apostila perito parte 6

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    PERCIA EM DOCUMENTOS OFICIAIS

    Identidades e Documentos Falsos ou Adulterados

    A falsificao de documentos e as fraudes documentais em geral so um problema crescente

    no Brasil e no Mundo.

    No mercado clandestino e criminoso encontra-se de tudo: Cdulas de Identidade, Carteira

    Nacional de Habilitao, CPF, comprovantes de renda, comprovantes de residncia, certides

    de nascimento, Passaportes etc.

    suficiente o interessado "encomendar" o que precisa e fornecer uma fotografia para poder

    receber um verdadeiro "kit estelionato", como ocorre em plena luz do dia na Praa da S, um pontomovimentadssimo no Centro de So Paulo.

    Isso resulta em inmeras contas bancrias abertas de forma irregular, em nome de pessoas

    inexistentes, ou mais facilmente em nome de quem teve sua identidade roubada(muitas vezes

    atravs de acesso indevido cadastros de lojas, imobilirias, etc.) ou extraviada. Estas contas e

    estes documentos, alm de poder ser utilizados na realizao direta de fraudes, sero ferramentas

    perfeitas para receber e movimentar dinheiro obtido com fraudes ou atravs de outros crimes.

    De posse de um bom documento falso, o golpista, alm de abrir contas, pode aplicar muitos

    outros pequenos e grandes golpes... Alugar imveis, assinar contratos (de financiamento, por

    exemplo), comprar carros, comprar bens parcelados, contratar servios, receber benefciosetc.

    Casos clssicos so aqueles em que os golpistas oferecem em jornais de grande

    circulao motos ou carros novos em condies vantajosasou emprstimos pessoais sem

    restries ou grandes formalidades.

    O pagamento dos valores ou das comisses sempre atravs de depsito em uma destas

    contas abertas com documentos falsos.A negociao costuma ser realizada por um telefone

    celular pr-pago ou mvel (tipo Embratel/Vesper)- aquele que funciona em qualquer lugar - ou

    adquirido com nome falso ou com outra identidade roubada(nesse caso outra vtima poder

    receber as contas telefnicas dos golpistas).

    Existem vrios tipos de documentos falsificados, com diferentes nveis de qualidade e

    sofisticao. Em se falando de documentos de identificao, os casos mais comuns so:

    1) Documentos montados a partir de espelhos autnticos, roubados e sucessivamente

    preenchidos com dados de identidades fictcias ou verdadeiras (roubo de identidade). Podem

    ser identificadospelos caracteres usados, formatao do texto, furos de segurana e

    outros detalhes, conforme veremos adiante.

    2)Documentos montados a partir de espelhos falsosmas impressos com qualidade

    (offset). Normalmente as cores e detalhes do espelho diferem do original. Tambmfreqente o preenchimento com caracteres e demais detalhes diferentes dos originais.

    3)Documentos verdadeiros, roubados e adulterados. O caso mais comum o da

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    substituio da foto, atravs de recorte da original, colagem da nova e sucessiva

    replastificao do documento. Nos novos documentos com foto digitalizada isso mais

    difcil.Podem ser identificados pela espessura anormal da plastificao (na realidade so

    quase sempre duas plastificaes uma em cima da outra)e por outros detalhes...

    4)Documentos escaneados, adulterados ou re-montados e impressos com impressoras

    coloridas laser ou jato de tinta.Apesar da alta definio de algumas impressoras,normalmente a qualidade da impresso ruim, faltam definio e detalhes e as cores e

    caracteres usados so diferentes.

    Uma dica fundamental em caso de roubo ou perda de documentos, alm de fazer

    imediatamente um Boletim de Ocorrncia (B.O.) na Polcia, e tambm informar o mais

    rapidamente possvel os rgos de proteo ao credito (SERASA, SPC, SEPROC...)a respeito

    do ocorrido. Isso para que, em caso de qualquer consulta, aparea a indicao de possvel uso

    indevido dos seus documentose seja, portanto solicitado um eventual contato pessoal prvio por

    telefone, com voc, para confirmao da operao/compra.

    Contas abertas com documentos falsosso tambm muito utilizadas em esquemas de

    lavagem de dinheiro assim como em vrios outros tipos de fraudes mais sofisticadas. De formageral, poder dispor de uma identidade falsa e no rastrevel abre muitas possibilidades para

    um criminoso. o laranja perfeito, invisvel e no rastrevel, alm de confivel, pois virtual,

    sendo na realidade o prprio criminoso.

    Pode-se afirmar que grande parte das fraudes envolvem, em algum momento, o uso de

    algum tipo de documento ou identidade falsa.Isso porque, na hora de receber, via canal bancrio

    ou outro, o dinheiro fruto da fraude (seja qual for o esquema aplicado), os golpistas preferem, para

    disfarar sua atuao e no serem identificadose conseqentemente pegos, utilizar este tipo de

    artifcio.

    til lembrar que a lei brasileira considera documentos vlidos para identificao pessoal osseguintes:

    Carteira ou Cdula de Identidade (R.G. ou R.N.E.).

    Passaporte.

    Carteiras Profissionais emitidas pelos conselhos (OAB,CRECI,CRC,CRM...), modelos com

    foto.

    Carteira de Trabalho.

    Carteiras Funcionais emitidas pelas reparties pblicas.

    Carteira Nacional de Habilitao (CNH), modelos com foto.

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    Detalhes a serem observados nos RGS ( Estado de So Paulo)

    A partir de 1986 o nmero do RG tem dgito;

    Antes de 1986 o nmero do RG era datilografado;

    Antes de 1983, na fotografia, a cabea era voltada para a digital;

    Aps 1983, na fotografia, o tronco voltado para a digital;

    Devemos verificar a fotografia, a idade da pessoa e quando tirou o RG ( data de expedio dodocumento) e ver se h alguma discrepncia.

