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Patrick estava confuso quando ele empurrou a tecla ‘enviar’ em seu telefone celular. Ele suspirou, quando caiu direto no correio de voz, pela terceira vez naquele dia. Fazia dois dias que ele e Ellen tinham passado a noite juntos no set, e eles mal tinham se falado em todo esse tempo. Olhando o relógio, ele franziu a testa ao perceber o quão tarde já era. Ela tinha planejado romper com Chris cerca da hora do almoço. Havia um correio de voz dela esperando por ele quando ele tinha retornado da academia, mas tudo o que dizia era para ligar para ela. Ele tinha feito isso, várias vezes, e toda hora seu telefone estava desligado. A filha de Patrick estava dormindo. Jillian estava em algum lugar no extremo oposto da casa, dormindo, onde tinha sido seu quarto. Com mais nada a fazer, e sua ansiedade crescendo, passeou em torno da pequena sala, que até poucos meses atrás tinha sido um quarto de hóspedes. Ele estava começando a se preocupar com ela, e nada o fazia parar de se preocupar. Algo não estava certo. Ele podia senti-lo no fundo de seu coração. E se Chris teve outra crise de raiva? Ellen tinha certeza de que o homem nunca iria machucá-la, mas Patrick, ainda não estava convencido. Olhando para seu celular novamente, ele gemeu e jogou-o sobre a cama. Olhar para ele era uma tortura. Por que seu telefone estava desligado? Esta era uma mulher que levava seu telefone para todo o lugar com ela, era raro que ele ficasse desligado. Por que ela não ligava de volta? Patrick passou a mão pelos cabelos indisciplinados e sentou-se. Sua perna não parava de balançar. Era um hábito nervoso que tinha pego recentemente. Agarrando seu lap top, estava com ondas de nervosismo, enquanto esperava que o navegador carregasse. Ele tinha que fazer alguma coisa para se manter ocupado, e esperava que verificar seu e-mail o mantivesse calmo. Talvez, no tempo que levaria para ver suas mensagens, Ellen ligasse ... e então a sua preocupação poderia parar completamente. A internet, rápida geralmente, levava uma eternidade para

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Page 1: Parte 6

Patrick estava confuso quando ele empurrou a tecla ‘enviar’ em seu telefone celular. Ele suspirou, quando caiu direto no correio de voz, pela terceira vez naquele dia. Fazia dois dias que ele e Ellen tinham passado a noite juntos no set, e eles mal tinham se falado em todo esse tempo.

Olhando o relógio, ele franziu a testa ao perceber o quão tarde já era. Ela tinha planejado romper com Chris cerca da hora do almoço. Havia um correio de voz dela esperando por ele quando ele tinha retornado da academia, mas tudo o que dizia era para ligar para ela. Ele tinha feito isso, várias vezes, e toda hora seu telefone estava desligado.

A filha de Patrick estava dormindo. Jillian estava em algum lugar no extremo oposto da casa, dormindo, onde tinha sido seu quarto. Com mais nada a fazer, e sua ansiedade crescendo, passeou em torno da pequena sala, que até poucos meses atrás tinha sido um quarto de hóspedes.

Ele estava começando a se preocupar com ela, e nada o fazia parar de se preocupar. Algo não estava certo. Ele podia senti-lo no fundo de seu coração. E se Chris teve outra crise de raiva? Ellen tinha certeza de que o homem nunca iria machucá-la, mas Patrick, ainda não estava convencido.

Olhando para seu celular novamente, ele gemeu e jogou-o sobre a cama. Olhar para ele era uma tortura. Por que seu telefone estava desligado? Esta era uma mulher que levava seu telefone para todo o lugar com ela, era raro que ele ficasse desligado. Por que ela não ligava de volta?

Patrick passou a mão pelos cabelos indisciplinados e sentou-se. Sua perna não parava de balançar. Era um hábito nervoso que tinha pego recentemente. Agarrando seu lap top, estava com ondas de nervosismo, enquanto esperava que o navegador carregasse.

Ele tinha que fazer alguma coisa para se manter ocupado, e esperava que verificar seu e-mail o mantivesse calmo. Talvez, no tempo que levaria para ver suas mensagens, Ellen ligasse ... e então a sua preocupação poderia parar completamente.

A internet, rápida geralmente, levava uma eternidade para carregar, o que só aumentou sua frustração. "Vamos logo". Ele rosnou para o lap top, sabendo que não iria fazer diferença. De alguma maneira, deixar suas palavras de maldição saírem o fazia sentir-se melhor, assim ele continuou xingando a máquina até que a home page do Yahoo estivesse carregada.

O quarto dele era no final oposto da casa, incluindo o quarto de Tallulah e o quarto principal de Jillian. Suas roupas ainda estavam no armário, mas ele não tinha dormido lá, fisicamente, com Jillian, uma vez que haviam decidido se separar. A vida de Patrick se consistia de uma grande mentira, uma vez que ele e Jillian mantinham o casamento por causa da sua filha e para as suas carreiras de sucesso.

O peso de viver uma vida dupla pesava em seu coração, às vezes. Toda noite, Tallulah dormia no quarto principal ao lado dele e Jillian. Uma vez que ele tinha certeza de que ela estava dormindo, Patrick escapava para o seu próprio quarto. Ele vinha fazendo isso há meses, e sua filha nunca suspeitou que faltava qualquer coisa. Ele esperava, e orava, era a coisa certa a fazer.

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Finalmente, a tela do Yahoo tinha carregado. Em vez de ir direto para sua caixa de entrada, ele procurou a seção de notícias para ver o que estava acontecendo no mundo. A manchete sobre Grey's Anatomy despertou seu interesse, e indo até ela, Patrick clicou no link. Foi então que seu mundo desabou.

Em segundos, a sua tela mostrava uma foto recente de Ellen e Chris. A grande manchete saltou para ele, e sua respiração cessou, quando ele leu o que ela dizia, "Estrela de Grey's está prestes a se casar com o produtor."

O quarto ao seu redor começou a girar. De repente, ele não sabia que direção estava, se para cima, se para baixo. A legenda abaixo da imagem dizia, "estrela de Grey's Anatomy, Ellen Pompeo compartilha um almoço romântico com o namorado Chris Ivery. Testemunhas no restaurante de West Hollywood dizem que ela estava radiante de felicidade."

As palavras corriam por sua mente mais e mais até que, finalmente, ele não podia agüentar mais. Não se importando com o destino de seu computador, ele o jogou em cima da cama. O que ela fez? Como assim, ela estava indo romper o relacionamento e estava noiva? Tinha que haver algum engano, mas a raiva o fazia acreditar que não era um erro. Ellen já havia feito isto com ele, não tinha se passado um mês, porque é que desta vez seria diferente?

