pl114 2010 senador acir gurgacz texto 30ago2011

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    SENADO FEDERALPROJETO DE LEI DO SENADON~114, DE 2010

    Altera a Lei n 10.753, de 30 de outubro de 2003,que institui a Politica Nacional do Livro, paraatualizar a definicao de livro e para alterar a listade equiparados a livro.

    -0 CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. I" 0 art. 2U da Lei n" 10.753, de 30 de outubro de 2003,

    . passa a y'ig/Jrar com a seguinte redacao:"Art. rConsidera-se livro, para efeitos desta Lei, a

    publicacao de textos escritos em fichas ou folhas, nao peri6dica,grampeada, colada ou costurada, em volume cartonado,encademado ou em brochura, em capas avulsas, em qualquer formae acabamento, assim como a publicacao desses textos convertidosem formato digital, magnetico ou otico, ou impressos no SistemaBraille.

    10 Sao equiparados a livro os seguintes produtos,impressos, inclusive no Sistema Braille, ou convertidos em formatodigital, magnetico ou otico:

    I - fasciculos, publicacoes de qualquer natureza querepresentem parte de livro;

    II - materrars avulsos relacionados I,;UIIl u livro;III- roteiros de leitura para controle e estudo de literatura oude obras didaticas;IV - albuns para colorir, pintar, recortar ou armar;V - atlas geograficos, historicos, anatomicos, mapas e

    cartogramas;VI - textos derivados de livro ou originais, produzidos por

    editores, mediante contrato de edicao celebrado com 0 autor.

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    2 2 Sao tambem equiparados a livro:I - periodicos impressos no Sistema Braille ou convertidos

    em formato digital, magnetico ou otico;II - materias avulsas ou artigos autorais, originarios de

    periodicos, desde que impressos no Sistema Braille ou convertidosem formato digital, magnetico ou 6tico;

    III - equipamentos cuja funcao exclusiva ou primordial seja aleitura de textos em formato digital ou a audicao de textos emformato magnetico ou otico, estes apenas para 0 acesso dedeficientes visuais." (NR)

    Art. 2 Para os fins do disposto no art. 14 da LeiComplementar n 101, de 4 de maio de 2000, 0 Poder Executivo estimara 0montante da remmcia de receita decorrente da isencao prevista no art. 4 daLei n 10.753, de 30 de outubro de 2003, e outras isencoes referentes alivros importados previstas em outras normas legais, e 0 incluira nodemonstrativo a que se refere 0 6 do art. 165 da Constituicao Federal, 0qual acompanhara 0 projeto de lei orcamentaria cuja apresentacao ocorrerdepois de sessenta dias de publicacao desta Lei.:

    Art. 3 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicacao.Paragrafo unico, A imunidade de impastos a novos produtosdefinidos como livros ou equiparados a livros, estabelecida pelo art. 4 daLei n 10.753, de 30 de outubro de 2003, e consoante 0que determina 0art.150, inciso VI, alinea d, da Constituicao Federal, produzirao efeitos a partirdo primeiro dia do exercicio financeiro imediatamente posterior aquele emque for implementado 0 disposto no art. 2 desta Lei.

    JUSTIFICA

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    3Nao cabe neste mundo globalizado e multimidia definir-selivro tao somente como "publicas:ao de textos escritos em fichas ou folhas,nao periodica, grampeada, colada ou costurada, em volume cartonado,