    Verificar se a data de expedio no feriado;

    No RG no podem existir erros de portugus;

    Observar o perodo da expedio e qual o nome do delegado que est assinado;

    Observar tambm a relao de Poupa Tempo do Estado de So Paulo;

    Diferena da consulta de RG pelo nmero e pelo nome completo.

    CONFIRMAO DE CPFS - Como verificar se o CPF falso

    Em 90% dos casos, esta simples soma dos nmeros do CPF demonstra a veracidade do

    documento.

    Exemplo:N do CPF 003.939.708-41

    Somando-se os nmeros do documento (0+0+3+9+3+9+7+0+8+4+1) o resultado 44.

    A soma dos nmeros deve resultar sempre em dois nmeros iguais.

    Uma outra maneira de verificar a veracidade do documento conferir o ltimo nmero antes

    do dgito, de acordo com a tabela abaixo:

    Exemplo:N do CPF: 003.939.708-41

    Cdigo 8(ltimo nmero antes do dgito de verificao) corresponde ao Estado de So Paulo.

    Veja abaixo o cdigo de Identificao por Estado:

    Cdigo 0:Rio Grande do Sul

    Cdigo 1:Distrito Federal - Gois - Mato Grosso - Mato Grosso do Sul - TocantinsCdigo 2:Par - Amazonas - Acre - Amap - Rondnia - Roraima

    Cdigo 3:Cear - Maranho - Piau

    Cdigo 4:Pernambuco - Rio Grande do Norte - Paraba - Alagoas

    Cdigo 5:Bahia - Sergipe

    Cdigo 6:Minas Gerais

    Cdigo 7:Rio de Janeiro - Esprito Santo

    Cdigo 8:So Paulo

    Cdigo 9:Paran - Santa Catarina

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    CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAO - CNH

    H poucos anos a Carteira Nacional de Habilitao (CNH) conta com novo formato para

    garantir maior segurana do portador. A antiga CNH no era considerada um documento de

    identificao, pois carecia de foto e outras informaes complementares capazes de individualizar o

    motorista. A ausncia da foto era suprida com a apresentao da Cdula de Identidade e limitava a

    CNH apenas na esfera da habilitao de veculos automotores.

    Com as modificaes implementadas, a nova CNH passou a ser um autentico documentode identificaoe contem sistemas de segurana que visam dificultar a falsificao. Seno

    Vejamos:

    1) Foto do motorista: Colorida e impressa por sistema de no impacto, sem relevo, com alta

    definio. No fundo da fotografia a imagem do portador mesclada por meio de "scanner" onde se

    pode ler a expresso "Carteira Nacional de habilitao".

    2) Impresso de dados do Motorista:No feita por impresso de impacto, ou seja, no sentida

    pelo tato e efetuada em duas cores: preto e vermelho.

    3) Delacrome: uma pelcula plstica existente em uma nica face da CNH que protege os dados

    impressos.

    4) Fios em Negrito: Presentes na tarja lateral da face frontal da CNH e inseridos em relevo e desta

    forma passveis de verificao a olho nu ou tato.

    5) Talho-Doce Positivo: Impresso em relevo em vrios pontos da CNH, dentro os quais o Braso

    da Republica e no texto "Republica Federativa do Brasil".

    de se lembrar que proibida a plastificao da Carteira de habilitao e o leitor s poder

    t-la quando o exame mdico vencer ou no caso de perda, furto ou roubo de sua antiga habilitao.

    A nova habilitao apresenta vrias modificaes visando maior segurana como apontamos

    acima. Vale pena apresentar outros itens que dificultaram a ao dos falsificadores e

    estelionatrios:1)Foi includo um terceiro cdigo numrico de validao.

    2)O papel de que confeccionada, apresenta marca d guaimpressa com a imagem da bandeira

    do Brasil e o logotipo do Denatran(Departamento Nacional de Trnsito).

    3)Outro item de segurana importante a faixa hologrfica bidimensional, parecida com a

    existente na nota de vinte reais.

    4) Parte da impresso da nova CNH ter uma tinta especial que provoca relevo, conhecida por

    calcografia.

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    DOCUMENTOS FALSOS APREENDIDOS PELA POLICIA DE SP:

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    PERICIAS EM CDULAS (DINHEIRO)

    Notas Brasileiras (Reais):

    Ao recebermos uma cdula (principalmente de grande valor) devemos sempre verificar os

    principais elementos de segurana: a marca d'gua, a imagem latente e o registro coincidente.Cerca de 60% das cdulas falsas no possuem marca d'gua. O fato do papel ser

    aparentemente verdadeiro, porm, no garante que a cdula seja autntica. 15% das falsificaes

    do Real so obtidas a partir da lavagem de cdulas de menor valor. As demais cdulas

    falsificadas (aproximadamente 25% do total) utilizam papel parecido, mas no autntico, com

    marcas de gua diferentes e vrios outros detalhes alteradosem relao as cdulas

    verdadeiras.

    1. Observe a marca d'gua. Cerca de 60% das cdulas falsas retidas pelo Banco Central

    no apresentam marca d'gua.

    Segure a cdula contra a luz, olhando para o lado que contm a numerao. Observena rea clara esquerda, as figuras que representam a Repblica ou a Bandeira Nacional,

    em tons que variam do claro ao escuro.

    As cdulas de R$50,00 e R$100,00 apresentam como marca d'gua apenas a figura da

    Repblica.

    As cdulas de R$1,00, R$5,00 e R$10,00podem apresentar como marca d'guaa figura da

    Repblicaou a Bandeira Nacional.

    A cdula de R$2,00apresenta como marca d'guaapenas a figura da tartaruga marinha

    com o nmero 2.

    A cdula de R$20,00apresenta como marca d'guaapenas a figura do mico-leo-dourado

    com o nmero 20.

