jornal novo varejo 204

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A emissão do Cupom Fiscal Eletrônico está prestes a se tornar uma obrigação para o varejo de autopeças. Com ele, fecha-se o cerco aos negócios que ainda trabalham sob conceitos de informalidade. A questão foi debatida no Fórum Novo Varejo Sincopeças-SP Sindirepa-SP. Índice Novo Varejo apura satisfação dos lojistas com os distribuidores de autopeças pág. 14 pág. 24 ano 18 novembro 2011 # 204 204 jornal novo varejo, líder em comunicação para o varejo de autopeças Presidentes dos Sincopeças do Ceará e Rio Grande do Sul analisam presente e futuro do mercado Luiz Pereda falou sobre a informatização do sistema tributário para os empresários de autopeças Marcos Moreira/Revista Sincopeças-SP pág. 10 pág. 31 Indústrias repercutem aumento do IPI para os automóveis Carros importados ficarão mais caros Fórum reúne varejo e decreta: formalização é caminho sem volta Mercado comemora o Dia do Balconista de Autopeças pág. 20 Capa NV 204.indd 1 23/11/2011 21:30:17

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Novo Varejo é uma publicação mensal da Editora Novo Meio Ltda, de circulação dirigida aos varejistas de autopeças.

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Page 1: Jornal Novo Varejo 204

A emissão do Cupom Fiscal Eletrônico está prestes a se tornar uma obrigação para o varejo de autopeças. Com ele, fecha-se o cerco aos negócios que ainda trabalham sob conceitos de informalidade. A questão foi debatida no Fórum Novo Varejo Sincopeças-SP Sindirepa-SP.

Índice Novo Varejo apura satisfação dos lojistas com os distribuidoresde autopeças

pág. 14pág. 24

ano 18 novembro 2011

#204204

jornal novo varejo, líder em comunicação para o varejo de autopeças

Presidentes dos Sincopeças do Ceará e Rio Grande do Sul analisam presente e

futuro do mercado

Luiz Pereda falou sobre a informatização

do sistema tributário para os empresários

de autopeças

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Indústrias repercutem aumento do IPI para os automóveis

Carros importados fi carão mais caros

Fórum reúne varejo e decreta: formalização é caminho sem volta

Mercadocomemora o

Dia do Balconistade Autopeças

pág. 20

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Page 2: Jornal Novo Varejo 204

A emissão do Cupom Fiscal Eletrônico está prestes a se tornar uma obrigação para o varejo de autopeças. Com ele, fecha-se o cerco aos negócios que ainda trabalham sob conceitos de informalidade. A questão foi debatida no Fórum Novo Varejo Sincopeças-SP Sindirepa-SP.

Índice Novo Varejo apura satisfação dos lojistas com os distribuidoresde autopeças

pág. 14pág. 24

ano 18 novembro 2011

#204204

jornal novo varejo, líder em comunicação para o varejo de autopeças

Presidentes dos Sincopeças do Ceará e Rio Grande do Sul analisam presente e

futuro do mercado

Luiz Pereda falou sobre a informatização

do sistema tributário para os empresários

de autopeças

Mar

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Mor

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SP

pág. 10

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Indústrias repercutem aumento do IPI para os automóveis

Carros importados fi carão mais caros

Fórum reúne varejo e decreta: formalização é caminho sem volta

Mercadocomemora o

Dia do Balconistade Autopeças

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Page 4: Jornal Novo Varejo 204

Ano 18 - # 204 - novembro de 2011

Distribuição nacional

Tiragem de 25.000 exemplares

Novo Varejo é uma publicação mensal da

Editora Novo Meio Ltda, de circulação dirigida

aos varejistas de autopeças. Tem como objetivo

divulgar notícias, opiniões e informações que

contribuam para o desenvolvimento do setor.

diretor responsável:

Ricardo Carvalho Cruz

REDAÇÃO ([email protected])

editor: Claudio Milan

repórteres: Adriana Chaves

e Patrícia Malta de Alencar

EDITORAÇÃO ([email protected])

projeto gráfi co e direção de arte: Sérgio Parise Jr.

designer gráfi co: Ivan Ordonha

assistente de arte: Priscila Wu

colaborador editorial: Perla Rossetti (texto)

COMERCIAL ([email protected])

diretor: Paulo Roberto de Oliveira

MARKETING ([email protected])

direção de marketing e desenvolvimento

de negócios: Carla Nórcia

assistentes: Bruna Pascucci, Claudia Paulino

e Vânia Lourenço

TECNOLOGIA ([email protected])

Heráclito Kunzendorff

IMPRESSÃO

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Claudio Milan (MTb 22.834)

Auditado peloINSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO

Diretor GeralRicardo Carvalho Cruz

([email protected])Diretor de Jornalismo

Claudio Milan ([email protected])

Diretor ComercialPaulo Roberto de Oliveira ([email protected])

Direção de Marketing e Desenvolvimento de Negócios

Carla Nórcia ([email protected])

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editorial Por Claudio Milan [email protected]

Em um mercado em que cada vez mais produtos e serviços se igualam a ponto de serem con-siderados commodities, ainda é possível ser diferente e levar van-tagem sobre a concorrência. Sabe como? Adquirindo conhecimento.Em tempos de expansão sem volta dos negócios formais na reposição automotiva, é a informação que cada vez mais irá diferenciar um empresário do outro. É por isso que você, que inicia neste momento a leitura de um jornal especializado no segmento em que atua, já, de cara, merece os parabéns. Você é um gestor compromissado com a evolução de seu negócio.Além de oferecer mensalmente há quase 18 anos um conteúdo con-sistente sobre as transformações impostas ao aftermarket automo-tivo, o Novo Varejo também busca levar a seus leitores eventos capa-zes de contribuir com seu aprimo-ramento, antecipando tendências e munindo o empresário de sub-sídios que deem sustentação às decisões estratégicas que neces-sariamente ele terá que tomar.O melhor exemplo deste conceito é o Fórum Novo Varejo Sincopeças-SP Sindirepa-SP. Encontro de de-bates, troca de informações e expe-riências, realizado pela Editora Novo Meio desde 2000, no ano passado ganhou a chancela do Sincopeças de São Paulo e, em 2011, passou também a contar com a parceria do Sindirepa do estado. A união destas

forças tem levado a empresários do varejo e da reparação elementos valiosos para o aprimoramento da gestão de seus negócios. Em 8 de novembro, realizamos na sede do Sincopeças-SP o último fórum deste ano. O tema central foi a emissão do Cupom Fiscal Eletrônico e as ferramentas dos órgãos de fi scalização para garan-tir o cumprimento das normas e acabar com o que ainda resta de sonegação no mercado.O tema é, indiscutivelmente, tão pesado quanto importante. Os cer-ca de 60 empresários que compa-receram ao encontro entraram em contato com informações revela-doras, detalhadas e certamente saíram de lá muito mais esclareci-dos do que entraram e com diver-sas lições de casa para adequar suas empresas a uma série de exigências que – num período cur-to de tempo e já consideradas as eventuais diferenças regionais – se tornarão obrigatórias para todos os varejos brasileiros. Inclusive o seu.E aí cabe a pergunta: você tem tido o cuidado de se informar sobre as novas obrigações tributárias que es-tão prestes a entrar em vigor e vão, certamente, revolucionar a gestão de seus negócios e, inclusive, exigir investimentos inadiáveis para a ade-quação da empresa? Se você é de São Paulo, teve a oportunidade de participar do fórum que apontou os caminhos para a formalização em curso no mercado? Onde você es-

tava na noite de 8 de novembro?O último Fórum Novo

Varejo Sincope-ças-SP Sin-

direpa-SP de 2011 recebeu parti-cipantes do interior de São Paulo e até de outros estados. Esses em-presários, além de todo o precioso conhecimento adquirido na apre-sentação, voltaram para casa com uma certeza: eles são diferentes, e certamente essa diferença será estendida para a gestão de seus negócios e sentida pelos concor-rentes. Se os serviços e produtos são quase todos iguais mercado afora, a informação é um bem que só os que buscam conquistam.É claro que, até por uma questão de espaço físico, sabemos que é im-possível receber todos os gestores do varejo e da reparação em um úni-co evento. Assim, temos procurado cada vez mais levar o Fórum Novo Varejo Sincopeças-SP Sindirepa-SP a diferentes públicos, democratizan-do o acesso à informação. No fi nal de outubro, por exemplo, o evento foi realizado na cidade de São José do Rio Preto, um dos mais impor-tantes núcleos econômicos do in-terior de São Paulo. Em 2012, mais cidades entrarão nesta rota de co-nhecimento e sediarão o encontro, que, vale lembrar, é gratuito e aberto a todos os interessados.E, para aqueles que não podem se deslocar até os locais em que os fóruns acontecem, o Novo Va-rejo vai continuar trazendo uma ampla e detalhada cobertura dos debates, praticamente uma ver-são impressa do fórum.É exatamente isso que você encon-tra nesta edição. Dedique especial atenção à leitura de nossa reporta-gem. Lá está uma realidade que é para todos. O caminho da formaliza-ção não tem volta e cada vez mais sua vida empresarial será monito-rada eletronicamente e em tempo real. Saber qual caminho seguir e o que você pode fazer desde já com o objetivo de se preparar para as mu-danças seguramente colocará você muitos passos à frente daquele concorrente que ainda acredita que tudo vai continuar como antes.

Onde você estava?

Se os serviços e produtos são quase todos iguais mercado afora, a informação é um bem que só os que buscam conquistam

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24Fórum Novo Varejo Sincopeças-SP Sindirepa-SP aborda fi scalização e CF-e

INV – Índice Novo Varejo mede satisfação dos varejistas com os distribuidores de autopeças.

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Indústrias analisam efeitos para o setor do aumento do IPI para automóveis.

14

31Mercado comemora o Dia do Balconista de Autopeças em 26 de novembro.

10Presidentes dos Sincopeças do Ceará e do Rio Grande do Sul falam sobre o mercado.

HÁ 100 EDIÇÕES Educação ao seu alcanceDestaques do mercado de autopeças 100 meses atrás, uma história que só o Novo Varejo pode contar

O que faz o mercado cres-cer? Margem de lucro, preços competitivos, propaganda, di-ferenciais sobre a concorrência, relacionamentos, lançamentos? Sim, mas há algo além de todas essas alternativas que precisa ser encarado com seriedade e urgência pelos empresários e executivos de toda a cadeia in-dependente de reposição de autopeças: educação, em todos os níveis. Este é um fator fun-

damental para que cada elo do mercado garanta qualidade para o cliente e conquiste a confi ança necessária para crescer. Há 100 edições, este era o assunto da reportagem principal do Novo Va-rejo. E poderia perfeitamente ser pauta também este mês. Afi nal, a qualifi cação da mão de obra continua sendo um dos maiores desafi os para os empresários do aftermarket automotivo.A corrida pela qualifi cação de

empresas, empresários e equi-pes passa por uma gestão mais competente dos negócios, por uma prestação de serviços cada vez mais efi caz, pelo conheci-mento pleno sobre os produtos comercializados, suas aplica-ções, o mercado de reposição em si e, especialmente, pela completa satisfação dos clien-tes. Estes são os aspectos que devem estar constantemente no topo das preocupações dos em-

presários. Caso contrário, todo o mercado – da indústria à repara-ção – estará com o seu cresci-mento comprometido.Cada loja de autopeças que es-tiver bem estruturada, organiza-da, certifi cada e com uma equi-pe bem-informada acerca dos produtos e do mercado, além de ser uma empresa sólida, confi á-vel, capaz de traçar estratégias e prospectar oportunidades de crescimento, também contribui-

rá para o aperfeiçoamento pro-fi ssional de seus fornecedores – os distribuidores – e de seus clientes, os reparadores. E não é preciso ir muito longe para con-seguir a qualifi cação. Entidades sindicais têm trabalhado em prol desse avanço. Outra alternativa para buscar o aprimoramento profi ssional é sair à procura de cursos que se enquadrem nas necessidades mais urgentes das empresas.

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sumário

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Page 7: Jornal Novo Varejo 204

Notíciasem tempo realAcompanhe as dicas do mês

para você aprimorar a gestão de sua empresa, ficar por dentro do mercado e expandir os temas tratados pelo Novo Varejo.

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VÍDEOS

Fotos Divulgação

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VÍDEOS

+ Lançamento + Capacitação

A Audi lançou um novo protótipo ultraleve para espaços urbanos congestionados. O estudo téc-nico apresentado no International Motor Show (IAA) em Frankfurt combina elementos de um car-ro de corrida com um design lúdico e radicalmen-te novo. Além de um modelo Sportback, a mon-tadora também apresenta uma variante Spyder, com espaço para duas pessoas. Dois motores elétricos e-tron fornecem a propulsão enquanto uma bateria de lítio-íon fornece energia.

http://multivu.prnewswire.com/mnr/prne/audi/50550/Conceito automotivo urbano

Palestra de Ricardo Ventura, ex-periente empresário varejista, sobre atendimento no varejo mostra alguns conceitos importantes do setor, base-ados em programação neurolinguísti-ca (ou PNL), como approach, rapport, empatia, fi delização, atendimento de casal, mídias sociais, critério de com-pra, quebra de paradigmas, crenças limitantes, entre outros temas.

Condutas em vendashttp://www.youtube.com/watch?v=jbf2BdO7v2o

A Gestão do Conhecimento nas Empresas é o tema tratado pelo consultor Gilson Coelho. Ele explica a diferença entre a mão de obra capacitada e os recursos econômicos, fala sobre a retenção de talentos na empresa, o baixo nível de turnover e a importância do conhecimento.

http://www.youtube.com/watch?v=i2fkySV5B4E

Capital intelectual

Propaganda da Hyundai brinca com a morte para chamar a atenção do design inusitado de três por-tas do cupê esportivo que será lançado em breve no Brasil. Sucesso nas redes sociais, o comercial mostra duas situações em que a “morte” está à es-preita. Mas, quando a passageira tenta descer pelo lado esquerdo, atrás do motorista, ela se salva da morte porque o veículo não possui essa quarta por-ta. As primeiras unidades já podem ser vistas em algumas concessionárias da marca.

http://www.vrum.com.br/app/301,19/2011/08/25/interna_noticias,44384/hyundai-veloster-propaganda-e-proibida-na-holanda.shtml

Para que serve um três portas?

O vídeo extrai um trecho do fi lme Nemo para mostrar a importância do trabalho em equipe no alcance de metas – o cardume nada junto para não fugir da rede de pesca. Quando o time possui um objetivo comum, os esforços devem ser direcionados para a sua realização, ou seja, é preciso ter planejamento estratégico. Aborda também o papel do líder, que deve motivar a equipe, acreditar que ela é capaz e mostrar o caminho a seguir.

http://www.youtube.com/watch?v=9nmHMjZV6Vk

Trabalho em equipe

Programa do Sebrae para em-presas avançadas criou uma nova ferramenta de solução integrada, baseada em dez pilares, como o diagnóstico da performance e da competitividade da empresa, o desenvolvimento de um plano em-presarial, a defi nição de objetivos estratégicos, a implantação de um modelo de gestão baseado em in-dicadores e metas e o acompanha-mento sistemático da execução e dos resultados. Veja mais informa-ções sobre o programa no site da instituição: www.sebraemais.com.br ou pelo telefone 0800-570-0800.

http://www.youtube.com/watch?v=Yj6ndwm2jac

Sebrae Mais

Todo mundo sabe que é preciso ser ético, mas você sabe o que isso sig-nifi ca? Neste vídeo, dividido em duas partes, o professor de Filosofi a Renato Janine Ribeiro explica o que é esse va-lor, discute dilemas éticos em situações corriqueiras, lembrando que a ética está no cotidiano, e apresenta como são formados nossos valores e basea-das nossas escolhas. “Ser ético não é só se abster de fazer o mal, mas é fazer coisas positivas”, diz o professor.

http://www.youtube.com/watch?v=pQKw_s2s4TM

O que é ética?

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entrevista Por Patrícia Malta de Alencar [email protected] Fotos Divulgação

Com a crescente profi ssiona-lização e formalização do varejo em todo o país, processo moti-vado por fatores como a moder-nização da frota e as exigências da legislação tributária, os em-presários do setor têm se torna-do mais atuantes e organizados. Com isso, cresce a importância das entidades de representação dos lojistas de autopeças.Embora a estrutura sindical varie de estado para estado, pode-se dizer que, hoje, temos 19 Sinco-peças, distribuídos pelas cinco regiões do Brasil e localizados nos estados do Acre, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Paraná, Per-nambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.Para saber como anda o merca-do e a atividade sindical no país, nesta edição decidimos fazer uma entrevista simultânea com dois presidentes das entidades,

entrevista novembro de 2011

Presidentes dos Sincopeças dos estados do Ceará e do Rio Grande do Sul fazem um balanço do setor em 2011 e contam particularidades do mercado nas suas respectivas regiões

O varejo, do nordeste ao sul do BrasilPor Patrícia Malta de Alencar [email protected]

em dois extremos geográfi cos. Eles traçaram um panorama do cenário nacional, apurando as semelhanças e diferenças de cada região. Para Gerson Nunes Lopes, presidente do Sincopeças do Rio Grande do Sul, a preocu-pação agora é com a carga tribu-tária, tendo em vista a possibili-dade de a Secretaria da Fazenda “quase dobrar” a MVA (Margem de Valor Agregado), a exemplo do que está previsto para acon-tecer em São Paulo. Já para o colega do Ceará, Ranieri Leitão, presidente do Sistema Sincope-ças e Assopeças do seu estado, uma das questões primordiais, além da carência generalizada de mão de obra qualifi cada, é o des-preparo dos varejistas do estado para enfrentar a informatização do sistema tributário.

Novo Varejo – Qual a sua ava-liação sobre o mercado de autopeças em 2011?Gerson Nunes Lopes (Sincope-ças-RS) – Começamos o ano no Rio Grande do Sul com a expectativa de bons resultados. Esperávamos que, se não supe-rasse os indicadores de 2010, pelo menos repetisse os nú-meros em volume de vendas do segmento. Nesse sentido, a categoria está terminando o período com frustrações, já que não atingimos os patama-res esperados. O Sincopeças-RS está atuando na defesa da implementação da inspeção

ambiental veicular (IAV) aqui no estado, que trará me-

lhorias para o ambien-te, saúde pública e também incremento

para os negócios do setor. Mas essa ação ainda não foi implan-tada e é uma

perspectiva que projetamos, por-tanto, para 2012.Ranieri Palmeira Leitão (Sin-copeças-CE) – Foi um ano de crescimento real e de muitas conquistas. Especialmente no setor de distribuição de autope-ças e de reparação automotiva, tivemos até o mês de outubro um aumento real nos negócios na ordem de 8,3%. Através de parcerias com o governo do es-tado, conseguimos uma ex-celente desoneração fi scal para o setor, como tam-bém conquistamos um excelente espaço para qualifi cação de mão de obra especializada. Através do apoio do Sebrae e da Fecomércio-CE, formamos mais três redes de negócios dentro do segmento, contribuindo de forma sustentável para a gestão das empresas envolvidas, e também promovemos mais de 2 mil horas de cursos e palestras, benefi cian-do o setor como um todo.