Olhando para o seu telefone, ele de repente sentiu que fazia sentido o telefone dela estar desligado. Ela o estava evitando. Esta constatação o fez ficar ainda mais furioso. "Eu não posso acreditar!" Ele gritou, já começando a calçar seus sapatos. Patrick estava mais nervoso do que ele jamais tinha sido, e não estava disposto a ficar em sua casa, ruminando sobre o assunto.

Sem um destino em sua mente consciente, ele saiu de casa deixando a porta bater na sua saída. Não havia espaço no seu cérebro para a dor, tudo o que havia estava registrado com implacável ira. Era tão desgastante, que ele mal podia saber como ele conseguia andar.

Parando na frente de uma casa muito mais simples do que a sua, ele percebeu onde estava. Mesmo sem perceber, ele foi direto para a casa de Ellen. Apertando os punhos com tanta força que suas unhas cavaram as palmas das mãos, ele subiu para a varanda.

Ele não viu o carro de Chris na garagem e esperava que isso significasse que o homem não estava em casa. Vendo o movimento de luzes, subitamente, ele percebeu que realmente não se importava se Chris estava em casa ou não. Patrick estava se preparando para um confronto desde a festa de lançamento, e quase esperava que o homem estivesse lá.

Batendo furiosamente na porta, ele não ia dar a ela nenhuma chance de responder. Depois de alguns minutos, a porta se abriu, e antes que ele estivesse preparado para isso, Ellen estava diante dele. Mesmo que houvesse um milhão de coisas que ele dizer, criticá-la, xingá-la, ao vê-la, como sempre acontecia, o deixou sem fala.

"Patrick?" Ela perguntou, surpresa. "O que você está fazendo aqui?" Sua voz era tão cheia de inocência que, por uma vez, ele não tinha certeza se ela estava interpretando ou não, e esse fato o enfureceu. Quando ele não respondeu, ela afastou-se e entrou para dentro de casa.

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Percebendo o seu corpo tenso ao mesmo tempo, ela enviou-lhe um olhar interessado. "Você está bem?" Ela perguntou, mesmo sabendo a resposta. Os olhos de Patrick percorriam rapidamente o saguão até a escada. Seus movimentos ansiosos a estavam deixando inquieta.

"Onde está o seu noivo?" Zombou Patrick, que mal conseguia pronunciar a palavra noivo. Vacilando em seu tom, Ellen, de repente compreendeu o que estava acontecendo e seu estômago afundou. Eles se entreolharam por alguns segundos antes que ele desviasse o olhar. A raiva parecia estar se infiltrando em cada parte de seu corpo, mas Patrick não conseguia esconder a dor em seus olhos.

Havia música fraca vinda do andar de cima, e um reconfortante cheiro de flor flutuava através do andar de baixo. Teria sido uma atmosfera calma para entrar, se ele não estivesse com ódio dela.

"Patrick ..." Ellen franziu a testa, e se atrapalhou para falar. A história era toda sobre a notícia, ela sabia, desde que ela tinha deixado o restaurante, e tinha rezado para Patrick não tirar conclusões precipitadas, se ouvisse sobre isso antes que ela pudesse explicar. "Eu queria te falar antes da tempestade que a mídia provocou, mas não tive tempo ..."

Ao ouvir suas palavras, os olhos de Patrick brilharam como relâmpagos e ele a interrompeu antes que ela pudesse terminar. "Dizer-me o que, Ellen? Que, ao invés de romper, você concordou em casar com ele?" Patrick estava tão louco que ele não poderia manter seu corpo sem tremer. Mas, as palavras venenosas ele não conseguia manter dentro da boca.

"Como você faz amor comigo e depois concorda em se casar dois dias depois com outra pessoa? Como você consegue se olhar no espelho depois de algo assim?" O rosto de Ellen ficou congelado em estado de choque. Suas palavras a machucaram como se ele tivesse fisicamente batido nela. Doeu ainda mais porque ela sabia que ele estava dizendo estas palavras, intencionalmente, para prejudicá-la. Ele não veio para uma explicação, ele não veio para discutir a situação. Patrick veio para a casa dela para fazê-la se sentir tão mal como ele estava se sentindo, e isto a deixou fervendo de raiva.

Recusando-se a deixá-lo dizer mais, ela colocou a mão no ar e estreitou os olhos. "Você é um cretino". O tom de sua voz era gelado. "Eu posso me olhar no espelho porque não estou noiva. Na verdade, pela primeira vez em muito tempo que estou realmente sozinha. Se você tivesse me dado a chance de explicar, eu poderia ter dito isso."

Atordoado por suas palavras, Patrick não disse nada por alguns segundos. Ele não tinha sequer permitido ter esperança de que a história não era verdadeira. Balançando a cabeça, ele deus alguns passos para trás, "como eu ia saber isso? Eu tenho tentado te ligar toda a noite." Apesar de sua explicação, sua raiva não tinha se dissipado, ainda. Suas palavras mal tinham afundado em sua mente e ele estava atacando novamente.

"Por que diabos você deixou o celular desligado? E por que você não me disse isso no correio de voz em vez de me deixar ler no Yahoo, como se eu fosse qualquer outra pessoa do mundo?" Com um suspiro exasperado, Ellen viu que ele não ia se acalmar tão cedo.

"Você está louco Patrick? Como você entra na minha casa e me fala estas coisas, desse jeito?”

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"Você está fazendo pouco caso disto. Você está brincando comigo? Você me falou, há dois dias atrás, que você ia terminar com ele ... e então eu fico on-line para descobrir que você está noiva? Eu tenho todo o direito de ficar louco!”

"Eu não pensava que você seria estúpido o suficiente para acreditar no que estava acontecendo, antes que eu pudesse dizer-lhe. Eu tinha que desligar o telefone, eu fui bombardeada por telefonemas durante toda a noite.

"Estúpido o suficiente para acreditar? Em que você espera que eu acredite? Você me disse uma vez antes que iria romper com Chris ... e não o fez. Então, eu apenas supus que você estava fazendo a mesma coisa agora."

Ellen não estava noiva. A mídia tinha começado a história toda errada e alardeou de qualquer maneira. Patrick sabia, mas não iria aceitar, e ele estava deixando Ellen cada vez mais irritada. "Você está falando sério?" Ellen zombava, e não esperava por uma resposta. "Sinto muito que você pensou dessa maneira. Eu realmente fiz isso antes. Mas, eu esperei sua ligação três horas antes de desligar o meu telefone."