    2. Sinta com os dedos o papel e a impresso.

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    O papel legtimo menos liso que o papel comum. A impresso apresenta relevo na

    figura da Repblica (efgie),onde est escrito "BANCO CENTRAL DO BRASIL" e nos

    nmeros do valor da cdula.

    3. Observe a estrela do smbolo das Armas Nacionais nos dois lados da cdula.

    Olhando a nota contra a luz, o desenho das Armas Nacionais impresso em um lado

    deve se ajustar exatamente ao mesmo desenho do outro lado.4. Observe as micro impresses.

    Com o auxlio de uma lente, pequenas letras "B" e "C" podero ser lidas na faixa clara

    entre a figura da Repblica (efgie) e o registro coincidente (Armas Nacionais) e no interior

    dos nmeros que representam o valor.

    5. Observe a imagem latente.

    Observando o lado da cdula que contm a numerao, olhe a partir do canto inferior

    esquerdo, colocando-a na altura dos olhos, sob luz natural abundante: ficaro visveis as

    letras "B" e "C".

    6 . Linhas multidirecionais.

    As notas de real tambm contam com linhas retas, paralelas, extremamente finas e

    bastante prximas entre si, dando a idia de que houve uma impresso contnua no local.

    Apesar de estarem em toda a extenso da cdula, as linhas podem ser vistas mais facilmente

    na rea da marca d'gua.

    7 . Fibras coloridas.

    Ao longo de toda a cdula, podem ser vistos pequenos fios espalhados no papel, nas

    cores vermelha, azul e verde, em ambos os lados.

    8 . Fio de segurana.

    Um fio vertical, de cor escura, est embutido no papel da cdula. Ele pode ser

    facilmente visto contra a luz. Est presente em todas as cdulas, menos nas de R$ 1 e R$ 5,que apresentam, como marca d'gua, a figura da Bandeira Nacional.

    9 . Fibras sensveis luz ultravioleta.

    So pequenos fios espalhados no papel, que se tornam visveis, na cor lils, quando

    expostos luz ultravioleta. So encontrados nos dois lados da cdula.

    10 . Microchancelas.

    So as duas assinaturas - uma do Ministro da Fazenda, outra do Presidente do Banco

    Central do Brasil. Sem as assinaturas as cdulas no tm valor legal.

    11. Sempre que possvel, compare a cdula suspeita com outra que se tenha certeza

    ser verdadeira.

    Nmero de Srie

    So as letras e os nmeros que identificam a cdula. No podem existir duas cdulas

    da mesma numerao.

    H trs diferentes conceitos utilizados na numerao das cdulas do real:

    Srie - um conjunto de 100.000 cdulas de mesmo valor, com as mesmas caractersticas

    grficas. Por exemplo, a numerao "A 7051045099 C" indica que esta nota pertence

    srie "A 7051".A numerao das sries sucessiva, isto , a srie "A 9999"ser sucedida

    pela srie "B0001", esta pela "B0002", e assim por diante.

    Ordem - a numerao seqencial da cdula dentro da srie. No exemplo anterior ("A

    7051045099 C"), a numerao indica que esta a nota 045099da srie "A 7051".

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    O nmero de ordem varia de 000001 a 100000.

    Estampa- identifica as sries com iguais caractersticas fsicas e/ou grficas. indicada

    pela ltima letra da numerao. No exemplo acima, por exemplo, a cdula pertence

    estampa C("A 7051045099 C").

    Notas Americanas (Dlares):

    Novas caractersticas de segurana:

    Marca de gua:A marca de gua formada por variaes da densidade do papel em

    uma pequena rea durante o processo de fabricao do papel. A imagem visvel na forma

    de reas mais claras e mais escuras quando colocada contra a luz. Em funo do fato que

    a marca de gua no consegue ser reproduzida usando copiadoras coloridas ou scanners,

    esta rende difcil utilizar papel de notas de valores menores para imprimir notas falsas devalor maior, por isso uma boa maneira para identificar as notas verdadeiras. A marca de

    gua traz a mesma figura histrica do retrato imprimido na face da nota.

    Tintas que mudam de cores:Estas tintas, utilizadas para o numero na parte em baixo a

    direita da face da nota, mudam de cor quando a nota for olhada por ngulos diferentes. A

    tinta aparece como verde quando olhada diretamente e muda para preto quando a nota

    for inclinada.

    Desenhos impressos com linhas finas:Este tipo de estrutura de linhas aparece normal

    aos olhos humanos, mas muito difcil de ser apropriadamente copiado com os atuais

    equipamentos de copia e escaneamento. Estas linhas so encontradas atrs do retrato naface da nota e ao redor do desenho histrico no verso.

    Retratos aumentados e descentrados:O retrato de maior tamanho pode incorporar

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    mais detalhes, fazendo com que seja mais fcil de reconhecer e mais difcil de falsificar.

    Tambm fornece uma maneira simples para o publico reconhecer o novo modelo de nota do

    antigo. O retrato descentrado para deixar espao para uma marca de gua e para deixar

    "corredores" exclusivos para banda de segurana nas respectivas denominaes. A imagem

    maior tambm facilita o reconhecimento da nota por quem tem problemas de viso.

    Caracterstica para baixa viso:As notas de $20 e $50 a partir das sries de 1996,eas notas de $5 e $10 a partir das sries de 1999tem um nmero grande e escuro num

    fundo claro no canto em baixo a direita do verso da nota. Este nmero, que representa a

    denominao da nota, ajuda as pessoas com problemas de viso a reconhecer a nota. Foi

    tambm introduzido um sistema legvel a maquina para ajudar os no videntes. Este sistema

    facilitar o desenvolvimento de apropriados sistema de escaneamento que podero identificar

    automaticamente a denominao da nota.

    Banda de segurana:A banda de segurana uma linha ou fita fina que passa atravs

    do substrato da nota. Todas as notas a partir das sries 1990, exceto as notas de $1,

    incluem esta caracterstica. A denominao da nota impressa na banda.

