pesquisa clínica com fitoterápicos dr. dagoberto brandão são paulo - 01/11/13

Download Pesquisa Clínica com Fitoterápicos Dr. Dagoberto  Brandão São Paulo - 01/11/13

If you can't read please download the document

Upload: graham

Post on 10-Jan-2016

36 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Pesquisa Clínica com Fitoterápicos Dr. Dagoberto Brandão São Paulo - 01/11/13. TIPOS DE MEDICAMENTOS DERIVADOS DAS PLANTAS. Dagoberto C. Brandão PHC Pharma Consulting. TIPOS DE MEDICAMENTOS DERIVADOS DAS PLANTAS FITOMEDICAMENTO (industrializado) FITOTERAPICO( manipulado) - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

  • Pesquisa Clnica com Fitoterpicos

    Dr. Dagoberto BrandoSo Paulo - 01/11/13

  • TIPOS DE MEDICAMENTOS DERIVADOS DAS PLANTASDagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • TIPOS DE MEDICAMENTOS DERIVADOS DAS PLANTAS

    FITOMEDICAMENTO (industrializado)FITOTERAPICO( manipulado)DERIVADO VEGETALDROGA VEGETALPLANTA MEDICINAL (in natura)

    Dagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • FITOTERPICO = MEDICAMENTODagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • Definies dadas pela Resoluo RDC n 14 de 31/03/2013 e pela CP n 34 de 06/08/2013Seo ISeo II

    Art. 1 Esta Resoluo possui o objetivo de estabelecer os requisitos mnimos para o registro de medicamentos fitoterpicos.Art. 2 Esta Resoluo se aplica aos produtos que se enquadram nas categorias de medicamentos fitoterpicos e produtos tradicionais fitoterpicos.

    1 So considerados medicamentos fitoterpicos os obtidos com emprego exclusivo de matrias-primas ativas vegetais, cuja eficcia e segurana so validadas por meio de levantamentos etnofarmacolgicos, de utilizao, documentaes tecnocientficas ou evidncias clnicas. 1 So considerados medicamentos fitoterpicos os obtidos com emprego exclusivo de matrias-primas vegetais, cuja segurana e eficcia seja baseada em evidncias clnicas e que sejam caracterizados pela constncia de sua qualidade.

    Dagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • Definies dadas pela Resoluo RDC n 14 de 31/03/2013 e pela CP n 34 de 06/08/2013 2 Os medicamentos fitoterpicos so caracterizados pelo conhecimento da eficcia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constncia de sua qualidade. 2 So considerados produtos tradicionais fitoterpicos os obtidos com emprego exclusivo de matrias-primas vegetais, cuja segurana e efetividade seja baseada na tradicionalidade de uso e que sejam caracterizados pela constncia de sua qualidade.

    3 No se considera medicamento fitoterpico aquele que inclui na sua composio substncias ativas isoladas, sintticas ou naturais, nem as associaes dessas com extratos vegetais. 3 Os produtos tradicionais fitoterpicos so utilizados exclusivamente no uso interno ou externo para o alvio sintomtico de doenas de baixa gravidade, no podendo se referir a doenas, distrbios, condies ou aes consideradas graves, e no podendo conter matrias-primas de risco txico conhecido. Dagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • Definies adicionais dadas pela CP n 34 de 06/08/2013 4 No se considera medicamento fitoterpico ou produto tradicional fitoterpico aquele que inclui na sua composio substncias ativas isoladas, sintticas ou naturais, nem as associaes dessas com extratos vegetais.

    5 Os medicamentos fitoterpicos so passveis de registro, enquanto os produtos tradicionais fitoterpicos so passveis de registro ou notificao.

