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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA • ANO VII • QUINZENÁRIO • Nº 197 • 24 JUNHO 2011 • DIRECTOR: CARLOS CARDOSO jornal regional Triângulo Amadora Loures Mafra Odivelas Vila Franca de Xira EDUARDO FERREIRA, PRESIDENTE DO G.S.LOURES “O clube com pouco tem que conseguir fazer muito” Pág.8 BUCELAS Banda vai a caminho dos 150 anos Pág.9 V. PINHEIRO Misericórdia recorda Vasco Santana e Beatriz Costa Pág.15 RAMADA Escola dos Apréstimos está cheia de problemas Pág.19 V.F.XIRA Colete Encarnado leva milhares à Festa Págs.25/26 COMANDANTE PINTO AIRES, DA PSP DE VILA FRANCA DE XIRA, FAZ O BALANÇO DE UM ANO DA “ESCOLA SEGURA” Melhoraram condições de segurança nas escolas

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Edição 197 do jornal Triângulo

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Page 1: Edição 197

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA • ANO VII • QUINZENÁRIO • Nº 197 • 24 JUNHO 2011 • DIRECTOR: CARLOS CARDOSO

jornal regional

TriânguloAmadora Loures Mafra Odivelas Vila Franca de Xira

EDUARDO FERREIRA, PRESIDENTE DO G.S.LOURES

“O clube com pouco temque conseguir fazer muito”

Pág.8

BUCELAS

Banda vaia caminho

dos 150 anosPág.9

V. PINHEIRO

Misericórdiarecorda

Vasco Santanae Beatriz Costa

Pág.15

RAMADA

Escola dosApréstimos está

cheia deproblemas

Pág.19

V.F.XIRA

Colete Encarnadoleva milhares

à FestaPágs.25/26

COMANDANTE PINTO AIRES, DA PSP DE VILA FRANCA DE XIRA,FAZ O BALANÇO DE UM ANO DA “ESCOLA SEGURA”

Melhoraram condiçõesde segurançanas escolas

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2 | 24 JUNHO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO OPINIÃO

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 24 JUNHO 2011 | 3

Ficha TécnicaAdministração, Direcção e Redacção: Rua do Adro, Nº 40 - 2625-637 Vialonga Tel: 210 996 295 Fax: 211 923 115; Correio electrónico: [email protected]; Propriedade: “Ordem de Ideias”- Cooperativa de Informação, Comunicação e Produção de Eventos; Nº de Contribuinte: 506 197 808 - Correio electrónico: [email protected] ou [email protected]; Director: Carlos Cardoso - Redacção: Carlos Cardoso; Sara Cabral; Rogério Batalha (Mafra), Luís Garcia; Colunistas: Joaquim Marques; João Milheiro; José Falcão; Oliveira Dias Colaboradores: Jaime Carita (Fotógrafo); Dr. Arquimedes Silva Santos; Dr. Miguel Sousa Ferreira; João Filipe (Automo-bilismo) Registo de Imprensa: 124093 - Depósito Legal N.º 190970/03 - Impressão: Grafedesport; Tiragem Média: 7.500 exemplares

Estudos, mais estudos e ainda mais estudos

Em Odivelas apareceu mais uma proposta de um estudo, feito em parceria com os “Médicos do Mundo”, tendo em vista a implementação de prevenção das doenças cardiovasculares no concelho. Acontece que já existem, não sei quantos estudos, já se realizaram não sei quantos debates, encontros, seminários, o professor Fernando Pádua já foi a Odivelas não sei quantas vezes, tudo para se tratar do mesmíssimo assunto. Cáustico, o vereador Hernâni de Carvalho lembrou que este apenas vai fazer o que já se encontra feito há muito tempo no Observatório de Saúde de Odivelas e no fundo vai propor o que o mesmo Observatório propõe. O problema, então, não é de estudos, é de acção. De outra forma, à laia dos estudos, apenas se sacam mais uns financiamentos. É por estas e por outras que o coração dos portugueses não aguenta.

Aprofundar a ligação às massas

Lamentava-se, no outro dia, o vereador João Pedro Domingues, que não parava um minuto. Ele era o desporto do Sanjoanense, o folclore em Lousa, os ranchos em São João da Talha....enfim, um ver se te avias. De camisa ensopada, pois o calor apertava, estava pronto para ir a não sei mais quantos sítios e dizer umas quantas banalidades de ocasião. A vida custa, amigo. Dantes, era o Carlos Teixeira que calcorreava todos os cantos, mas agora há que começar, com a devida antecedência, a fazer a campanha eleitoral, desculpe, a campanha de ligação às massas. Até porque o CT tem muitas deslocações lá fora para fazer.

Independentes ao ataque

O João Nunes que se ponha a pau. Anda para aí um abaixo assinado pelas ruas e pelas lojas da freguesia de Loures, para formar um movimento de independentes, que pretende concorrer à Junta de Freguesia de Loures. Ao que parece são necessárias cerca de 400 assinaturas, mas o mentor do dito cujo quer atingir as mil assinaturas. Se calhar é por isso que se chamam MIL- Movimento de Independentes por Loures. Cá para mim o João Nunes, que lidera a Junta de Freguesia, não está para se preocupar muito. Consta pelos cantos da casas que chegou a altura de subir a novos patamares e a Câmara bem precisa de rejuvenescimento.

Há neve em Sacavém?

É um facto que a originalidade não tem limites, nem fronteiras, o que torna por vezes, muito difícil, entender o interior, o subterrâneo, os desígnios insondáveis do artista...mas não podemos, perante a obra de arte, de deixar de colocar as nossas interrogações, quiçá, fazer a nossa humilde critica estética.Vem este arrazoado a propósito de um painel (uma pintura...) comemorativa dos 100 anos do Sacavenense, estimado clube, da estimada cidade de Sacavém. O criador não encontrou nada melhor do que uma montanha, coberta de gelo, talvez um eufemismo da “cordilheira” que separa a zona oriental da zona norte de Loures, e umas crianças nuas, parece que uns índios, especadas numa natureza selvagem e pura onde apareceu, caído do céu, um bloco de cimento com a bandeira do clube. Mas, como digo no inicio, encolho-me perante a sapiência do artista e reconheço que, muito provavelmente, eu é que não estou a atingir a mensagem!

ComentárioCarlos Cardoso

Esperança

O MELGAHouve eleições, a 5 de Junho, o governo do PSD/PP já tomou posse, enfim, eis um outro ciclo político. Os resultados eram mais ou menos esperados. O PSD a ganhar, o PS a perder. O PP cresceu, a CDU igualmente. O BE caiu na realidade. Disse, no anterior comentário, que a indiferença podia ser a grande vencedora. Pouco faltou, pois a abstenção foi a maior de sempre, facto tanto ou mais significativo quando as eleições decorreram num período politico muito extremado. Disse, que não devia haver grandes ilusões quanto ao pro-grama de Governo, pois estava fortemente condicionado pelo acordo da “Troika”. E, de facto, pouco há, para já, de substantivo no programa governamental. Fala-se muito que estamos perante um Governo essencial-mente técnico. Mas dos onze ministros, sete são políticos profissionais. Em contrapartida, há que reconhecer que é um Governo que corta com uma geração politica, pese embora não corte com a politica da anterior geração.Alguns factos curiosos aconteceram por alturas da posse do Governo. Por exemplo, o presidente do Metro veio, sem mais nem menos, dizer que a expansão da linha do metro seria, prioritariamente dentro da cidade de Lisboa e não para os concelhos vizinhos, adiando exigências de anos e rejeitan-do compromissos públicos já assumidos. Também, assim de um dia para o outro, os responsáveis dos Estaleiros de Viana, onde Sócrates entendeu fazer um daqueles números com a compra virtual de um navio por parte do Chavez, da Venezuela, resolveram despedir, até ao final deste ano, cerca de 400 trabalhadores.É provável que mais situações destas ou similares surjam nos próximos dias. Com um novo Governo, cuja palavra-chave, já se percebeu, vai ser austeridade, há quem tenha pressa em mostrar confiança e dizer, podem contar connosco. Sente-se à distancia a luta pelas cadeiras, a todos os níveis.A esperança é começar a ouvir falar, neste fatídico pais, em investimento, aposta em sectores novos, reforço na actividade agrícola, níveis diferentes de produtividade, distribuição correcta da riqueza, autonomia plena perante os mercados internacionais, etc, etc. Essa é a esperança e como diz o nosso povo, a esperança é a última coisa a morrer.

ABERTURA

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BREVESAMADORA..............................................................................................................................

Carlos Cardoso

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Jogo de estrelas para levantar de novo o Estrela da Amadora

Em frente ao estádio José Go-mes, do Estrela da Amadora, na Reboleira, fica o café 11 de Setembro. Cá fora, uma placa saúda o renascer do clube, um desejo para o qual tra-balham, neste momento, um conjunto de associados, que se recusam a aceitar como facto consumado a decisão do Tribunal de Sintra que considerou, em Fevereiro, o clube insolvente.Para já, o grande objectivo é o de mobilizar os sócios e a população da Amadora. Foi nesse sentido que no passado dia 18 de Junho teve lugar um “Jogo de Estrelas Tricolores”, com a participação de mais

de 40 antigos jogadores que representaram o Estrela, caso de Abel Xavier, Calado, Paulo Madeira, Rui Águas, Pedro Xavier, Miguel entre muitos outros. O próprio Jorge Jesus, actual treinador do Benfica, mas que foi um antigo joga-dor e técnico dos tricolores, com uma ligação especial à Amadora, de onde é natural, não faltou à chamada. Viveram-se momentos de emoção fazendo recordar os tempos em que vibrava o fervor clubista no Estrela da Amadora. O hino do clube, “Estrela és o nosso campeão”, vibrou no campo onde cerca de 600 amadorenses, com as

camisolas, bandeiras ou ca-checóis do Estrela, gritaram pelo nome do seu clube de coração.“Re-fundir” o Estrela é o grande objectivo pelo qual trabalham Alexandre Nunes e Paulo Sérgio, dois antigos atletas tricolores, que pro-moveram esta iniciativa, em conjunto com outros asso-ciados. Sensibilizar sócios, a população e os responsáveis políticos e as empresas do concelho é o caminho que estão a trilhar, para, no fun-do, criar de novo um clube que defenda a história e os pergaminhos do Estrela da Amadora.

Todas as quartas-feiras, das 16 às 20 horas, no Parque Delfim Guimarães, tem lugar o Mercado Agrobio da Ama-

dora, iniciativa fruto de uma parceria entre a Câmara Mu-nicipal da Amadora e a Agro-bio – Associação Portuguesa

de Agricultura Biológica, o mercado vai realizar-se O Parque Delfim Guimarães fica situado perto da estação de comboios e naquele espa-ço vai ser possível comprar alimentos cultivados em solos equilibrados por fertili-zantes naturais, que possuem maior teor em vitaminas, minerais, hidratos de carbo-no e proteínas, contribuindo para uma alimentação mais saudável. Os mercados Agrobio têm-se vindo a implantar um pouco pelo país. Oeiras, Lisboa/Santos, Lisboa/Roma, Cas-cais, Aveiro, Algés, Almeitrim são algumas das localidades onde já estão em funcio-namento estes espaços de comercialização de produtos biológicos.A AGROBIO foi fundada em 1985 e tem, desde então, protagonizado a defesa e o desenvolvimento da agricul-tura biológica em Portugal. É uma organização não gover-namental de ambiente, sen-do, desde a sua constituição, filiada na Federação Interna-cional dos Movimentos de Agricultura Biológica.Actualmente, reúne mais de 5.000 associados, de todas as classes etárias e profissões, que têm em comum preo-cupações com a qualidade dos alimentos, a saúde, o ambiente e a defesa de uma

TODAS AS QUARTAS FEIRAS, NO PARQUE DELFIM GUIMARÃES

Mercado de produtos biológicos na Amadoraprática agrícola mais sã.A agricultura biológica é um sistema agrícola que procura fornecer ao consumidor, alimentos frescos, saborosos e autênticos e, ao mesmo tempo, respeitar os ciclos de vida naturais. Baseia-se numa série de objectivos e princípios, assim como em práticas comuns desen-volvidas para minimizar o impacto humano sobre o ambiente e assegurar que o sistema agrícola funcio-na da forma mais natural possível, nomeadamente a rotação de culturas, como um pré-requisito para o uso eficiente dos recursos locais, limites muito restritos ao uso de pesticidas e fertilizantes sintéticos, de antibióticos, aditivos alimentares e auxi-liares tecnológicos, e outro tipo de produtos, proibição absoluta do uso de organis-mos geneticamente modifi-cados, aproveitamento dos recursos locais, tais como o uso do estrume animal como fertilizante ou alimentar os animais com produtos da própria exploração, escolha de espécies vegetais e ani-mais resistentes a doenças e adaptadas às condições locais, criação de animais em liberdade e ao ar livre, fornecendo-lhes alimentos produzidos segundo o modo de produção biológico e

utilização de práticas de pro-dução animal apropriadas a cada espécie. A UE definiu normas, no Regulamento 2092/91 em relação ao modo de produ-ção biológico de produtos agrícolas e à sua indicação nos produtos agrícolas e nos géneros alimentícios.Tem aumentando o número de consumidores da UE que procuram produtos com lo-gótipos e rótulos biológicos. Estudos recentes indicam que o mercado dos produtos de agricultura biológica está a crescer entre 10 a 15 por cento ao ano.

Livro

Decano dos jornalistas e escrito-res portugueses de viagens, Vas-co Callixto, assinala este ano os seus “50 Anos de Viagens” com a publicação de um livro-comple-mento das três dezenas de livros de viagens pelos cinco continen-tes, publicados ao longo do últi-mo meio século. A obra, ilustra-da com meia centena de fotogra-fias e mapas, primeira edição da “Acalanto”, é apresentada no dia 28 de Junho, pelas 17 horas, na sede do Automóvel Club de Por-tugal. Vasco Calixto vive na Ama-dora, à qual já dedicou alguns es-tudos.

Atletismo

A 26 de Junho realiza-se o Gran-de Prémio de Atletismo do Grupo Desportivo “Amaro’s Joalheiros, prova que faz parte do 26º Tor-neio “Cidade da Amadora”, inicia-tiva que agrupa e calendariza as várias provas de atletismo orga-nizadas pelas entidades que pro-movem o evento, nas categorias femininos e masculinos de Benja-mins A, Benjamins B, Infantis, Ini-ciados, Juvenis, Juniores, Senio-res, Veteranos 1,2,3,4,5,6 e Ve-teranas 1 e 2. No passado dia 11 de Junho, já se tinha efectuado a 8.ª Milha Urbana Santo António, destinado a atletas de ambos os sexos, federados ou populares, desde o escalão de Benjamins ao escalão de Veteranos 6, inclusive, organizada pelo Desportivo Ope-rário do Rangel.

Venteira

Está patente na Biblioteca Jo-sé Régio, até ao dia 8 de Julho, a exposição de pintura de “Zé Vi-çoso”, designada de “Animais”. A biblioteca José Régio fica situada na freguesia da Venteira, na Av. D. Nuno Álvares Pereira, nº 8 B.

Aniversário

Realiza-se no próximo dia 8 de Ju-lho, pelas 20h30, o jantar conví-vio comemorativo do 3º Aniver-sário do Amadora Gimno Clube, no Pátio dos Leitões de Alfragide. Serve também este jantar para reforçar votos das maiores felici-dades à delegação do AGC que no dia seguinte, rumará para a capi-tal olímpica de Lausanne, para participar na 14ª Gymnaestrada Mundial.

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 24 JUNHO 2011 | 5AMADORA

A construção da Central Elevatória da Fonte dos Passarinhos, na Amadora, que irá permitir melhorar substancialmente o forne-cimento de água à cidade da Amadora, poderá arrancar em breve. O financiamento está garantido e a obra pron-ta para ser adjudicada, mal o Tribunal de Contas emita o respectivo parecer. “Por questões técnicas, a obra foi recusada, numa primeira fase, pelo Tribunal de Con-tas, mas ultrapassada essa fase e entregues novos do-cumentos, tudo indica que possamos começar em breve essa importante obra”, disse ao jornal Triângulo, Nuno

Campilho, administrador dos SMAS de Oeiras e Ama-dora, no final da cerimónia de entrega dos prémios aos melhores projectos apresen-tados no âmbito do Progra-ma de Educação Ambiental, este ano dedicado ao tema “A Água e a Floresta”. Não se trata do único in-vestimento de relevo a ter lugar ainda este ano. Nuno Campilho disse, ainda, que os SMAS esperam, em 2011, começar com os arranjos exteriores dos serviços dos SMAS situados na freguesia da Brandoa. “Já foi feita a aquisição dos terrenos e a obra vai decorrer em duas fa-

ses, uma primeira referente aos acessos e uma segunda fase a do arranjo dos exte-riores propriamente ditos”.Já em Oeiras, terão lugar dois outros projectos. Um deles, de grande impacto, a criação, no Parque dos Poetas, do Pavilhão da Água, com um Museu que irá, entre outras coisas, reproduzir o ciclo da água. “Será um espaço temá-tico, com actividades lúdicas e pedagógicas diárias. O projecto foi já aprovado em reunião de Câmara, trata-se de seguir, a partir de agora, todos os procedimentos habituais”. Um outro inves-timento tem a ver com a des-centralização dos serviços técnicos em Leceia.

Educação ambientalNem só de investimentos e obras se faz a actividade dos SMAS de Oeiras e Ama-dora. A educação ambiental assume um papel relevante, de que foi exemplo a entre-ga dos prémios no âmbito do Programa de Educa-ção Ambiental, no Palácio dos Aciprestes –Fundação Marquês de Pombal, em Linda-a-Velha, onde se jun-taram dezenas de alunos e professores de escolas dos concelhos de Amadora e de Oeiras, uma cerimónia que coincidiu com o 84º aniver-sário dos SMAS.“A adesão foi notável”, reco-nhece Nuno Campilho. Par-ticiparam 12 escolas do 1º, 2º e 3º ciclo, 147 turmas, 600 alunos e 50 professores. O “projecto teve como princi-

pal objectivo alertar os mais jovens para a importância da água, incentivando-os a elaborar um projecto, indivi-dualmente ou em conjunto, sobre o tema. A imaginação e a criatividade foram activamente incenti-vadas. As plataformas mais

ENTREGUES PRÉMIOS DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Construção da central elevatóriada Fonte dos Passarinhos deve arrancar em breve

Carlos Cardoso

O executivo da Câmara Municipal da Amadora aprovou, por unanimidade, a doação à Administração Regional de Saúde de um terreno para a construção do Centro de Saúde da Reboleira. O terreno a ser doado é propriedade municipal e situa-se num local central da freguesia e com melhores acessibilidades, onde se encontra actualmente instalado o Centro Comunitário e ATL da Reboleira. O terreno em causa é destinado exclusivamente à construção do Centro de Saúde da Reboleira, revertendo o mesmo para a autarquia caso lhe seja dada outra utilidade ou se o Centro de Saúde não se encontrar edificado no prazo de quatro anos após a data da escritura. A Câmara da Amadora assume ainda a elaboração do projecto do centro de saúde, cabendo à ARS a disponibilização dos meios técnicos necessários, bem como as carac-terísticas e tipologia do equipamento e respectiva construção.

