apostila cpa parte 2

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Entidade Mantenedora – SINTTEL-Rio – CGC: Apostila de C.P.A. 2ª Parte Rua Morais e Silva, 94 – Maracanã – Rio de Janeiro – RJ – Cep: 20271-030 – Tel.: 2567-0197 / 2204-9310 Pág. 1/51 www.colegiogbell.com.br – colé[email protected]

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Apostila de C.P.A.2ª Parte

Professores:

Adilson O. Silva

Jorge Pimenta

Petronio Lima

Rua Morais e Silva, 94 – Maracanã – Rio de Janeiro – RJ – Cep: 20271-030 – Tel.: 2567-0197 / 2204-9310 Pág. 1/35 www.colegiogbell.com.br – colé[email protected]

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Apostila de CPA – 2ª PARTE

INDICE:

1. Introdução ----------------------------------------------------------------------------------------3

2. Introdução à Sinalização ---------------------------------------------------------------------4

3. Sinalização por Canal Comum Nº. 7 ----------------------------------------------------13

4. Documentação Técnica (Manuais dos Equipamentos) --------------------------25

5. Tráfego Telefônico e Dimensionamento ----------------------------------------------27

6. Introdução à RDSI ----------------------------------------------------------------------------29

7. Conceitos Básicos de Redes Inteligentes -------------------------------------------31

8. Anexos – Endereços Eletrônicos -------------------------------------------------------34

9. Exercícios Gerais -----------------------------------------------------------------------------35

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1 - INTRODUÇÃO

O objetivo deste material é contribuir na formação técnica de profissionais para o mercado de Telecomunicações. O mercado de trabalho na Área Técnica fica cada vez mais competitivo, exigindo uma qualificação de boa qualidade. Nas Empresas de Telecomunicações, as áreas técnicas que mais empregam são: CGR (Centro de Gerência de Rede), Operação & Manutenção de Centrais, Desempenho e Qualidade de Rede, Implantação de Equipamentos, Planejamento e Projeto. A Área de Marketing também emprega profissionais com conhecimentos técnicos, no desenvolvimento e especificação de produtos de Telecomunicações.

A abordagem adotada nesta apostila é simplificada e didática, de forma a facilitar o aprendizado, servindo como um apoio às aulas. A leitura deste material não substitui a presença e participação em sala de aula, onde os assuntos são tratados com maior detalhamento e exemplos práticos. Não apresentamos nenhum equipamento específico, por haver uma grande diversidade de marcas e modelos e também não estarmos autorizados pelos fabricantes. Apresentamos os conceitos básicos, princípio de funcionamento e protocolos que sejam comuns aos diversos tipos de centrais.

Os principais objetivos deste módulo são:

• Conhecer a sinalização que envolve os aparelhos telefônicos: estado de ocupação das linhas de assinantes, acústica e DTMF.

• Conhecer a sinalização entre centrais telefônicas: linha e registro.• Caracterizar a SS7 e identificar as suas vantagens em relação à sinalização

CAS.• Conhecer os principais protocolos que embasam o SS7.• Identificar trocas SS7 em cenários básicos de chamadas.• Conhecer os tipos de manuais: treinamento e descritivo técnico.• Aplicar os principais conceitos de tráfego telefônico.• Conhecer a RDSI (rede digital de serviços integrados): seus serviços,

sinalização, tipos de acessos.• Conhecer a rede inteligente: conceito básico, serviços oferecidos, topologia e

evolução da rede.

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2 – INTRODUÇÃO À SINALIZAÇÃO

No sistema telefônico existem várias informações ou sinais que são trocados entre a central telefônica e o terminal de assinante, e outros sinais entre as centrais telefônicas. Esta troca de informações é conhecida por "sinalização".

Sinalização envolvendo os terminais de assinantes

Indicação do estado das linhas de assinantes: livre = terminal no gancho / ocupado = terminal fora do gancho.

Marcação ou discagem: envio dos dígitos, escolhidos pelo usuário, através de pulsos ou freqüências, pela linha do assinante.

Identificação do número de origem da chamada: recepção de freqüências (DTMF), enviadas pela central de destino para a linha do assinante chamado, para identificar quem ligou.

Sinalização acústica: consiste no envio de sinais para o aparelho telefônico (cápsula receptora ou campainha), na faixa de freqüências audíveis.

Sinalização entre centrais telefônicas

Sinalização de linha: troca de informações referentes ao estado de ocupação dos juntores.

Sinalização de Registro: troca de informações dos endereços (nº. A e nº. B), categorias e estado do assinante B.

Seqüência dos principais sinais envolvidos

Diagrama de sinalização

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Central Localde Origem

Central Localde Destino

Trânsito Terminal de Destino

Terminalde Origem

Tem

po

Tira do gancho

Tom de discagem

Discagem

Encaminha chamada paracentral de destino

Tom de chamada

Atendimento

Conecta canal de voz

Tom de controle de chamada

CONVERSAÇÃODesconexão Desconecta circuitos

Desconexão

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Quadro resumo das sinalizações

FASES DA CHAMADA TIPO DE SINALIZAÇÃOFone fora do gancho Linha de terminal de assinanteTom de discar AcústicaDiscagem Linha de terminal de assinanteOcupação do juntor Linha (juntor)Confirmação de ocupação do juntor Linha (juntor)Endereços, categoria e estado de B RegistroTom de controle de chamada/Ring AcústicaAtendimento Linha (juntor)