NV – Qual a maior preocupa-ção do setor hoje?GL – Atualmente, é a implemen-tação da IAV porque pressupõe um aumento nas vendas. O que aconteceu em São Paulo deve se repetir aqui, uma movimenta-ção em toda a cadeia do merca-do, inclusive nos serviços. Existe outra preocupação em relação à carga tributária, que continua alta. O benefício para as empresas do Simples, em função de uma alí-quota menor de ICMS, deixou de existir a partir da Substituição Tributária. Há uma movimenta-ção do setor para tentar ameni-zar esse problema e o Sindicato trabalha em conjunto com a Fe-comércio-RS para tentar corrigir essa distorção. O governo do es-tado de São Paulo vem tentando

aumentar a MVA (Margem de Valor Agregado) – o pleito da Secretaria da Fazenda é quase dobrar a margem – e isso preocupa o setor, pois não corresponde à margem aplicada e, se ocorrer em São Paulo, poderá se repetir no Rio Grande do Sul.RL – Nossa maior

preocupação hoje é termos profi ssionais qualifi cados para os vários setores que com-põem o segmento. NV – Quais as particularida-des que diferenciam o mer-cado da sua região do resto do Brasil?GL – Um exemplo é a já citada IAV. Nos estados em que ela já é realidade, o mercado ganhou muito. E esse é só o primeiro passo, pois tão importante quan-to a ambiental é a inspeção técni-ca, que afeta a segurança dos ci-dadãos. Estamos atrasados em relação a alguns estados nesse sentido. A carga tributária e as legislações estaduais também implicam em algumas diferenças que estão relacionadas à gestão das empresas, dependendo do estado em que esteja instalada. RL – Um sindicalismo patronal forte e atuante, com o objetivo de desenvolver e fortalecer o setor.

NV – Como tem sido a evolu-ção dos varejistas na região?GL – Alguns colegas consegui-ram evoluir na gestão, mas de maneira geral precisamos de melhorias. É necessário mais ca-pacitação para os empresários enfrentarem as mudanças e de-safi os impostos ao segmento.RL – Com o apoio do Sebrae, estamos constantemente dispo-nibilizando cursos de gestão para as empresas varejistas de auto-peças, contribuindo para torná-las mais profi ssionais.

NV – A cadeia de distribuição de autopeças está em cons-tante transformação. Como é o relacionamento do varejista com o distribuidor?GL – A relação é saudável, mas a exemplo do que ocorre em todo o país há discussões pontuais sobre o papel dos integrantes da cadeia. Em algumas ocasiões essa lógica é rompida.

dos estados do Ceará e do Rio Grande do Sul fazem um balanço do setor em 2011 e contam particularidades do mercado nas suas respectivas regiões

aumentar a MVA (Margem de Valor Agregado) – o pleito da Secretaria da Fazenda é quase dobrar a margem – e isso preocupa o setor, pois não corresponde à margem aplicada e, se ocorrer em São Paulo, poderá se repetir no Rio Grande do Sul.

Nossa maior

Marcelo Am

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Nossa maior preocupaçao hoje é termos profi ssionais qualifi cados

Gerson Nunes Lopes, presidente do Sincopeças do Rio Grande do Sul

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Ranieri Leitão

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entrevista Por Patrícia Malta de Alencar [email protected] Fotos Divulgaçãoentrevista novembro de 2011

Feliz Dia do Balconista de AutopeçasNeste mês comemoramos uma data especial para o setor de autopeças. Em 26 de novembro, celebramos ofi cialmente o Dia do Balconista de Autopeças. A data entrou defi nitivamente para o calendário da cidade de São Paulo no ano pas-sado. A lei 15.322/10 foi aprovada graças ao projeto do vereador Celso Jatene.Uma curiosidade quanto à data: 26 de novembro foi escolhido para celebrar o Dia do Balconista de Autopeças porque, em tese, abre a última semana de trabalho antes do início de dezem-bro, razão pela qual o balconista tende a ter uma

maior carga de trabalho.Embora não seja novidade e já falamos várias vezes sobre o tema, nunca é demais valorizar e homenagear os trabalhadores que estão há anos fazendo a diferença no dia a dia das nossas lojas. Esta é uma mão de obra cada vez mais escassa, haja vista que estes profi ssionais precisam conhecer profundamente nosso seg-mento, tarefa nada fácil. Pois a cada dia chegam ao mercado uma infi nidade de novos modelos de veículos, motos e caminhões.Por este motivo, no dia 9 de dezembro de 2011 participaremos de um evento em homenagem a estes queridos amigos. A cerimônia – que acon-tece na Câmara dos Vereadores da Cidade de São Paulo e é organizada também pela Editora Novo Meio – tem o objetivo de celebrar a profi s-são e seus valorosos profi ssionais.

ARTIGO

Francisco De La Torre é presidente do Sincopeças-SP.

O dia marcaa semana de trabalho mais sobrecarregadado balconista

Francisco De La Torre é presidente do Sincopeças-SP.

SP vemtentando aumentar a MVA e isso preocupa, pois, poderá se repetir no RSM

arcelo Amaral

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Ranieri Leitão, presidente do Sistema Sincopeças e Assopeças do Ceará

RL – O relacionamento dos distribuidores com o varejo de autopeças do Ceará está, no momento, muito fortalecido. Percebemos claramente uma grande parceria, existindo co-laboração das duas partes, onde o distribuidor contribui dando sustentabilidade ao va-rejo e este fortalecendo o distri-buidor que esta no Ceará.

NV – Quem é o público-alvo do varejista na sua região?GL – Não possuímos indicado-res ofi ciais, porém, a percep-ção é de que para o varejista gaúcho, o público consumidor é formado em sua maioria por reparadores, embora a procu-ra de peças por consumidores fi nais tenha aumentado signifi -cativamente nos últimos anos. Isso tem alterado também o cenário de atendimento das lojas, que precisou se adaptar a um novo tipo de cliente, que necessita de mais informações sobre os produtos e serviços que está adquirindo.RL – O público-alvo do varejo de autopeças é formado le-vando em consideração a sua importância: primeiro o repa-rador, segundo o consumidor fi nal e, em terceiro, pequenas

empresas frotistas. Mas al-guns varejistas que traba-lham com licitações públicas encontram neste público seu principal cliente.

NV – A falta de mão de obra qualifi cada é um problema?GL – É um problema gravíssimo e não somente no Rio Grande do Sul. Estamos procurando soluções. O Sincopeças-RS desenvolve treinamentos e eventos de capacitação, mas ainda não tem sanado toda a demanda. Também perce-bemos a falta de interesse de profi ssionais para trabalhar nesse setor.RL – O maior problema que enfrentamos hoje é a falta de mão de obra qualifi cada. Pro-blema para o qual estamos em busca de solução através de parcerias.

NV – A chegada crescente de novas marcas e modelos de carros e autopeças no país causa preocupação?GL – Para quem está no mer-cado e quer continuar atenden-do vários segmentos isso re-presenta acréscimo de custos, pois o aumento do número e

variedade de peças e modelos remete a mais investimentos em estoque e logística. O que tende a acontecer é as em-presas se segmentarem ainda mais com essa realidade.RL – Vejo com muita preocu-pação porque cada vez mais os distribuidores necessitam aumentar o número de itens em seus estoques para su-prir a demanda do varejo e dos autocenters, e sabemos que esta ação exige mais ca-pital empregado. Por outro lado, se falta estoque no dis-tribuidor, o varejo fi ca refém dos concessionários.

NV – Como o sindicato vê a maior abrangência das cer-tifi cações do Inmetro para as autopeças?GL – Entendo que a certifi ca-ção é benéfi ca, pois vai pro-teger também o comerciante. Trabalhar com a certifi cação resulta em garantia de qua-lidade e isso tende a ocor-rer em todos os setores. O consumidor busca, cada vez mais, qualidade no que com-pra, e o empresário também

se protege com essas iniciativas.

RL – A abran-gência das

cert i f ica-ções do I n m e -tro é a m e l h o r forma de

aumentar a credibili-

dade do mer-cado indepen-

dente de autopeças do Brasil.NV – O mercado está pre-parado para a crescente informatização do siste-ma tributário?GL – É uma realidade e um caminho sem volta. Temos que nos preparar e percebo que a categoria tem investi-do, e isso também resulta em melhorias até mesmo para a gestão dos negócios.RL – Infelizmente, 65% das empresas varejistas de au-topeças do Ceará não estão preparadas. Estamos nos es-forçando para levar esta infor-mação ao maior número de empresas, no sentido de pro-porcionarmos uma mudança de cultura e que essas empre-sas possam se preparar para este novo momento.

NV – O que o setor pre-cisa fazer para crescer mais em 2012?GL – No Rio Grande do Sul, entendo que seja continuar esse trabalho que busca a im-plantação da IAV e também a técnica. Reafi rmo que signifi -cará o aumento da demanda, pois garante a manutenção preventiva e não a corretiva. Acredito que a especialização do mercado selecionará quem permanecerá no segmento. RL – Para o setor ter um cres-cimento sustentável, se faz ne-cessário ter muita organização, qualifi cação de seu pessoal, buscar os nichos de mercado que surgem a cada momento e aproveitar as oportunidades de crédito que especialmente os bancos ofi ciais oferecem.

Gerson Nunes Lopes

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mercado Por Patrícia Malta de Alencar [email protected] Fotos Divulgaçãomercado

Mercado como um todo questiona estratégia de elevar alíquotas de veículos

para estimular produção nacional

Aumento no IPI traz mais polêmicas e

menos resultados

Por Patrícia Malta de Alencar [email protected] Fotos Divulgação

Entenda o que mudou com o aumento das alíquotasApós o governo federal ter anunciado, em setembro, au-mento do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) de automóveis e caminhões em 30 pontos percentuais a par-tir de 2012, algumas indústrias revisaram suas estratégias para os próximos anos. A medida, imposta por força do decreto 7.567/11, faz parte dos incenti-vos à indústria nacional previstos no programa Brasil Maior e teve como objetivo aumentar a com-petitividade da indústria brasilei-ra frente à crise internacional, à concorrência dos importados e

à alta valorização cambial. Além de possivelmente frear o avanço dos automóveis chine-ses, que vêm ganhando espa-ço no mercado rapidamente, oferecendo veículos completos por preços bastante atraentes, a nova regra vai impactar for-temente as marcas que estão produzindo aqui há menos tempo e que ainda se valem de fornecedores do exterior.Com as novas alíquotas, que podem chegar a até 55%, os automóveis enquadrados na situação acima apontada pode-rão sofrer aumentos de até 28%

nos preços ao consumidor. Nos veículos de 1,0 a 2,0 litros de ci-lindrada, por exemplo, a alíquo-ta subirá de 11% para 41% (30 pontos percentuais).Exceção foi feita aos veículos que possuírem conteúdo na-cional de pelo menos 65%. A lei permite que essa conta seja feita em relação à toda a produção de uma montadora, e não necessariamente car-ro a carro, individualmente, o que também já foi motivo de discussão. Para conseguir a redução do IPI, as empresas têm, ainda, que praticar no mí-

nimo seis de onze atividades no país, como montagem, es-tampagem e soldagem; além de investir em pesquisa e de-

senvolvimento. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, esti-mou que de 12 a 15 montado-ras conseguiram a habilitação.

Automóveis Empresas habilitadas

+ 3

0%

Empresas não habilitadasCilindrada Combustível

> 1000 cc Flex ou gasolina 7% 37%

1000 a 2000 ccFlex 11% 41%

Gasolina 13% 43%

> 2000 ccFlex 18% 48%

Gasolina 25% 55%

Caminhões - 30%

Comerciais leves 4% 34%

As novas alíquotas de IPIFo

nte:

Min

istér

io d

a Fa

zend

a

Veículos importados serão os mais atingidos

pela nova regra

A publicação do decreto 7.567/11 pelo Governo Fede-ral, que elevou radicalmente a alíquota de IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) para os automóveis – mas abrindo exceções para aqueles produzi-dos no Brasil e países da Améri-ca Latina – vem movimentando o setor automotivo desde seu anúncio, em setembro.A medida teve como um dos objetivos aumentar a compe-titividade da indústria brasi-leira frente à concorrência de peças e veículos importados, mas acabou gerando descon-tentamento até mesmo entre os fabricantes nacionais. A

Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores), que congrega as marcas automoti-vas internacionais sem fábrica no país, emitiu comunicado à imprensa criticando a propos-ta: “Na prática, os 30 pontos percentuais – por exemplo, de 13% (alíquota do IPI para veí-culos de 1,6 a 2,0 litros) para 43% – significam um aumen-to médio efetivo de 230% no IPI”. A entidade avalia que a medida inviabiliza o setor de importação de veículos auto-motores, além de incentivar a indústria local a praticar os preços que quiserem, uma

vez que retira o preço baliza-dor do importado.Para José Luiz Gandini, pre-sidente da Abeiva, é “impos-sível” os carros importados atenderem ao índice de 65% de nacionalização exigido pelo decreto para isentá-los do aumento do imposto. “Eles terão de arcar com os 30 pontos porcentuais do IPI; e o consumidor brasileiro terá de pagar mais por um automó-vel, sem dúvida. Os preços de importados e também das na-cionais tendem a subir, como já está ocorrendo”, afirmou. A medida, segundo Gandini não seria sequer legal. “Um

imposto não pode ter dois tratamentos distintos para o mesmo produto”, explica.Parte da indignação do repre-sentante da associação está também relacionada ao fato de as 27 marcas sem fábricas no país representarem, se-gundo números da entidade, menos de 6% de participa-ção no mercado brasileiro. Os veículos importados não fatu-rados para a rede de conces-sionárias até o início do ano também serão afetados pelo aumento, ficando isentos os estoques das lojas.O impacto da medida foi su-avizado pela revisão do pra-

zo de início da sua vigência, que inicialmente era na data da publicação do decreto, em 15 de setembro último. Mas, o Supremo Tribunal Federal suspendeu por unanimidade o reajuste até que a edição do decreto que determinou o aumento da alíquota complete 90 dias. Com isso, a aplicação dos novos índices foi poster-gada para 15 de dezembro.Com o adiamento, o mercado ganhou um período maior de adaptação e revisão das es-tratégias que serão adotadas e se, de fato, haverá altera-ções nos planos de investi-mentos no país.

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mercado novembro de 2011

China mantêm investimentos no BrasilSe o decreto assustou alguns im-portadores, não foram os chineses. Além de continuar com intenções de abarcar uma fatia signifi cativa do mercado brasileiro, as montadoras perceberam que uma saída pode-rá ser a instalação de fábricas por aqui, garantindo o conteúdo nacio-nal que as livrará das altas alíquotas de IPI e, de certa forma, atendendo à expectativa anunciada do gover-no quanto ao estimulo à produção local de peças e veículos.Logo após a publicação do de-creto, a JAC Motors reforçou seu plano de construir uma fábrica no estado da Bahia, intenção já anun-ciada anteriormente pela empresa, independentemente do então au-mento do IPI. Com investimento de R$ 900 milhões, sendo 80% de ca-pital nacional, do Grupo SHC – de Sérgio Habib, presidente da JAC no Brasil –, e 20% da JAC Motors da China, as obras da nova fábrica começam em 2012 e devem ser concluídas em 2014, com expec-tativa de produzir 100 mil unidades

por ano, em dois turnos.Em evento realizado em 16 de no-vembro, em Salvador (BA), o diretor geral da JAC, She Cairong, esteve presente para anunciar ofi cialmen-te a instalação da planta no Polo Industrial de Camaçari, conjunta-mente com o governador Jacques Wagner. O governador baiano es-pera, com isso, chegar a 2016 com 10% da produção nacional, frente aos 5,7% atuais.A Chery, da mesma forma, publicou um comunicado ofi cial logo após o conhecimento do decreto, afi rman-do que os planos de implantação de uma unidade industrial no município de Jacareí (SP) permanecem inalte-rados, mas que ajustes poderiam ser necessários. No mesmo docu-mento, critica o “protecionismo in-justifi cado” do governo nacional. Já para a coreana Kia Motors, com mais tempo de Brasil, segundo o empresário José Luiz Gandini, o im-pacto da medida é “avassalador”. Os veículos da marca possuem conteúdo 100% estrangeiro, com

exceção de uma versão do Bon-go, fabricada no Uruguai, com 47% de conteúdo regional (Mercosul). O preço fi nal dos produtos da monta-dora já sofreu um repasse médio de 8,41%. Questionado se a medida afetaria os planos da empresa para o Brasil, Gandini foi categórico: “Sem dúvida. Menos investimentos”.Entre as montadoras de veículos pe-sados e comerciais leves, que mar-caram presença na última Fenatran, realizada no mês de outubro, diver-sas marcas chinesas – algumas já conhecidas do brasileiro, como a CN Auto, Effa Motors e Shangan (antiga Chana), e outras mais novas, como a Sinotruk, Foton e Shacman – apro-veitaram para anunciar a intenção de construir fábricas no país.A medida protecionista, ao que tudo indica, não inibiu os importadores e as montadoras chinesas, mas talvez a principal estratégia dessas empre-sas no mercado – carros completos a preços muito atraentes – tenha que ser revista, com a adequação ao agressivo Custo Brasil.

Decreto protege a indústria diminuindo a competitividade dos importadosA Medida Provisória 540/11 dis-põe, entre outras questões, sobre a redução do IPI para a indústria automotiva, considerando-se aí as empresas fabricantes no país, com o objetivo de estimular a competiti-vidade, a agregação de conteúdo nacional, o investimento, a inovação tecnológica e a produção local. A redução de que trata, a ser regula-mentada por decreto, poderá ser usufruída até 31 de julho de 2016.O decreto 7.567, de 15 de setembro de 2011, que entrará em vigor no iní-cio de 2012, regulamenta a redução do IPI disposta na MP 540/11 e alte-ra a tabela de incidência estabeleci-da no decreto 6.006/06. Na norma-tiva mais recente, fi ca determinado que as empresas poderão usufruir de redução de alíquotas do IPI, des-de que, cumulativamente, cumpram

os seguintes requisitos:I. Pelo menos 65% do conteúdo médio fabricado pela empresa seja regional, fabricado no Brasil ou nos demais países do Mercosul. Para calcular o conteúdo regional, que é a receita bruta total da empresa, antes dos impostos, de veículos produzi-dos no país, basta fazer a conta: {1 - Valor CIF de autopeças importa-das pela empresa de extrazona (não membro do Mercosul) para produ-ção de veículos no país} x 100.II. Realize investimentos em ativida-des de inovação, pesquisa e desen-volvimento tecnológico de produto no país, da ordem de, no mínimo, 0,5% da receita bruta total de venda de bens e serviços, excluídos os im-postos e contribuições incidentes.III. Desenvolva pelo menos seis dentre as 11 atividades a seguir, no

país, em pelo menos 80% de sua produção (pode ser a própria em-presa, a empresa por ela contrata-da para esse objetivo específi co ou sua fornecedora):

1. montagem, revisão fi nal e ensaios compatíveis;2. estampagem;3. soldagem;4. tratamento anticorrosivo e pintura;5. injeção de plástico;6. fabricação de motores;7. fabricação de transmissões;8. montagem de sistemas de direção, de suspensão, elétrico e de freio, de eixos, de motor, de caixa de câmbio e de transmissão;9. montagem de chassis e de carrocerias;10. montagem fi nal de cabines ou de car-rocerias, com instalação de itens, inclusive acústicos e térmicos, de forração e de aca-bamento; e11. produção de carrocerias preponderante-mente através de peças avulsas estampadas ou formatadas regionalmente.

