daqui agosto 2015

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4 MONTES CLAROS, agosto 2015 O JORNAL DE MONTES CLAROS ANO VII - Nº 29 regional 13 10 Cidade A Faculdades Vale do Gorutuba foi condenada a indenizar o professor Anelito de Oliveira em quase meio milhão. Ele foi demitido sumariamente, depois de a Favag alcançar conceito máximo junto ao MEC, utilizando-se da formação cientifica do profissional, que também não recebeu a remuneração a que tinha direito. 13 Regional Vanilson Almeida, diretor da FAVAG Cidadania 7 Julho foi marcado pela realização do II Forum Sociocultural de Montes Claros, com a proposta de pensar uma nova forma de pensar a cidade Fórum discutiu alternativas para a cidade Prefeitos abusam do dinheiro público e mandam a conta para o Governo Federal DESVIO MILIONÁRIO Calote da Favag Calote da Favag Por Dilma e pelo PT Lula volta a Montes Claros, terra da sua primeira mulher, dia 27 de agosto. A visita faz parte do esforço do ex-presidente para melhorar imagem do governo e do partido. Cassação de Ruy e Raquel O embora prefeito é acusado de desviar R$ 20 milhões em repasses de hospitais da cidade, em ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal. Na ação, o MPF afirma que o objetivo era beneficiar seu hospital, estrangulando os “concorrentes”. Fantasma exorcizado Só depois que o caso foi denunciado o vereador Fábio Neves (PROS) pediu ao deputado federal Weliton Prado (PT) a exoneração da mulher do cargo de assessora parlamentar. Acusada de ser “fantasma”, resta saber se ela vai devolver os R$ 48 mil recebidos indevidamente. 10 Cotidiano TRE tem “provas robustas”, respaldadas por vasto material, para decretar a cassação dos mandatos do por enquanto prefeito e de sua mulher, Raquel Muniz, por abuso de poder econômico nas eleições de 2014. O Política Micaelly Pinheiro é o presente desta edição aos leitores. Bonita e sedutora, é o tipo de gata que não faz nenhum esforço para se impor. E não é só pela beleza, como você poderá conferir. Delicada sedução 9 Política 3

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Page 1: Daqui agosto 2015

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M O N T E S C L A R O S , a g o s t o 2 0 1 5

O JORNAL DE MONTES CLAROS ANO VII - Nº 29

regional 13

10Cidade

A Faculdades Vale do Gorutuba foi condenada a indenizar o professor Anelito de Oliveira em quase meio milhão. Ele foi demitido sumariamente, depois de a Favag alcançar conceito máximo junto ao MEC, utilizando-se da formação cientifica do profissional, que t a m b é m n ã o r e c e b e u a remuneração a que tinha direito.

13Regional

Vanilson Almeida, diretor da FAVAG

Cidadania 7

Julho foi marcado pela realização do II Forum Sociocultural de Montes Claros, com a proposta de pensar uma nova forma de pensar a cidade

Fórum discutiu alternativas para a cidade

Prefeitos abusam do dinheiro público e mandam a conta para o Governo Federal

DESVIO MILIONÁRIO

Calote da FavagCalote da Favag

Por Dilma e pelo PTLula volta a Montes Claros, terra da sua primeira mulher, dia 27 de agosto. A visita faz parte do esforço do ex-presidente para melhorar imagem do governo e do partido.

Cassação de Ruy e Raquel

O embora prefeito é acusado de desviar R$ 20 milhões em repasses de hospitais da c i d a d e , e m a ç ã o d e improbidade administrativa movida pe lo Min is tér io Público Federal. Na ação, o MPF afirma que o objetivo era beneficiar seu hospital, estrangulando os “concorrentes”.

Fantasma exorcizado

Só depois que o caso foi

denunciado o vereador Fábio

Neves (PROS) pediu ao deputado federal Weliton Prado (PT) a

exoneração da mulher do cargo de

assessora parlamentar.

Acusada de ser “fantasma”, resta saber se ela vai

devolver os R$ 48 mil recebidos

indevidamente.

10Cotidiano

TRE tem “provas robustas”, respaldadas por vasto material, para decretar a cassação dos mandatos do por enquanto prefeito e de sua mulher, Raquel Muniz, por abuso de poder

econômico nas eleições de 2014.

OPolítica

Micaelly Pinheiro é o presente desta edição aos leitores. Bonita e sedutora, é o tipo de gata que não faz nenhum esforço para se impor. E não é só pela beleza, como você poderá conferir.

Delicada sedução

9

Política 3

Page 2: Daqui agosto 2015

2OPINIÃO

CARTA AO LEITOR

Direto ao ponto

Chegamos à edição 29 em um momento especialmente grave na cena montes-clarense. No ano que antecede as eleições municipais não se observa, de nenhuma parte, qualquer m o v i m e n t o q u e s i n a l i z e alternativa ao que está ai. Há uma anestesia geral - dos atores políticos, passando pelas entidades de classe,

movimentos sociais e, claro, desaguando na população. O prefeito atual conseguiu a proeza, com competência, é b o m q u e s e d i g a , d e desmobilizar geral. Não há e nunca houve oposição à sua administração. Oposição aqui entendida como a forma de se insurg i r con t ra o modus operandi que Muniz imprimiu à sua gestão, que claramente traz prejuízos a Montes Claros e que, por si só, deveria ser m o t i v o d e i n s a t i s f a ç ã o

manifestada. O Daqui não fará oposição personalista, ainda que o prefeito seja personalista. Mas, não vai hesitar em continuar defendendo outro modelo para a cidade, mesmo sabendo que esse novo paradigma ainda carece de construção e que não haja, pelo menos por enquanto, ninguém que possa encarná-lo.Por isso, nessa nova fase, o jornal radicalizará sua linha editorial calcada na autonomia

e no desapego a interesses de p e s s o a s o u g r u p o s q u e almejem tão somente substituir o s q u e e s t ã o a i e d a r p r o s s e g u i m e n t o a o d e s c o m p r o m i s s o c o m a c i dade , ao p rocesso de c o r r u p ç ã o e à f a l t a d e democracia. Aliás, foi para lutar contra tudo isso que o jornal surgiu, em 2009. O perfil do Daqui é progressista, voltado p a r a a s d e m a n d a s d a população.

WALDO FERREIRA

Editor

E X P E D I E N T E

30829888

Editor Geral: Waldo Ferreira MTb [email protected] - (38) 9967 3932Diretor: Luís Carlos Gusmão [email protected] - (38) 9963 0718 Tiragem: 5.000 EXEMPLARES Dúvidas e Sugestões: [email protected]

CLEMENTE DIAS SOARES JÚNIOR - MECNPJ: 17.415.917/50 - NSC. ESTADUAL 002083711.00-09

Rua Padre Teixeira, 153 - Montes Claros - MG

Por Ucho Ribeiro - 8/7/2014

- Mário, acorde! Tem gente mexendo na porta!- Maria, a esta hora da manhã, deve ser ladrão. É melhor ficarmos quietos.- Mário, levante e vai lá ver.- Há gente pelos jardins e dois carros parados na porta.- Será, Mário?- É, vieram me pegar. Estão à paisana e não conheço ninguém.Eram quatro horas da manhã quando tocaram insistentemente a campainha da nossa casa na rua Luiz Pires, 80. Meu Pai foi até a sala, abriu a porta e disse: - Pois não?Um deles perguntou: - É aqui que mora dr. Mário Ribeiro?Marão, querendo se safar, respondeu: - Não, aqui mora Mário da Silveira, sinto muito! E tentou fechar a porta, quando um paramilitar colocou o pé à frente, impedindo.Entraram, seguiram-no até o quarto para se vestir e determinaram que ele os acompanhasse imediatamente. Minha mãe assustou-se com as duas armas apontadas para ela, exigiu que eles se retirassem para que pudesse trocar de roupa.Papai, desorientado, procurou atrapalhadamente tranquilizá-la: - Não se preocupe, Maria, vou atender um cliente e volto já!Ao se despedir, com u m b e i j o , M a r ã o

cochichou: - Chame logo o Georgino. Deitado na cama, assisti, pela porta aberta, àquele trança-trança de homens desconhecidos e armados dentro da minha casa. Rodopiaram por todos os cantos, foram até a biblioteca, pegaram os livros de capas vermelhas e mais o reles livro “Eu e a China”.Toda a movimentação para levar meu Pai não durou cinco minutos.Mamãe ligou para o Cel. Georgino, que chegou em seguida. Contou mal-mal o acontecido e ele saiu com uma maleta com algumas peças de roupas para serem entregues a Papai, caso ainda o encontrasse pela cidade.Soube, depois, que o Georgino se encontrou com Marão no posto de gasolina ao lado do Batalhão. Ele estava numa Kombi com mais três detidos, salvo engano, o seu compadre Laert Ladeia David, dono da Gráfica Orion, Porfírio Comunista e o dr. Clóvis, médico do São Lucas.O Coronel apresentou suas patentes, entregou a maleta e pediu toda atenção para com o meu Pai: - Independente de sua posição política, de ter sido cassado e de ter perdido seus direitos políticos, posso lhes assegurar que Mário é um homem de bem.No clarear do dia, tio Otávio chegou nervoso lá em casa com vovó Fininha. Andava ao redor da mesa, fumava um cigarro atrás do outro e aconselhava alto com sua fala embaralhada: - Maria Jacy, os meninos não devem ir ao colégio.- Vamos ligar para Genival.- Você já falou com Márcio de Castro e Silva?Quando os meus irmãos e irmãs acordaram para ir à escola, Mamãe nos reuniu e explicou: - Hoje de madrugada, uns homens estiveram aqui e prenderam o seu Pai. Ele não fez nada de errado! Trata-se de perseguição política, porque ele pensa diferente do governo. Nós vivemos numa ditadura e quem pensa diferente é perseguido.- Tio Otávio acha que vocês não devem ir ao colégio para não ficarem constrangidos. Mas vocês irão à escola, de cabeça erguida e peito estufado. Com muito orgulho do seu Pai.- Pat, hoje à noite você tem apresentação de Ballet

no Imaculada e nós todos vamos estar presentes. Você vai ser a bailarina mais bela e a que vai dançar mais bonito, viu?Fui para o Colégio São José todo empinado, calado e introspectivo, à espera de uma sabatina por parte dos garotos.Entrei e fui direto para a minha carteira, não fiquei pelos corredores brincando com os colegas. Fingi que terminava o dever de casa.Aula iniciada, percebi que ninguém sabia de nada. Eu, preparado para o que desse e viesse, e meus colegas, agindo normalmente, nem me olharam diferente. Meu Pai havia sido preso às 4 horas da manhã, a notícia ainda não tinha se espalhado pela cidade.No recreio, fiquei na minha, quieto, reservado, à espera de alguma gozação ou provocação. Mas, nada. Quase no final do recreio, meu amigo Wallen chegou perto de mim e perguntou: - Seu pai foi preso?