Conversação -----Desconexão Linha

Sinalização de linha de assinante por DTMFO Telefone DTMF, como o próprio nome indica, é baseado no conceito conhecido como de Duplo Tom de Multifreqüência. Este Telefone gera uma combinação de dois Tons para cada Dígito Marcado, enviando-os para a central telefônica como tons audíveis, ao invés de impulsos elétricos, como é o caso do telefone decádico de impulsos. O aparelho telefone DTMF está equipado com um marcador de teclas, composto por 10 Dígitos de Marcação (0 a 9), o asterisco “*” e o sustenido “#”, que são símbolos atribuídos a teclas específicas. As Teclas estão organizadas numa matriz de duas dimensões, com quatro linhas e três colunas. A cada linha e coluna é atribuído um tom (de uma freqüência específica), sendo que as colunas têm tons de alta freqüência e as linhas de baixa freqüência. Por exemplo, pressionando a Tecla “5” os tons de 770 Hz e de 1336 Hz são transmitidos simultaneamente para a Central telefônica. Este Sinal é decodificado pela central telefônica para determinar o dígito que foi marcado.

Freqüências usadas nos telefones DTMF

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Sinalização AcústicaOs sinais acústicos são produzidos nas centrais telefônicas e permitem ao usuário acompanhar a evolução do estabelecimento das chamadas. Os principais sinais acústicos são: tom de discar, corrente de toque, tom de controle de chamada, tom de ocupado e tom de número inacessível (ou inválido). Além dos tons, algumas Operadoras de Telecomunicações usam anúncios, informando o motivo da interceptação da chamada.Segue abaixo tabela com o padrão de cadências e freqüências dos sinais mais usados.

A frequência mais usada é 425 Hz, com tolerância de ± 25 Hz, resultando na faixa de 400 a 450 Hz. A cadência caracteriza o sinal e permite distinguir o que se deseja informar aos usuários.

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Sinalização de LinhaSão usados sinais para indicar o estado de ocupação dos juntores. Existem vários tipos de sinalização de linha. As mais conhecidas são: E&M contínua, E&M pulsada e R2 Digital.

R2 Digital - Este tipo de sinalização é o mais adequado para juntores digitais, que utilizam meios de transmissão baseados em PCM (modulação por código de pulso). Neste caso, temos 2 fios para a transmissão (at e bt), 2 fios para a recepção (ar e br), 2 fios para sinalização para frente (af e bf) e 2 fios para a sinalização para trás (ab e bb), que são multiplexados com outros 29 canais, formando o frame PCM-30.

Juntor de Saída Juntor de Entrada Central de Origem Central de Destino

at arbt MUX MUX br ar TDM-PCM TDM-PCM at br bt af abbf bbab afbb bf

No timeslot ou canal 16 são transferidos os bits ABCD da sinalização de linha de cada canal de voz, através dos quais é feito o controle da chamada. Em cada quadro PCM, 2 canais de voz são sinalizados simultaneamente, logo a cada multi-quadro (16 quadros) os 30 canais de voz do PCM-30 são sinalizados. Apesar de termos 4 bits, apenas os bits “a” e “b” são utilizados nesta sinalização, tratados como af e bf (f = forward) sinalizam para frente, ou seja, do lado do originador da chamada e ab e bb (b = back) os bits que sinalizam para trás, do lado do receptor.O lado originador verifica o estado do primeiro timeslot livre para iniciar a transmissão dos dígitos. Para localizar o primeiro timeslot livre, ele procura o estado “10” dos bit “a” e “b” de todos os canais. O primeiro que estiver neste estado indica estar livre, então o originador muda o estado do bit af para “0” indicando que está ocupando aquele canal. O lado receptor confirma a ocupação do canal mudando o estado do bit bb para “1”. O lado originador começa a enviar os dígitos (sinalização de registro). Ao receber todos os dígitos, o lado receptor verifica que o número é valido (tabela de tradução e análise de dígitos, confirmando que pode encaminhar a chamada) e confirma o recebimento da chamada enviando o tom de controle de chamada (sinalização acústica) em direção ao assinante originador. No momento do atendimento da chamada, o lado de destino muda o estado do bit ab para “0”, iniciando o período de conversação.Dependendo do lado que desliga a chamada primeiro, um sinal de desconexão para frente ou para trás ocorre. Se o assinante A desligar a

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chamada é desconectada imediatamente, porém se o assinante A permanecer fora do gancho e B desligar, dependendo da implementação do MFC-R2 pode existir um período de tempo, em que o lado receptor aguarda  em um estado de proteção de desconexão, antes de desconectar a chamada. No Brasil, este período é padronizado em 90 segundos.A tabela a seguir mostra a codificação digital, empregada no R2 Digital.

 FASE DA CHAMADA SINAL

SENTIDO

CANAIS DE SINAL

OBSERVAÇÃOP/FRENTE P/TRÁS

A B Af bf ab bb

LIVRE - - 1 0 1 0 -

OCUPAÇÃO OCUPAÇÃO 0 0 1 0 -

OCUPAÇÃO CONFIRMAÇÃO OCUPAÇÃO

0 0 1 1 -

CHAMADA EM PROGRESSO - - 0 0 1 1 -

ATENDIMENTO ATENDIMENTO 0 0 0 1 -

CONVERSAÇÃO - - 0 0 0 1 -

TARIFAÇÃO TARIFAÇÃO 0 0 1 1PULSOS DE 150 ± 30 ms EM ab

[ 0 1]

CHAMADO REPÕE ANTES DO CHAMADOR

DESLIGAR PARA TRÁS 0 0 1 1 -

CHAMADO REPÕE ANTES DO CHAMADOR

DESCONEXÃO FORÇADA 0 0 0 0 PULSO DE 600 ± 120 ms EM bb

CHAMADOR REPÕE ANTES DO CHAMADO

DESLIGAR PARA FRENTE 1 1 X 1bf 1 POR 50 ms

- CONFIRMAÇÃO DA DESCONEXÃO

1 0 1 0 -

TEEFONISTA RECHAMA SINAL DE RECHAMADA 1 0 1 1 PULSOS SIMULTANEOS EM af E bf (150 ± 30 ms)

