informações toxicológicas de alguns fitoterápicos

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Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 42, n. 2, abr./jun., 2006 Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil Monica Silva dos Reis Turolla, Elizabeth de Souza Nascimento* Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo As plantas medicinais vêm sendo utilizadas com finalidades terapêuticas há milhares de anos. Seu uso popular foi propagado de geração em geração e descrito nas diversas farmacopéias. A partir do desenvolvimento da química orgânica, tornou-se possível obter substâncias puras através do isolamento de princípios ativos de plantas, entre elas, a digoxina e a morfina, resultando em desinteresse pela pesquisa de substâncias de origem vegetal. Entretanto, a partir da década de 1980, foram desenvolvidos novos métodos de isolamento de substâncias ativas, tornando-se possível identificar substâncias em amostras complexas como os extratos vegetais, ressurgindo o interesse por compostos de origem vegetal que pudessem ser utilizados como protótipos para o desenvolvimento de novos fármacos. Atualmente, apesar da crescente importância dos medicamentos fitoterápicos, relativamente poucos estudos foram realizados a fim de comprovar sua eficácia e segurança, sendo que muitas plantas ainda são utilizadas com base somente no seu uso popular bem estabelecido. O objetivo deste trabalho foi avaliar, junto aos principais bancos de dados e fontes públicas de informação, a disponibilidade de dados de toxicidade pré-clínica de dez plantas medicinais comercializadas na forma de medicamentos fitoterápicos no Brasil,. Observou-se que há poucos dados sobre a toxicidade pré-clínica das dez plantas pesquisadas, mas, de maneira geral, os experimentos em animais demonstraram baixa toxicidade aguda, subaguda e crônica e não mostraram atividades mutagênicas ou teratogênicas. INTRODUÇÃO Há milhares de anos, o homem vem utilizando os re- cursos da flora no tratamento de diversas patologias. Há relatos, por exemplo, do uso de plantas com finalidades te- rapêuticas por volta de 3.000 a.C. na obra Pen Ts’ao do chinês Shen Nung (Ko, 1999; Tyler, 1996). No ano 78 d.C., o botânico grego Pedanios Dioscorides descreveu cerca de 600 plantas medicinais, além de produtos mine- rais e animais no tratado De Materia Medica. Este trata- do permaneceu como fonte de referência por mais de ca- torze séculos (Robbers, Speedie, Tyler, 1996; Tyler, 1996). Foi através da observação e da experimentação pelos po- vos primitivos que as propriedades terapêuticas de deter- *Correspondência: E.S. Nascimento Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo Av Lineu Prestes, 580, bloco 13B 05389-970 - São Paulo, SP - Brasil E-mail: [email protected] Unitermos • Informações toxicológicas • Medicamentos fitoterápicos • Plantas medicinais • Toxicidade pré-clínica

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Revista Brasileira de Ciências FarmacêuticasBrazilian Journal of Pharmaceutical Sciencesvol. 42, n. 2, abr./jun., 2006

Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil

Monica Silva dos Reis Turolla, Elizabeth de Souza Nascimento*

Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo

As plantas medicinais vêm sendo utilizadas com finalidadesterapêuticas há milhares de anos. Seu uso popular foi propagado degeração em geração e descrito nas diversas farmacopéias. A partirdo desenvolvimento da química orgânica, tornou-se possível obtersubstâncias puras através do isolamento de princípios ativos deplantas, entre elas, a digoxina e a morfina, resultando em desinteressepela pesquisa de substâncias de origem vegetal. Entretanto, a partirda década de 1980, foram desenvolvidos novos métodos deisolamento de substâncias ativas, tornando-se possível identificarsubstâncias em amostras complexas como os extratos vegetais,ressurgindo o interesse por compostos de origem vegetal quepudessem ser utilizados como protótipos para o desenvolvimento denovos fármacos. Atualmente, apesar da crescente importância dosmedicamentos fitoterápicos, relativamente poucos estudos foramrealizados a fim de comprovar sua eficácia e segurança, sendo quemuitas plantas ainda são utilizadas com base somente no seu usopopular bem estabelecido. O objetivo deste trabalho foi avaliar, juntoaos principais bancos de dados e fontes públicas de informação, adisponibilidade de dados de toxicidade pré-clínica de dez plantasmedicinais comercializadas na forma de medicamentos fitoterápicosno Brasil,. Observou-se que há poucos dados sobre a toxicidadepré-clínica das dez plantas pesquisadas, mas, de maneira geral, osexperimentos em animais demonstraram baixa toxicidade aguda,subaguda e crônica e não mostraram atividades mutagênicas outeratogênicas.

INTRODUÇÃO

Há milhares de anos, o homem vem utilizando os re-cursos da flora no tratamento de diversas patologias. Hárelatos, por exemplo, do uso de plantas com finalidades te-rapêuticas por volta de 3.000 a.C. na obra Pen Ts’ao dochinês Shen Nung (Ko, 1999; Tyler, 1996). No ano

78 d.C., o botânico grego Pedanios Dioscorides descreveucerca de 600 plantas medicinais, além de produtos mine-rais e animais no tratado De Materia Medica. Este trata-do permaneceu como fonte de referência por mais de ca-torze séculos (Robbers, Speedie, Tyler, 1996; Tyler, 1996).Foi através da observação e da experimentação pelos po-vos primitivos que as propriedades terapêuticas de deter-

*Correspondência:

E.S. Nascimento

Departamento de Análises Clínicas e

Toxicológicas

Faculdade de Ciências Farmacêuticas

da Universidade de São Paulo

Av Lineu Prestes, 580, bloco 13B

05389-970 - São Paulo, SP - Brasil

E-mail: [email protected]

Unitermos• Informações toxicológicas

• Medicamentos fitoterápicos

• Plantas medicinais

• Toxicidade pré-clínica

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minadas plantas foram sendo descobertas e propagadas degeração em geração, fazendo parte da cultura popular.