"Que bom para você." Ele atirou as palavras, com a voz cheia de sarcasmo. Suas palavras magoavam-na mais e mais a cada segundo que passava, mas ela não estava a ponto de deixá-lo ver o dano que ele estava causando. Patrick estava zangado demais para ouvir, e ela tentava não piorar as coisas. Sua raiva o fazia agir de uma forma que parecia bêbado. Patrick não estava pensando claramente.

Depois de alguns minutos, Ellen, cruzando os braços sobre o peito, resolveu que não ia ficar ouvindo ele gritar mais. Ele iria pesar suas palavras pela manhã, ela tinha certeza disso. Ela tinha certeza também de que eles teriam uma discussão real sobre o assunto.

"Vá para casa Patrick." Exigiu Ellen. Alargando os olhos, ele olhou para ela, incrédulo.

"O que?" Ele gaguejou, não esperando por aquilo.

"Eu não preciso ouvir seus gritos em minha própria casa. Eu já falei o suficiente com você sobre Chris, MEU EX-NAMORADO". Então, sai, vai embora!. "A ênfase na palavra do ex-namorado não passou despercebida e parecia ser o tapa na cara que ele precisava para amainar sua raiva.

"Ellen ..."

"Eu não vou conversar, nem mesmo falar com você, enquanto estiver agindo assim. Então, sai." Ela repetiu, não deixando seus olhos de cachorro perdido convencê-la a deixá-lo ficar. A maneira como ele gritou com ela era inaceitável, e ele tinha que aprender que, mesmo que fosse difícil de fazer, era melhor para eles.

Ignorando sua carranca, ela moveu-se para a porta. Depois que ela percebeu que ele não tinha saído do lugar, ela arqueou uma sobrancelha e disse ", Saia!" Ellen sabia que sua raiva seria a única coisa que o faria sair, e depois de soltar um suspiro desanimado, Patrick enviou-lhe um último olhar de desejo, antes de sair para o ar fresco da noite.

Patrick tinha realmente feito asneira. Asneira, era um termo ameno, ele agiu mal. Ele tinha perdido o controle. Ele realmente era muito ciumento. Balançando a cabeça e

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segurando o saco de lona Whole Foods apertado na mão, ele não podia acreditar nas palavras que ele tinha dito para Ellen na noite anterior.

Depois de deixar a casa de Ellen, ele tinha ido para casa e ficou olhando para o teto a noite toda. Ele não conseguia dormir. Não com a dor que ele viu nos olhos dela após suas palavras. Essa imagem o assombrou durante toda a noite.

Agora, apenas três horas após o nascer do sol, ele estava em sua varanda amaldiçoando sua estupidez e rezando por um milagre. Ela poderia perdoá-lo? Ela iria perdoá-lo? Ele não tinha certeza, mas como ele tocasse a campainha da porta pela segunda vez, ele sabia que tinha pelo menos que descobrir.

A campainha não deve ter sido ouvida pela primeira vez, porque quase que instantaneamente após o toque de novo, ele ouviu o som de patas correndo. Dois pequenos poodles francêses olhavam para ele através das janelas de vidro que se alinhavam ao lado da porta. Eles latiam assustadoramente, como se ele fosse um ladrão louco.

Os cães latiam cada vez mais alto, até que ele escutou a voz de Ellen através da porta. "Parem, parem, ele não é um assassino!" Exclamou ela, e seu estômago esfriou em nervosismo quando ela abriu a porta.

Segurando um cachorro preto em um braço e um cachorro marrom no outro, ela lhe deu um olhar exasperado antes de se afastar da porta. Ela deixou a porta aberta, e ele entrou em seu hall de entrada fechando a porta.

Ellen não parecia surpresa que ele estivesse lá. Patrick viu como ela levava os cachorros para a cozinha e não estava realmente certo do que fazer em seguida. Ela não o expulsou de imediato, o que era um bom sinal. Mas, ao mesmo tempo, ela não pareceu muito entusiasmada com ele.

Ponderando as suas opções, ele lembrou-se do saco de lona na mão. Comida. Ele trouxe sua comida. Várias de suas frutas favoritas, bolos e biscoitos estavam dentro do saco. Ele estava indo parar no Starbucks também, mas pensou que seria um exagero. Seu plano era, mais uma vez cortejá-la, pelo menos, dando-lhe a chance de se desculpar trazendo as comidas de que ela gostava. Mas, ele não sabia ao certo o que fazer se o plano não funcionasse. Não havia nenhum plano B, e ele rapidamente começou a entrar em pânico.

Suspirando em frustração, ele pensou que talvez deveria sair e voltar quando ele tivesse um plano de backup. Ellen não era a pessoa mais indulgente do mundo, ele sabia. Mas, antes que sua mente pudesse vaguear mais longe, sua voz perguntando o deteve. "Patrick? Você vem aqui ou não?"

Atordoado, ele olhava para o corredor em direção à cozinha com a boca aberta. Ela esperava que ele a seguisse? Minúsculas sementes de esperança começaram a plantar raízes dentro dele. Talvez, ela iria perdoá-lo depois de tudo.

Suas pernas moveram-se por vontade própria. Ele não sabia o que iria encontrar quando ele entrou na cozinha. O lado criativo do seu cérebro se perguntava se Ellen estaria esperando lá para esfaqueá-lo com uma faca de cozinha. Mas, uma vez que ele entrou na grande cozinha amarela, ele percebeu que tinha deixado a sua imaginação conseguir o melhor dele.

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Ellen, que estava vestindo calças de yoga cinza e um top azul escuro, estava sentada empoleirada no balcão com um copo de café na mão. Olhando para o chão, ele percebeu que os cães estavam devorando a comida em duas tigelas de cerâmica em separado.

"Será que você se perdeu no caminho para dentro?" , Perguntou ela, sem sequer olhar para cima. Seus olhos estavam fixos no jornal na frente dela. Havia uma frieza em sua voz que ele conhecia bem. Seu rosto era estóico, não demonstrando suas emoções, como geralmente fazia.

"Eu não tinha certeza se você queria que eu a seguisse ou não." Sua resposta pareceu chamar a atenção dela, que desviou os olhos do jornal para encontrar rapidamente os seus.

"Eu não teria deixado você entrar, se eu não quisesse que você me seguisse". Ellen tinha um sorriso divertido em seus lábios por um segundo, mas depois era como se ela se lembrasse exatamente do motivo por que ele estava lá e o sorriso desapareceu.