BLOQUEIO BLOQUEIO 1 0 1 1 -

- FALHA 1 1 1 0 -

X = ESTADO "0" OU "1" (INDIFERENTE)

Sinalização de Registro

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É a sinalização estabelecida entre os registradores das centrais telefônicas, para a troca de informações de endereços, tais como a identidade do assinante A, identidade do assinante B, categoria do telefone A e estado de B. Utiliza o próprio canal telefônico por onde ocorrerá a conversação como transporte. Caracteriza-se por enviar sinais compostos por freqüências combinadas duas a duas (multifreqüencial). Estes sinais são enviados até que se receba outra cifra em resposta (sinalização compelida), daí o nome de MFC (multi-freqüêncial compelida). A versão usada no Brasil é a MFC-5C. O assinante ou usuário do sistema telefônico não escuta esta sinalização, pois esta ocorre apenas entre as centrais. Esta sinalização possui quatro grupos de sinais (2 para a frente e 2 para trás), cada grupo possui 15 cifras. São usadas duas faixas de freqüências, separadas de 120 Hz: Freqüências altas: 1380, 1500, 1620, 1740, 1860 e 1980 Hz. Freqüências baixas: 1140, 1020, 900, 780, 660 e 540 Hz.

Composição dos códigos multifreqüenciais

CÓDIGOS PARA FRENTE -

FREQUENCIA [Hz] 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 12 14 15 -

F0 = 1380 X X - X - - X - - - X - - - - F6 = 1140

F1 = 1500 X - X - X - - X - - - X - - - F7 = 1020

F2 = 1620 - X X - - X - - X - - - X - - F8 = 0900

F3 = 1740 - - - X X X - - - X - - - X - F9 = 0780

F4 = 1860 - - - - - - X X X X - - - - X F10 = 0660

F5 = 1980 - - - - - - - - - - X X X X X F11 = 0540

- 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 12 14 15 FREQUENCIA [Hz]

- CÓDIGOS PARA TRÁS

 

Os sinais do grupo I e II são usados para o envio da identificação de “A” e “B”.

NÚMERO DO SINAL

SINAIS PARA FRENTE (freqüências altas)

GRUPO I GRUPO II1 Algarismo 1 Assinante comum

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2 Algarismo 2 Assinante com tarifação especial3 Algarismo 3 Equipto. de manutenção (teste)4 Algarismo 4 Telefone Público local5 Algarismo 5 Telefonista6 Algarismo 6 Equipto. de Comunicação de dados7 Algarismo 7 Telefone Público Interurbano; Serviço

Nacional e Internacional8 Algarismo 8 Comunicação de Dados - Serviço

Internacional9 Algarismo 9 Assinante com prioridade - Serviço

Internacional10 Algarismo 0 Telefonista com facilidade de

transferência - Serviço internacional11 Inserção de supressor de eco na

origemAssinante com facilidade de transferência

12 Pedido recusado ou indicação de trânsito internacional

Reserva

13 Acesso a equipamento de teste Reserva14 Inserção de supressor de eco no

destino ou indicação de trânsito internacional

reserva

15 Fim de número ou indicação que a chamada cursou enlace via satélite

Reserva

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Os sinais do grupo A e B são usados para o controle de recepção dos dígitos, indicar o tipo (tarifado ou não tarifado) e estado de “B” (livre ou ocupado).

NÚMERO DO SINAL

SINAIS PARA TRÁS (freqüências baixas)GRUPO A GRUPOB

1 SERVIÇO

NACIONAL

Enviar próximo algarismo Linha de assinante livre com tarifação2 Necessidade de supressor

de eco no destino ou reenviar 1º algarismo

Linha de assinante ocupada

3 Preparar para recepção de sinais do Grupo B

Linha de assinante com número mudado

4 Congestionamento Congestionamento5 Enviar categoria e número

assinante chamador Linha de assinante livre sem tarifação6 Reserva Linha de assinante livre com tarifação,

ficando a retenção com ass chamado7 Enviar o algarismo N-2 Nível ou número vago8 Enviar algarismo N-3 Reserva9 Enviar algarismo N-1 Reserva

10 Reserva Reserva

11 SERV.

Enviar indicação de trânsito Nacional

Reserva

12 Enviar dígito de idioma ou discriminação

Reserva

13 Enviar indicação do local do registrador de origem

Reserva

14 Solicitar necessidade de supressor de eco no destino

Reserva

15 Congestionamento na central internacional

Reserva

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INTER.

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Exemplo de troca de sinalização MFC

Para cada sinal enviado da origem, o destino responde com outro sinal.

Exemplo de sinalização CAS (canal associado): R2 Digital + MFC-5C

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3 – SINALIZAÇÃO POR CANAL COMUM Nº 7

Tipos de Sinalização (CAS e CCS) Sinalização por Canal Associado : Cada enlace PCM utiliza o seu próprio time

slot (TS) 16 para a sinalização de linha de seus canais de voz e a sinalização de registro utiliza o próprio canal de voz (antes de iniciar a conversação).