(Correspondência)

Câmara doa terrenopara construção

do Centro de Saúde da Reboleira

usadas pelos alunos foram o multimédia, a ilustração e as maquetas”. Os SMAS de Oeiras e Amado-ra garantem o abastecimen-to de água a 400 mil pessoas, cerca de 200 mil clientes e garantem o tratamento integral das águas residuais.

CARTÓRIO NOTARIAL DE TOMAR A CARGO DO NOTÁRIOLICENCIADO JOSÉ ALBERTO SÁ MARQUES DE CARVALHO

EXTRACTOCARLOS ALBERTO SIMÕES DE CARVALHO RODRIGUES, Colaborador do Notário do referido Cartório, por competência delegada CERTIFICO, que, para efeitos de publicação, por escritura de hoje lavrada a folhas 135 e seguintes, do livro de notas número 257-L, deste, Cartório:JOAQUIM MANUEL MARTINS CARRILHO e mulher ETELVINA SIMÃO DOMINGOS CARRILHO, ele natural da freguesia de Figueira e Barros, concelho de Avis, ela natural da freguesia de Corte do Pinto, concelho de Mértola, residentes na Rua de S. Pedro, lote 83 – A, Portela de Azóia, Santa Iria de Azóia, Loures, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, contribuintes fiscais, nºs 101 097 310 e 161 513 069.DECLARARAMQue são, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores, do seguinte prédio urbano:PRÉDIO URBANO, composto de lote de terreno para construção urbana, com a área de duzentos e oitenta e três, vírgula, dez metros quadrados, designado por lote OITENTA E TRÊS, sito na RUA DE S. PEDRO, freguesia de SANTA IRIA DE AZÓIA, concelho de LOURES, inscrito na matriz sob o artigo provisório 7.352, pendente de avaliação matricial, a que atribuem o valor de mil euros a confrontar do norte com o lote oitenta e dois, do sul com o lote oitenta e quatro, do nascente com Florindo Candeias e do poente com a via pública, a desanexar do prédio rústico, sito em TRAVESSAS GRANDES, freguesia de SANTA IRIA DE AZÓIA, concelho de LOURES, descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Loures sob o número mil cento e trinta e seis, registado de aquisição a favor do indicado António Xavier de Lima, solteiro, maior, nos termos da APRESENTAÇÃO QUINZE, DE VINTE MAIO DE MIL NOVECENTOS E SETENTA, inscrito na matriz sob o artigo 61, Secção B.Que eles justificantes, ainda no estado de solteiros, compraram verbalmente o referido lote de terreno ao indicado António Xavier de Lima, em Março de mil novecentos e setenta e dois, não tendo nunca assinado a respectiva escritura de compra e venda, não possuindo, por isso, eles justificantes, título aquisitivo para registar o lote de terreno, que lhes pertence de facto e de direito.Para o efeito seria necessário a assinatura e presença do indicado António Xavier de Lima e/ou dos seus herdeiros, desconhecendo eles justificantes quem são e onde moram.Já tentando por vários meios entrar em contacto com eles, mas sem qualquer sucesso.Que, assim, eles justificantes possuem o indicado prédio, já dividido e demarcado anteriormente ao Dec.Lei 289/73, de 6 de Junho, em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de Santa Iria de Azóia, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente suportando os encargos da sua conservação e delimitação, com a colocação de marcos no terreno, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram o dito prédio por USUCAPIÃO, título que invocam para estabelecer o novo trato sucessivo.Está conforme ao original.Tomar, 15/06/2001Autorizado à prática deste acto por delegação do respectivo Notário, conforme autorização nº 175/1, registada em 01/02/2011 no site da Ordem dos Notários.

A COLABORADORA DO NOTÁRIO

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6 | 24 JUNHO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO AMADORA

Visitas incómodasCONTO

Aos primeiros sons de passos, espreitava pelo óculo da sua casa. Caso a visita fosse in-desejável, nomeadamente o senhorio, estalava os dedos e dois dos seus filhos, entre os que estivessem mais próximos, corriam à procura dos penicos e instalavam-se junto à entrada.Ainda não tinham tocado à porta e já eles gemiam que nem uns desalmados, como se estivessem no auge do esforço requerido ao acto. Seguiam-se sons de alívio directamente proporcionais ao esforço dis-pendido, sincronizados com a lenta abertura da porta. Ainda esta não abrira e já cá de fora se ouviam rogos de desculpas:-Peço mil perdões…voltarei numa outra altura…-Se não for incómodo… - res-pondia sorridente o inquilino.Passaram-se algumas semanas

e a cena continuou a repetir-se. Meses depois o inquilino preci-sou de falar com o proprietário, devido a uma verdadeira cata-dupa de avarias.Quando subia as escadas da casa do proprietário, ouviu uma verdadeira correria no interior da mesma. Ainda não tocara à

campainha, quando uma ver-dadeira onda sonora, em tudo semelhante à que os seus filhos faziam, o envolveu.Suspendeu o gesto de tocar e preparava-se para se ir embora, quando a porta se abriu.-Faça o favor de entrar … -con-vidou-o o proprietário.-O inquilino ia morrendo com o cheiro pavoroso. De olhos arre-galados, em vez de dois penicos viu dez e, contrariamente aos seus, estes transbordavam…-Peço-lhe mil desculpas…a casa de banho da minha casa precisa de reparações, mas estou à es-pera que me paguem as rendas em atraso … - desculpou-se o proprietário com ar inocente.-Escusava era de levar tão longe o ensinamento… - balbuciou o inquilino apertando o nariz.

Jorge C. Chora

A participação da equipa de futsal do Desportivo Operá-rio do Rangel, na III Divisão Nacional, está mais perto de se efectivar do que há umas semanas atrás. Não se trata de qualquer problema des-portivo, pois o Rangel foi um justo campeão da 1ª Divisão Distrital de Honra em futsal de 2010/11, garantindo a subida aos nacionais, mas fundamentalmente de cariz económico.“Precisamos de cerca de 40 mil euros”, justifica João Vedor, presidente Direcção, uma verba que o Clube, por si só não tem. Mas por vezes as dificuldades geram novas dinâmicas e assim, numa Assembleia convocada para discutir apenas este assunto, foi decidido criar um núcleo de pessoas para colaborar de forma próxima com o futsal, desenvolvendo iniciativas de angariação de fundos, as mais diversas possíveis, com o objectivo de garantir uma presença digna na III Nacio-nal. Pelo que a perspectiva, para já, é de que as cores da popular colectividade comecem a percorrer o país e o seu bom nível desportivo a cobiçar mais interesses.““Pela forma combativa como jogamos, apelidam--nos de selvagens”, disse ao

jornal Triângulo, no dia em que o Rangel fez 50 anos, Mauro Fonseca, um dos ca-pitães da equipa. E este espí-rito aguerrido manifesta-se, igualmente, na capacidade de aglutinar um núcleo in-teressante de adeptos que acompanha os jogos da equipa:”Quando jogávamos

fora, geralmente levávamos sempre um autocarro de apoiantes”. Quanto ao futuro, apenas a promessa de esforço. A III Nacional já tem equipas de outro gabarito, e tudo “depende da série em que formos colocados”Confiança é algo que não

falta ao treinador Paulo Ve-loso, ligado ao Desportivo Operário do Rangel há uns quatro anos. “Tivemos um bom desempenho e apenas foi pena não termos con-quistado a taça da AFL, pois perdemos nas meias - finais. Temos uma equipa de ami-gos, com um bom espírito,

onde juntamos jogadores com alguma experiência, alguns já estiveram mesmo na I Divisão Nacional, com outros mais jovens. A nossa ambição é ir mais longe ain-da, mas nem tudo depende de nós”Para já, pelo menos, o seu exemplo parece ter conta-giado os sócios do clube. João Vedor não esconde, porém, que é necessário mais:”Apelamos em especial às empresas do concelho que, infelizmente, não têm colaborado. De facto, se ti-véssemos mais patrocínios,

tudo seria mais simples”.Com 250 sócios, a pagarem um euro por mês de quotiza-ção, há que fazer um esforço para encontrar meios alter-nativos de financiamento. Nem trata sequer de apostar numa colectividade des-conhecida. O Rangel está ligado, umbilicalmente, à São Silvestre da Amadora, prova de renome nacional e internacional. Mas a partir de agora tem mais um ins-trumento de divulgação da prática desportiva e social que justifica o apoio na co-lectividade.

UNEM-SE ESFORÇOS PARA ANGARIAR OS APOIOS NECESSÁRIOS

Futsal do Desportivo Operário do Rangelpronto para disputar a III Nacional

Carlos Cardoso

Nas comemorações dos 50 anos do Desporti-vo Operário do Rangel foram agraciados três sócios fundadores da colectividade, Armando Damião, António Car-doso e Francisco Capote.Armando Damião ainda hoje vai todos os dias à sede do clube. E conti-nuar a contar aos mais novos a aventura de um grupo de jovens, “na al-tura tinha vinte e pouco anos” que se juntavam na leitaria e jogavam à bola num descampado. “Um dia resolvemos for-mar um clube, mais para jogar bola e convivermos uns com os outros. Reu-níamos no barracão do meu pai”, lembra, emo-cionado.O nome operário não surge por acaso. Estamos

Breve história de um sonho de jovens

na época em que as grandes fábricas dominavam a Ven-da Nova e outras freguesias limítrofes. “Eu, por exem-plo, trabalhei na Sorefame”. Eram homens e mulheres perseverantes, que com o seu esforço construíam ali-cerces de amizade. “Tudo isto”, diz referindo-se às instalações,”é do Rangel. A

casa estava sempre cheia. Tínhamos muitas acti-vidades. Cheguei a fazer parte de uma banda, onde tocava bateria, e animá-vamos os bailes. Agora, as pessoas desligaram-se muito, mas eu venho to-dos os dias aqui e, dentro das minhas possibilida-des, dou o meu apoio”.

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 24 JUNHO 2011 | 7LOURES

BREVES

Carlos Cardoso

LOURES..............................................................................................................................

SAO JOAO DA TALHA FOLCLORE ANIMA BAIRRO DA FRATERNIDADE

Cultura popular entusiasmou centenas de pessoas

A oliveira situada no bair-ro da Covina, freguesia de Santa Iria de Azóia, e que, por iniciativa da ADPAC- Associação para a Defesa do Património, Ambiente e Cultura de Santa Iria de Azóia foi, muito recente-mente, sujeita a um processo de classificação como sendo de “interesse público” tem nada mais, nada menos do que 2.850 anos!!!Bem, pode não ser tanto

(como até pode ser mais...) pois a margem de erro no processo de datação é da ordem dos 2 por cento. A datação, informa Cristina Mendes, da ADPAC, foi feita pelo método desenvolvido pela UTAD e comercializado por “oliveiras milenares” e permite também constatar que esta é a segunda mais antiga oliveira datada por este método, pois a primeira tem 3.289 anos).

Oliveira em Santa Iria de Azóia datada com 2.850 anos...

Apesar do imenso calor que se fez sentir, centenas de pessoas participaram, nos dias 17, 18 e 19 de Junho, no 7º Festival de Folclore Infantil, organizado pelo Rancho Folclórico do Bairro da Fraternidade, na fregue-sia de São João da Talha.O ponto alto foi, natural-mente, o dia 19, com a actu-ação dos diversos ranchos. Para alem dos dois grupos da casa, adultos e infan-tis, estiveram presentes o Rancho Folclórico Infantil Juvenil Santa Barbara de Nexe, do Algarve e o Rancho Folclórico Infantil da Socie-dade União Samorense, de Samora Correia.

Fernando Cipriano, presi-dente do Rancho Folclórico

do Bairro da Fraternidade, realçou o quão difícil e orga-nizar um festival do género, para mais no actual contex-to de crise que afecta o pais, dificultando a angariação de patrocinadores. “Só com muito dinamismo foi pos-sível fazer este festival”, um dinamismo que envolve todos os elementos do ran-cho e os órgãos sociais e que faz os rancho do Bairro da Fraternidade um dos mais activos e com um elevado número de participantes.Exemplo disso o facto de dois novos pares, dois ra-pazes e duas raparigas, se

terem estreado no grupo infantil, no decorrer deste 7º Festival. Fernando Ci-priano lembrou, ainda, que recentemente estiveram no programa televisivo “Portu-gal no Coração”, em disputa directa com outros ranchos, tendo alcançado um bom desempenho e, principal-mente, a oportunidade de se darem a conhecer a um público mais vasto.“Em Setembro, nos dias 9, 10 e 11 vamos fazer o nosso festival adulto. Antes, em Julho, vamos até Faro, retri-buindo a visita que o rancho de Santa Bárbara de Nexe

nos fez. É assim que vivem os ranchos”.O apoio das autarquias, Câ-mara e Junta de Freguesia, foi essencial para que o 7º Festival se realizasse com êxito. João Pedro Domin-gues, Vice-Presidente, pre-sente no festival, enalteceu o esforço e o empenho do rancho do Bairro da Fra-ternidade, enquanto Nuno Leitão, presidente da Junta de Freguesia de São João da Talha, vincou a importância que assume a actividade destes grupos de folclore, como “exemplos de cultura tradicional”.

Camarate

No dia 1 de Julho realiza-se o Convívio Sénior 2011 no Par-que Desportivo de Camarate, uma organização da Junta de Freguesia local e que está inte-grado nas comemorações dos 500 anos de Camarate.

Encontro

Realiza-se, a 27 de Junho, o 3º Encontro Sectorial do Municí-pio de Loures do Sector Quími-co e Farmacêutico, no Auditó-rio da Caixa Agrícola de Loures. O encontro começa pelas 14.30 horas com intervenções de Peter Villax, da empresa Ho-vione e Emília Figueiredo, Ve-readora do Departamento de Actividades Económicas e Tu-rismo da Câmara Municipal de Loures. Ao longo da tarde estão pre-vistas diversas intervenções de responsáveis de empresas, como a Hovione, Sidefarma e a Robbialac ou de associações do sector como a Infofarma-cêutica, Groquifar – Associa-ção de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêutica e As-sociação Portuguesa da Indús-tria Farmacêutica.

Passeio

A Associação de Caçadores de Loures organiza, no próximo dia 3 de Julho, o primeiro pas-seio de cicloturismo, com pas-sagem por diversas zonas ru-rais (e não só...) do concelho.

Geminação

A Câmara Municipal de Loures e a Câmara Distrital de Água Grande, de São Tomé e Princi-pe, assinaram um protocolo de geminação. Água Grande é um dos sete distritos de São Tomé e Príncipe e onde está implan-tada a capital do país, S. Tomé.O distrito é o menor dos se-te em termos de área mas o maior em população, com 54 mil e 300 residentes estima-dos. No âmbito das comemo-rações da assinatura do proto-colo, foi inaugurada, no Palá-cio dos Marqueses de Paria e Monforte, a exposição Viagem a São Tomé e Príncipe – um conjunto de fotografias raras e um filme que se pensa ter sido realizado cerca de 1920, a pe-dido do Marquês de Valle Flôr.

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O Grupo Sportivo de Loures tem um novo presidente. Na sequência da demissão de Cristiano Esteves, por razões de cariz pessoal, Edu-ardo Ferreira, que ocupava as funções de vice-presidente podia, legalmente, assumir a responsabilidade directiva do clube e terminar o res-pectivo mandato, para o que tinha toda a confiança não só do ex-presidente como dos restantes elementos do corpo directivo.“Optei por outro caminho, pois considerei importante ter o aval dos sócios. Nes-se sentido demitimo-nos em bloco, fiz os convites necessários para uma lista, composta, no essencial, pelo grosso dos antigos órgãos so-ciais e fomos a eleições, que se realizaram a 31 de Maio. Acabou por ser lista única no acto da votação, pois outras duas listas que apareceram acabaram por desistir, mas que não deixa de ser um sinal da vitalidade do clube e do interesse que suscita, o que é natural, pois falamos do clube do concelho de Loures”, disse ao jornal Triângulo, Eduardo Ferreira.Futebol, andebol e futsal são as modalidades que se praticam no G.S.Loures, com atletas em todos os escalões. “Temos mais de 400 atletas nestas modalidades, a que devem associar os cerca de 240 miúdos que frequen-tam a “Escolinha do Spor-ting”, uma área específica de formação”, números que permitem ter uma ideia da dinâmica desportiva que envolve o Loures, clube que Eduardo Ferreira conhece como as suas mãos, pois já ocupou diversos cargos nas estruturas directivas do GSL ao longo dos últimos anos.

“A mola real, temos de o re-conhecer, é a nossa equipa de futebol sénior. Temos um objectivo, que queremos al-cançar com muita serenida-de, que passa pela tentativa de subida de divisão, ascen-dendo à III Nacional. Só que isto tem implicações, pois os custos, fruto das deslocações, aumentam e, principalmen-te, implicaria ou fazer obras no campo, pois não tem as dimensões necessárias para essa divisão, ou passar a jo-gar em campo emprestado, situação que não nos agrada, como é evidente”.Nesta fase, a aposta é manter o essencial da estrutura des-portiva. O treinador Raul, e a sua equipa técnica mantêm--se, e o grosso dos jogadores também. Quanto ao futsal, a manutenção na II Divisão é uma meta apreciável. “En-tretanto, vamos avançar com a criação de duas equipas de futsal feminino. Estamos numa fase de prospecção de interessados, mas está a correr bem”.O futsal, bem como o an-debol, são modalidades de pavilhão. Eduardo Ferrei-ra não esconde algumas preocupações. “Utilizamos pavilhões municipais. Se tivermos, como se fala, de passar a pagar pela utilização desses espaços, temo que o desporto de pavilhão possa terminar. Isto significa que tanto o futsal como o andebol têm que se sustentar, como modalidades autónomas, a eles próprios”.O orçamento actual con-templa as três modalidades mas, face à situação, será necessário reduzir custos. Até porque o presidente do clube está atento ao que se passa à volta e não quer que aconteça ao G.S.Loures o que

aconteceu a outros clubes que estiveram na I ou na II Divisão Nacional. “O Clube tem de viver de acordo com as suas disponibilidades. E temos de trabalhar mais para aumentar as receitas. Esta-mos com 720 sócios, o que é pouco para a importância do Loures. O meu objectivo é chegar ao final do mandato com mil sócios. Foi aprovado em reunião de Direcção o “cartão de formação”, com o objectivo de integrar mais os pais dos atletas em formação, através de alguns benefícios decorrentes da adesão a esse cartão. Vamos sensibi-lizar empresas do concelho para que patrocinem, em especial, a equipa sénior. Se

subirmos de divisão significa que o nome dessa empresa é difundida a nível nacional, ou seja, é uma excelente aposta.Temos tido um bom apoio da Câmara de Loures, da Junta de Freguesia de Loures e de outros parceiros em especial ao nível da formação, o que desde já agradecemos, mas penso que temos condições para sensibilizar mais entida-des e empresas e envolvê-los no apoio ao Loures.”Um outro sonho de Eduardo Ferreira era o de desbloquear a construção da nova sede, um processo parado há anos já que quanto a um complexo desportivo à altura dos perga-minhos do clube parece ser mais complicado. “Existe um

projecto da autarquia mas infelizmente, até devido às dificuldades que o país vive e que afectam a todos, ainda não foi possível concretizar”.“Vamos traçar objectivos viá-veis, que permitam reforçar o clube. O Grupo Sportivo de Loures tem de ter consciência das suas disponibilidades. Se tem pouco, tem de viver com

pouco e com esse pouco fazer muito. Temos vários exem-plos pelo país de clubes que acabaram. O Loures pode, por exemplo, não subir de divisão o que não pode é acabar. Sou até mais taxativo, mais vale des-cer do que fechar as portas, coisa que não deixarei que aconteça”.

