panamby magazine edição nº 3

28
1 O PARQUE BURLE MARX PEDE SOCORRO BULLYING, escolas e famílias Ano 1 - Edição 03 - Junho 2014 FESTAS: comemore do seu jeito

Upload: leitura-prima

Post on 07-Mar-2016

226 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Panamby Magazine Edição nº 3

1

O PARQUE BURLE MARX PEDE SOCORRO

BULLYING, escolas e famílias

Ano

1 -

Ed

ição

03

- J

unho

20

14

FESTAS: comemore

do seu jeito

Page 2: Panamby Magazine Edição nº 3

22

Page 3: Panamby Magazine Edição nº 3

33

Page 4: Panamby Magazine Edição nº 3

4

EDiToriAL

Caro morador do PANAmBY

N

Foto

: Isab

elle

Va

llan

tin

o momento em que se discute o Plano Diretor

da cidade de são Paulo, que deve ser votado em

breve na Câmara municipal, o Panamby se mo-

biliza em defesa do Parque Burle marx. Projetos imobi-

liários ameaçam 5 mil árvores de mata nativa e a área de

brejo em frente ao parque, colocando em risco cursos e

nascentes de água e a rica fauna da área.

A mobilização dos moradores já começou: a luta é

para que o Panamby não se transforme em um palitei-

ro de prédios, mas que mantenha seu diferencial, a área

verde do Parque Burle marx. Laudos de profi ssionais

como geólogo e biólogo atestam que os terrenos amea-

çados devem ser preservados, por apresentarem cursos

e nascentes d´água e elementos originais da biodiversi-

dade de são Paulo.

Construir nos terrenos vizinhos ao Parque é uma ame-

aça à fauna e à fl ora locais. Ativistas ambientais, profi s-

sionais da área e moradores levantam riscos como o som-

breamento do parque pelos prédios, desaparecimento

de aves migratórias, eliminação de nascentes e cursos

d´água, impermeabilização do solo, que tende a provocar

inundações do rio Pinheiros, e agravamento da mobilida-

de pública, hoje já crítica na região, com a enorme afl uên-

cia de veículos para os dois empreendimentos imobiliá-

rios. Acompanhe nesta edição, a partir da página 6, repor-

tagem sobre o assunto e veja como participar. Panamby

Magazine estará acompanhando o tema e publicará nos

próximos meses novidades e desdobramentos da luta

dos moradores do bairro pelo verde. Nosso site também

disponibilizará material não publicado na revista impres-

sa. Confi ra em www.panambymagazine.com.br.

Ainda nesta edição, trazemos ótimas dicas para

quem quer comemorar o aniversário das crianças em

casa. Empresas especializadas fornecem alimentação

e todos os serviços para receber seus convidados com

conforto e muita animação. E quando se trata de fi lhos,

o bullying é assunto preocupante. Não deixe de ler o

artigo do advogado Azis José Elias Filho a partir da pá-

gina 24, que esclarece sobre as implicações na relação

família-escola quando o bullying acontece. mais novida-

des sobre o bairro estão em nossa revista, um canal de

comunicação aberto para os moradores do Panamby.

Leia e aproveite!

um abraço,

Luiza oliva

Editora

Page 5: Panamby Magazine Edição nº 3

5

sumário

DIRETORES: Luiza oliva ([email protected]) e marcelo santos ([email protected]) PUBLICIDADE: silvia Perutti CRIAÇÃO E ARTE: Adalton martins e Vanessa Thomaz ATENDIMENTO AO LEITOR: Catia Gomes IMPRESSÃO: Laser Press PERIODICIDADE: mensal CIRCULAÇÃO: Condomínios de alto padrão e comércio do Panamby JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiza oliva mTB 16.935

PANAMBY MAGAZINE é uma publicação mensal da Editora Leitura Prima. PANAmBY mAGAZiNE não se responsabiliza pelos serviços, informes publicitários e produtos de empresas que anunciam neste veículo.

REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO: Al. dos Jurupis, 1005, conj. 94 – moema – são Paulo – sP Tel. (11) 2157-4825, 2157-4826 e 98486-3000 – [email protected] – www.leituraprima.com.br www.panambymagazine.com.br – www.facebook.com/panambymagazine m Tecnologia e Comunicação Ltda.

FoTo DA CAPA: Juliana Amorim

ANO 1 | Nº 03 | Jun 2014

06

CAPA o Parque pede socorro

Foto

: Isa

be

lle V

alla

nti

nFo

tos: D

ivulga

çã

oFo

to: Ju

lian

a A

mo

rim

16 FESTAS Comemore do seu jeito

22 ALIMENTAÇÃO Praticidade com qualidade

24 DIREITO Bullying, escolas e famílias

26 NOVIDADES NO BAIRRO marca desejada chega ao Brasil

27 AULAS Tai Chi Chuan no Parque

Page 6: Panamby Magazine Edição nº 3

6

CAPA

Por Luiza Oliva

Fotos do Parque: Isabelle Vallantin

O verde do Panamby está ameaçado: se dois projetos imobiliários forem adiante, 5 mil árvores nativas deixarão de existir, na última várzea

preservada do Rio Pinheiros. Moradores se mobilizam e pedem o respeito às leis ambientais e a defesa do Parque Burle Marx.

