesso ao crédito, por exemplo”, conta. “É importante que o comerciante saiba chamar a atenção do cliente e não é ape-nas o produto que pode fazer que este realize a compra. Todo o cenário da loja é responsável por isso”, contou.

Trindade explica que o contex-to atrai o cliente, como por exem-plo, a loja pode realizar um baixo investimento em itens que provo-quem vários sentidos, como um perfume característico ou manter uma temperatura agradável para que o cliente se sinta confortável para realizar as compras. “O lojis-ta deve ter o poder de ‘modular’ a cabeça do cliente de acordo com a reação que ele queira que o cliente tenha”, afirmou.

O treinamento também expli-cou a forma correta de organi-

zar os produtos em visualização, a forma de agrupamento, dentre outros. “É importante pensar na loja como um todo, desde sua entrada até as condições do ba-nheiro”, ressalta o consultor.

Trindade deu exemplos de em-presas e explicou que é essencial que o produto traga consigo um valor agregado. “Há pessoas que podem até pagar caro pelo produ-to, mas exigem confiança, bom prazo de entrega e outros itens”, afirmou. O consultor afirmou que o vendedor deve ter a habilidade de entender o que o cliente ne-cessita pela observação. “Produto bom é aquele que se ‘vende so-zinho’. Gostou, confiou e é o que ele está buscando? Não tem jeito: o cliente leva”, explicou.

Outras dicas foram oferecidas, entre elas a atenção com o mo-biliário da loja, disposição dos produtos, comunicação visual, ilu-minação, limpeza e outros.

O treinamento contou com a presença do 2º tesoureiro da As-sociação Comercial de Itanhaém, Marcelo Zanirato. “Toda parceria é benéfica. Nós, como Associa-ção, temos o dever de formar me-lhores empresários e funcionários para colocar no campo de tra-balho. Estamos abertos a futuras parcerias com o Sindicato para que seja atingido nosso objetivo de um comércio fortalecido”, afir-mou.

Ao final do treinamento, a em-presária Daiane de Souza, da Daiane e Denise Bomboniere, gostou do treinamento e afirmou que irá colocar o conteúdo apren-dido em prática. “Somos uma pequena empresa. Achei as di-cas e informações de grande va-lia para colocar em ação no meu

A esquerda, Denise Ribeiro, da Ótica Ribeiro e a direita, Fernanda Coelho, da Ótica A Melhor

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negócio”, finalizou.Outro treinamento, voltado

para e-commerce e engajamento nas Redes Sociais, intitulado “Por que sua empresa deve estar no Facebook?”, fora realizado em Santos, no mês de Agosto. Na ocasião, duas empresárias par-ticipantes da região comentaram sobre o projeto e sobre o tema abordado. “Conheci o projeto através de e-mail e decido partici-par porque nossa empresa dese-

ja inovar, além de trazer clientes para a loja de maneira rápida e barata”, afirma Fernanda Coe-lho, da Ótica Melhor. “A palestra foi bastante motivante e irá nos auxiliar na divulgação de nossos produtos e serviços”, diz. Assim como Denise Ribeiro, da Ótica Ri-beiro. “Tivemos interesse no pro-jeto, pois temos uma Fanpage, só que ela não é atualizada”, conta. “O conteúdo foi bem abordado e me incentivou a voltar a mexer

na página do Facebook e utilizar outras ferramentas da Rede So-cial”, finalizou.

Os treinamentos obtiveram tanto sucesso que o projeto abriu outras datas com alguns temas (veja tabela abaixo). As pessoas podem participar inscre-vendo-se através do Sindicato do Comércio Varejista da Baixa-da Santista ou pela Associação Comercial da sua cidade local. Informações (13) 2101-2868.

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A Federação do Comércio de

Bens, Serviços e Turismo do Es-

tado de São Paulo (FecomercioSP)

reprova a decisão da presidente

Dilma Rousseff de vetar o projeto

que extingue os 10% incidentes

sobre a multa do Fundo de Garan-

tia por Tempo de Serviço (FGTS). A

medida foi publicada no dia 25 de

julho, no Diário Oficial da União.