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mercado novembro de 2011

Medida divide opiniões entre fabricantes de autopeçasSupostamente benefi ciada pela elevação do IPI para carros que não atingem índice mínimo de componentes nacionais, indústria de autopeças também tem restrições à atitude do governoA elevação do IPI para auto-móveis que não tenham índice mínimo de componentes nacio-nais e que venham de fora dos países contemplados pelas ex-ceções à regra deveria favorecer a indústria nacional a partir do

momento que incentiva as mon-tadoras a produzirem veículos com mais componentes nacio-nais. Conversando com executi-vos de fabricantes estabelecidos no Brasil, a reportagem do Novo Varejo apurou que a questão

não representa unanimidade. Os executivos Edison Vieira, ge-rente Comercial Autoindustrial da Goodyear Engineered Products; Sérgio Montagnoli, diretor de Vendas e Marketing da Affi nia Au-tomotiva; Carlos Abdalla, gerente

de Marketing, Comunicação Corporativa e Relações Governa-mentais da Robert Bosch Améri-ca Latina; Ivo Paganini, diretor de Sales & Application Engineering – Automotive & Transportation OEM da Gates South America; e

Ronaldo Teffeha, diretor superin-tendente de OEM e Aftermarket Brasil e vice-presidente de After-market América do Sul da Dayco Power Transmission, repercutem a medida que entra em vigor a partir de 15 de dezembro.

Como a empresa vê a medida que aumentou o IPI para os carros importados?

A medida terá um efeito prático no mercado ou as exceções foram muitas?

A empresa estima aumentar sua produção para atender uma possível ampliação na demanda? Em caso positivo, como isso será feito?

Edison Vieira(Goodyear)

A medida é equivocada, pois o que realmente precisamos é de uma reforma tributária para redu-zirmos a carga dos produtos locais. Deveria haver uma fase transitória entre as duas situações para que também não aconteça um retrocesso no avan-ço tecnológico dos carros e que a indústria nacional não seja penalizada pela queda de produção.

Certamente as importações de veículos sofrerão impactos ao final do período de 90 dias estabelecido para vigência. Acredito que o governo federal ainda fará algumas conces-sões para empresas que venham a se instalar no Brasil nos próximos anos.

O aumento de produção está alinhado com as estimativas da Anfavea para 2012, não pretendemos fazer alterações baseadas na ex-pectativa de redução de veículos importados.

SérgioMontagnoli(Affi nia)

Para o mercado de reposição, que é o foco da Affinia, o impacto do aumento do IPI será in-significante. Isso porque o índice de nacionali-zação de peças nos carros vendidos no Brasil não deve ultrapassar os 20%, já que o cálculo não é feito com base no preço das peças, mas no valor final do carro.

Poderá ter um efeito pequeno, em torno de 5%, por causa do modelo adotado para o cálculo do índice de nacionalização. Na conta entram desde as peças utilizadas até a margem de lucro das montadoras, fi cando um terço do previsto pelo plano do governo. Mesmo assim, a medida é positiva para o setor e representa um avanço em defesa da indústria de autopeças no país.

A Affi nia Automotiva possui um amplo portfólio de componentes para suspensão, motor e freios em constante ampliação para atender veículos leves e pesados, e com as marcas globais Nakata, Spicer, Wix e Power Engine tem ampliado constantemente a linha de produtos. Também tem planejamento em longo prazo, com programação da produção para atender a demanda do mercado, não sendo neces-sário, no momento, fazer novas contratações.

CarlosAbdalla(Bosch)

Entendemos que aumento de impostos não é o melhor caminho para alavancar a com-petitividade e a sustentabilidade da indústria nacional. Acreditamos que essa medida não irá afetar apenas as importadoras, mas a cadeia automotiva como um todo, que terá que se adaptar para atender as exigências de nacionalização de componentes.

Ainda é cedo para esta conclusão, pois as em-presas estão avaliando os impactos e trabalhan-do para tentar se adaptar a este novo cenário.

A Bosch está preparada para atender a demanda atual e futura de seus clientes. Até o fi m de 2011, a Bosch irá investir cerca de R$ 103 milhões no aumento de sua capacidade fabril e melhorias de processos, além da instalação de novas linhas de produtos para atender tanto o mercado nacional como da América Latina.

Ivo Paganini(Gates)

A proposta é boa, a Gates entende que em médio prazo poderá trazer resultados positivos para a indústria de autopeças do Brasil.

Exceções sempre acabam virando regra. Acredito que o impacto inicial da medida já foi amenizado com as exceções, mas é uma primeira iniciativa visando valorizar mais a indústria brasileira e a preservação de empregos no Brasil.

Precisamos esperar a efetividade da medida, o desenvolvimento de um componente automotivo demora em média um ano para ser aprovado e entrar em ritmo de produção normal. A Gates está preparada para aumento de demanda e analisará, quando oportuno, a melhor maneira de atendê-la, não descartando novas contratações, aquisição de novos equipamentos, etc.

Ronaldo Teffeha(Dayco)

Nós vemos de uma maneira positiva. No OEM, pelo aumento na demanda de peças para atender o aumento da produção de veículos nacionais (no pri-meiro momento nos modelos de luxo), que teriam a preferência do consumidor pela diferença de preço em relação ao importado; e no aftermarket porque os proprietários desses veículos irão optar pela manutenção deles ao invés de comprar um novo devido ao aumento dos preços.

Essa medida, se fosse feita de uma maneira mais inteligente (aumentando o IPI do veículo importado e reduzindo o do nacional, por exemplo), traria efeitos mais imediatos e maiores. Mas as montadoras já es-tão comemorando, pois qualquer medida protecionis-ta é bem-vinda para esse setor. Outro efeito poderá ser a antecipação da nacionalização de componentes de veículos fabricados no Brasil; e a instalação de fábricas de marcas que até então eram importadas.

No caso da Dayco, nossa capacidade produtiva já prevê um aumento de demanda para o próximo ano. Se for o caso, poderíamos adequar essa capacidade para 2013.

SérgioMontagnoli(Affi nia)

Ivo Paganini(Gates)

Edison Vieira(Goodyear)

CarlosAbdalla(Bosch)

Ronaldo Teffeha(Dayco)

Nós vemos de uma maneira positiva. No OEM, pelo aumento na demanda de peças para atender o aumento da produção de veículos nacionais (no pri-meiro momento nos modelos de luxo), que teriam a preferência do consumidor pela diferença de preço em relação ao importado; e no aftermarket porque os proprietários desses veículos irão optar pela manutenção deles ao invés de comprar um novo devido ao aumento dos preços.

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distribuição novembro de 2011Por Claudio Milan [email protected]

INV – Índice Novo Varejo

Avaliação pelo varejo dos atributos de valor em relação aos distribuidores de autopeças

A seguir você conhece os resultados do INV de outubro, apurado em pesquisa realizada pela Editora Novo Meio com metodologia, tabulação e interpretação do Instituto da Qualidade

Índice Novo Varejo estabelece parâmetro inédito para medir satisfação com a distribuição de autopeças

Atributos de valorImport. Relat. (%)

Nota Média

Taxa de Desemp.

RESULTADO GERALQualidade do atendimento pessoal no momento da

compra (presteza, atenção)20,5 7,8 1,60

Disponibilidade dos produtosque se desejou comprar 21,3 7,5 1,60

Cumprimento dos prazosde entrega 18,9 7,7 1,46

Preços dos produtos comprados. 23,6 7,2 1,70

Condições depagamento adequadas 15,7 7,7 1,21

RESULTADO DO MÊSDE OUTUBRO/2011 100,0 7,6

ÓTIM

O 10,0

9,5

9,0

BOM

8,5

8,0

7,5

7,0

REGU

LAR 6,5

6,0

5,5

5,0

RUIM

4,5

4,0

3,5

3,0

PÉSS

IMO 2,5

2,0

1,5

1,0

7,6

Série histórica

Qualidade do atendimento pessoal

no momento da compra (presteza, atenção)

10,09,08,07,0 8,1

7,86,05,04,03,02,01,0

set2011

out2011

Disponibilidade dos produtos que sedesejou comprar

10,09,08,07,0 7,57,86,05,04,03,02,01,0

set2011

out2011

Cumprimento dos prazosde entrega

10,09,08,07,0 7,67,66,05,04,03,02,01,0

set2011

out2011

Preço dosprodutos

comprados

10,09,08,07,0

7,27,16,05,04,03,02,01,0

set2011

out2011

Condições depagamento adequadas

10,09,08,07,0

7,77,76,05,04,03,02,01,0

set2011

out2011

10,09,08,07,0

7,67,76,05,04,03,02,01,0

set2011

out2011

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novembro de 2011distribuição

A pessoa certa para o lugar certoPrezados leitores, boa parte das em-presas busca os profi ssionais certos para a vaga certa. No entanto, nem sempre isto é fácil como parece. É necessário promover todo um processo de captação, seleção e recrutamento de profi ssionais que possam se adequar a um conjunto de características da vaga e da empresa. Tais características envolvem aspectos técnicos, operacionais e comportamen-tais. Ou seja, além da experiência e formação, os selecionadores procuram avaliar os candidatos em relação as suas tendências comportamentais.Geralmente os candidatos são aprovados ou reprovados por isso, pois muitos sele-cionadores entendem que competências técnicas podem ser adquiridas ou trans-formadas, ao contrário das posturas e hábitos comportamentais.Como especialista da área, acredito que temos sempre que avaliar exata-

mente o que a empresa busca e ne-cessita, bem como o perfi l dos profi s-sionais que nela atuam.É importante pensar que o novo profi ssio-nal terá que interagir com a equipe, logo seu perfi l deve estar também alinhado ao modelo comportamental aceito pela or-ganização e seus integrantes. Selecionar profi ssionais muito diferentes dos que já estão instalados pode trazer problemas, mas pode também trazer inovações e cabe ao gestor avaliar se é isto que dese-ja antes do momento da contratação. Às vezes, até desejamos um novo modelo, porém nem sempre o gestor está prepa-rado para essa situação nova.Assim, o perfi l do candidato deve tam-bém atender ao perfi l do gestor. Precisa-mos fazer uma leitura do cenário atual da empresa e do momento em que todos se encontram, para analisarmos se, com a chegada de um novo integrante, o grupo irá avançar ou retroceder.É fundamental formalizar por escrito as funções do cargo, bem como os

cursos necessários para sua efi cácia profi ssional, colocando prazos para sua conclusão, caso não tenha a formação desejada. Tudo precisa estar claro no momento da entrevista que deverá ser conduzida, preferencialmente, por um profi ssional da área. Muitas vezes, o profi ssional começa a trabalhar e nem tem tempo para ser devidamente treinado, pois a empresa vive de resultados e alega não ter tem-po para treinar. Para administrar essa realidade, deve-se identifi car quem irá receber e treinar o profi ssional e ainda, planejar o prazo para que isso ocorra, com horários alternativos e exercícios práticos. Depois de uma semana na empresa, deve-se chamar o profi ssio-nal para verifi car o que lhe foi ensinado e como. Após 30 dias, nova entrevista deve ser realizada, a fi m de alinhar ex-pectativas e oferecer um feedback.

Neste momento, deve-se mostrar clara-mente os pontos a serem melhorados, expondo situações reais para a avaliação das percepções do profi ssional. Contratar pessoas vem se tornando um desafi o para as empresas, que não têm tempo para errar e pagam caro quan-do isso acontece. Contratar deve ser um processo planejado para dar certo. Precisamos olhar para o mercado, para medirmos se estamos competindo de “igual para igual” com nossos concor-rentes. Benefícios, salários, horários, metas e premiações devem ser avalia-dos dentro dos resultados que se espe-ra alcançar. Fazer projeções reais e dei-xar claro as difi culdades também pode ajudar no plano de desenvolvimento de carreira do profi ssional.Pessoas certas para os lugares certos são fruto de processos corretos de se-leção e, ainda, tempo para preparação destes profi ssionais, pois eles nem sem-pre chegam prontos, precisam ser pre-parados para darem certo.

ARTIGO

Pessoas certas para os lugares certos são fruto de processos corretos de seleção

Vânia Lúcia de Oliveira é consultora organizacional, MBA em Gestão Estratégica de Pessoas e Executive Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching.

INV

– OU

T/11

NOTA MÉDIADE SATISFAÇÃO

OPOR

TUNI

DADE

S DE

MEL

HORI

A

MÉDIA DE IMPORTÂNCIA

IMPORTÂNCIA RELATIVA (%)

10,0

9,0

8,0

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,015,0 17,0 19,0 21,0 23,0 25,0

1•

2•

4•

3•

5•

► 1 Qualidade do atendimento pessoal no momento da compra (presteza, atenção).

► 2 Disponibilidade dos produtos que se desejou comprar.

► 3 Cumprimento dos prazos de entrega.

► 4 Preço dos produtos comprados.

► 5 Condições de pagamento adequadas.

ATRIBUTOS DE VALOR

DESEMPENHO EM RELAÇÃO À APLICAÇÃO ANTERIOR

▼Piorou mais de 5%

►Igual +/- 5%

Av. Brig. Faria Lima, 6288º andar

(11) [email protected]

www.iqbr.com.br

MATRIZ DE DEFINIÇÃO DE MELHORIAS PARA OS DISTRIBUIDORES DE AUTOPEÇAS

▲Melhorou mais de 5%

■Não há dado para comparação

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fórum novembro de 2011Por Redação Novo Meio [email protected] Fotos Divulgaçãofórum novembro de 2011

Fórum reúne mercado para debater Cupom Fiscal Eletrônico e ferramentas de � scalização tributáriaÚltimo encontro de 2011 mostrou a todos os elos da cadeia do aftermarket os desafi os que se aproximam e os benefícios da formalização do negócio

Por Redação Novo Meio [email protected] Fotos Divulgação

A programação para 2011 dos fóruns promovidos pelo jornal Novo Varejo, Sincopeças-SP e Sindirepa-SP foi encerrada em 8 de novembro com um evento repleto de conteúdo e informa-ção para os cerca de 60 empre-sários, executivos e profi ssionais do mercado de manutenção de veículos que compareceram à sede do sindicato do varejo de autopeças paulista.Voltando atenções para um dos desafi os de gestão mais signi-fi cativos do aftermarket, o en-contro teve como tema “Cupom Fiscal Eletrônico e Ferramentas de Fiscalização Tributária”. “O objetivo desses eventos é apre-sentar cenários futuros para dar subsídios aos senhores nas suas

decisões. Desta vez, vamos falar sobre Cupom Fiscal Eletrônico e como ele se insere no cená-rio a partir de uma estratégia de atuação da Receita Federal e da Secretaria da Fazenda para o futuro e como nós empresários temos que nos posicionar para enfrentar esse novo modelo que vem aí”, explicou na abertura do evento o presidente do Sincope-ças-SP, Francisco De La Torre. Para detalhar o Cupom Fiscal Eletrônico e as novas ferramen-tas dos órgãos de fi scalização, a organização do encontro convidou Luiz Pereda, execu-tivo com mais de 35 anos de experiência no mercado de re-posição e um estudioso no as-sunto. Pereda é também o re-

presentante do Sincopeças-SP no grupo técnico de trabalho – integrado ainda por Sindipeças e Andap – que discute com a Secretaria da Fazendo do Esta-do de São Paulo a portaria CAT 92, que altera de 40% para 79,61% a Margem de Valor Agregado para efeito de cálcu-lo da Substituição Tributária.

LEGAL Para o terceiro fórum de 2011, Luiz Pereda levou uma palestra elaborada com a par-ticipação do Sincopeças-SP e do Sindirepa-SP, o “Projeto Em-presa Legal Formal”. “Legal no duplo sentido, na questão da governabilidade, em que você estabelece uma relação com a sociedade, com as esferas fe-

derais, estaduais, municipais; e legal também na questão da go-vernança de cada um em rela-ção a seu próprio negócio. Para elaborar essa apresentação, fi -zemos junto com as entidades visitas a varejistas e reparado-res e nos deparamos com uma descrença do empresariado nesse movimento que está em andamento e que é o tema do fórum. Aliada à descrença, há a desinformação. Tudo isso gera uma necessidade urgente de conscientização”, explicou. Ao fi nal da apresentação, fi cou claro que os empresários terão um caminho a percorrer. “Nota Fiscal Eletrônica e Cupom Fis-cal Eletrônico são caminhos sem volta e é importante a gen-

te saber como vamos conduzir nossos negócios no dia a dia. E também é importante que todos os que aqui estão disseminem essas informações ao mercado. A reparação e o varejo serão for-temente impactados”, advertiu Antonio Carlos Fiola, presidente do Sindipeças-SP. Foi exatamente com a neces-sidade urgente de conscien-tização que Luiz Pereda abriu o Fórum Novo Varejo Sinco-peças-SP Sindirepa-SP 2011. Nas páginas a seguir, você acompanha um resumo do que foi discutido no evento. São in-formações importantes para a gestão de seus negócios a partir de um novo modelo que veio para fi car.

Evolução do varejo é determinante para o crescimento do Brasil

Em sua apresentação, Luiz Pereda exibiu um mapa do cres-cimento do Produto Interno Bru-to mundial nos últimos anos, ín-dices que confi rmam a força dos países do Bric – Brasil, Rússia, Índia e China – e a redução do ritmo de expansão da Europa e dos Estados Unidos.“O gráfi co deixa claro que está mudando a liderança no mundo. Nosso governo está ciente dis-so e quer buscar seu espaço. E isso não será possível em regi-mes de informalidade, sem estar inserido na tecnologia, na socie-dade da informação”.O palestrante lembrou ainda que o Brasil caminha para ser a sexta economia do mundo

já em 2011 e a quarta em 2020. “Mas só vamos conse-guir se trabalharmos o varejo. Não o de autopeças, o setor de varejo como um todo. Essa massa tão importante que re-presenta um fator de cresci-mento da nossa economia precisa estar formalizada”.Outro dado importante apre-sentado foi a redução das de-sigualdades. “A proporção da classe E na sociedade caiu pela metade de 1992 para 2009, de 35% para 15,32%”. A queda foi acompanhada pela evolução do emprego formal, segundo números apresentados por Pe-reda. “A formalidade é, portan-to, um caminho sem volta”. Luiz Carlos Pereda Fo

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Maior crescimento dos emergentes nos últimos anos

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Varejista deve cadastrar produtos para tornar gestão tributária e� cienteOs gestores das lojas de autopeças se deparam diaria-mente com dúvidas sobre o re-colhimento dos impostos sobre os produtos que vendem. Em São Paulo, por exemplo, itens como amortecedores, pastilhas e embreagens estão enquadra-dos no regime de Substituição Tributária. Outros como coxins, buchas, parafusos não estão. “Nesse caso, a obrigação do recolhimento fi ca com quem está repassando a venda. É o famoso regime ‘débito-crédito’”, explicou Luiz Pereda.O palestrante citou também o PIS/Cofi ns como outro entrave na rotina tributária das lojas. “É igual à Substituição Tributária do ICMS, quem recolhe o imposto é o fabricante, mas a Receita Federal usa outro termo: ‘mo-nofásico’. Por volta de 15% a

20% dos produtos do nosso segmento trabalham também no regime cumulativo – e aqui tem uma diferença do ICMS: você pode fazer o ‘débito-cré-dito’, o crédito na entrada e o débito na saída, no PIS e Cofi ns nos regimes de Supersimples e lucro presumido ele é cumulati-vo, ou seja, você paga sobre o percentual que vendeu de pro-dutos fora do monofásico”.Em geral, o varejista não co-nhece a legislação em deta-lhes – e muitas vezes nem mesmo seu contador. Então, como fazer o gerenciamento adequado do recolhimento dos tributos na loja? “Cadas-trando todos os produtos que vocês têm dentro da empresa. Eles têm que estar de acordo com as regras do jogo. Uma delas é a NCM – Nomenclatu-

ra Comum do Mercosul, que instituiu a famosa classifi cação fi scal. A NCM considera o pro-duto. Então, o produto ‘amor-tecedores’ vai ter uma classifi -cação fi scal, uma NCM, para todos os fabricantes. Agora, o que identifi ca o produto, seu RG, é o EAN (originalmente European Article Number, hoje International Article Number). É o código de barras”.