O parque PEDE soCorro

m dos últimos representantes da vegetação

nativa da cidade está em risco. o Parque Burle

marx, uma das poucas áreas permeáveis de são

Paulo, com cursos e nascentes de água e fauna e flora

riquíssimas, está ameaçado pelos projetos de dois em-

preendimentos imobiliários, das construtoras Cyrela e

Camargo Corrêa.

Está em trâmite na Prefeitura um pedido da constru-

tora Camargo Corrêa para concessão de alvará de cons-

trução na área localizada logo após a rua Dona Helena

Pereira de moraes. Em 2013 este pedido foi indeferido com

exigências de readequações. outro pedido de construção

já foi deferido, mas a obra não iniciou. segundo reporta-

gem do jornal o Estado de s. Paulo de março, a Prefeitura

ainda não autorizou corte de árvores no local. Já a Cyrela

ainda não realizou o pedido de licença da construção, mas

já tem pronto o projeto de edificação para a área frontal

do Parque, com várias torres e até um shopping center,

segundo o advogado roberto Delmanto Jr., morador do

Panamby, que fez uma denúncia ao ministério Público em

u

Page 7: Panamby Magazine Edição nº 3

7

fevereiro sobre o iminente desmatamento

em área de preservação ambiental.

A Cyrela se defende dizendo que não irá

construir sobre cursos e nascentes d´água,

mas documentos levantados e profissionais

convidados pelos moradores a estudarem

o local afirmam o contrário. “As plantas do

Condephaat e do desenvolvimento original do loteamen-

to, feito pelo escritório de arquitetura Aflalo & Gasperini,

atestam que mais da metade do terreno onde está o pro-

jeto da Cyrela é área non aedifican, ou seja, não edifican-

te”, afirma Delmanto Jr.

Também profissionais convidados pelos moradores

a estudarem a área atestam que a região deve ser pre-

servada. ricardo Cardim, botânico e ambientalista, apre-

sentador do quadro Natureza urbana no programa me-

trópole da rádio Estadão, elaborou um laudo técnico so-

bre a biodiversidade do local. Em seu blog árvores de são

Paulo, ricardo relata que se surpreendeu com o que viu.

segundo o botânico, o cenário ameaçado começa com a

interessante mata ciliar (um tipo de mata Atlântica que

habita a beira dos rios, áreas alagáveis), repleta de espé-

cies típicas das antigas margens do rio Pinheiros quando

ainda era selvagem, há cerca de 80 anos. ricardo cita ár-

vores como ingá, copaíba, jacatirão e figueira-brava.

Ele continua o relato da expedição ao local: “Entre a

mata, pequenos riachos cristalinos desembocam em la-

goas habitadas por peixinhos e pererecas, cercadas por

brejos com plantas extintas na atual malha urbana, e

tudo isso a poucos metros do poluído trânsito da margi-

nal Pinheiros e o seu finado rio. saindo dos

brejos chega-se a um campo com várias es-

pécies típicas dos ameaçados campos cer-

rados de são Paulo, como a rara língua de

tucano mirim (Eryngium elegans). Em meio

ao capim, assustada, uma marreca-canelei-

ra sai de cima de seu ninho com 11 grandes

ovos, pássaro aquático que já foi abundante no rio Pi-

nheiros. realmente um pedaço do passado da maior me-

trópole brasileira, uma área que reúne diversas paisagens

naturais desaparecidas pela nossa intensa urbanização.”

Em laudo realizado após a visita, ricardo Cardim conclui:

“A área avaliada contempla diversos elementos im-

portantes da biodiversidade original da cidade de são

Paulo. Entre esses elementos, um deles apresenta imen-

so valor ambiental e histórico para os paulistanos: os tre-

chos remanescentes das várzeas e florestas inundáveis

do rio Pinheiros, únicos sobreviventes dessa formação

ecológica tão dilapidada.

Há o risco do Parque

se tornar uma praça,

emparedado por

concreto, dizem

moradores e ativistas

ambientais.

Page 8: Panamby Magazine Edição nº 3

8

CAPA

Preservar tal área, em sua totalidade, é de suma im-

portância como patrimônio ambiental, cultural e his-

tórico que constitui, e se nos espelharmos na imagem

da personalidade que batizou o parque adjacente ao

terreno, roberto Burle marx, defensor e divulgador in-

cansável da nossa biodiversidade, torna-se ainda mais

emblemático e necessário o seu tombamento e preser-

vação para aproveitamento das atuais e futuras gera-

ções de paulistanos.”

o geólogo sérgio Kleinfelder rodrigues também foi

convidado pelos moradores a avaliar e se manifestar so-

bre a região onde estão previstos os empreendimentos

imobiliários. sérgio aponta que a área do Parque Burle

marx, segundo o Código Florestal (Lei nº 12.651/2012),

é uma APP (área de Proteção Permanente), uma vez

que há nascentes e cursos d´água permanentes que

exigem preservação ao seu redor de 50 e 30 metros,

respectivamente. “o Parque Burle marx é de fato uma

área verde de domínio público, com um diferencial de

ter dentro de seus limites e em seu entorno uma ca-

racterística de mata nativa primária. É, portanto, mais

adequado classifi cá-lo como Parque municipal, sendo,

portanto, uma unidade de conservação regida pela Cons-

tituição Federal. Neste sentido, além de ser área verde de

domínio público é uma unidade de conservação, cuja re-

gulamentação nunca poderia ser confi ada aos interesses

econômicos do setor imobiliário”, constata.