Sinalização por Canal Comum Nº 7 : também conhecido como Sistema de Sinalização por Canal Comum nº 7 (SSCC7), ou em inglês, Signaling System #7 - SS7. Seu princípio é fazer com que as informações de sinalização e controle não transitem no próprio canal de voz da conexão correspondente, e sim através de uma rede de dados independente, de alto desempenho. Separando-se em uma rede própria os circuitos de sinalização, os canais de voz podem permanecer livres enquanto não se iniciar uma efetiva chamada ao usuário da central distante, aumentando a disponibilidade dos canais de voz.

A rede SS7 usa um padrão global de procedimentos e protocolos para redes de Telecomunicações, definido inicialmente pelo CCITT e atual ITU-T (International Telecommunication Union). Este sistema permite a troca de informações entre os elementos da Rede de Telefonia Pública Comutada (RTPC). Suas principais variates são o ANSI (Padão Americano) e ETSI (padão Europeu, o qual o Brasil segue).Por um único link (normalmente o time slot 16 de um dos PCM, PCM = E1) pode-se trocar toda a sinalização de dezenas de enlaces PCMs. Várias informações distintas podem ser empacotadas e então transportadas por um único canal comum. Além de tornar mais eficiente a aplicação telefônica, a sinalização por canal comum permite novas facilidades, tais como suportar a sinalização da RDSI - Rede Digital de Serviços Integrados (em inglês, ISDN), controle de aplicações de telefonia celular, suporte à Rede Inteligente (RI) e outras. Também é aberta a novas aplicações.

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Aplicações da Rede e Protocolos do SS7 Estabelecimento de chamadas telefônicas, inclusive RDSI. Gerenciamento da rede de sinalização. Serviços Móveis. Ex.: Autenticação e Roaming. Serviços de Rede Inteligente (0800, PABX virtual, tele-voto, telecard). Novos Serviços (futuros).

Vantagens do SS7 Menor tempo para o estabelecimento das chamadas Maior eficiência no uso dos circuitos de voz Suporte de serviços de Rede Inteligente (bancos de dados) Maior controle sobre fraudes na rede

Elementos das Redes de Sinalização / Rede Inteligente

Todo nó da rede SS7 é chamado genericamente de Ponto de Sinalização (PS). Todo ponto de sinalização tem a capacidade de realizar a discriminação de mensagens (ler o endereço e determinar se a mensagem é para este nó). Existem várias classificações de pontos de sinalização, de acordo com sua função na rede de sinalização:

SSP (ou PAS): Ponto de Serviço de Switch ou ponto de acesso a serviço, no caso de Rede Inteligente. São centrais telefônicas que geram e tratam as mensagens.

STP (ou PTS): Ponto de Transferência de Sinalização. É capaz de intermediar dois outros nós de sinalização, podendo receber uma mensagem vinda de um PS e passá-la adiante para outro nó.

SCP (ou PCS): Ponto de Controle do Serviço (núcleo de inteligência de serviços)Todo ponto de sinalização em uma rede SS7 é identificado por um código de endereçamento único nacionalmente, conhecido como código de ponto (em inglês PC = point code). No Brasil a Anatel designa os PCs paras as Operadoras. Dois pontos de sinalização (PS) SS7 são ditos adjacentes se são diretamente interconectados por um enlace de sinalização.Links de Sinalização são Circuitos digitais bidirecionais, operando a taxas de 64 Kbps (uso de 1 time slot com 8 bits à 8 KHz), utilizados para transporte de mensagens de sinalização entre os elementos da rede.É importante destacar que usa-se o termo enlace de sinalização ou apenas enlace para designar a conexão entre dois pontos de sinalização a nível funcional (lógico) e o termo link para se referir à conexão física por onde passa o enlace. O conjunto de links, que interconectam dois pontos de sinalizaçã,o se chama linkset. Um linkset pode conter até 16 links, numerados de 0 à 15.Além de linkset, um PS (ponto de sinalização) deve definir rotas. Rota é uma seqüência de linksets usada para atingir um certo destino. Um linkset pode pertencer a mais de uma rota. Uma coleção de rotas é chamada conjunto de rotas (routeset, em inglês) e um conjunto de rotas é associado a um só destino, permitindo que exista mais de uma rota para o destino de forma que, caso uma rota fique indisponível, haja uma rota alternativa.

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Um destino é um endereço presente na tabela de roteamento de um PS. Destinos não precisam ser diretamente adjacentes ao PS, mas devem ser um código de endereçamento (point code) de um PS que pode ser atingido a partir deste. O PS não precisa conhecer todos os point codes entre ele e o destino, apenas seu próprio conjunto de enlaces que levará ao destino. Para quaisquer dois pontos de sinalização para os quais há possibilidade de comunicação entre seus usuários, diz-se que há uma relação de sinalização entre eles.O modo totalmente não-associado não é previsto para redes SS7, uma vez que os protocolos não incluem recursos para evitar chegada de mensagens fora de seqüência ou outros problemas que tipicamente surgem em um modo de sinalização não associado com roteamento dinâmico de mensagens.

Modos de SinalizaçãoRefere-se à associação entre o caminho tomado por uma mensagem de sinalização e a relação de sinalização a qual a mensagem se refere. Existem dois modos de sinalização possíveis em uma rede SS7: Associado: As centrais possuem links de sinalização diretos com outras centrais Não Associado: Topologia não empregada Quase Associado: Utilizam PTS’s para concentrarem os links entre as centrais.