"Eu não tinha certeza de que você queria me ver depois de ontem à noite." Ele respondeu suavemente, com uma inclinação suave da cabeça. Seus olhos estavam tristes e cheios de culpa. Não havia nada que pudesse fazer para mudar o que tinha feito.

Tomando um gole de seu café, e depois empurrando o copo para longe dela, ela olhou para ele durante alguns segundos. Ela estava fazendo-o esperar, propositadamente, forçando-o a sofrer como ela devia ter sofrido na noite anterior. Suspirando, o seu rosto caiu um pouco. Patrick merecia isso, ele sabia disso, mas ainda assim doía.

"Fui eu quem te disse para me deixar lembra? Achei que estaria de volta algum dia, embora, tenho que lhe dar crédito, eu não esperava ver você tão cedo." Sua voz tinha perdido alguma da sua frieza, mas ainda não era a voz alegre com a qual ele estava acostumado.

"Ellen, eu sinto muito." Patrick disse, uma vez que ele teve a oportunidade. Suas mãos estavam quase tremendo de ansiedade. "A história me tomou de surpresa. ... Eu estava com raiva e mágoa ... e eu sei que isso não é desculpa, mas tudo o que posso dizer é que eu sinto muito." Ele não podia dizer se era sua imaginação ou não, porque ele poderia ter jurado que ele viu os olhos verdes ficarem mais claros com suas palavras.

Parcialmente sorrindo, ela se levantou e se afastou dele. Seu olhar curioso a seguiu para o outro lado da sala, onde ela pegou as tigelas vazias e foi lavá-las na pia. Mais uma vez, ele ficou sem saber o que fazer. Ela parecia estar aceitando sua presença e suas desculpas, mas ele não queria testar a sua sorte.

Com movimentos silenciosos, ele colocou o saco que tinha quase esquecido que estava com ele sobre o balcão e começou a desembalar o seu conteúdo. Enquanto ele estava trabalhando, Ellen tinha andado de costas e quando olhou para cima, ele percebeu que o pequeno sorriso havia voltado a seus lábios. Ele não podia deixar de olhar para os lábios que ele amava. As memórias deixaram-no querendo mais, e ele teve de sacudir os pensamentos da sua cabeça. Ele ficaria feliz se ele conseguisse falar com ela novamente, que dirá conseguir beijá-la.

"Isso está se tornando um hábito seu. Toda vez que você entra em parafuso, você me traz comida. Está querendo dizer alguma coisa sobre mim?" O tom de voz de Ellen o fez

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feliz. Sorrindo enquanto terminava de tirar todos os alimentos de dentro do saco, ele sentou-se diante dela, e tentou não olhar para a parte superior do seu top, que, obviamente, estava sem sutiã. Depois de passar uma noite inteira com ela em um nível tão intenso, tão íntimo, era quase impossível não beber sua visão.

Seus olhos se encontraram novamente, e ele corou quando ela o pegou olhando para seu peito. Ela não disse nada, mas o brilho divertido nos olhos o fez sentir vergonha. Pigarreando, ele se recuperou rapidamente. "Eu conheço duas coisas sobre o seu coração. Comida e compras."

"E sexo." Ela cortou, e ele olhou para ela atônito. O olhar do mal estava de volta em seus olhos. De repente, ele podia ler as suas emoções alta e claramente. A expressão dela disse: "Eu te perdôo, mas você terá o inferno para pagar mais tarde".

"Eu posso te dar isso também." Ele disse, fingindo que sua mente não estava rodopiando.

"Você vai. Quando eu disser para você." Sua prepotência o fez sorrir.

"Isso significa que você me perdoa?" Suas palavras pareciam quebrar a magia em torno deles. Como se ela, de repente, tivesse se lembrado do que ele tinha feito, o rosto dela caiu e ela olhou para longe dele, pegando uvas em sua mão.

Ela não disse nada durante vários minutos, e ele falou para tentar quebrar o silêncio incômodo. "Ellen?" Ele perguntou com preocupação, com medo de que resposta teria. Olhando para ele, a mesma dor que ele havia visto durante toda a noite foi manifestada em seus olhos verdes e ela suspirou.

"Por que você não podia ter me dado o benefício da dúvida? Não era uma declaração oficial, ele ficou sabendo por algumas porcarias de tablóides e alimentado através da Internet como um escândalo barato. Por que não você poderia ter apenas me perguntado sobre isso, em vez de vir aqui e se recusar a ouvir a razão? "

"Eu não sei". Ele disse derrotado. "Eu apenas estourei .... Eu pensei que talvez você tivesse mudado de idéia." Sua sobrancelha estava arqueada em fúria, e ele sabia que tinha dito a coisa errada. Antes que ele pudesse falar, ela o interrompeu.

"Você realmente acha que eu ia fazer amor com você, e então ficar noiva de outra pessoa? Eu não sou uma prostituta Patrick."

"Eu sei que você não é." Ele se defendeu.  "Então por que você não podia apenas ter confiado em mim, por pelo menos cinco minutos, que é o tempo que teria levado para você descobrir a verdade?" Suas palavras pareciam hipócritas. Ela já tinha admitido que não confiava nele.

Falando na voz mais calma que podia, ele respondeu de volta, "você mesma disse que não confiava em mim. Você não acredita que eu vou deixar Jill, embora eu nunca tenha lhe dado uma razão para duvidar de mim. Por que eu deveria confiar em você tão facilmente?" Ele não queria começar uma discussão, ele poderia dizer que ela também não queria. Ambas as suas emoções estavam penduradas por um fio muito fino.

"Estou tentando confiar em você." Ela respondeu, com a voz mais sincera que ela tinha usado, desde que ele tinha chegado. "Você nunca me deu nenhuma razão para eu não

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confiar, você está certo. E eu sinto muito que eu tenha dado motivo para você não confiar em mim." A culpa nas palavras de Ellen deixou seu estômago enjoado. Ele não tinha ido lá para ouvi-la pedir desculpas. Ele era o único que tinha que se desculpar. Balançando a cabeça, ele se recusou a deixá-la dizer mais.

"Eu confio em você. Eu não consigo explicar o que eu estava pensando. Acabei de ler .... e deixei que meus pensamentos irracionais assumissem. Me desculpe, eu sinto tanto. Eu não quero que isso fique entre nós." Ele estendeu a mão e ela olhou para ele com uma expressão ilegível. Por um instante doloroso, ele não tinha certeza se ela ia dar a mão ou não, mas então, para seu alívio, ela colocou a palma da mão quente na sua, e a sensação de sua pele macia contra a sua, o fez se sentir melhor.