Eu, de pronto, já preparado por minha mãe, respondi, na pinta, com o queixo levantado:- Foi, por quê?- Não, nada não.Marão perdeu os seus direitos políticos em julho de 1969. Estávamos no sítio Tira-Teima, quando ele ouviu pelo rádio o seu nome na lista dos cassados pelo Conselho de Segurança Nacional. Marquim, inocente, saiu alegremente gritando: - Ô, os minino, falaram o nome de Papai no rádio! Marão permaneceu calado, cabisbaixo, depois de um tempo lamentou pela Famed: - Perdi minha Escola!Um par de meses depois era a Parada de 7 de Setembro. As escolas públicas e privadas aproveitavam a data cívica como vitrine para se promoverem. A meninada toda se alvoroçava para fazer bonito no desfile. Uns queriam participar da fanfarra, tocar tarol, caixa clara, surdo, até mesmo corneta. Outros decoravam suas bicicletas com pequenas flâmulas e entrelaçavam os raios com papeis crepom coloridos. Havia os pelotões dos desportistas, dos troféus, dos estandartes e dos envergonhados e raivosos baixinhos do colégio - a indesejada e vaiada “rabada”, que marchava ao som das batidas dos próprios pés. Os ensaios eram quase diários. Por todos os cantos da cidade, dava para ouvir as bandas se aprimorando para não sair do tom ao passar pelo palanque das autoridades militares e municipais.No Colégio São José havia um consultor militar, creio que do Tiro de Guerra, por conta de assessorar o nosso desfile. Ensinava com o maior rigor como os alunos deveriam alinhar, marchar, curvar, arrancar e não dispersar ou sair da ordem estabelecida. Os ensaios duravam semanas, a expectativa era imensa. A cidade inteira assistia as comemorações do Sete de Setembro. Na véspera da parada, no ultimo horário de aula, esse militar, juntamente com um subalterno do colégio, retirou meus irmãos, Fred e Marquim, e eu das salas de aula, levou-nos até a um canto e sentenciou: - Amanhã, vocês três podem ficar em casa, não é para se apresentarem para o desfile. Estão dispensados desde já. Nem perguntamos o porquê.Foi duro ouvir aquilo, mas o pior foi que, no dia seguinte, não pudemos assistir a alegre e esperada parada, pois seríamos os únicos meninos que não estariam na marcha e não teríamos como explicar aquela antipatriótica ausência. Passamos a manhã recolhidos, com os sentidos voltados aos sons das fanfarras, dos estampidos e no barulho unissonante das pisadas firmes dos meninos. A nossa casa ficava a meio quarteirão do rumoroso desfile e estávamos enclausurados e excluídos De volta à noite da prisão, Marão nos disse que a viagem foi tragicômica. Ele, no maior cagaço, fingia que tudo não passava de um engano. Volta e meia, blefava para um dos companheiros presos que choramingava: - Calma, meu velho, a esta hora Magalhães Pinto já foi avisado. Vamos chegar no DOPS com a ordem

expressa de soltura. Vocês vão ver, à tarde já estaremos soltos!Que nada! Foi cadeia mesmo. Cana dura.Ficaram lá uns dias, não sei quantos. Meu Pai nos contou que não foi torturado fisicamente, mas que tinha uns fidumaéguas que passavam o dia fazendo terror com perguntas aos outros carcereiros:- O cara lá aguentou os choques ou se borrou todo?- O do pau de arara abriu o bico, alcaguetou os outros?O sempre solidário Genival Tourinho e tio Márcio mobilizaram uns amigos, desafiaram uns inimigos, encurralaram uns bunda-moles, cutucaram uns omissos e, depois de mexerem muitos pauzinhos, conseguiram tirar o velho da cana.Segundo eles, após se comprometerem e se responsabilizarem pela custódia e soltura de Marão, aconteceu o mais inusitado. Na descida da escada do DOPS, já na rua, com Mário Ribeiro livre igual a um passarinho, meu Pai parou e disse: - Peraí um minuto, eu tenho que resolver um probleminha aqui. Voltou-se e entrou de novo no prédio do DOPS.Genival e Tio Márcio esperaram um pouco para entender aquela doideira e não vendo sentido foram atrás de Marão. Percorreram as salas até entrarem no gabinete do superintendente. Depararam com Papai pedindo-lhe uma autorização para comprar dinamite para a sua pedreira em Montes Claros.O superintendente, possesso, sem entender aquele pedido maluco, voltou-se para Genival e perguntou: - Este cara é louco? Ele foi preso por ser cassado, subversivo e comunista. Sei lá se não é um terrorista, um guerrilheiro e quer di-na-mi-te! Eu vou é socar ele de novo nas grades.Genival, então, atalhou: - Que é isto, Doutor? Ele está muito perturbado, insano, e quando fica assim, fica irreverente, vira um zombador. Desculpe! Desculpe! Ele está precisando é de repouso, de descanso.Ao saírem de novo do prédio, tio Márcio deu-lhe uma bronca: - Cê tá doido, Mário? Você está querendo comprar dinamite no DOPS?- Marcito, Marcito, minha pedreira está parada por falta de dinamite e são estes fidumas que dão a autorização pra a gente comprar os explosivos. Já que estávamos aqui, não queria perder a viagem.Marão era desse jeito: prático e de um coração do tamanho do mundo - perdoava todo mundo.Vários anos depois, num final de tarde, tomávamos umas no Bar e Restaurante Quintal, em uma mesa com muitos amigos e notei que Marão encontrava-se estranhamente calado. Ele estava a observar um cara sentado sozinho numa mesa apartada. Passados uns minutos, ele levantou-se foi até o sujeito e o convidou insistentemente para sentar à nossa mesa, apresentando-o festivamente: - Este é fulano. Ele foi o meu algoz lá do DOPS, quando eu fiquei preso em sessenta e nove.

SESSENTA E NOVE

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POLÍTICA3DESVIOS NA SAÚDE

Secretários de saúde de Muniz são marionetesPromotores relatam que o ainda prefeito “se vale do auxílio dos secretários municipais de saúde, que apenas referendam suas decisões”

Na ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ainda prefeito, pelo fato dele estar, há cerca de dois anos e meio, retendo verbas federais e estaduais destinadas a serviços de saúde de alta e média complexidade em hospitais da cidade, os promotores atestam a falta de autonomia dos secretários de saúde de Muniz.“Rigorosamente todos os atores públicos e privados envolvidos nas tratativas e no impasse das retenções ilegais dos recursos federais e estaduais do SUS destinados aos prestadores hospitalares, desde o início da atual gestão municipal, foram categóricos no sentido da completa ausência de autonomia dos secretários de saúde, que s i m p l e s m e n t e a c a t a m a s o r d e n s impositivas do Prefeito Ruy Muniz", relata o MPF.

Ele, a atual secretária Ana Paula de Oliveira Nascimento e o ex-ocupante da Pasta, Geraldo Edson, são acusados de reter indevidamente mais de 20 milhões de recursos destinados à área da saúde, sem apresentar, segundo a ação, qualquer just ificat iva idônea para ta is atos, prejudicando, com isso, mais de 1,6 milhão de pessoas e instaurando o caos na saúde pública do Norte de Minas. Ainda de acordo com o MPF, as condutas do prefeito e de seus secretários tiveram reflexos em toda a região, porque o município de Montes Claros é pólo-referência para ações e serviços de saúde de média e alta complexidade da Macrorregião Norte, que é integrada por 86 municípios.“No entanto, desde que o atual prefeito Ruy Muniz assumiu o poder público municipal, sem qualquer respaldo em fatos ou na legislação, sua administração vem retendo ilegalmente verbas federais e estaduais do SUS que deveriam ser encaminhadas aos prestadores de serviços hospitalares filantrópicos (Hospitais Aroldo Tourinho, Dí lson God inho e Santa Casa de M ise r i có rd ia ) e púb l i co (Hosp i t a l Universitário)”, denuncia.

Suspensos repasses estaduais e federais

Comprovado o crime, finalmente, em 15 de julho, foi decretada a suspensão do repasse de verbas da saúde, federais e estaduais, ao Fundo Municipal de Saúde de Montes Claros a partir do dia 1º de setembro. "O mais grave de toda essa situação é ver que a maior parte desses recursos destinava-se a ações e serv iços de urgência e

emergência, potencializando, assim, risco sanitário à vida das pessoas", afirma o MPF.O ato criminoso provocou nos hospitais 100% SUS e, portanto, que têm nesses recursos públicos sua única fonte de custeio, desabastecimento de insumos e medicamentos, superlotação, aumento do índice de infecção hospitalar, aumento dos pedidos de desligamento de profissionais da saúde, graves prejuízos aos pacientes oncologia, nefrologia e cardiologia, que necessitam de internação, entre eles, adiamento das internações, ineficácia do tratamento por falta de medicamentos e materiais e cancelamento ou adiamento de procedimentos cirúrgicos de pacientes internados.Para o MPF, além da condenação nas s a n ç õ e s d a L e i d e I m p r o b i d a d e Administrat iva, os réus devem ser condenados também por dano moral coletivo, na medida em que seus atos causaram prejuízos imensuráveis a mais de 1,6 milhão de pessoas, de 86 municípios, num período que se estendeu por mais de dois anos. Foi solicitada à Justiça Federal que o ainda prefeito seja condenado ao pagamento de indenização de R$ 15 milhões. Para os secretários, o pedido de indenização é de R$ 1,5 milhão cada um.

C r i m e s f o r a m p a r a a t e n d e r interesse pessoal

De acordo com a ação, o ainda prefeito reteve as verbas para beneficiar seu hospital “A real motivação dos abusos e ilegalidades ora questionados consiste – segundo provas e indícios constantes nos autos – em estratégia do prefeito Ruy Muniz

para estrangular financeiramente os hospitais locais, com o deliberado propósito de inviabilizar sua existência e seu funcionamento, para favorecer o recém-inaugurado hospi ta l de seu grupo econômico (Hospital das Clínicas Dr. Mário Ribeiro da Silveira, ou Ambar Saúde, de natureza privada e fins lucrativos).Muniz queria, segundo o MPF, assumir valiosos procedimentos da alta e da média complexidade do SUS, “pela cooptação dos melhores profissionais de saúde, pela polarização dos fornecedores de insumos, etc". Entre as provas da tentativa de prejudicar os hospitais “concorrentes” para favorecer sua própria instituição hospitalar, a ação relata uma ata da reunião de mediação da SES/COSEMS, realizada no dia 8 de julho.Na ocasião, Muniz, falando como prefeito de Montes Claros, impôs as seguintes condições para resolver o impasse da saúde de Montes Claros: que fossem “remanejados” cerca de R$ 2 milhões dos hospitais locais para o Ambar Saúde; que a União e o Estado de Minas Gerais investissem mais R$ 2 milhões em recursos novos na saúde da macrorregião, sendo q u e e s t e v a l o r s e r i a d e s t i n a d o exclusivamente ao hospital Ambar Saúde; e que fossem retirados os procedimentos de média complexidade dos hospitais Santa Casa, Aroldo Tourinho e Dílson Godinho. Na mesma reunião, o prefeito teria demonstrado agir como “gestor de fato” do Ambar Saúde, ao dizer que este hospital não manteria suas propostas de metas físicas se não fossem atendidas suas condições.

EXPLICA MAIS ESSA

MP estranha recursos envolvidos na compra da “Cidade Administrativa”

O por enquanto prefeito vai enfrentar mais uma investigação do Ministério Públ ico, que quer saber se os procedimentos para a compra do terreno onde está localizado o prédio da Coteminas, para a construção da Cidade Administrativa, foram legais.A Curadoria do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa questiona o valor total do empreendimento, R$ 80 milhões, e o fato de não ter havido licitação. O imóvel foi adquirido por RS 48 milhões, aos quais serão acrescidos mais R$ 20 milhões de investimentos e outros RS 10 milhões para montagem dos mobiliários e equipamentos.“ A c i f r a b a s t a n t e e x p r e s s i v a recomendar o acompanhamento pelo Ministério Público da l isura dos pagamentos a serem feitos, da escolha dos respectivos fornecedores e da coibição de desvio de finalidade em

quaisquer dessas compras”, explicou o promotor Felipe Caires. A apuração pretende coibir super fa tu ramentos em compras , d i r ec i onamen to em l i c i t ação ou favorecimento de agentes públicos ou familiares, “numa cidade como Montes Claros, carente de recursos na área de saúde e educação”.O promotor solicitou que a Prefeitura encaminhe cópia de todo processo para dispensa de licitação, inclusive com as avaliações imobiliárias e os estudos de viabilidade econômica da transferência; editais de licitações para compra dos mobiliários, equipamentos e ainda da reforma da unidade, assim como de possível venda das á reas c i r cunv i z inhas , como anunciada pela Prefeitura. Ele determinou que os servidores do Ministério Público compareçam ao local e façam o registro fotográfico de todo o imóvel.

Muniz, Josué Gomes da Silva, presidente do Grupo Coteminas; e o vice-prefeito Zé Vicente (primeiro, à esquerda) seguram a “chave” da Cidade Administrativa

Page 4: Daqui agosto 2015

POLÍTICA 4

Já?O governador Pimentel só 8 meses de

mandato e já há articulação para tungar sua

cadeira. O presidente do PSB e prefeito de

Belo Horizonte, Márcio Lacerda, anunciou em

Montes Claros a intenção de concorrer à

sucessão mineira, em 2018.