A contribuição adicional de

10% do FGTS foi criada em 2001

para compensar perdas do fundo

à época dos planos Verão (1989)

e Collor I (1990), mas perdeu sua

finalidade ainda em 2006, quando

o saldo foi ajustado. Como justi-

ficativa oficial, a presidente argu-

menta que a extinção da cobrança

geraria um impacto superior a R$

3 bilhões de reais por ano nas

contas do FGTS. “A sanção do

texto levaria à redução de investi-

mentos em importantes program-

as sociais e em ações estratégicas

de infraestrutura, notadamente

naquelas realizadas por meio do

Fundo de Investimento do Fundo

de Garantia do Tempo de Ser-

viço (FI-FGTS). Particularmente,

a medida impactaria fortemente

o desenvolvimento do Programa

Minha Casa, Minha Vida, cujos

beneficiários são majoritariamente

os próprios correntistas do FGTS”,

argumenta o texto publicado no

Diário Oficial da União.

Para a FecomercioSP, o setor

empresarial pagou uma conta que

não lhe pertencia e, já quitada, não

tem mais finalidade. Além disso, os

recursos não podem ser conside-

rados como receita pelo governo

por ser uma contribuição com fim

específico e de caráter provisório,

que deveria ir para o fundo do

trabalhador e não ficar com o Te-

souro Nacional, como tem ocorri-

do há cerca de um ano. O veto ao

projeto também só mantém a alta

conta dos encargos sociais sobre

o trabalho, indo na contramão dos

esforços do governo para deso-

nerar a folha de pagamento.

Sobre a FecomercioSP

A Federação do Comércio de

Bens, Serviços e Turismo do Es-

tado de São Paulo (Fecomercio-

SP) é a principal entidade sindical

paulista dos setores de comércio

e serviços. Responsável por admi-

nistrar, no Estado, o Serviço Social

do Comércio (Sesc) e o Serviço

Nacional de Aprendizagem Co-

mercial (Senac), representa um

segmento da economia que mo-

biliza mais de 1,8 milhão de ativi-

dades empresariais de todos os

portes e congrega 154 sindicatos

patronais que respondem por 11%

do PIB paulista - cerca de 4% do

PIB brasileiro -, gerando em torno

de 5 milhões de empregos.

Realizando consultorias percebo cada vez mais que um dos grandes problemas nas empresas é não focar nos objetivos de forma clara, obje-tiva e racional.

Precisamos antes de qualquer ati-tude ter o nosso planejamento interno com estudos de mercado e concor-rência, estudo dos nossos clientes, analisar qual é o público que compra o meu produto, fazer uma busca de-talhada deste cliente potencial, inserir pessoas capacitadas para trabalhar na empresa cada uma com a sua qualifi-cação e em conjunto fazer a empresa caminhar e alcançar lucratividade com a união de todos.

Planejar é sentar e analisar indica-dores de vendas, faturamentos, perdas e atuar de forma preventiva sobre índi-ces em quedas, não podemos deixar os números caírem, medidas podem ser tomadas, ações devem ser efetua-das para correção dos prob lemas.

Empresário pense com entusi-asmo, seja criativo e busque pes-soas ao seu lado que tenham essa criatividade para o crescimento da sua empresa, busque melhorar os re-sultados, temos hoje estratégias co-merciais e administrativas que fazem o sucesso de uma empresa.

A inovação chega a nossos esta-belecimentos para melhorar o pro-cesso e você não pode ficar parado no tempo, pois terá sucesso quem estiver preparado para atender con-sumidores exigentes que buscam atendimento de qualidade com valor agregado ao seu produto.

Realizar planejamento e colocar em prática é ter garantia de $uce$$o e não é nada complicado iniciar , pense com carinho. É simples assim.

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Coluna Empresarial

por Larissa ForjanesConsultora da Única Soluções.Inteligenteswww.usi.net.br

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Setor empresarial continuará pagando a conta do governoEntidade reprova veto da presidente ao projeto que extingue os 10% do FGTS e já está definindo uma estratégia junto aos parla-mentares na tentativa de alterar a decisão presidencial, tendo em vista que o projeto foi aprovado pelo Congresso Nacional

Fonte: FeComercio

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o mASCATE - A revista do Comércio - setembro/outubro de 2013 17

Para entendermos sobre o valor de uma moeda é necessário voltarmos no tempo, e partimos do princípio de que o ser humano não é autossuficiente, por-tanto, para sobreviver necessita de bens e serviços produzidos pelo outro. Neste sentido, a humanidade passou a trocar bens e serviços de forma direta, isto é, praticando o escambo. Deste modo, podemos afirmar que o ser humano, pas-sou a trocar os seus esforços e o trabalho por bens e serviços à suas necessidades.