Seu gesto lhe disse que o havia perdoado, e seu coração ficou inchado, mesmo sabendo que ainda havia resistência em seu rosto. "Estou acostumada.". Ela disse a ele com confiança, mesmo que sua voz fosse trêmula.

"Sério?" Patrick parecia atordoado.  "Você é um idiota, com um temperamento irracional. Eu não posso brigar contra isso para sempre." A gravidade do seu tom morreu quando um sorriso cruzou seus lábios.  "Hmmm ... você nunca reclamou sobre o meu temperamento irracional antes."  "Eu gosto dele, às vezes, mas só quando ele fica me alimentando ou ..." As palavras dela sumiram, mas o seu sorriso travesso lhe disse exatamente o que ela queria dizer.

"Ou sexo?" Ele olhou-a com desejo, um pouco confiante.  Franzindo o nariz, ela jogou outra uva em sua boca. "Eh. Sexo é excesso".

"Mentirosa". Eles estavam brincando e rindo, olhando um para o outro, até que ele se lembrou de que ele ainda não sabia o que aconteceu com Chris, e de repente sentiu-se como um idiota mais uma vez.

"O que aconteceu com Chris?" Ele perguntou, depois de engolir um pedaço de cenoura, que era muito grande para sua boca. "Como é que você vai desfazer o boato de que está noiva?"

"Eu te conto mais tarde". Ellen disse com um sorriso que o deixou confuso.  "Mais tarde ... o que você tem que fazer agora?" Ele perguntou, um pouco incrédulo.

Arqueando as sobrancelhas com seu tom de voz, ela se levantou da cadeira e afastou-se do balcão. Virando as costas para ele, puxou sua camisa para cima e sobre a cabeça de modo que suas costas nuas ficaram completamente expostas. Olhando para ela de boca aberta, ele ficou sem palavras. Finalmente, quando ele estava prestes a perder todo o pensamento consciente, ela virou a cabeça e se dirigiu a ele.

"Eu malhei esta manhã, estou toda suada. Eu estava pensando em tomar um banho e me perguntava se você queria se juntar a mim." Patrick ficou tão chocado, que emudeceu. Com o seu silêncio, Ellen começou a se afastar. "Eu acho que você pode apenas esperar aqui, então ..." A voz dela sumiu na diversão.

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Ele quase caiu da cadeira tentando chegar até ela. "NÃO!" Ele gritou desesperadamente, fazendo com que ela risse. Respirando fundo, ele tentou ficar sob controle. "Quer dizer, não vou esperar aqui, claro que eu vou acompanhá-la."

"Bom". Foi tudo o que ela disse, enquanto ele seguia sua forma seminua pelas escadas acima.

Seguir Ellen subindo as escadas, era uma nova aventura para Patrick. Ele ainda estava atordoado, e sua mente estava cambaleando, sabendo que Ellen estava quase nua na frente dele. Mesmo que seu desejo crescesse e crescesse, ele não poderia ajudar na maneira que seu estômago esfriou logo que pisou com o pé dentro do quarto.

O quarto era decorado em cores brilhantes e o mobiliário era de mogno. Tinha um clima mediterrâneo, o que era sofisticado, mas excêntrico. Embora o quarto exalasse Ellen por toda parte, mais ele olhou ao redor, mais ele se tornou desconfortável. Os tênis de um homem estavam ao lado da cama. A porta do armário estava aberta, dando uma visão clara a Patrick das roupas masculinas que estavam dentro.

Balançando a cabeça, ele recuou inconscientemente. Este não era o seu quarto. Esse era o quarto que Chris tinha chamado de seu. Olhando para a cama grande, ele poderia claramente ver Chris tocá-la, beijá-la, fazer sexo com ela. Isto o fez ficar doente.

"El ... eu acho ... eu não deveria estar aqui." Ele gaguejou. Ellen tinha ido até a porta do banheiro, sem perceber que ele estava congelado no centro do quarto. Voltando-se para enfrentá-lo, ele ficou mudo e atordoado, mais uma vez, pela visão de seu corpo nu.

De alguma forma, sem que ele percebesse, ela tinha tirado suas calças e ficou completamente nua na frente dele. Foi a primeira vez que ele a via assim. Na noite do trailer, ela usava o vestido e, mesmo quando ele o tinha tirado, estava muito escuro para apreciar realmente o corpo dela.

Em pé, na luz natural do quarto, Patrick não tinha certeza de que parte do seu corpo ele olhava primeiro. Uma vez que os seus olhos encontraram seu rosto, ele notou um sorriso tímido em seus lábios. "Você é tão linda." Ele disse em adoração, e não se importava que ele tivesse dito isso antes.

"Obrigada." Ela disse graciosamente. O rubor em seu rosto mostrou quão humilde ela era. Após alguns segundos, Ellen recuperou-se, e seu rosto vermelho desapareceu. "Está tudo bem. Chris não vai estar de volta até amanhã para pegar suas coisas ..."

"Não é isso." Ele disse, tentando esquecer que seus seios estavam subindo e descendo a cada respiração que ela dava. Tornava-se cada vez mais difícil manter os olhos nos dela, mas ele tinha que fazer. A presença de Chris no quarto era muito forte, e ele se sentiu extremamente fora de lugar ali.  Tomando suas palavras como rejeição, ela cruzou os braços sobre o peito nu. "Você não quer estar aqui?" Ela perguntou, incrédula.

 "Ellen, eu não teria vindo esta manhã se eu não quisesse estar aqui. Mas, este quarto ... Eu só ... é demais. Este ainda é o quarto de ..." Patrick não poderia mesmo dizer seu nome. "Eu não posso fazer amor com você, quando tudo que eu consigo pensar é nele te tocando com as mãos."

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Houve um breve vislumbre de compreensão nos olhos e nariz de Ellen, em seguida, ela disse com diversão. "Quem disse alguma coisa sobre sexo aqui?" Ela provocou-lhe, apreciando o amuo que se formou em seus lábios. Ele ficou confundido por um segundo, e então sua carranca virou um sorriso, quando ele percebeu que ela estava brincando.

"Eu acredito no que você disse Miss Pompeo".  "Eu disse que queria que você tomasse um banho comigo ..." Suspirando, ele achava cada vez mais difícil resistir a ela.  "El, não posso fazer isso aqui ..."  "Chris usou o banheiro no corredor. Ele quase nunca pisou neste. ... Mas se você não consegue parar de pensar nisso ... eu entendo." Sua voz se transformou em um sussurro lascivo, e Patrick se aproximou, mesmo sem perceber.  "Você nunca ... lá ...?" Ele não precisou terminar sua sentença antes que ela concordasse.

