apostila tme parte 1

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  • 7/21/2019 Apostila TME Parte 1

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    INTRODUO MANUTENOINDUSTRIAL

    Prof. Mrcio CorraBHte MG 2007

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    SUMRIO

    O que as escolas no ensinam ............................................................................ 3

    Apresentao ....................................................................................................... 4

    1. Introduo ...................................................................................................... 61.1. Histrico .................................................................................................. 61.2. Importncia da Manuteno .................................................................... 61.3. Conceitos em Manuteno ...................................................................... 71.4. Recursos necessrios para Manuteno ................................................. 91.5. Tipos de Manuteno .............................................................................. 9

    2. Manuteno Corretiva .................................................................................. 112.1. Tipos de manuteno corretiva ............................................................. 112.2. Organizao da Manuteno Corretiva ................................................. 12

    3. Manuteno preventiva ................................................................................ 153.1. Objetivos da Manuteno Preventiva .................................................... 153.2. Organizao do Plano de Manuteno Preventiva ................................ 173.3. Documentao da Manuteno Preventiva ........................................... 173.4. Formas de Controle da Manuteno Preventiva .................................... 20

    4. Manuteno Preditiva ................................................................................... 214.1. Objetivos da Manuteno Preditiva ....................................................... 214.2. Metodologia ........................................................................................... 224.3. Anlise de Falha .................................................................................... 234.4. Formas de Monitoramento .................................................................... 254.5. Monitorando os Parmetros .................................................................. 264.6. Aspectos motivacionais ......................................................................... 27

    5. Manuteno Produtiva Total ......................................................................... 29

    Referncias Bibliogrficas .................................................................................. 32

    Exerccios .......................................................................................................... 33

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    O que as escolas no ensinam

    (Palestra feita por Bill Gates no encerramento do curso de ensino mdio de um colgio emsua cidade natal).

    A poltica educacional de vida fcil para as crianas tem criado uma gerao semconceito da realidade, poltica essa que tem levado as pessoas a falharem em suas vidas

    aps a escola.1. A VIDA NO FACIL. Acostume-se a ela dessa forma.

    2. O MUNDO NO EST PREOCUPADO COM SUA AUTOESTIMA. O mundo esperaque voc faa alguma coisa de til ANTES de ser bom consigo mesmo.

    3. VOC NO GANHAR R$ 20.000,00 POR MS ASSIM QUE SAIR DA ESCOLA.

    4. SE VOC ACHA SEU PROFESSOR RUDE ESPERE AT TER UM CHEFE. Ele noter pena de voc.

    5. VENDER JORNAL VELHO OU TRABALHAR DURANTE AS FRIAS NO EST ABAIXO DE SUA POSIO SOCIAL. Seus avs tm uma opinio para isso: Eleschamam de oportunidade.

    6. SE VOC FOR FRACASSAR A CULPA NO DE SEUS PAIS, SUA. Portanto nolamente seus erros: Aprenda com eles.

    7. ANTES DE VOC NASCER SEUS PAIS NO ERAM TO CRTICOS COMO AGORA.Eles s ficaram assim por pagar suas contas, lavar suas roupas e ouvir voc dizer queeles so ridculos. Assim antes de salvar o planeta para a prxima gerao que rendoconsertar os erros da gerao de seus pais, tente limpar seu quarto.

    8. SUA ESCOLA PODE TER ELIMINADO A DISTINO ENTRE VENCEDORES EPERDEDORES. Mas a vida assim. Em algumas escolas voc no repete mais o anoe tem tantas chances quanto precisar acertar. Isso no se parece em absolutamentenada com a vida real. C fora se pisar na bola est despedido... Est na rua. FAACERTO DA PRIMEIRA VEZ.

    9. A VIDA NO DIVIDIDA EM SEMESTRES. Voc no ter sempre os veres livres e pouco provvel que os outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no finalde cada perodo.

    10. TELEVISO NO VIDA REAL. Na vida real as pessoas tm de deixar o barzinho oua noite e ir trabalhar.

    11. SEJA LEGAL COM OS CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que so unsbabacas). Existe uma grande possibilidade de voc vir a trabalhar para um deles.

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    Apresentao Desde o advento das mquinas, muitos empresrios dedicaram-se a estudar e a propor

    formas mais eficientes de organizar o processo fabril. Todas elas visavam atingir o grau mximode produtividade. Os mais importantes sistemas produtivos criados nesta filosofia foram oTaylorismo e o Fordismo.

    Fazendo uma rpida retrospectiva, podemos identificar no Taylorismo uma pretenso emsubmeter o trabalhador ao ritmo da mquina, com o mnimo de interrupes, predominandoneste sistema de produo a diviso e a subdiviso de tarefas, bem como a valorizao deprocedimentos mecnicos que dispensavam o raciocnio dos trabalhadores. O Fordismo surgiunuma tentativa de aperfeioar este primeiro sistema, havendo em ambos os casos, comoexigncia, o domnio de habilidades especficas.

    S que mais avanos e mudanas tecnolgicas continuaram ocorrendo e assim estesmodelos ficaram ultrapassados, uma vez que no conseguiram suprir as novas exigncias domercado justamente por no se preocuparem com a qualificao dos trabalhadores. Se antesexigia-se especificidade, o mercado atual exige um conjunto de competncias.

    As polticas pblicas no campo educacionais vm exigindo, como patamar mnimo deescolaridade para a qualificao profissional, o curso tcnico. Baseando-se em documentos queregem a organizao e o planejamento dos cursos de nvel tcnico, como a LDB (Lei 9394/96), oDecreto de 22.08.97, o Parecer 16/99 e a Resoluo CNE/CEB de 04/99, como tambm naprpria prtica, nota-se que o mercado de trabalho na rea de manuteno industrial demandacada vez mais tcnicos com formao multidisciplinar e certificaes que possam atuar na rea,desenvolvendo a melhoria contnua dos mtodos e processos em andamento dentro dasmodernas normas das prticas da qualidade, economicidade, gesto ambiental e segurana dotrabalho.

    De acordo com pesquisa realizada em 1999 pela ABRAMAN (Associao Brasileira deManuteno) em 115 indstrias de 19 dos principais setores produtivos, em todo o Brasil, maisde 45% das empresas entrevistadas pretendem aumentar seu quadro de profissionais de

    manuteno. Esta tendncia ocorre devido preocupao das indstrias em garantir aintegridade operacional de suas mquinas e equipamentos, visando reduzir custos, implementarmaior qualidade e aumentar sua produtividade, e, desta forma, tornarem-se mais competitivaspara afirmar sua sobrevivncia no mercado globalizado. Alm disso, muitos pases importadoresde produtos brasileiros esto se tornando a cada dia mais exigentes. Por exemplo, certosprodutos s podem ser exportados para pases pertencentes Unio Europia quando atendemaos requisitos de normas internacionais, como a ISO 9000, a ISO 14000 e a ISO 18000. Para oatendimento a estas normas, a qualificao profissional preponderante, incluindo osprofissionais de manuteno. Segundo a mesma pesquisa da ABRAMAN, cerca de 85% dasempresas tem inteno de buscar a qualificao de seus profissionais de manuteno. Istoindica a necessidade da existncia de cursos tcnicos profissionalizantes, no s para aformao de novos profissionais mas, tambm, para a requalificao de profissionais ematividade no mercado de trabalho.