    6 So considerados produtos tradicionais fitoterpicos passveis de notificao os descritos na ltima edio do Formulrio de Fitoterpicos da Farmacopeia Brasileira (FFFB) e que possuam monografia especfica de controle de qualidade publicada em farmacopeias reconhecidas pela Anvisa. Dagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • DROGA VEGETAL : planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substncias, (ou classes de substncias,)* responsveis pela ao teraputica, aps processos de coleta, estabilizao, quando aplicvel, e secagem, podendo estar na forma ntegra, rasurada, triturada ou pulverizada.

    DERIVADO VEGETAL: produto da extrao da planta medicinal in natura ou da droga vegetal, podendo ocorrer na forma de extrato, tintura, alcoolatura, leo fixo e voltil, cera, exsudato e outros. (definio idntica a da CP n 34/2013)

    *no citado na CP n 34/2013Dagoberto C. BrandoPHC Pharma ConsultingDefinies dadas pela RDC n 14/2010

  • MATRIA-PRIMA VEGETAL: compreende a planta medicinal, a droga vegetal ou o derivado vegetal*.

    PLANTA MEDICINAL: espcie vegetal, cultivada ou no, utilizada com propsitos teraputicos*.

    * (definio idntica a da CP n 34/2013)

    Dagoberto C. BrandoPHC Pharma ConsultingDefinies

  • MARCADOR: composto ou classe de compostos qumicos (ex: alcalides, flavonides, cidos graxos, etc.) presentes na matria prima vegetal, preferencialmente tendo correlao com o efeito teraputico, que utilizado como referncia no controle da qualidade da matria-prima vegetal e do medicamento fitoterpico;

    Dagoberto C. BrandoPHC Pharma ConsultingDefinio dada pela Resoluo RDC n 14 de 31/03/2013

  • MARCADOR: substncia ou classe de substncias (ex.: alcaloides, flavonoides, cidos graxos, etc.) presentes na matria-prima vegetal, preferencialmente tendo correlao com o efeito teraputico, que utilizado como referncia no controle da qualidade da matria-prima vegetal e do fitoterpico. O marcador pode ser do tipo ativo, quando relacionado com a atividade teraputica do fitocomplexo, ou analtico, quando no relacionado com a atividade teraputica do fitocomplexo;

    Dagoberto C. BrandoPHC Pharma ConsultingDefinio dada pela CP n 34 de 06/08/2013

  • FITOCOMPLEXO: substncias originadas no metabolismo primrio e/ou* secundrio responsveis, em conjunto, pelos efeitos biolgicos de uma planta medicinal ou de seus derivados.

    Relao "DROGA VEGETAL - DERIVADO VEGETAL": expresso que define a relao entre uma quantidade de droga vegetal e a respectiva quantidade de derivado vegetal obtida

    Prospeco Fitoqumica: testes de triagem, qualitativos ou semiquantitativos, que utilizam reagentes de deteco especficos para evidenciar a presena de grupos funcionais caractersticos na matria-prima vegetal e que auxiliam na identificao da espcie vegetal e na diferenciao de outras espcies;

    *Na CP n34/13 citado somente ou e eliminado a letra e.Dagoberto C. BrandoPHC Pharma ConsultingDefinio dada pela Resoluo RDC n 14 de 31/03/2013

  • Desejvel / idealInfuses, Tinturas, Abafados, etcExtratos no PadronizadosExtratos PadronizadosFraes e Subfraes AtivasSatisfatrio porm Indesejvel A PIRMIDE DO FITOTERPICODagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • Aspectos para o potencial crescimento de fitoObs.: Pesquisa na Alemanha, revelou que 60% da populao acredita que quem usa fitoterpicos preocupa-se mais com a sade, alimenta-se melhor, pratica mais esporte e fica menos doente.