    As bandas das novas notas de $5, $10, $20 e $50 tm tambm desenhos alm dadenominao. O nmero da denominao aparece no espao da estrela da bandeira

    impressa na banda.

    A banda nas novas notasse ilumina quando colocada em baixo de uma luz ultra-violeta

    de ondas longas. Nas novas notas de $5 se ilumina de azul, nas de $10 se ilumina de

    laranja, nas notas de $20 se ilumina de verde, nas notas de $50 se ilumina de amarelo, e

    nas notas de $100 se ilumina de vermelho. Sendo que visvel em luz transmitida, mas no

    em luz refletida, a banda difcil de copiar com uma copiadora colorida que utiliza justamente

    luz refletida para gerar a imagem a ser reproduzida.

    A utilizao de uma posio diferente da banda de segurana para cada denominao denota impede determinadas tcnicas de falsificao como a de tirar a tinta de notas de valor

    inferior para depois utilizar o papel para re-imprimir notas de valor maior.

    Caracteres micro impressos:Estes caracteres impressos aparecem como uma linha

    fina a olho nu, mas os caracteres podem ser lidos facilmente usando uma simples lupa. A

    resoluo da maioria das atuais copiadoras, porm, no suficiente para copiar uma

    impresso to fina.

    Nas notas de $5 desenhadas recentemente, as micro impresses podem ser

    encontradas nas bordas laterais e ao longo da borda mais baixa do contorno do retrato

    na frente da nota.Nos novos $10, as micro impresses aparecem no nmero "10" no canto em baixo

    a esquerda e ao longo da borda inferior do contorno do retrato na frente da nota.

    Nas novas notas de $20, as micro impresses aparecem no nmero no canto em baixo

    a esquerda e ao longo da parte inferior do oval que molda o retrato.

    Nas notas de $50, as micro impresses aparecem nas bordas laterais e no colar

    de Ulysses Grant.

    Nas notas de $100, as micro impresses aparecem no nmero no canto em baixo

    a esquerda e na roupa de Benjamin Franklin.

    Nas notas das sries de 1990, 1993 e 1995, a escrita "The United States of America"

    impressa repetidamente em uma linha fora do contorno do retrato.

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    Vale ainda mencionar o indicador do Banco pertencente ao sistema do Federal reserve que

    emitiu a nota. Este indicador triplo nas notas. O banco representado pela letra grande que nas

    notas novas se encontra juntamente com um algarismo, normalmente prximo do nmero de srie.

    Nas notas antigas se encontrava dentro do selo do Fed ou em outras partes da nota. O nmero que

    est prximo da letra deve corresponder posio da letra no alfabeto, e tambm representa o

    banco emissor (nas notas antigas este nmero estava sozinho prximo do nmero de srie).A letra que precede os algarismos no nmero de srie tambm deve coincidir com a que

    representa o banco emissor.

    A lista dos bancos do sistema Fed, e relativos cdigos de Letra e Nmero a seguinte:

    Nmero Letra Banco Fed1 A Boston2 B New York3 C Philadelphia4 D Cleveland5 E Richmond6 F Atlanta7 G Chicago8 H St. Louis9 I Minneapolis10 J Kansas City11 K Dallas12 L San Francisco

    Cdulas da Unio Europia (Euros):

    Caractersticas de segurana nas notas de EURO:

    1 - Marca de gua

    A marca de gua obtida atravs da variao da espessura do papel e torna-se

    perfeitamente visvel quando a nota colocada contra a luz. A transio entre as reas escuras e

    claras gradual. Coloque a nota sobre uma superfcie escura e as reas claras tornam-se mais

    escuras. muito fcil de ver este efeito na marca de gua que reproduz o valor da nota.

    2 - Filete de seguranaO filete de segurana est incorporado no papel da nota. Coloque a nota contra a luz: o filete

    surge como uma linha escura, onde se pode ver, em caracteres minsculos, a palavra EURO e os

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    algarismos relativos ao valor.

    3 - Elemento hologrfico

    Incline a nota e a imagem do holograma exibe, alternadamente, o valor e uma janela ou um

    prtico. Como pano de fundo, vem-se crculos concntricos multicolores de caracteres minsculos

    que se movem do centro para os extremos do holograma.

    4 - Elemento que muda de corIncline a nota: os algarismos referentes ao valor no verso da nota mudam de cor, passando

    de prpura para verde-azeitona ou castanho.

    As notas de euro verdadeiras so fceis de identificar, sem ser necessrio recorrer a

    equipamento especial. preciso apenas verificar algumas das suas caractersticas. Para tal, basta

    tocar, observar e inclinar as notas. Se continuar a ter dvidas, faa uma comparao com notas que

    sabe que so verdadeiras.

    Toque e sinta

    O papel da nota: firme e ligeiramente sonoro (na realidade 100% fibra de algodo).

    A impresso: em algumas partes, em relevo. Deslize os dedos por essas partes ou raspe

    suavemente com a unha.

    Observe a nota contra a luz e verifique

    A marca de gua: coloque a nota sobre uma superfcie escura e as reas mais claras tornam-

    se mais escuras.

    O registro frente/verso: marcas impressas no canto superior de ambos os lados da nota

    completam-se perfeitamente e formam os algarismos referentes ao valor da nota.

    O filete de segurana: o filete surge como uma linha escura, onde se pode ver em caracteres

    minsculos a palavra EURO e os algarismos referentes ao valor.

    Incline a nota para ver O efeito hologrfico da banda laminada (5, 10, 20): a imagem do holograma exibe,

    alternadamente, o valor e o smbolo .

    O efeito hologrfico do elemento laminado (50, 100, 200, 500): a imagem do holograma

    exibe, alternadamente, o valor e uma janela ou um prtico.

    A banda brilhante (5, 10, 20): no verso da nota surge uma banda dourada onde possvel

    ver os algarismos relativos ao valor e o smbolo .