Como é que é?De quebra, Lacerda ainda teria convidado o

por enquanto prefeito de Montes Claros para

se filiar ao PSB. Aí é que as coisas não batem.

Primeiro, Muniz não deve ter informado a

Lacerda que ele próprio sonha ser governador.

Segundo, o socialista esteve no encontro do

PPS, realizado na Câmara Municipal, dia 1º

agosto, e defendeu a fusão entre os dois

partidos. Uai, mas o PPS não é adversário do

por enquanto prefeito?

Sem máscaraA população deveria se mirar no exemplo do

Ministério Público Federal (MPF) e não cair na

lorota do ainda prefeito de Montes Claros. Na

ação por improbidade administrativa movida

pelo órgão contra Muniz, os promotores o

desmascaram quando dizem textuamente que

ele usa o pretexto de “combater a que estaria

ocorrendo nos hospitais" para justificar a

criminosa retenção de R$ 20 milhões em

repasses às instituições de saúde. O MPF

afirma que isso é para confundir a Justiça, os

órgãos de fiscalização e controle e a opinião

pública.

Distorção dos fatosAinda de acordo com o MPF, um dos ardis de

Muniz é alegar que suas ações são para

combater o pagamento por serviços não

prestados, assim como obrigar os hospitais a

melhorarem suas estruturas físicas. “O MPF

argumenta que todo serviço prestado pelos

hospitais é previamente autorizado pela

própria Secretaria Municipal de Saúde e que o

município não possui qualquer gestão sobre

os recursos destinados a incrementos e

melhorias nos hospitais”, contesta a ação.

OusadiaA própria Operação Desiderato, realizada em

junho deste ano pelo MPF e Polícia Federal, foi

usada pelo ainda prefeito para distorcer os

fatos. Ele alardeou que as prisões, buscas e

apreensões confirmariam as acusações dele

contra os prestadores hospitalares. O MPF

desmente Muniz, esclarecendo que nem ele

nem os outros acusados - Ana Paula e Geraldo

Edson (ex-secretários de saúde) jamais

procuraram o Ministério Público Federal ou a

Polícia Federal para fazer qualquer denúncia

contra hospitais locais. Ainda segundo a ação

“...Os crimes envolveram, de um lado, a

indústria farmacêutica e de órteses e próteses,

e, de outro, médicos que utilizam tais produtos

e equipamentos, não havendo provas do

envolvimento direto dos hospitais”.

CaloteiroO ex-collorido prefeito de Capitão Enéas,

César Emíl io, di ferentemente do seu

antecessor Reinaldo Teixeira, não sabe o que

é honrar compromissos. Para quem tem

telhado de vidro, precisamente na Comarca de

Francisco Sá, não é prudente abusar.

BodeO ainda prefeito de Montes Claros colocou um

“bode” na sala do servidor da Prefeitura ao

tornar lei um “reajuste” salarial que nem

mesmo recompõe as perdas da categoria no

período e retirar 3% que já haviam sido

incorporados ao salário. É questão de tempo

ele fazer o bode bater em retirada, ou seja,

retornar com o que já era direito do servidor,

para dar uma de bonzinho.

Vale-tudoNunca foi tão fácil para um prefeito comprar

vereadores e, pior, nunca foi tão natural se

vender na Câmara Municipal de Montes

Claros. A moeda de troca é asfalto, motivo

pelo qual os vereadores da base são capazes

de tudo. Lamentavelmente, é preciso repetir:

pela corrupção e despreparo dos vereadores

para a função, com algumas exceções, essa é

a pior Câmara da história.

Série “Dá Dó”É inquietante ver a situação do futebol em

Montes Claros, especialmente quando se

compara a cidade com outras, muito menos

importantes e localizadas em regiões mais

pobres. Há time de tudo quanto é lugar nas

Séries B e C do Campeonato Brasileiro. Já

Montes Claros não tem representante nem na

série D.

DilemaQual foi a intenção do sujeito que escolheu o

limite do cruzamento à frente para pintar as

faixas de pedestres?. O que o condutor deve

fazer quando já estiver cruzando a via e o

pedestre atravessar a rua? Parar no meio e

provocar uma batida ou prosseguir e atropelar

a pessoa?

À esquerdaPor falar nisso, há outras situações absurdas

no trânsito de Montes. Quem estiver, por

exemplo, seguindo no início da avenida

Norival Guilherme Vieira sentido Ibituruna e

resolver retornar para o centro terá que fazer

um passeio forçado pelo bairro para pegar o

caminho de volta, pois a próxima placa, em

frente à academia ao ar livre, proíbe voltar por

ali. Já na avenida Cula Mangabeira tem uma

placa que informa, de forma equivocada, que é

proibido virar à esquerda para quem segue

sentido centro, pouco antes da Igreja.

Só HDA Band está sem sinal analógico há mais de

um mês em Montes Claros. Só acessa a

emissora quem tem aparelho com tecnologia

digital, mesmo assim sem a programação de

M i n a s . A a n t e n a a n a l ó g i c a é d e

responsabilidade da Prefeitura e não parece

haver interesse em restabelecer o sinal.

E-mail: [email protected] Tel. (38) 99673932

TRE analisa cassação de Ruy e Raquel Muniz

O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) cont inua invest igando as denúncias de abuso de poder contra o prefeito de Montes Claros, do PRB, e a esposa dele, a deputada federal, Raquel Muniz (PSC). A Procuradoria Regional Eleitoral em Minas Gera i s (PRE-MG) a ju i zou ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) contra ele e sua mulher, eleita deputada federal nas eleições de 2014. Também são investigados os servidores públicos municipais Marcus Felipe do Ó, Cícero Júlio Campos de Oliveira e Maria Jacqueline de Matos Silva.Segundo a ação, Raquel, na companhia do marido, teria organizado um sistema de favorecimento de sua candidatura a deputada federal, com apoio de Marcus, Cícero e Maria Jacqueline, em duas frentes principais de atuação: concessão de gratificações a servidores municipais e encaminhamento de consultas e exames médicos de pacientes or iundos de out ros munic íp ios sem observância dos procedimentos adequados.No caso das gratificações, o servidor Marcus Felipe, lotado na Secretaria de Articulação Polít ica e Administração Regional do município, era quem indicava os beneficiários em troca da prestação de serviços na campanha de Tânia Muniz. Suspeita-se que mais de 20 servidores foram beneficiados com tal prática.Para a PRE-MG, ficou evidente, a partir de depoimentos colhidos em investigação conduzida pelo Ministério Público Estadual, que a candidata “cooptava servidores públicos pagos com recursos do erário municipal, oferecendo-lhes gratificações que representar iam acrésc imo em suas remunerações, também custeadas com as verbas públicas de Montes Claros, para trabalharem em prol de seus interesses eleitoreiros particulares, incrementando, assim, o contingente de cabos eleitorais”.Porém, o abuso de autoridade não se restringiu a essa conduta. A ação relata que ela, na condição de chefe de gabinete do marido, colocou a estrutura administrativa do Município de Montes Claros à disposição de eleitores de localidades próximas, sempre com o intuito de obter dividendos eleitorais.A b u s o d e a u t o r i d a d e e d e p o d e r políticocausou prejuízos financeiros à saúde “A liberalidade feita com recursos públicos se dava em reuniões com lideranças políticas da região em que eram fechados acordos, cuja contrapartida era a obtenção de apoio em prol

da candidatura de Raquel Muniz a deputada federal nas eleições de 2014, pleito no qual se sagrou vencedora”, afirma a ação.A PRE-MG explica que a irregularidade estava no fato de que tais pacientes só poderiam ser atendidos pelo sistema de saúde pública de Montes Claros caso seu município de origem integrasse o Polo da Microrregião de Montes Claros - composto por 10 municípios: Bocaiúva, Claro dos Poções, Engenheiro Navarro, Francisco D u m o n t , G l a u c i l â n d i a , I t a c a m b i r a , Guaraciama, Joaquim Felício, Juramento e Olhos D'Agua -, e, ainda assim, apenas e tão somen te se f ossem encaminhados oficialmente pela secretaria de saúde de sua localidade de origem.Esse trâmite, no entanto, deixou de ser obse rvado em razão dos “aco rdos costurados” pelo por enquanto prefeito e pela candidata com prefeitos de outros municípios. Foram encontrados, por exemplo, pacientes a tend idos em Mon tes C la ros , mas provenientes de locais como Japonvar e Lontra, que pertencem a outros pólos regionais. Para driblar a necessidade de encaminhamento pe las respec t i vas secretarias municipais, os servidores Marcus Fellipe, Cícero e Maria Jacqueline cooptaram médicos dos centros de saúde municipais, q u e s u b s c r e v i a m o s p e d i d o s d e encaminhamento para consultas e exames especializados como se os pacientes residissem em Montes Claros.A ação relata que Maria Jacqueline, “na qualidade de chefe do Centro de Saúde do Bairro Renascença, de seu turno, além de determinar aos médicos sob seu comando q u e a s s i n a s s e m o s p e d i d o s d e encaminhamento sem que eles tivessem empreendido qualquer contato com os pacientes, frequentemente determinava o atendimento de pacientes que dizia já terem os exames marcados no sistema, a maioria deles para o mesmo dia da assinatura nos pedidos de encaminhamentos ou exames, f a to que causava descon fo r t o aos profissionais de saúde que lhe eram subordinados”.Para a Procuradoria Eleitoral, “o expediente enganoso acabava por causar prejuízos não só aos cofres de Montes Claros, que deixavam de receber pelos serviços médicos prestados a pacientes de outros locais, como aos próprios munícipes de Montes Claros, que se viam preteridos em seus atendimentos em razão dos agendamentos irregulares”.Na verdade, ambos os expedientes utilizados por Raquel Muniz configurariam, segundo a PRE-MG, abuso de autoridade e de poder político, com uso da máquina administrativa e m b e n e f í c i o d e s u a c a n d i d a t u r a , ressaltando-se que, mesmo após sua desincompatibilização do cargo de chefe de gabinete, a deputada eleita continuou a aparecer em eventos públicos e outros atos oficiais ao lado do marido.Se a ação for julgada procedente, Raquel Muniz pode ter o registro ou diploma cassados, ficando sujeita ainda à decretação de sua inelegibilidade por oito anos, sanção que pode alcançar também todos os demais investigados, inclusive o atual prefeito de Montes Claros.

De novo na mira da Justiça, casal Muniz corre risco de cassação

Raquel Muniz teria se valido da estrutura da Prefeitura em prol de sua candidatura. O por enquanto prefeito também pode ficar inelegível por 8 anos

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Recusa de pagamento de ação trabalhista leva Justiça a determinar bloqueio de dinheiro do FIES da FAVAG

Medida pode causar prejuízo aos alunos da Faculdade Vale do Gorutuba

Diretor da FAVAG, Vanilson Almeida, brinca com a cara da Justiça e chega a usar alunos da instituição, beneficiários do FIES, como escudo para não pagar indenização. E exercita seu lado “bom vivant” na praia e em Londres.

Centenas de estudantes, beneficiários do FIES nas chamadas Faculdades Vale do Gorutuba – FAVAG, que tem sede na cidade de Nova Porteirinha, ao lado de Janaúba, estão ameaçados neste momento de ficar sem professores e condições mínimas de dar continuidade aos seus cursos.O motivo é o bloqueio dos recursos do FIES na conta da instituição na Caixa Econômica Federal ordenado pelo Juiz Júlio Cangussu, responsável pela Vara do Trabalho em Montes Claros, em mais uma tentativa de fazer com que a FAVAG pague indenização devida ao Professor Doutor Anelito de Oliveira.Condenada em junho do ano passado, a FAVAG vem se negando terminantemente a efetuar o pagamento, valendo-se tanto de recursos legais, os famosos embargos de toda natureza, quanto de artimanhas surpreendentes, como movimentar seus ativos em contas bancárias de terceiros, brincando, assim, com a cara da justiça.A indenização de quase meio milhão visa reparar parte de danos causados ao Professor Anelito de Oliveira pela instituição no período de fevereiro de 2008 a fevereiro

de 2011, quando a FAVAG, desobedecendo convenção dos professores de escolas particulares de MG, deixou de praticar tabela remuneratória devida.Contratado como Professor-pesquisador, com a finalidade de organizar e coordenador o setor de publicações e projetos da instituição, Anelito de Oliveira foi demitido sumariamente em julho de 2011 depois de contribuir, com sua formação científica e excelente reputação, para que a FAVAG alcançasse conceito máximo junto à Comissão avaliadora do MEC.