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Exemplo de uma rede de sinalização real

Modelo OSI OSI (Open System Interconnection) é um padrão de protocolos para redes elaborado pela ISO (International Organization for Standardization), baseado em 7 camadas ou níveis. Forma uma estrutura hierárquica, onde cada camada utiliza as funções e serviços oferecidos pelas camadas inferiores. Cada camada ou nível representa um programa ou processo.No SS7 são usados 4 níveis: os três níveis de menor hierarquia (níveis 1, 2 e 3) compõem o Subsistema de Transferência de Mensagens (Message Transfer Part - MTP) e correspondem aos três primeiros níveis do modelo OSI. O nível 4 do SS7 corresponde à camada de Aplicação do modelo OSI. Podemos ter vários subsistemas de usuário (User Parts), como o Telephone User Part (TUP) e o ISDN User Part (ISUP). Para suportar outras aplicações na rede (Rede Inteligente), dois componentes foram criados no SS7: o Signaling Connection Control Part (SCCP) que permite o endereçamento de serviços não orientados a conexão, que complementa os serviços do MTP para torná-lo funcionalmente equivalente ao nível de rede do modelo OSI, e o Transaction Capabilities Application Part (TCAP), que fornece um conjunto de protocolos e funções usados por aplicações distribuídas na rede, permitindo o acesso à bases de dados. O protocolo INAP se estrutura no TCAP.Segue um diagrama que mostra os níveis do SS7 e sua relação com as camadas do modelo OSI.

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O Subsistema de Transferência de Mensagens (MTP) é o protocolo de transporte usado pelos outros protocolos de nível acima no SS7. O MTP provê às demais camadas do SS7 os seguintes serviços: transmissão de dados nó à nó. esquema de detecção e correção de erros básicos. seqüenciamento de mensagens. roteamento de mensagens. discriminação e distribuição de mensagens.

O MTP é subdividido em três camadas: níveis 1, 2 e 3, que correspondem respectivamente ao níveis físico, enlace e rede do modelo OSI. O nível 1 ou físico do MTP (MTP1) é o responsável pela conversão de dados digitais em uma seqüência de bits para transmissão através da rede. O nível 2 (enlace - MTP2) provê detecção e correção de erros e seqüenciamento de todos os pacotes de mensagens do SS7. Assim como no modelo OSI, este nível é responsável apenas pela transmissão e recepção de dados entre dois nós adjacentes na rede. Este nível não tem conhecimento do destino final da mensagem. No nível 3 (rede - MTP3), também conhecido como nível de rede, encontram-se as funções necessárias para a transferência de mensagens entre pontos de sinalização (PS). Este nível é responsável pelo roteamento das mensagens dentro da rede de sinalização, permitindo que as mensagens cheguem aos seus destinos.

Tipos de mensagens de sinalização

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Frame de sinalizaçãoO frame de sinalização é constituído de 4 partes principais: F (flag = delimitador onde o padrão é 01111110), Checksun (verificação de erros), dados (formado pelos campos SIF / SIO) e Controle de sequenciamento de mensagem (BSN, BIB, FSN e FIB).

Mensagens TUP

No protocolo TUP, que permite apenas telefonia, há várias mensagens distintas para cada situação. As mensagens destacadas, abaixo em negrito, são as mais usuais e importantes do protocolo TUP.

 ACM    Mensagem de endereço completo.

ADI     Sinal de endereço incompleto.

AMD Sinal de assinante com número mudado.

ANC Sinal de atendimento com tarifação.

ANN Sinal de atendimento sem tarifação.

BLA Sinal de reconhecimento de bloqueio.

BLO Sinal de Bloqueio.

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BSM   Grupo de mensagens de solicitação para o estabelecimento de chamadas para trás.

CBK Sinal de desligar para trás.

CCD Sinal de congestionamento na central de destino.

CCF Sinal de falta de continuidade.

CCM Grupo de mensagens de supervisão de circuito.

CCR Sinal de solicitação de teste de continuidade.

CFL Sinal de falha na chamada.

CHG Mensagem de tarifação.

CLF Sinal de desligar para frente.

COT Sinal de continuidade.

CRF Sinal de congestionamento na rede a frente.

CSM Grupo de mensagens de supervisão de chamada.

FAM Grupo de mensagens de endereço para frente.

FSM Grupo de mensagens de estabelecimento de chamadas para frente.

GRA Mensagem de reconhecimento de RESET de grupo de circuitos.

GRM Grupo de mensagens de supervisão de grupo de circuitos.

GRQ Mensagem de solicitação geral.

GRS Mensagem de reset de grupo de circuitos.

GSM Mensagem geral de informação de estabelecimento para frente.

HBA Mensagem de reconhecimento de bloqueio de grupo de circuitos por falha de "hardware".

HGB Mensagem de bloqueio de grupo de circuitos por falha de "hardware".

HGU Mensagem de desbloqueio de grupo de circuitos por falha de "hardware" .

HUA Mensagem de reconhecimento de desbloqueio de grupo de circuitos por falha de "hardware''.

IAI Mensagem inicial de endereçamento com informações adicionais (ocupação).

LOS Sinal de linha fora de serviço.

MBA Mensagem de reconhecimento de bloqueio de grupo de circuitos para fins de manutenção.

MGB Mensagem de bloqueio de grupo de circuitos para fins de manutenção.

MGU Mensagem de desbloqueio de grupo de circuitos para fins de manutenção.

MPR Prefixo nacional mal discado.

MUA Mensagem de reconhecimento de desbloqueio de grupo de circuitos para fins de manutenção.

RAN Sinal de rechamada.

RLG Sinal de confirmação de desconexão.

RSC Sinal de reset de circuito (desconexão forçada).

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SAM Mensagem subseqüente de endereçamento. Complementa os dígitos (B) da mensagem IAI.

SAO Mensagem subseqüente de endereçamento com um sinal . Complementa os dígitos (B) da mensagem IAI.

SBA Mensagem de reconhecimento de bloqueio de grupo de circuitos por alarme de "software".