    O elemento que muda de cor (50, 100, 200, 500): os algarismos referentes ao valor da

    nota no verso mudam de cor, passando de prpura a verde-azeitona ou castanho.

    Notas Adicionais sobre segurana dos Euros

    Uma das caractersticas de segurana das notas de Euro o fato que tem tamanhos diferenciados,

    conforme lista a seguir:

    5 euro - 120 62 mm

    10 euro - 127 67 mm

    20 euro - 133 72 mm

    50 euro - 140 77 mm

    100 euro - 147 82 mm

    200 euro - 153 82 mm

    500 euro - 160 82 mm

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    O Nmero de Sriedas notas de Euro nico e pode ser validado usando um checksum, da

    seguinte maneira:

    Substituir a Letra inicial pela sua posio no alfabeto (por exemplo L 12, M 13,..., Z 26).

    Adicione este nmero e todos os dgitos do nmero de srie.

    Por exemplo:

    U08217383936 seria 21 + 0 + 8 + 2 + 1 + 7 + 3 + 8 + 3 + 9 + 3 + 6 = 71Adicione novamente todos os dgitos do novo nmero e continue assim at ter um nmero de um

    nico dgito. Para ser correto, este nmero deve ser 8 (no exemplo acima 7 + 1 = 8).

    A letra inicial nas notas de Euro indica o pas de emisso da nota (alguns pases ainda no

    aderiram ao Euro e portanto no emitem notas, mas j tem o cdigo de letra reservado):

    Z - Blgica

    Y - Grcia

    X - Alemanha

    W- Dinamarca

    V- Espanha

    U- Frana

    T- Irlanda

    S- Itlia

    R- Luxemburgo

    P- Holanda

    N- ustria

    M- Portugal

    L- Finlndia

    K- SuciaJ- Inglaterra

    Meio escondido na frente das notas tem um outro pequeno cdigo onde a primeira letra

    identifica o efetivo rgo que imprimiu a nota. Nem sempre isso coincide com o cdigo do pas de

    emisso, pois em certos casos notas emitidas por um certo pas podem ter sido impressas em outro.

    Alguns cdigos (entre parnteses) so reservados, mas ainda no usados por entidades que

    ainda no imprimem notas de Euro:

    (A)(Bank of England Printing Works) (Loughton) (United Kingdom)(C)(Tumba Bruk) (Tumba) (Sweden)

    DSetec Oy Vantaa Finland

    EF. C. Oberthur Chantepie France

    Fsterreichische Banknoten und Sicherheitsdruck Vienna ustria

    GJohan Ensched & Zn. Haarlem Netherlands

    HDe La Rue Gateshead United Kingdom

    JBanca d'Italia Rome Italy

    KCentral Bank of Ireland Dublin Ireland

    LBanque de France Chamalires France

    MFbrica Nacional de Moneda y Timbre Madrid Spain

    NBank of Greece Athens Greece

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    PGiesecke & Devrient Munich & Leipzig Germany

    RBundesdruckerei Berlin Germany

    (S)(Danmarks Nationalbank) (Copenhagen) (Denmark)

    TNational Bank of Belgium Brussels Belgium

    UValora - Banco de Portugal Carregado Portugal

    Cdigo de Barras:Ohando contra a luz o verso da nota, a esquerda da marca dgua aparece uma

    srie de barras verticais. As barras tem largura constante mas cumprimento diferente por cada tipo

    de nota. O numero e posio destas barras indica o valor da nota. Olhando no verso de esquerda

    pra direita, uma barra escura representa um 1 e uma barra clara representa um 0.

    Nota Cdigo de Barras

    5 0110 10

    10 0101 10

    20 1010 1010

    50 0110 1010

    100 0101 1010

    200 0101 0110

    500 0101 0101

    As notas de Euro contm duas outras medidas de segurana embutidas nos desenhos para impedir

    cpias digitais das mesmas. A primeira um formato chamado de EURion constellation que,

    quando reconhecido por certos equipamentos (copiadoras etc...), faz com que seja recusada a cpia.

    O segundo um Digimarc, uma marca dgua digital reconhecida por vrios softwares (Photoshop,

    Paint Shop Pro...) que assim recusam o processamento das imagens relativas.

    INVESTIGAES DE FRAUDES EM SEGUROS

    Fraudes e danos de Seguradoras e Planos de Sade

    Trata-se de um setor sujeito a regras particulares e onde os esquemas de fraude, s vezes,

    aproveitam situaes e caractersticas do negcio que dificilmente se encontram em outros setores

    econmicos.

    Muitas das contramedidas tambm so especficas para este mbito de fraude, apesar de

    outras serem comuns a muitos setores.

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    As fraudes mais comuns contra seguradoras so:

    Favorecer ou facilitar de alguma forma o acontecimento de um sinistro para receber a

    indenizaoou qualquer outro benefcio indevido.

    Fazer acordos com operadores/ fornecedores para que sejam cobrados procedimentos

    ou servios no realizados/prestadosou indevidos.

    Denunciar sinistros no acontecidospara favorecer o ressarcimento prprio ou deterceiros.

    Declarar modalidadesde acontecimento de um sinistro diferentes das reaisou

    ocultar/omitir informaes vitais para a correta definio de um sinistro.

    Fazer falsas declaraes ou omitir situaes de agravamento de riscopreexistentes ao

    contratar um seguro.

    Emprestar a carteira pessoal do seguro ou plano de sade para uso de terceiros.

    Falsificar documentos ou provas para conseguir um ressarcimento indevido ou para favorecer

    o ressarcimento de terceiros.

    Todas estas prticas constituem crimese podem inclusive levar a cadeia.

    Vale a pena pensar duas vezes se a pequena vantagem econmica derivante da fraude vale o

    risco de ser condenado criminalmente.