Mais uma derrota da FAVAG

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 3ª região impôs mais uma derrota à FAVAG no dia 12 de junho passado quando decidiu, por unanimidade, que Ação Rescisória movida pela instituição contra o Professor Anelito de Oliveira é improcedente. A FAVAG lançou mão desse tipo de ação, considerada “protelatória” por visar apenas atrasar processos – e recusada por muitos juízos, inclusive, por considerá-la incabível na esfera trabalhista -, numa demonstração clara de resistência descarada à justiça.Assim como as faculdades de Ruy Muniz, o ainda prefeito de Montes Claros, reunidas sob o nome de Funorte e com estatuto de filantropia, a FAVAG tem lesado seus professores há vários anos, como se não houvesse lei trabalhista no país.

Ação é iniciativa inédita

A ação trabalhista movida pelo Professor Anelito de Oliveira contra a FAVAG vai além da questão salarial, contendo também caráter educativo, já que foi motivada por

uma questão de ordem moral: o uso de sua titulação acadêmica pela instituição para obter aprovação do MEC.A prática tem sido comum no Brasil desde o início deste novo século, quando, graças

aos incentivos do Governo Federal, empresários de ramos diversos passaram a investir na área de “venda de diploma superior”.Conforme denunciado pelo blog noticioso Em cima da notícia, do jornalista Luís Carlos Gusmão, em 22 de maio de 2013, a FAVAG, como outras faculdades particulares, usou o título de Doutor do Professor Anelito de Oliveira para o MEC ver, demitindo-o em seguida. Professor Anelito de Oliveira, já cansado de

aguardar o pagamento de indenização que lhe é devida pela FAVAG, está disposto a levar o caso ao CNJ e à OAB

Advogado Marcos Aurélio Soares tenta há mais de dois anos, até agora em vão, garantir pagamento de indenização devida

A FAVAG, famosa por investir alto em "pão e circo", dribla e justiça e se recusa a pagar indenização trabalhista

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Page 6: Daqui agosto 2015

A Polícia Militar se transformou em um braço armado do prefeito Ruy Muniz. A demonstração cabal dessa intromissão surreal de uma instituição voltada à segurança pública no executivo foi feita, de forma violenta, por ocasião de manifestação dos trabalhadores da Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (Esurb), em abril.Garis e funcionários de outros setores faziam assembleia no Pátio da empresa, localizada no bairro Santa Rita, quando foram violentamente reprimidos por um aparato militar poucas vezes v is to na c idade . A ação , totalmente desproporcional, t inha como alvo pr incipal servidores da limpeza urbana, ameaçados ostensivamente com armas e muita truculência por policiais que, embora na ativa, recebiam ordens de oficiais reformados, vários deles exercendo cargos na Prefeitura.Q u e m v i u a q u a n t i d a d e inacreditável de PM´s e viaturas chegando ao local imaginou a l g o d e g r a n d e m o n t a . Quarteirões em torno da Esurb foram fechados e utilizados pelotões de choque e o GATE. Em dado momento , para pressionar os trabalhadores a saírem da empresa, a PM a m e a ç o u c o m e ç a r u m bombardeio com balas de borracha. Um policial avisou, em tom de ameaça: “Atenção, coronel

Franklin mandou entrar”. O oficial em questão é Franklin de Paula Si lveira, secretár io municipal de Desenvolvimento Social. Ou seja, o local foi i n v a d i d o p o r o r d e m d a Prefeitura, uma vez que os policiais obedeciam ordem de a l g u é m n a c o n d i ç ã o d e secretár io . Como pol ic ia l reformado Silveira não tem legitimidade para comandar nenhuma operação militar.Só não houve confronto, com consequências desastrosas, po rque os t raba lhadores decidiram deixar o local, onde rea l izavam ato orde i ro e pacífico. Eles protestavam contra a decisão do prefeito de s u b s t i t u i r s e r v i d o r e s concursados por contratados no serviço de coleta de lixo.Entre os oficiais reformados que ocupam cargos na Prefeitura, além do coronel Franklin de Paula Silveira - salário de R$ 11.580,52 -, estão o capitão PM José Pedro de Oliveira, lotado como adjunto na Secretaria de Prevenção à Corrupção e In formações Est ratég icas (salário de R$ 9.264,08); e o major Valter Nunes Peixoto, d i re to r da Sec re ta r i a de desenvolvimento social do município (R$ 6.137,08). Vários out ros ex-po l ic ia is fo ram contratados pelo prefeito, que m o n t o u u m “ s e t o r d e inteligência” na administração.

www.emcimadanoticia.com - [email protected]

Luís Carlos Gusmão

Ação truculenta da PM tem dedo de Ruy MunizAparato de guerra foi enviado à Esurb para reprimir trabalhadores

Policiais armados para “guerra” contra garis: ação patética foi comandada por assessores do prefeito

Eleições 2016

Quem será candidato a prefeito em Montes Claros no ano

que vem? Até agora, apenas dois nomes estão no páreo:

Ruy Muniz e Humberto Souto. Os demais ainda é uma

incógnita, senão vejamos:

Jairo Ataide

Há quem diga que o ex-prefeito Jairo Ataíde (que desviou

dinheiro público para promoção pessoal, e por isso foi

condenado pelo Supremo Tribunal Federal a dois anos de

prisão e só não cumpriu a pena porque o crime prescreveu,

porque não é do PT), só será candidato se receber ordem de

Ruy, para tirar votos de Humberto Souto. Neste caso, o

coronel não, mamãe”, segundo Paulo Cason, estaria

fazendo continência para o general do 3º andar.

Paulo Guedes

Nesse mesmo caminho encontra-se Paulo Guedes. Ele só

se arriscaria a concorrer a cadeira de prefeito se tivesse a

certeza da aquiescência do Governo do Estado. Fernando

Pimentel, por sua vez, cruzaria os braços por causa do

PMDB, partido que apoia integralmente a atual gestão. Sem

contar que o vice de Ruy Muniz, Zé Vicente (e sua gente)

também é peemedebista. Portanto...

Fedelho Leite

O filho do escorraçado ex-prefeito Tadeu Leite, que ficou até

foragido por causa da roubalheira na sua última gestão, vive

ensaiando candidatura própria, mas é refém de Ruy Muniz,

que segundo as más línguas jogou e continua jogando

debaixo do tapete todas as denúncias de corrupção da

gestão do seu antecessor.

Ele de novo

Caso Paulo Guedes desista de disputar a Prefeitura de

Montes claros muita gente aposta numa dobradinha entre

PMDB e PT, com o filho de Tadeu Leite sendo o candidato a

prefeito e o PT indicando o vice. E eu não duvido, já que o

partido de Dilma nesta cidade foi e continua sendo refém de

Tadeu, mesmo depois de comprovada a ladroagem na sua

última administração.

Athos Avelino

O ex-prefeito Athos Avelino ainda não se posicionou se será

ou não candidato, mesmo estando livre judicialmente para

concorrer a qualquer cargo eletivo. Tudo indica que ele

abrirá mão da disputa para apoiar Humberto Souto.

Copasa

O motivo da insanidade de Ruy Muniz ao romper a

concessão de serviços da Copasa pode ser viabilizar

milhões em cifras não contabilizadas, já que o filho de Tião

Medonha (e não de Mário Ribeiro, como ele queria), é um

mestre na arte de dar calotes. Nem precisa citar os vários

exemplos. Padre Murta, que teve seu colégio usurpado e

acabou morrendo de desgosto, é um deles.

Pingo n’água

Para facilitar a expulsão da Copasa de Montes Claros e

entregar os serviços de água e esgoto a outras empresas

controladas por ele, o golpista do Banco do Brasil contratou o

advogado Odorico Mesquita Neto para ser o coordenador da

Agência Municipal de Água e Saneamento Básico e

Resíduos Sólidos.

Tráfico de influência?

A contratação de Mesquita para coordenar a tal Amasbe

talvez não seja somente por causa dos seus cabelos

grisalhos, mas sim por ser parente e aderente do

coordenador do departamento operacional regional norte da

Copasa, Daniel Antunes, o que facilitaria as coisas. Da

mesma forma que Toninho da Cowan sempre foi aproveitado

por Tadeu e continua sendo por Ruy Muniz. Ninguém

acredita nesta história de competência ou indicação do seu

partido, o PDT. Ser sogro do delegado da Polícia Federal em

Montes Claros, Marcelo de Freitas, abre as portas com mais

facilidade.

Politicagem no SAMU

Os servidores do Samu fizeram recentemente uma

manifestação em frente ao prédio do Consórcio

Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de

Minas (CISRUN), pedindo reajuste salarial e realização de

um concurso públ ico. A categor ia rec lamou do

sucateamento da frota e protestou contra os “fantasmas

marajás”, que entraram pela janela do fundo e que são

acobertados pelo atual dirigente do órgão,entre eles o ex-

genro do “cheiroso”.

Mandatos frustrados

A inércia da maioria dos atuais prefeitos no Norte de Minas

vem animando seus antecessores. A possiblidade de a

maioria voltar a governar suas cidades é cada dia mais real.

Um dos mais entusiasmado é o ex-petista prefeito de

Salinas, José Prates, por causa do desgaste do atual gestor,

que não vem honrando seus compromissos. Esta

incompetência do alcaide salinense, aliada com sua mania

de não garantir a palavra, também vem prejudicando a

administração do Serviço de Atendimento Móvel de

Urgência.

Um peso e duas medidas

Sinval Leite, ex-prefeito de Claro dos Poções, foi condenado

por improbidade administrativa e está inelegível. Enquanto

isso, Tadeu Leite, ex-prefeito de Montes Claros. continua

impune, mesmo tendo sido condenado, também por

improbidade administrativa, pelo TJMG, juntamente com

seu filho, por causa de um repasse irregular no valor de R$

330 mil a um time de vôlei da cidade. Na época, Tadeuzinho

fazia parte da direção da equipe e estava em campanha

eleitoral. Eles foram denunciados pelo Daqui.

Foragido

Tadeu Leite continua escorraçado, desde o dia que teve sua

prisão preventiva decretada pela juíza da comarca de

Pirapora, Arlete Aparecida da Silva Coura. Dizem que ele

está morando em Miami, nos Estados Unidos. Mas se a

justiça desejasse, ele seria preso mesmo estando morando

no cafundó do judas.

Comarca de Pirapora

A PF, juntamente com o MP, só recorreram a juíza de

Pirapora depois que acionaram vários juízes de Montes

Claros, sem êxito. Eles deixaram de expedir mandados de

prisão contra Tadeu Leite devido à proximidade com ele. Os

meritíssimos alegaram suspeição, por causa da amizade e

compadrio com o ex-prefeito.

Probidade

Quem vem sendo exceções nesse quesito retidão no rincão

norte-mineiro, administrando seus municípios com

probidade, são os prefeitos Joel Ferreira Lima e Vinicius

Versiani de Paula, de Ibiracatu e Patis, respetivamente.

Coxinhas na rua

Meia dúzia de gatos pingados foram pra rua protestar contra

a corrupção. Nada demais. Aliás, mais do que justo em um

país democrático. Duro é enxergar alguns personagens

empunhando a bandeira da ética e da moralidade,

comandados pela turma de Tadeu e Ruy. Sem falar nos

aristocratas da falida sociedade rural e dos retrógrados da

maçonaria. É aquela história, o povo pede o fim da corrupção

mas continua votando em ladrão. Darcy Ribeiro estava

coberto de razão quando afirmava que “nós temos uma das

elites mais opulentas, antissociais e conservadoras do

mundo”.

Fui...

Vou parar por aqui, senão a justiça me condena de novo, por

falar a verdade.