CADASTRODE PRODUTO

NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul ou Classifi cação Fiscal (ICMS/PIS/COFINS)

EAN – European Article Num-ber ou Código de Barras

Cupom Fiscal Eletrônico a caminho do varejo paulista em 2012O varejo de autopeças deve se preparar para a obrigatorie-dade da emissão do Cupom Fis-cal Eletrônico. Em São Paulo, a expectativa é que o início ocorra em 2012. “Quando? Ainda não se sabe”, disse Luiz Pereda.Com essa nova ferramenta, o software da loja terá que es-tar interligado ao Sistema Au-tenticador de Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico. E só será possível emitir CF-e para consumidores que tiverem CPF ou CNPJ. “Com isso, fecha-se o cerco. O CF-e é um aplicati-vo comercial que tem o objetivo de reduzir custos e obrigações acessórias. Mas, na verdade, visa terminar com a sonegação mesmo. Ele vai validar as infor-mações do seu banco de dados – aqui mesmo neste fórum eu já chamei a atenção para a impor-tância de o varejo manter seu banco atualizado, com cadastro,

NCM e EAN. Com a nova ferra-menta em vigência, será gerado o número do Cupom Fiscal Ele-trônico e o empresário vai pre-cisar ter uma assinatura digital. Eles vão carimbar dia, hora e mi-nuto em que você fez a opera-ção e será gerada uma chave de consulta que fi cará disponível na internet para qualquer pessoa consultar. Todo o processo terá, portanto, uma interface com a internet. Só que, em nossas vi-sitas, encontramos varejos que nem mesmo têm computador”. A compra do computador – para os que ainda conseguem traba-lhar sem ele – é apenas o primei-ro de uma série de investimentos que virão para adequar as lojas à obrigatoriedade da emissão do Cupom Fiscal Eletrônico. “O que vocês vão ter que pro-videnciar para a empresa? Ser-vidor, estações de trabalho, Firewall, no-breaks, rede, ca-

beamento ou wifi , software que conversa com o software da secretaria, certifi cado digital e, claro, o famoso ECF, o Emissor do Cupom Fiscal aprovado pela Secretaria da Fazenda. Não será mais possível operar com o ECF que vocês têm hoje na loja”, enu-merou o palestrante durante sua apresentação no fórum.Como se vê, a lista de compras é grande. E, para continuar ven-dendo autopeças, você obrigato-riamente terá que assumir esses novos custos. Percebendo a difi -culdade que muitos varejistas en-frentarão, em São Paulo o Sinco-peças já trabalha para encontrar alternativas que possam reduzir o impacto desses investimentos no negócio, como acesso a cré-dito através de linhas de fomento e possíveis compensações na Secretaria da Fazenda. “A gente também vem pedindo para a Se-cretaria da Fazenda considerar

a possibilidade de só introduzir a nova MVA a partir do início da vigência do Cupom Fiscal Ele-trônico, porque com isso ela vai ter a apuração exata da MVA do setor. Por enquanto, esse índice

ainda é uma estimativa. Com a introdução do EAN no varejo, aí sim o valor será exato”, concluiu Francisco De La Torre, presidente da entidade que congrega o va-rejo de São Paulo.

Fiscalização eletrônica nasceu há mais de 10 anos“Se não tivermos consciên-cia do que está acontecendo com o sistema e a política tribu-tária vai ser difícil adequar os ne-gócios ao novo modelo”. Com essa mensagem, Luiz Pereda deu início à sua apresentação no Fórum Novo Varejo Sincopeças-SP Sindirepa-SP. Ele fez uma re-trospectiva da história recente do país. “E nessa história tivemos um marco importante: a privati-zação das teles e a constituição de um órgão regulador, a Ana-tel. Com isso, o governo pôde montar uma estratégia que se chamou sociedade da informa-ção. Em 97 ou 98, foi criado um grupo de trabalho que elaborou o chamado Livro Verde, editado em 2000. Na publicação apare-ceu pela primeira vez o termo ‘e-Governo’, a relação do governo com o sistema eletrônico”.

No livro, o e-Governo estabe-lecia a condição de promover a utilização das tecnologias de informação e comunicação como fator estratégico para o desenvolvimento econômico e social sustentável e para maior efi ciência das políticas públicas. “Se enxergava naquela oportu-nidade que o Brasil precisava se inserir nesse mundo da infor-mação. O país respondeu pron-tamente com investimentos pe-sados. Com isso, começamos a trabalhar questões estratégicas de e-commerce, transações bancárias online, voto eletrôni-co, sistema de posicionamento global, envio de declarações do Imposto de Renda e, não me-nos importante, o SPED – Sis-temas Público de Escrituração Digital. Tudo isso começou lá atrás, no Livro Verde”.

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Encontro termina com debate e troca de conhecimento

Os participantes dos fóruns promovidos pela Editora Novo Meio já se acostumaram com o debate democrático e o es-

tímulo à interação. No terceiro encontro de 2011, promovido em parceria com o Sincopeças-SP e o Sindirepa-SP, mais uma

vez o espaço foi aberto para que todos os presentes pudes-sem opinar e esclarecer suas dúvidas. Que, aliás, não foram

poucas. Afi nal, a legislação tri-butária é uma fonte permanen-te de questionamentos. Espe-cialmente diante das profundas

alterações que estão em anda-mento no varejo e que, a partir do ano que vem, se tornarão ainda mais importantes.

Marca registrada do Fórum Novo Varejo Sincopeças-SP Sindirepa-SP, participação da plateia valorizou o conteúdo e ampliou conceitos apresentados

PERGUNTA DA PLATEIA – Qual vai ser o impacto de todas es-sas alterações para o consu-midor fi nal? E, acrescentando à pergunta, a elevação da alí-quota da MVA da Substituição Tributária de 40% para 79,61% vai cobrir esses custos?LUIZ PEREDA – São situa-ções diferentes. Uma coisa é o investimento do varejo neces-sário para a emissão do Cupom Fiscal Eletrônico. Já os 79,61% da MVA, e aí estamos falando de São Paulo, vão representar um reajuste da ordem de 6,52% no preço fi nal dos produtos ao consumidor. Isso se o índice for

mesmo de 79,61%. Nosso gru-po de trabalho já fez várias con-tas, porque essa alíquota não está fechada. Existem, inclusive, algumas apostas que a MVA deva fi car em torno de 60%. Eu acredito nisso. Em 40% a gente não vai fi car, vai ser muito difícil conseguir manter essa alíquota.

PLATEIA – Essa diferença terá que ser recolhida no estoque, da mesma forma como re-colhemos na implantação da Substituição Tributária?LUIZ PEREDA – Sim, você vai ter que recolher. E essa também é uma das brigas do grupo de

trabalho, queremos saber como o estado de São Paulo vai parce-lar esse recolhimento.

PLATEIA – Que previsão existe para a utilização dos cartões de crédito e débito nesse novo Emissor de Cupom Fiscal?LUIZ PEREDA – A informa-ção que nós temos é que os novos emissores de Cupom Fiscal Eletrônico farão todo esse trabalho porque estarão interligados com a Secretaria da Fazenda e também com as operadoras de cartão.

PLATEIA – O varejo trabalha

com cerca de 15 mil itens e seremos obrigados a fazer a descriminação e a classifi ca-ção com o código de barras de todos esses produtos. Não parece um pouco apressado demais esse processo de im-plantação do CF-e? LUIZ PEREDA – Você terá que validar toda a operação de compras que entrar na sua loja. Essa validação é feita através da Nota Fiscal Eletrônica; a NF-e dos produtos que você compra da fábrica ou de um distribuidor tem todas essas informações. E o seu software vai pegar essas informações e jogar no banco

Supercomputador e SPED garantem efi ciência à fi scalização tributáriaUma das principais ferramen-tas de combate à informalidade e à sonegação está instalada em São Paulo, no Serviço Federal de Processamento de Dados, e atende pelo nome de um dinos-sauro. É o T-Rex, um computa-dor que de jurássico só tem o nome. “O T-Rex começou a ope-rar em 2006. É um supercom-putador fabricado pela IBM que pesa uma tonelada. Nele está instalado o Harpia, um softwa-re desenvolvido pelo ITA, com a linguagem de programação de inteligência artifi cial. O computa-dor faz a integração da Receita Federal com todas as secretarias da fazenda dos estados. Juntan-do pessoas físicas e jurídicas, o T-Rex tem capacidade de proces-samento equivalente à soma das populações de Brasil, Alemanha e Estados Unidos”, detalhou Luiz Pereda, que fez ainda um alerta:

“Cuidado com as declarações do imposto de renda, o T-Rex sabe tudo sobre vocês. Até porque a previsão é que, em 2015, ele vai fazer a sua declaração. Aí você vai questionar se ela está certa”.O Big Brother do Parque dos Dinossauros não é o único que está de olho na movimentação de empresas e cidadãos. O SPED – Sistemas Público de Escrituração Digital também tem papel importante na fi sca-lização. No mercado de repo-sição, o grande passo foi dado com o início da obrigatorieda-de da emissão de Nota Fiscal Eletrônica pelos distribuidores. “Começou em abril de 2009 com o que eles chamam de Versão 1. Era a verifi cação dos cadastros comerciais, ou seja, de quem você comprava e para quem você vendia, o CNPJ, inscrição estadual, se estava

com algum problema na secre-taria. Em abril de 2011, entrou a Versão 2, em que teve início a verifi cação do cadastro de pro-dutos, as NCMs, no primeiro momento. E em julho de 2011, as autoridades tributárias pas-saram a nos obrigar a colocar o EAN, o código de barras. Para essa obrigação eles ainda estão dando um tempo, estão acei-tando que deixemos o campo em branco quando não temos o EAN. Mas já estão bloquean-do notas fi scais no caso de EAN informado com erro. Quando o campo vai em branco, eles vão à fábrica para que ela informe o EAN”, explicou Pereda.Durante sua apresentação, o executivo também detalhou a Escrituração Contábil Digital, que iniciou operações em 2009 prin-cipalmente para as empresas enquadradas no regime de lucro

real. “A ECD nada mais é do que você transformar os livros contá-beis num arquivo chamado XML (Extensible Markup Language), que vai direto para o T-Rex. Em 2010, veio a EFD, Escrituração Fiscal Digital; da mesma forma que a ECD, aqui eles começa-ram a falar para as empresas ‘transforme toda a apuração de impostos que você tem em XML e manda pra gente’. Sabe para quê? Para eles devolverem um PVA, Programa Validador da Es-crituração Fiscal, que nada mais é do que um fi scal online. Você transforma num arquivo toda a sua apuração, por exemplo, de ICMS, e manda para a Secreta-ria da Fazenda. Se houver erro, ela devolve apontando tudo o que precisa ser corrigido. Cos-tumo dizer que essa foi a forma mais inteligente de acabar com o corporativismo na fi scalização”.

Ficou claro para os participantes do fórum que não há futuro para as empresas informais.

T-REX(hardware)

HARPIA(software)

• Início de operação: 2006 • Fabricado pela IBM,pesa 1 tonelada• Instalado no Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), em São Paulo

• Desenvolvido pelo ITA (Institu-to Tecnológico de Aeronáutica)• Inteligência artifi cial• Integração – RFB e SEFAZs• Capacidade de processa-mento: Brasil, Estados Unidos e Alemanha juntos

Os participantes dos fóruns promovidos pela Editora Novo Meio já se acostumaram com o debate democrático e o es-

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de dados. Se você não tem es-ses recursos, terá que fazer na mão. Vai ter que colocar essas informações no seu cadastro de peças. A NCM está disponível no site da Secretaria da Fazen-da, lá está a consulta de todos os produtos do setor automoti-vo. A NCM é mais fácil porque é agrupada, você tem uma NCM da linha de amortecedores, pas-tilhas é outra, e por aí vai. Agora o EAN, que é o RG do produ-to, esse sim varia de fabricante para fabricante. O software do varejista, na hora em que é feita a entrada, terá que jogar o EAN no banco de dados. É preciso cobrar isso do programador.

PLATEIA – O EAN entrou em julho, mas qual é o prazo fi nal para adequação?LUIZ PEREDA – Você já tem que colocar o código EAN no arquivo XML. Por enquanto, eles estão permitindo que você deixe essa informação em bran-co. Com isso, eles vão checar quem é o fabricante e cobram dele o código. Mas acreditamos que em pouco tempo a Sefaz vai começar a bloquear esse campo em branco.

PLATEIA – O Cupom Fiscal Eletrônico será para todo mun-do ou vai ser só para alguns?LUIZ PEREDA – Estou triste, porque não consegui te cons-cientizar. Eu costumo dar um exemplo para essa questão da conscientização. Em São Paulo há uma loja 24 horas. Quando inaugurou a unidade, o proprietá-rio fez um levantamento dos 5 km ao redor da operação para apu-rar quantas empresas envolvidas com a reposição automotiva ha-

via por ali, distribuidores, varejos, ofi cinas, centros automotivos. Não me recordo o número exato, mas eram por volta de 500 em-presas. E o Francisco De La Torre me lembra que havia 163 lojas de autopeças. Depois de três anos de operação 24 horas, esse nú-mero foi reduzido para 220. Com certeza, os cerca de 280 empre-sários que saíram do mercado não quiseram ir atrás de cadastro ou Cupom Fiscal Eletrônico. Já os 220 que fi caram, tiveram alguma competência. Estudaram o ne-gócio, se especializaram, foram atrás de diferenciais. A roda está inventada há muitos anos. Mas a gente vai ter que reinventar.

PLATEIA – Eu sou reparador e vejo que, se nesse exemplo o número de empresas caiu de 500 para 220, podemos dizer que isso vai acontecer no meu setor também a par-tir do momento em que eu tiver que colocar o Cupom Fiscal Eletrônico?ANTONIO FIOLA – O mercado reparador tinha 160 mil empre-sas em 1994 e hoje tem 90 mil em todo o Brasil.LUIZ PEREDA – Se você tiver como objetivo se estruturar, pen-sar sua organização, se preocu-par com o ambiente que está à sua volta, agregando valor, você é um dos que fi carão. Agora, com certeza nós vamos ter uma re-dução do número de empresas. Basta ver o que aconteceu em outros segmentos, como farmá-cias de bairro, substituídas pelas grandes redes; lojas de material de construção e mercadinhos de bairro. Nós vamos ter que re-pensar. Essa rede AutoZone vem com o conceito ‘do it yourself’.

Ela vem agregando serviço ao negócio. A rede da ATR tem ex-pertise em reparação. Tem o me-lhor software de reparação que existe. Então, temos que pensar em quem a gente vai competir. Não vamos competir mais com o Primo de São Miguel, vamos competir com a AutoZone.

PLATEIA – Fala-se muito na Autozone, mas a maior difi -culdade do nosso segmento é mão de obra especializa-da. Eles vão importar mão de obra? Porque aqui no Brasil não tem.LUIZ PEREDA – Posso ser mui-to sincero? Nós não temos pro-blema de mão de obra. Nosso problema é que nós pagamos pouco. Somos um dos piores setores em termos de rendimen-to profi ssional. E a gente vai ter que aprender isso, nem que seja na marra. Você conversa com os empresários e eles só querem contratar funcionário pelo piso. O nosso setor tem que valorizar o capital humano. E renovar. Eu fui a uma reunião na Secretaria da Fazenda e entraram na sala uns jovens de vinte e poucos anos. Com certeza são profi ssionais formados no ITA, FEA, Ali não tinha ninguém remunerado pelo piso. Veja os executivos que as distribuidoras de sucesso têm hoje. Eles não ganham piso. E a AutoZone, quando vier, vai pagar por um gerente muito bom. A ati-vidade deles é muito inteligente. O problema da AutoZone não é mão de obra. Era para colocar seis lojas em 2011, mas eles en-frentam o problema imobiliário, de espaço físico. Não há terre-nos, e eles precisam montar a estrutura semelhante ao que têm

nos Estados Unidos. Como eles vão achar um terreno na Avenida Santo Amaro para montar uma loja daquele tamanho?

PLATEIA – Quais os próxi-mos passos a serem dados pelo varejo?FRANCISCO DE LA TORRE – A importância dessa apresentação foi dizer que existe uma realidade que será comum para todos. Fa-lando pelo varejo, os que aqui es-tão são os mesmos que eu sem-pre vejo em todos os debates. Eu não tenho dúvida de que essas empresas continuarão. Porque já enfrentaram difi culdades ante-riores e souberam se reinventar. Aqui assistimos à apresentação de uma realidade que será para todos. Mas nosso negócio é viável, é um bom negócio porque a frota está crescendo, a neces-sidade de reparação está au-mentando, para nós continuará havendo demanda. Agora é hora de formalizar as empresas. Apre-sentamos aqui indicadores para que o empresário possa começar a preparar seu negócio sem trau-mas e sem solavancos rumo a uma direção que está aqui apon-tada. O que cabe agora é cada um começar a determinar em que ritmo irá implementar e de que forma vai apontar o seu ne-gócio para seguir nessa direção. A nós não cabe fazer um julga-mento de valor sobre as mudan-ças, mas sim apontar para que lado os ventos vão soprar, para que os empresários possam andar na direção certa. E não é para pânico, já passamos por situações em que todos acha-ram que os negócios haviam acabado. Mas continuamos aí, trabalhando e prosperando.

