planejamento

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3.1 Análise Situacional 3.1.1 Ambiente econômico O Brasil começou o ano se recuperando da crise imobiliária que se iniciou nos Estados Unidos e afetou o mundo todo. Considerando a crise o país foi um do menos afetados e começou a se reerguer no final do ano passado e hoje mostra números expressivos em seu ambiente econômico. O Índice de Atividade Econômica da instituição (IBC-Br) do Banco Central, mostra que a economia brasileira continuou a se acelerar este ano. Durante o ano o indicador (após ajustes sazonais) registrou aumento de 0,27%. O índice vem crescendo desde janeiro de 2009. Os números do BC (Banco Central) mostram que a atividade cresceu fortemente de janeiro a abril de 2010, na comparação com igual período do ano de 2009 – quando a economia brasileira sentiu os efeitos da crise financeira internacional. Nesta comparação, o indicador avançou 10,5%, também após ajustes sazonais. Na comparação de abril deste ano, contra o mesmo mês de 2009, o crescimento do IBC-Br foi de 10,87%. O IBC-Br é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) e ajudar a autoridade monetária na definição da taxa básica de juros (Selic). O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos. Em maio, antes da divulgação do resultado do PIB, o BC informou que o IBC-Br avançou 9,84% no primeiro trimestre, sobre igual período do ano passado. Posteriormente, o IBGE informou que o PIB avançou 9% nesta comparação. O IBC-Br também é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Atualmente, os juros básicos estão em 10,25% ao ano, após duas elevações seguidas de 0,75 ponto percentual cada.

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Page 1: Planejamento

3.1 Análise Situacional

3.1.1 Ambiente econômico

O Brasil começou o ano se recuperando da crise imobiliária que se

iniciou nos Estados Unidos e afetou o mundo todo. Considerando a crise o país

foi um do menos afetados e começou a se reerguer no final do ano passado e

hoje mostra números expressivos em seu ambiente econômico.

O Índice de Atividade Econômica da instituição (IBC-Br) do Banco

Central, mostra que a economia brasileira continuou a se acelerar este ano.

Durante o ano o indicador (após ajustes sazonais) registrou aumento de 0,27%.

O índice vem crescendo desde janeiro de 2009. Os números do BC (Banco

Central) mostram que a atividade cresceu fortemente de janeiro a abril de

2010, na comparação com igual período do ano de 2009 – quando a economia

brasileira sentiu os efeitos da crise financeira internacional. Nesta comparação,

o indicador avançou 10,5%, também após ajustes sazonais.

Na comparação de abril deste ano, contra o mesmo mês de 2009, o

crescimento do IBC-Br foi de 10,87%.

O IBC-Br é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do

Produto Interno Bruto (PIB) e ajudar a autoridade monetária na definição da

taxa básica de juros (Selic). O índice do BC incorpora estimativas para a

agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos.

Em maio, antes da divulgação do resultado do PIB, o BC informou que o

IBC-Br avançou 9,84% no primeiro trimestre, sobre igual período do ano

passado. Posteriormente, o IBGE informou que o PIB avançou 9% nesta

comparação.

O IBC-Br também é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central

para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Atualmente, os juros

básicos estão em 10,25% ao ano, após duas elevações seguidas de 0,75 ponto

percentual cada.

Page 2: Planejamento

O BC vai manter a taxa básica de juros em 10,75% ao ano até o fim de

2010, retomando o ciclo de aperto monetário no início de 2011, com duas altas

de 0,5 pontos percentuais.

IPCA-15 e IPCA-E

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de

0,19% em junho, taxa inferior à de maio (0,63%). Com esse resultado, a

variação do IPCA-E (acumulado do IPCA-15) ficou em 1,30% no segundo

trimestre deste ano, pouco abaixo do segundo trimestre de 2009 (1,33%), e

fechou o primeiro semestre de 2010 com 3,35%, resultado superior ao de igual

período do ano anterior (2,49%). Considerando os últimos 12 meses, o índice

ficou em 5,06%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (5,26%). Em

junho de 2009, o IPCA-15 havia sido 0,38 %.

Vindo da alta de 1,00%, registrada no mês de maio, para uma queda de

0,42% em junho, o grupo alimentação e bebidas constituiu-se no responsável

pela forte desaceleração do IPCA-15 de um mês para o outro. Excetuando-se

apenas as regiões metropolitanas de Recife e Belém, onde os alimentos

mostraram relativa estabilidade (0,04% e 0,01%, respectivamente), nas demais

áreas os preços estiveram em queda, chegando a -0,87% em Belo Horizonte.

Alguns alimentos ficaram bem mais baratos, como tomate (de -11,08%

em maio para -16,30% em junho), batata inglesa (de 17,83% para -11,06%),

açúcar cristal (de -2,71% para -11,76%) e refinado (de -0,22% para -9,49%).

Além disso, o feijão carioca (de 31,75% em maio para 6,66% em junho) e

outros feijões subiram bem menos. Entretanto, mesmo com os alimentos sem

queda, o item refeição fora teve aumento de 0,95% em junho, repetindo a

variação registrada em maio, e ficou com a maior contribuição no mês: 0,04

pontos percentual.

Conforme mostra a tabela a seguir, não só o grupo dos alimentos

desacelerou de um maio para junho.

Page 3: Planejamento

Apenas os artigos de residência (de 0,03% em maio para 0,73% em

junho), com destaque para eletrodomésticos (de 0,73% para 0,98%) e

mobiliário (de -0,23% para 0,91%), e o grupo das despesas pessoais (de

0,58% para 0,61%) apresentaram resultados superiores aos de maio. O item

cigarro, com variação de 1,88%, em razão de reajuste de preços nas marcas

de um dos fabricantes, foi destaque nas despesas pessoais.

Com isso, o agrupamento dos não alimentícios teve variação de 0,37%

em junho, abaixo dos 0,52% de maio.

O litro do etanol (de -2,87% para -7,59%) ficou ainda mais barato,

influenciando os preços da gasolina (de 0,45% para -0,69%). Outros produtos e

serviços também apresentaram menor ritmo de crescimento de maio para

junho, a exemplo dos remédios (de 2,14% para 0,84%) e dos salários dos

empregados domésticos (de 1,12% para 0,58%).

Dentre os índices regionais, os maiores foram os de Brasília e Salvador,

ambas com 0,41%. Em Brasília, sobressaíram as passagens aéreas, cuja alta

de 13,44% levou à contribuição de 0,16 pontos percentual na área. Em

Salvador, aumentos na energia elétrica (2,38%) e na taxa de água e esgoto

(3,83%), com 0,06 ponto percentual cada, geraram contribuição de 0,12 ponto

percentual. O menor índice regional foi registrado na região metropolitana de

Porto Alegre (-0,04%), destacando-se a queda de 0,72% nos preços dos

alimentos.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14

de maio a 14 de junho e comparados com aqueles vigentes de 14 de abril a 13

de maio. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários

mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre,

Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além

de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença

está no período de coleta dos preços. Fonte: IBGE

Emprego e renda

Page 4: Planejamento

O IBGE divulgou que, em junho, o emprego na indústria registrou

resultados positivo consecutivo ao avançar 0,5%. Na comparação com 2009, a

alta foi de 4,9%, a mais elevada desde o início da série histórica, em 2001. No

segundo trimestre como um todo, no entanto, o ritmo de crescimento foi menor

do que no primeiro (1,6% contra 1,3%).