EDUARDO FERREIRA, PRESIDENTE DO GRUPO SPORTIVO DE LOURES

“Vale mais descer de Divisão do que fechar as portas”Carlos Cardoso

De empresário a dirigente desportivo

Eduardo Ferreira, 51 anos, transporta para o G.S. Loures a sua experiência e dinâmica de empresário. “Trabalho desde muito novo. Nasci na Póvoa de Santo Adrião, actualmente vivo no Tojalinho, e era um miúdo, aí com uns 15 anos, quando vim trabalhar para Loures”. Esteve sempre ligado às peças para automóveis. Acabou por forma uma primeira empresa, com um sócio e, mais tarde, há uns 15 anos, criou a Evitec, empresa de pneus, cujas ac-tuais instalações ficam situadas à saída da cidade de Loures, perto das instalações da Associação Luís Pereira da Mota.“O trabalho para mim nunca foi uma doença. E consigo conciliar as coisas até porque na Evitec, onde tenho cinco funcionários, tenho um bom braço direito, que é o meu filho, que está a assumir a gestão da empresa e responde ao que for necessário. De facto, como empresário acabo por ter uma outra noção, talvez mais prática e mais real de ver as coisas. A minha preocupação no Loures, nesta fase, é a de arrumar a casa. Não é preciso inventar nada, precisamos é de ter presente as possibilidades que temos e trabalhar em função disso, investindo quando for necessário e as condições o permitirem”

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 24 JUNHO 2011 | 9LOURES

DIA 2 DE JULHO ORGANIZA PROVA DE BTT

Banda Recreativa de Bucelas a caminho dos 150 anos Carlos Cardoso

Realizou-se na Bemposta, o baile das comemorações do centenário da Região Demarcada de Bucelas, que contou com a animação musical do conjunto “Turno da Noite”. A iniciativa foi or-ganizada pela Confraria do Arinto de Bucelas, em par-ceria com o Grupo Musical e Recreativo da Bemposta.A colectividade da Bemposta decorou a sua sala de acordo com a ocasião, recriando vários cenários relacionados com o vinho, proporcionan-do aos visitantes uma noite de diversão num agradável espaço. Não faltou também o vinho branco de Bucelas e os doces regionais.

(Correspondência)

Bemposta organizou bailedo centenário

da Região Demarcada de Bucelas

“Revestiu uma extraordiná-ria imponência a cerimónia de lançamento da primeira pedra para a construção de um dos bairros sociais que por iniciativa do actual ti-tular da pasta do Trabalho, Sr. Augusto Dias da Silva, o governo resolveu levar a efeito…abrilhantaram a fes-ta as bandas das sociedades filarmónicas de Carnaxide, Loures, Fanhões e Bucelas, fazendo a Guarda de Honra os bombeiros Municipais de Lisboa e os Voluntários de Odivelas”, lê-se no jornal “O Combate” de 27 de Abril de 1919.Não se sabe porque razão a banda de Bucelas que, na-quela altura, era um peque-na aldeia recôndita, anicha-da no norte do concelho de Loures, foi convidada para uma das mais emblemáticas obras do ministro socialista Augusto Dias da Silva. O facto de o responsável pela pasta do Trabalho, durante a primeira República, ser de Santo Antão do Tojal (Loures) e conhecer bastante

bem toda a região, pode ter facilitado a escolha. Mas também não será alheio à opção a importância e a qua-lidade da banda bem como o facto de ser constituída, na sua grande maioria, por trabalhadores, para quem se destinavam os bairros sociais que Augusto Dias da Silva quis construir.Pois é esta mesma banda que, passados 148 anos, a fazer a 21 de Junho deste ano e apesar de algumas hesitações em relação a data da sua fundação, persiste em ensinar música, em formar músicos e percorrer o país com sons que já se perdem nos tempos.“A banda teve altos e baixos. Teve mesmo alturas em que bateu no fundo. Mas nunca parou a sua actividade”, diz Maria do Carmo, presidente da Direcção da Banda Recre-ativa de Bucelas para quem um eventual cenário do fim da agremiação é “pura e simplesmente assustador, nem me passa pela cabeça”.A relação é intensa, faz parte

da história da freguesia. Por isso, em cada momento houve sempre homens e mulheres que impediram que a banda desapareces-se, assim como houve a capacidade para encontrar novas formas de revitalizar a banda. “O coração da banda é a nossa escola de música. É aí que a banda vai buscar os músicos. Neste momento está em funcionamento uma parceria com a escola de Bucelas que, através de um

bom trabalho de motivação, conseguiu que cerca de 30 alunos, com uma média de 12, 13 anos, frequentem a nossa escola de música”. Este trabalho de formação já se estendeu para fora da freguesia e foi possível criar um pólo da escola de música na localidade da Charneca, no concelho de Mafra.São dezenas de jovens que dedicam horas da sua vida a uma actividade cultural muito rica, facto de salien-tar num momento em que tantos outros apelos, apa-rentemente mais sugestivos, surgem de todo o lado, mes-mo numa freguesia pacata como a de Bucelas.“Toda esta actividade é grá-tis, Os instrumentos é a banda que os fornece. Temos noção da importância social da banda e era bom que as pessoas também a tivessem”, diz Maria do Carmo.Sim, porque as dificuldades são imensas e tendem a au-mentar. As fontes de receita dividem-se pela quotização dos sócios, que são neste momento pouco mais de 500, por apoios eventuais, pelos serviços que prestam (participação em romarias

ou festas populares) e pelos subsídios das autarquias. “O orçamento anual ronda os 13 mil euros, cerca de mil euros por mês. Esgota-se pratica-mente no valor que paga-mos ao nosso maestro e em despesas de manutenção. As dificuldades financeiras são grandes, como é fácil de per-ceber. Para mais, a Câmara de Loures ainda não pagou o subsídio referente ao ano de 2010 e, quanto a este ano, não sei como vai ser….”.Os planos da actual Di-recção passam, então, por dinamizar novas parcerias, por exemplo, com colecti-vidades vizinhas, bem como alargar o leque de activida-des desenvolvidas. É que apesar da banda ser o eixo central da actividade, nas instalações, que tem mais de 120 anos, já se realizaram

bailes, houve cinema, activi-dades desportivas, chegou a existir um grupo cénico, etc. Foi nesse sentido que se realizou, recentemente, um Baile de Gala, com jantar e a actuação da Orquestra da banda, uma componente mais reduzida e um estilo de música mais ligeiro e que foi um sucesso. Também a 2 de Julho tem lugar uma prova de BTT onde se pretende, para além da angariação de fun-dos, divulgar, entre os mais jovens, a actividade musical.“As pessoas têm que se men-talizar que sem trabalho não conseguimos os financia-mentos necessários. Por isso é importante a participação dos sócios, seja nas activida-des da banda seja em muitas outras coisas que podem fa-zer”, apela, a finalizar, Maria do Carmo.

Órgãos SociaisPresidente: Maria do Carmo; Vice-Presidente: Alfredo Prazeres; Tesoureiro: João Batalha; Secretaria: Teresa Lopes; Vogais: Dina Hernandez; João Ferreira; Maria Simões; Pedro Machado; Vanessa Pacheco; Luís Al-ves; Mário Machado e Aníbal Antunes; Músicos: Dio-nísio Capricho; Ana Lourenço e Daniel Lourenço.

Membros dos órgãos sociais da Banda de Bucelas

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10 | 24 JUNHO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULOLOURES

Cerca de 300 alunos, distribu-ídos por 10 turmas do 2º ciclo, de escolas dos Agrupamentos de Portela/Moscavide, de Bucelas e da Bobadela, serão chamados a participar, no decorrer do próximo ano lectivo, no projecto “Educar para Cooperar - Loures” dinamizado pela AIDGLO-BAL, uma organização não governamental, Trata-se da segunda iniciati-va do género, tendo começa-do no passado dia 1 de Junho, numa fase de discussão e formação dos professores envolvidos, pois pretende, como refere Cátia Sequeira, gestora do projecto, “que o projecto seja parte integrante da dinâmica escolar”, ou seja, que se coadune com nor-mal actividade pedagógicas desenvolvida nas diversas escolas.A experiência da AIDGLO-BAL, em projectos anterio-res, mostrou que apesar do interesse dos professores e dos alunos pelas temáticas de Educação para o Desen-volvimento (ED), permanece

ainda um forte desconhe-cimento sobre as mesmas. Neste segundo projecto, a desenvolver durante 14 meses, a AIDGLOBAL espera capacitar 10 turmas, profes-sores e restante comunidade educativa para a prática dos valores relativos à ED.“Temos um leque variado de actividade durante este meses que apesar de estarem concentradas nestas escolas poderão, eventualmente, en-volver outros estabelecimen-tos de ensino. A educação não pode ser unilateral. É preciso aprofundar o convívio com os outros e consigo próprio e constatamos que os alunos estão muito voltados para si mesmo. É importante a partilha de experiências. O projecto consiste na reali-zação de um conjunto de sessões de educação para o desenvolvimento, em con-texto de sala de aula, com o professor, onde se abordam diversos temas, como Poupar Água; Interculturalidade; Educação para Todos; Direi-tos Humanos; Objectivos do

desenvolvimento do milénio, etc”. Não se trata, porém, de uma aula, no sentido estrito do termo, facto que poderia, à partida, condicionar o próprio interesse dos alunos.A Educação para o Desenvol-vimento é um contexto mais vasto, abrindo perspectivas aos alunos que, para além dos necessários conheci-mentos teóricos e práticos das matérias educativas que fazem parte dos diversos planos curriculares escolares, necessitam de ter uma visão mais abrangente do mundo e das sociedades. “Infeliz-mente as escolas não assu-mem esta realidade, porque a formação de professores também não evoluiu nesse sentido. Daí a importância de envolvermos as escolas no projecto desde a fase inicial, começando por acções de formação com os professo-res e de interligarmos estas actividades com o projecto educativo da própria escola. Aliás é a Direcção da escola que escolhe as turmas onde se irá desenvolver o “Educar

para Cooperar “.Uma das preocupações da AIDGLOBAL tem a ver com a continuidade do projecto. Nesse sentido está prevista a criação do “Clube de Edu-cação Global, com alunos, professores, auxiliares em cada escola, com um plano de actividades e objectivos” que devem estar de acordo com a Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvi-mento e o plano curricular de escola.A segunda edição do projecto “Educar para Cooperar - Lou-res” tem como co-financia-dores o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimen-to e a Câmara Municipal de Loures. Fundada há cinco anos, a AIDGLOBAL, única Organi-zação não Governamental para o Desenvolvimento com sede em Loures, desenvolve actividades em Portugal e em Moçambique, através da promoção do voluntariado, formação e projectos na área da Educação para a Cidada-nia Global.

AIDGLOBAL DESENVOLVE PROJECTO EM ESCOLAS DE LOURES

Educação para o desenvolvimento envolve cerca de 300 alunos

Carlos Cardoso

Loures vai não vai ter, este ano, uma jornada do Campe-onato Nacional de Enduro de 2011. A prova, inicialmente, constava de seis jornadas, mas será reduzida a cinco provas, pois a Organização do Enduro de Loures está com “sérias dificuldades em manter ‘de pé’ aquela que seria a segunda prova no concelho próximo da capital portuguesa. Na temporada transacta, Loures recebeu a sua primeira prova de Enduro oficial, última do percurso que compunha o Campeonato Nacional de Enduro de 2010, benefician-do do apoio da Associação Natureza ACER, principal responsável pelos eventos ‘off road’ de Ourém, que as-

sumiu a realização da prova após um primeiro adiamen-to da mesma”.A verdade é que as dificul-dades financeiras da organi-zação local responsável pelo IIº Enduro de Loures estão a colocar em causa a realiza-ção da derradeira jornada do presente campeonato. Face a esta situação, a Comissão Nacional de Enduro da Fe-deração de Motociclismo de Portugal já pôs mãos à obra no sentido de angariar outro palco destinado ao efeito, de forma que a temporada possa terminar dentro do inicialmente previsto, ou seja, com a realização de seis jornadas pontuáveis.

CC

Loures perde jornada do Campeonato Nacional de Enduro

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 24 JUNHO 2011 | 11

As 25 escolas dos concelhos de Loures e de Odivelas que participaram no projecto ambiental “No Amarelo é Limpinho”, separaram, ao longo do ano lectivo que agora termina, 20 toneladas de embalagens de plástico, metal e pacotes de bebida, o que significa um aumento de 55 por cento em relação ao ano lectivo de 2009/2010. A capitação obtida por cada escola foi, também, muito superior aos anos anteriores, ultrapassando a tonelada em pelo menos oito escolas.O concurso “No Amarelo é Limpinho” é um dos pro-jectos mais antigos, já vai na sua oitava edição, que é desenvolvido pelos Ser-viços Municipalizados de Loures, na área da educação ambiental para os resíduos. “Pretende-se com este con-curso, sensibilizar e educar a comunidade escolar e a comunidade envolvente para a separação dos resí-duos de embalagem, mais especificamente para os do

LOURES

ecoponto amarelo”, refere, em nota de imprensa, os SMAS de Loures.O sucesso do projecto, que conta com diversos parcei-ros, nomeadamente a Valor-sul levou à sua reprodução em outros municípios, como aconteceu em Lisboa, Ama-dora e Vila Franca de Xira.O concurso é dirigido aos alunos das escolas do ensino básico. Começa com acções de sensibilização que en-volveram, no seu conjunto, cerca de duas mil pessoas. De Dezembro até final de Abril têm lugar as recolhas. O peso final obtido por cada escola é dado pelo total de sacos recolhidos.As escolas vencedoras do concurso “No Amarelo é Limpinho” foram a EB1/J1 Casa dos Apréstimos (Ra-mada), EB1/J1 Cesário Verde (Caneças), EB 2,3 Carvalho Figueiredo (Loures) e Agrí-cola da Paiã (Pontinha).O projecto, este ano, teve algumas novidades, aliando--se a causa ambiental à

causa social, através do es-tabelecimento de parcerias com as juntas de freguesia. “Assim, para além do prémio a atribuir às escolas, criou--se também o prémio para as duas freguesias que mais embalagens separassem no âmbito do “Amarelo é Lim-pinho”, prémio que depois é atribuído a Instituições Particulares de Solidarieda-de Social escolhidas pelas escolas e juntas de freguesia.As freguesias vencedoras foram as de Camarate e de Caneças, e as instituições escolhidas, no primeiro caso, foram o Jardim de Infância Nossa Srª dos Anjos e As-sociação Humanitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Camarate e, no segundo caso, a Obra do Padre Abel.A entrega dos prémios teve lugar durante a festa de en-cerramento do Programa de Educação Ambiental para os Resíduos dos SMAS de Lou-res, que decorreu no Parque da Cidade e que envolveu

mais de 300 alunos. Para além da entrega dos prémios do concurso “No Amarelo é Limpinho”, teve lugar uma outra de um outro concurso, dirigido às crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 9 anos, o “Va-mos dar Música ao Lixo”.“A partir de uma melodia cedida pelos Serviços Mu-

CENTENAS DE ALUNOS NO PARQUE DA CIDADE

SMAS de Loures apostam na educação ambientalCarlos Cardoso

nicipalizados de Loures as escolas inscritas, professores e alunos, deverão criar uma letra”, tendo como tema a problemática dos resíduos. “Este concurso de canções tem como produto final um dvd com as melhores canções que depois é distribuído por todos os jardins de infância e escolas do ensino básico de

Loures e de Odivelas”Inscreveram 19 escolas e foram escolhidas duas vence-doras a EB1/JI Porto Pinhei-ro (Odivelas) e a Fernando Bulhões (Santo António dos Cavalheiros) tendo ainda sido entregues duas menções honrosas ao Externato Picau Pau e à EB1/JI nº 7, ambas de Odivelas.

dos Saberes mostrarem os conhecimentos adquiridos através da exposição de trabalhos e encenações ar-tísticas nas áreas da música, literatura, danças de salão, fotografia e vídeo. CC

Durante dois dias, 16 e 17 de Junho, os alunos da Aca-demia dos Saberes – Uni-versidade Sénior de Loures conviveram, os do pólo de Sacavém na Academia Re-creativa Musical, os do pólo

de Loures, no antigo Cinema dos Bombeiros Voluntários de Loures, no que foi o fecho de mais um ano de aprendi-zagem. Foi também um mo-mento para os 1200 alunos que participam na Academia

Encerramento do ano lectivona Universidade Sénior de Loures

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12 | 24 JUNHO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO

Pelo segundo ano consecuti-vo, a Associação do Carnaval de Loures realiza o Arraial Sa-loio no Parque da Cidade, em Loures, uma iniciativa que pretende dar continuidade a mais uma tradição da Cidade de Loures que já há algum tempo estava esquecida.Em 2010 a adesão foi exce-lente e este ano, só nos três primeiros dias do Arraial, ou seja, a 10, 11 e 12 de Junho já foi superado o número total das visitas do ano anterior! O arraial vai continuar, apro-veitando os fins de semana de Junho, bem como o feria-do do dia 23. Quem se deslo-

car ao Parque da Cidade de Loures tem a oportunidade de saborear as sardinhas assadas, bifanas, comer uns apetecíveis caracóis, dar o seu contributo na quermes-

se e cheirar, de preferência comprar, o lindo manjeri-co. Não falta o tradicional “Bailarico”, animado com conjuntos musicais ao vivo.Este evento conta com o apoio da Câmara Municipal de Loures, Junta de Freguesia de Loures e a ajuda pre-ciosa de alguns figurantes dos Grupos de Carnaval. As receitas provenientes do arraial ajudam a colmatar o prejuízo decorrente da realização do Carnaval 2009 e 2010, bastante afectado devido ás condições clima-téricas adversas.