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uma nova publicação para um novo profi ssional

#

Balconista é profi ssional decisivo para o sucesso da venda e a escolha da marca

Novembro é mês de home-nagear aquele que é tido como parte fundamental na cadeia au-tomotiva, o balconista de au-topeças. Responsável pelo atendimento nas lojas, ele é o elo fi nal que liga toda a

cadeia ao consu-midor e, portanto, personagem decisivo no processo de compra

e venda dos componentes automotivos no mercado de reposição.Desde 2010, 26 de no-

vembro se tornou ofi -cialmente o Dia do

Balconista de Autopeças na cidade

de São Paulo. Tornar a data uma lei foi uma conquista da catego-ria após iniciativa, em 2001, da Editora Novo Meio – responsável pelos jornais Novo Varejo e Novo Balconista –, que contou com o apoio e a dedicação do Sincope-ças de São Paulo.Para comemorar a data, a Câma-ra Municipal de São Paulo realiza no dia 9 de dezembro uma sole-nidade especial em homenagem

ao, balconista de auto-peças. A homenagem

pública nasceu de uma ini-

ciativa do

vereador Celso Jatene – autor do projeto de lei que ofi cializou o Dia do Balconista de Autopeças em São Paulo – e contará com as presenças de Francisco De La Torre, presidente do Sincopeças-SP e Antônio Fiola, presidente do Sindirepa-SP, entre outras lide-ranças do mercado.A cerimônia terá também a pre-sença de balconistas convida-dos, que serão homenageados no evento. A solenidade será aberta ao público, mas as vagas são limitadas. Caso tenha inte-resse em acompanhar o evento na Câmara Municipal de São

Paulo, entre em contato com a organização pelo e-mail [email protected]. O Dia do Balconista de Auto-peças foi instituído pela Editora Novo Meio com o objetivo da dar visibilidade a um profi ssio-nal que cada vez mais buscava aprimoramento e evolução em sua carreira. A data marca o início de um período de grande movimento no varejo de compo-nentes automotivos, motivado pelas festas de fi m de ano e as viagens de férias, que são ante-cedidas pela necessária manu-tenção preventiva nos veículos.

Cada vez mais as indústrias valorizam o profi ssional de ven-das do balcão das lojas de au-topeças. É ele quem faz a ponte entre a marca e o consumidor.Nesta edição especial dos jornais Novo Balconista e Novo Varejo,

que traz anúncios dos fabrican-tes alusivos aos homenageados do mês, nossa reportagem con-vidou executivos das indústrias para falar sobre a importância destes profi ssionais para o mer-cado de reposição.

Indústrias fazem homenagemao balconista

de autopeçasSolenidade na Câmara dos Vereadores de São

Paulo marcará comemoração do Dia do Balconista de Autopeças na capital

Conheça a lei que ofi cializou o Dia do Balconista de Autopeças

Projeto de Lei nº 137 de 13/04/2010 altera a Lei nº 14.485, de 19/07/2007, para incluir o Dia do Balconista de Au-topeças a ser comemorado anu-almente no dia 26 de novembro, e dá outras providências.Autor(es): CELSO JATENE Lei nº 15.322 sancionada em 04/11/2010 e publicada no

Diário Oficial do Município em 06/11/2010.

A Câmara Municipal de São Paulo decreta:Art. 1º Fica acrescido inciso ao art. 7º da Lei nº 14.485, de 19 de julho de 2007, para incluir o Dia do Balconista de Autopeças a ser comemorado anualmente no

dia 26 de novembro, com home-nagens e eventos de divulgação da atividade.Art. 2º As despesas com a execu-ção desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revoga-das as disposições em contrário.

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novembro de 2011capa

A importância do balconista de autopeças vem crescendo e se reconfi gurando especialmente pelo aumento da participação do consumidor fi nal no balcão, quando esse profi ssional se torna decisivo. Ter um dia que os homenageie é o reconhecimento de tudo isso. É a valorização de todo esse trabalho. Newton Rosset, gerente de Vendase Marketing da Fabrini

Esse profi ssional é quem leva as informações técnicas de confi abilidade ao reparador. O balconista é quem tem verdadeiramente um grande conhecimento sobre a peça que o reparador precisa. A lembrança, dessa data especial, é sempre boa. Fazer menção a este profi ssional é como lembrar o aniversário dele”. Edimarcos José Moreira, gerente de Marketing da IKS

Eu costumodizer que o balconista de autopeças é responsável por 70% da compra, tamanha a importância dele. Ele merece mesmo o dia e merece ser lembrado por empresas e fornecedores, seu

papel é fundamental”.Ecatrina Grigulevitch, gerente nacional de Marketingda Tenneco Sistema de Exaustão

Ter um diaque homenageie esse profi ssional é uma forma de reconhecer o trabalho dele porque o balconista de autopeças é um batalhador. Ele é um formador de opinião com relação à marca e aos produtos. É importante ajudar esse profi ssional a evoluir na sua atividade”.Luiz Freitas, diretor de Marketing da Corteco

Os balconistastêm um papel fundamental porque apresentam nossos produtos ao consumidor. É a partir desse momento que a cadeia da reposição independente se movimenta. O Dia do Balconista de Autopeças é uma conquista, e está sempre presente no nosso calendário”.Christian Garcia, diretor comercial daGarma Indústria e Comércio de Auto Peças

O balconista éuma peça fundamental dentro do processo de comercialização de nossos produtos, porque ele é quem pode indicar seu uso ao reparador. É um formador de opinião que precisa sempre estar bem informado. É ótimo que tenha um dia que o homenageie porque essa é uma forma de reconhecimento a este profi ssional tão importante na cadeia automotiva”.Ivan Furuya, gerente de Produtos da Divisão Automotiva da Goodyear

O balconista de autopeças é um ponto forte na relação das marcas dos produtos junto ao mecânico e aos consumidores. Antes de o produto chegar a eles, ele passa pela mão do balconista; assim, esse profi ssional tem que ter conhecimento e segurança quanto a todas as informações do produto. Parabéns aos balconistas que sempre na hora da venda fazem a diferença. A Gates agradece todo o seu apoio à nossa marca, já são 43 anos de Brasil, sempre juntos”.Cesar Costa, diretor comercial Aftermarket - South America da Gates

Capa Novo Balconista NB 74 NV 204.indd 32 23/11/2011 22:32:25

Page 34: Jornal Novo Varejo 204

Há 15 anos na China, 12 anos na Polônia, Rússia e Dubai, e há 4 anos no Brasil.

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Autostar NV 204.indd 79 22/11/2011 17:44:52

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Por Claudio Milan [email protected] Fotos Divulgaçãocarro

Carro tem um ano de garantia e assistência 24 horas

Palio muda tudo para reconquistar o consumidor Hatch de sucesso da Fiat passa por reformulação completa e ganha mais espaço e eficiênciaEm 15 anos de história no Brasil, o Palio já vendeu cerca de 2,5 milhões de unidades e foi fundamental para que a Fiat atingisse a liderança do mer-cado. Mas o tempo passou, o produto envelheceu e a con-corrência se tornou pesada para o hatch da montadora italiana, que viu suas vendas se reduzirem gradativamente nos últimos anos. Em outubro de 2011, por exemplo, foram co-mercializadas 8.820 unidades contra 21.959 Gol e 20.849 Uno. Com isso, o Palio ocu-pou apenas a sexta posição no ranking de emplacamentos da Fenabrave. Para se ter uma ideia, há cinco anos, no mesmo mês, o modelo ocupava a lide-rança de vendas no país, com

quase 17 mil unidades no mês.Para voltar a brigar em iguais condições com os concorren-tes mais modernos, não basta-ria fazer mais uma ‘maquiagem’ – a última e não muito feliz refor-mulação, de 2008, deixou claro que o projeto havia chegado ao limite de seu desenvolvimento. Era preciso mudar radicalmen-te. E foi exatamente isso que a Fiat fez ao apresentar um Palio totalmente novo.

VERSÕES A geração que nasce em 2011 resultou em um carro maior, mais robusto e aprimora-do. Os ganhos no comprimento (28 mm), na largura (31 mm), altura (60 mm) e na distância entre-eixos (47,3 mm) propor-cionaram mais espaço interno e

conforto para os ocupantes. O Palio, a partir de agora, pas-sa a contar com três motores: Fire 1.0 EVO, Fire 1.4 EVO e 1.6 16V E.torQ. As versões 1.6 16V podem vir com a tradicio-nal transmissão mecânica ou o câmbio Dualogic, que elimi-na o pedal de embreagem. No total, são seis versões: Attrac-tive 1.0, Attractive 1.4, Essen-ce 1.6 16V, Essence1.6 16V Dualogic, Sporting 1.6 16V e Sporting 1.6 16V Dualogic. E os preços foram mantidos em relação à geração anterior, partindo de R$ 30.900,00. Seguindo o conceito já apre-sentado com o novo Uno, o Palio também oferece um vas-to cardápio de itens de per-sonalização, como adesivos,

badges e revestimentos inter-nos. As alterações podem vir de fábrica ou serem feitas nas próprias concessionárias.

O que o Palio tem de novo:

■ Para-brisa térmico■ Airbags laterais■ Volante em couro comcomandos de rádio■ Comando do câmbio tipo borboleta no volante■ Cruise control■ Logo Push (sistema de aber-tura elétrica do porta-malas)■ Pneus verdes■ Chave canivetecom telecomando■ Parafusos de roda antifurto■ Faixas e vários outros itens de personalização

A Fiat disponibiliza aos clientes do novo Palio ga-rantia contratual de um ano sem limite de quilo-metragem. Nesse perío-do, o proprietário conta com assistência 24 horas Confiat, que executa ser-viços de urgência como reboque, socorro mecâ-nico e veículo reserva em qualquer local do Brasil. A montadora informa que as revisões acontecem a cada 15 mil quilômetros ou um ano. São mais de 560 pontos de atendimen-to em todo o Brasil, entre concessionárias e postos assistenciais, espalhados por todo o país para lhe dar o suporte necessário.

34

Carro NB 74 NV 204.indd 34 23/11/2011 10:50:05

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novembro de 2011carro

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Versões do novo Fiat Palio

Entre todas as versões apre-sentadas, a mais atraente é a Sporting – que, no entanto, será minoria no mix de comer-cialização do modelo. A repor-tagem do Novo Varejo dirigiu o Palio esportivo pelas ruas de Belo Horizonte (MG) e gostou do que viu.Embora o trajeto tenha sido percorrido em circuito urbano – e truncado – pudemos sentir o ajuste do conjunto, especial-mente suspensões, e a adequa-ção do motor 1.6, que rende até

117 cavalos de potência quando abastecido com etanol.Oferecido com opção de cores vivas, o Sporting valoriza a de-coração agressiva, com interior que mescla o preto e o vermelho em detalhes dos revestimentos internos e no painel. O interior, aliás, é cheio de texturas, so-lução que pode não agradar a todos. No geral, o acabamen-to é adequado à categoria do carro. O desenho dos bancos, especialmente os dianteiros, proporciona segurança e boa

posição para dirigir.Uma atração à parte é a lista de equipamentos, alguns deles op-cionais. São itens como sideba-gs e airbags dianteiros, ABS nos freios, volante em couro com comandos de rádio, comando com câmbio tipo borboleta no volante, sensores crepuscular e de chuva, cruise control, para-brisa térmico, rádio CD player com MP3 e entrada iPod/USB, faróis de neblina, Logopush na tampa traseira e chave canivete com telecomando.

Versão esportiva mostra bom desempenho e ajuste correto

ATTRACTIVE 1.0 ATTRACTIVE 1.4 ESSENCE ESSENCE DUALOGIC SPORTING SPORTING

DUALOGIC

Motor 1.0 8V EVO Flex 1.4 8V EVO Flex 1.6 16V E.torQ Flex

Potência 73 cv / 6.250 rpm (gas.)75 cv / 6.250 rpm (etanol)

85 cv / 5.750rpm (gas.)88 cv / 5.750 rpm (etanol)

115 cv / 5.500 rpm (gas.)117 cv / 5.500 rpm (etanol)

Torque 9,5kgfm/ 3.850 rpm (gas.)9,9 kgfm / 3.850 rpm (etanol)

12,4kgfm / 3.500 rpm (gas.)12,5 kgfm / 3.500 rpm (etanol)

16,2kgfm / 4.500 rpm (gas.)16,8 kgfm / 4.500 rpm (etanol)

Câmbio Mecânico Mecânico Mecânico Dualogic Mecânico Dualogic

Bancos oferecem boa segurança e conforto

Direção com pinhão e cremalheira

facilita o manuseio do volante

Decoração agressiva em

preto e vermelho é destaque

FIAT PALIO SPORTING 1.6 16V E.TorQe SPORTING 1.6 16V E.TorQ Dualogic

MOTORPosição Transversal, dianteiro

Número de cilindros 4 em linha

Diâmetro x Curso 77,0 x 85,8 mm

Cilindrada total 1.598,2 cm³

Taxa de compressão 10,5:1

Potência máxima (ABNT) / regime 115 cv / 5.500 rpm (gasolina) 117 cv / 5.500 rpm (etanol)

Torque máximo (ABNT) / regime 16,2 Kgfm / 4.500 rpm (gasolina)16,8 Kgfm / 4.500 rpm (etanol)

Nº de válvulas por cilindro 4

Eixo de comando de válvulas Um no cabeçote

IGNIÇÃO

Tipo Magneti Marelli, eletrônica digital incorporada ao sistema de injeção

ALIMENTAÇÃOCombustível Gasolina/Etanol

Injeção Eletrônica Magneti Marelli, multiponto, sequencial

EMBREAGEM

Tipo Monodisco a seco com mola a disco e comando hidráulico

SISTEMA DE FREIOS

De serviço Hidráulico com comando a pedal(ABS opcional)

Dianteiro A disco ventilado (Ø de 257 mm)com pinça fl utuante

TraseiroA tambor (Ø de 203 mm) com sapata autocentrante e regulagem automática de jogo

SUSPENSÃO DIANTEIRA

TipoMacPherson com rodas independentes, braços oscilantes inferiores transversais e barra estabilizadora

Amortecedores Hidráulicos, pressurizados a gás, telescópicos de duplo efeito

Elemento elástico Mola Helicoidal

SUSPENSÃO TRASEIRA

Tipo Eixo de torção com rodas semi-independentes

Amortecedores Hidráulicos, pressurizados a gás, telescópicos de duplo efeito

Elemento elástico Mola Helicoidal

DIREÇÃOTipo Hidráulica com pinhão e cremalheira

Diâmetro mínimo de curva 9,9 m

RODASAro 6,0X16”

Pneus 195/55 R16

Carro NB 74 NV 204_b.indd 36 23/11/2011 11:00:07

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julho de 2011

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Atenção

Sobrenome Posição Produto

Brun

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Davi

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Sam

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Bruno N S N N N S N N N N N N S N N

Davi S N N N N N N N N S N N N N S

Jader N N N N S N N N S N N N N S N

Roberto N N N S N N N S N N N S N N N

Samuel N N S N N N S N N N S N N N N

Prod

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Fluido N N S N N N S N N N

Amortecedor N N N S N N N S N N

Lonas N S N N N S N N N N

Lanterna N N N N S N N N S N

Velas S N N N N N N N N S

Posi

ção

Primeiro N S N N N

Segundo N N S N N

Terceiro N N N S N

Quarto N N N N S

Quinto S N N N N

Boa diversão!

Américo José da Silva Filho é diretor da Atco Treinamento e Consultoria www.atcotc.com.br

novembro de 2011

Os passos do atendimento e vendas

Antes de falarmos sobre os passos do atendimento e ven-das, vamos conferir as respostas do Enigrama que deixa-mos para vocês na última edição.

Para que o atendimento ocorra de uma maneira organizada, satisfaça o cliente e seja concluído com venda, é importante que algumas etapas sejam seguidas. São elas:

Hoje veremos as etapas de abordagem, de identifi cação de necessidades e de apresentar e orientar.As outras quatro etapas serão comentadas na próxima edição.

atendimento

Pistas

1. O homem que está comprando uma nova lanterna não é o terceiro da fi la.2. Samuel está um lugar atrás do homem de sobrenome Davis, que está comprando um jogo de lonas.3. O homem que está em segundo lugar na fi la está comprando fl uido para freios.4. Davi é o quinto da fi la. Ele não

está comprando amortecedores ou lanterna.5. O homem de sobrenome Jardel (que não se chama Davi) não é o quarto da fi la.6. Jader Samoa não está comprando amortecedores.7. Um dos homens (mas não o Bruno) tem a mesma letra inicial no nome e no sobrenome.

Port

anto

Cinco homens estão na fi la do caixa da loja de autopeças para pagar pelos produtos comprados. A partir das dicas abaixo, descubra o nome completo de cada homem, seu lugar na fi la e o produto que cada qual está comprando.Objetivo: resolver o enigma com a ajuda de pistas e de um quadro de solução. Quando você descobrir uma pista negativa, por

exemplo, “O homem que está comprando uma nova lanterna não é o terceiro da fi la”, marque N de “Não” na interseção das colunas em questão. Se você descobrir uma pista positiva, marque S de “Sim” e localize todos os N decorrentes disso, vertical e horizontalmente. Se você tiver 4 N em uma mesma linha ou coluna, marque S na casa que sobra.

Nome Sobrenome Posição Produto comprado

Bruno Davis 1° Lonas

Davi Brunela 5° Velas

Jader Samoa 4° Lanterna

Roberto Roberval 3° Amortecedores

Samuel Jardel 2° Fluído

Um homem chega numa igreja que tem três santos. Ele se dirige ao primeiro e fala: “Se você do-brar o que eu tenho no bolso, lhe dou 20 reais”.

O santo dobra o que ele tem no bolso e o homem lhe dá os 20 reais.

Ele vai até o segundo santo, e fala: “Se você dobrar o que eu te-nho no bolso, lhe dou 20 reais”.

O santo dobra o que ele tem no bolso e o homem lhe dá os 20 reais.

Ele vai até o terceiro santo, e fala: “Se você dobrar o que eu tenho no bolso, lhe dou 20 reais”.

O santo dobra o que ele tem no bolso, o homem dá os 20 reais e fi ca sem nada no bolso.

Como pode ele dobrar três ve-zes o que tinha no bolso e aca-bar duro?

Com quanto dinheiro o homem chegou na igreja?

Abordagem – Tudo se inicia pela abordagem, que requer duas

atitudes:a. Sorrir: Fique atento a to-dos os consumidores que entram na empresa e sorria.

b. Cumprimentar: Diga “Bom dia, (boa tarde ou boa noite)”, Quando ele se aproximar Na abordagem, jamais use ex-pressões que demonstrem in-formalidade excessiva, ou que sejam muito comuns, como...

• Pois não! • O que o senhor deseja?• O próximo!

O sorriso e o cumprimento são suficientes e demons-tram profissionalismo.

Identificar necessi-dades – Somente es-cutando com atenção

será possível oferecer algo que venha ao encontro de

suas necessidades e expec-tativas, assim: • Ouça as necessidades do cliente com atenção. • Faça as perguntas neces-

sárias para entender suas necessidades.• Entenda seu cliente: se ele está com pressa, seja ágil e não exagere nas perguntas.

Apresentar e orientar – Tendo identificado suas necessidades,

você pode apresentar o pro-duto ou serviço mais indica-do para o consumidor.Esta apresentação preci-

sa contar com explicações sobre os benefícios do pro-duto. E para ser mais con-vincente, use palavras como qualidade, saúde, seguran-ça, economia, novo, garan-tia, bonito, etc.

Exemplos de frases que po-dem ser usadas para apresen-tar o produto:• Esta peça está em promoção.• Esta é uma peça original.• Esta peça tem garantia de “x” meses.