Com a evolução dos tempos, nada mudou, ainda hoje continuamos a trocar nossos esforços por bens e serviços, no entanto, a modernidade e a velocidade da economia nos forçam a termos um elemen-to intermediário para isto que é a moeda.

Imagine no mundo atual, você traba-lhando em uma fábrica de rolhas para garrafas de vinho e seu empregador lhe paga o salário em rolhas. Ficaria muito difícil ter que trocar rolhas por pãozinho na padaria, mas de fato é o que acon-tece. Nós trocamos cada suor pelos bens e serviços que adquirimos no presente ou no futuro. Motivo este, que fez com que a evolução da economia introdu-zisse a moeda, facilitando as trocas de bens e serviços.

As primeiras moedas foram cunhadas em ouro e seu valor era intrínseco, valia seu peso em ouro. Com o passar dos tem-pos o ouro tornou-se material escasso, as-sim os governos passaram a reter o ouro e emitir as moedas em outros materiais, com seu valor extrínseco, isto é, o valor cunhado e não mais o material da moeda.

A economia evolui conforme a ne-cessidade humana. Assim, os governos começaram a emitir a moeda papel, que é uma “nota promissória” emitida pelo governo, afirmando que seu valor corres-ponde ao ouro, guardado em seu poder. Daí vem o lastro monetário, o valor da moeda de um país é o ouro mantido no tesouro nacional para resgate imediato da moeda emitida. No entanto, a econo-mia teve que se adequar mais uma vez,

EconomiaA relação moeda, ouro e câmbio

pois atualmente nem os países mais ricos, tem ouro suficiente para resgatar sua moeda, deixando a moeda sem lastro, sem garantia.

Então, para quê você precisa de dinheiro, qual a diferença de você pos-suir moeda ou ouro? Na vida prática nenhuma, pois suas necessidades são supridas por outros tipos de bens e serviços, neste sentido o lastro mone-tário pouco importa para a população de um país, você não se alimenta de ouro. Neste sentido, é fato que a moe-da passou a não ser lastreada e sim fiduciária, de confiança, confiança esta em que sua moeda pode adquirir bens e serviços para suas necessidades.

Hoje o que dá garantia ao dinheiro é o PIB (Produto Interno Bruto), que representa toda a produção de bens e serviços de uma economia, e se há produção suficiente para a troca de moeda, isto é, a quantidade de produ-tos da economia se iguala aos valores monetários em circulação, esta moeda é considerada uma moeda forte. Daí a valorização de uma moeda depende da fidúcia de seu povo e fundamen-talmente do PIB. Pois afinal, nós com-pramos a moeda Real R$, na época de seu lançamento, por um preço cambial elevado, pagamos CR$ 2.750,00 por cada Real adquirido.

Já a cotação do ouro, está direta-mente ligada ao mercado internacional em relação à demanda e a oferta do metal vil, com uma grande influência do câmbio da moeda dólar americano US$. Atualmente, no Brasil é a cota-ção do dólar americano US$ que de-termina o valor do grama ouro, neste caso, puramente especulativo.

A cotação do dólar americano US$ em relação ao Real R$ é dada através de especulação de mercado, isto é, de-pende do volume disponível de oferta da moeda estrangeira em relação à demanda desta moeda no mercado interno, com intervenção constante

de política monetária do Governo, para aquecer ou esfriar o mercado.

Contudo, neste momento da eco-nomia brasileira, o mercado do dólar americano é mantido em uma banda pré-fixada pelo Banco Central, entre um valor mínimo e um valor máximo, onde o Governo opera no mercado de compra e venda da moeda estrangeira, man-tendo dentro de um determinado nível a valorização ou desvalorização de nossa moeda, o Real.

Enquanto o Governo tiver reserva o suficiente para intervir no mercado, não há esperança de alta lucratividade para os negociantes de compra e venda de moeda estrangeira. As perspectivas econômicas atuais, não apontam para uma política de máxima desvalorização da nossa moeda, portanto, não se deve, neste cenário, tratar a moeda estrangeira como investimento.