No século XVI, o médico suíço Philippus AureolusTheophrastus Bombastus von Hohenheim, conhecidocomo Paracelsus (1493-1541), formulou a “Teoria dasAssinaturas”, baseada no provérbio latim similiasimilibus curantur, “semelhante cura semelhante”. Comesta teoria acreditava-se que a forma, a cor, o sabor e oodor das plantas estavam relacionados com as suas pro-priedades terapêuticas, podendo dar indícios de seu usoclínico. Algumas destas plantas passaram a fazer partedas farmacopéias alopáticas e homeopáticas a partir doséculo XIX, quando se começou a investigar suas basesterapêuticas (Elvin-Lewis, 2001).

O isolamento da morfina da Papaver somniferum em1803 pelo farmacêutico Friedrich Wilhelm Adam Sertürner,marcou o início do processo de extração de princípios ativosde plantas. A partir de então, outras substâncias foram isola-das, como por exemplo, a quinina e a quinidina obtidas daCinchona spp, em 1819, e a atropina da Atropa belladona, em1831, que passaram a ser utilizadas em substituição aos ex-tratos vegetais (Schulz, Hänsel, Tyler, 2001; Tyler 1996).

Assim, a produção de fármacos via síntese química, ocrescimento do poder econômico das indústrias farmacêuti-cas e a ausência de comprovações científicas de eficácia dassubstâncias de origem vegetal aliada às dificuldades de con-trole químico, físico-químico, farmacológico e toxicológicodos extratos vegetais até então utilizados, impulsionaram asubstituição destes por fármacos sintéticos (Rates, 2001).

Após a década de 1960, observou-se, então, um de-sinteresse da indústria farmacêutica e dos institutos depesquisa pela busca de novas substâncias de origem vege-tal, por se acreditar que já haviam sido isoladas as princi-pais substâncias ativas das drogas vegetais conhecidas,bem como já haviam sido realizadas todas as possíveismodificações químicas de interesse destas substâncias(Schenckel, Gosman, Petrovick, 2000).

Entretanto, a partir dos anos 1980, os avanços técni-cos e o desenvolvimento de novos métodos de isolamen-to de substâncias ativas a partir de fontes naturais, permi-tiram maior rapidez na identificação de substâncias emamostras complexas como os extratos vegetais, ressurgin-do o interesse pela pesquisa destas substâncias como pro-tótipos para o desenvolvimento de novos fármacos.

Assim, mesmo com o desenvolvimento de grandeslaboratórios farmacêuticos e dos fármacos sintéticos, asplantas medicinais permaneceram como forma alternati-va de tratamento em várias partes do mundo. Observou-senas últimas décadas a revalorização do emprego de prepa-rações fitoterápicas. Assim, alguns grupos farmacêuticospassaram a desenvolver esforços voltados para o aprimo-

ramento de medicamentos fitoterápicos e sua produçãoem escala industrial. O novo avanço dos medicamentosfitoterápicos, longe de ser volta ao passado, caracteriza-sepela busca de produção em escala industrial, diferente-mente das formas artesanais que caracterizaram os estági-os iniciais de sua utilização.

Atualmente, os fitoterápicos são amplamente uti-lizados em diversos países. Na África, por exemplo, 80%da população depende do uso destes medicamentos, osquais representam alternativa frente ao alto custo dosfármacos sintéticos. O mercado mundial de medicamen-tos fitoterápicos é de US$ 43 bilhões por ano. Somentenos Estados Unidos da América, este mercado representaUS$ 5 bilhões por ano, sendo o setor de mais rápido cres-cimento no mercado farmacêutico norte-americano(Aschwanden, 2001). Estima-se que cerca de 60% dosfármacos com atividades antitumorais e antimicrobianas,já comercializados ou em fase de pesquisa clínica, sejamde origem natural (Shu, 1998).

As plantas medicinais desempenham, portanto, pa-pel muito importante na medicina moderna. Primeira-mente porque podem fornecer fármacos extremamenteimportantes, os quais dificilmente seriam obtidos via sín-tese química, como por exemplo, os alcalóides daPapaver somniferum e os glicosídeos cardiotônicos daDigitalis spp. Em segundo lugar, as fontes naturais for-necem compostos que podem ser levemente modifica-dos, tornando-os mais eficazes ou menos tóxicos. Emterceiro lugar, os produtos naturais podem ser utilizadoscomo protótipos para obtenção de fármacos com ativida-des terapêuticas semelhantes a dos compostos originais(Robbers, Speedie, Tyler, 1996).

Diante da grande importância dos medicamentosfitoterápicos, vários países da Europa estão intensifican-do esforços para unificar a legislação referente aos medi-camentos fitoterápicos, amplamente comercializados nes-tes países (em especial na Alemanha e França). Por outrolado, nos Estados Unidos, as preparações à base de plan-tas são classificadas como suplementos nutricionais, nãosendo necessário submeter dados de segurança e eficáciaao Food and Drug Administration (FDA) para acomercialização destes produtos.

No Brasil, a legislação para medicamentosfitoterápicos vem sofrendo modificações nos últimosanos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA) vem elaborando normas para a regulamenta-ção destes medicamentos, desde a Portaria n. 6 de 1995,que estabeleceu prazos para que as indústrias farmacêuti-cas apresentassem dados de eficácia e segurança dos me-dicamentos fitoterápicos, passando pela RDC n. 17 de2000, e a Resolução RDC n. 48 de 16 de março de 2004,

Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil 291

atualmente em vigor, que dispõe sobre o registro de medi-camentos fitoterápicos.

Esta preocupação das autoridades regulatórias com anormatização dos medicamentos fitoterápicos propicia aavaliação de aspectos importantes, como a eficácia e seguran-ça do uso destes medicamentos. O uso tradicional de diver-sas plantas medicinais baseado em conhecimentos populares,aliado à crença de que, por ser natural não causa reações ad-versas, fez com que poucas plantas medicinais fossem ava-liadas através de estudos pré-clínicos e clínicos, a fim decomprovar sua eficácia e segurança.

Além disto, sabe-se que muitas plantas medicinaisapresentam substâncias que podem desencadear reaçõesadversas, seja por seus próprios componentes, seja pelapresença de contaminantes ou adulterantes presentes naspreparações fitoterápicas, exigindo um rigoroso controlede qualidade desde o cultivo, coleta da planta, extração deseus constituintes, até a elaboração do medicamento final.

Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar asinformações sobre a toxicidade pré-clínica de dez plantasmedicinais comercializadas como medicamentosfitoterápicos no Brasil junto aos principais bancos de da-dos e fontes públicas de informação.

MATERIAL E MÉTODO

Material

Para este estudo, foram selecionadas dez plantasmedicinais comercializadas na forma de medicamentosfitoterápicos, os quais apresentaram volume de vendas enúmero de unidades vendidas significativos entre os anosde 1999 e 2002, segundo informações da IMS Health. Asplantas selecionadas são as seguintes:

1. Passiflora incarnata L.2. Ginkgo biloba L.3. Aesculus hippocastanum L.4. Plantago ovata Forsk.5. Panax ginseng C. A Meyer6. Piper methysticum G. Forst.7. Valeriana officinalis L.8. Hypericum perforatum L.9. Cimicifuga racemosa (L.) Nutt.10.Rhamnus purshiana D.C.

Método

As dez plantas medicinais selecionadas foram avalia-das quanto aos aspectos toxicológicos nas bases de dados efontes de referência disponíveis, apresentadas na Tabela I.

RESULTADOS

As Figuras 1 e 2 destacam, respectivamente, a evo-lução do volume de vendas e o faturamento dos medica-mentos fitoterápicos à base das dez plantas medicinaisselecionadas, no período 1999-2002.

As Tabelas II a XI apresentam informaçõestoxicológicas obtidas junto às fontes de informaçõespesquisadas para as dez plantas selecionadas.

DISCUSSÃO

Para as dez plantas selecionadas neste trabalho,foram avaliadas as informações com relação àtoxicidade aguda, subaguda e crônica, mutagenicidadee teratogenicidade em importantes fontes de informa-ção, como The Complete German Commission EMonographs (Blumenthal, 1998); WHO Monographson Selected Medicinal Plants (WHO, 1999 e 2002);Monographs on the medicinal Uses of Plant Drugs(ESCOP, 1999). Observamos, por exemplo, que, paraPiper methysticum, as três fontes listadas acima não in-dicam quaisquer dados sobre estudos de toxicidadeaguda, subaguda e crônica, o mesmo ocorrendo comHypericum perforatum e Cimicifuga racemosa, emboraas demais bases pesquisadas apresentem algumas infor-mações.

Para Passiflora incarnata, a disponibilidade de in-formações sobre sua toxicidade é limitada e apoiada noseu uso bem-estabelecido na medicina tradicional, con-forme a base de dados Thomson MICROMEDEX. Ape-sar dessa relativa escassez, uma das referências (Fisher,Purcell, Le Couteur, 2000) relata eventos adversoscardiovasculares e gastrintestinais após seu uso em do-ses terapêuticas por uma mulher jovem, os quais poderi-am estar relacionados aos alcalóides e flavonóides pre-sentes na formulação. A Passiflora incarnata é utilizadaem combinação com Valeriana officinalis e Melissaofficinalis, chamado “Chá Sedativo”, aprovado na Ale-manha pela Comissão “E”.

Já com relação a Ginkgo biloba, mais de 400 estu-dos foram conduzidos com os extratos padronizados desuas folhas nos últimos 30 anos e somente os extratospadronizados comprovam os efeitos terapêuticos estuda-dos. Outras formas de utilização, como as folhas frescas,ou os extratos em baixas concentrações, não produzem osefeitos desejados (Blumenthal, 2000). O primeiro extratodesenvolvido foi o EGb 761, por W.Schwabe Co., na Ale-manha, o qual foi intensivamente estudado quanto aosaspectos químicos, farmacológicos e toxicológicos. Osginkgolídeos, em especial o ginkgolídeo B, podem agir

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FIGURA 1 - Evolução da quantidade vendida dos medicamentos fitoterápicos à base das dez plantas medicinaisselecionadas. Brasil,1999-2002. Fonte: IMS Health – dados pesquisados em outubro 2003.

FIGURA 2 - Evolução do faturamento dos medicamentos fitoterápicos à base das dez plantas medicinais selecionadas.Brasil, 1999-2002. Fonte: IMS Health – dados pesquisados em outubro 2003.

como um potente inibidor do fator ativador de plaquetase seu uso crônico pode estar associado com o aumento notempo de sangramento e com o risco de hemorragia espon-tânea. Glicosídeos cianogênicos podem ser encontradosna planta, mas sua atividade biológica não foi estudada(WHO, 1999). As sementes, caules e folhas contém 4'-O-metilpiroxidina, que causa sintomas de deficiência da vi-tamina B6, incluindo convulsões (Mils, Bone, 2000).

Outras plantas também foram avaliadas em estu-dos clínicos. Em grande estudo com indivíduos expos-tos a 8 espécies do gênero Aesculus, 3099 casos foram

analisados de 1985 a 1994. Cerca de 50% das exposi-ções ocorreram com crianças entre 0 e 5 anos de idade:em 77% (2374) dos casos não foram detectados quais-quer efeitos tóxicos; em 11,5% (356) dos casos ocorre-ram efeitos mínimos a moderados. Nos demais 11,5%(359) dos casos, os efeitos foram classificados comotoxicidade potencialmente desconhecida. Matyunas etal. (1997) concluíram que a maioria das exposiçõesnão resultou em efeitos tóxicos; nenhuma toxici-dade grave foi relatada segundo dados de ThomsonMICROMEDEX.

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ção

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900

mg/

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0 0 X 0

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mg/

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15 g

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10 g

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Intra

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g/kg

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ifica

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nope

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tal e

coor

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ora

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ós 2

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rato

hidr

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uiva

lent

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dro

ga.

0 x

0 0 X 0 0 x

0 0 X 0

Nen

hum

efe

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bser

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em

um e

xper

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to e

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tas

rece

bera

m 4

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g/kg

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todo

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.

x

TABE

LA II

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form

açõe

s tox

icol

ógic

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geni

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sobr

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isado

X =

Não

há i

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ão so

bre a

pla

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esqu

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. Fon

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lum

enth

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998)

Blu

men

thal

(200

0), w

ww

.who

.int;

ww

w.e

scop

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; ww

w.m

icro

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om; M

ills e

Bon

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000)

.

Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil 295

(1) T

he C

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Com

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(2) H

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HO

Mon

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1999

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(4) M

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1999

)

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(6)

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Bai

xa to

xici

dade

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Bai

xa to

xici

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agu

da

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dong

os:

via o

ral: 7

725 m

g/kg

via

intra

veno

sa:

1100

mg/

kg

Em c

amun

dong

os:

via o

ral: 7

725 m

g/kg

via

intra

veno

sa:

1100

mg/

kg 0 X 0

Em c

amun

dong

os:

via

oral

: 7,7

g/k

g

0 0 0 X 0 0

Bai

xa to

xici

dade

crô

nica

Bai

xa to

xici

dade

crô

nica

0 X 0

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sem

anas

com

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s ini

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g/kg

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ndo

grad

ativ

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g/kg

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efe

itos t

erat

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icos

Sem

efe

itos t

erat

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icos

Sem

efe

itos t

erat

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icos

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1600

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coe

lhas

era

tas,

resp

ectiv

amen

te, n

ãoca

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am e

feito

s ter

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ênic

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m a

feta

ram

a re

prod

ução

.

TABE

LA II

I – In

form

açõe

s tox

icol

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as so

bre

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s sel

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nada

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nici

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icid

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rênc

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uda

suba

guda

crô

nica

Lege

nda:

0 =

Exi

ste in

form

ação

sobr

e a p

lant

a pes

quisa

da, p

orém

não

há d

ados

sobr

e o it

em p

esqu

isado

X =

Não

há i

nfor

maç

ão so

bre a

pla

nta p

esqu

isada

. Fon

te: B

lum

enth

al(1

998)

Blu

men

thal

(200

0), w

ww

.who

.int;

ww

w.e

scop

.com

; ww

w.m

icro

med

ex.c

om; M

ills e

Bon

e (2

000)

.

Sem

efe

itos

mut

agên

icos

Sem

efe

itos

mut

agên

icos

0 X 0

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dos i

n vi

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itro

não

mos

trara

mef

eito

ste

rato

gêni

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M. S. R. Turolla, E. S. Nascimento296

(1) T

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(2) H

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EM

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raph

s

(3) W

HO

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raph

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DL 50

Som

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info

rma

DL 50

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rma

DL 50

Som

ente

info

rma

DL 50

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xa to

xici

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s: 2

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mg/

kgEm

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: 153

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g/kg

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ães:

130

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kg

Via

ora

l:Em

cam

undo

ngos

: 990

mg/

kgEm

rato

s: 2

150

mg/

kgEm

coe

lhos

: 153

0 m

g/kg

Em c

ães:

130

mg/

kg

0

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ral:

cam

undo

ngos

:99

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g/kg

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150

mg/

kg,

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trape

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cam

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: 342

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trave

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undo

ngos

:13

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e 2 se

man

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g e e

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s (vi

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por

ção

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Em a

ves j

oven

s (vi

a or

al)

dose

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ca d

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rção

hidr

osso

lúve

l: 10

,6 g

/kg

epa

ra se

men

te se

ca a

pós 2

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s con

secu

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g.

0

Em ra

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oses

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via i

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eito

.

0

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mg/

kg v

iain

trave

nosa

em

rato

s de

8se

man

as.:

90 m

g/kg

= 8

em30

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rera

m;

9 m

g/kg

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lera

do;

30 m

g/kg

= d

ose

sem

efe

ito 0 0

Em cã

es: d

oses

>80

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r 34

sem

anas

:irri

taçã

ogá

stric

a; ra

tos:

nenh

uma

toxi

cida

de o

bser

vada

com

dose

s de a

té 4

00 m

g/kg

.

Em cã

es: d

oses

>80

mg/

kgpo

r 34

sem

anas

: irr

itaçã

ogá

stric

a; ra

tos:

nenh

uma

toxi

cida

de o

bser

vada

com

dose

s de a

té 4

00 m

g/kg

.

0

Nen

hum

efei

to tó

xico

após

34

sem

anas

via

ora

lem

cães

(20,

40,

80 m

g/kg

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ias p

orse

man

a) e

em ra

tos:

100,

200

e 400

mg/

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. par

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s e ra

tos

igua

l a 8

e 40

vez

es a

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ica e

m h

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os.

0

Bai

xa to

xici

dade

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nica

0 0

Com

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xtra

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lico

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não

se o

bser

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-to

geni

cida

de o

u em

brio

-to

xici

dade

em

rat

os o

uco

elho

s apó

s 1,6

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kg.

Sem

efe

itos s

igni

ficat

ivos

com

para

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os a

nim

ais

de c

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le c

om d

oses

diár

ias o

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de 1

00 e

300

mg/

kg e

m ra

tos e

coel

hos,

resp

ectiv

amen

te.

Redu

ção

do p

eso

dos

feto

s em

coe

lhas

que

rece

bera

m 3

00 m

g/kg

(30

veze

s a d

ose

tera

pêut

ica

em h

uman

os) 0 0

TABE

LA IV

– In

form

açõe

s tox

icol

ógic

as so

bre

Aesc

ulus

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stanu

m L

. em

bas

es d

e in

form

açõe

s sel

ecio

nada

s

Font

es d

eTo

xici

dade

DL 50

Toxi

cida

deTo

xici

dade

Ter

atog

enic

idad

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utag

enic

idad

ere

ferê

ncia

agud

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bagu

da c

rôni

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0 0

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o 30

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o m

ostro

u ev

idên

cia d

em

utag

enic

idad

e nos

teste

sco

m ce

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e S.

typhi

mur

ium

TA

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TA10

0 (2

00 m

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Teste

de

mut

agen

icid

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mes

com

S. t

yphi

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uriu

m T

A98

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spos

tane

gativ

a se

m a

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ão;

fraca

resp

osta

pos

itiva

com

ativ

ação

de

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ator

2-3)

. Sug

ere-

se q

ue a

quer

cetin

a se

ja o

prin

cípi

o m

utag

ênic

o,m

as n

ão é

rele

vant

e em

hum

anos

.