Existem situações nas quais o cliente chega já pedindo um determinado produto e marca, neste é desnecessá-rio fazer a apresentação ou falar dos benefícios e poderia deixá-lo impaciente.Somente faça a apresentação do produto se você estiver ofe-recendo uma alternativa mais vantajosa, por exemplo, outra marca de óleo.Na próxima edição completare-mos este tema com as etapas de conclusão da venda, resposta às objeções, vendas adicionais e encerramento. Enquanto isso re-solva o enigma a seguir:

Abordagem Identifi car necessidades

Responderàs objeções

Concluira venda

Encerrar

Apresentare orientar

Vendas adicionais

1

2

3

Curso Américo NB 74.indd 38 23/11/2011 14:28:35

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gestão Por Perla Rossetti [email protected] Fotos Divulgaçãogestão novembro de 2011

Sobrevivência superior a média nacional, de 73%

Taxa de sobrevivência de empresas de 2 anos,para empresas constituídas em 2006, por região do país

Fonte: Sebrae-NA

Taxa de sobrevivência por setor

A cada 100 negócios, 73 permanecem em atividade após o primeiro biênio, de acordo com o levantamento. Supersimples e busca por capacitação reduzem mortalidade

Estudo do Sebrae revela redução na mortalidade das micro e pequenas empresas

Por Perla Rossetti [email protected]

Você abriu uma loja há dois anos e seu negócio está em plena atividade? Então você já tem o que comemorar. Segundo estudo recente do Sebrae Nacional, 18 estados brasileiros registraram aumen-to na Taxa de Sobrevivência das empresas, inclusive vare-jos, aos difíceis dois primeiros anos de funcionamento.O levantamento aponta que, a cada 100 micro e peque-nas empresas abertas, 73 permanecem em atividade após o primeiro biênio. En-tre as constituídas em 2006 – ano usado como referência –, a Taxa de Sobrevivência no norte do país foi de 69,4%; no nordeste, de 72,6%; o su-deste ficou com 77%; o sul, com 72,2% e o centro-oeste do país com 69,4%.Naturalmente, dado o volume de investimentos, a indústria tem o melhor desempenho,

com sobrevivência de 75,1%, mas o comércio seguiu na cola, com 74,1%; e os serviços obtiveram taxa de 71,7%.Na dianteira estão os estados de Roraima, Paraíba e Ceará, ambos com 79%. Já Ama-zonas e Pernambuco regis-traram as maiores Taxas de Mortalidade das empresas, de 41% e 42%.Em São Paulo, as micro e pequenas empresas também estão sobrevivendo mais. O nível dos empreendimentos subiu de 74,4% para 77%, ou seja, a cada 100 empresas abertas em 2006, 77 conti-nuaram em atividade após os dois primeiros anos de vida.O estudo não levanta os mo-tivos do aumento na Taxa de Sobrevivência, mas, compa-rado a outros países, o Bra-sil está próximo aos números do Canadá, de acordo com o analista de Gestão Estraté-

gica do Sebrae, em Brasília, Leonardo Mattar. “No cenário macroeconômico estamos bem posicionados. Com base em outros dados, entende-mos que exerceram infl uência positiva as novas condições tributárias que simplifi caram o gerenciamento dos impostos e obrigações por parte dos empresários e a Lei Geral de MPEs”, afi rmou o analista ao Novo Varejo. A criação do Empreendedor Individual, que conta com 1,6 milhão de cadastros, também contribui para a verifi cação de resultados positivos na pesquisa não apenas em São Paulo, mas em outros estados do país. Somado a isso, outro fator positivo é o aumento do número de pequenos empre-sários que buscam capacita-ção e inovação em associa-ções comerciais, informa o estudo do Sebrae.

Roraima - 79%Paraíba - 79%Ceará - 79%

Minas Gerais - 78%São Paulo - 77%

Distrito Federal - 75%Píauí - 75%

Alagoas - 74%Rondônia - 74%

Espírito Santo - 73%

0,0%

50,0%

100,0%

Sude

ste

76,4% 73,1%

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IL

71,7%

Sul

69,1%

Nord

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68,3%

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ro-o

este

66,0%

Norte

Taxa de Sobrevivência 2 anos

Resultados – MPE no Brasil

Fonte: Sebrae-NA

73,1%74,0%

72,5%

71,0%Empresas constituídas

em 2005Empresas constituídas

em 2006

71,9%

Taxa de Mortalidade 2 anos

26,9%

30,0%

28,0%

26,0%Empresas constituídas

em 2005Empresas constituídas

em 2006

28,1%

Indústria: 75,1%Comércio: 74,1%

Serviços: 71,7%Construção civil: 66,2%

Gestão NV 204-2.indd 40 23/11/2011 22:38:56

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gestão novembro de 2011

Início de atividades é marcado por desa� os no mercadode reposição

Análise setorial será considerada no futuroO estudo do Sebrae considerou duas faixas de sobrevivência de 500 mil em-presas cadastradas na Receita Federal. A primeira considerou as empresas abertas em 2005, e se estavam abertas ou fecha-das em 2007 e 2009. A segunda base foi formada por empresas abertas entre ja-neiro de 2006 e dez 2008.Leonardo Mattar, do Sebrae, explica que, apesar do período corresponder a quatro e três anos, respectivamente, ainda as-sim, são os dados que melhor refl etem a realidade do país, apesar de não haver detalhamento por setores. “Mas há inten-ção de realizar um desdobramento no fu-turo, aprofundando a análise dos cadas-tros por setores da economia específi cos, como serviços automotivos”, garantiu.

Mesmo com experiên-cia, Ricardo Rezende, da Bauxita Auto Peças, de Ouro Preto (MG), afirma que os dois primeiros anos da empresa foram terríveis dada a falta de recursos e conhecimento especí-fico do mercado quando abriu sua loja, há 20 anos. Já em 2009, quando de-cidiu montar um posto de serviços em resposta à demanda de centros auto-motivos de fora da cidade, ele buscou cursos de téc-nico de gestão, estoque, entre outros, no Sebrae

da região, para aprimorar o conhecimento e adap-tar-se ao novo negócio. “A dificuldade maior é de cai-xa, pois o ramo demanda muito investimento”. Uma das escolhas em profissionalização do ne-gócio foi a adesão à Rede Pit Stop, que agregou facilidades como menor custo nas compras coleti-vas. “Estamos tendo outra visão desse mercado, da concorrência, e de como aproveitar o potencial de outro bairro que terá um hipermercado em que fi-

caremos agregados ofe-recendo serviços e dan-do giro às peças da loja”, conta o empresário.A profissionalização tam-bém é o foco da Auto Re-pair que abriu as portas há dois anos na zona norte de São Paulo e ainda está na fase de investimentos. “Inicialmente aplicamos mais de R$ 350 mil. Sen-timos o peso financeiro, o retorno é demorado, precisamos montar a car-teira de clientes, mas não temos recursos para pro-paganda”, comenta o só-

cio Antonio Carlos Cezar Filho, que projeta retorno de capital para o segundo semestre de 2012.Embora os dois empresá-rios não se sintam bene-ficiados pelas facilidades tributárias sugeridas pelo estudo do Sebrae, eles concordam que há maior disponibilidade de linhas de crédito, tanto que am-bos contam com recursos como o cartão BNDES, com taxas de juros meno-res que ajudam na compra de mercadorias e provisão de estoque.

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mercado novembro de 2011Por Adriana Chaves [email protected] Fotos Divulgação

Autopeças e acessórios esperam aumento de vendas no fi nal do anoPeríodo de revisões e viagens de férias, somado à entrada dos recursos do décimo terceiro, traz boas expectativas para a reposição

Carros completos de fábrica inibem instalação de acessórios

Muitos segmentos do comércio aguardam com ansiedade a che-gada do período que começa em novembro e vai até o Carnaval. Em-bora haja variações de loja para loja e cidade para cidade, os próximos 90 dias podem trazer boas notí-cias para os setores de autopeças e acessórios. Em tese, o primeiro é benefi ciado pelas costumeiras e imprescindíveis revisões veiculares para viagens de férias; e o segundo, pela maior circulação de dinheiro ocasionada pelo décimo terceiro.Para 2011, o otimismo não é me-nor, apesar de poucos arriscarem um número. A paulistana Jocar, que atua nos dois segmentos, está no grupo das empresas mais otimistas. Com uma rede de três lojas e uma loja virtual a empresa se preparou para o período e trabalha com uma expectativa de aumento de vendas

de 7% em relação a 2010. “Temos que ser otimistas”, justifi ca o diretor da rede, Moises Sirvente.No fi m do ano passado, a Jocar registrou um aumento de vendas de 10% em relação a 2009, alta justifi cada especialmente pelo forte aquecimento da economia brasi-leira após a primeira crise inter-nacional, iniciada em 2008. Outra boa razão para o crescimento das vendas da Jocar foi, em resposta à crise, ter entrado no setor de auto-peças. Até então, a loja só atuava com acessórios.

USADOS Quem também espera crescimento para as vendas neste fi m de ano é a CJ Automotive. A rede, que possui quatro lojas em Santa Catarina, espera um aumen-to de 3% nas vendas, em relação a 2010, já excluindo as perdas in-

fl acionárias. Para o proprietário da CJ, Claudio Carvalho, está aconte-cendo nesse período muitas com-pras de carros usados, o que justifi -caria o aumento das vendas. “Tem gente arrumando o veículo para vender e tem gente arrumando depois de comprar”. Além disso, ele ressalta que o mercado aquece impulsionado pelas viagens típicas do período de férias.Na distribuição, o clima também é favorável. A Distribuidora Au-tomotiva prevê aquecimento nas vendas. Segundo Rodrigo Car-neiro, diretor da empresa, além de o fi nal de ano ser um bom período para as vendas de aces-sórios automotivos, há também as novidades e lançamentos dos principais fabricantes previstos para essa época, o que também ajuda a aumentar as vendas.

Populares contam com uma imensa oferta de

acessórios de sérieou opcionais

Ainda que muitos consumido-res de veículos usados venham procurando as lojas para equipar seus automóveis, Nelson Bastos, diretor comercial da PST Eletronics, dona da marca Pósitron, lembra que, apesar do bom momento do mercado, os veículos estão che-gando cada vez mais completos, o que difi culta a comercialização de acessórios no pós-venda. “Vamos trabalhar forte para tentar fazer dos últimos três meses do ano o nosso melhor trimestre”, diz o executivo que, no entanto, prefere não arris-

car um percentual de crescimento para o período.Bastos destaca ainda que o merca-do automotivo, em geral, tem sofri-

do com as crises e pelas interferên-cias do governo, como a redução do IPI, em 2009, e sua alta, agora em dezembro de 2011.

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mercado

De La Torre afi rma que o mercado está

atento ao câmbio

Crise internacional não assusta, mas especulação sobre seus efeitos preocupa

Sindipeças prevê 2012 estável

Nem a crise que atual-mente ameaça, em espe-cial, a Europa – e que já fez graves estragos em países como Grécia e Itália – pare-ce desmotivar o segmento. Moises Sirvente, da Jocar, acredita que o que poderia abalar as vendas neste fi m de ano não seria a crise em si – que ele acredita que não vai chegar ao Brasil –, mas as especulações em torno dela. “Se a mídia insistir no assunto, as pessoas vão fi -car receosas e as vendas podem ser afetadas”. Na visão do varejista, foi a especulação de notícias so-bre os problemas europeus que causou uma desacele-ração do crescimento das vendas em setembro e ou-tubro. “De janeiro a agosto vínhamos registrando au-mentos nas vendas que va-riaram de 10% a 20%, de-pendendo do mês. Mas, em setembro e outubro, essa expansão fi cou em 6%”.

Claudio Carvalho, da CJ, tem opinião semelhante. “O país está assistindo ao au-mento da frota e isso é um indício de que a economia vai bem”. Para o varejista, todos os países que formam o Bric – Brasil, Rússia, Índia e China – estão com econo-mia forte o sufi ciente para não serem atingidos pela cri-se europeia. “Nós temos um potencial agora explorado, uma moeda estabilizada e somos mais independentes do dólar e do euro. Estamos caminhando com nossas próprias pernas”. Nelson Bastos, diretor co-mercial da Pósitron, tam-bém é otimista. Para ele, 2012 deve apresentar um cenário mais positivo que 2011. “A medida anunciada para a Grécia resolve uma importante parte da crise econômica, embora ainda não verse sobre fatores es-truturais que afetam outros países também”.

A assessoria econômica do Sindipeças e da Abipeças concluiu as estimativas para o desempenho deste ano e as projeções para 2012. No ano que vem, as vendas do setor, em dólares, devem per-

manecer praticamente está-veis, com leve crescimento de 0,3%. Em reais, o crescimen-to pode chegar a 4,7%. A mais recente pesquisa men-sal da entidade, divulgada em outubro, mostra que o fatura-

mento total defl acionado da indústria brasileira de autope-ças, no acumulado de janei-ro a agosto, cresceu 11,1%. Em agosto, especifi camente, o aumento das vendas foi de 4,9% sobre o mês anterior.

Faturamento ou receita operacional bruta (em moeda corrente ou valores nominais)

Ano fi scal 2009 2010 2011 (estimativa) 2012 (projeção)

variáveis Valor monetário

Variação % 2009/2008

Valor monetário

Variação % 2010/2009

Valor monetário

Variação % 2011/2010

Valor monetário

Variação % 2011/2012

R$ bilhões(reais ou BRL) 75,67 0,7% 86,39 14,2% 90,08 4,3% 94,30 4,7%

US$ bilhõesdólar norte-americano

ou USD)

37,90 -7,6% 49,77 31,3% 55,95 12,4% 56,13 0,3%

Fonte: Sindipeças; IBGE; FGV. Elaboração do Sindipeças

O setor industrial de auto-peças deve encerrar o ano com crescimento entre 7% e 10% na comparação com

2010. A esti-mativa é de R o b e r t o Monteiro, d i r e t o r -presiden-

te da Associação Nacional de Fabricantes de Autope-ças (Anfape).Apesar de a expectativa de crescimento do setor estar mantida, ela é menor do que al-guns fabricantes previam no iní-cio do ano. “Alguns projetavam expansão de 25%”, conta. Segundo Monteiro, muitos em-presários da indústria receiam investir, com medo que a cri-se europeia chegue ao Brasil. “Aguns simplesmente estão analisando o mercado com mais calma”.

Fabricantes devem crescer menos em 2011

Copa e Olimpíadas no Brasil trazem benefícios indiretosDuas grandes apostas bra-sileiras para os próximos anos são a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. Os dois maiores eventos esportivos do mundo, realizados num cur-to espaço de tempo no Brasil, devem movimentar a economia como um todo. Tanto Moises Sirvente, da Jo-car, quanto Claudio Carvalho, da CJ Automotiva, acreditam que

os eventos devem impactar de maneira indireta o mercado de autopeças e acessórios devido ao aquecimento da economia. “Há também um fator psicológi-co positivo. Os empresários se arriscam mais contando com o aquecimento da economia e, nesse sentido, fazem as coisas acontecer”, analisa Carvalho. O varejista lembra ainda que, com os holofotes voltados para o país,

o Brasil poderá se apresentar de outra forma para o público es-trangeiro. “Muitas pessoas de fora estarão aqui e verão que não somos apenas praia, Carnaval e Amazônia. Isso nos dará mais re-lacionamento com o mundo. ”.

Sincopeças aposta em crescimento signi� cativo no fechamento do anoApesar de não arriscar um percentual para a expansão do mercado, o presidente do Sincopeças-SP, Francisco De La Torre, acredita que o mercado de acessórios au-tomotivos fechará 2011 com um crescimento “signifi cati-vo”. Isso porque o segmento acompanha as altas taxas de venda de veículos novos e usados. “O número de itens talvez sofra uma queda, mas, em termos de faturamento, não haverá redução”.

Segundo a Anfavea, de ja-neiro a outubro as vendas de veículos leves atingiram a marca de 2,28 milhões de unidades. Ainda que o núme-ro seja 0,5% inferior ao regis-trado no mesmo período do ano passado, o desempenho continua favorável a todo o universo de empresas vincu-ladas ao setor automotivo.Outro fator de estímulo à venda de acessórios – e também au-topeças – é o aumento da ren-da do brasileiro nos últimos

anos. De La Torre, no entanto, é mais cauteloso em relação ao desempenho do segmen-to de acessórios em 2012. “É necessá-rio espe-rar para ver como o câmbio vai se com-portar”.

e 10% na comparação com 2010. A esti-

mativa é de R o b e r t o Monteiro, d i r e t o r -presiden-

Monteiro diz que medo da

crise tem adiado investimentos

novembro de 2011

unidade monetária

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novembro de 2011Por Patrícia Malta de Alencar [email protected] Fotos Divulgaçãofeira novembro de 2011

Organizador quer ainda mais qualidade

Edição 2011 da Feira de Tecnologia Automotiva do Nordeste atinge objetivos e atrai 40 mil visitantes

Por Patrícia Malta de Alencar [email protected] Fotos Divulgação

Nesta sexta edição da Au-tonor, realizada de 26 a 29 de outubro último, em Pernambu-co, cerca de 40 mil visitantes percorreram os 400 estandes que reuniram 1.200 marcas expositoras. A feira, que em tamanho e importância fi ca atrás apenas da Automec no Brasil, é realizada a cada dois anos em Recife e tem cresci-do devido a uma somatória de fatores, segundo avalia Ema-nuel Tenório, diretor do even-to. “A feira retrata o potencial de uma região e de um seg-mento. E esse é um segmento muito quente aqui. Os estados do Rio Grande do Norte, Ala-goas, Paraíba e Pernambuco, juntos, somam quase 19 mi-lhões de pessoas. Além disso, Pernambuco vive uma fase de muitos investimentos, não só

no próprio setor”.O estado acompanha o bom momento da indústria nacional de veículos e, por isso, tem se consolidado como polo dis-tribuidor de autopeças; mas Pernambuco também se fi r-mou como centro logístico do nordeste, concentrando e distribuindo produtos e ser-viços para os vizinhos da re-gião. Ímã de investimentos, o estado terá pela frente, além de novas indústrias, o con-sórcio Petrobras-Petrogal, o Polo Petroquímico de Suape, a Refi naria Abreu e Lima, o Estaleiro Atlântico Sul, o Polo Farmacoquimico e a Ferrovia Transnordestina, sem falar nos empreendimentos que surgi-rão em decorrência destes.Nesse cenário, e com uma frota total de veículos de mais

de 1,7 milhão, segundo o De-natran, em 2010, o estado justifi cou-se como sede da Autonor, que se tornou refe-rência para o segmento de autopeças, acessórios, ferra-mentas, máquinas, equipa-mentos e serviços para indús-tria automotiva, entre outros players da cadeia, para toda a região. Com estreia em 2001, com 70 expositores e 10 mil visitantes, a feira atingiu nú-meros recorde em 2011.Grandes, médias e peque-nas indústrias do Brasil todo aproveitaram para ampliar sua visibilidade e participação no mercado nordestino. Muitas, inclusive, aproveitaram o even-to para confi rmar sua presença na próxima edição da Autonor, que já tem data marcada: de 18 a 21 de setembro de 2013.

Emanuel Tenório, diretor da Autonor, não busca o cresci-mento do público visitante, mas sim sua contínua qualifi cação. Ele conversou com a reporta-gem do Novo Varejo para fazer um balanço da feira.

Que avaliação a organização faz da Autonor 2011?É uma avaliação positiva pela re-ação demonstrada pelos expo-sitores. Durante a feira, a maioria deles já estava procurando o es-tande da administração para re-novar seus contratos para 2013. Quando isso acontece, signifi ca que a passagem pelo evento foi muito positiva. Nesta edição, a feira aumentou em 25% o nú-mero de expositores e isso am-plia também a oportunidade de fazer negócios. E os números do setor aqui têm crescido acima da média nacional.