Com esses resultados divulgados, o indicador acumula aumento de

2,4% no primeiro semestre.

O rendimento médio real dos trabalhadores das seis principais regiões

metropolitanas do país encolheu 0,9% em maio na comparação com abril. Essa

foi a primeira retração registrada no ano, aponta o IBGE (Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística).

De abril para maio, a renda cresceu apenas para os trabalhadores da indústria

(3,7%) e da construçao (2,1%).

O Dieese calcula todo o mês um valor “ideal” do salário mínimo, levando

em conta o preceito constitucional sobre o atendimento das necessidades

básicas de alimentação, moradia, saúde, educação, entre outros itens.

Page 5: Planejamento

Em junho, esse valor estimado atingiu R$ 2.092,36, ou 4,1 vezes o atual

salário mínimo. Em maio, o salário mínimo “ideal” foi calculado em R$ 2.157,88

e em junho do ano passado, R$ 2.046,99.

A quantidade de trabalhadores sem ocupação aumentou levemente em

maio. Mesmo assim, foi o menor índice para o mês desde 2002.

A taxa de ocupação subiu 0,2%, para 7,5% – o menor nível para um mês

de maio desde o início da PME (Pesquisa Mensal de Emprego) do IBGE. O

contingente de desocupados ficou em 1,8 milhão e a de ocupados, em 21,9

milhões.

Cerca de 1,8milhão de pessoas foi o contingente de

desempregados registrado no mês de maio no país, segundo o IBGE.

Varejo

As vendas no comércio no país em junho cresceram 1%, na comparação

com maio, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado completa dois meses

consecutivos de crescimento no volume de vendas após a forte queda do mês

de abril.

Em relação a junho de 2009, houve alta de 11,3%. No acumulado de

janeiro a junho, houve avanço de 11,5% na comparação com igual intervalo no

ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses até junho, as vendas

cresceram 9,3%.

O resultado do semestre é o melhor de toda a série histórica, iniciada em

2001, superando inclusive o segundo semestre de 2009, que alcançou 7,2%. O

IBGE ressaltou que no primeiro semestre de 2009 a economia brasileira sofria

a influência da crise financeira internacional. Somente em meados do segundo

semestre daquele ano que a economia começa a se estabilizar, com suas

atividades se aproximando dos patamares do período pré-crise.

A receita nominal de vendas no comércio teve expansão de 0,5% em

junho, na comparação com o mês anterior. Em relação a junho de 2009, a

Page 6: Planejamento

receita do comércio aumentou 14%, com destaque para o setor de

equipamentos e material para escritórios, informática e comunicação, que

cresceu 5,4%, com ajuste sazonal.

As vendas no comércio varejista ampliado --que inclui ainda o

desempenho das vendas de veículos e motos, partes e peças e material de

construção apenas no varejo-- subiram 0,8% em junho, frente a maio. Na

comparação com junho de 2009, houve alta de 6,9%.

As vendas de veículos e motos, partes e peças caíram 0,6% na

comparação com maio, e 9,5% ante o mesmo mês do ano passado.

Já as vendas de material de construção no varejo registraram retração de 3,1%

sobre maio, mas subiram 12,2% sobre junho de 2009.

Na comparação com junho de 2009, todas as atividades pesquisadas

registraram crescimento no volume de vendas. No confronto com maio, cinco

das 10 atividades subiram.

SUPERMERCADO

A categoria que inclui supermercados, hipermercados respondeu por

50% do crescimento do varejo em junho. O setor cresceu 1,5% em volume de

vendas em relação a maios. Contra junho de 2009, o desempenho teve

expansão de 11,9%. Os números mostram o varejo voltando a crescer, como

se esperava, recuperando toda a queda do ano passado, alimentado pelo

aumento da renda, do emprego e ampliação do crédito.

Economia Mudial

Dados dos últimos dias mostram queda de produção industrial,

investimentos, vendas no varejo, importação e exportação. A China está

começando a desacelerar. O crescimento no primeiro trimestre foi de

11,9%. No segundo, de 10,3%. A previsão de uma consultoria para o último

trimestre é de 9%. E para o ano que vem, um crescimento do PIB de 8,3%.

Page 7: Planejamento

Os números continuam sendo fortes, mas para a China, é pouco. Muitas

mudanças estão ocorrendo lá, como por exemplo, o movimento trabalhista. Há

muitas greves, exigências de aumento de salários, que já subiram 17%. Isso é

bom.

Tudo o que acontece na China reflete aqui no Brasil, porque vendemos

muito para o país. O minério de ferro está puxando a exportação brasileira este

ano, porque a China aumentou a importação.

Mas o país está fechando duas mil indústrias do setor da indústria

pesada por razões ambientais. É uma briga entre as províncias, que não

querem o fechamento, e o governo central, que manda fechar por serem

poluidoras.

Os Estados Unidos estavam crescendo, mas sem criação de emprego.

Isso significa que o empresário estava com medo de que a recuperação não se

sustentasse. Realmente, no segundo trimestre, os dados são de desaceleração

forte dessa recuperação, tanto que o Banco Central americano soltou um

relatório dizendo que a recuperação está muito pior do que se imaginava.

Ou seja, as duas maiores economias do mundo estão com dificuldades,

com problemas nesse momento.

Quando saem notícias ruins sobre a economia internacional, alguns

começam a falar de duplo mergulho, uma volta do ambiente de crise, enquanto

outros dizem que é assim que a economia se comporta na volta de uma

recessão.

No começo do ano, todo mundo estava satisfeito, porque algumas

economias se recuperavam, mas no segundo trimestre, tivemos notícias ruins

de desaceleração, o que afetou o mercado. Os EUA tiveram queda da

exportação, aumento grande do déficit comercial, porque eles não estão

conseguindo competitividade.

Tudo isso aumenta a preocupação com a economia internacional, que

continua complicada mesmo. O Brasil vai bem, mas o mundo está esquisito. Os

principais pontos de preocupação envolvem as duas maiores economias do

mundo: os EUA não estão conseguindo se recuperar e a China começa a

Page 8: Planejamento

desacelerar. Não vai haver uma crise como a de 2008, mas teremos mais um

período de redução do ritmo de crescimento mundial.

3.1.2 Ambiente Demografico

Custo de vida tem variações distintas segundo a renda

De acordo com cálculos realizado pelo DIEESE (Departamento de

Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômico ) em julho, a inflação

medida no município de São Paulo teve aumento de 0,14%, com alta de 0,12

pontos percentuais (pp) em relação a junho (0,02%), de acordo com o Índice do

Custo de Vida ICV .Os dados do mês mostraram significativa diferença nas

taxas, segundo o poder aquisitivo das famílias,sendo ligeiramente negativa

nas famílias com renda média de R$377.49(variação de -0,01%), pequena para

as com rendimento médio de R$ 934,17 (0,05%) e bem maior para as que

ganham em média R$ 2.792,90 (0,21%)

Os principais aumentos foram verificados nos grupos Habitação (0,85%) e

Saúde (1,03%).Despesas Pessoais (0,54%) e Transporte (0,07%) registraram

taxas mais baixas, enquanto ocorreram variações negativas para Alimentação

(- 0,77%), Vestuário (- 0,62%) e Equipamento Doméstico(- 0,49%).

