pesquisa - história da logistica universal e nacional brasileira

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FACULDADE DE CINCIA E TECNOLOGIA

Curso de graduao em Engenharia de Produo

HISTRIA DA LOGISTICA UNIVERSAL E NACIONAL BRASILEIRA

Cleber Jos dos Santos Joo Rafael dos Reis Lago

Professor Joo Carlos Domingos da Silva

SALVADOR-BA Fev / 2011

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HISTRIA DA LOGISTICA UNIVERSAL E NACIONAL BRASILEIRA

Pesquisa sobre a Histria da logstica universal e nacional brasileira, em exigncia a disciplina Logstica I do curso de engenharia de produo da faculdade Area1, apresentado por Cleber Jos dos Santos e Joo Rafael dos reis lago, cujo professor Joo Carlos Domingos da Silva.

SALVADOR-BA Fev / 2011

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SUMRIO

1. Origem do Nome Logstica

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2. Histria da Logistica Universal - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 3. Histria da Logistica Nacional Brasileira 4. Referncias Bibliogrficas- - - - - - - - - - -

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ORIGEM DO NOME LOGSTICAO termo Logstica, de acordo com o Dicionrio Aurlio, vem do francs Logistique e tem como uma de suas definies "a parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realizao de: projeto e desenvolvimento, obteno, armazenamento, transporte, distribuio, reparao, manuteno e evacuao de material para fins operativos ou administrativos. Outros historiadores defendem que a palavra logstica vem antigo grego logos, que significa razo, clculo, pensar e analisar. O Oxford English dicionrio define logstica como, O ramo da cincia militar responsvel por obter, dar manuteno e transportar material, pessoas e equipamentos.

HISTRIA DA LOGISTICA UNIVERSALDesde os primrdios da humanidade todos os pesos eram transportados pelo homem de acordo com suas capacidades fsicas. Durante a poca do escambo alguns animais passaram a ser domesticados e utilizados para ampliar esta capacidade de transporte. Com o advento da agricultura aumenta o numero de mercadoria possveis de troca e impulsionado pela necessidade o homem inventou a roda e comeou a criar veculos que eram puxados por animais domsticos, com isso aumenta a capacidade de carga no transporte de mercadorias. Ao longo do tempo com as dificuldades nas negociaes das trocas, inmeros materiais ento disponveis eram utilizados como referencial de valor (dinheiro), gerando crescentes demandas por transporte e impondo ao homem que aprendesse a construir e aperfeioar seus veculos de transporte para diferentes velocidades e capacidades de carga. Desde os tempos bblicos os lderes militares j se utilizavam da logstica. As guerras eram longas e geralmente distantes, eram necessrios grandes e constantes deslocamentos de recursos, como alimentos, armamento, acampamentos e outros. Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessrios um planejamento, organizao e execuo de tarefas logsticas, que envolviam a definio de uma rota, nem sempre a mais curta, pois era necessrio ter uma fonte de gua potvel prxima, transporte, armazenagem e distribuio de equipamentos e suprimentos. Um dos primeiros homens da histria a utilizar bem as

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estratgias da Logstica foi Alexandre o Grande, que com um exercito de 35.000 homens, chegava abater os exrcitos inimigos de at 60.000 homens, perdendo apenas 110 homens, usando as estratgias Logsticas. Esse trouxe inspiraes para outros heris da historia como Napoleo, Luiz XIV, entre outros, que fez da Logstica uma estratgia de guerra. S no inicio do sculo XIX, a Logstica foi reconhecida do ponto de vista acadmico, passando a ser estudada como ferramenta estratgica e introduzida nas organizaes, aps algumas modificaes, do conceito original. (arte de guerra). O Advento da Revoluo Industrial, a inveno da maquina a vapor e a substituio da madeira pelo ao, possibilitou um revoluo no transporte de cargas e pessoas, pois possibilitou a construo de embarcaes maiores para o transporte sobre as guas e melhora nos transportes terrestres. Sendo que no inicio do sculo XX o homem se consolida com as maquinas voadoras, possibilitando tambm o transporte via area. Percebemos que a evoluo no transporte est diretamente relacionada ao desenvolvendo da civilizao moderna, acelerando a movimentao de cargas entre os produtores e o mercado consumidor. Mesmo tendo a economia mundial se desenvolvido com o auxlio de atividades e conhecimentos logsticos, no ambiente organizacional a Logstica permaneceu adormecida por muito tempo, sendo despertada aps a 2 Guerra Mundial, onde as atividades logsticas militares foram utilizadas e influenciaram significativamente os conceitos logsticos utilizados atualmente. Nesse perodo, com o avano tecnolgico e a necessidade de suprir os locais destrudos pela guerra a logstica passou a ser adotada pelas empresas. Na dcada de 40, havia poucos estudos e publicaes sobre o tema Logistica. A partir dos anos 50 e 60, as empresas comearam a se preocupar com a satisfao do cliente, foi ento que surgiu o conceito de logstica empresarial, motivado por uma nova atitude do consumidor. Os anos 70 assistem consolidao dos conceitos como o MRP (Material Requirements Planning), Kanban e Just-in-time. Aps os anos 80, a logstica passa a ter realmente um desenvolvimento revolucionrio, empurrado pelas demandas ocasionadas pela globalizao, pela alterao da economia mundial e pelo grande uso de computadores na administrao. Nesse novo contexto da economia globalizada, as empresas passam a competir em nvel mundial, mesmo dentro de seu territrio local, sendo obrigadas a passar de moldes multinacionais de operaes para moldes mundiais de operao.