    .,.. "I; ;"i r-encacernaoo ou em orocnura, em capas avuisas, em quaiquer rorma eacabamento", tal qual faz atualmente 0 art. 2 da Lei n 10.753, de 30 deoutubro de 2003, que institui a Politica Nacional do Livro.Submetemo-nos a urn atraso quando nos prendemos a esseconceito, numa realidade em que se pode ter facil acesso a audiolivros oumesmo armazenar uma biblioteca com centenas ou milhares de obras empequenas memorias USB flash drive, os conhecidos pen drives, ou nasdiversas midias oticas, tais como 0 CD-ROM e os varies formatos DVD

    gravavel=-todos esses, hoje, com valores acessiveis a quase todos.A digitalizacao de obras alcancou urn patamar impar. Se, em1996, 0 Projeto Gutenberg (esforco voluntario para digitalizar, arquivar e

    tiictrihll;r \hrg~ t'111hlrg;~ gtrg"p~ Ag A;lT;t",I;?"'''''1"\ A~ 1' ' '1"1"\

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    4(d6lares americanos) e digitalizado para 0 e-reader por US$ 8,40, diferenca,.1~ ~n~n,.1"" '21':;:0/_U\..I 1.11al~ U.v -' 1...J / u,

    Obviamente na 0 "amor tacnr pelo livro impresso, taoconhecido pelos bibIi6filos e cantado belamente pelo poeta Caetano Velosoem sua cancao Livros:

    ., .Os livros sao objetos transcendentesmas podemos ama-los do amor tactil, ..

    No entanto, entre as diretrizes da Politica Nacional do Livro(PNL) , algumas merecem destaque e fundamentaram as alteracoespropostas nesta proposicao: assegurar ao cidadao 0 pleno exercicio dodireito de acesso e uso do livro; fomentar e apoiar a producao, a edicao, adifusao, a distribuicao e a comercializacao do livro; promover e incentivaro habito da Ieitura; apoiar a livre circulacao do livro no Pais; e capacitar apopulacao para 0 uso do livro como fator fundamental para seu progressoeconomico, politico, social e promover a justa distribuicao do saber e darenda (Lei n 10.753, de 30 de outubro de 2003, art. 1, incisos I, III, V eIX).

    produtos imunes de impostos nos termos do art. 150, inciso VI, alinea d, daConstituicao Federal, e eonforme ao art. 4 do PNL, a importacao doslivros nos diferentes formatos hoje disponiveis: impressoes tradicional e emSistema Braille, e conversoes em formato digital, rnagnetico ou otico.

    Tambem passam a ser inclusos: os periodicos e as materiasavulsas ou artigos autorais originarios de periodicos, desde que impressosno Sistema Braille ou convertidos em formato digital, magnetico ou otico;e os equipamentos cuja funcao exclusiva ou primordial seja a leitura detextos em formato digital ou a audicao de textos em formato magnetico ouotico. Esses eouinamentos nodem ser comoarados ao nanel. com a.._ .&. .a. .I. . . I . . .J..diferenca de serem eletronicos. Aqui, tambem cumprimos uma ditetfiz doPNL, assegurar as pessoas com deficiencia visual 0 acesso a leitura (art. 1,XII).

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    5Com a inclusao de novos produtos como livros ou equiparados

    __ "" _ .! _,..,.. /.._:,... _ _ A_ .. ~_n n T _~ ~n " " , l l : ' l a...-a+n' Oa estes, c llC;\,;C;:s:si:tllV y'uc; ~c; vUll11'1a v y.uc; UI;_,Ll;_,llllllla a .l..Jvl ~V~.l1pH.".l1~""~HU.J.l1101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de financas publicas. .. _l ..... J_ ...__ ....._ ............_ .....................;l;,1_A" ....,.. _....,..,+~_ ~n",_l,.. Ah .....I,/"1'J9r1n 'r'\'1If,....'tt;rl~'1.'1r't;rlnVUHUUU.) 1'UIU U It;;.)1'UIt.)UUtHUUUt:; ItU ot:;.)tUU jtJL-Ut t:; uu VUl .... P' VVULn .....o,Segundo 0 que assevera a Lei, 0Poder Executivo deve estimar 0montante. .. l . .. .. . _ . .. .. . . ..~ _ . .. ..~ ,. ,. . . . . : I . . . . . _ _ . . . . . . _~+..... .. 1 -4-_ An ~n l: 'l _ ,. .. ~ _ . .. .. .. .. .. ."lr;"'+n ...,1"". nrl 110 rll'll To; -nOua Ivl1UllvJ.Q. U\.I .l\.lvv.lLa U\';\..IV.l.l\.l.l.ll...I ua .l~\';.l.l\.ra.v pJ.vV.l~ ...a .l.l.V( . . I. . 1 .L . u.u. .L.I""J. .1 ..L10.753, de 30 de outubro de 2003, e outras isencoes referentes a livrosa que se refere 0 6 do art. 165 da Constituicao Federal, 0 qualacompanhara 0 projeto de lei orcamentaria cuja apresentacao ocorrerdepois de sessenta dias de publicacao da Lei.