A alta na habitação foi resultado dos reajustes nos subgrupos locação,

impostos e condomínio(1,76%) e conservação do domicílio (2,08%), o primeiro

devido ao aumento dos aluguéis (3,08%) e o segundo, conseqüência, da mão

de obra da construção civil (3,20%); apenas estes dois itens contribuíram com

0,15 pp no cálculo da taxa de julho.

No grupo saúde, foi verificado aumento no subgrupo referente à

assistência médica (1,25%) resultado, principalmente, do reajuste no item

seguro e convênio médico (1,33%) que, sozinho,contribuiu com 0,12 pp para a

inflação de julho. O subgrupo dos medicamentos e produtos farmacêuticos

(0,18%) teve pouca alteração em seus valores.

Page 9: Planejamento

Os gastos com alimentação (- 0,77%) registraram a maior variação

negativa, com queda em todos os seus subgrupos: produtos in natura e semi-

elaborados (-1,47%); indústria alimentícia (-0,34%) e alimentação fora do

domicílio (-03%).

No subgrupo indústria da alimentação (-0,34%) chama atenção a relativa

estabilidade nos preços de seus componentes, exceto pelas quedas

acentuadas no açúcar (-7,00%) e no leite longa vida (-5,03%). A alimentação

fora do domicílio (-0,03%) apresentou redução no preço médio da refeição

principal (-0,30%) e alta nos lanches (0,35%). Os recuos nos grupos Vestuário

(-0,62%) e Equipamento Doméstico (-0,49%) foram gerais, sendo mais

acentuados nas roupas (-0,79%) e nos eletrodomésticos (-0,62%).

Page 10: Planejamento

Comportamento dos preços em 2010

Educação e Leitura (5,08%) e Saúde (5,48%) são os grupos com taxas

acumuladas superiores à inflação (3,36%), neste ano. Aumentos semelhantes

ao índice geral foram observados para Habitação (3,93%) e Alimentação

(3,54%) e taxas negativas ou pequenas nos grupos Transporte (1,10%),

Recreação (- 0,30%), Vestuário (- 0,48%) e Equipamento Doméstico (- 0,73%).

A taxa do grupo Educação e Leitura (5,08%) não deve ter alteração

significativa no restante de 2010, pois é apenas no início de cada ano que as

escolas costumam reajustar seus valores. O aumento na Saúde (5,48%)

resultou de elevações ocorridas tanto na assistência médica (5,50%) como nos

medicamentos e produtos farmacêuticos (5,45%).

Os subgrupos da Habitação (3,93%) não tiveram comportamento

homogêneo, apresentando elevações acentuadamente maiores para a

Page 11: Planejamento

conservação (7,12%) e a locação, impostos e condomínio (6,49%) frente à da

operação do domicílio (1,91%).

Na Alimentação (3,54%) as altas tiveram origem, principalmente, nos

produtos in natura e

Semi-elaborados (4,29%), com taxa elevada no item grãos (21,14%)

devido ao extraordinário aumento do feijão (75,53%). Os demais itens variaram

em torno da inflação geral com oscilações tipicamente sazonais.

Os aumentos no subgrupo da indústria alimentícia (1,60%) foram

menores. Mesmo assim, entre seus produtos encontra-se o leite longa vida que

teve alta de 21,01% e os óleos que apresentaram queda acentuada, de -

10,91%. O subgrupo da alimentação fora do domicílio apresentou aumento de

5,38%,com taxas semelhantes para refeições principais (5,36%) e lanches

(5,41%). Pequenas variações de preço foram observadas, em 2010 nos

grupos: Transporte (1,10%), Recreação (- 0,30%), Vestuário (- 0,48%) e

Equipamento Doméstico (- 0,73%), sendo mais acentuadas nos subgrupos

transporte individuais (- 3,24%), rouparia (- 1,92%) e roupas (- 1,08%).

Comportamento dos preços nos últimos 12 meses

Os aumentos verificados entre agosto de 2009 e julho deste ano deram-

se de maneira bastante heterogênea entre os grupos, subgrupos e itens que

compõem o ICV-DIEESE. Para uma inflação da ordem de 5,21%, as maiores

altas foram apuradas nos grupos Saúde (8,22%) e Habitação (5,84%). Com

variações semelhantes ao índice geral, observou-se Educação e Leitura

(5,61%), Transporte (5,07%) e Alimentação (4,98%). Taxas negativas foram

detectadas nos grupos: Equipamento Doméstico (- 1,77%) e Vestuário (-

0,82%). No grupo Saúde (8,22%), seus subgrupos apresentaram taxas acima

da inflação, principalmente na assistência médica (8,98%). Já os

medicamentos e produtos farmacêuticos (5,34%) subiram pouca coisa mais

que a taxa geral.

Page 12: Planejamento

A alta no subgrupo locação, impostos e condomínio (9,62%), incluído no

grupo Habitação (5,84%), deveu-se aos acentuados reajustes em todos os

seus itens: locação (7,65%), IPTU (14,88%) e condomínio (9,69%). As

variações dos demais subgrupos foram: 3,52% para a operação e 8,06% para

a conservação do domicílio.Na Educação e Leitura (5,61%), a alta teve origem

na educação (5,95%), dado que a leitura (0,22%) teve pouca alteração em seu

preço. O aumento no Transporte (5,07%) foi mais acentuado no subgrupo

coletivo (12,24%) e menos para o individual (2,04%). Na Alimentação (4,98%),

as taxas dos subgrupos referentes aos produtos in natura e semi-elaborados

(6,56%) e alimentação fora do domicílio (7,56%) foram elevadas, enquanto a

da indústria da alimentação (1,69%) foi bem inferior. Alguns alimentos

merecem destaque: limão (81,16%), cebola (60,69%), feijão (42,24%), alho

(31,82%) e açúcar (22,64%). Quedas acentuadas foram detectadas para o leite

longa vida (- 22,51%) e óleos (- 7,25%).diminuições de preços foram

observadas para o Equipamento Doméstico (- 1,77%) e o Vestuário (- 0,82%).

Os destaques, entre os subgrupos foram para os eletrodomésticos (- 3,44%) e

a rouparia (- 2,77%), no primeiro grupo e roupas (- 2,06%), no segundo.

3.1.3 Ambiente Sócio Cultural

Constantemente passamos por mudanças, tanto sociais como

comportamentais, e assim vamos evoluindo e transformando a sociedade em

que vivemos. Podemos notar que hoje em dia muitas coisas que eram

consideradas um “tabu” para as famílias, como por exemplo falar de sexo ou

homossexualidade, hoje são encaradas com perfeita naturalidade pela

sociedade. Somos expostos atarvés de diversos meios à esses assuntos e

assim moldando noss opinião e quebrando alguns preconceitos.

Outro ponto que estamos mergulhando de cabeça é a questão do

desenvolvimento sutentável, a maioria da população abre os olhos para a

questão ambiental. Estamos nos reeducando, mudando hábitos que agridem

Page 13: Planejamento

ao meio ambiente. Essa conscientização vêm ganhando força e as empresas

cada vez querem mostrar que são engajadas com o meio ambiente.