o geólogo, que é doutor em Geologia sedimentar pela

usP, completa que a descaracterização de vários pontos

da APP foi deliberadamente realizada para justifi car em-

preendimentos imobiliários, como desvios de cursos de

córregos e descaracterização de nascentes com obras de

canalização e lançamento de aterros em encostas. “Houve

prática, em tese, de crimes ambientais, cuja autoria e cul-

MAPA DE ELEMENTOS DE DRENAGEM DA

HIDROBACIA DO CÓRREGO TANGARÁ NO PARQUE

BURLE MARX, COM AS APPS NUMERADAS

Limite da área analisada

Divisores de água da bacia do Córrego Tangará

rede de drenagens

Drenagens aterradas/desviadas

área de Preservação Permanente em Curso de Drenagens/Nascentes

4 5

132

Limite dos Parques municipais

áreas 1, 2 e 3: Cyrela

áreas 4 e 5: Camargo Corrêaárea de Preservação Permanente modifi cadas

8

Av. Dona Helena Pereira de moraes

Page 9: Panamby Magazine Edição nº 3

pabilidade deverão ser apuradas pelas autoridades com-

petentes”, acrescenta.

MOBILIZAÇÃO DOS MORADORES

Visando a mobilização dos moradores em defesa do Par-

que, roberto Delmanto Jr. iniciou uma página no Facebook,

a sos árvores do Panamby, que vem ganhando a cada dia

mais adesões. Também criou uma petição, a ser entregue

ao prefeito Fernando Haddad, que até o fechamento desta

edição contava com mais de 5.700 assinaturas.

Delmanto Jr. enviou ainda petição ao vereador Gilberto

Natalini, defensor da causa ambiental, e apresentou um

dossiê do caso ao deputado estadual Carlos Giannazi, que

defendeu o movimento dos moradores em sessão plenária

da Assembleia Legislativa de são Paulo. Por iniciativa de

Giannazi, foi convocada uma Audiência Pública no Plenário

Tiradentes da Assembleia, no último dia 29 de maio. “A Au-

diência Pública foi muito proveitosa. Várias crianças das

escolas do nosso bairro fizeram lindos cartazes pedindo

que o Prefeito não autorize cortes de árvores ao redor do

Parque, que foram expostos na sala Tiradentes, durante a

Audiência Pública”, diz.

Page 10: Panamby Magazine Edição nº 3

10

CAPA

Além de roberto Delmanto, compareceram à audiên-

cia a arquiteta e ambientalista Helena Caldeira, morado-

ra do morumbi, o geólogo sérgio Kleinfelder rodrigues, o

biólogo ricardo Lascani, rosa richter, moradora do bair-

ro e presidente da Associação Cultural e de Cidadania do

Panamby, o deputado Carlos Giannazi e o arquiteto sér-

gio martins, representando o vereador Gilberto Natalini,

além de membros do Conselho Gestor do Parque Burle

marx e participantes de entidades representativas de

moradores. Na Audiência, roberto Delmanto frisou: “Nin-

guém é contra as construtoras, só queremos o respeito

às leis ambientais. Temos em nosso bairro um reduto da

biodiversidade ancestral da cidade que merece ser pre-

servado.” roberto citou a presença de 30 exemplares da

árvore de canela na área onde pode ser erguido o projeto

da Camargo Corrêa: a canela é uma rara madeira de lei,

com que eram construídas as casas dos bandeirantes.

o biólogo ricardo Lascani citou também aves que

precisam de grandes áreas contínuas para viver e que

correm o risco de desaparecer do Burle marx caso os pro-

jetos avancem, caso de espécies como o jacu e o pavó.

Ele cita ainda a coruja e o teiú, que fazem o controle na-

tural de pragas, como ameaçadas. Para o deputado esta-

dual Carlos Giannazi, que abraçou a causa do Panamby,

“o desmatamento da área seria um crime ambiental sem

precedentes em são Paulo”.

Diversas entidades apoiam a causa a favor da preser-

vação do Parque Burle marx, entre elas Associação mo-

rumbi melhor, Associação moradores Amigos do Panam-

by, Associação Cultural e de Cidadania do Panamby, As-

sociação Amigos do Jardim morumbi, sociedade Amigos

Cartazes feitos pelas crianças de escolas do Morumbi foram expostos na Audiência Pública na Assembleia Legislativa.

Page 11: Panamby Magazine Edição nº 3
Page 12: Panamby Magazine Edição nº 3

12

CAPA

da Cidade Jardim, movimento Preserva são

Paulo, Associação de Amigos e moradores

do Alto da Lapa Bela Aliança, movimento

Defenda são Paulo, Associação Amigos do

Jardim das Bandeiras e sociedade dos Ami-

gos e moradores do bairro Cerqueira César.

DIÁLOGO E NEGOCIAÇÃO

Helena Caldeira, presidente da Associação morumbi

melhor e moradora há 40 anos do morumbi, afi rma que

o bairro é de grande importância para a cidade e é es-

sencial que seus moradores conheçam suas riquezas

para preservá-lo. “No caso do Burle marx, estamos não

só nos mobilizando, mostrando que há uma sociedade

consciente na região, mas levantando estudos técnicos

que mostram a realidade dos terrenos. Na verdade, a so-

ciedade não precisaria se mobilizar se os órgãos públicos

informassem aos empreendedores as restrições do pro-

jeto inicial da Chácara Tangará, onde fi ca o

Burle marx”, aponta.