    O objetivo desta Introduo a Manuteno no s a preparao e qualificao dosfuturos profissionais de manuteno, mas tambm proporcionar dinamismo e criatividade, deforma a instigar o constante avano profissional e da indstria brasileira.

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    Neste foco, um profissional em manuteno deve possuir competncias gerais eespecficas, a saber:

    1. Competncias gerais:

    o Desenvolver caractersticas preponderantes, senso crtico, autonomia intelectual esociabilidade;

    o Desenvolver esprito empreendedor;o Contribuir com a iniciativa do gerenciamento do seu prprio percurso no mercado de

    trabalho de modo flexvel, interdisciplinar e contextualizado;

    o Ter slidas bases de conhecimentos tecnolgicos e cientficos;

    o Ter boa comunicao oral e escrita;

    o Desempenhar suas atividades buscando qualidade, controle do custo e segurana;

    o Ter postura profissional e tica.

    2. Competncias especficas da rea:

    o Elaborar planos de manuteno;

    o Fazer oramentos de materiais, servios e equipamentos;

    o Executar, interpretar e fiscalizar ensaios mecnicos e tecnolgicos;

    o Fiscalizar, acompanhar e controlar servios de manuteno industrial;

    o Interpretar e executar projetos de instalao de equipamentos e acessrios;

    o Conhecer e aplicar adequadamente procedimentos, normas e tcnicas demanuteno;

    o Planejar, programar e executar manuteno industrial rotineira e em paradas;

    o Avaliar, qualificar e quantificar equipes para realizao de servios de manutenoindustrial;

    o Especificar e identificar corretamente materiais de construo mecnica.

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    1. Introduo

    1.1 Histrico

    A manuteno, embora despercebida, sempre existiu, mesmo nas pocasmais remotas. Comeou a ser conhecida com o nome de manuteno por voltado sculo XVI na Europa central, juntamente com o surgimento do relgiomecnico, quando surgiram os primeiros tcnicos em montagem e assistncia.Tomou corpo ao longo da Revoluo Industrial e firmou-se, como necessidadeabsoluta, na Segunda Guerra Mundial. No princpio da reconstruo ps-guerra,Inglaterra, Alemanha, Itlia e principalmente o Japo aliceraram seudesempenho industrial nas bases da engenharia de manuteno .

    Nos ltimos anos, com a intensa concorrncia, os prazos de entrega dosprodutos passaram a ser relevantes para todas as empresas. Com isso, surgiu amotivao para se prevenir contra as falhas de mquinas e equipamentos. Almdisso, outra motivao para o avano da manuteno foi a maior exigncia porqualidade. Essas motivaes deram origem a uma manuteno mais planejada.

    1.2 Importncia da Manuteno

    Com a globalizao da economia, a busca da qualidade total em servios,produtos e gerenciamento ambiental passou a ser a meta de todas as empresas.Veja o caso abaixo:

    Imagine um fabricante de rolamentos e que tenha concorrentes nomercado. Para que se venha a manter seus clientes e conquistaroutros, ele precisar tirar o mximo rendimento das mquinas paraoferecer rolamentos com defeito zero e preo competitivo. Devertambm estabelecer um rigoroso cronograma de fabricao e deentrega de seus rolamentos. Imagine agora que no exista um

    programa de manuteno das mquinas... Isto d uma idia da importncia de se estabelecer um programa de

    manuteno, uma vez que mquinas e equipamentos com defeitos e/ou parados,os prejuzos sero inevitveis, provocando:Diminuio ou interrupo da produo;

    Atrasos nas entregas;Perdas financeiras;

    Aumento dos custos;Rolamentos com possibilidades de apresentar defeitos de fabricao;Insatisfao dos clientes;Perda de mercado.

    Todos esses aspectos mostram a importncia que se deve dar manuteno. At recentemente, a gerncia de nvel mdio e corporativo tinhaignorado o impacto da operao da manuteno sobre a qualidade do produto,custos de produo e, mais importante, no lucro bsico. A opinio geral a cercade 20 anos atrs er a de que manuteno um mal necessrio, ou nada podeser feito para melhorar os custos de manuteno. Mas as novas tcnicas degerenciamento e sistemas de manuteno tem mudado isso, reduzindo os custosda manuteno em relao ao faturamento.

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    Veja quadro abaixo:

    Felizmente hoje j se ouve falar no Brasil de uma cincia nova, chamadaEngenharia de Manuteno, fortalecida pela criao e consolidao da

    ABRAMAN (Associao Brasileira de Manuteno).

    1.3 Conceitos em Manuteno

    Dois conceitos de manuteno:

    Pode ser considerada como a engenharia do componente uma vez queestuda e controla o desempenho de cada parte que compem umdeterminado sistema;Pode ser considerada como o conjunto de cuidados tcnicosindispensveis ao funcionamento regular e permanente de mquinas,equipamentos, ferramentas e instalaes. Esses cuidados envolvem aconservao, a adequao, a restaurao, a substituio e a preveno.Por exemplo:o Lubrificao de engrenagens = conservaoo Retificao de uma mesa de desempeno = restaurao.o Troca do plugue de um cabo eltrico = substituio.o Substituir o leo lubrificante no perodo recomendado pelo fabricante =

    preveno.Em suma, manuteno atuar no sistema (de uma forma geral) com o

    objetivo de evitar quebras e/ou paradas na produo, bem como garantir aqualidade planejada dos produtos.

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    De uma maneira geral, a manuteno em uma empresa tem comoobjetivos:

    1. Manter equipamentos e mquinas em condies de pleno funcionamentopara garantir a produo normal e a qualidade dos produtos;

    2. Prevenir provveis falhas ou quebras dos elementos das mquinas.

    Outros conceitos:

    a) Manuteno ideal - a que permite alta disponibilidade para aproduo durante todo o tempo em que ela estiver em servio e aum custo adequado.

    b) Vida til de um componente - o espao de tempo que estecomponente desempenha suas funes com rendimento edisponibilidade mximas. A medida que a vida til se desenvolve,desenvolve-se tambm um desgaste natural (crescente), que apsum certo tempo inviabilizar seu desempenho, determinando assimo seu fim..

    c) Ciclo de vida de um componente - veja grfico a seguir:

    1) Fase de amaciamento - os defeitos internos do equipamento semanifestam pelo uso normal e pelo auto-ajuste do sistema. Normalmenteestes defeitos esto cobertos pela garantia de fbrica.

    2) Vida til do componente - esta a fase de pouqussimas quebras e/ouparadas e a fase de maior rendimento do equipamento;

    3) Envelhecimento - os vrios componentes vo atingindo o fim da vidatil e passam a apresentar quebras e/ou paradas mais freqentes. a horade decidir pela reforma total ou sucateamento.

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    Veja no grfico da bacia a seguir o custo da manuteno para cada fase:

    1.4 Recursos necessrios para Manuteno

    Para que possa ocorrer manuteno, h necessidade que existam disposio desta os seguintes recursos:a) Recursos materiais - equipamentos de teste e de medio, ferramentas

    adequadas, espao fsico satisfatrio, ente outros.b) Recursos de mo-de-obra - dependendo do tamanho da empresa e da

    complexidade da manuteno aplicada, h a necessidade de uma equipeformada por profissionais qualificados em todos os nveis;

    c) Recursos financeiros - necessrios para uma maior autonomia dostrabalhos;

    d) Recursos de informao - responsvel pela capacidade de obter earmazenar dados que sero a base dos planos de manuteno.