Além disso, estamos passando por uma revolução tecnológica, onde as

pessoas “acessam” ao mundo através da internet, fazendo com que conheça

culturas diferentes, tenham as informações que procuram com facilidade,

transaçãoes bancárias, compras e como se já não fosse bastante coisas as

pessoas estão desenvolvendo um novo hábito de conhecer, fazer amigos

através de redes sociais.

Há a sociedade real, em que ela vive e também a virtual onde se

relaciona com pessoas dos mais diferentes lugares do mundo. E esse acesso

começa cada vez mais cedo segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de

Opinião Pública e Estatística (IBOPE), 28,5 milhões de brasileiros navegaram

na internet em dezembro do ano passado. Desses, quatro milhões eram

crianças de dois a onze anos.

Há dez anos, crianças pequenas representavam apenas 6% das

pessoas que usavam internet em casa. O computador possibilita, cada vez

mais, a socialização das crianças. Nas redes sociais, como Orkut e Facebook,

as crianças representam 10% das visitas. Ou seja: um em cada dez usuários

desses sites tem até onze anos de idade.

Internet

Em abril, o número de usuários ativos em residências foi de 28,7

milhões, segundo o IBOPE Nielsen Online. Desses, 57,3% usaram conexões

acima de 512 Kb*. Em janeiro, 54,1% dos usuários ativos em casa usavam

conexões superiores a 512 Kb.

O maior crescimento vem ocorrendo entre as conexões de 512 Kb a 2

Mb, que passaram de uma participação de 41,3% em janeiro para 43,8% dos

usuários ativos em abril. O número de usuários da faixa de 512 Kb a 2 Mb, que

era de 11,8 milhões em janeiro, chegou a 12,6 milhões em abril.

Page 14: Planejamento

O tempo médio por pessoa do uso do computador domiciliar entre os

que têm conexões de até 128 Kb foi de menos de 39 horas em abril, enquanto

entre os que dispõem de mais de 8 Mb o tempo passou de 47 horas.

IBOPE NIELSEN Abril 2010

O número de usuários ativos em residências ou no local de trabalho em

abril de 2010 foi de 36,6 milhões de pessoas, ou 3,4% menos que no mês de

março.

A categoria Viagens manteve-se em crescimento e evoluiu 2,8% em

relação ao mês anterior, registrando 19,1 milhão de usuários únicos no trabalho

e em residências. “Além do aumento do uso de serviços de mapas, também

houve crescimento do número de usuários de sites de hotéis, atraídos por

promoções e anúncios publicitários”, informou José Calazans, analista de mídia

do IBOPE Nielsen Online.

Page 15: Planejamento

A pesquisa AdRelevance, que monitora a publicidade veiculada na

internet brasileira, registrou em abril o total de 4.176 campanhas publicitárias,

realizadas por 1.616 anunciantes.

O acesso à internet em qualquer ambiente (residências, trabalho,

escolas, lan-houses, bibliotecas e telecentros), considerando os brasileiros de

16 anos ou mais de idade, chegou a 67,5 milhões de pessoas no quarto

trimestre de 2009.

Redes Sociais

Os sites de redes sociais no Brasil sempre foram um terreno dominado

pelos mais jovens, tendência que se repetiu em outros países. Os internautas

com até 24 anos em todo o mundo estão entre os primeiros a mergulhar nas

redes sociais que fazem sucesso. No Brasil, após a predominância dos jovens,

incentivando e massificando seu uso, começa a crescer a participação de

Page 16: Planejamento

adultos de mais de 35 anos nesses sites. Em fevereiro, segundo o Ibope

Nielsen Online, o número de visitantes únicos do Orkut foi de 26,9 milhões; do

Twitter, 8,8 milhões; e do Facebook, 8 milhões. Ao juntar a audiência única dos

três sites, considerandoque parte dos visitantes frequenta mais de um deles, o

total de pessoas que visitam pelo menos uma dessas redes sociais chegou a

28,5 milhões, no trabalho e em domicílios.

Em relação a maio de 2009, mês em que o Ibope Nielsen Online iniciou

a medição de internet nos dois ambientes, isso significa um crescimento de

13% no número de usuários nos três sites. Ao separar esses internautas por

idade, encontram-se mais pessoas acima de 35 anos do que jovens até 24

anos.

Em maio de 2009, dos 25,2 milhões de visitantes de Orkut, Twitter e

Facebook, 37% tinham até 24 anos de idade e 36% eram maiores de 35 anos.

Em fevereiro de 2010, o grupo de usuários até 24 anos representava 36%,

enquanto os adultos de 35 anos em diante já chegavam a 38%. Ou seja, dos

3,3 milhões de novos usuários adquiridos por esse grupo de sites, 1,9 milhão

deles tinham 35 anos ou mais. Enquanto entre os jovens até 24 anos o

aumento foi de 9%, entre os adultos acima de 35 anos esse índice foi de 21%.

Na análise por cobertura, constata-se que entre os jovens o maior

crescimento recente da participação em redes sociais ocorreu entre as

crianças. Em maio de 2009, 60% das crianças de 2 a 11 anos que estavam

online entraram pelo menos uma vez no Orkut, no Twitter ou no Facebook. Em

fevereiro de 2010, esse índice passou para 72%. Dos jovens online de 12 a 24

anos, 87% estão frequentando esses sites. E, nos últimos meses, a cobertura

dos internautas de 35 a 49 anos subiu de 70% para 76%.

Page 17: Planejamento
Page 18: Planejamento

A força das redes sociais é tão intensa que empresas já aderiram

analistas para monitorarem esse ramo. Há uma resposta rápida caso seja

postado alguma reclamação, crítica ou informação de descontentamento em

alguma dessas redes.

A E.Life, empresa brasileira de inteligência de mercado e gestão de

relacionamento em redes sociais, fez um levantamento entre os dias 1º de

janeiro e 10 de março de 2010 para monitorar as categorias de mercado mais

criticadas pelos usuários do Twitter a partir do hashtag #fail – expressão que

significa “algum tipo de falha, fracasso, reprovação ou até certo

desapontamento por algo esperado”. No caso de produtos e serviços, “FAIL”

refere-se ao não-cumprimento de um objetivo, atingindo de forma negativa as

expectativas do consumidor. Mais de 1,35 milhão de tweets com #fail (hashtag)

foram registrados sobre a insatisfação dos tuiteiros em relação a produtos e

serviços de 19 categorias que contemplam 165 empresas. O levantamento foi

realizado por meio do TweetMeter, software desenvolvido pela própria E.Life

para monitorar os comentários no microblog em tempo real.

As dez categorias mais citadas foram operadoras de telefonia (fixa e

celular), informática, aparelhos de celular, supermercados, alimentos,

eletroeletrônicos, provedores de internet, bancos, seguradoras e cartões, TV a

cabo e companhias aéreas. Segundo o levantamento o uso do #fail foi

relacionado à aquisição de serviços e produtos.