Page 7: Daqui agosto 2015

Tribunal de Contas condena Muniz por má gestão

SAÚDE 7

Está correndo o prazo de 10 dias que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) deu ao por enquanto prefeito para ele corrigir as distorções no chamamento público da área de saúde, que credencia os hospitais. A multa pelo descumprimento da decisão é de R$ 1 mil/dia.É o quinto flanco de reação a Muniz. No dia 2 de junho a Justiça de Montes Claros suspendeu o chamamento público. Em 15 de julho o Estado decretou a intervenção na gestão de saúde. No dia 22 o Ministério Público F e d e r a l e n t r o u c o m a ç ã o d e i m p r o b i d a d e a d m i n i s t r a t i v a e indenização contra ele, pedindo R$ 18 milhões. Em 4 de agosto o TCE mandou multá-lo. Por fim, o Conselho Estadual de Saúde, durante inspeção a Montes Claros, determinou que o prefeito tem de cumpri r a decisão do Conselho Municipal de Saúde e pagar aos hospitais os recursos liberados pela União.

É a segunda vez que a Prefeitura é intimada a adotar as providências legais necessárias. A Santa Casa acionou o TCMG, com o argumento de que o chamamento público afrontava a princípios como o da isonomia e inviabilidade do credenciamento ao criar d i re i to de pre ferênc ia ent re os p a r t i c i p a n t e s , n ã o o b s e r v a r peculiaridades legais, estabelecer contratação por valor indeterminado e não conter dados para confecção do plano operativo anual, considerado requisito de habilitação. No dia 17 de abril, o TCE deu prazo de 30 dias para que o prefeito tomasse as providências ao exato cumprimento da lei, antes da assinatura dos contratos, sob pena de sustação e multa de 100% dos prejuízos apurados.Ao dar continuidade ao procedimento licitatório com ilegalidades, o gestor descumpriu a decisão do relator e motivou a aplicação da multa.

Irregularidades na saúde rende nova ação contra o atual prefeito

NO FOCO

Cerco se aperta em torno de Muniz, suspeito de irregularidades na gestão da saúde

Roberto e Kojak levantam suspeitas sobre a aplicação de recursos no HC

Meio-irmão do ainda prefeito, Ucho Ribeiro esquece as “querelas” familiares, durante

inauguração do HC, que tem o nome do pai, o ex-prefeito Mário Ribeiro

O Conselho Municipal de Saúde aprovou, em cará ter ex t raord inár io , o ped ido de informações sobre o valor que a Prefeitura de Montes Claros aplicou no Hospital das Clínicas Mário Ribeiro da Silveira, ligado ao Grupo Soebras/Funorte, que é vinculado ao ainda prefeito

A aplicação de recursos no Hospital das Clínicas Mário Ribeiro da Silveira, por parte da

Prefeitura, é foco de suspeitas do Conselho Municipal de Saúde, que aprovou em caráter extraordinário pedido de informações sobre o valor destinado. O HC é ligado ao Grupo Soebras/Funorte, vinculado ao ainda prefeito. O pedido foi apresentado por Roberto Coelho, representante dos trabalhadores, e reforçado pelo conselheiro José Geraldo Kojak, representante dos usuários do Sistema Único de Saúde.

O pedido de informações foi para ser encaminhada à prestação de contas do que se aplicou em todos os prestadores de serviços da área de saúde em Montes Claros e os conselheiros frisaram com ênfase o Hospital das Clínicas. A proposta foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Municipal, em sessão presidida pelo secretário-adjunto de Saúde, Danilo Narciso.

O conselheiro Roberto Coelho pediu o deta lhamento dos dados de valores repassados em 2013, 2014 e até agora em 2015, pois alega que não se faz mais a prestação de contas onde é aplicada a verba do SUS em Montes Claros. José Geraldo Kojak alega que a Secretaria Municipal de Saúde se queixa de mudança no sistema de prestação de contas, que agora passou a ser bimestral e que a contabilidade estava com dificuldades de prestar as informações. Na sua concepção, há necessidade de Montes Claros ter conta específica vinculada a Secretaria de Saúde, para os recursos do Fundo Municipal, como ocorre em Uberlândia, Uberaba, Betim e outras cidades.

Ele salienta ainda que em Montes Claros, o prefeito e o tesoureiro da Prefeitura é que

assinam os cheques e a prestação de contas do Fundo Municipal de Saúde, quando em outras cidades é o secretário de saúde e o tesoureiro da secretaria. Kojak explicou que desde o ano passado tem cobrado da Secretaria Municipal de Saúde a prestação de contas sobre a aplicação dos recursos do SUS na Âmbar, razão social do hospital vinculado a Soebras/Funorte, mas nenhum dos pedidos foi acatado.

Ainda na reunião, os conselheiros aprovaram o relatório da 7ª Conferência Municipal de Saúde, realizada de 7 a 9 de julho, quando saiu uma moção de recomendação proposta pelo conselheiro municipal Joaquim Francisco para manutenção da Gestão Plena da Saúde com a Secretaria Municipal de Saúde, acompanhado e fiscalizado pelo Conselho Municipal de Saúde, reafirmando a Carta de Montes Claros, de fevereiro de 1985, que recomenda a descentralização dos serviços de saúde. No relatório, a moção tinha assinaturas de 46 delegados, quando o mínimo necessário era de 60. Na recontagem, ontem à tarde, ficou consta tada 80 assinaturas, em quatro folhas.

Conselho assume sua autonomia e pede explicações ao embora prefeito

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sem retoquesSocial8

Um príncipe próximo ao seu palácio: “os sonhos movem o mundo”.

CandombléA apresentação intitulada “Candomblé”, do Grupo Fitas, merece mais que aplausos: é um resgate da nossa cultura. É uma verdadeira aula de história.

Convênio No dia 11 de julho a Bansol (Associação Cristã Banco da Solidariedade) assinou convênio com Fundação Pro-vida, na cidade de Pará de Minas, para aquisição de recursos para implementação da Fazenda da Solidariedade São Francisco de Assis, situada próxima à rodovia MG 308 (que liga Montes Claros a Juramento) na comunidade de Riacho do Fogo, município de Montes Claros. A Bansol atua na elaboração de projetos voltados para a sustentabilidade e desenvolve atividades sociais e de erradicação da pobreza, especialmente na criação de oportunidades de trabalho e de geração de renda familiar. O recurso originado do convênio citado deverá ser liberado até o final do primeiro semestre de 2016. O professor Antonino Miranda representou o Bansol durante a assinatura do convênio.

ÁguaMoradores da comunidade de Lagoinha e adjacências se reúnem para discussão sobre abastecimento de água da população. O abastecimento tem sido um problema recorrente nas comunidades rurais.

Ação na zona ruralEquipe do gabinete do vereador Eduardo Madureira durante a solenidade de posse da diretoria da associação comunitária da comunidade de Espigão de Cima.

Vereador fazendo dupla com Edilésio Gonçalves. Boa musica e

boa performance dos músicos.

Lixo na zona ruralUm dos problemas que as comunidades rurais do município de Montes Claros vem enfrentando é o lixo sintético. Há denúncias de que tanto moradores das comunidades como e pessoas residentes na área urbana costumam jogar lixo sintético, especialmente, garrafas pet e sacos e sacolas de plástico no mato próximo às estradas.

FolclorePalestra sobre musicalidade e folclore, promovida pelo Grupo Cordão de Ouro de Montes Claros, ministrada pela professora Emília Bianchardi de Salvador-BA. Na foto, modelo ancestral do berimbau.

IniciaçãoQuem começa cedo na capoeira jamais terá preconceito contra essa arte que nossos ancestrais africanos nos legaram.

PMDRSA Comissão encarregada de elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (PMDRS), do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) vem fazendo reuniões itinerantes nas comunidades rurais para o diagnóstico que norteará a elaboração do Plano. Na foto, reunião na comunidade de Abóboras.

LiderançaJosé Gerci é trabalhador rural e liderança de peso na comunidade de Abóboras. É respeitado pela sua postura de homem honesto e trabalhador.

O MestreO mecânico Geraldo Tadeu Reis, o Mestre Tadeu, mestre de capoeira e líder do Grupo Arundê Capoeira, foi homenageado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais como destaque em trabalhos sociais em Montes Claros no final de 2014. Parabéns ao Mestre e ao seu grupo!

O trânsito de Janaúba oferece cenas pitorescas. Nossa câmera captou esta cena que fala do trânsito em si, do clima, dos costumes, etc.

FormaturaMestre Suassuna conferindo a graduação de professor aos então instrutores Ton e Lu.

João Figueiredo

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Montes Claros, setembro de 2014 09A delicada sensualidade de

MicaellyModelo desde os 13 anos, seu book é generoso: desfiles, concursos – Musa do Funorte, Miss Turismo, Girl da Cidade, Miss AABB, classificada no concurso Musa do Brasileirão, representando o Cruzeiro; finalista do Garota Flash Minas na TV Alterosa e selecionada para ser a “garota da sorte” das loterias da Caixa Econômica Federal no Espírito Santo...Ufa! Micaelly também encontra tempo para desfilar em Feiras, fazer comerciais e recepção de eventos, apresentar o programa Revista Geraes (Canal 2), participar do Programa do Povão (Canal 20) e ainda atuar como atriz – ela integrou elenco da peça “Viva o Luxo! Morra o Bucho”, de João Jorge. Incansável, está indo ao Rio Grande do Norte para participar da peça o ”O Pequeno Príncipe”. “Sou apaixonada pelo que e grata a Deus pelo reconhecimento do meu trabalho. Quero alçar voos mais altos”, diz, com a meguice que lhe é peculiar.

Bela, sensual, delicada... Micaelly Pinheiro é assim. E tudo sem fazer esforço.

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10 COTIDIANO

Exonerado “fantasma” mulher de vereador “Fabim Hip Hop” teria solicitado ao deputado Weliton Prado a saída da mulher, Elizabeth Soares Rocha Nunes, que ganhava R$ 12 mil sem trabalhar

A denúncia de que Elizabeth Soares Rocha Nunes, mulher do vereador Fábio Neves, o “Fabim Hip Hop”, ganhava R$ 12 mil mensais do gabinete do deputado federal Weliton Prado sem comparecer ao trabalho, foi feita pelos vereadores Gêra do Chica, Oliveira Lêga e Eduardo Madureira. Da tribuna da Câmara Municipal o caso foi parar na Polícia Federal, com pedido dos denunciantes para que se investigue se há crime de improbidade administrativa, pois Neves estaria usando o cargo para beneficiar a mulher, contemplada com R$ 48 mil de salários no período.Elizabeth estava lotada no cargo de “secretária parlamentar”, mas, não exerceria a função. Dada a repercussão negativa, o marido se apressou a requerer

sua exoneração. Quando fez a denúncia Gêra do Chica apresentou demonstrativo d e p a g a m e n t o d a C â m a r a d o s Deputados, comprovando o recebimento. “Esse comportamento revela o atropelo de valores éticos e desrespeito com o dinheiro público” reagiu o vereador, acrescentando que o colega foi conivente com a imoralidade envolvendo a mulher.Vereadores da oposição aproveitaram para lembrar que Hip Hop responde vários processos na Justiça, um deles por grilagem de terra, além de ser investigado pela Polícia Federal, por improbidade administrativa. Ele também é acusado de viajar a Brasília, com diárias de R$ 900 pagas pela Câmara Municipal, e ficar hospedado na casa do deputado Weliton Prado. Depois, apresenta notas falsas de

hospedagem. Outra acusação é de que o vereador obriga seus assessores a lhe passar parte dos salários. Seu gabinete também seria trampolim para obtenção de cargos na Prefeitura, uma das contrapartidas do por enquanto prefeito ao apoio irrestrito de Hip Hop, que vota a favor de todos os projetos enviados pelo Executivo, entre eles o que reduziu salários dos servidores do município e o que aumenta o desconto nos vales-transporte.Fábio Neves Negou as acusações e disse que está sendo vítima de perseguição política. Do PROS, ele é correligionário do por enquanto prefeito, investigado por várias suspeitas de corrupção.