    1.5 Tipos de Manuteno Existem dois tipos bsicos de manuteno: a planejada e a no planejada.

    Manuteno no planejada: Ocorre quando no h uma programao de data ehora; pode ocorrer a qualquer momento. Por isso conhecida como corretiva , jque visa corrigir problemas. Divide-se em:

    Inesperada : Tem o objetivo de localizar e reparar defeitos repentinos emequipamentos que operam em regime de trabalho contnuo.

    Ocasional : Consiste em fazer consertos de falhas que no pram amquina. Ocorrem quando h parada de mquina, por outro motivo que

    no defeito, como por exemplo, no caso de atraso na entrega de matria-prima.

    Manuteno planejada : Ocorre com um planejamento e programao prvios.Classifica-se em diversas categorias:

    Preventiva : Consiste no conjunto de procedimentos e aes antecipadasque visam manter a mquina em funcionamento.

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    Preditiva : um tipo de ao preventiva baseada no conhecimento dascondies de cada um dos componentes das mquinas e equipamentos.Esses dados so obtidos por meio de um acompanhamento do desgastede peas vitais de conjuntos de mquinas e de equipamentos. Testesperidicos so efetuados para determinar a poca adequada parasubstituies ou reparos de peas. Exemplos: anlise de vibraes emonitoramento de mancais.

    Detectiva : a manuteno preditiva dos sistemas de proteo dosequipamentos, como painis de controle por exemplo. Busca falhasocultas destes sistemas, evitando que os mesmos no operem quandonecessrio, como um sistema de desligamento automtico em caso desuperaquecimento.

    Engenharia de Manuteno : o nvel mais elevado de investimento emmanuteno. Consiste em buscar as causas da manuteno j no projetodo equipamento, modificando situaes permanentes de maudesempenho, problemas crnicos, e desenvolvendo a manutenibilidade.

    importante citar aqui a Manuteno Produtiva Total (TPM) , que no um tipo de manuteno, mas um sistema de gerenciamento completo,envolvendo todos os tipos de manuteno. Foi desenvolvido no Japo etem uma viso holstica, isto , o operador de uma mquina responsvelmais do que por sua simples operao.Veja a evoluo dos tipos de manuteno:

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    2. Manuteno Corretiva

    A manuteno corretiva corresponde ao estgio mais primitivo damanuteno mecnica. Entretanto, como praticamente impossvel acabartotalmente com as falhas, a manuteno corretiva ainda existe.

    definida como um conjunto de procedimentos que so aplicados a umequipamento fora de ao ou parcialmente danificado, com o objetivo de faz-lovoltar ao trabalho, no menor espao de tempo e custo possvel. , portanto, umamanuteno no planejada, de reao, no qual a correo de falha ou de baixodesempenho se d de maneira aleatria, isto , sem que a ocorrncia fosseesperada. Implica em altos custos, porque causa perdas na produo egeralmente a extenso dos danos aos equipamentos maior. importanteobservar que pode englobar desde a troca de um simples parafuso de fixaoquebrado como substituir todo um sistema eltrico em pane.

    Veja o quadro comparativo de custos da manuteno corretiva noplanejada em relao preventiva e preditiva:

    2.1 Tipos de manuteno corretiva

    Pode-se dividir a manuteno corretiva em reparo e reforma.

    Reparo : a correo de uma falha inesperada, sem qualquer planejamento. Vamos novamente ver o grfico da vida til de um equipamento.

    Na regio 1 (fase deamaciamento) existe umcrescimento do nmero dedefeitos a partir do ponto zero,decorrente da acomodao doscomponentes recm instalados,bem como da manifestao depossveis falhas internas dosmateriais utilizados.

    Na regio 2 (vida til)pode-se notar que o nmero dedefeitos permanece semalterao. nesta fase que oequipamento tem seu melhordesempenho pois est sempre no melhor rendimento e com ausncia de defeitos(paradas).

    Na regio 3 (envelhecimento) o nmero de defeitos comea a crescer e ocusto da manuteno torna-se caro.

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    A manuteno corretiva de reparo se aplica exatamente na regio 2 do grfico,quando o equipamento est em sua melhor performance, e ocorremquebras/falhas inesperadas.

    Reforma: quando o equipamento atinge seu rendimento mnimo (nvel mnimo) ou a regio 3, ele no est mais apto a desempenhar suas funessatisfatoriamente, uma vez que produz pouco (muitas paradas), sem qualidade e

    com custo elevado. Deste ponto em diante, existem duas opes: substituir(vender ou sucatear) o equipamento ou fazer uma manuteno corretiva dereforma. Define-se reforma como a completa anlise, desmontagem, substituioe ou recuperao dos componentes, limpeza, montagem, testes, pintura, etc.

    Existem vrias classes de reforma, desde a mais simples at as maiscomplexas, que envolvem tambm a modernizao do equipamento. importante tambm lembrar que a reforma deve ser precedida por uma profundaanlise tcnica (mecnica e econmica) sobre o equipamento, a fim de concluir amelhor opo: substituio ou reforma.

    2.2 Organizao da Manuteno Corretiva

    Oficina: fundamental que toda empresa possua uma oficina de manuteno suficientemente equipada que permita a resoluo dos problemas mais comunsque ocorrem com os equipamentos. Deve prever ferramentas, peas dereposio, instrumentos de medio e controle, fichrios (fichas de solicitao econtrole de manuteno), etc. Os trabalhadores devero ser bem treinados ecomo caracterstica bsica devem ser participativos e trabalharem em equipe.

    Controle : O controle realizado pela ficha de manuteno e ficha de servio.

    Ficha de manuteno corretiva : Cada operador responsvel pelo seuequipamento, portanto, ele quem deve avisar ao setor de manuteno sobre os

    defeitos ocorridos. A comunicao feita atravs da ficha de manuteno(solicitao de manuteno), onde se informa sobre os sintomas e possveiscausas do problema. Veja modelo a seguir:

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    Ficha de servio : Tem por objetivo documentar os problemas executados noequipamento durante o tempo de manuteno, seja na oficina de manuteno ouseu local. Nesta ficha so anotadas as peas substitudas, modificaes feitas,outros problemas encontrados, bem como a provvel causa do defeito. Esta fichade servio dever ser arquivada em uma pasta que mostre toda a histria demanuteno do referido equipamento. importante destacar o nmero total dehoras trabalhadas, pois isto servir para o clculo do custo da manuteno

    corretiva realizada. Veja modelo a seguir:

    Sinalizao: Para efetuar a manuteno corretiva, ou mesmo uma simples inspeo, em um equipamento ou sistema, em seu prprio local, fundamentaltomar diversos cuidados no sentido de garantir a segurana das pessoasenvolvidas, quer do operador de manuteno, quer das pessoas do processoprodutivo nas proximidades.

    Esses cuidados so essenciais para a segurana. O isolamento pode serfeito por uma simples sinalizao ou at pelo isolamento do equipamento porbarreiras. Em ambos os casos, torna-se necessrio a colocao de um avisoidentificando que a mquina est em manuteno, sendo necessrio conter onome da pessoa responsvel pelo trabalho e prazo estimado para trmino dostrabalhos. A partir deste instante o operador de manuteno o nicoresponsvel pela operao do equipamento. Nenhuma outra pessoa dever ligarou desligar a mquina, estar prximo ou interferir no trabalho, a no ser que sejasolicitado. Nos casos de manuteno eltrica, o cuidado com o isolamentoeltrico primordial. Abaixo, tem-se um modelo de aviso de manuteno.