No caso das operadoras de telefonia, a insatisfação foi relacionada ao

atendimento, a cobertura/acesso e ao preço. Em informática, as reclamações

foram sobre os sistemas operacionais e programas que param de funcionar ou

forçam a interrupção do trabalho e perda de informações. Um aspecto

importante nessa categoria é que os usuários fazem comparações sobre

funções, licenças, versões, lançamentos de diferentes marcas de softwares ou

sistemas operacionais. Ainda segundo o levantamento da E.Life, na categoria

aparelhos de celular, o foco das reclamações concentra-se nos smartphones,

Page 19: Planejamento

principalmente por conta dos aplicativos. Na categoria supermercados, o buzz

é amplo. O hashtag #fail foi utilizado pela falta de produtos, filas, problemas de

conservação, marcas próprias e comparações entre produtos considerados

“Premium”. Segundo o estudo, produtos e serviços da categoria alimentos são

amplamente comentados no Twitter. Já na categoria eletroeletrônico, o estudo

mostra comentários que caracterizam a decepção com a aquisição dos

produtos, já que muitos são caros, demandam mais tempo de pesquisa antes

de efetuar a compra e geram grande expectativa nos consumidores.

Os provedores de internet também recebem críticas. Destaque para as

reclamações sobre velocidade e quedas no serviço, atendimento e dificuldade

de cancelamento de assinaturas. O levantamento revelou que na categoria

bancos, seguradoras e cartões, as queixas referem-se ao atendimento e aos

produtos e serviços oferecidos. Na categoria TV a Cabo, os tuiteiros criticam,

principalmente, a programação, além de reclamar do conteúdo. As principais

reclamações na categoria companhias aéreas mencionam a dificuldade nas

compras pela internet, principalmente em promoções.

Page 20: Planejamento

E-commerce

Segundo levantamento do instituto comScore, a América Latina teve o

maior crescimento em audiência na web com relação ao restante do mundo.

Mas isso não é, necessariamente, algo positivo. A A.L. representa 8% da

audiência global, a Europa 28%, Ásia Pacífico 39% e América do Norte 17%.

Ficamos à frente apenas da África, com 7%. O Brasil cresceu 23% no último

ano em acessos domésticos ou do trabalho, locais mais utilizados para

compras on-line. Dentre as categorias com destaque estão o setor

automobilístico, viagens, classificados e varejo.

O tempo gasto pelos brasileiros na web é o maior, fator influenciado pela

não existência ainda de banda larga em grande escala. Falando-se em

atividades on-line, na A.L., as buscas estão em primeiro lugar, com 85,5% e o

acesso às redes sociais em segundo, com 81,9%, seguidos por e-mail,

entretenimento e mensagens instantâneas. A atividade de compras ficou em

sétimo lugar, com 62,1%, que se equipara à média mundial, o que demonstra

que o e-commerce na região ainda está em crescimento se comparado aos

EUA que tem 83,6%. Outro dado interessante é que 98% das pessoas que

visitam sites de e-commerce também visitaram sites de buscas no mesmo

período.

A média de buscas feitas na América Latina supera a de todos os outros

continentes, sendo que os campeões são Colômbia, México e Venezuela. O

Google é a empresa com maior participação por aqui, com uma média de 65%,

em relação a 50%, no restante do mundo. Comparação de preços é um item

muito importante. Na América Latina ele alcança a média de 21,5% das

atividades, próximo à mundial de 23,7%. Nesse quesito, os americanos estão

na frente, com 39%, e os brasileiros se destacam em segundo, com 33,8%,

sendo o Buscapé líder nesse campo.

Dentre as categorias de compras que o Brasil está acima da média na

América Latina estão livros, lojas de departamentos, esportes, filmes,

Page 21: Planejamento

cosméticos, perfumes e shoppings. E as que ficam abaixo são hardware, flores

e presentes, música, tickets, brinquedos, joias e bens de luxo, o que demonstra

oportunidades a serem exploradas.

O País é líder no e-commerce, embora tenha apenas 35% da audiência,

e contou com 61% dos gastos na região, em 2009. Um fato interessante é que

95% dos nossos ‘e-buyers’ adquirem produtos de sites na própria América

Latina, principalmente do Brasil. Comparando, por exemplo, com Porto Rico,

em que 95% das compras são provenientes de fora da América Latina,

podemos crer que nossa performance se deve a fatores não apenas

comerciais, mas também culturais.

3.1.4 Ambiente Natural

O derramamento de óleo é uma grande catástrofe ambiental que atinge

os oceanos desde o início do século. Estes derramamentos acontecem por

diversos motivos: acidentes com navios petroleiros, rompimento de cascos, e

mais recentemente com a explosão de uma plataforma de petróleo no Golfo do

México.Cinco mil barris (quase 800 mil litros) de petróleo jorram diariamente no

mar do Golfo depois da explosão de uma plataforma em Abril desse ano.

O vazamento é cinco vezes maior que o previsto e foi considerado

catástrofe nacional pelo governo norte-americano. Os impactos ambientais de

um derramamento de óleo são enormes,a mancha de óleo se propaga pelo

mar, matando milhares de peixes, aves e corais, além de contaminar a água.

Apesar de ser uma catástrofe no Brasil temos vários outro problema

considerados enormes como o saneamento básico atualmente apenas 8% do

esgoto doméstico é tratado no Brasil e o restante é despejado diretamente nos

cursos d’ água.

Um relatório da ONU revela que as regiões costeiras, sul e sudeste do

Brasil, são as mais poluídas do mundo. 40 milhões de pessoas vivem no litoral

lançando 150 mil litros de esgoto por dia ou 6 bilhões de litros de esgoto sem

tratamento

Page 22: Planejamento

Os poucos investimentos do governo nessa área são inexplicáveis, uma

vez que, para cada dólar investido no saneamento básico, 4 dólares são

economizados com a prevenção de doenças que requerem internações

Segundo dados preliminares do relatório a ser apresentado na RIO+10, a falta

de saneamento básico responde por 65% das internações nos hospitais do

país .

Outro trágico fator ambiental é o lixo,cada brasileiro produz 1 Kg de lixo

doméstico por dia, ou seja, se a pessoa viver 70 anos terá produzido em torno

de 25 toneladas. Se multiplicarmos pela população brasileira, pode-se imaginar

a dimensão do problema que em sua maioria ainda é lançado a céu aberto. No

Brasil, cerca de 85% da população brasileira vive nas cidades. Com isso, o lixo

se tornou um dos grandes problemas das metrópoles. Pela legislação vigente,

cabe às prefeituras gerenciar a coleta e destinação dos resíduos sólidos.

De acordo com o IBGE, 76% do lixo é jogado a céu aberto sendo visível

ao longo de estradas e também são carregados para represas de

abastecimento durante o período de chuvas. Embora muito esteja se fazendo

nesta área em nível mundial, ainda são poucos os materiais aproveitados no

Brasil onde é estimada uma perda de cerca de 4 bilhões de dólares por ano.

Mas, há indícios de melhora na área no país onde se tem como melhor

exemplo as latas de alumínio, cuja produção é 63% reciclada. O lixo industrial

apresenta índices maiores de reciclagem. De acordo com a FIRJAN, no estado

do Rio de Janeiro 36-70% das indústrias reciclam seus dejetos.

Podemos citar também outro problema muito sério no Brasil é o

desmatamento que inclusive ele é desencadeador de outros problemas, e

Brasil é o líder em desmatamento mundial de acordo com um levantamento

divulgado pela PNAS (Política Nacional de Assistência Social) No período

foram desmatados 165 mil quilômetros quadrados de floresta, o equivalente a

3,6% das perdas de florestas no mundo todo. O segundo país que mais perdeu

florestas foi o Canadá, com o desmate de 160 mil km². A ação do homem e

desastres naturais são as principais causas da perda de florestas.No mundo

todo, a cobertura vegetal diminuiu 3,1% entre 2000 e 2005. Foram 1,01 milhão

Page 23: Planejamento

de km² desmatados, o que sugere crescimento de 0,6% ao ano.O estudo se

baseou em observações por satélite de pesquisadores das Universidades de

Dakota do Sul e do Estado de Nova York.