Helena lembra que a Chácara Tangará se

chamava Colina Verde, uma região rica em

recursos hídricos, o que mantém a umidade

natural da mata. “Temos imagens de 1958

da região, onde é visível que Burle marx fez

uma intervenção paisagística respeitando os recursos

naturais.” Helena é taxativa: se uma área tem nascente,

curso d´água, uma fl ora rica ou mata primária, é uma

APP (área de Proteção Permanente) e, portanto, deve

ser respeitada. “Por mais que os terrenos sejam proprie-

dades particulares, é preciso respeitar as restrições de

uso. A borda do Panamby já sofreu um aterro criminoso

onde está o estacionamento do Parque. Porém, ainda

há um brejo na frente com uma imensa riqueza natural.

Construir no local é um crime ambiental. o brejo secará,

o que é inaceitável para a saúde do Parque. Há um risco

Mais de 300 espécies

de borboletas e 82

de aves, cursos e

nascentes de água:

natureza a ser

preservada.

Temperatura na mata é dois graus mais baixa.

Page 13: Panamby Magazine Edição nº 3

13

de emparedamento da área verde e se não lutarmos te-

remos uma cortina de concreto na antiga Colina Verde.”

Andrei rakowitsch, morador do Panamby e atuante

na defesa do Parque Burle marx, destaca que os morado-

res irão até as últimas consequências, primeiro através

do diálogo e depois de um embate técnico. “E, se essas

etapas não derem resultado, iremos para a rua”, susten-

ta. Para Andrei, o risco para o Parque é grande: “se os

empreendimentos forem construídos, o que é um Par-

que, o último resquício de mata Atlântica da cidade, irá

se tornar uma praça. o Burle marx deve continuar sendo

o que a natureza criou. Acredito que muitos moradores

ainda não estão cientes do problema. mas iremos inun-

dar o morumbi com cartazes em defesa do Parque. A

ideia é que nossa petição alcance 50 mil assinaturas.”

Ele comenta que as partes envolvidas estão dialogando.

Já houve uma reunião da Cyrela com o Conselho Ges-

tor do Parque e com rafael Birmann, da Fundação Aron

Page 14: Panamby Magazine Edição nº 3

14

CAPA

Birmann, encarregada de manter e gerenciar o Parque

a partir de convênio firmado com a Prefeitura de são

Paulo, e outra entre moradores e o Conselho. “mostra-

mos ao Conselho o que defendemos e ele se mostrou

solidário a nossa proposta”, conta Andrei.

o Conselho Gestor é formado por três partes: Pre-

feitura, Fundação Aron Birmann e seis representantes

da sociedade civil. Thomaz magalhães, um dos seis

componentes da sociedade civil no Conselho, afirma que

o grupo não é contra o empreendimento em si e que res-

peita toda a propriedade privada. “A questão é que há uma

fauna e flora riquíssimas, um patrimônio não só do bairro,

mas da cidade. os proprietários da área do estacionamen-

to cederam o espaço para que se fizesse um estaciona-

mento onde todo o lucro é voltado para ajudar no custeio

do Parque. mas toda propriedade, seja privada ou não, tem

a obrigação constitucional de respeitar o patrimônio de

uma APP”, diz.

PULMÃO VERDE NA CIDADE

o Parque tem mais de 300 espécies de borbo-letas. o restante da cidade apenas 80.

No Burle marx vivem 82 espécies de aves, com uma quantidade considerável de pássaros ra-ros. saguis de tufo branco, teiús, gambás e preás estão entre os animais que podem ser vistos pela mata.

Exemplares de jerivás, figueira brava, pau viola, copaíba, araçás, canela e cedro rosa são árvo-res presentes no Parque.

Estudos mostraram que nas trilhas dentro da mata a temperatura é dois graus mais baixa do que fora do Parque. ou seja, temos uma estufa de ar saudável produzido por essa ri-quíssima vegetação.

o Burle marx tem um papel estratégico para as aves de são Paulo. Elas não ficam apenas no Parque mas migram por um bolsão verde que existe entre o Butantã, na região da usP, passa pelo Burle marx e prossegue para a região sul da cidade.

Page 15: Panamby Magazine Edição nº 3

Thomaz também cita que o brejo é a maior fonte de

alimentação para grande parte da fauna do Parque. Pro-

váveis prédios construídos no local causariam sombrea-

mento no gramado principal, área utilizada pelos usuários

para tomar sol. A perda do estacionamento ainda causaria

transtornos aos visitantes. Thomaz vê o envolvimento dos

moradores pela defesa do Burle marx como uma chance

de reforçar os laços comunitários: “É fundamental que

cuidemos do espaço público. senão corremos o risco de

virar um bairro introspectivo e solitário, onde só o espa-

ço privado tem vez.” rafael Birmann complementa que a

Fundação Aron Birmann concorda com as colocações do

Conselho e acredita em uma negociação entre os envolvi-

dos com menos antagonismo e confronto: “Podemos res-

ponder a todas essas questões, que reafi rmo comparti-

lhamos, através de diálogo e ainda obter inúmeras contra-

partidas relevantes ao Parque Burle marx.” Para Thomaz, o

mais urgente é listar quais as riquezas que podem ser im-

pactadas com uma obra no local e protegê-las e, antes de

entrar em uma negociação, relacionar o que é inegociável.