A visitação também superou as expectativas?O número de visitantes se manteve dentro do espera-do, mais ou menos 40 mil, e vai fi car nisso. Nosso objetivo agora não é aumentar esse número, mas selecionar os vi-sitantes, segmentá-los.

Qual é o público-alvo da Autonor?Por ser uma feira regional, ela agrega todo o setor na região; então, tivemos distribuidores, lojistas, mecânicos, balconis-tas. É um público que consome diretamente os produtos, mas que só vai à feira porque ela é regional. Não é como a de São Paulo [Automec], que é voltada para gran-des negócios. A feira regional supre a neces-sidade desse mercado, que é conhecer novidades em produtos e serviços para quem não tem acesso a uma feira internacional.

Como a Autonor atingiu a im-portância que tem hoje?A feira retrata o potencial de uma região e de um setor – e esse é um setor muito quente aqui. Os estados do Rio Gran-de do Norte, Alagoas, Paraíba e Pernambuco, juntos, somam quase 19 milhões de pessoas. Além disso, Pernambuco está numa fase de muitos investi-mentos, não só no próprio setor, como a chegada da Fiat – que já está em andamento – e talvez da Volkswagen. A somatória de vários fatores é que faz com que o evento se destaque.

O que mais lhe chamou aten-ção nesta edição?O destaque foi a profi ssionaliza-ção do visitante. Mas também a quantidade de caravanas de lo-jistas. Foram mais de 35, uma até do Maranhão.

O que a organização espera para a próxima edição, em 2013?Continuarmos, cada vez mais, selecionando público, procu-rando trazer novos serviços e novas empresas, para que mais gente consiga se estabelecer nessa região. O estado está aberto, e eu também.

feira

Qual é o público-alvo da

Por ser uma feira regional, ela agrega todo o setor na região; então, tivemos distribuidores, lojistas, mecânicos, balconis-tas. É um público que consome diretamente os produtos, mas que só vai à feira porque ela é regional. Não é como a de São Paulo [Automec],

que é conhecer novidades em produtos e serviços para quem não tem acesso a uma Emanuel Tenório,

diretor da Autonor

Cerca de 40 mil pessoas visitaram a Autonor neste ano

Autonor con� rma condição de maior feira do nordeste

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A Maxi Automotive parabeniza todos os balconistas.

26 de novembro, dia do balconista de Autopeças

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novembro de 2011feira

BOSCH

DHB

DPL, BAUENE BOUGICORD

Cerca de 400 estandes representaram 1.200 marcas tradicionais e regionais, que aproveitaram a feira para apresentar novidades em produtos e serviços, além de muito conteúdo para o empresário e profi ssional do setor automotivo do nordeste.

A DHB Componentes Automotivos apresentou os lançamentos do último trimestre em bombas hidráulicas, articu-lações axiais, terminais e mecanismos de direção manual para diversas aplica-

ções, com destaque para as bombas hi-dráulicas para veículos comerciais leves e para o protótipo DHB System, carro em corte que revela o funcionamento do sistema de direção.

Mais de 1.500 visitantes passaram na Autonor pelo estande do Grupo Forcecar, detentor das marcas DPL, Bauen e Bougicord. Na feira, entre as novidades apresentadas, mereceram destaque as velas de ignição, os no-vos bicos injetores DPL, os eletroventi-ladores da Bauen e as bobinas de igni-ção da linha Bougicord, produtos que podem ser encontrados nos principais distribuidores da região nordeste.

GATES

KOSTAL

MASTRA

A Gates comemorou seu centenário mundial no mesmo mês de outubro e aproveitou para festejar a data na Auto-nor. Durante o evento, a empresa apre-sentou os últimos lançamentos em cor-reias, tensionadores, polias, mangueiras e kits. Um túnel do tempo permitiu ao público conhecer um pouco da história da marca. A empresa também ofereceu aos visitantes o “Guia Gates Automoti-vo”, com informações para o mercado de reposição. E, com foco na transmis-são de conhecimento, promoveu um ci-

clo de duas palestras técnicas gratuitas por dia sobre as tecnologias aplicadas nos produtos, identifi cação de falhas, manutenção, cuidados com a seguran-ça e o meio ambiente.

A presença da Kostal foi marcada pela apresentação da nova linha desenvol-vida para o mercado de reposição na-cional e da nova linha de acessórios automotivos na área de segurança, conforto e dirigibilidade. Para a repo-sição, a empresa reservou chaves de

seta e interruptores. Na linha de aces-sórios foram lançados, desde 2010, os alarmes S-Lock K100, K300 e K500; o KAPT, um produto com funções inédi-tas, e o KAPT 500, último lançamento da empresa, uma variação do KAPT com a função presença.

A Mastra destacou catalisadores e escapamentos, além de lançamentos como a nova linha Fiat Uno Mille Eco-nomy e GM Vectra Sedan e GTX 2009. Os catalisadores têm, como determi-

na a legislação, conformidade avaliada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Me-trologia, Normalização e Qualidade In-dustrial), o que garante qualidade, apli-cabilidade e durabilidade do produto.

FRAS-LE, MASTER, SUSPENSYS, JOST E CASTERTECHAs fabricantes de autopeças das Em-presas Randon – Suspensys, Fras-le, Master, Jost e Castertech – estavam presentes com foco nas oportuni-dades de negócios. A Suspensys, por exemplo, levou parte da linha

destinada à reposição – Reposição Aprovada Suspensys. Já a Fras-le mostrou suas pastilhas e lonas para freio, revestimentos de embreagem, sapatas, lonas moldadas e trançadas e placas universais.

Expositores mostram novidades e lançamentos

A feira teve recorde de 400 expositores

A empresa levou algumas das suas soluções em peças, serviços e equipa-mentos de diagnose para o mercado de reparação. Além da linha de scanners, como o KTS 340, a Bosch destacou o Analisador de Gases BEA 734, desti-nado a testes de emissões dos gases de exaustão dos veículos a etanol, ga-solina, GNV e Diesel; a linha undercar, como o alinhador de direção FWA 514 com sistema de transmissão de dados com sensores infravermelhos, que pos-sibilitam total precisão no momento do

alinhamento; e a bancada de teste diesel EPS 708, que analisa os sistemas com-mon rail com até 2.200 bar de pressão.

CORTECOLevou à feira o conceito “Todo Dia é Dia de Corteco”, apresentando uma série de componentes exclu-sivos para carros, motos, utilitá-rios, caminhões, carretas, ônibus, equipamentos de construção e máquinas agrícolas. Também dis-tribuiu o novo “Catálogo Geral – Linha Leve”. “Recebemos muitas visitas de pessoas realmente in-teressadas em fazer negócios”, analisou o diretor de marketing da empresa, Luiz Freitas.

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novembro de 2011Por Patrícia Malta de Alencar [email protected] Fotos Divulgaçãofeira

Produtora especializada em vídeos técnicos automotivos também marcou presença

SABÓ

SCHAEFFLER

Mostrou novas juntas de cabe-çotes com tecnologia MLS (Multi Lâminas Still – compostas de lâminas, recobertas com elas-tômero); jogos de juntas para motores fl ex e diesel; batentes e buchas para suspensão, coxins para motores e kits de reparos de amortecedores; e novas apli-cações de sistemas de vedações integrados com tecnologia de PTFE (Poly Tetra Flúor Etileno).

Por meio de suas três princi-pais marcas – INA, FAG e LuK –, o Grupo Schaeffler mostrou seus produtos e serviços para as linhas leve, pesada, agrí-cola e motocicletas. Entre os lançamentos, rolamentos de roda dianteiro e traseiro, polias e tensionadores, embreagens e acionamentos para diversas aplicações, RepSets, atuado-res hidráulicos, cilindros, po-

lias, autotensionadoras e de desvio, rolamentos de roda e cubo de roda, rolamentos de transmissão, rolamentos de embreagem, rolamentos de suspensão e tuchos hidráuli-cos. “Recebemos um grande número de visitantes e tive-mos resultados muito positi-vos”, disse Rodrigo Alencar, coordenador de marketing da empresa.

SETE PRODUTORA

TENNECO

Os técnicos automotivos e gerentes da Sete Produtora receberam o público com o lançamento da série VídeoCar-ro: “Chevrolet Agile – Motor N14YF”, além dos campeões de venda: os vídeos sobre injeção eletrônica do Ecoesport, Novo Uno, Peugeot, CB300, Renault,

Clio, Gol G5, Astra, entre outros. Os visitantes puderam partici-par de palestras e sorteios de brindes. “A Autonor superou nossas expectativas, 100% dos produtos levados foram vendi-dos durante os dias de exposi-ção”, avaliou o presidente do Grupo, Márcio Patrus.

Representada no Brasil pe-las marcas Monroe, Monroe Axios e Tenneco Sistema de Exaustão, a Tenneco, des-tacou na feira três produtos diferenciados no segmento de leves e utilitários. A linha Quick-Struct (estrutura com-pleta com molas), os amorte-cedores eletrônicos (CES) de aplicação para veículos Volvo e o Kit de Controle Rancho com wireless foram os gran-des atrativos do estande. “A região nordeste tem im-portância estratégica para a Tenneco e a Autonor é o am-biente ideal para estreitarmos ainda mais o relacionamento com nossos clientes, além de gerarmos novas oportuni-dades de negócios”, afi rmou Ecaterina Grigulevitch, ge-rente nacional de marketing e administração de vendas.

ARTIGO

O setor de reposição de auto-peças deve seguir aquecido neste ano, principalmente por causa do aumento da frota circulante nos últimos anos, que foi, em média, de 7%, e também por causa da inspeção ambiental veicular (IAV) em São Paulo (SP), onde circu-lam mais de 20% dos veículos. Levantamento do Sindipeças in-dica que trafegam pelo país 32,5 milhões de veículos, entre auto-móveis, comerciais leves, cami-nhões e ônibus. Se forem soma-

das as motos, o número chega a 40 milhões de unidades. Também percebemos que a preo-cupação com a manutenção pre-ventiva tem aumentado. De 2005 para 2010, houve incremento de dez pontos percentuais. Isso sig-nifica que o motorista está levan-do o veículo à oficina para fazer revisão. Dados da Gipa – órgão internacional que realiza pesqui-sa de pós-venda – revelam, por exemplo, que, em 2010, 54% dos veículos com cinco anos de uso foram à oficina fazer revisão preventiva, enquanto que, em 2005, esse índice era de 44%. O Sindipeças tem 510 empresas associadas sendo que, perto de 300, atuam no aftermarket. De

acordo com nossas pesquisas – fazemos uma conjuntural a cada 3 meses –, o mercado cresceu perto de 11% entre setembro de 2010 e setembro de 2011. A aposta de crescimento, feita, no ano passa-do, está se confirmando, de acor-do com essa pesquisa.Mas, é importante ressaltar que o setor de reposição está mudando com a entrada de novas marcas e modelos que provocam movi-mentações do mercado, princi-palmente com relação às investi-

das de novos entrantes que estão modificando o desenho e a abor-dagem ao consumidor final, e o avanço dos concessionários de veículos na venda de peças aos reparadores e consumidores. Contudo, o ritmo de crescimen-to será mantido e impulsionado, principalmente, pelo aumento da frota circulante e pelos cuidados crescentes do motorista com re-lação à manutenção do veículo.

Reposição mantém ritmo de crescimento

Antônio Carlos Bento é coordenador do GMA (Grupo de Manutenção Automotiva) – Programa Carro 100% - www.carro100.com.br(Grupo de Manutenção Automotiva) – Programa

Percebemos que a preocupação com a manutenção preventiva tem aumentado. De 2005 para 2010, houve incremento de dez pontos percentuais

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mercado novembro de 2011

Josecar inaugura segundo auditório

GOE oferece coquetel a parceiros

Lei Complementaraltera tributaçãopelo SupersimplesA presidente Dilma Rousseff sancionou em 10 de novembro a Lei Complementar 139/11 que ajusta em 50% as faixas de en-quadramento das empresas no Simples Nacional. O objetivo, segundo o governo, é reduzir a tributação para micro e peque-nas empresas enquadradas no sistema. Com isso, estima-se que a queda na tributação varie de 12% a mais de 26%. O Supersimples tem 20 faixas de tributação em que as empre-sas são enquadradas segundo seu faturamento. A primeira parte dos R$ 120 mil e vai su-bindo em múltiplos desse valor até alcançar o teto máximo, de R$ 2,4 milhões. A partir de 1º de janeiro de 2012, com o ajus-te em 50%, a primeira faixa será iniciada em faturamentos de até

R$ 180 mil e, a última, terá teto de R$ 3,6 milhões.Segundo avaliação do gover-no, as microempresas que es-tão na faixa de até R$ 180 mil terão as maiores reduções. Em simulação feita pelo Sebrae, na tabela de tributação do se-tor de comércio a primeira alí-quota vai de 4% até 11,61%. Com o reajuste, a faixa inicial passará a ter empresas com receita bruta anual de até R$ 180 mil. Conforme mostra a si-mulação, na tabela atual, com esse valor de faturamento es-sas empresas estariam na se-gunda faixa, cuja alíquota de tributação é de 5,47%. Agora, voltarão a ser tributadas pela alíquota anterior, de 4%, o que representa uma redução tribu-tária efetiva de 26,9%.

Com o tema “Time vencedor joga junto”, a Isapa realizou sua IX Convenção Nacional de Vendas, reunindo representantes, televen-das, supervisores, gestores e di-retoria. O encontro aconteceu em Atibaia (SP). Logo na chegada, os participantes conheceram o Centro de Distribuição MECARM e participaram da reunião sobre melhoria de serviços administra-tivos, comercial e marketing. A abertura da convenção aconte-ceu com a palestra “Show em Vendas”, de Cesar Frazão, e pa-lestra com gestores de logística, transporte, SAC, site, cobrança e marketing. Na oportunidade foram apresentadas melhorias e investimentos em cada área. No terceiro e último dia do evento, a Isapa premiou os melhores ven-

dedores e anunciou promoções como parte da campanha de incentivo às vendas. O encer-ramento da convenção foi feito pelo presidente Isacco Douek.A Isapa foi constituída em 1962 por Abramo Douek, voltada ao comércio atacadista de peças e pneus de bicicletas, nacionais e importadas, fi gurando até hoje como a maior desse segmento. Em 1998, a empresa inaugurou sua divisão de autopeças, es-pecializando-se em peças para veículos nacionais e importados. Atua fortemente nas linhas e marcas próprias de amortece-dores ALLEN, embreagens ME-CARM, produtos diversifi cados em AUTOTEC, suspensão DLZ e fortemente na linha motor com a marca FRONTIER.

A empresa de autopeças, que possui quatro lojas em São Paulo (SP), inaugu-rou, em 1º de novembro de 2011, mais um auditório vol-tado para o treinamento de clientes e funcionários, na loja da Lapa, região oeste da capital. Com capacidade para 120 pessoas, o coque-tel de inauguração reuniu a equipe e familiares para

uma palestra motivacio-nal com o mágico Marcelo Sattin. Ricardo Carnevale, sócio da Josecar Distribui-dora de Auto Peças, expli-cou que o novo espaço, que foi equipado com todos os recursos multimídia, foi ba-tizado sob o nome de José Angelo Carnevale, em uma homenagem ao pai e funda-dor da Josecar. O primeiro

auditório da rede funciona na loja da Freguesia do Ó, desde 2003. Menor, com capacidade para 90 pes-soas, o ambiente homena-geia a mãe do proprietário, Elza Carnevale. “Desde o início, tem muitas palestras lá: administrativas, técnicas e motivacionais. Esse é um dos diferenciais da nossa empresa”, afirma Ricardo.

O GOE – Grupo de Oficinas Especializadas ofereceu um coquetel para seus parcei-ros em 2011. O evento foi realizado em 10 de novem-bro, no clube Esperia. Parti-ciparam também a imprensa do setor e outras empresas convidadas, totalizando mais de 80 presentes. No coque-tel foram apresentadas as ações do grupo GOE em marketing cooperado, com

destaque para a semana do parceiro: durante uma se-mana todos os colaborado-res das oficinas integrantes do grupo vestiram a camisa da empresa parceira. Duran-te a abertura, o atual presi-dente da associação, José Natal, da empresa Megacar, agradeceu os presentes e falou das mudanças que sua empresa teve, para melhor, nos seis anos que integra o

grupo, que já tem nove anos de existência. Na sequência, a comissão de planejamen-to fez uma apresentação mostrando a importância da decisão correta sobre a utili-zação das peças de reposi-ção, procurando valorizar a escolha da oficina e a par-ceria dos fabricantes com a oficina aplicadora. Também foi feito um balanço sobre os cursos promovidos pelo grupo, a apresentação oficial do site www.portalgoe.com.br e um balanço das ações sociais – durante o evento, foram arrecadados mais de 400 kg de alimentos, do-ados à entidade assistida pelo GOE, a Casa Luz Di-vina, que cuida de crianças com câncer.

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Encontro reuniu representantes,

televendas, supervisores, gestores e diretoria

Ricardo Carneval (à dir.) com o irmão

Rogério e o pai José Angelo

Novo auditório fi ca na unidade Lapa

e tem capacidade para 120 pessoas

Isapa realiza convenção nacional de vendas para aperfeiçoar os serviços

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Indústria Distribuição

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Distribuição

Varejo ReparaçãoConsumidor fi n

al

Um grande passo para o setorA jornada foi longa. Abastecidos por um DNA criativo chegamos ao último elo da cadeia automotiva. E não viemos sozinhos. Trouxemos a bordo a maior marca do segmento no país, a BR Distribuidora. Assim nasceu Carro e Vida, uma publicação que promete revolucionar a relação entre o carro e o ser humano. Mais do que uma conquista da Novo Meio, uma antiga aspiração do Aftemarket Automotivo e um canal direto com seu maior cliente, o dono do carro. A jornada continua, a passos cada vez mais largos.

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direto da fábrica novembro de 2011Por Claudio Milan [email protected] Fotos Novo Meio

O tensionador é um componente importante para o perfeito funcionamento de um motor. Tem dupla função, gerar a tensão adequada e man-ter o correto alinhamento das correias utilizadas nos motores de ciclo Otto ou ciclo Diesel. O ten-sionador é formado por diversos componentes: rolamento, mola, poliamida, aço, alumínio, etc. Visitamos uma das unidades da Dayco do Brasil para mostrar as etapas de seu processo produ-tivo. Essa unidade fabril, situada em São Paulo e com 7.629 m de área construída, destina-se exclusivamente à fabricação de tensionadores e polias automotivas para o mercado de reposição e foi inaugurada em fevereiro deste ano.

Veja como são fabricados os componentes que mantêm a tensão e o alinhamento ideais da correia

Tensão sob controle

6Os componentes seguem para a montagem, resultando em um tensionador.

2Componentes de alumínio injetado são injetados.

1Transformação de barras de aço em peças usinadas.

7O último estágio é a gravação do código, data de fabricação e código de rastreabilidade. Por fi m, o produto é inspecionado, embalado e segue para a expedição.

Alguns exemplos de tensionadores e polias fabricados na Dayco São Paulo.

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3Chapas de aço são estampadas e, posteriormente, cobertas com zinco branco trivalente, conforme norma europeia.

5Outros componentes, como molas e rolamentos, são comprados de fornecedores certifi cados pela Dayco.