    Potencial . Somente 10% das plantas inexplorado mundiais tm sido estudadas

    Atitude positiva . Crescimento da conscincia BOAS dos consumidores ecolgica PERSPECTIVAS . Aumento do foco em preveno PARA CRESCIMENTO Mudanas . Melhora na regulao para registro Regulatrias de fitoterpicos, principalmente favorveis na Europa e Brasil

    Dagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • Aceitao mdica a fitomedicamentos Pesquisa com mdicos*Exper.ProfisCont.Qual.ProvaCient.Posol.BaixoCustoEmpr.Existe bom potencialPara melhorar a acei-tao mdica*Pesquisa qualitativa com alguns mdicos no Brasil** possvel mais do que uma resposta por mdicoFonte : Anlise de Grupo0Dagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • FASES E ETAPASDO ESTUDO CLNICODagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • Dr Dagoberto BrandoPHC Pharma ConsultingFASES DA PESQUISA CLINICA

    Fase N PacientesDuraoObjetivo PrincipalFase I8 a 40Vrios mesesSeguranaFase II50 a 400Meses a 2 anosEficciaFase IIICentenas e Milhares1 a 4 anosSegurana e EficciaFase IVCentenas e MilharesVrios anosExperincia, comparao

  • ETAPAS DO ESTUDO CLNICOEtapa PreparatriaEtapa RegulatriaAvaliao ClnicaRelatrio Final / PaperDagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • PESQUISA CLNICA Etapa Preparatria- ProtocoloCRFTCLEContratosDagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • Protocolo Clnico Desenhado para encontrar os objetivos clnicos do estudo Descreve o objetivo e o racional do estudo, procedimentos a serem seguidos durante a conduo do estudo, as avaliaes clnicas e as anlises pretendidas.Dagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • Protocolo ClnicoPontos Importantes: Parmetros de eficcia adequadosParmetros de segurana suficientes Critrios de incluso / excluso de pacientes apropriados para a populao alvo Nmeros de pacientes baseado em dados estatsticos Nmero de centros e de pacientes.Dagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • Protocolo ClnicoFormato Geral: Ttulo ndice Corpo de Protocolo ApndicesDagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • Protocolo Clnicondice do Protocolo: Introduo Objetivos Dados sobre a droga pesquisada Plano do estudo Sujeitos / Pacientes Procedimentos Anlise dos Dados Sees Padro RefernciasDagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • Orientao para elaborar protocolo de estudo clinico 1.RDC 39/08 ANVISA2.Orientao Anvisa para avaliar protocolo de Pesquisa clinica3. Resoluao 466/12 e 251/97 do Conselho Nacional de Saude 4.E6 ICH E6: Good Clinical Practice: Consolidated guideline, CPMP/ICH/135/95 item 6 (EMA)Dagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • ETAPA REGULATRIASUBMISSO ao CEPProtocoloTCLERes CNS 466/12Norma Operacional 01/13Res. ComplementaresDocumentao complementar varivelAPROVAO CEP

    Carta de aprovao do Protocolo e do TCLEParecer ConsubstanciadoCONEPSUBMISSO ANVISALei 6360/76 Art. 24RDC 39/08ANUNCIA ANVISAEmisso de CE (Comunicado Especial)INICIO DE INCLUSODos Sujeitos da PesquisaapsAprovao ticaAnuncia da ANVISADagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • FitoterpicosDesenvolvimentoTempo para desenvolvimentoDroga sinttica: 12 a 15 anosFitomedicamento: 5 a 7 anos

    Custo do desenvolvimentoDroga sinttica: U$ 800 milhesFitomedicamento: U$ 4 milhesDagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • Processo de desenvolvimento de FitomedicamentoDagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • PRESSUPOSTOS:Estudos no-clnicosIndicao ClnicaEsquema posolgicoExtrato padronizadoOramento de curto/ mdio prazoPatente

    ESTUDOS CLNICOSFITOMEDICAMENTOSDagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • CARACTERSTICASDOFITOMEDICAMENTO TESTEDagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • CARACTERSTICAS DO FITOMEDICAMENTO TESTEIDENTIFICAO BOTNICAFORMA GALNICAPADRONIZAOUSO DO FITOMEDICAMENTO TESTE NOS ESTUDOS CLNICOSCOMPLEXO FITOTERPICOCGENDagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • Principais dificuldades do fitomedicamento testeCorreta interpretao do uso popular.Identificao botnica.Coleta da amostra para estudo.Preparao dos extratos padronizados.Dagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • O exemplo da carqueja