( Correspondência)

INICIATIVA DA ASSOCIAÇÃO DO CARNAVAL DE LOURES

Arraial anima o Parque da Cidade

No Arraial SaloioAs noites são de foliaApoiamos o carnaval de LouresSempre com muita alegria Se és cá de LouresSais à rua para brincaresTanto faz no CarnavalComo nos Santos Populares

A crónica é curta que por agora não há muito a dizer.José Sócrates perdeu as eleições e por isso o PS perdeu as elei-ções e eu que aqui militante os defendi, perdi as eleições.Saúdo democraticamente os vencedores, mas porque não acredito na cavaquista solução encontrada, não vou dizer que me espero vir a enganar outra

vez.Quando o povo vota, as mais diversas e às vezes incompreen-síveis razões condicionam o seu voto. Não direi, evidentemente, que o povo é sábio quando ga-nho e que é ignorante quando perco. Ganhar ou perder as eleições nada tem a ver com a sabedoria de um povo. Passa por completo ao lado disso.

AGORA NA ÀGORAOPINIÃO

Por hoje são só estas as neces-sárias linhas pois que prolongar o meu silêncio, depois das posições aqui assumidas, seria desrespeitoso para com os meus leitores, para com os ad-versários e os meus camaradas.Hoje é só isto o que tenho para dizer.

Joaquim Marques Filiado no PS

É verdade perdi

Obras de fundo na escola básica de Casainhos só em 2012

A escola básica de Ca-sainhos, na freguesia de Fanhões, não vai ter ob-ras de fundos durante o corrente ano. João Pedro Domingues, vice-presi-dente da Câmara de Lou-res, disse ao jornal Trian-gulo que a escola precisa de obras avultadas, que devem rondar os 500 mil euros, um valor que a au-tarquia não tem condições de disponibilizar durante este ano.“Vamos fazer pequenas obras, pese embora recon-heça que a escola o que precisa e de uma inter-venção de fundo, que pela

estimativa que já fizemos deve ficar em mais ou menos 500 mil euros. Essa intervenção global só vai ser possível de efectuar em 2012”, disse o autarca.Ao jornal Triângulo têm chegado diversas alertas quanto as condições em que se encontra a escola. Não só internamente, como no exterior. Ainda bem recentemente foi encontrada uma cobra no recreio, devido, even-tualmente, ao mato que circunda a escola e que se encontra bastante seco.Também chegou o pro-testo de um pai quanto ao

processo de renovação de matrículas, desenvolvido pelo Agrupamento Escolar de Fanhões. “Recebi em minha casa, a 15 ou 16 deste mês, o documento com as indicações ne-cessárias para proceder a renovação de matrícula da minha filha. Para meu espanto, a data limite de entrega das diversas fotocópias e de documen-tos, um dos quais tenho de pedir no meu trabalho, é 20 de Junho. Algo não esta a funcionar bem”, lamenta este nosso leitor que pediu para manter o anonimato.

CC

Por iniciativa da Cooperativa “A Sacavenense” realizou-se a 18 de Junho a 12º Regata Tejo/Trancão kayaks de mar, num circuito entre Sacavém e Marina da Expo e retorno a Sacavém.Foi uma tarde animada, repleta de cor e onde mais uma vez se comprovou as excelentes qualidades que oferece, para o incremento das actividades desportivas náuticas, esse espelho de água que é o Trancão.

Fotos de: F.Gravito

Cooperativa “A Sacavenense” realiza regata Tejo/Trancao

LOURES

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 24 JUNHO 2011 | 13MAFRAMAFRA VILA FRANCA DE XIRA

Carta aos partidos políticos

Ajude a FERLAP sem gastar nada!!

Este ano, na sua declaração de IRS ajude a FERLAP sem gastar nada e exerça um acto de cidada-nia activa, ao permitir que a FERLAP, seja cada vez menos dependente do subsidio da Câmara Municipal de Lisboa, ainda não recebemos o do ano passado, e possa ser cada vez mais activa no apoio às Associações e Federações da sua Região. A si, não lhe custa nada, para a FERLAP é uma grande ajuda. Basta escrever o número de contribuinte 501 935 940 no campo 9 do anexo H. Ao fazê-lo estará de imediato a ajudar a FERLAP com 0,5% do seu imposto já liquidado.

Frases Soltas…Com o aproximar das Eleições Legislativas, mais uma vez, falou-se na Educação Engraçado, cada vez que há Eleições, fala-se de Educação e das melhorias que se propõem fazer. O que já não tem tanta graça é o que acontece depois O esquecimento, ou o que ainda é pior, lembrarem-se de inventar medidas escritas em cima do joelho em gabinetes fechados sem janelas com vista para a Escola, que em vez de trazerem benefícios, apenas contribuem para uma Escola cada vez mais desumanizada e cada vez mais pobre em recursos humanos, que possam contrariar esta tendência de desumanização.Enquanto os nossos políticos não entenderem que os gastos na Escola, NÃO são uma despesa, mas antes pelo contrário, um investimento no FUTURO, a Escola vai continuar a ser o espelho da sociedade, quando pelo contrário, deveria ser o berço de uma sociedade mais humana e justa.A Escola é a única forma que se me afigura viável, para transformar esta sociedade decrépita, desumana, corrompida, hipócrita e mais alguns adjectivos menos próprios para uma sociedade, que não caberiam no espaço de que disponho, numa sociedade MAIS JUSTA E HUMANA.O investimento na Escola é fundamental, para que o futuro não seja aquele para que caminhamos, mas para o que (como diziam os antigos) “os Homens de Boa Fé” idealizam para os seus FILHOS.Sim eu sei que estamos em crise mas talvez se possa cortar noutras instituições que não têm qualquer utilidade os nossos filhos merecem.Passaram as Eleições, o PSD ganhou, ao que parece, vai formar Governo em parceria com o CDS/PP. A ver vamos o que nos reserva este Governo, a fazer fé no programa eleitoral, a Escola vai melhorar. Cá estaremos para ver e se necessário for, os lembrar dos programas Eleitorais.A FERLAP, hoje como sempre, está disponível para ajudar a construir a Escola de Qualidade, Universal e Gratuita a que os nossos filhos têm direito. Ideias não nos faltam, assim as queiram aproveitar.

Isidoro Roque

No dia 24/05/2011, foi enviado ofício aos Partidos Políticos/Coligações a solicitar reunião, a fim de auscultar a opinião dos mesmos, sobre cinco pontos mestres da política de Educação:Rede Escolar/Mega-Agrupa-mentos; Escola a Tempo Inteiro; Estatuto do Aluno; Segurança/Humanização/Escola; Legisla-ção Laboral/Movimento Asso-ciativo Parental.Na mesma, são ainda convi-dados os Partidos a participar no debate, entre os partidos/coligações com assento parla-mentar no anterior mandato, promovido pelo programa “Nós e a Escola” da Odivelas TV, no dia 31 de Maio de 2011 nos estúdios da Odivelas TV.Nesta carta constam 5 pontos para os quais a FERLAP entende que deve haver uma resposta dos partidos antes do dia 5 de Junho de 2011.Até ao momento em que es-crevemos este artigo, apenas recebemos resposta ao pedido de reunião, de dois dos partidos a quem enviámos a carta, o PCP e o CDS-PP.Na passada sexta-feira dia 27 de

Maio de 2011, uma delegação da FERLAP foi recebida por Jorge Pires, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, nesta reunião que decorreu de forma informal, Jorge Pires fez uma explanação das ideias, propostas e preocupações do PCP no que à Educação diz res-peito. Para além disso informou-nos que o representante do PCP no programa de 31 de Maio de 2011 do “Nós e a Escola” onde vão ser apresentadas as pro-postas dos cinco Partidos com representação parlamentar, aos cinco pontos apresentados pela FERLAP na carta enviada aos mesmos e que pode ser lida no site da FERLAP, é o Deputado Miguel Tiago.A reunião com o CDS-PP re-alizou-se às 22:00 horas da segunda-feira dia 30 de Maio de 2011, no Centro de Exposições de Odivelas, a pedido do CDS-PP.O CDS-PP fez-se representar pelo Dr. João Casanova de Al-meida, que representará igual-mente o CDS-PP no programa de 31 de Maio de 2011 do “Nós e a Escola”. Na reunião foram-nos apresentadas as propostas do

CDS-PP para os pontos apre-sentados pela FERLAP. Decorrendo de forma informal, para além da resposta aos pon-tos apresentados pela FERLAP, foram ainda abordados temas como o acesso à Universidade, os cursos ministrados e as dificuldades que enfrentam os Licenciados dos cursos para os quais já não existe mercado laboral.Em relação ao programa “Nós e a Escola” de 31 de Maio de 2011 que teve por tema “Partidos Políticos respondem a cinco pontos colocados pela FERLAP”, tivemos como convidados:PCP – Miguel TiagoCDS - João Casanova de AlmeidaBE – Beatriz DiasPS - Teresa DamásioPSD - Conceição CaldeiraPrograma a não perder em http://www.ferlap.pt.Quando surgiu a ideia do pro-grama, pensámos fazer um programa aberto ao público, no entanto, o atraso na resposta de alguns dos partidos, BE, PS e PSD, impediu que tal fosse possível, ainda se tentou nas vésperas do programa, mas foi

completamente impossível a disponibilidade de um espaço que o permitisse.Para terminar, a carta foi igual-mente enviada à Comunica-ção Social, estranhamente ou não, a quase generalidade da Comunicação Social, não deu qualquer feedback à mesma, o que nos levanta a questão: Não será o futuro da Educação um assunto suficientemente importante para ser notícia? Bem pelos vistos não foi. Enfim, é a Comunicação Social que temos e provavelmente a que

merecemos. Salvam-se algumas honrosas excepções.Não queremos no entanto deixar de referir que depois de uma segunda tentativa, em que constava mais ou menos o texto acima, recebemos um telefonema da Lusa a solicitar in-formações (claro que ficou tudo na mesma, como se não tivesse telefonado), o nosso interlocu-tor ficou surpreendidíssimo com o programa de televisão produ-zido pelas Associações de Pais, só pode ser falta de informação sobre o Movimento Associativo

Parental. Realmente, o Movi-mento Associativo Parental (para aqueles a quem teimam em chamar de Comunicação Social, mas que é tudo menos de Social), apenas é notícias quando causa problemas, quan-do faz algo de positivo, passam ao lado. Salvam-se no nosso caso particular, a Odivelas TV e o Jornal Regional Triângulo que sempre têm divulgado as nossas iniciativas, mesmo, quando são apenas as boas J.

FERLAP

No passado dia 28 de Maio realizaram-se dois eventos

onde a FERLAP marcou presençacomo oradora nas sessões de abertura

O Congresso de AEC/CAF, desafio lançado pela FERLAP à FAPCOeiras, com excelente organização desta, a provar que o MAP consegue realizar eventos de qualidade, realizou-se em Paço de Arcos e contou com a presença da Dra. Isabel Abreu. Foi um Congresso muito participado, com participantes de quase toda a região da FERLAP, e muito rico, nele falou-se sobre as várias realidades, as dificuldades e as soluções encontradas.Ouve ainda a participação de técnicos que tentaram dar respostas às questões levantadas pelos participantes.Pode saber mais em http://fapcoeiras.blogspot.com

O IV Encontro Concelhio da FAPODIVEL

Voltou a realizar-se pelo quarto ano consecutivo o Encontro Anual da FAPODIVEL, com um tema na senda dos anteriores, repleto de interesse.Foi um encontro dedicado ao Humanização da Escola e contou figuras que se destacam por pugnarem pela humanização da sociedade.Foi abordado o tema sob vários prismas, apontadas algumas das causa e algumas das possíveis soluções, no debate estabeleceu-se animada troca de opiniões entre a assistência e os oradores, o que contribuiu para enriquecer um tema já de si muito interessante.Talvez devido realizarem-se no mesmo dia actividades em quase todas as Escolas do Concelho, ou provavelmente ao terrível temporal que se abateu sobre Odivelas próximo da hora do Encontro, embora a sala estivesse composta, foi pena a participação não ser maior.

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14 | 24 JUNHO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO

Mostra-Te[atro] 2011

No âmbito do Projeto Teatro e Comunidade, o Centro Cultural Malaposta realiza, de 28 de Junho a 10 de Julho de 2011, o”MOSTRA-TE(ATRO)2011”. Esta mostra está especialmente vocacionada para as Escolas Profissionais das Artes de Palco, no sentido de apresentarem os seus projetos de final de ano. Na presente edição, contamos com um total de 13 representações protagonizadas por 10 escolas.De salientar que “Mostra-Te(atro)” recebe pela primeira vez, no seio da sua programação, uma escola estrangeira, neste caso oriunda de Madrid. Persistindo na ideia de que é fundamental criar visibilidade aos futuros profissionais das artes do es-pectáculo, e mantendo a dinâmica de promoção da edição do ano transato, pretendemos mais uma vez convidar, a assistir aos espetáculos programados, Encenadores, Críticos, Produtores e Diretores Artísticos que consideramos de relevo no panorama das artes de palco do nosso país.Ao público em geral fica também, desde já, o nosso convite para assistirem às várias representações e assim connosco colaborarem neste acarinhar e motivar daqueles que serão os futuros profissionais das artes de palco no nosso país.

PROGRAMAÇÃOJUN 28 | AUDITÓRIO | 21H30 - Espaço EvoéTEATRO E OUTRAS ALDRABICES - autores vários - 5€ (preço único) | 150 minutos | M /12

JUN 29 | AUDITÓRIO | 21H30 - Espaço KabukiLOVELESS - 5€ (preço único) | 75 minutos | M /16

JUN 30 | AUDITÓRIO | 21H30 - ACT – Escola de ActoresCURTAS DE IMPROVISO - inspirado nas peças curtas de David Mamet - 5€ (preço único) | 60 minutos | M /12 | JUL 1 | AUDITÓRIO | 21H30 - ISCE – Instituto Superior de Ciências EducativasPOP – exercícios práticos sobre a cultura popular portuguesaAdaptado de lendas e estórias populares portuguesas - 2,50€ (preço único) | 60 minutos | M /6 JUL 2 | AUDITÓRIO | 21H30JUL 3 | AUDITÓRIO | 16H00Escola de Artes do EspectáculoClasse Atelier Teatro Ed<17O PAPÃO DO T.P.C.O hilariante musical em dois actos. Adaptação de Antonio Miguens a partir de Tim Kelly, Arne Christiasen, Ole Kittleson2,50€ (preço único) | 150 minutos | M /6 JUL 5 | AUDITÓRIO | 21H30 - IN-IMPETUS Escola de ActoresNUNCA É MEU. NADA É TEUa partir do texto “Nunca Nada de Ninguém”, de Luísa Costa Gomes - 5€ (preço único) | 90 minutos | M /16 JUL 6 | AUDITÓRIO | 21H30ACADEMIA D´ARTES, O NÚCLEO D’ARTE - ATELIER DE CULTURA e JAM SESSION - ASSOCIAÇÃO CULTURALFINAL DE ANO LECTIVO - 5€ (preço único) | 120 minutos | M /3

JUL 7 | AUDITÓRIO | 21H30 - Espaço SOUTRABALHOS DOS ALUNOS DO CURSO DE ARTES PERFORMATIVAS SO SOU 2010-20112,50€ (preço único) | 120 minutos | M /18 JUL 8 | AUDITÓRIO | 21H30 - ACT – Escola de ActoresMORRER de Sergi belbel - 5€ (preço único) | 90 minutos | M /16 JUL 8 | CAFÉ-TEATRO | 21H45 - Acción-Escena Escuela de Actores - MadridME GUSTAN GRANDES - 5€ (preço único) | 75 minutos | M /12 (Falado em Castelhano)

JUL 9 | AUDITÓRIO | 21H30 - Espaço EvoéNA VEREDA DE ITACA - 5€ (preço único) | 70 minutos | M /14 JUL 10 | AUDITÓRIO | 16H00 - ESTC – Escola Superior de Teatro e CinemaMestrado Teatro e ComunidadeAINDA É CEDO - criação colectiva a partir de “A birra do morto” de Vicente Sanches e “A mastigação dos mortos” de Patrick Kerman - 2,50€ (preço único) | 60 minutos | M /6

Cinema – Os Filmes Libertam a CabeçaExtensão IndieLisboa

O Centro Cultural Malaposta apresenta Extensão IndieLisboa nos dias 22,23 e 24 de Junho onde irão haver sessões apresentadas por Nuno Sena eMiguel Valverde (diretores do IndieLisboa) e debate com a presençados realizadores.