    Existem EMPRESAS DE INVESTIGAOespecializadas em deteco de fraudes em

    seguros (chamadas de "sindicantes") que combatem tais prticas e, em alguns casos, so muito

    eficazes.

    Muitas dessas empresas e tambm as prprias seguradoras contratam DETETIVES

    PROFISSIONAIS e PERITOS PARTICULARES para atuarem de forma autnoma em seus

    quadros de INVESTIGADORES DE SINISTROS.

    As seguradoras costumam contratar nossos servios quando recebem pedidos de indenizao que

    julgam suspeitos.

    Na realidade este habito ficou um pouco distorcido no Brasil. absolutamente legtimo e til

    recorrer aos servios terceirizados de empresas deste tipo para averiguar possveis fraudes, mas

    errado e at perigoso utilizar de forma sistemtica tais servios como se fossem o nico recursopara o combate a fraudes, descuidando de educao e propaganda pblica, formao e auditorias

    internas e outras medidas preventivas fundamentais.

    Alm disso o sistema de remunerao destas empresas, assim como a seleo e

    verificao da idoneidade, muitas vezes no realizado da forma que seria aconselhvel para no

    correr riscos.

    importante saber que, segundo algumas estimativas do mercado, as fraudes correspondem

    a cerca de 25% das indenizaes pagas pelas seguradoras no Brasil.

    A estimativa oficial da FENASEG que 11,6% dos sinistros pagos sejam fraudes, ou seja

    cerca de 1,45 bilhes de reais, excluindo os ramos sade e previdncia.

    Isso acarreta como obvia conseqncia um forte aumento generalizado dos prmios de

    seguros. Ou seja todos os segurados pagam um prmio bem mais caro por causa das fraudes.

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    O mesmo pode ser dito para o setor de Planos de Sade. Estimativas da ABRAMGE

    (Associao Brasileira das Empresas de Medicina de Grupo), indicam que aproximadamente 20%

    das despesas de atendimento so representadas por fraudes.

    Em alguns casos a possvel impunidade fator de incentivo as fraudes, sendo que algumas

    seguradoras acabam no processando criminalmenteos envolvidos em fraudes para evitar

    possveis danos de imagem, limitando a prpria ao recuperao dos danos econmicos. porm importante saber que a tendncia mundial no setor de seguros de melhorar a

    eficincia no combate s fraudesem proporo evoluo do mercado.

    Situao geral e estatsticas das fraudes em segurosA nvel global os principais ramos de seguros afetados por fraudes so os seguintes:

    Carros (Roubo e Incndio).

    Carros (Acidentes/Casco e RC).

    Transportes.

    Property (Incndio).

    Sade.

    Acidentes Pessoais.

    Vida.

    Responsabilidade Civil. Turismo.

    Estes ramos podem tem incidncias bem diferentes de pas a pas, em funo de vrios

    fatores. Na Austrlia, por exemplo, o ramo com o maior nmero proporcional e fraudes o ramo

    de seguros de turismo. J na Franao ramo mais fraudado o de incndio de carrosenquanto

    na Itlia o ramo de acidentes de carro.

    No Brasil a situao est longe de ser claramente definida. A Fenaseg desenvolveu em 2006

    um estudo abrangente sobre o assunto, baseado nos dados de 2005. Segundo este estudo os

    ramos mais afetados seriam os de "automvel" e "transportes", respectivamente com 13,6% e

    11,7% de fraudes.Isso provavelmente devido ao fato que muitas empresas ainda no tem sistemas eficientes

    de deteco de fraudes.

    Abaixo reportamos alguns outros nmeros interessantes no que diz respeito as fraudes em

    seguros no Brasil:

    Setores mais atingidos: Auto (Acidentes, Roubo e Incndio), Transportes e Sade.

    70% do volume de fraudes acontecem em seguros auto.

    40-45% das fraudes cometidas pelo segurado/beneficirio, 25% cometidas por

    prestadores de servios, 15% pelos corretorese o restante dividido entre funcionrios e

    outros.

    78% das fraudes acontecem na hora da indenizao, 12% na hora da contratao e 10%

    na hora da regulao.

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    Existem uns poucos organismos nacionais privados (Fenaseg, IASIU, CNIS...) que se ocupam

    do assunto, mas, at o momento, so muito pouco coordenados entre si.

    Algumas poucas seguradoras desenvolveram sistemas internos de filtragem dos sinistros

    (usando sistemas de "red flags" ou indicadores)para detectar fraudes e criaram unidades de

    investigao internas, em alguns casos bem estruturados. Alm do mais existem, no Brasil, vrios

    elementos facilitadores das fraudesentre os quais citamos: inadequada inspeo de riscos (servios terceirizados com remunerao exprimida).

    inadequada regulao de sinistros(idem como anterior).

    inadequada investigao(idem como anterior).

    inadequada filtragem prvia dos sinistros.

    freqentes falhas e desequilbrios nos controles internos das empresas.

    escassa operncia das instituies ligadas ao seguro (lobby).

    impunidade generalizada tanto por descaso e pouco preparo das autoridades quanto por

    decises das seguradoras.

    Tipos de fraudes mais comuns por cada RamoNeste captulo resumimos alguns dos tipos de fraude mais comuns para cada ramo de seguro,

    que em alguns casos podem ser facilmente detectados pelo INVESTIGADOR.Vale observar que

    em muitos casos o mesmo tipo de fraude pode ser aplicado em vrios ramos de seguro. ainda

    oportuno lembrar que as fraudes podem se manifestar tanto no momento da apresentao da

    proposta de seguro quanto na hora do sinistro ou de sua liquidao.

    Automvel

    Omitir informao questionada no formulrio da seguradora, quando da contratao do

    seguro.

    Falsificar aplice de outra seguradora, com a finalidade de receber bonificao indevida.

    Omitir a existncia de outro seguro vigente para o veculo.

    Omitir ou falsificar boletim de ocorrncia, percia, exame mdico decorrente de atendimentode vitima, nota fiscal e recibo.