    Nome Cientfico (gnero/espcie):Baccharis genistelloides PersoonEsterilizao:No HouveIdentificao BotnicaBaccharis genistelloides PersoonFamlia:CompositaeParte Utilizada:Parte areaOrigem:BrasilManufatura/Val(Ms/ano):04/2002 - 04/2005Lote:CRQ01/02Mtodo de secagem:EstufaGranulometria:

  • Modelo de monografia para sistematizao das informaes das espcies vegetais

    Identificao; Informao Botnica e Agronomica;

    Controle de Qualidade;Para espcie vegetal, principais derivados e produto final

    Segurana e Eficcia;

    Dados gerais.

    Fonte: Plantas Medicinais e Fitoterpicos: Regulamentao Sanitria e Proposta de Modelo de Monografia para Espcies Vegetais oficializadas no Brasil . Carvalho, Ana Cecilia B. 2011.

  • Proposta de melhorias para monografia de medicamentos fitoterpicosPrope modelo de monografia a ser compartilhado mundialmente que permita a padronizao e disseminao das informaes disponveis sobre plantas medicinais e fitoterpicos;Sistematizar informaes disponveis sobre segurana, eficcia e qualidade;Servir de guia para elaborao de editais de financiamento especficos;Com a elaborao da monografia de Maytenus officinalis, confirmou o uso tradicional, conhecendo estudos j realizados com os diferentes extratos, para avaliar informaes que necessitam ser validadas.

    Fonte: Plantas Medicinais e Fitoterpicos: Regulamentao Sanitria e Proposta de Modelo de Monografia para Espcies Vegetais oficializadas no Brasil . Carvalho, Ana Cecilia B. 2011.

  • PROPOSTA DE NOVA MODALIDADE DE REGISTRO PARA MEDICAMENTO FITOTERPICO (MONO OU ASSOCIAO DE PLANTAS) DE USO TRADICIONAL

    Monografia adaptada proposta na Tese de Doutorado da Dra Ana Cecilia B. Carvalho.Dagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • Estudo Clnico (Fase III, pivotal) com a forma farmacutica a ser registrada com o seguinte planejamento e desenho:Fitomedicamento (mono ou associao) com marcador (es) estabelecidos e bem definidosMulticentricoComparativo, randomizado, duplo cegoProspectivo e paralelo

    PROPOSTA DE NOVA MODALIDADE DE REGISTRO PARA MEDICAMENTO FITOTERPICO (MONO OU ASSOCIAO DE PLANTAS) DE USO TRADICIONAL Dagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • O estudo Clnico deve ter bem definido e claro os seguintes pontos:Clculo da amostra / Avaliao estatistica (equivalencia / superioridade, ITT, PP)Objetivos e endpoints primrio e secundrio.Populao do estudo incluindo ambos os sexos e em faixa etaria amplaUma s indicao precisamente definida

    Comparador: tratamento clssico, tradicional, a ser comparado com o tratamento fitoterpico proposto no estudo clnico

    PROPOSTA DE NOVA MODALIDADE DE REGISTRO PARA MEDICAMENTO FITOTERPICO (MONO OU ASSOCIAO DE PLANTAS) DE USO TRADICIONAL Dagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • Ervas e arbustos que enfeitam rvores, campos e margens dos caminhos so tesouros valiosos para a medicina que poucos olhos vem e poucas mentes compreendem. Por causa deste descaso toda a humanidade sofre imensa perda

    Carl von Linneus (1707-1778)Dagoberto C. BrandoPHC Pharma Consulting

  • MUITO OBRIGADO PELA ATENO

    [email protected] C. BrandoPHC Pharma Consulting