0 0

Lege

nda:

0 =

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rmaç

ão so

bre

a pl

anta

pes

quis

ada,

por

ém n

ão h

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obre

o it

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isad

o. X

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ão h

á in

form

ação

sobr

e a

plan

ta p

esqu

isad

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Blu

men

thal

(199

8) B

lum

enth

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000)

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w.w

ho.in

t; w

ww

.esc

op.c

om; w

ww

.mic

rom

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.com

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one

(200

0).

Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil 297TA

BELA

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rmaç

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icas

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vata

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ões s

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Font

es d

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DL 50

Toxi

cida

deTo

xici

dade

Tera

toge

nici

dade

Mut

agen

icid

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rênc

iaag

uda

suba

guda

crô

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(1) T

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(2) H

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Mon

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(199

9)

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1999

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(5) T

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oter

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0 0 0 0 0 X

0 0

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rmaç

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Lege

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por

ém n

ão h

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ão h

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(199

8)B

lum

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ho.in

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ww

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op.c

om; w

ww.

mic

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.com

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s e B

one

(200

0).

0 0

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rmaç

ões

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mut

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icid

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itos s

obre

afe

rtilid

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M. S. R. Turolla, E. S. Nascimento298TA

BELA

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icas

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e Pa

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gins

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nici

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Mut

agen

icid

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refe

rênc

iaag

uda

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guda

crô

nica

(1) T

he C

ompl

ete

Ger

man

Com

mis

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E M

onog

raph

s

(2) H

erba

l Med

icin

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nded

Com

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EM

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Mon

ogra

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002)

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s on

the

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ses o

f Pla

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(ESC

OP

1999

)

(5) T

hom

son

MIC

RO

MED

EX –

Poi

sind

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(6) P

rinci

ples

and

Pra

ctic

e of

Phyt

oter

aphy

0 0

Não

foi r

elat

ada

toxi

cida

deag

uda

nos d

iver

sos e

stud

osre

aliz

ados

em

5 m

odel

osdi

fere

ntes

de

anim

ais

X 0

Poss

ui b

aixa

toxi

cida

de. E

mca

mun

dong

os: o

ext

rato

5:1

mos

trou-

se se

guro

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dos

esde

até

6 g

/kg

adm

inis

trado

via

intra

perit

onea

l e ta

mbé

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dos

es a

té 3

0 g/

kg p

or v

iaor

al e

m d

ose

únic

a

0 0 0 X

Em ra

tos v

ia o

ral:

750

mg/

kg; e

m c

amun

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00 m

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cam

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via

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m o

bser

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sal

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, con

sum

ode

alim

ento

s, pa

râm

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she

mat

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icos

e b

io-

quím

icos

ou

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hist

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com

1,5

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to d

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nax

gins

eng

0 0 0 X 0 0

0 0 0 X 0 0

0 0

Não

mos

trou

tera

toge

nici

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O e

xtra

to 5

:1 fo

i est

udad

o em

rato

s via

ora

l nas

dos

es d

e 1,

5, 5

e 15

mg/

kg/d

ia e

m m

acho

s efê

mea

s e n

ão fo

ram

obs

erva

dos

efei

tos e

m d

uas g

eraç

ões.

0 0

Não

é m

utag

ênic

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vitr

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não

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e. X 0 0

Lege

nda:

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bre

a pl

anta

pes

quis

ada,

por

ém n

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esqu

isad

o. X

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ão h

á in

form

ação

sobr

e a

plan

ta p

esqu

isad

a. F

onte

: Blu

men

thal

(199

8)B

lum

enth

al (2

000)

, ww

w.w

ho.in

t; w

ww

.esc

op.c

om; w

ww.

mic

rom

edex

.com

; Mill

s e B

one

(200

0).

Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil 299TA

BELA

VII

– In

form

açõe

s tox

icol

ógic

as so

bre

Pipe

r met

hysti

cum

G. F

orst

. em

bas

es d

e in

form

açõe

s sel

ecio

nada

s

Font

es d

eTo

xici

dade

DL 50

Toxi

cida

deTo

xici

dade

Tera

toge

nici

dade

Mut

agen

icid

ade

refe

rênc

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uda

suba

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nica

(1) T

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erm

anCo

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Mon

ogra

phs

(2) H

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l Med

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Com

mis

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EM

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s

(3) W

HO

Mon

ogra

phs o

nSe

lect

ed M

edic

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Pla

nts

(199

9/ 2

002)

(4) M

onog

raph

s on

the

Med

icin

al U

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f Pla

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rugs

(ESC

OP

1999

)

(5) T

hom

son

MIC

RO

MED

EX –

Pois

inde

x

(6) P

rinci

ples

and

Prac

tice o

fPh

ytot

erap

hy

0 0 0 X

Som

ente

info

rma

DL5

0

Som

ente

info

rma

DL5

0

0 0 0 X

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ral e

m ca

mun

dong

os P

ara

diid

roca

vaín

a: 9

20 m

g/kg

;Pa

ra d

ihid

rom

etisc

inin

a:10

50 m

g/kg

Para

diid

roca

vaín

a:92

0 m

g/kg

(cam

undo

ngos

, via

oral

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ra a

diid

rom

etist

icin

a10

50 m

g/kg

; par

a o ex

trato

padr

oniz

ado

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ala-

cton

as):

16 g

/kg

(em

rato

s, vi

aor

al);

370

mg/

kg (e

m ra

tos,

via

intra

perit

onea

l).

0 0 0 X 0 0

0 0 0 X 0

Dos

es d

e 50

mg/

kgde

diid

roca

vaín

a 3

veze

s por

sem

ana

por 3

mes

es a

rato

snã

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u em

sina

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e to

xici

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0 0 0 X

Não

info

rmaç

ão d

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nici

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0

0 0

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teste

s com

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não

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nici

dade

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oses

até 2

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g X 0 0

Lege

nda:

0 =

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info

rmaç

ão so

bre

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anta

pes

quis

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por

ém n

ão h

á da

dos s

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o it

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isad

o. X

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á in

form

ação

sobr

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plan

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esqu

isad

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men

thal

(199

8)B

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enth

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w.w

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ww

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mic

rom

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(200

0).