    Simular furto onde o veculo foi escondido ou desmontado, pelo prprio ou com o

    consentimento do responsvel.

    Simular furto onde o veculo foi negociado em desmanche ou em pas vizinho, com

    fronteira com o Brasil, pelo prprio ou com o consentimento do responsvel.

    Simular furto onde o veculo foi apreendido anteriormente por outras irregularidades,

    com conhecimento do responsvel.

    Omitir a existncia do causador do acidente.

    Assumir indevidamente a responsabilidade pelo acidente, fazendo com que a

    seguradora, pague os prejuzos ocasionados no veculo do causador.

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    Colidir intencionalmente com a finalidade de obter vantagens com o conserto de danos

    antigos, ou com o recebimento do valor total do veculo.

    Substituir peas e componentes em bom estado, por outros danificados, para simular a

    ocorrncia de um acidente.

    Simular acidentes com a finalidade de justificar danos mecnicos, ocasionados pela falta de

    manuteno preventiva. Falsa declarao de roubo ou furto.

    Aumentar os danos aps um acidente, beneficiando-se com a substituio de peas e

    componentes que j estavam avariados ou desgastados devido ao uso ou falta de

    manuteno preventiva.

    Aumentar os danos aps o acidente, com a finalidade de elevar os prejuzos, para o

    recebimento do valor total do veculo.

    Esconder peas e componentes do veculo localizado aps o furto/roubo, com a finalidade de

    substitu-los por outros novos, ou elevar os prejuzos para o recebimento do valor total do

    veculo.

    Troca de motorista por no ser habilitado.

    Troca de motorista por no ser habilitado para a categoria do veculo.

    Troca do motorista que no momento da ocorrncia, no estava em condies hbeis,

    proibidas para a conduo de veculos.

    Substituir os dados do veculo causador, pelo de outro veculo que possua seguro, com a

    inteno de proporcionar cobertura indevida.

    Transportes

    Contratar seguro para a carga, no informando o valor real das mercadorias a serem

    transportadas.

    Contratar o seguro, aps a ocorrncia de um acidente, furto ou roubo.

    Omitir ou falsificar boletim de ocorrncia, percia, exame mdico decorrente do atendimento a

    vitima. Desvio da carga com conhecimento do responsvel, ou somente com o envolvimento

    de terceiros contratados para o transporte.

    Simular furto ou roubo onde a carga foi comercializada antes ou aps o embarque,

    com receptadores que atuam no mercado paralelo ou informal.

    Simular furto ou roubo da carga, com a finalidade de receber por danos preexistentes

    ou ocasionados em decorrncia de acidente com o veculo transportador, ou na

    operao de armazenamento e transporte.

    Simular furto ou roubo da carga, para desfazer-se de produtos fabricados fora da

    especificao do comprador.

    Simular furto ou roubo da carga em transito, tendo o evento ocorrido anteriormente, no

    interior de depsitos.

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    Simular o tombamento da carga ou do veculo transportador, com a finalidade de receber por

    danos preexistentes ou ocasionados na operao de armazenamento e transporte.

    Simular o tombamento da carga ou do veculo transportador, com a finalidade de desfazer-se

    de produtos fabricados fora da especificao do comprador.

    Reclamar prejuzos indevidos de cargas que no estavam sendo transportadas por veculos

    transportadores furtados ou roubados, ou que tenham se envolvido em acidentes. Localizar a carga e no comunicar a seguradora, reavendo a carga e recebendo

    indevidamente a indenizao.

    Agravar os danos, ou proporcionar o desaparecimento de cargas em bom estado que tenham

    sido localizadas aps o furto ou roubo, ou que no tenham sofrido danos em decorrncia ao

    acidente.

    Troca de motorista por no ser habilitado.

    Troca de motorista por no ser habilitado para a categoria do veculo transportador.

    Troca do motorista que no momento da ocorrncia, no estava em condies hbeis,

    proibidas para a conduo de veculos.

    Sade

    Omitir informaes na declarao de sade ou na proposta de seguro.

    Fornecer informaes falsas na declarao de sade ou na proposta de seguro.

    Emprestar a Carteira do seguro sade para que terceiros a usem. Participar ou conivir na diviso de consultas.

    Alterar procedimentos mdicos.

    Declarar consultas, exames ou procedimentos que no ocorreram.

    Superfaturar remdios e materiais mdicos.

    Vida

    Incluir na relao de segurados, pessoa que seja funcionrio, e no possua vinculo

    real com a empresa estipulante (no caso de vida de grupo).

    Omitir doena preexistente de conhecimento do contratante, quando do preenchimento

    da declarao pessoal de sade.

    Omitir a preexistncia de invalidez do contratante.

    Fornecer informaes falsas na proposta para contratao do seguro.

    Contratar seguro para pessoa com doena terminal.

    Contratar seguro para pessoa j falecida.

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    Falsificar ou adulterar exame, atestado mdico, percia medica, atestado de bito, e outros

    documentos, com a finalidade de omitir a preexistncia de doena, ou caracterizar uma

    invalidez ou o falecimento do contratante.

    Auto-mutilar propositalmente membros do corpo.

    Suicdio premeditado.

    Simular a ocorrncia de acidente em membros do corpo que j estava lesionado emdecorrncia de outra doena de causa natural.

    Simular a ocorrncia de acidente, para o contratante que faleceu em decorrncia de causa

    natural, com a finalidade de receber dupla indenizao.

    Simular o falecimento do contratante, estando o mesmo vivo.

    Ramos Elementares

    Omitir informao questionada no formulrio da seguradora, quando da contratao do

    seguro.

    Omitir a existncia de outro seguro vigente, com as mesmas garantias.

    Omitir fatos relevantes nas vistorias.

    Falsificar aplice de outra seguradora, com a finalidade de receber bonificao indevida.