Acompanhe os dados mês a mês e a série histórica do desmatamento

na Amazônia, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) -

Atualizado em 20/7/2010

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora

para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na

atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o

resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de

forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências

em nível global.

Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequências do

aquecimento global.

Conseqüências do aquecimento global

- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo,

está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da

águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas

cidades litorâneas;

- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a

morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários

ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente

em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é

aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;

- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com

que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes

tipos de catástrofes climáticas;

-Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas

de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda

de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

Page 24: Planejamento

Alertam à sociedade brasileira para a gravidade da proposta da bancada

ruralista no Congresso Nacional (PLs 1876/99 e 5367/09) que tramita em

comissão especial formada por maioria de parlamentares ligados ao

agronegócio. A proposta revoga ou modifica as principais Leis ambientais

brasileiras, como o Código Florestal brasileiro, a Lei de Política Nacional de

Meio Ambiente, a Lei de Crimes e Infrações Contra o Meio Ambiente e a Lei do

Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

Os principais instrumentos de gestão ambiental em vigor como a criação

de unidades de conservação, as reservas florestais legais, as áreas de

preservação permanente, o licenciamento ambiental, o Conselho Nacional de

Meio Ambiente poderão ser revogados ou enfraquecidos para atender

exclusivamente por encomenda setorial dos ruralistas.

Às vésperas de uma das mais importantes reuniões internacionais de

todos os tempos (Conferência do Clima em Copenhague, em dezembro), que

tratará de mecanismos e compromissos com a redução de emissões de gases

de efeito estufa, a bancada ruralista, com a conivência do governo federal,

insiste em colocar em pauta e em ritmo acelerado propostas que põem em

sério risco as principais leis brasileiras, em especial a que regulamenta o

controle do desmatamento em todos os biomas brasileiros.

Ressalte-se que o desmatamento é responsável por mais de 50% das

emissões brasileiras. As organizações abaixo assinadas pedem ao Presidente

da República e ao Presidente da Câmara dos Deputados o empenho

necessário para que os Projetos de Lei aqui referidos (PL 1876/99 e 5.367/09)

sejam rejeitados, ou que, no mínimo, sejam objeto de amplo debate nacional e

tramitem ordinariamente nas comissões temáticas pertinentes viabilizando

assim a participação ativa e informada de todos os setores interessados no

desenvolvimento sustentável no Brasil.

As principais leis ambientais brasileiras - Lei da Mata Atlântica, Lei de

Gestão de Florestas Públicas, Lei de Crimes e Infrações Contra o Meio

Ambiente, Lei do Sistema Nacional de Meio Ambiente, Lei de Gerenciamento

de Recursos Hídricos, Lei de Informações Ambientais e Lei do Sistema

Page 25: Planejamento

Nacional de Unidades de Conservação - foram objeto de amplo debate no

Congresso Nacional, sendo inadmissível que este governo permita

modificações de leis tão importantes para o desenvolvimento nacional

sustentável sem um amplo e aberto debate nacional.Associação Preserve a

Amazônia, Apremavi, Amigos do Futuro, Conservação Internacional, Fundação

SOS Mata Atlântica, Gambá – Grupo Ambientalista da Bahia, Greenpeace,

Grupo de Trabalho Amazônico, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia

(IPAM), Instituto Socioambiental (ISA), Instituto de Pesquisas Ecológicas, Rede

de ONGs da Mata Atlântica, SOS Pantanal, Sociedade Mundial de Proteção

Animal Em declaração publicada pelo jornal O Globo, o presidente Lula diz que

não é possível para o Brasil cumprir as metas de desmatamento zero.

A liderança do governo levou essas declarações a sério e votou junto

com a bancada ruralista na proposta de desmontar a legislação brasileira, disse

Mario Mantovani, diretor de mobilização da SOS Mata Atlântica.

3.1.6 Ambiente tecnológico

A cada dia que passa nos deparamos com novas tecnologias, coisas

que adquirimos há 1 mês atrás se tornam desatulizadas. Podemos perceber

essa constante mudança em aparelhps tecnológicos, como TV, celulares,

computadores etc.

É possível hoje assistirmos programas com qualidade de imagem e

áudio, através do sinal digital e já as fala do sinal 3D, cujo aparelhos já estão à

venda.

Estamos também na onda dos smartphones, mp20 e etc. Podemos

assistir tv digital, usar internet, ter disponibilidade de utilizar duas linhas e ainda

outras tantas funções que hoje são consideradas básicas em um celular, como

camêras digitais que chegam à 9 megapixel.

Os computadores, note e netbooks tomaram conta da vida da

população, são coloadas à disposição da população internet wi-fi em ambientes

públicos para uso comum.

Page 26: Planejamento

O mercado de bens virtuais, objetos não físicos adquiridos para uso em

comunidades virtuais, jogos online ou smartphones, vem registrando

crescimento expressivo nos últimos anos – nos EUA, por exemplo, o volume de

compras deve somar nada menos que US$ 1,6 bilhão em 2010, metade deles

provenientes dos social games, como Farmville e Buddy Poke. Para 2012,

apenas o mercado de jogos online deve faturar US$ 5 bilhões no mundo.

Para medir a penetração desse mercado e identificar as principais

características do consumo de itens virtuais no Brasil, a Sophia Mind, empresa

de pesquisa e inteligência de mercado do grupo Bolsa de Mulher, entrevistou,

em março 1.543 mulheres provenientes das cinco regiões do País. O resultado

mostra que 18% delas já aderiram ao consumo de bens virtuais, o que confirma

o grande potencial de crescimento do mercado também por aqui,

acompanhando a tendência mundial. A alta penetração das redes sociais e o

aumento do uso dos smartphones no Brasil fazem do mercado de itens virtuais

uma área bastante promissora para 2010.

Características de consumo – De acordo com a pesquisa, das brasileiras

que já aderiram ao consumo de bens virtuais, 40% o fazem de forma

constante, pelo menos uma vez por mês. O Facebook é o site onde mais

compram (29%), seguidos do iPhone e sua oferta de aplicativos (18%).

Os bens mais consumidos são os presentes virtuais (45%), itens ou

avatares para dar a outros usuários da mesma rede social. Dos bens

consumidos, 57% estão relacionados a jogos online. O preço médio pago por

produto é US$ 20.

Potencial de crescimento – Na pesquisa, 81% das entrevistadas

gostariam de receber mais presentes virtuais, e 77% das que já consumiram

itens virtuais afirmaram que estão dispostas a comprá-los novamente. Os

dados comprovam o grande potencial do mercado, que tende a crescer

significativamente quando a venda estiver atrelada a fatores que reforçam a

percepção de ganho no mundo real, indicam as mulheres. A pesquisa ainda

revelou que 72% delas comprariam mais bens virtuais se recebessem

descontos em produtos reais, e 64% se ganhassem também um bem físico.

Page 27: Planejamento

O custo dos produtos e a necessidade de se sentirem seguras nas

compras online também são fatores decisivos para elas: 86% das

consumidoras disseram que, se os preços fossem mais baixos, elas

comprariam mais, e 75% elevariam o consumo se considerassem o ambiente

de transação online mais seguro.