"Não. Nunca". Assistindo seus olhos adquirirem uma tonalidade mais escura por causa de seu desejo, ela sabia que ele tinha acordado, então ela se virou e entrou no banheiro.

Balançando a cabeça divertido, Patrick escolheu, mais uma vez, segui-la. O banheiro era simplesmente decorado, e parecia quase exatamente como o banheiro em sua casa. Olhando em volta, ele notou uma grande banheira de hidromassagem e chuveiro de tamanho normal. Não havia, realmente, nada extravagante nesta casa. Nada que fizesse alguém pensar que Ellen era a estrela de um programa de TV de sucesso. Cada quarto era tão humilde como ela era.

Fechando a porta, para que ele fingisse que nunca o quarto do outro lado existiu, Patrick foi recebido com as risadas de Ellen.

Sua respiração ficou difícil, quando ele a viu dobrada sobre a banheira. Ele tinha certeza de que a dela estava difícil também, porque o processo de colocar bolhas estava demorando para sempre. O quarto em torno dele desapareceu e, de repente, ele foi superado pela necessidade de estender a mão e tocá-la.

No momento em que Ellen se levantou e se virou, Patrick estava ao seu lado. Seus olhos estavam escuros com o desejo e ele tinha um olhar determinado em seu rosto. Sem aviso, ele puxou o corpo nu para o seu e começou a beijá-la na boca.

Soltando um uivo de surpresa, Ellen envolveu seus braços em volta de seu pescoço e gemeu quando ele intensificou o beijo. As mãos de Patrick percorriam suas costas, até a curva dos quadris e, depois, sua bunda firme. As mãos dela imitaram as dele, tentando se desfazer de seu jeans, mas ele a puxou para perto dele para que o movimento fosse impossível. Ela era dele. Toda dele ... e ele segurou-a mais apertado como um lembrete.

Mordiscando os lábios, Ellen soltou um suspiro frustrado quando ele tirou suas mãos para longe do zíper de sua calça. Girando em torno dela, mas sem tirar as mãos dela, ele

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a empurrou para trás, para trás, até sua bunda suavemente colidir contra o balcão da pia.

"Eu estou no controle desta vez." Patrick declarou com seu fôlego em farrapos. Ela teve a maior parte do controle da última vez que estiveram juntos, e ele deixou. Mas, desta vez era diferente. Ele queria arrebatá-la, e ele tinha que manter a mão dela afastada dele o tempo suficiente para conseguir fazê-lo.

Os seios de Ellen eram lindos e ele não foi capaz de resistir a tomá-los em suas mãos, apertando-os suavemente. "Você não tem idéia de quantas vezes eu quis fazer isso". Patrick admitiu, antes de abaixar e deixar a sua língua tocar o mamilo duro. Ele gemia baixo em sua garganta, quando ele se mudou para o outro mamilo e foi recompensado pelo gemido agudo de aprovação de Ellen.

Seus gemidos foram direto para sua virilha e ele não queria mais nada, além de fazer o seu caminho dentro dela, mas sentiu a necessidade de agradá-la primeiro. Ele queria ver o rosto dela em êxtase.

Erguendo-a por seus quadris, ele fez com que ela se sentasse sobre o balcão. Sorrindo, quando ela engasgou com a frieza debaixo dela, ele encontrou os seus lábios mais uma vez.

O toque de suas línguas era ardente e ele percebeu que estava perdendo o controle. Teria sido muito fácil deixar os lábios correr por todo o seu corpo. Mas, esse não era o plano. Para recuperar o controle, ele moveu a mão até a junção das coxas e enfiou um dedo na umidade da qual ele se lembrava muito bem.

Seus quadris avançaram para ele quando o seu polegar acariciou seu clitóris. Ellen ofegava. "Patrick .... por favor." Ela implorou, e ele não tinha certeza de que era possível, mas isso o deixava mais tonto de desejo ainda.

"Você gosta disso?" Ele a queria, ele queria sentir a sua umidade em torno de seu membro alargado, mas gostava de ter o controle. Ele gostava de vê-la pedir. Não era algo que ele conseguisse todos os dias.

"Sim". Ele parou de propostas e seus olhos se abriram. "Não pare". Com um sorriso malicioso, ele ficou de joelhos, e trocou seus dedos por sua boca. Ele não tinha certeza de que ela gostaria, mas não demorou muito para descobrir, quando ele chupava seu clitóris e seus quadris balançavam descontroladamente novamente.

"Por favor, por favor ..." Ela implorou depois de alguns minutos e ele percebeu que ela estava completamente à sua mercê.  "Por favor, o quê?" Seus dedos estavam fazendo lenta e deliberadamente, círculos em torno de suas dobras úmidas e com um gemido frustrante, ela se abaixou e encontrou a sua dureza. Agarrando-o através de seu jeans, ela foi então para o seu zíper novamente.

"Eu quero você dentro de mim." Arqueando sua testa, ele tentou não gemer quando sua pequena mão, finalmente, encontrou seu pênis dentro de sua calça.  "Você tem certeza?" Ele falou, deixando sua língua passear pelo seu clitóris novamente.

"Sim". Quando sua mão se fechou ao redor de seu pênis, ele sabia que estava perdido.

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Ela sabia exatamente o que estava fazendo quando ela passava sua mão para cima e para baixo. Seu corpo ficou tenso quando as sensações o levaram.

"Jesus ..." Ela fez o mesmo movimento novamente e ele gemeu. "Ok, ok ... pare com isso." Ele gaguejou, apesar de ser a última coisa que ele queria que ela fizesse. Ellen não perdeu tempo e puxou suas calças para baixos.

Ele beijou-a e a mão dela agarrou seu pênis novamente. Ele havia perdido o controle totalmente, e realmente não importava. Mas, ele tirou a mão dela de qualquer maneira e substituiu-o com a sua própria. Escorregando para dentro dela, ele pensou que a sensação foi ainda melhor do que ele se lembrava. Ele foi lentamente no início, deixando-a se acostumar com ele. Os olhos de Ellen se fecharam na sensação e ela ergueu os quadris mais para cima.

Com movimentos lentos, ele entrava e saía de dentro dela, e ela unhava suas costas, como prova de que ela gostava. Mas, Patrick não estava indo rápido o suficiente para ela, e logo os gemidos viraram contestação.

"Mais rápido, mais rápido, por favor."

"Eu quero que dure." Ele argumentou, fechando os dentes com a batalha interna furiosa em sua cabeça. Seria tão fácil de atendê-la até que ambos estivessem satisfeitos, mas, as sensações eram tão boas que ele nunca queria que acabassem.