JUN 22 | AUDITÓRIO | 21H30 - Alvorada Vermelhade João Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da MataDocumentário, Portugal 2011, 20’, HDCAMArgumento: João Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata ; Fotografia: João Pedro Rodrigues ; Som: Nuno Carvalho ; Montagem: Rui Mourão ; Produtor: João Figueiras ; Produção: Blackmaria O Mercado Vermelho em Macau. As tonalidades vermelhas do sangue, da carne, dos baldes e até dos olhos dos peixes, transportam o espectador para um universo estranho e assustador mas, ao mesmo tempo, belo e intrigante. A câmara de Rodrigues e Guerra da Mata emerge como uma força motriz que nos dá o exacto balanço entre o que existe e o que vemos. (M.V.)Prémio Pixel Bunker para Melhor Curta Metragem Portuguesa

Eden - de Daniel BlaufukSDocumentário, Portugal 2011, 64’, Beta Digital PAL; Argumento: Daniel Blaufuks ; Fotografia: Daniel Blaufuks, Rui Xavier ; Música: Vários ; Som: Adriana Bolito ; Montagem: Daniel Blaufuks, Pedro Duarte; Produtor: Fernando Vendrell ; Produção: David E Golias “O mar e o cinema eram as únicas formas de sair da ilha.” O olhar documentarista de Blaufuks conduz-nos a São Vicente (Cabo Verde), pelas memórias que o cinema deixou nesta ilha. Assente num interessante trabalho de pesquisa, tanto pela riqueza dos depoimentos, como pelas imagens, “Eden” é um filme que mergulha no imaginário contemporâneo de um povo e de um lugar através da relação destes com o cinema. (CC)Prémio TAP para Melhor Documentário de Longa Metragem Português

JUN 23 | SALA DE CINEMA | 21H30 Linha Vermelha - de José Filipe CostaDocumentário, Portugal 2011, 80’, Digibeta; Argumento: José Filipe Costa ; Fotografia: João Ribeiro, Paulo Menezes, Pedro Pinho ; Som: Olivier Blanc, Ricardo Leal ; Montagem: João Braz ; Produtor: João Matos, José Filipe Costa ; Produção: Terratreme Filmes Em 1975, a equipa de Thomas Harlan filmou a ocupação da herdade da Torre Bela, no centro de Portugal. Três décadas e meia depois, ‘Linha Vermelha’ revisita esse filme emblemático do período revolucionário português: de que maneira Harlan interveio nos acontecimentos que parecem desenrolar-se naturalmente frente à câmara? Qual foi o impacto do filme na vida dos ocupantes e na memória sobre esse período?Prémio Caixa Geral de Depósitos para Melhor Longa Metragem Portuguesa

JUN 24 | SALA DE CINEMA | 21H30Insert - de Filipa César, Marco MartinsFicção, Portugal 2010, 10’, HDCAM; Argumento: Filipa César, Marco Martins ; Fotografia: Marco Martins ; Montagem: Filipa César ; Com: Joana Barrios, Mónica Calle ; Produtor: Filipa César, Marco Martins Castro Marim era o local onde os ‘depravados’ sexuais (homossexuais) eram enviados em trabalhos e exílio forçados nas produções de sal. Uma rapariga é apanhada entre as memórias, descobrindo o seu corpo e a sua experiência sexual com outra mulher. Vê-se entre o tempo e as fantasias, confundindo-se com a alma do lugar. (K.S.)Prémio Restart para Melhor Realizador Português de Curta Metragem

La Ilusión Te Queda - de Francisco Lezama, Márcio LaranjeiraDocumentário, Argentina, Portugal 2011, 33’, DVCam; Argumento: Márcio Laranjeira ; Fotografia: Francisco Lezama, Márcio Laranjeira ; Música: Lousy Guru ; Som: Francisco Lezama, Márcio Laran-jeira ; Montagem: Márcio Laranjeira ; Com: Adelina Roccati, Jazmin Nasroulah, Maria Elena Lezama, Mariana Lezama, Sofia Jakim, Valeria Delgado ; Produtor: Francisco Lezama, Márcio Laranjeira ; Produção: Márcio Laranjeira Laranjeira e Lezama constroem um filme sobre pequenas e grandes emoções. As conversas fúteis do dia-a-dia dão lugar a recordações emotivas. A pergunta que fica no ar tem a ver com o amor, como se inventa, como se distribui ou como se sente. Márcio Laranjeira confirma todo o seu poten-cial, após ter vencido uma menção especial no IndieLisboa 2010. (M.V.)Prémio Signis Wakasa - de José Manuel FernandesDocumentário, Portugal 2011, 51’, HD CAM; Argumento: José Manuel Fernandes ; Fotografia: Ta-kashi Sugimoto ; Som: Quentin Romanet ; Montagem: José Manuel Fernandes ; Produtor: Christine Reeh, Isabel Machado, Joana Ferreira ; Produção: C.r.i.m. Produções Partimos em busca da história da princesa Wakasa que se apaixonou por Fernão Mendes Pinto e foi trocada pelo segredo de uma arma. Cada quadro traz-nos uma surpresa mais original que o ante-rior, criando uma espécie de viagem no tempo, com guerreiros japoneses e personagens de anime. O tempo viaja neste filme. (M.V.)Prémio AIP para Melhor Imagem para Curta-metragem Portuguesa

Agradecimentos:João Figueiras, João Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata, Daniel Blaufuks, Fernando Vendrell, João Matos, José Filipe Costa, Filipa César, Marco Martins, Francisco Lezama, Márcio Laranjeira, Christine Reeh, Isabel Machado, Joana Ferreira, José Manuel Fernandes, Catarina Cabral, Karim Shimsal, Miguel Valverde, Rui Pereira e Nuno Sena.

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 24 JUNHO 2011 | 15MAFRA

BREVESMAFRA..............................................................................................................................

Rogério Batalha

RECORDADOS VASCO SANTANA E BEATRIZ COSTA

Festa de Santo António animou a Venda do Pinheiro

A Santa Casa da Misericórdia, da Venda do Pinheiro, levou a efeito, no Largo do Freixo, os tradicionais Festejos de Santo António e a Feira das Cerejas, festas que se prolon-garam de 10 a 12 de Junho. A novidade, deste ano, foi o 1º passeio Beatriz Costa, de carros antigos, com os noivos Beatriz Costa e Vasco Santana, representados pelos actores Sara Barradas e José Raposo.No Feriado Nacional, de 10 de Junho, teve lugar a cerimónia, no arraial, da inauguração dos festejos. Usaram da pa-lavra a Provedora da Santa Casa da Misericórdia, da Venda do Pinheiro, Filome-na Rodrigues; Presidente da Junta da Freguesia local, Vítor Gonçalves Pereira Rodrigues; Pároco padre Teodoro Dias de Sousa e o Director do Agrupamento de Escolas da Venda do Pinheiro José Antó-nio Paulo Felgueiras.No fim dos discursos ac-

tuou o Grupo de Danças e Cantares da EB1, da Venda do Pinheiro e a exibição do Didi Animações, dois jovens palhaços com muito talento. Na Igreja foi inaugurada a ex-posição dos tronos de Santo António executados pela Santa Casa da Misericórdia e Agrupamento de Escolas da Venda do Pinheiro e pouco depois do almoço actuaram

os grupos adulto de Danças e Cantares de Santo Estêvão das Galés e o infantil. À noite houve baile com o Grupo Ericeira Trio.No dia seguinte realizou-se o 1º Passeio Beatriz Costa (clás-sicos) com a colaboração do arquitecto Gustavo Gomes e de Nunes Forte. Os carros concentraram-se, às 8 horas, no Largo da Malveira, junto ao chafariz. Após o pequeno--almoço todos os carros, in-cluindo o dos noivos «Beatriz Costa e Vasco Santana», com os actores Sara Barradas e José Raposa que vão casar, de verdade, no próximo dia

3 de Setembro e que foram muito aplaudidos.O percurso de estrada incluiu visitas à Casa da Cultura da Malveira (Museu Bea-triz Costa), Quinta do Brejo, Igreja de Santo Estêvão das Galés e Fábrica Montiqueijo. Cerca das 13 horas o cortejo automóvel chegou à Venda do Pinheiro onde teve uma triunfal recepção.A fadista Miraldina do Car-mo cantou alguns fados, acompanhada por António Oliveira e José Serra Lopes. O popular actor Miguel Dias também deslumbrou a as-sistência com a imitação de

Vasco Santana. Os noivos e a comitiva subiram ao balcão do salão de festas, da Santa Casa da Misericórdia, agora totalmente renovado.No Restaurante «O Gato» teve lugar a boda de casamento. Antes do tradicional corte do bolo e do brinde cantaram o fado a jovem Rita Costa Gomes, de 14 anos, Abel Dias e o actor José Raposo com o famoso fado do cacilheiro, com acompanhamentos por José Carvalhinho e Sérgio Costa. De tarde, no arraial, actuou a Orquestra Juvenil de Bucelas e, pelas 22 horas, não faltou o baile com o Grupo Trio Maravilha.No último dia dos festejos destaque para a procissão, com tronos do santo popu-lar, ao longo do percurso, com acompanhamento pela Banda Sociedade Recreativa e Musical de Vila Franca do Rosário. Os festejos de Santo António tiveram as colaborações da Paróquia, Comunidade Vida e Paz, Agrupamento de Escolas da Venda do Pinheiro e o apoio da respectiva Junta de Freguesia.

Tratolixo

A Tratolixo inaugura este mês o Ecoparque da Abrunheira, em Mafra, um investimento de cem milhões de euros que permite o reaproveitamento dos resídu-os de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra para produzir energia re-novável. Em Maio começaram os testes de funcionamento e a partir de 20 de Junho o Eco-parque está pronto a receber resíduos na Central de Diges-tão Anaeróbia. O projecto de cem milhões de euros vai criar cerca de cem novos postos de trabalho.

Restaurante

A Time to Grow II, proprietária do restaurante Bacorinhos, no Sobreiro-Mafra, abriu no pas-sado dia 11 de Junho um novo espaço no concelho de Mafra. O Restaurante Bacorinhos fica situado ao lado da Aldeia Típi-ca de José Franco e irá funcio-nar de terça a domingo. Todos os dias tem um menu bastante variado seja de peixe, carne ou nas sobremesas. Aos fins-de--semana apresentam diversos petiscos para saborear na es-planada ou para levar para casa.

Alcainça

A 25 e 26 de Junho realiza-se o XIII Festival de Folclore do Gru-po Cultural de Danças e Canta-res de São Miguel de Alcainça. Para além do grupo da casa, participam os ranchos da Vila de Lobão de Santa Maria da Fei-ra, Ceifeiras e Campinos de Sa-mora Correia e Papoilas da Ser-ra de Coimbra.

Saramago

Uma parte do espólio do escri-tor José Saramago, Prémio No-bel da Literatura, poderá ficar no Palácio de Mafra. Decorrem negociações entre a Fundação José Saramago e o Palácio de Mafra, iniciadas ainda antes da morte do escritor, tendo em vis-ta a criação no interior do Palá-cio de um núcleo dedicado a Sa-ramago, autor do “Memorial do Convento”, obra que tem como história central a construção do Palácio de Mafra.

PSD

Hélder Silva, vereador na Câma-ra Municipal de Mafra, vai dei-xar o cargo que desempenhava, uma vez que foi eleito, nas listas do PSD, no acto eleitoral de 5 de Junho, deputado na Assembleia da República.

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16 | 24 JUNHO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO

Nasceu em Dezembro de 2001, na freguesia da Póvoa de Santa Iria, no concelho de Vila Franca de Xira, mas vive, actualmente em Mafra, onde frequenta o 3º ano do ensino básico, com muito bom aproveitamento. Fa-lamos de Tiago Nobre, um jovem praticante de karting que vai estar presente, no dia 3 de Julho, na 3ª prova do Chal-lenge & Troféu Honda 2011, no kartódromo da Batalha, A sua pratica desportiva, po-rem, nem sequer começou pelos karts, mas sim pela nataçao em 2005, desporto que praticou até 2010 no Parque Desportivo Municipal em Mafra. Nesse mesmo ano, teve, de facto, a sua primeira experiência com karts, fazen-do esporadicamente desde então algumas “voltas” no circuito infantil do Kartódro-mo de Palmela.Em 2006, iniciou a prática de ténis, desporto que ainda pratica no Parque Desportivo Municipal em Mafra. Em 2007, começou com a prática de futebol na Escolinha de Futebol em Mafra, equipa que ainda hoje representa e que participa nos V Encontros Tuguinhas, em Pêro Pinheiro. Embora já tenha no seu cur-riculum desportivo algumas

“voltas” em karts de aluguer, foi só em 2011 que fez a sua estreia em competições auto-mobilísticas - karting.Gosta de fotografia e música, sendo fã do grupo “Xutos & Pontapés”.Tiago Nobre teve uma evolu-ção bastante positiva nos tes-tes recentemente realizados, abrindo-se boas perspectivas e ampliando a expectativa quanto a presentes e futuras participações.Entretanto, o projecto Ame-rican Crew Racing Team, que

apoia Tiago Nobre, esforça-se por sensibilizar novos patro-cinadores. Recentemente, mais duas empresas, a Iillico Obras, empresa de mediação de obras que abriu franchising em Mafra, e a Ambifalco, em-presa de educação ambiental com aves de rapina (falcoa-ria) resolveram associar-se ao projecto, facto essencial para a participação do Tiago Nobre no Challenge & Troféu Honda 2011, cuja 3ª prova pode ser seguida on-line no site “euroindy.com”.

VIVE EM MAFRA

Tiago Nobrecom elevadas expectativas

em mais uma prova de karts

Na vila de Mafra realizou-se, no dia 19 de Junho, das 10 às 17 horas, o II Concurso Internacional de Atrelagem e Tradição. Participaram concorrentes portugueses e espanhóis.No Terreiro D. João V, mesmo em frente da Basílica Nacio-nal de Mafra, o público teve o ensejo de apreciar os exce-lentes carros de cavalos an-tigos de Portugal e Espanha. As concorrentes envergavam uma indumentária muito atraente com destaque para os chapéus.No Campo Brigadeiro Henri-que Calado, mais conhecido por Campo dos Plátanos, no Centro Militar de Educação Física e Desportos de Mafra, os bonitos carros de cavalos fizeram diversas demons-trações ao som dos fortes

aplausos da assistência.A organização do evento esteve a cargo da Associação

Portuguesa de Atrelagem e contou com os apoios da Câmara Municipal de Mafra,

Centro Militar, E.P.I., Tapada de Mafra, outras instituições e empresas. RB

Concurso Internacionalde Atrelagem

de Tradição em Mafra

MAFRA

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 24 JUNHO 2011 | 17MAFRA

Na tarde de 12 de Junho, no edifício do Turismo da Ericeira, teve lugar a sessão de lançamento do livro «As Armações da Ericeira, 1896 – 1931», de Francisco Esteves. A apresentação da obra esteve a cargo do Contra-almirante José Bastos Saldanha.O autor do livro, Francisco António Henriques Esteves, nasceu em 1953, na Ericeira. Em 1976 licenciou-se em Física e foi consultor do Ministério de Saúde e do Hospital Egas Moniz, para alta tecnologia médica de diagnóstico por imagem. Tem trabalhos apresenta-dos em vários congressos e publicados em revistas da área médica de imagem. Para além disso tem livros e artigos publicados nas áreas de gastronomia e da enofilia.O livro, que tem 445 páginas, foi editado pela editora “Mar de Letras” e faz parte da co-

lecção Lugares de Memória, com capa de Vítor Marques.No prólogo, Francisco Es-teves diz “que este trabalho surge porque desde miúdo transporto o sonho de des-vendar alguns factos sobre a história da Ericeira que, ao tempo, eram para mim totalmente desconhecidos e inexplicáveis. Qual era a ori-gem da fábrica do Medanha? Qual era a origem do arma-zém da antiga Estância Caré? Questões para as quais não obtinha qualquer resposta satisfatória”. Após as intervenções de An-tónio Carlos Serra, da Mar de Letras Editora, e do autor do livro Francisco Esteves usou da palavra o Contra - almiran-te José Bastos Saldanha que se ocupou da apresentação da obra salientando que o capítulo III “reveste um dos aspectos inéditos da obra com a história das armações

FRANCISCO ESTEVES LANÇOU «AS ARMAÇÕES DA ERICEIRA, 1896 – 1931»

Contributo para a bibliografia pesqueira nacional

valencianas de sardinha da Ericeira”. E, mais adiante, acrescentou: “aplaude-se esta iniciativa de publicação que vem enriquecer a biblio-grafia pesqueira nacional”. Na cerimónia estiveram pre-sentes Joaquim Sardinha, Presidente da Assembleia Municipal; António Manuel Mansura, Presidente da Jun-

ta da Freguesia da Ericeira; Adélia Antunes, em repre-sentação da Caixa de Crédito

Agrícola Mútuo de Mafra, instituição que patrocinou a obra; o escritor ericeirense

José dos Santos Caré Júnior e outros convidados.

Rogério Batalha

Mais um ano que o Mafra Recreio Clube comemorou na sua já longa existência, se é que 71 anos é sinónimo de longevidade. Mas cada um comemora como pode e, neste caso, o «nosso» Mafra Recreio Clube faz questão em festejar o seu aniversário com dignidade e dentro das suas possibilidades económicas.Embora o espaço disponível na sua sede seja limitado, ain-da assim conseguiu albergar 100 convivas no almoço, a que se seguiu uma tarde de música tradicional portu-

guesa em que actuaram Jorge Vadio, José Augusto Caracol, Nuno Barroso, Gonçalo Gon-çalves e ainda a Real Gaita de Mafra (Gaiteiros). Neste período foi ainda dedicado uma canção em homenagem ao Fernando Batalha Janes, director do Clube, falecido a 20 de Maio deste anoÀ tarde, algumas sobras do almoço e umas febras de por-co assadas na brasa, serviram de lanche para uma grande maioria que permaneceu nas instalações do Clube, depois de uns pezinhos de dança.

Também foi muito aplaudido o discurso do Presidente da Direcção do Mafra Recreio Clube, Fernando Gonçalves, Matateu, para os amigos que, depois de agradecer a presença de tantos amigos do Clube, lembrou os muitos associados que a colectivida-de perdeu por falecimento, pedindo uma salva de palmas em suas memórias, ao que foi correspondido por todos os presentes.

Alcides Jacinto

Os 71 anos do Mafra Recreio Clube

Os Bombeiros Voluntários de Mafra receberam um novo veículo de combate a incên-dios florestais, cuja bênção teve lugar no passado dia 5 de Junho, em cerimónia que decorreu na escadaria da Basílica Nacional de Mafra, sob a responsabilidade do pároco de Mafra, Padre Luís Barros.O novo veículo de combate a incêndios florestais, que vem aumentar a capacidade operacional para a próxima época de verão, foi entregue á Corporação dos Bombeiros Voluntários de Mafra pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. O veículo florestal de combate a incên-dios, com o nome de código VCFI 03, tem características que lhe conferem muita ver-satilidade operacional para diferentes cenários.O novo ATego 1326AF, da Mercedes – Benz, com trac-ção 4x4, possui uma potente bomba GYMC2, com sistema de bombagem de grande pressão, para além de trans-portar um conjunto alargado de equipamentos de com-bate e apoio que permitem a acção dos bombeiros em diferentes cenários e condi-ções ambientais.Presentes na cerimónia o Ve-reador da Câmara Municipal

de Mafra Hélder Silva, o Pre-sidente da Assembleia-Geral dos Bombeiros Voluntários de Mafra Major - General José Inácio de Sousa; Pre-sidente da Direcção José Manuel Mourato; Presidente do Conselho Fiscal António Gaudêncio; Tesoureiro Luis Filipe Cordeiro e o Coman-

dante, em regime de substi-tuição, José Falcão. A poucos metros da viatura estava uma formatura, com elementos da Corporação dos Bombeiros Voluntários de Mafra, com o respectivo estandarte.

Rogério Batalha

Bombeiros de Mafracom novo veículo

de combate a incêndios florestaisNo dia 26 de Junho, o Mafra-clássicos, um grupo de ami-gos, que através de um gosto comum, os automóveis e motos antigas, tem tentado trazer pessoas ao concelho de Mafra, dando a conhecer as mais valias, em termos de turismo, paisagens, gas-tronomia e hospitalidade, realiza o 13º encontro de automóveis e motos antigas.Momento que serve, igual-mente, para comemorarem um ano de existência, ao longo do qual realizaram di-versos encontros mensais de viaturas antigas, no quarto domingo de cada mês, jun-tado centenas de pessoas.

Nos doze encontros reali-zados, tiveram sempre uma grande adesão, tanto de participantes, como de vi-sitantes, chegando a atingir mais de 100/150 viaturas por encontro e centenas de es-pectadores.Nesses encontros, as receitas obtidas servem para ajudar instituições de apoio social. A título de exemplo, refira-se que no Natal de 2010, con-seguiram angariar cerca de 3 mil euros a favor da Casa Mãe do Gradil; há três meses, cerca de 1.500 euros para os Bombeiros Voluntários Malveira e no mes passado mais de 1.500 euros a favor

da Comissão de Festas de N. S. Nazaré de Cheleiros 2013/14.A concentração, no dia 26 de Junho, e a partir das 9h, no Parque Norte do Convento de Mafra. Por volta das 11 horas tem lugar o inicio da Regularidade Histórica, seguindo-se, pelas 12 horas o passeio pelo concelho, isto para quem não participar na regularidade. Pelas 12.30 tem lugar a subida à Serra do Socorro, onde se realiza um almoço/piquenique que vai durar pela tarde toda.