“se esse tema levanta uma comoção, é porque o Parque é

amado”, arremata Thomaz.

COMO PARTICIPAR

moradores do Panamby e morumbi e simpatizantes do Parque Burle marx podem aderir à causa em defesa da fauna e da fl ora da região.

• Curta a página do Facebook: www.facebook.com/sosárvoresdoPanamby

• Assine a petição, acessando https://secure.avaaz.org/po/petition/sr_Fernando_Haddad_Prefeito_da_Cidade_de_sao_Paulo_Amplie_o_Parque_Burle_marx_em_sP_desapropriando_areas_verdes_ao_redor/edit/

Page 16: Panamby Magazine Edição nº 3

16

é o trivial arroz, feijão e picadinho de filet mignon com cenoura e batata, servidos em panelinhas e com resul-tado inusitado. No final da festa, a Fun in the Box costu-ma também servir achocolatado para os pequenos. “As mães adoram porque as crianças saem da festa realmente ali-mentadas”, diz Ana Tereza. A dupla cuida também do pacote completo da fes-ta, com decoração, atrações e toda a estrutura necessá-ria para o bom an-damento da comemoração.

FEsTAs

As festas em casa - ou melhor, no salão do condomínio – estão em alta. É possível personalizar a comemoração do jeito que o aniversariante preferir.

Confira as dicas de empresas especializadas que atuam no Panamby fornecendo decoração e alimentação. Mas para que a festa seja um sucesso

e muito divertida, sem incomodar os vizinhos, vale atentar para as regras do condomínio, como horário permitido para a utilização do salão de

festas, normas para instalação de brinquedos, como infláveis e piscinas de bolinhas, e prazo para que o salão esteja desimpedido de móveis locados e

materiais utilizados na festa.

Comemore Do sEu JEiTo

A Fun in the Box organiza festas o mais personalizadas possível. As sócias Ana Tereza Barretto e Juliana Nieri estão atentas à qualidade de todos os itens. As comidi-nhas fazem muito sucesso entre os clientes, garantem. Elas citam escondidinhos e itens tradicionais, como o ar-roz doce. uma novidade que mães e crianças aprovaram

Fun in the Box96645-5119/96645-2009

www.funinthebox.blogspot.com

LEVE PARA CASAA silvano Festas oferece variedade em artigos de épo-ca e tudo para festas bem próximo ao Panamby. Des-taque para os descartáveis com linhas licenciadas, em mais de 25 temas, além de artigos para a Copa, Festas Juninas, Halloween, Natal e todas as festas temáticas. A loja dispõe de chocolate belga Callebaut, barras de chocolate, balas diversas, balas de goma, doces juni-nos, entre outras guloseimas. Há também cursos na área da confeitaria, como bolo de pasta americana,

naked cake, brigadeiros gourmet e cupcakes. É possí-vel também sair da loja com balões de gás hélio pron-tinhos para decorar sua festa.Silvano FestasAv. Dr. Guilherme Dumont Villares, 8883969-1297www.silvanofestas.com.br

Page 17: Panamby Magazine Edição nº 3

Projetos de decoração desenvolvidos para cada cliente é

a especialidade da designer Danielle Liz, da To a T Party.

“To a T é uma expressão em inglês que significa ‘se encai-

xa perfeitamente’, ‘como uma luva’, e é com base neste

conceito que projeto cada evento. minha formação em

design me permite desenvolver projetos para qualquer

tema. Tudo é desenhado e os layouts de cada item são

enviados para aprovação antes de serem produzidos”,

explica Danielle. águas, sabonetes e gel têm rótulos à

prova de água, impressos em vinil adesivo com tecnolo-

gia látex. A To a T Party também desenvolve forminhas

para os doces, personalizadas com o nome do aniversa-

riante ou o tema da festa.

To a T Party98260-4867

www.toatparty.com.br

Page 18: Panamby Magazine Edição nº 3

18

FEsTAs

Única Gastronomia98212-9163

www.unicagastronomia.com

ivanna Andrade e Patrícia machado diri-gem a Única Gastronomia e desenvolvem cardápios personalizados para cada festa. “Tudo é pensado para cada família e para cada particularidade do evento, e procura-mos sempre trazer algum mimo, algo ines-perado que surpreenda a todos que estão na festa”, dizem. Comida saborosa e saudá-vel, feita com os melhores ingredientes e, o principal, muito carinho, são os diferenciais da Única. “Primamos pelo atendimento e serviço únicos, cheios de alto astral e bons fl uidos. Afi nal, so-mos apaixonadas pelo que fazemos.” A empresa ofe-rece kits salgados, entregues na casa dos clientes e, para a Copa, desenvolveu kits temáticos para os dias de jogos. “Tudo superprático. É só torcer!”

NO BUFÊ

Para quem prefere comemorar em bufê

infantil, o Harry Happy é uma opção

tradicional no Panamby. o local compor-

ta até 120 convidados e tem entre suas

atrações la bamba, laser shot, arvorismo,

brinquedão, quadra de futebol e diversos

games. “Estamos há 12 anos no Panamby.

Escolhi o local para o bufê principalmen-

te pela proximidade com ótimas escolas”,

diz a proprietária Vanda Ancona Weber. o

bufê também atende em domicílio para

as famílias que optam por comemorar em

casa ou no salão do condomínio.