    Por fim, deixamos claro que a isencao de produtos acrescidos adefinicao de livro ou incluidos no rol de equiparados a livros, ainda naoimunes a impostos, e com esse dire ito devido a mudanca proposta no art. 2da Lei n'' 10.753, de 30 de outubro de 2003, somente produzirao efeitos apartir do primeiro dia do exercicio financeiro imediatamente posterioraquele em que for implernentado 0 disposto na Lei Complernentar n" 101,de 2000, suprarreferrido no paragrafo anterior.

    Por todo 0 exposto, acreditamos no apoio dos nobresParlamentares a este nroieto de lei one ora anresentarnos.-~ ------------,-- -- ---- J._---J--- --- --- -.1.--- -- -- -..1 .- -

    Sala das Sessoes,

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    6LEI N 10.753 DE 30 DE OUTUBRO DE 2003

    Institui a Politica Nacional do Livroo PRESIDENTE DA REPUBLICA Faco saber que 0 Congresso Nacional decreta e eu sanciono

    a seguinte lei:CAPiTULO I

    DA POLITICA NACIONAl DO LlVRODIRETRIZES GERAIS

    Art. 1QEsta lei institui a Politica Nacional do Livro, mediante as seguintes diretrizes:I - assegurar ao cidadao 0 pleno exercicio do direito de acesso e uso do livro;II - 0 livro e 0meio principal e insubstituivel da difusao da cultura e transrnissao do

    conhecimento, do fomento a pesquisa social e cientifica, da conservacao do patrirnonio nacional,da transforrnacao e aperfeiyoamento social e da melhoria da qualidade de vida;III - fomentar e apoiar a producao, a edicao, a difusao, a distribuicao e a comarcializacao do

    livro;IV - estirnular a producao intelectual dos escritores e autores brasilelrcs. tanto de obras

    cientificas como culturais;v - promover e incentivar 0 habito da leitura;VI - propiciar os meios para fazer do Brasil um grande centro editorial;VII - competir no mercado internacional de livros, ampliando a exportacao de livros nacionais;VIII - apoiar a livre circulacao do livro no Pars;

    IX - capacitar a populacao para 0usa do livro como fator fundamental para seu progressoeconornico, politico, social e promover a justa distnbulcao do saber e da renda;X - instalar e ampliar no Pars livrarias, bibliotecas e pontos de venda de livro;Xi - propiciar aos autores, edltores, distribuidores e iivreiros as condlcoes necessarlas ao

    cumprimento do disposto nesta lei;XII - assegurar as pessoas com deficiencia visual 0 acesso a leitura.

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    7CAPiTULO IIDO L1VRO

    Art. 2 Considera-se livre, para eteitos desta Lei, a publicacao de textos escritos em ncnas oufolhas, nao peri6dica, grampeada, colada ou costurada, em volume cartonado, encadernado ou embrochura, em capas avulsas, em qualquer formato e acabamento.