SBM Grupo de mensagens com informação de sucesso do estabelecimento das chamadas para trás.

SGB Mensagem de bloqueio de grupo de circuitos por alarme de "software" .

SGU Mensagem de desbloqueio de grupo de circuitos por alarme de "software".

SPM Sinal de Pulso de Multimedição.

SSB Sinal de Assinante Ocupado.

SUA Mensagem de reconhecimento de desbloqueio de grupo de circuitos por alarme de "software".

UBA Sinal de reconhecimento de desbloqueio.

UBL Sinal de desbloqueio.

UBM Grupo de mensagens com informação de insucesso no estabelecimento de chamada para trás.

UNN Sinal de numero inexistente.

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Mensagens ISUP

Mensagens ISUP são utilizadas para controlar a inicialização e a liberação de circuitos que carregam voz e dados. Chamadas que originam e terminam na mesma central, não utilizam juntores, ou seja, não utilizam sinalização ISUP. As mensagens sublinhadas na listagem abaixo, são as mais usuais e importantes:

- ACM Address complete message : Mensagem de retorno ao IAM, indicando que o endereço foi reconhecido (nº. de B) e está completo para a análise de dígitos.- ANM Answer message : Indica que houve atendimento pelo assinante de destino (B). Dentro da mensagem há um campo (charging) que indica se a chamada deve ou não ser tarifada - BLA Blocking acknowledgement message- BLO Blocking message- CCR Continuity check request message- CGBCircuit group blocking message- CGBA Circuit group blocking acknowledgement message- CGUCircuit group unblocking message- CGUA Circuit group unblocking acknowledgement message- CONConnect message- COT Continuity message- CPG Call progress message- FOT Forward transfer message- GRACircuit group reset acknowledgement message- GRS Circuit group reset message- IAM Initial address message – Mensagem de endereçamento inicial (nº. A, nº. B, categoria do terminal A, entre outras informações). Indica a reserva do juntor por onde a chamada deve fluir.- REL Release message – Esta mensagem pode ser enviada por qualquer uma das partes (destino ou originadora) para encerrar a chamada. Dentro da mensagem há um campo (causa value) que indica o porque da desconexão.- RES Resume message- RLC Release complete message – Confirma a desconexão da chamada, permitindo a liberação dos recursos (juntores).- RSC Reset circuit message- SAM Subsequent address message – Mensagem que complementa os dígitos do número de B, enviados pela IAM (caso de sobreposição de dígitos).- SUS Suspend message – Indica que houve uma suspensão da chamada. Numa chamada normal, quando o assinante B coloca o fone no gancho, a conexão não é desfeita, desde que não ultrapasse 90 segundos, permitindo que seja reatentida.- UBA Unblocking acknowledgement message- UBL Unblocking message

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Exemplos de chamadas bem sucedidas

Diagrama de uma chamada TUP interrurbana (com sobreposição de dígitos)

Diagrama de uma chamada ISUP interrurbana (com sobreposição de dígitos)

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Exemplos de chamadas mal sucedidas

1º Caso) Assinante B ocupado (LO)

2º Caso) Assinante B não atendendo (NR)

OBS.: Se o assinante A desligar antes do vencimento da temporização, a central de origem enviará um CLF / REL Causa 16 e a de destino responde com RLG / RLC.

3º Caso) Assinante A abandonando a chamada durante a discagem (Overlap)

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IAI / IAM

SSB / REL Causa 17

CLF / RLC

RLG

IAI / IAM

ACM / ACM

CFL / REL Causa 18/19

RLG / RLC

IAI / IAM

SAM / SAM

ADI / REL Causa 28

B não atende e vence a temporização

Vencimento de temporização por não ter chegado todos os dígitos

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4 – DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA (MANUAIS DOS EQUIPAMENTOS)

Todo equipamento de Telecomunicações acompanha sua documentação técnica, de forma semelhante a um eletrodoméstico que possui o seu manual de instruções. Nas centrais telefônicas CPAs este conjunto de informações técnicas, em função da sua complexidade e nível de operação, é muito mais detalhado. Em função da grande quantidade de informações, os manuais de equipamentos de grande porte, normalmente são distribuídos em CD. Alguns fabricantes também disponibilizam um programa que facilita a busca de informação por assunto ou alguma palavra chave.

Há dois tipos básicos de manuais, dependendo do seu propósito : os de treinamento e os de descrição técnica de equipamento.

Treinamento

Normalmente fornecido durante os cursos ministrados pelos fabricantes, que geralmente integram o pacote de compra do equipamento. Sua abordagem é mais didática para facilitar o aprendizado. Geralmente não detalha muito o tema abordado, se preocupando mais com aspectos gerais e pontos mais importantes.Dependendo do fabricante e a complexidade do produto (equipamento), os manuais de treinamento (ou apostilas) podem ser divididos em módulos didáticos, compreendendo cursos distintos, porém seqüenciais, onde há uma cadeia de pré-requisitos. Os principais módulos são: Descrição Básica do Sistema, Descrição de hardware, Descrição de Software, Operação e Manutenção, Sinalização por Canal Comum Nº 7, Programação de Dados de Central, Instalação, Coleta de Dados de Tráfego e Dimensionamento.

Descrição técnica de Equipamento

Utiliza uma linguagem mais técnica e há um nível de aprofundamento maior dos temas. Estes manuais descrevem detalhadamente o funcionamento, características, facilidades de serviços e ressaltam as vantagens do equipamento. Assim como os manuais de treinamento, estes também são divididos por assuntos para facilitar a sua consulta, encontrando as informações necessárias mais rapidamente. Atualmente, a maioria dos fabricantes de CPA’s, fornecem a sua documentação técnica em meio eletrônico, normalmente em arquivos em CD’s. Isso se deve ao fato da grande quantidade de informações disponibilizadas (muitas páginas), constantes atualizações dos equipamentos com novas versões de hardware e principalmente de software, incorporando novos recursos e serviços e finalmente o menor custo deste tipo de meio.