Podemos concluir que atualmente no cenário econômico o valor da moeda, do ouro e do câmbio dependem de políticas governamentais, do PIB, da fidúcia e do mercado. Mas uma premissa é verda-deira, devemos dar valor em todos os centavos de nosso dinheiro, pois, eles representam seu esforço na economia.

reinaldo Clementino de SouzaEconomista e professor

de Economia de graduação e MBA da ESAMC Santos

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Recordar os tempos de infância faz mui-to adulto suspirar, talvez pelas lembranças acompanhada de sorrisos, guloseimas e muita imaginação. Ser criança está natural-mente associado às coisas boas da vida como alegria, pureza, encantamento, descobertas, criatividade, brincadeiras e muita diversão. E, naturalmente distante das responsabilidades, controle, problemas e estresse.

Será que é por isso que muito adulto por aí, depois que cresce, acredita que acabou a brincadeira, a farra e a descontração?

Conheço adultos que vivem como se não mais pudessem voltar a ser criança, como se brincar fosse apenas coisa do passado e até perda de tempo. Muitos, inclusive, acre-ditam que agora que são crescidos só po-dem mostrar sua criatividade nos negócios e sua espontaneidade nas festas em família e mesmo assim, com muita responsabilidade, controle e adequação. Mas que criança é essa então? Uma criança adaptada, com medo do que os outros vão pensar ou dizer? A criança é livre, descontraída, espontânea e pouco preo-cupada se terá olhares de aprovação e aceita-ção. Ela quer fazer e faz o que quer!

Você sabia que quando somos criança é a época que mais realizamos nossos sonhos? Fazemos tudo que imaginamos se tornar real, possível e incrível! Um exemplo disso está na boneca que é filha (e ai quem diga que nao é). Ali, a criança está realizando seu sonho de ser mãe! Ou num simples chutar de bola na parede ou no portão, que faz de qualquer criança um verdadeiro jogador de futebol. É brincando que a criança realiza tudo que tem vontade, brincando ela experimenta a magia de realizar seus sonhos.

Sendo assim, fica aqui um convite, que tal despertar a sua criança interior? Que tal começar a realizar todos os seus sonhos e se fazer feliz?

Agite seu cérebro, use a sua imagi-nação, crie, pense positivo, trace metas, encontre os amigos, vá a festas, visite a família, viaje, assista filmes, sorria, con-heça um lugar novo, dance, jante fora, leia livros, vale tudo para despertar a alegria da criança que existe em você!

Quem disse que para ser adulto precisa deixar de ser criança?

A ALEgRiA DE vOLTAR A SER CRiANçA

por Silene FormolaroPsicóloga Clínica ComportamentalCRP 06/75495

www.sinapsilivre.com.brTel.: (13) 3877.0255

email: [email protected]

Hora da Pausa

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Regional

A MG Contécnica é uma em-presa de consultoria e contabili-dade que está no mercado há 27 anos e chegou a Santos de forma estratégica. “Estamos vindo de São Paulo e decidimos abrir esse escritório em Santos por saber que é um dos locais onde houve um maior progresso dos últimos anos, além da necessidade e a so-licitação de clientes e parceiros da região”, conta Marco Antônio Fer-reira Gomes, diretor-presidente e fundador da MG Contécnica.

“Nós temos uma grande parce-ria há muitos anos com o Sindicato do Comércio da baixada que tem nos apoiado em desafios junto a Receita Federal, Secretaria do Es-tado da Fazenda e vários outros Órgãos. Esse tipo de parceria com uma entidade que não tem fins lu-crativos é excelente”, conta.

Gomes conta que irá realizar diversas palestras no Sindicato para o setor. “O Sindicato nos deu a oportunidade de fazermos algu-mas palestras nas quais vamos re-latar, inclusive, algumas atividades que estão sendo feitas para ‘usar’ o legislativo por meio dos Sindicatos e das Associações, e conseguirmos uma pressão para mudar algumas

leis que prejudicam grandemente o segmento de varejo”, conta. “Es-taremos explanando também o enquadramento tributário, falando sobre a Lei da Transparência e, esclarecendo toda e qualquer dú-vida, com certeza”, ressalta.

“Nossa principal intenção é agregar informações ao Comércio Varejista e nós vemos grandes van-tagens nesta parceria com o Sindi-cato, pois ele tem provado nesses anos de parceria, o grande trabalho para o bem do segmento do varejo, que é o segmento que somos espe-cializados”, afirma Gomes.