"Pare de me torturar." Ela exigiu em um grito estridente. Dando um grampo em suas paredes vaginais com um sorriso perverso, ela o levou a loucura.

"Merda ... não faça isso."

"Tente me parar." Olhando para o desejo em seus olhos, ele não podia agüentar mais, não havia nada que pudesse impedi-lo de acelerar, e não demorou muito para que chegassem ao êxtase e ficassem numa satisfeita exaustão.

“Ellen, eu amo você”.

“Paddy, eu também amo você, muito.”

 

Compartilhar de um verdadeiro banho com Ellen era bem diferente daquele falso que tinham compartilhado como Meredith e Derek na tela. Ellen estava sentada em seu colo, na mesma posição que Meredith, mas desta vez, ela estava nua, e suas mãos estavam livres para vaguear sobre cada centímetro de sua pele escorregadia.

Risadas irromperam de sua boca, quando ele, involuntariamente, fez cócegas nos seus lados. Os pés de Patrick estavam dobrados em torno de seu corpo, enquanto os de Ellen estavam estendidos para o outro lado da banheira. Suas pernas longas e delgadas, ocasionalmente, batiam na água borbulhante.

"Então, agora que estou ‘limpa’, você quer a versão real de ontem?"  "Isso seria bom".

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"Eu disse a ele que precisávamos conversar. ... Acho que ele sabia o que estava por vir, mas ele insistiu em levar-me para almoçar fora de qualquer maneira." Batendo seus pés bem cuidados na água, Ellen contou a história o mais indiferente possível. Ela tinha magoado Chris. Ela sabia disso, e queria esquecer.

"Senti-me mal em dizer não. Ele estava quase implorando comigo ... então eu fui. Os paparazzi devem ter sido avisados, porque eles nos cercaram no segundo que chegamos lá."  "Você acha que eles seguiram você?" Patrick perguntou em voz alta, sem saber por que razão Ellen ir almoçar com o ‘namorado’ seria um evento tão grande.  "Eu não penso assim. Mas, quem sabe? Estou apenas esperando que eles não tenham te visto entrando aqui."

"Eles não viram." Ele respondeu confiante. Ele havia deixado sua casa às 6 da manhã para começar seu pequeno-almoço. Sua rua estava abandonada e ele estava bastante certo de que ninguém estava por perto, quando ele caminhou até a casa dela. Não importa de qualquer maneira, ele pensou um pouco amargamente. Os meios de comunicação assumiram que Ellen estava noiva de Chris. Se ele fosse fotografado, diria que estava indo felicitar uma amiga.

"Espero que não. Eles estavam por toda parte no restaurante. Nunca foi tão ruim assim antes, eu não sei o que despertou tanta atenção. Eles não sabiam que eu estava indo para romper com Chris."

"Hmm ..." Patrick tinha algumas idéias. Chris poderia facilmente ter dado a dica, ou somente disse onde eles estavam indo com antecedência. Porém, ele não sabia ao certo por que o homem faria isso, e de modo a não perturbar Ellen, ele manteve esses pensamentos para si mesmo.

"Foi frustrante. Não é fácil romper com alguém, muito menos com paparazzi tirando fotos a cada dez segundos." Patrick estava escutando atentamente, mas seu pescoço delicado era uma distração. Ellen tentou desviar de seus lábios, mas não adiantou.  "Você quer saber ou não?" Ela pediu, tentando mais uma vez mover o pescoço para fora de seu alcance.  "Sim". Seus lábios ainda estavam descansando contra sua pele, por isso a sua resposta foi abafada.  "Quando você parar. Estes lábios são perigosos."  "Hmmm ... Vou levar isso como um elogio."

"Paddy!" Ela disse, mas teve problemas para manter seu riso dentro da boca. "Eu não consigo me concentrar quando você faz isso".  "Isso não é o ponto?" Ele brincou, apreciando a forma como a sua voz subiu de tom, juntamente com seu nível de irritação. "Não, se você quiser saber a verdadeira história. Mas, eu acho que você pode viver

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apenas com a versão da mídia sobre ela. Nesse caso, é melhor você sair da minha banheira antes de meu noivo chegar em casa." Suas palavras o arrepiaram imediatamente.  "Você não tem um noivo." Ele disse em um tom baixo.

"Talvez eu tenha. Você não sabe até eu terminar a maldita história". O interior de Patrick estava queimando de fúria novamente, com o simples pensamento de ter um homem chamando-a de noiva. Ela era sua, toda sua, e a sua possessividade assumiu.  "Você não tem um noivo." Ele disse novamente, com mais severidade. Sufocando uma risada na parte traseira de sua garganta, Ellen sorriu.  "Awwww .... Paddy, eu nunca soube que tinha esse lado ciumento."  "Eu não sou ciumento". Ele mentiu. "Mas, eu sou possessivo".

"Melhor ainda". Ela falou de volta para ele antes de ajustar-se em seu colo. "O possessivo, o ciumento Patrick, me excita." Ela sussurrou, apreciando a forma como seu corpo reagiu de imediato às suas palavras.  "Aposto que é verdade." Ele ficou momentaneamente distraído com seu corpo sobre o seu, mas ele conseguiu se manter sob controle. Ele precisava saber o que tinha acontecido com Chris, aquilo estava começando a incomodá-lo. "Termine a sua história."  "Ah ... agora você quer que eu termine?" Ela provocou, mas ele cravou os dentes no lóbulo de sua orelha e ela foi forçada a se render. "Ok, ok, basta parar de fazer isso."  "Fechado, agora diga-me."

"Nós almoçamos. ... Foi estranho. Para dizer o mínimo. Ele agia como se nada tivesse acontecido ... Então, eu disse ele que eu não estava feliz. ... Que eu não era feliz já tinha algum tempo e que eu queria romper com ele. "

"Você quis dizer a ele sobre mim?" Patrick não queria interromper, mas ele simplesmente precisava saber. Ele prendeu a respiração à espera da resposta. Ela contando a Chris sobre eles tornaria tudo real. Isso significava que eles estavam realmente a avançando com a relação.

"Sim". Bem, tudo não. Eu não lhe disse o que aconteceu na outra noite no trailer. Disse-lhe que tinha me apaixonado ... mas que nada havia acontecido."  "Você mentiu?" Ele não teve a intenção de fazer essa pergunta em voz alta.  "Que diabos eu deveria fazer? Ele é um homem bom. Eu já o tinha ferido o suficiente ... eu não podia causar mais dano." Ela falou, sentindo raiva súbita do homem atrás dela.