Harry Happy

3744-9323

www.harryhappy.com.br

Foto

: Ra

fae

l Brilh

an

te

A psicopedagoga Andreia Campos sempre adorou organizar festas de amigos. mas o que era hobby virou profi ssão quan-do seu fi lho nasceu, há seis anos. “uni o útil ao agradável, faço o que gosto com mais horários para a família e há três anos organizo festas completas. Assim surgiu a Andreia Festas & Eventos”, conta. o diferencial da empresa, segun-do a proprietária, é preparar pratos e fi nger food na hora. salgadinhos, bolos e docinhos são preparados por fornece-dores de confi ança. As mesas decoradas seguem um estilo clean, mas sofi sticado, sempre com fl ores naturais. Para as crianças, Andreia desenvolve temas diversos, como Peque-no Príncipe, soldadinho de Chumbo, smurfs. A Andreia Fes-tas também realiza festas de adultos, como casa-mentos e aniversários.

Andreia Campos5511-1084/98945-0227

www.andreiacampos.com.br

Page 19: Panamby Magazine Edição nº 3

19

A SobEncomenda, de Thais de Quadros Batista, aposta

nas festas com jeito de antigamente. “Percebo um movi-

mento de retorno às festas em casa, com montagens do-

mésticas e gostosas. Tudo mais simples e familiar, com

gosto de feito em casa”, aponta. Thais escuta os desejos

do aniversariante e quer que ele realmente aproveite a

festa. os diferenciais começam na mesa infantil, mon-

tada na altura das crianças e cheia de delícias, para que

elas se sirvam durante toda a festa. os temas também

partem dos desejos do aniversariante. um garoto de seis

anos, por exemplo, escolheu o surpreendente tema Egito.

“Na mesa usei areia no lugar da toalha”, conta Thais. Já

Beatrice escolheu o mágico de oz, com direito a homem

de lata e a personagem Dorothy loirinha como a aniver-

sariante. Thais também oferece o Kit sweet, para quem

prefere montar sua própria festa: ela entrega toda a par-

te doce, incluindo cupcakes, docinhos, biscoitos decora-

dos, no local, data e horário marcados.

SobEncomenda99699-5937

www.sobencomenda.com

Foto

: Julia

Bra

ga

Page 20: Panamby Magazine Edição nº 3

20

FEsTAs

Publicitária, Juliana Pagliarini sempre foi detalhista e buscou a perfeição nos trabalhos realizados. Ela se transformou em festeira e surgiu a Festas da Ju, com a proposta de somar ideias criativas a delícias para adultos e crianças nas festas que organiza. “Nosso estilo de decoração é clean e com muitos detalhes fofos que surpreendem e emocionam”, aponta. Nas festas em domicílio, ela visita o espaço e junto com o cliente defi -

Festas da Ju99387-3957

www.festasdaju.com.br

ne os melhores cantinhos e o layout para o salão. “Temos ótimos parceiros na parte de alimentação e recreação, também fazemos assessoria e geren-ciamento da festa, entregando tudo pronto para o cliente ter mais tempo com os seus convidados e amigos.”

Foto

s: w

ww

.est

ud

ioim

age

art

.co

m

Page 21: Panamby Magazine Edição nº 3

Festas Esportivas Bem me Quer Sports3044-1108

www.festasesportivas.com.brse seu fi lho é um fã dos esportes, nada melhor do que festejar com muita atividade esportiva. A Bem me Quer Sports leva para o local desejado toda a estrutura neces-sária para a realização da festa: professores desenvolvem brincadeiras e atividades esportivas para que as crianças se divirtam muito, sem transtornos. Tudo é personalizado conforme a faixa etária dos convidados e as preferências do aniversariante. A Bem me Quer também fornece car-dápio saudável e leva copeiras para a festa. são canapés, sanduíches, salada de frutas, doces, bolo, sucos naturais orgânicos, entregues fresquinhos na hora da festa. o car-

dápio é preparado especialmente pela Deli Fresh para as festas a domicílio da Bem me Quer sports. outra op-ção é comemorar no espaço da Bem me Quer, com ca-pacidade para até 150 convidados, localizado no bairro da Vila olímpia. As crianças se esbaldam em ativida-des como futebol, vôlei, basquete, queimada, circuito circense, brincadeiras na piscina, além de muitas gin-canas e jogos, sempre monitoradas e acompanhadas por professores de Educação Física, especialistas em recreação e natação.

Foto

s: D

ivu

lga

çã

o

Page 22: Panamby Magazine Edição nº 3

22

ALimENTAÇÃo

A rotisseria Villabate oferece o melhor da culinária italiana e pratos diversos,

pertinho de casa.

Praticidade comQuALiDADE

gastronomia faz parte

da história de vida de

Fernanda moriti Longo-

bardo. Desde a adolescência ela

acompanhou os pais na rotisseria da

família, localizada nos Jardins. Atendendo

aos pedidos da clientela, a casa se transformou em um

restaurante, o ristorante Taormina, uma cantina siciliana.

“meu pai é siciliano e minha mãe, fi lha de vênetos, apren-

deu os segredos da culinária siciliana quando moramos lá,

nos anos de 1983 a 85”, recorda Fernanda.

moradora do Paraíso do morumbi há 10 anos, ela so-

nhava em abrir sua própria rotisseria no bairro. “muitos

vizinhos e amigos da região comentavam que tinham

que se deslocar até a Taormina para degustar uma boa

massa. Quando surgiu esse local na rua Dr. José Gustavo

Bush tive a certeza que era a possibilidade de realizar meu

sonho”, conta Fernanda, que trabalha ao lado dos fi lhos,

Gabriella e Giuliano, e do marido Paulo há oito meses na

Villabate rosticceria e Pasticceria.