“Creio que nossa vinda à Santos irá fazer a diferença, não só no va-rejo da Baixada Santista, mas tam-bém em relação a empregos: te-mos dez oportunidades em aberto nesta nova unidade, com preten-são de chegar ao final do ano com cerca de 80 a 100 novos colabora-dores”, diz. “Nosso planejamento ocorrerá de acordo com o desen-volvimento da unidade de Santos, porém nossa intenção é abrir mais unidades devido ao pré-sal e tudo o que há por vir na Região. Acre-ditamos no crescimento na Baixada e no futuro próspero em que quere-mos fazer parte”, finaliza.

MG Contécnica abre escritório em Santos

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gente da gente50 anos de tradição em iluminação

O grande cientista Thomas Edi-son nos disse que “O gênio con-siste em 1% de inspiração e 99% de transpiração”. Baseado nesta filosofia de vida, o ícone da inven-ção – que registrou mais de duas mil patentes – criou a lâmpada elé-trica incandescente. A partir deste momento, o mundo nunca mais foi o mesmo, pois a grande neces-sidade da luz fez com que os dias se estendessem, fazendo as pes-soas utilizarem da iluminação para executar várias atividades.

Hoje, a iluminação é um dos itens mais importantes na decora-ção de um ambiente, considerada responsável, em média, por 80% do sucesso no projeto final. Um projeto de iluminação vai muito além da escolha de modelos, cores e tamanhos de peças decorativas, já que a luz é um elemento fun-damental na concepção e criação de um espaço. A iluminação deve ser pensada como uma arte e ter como resultado a capacidade de provocar reações emocionais e diferentes sensações nas pessoas.

A Guido Iluminação e Design é uma das lojas com maior tradição na Baixada Santista. A tradição da família Tedesco começou no século

passado, com Guilherme Alves Ca-pela, avô de Guido Tedesco e fun-dador da Casa Capella, a maior loja de material elétrico na época. Guido Tedesco era engenheiro eletricista e conheceu sua esposa na Casa Capella. Neste ambiente, Guido nasceu, foi criado e trabalhou, até abrir sua própria loja em 1963.

Na década de 70, comprou, com a sua mãe, uma fábrica de cúpulas para abajur, expandindo o negócio para o comércio de lustres. Desde então, a loja cresceu e os filhos foram toman-do parte do negócio, que continuou se desenvolvendo até se tornar uma loja conceito na região.

A loja segue as últimas tendên-cias mundiais em iluminação. Es-pecializada em projetos lumino-técnicos, a loja oferece produtos de referência, com serviço próprio de instalação e pós-venda. “Cada projeto é elaborado em conjunto com o arquiteto. Os profissionais passam todas as ideias e os lighting designers elaboram o projeto lumi-notécnico e suas especificações, além de realizarem constantes visi-tas ao local da reforma”, afirma Adri-ana Tedesco, diretora da loja e filha de Guido Tedesco.

Ao adentrar a loja, os clientes

Anota aíA Guido Iluminação e Design fica

na Avenida Ana Costa, 86, Vila Ma-

tias, em Santos. Informações pelo

telefone (13) 3234-3445.

www.guidoiluminacao.com.br

/guidoiluminacao

encontram um mix de produtos de alta qualidade e garantia de origi-nalidade. Para atingir este patamar, Guido Tedesco explica que os pro-fissionais envolvidos buscam cons-tante aprimoramento, como por exemplo a participação das princi-pais feiras do Brasil e do mundo, workshops, cursos de especia-lização e fóruns internacionais. “A capacitação e experiência garante a realização de projetos de ponta, desde o mais simples, como uma residência, até mais complexos, como de um hospital”, disse.

O grande diferencial da loja estar fora das grandes capitais, segundo Adriana, é poder agregar várias marcas no mesmo lugar. “Por conta desta facilidade e da capacitação constante de nossos consultores, atendemos todo o litoral, capital e interior”, destaca. Todos esses dife-renciais, junto com a credibilidade construída ao longo de tantos anos, fazem da Guido Iluminação e Design uma referência no mercado.

EmpreendedorismoReconhecidos no mercado de

arquitetura e iluminação, a Família Tedesco também se destaca pelo empreendedorismo. Nos últimos dois anos, trouxeram para Santos outras empresas dos setores para Santos: a Kartell e a La Lampe. A primeira, uma marca Italiana, é fa-mosa pela produção de peças de design com policarbonato e tecno-logia avançada – como cadeiras, mesas, sofás, luminárias – assina-das por ilustres designers como Philippe Starck. Já a La Lampe, igualmente famosa, e foca na inovação do design de iluminação decorativa e arquitetural.