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    A proteo dos locais de trabalho e das pessoas que neles trabalhamatravs de cores e de sinais de preveno constitui uma tcnica especial desegurana que permite a obteno de resultados importantes. Em certosmomentos, o trabalho deve continuar paralelo a certas circunstncias temporais:trabalhos de manuteno, situaes de emergncia, etc. Assim torna-senecessrio o uso de cores e sinais uniformes para prevenir certos riscos.

    Para garantir segurana no trabalho existem normas tcnicas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) associadas a cores e sinais,tais como:

    a) Norma NB-54: Cores fundamentais a serem aplicadas sobre canalizaesempregadas nas indstrias para a conduo de lquidos e gases;

    b) Norma NB-76: Cor na segurana do trabalho. A sinalizao informativa se destina a transmitir uma mensagem genrica.Neste tipo de sinalizao importante observar os contrastes de coresquanto distncia e visibilidade, conforme tabela a seguir:

    Ordem Cor de Fundo Destaque1 Amarelo Preto2 Laranja Preto3 Azul-marinho Amarelo-laranja 4 Branco Verde-garrafa 5 Branco Verde vivo6 Branco Preto7 Branco Azul-marinho 8 Azul-marinho Branco 9 Preto Amarelo-laranja 10 Preto Branco

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    3. Manuteno preventiva

    Nas instalaes industriais, as paradas para a manuteno constituemuma preocupao constante para a programao da produo. Se as paradasno forem previstas, ocorrem vrios problemas, tais como: atrasos nocronograma de fabricao, indisponibilidade da mquina, elevao de custos, etc.

    Para evitar esses problemas, as empresas introduziram o planejamento ea programao da manuteno. A manuteno preventiva o estgio inicial damanuteno planejada, e obedece a um padro previamente esquematizado. Elaestabelece paradas peridicas com a finalidade de permitir os reparosprogramados, assegurando assim o funcionamento perfeito da mquina por umtempo predeterminado.

    Veja os principais conceitos:a) Planejamento da manuteno - significa conhecer os trabalhos, os

    recursos para execut-los e tomar decises. Responde sperguntas: O que? Quanto? Como?

    b) Programao da manuteno - significa determinar pessoal, dia e

    hora para execuo dos trabalhos. Responde s perguntas: Quem?Quando? Em quanto tempo?c) Controle da manuteno - a coleta e tabulao de dados, seguido

    de interpretao.d) Organizao da manuteno - significa a maneira como o servio

    de manuteno se compe, se ordena e se estrutura para alcanaros objetivos visados.

    e) Administrao da manuteno - significa normatizar as atividades,ordenar os fatores de produo, contribuir para a produo e aprodutividade com eficincia, sem desperdcios e retrabalho.

    3.1 Objetivos da Manuteno PreventivaOs principais objetivos das empresas so: reduo de custos, qualidade

    do produto, aumento de produo, preservao do meio ambiente, aumento davida til dos equipamentos e reduo de acidentes do trabalho. Como amanuteno preventiva colabora para alcanar estes objetivos?

    a) Reduo de custos - Em sua grande maioria, as empresas buscam reduziros custos incidentes nos produtos que fabricam. A manuteno preventivapode colaborar atuando na reduo das peas sobressalentes, diminuionas paradas de emergncia, aplicando o mnimo necessrio, ou seja,sobressalente X compra direta; horas ociosas X horas trabalhadas;material novo X material recuperado.

    b) Qualidade do produto - A concorrncia no mercado nem sempre ganhacom o menor preo. Muitas vezes ela ganha com um produto de melhorqualidade. Para atingir essa meta, a manuteno preventiva dever seraplicada com maior rigor, ou seja: mquinas deficientes X mquinaseficientes; abastecimento deficiente X abastecimento otimizado.

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    c) Aumento de produo - preciso manter a fidelidade dos clientes jcadastrados e conquistar outros. A manuteno preventiva colabora parao alcance dessa meta atuando no binmio produo atrasada X produoem dia.

    d) Efeitos no meio ambiente - Em determinadas empresas, o ponto maiscrtico a poluio causada pelo processo industrial. Se a meta daempresa for a diminuio ou eliminao da poluio, a manutenopreventiva, como primeiro passo, dever estar voltada para osequipamentos antipoluio, ou seja, equipamentos sem acompanhamentoX equipamentos revisados; poluio X ambiente normal.

    e) Aumento da vida til dos equipamentos - O aumento da vida til dosequipamentos um fator que, na maioria das vezes, no pode serconsiderado de forma isolada. Esse fator, geralmente, consequncia de:

    Reduo de custos;Qualidade do produto;

    Aumento de produo;Efeitos do meio ambiente.

    f) Reduo de acidentes do trabalho - No so raros os casos de empresascujo maior problema a grande quantidade de acidentes. Os acidentes notrabalho causam:

    Aumento de custos;Diminuio do fator qualidade;Efeitos prejudiciais ao meio ambiente;Diminuio de produo;Diminuio da vida til dos equipamentos.

    Como um equipamento sob manuteno preventiva tende a no parar emservio e se mantm regulado por longos perodos, pode-se listar as seguintesvantagens :

    Paradas programadas ao invs de paradas imprevistas;Maior vida til do equipamento;Maior preo em uma eventual troca do equipamento;Maior qualidade do produto final;Diminuio de horas extras.

    Por outro lado, existem as provveis desvantagens :Maior nmero de pessoas envolvidas na manuteno;Folha de pagamento mais elevada;Possibilidade de introduo de erros durante as intervenes.

    Entretanto, sabe-se que as vantagens so muito superiores que as desvantagens, principalmente no que se refere ao custo anual damanuteno.

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    3.2 Organizao do Plano de Manuteno Preventiva

    Considere uma indstria que ainda no tenha definida a manutenopreventiva, onde no haja controle de custos e nem registros ou dados histricosdos equipamentos. Se essa indstria desejar adotar a manuteno preventiva,dever percorrer as seguintes fases iniciais de desenvolvimento:

    a) Decidir qual o tipo de equipamento que dever marcar a instalao damanuteno preventiva, que deve ser realizado numa cooperao dasuperviso de manuteno e de operao;

    b) Efetuar o levantamento e posterior cadastramento de todos osequipamentos que sero escolhidos para iniciar a instalao damanuteno preventiva (plano piloto);

    c) Redigir o histrico dos equipamentos, relacionando os custos demanuteno (mo-de-obra, materiais e, se possvel, lucro cessante nasemergncias), tempo de parada para os diversos tipos de manuteno,

    tempo de disponibilidade dos equipamentos para produzirem, causas dasfalhas etc.

    d) Elaborar os manuais de procedimentos para manuteno preventiva,indicando as freqncias de inspeo com mquinas operando, commquinas paradas e as intervenes.

    e) Enumerar os recursos humanos e materiais que sero necessrios implementao da manuteno preventiva.

    f) Apresentar o plano para aprovao da gerncia e da diretoria.

    g) Treinar e preparar a equipe de manuteno.