4Na injetora, a poliamida granulada é transformada, dando origem às polias de nylon.

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Fiola considera bom o salão

francês, masdiz que Automec

é melhor

ano 7 novembro 2011

#75

Agência Sebrae de Notícias

Os 2.137 expositores e 86 mil visitantes, sendo um terço de outros países, espalha-ram-se pelos 81 mil m2 do salão francês de aftermarket Equip’Auto, que ocorreu no parque de exposições Nord Villepinte, em Paris, de 13 a 18 de outubro. Este ano, a presença brasileira também foi atração na feira, mostrando que o país é a bola da vez na onda de investimentos mundiais, com novidades como a participação de Lúcia Veiga Moretti, a primeira brasileira a ocupar posição de destaque na direção mundial da Delphi. Vice-presidente global e presi-dente da unidade de aftermarket da com-panhia, ela recebeu os visitantes do salão no estande da empresa em Paris. “Em

2015, 40% do veículo terá eletrônica em-barcada, é fundamental dar apoio e edu-car as ofi cinas mecânicas para que sejam hábeis a diagnosticar os problemas nos componentes e sistemas instalados nos veículos”, justifi cou a executiva sobre a for-ça da reposição automotiva, em entrevista à Auto Aftemarketing News, de Portugal.

REPARAÇÃO O presidente do Sindica-to da Indústria da Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa-SP), Antonio Fiola, que partici-pou da feira este ano, avalia que o evento já foi maior, mas continua bom. “Porém, nossa Automec está melhor. Mesmo as-

sim, percebemos que o Brasil está sendo observado pela Europa. Nosso mercado é positivo e tem potencial”.Depois da Automechanika, na Alemanha, o Equip’Auto é uma referência mundial que apresenta aos empresários de diferentes elos da cadeia de manutenção veicular a evolução social e econômica da indústria da reposição e reparação automotiva.Realizado a cada dois anos, o salão está sob a direção de Claude Cham, presiden-te da Federação Francesa de Indústria de Equipamentos para Veículos e da Platafor-ma do Sector Automóvel (FIEV) e é uma importante mostra de equipamentos e componentes de reposição para automó-

Em meio à crise que atinge o continente europeu, edição 2011 do salão francês do aftermarket recebe delegação do Brasil, país que cada vez mais chama a atenção dos investidores internacionais

Equip’Auto mostra força da reposição verde-amarela

Experiência internacional proporciona ambiente de conhecimento e articulações

Durante o Equip’Auto 2011, Antonio Fiola e o diretor institucional do Sindirepa-SP, Ser-gio Alvarenga, reuniram-se com dirigentes de instituições europeias e conversaram sobre questões comuns. “Nosso mercado é forte em relação ao de muitos países da Europa, em que os concessionários já detêm 50% da participação de reposição e reparação. Aqui nossa capilaridade continua maior”.Os brasileiros também visitaram um centro de inspeção veicular da rede alemã Dekra, em Pa-ris, e acompanharam a verifi cação de emissão

e segurança. “Vimos como isso é produtivo para o consumidor brasileiro”, afi rmou Fiola.Embora a crise mundial ainda comprometa a economia de alguns desses países, Fiola não identifi cou interesse das companhias euro-peias em estabelecer operações no Brasil, como alternativa. “Porque nosso mercado tem particularidades que não funcionam em siste-mas de franquias e redes. Uma rede dos Esta-dos Unidos vem com o formato de ‘faça você mesmo’ e as pessoas aqui moram em aparta-mentos, não estão acostumadas a isso”.

O salão de exposições da Equip’Auto foi divi-dido em três novos espaços: Equip’Auto Green Tech, Village Carroçaria e Sistemas de Informá-tica e Telecomunicação. O primeiro antecipou as tendências do futuro pós-venda, no merca-do de carros híbridos, elétricos e com outras fontes renováveis, com a realização também do fórum Eletro Mobilidade, criado em 2009 e que reuniu os principais players da cadeia de fornecimento do setor no mundo para trocas de impressões sobre os desafi os do futuro.No Village Carroçaria, patrocinado pela Federa-

ção Francesa de Carroçadores e Transformado-res de Veículos, as novidades em pintura e repa-rações foram apresentadas pelos fabricantes de materiais, incluindo os editores de programas de software para ofi cinas. O espaço também contou com conferências e mesas redondas.Em sistemas de informática e telecomunicação, as ferramentas de conhecimento e fi delização dos clientes foram testadas em sessões de for-mação para 10 pessoas por vez e ocorreu um fórum destinado às boas práticas na área de captar e fi delizar clientelas.

Tendências e novidades em novos espaços de exposição

veis.

Negócios e Oportunidades NV 204.indd 59 23/11/2011 22:49:07

Page 61: Jornal Novo Varejo 204

novo catálogo de produtos 2012 confi ra alguns lançamentos

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No mês da proclamação da república, nada como celebrar o dia do profi ssional de um setor

sempre independente.

Parabéns Balconistas, vocês orgulham nosso mercado.

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Page 62: Jornal Novo Varejo 204

O Sindipeças informa que o défi cit brasileiro de autopeças atingiu a marca de US$ 4 bilhões no acumulado de janeiro a ou-tubro. O défi cit é 29,35% maior que o registrado em igual perío-

do de 2010. Em outubro último, os embarques para 172 países somaram US$ 946 milhões. As importações totalizaram 1,4 bi-lhão, vindas de 141 países.A Argentina continua sendo o

principal destino das exporta-ções e os Estados Unidos, o primeiro na lista dos maiores exportadores para o Brasil. Veja nos gráfi cos e tabelas a seguir um panorama completo da rela-

ção comercial do setor de auto-peças brasileiro com o mercado externo. O Relatório da Balança Comercial de Autopeças con-tém os dados consolidados de outubro de 2011. As informa-

ções são fornecidas pelo Mi-nistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, via Secretaria de Comércio Ex-terior, e os cálculos são elabo-rados pelo Sindipeças.

ano 7 novembro 2011

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informações e peças para veículos importados

Saldo negativo do setor de autopeças chegou a US$ 4 bilhões

Balança comercial tem dé� cit cada vez

maior

Balança comercial de autopeças mensal

MêsExportação Var. (%)

2011/2010Importação Var. (%)

2011/2010Resultado* Var. (%)

2011/20102011 2010 2011 2010 2011 2010

Janeiro 702.517.858 506.707.922 38,64 1.081.362.511 910.777.747 18,73 -378.844.653 -404,069.825 -6,94

Fevereiro 761.863.951 584.639.473 30,31 1.098.393.762 881.607.909 24,59 -336.529.811 -296.968.436 13,32

Março 940.877.423 823.340.786 14,28 1.365.435.611 1.156.135.952 18,10 -424.558.188 -332.795.166 27,57

Abril 860.619.463 749.525.184 14,82 1.228.134.353 1.053.709.400 16,55 -367.514.890 -304.184.216 20,82

Maio 1.016.686.156 801.961.934 26,77 1.392.560.231 1.050.293.412 26,59 -312.874.075 -248.331.478 25,99

Junho 956.944.982 818.204.696 16,96 1.348.759.688 1.075.382.014 25,42 -391.814.706 -257.177.318 52,35

Julho 986.158.121 863.727.471 14,17 1.431.380.844 1.174.837.059 21,84 -445.222.723 -311.109.588 43,11

Agosto 1.137.772.460 915.924.658 24,22 1.685.905.527 1.226.745.297 37,43 -548.133.067 -310.820.639 76,35

Setembro 1.036.770.645 860.929.164 20,42 1.407.056.316 1.185.977.621 18,64 -370.285.671 -325.048.457 13,92

Outubro 946.136.615 904.012.192 4,66 1.405.665.366 1.233.307.941 13,98 -459.528.751 -329.295.749 39,55

Novembro

Dezembro

Variação acumulada no período (%) 9.346.347.674 7.828.973.480 19,38 13.381.654.209 10.948.774.352 22,22 -4.035.306.535 -3.119.800.872 29,35

Fonte: MDIC/Secex/Depla. Elaboração do Sindipeças*(-) indica défi cit, (+) signifi ca superávit

Importados NV 204.indd 61 23/11/2011 11:39:39

Page 63: Jornal Novo Varejo 204

importados

Balança Comercial do Setor Automotivo

ItensExportação Importação Resultado*

2010Jan-Dez

Part. (%)2010

2011Jan-Out

Part. (%)2011

2010Jan-Dez

Part. (%)2010

2011Jan-Out

Part. (%)2011

2010Jan-Dez

2011Jan-Out

1 - Ônibus 293.204 1,5 154.439 0,8 121.969 0,5 128.855 0,5 171.235 25.584

2 - Automóveis e comerciais leves 5.338653 26,6 4.366.363 21,9 10.276.671 39,3 10.782.588 39,4 -4.938.018 -6.416.226

3 - Caminhões 1.227.739 6,4 1.597.609 8,0 471.403 1,8 449.799 1,6 806.336 1.147.810

4 - Total de autoveículos (1+2+3) 6.909.596 34,4 6.118.411 30,6 10.870.043 41,5 11.361.242 41,5 -3.960.447 -5.242.832

5 - Autopeças** 9.787.610 48,7 10.138.998 50,7 13.818.703 52,8 14.347.712 52,5 -4.031.093 -4.208.714

6 - Chassis, carrocerias, etc 1.050.680 5,2 1.049.749 5,3 116.529 0,4 136.940 0,5 934.151 912.809

7 - Máquinas agrícolas 948.676 4,7 853.388 4,3 177.945 0,7 245.661 0,9 770.731 607.728

8 - Máquinas rodoviárias 1.384.681 6,9 1.820.807 9,1 1.188.720 4,5 1.258.485 4,6 195.961 562.321

9 - Balança total do setor (4+5+6+7+8) 20.081.243 100,0 19.981.353 100,00 26.171.940 100,0 27.350.040 100,0 -6.090.697 -7.368.687

Exportação de autopeças por país (em US$ FOB)

Ordem País 2011 Jan-Out 2010 Jan-OutVar. (%)

2011/2010Jan-Out

Part. (%) 2011/2010

Jan-Out

1 Argentina 3.721.200.473 2.974.209.651 25,12 39,81

2 Estados Unidos 1.272.036.674 1.039.777.499 22,34 13,61

3 México 837.970.206 703.360.230 19,14 8,97

4 Alemanha 732.399.176 540.995.788 35,38 7,84

5 Venezuela 326.347.984 301.234.468 8,34 3,49

6 Países Baixos 217.026.546 315.843.213 -31,29 2,32

7 Chile 201.008.232 179.927.897 11,72 2,15

8 África do Sul 177.832.281 186.742.994 -4,77 1,90

9 Reino Unido 166.653.033 123.292.470 35,17 1,78

10 Itália 149.832.973 120.254.574 24,60 1,60

Importação de autopeças por país (em US$ FOB)

Ordem País 2011 Jan-Out 2010 Jan-OutVar. (%)

2011/2010Jan-Out

Part. (%) 2011/2010

Jan-Out

1 Estados Unidos 1.684.347.828 1.407.142.784 19,70 12,59

2 Alemanha 1.667.775.128 1.494.908.774 11,56 12,46

3 Japão 1.520.650.750 1.569.355.497 -3,10 11,36

4 Argentina 1.145.528.728 1.130.292.657 1,35 8,56

5 China 1.022.012.443 622.501.652 64,18 7,64

6 França 1.005.524.349 785.663.966 27,98 7,51

7 Itália 835.812.886 690.056.525 21,12 6,25

8 Tailândia 715.047.140 472.856.575 51,22 5,34

9 Suécia 599.112.903 402.959.162 48,68 4,48

10 Coreia do Sul 533.473.345 300.543.075 77,50 3,99Fonte: MDIC/Secex/Depla. Elaboração do SindipeçasEm

Exportação de autopeças por macrorregião (em US$ FOB)

Ordem Região 2011 Jan-Out 2010 Jan-OutVar. (%)

2011/2010Jan-Out

Part. (%) 2011/2010

Jan-Out

1 América do Sul 4.813.582.225 3.916.930.800 22,89 51,50

2 América do Norte 2.160.628.485 1.771.823.308 21,94 23,12

3 Europa 1.701.998.536 1.508.720.229 12,81 18,21

4 Ásia e Oceania 373.048.649 334.346.631 11,58 3,99

5 África 230.927.801 238.475.155 -3,16 2,47

6 América Central e Caribe 66.161.978 58.677.357 12,76 0,71

TOTAL 9.346.347.674 7.828.973.480 19,38 100,00

Importação de autopeças por macrorregião (em US$ FOB)

Ordem Região 2011 Jan-Out 2010 Jan-OutVar. (%)

2011/2010Jan-Out

Part. (%) 2011/2010

Jan-Out

1 Europa 5.628.628.158 4.557.162.136 23,51 42,06

2 Ásia e Oceania 4.360.390.991 3.371.672.608 29,32 32,58

3 América do Norte 2.058.120.339 1.689.724.904 21,80 15,38

4 América do Sul 1.241.948.292 1.230.495.584 0,93 9,28

5 África 83.260.973 88.471.319 -5,89 0,62

6 América Central e Caribe 9.305.456 11.247.801 -17,27 0,07

TOTAL 13.381.654.209 10.948.774.352 22,22 100,00Fonte: MDIC/Secex/Depla. Elaboração do SindipeçasEm

Fonte: MDIC/Secex/Depla. Elaboração do SindipeçasEm*(-) indica déficit, (+) significa superávit**inclui pneumáticos

Importados NV 204.indd 62 23/11/2011 11:40:06

Page 64: Jornal Novo Varejo 204

Dia 26 de outubro foi o Dia do Balconista, e a Dibianchi não

esqueceu de vocês, parabéns a todos e obrigado por estarem conosco

nessa jornada.

Dibianchi.indd 1 23/11/2011 20:34:02

Page 65: Jornal Novo Varejo 204

importadosimportadosnovembro de 2011

Importação de autopeças

Ordem NCM Mercadoria 2011 Jan-Out 2010 Jan-OutVar. (%)

2011/2010Jan-Out

Part. (%) 2011/2010

Jan-Out1 8708.40.90 Outras caixas de marchas (velocidades) 1.236.641.831 1.088.318.869 13,63 9,24

2 8708.29.99 Outras partes e acessórios de carroçarias dos veículos automóveis das posições 8701 a 8705 1.070.962.101 767.968.495 39,45 8,00

3 8708.99.90 Outras partes e acessórios para veículos automóveis das posições 8701 a 8705 969.600.827 907.328.225 6,86 7,25

4 8483.40.10 Caixas de transmissão, redutores, multiplicadores e variadores de velocidade, incluídos os conversores de torques (binários) 301.462.274 247.155.518 21,97 2,25

5 8708.50.99 Outros eixos e partes, para veículos automóveis 281.211.809 178.527.916 57,52 2,10

6 8409.91.90 Outras partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores de pistão, de ignição por centelha (faísca) 270.411.226 217.031.259 24,60 2,02

7 8536.50.90 Outros interruptores, seccionadores e comutadores 234.898.538 196.630.597 19,46 1,76

8 8708.30.90 Outros freios e partes, para tratores/veículos automotores 224.974.922 205.508.427 9,47 1,687

9 9032.89.29 Outros controladores eletrônicos para os sistemas de veículos automóveis 224.001.714 202.687.966 10,52 1,67

10 8408.90.90 Outros motores de pistão, de ignição por compressão (motores diesel ou semidiesel) 219.704.403 166.319.419 32,10 1,64

11 8483.40.90 Outras engrenagens e rodas de fricção, eixos de esferas e roletes; caixas de trans-missão, redutores, multiplicadores e variadores de velocidade 219.317.584 176.713.482 24,11 1,64

12 8483.90.00 Rodas dentadas e outros órgãos elementares de transmissão apresentados sepa-radamente; partes 210.247.765 168.484.128 24,79 1,57

13 4016.93.00 Juntas, gaxetas e semelhantes de borracha vulcanizada não endurecida 208.528.587 181.133.883 15,12 1,56

14 4016.99.90 Outras obras de borracha vulcanizada não endurecida 208.311.172 182.493.835 14,15 1,56

15 8407.34.90 Outros motores de pistão alternativo dos tipos utilizados para propulsão de veículos do capítulo 87 de cilindrada superior a 1.000 cm3 203.382.983 275.696.918 -26,23 1,52

15 principais mercadoriasOutras 207 mercadorias

6.083.657.7367.297.996.473

5.161.998.9375.786.775.415

17,8526,12

45,4654,54

Total de 222 mercadorias 13.381.654.209 10.948.774.352 22,22 100,00Font

e: M

DIC/

Sece

x/De

pla.

Ela

bora

ção

do S

indi

peça

s

importados

Exportação de autopeças

Ordem NCM Mercadoria 2011 Jan-Out 2010 Jan-OutVar. (%)

2011/2010Jan-Out

Part. (%) 2011/2010

Jan-Out1 8708.99.90 Outras partes e acessórios para veículos automóveis das posições 8701 a 8705 666.062.304 614.980.293 8,31 7,13

2 8409.99.12 Blocos de cilindro e cárteres, para motores das posições 8407 ou 8408 619.686.127 386.872.611 60,18 6,63

3 8708.29.99 Outras partes e acessórios de carroçarias dos veículos automóveis das posições 8701 a 8705 544.948.987 438.341.481 24,32 5,83

4 8708.40.90 Outras caixas de marchas (velocidades) 515.919.781 386.560.844 33,46 5,52

5 8407.34.90 Outros motores de pistão alternativo dos tipos utilizados para propulsão de veícu-los do capítulo 87 de cilindrada superior a 1.000 cm3 504.989.768 385.428.214 31,02 5,40

6 8708.30.90 Outros freios e partes, para tratores/veículos automotores 301.512.509 243.995.692 23,57 3,23

7 8707.9090 Outras carroçarias para os veículos automóveis das posições 8701 a 8705, incluídas as cabinas 248.350.472 218.926.145 13,44 2,66

8 8483.10.19 Outros virabrequins (cambotas) 245.478.581 209.710.347 17,06 2,63

9 8708.50.80 Eixos de transmissão com diferencial para veículos automotores 243.500.910 197.348.712 23,39 2,61

10 8708.80.00 Amortecedores de suspensão para veículos automóveis das posições 8701 a 8705 221.223.524 178.000.596 24,28 2,37

11 8481.80.99 Outras válvulas de retenção 211.935.508 175.698.277 20,62 2,27

12 8408.20.90 Outros motores dos tipos utilizados para propulsão de veículos do capítulo 87 200.830.983 320.727.180 -37,38 2,15

13 8708.70.90 Outras rodas, suas partes e acessórios para veículos automóveis 181.058.014 169.110.165 7,07 1,94

14 8409.91.12 Reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores de pistão, de ignição por centelha (faísca) 161.045.130 126.824.657 26,98 1,72

15 8413.30.20 Bombas injetoras de combustível para motor de ignição por compressão 160.053.597 145.379.420 10,09 1,71

15 principais mercadoriasOutras 229 mercadorias

5.026.596.1954.319.751.479

4.197.904.6343.631.068.846

19,7418,97

53,7846,22

Total de 244 mercadorias 9.346.347.674 7.828.973.480 19,38 100,00

Importados NV 204_b.indd 64 23/11/2011 11:44:13

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