    Paraqrafo unico. Sao equiparados a livro:I - fasciculos, publicacoes de qualquer natureza que representem parte de livro;II - materia is avulsos relacionados com 0 livro, impressos em papel ou em material similar;III - roteiros de leitura para controle e estudo de literatura ou de obras didaticas:IV - albuns para colorir, pintar, recortar ou armar;V - atlas geograficos, hist6ricos, anatomicos, mapas e cartogramas;VI - textos derivados de livro ou originais, produzidos por editores, mediante contrato deedlcao celebrado com 0 autor, com a utinzacao de qualquer suporte;VII - livros em meio digital, maqnetico e otico, para usc exclusive de pessoas cem deficiencia

    visual;VIII - livros impressos no Sistema Braille.Art. 3Q E livro brasileiro 0 publicado por editora sediada no Brasil , em qualquer idioma, bem

    como 0 impresso ou fixado em qualquer suporte no exterior por editor sediado no Brasil.Aft.:-49 E livre a entrada no Pais de livros em lingua estrangeira ou portuguesa, isentos de

    imposto de importaQao ou de qualquer taxa, independente de lieenQaalfandegaria previa.Art. 4 Q E permitida a entrada no Pais de livros em lingua estrangeira ou portuguesa, imunes

    de impostos nos termos do art. 150, inciso VI, allnea d, da Constituicao, e, nos termos doregulamento, de tarifas alfandeqarias previas, sem prejuizo dos controles aduaneiros e de suastaxas. (Redacao dada Rela lei nO10.833, de 29.12.2003)

    CAPiTULO IIIDA EDITORA

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    8II - editor: a pessoa flsica ou juridica que adquire 0 direito de reproducao de livros, dando a elestratamento adequado a leitura;

    III - distribuidor: a pessoa juridica que opera no ramo de compra e venda de livros poratacado;!V ~livreiro: a pessoa jurldica au representante cornercial autonorno que se dedica a venda delivros.Art. 6" Na editoracao do livre, e obrigat6ria a adocao do Nurnero Internacional Padronizado,

    bern como a ficha de cataloqacao para publicacao,Paraprafo unico. 0 nurnero referido no caput deste artigo constara da quarta capa do livro

    impresso.

    Art. 7Q0 Poder Executivo estabelecera formas de financiamento para as editoras e para 0sistema de distribuicao de livro, por meio de criacao de linhas de credito especificas.Paraqrafo unico. Cabe, ainda, ao Poder Executivo implementar programas anuais pararnanutencao e atualizacao do acervo de bibliotecas publicas, universitarias e escolares, incluidasobras em Sistema Braille.Art. BG E permitida a fonTlaQ3ode urn (undo do provis3o para doprociaQcJodo ostoquos 0 do

    adiantamento de direitos autorais. - - + G Para a gestao do fundo levar se a em conta 0 saldo existente no ultimo dia de cadaexercfclo finanGeiro legal, na propon;:ao do tempo de aquisu;:ao, observados os seguintespercentuais:I mais de um ano e menos de dois anos: trinta por cents do Gusto direto de produQ80;II mais de dois anos e menos de tras anos: GinqQenta por Gento do Gusto direto de produQao;

    _--

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    9Art. 10. (VETADO)Art. 11. Os contratos firmados entre autores e editores de livros para cessao de direitos

    autorais para publicacao deverao ser cadastrados na Fundacao Biblioteca Nacional, no Escrit6riode Direitos Autorais,Art. 12. E facultado ao Poder Executivo a f ixacao de normas para 0 atendimento ao dispostonos incisos VII e VIII do art. 22 desta Lei.