3.2 Análise da concorrência

Tabela dos Concorrentes Diretos

Produto

BIC Cristal

Esferográfica

Regular

Compactor

Molin Ponta

Média

Empresa BIC Faber-Castell

Cia de

Canetas Compactor

Molin

Lançamento 1950 1967 2000 1008 – 1031

Quantidade Há 4 modelos

de canetas Bic

Há 2 Modelos de Canetas

Possui apenas 1 modelo de

caneta

Não Possui

Variedade

Cristal Soft Cristal Pocket,

Cristal Pocket Scents,

Cristal Fina

Esferográfica 34fc ponta

fina Esferográfica

34fc teen

Top 2000 BICHOS

Não Possui

Page 28: Planejamento

Fabricação

Suas fabricas próprias são

no Brasil, África do Sul,

Espanha, Estados Unidos, Grécia e México.

Fábrica unidade Cedrinho

São Carlos - SP

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

Propriedades

Físicas

Ponta Média 1mm

Largura da Linha

0,4mm

Ponta Média 1mm

Largura da Linha

0,4mm

Ponta Média 1mm

Largura da Linha

0,4mm

Ponta Média 1mm

Largura da Linha

0,4mm

Embalagem Papelão

(perguntar para o

Professor

Ciclo de Vida Maturidade Maturidade Maturidade Maturidade

Vida útil Capacidade de Escrita

Metragem de Escrita

2390

Metragem de Escrita

1454

Metragem de Escrita

1381

Metragem de Escrita

1757

Tabela dos Concorrentes Diretos

Preço

BIC Cristal

Esferográfica

Regular

Compactor

Molin Ponta

Média

Os preços

veriam de

R$0,70 à

R$1,25.

Os Preços

Variam de

R$0.80 à

R$1.50.

Compactor

Canetas

esferográficas

azul

Molin caneta

esferográfica

transp. Azul

caixa 50

Page 29: Planejamento

Valor

Se for uma

caixa com 50

unidades sai

por R$20,69

Se for uma

caixa com 50

unidades sai

por R$ 22,30.

R$ 0,70

Unitário

unidades

R$14.90

R$ 0,60

Unitário

Tabela dos Concorrentes Diretos

Praça

BIC Cristal

Esferográfica

Regular

Compactor

Molin Ponta

Média

Distribuição

Tem venda

em 160

países. Em

todos os

continentes.

As canetas

Esferográficas

da empresa

Faber Castell

sua

distribuição é

em todo Brasil

As canetas

Esferográficas

da empresa

Compactor

sua

distribuição é

em todo Brasil

As canetas

Esferográficas

da empresa

Molin sua

distribuição é

em todo Brasil

Pontos de vendas

As Canetas das empresas Bic, Faber Castell, Compactor e

Molin são comercializadas em todas as redes varejista de todo

o Brasil. Podendo comprar o produto nos principais mercados

e nas melhores papelarias ou através da internet nos seguintes

sites: Kalunga.com, Submarino e Lojas americanas entre

outras.

Page 30: Planejamento

Tabela dos Concorrentes Diretos

Promoção

BIC Cristal

Esferográfica

Regular

Compactor

Molin Ponta

Média

Meios TV aberta TV aberta Não possui Não possui

Veículos

TV Aberta,

internet,

revista

TV Aberta,

internet,

revista, jornal

Internet Internet

Está na Mídia? Apenas cem

período de

volta às aulas

Apenas em

período de

volta às aulas

Não possui Não possui

Tipos de

Campanha

É realizada

Campanha

de Produto,

para

divulgação

das linhas de

canetas

É realizada

campanha

Institucional e

de produto

Não possui Não possui

Houve ação de Promoção

Sim em

período de

volta às aulas

Sim em

período de

volta às aulas

Não possui Não possui

Ações de merchandising

Sim em

período de

volta às aulas

Sim em

período de

volta às aulas

Não possui Não possui

Page 31: Planejamento

3.3 Análise SWOT

Pontos Fortes 1. BIC tem um lema empresarial de se dedicar a venda e distribuição de produtos que são populares, descartáveis e freqüentemente utilizados. 2. O BIC tem uma excelente reputação e uma linha de esferográfica, produzindo e distribuindo todos os seus produtos em todo o mundo. 3. Variedade de produtos – A BIC oferece uma variedade de produtos em suas três linhas, como por exemplo: diferentes canetas coloridas, canetas com tamanhos de pontas diferentes, linhas de barbear para homens e mulheres e isqueiros. 4. Excelente relação empresa e empregado - com grandes benefícios, remuneração e ótimo ambiente de trabalho. Cada trabalhador é incentivado a desenvolver seu serviço com orgulho compreendendo cada etapa do processo. 5. Grande parte da força de trabalho está envolvida na verificação de controle – a BIC acredita que a qualidade é a chave para o seu sucesso, e só tendo um rigoroso sistema de controle, uma empresa pode alcançar os níveis de perfeição que o BIC possui. 6. A BIC opera em grandes volumes, reduzindo o risco de aumento dos custos das matérias-primas e mão de obra e aumento da taxa de rotatividade. 7. Utiliza os canais de compra e venda já existentes para novos produtos. 8. Posicionamento e distribuição Global - a empresa utiliza produções locais em diferentes partes do mundo a fim de reduzir os custos de distribuição. 9. Participação da posição geográfica - caso tenham desempenho ruim em uma área, as vendas em outra área podem ser suficiente para manter acima seu share de mercado. Pontos Fracos 1. Concorre com empresas que estão muito mais concentrados em uma linha de produto enquanto a BIC está envolvida em três mercados.

Page 32: Planejamento

2. Tem seu próprio capital e tem aversão a empréstimos, isso reduz as chances de investir e expandir e aumentar a possibilidade de uma aquisição majoritária. 3. A BIC não é agressiva o suficiente em termos de expansão - a dimensão global da empresa que vende mais de 160 países só tem cerca de 8000 pessoas e não procuram por expansão. 4. Possui apenas uma estrutura corporativa enquanto atua em três mercados, gerando falta de flexibilidade. Oportunidades 1. O E-Commerce pode ser utilizado o poder da internet para vender. 2. Utilização de mídias sociais para ter um relacionamento mais próximo com os consumidores. Ameaças 1. A preocupação ambientalista de produtos descartáveis 2. Falsificação de esferográficas que acabam entrando no país de forma ilegal. 3.4 Definição do Público alvo Demográfico

O nosso produto BIC Cristal, tem um público alvo amplo e diversificado

devido a fatores como idade, classe social e nível de escolaridade. Mas mesmo

existindo estes fatores o nosso produto foi criado para atender todos

igualmente, satisfazendo suas necessidades e expectativas perante o produto.

Definimos que a Bic Cristal tem como foco atender tanto homens como

mulheres estudantes, casado, solteiro, de faixa etária entre 15 a 25 anos e de

classes sociais A,B,C,D, .Como a caneta Bic tem um preço acessível

podemos atingir todos independente do seu status social pois a caneta pode

ser utilizada pelo chefe da empresa como pelo Office boy que entrega

documentos e realiza os serviços bancários da empresa.