    Se uma empresa contar com um modelo organizacional timo, commaterial sobressalente adequado e racionalizado, com bons recursos humanos,com bom ferramental e instrumental e no tiver quem saiba manuse-los, essaempresa estar perdendo tempo no mercado. A escolha do ferramental einstrumental importante, porm, mais importante o treinamento da equipe queir utiliz -los.

    3.3 Documentao da Manuteno Preventiva

    Um plano de manuteno bem elaborado precisa ser controlado. Asinformaes geradas podem ser processadas de diversas maneiras: manual,semi-automatizado, e totalmente informatizado. Porm, qualquer que seja aforma adotada, a estratgia a ser tomada tem como base:

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    Codificao do equipamento: cada um dos equipamentos dentro daempresa ser identificado e codificado em relao sua posio dentro dedeterminada seo;

    Arquivo de mquinas: para cada equipamento dever ser aberta umapasta de informaes onde constar quaisquer informaes;

    Codificao das peas: para facilitar a substituio de peas, cadaequipamento ser dividido em sistemas, conjuntos e peas, sendo quecada um deles receber um cdigo de identificao;

    Criao de fichas de informao e controle:

    o Ficha do equipamento: tem por objetivo reunir as principaisinformaes a respeito de um tipo de equipamento. Veja modelo:

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    o Ficha de manuteno preventiva: o ponto de partida damanuteno preventiva o levantamento das partes da mquinamais sujeitas a falhas e dos pontos que exigem regulagensperidicas. Essas informaes so normalmente fornecidas pelofabricante. Veja modelo:

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    o Ficha de controle: tem por objetivo controlar a vida til de cada umdos componentes e peas de um determinado equipamento. Vejamodelo:

    3.4 Formas de Controle da Manuteno Preventiva

    o sistema no qual asmanutenes preventivas so controladase analisadas por meio de formulrios emapas, preenchidos manualmente eguardados em pastas de arquivo.

    O controle pode ser automatizado,no qual toda a interveno da manutenotem seus dados armazenados emcomputadores, para melhoria da logsticada informao alm da obteno facilitadade consultas, listagens, tabelas e grficos,aumentando grandemente a agilidade natomada de decises.

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    4. Manuteno Preditiva

    A manuteno preditiva uma fase bem avanada de um plano global demanuteno. Refere-se ao processo no qual a interveno sobre um equipamentoou sistema somente realizado quando este apresente uma mudana na suacondio de operao. Significa predizer as condies de funcionamento dosequipamentos permitindo sua operao contnua pelo maior tempo possvel. Todoo controle se d pela observao (monitoramento) destas condies, como porexemplo, pela observao do nvel de rudo de um determinado mancal derolamento.

    aquela que indica as condies reais de funcionamento das mquinascom base em dados que informam o seu desgaste ou processo de degradao.Trata-se da manuteno que prediz o tempo de vida til dos componentes dasmquinas e equipamentos e as condies para que esse tempo de vida seja bemaproveitado. Na Europa, a manuteno preditiva conhecida pelo nome demanuteno condicional e nos Estados Unidos recebe o nome de preditiva ouprevisional

    Conceito : o conjunto de atividades de acompanhamento das variveis ou parmetros que indicam a performance ou desempenho dos equipamentos, demodo sistemtico, visando definir a necessidade ou no de interveno. Quandoa interveno, fruto do acompanhamento preditivo, realizada, estamos naverdade realizando uma manuteno corretiva planejada.

    Na prtica diria da manuteno, torna-se difcil separar onde termina amanuteno preventiva e onde se inicia a manuteno preditiva, pois emboramuitos operadores de manuteno desconheam o mtodo, eles j o utilizamparcialmente na prtica. Por exemplo, quando determinam a parada de umamquina fora da programao preventiva pelo fato da mesma estarsuperaquecida ou com vibrao fora do comum, mesmo que ainda opere.

    Para realizar a manuteno preditiva torna-se necessrio mudar toda afilosofia de atuao da equipe de trabalho. preciso, antes de tudo, capacitaruma equipe em manuteno preditiva e orientar todo o pessoal por meio detreinamentos especficos.

    4. 1 Objetivos da Manuteno Preditiva

    Os objetivos da manuteno preditiva so inmeros, comparados aomtodo da manuteno meramente corretiva ou da preventiva:

    Determinar, antecipadamente, a necessidade de servios de manuteno

    numa pea especfica de um equipamento;Eliminar desmontagens desnecessrias para inspeo; Aumentar o tempo de disponibilidade dos equipamentos;Reduzir o trabalho de emergncia no planejado; Impediro aumento dos danos;

    Aproveitar a vida til total dos componentes e de um equipamento;

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    Aumentar o grau de confiana no desempenho de um equipamento oulinha de produo;Determinar previamente as interrupes de fabricao para cuidar dosequipamentos que precisam de manuteno.

    Por meio desses objetivos, pode-se deduzir que eles esto direcionados auma finalidade maior e importante: reduo de custos de manuteno e aumento

    da produtividade.

    4.2 Metodologia

    A manuteno preditiva se preocupa com as alteraes que ocorrem nocomportamento normal do equipamento. Para chegar-se s informaes quetraduzem a instabilidade de um equipamento, h necessidade de estabelecer-seuma diagnose sobre o equipamento, que consiste na monitorao de seuscomponentes.

    Para o desenvolvimento da diagnose, o profissional de manutenodever estudar o equipamento para compreender a cadeia de funcionamento eento descobrir a origem das falhas, bem como as conseqncias destas nosoutros componentes. O conhecimento do funcionamento permite, comsegurana, obter os dados necessrios diagnose dentro de uma estreitamargem de erros. Descobrir as causas de uma falha mais importante do que asimples troca de um componente danificado.

    Para a elaborao de um diagnstico, os envolvidos no problemaprecisam saber qual o mecanismo de deteriorao que leva gerao de falhase como uma falha exerce ao nos componentes associados. A operao de umequipamento ou mesmo componente, em perfeitas condies, fornece algunsdados, que so denominados parmetros (vibraes, temperatura, presso,etc.), permitindo executar o diagnstico com boa margem de segurana.

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    No caso comum, basta verificar uma alterao nestes parmetros que oproblema pode ser resolvido, efetuando a manuteno neste componente.Entretanto, quando se trata de um processo racional, a substituio no simplesmente executada, mas sim so estudados os efeitos da alterao doscomponentes associados e, principalmente, so investigadas as causas dodesgaste visando obter meios de atenuar tais causas, quando no soeliminadas.

    Para a implantao de uma sistemtica de manuteno preditiva em umequipamento ou sistema, necessrio:

    a) Verificao de quais componentes a operao do equipamento depende;

    b) Verificar, junto ao fornecedor, quais os valores numricos dos parmetrosque interessam manuteno (valores padres - referentes aequipamentos novos);

    c) Determinao do procedimento de medio destes parmetros queinteressam manuteno;

    d) Fixao dos limites normal, alerta e perigoso para os valores dessesparmetros. Deve-se utilizar os valores estabelecidos nas especificaesinternacionais, na ausncia de dados experimentais;

    e) Elaborao de um procedimento para registrar e tabelar todos os valoresque forem medidos (referentes aos valores padres);

    f) Determinao experimental ou emprica dos intervalos de tempo entre asmedies sucessivas*.

    * Obs.: Este item fundamental, uma vez que o responsvel pela manutenodeve assegurar que no haver paradas no programadas devido quebra deum componente qualquer durante o perodo entre observaes sucessivas. Casocontrrio, o programa de manuteno perde o sentido, uma vez que suafinalidade principal evitar paradas inesperadas.