    CAPiTULO IVDA DIFUsAo DO L1VRO

    Art. 13. Cabe ao Poder Executivo criar e executar projetos de acesso ao livro e incentivo aleitura, ampliar os ja existentes e implementar, isoladamente ou em parcerias publicae ou privadas,as seguintes acoes em ambito nacional:I - criar parcerias, publicas ou privadas, para 0desenvolvimento de programas de incentivo a

    leitura, com a par t ic ipacao de entidades publ icae e privadas;II - estimular a cr iacao e execucao de projetos voltados para 0estimulo e a consondacao dohabito de leitura, mediante:a) revisao e ampliacao do processo de alfabetizacao e leitura de textos de literatura nas

    escolas;

    b) introducao da hora de leitura diaria nas escolas;c) exigencia pelos sistemas de ensino, para efeito de autor izacao de escolas, de acervorn l rumo de livros para as bibl iotecas escolares;I I I - instituir programas, em bases regulares, para a exportacao e venda de livros brasileiros

    em feiras e eventos internacionais;IV - estabelecer tarifa postal preferencial, reduzida, para 0 livro brasileiro;v -criar cursos de capacitacao do trabaiho editoriai, qraflco e iivreiro em todo 0 territ6rionacional.Art. 14. Eo Poder Executivo autorizado a promover 0desenvolvimento de programas de

    ampliacao do nurnero de livrarias e pontos de venda no Pais, podendo ser ouvidas asAdrninistracoes Estaduais e iviunicipais competentes.

    Art 15 (VETADO)

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    10CAP[TULOV

    DISPOSIQOES GERAISArt. 16. A Uniao, os Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios conslqnarao, em seus

    respectivos orcamentos, verbas as bibliotecas para sua manutencao e aqulslcao de livros.Art. 17. A insercao de rubrica orcarnentaria pelo Poder Executivo para financiamento da

    rnodemizacao e expansao do sistema bibliotecario e de programas de incentive a leitura sera feitapor rneio do Fundo Nacional de Cultura,Art. 18. Com a finalidade de controlar os bens patrimoniais das bibl iotecas publicas, 0 livronao e considerado material permanente.Art 19. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicacao.Brasilia, 30 de outubro de 2003; 182Q da Independencia e 11SQ da Republica.

    CONSTITUICAO FEDERALSe

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    5 - A lei orcamentaria anual cornpreendera:

    I - 0 orcarnento fiscal referente aos Poderes da Uniao, seus fundos, orgaos e entidades daadministracao direta e indireta, inclusive fundacoes instituidas e mantidas pelo Poder Publico;II - 0 orc;:amento de investimento das empresas em que a Uniao, direta ou indiretamente,

    detenha a maioria do capital social com direito a voto;III - 0 orcarnento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e orgaos a elavinculados, da admlnistracao direta ou indireta, bem como os fundos e fundacoes instituidos e

    mantidos pelo Poder Publico. 6 - 0 projeto de lei orcarnentaria sera acompanhado de demonstrativo regionalizado do

    efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isencoes, anistias, rernissoes, subsidios ebeneficios de natureza financeira, tributaria e crediticia. 7 - as orcamentos previstos no 5, I ell, deste artigo, cornpatibilizados com 0 planoplurianual, terao entre suas funcoes a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo criterio

    populacional. 8 - A lei orcarnentaria anual nao contera dispositive estranho a previsao da receita e a

    fixacao da despesa, nao se incluindo na proibicao a autorizacao para abertura de creditossuplementares e contratacao de operacoes de credito, ainda que por antecipacao de receita, nostermos da lei.

    go _ Cabe a lei complementar:I - dispor sobre 0 exercicio financeiro, a vigencia, os prazos, a elaboracao e a organizacao doplano plurianual, da lei de diretrizes orcamentarias e da lei orcarnentaria anual;II - estabelecer normas de gestao financeira e patrimonial da admlnistracao direta e indireta

    bem como condicoes para a instituicao e funcionamento de fundos.

    (A s C om issiies d e A ssu nto s E co nomico s; e d e E du ca ciio C ultu ra e E sp orte, ca ben doa Ultima a declsiio termiruuiva)Pub lic ad o n o nSF, de 28/04/2010.

    Secretaria Especial de Editora~ao e PublicacOes do Senado Federal - Brasilia - OFOS:1208712010