A singularidade de “Amerquim”

O empresário e ambientalista Américo Martins Filho é uma espécie de pregador no deserto, um remador contra a maré. Membro, talvez a contragosto, de uma sociedade desumanizada, apegada aos

valores materiais e praticante do jogo das aparências, “Amerquim”, como é conhecido, ousa ser o que defende, sem meias palavras. Sua “Rocinha”, para onde vai amainar as

vicissitudes da vida, é uma espécie de santuário, prova cabal e inequívoca de sua adoração pelo natural. É lá, cercado por árvores, pássaros, cães, gatos e outras manifestações da natureza, que ele acredita estar fazendo sua parte. Américo é amante de Montes Claros. E é nessa condição que ele observa insatisfeito as mazelas que acometem a cidade não é de hoje. Uma delas diz respeito à sujeira generalizada, essa de responsabilidade de um poder público municipal que ainda não disse ao que veio. O lixo, aliás, remete ao problema do meio ambiente, uma das questões mais caras a ele. A indiferença da Prefeitura com as praças, canteiros e trevos, negligência da qual também são vítimas os parque e lagoas, é alvo de críticas por parte de “Amerquim”.

“A cidade está feia e abandonada, com

lixões a céu aberto por todos os lados. A entrada da cidade, por exemplo, próximo ao Aeroporto, está assombrosa. Nem parece que é um dos nossos cartões postais”, reclama. Defensor ardoroso da natureza e dos animais, ele, que adotou mais de 400 cães e gatos, defende uma política voltada para lidar com a proliferação de cachorros abandonados.

Américo Martins cultiva hábitos simples e valores raros

Américo mantém local em harmonia com a natureza

Fotos: revista Tuia

VOO ALTO DA AZUL

De Moc para os EUA com apenas uma conexão

A partir de 16 de novembro, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras passará a ofertar voos para Orlando nos Estados Unidos, saindo de Montes Claros, Ipatinga (Vale do Aço), Uberaba e Uberlândia (ambas no Triângulo). Os passageiros desses voos chegarão ao seu destino final fazendo apenas uma conexão no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).O anúncio ocorre menos de um mês após a empresa ter ampliado sua atuação no Estado, com voos partindo do Aeroporto Brigadeiro

Cabral, em Divinópolis (região Centro-Oeste. Conforme informou a companhia, as partidas devem ser realizadas de 16 de novembro a 11 de dezembro ou de 15 de fevereiro a 27 de março, com retornos de 20 de novembro a 15 de dezembro ou de 19 de fevereiro a 31 de março.A lém d isso , a Azu l conta com ampla conectividade para voos domésticos a partir do terminal, uma vez que a Capital é o segundo maior hub de operações da companhia, com mais de 85 voos diários para dezenas de destinos em todo o País.A companhia também já anunciou que, em breve, terá voos sem escalas de Confins para o Rio de Janeiro (Galeão), Barreiras (BA) e Palmas (TO). No momento, a empresa aguarda apenas a aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para iniciar as operações nesses trechos. Dentro do Estado, a Azul também conta com a maior malha área: ao todo são mais de 100 voos diários entre as dez cidades atendidas em solo mineiro. (Luciane Lisboa/ Diário do Comércio).

Montes Claros será a primeira cidade do interior de Minas Gerais a contar com o sistema de transporte particular Uber - ap l i ca t i vo que o fe rece um se rv i ço semelhante ao táxi tradicional, com algumas diferenças em relação a aos valores cobrados pelo serviço. O serviço será explorado por um empresário e um advogado da cidade, que planejam o lançamento dentro de 60 dias. Funcionará, inclusive, como piloto, para depois ser implantado em outras cidades como Uberlândia, Uberaba e possivelmente Juiz de Fora. O sistema tem gerado polêmica mas, como os mototaxis, a tendência é que acabem caindo no gosto dos usuários e dinamizando o transporte. A vantagem é que sua implantação pode reduzir o número de veículos trafegando pelas apertadas ruas de

Montes Claros.A grande diferença entre Uber e o táxi tradicional é que para ser um motorista do primeiro basta cadastrar-se seguindo uma lista de exigências de segurança. Motoristas Uber não cobram diretamente por carona, mas recebem uma remuneração diretamente da empresa baseada na duração e distância da corrida. Por esse motivo, o modelo é também chamado de carona remunerada.

POLÊMICA À VISTA

Uber deve começar a operar na cidade em dois meses

Fabim "Hip Hop" também foi acusado de cometer irregularidades no exercício da função

Investimento faz parte de estratégia

ousada da companhia

Implantação do sistema gera polêmica, mas pode reduzir frota nas ruas

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CIDADE

Pensar a cidade que queremos

“Que cidade queremos?”. Esta foi a pergunta-tema que orientou as atividades do II Fórum Sociocultural de Montes Claros (FSCMC), evento realizado do dia 6 a 08 de julho último na principal cidade do Norte de Minas Gerais sob a coordenação-geral de Anelito de Oliveira, Professor do Centro de Ciências Humanas da Unimontes.Reunindo centenas de pessoas, o Fórum contou com atividades no Centro Cultural Hermes de Paula, no recém-inaugurado Museu Regional do Norte de Minas, na Unimontes e no Espaço Cultural Território Catrumano, instaurando um processo multidisciplinar de reflexão sobre a cidade e proposição de ações para a solução dos seus problemas mais graves.No Centro Cultural, aconteceram três conferências, três mesas de debate e três plenárias nas manhãs e tardes do evento, momentos em que foi abordada a questão da democracia, da cultura e da violência. Já no Museu, uma mostra de filmes de ficção e documentário exemplares estimulou a reflexão sobre dimensões da chamada crise das cidades.Na Unimontes, 27 pesquisadores, distribuídos em três grandes GTs (Grupos de Trabalho), abordaram, em clave científica, a relação entre cidade, política, cultura e violência. E no Território Catrumano, espaço vinculado à luta pela identidade regional, uma mostra de música revelou, em três noites, algumas

representações artísticas da cidade de Montes Claros.

Instituto DaghobéConcebido e implementado pelo Instituto de Desenvolvimento Humano Daghobé, Ong criada em 2008 com sede em Montes Claros, o II Fórum Sociocultural de Montes Claros foi articulado e organizado pelo Coletivo Ajuntamento Democrático (CAD), com o apoio de várias instituições, empresas e entidades de classe.A iniciativa teve como propósito maior restabelecer uma conexão histórica, precisamente com o ano de 2005, quando se realizou na cidade o I Fórum Sociocultural de Montes Claros por iniciativa da administração pública municipal, o que acabou por

impossibilitar a realização do evento durante uma década.“A dinâmica democrática que imprimimos ao Fórum, estimulando a participação dos cidadãos em geral foi o motivo pelo qual adm in i s t r ação mun i c i pa l sen t i u - se ameaçada”, lembra Anelito de Oliveira, que c o n c e b e u e c o o r d e n o u o I F ó r u m Sociocultural de Montes Claros como parte do projeto, também concebido por ele naquele momento, dos 150 anos da cidade.

Ajuntamento DemocráticoAo refletir sobre o que inviabilizou a

continuidade do evento durante tantos anos, o CAD decidiu pela realização do Fórum de modo au tônomo , ga ran t i ndo a sua independência em face dos poderes constituídos em nível municipal, estadual e federal, bem como em face de partidos, religiões, empresas e associações de classe.Numa iniciativa inédita em termos de movimento social no Norte de Minas, região historicamente marcada pela desarticulação dos subalternos pelas elites coronelistas, o CAD realizou nada menos que seis reuniões no período de 30 de maio a 04 de junho, todas no Centro Cultural Hermes de Paula, sob a coordenação do Instituto Daghobé, para a construção do II FSMC.“Graças a um envo lv imento c r í t i co , responsável, de cidadãs e cidadãos decididos a contribuir para a construção da cidade que queremos”, ressalta Anelito de Oliveira, “não só resgatamos o Fórum, como conseguimos consol idá- lo como espaço generoso, civilizado, permanente, na rede (internet) e na rua, de compartilhamento de questões urbanas comuns”.

Produtos e ContinuidadeQuatro produtos valiosos do II Fórum Sociocultural de Montes Claros estão sendo confeccionados neste momento para serem disponibilizados a partir de 08 de agosto agora: documentos das plenárias sobre democracia, cultura e violência, livro e CD com

trabalhos apresentados nos GTs e DVD com registros visuais e sonoros do evento.Os documentos, reunindo material discutido e aprovado pelas plenárias realizadas ao fim de cada dia do evento no Centro Cultural, serão encaminhados, também, a o s poderes executivo, legislativo e j ud i c iá r i o , em nível municipal, estadual e federal, bem como a órgãos afins das respectivas temáticas no país e, eventualmente, no exterior.Os demais produtos serão distribuídos g ra tu i tamen te em esco las púb l i cas m u n i c i p a i s , e s t a d u a i s e f e d e r a i s , universidades, bibliotecas públicas do Norte de Minas e outras regiões do país, bem como serão ofertados a órgãos de imprensa, Ongs, entidades de classe e outros interessados.Também está sendo agilizada neste momento a continuidade dos trabalhos do Fórum Sociocultural de Montes Claros, a partir de agosto 2015, tanto em termos reais quanto v i r tuais, com at iv idades reflexivas e pragmáticas, de caráter educativo, científico e cultural, como conferências, debates, plenárias e minicursos.

Info: www.facebook.forumsocioculturaldemontesclaros/comunidade

II Fórum Sociocultural de Montes Claros quebra silêncio de dez anos e se consolida como espaço independente de construção democrática da sustentabilidade urbana

Cibele Passos

Público acompanhou intensa programação nos três dias de Fórum

Gts na Unimontes abordaram relação entre cidade, política, cultura e

violência durante o II FSMS

Arquivo FSMC

Anelito de Oliveira, professor da Unimontes e coordenador-geral do evento, abre atividades do II FSMC no Centro Cultural Hermes de Paula

Elizabeth D Lessa

AO AR LIVRE

Omissão da Prefeitura compromete malhação

Pol i t icagem na i n s t a l a ç ã o d a s academias ao ar livre impede melhor aproveitamento do benefício por parte da população Boa parte das 14 academias ao ar livre já instalada em Montes Claros está sem manutenção, caso dos aparelhos colocados na Praça dos Jatobás, no bairro Morada do Sol. Em outros casos, o local escolhido para receber a academia foi equivocado, como na Avenida Norival Guilherme, no

bairro Ibituruna.Ra ramen te a l guém é v i s t o na academia, que foi instalada em um lugar ermo e mal cuidado. Mato e sujeira indicam que o local está abandonado, dada à baixa frequência do publico. À noite é ainda mais raro avistar gente, pois não há iluminação e o local, isolado, é inseguro. Nas demais, espalhadas por várias regiões da cidade, o problema é o vandalismo e

a falta de manutenção.Mas, mesmo nas academias que funcionam bem, há problemas. O principal é a falta de orientação de profissionais da área de educação física, prometida pela propaganda da Prefeitura aos frequentadores. Em sua maioria, as academias foram apenas montadas e entregues ao público, sem maior compromisso do poder público municipal, situação com às iniciativas de cunho meramente eleitoreiro, para promover determinado político, no caso específico o deputado filho do ex-prefeito Leite.É ele quem, espertamente, reivindica para si a paternidade das academias. Ve n d e a i m a g e m d e q u e é o responsável pelo benefício, que seriam instaladas de qualquer forma, pois são pagas com dinheiro público.O objetivo das academias ao ar livre é promover a prática esportiva e uma melhor qualidade de vida para a

população montes-clarense. As mais novas foram instaladas nos bairros São Judas, Maracanã, João Botelho (Parque das Mangueiras) e Vila O l ive i ra . E las se jun tam às já existentes, localizadas nos bairros Alto da Boa Vista, Delfino Magalhães, Interlagos, Major Prates, Ibituruna, Vila Anália, Santos Reis, Santa Lúcia e São José. A l é m d e l a s , t a m b é m f o r a m contemplados os distritos de Nova Esperança, na margem do Córrego das Melancias, e na Praça dos Jatobás. Com a abertura das quatro novas academias, Montes Claros passará a contar com 16 desses espaços que, por terem equipamentos de baixo impacto, podem ser utilizados por pessoas de todas as idades, inclusive cadeirantes, já que têm acessibilidade para esse público.