(Correspondência)

A 26 DE JUNHO

13.º encontro de automóveise motos antigas

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BREVES

Carlos Cardoso

ODIVELAS..............................................................................................................................

II ENCONTRO REGIONAL DE EQUITAÇÃO TERAPÊUTICA

Crianças com deficiências ganhamnovos níveis de confiança

Maxime tem nove anos e vive agarrado a uma cadei-ra de rodas. Se em termos cognitivos prevalecem ca-pacidades, ao nível motor as limitações são mais do que evidentes. Vive em Famões, com os seus pais, imigrantes ucranianos, que têm mais um filho.As dificuldades são imensas, e só um grande amor permite encarar com um sorriso os desafios que significam criar Maxime. Por isso, foi com agrado que descobriram o “projecto Hipoterapia de Odivelas”, que se desen-volve no Centro Hípico da Paia, situado na freguesia da Pontinha, no interior das instalações da Escola Agrícola da Paia.“Já aqui está há dois anos”, diz Helena, mãe de Ma-xime. “O ideal era ele ter mais tempo de terapia, pois notamos que fica mais feliz,

mais emocional, depois da sessão com os cavalos. Ainda para mais ele gosta muito de animais, inclusive sabe o nome do cavalo de que gosta mais, o “Chico”...”, reforça, sorrindo, Helena.A verdade é que o “Chico” e o “Cabrito” fizeram as delícias dos cerca de trinta jovens, na sua maioria colocados em escolas de Odivelas, mas também oriundos de insti-tuições como a CerctiTejo, no decorrer do II Encontro Regional de Equitação Te-rapêutica.O Projecto Hipoterapia co-meçou em Abril de 2009, numa parceria englobando a Escola Agrícola da Paia, a DDREL- Direcção Regional de Educação de Lisboa e a Câmara municipal de Odi-velas. “Começamos com 15 crianças e neste momento temos 50. São crianças que estão colo-

cadas no ensino público do concelho, e que tem pato-logias variadas, como o au-tismo, algumas profundas, multideficiencias, seja de ordem cognitiva seja moto-ra”, disse ao jornal Triângulo Sofia Matos, técnica do De-partamento de Educação da Câmara de Odivelas.Não deixando já de ser um numero expressivo, está ain-da muito longe das necessi-dades, pois um levantamen-to feito aponta para mais de 200 crianças, inseridas na rede pública de ensino, com problemas de deficiência de vária ordem.

“A hipoterapia alimenta a auto estima, ajuda a postura, ou seja na parte fisica e am-plia os níveis de confiança, ou seja, na componente emocional. Os alunos são acompanha-dos por duas técnicas da Escola Agrícola da Paia e uma auxiliar de equitação terapêutica da Câmara de Odivelas. Realizam-se 50 sessões por semana, com uma duração de 15 minutos cada. O transporte das crianças da escola para aqui e vice versa é garantido pela Câmara Municipal”.

CDU

Os vereadores da CDU insurgi-ram-se contra as novas tabelas de preços para a Piscina Munici-pal, aprovados pelo PS e PSD. “Os aumentos são nalguns casos tão absurdos que só pode haver uma explicação: PS e PSD querem que sejam os utentes das piscinas a pagar a gestão desastrosa da Mu-nicipália, empresa municipal que gere as piscinas municipais, e que ano após ano soma centenas de milhares de euros de prejuízo…Segundo os autarcas da CDU, que votaram contra a proposta, os au-mentos chegam aos 138% no ca-so da consulta de hidroterapia, aos 29% de aumento na chapa de identificação de cabine, aos 12% na natação pura para idosos ou pessoas com deficiência, aos 13,6% nas actividades aquáticas adaptadas e aos 16% no valor de carregamento do cartão para uti-lização livre.

Odivelas

Realiza-se a 28 de Junho, no Pavi-lhão Polivalente, uma sessão or-dinária da Assembleia de Fregue-sia de Odivelas, que tem, entre outros pontos na ordem de tra-balhos para discussão e aprova-ção, a concessão da organização das Festas da Cidade 2011, o re-gulamento da 10º Légua Noctur-na – Cidade de Odivelas e o proto-colo de cooperação sócio-educa-tiva entre a Junta de Freguesia de Odivelas e a Associação Jardins--Escolas João de Deus.

Olival Basto

Em colaboração com as colectivi-dades e o apoio do município de Odivelas, Xistarca, industria e co-mércio local, a Junta de Fregue-sia de Olival Basto organiza pelo 21º ano consecutivo o Grande Prémio de Atletismo, no dia 26 de Junho, a partir das 9 horas. Os atletas, distribuídos por diversas categorias, vão percorrer as ruas da freguesia.

Comércio

A Câmara Municipal de Odive-las e a Associação de Empresá-rios do Comércio e Serviços dos Concelhos de Loures e Odivelas vão lançar o Portal “Odivelas às Compras”, um projecto que de-riva de um conceito nascido em Melbourne – Austrália, e assen-ta na implementação de um site que permite uma visita virtual às principais artérias comerciais e aos respectivos estabelecimen-tos comerciais da Cidade de Odi-velas. Serão recriadas montras virtuais que permitirão aos po-tenciais consumidores, conhe-cer os negócios instalados e aos lojistas promoverem a sua acti-vidade comercial, seja através de divulgação de promoções, even-tos, ofertas de emprego e outras informações úteis.

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A Câmara Municipal de Odivelas comprometeu-se, durante o período de férias, a realizar um conjunto de obras na escola básica do 1ºciclo/JI dos Apréstimos, na freguesia da Ramada, respondendo positivamen-te a quase todos os alertas feitos, sucessivamente, pela Associação de Pais. “Ficou acordado, também, fazer uma reunião antes do início do novo ano lectivo, para se fazer um ponto de situação da intervenção efectuada”, disse ao jornal Triangulo José Vitorino, membro da Associação de Pais.Na reunião, que contou com a presença da vereadora responsável pela área da educação, Fernanda Fran-chi, ficou assente uma outra reivindicação da Associação, a possibilidade de entrarem sem limitações na escola e terem o respectivo código de acesso, o que até aqui não acontecia.Boas novidades que os mem-bros da Associação de Pais transmitiram no decorrer da festa do final do ano lec-tivo, que teve lugar a 22 de Junho. De qualquer maneira, José Vitorino deixa o alerta: ”Agora vamos estar atentos, somos como o São Tomé, ver para crer. Isto porque este tipo de compromisso já fora assumido há cerca de um ano e pouco ou nada foi feito então”.Os problemas na escola dos Apréstimos existem desde praticamente a inau-guração do estabelecimento de ensino. A Associação de Pais, sistematicamente, alertou para um conjunto de deficiências, seja a nível interno, seja no exterior. “Houve três ou quatro coisas que foram melhoradas, mas manteve-se quase tudo na mesma”, acrescenta Helena Rodrigues, igualmente da Associação de Pais.O rol é extenso: “A falta de mobiliário nas salas, seja para as crianças, seja para os próprios professores e para o pessoal auxiliar é mais do que evidente, a es-cola não tem armários, não existem computadores, e temos mesmo dúvida se há algum sistema informático, a biblioteca está vazia, na sala de primeiros socorros não existe armário para medica-mentos, caixa de primeiros

socorros ou uma maca, pois quando há algum problema coloca-se um tapete no chão e a criança deita-se lá e, por deficiências de construção, está com salubridade, não existem WC adaptados para crianças deficientes”, de-nuncia José Vitorino.Diversas crianças já foram para o hospital devido a um equipamento de recreio, uma “aranha” que não está devidamente adaptado, o número de auxiliares, que nem sequer têm uma sala onde trocar de roupa, e limitado, o que torna a vi-gilância escassa, não sendo de admirar, por isso, “os acidentes permanentes”. Os professores, não têm uma sala específica e tudo indica que irá continuar assim nos próximos tempos, pois na reunião que se realizou com a Câmara a conclusão que os responsáveis do município retiraram é que não existe espaço suficiente para fazer uma sala para os professores.Chão levantado em diversos locais, estores avariados, um buraco no tecto da entrada da escola, provavelmente devido a infiltrações e que assim se mantêm meses após meses, inexistência de mobiliário para um PBX, bo-cas-de-incêndio no recreio sem protecção, falta o ar condicionado, inexistência de piso anti derrapante na do recreio onde as crianças ficam quando chove, bancos com esquinas pontiguadas, ao contrário do que defende a legislação, devendo por isso ser boleados, e por aí fora:”A escola foi, de facto, votada ao abandono”, acusa

Helena Rodrigues.José Vitorino relata um caso elucidativo:”No jardim-de--infância não existia ma-terial. Foram os pais que trouxeram brinquedos. Só muito recentemente é que os responsáveis colocaram duas ou três coisas”Também ao nível dos aces-sos já foram feitos diver-sos alertas. As crianças são obrigadas a utilizar a faixa de rodagem, já que faltam os passeios. “As crianças e os pais que estacionem acima da escola ou venham daquelas localizações tem que passar pela faixa de rodagem porque, mais uma vez, houve alguém que se esqueceu que, sobretudo as crianças, devem andar no passeio e não no mesmo sítio onde andam as viaturas”, de-nuncia a Associação de Pais.A verdade é que estas e

outras situações foram de forma permanente, via re-latórios, e-mail e outros contactos expostas a Câmara Municipal. Não só pouco ou nada foi feito, como a Asso-ciação de Pais, durante estes meses todos, foi impedida de entrar no estabelecimento, situação que só agora se conseguiu resolver.Para a mudança de atitude da Câmara contribuiu muito o relatório da Autoridade de Saúde, feito apenas à zona do primeiro ciclo, e que “corrobora todas as nossas preocupações e mais algu-mas”. O relatório classifica as condições de segurança, higiene e saúde do edifício e da zona de alimentação colectiva como «razoável» e a higiene e saúde do meio envolvente próximo como «má». A escola dos Apréstimos foi

inaugurada no início do ano lectivo, sendo fruto de uma Parceria Publico Privada.

Tem mais de 300 crianças e faz parte do Agrupamento de Escolas Vasco Santana.

RAMADA DEPOIS DE MUITA INSISTÊNCIA DA ASSOCIAÇAO DE PAIS

Câmara de Odivelas compromete-sea fazer obras na escola dos Apréstimos

Carlos Cardoso

O chão das saídas de fuga/varandas estão com muitas lagetas por colocar, outras partidas, para além disso não oferecem resistência/estabilidade. Os locais de escoamento, nas saídas de fuga/varan-das, de água pluviais estão imundos e sujeitos a entupimentos constantes, por falta de grelhas, o que pode provocar infiltrações.

Tertúlia - Dia 29/Junho às 17,00 HorasTema: “Direitos do Consumidor”

com a Dra. Margarida Pinho

No próximo dia 29 de Junho, às 17,00 Horas, na Sociedade. Musical Odivelense, (perto da Igreja Matriz), terá lugar a 35ª. Tertúlia “Conersas com Princípio e Fim”. É convidada a Dra. Margarida Pinho, Jurista e Técnica de Mediação ao Consumidor do Município de Odivelas, que irá falar sobre a mediação de conflitos de consumo e esclarecimentos dos direitos do consumidor.Neste âmbito, o serviço municipal de informação ao consumidor tem desenvolvido, em parceria com outras entidades, tais como a DECO, acções formativas bem como o aconselhamento e encaminhamento de litígios para outros organismos, nomeadamente, centros de arbitragem especializados e os julgados de paz evitando, deste modo, custos e morosidade na resolução de processos.Serão ainda abordados os direitos fundamentais do consumidor no seu relacionamento com os comerciantes e serviços públicos essenciais, livro de reclamações e Televisão Digital Terrestre.

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A Rodoviária de Lisboa (RL) volta a assegurar este ano o transporte diário até à Costa da Caparica, entre os dias 25 de Junho e 31 de Agosto, com partidas em mais de 15 locais.Trata-se de uma das apostas da empresa, que desde as 8h até às 18h, assegura a liga-ção diária à praia em vários pontos de origem como: Sete Castelos, Bairro Codivel, Odivelas, Famões, Pontinha, Jardim da Radial, Bons Dias, Caneças, Casal da Cambra, A-da-Beja, Bucelas, Bom

Sucesso, Alverca, Vialon-ga, Granja, Tojal, Infantado, Sta. Iria de Azóia, Quinta da Piedade, S. João da Talha, Bobadela e Sacavém.Para o Presidente da Rodovi-ária de Lisboa, António Cor-rêa de Sampaio, trata-se de apostar “num serviço que vai de encontro às necessidades dos nossos clientes e por-tanto já faz parte da progra-mação anual da Rodoviária de Lisboa. No ano passado recebemos uma forte adesão, com o transporte de cerca de

Rodoviária de Lisboamais próxima da Costa da Caparica

25 mil passageiros, sinal de sucesso de um serviço que torna a praia mais próxima dos habitantes”. Este é um ser-viço especial de Verão, e por isso, os respectivos bilhetes devem ser sempre adquiridos a bordo. A RL assegura o transporte público rodoviário de pas-sageiros nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, servindo cerca de 400 mil habitantes. Dispõe de mais de 370 viaturas e de 560 motoristas que percorrem

diariamente cerca de 50 mil quilómetros, ao longo de 1300 quilómetros de rede conces-sionada e de 2100 pontos de paragem. Mais de 70 agentes e 4 lojas próprias garantem o apoio ao cliente e a venda de títulos de transporte. A RL foi precurso-ra do sistema de informação ao cliente em tempo real que permite dar a conhecer aos passageiros, através de pai-néis electrónicos colocados nas paragens o tempo de chegada dos vários serviços.

Uma Feira Medieval, no Largo D. Dinis, em Odivelas, iniciativa da Agrupamento de Escolas D. Dinis, em co-laboração com a Junta de Freguesia local, foi a forma escolhida para se comemo-rar os 750 anos do nasci-mento do monarca.“A realização desta Feira Me-dieval e a edição em grande formato do poema “ai deus i u é” um pouco por toda a cidade é a homenagem pos-sível ao nosso rei, numa al-tura em que todos passamos por dificuldades financeiras que não nos deixam ir mais longe nas festividades Não havia melhor local que este largo para a realização desta

feira. Lugar rico em história, aqui nasceu Odivelas, aqui jaz El Rei”, disse Vítor Mach-ado, presidente da Junta de Freguesia de Odivelas.O autarca aproveitou a oca-sião para lamentar que não seja possível “apreciar em todo o seu esplendor” o mais emblemático património da cidade e do concelho, já que “o mosteiro continua vedado ao público”.É objectivo da autarquia dinamizar, todos os anos um evento do género, “de modo a ganhar tradições, mas acima de tudo para ajudar a dinamizar e divul-gar a nossa história, o nosso património e tradições como

motor de desenvolvimento económico e social”.Ana Gralheiro, Directora do Agrupamento, enalteceu o esforço de professores e de alunos na realização da Feira Medieval, que contou com a participação de dezenas de figurantes. “Convidá-mos outras instituições, mas só faz falta quem está”, desabafou, insurgindo-se, provavelmente, contra a apatia com que a Câmara Municipal encarou a data. De realçar o contributo dos Bombeiros Voluntários de Odivelas, da PSP e da Escola Agrícola da Paiã.

CC

750 anos do nascimento de D. Dinis não passaram despercebidos

As declarações do Presidente do Conselho de Adminis-tração do Metropolitano de Lisboa (ML), feitas a 14 de Junho, referindo que iriam ser abandonados os projec-tos de expansão do metro a Loures, Odivelas e Amadora, está a provocar uma onda de protestos em Odivelas, pese embora com justificações diferentes.A Câmara Municipal “con-denou este recuo e, com ele, a falta de cumprimento dos compromissos ante-riormente assumidos pelo ML perante a população de Odivelas”.Lembramos que para o con-celho de Odivelas, de acordo com o projecto apresentado com pompa e circunstân-cias, como não podia deixar de ser, pouco antes das elei-ções, estavam projectadas quatro novas estações, duas em Odivelas, situadas na Co-divel e na Quinta do Mendes e outras duas na freguesia da Ramada. Para a Presidente da Câmara Municipal, Susana Amador, “numa Área Metropolitana como a de Lisboa, em que os concelhos que agora as-sistem a este recuo marcam a maior fatia de densidade populacional, é incompre-ensível esta nova trajectória e o defraudar das expectativas de todos os cidadãos que iriam e, mais, mereciam beneficiar deste transpor-te”, manifestando ainda a “estranheza de ter tido co-nhecimento desta decisão através da comunicação social, sem qualquer con-tacto institucional prévio”. Para a autarca “é no mínimo,

Expansão do metroa Odivelas

colocada em causa

estranho que esta decisão seja anunciada pela Admi-nistração do Metropolitano de Lisboa num momento em que existe um Governo de gestão em final de funções, e ainda antes da tomada de posse do novo Governo”, concluindo “aguardar que o novo Governo possa rever esta decisão tão gravosa”.O grupo de autarcas do PS na Assembleia Municipal de Odivelas pronunciou-se em sentido idêntico, apresen-tando uma moção onde se apela ao novo governo que clarifique esta situação.Também o vereador inde-pendente Paulo Aido con-sidera que a decisão do ML “é lamentável, mas não surpreendente. Lamentável porque Odivelas continua a ser olhada como subúrbio e secundarizada, e nada surpreendente porque na

carta de ordenamento do Plano Director Municipal, actualizada em Março deste ano, indica apenas expansão prevista do metro no sentido de Loures com uma estação na Póvoa de Santo Adrião e nenhum espaço canal no sentido da Ramada”.O autarca denuncia ain-da que Cardoso dos Reis, presidente do Metro desde Junho do ano passado, “é do Partido Socialista tal como a Presidente da Câmara de Odivelas não se entenden-do a falta de comunicação entre ambos no sentido de se cumprirem promessas eleitorais”. Para Paulo Aido, “esta decisão do Presidente do Metropolitano, nome-ado por José Sócrates, só corrobora o enorme ‘cartão vermelho’ que o eleitorado deu ao governo do Partido Socialista”. CC

Como é possível verificar na imagem acima, não está prevista a expansão da rede do Metropolitano no Concelho de Odivelas

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 24 JUNHO 2011 | 21

Os Santos Populares e os políticosOPINIÃO

A sociedade política odivel-ense, muito legitimamente, mostra-se preocupada com a credibilidade e a credibilização dos seus políticos, sucedendo-se intervenções nos órgãos autárquicos, sessões organiza-das por diversas entidades, tomadas de posição a título individual ou colectivo, sobre o assunto.É bom que os políticos e todos aqueles que se dedicam a analisar ou estudar o fenó-meno político se preocupem com isso. Ao fim e ao cabo, os cidadãos têm os olhos postos nos políticos, querem ver os resultados dos votos que de-positaram nas urnas.E a triste realidade é que, se se derem ao trabalho de, por exemplo, assistirem a certas sessões, quer da Assembleia Municipal de Odivelas, quer de algumas Assembleias de Freguesias, de Juntas de Freg-uesias, ou da Câmara Munici-pal, torcerão o nariz, abanarão a cabeça e sentir-se-ão, no mínimo, defraudados, tal o fraco nível e a escassa utilidade de tudo aquilo que lhes é dado observar.O movimento cívico de ex-ortação à credibilidade dos

políticos, em Odivelas, decorre em pleno período de celebra-ção dos Santos Populares, em Portugal.Não, não vou falar de arraiais populares, de que, aliás, gosto bastante, nem de noivas e noivos, nem de marchas e desfiles, actividades meritórias associadas a este tempo.Vou, antes, lembrar os Santos associados a estes festejos, as suas personalidades e sim-bologia, porque me parecem bons exemplos a seguir, para mim e, passe o pretensiosismo, para todos os políticos e figuras públicas.Neles está uma boa parte do que é preciso para se ser um bom político.