M. S. R. Turolla, E. S. Nascimento300TA

BELA

VII

I – In

form

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s tox

icol

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bre

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ficin

alis

L. e

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info

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Tera

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icid

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HO

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s on

the

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icin

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OP

1999

)

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hom

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MIC

RO

MED

EX –

Pois

inde

x

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rinci

ples

and

Prac

tice o

fPh

ytot

erap

hy

0 0 0

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xa to

xici

dade

agud

a

0

Não

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erifi

cada

toxi

cida

de ag

uda

para

val

trato

,di

idro

valtr

ato,

acev

altra

to e

mca

mun

dong

os ap

ósa a

dmin

istra

ção

oral

de at

é 4,6

g/k

g

0 0 0

Para

o e

xtra

toet

anól

ico

via

intra

peri-

tone

al e

mca

mun

dong

os:

3,3

g/kg

.

0 0

0 0 0 0 0 0

0 0 0

400

a 600

mg/

kg em

rato

spo

r via

intra

perit

onea

l por

45

dias

: sem

alte

raçã

o de

pes

o,sa

ngue

ou

urin

a, co

mpa

rado

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nim

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ontro

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oses

de 3

00 m

g/kg

e 60

0 m

g/kg

do ex

trato

etan

ólic

o em

rato

spo

r 30

dias

, sem

dife

renç

assig

nific

ativ

as n

o cr

esci

men

-to

, pre

ssão

arte

rial

0 0

0 0

Adm

inist

raçã

o or

alpr

olon

gada

dos

val

epot

riato

snã

o pr

oduz

iram

efei

tos

tera

togê

nico

s 0 0

Estu

do co

m v

alep

otria

tos

por 3

0 di

as m

ostro

u qu

e as

dose

s ora

is fo

ram

inóc

uas a

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s pre

nhas

e su

as cr

ias.

Entre

tant

o, fo

ram

obse

rvad

os ef

eito

s tóx

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por v

ia in

trape

riton

eal.

0 0

Estu

dos i

n vi

tro m

ostra

ram

toxi

cida

de e

mut

agen

icid

ade,

poré

m n

ão fo

ram

conf

ir-m

ados

in vi

vo. 0

Estu

dos i

n vi

tro m

ostra

ram

toxi

cida

de e

mut

agen

icid

ade,

poré

m n

ão fo

ram

conf

ir-m

ados

in vi

vo.

Os v

alep

otria

tos d

esen

vol-

vera

m at

ivid

ade m

utag

ênic

ano

teste

de s

alm

onel

a/m

icro

ssom

a. In

vitro

,va

ltrat

o, is

oval

trato

eac

eval

trato

fora

m o

s que

mos

trara

m m

aior

toxi

cida

de.

Lege

nda:

0 =

Exi

ste

info

rmaç

ão so

bre

a pl

anta

pes

quis

ada,

por

ém n

ão h

á da

dos s

obre

o it

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esqu

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o. X

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ão h

á in

form

ação

sobr

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plan

ta p

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a. F

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: Blu

men

thal

(199

8)B

lum

enth

al (2

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, ww

w.w

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ww

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op.c

om; w

ww.

mic

rom

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s e B

one

(200

0).

Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil 301TA

BELA

IX –

Info

rmaç

ões t

oxic

ológ

icas

sobr

e H

yper

icum

per

fora

tum

L. e

m b

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de

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rmaç

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DL 50

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Mut

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anCo

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n E

Mon

ogra

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(2) H

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l Med

icin

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Com

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EM

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raph

s

(3) W

HO

Mon

ogra

phs o

nSe

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ed M

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Pla

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(199

9/ 2

002)

(4) M

onog

raph

s on

the

Med

icin

al U

ses o

f Pla

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OP

1999

)

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hom

son

MIC

RO

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EX –

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x

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fPh

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0 0 0 0

Som

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info

rma

DL5

0

0

0 0 0 0

Em ra

tos v

iain

trape

riton

eal

> 1

g/kg

; em

cam

undo

ngos

via

intra

perit

onea

l>1

g/k

g

0

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

0 0

Em u

m e

stud

o de

26

sem

anas

, aad

min

istra

ção

do e

xtra

tohi

droa

lcoó

lico

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ães e

rata

s (90

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2700

mg/

kgre

spec

tivam

ente

) não

dem

on-

stro

u ef

eito

s sob

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lidad

e,de

senv

olvi

men

to d

os e

mbr

iões

ede

senv

olvi

men

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ré e

pós

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al.

0

Não

info

rmaç

ão d

ispo

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bre

tera

toge

nici

dade

0

0 0

Mut

agen

icid

ade d

o ex

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hidr

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o co

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0,3%

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icin

a e 0

,35

mg/

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cetin

a foi

estu

dado

em es

tudo

sin

vitro

e in

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. Tod

os o

s tes

tes i

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vo fo

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neg

ativ

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ndic

ando

que

o ex

trato

hid

roal

coól

ico

não

ém

utag

ênic

o em

anim

ais.

Todo

s os t

este

s in

vivo

fora

mne

gativ

os, i

ndic

ando

que

o ex

trato

hidr

oalc

oólic

o nã

o é m

utag

ênic

o em

anim

ais

Não

foi d

emon

strad

o po

tenc

ial

mut

agên

ico

para

o e

xtra

to d

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tum

Não

foi d

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o po

tenc

ial

mut

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ico

para

o e

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tum

Lege

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0 =

Exi

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info

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ão so

bre

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quis

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por

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isad

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ão h

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sobr

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plan

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a. F

onte

: Blu

men

thal

(199

8)B

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al (2

000)

, ww

w.w

ho.in

t; w

ww

.esc

op.c

om; w

ww.

mic

rom

edex

.com

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s e B

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(200

0).

M. S. R. Turolla, E. S. Nascimento302TA

BELA

X –

Info

rmaç

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imic

ifuga

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mos

a (L

.) N

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em b

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Ger

man

Com

mis

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E M

onog

raph

s

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E M

onog

raph

s

(3) W

HO

Mon

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999)

(4) M

onog

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(ESC

OP

1999

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ntes

isol

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da fr

ação

clor

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mic

a do

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a Cim

icifu

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velm

ente

a ac

teín

a) n

ãopr

ovoc

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xici

dade

agud

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inist

rado

por

via

intra

gástr

ica e

hip

odér

mic

a aco

elho

s. A

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mín

ima l

etal

mai

or q

ue 1

g/k

g fo

iob

serv

ada e

m ra

tos p

or v

iain

tragá

stric

a.