    Relacionar bens para o seguro, que no esto no imvel, ou no pertencem mais ao

    contratante.

    Omitir a verdadeira causa da ocorrncia.

    Omitir ou falsificar boletim de ocorrncia, percia, nota fiscal ou recibo para reembolso.

    Simular furto ou roubo de valores dentro ou fora do estabelecimento.

    Simular furto ou roubo onde os bens foram escondidos ou vendidos pelo prprio responsvel,

    ou com o seu consentimento, com a finalidade de beneficiar-se com a reposio por bens

    novos ou de qualidade superior.

    Simular furto ou roubo de bens que foram danificados devido a acidentes ou falta demanuteno preventiva.

    Ocasionar ou propiciar a ocorrncia de incndio, com a finalidade de reformar ou reconstruir o

    imvel.

    Ocasionar ou propiciar a ocorrncia de incndio, com a finalidade de desfazer-se de bens

    antigos, danificados, de estoque encalhado ou com prazo de validade vencido.

    Montar outros tipos de sinistros (sinistros intencionais).

    Reclamar aps o furto ou roubo, valores que no foram subtrados.

    Reclamar bens que no estavam relacionados na aplice.

    Reclamar aps o furto ou roubo, bens que no foram subtrados. Reclamar aps o incndio, danos preexistentes do imvel e dos bens, que no foram

    afetados pelo incndio.

    Reclamar aps o incndio, prejuzos ocasionados em bens, e com a perda de estoques, que

    j no estavam mais no imvel.

    Declarar outros tipos de perdas inexistentes.

    Aumentar deliberadamente os danos.

    Adulterar nota fiscal, recibo e outros comprovantes de preexistncia ou reposio de bens e

    estoque.

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    MEDIDAS EFETIVAS NO COMBATE A FRAUDES EM SEGUROS:

    Legislao especfica

    Elaborao de leis especficas tratando da questo das fraudes em seguros e prevendo

    penas, modalidades e regras que cobam estas prticas.

    Unidades investigativas especficas (Pblicas / privadas) e internas. Podem ser tanto unidades especializadas de polcia (como freqentemente acontece nos

    EUA) quanto entidades privada ou mistas. Empresas terceirizadas de fiscalizao ou

    investigao ou unidades internas de auditoria dos sinistros.

    Cadastro central de sinistros, fraudes e fraudadores (Pblico / Privado).

    Permite controles cruzados em vrios tipos de sinistros (por exemplo, coliso com RC nos

    seguros auto) e sinaliza casos de recidivas, freqncias suspeitas junto a segurados ou

    provedores etc...

    Sistemas automatizados internos de filtragem dos sinistros baseados em "Red Flags".

    Baseados em sistemas de "red flags" ou indicadores, estes sistemas filtram automaticamente

    todas as denncias de sinistros confrontando vrias sries de dados e detalhes com modelos

    pr-configurados que permitem identificar possveis padres de fraudes e desencadear aesde fiscalizao ou investigao mais profundas.

    Substituio do bem sinistrado e prazos para apresentao de recibos dos consertos (pena a

    restituio das indenizaes).

    Prever a substituio do bem sinistrado por outro equivalente ou determinar prazos para

    apresentao de recibos comprovando o gasto do valor recebido como indenizao, tem

    vrias vantagens. Primeiro inibe a super-avaliao de danos, pois o prestador de obra dever

    depois declarar tais valores. Segundo inibe evaso fiscal e enriquecimento ilcito. Terceiro

    inibe fraudes que tem como finalidade simplesmente embolsar o dinheiro sem realizar

    consertos ou recomprar o bem.

    Este tipo de medidas pode, dependendo dos casos, ser estabelecida por lei ou entrar a fazer

    parte das chamadas "medidas contratuais inibitrias".

    Formao e propaganda dos danos causados a todos pelas fraudes.

    Atravs de aes, iniciativas e anncios visando divulgar e mostrar o quanto estas prticas

    so prejudiciais a sociedade e aos segurados como um todo (com aumento de tarifas, por

    exemplo), alm de serem ilegais e arriscadas.

    Perseguio sistemtica dos fraudadores e propaganda das punies e riscos.

    Promoo tanto por parte das seguradoras, entidades do setor e autoridades de iniciativas

    voltas a incentivar a busca e perseguio de fraudadores de seguros (tanto individuais quanto

    organizados). Isso com o intuito de eliminar a sensao de "impunidade" e criar umaconscincia do fato que fraudar seguros um crime inaceitvel como qualquer outro.

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    Sinais e indicadores de suspeita (Red Flags)

    Existem sistemas automticos de filtragem de denncias de sinistros que utilizam combinaes com

    mais de 500 diferentes "red flags", ou indicadores de suspeita.

    Para se dar uma idia geral podemos dizer que os principais sinais ou indicadores de suspeita de

    fraude em seguros podem ser divididos em duas grandes categorias:

    1)Fatos relativos a subscrio do seguro.

    2)Fatos relativos ao sinistro.

    Fatos relativos a subscrio:

    Contratos recentes.

    Nenhuma profisso ou profisso mal definida.

    Dissimulao (ou tentativa) de antecedentes ou situaes agravantes.

    Falsas declaraes ou contradies.

    Situao financeira difcil do segurado, particular ou empresarial.

    Fatos relativos ao sinistro:

    Atraso na denncia.

    Comportamento equvoco do segurado ou beneficirio.

    Nmero excessivo de testemunhas.

    Ausncia de testemunhas.

    Sinistro que melhora uma situao difcil.

    Desproporo entre causas e efeito do sinistro.

    Sinistro acontecido em ambiente familiar ou de amigos.

    Dificuldades ou demora em fornecer os documentos solicitados. Dificuldades ou contradies na hora da percia.

    Documentos suspeitos fornecidos pelos segurado.

    Excesso de sinistros ou sinistros no compatveis no perodo (sade).