Os manuais são divididos em: Montagem e Instalação, Descrição do Equipamento, Comandos, Procedimentos Operacionais, Alarmes e Mensagens, Operação e Manutenção, Manutenção Preventiva, Periféricos de Operação e Manutenção,

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Programação de Dados de Central, Medidas de Tráfego, Dimensionamento e Novas Funcionalidades (Release Document and Features).

Exemplos de telas dos programas de navegação

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5 – TRÁFEGO TELEFÔNICO E DIMENSIONAMENTO

O estudo de tráfego telefônico sempre teve um papel importante nas empresas de Telecomunicações, embasando o dimensionamento das redes com foco na otimização dos recursos, principalmente a parte de transmissão, evitando sobras de recursos em uma área e escassez em outras, provocando grandes congestionamentos. Uma Rede bem dimensionada proporciona um bom grau de serviço telefônico, com uma rejeição de chamadas dentro do aceitável pelos clientes (usuários do serviço).A teoria do tráfego telefônico se baseou, além dos experimentos, na Estatística, Teoria de Filas e Cálculos Probabilísticos.A analogia clássica é a comparação com o tráfego automotivo nas cidades, onde cada proprietário tem a necessidade de usar seus carros durante algumas horas do dia, não coincidentes. É muito improvável que todos utilizem os seus automóveis simultaneamente, a não ser que ocorra uma catástrofe. Em determinados horários teremos uma quantidade de carros circulando maior que em outros horários. Um veículo estacionado na garagem constitui uma fonte potencial de tráfego.

Conceitos básicos

HMM (hora de maior movimento) – hora cheia do dia, com maior tráfego.

BHCA (Busy hour call attempt) – Corresponde ao número total de tentativas de chamadas (completadas e não completadas) na HMM (período de uma hora).

CAPS (call attempt per seconds) – Corresponde ao número total de tentativas de chamadas (completadas e não completadas) em um segundo.

Demanda de tráfego: é a necessidade de um usuário ou grupo em se comunicar com outros.

Intensidade de ocupação ( I ): número de ocupações (n) que ocorre em algum grupo de circuitos ou órgãos em um período de observação (T).

I = n / T (ocupações por hora).

Volume de tráfego ( V ): corresponde à soma dos tempos que cada chamada telefônica ocupou, durante um intervalo de tempo de observação (T). Muito empregado para avaliar o resultado de serviços e troca de tráfego entre Operadoras.

V = t ou V = t1 + t2 + … + tn.

Tempo médio de ocupação ( tm ): é a média aritmética dos tempos de ocupação de um circuito ou órgão. Existe uma tabela de valores padrões, por exemplo: o tempo médio de ocupação de um circuito (juntor) é de 90 segundos.

Tm = V / n.

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Intensidade de tráfego ou simplesmente tráfego ( A ): é a razão entre o volume de tráfego e um tempo de observação padronizado, servindo de referência. A unidade de medida adotada pelo sistema internacional (ITU-T, antigo CCITT) é o Erlang (Erg). È uma unidade sem dimensão.

A = V / T.

Exemplos de gráficos de ocupação

 

Em um sistema telefônico as chamadas se originam aleatoriamente e independentemente uma das outras. O tráfego telefônico varia com:

A hora do dia. O dia da semana. A semana do ano.

Evolução do tráfego ao longo de um dia.

 Para dimensionar um sistema é preciso estabelecer o número médio de chamadas e a duração média de cada chamada na Hora de Maior Movimento (HMM). Com estes dados pode-se calcular a intensidade de tráfego para a qual o sistema será dimensionado. Uma vez implantado, o desempenho do sistema pode ser acompanhado através de medições periódicas.Rua Morais e Silva, 94 – Maracanã – Rio de Janeiro – RJ – Cep: 20271-030 – Tel.: 2567-0197 / 2204-9310 Pág. 28/35

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Intensidade de ocupação = 5 chamadas por horaI = 5 chamadas por hora

Volume de tráfegoV = 20 + 30 + 20 + 30 + 20 = 120 minutos = 2 horas

Tempo médio de ocupaçãoTm = V / n = 120 / 5 = 24 minutos = 0,4 hora

Intensidade de tráfegoA = V / T = 2 horas / 1 hora = 2 Erlangs

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6 – INTRODUÇÃO À RDSI

Com o advento da Rede Digital de Serviços Integrados (RDSI ou ISDN), as Redes de Telecomunicações estão no liminar de uma nova era. O desenvolvimento da tecnologia digital, tanto para o segmento de transmissão como para a comutação, aplicados à Telefonia, introduziu neste cenário canais com velocidade de 64 kbps, capazes de suportar uma grande variedade de serviços. Estes canais acabaram com a maioria das restrições da Rede Telefônica Analógica, como suporte aos serviços não vocais. Desta maneira surgiram as condições para o aparecimento de uma nova Rede não mais dedicada às características de um serviço específico, mas sim adaptadas às diversas especificações, através de protocolos e interfaces padronizadas, integrando os serviços de voz, texto, dados e até imagem.

O RDSI exige uma rede de Sinalização entre as centrais de alta capacidade e adaptada esses novos serviços. As centrais necessitam de rotas de interconexão com o protocolo ISUP. Entre a central e os equipamentos terminais da rede é usado o protocolo DSS1.