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A mudança da forma de calcular a con-tribuição previdenciária das empresas, cuja base de cálculo era a folha e paga-mento e passa a ser a receita bruta, en-volve uma série de detalhes técnicos. “As regras estão confusas demais para a aplicação, com várias exceções e es-clarecimentos que a Receita Federal do Brasil (RFB) presta em respostas particu-lares as empresas, através de Soluções de Consulta. Foram publicadas várias leis e medidas provisórias, além de um regulamento que já foi alterado e esta desatualizado. Entretanto, a RFB ainda não publicou uma Instrução Normativa a fim de definir critérios mais práticos de aplicação das regras”, reclama Carvalho.Para a especialista, a desoneração alte-rou as informações constantes da Guia de Recolhimento do FGTS e de Infor-mações à Previdência Social (GFIP), da Escrituração Fiscal Digital (EFD) – Con-tribuições e da Declaração de débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF). Também mudou a forma de recolhi-mento, que deve ser feito por meio de

Documentos e Arrecadação de Recei-tas Federais (DARF), e não pela Guia da Previdência Social (GPS), por meio da qual são feitos outros recolhimentos previdenciários. “O calculo da receita bruta deve ser apurado segundo conceito próprio expedido através do Parecer nº 3/12 da RFB, tendo o cuidado de excluir as exportações e o transporte internacional de car-gas, receitas efetivamente deso-neradas”, complementa.A dúvida dos contribuintes continua a consultora, parte da identificação da obrigatoriedade de seguir a desonera-ção: “As regras mudam para os setores. Na indústria, a referência é por produto fabricado, no comércio varejista, é pela atividade de mais receitas, para outras empresas de serviços, é pela atividade desenvolvida”, alega.Outra dificuldade originada destas variações e exceções é a aplicação da proporcionalidade nos dois modos de calculo da contribuição, o que ocorre em empresas que tem receitas de ou-

tras atividades não enquadradas.

SimPLESA desoneração de empresas com atividades tributadas pelo Anexo IV do Simples Nacional, cujas regras constam na Lei Complementar nº 123/2006, criou uma situação con-fusa. “A forma e obrigar as empresas ao enquadramento gera uma insegu-rança na aplicação da hierarquia das leis: pode uma solução de consulta e uma noticia publicada alterarem re-gras tributárias contidas em Lei Com-plementar!” questiona a especialista.Vale lembrar que o fim da vigência da MP nº 601/12, faz com que os setores de comércio varejista e de construção civil, voltem a recolher a contribuição previ-denciária sobre a folha de pagamento até segunda ordem. Em 2014, conforme de-termina a MP nº 612/2013, novos setores, como o de cargas, construção civil pesa-da e as empresas de radio e TV, passam a calcular a contribuição previdenciária também com base no faturamento.

Na prática: Legislação ainda não foi decifrada

Fonte: ATAC – Contabilidade e Auditoria – Tel. (13) 3205.5011 – E-mail: [email protected] e Site: www.atacsantos.com.br

Automação Comercial

O Sindicato do Comércio Va-rejista da Baixada Santista fechou parceria com a Mervale, visando oferecer melhorias ao setor patro-nal. A empresa atua no mercado de automação comercial há 33 anos. Segundo eles, o objetivo da em-presa é o atendimento eficaz ao varejo onde reúnem a infraestru-tura; a venda dos equipamentos para automação, como CPUs, moni-tores, leitores, Impressoras Fiscais, gavetas e No Breaks; o software de frente de loja, além da gestão e assistência técnica. “Utilizamos o

nosso conhecimento para ajudar o cliente a escolher a melhor solução para sua empresa, atendendo não só as necessidades gerenciais como todas as obrigatoriedades fiscais”, afirmou Samanta Villa-Nova de Mello, do Departamento Comercial de Serviços.

“A parceria com o Sindicato tem como prioridade alcançarmos a satisfação do varejo em todos os tópicos referentes à automação comercial. Queremos ser para o varejista a solução completa na in-formatização de sua empresa”, res-

salta a diretora Vânia Moni Bidin. “Estamos preparados para fornecer toda consultoria necessária para um resultado positivo. Com essa parce-ria, o varejo terá condições especi-ais de negociações e atendimentos diferenciados”, diz.