"Eu sei". Ele respondeu se desculpando. Ele não tinha o direito de julgá-la ... ou comentar sobre o que ela disse a Chris e tudo mais. Patrick não tinha contado sobre Ellen para Jill ainda. Ele sabia que tinha de fazê-lo, eventualmente. Mas, ele também sabia que, uma vez que ele o fizesse, iria mudar tudo sobre seu divórcio. Ellen não foi o

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motivo do seu casamento ter falhado, mas ele não tinha certeza de que Jillian iria acreditar nisso.

"É melhor saber mesmo. Isto não foi exatamente fácil para mim. Eu deveria ter falado com ele quando voltamos de Paris. Sei que, tudo o que fiz a ele ao longo do tempo não foi justo." Ela havia dito isso antes, mas ainda o surpreendeu. Muitas pessoas não tinham a consciência de ser capazes de admitir quando eles estavam errados, especialmente quando sentimentos estão envolvidos. Não sabendo o que dizer, ele ficou quieto, deixando-a continuar. Levando o seu silêncio como uma aceitação, ela continuou.

"As coisas ficaram meio ruins depois disso. Ele estava transtornado. E com raiva. Mas, mais chateado ... eu diria. Ele disse que tinha suspeitado de nós por algum tempo, mas tinha me dado o benefício da dúvida, até recentemente." As palavras de Ellen eram sombrias, e Patrick sabia que recontar a história estava começando a desgastá-la.

"Você não precisa me dizer tudo, se você não quiser." Ele disse a ela, sacrificando a sua curiosidade para poupá-la de mais dor.  "Não, eu tenho que falar. Você merece saber a verdade. Então você saberá com certeza o que aconteceu ... porque eu não estou realmente certa sobre o que as pessoas estão dizendo."  "Tudo o que eu preciso saber é que as coisas estão terminadas com ele."

”Eu preciso te dizer." Ela insistiu, e ele tomou a mão dela na sua e apertou-a firmemente. "Eu o machuquei e me sinto terrível sobre isso ... dizendo que isto é o meu castigo." Patrick pensou que isso era ridículo e teria dito a ela, mas ela continuou falando e assim ele só deixou ela continuar a falar. Ele viu que ela estava sendo muito dura com si mesma. Ambos tinham machucado pessoas, ambos tinham cometido erros, e tudo o que podiam fazer era pedir desculpas e seguir em frente.

"Depois de tudo o que eu disse, ele ainda estava disposto a ficar comigo. Ele disse que me amava ... e faria o que fosse necessário para salvar o nosso relacionamento."  "Isso ele não verá acontecer." Patrick disse, e outra vez as palavras não deviam ter saído de sua cabeça. Ele achava que, com certeza Ellen iria matá-lo, mas ela apenas encolheu os ombros.

"Não importa o seu raciocínio, ele jurou que poderia resolver as coisas. Então ele puxou este anel ... e colocou no meu dedo antes que eu mesmo tivesse a chance de dizer qualquer coisa. As câmeras já estavam pipocando, eu pude ouvi-las, e eu podia ver as pessoas olhando-nos e eu só sabia que eu não podia dizer não naquele momento. Então, eu não disse nada até que voltamos para o carro. "

"Ah, então, para os paparazzi em causa, você está noiva?"  "Sim ..." Ela balbuciou timidamente. "Sinto muito, mas não há nenhuma maneira que eu pudesse humilhá-lo assim."  "Eu entendo". Patrick assegurou, aconchegando o rosto perto de seu pescoço. "Eu teria feito a mesma coisa."

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"Eu disse a ele no carro, que eu não poderia casar com ele. ... Que as coisas estavam definitivamente terminadas e ele não disse nada. Mas, quando chegamos em casa ele foi balístico." Patrick ficou com o corpo tenso em torno dela, mas ela colocou uma mão reconfortante em sua perna. "Ele gritou e falou um monte de coisas. Mantive distância, e foi bem. Esse foi o dia emocionante que eu tive ... até que você veio a noite e o tornou ainda mais emocionante."

 "Eu ainda estou arrependido." Ele disse automaticamente, sabendo que ele merecia.  "Eu acho que ... isso significa que temos de manter segredo ... do que nós somos um para o outro." Ela disse hesitante, ainda não totalmente à vontade para falar sobre o que eles eram. Eles não tinham discutido o que estavam fazendo, ou como eles iriam fazer.

 "Nós somos .... um casal." Ele disse a ela, mesmo que soasse estranho para ele. Ela era o amor da sua vida ... mas ela não era sua esposa, namorada ... e não parecia fazer justiça a sua relação.  "Um casal exclusivo?" Ela era apenas meio séria, aproveitando a reação de ciúmes dele.  "Extremamente exclusivo".  "Bom. Eu não quero dormir com ninguém de qualquer maneira."

 "Isso é o que eu gosto de ouvir." Ele provocou, mas seu humor era curto. Perceber que eles eram um casal, fazia a sua mente ficar cheia com as ramificações do que aquilo realmente significava. Ninguém poderia saber sobre isto, ainda. Se a Disney descobrisse, eles iriam mandá-lo embora de Encantada. Ele ainda não tinha idéia do que significaria para Jill .... ou para sua filha, que não tinha idéia de que seus pais já não estavam mais juntos. De repente, sentiu que o peso do mundo estava em cima de seus ombros.

 Sentindo sua tensão repentina, Ellen voltou-se nos seus braços para que pudesse enfrentá-lo. "Vamos manter isto ... entre nós agora. Ok? Mesmo que ela não tivesse idéia de como isso seria mesmo possível, ela esperava que seu tom confiante pudesse fazê-lo se sentir melhor. "Nós vamos levar um dia de cada vez ..."

 "E quando Encantada estrear?" Ele estava se referindo ao próximo ano. Quando ele e Jill seriam capazes de obter o divórcio, e ele seria, tecnicamente, um homem livre. Era quando o seu futuro começaria. O futuro que ele e Ellen poderiam fazer juntos.

"Nós vamos cruzar essa ponte quando chegarmos a ela". Era tudo o que ela poderia dizer. Abraçando-a mais uma vez, Patrick começou a beijá-la, e logo estavam fazendo amor. Desta vez, mais calmos, mais apaixonados. “Eu te adoro, Ellen Pompeo, demais”. “Eu te amo, Patrick Dempsey, para sempre.” Eles não tinham idéia do que o futuro tinha reservado para eles. Eles não tinham idéia do que podia acontecer com eles no dia seguinte, por isso era mais seguro ... pensar em um passo de cada vez.