    4.3 Anlise de Falha

    A anlise da tendncia de falha consiste em prever com antecedncia aquebra, por meio de instrumentos e aparelhos que exercem vigilncia constante,predizento a necessidade de reparo. Esta tendncia pode ser percebida nosgrficos abaixo:

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    1 Zona de medidas peridicas normais: intervalo definido previamente.2 Zona de desenvolvimento do defeito: durao entre as medidas diminui(acompanhamento da evoluo do defeito);3 Zona de diagnstico do defeito: a manuteno prevista;4 Zona de realizao da manuteno: antes da ocorrncia da falha. Aps ainterveno, h um retorno zona 1.

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    4.4 Formas de Monitoramento

    A avaliao do estado do equipamento se d atravs da medio,acompanhamento ou monitorao de parmetros. Esse acompanhamento podeser feito de trs formas:

    Acompanhamento ou monitorao subjetiva: D-se pela percepo de quealgum parmetro est fora do comum, por exemplo: colocar a mo nacaixa de mancal e perceber que a temperatura est acima do normal;pegar um pouco de lubrificante da mquina nos dedos e comparar aviscosidade; escutar rudo acima do comum na caixa de marcha; etc.Portanto, o acompanhamento que se d atravs dos sentidos viso,audio, tato e olfato. Pode ser feito por qualquer um, inclusive o prprio

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    operador. E a monitorao ser to confivel quanto a experincia dooperador. Este acompanhamento deve sempre ser incentivado, e j feitomuitas vezes sem mesmo ser percebido. Entretanto, no deve ser usadocomo nico mtodo, porque h risco da percepo no ocorrer o u deocorrer uma percepo errada.

    Acompanhamento ou monitorao objetiva: feito com base em medies

    utilizando equipamentos ou instrumentos especiais. Considera-se objetivapor fornecer um valor de medio do parmetro que est sendoacompanhado que no depende dos sentidos do operador do instrumento. importante que os monitores sejam treinados e os instrumentos estejamaferidos e calibrados.

    Monitorao contnua: tambm um acompanhamento objetivo. Foiadotado inicialmente em equipamentos de alta responsabilidade cujodesenvolvimento do defeito se dava em pouco tempo. Como seu custo eraalto, somente seu uso era justificado nessa situao, mas com odesenvolvimento dos sistemas digitais e da informtica, isso tem setornado possvel, ainda que restrito a equipamentos caros. Um exemplo

    a monitorao dos grupos geradores nas usinas hidreltricas da CEMIG(Cia. Energtica de Minas Gerais), cuja monitorao se d na sede daempresa, ou seja, os instrumentos instalados nas usinas monitoramparmetros (como vibrao, temperatura de mancais, etc.) que sotransmitidos e monitorados em tempo real da sede. Isso no significa queexista um tcnico 24 horas por dia, pois possvel que existam programasque monitoram e exibem relatrios normais e de alerta de formaautomtica.

    4.5 Monitorando os Parmetros

    O espectro da manuteno preditiva bastante amplo, variando desde umsimples exame visual a um sistema complexo de monitoramento das condiesde operao das mquinas com o auxlio de sofisticados aparelhos de medio eanlise.

    invivel estabelecer ou classificar todos os mtodos e processospossveis para obter um programa de manuteno preditiva eficiente eeconmico. Existe um nmero bem determinado de parmetros a monitorar. Atabela abaixo indica resumidamente as principais variveis e as mquinas eequipamentos que as utilizam.

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    Os principais parmetros monitorados atualmente so:

    a) Vibrao: o acompanhamento e anlise de vibraes so um dos maisimportantes mtodos de predio em vrios tipos de indstria, sendo anfase em equipamentos rotativos, mas tambm aplicvel a muitos outros(asa de avio, molas de vago de trem, estrutura sujeita ao do vento,etc.).

    b) Temperatura: a medio da temperatura um dos parmetros de maisfcil compreenso e acompanhamento. Alguns exemplos clssicos so:temperatura em mancais de mquinas rotativas (a elevao pode ser

    resultado de desgaste ou problemas relacionados lubrificao);temperatura da superfcie de equipamentos estacionrios (a elevaopode indicar danos no isolamento); temperatura em barramentos eequipamentos eltricos (a elevao pode indicar ma l-contatos).

    c) Lubrificao: A anlise de lubrificante no s permite economia, poraumentar o intervalo de troca recomendado pelo fabricante, como tambmdetecta outros problemas, como vedao deficiente entre outros. Existemduas tcnicas: a tradicional consiste em verificao das caractersticas dolubrificante para verificar a continuao adequada; j a tcnica ferrogrficapermite avaliar as condies de desgaste das mquinas, tomando porbase a anlise de partculas presentes no leo lubrificante.

    4.6 Aspectos motivacionais

    Da mesma forma que se faz um plano de manuteno preditiva, necessrio planejar e executar aes que visem a motivao do pessoal demanuteno, j que o homem a pea chave para o sucesso de qualqueratividade. Algumas aes que devem ser implementadas:

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    Criao de listas de e-mail contendo toda lotao da manuteno,visando divulgar elogios, perdas operacionais, acidentes ouincidentes, indicadores e outros pontos relevantes;

    Presena do Gerente de Manuteno nas oficinas de manutenoe rea industrial, visando troca de informaes com executantes,

    supervisores, tcnicos, engenheiros, etc.;

    Manter e dar prioridade total realizao de reunies semanaisdos gerentes e supervisores de manuteno, para troca deinformaes e relatrios;

    Oportunizar e incentivar o fast feedback para todos osempregados de manuteno. Feedback significa retornar asinformaes que surgiram com as atividades, e fast de formarpida, exata e adequada. Visa a melhoria do sistema da formamais rpida possvel;

    Induzir aos gerentes e supervisores comunicarem aossubordinados suas histrias profissionais e pessoais, incentivandoe desafiando aos funcionrios com relao carreira e tambmhumanizando as relaes;

    Realizar inspees sistemticas nos setores para conhecimentodas rotinas alm de valorizao e integrao dos funcionrios;

    Manter programas de treinamentos, cursos e seminrios, que nos aperfeioam os funcionrios como representam incentivos aocrescimento profissional dos mesmos;

    Pontualidade, seriedade e respeito nas relaes interpessoaisentre chefia e funcionrios, e entre os prprios funcionrios;

    Realizar eventos para celebrar sucessos obtidos.

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    5. Manuteno Produtiva Total

    Durante muito tempo as indstrias funcionaram com o sistema demanuteno corretiva. Com isso, ocorriam desperdcios, retrabalhos, perda detempo e de esforos humanos, alm de prejuzos financeiros. Com o surgimentodas manutenes preventiva e preditiva, surgiram tambm sistemas degerenciamento de manuteno que buscam a mxima eficincia. Um destessistemas de gerenciamento, que se tornou conhecida pela sua eficincia amanuteno produtiva total, conhecida pela sigla TPM (total productivemaintenance), que envolve manuteno preventiva e preditiva alm de muitosoutros aspectos.