Ignorada pela Prefeitura, academia localizada no bairro Ibituruna está abandonada

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Page 12: Daqui agosto 2015

CIDADE

Humberto e Athos balançam a sucessãoPossibilidade de dobradinha tira o sono do grupo de Ruy com Jairo e Tadeu

O Encontro Regional do PPS do Norte de Minas, na Câmara Municipal de Montes Claros, no dia 1º de agosto, balançou a po l í t i ca montes-c la rense e antecipou, de vez, as eleições municipais de 2016. Adversários tentaram ofuscar a reunião, criando programações paralelas. O motivo seria a nova união de forças entre o ministro Humberto Souto (PPS), e o ex-prefeito Athos Avelino (PSB). Em 2.004, quando também se ouviu na cidade um clamor por mudanças, eles se juntaram e, com a eleição de Athos, foi encerrado o rodízio Tadeu Leite/Jairo Athayde/Jairo Athayde/Tadeu Leite na prefeitura. Hoje, antigos assessores e aliados de Jai ro e de Tadeu estão

abrigados na administração Ruy Muniz (PRB).No encontro do PPS, com o aud i tó r i o da nova Câmara Municipal cheio de prefeitos, ex-p r e f e i t o s , v i c e - p r e f e i t o s , vereadores e lideranças de 36 municípios. Humberto Souto e Athos Avelino receberam apelos para que estejam novamente juntos nas eleições de 2016, mas, evitaram antecipar a campanha de forma aberta. Mas fizeram afagos recíprocos.O prefeito Márcio Lacerda, falando como presidente do PSB em Minas Gerais, afirmou haver uma convergência natural entre seu partido e o PPS, cuja fusão ele segue defendendo e “trabalhando para isto”. A presidente do PPS em

Minas Gerais, Luzia Ferreira, afirmou que este encontro com as presenças de Márcio Lacerda, dela e do presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, “sinaliza essa aproximação política que nós estamos fazendo em cada município de Minas Gerais”.Roberto Freire foi bastante aplaudido ao dizer ter sentido que “ e m M o n t e s C l a r o s , a s administrações, inclusive a atual”, parecem não ter a afirmação dos v a l o r e s d a d e c ê n c i a e d a honestidade como paradigmas.CORRERIA NA PREFEITURA – O anúncio das presenças de Márcia Lacerda e Roberto Freire no encontro do PPS em Montes Claros caiu como uma bomba na

prefeitura, no momento de inferno astral do prefeito com a ação de improbidade administrativa por retenção indevida de R$ 20 milhões da saúde pública e de b r i g a s c o m i n s t i t u i ç õ e s e categorias profissionais da cidade. P a r a r o u b a r o b r i l h o d o s adversários, primeiro o jornal do p r e f e i t o d i v u l g o u q u e o inexpressivo “empresár io e articulador político” Igor Versiani havia cancelado a visita do prefei to de Belo Horizonte. Depois, mudaram a estratégia e anunciaram programação paralela para criar confusão quanto a quem de fato trouxe o presidente estadual do PSB.

DISTRIBUIÇÃO VERBA 2015

Poder Legislativo R$ 15.593.146,00

Prefeitura R$ 953.290.450,00

Prevmoc R$ 39.535.000,00

Amasbe R$ 565.000,00

Esurb R$ 13.600.000,00

Mctrans R$ 9.135.000,00

Caemc R$ 100.000.000,00

Na gestão do ainda prefeito, especialmente, os orçamentos estão sendo aplicados sem qualquer participação popular, o que dá margem a distorções e até suspeita de má utilização dos recursos. Em 2015, por exemplo, Muniz queria destinar R$ 100 milhões para a extinta Companhia de Água e Esgoto de Montes Claros (Caemc), o que acabou sendo abortado pela Câmara Municipal.Isso não impediu, entretanto, que os recursos continuem sendo utilizados ao bel prazer de Muniz. Neste ano, a população não consegue observar em que setores está sendo gasto o R$ 1,132 bilhão do orçamento de 2015. A previsão orçamentária do município para 2016 - ano eleitoral - é de R$ 1,472 bilhão, R$ 340 milhões a mais que neste ano.De acordo com o anexo de metas fiscais e

orçamento do Município, o valor previsto inclui as receitas de empresas públicas. O acréscimo, então, considera o resultado financeiro da Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (Esurb), que a gestão do prefeito Muniz garante ser deficitária.A preocupação, em ano de eleições, é que tipo de uso o ainda prefeito fará dos recursos nos primeiros meses do ano, até que a legislação eleitoral estabeleça os limites de gastos, um problema que o Orçamento Participativo poderia resolver.A gestão participativa busca favorecer a prática da democracia através da participação popular. A descentralização e a participação têm sido assumidas como elementos fundamentais para enfrentar os problemas da gestão das politicas públicas, sobretudo em nível local.

Aplicação correta do orçamento poderia melhorar o caótico trânsito de Montes Claros

CARA DE PAU

Vereadores governistas tiram do servidor da Prefeitura o mesmo

benefício que concedem aos funcionários da Câmara municipal

Os vereadores ligados ao ainda prefeito usaram “dois pesos e duas medidas” no episódio da extinção do erroneamente chamado de abono de 3% (já tinha sido incorporado aos salários). Em obediência ao prefeito, aprovaram o fim do percentual para os servidores do município, mas o mantiveram para os funcionários da Câmara Municipal, quando aprovaram o r e a j u s t e d e 2 0 % n o s s e u vencimento. O curioso é que o orçamento do

Leg i s la t i vo é repassado pe la Prefeitura, a mesma fonte de recursos. Ou seja, numa onera e na outra não. No caso dos servidores da Prefeitura, a avaliação é de que só há prejuízo com o chamado “reajuste” imposto pelo ainda prefei to - que nem recompõe as perdas salariais no período e ainda retira um percentual de 3% -, os funcionários da Câmara Municipal garantiram aumento de 20%O reajuste na Câmara não se aplica aos agentes políticos e aos servidores que tenham seu vencimento vinculado ao salário mínimo, uma vez que os vencimentos desses servidores foram reajustados em janeiro do ano corrente por ato do Governo Federal.O reajuste de 10%, em relação ao vencimento-base do respectivo cargo entra em vigor a partir do mês abril de 2016. Já o restante passa a vigorar a part i r do mês de competência posterior a publicação da lei.

Com aprovação pela Câmara, servidores da Casa conseguiram o que colegas da

Prefeitura ainda buscam

População é alijada de participação na definição do orçamento

Ato de campanha: Encontro de PPS e PSB em Montes Claros incomodou o por enquanto prefeito

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Page 13: Daqui agosto 2015

REGIONAL

Eles abusam nos gastos, contratam uma enormidade de cabos eleitorais e depois reclamam da falta de dinheiro. Agora, e de novo, querem pararA Lei de Responsabilidade Fiscal já está em vigor há 15 anos, mas os prefeitos ainda não aprenderam. Muitos são pegos em crime de improbidade, mas a maioria nem é para tanto. Mesmo assim, não sabem lidar com os orçamentos, aplicam mal os recursos, incham a folha de pagamento e, claro, a conta não fecha. Quando isso acontece apontam a artilharia para o Governo Federal.Para justificar a inoperância nas prefeituras e talvez para abafar a corrupção que assola a maioria dos gestores municipais do Norte de Minas, as entidades representativas dos prefeitos quiseram fechar as sedes entre 17 e 21 de agosto, em protesto contra a falta de recursos. Tanto a Associação Mineira de Municípios (AMM) como a Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams) alegam que os municípios do Norte de Minas enfrentam dificuldades financeiras por causa da queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a principal receita deles.

Com o mesmo lenga-lenga, as associações dizem que a alegada falta de recursos se agrava com os efeitos da crise econômica, que impactaria no Fundo, fazendo com que o repasse seja ainda menor e comprometam o pagamento de compromissos financeiros e manutenção da máquina públ ica em funcionamento.Corrupção – Em praticamente todos os municípios do Norte de Minas investigados pelos ministérios Públicos Federal e Estadual e pela Polícia Federal foram encontradas irregularidades. Prefeitos foram afastados e até presos. A ladroagem vai deste as fraudes em licitações, especialmente na área de saúde e educação - inclusive da merenda escolar -, e até no pagamento de diárias. Segundo o delegado da Polícia Federal em Montes Claros, Marcelo de Freitas, os esquemas de corrupção no Norte de Minas geram rombo de quase R$ 1 bilhão. Ele afirmou também que a corrupção continua atingindo regiões carentes. “A corrupção nesta região é um mal endêmico. Mudam-se os gestores públicos, mas ela continua ocorrendo. A corrupção é nojenta”, reagiu o delegado.

DE NOVO

Prefeitos abusam do dinheiro público e ainda fazem “beicinho”

O prefeito de Montes Claros é um dos alvos dos federais

Impressos em geral

Rua padre Teixeira, 157 Centro - Montes Claros

GRAFIM C(38) 3214 5705

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(38)

Lula de volta à rua e a Montes Claros

Lula sendo condecorado em abril de 2009, pelo mestre Zanza, com o penacho de "imperador do Divino Espírito Santo", a mais alta condecoração da Festa do Divino, comemorada na região

Ex-presidente chega dia 28 e participa de vários eventos na cidade O ex-presidente Lula volta a Montes Claros, terra de sua primeira mulher, Maria de Lourdes da Silva, no próximo dia 27. A visita faz parte da peregrinação do líder maior do PT para resgatar o partido e fortalecer o governo da presidente Dilma Rousseff.A vinda de Lula terá como pano de fundo uma homenagem à obra “O Povo Brasileiro”, do antropólogo Darcy Ribeiro, morto em 1997. São 20 anos de lançamento do livro e 50 decorridos desde que Darcy começou a escrevê-lo.A agenda política do ex-presidente t a m b é m i n c l u i e n c o n t r o s c o m movimentos sociais. Durante reunião para discutir a organização do evento, militantes petistas cobraram uma postura mais agressiva do partido em Montes Claros contra o por enquanto prefeito da cidade, em relação ao qual o PT nunca se mani festa, apesar dos absurdos cometidos por ele.O s e c r e t á r i o d e E s t a d o d e Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Sedinor), Paulo Guedes, pré-candidato a prefeito em 2016, disse aos correligionários que é possível uma reviravolta do PT a partir de janeiro do ano que vem. Ele se esquivou de falar sobre a sucessão em Montes Claros. O conselheiro de Saúde, José Geraldo Kojak, cobrou mais agressividade do partido e explicou que o escândalo da saúde em Montes Claros é porque o atual prefeito quer atender seu hospital com recursos do SUS, apesar de a instituição ser particular. Ele lamentou a omissão do PT local nessa questão.Outros petistas insatisfeitos, Kardec Soares e o vereador Eduardo Madureira também cobraram postura do partido em relação ao por enquanto prefeito. O vereador disse que a recente intervenção branca realizada pelo Estado foi uma

reação que precisava ocorrer para conter abusos, como a retenção de verbas. Segundo ele, o foco do prefeito agora é retirar a concessão de água e esgoto da Copasa.A vice-presidente nacional do PT, Gleide Andrade, explicou que Lula vai realizar caravanas por todo Brasil a partir desse mês. Em Minas Gerais serão visitadas apenas Belo Horizonte, Juiz de Fora e Montes Claros. No dia 27 ele participará do encon t ro da Cen t ra l Ún i ca dos Tr a b a l h a d o r e s ( C U T ) , e m B e l o Horizonte, e no dia 27 estará em Juiz de Fora e Montes Claros, onde serão realizados encontros regionais do PT.Ela lembrou que a Operação Lava Jato envolve 33 pessoas do PP, cinco do PMDB e oito do PT, mas a imprensa foca apenas nos petistas. E garantiu que a partir de 1º de janeiro haverá o crescimento da economia e o PT sairá fortalecido outra vez

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Obra é valiosa contribuição de Darcy Ribeiro ao Brasil

Page 14: Daqui agosto 2015

POLÍCIA14COMISSÃO DA VERDADE

Montes Claros sediou audiência para levantar violação de direitos durante a ditadura

Montes Claros sediou audiência da Comissão da Verdade e Memória do Grande Sertão dia 20 de agosto, para investigar casos de violação de

direitos humanos pela ditadura militar (1964-1985).Foram consti tuídos Grupos de Trabalho (GT’s) com a função de

levantar os casos de pessoas e comunidades vít imas de ação truculenta, de perseguição política ou pela ação expropriatória promo-vida pela ditadura no Norte de Minas Gerais. Os resultados serão entregues ao Ministério da Justiça e aos Minis-térios Públicos Estadual e Federal para que promovam os devidos reparos. A audiência foi convocada por uma comissão composta por diversos segmentos sociais, entre eles vereadores, professores, estudantes, militantes de Movi-men tos Soc ia i s , advogados , jornalistas, escritores, historiadores e antropólogo. Estiveram presentes na audiência o secretário de Estado de Direitos Humanos, Cidadania e Participação Social de Minas Gerais, Nilmário Miranda; o vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais (SP), membro da C o m i s s ã o J u s t i ç a e P a z d a Arquidiocese de São Paulo e coordenador do projeto Armazém Memória, Marcelo Zelic.Participaram pessoas de Montes Claros e de outras cidades do Norte de Minas vítimas ou parentes de vítimas já falecidas devido ao regime de exceção. Os GT’s ouviram casos referentes a três frentes de violações:

I. personalidades públicas que foram presas, t iveram seus direi tos políticos cassados ou se exilaram, c o m o p o r e x e m p l o o c a s o emblemático de Darci Ribeiro, ex-ministro do governo João Goulart e p o s t e r i o r m e n t e s e n a d o r d a República;

II. militantes políticos que atuaram em Montes Claros ou na região Norte de Minas Gerais que foram presos, to r tu rados , assass inados ou fichados pelo Departamento de Ordem e Política Nacional (DOPS), como por exemplo Porfírio de Souza, David Rodrigues Diniz e Mauro (Nego).