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ISUP ISUPDSS1 DSS1

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Há uma série de novos serviços suplementares, os principais são: videofone, video conferência, subendereçamento de terminais, identificação do número chamador, restrição da identificação do número chamador, múltiplos números de usuário e portabilidade de terminais.

Tipos de acessos para o RDSI

- Acesso Básico: composto por 2 canais B (64 Kbps cada) e 1 canal D (16 Kbps)

- Acesso Primário: composto por 30 canais B (64 Kbps cada) e 1 canal D (64 Kbps)

O canal D transporta informação de sinalização e estado dos canais B.As principais características do DSS1 são: Padronização internacional, grande flexibilidade para novos serviços e redução dos tempos de estabelecimento de chamadas.

RDSI não é apenas uma evolução da forma de acesso à rede, mas sim, uma evolução de todos os elementos da rede, com agregação de maior inteligência nas Centrais Digitais de forma a capacitá-las a integrar uma ampla gama de novos serviços numa rede que historicamente foi feita para telefonia.

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7 – CONCEITOS BÁSICOS DE REDES INTELIGENTES

Conceito Básico

A Rede Inteligente é considerada uma nova topologia de Rede de Serviços avançados, superposta à rede convencional. Seu principal objetivo é o oferecimento de novos serviços que possam ter um ponto central de consulta e decisão (inteligência).

Novos serviços oferecidos

- Free Phone: Uso de numeração específica para chamadas gratuitas para quem liga.

- Bloqueio de chamadas de inadimplentes: Através da consulta a uma lista de maus pagadores, pode-se efetuar o bloqueio das chamadas originadas de seus telefones. Este tipo de bloqueio também atende ao trabalho anti-fraude.

- PABX Virtual: Simula dentro da central pública todas as facilidades de um PABX, com a vantagem de não requerer equipe para mantê-lo em funcionamento.

- Telecard: Permite controlar o consumo de serviços de Telecomunicações, podendo ser do tipo Pré-Pago ou Pós-Pago.

- Televoto: Usado em programas onde o cliente pode dar a sua opinião, através de ligações para determinados números.

Topologia Básica

- PAS - Ponto de Acesso a Serviço.- PTS - Ponto de Transferência de Sinalização.- PCS - Ponto de Controle do Serviço.

Evolução das redesRua Morais e Silva, 94 – Maracanã – Rio de Janeiro – RJ – Cep: 20271-030 – Tel.: 2567-0197 / 2204-9310 Pág. 31/35

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PCS

PTS

PCS

PAS

PTS

PAS PAS PAS

Local (...)Local Local Local

Sinalização

Voz

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Maior volume de negócios e mais receita, com a mesma infra-estrutura.

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8 – ANEXOS – ENDEREÇOS ELETRÔNICOS

Busca de informações em geral

www.google.com.br

www.boadica.com.br

www.bondfaro.com.br

http://babelfish.altavista.com/

/www.bussolaescolar.com.br/tradutor.htm

http://translate.google.com/translate_t

Empresas fabricantes de equipamentos

www.philips.com.br

www.nortelnetworks.com

www.ericsson.com.br

www.lucent.com.br

www.nec.com.br

www.siemens.com.br

www.leucotron.com.br

Operadoras de Telecomunicações

www.telemar.com.br

www.embratel.com.br

www.vesper.com.br

www.inteligtelecom.com.br

www.vivo.com.br

www.claro.com.br

Informações em geral

www.anatel.gov.br

www.wisetel.com.br

www.apostilando.com.br

9 – EXERCÍCIOS GERAIS

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1) Como é chamada a sinalização de linha de assinante, que permite a discagem e identificação do originador ?

2) Cite três exemplos de sinais usados na interface com os usuários.

3) Diferencie: Sinalização de Linha e Sinalização de Registro.

4) Como é chamada a Sinalização, onde a troca de informações é por pacote ? Cite três vantagens dessa nova modalidade de Sinalização.

5) Cite as quatro camadas (ou níveis) do modelo OSI, empregadas na sinalização SS7. Descreva sucintamente cada uma delas.

6) Quais os principais elementos de um frame de sinalização por SS7 ? Diferencie TUP de ISUP.

7) Quais são os três tipos de mensagens da Sinalização Por Canal Comum SS7 ? Indique a finalidade de cada um.

8) Indique a seqüência de mensagens ISUP trocada, em uma chamada normal bem sucedida. Represente outra chamada, onde o assinante B está ocupado.

9) O que é um link de sinalização ? Como são chamados os conjuntos de links ?

10)Cite os dois modos de sinalização utilizados na prática (estrutura de rede de sinalização). Exemplifique com diagramas (topologia básica).

11)Os manuais dos equipamentos podem ser classificados em dois grandes grupos: _______________________________ e __________________________________. Qual a diferença básica entre eles ?

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12)Cite três tipos de manuais técnicos descritivos de equipamentos.

13)Como se pode redimensionar uma rede de telefonia, que tem apresentado perda por congestionamento ?

14)Qual a diferença entre intensidade de ocupação e intensidade de tráfego ? Quais as suas unidades de medidas ?

15)Defina demanda de tráfego. Como este dado pode ser obtido ?

16)Cite uma aplicação para a medida de volume de tráfego.

17)Cite dois serviços oferecidos pelo RDSI.

18)Quais os protocolos usados numa chamada RDSI (usuário e rede) ?

19)Caracterize os dois tipos de acessos do RDSI.

20)Cite três serviços oferecidos pela Rede Inteligente.

21)Explique resumidamente como funciona um serviço baseado em 0800.

22)Quais os três elementos básicos que constituem uma Rede Inteligente? Cite as suas funções.

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