    Na busca de maior eficincia da manuteno, por meio de um sistemacompreensivo, baseado no respeito individual e na total participao dosempregados, surgiu a TPM, em 1970, no Japo. Os fatores que contriburamforam os seguintes:

    Avano na automao industrial;Busca em termos da melhoria da qualidade;

    Aumento da concorrncia empresarial;Emprego do sistema just -in-time (sistema que produz a partir dasencomendas ao invs de produzir e empurrar as vendas);Maior conscincia de preservao ambiental e conservao de energia;Dificuldades de recrutamento de mo-de-obra para trabalhosconsiderados sujos, pesados ou perigosos;

    Aumento da gesto participativa e surgimento do operrio polivalente.

    Todas essas ocorrncias contriburam para o aparecimento da TPM. Aempresa usuria da mquina se preocupava em valorizar e manter o seupatrimnio, pensando em termos de custo do ciclo de vida da mquina ouequipamento. No mesmo perodo, surgiram outras teorias com os mesmosobjetivos, mas a TPM mostrou ser extremamente eficaz. Comeou a serimplantado por empresas brasileiras a partir da dcada de 1990.

    Os cinco pilares da TPM so as basessobre as quais construmos um programa deTPM, envolvendo toda a empresa e habilitando-apara encontrar metas, tais como defeito zero,falhas zero, aumento da disponibilidade deequipamento e lucratividade. No s envolvemtermos materiais, mas humanos tambm. Oscinco pilares so:

    Eficincia (atividades que melhoram aprodutividade do equipamento); Auto-reparo (sistema de manuteno autnomo,executado pelos operadores doequipamento);Planejamento (sistema organizado);

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    Treinamento (capacitao de pessoal e aumento de suas habilidadestcnicas para rendimento mximo);Ciclo de vida (gerenciamento completo do equipamento).

    A implementao da TPM segue quatro grandes passos:

    1. Capacitao:

    Operadores: realizar manuteno autnoma, ou seja, ser omantenedor do equipamento (atravs da monitorao subjetivae outras aes);

    Executores: no serem especializados demais, mas polivalentes,ou seja, podem resolver mais que um tipo de problema;

    Engenheiros: projetarem equipamentos que exijam o mnimo demanuteno.

    2. Aplicar o programa dos oito S:Seiri: organizao, eliminando o suprfluo;Seiton: arrumao, identificando e colocando tudo em ordem;Seiso: limpeza, implica em limpar sempre e no sujar;Seiketsu: padronizao, implica manter a arrumao, limpeza eordem;Shitsuke: disciplina, fazer tudo espontaneamente;Shido: treinar, constante capacitao pessoal;Seison: eliminar as perdas;Shikari yaro: realizar com determinao e unio.

    3. Eliminar as seis grandes perdas:Perdas por quebra;Perdas por demora na troca de ferramentas e regulagem;Perdas por operao em vazio (espera);Perdas por reduo da velocidade em relao ao padro normal;Perdas por defeitos de produo;Perdas por queda de rendimento.

    4. Aplicar as cinco medidas para obteno da quebra zero:Estruturao das condies bsicas;Obedincia s condies de uso;Regenerao do envelhecimento dos equipamentos;Sanar falhas de projeto;Incrementar a capacitao tcnica do pessoal.

    A idia de quebra zero baseia -se no conceito de que a quebra a falha

    invisvel. A falha visvel causada por uma srie de falhas invisveis, assim comoum iceberg tem apenas sua ponta visvel. Logo, se operadores estiveremconscientes de que devem evitar falhas invisveis, a quebra deixar de ocorrer.

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    Efeitos da TPM nos recursos humanos: na forma como proposta,oferece grandes benefcios no s empresa, mas tambm aos funcionrios:

    Aumento de autoconfiana; Aumento da ateno no trabalho; Aumento da satisfao;Melhoria do esprito de equipe;Desenvolvimento e aquisio de habilidades;Maior senso de responsabilidade pelos equipamentos;Maior satisfao pelo reconhecimento.

    A manuteno no deve ser apenas aquela que conserta, mas, sim, aquelaque elimina a necessidade de consertar (Tcnico annimo).

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    Referncias Bibliogrficas

    ALMEIDA, Mrcio T.Manuteno Preditiva: Confiabilidade e Qualidade. Itajub: EscolaFederal de Engenharia. Disponvel em www.mtaev.com.br/download/mnt1.pdf , acessado em28/07/2007.

    ANDRADE, Ednardo B. Apostila deGesto da Manuteno. Florianpolis, CEFET/SC, 2002.

    KARDEC, Alan; NASCIF, Jlio.Manuteno: Funo Estratgica. 2. ed. Rio de Janeiro:Qualitymark Ed., 2001.

    Manuteno Mecnica. Apostila do Curso Tcnico em Mecnica. Telecurso 2000. Disponvel em:www.bibvirt.futuro.usp.br , acessado em 25/06/2007.

    MOREIRA, Evandro L. de Mello.Anlise da Implementao da Manuteno Produtiva Total narea de Estamparia em Uma Empresa do Setor Automobilstico. Monografia. Taubat:Universidade de Taubat, 2003. Disponvel em www.unitau.br/prppg/cursos/ppga/mba/2002,acessado em 28/07/2007.

    ROSA, Edson. Anlise de Resistncia Mecnica, Modos de Falha e Confiabilidade. Capitulo 2 Universidade Federal de Santa Catarina UFSC.

    MORO, Norberto; AURAS, Andr Paegle. Apostila deIntroduo a Gesto da Manuteno .Florianpolis, CEFET/SC, 2007. Disponvel em; www.norbertocefetsc.pro.br , acessado em29/10/2007.

    http://www.mtaev.com.br/download/mnt1.pdfhttp://www.mtaev.com.br/download/mnt1.pdfhttp://www.unitau.br/prppg/cursos/ppga/mba/2002http://www.unitau.br/prppg/cursos/ppga/mba/2002http://www.norbertocefetsc.pro.br/http://www.norbertocefetsc.pro.br/http://www.norbertocefetsc.pro.br/http://www.unitau.br/prppg/cursos/ppga/mba/2002http://www.mtaev.com.br/download/mnt1.pdf
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    EXERCCIOS DE AVALIAO

    1) Assinale V para as afirmaes verdadeiras e F para as falsas.

    a) ( ) Conservao, restaurao e substituio de elementos de maquinas so operaesdesnecessrias nos programas de manuteno das empresas.

    b) ( ) Garantir a produo normal e a qualidade dos produtos fabricados e um dos objetivos damanuteno efetuada pelas empresas.

    c) ( ) A troca de leo e um servio de rotina na manuteno de maquinas.

    d) ( ) A responsabilidade pelos servios de rotina, na manuteno de maquinas e exclusividadedos operadores.

    e) ( ) O desmonte completo de uma maquina s ocorre em situaes de emergncia.

    f) ( ) A checagem de ajustes e um servio de rotina na manuteno de maquinas.

    g) ( ) O registro do estado de uma maquina e dos reparos nela efetuados faz parte dosprogramas de manuteno das empresas.

    2) Responda.

    a) No que consiste a manutenopreventiva?

    b) Qual e o objetivo da manutenocorretiva?

    c) No que consiste a manuteno deocasio?

    d) Em manuteno, o que significa planejar?

    3) Complete as frases.

    a) Um bom programa de manuteno deve ter por base a organizao e a ......

    b) A coleta e a tabulao de dados, seguidas de interpretao, fazem parte do......