III. lideranças camponesas presas, assass inadas , to r tu radas ou comunidades que tiveram seus direitos territoriais violados pela ação direta da repressão – como o caso de Eloy Ferreira da Silva, Saluzinho, ou dos posseiros de Cachoeirinha; ou pelas polít icas desenvolvi-ment is tas que v iabi l izaram a alienação de terras públicas de povos Indígenas, como os casos do Povo Xakriabá, ou das comunidades tradicionais geraizeiras, vazan-teiras, quilombolas, veredeiras em um contexto de supressão de liberdades democráticas.

Comissão quer passar a limpo os anos de chumbo no Brasil

BELA E DURA

Jovem e bonita, delegada Karen assusta prefeito corruptos

A estampa é de modelo. Karen de Paula

Lopes tem 26 anos e é uma loira bonita,

dessas de “parar o trânsito”, especialmente

quando es tá sobre um sa l to de 14

centímetros. Mas, que não a julguem pela

aparência. Principalmente se a pessoa em

questão for um prefeito propenso a atos de

corrupção. O que não falta a Karen é coragem

e pulso firme como delegada.

Ela está à frente do Núcleo de Combate aos

Crimes Praticados por Agentes Políticos

Municipais da Polícia Civil. Sob sua mira ficam

prefeitos, vereadores e funcionários públicos

envolvidos em casos de corrupção no interior

de Minas. A loira de cabelos longos e rosto

delicado foi responsável pela abertura de 29

inquéritos que resultaram no indiciamento de

onze pessoas por suspeita de desvio e mau

uso do dinheiro público.

Karen tem uma atribulada rotina, que envolve

diligências ao interior, interrogatórios,

quebras de sigilos bancário e telefônico, além

da análise de documentos. Atua em parceria

com o Ministério Público de Minas Gerais e a

Procuradoria Geral de Justiça para apurar

denúncias de fraude nas prefeituras mineiras.

"As investigações no interior ficaram mais

ágeis, e temos conseguido fazer uma análise

mais abrangente da criminalidade no Estado",

diz Karen.

Segundo ela, já foi constatada, por exemplo,

a existência de organizações criminosas

que atuam com a conivência de diversas

prefeituras. "Há um grupo de empresas

especializadas em fraudar licitações, que

sobrevive exclusivamente do mau uso do

dinheiro público." Entre uma investigação e

outra, Karen ainda atua em operações

especiais da Polícia Civil e, quando

convocada, vai às ruas coordenar a prisão

de homicidas, traficantes, ladrões e outros

criminosos.

Sempre com uma arma a tiracolo — a

pesada pistola calibre 40 da corporação ou o

modelo compacto calibre 380 de uso

pessoal —, Karen tem cara de brava.

"Sempre fui respeitada no meu trabalho, mas

já cansei de ouvir, no fim de uma ação, que

sou muito novinha", conta a delegada, que

não abre mão de sua feminilidade por causa

do ofício. Jamais sai de casa sem caprichar na

maquiagem e conferir a combinação de

brincos, colares e acessórios do figurino. O

salto altíssimo é companheiro fiel no dia a dia

da policial, de 1,54 (e meio, como faz questão

de frisar) metro de altura.

Para escapar do rótulo de patricinha, ela

costuma listar suas paixões radicais. Durante

a semana, depois do expediente na delegacia

no bairro Santo Agostinho, ela se divide entre

pedaladas noturnas, corridas de rua e

treinamento de escaladas. Nas folgas,

refugia-se no mato ou no litoral. "Meu lugar é

longe da selva de pedras", diz Karen, que

adora fazer trilhas, cavalgadas, rapel em

cachoeiras e paredões, surfe e passeios de

mochilão pela América do Sul.

"Não gosto de ostentação e costumo viajar

pegando carona em rotas de aventureiros",

conta. "Fiz isso de Santiago, no Chile, até a

Terra do Fogo, em Ushuaia, na Argentina. "A

adrenalina é o que a move no esporte e

também na profissão. Filha de uma juíza,

Karen diz que escolheu seguir carreira na

polícia porque buscava a falta de rotina.

"Correr atrás de provas me instiga muito, e

gosto de saber que sempre haverá um desafio

pela frente", explica.

O grande sonho de sua vida é conhecer o

mundo inteiro só com uma mochila nas

costas. Casar e ter filhos é coisa que, pelo

menos por enquanto, não está nos seus

planos. "Não tenho namorado e ainda não

penso em formar família, pois não disponho

de tempo para isso." Ela prefere a companhia

da "Ninjinha", como se refere à sua Kawasaki

Ninja 250 cilindradas. Pelas estradas disputa

provas de motocross, faz trilhas num

Mitsubishi Pajero TR4 e agarra o kitesurf —

mistura de prancha com paraquedas — para

curtir as ondas do mar.

Delegada Karen faz marcação cerrada contra políticos corruptos

Page 15: Daqui agosto 2015

THON BARLinguiça caseira com provolone, linguiça defumada frita no

champagne, bolinhos de mandioca recheados acompanhados de dois

molhos especiais.

Rua Humaita, 50 - Bairro: Santa Rita

Montes Claros, MG

(38) 3212 4068 3212 4547

VARZIANO

Taças serão levantadas dia 9 de agosto

As equipes do Vila Exposição e Mancha Verde (Aspirantes) e União Novo Defino e Jaguar (Titulares) farão a decisão do III Campeonato Varziano Independente de Montes Claros, no dia 9 de agosto, no Estádio José Maria Melo.O presidente da Associação de Desportos do Norte de Minas (ADN), Márcio Cardoso, lembra que o Campeonato começou com seis times em cada categoria. Segundo ele, como não há limite no número de inscritos, o Varziano talvez seja a competição com o maior número de atletas na cidade. “São exatos 5.701 jogadores com registros no campeonato deste ano. Há clubes, como o União, que tem 203 atletas relacionados”.Após 8 anos seguidos sem competições na várzea, o campeonato foi reeditado em 2013, mas sob nova organização. Neste formato, o Vila Exposição e o União Novo Delfino ficaram com os títulos há dois anos. Em 2014, o União Novo Delfino venceu as duas categorias.A cada 2 anos, os times varzianos disputam também a Copa Varziana. A primeira edição, em 2013, teve também o Vila Exposição campeão nos aspirantes e o União Novo Delfino nos titulares.

Equipe do Mancha Verde está na grande decisão.marcada para o José Maria Melo

Christiano Jilvan

Montes Claros vem honrando a tradição que tem no handebol. Novamente, o esporte vive grande fase na cidade, se destacando em várias competições. Recentemente, na fase microrregional do Minas Olímpica disputada em Montes Claros, o time adulto ficou com o título após vencer as equipes de Francisco Sá e Janaúba. Com o título a equipe garantiu vaga para a fase regional que também será na cidade no início do mês de setembro.A equipe feminina não participou da competição e se prepara a disputa da Copa do Brasil, em Fortaleza entre os dias 17 e 21 de agosto.Na categoria infantil os garotos montes-clarenses ficaram com o vice-campeonato mineiro, que foi disputado em Uberaba, entre os dias 21 e 26 de julho, no Ginásio Cemea Abadia, no bairro Abadia.Em cinco dias de competição, o Montes Claros somou quatro vitórias e apenas uma derrota, por apenas 1 gol de diferença para Varginha (15x16) no jogo de estreia.

Nos outros jogos venceu Lagoa da Prata por 16 a 15; goleou São Sebastião do Paraíso por 31 a 6; depois 27 a 15 contra Rio Acima, e encerrou a competição após vencer a equipe de Santa Vitória por 16 a 13. O técnico Lucas Nagem avaliou como positiva a participação da equipe infantil no Mineiro“Tivemos uma grande evolução. Ficamos felizes com o resultado, mas sabemos que poderíamos terminar em primeiro. O jogo contra Varginha foi muito disputado e erramos lances bobos. Ficamos com o segundo lugar, mas tínhamos equipe para terminar em primeiro”, disse Nagem.A Delegação de Montes Claros foi composta por Pedro Lucas, Pedro Lessa, Pedro Boaventura, João Flávio, João Luiz, Luiz Cláudio, Luiz Felipe, Eduardo, Gabriel, Victor, Gustavo, Higor, Romeu e João Ernesto. O A u x i l i a r t é c n i c o f o i M a t h e u s Nascimento Nagem, com supervisão de Mercês Silva e coordenação de Francis Nascimento.

Handebol de Montes Claros novamente em destaque

No Handebol, Montes Claros continua ganhando e revelando bons valores

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Page 16: Daqui agosto 2015

Naneira Jrtalibão

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POR TANTO

Talibão Naneira Jr

N A D A S E F A Z ?

Enquanto isso no Café Galo, Sidoleta Durães assume:Sou fã do Wolverine, mas prefiro o Arnaldo Maravilha, ele é muito mais sex. Satisfeito com a perfo-mance de Dôla, Maça Rico, criou rifa inédita para comprar o uniforme do herói. MULHER DE VEREADOR FATURAFeliz, este ano, vereador ex, troca juras de amor com jornalista ex condenada. - É essa minha cara de menina, suspira o edil.

Ui, ui, ui...

WOLVERINE DO REBENTÃO

POLÊMICA: prefeito Kinca demite três mulheres: Uma falecida há mais de um ano e duas grávidas

e some...

Receita de "coxinha"

Massa:• 1 xícara (chá) de preconceito;• 2 xícaras (chá) de intolerância;• 2 tabletes de caldo de galinha madame;. 1 porção de manteiga, a dita dura;• 1 colher (sopa) de nazifacismo;• 2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha branca; • Botox para untar.

Para Empanar:• Farinha (exclusivamente branca);• 2 ovos batidos, de galinha de granja (tem que ser branca); • Para fritar, óleo de peroba.Recheio• 1 kg e meio de galinha madame (branca, por favor!);• 3 colheres de água benta do pastor Malafaia;• 2 colheres de azeite dondoca;• 2 dentes de alho vampiros;

Cobertura. Para cobrir, imprensa a gosto, com preferência para a Globo.Modo de fazer:Junte tudo numa panela nova, do tipo Le Creuset, que é francesa - descarte a que você usou no panelaço, pois estragou o esmalte -, e leve ao fogo. Depois de pronta, sirva ao Bolsonaro, pastores Marcos Feliciano e Malafaia, ao cantor Lobão e ao embusteiro Danilo Gentili. Se sobrar, dê a um Mauricinho e a uma Patricinha.