Comecemos por St. António. Humildade e sabedoria.Passado pouco tempo de ter começado a sua vida religiosa, numa outra Ordem, sentiu o apelo de S. Francisco e tornou-se franciscano, na procura da vida simples e humilde desta Ordem. Isso não o impediu de, ao mesmo tempo que se dis-ponibilizava para correr vários países, em pregação, estudar sempre e muito, ao ponto de se tornar professor de teologia. Mais tarde foi declarado Doutor da Igreja.E, por aí, e pelos milagres, alcançou esse patamar da sub-limidade que é a popularidade, coisa com que tantos políticos sonham e poucos logram al-cançar.Humildade e sabedoria.Humildade para nos sabermos pouca coisa, para conhecermos as nossas competências, as nossas qualificações, e o que podemos ou não fazer. Hu-mildade para reconhecermos o valor dos outros e como podemos trabalhar com eles. Humildade para reconhecer os nossos erros e agradecer as críticas nesse sentido.Sabedoria: nunca ter tudo por sabido. Ter a mente aberta para

aprender sempre e aprender de facto. Nos livros e na vida. Aprender com todos e ensinar o pouco que se sabe.Humildade na sabedoria ou sabedoria na humildade: eis duas boas consignas para um bom político.Continuemos com S. João Baptista. Coerência e coragem.Era conhecida, na sua pregação, a preocupação com os cos-tumes e o comportamento dos homens públicos do seu tempo.Expunha ao mundo as in-iquidades dos líderes e as suas transgressões, chegando a chamá-los de “raça de víboras”.Corajosamente, foi ao ponto de acusar o seu rei, Herodes, e de repreendê-lo, pela sua conduta indigna.Apesar do rei ter algum res-peito por ele, como profeta, mandou-o prender e, mais tarde, decapitar, não sem antes ter feito algumas tentativas no sentido de obter a sua retrata-ção, o que nunca conseguiu.Coerência, para termos uma conduta uniforme e digna, não dizendo, ou fazendo, hoje uma coisa e amanhã outra, muitas vezes o contrário da anterior. É a virtude mais apreciada nos políticos e aquela que mais

acarreta, ao não ser exercida, o desprestígio da classe política.Coragem de, mesmo sabendo que se põem em cheque inter-esses importantes ou influen-tes, constituídos, os denunciar se forem indignos, incorrectos ou prejudiciais para a socie-dade.Muitas vezes a atitude corajosa é a mais difícil de tomar, porque pode envolver a perda de meios de sustento, de situações es-táveis, de comodidades ou de amizades.E, finalmente temos S. Pedro. Liderança como serviço aos demais.“Tu és Pedro e sobre esta pe-dra edificarei a Minha Igreja”. Pedro, cabeça da Igreja, foi o exemplo acabado de que o verdadeiro líder entende e assume a liderança, não como um cargo, mas como uma carga.Foi sempre o primeiro a meter o ombro quando as dificul-dades assolavam os primeiros cristãos, nomeadamente nas perseguições.Conta uma antiga tradição que, após ter sido libertado de uma das suas prisões, os seus companheiros enten-deram resguardá-lo, levando-o para um local recatado, onde

colocaram vigilantes para o proteger e impedir de se expor.Iludiu a vigilância e regres-sou a Roma, para fazer o seu trabalho.Liderar é, acima de tudo, dar exemplo, estar na fila da frente nas dificuldades; quando os há, repartir os louros pelos colaboradores e assumir as responsabilidades em todas as situações. Não querer ser o único detentor da verdade, porque esta é um bem precioso demais para ser propriedade de alguém. Escrutinar as questões e respeitar as opiniões dos outros.E, acima de tudo, servir e não servir-se dos lugares políticos que nos estão nas mãos.Não esgotei as virtudes dos políticos com estes exemplos tirados dos Santos Populares?Claro que não, mas tomara eu ter a dita de alcançar uma pequenina parte de perfeição nas exemplificadas.

João CarvalhoJurista

Ex-Membro da Assembleia Municipal de Odivelas

[email protected]

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22 | 24 JUNHO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO VILA FRANCA DE XIRA

V. F. XIRA..............................................................................................................................

COMANDANTE PINTO AIRES, DA PSP DE VILA FRANCA DE XIRA

“Diminuíram as comunicações relacionadas com problemas de segurança nas escolas”

Carlos Cardoso

BREVESCoimas

A Conforlimpa e a Number One Multi Services, duas empre-sas de limpeza industrial, foram condenadas pela Autoridade da Concorrência por concertação na apresentação de propostas a concursos públicos para be-nefício próprio. A Conforlimpa, empresa da Castanheira do Ri-batejo, teve uma coima de 253 mil euros e a Number de 62 mil euros. As duas empresas multadas apresentaram propostas “pra-ticamente iguais” para 16 con-cursos públicos, chegando a fi-car “classificadas em lugares se-quenciais”, denunciou a Autori-dade da Concorrência. Da inves-tigação realizada ficou claro que as propostas apresentadas re-sultavam de uma “concertação” e de troca de “informações sen-síveis” entre as duas empresas.

Projecto

Já está disponível, através do si-te municipal, o acesso ao projec-to “A minha rua” que pretende melhorar a interacção da Câma-ra Municipal de Vila Franca de Xi-ra com os munícipes. Previsto no âmbito da Rede Simplex Autár-quico, permite aos munícipes a comunicação das mais variadas situações relativas a espaços pú-blicos, de forma cómoda, simples e sem quaisquer custos. Ilumina-ção, ocorrências nos jardins, veí-culos abandonados, recolha de electrodomésticos danificados ou sugestões de melhoria podem agora ser reportadas mais facil-mente. As ocorrências são enca-minhadas e o cidadão é informa-do acerca do estado do pedido e da sua eventual resolução.

Póvoa de Santa Iria

A escola EB1 / JI Casal da Serra, na Póvoa de St.ª Iria, obteve a me-lhor performance como “Briga-da do Amarelo”, um projecto de-senvolvido pela Câmara Munici-pal em parceria com a Valorsul. O desafio foi o de colocar o maior número de embalagens possível nos recipientes que foram dispo-nibilizados pelas entidades pro-motoras e o vencedor seria quem tivesse mais peso de embalagens per capita (kg/aluno). No final do mês de Maio foi apurada a escola vencedora, a EB1/JI Casal da Ser-ra, que obteve o valor de 7,36 kg/aluno. No total das escolas parti-cipantes recolheram-se perto de 9 toneladas de embalagens que foram encaminhadas para reci-clagem. Participaram 13 estabe-lecimentos de ensino do conce-lho, envolvendo 3.350 alunos. A escola vencedora recebeu uma câmara de vídeo como prémio.

No global diminuíram as comunicações, decorrentes de problemas relacionados com a segurança nas escolas, durante o ano lectivo de está preste a findar. “Apesar de ainda não termos os dados definitivos, posso avançar que no geral diminuíram as comunicações e isso é muito positivo”, disse ao jornal Tri-ângulo o Comandante Pinto Aires, da Divisão da PSP de Vila Franca de Xira.A área de intervenção da Divisão da PSP, principal-mente através do programa “Escola Segura”, um pro-jecto que já tem mais de 15 anos de acção no terreno, é bastante extensa. “Acompa-nhamos sete agrupamentos escolares”, o que significa, no seu conjunto, milhares de alunos espalhados por dezenas de escolas, desde o ensino básico ao secundá-rio, situadas nas freguesias que acompanham a zona ribeirinha, desde a Póvoa de Santa Iria até Vila Franca de Xira. Nas restantes freguesias actua a GNR que tem, igual-mente, um programa “Escola Segura”.“Ao longo do ano escolar

fizemos imensas acções de esclarecimento, que foram bem sucedidas. Essas acções incidiram sobre diversas temas, como o consumo de produtos nefastos, o bullyng, a violência nas escolas ou na violência no exterior, nos trajectos para casa, etc. Também realizámos acções de rua, com os miúdos farda-dos de polícia, participámos nos grandes eventos que tiveram lugar no concelho de Vila Franca de Xira etc, realizando esclarecimento e dando conselhos úteis ou intervindo quando for

caso disso. Tivemos mais de uma acção por dia, já que por ano fizemos mais de 120 sessões de esclareci-mento”. Isto apesar de para o programa “Escola Segura” apenas estarem destacados oito agentes, “mas que dão conta do recado”.O responsável da PSP vinca o “bom relacionamento existente com a comunidade escolar. Temos reuniões ou contactos regulares com os responsáveis das escolas, que colocam os problemas, bem como se estreitaram as relações com as associações de estudantes”. De referir que a intervenção da PSP já se alargou aos Centros de Formação Profissional, onde tiveram a oportunidade de realizar algumas acções de sensibilização, facto tanto ou mais importante tendo em conta que nos Centros estão jovens que de alguma forma se desligaram ou viraram as costas aos estudos.O projecto Escola Segura contempla iniciativas ade-quadas aos níveis de ensino e às idades dos alunos. “Por

exemplo, no ensino básico incidimos mais na difusão de conselhos práticos, por exemplo, os cuidados a ter com o fogo, ou na prevenção rodoviária, uma matéria a aderem com facilidade e que tem o condão de alguma forma influenciar os pais, de forma a quer tenham um comportamento cívico mais correcto”.Como aconteceu na escola básica do Sobralinho, um estabelecimento de ensino com cerca de 230 alunos. Lá estavam os agentes da “Escola Segura”a dar ensi-namentos sobre as regras de trânsito, sobre os sinais, atitude a ter nas passadeiras e instruindo os “jovens con-dutores”. Sim, porque desta vez contaram com o apoio da “escola de condução de Vítor Lourenço”.“Fui funcionário da ANA, durante muitos anos, até que entretanto me reformei. Também a minha mulher está reformada. Colocou-se a questão, que fazer? Então surgiu a ideia de lançar este projecto. Comprámos os

carrinhos e os sinais e, neste momento, percorremos o país todo, principalmente nas escolas, fazendo estas acções didácticas. E como hoje em os alunos saírem dos estabelecimentos é mais difícil, ate porque implica contratar pessoas para os acompanhar, fazemos acti-vidades dentro das escolas. Já andamos nisto há 12 anos, num trabalho muito estreito com as escolas e as Juntas de Freguesia”, diz Vítor Louren-ço, um sacavenense que anda pelo país.As crianças aderem com imenso prazer. Catarina Al-faia, 6 anos, estava radiante com as voltas que deu no “seu carro”. Mas já sabia que “tinha de parar nas passadeiras, por-que já conheço os sinais”. E já levava um conselho para dar em casa, pois, reconhecia, “às vezes o meu pai anda muito depressa”. Mais con-fiante nos pais, pelos vistos, estava aCatarina Conde, igualmente de seis anos de idade. “Aqui aprendi os sinais. O meu pai já os sabe que quando esta-mos no carro aperta sempre o cinto de segurança”.“São excelentes veículos de sensibilização dos pais”, concluía José Peixeiro, presi-dente da Junta de Freguesia do Sobralinho, que organi-zou, por ocasião do final do ano lectivo, esta actividade de sensibilização. “A ideia é fazer todos os anos. Trata-se de uma iniciativa que custa pouco, mas que acaba por ter uma envolvência grande. Inclusive fizemos uns panfle-tos a convidar os pais e teria sido muito bom que tivessem aparecido e participado”.

UNIÃO DESPORTIVA E CULTURALDE ALDEIA DO SOBRALINHOFundada em 15 de Dezembro de 1974

O ringue desportivo da União Desportiva e Cultural de Aldeia do Sobralinho está aberto ao público, disponível para equipas de empresas e associações fazerem os seus torneios ou jornadas de convívio. Temos diversos horários livres, a preços muito acessíveis, desde 15h/hora.Contactem a União Desportiva e Cultural de Aldeia do Sobralinho.Esperamos por si!

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 24 JUNHO 2011 | 23

Durante vários dias viveram--se momentos de inusitada agitação nas instalações da UDCAS- União Desporti-va e Cultural da Aldeia do Sobralinho. Centenas de crianças, acompanhadas de seus pais, ou dos professores, no caso de virem através das escolas, brincaram animada-mente nos insufláveis distri-buídos no campo sintético e apreciaram a exposição de brinquedos de constru-ção, da responsabilidade da APOBRIC- Associação Portuguesa de Brinquedos de Construção, cuja sede se situa na freguesia do Sobralinho.“O nosso objectivo foi o de complementar a exposição de brinquedos, com uma actividade do gosto das crian-ças. Daí o aluguer destes insufláveis, permitindo que as centenas de crianças que por aqui passaram tivessem momentos agradáveis e, por outro lado, que os seus pais conhecessem um pouco

mais da colectividade em especial as suas instalações”, disse ao jornal Triângulo Paulo Vieira, presidente da Comissão Administrativa da UDCAS.Esta foi, também, uma for-ma de comemorar o Dia da Crianças já que, ao contrário do que era habitual aconte-cer, a Câmara de Vila Franca de Xira, este ano realizou os habituais festejos que

juntavam, na Quinta da Pie-dade, centenas e centenas de crianças de todo o concelho.Para que esta iniciativa de-corresse sem problemas. Paulo Vieira teve de tirar “uns dias de férias” “Estamos a fazer um esforço para dina-mizar a vida da colectivida-de. Neste momento apenas temos o kempo e a ginástica aeróbica. Entretanto, nestes meses, já realizámos um torneio de futebol de sete para os miúdos das escolas, instalámos a internet gratui-ta, baixámos os preços de alu-guer deste ringue sintético, excelente para quem quiser divertir-se a jogar futebol. Queremos puxar gente mais nova, criando-se condições para a realização de um acto eleitoral em que se apresente uma lista com os órgãos so-ciais completos”.

2ª exposiçãoA APOBRIC realiza, pela segunda vez, a exposição de brinquedo de construção. O objectivo da associação é o de incrementar o coleccionismo do brinquedo de construção de qualquer marca, estreitar relações entre os simpati-zantes de todas as idades do brinquedo de construção e divulgar a componente pedagógica do brinquedo através do estabelecimento de parcerias com jardins de infância e escolas do 1º ao 3º ciclo.

Carlos Cardoso

SOBRALINHO COLECTIVIDADE DÁ-SE A CONHECER

Centenas de crianças brincam nas instalações da UDCAS

Francisco Bordalo, não para há várias semanas. Pinta daqui, pinta dacolá e, aos poucos e poucos, a parede da antiga Adega Regional Brioso, um espaço muito co-nhecido e típico de Vialonga, ganham outra vida.Tudo começou quando na última semana de Fevereiro deste ano, por ocasião da comemoração dos 50 anos de Escutismo, teve lugar o Dia BD 2011, cuja organiza-ção esteve a cargo do Núcleo Solarius dos Escuteiros da Região de Lisboa e do Agru-pamento 342- Vialonga CNE. Nesse fim-de-semana cente-nas de jovens escuteiros, em colaboração com a Junta de Freguesia, realizaram acções de pintura em várias zonas

de Vialonga. Entre as quais a fachada da antiga Adega, que estava completamente degradada. Foi pintada de azul, as letras identificativas do estabelecimento, ganha-ram o seu tom preto, carrega-do, chamando a atenção de quem por ali passava. Só que Francisco Bordalo pensou, “já que se come-çou a recuperar isto, então porque não continuar?”. Apresentou a ideia á Junta de Freguesia que desde logo deu o apoio possível. E, en-tão, apareceram as janelas bem demarcadas, a porta repletas de pormenores, até um bacalhau e um presunto como, em tempos, estavam expostos e eram possíveis de visualizar pelos transeuntes

que por ali passava. Também não falta um menu com preços....de outros tempos.É tudo trabalho voluntário, vinca Francisco Bordalo, que

VIALONGA FRANCISCO BORDALO NÃO PÁRA HÁ SEMANAS

Antiga Adega Regional do Brioso pintada ao pormenor

é igualmente o presidente dos Dadores de Sangue de Vialonga. “A junta cede uns restos de tinta, outra trago eu de casa e com calma, durante

as manhãs, vou embelezan-do isto. Atenção que não sou pintor nenhum...”, diz, rindo, Francisco Bordalo, como que precavendo-se

contra eventuais “críticos da arte”. A parte da tarde, essa, está reservada para a sua horta, é o que se chama, de “manhã na cidade e à tarde no campo”.Não sendo pintor, a verda-de é que já tem convites. Por isso, Francisco Bordalo já meteu na ideia que vai continuar a dar umas pin-celadas nas casas ao lado, em especial na muito antiga Papelaria da Lídia, pois “não fazia sentido esta estar toda arranjada e a outra não”. O que vale é que as casas an-tigas já foram todas abaixo pois com este entusiasmo estamos em crer que Fran-cisco Bordalo ainda pintava a avenida toda...