A casa oferece massas, antepastos, carnes e sobreme-

sas, tudo pronto para degustar em casa. “Nossa comida é

realmente caseira, só usamos ingredientes frescos e tudo

é feito manualmente”, diz. o molho leva tomates frescos,

manjericão e cozinha entre seis e sete horas na panela.

A

Fernanda e a fi lha Gabriella: pratos típicos sicilianos na rotisseria.

Foto

s: J

ulia

na

Am

ori

m

22

Page 23: Panamby Magazine Edição nº 3

Praticidade comQuALiDADE

Entre as massas, destaques para o sofi oli de muzzarela

de búfala, nhoque de batata e mandioquinha recheado

com muzzarela, ravióli de limão siciliano, ricota e nozes e

capeletti de carne. Aliás, para este inverno Fernanda está

triplicando a produção do capeletti: “Colocamos no car-

dápio capeletti in brodo e cremes, como de mandioqui-

nha, aspargo e legumes.” As massas coloridas embarcam

no clima da Copa: há ravióli verde com massa de espina-

fre, recheado de muzzarela e manjericão, e sofi oli verde,

vermelho e branco. A Villabate também prepara massas

ao gosto do cliente: “É possível escolher o recheio e o for-

mato que montamos a massa na hora.”

As sobremesas também agradam: há o típico cannoli

siciliano, recheado de ricota e frutas cristalizadas, pas-

tiera di grano, torta de chocolate com pistache e torta

de maçã. Entre os acompanhamentos, nos fi nais de se-

mana o frango assado faz sucesso. Aos sábados a casa

também oferece feijoada pronta para levar. Para datas

comemorativas, Fernanda e sua equipe preparam car-

dápios especiais. E atendem ainda a pedidos diversos,

muito além da culinária italiana: “oferecemos almoços

e jantares completos, com pratos como bacalhoada, es-

trogonofe de camarão ou mesas de queijos e frios, entre

outros. Nos fi nais de semana fazemos entregas na re-

gião”, fi naliza.

Equipe da Villabate: tudo é feito artesanalmente garantindo a qualidade fi nal dos pratos.

SERVIÇOVillabate rosticceria e Pasticceria

rua Dr. José Gustavo Bush, 493 – Tel. 3758-2190

A

Qual a idade certa para COLOCAR APARELHO?

os seis anos de idade, começam as primeiras trocas de dentes de leite por

dentes permanentes. Nessa fase deve acontecer a primeira avaliação da

criança pelo ortodontista. O especialista poderá avaliar se o crescimento da

face está harmônico, se as trocas dos dentes estão ocorrendo na ordem correta e se

há alguma má oclusão presente. Uma avaliação ortodôntica realizada na idade correta

diminui a duração do tratamento ortodôntico no futuro, acarretando menores custos

para a família, além de melhorar a autoestima das crianças, seu relacionamento na

escola e entre amigos.

Na infância há também o risco de desenvolver cáries – a criança deve ser estimulada

a realizar a escovação dental correta e a utilizar o fi o dental. A prevenção é o melhor

caminho para chegar à idade adulta sem ter passado pela experiência da cárie dentária.

Dra. Trygvy Subtil KutkiewiczClínica Oca Rua Mal. Hastimphilo de Moura, 277 casa 1

Tel: 3742-1615

www.clinicaoca.com.br

Page 24: Panamby Magazine Edição nº 3

24

termo Bullying vem de bully,

que em inglês significa valen-

tão, sendo que a palavra é nor-

malmente utilizada para descrever atos

de violência física ou psicológica, inten-

cionais e repetidos, praticados por um

indivíduo ou grupo de indivíduos com o

objetivo de intimidar ou agredir outro in-

divíduo incapaz de se defender.

É impossível não associar o bullying ao

ambiente escolar, e prova disso reside no

fato de que todos nós, hoje adultos, ao ou-

vir o termo “valentão”, somos automatica-

mente remetidos aos tempos dos bancos

escolares, pois certamente conhecemos

alguém com tais características.

mas os tempos são outros, e o bullying

agora é caso de polícia e Justiça. Nossos

Tribunais estão ficando cada vez mais

o

BuLLYiNG, escolas e famílias

Foto

: Pixa

ba

y.com

Por Azis José Elias Filho

DirEiTo

Page 25: Panamby Magazine Edição nº 3

sensíveis ao tema, punindo não somente o

agressor (valentão) e seus responsá-

veis (no caso de menores de idade),

conforme prevê o inciso i, do artigo

932 do Código Civil Brasileiro, mas

também o estabelecimento de

ensino, caso reste confi gurado

aquilo que em direito civil é cha-

mado de “culpa in vigilando”.

A chamada “culpa in vigilan-

do” nada mais é do que atribuir

responsabilidade àquele que tem

o dever e obrigação de vigiar sobre

aqueles que estão aos seus cuidados

ou responsabilidade.

são muitas as decisões proferidas em nos-

sos tribunais que responsabilizam os estabelecimentos de

ensino nos casos comprovados de bullying, especialmen-

te nos estabelecimentos particulares, pois neste caso, em

se comprovando a prática do bullying dentro da escola em

horário regular, restará confi gurada a falha na prestação de

serviço, ensejando a reparação de dano moral. sim, os tribu-

nais têm entendido que casos assim envolvem relação de

consumo e a responsabilidade do estabelecimento de en-

sino, como prestador de serviços educacionais é objetiva,

bastando a simples comprovação do nexo causal e do dano.