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0

A av

alia

ção

doex

trato

padr

oniz

ado

quan

to à

toxi

cida

decr

ônic

a foi

nega

tiva.

0 0

A ad

min

istra

ção

intra

gástr

ica d

a dro

ga a

rata

s em

dos

es at

é 2 g

/kg

nos d

ias 7

-17

da g

esta

ção

não

se m

ostro

u te

rato

-gê

nica

.

0 0 X

0 0

O ex

trato

a 40

% em

álco

ol is

opro

pílic

o nã

o é

mut

agên

ico

no en

saio

com

S. T

yphi

mur

ium

TA98

ou

TA10

0.

X

Teste

s in

vitro

par

aca

rcin

ogen

icid

ade e

man

imai

s for

am n

egat

ivos

A av

alia

ção

do ex

trato

padr

oniz

ado

quan

to à

ativ

idad

e mut

agên

ica e

geno

tóxi

ca fo

i neg

ativ

a.

Lege

nda:

0 =

Exi

ste

info

rmaç

ão so

bre

a pl

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pes

quis

ada,

por

ém n

ão h

á da

dos s

obre

o it

em p

esqu

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o. X

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ão h

á in

form

ação

sobr

e a

plan

ta p

esqu

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onte

: Blu

men

thal

(199

8)B

lum

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w.w

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t; w

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op.c

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ww.

mic

rom

edex

.com

; Mill

s e B

one

(200

0).

Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil 303TA

BELA

XI –

Info

rmaç

ões t

oxic

ológ

icas

sobr

e Rh

amnu

s pur

shia

na D

.C. e

m b

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de

info

rmaç

ões s

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Font

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xici

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DL 50

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cida

deTe

rato

geni

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deM

utag

enic

idad

ere

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da

(1) T

he C

ompl

ete

Ger

man

Com

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sion

E M

onog

raph

s

(2) H

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l Med

icin

es –

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Com

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EM

onog

raph

s

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HO

Mon

ogra

phs o

nSe

lect

ed M

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Pla

nts

(200

2)

(4) M

onog

raph

s on

the

Med

icin

al U

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rugs

(ESC

OP-

1999

)

(5) T

hom

son

MIC

RO

MED

EX –

Poi

sind

ex

(6) P

rinci

ples

and

Pra

ctic

e of

Phyt

oter

aphy

0 0 0

Estu

dos c

om a

loín

ain

dica

ram

bai

xato

xici

dade

agu

da e

mra

tos e

cam

undo

ngos

0 X

0 0 0 0 0 X

0 0 0 0 0 X

0 0

Alo

ína

em d

oses

de

até

200

mg/

kg n

ão m

ostro

uev

idên

cias

de

efei

tos

tera

togê

nico

s,em

brio

tóxi

cos,

feto

tóxi

cos e

m ra

tas

Alo

ína

em d

oses

de

até

200

mg/

kg n

ão m

ostro

uev

idên

cias

de

efei

tos

tera

togê

nico

s,em

brio

tóxi

cos,

feto

tóxi

cos e

m ra

tas.

0 X

0

Não

expe

rimen

tos d

ispo

níve

is

Não

dado

s esp

ecífi

cos s

obre

carc

inog

enic

idad

e e

mut

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icid

ade.

Um

dos m

etab

ólito

s, a

emoí

na, a

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ento

ure

sulta

dos p

ositi

vos e

neg

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os in

vitr

o, e

resu

ltado

s neg

ativ

os in

viv

o. F

oim

utag

ênic

a no

ens

aio

da S

alm

onel

la/

mic

ross

oma,

com

resu

ltado

s inc

onsi

sten

tes

nos e

nsai

os d

e m

utaç

ão g

enét

ica.

Em e

xper

imen

to e

m q

ue a

alo

ína

foi d

ada

aca

mun

dong

os n

a do

se d

e 14

0 m

g/kg

/dia

por 1

40 d

ias,

não

houv

e fo

rmaç

ão d

e tu

mor

colo

rret

al.

0 X

Lege

nda:

0 =

Exi

ste

info

rmaç

ão so

bre

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quis

ada,

por

ém n

ão h

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o. X

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ão h

á in

form

ação

sobr

e a

plan

ta p

esqu

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onte

: Blu

men

thal

(199

8)B

lum

enth

al (2

000)

, ww

w.w

ho.in

t; w

ww

.esc

op.c

om; w

ww.

mic

rom

edex

.com

; Mill

s e B

one

(200

0).

M. S. R. Turolla, E. S. Nascimento304

As fibras de Plantago ovata são também utilizadashá muito tempo na medicina tradicional na Ásia, Europae América do Norte. O grande risco associado ao seu usoestá na ingestão insuficiente de líquidos com o medica-mento, o que pode causar obstrução esofágica especial-mente em pessoas idosas, que apresentam motilidadegastrintestinal prejudicada, segundo dados de ThomsomMICROMEDEX.

Outra planta utilizada tradicionalmente é o Panaxginseng, usada extensivamente pela Medicina Tradici-onal Chinesa na forma de chás e outras formas líquidasou sólidas prescritas por acupunturistas e médicos na-turalistas. A administração crônica de Panax ginsengfoi associada à ocorrência de sangramento vaginal,mastalgia, alteração do estado mental. Também foi re-latada síndrome de abuso por ingestão crônica dePanax ginseng, podendo ocorrer hipertensão, nervosis-mo, insônia, erupções cutâneas e diarréia matinal se-gundo Thomsom MICROMEDEX.