A parceria já está em vigor a cerca de dois meses. “Para a Mer-vale, este trabalho nos proporcio-nará o crescimento enquanto em-presa, trazendo novos clientes e alcance de novas metas”, finalizou. Informações (13) 2101-2881.

Sindicato conta com nova parceria

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O trabalho excessivo, posturas inadequadas, movimentos repetiti-vos e más condições de materiais, equipamentos e instalações da em-presa, desencadeiam grandes ten-sões no corpo, que originam males que são responsáveis pelo afas-tamento ou até invalidez perma-nente do profissional.

Para evitar esse tipo de situação, muitos empregadores tem adota-do a prática da Ginástica Laboral, atividade programada para ser rea-lizada no próprio posto de trabalho, sem com que haja a locomoção dos colaboradores para outro espaço físico e interferência na produção. Hoje em dia, a prática também vem sendo aplicada como inserção edu-cativa em palestras e eventos para que o participante se sinta prepara-do para receber e absorver infor-mações de forma mais produtiva.

Além da vantagem de poder ser realizada no próprio ambiente de trabalho, a ginástica laboral é rea-lizada com a própria roupa ou uni-forme de trabalho, e não provoca sudorese e cansaço físico, por ser de baixa intensidade.

A intervenção dura entre 5 e 15 minutos (o tempo utilizado depende da proposta com a Empresa) e pro-porciona muitos benefícios para quem a pratica, como o alívio do es-tresse, aumento da produtividade, maior integração social da equipe, reeducação postural e prevenção de doenças por traumas, bastante co-nhecidos no setor varejista, como as LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e os DORT (Distúrbios Osteomuscu-lares Relacionados ao Trabalho).

Essas doenças estão entre as principais causas de afastamento

SaúdeGinástica Laboral

do trabalho e provocam problemas na coluna como hipercifose toráci-ca, hiperlordose, escoliose, encur-tamentos musculares, entre ou-tros males. Os principais sintomas são: dor nos ombros e nos dedos, dificuldade para movimentá-los, formigamento e fadiga muscular. Muitos desses sintomas estão re-lacionados com uma atividade ina-dequada e repetitiva, como ficar sentado diante do computador ou tocar um instrumento por muitas horas seguidas.

Esses sintomas podem ter menor incidência pela prática de qualquer atividade física, como caminhada ou corrida frequentemente, mas para quem não tem tempo de se dedicar a algum exercício, aqui vão algumas dicas para minimizar os im-pactos, que serão bem úteis junta-mente com sessões diárias e/ou se-manais de ginástica laboral:

- Mantenha as costas eretas, apoiadas em um encosto confortá-vel e os ombros relaxados, enquan-to estiver trabalhando sentado;

- Evite manter os punhos dobrados;- A cada hora, pelo menos, le-

vante-se, ande e faça alongamentos;- Utilize cadeiras e/ou bancos

adequados ao tipo de atividade que você exerce;

Para envolver todos os grupos musculares do corpo, o programa de Ginástica Laboral pode ser de-senvolvido em três fases:

Preparatória Com duração de 5 a 15 minutos,

a ginástica preparatória pode ser re-alizada antes do início da jornada de trabalho. Tem como objetivo princi-

pal aquecer os grupos musculares, despertando-os para que se sintam mais dispostos ao iniciar o trabalho.

CompensatóriaCom duração de 5 a 15 minu-

tos, a ginástica compensatória é realizada durante a jornada de tra-balho, interrompendo a monotonia operacional. Essas pausas são im-portantes para compensar os mús-culos aos esforços repetitivos e cor-rigir posturas inadequadas.

relaxamentoAo final do expediente, o traba-

lhador deve oxigenar os grupos mus-culares com um exercício de alonga-mento, evitando possíveis lesões.

Para as empresas, a incorpo-ração da Ginástica Laboral pode trazer muitos benefícios como: redução de faltas dos funcionári-os; aumento da produtividade; redução de quedas; maior integra-ção da equipe, entre outros. É im-portante destacar que a Ginástica Laboral deve ser ministrada por um Profissional de Educação Físi-ca regularizado no Sistema CREF/CONFEF, ou por um estudante de Educação Física, orientado por um Profissional da Área.

Tiago rainho oliveiraEducador Físico

Pós Graduado em Educação Física e Iniciação Esportiva na Escola – UNISANTA – Santos/SP

Registrado no Conselho Regional de Educação Física CREF: 077453 – G/SPEmail: [email protected]

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