Para os pais e responsáveis cabe aqui salientar o se-

guinte aspecto. Normalmente, quando falamos em bullying

fi camos preocupados com a possibilidade de nossos fi -

lhos sofrerem como vítimas, todavia, devemos considerar

também a possibilidade de que eles estejam na posição

de agressores e em ambos os casos, pais e responsáveis

devem agir de imediato. se tomar conhecimento de que

seu fi lho é vítima de bullying procure imediatamente a di-

reção da escola e notifi que o fato por escrito, exigindo pro-

vidências e estabelecendo um prazo curto para resposta e,

caso nada ocorra, procure o amparo da Justiça. Por outro

lado, caso tome conhecimento de que seu fi lho é o agres-

sor, prontifi que-se em corrigir a situação de imediato com

medidas efetivas, pois, como dito acima, no caso de fi lhos

menores de idade, os genitores e responsáveis serão réus

em uma eventual ação, e ninguém deseja passar por isso.

Pelo prisma dos estabelecimentos de ensino, decisões

proferidas pelos Tribunais superiores têm indicado o ca-

minho para minimizar, ou até mesmo acabar, com os riscos

de um processo judicial. o primeiro passo logicamente é a

vigilância. o estabelecimento deve possuir condições de

supervisionar o comportamento daque-

les que estão aos seus cuidados, e

esta supervisão deve ser de fácil

comprovação (fi lmagens, re-

latórios, livro de ocorrências,

etc.). Desta forma a escola

terá à mão todo material

que afastará a “culpa in vi-

gilando”, caso a situação se

transforme em um proces-

so judicial. o segundo passo

é agir imediatamente quando

a direção tomar conhecimento

da prática repugnante do bullying

dentro do estabelecimento, punindo os

responsáveis e especialmente documentan-

do suas ações e registrando as providências que foram

tomadas, afastando assim a alegação de falha na rela-

ção de consumo.

Azis José Elias Filho é advogado

www.aziseliasadvogados.com.br

[email protected]

Normalmente, quando falamos

em bullying fi camos preocupados com a

possibilidade de nossos fi lhos sofrerem como vítimas, todavia, devemos considerar

também a possibilidade de que eles estejam

na posição de agressores

Page 26: Panamby Magazine Edição nº 3

2626

A

Foto

s: Divu

lgaç

ão

NoViDADEs No BAirro

primeira loja Gap Kids no Brasil foi inaugurada

no shopping Cidade Jardim. A loja conceito terá

novidades semanais. Com diversas coleções, as

peças são divididas em New Born (0-24 meses), Todler

Boy e Girl (1 a 5 anos) e Boys e Girls (4 a 14 anos). Todas

sempre com toque macio, algodão impecável e durabi-

lidade inigualável, características que tornam a marca

querida e desejada pelo mundo.

Alguns produtos que não vão faltar nas prateleiras são

leggings coloridas, bodys, t-shirts com aplicações de pedras

e fi tas, vestidos variados, meias-calças e jeans forrados

para o inverno. A linha de acessórios é colorida e divertida,

com mochilas, lancheiras, gorros, luvas, tiaras e óculos. “Te-

mos como objetivo criar um espaço lúdico dedicado à linha

infantil. Nosso produto além de moderno tem uma quali-

dade excelente e preço acessível, fazendo com que a expe-

riência de compra seja diferenciada”, afi rma Carolina Cor-

rea, gerente de marketing e visual merchandising da Gap.

mArCA DEsEJADA chega ao Brasil

Gap KidsShopping Cidade Jardim2º PisoTel. 3038-0399

Page 27: Panamby Magazine Edição nº 3

Tai chi chuan

Arte chinesa, relacionada à meditação e à promoção da saúde, tem aulas gratuitas no Parque Burle Marx.

odas as quartas-feiras, das 10 às 11h, há aulas gratuitas

de Tai Chi Chuan no gramado das palmeiras do Parque

Burle marx, com o Prof. Paulo meirelles. segundo Paulo,

que também é acupunturista, o Tai Chi Chuan e os exer-

cícios de chi kung se baseiam nos mesmos princípios da

medicina tradicional chinesa, fundamentada no fl uxo de

Qi (Energia Vital) pelos canais energéticos existentes no

corpo humano.

“A prática regular dos movimentos suaves, relaxados

e circulares desta milenar arte permite uma progressiva

AuLAs

revitalização e melhoria da saúde”, afi rma Paulo.

A atitude mental durante a prática é fundamental:

o corpo e a mente devem estar unidos em uma só in-

tenção, explica o professor, livre de pensamentos, man-

tendo a serenidade e o relaxamento para que possamos

atingir o “vazio”, o estado de meditação em movimen-

to. Conforme Paulo, qualquer pessoa pode frequentar

as aulas, basta vestir roupas confortáveis. As aulas não

acontecem em caso de chuva. mais informações pelo

celular 99257-0005.

No PArQuE

Foto

: Divu

lgaç

ão

Page 28: Panamby Magazine Edição nº 3