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3. HISTRIA DA LOGISTICA NACIONAL BRASILEIRANo Brasil, a Logstica surgiu no inicio da dcada de 80, logo aps a exploso da tecnologia da Informao. Surgiram algumas entidades dando enfoque a Logstica como: ASBRAS (Associao Brasileira de Supermercados), ASLOG (Associao Brasileira de Logstica), IMAM (Instituto de Movimentao e Armazenagem), entre outras, que tinha a difcil misso de disseminar este novo conceito, voltado para as organizaes. Durante a dcada de 80 a logstica tinha apenas o foco nas metodologias e modais de transportar e armazenar. Na dcada de 90, comearam a se fazer clculos, pois da iniciou o conhecimento cientifico, cujo estudos tinham foco em administrao, distribuio, movimentao e armazenagem de materiais. Hoje a logstica muito mais complexa e ampla, com foco em Controle, Planejamento, tecnologia da informao, finanas e atendimento ao cliente. Algumas empresas como a AmBev (Cia de Bebidas das Amricas) e o grupo Wall Mart so bons exemplos. A AmBev que a fuso das trs principais marcas de cervejas do mercado brasileiro, onde tudo s foi possvel mediante um estudo de viabilidade logstica, fazendo assim com que as trs marcas fossem produzidas em unidade fabris nicas espalhadas pelo Brasil, utilizando as mesmas tecnologias e mo de obra. O grupo Wall Mart utiliza diversas tecnologias logsticas com ERP (Planejamento dos recursos do negcio), WMSs (Sistemas de gerenciamento de armazm) e sistemas de rastreamento de cargas. Estas tecnologias aceleram a comunicao entre os fornecedores e empresas varejistas, distribuidores e atacadistas, a ponto dos fornecedores controlarem em tempo real a necessidade do mercado atravs do monitoramento dos estoques, que uma vez aliado as ferramentas de marketing de relacionamento a Wall Mart e outras empresas conseguem controlar o consumo de cada tipo de produto. Hoje podemos arriscar a afirmao de que a Logstica est bem servida de tecnologias no Brasil. O ponto ainda vulnervel na Logstica o capital humano, que apesar do conceito, relativamente novo no Brasil, em funo do pouco tempo, foi menos desenvolvido, que as tecnologias. Somente ao final da dcada de 90 surgiram as graduaes e especializaes na rea especifica. Ainda hoje so mais utilizadas as experincias prticas que o conhecimento cientifico. Um grande avano foi alterao da grade curricular de ensino de algumas graduaes voltadas para gesto de negcios, que possibilitou a incluso da matria de Logstica.

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4. REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAShttp://www.webartigos.com/articles/2034/1/Logistica/pagina1.html - Acesso em 22/02/2011 Apostila de Logstica e Cadeia de Suprimento.pdf, Professores Allan Augusto Platt e Rogrio da Silva Nunes, 2007. Introduo aos sistemas de transporte no Brasil e logstica internacional / Paulo Roberto Ambrosio Rodrigues. 4 Edio revista e ampliada - So Paulo, Ed. Aduaneiras, 2007. www.aslog.org.br/ - Acesso em 27/02/2011 brasil/13574/ - Acesso em 28/02/2011 http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/evolucao-logistica-no-

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