    Curso: TCNICO EM ELETRNICA Mdulo:V Data: Valor: 50,0Disciplina: TME - Tec. Manuten. Eletrnica Professor: Mrcio Corra Nota:

    Nome do Aluno:

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    4) Marque com X a alternativa correta.

    A sigla TPM significa:

    a) ( ) Total manuteno preventiva;

    b) ( ) Manuteno preditiva total;

    c) ( ) Manuteno produtiva total;

    d) ( ) Manuteno perfeita e total.

    5) Quais as ocorrncias que contriburam para o aparecimento da TPM ?

    a) ( ) Recesso industrial; buscas em termos da melhoria da qualidade e aumento daconcorrncia empresarial.

    b) ( ) Avanos na automao industrial; emprego do sistema just -in-time; facilidade derecrutamento de Mao de obra para trabalhos sujos, pesados ou perigosos.

    c) ( ) Dificuldade em conservao de energia; emprego do sistema just -in-time. d) ( ) Dificuldade de recrutamento de Mao de obra e avano na automao industrial.

    e) ( ) Avanos na automao industrial; emprego do sistema just -in-time; maior conscincia depreservao ambiental e conservao de energia.

    6) Os cinco pilares da TPM so:

    a) ( ) Eficincia, planejamento, autotreinamento, auto-reparo e ciclo de vida.

    b) ( ) Eficincia, planejamento, auto-reparo , treinamento e ciclo de vida.

    c) ( ) Eficincia, planejamento, reparo, treinamento e ciclo de reparo.

    d) ( ) Eficincia, planejamento, auto-reparo, organizao e administrao.

    e) ( ) Eficincia, planejamento, ciclo da energia, treinamento e oito S.

    7) Os efeitos da TPM na melhoria dos recursos humanos so:

    a) ( ) Aumento da ateno no trabalho; melhoria do esprito de equipe; satisfao peloreconhecimento e melhoria nas habilidades de comunicao entre as pessoas.

    b) ( ) Melhoria do esprito de equipe; autodisciplina para fazer tudo espontaneamente;incrementar a capacitao tcnica; participao em grupos de trabalho e em treinamentos.

    c) ( ) Aumento da ateno no trabalho; melhoria na capacidade de trabalhar sozinho; satisfaosalarial e aumento da liderana autocrtica.

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    d) ( ) Incrementar a capacitao tcnica; aquisio de tcnicas de gerenciamento; melhoria nashabilidades de comunicao entre as pessoas e melhoria do esprito de equipe.

    e) ( ) Autodisciplina para fazer tudo espontaneamente; participao em treinamentos e emgrupos de trabalho; melhoria do esprito individual e aumento da gesto participativa.

    8) Complete a frase.

    Normalmente as falhas invisveis deixam de ser detectadas por motivos

    ______________________________________ e ______________________________________.

    9) Relacione a coluna 1 de acordo com a 2:

    Coluna 1 Coluna 2a) Seiri 1. ( ) Eliminar perdas.

    b) Seiton 2. ( ) Limpeza, limpar sempre e no sujar.

    c) Seiso 3. ( ) Arrumao.

    d) Seiketsu 4. ( ) Disciplina.

    e) Shitsuke 5. ( ) Treinar.

    f) Shido 6. ( ) Realizar com determinao.

    g) Seison 7. ( ) Eliminar o suprfluo.

    h) Shikari yaro 8. ( ) Padronizao.

    10) Assinale com X a alternativa.

    A respeito de manuteno preventiva, pode-se afirmar que:

    a) ( ) E aquela feita por ocasio; obedece a um padro previamente esquematizado,assegurando o defeito da maquina por um longo perodo.

    b) ( ) Ela obedece a um padro previamente esquematizado; estabelece paradas peridicaspara troca de pecas gastas, assegurando o funcionamento perfeito da maquina por um perodopredeterminado.

    c) ( ) Ela proporciona um leve ritmo de trabalho; desequilbrio do bom andamento desse ritmo,com controle das pecas de reposio e organizao dos prazos para reposio dessas pecas.

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    d) ( ) Ela permite a mudana da peca com antecedncia, evitando sobrecarga e permitindoparalisao de um trabalho, mesmo a custa de uma menor eficincia.

    e) ( ) E aquela baseada em informaes precisas de instrumentos especficos, os quaisindicam, por meio de parmetros, as ocasies das paradas para substituio de pecas.

    11) A Aplicao da manuteno preventiva apresenta as seguintes vantagens:

    a) ( ) Substituio de pecas novas; meno r nmero de funcionrios envolvidos; numero maior demaquinas funcionando.

    b) ( ) Substituio de pecas novas; maior nmero de funcionrios envolvidos; menor numero demaquinas funcionando.

    c) ( ) Equilbrio no ritmo de trabalho; controle das pecas de reposio; eliminao ou diminuiode improvisaes e reduo de acidentes do trabalho.

    d) ( ) No evita a sobrecarga de determinadas pecas; mudana de todas as pecas que formamo conjunto e equilbrio no ritmo de trabalho.

    e) ( ) Elimina totalmente a necessidade de manuteno corretiva.

    12) Entre as ferramentas utilizadas na manuteno preditiva, as mais comuns so:

    a) ( ) o estudo das vibraes e analise dos leos;

    b) ( ) exame visual e ultrassom;

    c) ( ) ecografia e estroboscopia;

    d) ( ) analise dos leos e raios-X;

    e) ( ) ecografia e estudo das vibraes.

    13) So objetivos a serem alcanados pela instalao da manuteno preventiva:

    a) ( ) Reduo de custos; qualidade do produto; efeitos no meio ambiente e maior vida til dosequipamentos.

    b) ( ) Diminuio de pessoal; diminuio de produo; maior vida til dos equipamentos; efeitosno meio ambiente e maior durabilidade dos insumos.

    c) ( ) Reduo de custos; qualidade do produto; diminuio de produo e menor vida til dosequipamentos.

  • 7/21/2019 Apostila TME Parte 1

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    d) ( ) Conscientizao da gerencia em manuteno corretiva; eliminao de improvisaes eefeitos no meio ambiente.

    e) ( ) Diminuio de maquinas paradas em manuteno; aumento de pessoal especializado eeliminao de pecas sobressalentes.

    14) A manuteno preventiva devera ser registrada e controlada. Com base nessa afirmao,indique qual documento dever ser usado para fins de registro.

    a) ( ) Planilha de controle.

    b) ( ) Inventario individual.

    c) ( ) Catalogo individual.

    d) ( ) Carto de registro.

    e) ( ) Ficha individual de registro.

    15) O tipo de manuteno que avalia a tendncia evolutiva de um defeito e denominadomanuteno:

    a) ( ) corretiva;

    b) ( ) condicional;

    c) ( ) preditiva;

    d) ( ) preventiva;

    e) ( ) ocasional.

    16) A analise das vibraes se baseia no seguinte aspecto:a) ( ) rudo que a maquina apresenta;

    b) ( ) sinais vibratrios das maquinas emservio;

    c) ( ) rotao do eixo-arvore da maquina;

    d) ( ) leo muito viscoso;

    e) ( ) rotao muito alta.

    17) A analise dos leos tem o objetivo de:

    a) ( ) descobrir a causa do defeito;

    b) ( ) eliminar o defeito das maquinas;

    c) ( ) economizar o lubrificante e sanar o defeito;

    d) ( ) descobrir a viscosidade do lubrificante;

    e) ( ) diminuir as partculas metlicas no leo.