Page 33: Planejamento

Psicográfico

Vimos que este público são decisores no processo de compra tem

hábitos semelhantes mesmo existindo as diferenças que foram citadas, os

mesmos gostam de viajar, estudar, sair com amigos, freqüentar lugares como

(restaurantes, cinemas, parques de diversões), tem gosto eclético referente a

gosto musical, mas existem alguns que gostam ou curtem apenas um estilo

podemos citar exemplos como (funk, sertanejo, rock, eletrônico), o nosso

público gosta e tem como hábito regular de acessar redes sociais (Orkut, face

book,internet, e-mail, twitter, youtube) e como isso cada vez mais estamos

conectados ao mundo tecnológico e sabemos que através desse poderoso

meio de comunicação o nosso publico alvo expressa suas idéias, opiniões e

atém influenciam (no modo de agir, vestir, falar), pessoas que os “seguem “

nas redes sociais, entendemos que podemos utilizar desses hábitos tão

semelhantes para conseguir, e assim atingir os objetivos e propósitos de nossa

campanha.

3.5 Diagnóstico

A BIC Cristal tem uma grande vantagem em relação às concorrentes

que é a comprovação, através de estudos, que ela escreve até três vezes mais

que as esferográficas similares. Além disso, com a pesquisa realizada

constatamos que seu público reconhece essa qualidade da esferográfica BIC

Cristal.

Com isso, o ideal é trabalhar com esse diferencial da caneta, sempre

mostrar ao seu público que ela escreve mais, porém não queremos fazer

comparações com suas concorrentes.

3.6 Objetivos de Campanha

3.6.1 Objetivos de marketing

Page 34: Planejamento

Impulsionar as vendas e consolidar liderança na categoria de canetas e

assim, conquistar o reconhecimento como referência no segmento

mercadológico.

A empresa não sentiu os efeitos da crise econômica no Brasil e, no ano

passado, apresentou um aumento de 15% em vendas, na comparação com o

ano anterior. Por isso, para este ano, a BIC Brasil está com metas agressivas

de crescimento, baseadas na estratégia de aumento de distribuição, excelência

no atendimento, inovação e fortalecimento da marca no Brasil. Por isso, deseja

manter a mesma proporção de crescimento, ou seja, aumentar em 15% suas

vendas em relação ao ano anterior.

3.6.2 Objetivos de comunicação

Toda a comunicação da empresa somente é feita em período de volta às

aulas e durante esse período outras marcas também investem em

comunicação. Por isso, o objetivo de comunicação da empresa é se destacar

como líder e a mais eficiente na categoria em que se apresenta.

3.7 Estratégias de Criação

3.7.1 Promessa básica

Segundo estudos complementares, solicitados pela BIC, do Centro

Tecnológico Falcão Bauer se destaca a superioridade da esferográfica BIC

Cristal em diversas áreas pesquisadas, além de ser uma empresa consolidada

e com uma ótima reputação.

Um ponto forte que BIC utiliza é sua DURABILIDADE, em suas caixas

consta a informação que a BIC Cristal escreve três vezes mais que as outras

esferográficas testadas nesses estudos.

Portanto a promessa básica é sua durabilidade.

Page 35: Planejamento

3.7.2 Reason why

Em 2006 a BIC procurou o Centro Tecnológico Falcão Bauer para

realizar ensaios complementares aos estabelecidos na norma. Desta forma,

Foram realizados ensaios com metodologias estabelecidas na NBR 15236

(norma pela qual o laboratório Falcão Bauer já está acreditado junto ao

Inmetro). São eles: Ensaios Físicos / Mecânicos (Queda, Pontas Agudas,

Bordas Cortantes, Componentes Pequenos, etc), Químicos (Metais Pesados) e

Microbiológicos. Além disso, foram desenvolvidos ensaios complementares

para atendimento às especificações BIC, como por exemplo: Ensaios de

Vazamento, Lavagem e Secagem, Viscosidade, Identificação da Matéria-Prima,

Performance, etc.

Então utilizaram um dado que mostrava que a BIC Cristal escreve até 3

vezes mais em relação às outras esferográficas comparadas.

3.7.3 Conceito

Tendo base sua promessa básica, adotaremos como conceito “Durável”.

3.7.4 Tema / Slogan

Seguindo as solicitações do nosso cliente, manteremos o slogan “BIC, é

assim que se escreve”.

3.7.5 Estratégias de campanha

Utilizaremos uma campanha de informação, trazendo as vantagens e os

benefícios da esferográfica BIC Cristal.

3.7.6 Tipos de campanha

Page 36: Planejamento

Realizaremos uma campanha de propaganda divulgando ao máximo o

benefício imediato do produto.

3.7.7 Apelo

Uniremos o apelo racional ao emocional. Ao mesmo tempo em que

passaremos informações do produto, utilizaremos o lado emocional para se

comunicar com o público alvo.

3.8 Estratégias de mídia

3.8.1 Abrangência da campanha

A campanha terá âmbito nacional, pois a empresa atua todo território

brasileiro. Porém, alguns meios serão regionais, pois há variações de leis e

também hábitos da população.

3.8.2 Período da campanha

A campanha terá duração de oito meses, iniciando em Janeiro e se

estendendo até Agosto. Porém, as veiculações só acontecerão em Janeiro,

Fevereiro e início de Março e após esse período alguma veiculações no final de

Junho e durante o mês de Julho.

Esses períodos são considerados os pontos altos, pois ocorre a volta às

aulas.

3.8.3 Perfil dos meios e veículos

Todos os meios irão abranger o perfil do nosso público alvo, utilizaremos

meios, eletrônicos, impressos e digital.

Page 37: Planejamento

Em meios impresso, utilizaremos revistas juvenis. Em TV e rádio

utilizaremos programas que são direcionados aos adolescentes.

3.8.4 Meios e veículos sugeridos

Impresso Capricho

Todateen

Eletrônicos

Globo

SBT

MTV

Band

Digital Blogs

Orkut

Twitter

Youtube

Hotsite

3.9 Estratégias de Promoção

Realizaremos promoções para os públicos internos, externos e

intermediários.

Para o público interno desenvolveremos uma ação de incentivo às

vendas, onde os representantes comerciais serão gratificados com ingressos

caso atinja as metas propostas.

Para o público externo será desenvolvimento uma ação tanto de vendas

quanto de relacionamento com o consumidor. Será colocado à venda um Pack

com quatro canetas e o consumidor poderá trocar por um suporte de canetas

do BIC Boy acrescentando R$ 2,00.

E para os intermediários foi desenvolvido uma ação onde forneceremos

camisetas aos funcionários que atuam no setor de papelaria das rede Kalunga

na cidade de São Paulo.

- Ações de merchandising

Merchandising PDV

Page 38: Planejamento

Um dos pontos que mais sustentam a BIC Cristal como a mais vendida

em todo o território é o fato de sua logística de distribuição ser muito bem

planejada e executada e o trabalho constante de merchandising nos pontos de

venda.

Por isso, manteremos um grande investimento em matérias de PDV.

Merchandising TV

Teremos ótimas oportunidades de merchandising em programas que

são destinados ao nosso público alvo, a TV é um dos meios mais consumidos

por nosso público, portanto realizaremos ações neste meio.

Utilizaremos programas como reality shows e minisséries como

Malhação, ambos exibidos na rede Globo de televisão.

3.10 Cronograma de campanha