Em relação ao Hypericum perforatum, foram re-latados efeitos adversos importantes. Nas bases de da-dos WHO Monographs e ESCOP há artigos que descre-vem a fototoxicidade da hipericina, um dos principaisconstituintes com atividade antidepressiva. Em estudoscom animais foi observada reação de fotossensibilidadeem bovinos, ovinos e eqüinos, principalmente os depele mais clara, após a ingestão de grandes quantidadesde Hypericum perforatum (cerca de trinta vezes a dosepreconizada em humanos). Em estudos clínicos tam-bém foi demonstrada fotossensibilidade em indivíduossensíveis que foram expostos a radiações ultravioleta Ae B.

Com relação ao Piper methysticum, seu uso foi re-latado desde 1768, tendo sido utilizado em rituais dascomunidades das ilhas do Pacífico Sul na forma de be-bida, a qual causava sensação adstringente e sedativa,seguido por relaxamento, com diminuição da fadiga eansiedade. Há relatos de que o consumo excessivo destabebida em doses elevadas por essas comunidades resul-tou em má nutrição, perda de peso, disfunções hepáti-cas e renais, entre outros. Entretanto, não se sabe aocerto se estes efeitos foram provocados somente peloPiper methysticum, ou se foram potencializados peloálcool (Mills, Bone, 2000).

Como foi observado nas referências pesquisadas,o uso tradicional das plantas medicinais não garante asegurança do medicamento fitoterápico, sendo necessá-rio realizar ensaios pré-clínicos e clínicos. Os testespara avaliação de toxicidade das substâncias químicasestão bem detalhados segundo os protocolos sugeridospela OECD (1996). No Brasil, a Resolução RDC n. 48

e a Resolução - RE n. 90, publicadas em 16 de março de2004, tratam do registro dos medicamentos fito-terápicos e apresentam um guia para a realização deestudos de toxicidade pré-clínica de fitoterápicos, res-pectivamente. A resolução RE n. 90 foi elaborada emconformidade com as normas da Organização Mundi-al de Saúde (OMS), e recomenda estudos de toxicidadeaguda e de doses repetidas.

Com relação ao estudo de toxicidade de doses repe-tidas, a OMS e a RE n. 90 de 2004 sugerem a utilização depelo menos duas espécies roedoras e não-roedoras, sendoporém o período de administração do produto nos animaisbaseado no período proposto para a utilização terapêuticada substância, diferentemente das normas da OECD, queespecificam o período de administração em 28 e 90 diaspara espécies roedoras e 90 dias para espécies não-roedo-ras. Além disto, nem a OMS e nem a RE n. 90 de 2004,informam a concentração máxima da substância-teste quepode ser administrada nos ensaios de toxicidade aguda ede doses repetidas.

Além dos ensaios de toxicidade aguda e de dosesrepetidas, a RE n. 90 de 2004 também sugere estudos degenotoxicidade, quando houver indicação de uso contínuoou prolongado do medicamento em humanos, e a avalia-ção toxicológica de fitoterápicos de uso tópico, porém nãodetalha os métodos para a realização destes testes. Assim,levando-se em consideração o estágio de desenvolvimentoque já foi atingido pelos protocolos da OECD, os quaisespecificam somente os testes de toxicidade para substân-cias químicas, ainda há dificuldades em se estabelecer ostestes mais adequados para os fitoterápicos, principalmen-te diante da dificuldade de padronização das preparaçõesfitoterápicas.

Apesar dos avanços já conquistados, a regula-mentação dos medicamentos fitoterápicos permanececomo uma questão em aberto, mesmo entre os países daUnião Européia, em especial na Alemanha e na Françaonde os fitoterápicos são mais comercializados. En-quanto toda a legislação para os medicamentos defármacos sintéticos encontra-se bem estabelecida, osmedicamentos fitoterápicos ainda carecem de maioresforço regulatório.

Em contrapartida, os Estados Unidos consideram osmedicamentos fitoterápicos como suplementos nutri-cionais, não sendo necessário submeter dados de seguran-ça e eficácia ao FDA para sua comercialização. Assim, ogrande problema com relação aos suplementos nutri-cionais é que não há controle de qualidade destes produ-tos, logo não há como provar que as substâncias e as quan-tidades declaradas nos rótulos estão presentes, bem comonão há controle sobre outras substâncias como fármacos

Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil 305

sintéticos ou outros contaminantes, que podem estar pre-sentes na formulação, os quais podem resultar eminterações indesejáveis.

CONCLUSÕES

A pesquisa apresentada neste trabalho mostrou quepoucos dados sobre a toxicidade pré-clínica das dez plan-tas avaliadas estão descritos nas fontes de informaçõesutilizadas. As monografias da Organização Mundial daSaúde e da Comissão “E” contemplam as dez plantas ava-liadas, porém apresentam poucos dados sobre as informa-ções pesquisadas. De maneira geral, os experimentos emanimais revelam baixa toxicidade aguda, subaguda e crô-nica, bem como não demonstraram atividade mutagênicaou teratogênica para as dez plantas avaliadas.

ABSTRACT

Toxicological information of some herbal medicinesused in Brazil

Herbal medicines have been used with therapeuticalpurposes for thousands of years. Its popular use hasbeen transmitted across generations and is described inthe pharmacopeas. Since the development of organicchemistry, it became possible to obtain pure substancesby isolating active substances from plants, among them,digoxine and morphine, resulting in lack of interest forresearch of substances originated from vegetals.However, from the 1980´s onwards, new methods forisolating active substances were developed and itbecame possible to identify substances in complexsamples such as vegetal extracts, restoring the interestfor vegetally-originated compounds that could be usedas prototypes for the development of new drugs.Nowadays, in spite of the growing importance of herbalmedicines, relatively few studies have been performed toprove efficacy and safety, while many plants are still usedon the basis of popular well-established use. Theobjective of this paper is to assess the availability of pre-clinical toxicity data for ten medicinal plants marketedas herbal medicines in Brazil, in major databases andpublic sources of information. Few data were foundregarding pre-clinical toxicity on the ten medicinalplants surveyed, but, in general, experiments in animalsshowed low acute, sub-acute and chronical toxicity anddid not show mutagenic or teratogenic toxicity.

UNITERMS: Toxicological information. Herbalmedicines. Medicinal plants. Pre-clinical toxicity.

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Recebido para publicação em 04 de maio de 2005.Aceito para publicação em 24 de novembro de 2005.