CC

“Manuel da Fonseca, por to-das as estradas do mundo” é o nome da exposição patente no Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, por ocasião do centenário do nascimento do escritor. Ma-nuel da Fonseca nasceu em 1911, em Santiago do Cacém e faleceu em 1992, em Lisboa, Manuel da Fonseca iniciou a sua vida literária no fim dos anos 30, com a publicação em diversos periódicos ligados à oposição ao Estado Novo. O seu primeiro livro, Rosa dos Ventos (1940), foi considera-do pela crítica um exemplo de renovação poética no pano-rama das letras portuguesas. As bases realistas da sua obra estão, no entanto, bem vinca-das, pelo seu olhar crítico e observador, nas histórias dos livros de contos Aldeia Nova e O Fogo e as Cinzas, como em Cerromaior e Seara de Vento, consideradas obras-primas do romance moderno, refere, em nota de imprensa, o Mu-seu do Neo-Realismo.Tal como grande parte de to-dos os que constituíram, com maior ou menor projecção, o movimento neo-realista em Portugal, Manuel da Fonseca teve uma “atitude participativa, inconformada e corajosa em termos cívicos e políticos”. Manuel da Fonseca ainda assistiu e contactou com o movimento que levou à

constituição do Museu do Neo-Realismo, “tendo o sido primeiro a doar o seu espólio, em Novembro de 1991”. A evocação dos 100 anos do nascimento de Manuel da Fonseca não se restringe `w exposição. Em Setembro, no dia 23, pelas 19h, é exibido o filme “O Trigo e o Joio”, de Manuel Guimarães, com a participação de Manuel da Fonseca como actor. No dia 24, pelas 16h, tem lugar a

apresentação do livro de Ma-nuel G. Simões sobre Manuel da Fonseca, edição Assírio & Alvim e no dia 30 do mesmo mês, pelas 19h, a exibição do filme “Cerromaior”, de Luís Filipe Rocha, com a presença do realizadorJá em Outubro, no dia 8, vai decorrer o Congresso Inter-nacional “No Centenário do nascimento de Manuel da Fonseca”, organização conjunta do Museu do Neo--Realismo, Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e a Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo. O Congresso tem lugar nos dias 7, 8 e 9 de Outubro, decorrendo, no dia 7 na Faculdade de Letras e, no dia 9, em Santiago do Cacém. Entre outros conferencistas, está prevista a presença de Eduardo Lourenço, Fernan-do Guimarães, Fernando J. B. Martinho, Luís Filipe Rocha. Manuel Gusmão, Manuel G. Simões, Rosa Maria Martelo e Vítor Viçoso.

CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DO ESCRITOR

Exposição “Manuel da Fonseca,por todas as estradas do mundo”

no Museu do Neo-realismo

VILA FRANCA DE XIRA

Paulo Vieira

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24 | 24 JUNHO 2011 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO VILA FRANCA DE XIRA

A festa do Colete Encarnado, que decorre nos dias 1, 2 e 3 de Julho e que é antecedida pela XXII Semana da Cultura Tauromáquica, que vai até 30 de Junho vai contar com um forte empenho da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. É que apesar da forte crise que afecta o país e as autarquias, “o Município entendeu não dever fazer grandes restrições a esta festa, que traz a Vila Franca de Xira milhares de pessoas”, disse Maria da Luz Rosinha, presidente da autarquia.De facto, o programa de ambas as iniciativas não traduz qualquer retrocesso se comparado com o de anos anteriores, sendo de prever, por isso, que a adesão das pessoas seja, também ela, bastante significativa. Na componente cultural destaque para o Peddy-Paer Taurino, no dia 24 à noite, organizado pelo Clube de Campismo “As Sentinelas”, uma viagem à descoberta das Tertúlias vilafranquen-ses. “Ao todo visitaremos seis tertúlias, numa cami-nhada de cerca de hora e meia”, disse Mário Salda-nha, presidente do Clube de Campismo.As Tertúlias são espaços muito peculiares de Vila Franca de Xira. Espaços de convívio, onde a com-ponente tauromáquica é

essencial, estão envoltos no misticismo que envolve a festa brava. Este ano, no dia 28 de Junho, pelas 19 horas, na Rua Almirante reis realiza-se as “Tertúlias na Rua”, no que se pretende que seja uma homenagem ao trabalho cultural, social, cívico que estes espaços as-sumiram ao longo dos anos.Exposições de pintura, fo-tografia, colóquios, visitas, novilhadas, etc, fazem parte de um amplo programa ( ver à parte ). Possível de execu-tar devido ao envolvimento de diversas associações e grupos.

“É uma obrigação nossa enriquecer cada vez mais a festa, que está a ser agredida por todo o lado”, disse Mário Coelho, justificando desta forma o envolvimento da Casa Museu no programa cultural. De entre as di-versas iniciativas destaque para a exposição de man-tos e bordados, a ter lugar na Igreja do Mártir Santo. “Geralmente os mantos e os bordados têm uma imagem da Virgem. Era, por isso, interessante que a exposição tivesse lugar num sitio religiosos e a escolha foi a Igreja do Mártir Santo”,

disse Mário Coelho, apelando, ainda “a uma cada vez maior união entre os taurinos”.

Colete EncarnadoO Colete Encarnado é um momento especial, em que os Toiros, os Cavalos, a festa brava, assumem o centro das festividades.

SEMANA DA CULTURA TAUROMAQUICA E COLETE ENCARNADO

Vila Franca de Xira vibra com a sua festa!Carlos Cardoso

António Maria Abreu, campino homenageado

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 24 JUNHO 2011 | 25VILA FRANCA DE XIRA

São diversos os momen-tos especiais, alguns bem peculiares e que prendem sempre a atenção de quem se desloca a Vila Franca de Xira. Como, por exemplo, a Missa Rocieira, no dia 1 de Julho, à noite, as diversas actividades de animação musical, a noite da sardinha assada, que tem lugar a 2 de Julho, anima-da pelo concerto da banda “Baile Popular”, entre muitas outras realizações.Como acontece há muitos anos, o Colete Encarnado vai homenagear essa figura brava das lezírias, o campino. Será no sábado, dia 2 de Julho, e o homenageado deste ano é António Maria Abreu, mais conhecido pelo “Colorau”, alguém que diz, com muito orgulho, “ser muito amigo dos seus”.Com 71 anos, António Abreu nasceu na Casa Emílio Infan-te da Câmara, em Santarém, onde ainda hoje trabalha. Com 14 anos, foi trabalhar como cocheiro em Alpompe, altura em que começou a lidar com o gado, actividade que nunca mais largou.Pai de dois filhos, que nada querem ter com a profissão de campino, é conhecido pela simplicidade e grande profissionalismo. O que lhe permitiu ganhar, ao longo dos anos, múltiplas taças e tro-féus. “Em casa tenho 140”, diz, orgulhoso, este homem que se reclama de “ser verdadeiro”. E, no dia 2 de Julho, vai levar mais uma para juntar ao rol de recordações que partilha com a sua mulher. D. Lídia, com quem está casado há 52 anos.

Corrida mistaNos dias 1 de Julho e 3 de Julho realizam-se as corridas de toiros. No dia 1, a I Corrida de Toiros das Tertúlias e no dia 3, a tradicional Corrida Mista, que tem a particularidade de contar com a presença de Nuno Casquinha, que pela primeira vez se apresenta, no seu país, como novo matador de toiros português profissio-nal, depois de recentemente ter tomado alternativa em Espanha.Um momento que está a ser vivido com especial paixão por Nuno Casquinha, 25 anos, a viver em Porto Alto mas que faz de Vila Franca de Xira a sua terra. “É uma enorme responsabilidade, pois é a primeira corrida depois de ter tomado alternativa em Es-panha. Vai estar muita gente

que eu conheço, a pressão é um pouco maior”, reconhece Nuno Casquinha.Concentrado a 100 por cento na sua arte, trabalhando todos os dias para melhorar a sua técnica e conquistar mais e mais adeptos, Nuno Casqui-nha, depois da sua primeira apresentação em Portugal, na praça de toiros Palha Blanco, em Vila Franca de Xira, tem um outro desafio pela frente de dimensão muito especial, pois irá participar numa cor-rida, a 11 de Agosto, na mítica praça do Campo Pequeno, numa homenagem ao mestre José Falcão.Enfim, todo um conjunto de ingredientes que fazem da Festa do Colete Encarnado um momento telúrico espe-cial, cativando o interesse de milhares de pessoas.

Programa cultural

24 de Junho21h00 - Peddy-Paper TaurinoOrg. Clube de Campismo “As Sentinelas”

25 de Junho15h00 - Inauguração Oficial da Semana da Cultura Tauromáquica e das ExposiçõesSalão Nobre da Câmara Municipal de Vila Franca de XiraPintura de Ana Maria MaltaSalão Nobre da Câmara Municipal de Vila Franca de XiraOrg. Escola de Toureio José FalcãoGravuras e Óleo: Júlio Pomar e a TauromaquiaMuseu do Neo-RealismoFotografia Taurina de Pedro Batalha e João SilvaMuseu Municipal de Vila Franca de XiraOrg. Escola de Toureio José FalcãoCapotes de PasseioNúcleo Museológico da Igreja do Mártir SantoOrg. Casa Museu Mário CoelhoPintura / Cabeças de TouroCasa Museu Mário CoelhoOrganização: Casa Museu Mário Coelho17h30 - Novilhada da Federação Internacional de EscolasPraça de Touros Palha BlancoOrg. Escola de Toureio José Falcão20 30 - Jantar RibatejanoArcadas da Praça de Touros Palha BlancoOrg. Escola de Toureio José Falcão

26 de Junho15h00 - Visita à Casa Museu Mário Coelho, seguida de Aperitivo17h00 - Descerramento de Placa de Homenagem à “História do Toureio” em Vila Franca de XiraLargo Telmo Perdigão17h30 - Novilhada da Federação Internacional de EscolasPraça de Touros Palha BlancoOrg. Escola de Toureio José Falcão

27 de Junho17h00 - III Troféu Vítor MendesTentadero do CaboOrg. Escola de Toureio José Falcão21h30 – Colóquio “Corrida à Portuguesa”Auditório da Junta de Freguesia de Vila Franca de XiraModerador: José CáceresOradores: João Salgueiro / João Ribeiro Telles / Luís RouxinolOrg. Tertúlia dos Forcados

28 de Junho17h30 - Toureio de SalãoPraça Afonso de AlbuquerqueOrg. Escola de Toureio José Falcão19h00 - Abertura das“Tertúlias na Rua”Rua Almirante Cândido dos ReisRÇA, 28 DE JUNHO21h30 - Coloquio“A Mulher e a Festa”Salão Nobre da Câmara Municipal de Vila Franca de XiraModeradora: Sara TellesOradoras:Maria da Luz Rosinha – Presidente da Câmara Municipal de V. Franca de Xira; Beatriz Montejo – Cirurgiã;Maria José Coballeda – Ganadera; Teresa Ojeda - Apoderada / Empresária; Cristina Sanchez - MatadorOrg. Casa Museu Mário Coelho

29 de Junho21h30 – Apresentação do documentário “O TOIRO”, seguida de colóquioSalão Nobre da Câmara MunicipalModeradora: Maria da Luz RosinhaOradores: Vitor Mendes / João Folque / Joaquim Grave / Rui Bento Vasques / Ricardo LevezinhoOrg. Escola de Toureio José Falcão

30 de Junho17h30 - Demonstração de PegasPraça Afonso de AlbuquerqueOrg. Escola de Toureio José Falcão20h00 - Jantar de TertúliasMercado Municipal22h00 - Actuação de XIRA-BRASSMercado Municipal de Vila Franca de XiraAcompanhando a saída do Jantar das Tertúlias e posterior deslocação pela Av. Almirante Cândido dos Reis em direcção ao Cais de Vila Franca de Xira22h30 – Inauguração da Jangada Cultural, com actuação de XIRA-BRASSCais de Vila Franca de Xira

Nuno Casquinha

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Centenas de pessoas junta-ram-se, no parque da feira de Vialonga, para assistir à actuação da Orquestra de Vialonga, do núcleo de teatro da EB 2,3, do coro dos alunos do 5º ano, envolvendo, no conjunto, mais de 200 crian-ças. De uma forma animada, falou-se da cidade, pois uma cidade é feita de gente, da sua participação, da sua vivên-cia, das múltiplas culturas. O espectáculo mostrou, igual-mente, como se pode educar para a cidadania. Em “Vamos Construir Uma Cidade”, os jovens alunos falaram dos seus anseios para Vialonga, mostrando, em particular, as suas preocupações com o ambiente.Coube à Orquestra de Via-longa começar a festa. Tra-ta-se de um projecto de sucesso, desenvolvido pelo agrupamento de escolas da freguesia, e que pretende contribuir para envolver os alunos em actividades positivas, ajudando também desta forma no seu interesse

pelo estudo. A Orquestra de Vialonga começou em 2005 e tem, ao longo dos anos, ampliado o leque de instru-mentos e o número de ele-mentos. Conta actualmente com 170 jovens músico a que se devem associar 40 alunos que estão na fase de aprendizagem.

ESPECTÁCULO EM VIALONGA

Alunos ajudam a construiruma Vila mais sadia

À orquestra associaram-se outras actividades, mos-trando um pouco da riqueza de que são feitas as escolas de Vialonga. Já o coro do “Music Connecting People”, que trouxe para a ribalta as músicas dos “Deolinda”, pôs toda a gente a cantar. O espectáculo culminou com

Festival da Juventudeem Alhandra

Artesanato urbano, feira de emprego, exposições, activi-dades culturais, palestras e debates, tudo isto fez parte do Festival da Juventude que decorreu a 18 e 19 de Junho, na Sociedade Euterpe Alhandrense e no passeio ribeirinho de Alhandra.Diversas associações juvenis do concelho de Vila Fran-ca de Xira, bem como algumas empresas, marcaram presença numa iniciativa que agitou a pacatez da vila alhandrense.

Informação Policial

Alhandra

No dia 20 de Junho, pelas 11h10, dois indivíduos com 18 e 19 anos, com o rosto meio tapado, assaltaram uma ourivesaria na freguesia de Alhandra, com recurso a arma de fogo e um ferro. Na posse de mais de meia centena de artigos em ouro, avaliados em cerca de 7500 euros, os suspeitos colocaram-se em fuga num veículo que tinha sido roubado em Moscavide, através de “carjacking”, com ameaça da arma de fogo.Foram encetadas diligências, imediatamente após o assalto, por parte da PSP, que culminaram na localização e detenção dos suspeitos, nas proximidades da estação da CP de Alhanda, na posse dos artigos em ouro e do veículo roubados. Os indivíduos detidos foram presentes a 1.º interrogatório judicial,no Tribunal de Família e de Menores e de Comarca de Vila Franca de Xira, a fim de lhes serem aplicadas medidas de coacção.

Forte da Casa

Cinco indivíduos, quatro homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 20 e os 35 anos de idade, foram consti-tuídos arguidos por, “em comunhão de esforços, de forma ilícita e por meio de burla”, adquirirem equipamentos informáticos, através de negócios “on-line”, que eram, mais tarde, colocados à venda em lojas do género.Foi o culminar de uma actividade de investigação desenvolvida pela Divisão Policial de Vila Franca de Xira, através da Esquadra de Investigação Criminal, e que já perdurava há vários meses. Segundo o Comando da Divisão Policial de Vila Franca de Xira, a acção que levou à detenção dos cinco indivíduos decorreu no dia 14 de Junho com a realização de mais uma busca do-miciliária na localidade do Forte da Casa, e que “ culminou na apreensão de diverso material informático”, nomeadamente três computadores portáteis; dois periféricos impressoras multifunções e diversos outros periféricos informáticos, para além de vários telemóveis.

Vila Franca de Xira

A Divisão de Policial de Vila Franca de Xira, através da Esquadra de Investigação Criminal, desenvolveu uma operação ao nível de vários concelhos (Vila Franca de Xira e limítrofes) com vista a interceptar um grupo de indivíduos suspeitos da prática de furtos qualificados em estabelecimentos/estaleiros. O grupo de indivíduos, de origem romena, composto por 7 a 8 indivíduos, com idades compreendidas entre os 21 e os 39 anos de idade, desde há já largo período que estava a ser “controlado” pelo efectivo da EIC de Vila Franca de Xira. Desde há várias semanas, que decorriam acções visando confirmar o seu relacionamento com “pilhagens” de cabos eléctricos em empresas/armazéns e outros organismos com instalações eléctricas de média e alta voltagem. No final de diversas intervenções foi possível localizar os vários elementos do grupo em causa e proceder à sua identificação.

a Opereta “Vamos cons-truir uma cidade” de Paul Hindemith, com libreto de Eugénio Sena, um projecto que está a ser desenvolvido em diversas escolas do país, entre as quais Vialonga e que pretende sensibilizar os mais novos para a temática da cidadania. CC

Finalmente um tapete novo!Em edição anterior do jornal Triangulo, chamamos a atenção para o péssimo estado em que se encontrava a estrada que passa em frente as instalações da ABEIV, em Vialonga, estabelecendo a ligação com o bairro da Icesa. Uma via que era e é muito utilizada, já que muitos condutores a utilizam para fugir a estrada que atravessa Vialonga. Encontrava-se “descascada” em diversos sítios, de tal forma que por vezes ficava a sensação de se estar num deserto, tal era a poeira que se levantava.Depois de avanços e retrocessos foi aplicado um tapete betuminoso e colocada uma passadeira alta, em frente a ABEIV, refreando os ímpetos de velocidade que por vezes dominam alguns. Se na altura se criticou o estado degradante da estrada, é de justiça, hoje, referir e enaltecer o trabalho feito.

VILA FRANCA DE XIRA

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Tendas de mercadores, dan-ças medievais, contadores de historias, saltimbancos, torneio a cavalo e apeado, falcoaria, de tudo se viu um pouco na recriação historia que teve lugar na Praça de Touros de Vila Franca de Xira, bem como no Parque Urbano do Cevadeiro, com o objectivo de recordar a en-trega do Foral a localidade por parte do rei D. Manuel I, celebram a 1 de Junho 500 anos. A iniciativa partiu do CE-BEI- Centro de Bem Estar Infantil de Vila Franca de Xira e conseguiu a adesão de imensos patrocinadores. O interesse da população foi grande e, durante dois, no fim de semana de 18 e 19 de Junho, milhares de pessoas deslocaram-se, curiosas, para perceber um pouco da vivência do perío-do medieval e participar nas brincadeiras que decorriam ou, porque não, comprar algumas das coisas que, em tempos bem recuados se venderiam na feira.De referir ainda que, no âm-bito dos 500 anos do Foral de Vila Franca de Xira o Museu Municipal tem patente ao público uma exposição dedicada ao, documento que pertence ao espólio do Museu, bem como à im-portância da reforma dos Forais Manuelinos para as populações contemporâne-as. A exposição está patente,

no Núcleo-Sede do Museu Municipal, em Vila Franca de Xira, até Julho de 2011.

Dia da CidadeA cidade de Vila Franca de Xira vai viver, nas próximas semanas, momentos de intensa animação. No dia 28, Dia da Cidade, vão ser distinguidas, pela Junta de Freguesia local, duas cida-dãs, Inês Gigante, campeã nacional de Patinagem Ar-

tística, na especialidade de Solo Dance e Carla Pereira, da Cáritas Paroquial de Vila Franca de Xira, que vai receber o galardão de Mérito Social pelo trabalho desen-volvido nos apoios sociais à comunidade, bem como as Tertúlias Vilafranquenses, pelo contributo dado pra a manutenção da cultura taurina. A entrega dos galardões decorre na noite do dia 28,

Rua Almirante Reis, junto ao quiosque da UDV. CC

CEBEI LEMBROU OS 500 ANOS DO FORAL

Vila Franca de Xira regressou ao período medieval

VILA FRANCA DE XIRA

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